Parte II - colegio estadual jardim consolata - efm

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Parte II - colegio estadual jardim consolata - efm
COLÉGIO ESTADUAL JARDIM CONSOLATA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Adoniran Barbosa, 620 – Jardim Consolata
Cascavel – Paraná
CEP: 85.815-240
FONE: (45) 3229 – 7247 / (45)3227-4512
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
VOLUME II
Cascavel
2010
1
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
VOLUME II
2
SUMÁRIO
1. CALENDÁRIO ESCOLAR
2. MATRIZES CURRICULARES
2.1. Curso 4000 – 5/8 Série – Matutino
2.2. Curso 4000 – 5/8 Série – Vespertino
2.3. Curso 0009 – Ensino Médio – Matutino
2.4. Curso 0009 – Ensino Médio – Noturno
2.5. Curso 3003 – CELEM Espanhol – Vespertino
2.6 Curso 3003 – CELEM Espanhol –Norturno
2.7. Curso 3003 – CELEM Italiano – Vespertino
4
6
7
8
9
10
11
12
3 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL 13
3.1 Propostas Pedagógicas Curriculares das Disciplinas de Artes e Arte – Ensino
Fundamental e Médio
3.2 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Biologia – Ensino Médio
3.3 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental
3.4 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física - Ensino
Fundamental e Médio
3.5 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ensino Religioso – Ensino
Fundamental
3.6 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia - Ensino Médio
3.7 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física – Ensino Médio
13
34
48
64
81
87
94
3.8 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia – Ensino Fundamental e
Médio
100
3.9 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História – Ensino Fundamental e
Médio
112
3.10 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês
– Ensino Fundamental e Médio
126
3.11Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa – Ensino
Fundamental e Médio
132
3.12Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática – Ensino Fundamental e
Médio
3.13 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química – Ensino Médio
3.14 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia – Ensino Médio
4 PROJETOS DA ESCOLA
4.1 Desafio da matemática
4.2 A oratória como gênero discursivo
4.3 Festival do vôlei misto
4.4 Meio ambiente
4.5 Mostra de talentos
4.6 Produção do livro-texto “portas para a imaginação” - volume III
4.7 A contribuição da leitura para o estímulo a aprendizagem nas diversas disciplinas
5 REFERENCIAS
151
161
172
179
179
181
187
190
194
196
198
202
3
1. CALENDÁRIO ESCOLAR
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Anexo da Resolução N º 3587/09 – GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010
Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);
Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE
D
S
Janeiro
T Q Q
S S
1 2
8 9
15 16
22 23
29 30
3 4 5 6 7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
1 Dia Mundial da Paz
Fevereiro
Março
S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13 15
7 8 9 10 11 12 13 23
14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias
21 22 23 24 25 26 27
21 22 23 24 25 26 27
28
28 29 30 31
D
Abril
Maio
Junho
Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3
1
1 2 3 4 5
4 5 6 7 8 9 10 20
2 3 4 5 6 7 8 21
6 7 8 9 10 11 12 21
11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias
18 19 20 21 22 23 24
16 17 18 19 20 21 22
20 21 22 23 24 25 26
25 26 27 28 29 30
23 24 25 26 27 28 29
27 28 29 30
30 31
2 Paixão
1 Dia do Trabalho
3 Corpus Christi
21 Tiradentes
8 OBMEP – 1ª fase
D
S
D
S
4 5
11 12
18 19
25 26
T
Julho
Agosto
Setembro
Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 12
1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4
6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 15
5 6 7 8 9 10 11 21
13 14 15 16 17
15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias
20 21 22 23 24
22 23 24 25 26 27 28
19 20 21 22 23 24 25
27 28 29 30 31
29 30 31
26 27 28 29 30
T
7 Independência
11 OBMEP – 2ª fase
D
S
Outubro
T Q Q
3 4 5 6 7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
12 N. S. Aparecida
Novembro
Dezembro
S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q
1 2
1 2 3 4 5 6
1 2
8 9 19
7 8 9 10 11 12 13 20
5 6 7 8 9
15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16
22 23
21 22 23 24 25 26 27
19 20 21 22 23
29 30
28 29 30
26 27 28 29 30
2 Finados
15 Dia do Professor
Feriado Municipal
NRE Itinerante
Dias letivos
15 Proclamação da República
20 Dia Nacional da Consciência
Negra
1 dia
2 dias
200
Férias Discentes
janeiro
31
fevereiro
7
julho/agosto
28
S S
3 4
10 11 16
17 18 dias
24 25
31
14 feriado municipal
19 Emancipação Política do
PR
25 Natal
Férias/Recessos/Docentes
janeiro / férias
30
julho/agost./reces.
23
dez/reces.
9
4
dezembro
Total
9
75
Total
62
Início/Término
Planejamento e Replanejamento
Férias
Recesso
Formação Continuada
reunião pedagógica
conselho de classe
5
2. MATRIZES CURRICULARES
2.1. Curso 400 – 5/8 Série – Matutino
6
2.2. Curso 400 – 5/8 Série – Vespertino
7
2.3. Curso 0009 – Ensino Médio – Matutino
8
2.4. Curso 0009 – Ensino Médio – Noturno
9
2.5. Curso 3003 – CELEM Espanhol – Vespertino
10
2.6 Curso 3003 – CELEM Espanhol –Norturno
11
2.7. Curso 3003 – CELEM Italiano – Vespertino
12
3 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL
E MÉDIO
3.1 Proposta Pedagógica das Disciplinas de Arte
1 Apresentação da disciplina
A arte é o produto do trabalho do humano, historicamente construída pelas diversas culturas,
produzindo estudos sobre ela .O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto
artístico como criação de cunha sensível e cognitivo, e o conhecimento da produção artística está
relacionado aos processos do fazer e da criação. Pela Arte, o ser humano se torna consciente da sua
existência individual e coletiva e se relaciona com diferentes culturas e formas de conhecimento.
Sendo assim, a Arte é um processo de humanização e transformação. Com relação ao ensino da
Arte, os saberes específicos das diferentes linguagens artísticas, organizadas no contexto do tempo e
do espaço escolar, possibilitando a ampliação do horizonte perceptivo do raciocínio, da
sensibilidade, do senso crítico, da criatividade, alterando as relações que os sujeitos estabelecem
com o seu meio físico e sociocultural, Por essa razão se faz necessário a mediação do professor
sobre os conteúdos historicamente consolidados. Nesta área do conhecimento, aprimorando a
capacidade do educando de analisar e compreender os signos verbais e não verbais que as artes são
constituídas nas diferentes realidades culturais.
Isso foi uma construção coletiva dos professores de Arte na semana pedagógica de 2007
2 Conteúdos estruturantes
Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se
constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Os conteúdos
estruturantes são apresentados separadamente para um melhor entendimento dos mesmos, entanto,
metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro.
Nas discussões coletivas com professores da rede estadual de ensino definiu-se que os
13
conteúdos estruturantes da disciplina são:

elementos formais;

composição;

movimentos e períodos.
5ª SÉRIE/6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Ponto

Linha

Superfície

Cor

Textura

Volume

Luz

COMPOSIÇÃO

Bidimensional

Figurativo

Geométrico , simetria

Técnicas : Pintura, escultura, arquitetura.

Gêneros: cenas da mitologia .

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte Pré-histórica

Arte Greco-Romana

Arte Oriental

Arte Africana
14
5ª SÉRIE/6º ANO – ÁREA Música. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

COMPOSIÇÃO

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica

Pentatônica

Cromática

Improvisação

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Grego-Romano

Oriental

Ocidental

Africano
5ª SÉRIE/6º ANO – ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem: expressos corporais, gestuais, faciais, vocais

Ação

Espaço

COMPOSIÇÃO

Enredo,roteiro
15

Espaço Cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação,
manipulação, máscara.

Gênero: Tragédia,

Comedia e Circo.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Grego Romano

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento
5ª SÉRIE/6º ANO – ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio e baixo)

Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)
16

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte Pré-histórica

Arte Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica
6ª SÉRIE/7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Ponto

Linha

Superfície

Cor

Textura

Volume

Luz

COMPOSIÇÃO

Tridimensional

Proporção

Figura e fundo

Abstrata

Técnicas : Pintura, escultura, modelagem, gravura.

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte Indígena

Arte Popula

Renascimento

Barroco
17
6ª SÉRIE/7º ANO – ÁREA Música. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:
 ELEMENTOS FORMAIS
 Altura
 Duração
 Timbre
 Intensidade
 Densidade
 COMPOSIÇÃO
 Ritmo
 Melodia
 Escalas: diatônica
 Gênero: folclórica, indígena, popular e étnica
 Técnica Vocal, instrumental, e mista
 Improvisação
 MOVIMENTOS E PERÍODOS
 música popular e étnica (ocidental e oriental )
6ª SÉRIE/7º ANO – ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:
 ELEMENTOS FORMAIS
 Personagem: expressos corporais, gestuais, faciais, vocais
 Ação
 Espaço
 COMPOSIÇÃO
 Representação,
 Leitura dramática
 Cenografia.
18
 Técnicas: jogos teatrais,mimica, improvisação, formas animadas.
Gênero:
Rua e arena,Caraterização
 MOVIMENTOS E PERÍODOS
 Comédia dell
 Teatro Popular
 Brasileiros
 Teatro Africano
6ª SÉRIE/7º ANO – ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Ponto de Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso

Fluxo (livre , interrompido e conduzido)

Rápido lento e moderado.

Níveis (alto, médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero: Folclórico, popular e étnica.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana
19

Indígena
7ª SÉRIE/8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Linha

Forma

Superfície

Cor

Textura

Volume

Luz

COMPOSIÇÃO

Semelhanças

Contraste

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas : Pintura, desenho, fotografias, audiovisual e mista.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Industrial

Arte no Séc XX

Arte Contemporânea
7ª SÉRIE/8º ANO – ÁREA Música. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Altura Duração

Timbre

Intensidade
20

Densidade

COMPOSIÇÃO

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnica Vocal, instrumental, e mista

Improvisação

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, tecno.
7ª SÉRIE/8º ANO – ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem: expressos corporais, gestuais, faciais, vocais

Ação

Espaço

COMPOSIÇÃO

Representação no Cinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica .

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Industria Cultural

Realismo

Expressionismo
21

Cinema Novo
7ª SÉRIE/8º ANO – ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Giro

Rolamento

Salto

Aceleração

Direções ( frente, atrás, direta e esquerda )

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Industria

Cultural e espetáculo

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Industria Cultural

Dança Moderna
8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS
22

Linha

Forma

Superfície

Cor

Textura

Volume

Luz

COMPOSIÇÃO

Bidimensional

Tridimensional

Figura - fundo

Ritmo Visual

Técnicas : Pintura, grafitte, performance

Gêneros; Paisagem urbana, cenas do cotidiano.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Realismo

Vanguardas

Muralismo

Latino-Americano

Hip Hop.
8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA Música. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Altura Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

COMPOSIÇÃO

Ritmo

Melodia
23

Harmonia

Técnica Vocal, instrumental, e mista

Gênero: popular, folclórica e étnico.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Música Engajada

Música Popular Brasileira

Música Contemporânea.
8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:
 ELEMENTOS FORMAIS
 Personagem: expressos corporais, gestuais, faciais, vocais
 Ação
 Espaço
 COMPOSIÇÃO
 Técnicas: monólogo,
 Jogos teatrais, direção, ensaio,
 Teatro – Fórum.
 Dramaturgia
 Cenografia
 Sonoplastia
 Iluminação
 Figurino
 MOVIMENTOS E PERÍODOS
 Teatro Engajado
 Teatro do Oprimido
 Teatro Pobre
 Teatro do Absurdo
 Vanguardas
24
8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:
 ELEMENTOS FORMAIS
 Movimento Corporal
 Tempo
 Espaço
 COMPOSIÇÃO
 Ponto de Apoio
 Kinesfera
 Salto
 Giros
 Quedas
 Peso
 Fluxo
 Rolamentos
 Extensão ( perto e longe )
 Coreografia
 Deslocamento
 Gênero: Performance e Moderna
 MOVIMENTOS E PERÍODOS
 Vanguardas
 Danças Moderna
 Dança Contemporânea
ARTE – ENSINO MÉDIO – ÁREA – ARTE VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Ponto
25

Linha

Forma

Superfície

Cor

Textura

Volume

Luz

COMPOSIÇÃO

Bidimensional

Tridimensional

Figura – fundo

Abstrato

Perspectivas

Semelhanças

Contraste

Ritmo Visual

Simetria

Estilização

Deformação

Técnicas : Pintura, desenho, modelagem instalação, performance, fotografia, gravura e
esculto,arquitetura,história em quadrinhos.

Gêneros; Paisagem, Natureza – morta, cenas do cotidiano, História, Religiosa,da Mitologia.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte Contemporâneo

Arte Latino- Americana .
26
ENSINO MÉDIO– ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem: expressos corporais, gestuais, faciais, vocais

Ação

Espaço

COMPOSIÇÃO

Técnicas: monólogo,

Jogos teatrais , teatro direto e indireto, mímica, direção, ensaio,

Teatro – Fórum.

Dramaturgia

Cenografia

Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico

Representação

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Direção

Produção

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Teatro Engajado

Teatro Greco Romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiros

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Indústria cultural

Teatro Engajada

Teatro Dialético

Teatro Essencial
27

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas.

Renascentista

Teatro Latino -Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolilista
ENSINO MEDIO CONTEUDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Ponto de Apoio

Kinesfera

Salto

Giros

Quedas

Peso

Fluxo

Rolamentos

Extensão ( perto e longe )

Coreografia

Deslocamento

Movimento articulado

Aceleração e desaceleração

Níveis
28

Improvisação

Direção

Plano

Gênero: Espetáculo,Industria cultural, étnica, folclórica ,popular e salão

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Vanguardas

Danças Moderna

Dança Contemporânea.

Pré-história

Greco Romano

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Africana

Paranaense

indígena

Hip Hop

Industria cultural
3 Metodologia da disciplina
O estudo da Arte está sendo organizado em produção pictórica de conhecimento universal e
artistas consagrados contemporâneas.
O cimena, televisão vídeoclipe e outros são formas artísticas, constituidas pelas quatro áreas
de Arte, onde a imagem tem uma referência fundametal, compostas por imagens bidimensionais e
tridimensionais. Por isso, surgere -se que a pratica pedagógica parta da análise e produção de
trabalhos martísticas relacionados a conteúdos de composição em Arte Visuais : tais como :
a)
imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografias, propaganda visual
b)
imagens tridimensionais: esculturas instalações ,produções arquitetônicas .
A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que,uma vez
integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética da Arte.
29
A música é uma forma de representar o mundo, de relacionar-se com ele de fazer
compreender a imensa diversidade musical existente , que de uma forma direta ou indireta interfere
na vida da humanidade.
O teatro na escola promove o relacionamento do homen com o mundo.
Os conteúos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno
4 Ensino fundamental
No encaminhamento metodológico enfocando a arte, a cultura e a linguagem, o tratamento
dos conteúdos deve considerar as produções e manifestações artísticas regionais, as peculiaridades
de alunos e escolas, as diferentes situações de aprendizagem e a experimentação estética.
Através da Linguagem o aluno percebe, identifica, gera, organiza e interpreta signos verbais
e não-verbais manifestos nos bens culturais materiais e imateriais.
Pela cultura o aluno identifica e compreende a dinamicidade, a articulação e a relação entre
os elementos estéticos presentes nas produções/manifestações culturais.
A releitura da obra de arte apresenta-se aqui como meio para perceber a diversidade de
significados contidos nas experiências de vida trazidas pelos alunos e sua relação com conteúdos
humanos materializados em cores, formas e texturas.
5 Ensino médio
O encaminhamento metodológico no Ensino Médio está fundamentado nos seguintes eixos:

Sentir e perceber

Teorizar

Trabalho artísticos
O trabalho pedagógico será pautado pela relação que o ser humano tem com a arte: produzir
a arte, desenvolver um trabalho artístico e sentir e perceber as obras artísticas. Qualquer um dos
eixos acima citados pode dar início ao trabalho em sala de aula ou mesmo acontecer
simultaneamente; importante é que ao final das atividades, durante as aulas o aluno vivencie cada
um deles.
Nas abordagens metodológicas o professor também deve considerar as três interpretações
fundamentais da arte:
Arte como Ideologia: A arte é produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas,
próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. A arte não é só ideologia, porém, ela
30
está presente nas produções artísticas.
Arte como forma de Conhecimento: A arte é organizada e estruturada por um
conhecimento próprio, ao mesmo tempo possui um conteúdo social, que tem como objeto o ser
humano em suas múltiplas dimensões.
Arte e Trabalho Criador: A arte é uma forma de trabalho onde ao criar o ser humano recria,
constituindo-se como ser que toma posição ante o mundo. O trabalho artístico além de representar,
objetivamente ou não, uma dada realidade, constitui-se, em sim mesma, uma nova realidade. Sem a
criação e o trabalho, a arte deixa de ser arte e não há aprendizagem. O educando precisa passar pelo
fazer artístico.
6 Avaliação da disciplina
A avaliação será contínua, diagnóstica, processual e deve superar o papel de mero
instrumento de medição da apreensão de conteúdos proporcionando aprendizagens socialmente
significativas para os alunos não estabelecendo parâmetros comparativos entre os mesmos. O
conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, deve
constituir referencia para o professor propor abordagens diferenciadas.
Nesta proposta, avaliar inclui observar e registrar o processo de aprendizagem com os
avanços e dificuldades percebidos em suas criações. O aluno será avaliado pela análise das soluções
que busca para os problemas apresentados e pelo relacionamento com seus colegas nas discussões
de grupo. Como sujeito deste processo o aluno também deve elaborar seus registros de forma
sintematizada.
Por se tratar de avaliação em Arte no Ensino Fundamental é preciso referir-se ao
conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos práticos, quanto
conceituais e teóricos, pois uma avaliação consiste permitir ao aluno posicionar-se em relação aos
trabalhos artísticos estudados e produzidos. Ainda, é preciso que o professor conheça a linguagem
artística em questão.
Por sua vez, é importante ter em vista que os alunos do Ensino Médio apresentam uma
vivência maior é um capital cultural construído em outros espaços sociais além da escola: família,
grupos, associações, religião e outros. Além disso, têm um percurso escolar mais amplo, com
conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao Teatro e à Dança.
Propõe-se a avaliação do aluno baseada na realização de tarefas em sala de aula e trabalhos
individuais ou em grupo, considerando-se o grau de apropriação do conteúdo proposto como
critério relevante nesse processo. Durante a atividade avaliativa, será levado em conta a
31
conceituação elaborada por Vigotski (2001) de zona de desenvolvimento atual e próximo. Essa
concepção teórica servirá de base para diagnosticar os diferentes níveis em que se encontra a classe,
buscando-se, com isso, adequar atividades que se encontram num nível de desenvolvimento
próximo em determinado conteúdo, possam apropriar-se do que foi proposto em um tempo
plausível e aqueles que já atingiram um nível de domínio efetivo do conteúdo, possam receber
orientações que os instiguem a apropriarem-se de conhecimentos que não façam parte da sua zona
de desenvolvimento atual.
7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira 5.ed. edição revista e ampliada. São Paulo: Melhoramentos,
USP, 1971.
BARBOSA, A.M.B. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo:
Perspectiva, 1996.
BARRETO, Débora. Dança... ensino, sentidos e possibilidades na escola. 2ª ed. Campinas, SP.
Autores Associados, 2005.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Editora Atica, 1991.
FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
KOUDELA, I.D. Jogos Teatrais. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO DE ARTE – Ensino Médio – vários autores – Curitiba: Secretaria
de Estado da Educação, 2006.
MARTIN – BARBERO, Jesus; REY, German. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e
ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001.
OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
32
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado do Paraná.
Curitiba: Secretaria do Estado da Educação, 2008
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez,
1992.
SCHLICHTA, Consuelo Alcione Borba Duarte. Arte e educação: o trabalho criador e o
conhecimento artístico como fundamentos do ensino da arte. Curitiba: UFPR, 1998.
VIGOTSKI, Liev S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
33
3.2. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
1
Apresentação da disciplina
A Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno da vida. Ao longo da história da
humanidade muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno numa tentativa de explicar
e ao mesmo tempo compreender
Desde o homem primitivo, em sua condição de caçador e coletor, as observações dos
diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram sendo registradas
nas pinturas rupestres, representando seu interesse em explorar a natureza.
O conhecimento da Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de questões polêmicas que
dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais, interações entre os
seres vivos e a utilização da tecnologia que implica em intensa intervenção no ambiente, levando
em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se
comporta e a vida se processa, oportunizando a construção de uma visão de mundo permitindo a
formação de um sujeito crítico, dando subsídios para a tomada de decisões.
Partindo-se da dimensão histórica da disciplina de Biologia foram identificados os marcos
conceituais da construção do pensamento biológico. Estes marcos foram utilizados como critérios
para escolha dos conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos metodológicos. Cabe ressaltar que
a importância desta compreensão histórica e filosófica da ciência está em conformidade com o atual
contexto sócio, econômico e político, estabelecido a partir da compreensão da concepção da ciência
enquanto construção humana.
Entende – se, assim que a Biologia contribuiu para formar sujeitos críticos e atuantes, por
meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo, o fenômeno da vida,
em sua complexidade, ou seja: na organização dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos
biológicos, estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética,
hereditariedade e implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida.
A disciplina de Biologia se pauta na valorização do conhecimento disciplinar, na
compreensão da ampla rede relações entre a produção científica, a validade ou não das diferentes
teorias científicas.
Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da vida e sua diversidade de
manifestações significa pensar uma ciência em transformação. cujo caráter provisório do
conhecimentos garante uma reavaliação dos seus resultados e possibilita um repensar e uma
mudança constante do conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico social.
34
2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esta proposta pedagógica orienta uma nova relação professor/aluno/conhecimento. Por isso
fez-se necessário identificar na história e filosofia da ciência os modelos/paradigmas teóricos
elaborados pelo ser humano para entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais. Buscouse compreender também, como esses paradigmas contribuem para a constituição da Biologia como
ciência e como disciplina escolar. A partir dessa reflexão foi construído o conceito de conteúdo
estruturante, que baliza esta proposta, de açor com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná..
Conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude, que
identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais
para as abordagens pedagógicas dos conteúdos específicos e consequente compreensão de seu
objeto de estudo e ensino. Como constructos históricos atrelados a uma concepção crítica de
educação, os conteúdos estruturantes não são sempre os mesmos. Em sua abordagem teóricometodológica, eles devem considerar as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos
tratados no dia-a-dia da sala de aula, nas diferentes realidades regionais onde se localizam as
escolas da rede estadual de ensino.
Na trajetória histórica da Biologia, percebe-se que o objeto de estudo disciplinar sempre
esteve pautado pelo fenômeno VIDA, influenciado pelo pensamento historicamente construído,
correspondente à concepção de ciência de cada época e à maneira de conhecer a natureza (método).
Desde a antiguidade até a contemporaneidade, esse fenômeno foi entendido de diversas maneiras,
conceituado tanto pela filosofia natural quanto pelas ciências naturais, de modo que se tornou
referencial na construção do conhecimento biológico e na construção de modelos interpretativos do
fenômeno VIDA.
Nessa proposta político pedagógica, são apresentados quatro modelos interpretativos do
fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo de Biologia no ensino médio. Cada um
deles deu origem a um conteúdo estruturante que permite conceituar VIDA em distintos momentos
da história e, desta forma, auxiliar para que as grandes problemáticas da contemporaneidade sejam
entendidas como construção humana.
Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:

Organização dos Seres Vivos;

Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética.
35
Para o ensino da disciplina de Biologia, constituída como conhecimento, os conteúdos
estruturantes propostos evidenciam de que modo a ciência biológica tem influenciado a construção
e a apropriação de uma concepção de mundo em suas implicações sociais, políticas, econômicas,
culturais e ambientais.
Os conteúdos estruturantes de Biologia estão relacionados à sua historicidade para que se
perceba a não-neutralidade da construção do pensamento científico e o caráter transitório do
conhecimento elaborado.
Nessa proposta, a disciplina de Biologia deve ser capaz de relacionar diversos
conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento; deve priorizar o
desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos, e propiciar reflexão constante sobre as
mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes.
Os conteúdos estruturantes são interdependentes e não devem ser seriados nem
hierarquizados. Por exemplo: no conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos, existe a
possibilidade de desdobramento no conteúdo específico: bactérias. Tal conteúdo específico não
deve ficar limitado à compreensão dada por esse conteúdo estruturante. A exemplo disso, o trabalho
pedagógico deve propor um estudo da classificação das bactérias (Organização dos Seres Vivos),
para então, a partir deste, analisar as funções celulares (Mecanismos Biológicos), os processos
evolutivos (Biodiversidade) desses seres vivos, e a síntese de insulina por organismos
geneticamente modificados (Manipulação Genética).
Espera-se que os conteúdos sejam abordados de forma integrada, com ênfase nos aspectos
essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionados a conceitos oriundos das diversas ciências
de referência da Biologia. Tais relações deverão ser desenvolvidas ao longo do ensino médio, num
aprofundamento conceitual e reflexivo, com vistas a dotar o aluno das significações dos conteúdos
em sua formação neste nível de ensino.
2.1 - ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Este conteúdo estruturante possibilita conhecer os modelos teóricos historicamente
construídos que propõem a organização dos seres vivos, relacionando-os à existência de
características comuns entre estes e sua origem única (ancestralidade comum). O trabalho
pedagógico neste conteúdo estruturante deve abordar a classificação dos seres vivos como uma
tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, de maneira a agrupar e categorizar as
espécies extintas e existentes. Isso se justifica porque, durante décadas, o estudo da vida e a
necessidade de compreender e distinguir o vivo do não vivo enfatizou o estudo dos seres vivos
36
quase exclusivamente em seu aspecto classificatório.
Historicamente, essa necessidade pode ser traduzida pelo trabalho de Carl Von Linné (17071778). Conhecedor da botânica, Linné organizou os seres vivos sem situá-los nos ambientes reais,
sem determinar onde viviam e com quem efetivamente estabeleciam relações. Os estudos por ele
desenvolvidos e o modelo de classificação proposto constituem um paradigma teórico e
representam o pensamento descritivo do conhecimento biológico. Apesar do aspecto histórico da
ciência ter sido o critério para identificar este conteúdo estruturante, ele não se restringe somente
aos aspectos classificatórios de Linné, mas inclui os estudos microscópicos de Anton van
Leeuwenhoek (1623-1723) e de Robert Hooke (1635-1703). Além desses aspectos, também
considera a representatividade de conceitos científicos do momento histórico atual, tais como os
avanços da Biologia no campo celular, no funcionamento dos órgãos e dos sistemas, nas abordagens
genética, evolutiva, ecológica e da biologia molecular. Essa abordagem possibilita a análise e
proposição de outros modelos de classificação dos seres vivos.
A classificação dos seres vivos começou a ser realizada na antiguidade grega, com
Aristóteles, e tem sofrido modificações através dos tempos de acordo com novos critérios
científicos e avanços tecnológicos. Na atualidade, as modificações são decorrentes, principalmente,
das contribuições no campo da biologia molecular, com a possibilidade de análise do material
genético.Um dos sistemas mais adotados no ensino da Biologia distribui os seres vivos em cinco
reinos, baseados na proposta de Robert Whittaker (1920-1980). Nesse
e vegetais – possibilita compreender a vida como manifestação de sistemas organizados e
integrados, em constante interação com o ambiente físico-químico.Contudo, pesquisas recentes com
base na análise de sequências do ácido ribonucléico ribossomal propõem uma distribuição diferente,
organizada em três grandes domínios: Bacteria, Archaea e Eukarya. Tal proposta é também usada
no ensino de Biologia, porém em menor medida.
O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo para conhecer,
compreender e analisar a diversidade biológica existente, sem, no entanto,
desconsiderar a influência dos demais conteúdos estruturantes, introduzindo-se o estudo das
características e fatores que determinaram o aparecimento e/ou extinção de algumas espécies ao
longo da história.
2.2 - MECANISMOS BIOLÓGICOS
O conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos privilegia o estudo dos mecanismos que
explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam. Assim, o trabalho pedagógico
37
neste conteúdo estruturante, deve abordar desde o funcionamento dos sistemas que constituem os
diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração, até o
estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções.
Com a construção e aperfeiçoamento do microscópio e a contribuição de outros
estudos da física e da química, foi possível estabelecer uma análise comparativa entre organismos
unicelulares e pluricelulares, numa perspectiva evolutiva, como relata a história da ciência.
Fato importante, e que marca a interferência da visão fragmentária e especializada sobre o
conhecimento do ser vivo, foi o trabalho do médico Willian
Harvey (1578-1657), que descreveu detalhadamente o sistema circulatório. Seu modelo explicativo
viabiliza-se por conceber o coração como uma bomba hidráulica que impulsiona o sangue por todo
o corpo. Neste contexto, as contribuições da física têm papel fundamental para explicar como
ocorrem, de forma mais sintética, essas funções vitais.
Ainda sobre o sistema circulatório, é possível destacar o papel do sistema imunológico, que age na
defesa contra agentes invasores. Para compreendê-lo, foram necessários aprofundamentos nos
estudos voltados para a atividade celular quanto à estrutura e funções, as quais foram mais bem
estudadas com o emprego de técnicas de citoquímica e o auxílio fundamental do microscópio
eletrônico. Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seres vivos, fez-se
necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar o organismo de forma
fragmentada, separada, permitindo análises especializadas de cada função biológica, sob uma visão
microscópica do mundo natural.
Ao fragmentar tais estruturas, o botânico Mathias Schleiden (1804-1881) e o zoólogo
Theodor Schwann (1810-1882), ambos alemães, criaram a Teoria Celular em meados do século
XIX, estabelecendo a célula como a unidade morfofisiológica dos seres vivos, ou seja, a célula
como a unidade básica da vida.
Pretende-se, neste conteúdo estruturante, partindo da visão mecanicista do pensamento
biológico, baseada na visão macroscópica, descritiva e fragmentada da natureza, ampliar a
discussão sobre a organização dos seres vivos, analisando o funcionamento dos sistemas orgânicos
nos diferentes níveis de organização destes seres - do celular ao sistêmico. Esta análise deve
considerar a visão evolutiva, a ser introduzida pelo conteúdo estruturante Biodiversidade, bem
como as influências dos demais conteúdos estruturantes.
2.3 - BIODIVERSIDADE
Este conteúdo estruturante possibilita o estudo, a análise e a indução para a busca de novos
38
conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito biodiversidade.
Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre como os sistemas orgânicos
dos seres vivos funcionam. Da necessidade de compreender e distinguir o vivo do não vivo,
enfatizando a classificação dos seres vivos, sua anatomia e sua fisiologia, chega-se à necessidade de
compreender como as características e mecanismos biológicos estudados se originam. Tal
necessidade pode ser traduzida pelo seguinte problema: como explicar o aparecimento e/ou extinção
de seres vivos ao longo da história biológica da VIDA? Essa necessidade de construir um modelo
que possa explicar a organização natural dos seres vivos, situando-os no ambiente real,
relacionando sua origem com suas características específicas e o local onde vivem, introduz o
pensamento biológico evolutivo.
Consideram-se, nestas Diretrizes, as idéias do naturalista francês Lamarck (1744-1829), do
naturalista britânico Charles Darwin e do naturalista inglês Alfred Russel Wallace (1823-1913),
como um importante marco teórico, pelo modo como elas impulsionaram as explicações a respeito
das diversas transformações ocorridas com os seres vivos ao longo do tempo e deram suporte à
teoria sintética da evolução. Wallace e Darwin propuseram uma teoria viável a partir do momento
em que apresentaram a seleção natural como mecanismo responsável pela dinâmica da diversidade
de espécies. Analisado como característica presente na complexidade da natureza, esse mecanismo
não propicia para as espécies um caminho à perfeição, mas para o acúmulo de características
hereditárias que, através do tempo, em dado momento filogenético de cada espécie, foram
relativamente vantajosas.
Cada espécie apresenta assim, uma história evolutiva que descreve as possíveis espécies das quais
descendem e as características e relações com outras espécies.
Para organizar este processo evolutivo, o sistema natural de classificação proposto por Linné
e a compreensão do funcionamento dos sistemas orgânicos, já não são suficientes para explicar a
diversidade biológica.Com os conhecimentos da genética, novos caminhos foram abertos, os quais
permitiram melhorar a compreensão acerca dos processos de modificação dos seres vivos ao longo
da história. De igual modo, as contribuições da ecologia foram e continuam sendo fundamentais
para entender a diversidade biológica.
Pesquisas indicam que as informações genéticas representaram um ponto notável no
desenvolvimento do saber e promoveram enorme avanço tecnológico na ciência com a reabertura
de debates sobre as implicações sociais, éticas e legais que existem, e que possivelmente ainda
surgirão, em consequência dessas pesquisas. Desse modo, a proposição da teoria da evolução
consiste num modelo teórico que põe à prova as ideias sobre a imutabilidade da vida, constituindo
assim, o paradigma do pensamento biológico evolutivo.
39
Entende-se, então, que o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante, deve abordar a
biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos biológicos, interagindo num processo
integrado e dinâmico e que envolve a variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as
relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, além dos processos evolutivos pelos
quais os seres vivos têm sofrido transformações.
Com a construção e aperfeiçoamento do microscópio e a contribuição de outros estudos da física e
da química, foi possível estabelecer uma análise comparativa entre organismos unicelulares e
pluricelulares, numa perspectiva evolutiva, como relata a história da ciência.
Fato importante, e que marca a interferência da visão fragmentária e especializada sobre o
conhecimento do ser vivo, foi o trabalho do médico Willian Harvey (1578-1657), que descreveu
detalhadamente o sistema circulatório. Seu modelo explicativo viabiliza-se por conceber o coração
como uma bomba hidráulica que impulsiona o sangue por todo o corpo. Neste contexto, as
contribuições da física têm papel fundamental para explicar como ocorrem, de forma mais sintética,
essas funções vitais. Ainda sobre o sistema circulatório, é possível destacar o papel do sistema
imunológico, que age na defesa contra agentes invasores. Para compreendê-lo, foram necessários
aprofundamentos nos estudos voltados para a atividade celular quanto à estrutura e funções, as
quais foram mais bem estudadas com o emprego de técnicas de citoquímica e o auxílio fundamental
do microscópio eletrônico.
Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seres vivos, fez-se
necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar o organismo de forma
fragmentada, separada, permitindo análises especializadas de cada função biológica, sob uma visão
microscópica do mundo natural.
Ao fragmentar tais estruturas, o botânico Mathias Schleiden (1804-1881) e o zoólogo Theodor
Schwann (1810-1882), ambos alemães, criaram a Teoria Celular em meados do século XIX,
estabelecendo a célula como a unidade morfofisiológica dos seres vivos, ou seja, a célula como a
unidade básica da vida.
Pretende-se, neste conteúdo estruturante, partindo da visão mecanicista do pensamento
biológico, baseada na visão macroscópica, descritiva e fragmentada da natureza, ampliar a
discussão sobre a organização dos seres vivos, analisando o funcionamento dos sistemas orgânicos
nos diferentes níveis de organização destes seres - do celular ao sistêmico. Esta análise deve
considerar a visão evolutiva, a ser introduzida pelo conteúdo estruturante Biodiversidade, bem
como as influências dos demais conteúdos estruturantes.
40
2.4 – BIODIVERSIDADE
Este conteúdo estruturante possibilita o estudo, a análise e a indução para a busca de novos
conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito biodiversidade.Ao propor este conteúdo
estruturante, ampliam-se as explicações sobre como os sistemas orgânicos dos seres vivos
funcionam. Da necessidade de compreender e distinguir o vivo do não vivo, enfatizando a
classificação dos seres vivos, sua anatomia e sua fisiologia, chega-se à necessidade de compreender
como as características e mecanismos biológicos estudados se originam. Tal necessidade pode ser
traduzida pelo seguinte problema: como explicar o aparecimento e/ou extinção de seres vivos ao
longo da história biológica da VIDA?
Essa necessidade de construir um modelo que possa explicar a organização natural dos seres
vivos, situando-os no ambiente real, relacionando sua origem com suas características específicas e
o local onde vivem, introduz o pensamento biológico evolutivo.
Consideram-se, nestas Diretrizes, as idéias do naturalista francês Lamarck (1744-1829), do
naturalista britânico Charles Darwin e do naturalista inglês Alfred Russel Wallace (1823-1913),
como um importante marco teórico, pelo modo como elas impulsionaram as explicações a respeito
das diversas transformações ocorridas com os seres vivos ao longo do tempo e deram suporte à
teoria sintética da evolução. Wallace e Darwin propuseram uma teoria viável a partir do momento
em que apresentaram a seleção natural como mecanismo responsáveis pela dinâmica da diversidade
de espécies. Analisado como característica presente na complexidade da natureza, esse mecanismo
não propicia para as espécies um caminho à perfeição, mas para o acúmulo de características
hereditárias que, através do tempo, em dado momento filogenético de cada espécie, foram
relativamente vantajosas.
Cada espécie apresenta assim, uma história evolutiva que descreve as possíveis espécies das
quais descendem e as características e relações com outras espécies. Para organizar este processo
evolutivo, o sistema natural de classificação proposto por Linné e a compreensão do funcionamento
dos sistemas orgânicos, já não são suficientes para explicar a diversidade biológica.Com os
conhecimentos da genética, novos caminhos foram abertos, os quais permitiram melhorar a
compreensão acerca dos processos de modificação dos seres vivos ao longo da história. De igual
modo, as contribuições da ecologia foram e continuam sendo fundamentais para entender a
diversidade biológica.
Pesquisas indicam que as informações genéticas representaram um ponto notável no
desenvolvimento do saber e promoveram enorme avanço tecnológico na ciência com a reabertura
de debates sobre as implicações sociais, éticas e legais que existem, e que possivelmente ainda
41
surgirão, em conseqüência dessas pesquisas. Desse modo, a proposição da teoria da evolução
consiste num modelo teórico que põe à prova as idéias sobre a imutabilidade da vida, constituindo
assim, o paradigma do pensamento biológico evolutivo.
Entende-se, então, que o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante, deve abordar a
biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos biológicos, interagindo num processo
integrado e dinâmico e que envolve a variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as
relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, além dos processos evolutivos pelos
quais os seres vivos têm sofrido transformações.
Portanto, neste conteúdo estruturante, pretende-se discutir os processos pelos quais os seres
vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações
ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos. Destaca-se assim, a construção do pensamento
biológico evolutivo, considerando também o descritivo e o mecanicista, já apresentados.
2.5 - MANIPULAÇÕES GENÉTICAS
Este conteúdo estruturante trata das implicações dos conhecimentos da biologia molecular
sobre a VIDA, na perspectiva dos avanços da Biologia, com possibilidade de manipular o material
genético dos seres vivos e permite questionar o conceito biológico da VIDA como fato natural,
independente da ação do ser humano. Da necessidade de ampliar o entendimento sobre a
mutabilidade, chega-se à necessidade de compreender e explicar como determinadas características
podem ser inseridas, modificadas ou excluídas do patrimônio genético de um ser vivo e transmitidas
aos seus descendentes por meio de mecanismos biológicos que garantem sua perpetuação.
Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre como novos sistemas
orgânicos se originam e como esse conhecimento interfere e modifica o conceito biológico VIDA.
Essa necessidade de compreender como os mecanismos hereditários de características específicas
dos seres vivos são controlados constitui um modelo teórico explicativo que permite apresentar e
discutir o pensamento biológico da manipulação do material genético (DNA). Desse modo, a
manipulação do material genético em micro-organismos, que traz importantes contribuições para a
criação de produtos farmacêuticos, hormônios, vacinas, alimentos, medicamentos, bem como
propõe soluções para problemas ambientais, constitui fato histórico importante para este conteúdo
estruturante, pois determina a mudança no modo de explicar o que é VIDA do ponto de vista
biológico.
Essas contribuições, por sua vez, têm suscitado reflexões acerca das implicações éticas,
morais, políticas e econômicas dessas manipulações.
42
A ciência e a tecnologia são conhecimentos produzidos pelos seres humanos e interferem no
contexto de vida da humanidade, razão pela qual todo cidadão tem o direito de receber
esclarecimentos sobre como as novas tecnologias vão afetar a sua vida.
Assim, o trabalho pedagógico, neste conteúdo estruturante, deve abordar os avanços da
biologia molecular; as biotecnologias aplicadas e os aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos
que envolvem a manipulação genética, permitindo compreender a interferência do ser humano na
diversidade biológica. A abordagem do conteúdo organismo geneticamente modificado a partir
deste conteúdo estruturante permite perceber como a aplicação do conhecimento biológico interfere
e modifica o contexto de vida da humanidade, e como requer a participação crítica de cidadãos
responsáveis pela VIDA.
De acordo com Libâneo (1983), “ao mencionar o papel do professor, trata-se, de um lado, de
obter o acesso do aluno aos conteúdos ligando-os com a experiência concreta dele - a continuidade;
mas, de outro, de proporcionar elementos de análise crítica que ajudem o aluno a ultrapassar a
experiência, os estereótipos, as pressões difusas da ideologia dominante - a ruptura”.Snyders,
professor de Ciências da Educação da Universidade de Paris, em seu livro A alegria de aprender na
escola (1991, p. 159-164), afirma que Sob tal concepção pedagógica, em que se admite um
conhecimento relativamente autônomo, assume-se que o saber tende a um conhecimento objetivo,
mas, ao mesmo tempo, representa a possibilidade de crítica frente a
esse conteúdo.
3 CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa
final do ensino fundamental e para o ensino médio, considerados imprescindíveis para a formação
conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica.
O acesso a esses
conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o trabalho
pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor.
Nessa proposta, os conteúdos básicos apresentados, devem ser tomados como ponto de
partida para a organização da proposta pedagógica curricular das escolas. Por serem conhecimentos
fundamentais para a disciplina de Biologia, os conteúdos básicos não podem ser suprimidos nem
reduzidos, porém, ao construir a proposta pedagógica, o professor poderá seriar/sequenciar esses
conteúdos básicos de modo a orientar o trabalho de seleção de conteúdos específicos no Plano de
Trabalho Docente.
Essa proposta pedagógica, como os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos
43
estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica devem receber e,
finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados. Portanto, as Diretrizes Curriculares
fundamentam essa seriação/sequência de conteúdos básicos e sua leitura atenta e aprofundada é
imprescindível para compreensão do quadro.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender
dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão
desdobrados em conteúdos específicos, sempre se considerando o aprofundamento a ser observado
para a série e etapa de ensino.
O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos específicos
receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido
para os alunos nas diversas realidades da região do Colégio Consolata, culturais e econômicas,
contribuindo com sua formação cidadã.
O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele estará a expressão singular e de
autoria, de cada professor, da concepção curricular construída nas discussões coletivas.
BIOLOGIA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

MECANISMOS

BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

MANIPULAÇÃO GENÉTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS

CLASSIFICAÇÃO
DOS
SERES
VIVOS:
CRITÉRIOS
TAXONÔMICOS
E
FILOGENÉTICOS.

SISTEMAS BIOLÓGICOS: ANATOMIA, MORFOLOGIA E FISIOLOGIA.

MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO EMBRIOLÓGICO.

MECANISMOS CELULARES BIOFÍSICOS E BIOQUÍMICOS.

TEORIAS EVOLUTIVAS.

TRANSMISSÃO DAS CARACTERÍSTICAS HEREDITÁRIAS.
44

DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS: RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS E
INTERDEPENDÊNCIA COM O AMBIENTE.

ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS.
4 ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos
conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir
a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica,
agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o
processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos.
Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres vivos” não se restringe a um único
conteúdo estruturante.
Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo
“organismos geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de manipulação
do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica,
chegando à classificação dos seres vivos.
Portanto, é imprescindível
que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdos
estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos sistemas que constituem os
diferentes grupos de seres vivos.
Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo
estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os
sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é
importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura
dos seres vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar
e classificar os seres vivos.
Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o
reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a
diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o
meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações
naturais e as produzidas pelo homem.
45
5 AVALIAÇÃO
Os critérios avaliativos a serem utilizados terão pautas na avaliação diagnóstica cognitiva e
cumulativa, sendo utilizada como instrumento de intervenção e reformulação dos processos de
aprendizagem, a avaliação em Biologia feita através de trabalhos, debates, seminários, produção e
análise de textos que levarão em consideração os seguintes pontos: uso da modalidade padrão da
língua portuguesa, capacidade argumentativa, compreensão de leituras e pesquisas realizadas
extraclasse e durante a aula e durante a aula, produção de análises críticas (neste ponto serão
observados os seguintes critérios: embasamento teórico de fontes fidedignas, coerência, senso
comum, conhecimento cientificamente e historicamente construído e validado e ordem formal do
uso da escrita).
É preciso valorizar as diferenças individuais sem jamais perder de vista o contexto
interativo. Escola é sinônimo de interação.
Espera-se que o aluno:

Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos
organismos vegetais e animais, e dos vírus;

Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de
organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e
heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

Reconheça e compreenda a classificação dos seres vivos;

Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos
(digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético,
excretor, sensorial e nervoso);

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem
no interior das células;

Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,
respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos
sistemas biológicos (histologia)

Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;
46

Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres
vivos;

Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações
existentes entre estes;

Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio
dos ecossistemas;

Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que
vivem;

Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados
decorrentes de sua aplicação/utilização;

Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos
aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócioambientais;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na
diversidade biológica;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa
científica que envolve a manipulação genética.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. DCE – Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba,
PR SEED. 2009
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO. SEED – Secretaria de estado da Educação. Biologia Ensino Médio.
Curitiba PR 2009
Soares, José Luiz. Biologia: volume único. Scipione. São Paulo, SP 2005
Amabilis, José Mariano e Martho, Gilberto Rodrigues. Biologia, 2 ed. volumes 1, 2, 3. FND,
Ministério da Educação. Moderna. São Paulo. 2006
47
7.3. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
7.3.1
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ciências para o Ensino Fundamental é a disciplina integrante do quadro curricular, podendo
e devendo cooperar na transformação da sociedade ao tratar de conhecimentos que lhe são
inerentes. Portanto, a concepção que se pretende é que se aprenda os conteúdos construindo,
reconstruindo ou desconstruindo os conhecimentos, fato que requer a implementação de um amplo
repertório de metodologias e estratégias de ensino e avaliação que se complementam.
Dessa forma, os alunos poderão adquirir uma compreensão realista do significado da ciência
e tecnologia e das suas relações com a sociedade, e que a ciência seja caracterizada como uma
atividade não-neutra, que o aluno perceba que não há verdades absolutas e inquestionáveis e que a
produção científica é coletiva, direito de todos, e não privilegio de poucos.
Ensinar como o conhecimento é produzido exige pensá-lo numa dimensão de historicidade,
considerando que o processo de produção é determinado, principalmente pelas condições sociais
desta forma não há que se desvincular o social do científico, dando-se a devida importância a cada
momento sócio-econômico-cultural da construção deste conhecimento.
Para tanto é necessário oportunizar aos alunos, por meio dos conteúdos, noções e conceitos
que propicie uma maneira crítica de fatos e fenômenos relacionados com a vida, a diversidade
cultural, social e da perpetuação científica. Além de oferecer a compreensão das inter-relações e
transformações manifestadas no meio, provocando reflexões e a busca de soluções a respeito das
tensões contemporâneas, possibilitando ao aluno condições para que assimile os conhecimentos
científicos básicos da química e física, a partir dos quais poderá entender fenômenos naturais
tecnológicos e a inter-relação homem-homem e homem-natureza.
7.3.2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Entendem-se o conceito de Conteúdos Estruturantes como os conhecimentos de grande
amplitude que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Os conteúdos
estruturantes são constructos históricos e estão atrelados a uma concepção política de educação, por
isso não são escolhas neutras. Na disciplina de Ciências, os Conteúdos Estruturantes são
48
construídos a partir da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do
currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de especialização do seu
objeto de estudo e ensino (LOPES, 1999).
A seleção dos conteúdos de ensino de Ciências considerou a relevância dos mesmos para o
entendimento do mundo no atual período histórico, para a constituição da identidade da disciplina e
compreensão do seu objeto de estudo, bem como facilitar a integração conceitual dos saberes
científicos na escola. Sendo assim, os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos
das diferentes Ciências de referência – Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre
outras.
A metodologia de ensino deve promover inter-relações entre os conteúdos selecionados, de
modo a promover o entendimento do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Essas interrelações devem se fundamentar nos Conteúdos Estruturantes.
Desde que foi inserida no currículo escolar, a disciplina de Ciências passou por muitas alterações
em seus fundamentos teórico-metodológicos e na seleção dos conteúdos de ensino.
Propõe-se, então, que o ensino de Ciências aconteça por integração conceitual e que
estabeleça relações entre os conceitos científicos escolares de diferentes conteúdos estruturantes da
disciplina (relações conceituais); entre eles e os conteúdos estruturantes das outras disciplinas do
Ensino Fundamental (relações interdisciplinares); entre os conteúdos científicos escolares e o
processo de produção do conhecimento científico (relações contextuais).
Conforme as Diretrizes Curriculares são apresentadas cinco conteúdos estruturantes
fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de
Ciências no Ensino Fundamental. São eles:
•
Astronomia
•
Matéria
•
Sistemas Biológicos
•
Energia
•
Biodiversidade
O professor trabalha com os cinco conteúdos estruturantes em todas as séries, a partir da
seleção de conteúdos específicos da disciplina de Ciências adequados ao nível de desenvolvimento
cognitivo do estudante. Para o trabalho pedagógico, o professor deverá manter o necessário rigor
conceitual, adotando uma linguagem adequada à série, problematizar os conteúdos em função das
realidades da região do Colégio Consolata, além de considerar os limites e possibilidades dos livros
didáticos de Ciências.
49
ASTRONOMIA
A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma das ciências de
referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos celestes. Numa abordagem histórica
traz as discussões sobre os modelos geocêntricos e heliocêntricos, bem como sobre os métodos e
instrumentos científicos, conceitos e modelos explicativos que envolveram tais discussões. Além
disso, os fenômenos celestes são de grande interesse dos estudantes porque por meio deles buscamse explicações alternativas para acontecimentos regulares da realidade, como
o movimento aparente do sol, as fases da lua, as estações do ano, as viagens espaciais, entre outros.
Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem e a evolução do
Universo. Apresentam-se, a seguir, os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos
necessários para o entendimento de questões astronômicas e para a compreensão do objeto de
estudo da disciplina de Ciências:

Universo;

Sistema solar;

Movimentos celestes e terrestres;

Astros;

Origem e evolução do universo;

Gravitação universal.
MATÉRIA
No conteúdo estruturante Matéria propõe-se a abordagem de conteúdos específicos que
privilegiem o estudo da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente como objetos
materiais quaisquer que se apresentam à nossa percepção (RUSS, 1994). Sob o ponto de vista
científico, permite o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre
sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos ou tocamos.
Apresentam-se, a seguir, conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos essenciais
para o entendimento da constituição e propriedades da matéria e para a compreensão do objeto de
estudo da disciplina de Ciências:

Constituição da matéria;

Propriedades da matéria.
50
SISTEMAS BIOLÓGICOS
O conteúdo estruturante Sistemas Biológicos aborda a constituição dos sistemas do
organismo, bem como suas características específicas de funcionamento, desde os componentes
celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes
grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração.
Parte-se do entendimento do organismo como um sistema integrado e amplia-se a discussão para
uma visão evolutiva, permitindo a comparação entre os seres vivos, a fim de compreender o
funcionamento de cada sistema e das relações que formam o conjunto de sistemas que integram o
organismo vivo.
Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem conceitos
científicos escolares para o entendimento de questões sobre os sistemas biológicos de
funcionamento dos seres vivos e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:

Níveis de organização;

Célula;

Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

Mecanismos de herança genética.
ENERGIA
Este Conteúdo Estruturante propõe o trabalho que possibilita a discussão do conceito de
energia, relativamente novo a se considerar a história da ciência desde a Antiguidade. Discute-se tal
conceito a partir de um modelo explicativo fundamentado nas idéias do calórico, que representava
as mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o calor em substituição à teoria
do calórico, a pesquisa científica concebeu uma das leis mais importantes da ciência: a lei da
conservação da energia. Nesta proposta pedagógica destaca-se que a ciência não define energia.
Assim, tem-se o propósito de provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de
compreender o conceito energia no que se refere às suas várias manifestações, como por exemplo,
energia mecânica, energia térmica, energia elétrica, energia luminosa, energia nuclear, bem como os
mais variados tipos de conversão de uma forma em outra.
Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem conceitos
científicos essenciais para o entendimento de questões sobre a conservação e a transformação de
uma forma de energia em outra e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:
51

Formas de energia;

Conversão de energia;

Transmissão de energia.
BIODIVERSIDADE
O conceito de biodiversidade, nos dias atuais, deve ser entendido para além da mera
diversidade de seres vivos. Reduzir o conceito de biodiversidade ao número de espécies seria o
mesmo que considerar a classificação dos seres vivos limitada ao entendimento de que eles são
organizados fora do ambiente em que vivem. Pensar o conceito biodiversidade na
contemporaneidade implica ampliar o entendimento de que essa diversidade de espécies,
considerada em diferentes níveis de complexidade, habita em diferentes ambientes, mantém suas
inter-relações de dependência e está inserida em um contexto evolutivo (WILSON, 1997).
Esse conteúdo estruturante visa, por meio dos conteúdos específicos de Ciências, a
compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos intrarrelacionados. Espera-se que o
estudante entenda o sistema complexo de conhecimentos científicos que interagem num processo
integrado e dinâmico envolvendo a diversidade de espécies atuais e extintos; as relações ecológicas
estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptaram, viveram e ainda vivem; e
os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido transformações.
Apresentam-se, para este conteúdo estruturante, alguns conteúdos básicos que envolvem
conceitos científicos para o entendimento de questões sobre a biodiversidade e para a compreensão
do objeto de estudo da disciplina de Ciências:

Organização dos seres vivos;

Sistemática;

Ecossistemas;

Interações ecológicas;

Origem da vida;

Evolução dos seres vivos.
Todos os conteúdos básicos, apresentados nos conteúdos estruturantes, são essenciais na
disciplina de Ciências. No Plano de Trabalho Docente esses conteúdos básicos devem ser
desdobrados em conteúdos específicos a serem abordados pelos professores de Ciências em função
de interesses do Colégio, alunos e do avanço na produção do conhecimento científico.
52
7.3.2
- CONTEÚDOS ESPECIFICOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
Os conteúdos básicos foram sistematizados a partir das discussões realizadas com todos os
professores e estão de acordo com as DCE – Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do
Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação
conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica.
O acesso a esses
conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o trabalho
pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor.
Nessa proposta pedagógica, os conteúdos básicos estão apresentados por série e/ou ano. Por serem
conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser suprimidos nem reduzidos, porém, o
professor poderá acrescentar outros conteúdos básicos na proposta pedagógica, de modo a
enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que a constitui como conhecimento especializado
Essa proposta indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos
estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica deve receber e, finalmente,
a que expectativas de aprendizagem estão atreladas. Portanto, as Diretrizes Curriculares
fundamentam essa seriação/sequenciação de conteúdos básicos e sua leitura atenta e aprofundada é
imprescindível para compreensão do quadro.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender
dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão
desdobrados em conteúdos específicos, sempre considerando-se o aprofundamento a ser observado
para a série e nível de ensino. O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os
conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que
façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo
com sua formação cidadã. O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele estará
à expressão singular e de autoria, de cada professor, da concepção curricular construída nas
discussões coletivas.
CIÊNCIAS
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE – 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Universo
53
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MATÉRIA
CONTEÚDOS BÁSICOS: Constituição da matéria
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: SISTEMAS BIOLÓGICOS
CONTEÚDOS BÁSICOS: Níveis de organização Celular
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENERGIA
CONTEÚDOS BÁSICOS: Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: BIODIVERSIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS: Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em
consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as
características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no
ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos
escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o
conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que,
para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos
estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação
didática.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações
54
conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas
(relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões
sociais,tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se
constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos
diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao
fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras
científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,
atividades lúdicas, entre outros.
AVALIAÇÃO
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a
aprendizagem significativa sobre:

O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza.

O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas, planetas, planetas
anões, satélites naturais, cometas, asteróides, meteoros e meteoritos.

O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.

A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema
solar.

O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como
fenômenos da natureza.

A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta, solos,
rochas, minerais, manto e núcleo.

O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra.

O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado.

O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.

A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo explicativo da
constituição dos organismos.

O conhecimento dos níveis de organização celular.

A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas de
manifestação.

O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.
55

A interpretação do conceito de transmissão de energia.

O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear,
no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução.

O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.

O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação.

A distinção entre ecossistema, comunidade e população.

O conhecimento a respeito da extinção de espécies.

O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção
contemporânea de energia não renovável.

A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais e sua relação
com os seres vivos.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE - 7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Astros Movimentos terrestres
Movimento celeste
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MATÉRIA
CONTEÚDOS BÁSICOS: Constituição da matéria
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: SISTEMAS BIOLÓGICOS
CONTEÚDOS BÁSICOS: Células
Metodologia e fisiologia dos seres vivos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENERGIA
CONTEÚDOS BÁSICOS: Formas de energia
Transmissão de energia
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: BIODIVERSIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS: Origem da vida
Organização dos seres vivos
56
Sistemático
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em
consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as
características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no
ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos
escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o
conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que,
para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos
estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação
didática.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos
conteúdos estruturantes (relações
conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas
(relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais,
tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em
importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos
contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao
fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras
científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,
atividades lúdicas, entre outros.
AVALIAÇÃO
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a
aprendizagem significativa sobre:

A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.

A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua,
com base no referencial Terra.

O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos
celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.
57

O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de energia
solar.

O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.

A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais
ao surgimento da vida.

O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula.constituição da célula e as
diferenças entre os tipos celulares.

A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na
célula.

As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos
mecanismos celulares.

O entendimento do conceito de energia luminosa.

O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os
seres vivos.

A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha.

O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações com sistemas
endotérmicos e ectodérmicos.

O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres
vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.

O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas,
filogenia.

O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e
heterótrofos.

O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem da vida, geração
espontânea e biogênese.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE – 8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Astros Movimentos terrestres
Movimento celeste
58
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MATÉRIA
CONTEÚDOS BÁSICOS: Constituição da matéria
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: SISTEMAS BIOLÓGICOS
CONTEÚDOS BÁSICOS: Células
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENERGIA
CONTEÚDOS BÁSICOS: Formas de energia
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: BIODIVERSIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS: Evolução dos seres vivos dos seres vivos.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que
levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as
características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no
ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos
científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de
estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em
consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções
alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende
com a mediação didática. Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos
conteúdos
estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes
a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as
questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e
se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração
dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao
fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras
científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,
59
atividades lúdicas, entre outros.
AVALIAÇÃO
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a
aprendizagem significativa sobre:

A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo

As relações entre as teorias e sua evolução histórica.

A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que
consideram o universo cíclico.

O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglomerados,
nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do Universo, escala do Universo)

O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos
atômicos.

O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações
químicas.

O conhecimento das leis da conservação da massa.

O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos
organismos vivos.

Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como
esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.

O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.

O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular,
respiratório, excretor e urinário.

Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.

A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).

O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão
e armazenamento.

O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e
armazenamento.

O entendimento das teorias evolutivas.
60
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE – 9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Astros
Gravitação universal
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MATÉRIA
CONTEÚDOS BÁSICOS: Propriedades da matéria
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: SISTEMAS BIOLÓGICOS
CONTEÚDOS BÁSICOS: Metodologia e fisiologia dos seres vivos.
Mecanismos de herança genética
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENERGIA
CONTEÚDOS BÁSICOS: Formas de energia
Conservação de energia
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: BIODIVERSIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS: Interações ecológicas.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que
levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as
características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no
ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos
escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de
Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da
Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade
61
de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações
substantivas que se pretende com a mediação didática.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações
conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas
(relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais,
tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em
importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos
contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao
fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras
científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,
atividades lúdicas, entre outros.
AVALIAÇÃO
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a
aprendizagem significativa sobre:

O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas

O entendimento das leis de Newton no tocante a gravitação universal.

A interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés.

A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade,
elasticidade,
divisibilidade,
indestrutibilidade,
impenetrabilidade,
maleabilidade,
ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.

A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial,
reprodutor e endócrino.

O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os processos
de mitose e meiose.

A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com
a Lei da conservação da energia.

As relações entre sistemas conservativos.
62

O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração,
trabalho e potência.

O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.

O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem
como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.
Referencias
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências /
Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC / SEF, 1998.
DEMO, P. Desafios Modernos da Educação. Ed. Vozes. Petrópolis: 1993.
FAZENDA, I.C.A. Práticas interdisciplinares na escola. 4.ed. Editora Cortez. São Paulo: 1997.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo de Ciências. EPU: Editora da Universidade de São
Paulo. São Paulo: 1987.
PARANÁ, DCE – Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o
Ensino Fundamental. Curitiba, PR. SEED, 2007.
63
3.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
1
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física ao longo de sua história buscou nas tendências pedagógicas (
Desenvolvimentista, Construtivista, Crítica Emancipadora) sua identidade, sofreu influências de
várias correntes filosóficas, e estas interferem na ação pedagógica dos profissionais desta área.
Além disso, o ensino de Educação Física esteve atrelado a apropriação do conhecimento, sem
permitir ao aluno a devida reflexão crítica, pautando sua prática no cotidiano escolar sem
significado social e cultural.
Com a promulgação da lei de diretrizes e bases (LDB) 5692/71, a Educação Física passa a
ser entendida como atividade conforme pode ser evidenciado no decreto 69.450 de 11 de novembro
de 1971, quando a Educação Física pasa a ter uma legislação específica, instituindo a integração
dessa disciplina como atividade escolar regular e obrigatória no currículo dos cursos em todos os
níveis e sistema de ensino.
As perspectivas tradicionais eram baseadas no desenvolvimento da aptidão física que
constitui a referencia fundamental na Educação Física desportiva e recreativa, no sentido de fazer
prático, não significativo de uma reflexão teórica, destituída de uma organização curricular e
sistematização de saberes. Contudo esses saberes não promovia uma compreensão aprofundada do
conhecimento específico dessa área, o que contribuia para uma educação mecânica e alienante.
Desta forma, a Educação Física acaba assumindo um caráter instrumental necessário na preparação,
recuperação e manutenção da força de trabalho, assegurando o desenvolvimento econômico através
da mão de obra fisicamente adestrada e capacitada, ausente de uma leitura crítica da realidade
(Castellani Filho, 1988: pag. 121).
Apesar de ser revogada pela lei 9394/96 da LDB de 20 de dezembro de 1996, o decreto lei
69450/71 ainda representa referência para a Educação Física nos dias de hoje, pois o mesmo dispõe
sobre objetivos, padrões de referência, planejamento, critérios de avaliação, fundamentos básicos
para a compreensão dos significados da Educação Física contidos em instrumentos legais, sendo
que a lei em vigor não estabelece esses referenciais.
A nova LDB destaca a Educação Física como componente curricular obrigatório da
Educação Básica, formada pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. A
disciplina é definida como área do conhecimento que integra a base nacional comum e entendida
como “Educação” e não como mera atividade. Nesse sentido, a LDB oferece tratamento curricular
64
com olhar sobre os mesmos critérios respeitados para as demais áreas do conhecimento.
Delineando alguns momentos históricos.
Através dos diferentes contextos históricos, a Educação Física escolar detertminou o que
deveria ensinar. Até o final do século XIX, quase toda a produção ligada a Educação Física era de
caráter médico-higienista, dando grande importância a ginástica, com o objetivo de conservar e
restabelecer a saúde por meio de exercício. Esta prática se orientava pela dimensão biológica que
essa disciplina ainda não superou completamente.
Porém, no início do século XX, o panorama da Educação Física escolar no Brasil
incorporou um novo determinante para seu ensino: o esporte. Esta tendência pode ser explicada
pelo desenvolvimento do sistema capitalista de produção que incorpora os princípios de
rendimento, competição da racionalização técnica, na busca constante da sua superação e vitória.
Esta prática, no campo da Educação Física escolar, persiste até a década de 70 quando perde a sua
especificidade. O discurso e a prática da psicomotricidade veio substituir o conteúdo até então de
natureza esportiva.
A proposta de ensino, mais diretamente voltada preocupava-se com o desenvolvimento da
criança no processo cognitivo, afetivo e psicomotor. A Educação Física era apenas um meio para
aprender (Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências.) e também, era meio de
socialização.
Esse breve histórico da Educação Física nos mostra que o que se ensina até hoje na escola
tem vinculação direta com os momentos históricos vividos em nosso país e no mundo.
Em hipótese alguma poderemos ser saudosistas ou incoerentes na possibilidade de
apagarmos ou recusarmos os avanços que cada tendência promoveu. Hoje pretendemos analisar o
corpo que agora interessa e a forma de existir. Nos aguça o desejo de buscar mais nas aulas de
Educação Física do que um corpo objeto. Buscar na disciplina de Educação Física a identidade do
sujeito deste corpo, quais as possibilidades dentro do contexto para sua educação e desenvolvimento
de uma cultura corporal, cognitiva, psico-motora, para uma interpretação da linguagem corporal
eficiente de comunicação tomando potencial produtivo na construção do conhecimento, a superação
dos limites impostos socialmente, quanto às necessidades educacionais especiais e as diferenças
étnico-raciais, modificando as relações sociais tornando-se um sujeito com capacidade de
diagnosticar, sugerir, interagir e produzir.
Através dos conteúdos propostos, dança, jogos, lutas, esporte e ginástica acontecerá o
desenvolvimento corporal e a construção do saber sistematizado.
I. OBJETIVO GERAL
65
O objetivo da disciplina é dar um novo significado às aulas, de forma a ampliar as
possibilidades de intervenção, para a superação da dimensão meramente motriz, imprimindo uma
dimensão histórica, cultural e social, cuja ideia ultrapasse a visão de que o corpo se restringe ao
biológico e mensurável.
O papel da Educação Física é transcender o senso comum e desmistificar formas arraigadas
e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações corporais. Priorizam-se o
conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e práticas que ampliem a
compreensão do aluno sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
Dessa forma, a disciplina de Educação Física deverá desenvolver no aluno a capacidade de
elaborar seus próprios conceitos sobre as atividades físicas propostas por diferentes segmentos da
sociedade, resgatando a diversidade corporal existente na escola e na comunidade, selecionando
conhecimentos relevantes a sua formação.
II. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esporte
Jogos e brincadeiras
Ginástica
Lutas
Dança
ENSINO FUNDAMENTAL
Série: 5ª
Conteúdos Específicos:
Atletismo, Basquetebol e Xadrez
Atletismo
a) Breve histórico do Atletismo;
b) Iniciação aos fundamentos básicos do Atletismo;
c) Tipos de saída com e sem bloco
d) Saídas
e) Brincadeiras com movimentos: ênfase das capacidades motoras básicas
66
f) Corridas de velocidade
g) Saltos
Basquetebol
I. Origem e histórico do basquetebol;
II. Manejo de bola
III. Fundamentos básicos: passes, dribles e arremessos
IV. Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.
Xadrez
XXV.
Origem e histórico do Xadrez;
XXVI.
Tabuleiro;
XXVII.
Disposição e movimentação básica do Xadrez.
Handebol; Jogos e brincadeiras e Qualidade de vida
Handebol
I. Origem e histórico do Handebol;
II. Fundamentos básicos: passes, dribles e arremessos;
a) Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.
Jogos e brincadeiras
c) Origem e histórico dos jogos e brincadeiras;
d) Diferença entre brincadeira, jogo e esporte;
e) Jogos e brincadeiras com ou sem material.
Qualidade de Vida
XL. Importância da atividade física.
Voleibol; Ginástica e Dança
Voleibol
I. Origem e histórico do Voleibol;
II. Fundamentos básicos: Toque, manchete, saque por baixo;
I. Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.
67
Ginástica
a) Ginástica rítmica e geral
b) Ginástica circense: Aspectos e práticas corporais circenses:
Dança
a) Atividades rítmicas e expressivas.
b) Danças folclóricas.
Futsal e Lutas
Futsal
IX. Origem e histórico do Futsal;
X. Fundamentos básicos: domínio de bola, passes e chutes ao gol;
I. Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.
Lutas
I. Capoeira e lutas de aproximação: Origem e histórico da luta, jogos de oposição, ginga,
esquiva e golpes.
Série: 6ª
Conteúdos Específicos:
Atletismo, Basquetebol e Xadrez
Atletismo
I. Breve histórico do Atletismo;
II. Ensino das técnicas das corridas de velocidade
III. Iniciação aos fundamentos básicos do Atletismo;
IV. Tipos de saída com e sem bloco
V. Saídas
VI. Brincadeiras com movimentos: ênfase das capacidades motoras básicas
VII.
Corridas de velocidade
VIII.
Saltos
Basquetebol
I. Origem do basquetebol e suas mudanças no decorrer da história;
II. Fundamentos básicos e suas características: passes, dribles, arremessos e giros;
68
III. Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas;
IV. Noções das regras;
V. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
VI. Jogo propriamente dito.
Xadrez
a) Origem e histórico do Xadrez;
b) Tabuleiro;
c) Disposição e movimentação básica do Xadrez;
Handebol; Jogos e brincadeiras e Qualidade de vida
Handebol
§ 1Origem do Handebol e suas mudanças no decorrer da história;
§ 2Fundamentos básicos: passes, dribles; arremessos com ou sem barreira, posicionamento da
barreira e progressão de 3 passos;
§ 3Noções das regras;
§ 4Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
§ 5Jogo propriamente dito.
Jogos e brincadeiras
§ 1Origem e histórico dos jogos e brincadeiras;
§ 2Jogos e brincadeiras com ou sem material
§ 3Qualidade de Vida
§ 1Importância da atividade física.
Voleibol; Ginástica e Dança
Voleibol
I. Origem do Voleibol e suas mudanças no decorrer da história;
II. Fundamentos básicos: Toque, manchete, saque por baixo;
§ 1Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.
§ 2Noções das regras;
§ 3Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
§ 4Jogo propriamente dito.
69
Ginástica
§ 1Ginástica Rítmica e Geral
§ 2Ginástica circense: Aspectos e práticas corporais circense.
Dança
I. Atividades rítmicas e expressivas;
II. Danças folclóricas, de rua, criativa e circulares.
Futsal e Lutas
Futsal
a) Origem e histórico do Futsal;
b) Fundamentos básicos: domínio de bola, passes e chutes ao gol;
§ 1Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.
§ 2Noções das regras;
§ 3Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
§ 4Jogo propriamente dito.
Lutas
I. Capoeira e lutas de aproximação: Origem e histórico da luta, jogos de oposição, ginga,
esquiva e golpes.
Série: 7ª
Atletismo, Basquetebol e Xadrez
Atletismo
I. Breve histórico do Atletismo;
II. Ensino das técnicas das corridas de velocidade
III. Iniciação aos fundamentos básicos do Atletismo;
IV. Tipos de saída com e sem bloco
V. Saídas
VI. Brincadeiras com movimentos: ênfase das capacidades motoras básicas
VII.
Corridas de velocidade
VIII.
Saltos
70
Basquetebol
I. Características do basquetebol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;
II. Estudar as diversas possibilidades no esporte enquanto atividade corporal;
III. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
IV. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;
V. Noções de regras;
VI. Sistema tático;
VII.
Jogo propriamente dito.
VIII.
Discutir sobre ética no esporte nas competições esportivas.
Xadrez
I. Característica do Xadrez;
II. Tabuleiro;
III. Disposição e movimentação básica do Xadrez;
IV. Jogadas básicas
V. Estratégias de jogo
Handebol; Jogos e brincadeiras e Qualidade de vida
Handebol
I. Características do handebol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;
II. Estudar as diversas possibilidades no esporte enquanto atividade corporal;
III. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
IV. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;
V. Noções de regras;
VI. Sistema tático;
VII.
Aprofundamento no jogo;
VIII.
Jogo propriamente dito.
Jogos e brincadeiras
I. Jogos cooperativos: diferenciação entre os jogos cooperativos e os jogos competitivos.
§ 1Qualidade de Vida
I. Importância da atividade física;
II. Frequência cardíaca: parada e em repouso.
71
Voleibol; Ginástica e Dança
Voleibol
I. Características do voleibol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;
II. Estudar as diversas possibilidades no esporte enquanto atividade corporal;
III. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;
IV. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
V. Noções de regras;
VI. Sistema tático;
VII.
Tipo de saque: ênfase saque por baixo e por cima;
VIII.
Ataque;
IX. Jogo propriamente dito.
Ginástica
I. Recorte histórico delimitando tempo e espaços;
II. Origem da Ginástica;
III. Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica;
IV. Vivência dos movimentos acrobáticos.
Dança
a) Atividades rítmicas e expressivas;
b) Danças criativas e circulares.
Futsal e Lutas
Futsal
a) Características do futsal e recorte histórico delimitando tempo e espaços;
b) Estudar as diversas possibilidades no esporte enquanto atividade corporal;
c) Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
d) Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;
e) Noções de regras;
f) Sistema tático;
g) Jogo propriamente dito.
72
Lutas
I. Capoeira e lutas de aproximação: Origem e histórico da luta, jogos de oposição, ginga,
esquiva e golpes.
Série: 8ª
Conteúdos Específicos:
Atletismo, Basquetebol e Xadrez
Atletismo
I. Breve histórico do Atletismo;
II. Iniciação aos fundamentos básicos do Atletismo;
III. Tipos de saída com e sem bloco
IV. Classificação das corridas
V. Saídas
VI. Brincadeiras com movimentos: ênfase das capacidades motoras básicas
VII.
Corridas de velocidade
VIII.
Saltos
IX. Arremessos
Basquetebol
I. Características do basquetebol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;
II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
III. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;
IV. Noções de regras;
V. Sistema tático;
VI. Jogo propriamente dito.
Xadrez
I. Característica do Xadrez;
II. Tabuleiro;
III. Disposição e movimentação básica do Xadrez;
IV. Jogadas básicas
V. Estratégias de jogo
Handebol; Jogos e brincadeiras e Qualidade de vida
73
Handebol
I. Características do handebol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;
II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
III. Conhecimento dos fundamentos básicos do jogo;
IV. Noções de regras;
V. Sistema tático;
VI. Aprofundamento no jogo;
VII.
Jogo propriamente dito.
Jogos e brincadeiras
I. Jogos cooperativos: diferenciação entre os jogos cooperativos e os jogos competitivos.
Qualidade de Vida
I. Importância da atividade física;
II. Freqüência cardíaca: parada e em repouso.
III. Definição de Saúde;
Voleibol: Ginástica e Dança
Voleibol
I. Características do voleibol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;
II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
III. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;
IV. Noções de regras;
V. Sistema tático;
VI. Tipo de saque: ênfase saque por baixo e por cima;
VII.
Ataque:
VIII.
Bloqueio;
IX. Jogo propriamente dito.
Ginástica
I. Origem da Ginástica Rítmica e Artística com enfoque específica nas diferentes modalidades
e com suas mudanças ao longo dos anos.
74
Dança
I. Atividades rítmicas e expressivas;
II. Danças folclóricas, de rua, criativa e circulares
III.
Futsal e Lutas
Futsal
I. Características do futsal e recorte histórico delimitando tempo e espaços;
II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
III. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;
IV. Noções de regras;
V. Sistema tático;
VI. Jogo propriamente dito.
Lutas
I. Capoeira e lutas de aproximação: Origem e histórico da luta, jogos de oposição, ginga,
esquiva e golpes.
Ensino Médio – 1º ano - 2º ano - 3º ano
Conteúdos Específicos:
Basquetebol e Xadrez
Basquetebol
I. Recorte histórico delimitando tempos e espaços
II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
III. Aprofundamento dos fundamentos do jogo;
IV. Esporte de rendimento X qualidade de vida
V. Regras oficiais;
VI. Sistema tático;
VII.
Jogo propriamente dito.
Xadrez
I. Característica do Xadrez;
II. Tabuleiro;
75
III. Disposição e movimentação do Xadrez;
IV. Estratégias de jogo.
Handebol; Jogos e brincadeiras e Qualidade de vida
Handebol
I. Recorte histórico delimitando tempos e espaços;
II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
III. Aprofundamento dos fundamentos do jogo;
IV. Função social do esporte;
V. Regras oficiais;
VI. Sistema tático;
VII.
Jogo propriamente dito.
Jogos e brincadeiras
a) Jogos cooperativos: diferenciação entre os jogos cooperativos e os jogos competitivos.
Qualidade de Vida
§ 1Importância da atividade física;
§ 2Frequência cardíaca;
§ 3Definição de Saúde;
§ 4Qualidade de vida.
Voleibol; Ginástica e Dança
Voleibol
I. Recorte histórico delimitando tempos e espaços;
II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
III. Aprofundamento dos fundamentos do jogo;
IV. Esporte e mídia;
V. Regras oficiais;
VI. Sistema tático;
VII.
Jogo propriamente dito.
Ginástica
76
§ 1Ginástica circense: Aspectos e práticas corporais circenses: experimentação e construção dos
materiais (reciclável) utilizados na ginástica circense: bolinhas de malabares, suing, maça.
§ 2Alongamentos, relaxamentos, e consciência corporal.
Dança
I. Atividades rítmicas e expressivas;
II. Danças folclóricas de rua, criativa e circulares
III.
Futsal e Lutas
Futsal
I. Recorte histórico delimitando tempos e espaços;
II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;
III. Aprofundamento dos fundamentos do jogo;
IV. Relação esporte e lazer;
V. Regras oficiais;
VI. Sistema tático;
VII.
Jogo propriamente dito.
Lutas
I. Capoeira e lutas de aproximação: Origem e histórico da luta, jogos de oposição, ginga,
esquiva e golpes.
4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Educação Física deve ser trabalhada sobre o viés de interlocução com disciplinas
variadas que permitam entender o corpo em sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem
biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua
constituição interdisciplinar.
A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem
sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e adquirir mais
expressividade corporal consciente.
No ensino fundamental, as aulas de Educação Física tem como objetivo desenvolver as
manifestações corporais vislumbrando as capacidades física-cognitiva-social do educando.
77
Para contextualizar as práticas corporais sem preconceito e sem discriminação étnicosraciais, o professor deve respeitar as diferenças culturais e sociais do educando, proporcionando
uma educação igualitária e democrática.
Em sua prática pedagógica, ao problematizar a sua atuação profissional, o professor
deve delimitar questões necessárias e importantes, que levem em consideração o registro
organizado das atividades escolares por ele desenvolvidas, integrando-se as outras disciplinas
escolares colaborando para a compreensão das manifestações corporais.
Para tanto, é essencial conhecer bem a cultura que envolve a realidade em que a escola
está inserida, sem perder de vista a dimensão universal dos conhecimentos a que os alunos têm
direito.
É tarefa do professor mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade por
meio do dialogo e da reflexão, com argumentos que favoreçam o esclarecimento dos sujeitos
envolvidos no processo educativo. o corpo deve ser reconhecido de modo ético em experiência que
contribuam para o desenvolvimento humano.
No Ensino Médio, devemos adotar metodologia que permita ao educando ampliar a sua
visão de mundo por meio da cultura corporal, superando a perspectiva do tecnicismo e da
esportivação das práticas corporais. Por sua vez, conforme a concepção crítico-superadora o
conhecimento deve ser transmitido ao educando levando-se em conta o momento político, histórico,
econômico e social em que está inserido.
Dialeticamente, os conteúdos serão apresentados de forma simultânea, o que deve
mudar é a amplitude do conhecimento sobre cada conteúdo. Sendo abordados tanto na primeira
como na terceira série do ensino médio, mudando apenas o grau de complexidade que o educador
fará entre os conteúdos e elementos articuladores.
Ao trabalhar a Educação Física sob esta perspectiva, estaremos superando formas
anteriores de concepção e atuação na escola pública, considerando objetivos de análise e crítica de
reorientação/transformação.
Dessa forma, pensar a Educação Física a partir de uma mudança significa analisar a
insuficiência do atual modelo do ensino, que geralmente não contempla a diversidade de
manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes grupos humanos. A Educação
Física de modo mais abrangente está voltada a uma consciência crítica, em que o trabalho constitui
categoria de análise e é princípio fundamental da disciplina nas diretrizes curriculares.
O trabalho deverá ser desenvolvido através de aulas práticas e teóricas de forma
expositiva, com demonstração dos fundamentos e regras básicas. Uso da TV pendrive, datashow,
aulas no laboratório de informática, etc.
78
5. AVALIAÇÃO
A avaliação nas primeiras aulas servirá para diagnosticar as condições e a capacidade do
aluno através de alguns conteúdos propostos, onde o professor terá uma visão do saber acumulado e
das dificuldades de seus alunos. Uma vez detectadas as dificuldades e o grau de conhecimento dos
alunos serão elaborados e sistematizados os conteúdos que serão ministrados no decorrer das aulas,
mesmo que seja necessário retornar os conteúdos das séries anteriores, contribuindo para uma
consciência corporal baseada no conhecimento de si próprio e da sociedade onde estão inseridos.
De acordo com a aprendizagem e a evolução, se aumentará o grau de dificuldade que
leva o aluno a construir novos mecanismos para os desafios e a superação dos problemas.
A avaliação deverá ser contínua, compreendendo as fases que se convencionaram,
englobando os domínios, cognitivos, efetivos ou emocionais sociais e motor.
A avaliação deverá referir-se as habilidades motoras básicas: ao jogo, o esporte, a
dança, a ginástica, as lutas e a prática da aptidão física.
A avaliação deverá referir-se aos conhecimentos científicos relacionados a pratica das
atividades corporais de movimento.
A avaliação deverá operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno expressar-se
pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos relativos a cultura
corporal de movimentos e da sua capacidade de movimentar-se nas formas elaboradas por essa
cultura.
O aluno aprenderá gradativamente as diversas modalidades esportivas, danças,
exercícios e jogos recreativos, intelectuais, pré-desportivo existentes em nossa sociedade e serão
avaliados de acordo com o grau de apreensão, envolvimento, e participação na ação educativa. Os
esportes serão analisados quanto à sua origem, sua história, sua finalidade, modelo de sociedade,
sua influência em nossa sociedade, suas regras, suas instituições, sua ludicidade, seus fundamentos,
suas técnicas e táticas.
Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais, concretizados em
observação sistemática/assistemática, e anotações sobre o interesse da participação e capacidade de
cooperação prática do aluno, trabalhos, pesquisas, provas teóricas e práticas, resolução de
problemáticas propostas pelo professor, elaboração e apresentação de coreografias de danças,
táticas nos esportes coletivos, etc.
De acordo com o Projeto Político Pedagógico da Escola, a avaliação será de caráter
somatório, formativa e continuada para acompanhamento dos estudantes no processo de ensino
79
aprendizagem, sendo ofertada também a recuperação paralela, de acordo com o que preconiza a
LDB .
Os instrumentos avaliativos serão provas teóricas, provas práticas, trabalhos de
pesquisa, tarefas em sala de aula, seminários e debates sobre os conteúdos pertinentes à disciplina.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL., Lei n. 5692/71http//www.pedagogiaemfoco.pro.br/15692_71.htm
CASTELLANI FILHO, L. A Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4ed.
Campinas: Papirus 1994
Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – DCEs – Educação Física
Livro Didático da Disciplina de Educação Física – Ensino Médio
LUCKESI, CIPRIANO CARLOS. A avaliação da aprendizagem e educação qualidade e
quantidade:
eis
uma
questão.
Fonte
www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/File/avaliacaoaprendizagemluckesi.pdf.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez,
1992
80
3.4 PROPOSTA PEDAGóGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO
RELIGIOSO
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Atualmente, entende-se o Ensino Religioso como disciplina escolar que visa o conhecimento
da dimensão religiosa do ser humano, centrada na antropologia religiosa, buscando respeitar e
considerar a crença dos alunos.
Por acreditar que a Educação Religiosa deva somar com a educação no seu todo,
possibilitando aos alunos e aos professores o conhecimento sobre o fenômeno religioso, a escola
deve colaborar, para que esta disciplina possa levar ao resgate do sagrado, ao despertar do
encantamento, e a vivência de atitudes de respeito às diferenças, do diálogo e da paz.
Torna-se fundamental entender a religiosidade como autêntica dimensão humana, cujo
cultivo é necessário para a plena realização do homem, então será fundamental a necessidade de
contemplarmos também este aspecto na proposta do Ensino Religioso na Educação.
A educação pode ser definida das mais diferentes formas e parâmetros, em que se tratando
de seu objetivo final, todas as definições convergem para o desenvolvimento pleno do sujeito
humano na sociedade. É aqui onde o Ensino Religioso fundamenta a sua natureza: o homem para
adquirir seu estado de realização integral necessita da perfeição religiosa também.
A Constituição Brasileira garante a liberdade de culto e a Lei de Diretrizes e Bases, Lei nº
9394/96, abre espaço para um Ensino Religioso nas escolas de Ensino Fundamental, sendo parte
integrante da formação básica do cidadão, tendo matrícula facultativa e devendo ser
multiconfessional, o que significa que todas as religiões devem ter as mesmas oportunidades de
estudo.
O objetivo da disciplina é mostrar a necessidade de existir respeito à diversidade cultural e
religiosa, em suas relações éticas e sociais para um melhor convívio da sociedade.
A disciplina justifica-se porque, a religiosidade é inerente ao ser humano. Além de ser um
ser social, político, histórico e afetivo, é também um ser religioso, por isso em todos os tempos e
lugares o ser humano manifesta a necessidade de buscar e se relacionar com o sagrado.
Dadas as características dos fenômenos religiosos que compreendem um conjunto de
acontecimentos, expressões e manifestações que envolvem os seres humanos nessa busca de relação
com o sagrado, com o transcendente, é necessário que se priorize o estudo e compreensão das
diferentes tradições religiosas, que surgiram como resultado das experiências religiosas de homens
e mulheres, em diversas culturas e sociedades humanas.
81
O Ensino Religioso enquanto conhecimento humano é fundamentado de crenças religiosas,
assumido a partir do revelador e é acolhido pelo crente, o que supõe adesão, ato de fé, e é
patrimônio da Tradição Religiosa.
As Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná
definem como objeto de estudo o sagrado como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo
presente em todas as manifestações religiosas. Essa concepção favorece uma abordagem ampla de
conteúdos específicos da disciplina.
Devendo ser trabalhado as diversas manifestações religiosas, para que se tenha condições de
conhecer a totalidade do que é sagrado, já que existe uma diversidade religiosa que é fruto da
pluralidade cultural brasileira.
Ao resgatar o sagrado, o Ensino Religioso busca explicitar a experiência que perpassa as
diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas como em outras mais recentes.
O ser humano, além de ser social, político, histórico e afetivo, é um ser religioso. Em todos
os lugares, manifesta a necessidade de buscar o sagrado e de relacionar-se com o Transcendente. O
fenômeno religioso compreende um conjunto de acontecimentos, expressões e manifestações que
envolvem os seres humanos. Construir mesquitas e igrejas; jejuar, meditar, entoar mantras,
ritualizar, ler textos sagrados, praticar a caridade e evangelizar, tudo o que acontece no âmbito
religioso faz parte deste fenômeno.
A escola deve conhecer os elementos básicos da religiosidade, para possibilitar aos
educandos compreender as razões pessoais, históricas familiares, sociais e culturas de sua opção. O
conhecimento de diferentes tradições permite ampliar a percepção, visão e nos possibilita
compreender e respeitar a posição do outro.
2. Conteúdos estruturantes
Os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os conhecimentos de grande amplitude, os
conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudo a serem contemplados no
Ensino Religioso.
Apropriados das instâncias que contribuem para compreender o sagrado, os conteúdos
estruturantes propostos para o Ensino Religioso no Estado do Paraná são:
A paisagem religiosa; Universo Simbólico Religioso; e texto sagrado.
Conteúdos Básicos para 5ª série/6º ano.
82
- Organizações religiosas
- Lugares Sagrados
- Textos Sagrados orais ou escritos
- Símbolos Religiosos
Organizações religiosas
- Preservação das orientações contidas nos textos sagrados
- União dos seguidores em um mesmo objetivo
- Conservação do patrimônio da organização religiosa
Lugares Sagrados
- A materialidade do sagrado
- Desenvolvimento da Espiritualidade
- Uma relação cotidiana com o que é sagrado
- Lugares construídos e lugares da natureza
Textos Sagrados orais ou escritos
- Expressar e disseminar os ensinamentos das diversas tradições/manifestações religiosas.
- Unidade e identidade do seu grupo de seguidores
- Os seguidores buscam caminhos para bem conduzir a vida
- A compreensão, a interpretação e a significação do texto podem ser modificadas
Símbolos Religiosos
- A comunicação com os símbolos
- A aproximação através do simbólico
- Incorporação de elementos naturais como símbolos
83
Conteúdos Básicos para 6ª série/7º ano.
- Temporalidade Sagrada
- Festas Religiosas
- Ritos
- Vida e Morte
Temporalidade Sagrada
- A importância do tempo dentro de cada instituição religiosa
- A trato que cada religião tem co o tempo e a importância dele em seus rituais e sua filosofia.
Festas Religiosas
- As festas e sua vinculação com a religião
- Seus objetivos de unir as pessoas, movimentar o povo e trazer alegria e fervor.
- Tem como um dos seus objetivos mostrar as crenças e maneiras de pensar de um povo.
Ritos
- Rituais para encontrar ou reencontrar o Sagrado
- A pratica do que existe nos textos Sagrados
- O ritual é uma comunicação simbólica que só é aceita e entendida para quem tem pleno
conhecimento da cultura e esta inserido na comunidade.
Vida e Morte
Vida além da morte nas diversas tradições e manifestações religiosas e sua relação com o sagrado,
destacando – se:
- O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosa;
- Reencarnação;
- A ressurreição;
- Além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados que se
tornam presentes e outras.
84
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos serão abordados por meio de aulas expositivas, dialogadas e de dinâmicas em
grupos. Para aprofundamento dos conteúdos utilizar-se-á de diferentes técnicas e recursos de
ensino, como debates filmes, analise e elaboração de textos, músicas. Estes podem ser realizados
individualmente ou em grupos.
A necessidade do diálogo e do estudo na escola sobre as diferentes leituras do
Sagrado na sociedade
O ensino da disciplina em cuja base se reconhece a expressão das diferentes manifestações
culturais e religiosas.
Considerando que o ato de construção do conhecimento se da a partir da relação sujeito –
objeto no (E.R.) o sujeito – aluno em relação ao objeto – Sagrado, sugerimos ao professor munir –
se de um instrumento (método), que o auxilie nesta articulação possibilitado de uma maior
compreensão da realidade. Refletindo sobre tal instrumento, indicamos, o tratamento didático,
apoiando – se na observação, reflexão e informação, tratados dialeticamente.
A observação no caso Ensino Religioso, diz respeito à conhecimento prévio da história da
formação e do tempo, de um determinado símbolo religioso. O professor age aqui como orientador
dessa observação seletiva para trabalhar os conceitos básicos no Ensino Religioso.
A reflexão deve acompanhar todo o processo ensino – aprendizagem desde a observação até
a informação. Ela trata aqui de um momentos ou realidade isolados ou estanques, mas de passos que
se entrelaçam, se interligam, numa dinâmica, num momento constante. O professor pode dramatizar
a reflexão com a decodificação de nosso objeto de estudo no caso, o fenômeno religioso.
Pela informação o professor coopera com o aluno para que o mesmo
obtenha um
conhecimento mais organizado, sistematizado, possibilitador de uma visão mais crítica
decodificadora e explicitadora da realidade.
4.AVALIAÇÃO
Avaliação não se caracteriza por um acerto de contas ou penalização do fracasso, mas pelo
estímulo e valorização das expectativas atingidas. Possibilita ao professor conhecer o quanto o
aluno se aproxima ou não dessa expectativa de aprendizagem. É processual, o que quer dizer que é
a avaliação no processo e do processo ensino – aprendizagem.
Os instrumentos de avaliação utilizados serão: Produções de textos, provas objetivas, provas
85
dissertativas, trabalhos em grupos ou individuais, debates. Será exigido que as produções tenham
como fundamento as concepções e temas analisados na disciplina, observando-se coerência,
concordância e fundamentações teóricas.
Nesta dinâmica avaliativa deve – se envolver uma reflexão constante do professor sobre a
funcionalidade e o alcance de transformação do conhecimento ministrado na adequação de uma
nova postura de acordo com os conteúdos trabalhados em sala de aula, onde poderemos avaliar
constantemente nossas práticas pedagógicas, bem como os resultados obtidos na relação ensino –
aprendizagem.
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL.
ministério
da
Educação.
Lei
nº
9.475/97.
Disponível
<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br|9475-97.html>, acesso em 10.maio.2006.
em:
_________.Constituição da República Federativa do Brasil. 14 ed.São Paulo: Atlas, 1999.
_________.Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Dispões sobre as diretrizes da Educação
Nacional.
_________.Parâmetros Curriculares nacionais. Brasília/DF.1998.
_________.Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica do Estado do
Paraná. Curitiba/PR.2008.
_________.Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso – Parâmetros Curriculares. Nacional.
Referencial curricular para a proposta pedagógica da escola. São Paulo, 1998.
86
3.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O estudo da filosofia, muitas vezes, tem se confundido com o acumulo de datas e referências
ao passado, bem como a memorização de conceitos isolados. Esta maneira de se entender a
filosofia, parece dotá-la de um determinado sentido, como se o sentido filosófico residisse no
passado. Dessa forma, a prática da disciplina em sala de aula proporciona um ambiente onde é
possível redimensionar esta perspectiva de interação histórica, que se detêm no passado, para uma
dimensão inovadora. Dimensão que entende a filosofia a partir da construção do futuro, numa
perspectiva crítica do passado, juntamente com a necessidade de transformação do presente.
Destacando a importância do conteúdo da disciplina de Filosofia para o Ensino Médio, pois esta
abarca os valores da civilização como um todo em seus fundamentos.
Sobre o ensino de Filosofia, os Parâmetros Curriculares Nacionais explicitam a “concepção
de cidadania que queremos para nós e que desejamos difundir para os outros” e que se clarifica em
três dimensões distintas: estética, ética e política. A dimensão estética, representada pela “abertura
para a diversidade, a novidade e a invenção”, revela “um dos aspectos fundamentais em que a
cidadania se exercita, a saber, a sensibilidade”. Do ponto de vista ético, a intenção é que o educando
forme sua identidade autônoma, como sujeito moral que reconhece o outro em sua identidade
própria. A dimensão política se revela na descoberta da participação democrática, na atitude de
tolerância e de reconhecimento dos direitos humanos.
Para o Ensino Médio o objetivo da disciplina de Filosofia é apresentar o surgimento da
filosofia, bem como, seu desenvolvimento na história da humanidade, ressaltando os aspectos mais
marcantes, para desenvolver a autonomia intelectual do pensamento e assim criar uma condição
básica para a compreensão e interpretação crítica. Colocar os estudantes em contato com diferentes
concepções filosóficas, ou seja, com conteúdos que sirvam de pretexto para desenvolver
determinadas competências que tornem o aluno capaz de filosofar por si mesmo.
A noção de competência, de maneira geral, designa uma capacidade de mobilizar diversos
recursos cognitivos para enfrentar situações novas. Nesse sentido, as competências não são elas
mesmas saberes ou atitudes, mas “mobilizam, integram e orquestram tais recursos”. Essa
mobilização “só é pertinente em situação, sendo cada situação singular, mesmo que se possa tratá-la
em analogia com outras, já encontradas”. Além disso, “o exercício da competência passa por
operações mentais complexas, subentendidas por esquemas de pensamento, que permitem
87
determinar e realizar uma ação relativamente adaptada à situação”.1
2. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1º Ano:
Mito e Filosofia.
Estética.
2º Ano:
Teoria do Conhecimento.
Filosofia da Ciência.
3º Ano:
Ética.
Filosofia Política.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º Ano:
1. Para que Filosofia? A atitude filosófica. A atitude crítica. Definições de filosofia. Objetivo:
Introduzir uma perspectiva crítica e atenta acerca da filosofia e seu método.
2. Do mito à filosofia. O nascimento da epopéia. Tempo de deuses e heróis. No começo o caos.
Objetivo: Situar a gênese hermenêutica de onde se estabelece o surgimento da filosofia e sua
relação com o mito.
3. A filosofia dos Pré-socráticos. Parmênides: o ser como idêntico e imutável. A realidade como
‘fluxo contínuo’ dos seres e a ‘unidade dos opostos’ em Heráclito. Objetivo: Abordar o método
parmenídico de investigação partindo da distinção entre ser e não-ser. E desenvolver a concepção
heraclitiana da relação entre uno e múltiplo, bem como o conceito de “luta dos contrários”.
4. Platão e o horizonte hermenêutico onde se estabelece o sensível e o inteligível. Objetivo:
1
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000. p.15.
88
Explorar a doutrina de Platão acerca da problemática entre mundo sensível e mundo inteligível.
5. Estética: introdução conceitual. Objetivo: Desenvolver a conceituação estética no uso vulgar, nas
artes e na filosofia.
6. Concepções estéticas. O naturalismo Grego. A estética medieval. O naturalismo renascentista.
Iluminismo e academismo: a estética normativa. A estética romântica. A ruptura do naturalismo. O
pós-modernismo. Objetivo: Contextualizar a história das concepções estéticas.
7. Kant e a crítica do juízo estético. Objetivo: caracterizar introdutoriamente a estética kantiana.
8. A estética de Schopenhauer: uma metafísica da música. Objetivo: esclarecer a concepção de
“metafísica da música” presente no pensamento do filósofo.
2º Ano:
1. Para que Filosofia? A atitude filosófica. A atitude crítica. Definições de filosofia. Objetivo:
Introduzir uma perspectiva crítica e atenta acerca da filosofia e seu método.
2. Do mito à filosofia. O nascimento da epopéia. Tempo de deuses e heróis. No começo o caos.
Objetivo: Situar a gênese hermenêutica de onde se estabelece o surgimento da filosofia e sua
relação com o mito.
3. O que é conhecimento. Formas de conhecer. Conhecimento discursivo. A possibilidade do
conhecimento. Objetivo: Situar a concepção de conhecimento na história da filosofia.
4. Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea. Racionalismo. Empirismo.
Criticismo kantiano. Objetivo: Caracterizar as principais teorias do conhecimento e suas
problemáticas.
5. Descartes: a vida é sonho? Penso logo existo. Objetivo: Demonstrar o racionalismo em
Descartes, bem como, sua concepção de sujeito.
6. As indagações metafísicas. Objetivo: Apresentar a metafísica e seus períodos.
7. A importância e força da linguagem. A origem da linguagem. A linguagem como atividade
humana. Objetivo: Caracterizar o que vem a ser a linguagem especificadamente humana e vincular
a origem da linguagem com a origem do mundo.
8. O conhecimento e o método científico. Objetivo: Abordar o conhecimento científico e o método
da investigação científica.
89
9. A estrutura das revoluções científicas: A ciência como resolução de quebra-cabeças. Objetivo:
Refletir acerca da epistemologia e da noção de método científico, adotando como parâmetro de
discussão uma concepção paradigmática da ciência.
3º Ano:
1. O exercício de reflexão. Objetivo: Ensinar o desenvolvimento do exercício de reflexão.
2. O homem é um ser que interroga. Objetivo: Questionar a característica fundamental do homem.
3. A lógica instrumental. Objetivo: Abordar noções fundamentais da lógica.
4. A pluralidade ética. Objetivo: Abordar a ética sob a perspectiva da pluralidade filosófica.
5. Introdução à filosofia moral e a liberdade. Objetivo: Demonstrar o caráter histórico e social da
moral e discutir a liberdade incondicional e o livre-arbítrio.
6. As concepções éticas. Objetivo: Estudar concepções de ética na história da filosofia.
7. O homem, a natureza e o trabalho: a ordem econômica da sociedade. Texto de Paul Ricoeur:
“Alienação e objetivação no trabalho”. Objetivo: Demonstrar como a filosofia contemporânea busca
um novo sentido para a existência humana, caracterizando essas três dimensões que se completam e
atuam integradamente no processo real da vida das pessoas.
8. O homem na ordem política da sociedade: poder e dominação. Objetivo: Abordar as relações
entre os homens, que já não são mais apenas de troca entre iguais, mas relações de poder que
pressupõem e consolidam situações de desigualdade entre as pessoas.
9. O agir pessoal e a prática social: a ética e a política. As filosofias políticas. Texto de Emmanuel
Mounier: “Le Personalismo”. Objetivo: Desenvolver o problema fundamental da filosofia
contemporânea: o agir humano. Abordar os critérios da ação humana.
10. O conceito de filosofia Latino Americana. Objetivo: Caracterizar o surgimento da filosofia
Latino Americana.
11. Evolução das idéias filosóficas na América Latina. Objetivo: Demonstrar o desenvolvimento da
filosofia na América Latina.
12. Metafísica e Ontologia do ser Latino Americano. Objetivo: Estudar a constituição Metafísica e
Ontológica da América Latina.
13. A Filosofia Contemporânea da América Latina. Objetivo: Apresentar os principais aspectos da
90
Filosofia Latino Americana atuais.
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Aulas expositivas sobre o conteúdo; esquematização do conteúdo no quadro negro; leitura
prévia e em sala dos textos selecionados para as aulas; realização de trabalhos conceituais como
forma de exercícios reflexivos.
4. AVALIAÇÃO
Serão feitas no mínimo três avaliações da disciplina a cada bimestre, totalizando ao final do
semestre, pelo menos, seis avaliações da disciplina. A avaliação da disciplina será progressiva e
contínua, pois têm em vista os objetivos expressos na proposta de ensino. Para a realização das
avaliações serão utilizados: testes de aproveitamento oral; apresentações de seminários; provas
escritas, com e sem consulta; trabalhos em forma de pesquisa para o aprofundamento do conteúdo;
tarefas específicas para fazer em casa; e participação em sala de aula. A obtenção da nota bimestral
será através do sistema somatório. A nota final da disciplina corresponde à média aritmética dos
quatro bimestres.
5. BIBLIOGRAFIA
1. ABRÃO, Bernadete Siqueira. História da Filosofia. São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda,
1999.
2. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e Martins, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à
filosofia. 2º ed. São Paulo: Moderna, 1993.
3. BAYER, Raymond. História da estética. Tradução José Saramago. Lisboa: Editorial Estampa,
1979.
4. BOCAIÚVA, Izabela Aquino. A origem do mundo – A origem da linguagem. In Revista de
filosofia Sofia, ano IV, nº 06, outubro de 1998, p.21-28.
91
5. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13º ed. São Paulo: Editora Ática, 2004.
6. CALDERA, Alejandro Serrano. Filosofia e crise: pela filosofia latino-americana. Tradução
Orlando dos Reis. Petrópolis: Vozes, 1994.
7. DESCARTES, René. Meditações. Tradução de Enrico Corvisieri. São Paulo: Editora Nova
Cultural, 2004.
8. DOMINGUES, Ivan. A abordagem estrutural do texto filosófico. In Estruturalismo, memória e
repercussões. Rio de Janeiro: Diadorin, s/d, p. 137-152.
9. ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Tradução de Leandro
Konder. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975, p.191-196.
10. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Tradução de Valério Rohden e Udo Baldur
Moosburger. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
11. MORRENTE, Manuel García. Fundamentos de filosofia I: Lições preliminares. Tradução e
prólogo de Guilhermo de la Cruz Coronado. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
12. MOUNIER, E. Le personalisme. Oeuvres III. Tradução de A. J. Severino. Paris: Seuil,1962.
13. NIETZSCHE, F. Obras incompletas. In Os pensadores. Consultoria de Marilena Chauí. São
Paulo: Nova Cultural, 2005.
14. PLATÃO. A república. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Difusão Européia do livro, 1965.
15. QUESADA, Francisco M. Despertar y proyecto del filosofar latino americano y Proyecto y
realización del filosofar latino americano. México: FCE, 1981.
16. REALE, Giovanni. História da filosofia. São Paulo: Paulus, 1990.
17. RICOEUR, Paul. História e verdade. Tradução de F. A. Ribeiro. Rio de Janeiro: Forense,
1968.
18. ROMEYER-DHERBEY, Gilbert. Os sofistas. Tradução de João Amado. Lisboa: Edições 70,
1986.
92
19. SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação. Portugal: Rés Editora,
s/d.
20. SEED, Governo do Paraná. Diretrizes curriculares de filosofia para o ensino médio.
Curitiba: Impresso oficial, 2006.
21. SOUZA, José Cavalcante de (dir). Os Pré-Socráticos: fragmentos, doxografia e comentários.
São Paulo: Abril Cultural, 1978.
93
3.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Como uma das ciências básicas da natureza, o estudo da física é indispensável para entender
os mecanismos naturais mais profundos que ocorrem na natureza, ou seja, deve propiciar ao aluno
uma educação voltada para a compreensão crítica do mundo em que vive, de modo que ele possa
enfrentar as mudanças e atuar sobre elas. Nesse sentido a aquisição do conhecimento científico é
fundamental, permitindo elaborar modelos, desenvolver o censo crítico e também reflexões acerca
do saber científico.
Assim ao lado de um caráter mais prático, a física revela também uma dimensão
filosófica, e seu aprendizado deve estimular os educandos a acompanhar notícias científicas,
promovendo meios para a interpretação de seus significados.
Além disso, estudar física desenvolve o raciocínio, estimula a imaginação e a
criatividade.
Na mecânica, o conhecimento deve partir da qualidade do movimento quanto às causas e
suas variações, além dos conceitos e princípios expressos nas leis de conversação e as Leis de
Newton, tanto de energia quanto de movimento.
Já na termodinâmica investiga os fenômenos que envolvem calor, trocam de calor,
transformações de energia térmica em mecânica e ampliações do fornecimento de energia.
Demonstra as fontes e as formas de transformação calor em trabalho.
A ótica permitir ao aluno o conhecimento e a utilização dos diversos recursos e
equipamentos ópticos na prática clínica, visando à recuperação e reabilitação das funções visuais.
No eletromagnetismo, além de nos fornecer informações sobre o mundo que nos rodeia e da
comunicação, poderia mais amplamente envolver a codificação e o transporte de energia.
Os fenômenos elétricos ligados a corrente elétricas, diferenciando condutores e isolantes,
tratando também os elementos da eletrônica, telecomunicações procurando compreender o
funcionamento do rádio, televisão, computadores e satélites.
A Física possui uma linguagem própria relacionada a grandezas e fórmulas, por exemplo:
calor e temperatura, massa e peso, aceleração, velocidade, deformação elástica e energia
Tudo que envolve á Física esta relaciona no nosso dia a dia
2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
94
1a SÉRIE: Movimento
2a SÉRIE: Termodinâmica e Óptica Geométrica
3a SÉRIE: Eletromagnetismo e Ondulatória
3 COTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE:

Introdução ao estudo da Física (principais pensadores, conceito da disciplina, sistema
internacional de unidades, comprimento, tempo)

Conceitos fundamentais: deslocamento, velocidade, aceleração e referencial;

Cinemática e dinâmica do ponto material;

Movimento Uniforme;

Movimento Uniformemente Variado;

Cinemática Vetorial;

Movimento Circular Uniforme;

Leis de Newton;

Trabalho; Energia e sua conservação;

Momento linear e sua conservação;

Atrito;

Gravitação e Hidrostática.
2º SÉRIE:

Temperatura; termômetro e escalas;

A natureza do calor;

A condução do calor e sua medição;

Calor específico;

Calor e trabalho;

Primeira lei de termodinâmica;

Transmissão de calor;

Propriedades dos gases ideais;

Energia Cinética de translação;

Ciclos e máquinas térmicas;
95

A primeira e a segunda lei da termodinâmica;

Entropia;

Processos reversíveis e irreversíveis;

O princípio do aumento da entropia;

Ondas mecânicas e eletromagnéticas;

Óptica geométrica;

Noções de ópticas físicas;

Interferência e difração;

Noções de acústica.
3ª SÉRIE:

Lei de Coulumb;

O campo elétrico;

Estudo da eletricidade e do magnetismo;

Campo elétrico, lei de Gauss;

Potencial elétrico;

Capacitação e dielétricos;

Corrente contínua e alternada;

Noções de circuitos de corrente contínua e alternada;

Campos magnéticos e suas fontes;

Lei de Farraday;

Ondas;

Natureza do som e da luz;

Introdução à teoria da relatividade;

Conceitos básicos de Física quântica e nuclear;

Trabalhos com produtos da tecnologia (artefatos tecnológicos).
4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As demandas diárias fazem com que os alunos desenvolvam habilidades de natureza prática,
o que lhes habilita a reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões,
conhecer e anotar questões de importância social, levando em conta que não existe um único saber,
96
mas vários saberes distintos e nenhum menos importante. Quando essa habilidade é potencializada
pela Escola, a aprendizagem apresenta melhores resultados.
Objetiva-se estimular a curiosidade do aluno considerando sua realidade, e seu modo de
vida, para que este perceba o significado dos conceitos físicos no momento em que aprende e não
para uso posterior. Fazer uso de
instrumentos de medida para simplificar a construção do
conhecimento sobre grandeza, unidades de medida e conversões.
Utilizar-se de modelos matemáticas fazendo associação com o dia a dia, além de tratar de
situações onde os conceitos físicos estejam presentes. Elaborando exemplos que destaquem o uso de
grandezas físicas no dia a dia, usando exemplos do cotidiano do aluno que estejam mais próximos
das abstrações envolvidas no ensino de Física.
Os recursos didáticos que serão utilizados durante o ano letivo serão os mais diversos
possíveis, atendendo a um público que está em constante evolução, sócio-político-cultural, levando
o aluno ao exercício da análise e da reflexão fazendoo ficar ciente respeito das mudanças de onde
vive.
Não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para o ensino de
qualquer disciplina, por isso lançamos mão de várias metodologias.
O uso das mídias tecnológicas tem trazido a tona novas questões, sejam elas em relação ao
currículo, a experimentação física, as possibilidades do aparecimento de novos conceitos e de novas
teorias físicas.
A história da física é um elemento norteador na elaboração de atividade, na criação de
situações-problema, na procura de referências para entender melhor os conceitos físicos. Possibilita
ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e
procedimentos.
5 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino-aprendizagem, em física, deve partir do conhecimento prévio trazido pelos
estudantes como fruto de sua experiência de vida em seu contexto social, onde se incluem as
concepções alternativas ou espontânea, sobre as quais a ciência tem um conceito científico. Que a
experimentação faz parte de uma metodologia de ensino e contribui para fazer a ligação entre a
teoria e prática, propiciando uma melhor interação entre professor e alunos e, entre grupos de aluno,
contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e social dos educandos, dentro de um contexto
especial que é a escola.
Professor e educando devem buscar e compartilhar significativamente a aprendizagem como
97
processo interativo, não esquecendo a mediação do educador como agente organizador e
sistematizador, do conhecimento físico considerando este como produção cultural, construído e
produzido nas relações sociais.
6 AVALIAÇÃO
A avaliação deve considerar os aspectos históricos, conceituais e cultural, a evolução das
idéias em física, a não neutralidade da ciência, o progresso de educando quanto a esses aspectos.
Garantir o objeto de estudo da física. Considerar a aproximação desses objetos pelos
estudantes.
Dessa forma o processo avaliativo deve ter caráter diversificado, levando em consideração
todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a resolução de exercícios diários; a
capacidade de analise de um texto seja literário ou científico, emitindo opinião que leve em conta o
conteúdo físico: a capacidade de ela elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro
evento que envolva física.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANJOS, G. Ivan. Física coleção Novos Horizontes. São Paulo.
TIPLER, P.; Llewellyn , R.; Física moderna. 3ª Edição, Rio de Janeiro; LTC, 2001.
GREF- Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física/vol. 1 – Mecânica São Paulo: Edusp.
EISBERG. R.: Resnick R.: Física Quântica. Rio de Janeiro, editora campos.
ROCHA. J. F.; Origens e Evolução das Idéias da Física. 1ª Edição, Salvador: EDUFBA, 2002.
TIPLER, P.: Física – vol. 2: Gravitação, ondas e termodinâmica. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
científicos Ed. S. A., 3ª Edição, 1995.
COHEN; A: Física-Sistemas Complexos e Outras Fronteras. Rio de Janiro , Reichmann & Affonso
98
Editores, 2000.
QUADROS, S.: A Ter e a Invensão das Máquinas Térmicas. São Paulo, Editora Scipione, 1996.
PUREUR, P.: Estado Sólido. Porto Alegre, Editora do Instituto de física da UFRGS; 2001.
JACKSON, J. D.: Eletrodinâmica Clássica, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Dois S.A. 2ª Edição,
1983.
ZIM, S.L.B, MASOT, ª E. Física por experimentos demonstrativos. In Atas do SNF, 25-Chaves, A:
Física: Mecânica. Volume 1. Rio de janeiro: reichamann e Afonso Editores, 2000.
http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br//- acessado em 05/07/2005
99
3.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
1. Apresentação da disciplina
O conhecimento da Geografia já era exercido desde a Pré-Historia, quando o homem
fazia o reconhecimento do espaço que ocupava. Porém, a Geografia, começa evoluir como
ciência após a Idade Moderna com Ratzel, La Blache, Milton Santos, entre outros.
O alemão Friedrich Ratzel (1844-1904), construiu a Escola Determinista ou o
Pensamento do Determinismo Ambiental, o qual dizia que “o meio determina o homem”. Já o
francês Paul Vidal de La Blache (1845-1918) em plena Revolução Industrial, verificou que o
Pensamento Determinista não conseguia explicar as novas realidades desta época com tantas
renovações e que o meio já não determinava o homem, pelo contrário, era ele que agora
dominava e transformava a natureza, criando diversas possibilidades jamais imagináveis como o
avanço tecnológico. Esta nova Escola Possibilista ou Pensamento chamou-se de Possibilismo
Geográfico. Mas, diante de constantes reorganizações do espaço geográfico fruto do Capitalismo
Industrial e Agrícola, o mundo ficou a mercê deste sistema necessitando de uma nova forma de
analisá-lo. Foi neste contexto, já no século XX que surgiu um brasileiro com um novo
Pensamento Geográfico: A Geografia Critica, do brasileiro Milton Santos, a qual atenuou a
necessidade de analisar o espaço geográfico por estas constantes modificações.
Deste modo, o geógrafo, tanto aquele que leciona e aquele que se compromete com o
avanço da ciência, pode utilizar estes três pensamentos geográficos ou correntes teóricas como
ferramenta de trabalho. Isto pode se comprovado nos trabalhos de inúmeros educadores e autores
de livros científicos e didáticos com uma postura teórico - prática diferente.
A Geografia tem por objetivo estudar as relações entre o processo histórico na formação das
sociedades humanas e o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do território, a
partir de sua paisagem. Na busca dessa abordagem relacional, ela trabalha com diferentes noções
espaciais e temporais, bem como com os fenômenos sociais, culturais e naturais, todos fazendo
parte das características de cada paisagem, os quais permitem uma compreensão processual e
dinâmica de sua constituição a fim de identificar aquilo que na paisagem representa as heranças das
sucessivas relações no tempo entre a sociedade e a natureza em sua interação.
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de
sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização.
Esta ciência propõe um trabalho pedagógico que visa à ampliação das capacidades dos
100
alunos de observar, conhecer, explicar, comparar e representar as características do lugar em que
vivem e de diferentes paisagens e espaços geográficos e a partir disto, sensibiliza o compromisso de
agente transformador do espaço.
O educando motivado a ser um agente transformador do espaço e da sociedade
compromissar – se - á em conquistas políticas, econômicas, sociais, ambientais e de seus direitos
em uma sociedade mais justa e humana.
O ensino de geografia tem como objetivo intensificar ainda mais a compreensão, por parte
do aluno, de que ele próprio é parte integrante do ambiente e também agente ativo e passivo nas
transformações das paisagens terrestres, nos processos envolvidos na construção das paisagens,
território e lugares.
Contribui para a formação de uma consciência conservacionista e ambiental não somente em
seus aspectos naturais, mas também culturais, econômicos e políticos.
“... esse é o nosso objetivo: conhecer e interpretar adequadamente a (re) organização do
espaço geográfico e suas constantes modificações...” (Milton Santos)
A Geografia deve: preparar o aluno para fazer leitura crítica e interpretação do espaço
geográfico e, conseqüentemente, da sociedade, do mundo contemporâneo local e global;
Levar o aluno através da Geografia a compreender como a sociedade produz seu espaço de
vida, possibilitando conhecer as transformações e as realizações humanas no espaço geográfico;
Conhecer e buscar soluções para os problemas que ocorrem no espaço local e global tais
como: degradação ambiental, concentração de população, problemas sociais e diferenças culturais;
Perceber que as ações (compreender, interpretar, analisar, localizar, comparar, observar,
etc.) fazem parte da organização do espaço geográfico;
Utilizar as diferentes linguagens (verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal,
como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir as produções
culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação);
Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para
isso os pensamentos lógicos, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando
procedimentos e verificando sua adequação;
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais
como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento
de pertinência ao país;
101
Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de
direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade,
cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais,
utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como
aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação
baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais;
Saber utilizar diferentes fontes de informação de recursos tecnológicos para adquirir e
construir conhecimentos;
Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança e suas
capacidades afetivas, físicas, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social,
para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.
2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão
Socioambiental; Dinâmica Cultural Demográfica.
CONTEÚDOS POR BIMESTRE:
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS 5ª SÉRIE
ESTRUTURANTES:
A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;
Dinâmica Cultural Demográfica.
ESPECÍFICOS:
1º BIMESTRE:
Orientação e localização no espaço geográfico.
Cartografia – Utilização de mapas para localização e orientação no espaço geográfico.
Conceito de paisagem.
Paisagens naturais e antrópicas.
Os movimentos da Terra no universo e suas influencias para organizar o espaço geográfico;
2º BIMESTRE:
Formação espacial dos Estados nacionais
102
As eras geológicas: A formação e a espacialização dos recursos naturais;
Rochas e minerais: Formação e a espacialização natural, alterações antrópicas, e desafios para a
sustentabilidade;
Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.
3º BIMESTRE:
Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação socioambiental;
Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização do espaço geográfico
(indústria, habitação, saúde, entre outros);
Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos desmatamentos, da chuva ácida,
do buraco na camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros;
4º BIMESTRE:
Inter-relações entre o urbano e o rural
Tipos de industrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço geográfico;
Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbano e rural;
Prática e segregação racial, entre outros;
Contribuições do negro na construção da nação brasileira;
CONTEÚDOS 6ª SÉRIE
ESTRUTURANTES:
A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;
Dinâmica Cultural Demográfica.
ESPECIFICOS:
1º BIMESTRE:
Brasil características: localização, regionalização, aspectos naturais e políticos;
Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações;
(re) organização econômica do espaço rural e urbano Brasileiro;
Inter-relações entre o urbano e o rural no Brasil;
2º BIMESTRE:
Tipos de industrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço geográfico;
O setor de serviços e reorganização do espaço geográfico (comercio, turismo, energia, entre
outros);
Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas, manifestações culturais e
socioambientais;
103
Movimentos sociais: ONGs, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos
Trabalhadores Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
(MTST), Fórum Social Mundial (FSM), sua distribuição e ação na configuração dos
territórios.
3º BIMESTRE:
Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.
Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas. Circulação e
poluição atmosférica e sua interferência na organização do espaço geográfico (indústria,
habitação, saúde, entre outros);
Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação socioambiental;
4º BIMESTRE:
População brasileira e miscigenação dos povos, questões afro, indígenas, européias e asiáticas;
Demografia.
Distribuição espacial da população afro-descendente no Brasil;
Prática e segregação racial, entre outros;
CONTEÚDOS 7ª SÉRIE
ESTRUTURANTES:
A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;
Dinâmica Cultural Demográfica.
ESPECIFICOS:
Destaque para o subdesenvolvimento mundial, em especial a América Latina;
Estudos também sobre Estados Unidos e Canadá;
1º BIMESTRE:
Acordos e blocos econômicos com ênfase no continente americano.
Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua espacialidade com ênfase no
continente americano.
A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;
As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social do/no espaço
geográfico do continente americano.
2º BIMESTRE:
América: aspectos Gerais: clima, relevo, hidrografia e população;
América e as características do subdesenvolvimento
Estados Unidos. Características físicas, sociais, econômicas e políticas
104
Regionalização da América.
3º BIMESTRE
Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas, manifestações culturais e
socioambientais;
América Latina: Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre outros, e
suas influências na reorganização do espaço geográfico;
Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos desmatamentos, da chuva ácida,
do buraco da camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros;
4º BIMESTRE:
Formação étnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e conflitos;
Migrações do povo africano no tempo e no espaço; Trabalho e renda dos afros-descendentes;
Prática e segregação racial, entre outros;
CONTEÚDOS 8ª SÉRIE
ESTRUTURANTES:
A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;
Dinâmica Cultural Demográfica.
ESPECIFICOS:
Mundo desenvolvido a partir da Europa.
1ºBIMESTRE:
A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;
As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social do / no espaço
geográfico;
Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas, manifestações culturais e
socioambientais;
Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, Otan, Banco Mundial, entre outros, e suas
influências na reorganização do espaço geográfico;
A guerra Fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos e do mapa político do
mundo;
2º BIMESTRE:
Consumo, consumismo e cultura: As influências dos meios de comunicação nas manifestações
culturais e na (re) organização social do espaço geográfico;
Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre outros, e suas influências
na reorganização do espaço geográfico;
105
Mundo desenvolvido: características gerais: Europa, Ásia, Oceania;
3º BIMESTRE:
Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua espacialidade nos
continentes: Europeu, Asiático, Africano e Oceania.
África – regionalização e características naturais.
África: O subdesenvolvimento, práticas e segregação racial.
África: A questão do HIV/AIDS e outras doenças.
4º BIMESTRE:
Formação étnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e conflitos;
Regiões Polares: Características gerais;
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS POR BIMESTRE:
CONTEÚDOS 1º ANO
ESTRUTURANTES:
A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;
Dinâmica Cultural Demográfica.
ESPECÍFICOS:
1º BIMESTRE:
Introdução à Geografia – Escolas e pensadores;
Os atuais conceitos de Estado-nação, país, fronteira e território - cartografia e localização;
Dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais;
2º BIMESTRE
Meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta;
Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas geográficas;
Produção do espaço geográfico e impactos ambientais sobre a água, o solo, o ar, o clima;
3º BIMESTRE:
Patrimônios culturais e ecológicos;
Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no espaço urbano e rural – relação
homem - meio;
Teorias demográficas;
4º BIMESTRE
Migrações do povo africano no tempo e no espaço;
Contribuições do negro na construção da nação brasileira;
106
Observação: Geografia do Paraná – será inserida ao longo das temáticas trabalhadas.
CONTEÚDOS 2º ANO
ESTRUTURANTES:
A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;
Dinâmica Cultural Demográfica.
ESPECÍFICOS:
Destaque para o Brasil:
1º BIMESTRE:
Formação do território brasileiro;
Distribuição espacial da população afro-descendente no Brasil;
Aspectos Políticos e culturais das entidades regionais;
População brasileira e miscigenação dos povos;
2º BIMESTRE:
Movimentos migratórios e suas implicações: Econômico-culturais e socioespaciais;
População urbana e população rural: Composição etária, de gênero e de emprego;
Composição demográfica dos lugares: Geração, gênero e etnia;
Trabalho e renda dos afros-descendentes;
3º BIMESTRE:
Conflitos rurais e estrutura fundiária;
Questões territoriais indígenas;
Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
Urbanização e hierarquia das cidades: Megalópoles, metrópoles, cidades grandes, médias e
pequenas;
Territórios urbanos marginais: Narcotráfico, prostituição, Sem Teto, entre outros;
4º BIMESTRE:
Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no espaço urbano e rural;
O meio ambiente e as grandes paisagens naturais do Brasil;
Produção do espaço geográfico os impactos ambientais sobre a água, o solo, o ar, o clima no
Brasil;
Atividades humanas e transformação da paisagem natural Brasileiro nas diversas escalas
geográficas;
3º ANO CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES:
107
A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;
Dinâmica Cultural Demográfica.
ESPECÍFICOS:
1º BIMESTRE:
Introdução à Geografia;
Sistemas sociais;
Colonização da África pelos Europeus;
Fim do Estado de bem-estar social e o Neoliberalismo;
2º BIMESTRE:
Os novos papéis das organizações internacionais;
Regionalização do espaço mundial;
A nova ordem mundial no início do século XXI: O fim dos três mundos e a atual oposição
Norte-Sul; Posição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
3º BIMESTRE
Redefinição de fronteiras: Conflitos de base territorial, tais como: Étnicos, culturais, políticos,
econômicos, entre outros; Nacionalismos, minorias étnicas, separatismo e xenofobia;
Diferentes grupos étnicos e o racismo: Migração e desemprego;
Reestruturação do Segundo Mundo e economias de transição;
Configuração espacial do continente africano;
Prática e segregação racial, entre outros;
4º BIMESTRE:
Crise ambiental: Conflitos políticos e interesses econômicos.
Biotecnologia e impactos ambientais;
Recursos naturais, conservacionismo (uso sustentável de bens naturais) e preservacionismo
(áreas protegidas).
3 METODOLOGIA
É fundamental que o professor crie e planeje situações de aprendizagem em que os alunos
possam conhecer e utilizar os procedimentos de estudos geográficos. A observação, descrição,
analogia e síntese são procedimentos importantes e podem ser praticados para que os alunos possam
aprender e representar os processos de construção dos diferentes tipos de paisagens, territórios e
lugares. O espaço vivido pelos alunos continua sendo importante na compreensão da realidade local
relacionada com o global.
108
Para efetivamente trabalhar e valorizar o imaginário do aluno, não se pode manter a idéia de
que seu espaço esteja limitado apenas a sua paisagem imediata. É essencial que se destaque as
mediações de seu lugar com o mundo, percebendo como local e o global interagem.
O estudo dos espaços local/global não se deve restringir a mera constatação sem explicar e
compreender os processos de interação entre a sociedade e a natureza, situando-as em diferentes
escalas espaciais e temporais, comparando-as, conferindo-lhes significados.
Os problemas sócio-ambiental e econômico podem ser abordados a fim de promover um
estudo mais amplo de questões sociais, econômicas, políticas e ambientais relevantes na atualidade.
O próprio processo de globalização demanda maior compreensão das relações e de
interdependência entre os lugares, bem como das noções de territorialidade intrínsecas a esse
processo.
Ao pretender os estudos das paisagens, territórios, lugares e regiões, a Geografia busca um
trabalho interdisciplinar através de produções musicais, fotografias, cinemas, literatura,
etc...,Obtendo informações para interpretar as paisagens e construir conhecimento sobre os espaços
geográficos.
E entre as várias metodologias a serem utilizadas, destacam – se:
I. Aulas teóricas expositivas, através de explicações orais e de exposição e interpretação de
imagens por meio de multimídia, mapas, tabelas, livros;
II. Aulas práticas de observação do espaço, como trabalho de campo e ou de análise de
fotos, figuras e imagens;
III. Utilização de recursos audiovisuais, como rádio, T.V., multimídia, retoprojetor de
imagens, apresentação de vídeo-clips, conforme os conteúdos;
IV. Interpretação de textos didáticos e científicos dos conteúdos;
V. Dinâmicas e pesquisa em grupo ou individual, tais como: jogos, brincadeiras, desenhos,
recortes e colagem, produção de cartazes, reprodução de mapas, croquis, gráficos e
maquetes de textos, de desenhos e apresentação de seminários;
VI. Utilizar eventos e fatos históricos que ocorram durante o ano;
VII.
Reprodução de textos a partir de referenciais teóricos;
VIII.
Consulta bibliográfica e de pesquisa On Line e na biblioteca a ser selecionada.
4 AVALIAÇÃO
O processo de avaliação deve estar articulando com os conteúdos estruturantes, os
conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-tempo, a relação sociedade-natureza
109
e as relações de poder, contemplando a escala local e vice-versa. A avaliação seja diagnostica e
continuada, e que contemplam diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e
produção de textos geográficos, leitura e interpretação de fotos, imagens e principalmente diferentes
tipos de mapas, pesquisas bibliográficas, aulas de campo entre outros, cuja uma das finalidades seja
a apresentação de experiência práticas de aulas de campo ou laboratório, construção de maquetes;
produção de mapas, mentais, entre outros.
A avaliação poderá ser através de:
Aplicações de provas discursivas, conclusivas, somatórias e ou orais;
De propostas de trabalhos e de pesquisa individuais ou coletivas, os quais poderão ser
produções de textos, de artigos, resenhas, debates, redações, de cartazes, confecções de mapas, de
maquetes, de desenhos, de gráficos, bem como sua exposição por meio de seminários, feiras,
gincanas, etc;
A recuperação paralela é para aquele educando que faltou no dia da atividade proposta de
avaliação ou que o mesmo não atingiu o objetivo proposto. Tal recuperação será antecipada de
revisão com formas diferenciadas de avaliação (aqui já apresentado ) para reavaliá-lo de forma que
considerará a nota maior.
A avaliação deve ser um processo não linear de construções e reconstruções, assentando na
interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor e aluno.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOLIGIAN, Levon; MARTINEZ, Rogério; GARCIA, Wanessa; ALVES, Andressa Coleção
Geografia: Espaço e Vivencia. São Paulo: Editora Atual, 2001.
Currículo Básico Para Escola Pública do Paraná.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Geografia DCE
DE ALMEIDA, A. M. L; RIGOLIN, B. T. Geografia. São Paulo, Ática, 2005.
LACOSTE, Yves. A Geografia- isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas,
Papirus, 1998.
110
MAGNOLI, D. ; ARAUJO, R. Projeto de Ensino de Geografia. São Paulo: Moderna 1998.
MARINA, Lúcia e Tércio. Geografia: Série Novo Ensino Médio. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PIFFER, Osvaldo. Ensino de Geografia. Coleção Caderno do Futuro. IBEP.
SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo, Hucitec,1996.
___________ Pensando o espaço do homem. São Paulo, Hucitec, 1986.
111
3.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História é por excelência, a ciência do conhecimento da humanidade; de suas
organizações e seu desenvolvimento utiliza métodos universalmente aceitos para o estudo do
passado, com o objetivo de trazer o conhecimento da evolução até o presente.
A História é a ciência responsável para situar o aluno no tempo, na estrutura organizacional
da sociedade; política, economia e cultura. Portanto, é esta disciplina que tem a responsabilidade
com a formação cultural plena do aluno para atuar na vida civil e pública.
A História como disciplina é importante por possibilitar ao aluno conhecimento para
compreender o conjunto das transformações realizadas pelas ações humanas, seja o modo como
homens e mulheres em suas relações sociais produziram e transformam sua existência, mediadora
da prática social, ou seja, das relações sociais diversas construídas no cotidiano do viver em
sociedade. Vai dar base de sustentação teórica par o indivíduo compreender sua realidade social,
proporcionando consciência de sua real importância no contexto histórico percebendo – se como
cidadão transformador da história, que não é único valorizando e respeitando valores e práticas das
várias etnias.
Pois o estudo da História contempla fatos, ideologias, lutas, interesses, costumes, cultura no
tempo passado, relacionado com o momento presente nos diversos aspectos. Desenvolve de forma
harmônica o crescimento intelectual, espiritual, econômico, político, conceitos e atitudes que
propõe suscitar reflexões a respeito do saber histórica.
Contribui para que o ser humano tenha acesso e apropriação do conhecimento científico e
possa organizar – se no coletivo como sujeito histórico, incluído de forma crítica numa perspectiva
transformadora. Compreende a cidadania como participação social e política exercendo seus
direitos e deveres, tendo atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, posicionando
– se de maneira crítica e responsável nas diferentes situações sociais utilizando o conhecimento
histórico no diálogo para mediar os conflitos. Conhecendo as transformações históricas produzidas
por homens e mulheres, as depredações ao meio ambiente decorrentes de necessidades, buscar
soluções para garantir sua existência.
112
2.CONTEÚDOS ETRUTURANTES
PLANO DE HISTÓRIA PARA : 5ª SÉRIE OU 6º ANO
OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS HISTÓRIAS SUAS CULTURAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
-RELAÇÕES DE TRABALHO
– RELAÇÕES DE PODER
- RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS OU GERADORES DA SÉRIE E BIMESTRES:
- OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS SUAS HISTÓRIAS;
- A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO;
- OS SUJEITOS SUAS RELAÇÕES COM O OUTRO NO TEMPO.
- AS CULTURAS LOCAIS E A CULTURA COMUM
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:- SUJEITOS DA HISTÓRIA (os alunos): Identificação civil, suas
fontes históricas específicas, sua localidade, formas de pensar, diversões, vestuário ou moda,
tecnologias utilizadas, monumentos, líderes ou “heróis” ícones de identificação sociais e de grupo,
organizações, História do Bairro onde vive, etc.;
- HISTÓRIA LOCAL: Denominação e origem, localização, povoamento, personalidades pioneiras,
atos e datas legislativas de criação e/ou emancipação, instituições e poderes, produção e posição
econômica local e regional, índices educacionais e sociais, locais de memória e preservação
histórica, praças de destaque, Bairros que mereçam destaque, manifestações culturais próprias,
festas, tradições, cerimoniais e celebrações identitárias e de passagem, etc.;
- INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS: A ciência História, o Homem como produtor da
História, As diferentes Fontes ou Documentos Históricos, A Cultura, conceito, tipos e fonte como
significação da produção humana;
- O TEMPO E A HISTÓRIA: Tempo como Convenção, Referência para contar e organizar o
tempo. Por que o homem organiza o tempo, unidades de tempo, diferentes temporalidades históricas
e civis, diferentes Calendários históricos e civis;
- AS ORIGENS DO SER HUMANO: Teorias do surgimento, Espécies do processo evolutivo e
suas características, A África como berço do surgimento da humanidade e a riqueza histórica e
cultural do continente, Conceito e divisão da Pré-história, Períodos da Pré-história domínio da
natureza, produção, propriedade da terra, realizações técnicas e culturais do homem;
- O POVOAMENTO DA AMÉRICA: Hipóteses de povoamento, os sítios arqueológicos como
fontes históricas, Paleoíndio, Arcaico e Formativo e as realizações técnicas, culturais do homem em
cada um dos períodos da Pré-história americana, O Brasil Pré-histórico revelado através dos
Sambaquis, Concheiros e Sítios Arqueológicos, O homem primitivo ou nativo brasileiro suas
realizações técnicas e culturais (Os indígenas do Brasil: organização, mitos e lendas, religiosidade,
relações de poder, produção de subsistência e cultural, condições socioeconômica, empresas e
113
proprietários invasão e massacre, legislação de proteção e garantias do indígena, organizações
governamentais e indígenas de defesa e proteção, etc.);
- CONSTRUÇÃO DE UM PROCESSO OU POSSIBILIDADE DE “CIVILIZAÇÃO”: A região do
Crescente Fértil e seus aspectos geográficos e naturais, O surgimento da civilização, do poder, das
leis, das relações de poder político, econômico e religioso, da desigualdade socioeconômica e do
comércio;
- CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE ORIENTAL: Mesopotâmia, Egito, Fenícios, Hebreus e
Persas
- Aspectos e legados próprios que possibilitaram a construção do processo histórico e cultural
vivido na atualidade no que se refere as instituições, letramento gráfico e numérico (considerando
os povos ágrafos do atual contexto social onde não é considerado fator de desenvolvimento cultural
ou social escrever), técnicas e legislação civil, diversidade de sujeitos, religiosidades e
manifestações culturais;
Outra possibilidade: Povoamento, organização, formação, política, realizações técnicas, religiosas,
científicas, literárias e culturais. Países e povos que resultaram ou ocupam os territórios onde se
estabeleceram as Civilizações da Antiguidade Oriental na atualidade e seus aspectos próprios.
- CIVILIZAÇÕES DO EXTREMO ORIENTE: China e Índia – Características identitárias próprias
no que se refere a aspectos políticos, sociais e cultuais e suas contribuições técnicas, literárias,
filosóficas, científicas, culturais e seu enfrentamento das questões socioeconômicas na atualidade;
- CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE OCIDENTAL: Grécia Antiga
- Aspectos e legados próprios que possibilitaram a construção do processo histórico e cultural
vivido na atualidade no que se refere Rica Mitologia, Democracia, Olimpíadas, Filosofia, Ciência,
Medicina, Teatro, Objetivo do Padrão de Beleza Grego em contraponto com o Padrão de Beleza
atual para o mercado;
- Outra possibilidade: Povoamento, organização, formação, política, realizações técnicas, religiosas,
científicas, literárias e culturais. País e povos que resultaram ou ocupam o território onde se
estabeleceu a Grécia Antiga na atualidade e seus aspectos próprios.
- Roma Antiga ; Aspectos e legados próprios que possibilitaram a construção do processo histórico
e cultural vivido na atualidade no que se refere à origem do Senado, Organização Militar,
Imperialismo Político e Econômico (diferenças entre o praticado pelos romanos antigos e o
praticado por alguns países na atualidade) Formação da República, Estabelecimento do Direito e
suas Categorias, Lutas Sociais, A questão da Terra, Arquitetura função política e social, Mecanismo
de Divulgação, Controle e dominação (Pão e circo) em comparativo com o atual, políticas públicas,
mídia, música, objetos de consumo e pertencimento social, etc.;
- Outra possibilidade: Povoamento, organização, formação, política, realizações técnicas, religiosas,
científicas, literárias e culturais. Transformações sociais, políticas, econômicas e crises que forjaram
um novo período histórico;
País e povos que resultaram ou ocupam o território onde se estabeleceu a Roma Antiga na
atualidade e seus aspectos próprios.
114
PLANO DE HISTÓRIA – 6ª SÉRIE OU 7º ANO
A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA
PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
RELAÇÕES DE TRABALHO - RELAÇÕES DE PODER - RELAÇÕES CULTURAIS.
CONTEÚDOS BÁSICOS OU GERADORES DA SÉRIE E BIMESTRE:
- AS RELAÇÕES DE PROPRIEDADE,
- A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO DO CAMPO E DO MUNDO DA CIDADE,
- A RELAÇÃO ENTRE CAMPO E A CIDADE,
- A PRODUÇÃO CILTURAL DO CAMPO E DA CIDADE.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
- Desenvolvimento do Feudalismo: As características próprias dos tempos medievos e as
contribuições dos povos germânicos que colaboraram para formar uma nova organização da
produção econômica, a mão-de-obra utilizada, a sociedade e a cultura específica desta determinada
temporalidade.
Trabalhar um comparativo entre a cultura medieval e a cultura pós-moderna;
Trabalhar as condições socioeconômicas dos trabalhadores medievais com os trabalhadores
assalariados da atualidade.
- Organização de grandes reinos: Africanos, Franco ou Carolíngio, Bizantino e Árabe ou Islâmico
suas influências próprias na formação da mentalidade do ocidente e oriente no que se refere a
política, legislação, técnicas, literatura, ciência, religiosidade e cultura.
- Transformações e crises que marcaram a constituição da modernidade: Renascimento do comércio
e das cidades, nascimento da burguesia, as organizações de comerciantes e trabalhadores artesanais,
peste negra, revoltas camponesas, o Cisma do Ocidente, A Guerra dos Cem Anos;
- A Constituição da Modernidade: Estados Modernos como território de desenvolvimento de um
novo sistema econômico e a mentalidade predominante na Educação, Artes, Literatura e Ciências;
- Uma nova mentalidade ligada a produção econômica: Renascimento Cultural e Reforma Religiosa
– Os sentidos da produção cultural e das manifestações religiosas na atualidade no que se refere às
aspirações do homem e os sujeitos da História local.
- Internacionalização de um sistema de produção econômica: Estados Nacionais, nobres, burguesia,
sistema mercantilista e a expansão marítimo-comercial portuguesa, espanhola, francesa e holandesa;
- As altas culturas americanas: Astecas, Maias e Incas, sua diversidade cultural, produção técnica e
econômica, educação, religiosidade, mitos, enfrentamento com o conquistador domínio, massacre e
drástica redução demográfica;
115
- Exploração dos impérios coloniais na América: Organização, administração e órgãos de controle,
atividades econômicas e mão-de-obra nos territórios de domínio espanhol. Desinteresse inicial dos
portugueses pelas terras americanas, o Brasil pré-colonial: primeiras expedições, exploração
econômica e da mão-de-obra escrava indígena e africana, início da colonização e os órgãos da
administração da colônia portuguesa.
- Economia e sociedade no Brasil colonial: O tripé da economia colonial (Latifúndio, Monocultor e
Escravista), a empresa açucareira colonial, exploração da mão-de-obra e o tráfico de escravos
africanos, a luta e organizações de resistência, a formação da sociedade no entorno do engenho
açucareiro colonial e suas características específicas;
- A expansão do território do Brasil colonial: União Ibérica ou Peninsular, bandeirantismo, missões
jesuíticas, movimentos de contestação colonial: As revoltas reivindicatórias e emancipatórias.
PLANO DE HISTÓRIA – 7ª SÉRIE OU 8º ANO
O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
RELAÇÕES DE TRABALHO - RELAÇÕES DE PODER - RELAÇÕES CULTURAIS.
CONTEÚDOS BÁSICOS OU GERADORES DA SÉRIE E BIMESTRE:
- HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DA HUMANIDADE COM O TRABALHO;
- O TRABALHO E AS CONTRADIÇÕES DA MODERNIDADE;
- OS TRABALHADORES E AS CONQUISTAS DE DIREITO.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
- Constituição do sistema de governo dos Estados Nacionais: Absolutismo, Conceito, Teóricos,
Formação do Absolutismo francês e inglês, O terceiro Estado vida cotidiana e trabalho;
- Ocupação e colonização da América do Norte: Caso inglês, francês e holandês;
- Atividade mineradora no Brasil colonial: Descobridores das minas e locais de mineração,
Administração das minas, Mão-de-obra utilizada, Conflitos com governo e pela disputa das minas,
sociedade organizada no entorno da mineração e as mudanças provocadas pela atividade
mineradora no Brasil colonial.
- Desenvolvimento processo de industrialização: Fatores que provocaram o processo, tecnologias,
pioneirismo inglês, fases de desenvolvimento, organizações e lutas dos operários;
- Rompendo com a sociedade de ordens e privilégios: Iluminismo: conceito, suas características,
autores e propostas políticas, sociais e econômicas, Independência dos Estados Unidos: Ideologia
que orientou o processo, personagens, principais acontecimentos e realizações do processo de
independência, A Revolução francesa: significado da revolução, principais acontecimentos e
realizações do processo revolucionário e o desfecho da revolução;
- Rompendo com o domínio colonial: Período Napoleônico e seus desdobramentos e a
Independência das Colônias Espanholas na América – Antecedentes, personalidades libertárias
116
envolvidas, o projeto de independência para as colônias espanholas da América do Sul e seus
desdobramentos;
- Luta pela independência na colônia portuguesa na América: As revoltas emancipatórias no Brasil
colônia, acontecimentos e realizações que se destacaram no processo de independência do Brasil.
Relações políticas internas e externas do Brasil independente e os fatos que se destacaram no
período do Primeiro Reinado.
- Novas idéias políticas e econômicas: As revoluções liberais e nacionalistas que possibilitaram
processos de unificação de países e a Guerra de Secessão na América do Norte;
- Disputas políticas e opressão da população urbana e rural provocam uma nova organização
política e administrativa no Brasil do século XIX: Principais acontecimentos e transformações
políticas, sociais e econômicas do Período Regencial e do Segundo Reinado.
PLANO DE HISTÓRIA – 8ª SÉRIE OU 9º ANO
RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS
INSTITUIÇÕES SOCIAIS.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
RELAÇÕES DE TRABALHO - RELAÇÕES DE PODER - RELAÇÕES CULTURAIS.
CONTEÚDOS BÁSICOS OU GERADORES DA SÉRIE E BIMESTRE:
- A CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS;
- A FORMAÇÃO DO ESTADO; - SUJEITOS GUERRA E REVOLUÇÕES.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
- Expansão política, econômica e tecnológica das potências européias: Segunda Revolução
Industrial, Imperialismo, Neocolonialismo e a formação dos impérios coloniais;
- Instituição de uma nova forma de governo no Brasil: Movimento republicano, questões
republicanas, Proclamação da República, principais realizações e acontecimentos dos governos
militares e oligárquicos, revoltas urbanas, camponesas e militares, industrialização, imigração e
movimento operário.
- Guerra e Revolução: Primeira Guerra – Antecedentes e países envolvidos, alianças militares,
principais acontecimentos e realizações no período de desenvolvimento do conflito e resultados da
guerra;
- Condições socioeconômicas da Rússia pré-revolucionária, ideologia e líderes da revolução,
principais acontecimentos e realizações no desenvolvimento do processo revolucionário, a
constituição da União Soviética e seu posicionamento político, militar e econômico geoestratégico
mundial;
-Crise, autoritarismo e guerra: Expansão econômica dos anos 1920, fatores que provocaram a crise,
seus efeitos e medidas socioeconômicas como possibilidade de recuperação da crise;
- Antecedentes que possibilitaram a organização de Estados Totalitários na Europa, suas
características e formas próprias de ação divulgação e repressão;
117
- Segunda Guerra Mundial antecedentes, países envolvidos, alianças militares, desenvolvimento do
conflito e resultados da guerra.
- Governo populista e ditatorial no Brasil: Desacordo político dos governos oligárquicos, a
“Revolução de 1930”, realizações e acontecimentos das fases do governo Vargas no Brasil;
- A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e seus desdobramentos na
Europa, Ásia, África (descolonização) e América Latina. Os conflitos regionais no período de
desenvolvimento da Guerra Fria;
- Brasil democracia e ditadura: Principais realizações e acontecimentos nos períodos Democrático
(1946 a 1964), Regime Ditatorial Militar (1964 a 1985) e Redemocratização (1985 a 2009) no
Brasil;
- A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e seus desdobramentos.
Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos políticos, econômicos, militar, socioculturais e
ambientais.
Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI elementos constitutivos da
contemporaneidade.
Política Econômico – Social, Cultural

A semana de 22 e o repensar da nacionalidade;

Economia;

Organização social;

Organização político – administrativo;

Manifestações culturais;

Coluna Prestes.
A Revolução de 30 e o Período Vargas (1930 1945)

Leis trabalhistas;

Voto feminino;

Ordem e disciplina no trabalho;

mídia e divulgação do regime;

Criação do SPHAN, IBGE;

Futebol e carnaval;

contestação da ordem;

Integralismo;

Participação do Brasil na II Guerra Mundial.
118
Populismo no Brasil

Vargas, Jânio Quadros e João Goulart.
Construção do Paraná Moderno

Governos de Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhos da Rocha Neto e Ney Braga;

Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa;

Copel, Banestado, Sanepar, Codepar;

movimentos culturais;

Movimentos sociais no campo e na cidade, ex: revolta dos colonos da
década de 50 – Sudoeste;

os xetas.
O regime militar no Paraná e no Brasil.
 Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;
 O uso ideológico do futebol na década de 70. Tricampeonato mundial,
a criação da liga nacional, campeonato brasileiro;

Cinema novo;

Teatro;

Itaipu, sete quedas e a questão da terra.
Movimentos de contestação no Brasil

Resistência armada;

Tropicalismo;

Jovem guarda;

Novo sindicalismo;

Movimento estudantil.
Paraná no contexto atual

Redemocratização;

Constituição de 1988;

Movimentos populares rurais e urbanos: MST, MNLM (Movimento
Nacional de Luta pela Moradia) CUT, Marcha Zumbi dos Palmares, etc.;

MERCOSUL;
119

ALCA.
Cultura Afro – brasileira
O Brasil no contexto atualidade

A comemoração do 500 anos do Brasil e reflexão.
Conteúdos complementares
1. Crise de 1929;
2. Ascensão dos regimes totalitários da Europa;
3. Movimentos populares da América Latina;
4. Segunda Guerra Mundial;
5. Independência das Colônias Afro – Asiáticas;
6. Guerra Fria;
7. Guerra Fria e os regimes militares na América Latina;
8. Política de boa vizinhança;
9. Revolução Cubana;
10. 11 de setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende;
11. Censura dos meios de comunicação;
12. O uso ideológico do futebol na década de 70;
13. A Copa na Argentina – 1978.
Movimento de contestação no mundo

Maio de 68 – França;

Movimento Negro;

Movimento Hippie;

Movimento homossexual;

Movimento feminista;

Movimento ambiental;

Movimento punk.
Fim da bipolarização mundial.

Desintegração do bloco socialista.

Neoliberalismo;

11 de setembro nos EUA;
120

Globalização.
África e América Latina no contexto atual.
DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DE ACORDO COM A DCE DO
PARANÁ
HISTÓRIA – 1º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS.
CONTEÚDOS BÁSICOS OU TEMAS GERADORES DA SÉRIE:
- TRABALHO ESCRAVO, SERVIL, ASSALARIADO E O TRABALHO LIVRE;
- URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO
OBSERVAÇÃO: Não se pode aplicar mais no Ensino Médio a chamada História Total.
FOCO DA DCE DE HISTÓRIA: “Formação do pensamento histórico”.
Criando consciência histórica para produção de narrativas históricas.
O QUE ENVOLVE: A História é produzida pela visão de diferentes sujeitos,
conceitos, espaços, temporalidades e experiências históricas.
NESTA PERSPECTIVA: Se desfazem os objetivos e se desenvolvem
justificativas sobre os conteúdos trabalhados.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
- A ciência História e as diferentes unidades e temporalidades;
- A Pré-história Geral, Americana, Brasileira e Paranaense;
- Civilizações da Antiguidade: Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios e Persas;
- Civilizações Africanas: Egito Antigo, Gana, Mali, Kongo, Hauças, Ndongo;
- Civilizações do Extremo Oriente: Índia e China;
- Civilizações da Antiguidade Ocidental: Grécia e Roma Antiga;
- Os Reinos da Alta Idade Média Ocidental e Oriental: Bizantino, Franco e Árabe, Muçulmano ou
Islâmico;
- O modo de produção Feudal;
- O poder e a influência da Igreja Ocidental, a Educação e a Cultura Medieval;
- As novas condições da Baixa Idade Média – Período de Transformações e Crises;
- Formação das Monarquias Nacionais, Absolutismo, Mercantilismo, Renascimento Cultural,
Reforma e Contra-Reforma Religiosa;
- Expansão Comercial e Marítima Européia;
121
- Indígenas ou primitivos habitantes do Brasil e o território brasileiro Pré-colonial e início da
colonização;
- Indígenas ou primitivos habitantes do Paraná e ocupação (Encomiendas, Reduções e as Obrages),
caminhos (Peabiru, Graciosa, Itupava, Arraial, e Viamão) povoamento, tropeirismo e as primeiras
vilas paranaenses;
- O tripé da economia colonial, empresa açucareira e a Sociedade colonial Brasileira – África:
aspectos próprios e a riqueza cultural do continente;
- História local e regional.
DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DE ACORDO COM A DCE DO
PARANÁ
HISTÓRIA – 2º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS.
CONTEÚDOS BÁSICOS OU TEMAS GERADORES DA SÉRIE:
- O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER;
-CULTURA E RELIGIOSIDADE.
OBSERVAÇÃO: Não se pode aplicar mais no Ensino Médio a chamada História Total.
FOCO DA DCE DE HISTÓRIA: “Formação do pensamento histórico”.
Criando consciência histórica para produção de narrativas históricas.
O QUE ENVOLVE: A História é produzida pela visão de diferentes sujeitos,
conceitos, espaços, temporalidades e experiências históricas.
NESTA PERSPECTIVA: Se desfazem os objetivos e se desenvolvem
justificativas sobre os conteúdos trabalhados.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
- América Colonial Espanhola e Inglesa;
- Iluminismo;
- Atividade Mineradora, sociedade mineradora colonial, revoltas reivindicatórias – Pecuária e
mineração no Paraná;
- Revolução inglesa;
- Independência das 13 colônias inglesas da América do Norte;
- Revolução Francesa;
- Independência das Colônias Espanholas, do Brasil na América do Sul e Emancipação política do
Paraná – Revolução Federalista e do Contestado;
- Revolução Industrial;
122
-Movimentos do século XIX: Liberalismo, Nacionalismo, Anarquismo, Socialismo e Unificações;
- Ampliação das fronteiras, Guerra da Secessão e o Imperialismo Norte Americano na América
Latina;
- Período Imperial brasileiro (1º Reinado, Período Regencial e 2º Reinado – Paraná em relação da
Guerra do Paraguai);
- Imperialismo e Neocolonialismo na África e Ásia;
- História local e regional.
- Economia Paranaense – Erva-Mate, Café (Norte Velho,Norte Novo, e Norte Novíssimo) e
Madeira;
- Desenvolvimento das idéias e do processo de Proclamação da República no Brasil.
- História local e regional.
DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DE ACORDO COM A DCE DO
PARANÁ
HISTÓRIA – 3º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS.
CONTEÚDOS BÁSICOS OU TEMAS GERADORES DA SÉRIE:
- OS SUJEITOS, AS REVOLTAS E AS GUERRAS;
- MOVIMENTOS SOCIAIS, POLÍTICOS, E CULTURAIS E AS GUERRAS E REVOLUÇÕES
OBSERVAÇÃO: Não se pode aplicar mais no Ensino Médio a chamada História Total.
FOCO DA DCE DE HISTÓRIA: “Formação do pensamento histórico”.
Criando consciência histórica para produção de narrativas históricas.
O QUE ENVOLVE: A História é produzida pela visão de diferentes sujeitos,
conceitos, espaços, temporalidades e experiências históricas.
NESTA PERSPECTIVA: Se desfazem os objetivos e se desenvolvem
justificativas sobre os conteúdos trabalhados.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
- Primeira Guerra Mundial;
- Período entre guerras: Revolução Russa, Crise Cíclica do Capitalismo de 1929 e Os Estados
Totalitários Europeus;
- República da Espada (1889 a 1891), República Velha, Das Oligarquias ou do Café-com-leite
(1891 a 1930) e o Movimento Paranista no Paraná;
- A Segunda Guerra Mundial. A Imigração japonesa no Paraná;
- Período Getulista no Brasil. O Paraná: Companhias de Colonização, Guerra do Porecatu e Criação
123
do Estado do Iguaçu;
- Brasil democracia e ditadura: República populista democrática (1946 a 1964) – Companhias de
povoamento e Reforma Agrária no Oeste do Paraná, República da Ditadura ou Regime Militar
(1964 a 1985) e República da Redemocratização (1985 a 2009);
- A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e seus desdobramentos na
Europa, Ásia, África (descolonização) e América Latina. Os conflitos regionais no período de
desenvolvimento da Guerra Fria;
- A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e seus desdobramentos.
Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos políticos, econômicos, militar, socioculturais e
ambientais.
- Paraná na atualidade: Disputas pela terra, movimentos sociais, movimento quilombola paranaense,
as condições socioeconômicas dos indígenas paranaenses, Cultura, festas e manifestações artísticas
paranaenses;
- Transformações Socioeconômicas no Brasil Imperial do Século XIX (Industrialização, atividades
agropecuaristas e extrativistas, Imigração e Abolição);
4. AVALIAÇÃO
Será contínua, buscando superar suas dificuldades.
Dispondo de: leitura, interpretação, produção de textos, seminários de relatos, relatos de
experiências, partindo do senso comum para o científico.
Apresentação de painéis e murais, debates, criação de cartazes, charges, histórias em quadrinhos,
textos, poesias, plagio de músicas, reflexões de áudio visuais, filmes e documentários, reportagem
notícias, uso de tecnologia da informática, avaliação oral e escrita.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOBIO, Norberto; METTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. 5.ed.
Brasília. Ed. Da UNB, 1995.
BURNS, Edward McNall. História da civilização ocidental: do homem das cavernas até a bomba
atômica: o drama da raça humana. Porto Alegre. Ed. Globo, 1968.
124
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ed. Porto Alegre: Artmed, 2005
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1985.
HOBSBAWN, Eric J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. Rio
BOURDON, Raymond; BOURRICAUD, François. Dicionário crítico de Sociologia. São Paulo:
Ática, 1993.
ARQUIDIOCESSEDE SÃO PAULO Brasil Nunca Mais. Petrópolis: Vozes, 1985.
HELLER, Milton Ivan. Resistência democrática: a repressão política do Paraná. Rio de Janeiro:
Paz e Terra; Curitiba: Secretaria de Cultura do Estado do Paraná; 1988.
FURQUIN, Guy. História econômica do ocidente medieval. Rio de Janeiro Edições 70,1991,p 265.
FREDERIKSEN, MW. Cidades e habitações. In: Balsdon, J.P.V (org). O mundo romano. Rio de
Janeiro: Zahar Editores, 1968.
GIORDANI, Mário Curtis. História do mundo árabe medieval. Petrópolis: Vozes, 1976, p 216-217.
ARISTÓFANES. A greve dos sexos (Lisístrata): A revolução das mulheres. Rio de Janeiro: Zahar,
1996.
BLOCH, Leon. Lutas sociais na Roma Antiga. Lisboa: Publicações Europa América, 1956.
DUBY, Georges; Perrot, Michele (org). História das mulheres no ocidente: a antiguidade. Porto:
Edições Afrontamento, 1993, V.1.
DUBY, GEORGES. Ano 1000 ano 2000 na pista dos nossos medos. São Paulo: UNESP/Imprensa
Oficial do Estado, 1999.
MACEDO, José Rivar. Movimentos Populares na Idade Média. São Paulo. São Paulo: moderna,
1993.
MOLLAT, Michel. Os pobres na Idade Média. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
125
3.9
PROPOSTA
PEDAGÓGICA
CURRICULAR
DA DISCIPLINA
DE
LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Compreender a importância do ensino e do aprendizado de Línguas Estrangeiras Modernas
na Educação Básica implica conhecer o percurso histórico percorrido para o reconhecimento e
adoção desta disciplina no currículo escolar. Conforme demonstram as Diretrizes Curriculares
Estaduais desta disciplina, desde a época da colonização, o conhecimento de uma língua estrangeira
remete ao conhecimento de outra cultura, o que representa que o sujeito que a domina se torna de
certa forma, mais independente, já que é capaz de compreender uma língua diferente da sua. Por
isso, ao longo da história, dependendo da ascensão cultural, política e econômica de países
desenvolvidos, línguas como o latim, grego e, posteriormente, francês, italiano, alemão, espanhol e
inglês foram estudadas nas escolas brasileiras.
Atualmente, a motivação mercadológica, relacionada principalmente à ascensão econômica
de determinados países e à necessidade de formação de mão de obra qualificada para se aprender
uma língua estrangeira foi superada nas escolas públicas. O que de fato leva a integração de uma
Língua Estrangeira no currículo é a possibilidade de formar cidadãos mais críticos, capazes de
compreender outra língua e, por meio deste aprendizado, conhecer e compreender valores e
implicações históricas de outras culturas.
1.1 OBJETIVOS
O ensino de uma ou mais Línguas Estrangeiras Modernas nas Escolas Públicas do Estado do
Paraná tem por objetivo as seguintes metas:
a) atender às necessidades da sociedade moderna brasileira, em particular no que diz respeito à
diversidade linguistica e cultural;
b) contribuir para que o aluno perceba as possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo em que vive a partir do estudo de uma língua estrangeira;
c) superar a ideia de que o objetivo de se ensinar uma língua estrangeira na escola se restringe ao
aspecto meramente linguistico;
126
d) possibilitar ao aluno usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, vicenciando, na
aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
permitam estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
e) fazer com que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
f) contribuir para o reconhecimento da consciência sobre o papel das línguas na sociedade, além de
auxiliar na compreensão d a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
2. CONTEÚDOS
Os conteúdos são organizados a partir de um único conteúdo estruturante, considerado como
o conhecimento que identifica e organiza os campos de estudo de Língua Estrangeira Moderna
(DCE, 27: 2009). A partir deste, advém os conteúdos básicos, os quais são desdobrados, por sua
vez, em conteúdos específicos.
2.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE
A partir do entendimento, conforme disposto nas Diretrizes Curriculares Estaduais de
Língua Estrangeira Moderna (2009), de que o objeto de estudo desta disciplina é a própria língua,
concebe-se o Discurso como prática social como seu único conteúdo estruturante. Deste modo, o
Discurso como prática social se realiza total ou parcialmente por intermédio dos diferentes tipos e
gêneros de textos que circulam na sociedade, tendo em vista suas condições de produção, isto é, seu
contexto sócio-histórico e ideológico.
2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS
Os conteúdos básicos correspondem aos gêneros discursivos e aos conteúdos das práticas de
escrita, leitura e oralidade. Nesta proposta, são apresentados os conteúdos das práticas discursivas,
conforme tabela proposta pelas DCEs/LEM. Os gêneros discursivos a serem trabalhados dependem
da seleção realizada pelo professor, sendo os mesmos apresentados no Plano de Trabalho Docente.
127
Destaca-se que conteúdos relativos aos Desafios Contemporâneos e temáticas relacionadas à
Diversidade, tais como, sexualidade, drogadição, relações étnico-raciais, história e cultura africana e
afro-brasileira, história e cultura indígena, inclusão de alunos com necessidades especiais, dentre
outros, são contemplados nesta proposta pedagógica curricular. As atividades trabalhadas constam
igualmente nos PTDs.
LEITURA
· Tema do texto;
· Interlocutor;
· Finalidade do texto;
· Informatividade;
· Situacionalidade;
· Informações explícitas
· Discurso direto e indireto;
· Elementos composicionais do ênero;
· Repetição proposital de palavras;
· Léxico;
· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
· Tema do texto;
· Interlocutor;
· Finalidade do texto;
· Discurso direto e indireto;
· Elementos composicionais do gênero;
· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
· Acentuação gráfica;
128
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos:
entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Tomando como ponto de partida o Conteúdo Estruturante da disciplina de Língua
Estrangeira, o Discurso como Prática Social, serão abordadas questões lingüísticas, discursivas,
sóciopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua (leitura, escrita e
oralidade) por meio da leitura, compreensão e problematização de textos de diferentes gêneros
(DCE, 29: 2009).
Serão, para tanto, utilizadas estratégias de leitura por meio de atividades de pré-leitura
(apresentação de vocabulário, estruturas e expressões que possibilitem a decodificação e
interpretação do texto) e pós-leitura (questões para reflexão, problematização, atividades de
pesquisa, apresentação e produção textual).
As discussões, conforme orientações dispostas nas Diretrizes desta disciplina poderão
ocorrer em língua materna, já que o que se tem vista o é desenvolvimento de uma prática analítica e
crítica que visa à ampliação dos conhecimentos lingüístico-culturais, suas implicações sociais,
históricas e ideológicas. Neste sentido, destaca-se que conteúdos que trabalham a diversidade na
escola e os desafios contemporâneos, conforme apresentado no item 2 Conteúdos, devam
proporcionar reflexões construtivas aos alunos, livres de preconceitos e estereótipos construídos ao
129
longo da história que circulam em discursos que privilegiam o senso comum.
Serão utilizados materiais diversos, tais como: revistas, livros didáticos, imagens, vídeos,
dentre outros. Os recursos, por sua vez, compreendem multimídias, CDs, DVDs, Laboratório de
Informática da escola, quadro de giz.
Ressalta-se a adaptação de encaminhamentos metodológicos sempre que houver a demanda
de atendimento de alunos que apresentarem necessidades educacionais especiais, sendo que em
cada caso, serão avaliados os devidos procedimentos, de acordo com as necessidades individuais de
cada aluno.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação partirá do acompanhamento do professor com relação ao engajamento
discursivo do aluno em sala de aula, bem como sua interação verbal, interação com textos e atitudes
de busca a soluções de problemas nas atividades propostas.
Serão utilizados instrumentos diversos para avaliação das práticas discursivas, tais como,
debates, apresentações orais, interpretações de textos com questões discursivas e objetivas,
atividades com recursos audiovisuais, dentre outros.
Serão considerados, como critérios para avaliação da aprendizagem:
- na leitura: a compreensão do texto, levando em consideração suas condições de produção,
informações explicitas e implícitas, além do papel dos interlocutores; emissão de opiniões a respeito
do tema e do conteúdo do texto; conhecimento e utilização da língua estrangeira como instrumento
de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
- na escrita: a produção de textos atendendo as circunstancias da proposta; identificação dos níveis
de linguagem (formal/informal); uso adequado dos recursos lingüísticos; ampliação do vocabulário
na língua estrangeira.
- na oralidade: reconhecimento de elementos extralingüísticos e marcas linguisiticas típicas da
130
oralidade em seu uso formal e informal.
A avaliação, do mesmo modo que os encaminhamentos metodológicos, prevê adaptação e
flexibilização do currículo de acordo com necessidades educacionais especiais dos alunos, quando
existirem.
5. REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência De Educação. Departamento de
Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação
Básica. Curitiba, 2009.
131
3.11 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA
PORTUGUESA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar passou a integrar os currículos escolares
brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a preocupação com a formação do professor
iniciou - se nos anos 30 do século XX.
Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina, as primeiras práticas de ensino se
limitavam ao ensino do latim; tratava - se de uns ensinos eloquentes, retóricos, imitativos, elitistas e
ornamentais voltados para um passado patriarcal e colonial que priorizava uma prática não pedagógica.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua Portuguesa
em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi incluído no currículo como disciplina concernente à
Gramática, à retórica e à Poética (a Poética abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a denominação de
português somente no séc. XIX (DCE de Língua Portuguesa, p.40).
O ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967, quando se iniciou no Brasil
um processo de democratização de ensino (ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão), a
partir de então, a multiplicação de alunos, as condições escolares e pedagógicas, bem como as necessidades e
as exigências culturais passam a serem outras.
A partir desse momento, começam a frequentar a escola um número maior de usuários da língua
portuguesa com diversidades linguísticas distantes do modelo tradicional cultivado pela escola. Houve um
choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos seus usuários.
Inserido neste contexto o ensino da Língua Portuguesa vislumbrava por novas propostas pedagógicas
que suprissem as necessidades trazidas pelo corpo discente.
Surge a lei número 5692/71 a qual prevê a vinculação da educação com a industrialização que visa o
ensino voltado para a qualificação para o trabalho, a instituição de uma pedagogia tecnicista, que não se
preocupava em aprimorar as capacidades linguísticas do falante.
A disciplina de português, com esta lei, passou a chamar - se no 1º Grau: Comunicação e Expressão
(nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (quatro últimas). A gramática deixa de
ser o enfoque principal e a teoria da comunicação torna - se o referencial, embora predominasse ainda o
normativismo nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de
leitura).
Com base no livro didático, tem - se um ensino de literatura focando na historiografia literária e no
trabalho com fragmentos de textos apenas, ao invés dos textos integrais. No ensino da língua moderna são
dados exercícios estruturais (complete as lacunas ou questionários de verificação de Aprendizagem). Esse
quadro gera repetência, evasão, arrocho salarial e abertura indiscriminada de faculdades que comprometeram
132
a qualidade do ensino.
Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticas discursivas, e as novas
concepções sobre a aquisição da língua moderna chegaram ao Brasil em meados da década de setenta e
contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista.
O ensino tradicional da língua Portuguesa cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo questões de
uso contextuais valorizando o texto como unidade fundamental de análise. No Brasil, essas ideias tomaram
consistência, a partir dos anos 80, com os estudos teóricos sobre Bakhtin.
Para o autor, “a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através
dessa interação”. A língua, só se constitui pelo uso, movido pelos sujeitos que interagem com ela.
Quanto ao ensino da Literatura – o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias
literárias. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial tinha por finalidade transmitir a norma
culta da língua com base em exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e
cívicos. Como tentativas de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário passa a centrar - se
numa análise literária simplificada (personagens principais e secundários, tempo, e espaço da narrativa).
A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu - se ao 2º Grau, com abordagens estruturais ou
historiográficas do texto literário. Coube ao professor a condução da análise literária e aos alunos a condição
de ouvintes. Essa prática, ainda que exclua (e exclui) o aluno de um papel ativo no processo de leitura, ao
colocá - lo em contato com listas de valores e resumos de obras nos quais devem ser encontradas
características de época, não promovem nenhum estímulo à reflexão crítica ( DCE de Língua Portuguesa, p.
45).
Atualmente, os livros didáticos, em sua maioria, tendem a perpetuar essa situação. Contudo a busca
da superação do ensino normativo e historiográfico tem permeado os estudos circulares, particularmente, os
ensinos de Língua e Literatura, seja por meio dos pensadores contemporâneos , seja através dos novos
campos de saber ou espaço teóricos.
A partir dos anos 80, estudos linguísticos mobilizaram os professores para a discussão e o repensar
sobre o ensino da língua moderna e para reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula. (Geraldi, João
Wanderley - O texto na sala de aula) incluindo textos de linguísticas como Carlos Alberto Faraco, Sírio
Possenti, Persival Leme Britto, presentes até hoje nos estudos e pesquisas concernentes à Língua Portuguesa,
Linguística e ensino da língua moderna.
O ensino da Língua Portuguesa justifica - se pelo fato que é por meio da linguagem que os homens
se reconhecem como seres humanos, pois ao comunicar - se com os outros e trocar experiências certifica - se
do seu conhecimento de mundo e dos outros com quem interage. Isso permite a ele compreender melhor a
realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito social ( DCE de Língua Portuguesa, p. 47).
O trabalho com a Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno, a conscientização de que por meio da
linguagem, atribuímos sentido ao mundo, que por meio dessa influenciamos e somos influenciados, enfim, é
preciso possibilitar uma visão geral que dê condições ao educando de compreender a dimensão do processo
comunicativo como um mecanismo que estabelece relação de poder.
133
Pensar no ensino da Língua Portuguesa implica pensar também nas contradições, nas diferenças e
nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social
e a percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que atravessam o campo social,
construindo - o e recebendo seus influxos, estão a requerer, dos professores, umas mudanças de
posicionamento no que se refere a sua própria ação pedagógica ( DCE de Língua Portuguesa, p. 48).
A ação pedagógica, assumida ou ditada pelos livros didáticos, seguiu, historicamente, uma
concepção normativista de linguagem que excluía, do processo de aquisição e aprimoramento da linguagem
materna, a história, o sujeito e o contexto, pautando - se no ensino da língua materna, no repasse de regras e
nomenclatura da gramática tradicional. O tratamento dado à literatura, nesse contexto, direcionava - se a uma
prática pedagógica que primara o aluno do contato com a integralidade dos textos literários na medida em
que propunha a leitura de resumos, lidos nos fechados limites da historiografia literária e na perspectiva da
biografia de seus autores.
Na perspectiva de superação efetiva dessa postura, o trabalho pedagógico com a Língua
Portuguesa/Literatura, considera o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na
constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela interagem.
Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar em que os participantes da interação dialógica
se constroem e são construídos. Todo texto é assim, articulação de discurso, são vozes que se materializam, é
ato humano, é linguagem em uso efetivo.
Um texto não objeto fixo num dado momento, ele lança seus sentidos no diálogo intertextual que dá
curso aos enunciados que o antecederam. Lança também seus sentidos adiante, no dever que as composições
da literatura suscitarão como forma de dar - lhes continuidade.
Nesse processo, os interlocutores vão contribuindo sentidos e significados ao longo das suas trocas
linguísticas, orais ou escritas. Tais sentidos e significados são influenciados, também pelas relações que os
interlocutores mantêm com a língua e entre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos
seus conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; e pelo contexto social em que ocorre a interlocução.
Tudo isso é potencializado no texto.
Considere - se, ainda, a perspectiva do multiletramento nas práticas a serem adotados na disciplina
de Língua Portuguesa/Literatura, tendo em vista o papel de suporte para todo o conhecimento exercido pela
língua materna.
Diante do exposto, pode - se entender que as práticas da linguagem, enquanto fenômeno, de uma
interlocução viva, perpassa todas as áreas do agir humano, potencializando na escola, a perspectiva
interdisciplinar.
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Entende - se como conteúdo estruturante, o conjunto de saberes e conhecimentos maiores, que irão
134
identificar e organizar uma disciplina escolar. A partir deles virão os conteúdos específicos que serão
trabalhados no cotidiano da escola.
Nas DCES de Língua Portuguesa tem - se como concepção de língua a prática que se efetiva nas
diferentes instâncias sociais, sendo o objeto de estudo da disciplina a Língua e o conteúdo estruturante, o
Discurso como prática social.
Nas práticas discursivas estarão presentes os conceitos oriundos da linguística, sociolinguística,
semiótica, pragmática, estudos literários, semântica, morfologia, sintaxe, fonologia, análise do discurso,
gramáticas normativa/descritiva e de uso, que irão aprimorar a competência linguística dos estudantes.
2.1 CONTEÚDOS BÁSICOS
2.1.1 ENSINO FUNDAMENTAL
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas em conformidade com as características da escola e com o
nível de complexidade adequado a cada uma das séries. Deve-se lembrar que cada Gênero Discursivo poderá
ser usado em séries diferentes, adaptando-se ao grau de compreensão de cada faixa etária. É importante
contemplar as mais variadas esferas sociais de circulação do gênero: cotidiana, literária/artística, escolar,
imprensa, publicitária, política, jurídica, produção e consumo, midiática.
5ª Série/ 6º Ano
(Sugestão de gêneros textuais: Adivinhas , Contos de fada, Fábulas, Lendas, Cartum, Charge, poemas,
Resumo, Notícias, Músicas, Desenho Animado, Rótulo. Conforme observado acima “deve - se lembrar que
cada Gênero Discursivo poderá ser usado em séries diferentes, adaptando - se ao grau de compreensão de
cada faixa etária”.
LEITURA
•Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação,recursos
135
gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,pontuação,recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos.
6ª Série/ 7º Ano
(Sugestão de gêneros textuais: Cartazes, Exposição Oral, Cartum, Charge, Paródias, Narrativas de Aventura,
Resenha, Resumo, Notícias, Resenha Crítica, Debate, Panfleto).
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
136
• Aceitabilidade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
•Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,pontuação,recursos gráficos
(como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica.
137
7ª Série/ 8º Ano
(Sugestão de gêneros textuais: Cartum, Charge, Memórias, Exposição Oral, Músicas, Paródias, Resenha,
Resumo, Notícia, Debate, Panfleto).
LEITURA
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos
como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Concordância verbal e nominal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;
• Semântica:
138
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
significado das palavras;
- sentido conotativo e
denotativo;
- expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas:
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8ª Série/ 9º Ano
(Sugestão de gêneros textuais: Artigo de opinião, carta ao leitor, Cartum, Charge, Crônica Jornalística,
Editorial, Entrevista, Publicidade Comercial, Resenha, Resumo, Músicas, Debate).
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso ideológico presente no texto;;
139
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos
como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- polissemia;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
140
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
2.1.2 ENSINO MÉDIO
(Sugestão de gêneros: Contos, Crônicas, Poemas, Artigo de Opinião, Anúncio de Emprego, Entrevista,
Músicas, Requerimentos, Debate).
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto ;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
141
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,conectores,
pontuação,recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
142
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
2.2 CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
Em razão da lei 10.639/03, que incluiu o ensino da História e
cultura
afro-brasileira
africana na escola, a disciplina de Língua Portuguesa e literatura no Ensino fundamental
e
e
Médio
contemplará um trabalho de conteúdos relacionados a essa temática, tais como: estudos sobre a linguagem e
alimentação dos afro-descendentes, racismo, etc., como também pesquisas e exposições sobre poemas,
músicas, obras literárias relacionadas a essa cultura.
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
3.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Considerando todo o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa, desde que esta começou
a ser ensinada no Brasil, através da educação jesuítica, até os dias atuais, em que existe o analfabetismo
funcional, a grande dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos pelos alunos, propõe - se um
trabalho que dá ênfase a uma língua viva, dinâmica, em permanente reflexão e produção e que a linguagem é
vista como uma prática interacionista. Um trabalho que possibilite ao educando participar de diferentes
práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com o objetivo de inseri - los em uma sociedade
cheia de conflitos sociais, políticos, raciais e religiosos, marcando com suas vozes, esse contexto.
Sob essa perspectiva, o ensino aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos
linguísticos e discursivos dos alunos, para que os mesmos possam compreender os discursos que os cercam e
terem condições de interagir com esses discursos. Para que isso ocorra efetivamente, é necessária a leitura de
múltiplas linguagens, que envolva o sujeito com as práticas discursivas. Nesse processo de ensino, o texto
não é somente a formalização do discurso verbal ou não-verbal; é uma articulação de discursos, vozes que se
143
materializam, ato humano, é linguagem em uso efetivo. O texto é uma atitude responsiva a outros textos, e
apresenta sentidos nas relações dialógicas.
Desse modo, o trabalho em sala de aula com a disciplina de Língua Portuguesa deve priorizar um
trabalho com os gêneros do discurso, com o objetivo de que a competência linguística do aluno seja
aperfeiçoada, nas práticas de leitura, escrita oralidade, e análise linguística.
Considerando essa abordagem metodológica e a concepção interacionista de linguagem, o Conteúdo
Estruturante da Língua Portuguesa é o Discurso como prática social.
O discurso é efeito de sentidos entre os interlocutores, é o resultado da interação – oral ou escrita –
entre sujeitos, é “a língua em sua integridade concreta e viva” (BAKHTIN, 1997, p.181). Assim, a língua
será trabalhada, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, vai considerar os gêneros discursivos que
circulam na sociedade, abordando em cada gênero trabalhado seu conteúdo ideológico, sua forma
composicional e seu estilo.
Sendo assim, o processo de ensino-aprendizagem na língua materna visa que o educando: empregue
a língua oral em diferentes situações de uso, saiba adequá - la a cada contexto e interlocutor, reconheça as
intenções implícitas nos discursos do cotidiano; desenvolva o uso da escrita em situações discursivas por
meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o tema e o contexto de produção;
analise os textos produzidos, ampliando seu conhecimento linguístico - discursivo; aprofunde, por meio da
leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e sensibilidade estética; aprimore os
conhecimentos linguísticos, expressão e compreensão dos processos discursivos, adequando a linguagem aos
diferentes contextos sociais, apropriando - se, também da norma padrão da língua.
Com o objetivo de melhorar o trabalho e o aprendizado em sala de aula, propõem - se um trabalho
pedagógico que utiliza - se de recursos variados como: exposição oral, uso da TV pendrive, multimídia,
DVD, músicas, filmes e laboratório de informática.
Visando o sucesso do processo de ensino-aprendizagem é ofertado o programa de Sala de Apoio de
Língua Portuguesa para alunos da 5ª série/ 6º ano. Com relação aos alunos com necessidades educacionais
especiais, que freqüentam a Sala de Recursos, busca-se garantir a adaptação curricular e avaliação
diferenciada em sala de aula regular. Oferta - se ainda o CELEM e o programa Viva a Escola.
Com o intuito de buscar uma educação de qualidade centrada nos desafios contemporâneos, procura
- se trabalhar através de atividades diferenciadas (leituras, debates, filmes, músicas, trabalhos orais e
escritos) atingindo as questões de Educação Ambiental, Cidadania, Educação para as Relações Étnico Raciais, Prevenção ao uso de drogas e Inclusão.
3.2 PRÁTICA DA ORALIDADE
A prática discursiva predominante cotidianamente é a fala. Para que esta seja fluente, com várias
situações formais, faz - se necessário adequar as atividades orais às circunstâncias. Sendo assim, a
aprendizagem acontece através da prática oral por meio de operações linguísticas, complexas e também
144
através dos recursos expressivos, tal como a entonação. Reconhecendo as variantes linguísticas, como
legítimas, pois são expressões de grupos sociais. A língua inevitavelmente sofre alterações, porque esta como
qualquer produto social, está em processo evolutivo. Ou seja, toda e qualquer forma de expressão de
interação sofre alterações, conforme o meio em questão, o qual influencia essas expressões. Porém, deve - se
reconhecer que a norma padrão, além de variante de prestígio social e de uso dessas classes dominantes, é
fator de agregação social e cultural. Então, sendo função da escola transmitir conhecimentos, o aluno,
indiferente de sua condição social tem direito ao acesso dessa norma, para que ele possa tanto usar a variante
linguística, como a norma padrão, isso claro, dependendo de determinados contextos sociais.
Dessa forma, o aluno terá condições de se posicionar criticamente diante às relações mais
complexas, ou seja, esferas sociais, adequando - se a elas.
Os gêneros orais são diversos, e devem ser trabalhados no Ensino Fundamental e Médio, sendo eles,
simulados em atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação, reflexão, sobre os usos da
linguagem e suas características. Para que assim se obtenha um aprimoramento linguístico na fala do aluno.
3.3 PRÁTICA DA ESCRITA
De acordo com as Diretrizes, a prática da escrita deve abranger as relações entre o uso e o
aprendizado da língua, levando - se em conta de que o texto é um elo de interação social e os gêneros
discursivos são construções coletivas. Desse modo percebe - se o texto como uma forma de atuação no
mundo.
A compreensão do funcionamento de um texto escrito por parte do aluno leva - o a perceber também
que a escrita apresenta elementos significativos próprios que não estão presentes na fala, por exemplo.
Na produção escrita o produtor do texto deve assumir - se como locutor. Para tanto leva - se em
conta que as propostas de produção seja gêneros que têm uma função social determinada. Para aprimorar a
prática da escrita citam - se alguns exemplos:convite, cartaz, notícia, resumos, contos, poemas, receitas, email, blog, etc.
A produção textual deve ser planejada pelo professor e pelo aluno. É preciso ler vários textos do
gênero solicitado, delimitar o tema de produção, definir objetivos, prever interlocutores, organizar ideias. A
seguir o educando fará a escrita da primeira versão levando - se em conta o planejamento anterior. Após
essa etapa reescreve - se o texto refletindo e avaliando se a escrita seguiu os objetivos propostos.
Muitas vezes no decorrer da produção textual, outros gêneros podem ser trabalhados até chegar ao
gênero pretendido. Através do processo de planejar, escrever, revisar e reescrever seus textos, o educando
passa a perceber que a revisão e reescrita dos textos é um processo de compreensão e ampliação de ideias.
3.4 PRÁTICA DA LEITURA
Na concepção de linguagem assumida pelas Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa, a leitura é vista
como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem um papel ativo no processo da leitura, e
145
para se efetivar como co - produtor, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, usa
estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e na sua vivência sócio cultural.
Ler é ter contato com diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais - jornalística, artística,
judiciária, científica, didático - pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária, etc. No processo de
leitura, também é preciso considerar as linguagens não-verbais, como: fotos, cartazes, propagandas, imagens
digitais e virtuais, figuras que também fazem parte com intensidade crescente do nosso universo cotidiano.
Trata - se de propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a perceber o
sujeito presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude responsiva diante deles. Sob esse ponto de vista, o
professor precisa atuar como mediador, provocando os alunos a realizarem leituras significativas. Assim, o
professor deve dar condições para que o aluno atribua sentidos a sua leitura, visando a um sujeito crítico e
atuante nas práticas de letramento da sociedade.
Através de uma leitura aprofundada, o aluno é capaz de enxergar os implícitos, e depreender as
reais intenções que cada texto traz. Mas para que isso aconteça, o professor deve planejar as atividades em
sala de aula a partir de estratégias de leitura que possibilitem ao aluno a se posicionar diante do que lê.
No trabalho com os gêneros discursivos, é necessário analisar, nas atividades de interpretação e
compreensão de um texto: os conhecimentos de mundo do aluno, os conhecimentos linguísticos, o
conhecimento da situação comunicativa, dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas esferas, do
suporte em que o gênero está publicado e de outros textos.
De acordo com o exposto, para o encaminhamento da prática de leitura, é relevante que o professor
realize atividades que propiciem a reflexão e discussão, tendo em vista o gênero a ser lido: do conteúdo
temático, da finalidade, dos possíveis interlocutores, das vozes presentes no discurso e o papel social que elas
representam, das ideologias apresentadas no texto, da fonte, dos argumentos elaborados, da intertextualidade.
Para a seleção dos textos é importante avaliar o contexto da sala de aula, as experiências de leitura
dos alunos, os horizontes de expectativas deles e as sugestões sobre textos que gostariam de ler, para, então,
oferecer textos cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar as leituras dos educandos.
3.4.1 LITERATURA
O trabalho com a literatura na Disciplina de Língua Portuguesa é baseado no Método Recepcional, tendo
em vista o papel que se atribui ao leitor, uma vez que este é visto como um sujeito ativo no processo de
leitura, tendo voz em seu contexto. Além disso, esse método proporciona momentos de debates, reflexões
sobre a obra lida, possibilitando ao aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativas.
Essa proposta de trabalho, de acordo com Bordini e Aguiar (1993), tem como objetivos: efetuar
leituras compreensivas e críticas; ser receptivo a novos textos e a leitura de outrem; questionar as leituras
efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural; transformar os próprios horizontes de expectativas,
bem como os do professor, da escola e comunidade.
146
Para a aplicação deste método, o professor precisa ponderar as diferenças entre o Ensino
Fundamental e o Ensino Médio. No Ensino Médio, além do gosto pela leitura, há a preocupação, por parte do
professor, em garantir o estudo das Escolas Literárias. Contudo, ambos os níveis devem partir do mesmo
ponto: o aluno é o leitor, e como leitor é ele quem atribui significados ao que lê, é ele quem traz vida ao que
lê, de acordo com seus conhecimentos prévios, linguísticos, de mundo. Assim, o docente deve partir da
recepção dos alunos para, depois de ouvi-los, aprofundar a leitura e ampliar os horizontes de expectativas
dos alunos. Deve-se ressaltar, que no Ensino Médio, o professor não ficará mais preso somente à linha do
tempo da historiografia literária, mas fará uma análise contextualizada da obra, no momento de sua produção
e no momento de sua recepção.
Essa proposta de metodologia de ensino da literatura potencializa uma prática diferenciada com o
Conteúdo Estruturante, e que é capaz de fazer aprimorar o pensamento.
3.5 ANÁLISE LINGUÍSTICA
A análise linguística complementa as práticas de leitura, oralidade e escrita, pois provoca a análise
dos elementos gramaticais e textuais no momento da leitura ou da produção textual.
O estudo da língua deve visar a exploração das atividades textuais e discursivas. Para que o trabalho com a
língua seja bem desenvolvido é preciso ter em mente os quatro tipos básicos de gramática:
-Normativa: estudo de regras da língua culta, com ênfase na escrita;
-Descritiva: estudo da variante linguística em uso, com ênfase na oralidade;
-Internalizada: regras dominadas pelo falante;
-Reflexiva: Observação e reflexão da língua. Preocupa - se mais com o processo do que com o resultado.
Sendo a interlocução o início do trabalho com o texto, a gramática precisa ser estudada a partir do
seu aspecto funcional, levando - se em conta os quatro tipos de gramáticas citadas acima.
Após a seleção do gênero discursivo é necessário perceber o conteúdo temático e o contexto de
produção/circulação. A seguir analisam - se as marcas linguísticas enunciativas na oralidade, leitura e escrita.
Na oralidade observa - se a adequação da linguagem ao contexto; as marcas linguísticas típicas da
conversação; as diferenças que caracterizam a fala formal e informal; conectivos de coesão e coerência.
Na leitura devem ser observadas as diferenças no registro de textos formais e informais; a repetição
de palavras e seu efeito de sentido; o uso de figuras de linguagem e de pensamento e seus efeitos no texto; os
discursos direto, indireto e indireto livre.
O trabalho com a escrita deve partir da reestruturação do texto do aluno analisando - se os seguintes
aspectos:
-Discursivos: (argumentos, vocabulário, etc.)
-Estruturais: (composição do gênero proposto)
-Normativos: (ortografia, concordância verbal/nominal, sujeito, predicado, etc.)
Conforme observado, o estudo da organização sintático - semântico de um texto permite a
147
exploração das categorias gramaticais, de acordo com cada texto analisado.
4. AVALIAÇÃO
É fundamental ressaltar que a forma de avaliação presente na proposta pedagógica de Língua
Portuguesa tem como função diagnosticar o processo de ensino-aprendizagem, sempre com uma dimensão
formadora, para que haja uma reflexão sobre a prática pedagógica na escola, e não uma simples verificação
do conteúdo por parte do educando. Assim, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o
desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes,
apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas. Então, o
professor, no momento em que avaliar seus alunos, deve contribuir para a compreensão das dificuldades dos
mesmos, com a preocupação de que haja uma mudança necessária para que a aprendizagem se concretize de
fato e com a formação de sujeitos que construam sentidos para a sociedade em que vivem.
Quando se concebe a linguagem como um processo dialógico, discursivo, a avaliação precisa ser
analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está
trilhando para aprimorar sua capacidade linguística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita,
considerando - se a avaliação formativa e somativa.
Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos de aprendizagens
diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que
a intervenção pedagógica aconteça, informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando - os a
refletirem e tomarem decisões.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do
discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de
ideias, numa entrevista, num contar de história, as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve
ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário, também, que o aluno se
posicione como avaliador de textos orais com os quais convive (noticiários, discursos políticos, programas
televisivos, etc.) e de suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos empregaram no decorrer da
leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto.
Não é demais lembrar que essa avaliação precisa considerar as diferenças de leitura de mundo e repertório de
experiências dos alunos.
Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a adequação do texto escrito
são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Posteriormente o texto escrito será avaliado
nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa posicionar - se como
avaliador tanto dos textos que o rodeia quanto de seus próprio texto.
A avaliação somativa será realizada ao final de um programa, e usada para definir uma nota.
Oferta - se aos alunos que não dominam um conteúdo uma recuperação paralela, em que este é retomado,
148
afim de que possa apropriar - se desse conhecimento.
Os instrumentos de avaliação utilizados são: Seminários, debates, apresentação de trabalhos,
paródias, teatros, avaliação escrita individual e em grupos.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Vera Teixeira de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura e Formação do leitor: alternativas
metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara
Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. (orgs). Diálogos com Bakhtin.
Curitiba, PR: Editora UFPR, 2006.
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In:
KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho . 3 ed.
São Paulo: Cortez, 2002.
_____. Linguagem & diálogo: as ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003.
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org). O texto na sala de
aula . 5 ed. São Paulo: Ática, 2004.
KOCH, Ingedore: TRAVAGLIA, Luiz C. A. coesão textual. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1991.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.
MARCUSCHI, Luis Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 6 ed. São Paulo: Cortez,
2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua
Portuguesa. Curitiba, SEED, 2008.
PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
______. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 5ª edição. São Paulo: Ática 1991.
149
ROJO, Roxane. Gêneros do discurso e gêneros textuais: questões teóricas e aplicadas. In: MEURER, J. L.;
BONINI, D. (orgs.) Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, 2005.
150
3.12 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que
compõem a Matemática conforme é conhecida hoje. Há menções na história da Matemática de que
os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros que hoje podem ser classificados como
álgebra elementar. Como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde, em
solo grego, nos séculos VI e V a.C. Com a civilização grega, regras, princípios lógicos e exatidão de
resultados foram registrados. Com os pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a
importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas. Da ênfase à
memorização de princípios e fórmulas, de caráter pragmático e mecanicista, o ensino da
Matemática percorreu um longo processo. Nessa perspectiva de compreensão histórica de uma área
do conhecimento humano é que assumimos, conforme explicitado nas Diretrizes Curriculares, “a
Matemática como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente para atender às necessidades
sociais e teóricas” (DCE, 2007, p.12).
Nesse contexto, o ensino d a matemática é assumido como instrumento p ara a
compreensão, a investigação a inter-relação co m o ambiente e seu pap el de agente de mod ificação
do ind ivíduo, provocando mais qu e o simples acú mu lo d e conhecimento técnico, abrangend o o
discernimento po lítico . A Educação Matemática tem co mo finalid ad e fazer com qu e o estudante
compreenda e se aproprie da p rópria Matemática co ncebid a como um co nju nto de resultados,
método s, pro ced imentos, algoritmos e ou tros, por meio do s qu ais é po ssível, inclu sive, construir
valo res e atitud es d e natu reza diversa.
O ensino da Matemática implica em co ntemplar p ráticas contextu alizad as, ou seja,
partindo d e situações do cotidiano do alu no onde tais situações sejam analisadas e interp retad as co m
o au xílio do conhecimento elab orado cientificamente, sup erando sab eres fragmentado s e/ou
parciais, com o ob jetivo d e desenvolvê-la enq uanto campo de investigação e d e produ ção d e
conhecimento d e natureza científica, primand o p ela melhoria d a qualid ade do ensino e d a
aprend izagem d os co nceito s matemáticos. Amparado s nas Diretrizes Curricu lares Estadu ais
reforçamo s aqui o objeto d e estudo da matemática:
A história da Ciênci a Matemática demarca a construção histórica do objeto
matemático. Na concepção de Ribnikov (1987) este objeto é composto p elas
formas espaciais e as quantidades. Um dos objetivos da disciplina Matemática é
transp or, para a prática docente, o objeto matemático construí do historicamente e
151
possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse obj eto (SEED, 2007, p. 18).
A Educação Básica prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com
autonomia nas suas relações sociais. Para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos
que dêem conta de auxiliá-lo na inserção social de forma consciente e comprometida, para tanto, os
conhecimentos matemáticos considerados fundamentais para esse processo encontram-se
organizados em campos denominados de conteúdos estruturantes.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ENSINO FUNDAMENTAL
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude, os
conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se historicamente e são
legitimados nas relações sociais.
Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes Curriculares, para a Educação
Básica da Rede Pública Estadual, são:
h) Números e Álgebra
i) Grandezas e Medidas
j) Geometrias
k) Funções
l) Tratamento da informação
Esses conteúdos estruturantes estão assim divididos:
5ª Série/ 6º Ano
Números e Álgebra
Sistemas de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
152
Números decimais.
Grandezas e Medidas
IX. Medidas de comprimento;
X. Medidas de massa;
XI. Medidas de área;
XII.
Medidas de volume;
XIII.
Medidas de tempo;
XIV.
Medidas de ângulos;
XV.
Sistema monetário.
Geometrias
III. Geometria Plana;
IV. Geometria Espacial.
Tratamento da Informação
XXVIII.
XXIX.
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
6ª Série/ 7° Ano
Números e Álgebra
b)
c)
d)
e)
f)
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
Grandezas e Medidas
f) Medidas de temperatura;
g) Medidas de ângulos.
Geometrias
XLI.
XLII.
XLIII.
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias não-euclidianas.
Tratamento da Informação
c)
d)
e)
f)
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
153
7ª Série/ 8º Ano
Números e Álgebra
VIII.
Números Racionais e Irracionais;
IX. Sistemas de Equações do 1º grau;
X. Potências;
XI. Monômios e Polinômios;
XII.
Produtos Notáveis.
Grandezas e Medidas
I. Medidas de comprimento;
II. Medidas de área;
III. Medidas de volume;
IV. Medidas de ângulos.
Geometrias
V. Geometria Plana;
VI. Geometria Espacial;
VII.
Geometria Analítica;
VIII.
Geometrias não-euclidianas.
Tratamento da Informação
III. Gráfico e Informação;
IV. População e amostra.
8ª Série/ 9º Ano
Números e Álgebra
III. Números Reais;
IV. Propriedades dos radicais;
V. Equação do 2° grau;
VI. Teorema de Pitágoras;
VII.
Equações Irracionais;
VIII.
Equações Biquadradas;
IX. Regra de Três Composta.
Grandezas e Medidas
II. Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
III. Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Funções
154
c) Noção intuitiva de Função Afim;
d) Noção intuitiva de Função Quadrática.
Geometrias
XI. Geometria Plana;
XII.
Geometria Espacial;
XIII.
Geometria Analítica;
XIV.
Geometrias não-euclidianas.
Tratamento da Informação
II. Noções de Análise Combinatória;
III. Noções de Probabilidade;
IV. Estatística;
V. Juros Compostos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ENSINO MÉDIO
Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio deverão ser abordados
articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e também através
da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática
sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as abordagens dos
conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os conhecimentos matemáticos a
partir do processo dialético que possa intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das
propriedades e relações matemáticas, bem como as diferentes representações e conversões através
da linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É importante a utilização de recursos
didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.
Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam garantir ao
aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades
tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática.
Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para resolução de
problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas demais ciências que, em
determinados momentos, fazem uso da matemática.
Para o ensino médio da Rede Pública Estadual os conteúdos estruturantes são:
155
m)
n)
o)
p)
q)
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Funções
Tratamento da informação
1ª Série do Ensino Médio
Números e Álgebra
II. Números Reais;
III. Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
Funções
IV. Função Afim;
V. Função Quadrática;
VI. Função Exponencial;
VII. Função Logarítmica;
VIII.
Função Modular;
IX. Função trigonométrica;
X. Progressão Aritmética;
XI. Progressão Geométrica;
Geometrias
 Geometria Plana;
Grandezas e Medidas
 Medidas de Área;
 Trigonometria;
 Medidas de Grandezas Vetoriais.
Tratamento da informação
IX. Estatísticas;
2º Série do Ensino Médio
Números e Álgebra
XII. Matrizes;
XIII.
Determinantes;
XIV.
Sistemas Lineares;
Funções
XV. Funções Trigonométricas.
156
Geometria
XVI.
Geometria métrica e espacial;
Tratamento da Informação
XVII.
Análise Combinatória;
XVIII.
Binômio de Newton;
XIX.
Estudo das Probabilidades;
XX. Estatística.
Grandezas e Medidas
§ 4Medidas de Volume;
§ 5Medidas de Área.
3º Série do Ensino Médio
Números e Álgebra
XXI.
XXII.
Números Complexos.
Polinômios.
Funções
VII.
VIII.
Funções polinomiais;
Funções trigonométricas;
Geometrias
XXIII.
XXIV.
Geometria Analítica;
Geometrias não euclidianas.
Tratamento da Informação
XXV.
XXVI.
Probabilidade e estatística;
Matemática Financeira;
Grandezas e Medidas
§ 2Medidas de Informática;
§3
Medidas de Energia;
§ 4Trigonometria.
157
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conceitos serão trabalhados segundo uma perspectiva histórico, sem deixar de trabalhar
a lógica de sua elaboração haverá entre os conteúdos estruturantes e específicos um interrelacionamento de modo assegurar uma visão da totalidade do conhecimento matemático,
utilizando-se das tendências matemáticas que fundamentam a prática docente, das quais citamos:
resolução de problemas; modelagem matemática; mídias tecnológicas; etnomatemática; história da
matemática e investigações matemática.
Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor devem garantir ao
aluno o avanço em estudos posteriores e capacitá-lo na aplicação de conhecimentos matemáticos
em atividades tecnológicas, das ciências, da própria ciência matemática e nas demais ciências que
em determinado momento fazem uso da matemática.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está se
realizando o processo ensino aprendizagem como um todo tanto para o professor e a equipe
pedagógica conhecerem e analisarem os resultados de seu trabalho, como para o aluno verificar seu
desempenho. Ela deve ser entendida pelo professor como processo de acompanhamento e
compreensão dos avanços , dos limites e das dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos da
atividade de que participam.
A ação avaliativa deve ser continua para constatar o que está sendo construído e assimilado
pelos alunos, também cumpre o papel, de identificar dificuldades para que sejam programadas
atividades diversificadas de recuperação paralela ao longo do ano letivo de modo que não se
acumulem e solidifiquem. Para isso devemos dispormos de instrumentos de observação registros
que permitam o acompanhamento das atividades, no dia a dia dos alunos, especialmente nas aulas
que dão oportunidades de participação nas quais o aluno pergunta, imite opiniões, levanta hipótese,
constroem novos conceitos e buscam novas informações. Essa observação permite ao professor
obter informações sobre as habilidades cognitivas, as atitudes de responsabilidade, cooperação,
organização e outros modos de agir em situações naturais espontâneas.
A avaliação será feita como instrumento diagnostico no decorrer e após as atividades,
possibilitando o aluno a fazer a auto avaliação em relação à participação em sala de aula,
freqüência, responsabilidade com as tarefas, trabalhos individuais e grupos, testes, podendo o
professor entrevir quando houver necessidade,segundo as normas para o ano letivo de comum
158
acordo com o aluno. Normas essas apresentadas e trabalhadas pelo professor e de comum acordo
com o aluno, o qual deve fazer uma analise critica de seu próprio desempenho descrevendo as
facilidades ou dificuldades encontradas e o que deve ser feito para melhorar.
Para que se concretize a avaliação contínua e formativa visando aprendizagem e a
formação do aluno, se faz necessário a diversificação dos instrumentos de avaliação, que são:
atividade de leitura compreensiva de textos, projeto de pesquisa bibliográfica, produção de texto,
apresentação oral, atividades experimentais, projeto de pesquisa de campo, relatório, seminário,
debate, atividades a partir de recursos audiovisuais, trabalho em grupo, questões discursivas,
questões objetivas.
Recuperação paralela
Sua finalidade é reintegrar o aluno no processo de aprendizagem e não se limitar a
recuperar apenas notas ou conceitos. Ela deve abrir espaço para o aluno repensar o conteúdo, no
auxilio mutuo para descobrir os próprios erros e reconstruir o conhecimento.
Os resultados da avaliação devem nortear o trabalho do professor e o aluno na busca dos
objetivos não atingidos. Entre as intervenções que podem ser feitas, destacam-se: A retomada de
conteúdo, as mudanças de estratégias, definindo os instrumentos e os momentos de avaliação com
monitoria do professor ou trabalho em grupo. Com esses princípios de avaliação a recuperação
passa a enfocar o aprendizado levando o aluno a desenvolver suas habilidades na busca do
conhecimento.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Matemática. Curitiba 2008.
DANTE, L.R. Tudo é Matemática, São Paulo, Ática, 2008.
Dante, Luiz Roberto –Matemática,,Versos Aplicações, Volume único, Editora Àtica, São Paulo;
Giovanni, José Ruy,– Matemática Fundamental, Uma Nova Abordagem, Editora FTD , São Paulo;
Marcondes, Sérgio Gentil, Matemática Novo Ensino Médio, Volume Único, 6ª edição,Editora
159
Ática,São Paulo;
FACCHINI, Walter, Matemática Volume Único, Ed. Saraiva, 2001;
PAIVA, Manoel, Matemática, Ed. Moderna;
LONGEN, Adilson, Matemática, Coleção Nova Didática, Ed. Positivo, 2008;
FILHO, Benigno Barreto, SILVA, Cláudio Xavier, Matemática, Aula Por Aula, Ed FTD, 2000;
Livro Didático Público.
160
3.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
1.1. Dados de Identificação:
a) Professores: Silvana Teresinha Castaman e Eleandro Miguel da Silva.
b) Disciplina: Química
c) Curso: Ensino médio
d) Séries: 1ºA, 1ºB, 1ºC, 1ºD, 1ºE, 2ºA, 2ºB, 2ºC, 2ºD, 2ºE, 3ºA, 3ºB, 3ºC e 3ºD.
e) Turno: Matutino e Noturno
1.1. Apresentação da Disciplina
A química está intimamente ligada a todo o desenvolvimento das civilizações, a partir das
primeiras necessidades do homem pré – histórico, pois como ciência, tornou – se um dos meios de
interpretação do mundo físico.
A química tem papel essencial na formação do sujeito, pois, além de estar diretamente
ligada à vida, é uma ciência que leva ao estudo das substâncias materiais e suas transformações.
A sobrevivência do ser humano exige cada dia mais o domínio dos conhecimentos químicos,
os quais permitem a utilização competente e responsável de materiais, reconhecendo suas
implicações sócio – políticas, econômicas e ambientais do seu uso.
A cultura também não pode ser deixada de lado, é preciso que seja vinculada no
desenvolvimento dos conteúdos científico.
Portanto, se o educador ao ensinar Química relacionar essa ciência com o tempo, trabalho,
cultura e tecnologia, poderá, com sucesso, passar aos educandos o conhecimento científico.
A sociedade atual, bem como os alunos, buscam a formação cidadã e não mais a formação
tecnista, cabe, portanto ao professor e ao Estado acompanhar esta mudança de objetivo social.
Na disciplina de química devemos abordar temas cuja relevância social nos permita
acrescentar conhecimentos, possibilitando maior qualidade de vida ao aluno e em consequência em
toda a sociedade.
Com o avanço tecnológico, devemos fazer uma reflexão, sobre o papel esperado pela
sociedade desse conhecimento, repassado nas escolas e seu efeito cotidiano.
Devemos incentivar a busca a busca de novos conhecimentos e aprimoramento pessoal e
profissional, e a preparação do indivíduo para uma sociedade justa.
Para que os conceitos básicos de química sejam disponibilizados a todos se faz necessário
161
que sua transmissão ocorra de maneira formal, após a assimilação dos conceitos formais e
preferencialmente deverá ser estimulada pelo professor para que venha a partir do aluno, servindo o
professor como mediador e condutor do processo.
1.1. Fundamentação Teórico – Metodológico
A correlação entre ciência e vida cotidiana há muito tempo vem sendo apontada como uma
das formas de melhorar os processos de ensino-aprendizagem em Ciências. Sendo a química uma
ciência que estuda a matéria e suas transformações, e, considerando que o universo é feito de
matéria, certamente não faltariam exemplos para serem usados como temas geradores no ensino. A
relação com o cotidiano do aluno é um dos fatores que pode garantir a adequação dos conteúdos de
ensino às necessidades da comunidade na qual ele está inserido, cabendo aos professores defini-lo.
Contextualizar seria problematizar, investigar e interpretar situações/fatos significativos para
os alunos de forma que os conhecimentos químicos auxiliassem na compreensão e resolução dos
problemas. Sendo reconhecida a importância de se ensinar conhecimentos químicos inseridos em
um contexto social, político, econômico e cultural, o cenário que se apresenta atualmente nas
escolas pode ser melhorado ao interagir a ciência com a sociedade.
O termo interdisciplinaridade significa uma relação de reciprocidade, de mutualidade, que
pressupõe uma atitude diferente a ser assumida rente ao problema do conhecimento, ou seja, é a
substituição de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária de ser humano. De fato a
interdisciplinaridade é nada mais nada menos do que um sistema de troca conceitual entre as
diversas disciplinas com o objetivo principal de promoção do conhecimento.
1.2. Objetos de Estudo
O Objeto de estudo na disciplina de química está concentrado nas propriedades gerais da
matéria e substâncias; trabalhando de forma que o educando veja a utilização do conhecimento
químico com competência e responsabilidade. Desta forma a ciência se mostrará de grande
interesse e essencial para o equilíbrio em geral. Para tanto se faz necessário o conhecimento da
constituição da matéria suas inúmeras transformações e as substância que se pode obter e/ou
trabalhar visando melhor qualidade de vida para todos.
1.3. Objetivos da disciplina
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (BRASIL, 2000), os
currículos de ensino de química devem conter elementos que propiciem ao aluno entender os
fenômenos existentes em nosso mundo e da crescente evolução das tecnologias através da
162
apresentação de teorias que expliquem os mesmos e que este conhecimento formado, sirva, não
somente com objetivo profissional, mas acima de tudo, como parte integrante da formação de
cidadãos que virão a formar a sociedade futura.
Como objetivos, devem-se então, encarar a química não como uma disciplina isolada, mas
com o devido uso da interdisciplinaridade, inseri-la em um contexto mais amplo, facilitando ao
aluno, entender e formar opiniões críticas sobre seu dia-a-dia, valorizando o diálogo e a consulta,
proporcionando desenvolver a capacidade de comunicação, bem como a curiosidade e a confiança
em si próprio no questionamento e nas investigações, observando a evolução da Ciência Química
juntamente com os seus benefícios e prejuízos, formando indivíduos pensantes e produtivos em
busca da melhoria de qualidade de vida com compreensão das ideias fundamentais da ciência
oportunizando ao educando a vivência da metodologia cientifica e reconhecendo a importância da
química no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos através da
dinâmica da ciência na sociedade.
A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para se alcançar tais
objetivos, ou seja, a formação do cidadão depende da compreensão da evolução das ciências e do
desenvolvimento tecnológico, considerando seu impacto social e no cotidiano, permitindo assim a
construção do conhecimento químico associado a outras disciplinas.
2. CONTEÚDOS
Com base no exposto anteriormente, alguns conteúdos foram pontualmente escolhidos,
formando um processo interligado e sucessivo entre todas as séries do nível médio, tratando-se de
uma prática pedagógica maleável, utilizando-se da interdisciplinaridade e da contextualização como
pontos chave para o alcance dos objetivos propostos, inserindo o aluno (cidadão formador da
sociedade futura) dentro de um sistema capaz de lhe fornecer requisitos necessários para o bom
entendimento dos acontecimentos de seu cotidiano preparando-o ainda para sua vida profissional.
Para tal, O educando será conduzido a interagir com o conhecimento químico por diferentes meios,
como a tradição cultural, com fundamentos no ponto de vista químico e científico e nas crenças
populares. Desta forma, a química será apresentada como uma ferramenta útil e necessária no
controle das fontes poluidoras e no melhoramento dos processos químicos industriais, assim o
educando adquiri uma melhor compreensão do papel da química na sociedade.
2.1Conteúdos Estruturantes
Matéria e sua natureza; conceitos do que é matéria. Como a natureza está organizada e a
necessidade de se conhecer as propriedades físicas e químicas dos elementos que constituem a
163
matéria e constroem o nosso meio.
Biogeoquímica; relaciona matéria e vida. Como a natureza é organizada de forma complexa com os
mesmos elementos, formando vida e matéria bruta e a interação entre a matéria viva e não viva.
Química sintética; a transformação da matéria em produtos úteis seja como medicamentos
farmacêuticos, como agrotóxicos e fertilizantes, para maximização da produção de alimentos. A
tecnologia em favor da eficácia na produção industrial.
2.2. Conteúdos Específicos
Série/ Turma1ºA, 1ºB, 1ºC, 1ºD, 1ºE
Conteúdo Estruturante: Matéria e sua Natureza
1° BIMESTRE
 Introdução a História da Química;
 Conhecimento da Matéria e suas transformações
Substâncias simples e compostas
Substâncias puras e misturas;
Métodos de separação;
Caracterização de fenômenos físicos e químicos;
Estados físicos da matéria e suas transformações;
 Estrutura atômica;
Modelos atômicos;
Elementos químicos, número atômico, massa atômica, massa molecular
Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo.
2° BIMESTRE
 Tabela periódica;
Evolução da tabela periódica;
Grupos e períodos;
Classificação dos elementos na tabela periódica;
Propriedades aperiódicas e periódicas;
 Ligações químicas;
Ligação iônica;
Ligação covalente, normal e coordenada;
Polaridade das ligações;
Geometria molecular e polaridade de moléculas;
164
Ligação metálica;
Ligações intermoleculares: Van der Waals e Pontes de Hidrogênio;
Números de oxidação.
3° BIMESTRE
 Funções inorgânicas;
Ácidos; Bases; Sais; Óxidos;
4° BIMESTRE
 Reações Químicas;
Reações de Deslocamento;
Reações de dupla troca;
Reações de síntese;
Poluição do ambiente aquático;
Objetivos Específicos
Entender que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os processos pelos quais
eles são retirados;
Perceber e classificar fenômenos químicos e físicos presentes em seu dia a dia;
Perceber que a ciência está em constante evolução;
Perceber que novas observações e novas idéias produzem um outro modelo para o átomo,
que por sua vez, explicará melhor os fenômenos da natureza.
Entender o que é necessário para que duas substâncias reajam quimicamente;
Entender a importância da reunião e da análise dos dados científicos que levaram a
determinação das propriedades químicas dos elementos, o que possibilitou a organização desses
elementos em uma sequência lógica.
Entender o que é uma ligação iônica, covalente e metálica;
Prever o tipo de ligação que ocorrerá e entender determinados elementos químicos;
Representar as ligações covalentes pelas fórmulas estrutural e molecular;
Diferenciar compostos iônicos de moleculares;
Compreender a importância de alguns ácidos, bases, sais e óxidos em seu dia-a-dia;
Compreender a relações proporcionais presentes na química;
Série/ Turma 2ºA, 2ºB, 2ºC, 2ºD, 2ºE
165
Conteúdo Estruturante: Biogeoquímica
1° BIMESTRE
 Soluções
Soluções;
Classificação quanto ao estado físico das partículas dispersas, à proporção entre soluto e
solvente.
Concentração das soluções: percentagem (m/m, V/V), concentração em g/L e mol/L;
Diluição e mistura de soluções;
 Propriedades Coligativas
2° BIMESTRE
 Termoquímica
Conceito;
Entalpia: reações endotérmicas e exotérmicas;
Fatores que influem na variação da entalpia;
Calor de reação: formação, combustão e energia de ligação, neutralização e solução;
Lei de Hess;
3° BIMESTRE
 Cinética Química
Velocidade de reação: Conceito;
Fatores que influencia nas velocidades das reações: energia de ativação, temperatura,
concentração, pressão, superfície de contato, catalisadores;
Tipos de catálise.
4° BIMESTRE
 Equilíbrio Químico
Condições de ocorrência do equilíbrio;
Constante de equilíbrio: Kc e Kp;
Deslocamento do equilíbrio: Principio de LêChatelier, influência da pressão, da temperatura
e da concentração no equilíbrio químico;
Equilíbrio iônico: pH e pOH;
Hidrólise de sais: caráter ácido e básico de sais.
 Eletroquímica
166
Reações de oxi-redução;
Série de reatividade química;
Pilhas;
Eletrólise em meio aquoso.
Objetivos Específicos
Compreender dados quantitativos, estimativas e medidas;
Conceituar, definir, classificar e caracterizar dispersões;
Perceber a existência de diferentes tipos de soluções e a diversidade da utilização delas na
prática;
Compreender o significado de diluir e concentrar;
Perceber que o estudo das quantidades de calor liberadas ou absorvidas durante as reações
químicas auxiliam na compreensão de fatos observados no dia-a-dia.
Identificar os fatores que influenciam as velocidades das reações químicas, representações,
condições fundamentais para a ocorrência, leis de velocidade e inibidores;
Perceber a aplicação da eletroquímica em problemas práticos das propriedades dos metais
como conseqüência da ligação metálica.
Série/ Turma 3ºA, 3ºB, 3ºC, 3ºD
Conteúdo Estruturante: Química Sintética
1° BIMESTRE
 Introdução a Química Orgânica
Evolução da Química Orgânica;
Química orgânica nos dias atuais;
Características do átomo de carbono;
Classificação dos átomos de carbono em uma cadeia;
Tipos de cadeia orgânica;
Formula estrutural.
 Hidrocarbonetos
Alcanos; Alcenos; Alcadienos; Alcinos; Ciclanos;
Hidrocarbonetos aromáticos.
2° BIMESTRE
167
 Funções Orgânicas Oxigenadas
Álcoois; Fenóis; Éteres; Aldeídos e cetonas; Ácidos carboxílicos; Derivados dos ácidos
carboxílicos.
 Funções Orgânicas Nitrogenadas
Aminas; Amidas; Nitrilas; Nitrocompostos.
3° BIMESTRE
 Estrutura e Propriedades Físicas das Moléculas Orgânicas;
Estrutura das moléculas orgânicas;
Ponto de fusão, ponto de ebulição e estado físico dos compostos orgânicos;
Solubilidade dos compostos orgânicos;
Densidade dos compostos orgânicos.
 Isomeria
 Reações de Substituição
 Reações de Adições
 Reações de Eliminação
4° BIMESTRE
 Glicídios.
Definição; Classificação; Estrutura; Reações;
Principais glicídios.
 Lipídios
Glicerídios; Cerídios;
Química da limpeza. Sabões e detergentes.
 Aminoácidos e Proteínas
Definição;
Classificações;
Estrutura das proteínas;
Hidrolise das proteínas;
Enzimas;
Alimentação humana.
 Polímeros Sintéticos
Os polímeros sintéticos e o cotidiano.
168
Objetivos Específicos
Compreender que o átomo de carbono tem características especiais que o diferem de outros
elementos;
Diferenciar compostos orgânicos e inorgânicos;
Identificar, caracterizar, nomear e relacionar compostos orgânicos;
Reconhecer as relações do desenvolvimento científico e tecnológico da química;
Perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por meio da observação
de seu uso e aplicações;
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A disciplina será desenvolvida de forma que o aluno possa interagir com os colegas de
classe e com o professor de forma a ter contato com ideia e opiniões diversas. Para o
desenvolvimento de tal metodologia se faz importante a leitura de textos, onde o importante é a
discussão das idéias; experimentação formal, como discussão pré e pós laboratório e visando a
construção e ampliação dos conceitos; demonstrações experimentais, como recurso para coleta de
dados e posterior discussão; estudo do meio, através do qual se pode ter idéias interdisciplinares dos
campos do conhecimento aulas dialógicas nas quais o professor deve instigar o diálogo sobre o
objeto de estudo; o trabalho audiovisual, da mesma forma que o experimental, envolve períodos de
discussão pré e pós atividades e deve facilitar a construção e ampliação dos conceitos; informática
como fontes de dados e informações.
3.1. Recursos Utilizados
Quadro-negro, livro didático público, livro do autor Ricardo Feltre adotado no colégio e
distribuído as alunos, TV pen drive, laboratório de informática e laboratório de ciências.
4. AVALIAÇÃO
Avaliação é diagnostica, formadora e continua, investigando os conhecimentos prévios do
aluno, sua participação e desempenho, realização das tarefas, provas escritas, realização de
exercícios em classe, relatórios de aulas praticas, trabalhos (individuais ou em grupos), buscando,
ainda, garantir a qualidade cientifica do processo de aquisição de conhecimento e fazendo com que
os educandos criem seus próprios conceitos. Essa avaliação será de forma continuada. Durante esse
processo de ensino-aprendizagem, envolvendo não somente o professor, mas também alunos, pais e
comunidade escolar, participando passo a passo do progresso do educando, a avaliação será de
forma variada, dando oportunidade ao aluno de perceber e demonstrar sua evolução.
169
4.1. Critérios de Avaliação
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem consiste no acompanhamento do
desenvolvimento das ações educativas do aluno, auxiliando-o no aperfeiçoamento de todo o
processo que ocorrerá ao longo do ano letivo.
A avaliação deve garantir a qualidade do processo educacional desenvolvido no coletivo da
escola. No entanto, deve ser feita de forma processual e formativa, sob as condicionantes do
diagnóstico e da continuidade.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos
de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação
de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas
em laboratório, apresentação de seminários, mostra de ciências, entre outros. Estes instrumentos
devem ser relacionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
4.2. Instrumentos Avaliativos
Auto-avaliação; Observação; Relatório; Prova; Questionário; Acompanhamento; Discussão
em grupo; leitura e interpretação de textos; pesquisas bibliográficas; Relatório.
4.3. Recuperação de Estudos
A recuperação se faz necessário quando os resultados avaliativos não forem satisfatórios,
fornecendo uma nova oportunidade para melhorar seus resultados.
Após cada avaliação, o aluno terá direito á recuperação de conteúdos/estudos. Nela, será
revisto para o aluno com aproveitamento insuficiente, a área de estudos e os conteúdos da
disciplina. Na recuperação de conteúdos será feito uma síntese para a turma com determinação do
seu registro por parte dos alunos.
A recuperação será dada no final do bimestre para os alunos com notas insuficientes após a
somatória das mesmas e, após a correção das avaliações em sala de aula como forma de revisão do
conteúdo.
A avaliação de recuperação será fornecida em forma de prova individual com valor de 0,0 a
10,0 substituindo as notas anteriores. O resultado final será dado para a maior nota entre as
avaliações e a recuperação.
170
4.4. Livro Didático Adotado
Feltre Ricardo, 1928 – Química Ricardo Feltre – 6 ed. – São Paulo: Moderna, 2004.
Livro didático público de química
5. REFERÊNCIAS
MEC – Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Ciências Matemáticas e da Natureza e sua Tecnologias. Brasília, v. 3, 1999.
Russel, JB, Química Geral. São Paulo, Editora McGraw-Hill, 1981.
Santos, Wildson Luiz Pereira; MÓL, Gerson de Souza. Química e Sociedade. /volume único. São
Paulo: Nova Geração, 2005.
171
3.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A sociologia no contexto do conhecimento científico surge como um corpo de idéias
voltadas para a discussão do processo de constituição e consolidação da sociedade capitalista. Neste
mundo de grandes transformações sociais, políticas e econômicas diferentes as perspectivas teóricas
são elaboradas para compreender e interferir de algum modo nesta sociedade. Podemos destacar
Augusto Comte e Émille DurKheim como pensadores preocupados em conservar a ordem
capitalista. Karl Marx já numa perspectiva transformadora procura explicar e superar as
contradições do modo de produção vigente. Max Weber compreende a sociedade de seu tempo
através da racionalização da vida, onde a educação sistemática teria um papel legitimador dos fins
capitalista.
Possui um campo teórico capaz de orientar o estudo da cultura, dos processos de
socialização – informal e formal – as relações entre política, poder e ideologia, os movimentos
sociais, a indústria cultural, os processos de trabalho e produção num mundo globalizado, a
violência – institucionalizada ou não – as desigualdades sociais e, assim, ajudar os alunos a
confrontar com a realidade de seu bairro, cidade, município, estado, país e mundo.
Os objetivos de ensinar Sociologia no Ensino Médio é introduzir o estudante nas
principais questões conceituais e metodológicas da disciplina.
A grande preocupação é promover reflexões sobre as questões que se desenvolveram
historicamente e perduram até os dias de hoje, avaliando a operacionalidade dos conceitos e
categorias sociológicas utilizados pelos autores clássicos e contemporâneos no que se refere à
compreensão da complexidade da vida em sociedade no mundo atual.
Assim, com conhecimentos de sistematização sociológica, o estudante pode construir
uma postura mais reflexiva e crítica diante dos problemas cotidianos, compreendendo a dinâmica da
sociedade em que está inserido e o seu papel social dentro dela, percebendo-se como elemento
ativo, dotado de força política e capacidade de transformar, exercitando a cidadania.
O ensino da Sociologia está amparado ainda, no fornecimento de instrumentos teóricos,
para que os estudantes entendam o processo de mundialização do capital e das revoluções
tecnológicas que geram um reordenamento da vida social, política e cultural.
172
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS;
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS;
CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL;
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS;
PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA;
DIREITO,CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS.
CONTEÚDOS BÁSICOS
XVI.
O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS:
Formação e consolidação da Sociedade Capitalista, desenvolvimento do pensamento
social e a “Ciência da Sociedade”;
Sociologia acadêmica;
Teorias Sociológicas Clássicas:
August Comte e o Positivismo;
Durkheim e os fatos sociais;
Engels e Marx, classes sociais;
Weber e a ação social;
Autores contemporâneos das Ciências Sociais.
O desenvolvimento da Sociologia no Brasil:
Principais Teóricos das Ciências Sociais no Brasil e suas produções;
Florestan Fernandes;
Gilberto Freyre;
Darcy Ribeiro, entre outros.
O desenvolvimento da Sociologia no Paraná.
XVII.
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS:
Processo de socialização;
O conceito de Instituição Social para os clássicos da Sociologia;
Instituição Familiar:
Instituição Escolar:
Instituição Religiosa:
Instituições de Reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos, orfanatos, entre
outros;
173
O conceito de violência.
XVIII.
CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL.
Desenvolvimento antropológico do conceito de Cultura e sua contribuição na análise das
diferentes sociedades;
Diversidade Cultural;
Identidade;
Indústria Cultural;
Meios de Comunicação de Massa;
Sociedade de Consumo;
Indústria Cultural no Brasil;
Questões de Gênero;
Cultura afro-brasileira e africana;
Culturas indígenas;
Os Conceitos de Cultura e Ideologia;
Cultura Popular X Cultura Erudita: o que são e quem as produz?
Cultura Popular e Cultura Erudita no Brasil e a questão do Folclore.
XIX.
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS.
O Conceito de trabalho para os principais teóricos das Ciências Sociais;
O conceito de trabalho nas diferentes sociedades:
-Sociedades Tribais;
-Sociedade Greco- Romana;
-Sociedade Feudal;
-Sociedade Capitalista;
-Mudanças na concepção de trabalho;
-Trabalho e Capital: relação de conflitos;
-O conceito de Fordismo;
-Pós Fordismo;
Desigualdades Sociais:
Desigualdades como produto das relações sociais;
Desigualdades Sociais no Brasil;
Estamentos: Reciprocidade, força e sua Organização;
A Sociedade de Castas;
174
Estratificação Social: conceito desenvolvido por Max Weber;
As Classes Sociais:
Karl Marx e a dinâmica das Classes Sociais;
As lutas de classe;
Organização do Trabalho nas Sociedades Capitalistas e suas Contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de Trabalho;
Trabalho no Brasil;
O trabalho e os indígenas no Brasil;
O trabalho escravo no Brasil;
A emergência e o desenvolvimento do trabalho livre no Brasil;
A situação dos trabalhadores no Brasil após e na atualidade.
XX.
PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.
Formação e Desenvolvimento do Estado Moderno;
Principais Conceitos ligados as formas de governo e sua relação com o Estado Moderno:
Democracia;
Autoritarismo;
Totalitarismo;
Absolutismo;
Militarismo;
Parlamentarismo;
Socialismo;
Comunismo;
Nazismo e Facismo;
Liberalismo;
Neoliberalismo;
Conceitos de poder;
Conceitos de Política;
Conceito de partido político;
Comportamento eleitoral;
Conceitos de Ideologia;
Conceitos de Dominação e Legitimidade;
Ideologia e Classe Social: Classe Dominante, idéias dominantes;
175
Aspectos do Estado no Brasil:
O Estado Brasileiro na fase Monárquica;
O Estado Brasileiro na fase Republicana;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
Sociologia das Profissões: Perfil das principais profissões.
XXI.
DIREITO,CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS.
Direitos: civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil;
A Questão Ambiental e os movimentos Ambientalistas;
A Questão da ONG’s.
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A linguagem é a das mais importantes formas de mediação entre o homem e o mundo,
entendido nas relações sociais, culturais e de poder. Neste contexto o professor de sociologia é o
mediador do conhecimento científico que possibilitará aos alunos interpretar a realidade e
desenvolver um pensamento crítico, construindo uma concepção livre do senso comum.
Os conteúdos serão abordados considerando para cada trabalho, independente de
recurso didático utilizado, a fundamentação teórica referenciado nos clássicos, concomitantemente
aos fatos sociais, expressos na realidade e ainda o sentido amplo dos conceitos sociológicos. Para
aprofundamento dos conteúdos ulilizar-se-á de diferentes técnicas e recursos de ensino, como
seminários, mesas redondas, filmes, análise de textos verbais e não verbais, músicas, pesquisas de
campo, dramatização, e outros recursos possíveis que venha a surgir.
Como encaminhamentos metodológicos básicos, seguindo as DCE's para o ensino são
propostos: Aulas expositivas e dialogadas; exercícios escritos e orais (discussão e debates); Leitura
de textos literários, jornalísticos, didáticos; Debates e Seminários; Análises críticas de filmes,
textos, documentários e música.
4. AVALIAÇÃO
176
Compreendendo a apropriação do conhecimento como um processo contínuo, a
avaliação dar-se-á de forma constante, pensada e elaborada coletivamente com transparência,
levando educadores e educandos ao envolvimento nesse processo pedagógico, considerando-se os
objetivos propostos pela disciplina, que passa pela superação do senso comum. Para tanto, partindo
da abordagem do conhecimento científico e dos fatos sociais elencando através de pesquisas de
campo e bibliográfica, o aluno será avaliado através da sua produção textual observando-se
coerência, concordância e fundamentação teórica: oralidade e escrita.
De acordo com a DCE de Sociologia “A avaliação no ensino de Sociologia, proposta
pela DCE, pauta-se numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina
estejam afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula.
Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a aos objetivos da
disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise a “desnaturalizar” conceitos
tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso critico e a conquista
de uma maior participação na sociedade.” (DCE, 2008).
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAUI, Marilena. Filosofia, Editora Ática – São Paulo, 2003.
TOMAZI, Nelson D. Iniciação à Sociologia. Editora Atual – São Paulo, 2000.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. Editora Àtica – São Paulo, 2004.
SILVA, Benedito. Dicionário de Ciências Sociais. Fundação Getulio Vargas – Rio de Janeiro ,
1986.
RAISON, Timothy (orgs). Os Precursores da Ciências Sociais. Zahar Editores – Rio de Janeiro,
1971.
Diretrizes Curriculares da Educação básica de Sociologia, Paraná, 2008.
VÁRIOS AUTORES, Sociologia. Curitiba: SEED-Pr, 2006.
SILVA, José Otacílio da. Elementos da Sociologia Geral – Marx, Durkheim, Weber e Bourdieu.
177
Edunioeste: Cascavel, 2006.
CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de (Org). Sociologia e Ensino em Debate, Experiências e
Discussão de Sociologia no Ensino Médio. Unijuí. Ijuí, 2004.
178
4. PROJETOS DA ESCOLA
4.1. Desafio da Matemática.
Justificativa
Considerando que a matemática e uma disciplina que apresenta certo grau de rejeição
por parte dos alunos, que na maioria das vezes apresenta certa inércia ao pensamento lógico,
executam atividades sem analisar informações e/ou enunciados que os direcionam para uma
solução.
Este projeto visa proporcionar a participação coletiva de alguns alunos, sendo esses
distribuídos por grupo, que discutirão entre si trocando informações que os levem a uma solução e
análise de resultados das atividades propostas.
Objetivo Geral
Proporcionar aos alunos uma interação, de tal forma que envolva vários conhecimentos
e estratégias diferenciadas que os levem a solução de atividades propostas, levando-os a manejar
situações reais do momento enfatizando compreensão das idéias matemáticas e não no domínio
mecânico.
Objetivos Específicos
Proporcionar entre os alunos a oportunidade de:

Interagir com colegas uma ação coletiva e prazerosa;

Articular a competitividade entre series, favorecendo a implementação de ações coletivas;

Discutir idéias, definindo e concluindo tomadas de decisões estratégicas.

Oportunizar aos discentes espaços competitivos que contribuam na emancipação dos receios de
competição.
179

Fortalecer, dentro da competitividade, o compromisso voluntário aos estudos.
Fundamentação Teórica
A matemática pode ser um dos mais fortes fatores de progresso social, então, deve-se
considerar para isso a sua utilidade como instrumentador para a vida e para o trabalho. E como
conhecimento de base para tecnologia e para o modelo organizacional da sociedade moderna,
respeitando o passado cultural de cada indivíduo, sensibilizando, por conseguinte, estados
emocionais diversos, com atividades descontraídas de lazer ou competição, favorecendo o
aperfeiçoamento coletivo e compromissos que a ação escolar deve ter para viabilizar a apropriação
do conhecimento pelo aluno, tornando-o consciente de seu papel no processo social, a fim de
garantir-lhe condições para o exercício da cidadania.
O elevado nível de desenvolvimento tecnológico do mundo de hoje, torna, cada vez
mais evidente, o descompasso entre a prática pedagógica escolar e as exigências. A intensa e rápida
ação da globalização está exigindo um futuro trabalhador mais qualificado, mais eficiente, que
trabalhe em grupo e aceite idéias diferentes das suas, no entanto, há décadas a Matemática vem
sendo marcada mais pelo fracasso que pelo sucesso, sendo figurante entre as campeãs de
reprovação
A eficiência da escola está relacionada com sua capacidade de organizar processos,
descobrir formas adequadas para socialização do saber e o crescimento dos educandos, que afetam
profundamente nas mudanças sociais.
Público-Alvo
Os conteúdos envolvidos neste dia da olimpíada de matemática serão destinados aos
ensinos Fundamental e Médio e este comporta: interpretação, raciocínio, lógica, curiosidade e
calculo mental ou pequenos cálculos.
180
Metodologia
Em um local organizado, com os educandos distribuídos em grupos de quatro elementos
por série, recebendo cada um destes atividades desafiadoras mimeografadas a serem planejadas por
professores de matemática da escola e que levem os alunos a discutirem no seu grupo e chegarem a
uma solução, a partir do consenso de todos tendo os educando um período de tempo de
aproximadamente duas aulas para a resolução das mesmas.
Recursos
Local adequado para a realização das provas, medalhas para a premiação , folhas
sulfite, mimeógrafo, recursos humanos (professores, equipe pedagógica, direção).
Cronograma
O projeto deverá ser realizado no mês de junho, ocupando apenas 1 (um) dia letivo para
sua realização.
Organização
A prova deverá ter dez questões de múltipla escolha, cada uma delas com cinco
alternativas. Serão aplicadas por professores que tenham disponibilidade no dia da realização do
projeto.
A correção das provas será efetuada por professores da disciplina de matemática.
Divulgação
O resultado será divulgado pelos coordenadores do projeto em edital no saguão da
escola, num prazo de máximo 15 dias com premiação para os três primeiros grupos classificados do
Ensino Fundamental e os três primeiros classificados do Ensino Médio.
181
4.2. A Oratória como Gênero Discursivo
Justificativa
O presente projeto justifica-se pela necessidade que temos enquanto educadores e
membros participativos do processo educativo, de estimular nos alunos o hábito pela leitura para
que eles possam aprimorar se comunicar, e como construir uma identidade através de seu discurso.
Considerando-se o discurso como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais como
representação simbólica de experiências humanas manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na
vida social.
Há, atualmente, de uma forma cada vez mais freqüente e desequilibrada, uma
concorrência entre o interesse dos alunos pelas programações de televisão e pelas leituras propostas
pelos professores. Cabe à escola desenvolver projetos criativos e desafiadores junto com os alunos
para proporcionar aos mesmos o gosto e o prazer pela leitura, que os conduzirá, conseqüentemente,
a um crescimento e desenvolvimento intelectual, afetivo e espiritual. Portanto, acreditamos que o
projeto ora apresentado para contribuir para o alcance dessa finalidade.
Objetivo Geral
Demonstrar como os discursos são construídos sócio-historicamente e que, portanto,
estes variam constantemente, haja vista, que a realidade social se configura dialetalmetne. Dessa
forma, as temáticas serão atemporais, indo assim, ao encontro com as circunstâncias históricas que
ora permeiam um dado tema qual se tona de fundamental importância em um dado momento,
enquanto outros não estão
em tanta evidência. As temáticas podem, assim, auxiliar nossos
educandos a estarem aptos a interagirem em concursos dentre outras circunstâncias que se faz
relevante aquele conhecimento.
Objetivos Específicos
1. Identificar em um dado gênero textual as marcas de estilo conseqüente do contexto de produção.
2. Incentivar a oralidade, proporcionando crescimento individual, organização intelectual, clareza
182
na exposição de idéias e consistência argumetnativa na defesa de pontos de vista.
3. Oportunizar ao aluno condições para que construa discurso próprio, particularize seus estilo e
expresse com objetividade e fluência as suas produções escritas e articulando-a em forma de
discurso.
4. Distinguir o discurso da oratória em função de sua forma, finalidade e convencionalidade.
5. Compreender o discurso da oratória como manifestação cultural presente em diferentes épocas.
6. Aprender a língua e suas formas discursivas é aprender a interpretar não somente palavras, mas
também expressões complexas, seus significados culturais, modos pelos quais as pessoas
entendem e interpretam a realidade e a si mesmos.
7. Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e
integradora de mundo e da própria identidade através dos recursos.
8. Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação, na escola, no trabalho e em outros
contexto relevantes para a sua vida.
9. Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos da oratória, relacionando textos com seus
contextos, mediante a natureza, função, organização, manifestações, de acordo com as
condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e
propagação de idéias).
10. Considerar a sua oratória e suas diferentes temáticas como fontes de legitimação de acordos e
condutas sociais e sua representação simbólica como forma de expressão de sentidos, emoções e
experiências do ser humano na vida social.
11. Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes temáticas discursivas como meios de:
expressão cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressões, comunicações e
informações.
12. Entender o impacto das tecnologias da comunicação televisiva na sua vida, no processo de
produção, no desenvolvimento do conhecimento e da vida social.
13. Utilizar a língua na produção de textos orais, e na leitura e produção de texto.
14. Dominar ativamente o discurso nas diferentes situações comunicativas, sobretudo
nas
instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a ampliar suas possibilidades de participação
social no exercício da cidadania.
15. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade
de avaliação dos textos.
16. Perceber os processos de convencimento utilizados para atuar sobre o interlocutor/leitor.
17. Conhecer e valorizar variedades da língua portuguesa, procurando combater os preconceitos
lingüísticos, ampliar o domínio da língua e da linguagem, aprendizagem fundamental para o
183
exercício da cidadania.
18. Expressar-se apropriadamente em situações de interação oral diferentes daquelas próprias do
seu universo, construir argumentação consistente para defender seu ponto de vista.
19. Estimular no aluno o prazer pela leitura e a descoberta dos sentidos da oratória.
20. Levar os alunos a encontrar em definitivo e a dialogicidade do texto, a reconhecerem a
importância de aspectos como fluência, entonação, dicção para leitura de um texto.
21. Proporcionar aos alunos o conhecimento de diferentes gêneros discursivos.
22. Levar os alunos a serem capazes de construir o enredo do texto, discorrer sobre o tema em
situações similares.
Fundamentação Teórica
Um estudo centrado na leitura retórica de gêneros discursivos, tais como a oratória,
deve levar em conta múltiplas determinações tais como as relações entre o “lastro cultura” aqui
entendido como base ou herança cultural de uma sociedade, o auditório social e os discursos
produzidos socialmente como resultado do lastro cultural.
Segundo Reboul (2000:142), a regra de ouro da retórica é levarem conta o auditório. É
impossível que um orador se dirija a um auditório se não houver acordo prévio entre ambos até
mesmo porque o entendimento entre ambos estaria comprometido. Para o autor (op cit), “de fato,
não há diálogo, nem mesmo argumentação, sem um entendimento mínimo entre os interlocutores,
referente tanto aos fatos quanto aos valores. Pode-se até dizer, sem paradoxo, que o desacordo só é
possível no âmbito de um acordo comum”.
Foucault (2004:09) justificaria as informações de Reboul, ao dizer que: “Sabe-se bem
que não se tem o direito de dizer tudo, que não se pode falar de tudo em qualquer circunstância, que
qualquer um, enfim, não pode falar de qualquer coisa”. Ou seja, cada sociedade possui
determinados discursos que lhes são próprios, naturais ou permitidos. O pertencimento a uma
cultura ou grupo social esta no reconhecimentos desses discursos que lhes são próprios.
Entre as premissas comuns que constituem o acordo entre orador e auditório, estariam
“os fatos, verdades e presunções” (Reboul, 2000:164). A presunção varia segundo os auditórios e
ideologias. Assim, na sociedade brasileira, as temáticas discursivas variam constantemente, haja
vista, a repercussão de noticiários cotidianos, que veiculam determinados estereótipos sociais.
Sendo que estes estereótipos são resultado do cultural da sociedade e por isso mesmo encontram
respaldo no auditório social é manifestada.
184
Um discurso não se sustenta sem adesão de um auditório social. Isso é, a temática
abordada pela oratória está explicita uma idéia que somente se compartilhada socialmente terá sua
razão de existir. O objetivo discursivo só acontece se os sujeitos a quem é narrada compartilham das
experiências culturais semelhantes de quem a narra. Por isso, não é raro encontrarmos graça alguma
em discursos que não estejam em destaque ou cuja realidade cultural nos é reconhecida.
A oratória, assim como quaisquer gêneros discursivos, são produzidos pela interação
verbal entre as pessoas. Bakhtin (1999:113) afirma que toda palavra comporta duas faces.
Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se
dirige para alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda
palavra serve de expressão a um em relação ao outro. Através da palavra, defino-me em relação ao
outro, isso é, em última análise, em relação à coletividade. A palavra é uma espécie de ponte
lançada entre mim e os outros. Se ela se apóia sobre mim numa extremidade, na outra apóia-se
sobre o interlocutor.
Assim, a oratória, enquanto produto de uma interação social e da interação verbal é
capaz de contribuir para a construção ou a sustentação de determinadas identidades. Segundo Lopes
(2001: 30) os significados sociais são construídos sob determinadas circunstância culturais, história
e institucionais particulares. Comprova-se mais uma vez que a escolha do tema a ser proferido pelo
orador pode ter sentido em determinada sociedade e não Ter em outra. Como conseqüência
determinadas temáticas podem incitar um dado auditório (para um grupo de pessoas que tenham
nela encontrado sentido), enquanto outro grupo, a temática não encontrará sustentação.
Público-Alvo: Ensino Fundamental E Médio
Disciplinas e Conteúdos que Permeiam o Projeto:
Em especial a Língua Portuguesa, contudo valorizar-se-á a participação efetiva das
demais disciplinas, pois o projeto assume características interdisciplinares.
Cronograma
Junho - julho: Apresentação da proposta do projeto para os alunos; pelos professores e debates
185
sobre a relação dessas com o cotidiano; reescrita textual pelos alunos.
Metodologia
1. A proposta do projeto “A oratória como gênero discursivo” o professor fará uma breve
revisitação sobre os diferentes gêneros discursivos.
2. O professor selecionará diferentes textos (contos de fada, fábulas entre outros) para serem lidos
pelos alunos. O professor apresentará outras informações sobre o texto lido pelos seus alunos,
para que estabeleçam intimidade com a oratória.
3. O encaminhamento do trabalho dessa maneira possibilitará ao professor encaminhar debates em
sala de aula com seus alunos sobre a atualidade das temáticas e seus significados cotidianos.
4. O professor utilizará os textos trabalhados e debatidos para a introdução de diferentes gêneros
discursivos. Assim, os alunos poderão rescrever os textos estudados e interpretados fazendo uso
de outros gêneros, tais como: história em quadrinhos, cartas reportagens, entre outros.
5. O professor utilizará recursos televisivos para apresentar novas temáticas, tais como fitas de
vídeo ou DVD.
Atividades Desenvolvidas
Conforme o cronograma.
Recursos

Físicos: sala de aula da escola.

Humanos: professores e alunos.

Materiais: livros de literatura, revistas, filmes, jornais, etc.
Avaliação
186
A avaliação é parte integrante do processo educacional e é importante tanto para o professor
quanto para o aluno. É nesta hora que ambos avaliam seus progressos e suas finalidades.
A avaliação deverá ser gradativa, cumulativa, contínua e sistemática, oferecendo uma
interpretação qualitativa do conhecimento construído
através dos textos produzidos pelos
educandos, bem como seu desempenho no tocante à postura, eloqüência, entonação de voz,
fidelidade ao tema, controle emocional, uso correto da linguagem, aproveitamento do tempo. No
que diz respeito à estrutura textual valorizar-se-á, a introdução, desenvolvimento, e conclusão
sendo que estes devem fazer jus à coesão e coerência incessantemente.
4.3. Festival do Vôlei Misto
Justificativa
Sabendo da necessidade dos alunos em participarem de torneios esportivos organizados,
para que demonstrem suas habilidades individuais e coletivas em determinado esporte, propomos o
festival do vôlei misto. Um momento de lazer, competitividade, formação, integração e
desenvolvimento pessoal e coletivo através do esporte. Festival esse que oportunizará a integração
de alunos de diferentes turmas, numa única competição onde as diferenças sexuais sejam
respeitadas e valorizadas.
Objetivo Geral
Estimular o gosto pela modalidade esportiva de voleibol, bem como desenvolver o
espírito de equipe entre os participantes, buscando através do esporte a integração entre os alunos e
um bom relacionamento, respeitando as regras do jogo e da organização.
Objetivo Específico

Respeitar a capacidade individual de desempenho de cada jogador da equipe.
187

Fazer com que os alunos compreendam as diferenças de destreza motoras, como por exemplo,
força, flexibilidade, impulsão, existentes entre individuais do sexo oposto.

Levar o aluno a pesquisar a modalidade de voleibol, de forma a compreendê-la como um
fenômeno esportivo de grande abrangência no Brasil e no mundo, percebendo-a como um
recurso valioso para a integração entre diferentes grupos sociais.

Oportunizando aos alunos experimentos que resultem em novas situações de aprendizagem em
relação a essa modalidade esportiva
Fundamentação Teórica
A disponibilidade de espaços para práticas da cultura corporal de movimentos, reflete-se
na necessidade essencial do homem contemporâneo e, por isso direito do cidadão. Os alunos podem
compreender que os esportes e as demais atividades corporais não devem ser privilegio apenas dos
atletas profissionais ou de pessoas em condições de pagar por academias e clubes.
A compreensão da organização institucional da cultura corporal de movimento na
sociedade esportiva incluindo uma visão crítica do sistema esportivo profissional, deve dar
subsídios para uma discussão sobre a ética do esporte profissional e amador sobre a discriminação
sexual e racial que neles existem. Essa discriminação pode ser compreendida pela explicitação de
atitudes cotidianas pautadas em preconceitos e exclusão dos “ditos”, não aptos à prática esportiva.
Através do esporte visualizado neste momento, na realização do “Festival de Vôlei “
Pretendemos oportunizar um momento de integração e socialização dos alunos,
favorecendo a formação de uma consciência individual e social pautada na promoção do bem-estar,
em posturas não preconceituosas e não discriminatórias, e ainda, no cultivo de valores coerentes
com a ética democrática.
Por se tratar de uma modalidade esportiva de grande aceitação no meio escolar, o
voleibol foi escolhido para o desenvolvimento do presente projeto, pois acreditamos que através da
realização deste evento estaremos contribuindo para a construção de novos significados que
implicam na vivência social de nossos alunos.
Ao interagirem entre si, os alunos podem exercer o respeito mútuo, desenvolvendo
atitudes de solidariedade e dignidade nos momentos em que , por exemplo, quem ganha é capaz de
não provocar e não subestimar quem perde podendo reconhecer a vitória do outro sem se sentir
humilhado diante do resultado do jogo.
188
Público-alvo: Todos os alunos dos ensinos Fundamental e Médio do colégio.
Cronograma

Março, treinamentos dos fundamentos técnicos e aperfeiçoamento individual e psicológico dos
alunos de todas as séries do ensino fundamental e médio.

Abril, organização das equipes que irão disputar, representando sua turma e discussão das
regras dos jogo.

No dia 26/05/06 data prevista para realização do festival de vôlei.
Metodologia
Para a realização do festival de vôlei, será necessário que cada turma dos ensinos
Fundamental e Médio do período da manhã e da tarde monte uma equipe mista com no mínimo dez
jogadores.
Os jogos serão disputados da seguinte maneira 7ª E 8ª série e Ensino Médio jogarão no
período da manhã e as 5ª e 6ª séries jogarão no período da tarde.
O critério de disputa é o de eliminatória simples, com regras de acordo às vistas no
decorrer das aulas, podendo até adaptar algumas de acordo com os interesses dos alunos, mas sem
descaracterizar as regras oficiais.
O critério de disputa é o de eliminatória simples e a arbitragem ficará a cargo dos
próprios alunos com a supervisão e orientação dos professores de Educação Física.
Recursos:

Recursos humanos professores e alunos

Recursos materiais: quadras de vôlei do colégio, redes, bolas e apitos
189
4.4. Meio Ambiente
Justificativa
A implementação deste projeto vai ao encontro da melhora da qualidade de vida da
população do bairro, pois lhe mostrará a importância de um ambiente limpo e suas vantagens a
curto, médio e longo prazo.
Entende-se como educação ambiental e qualidade de vida como sendo a comunicação
dos conceitos da conservação da vida no planeta para garantir a sobrevivência do homem em níveis
satisfatórios. Dessa forma, propor uma discussão ampla a respeito de: o que se entende por
qualidade de vida e educação ambiental? Será ter tudo aquilo que o dinheiro pode ter para consumir
desenfreadamente sem pensar nas conseqüências e jogar todo o lixo no lixo? O atual modo de
produção passa a todo instante, através dos seus instrumentos ideológicos, que a resposta para a
última pergunta é sim.
Portanto, a escola deve fazer um contraponto na questão ambiental, posicionando-a
dialeticamente dentro de uma perspectiva local e de mundo, mostrando ao educando que o seu
entorno faz parte do todo, e por isso, ele tem responsabilidades na preservação e conservação do
espaço em que vive e, por conseqüência, do mundo e por isso, não deve compreender qualidade de
vida e meio ambiente de forma deturpada e induzida e para isso, não deve se omitir dos debates em
torno das questões vitais para a nossa sobrevivência.
Objetivo Geral
Oportunizar ao educando participação em atividades e discussões, nas quais envolva
também a comunidade escolar, conscientizando-os em relação da importância em se mudar os
hábitos quanto à produção, separação e destinação do lixo e os impactos que ele causa no meio
ambiente.
§ 2Objetivo Específico
190

Dialogar com a comunidade escolar para conscientizá-los de que mais importante do que
reciclar o lixo é lutar para diminuir sua produção;

Mostrar ao educando e a comunidade escolar que, muitas vezes, o lixo vai parar em fontes de
água, causando poluição e contribuindo com a proliferação de insetos causadores de doenças;

Despertar para a analise crítica dos hábitos que prejudicam a saúde;

Trabalhar com a comunidade escolar assuntos relacionados com sua realidade, como a queima,
por exemplo;

Discutir com a comunidade escolar fatores que interferem diretamente na qualidade da saúde
das pessoas: higiene pessoal, doenças transmitidas por agentes como ratos, baratas e moscas,
doenças sexualmente transmissíveis, etc;

Fazer com que as pessoas tenham consciência ecológica interesse pela questão ambiental;

Capacitar os indivíduos para uma analise sobre a interdependência dos elementos da natureza;

Adquirir, junto ao poder público, recipientes para coleta seletiva do lixo da escola.
Fundamentação Teórica
Existem formas diferenciadas de transmitir conhecimentos em todas as áreas, sobretudo,
na Química. No entanto, é na pedagogia sócio-histórica que buscara um referencial teórico de apoio
as formas com que irá se abordar os conteúdos referentes à disciplina de Química, tanto
experimentalmente quanto teoricamente.
Uma proposta de trabalho que valorize a formação de conceitos que estejam
relacionados com sua finalidade dentro de uma concepção sócio-histórica, não pode abrir mão dos
conhecimentos que o aluno traz da sua experiência de vida. Porém, deve estar atento ao fato de que
seus conhecimentos estão no campo do senso comum, e transpor essa barreira, de forma a
demonstrar os limites ou a relação do senso comum com a Ciência é dever da escola.
Ao mostrar ao educando que a Química tem conceitos fundamentais e a compreensão
desses conceitos e base para o entendimento de muitas leis da natureza, sobretudo daquelas de
transformação da matéria, deve se ter o cuidado de não perder o contado com aquilo que é essencial
para a realidade das pessoas no seu dia a dia, ou seja, o aluno deve se identificar com o objeto de
estudo da disciplina e essa por sua vez, deve subsidiar o aluno à adquirir um mínimo necessário do
conhecimento científico e tecnológico para além do domínio restrito dos conceitos da Química.
Trata-se de entendimento da inter-relação social do sujeito, que o mesmo entenda que uma atitude
191
crítica com uma compreensão histórica de suas dos fatos, contribui para uma transformação em
direção à uma sociedade mais justa.
Para Chassot (1995) uma Educação através da Química deve propor alternativas para
um ensino com utilidade, que contribua com a alfabetização cientifica do cidadão e leve-o a fazer
com mais compreensão uma leitura de mundo. A utilidade que se trata não deve ser compreendida
somente no campo do que é útil na vida diária do aluno, visando apenas interesses materiais, se
refere à reflexão que todos têm o direito de ter garantida suas necessidades básicas de sobrevivência
e que sem elas não é contemplado uma participação social efetiva.
Público-alvo
Esse projeto pretende atingir o total de alunos matriculados nos três turnos na escola,
bem como seus familiares e demais membros da comunidade escolar, com um público estimado de
3 mil pessoas.
Cronograma
O projeto será realizado durante todo o ano letivo de 2006, sem datas específicas para
eventos e demais acontecimentos
Metodologia
O encaminhamento metodológico a ser desenvolvido dependerá da característica de
cada turma, no que tange a idade e série em que o aluno se encontra. Serão utilizados recursos como
textos, pesquisas, poesias, músicas, vídeos, fotografias para mostrar aos alunos, como é e como esta
o meio ambiente.
Pretende-se também, fazer experimentos em sala e no laboratório, realizar palestras e
debates, bem como, propor excursões e passeios.
Todos esses encaminhamentos serão propostos e realizados com alunos e demais
membros da comunidade escolar, dentro dos limites técnicos e financeiros disponíveis, bem como
dos objetivos de cada atividade.
Com o intuito de proporcionar ao educando um contato com o solo, serão realizadas
192
atividades como: plantio de arvores, flores, gramas, limpeza no pátio da escola para observar a
quantidade de lixo que é jogado irregularmente. A observação das mudanças no espaço delimitado
para trabalhar, possibilitara uma análise crítica do quanto a preservação ambiental começa ao nosso
redor, conservando os espaços que ocupamos diariamente, em nossas casas, trabalhos, espaços de
lazer, etc.
Será realizada uma pesquisa de campo para obter melhores informações da população,
que ajudará na direção a ser dada para a execução do projeto. O questionário da pesquisa segue
anexo.
Recursos
É sabido que o poder público não cumpre com seu dever legal e moral de financiamento
total da educação pública, por isso, sabendo-se da escassez de recursos que vem pra escola, o
projeto foi pensado para ser executado de forma prática, sem necessitar de quantidades
significativas de recursos financeiros. Quando necessário, poderá ser pedido contribuição
espontânea aos alunos, ser realizado ações entre amigos e se possível, recursos da escola.
193
4.5. Mostra de Talentos
A contribuição das atividades culturais no desenvolvimento humano e intelectual.
Justificativa
O presente projeto justifica-se pela necessidade de estimulação da busca de novos
conhecimentos, resgatando as habilidades do educando enquanto indivíduo inserido na sociedade,
buscando a valorização cultural.
Fundamentação Teórica
“É de cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para
o entendimento dos povos, que vos quero falar.”
Helena Vaz da Silva
O processo educacional vai além da abordagem curricular organizada e sistematizada
pelo ambiente escolar. Este acontece também na relação entre aluno e comunidade escolar, que
transforma e é transformada pelas interações que nesse meio ocorrem. Vivemos num mundo onde o
fluxo de informações é cada vez maior e a escola deve estar atenta às manifestações que surgem e
dão significado à vida das pessoas no contexto onde elas se inserem.
A arte, em todas as suas formas, desempenha papel fundamental para a formação do
cidadão consciente, conhecedor de sua cultura e responsável pelos problemas de sua comunidade.
Para tanto, a nossa Mostra de Talentos é uma iniciativa para divulgar trabalhos musicais,
cênicos (dança e teatro) e de performance dos estudantes, instigando-os a usar a arte como área de
conhecimento, bem como um instrumento de comunicação, de expressão de sonhos e de realização
de projetos.
Objetivo Geral
194
Proporcionar ao aluno a oportunidade de demonstrar suas aptidões artísticas, e, por
meio delas, um maior desenvolvimento nos aspectos cognitivos.
Objetivos Específicos

Proporcionar momentos de interação entre os alunos;

Estimular a leitura de textos teatrais, poesias, letras de música, e o desenvolvimento de
habilidades nas artes plásticas;

Desenvolver a criatividade e a habilidade na produção escrita;

Despertar a capacidade de memorização e expressão nas apresentações;

Descobrir novos talentos culturais;

Envolver a participação da comunidade escolar(alunos, professores, funcionários e pais).
Público-Alvo: Comunidade escolar.
Cronograma

Março: apresentação da proposta do projeto para professores e alunos.

Abril: Inscrições: Prazo máximo - 18/04/06.

Maio: Apresentação: 30/06
Metodologia

Resgatar a origem da arte (teatral, musical, corporal);

Pesquisar textos: teatro, música e poemas;

Criar textos inéditos (paródias, teatros e poemas);

Realizar ensaios;
195

Selecionar as apresentações por categoria;

Criar e confeccionar cenários e figurinos.
Recursos:

Físicos: ambiente escolar.

Humanos: professores, alunos, funcionários e comunidade.

Materiais: livros, objetos para cenário e figurino, aparelhos de som.
4.6. Produção Do Livro-Texto “Portas Para A Imaginação” - Volume III.
Justificativa
Um dos grandes desafios da escola é transformar seus alunos em bons leitores e
também, por que não, escritores. Isto se consegue com educadores que tenham sido contaminados
pelo amor aos livros e percebam a leitura não só como um meio para conhecer o mundo e resolver
problemas práticos, mas também como uma fonte de prazer.
A escola deve oferecer condições para se explorar as muitas dimensões da leitura e da
escrita.
É interessante notar que uma obra literária, seja em prosa ou em verso, pode encantar
igualmente tanto pessoas mais emotivas e intuitivas, quanto indivíduos mais racionais e
pragmáticos.
Tendo em vista que poucas pessoas se interessam pela leitura e pela escrita, ou cultivam
esse hábito, e levando-se em conta a sua necessidade, nós nos propusemos a propiciar a
oportunidade para que educandos e educadores se envolvam e desenvolvam a arte da escrita.
A prática constante da leitura e da escrita tem implicações positivas para a escola, e
acarretará, a médio e a longo prazo, ações modificadoras de comportamento, pois conscientiza e
desperta o senso crítico.
196
Objetivo Geral
Incentivar educandos e educadores a participarem do processo ensino-aprendizagem, na
leitura e na escrita, através da produção de textos, expressando sua criatividade, desenvolvendo
assim a criticidade na arte da produção literária, para que possam compreender que ler e escrever é
um prazer que pode e deve ser construído.
Objetivos Específicos

Desenvolver as habilidades com a linguagem e encorajar o aluno a escrever poesia, contos,
crônicas, fatos da vida real ou ficção, podendo expressar suas idéias de diferentes maneiras.

Despertar nos alunos o gosto e o amor pelos livros.

Refletir sobre a relação que já construíram com os livros e a leitura.

Desenvolver o domínio de procedimentos que favoreçam a coerência e a coesão textuais, a
clareza e a correção e o cultivo de recursos estilísticos.
Fundamentação Teórica
A atividade de produção de textos deve considerar não só a diversidade de códigos e de
gêneros textuais, mas também a situação de interlocução. Escrever para quem, escrever por que, são
questões fundamentais para que o escritor encontre sentido na atividade de produzir textos.
Escrever é trabalhar a linguagem, é rasurar e rascunhar, reescrever e voltar a escrever. A
idéia de autoria deve ser cultivada. Formar equipes de leitores e escritores, dividir tarefas,
estabelecer funções, tratar o aluno como um autor é um bom começo para que ele sinta a
importância do ato de produzir textos e perceber o volume de trabalho que a escrita impõe.
A informalidade da motivação não exclui a formalidade da produção, isto é, uma
flexibilidade para anotar, argumentar, rascunhar idéias, discutir, etc., mas é necessário aprender a
escrever argumentando, a organizar o texto de modo que os leitores entendam-no.
A produção de texto deve ser prazerosa e não um castigo. O prazer de escrever também
se registra através de fatos do mundo real ou do imaginário do autor.
197
Enfim, essa produção literária busca aprimorar a capacidade de interagir com as pessoas
e com o mundo em que vivemos.
Público-alvo
Educandos dos ensinos Fundamental e Médio e educadores envolvidos no projeto.
Cronograma
Este projeto será desenvolvido de março a outubro de 2006, quando então será feito o
lançamento do livro-texto.
Metodologia
Os “escritores” produzirão textos de cunho artístico-literário para compor o livro,
incentivados pelo professor-regente e demais educadores envolvidos no projeto, e serão corrigidos e
selecionados por uma equipe de professores de Língua Portuguesa.
Recursos
Papel sulfite e digitação.
4.7. “A Contribuição da Leitura para o Estímulo a Aprendizagem nas Diversas Disciplinas”.
Justificativa
O presente projeto justifica-se pela necessidade de enquanto educadores e membros
198
participativos do processo educativo, estimularmos nos alunos o hábito pela leitura. Há, atualmente,
de uma forma cada vez mais freqüente e desequilibrada, uma concorrência entre o interesse dos
alunos pelas programações de televisão e pelas leituras propostas pelos professores. Cabe à escola
desenvolver projetos criativos e desafiadores junto aos alunos para proporcionar aos mesmos o
gosto e o prazer pela leitura que os conduzirá, conseqüentemente, a um crescimento e
desenvolvimento intelectual, afetivo e espiritual. Portanto, acreditamos que o projeto ora
apresentado possa contribuir para o alcance dessa finalidade.
Objetivo Geral
Despertar o interesse do aluno pela leitura, através das diversas literaturas visando seu
aprimoramento no que diz respeito à produção oral e escrita. Observando as formações discursivas
e ideológicas que se efetivam através desses discursos.
Objetivos Específicos

Estimular no aluno o prazer pela leitura, bem como o efeito de sentido gerado pela mesma;

Levar os alunos a encontrarem o sentido e a dialogicidade do texto, a reconhecerem a
importância de aspectos como fluência, entonação, dicção para a leitura de um texto;

Proporcionar aos alunos o conhecimento de diferentes gêneros discursivos;

Levar os alunos a serem capazes de construir o enredo do texto, discorrer sobre o tema e
situações similares;

Possibilitar que os alunos identifiquem vocábulos novos e os use em contextos diferentes;

Mobilizar corpo docente e discente, bem como funcionários em geral ao hábito pela leitura.
Fundamentação Teórica
A leitura é, sem dúvida, uma ferramenta imprescindível no mundo moderno, com vistas
à formação profissional, acadêmica ou pessoal. Contribui para o processo educacional como um
todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades lingüísticas. Leva a uma nova
percepção da natureza da linguagem, contribui a compreensão de como a linguagem funciona e
199
desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua materna. Também funciona
como meio para se ter acesso ao conhecimento e, portanto, as diferentes formas de pensar, de criar,
de sentir, de agir e de conceber a realidade, o que propicia ao aluno uma formação mais abrangente,
ao mesmo tempo, mais sólida.
A leitura é uma maneira de proporcionar ao aluno possibilidades de atuar como ser
humano e como cidadão. Por isso, ela vai centrar-se no engajamento discursivo do aluno, ou seja,
em sua capacidade de se engajar e engajar outros no discurso, de modo a poder agir no mundo
social.
Tal função está relacionada, principalmente, ao uso que se faz da literatura via leitura,
embora se possam também considerar outras habilidades comunicativas, em função da
especificidade dos diferentes gêneros discursivos.
Público-Alvo: Comunidade escolar.
Cronograma: Abril a novembro, ocorrendo em período integral.
Metodologia:
O desenvolvimento do projeto seguirá a seguinte ordem:
A proposta do projeto “de leitura” será apresentada aos alunos. 1
1. O professor selecionará diferentes gêneros textuais para execução da leitura.
2. O encaminhamento do trabalho dessa maneira possibilitará ao professor abordagens discursivas
para debates em sala de aula.
3. Outro recurso a ser utilizado pelo professor e alunos para o trabalho com a leitura é gravuras,
ilustrações, charges, histórias em quadrinhos.
4. Os alunos poderão confeccionar cartazes ou escrever histórias a partir de suas leituras sobre
ilustrações, charges, histórias em quadrinhos.
1
Para que o ato de ler seja prazeroso aos educandos, estes poderão trazer de casa diversos gêneros textuais, desde
que seja adequável ao projeto.
200
5. Os alunos produzirão histórias inéditas que posteriormente serão publicadas nas edições do livro
“PORTAS PARA IMAGINAÇÃO” da própria escola.
Recursos:

Físicos: salas de aula da escola.

Humanos: professores e alunos, funcionários e comunidade escolar.
Avaliação
A avaliação é parte integrante do processo educacional, logo se faz relevante tanto para
o professor quanto para o aluno. É neste momento que ambos avaliam seus progressos e suas
dificuldades.
A avaliação deverá ser gradativa, cumulativa, continua sistemática, oferecendo uma
interpretação qualitativa do conhecimento construído. Os alunos serão avaliados através do
interesse e participação permanente, criatividade, capricho, bem como realização dos trabalhos
solicitados.
201
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geografia. São Paulo: Moderna, 1999. Obra em 4 volumes para alunos de 5ª a 8ª séries. Conteúdo:
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