proposta pedagógica curricular
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proposta pedagógica curricular
NUCLEO REGIONAL DE FRANCISCO BELTRÇAO ESCOLA ESTADUAL AGUA BOA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL AMPÉRE - PARANÁ PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR 2 NOVEMBRO - 2007 ÍNDICE 1- ESCOLA ESTADUAL AGUA BOA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL.......................................................................................... 03 .......... 2. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA............ 3. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE 05 14 CIÊNCIAS............................ 4. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA....................... 5. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE 29 41 HISTÓRIA............................ 6. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA 57 ARTES....................................... 7. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO.......... 8. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA..................... 9. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA..... 10. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA – 66 76 87 INGLÊS...................................................................................................... 10 ............ 6 3 1 - ESCOLA ESTADUAL AGUA BOA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL Nosso Estabelecimento de Ensino foi autorizado a funcionar junto à Escola Rural Municipal Dom João VI – Ensino de 1º Grau – 1a à 4a série, em 1985, como Escola Estadual Água Boa Vista – 1º Grau, pela Resolução nº 8.299/84 de 14/12/1984. A de funcionamento é concedida pelo prazo de quatro anos, a partir do início do ano letivo de 1985, para ministrar de forma gradativa, o ensino correspondente às quatro últimas série do 1º Grau, obedecendo ao seguinte cronograma de implantação. 5a série em 1985, 6a série em 1986, 7a série em 1987, 8a série em 1988. Em 1992, através da Resolução nº 2.000/91, o Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se Escola Estadual Água Boa Vista – ensino de 1º Grau. E em 11/09/98 através da Resolução 3.120/98 passou a denominar-se Escola Estadual Água Boa Vista – Ensino Fundamental. Obtivemos informações a respeito do início da escola com dois moradores mais antigos da comunidade: Senhor Vicente Juck e Senhor Valdecir Luis Nicoletti. Eles nos informaram o que segue abaixo: Havia na comunidade uma escolinha de madeira que funcionava com pequenas turmas de alunos de 1ª à 4ª séries. Esta se localizava ao lado da Igreja. Os primeiros professores foram: Eremita Zeni, Lídia Pereira, Osmar Gulart e Alger de Oliveira. Havia aulas do antigo mobral à noite. Uma comissão de moradores organizava promoções para arrecadar fundos em prol da escola. No ano de 1973, já em alvenaria foi construídos o primeiro bloco da escola, com apenas duas salas. Aos poucos foi sendo em três blocos. Os filhos dos moradores precisavam sair da comunidade para estudar de 5ª a 8ª séries na cidade. O poder público mobilizado com esta necessidade favoreceu a implantação das quatro séries finais do Ensino Fundamental, antigo 1º Grau. 4 A escola teve como diretores os seguintes professores: Ana Maria Basso, Eli Penso, Silda Vanin, Dina e Adiagre Mulinari. Alguns alunos que aqui estudaram destacam-se hoje pelo desempenho na sociedade como, por exemplo, o Frei Cezar Fontana e Irmã (Freira) Luciana Furlan. Situa-se na Linha Água Boa Vista, área rural, município de Ampére – Paraná. Pertencente ao Núcleo Regional de Francisco Beltrão, com uma distância de 60KM. Sua entidade mantenedora é o Governo do Estado do Paraná. A Escola conta com as seguintes dependências: 05 salas de aula, 03 banheiros totalizando 03 sanitários, 01 sala que funciona com a secretaria, de direção, de professores, 01 cozinha, 01 depósito para merenda escolar, 01 depósito para material de limpeza, 01 biblioteca, 01 lavanderia, utilizamos uma quadra que não está coberta e um campo de futebol suíço que fica localizada próximo da Escola. A Escola oferta o Ensino Fundamental de 5ª à 8º série, com 04 (quatro) turmas e um total de 57 alunos, no período matutino das 07h30 às 11h55, pelo número de alunos classifica-se em Porte 1, utilizando a Organização Curricular por disciplinas, à parte diversificada da matriz curricular é composta por Língua Estrangeira Moderna (Inglês). Em relação aos recursos humanos a escola é composta por 01 direção, sem secretário, 02 auxiliares de Serviços Gerais, 10 Professores. Todos os professores são formados em nível superior e a maioria com pósgraduação, lecionam em outras escolas estaduais e particulares e alguns vêm de municípios vizinhos. Os auxiliares de serviços gerais têm como escolarização o Ensino Fundamental. Temos também a APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários composta pelo presidente, vicepresidente, secretária geral, tesoureiro, 1º tesoureiro, suplente e conselheiro; o Conselho Escolar é representado pelo presidente nato que é o diretor do Estabelecimento, representante dos professores, dos servidores, dos alunos, dos pais e representante da comunidade. 5 2. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO: A Educação Física hoje e sempre foi fundamentada em esportes, lutas, ginásticas, danças e jogos. Esportes: Como conteúdo da Educação Física, o esporte deve propiciar uma leitura do fenômeno esportivo para a compreensão de sua complexidade social, histórica e política. Busca-se que o aluno tenha um entendimento critico das manifestações esportivas, as quais devem ser tratadas de forma mais ampla; isto é, desde sua condição técnica, tática, seus elementos básicos, até o sentido da competição esportiva, a expressão social e histórica e sua significação cultural como fenômeno de massa. Lutas: Os professores possam transmitir para seus alunos, através de vídeos, professores capacitados, experiências vividas nas mais variadas lutas como: caratê, judô, capoeira e outras, pois são meios de socialização e desenvolvimento psicomotor. Ginástica: A partir do conhecimento da ginástica, o professor poderá organizar a aula de forma que os alunos possam movimentar-se descobrindo e reconhecendo as possibilidades e limites do próprio corpo permitindo a interação, o conhecimento, à partilha de experiências que viabilizem a reflexão, a inserção crítica do mundo, o que implica reconhecer suas inúmeras possibilidades de significação e representação. Jogos: Todo jogo comporta regras, autonomia em sua determinação, torna-se importante para os alunos auxiliarem na construção das regras, podendo ser questionadas e reelaboradas conforme as necessidades e desafios, como: conteúdos específicos da Educação Física devem ser 6 abordados por meio de expressões e manifestações artísticas desses elementos a partir do levantamento de dados, apresentações e exposições. Dança: Possibilita o entendimento dos valores culturais, sociais e pessoais. O conteúdo da dança não poderá reproduzir estruturas predominantes, mas sim ressignificar os valores, os sentidos, os códigos. A dança enquanto linguagem social que permite a transmissão de sentimentos e emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho, dos costumes (SOARES, 2000), pode ser marcados pela particularidade da criação e pela especificidade dos gestos que caracterizam cada aluno. A escola deve ofertar as mais diversa modalidades de dança privilegiando as experiências de maneira livre e espontânea, oportunizando a todos a participação e interesse. No âmbito da educação do campo o objetivo é que o estudo tenha a investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos conteúdos escolares de forma que possa valorizar as singularidades regionais e localizar as características nacionais, tanto em termos das identidades sociais e políticas dos povos do campo, quanto em termos da valorização da cultura construída nos diferentes lugares do país, é uma educação que deve ser no e do campo. OBJETIVOS GERAIS: - Refletir sobre as necessidades atuais de ensino, superando uma visão fragmentada de homem, que permite o entendimento do corpo em muito de sua complexidade; - Produzir uma cultura escolar de Educação Física que mobilize práticas que afirmem valores e sentidos, que ampliem as possibilidades formativas, evitando formas de discriminação, segregação e competição exacerbada; 7 - Mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade por meio do diálogo e da reflexão, dispondo de argumentos que favoreçam os esclarecimentos dos sujeitos envolvidos no processo educativo justamente por sua constituição interdisciplinar. -Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de expressão observando as manifestações de alegria, dor, preconceito, prazer, raiva, medo e etc. Utilizando como índice para uma pratica voltada para a busca da autonomia, tendo consciência dos limites e das possibilidades de expressão dos indivíduos. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 5ª SÉRIE • Manifestações esportivas. • Manifestações ginásticas. • Jogos, brincadeiras e brinquedos. MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS. - Origem dos diferentes esportes; - Princípios básicos dos esportes e regras; - Elementos básicos constitutivos dos esportes: Arremessos, deslocamentos, passes e fintas. MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS. - Origem da ginástica e sua mudança no tempo; - Diferentes tipos de ginástica - Práticas Ginásticas - Auto conhecimento corporal -Relaxamento e descontração JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS. 8 - Construções coletivas de jogos e brincadeiras; - Por que Brincamos? - Jogos e brincadeiras com e sem materiais; - Brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas praticas corporais afro-brasileiras. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 6ª SÉRIE • Manifestações esportivas. • Manifestações ginásticas. • Jogos, brincadeiras e brinquedos. MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS. - Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história; - Princípios básicos dos esportes, táticas e regras; - Praticas esportivas: esportes com e sem materiais equipamentos; - Regras oficiais, regras construídas dentro da sala de aula. MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS. -Origem da ginástica e sua mudança no tempo; - Diferentes tipos de ginástica; - Práticas Ginásticas; - Relaxamento e descontração; - Movimentar-se: O corpo que se desloca; - Manifestações estético-corporais. JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS. - Construções coletivas de jogos e brincadeiras; e 9 - Jogos e brincadeiras com e sem materiais; - Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas; - Jogos recreativos. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 7ª SÉRIE • Manifestações esportivas. • Manifestações ginásticas. • Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro; • Jogos, brincadeiras e brinquedos. MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS - Origem dos diferentes esportes e sua mudança na historia; - O esporte como fenômeno de massa; - Princípios básicos dos esportes, táticas e regras; - Sentido da competição esportiva; - Praticas esportiva. MANIFESTAÇÕES GINASTICA - Princípios básicos de diferentes ginásticas; - Expressividade corporal; - Praticas das ginásticas; - Manifestações estéticas – corporais; - Estudo da pratica corporal da cultura negra; - O corpo sujeito à vítima da violência: como drogas, preconceitos e tabus corporais; - Danças tradicionais, folclóricas e da cultura afro. MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO - Diferentes tipos de dança; 1 - Por que dançamos? - Danças tradicionais e folclóricas; - Mímicas imitação e representação. JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS. - Jogos e brincadeiras com e sem materiais; - Diferenças entre jogo e esporte; - Construção coletiva de jogos e brincadeiras. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 8ª SÉRIE • Manifestações esportivas. • Manifestações ginásticas. • Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro; • Jogos, brincadeiras e brinquedos. MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS - Possibilidades dos esportes como atividade corporal; - O esporte como fenômeno de massa; - Praticas esportiva: esportes com e sem materiais e equipamentos; - Sentido da competição esportiva; - O esporte como atividade física. MANIFESTAÇÕES GINASTICA - Diferentes tipos de ginásticas; - Práticas ginásticas, - Cultura da rua, cultura do circo: Malabares e acrobacias; - Relaxamento e descontração; - Movimentar-se o corpo que se desloca. MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO 1 - A dança e o teatro como possibilidades de manifestações corporais; - Diferentes tipos de dança. - Danças tradicionais e folclóricas; - Mímicas imitação e representação. - Expressão corporal com e sem materiais. JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS. - Construção coletiva de jogos e brincadeiras - Por que brincamos? - Diferentes manifestações e tipos de jogos; - Jogos e brincadeiras com e sem materiais; - Diferenças entre jogo e esporte; METODOLOGIA: Pensamos a Educação Física com abordagem pedagógica, com práticas corporais como a dança, a ginástica, os jogos e esporte, sendo prático teórico, sempre dando ênfase ao crescimento e ao referência na desenvolvimento humano crítico e saudável. Esta abordagem metodológica encontra sua pedagogia histórico-crítica, estando centrada no princípio da igualdade entre os seres humanos. Esta metodologia entende a Educação Física, como possibilidade de se alcançar transformações sociais, pois educação e sociedade se relacionam dialeticamente (SAVIANI, 1991). A cada bimestre abordamos uma das modalidades esportivas, bem como associadas a outros temas voltados para a Educação Física. Articulando o trabalho com todos os envolvidos no processo de escolarização com o intuito de repensar e reestruturar rituais, regras, valores, tempo e espaços que compõem o trabalho pedagógico e abrangem a educação do campo na escola. 1 Durante o ano serão desenvolvidas atividades extraclasse como: Jogos inter-séries, circuito de xadrez, festival de atletismo e gincanas recreativas desportivas e culturais. Dentro do conceito de educação fiscal, a mesma deve ser compreendida como abordagem didático-pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos públicos, de modo a estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e o acompanhamento de aplicação dos recursos arrecadados em beneficio da sociedade. Sendo assim desenvolveremos uma gincana onde terá a participação de todas as turmas os alunos serão incentivados a recolher notas fiscais diversas durante o ano todo. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem em Educação Física não visa a seleção e classificação do aluno, tem por objetivo ir além dos aspectos meramente quantitativos de mensuração do rendimento do aluno, através de gestos técnicos, destrezas motoras e qualidades físicas. Acontece durante todo o processo escolar, com a finalidade de avaliar o crescimento do aluno, a fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino-aprendizagem, sendo contínua, podendo assim identificar os progressos do aluno, com vista à diminuição das desigualdades sociais, visando buscar novas formas de entendimento e compreensão de seus significados no contexto escolar, propondo outros encaminhamentos que a superação das dificuldades constatadas. Viabilizar uma avaliação diagnostica, é oportunizar tanto ao professor quanto ao aluno revisar o processo desenvolvido até identificar as dificuldades encontradas, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das mesmas. 1 BIBLIOGRAFIA ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA. Planejamento Anual. Fevereiro 2006. ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA APARECIDA. Projeto Político Pedagógico. Abril 2006. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. FREIRE, João Batista. Educação do corpo inteiro. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Educação Física. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006. 1 3. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS APRESENTAÇÃO: O conhecimento da história das Ciências se constrói através do pensamento do ser humano. Mesmo aperfeiçoando suas antes da técnicas, descoberta do formulando fogo, teorias, o homem foi experimentos e conceitos, desenvolvendo novas tecnologias, sem se preocupar com os prejuízos que causariam ao planeta. Compreendendo o contexto histórico e as evoluções tecnológicas buscam através do ensino de Ciências uma mudança metodológica e de atitude nos alunos. Procuramos formar pessoas críticas, investigadoras, éticas e conscientes a fim de evitar, enfrentar e 1 encontrar soluções para os problemas ambientais e sócio-culturais com os quais nos defrontamos. OBJETIVOS GERAIS: - Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformação do mundo em que vive, respeitando os demais seres vivos e outros componentes do ambiente, bem como, buscando na tecnologia um meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e do homem. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 5ª SÉRIE / 6ª SÉRIE/ 7ª SÉRIE/ 8ª SÉRIE • Corpo Humano e Saúde • Matéria e Energia • Ambiente • Tecnologia CONTEÚDOS – 5ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: - Matéria e energia. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Biodiversidade – características básicas dos seres. Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Químicos Biológicos 1 Temperatura, equilíbrio calor, Metabolismo térmico, Transformação – Características básicas da que diferenciam os transferência de calor, matéria e de energia, serves vivos. isolamento térmico. fotossíntese, Relações respiração. interdependência. Fermentação, Interações da pele com decomposição de e o meio. combustão. CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: - Ambiente CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente; Conhecimentos Físicos População: Conhecimentos Químicos taxas, Comunidade: Conhecimentos Biológicos Ciclos Seres vivos: ambiente, densidade demográfica biogeoquimicos, teias e biosfera, e fatores que cadeias influenciam. alimentares, habitat fotossíntese. ecossistema, e Nicho ecológico, divisões da biosfera, teias e cadeias alimentares, alimentação e saúde. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Ar Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Químicos Biológicos 1 Existência do ar: vácuo, Composição do ar: O ar e os seres vivos: atmosfera, camadas e fotossíntese, respiração pressão atmosférica e a propriedades, e combustão, ciclos audição, contaminação movimento do ar, biogeoquimicos, outros do ar, poluição do ar, residência do ar, elementos presentes no medidas para diminuir pressão atmosférica, ar. a poluição do ar. metrologia e previsão do tempo, tecnologia aeroespacial e aerostática. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Água no Ecossistema Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Químicos Biológicos Estados físicos da água, Composição da água, a A água e os seres vivos: ciclo da água pressão e água temperatura, como como: água universal; solvente habitat soluções e contaminação da água; recurso misturas heterogenias. energético. aquático; doenças – preservação e tratamento; equilíbrio ecológico. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Solo no Ecossistema; Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Químicos Biológicos 1 Tecnologia utilizada Composição do solo, Combate para preparar o solo agentes para o cultivo. à de mata erosão; ciliar; transformação do solo; contaminação do solo; utilidades do solo; doenças – prevenção e processos que o contribuem para empobrecimento tratamento; o condições para manter do a fertilidade do solo. solo. CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: - Ambiente Matéria e energia. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Poluição e Contaminação da água, do ar e do solo. Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Químicos Biológicos Poluição térmica, fontes Gases tóxicos, resíduos Equilíbrio alternativas de energia, industriais, fenômenos: superaquecimento e metais conservação pesados, chuva acida, natureza. do outros. Causas planeta, efeito estufa, conseqüências buraco na camada de poluição Ozônio. ar, Agentes e causadores da da contaminação e e poluição da água, do ar contaminação da água, e do da e Substancias do do solo. Agentes solo. causadores e puras, transmissores misturas homogenias e doenças. de Saneamento heterogenias, básico, doenças fenômenos. relacionadas com a falta de saneamento e prevenção. CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: - Tecnologia e Ambiente. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Astronomia e Astronáutica. 1 Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos instrumento Sol: Sol: Conhecimentos Biológicos composição Planeta Terra, Biosfera, construído para estudar química; sistema solar, movimentos da Terra e os astros. Planeta Terra composição da Terra. suas conseqüências. (movimentos), Ritmo biológico, força gravitacional, (influencia instrumentos biosfera). construídos pelo humano para tempo e marcar espaço; desenvolvimento Astronáutica ser e da suas sobre Lua a Diagnostico, tratamento e prevenção dos efeitos das radiações solares sobre o corpo humano. O ser humano no espaço aplicações. (astronauta). Sol: fonte Investigação do espaço de sideral. Sistema Solar. Estrutura da Terra. luz e energia. 2 CONTEÚDOS – 6ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: - Ambiente/ Matéria e energia. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Biodiversidade – classificação e adaptações morfo – fisiológicas. Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Capacidade: Químicos Osmose; Fototropismo, Fotossíntese; seres vivos; Critérios de Geotropismo: Respiração; Classificação; Biológicos Absorção; Modo de agrupar os Cinco Movimento Locomoção. Transpiração; Gustação; Reinos dos Seres Vivos; Fermentação; Biosfera (adaptação dos Decomposição; seres Hibridação Trangênicos. vivos nos e ambientes terrestres e aquáticos) Biotecnologia; Utilizações de Microrganismos Vegetais. CONTEÚDOS - 7ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: - Corpo Humano e saúde Industriais e 2 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Biodiversidade – características básicas dos seres vivos. Conhecimentos Físicos Temperatura Equilíbrio e Conhecimentos Químicos Calor; Metabolismo Biológicos - Características básicas Térmico; transformação Transferências Conhecimentos a que diferenciam e matérias e da energia; seres vivos dos não – Transmissão de Calor; Fotossíntese; vivos; Temperatura; Interdependências: Isolamentos os Respiração; Térmicos; Decomposição; Movimento Relação de seres vivos - ambiente; e Combustão; Adaptação Locomoção. da e controle temperatura corporal dos organismos; Interações da pele com o meio; Proteção do organismo, regulação de água e temperatura. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Níveis de organização dos seres vivos – organização celular; Conhecimentos Físicos Conhecimentos Unidades de Químicos medida; Conceito Equipamentos para Colóides; observação e descrição Difusão; Biológicos Básico: Aspectos Morfo – Osmose; fisiológicos básicos das Substâncias células; Células Animais de células; Microscópio Orgânicas e Lupa. Conhecimentos Inorgânicas; e e Vegetais; Celular: Meiose, básicos; Divisão Mitose e conceitos 2 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Doenças, Infecções, Intoxicações e Defesas do Organismo. Conhecimentos Físicos Diagnósticos: clínicos por Conhecimentos Químicos exames Imunização Biológicos Artificial: Doenças causadas por imagens; soros, vacinas, animais: Tratamento; medicamentos; Radioterapia; Diagnósticos: Intoxicação por agentes clínicos; físicos: radioativos, Conhecimentos zoonoses; Doenças exames causadas por Tratamentos: microorganismos; Elementos quimioterapia; pilhas, Intoxicações baterias entre outros; parasitoses, agentes químicos; Intoxicação causada por por plantas tóxicas. Diagnósticos: clínicos; exames Prevenção Tratamento, e Alopatia, Homeopatia, Fototerapia, outros; dentre Efeitos Intoxicações das causadas por agentes físicos e químicos no organismo. Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, Glóbulos Brancos anticorpos. (fagocitose) 2 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Corpo Humano como um todo integrado. Conhecimentos Físicos Ação Conhecimentos Químicos da Nutrição: Mecânica Digestão; Transporte de alimentares; Nutrientes; arterial, Conhecimentos Biológicos hábitos Sistemas: Digestão; cardiovasculares, Pressão Transformação Inspiração Expiração; e alimentos; dos respiratório, Reações reprodutor, Tecnologia Químicas; Artificial; Energética; Tecnologia envolvida na que urinário, sensorial, nervoso, de Reprodução Invitro; Transformação Inseminação digestório, endócrino, esquelético e muscular; Reações Disfunções, ocorrem doenças no relacionadas aos Manipulação Genética: sistema nervoso e no sistemas; Prevenção e clonagem e tronco; células organismo. Tecnologia defesa do organismo; Métodos envolvida na doação de anticoncepcionais, sangue e de órgãos; A doenças luz olho transmissíveis; Doenças como de sangue e de órgãos; e a visão; humano instrumento Aparelho óptico; e sexualmente Síndromes; de Portadores Necessidades instrumentos; Algumas Especiais: congênitas e deficiências físicas; adquiridas, hereditárias Tecnologias utilizadas (causas, conseqüências para diagnosticar e prevenção); Efeitos problemas relacionados das drogas; Prevenção aos sistemas. ao uso de drogas. 2 CONTEÚDOS - 8ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: - Corpo Humano e saúde - Ambiente/ Matéria e energia. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Segurança no trânsito. Conhecimentos Físicos Conhecimentos Movimento, Químicos Teor alcoólico deslocamento, bebidas e trajetória e referencial; conseqüências Conhecimentos Biológicos das Acidentes de trânsito – suas Causas no conseqüências; Velocidade, velocidade trânsito. Prevenção média acidentes; e aceleração; Distancia tempo; Inércia, resistência do ar. Força de atrito, Aerodinâmica, Equipamentos segurança nos de de meios transporte; relação massa entre e A força, aceleração; maquina simples. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Corpo Humano como um todo integrado. e de 2 Conhecimentos Físicos A luz e Reflexão, a Químicos visão; Reação Refração Propagação; Humano Conhecimentos Biológicos química; Problemas e prevenção e Equações Olho Ácidos Conhecimentos químicas; relacionados à visão e e bases audição. como identificação, instrumento óptico; nomenclatura Espelho, lentes; aplicações; PH; Óxidos Poluição Visual; Fibras e sais; e Substancias ópticas; Propagação do tóxicas de uso som no ar; Velocidade industrial; Substâncias do Som; O som e a tóxicas de uso agrícola; Audição; do A som; qualidade Substâncias tóxicas de Reflexos uso sonoros. doméstico; Composição química do álcool; Teor alcoólico das bebidas. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Níveis de organização dos seres vivos – organização celular; Conhecimentos Físicos Conhecimentos Unidades de medida. Químicos Substâncias Conhecimentos Biológicos Orgânicas Radioatividade e Inorgânicas; Tratamento de câncer e anomalias. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Transformação da matéria em energia; – 2 Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Químicos Energia: condutores de Combustão; Biológicos Energia; eletricidade; Transferência, Produção; fontes, armazenamento, utilização. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Doenças, Infecções, intoxicações e defesas do organismo; Conhecimentos Físicos Diagnósticos: clínicos por Conhecimentos Químicos Biológicos exames Intoxicação por agentes Efeitos das intoxicações imagens; químicos: Tratamento: inseticidas radioterapia; pesados. Intoxicações agentes Conhecimentos agrotóxicos, causadas por agentes e metais físicos e químicos no organismo. por físicos; Elementos Radioativos, pilhas e baterias; CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Poluição, contaminação da água, do ar e do solo; Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Químicos Biológicos 2 Poluição Térmica e Gases tóxicos, resíduos Biodigestor; Sonora; Medidas contra industriais, a poluição: metais Fenômenos; Fontes pesados, chuva acida, Superaquecimento do alternativas de energia. elementos radioativos. planeta, efeito estufa, Fenômenos: Substâncias superaquecimento puras, buraco na camada de do misturas homogêneas e ozônio e seus efeitos planeta, efeito estufa, heterogêneas; buraco na camada de Densidade ozônio. nocivos aos seres vivos das e ao ambiente. substâncias; Separação de misturas. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Biodiversidade; Conhecimentos Físicos Temperatura; Conhecimentos Químicos Calor; Combustão; Conhecimentos Biológicos Adaptação e Diferenças – entre os da conceitos de calor e corporal temperatura; Equilíbrio organismos. controle temperatura dos Térmico; Transferências de Calor; Transmissão de Calor; METODOLOGIA DA DISCIPLINA Sabe-se que as teorias científicas em seu elevado grau de abstração dificultam a compreensão direta dos alunos do Ensino Fundamental. Desta forma, é necessário que haja interação direta com os fenômenos naturais e tecnológicos. Diferentes metodologias serão utilizadas nas aulas de Ciências, articulando os conteúdos estruturantes com específicos, através de 2 questionamento, buscando a formação dos estudantes, como cidadãos, que possam exercer influência sobre o uso consciente do meio ambiente e da tecnologia, visando proporcionar benefícios para toda a sociedade, como: • Aulas expositivas, questionando e explicando os conteúdos estruturantes e específicos, contemplando, inclusão, Cultura Afro e Educação do Campo e a importância da Educação Fiscal. • Pesquisa em grupo e individual, utilizando jornais, revistas, fitas de vídeo, artigos, teatros, internet, portal educacional dia-a-dia e desenhos. • Construção de experimentos e maquetes embasadas em pesquisas visando o projeto com Ciência com exposição e apresentação. • Aula prática no pátio da escola para a observação do ecossistema. • Pesquisa de campo orientando, incluindo visitação a locais relacionados a estudos. • Cartazes representativos relacionados aos conteúdos. • Fitas de vídeo e CDS, bem como utilização do laboratório de informática como instrumento de pesquisa e reforço de conteúdos. • Observação, coleta e estudo da biodiversidade. • Troca de experiências entre alunos através de conversação e questionamento. • Palestra referente a assuntos abordados em sala de aula, com profissionais especializados. • Pesquisa e debate inter-séries sobre os assuntos pertinentes aos conteúdos. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA: 2 A avaliação de Ciências acontecerá através de um processo contínuo e sistemático. Será planejada pelo professor, com trabalhos realizados em sala de aula, atividade oral e escritas contemplando os conteúdos estruturastes e específicos trabalhados, experimentos e pesquisas em forma de apresentação, e seminários, acompanhamento do caderno do aluno, tarefas e participação na Feira de Ciências. Serão registradas pelos professores no mínimo (03) três avaliações por bimestre que resultarão de forma somativa em seus Registros de Classe. A recuperação dos conteúdos defasados acontecerá paralelamente às demais atividades, propiciando o aluno compreensão dos conceitos trabalhados. Será funcional, porque verifica se os objetivos estão sendo atingidos, pois permite ao aluno conhecer erros e corrigi-los. E integral, pois considera o aluno como um todo. Desta forma, tanto a evolução conceitual quanto à aprendizagem de procedimentos e atitudes estarão sendo avaliadas. BIBLIOGRAFIA ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – EF.Projeto Político Pedagógico. Abril 2006. ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – Planejamento Anual. Fevereiro 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO DO PARANÁ. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de historia e cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolar. Paraná, Curitiba, 2005. 3 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo. Curitiba, 2005. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ciências. Versão preliminar. Curitiba, julho 2006. 4. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO: As primeiras impressões das relações natureza com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos. Na antiguidade classifica-se o conhecimento em relação à sociedade natureza que tinham características físicas objetivando a localização de 3 cidades ou regiões dos impérios. Esses conhecimentos objetivavam organizações políticas e econômicas. Até a idade media as verdades geográficas eram impostas pelo poder político geralmente estabelecido pela igreja. A partir do século XII surgem idéias novas sobre a esfericidade da terra questionando aos conhecimentos anteriores. No século XVI aprofunda-se a característica física nas expedições terrestre, onde passam a descrever com mais precisão os aspectos físicos (rios, lagos, montanhas, planícies). Só no século XIX os saberes geográficos passam a aprofundar as questões filosóficas, econômicas e políticas que buscam explicar as questões referentes ao espaço físico nacional com objetivo de servir aos interesses políticos do Estado na perspectiva do nacionalismo econômico, esse fato foi marcado com a criação do IBGE em 1934. As diretrizes Curriculares oportunizam um repensar da prática pedagógica dos professores de Geografia, trazendo questões epistemológicas, teóricas e metodológicas, com o objetivo de estimular as reflexões a respeito da Geografia e do seu ensino, problematizando a abrangência dos conteúdos desse campo do conhecimento, necessário para compreensão do espaço geográfico no atual período histórico. Essa reflexão será ancorada num suporte teórico crítico, que vincula o objetivo da Geografia, seus conceitos referentes, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais ao atual contexto histórico. O objeto de estudo da Geografia é o Espaço Geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade, (composto por objetos naturais, culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais, políticos e econômicas) inter – relacionados. O ensino de Geografia tem por objetivo a formação de um aluno consciente das relações críticas da Geografia. Quanto ao atendimento aos educandos com necessidades educativas especiais, será considerada a situação em que se encontram 3 individualmente priorizando ações educacionais especificas e oportunizando o acesso a permanência e o êxito deste no espaço escolar. Garante-se dessa forma, que inclusão educacional realiza-se, a segurando o direito a igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados já que cada um aprenda, resgatando-se suas singularidades. Em relação à cultura afro-brasileira estaremos adotando estratégias pedagógicas de valorização da diversidade a fim de superar a desigualdade étnico-racial, o ensino se fará por diferentes atividades, no decorrer do ano letivo, com vistas a divulgar e estudar a participação das deferistes culturas na formação da sociedade brasileira. Assuntos referentes a este tema serão trabalhados conforme relação dos conteúdos de cada disciplina. O atendimento do campo como um modo de vida social contribui para a auto-afirmação da identidade desses povos no sentido de valorização do seu trabalho, da sua historia, do seu jeito de ser, dos seus conhecimentos e da sua relação com a natureza. Atualmente a sociedade, necessita cada vez mais que seus cidadãos conheçam as leis que os regem, assim, a Educação Fiscal, vem para atender tais necessidades a fim de promover a sensibilização dos alunos de forma lúdica onde possa perceber a importância da arrecadação e aplicação dos impostos em benefício da população. OBJETIVOS GERAIS Desenvolver o raciocínio humanização da sociedade. geográfico, sensibilizando para a 3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Enfocar e problematizar os aspectos físicos, sociais, econômicos e políticos. - Destacar a importância para o equilíbrio ambiental do planeta. - Analisar os meios de produção e organização capitalista. - Conhecer os elementos naturais e humanos, percebendo seus inter-relacionamentos, no ensino da Geografia. CONTEÚDOS – 5ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: - A dimensão econômica da Produção do/no Espaço; - Geopolítica; - A dimensão Sócio-ambiental; - A dimensão cultural demográfica; CONTEUDOS ESPECÍFICOS: Os setores de economia; Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações; Sistema de produção industrial Educação fiscal; Recursos energéticos; Políticas ambientais; Meio ambiente e desenvolvimento; Estado, Nação e Território; Paraná – características gerais; As eras geológicas; Os movimentos da terra no Universo e suas influencias (Rotação e Translação); As rochas e minerais; O Ambiente urbano e rural; Movimento sócio – ambientais; 3 Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas; Rios e bacia hidrográficos; Sistema de energia; Circulação e poluição atmosférica; Desmatamento; Chuvas ácidas; Buraco na Camada de Ozônio; Efeito Estufa (Aquecimento Global); Ocupação de áreas irregulares; Desigualdade social e problemas ambientais; Histórias das migrações mundiais; Meios de comunicação; CONTEÚDOS – 6ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: - A dimensão econômica da Produção do/no Espaço; - Geopolítica; - A dimensão Sócio-ambiental; - A dimensão cultural demográfica; CONTEUDOS ESPECÍFICOS: Os setores de economia; Capitais e informações; Sistema de produção industrial Agroindústria; Recursos energéticos; Políticas ambientais; Meio ambiente e desenvolvimento; Estado, Nação e Território; Movimentos sociais; As rochas e minerais; O Ambiente urbano e rural; Movimento sócio – ambientais do Brasil e Paraná; 3 Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas; Rios e bacia hidrográficos; Sistema de energia; Circulação e poluição atmosférica; Desmatamento; Chuvas ácidas; Buraco na Camada de Ozônio; Efeito Estufa (Aquecimento Global); Ocupação de áreas irregulares; Desigualdade social e problemas ambientais; Origem dos grupos étnicos trazidos para o Brasil; O êxodo rural; Urbanização e favelizaçao; Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço Geográfico e a teoria do embranquecimento do mundo; Estrutura etária; Formação e conflitos étnico-religiosos e raciais; Consumo e consumismo; Educação fiscal; Meios de comunicação; Estudos dos Gêneros (masculino, feminino, entre outros); A identidade nacional e o processo de globalização. CONTEÚDOS – 7ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: - A dimensão econômica da Produção do/no Espaço; - Geopolítica; - A dimensão Sócio-ambiental; - A dimensão cultural demográfica; CONTEUDOS ESPECÍFICOS: Os setores de economia; 3 Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações; Sistema de produção industrial Acordos e blocos econômicos; Economia e desigualdade social; Dependência tecnológica Blocos econômicos; Formação dos estados nacionais; Globalização; Desigualdade dos países: norte X Sul; Recursos energéticos; Conflitos mundiais; Políticas ambientais; Órgãos internacionais; Neoliberalismo; Meio ambiente e desenvolvimento; Movimentos sociais; Terrorismo; Narcotráfico; As rochas e minerais; O Ambiente urbano e rural; Movimento sócio – ambientais do Brasil e Paraná; Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas; Rios e bacia hidrográficos; Sistema de energia; Circulação e poluição atmosférica; Desmatamento; Chuvas ácidas; Buraco na Camada de Ozônio; Efeito Estufa (Aquecimento Global); Ocupação de áreas irregulares; Desigualdade social e problemas ambientais; Aspecto físico do Paraná; 3 O êxodo rural; Urbanização e favelizaçao; Discussão e respeito das práticas de segregação racial; Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço Geográfico e a teoria do embranquecimento do mundo; Historia das migrações mundiais; Formação e conflitos étnico-religiosos e raciais; Consumo e consumismo; Educação fiscal; Meios de comunicação; A identidade nacional e o processo de globalização. CONTEÚDOS – 8ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: - A dimensão econômica da Produção do/no Espaço; - Geopolítica; - A dimensão Sócio-ambiental; - A dimensão cultural demográfica; CONTEUDOS ESPECÍFICOS: Os setores de economia; Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações; Sistema de produção industrial Acordos e blocos econômicos; Economia e desigualdade social; Dependência tecnológica Blocos econômicos; Formação dos estados nacionais; Globalização; Desigualdade dos países: norte X Sul; Recursos energéticos; Guerra Fria; 3 Conflitos mundiais; Políticas ambientais; Órgãos internacionais; Neoliberalismo; Meio ambiente e desenvolvimento; Movimentos sociais; Terrorismo; Narcotráfico; As rochas e minerais; Movimento sócio – ambientais do Brasil e Paraná; Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas; Rios e bacia hidrográficos; Sistema de energia; Circulação e poluição atmosférica; Desmatamento; Chuvas ácidas; Buraco na Camada de Ozônio; Efeito Estufa (Aquecimento Global); Ocupação de áreas irregulares; Desigualdade social e problemas ambientais; O êxodo rural; Urbanização e favelizaçao; Fatores e tipos de migração e suas influências no espaço Geográfico; Historia das migrações mundiais; Formação e conflitos étnico-religiosos e raciais; Consumo e consumismo; Educação fiscal; Meios de comunicação; A identidade nacional e o processo de globalização; Cartografia; 3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA Como metodologia propõe-se que os conteúdos sejam de uma forma crítica e dinâmica, interligando teoria, pratica e realidade, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, para isso sugerimos a utilização de diferentes materiais que propicie a: Ao iniciar seus estudos na 5ª série, o aluno trabalhará o espaço geográfico a partir da experiência local e regional, nos próximos anos de seus estudos irá aprofundar seus conhecimentos com abrangência em escala nacional e global. Na Educação Fiscal fazer o entendimento de quais são as fontes de arrecadações quais suas finalidades como benefícios à população, identificando as formas de sonegação fiscal e as causas de prejuízo que irão acarretar a sociedade. Na 5ª série trabalha-se as contribuições municipais, na 6ª série as estaduais e na 7ª e 8ª séries as contribuições federais. Também se aborda a presença do negro no Brasil e sua contribuição brasileira, na ocupação do espaço e no desenvolvimento econômico do país, através do seu conhecimento e trabalho. Dar-se à ênfase ao estudo da paisagem, atividades econômicas e sociais voltadas para a área rural a qual detém maior importância na economia e sociedade local. No objeto de estudo, o espaço geográfico, dentro de cada conteúdos estruturantes serão abordados os conceitos de sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar. Como metodologia propõe-se que os conteúdos sejam trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligando teoria e pratica e realidade, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, para isso sugere-se a utilização de diferentes materiais que propiciam a: • Observação do espaço de vivência e as transformações ocasionadas pelo homem no meio. 4 • Leituras de textos, músicas, conteúdos de revistas informativas, jornais, internet, os quais serão analisados e discutidos. • Aulas expositivas com textos, músicas, mapas, jornais, revistas, trabalhos em grupos, desenvolvimento da para socialização disciplina? dos alunos Entrevistas, no debates, exposições, palestras. • Documentários referentes aos conteúdos em fita de vídeo e CD. • Confecção de maquetes e mapas, trabalhos de campo. O aluno que durante o processo apresentar dificuldades terá oportunidade de fazer a recuperação continua e paralela, na qual serão trabalhados os conteúdos não assimilados, reconhecendo suas dificuldades para saná-las. Para atender as necessidades especiais dos alunos no seu processo de aprender e construir conhecimentos far-se-á a adaptação curricular de grande e pequeno porte. As adaptações de grande porte serão de responsabilidade da equipe pedagógica e administrativa da escola, bem como o da SEED. As adaptações de pequeno porte serão de responsabilidade especifica do professor no qual se constituí de justes nas ações planejadas a serem desenvolvidas no contexto da sala de aula e deverão ser registradas em documento próprio no plano de trabalho Docente. Estas poderão ser implementadas em várias áreas e momentos da atuação do professor como: na promoção do acesso ao currículo, nos objetivos de ensino, no conteúdo ensinado, no método de ensino, no processo de avaliação e na temporalidade. CRITÉRIOS DE AVALIACÃO ESPECIFICOS DA DISCIPLINA É uma das formas para os professores avaliar suas metodologias e o nível de compreensão dos conteúdos tratados durante um determinado período. 4 Esta avaliação não devera exigir apenas memorização dos conteúdos abordados, pois a avaliação deverá contemplar não só apenas formas de comunicação dos alunos na escrita, ou interpretação de textos. Deverá ser diagnostica e continuada contemplando as diferentes praticas pedagógicas: leitura e interpretação de diferentes tabelas, gráficos, relatório de experiências praticas de aulas de campo ou laboratório, construção de maquetes e produção de mapas. Portanto a proposta avaliativa deve ser bem clara para os aluno, ou seja, que eles saibam que serão avaliados em cada atividade proposta. Sendo assim a avaliação será um processo não linear de construção e reconstrução, assentado na inter-relação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo, ou seja, professor-aluno. A recuperação será realizada de forma contínua, oferecendo aos alunos com menor rendimento, revisão de conteúdos não apropriados, novas avaliações, como: trabalhos e provas. Sempre que apresentados em data prevista terão valor igual à primeira avaliação se forem entregues com atraso, terá prejuízo no valor em relação aos demais. 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – EF.Projeto Político Pedagógico. Abril 2006. ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – Planejamento Anual. Fevereiro 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO DO PARANÁ. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de historia e cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolar. Paraná, Curitiba, 2005. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo. Curitiba, 2005. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Geografia. Versão preliminar. Curitiba, julho 2006. 4 5. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA APRESENTAÇÃO: A disciplina de Historia esta inserida no currículo escolar brasileiro, como disciplina obrigatória, contribuir para legitimação dos valores do cidadão. A História do Brasil passou a fazer parte do currículo em 1901, mas raramente era aplicada didaticamente, ganhando ênfase somente a partir do governo de Getúlio Vargas, com o intuito de reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares. Durante o regime militar o Estado efetuou um amplo programa de reorganização educacional, pois pretendia aumentar o controle sobre o espaço e a sociedade. A história manteve seu caráter estritamente político pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual. A partir da Lei nº5692/71, o ensino centrou-se numa formação tecnicista, visando preparar mão-de-obra para o mercado de trabalho. A História passa a compor juntamente com a Geografia a disciplina de Estudos Sociais, no primeiro grau. O Estado objetivava, assim, exercer um maior controle ideológico, levando o aluno a cumprir seus deveres patrióticos, privilegiando noções e conceitos básicos para a adaptação à realidade. 4 A partir da década de 1980, afloram as críticas sobre os Estudos Sociais e se propõe o retorno da disciplina de História, que se concretiza na década seguinte, fundamentada na pedagogia histórica-crítica, que propunha uma renovação do ensino de história voltada para a historiografia social. Num contexto de reformas educacionais, o MEC divulgou entre os anos de 1997 e 1999, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Ensino Médio. No Ensino Fundamental os PCNs apresentavam as disciplinas como áreas do conhecimento e a História foi mantida em sua especificidade, com a intenção de formar cidadãos preparados para exigências cientifico - tecnológicas da sociedade contemporânea. O Estado do Paraná incorporou, no final dos anos 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais como referência para a organização curricular de toda a rede pública estadual. A implementação dos PCNs aconteceu de modo autoritário, apesar de ser garantida na LDBEN/96 a autonomia das escolas para a elaboração de suas propostas curriculares. Com este propósito a SEED organizou um projeto de formação continuada para os professores da disciplina articulando ao processo de construção de diretrizes curriculares, pela definição de orientações comuns ao ensino de historia para rede publica estadual. Sob uma perspectiva de inclusão social estas diretrizes consideram a diversidade cultural nos locais de memória paranaense de modo que buscam contemplar demandas em que também se situam os movimentos sociais organizados e destacam os seguintes aspectos. O cumprimento da lei nº 13.381/01, que torna obrigatória no Ensino Fundamental e Médio da Rede Publica Estadual os conteúdos de história do Paraná. O cumprimento da Lei nº 10.639/03, inclui no currículo oficial da Rede de Ensino à obrigatoriedade da temática História e Cultura AfroBrasileira, seguida das diretrizes curriculares nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura AfroBrasileira e a Africana. 4 A análise histórica da disciplina e as novas demandas sociais para o ensino de História se apresentam como indicativos para estas diretrizes curriculares por que possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina. Neste documento, a organização do currículo para o ensino de História tem como referência os conteúdos estruturantes, entendidos como saberes que aproximam e organizam os campos da história e seus objetos. Os conteúdos estruturantes são identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a investigação da historia política, sócio econômico e cultural, a luz da nova Esquerda Inglesa e da Nova Historia Cultural, que encerem conceitos relativos à consciência histórica. O ensino de Historia, em quanta disciplina, contribui para o desenvolvimento dos alunos como sujeitos conscientes que compreenderão a mesma como pratica da cidadania, dando assim relevância aos conhecimentos, a experiência e a pratica. Os objetos de estudo da História são os processos históricos pertinentes a interpelações humanas praticadas no tempo, onde gerações buscam um ou outro elemento para compor suas novas criações. A História é a maior depositária de exemplos que marcaram a evolução do progresso humano através dos tempos, pois um povo sem História e sem o historiador é um povo sem memória. A educação do campo é uma publica no Estado do Paraná, e se apresenta também como expressão de uma política nacional que promove o resgate da divida histórica social, frente à obrigatoriedade da oferta de educação para toda a população. A introdução do ensino nas escolas, do programa de conscientização tributária é fundamental para despertar nos jovens a pratica de cidadania, o respeito ao bem com a certeza de que o bemestar-social somente se consegue com a conscientizarão de todos. Promover a consciência crítica a respeito da relação entre o desenvolvimento social e a Geração Arrecadação e Distribuição dos 4 Tributos com o objetivo de aprofundar os conteúdos referentes à temática, ampliando a participação para outras secretarias de estado, Universidades escolas e particulares. Por tanto, quer se propiciar um ensino democrático transformador e critico, para que o aluno faça parte das possibilidades que a sociedade oferece e não de determinismo da classe dominadora. Esta proposta busca efetivar a inclusão da História e Cultura AfroBrasileira para valorizar devidamente a História e a cultura do povo negro juntamente com as demais etnias na perspectiva de afirmação de uma sociedade multicultural e pluriétnica. Considera também as necessidades especiais educativas dos alunos favorecendo a participação desses nas atividades adaptando materiais metodológicos de estratégia de ensino aprendizagem e procedimentos avaliativos de acordo com a necessidade real da turma e do aluno. 4 OBJETIVOS GERAIS: - Estimular a formação da visão critica, levando o educando a interpretar a realidade em que vive, percebendo que a mesma não é eterna e tão pouco imutável, mas conseqüência das ações de pessoas como ele, que viveram em tempos e espaços diferentes. - Desenvolver no aluno a consciência histórica e o espírito participativo, levando-o a perceber que a participação coletiva constrói e caracteriza a vida em sociedade. - Propiciar aos educandos meios e possibilidades para que construa seus próprios conceitos históricos ao longo de seu processo ensinoaprendizagem. - Proporcionar, não só a compreensão da própria realidade e a formação da identidade, mas também a concepção e compreensão da diferença da alteralidade, tanto por se inteirar na sociedade multicultural atual quanto pra julgar o próprio sistema político social em que vive. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 5ª SÉRIE / 6ª SÉRIE/ 7ª SÉRIE/ 8ª SÉRIE • Dimensão Política. • Dimensão Econômico-Social. • Dimensão Cultural. 4 5ª SÉRIE OS PRINCÍPAIS GRUPOS HUMANSOS NA HISTÓRIA 4 C O N T E Ú D O E S T R U T U R A N T E DI M E N S Õ ES P O LÍ TI C A EC O N Ô MI C OS O CI AL C UL T U R AL CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES Produção do conhecimento A Humanidade e a Historia histórico ● De onde viemos, quem somos, ● O historiador e a produção do como sabemos? conhecimento histórico; Noções do campo, cidade e suas ● Tempo, temporalidade; relações com a natureza. ● Fontes, documentos; ● Patrimônio material e imaterial; ● Pesquisa; Articulação da Historia com outras áreas do conhecimento ● arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia, e outras. • Observação: o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da Historia com outras áreas do conhecimento se faz necessário em todas as series do ensino fundamental, não necessariamente no inicio do ano letivo como esta posta para a 5a serie. Arqueologia no Brasil Surgimento, ● Lagoa Santa: Luzia (MG) desenvolvimento da ● Serra da Capivara (PI) humanidade e grandes ● Sambaquis (PR) migrações. ● Teorias do surgimento do homem na América ● Mitos e lendas origem do homem ● Desconstrução do conceito de Pré-história ● Povos agrafos, memória e história oral. Povos indígenas no Brasil e no Paraná ● Ameríndios do Território brasileiro ● Kaingang, Guarani, Xita e Xokleng As primeiras civilizações da América ● Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas. ● Ameríndios da América do norte As primeiras civilizações na África, Europa, Ásia ● Egito, Núbia, Gana e Mali* 5 C O N T E Ú D O E S T R U T U R A N T E D I M E N S Õ E S P O L Í T I C A E C O N Ô M I C O S O C I A L C U L T U R A L Continuação (5a serie) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES A chegada dos europeus na Península Ibéricas nos América séculos XIV e Xv: ● ( dês) encontros entre culturas Cultura, Sociedade e ● resistência e dominação Política. ● Escravização ● reconquista do território ● Catequização ● religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo ● comercio (África, Ásia, América e Europa) Formação da sociedade Os reinos e sociedades brasileira e americana africanas e os contatos ● América portuguesa com a Europa ● América espanhola ● América franco-inglesa ● Songai, Benin, Ifé, Congo, ● organizações político- Monotapa ( Zimbawe) e administrativa (capitanias outros. hereditárias, sesmarias) ● comercio ● manifestações culturais ● organização política(sagrada e profana) administrativa ● organização social ( família ● manifestações culturais patriarcal e escravismo) ● Organização social ● escravidão de indígenas e ● Uso de Tecnologias: africanos engenho de açúcar, a batea, ● economia ( pau- Brasil, cana-de- construção civil... açúcar e minérios). ● Organização do orçamento familiar. 5 6a Serie DAS CONTESTAÇÕES À ORDEM COLONIAL ATÉ A INDEPENDECIA DO BRASIL- SÉCULO XVII AO XIX. C O N T E Ú D O S D I M E N S Õ E S E S T R U T U R A N T E S P O L Í T I C A E C O N Ô M I C O S O C I A L C U L T U R A L CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES Expansão e consolidação do Consolidação dos estados território nacionais europeus e ● Missões Reforma Pombalina ● Bandeiras ● Reforma e contra- reforma ● Invasões estrangeiras Colonização do território ● Orçamento tributário “paranaense” municipal ● Economia ● Organização social ●Manifestações culturais ● Organização Políticaadministratica Movimentos de contestação Independência das treze ● Quilombos ( BR e PR) colônias inglesas da ● Irmandades: manifestações América do Norte religiosas- sincretismo ● Revoltas Nativistas Nacionalistas Diáspora africana ● Inconfidência mineira Revolução Francesa ● Conjuração baiana ● Comuna de Paris ● Revolta da cachaça ● o estudo sobre o perfil dos ● Revolta do maneta camponeses sua identidade ● Guerra dos mascates cultural e agricultura familiares Chegada da família real ao Invasão napoleônica na Brasil Península Ibérica ● de colônia a Reino Unido ● Missões artístico-cientificas ● biblioteca nacional ● Banco do Brasil ● Urbanização da Capital ● Imprensa regia. O processo de independência O processo de do Brasil independência Américas ● governo de D. Pedro I ● Haiti ● Constituição outorgada de 1824 ● Colônias espanholas ● Unidade Territorial ● Manutenção da estrutura social ● Confederação do Equador ● Província Cisplatina ● Haitanismo ● Revoltas regenciais: Males, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha. 5 7a série PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL AO XX A 5 C O N T E Ú D O S D I M E N S Õ E S E S T R U T U R A N T E S P O L Í T I C A E C O N Ô M I C O S O C I A L C U L T U R A L CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES A construção: ● Ludismo ● Governo de D. Pedro II ● Socialismo ● Criação do IHGB ● Anarquismo ● Lei de Terras, Lei de Terras, Lei Relacionar: Taylorismo, Euzébio Queiroz - 1850 Fordismo, Toyotismo. ● Inicio da imigração européia ● Movimento Abolicionista e emancipacionista Emancipação política do Paraná Organização Fiscal nas (1853) três esferas federal ● Organização política- administrativa estadual municipal ● Migrações : internas ( escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas ( europeus) ● Os povos indígenas e a política de terras A Guerra do Paraguai e/ ou a Guerra da Tríplice Aliança. O processo de abolição da escravidão: ● legislação ● Resistência e negociação ● Discursos: ● Abolição ● Imaginação – senador Vergueiro Branqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil Sarmiento na Argentina). Os primeiros anos da Republica: ● Idéias positivistas ● Imigração asiática ● Oligarquia, coronelismo e clientelismo ● Movimentos de contestação: campo e cidade ● Paraná ● Guerra do contestado ● Greve de 1917 – Curitiba ● Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morres, João Turim. 8A SÉRIE Questão Agrária na América Latina ● Revolução Mexicana ● Processo histórico da posse da terra ao longo da historia Primeira Guerra Mundial Revolução Russa 5 REPESENDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE 5 C O N T E Ú D O S D I M E N S Õ E S CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES A semana de 22 e o repensar da Crise de 29 nacionalidade ● Surgimento da taxação ● Economia fiscal suas origens e dos ● Organização social gastos públicos ● Organização Políticoadministrativa ● Manifestação culturais ● Coluna Prestes E P A “revolução” de 30 e o Período Ascensão dos regimes S O Vargas (1930 a 1945) totalitários na Europa T L R Í ● Leis trabalhistas Movimentos populares na U T ● Voto Feminino América Latina T I ● Ordem e Disciplina no trabalho ● As lutas Camponesas pela U C ● Mídia e divulgação do regime posse da terra e pela R A ● Criação do SPHAN, IBGE reforma agrária. A ● Futebol e carnaval Segunda Guerra Mundial N E ● Contestações a ordem T C ● Integralismo E O ● Participação do Brasil na II Guerra S N Mundial Ô Populismo no Brasil e na América Independência das colônias M latina afro-asiáticos I ● Cárdenas – México C ● Peron Argentina ● Guerra fria O ● Vargas, JK, Jânio Quadros e João - Goulart- Brasil S Construção do Paraná Moderno Guerra Fria O ● Governos de C ● Manoel Ribas, Moisés Lupion, I Bento A Munhoz da Rocha Netto e Ney Braba. L ● Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa C ● Copel, Banestado, Sanepar, U Codepar L ● Movimentos culturais T ● Movimentos sociais no campo e na U cidade R ● ex.: Revolta dos colonos década A de – sudoeste L ● Os Xetá 5 C O N T E Ú D O S D I M E N S Õ E S E S T R U T U R A N T E S P O L Í T I C A E C O N Ô M I C O S O C I A L C U L T U R A L CONTEÚDO ESPECIFICO Regime Militar no Paraná e no Brasil ● Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação ● o uso ideológico do futebol na década de 70 ● o tricampeonato mundial ● a criação da liga nacional (campeonato brasileiro) ● cinema novo ● Teatro ● Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra Movimentos de contestação no Brasil ● Resistência armada ● Tropicalismo ● Jovem Guarda ● Novo sindicalismo ● Movimento Estudantil Paraná no contexto atual Redemocratização ● constituição de 1988 ● Movimentos populares rurais urbanos: MST ( Movimento dos Sem Terra), MNLM ( Movimento Nacional de Luta pela Moradia) , CUT (Central única dos Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares, etc. ● Mercosul ● Alca Brasil no contexto atual ● A comemoração dos “500 anos do Brasil”: analise e reflexão. CONTEÚDOS COMPLEMENTARES Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina ● Política de boa vizinhança ● Revolução Cubana ● 11 de setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende ● Censura aos meios de comunicação ● O uso ideológico do futebol na década de 70 ● A copa da Argentina- 1978 Movimentos de contestação no mundo ● Maio de 68 - França ● Movimento Negro ● Movimento Hippie ● Movimento Homossexual ● Movimento Feminista ● Movimento Punk ● Movimento Ambiental Fim da bipolarização mundial ● Desintegração do bloco socialista ● Neoliberalismo ● Globalização ● 11 de setembro nos Eua África e América contexto atual Latina no 5 METODOLOGIA: Pretendemos que o ensino de História contribua para a construção da consciência histórica. Torna-se necessário que ao planejarmos nossas aulas façamos a problematização dos conteúdos propostos para a produção do conhecimento histórico, levando em consideração que a mesma é processual e deverá ser retomada constantemente. É imprescindível o uso da biblioteca, necessitamos como educadores conhecer o acervo e orientar os alunos para que possam adquirir autonomia na busca do conhecimento. Através da problematização de alguns temas e sempre que o assunto permitir devemos aproximar essa problematização a uma situação ligada diretamente à realidade do aluno na escola, em casa, em relação a uma situação do município, do estado do país, etc. Sendo assim, o aluno é estimulado a refletir, a relacionar situações, formar conceitos, a posicionar-se diante dos problemas do mundo contemporâneo, a buscar o conhecimento por meio de pesquisas ou entrevistas. Ressalta-se o uso de imagens e mapas como elementos importantes para a compreensão dos assuntos abordados. As imagens são reproduções de pinturas, gravuras, desenhos e fotografias que se constituem como importantes fontes de conhecimento histórico. Para isso precisamos identificar o conteúdo das imagens, pesquisar o contexto em que foi criado, conhecer seus autores, verificar as condições em que foram produzidos, o público a que se destinam e repassar isso aos alunos. Com mapas objetiva-se localizar espacialmente os acontecimentos estudados. Busca-se através de textos literários, músicas, manifestos e documentos promover e facilitar a compreensão dos conteúdos trabalhados, pois assim o aluno ira sentir-se estimulado a buscar sempre em jornais, revistas, rádio e televisão informações e motivos para reflexão, comparação e questionamentos. Para tanto se faz necessário uma abordagem dos conteúdos sob a exploração de novos métodos de produção do conhecimento histórico e inclua em sua metodologia de trabalho: 5 -Vários recortes temporais - Diferentes contextos de documentos -Sujeitos e suas experiências, numa perspectiva de diversidade. -Formas de problematização em relação ao passado -Condições de elaborar conceitos que permitam pensar historicamente -Superação da idéia de historia como verdade absoluta. A partir dessas considerações pode se afirmar que a definição dos conteúdos estruturantes, entendidos como fundamentais na organização curricular não é neutra, mas carregada de significados que se materializam a partir das correntes historiográficas privilegiadas, na delimitação e seleção dos conteúdos e, ainda, nas finalidades do ensino de História. Conteúdos estruturantes são saberes, conhecimentos construídos historicamente e considerados fundamentais para compreensão do objeto e organização dos campos de estudos de uma disciplina escolar. Deles derivam os conteúdos específicos que compõe o trabalho pedagógico e a relação ensino-aprendizagem no cotidiano da escola. AVALIAÇÃO: Avaliação é um tema pertinente nas atuais discussões pedagógicas. A realidade dos tempos atuais nos mostra uma sociedade em constante mutação, diversificada e globalizada. Vivemos a era da informação e as pessoas acompanham ou sofrem as influências de tais movimentos. A situação vivida hoje no sistema escolar em termos de avaliação é muito problemática e tem profundas raízes. Este não é um problema de apenas uma disciplina, curso, série ou escola, mas sim, é problema de todo o sistema educacional inserido em um sistema social que impõem certas práticas. A era que vive exige uma ressignificação das práticas educativas, voltando-se à formação e educação de novos sujeitos. Quando falamos em novos sujeitos, os queremos críticos, conscientes e autônomos 5 significando que devemos realizar a avaliação segundo uma proposta emancipatória, que está voltada para o futuro que pretende transformar, a partir da crítica, do autoconhecimento, da autonomia para tomar decisões conscientes, levando o educando a descrever sua própria caminhada e a criar suas próprias alternativas de ação. O processo avaliativo vem sempre acompanhado de dúvidas, angústias, incertezas e até incoerências, e, no entanto, constitui-se no processo crucial para a vida de quem está sendo avaliado. Todo educador é avaliado e deve avaliar continuamente para melhorar o processo de ensino e aprendizagem, cultivando a responsabilidade ética, pois a avaliação sempre inclui uma dimensão de discernimento. Podemos nos perguntar: Por que avaliar? Para buscar a melhoria da qualidade da docência; otimizar o que é o objeto da avaliação; evitar erros na ação docente; revisar os resultados das ações planejadas e procurar sempre inovar na própria prática educativa, construindo uma práxis pedagógica que tenha como princípios à reflexão sobre e na ação. A avaliação propicia um momento de mudança, avanço, progresso, enfim, aprendizagem. Ela é processual, contínua, participativa, diagnóstica e investigativa. A avaliação faz parte do ato educativo, do processo de aprendizagem, avalia-se para diagnosticar avanços e entraves, para interferir, agir, problematizar e redefinir os rumos e caminhos a serem percorridos. A avaliação do processo ensino aprendizagem deve realizar-se por meio de diversos recursos. É importante que o professor adote o que julgar mais adequado a suas propostas e às características dos alunos. A considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula essenciais para o desenvolvimento da consciência Histórica, segue-se algum critério a serem observados na avaliação dos alunos ao longo do Ensino Fundamental: O conceito de tempo foi construído de forma a permitir o estudo das diferentes dimensões e contextos históricos propostos para o nível de ensino em questão. 6 -Empregam conceitos históricos para analisar diferentes contextos. -Compreendem a historia como pratica social, da qual participam como sujeitos de seu tempo. -Analisam as diferentes conjunturas históricas a partir das dimensões econômico-social, política, e cultural no ensino fundamental. -Compreendem o conhecimento histórico é produzido com base no método da problematização de distintas fontes documentais a partir das quais o pesquisador produz a narrativa histórica. -Explicitam o respeitam a diversidade etinco-racial, religiosa social e econômica, a partir do conhecimento dos processos históricos e; -Compreendem que a produção do conhecimento histórico pode validar, refutar ou complementar a produção histórica já existente. Estes critérios não esgotam o processo de avaliação pelo professor de História são indicativos a serem enriquecidos para orientar o planejamento das práticas avaliativas em consonância com as diretrizes. O professor utilizar-se-á de testes, exercícios, pesquisas, trabalhos em grupos, seminários, debates, produções escritas e orais, interpretação de charges, mapas e imagens. E ainda de observações sistemáticas e dialogo, sendo este a melhor fonte para o verdadeiro conhecimento do aluno. Destacam-se ainda a auto-avaliação do aluno e do professor, o conhecimento construído e seu uso no cotidiano, conceitos elaborados pensamentos críticos, expressão oral e escrita, interesse capacidade de pesquisa. Também a presença marcante valores, atitudes (as inteligências múltiplas - aquilo que o aluno tem maior facilidade) o progresso obtido desde o inicio do ano. O aluno que apresentar dificuldades de aprendizagem, durante o processo avaliativo terá a oportunidade fazer a recuperação paralela. Sendo que nessa recuperação através de estudos e atividades serão trabalhados os conteúdos não assimilados no processo de aprendizagem. Salienta-se que o professor tem a autonomia na elaboração das avaliações devendo respeitar o nível de exigências e orientações do PPP. 6 BIBLIOGRAFIA ALVES, Kátia C.P. Diálogos com a História, 5ª à 8ª séries, Manual do professor; COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE. Planejamento Anual. Fevereiro, 2006. COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE. Projeto Político Pedagógico. Abril, 2006. ESCOLA CÂNDIDO PORTINARI. Planejamento Anual. Fevereiro, 2006. ESCOLA CÂNDIDO PORTINARI. Projeto Político Pedagógico. Abril, 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Ético-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Outubro. Curitiba, 2006. PILETTI, Nelson. História e vida integrada – 5ª a 8ª séries. Manual do Professor. São Paulo Ática/2001. 6 6. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTES APRESENTAÇÃO A disciplina de Artes precisa ser abordada com seus conteúdos e toda a sua dimensão histórica. Em 1549 a 1759 no Estado do Paraná ocorreu a primeira forma registrada de arte na educação. Nas missões das comunidades indígenas, realizaram um trabalho de catequização com os ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica, literatura, escultura, pintura, musica e artes manuais. Essa arte era de tradição da alta idade média e renascentista européia. Nos anos de 1792 a 1800, o governo de Marques de Pombal extingue o currículo dos Jesuítas e apresenta a primeira Reforma Educacional Brasileira – Reforma Pombalina – que dá ênfase ao ensino da ciência com o objetivo de desenvolver o Brasil. O ensino de Arte baseia-se apenas o desenho geométrico associado à matemática, é considerado importante. Nesse período são implantadas as aulas régias, que eram aulas avulsas que supriam as disciplinas antes oferecidas pelos jesuítas. 1808 a família real vem para o Brasil e D. João VI inicia uma série de obras e ações: entre estas ações esta o convite a vários artistas para virem ao Brasil com a finalidade de instituírem escolas de arte e promover um ambiente cultural aos moldes europeus. 1816 a 1826 - Chega ao Brasil um grupo de artistas franceses (Missão Francesa), que seguiram o estilo neoclássico, encarregados da função da Academia de Belas Artes (1826), na qual os alunos podiam 6 aprender as artes e ofícios artísticos. Os exercícios eram centrados na cópia e reprodução de obras consagradas. No Brasil, apenas dos artistas já estarem desenvolvendo uma Arte Barroca, com características próprias, sofrem a imposição do neoclassicismo. A partir desse período foram disseminadas aulas particulares de piano. As mulheres podiam, finalmente, ter contato com a arte, no caso, aprendendo a tocar esse instrumento. 1886 - No Paraná, iniciou-se um processo de constituição da Escola Profissional Feminina, oferecendo, alem de desenho e pintura, cursos de corte e costura, flores e bordados, que faziam parte da formação da mulher. 1890 – Surge a primeira reforma educacional e o primeiro currículo do Brasil República. Direcionava o ensino novamente para a valorização da ciência e da geometria. 1920 – Em contraposição a todas as reformas anteriores de ensino que impõem modelos que não correspondem à cultura doas alunos inicia-se um movimento de valorização da cultura nacional, expressada na educação pela escola nova. 1922 A Semana de Arte Moderna é considerada um marco importante para a ate brasileira e os movimentos nacionais. Neste período, foi valorizado o ensino da arte para a educação das crianças, através da expressividade, espontaneidade e a criatividade. 1931 – Foi instituído, nas escolas, o ensino da música, através do canto orfeônico, que teve como grande incentivador o compositor Heitor Vilas Lobos. Durante todo o período do Governo de Getúlio Vargas, a música foi muito difundida nas escolas e conservatórios. Os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto coral, provendo apresentações para grandes públicos. 1948 – Augusto Rodrigues cria, no Rio de Janeiro, a 1ª Escolinha de Arte do Brasil, na firma de Atelier – livre, com a finalidade de desenvolver a criatividade incentivando a expressão individual, seguindo a pedagogia da Escola Nova. 6 1954 – É criada a primeira Escola de Arte na Educação básica do Paraná no Colégio Estadual (C.E.P.) em Curitiba com o objetivo de trabalhar a dimensão criativa do aluno através das Artes Plásticas, Música e Teatro. 1971 – A Lei Federal nº 5692/71, no seu artigo 7º determinou a obrigatoriedade do ensino de Arte nos Currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5ª série) e Médio. Contraditoriamente, neste momento de repressão política e cultural, o ensino da Arte torna-se obrigatória. 1990 – É elaborado no Paraná, o Currículo Básico do Ensino de Primeiro Grau e o Currículo do Segundo Grau, visando à transformação social. As Leis que tornaram obrigatória, nos Currículos Escolares a disciplina de Artes, lentamente promoveram mudanças no panorama do ensino desta disciplina. Em nosso Estado a disciplina é apresentada como ares de conhecimento. O ensino da Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito, frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. A disciplina de Artes no Ensino Fundamental contempla as linguagens das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro, cujos conteúdos estruturantes estão articulados entre si, compreendem aspectos significativos do objetivo de estudo e possibilitam a organização dos conteúdos específicos. OBJETIVOS GERAIS - Levar o aluno a descobrir uma maneira diferente de olhar o mundo, perceber as diferentes situações e ponto de vista do seu cotidiano, abrindo um leque de possibilidades através de uma postura crítica com visão holística, baseada no conhecimento do homem e sua produção; - Desenvolver tendências sob diversos pontos de vista relacionado à educação artística procurando integrar pluralidade cultural e a produção 6 artística do aluno baseada em seu cotidiano e o conhecimento da produção artística da humanidade. - Conhecer a produção artística para que o aluno tenha uma compreensão do mundo no qual a dimensão poética esteja presente num movimento de transformação referente a cada momento, ser flexível buscando uma postura crítica imperativa no meio em que vive. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: - Elementos básicos das linguagens artísticas; - Produção / manifestações artísticas; e - Elementos contextualizadores. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 5ª SÉRIE: - Arte no cotidiano; Linguagem da arte - música artes visuais, danças, teatro, artes cibernéticas, cores: primarias, secundarias, terciárias, teoria das cores; pigmentos vegetais e minerais; - Arte na Pré-história; - Iniciação à leitura de imagens; - Ponto – Pontilhismo; - Linha – Ritmo- crescente, decrescente e alternado; - Arte Egípcia, arte mesopotâmia; - Superfícies. - Texturas; - Musica – audição –ritmo; - Dança – experiência; - Ponto de vista – perspectiva; - História em quadrinhos; - Arte indígena – arte brasileira; - Simetria; 6 - Folclore; - Arte Grega – teatro; - Luz – sombra; - O som suas qualidades; - Arte Romana; - Cultura afro – brasileira e sua influencia no cotidiano; - Bi e tridimensionalidade (esculturas referentes à Arte Indígenas e cultura Afro – brasileira; - Modelagem; CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 6ª SÉRIE - Teoria da arte. - Linguagem da arte plástica, visual e cênica; - Leitura de imagem, composição; - Elementos formais vivenciam intelectuais; - Estilo de cada artista; - Formas livres e geométricas - Arte cristã e bizantina, mosaicos, vitrais; - Composição abstrata e figurativa; - Arte românica – iluminuras; - Animação - Cinema – iniciação; - Dobradura tridimensional; - Op art – linha e seus movimentos (preto e branco); - Surrealismo – Universal Brasileiro; - Tarsila do Amaral; - Cores circulo cromáticas harmonias; - Artistas paranaenses (Poty Lazzarotto. Accir Cecon, Sadi Copatti, Maria Teresina Forman); 6 - Folclores; - Retrato e auto – retrato; - Simetria; - Diversidades de formas, de arte: vida, época produtos em conexões; - Diversidades de concepções culturais e cultura regional e nacional através de produções; - Mascaras, marchinhas e óperas; - Orquestras; - Paródias; CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 7ª SÉRIE - Teoria da arte; - O que é arte; - Renascimento - Luz, sombra e sfumato; - Perspectiva; - Desenho e suas formas - Desenho figurativo, composição; - Desenho abstrato e abstrato formal; - Desenho estrutural, método ternário. - Elementos formais: linha, ponto, superfície, texturas, volume, luz e cor; - Elementos vivenciais: localização, tempo, espaço, o tema, a critica a estética; - Elementos intelectuais: ritmo, equilíbrio e profundidade; - Imagens, possibilidades de interpretação; - Cores harmonias; - Gravuras e xilogravuras; 6 - Bi e tridimensionalidades (esculturas em diferentes materiais, abstratas e/ou figurativas); - Neoclassicismo brasileiro Missão Francesa no Brasil; - Romantismo; - Publicidade, charges e vinhetas; - Realismo; - Simetria e assimetria; - Teatro – cenário e figurino – elementos básicos do teatro; - Desenho co Corpo (dança, musica, improvisações musicais e interpretação, composição); - Dança: composição, coreografia, afro-africana e afro-brasileira; - Elementos básicos: articulação entre tempo e espaço; - Música brasileira; - Estilos musicais; CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 8ª SÉRIE - Arte conceitual – objeto, instalação, intervenção; - Elementos básicos da linguagem das artes visuais; - Forma, suporte, especialidade, texturas, movimentos, luz, sombra, cormatizes, tons e pigmentos; - Fotografia e sua historia; - Retrato e auto – retrato na historia da arte; - Impressionismo e pós-impressionismo; - Cultura afro-brasileira dança; - Caricatura; - Publicidade, rádio, televisão, POPART – colagem e técnicas mistas; - Arte e industria; TEATRO 6 - Personagem; - expressão corporal, gestual, vocal e facial, - espaço cênico; - cenografia; - iluminação; - sonoplastia; - ação cênica: enredo e roteiro; DANÇA - elementos básicos da dança: ação corporal articulada no tempo e espaço; - dança folclórica; - dança ritual; - moderna; - clássica e etc; METODOLOGIA Os conteúdos serão trabalhados através de aulas expositivas, onde o professor encaminhará e coordenará os trabalhos com auxílio de recursos audiovisuais, serão propostos, vídeos, textos, pesquisas on line e reportagens onde o professor estará, por vezes direcionando os olhares e ou abrindo para discussão. Dessa maneira, o professor pode criar e ampliar condições de aprendizagem pela analise de um determinado contexto histórico. Em suas aulas, o professor poderá abordar elementos artísticos que identifiquem determinadas sociedades e a forma como se deram a estilização de seus valores, pensamentos e ações. Metodologicamente, propõem-se trabalhos com conteúdos que incluam a arte indígena, africana, oriental e contemple diferentes realidades de seu cotidiano, observando a riqueza de elementos, 7 diversidade na cultura brasileira e regional, reconhecendo-se nesse panorama cultural. As pesquisas serão trabalhadas como forma de aumentar o conhecimento sobre os temas discutidos em sala de aula e pôr vezes serão apresentados em forma de seminários individuais, duplas e ou em grupos. O conhecimento artístico será trabalhado através da experienciação de técnicas e materiais variados em artes visuais, dança, música e teatro, que serão desenvolvidos em sala de aula, com a orientação do professor ou em casa, seguindo a orientação dos mesmos, sendo os resultados apresentados em sala de aula, ou ao público através de exposições. Trabalho interdisciplinar através de gincanas que integrem os diferentes conteúdos, em especial a Educação Fiscal, Arte Afro e Africana e a Educação do campo. Criando assim um processo de aproximação do aluno com o universo artístico. AVALIAÇÃO Será realizada de forma continua, levando em conta as dificuldades para possível redimensionamento do planejamento. Adotar-se-á no mínimo três avaliações somatórias realizadas ao longo do bimestre, que serão através de trabalhos realizados em sala de aula ou como tarefa em casa, avaliações escritas relacionadas aos conteúdos trabalhados, trabalhos realizados individualmente ou em grupo, apresentados em sala, pesquisas teóricas e iconográficas apresentadas ou não em sala, apresentação de trabalhos artísticos e exposições. Os critérios de avaliação considerarão o crescimento individual e no grupo, criatividade, considerando os objetivos propostos para cada trabalho, e a conclusão dos mesmos. A avaliação será realizada também a partir da participação em classe no cotidiano observando a transformação do conhecimento. 7 A recuperação será realizada de forma continua, oferecendo a oportunidade ao aluno, mediante revisão do conteúdo, para refazer os trabalhos ou reapresentá-los em nova data, sempre que os trabalhos forem apresentados em data prevista, com valor igual ao primeiro trabalho, se em caso entregue atrasado, terá prejuízo no valor, em relação aos demais. BIBLIOGRAFIA DOCUMENTOS DA EDUCAÇAO ESPECIAL DIRETRIZES CURRICULARE DA EDUCAÇAO DO CAMPO: Eixos Temáticos. Escola Estadual Água Boa Vista – Ensino Fundamental. Projeto Político Pedagógico. Abril, 2006. Nova Escola On-line. www. revistaescola.abril.com.br/ disponível em 14 de novembro de 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Artística. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de Historia e Cultura AfroBrasileira e Africana nos Currículos escolares. Paraná, Curitiba. 2005. 7 7. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO APRESENTAÇÃO: O Ensino Religioso foi constituído nas diretrizes curriculares nas escolas públicas estaduais pela tradição da origem de nosso ensino da Religião Católica Apostólica Romana, ainda da Constituição Imperial de 1824, tornando-se público, gratuito e obrigatório e sem hegemonia católica, em 1934 tornou-se matrícula facultativa e nas Constituições de 1937, 1946 e 1967 foi mantido como matéria no currículo, de freqüência livre para o aluno e de caráter profissional de acordo com o credo da família, tendo como pluralismo religioso ministrado por professores leigos e voluntários, com objetivo converter os outros para sua própria religião. Na LDB 4024/61, no Artigo 97, ela deveria ser ministrada de acordo com a confissão religiosa do aluno. Na Lei n° 5692/71, no Artigo 7°, o ensino religioso de matrícula facultativa que constituirá disciplina dos horários normais dos estabelecimentos oficiais de 1° e 2° graus. A Lei n° 5692/71 implantou o Ensino Religioso, em 1972 no Estado do Paraná, a partir da Associação Interconfissional de Curitiba (ASSINTEC), com objetivo de promovê-lo nas escolas públicas, tendo como compromisso a formação de pequeno grupo de caráter ecumênico para elaborar o material pedagógico e cursos de formação continuada, sendo aceito pela Secretaria de Estado de Educação do Estado e pela Prefeitura Municipal de Curitiba, com o parecer do Conselho Estadual de Educação. 7 O programa nas escolas foi disseminado com setecentos aparelhos de rádio, com recursos oriundos da Alemanha em 1973, com aulas de ensino moral-religioso. Em 1976, pela Resolução n° 754/76 foi autorizado os cursos de Atualização Religiosa em quatorze municípios do Estado, com apoio da Associação das Escolas Católicas (AEC), com objetivo de aprofundar e atualizar os conhecimentos de fundamentação bíblica, esclarecendo sobre a pedagogia da Educação Religiosa, com conteúdos na visão global do Antigo e Novo Testamento e metodologia reflexiva da realidade para chegar a mensagem bíblica. O título do conjunto da apostila era Crescer em Cristo. Em 1981, nasce um novo programa de rádio (Diga Sim) dirigido aos professores, para ampliar a formação continuada para os temas tratados nas aulas de Ensino Religioso, acontecendo o I Simpósio de Educação Religiosa no Centro de Treinamento de Professores do Estado do Paraná (CETEPAR) para incluir na Constituinte a Educação Religiosa na Legislação Brasileira e no processo de escolarização. Em 1987, iniciou o curso de Especialização em Pedagogia Religiosa, com carga horária de 360 h/a, numa parceria da SEED, ASSINTEC e PUC/PR, voltado á formação de professores interessados em ministrar aulas de Ensino Religioso e que seja abertos à pluralidade religiosa através de atividades celebrais e vivências de valores. Após a promulgação da Constituição de 1988, levou-se a Assembléia Legislativa um documento com 78.000 assinaturas pedindo o direito á liberdade de culto e de expressão religiosa. Em 1992, foi publicado o caderno para o Ensino Religioso, seguindo os moldes do Currículo Básico para as Escolas Públicas do Paraná, sob responsabilidade da ASSINTEC, com a colaboração da SEED, havendo a Resolução SEED n° 6856/93, ofertando o Ensino Religioso nas escolas e promulgado na Nova LDBEN 9394/96, no Artigo 33, mas sem ônus para os cofres púbicos de importância para o cidadão, parte da matéria educativa e de caráter ecumênico. Pressão da sociedade civil organizada AEC, ASSINTEC e FONAPER (fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso), 7 promulga a lei n° 9475/97, mudando a redação do artigo 33 da LDBEN 9394/96: Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores, dando direito a professor efetivo na disciplina. Em 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), excluindo o Ensino Religioso, pensando em organizar um currículo nacional, fazendo FONAPER e educadores a organizar o currículo de Ensino Religioso em todo o país. Somente em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a Deliberação 03/02 que regulamenta o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná e aprovada e deliberada pela SEED com a Instrução Conjunta n° 001/02 do DEF/SEED que estabelece como disciplina na rede pública estadual, com corpo docente, metodologia, avaliação e formação continuada de professores, havendo Simpósios entre 2004 e 2005, com Grupos de Estudos e do convite aos professores para a elaboração das diretrizes curriculares do Ensino Religioso com apoio da ASSINTEC (instituição civil, aberta todas as manifestações culturais, religiosas, espirituais e místicas, com equipe pedagógica para o Ensino Religioso Escolar e organiza seus conteúdos). Em 2006, a SEED realizou discussão com NRES-Escolas-Professores e encaminharam este os questionamentos ao CEE, que em 10/02/2006 aprovou a Deliberação n° 01/06, instituindo as normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná para pensar o objeto da área, compromisso com a formação docente, diversidade religiosa no Estado, diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade, contribuindo com o fenômeno religioso no Brasil, patrimônio da humanidade, superar as desigualdades étnico-religiosa, formação da pessoa e garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão no Artigo 5°, inciso VI, da Constituição Brasileira (leitura da realidade do Sagrado e criar condições de diálogo entre os alunos para elaborar o seu saber diversificado de nossa cultura religiosa). 7 FUNDAMENTOSS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Historicamente, Ensino Religioso veio do ensino do catolicismo da união do Império com a Igreja Católica e que a República separou Estado e Igreja, passando a ser ensino laico, mas manteve as aulas de religião nos currículos escolares. Apenas afastou o cristianismo e as práticas catequéticas da disciplina da escola. Passando o enfoque do Ensino Religioso (Costella, 2004) á pluralidade social, epistemologia da educação e características da cultura ocidental: Deus está morto, onde o filósofo alemão Nietzsche retrata a repulsão dos valores, (sem crer na ordem superior e o homem precisa de valores: decadência moral-religiosa). A modernidade atribui ao homem toda a responsabilidade sobre o destino da humanidade, ficando distante da explicação religiosa do mundo, cabendo aos meios de comunicação os domínios da vida humana e sua interpretação do sagrado, surgindo várias religiões a partir de 1980. Surgindo a tecnologia da comunicação para apropriar de novos saberes ao longo da vida (filósofo alemão Edmund Husserl e filósofo austríaco Ludwing Joseph), como exigência do capitalismo, desafiando a escola e o Ensino Religioso, opondo os conteúdos do professor. As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressa uma reflexão em trono dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas, exigindo a diversidade cultural no âmbito religioso entre os países e permite um sistema orgânico do contexto doutrinal cristão, superando as tradicionais aulas de religião e inserindo conteúdos da diversidade de manifestações religiosas, seus ritos, suas paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas, havendo referenciais didático-pedagógicos e científicos de formação dos professores, indicando as religiões são de confissão de fé e de crença: sagrado compõe o universo cultural humano. Objeto de estudos de Ensino Religioso 7 O Ensino Religioso, enquanto disciplina escolar, consolidou-se aos Parâmetros Curriculares Nacionais pelo Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (objeto, espaço e tempo centrado no sujeito), em 1997, com objetivo de apontar o fenômeno religioso entendido como uma manifestação da natureza humana, possibilitando a abordagem para outras tradições/manifestações religiosas pelo enfoque do sagrado (interpretação e avaliação a priori das Escrituras Sagradas e dos Mitos) pela sua experiência no cotidiano e no contexto do universo cultural através dos conteúdos que buscam os processos históricos do sagrado e seus caminhos simbólicos (razão cultural) utilizados pelas tradições, fruto das leis da natureza, do físico e do material (morte), através de uma perspectiva metodológica que busque superar as aulas de religião, trazendo para o aluno a cultura sagrada e sua reflexão e diversidade religiosa. CONTEÚDO ESTRUTURANTE O Ensino Religioso é uma disciplina incluída nas demais áreas de conhecimento discutidas ao longo do Ensino Fundamental, que deve ser desenvolvida pelo sujeito que é discutida na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB), que procura garantir como meios básicos o domínio da leitura, da escrita e do cálculo e compreendida no ambiente cultural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores fundamentais da sociedade e sua aprendizagem pela aquisição de conhecimento, habilidades e a formação de atitudes e valores, sendo fortalecida pelos vínculos familiares, laços de solidariedades, respeito à diversidade cultural e religiosa em que incluir a vida social. Procurando compreender o conhecimento religioso como patrimônio da humanidade de cada sujeito, a partir do sagrado visto pelas manifestações religiosas tratadas pelos conteúdos escolares que procuram os saberes, os conhecimentos e as práticas do sagrado: texto sagrado, símbolo e paisagem religiosa. Paisagem religiosa 7 São os espaços geográficos que têm experiências históricas do sagrado e que representam o valor sagrado, integrando o mundo, mas encontra-se distante da maioria dos seres humanos que deixam de lado suas ações e práticas religiosas para que empregam seus valores, identidades, verificadas pela fé e organizado pelos ritos, festas, homenagens em prol desse objeto. Símbolo São as linguagens que expressam sentidos, possuem a função de comunicar e exercem um papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões do mundo, como um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma noção matemática e tantas outras, sustentadas pela criação humana do conhecimento da linguagem sagrada do mundo vivido e que deve ser estudado. Texto sagrado São aqueles disseminação e que expressam preservação tradições/manifestações idéias, dos religiosas forma de ensinamentos praticadas pela viabilizar de dança a diferentes sagrada, pinturas sacras, textos orais e escritos, ritos, festas religiosas e morte, sendo transmitido de geração a geração através das orações, doutrina, história e sentimentos. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A disciplina de Ensino Religioso é referenciada nos conteúdos estruturantes, desdobrando-se em conteúdos específicos, distribuídos nos conteúdos de 5ª e 6ª série, priorizando o conhecimento do sagrado e seus objetivos de compreensão do mundo, atitudes, produções escritas e posições político-ideológicas, ampliando o universo cultural dos 7 educandos. O conteúdo templos e espaço: mesquita, sinagoga, rios, montanhas e outros, relacionando com as famílias e pela organização curricular. Sagrado: conteúdos estruturantes: paisagem religiosa, símbolo e texto sagrado e conteúdos temáticos específicos: 5ª série: Plano anual de Ensino Religioso no Colégio Estadual Presidente Vargas Objetivo geral e objetivos específicos. Competências e habilidades ou conhecimento e humanismo. I. FENÔMENO RELIGIOSO E SUA DIVERSIDADE RELIGIOSA Entender os instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa. - Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito á liberdade religiosa. - Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão. - Direito á liberdade de reunião e associação pacífica. - Direitos humanos e sua vinculação com o Sagrado. II. LUGARES SAGRADOS Observar as características doa lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais. - Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc. - Lugares construídos: Templos, cidades sagradas, etc. III. TEXTOS ORAIS E ESCRITOS: SAGRADOS Verificar os ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e de escrita pelas diferentes culturas religiosas. 7 - Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.), Vedas do hinduísmo, escritas bahá´is, fé Bahá, tradições orais africanas, afro-brasileiras e ameríndias, alcorão islâmico, etc. IV. AS GRANDES RELIGIÕES Rever as organizações religiosas que compõem os sistemas religiosos organizados institucionalmente e seus líderes. - Budismo, confucionismo, espiritismo, taoísmo, cristianismo, etc. 6ª série: Plano anual de Ensino Religioso no Colégio Estadual Presidente Vargas Objetivo geral e objetivos específicos. Competências e habilidades ou conhecimento e humanismo. I. UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO Entender os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos. - Ritos - Mitos - Cotidiano em arquitetura religiosa, manfras, paramentos, objetos, etc. II. RITOS Observar as práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas dos ritos. - Ritos de passagem - Mortuários - Propiciatórios da dança (xire), candomblé, kiki (kaingang, ritual fúnebre), via sacra, festejo indígena de colheita, etc. III. FESTAS RELIGIOSAS Verificar os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos: fraternização, rememoração dos símbolos e datas importantes. - Peregrinação, festas familiares, festas nos tempos e datas comemorativas: festa do dente sagrado (budismo), ramadã (islamismo), 8 Kuarup (indígena), festa de iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaísmo), etc. IV. VIDA E MORTE. Rever as respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado. - O sentido da vida nas tradições/manifestações - Reencarnação - Ressurreição: ação de voltar á vida - Além da morte - Ancestralidade: vida e espírito dos antepassados se tornam presentes. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO É um constante repensar das ações que subsidiarão as práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina, fazendo com que juntos possibilite o respeito ás diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos, procurando superar as práticas tradicionais dos fundamentos teóricos, objetos de estudos, conteúdos selecionados e o encaminhamento metodológico adotado em sala de aula. O professor deve adotar o histórico da disciplina, novo demandas para o Ensino Religioso, fundamentos teóricos da disciplina voltado ao ensino aprendizagem no planejamento da escola e efetivo trabalho com os alunos, aproximando-se conteúdos de geografia e arte no foco do sagrado: paisagem religiosa, símbolos e textos sagrados dos conteúdos estruturantes, fazendo entender os conteúdos específicos pela reflexão e socialização do conhecimento sagrado tendo como integrante o patrimônio cultural religiosa da humanidade pela construção históricosocial e diversidade sócio-cultural. 8 AVALIAÇÃO O Ensino Religioso é de caráter facultativo da matrícula na disciplina, mas depois do colégio aceitar como matrícula nas suas Diretrizes Curriculares, professores e alunos têm o processo avaliativo continuado e acumulativo dos conteúdos estruturantes: paisagem religiosa, símbolos e textos sagrados e também dos conteúdos específicos já citados no capítulo IV existentes no fenômeno religioso: cultura dos grupos sociais pelas manifestações do sagrado, veste no planejamento de conteúdos que devem ser apropriados pelos alunos, fazendo com que seus pais ou responsáveis identifiquem os progressos obtidos na disciplina. 8 BIBLIOGRAFIA FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso: Perspectivas Pedagógicas. 2ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. p. 126. MARCHON, Benoit e Jean-François Kieffer. As Grandes Religiões do Mundo. SP: Paulinas, 1995. p. 49. 8 8. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO: A Historia da Matemática revela que os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a Matemática que se conhece hoje. Há menções na literatura da Historia da Matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a c. acumulavam registros que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. Foram as primeiras considerações feitas pela humanidade a respeito de idéias que se originaram de simples observações provenientes da capacidade humana de reconhecer configurações físicas e geográficas, comparar formas, tamanhos e quantidades. O ensino da matemática contribui como todo ensino para as transformações sociais não apenas através da socialização do conteúdo matemático, mas também através de uma dimensão política intrínseca a essa socialização. Esse ensino tem como objeto de estudo as formas espaciais e as quantidades que visam possibilitar a emancipação humana e social, tornando a sociedade mais justa e diminuindo as desigualdades sociais. A Educação Matemática encontra-se centrada nas relações entre o ensino e a aprendizagem e o conhecimento matemático. Pode-se afirmar que a Educação matemática deve ser desenvolvida no campo da investigação e da produção do conhecimento de natureza científica e a melhoria da qualidade do ensino. Este campo de investigação prevê a formação de um estudante critico, capaz de agir com autonomia nas suas relações qualitativas, no entanto as suas generalizações ajudam a formar pessoas com consciência social. 8 OBJETIVOS GERAIS: - A Educação Matemática visa investigar e desenvolver a natureza científica, a produção de conhecimento, propiciando a melhoria do ensino e da aprendizagem, levando a formação integral do ser humano e sua emancipação. Para termos um ser crítico, questionador na sociedade permitindo generalização, aplicação e capacidade de agir com autonomia. - Aplicar práticas pedagógicas bem como metodológicas de ensino que possam colaborar para a formação de um aluno reflexivo e criativo, respeitando a diversidade cultural e utilizando recursos didáticos de diferentes formas, atendendo as reais necessidades para a formação integral do educando. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: - Números, operações e álgebra; - Medidas; - Geometria; - Tratamento da informação; CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 5ª SÉRIE: Números, operações e álgebra: - Sistema de Numeração Decimal e não Decimal. - Números naturais e suas representações. - Conjuntos numéricos (naturais). - As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação). - Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente) em números decimais. - Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (frações e decimais). 8 - Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, (semelhança e diferença). - Ângulos. - Expressões numéricas. Medidas: - Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário. - Transformação de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo. - Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos. - Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e calculo. - Poliedros regulares e suas relações métricas. Geometria: - Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas. - Construção e representações no espaço e no tempo. - Planificação de sólidos geométricos. - Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas. - Desenho geométrico com uso de régua e compasso. - Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos. - Ângulos, polígonos e circunferências. - Classificação de triângulos. - Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides. - Círculo e cilindro. - Noções de Geometria Espacial. Tratamento de informação: - Coleta, organização e descrição de dados. - Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos. - Noções de probabilidades. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 6ª SÉRIE: Números, operações e álgebra: 8 - Sistema de Numeração Decimal e não decimal. - Números naturais e suas representações. - Conjuntos Numéricos (naturais, racionais, inteiros, reais e irracionais). - As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação). - Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente) em números decimais. - Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência. - Juros e porcentagem nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção, frações e decimais). - Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, (semelhança e diferença). Grandezas diretamente e inversamente proporcionais. - Equações, inequações e sistemas de equações de 1º e 2º graus. - Ângulos. - Expressões numéricas. Medidas: - Organização do sistema métrico e do sistema decimal e do sistema monetário. - Transformações de unidades de medida de massa, capacidade, comprimento e tempo. - Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos. - Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e calculo. - Poliedros regulares e suas relações métricas. Geometria: - Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas. - Planificação de sólidos geométricos. - Desenho geométrico com uso de régua e compasso. - Ângulos, polígonos e circunferências. - Representação cartesiana e confecção de gráficos. 8 - Interpretação geométrica de equações, e sistema de equações. - Círculo e cilindro. - Noções de geometria espacial. Tratamento da informação: - Coleta, organização e descrição de dados. - Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos. - Noções de probabilidade. - Médias moda e mediana. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 7ª SÉRIE: Números, operações e álgebra: - Sistema de Numeração Decimal e não decimal. - Conjuntos Numéricos (naturais, racionais, inteiros, reais e irracionais). - As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação). - Números naturais e suas representações. - As noções de vértices e incógnitas e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de letras por valores numéricos. - Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença. - Grandezas diretamente e inversamente proporcionais. - Equações, inequações sistema de equação de 1º e 2º graus. - Polinômios e os casos notáveis. - Produtos notáveis. - Ângulos. - Fatoração. - Cálculo do número de diagonais de um polígono. - Expressões numéricas. Medidas: - Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário decimal do sistema monetário. 8 - Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo. - Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos. - Capacidade volume e suas relações. - Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo. - Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles. - Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras. - Polígonos regulares e suas relações métricas. Geometria: - Elementos de geometria euclidiana. - Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas. - Planificação de sólidos geométricos. - Condições de paralelismo e perpendicularidade. - Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro. - Desenho geométrico com uso de régua e compasso. - Ângulos, polígonos e circunferências. - Classificação de triângulos. - Representação cartesiana e confecção de gráfico. - Interpretação geométrica dos produtos notáveis - Estudo dos poliedros do Platão. - Construção de polígonos inscritos em circunferências. - Circulo e cilindro. - Noções de geometria espacial; Tratamento da informação: - Coleta, organização e descrição de dados. - Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos. - Gráficos de barra, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas histograma. - Noções de probabilidade. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 8ª SÉRIE: 8 Números, operação e álgebra: - Sistema de Numeração Decimal e não Decimal. - Conjuntos Numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais). - Números Naturais e suas representações. - As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação, radiciação). - As noções de variável e incógnita e a possibilidade de calculo a partir da substituição de letras por valores numéricos. - Noções de proporcionalidade; fração, razão, proporção, (semelhança e diferença). - Grandezas diretamente e inversamente proporcionais. - Equações, inequações e sistemas de equação de 1º e 2º graus. - Ângulos. - Calculo do número de diagonais de um polígono. - Expressões numéricas. - Funções. - Trigonometria no triângulo e no retângulo. Medidas: - Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário. - Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo. - Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos. - Capacidade, volume e suas relações. - Ângulos e arcos – unidade fracionamento e cálculo. - Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles. - Triângulo, retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras. - Triângulo qualquer. - Polígonos regulares e suas relações métricas. Geometria: - Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana. - Condições de paralelismo e perpendicularidade. 9 - Desenho geométrico com uso de régua e compasso. - Ângulos, polígonos e circunferências. - Representação cartesiana e confecção de gráfico. - Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equação. - Construção de polígonos inscritos em circunferências. - Círculo e cilindro. - Noções de Geometria Espacial. Tratamento da informação: - Coleta, organização e descrição de dados. - Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagrama, quadros e gráficos. - Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histograma. - Noções de probabilidade. - Médias, moda e mediana. METODOLOGIA O trabalho docente busca pautar abordagens a partir dos interrelacionamentos e articulações entre os conceitos dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos; priorizando relações e interdependências que enriquecem os processos de aprendizagem em Matemática, podendo ocorrer em diferentes momentos e quando novas situações de aprendizagens possibilitam, pode ser retomada e aprofundada. A tentativa metodológica em Educação Matemática seguida é composta por: 1. Resolução de Problemas; Os professores podem se envolver em práticas que apontem para resolução de problemas, as quais tornam as aulas mais dinâmicas e não 9 restringem o ensino de Matemática a modelos clássicos de ensino, como a exposição oral e resolução de exercícios. Possibilitando compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento possível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. 2. Etnomatemático; Dar ênfase às diferentes culturas, reconhecendo e registrando questões de relevância social que produzem conhecimentos matemáticos, considerando que não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante. 3. Modelagem Matemática; Essa abordagem tem como pressuposto o ensino problematizando situações do cotidiano, propõe a valorização do aluno no contexto social. 4. Mídias e tecnologias; Este contexto abrange os ambientes de aprendizagem gerados por aplicativos informáticos, estes dinamizam os conteúdos e potencializam o processo ensino - aprendizagem. 5. História da Matemática; É importante entender a história da matemática no contexto da prática escolar. Faz-se necessário que os estudantes compreendam a natureza da matemática e a sua relevância na vida da humanidade. 6. Recuperação: Os conteúdos não apropriados serão retomados de forma diferenciada para que o aluno aprenda, através de intervenção – orais, escrita e de demonstração. AVALIAÇÃO: A avaliação não deve ser restrita como um único objetivo de quantificar o nível de informação assimilado pelo aluno, mas sim abordará a compreensão dos conceitos, o desenvolvimento de atitudes e 9 procedimentos e a criatividade nas soluções, pois ela é um diagnostico do processo pedagógico, do ponto de vista dos conteúdos trabalhados, dos objetivos e da apropriação e produção do conhecimento, onde faz emergir os aspectos que precisam ser modificados na pratica pedagógica. Podem ser adotadas diversas praticas e métodos avaliativos como: observações, intervenção e provas escritas, orais e de demonstração, trabalhos em grupo e participação em atividades desenvolvidas na sala de aula ou fora dela, trabalhos de campo, criação de diversas atividades que possam ser um diagnostico do processo pedagógico em desenvolvimento, ou seja, um processo continuo, que vem contemplar explicações, justificativas e argumentações orais, uma vez que relevam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes em avaliações escritas. Durante o bimestre serão realizadas duas avaliações escritas: individual e coletiva, as avaliações orais e de participação ser feitas diariamente, através da exposição daquilo que o aluno aprendeu do conhecimento cientifico matemático, bem como, os relacionamentos sociais e históricos do mesmo. A recuperação paralela será realizada após a conclusão e avaliação de cada conteúdo trabalhado, retomando-o de forma diferenciadas para que o educando aprenda. 9 BIBLIOGRAFIA: ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Planejamento Anual. Fevereiro, 2006. ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Projeto Político Pedagógico. Abril, 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Matemática. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Caderno Temático inserção dos conteúdos de historia e cultura afro – brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba, julho, 2005. TOSETTO, M. C. e PERACCHI, E. P. Coleção Idéias e Relações. 9 9. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA APRESENTAÇÃO: A disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros nas ultimas décadas do século XIX. Mas a formação do professor, só teve início nos anos 30 do século XX, iniciando – se assim um processo de "democratização" do ensino, com a ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão, etc. A disciplina de Português, com a Lei 5692/71 passou a denominar-se, no 1º grau, Comunicação e expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries). A gramática deixa de ser o enfoque principal do Ensino de Língua e a teoria da comunicação torna-se o referencial. 9 Na década de 70 chegam ao Brasil as novas concepções sobre a aquisição da Língua Materna contribuindo para pedagogia tecnicista, geradora de um ensino baseado na modernização. Nesta década desenvolveu-se também a leitura do texto literário no ensino primário e ginasial com a finalidade de transmitir a norma culta da língua, constituindo base para os exercícios gramáticos e estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. E o ensino processo de ensino, cabia ao professor a condução de meros ouvintes. A partir dos anos 80 os estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a discussão e o repasse sobre o ensino da língua materna. Na década de 90 fundamentou-se a proposta interacionistas ou discursivas, propondo uma reflexão dos usos da linguagem oral e escrita. No caso do currículo do Paraná, pretendia-se uma prática pedagógica que enfrentasse o normativismo e estruturalismo e, na literatura dos textos, bem como a preposição de textos significativos e com menos ênfase na conotação moralista. Passa-se a levar em conta o conhecimento prévio do leitor em 2000. Permitindo-lhe assim fazer previsões e inferências sobre o texto. O leitor deixa de ser um ser que apenas recebe o significado global e passa a construir os seus significados do texto. OBJETIVOS GERAIS: A língua Portuguesa e Literatura objetiva instigar o aluno, a fim de torna-lo capaz de fazer inferências em suas leituras possibilitando o uso das diferentes linguagens. - Buscar novos posicionamentos quanto a pratica de ensino através da leitura e escrita para a formação de alunos capazes de interagir com o meio social suscitando mudanças. - Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-las a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionamento diante dos mesmos. 9 - Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais; considerando-se os interlocutores, em seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção leitura. - Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizados o gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização. - Aproximar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, proporcionando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita. O espaço escolar, então, deve proporcionar e promover, atividades que possibilitam ao aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz de compreender os discursos dos outros e de organizar os seus de forma clara, coesa, coerente. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Leitura, escrita e oralidade. 5ª SÉRIE: - Verbetes de Enciclopédia; - Verbetes de Dicionário; - Construção de capa, contra capa e solapa de livros; - Sumários; - Cartão Postal; - Carta Pessoal; - Solicitação formal; - Carta de leitor. - Correio eletrônico / e-mail; - Instruções; 9 - Orientação para jogos; - Gráficos; - Artigo de revista; - Resumo de artigos. - Tira cômica; - Piada / anedota; - Crônica humorística; - Cartoon; - Primeira página de jornal; - Manchete; - Notícia; - Lide; - Infográfico; - Reportagem. - Divulgação científica; - Lendas; - Debates. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS LEITURA: - Pratica, localização, reconhecimento, analise e exploração de livros, com variados tipos de textos na língua padrão. - Leitura de narrativas literárias, identificação de elementos extraverbais, analise de textos. - Organização, reconhecimento e interpretação de gráficos; - Observação analise e comparação dos diferentes textos instrucionais, identificando seus elementos extraverbais; - Compreensão analise e interpretação das diversas obras de arte, bem como dos textos informativos, identificando aspectos como: temas, recursos, tipos de informação e intencionalidades; 9 - Análise e leitura de piadas, crônicas e histórias em quadrinhos; - Identificação e significação dos diversos recursos utilizados nas histórias em quadrinho e narrativas; - Identificação, reconhecimento e análise dos diversos meios de comunicação (jornais, revistas e TV) e as notícias por eles vinculadas, desde cada parágrafo e a estrutura textual do gênero; - Apreensão e reconhecimento do discurso literário narrativo, seqüência canônica, enredo, noções de personagem, lugar, espaço e ponto de vista. - Reconhecimento dos aspectos textuais e elementos gráficos – visuais presentes nos textos narrativos, científicos e metodológicos; - Análise e leitura de diversos tipos de textos informativos sobre educação fiscal; - Interpretação de musicas relacionadas à questão racial; - Leitura e análise de textos informativos sobre sexualidade humana; ORALIDADE: - Conversações e diálogos entre professor e aluno, aluno e aluno, com exposições orais de pesquisa, exercícios, experiências; - Manifestações de experiências pessoais, reconhecimento de gestos, expressões faciais, corporais como manifestações significativas de interação; - Produção de instruções orais e participação em conversações; - Manifestação de experiências pessoais e opiniões; - Participação em conversações e contagem de anedotas, explorando as características próprias da linguagem falada. - Escuta, resgate, registro, memorização e reprodução oral e escrita de textos da literatura oral; - Análise e seminários de filmes abordando o tema Meio Ambiente; - Dialogo a respeito do enfrentamento à violência e acordo com a vivencia dos alunos; 9 - Participação em diálogos e leitura oral, buscando as articulações, pronunciação e entonação adequada; ESCRITA: - Confecção de fichas de bibliotecas; - Pesquisas e registro de informações; - Criação de capa, contracapa de livro; - Resumo e criação de textos institucionais, resumos e textos informativos; - Transposição de dados gráficos para textos e vice-versa; - Criação de anedotas, citações humorísticas, narrativas e crônicas; - Produção de notícias e anúncios classificados, bem como, a escrita dos mesmos; - Estratégias de escrita: consulta bibliográfica, redação de rascunhos, suportes e diagramação; - Produção de textos ficcionais; - Pesquisa e confecção de gráficos com referencia ao uso indevido de drogas; - Criação de textos instrucionais 6ª SÉRIE Conteúdos específicos: - Sumário; - Registro específico; - Trabalho científico; - Artigo; - Divulgação científica; - Publicidade comercial; - Publicidade institucional. 1 - Poema; - Letra de canção; - Texto dramático; - Cartaz; - Crônica; - Nota biográfica; - Relato histórico; - Biografia; - História em quadrinhos; - Artigo de revista. - Capa de revista; - Notícia; - Reportagem. CONTEUDOS ESPECÍFICOS LEITURA: - Apreensão de estratégias para busca de informação e reconhecimento de textos em diversas fontes; - Leitura, análise e seleção de estratégias de leitura em função da busca de informações; - Pesquisa sobre a exploração sexual de crianças de 10 a12 anos; - Textos informativos e discussão do tema enfrentamento à violência; - Reconhecimento prévio para leitura da letra de canção, observação da rima, do ritmo e da musicalidade das letras de canções, valorização do discurso poético; - Leitura oral de texto dramático, observando as relações intertextuais em textos de diferentes naturezas; - Diferenciação por comparação, entre um relato histórico de uma narrativa ficcional e de dados históricos; - Observação dos índices lingüísticos que caracterizam os relatos como ficcionais ou históricos; 1 - Ativação de conhecimentos prévios para a leitura significativa de um texto; - Reconhecimento da estrutura narrativa da história em quadrinhos e a combinação de textos e imagem; - Análise do titulo como elemento de pré – leitura; - Identificação das idéias principais de cada parágrafo e análise do discurso citado em reportagens; - Estabelecimento de relações entre gênero e o público-alvo do texto; ORALIDDE - Reconhecimento da importância de campos léxicos para busca de informações, participação ativa em grupos de trabalho, manifestação de opiniões e objetivos; - Análise do uso dos tempos verbais no relato histórico para diferencias relato e comentário; - Participação em atividades grupais que envolvam planejamento, tomada de decisões, divisão de tarefas e manifestação de opiniões; - Análise de índices lingüísticos que permitem identificar visões e heróis na historia em quadrinhos; - Exploração de opiniões em debates coletivos; - Análise de elementos lingüísticos que constituem marcas de subjetividade; - Participação ativa em situação de trabalho coletivo; - Exposição oral de registro de pesquisa; - Análise de músicas sobre a questão ambiental; ESCRITA: - Apreensão dos procedimentos e estratégias para efetivar um trabalho cientifico, elaboração da pergunta para entrevistas, observações de algumas técnicas para apresentação de trabalho cientifico; - Elaboração de anúncio publicitário, considerando-se o interlocutor, o suporte textual e finalmente do anúncio; - Registro de enquête; 1 - Escrita de notícias a partir de dados fornecidos; - Elaboração do resumo de reportagem lida, de capa de revista; - Pesquisa sobre a historia da musica popular brasileira e a influencia da cultura afro – brasileira; - Produção de cartazes abordando quanto à preservação ao uso de drogas; - Produção de reportagens levando em consideração a arrecadação dos tributos municipais; 7ª SÉRIE: Conteúdos estruturantes: Leitura, Escrita e Oralidade. - Comentário radiofônico; - Registro de pesquisa; - Exposição oral; - Esquema e resumo; - Resenha de espetáculos; - Sinopse; - Crítica; - Conto; - Relato mitológico; - Divulgação científica. - Entrevistas; - Entrevistas televisivas; - Artigo de opinião; - Carta de leitor; - Crônica; - Elaboração de textos diversos. - Publicidade comercial; - Publicidade institucional; - Publicidade televisiva; - Debate; 1 Conteúdos específicos: LEITURA - Apreensão de estratégias, delimitação do assunto a ser exposto, busca de informações com vários textos, analise e exploração do uso social da escrita, pesquisas e a importância não – verbal; - Reconhecimento explícito e implícito em textos, identificação do contexto e da função social de resenhas, discursos argumentativos, reflexão sobre o caráter subjetivo das resenhas publicadas. - Apreensão da intencionalidade estética da pintura, relacionar imagem e realidade; - Usar de procedimentos de denotação e conotação na alise de pintura; - Identificar no texto narrativo personagem, lugar espaço, seqüência, narrativa e narrada; - Analise e leitura de diversos tipos de textos informativos sobre Educação Fiscal; - Leitura de textos informativos sobre os costumes, crenças, músicas e religião; - Levantar hipóteses, reconhecer e interpretar efeitos de sentido e ambigüidades, observação do relato mitológico em obra de arte; - Observação das diferenças entre língua oral e escrita; - Analisar as diferenças entre conversação espontânea e a entrevista, reconhecer a importância de elementos contextuais para conferir sentido a informação de uma entrevista argumentativa, a finalidade de texto, distinguir entre informação e opinião em um texto; - Comparação e reconhecimento de recursos e elementos utilizados em diferentes tipos de textos; - Identificação de aspectos tipográficos e suporte textual; - Leitura, análise e observação de imagens e procedimentos publicitários; ORALIDADE: 1 - Leitura, dramatizações de textos narrativos - contos, crônicas, fábulas; - Participação ativa em grupos de trabalho com manifestação de opiniões; - Análise de leitura oral: tom de voz, pausas, postura; - Escuta, leitura e dramatizações de textos narrativos - contos, crônicas, fábulas; - Participação em situações de debate coletivo e conversação com objetivos determinados e produção de anúncio em emissoras de rádio; - Debates sobre direitos e deveres do cidadão, frente à arrecadação e aplicação dos tributos; - Seminários a respeito da degradação do meio ambiente; ESCRITA: - Apreensão de procedimentos e estratégias para exposição escrita, coordenação, organização e gerenciamento dos processos de pesquisa cientifica; - Escrita de conto, criação de enredo a partir de capas de livros; - Analisar modelos de entrevistas e organiza-las; - Elaboração e escrita de cartas e crônicas; - Elaborar textos argumentativos a partir de noticias lidas e analisadas; - Participação ativa de diálogos e discussões entre os grupos de trabalho; - Pesquisa e debate abordando sexualidade e violência; - Entrevista com alguns membros da comunidade a respeito do uso indevido de drogas. - Observação e análise do tom de voz, pausada, postura dos papeis de entrevistados e entrevistador; - Ler cartas e crônicas; - Debates com participação dos alunos sobre assuntos polêmicos - Criação de cartazes para campanha publicitária; - Registro de pesquisa sobre anúncios televisivos; 1 - Elaboração de anuncio de diferentes produtos; 8ª SÉRIE Conteúdos específicos: - Noções de seqüências discursivas e de gêneros textuais; - Cordel; - Trova gaúcha; - Haicai; - Poema visual; - Poema épico. - Cartum; - Conto; - Depoimento; - Telenovela; - Capa de revista; - Roteiro televisivo; - Resenha de espetáculos; - Publicidade televisiva. - Analisar e refletir sobre as críticas e juízos de valor e discursos implícitos presentes nas charges. - Discurso político; - Cartaz / outdoor; - Charge; - Caricatura; - Publicidade comercial. - Primeira página de jornal; - Jornal televisivo; - Reportagem; 1 CONTEUDOS ESPECIFICOS LEITURA: - Articulação entre enunciados, estabelecendo a progressão temática em função das características das seqüências predominantes (narrativas descritiva, expositiva, argumentativa e conversacional) e de suas especificidades no interior do gênero; - Reconhecimento do suporte textual como estratégia de antecipação de leitura, dos diferentes gêneros de texto, quanto ao conteúdo temático, á construção composicional e ao estilo dos recursos gráficos como orientação de leitura; - Seleção de procedimentos de leitura em função dos diferentes objetivos e interesses do sujeito e das características do gênero e suporte; - Mobilização de conhecimentos prévios para leitura de poema; - Exposição das possibilidades interpretativas da linguagem poética, observação da rima, do ritmo e da musicalidade; - Estabelecimento de relações significativas entre o texto e o contexto no qual é produzido; - Levantamento de hipóteses de leitura a partir do conhecimento do gênero; - Uso de procedimentos semânticos na análise de contos; - Reconhecimento e interpretação de efeito de sentido e ambigüidade; - Leitura denotativa e conotativa de imagens; - Destinado entre textos ficcionais e não–ficcionais; - Análise dos recursos televisivos e da estrutura narrativa da telenovela e da seqüência discursiva, convencional e roteiros; - Observação e análise dos padrões e visões de mundo veiculado pela telenovela e veiculação de mensagens publicitárias subliminares; - Exploração de estratégias de antecipação e posterior verificação de leitura; - Reflexão critica em relação aos meios massivos de comunicação; 1 - Uso de procedimentos denotativos e conotativos na leitura de imagens veiculadas durante campanha política; - Reconhecimento das finalidades e da seqüência argumentativa no discurso político e das estratégias de marketing político; - Análise e reflexão crítica sobre os juízos de valor e discursos implícitos presentes nas charges; - Buscar de informações contextuais para atribuição de sentidos à charge; - Reflexão sobre difusão de informações; - Distinção entre informação e da tipologia do texto jornalístico; - Observação da diagramação e da tipologia do texto jornalístico; - Observação da diagramação de uma primeira pagina como elemento identificador do jornal; - Análise da primeira pagina de jornal: elementos de antecipação de leitura e inferências do critério editorial; - Leitura e análise de jornais televisivos; - Observação e leitura de fotografias jornalísticas; - Comparação entre três textos sobre o mesmo assunto, publicado em diferentes revistas de circulação nacional; - Análise de discursos implícitos em textos publicados em diferentes revistas de circulação nacional; - Análise de discursos implícitos em textos publicados nos meios impressos; - Leitura e analise de artigos de opinião; - Observação de jornais virtuais, veiculados ela internet; ORALIDADE: - Participação em conversações com objetivos determinados em grupos de trabalho; - Comparação entre fenômenos lingüísticos, observação na fala e na escrita em diferentes variedades regionais do Brasil; 1 - Recitação de poemas, valorizando aspectos fônicos: rima, ritmos, assonâncias, alteração; - Valorização da leitura oral popular; - Leitura de textos narrativos; - Leitura dramatizada do conto e conseqüente estabelecimento de correspondência entre oralidade e escrita; - Narração oral de contos, buscando aproximação e adequação às características discursivas do texto – fonte; - Reconhecimento do papel de elementos não – verbais que conferem sentido ao discurso oral: tom de voz, expressão facial, gestos e etc; - Manifestação de opinião em situação coletiva de debate; - Dramatização de paródia de cena de telenovela; -Participação em situação de debate sobre assuntos polêmicos: manifestação de opiniões, respeito aos turnos, centralização no tema proposto; - Planejamento prévio de discurso em função da intencionalidade, das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos; - Análise dos recursos lingüísticos dos slogans políticos: uso de verbos no imperativo e no infinitivo: uso de rimas e comparações; - Manifestação de opiniões em debates coletivos; - Participação em grupos de trabalho com objetivos determinados: análise coletiva de charges atuais; - Produção de noticias a partir de dados fornecidos sobre determinado assunto, considerando-se o estilo do jornal; - Registro de pesquisa sobre a imprensa; ESCRITA: - Registros de pesquisa sobre gêneros textuais presentes em meios impressos; - Reprodução e elaboração de jogos de linguagem; - Organização de antologia temática de poemas; 1 - Pesquisa sobre educação Fiscal e seus diversos termos (imposto, nota fiscal e etc); - Produção de gráficos apresentando a distribuição da Mata na Amazônia; - Estudos de obras literárias e de arte de escritores e artistas negros; - Elaboração de textos (crônicas) destacando o tema Violências; - Resumo de texto informativo sobre o uso indevido de drogas; - Escrita de conto a partir de instruções dadas respeitando-se as características do gênero e o ponto de vista determinado pelo tipo de narrador; - Expansão de núcleos narrativos dados; - Registro de pesquisa sobre alguns aspectos das telenovelas atuais; - Escrita de parodia de cena de telenovela; - Escrita de texto instrucional a partir de artigo lido; - Elaboração de caricatura; - Registro de pesquisa sobre charges; - Participação em conversações coletivas com objetivos determinados; - Exposição de resultados de pesquisa; - Exploração das características próprias da linguagem falada; - Entrevista para posteriores enquête com profissionais da Saúde a respeito das DSTs; METODOLOGIA: Para haver ação pedagógica de qualidade um dos requisitos básicos é que reflete ao planejar seu trabalho, ao executar o que planeja e de modo especial, ao analisar sua prática, com vistas a reformulá-las e melhorar sempre que for preciso. 1 A seleção de conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um processo histórico, social, detentor de um repertório lingüístico que precisa ser considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa. As indicações que seguem precisam ser problematizadas a partir da pesquisa, reflexão, discernimento e comprometimento de cada profissional da educação. ORALIDADE As variedades lingüísticas e às diferentes construções da língua, inclusive quanto aos aspectos argumentativos do discurso, precisam ser desenvolvidos em sala de aula atividades que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir. Precisam ser desenvolvidas em sala de aula atividades que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir, como as relacionadas a seguir: * apresentação de temas variados: história de família, da comunidade, um filme, um livro etc; * depoimentos sobre situações significativas evidenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio; * uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites etc; * confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita; * debates, seminários, júris-simulados e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação; * análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc. LEITURA A leitura não pode acontecer somente a partir dos livros didáticos. O professor pode propor uma infinidade de textos, a fim de desenvolver a 1 subjetividade do aluno, deve ao selecioná-los, de modo com que haja clareza e entendimento: Algumas estratégicas podem favorecer, na escola, o envolvimento com a leitura, como: cercar os alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e levados para cada; proporcionar um ambiente iluminado e atrativo; organizar exposições de livros; ler trechos de obras e expô-los em cartazes; produzir, com os alunos, um quadro de avisos sobre o prazer de ler, ilustrado com seus temas preferidos; leitura oral, desde poemas até histórias prediletas; o professor pode comentar sua história de leitura com a classe; produzir coletivamente pelas de teatro e dramatização sobre textos lidos; discutir, antes da leitura, o título e as ilustrações da história; encontrar músicas apropriadas para o momento da leitura; criar momentos em que alunos exponham suas idéias, opiniões e experiências de leitura; não vincular a leitura a questionários, trabalhos puramente escritos e cansativos a realização da leitura extraclasse; escolher o autor do mês ou do bimestre e trabalhar a leitura de suas obras. O trabalho com a literatura em sala de aula permite que o aluno perceba seu papel na interação com o texto, uma vez que este carrega em si ideologias, mas somente a partir da visão de mundo de quem o lê. Possibilita abarcar diferentes tipos de textos e gêneros textuais, como os citados acima, pode-se contemplar também os textos de imprensa, dentre os quais destacam-se: notícia editora, artigos, reportagens, cartas de leitores, entrevistas. Como exemplos de textos lúdicos, tem-se os trava-línguas, quadrinhas, adivinhas, parlendas e piadas. Verbetes enciclopédicos, relatórios de experiências, artigos e textos didáticos estão entre os textos de divulgação científica, assim como os textos de publicidade (propagandas, classificados). ESCRITA A escrita deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade potencializa os sentidos, através da prática textual. Por meio do processo, em que o aluno cria o hábito de planejar, escrever, revisar e reescrever seus textos, ele perceberá que a 1 reformulação da escrita não é motivo para constrangimento, não caracteriza que o texto ficou “errado” e, sim, que é possível produzir textos que refletem seus pontos de vista, suas fantasias e sua criatividade, através da troca de uma palavra por outra, de um sinal de pontuação por outro, do acréscimo ou da exclusão de uma idéia etc. Quando há uma proposta de produção escrita, é necessário saber quem será o leitor deste texto, quem será o seu destinatário. Considerando que há o “outro”, a interação proposta nesta Diretriz tende a ser contemplada. Realizado todo esse processo, é importante garantir a socialização da produção textual, seja afixando no mural da escola os textos de alguns alunos (neste caso, convém fazer um rodízio, para que todos os alunos tenham seus textos no mural), seja reunindo os diversos textos em uma coletânea, ou publicando-os no jornal da escola, por exemplo. Dessa forma, além de se recuperar o caráter interlocutivo da linguagem, garante-se a constituição dos autores dos diferentes textos e dos seus possíveis leitores em sujeitos do fazer lingüístico. Dentro da análise lingüística, cabe ao professor planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu próprio texto – tais como atividades de revisão, de reestruturação ou reorganizar o texto. De análise coletiva de um texto selecionado e sobre outros textos, de diversos gêneros, que circulam no contexto escolar e extra-escolar. O estudo do texto e da sua organização sintático-semântica permite ao professor a exploração das categorias gramaticais, conforme cada texto em análise. Mas ele não deve perder de vista que, nesse estudo, o que vale não é a categoria em si: é a função que ela desempenha para os sentidos do texto. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: É imprescindível que a avaliação seja continua e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem. Em lugar de apenas avaliar por meio de 1 provas, o professor pode utilizar-se da observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e ou objetivo. Respeitando ritmos e processos de aprendizagem diferentes a interação pedagógica deve acontecer constantemente. Na oralidade será avaliada considerando a participação nos diálogos, relatos e discussões, a clareza na exposição de idéias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação ao defender seus pontos de vista, adequando o discurso texto aos diferentes interlocutores e situações. A interação ocorrerá na medida em que houver ouvinte para tanto se faz necessário desenvolver a sensibilidade de saber ouvir, o que favorecerá a convivência social. Na leitura – propor questões abertas, discussões debates, compreensão de textos lidos e seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto. Na escrita – é no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos, discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais, os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada, que possibilitem a eles a compreensão desses elementos no interior do texto. Os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma prática reflexiva e contextual, que possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior dos textos. Na recuperação paralela a escola desenvolvera avaliações bimestrais, porem pode-se dizer que se realiza também uma avaliação continua através da observação diária sobre os avanços dos alunos que não conseguem assimilar o conteúdo em questão, o professor então realizam recuperação paralela visando a apropriação dos conteúdos por parte dos alunos. O professor trabalhará novamente o conteúdo não assimilado com estratégias diferentes para posterior avaliação. 1 BIBLIOGRAFIA ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – EF. Planejamento Anual. Fevereiro, 2006. ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – EF. Projeto Político Pedagógico. Abril, 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Caderno Temático inserção dos conteúdos de historia e cultura afro – brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba, julho, 2005. 1 10. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA E LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS APRESENTAÇÃO: Desde o inicio da colonização do território que hoje corresponde ao litoral brasileiro pelos portugueses, houve preocupação do estado Português em promover a educação com o objetivo de facilitar o processo de dominação e de promover a expansão do catolicismo. O ensino das línguas modernas só começou a ser valorizado depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808. No ano de 1809 com a assinatura do decreto de 22 de junho, pelo príncipe regente Dom João VI cria-se as cadeiras de inglês e francês com o objetivo de melhorar a instrução pública e atender as demandas advindas da aberturar dos portos ao comércio. A publicação de Cour de lingüística génerele por Ferdinand Saussure, na Europa em 1906 inaugura os estudos da linguagem em caráter cientifico. Os estudos de Saussure forneceram elementos para definição do objeto de estudo da lingüística: a língua. Tais estudos fundamentaram o estruturalismo, uma das principais correntes da língua moderna. 1 Em muitas das escolas de emigrantes o currículo é centrado no ensino da língua e da cultura dos ascendentes das crianças, e por isso ainda encontram comunidades bilíngües no Paraná. Em 1920, a reforma educacional de São Paulo admitia a oferta do ensino primário por escolas particulares, desde que fossem respeitadas as orientações de caráter nacionalista; o ensino em língua portuguesa ministrada por professores brasileiros natos; sendo que o ensino de língua estrangeira era proibido para crianças menores de 10 anos, que ainda não dominassem corretamente o português. O diferencial advindo da reforma Francisco Campos foi que, pela primeira vez, um método de ensino de língua estrangeira foi oficialmente estabelecido. Com esta reforma houve a primeira tentativa de se conceber a língua como um fenômeno particular e compartilhado com outros falantes da mesma língua. Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos, ainda que eminente após o final da Guerra Fria, mas que já acompanhava o Brasil desde a Independência, intensificou-se, e, com isso, a necessidade em aprender inglês tornou-se cada vez maior. Assim, falar inglês passou a ser um anseio das populações urbanas e o ensino desta língua ganhou mais espaço no currículo. Diante das exigências do mercado, o ensino de humanidades foi sendo substituído por um currículo cada vez mais técnico, acarretando a diminuição da carga horária das línguas estrangeiras. Na década de 70, o pensamento nacionalista do regime militar tornava o ensino de línguas estrangeiras como mais um instrumento das classes favorecidas para manter privilégios, já que a grande maioria não tinha acesso a este conhecimento. Uma das formas encontradas para manter a oferta de línguas estrangeiras nas escolas públicas após o parecer 581/76, bem como uma tentativa de rompimento com a hegenomia de um único idioma ensinado nas escolas, foi a criação do Centro de Línguas Estrangeiras no Colégio Estadual do Paraná. 1 Apesar das dificuldades, como: a falta de professores, a desistência dos alunos e a falta de espaço, o projeto do Centro de Línguas tem sido preservado pela SEED há 10 anos. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no ensino fundamental, artigo 26 parágrafo 5º. Com relação á valorização do ensino de língua estrangeira, a SEED tem promovido ações em favor da sua implementação nas escolas do estado: no ano de 2004 abriu concurso público para compor o quadro próprio do magistério com professores de espanhol, ampliou o número de escolas que ofertam cursos no CELEMs, estabeleceu parcerias para formação e aprimoramento pedagógicos dos professores e adquiriu livros de fundamentação teórica de língua estrangeira para as escolas de todo o estado. Alem disso, está em processo a elaboração de material didático de língua espanhola e língua inglesa para ensino fundamental e ensino médio que será distribuído a todos os alunos e professores da rede estadual. Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Assim, como principio social e dinâmico não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código lingüístico, é heterogênea, ideológica e opaca. Nessa perspectiva, a língua repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas, nossas sociedades, organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece entendimentos possíveis. A cultura é concebida como um processo dinâmico e conflituoso de produção de significados sobre a realidade em que se dá em contextos sociais. A língua se apresenta como espaço de construções discursivas de produção de sentidos indissociáveis dos contextos em que ela adquire sua materialidade inseparável ao oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e o mundo. 1 No mundo atual, a língua inglesa é a linguagem da comunicação universal. Além da tecnologia e da comunicação, grandes negócios são realizados nos quatro cantos do globo exigindo parceiros internacionais. Os aspectos textuais são importantes para desenvolver a percepção e organização dos diferentes gêneros da linguagem com ênfase na comunicação. OBJETIVO GERAL: Propiciar por meio do estudo da língua estrangeiras reflexões sobre a língua materna, diferenças culturais, valores de cidadania e identidade, oportunizando ao aluno a compreensão e produção de enunciados, construção de significado por meio do engajamento de poder interagir comunicando-se em diferentes situações, os quais envolvem a leitura, oralidade, escrita e interação. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – DISCURSO: Leitura, escrita e oralidade. CONTEUDOS ESPECÍFICOS: - A importância da Língua Inglesa no mundo atual. - Informações sobre países de Língua Portuguesa e Inglesa. - Dar e perguntar informações pessoais; - Cumprimentos, pronomes pessoais; - Alfabeto e números - Identificar objetos escolares e objetos do dia a dia; - Pronomes demonstrativos, artigos, cores, formas, tamanhos; - Família, profissão; - Partes da casa e mobílias. - Partes do corpo, roupas; 1 - Lugares públicos. - Datas comemorativas e festividades; - Preenchimento de nota fiscal; - Preenchimento de nota de produtor rural; - Informações e descrição de pessoas e lugares. - Fornecer dados pessoais. - Habilidades permissões e proibições. - Verbos de ação: esportes, partes do corpo. - Tempo, horas, dias da semana, estações do ano, meses do ano; - Imperativo, preposições, advérbios; - Pronomes oblíquos; - Animais, meio-ambiente; - Preferências e lazer - Alimentos, esportes, saúde, estilos de vida, características pessoais; - Fatos passados, planos futuros; - Perguntas e informa sobre direção, lugar; GÊNEROS TEXTUAIS: Textos informativos, publicitários, literários, poemas, diálogos, anúncios, reportagens, propaganda, historia em quadrinhos, charges, tiras, bilhetes, cartas, recados, receitas, cardápio, cartão postal, folhetos, outdoor, texto em áudio. E-mail, mensagem de celular, msn, musica e filme. PRÁTICAS DISCURSIVAS: Leitura, assunto do texto, estética, oralidade, coesão, escrita, variantes lingüísticas, produção textual, para que, por quem, público alvo, intencionalidade, contexto social e cultura. Nas práticas discursivas (oralidade, escrita e leitura), peculiaridade e diversidade lingüística, aspectos semânticos, diversidade cultural – historia americana e cultura afro – brasileira. 1 METODOLOGIA: Aprendizagem de uma segunda língua requer despertar no educando o gosto e o interesse pelo idioma. Este estabelecimento oportuniza meio para que o aluno possa ouvir, entender e expandir seu conhecimento e aprimorar seu espírito crítico, além de desenvolver sua fluência na interação com a leitura, produção oral, diferenças culturais, valores e conhecimentos promotores de uma educação para a cidadania e respeito às diferenças. São oferecidas inúmeras atividades destinadas a prepara-los para enfrentar situações do cotidiano. Antes de o aluno ter acesso a um texto, ele deverá ser motivado para o assunto em questão. Isso pode ser feito por meio de questões. O aprendizado da língua determina o uso dela como meio de comunicação em atividades de interesse do aluno. Juntamente com musicas e jogos o elemento fantasia faz o elo entre o aprendizado e a diversão. O ensino da gramática é apresentado de forma contextualizada, sendo um resumo das estruturas básicas do texto. AVALIAÇÃO: Avaliação direta, através da participação, desembaraço, contribuição do aluno nas conversações. Ainda é preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação diagnóstica e formativa que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos definidos nas escolas, respeitando as diferenças individuais. 1 A avaliação de forma contínua com realizações de atividades, prevalecendo os aspectos qualitativos, capacidade de reflexão e oportunidade para o desenvolvimento de autonomia de pensamento. BIBLIOGRAFIA: BORTONI, Ricardo, S. M. Educação em Língua Materna: sociolingüística na sala de aula. Parábola: São Paulo, 2004. a 1 BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE. Planejamento Anual. Fevereiro, 2006. COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE. Projeto Político Pedagógico. Abril, 2006. CONTINHO, Maria Tereza da Cunha & MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação. 9º ed. Belo Horizonte: Editora Lê, 2001. ESCOLA CÂNDIDO PORTINARI. Planejamento Anual. Fevereiro, 2006. ESCOLA CÂNDIDO PORTINARI. Projeto Político Pedagógico. Abril, 2006. HALL, S. Identidades Culturais na pós-Modernidade. Rio de Janeiro: DPBA, 1997. HOLDEN, Susan & ROGERS, Mickey. O Ensino da Língua Inglesa. 2ª ed. São Paulo: Special Book Services livraria, 2001. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de historia e cultura afro – brasileira e africana nos currículos escolares. Paraná, Curitiba, 2005. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a construção de Currículos Inclusivos. Versão Preliminar. Curitiba, 2006. 1