impaact p1097 - IMPAACT Network
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IMPAACT P1097 FARMACOCINÉTICA E SEGURANÇA DO RALTEGRAVIR EM RECÉM-NASCIDOS Estudo clínico multicêntrico do grupo International Maternal Pediatric Adolescent AIDS Clinical Trials (IMPAACT) Patrocinador: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) e Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development (NICHD) Apoio farmacêutico: Merck & Co., Inc. IND No 77.787, mantido pelo NIAID DAIDS ES No 11790 Tratamento anti-HIV do IMPAACT Presidente do Comitê Científico: Elaine Abrams, M.D., Presidente Coordenadora de Protocolo: Vice-Presidentes de Protocolo: Diana F. Clarke, Pharm. D. Yvonne Bryson, M.D. Mark H. Mirochnick, M.D. Diretora Médica do NIAID: Mary Elizabeth Smith, M.D. Diretora Médica do NICHD: Lynne Mofenson, M.D., F.A.A.P. Especialista em Estudos Clínicos: Kat Richards, M.P.H. Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 LISTA DA EQUIPE DO PROTOCOLO IMPAACT P1097 Todas as dúvidas relativas a este protocolo devem ser encaminhadas por e-mail para [email protected]. Lembre-se de incluir o número de identificação do participante (PID) quando pertinente. O membro da equipe competente responderá a perguntas por e-mail, com cópia para [email protected]. Em geral, as respostas são enviadas em 24 horas (de segunda a sexta-feira). Para esclarecimentos sobre registro do protocolo, envie um e-mail para [email protected] ou ligue para o número 301-897-1707. O material de registro do protocolo pode ser enviado por via eletrônica para [email protected] ou por fax para o número 1-800-418-3544 ou 301-897-1701. Para dúvidas sobre EA urgentes (EAEs), envie um e-mail para [email protected] ou ligue para o número 1-800-537-9979 ou 301897-1709 ou envie um fax para o número 1-800-275-7619 ou 301-897-1710. Para dúvidas sobre inscrição, entre em contato com o Centro de Gestão de Dados (DMC) ligando para o número 716-834-0900 ou envie um e-mail para [email protected] . Coordenadora de Protocolo Diana F. Clarke, Pharm.D. Section of Pediatric Infectious Diseases Boston Medical Center 670 Albany Street, 6th Floor Boston, MA 02118 Telefone: (617)-414-7508 E-mail: [email protected] Vice-Presidentes do Protocolo Yvonne Bryson, M.D. UCLA-Los Angeles/Brazil AIDS Consortium 10833 Le Conte Avenue, MDCC 22-442 Los Angeles, CA 90095-1752 Telefone: 310-825-5235 E-mail: [email protected] Mark H. Mirochnick, M.D. Chief, Division of Neonatology Boston Medical Center 771 Albany Street, Room 4111 Boston, MA 02118 Telefone: 617-414-3754 E-mail: [email protected] Diretora Médica do NIAID/DAIDS: Mary Elizabeth Smith, M.D. IMAPB/DAIDS/NIAID/NIH/DHHS 6700-B Rockledge Drive, Room 5157 Bethesda, MD 20892-7624 Telefone: 301-402-3226 E-mail: [email protected] NICHD Medical Officer Lynne Mofenson, M.D., F.A.A.P. Chief, Maternal and Pediatric Infectious Disease Branch Eunice Kennedy Shriver NICHD 6100 Executive Blvd., Room 4B11 Rockville, MD 20852 Telefone: 301-435-6870 E-mail: [email protected] IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Especialista em Estudos Clínicos Kat Richards, M.P.H. FHI 360 359 Blackwell St., Suite 200 Durham, NC 27701 Telefone: 919-544-7040 ext. 11306 E-mail: [email protected] Estatística de Protocolo Mae P. Cababasay, M.S., M.A. Center for Biostatistics in AIDS Research Harvard School of Public Health 651 Huntington Ave Boston, MA 02115-6017 Telefone: 617-432-4516 E-mail: [email protected] Jiajia Wang, M.S. Center for Biostatistics in AIDS Research Harvard School of Public Health 651 Huntington Avenue Boston, MA 02115 Telefone: 617-432-1464 Email: [email protected] Gerentes de Dados de Protocolo Bobbie Graham, B.S. Frontier Science & Technology Research Foundation 4033 Maple Road Amherst, NY 14226-1056 Telefone: 716-834-0900, ramal 7265 E-mail: [email protected] John Gaeddert, MPH Frontier Science & Technology Research Foundation 4033 Maple Road Amherst, NY 14226-1056 Telefone: 716-834-0900, ramal 7477 E-mail: [email protected] Representantes da Companhia Farmacêutica Hedy Teppler, M.D. Executive Director, Clinical Research Merck Research Laboratories 351 N. Sumneytown Pike P.O. Box 1000 North Wales, PA 19454-2505 Telefone: 267-305-7403 E-mail: [email protected] Carolee Welebob, M.S. Associate Principal Scientist Merck Research Laboratories 351 N. Sumneytown Pike, P.O. Box 1000 North Wales, PA 19454-2505 Telefone: 267-305-7587 E-mail: [email protected] Elizabeth Rhee, M.D. Principal Scientist, Clinical Pharmacology Merck Research Laboratories 2000 Galloping Hill Road, K-15-3-3005 Kenilworth, NJ 07033 Telefone: 908-740-4849 E-mail : [email protected] Matthew Rizk, Ph.D. Associate Principal Scientist Merck Research Laboratories 770 Sumneytown Pike, WP 75B-110 West Point, PA 19486 E-mail: [email protected] Larissa Wenning, PhD Cientista Sênior Principal Merck Research Laboratories 351 N. Sumneytown Pike, P.O. Box 1000 North Wales, PA 19454-2505 Telefone: 267-305-4345 E-mail: [email protected] IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Técnica de Laboratório Patricia Anthony, C.L.S., M.T. (ASCP) Gerente de Laboratório University of Southern California Maternal, Child, and Adolescent Virology Research Laboratory 1801 E. Marengo Street Los Angeles, CA 90033 Telefone: 323-226-4162 E-mail: [email protected] Imunologista de Protocolo Katherine Luzuriaga, M.D. Professor of Pediatrics University of Mass. Med. Escola Biotech II, Suite 318 373 Plantation St. Worcester, MA 01605-2377 Telefone: 508-856-6282 E-mail: [email protected] Farmacologista de Protocolo Edward P. Acosta, Farm. D. Division of Clinical Pharmacology Department of Pharmacology and Toxicology 1530 3rd Avenue South, VH 116 Birmingham, AL 35294-0019 Telefone: 205- 934-2655 E-mail: [email protected] Virologista de Protocolo Deborah Persaud, M.D. Associate Professor Johns Hopkins University School of Medicine Pediatric Infectious Diseases 200 N. Wolfe Street PMOB 3-3151 Baltimore, MD 21287 Telefone: 443-287-3733 E-mail: [email protected] Stephen A. Spector, M.D. University of California, San Diego Department of Pediatrics, Division of Infectious Diseases Stein Clinical Research Bldg, Room 430 9500 Gilman Dr., Mail Code 0672 La Jolla, CA 92093-0672 Telefone: 858-534-7055 E-mail:[email protected] Coordenador de Dados Laboratoriais Derek Weibel Frontier Science and Technology Research Foundation 4033 Maple Rd Amherst, NY 14226 Telefone: 716- 834-0900, ramal 7463 E-mail: [email protected] Representante Externa Catherine Kneut, C.P.N.P., M.S. CHAP, 301 Longwood Avenue Boston, MA 02111 Telefone: 617-355-7879 E-mail: [email protected] IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 RESUMO DAS ALTERAÇÕES AO P1097 Farmacocinética e segurança do raltegravir em recém-nascidos, versão 2.0, de 22 de janeiro de 2014 Todas as alterações constantes desta versão aparecem em negrito. Alterações de redação, como correção de erros tipográficos e outras modificações necessárias para a atualização das informações que não afetam aspectos regulamentares ou o consentimento por parte do participante também podem estar incluídas. A versão 1.0 do P1097, de 22/12/10, abriu inscrição para recém-nascidos a termo e foi encerrada para acompanhamento em 21/02/13. O P1097 está sendo alterado para permitir a inscrição de uma nova população no estudo, constituída de crianças com baixo peso ao nascer. Todas as informações referentes à versão 1.0 foram mantidas na alteração, e a coorte de nascimento a termo que está encerrada para acompanhamento na versão 1.0 foi retroativamente denominada Coorte 1. A nova população que está sendo estudada na alteração, crianças com baixo peso ao nascer, é denominada Coorte 2. Os nomes Coorte 1 e Coorte 2 aparecem em todas as seções pertinentes do protocolo. 1) A capa foi atualizada para incluir a Merck & Co., Inc. como responsável pelo apoio farmacêutico e o número de ID do documento da DAIDS. 2) A lista de nomes dos membros da equipe foi atualizada. 3) O glossário foi atualizado. 4) O Programa foi revisado para descrever a Coorte 1, que conta com o número integral de inscritos e que está encerrada para acompanhamento de crianças nascidas a termo, bem como a Coorte 2, com a nova população do estudo, constituída de crianças com baixo peso ao nascer. 5) Na Seção 1.1, foi acrescentada a última frase: Além disso, o uso de raltegravir imediatamente antes do parto na mãe infectada pelo HIV em trabalho de parto prematuro pode transferir níveis suficientes do raltegravir a bebês prematuros durante o nascimento para fornecer proteção contra a transmissão do HIV que ocorre no periparto. 6) A seção 1.11, Dados recentes de raltegravir da versão 1.0 e análise in vitro, foi adicionada para descrever a eliminação (washout) do raltegravir em bebês a termo estudados na versão 1.0 do P1097. 7) A seção 1.12, Contexto e fundamentação para a abertura da versão 2.0, Coorte 2 (crianças com baixo peso ao nascer), foi adicionada para descrever a fundamentação para estudar o raltegravir em crianças com baixo peso ao nascer. 8) Na seção 1.21, Avaliação farmacocinética do raltegravir em adultos, foi acrescentada a primeira frase do terceiro parágrafo: O raltegravir é aprovado para uso em adultos e crianças IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 (no mínimo 2 anos de idade e no mínimo 10 kg de peso). O raltegravir está disponível no mercado como comprimido revestido por película (Poloxamer) de 400 mg e como comprimidos mastigáveis de 100 mg e 25 mg. 9) Na seção 1.24, Raltegravir em crianças, foi acrescentada a terceira frase do primeiro parágrafo: Esses dados deram respaldo à aprovação dos comprimidos de raltegravir revestidos por película para crianças e adolescentes de no mínimo 12 anos e dos comprimidos mastigáveis para crianças e adolescentes de 2 anos a menos de 12 anos de idade. 10) Na seção 1.24, Raltegravir em crianças, foi acrescentado o segundo parágrafo: O raltegravir em grânulos de ingestão oral em estudo para a formulação de suspensão destinada a crianças de no mínimo 4 semanas de vida a menores de 2 anos está sendo estudado no IMPAACT P1066 no momento. Os dados da avaliação farmacocinética e de segurança nesse grupo etário já estão disponíveis, inclusive os referentes a crianças de 6 meses a menores de 2 anos de idade (31) e um resumo de Frenkel, et al., em crianças de 4 semanas a menores de 6 meses de idade (32). Para crianças de no mínimo 6 meses a menores de 2 anos de idade, a t1/2 de GM foi de 3,0 horas (intervalo: 1,9 a 7,4 horas, n=8). Para crianças de no mínimo 4 semanas a menores de 6 meses de idade, a t1/2 de GM foi de 8,2 horas (intervalo: 2,5 a 111 horas, n=11). As crianças menores demonstraram uma fase prolongada de distribuição que dificultou a estimativa direta dos parâmetros farmacocinéticos do raltegravir, e teve de ser utilizada uma abordagem de modelagem para estimar esses parâmetros, a que talvez seja responsável por alguns dos aumentos aparentes na t1/2 de eliminação do raltegravir nesses participantes. 11) A seção 1.25, Preocupações especiais sobre a utilização de raltegravir em recém-nascidos, foi revisada para descrever o efeito do raltegravir na ligação da bilirrubina-albumina e fornecer os valores dos desvios padrões médios das concentrações de bilirrubina não ligada na tabela 2. 12) A seção 1.26, Resultados de recém-nascidos a termo da Coorte 1 inscritos na versão 1.0 do P1097, foi acrescentada para descrever o recrutamento e a demografia da população em estudo, e a segurança e a avaliação farmacocinética do período de washout do raltegravir quando administrado à mãe e passado através da placenta a recém-nascidos a termo inscritos na versão 1.0 da Coorte 1. 13) Na seção 3.0, Delineamento experimental do estudo, foram acrescentadas as denominações Coorte 1 e Coorte 2 e as seções a seguir: Versão 1.0, Coorte 1 A versão 1.0 da Coorte 1 foi aberta para a inscrição de recém-nascidos a termo. O estudo já atingiu o número integral de participantes e está encerrado para acompanhamento. As mães da Coorte 1 tiveram acompanhamento até a alta dos centros de trabalho de parto/parto, enquanto que seus filhos foram acompanhados por 20 semanas após o nascimento. IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Versão 2.0, Coorte 2 A versão 2.0 da Coorte 2 incluirá até 20 pares de mães e crianças para atingir um número de 15 crianças avaliáveis com baixo peso ao nascer (≤2.500 gramas no nascimento). Pares de mãe e filho podem ser inscritos antes do parto ou até 48 horas após o nascimento. Além disso, as crianças podem ser inscritas até 48 horas após o nascimento se o seu peso ao nascer for ≤ 2.500 gramas e a mãe estiver infectada pelo HIV e tiver recebido pelo menos uma dose de 400 mg de raltegravir entre 2 e 24 horas antes do parto. Todas as crianças serão submetidas a anamnese, exame físico e análises bioquímicas e de hematologia próximo à hora do nascimento e por ocasião da consulta de acompanhamento na semana 1 a 2. Quando possível, será coletado sangue do cordão umbilical imediatamente após o pinçamento do cordão. Nas mulheres, será coletada uma amostra do sangue até uma hora após o parto para determinar a concentração plasmática materna de raltegravir. As mães receberão acompanhamento até a alta do centro de trabalho de parto/parto. As crianças receberão acompanhamento durante 6 semanas após o nascimento. Considerando que não foi observada nenhuma toxicidade atribuída à exposição ao raltegravir nas consultas das semanas 6 ou 20 na Coorte 1 e que o raltegravir não é administrado a crianças neste estudo, a última consulta do estudo para as crianças na Coorte 2 será quando tiverem 6 semanas de vida. Somente as crianças que atendam aos critérios indicados a seguir poderão participar da coleta de sangue para avaliação farmacocinética na Coorte 2: Crianças cujas mães receberam pelo menos uma dose de raltegravir entre 2 e 24 horas antes do parto. A dose administrada à mãe deve ter sido pelo menos 2 horas antes do parto para permitir a absorção e a distribuição adequadas do fármaco. Peso de nascimento da criança ≤ 2.500 gramas. A criança não deve estar recebendo medicamentos não permitidos, descritos na seção 4.8. Se esses medicamentos forem necessários para a saúde da criança, ela não poderá participar da coleta de amostras para avaliação farmacocinética. Os dados serão obtidos até o momento da introdução do medicamento não permitido, mas essa criança não será considerada dentre as 15 crianças avaliáveis. Criança com no máximo 48 horas de vida. As amostras de sangue para o estudo do raltegravir serão coletadas entre 1 e 6, 12 e 24, 36 e 48, 72 e 84, 108 e 132 horas após o nascimento e nos dias 7 a 14. As crianças podem se inscrever até 48 horas após o nascimento, e quaisquer amostras farmacocinéticas agendadas para coleta antes do momento da inscrição não serão consideradas nem serão substituídas. A coleta de amostras laboratoriais para avaliação de segurança/toxicidade agendada antes do momento da inscrição deve ser realizada após a inscrição. Para garantir a obtenção de um mínimo de três amostras de sangue para a avaliação farmacocinética em crianças inscritas próximo ao ponto cronológico de 48 horas, a primeira amostra de sangue deve ser coletada até 4 horas após a inscrição (ou seja, até 52 horas após o nascimento). IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 No que se refere às amostras de sangue das crianças para exames laboratoriais de segurança/toxicidade: Caso as amostras para avaliação de segurança/laboratorial exigidas pelo estudo não sejam coletadas antes da inscrição, (por exemplo, a criança foi inscrita após o parto), elas deverão ser coletadas o quanto antes após a inscrição. 14) Na seção 3.0, Delineamento experimental do estudo, a redação da segunda frase no nono parágrafo foi alterada: Para atender os objetivos primários do estudo, somente aquelas crianças que tenham pelo menos 3 amostras de sangue coletadas para avaliação farmacocinética nos primeiros 5 pontos cronológicos serão consideradas avaliáveis. 15) Na seção 3.0, Delineamento experimental do estudo, a redação da primeira e da segunda frase do décimo parágrafo foi alterada: A genotipagem opcional para polimorfismos do UGT1A1 foi realizada nas crianças da Coorte 1 e será realizada nas crianças da Coorte 2 que forem submetidas à amostragem para avaliação farmacocinética. O objetivo da análise genotípica é determinar se em certos polimorfismos, particularmente aqueles com o genótipo UGT1A1 *28/*28, a eliminação de RAL é mais lenta do que naqueles com o genótipo UGT1A1 *1/*1. 16) Na seção 3.0, Delineamento experimental do estudo, a redação da quarta frase no 12o parágrafo foi alterada: Consulte o Anexo II-A, Agenda de avaliações maternas da Coorte 2 e Anexo II-B, Agenda de avaliações em crianças da Coorte 2, para obter uma descrição completa das avaliações clínicas e laboratoriais a serem realizadas para a Coorte 2. 17) A seção 4.0, Seleção e inscrição de participantes, foi revisada para declarar que os critérios de qualificação para participar da Coorte 1 podem ser encontrados na versão 1.0 do protocolo, e para acrescentar critérios de qualificação para mães e crianças da Coorte 2. 18) Na seção 6.3, Interrupção prematura/Retirada precoce/Acompanhamento de segurança de crianças cuja avaliação farmacocinética não é viável, foi acrescentado o segundo parágrafo: Coorte 2: Se forem coletadas menos de 3 amostras farmacocinéticas nos primeiros 5 pontos cronológicos, a criança não será considerada para avaliação farmacocinética, mas continuará sendo submetida às avaliações regulares de segurança. Se os pais revogarem o consentimento em qualquer momento após a inscrição, não serão coletadas mais informações nem realizadas avaliações laboratoriais adicionais. 19) A seção 8.0, Considerações estatísticas, foi revisada para atualizar as informações das Coortes 1 e 2. 20) Na seção 9.3, Delineamento experimental, modelagem e análise de dados, foram adicionados os parágrafos 4o, 5o e 6o: Coorte 2 Neste estudo, as crianças não receberão medicamentos. As mães devem ter recebido pelo menos uma dose de raltegravir entre 2 a 24 horas antes do parto. A dose deve ser administrada IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 pelo menos 2 horas antes do parto para permitir a absorção e a distribuição adequadas do fármaco. Concentrações de raltegravir no sangue da mãe e do cordão umbilical: Sempre que possível, será obtida uma amostra de sangue materno até uma hora após o parto, e uma única amostra de sangue do cordão umbilical será obtida no momento do nascimento. Para crianças inscritas após o parto até 48 horas após o nascimento, não será possível obter amostras de sangue da mãe nem do cordão umbilical. Concentrações de raltegravir em recém-nascidos: As amostras de sangue para o estudo do raltegravir serão coletadas entre 1 e 6, 12 e 24, 36 e 48, 72 e 84, 108 e 132 horas após o nascimento e nos dias 7 a 14. As crianças podem se inscrever até 48 horas após o nascimento, e quaisquer amostras farmacocinéticas agendadas para coleta antes do momento da inscrição não serão consideradas nem serão substituídas. Para garantir a obtenção de um mínimo de três amostras de sangue para a avaliação farmacocinética em crianças inscritas próximo ao ponto cronológico de 48 horas, a primeira amostra de sangue deve ser coletada até 4 horas após a inscrição (ou seja, até 52 horas após o nascimento). 21) Na seção 10.1, Comitê de Revisão Institucional e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi revisada a primeira frase: Este protocolo, os documentos relativos ao termo de consentimento livre e esclarecido (Anexos IV-A e IV-B) e quaisquer alterações posteriores devem ser revistos e aprovados pelo Comitê de Revisão Institucional (CRI) ou pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) responsável pela supervisão do estudo. 22) O Anexo I-B, Cronograma de avaliações maternas da Coorte 2, foi adicionado. 23) O Anexo II-B, Cronograma de avaliações em crianças da Coorte 2, foi adicionado. 24) O Anexo III, Laboratórios de Análises para o P1097, foi adicionado. 25) O Anexo IV-B, Modelo de termo de consentimento livre e esclarecido para a Coorte 2, foi adicionado. IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 ÍNDICE GLOSSÁRIO ..................................................................................................................................... 12 PROGRAMA ..................................................................................................................................... 13 1.0 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 15 1.1 Contexto e fundamentação ...........................................................................................15 1.2 Raltegravir....................................................................................................................17 2.0 OBJETIVOS DO ESTUDO .................................................................................................... 27 2.1 Objetivos principais .....................................................................................................27 2.2 Objetivos secundários .................................................................................................27 3.0 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL DO ESTUDO .......................................................... 27 4.0 SELEÇÃO E INSCRIÇÃO DE PARTICIPANTES .............................................................. 29 4.1 Critérios de inclusão das mães, Coorte 2 Pares de M-F inscritos antes do parto ..........................................................................30 4.2 Critérios de exclusão das mães, Coorte 2 Pares de M-F inscritos antes do parto ..........................................................................32 4.3 Critérios de qualificação das crianças para coleta de amostras de sangue para avaliação farmacocinética, para pares de M-F da Coorte 2 inscritos antes do parto ...............................................................................................................32 4.4 Critérios de inclusão das mães, Coorte 2 - Pares de M-F inscritos após o parto ..................................................................................................................33 4.5 Critérios de exclusão das mães, Coorte 2 - Pares de M-F inscritos após o parto ..................................................................................................................33 4.6 Critérios de inclusão das crianças, Coorte 2 - Pares de M-F inscritos após o parto ..................................................................................................................33 4.7 Critérios de exclusão das crianças, Coorte 2 - Pares de M-F inscritos após o parto ..................................................................................................................33 4.8 Medicamentos não permitidos .....................................................................................34 4.9 Procedimentos para inscrição ......................................................................................34 4.10 Procedimentos para inscrição concomitante ................................................................36 5.0 TRATAMENTO DO ESTUDO ............................................................................................. 36 6.0 GESTÃO DE PARTICIPANTES ........................................................................................... 36 6.1 Controle da toxicidade .................................................................................................36 6.2 Interrupção permanente do estudo ...............................................................................36 6.3 Interrupção prematura/Retirada precoce/Acompanhamento de segurança para crianças cuja avaliação farmacocinética não é viável ......................................... 36 7.0 NOTIFICAÇÃO DE EVENTO ADVERSO URGENTE....................................................... 37 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 8.0 CONSIDERAÇÕES ESTATÍSTICAS ................................................................................... 37 8.1 Questões gerais sobre delineamento experimental ......................................................37 8.2 Medidas de desfecho ....................................................................................................38 8.3 Randomização e estratificação .....................................................................................39 8.4 Tamanho da amostra e inclusão de participantes .........................................................40 8.5 Monitoramento .............................................................................................................41 8.6 Análises ........................................................................................................................42 9.0 PLANO DE FARMACOLOGIA CLÍNICA .......................................................................... 43 9.1 Objetivos farmacológicos ............................................................................................43 9.2 Dados primários e secundários ....................................................................................43 9.3 Delineamento experimental, modelagem e análise de dados do estudo ......................44 9.4 Desfechos previstos .....................................................................................................45 10.0 SERES HUMANOS COMO PARTICIPANTES ................................................................... 45 10.1 Comitê de Revisão Institucional e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido......45 10.2 Anonimato do participante ...........................................................................................46 10.3 Interrupção do estudo ...................................................................................................46 11.0 PUBLICAÇÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA ........................................................ 47 12.0 CONTENÇÃO DE RISCOS BIOLÓGICOS ......................................................................... 47 13.0 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 48 ANEXOS: ANEXO I-A: CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES MATERNAS – COORTE 1 (ENCERRADA) ..................................................................................... 53 ANEXO I-B: CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES MATERNAS – COORTE 2 .................... 54 ANEXO II-A: CRONOGRAMA DAS AVALIAÇÕES EM CRIANÇAS – COORTE 1 (ENCERRADA) ......................................................................................................... 55 ANEXO II-B: CRONOGRAMA DAS AVALIAÇÕES EM CRIANÇAS – COORTE 2........... 57 ANEXO III: LABORATÓRIOS DE ANÁLISES PARA O P1097 .............................................. 59 ANEXO IV-A: MODELO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA A COORTE 1(ENCERRADA) ......................... 60 ANEXO IV-B : MODELO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA A COORTE 2 ................................................... 66 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 GLOSSÁRIO 3TC ALT ARV AST AUC BID BPN (LBW) CBC CEP (EC) CRI (IRB) d4T DAIDS PRO DM (MD) DMC DU (SD) EAE ER (RE) FTC HAART HIV IC (CI) IMPAACT LAR LDMS M-F (M-I) NFV NVP OHRP PID PK PTV (PMTCT) QD RAL RSC SES SID UDP UGT ZDV Lamivudina Alanina transaminase Antirretroviral Aspartato transaminase Área sob a curva Duas vezes ao dia Baixo peso ao nascer Hemograma completo Comitê de Ética em Pesquisa Comitê de Revisão Institucional Estavudina Escritório de Registro de Protocolos da Divisão de AIDS Doses múltiplas Centro de Gestão de Dados Dose única Evento adverso urgente Entidade reguladora Emtricitabina Terapia antirretroviral de alta atividade Vírus da imunodeficiência humana Intervalo de confiança Grupo do International Maternal Pediatric Adolescent AID Clinical Trials Representante autorizado legalmente Sistema de gestão de dados laboratoriais Pares de mãe e filho Nelfinavir Nevirapina Office for Human Research Protections, órgão encarregado de proteger os participantes de pesquisa nos Estados Unidos Número de identificação do paciente Farmacocinética Prevenção da transmissão vertical Uma vez ao dia Raltegravir Centro de apoio regulamentar Sistema de cadastro de participante Número de identificação do estudo Difosfato de uridina Uridina difosfato glicuronosil transferase Zidovudina Página 12 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 PROGRAMA FARMACOCINÉTICA E SEGURANÇA DO RALTEGRAVIR EM RECÉM-NASCIDOS DELINEAMENTO EXPERIMENTAL: Estudo multicêntrico de Fase 0 sobre a farmacocinética do período de washout TAMANHO DA AMOSTRA: Coorte 1 (Encerrada): Quinze pares de mãe e filho para a análise farmacocinética do período de washout (para o qual estima-se um total de 25 pares de mãe e filho necessários a serem inscritos) A versão 1 da Coorte 1 atingiu o número integral de participantes e seu período de acompanhamento está encerrado. O protocolo está sendo alterado para incluir crianças com baixo peso ao nascer (BPN) na versão 2.0. Coorte 2: Quinze crianças avaliáveis com baixo peso ao nascer (BPN) (≤2.500 gramas no nascimento) para a análise farmacocinética do período de washout e suas mães (estima-se que seja necessária a inscrição de 20 pares de mãe e filho) POPULAÇÃO: Coorte 1 (Encerrada): Gestantes infectadas pelo HIV que recebem 400 mg de raltegravir (RAL) duas vezes ao dia, pelo menos duas semanas antes do parto e continuam a receber ARVs durante o parto, e seus bebês. Coorte 2: Gestantes infectadas pelo HIV que receberam pelo menos uma dose de 400 mg raltegravir (RAL) entre 2 a 24 horas antes do parto e seus bebês com BPN ≤ 2.500 gramas no nascimento. ESTRATIFICAÇÃO: Nenhuma ESQUEMA TERAPÊUTICO: Não será administrado nenhum tratamento específico da pesquisa durante este estudo. Página 13 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 DURAÇÃO DO ESTUDO: As mulheres receberão acompanhamento até a alta do centro de trabalho de parto/parto. Crianças da Coorte 1 (Encerrada): As crianças receberão acompanhamento durante 20 semanas após o nascimento. As crianças da Coorte 2 receberão acompanhamento durante 6 semanas após o nascimento, com base na falta de toxicidade observada na Coorte 1 (consultar Seção 1.26). OBJETIVOS PRINCIPAIS: 1. Avaliar a farmacocinética do período de washout do raltegravir em crianças nascidas de gestantes infectadas pelo HIV que receberam raltegravir durante a gestação. 2. Avaliar os níveis de bilirrubina e a segurança da exposição intrauterina e durante o parto ao raltegravir em crianças nascidas de gestantes infectadas pelo HIV que receberam raltegravir durante a gestação. 3. Desenvolver um esquema posológico do raltegravir em recém-nascidos para ser avaliado em um estudo de acompanhamento deste protocolo. OBJETIVO SECUNDÁRIO: 1. Investigar a relação entre a eliminação de raltegravir neonatal e o genótipo UGT1A1. Página 14 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 1.0 INTRODUÇÃO 1.1 Contexto e fundamentação Antirretrovirais alternativos (ARVs) para tratamento e profilaxia da transmissão do HIV em recém-nascidos são urgentemente necessários. A profilaxia pós-natal com vários antirretrovirais é recomendada atualmente para recém-nascidos de alto risco de infecção pelo HIV. O tempo necessário para a realização de testes diagnósticos da infecção pelo HIV melhorou nos últimos anos e, agora, recém-nascidos infectados com o HIV são identificados regularmente nas primeiras semanas de vida. Essas crianças exigem que o tratamento com ARVs com esquemas de combinação de três fármacos potentes seja iniciado imediatamente. Foram propostas estratégias para o tratamento precoce dos recém-nascidos infectados pelo HIV com esquemas terapêuticos mais intensivos com quatro fármacos, com o objetivo de melhorar o desfecho clínico ou erradicar a infecção. As informações existentes sobre segurança e posologia de ARVs em recém-nascidos são limitadas. Somente a zidovudina (ZDV), lamivudina (3TC), emtricitabina (FTC), nevirapina (NVP) e estavudina (d4T) são aprovadas para uso em recém-nascidos com menos de 14 dias de vida. A farmacocinética e a segurança do nelfinavir (NFV) foram estudadas em recém-nascidos, mas seu uso não é aprovado em crianças menores de 2 anos. O esquema antirretroviral de três fármacos com o qual se tem mais experiência em recém-nascidos é o ZDV/3TC/NVP. Dos inibidores de proteases, somente o NFV conta com dados disponíveis para recémnascidos, mas nesses dados, as concentrações de plasma são muito variáveis e ainda não se tem certeza dos esquemas posológicos ideais [1,2]. Lopinavir/ritonavir, outro inibidor de proteases, está disponível como uma solução pediátrica, mas a dosagem nas primeiras semanas de vida ainda não está bem definida e não se tem recomendado o seu uso em recém-nascidos após vários relatos de bradiarritmias e disfunções cardíacas com risco de morte em bebês prematuros [3,4]. O raltegravir tem o potencial de desempenhar um papel importante tanto na profilaxia quanto no tratamento de crianças de alto risco de infecção pelo HIV-1. O raltegravir, um inibidor de integrases, tem um mecanismo de ação especial, é extremamente potente contra o HIV e é bem tolerado em crianças e adultos. Em geral, os dados clínicos e pré-clínicos disponíveis atualmente corroboram a avaliação deste antirretroviral altamente promissor em recém-nascidos expostos ao HIV que estão em risco de adquirirem a infecção. O objetivo principal deste protocolo é descrever a farmacocinética do raltegravir em crianças com menos de quatro semanas de idade a fim de desenvolver um esquema posológico do raltegravir adequado para profilaxia ou tratamento de HIV em recémPágina 15 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 nascidos. Este estudo atual irá determinar a farmacocinética do período de washout do raltegravir em recém-nascidos expostos ao HIV, nascidos de mães que receberam raltegravir durante a gestação. Estes dados mais os dados farmacocinéticos de estudos farmacocinéticos sobre raltegravir em bebês maiores infectados pelo HIV serão utilizados para desenvolver um esquema posológico com o raltegravir para bebês de alto risco de adquirir a infecção com HIV-1 que será avaliado posteriormente em um estudo de acompanhamento. Além disso, o uso de raltegravir imediatamente antes do parto na mãe infectada pelo HIV em trabalho de parto prematuro pode transferir níveis suficientes do raltegravir a bebês prematuros durante o nascimento para fornecer proteção contra a transmissão do HIV que ocorre no periparto. 1.11 Dados recentes de raltegravir da versão 1.0 e da análise in vitro: A eliminação do raltegravir em crianças nascidas a termo, estudadas na versão 1.0 do P1097, foi prolongada, mas muito variável, com uma meia-vida mediana de 26,6 horas e com tempos que variaram entre 9,3 e 184 horas [5]. É essencial entender a farmacocinética do raltegravir em todas as populações de recém-nascidos que possam receber esse fármaco para poder desenvolver esquemas posológicos adequados que evitem o acúmulo do raltegravir em concentrações potencialmente tóxicas. 1.12 Contexto e fundamentação para a abertura da versão 2.0 da Coorte 2 (crianças com baixo peso ao nascer): Partos prematuros e baixo peso ao nascer (BPN) ocorrem em 20% das gestações em ambientes de baixo e médio poder aquisitivo [6]. A infecção de mães pelo HIV está associada a um aumento da taxa de parto prematuro e BPN, e crianças expostas ao HIV que são prematuras ou BPN são mais suscetíveis à infecção pelo HIV [7]. É fundamental desenvolver esquemas antirretrovirais novos e potencialmente mais eficazes para uso em todos os recém-nascidos de todas as idades gestacionais e, especialmente, para crianças com BPN tanto na profilaxia pósparto para prevenir a transmissão vertical quanto no tratamento precoce da infecção pelo HIV. Existem poucos antirretrovirais cujos dados de segurança e farmacocinéticos são suficientes para permitir seu uso seguro em crianças nascidas a termo, e somente a zidovudina (ZDV) pode ser administrada com segurança em crianças com BPN [8]. A imaturidade fisiológica de crianças prematuras e com BPN tem um impacto significativo na farmacocinética, e qualquer fármaco proposto para uso nesta população deve ser estudado diretamente nessas crianças a fim de serem obtidos os Página 16 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 dados de segurança e farmacocinética necessários. O único ARV bem estudado em crianças com BPN é a ZDV [9]. Esses dados demonstraram uma redução na eliminação de ZDV associada à prematuridade/BPN e resultou no desenvolvimento de um esquema posológico da ZDV específico para a idade gestacional em crianças prematuras/com BPN. Há uma necessidade básica de dados análogos de segurança e farmacocinética de mais antirretrovirais para serem utilizados em esquemas de combinação potentes em crianças com BPN, e o raltegravir está no topo da lista dos antirretrovirais que precisam ser estudados. O raltegravir tem o potencial de desempenhar um papel importante tanto na profilaxia quanto no tratamento de crianças de alto risco de infecção pelo HIV-1. 1.2 Raltegravir O raltegravir (Isentress™) é um inibidor potente e seletivo das integrases do HIV-1. A integrase, uma das três enzimas do HIV-1 necessárias para a replicação viral, catalisa o processo de etapas que resulta na incorporação do DNA do HIV-1 ao genoma da célula hospedeira. O raltegravir inibe a replicação do HIV-1 ao interferir com o processo de integração. O fármaco é bem tolerado e demonstrou forte supressão do HIV-1 em adultos tratados e não tratados previamente [10-16]. 1.21 Farmacocinética do raltegravir em adultos A variabilidade da farmacocinética do raltegravir é considerável. Em adultos, a meia-vida inicial (t ½ α) do raltegravir é de aproximadamente 1 hora e a eliminação terminal (t ½ β) varia de 7 a 12 horas [17]. Em adultos sadios, cerca de 7% a 14% de uma dose administrada de raltegravir é excretada sem alteração na urina. A principal via de eliminação do raltegravir é o metabolismo hepático pelas UDP (uridina difosfato)-glicuronosil transferases (UGT), principalmente a UGT1A1, mas com contribuições menores da UGT1A3 e UGT1A9, seguida da excreção de raltegravir-glicuronosídeo nas fezes e na urina [18]. Igualmente, não houve efeito clinicamente significativo da insuficiência hepática moderada e da insuficiência renal grave na farmacocinética do raltegravir [19]. O raltegravir é aprovado para uso em adultos e crianças (no mínimo 2 anos de idade e no mínimo 10 kg de peso). O raltegravir está disponível no mercado como comprimido revestido por película (Poloxamer) de 400 mg e como comprimidos mastigáveis de 100 mg e 25 mg. Os comprimidos Página 17 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 de raltegravir com Poloxamer são rapidamente absorvidos após administração oral, com Tmax média de 3 a 4 horas em jejum ou alimentado [20]. De acordo com as recomendações atuais, o raltegravir pode ser administrado com ou sem alimento [21]. Cerca de 83% do raltegravir se encontra ligado a proteínas plasmáticas. 1.22 Resumo das interações medicamentosas do raltegravir O potencial das interações medicamentosas do raltegravir foi pesquisado em uma série de estudos clínicos em voluntários não infectados. Na comparação da farmacocinética do raltegravir com ou sem ritonavir, efavirenz ou etravirina não foram observados efeitos clinicamente significativos na C12 h do raltegravir que justificassem um ajuste da dose. Coadministrações de raltegravir e atazanavir produziram aumentos nos parâmetros farmacocinéticos do raltegravir de cerca de 50% a 100% (AUC, Cmax e C12 h); no entanto, o grau de aumento não justifica um ajuste da dose do raltegravir quando esses fármacos são administrados em conjunto. O aumento nos níveis plasmáticos do raltegravir causado pela coadministração de ritonavir e atazanavir foi moderado, embora fosse um pouco menor do que o observado só com o atazanavir [22]. A administração concomitante de raltegravir e fumarato de tenofovir desoproxila indica que a C12 h do raltegravir foi similar com e sem tenofovir, enquanto que os valores de AUC0-12 h e Cmax do raltegravir foram moderadamente aumentados. Além disso, a coadministração dos dois fármacos não afetou muito o perfil global da farmacocinética plasmática do tenofovir. Quando administrado conjuntamente com a rifampicina, o raltegravir demonstrou menores concentrações plasmáticas. A média geométrica da C12 h do raltegravir é 60% menor na presença de rifampicina do que na sua ausência. Também foi observada uma redução de 40% nos valores de AUC e Cmax do raltegravir administrado após o tratamento com rifampicina [23]. Quando a coadministração de 800 mg de raltegravir a cada 12 horas e rifampicina foi comparada com a administração de doses de raltegravir padrão de 400 mg a cada 12 horas sem rifampicina, a administração da maior dose com rifampicina resultou em um aumento de 27% na AUC, um aumento de 62% em Cmax, mas uma diminuição de 53% na C12h [24]. Dobrar a dose de raltegravir na presença de rifampicina compensa pelo efeito da rifampicina na AUC e Cmax do raltegravir, mas não supera o efeito da rifampicina nas concentrações mínimas (C12) do raltegravir. Além disso, é bem provável que as concentrações mínimas do raltegravir na presença de rifampicina estejam no limite inferior da experiência clínica. O midazolam é um substrato conhecido da CYP 3A4, sensível a interações Página 18 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 medicamentosas. A coadministração de rifampicina e midazolam está associada a uma redução de ~96% na AUC do midazolam. Por outro lado, a coadministração de raltegravir e midazolam não tem efeito sobre os níveis plasmáticos do midazolam, o que indica que o raltegravir não é um indutor nem um inibidor da CYP3A4 [25]. Tabela 1: Comparação das interações medicamentosas do parâmetro farmacocinético do raltegravir no plasma: Média do efeito no raltegravir (%) Antirretroviral C12h AUC † Cmax Atazanavir (ATV) ‡ 100% 73% 53% ATV/RTV ‡§ 77% 41% 24% Ritonavir (RTV) ‡ 1% 16% 24% Efavirenz ‡ 21% 36% 36% Tipranavir/RTV ‡§ 55% 24% 18% Rifampicina (400 mg RAL) ‡ 61% 40% 38% Rifampicina (800 mg RAL) §, || 53% 27% 62% Tenofovir ‡§ 3% 49% 64% Etravirina 34% 10% 11% † AUC0- para DU de raltegravir ; AUC0-12h para DM de raltegravir ‡Doses múltiplas de medicamento concomitante com dose única (DU) de raltegravir Doses múltiplas de medicamento concomitante com doses múltiplas (DM) de raltegravir || 800 mg BID de raltegravir + 600 mg diários de rifampicina em comparação com 400 mg BID só de raltegravir. § Em resumo, os estudos de interações medicamentosas até o momento pesquisaram os efeitos de indutores e inibidores potentes no metabolismo do raltegravir, e espera-se que esses dados incluam os efeitos de outros inibidores ou indutores mais moderados. Em especial, o impacto do atazanavir (inibidor da UGT1A1) no raltegravir é moderado e o da rifampicina (indutor potente) no raltegravir é controlável do ponto de vista clínico. Além disso, foi constatado que o raltegravir não é indutor nem inibidor da CYP3A4, conforme demonstrado no estudo de interação com midazolam, indicando que o raltegravir não impactaria a farmacocinética dos fármacos metabolizados pela CYP3A4. Página 19 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 1.23 Raltegravir na gestação para a prevenção da transmissão vertical do HIV Não existem muitos dados disponíveis que descrevam a utilização do raltegravir na gestação. O potencial dos inibidores de integrases para evitar o estabelecimento da infecção em reservatórios virais de pessoas expostas ou atenuar a infecção ainda não foi estudado. Foi observado que o raltegravir produz um declínio rápido na carga viral e poderia beneficiar mulheres em etapas finais da gestação com concentrações detectáveis do vírus [26]. A indicação mais comum do raltegravir atualmente é em gestantes que tenham recebido muitos tratamentos e que sejam portadoras de vírus resistentes a fármacos ou em mulheres não tolerantes a outros antirretrovirais [27,28]. Rosenvinge et al. descreveram 3 casos de uso de raltegravir durante o 3o trimestre de gestação nos quais houve rápida redução da carga viral materna. As concentrações de raltegravir maternas entre 3 e 9 horas após o parto variaram de 22 a 493 ng/ml, enquanto as concentrações nas crianças entre 3 e 13 horas após o parto variaram de 209 a 3.634 ng/ml [29]. Dados farmacocinéticos de 10 mulheres durante o 3o trimestre de gestação relatados por Best et al. demonstraram uma exposição ao raltegravir equivalente à observada em adultas não gestantes [30]. Todas as participantes excederam à concentração-alvo da concentração mínima do raltegravir de 33 ng/ml. As concentrações de raltegravir no sangue do cordão umbilical e maternas durante o parto de 7 pares de mãe e filho estavam disponíveis: a mediana (intervalo) da concentração de raltegravir no cordão umbilical foi 125 (22 a 939) ng/ml, a mediana de concentração no plasma materno (intervalo) foi 145 (28 a 626) ng/ml e a razão da concentração no sangue do cordão umbilical/plasma materno foi de 1,20 (0,09 a 2,26). 1.24 Raltegravir em crianças IMPAACT P1066, um estudo do grupo International Maternal, Pediatric, Adolescent AIDS Clinical Trials (IMPAACT), intitulado “Estudo aberto, multicêntrico, de fase I/II, não comparativo, para avaliar a segurança, tolerabilidade, farmacocinética e atividade antirretroviral do raltegravir (Isentress™, MK-0518) em crianças e adolescentes infectados pelo HIV-1”, é um estudo de 3 formulações de raltegravir no grupo etário pediátrico de 4 semanas a 18 anos. A terapia com raltegravir foi bem tolerada e associada a melhorias significativas nos parâmetros virológicos e imunológicos. Esses dados deram respaldo à aprovação dos Página 20 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 comprimidos de raltegravir revestidos por película para crianças e adolescentes de no mínimo 12 anos e dos comprimidos mastigáveis para crianças e adolescentes de 2 anos a menos de 12 anos de idade. No momento, o raltegravir em grânulos orais experimentais para formulação de suspensão oral destinada a crianças de no mínimo 4 semanas a menos de 2 anos de idade está sendo pesquisado no IMPAACT P1066, e dados farmacocinéticos e de segurança referentes a este grupo etário já estão disponíveis, inclusive para crianças de 6 meses a menos de 2 anos de idade [31], e em um resumo de Frenkel, et al., em crianças de 4 semanas a menos de 6 meses de idade [32]. Para crianças de no mínimo 6 meses a menos de 2 anos de idade, a t1/2 de GM foi de 3,0 horas (intervalo: 1,9 a 7,4 horas, n=8). Para crianças de no mínimo 4 semanas a menos de 6 meses de idade, a t1/2 de GM foi de 8,2 horas (intervalo: 2,5 a 111 horas, n=11). As crianças menores demonstraram uma fase prolongada de distribuição que dificultou a estimativa direta dos parâmetros farmacocinéticos do raltegravir, e teve de ser utilizada uma abordagem de modelagem para estimar esses parâmetros, a que talvez seja responsável por alguns dos aumentos aparentes na t1/2 de eliminação do raltegravir nesses participantes. 1.25 Preocupações especiais do uso do raltegravir em recém-nascidos A UGT1A1, a principal enzima responsável pelo metabolismo do raltegravir também é a única enzima que contribui com a glicuronidação da bilirrubina em hepatócitos humanos e, por isso, é essencial para a eliminação biliar de bilirrubina do organismo [33]. A atividade de glicuronidação é baixa nos fetos e recémnascidos logo após o nascimento, mas aumenta exponencialmente durante as primeiras semanas e meses de vida. A atividade da UGT hepática em amostras de fígado de fetos de 2o trimestre é muito baixa, mas aumenta cerca de 10 vezes durante o 3o trimestre e mais de 100 vezes durante os primeiros 3 meses após o parto a termo [34]. O baixo nível de atividade da UGT hepática ao nascimento desempenha um papel importante na elevação dos teores de bilirrubina observada comumente em recém-nascidos e denominada de icterícia fisiológica. Foi observado que, em adultos, a diminuição da atividade da UGT1A1 provoca um aumento nas concentrações plasmáticas de bilirrubina e raltegravir. O atazanavir, inibidor de proteases do HIV, também é um inibidor da UGT1A1 e a elevação de Página 21 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 bilirrubina direta é um efeito colateral muito comum do uso de atazanavir em adultos infectados pelo HIV. Quando o raltegravir e o atazanavir são administrados concomitantemente, a AUC do raltegravir aumenta em média em 41% e a Cmax, em 77% [22]. Da mesma forma, o genótipo UGT1A1 *28/*28, um dos genótipos comuns encontrados em pessoas com síndrome de Gilbert, é caracterizado por uma diminuição aproximada de 30% na atividade da enzima UGT1A1 e um aumento nas concentrações da bilirrubina no soro [35,36]. Seguindo o padrão de administração do raltegravir, pessoas com o genótipo UGT1A1 *28/*28 apresentam, em média, um aumento de 40% na AUC e Cmax e de 90% na concentração mínima do raltegravir, em relação às pessoas com o tipo natural do genótipo UGT1A1. A t ½ de eliminação do raltegravir não se prolongou nas pessoas portadoras do UGT1A1 *28/*28, indicando que a maior biodisponibilidade de raltegravir decorrente da diminuição do metabolismo hepático de primeira passagem pode desempenhar um papel importante no aumento dos teores de raltegravir do plasma nessas pessoas [23]. A administração de um fármaco exógeno que é eliminado por glicuronidação apresenta riscos especiais no recém-nascido. A baixa atividade da UGT, que reduz a eliminação de bilirrubina endógena e causa icterícia fisiológica, também diminuirá o metabolismo de um fármaco exógeno cuja via principal de eliminação seja a glicuronidação. Um esquema posológico neonatal para tal fármaco, extrapolado de dados obtidos em crianças ou bebês maiores, pode levar a um acúmulo do fármaco no plasma em concentrações inesperadamente elevadas e potencialmente tóxicas [37]. O cloranfenicol, medicamento metabolizado principalmente por glicuronidação que, em concentrações plasmáticas elevadas, causa colapso cardiovascular, serve de exemplo clássico dos danos que pode ocasionar a utilização de um fármaco em recém-nascidos sem o devido entendimento de sua farmacologia nessa população. A primeira vez em que o cloranfenicol foi administrado em recém-nascidos na década de 1950, o uso de doses neonatais extrapoladas daquelas utilizadas em crianças e bebês maiores devido ao desconhecimento do baixo nível baixo de atividade da glicuronidação neonatal levou ao acúmulo de cloranfenicol em concentrações tóxicas e à síndrome clínica de colapso cardiovascular fatal, conhecida como síndrome do bebê cinzento [38]. Mais recentemente, foi observada em recém-nascidos uma diminuição na eliminação de zidovudina – fármaco também metabolizado por glicuronidação hepática –, razão pela qual precisa ser administrado em menores doses durante os primeiros meses de vida em crianças prematuras e a termo Página 22 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 [39,40]. A redução da glicuronidação neonatal da zidovudina foi associada não somente à diminuição da taxa de depuração, mas também a uma maior biodisponibilidade, condizente com a diminuição do metabolismo de primeira passagem [41]. Outro risco potencial da administração neonatal de um fármaco metabolizado pela UGT1A1 é o aumento nas concentrações de bilirrubina nos recém-nascidos. Uma vez que o fármaco e a bilirrubina compartilham a mesma via de eliminação por meio do metabolismo da UGT1A1, o fármaco pode competir com a bilirrubina por sítios de ligação obrigatórios da UGT, reduzindo ainda mais a taxa de depuração da bilirrubina e aumentando a bilirrubina total no soro. É pouco provável que isso seja um problema para o raltegravir, cuja Km para a UGT1A1 é de 99 µM e se liga muito menos fortemente à UGT do que à bilirrubina, a qual tem uma Km de 5 µM para a UGT1A1 [18]. Km, a constante de Michaelis, é a concentração do substrato necessária para que a taxa de uma reação enzimática atinja a metade da sua velocidade máxima. Um baixo valor de Km indica alta afinidade entre o substrato e a enzima, enquanto um valor alto de Km indica baixa afinidade. Em recém-nascidos, a competição por sítios de ligação da albumina entre a bilirrubina e um fármaco exógeno também pode apresentar um risco significativo para a criança. Normalmente, a maioria da bilirrubina circulante no recém-nascido encontra-se na forma não conjugada (indireta), ao invés da forma glicuronizada (conjugada ou direta). A bilirrubina não conjugada ligada à albumina e outras proteínas do plasma não consegue atravessar a barreira hematoencefálica. Se a concentração de bilirrubina não conjugada circulante exceder à capacidade de a albumina ligar-se a ela, a bilirrubina em excesso estará na sua forma “livre”, com o potencial para cruzar a barreira hematoencefálica e causar kernicterus [42]. Em recém-nascidos com concentrações elevadas de bilirrubina, um fármaco que desloca a bilirrubina dos sítios de ligação com a albumina pode aumentar o risco de kernicterus e morte, como aconteceu com o sulfisoxazol quando foi utilizado pela primeira vez em bebês prematuros [43]. No entanto, é pouco provável que o raltegravir cause algum problema significativo pelo deslocamento de bilirrubina da albumina. A concentração típica de albumina no recém-nascido sadio oscila de 3,5 a 4,5 g/dl, ou 529 a 680 µmol/l [44]. O IC 95% da Cmax do raltegravir após a administração de 400 mg em adultos é de 15,5 µmol/l. Levando em conta que a capacidade de ligação do raltegravir às proteínas plasmáticas é de 83%, o raltegravir deve ocupar cerca de 2% da Página 23 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 albumina em condições fisiológicas normais, o que não deve aumentar significativamente o risco de kernicterus. Além disso, a atividade de ligação do raltegravir no plasma é moderada, o que pode indicar menor afinidade em relação à bilirrubina com o sítio de ligação da bilirrubina na albumina. Em comparação, bebês prematuros apresentaram kernicterus quando as concentrações de sulfisoxazol foram superiores a 205 µmol/l [45]. A avaliação do potencial de o raltegravir deslocar a bilirrubina da albumina foi realizada no laboratório do Dr. David Stevenson na Universidade de Stanford [42,44,45]. O efeito in vitro do raltegravir na ligação da bilirrubina com a albumina foi medido em amostras combinadas de soro neonatal, usando o método da peroxidase. O raltegravir teve um efeito mínimo na ligação da bilirrubina com a albumina em concentrações de 5 e 10 µM, causou um aumento pequeno, mas estatisticamente significativo, na bilirrubina não ligada em 100 µM e causou aumentos potencialmente nocivos em 500 e 1000 µM [46]. Esses dados indicam que é pouco provável que o efeito do raltegravir na ligação da bilirrubina neonatal seja clinicamente significativo nas concentrações máximas comuns com a dosagem usual. A mediana (intervalo) da concentração máxima em adultos após administração de 400 mg duas vezes ao dia é de 6,5 µM (0,8 a 10,2 µM) ou 2.889 ng/ml (356 a 4.533 ng/ml) [14]. Página 24 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Tabela 2: Concentrações médias (σ) de bilirrubina não ligada (µg/dl) sem fármacos adicionais e sem concentrações variáveis de raltegravir ou sulfisoxazol. *Significativamente maior que nenhum fármaco (p≤ 0,05), n = 6 para cada concentração Bilirrubina Sem total fármacos 10,7 mg/dl 18,8 mg/dl Raltegravir (µM) Sulfisoxazol (µM) 5 10 100 500 1.000 500 1.000 3,46 3,39 3,37 3,95* 4,87* 6,11* 6,60* 8,64* (0,25) (0,22) (0,18) (0,30) (0,24) (0,26) (0,25) (0,17) 7,60 7,80 8,04* 8,39* 10,28* 11,22* 10,77* ----- (0,27) 1.26 (0,32) (0,18) (0,71) (0,46) (0,72) (0,36) Resultados de recém-nascidos a termo da Coorte 1 inscritos na versão 1.0 do P1097 IMPAACT P1097, Versão 1.0, Farmacocinética e segurança do raltegravir em recém-nascidos, contou com 22 pares de mãe e filho inscritos: 59% dos recém-nascidos eram afroamericanos, 32% eram brancos. Dados farmacocinéticos avaliáveis foram obtidos de 19 pares de mãe e filho. Parâmetros medianos (intervalos) farmacocinéticos estão listados abaixo: Concentração materna de raltegravir no parto: 540 ng/ml (12 a 5.809 ng/ml) ou 1,22 µM (12 a 13,07 µM) Concentração de raltegravir no sangue do cordão umbilical: 957 ng/ml (24 a 3.974 ng/ml) ou 2,15 µM (0,05 a 8,94 µM) Razão das concentrações sanguíneas de raltegravir no cordão umbilical/materno: 1,48 (0,32 a 4,33) Concentração plasmática inicial de raltegravir no recém-nascido: 671 ng/ml (13 a 2.672 ng/ml) ou 1,51 µM (0,03 a 6,01 µM) Concentração plasmática de raltegravir no recém-nascido entre 30 e 36 horas: 291 ng/ml (BLQ-1.402 ng/ml) ou 0,65 µM (BLQ-3,15 µM) Página 25 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Concentração mediana aparente da t ½ do raltegravir no recémnascido: 26,6 (9,3 a 184) horas As concentrações de raltegravir no período de washout aumentaram antes de diminuir em 9 de 18 recém-nascidos avaliáveis. Todos os recém-nascidos toleraram bem a exposição ao raltegravir (RAL) com 20 semanas de avaliações de acompanhamento realizadas em todos os recém-nascidos sem eventos adversos inesperados e sem transmissão da infecção pelo HIV. A partir desse estudo, foi determinado que o raltegravir atravessa facilmente a placenta. A t ½ plasmática de raltegravir em recém-nascidos é muito variável, indicando possíveis funções em aspectos de desenvolvimento da atividade da enzima UGT1A1 neonatal e na redistribuição e/ou recirculação entero-hepática do raltegravir. O entendimento das características da farmacocinética do raltegravir nos recém-nascidos a termo e naqueles com baixo peso ao nascer será fundamental para o desenvolvimento de um esquema posológico neonatal (consultar a Figura 1). Concentração de raltegravir (ng/ml) Figura 1: Concentração de RAL no recém-nascido - Tempo (horas) Gráfico (P1097, Versão 1.0). Tempo pós-parto (h) Página 26 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 2.0 OBJETIVOS DO ESTUDO 2.1 2.2 Objetivos principais 2.11 Avaliar a farmacocinética do período de washout do raltegravir em crianças nascidas de gestantes infectadas pelo HIV que receberam raltegravir durante a gestação. 2.12 Avaliar os níveis de bilirrubina e a segurança da exposição intrauterina e durante o parto ao raltegravir em crianças nascidas de gestantes infectadas pelo HIV que receberam raltegravir durante a gestação. 2.13 Desenvolver um esquema posológico do raltegravir em recémnascidos para ser avaliado em um estudo de acompanhamento deste protocolo. Objetivos secundários 2.21 3.0 Investigar a relação entre a eliminação de raltegravir neonatal e o genótipo UGT1A1. DELINEAMENTO EXPERIMENTAL DO ESTUDO Este é um estudo multicêntrico de fase 0 concebido para determinar a farmacocinética e a segurança da exposição intrauterina e durante o parto ao raltegravir no período de washout em crianças nascidas de gestantes infectadas pelo HIV que receberam 400 mg de raltegravir duas vezes ao dia. Versão 1.0, Coorte 1 (encerrada) A versão 1.0 da Coorte 1 foi aberta para a inscrição de recém-nascidos a termo. O estudo já atingiu o número integral de participantes e está encerrado para acompanhamento. As mães da Coorte 1 tiveram acompanhamento até a alta dos centros de trabalho de parto/parto, enquanto que seus bebês tiveram acompanhamentos de 20 semanas após o nascimento. Versão 2.0, Coorte 2 A versão 2.0 da Coorte 2 incluirá até 20 pares de mãe e filho para atingir um número de 15 bebês avaliáveis com baixo peso ao nascer(≤2.500 gramas no nascimento). Página 27 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Pares de mãe e filho (M-F) podem ser inscritos antes do parto ou até 48 horas após o nascimento. Além disso, as crianças podem ser inscritas até 48 horas após o nascimento se o seu peso ao nascer for ≤2.500 gramas e a mãe estiver infectada pelo HIV e tiver recebido pelo menos uma dose de 400 mg de raltegravir entre 2 e 24 horas antes do parto. Todas as crianças serão submetidas a anamnese, exame físico e análises bioquímicas e de hematologia próximo à hora do nascimento e por ocasião da consulta de acompanhamento na semana 1 a 2. Quando possível, será coletado sangue do cordão umbilical imediatamente após o pinçamento do cordão. Nas mulheres, será coletada uma amostra do sangue até uma hora após o parto para determinar a concentração plasmática materna de raltegravir. As mães receberão acompanhamento até a alta do centro de trabalho de parto/parto. As crianças receberão acompanhamento durante 6 semanas após o nascimento. Considerando que não foi observada nenhuma toxicidade atribuída à exposição ao raltegravir nas consultas das semanas 6 ou 20 na Coorte 1 e que o raltegravir não é administrado a crianças neste estudo, a última consulta do estudo para as crianças na Coorte 2 será quando tiverem 6 semanas de vida. Somente as crianças que atendam aos critérios indicados a seguir poderão participar da coleta de sangue para avaliação farmacocinética na Coorte 2: Crianças cujas mães receberam pelo menos uma dose de raltegravir entre 2 a 24 horas antes do parto. A dose administrada à mãe deve ter sido pelo menos 2 horas antes do parto para permitir a absorção e a distribuição adequadas do fármaco. Peso de nascimento da criança ≤2.500 gramas. A criança não deve estar recebendo medicamentos não permitidos, descritos na seção 4.8. Se esses medicamentos forem necessários para a saúde da criança, ela não poderá participar da coleta de amostras para avaliação farmacocinética. Os dados serão obtidos até o momento da introdução do medicamento não permitido, mas essa criança não será considerada dentre as 15 crianças avaliáveis. Criança com no máximo 48 horas de vida. As amostras de sangue para o estudo do raltegravir serão coletadas entre 1 e 6, 12 e 24, 36 e 48, 72 e 84 e entre 108 e 132 horas após o nascimento e nos dias 7 a 14. As crianças podem se inscrever até 48 horas após o nascimento, e quaisquer amostras farmacocinéticas agendadas para coleta antes do momento da inscrição não serão consideradas nem serão substituídas. Para garantir a obtenção de um mínimo de três amostras de sangue para a avaliação farmacocinética em crianças inscritas próximo ao ponto Página 28 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 cronológico de 48 horas, a primeira amostra de sangue deve ser coletada até 4 horas após a inscrição (ou seja, até 52 horas após o nascimento). No que se refere às amostras de sangue das crianças para exames laboratoriais de segurança/toxicidade: Caso as amostras para avaliação de segurança/laboratorial exigidas pelo estudo não sejam coletadas antes da inscrição, (por exemplo, a criança foi inscrita após o parto), elas deverão ser coletadas o quanto antes após a inscrição. Para atender os objetivos primários do estudo, somente aquelas crianças que tenham pelo menos 3 amostras de sangue coletadas para avaliação farmacocinética nos primeiros 5 pontos cronológicos serão consideradas avaliáveis. A genotipagem opcional para polimorfismos do UGT1A1 foi realizada nas crianças da Coorte 1 e será realizada nas crianças da Coorte 2 que forem submetidas à amostragem para avaliação farmacocinética. O objetivo da análise genotípica é determinar se em certos polimorfismos, particularmente aqueles com o genótipo UGT1A1 *28/*28, a eliminação de RAL é mais lenta do que naqueles com o genótipo UGT1A1 *1/*1. Como a atividade da UGT1A1 nos recémnascidos é menor, é possível que polimorfismos associados à diminuição da atividade causem maior impacto no metabolismo do raltegravir, especialmente naqueles com baixo peso ao nascer. Não serão administrados fármacos específicos da pesquisa a mulheres ou crianças durante este estudo. As mulheres receberão raltegravir para indicações clínicas fora do estudo. As crianças receberão terapia antirretroviral padrão para a prevenção da transmissão vertical (PTV) conforme prescrita por seus médicos de atendimento primário. Consulte o Anexo II-A, Agenda de avaliações maternas da Coorte 2 e Anexo II-B, Agenda de avaliações em crianças da Coorte 2, para obter uma descrição completa das avaliações clínicas e laboratoriais a serem realizadas para a Coorte 2. 4.0 SELEÇÃO E INSCRIÇÃO DE PARTICIPANTES Mães e filhos devem ser inscritos como um par, mas os requisitos de inclusão levarão em conta o número de crianças que corresponda à definição de avaliáveis para a análise farmacocinética no período de washout. Os critérios de qualificação para a Coorte 1 (encerrada) podem ser consultados na versão 1.0 do protocolo. A Coorte 2 abrirá inscrição como versão 2.0 e permitirá a inscrição de pares de mãe e filho (M-F) em dois pontos cronológicos: antes do parto e até 48 horas após o parto. Página 29 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 4.1 Para inscrever-se antes do parto, a mãe deve satisfazer todos os critérios de qualificação (ou seja, não existem critérios de qualificação de crianças para a inscrição pré-natal). Contudo, a amostra de sangue para a avaliação farmacocinética será coletada apenas naquelas crianças que satisfaçam todos os critérios de qualificação. As crianças devem atender aos requisitos para a avaliação farmacocinética (consultar a Seção 4.3) e corresponder à definição de avaliáveis para contribuir com o tamanho da amostra de 15 crianças avaliáveis. As crianças que não se enquadrarem nos critérios para a avaliação farmacocinética permanecerão no estudo e terão acompanhamento de segurança (consultar a Seção 6.3). Para inscrever-se até 48 horas após o parto, mãe e filho(s) devem atender a todos os critérios de qualificação. Em caso de nascimentos múltiplos, somente serão inscritas as crianças que atenderem a todos os critérios de qualificação. Critérios de inclusão das mães, Coorte 2 - Pares de M-F inscritos antes do parto 4.11 A documentação sobre infecção pelo HIV é definida como resultados positivos de duas amostras coletadas em pontos cronológicos diferentes. Todas as amostras analisadas devem ser de sangue total, soro ou plasma. Para estudos realizados sob um IND, todos os métodos de testes disponíveis devem ser aprovados pela FDA. Se os métodos aprovados pela FDA não estiverem disponíveis, métodos de testes devem ser verificados de acordo com as Boas Práticas para Laboratórios Clínicos (BPLC) e aprovados pelo laboratório central do IMPAACT. A amostra de no 1 deve ser testada por programas públicos não associados ao estudo ou o pelo Plano de Emergência do Presidente dos EUA de Combate a Aids (PEPFAR). No entanto, o resultado e a data de coleta da amostra devem ser registrados no prontuário do participante. A documentação de origem (registro/prontuário do paciente, registro no Ministério da Saúde, resultados laboratoriais, etc.) deve estar disponível se for solicitada. A amostra de no 2 deve ser realizada em um laboratório aprovado pelo College of American Pathologists/Clinical Laboratory Improvement Amendment (CAP/CLIA) (para centros nos EUA) ou em um laboratório que funcione de acordo com as diretrizes das BPLC e participe em um programa externo adequado de garantia de qualidade (para centros internacionais). Página 30 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Testes aceitáveis A amostra de nº 1 pode ser testada utilizando qualquer um dos seguintes métodos: Dois testes rápidos de anticorpos de diferentes fabricantes ou baseados em princípios e epítopos diferentes. Um EIA OU um Western Blot OU imunofluorescência OU quimioluminescência Um PCR do DNA do HIV Um PCR para RNA-HIV quantitativo (acima do limite de detecção) Um PCR para DNA-HIV qualitativo Uma cultura de HIV (antes de agosto de 2009) Um teste de ácido nucleico total de HIV Se a amostra de no 1 for positiva, deve-se coletar e testar a amostra de no 2. A amostra de nº 2 pode ser testada utilizando qualquer um dos seguintes métodos: Teste rápido de anticorpos. Se esta opção for utilizada em combinação com dois testes rápidos para a amostra de nº 1, pelo menos um dos três testes rápidos deve ser aprovado pelo FDA e o terceiro teste rápido deve ser proveniente de um terceiro fabricante ou baseado em princípios ou epítopos diferentes. Um EIA OU um Western Blot OU imunofluorescência OU quimioluminescência Um PCR do DNA do HIV Um PCR para RNA-HIV quantitativo (acima do limite de detecção) Um PCR para DNA-HIV qualitativo Uma cultura de HIV (antes de agosto de 2009) Um teste de ácido nucleico total de HIV Página 31 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 4.12 4.13 4.2 O raltegravir está sendo utilizado como parte de um esquema ARV materno e deverá continuar ao longo do trabalho de parto e parto. 4.14 Disposição e intenção de dar luz à criança em uma clínica ou hospital associados ao estudo. 4.15 Disposição e capacidade de assinar o termo de consentimento livre e esclarecido para sua própria participação e a do seu filho. O participante deve ter idade para fornecer seu termo de consentimento livre e esclarecido, tal como definido pelo país em que reside. Do contrário, o consentimento deverá ser assinado por um responsável legal. Critérios de exclusão das mães, Coorte 2 - Pares de M-F inscritos antes do parto 4.21 4.3 Gestação única ou múltipla viáveis com base em medidas clínicas ou outras de âmbito obstétrico e criança com peso ao nascer previsto ≤ 2.500 gramas. Ter recebido medicamentos não permitidos até 4 semanas antes da inscrição (seção 4.8) ou a intenção de receber qualquer um dos medicamentos não permitidos antes do parto. Observação: Filhos de mulheres que receberam qualquer um dos medicamentos não permitidos não poderão participar da coleta de amostras para avaliação farmacocinética. Critérios de qualificação das crianças para coleta de amostras de sangue para avaliação farmacocinética, para pares de M-F da Coorte 2 inscritos antes do parto As crianças são inscritas antes do parto, portanto não existem critérios para a sua inclusão. Somente as crianças que atendam aos critérios indicados a seguir poderão participar da coleta de sangue para avaliação farmacocinética: Crianças cujas mães receberam pelo menos uma dose de raltegravir entre 2 e 24 horas antes do parto. A dose administrada à mãe deve ter sido pelo menos 2 horas antes do parto para permitir a absorção e a distribuição adequadas do fármaco. Peso de nascimento da criança ≤ 2.500 gramas. A criança não deve estar recebendo medicamentos não permitidos, descritos na seção 4.8. Se esses medicamentos forem necessários para a saúde da criança, ela não poderá participar da coleta de Página 32 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 4.4 4.5 amostras para avaliação farmacocinética. Os dados serão obtidos até o momento da introdução do medicamento não permitido, mas essa criança não será considerada dentre as 15 crianças avaliáveis se forem coletadas menos de 3 amostras para avaliação farmacocinética nos primeiros 5 pontos cronológicos. Criança com no máximo 48 horas de vida. A criança não deve ter malformação congênita grave nem outro quadro incompatível com a vida ou que poderia interferir com a participação ou interpretação do estudo, de acordo com a opinião do médico clínico. Critérios de inclusão das mães, Coorte 2 - Pares de M-F inscritos após o parto 4.41 Documentação da infecção com o HIV-1 (consultar a Seção 4.11). A inscrição será permitida se um teste inicial de HIV foi positivo e um teste de confirmação foi realizado e estiver em andamento. 4.42 Ter recebido pelo menos uma dose de raltegravir entre 2 e 24 horas antes do parto. 4.43 A mãe deve estar disposta e ter capacidade para assinar o termo de consentimento livre e informado para sua própria participação e a de seu filho. A participante deve ter idade para outorgar o consentimento livre e esclarecido, conforme definido pelo país em que reside. Do contrário, o consentimento deverá ser assinado por um responsável legal. Critérios de exclusão das mães, Coorte 2 - Pares de M-F inscritos após o parto 4.51 4.6 Critérios de inclusão das crianças, Coorte 2 - Pares de M-F inscritos após o parto 4.61. 4.62. 4.7 Ter recebido medicamentos não permitidos dentro do período de 4 semanas antes do parto (consultar a Seção 4.8). Peso de nascimento da criança ≤ 2.500 gramas. Criança com no máximo 48 horas de vida. Critérios de exclusão das crianças, Coorte 2 - Pares de M-F inscritos após o parto Página 33 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 4.71. Ter recebido medicamentos não permitidos descritos na Seção 4.8. Observação: Se os medicamentos não permitidos forem necessários para a saúde da criança, ela não poderá participar de outras coletas de amostras para avaliação farmacocinética. Os dados serão obtidos até o momento da introdução do medicamento não permitido, mas essa criança não será considerada dentre as 15 crianças avaliáveis se forem coletadas menos de 3 amostras para avaliação farmacocinética nos primeiros 5 pontos cronológicos. 4.72 4.8 A criança apresenta malformação congênita grave ou outro quadro incompatível com a vida ou que poderia interferir com a participação ou interpretação do estudo, de acordo com a opinião do médico clínico. Medicamentos não permitidos O raltegravir é eliminado principalmente pela glicuronidação mediada pela UDP-glicuronosiltransferase UGT1A1 e, portanto, o composto pode estar sujeito a interações medicamentosas quando administrado concomitantemente com outros fármacos indutores ou inibidores da UGT1A1. No entanto, não se prevê que o raltegravir afete a taxa de depuração metabólica dos fármacos metabolizados pela UGT1A1 dado seu baixo potencial de inibição (IC50 da inibição da UGT1A1 > 50 µM) e de indução da UGT1A1. Já que o raltegravir não é nem indutor nem inibidor das enzimas do citocromo P-450, não se espera que o raltegravir tenha interações medicamentosas metabólicas com os substratos do citocromo P-450. Os medicamentos/tratamentos relacionados a seguir não são permitidos dentro do período de 4 semanas antes da inscrição em mulheres porque eles são indutores potentes e abrangentes do metabolismo de fármacos e foi demonstrado que atravessam a placenta humana. Quando utilizados com o raltegravir, poderiam aumentar o metabolismo do raltegravir e diminuir a exposição da mãe e do feto ao raltegravir: 1) fenobarbital; 2) fenitoína; 3) rifampicina. 4.9 Procedimentos para inscrição Antes da implementação deste protocolo, bem como quaisquer alterações posteriores da versão completa, cada centro deve ter o protocolo e o(s) termo(s) de consentimento livre e esclarecido aprovados, conforme o caso, pelo Comitê de Revisão Institucional (CRI)/ Comitê de Ética em Pesquisa Página 34 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 (CEP) local e qualquer outra entidade reguladora aplicável (ER). Ao receber a aprovação final, os centros devem enviar todos os documentos de registro de protocolo necessários para o Escritório de Registro de Protocolo da DAIDS (DAIDS PRO) no Centro de Apoio Regulamentar (RSC). O DAIDS PRO examinará o pacote de registro de protocolo submetido para garantir que todos os documentos necessários foram recebidos. Os termos de consentimento livre e esclarecido (TCLE) específicos do centro serão analisados e aprovados pelo DAIDS PRO e os centros receberão uma Notificação de Registro Inicial do DAIDS PRO que indica a conclusão bem-sucedida do processo de registro do protocolo. Uma cópia da notificação do registro inicial deve ser mantida nos cadastros de regulamentos do centro. Ao receber a aprovação final de alteração por parte do CRI/CEP e qualquer outra aprovação aplicável da ER, os centros devem implementar a alteração imediatamente. Os centros são obrigados a enviar um pacote de registro de alteração ao DAIDS PRO no RSC. O DAIDS PRO examinará o pacote de registro de protocolo submetido para garantir que todos os documentos necessários foram recebidos. O(s) TCLE(s) específico(s) do centro NÃO será(ão) revisto(s) nem aprovado(s) pelo DAIDS PRO, e os centros deverão receber uma notificação de registro de alteração quando o DAIDS PRO receber o pacote de registro completo. Uma cópia da notificação do registro de alteração deve ser mantida nos cadastros de regulamentos do centro. Para informações adicionais sobre o processo de registro do protocolo e documentos específicos necessários para registros iniciais e de alteração, consulte a versão atual do Manual de Registro de Protocolo da DAIDS. A inscrição de participantes para o estudo será feita através do Sistema de Inscrição de Participante (SES) no site da DMC (https://www.fstrf.org) na aba Systems. Se uma candidata ao P1097 que assina o termo de consentimento livre e esclarecido para ela e seu filho não atender aos critérios de qualificação, conforme descritos na Seção 4.0, ou se uma mulher revogar seu consentimento antes da inscrição, o centro DEVERÁ notificar a equipe do protocolo. Essa comunicação deve incluir a razão pela qual a mulher ou a criança não foram aceitos, ou se a mulher revogou o consentimento. Dados sobre as razões pelas quais a mulher ou a criança não pode participar serão coletados no banco de dados do DMC. Essas informações poderão ser utilizadas pela Merck & Co., Inc. ao apresentar relatório às agências reguladoras. Página 35 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 4.10 Procedimentos para inscrição concomitante Será permitida a inscrição concomitante em grupos de raltegravir do P1026S e P1081. A inscrição concomitante em outros protocolos de pesquisa vai exigir o consentimento dos copresidentes do protocolo do P1097 e do outro protocolo de pesquisa. 5.0 TRATAMENTO DO ESTUDO Não serão administrados tratamentos nem intervenções como parte do estudo. As crianças receberão terapia antirretroviral padrão para a prevenção da transmissão vertical (PTV) conforme prescrita por seus médicos de atendimento primário. Gestantes infectadas pelo HIV deverão receber o raltegravir conforme indicado pelo seu médico como parte de um esquema de tratamento para o HIV da mãe e/ou prevenção da transmissão vertical do HIV. 6.0 GESTÃO DE PARTICIPANTES 6.1 Controle da toxicidade Este estudo não contém tratamentos nem intervenções específicos do estudo, portanto, não há necessidade de controle da toxicidade pelo sistema de notificação de eventos adversos da DAIDS (DAERS). No entanto, dados de segurança do estudo serão coletados e revisados pela equipe do estudo durante suas teleconferências regulares. 6.2 Interrupção permanente do estudo A mulher e/ou a criança serão afastadas do estudo pelas razões seguintes: A mulher e/ou a criança não fizeram o acompanhamento. A mulher e/ou a criança não conseguem comparecer às consultas do estudo conforme exigido. O participante/pai ou mãe/responsável revoga o seu consentimento. O investigador determina que a continuação da participação seria prejudicial à saúde ou ao bem-estar da criança. O estudo pode ser interrompido a qualquer momento pelas entidades seguintes: rede IMPAACT, Instituto de Proteção de Pesquisa com Seres Humanos (OHRP), Institutos Nacionais de Saúde (NIH), CRI ou CEP local, Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, companhia farmacêutica patrocinadora ou outras agências públicas. 6.3 Interrupção prematura/Retirada precoce/Acompanhamento de segurança para crianças cuja avaliação farmacocinética não é viável Página 36 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Coorte 1 (Encerrada): Se a criança não for aceita para a coleta de amostras para avaliação farmacocinética, serão realizadas avaliações do estudo para monitorar a segurança entre 8 e 14 horas após o nascimento, 30 e 36 horas após o nascimento, semana 1 a 2 e semana 20. Se os pais revogarem o consentimento em qualquer momento após a inscrição, não serão coletadas mais informações nem realizadas avaliações laboratoriais adicionais. Coorte 2: Se forem coletadas menos de 3 amostras farmacocinéticas nos primeiros 5 pontos cronológicos, a criança não será considerada para avaliação farmacocinética, mas continuará sendo submetida às avaliações regulares de segurança. Se os pais revogarem o consentimento em qualquer momento após a inscrição, não serão coletadas mais informações nem realizadas avaliações laboratoriais adicionais. 7.0 NOTIFICAÇÃO DE EVENTO ADVERSO URGENTE Este estudo não contém tratamentos nem intervenções específicos do estudo, portanto, não é necessário relatar eventos adversos urgentes (EAEs). A equipe do estudo deverá empreender todos os esforços para prestar atendimento médico e aconselhamento adequados ao participante ou encaminhá-lo para os recursos adequados visando a sua segurança, conforme necessário. Quaisquer problemas imprevistos serão relatados ao diretor médico da DAIDS ao mesmo tempo em que os problemas são relatados ao CRI/CEP do centro responsável que supervisiona a pesquisa de acordo com os procedimentos pré-estabelecidos, conforme exigido pela norma 45 CFR 46. 8.0 CONSIDERAÇÕES ESTATÍSTICAS 8.1 Questões gerais sobre delineamento experimental Este é um estudo piloto multicêntrico concebido para estimar a farmacocinética e segurança do raltegravir no período de washout em crianças nascidas de gestantes infectadas com o HIV que receberam o raltegravir antes do parto e durante o trabalho de parto. Resultados da farmacocinética do período de washout serão usados para desenvolver um esquema posológico neonatal inicial de raltegravir a ser avaliado em um estudo de acompanhamento. Existem duas coortes: Coorte 1 (com o número integral de participantes e acompanhamento concluído): Pares de M-F foram inscritos antes do parto (no mínimo às 35 semanas de gestação); e Página 37 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Coorte 2: Nesta coorte deverão ser inscritas crianças com baixo peso ao nascer (peso ≤ 2.500 gramas no nascimento) antes do parto ou até 48 horas após o parto. O protocolo foi alterado para a versão 2.0 para permitir a inscrição de crianças com baixo peso ao nascer (≤ 2.500 gramas) na Coorte 2. Na Coorte 2 deverão ser incluídos pares de mãe e filho (M-F) até que 15 crianças avaliáveis sejam incluídas para a análise farmacocinética do período de washout. Não serão administrados tratamentos específicos da pesquisa à mãe ou à criança durante este estudo. As análises e os dados farmacocinéticos do período de washout são descritos com detalhe na Seção 9.0. Os dados de segurança incluirão desfechos adversos no nascimento e eventos adversos na criança observados durante os períodos de acompanhamento. Os dados de segurança da Coorte 1 serão analisados separadamente dos dados de segurança da Coorte 2. Este é um estudo piloto e o tamanho da amostra foi determinado pelo farmacologista do protocolo para fornecer informações suficientes a fim de desenvolver um esquema posológico inicial em crianças com BPN para um estudo de acompanhamento (IMPAACT P1110). A análise de segurança deverá incluir os dados de todas as crianças inscritas, inclusive aquelas que não foram avaliáveis para a análise de estudos farmacocinéticos do período de washout. O poder do estudo não leva em conta a análise dos dados de segurança, mas será gerada uma estatística descritiva para resumi-los. Salvo indicação em contrário, as demais subseções abaixo se referem a ambas as coortes (1 e 2). 8.2 Medidas de desfecho 8.21 Medições dos desfechos primários: Medições dos desfechos farmacocinéticos: Eliminação neonatal de raltegravir (t ½). Consultar a Seção 9.0. Razão sangue materno-sangue do cordão umbilical. Consultar a Seção 9.0 somente para a Coorte 1) Observação: Amostras de sangue do cordão umbilical e do plasma da mãe durante o parto não serão coletadas dos pares de M-F da Coorte 2 que se inscreverem após o parto. Página 38 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Medições dos desfechos de segurança: Eventos adversos de grau 3 ou 4 em crianças, conforme definidos na tabela da DAIDS para a Classificação da Gravidade de Eventos Adversos em Adultos e Crianças (DAIDS AE Grading Table), versão 1.0, de dezembro de 2004, esclarecimento de agosto de 2009, que está disponível no site do RSC: http://rsc.tech-res.com/safetyandpharmacovigilance Desfechos adversos no nascimento incluem natimortos e baixo peso ao nascer (somente para a Coorte 1) Morte infantil Bilirrubina total Bilirrubina direta Para a Coorte 1, a ocorrência de eventos adversos de grau 3 ou 4 em crianças, desfechos adversos no nascimento e morte infantil significará que a criança atingiu o critério de avaliação de toxicidade. Para a Coorte 2, a ocorrência de eventos adversos de grau 3 ou 4 em crianças e morte infantil significará que a criança atingiu o critério de avaliação de toxicidade. Como parte da análise de segurança secundária para as coortes 1 e 2, serão fornecidas: (i) informações sobre o número e a proporção de crianças que requerem terapia (por exemplo, fototerapia, exsanguíneo transfusão) para reduzir os teores de bilirrubina e (ii) resumo dos dados estatísticos da bilirrubina total e direta. 8.22 Medições dos desfechos primários: Medições dos desfechos farmacocinéticos: Genotipagem opcional para polimorfismos do UGT1A1 em crianças que reúnem os critérios para a coleta de amostras para avaliação farmacocinética, conforme é descrita na Seção 9.0. 8.3 Randomização e estratificação Não haverá randomização nem estratificação. Para a Coorte 1, por causa da possibilidade de haver interação medicamentosa entre o atazanavir e o raltegravir, o número de mulheres inscritas para receber um esquema com atazanavir foi limitado a três. Essa restrição foi removida para a Coorte 2. Página 39 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 8.4 Tamanho da amostra e inclusão de participantes O número-alvo de participantes para a Coorte 1 foi de 15 crianças avaliáveis, para o que foi estimada uma inscrição de até 25 pares de M-F e um prazo de aproximadamente 12 meses para atingir aquela população. A Coorte 1 já reuniu o número integral de participantes, com 19 crianças avaliáveis (22 pares de M-F) no total. Na Coorte 2 deverão ser inscritos pares de M-F até atingir o número de 15 crianças avaliáveis, para o qual estima-se que seja necessário inscrever até 20 pares de M-F. O período estimado para a inclusão dos participantes é de 12 meses. Crianças avaliáveis são aquelas das quais pelo menos 3 amostras de sangue coletadas para avaliação farmacocinética seguem a agenda dessa avaliação, indicada na Seção 9.3. Este é um estudo piloto que visa coletar informações necessárias para o delineamento experimental de um estudo de acompanhamento que tem por objetivo avaliar o esquema posológico neonatal do raltegravir. O tamanho da amostra de 15 crianças avaliáveis reflete a opinião dos farmacologistas da equipe com relação ao volume de dados farmacocinéticos do período de washout necessário para projetar o estudo de acompanhamento posterior sobre a dosagem. Leva em conta aspectos práticos e a experiência com outros antirretrovirais, como nevirapina e tenofovir em gestantes e recém-nascidos [47-50]. Todas as crianças inscritas no estudo, inclusive aquelas não avaliáveis para análise farmacocinética do período de washout, serão incluídas nas análises de segurança. O poder do estudo não leva em conta a análise dos dados de segurança, por isso não haverá testes de hipóteses, mas serão calculados parâmetros estatísticos descritivos resumidos. Como o tamanho da amostra do estudo é relativamente pequeno, a precisão das estimativas será relativamente baixa e as estimativas do intervalo de confiança (IC) serão relativamente amplas. A tabela 2 mostra a precisão com que as taxas de eventos adversos graves podem ser estimadas, tendo em conta o tamanho da amostra de 15, 20 ou 25 crianças. Página 40 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Tabela 2. Estimativas pontuais e de intervalos de confiança de 90% da proporção de crianças que atendem aos critérios de avaliação de toxicidadea Número de crianças Proporção de crianças que atendem aos critérios de avaliação de toxicidade IC 90% da proporção de crianças que atendem aos critérios de avaliação de toxicidade 15 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 (0,00; 0,22) (0,04; 0,48) (0,16; 0,68) (0,32; 0,84) (0,52; 0,96) (0,78; 1,00) 20 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 (0,00; 0,17) (0,06; 0,44) (0,19; 0,64) (0,36; 0,81) (0,56; 0,94) (0,83; 1,00) 25 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 (0,00; 0,14) (0,07; 0,41) (0,21; 0,61) (0,39; 0,79) (0,59; 0,93) (0,86; 1,00) a 8.5 Estimativas de intervalos de confiança exatos de Clopper-Pearson utilizando SAS Version 9.2. Monitoramento Os relatos sobre inclusão de participantes e toxicidade compilados pelo Centro de Administração de Dados (DMC) serão revisados e discutidos pela Equipe do Protocolo em conferências telefônicas mensais. As conferências telefônicas também serão programadas de acordo com a necessidade em reposta a qualquer evento adverso que precise de atenção imediata por parte da Equipe do Protocolo. As notificações dos membros da equipe serão feitas por e-mail, telefone ou FAX, dependendo das diferenças de fuso horário. A segurança da transferência de raltegravir da mãe para o filho será monitorada por meio dos relatos de eventos adversos e dos relatos de toxicidade que apresentem eventos laboratoriais e clínicos. A equipe do protocolo é responsável pela interpretação dos dados de toxicidade e pela Página 41 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 tomada de todas as decisões necessárias para proteger os participantes contra riscos indevidos. A equipe do protocolo irá monitorar a viabilidade a cada três meses, primeiro com base na inscrição nos centros e depois na inclusão de participantes. Inicialmente, a equipe do protocolo monitorará trimestralmente a inscrição nos centros para garantir que um número suficiente de centros se inscreveu para participar do protocolo. Se menos de um terço dos centros qualificáveis se inscreveu depois de 6 meses da aprovação do protocolo, a equipe reavaliará a viabilidade do protocolo e as razões pelas quais os centros não se inscreveram e fará as alterações pertinentes ao protocolo. Consulte a versão 1.0 do P1097 para saber mais sobre o monitoramento da inclusão de participantes à Coorte 1. A Coorte 2 será monitorada para inclusão de participantes por uma Comissão de Monitoramento do Estudo (CME) a ser nomeada segundo os procedimentos operacionais padrão do IMPAACT. A CME avaliará a inclusão dos participantes 6 meses após a Coorte 2 abrir para inscrição e a versão 2.0 do protocolo ter sido aprovada pelos CRIs/CEPs em 50% dos centros qualificáveis, e realizará uma revisão independente dos dados. Se a Coorte 2 não tiver atingido o número-alvo de participantes (7 crianças viáveis) até o prazo limite de 6 meses, a equipe do protocolo deverá encaminhar um plano escrito para aumentar o número de participantes antes da revisão de 6 meses pela CME, ocasião em que a CME deverá considerar se recomenda encerrar o estudo para inscrição. Será elaborado um plano completo de monitoramento para cada uma das coortes antes de começarem a incluir participantes. O plano de monitoramento incluiria o monitoramento do estudo descrito acima, bem como os detalhes de monitoramento das amostras necessárias para as análises farmacocinéticas. 8.6 Análises Consulte a Seção 9.0 para informações sobre análises farmacocinéticas. A análise de segurança será composta de estatística descritiva, resumindo os dados de segurança ao longo da semana 20 para a Coorte 1 e da semana 6 para a Coorte 2. A análise de segurança primária será o cálculo da estimativa pontual e do intervalo de confiança (IC) 90% bilateral utilizando as estimativas do método exato de Clopper-Pearson da proporção de crianças que atendem ao parâmetro de avaliação composto de toxicidade. Página 42 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 As análises de segurança secundárias incluirão: (1) estimativas pontuais e IC 90% de crianças que atendem ao parâmetro de avaliação de toxicidade; (2) tabulações da frequência dos piores eventos adversos graves para cada participante; (3) estatísticas resumidas da bilirrubina total e direta em cada tempo de amostragem necessária e (4) estimativas pontuais e IC 90% das crianças que precisam de tratamento (por exemplo, fototerapia, exsanguíneo transfusão) para reduzir a bilirrubina. Será desenvolvido um plano de análise estatística, especificando detalhes das análises administrativas e os detalhes completos das análises primárias e secundárias dos dados de segurança para cada coorte. Espera-se que a análise da Coorte 2 combine os dados dos pares de M-F inscritos antes e após o parto. 9.0 PLANO DE FARMACOLOGIA CLÍNICA 9.1 Objetivos farmacológicos O objetivo da farmacologia clínica deste estudo é estimar a eliminação (t ½) do raltegravir em crianças cujas mães receberam o raltegravir como parte da HAART durante a gestação. Quando estiverem disponíveis os dados farmacocinéticos do P1066 da coorte constituída de crianças de 4 semanas a menos de 2 anos de idade, haverá um melhor entendimento da dosagem infantil e a biodisponibilidade dos novos grânulos orais para formulação de suspensão será conhecida. Esses dados, juntamente com os dados deste estudo que examinam a farmacocinética do raltegravir no período de washout em crianças cujas mães receberam o raltegravir, fornecem uma base mais sólida para o delineamento experimental do estudo posterior de acompanhamento (estudos farmacocinéticos de doses únicas e múltiplas ativas de raltegravir em crianças). 9.2 Dados primários e secundários Serão coletadas informações demográficas e história recente de administração que inclua a ingestão de alimentos, informações sobre o parto e horas de coleta das amostras. O objetivo é estimar a taxa de depuração nas crianças e fornecer orientação sobre quando iniciar a administração, dose e esquema posológico nas crianças para o estudo posterior de acompanhamento (dose única e doses múltiplas ativas). As informações obtidas sobre o efeito de polimorfismos do UGT1A1 sobre a farmacocinética de raltegravir fornecerão um melhor entendimento do efeito da genética sobre o metabolismo de raltegravir em recémnascidos. Página 43 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Análises e relatórios de atividades laboratoriais Amostras de sangue serão coletadas em tubos de EDTA padrão. Plasma congelado será condicionado em lotes e enviado ao laboratório de especialidade de farmacologia da Universidade do Alabama (UAB PSL). Todas as amostras e os resultados da avaliação farmacocinética serão registrados na base de dados do Sistema de Administração de Dados de Laboratório (LDMS). As concentrações de raltegravir serão medidas utilizando um método de HPLC-MS-MS validado [51]. 9.3 Delineamento experimental, modelagem e análise de dados do estudo Coorte 1 (Encerrada) Neste estudo, as crianças não receberão medicamentos. Mulheres devem ter recebido pelo menos duas semanas de raltegravir antes do parto e continuar a receber raltegravir durante o trabalho de parto antes do parto, bem como os outros ARVs. Concentração materna de raltegravir: Uma amostra de sangue materno será coletada dentro de uma hora após o parto. Além disso, uma única amostra de sangue de cordão umbilical será coletada no momento do nascimento. Neonatal: Amostras de sangue para determinar as concentrações de raltegravir serão coletadas entre 1 e 5, 8 e 14, 18 e 24, e entre 30 e 36 horas após o parto. A escolha das horas de coleta das amostra dará flexibilidade aos centros para a coleta das concentrações de raltegravir. A primeira amostra para avaliação farmacocinética ocorrerá próximo à hora da concentração máxima do raltegravir, enquanto que as três amostras seguintes serão coletadas durante a fase de eliminação. Coorte 2 Neste estudo, as crianças não receberão medicamentos. As mães devem ter recebido pelo menos uma dose de raltegravir entre 2 e 24 horas antes do parto. A dose deve ser administrada pelo menos 2 horas antes do parto para permitir a absorção e a distribuição adequadas do fármaco. Concentrações de raltegravir no sangue da mãe e do cordão umbilical: Sempre que possível, por exemplo, inscrição antes do parto, será obtida uma amostra de sangue materno dentro de uma hora após o parto e uma única amostra de sangue do cordão umbilical no momento do nascimento. Para crianças inscritas após o parto até 48 Página 44 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 horas após o nascimento, não será possível obter amostras de sangue da mãe nem do cordão umbilical. Concentrações de raltegravir em recém-nascidos: As amostras de sangue para o estudo do raltegravir serão coletadas entre 1 e 6, 12 e 24, 36 e 48, 72 e 84 e entre 108 e 132 horas após o nascimento e nos dias 7 a 14. As crianças podem se inscrever até 48 horas após o nascimento, e quaisquer amostras farmacocinéticas agendadas para coleta antes do momento da inscrição não serão consideradas nem serão substituídas. Para garantir a obtenção de um mínimo de três amostras de sangue para a avaliação farmacocinética em crianças inscritas próximo ao ponto cronológico de 48 horas, a primeira amostra de sangue deve ser coletada até 4 horas após a inscrição (ou seja, até 52 horas após o nascimento). Análises da Coorte 1 e Coorte 2 A análise de regressão será utilizada para estimar a fase terminal de eliminação de raltegravir nos recém-nascidos. Uma vez que este estudo não pretende incluir uma avaliação farmacocinética completa e intensiva, não teremos uma estimativa do volume de distribuição e, portanto, a taxa de depuração não poderá ser calculada diretamente. Para resolver esse problema, assumiremos o mesmo volume de distribuição médio de participantes de no mínimo 4 semanas a menores de 6 meses de idade da Coorte V no P1066 para calcular a taxa de depuração do raltegravir nos recém-nascidos. Isso permitirá uma estimativa inicial da dose em recémnascidos necessária para produzir uma AUC semelhante à coorte mais jovem do P1066. 9.4 Desfechos previstos O objetivo é estimar a taxa de depuração do raltegravir tanto em crianças nascidas a termo quanto naquelas com baixo peso ao nascer após administração materna de raltegravir como parte do HAART. Esses dados, juntamente com aqueles coletados do P1066, ajudarão no entendimento da administração deste fármaco na população neonatal. 10.0 SERES HUMANOS COMO PARTICIPANTES 10.1 Comitê de Revisão Institucional e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Este protocolo, os documentos relativos ao termo de consentimento livre e esclarecido (Anexos IV-A e IV-B) e quaisquer alterações posteriores devem ser revistos e aprovados pelo Comitê de Revisão Página 45 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Institucional (CRI) ou pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) responsável pela supervisão do estudo. Deverá ser obtido o termo de consentimento livre e esclarecido do pai/mãe ou responsável legal dos participantes que não puderem dar o consentimento, como aqueles menores de idade. O termo de consentimento descreverá o objetivo do estudo, os procedimentos a serem seguidos e os riscos e benefícios da participação. Uma cópia do formulário de consentimento será fornecida aos pais ou ao responsável legal. Cada centro é financiado pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS US) e segue o Código de Regulamentos Federais dos Estados Unidos, Título 45 - Bem-Estar Público, Parte 46 Proteção de Seres Humanos em Pesquisas (também conhecida por Regra Comum) e deve ter, nas dependências do próprio centro, registros de um plano para detectar e agir com base em qualquer alteração na guarda legal de participantes pediátricos e determinar a necessidade de consentimento de um representante legalmente autorizado (LAR), e não somente o de um parente detentor da guarda da criança. Esse plano incluirá o modo como o centro determina o início e o fim da necessidade de envolvimento por parte de um representante legalmente autorizado e com que frequência o LAR deve assinar novamente o termo de consentimento. O plano deve seguir todas as diretrizes do CRI/CEP, locais, estaduais, nacionais e/ou do país anfitrião. A confirmação do referido plano no centro deverá ser encaminhada com os materiais de registro do protocolo. 10.2 Anonimato do participante Para manter o anonimato do participante, todas as amostras, formulários de avaliação, relatórios e outros registros serão identificados somente por um código numérico. Todos os registros serão mantidos em uma área segura. Todas as inserções de dados em computadores e transmissões de dados em rede serão realizadas utilizando somente os códigos numéricos. As informações clínicas não serão divulgadas sem autorização por escrito do participante, exceto quando necessário para o monitoramento pela equipe do estudo, monitores do estudo, companhia farmacêutica que apoia o estudo e pessoas designadas, o OHRP, NIH, FDA, ou o CRI/CEP local. 10.3 Interrupção do estudo O estudo pode ser encerrado a qualquer momento pela rede IMPAACT, OHRP, NIH, FDA, CRI/CEP local, a companhia farmacêutica patrocinadora ou por outros órgãos governamentais, no cumprimento de sua função de assegurar a proteção dos participantes em pesquisas. Página 46 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 11.0 PUBLICAÇÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA A publicação dos resultados deste estudo clínico será regida pelas diretrizes do IMPAACT. Qualquer apresentação, resumo ou manuscrito será enviado para revisão das companhias farmacêuticas patrocinadoras do estudo antes do envio para publicação. 12.0 CONTENÇÃO DE RISCOS BIOLÓGICOS Como a infecção pelo HIV e por outros patógenos de transmissão sanguínea pode ocorrer pelo contato com agulhas, sangue e hemoderivados contaminados, precauções adequadas no manuseio de sangue e secreções serão empregadas por toda a equipe durante a coleta de sangue e o transporte e manuseio de todas as amostras deste estudo, conforme as recomendações atuais dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDCs). Todas as amostras infecciosas serão enviadas com o ISS-1 SAF-T-PAK obrigatório, de acordo com a Instrução 602 da Regulamentação de Embalagens de Bens Perigosos da International Air Transport Association. Consulte as diretrizes de transporte individual (por exemplo, Federal Express ou Airborne) para obter instruções específicas. Página 47 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 13.0 REFERÊNCIAS 1. Hirt D, Urien S, Jullien V, Firtion G, Rey E, Pons G et al.: Age-related effects on nelfinavir and M8 pharmacokinetics: a population study with 182 children. Antimicrob Agents Chemother 2006, 50: 910-916. 2. Mirochnick M, Nielsen-Sines K, Pilotto JH, Pinto J, Veloso V, Holland D et al.. Nelfinavir Pharmacokinetics with an Increased Dose during the First Two Weeks of Life. The 15th Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, Boston, MA, February, 2008. 2008. Tipo de ref.: Resumo 3. Lopriore E, Rozendaal L, Gelinck LB, Bokenkamp R, Boelen CC, Walther FJ: Twins with cardiomyopathy and complete heart block born to an HIV-infected mother treated with HAART. AIDS 2007, 21: 2564-2565. 4. McArthur MA, Kalu SU, Foulks AR, Aly AM, Jain SK, Patel JA: Twin preterm neonates with cardiac toxicity related to lopinavir/ritonavir therapy. Pediatr Infect Dis J 2009, 28: 1127-1129. 5. 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Sinclair CJ: A difference in mortality rate and incidence of kernicterus among premature infants allotted to two prophylactic antibacterial regimens, by William A. Silverman, et al, Pediatrics, 1956;18:614-624. Pediatrics 1998, 102: 225-227. 44. Ahlfors CE: Criteria for exchange transfusion in jaundiced newborns. Pediatrics 1994, 93: 488-494. 45. Ahlfors CE: Unbound bilirubin associated with kernicterus: a historical approach. J Pediatr 2000, 137: 540-544. 46. Clarke DF, Wong RJ, Wenning L, Stephenson DK, Mirochnick M: Raltegravir In Vitro Effect on Bilirubin Binding. Pediatr Infect Dis J 2013. 47. Mirochnick M, Fenton T, Gagnier P, Pav J, Gwynne M, Siminski S et al.: Pharmacokinetics of nevirapine in human immunodeficiency virus type 1-infected pregnant women and their neonates. Pediatric AIDS Clinical Trials Group Protocol 250 Team. J Infect Dis 1998, 178: 368-374. 48. Musoke P, Guay LA, Bagenda D, Mirochnick M, Nakabiito C, Fleming T et al.: A phase I/II study of the safety and pharmacokinetics of nevirapine in HIV-1-infected pregnant Ugandan women and their neonates (HIVNET 006). AIDS 1999, 13: 479486. 49. Mirochnick M, Kafulafula G, Kreitchmann R, Pinto J, Parsons T, Nielsen-Saines K et al.: The pharmacokinetics (PK) of tenofovir disoproxil fumarate (TDF) after administration to HIV-1 infected pregnant women and their newborns. The 16th Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, Montreal, Canada, February, 2009 2009. 50. Mirochnick M, Kunwenda N, Joao E, Kreitchmann R, Pinto J, Santos B et al.: Tenofovir Disoproxil Fumarate (TDF) Pharmacokinetics (PK) with Increased Doses in HIV-1 Infected Pregnant Women and their Newborns (HPTN 057). 11th International Workshop on Clinical Pharmacology of HIV Therapy, Sorrento, Italy, April 7-9, 2010 2010. 51. Long MC, Bennetto-Hood C, Acosta EP: A sensitive HPLC-MS-MS method for the determination of raltegravir in human plasma. J Chromatogr B Analyt Technol Biomed Life Sci 2008, 867: 165-171. Página 52 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 ANEXO I-A CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES MATERNAS –COORTE 1 (ENCERRADA) Triagem Termo de Consentimento Livre e Esclarecido AVALIAÇÕES CLÍNICAS Histórico FARMACOCINÉTICA Concentração de RAL materna3 OUTRO Sangue de cordão umbilical4 SANGUE TOTAL Trabalho de parto/parto X X1 X2 1 ml 1 ml 2 ml 1. Obter o histórico completo, incluindo a documentação de infecção pelo HIV-1, dados demográficos e medicamentos antirretrovirais. 2. Obter o histórico completo, incluindo história de administração antirretroviral materna, registro de trabalho de parto e parto e idade gestacional obstétrica. 3. Coletar 1 ml de sangue dentro de uma hora após o parto. 4. Retirar 1 ml de sangue do cordão umbilical imediatamente após o pinçamento do cordão. Página 53 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 ANEXO I-B CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES MATERNAS –COORTE 2 Trabalho de parto/parto6 Pós-parto (1 a 5 dias após o parto) X1 X2 X2 1 ml4 Se inscrita após o parto 1 ml4 Se inscrita antes do parto 1 ml X 1 ml Triagem/Ingresso Termo de Consentimento Livre e Esclarecido AVALIAÇÕES CLÍNICAS Histórico FARMACOCINÉTICA7 Concentração de RAL materna3 OUTROS7 Sangue de cordão umbilical3,5 SANGUE TOTAL 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. X 0 ml Dados de história clínica na triagem/no ingresso incluem documentação de infecção pelo HIV-1, dados demográficos e história de administração de antirretrovirais 3 meses antes do ingresso. Os dados de história clínica após triagem/ingresso incluem administração antirretroviral enquanto no estudo, registro de trabalho de parto e parto e idade gestacional obstétrica. Recomenda-se firmemente que o centro informe, se possível prospectivamente, o Antiretroviral Pregnancy Registry sobre a mãe (http://www.apregistry.com/reg.htm): Telefone nos EUA/Canadá: 800-258-4263, FAX: 800-800-1052 Brasil FAX: 888-259-5618 Internacional: Telefone: 910-679-1598, FAX: 910-256-0637 E-mail: [email protected] Pares de mãe e filho podem ser inscritos até 48 horas após o parto. É possível que nessas situações não seja possível coletar as amostras de sangue do cordão umbilical e da mãe durante o trabalho de parto e parto. Para mulheres inscritas antes do parto, coletar 1 ml de sangue da mãe até uma hora após o parto. Para mulheres inscritas após o parto, coletar 1 ml de sangue da mãe no momento da inscrição. Retirar sangue do cordão umbilical imediatamente após o pinçamento do cordão. Não pertinente a mulheres inscritas após o parto. Consultar o Gráfico de Processamento Laboratorial (LPC) na página específica do protocolo P1097 do site do IMPAACT (http://www.impaactgroup.org) para obter as instruções sobre coleta, processamento e envio. Página 54 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 ANEXO II-A CRONOGRAMA DAS AVALIAÇÕES EM CRIANÇAS –COORTE 1 (ENCERRADA) Nascimento AVALIAÇÕES CLÍNICAS Histórico Exame físico X1 ANÁLISES LABORATORIAIS Hematologia4,6 Análises químicas5,6 VIROLOGIA Genotipagem7 1 a 5 horas após o nascimento 8 a 14 horas após o nascimento 18 a 24 horas após o nascimento 30 a 36 horas após o nascimento Semana 1a2 X2 X3 0,5 ml 1 ml 1 ml Semana 20 X2 X3 0,5 ml 1 ml Análise de gotas de sangue seco em papel filtro (DBS) FARMACOCINÉTICA* Período de 1 ml 1 ml 1 ml 1 ml washout8 SANGUE TOTAL 0 ml 1 ml 2,5 ml 1 ml 2 ml 1,5 ml 0 ml *Consultar as seções 3.0 e 4.3 para obter informações sobre os critérios para participação de crianças na amostragem de sangue para avaliação farmacocinética. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. O exame físico inclui a pontuação na escala de Apgar, peso e comprimento ao nascer, idade gestacional, gênero, sexo e etnia da criança. A história inclui todos os testes de laboratório não relacionados ao protocolo, resultados de teste de HIV, antirretrovirais (para PTV), medicamentos concomitantes e quaisquer doenças intercorrentes desde a última consulta. O exame físico completo inclui a medição da temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória, peso, comprimento e perímetro cefálico. A hematologia inclui hemograma completo com fórmula leucocitária e contagem de plaquetas. As análises bioquímicas compreendem: AST, ALT, creatinina e bilirrubina total e direta. O sangue para hematologia e análises bioquímicas de crianças que não se enquadrarem na amostragem para avaliação farmacocinética será coletado de 8 a 14 horas após o nascimento e quando tiverem 1 a 2 semanas de vida. Análises bioquímicas adicionais serão realizadas 30 a 36 horas após o nascimento. A genotipagem (opcional) para polimorfismos do UGT1A1 será realizada utilizando amostras de sangue seco em papel de filtro. Essa genotipagem será realizada somente em crianças com amostras para avaliação farmacocinética. Página 55 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 8. (Opção: pode-se coletar na semana 1 e 2 se não for possível imediatamente após o nascimento). Somente crianças que atendem aos critérios para amostragem de sangue para avaliação farmacocinética (consultar as seções 3.0 e 4.3). Coletar 1 ml de sangue para cada amostra A prioridade da coleta de sangue deve ser a seguinte: 1) análises bioquímicas; 2) hematologia; 3) farmacocinética; 4) genotipagem Página 56 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 ANEXO II-B CRONOGRAMA DAS AVALIAÇÕES EM CRIANÇAS –COORTE 2 Nascimento /Ingresso 1 a 6 horas após o nascimento11 12 a 24 horas após o nascimento11 36 a 48 horas após o nascimento 72 a 84 horas após o nascimento 108 a 132 horas após o nascimento Semana 1 a 2 (7 a 14 dias após o nascimento) Semana 6 (35 a 49 dias após o nascimento) AVALIAÇÕES CLÍNICAS Histórico X2 X2 X2 Exame físico X1 X3 X3 AVALIAÇÕES LABORATORIAIS (se não forem obtidas para o tratamento padrão) Hematologia4,6 0,5 ml4 0,5 ml Análises 1 ml5 1 ml bioquímicas5,6 Bilirrubina6,7 1 ml7 FARMACOGENÉTICA10 Genotipagem8 0,125 ml FARMACOCINÉTICA*10 Período de 0,25 ml 0,25 ml 0,25 ml 0,25 ml 0,25 ml 0,25 ml washout9 SANGUE TOTAL 0 ml 0,25 ml 0,25 ml 1,75 ml 1,375 ml 0,25 ml 1,75 ml 0 ml *Consultar as seções 3.0 e 4.6 para obter informações sobre os critérios para participação de crianças na amostragem de sangue para avaliação farmacocinética (PK). 1. O exame físico inclui a pontuação na escala de Apgar, peso e comprimento ao nascer, perímetro cefálico, idade gestacional, gênero, sexo e etnia da criança. 2. A história inclui todos os testes de laboratório não relacionados ao protocolo, resultados de teste de HIV, antirretrovirais (para PTV), medicamentos concomitantes, sinais e sintomas, diagnósticos e quaisquer doenças intercorrentes desde a última consulta, inclusive qualquer tratamento para reduzir a bilirrubina. 3. O exame físico completo inclui a medição da temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória, peso, comprimento e perímetro cefálico. 4. A hematologia deve incluir hemograma completo com fórmula leucocitária e contagem de plaquetas: Se os exames de hematologia foram realizados como parte do atendimento clínico dentro de 48 horas, relatar os valores obtidos para o atendimento clínico e não obter amostra adicional para o estudo. 5. As análises bioquímicas compreendem: AST, ALT, creatinina e bilirrubina total e direta. Se as análises bioquímicas foram realizadas como parte do atendimento clínico dentro de 24 horas, relatar os valores obtidos para o atendimento clínico e não obter amostra adicional para o estudo. 6. Amostras de sangue de crianças que atendam ou não atendam aos critérios para PK serão coletadas para avaliações laboratoriais a menos que tenham sido obtidas como parte do atendimento clínico (consultar notas de rodapé 4, 5 e 7). Se a criança for inscrita após o nascimento, os exames hematológicos, bioquímicos e de bilirrubina devem ser obtidos com a primeira coleta de sangue para PK em crianças que atendam aos critérios para PK. 7. A bilirrubina inclui a total e a direta: Se as análises de bilirrubina foram realizadas como parte do atendimento clínico dentro de 24 horas, relatar os valores obtidos para o atendimento clínico e não obter amostra adicional para o estudo. 8. A genotipagem (opcional) para polimorfismos do UGT1A1 será realizada utilizando amostras de sangue seco em papel de filtro. Essa genotipagem será realizada somente em crianças com amostras para avaliação farmacocinética. 9. Somente crianças que atendem aos critérios para amostragem de sangue para avaliação farmacocinética (consultar as seções 3.0 e 4.3). Coletar 0,25 ml de sangue para cada amostra. É possível que crianças Página 57 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 inscritas até 48 horas após o parto não tenham as amostras iniciais de PK, mas começarão o quanto antes. (Observação: Em crianças inscritas próximo ao ponto cronológico de 48 horas, a primeira amostra de sangue para PK deve ser coletada até 4 horas após a inscrição (ou seja, até 52 horas após o nascimento). 10. Consultar o Gráfico de Processamento Laboratorial (LPC) na página específica do protocolo P1097 do site do IMPAACT (http://www.impaactgroup.org) para obter as instruções sobre coleta, processamento e envio. 11. Ignorar a consulta se a inscrição foi realizada após a hora agendada da consulta. A prioridade da coleta de sangue deve ser: análises bioquímicas, exames de hematologia, farmacocinética e genotipagem. Página 58 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 ANEXO III LABORATÓRIOS DE ANÁLISES PARA O P1097 FARMACOCINÉTICA University of Alabama at Birmingham Attn: Kedria Walker Division of Pharmacology 1670 University Blvd. Volker Hall Room 270 Birmingham, AL 35294-0019 Telefone: 205-975-2461 FAX: 205-934-6201 E-mail: [email protected] LDMS Lab. Nº 191 DBS PARA GENOTIPAGEM Stephen A Spector, M.D. University of California, San Diego Department of Pediatrics Division of Infectious Diseases Stein Clinical Research Bldg. Room 430 Attn: Rodney Trout 9500 Gilman Drive, Mail Code 0672 La Jolla, CA 92093-0672 Telefone do escritório: 858-534-7055 FAX: 858-534-7411 E-mail: [email protected] LDMS Lab. Nº 173 Página 59 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 ANEXO IV-A DIVISÃO DE AIDS DO GRUPO INTERNATIONAL MATERNAL PEDIATRIC ADOLESCENT AIDS CLINICAL TRIALS (IMPAACT) MODELO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA A COORTE 1 (ENCERRADA) IMPAACT P1097: Farmacocinética e segurança do raltegravir em recém-nascidos, versão 2.0, de 22 de janeiro de 2014 INTRODUÇÃO Você e seu bebê estão sendo convidados a participar desta pesquisa porque vocês estão infectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), o vírus que causa a Aids. Este estudo é patrocinado pelos National Institutes of Health (NIH). O médico responsável pelo estudo neste centro é: (insira o nome do Investigador Principal). Antes de decidir se deseja participar/que seu bebê participe do estudo, queremos oferecer mais informações sobre o estudo. Este documento é o termo de consentimento livre e esclarecido, que contém as informações sobre este estudo. A equipe do estudo discutirá as informações com você. Você tem a liberdade de fazer perguntas sobre o estudo a qualquer momento. Se concordar em participar/na participação de seu bebê deste estudo, você deverá assinar o termo de consentimento livre e esclarecido e ficará com uma cópia. POR QUE ESTE ESTUDO ESTÁ SENDO REALIZADO? O objetivo deste estudo é descobrir se o raltegravir –um dos medicamentos que você está tomando durante a gravidez para o tratamento da infecção pelo HIV e para evitar transmitir o HIV para o feto –está atingindo o feto. Outro objetivo deste estudo é procurar possíveis efeitos colaterais do raltegravir em seu bebê, tais como mais icterícia (cor amarelada da pele). Também objetiva-se examinar o DNA do seu filho e o efeito dessa molécula na degradação do raltegravir pelo organismo. Sabemos que em algumas pessoas a degradação dos medicamentos difere dependendo do seu DNA, podendo ter níveis sanguíneos muito maiores do que outras e apresentar mais efeitos colaterais. As informações obtidas a partir deste estudo podem ser utilizadas para elaborar um estudo com o objetivo de encontrar a dose certa de raltegravir para crianças que precisam de medicamentos anti-HIV adicionais para impedir a sua infecção pelo HIV. Página 60 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 O QUE EU PRECISO/MEU BEBÊ PRECISA FAZER PARA PARTICIPAR DESTE ESTUDO? Você vai continuar a tomar os medicamentos anti-HIV receitados pelo seu médico durante o tempo que você estiver neste estudo. Depois de dar à luz ao seu bebê, o pediatra pode recomendar que o bebê tome medicamento anti-HIV, mas nem você nem o bebê irá receber nenhum medicamento como parte deste estudo. Consulta de triagem para determinar se você pode fazer parte deste estudo Se concordar em participar/na participação de seu filho deste estudo, você deverá assinar o termo de consentimento livre e esclarecido Se você decidir que você e seu bebê irão fazer parte deste estudo, iremos obter seu histórico médico e fazer perguntas sobre como você se sente e quais os medicamentos que toma. Esse é o único teste a ser realizado durante a triagem. Consulta do estudo durante o trabalho de parto/parto Será elaborado um histórico médico para saber como você se sente e quais os medicamentos que você toma. Após o parto, será coletada uma amostra de sangue da placenta (secundina). Será coletada uma amostra de sangue para medir a concentração do medicamento no seu sangue. Nessa consulta, serão coletados cerca de 2 ml (menos da metade de uma colher de chá de sangue). Após esses exames, terminará a sua participação no estudo. Consultas do estudo para o seu bebê O seu bebê será submetido a um check-up médico e um exame físico que inclui a medição do comprimento, peso, cabeça, temperatura, frequência cardíaca e frequência respiratória. Ambos os exames serão realizados ao nascimento e em duas outras oportunidades enquanto o bebê fizer parte do estudo. Deverão ser coletadas duas amostras sangue de todos os bebês que fazem parte deste estudo até 36 horas após o nascimento e uma vez quando tiverem de 1 a 2 semanas de vida para exames de rotina. Se for possível repetir a coleta de amostras de sangue de seu bebê para descobrir quanto do raltegravir que você tomou durante a gravidez está presente no organismo dele, também será coletada uma amostra de sangue do bebê em quatro pontos cronológicos imediatamente após o nascimento para medir a concentração do medicamento no sangue. Cerca de 1 ml, ou menos de um quarto de colher de chá (centros: adicionar localmente descrição relevante do volume de sangue) de sangue será retirado para cada amostra. Essas amostras de sangue serão coletadas ao mesmo tempo daquelas destinadas a exames de rotina dessa consulta. Se você concordar e for possível repetir a coleta de sangue do seu bebê para verificar a concentração de raltegravir no organismo dele, será coletada uma gota de sangue do bebê uma vez durante o estudo para examinar o DNA (genes) dele. Você pode decidir que o DNA do seu bebê não seja examinado. Seu bebê ainda Página 61 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 poderá participar deste estudo mesmo que você tome essa decisão. Leia com atenção a declaração abaixo e marque [a resposta correspondente e] suas iniciais no espaço fornecido: Eu concordo com que o DNA do meu bebê seja submetido a exame. Sim_______ Não_________ Iniciais ________ Data ________ Cada uma das consultas do estudo do seu bebê deve durar cerca de (centros: adicionar informações locais sobre tempo das consultas do estudo) e o volume total de sangue a ser coletado para estas consultas será entre 1 a 2,5 ml (menos de um quarto a uma metade de uma colher de chá) [centros: adicionar descrição local relevante do volume sanguíneo] dependendo dos exames que tenham de ser realizados. Seu bebê permanecerá neste estudo até por volta dos 5 (cinco) meses de idade. QUANTAS PESSOAS PARTICIPARÃO DESTE ESTUDO? Cerca de 25 mulheres infectadas pelo HIV e seus bebês participarão deste estudo. POR QUANTO TEMPO EU TENHO/MEU BEBÊ TEM DE FICAR NESTE ESTUDO? Você permanecerá neste estudo até dar à luz ao seu bebê, e seu bebê permanecerá neste estudo até por volta dos 5 meses de idade. POR QUE O MÉDICO ME AFASTARIA/AFASTARIA MEU BEBÊ DO ESTUDO ANTES DO TEMPO? O médico do estudo pode precisar afastar você/seu bebê antes do final deste estudo sem a sua permissão pelos motivos a seguir. Caso isso aconteça, não serão coletadas mais informações nem serão realizadas consultas do estudo nem exames laboratoriais adicionais. O estudo é cancelado pela rede IMPAACT, os National Institutes of Health, o Office for Human Research Protections, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, o Comitê de Revisão Institucional (CRI) ou o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) locais, as companhias farmacêuticas patrocinadoras ou outras agências públicas. Um CRI/CEP é um comitê que fiscaliza a segurança e os direitos dos participantes da pesquisa. Você/seu bebê não consegue comparecer às consultas do estudo conforme requerido. O investigador determina que continuar participando seria prejudicial à sua saúde e bem-estar ou à do seu bebê. QUAIS OS RISCOS DO ESTUDO? A coleta de sangue pode causar algum mal-estar, sangramento ou hematoma onde a agulha penetrar no corpo. Pode formar-se um pequeno coágulo de sangue onde o sangue foi coletado ou ocorrer inchaço nessa área. Também pode haver um pequeno risco de Página 62 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 infecção secundária nesse local. Tontura e desmaio também podem ocorrer. Os exames de DNA do sangue também podem ser feitos por punção no calcanhar. O exame por punção no calcanhar pode causar algum mal-estar, sangramento ou hematoma no local da punção, bem como um pequeno risco de infecção. PARTICIPAR DESTE ESTUDO TRAZ BENEFÍCIOS? Este estudo pode não trazer nenhum benefício direto para você ou seu bebê. As informações obtidas neste estudo podem ajudar outras pessoas infectadas com o HIV. ALÉM DESTE ESTUDO, QUAIS AS OUTRAS OPÇÕES PARA MIM/MEU BEBÊ? Você pode optar por não participar ou permitir que seu bebê participe deste estudo. Você pode afastar o seu bebê deste estudo a qualquer momento. Converse com o seu médico sobre outras opções disponíveis para você. O QUE ACONTECE SE EU/MEU BEBÊ SOFRER ALGUMA LESÃO? Se você/seu bebê sofrer qualquer lesão como resultado de estar neste estudo, um e outro receberão tratamento imediato para as respectivas lesões. Você ou o seu plano de saúde serão responsáveis pelos custos desse tratamento. Não há nenhuma política de indenização, nem pela instituição nem pelos National Institutes of Health. Você não perde nenhum de seus direitos legais ao assinar este termo de consentimento livre e esclarecido. E O SIGILO? Centros de pesquisa nos EUA: Para ajudar a proteger sua privacidade, solicitamos um Certificado de Confidencialidade dos National Institutes of Health. Com esse certificado, os pesquisadores não podem ser forçados a revelar informações que possam identificar você, mesmo mediante intimação de qualquer tribunal local, estadual ou federal nas esferas cível, criminal, administrativa, legislativa ou outras. Os pesquisadores usarão o certificado para resistir a quaisquer exigências por informações que possam identificar você, exceto nos casos explicados a seguir. O certificado não pode ser utilizado para resistir a exigência de funcionários do governo norte-americano com o objetivo de obter informações para fins de auditoria ou avaliação de projetos financiados pelo governo federal ou outras que precisem ser reveladas para atender às exigências da Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora dos EUA. Seus registros/os registros de seu filho podem ser examinados pelas entidades e pessoas indicadas a seguir: a FDA, o OHRP e os NIH dos EUA, o CRI/CEP do centro (insira o nome do CRI/CEP do centro), a equipe e os monitores do estudo, as companhias farmacêuticas patrocinadoras do estudo e pessoas designadas. Página 63 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Você deve compreender que o Certificado de Confidencialidade não impede você ou um parente de revelar voluntariamente informações sobre você ou sobre sua participação do estudo. Se uma empresa de seguros, um empregador ou outra pessoa obtiverem o seu consentimento por escrito para receber informações da pesquisa, então os pesquisadores não utilizarão o Certificado de Confidencialidade para preservar essas informações. Centros fora dos EUA: Será feito o possível para manter em sigilo as informações pessoais suas/do seu bebê. Não podemos garantir confidencialidade absoluta. As informações pessoais suas/do seu bebê poderão ser reveladas se for exigido por lei. As publicações deste estudo não usarão o seu nome ou o do seu bebê nem identificarão nem um nem outro pessoalmente. Seus registros/os registros de seu filho podem ser examinados pelas entidades e pessoas indicadas a seguir: a FDA, o OHRP e os NIH dos EUA, o CRI/CEP do centro (insira o nome do CRI/CEP do centro), a equipe e os monitores do estudo, as companhias farmacêuticas patrocinadoras do estudo e pessoas designadas. QUAIS OS MEUS CUSTOS? Você não terá nenhum custo com as consultas do estudo, exames ou exames de sangue para você/o seu bebê. [Aviso aos centros: esta declaração pode ser modificada pelo centro conforme necessário.] Sua participação neste estudo pode resultar em custos adicionais para você e para a operadora do seu seguro de saúde. Em alguns casos é possível que a operadora não pague esses custos porque você/seu bebê está participando de uma pesquisa. [Aviso aos centros: as informações sobre o seguro podem ser excluídas caso não sejam relevantes para o centro em questão.] QUAIS OS MEUS DIREITOS/OS DIREITOS DE MEU BEBÊ COMO PARTICIPANTE DE PESQUISA? A participação neste estudo é totalmente voluntária. Você pode decidir não participar/não permitir que seu bebê participe deste estudo ou sair/afastar seu bebê deste estudo a qualquer momento. Sua decisão não terá qualquer impacto sobre a sua participação ou a do seu bebê em outros estudos realizados pelos National Institutes of Health e não resultará em qualquer penalidade ou perda de benefícios a que você ou o seu bebê tenham direito. Nós prestaremos informações sobre novos dados deste ou outros estudos que possam afetar a saúde, o bem-estar e a disposição de permanecer neste estudo sua e a do seu bebê. Avise a equipe responsável se quiser receber os resultados do estudo. Página 64 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 O QUE DEVO FAZER SE TIVER DÚVIDAS OU PROBLEMAS? Em caso de dúvidas sobre este estudo ou uma lesão relacionada com a pesquisa, entre em contato com: nome do pesquisador ou outro integrante da equipe do estudo número de telefone da pessoa indicada acima Para esclarecimentos sobre os seus direitos/os direitos de seu filho como participante de pesquisa, entre em contato com: nome ou cargo da pessoa que representa o centro de pesquisa no Comitê de Revisão Institucional (CRI) ou outra organização pertinente número de telefone da pessoa indicada acima PÁGINA DE ASSINATURAS Se você leu este termo de consentimento (ou se lhe explicaram), todas suas dúvidas foram esclarecidas e concorda em participar/permitir que seu bebê participe deste estudo, assine o seu nome abaixo. _____________________ Nome da participante (por extenso) ____________________________ Nome do representante legal (por extenso) ____________________________________ Assinatura da participante e data ____________________________________ Assinatura do representante legal e data (se pertinente) ________________________ Responsável pelo estudo ____________________________________ Assinatura do responsável pelo estudo e data Página 65 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 ANEXO IV-B DIVISÃO DE AIDS DO GRUPO INTERNATIONAL MATERNAL PEDIATRIC ADOLESCENT AIDS CLINICAL TRIALS (IMPAACT) MODELO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA A COORTE 2 IMPAACT P1097: Farmacocinética e segurança do raltegravir em recém-nascidos, versão 2.0, de 22 de janeiro de 2014 INTRODUÇÃO Você e seu bebê estão sendo convidados a participar desta pesquisa porque vocês estão infectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), o vírus que causa a Aids. Este estudo é patrocinado pelos National Institutes of Health (NIH). O médico responsável pelo estudo neste centro é: (insira o nome do Investigador Principal). Antes de decidir se deseja participar/que seu bebê participe do estudo, queremos oferecer mais informações sobre o estudo. Este documento é o termo de consentimento livre e esclarecido, que contém as informações sobre este estudo. A equipe do estudo discutirá as informações com você. Você tem a liberdade de fazer perguntas sobre o estudo a qualquer momento. Se concordar em participar/na participação de seu bebê deste estudo, você deverá assinar o termo de consentimento livre e esclarecido e ficará com uma cópia. POR QUE ESTE ESTUDO ESTÁ SENDO REALIZADO? O objetivo deste estudo é descobrir se o raltegravir –um dos medicamentos que você está tomando durante a gravidez para o tratamento da infecção pelo HIV e para evitar transmitir o HIV para o feto –está atingindo o feto. Outro objetivo deste estudo é procurar possíveis efeitos colaterais do raltegravir em seu bebê, tais como mais icterícia (cor amarelada da pele). Também objetiva-se examinar o DNA do seu bebê e o efeito dessa molécula na degradação do raltegravir pelo organismo. Sabemos que em algumas pessoas a degradação dos medicamentos difere dependendo do seu DNA, podendo ter níveis sanguíneos muito maiores do que outras e apresentar mais efeitos colaterais. As informações obtidas a partir deste estudo podem ser utilizadas para elaborar um estudo com o objetivo de encontrar a dose certa de raltegravir para crianças que precisam de medicamentos anti-HIV adicionais para impedir a sua infecção pelo HIV. Página 66 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 O QUE EU PRECISO/MEU BEBÊ PRECISA FAZER PARA PARTICIPAR DESTE ESTUDO? Você vai continuar a tomar os medicamentos anti-HIV receitados pelo seu médico durante o tempo que você estiver neste estudo. Depois de dar à luz ao seu bebê, o pediatra pode recomendar que o bebê tome medicamento anti-HIV, mas nem você nem o bebê irá receber nenhum medicamento como parte deste estudo. Consulta de triagem para determinar se você pode fazer parte deste estudo Se concordar em participar/na participação de seu bebê neste estudo, você deverá assinar o termo de consentimento livre e esclarecido Se você decidir que você e seu bebê irão fazer parte deste estudo, iremos obter seu histórico médico e fazer perguntas sobre como você se sente e quais os medicamentos que toma. Seu médico pode pedir a sua autorização para notificar o medicamento que você toma a um registro nacional, o qual coleta informações anonimamente sobre o uso de medicamentos anti-HIV durante a gravidez e todo efeito que eles possam ter nos bebês. Essas informações são completamente confidenciais e seu nome não aparecerá. Consulta do estudo durante o trabalho de parto/parto Será elaborado um histórico médico para saber como você se sente e quais os medicamentos que você toma. Após o parto, será coletada uma amostra de sangue da placenta (secundina). Será coletada uma amostra de sangue para medir a concentração do medicamento no seu sangue. Nessa consulta, será coletado cerca de 1 ml (menos um quarto de uma colher de chá de sangue). Após esses exames, terminará a sua participação no estudo. Consultas do estudo para o seu bebê Seu bebê será submetido a um check-up médico e a um exame físico 3 vezes durante o estudo. O exame físico inclui: comprimento, peso, medição da cabeça e da temperatura, frequência cardíaca e frequência respiratória. Será coletado sangue do seu bebê 3 vezes durante este estudo para exames de rotina se esses exames não foram realizados pelo pediatra como parte do atendimento normal do bebê. Se esses exames forem necessários, serão coletados 0,5 e 1,5 ml (menos de ¼ de colher de chá de sangue). Serão coletadas mais amostras de sangue do seu bebê para saber quanto do raltegravir que você tomou durante a gravidez foi transferido ao bebê. Cerca de 0,25 ml, ou menos de 1/20o de colher de chá (centros: adicionar descrição local relevante do volume de sangue) de sangue será retirado para cada amostra. Essas amostras de sangue serão coletadas entre 1 e 6 horas, 12 e 24 horas, 36 e 48 horas, 72 e 84 horas, e entre 108 e 132 horas e dias 7 a 14 após o nascimento Página 67 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 Se você concordar e for possível repetir a coleta de sangue do seu bebê para verificar a concentração de raltegravir no organismo dele, será coletado cerca de 0,125 ml (cerca de 1/20o de colher de chá) de sangue do bebê uma vez durante o estudo para examinar o DNA (genes) dele. Você pode decidir que o DNA do seu bebê não seja examinado. Seu bebê ainda poderá participar deste estudo mesmo que você tome essa decisão. Leia com atenção a declaração abaixo e marque [a resposta correspondente e] suas iniciais no espaço fornecido: Eu concordo com que o DNA do meu bebê seja submetido a exame. Sim_______ Não_________ Iniciais ________ Data ________ Cada uma das consultas do estudo do seu bebê deve durar cerca de (centros: adicionar informações locais sobre tempo das consultas do estudo) e o volume total de sangue a ser coletado para estas consultas será entre 0,25 a 1,75 ml (cerca de 1/20o a 1/3 de uma colher de chá) [centros: adicionar descrição local relevante do volume sanguíneo] dependendo dos exames que tenham de ser realizados. Seu bebê permanecerá até por volta das 6 semanas de idade. QUANTAS PESSOAS PARTICIPARÃO DESTE ESTUDO? No total, 22 mulheres infectadas com HIV e seus bebês concluíram a primeira parte do estudo. Serão inscritas mais 20 mulheres infectadas com o HIV e seus bebês. POR QUANTO TEMPO EU TENHO/MEU BEBÊ TEM DE FICAR NESTE ESTUDO? Você só permanecerá neste estudo até o momento de receber a alta da unidade de trabalho de parto/parto. Seu bebê permanecerá até por volta das 6 semanas de idade. POR QUE O MÉDICO ME AFASTARIA/AFASTARIA MEU BEBÊ DO ESTUDO ANTES DO TEMPO? O médico do estudo pode precisar afastar você/seu bebê antes do final deste estudo sem a sua permissão pelos motivos a seguir. Caso isso aconteça, não serão coletadas mais informações nem serão realizadas consultas do estudo nem exames laboratoriais adicionais. O estudo é cancelado pela rede IMPAACT, os National Institutes of Health, o Office for Human Research Protections, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, o Comitê de Revisão Institucional (CRI) ou o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do centro, a companhia farmacêutica patrocinadora ou outras agências públicas. Um CRI/CEP é um comitê que fiscaliza a segurança e os direitos dos participantes da pesquisa. Você/seu bebê não consegue comparecer às consultas do estudo conforme requerido. O investigador determina que continuar participando seria prejudicial à sua saúde e bem-estar ou à do seu bebê. Página 68 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 QUAIS OS RISCOS DO ESTUDO? A coleta de sangue pode causar algum mal-estar, sangramento ou hematoma onde a agulha penetrar no corpo. Pode formar-se um pequeno coágulo de sangue onde o sangue foi coletado ou ocorrer inchaço nessa área. Também pode haver um pequeno risco de infecção secundária nessa área. Tontura e desmaio também podem ocorrer. Os exames de DNA do sangue também podem ser feitos por punção no calcanhar. O exame por punção no calcanhar pode causar algum mal-estar, sangramento ou hematoma no local da punção, bem como um pequeno risco de infecção. PARTICIPAR DESTE ESTUDO TRAZ BENEFÍCIOS? Este estudo pode não trazer nenhum benefício direto para você ou seu bebê. As informações obtidas neste estudo podem ajudar outras pessoas infectadas com o HIV. ALÉM DESTE ESTUDO, QUAIS AS OUTRAS OPÇÕES PARA MIM/MEU BEBÊ? Você pode optar por não participar ou permitir que seu bebê participe deste estudo. Você pode afastar o seu bebê deste estudo a qualquer momento. Converse com o seu médico sobre outras opções disponíveis para você. O QUE ACONTECE SE EU/MEU BEBÊ SOFRER ALGUMA LESÃO? Se você/seu bebê sofrer qualquer lesão como resultado de estar neste estudo, um e outro receberão tratamento imediato para as respectivas lesões. Você ou o seu plano de saúde serão responsáveis pelos custos desse tratamento. Não há nenhuma política de indenização, nem pela instituição nem pelos National Institutes of Health. Você não perde nenhum de seus direitos legais ao assinar este termo de consentimento livre e esclarecido. E O SIGILO? Centros de pesquisa nos EUA: Para ajudar a proteger sua privacidade, solicitamos um Certificado de Confidencialidade dos National Institutes of Health. Com esse certificado, os pesquisadores não podem ser forçados a revelar informações que possam identificar você, mesmo mediante intimação de qualquer tribunal local, estadual ou federal nas esferas cível, criminal, administrativa, legislativa ou outras. Os pesquisadores usarão o certificado para resistir a quaisquer exigências por informações que possam identificar você, exceto nos casos explicados a seguir. O certificado não pode ser utilizado para resistir a exigência de funcionários do governo norte-americano com o objetivo de obter informações para fins de auditoria ou avaliação de projetos financiados pelo governo federal ou outras que precisem ser reveladas para atender às exigências da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA. Seus registros podem ser examinados pelas entidades e pessoas indicadas a seguir: a FDA, o OHRP e os NIH dos EUA, o CRI/CEP do centro (insira o nome do CRI/CEP do centro), a Página 69 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 equipe e os monitores do estudo, a companhia farmacêutica patrocinadora do estudo e pessoas designadas. Você deve compreender que o Certificado de Confidencialidade não impede você ou um parente de revelar voluntariamente informações sobre você ou sobre sua participação no estudo. Se uma empresa de seguros, um empregador ou outra pessoa obtiverem o seu consentimento por escrito para receber informações da pesquisa, então os pesquisadores não utilizarão o Certificado de Confidencialidade para preservar essas informações. Centros fora dos EUA: Será feito o possível para manter em sigilo as informações pessoais suas/do seu bebê. Não podemos garantir confidencialidade absoluta. As informações pessoais suas/do seu bebê poderão ser reveladas se for exigido por lei. As publicações deste estudo não usarão o seu nome ou o do seu bebê nem identificarão nem um nem outro pessoalmente. Seus registros/os registros de seu bebê podem ser examinados pelas entidades e pessoas indicadas a seguir: a FDA, o OHRP e os NIH dos EUA, o CRI/CEP do centro (insira o nome do CRI/CEP do centro), a equipe e os monitores do estudo, as companhias farmacêuticas patrocinadoras do estudo e pessoas designadas. QUAIS OS MEUS CUSTOS? Você não terá nenhum custo com as consultas do estudo, exames ou exames de sangue para você/o seu bebê. [Aviso aos centros: esta declaração pode ser modificada pelo centro conforme necessário.] Sua participação neste estudo pode resultar em custos adicionais para você e para a operadora do seu seguro de saúde. Em alguns casos é possível que a operadora não pague esses custos porque você/seu bebê está participando de uma pesquisa. [Aviso aos centros: as informações sobre o seguro podem ser excluídas caso não sejam relevantes para o centro em questão.] QUAIS OS MEUS DIREITOS/OS DIREITOS DE MEU BEBÊ COMO PARTICIPANTE DE PESQUISA? A participação neste estudo é totalmente voluntária. Você pode decidir não participar/não permitir que seu bebê participe deste estudo ou sair/afastar seu bebê deste estudo a qualquer momento. Sua decisão não terá qualquer impacto sobre a sua participação ou a do seu bebê em outros estudos realizados pelos National Institutes of Health e não resultará em qualquer penalidade ou perda de benefícios a que você ou o seu bebê tenham direito. Nós prestaremos informações sobre novos dados deste ou outros estudos que possam afetar a saúde, o bem-estar e a disposição de permanecer neste estudo sua e a do seu bebê. Avise a equipe responsável se quiser receber os resultados do estudo. Página 70 de 71 IMPAACT P1097 Versão 2.0 22 de janeiro de 2014 O QUE DEVO FAZER SE TIVER DÚVIDAS OU PROBLEMAS? Em caso de dúvidas sobre este estudo ou uma lesão relacionada com a pesquisa, entre em contato com: nome do pesquisador ou outro integrante da equipe do estudo número de telefone da pessoa indicada acima Para esclarecimentos sobre os seus direitos/os direitos de seu filho como participante de pesquisa, entre em contato com: nome ou cargo da pessoa que representa o centro de pesquisa no Comitê de Revisão Institucional (CRI) ou outra organização pertinente número de telefone da pessoa indicada acima PÁGINA DE ASSINATURAS Se você leu este termo de consentimento (ou se lhe explicaram), todas suas dúvidas foram esclarecidas e concorda em participar/permitir que seu bebê participe deste estudo, assine o seu nome abaixo. ____________________________ Nome da participante (por extenso) ____________________________ Nome do representante legal (por extenso) ____________________________________ Assinatura da participante e data ____________________________________ Assinatura do representante legal e data (se pertinente) ________________________ Equipe responsável pelo estudo ____________________________________ Assinatura do funcionário do estudo e data Página 71 de 71