Um Freio

Transcrição

Um Freio
Informativo Oficial da Concer
Ano 10 | nº 113 | dezembro de 2012
Frota Ultrapassada
Caminhões velhos e sem manutenção
põem em risco o tráfego nas estradas.
Reciclagem
Catadores e artesãos ganham apoio da
Universidade Federal de Juiz de Fora.
Um Freio
na Fome
Campanha da Concer garante ceia de
Natal para famílias de baixa renda
Vestindo a camisa da solidariedade: funcionários se mobilizam para arrecadar alimentos para famílias carentes
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investimentos
07
cultura
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Um Freio na Fome: Campanha garante ceia
de natal para famílias de baixa renda.
RECICLAGEM
Associação de Juiz de Fora transforma
resíduos em objetos artesanais.
meio ambiente
Parque em Duque de Caxias abriga espécies
raras da Mata Atlântica.
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capa
SAÚDE
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Publicação da Concer
Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora - Rio
Produção Executiva: Fabiane Lacerda
Comunicação e Marketing: Flavio Menna Barreto
Daiana Schüler | Amanda Santiago
Editor: Flavio Menna Barreto (Mtb 27.925/RJ)
Projeto gráfico: Agência Brick | Designer: Thiago Arias Gomes
Redatora: Fátima Medeiros (Mtb 17.644/RJ)
Comercial: Luís Gustavo Salles | [email protected]
[email protected] | www.agenciabrick.com.br
Fotografia: Acervo Concer | Pág. 1 Evaldo Macedo | Pág. 5 Antônio Meyer
Pág. 6 Ito Cornelsen | Pág. 9 Arthur Neto | Pág. 16 e17 Alberto Ellobo
Impressão: Gráfica Formato 3
Centenário de Luiz Gonzaga: Homenagens
ao eterno Rei do Baião.
ECONOMIA
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expediente
Boa leitura a todos!
Concer financia estudo de recuperação
ambiental na BR-040.
dicas culturais
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Nesta edição da Via Concer, uma constatação
preocupante: a maior parte dos caminhões que circula
por nossas rodovias já deveria estar aposentada há pelo
menos uma década. Sem a manutenção adequada, com
peças desgastadas pelo excesso de uso, o transporte de
carga se torna uma ameaça ao bom funcionamento do
trânsito e à vida dos demais usuários das estradas. Não é à
toa, que as estatísticas revelam o crescimento dos acidentes
envolvendo caminhões e carretas. Isso sem computar os
casos de enguiços, que não chegam a provocar desastres,
mas geram longas e cansativas retenções.
Neste fim de ano, a solidariedade também é um de
nossos temas. Mostramos que a rede de solidariedade
formada por funcionários da Concer e usuários da BR-040
tem garantido uma ceia de Natal mais farta para milhares de
famílias de baixa renda. E por falar em mobilização, falamos
da importância do trabalho dos catadores de materiais
recicláveis para o meio ambiente e como a organização
desses grupos pode gerar bons resultados. Trazemos ainda
uma homenagem a um dos mestres da cultura popular
brasileira, Luiz Gonzaga, que completaria cem anos neste
mês de dezembro, se estivesse vivo. Veja ainda as dicas de
programas natalinos especiais.
Perigo nas estradas: caminhões velhos e sem
manutenção ameaçam o tráfego.
NA BR & ARREDORES
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EDITORIAL
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Índice
Alberto Ellobo/SMCT-DC
Entrada do Parque Municipal da Taquara - Santa Cruz da Serra
transportes
informações gerais
Cuidados que as gestantes devem adotar no trânsito.
Polo de empresas da indústria naval
se fortalece no Rio de Janeiro.
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transportes
Com validade vencida
Caminhões velhos geram insegurança, desperdício e poluição
A
idade média da frota de caminhões no Brasil é de 19
anos, quando, segundo os
especialistas, o veículo de transporte de carga deveria ser aposentado
depois de oito anos de uso. O estudo foi feito por pesquisadores da
Universidade de Brasília.
O quadro de desgaste desses
veículos gera duas consequências
diretas: o desperdício de óleo diesel
e o excesso de emissão de dióxido
de carbono, gás que contribui para
o aquecimento global, quando em
elevada concentração na atmosfera.
De acordo com a pesquisa, se
houvesse renovação da frota de
caminhões e carretas, haveria uma
redução da emissão desse gás em
quase três milhões de toneladas
por ano. Além disso, deixariam de
ser consumidos anualmente um
bilhão de litros de óleo diesel, que
hoje são desperdiçados.
O estudo constatou que os caminhões em poder dos transportadores autônomos de cargas (TAC) estão
com idade média de 23 anos, os ve-
ículos de empresas transportadoras
de cargas rodoviárias (ETC) têm em
média 12 anos, os de cooperativas de
transporte rodoviário de cargas (CTC),
16 anos, o que gera uma média nacional preocupante: 19 anos.
A conclusão dos pesquisadores
é a seguinte: “A frota brasileira de caminhões possui idade média bastante elevada, atingindo aproximadamente 19 anos, idade essa que não
proporciona à maioria dos veículos
existentes no Brasil acesso às novas
tecnologias desenvolvidas”.
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12 anos
16 anos
23 anos
Tempo de uso da frota de cargas
ETC
CTC
TAC
Fonte: Universidade de Brasília
A frota brasileira de caminhões possui idade média de
19 anos, incluindo os caminhões dos transportadores
autônomos de cargas (TAC), os veículos de empresas
transportadoras de cargas rodoviárias (ETC) e os de
cooperativas de transporte rodoviário de cargas (CTC).
Tecnologia obsoleta aumenta o
risco de acidentes
Mas existe ainda um outro risco
gerado por essa frota “com prazo de
validade vencido”: o aumento do
risco de acidentes. Um perigo que
assume proporções gigantescas
quando falamos de nada menos
que 600 mil caminhões com
tecnologias obsoletas. A frota
envelhecida
apresenta mais
defeitos mecânicos e problemas
que afetam diretamente a fluidez
do tráfego, a segurança das
pessoas e do patrimônio.
De acordo com estudo do Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA), do Ministério do Planejamento,
o custo dos acidentes em rodovias
e vias urbanas atinge a cifra de R$
28 bilhões ao ano. Outras pesquisas,
feitas pela a COPPEAD/UFRJ e pela
seguradora PAMCARY, especializada
no transporte de cargas, revelam que
o trânsito faz 34 mil vítimas fatais por
ano no Brasil. Pelo menos 8 mil destas
mortes decorrem de acidentes em
que o caminhão está envolvido.
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investimentos
Pesquisa de campo
Concer financia estudo ambiental na BR-040
D
escobrir quais são as espécies vegetais mais eficientes na recuperação de áreas
degradadas e taludes em processo de erosão. Esse é o objetivo da
pesquisa experimental ambiental
que está sendo realizada ao longo
do trecho de concessão da Concer
da BR-040. O projeto está sendo
desenvolvido por especialistas da
Essati Engenharia.
Não é tão simples quanto parece. O desafio é identificar plantas que tenham ao mesmo tempo
uma boa adaptação às caracterís-
ticas da região, incluindo aí desde
o tipo de solo até as condições
climáticas, e também uma boa
longevidade, um índice adequado de fixação de nitrogênio (para
garantir melhoria da fertilidade
da terra) e produção de biomassa
satisfatória, além do cumprimento de funções fundamentais para
implantação em uma estrada: a
capacidade de minimizar a monotonia da paisagem, sem interferir
na visibilidade e ainda, se possível,
reduzindo o ofuscamento gerado
pelos faróis.
Recuperação da vegetação à margem da Rodovia BR-040
O projeto, com duração de 25
meses, tem custo de R$ 996 mil e está
sendo realizado com Recursos de Desenvolvimento Tecnológico (RDT),
oriundos da receita bruta da Concessionária, que fomentam estudos e
pesquisas no campo da engenharia
rodoviária. Desde 2010, o RDT na
Concer também financia um estudo
da Coppe/UFRJ na BR-040 que analisa
o desempenho de pavimentos com
a utilização de dois tipos de misturas
asfálticas sobre tráfego real. O objetivo
da pesquisa é desenvolver um asfalto
mais durável e de menor custo.
cultura
Luiz Gonzaga: a alma do sertão
Centenário de nascimento do Rei do Baião é
comemorado em todo país
H
á exatos cem anos, numa
sexta-feira do dia 13 de
dezembro de 1912, nascia
Luiz Gonzaga do Nascimento. Um
nordestino pobre, criado numa
casa de barro batido do povoado
do Araripe, em Exu, que sairia do
extremo oeste do Estado de Pernambuco, a 700 quilômetros do
Recife, para apresentar ao mundo
o xote, o xaxado e o baião – até
então pouco conhecidos fora do
sertão. Mestre Lua, como foi apelidado, se tornou uma espécie de
embaixador da cultura sertaneja,
levando para os quatro cantos do
país a alegria das festas juninas
e dos forrós pé-de-serra, sempre
acompanhado de seu acordeão.
Foi com o pai que Luiz Gonzaga aprendeu as notas musicais.
Seu Januário José dos Santos trabalhava na roça, mas gostava de
tocar sanfona nas horas vagas,
além de consertar o instrumento.
O contato com o palco começou
ainda na infância. As primeiras apresentações de Lua foram
acompanhando Seu Januário em
bailes, forrós e feiras.
Genial instrumentista e sofisticado inventor de melodias
e harmonias, Gonzagão compôs
o que pode ser considerado o
hino da cultura serteneja: a canção “Asa Branca” (1947). Gravou
mais de 600 músicas, incluindo
sucessos nacionais como “Qui
Nem Jiló” (1949) e “Baião de Dois”
(1950). Conquistou o reconhecimento e consolidou a carreira
no sudeste, sem perder as raízes
nordestinas, superando um longo caminho de dificuldades, sofrimento e preconceito.
Pai de outro talento de destaque na Música Popular Brasileira,
Gonzaguinha, Mestre Lua teve
uma vida familiar conturbada,
contada no filme “Gonzaga De pai para filho”, ainda em
cartaz nos principais cinemas do país. O centenário
de nascimento do Rei do
Baião movimenta o calendário cultural, com
uma série de eventos.
No Centro Luiz Gonzaga de Tradições
Nordestinas, em São
Cristóvão, a programação do mês
é toda especial. Confira mais detalhes sobre as homenagens a
Gonzagão nas páginas 8 e 9.
07
cultura
Uma estrela desde o nascimento
A
vida do Rei do Baião é retratada no filme “Gonzaga - De
Pai Para Filho”, do diretor
Breno Silveira. O drama percorre a
trajetória do artista desde a infância até a histórica turnê ‘Vida de Viajante’ com o filho Gonzaguinha. E
revela o drama da conturbada relação entre pai e filho. Na esteira das
comemorações pelo centenário de
nascimento de Mestre Lua, também está sendo lançada a 2ª edição
de “Luiz Gonzaga: a síntese poética
e musical do sertão”, da musicóloga
Elba Braga Ramalho. O livro inclui a
discografia completa do sanfoneiro, um DVD, xilogravuras do artista
João Pedro do Juazeiro e um ensaio
fotográfico de Francisco Sousa.
Visão de estrela
cadente muda nome
do artista
Uma curiosidade sobre o nascimento de Luiz Gonzaga é que o
segundo filho de Ana Batista de
Jesus e oitavo de Januário José dos
Santos, deveria ter o mesmo nome
do pai. O que mudou esse destino?
Uma estrela cadente que cruzou o
céu na madrugada em que o músico nasceu. Olhando o céu, Seu Januário mudou de ideia: Como era
o dia de São Luiz Gonzaga, decidiu
homenagear o santo. O sobrenome
“Nascimento” foi uma referência ao
mês em que se comemora o Natal.
Fotos: Divulgação
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Maratona pé-de-serra
Arthur Neto/Divulgação
Arthur Neto/Divulgação
Luiz Gonzaga é o personagem do mês na Feira de São Cristóvão
Fachada da Feira de São Cristovão - Rio de Janeiro
O
centenário de nascimento
do Rei do Baião está sendo
celebrado com uma programação especial no Centro Luiz
Gonzaga de Tradições Nordestinas,
a Feira de São Cristóvão. Uma exposição revela a trajetória do autor
de Asa Branca, através de textos,
da discografia e de fotografias. No
dia 13 de dezembro, as comemorações começam cedo: às 10 da ma-
Grupos de forró pé-de-serra: inspirados em Luiz Gonzaga
nhã, com a missa dos 100 anos e,
a partir de meio dia, a festa é arretada, com direito a uma maratona
musical, com 25 trios pé-de-serra,
8 bandas, 4 duplas de repentistas,
além de quadrilhas, cangaceiros,
bumba meu boi.
Com quase 700 barracas, a feira
oferece ainda um variado cardápio
gastronômico e cultural , com tudo
que é mais típico do sertão, da li-
Funcionamento da Feira de São Cristóvão
• Terça
a quinta, de 10h às 18h (entrada franca, exceto feriados)
Finais de semana: das 10h de sexta-feira às 21h de domingo (taxa de entrada R$ 3,00)
• Informações: (21) 2580-5335 | www.feiradesaocristovao.org.br
•
teratura de cordel ao artesanato. A
animação é garantida pela autêntica MNB, a Música Nordestina Brasileira (forró, xote, baião, xaxado,
brega, repente, martelo agalopado,
coco, embolada, arrasta-pé, ciranda, maracatú e outros sons bem
característicos). Repertório que
expressa a diversidade artística da
região e atrai mais de 300 mil visitantes por mês.
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capa
Um gesto de solidariedade
Campanha Um Freio na Fome garante ceia de
Natal para famílias de baixa renda
A
campanha Um Freio na Fome,
da Concer, chega à 12ª edição
com a marca de 111 toneladas
de alimentos não perecíveis arrecadadas e doadas. Uma corrente de
solidariedade que já transformou o
Natal de mais de 13 mil famílias de
baixa renda dos municípios de Duque de Caxias, Petrópolis, Areal, Simão Pereira e Levy Gasparian.
Um dos segredos para o sucesso da iniciativa é a mobilização dos
funcionários da Concessionária, que
se empenham numa espécie de
gincana informal entre os diferentes
setores da empresa para ver quem
consegue mais donativos. Em 2011,
a turma da engenharia ganhou o
prêmio “Troféu Solidário” pela arrecadação de 8.753,43 kg de alimentos.
Nesta edição, a campanha tem
outros dois importantes parceiros:
Durante todo o período de vendas
de Natal, o Shopping Estação Itaipava está adotando como ingresso para as atividades voltadas para
as crianças a doação de um quilo
de alimento não perecível. Entre as
atrações, um trenzinho que circula
pelos arredores. No Caxias Shopping, uma urna foi instalada para
a arrecadação dos donativos.
As doações dos usuários podem ser feitas durante o mês de
dezembro, nas três praças de pedágio. “A Campanha Um Freio na
Fome é importante como uma
forma de sensibilização da sociedade para os problemas sociais,
além de unir funcionários, usuários, colaboradores e fornecedores num gesto solidário, proporcionando às famílias de baixa
renda que vivem no entorno da
rodovia um jantar especial na noite de Natal“, afirma a gerente de
Desenvolvimento Social da Concer, Cláudia Machado.
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Em sua 12ª edição, a campanha Um Freio Na Fome
ganhou, pela primeira vez, um perfil no facebook.
Para acompanhar as novidades na rede social,
basta clicar: facebook.com/UmFreionaFome. Os
donativos podem ser entregues no Serviço de Informação ao Usuário (SIU) das praças de pedágio
da rodovia (Duque de Caxias, Areal e Simão Pereira). Para doações maiores, é preciso preencher o
formulário disponível no site www.concer.com.br.
Nesse caso, a equipe da Concer entrará em contato
para viabilizar o recolhimento. Outras informações
pelo telefone: 0800 282 0040.
Confira as comunidades e
instituições beneficiadas
pela campanha:
Petrópolis - AMASE - Associação de Moradores
de Santa Edwiges, Associação de Moradores de
Duarte da Silveira, Casa Asilar Alcides de Castro, Escola Municipal Odette da Fonseca, Lar de
Crianças Nossa Senhora das Graças, Petrosport,
Renovar Saúde Criança.
Duque de Caxias - ASCOM - Associação Comunitária de Santa Cruz da Serra, Asilo Getsemani,
Associação de Moradores do Parque Proletário
do Jardim Gramacho, Associação de Catadores
de Campos Elíseos, Associação de Moradores do
Sarapuí, Casa de Caridade Maria de Nazaré, Comunidade Beira do Rio, Comunidade de Campos
Elíseos, Creche Escola Comunitária Favo de Mel e
Creche Escola Jardim Gramacho.
Areal - Associação de Moradores da Comunidade São Francisco de Assis, Associação de
Moradores de Vila Adelaide, Associação de Moradores do Cedro, Associação de Moradores e
Amigos do Alto da Derrubada.
Levy Gasparian - CAPS - Centro de Atenção
Psicossocial de Comendador Levy Gasparian.
Três Rios - Federação das Associações de Moradores de Três Rios.
Matias Barbosa - Centro Comunitário de
Matias Barbosa.
Evaldo Macedo
Formas de participar da
rede de solidariedade:
Dia de mobilização da campanha Um Freio na Fome na sede da Concer
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meio ambiente
RECICLAGEM
A arte do lixo
C
ada brasileiro produz,
em média, um quilo
de lixo por dia. Isso
significa um total de 194 mil
toneladas de materiais descartados. Mas apenas 13%
desses resíduos são reciclados, quando seria possível
reaproveitar até 45%. Os dados são da Associação Compromisso Empresarial para
Reciclagem (CEMPRE).
A situação já foi pior. Na
verdade, o Brasil evoluiu, e
muito, na transformação de
resíduos sólidos. Um exemplo é o caso das embalagens
PET, uma das vilãs da poluição ambiental urbana. O
Brasil consumiu 505 mil toneladas de resina PET na fabricação de embalagens em
2010. Mais da metade desse
total (56%) foram recuperados e encaminhados para
reciclagem. Em 1994, apenas
19% tinham esse destino.
Esse crescimento se
deve principalmente à organização em cooperativas
de um verdadeiro exército
de catadores: 800 mil brasileiros que vivem da seleção do lixo. Num país onde
a coleta seletiva domiciliar
ainda é incipiente, são eles
os principais aliados da indústria da reciclagem.
Divulgação
Associação de Juiz de Fora transforma resíduos em objetos artesanais
Produtos da Lixarte: todos feitos com materiais recicláveis
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RECICLAGEM
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Grupos de reciclagem ganham apoio da
Universidade Federal de Juiz de Fora
Arthur Neto
Arthur Neto
E
Pufes da Lixarte: feitos com 32 garrafas PET
m Juiz de Fora, dois grupos que
trabalham com a coleta de materiais recicláveis vêm sendo
apoiado pela Incubadora Tecnológica
de Cooperativas Populares da Universidade Federal de Juiz de Fora (Intecoop/UFJF): a Associação Lixarte e a
Associação Municipal dos Catadores
de Materiais Recicláveis e Reaproveitáveis de Juiz de Fora (Ascajuf).
Criada em 2005, a Lixarte atua no
bairro Olavo Costa, na periferia da cidade. Ali são produzidos objetos de
decoração e móveis como pufes e
poltronas, tendo como base as garrafas PET. Para fazer um pufe, são usadas
em média 32 garrafas. Para garantir
resistência ao produto final, as embalagens são cortadas e encaixadas uma
dentro da outra. O acabamento é feito com capas artesanais.
Através da Intecoop, os artesãos
adquiriram conhecimentos sobre
gestão de cooperativa, economia solidária e valorização das mer­cadorias.
O dinheiro arrecadado com a venda
é dividido meio a meio. Uma parte é
usada para custear o trabalho social e
a outra metade vai para os artesãos.
Quem quiser aprender a reciclar, pode
participar das oficinas oferecidas pela
associação. Além de palestras de
conscientização ambiental, a Lixarte
mantém uma escola de samba mi­rim
e oferece à comunidade aulas de violão, de dança e de reforço escolar.
A Associação Municipal dos Catadores de Materiais Recicláveis e Reaproveitáveis de Juiz de Fora (Ascajuf)
reúne 30 profissionais num espaço
alugado pela prefeitura, no bairro Vitorino Braga. O grupo recebeu da Intecoop, no início do ano, uma série de
equipamentos para garantir melhores condições de trabalho, como uma
empilhadeira, um guincho hidráulico,
carrinhos para recolhimento de material reciclável e de carga, fogão, refrigerador, pás, além de uniformes.
Mas o grande sonho ainda está
a caminho: a construção da sede
própria. O galpão deverá ser erguido em um terreno próximo ao campo do clube Tupynambás, no bairro
Poço Rico. O projeto elaborado pela
Faculdade de Engenharia da UFJF
está orçado em R$ 250 mil - R$ 194
mil a serem investidos pela Fundação Banco do Brasil e o restante pela
Prefeitura de Juiz de Fora.
Em dezembro, os produtos da Lixarte podem
ser encontrados em feiras e bazares alternativos
de Natal, como o Espaço Cultural Mascarenhas,
a Praça da Estação, a Praça Antônio Carlos ou
ainda na sede da Lixarte: Rua da Esperança, 10 Bairro Olavo Costa - Juiz de Fora.
Telefone: (32) 8815-1519 - Reginaldo.
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Reciclagem de ideias
Transformando vidas
N
as cooperativas e associações
de catadores de lixo não são
apenas os materiais que são recuperados e transformados: os participantes também modificam as próprias
vidas. As histórias de transformação
são muitas. Entre elas, a do próprio
fundador da Lixarte. A cultura ambiental ajudou Reginaldo Barbosa Silva a
superar o alcoolismo. Hoje, ele comanda a associação que ajuda a melhorar a
vida de 50 famílias da periferia de Juiz
de Fora. Confira a entrevista de Reginaldo à Via Concer.
Como a Lixarte atua?
A Lixarte vem realizando trabalhos
especificamente na comunidade do
Bairro Olavo Costa, voltados para a
reciclagem de resíduos sólidos, priorizando o trabalho com garrafas PET e
a mobilização dos moradores acerca
da cultura ambiental.
De lá pra cá, o que mudou?
A comunidade de Olavo Costa, está
localizada na periferia de Juiz de
Fora, possui um grande número de
famílias carentes e um alto índice
de violência. Atualmente, muitas famílias sobrevivem da renda advinda
da coleta e venda de materiais recicláveis. As ações desenvolvidas pelo
projeto, vem de encontro a uma realidade nacional, em que muitas pessoas estão fora do mercado formal
de trabalho e encontram como alternativa de geração de renda, o lixo.
Qual era o conhecimento dessas
pessoas atendidas pela Lixarte em
relação ao lixo e ao meio ambiente?
No início do projeto, podemos dizer
que nenhum conhecimento. Hoje,
estão mais conscientes e informados.
Além da transformação de materiais
recicláveis em si, quais são as outras
ações desenvolvidas por vocês?
Dentro da proposta de novas experiências, a produção de instrumentos
de percussão, reciclando e reutilizando materiais como latas, latões
e canos de PVC, entre outros, e a
formalização de parcerias com instituições para o efetivo envolvimento
de toda comunidade.
Qual é a próxima meta da Lixarte?
A formalização da Escolinha de Percussão e da Escolinha Mirim de Mestre-sala e Porta-bandeira.
meio ambiente
Alberto Ellobo/SMCT-DC
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Paraíso Ecológico
Parque em Duque de Caxias abriga espécies raras da Mata Atlântica
A
localização é privilegiada:
bem no meio da Serra dos Órgãos, entre a Área de Proteção
Ambiental de Petrópolis e a Reserva
do Tinguá. É nesse corredor ecológico que encontramos o Parque Municipal Natural da Taquara. São 20 mil
hectares de Mata Atlântica preservada, com direito a piscinas de água natural e cachoeiras, como a Das Dores
e a Véu de Noiva.
O parque abriga o Bromeliário
Margaret Mee, com mais de 20 espécies diferentes da planta. A diversidade da flora é um dos destaques da
unidade, que conserva espécies raras
do bioma. Beleza que atrai 4 mil visitantes por mês.
A fauna é um atrativo à parte: caminhando por suas trilhas é possível
avistar pássaros como o tié sangue, o
sabiá e o sanhaço, além de mamíferos como o quati, a preguiça, o tatu e
diferentes espécies de macacos.
Aliás, o parque é o único ambiente em Duque de Caxias onde
ainda pode ser encontrado – com
muita sorte – o mico-leão-dourado.
A presença do animal, que era considerado extinto no local, foi atestada por especialistas durante uma
expedição na unidade de conservação em 2006.
A Baixada Fluminense fazia parte da distribuição geográfica original do mico-leão-dourado, mas
o desmatamento e a urbanização
alteraram o habitat natural e atualmente a espécie só pode ser encontrada em número representativo na
reserva de Poço das Antas, no município de Silva Jardim, a 130 quilômetros de distância.
O Parque Municipal Natural da
Taquara fica aberto à visitação de
segunda a sexta, das 9h às 17h, mas
é preciso agendar as visitas, com antecedência, pelo telefone.
Parque Municipal Natural da Taquara
Endereço: Rua Cachoeira das Dores, s/nº Taquara – Santa Cruz da Serra
Informações: (21) 2787-3696
Alberto Ellobo/SMCT-DC
Alberto Ellobo/SMCT-DC
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Um convite ao mergulho: Rios e cachoeiras compõem o belo cenário do parque, onde a abundância de água é um dos atrativos
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saúde
Direção e Gravidez
Os cuidados que gestantes devem adotar no trânsito
A
forma correta de utilização
do cinto de segurança na
gravidez é fundamental para
evitar ferimentos graves, traumas
abdominais e choques hemorrágicos que podem levar à morte do
bebê em freadas bruscas ou colisões no trânsito. O mais indicado é o
uso do cinto de três pontos. A faixa
diagonal deve passar entre os seios
e ao lado da barriga da gestante.
A faixa inferior do cinto deve ficar
abaixo da barriga e nunca sobre ela
porque, nesse caso, o impacto da
desaceleração repentina pode afetar a placenta.
Outra dica é em relação às motoristas grávidas quando forem utilizar
carros com air bag. É preciso afastar o banco do volante ao máximo,
desde que se mantenha um contato
seguro com a direção e os pedais.
O espaço é necessário para que o
equipamento inflado, num possível
acidente, proteja de fato a barriga
sem causar danos pela pressão.
Quanto ao limite para que a grávida continue dirigindo não há consenso entre os médicos e nem restrição no Código de Trânsito Brasileiro.
Mas vale o bom senso. Se você se
sente desconfortável ou insegura, é
hora de parar e passar para o banco
do carona. Uma boa conversa com
seu ginecologista também poderá
esclarecer melhor a questão.
Incorreto: Nunca utilize o
cinto sobre a barriga.
Correto: Sempre utilize o
cinto abaixo da barriga.
economia
Megainvestimento
Novo polo atrairá empresas do setor naval para Duque de Caxias
Divulgação
Qual a importância da retomada da
indústria naval para o Estado?
Secretário Júlio Bueno: Otimista com o novo projeto
R
eunir as principais empresas
fornecedoras de peças e serviços para a indústria naval, criando 5 mil novos empregos diretos, até
2015. Essa é a meta do Polo de Navipeças, que começa a ser erguido em
2013 numa área de 4,5 milhões de
metros quadrados, à margem do Rio
Estrela, nos fundos da Baía de Guanabara, no bairro Ana Clara, em Duque
de Caxias. O investimento é de R$ 1,5
bilhão, sendo R$ 250 milhões do governo do Estado. O empreendimento, com acesso marítimo, aguarda a
aprovação dos órgãos ambientais.
O setor naval está em plena expansão no Rio de Janeiro. Três novos estaleiros estão em construção:
OSX, Estaleiro da Marinha e Barra do
Furado. Além disso, o estaleiro Caneco, desapropriado pelo Estado, será
vendido e revitalizado. O segmento
gera 25 mil empregos diretos.
Em entrevista concedida à Via
Concer, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia,
Indústria e Serviços, Júlio Bueno,
analisa a importância do projeto,
inédito na América Latina, e revela que o polo funcionará como um
condomínio industrial.
A indústria naval é fundamental
para o Estado do Rio de Janeiro, que
possui o maior polo de atividades
desse setor no País, e consequentemente gera o maior número de empregos da cadeia. Mas já passamos
da fase da retomada da indústria
naval. Hoje estamos mirando numa
segunda fase que é abranger os fornecedores dessa cadeia. Queremos
ir além do primeiro elo da cadeia da
indústria naval, que é formado pelos estaleiros e fornecedores diretos.
Queremos a indústria de navipeças
presente com força no estado.
Qual deverá ser o impacto do novo
polo para a economia regional e do
Estado como um todo?
A criação do polo de navipeças
é uma iniciativa pioneira na América Latina, e fundamental para
viabilizar novos investimentos na
indústria naval do Rio de Janeiro.
O polo vai atuar como se fosse
um condomínio industrial, tendo
como característica principal sua
ênfase no modal hidroviário. Isso
faz uma revolução na forma que
a indústria naval é atendida por
seus fornecedores.
A expectativa é atrair quantas
empresas?
Temos recebido constantes consultas de grandes empresas nacionais
e internacionais da indústria offshore
que querem se instalar no Rio, visando o elevado volume de encomendas
que deve ocorrer nos próximos anos
em decorrência do pré-sal. O estado
do Rio tem vocação histórica para
atender a maior parte desta demanda
e é natural o interesse destes investidores. Não dá para prever quantas
empresas vão se instalar, porque vai
depender do tamanho de cada uma
delas. Isso depende da negociação,
qual a área que será necessária para
determinada empresa.
Quais serão as vantagens para as
empresas que já atuam no ramo em
participar do polo de navipeças?
A logística de transporte é o
ponto critico, especialmente para
o acesso aos estaleiros da Baía de
Guanabara, implantados há muitos anos, em locais com o sistema
viário muito comprometido e sacrificado, e com restrições físicas
importantes para carga pesada.
A partir da criação do novo polo
de navipeças, será possibilitado
às empresas fornecedoras ter
acesso marítimo aos 19 estaleiros
instalados na Baia da Guanabara,
para levar até eles carga e equipamentos, o que contribuirá para
aliviar o tráfego urbano. Isso reduz custo de transporte e prazo
de entrega, tornando a indústria
mais competitiva.
A meta é inaugurar o polo quando?
O cronograma prevê o início das
obras na área a partir de 2013, devendo se consolidar uma primeira
etapa do projeto todo até 2015.
Como estão os trâmites para
aprovação junto ao Inea? Existe
alguma pendência?
Os trâmites estão correndo
normalmente. Estamos dentro do
cronograma e acreditamos que
até o final do ano o licenciamento
seja liberado.
19
21
DICAS C ULTURAIS
eventos
Árvore de Natal da Lagoa
Festival de Presépios do Rio
A 17ª edição da Árvore de Natal da
Lagoa promove um passeio pelas
4 estações do ano para simbolizar
as comemorações ao redor do
planeta. Uma base de lâmpadas
em tons de verde, com detalhes de
galhos, simula a queda das folhas
do outono. Em seguida, a árvore
ganha uma tonalidade totalmente
branca, representando a neve dos
países que comemoram a data no
Inverno. A primavera chegará com
flores coloridas, em efeito 3D, como
um jardim brotando. No verão, o
predomínio será dos tons de amarelo
como o brilho solar. A maior árvore
de Natal flutuante do mundo tem
85 metros de altura, o equivalente a
um edifício de 28 andares, pesa 542
toneladas e conta com 3,1 milhões de
microlâmpadas.
O espaço de 15 mil m² do Jardim
de Alah, em Ipanema, entre a rua
Visconde de Pirajá e a Lagoa, se
transforma na Vila do Papai Noel:
uma minicidade iluminada e decorada
com presépios em tamanho natural.
Em sua quarta edição, o Festival
de Presépios do Rio apresenta uma
programação recheada de atrações
culturais e infantis gratuitas: música
instrumental e erudita, contação
de histórias, teatro de fantoches e
grupos folclóricos. O evento concorre
ao título de maior exposição de
presépios artísticos em tamanho
grande a céu aberto do mundo pedido de verificação aceito pelo
Guiness World Records . Uma praça
de alimentação completa o espaço
aberto ao lazer das famílias.
Data: Até 06 de Janeiro de 2013
Local: Lagoa Rodrigo de Freitas - RJ
Entrada: Gratuita
Data: Até 25 de dezembro
Data: Jardim de Alah – Ipanema - RJ
Entrada: Gratuita
22
na br & arredores
NATAL DE LUZ
O Centro Histórico da Cidade Imperial fica ainda mais bonito em
dezembro, emoldurado por milhares de microlâmpadas. Além
da decoração especial, o Natal de Luz de Petrópolis conta com
outras atrações. O Palácio de Cristal abriga uma feira artesanal de
produtos natalinos, de 01 a 23 de dezembro. No dia 14, é a vez
da apresentação do Coral dos Correios, na escadaria da agência
central dos Correios, na rua do Imperador, às 10h30. Já no dia 22,
às 20h, o espetáculo é do Coral 500 Vozes, na Igreja do Rosário.
pesquisa
O instituto de pesquisas Vox Populi foi contratado pela Concer
para realizar a Pesquisa Anual de Satisfação dos Usuários da BR040. Os pesquisadores coletaram as opiniões dos motoristas
em postos, pontos de parada e praças de pedágio da rodovia,
entre os dias entre os dias 6 e 13 de novembro. Com a iniciativa,
prevista em contrato, a empresa busca alinhar seus projetos às
expectativas dos usuários.
TREINAMENTO
As equipes médicas do Serviço de Assistência ao Usuário (SAU)
participaram de mais uma etapa do programa de capacitação
contínua da Concer, entre os dias 27 e 30 de novembro. O
treinamento especial teve como tema o salvamento em altura e
foi realizado no América Futebol Clube, em Três Rios.
Presépio
Mais de 3.500 peças dos séculos XVIII e XIX compõem o Presépio
Napolitano. O nascimento de Jesus é ambientado numa
miniaturada da região italiana de Nápoles, com extensão de
80 m² e 5 metros de altura. Algumas maquetes contam com
movimento, como é o caso da que retrata o típico natal norteamericano. Até o dia 23 de dezembro, no Centro Cultural
Cesgranrio. O endereço é Rua Santa Alexandrina, 1022, no Rio
Comprido. O ingresso é um quilo de alimento não perecível e o
estacionamento é gratuito. O telefone é (21) 2103-9600.
informações Gerais
MÃO DUPLA
TELEFONES ÚTEIS
“Parabenizo pela informação precisa. Em viagem, em direção a Juiz de Fora, ouvi
no rádio, notícia transmitida sobre problemas na subida da serra de Petrópolis,
tombamento de carreta com 26 mil quilos. Mas ao parar às 07h45 no SIU do
Km 104 fui informado pela atendente Michelle Ramos de que a lentidão naquele
momento não existia, o que foi comprovado pelo tempo feito no percurso - uma
hora. Informação é tudo”.
Walter Martins Câmara Júnior,
em 16/10/2012, no Livro de Registros do SIU/Km 104
Este é o seu espaço. Aproveite e envie suas críticas, elogios e sugestões para que juntos possamos
tornar a Via Concer cada vez melhor para você.
Contato: [email protected]
MAPA DA RODOVIA
1
EIXOS
RODAGEM
2
8,00
AUTOMÓVEL, CAMINHONETA E FURGÃO
4
EIXOS
RODAGEM
3
EIXOS
5
RODAGEM
2
EIXOS
RODAGEM
2
16,00
CAMINHÃO LEVE, FURGÃO, ÔNIBUS E CAMINHÃO-TRATOR
24,00
CAMINHÃO, CAMINHÃO-TRATOR, CAMINHÃO-TRATOR COM SEMI-REBOQUE E ÔNIBUS
7
Concer: 0800 282 0040
Atendimento a Deficientes Auditivos
e de Fala: 0800 281 0041
PRF: 191
Corpo de bombeiros: 193 ou
(24) 2237-1234 (Petrópolis)
CRT - BR 116/RJ: 0800-021 0278
Disque Denúncia: (21) 2253-1177 ou
(24) 2242-8005 (Petrópolis)
Lamsa: 0800 24 23 55
Nova Dutra - BR-116/RJ/SP: 0800 017 35 36
Ponte S/A: 0800 022 9333
Via Lagos - RJ/124: 0800 70 20 124
Disque-Detran: (21) 3460 4040
(Região Metropolitana)
0800 20 40 40 (Interior)
Tarifas da BR-040 (trecho Juiz de Fora - Rio) em vigor a partir de 0h do dia
20/08/2011, por determinação da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
TARIFAS
23
40,00
CAMINHÃO COM REBOQUE E CAMINHÃO-TRATOR COM SEMI-REBOQUE
5
EIXOS
RODAGEM
4
16,00
AUTOMÓVEL COM REBOQUE E CAMINHONETA COM REBOQUE
8
EIXOS
6
RODAGEM
48,00
CAMINHÃO COM REBOQUE E CAMINHÃO-TRATOR COM SEMI-REBOQUE
3
EIXOS
RODAGEM
3
12,00
AUTOMÓVEL COM SEMI-REBOQUE E CAMINHONETA COM SEMI-REBOQUE
6
EIXOS
RODAGEM
4
32,00
CAMINHÃO COM REBOQUE E CAMINHÃO-TRATOR COM SEMI-REBOQUE
9
EIXOS
2
RODAGEM
simples
MOTOCICLETA, MOTONETAS E BICICLETAS A MOTOR
4,00

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