COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO

Transcrição

COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO
1
COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Guaira, 2225 – Jardim La Salle
Toledo- PR
[email protected]
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO MÉDIO
Toledo- PR
Setembro/2011
2
SÚMARIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ARTE ........................................... 03
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - BIOLOGIA .................................. 26
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CIÊNCIAS ................................... 30
PROPOSTA CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................ 36
PROPOSTA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO ........................................... 50
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - L. E. M. – ESPANHOL ............... 56
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FILOSOFIA .................................63
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - FÍSICA ......................................... 68
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - GEOGRAFIA ............................... 74
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - HISTÓRIA ................................... 81
PROPOSTA CURRICULAR – L. E. M. – INGLÊS ............................................... 90
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA ............ 97
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA ............................ 110
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – QUÍMICA .................................... 122
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – SOCIOLOGIA ............................. 128
3
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ARTE
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
Ação pedagógica articulando conhecimentos dos princípios fundamentais de
artes cênicas (dança, música e teatro) e artes visuais (desenho, pintura, escultura,
gravura e mídia contemporânea) dentro das percepções sentir e perceber, fazer e
contextualizar.
Desenvolvimento da disciplina de Arte de forma que não se priorize somente
o desenvolvimento da sensibilidade, da emoção, da espontaneidade ou da técnica
instrumental e sim se associe com o estudo de ARTE de distinguir as diversas
linguagens artísticas. Definir a “cultura erudita” e “cultura popular” afirmando a
importância de cada uma delas em seu contexto histórico/social. Que o fio condutor
do ensino da arte seja a Linguagem e a Cultura. Deve-se através da interação do
professor/aluno/conhecimento ser valorizada e diversidade cultural manifestada
pelas linguagens visuais, dança, música e teatro.
O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o
trabalho criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão
artística, pois criar “é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito
criador e simultaneamente, transcende-o, pois o objeto criado é portador de
conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma nova realidade social”
(PEIXOTO, 2003, p. 39).
Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental para a
educação, pois a escola é, a um só tempo, o espaço do conhecimento
historicamente produzido pelo homem e espaço de construção de novos
conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de criação. Assim, o
desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos, inerente à dimensão artística,
tem uma direta relação com a produção do conhecimento nas diversas disciplinas.
Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para
humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e
repressão à qual os sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua
especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo entre
as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade no trabalho
pedagógico. Por isso, essa dimensão do conhecimento deve ser entendida para
além da disciplina de Arte, bem como as dimensões filosófica e científica não se
4
referem exclusivamente à disciplina de Filosofia e às disciplinas científicas. Essas
dimensões do conhecimento constituem parte fundamental dos conteúdos nas
disciplinas do currículo da Educação Básica.
Assim, como está proposto nas Diretrizes Curriculares de Arte para Educação
Básica, o ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a
finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre
tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia
proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade
de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico.
Por isso, desde o início as discussões coletivas para a elaboração destas
diretrizes curriculares pautaram-se em um diálogo entre a realidade de sala de aula
e o conhecimento no campo das teorias críticas de arte e de educação.
Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a
necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm
produzido estudos sobre ela, quais sejam: o conhecimento estético está relacionado
à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo.
Historicamente originado na Filosofia, o conhecimento estético constitui um processo
de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em
consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que se
manifestam.
Pode-se buscar contribuições nos campos da Sociologia e Psicologia para
que
o conhecimento
estético seja melhor compreendido em relação às
representações artísticas.
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do
fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras
desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a
produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com
materiais; bem como o modo de disponibilizar obras ao público, incluindo as
características desse público e as forma de contato com ele, próprias da época da
criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança,
música e teatro.
Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em
arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada nas
5
representações
artísticas. Apesar
de
suas
especificidades,
esses
campos
conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os
aspectos do conhecimento em arte.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatônica e cromática

Improvisação

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Africana
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície
6

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura,

escultura,

arquitetura...

Gêneros: cenas da

mitologia...

Arte Greco-

Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Personagem:

Expressões

Corporais,

Vocais,

Gestuais e

Faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro.

Espaço Cênico,

Adereços

Técnicas: jogos

Teatrais, teatro

Indireto e direto,

Improvisação,
7

Manipulação,

Máscara...

Gênero: Tragédia,

Comédia e Circo.

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos

Articulares

Fluxo (livre e

Interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio e

Baixo)

Deslocamento (direto

E indireto)

Dimensões (pequeno

E grande)

Técnica:

Improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-Romana
8

Renascimento

Dança Clássica
7º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico,

Indígena, popular e

Étnico

Técnicas: vocal, instrumental

E mista

Improvisação

Música popular e

Étnica (ocidental

E oriental)
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Ponto

Linha

Forma
9

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: Pintura,

Escultura,

Modelagem,

Gravura...

Gêneros: Paisagem,

Retrato, natureza

Morta...

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e

Paranaense

Renascimento

Barroco
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Personagem:

Expressões

Corporais,

Vocais,

Gestuais e

Faciais

Ação

Espaço
10

Representação,

Leitura dramática,

Cenografia.

Técnicas: jogos

Teatrais, mímica,

Improvisação, formas

Animadas...

Gêneros:

Rua e arena,

Caracterização.

Comédia dell’

Arte

Teatro Popular

Brasileiro e

Paranaense

Teatro Africana
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre,interrompido e conduzido)

Lento, rápido e moderado

Niveis (alto, médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero: Folclórica, popular e étnica
11

Dança Popular:

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena
8º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Linha

Forma
 Textura

Superfície
12

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

Indústria Cultural

Arte no Séc. XX

Arte

Contemporânea
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Personagem:

Expressões

Corporais,

Vocais,

Gestuais e

Faciais

Ação

Espaço

Representação no

Cinema e Mídias
 Texto
dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo
13

Cinema Novo
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Movimento

Corporal
 Tempo

Espaço

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e desaceleração

Direções (frente, atrás, direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria

Cultural e espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo
 Indústria

Cultural
Dança Moderna
9º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Altura

Duração
14

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada

Música Popular

Brasileira.

Música

Contemporânea
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, grafite, performance...
Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte
Latino-Americana
Hip Hop
15
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Personagem:

Expressões

Corporais,

Vocais,

Gestuais e

Faciais

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos, teatrais, direção, ensaio,

Teatro-Fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do oprimido

Teatro Pobre

Teatro do absurdo

Vanguardas
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

Fluxo
16

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: Performance e moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO MÉDIO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Altur

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Modal, Tonal e Fusão de ambos.

Gêneros: erudito, clássico, popular, ético, folclórico, Pop...

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação.

Música Popular

Brasileira

Paranaense
17

Popular

Industria Cultural

Engajada

Vanguardas

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-Americana.
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS

Ponto

Linha
 Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contastes

Ritmo Visual

Simetria

Deformação

Estilização

Técnica: pintura desenho,modelagem,instalação, performance,fotografia,
gravura e esculturas,
18

arquitetura...história em quadrinhos...

Gêneros: paisagem, natureza morta, cenas do cotidiano, Histórica, Religiosa,
da Mitologia...

Arte Ocidental

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte de Vanguardas

Indústria Cultural

Arte Contemporânea

Arte Latino Americana
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-
Fórum

Roteiro

Encenação e Leitura dramática

Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico

Dramaturgia

Representação nas Mídias

Caracterização

Cenografia,

Sonoplastia, figurino e iluminação

Direção

Produção

Teatro Greco-Romana

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro
19

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Industria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguardas

Renascentista

Teatro Latino Amaricano

Teatro Realista

Teatro Simbolista
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e Queda

Giro

Rolamentos, Movimentos, Articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos
 Improvisação
20

Coreografia

Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão.

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

Medieval

Dança Popular Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

H ip Hop

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança Contemporânea
Em todos os Anos do Ensino Fundamental e Médio serão trabalhados textos que
enfatizem o conhecimento
e valorização da Historia e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena( conforme lei nº 11.645/08 de 10/03/2008),textos sobre prevenção ao uso
indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal,
enfrentamento à violência contra criança e o adolescente, o Direito das Crianças e
Adolescente( L.F nº 11525/07), Educação Tributária( Dec. Nº 1143/99, Portaria nº
413/02), Educação Ambiental(L.F. nº 9795/99,Dec.420/02).
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes,
em
um
encaminhamento
metodológico
orgânico,
onde
o
conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os
momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão
ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como
21
espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do
ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte.
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou
pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,
espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
Os conteúdos propostos serão trabalhados primeiramente com repasse de
dados e informações de forma expositiva com objetivo de proporcionar ao aluno a
possibilidade de que ele forme um esquema mental pertinente ao tema para que ele
possa estabelecer relações sociais, políticas, históricas e culturais, portanto com os
fatores que compõe a sociedade.
Todas as atividades serão previamente determinadas, objetivos a serem
analisados através da assimilação dos alunos onde irão desenvolver uma
composição artística utilizando sua criatividade.
Utilizando como recurso didático o uso da Tv Pendrive, vídeos, músicas,
livros, revistas, jornais, visita ao Teatro e Mostras Culturais.
A educação do campo participa do debate sobre o desenvolvimento,
assumindo a visão de totalidade, em contraposição a visão setorial e excludente
ainda predomina em nosso país. Reforça a ideia de que é necessário e possível
fazer do campo uma opção de vida, vida digna. Nesta perspectiva é preciso avanços
na reflexão que combina diferentes políticos voltados à população do campo, e que
vincula a educação a um projeto de desenvolvimento com diferentes dimensões.
Priorizando a presença significativa de experiências educativas que expressam a
resistência cultural e pedagógica do povo do campo, frente as tentativas de sua
destruição, vinculadas ou não a estas lutas sociais.
O projeto de educação no campo contempla: a socialização, a construção de
uma visão de mundo, o cultivo de identidades, a auto-estima, resgate à memória e
resistência cultural.
22
Cultura Afro (reconhecimento da justiça e igualdade de valores sociais, civis,
culturais e econômicos, bem como valorizar a diversidade de estratégias
pedagógicas educacionais a fim de superar a desigualdade étnico-racial.
AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio
de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão
formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação
dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática
pedagógica.
Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o
novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.
Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar
o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e
mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas
e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por
objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito
do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.
É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se
estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais
especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente,
documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção de escola e de
sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer formar para a
sociedade que quer construir.
Nestas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar
sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o
contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento,
sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.
A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para
que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da
23
comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço
onde os alunos estão inseridos.
Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o
aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas
como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos
que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em
suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de
aula precisa contribuir para essa formação.
Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto
de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do
presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na
direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.
Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa
como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de
conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada.
No cotidiano das aulas, isso significa que:
É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se
entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino,
porque ambas têm o intuito de ensinar;
No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos
trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e
instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as
dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;

Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o
ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios
são elementos de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as
etapas da ação pedagógica;
Os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma
resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante
não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi
perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas
sim compreender o que se pede;
Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo
com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios
24
estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa,
a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequados do que
uma prova objetiva;
A utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de
avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos
alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação,
análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;
Uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento
e não todo processo de ensino-aprendizagem;

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdo.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como
questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela
perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos
metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do
ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita
aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.
Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o
desenvolvimento dos processos cognitivos.
Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo
não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve
envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais,
alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante
para a formação dos alunos.
25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual. São Paulo: ed. Pioneira, 1991.
AUMONT, Jacques. A imagem (trad.: Estela dos Santos Abreu e Cláudio C.
Santoro). 2 ed. Campinas: ed. Papirus, 1995.
CHIPP, Herschel Browning. Teorias da Arte Moderna. São Paulo: ed. Martins
Fontes, 1996. 617 pag.
DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE PARA EDUCAÇÃO BÁSICA. SEED,
2009.
FISCHER, Ernst. A Necessidade da Arte. Rio de Janeiro: ed. Guanabara, 1992.
254 p.
KNELLER, George. Arte e Ciência da Criatividade (trad.: José Reis). ed. São
Paulo: IBRSA.
OSTROWER, Fayga, Universos da Arte. Rio de Janeiro: ed. Campus, 1991. 358 p.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: ed. Ática, 1994.
Museu de Artes Plásticas – São Paulo.
26
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
A disciplina de biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Este
levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto
parte deste. Pois esta ciência esteve e está presente em cada momento histórico,
sujeito a tendências inovadoras, transformações, interferências, valores e ideologias
do homem e da sociedade, associada a contextos sociais, políticos, econômicos e
culturais.
Em meio a esses fatos, o ensino de biologia deve ser compreendido como um
processo contínuo de construção do desenvolvimento humano, atendendo as
necessidades naturais e materiais do homem. Pois os conhecimentos apresentados
de biologia no ensino médio não representam o resultado da apreensão
contemplativa da natureza em si. Entretanto, contempla os modelos teóricos
elaborados para entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais em
benefício à vida, ou seja, o progresso tecnológico relacionado a esta ciência e suas
implicações positivas e negativas sobre a vida, as consequências na saúde do
homem e os impactos ambientais.
Sendo assim, o ensino de biologia está elaborado a partir dos conteúdos
estruturantes, que são: mecanismos biológicos, organização dos seres vivos,
biodiversidade e manipulação genética. Estes ligados a realidade histórica atual,
devendo possibilitar a formação do aluno crítico, reflexivo e atuante, levando-o a
compreender o fenômeno vida em toda à sua complexidade de relações.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Organização dos seres vivos;

Mecanismos biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1º ANO

Mecanismos Biológicos:

Introdução à Biologia

Origem da vida e a organização dos seres vivos: nível molecular
27

Bioquímica celular

Citologia

Histologia

Estudo das características biológicas ( Biótipo dos diversos povos) conforme
Lei nº 11.645/2008
2º ANO

Organização dos seres vivos – biodiversidade:

Classificação dos seres vivos em reinos

Vírus

Reino Monera

Reino Protista

Reino Fungi

Reino Plantae

Reino Animália

Fisiologia animal e vegetal

Análise e reflexão sobre à saúde dos diferentes povos, especialmente os
africanos, conforme Lei nº 10.645/2008
3º ANO

Biodiversidade – mecanismos biológicos e implicações no fenômeno vida:

Reprodução humana, Embriologia e Genética e Evolução Humana

Evolução

Ecologia

Bioética

Biotecnologia
Estudo sobre as teorias antropológicas, conforme Lei nº 10.645/2008
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de forma
integrada que o educando compreenda o processo de construção do pensamento
biológico presente na História da Ciência como construção humana.
É importante considerar a necessidade de conhecer e respeitar a diversidade
28
social, cultural e as idéias dos alunos através de debates em sala, oportunizando a
reflexão, a construção de conhecimento e de um sujeito interessado com os
problemas ambientais , com à saúde voltado para o bem estar do homem.
O ensino dos conteúdos estruturantes através da Prática Social percebe as
concepções alternativas do aluno a partir de uma visão de senso comum. A respeito
do conteúdo proposto após a problematização aponta-se questões a serem
resolvidas, estabelecendo quais conhecimentos são necessários para resolução
destas questões.
Pela Instrumentalização, apresenta-se conteúdos sistematizados para que os
alunos os assimilem, transformando-os em instrumento de construção pessoal e
profissional. Isso aproxima o conhecimento adquirido pelo aluno com o problema
em questão, retornando à Prática Social do saber concreto.
Deve-se tomar cuidado como os recursos pedagógicos e didáticos utilizados,
pois os mesmos devem contribuir com as demais áreas do conhecimento.
Destacar continuamente a importância do indivíduo, como ser vivo, juntos,
professor e aluno adotar recursos didáticos como vídeo, textos científicos como
pressuposto de argumentação e aprendizagem de fatos biológicos, tecnologia,
transparências, roteiros de atividades, aula dialogada, práticas em laboratórios, etc
integrando relação homem-ambiente. Além da utilização dos recursos didáticos
tecnológicos, como TV pendrive, informática e vídeos.
AVALIAÇÃO
A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo através de
um diagnóstico contínuo, auxiliando o processo de ensino-aprendizagem, avaliando
e recuperando o conteúdo em diferentes oportunidades através de debates,
problematização, exposição interativa-dialogada, pesquisa, experimentação, trabalho
de grupo, resolução das questões para estudo e exercícios, relatórios das aulas
práticas, avaliação teórica, estudo do meio, seminários, assiduidade, participação,
etc.
29
BIBLIOGRAFIA
Paraná, Secretaria da Educação – Diretrizes curriculares da Educação Básica –
Curitiba/PR, 2009.
Biologia - Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação, Curitiba, SEED-PR,
2008.
BARNES, R.D. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo, Atheneu, 1995.
CARRERA, M. Entomologia para você. EDUSP, São Paulo, 1963.
CARSON, R. Primavera silenciosa. São Paulo, Melhoramentos, 1985.
CURTIS, H. Biologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1997.
DE ROBERTIS, E.D.P. & DE ROBERTIS JR., E.M.F. Bases da biologia celular e
molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1985.
FERRI, M.G. Botânica – morfologia interna e externa das plantas (anatomia). Nobel,
São Paulo, 1970.
FERRI,M.G. Ecologia: temas e problemas brasileiros. Belo Horizonte, Itatiaia, 1984.
FRASER, F.C. & NORA, J.J. Genética Humana. 2. Ed. Rio de Janeiro, Guanaba
ra Koogan, 1986.
FREIRE-MAIA, N. Teoria da evolução: de Darwin à teoria sintética. Belo Horizonte
30
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
A história da Ciência está relacionada e integrada aos processos que
constituem a própria história da sociedade humana. Todas as diferentes visões de
mundo e suas teorias correspondem a diferentes abordagens do fenômeno
científico, da produção científica e do que é ser cientista. Hoje vários significados
são aceitos para o termo Ciência. Vendo assim, pode-se considerar a ciência sob
duas concepções: uma dogmática, neutra infalível, pronta e acabada, histórica e que
não admite críticas; outra como processo de construção humana, que convive com a
dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de métodos numa constante busca por
explicações dos fenômenos naturais, químicos, biológicos, geológicos, dentre outros.
Quando o homem, atritando alguns galhos secos, conseguiu produzir fogo, foi
provavelmente sua primeira intervenção científica na natureza, uma aplicação
prática de suas leis: o atrito gera calor, o calor produz fogo.
O conhecimento humano foi se ampliando de tal maneira que muitas ciências
foram surgindo para o estudo da natureza, como a química, que procura não só
conhecer a matéria que nos rodeia, como também criar novos compostos e novas
substâncias; a Biologia, que estuda a vida; a Geologia, que procura conhecer a
Terra; a Astronomia, que estuda o Universo; a Ecologia, que estuda as relações dos
seres vivos com o meio ambiente; e como não poderia deixar de ser, todas essas
ciências se baseiam direta ou indiretamente na Física, cujo campo de ação é todo o
Universo, das estrelas e galáxias onde as dimensões são incrivelmente grandes, às
partículas elementares da matéria, onde as dimensões são incrivelmente pequenas.
Tudo que pode ser percebido, medido e estudado é objeto de estudo das CIÊNCIAS.
Como toda construção humana, o conhecimento científico que resulta da
investigação da natureza, está em permanente transformação: as afirmações
científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.
Pulando essa concepção, o processo de ensino e de aprendizagem de Ciências
valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento
das certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles
mesmos, priorizando-se a sua função social. A Ciência, além de um acervo de
conhecimentos, continuamente confirmados, retificado e, por vezes, completamente
superados, também constitui um modo de pensar, de chegar a conclusões coerentes
a partir de premissas, de questionar preconceitos, de estimular o equilíbrio entre
31
nossas idéias e as já estabelecidas. A leitura e análise crítica, dessa realidade social,
possibilita um novo encaminhamento pedagógico à medida em que propõe a partir
dessa realidade como um todo para a especificidade de ensino e de aprendizagem,
nesta perspectiva, “não será a escola, nem a sala de aula, mas a realidade social”
(Gasperim, 2003 p. 3-4).
A CIÊNCIA deu ao homem um poder tão grande de intervir na natureza que
hoje ele pode até destruí-la e destruir a si próprio. Assim, aumentou os
conhecimentos sobre o próprio corpo e sobre os outros seres; descobriu remédios
extraindo substâncias de raízes e folhas; fabricaram tecidos utilizando peles de
animais e fibras vegetais; encontrou combustível e riquezas minerais pesquisando o
solo; dominou os ares observando o vôo dos pássaros; e, estudando os movimentos
as Lua, colocou em órbita da Terra satélites de comunicações.
Esse relacionamento entre o homem e a natureza constitui o objeto da
Ciência. É um relacionamento complexo, que, por isso, se realiza através dos
diversos ramos em que a Ciência se divide: a biologia, a ecologia, a física, a
química, etc.
Diante disso, o objetivo da nossa proposta do ensino de ciências é expressar
claramente as necessidades históricas que levaram o homem a compreender e
apropriar-se das leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais
para criar diferentes processos e técnicas de trabalho que respondem pelo
desenvolvimento da humanidade e que seja um instrumento a serviço do homem. E
o homem somos todos nós.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
6o ANO
CONTEÚDO BÁSICO
Astronomia
-Universo
-Sistema solar
-Movimentos terrestres
-Movimentos celestes
-Astros
Matéria
Constituição da Matéria
Sistemas Biológicos
Níveis de Organização Celular
Energia
Formas de Energia
Conversão de energia
Transmissão de Energia
Biodiversidade
Organização dos Seres Vivos
Ecossistema
Evolução dos Seres Vivos
32
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
7o ANO
CONTEÚDO BÁSICO
Astronomia
Astros
Movimentos Terrestres
Movimentos Celestes
Matéria
Constituição da Matéria
Sistemas Biológicos
Células
Morfologia dos Seres Vivos
Energia
Formas de Energia
Biodiversidade
Origem da Vida
Organização dos Seres Vivos
Sistemática
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
8o ANO
CONTEÚDO BÁSICO
Astronomia
Origem e Evolução da Matéria
Matéria
Constituição da Matéria
Sistema Biológicos
Célula
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
Energia
Formas de Energia
Biodiversidade
Evolução dos Seres Vivos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
9o ANO
CONTEÚDO BÁSICO
Astronomia
Astros
Gravitação Universal
Matéria
Propriedades da Matéria
Sistemas Biológicos
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
Mecanismos de Herança Genética
Energia
Formas de Energia
Conservação de Energia
Biodiversidade
Interações Ecológicas
Lei 11.645/08 referente à “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”
Serão
desenvolvidos
temas
da
referida
Lei,
junto
aos
conteúdos
estruturantes, em todos os anos, sempre que surgir oportunidade, tendo como meta
promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade
multicultural e pluri-étnica do Brasil buscando relações étnico-sociais positivas.
Objetivando o reconhecimento e a valorização da identidade e da história e da
33
cultura afro-brasileira, bem como, a garantia de reconhecimento e igualdade de
valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas,
européias e asiáticas.
Sugestões de temáticas possíveis de serem desenvolvidas:
estudo sobre as teorias antropológicas;
Desmistificação das teorias racistas;
Estudo das características biológicas dos diferentes povos;
Contribuição dos povos africanos e seus descendentes para o avanço da
ciência e tecnologia.
METODOLOGIA
A proposta metodológica desta disciplina será baseada na investigação sobre
o conteúdo que o aluno já adquiriu nos anos anteriores, seguida da exposição dos
novos conteúdos, induzindo-os ao debate sobre a ação do homem na natureza.
As atividades práticas a serem desenvolvidas durante este semestre estão
relacionadas com o conteúdo, como exemplo, a utilização do geódromo para
demonstração dos movimentos da Terra assim como a coleta de rochas e
identificação das mesmas, testes de permeabilidade do solo e composição química,
desenvolvidos em laboratório.
Portanto, vemos que o encaminhamento metodológico para esta disciplina
não ficará restrito a um único método, acrescentando, aulas expositivas com
modelos do Sistema Solar em escala reduzida e vídeos relacionados aos temas
citados, onde destacamos a importância dos registros que os alunos fazem, após o
término destas atividades.
A partir deste encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá
resgatar na escola, a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais e
artificiais, bem como o envolvimento da espécie humana sobre os mesmos, por meio
dos conteúdos específicos de forma crítica e histórica, priorizando os saberes
historicamente constituídos.
AVALIAÇÃO
A avaliação do processo pedagógico é feita numa interação diária do
professor com a classe e em procedimentos que permitem verificar em que medida
34
os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos tratados.
A coerência entre o planejamento, o encaminhamento metodológico e o
processo avaliativo, é necessário para que os critérios de avaliação estejam ligados
aos propósitos do processo pedagógico, à aquisição dos conteúdos específicos e à
ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade, levando-se em
consideração o nível cognitivo dos alunos.
Ao avaliar o conteúdo específico, é necessário estabelecer critérios
verificando se o aluno e/ou a turma compreendeu a relação entre os conhecimentos
físicos, químicos e biológicos, como também conseguirem relacionar os aspectos
sociais, políticos, econômicos, éticos e históricos, de maneira a articulá-los com
ciência, tecnologia, sociedade e no seu cotidiano.
Concretamente com a concepção de conteúdos estruturantes e conteúdos
específicos e com os objetivos propostos, a avaliação deve considerar o
desenvolvimento da capacidade dos estudantes com relação à aprendizagem não só
de conceitos, mas também o confronto de conhecimentos prévios e os conteúdos
específicos. Dessa forma é fundamental que se utilizem diversos instrumentos e
situações para poder avaliar diferentes aprendizagens. Os instrumentos de avaliação
comportam: observação sistemática durante as aulas sobre perguntas feitas pelos
estudantes, às respostas dadas, os registros de debates, de entrevistas, pesquisas,
de experimentos, desenhos de observações, etc. as atividades de avaliação, como
apresentações de pesquisas, participação em debates, provas dissertativas ou de
múltipla escolha, relatórios, filmes e experimentos.
Para que a avaliação seja feita em clima efetivo e cognitivo, propiciando para
o processo de ensino e aprendizagem, os critérios de avaliação necessitam estar
explícitos e claros tanto para o professor quanto para o aluno.
35
REFERÊNCIAS
Projeto Araribá. Coleção Ciências. 5ª.,6ª.,7ª.,8ª.série.1ª.ed.São Paulo. Moderna,
2006.
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências: A vida na Terra. São Paulo; Editora
Ática, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências
para a Educação Básica. SEED, 2008.
36
PROPOSTA CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
Na tentativa de situar historicamente a trajetória da disciplina Educação
Física, optou-se por retratar os fatos ocorridos a partir do século XIX, devido às
transformações pela qual o Brasil passava, dentre elas, o fim da exploração escrava
e as políticas de incentivo a imigração.
Com a Proclamação da República, entre as muitas propostas de mudanças,
veio à tona a discussão sobre as instituições escolares e as políticas educacionais. A
partir de 1882 a Educação Física tornou-se componente obrigatório nos currículos
escolares.
Portanto, de uma tradição fortemente marcada pelas ciências da natureza, a
Educação Física tem avançado para preocupações pautadas por disciplinas variadas
que permitem o entendimento do corpo em sua complexidade, ou seja, a Educação
Física permite uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica,
filosófica e política das práticas corporais, justamente por sua constituição
interdisciplinar.
A prática da Educação Física deve ser organizada, sistematizada e atualizada
possibilitando o envolvimento de todos no processo educativo. Deste modo ela deve
ser avaliada, refletiva e reavaliada constantemente para que se firmem valores e
significados que sejam relevantes para a formação do educando.
6º ANO
Conteúdo Estruturante: BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Ginástica de Solo (Teoria e prática );
Textos sobre Saúde/Qualidade de vida, Relações Humanas;
Esportes: Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal, Atletismo, (TEÓRICA ).
Revisão de Fundamentos e implementação de outros que se fizerem necessários.
Atividades Complementares: Torneios, campeonatos.
Participações em Atividades Interdisciplinares, Gincanas.
Horas cívicas.
Conteúdos Específicos: Jogos de imitação, jogos rítmicos, brinquedos cantados
(rodas, cirandas...), jogos sensoriais, jogos recreativos, jogos dramáticos, jogos
cooperativos, brincadeiras folclóricas e jogos intelectivos.
37
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
Conteúdo Específico: ATLETISMO
Histórico; Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos básicos; Mecânica do
movimento; Regras; Provas:

75 m rasos;

100 m rasos;

250 m rasos;

800 m rasos;

Revezamento.

Salto em distância;

Salto em altura;

Lançamento da pelota;
Conteúdo Específico: BASQUETEBOL
Conhecimento da quadra; Marcação individual; Iniciação e desenvolvimento dos
fundamentos básicos; Manejo de corpo; Manejo de bola; Dribles; Passes; Recepção;
Iniciação aos Arremessos; Regras; Jogos pré-desportivos.
Conteúdo Específico: FUTSAL
Noções de quadra; Posicionamento; Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos
básicos; Manejo de corpo; Passes; Recepção; Dribles; Finta e Chute, Condução de
bola: ataque e defesa, Domínio de bola, Posicionamento; marcação, Regras; Jogos
pré-desportivos.
Conteúdo Específico: HANDEBOL
Conhecimento da quadra; Posicionamento; Regras; Iniciação e desenvolvimento dos
fundamentos básicos, Passes, Recepção; Drible; Marcação individual; Arremesso;
Jogos pré-desportivos.
Conteúdo Específico: TÊNIS DE MESA
Conhecimento do jogo, Regras básicas do jogo; Jogo propriamente dito.
Conteúdo Específico: VOLEIBOL
Conhecimento da quadra; Desenvolvimento das destrezas motoras básicas; Regras;
Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos básicos manchete, toque, saque e
ataque; posicionamento na quadra e Jogos pré-desportivos (mini-voleibol, voleibol
gigante) utilizando os fundamentos vivenciados anteriormente.
Conteúdo Específico: XADREZ
Conhecimento do jogo; Tabuleiro; posição inicial, movimentação das peças.
38
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA
E NO TEATRO
Conteúdos Específicos: A dana e o teatro como possibilidades de manifestação
corporal; mímicas e brincadeiras cantadas; diferentes tipos de danças; datas
comemorativas; pluralidade cultura e participação em eventos culturais.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Conteúdo Específico: GINÁSTICA DE RUA E GINÁSTICA DE SOLO
Origem da cultura de rua e do circo, Ginástica de Solo: Rolamentos para frente e
para trás, Vela, Avião, Saltitos, Saltos, Parada de cabeça e Parada de mão com
ajuda, Roda (estrela), Iniciação ao movimento de ponte.
ELEMENTOS ARTICULADORES
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
7º ANO
Conteúdo Estruturante: BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Textos sobre Saúde/Qualidade de vida, Relações Humanas;
Esportes: Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal, Atletismo. (TEÓRICA ).
Revisão de Fundamentos e implementação de outros que se fizerem necessários.
Atividades Complementares: Torneios, campeonatos.
Participações em Atividades Interdisciplinares, Gincanas.
Horas cívicas.
Conteúdos Específicos: Jogos de imitação, jogos rítmicos, brinquedos cantados
(rodas, cirandas...), jogos sensoriais, jogos recreativos, brincadeiras folclóricas,
jogos de estafetas, jogos cooperativos, jogos intelectivos, diferença entre jogo e
esporte.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
Conteúdo Específico: ATLETISMO
Histórico; Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos básicos; Mecânica do
movimento; Regras; Provas:

75 m rasos;
39
100 m rasos;
250 m rasos;
800 m rasos;
Revezamentos;
Salto em distância;
Salto em altura;
Lançamento da pelota;
Arremesso de peso;
Lançamento de dardo.
Conteúdo Específico: BASQUETEBOL
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos: manejo de corpo;
Manejo de bola; Dribles; Passes; Recepção; (Tipos de arremesso, ataque e contra
ataque, finta e giro), marcação mista; Regras; Jogos pré-desportivos.
Conteúdo Específico: FUTSAL
Histórico; Noções de quadra; Posicionamento; Desenvolvimento dos fundamentos
básicos; Manejo de corpo; Passes; Recepção; Dribles; Arremessos; Condução e
domínio de bola, Regras; Jogos pré-desportivos.
Conteúdo Específico: HANDEBOL
Histórico; Conhecimento da quadra; Posicionamento; Regras; Desenvolvimento dos
fundamentos básicos, Passes, Recepção; Noções básicas; Jogos pré-desportivos;
Marcação individual.
Conteúdo Específico: VOLEIBOL
Histórico; Posicionamento; Refinamento das destrezas motoras básicas; Noções de
regras; desenvolvimento dos fundamentos básicos manchete, toque, saque;
Posicionamento do corpo; e Jogos pré-desportivos (mini-voleibol).
Conteúdo Específico: TÊNIS DE MESA
Conhecimento do jogo, Regras; Jogo propriamente dito.
Conteúdo Específico: XADREZ
Conhecimento do jogo; Tabuleiro; posição inicial das peças; movimentação das
peças, formas de disputa e sistema de anotação.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA
E NO TEATRO
Conteúdos Específicos: Origem da Dança (histórico) e suas mudanças, diferentes
tipos de dança, Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas: Mímica
40
imitação e representação, Expressão corporal com e sem materiais.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Conteúdo Específico: GINÁSTICA GERAL E GINÁSTICA DE SOLO
Origem da Ginástica (histórico) e suas mudanças, diferentes tipos de ginásticas,
Ginástica de Solo: Rolamentos para frente e para trás, Vela, Avião, Saltos com
rolamento, Giros, Parada de cabeça (elefantinho) e Parada de mão, Roda (estrela) e
Rodante, Movimento de ponte propriamente dito.
ELEMENTOS ARTICULADORES
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
8º ANO
Conteúdo Estruturante: BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Textos sobre Saúde/Qualidade de vida, Relações Humanas;
Modalidades Esportivas: Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal, (TEÓRICA ).
Revisão de Fundamentos e implementação de outros que se fizerem necessários.
Atividades Complementares: Torneios, campeonatos.
Participações em Atividades Interdisciplinares, Gincanas. Horas cívicas.
Conteúdos
Específicos:
Por
que
brincamos?
Jogos
recreativos,
cooperativos e Jogos pré-desportivos, Jogos intelectivos.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
Conteúdo Específico: ATLETISMO
Mecânica do movimento; Regras, penalidades e aperfeiçoamento; Provas:
100 m rasos;
400 m rasos;
1500 m rasos;
Corridas com barreiras;
Revezamentos;
Salto em distância;
Salto em altura;
Jogos
41
Salto triplo;
Arremesso de peso;
Lançamento de dardo;
Conteúdo Específico: BASQUETEBOL
Regras oficiais e penalidades, Aprofundamento dos fundamentos: Tipos de
arremessos, Corta-luz, Finta, Iniciação ao sistema de ataque e defesa, Arbitragem.
Conteúdo Específico: FUTSAL
Regras
oficiais
e
penalidades;
Posicionamento
e
função
de
cada
um;
Aprofundamento dos fundamentos; Iniciação ao sistema de jogo, Arbitragem.
Conteúdo Específico: HANDEBOL
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos (Tipos de
arremesso; finta, ataque e defesa); Arbitragem.
Conteúdo Específico: VOLEIBOL
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos Fundamentos (Tipos de saque,
Bloqueio e ataque), Coberturas; Sistema 4x2; Arbitragem.
Conteúdo Específico: XADREZ
Regras oficiais, Aberturas, Meio e Final de Jogo; Anotações (súmula), Sistema de
disputa (Rápido, Relâmpago e Convencional), utilização do relógio.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA
E NO TEATRO
Conteúdos Específicos: Origem da Dança de Salão e Danças Tradicionais
(histórico) e suas mudanças, Desenvolvimento de formas corporais rítmicoexpressivas: Mímica imitação e representação, Expressão corporal com e sem
materiais e dramatização.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Conteúdos Específicos: GINÁSTICA RÍTMICA E GINÁSTICA DE SOLO
Origem da Ginástica Rítmica (histórico) e suas mudanças; Ginástica Rítmica: fita,
bola, corda e arco; Ginástica de Solo: Saltos grupados e carpados, Movimentos
combinados e Construção de coreografias (ritmos).
ELEMENTOS ARTICULADORES
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
42
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
9º ANO
Conteúdo Estruturante: BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Textos sobre Saúde/Qualidade de vida, Relações Humanas;
Modalidades Esportivas: Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal, (TEÓRICA).
Revisão de Fundamentos e implementação de outros que se fizerem
necessários.
Atividades Complementares: Torneios, campeonatos.
Participações em Atividades Interdisciplinares, Gincanas.
Horas cívicas.
Conteúdos Específicos: Jogos recreativos, Jogos cooperativos e Jogos prédesportivos, Jogos intelectivos, Organização de Gincanas.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
Conteúdo Específico: ATLETISMO
Mecânica do movimento; Regras, Súmulas; Provas:
100 m rasos;
200 m rasos;
400 m rasos;
800 m rasos;
1500 m rasos
Corrida com obstáculos;
Maratona;
Revezamentos;
Marcha Atlética;
Salto em distância;
Salto em altura;
Salto triplo;
Salto com vara;
Arremesso de peso;
Lançamento de dardo.
43
Conteúdo Específico: BASQUETEBOL
Regras oficiais e penalidades, Aprofundamento dos fundamentos (Arremesso Jump,
Corta-luz); Sistema de ataque e defesa, 1x3x1; 3x2; 2x1x2, flutuação e individual;
Súmulas e arbitragem.
Conteúdo Específico: FUTSAL
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos; Sistema de jogo;
Superioridade e inferioridade numérica; Súmulas e arbitragem.
Conteúdo Específico: HANDEBOL
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos (Tipos de
arremesso, sistema 6x0, Ataque e contra ataque, Finta), marcação mista; Súmulas e
arbitragem; Superioridade e inferioridade numérica.
Conteúdo Específico: VOLEIBOL
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos Fundamentos (Tipos de saque,
Bloqueio duplo e triplo, ataque), Coberturas; Sistema 4x2 e 5x1, Sistema de ataque
e de defesa; Súmulas e arbitragem.
Conteúdo Específico: XADREZ
Regras oficiais, Aberturas, Meio e Final de Jogo; Anotações (súmulas), Sistema de
disputa (Rápido, Relâmpago e Convencional), utilização do relógio.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA
E NO TEATRO
Conteúdos Específicos: Origem da cultura Afro-Brasileira, Danças de Rua,
Apresentações Teatrais, Organização de festivais.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Conteúdo Específico: GINÁSTICA ARTÍSTICA, GINÁSTICA AERÓBICA
Montagem de coreografias (Contagem Rítmica), Iniciação a ginástica aeróbica,
noções de competições ginásticas artísticas.
ELEMENTOS ARTICULADORES
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
Em atenção a Lei nº 11.645/2008, de 10 de Março de 2008 referente a
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, devemos contemplar ainda os seguintes
conteúdos estruturantes:
44
Dança: Danças e suas manifestações corporais e religiosas na cultura afrobrasileira; Pesquisa sobre os diferentes ritmos e expressões corporais atuais,
influenciados pela cultura africana; Pesquisa sobre a influência da cultura afro no
folclore brasileiro; Pesquisa sobre a vestimenta e adereços utilizados na cultura afro;
Mostra de danças e desfiles sobre a pesquisa realizada.
Ginástica: Relação corpo-trabalho e suas diferentes manifestações da cultura afro.
Esporte: Análise sobre qual modalidade esportiva os negros se sobressaem, de
acordo com seu somatotipo.
Jogos e brincadeiras: Jogos, brinquedos e brincadeiras praticados no Brasil pelos
afro-descendentes.
Lutas: A capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico social, como
elemento da cultura corporal.
ENSINO MÉDIO
1º ANO
Conteúdo Estruturante
Esporte
Conteúdos Básicos

Coletivos Individuais radicais
Conteúdo Estruturante
Jogos e Brincadeiras
Conteúdos Básicos
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Conteúdo Estruturante
Dança
Conteúdos Básicos

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua
45
Conteúdo Estruturante
Ginástica
Conteúdos Básicos

Ginástica de academia

Ginástica geral
Conteúdo Estruturante
Lutas
Conteúdos Básicos

Lutas com Aproximação

Lutas que mantêm a distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira
2º ANO
Conteúdo Estruturante
Esporte
Conteúdos Básicos

Coletivos Individuais radicais
Conteúdo Estruturante
Jogos e Brincadeiras
Conteúdos Básicos

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos
Conteúdo Estruturante
Dança
Conteúdos Básicos

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua
Conteúdo Estruturante
Ginástica
Conteúdos Básicos
46

Ginástica de academia

Ginástica geral
Conteúdo Estruturante
Lutas
Conteúdos Básicos

Lutas com Aproximação

Lutas que mantêm a distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira
3º ANO
Conteúdo Estruturante
Esporte
Conteúdos Básicos

Coletivos Individuais radicais
Individuais: atletismo; tênis de mês; badminton; natação.
Radicais: skate; rappel ; bungee jumping
Conteúdo Estruturante
Jogos e Brincadeiras
Conteúdos Básicos

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos
Conteúdo Estruturante
Dança
Conteúdos Básicos

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua
Conteúdo Estruturante
Ginástica
Conteúdos Básicos

Ginástica de academia
47

Ginástica geral
Conteúdo Estruturante
Lutas
Conteúdos Básicos
Lutas com Aproximação
Lutas que mantêm a distância
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os Pressupostos do materialismo histórico-dialético configuram a cultura
corporal, objeto de estudo da Educação Física, relacionando o movimento humano,
historicamente constituído, ao cotidiano escolar em todas as suas formas e
manifestações culturais, políticas, econômicas e sociais. Para tanto, utiliza-se da
metodologia Crítico-superadora.
Nesta perspectiva os conteúdos não precisam ser organizados numa
seqüência baseada em pré-requisitos, mas sim, abordados segundo o princípio da
complexidade crescente, assim, o grau de complexidade que o professor
apresentará, deverá estabelecer diferenças de entendimento e de relações entre o
conteúdo e os elementos articuladores.
Aulas teóricas e práticas;
Trabalhos de pesquisas realizados de forma individual e coletiva;
Uso de vídeos, jornais, revistas, apostilas e documentos sociais; e do livro
didático publico;
Elaboração e uso de quadro mural para divulgação de cartazes, sugestões;
Participação e elaboração de festivais, gincanas e torneios;
Trabalho de forma interdisciplinar;
Clinicas com profissionais diversos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será contínua e sistemática para obtenção de
informações e diagnosticar progressos, capacidades e habilidades dos educandos,
considerando os saberes acumulados, a aprendizagem, a participação nas aulas, o
48
trabalho individual e em equipe de forma coerente para aquisição e compreensão do
conhecimento.
A
avaliação
será
realizada
através
da
compreensão
efetiva
dos
conhecimentos que o alunos adquiriram sobre os conteúdos desenvolvidos no
decorrer das aulas, com avaliações práticas e teóricas (individuais), apresentação de
trabalhos práticos e teóricos (individuais ou em grupo), buscando a aquisição de
conhecimentos, produção de novos conceitos e sua participação efetiva na
reelaboração do seu saber.
Haverá no decorrer das aulas a utilização dos recursos tecnológicos
disponíveis na escola, como instrumentos de apoio para desenvolver os conteúdos
trabalhados.
49
BIBLIOGRAFIA
Educação Física / Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006.
Linguagens, códigos e suas tecnologias. Secretaria de Educação Básica/Ministério
da Educação. Brasília, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede
pública de educação básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: a inserção dos
conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos
escolares. Curitiba, 2005.
50
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
Identificar a diversidade religiosa presente na realidade sociocultural, analisando
o fenômeno religioso como um dado da cultura, desenvolvendo o diálogo, a
tolerância e o respeito às diferenças.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Vivenciar a alteridade por meio de valores que promovam o encontro consigo
mesmo e com o outro;
Identificar no contexto social a existência de diferentes tradições religiosas e
reconhecer sua importância para a expressão da religiosidade do ser humano e a
construção de um mundo melhor;
Perceber a religiosidade como uma necessidade intrínseca à condição do ser
humano;
Reconhecer a representação do Transcendente nas diferentes Tradições
religiosas, vivenciando a alteridade, favorecendo o respeito mútuo e o diálogo interreligioso na sala de aula e na sociedade;
Compreender a origem e formação dos textos sagrado orais e escritos,
relacionando-os aos acontecimentos religiosos importantes na história dos povos,
percebendo-os como referencial de ensinamentos sobre fé e a prática das Tradições
Religiosas;
Conhecer e identificar rituais significativos em diferentes culturas religiosas,
percebendo como o ser humano sacraliza o gesto, o movimento, o tempo e o
espaço, compreendendo a importância dos rituais e símbolos na vida das pessoas.
Resgatar a compreensão da vida como algo sagrado e a necessidade de
respeitar tudo o que é sagrado bem como as diferentes formas de expressão da
sacralidade;
Compreender a realidade complexa que configura o universo simbólico
enquanto chave de leitura das diferentes manifestações do sagrado no coletivo ,
tendo em vista as significações de determinados símbolos religiosos;
Promover a reflexão sobre o sentido da vida e as respostas elaboradas para
a vida além da morte nas diversas tradições ou manifestações religiosas e sua
relação com o sagrado.
51
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
A Paisagem sagrada;
O símbolo;
O texto sagrado
6º ANO
1º Bimestre
Conteúdos:
Organizações religiosas.
Principais líderes.
Quem sou eu?
Como ser um vencedor.
Diferentes mas iguais na essência. Saber viver com as diferenças.
Como viver em paz consigo mesmo e com os outros;
Valorizar a si e aos outros.
Como cada um pode ajudar a construir um mundo de paz.
Percebendo o sagrado em minha vida;
Respeitar a todos que são diferentes.
2º Bimestre
Objetivos:
Identificar e reconhecer os diferentes grupos religiosos, ou Tradições
Religiosas presentes na realidade sociocultural.
Levar o aluno a compreender que a Religião ou Tradição Religiosa é a forma
concreta, visível e social de relacionamento pessoal e comunicativo do ser humano
consigo mesmo, com o próximo e com a natureza e com o transcendente;
Levar o aluno a entender que as Tradições Religiosas fazem parte da
estruturação da sociedade;
Desenvolver a sensibilidade à pluralidade;
Compreender que é possível desenvolver a religiosidade sem estar vinculado
à religião.
Compreender que ninguém é “dono da verdade” pois não existe só verdade,
mas o que é verdade no entender de cada um.
52
Aprender a respeitar a religiosidade do outro.
Conteúdos:
Lugares sagrados.
Religião e Religiosidade;
A religião no Cotidiano da minha vida;
A religião na vida da minha família;
Conhecendo as Tradições Religiosas presentes na nossa turma;
As religiões e a construção da Paz;
As religiões e a prática do bem.
3º Bimestre
Objetivos:
Compreender que a ideia sobre o Transcendente se expressa e se constrói
de maneiras diferentes;
Levar o aluno a compreender as diferentes ideias do Transcendente
relacionadas com a pluralidade religiosa;
Proporcionar o conhecimento para que o aluno compreenda melhor sua idéia
sobre o Transcendente e exercitar a convivência harmoniosa com os outros que
tenham diferentes convicções.
Conteúdos:
Textos sagrados; orais e escritos
O transcendente em minha vida;
O transcendente tem muitos nomes;
As pessoas tem diferentes ideias sobre o Transcendente;
Ideias sobre o Transcendente nas Tradições Religiosas de nossa
comunidade.
4º Bimestre
Objetivos:
Identificar os símbolos mais importantes das Tradições Religiosas e
compreender o seu significado;
53
Levar o aluno a compreender que os símbolos são linguagens que
representam idéias do Transcendente ou um conhecimento de ordem espiritual;
Compreender a importância dos símbolos na nossa vida.
Conteúdos:
O que são os símbolos?
Os símbolos na minha vida;
Diferença entre os símbolos religiosos e outros símbolos;
Os símbolos religiosos na vida das pessoas;
Os símbolos de algumas religiões.
7º ANO
1º Bimestre
Objetivos:
Compreender a diferença entre os símbolos religiosos e os símbolos usados
no dia-a-dia;
Perceber o significado de gestos, sons, formas, cores e textos simbólicos
presentes nos ritos, nos mitos e no próprio cotidiano;
Aprender a diferenciar símbolos religiosos dos não-religiosos;
Perceber o significado de identificar-se através de símbolos; É o que
identifica e caracteriza a preferência ou opção de cada pessoa.
Relacionar o símbolo da religião como expressão da crença e da
religiosidade.
Diferenciar religião de religiosidade.
Conteúdos:
Temporalidade sagrada;
O universo simbólico religioso;
Símbolos que o aluno conhece do seu cotidiano;
Símbolos religiosos do seu cotidiano em casa e na sua religião;
Significado simbólico dos gestos, dos sons, das formas, das cores;
Os símbolos que identificam as principais religiões;
O que é sagrado. O que é religião é o que é religiosidade.
54
2º Bimestre
Objetivos:
Compreender o que são ritos nas manifestações e tradições religiosas;
Compreender o significado dos ritos nas diversas religiões;
Compreender o significado simbólico dos ritos de passagem na vida
psicológica da pessoa;
Perceber o significado dos ritos na vida das pessoas;
Compreender que os ritos fazem parte da vida e da cultura de um povo.
Conteúdos:
O que são ritos;
Ritos de passagem;
Ritos Mortuários;
Outros ritos;
Principais ritos religiosos e sua importância na vida sob o aspecto
psicológico, emocional e religioso.
3º Bimestre
Objetivos:
Compreender que as festas religiosas são organizações dos diferentes
grupos religiosos com objetivos diversificados entre eles confraternização,
rememoração, períodos especiais e datas importantes.
Compreender o significado das festas como expressão da religiosidade de
um grupo de uma comunidade, ou de um povo.
Compreender que as festas são celebrações da vida.
Conteúdos:
Festas e datas comemorativas das diversas religiões;
Pesquisar as festas de cada religião presente na sala de aula.
Celebrar a vida em comunidade. Símbolos usados para celebrar a vida.
Festa da colheita, festa da ressurreição, etc.
55
4º Bimestre
Objetivos:
Compreender que todo ser humano anseia dar sentido a sua vida;
Perceber que o sentido da vida está diretamente relacionado com a crença
sobre o além-morte;
Compreender
cada
uma
das
quatro
crenças
sobre
o
após-morte
ressurreição, reencarnação, nada;
Relacionar a crença sobre o além-morte com o sentido da vida e o jeito de
viver o aqui e agora;
Compreender que a vida e as crenças são escolhas de cada um.
Conteúdos:
As diversas religiões e o que acreditam sobre a vida e sobre a morte;
Crenças e sentido da vida;
Ressurreição – Religiões que acreditam na Ressurreição;
A crença na Ressurreição e a consequência para a vida crer e viver;
Reencarnação – Religiões que acreditam na reencarnação. Reencarnação e
o sentido da vida;
-
Ancestralidade
-
As
religiões
que
acreditam
em
ancestralidade.
Consequências para a vida;
O nada. Pessoas que não crêem num ser superior e não crêem na vida após a
morte. Consequências para a vida.
56
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - L. E. M. – ESPANHOL
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do
currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização
social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e as
metodologias de ensino são instigadas a atender às expectativas e demandas
sociais contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos
conhecimentos historicamente produzidos.
A realidade do país, o espaço geográfico no qual está inserido o público alvo e
os fatores históricos e culturais faz, da língua espanhola, parte indissociável do
conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximar-se de
outras culturas, propiciando com isso a integração deste com o mundo globalizado e
o acesso ao universo informatizado.
É na língua que se percebe, se entende e se constrói a realidade. É preciso
trabalhar a língua enquanto discurso – entendido como prática social significativa (oral e/ou escrito), pois, como afirma Voloshinov, 1992: “... o essencial na tarefa de
decodificação não consiste em reconhecer a forma utilizada, mas compreendê-la
num contexto concreto preciso, compreender sua significação numa enunciação
particular.” As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Para tanto, o
conteúdo estruturante é o discurso como prática social.
Relacionado com contextos reais, o processo ensino aprendizagem de
línguas estrangeiras adquire uma nova configuração, procura fazer com que o aluno
tenha acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para
a sua formação geral enquanto cidadão. Por isso deve-se ter em mente que as
Línguas Estrangeiras fazem parte da comunicação moderna e é uma ferramenta
imprescindível no mundo e na sociedade, pois visa a formação profissional,
acadêmica ou pessoal.
Na DCE, o ensino de Língua Estrangeira Moderna será¡ norteado para um
propósito maior de educação, considerando as contribuições de Giroux (2004) “ao
rastrear as relações entre língua, texto e sociedade, as novas tecnologias e as
estruturas de poder que lhes subjazem”. Para este educador, é fundamental que os
professores reconheçam a importância das relações entre língua e pedagogia critica
57
no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que as
questões de uso da língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as
questões da política e da pedagogia não se separam.
Estas Diretrizes estão comprometidas com o resgate da função social e
educacional da Língua Estrangeira Moderna na Educação Básica, de modo a
superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente tão
marcado o ensino desta disciplina.
Desta forma, espera-se que o aluno:

Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto,

Passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Conteúdo Estruturante
Discurso como Prática Social
Conteúdos Básicos
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Partículas conectivas do texto;
58
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Emprego do sentido conotativo e denotativo no
Texto;
Palavras e/ou expressões que denotam ironia e
Humor no texto;
Polissemia;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
Das classes gramaticais no texto, pontuação,
Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
Figuras de linguagem;
Léxico.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Partículas conectivas do texto;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia.
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Acentuação gráfica;
59
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A partir do conteúdo estruturante Discurso como prática social,serão
abordadas questões lingüísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem
como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da
aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal como unidade
de linguagem em uso.
Propõe-se que nas aulas de Língua Estrangeira Moderna o professor aborde
os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a funções do
gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e
somente depois de tudo isso a gramática em si. Assim, o ensino deixa de priorizar a
gramática para trabalhar com o texto sem, no entanto, abandoná-la.
Portanto, é importante que o aluno tenha acesso a textos de vários gêneros:
publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião etc. A estrutura de uma
bula de remédio, por exemplo, difere da estrutura de um poema. Alem disso, é
60
necessário que se identifiquem as diferenças estruturais e funcionais, a autoria,
público a que se destina, e que se aproveite o conhecimento adquirido de
experiência com a língua materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade
discursiva presente nas diversas práticas sociais. Para tanto teremos:
Aulas expositivas, interpretação e discussão de textos, apresentação de
trabalhos e exposições orais, jogos, desafios. Trabalhos com exercícios orais e
escritos;
Leitura, compreensão e produção de textos. Serão trabalhados textos de
descrição, narração, poesia, prosa, contos, histórias, lendas, diálogos diretos ou
indiretos;
Vocabulário: Diversos tipos de vocabulário serão exercitados. Exemplo:
corpo, dados humanos, coisas da casa, vestuário, comidas, produtos, serviços,
profissões, costumes, atividades econômicas e culturais, características sociais,
países, cidades, conteúdos históricos e geográficos, etc;
Verbos: Será dado destaque ao domínio dos verbos, sobretudo dos
irregulares por serem os mais usados na comunicação;
Música: Além do exercício fonético, a música é altamente didática. Alegra,
diverte, ensina, traz cultura e educa o ouvido, privilegiando as obras hispano e latinoamericanas.
Livro didático da Secretaria de educação do Estado do Paraná;
Filmes de variados gêneros do cinema;
Documentários culturais e turísticos dos países hispânicos;
Audição de textos gravados para compreensão auditiva;
Textos da internet;
Mapa de España;
Diccionario;
Cds.
AVALIAÇÃO
Quanto à avaliação do ensino-aprendizagem, a escola, vendo o trabalho do
Professor com seriedade, ética, adota como critério a avaliação somativa.
Os
Professores se utilizam de todos os recursos didáticos e pedagógicos como:
avaliações, testes, trabalhos, apresentações orais e escritas, cadernos com as
anotações, tarefas propostas realizadas em sala de aula ou para casa, participação,
61
pontualidade, assiduidade, relacionamento e respeito consigo próprio, com os
colegas, professores e funcionários, para realizar uma avaliação justa e verdadeira
para com todos, sem discriminação ou acepção de pessoas, conforme o Regimento
Escolar, onde o sistema de Avaliação Bimestral é composta pela somatória da nota
5,0 (cinco vírgula zero) referente a atividades diversificadas; mais a nota 5,0 (cinco
vírgula zero).
As formas de registros avaliativos são a partir de notas e a periodicidade dos
registros é feita bimestralmente. A recuperação é concomitante com relação à
aprendizagem dos alunos.
A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna deve superar a
concepção de mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que
se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das
dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. De fato, o
envolvimento dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será
a base para o planejamento das avaliações de aprendizagem.
Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar que o
engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal, a partir dos
textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na
turma; na interação com o material didático; nas conversas em língua materna e língua estrangeira;
62
REFERÊNCIAS
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996. p.50.
GIMENEZ, T. Currículo de Língua Estrangeira: revisitando fins educacionais. Anais
XI EPLE, 2003.
PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira
Moderna para a Educação Básica. Curitiba: 2009
SILVEIRA, M.I.M. Línguas Estrangeiras: uma visão histórica das abordagens,
métodos e técnicas de ensino. Maceió: Edições Catavento, 1999.
Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Drº João Cândido Ferreira – 2009.
Regimento Escolar. Colégio Estadual Drº João Cândido Ferreira – 2009.
63
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FILOSOFIA
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
As Orientações Curriculares de Filosofia organizam seu ensino a partir de
conteúdos estruturantes,
tomados como
conhecimentos basilares,
que
se
constituíram ao longo da história da filosofia e de seu ensino, em épocas, contextos
e sociedades diferentes, e que, tendo em vista o estudante do Ensino Médio,
ganham especial sentido e significado político, social e educação moral.
O que se pretende com a Filosofia é a formação pluridimensional e
democrática plena, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de
compreender a complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especialização. Nesse mundo que se manifesta quase sempre de
forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opera por
questionamentos, conceitos e categorias de pensamento, que busca articular a
totalidade espaço-temporal e sócio histórica em que se dá o pensamento e a
experiência humana.
Concomitantemente, o ensino de Filosofia não pode se furtar em avaliar a
capacidade do estudante do Ensino Médio em criar conceitos ressignificativos;
observar qual o discurso que se tinha antes e que se tem após o estudo, na aula de
Filosofia. No entanto, a avaliação da Filosofia começa no início do trabalho com o
conteúdo estruturante, coletando o que o estudante pensa antes (preconceitos) e o
que pensa após o processo que se dá no interior da própria aula de Filosofia e não
num momento em separado destinado a avaliar.
Nesse contexto, os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na
perspectiva dos estudantes, de fazê-los pensar problemas com significado histórico
e social, estudados e analisados com textos filosóficos que lhe fornecem subsídios
para que possam pensar o problema, argumentar criticamente, pesquisar, fazer
relações, articular os problemas do mundo real concreto com as respostas e
formulações da história da Filosofia e que nesse processo crie e recrie para si
conceitos filosóficos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mito e Filosofia;
Teoria do Conhecimento;
64
Ética;
Filosofia Política;
Estética;
Filosofia da Ciência.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Mito e Filosofia

Saber Místico;

Saber Filosóficos;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do Mito;

O que é Filosofia?
Teoria do Conhecimento

Possibilidade do Conhecimento;

As Formas de Conhecimento;

O Problema da Verdade;

A questão do Método;

Conhecimento e Lógica;
Ética

Ética e Moral;

Pluralidade Ética;

Ética e Violência;

Razão Desejo e Vontade;

Liberdade: Autonomia do Sujeito e a Necessidade das Normas;
Filosofia e Política

Relação entre Comunidade e Poder;

Liberdade e Igualdade Política;

Política e Ideologia;

Esfera Pública e Privada;

Cidadania Forma e ou Participativa;
65
Filosofia da Ciência

Concepção de Ciência;

A questão do Método Científico;

Contribuições e limites da Ciência;

Ciência e Ideologia;

Ciência e ética;

Natureza da Arte;
Estética

Natureza da Arte;

Filosofia da Arte;

Categorias Estéticas – Feio – Belo – Sublime – Trágico – Cômico

Grotesco;
Estética e Sociedade
ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos
específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a
investigação e a criação de conceitos.
O desdobramento do ensino de Filosofia será desenvolvido mediante o uso de
recursos físicos e de estratégias tais como: exibição de filme ou de uma imagem, da
leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música, de aulas
expositivas e dialógicas com o objetivo de investigar e motivar possíveis relações
entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se
chama sensibilização. Com a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente
filosófico – a problematização, a investigação, a criação de conceitos.
A problematização ocorrerá sempre que o professor e estudantes, através da
discussão, levantem questões, identifiquem problemas e investiguem o conteúdo.
Num momento posterior o professor convida o estudante a analisar o problema, o
que se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar
a experiência filosófica.
Recorrendo a textos da história da Filosofia e aos clássicos, o estudante se
defronta com diferentes maneiras de enfrentar o problema e com possíveis soluções
66
já elaboradas, embora não solucione o problema, orientam a discussão.
O ensino de Filosofia privilegiará o diálogo com a vida, cuja busca de
resolução de problemas tenha a preocupação também com uma análise da
atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante a sua
própria realidade. Ele será permeado por atividades tais como: leitura, produção de
textos, investigações individuais e coletivas a fim de que se organize e oriente o
debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
A utilização de certos recursos, como: TV Multimídia, laboratório de
informática, biblioteca, são indispensáveis para o estudo da Filosofia.
AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, servindo para o redirecionamento da ação no
processo ensino-aprendizagem, tendo em
vista
garantir a qualidade
que
professores, estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo
coletivamente.
Será avaliada a capacidade do aluno em reformular questões de forma
organizada, construir e tomar posições, interpretar as dimensões de cada texto, em
criar conceitos: qual conceito trabalhou e criou; qual discurso tinha antes e qual
discurso tem após o estudo da Filosofia.
De certo modo, a avaliação servirá para diagnosticar as dificuldades dos
alunos e intervir no processo, para que a reflexão tenha uma maior qualidade.
A recuperação será concomitante às atividades e às avaliações realizadas
67
BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1992.
ARENT, Hannnah. A Condição Humana. 4 Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1989.
Filosofia. Vários Autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. Livro Didático Público.
CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 1997.
GALLINA, S. O Ensino de Filosofia e a Criação de Conceitos.In: Cadernos
CEDES, nº 64. A filosofia e o seu ensino. São Paulo: Cortez, 2004.
LANGON m. Filosofia do ensino de Filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G. &
DANELON, M. Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.
LEOPOLDO E SILVA, F.Porque a Filosofia no Segundo Grau. REVISTA
ESTUDOS AVANÇADOS, 6(14), 1992.
REALE, G. & ANTISERI, D. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2003.
RUSSEL, B. Os Problemas da Filosofia. Trad. Antonio Sérgio. Coimbra: Almedina,
2001.
SEVERINO, A. In: GALLO, S.; CORNELLI, G. & DANELON, M. Ensino de Filosofia:
Teoria e Prática. Ijuí: Ed. UNIJUÌ, 2004.
CORDI, Justin. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 1995.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. São Paulo: Companhia das
Letras, 1994.
DCE- Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria da Educação Estado
do Paraná – 2009.
68
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - FÍSICA
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução
cósmica e investigar os mistérios do mundo, assim como desenvolver novas fontes
de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologia.
O aprendizado de Física contribui como parte de um conjunto mais amplo de
qualidades humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado e, para
o desenvolvimento de instrumentos, como sentido pratico e analítico para a
cidadania e a vida profissional.
A Física também contribui para a formação de uma cultura científica efetiva,
permitindo ao individuo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,
redimensionando sua relação com a natureza em transformação.
O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como
atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações, possibilitando ao
aluno desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu
papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e estabelecer um
diálogo com temas cotidianos que se articulam com outras áreas do conhecimento.
Portanto, o ensino da Física terá significado real quando a aprendizagem
partir de ideias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, privilegiando a
interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, tornando-o articulado e
dinâmico.
Objetivos
Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e
intervenção e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático.
Conteúdos
1º ANO
Movimento
Introdução à Física;
Introdução à Mecânica;
Velocidade;
Movimento com trajetória orientada;
69
Equação horária do movimento uniforme;
Gráficos do movimento uniforme;
Aceleração escalar;
Equações do movimento uniforme variado;
Vetores;
Lançamento de projeteis;
Lei da Inércia;
Segunda lei de Newton;
Peso e a terceira lei de Newton;
Decomposição de forças;
Força elástica e força de atrito;
Dinâmica do movimento circular;
Trabalho de uma força;
Energia cinética;
Conservação da quantidade de movimento e colisões;
Impulso de uma força;
Gravitação;
Estática dos corpos rígidos.
2º ANO
Movimento:
Hidrostática;
Massa específica;
Pressão;
Teorema de Stevin;
Teorema de Pascal;
Prensa Hidráulica;
Empuxo.
Termodinâmica:
Termometria;
Expansão térmica de sólidos e líquidos;
Calorimetria;
70
Mudanças de estado de agregação;
Transmissão de calor;
Leis dos gases ideais;
Termodinâmica.
Óptica:
A luz;
Espelhos planos;
Espelhos esféricos;
Refração da luz;
Lentes.
Ondas:
Ondas;
Algumas propriedades das ondas;
Interferência e ondas estacionarias.
3º ANO
Eletromagnetismo;
Carga elétrica;
Eletrização;
Força eletrostática;
Campo elétrico;
Campo elétrico de várias cargas;
Potencial elétrico I;
Potencial elétrico II;
Trabalho no campo elétrico;
Campo elétrico uniforme;
Corrente elétrica;
Tensão elétrica;
Resistores e lei de Ohn;
Associação de resistores;
Geradores elétricos;
71
Circuitos elétricos com geradores reais;
Receptores elétricos;
Potência e energia elétrica;
Potência dissipada no resistor;
O campo magnético;
Força magnética;
Fontes de campo magnético;
Indução eletromagnética;
Algumas aplicações da indução eletromagnética;
Ondas eletromagnéticas;
Opcional
Física moderna;
A teoria da relatividade;
Mecânica quântica;
Partículas elementares.
METODOLOGIA
O
encaminhamento
metodológico
está
ancorado
nos
pressupostos
pedagógicos da contextualização e interdisciplinaridade.
Para que esta proposta se viabilize de forma eficaz, faz-se necessário a
incorporação de aspectos da história da ciência, e particularmente, da Física e de
forma imprescindível das atividades de laboratório. A história da ciência e da Física
possibilitam a compreensão da evolução dos conceitos físicos mediante estudos que
contemplam aspectos sociais, políticos e culturais de uma época. Além de mostrar
que a produção da ciência foi feita por pessoas que foram desafiadas a
compreender certos fenômenos, levando às vezes, toda uma vida.
Os conteúdos serão desenvolvidos utilizando-se dos recursos tecnológicos
como:
Computador, vídeo, retro-projetor, filmadora e máquina fotográfica para
desenvolver trabalhos;
Internet para pesquisa sobre conteúdos trabalhados, testes on-line, debates m
fóruns e atualizações;
72
Os programas Word, Power Point, Excel, serão utilizados para pesquisa,
trabalhos e organização de seminários, elaboração de planilhas;
Os softwares educativos servirão para pesquisa, trabalhos, debates, testes e
elaboração de aulas com uso de softwares de autoria;
Ao ministrar os conteúdos, o professor deverá levar em consideração as
características principais dos estudantes na aprendizagem de cada turma e em
casos especiais à característica individual.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser essencialmente formativa, e processual, vista como
instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do trabalho do
professor. Diante disso, não podemos avaliar o aluno por uma simples prova escrita
limitando seus meios e estratégias de demonstrar o conhecimento. Nesta proposta
em que o aluno freqüentemente solicitado a participar e criar, uma prova não é
suficiente para sintetizar o que ele aprendeu e viveu, pensou e aprendeu. Logo, é
necessário repensar os instrumentos de avaliação, bem como definir seus objetivos,
que devem envolver mais amplamente possível, todo o trabalho realizado. Nesse
sentido, tanto o desempenho cognitivo como as atitudes dos alunos serão avaliados.
Pode-se
afirmar
que
é
elemento
significativo
do
processo
ensino-
aprendizagem, envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do
aluno e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a
avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao
término de um período. Cabe ao professor apresentar o conceito ou nota ao aluno,
desde que acompanhados de orientação sobre como pode e deve agir para
aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado de Física.
Utilizar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de
expressão dos alunos como:
Assiduidade e participação nas aulas práticas e teóricas;
Leitura e interpretação de textos, de tabelas e gráficos;
Trabalhos de pesquisa individuais ou em grupos, com apresentações de
seminários;
Avaliação escrita.
73
REFERÊNCIAS
CHIQUETTO, Marcos José. Aprendendo Física. Volume 1-2-3. São Paulo: Editora
Scipione, 1993.
GASPAR, Alberto. Física. Volume Único. São Paulo: Editora Atual, 2008.
MAXIMO, Antonio. ALVARENGA, Beatriz. Física, de olho no mundo do trabalho.
Volume Único.São Paulo: Editora Scipione, 2003.
PARANÁ, Djalma Numes. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática,
1999.
PENTEADO, Paulo César M. TORRES, Carlos Magno. Física, Ciência e
Tecnologia. Volume 1-2-3. São Paulo: Editora Moderna, 2005.
SAMPAIO, José Luiz. CALÇADA, Caio Sérgio. Física. Volume Único. São Paulo:
Editora Atual, 2005.
TOSCANO, Carlos. FILHO, Aurélio Gonçalves. Física. Volume Único. São Paulo:
Editora Scipione, 2008.
VARIOS AUTORES. Física – Ensino Médio. Volume Único. Curitiba
74
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
Para que o aluno compreenda a dinâmica social e espacial que produz e
transforma o espaço geográfico, é necessário subsidiá-lo com alguns conceitos de
lugar, paisagens, dinâmica sócio ambiental, cultural e demográfica, como também as
questões econômicas e geopolíticas, porém sempre enfocando os conceitos de
sociedade
e
natureza
como
papel
principal
na
construção
do
espaço,
proporcionando ao estudante a compreensão do mundo em que vive, das relações
entre a Natureza / homem / trabalho, da sociedade, tornando-o crítico e parte
integrante/participante como agente de transformação, possibilitando ao educando
condições de se localizar no espaço em que vive e a partir daí entender os
problemas sociais, político e econômicos. Com este enfoque, ter uma visão geral do
local para o global e através desse conhecimento agir e interagir com autonomia na
sociedade e no espaço em que está inserido. Contribuindo para que o aluno se
oriente e se localize no tempo e no espaço, para a formação integral do aluno, para
o exercício da cidadania, conduzindo a reflexão, a leitura de mundo e suas
transformações sociais, políticas e econômicas. Oportunizando ao educando a
possibilidade de situar-se na dinâmica das transformações contemporâneas,
fazendo com que atue critica e construtivamente no contexto local como parte
integrante do globo. Sentindo-se valorizado como cidadão capaz de perceber a sua
realidade, desenvolver o senso crítico, a criatividade e o raciocínio, fazendo a leitura
de mundo através do entendimento do espaço geográfico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
75

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade
cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.

As manifestações sócio-espaciais da diversidade culturais.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.

A circulação da mão de obra, das mercadorias e das informações.
8º ANO

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
76

O comércio em suas implicações sócio-espaciais.

A circulação da mão de obra, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
9ºANO

A revolução técnico -científico- informacional e os novos arranjos no espaço
da produção.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade culturais.

Movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;
77

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1º ANO
A formação e a transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego das tecnologias de
exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A revolução técnico-científico-internacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
2º ANO
O espaço rural e a modernização da agricultura, ênfase ao espaço
agricultável do Paraná.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
A circulação de mão-de-obra, do capital das mercadorias e das informações.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
3º ANO
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da produção.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações sócio espaciais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações sócio espaciais dos processos de mundialização.
78
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
Especificidades regionais e cultura africana e afro brasileira.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A velocidade das mudanças e a complexidade com que um novo mundo se
apresenta e como a sociedade se organiza, este é o espaço geográfico entendido
como espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto pelo ambiente
natural e cultural que estão inter-relacionados: economia e produção, dimensão
socioambiental, geopolítica e demográfica dentro dos espaços, rural e urbano.
Nesta perspectiva, os conhecimentos dos alunos à respeito do espaço devem
ser explorados, para que a geografia adquira sentido e subjetividade, possibilitando
a percepção de como o espaço foi produzido, quais fatores interferiram na sua
produção, quais forças são agentes de transformação e a importância das pessoas e
grupos em todo esse processo.
É sob esta perspectiva, a de aprender a elaborar raciocínios sobre a realidade
que o educador deve usar na metodologia participativa que valorize o respeito
mútuo, estimule a ação individualizada, oferecendo oportunidades por meio das
tarefas, possibilitando, ao educando trabalhar de forma ativa e comprometida com a
hora de conhecimento, levando-o a desenvolver sua potencialidade criadora, não
somente para compreender mas também para construir o seu saber o mundo.
Para tanto serão desenvolvidas dinâmicas: leitura, interpretação e elaboração
de textos, gráficos e mapas; pesquisas, seminários, debates, observação e
descrição da paisagem, análise, representação e interação utilizando vários recursos
como: jornais, revistas, livros, audiovisuais, internet, geoatlas, trabalhos em grupos.
Lei 11.645/08 referente a cultura Afro-Brasileira e Indígina. Serão
desenvolvidos temas da referida Lei, junto aos conteúdos estruturantes, em todas as
séries, sempre que surgir oportunidade, tendo como meta promover a educação de
cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do
Brasil buscando relações étnico-sociais positivas. Objetivando o reconhecimento e a
valorização da identidade e da história e da cultura afro-brasileira, bem como, a
garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da
nação brasileira, ao lado das indígenas, européias e asiáticas.
79
Sugestões de temáticas possíveis de serem desenvolvidas:
estudo sobre as teorias antropológicas;
desmistificação das teorias racistas;
estudo das características biológicas dos diferentes povos;
contribuição dos povos africanos, indígenas e seus descendentes para o
avanço da ciência e tecnologia.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo ensino-aprendizagem, que torna-se
importante instrumento para trabalho pedagógico do professor além de diagnosticar
a aprendizagem do aluno, seu desempenho e avanços durante o ano.
Deverá incidir sobre o desempenho do aluno nas diferentes experiências de
aprendizagem, levando em consideração os objetivos visados,. O aluno deve
aprender com a avaliação, identificar de forma transparente os objetivos do curso, o
projeto educativo proposto, distinguindo claramente suas dificuldades e as suas
possibilidades.
A avaliação deverá ser diagnóstica e contínua e contemple diferentes práticas
pedagógicas tais como: leitura, interpretação e elaboração de textos, leitura,
interpretação e produção de gráficos, tabelas e mapas; interpretação de fotos,
imagens,
paisagens,
pesquisas
bibliográficas,
apresentação
de
seminários,
participação durante as aulas, organização lógica de dados e relações, expressão
oral e escrita, construção de maquetes entre outros.
A proposta avaliativa deverá ser clara, onde os alunos acompanharão todo o
processo.
A recuperação será concomitante ao conteúdo trabalhado.
80
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARLOS, A.F.A (Org) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto 1999. DCE,
2009.
Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental e Médio –
Secretaria da Educação – 2009.
LUCCI, Elian Alabi: BRANCO, Anselmo Lázaro; MENDONÇA, Cláudio. Geografia
Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.
MOREIRA, João Carlos e Eustáquio de Sene, geografia, 2007 Ed. Scipione.
SANTOS, M. e outros (Org.) Fim do século e globalização. São Paulo: HucitecAnpur, 1993.
VESENTINI, J. W. (Org) O ensino de Geografia no século XX. Campinas, SP:
Papirus, 2004.
81
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
A História do ponto de vista pedagógico e historiográfico tem a finalidade de
ampliar horizontes de referência temporal dos alunos, de suas capacidades de
explicação histórica e de suas atitudes de respeito e compreensão à diversidade
cultural das sociedades e da sociedade brasileira em particular, para a formação da
cidadania e da identidade social dos alunos.
Este pensamento é o que também está posto nas Diretrizes Curriculares,
quando abordam a temática do currículo e se propõe que o currículo da Educação
Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para o enfrentamento com
vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo. Esta
ambição remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de uma educação na qual
o espaço de conhecimento, na escola, deveria equivaler à idéia de atelier-bibliotecaoficina, em favor de uma formação, a um só tempo, humanista e tecnológica. DCE
(2009) pág 20
A História também tem como finalidade expressar e compreender o
conhecimento histórico, analisando e criticando documentos, reconhecendo o papel
das diferentes linguagens, produzindo textos analíticos e interpretativos sobre o
discurso historiográfico. Permitindo assim a construção da identidade pessoal e
social na dimensão histórica, reconhecendo a diversidade social, cultural e as
relações de poder e trabalho, levando educando a comparar os problemas atuais e
outros momentos históricos tendo posicionamento crítici e cidadão.
A História enquanto ciência e disciplina se propõe a ser instrumento para
compreensão da realidade. No entanto no Ensino Médio possibilita aprofundar os
estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando-as nas diversas
temporalidades, servindo de arcabouço para reflexões sobre as ações e relações
humanas no conteúdo histórico,em que os sujeitos estão inseridos.
Com isso,
entende-se a escola como o espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos
sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular. Essas são as fontes sóciohistóricas do conhecimento em sua complexidade. DCE, 2009, pág 21
A pesquisa histórica esforça-se, atualmente, em situar as articulações entre a
micro e a macro história, buscando nas singularidades dos acontecimentos as
generalizações necessárias para a compreensão do processo histórico. Na
articulação do singular e do geral, recuperam-se diversas formas de registros das
82
ações humanas tanto nos espaços considerados tradicionalmente os de poder,
como o Estado e as instituições oficiais, como nos espaços privados e dos conflitos
diários pela sobrevivência; das mentalidades, de valores e de crenças em
transformações advindas com aparato tecnológico e nas configurações do mundo
do trabalho e da convivência humana.
As problemáticas contemporâneas têm produzido fortes e significativas
discussões sobre a produção de conhecimento científico e percebe-se uma
tendência, principalmente nas Ciências Humanas, da conquista de espaço, por
diferentes abordagens que consideram novos objetos e que por sua vez impõem
referência a novas fontes.
O olhar da História para outras ciências tem trazido significativas
contribuições para a compreensão de como as sociedades se constituem em
determinado tempo e lugar, não de forma fragmentada, mas com recortes que
valorizam sujeitos, permitindo relações interdisciplinares com outras áreas do
conhecimento, percebendo-se desta forma, como agente histórico.
Nesta concepção de História, que também é expllicitada nas Diretrizes, as
verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na
disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de
História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.DCE, 2009, pág 45.
Esta abordagem deverá primar pela investigação histórica considerando que
os documentos/fontes não falam por si só e devem ser interrogados no sentido de
dar voz aos diferentes grupos sociais no seu tempo e espaço.
O mundo mudou, novos instrumentos surgiram, sobretudo, aceleram-se
quase todas as ações humanas, fundamentalmente aquelas que implicam em
deslocamento, do transporte de pessoas e coisas até o transporte de informações,
transformando a história da humanidade.
Num outro momento da história, tem a profusão de registros que este século
vem acumulando, seja pelo testemunho de fatos e acontecimentos, seja pelo
imaginário de filmes e programas de televisão voltados para a ficção. Praticamente
todas as personalidades que influenciaram a história deste século têm imagens e
depoimentos registrados por meio de audiovisuais, construindo um enorme acervo
impossível de ser explorado em sua totalidade.
Neste sentido torna-se imprescindível abordar os conteúdos a partir de uma
perspectiva que privilegie as relações de trabalho, de poder e de cultura, articulados
83
às categorias de tempo e espaço. Isto para que se possa atingir o patamar onde se
possa perceber, conforme afirmam as Diretrizes,
que a aprendizagem histórica
configura a capacidade dos jovens se orientarem na vida e constituírem uma
identidade a partir da alteridade. A constituição desta identidade se dá na relação
com os múltiplos sujeitos e suas respectivas visões de mundo e temporalidades em
diversos contextos espaço-temporais por meio da narrativa histórica. Entende-se
que esta implica que o passado seja compreendido em relação ao processo de
constituição das experiências sociais, culturais e políticas do Outro, no domínio
próprio do conhecimento histórico. DCE, 2009, pág 57
Esta abordagem permite aos professores desenvolver seus trabalhos em
sala de aula a partir de problemáticas contemporâneas, enfatizando História do
Paraná e Cultura Afro-brasileira e Indígena.
OS OBJETIVOS DA HISTÓRIA

Contribuir para a formação de cidadãos críticos e participantes, capazes de
caminhar com segurança e autonomia em sua realização pessoal e profissional.

Domínio de conhecimentos acumulados historicamente, para ampliar as
oportunidades de participação no processo social, produtivo e econômico de seu
cotidiano.

Refletir com o educando as condições da sociedade em que vive,
vinculando-a com sua prática social.

Adquirir informações básicas sobre nossa história possibilitando o espírito
crítico com relação aos conteúdos estudados.

Capacitar o aluno para contribuir pratica e teoricamente nas transformação
social.

Reconhecer,através do resgate de histórias populares uma fonte de suas
origens,possibilitando que ele reconstrua de forma crítica a trajetória na qual está
inserido.

Analisar informações e fenômenos através do uso de recursos tecnológicos.

Produzir e reproduzir, através de recursos tecnológicos,coletâneas de
histórias,consideradas
essenciais
para
a
compreensão
das
profundas
transformações da sociedade humana no mundo.

Incorporar à sua prática,ferramentas de aprendizagem disponível nos
84
diferentes contextos históricos, do livro ao hipertexto, da lousa ao cinema, da
televisão ao computador, do CD-Rom a internet.

Fazer uso sistematizado das tecnologias como instrumento auxiliar na
aprendizagem.
Proporcionar a formação humana com ênfase na organização do
conhecimento, privilegiando os princípios do trabalho, cultura ciência e tecnologia.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL

As relações de Trabalho;

As relações de Poder;

As relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6o ANO

A experiência humano no tempo;

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

As culturas locais e a cultura comum.
7o ANO

As relações de propriedades;

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

As relações entre o campo e a cidade;

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
8o ANO

História das relações da humanidade com o trabalho;

O trabalho e a vida em sociedade;

O trabalho e as contradições da modernidade;

Os trabalhadores e as conquistas de direito.
9o ANO

A constituição das instituições sociais;

A formação do estado;

Sujeitos, guerras e revoluções.
85
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

As relações de Trabalho;

As relações de Poder;

As relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1º Ano
Introdução ao Estudo da História;
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho livre;
Urbanização e Industrialização.
2º Ano
O Estado e as Relações de Poder;
Cultura e Religiosidade.
3º Ano
Os Sujeitos as Revoltas e as Guerras;
Movimentos Sociais, Políticos e Culturais e as Guerras e Revoluções.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O encaminhamento metodológico da disciplina de História deverá privilegiar a
produção e re-elaboração do saber histórico, possibilitando a compreensão das
relações de trabalho, poder e cultura, presentes na construção do processo
histórico, articulando-se teoria-prática onde o trabalho intelectual permite ao aluno a
articulação da prática no pensamento, pela sua capacidade de abstração a
compreenda, e assim adquira condições para nela intervir,considerando o conjunto
das relações sociais e produtivas através das quais o pensamento adquire
materialidade ao transformar-se em ação.
Lei 11.645/08 referente a cultura Afro-Brasileira e Indígina. Serão
desenvolvidos temas da referida lei junto aos conteúdos estruturantes em todos os
anos do ensino fundamental e médio, sempre que surgir oportunidades tendocomo
metas promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da
sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais
86
positivos. Objetivando o reconhecimento e a valorização da identidade e da história
da cultuta afro-brasileira e indígena bem como a garantia de reconhecimento e
igualdade de valorização das raízes africanas e indígenas da nação brasileira ao
lado da européias, asiáticas, etc.. É a busca pela práxis. As Diretrizes pontuam para
a forma de trabalhar o Ensino Médio:
Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja,
os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca
de solução para um tema/problema previamente proposto DCE, 2009, pág 68.
Através de pesquisas bibliográficas e o uso de instrumentos tecnológicos
disponíveis, perceber a dinâmica desta e as mudanças ocorridas, utilizando
recursos de comunicação visual e audiovisual para composição de uma prática que
permite a aplicação, ampliação e incorporação das tecnologias na compreensão e
articulação das diferentes culturas e na formação de cidadãos nos diferentes
contextos históricos, que os estudos das ações e relações humanas do passado,
partem da problematização feita no presente. O conhecimento histórico é dinâmico
e para compreensão da temporalidade, historicidade e transitoriedade do
conhecimento, se faz necessário uso de informações do universo da linguagem
escrita e audiovisual, estruturada dentro de uma organização com o objetivo de
esclarecer, gerar curiosidade, transmitir informação e adquirir conhecimento requer
uma metodologia que visa introduzir professor e aluno no universo da linguagem,
fazendo das tecnologias instrumentos de criação, expressão e comunicação.
A introdução de instrumentos e recursos na prática pedagógica, significa um
novo vínculo que se estabelece com o saber e o desenvolvimento de competências
e habilidades.
O trabalho com pesquisas bibliográficas e o uso de tecnologias, orientadas
pelo professor, aparecem como um dos encaminhamentos adotados com a
finalidade de atingir os objetivos propostos. Além disso, a análise de documentos
em sala de aula proporciona a produção de conhecimento histórico, pois constituise numa fonte na qual buscam-se respostas para as problematizações
anteriormente formulados.
A metodologia deverá estar pautada nas seguintes premissas:
a- partir da realidade do educando, a fim de despetar o interesse estabelecendo
assim um vínculo entre a teoria e a prática, na busca do conhecimento
sistematizado;
87
b- buscar sempre a compreensão crítica da realidade, para que o aluno possa
reelaborar seu conhecimento;
c- dar ênfase ao dialogicidade, estabelecndo assim um relacionamento
direcionado à construção do conhecimento, diminuindo a transmissão e assimilação
passiva.
Vale lembrar que, conforme as Diretrizes também pontuam, para que se
atinja os objetivos a que nos propomos e para que aprendizagem histórica seja
alcançada, sob a exploração de metodologias ligadas à epistemologia da História,
é importante considerar, na abordagem dos conteúdos temáticos:
múltiplos recortes temporais;
diferentes conceitos de documento;
múltiplos sujeitos e suas experiências, numa perspectiva de diversidade;
Formas de problematização em relação ao passado;
condições de elaborar e compreender conceitos que permitam pensar
historicamente; superação da ideia de História como verdade absoluta por meio da
percepção
dos
tipos
de
consciência
histórica
expressas
em
narrativas
históricas.DCE, 2009, pág 60.
AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
No contexto atual, a avaliação deve ser concebida como instrumento para
auxiliar a aprendizagem do educando e o desenvolvimento de formas flexíveis de
pensamento e ação, que proporcione elementos para a reflexão sobre o “outro” na
sua temporalidade e diversidade que traduzem a experiência vivida pelos homens
nos diferentes momentos da história.
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o
novo,numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.
Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar
o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e
mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas
e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003). DCE, 2009, pág 31.
A avaliação será contínua, processual, formal e diagnóstica, isto é, permitirá
aos educadores e aos educandos identificar pontos fracos no processo de ensino e
de aprendizagem, permitindo rever os procedimentos e re-planejar as ações. Desta
88
forma o educador avalia sua própria atuação e o educando vai continuamente se
dando conta de seus avanços e dificuldades. Para esse processo de avaliação
tornar-se eficaz, levar-se-á em consideração a necessidade da aquisição de noções
e conceitos básicos para formar o pensamento histórico (tempo, espaço, cultura,
semelhanças e diferenças, permanências e mudanças, dominações e resistências,
ruptura e contradições) e que o ensino de História implica em criar possibilidades de
investigação para construir e reconstruir com o educando o conhecimento histórico.
Serão utilizadas como estratégias avaliativas o desenvolvimento de
pesquisas, produção de textos, fichas de leitura,confecção de cartazes, análise de
filmes e audiovisuais, documentos históricos e gravuras da época, elaboração e
apresentação de trabalhos em grupo, seminários, oficinas, provas (com questões
objetivas e discursivas), auto-avaliação, registros de conclusões, entrevistas, tele
jornais, debates, juris simulados, ...
Serão feitas revisões de conteúdo a medida que se julgar necessário, afim
de se melhorar a assimilação de conteúdos.
A avaliação será instrumento de aprendizagem, fornecendo ao educador
informações para planejar as intervenções necessárias para recuperar educandos
com dificuldades, propondo procedimentos que levem estes a atingir patamares
mais elevados de conhecimento. O educando partilhará desta avaliação,
desenvolvendo a consciência dos progressos feitos em relação ao conhecimento,
tornando-se sujeito da aprendizagem e apropriando-se dos conceitos históricos e
dos conteúdos propostos pela disciplina.
A recuperação será concomitante ao conteúdo trabalhado, destacando-se
que o que se busca recuperar é a aprendizagem e não a nota como produto final.
89
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares para a Educação
Básica. Curitiba:2009
Azevedo,Gislane e Reinaldo Seriacopi – História – Volume único PNLEM – FNDE2008.
90
PROPOSTA CURRICULAR - LÍNGUA INGLESA
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
A importância da língua estrangeira na formação integral do indivíduo ocorre a
partir da compreensão de como significados são construídos com, nas e através das
linguagens,dos sistemas simbólicos criados por diferentes culturas. É preciso
também abandonar preconceitos e questionar pressupostos, desafiar noções
superficiais de nacionalismo e perceber que fronteiras políticas nos mapas são
também barreiras convencionalmente impostas a diferentes nações. Barreiras que
muitas vezes nos impedem de beneficiarmo-nos do encontro/confronto com o
estrangeiro, contato que pode nos permitir aprender sentidos diferentes daqueles
fixados pela língua materna, de perceber outras possibilidades de entendimento de
mundo e ultrapassar os significados que nos apresenta a nossa própria língua.
O sujeito que aprende uma LE aprende também que sua identidade nacional
não é a única possível, nem a melhor, mas sim uma dentre várias construções
produzidas por diferentes comunidades mundo à fora; ele aprende que o mundo se
encontra repleto de identidades diferentes da sua, que essas outras identidades
também precisam ser respeitadas em suas singularidades, que elas podem
contribuir muito para uma melhor compreensão dos processos que posicionam os
indivíduos e as comunidades em relações de poder, e que tais posições não são
revelações da essência dos indivíduos, não são a expressão da verdade sobre eles,
mas sim representações simbólicas das pessoas, construções discursivas que
rotulam e tentam apagar a individualidade e a heterogeneidade das comunidades
nacionais.
A LE, dentro desse entendimento, deverá contribuir para a formação de
indivíduos que exerçam sua cidadania de forma ativa, crítica e portanto conscientes
de sua capacidade de transformação da sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Discurso como prática social.
Por meio do conteúdo estruturante pode-se identificar e organizar o campo de
estudo da Língua Inglesa na escola. Dele derivam os conteúdos específicos, os
quais fazem parte o ensino/ aprendizagem da língua Inglesa. Eles são os meios
pelos quais se trabalha de forma dinâmica, o discurso enquanto prática social e
91
discursiva (oralidade, leitura e escrita).
Far-se-á com que os alunos percebam que através da língua Inglesa há uma
interdiscursidade nas relações sociais e que para compreendê-las será necessário
atingir os níveis de organização linguística, e para isso será explorada a
compreensão oral ou escrita verbal e não verbal.
Propõe-se que a aula de língua Inglesa constitua um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se
envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em
relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os
significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de
transformação na prática social.
O trabalho em sala de aula tem sido orientado pela Abordagem Comunicativa,
pois essa opção favorece o uso da língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, e
evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como
um sistema para a expressão do significado, num contexto interativo.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Da Educação Básica, essa proposta
se concretiza no trabalho com textos, não para extrair deles somente significados
que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-se com
eles, para lhes conferir sentidos e travar batalhas pela significação. Isto envolve a
análise e a critica das relações entre texto, língua, poder, grupos sociais e práticas
sociais.
O texto pode ser verbal ou não-verbal. Podem ser considerados textos uma
figura, um gesto, um slogan, tanto quanto um trecho de fala gravado em áudio ou
uma frase em linguagem verbal escrita, a partir dos quais os conteúdos específicos
de língua Inglesa serão tratados.
Geralmente os textos estudados estão adequados à faixa etária, a realidade
social e nível educacional do aluno, ao contrário serão feitas adaptações para
aproximá-lo do entendimento do aluno e estar coerente com a realidade do mesmo,
mostrando o que é desconhecido e ampliando dessa forma, a sua visão de mundo.
A língua Inglesa contemplará a história e cultura Afro-Brasileira e Africana,
privilegiando o reconhecimento e valorização de sua identidade, garantindo seus
direitos de cidadão, explorando principalmente os elementos que caracterizam essas
culturas.
Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua
92
estrangeira permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e
participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira, o aluno/sujeito
aprende também como atribuir significados para entender melhor a realidade. A
partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um contorno
para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá
sua identidade como agente social.
Desta maneira estaremos contribuindo para a formação de cidadãos críticos e
ativos, exercendo assim a sua cidadania e transformando o meio em que vive.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros discursivos e seus elementos composicionais.
A seleção dos gêneros será de acordo com o Plano de Trabalho docente e o
nível de complexidade de cada série.
Leitura
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Ortografia.
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
93
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos,
(como aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Ortografia;
Oralidade
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso do gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição:
Pronúncia.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Considerando o aspecto formativo da Língua Inglesa anteriormente citada, a
proposta metodológica de trabalho será a abordagem comunicativa e a análise do
discurso, as quais envolverão o interdiscurso e o intradiscurso, produzindo sentidos
entre os interlocutores do texto por meio da leitura, oralidade e escrita. Esta
concepção de ensino/aprendizagem em Língua Inglesa, está centrada no aluno,
seus objetivos e necessidades.
O trabalho de Língua Inglesa em sala de aula precisa partir do entendimento do
papel das línguas nas sociedades, além de informativa, possibilita a ampliação do
conhecimento, a expressão e transformação nos modos de conhecer o mundo e de
construções de novos significados.
O texto é uma amplitude de discussão sobre como pensar e agir criticamente,
94
respeitar as diferenças sociais e culturais, crenças e valores, analisar e refletir sobre
fenômenos lingüísticos e culturais, do qual somos sujeitos que fazem parte deste
processo.
Esta proposta de trabalho será conduzida com o auxílio de vídeos (filmes,
propagandas...), gravador (músicas, textos extras, exercícios orais e escritos...),
dicionários (pesquisas), revistas, (pesquisas e recortes...), livros didáticos e internet
para pesquisas etc., podendo através destes materiais reforçar ou abranger
conteúdos de outras disciplinas, enfatizando aspectos da interdisciplinaridade.
Mostrar-se-á ao aluno que não é necessário compreender o significado de
cada palavra ou estrutura do texto de LE para produzir-lhe sentido. O importante é
atribuir sentido ao contexto, pois a leitura é um processo de negociação de sentidos.
E esse sentido não é garantido somente pela gramática, mas pelo conhecimento de
mundo que o aluno apresenta.
Cabe ao professor criar estratégias para que os sujeitos percebam a
heterogeneidade da Língua, por isso podemos dizer que um único texto apresenta
várias possibilidades de leitura. Não é o texto que determina a leitura, mas sim o
sujeito que o lê. E para que haja maior motivação por parte dos alunos, é
interessante trabalhar com textos que apresentam maior número de palavras
cognatas (transparentes), principalmente para turmas iniciantes. Isso pode auxiliar o
aluno a perceber que é possível ler um texto de LE sem muito conhecimento da
língua.
Para o ensino fundamental o professor deve usar a Língua Materna para
poder inferir a Língua Inglesa, mostrando o conhecimento normativo e o
conhecimento linguístico da língua estudada, sempre valorizando o conhecimento de
mundo e as experiências dos alunos. Dando-lhes oportunidade para expor o que já
sabem por meio de discussões aos temas abordados, formulando hipóteses,
construindo expectativas de sentido e intertextualidade.
A forma como o professor conduz essa leitura em sala de aula produz
significados mais ou menos problematizadores, ou, mais ou menos significativos. Ou
seja, deve despertar no aluno interesse em buscar novos conhecimentos.
A produção escrita em língua estrangeira deve partir de construção de frases,
a um parágrafo, a um poema, a uma carta, e que as mesmas sejam as mais naturais
possíveis.
O aluno deve ser instigado pelo professor a buscar respostas aos seus
95
questionamentos e anseios relacionados ao ensino/aprendizagem. A abordagem
comunicativa, juntamente com a análise do discurso, visa integrar a oralidade e a
escrita, pois o importante é que o aluno faça uso da Língua Inglesa sem inibição, de
forma descontraída. E para tanto, o ensino será conduzido de forma útil e agradável.
AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua
sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada
de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados
para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo.
Na aprendizagem da LE, o aluno deve ser envolvido no processo de
avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. Seu esforço precisa
ser reconhecido através de ações como o fornecimento de “feedback” sobre seu
desempenho e o entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem. É
fundamental haver coerência entre o ensino e a avaliação, partes inseparáveis do
mesmo processo.
É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (diagnóstica,
somativa, e formativa) que se articula com os objetivos específicos e conteúdos,
respeitando as diferenças individuais. É importante a diversidade nos formatos de
avaliação, de modo a oferecer diferentes oportunidades para que o aluno demonstre
seu progresso.
A avaliação será feita de:
Leitura e interpretação de textos.
Participação nas aulas.
Atividades em sala e para casa.
Listening, reading, writing e speaking.
Testes escritos e orais.
Trabalhos individuais ou em grupo.
Produção de frases e pequenos textos.
Auto-avaliação.
Recuperação será concomitante às atividades e às avaliações realizadas.
96
BIBLIOGRAFIA
BACCARIN, Marcelo Costa. Globetrotter. São Paulo – SP; Macmillan, 2001.
MURPHY, Raymond. Essencial Grammar in Use. New York – USA; Cambridge
University Press, 2000.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - Diretrizes Curriculares da
Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna: SEED/PR, 2008.
97
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
Considerando o artigo 5º da Constituição Brasileira, o qual postula que “Todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, esta proposta tem por
objetivo garantir no processo educativo, mais especificamente no ensino da Língua
Materna, oportunizar ao estudante o aprimoramento de sua competência linguística,
de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade. Para tanto há que se
refletir sobre as contradições, as diferenças e paradoxos da contemporaneidade.
Pretende-se assumir uma concepção de linguagem vista como um fenômeno social,
pois ela nasce da necessidade de interação política, social e econômica entre os
homens.
Portanto, a língua materna será ensinada considerando os aspectos sociais e
históricos em que o estudante está inserido, o contexto de produção do enunciado,
uma vez que os seus significados são historicamente construídos. Sob essa
perspectiva, há que se aprimorar os conhecimentos lingüísticos e discursivos dos
alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem
condições de interagir com esses discursos, que a língua seja percebida como uma
arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes
opiniões.
Nesse sentido, pretende -se que a escola seja um espaço de difusão de uma
gama de diferentes textos com diferentes funções sociais, com o objetivo de
promover o letramento do aluno, para que ele se envolva nas práticas de uso da
língua, sejam de leitura, oralidade e escrita. Para tanto, propiciar -se -á a prática, a
discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais, que garantirão o
envolvimento do sujeito com as práticas discursivas, podendo alterar o sujeito em
seus aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, lingüísticos e até
econômicos.
Assim, o ensino-aprendizagem da língua portuguesa abarcará as práticas
discursivas constituídas na oralidade, escrita e leitura. Quanto à oralidade, a escola
promoverá situações que incentivem os alunos a falar fazendo uso da variedade de
linguagem que eles empregam em suas relações sociais, mostrando que a diferença
de registro não constitui objeto de classificação e que é importante a adequação do
registro nas diferentes instâncias discursivas; em relação à escrita, far-se-á o
aperfeiçoamento da mesma a partir da produção de diferentes gêneros,
98
possibilitando que os estudantes se posicionem, tenham voz em seu texto,
interagindo com as práticas de linguagem da sociedade; quanto a prática da
leitura/literatura, procurar -se -á evidenciar aos alunos que a literatura é produção
humana intrinsecamente ligada à vida social, e por isso, não pode ser apreensível
somente em sua constituição, mas em suas relações dialógicas com outros textos e
sua articulação com outros campos: o contexto de produção, a crítica literária, a
linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros.
Nesse sentido, e com a intenção de formar sujeitos usuários da linguagem
com condições de assumir a palavra, participando das práticas sociais referidas, é
necessário seguir uma concepção de língua que se apóia na intenção do aluno com
outro e com o objeto, a partir das três práticas fundamentais do Ensino de Língua
Portuguesa : oralidade, escrita e leitura.
Uma decorrência da opção por uma concepção de linguagem como lugar de
interação e da organização do ensino, a partir das práticas fundamentais
apresentadas , é a escolha do texto como unidade fundamental para o ensino de
Língua Portuguesa , utilizando -o
não como um simples instrumento de
comunicação, mas oferecendo ao aluno condições
para que se aproprie dos
diferentes tipos de discurso e de uma variedade de gêneros e textos de modo a
ampliar a sua competência leitora e escritora, para que ele possa participar das
práticas sociais, cada vez com mais proficiência, realizando escolhas de acordo com
as situações.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE :
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
O homem produz linguagens, transforma outros homens com ela e transforma
também a si mesmo por meio da interação com o mundo. A linguagem, portanto,
não é um objeto que pode ser aprisionado e controlado, pois está em constante
transformação. Assim, uma palavra ou um símbolo pode ter um significado unívoco,
quando tomados isoladamente, fora do espaço sócio interativo, mas seu sentido só
se revela a partir do contexto ou situação na qual estão inseridos.
Desta forma a palavra “gênero” sempre foi bastante utilizada pela retórica e
pela literatura com acepção designadamente literária. Segundo Todorov (1978),
essa palavra tem sido usada desde Platão, cujo objetivo era distinguir o lírico, em
99
que apenas o autor falava; o épico, em que o autor e personagem falavam; o
dramático ,em que apenas a personagem falava.
Brandão (2001, apud Santos,
2004) dizia que o estudo de gêneros foi uma constante temática, interessava aos
antigos... tanto na retórica quanto às pesquisas em, semiótica literária e teorias
lingüísticas.
Os gêneros aparecem na perspectiva da fala e da escrita dentro de um
continuum tipológico das práticas sociais de produção textual. Ramos (1997) tem a
mesma concepção quando assume que a correlação entre fala e a escrita está num
continuum das práticas sociais. Os pontos teóricos dos autores citados acima podese destacar como gêneros textuais a serem abordados em sala de aula: Adivinhas;
álbum de família; anedotas; bilhetes; cantigas de roda; causos; comunicado;
convites; diário; exposição oral; músicas; parlendas; piadas; provérbios; quadrinhas;
receitas; relatos de experiências vividas; trava-línguas; autobiografia; biografias;
contos; contos de fadas; contos de fadas contemporâneos; crônicas de ficção;
fábulas; fábulas contemporâneas; haicai; histórias em quadrinhos; lendas; literatura
de cordel; memórias; letras de músicas; narrativas de aventura; narrativas de
enigma; narrativas de ficção científica; narrativas de humor; narrativas de terror;
narrativas fantásticas; narrativas míticas; paródias; poemas; romances; cartazes;
debate regrado; exposição oral; palestra; pesquisas; relatos de experiências
científicas; resenha; resumo texto argumentativo; anúncio de emprego; artigo de
opinião; carta ao leitor; cartum; charge; classificados; crônica jornalística; editorial;
entrevista (oral e escrita); notícia; reportagens; tiras; e-mail; bulas; filmes.
6º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade e análise
linguística, na quinta série, serão utilizados os seguintes gêneros discursivos:
adivinhas, álbum de família, anedotas, bilhetes, carta pessoal, cartão postal,
convites, diário, parlendas, provérbios, quadrinhas, receitas, relato de experiências,
trava-línguas, auto biografia, contos de fadas, conto de fadas contemporâneos,
fábulas, fábulas contemporâneas, história em quadrinhos, lendas, memórias,
narrativas de humor, fantásticas, poemas, cartazes, pesquisa, palestra, resumos,
tiras, e-mail, folder, música, texto instrucional, blog, exposição oral, filme,
100
diálogo/discussão argumentativa, regulamento e desenho animado.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
101
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; recursos
semânticos.
7º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade e análise
linguística nesta série, serão adotados os seguintes gêneros discursivos: Contos,
Haicais, literatura de cordel, narrativa de humor, narrativa de terror, narrativas
míticas, narrativas fantásticas, narrativas de aventuras e enigmas,
poemas,
cartazes, diálogo discussão argumentativa, exposição oral, palestra, pesquisas,
relato histórico, resumo, texto de opinião, classificados, notícia, entrevista, tiras,
manchete, e-mail, folder, propaganda, música, textos de campanhas comunitárias,
debate, filmes, regulamento.
LEITURA
Tema do texto; • Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade; • Aceitabilidade;
Situacionalidade; • Intertextualidade;
Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;• Ambigüidade;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
ESCRITA
Tema do texto;
102
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Semântica.
8º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade e análise
linguística serão adotados os seguintes gêneros discursivos: Música, contos,
crônicas, Haicai, textos dramáticos, poemas, paródias, cartazes, diálogo, discussão
argumentativa, exposição oral, palestra, pesquisa, relatório, resumo, texto de
opinião, carta ao leitor, carta do leitor, cartum, charge, reportagem, sinopse de filmes,
comercial para TV, Folder, slogan, e-mail, publicidade comercial, Filme, regulamento.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
103
Finalidade Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica: - operadores argumentativos; - polissemia; - sentido conotativo e
denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
104
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade e análise
linguística serão trabalhados os seguintes gêneros discursivos: Contos, crônicas,
romance, poema, paródia, relatório, resenha,a resumo, texto argumentativo, texto de
opinião, pesquisa, palestra, júri simulado, exposição oral, diálogo e discussão
argumentativa, debate regrado, cartazes, artigo de opinião, crônica jornalística,
editorial, entrevista oral e escrita, reportagem, resenha crítica, sinopse de filmes,
música, e-mail, blog, folder, regulamento,
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
105
Discurso ideológico presente no texto;;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica: - operadores argumentativos; - polissemia; - sentido conotativo e
denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Semântica: operadores argumentativos, modalizadores;
Polissemia;
106
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
METODOLOGIA
Abordagem teórico-metodológica da leitura: propiciar práticas de leitura de
textos de diferentes gêneros considerando os conhecimentos prévios dos alunos;
formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; encaminhar
discussões sobre o tema, intenções, intertextualidade; contextualizar a produção:
suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; utilizar textos verbais diversos que
dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;
relacionar o tema com o contexto atual; oportunizar a socialização das ideias dos
alunos sobre o texto. Conhecer e valorizar a Historia e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena, conforme lei nº 11.645/08 de 10/03/2008.
Da escrita: planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,
Informatividade, Situacionalidade, temporalidade e ideologia; estimular a ampliação
de leituras sobre o tema e o gênero proposto; acompanhar a produção do texto;
analisar se a produção de texto está coerente e coesa, se há continuidade temática,
107
se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; planejar a
produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, finalidade;
encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos, das ideias, dos elementos
que compõem o gênero ;
conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Da oralidade: organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; preparar
apresentações que explorem as marcas lingüísticas da oralidade em seu uso formal
e informal; estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando recursos
extralinguísticos como entonação, pausas, expressão facial e outros; selecionar
discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de
desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,
reportagem, entre outros;
propiciar análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como
jornais, emissoras de rádio e TV ,., a fim de perceber a ideologia dos discursos
dessas esferas ; expressar oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao
gênero proposto; compreender os argumentos no discurso do outro; expor
objetivamente seus argumentos; organizar a sequência de sua fala; analisar os
argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais
trabalhados; participar ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.
AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A avaliação é formativa e visa verificar o nível de conhecimento adquirido
pelos alunos antes, durante e depois do processo ensino-aprendizagem. Essa
observação se fará através da prática reflexiva, tanto do aluno quanto do professor,
possibilitando o desenvolvimento permanente do ser humano como um todo, bem
como a retomada dos conteúdos, caso seja necessário.
O professor deverá estar atento à construção dos conhecimentos dos seus
alunos, deve cultivar, na sua prática pedagógica, uma postura de constante
investigação. A avaliação contínua diagnóstica da leitura e da escrita dos alunos é
fundamental para planejar atividades e intervenções de qualidade que possam
realmente ampliar os conhecimentos lingüísticos dos alunos. Sabendo que leitura e
escrita são “ferramentas” mentais e possibilitam o trabalho de todas as outras áreas.
Possibilitar que os alunos compreendam, se apropriem e façam uso das
108
diferentes instâncias da linguagem é uma forma de romper com as dicotomias
excludentes que tem gerado distanciamento entre a linguagem do aluno e da escola.
Falar certo ou errado, oralidade e escritas (dialetos populares e dialeto padrão),
linguagem forma e informal, entre outros aspectos, sob a ótica das instâncias
públicas e privadas, deixam de ser vistos em oposição, passando a revelar a
pluralidade, multiplicidade e dialogismo da linguagem.
Trabalhar a partir dos conteúdos que os alunos já sabem, pensando o erro
como parte de um processo de construção que olha prospectivamente, portanto
acreditando e criando condições para que eles percorram o caminho que há pela
frente, sem negar ou apagar as diferenças culturais, mas ampliando as
possibilidades de uso da linguagem, é uma questão política pedagógica
fundamental, quando se pensa em uma escola democrática.
Nessa
perspectiva,
a
recuperação
será
concomitante
às atividades
trabalhadas. Para tanto será utilizada uma variedade de instrumentos de avaliação.
Todos esses instrumentos servirão de critérios para alcançar os objetivos propostos,
fornecendo condições para que o professor analise, provoque, acione, raciocine, se
emocione e tome decisões e providencia relação a cada aluno.
109
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN,Mikail. Questões de Estética e Literatura. São Paulo: Martins Fontes,1997.
CEREJA,
Roberto
William;
MAGALHÃES,
Thereza
Cochar.
PORTUGUÊS/Linguagens – São Paulo: Editora Atual, 2009.
GERALDI, João Wanderlei. O texto na sala de aula. Assoeste: 1985.
PARANÁ:Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares, 2008.
RAMOS. Jania M. O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo Martins Fontes.
1997.
SANTOS. M.F.O. Gêneros Textuais: Na Educação de Jovens e Adultos em Maceió,
Maceió –AL, FAPEAL, 2004.
TODOROV, T. Os gêneros do discurso. São Paulo, Martins Fontes, 1980.
110
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - MATEMÁTICA
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade
moderna. É uma área do conhecimento essencial para o desenvolvimento atual da
ciência e da tecnologia, considerada como um saber vivo, dinâmico, construído
historicamente para atender às necessidades sociais e teóricas. Apropriar-se dos
conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para a formação do futuro
cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e
políticas. A matemática desenvolve a capacidade de discernimento do indivíduo e
construção de valores e atitudes que visam a formação integral do ser humano.
Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar, medir,
calcular, resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas
e organizar, analisar e interpretar criticamente as informações.
Compreender e usar ideias básicas de Matemática no seu dia-a-dia é um
direito de todos os alunos, e não apenas daqueles que tem mais afinidade com o
raciocínio lógico. A Matemática está presente em praticamente tudo, com maior ou
menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo à sua volta e poder
atuar nele. E a todos, indistintamente, deve ser dada essa possibilidade de
compreensão e atuação como cidadão.
O Ensino da Matemática deve ter como desafio a busca de um currículo que
possibilite ao estudante condições tanto de inserir no mundo do trabalho quanto uma
formação humanística consistente, desempenhando seu papel de formação de
capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do
raciocínio do aluno, para que, pelo conhecimento do conteúdo matemático, possa
apropriar-se de conhecimentos que possibilitam a capacidade de agir com
autonomia suas relações sociais.
Em conformidade com a Lei 11.645/08, serão contemplados conteúdos
referentes a história e a cultura afro-brasileira, indígena e africana afim de trabalhar
com as diversidades culturais explorando as diferenças étnico-raciais reconhecendo
e valorizando as identidades, reforçando principalmente os elementos que
caracterizam tais culturas garantindo seus direitos de cidadão.
Desse modo, o ensino da Matemática implica na proposição de teorias e
metodologias que possibilitem o aluno a compreensão de conceitos, dando-lhes
significados
e
a
condição
de
estabelecerem
relações
com
experiências
111
anteriormente vivenciadas. Implica, portanto, na construção de conhecimentos com
a intenção de solucionar problemas respondendo às exigências do contexto em que
está inserido e não às expectativas do professor. Trata-se de pensar num processo
de ensino, voltado para a construção dos conceitos e significados em Matemática.
A educação matemática entendida desse modo terá como função desenvolver
a consciência crítica do aluno, provocando alterações de concepções e atitudes,
permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais.
Objetivos
A finalidade da Educação Matemática deve ser de capacitar o estudante para:
Aplicar conhecimentos matemáticos para compreender, interpretar e resolver
situações-problema do cotidiano ou do modo tecnológico científico;
estabelecer relações, conexões e integração entre os diferentes campos da
matemática, para resolver problemas, interpretando-os de várias maneiras e sob
diferentes pontos de vista;
fazer arredondamentos e estimativas mentais de resultados aproximados;
analisar e interpretar criticamente dados provenientes de problemas
matemáticos, de outras áreas do conhecimento cotidiano;
empregar corretamente os conceitos e procedimentos algébricos, incluindo o
uso do importante conceito de função e de suas várias representações (gráficos,
tabelas, fórmulas.);
utilizar os conceitos e procedimentos de estatística e da probabilidade,
valendo-se para isso da combinatória, em outros recursos;
compreender a construção do conhecimento matemático como um processo
histórico relacionado com as condições sociais, políticas e econômicas de
determinada época;
construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de
natureza diversa, visando a formação integral do ser humano, isto é, do homem
público;
elaborar possíveis estratégias para enfrentar os problemas levantados,
buscando, se necessário novas informações e conhecimentos;
compreender formas pelas quais a Matemática influencia nossa interpretação
do mundo real;
112
reconhecer que uma mesma situação pode ser tratada através de diferentes
instrumentos matemáticos, de acordo com suas características;
quantificar e fazer previsões em situações aplicadas a diferentes áreas do
conhecimento e da vida cotidiana;
compreender e interpretar situações, para se apropriar de linguagens
específicas, argumentar, analisar e avaliar, tirar conclusões próprias, tomar decisões;
selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las criticamente;
desenvolver a comunicação matemática, ou seja, descrever, representar e
apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo
uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes
representações matemáticas.
CONTEÚDO ENSINO FUNDAMENTAL
6o ANO
Números e Álgebra

Sistema de numeração: Sistema de civilização do passado, nosso sistema de
numeração indo-arábico;

Números naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.
Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulo;

Sistema monetário.
113
Geometrias

Geometria plana;

Geometria espacial.
Tratamento da Informação

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.
7o ANO
Números e Álgebra

Números inteiros;

Números racionais;

Equação e inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.
Grandezas e Medidas

Medidas de ângulos;

Medidas de temperatura.
Geometrias

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria não-euclidianas.
Tratamento da Informação

Pesquisa estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juro simples.
8o ANO
Números e Álgebra

Números racionais e irracionais;

Sistema de equações do 1º grau;
114

Potências;

Monômios e polinômios;
Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.
Geometrias

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analítica;

Geometria não-euclidianas.
Tratamento da Informação

Gráfico e informação;

População e amostra.
9o ANO
Números e Álgebra

Números reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações irracionais;

Equações biquadradas;

Regra de três composta.
Grandezas e Medidas

Relações métricas do triângulo retângulo;

Trigonometria no triângulo retângulo;
Funções

Noção intuitiva de função Afim;

Noção intuitiva de função Quadrática.
115
Geometrias

Geometria Plana (polígonos semelhantes, semelhança de triângulos);

Geometria espacial;

Teorema de tales;

Geometria analítica;

Geometria não-euclidiana.
Tratamento da Informação

Noções de análise combinatória;

Noções de probabilidade;

Estatística;

Juros compostos.
CONTEÚDO – ENSINO MÉDIO
1º ANO
Números e Álgebra

Números reais;

Os conjuntos numéricos;

A potenciação e a radiciação no conjunto de números reais;

Introdução à teria do conjuntos;

Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares.
Grandezas e Medidas

Medidas de informática;

Medidas de Energia;

Trigonometria.
Funções

Função Afim;

Função quadrática;

Função polinomial;

Função exponencial;

Função logarítmica;

Progressão aritmética;

Progressão geométrica;
116
Geometrias

Geometria plana.
Tratamento da Informação

Estatística;

Matemática financeira.
2ª ANO
Números e Álgebras

Sistemas lineares;

Matrizes e determinantes;
Grandezas e Medidas

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de grandezas vetoriais;

Trigonometria.
Funções

Função trigonométrica;

Função modular.
Geometrias

Geometria plana;

Geometria.
Tratamento da Informação

Análise combinatória;

Binômio de Newton;

Estudo das probabilidades;

Estatística;
3º ANO
Números e Álgebras

Números complexos;

Polinômios.
117
Grandezas e Medidas

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de Informática;

Medidas de energia.
Funções

Função polinomial;

Função quadrática.
Geometrias

Geometria plana;

Geometria analítica;

Geometria espacial;

Geometria não-euclidiana.
Tratamento da Informação

Estatística;

Matemática financeira.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Matemática deve ser compreendida como uma parcela do conhecimento
humano essencial para a formação de todos os jovens, que contribui para a
construção de uma visão de mundo, para ler e interpretar a realidade e para
desenvolver capacidades que deles serão exigidas ao longo da vida social e
profissional.
Os procedimentos metodológicos expressam articulações entre os conteúdos
específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de
conteúdos estruturantes diferentes, se forma que suas significações sejam
reforçadas, refinadas e intercomunicadas. Ao organizar os conteúdos por eixos
(números e álgebras, grandezas e medidas, geometria e tratamento de informação)
é importante entender as especificidades de cada eixo.
O professor deverá promover um ensino contextualizado, integrado a outros
conhecimentos para a formação dos conceitos, criando estratégias que possibilitam
ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a
tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.
118
É fundamental compreendermos que os problemas não são um conteúdo e
sim uma forma de trabalhar os conteúdos. O professor deve ser um preparador de
situações problemas que permitem aos alunos construção e compreensão dos
conceitos, dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com
experiências anteriormente vivenciadas.
A metodologia empregada pelo professor deve levar o aluno à leitura e troca
de ideias sobre as situações estudadas, soluções dos problemas, e discussão dos
resultados, pesquisa, enfoque histórico, para a verificação dos avanços das teorias e
técnicas de cada assunto abordado: explorar vídeos co-relacionados aos conteúdos,
recursos áudio-visuais e computacionais, trabalhamos com situações do “mundo
real” que envolva matemática, sistematizar as conclusões por meio da linguagem
matemática.
O professor em sua prática deverá fazer uso dos recursos metodológicos
variados tais como:

modelagem matemática (a aprendizagem pode ser potencializada quando se
problematizam situações do cotidiano);

resolução
de
problemas
(oportunidade
do
estudante
de
aplicar
conhecimentos matemáticos já adquiridos, desenvolvendo seu raciocínio);

etnomatemática (reconhecer e registrar questões de relevância social que
produzem o conhecimento matemático, permitindo o exercício da crítica e a análise
da realidade das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais);

jogos, recursos tecnológicos, história da matemática;

trabalho em dupla ou em grupo;

retomadas dos temas (garantem a memorização e re-elaboração dos
conhecimentos adquiridos, que vão aprofundando a compreensão).

desenvolvimento de atividades que aproximem a teoria e a prática;

atividades com jornais e revistas (tratamento da informação);

correção coletiva das avaliações, discutindo as dúvidas e as diversas formas
de resoluções obtidas pelos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre
como esta se realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo – tanto
para o professor e a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu
119
trabalho como para o aluno verificar seu desempenho. A avaliação vista como um
diagnóstico contínuo e dinâmico torna-se um instrumento fundamental para repensar
e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino para que
realmente o aluno aprenda. Ela deve ser entendida pelo professor como processo
de acompanhamento e compreensão dos avanços dos limites e das dificuldades dos
alunos em atingir os objetivos da atividade de que participam.
As relações de conhecimento produzidos na sala de aula estão intimamente
ligadas às experiências adquiridas pelos alunos no convívio social.
Uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa que o professor
abra espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo
trabalhado e a compreensão por parte do aluno. Portanto, é fundamental o diálogo
entre professores e alunos na tomada de decisões e questões relativas aos critérios
utilizados para avaliar.
É importante que as atividades propostas em sala de aula sejam avaliadas de
modo que, considere todo o processo de construção do aluno, propiciando ao aluno
múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar seus conhecimentos, oralmente
ou por escrito.
A avaliação deve contemplar os diferentes momentos do processo de ensino
e aprendizagem, e servir como instrumento que orienta a prática do professor e
possibilita ao aluno sua forma de estudar. É necessário observar o processo de
construção do conhecimento e para isso a avaliação deverá ser necessariamente
diagnóstica.
Por fim, as aulas de matemática devem conter entre seus vários aspectos,
momentos para expor, explicar, conjecturar e questionar.
As práticas avaliativas devem conter encaminhamentos diversos como a
observação e a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, oferecendo
elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse processo
(aluno, professor, metodologia e instrumento de avaliação).
Os instrumentos de avaliação devem servir como diagnóstico do processo
ensino-aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte
para verificar a necessidade de uma nova metodologia.
Assim, o objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo
ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções
observadas nele.
120
Portanto, o professor deverá buscar diversos métodos avaliativos:

formas escritas, orais e de demonstração;

uso de materiais manipuláveis (régua, compasso, transferidor, calculadora,
computador);

observação e análise da produção do aluno individualmente ou em grupo;

resolução de situações-problemas;

participação ativa nas atividades propostas em sala de aula e principalmente
o desenvolvimento do mesmo.
Observação e registro;
Ao avaliar o desempenho global do aluno, é preciso considerar os dados
obtidos continuamente pelo professor a partir das observações que levem em conta
os aspectos citados anteriormente e outros que possam traduzir seu aproveitamento.
A observação permite ao professor obter informações sobre as habilidades
cognitivas, as atitudes e os procedimentos dos alunos, em situações naturais e
espontâneas.
O processo de observação deve ser acompanhado de cuidadoso registro,
com objetivos propostos e critérios bem definidos:
Provas, testes, trabalhos, tarefas e outras atividades. Estes devem ser
encarados como oportunidades para perceber os avanços ou dificuldades dos
alunos em relação ao conteúdo em questão;
conversas informais; estabelecer canais de comunicação entre professor e
aluno. Conversando também se avalia o que os alunos estão aprendendo
aproveitando para procurar soluções para as dificuldades.
Auto-avaliação:
É preciso que o aluno exercite a reflexão sobre seu próprio processo de
aprendizagem e socialização. A determinação desses critérios deve ser flexível e
levar em conta a progressão de desempenho de cada aluno e as características de
cada classe.
121
REFERÊNCIAS
DANTE, L. R. Matemática, volume único. São Paulo: Ática 2005.
_______________ Tudo é Matemática. São Paulo: Ática 2009.
GIOVANNI, Castrucci, Giovanni Jr. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD
2005.
GIOVANNI & BONJORNO, Matemática completa.São Paulo: FTD 2005.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
2008.
122
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - QUÍMICA
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
A proposta do ensino de química é construir e reconstruir os significados dos
conceitos científicos, pois não é uma ciência pronta e acabada, mas dinâmica e em
constante transformação inserida dentro do contexto histórico, político, econômico,
social e cultural vivenciado no momento em questão.
Os conhecimentos científicos devem contribuir para a formação de sujeitos
que compreendam e questionem a ciência do seu tempo, desenvolvendo o
raciocínio, a capacidade de aprender através do domínio da norma culta da Língua
Portuguesa com o uso das linguagens Matemática, Química, Artística e Científica.
A importância da experimentação é fundamental, pois integra o trabalho
prático com a argumentação teórica da sala de aula, fazendo com que o caráter
investigativo da experimentação, auxilie o aluno a refletir criticamente e na
explicitação, problematização e discussão dos conceitos químicos.
Da mesma forma, relacionar os conteúdos com o dia a dia do estudante é
imprescindível para um bom aprendizado, criando condições favoráveis e agradáveis
para o ensino e aprendizagem, aproveitando a vivência do aluno, a tradição cultural
e a mídia, contextualizando os conhecimentos científicos na sala de aula.
Como a química deve estar inserida dentro do contexto-histórico-políticosocial, a interdisciplinariedade é muito importante. Portanto objetiva-se mediar um
ensino de química investigativo, crítico, focado nas questões do dia a dia e
argumentativo para formar um cidadão consciente para a vida, sabendo que a
química é essencial para a mesma.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Matéria e sua natureza;
Biogeoquímica;
Química Sintética.
CONTEUDOS BÁSICOS
1º ANO
Conteúdos estruturantes
Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
123
Química Sintética

Matéria
soluções
ligação química, funções químicas

gases
2º ANO
Conteúdos estruturantes:
Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
Química Sintética
Solução
reações químicas
velocidade das reações
equilíbrio químico
3º ANO
Conteúdos estruturantes:
Matéria e sua Natureza
Biogeoquímica
Química Sintética
Radioatividade
Funções químicas
ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS
A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química
presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma
descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.
Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do
conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera,
hidrosfera e litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do
conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais
124
e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos
químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua
natureza por meio de modelos ou representações. E é imprescindível fazer a relação
do modelo que representa a estrutura microscópica da matéria com o seu
comportamento macroscópico.
Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a
significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica,
ambiental, representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos. Porém,
para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais abordagens são limitadas.
Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser
amplamente explorados por meio das suas representações, como as fórmulas
químicas e modelos.
O conteúdo básico Funções Químicas não deve ser apenas explorado
descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de
maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre
relativo à outra espécie com a qual a interação é estabelecida.
AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO
Nestas Diretrizes, a avaliação deve ser concebida de forma processual e
formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo
ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não
apenas
de
modo
pontual,
portanto,
está
sujeita
a
alterações
no
seu
desenvolvimento.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação
formativa e processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder,
passa a ter prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação em conta o
conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução
de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem
finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do
professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo
da escola.
No modelo tradicional e positivista de ensino, a avaliação é tão somente
classificatória, caracterizada pela presença de alunos passivos, submetidos às
125
provas escritas, explicitando uma relação de poder e controle do professor que
verifica o grau de memorização de suas explanações pelo aluno. Por sua vez, aos
alunos, restaria acertar exatamente a resposta esperada, única e absoluta.
É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para
os alunos, como direito que tem de acompanhar todo o processo.
A avaliação leva em conta todo o conhecimento prévio do aluno, orientando e
facilitando a aprendizagem, de forma a subsidiar e redimensionar o curso da ação do
professor.
Assim, a avaliação do aproveitamento escolar dos alunos, é dada de forma
processual, diária e contínua, tendo caráter investigativo, de forma qualitativa e, não
apenas, quantitativamente.
É um instrumento para caracterizar se houve aprendizagem e se a
metodologia está sendo adequada para respectiva turma.
Para isso é usados os seguintes instrumentos:
Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na
área da Química;
Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;
Problematize a construção dos conceitos químicos;
Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela
produção do conhecimento químico.
Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos
sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria;
Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo
básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade,
concentração, forças intermoleculares, etc;
Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações
químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da
velocidade, inibidores;
Compreenda o conceito de equilibro químico, a partir dos conteúdos
específicos:
concentração,
relações
matemática
e
o
equilíbrio
químico,
deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos
126
catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso;
Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o
núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste
conteúdo básico;
Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível
microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse conteúdo
básico;
Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que
ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse
conteúdo básico;
Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, propriedades
dos gases, modelo de partículas e as leis dos gases;
Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a
outra espécie com a qual estabelece interação.
Para isso são usados os seguintes instrumentos:
Assiduidade e participação ativa;
Escrita (individual e coletiva);
Leitura e interpretação;
Apresentação e entrega de trabalhos/pesquisa;
Trabalhos práticos (individuais e coletivos) com revistas, jogos didáticos e
exercícios propostos;
Relatórios de aulas experimentais;
provas objetivas;
Outras atividades propostas.
A recuperação será concomitante às atividades e avaliações realizadas.
127
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENABOU, J.; RAMANOSKI, M. Química: volume único. São Paulo: Atual, 2003.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano - Química
geral e inorgânica: volume 1. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano – Físico Química: volume 2. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano - Química
Orgânica: volume 3. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química: volume único. 2 ed. São Paulo: Moderna,
2003.
CUNHA, M. B. Jogos Didáticos de Química. Santa Maria: 2000.
MATEUS, A . L. Química na Cabeça. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
SARDELA, A. Química – série Novo Ensino Médio: volume único. 5 ed. São
Paulo: Ática, 2003.
USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Essencial: volume único. 1 ed. São Paulo:
Saraiva, 2001.
Vários Autores. Química – Ensino Médio: volume único. 1 ed. Curitiba: SEED –PR,
2006.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química:
professor/pesquisador. 2.ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.
DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Seed. Curitiba.2009.
128
PROPOSTA CURRICULAR – SOCIOLOGIA
FUNDAMENTO TEÓRICO DA DISCIPLINA
A sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de
compreensão da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de
conhecimentos e transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.
A sociologia é o estudo da vida social humana, dos grupos e das sociedades.
É um empreendimento fascinante e irresistível, já que o objeto de estudo é nosso
próprio comportamento como seres sociais, além do estudo crítico reflexivo das
transformações políticas, econômicas, tecnológicas e sociais. A sociologia mostra a
necessidade de assumir uma visão mais ampla sobre o por que somos, como somos
e por que agimos com agimos. Ela nos ensina que aquilo que encaramos como
natural, inevitável, bom ou verdadeiro, pode não ser bem assim e que os “dados” de
nossa vida são fortemente influenciados por forças históricas e sociais. Pensar
sociologicamente é ser capaz de se libertar da imediatividade das circunstâncias
pessoais e apresentar as coisas num contexto mais amplo.
A sociologia como construção histórica e social, desempenha o papel desde
sua constituição como conhecimento sistematizado, de contribuir para ampliar o
conhecimento dos homens sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente
para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber
especializado, pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos problemas da
vida social.
A Sociologia é o conhecimento e a explicação da sociedade pela
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,
das relações que estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como
a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia se fundamenta e se
sustenta em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma com
seu potencial explicativo. A ciência, dessa forma, pode ser mobilizado para a
conservação ou transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação
humana. Como disciplina escolar, a Sociologia deve acolher essa particularidade –
das diferentes tradições – e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese
teórica , assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de
métodos e rigor.
O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação,
129
descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É
tarefa primordial de o conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas
sociais concretas e contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções e
preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia
intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.
O ponto de partida da Sociologia foi à reflexão sobre as mudanças nas
condições sociais, econômicas e políticas advindas desde os séculos XVIII e XIX.
Três diferentes linhas teóricas clássicas, sistematizadas por Émile Durkheim, Karl
Marx e Max Weber alicerçaram, e ainda alicerçam as concepções sociológicas
contemporâneas.
Cada
uma
a
seu
modo,
elege
conteúdos,
temáticas,
problemáticas, metodologias, concernentes ao contexto histórico em que foi
construída, e buscam interpretar e dar respostas aos problemas da realidade social.
A Sociologia busca reconstruir dialeticamente com o aluno do Ensino Médio
os conhecimentos de que ele já dispõe, de maneira que alcance um nível de
compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se
situa e mais que isso, na capacidade de intervir e transformar as práticas sociais
cristalizadas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes propostos são representativos dos grandes
campos do saber, da cultura e do conhecimento universal e devem ser
compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção histórica. Os
conhecimentos estruturantes da Sociologia são conhecimentos de grande amplitude
conceitos e práticas que identificam e organizam campos de estudos considerados
centrais e básicos para compreender os processos de construção social.
Os conhecimentos sociológicos não podem ser estanques nem estudados em
si mesmo, mas devem estar em contínuo diálogo com as transformações
socioeconômicas, culturais e políticas do mundo contemporâneo.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são:
130
1º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS
INSTITUIÇÕES SOCIAIS.
Conteúdos Básicos:
● O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas;
● O processo de socialização;
● Instituições Sociais: Familiares; Escolares; Religiosa;
● Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: CULTURAS E INDÚSTRIA CULTURAL
Conteúdos Básicos:
● Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades.
● Diversidade cultural;
● Identidade
● Indústria Cultural;
● Meios de comunicação de massa;
● Sociedade de consumo;
● Indústria Cultural no Brasil;
● Questões de Gênero;
● Culturas Afro-brasileiras e Africana;
●Culturas Indígenas.
2° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS.
Conteúdos Básicos:
● O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
● Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
● Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
● Globalização e o Neoliberalismo;
● Relações de trabalho;
● Trabalho no Brasil.
131
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: PODER, POLITICA E IDEOLOGIA
Conteúdos Básicos:
● Formação e desenvolvimentos do Estado Moderno;
● Democracia, Autoritarismo, Totalitarismo;
● O Estado no Brasil;
● Conceitos de poder;
● Conceitos de ideologia;
● Conceitos de dominação e legitimidade;
● Expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
3°ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE:
DIREITOS,
CIDADANIA
E
MOVIMENTOS
SOCIAIS
Conteúdos Básicos:
● Direitos: civis, políticos e sociais;
● Direitos humanos;
● Conceito de cidadania;
● Movimentos sociais;
● Movimentos sociais no Brasil;
● A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
● A questão das ONG’s.
METODOLOGIA
No ensino de Sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a
explicação, a leitura e esclarecimentos dos significados e conceitos, da lógica dos
textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, discussão, pesquisa de campo e
bibliográfica ou outros.
O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade etária e
em sua diversidade cultural, isto é, além de importantes aspectos como a linguagem,
interesses pessoais e profissionais e necessidade materiais, deve-se ter em vista as
peculiaridades da região em que a escola esta inserida e a origem social do aluno,
para que os conteúdos trabalhados e a metodologias escolhidas respondam as
132
demandas desse grupo social. Apreender a pensar a sociedade em que vivemos e
consequentemente, agir nas diversas instâncias sociais, implica antes de tudo em
uma atitude ativa e participativa.
O ensino de Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como
sujeito de seu aprendizado, e que este seja constantemente provocado a relacionar
a teoria como o vivido, a rever conhecimento e a reconstruir coletivamente novos
saberes, questionando a existência de verdades absolutas, sejam elas de
compreensão do cotidiano, ou na constituição da ciência, percebendo que a
realidade social é histórica e socialmente construída, desnaturalizando ações que se
estabelecem na sociedade, tornando-se um sujeito capaz de compreender a sua
realidade imediata, mas que também perceba o que se estabelece além dela.
Através do processo de descoberta, investigação, reflexão, meditação,
contemplação, vamos identificando a razão de nós sermos o que somos e de por
que as coisas que nos rodeiam são do modo que são. Portanto a verdadeira
responsabilidade, passa pelo caminho da consciência e da liberdade, sendo
portanto, a consciência que conduz a liberdade, e a consciência e a liberdade que
conduzem à responsabilidade.
Os conteúdos da disciplina de Sociologia serão trabalhados de forma
contextualizada e interdisciplinar, tendo em vista a complexidade dos fenômenos
sociais existentes na atualidade, os assuntos serão abordados através de diferentes
recursos como: Recursos áudio visuais, leitura de livros, textos, artigos, jornais e
revistas, pesquisas de campo, onde a proposta deve ser o levantamento de dados
articulados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e
crítica de elementos da realidade social do aluno colocando-o como sujeito de seu
aprendizado, propiciando uma articulação constante entre as teorias sociológicas e
as análises, problematização e contextualizações propostas permitindo que o
conhecimento sociológico seja construído justamente com outras disciplinas que
compõem a grade curricular do ensino médio.
AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÂO DE ESTUDOS
A avaliação no ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades
relacionadas à disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e
coletiva, ou seja, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por
todos os envolvidos no processo pedagógico.
133
A avaliação será um processo constante na prática da disciplina em que são
considerados vários aspectos da aprendizagem, mas ressaltamos que serão
ministradas:
● Avaliações quantitativas, qualitativas individuais – que tragam o diagnóstico
do conhecimento do aluno;
● Trabalhos de pesquisa e exploração de conteúdo em grupo;
● Participação nas atividades em sala de aula;
● Seminários e debates.
A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a
prática social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza
e a coerência na explicação das idéias, no texto oral ou escrito, são alguns aspectos
a serem verificados no decorrer do curso. Também a mudança na forma de olhar os
problemas sociais, iniciativa e autonomia para tomar atitudes a serem defendidas de
forma criativa, para rever praticas de acomodação e sair do senso comum, poderão
ser adotadas como ações avaliativas.
A recuperação de estudos será realizada de forma concomitante às atividades
e as avaliações solicitadas.
134
BIBLIOGRAFIA
ALVES, R. Filosofia da Ciência. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do
sistema de ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1975.
DURKHEIM, E. Da divisão social do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo:
Ática, 1978, V. 1 e 2.
FOUCALR. M. Vigiar e punir: nascimento da prisão; Petrópolis: Vozes, 1983.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 8 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
GIDDENS, A. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1986.
IANNI, O. Neoliberalismo e neosocialismo. In: IANNI, Octavio. A era do globalismo.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1996.
MARX, K. O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1994.
ROUSSEAU, J. L. Do contrato social. São Paulo: Nova Cultura, 1999. V. 1.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 15 ed. São Paulo:
Biblioteca Pioneira de Ciência Sociais, 2000.
Diretrizes Curriculares Estaduais de Sociologia.

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