proposta pedagógica curricular

Transcrição

proposta pedagógica curricular
NUCLEO REGIONAL DE FRANCISCO BELTRÇAO
ESCOLA ESTADUAL AGUA BOA VISTA – ENSINO
FUNDAMENTAL
AMPÉRE - PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
2
NOVEMBRO - 2007
ÍNDICE
1- ESCOLA ESTADUAL AGUA BOA VISTA – ENSINO
FUNDAMENTAL..........................................................................................
03
..........
2. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA............
3. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
05
14
CIÊNCIAS............................
4. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA.......................
5. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
29
41
HISTÓRIA............................
6. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA
57
ARTES.......................................
7. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO..........
8. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA.....................
9. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA.....
10. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA –
66
76
87
INGLÊS......................................................................................................
10
............
6
3
1 - ESCOLA ESTADUAL AGUA BOA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL
Nosso Estabelecimento de Ensino foi autorizado a funcionar junto à
Escola Rural Municipal Dom João VI – Ensino de 1º Grau – 1a à 4a série, em
1985, como Escola Estadual Água Boa Vista – 1º Grau, pela Resolução nº 8.299/84 de 14/12/1984. A de funcionamento é concedida pelo prazo de
quatro anos, a partir do início do ano letivo de 1985, para ministrar de
forma gradativa, o ensino correspondente às quatro últimas série do 1º
Grau, obedecendo ao seguinte cronograma de implantação. 5a série em
1985, 6a série em 1986, 7a série em 1987, 8a série em 1988. Em 1992,
através da Resolução nº 2.000/91, o Estabelecimento de Ensino passou a
denominar-se Escola Estadual Água Boa Vista – ensino de 1º Grau. E em
11/09/98 através da Resolução 3.120/98 passou a denominar-se Escola
Estadual Água Boa Vista – Ensino Fundamental.
Obtivemos informações a respeito do início da escola com dois
moradores mais antigos da comunidade: Senhor Vicente Juck e Senhor
Valdecir Luis Nicoletti. Eles nos informaram o que segue abaixo:
Havia na comunidade uma escolinha de madeira que funcionava
com pequenas turmas de alunos de 1ª à 4ª séries. Esta se localizava ao
lado da Igreja. Os primeiros professores foram: Eremita Zeni, Lídia Pereira,
Osmar Gulart e Alger de Oliveira. Havia aulas do antigo mobral à noite.
Uma comissão de moradores organizava promoções para arrecadar
fundos em prol da escola.
No ano de 1973, já em alvenaria foi construídos o primeiro bloco da
escola, com apenas duas salas. Aos poucos foi sendo em três blocos.
Os filhos dos moradores precisavam sair da comunidade para
estudar de 5ª a 8ª séries na cidade. O poder público mobilizado com esta
necessidade favoreceu a implantação das quatro séries finais do Ensino
Fundamental, antigo 1º Grau.
4
A escola teve como diretores os seguintes professores: Ana Maria
Basso, Eli Penso, Silda Vanin, Dina e Adiagre Mulinari. Alguns alunos que
aqui estudaram destacam-se hoje pelo desempenho na sociedade como,
por exemplo, o Frei Cezar Fontana e Irmã (Freira) Luciana Furlan.
Situa-se na Linha Água Boa Vista, área rural, município de Ampére –
Paraná. Pertencente ao Núcleo Regional de Francisco Beltrão, com uma
distância de 60KM. Sua entidade mantenedora é o Governo do Estado do
Paraná.
A Escola conta com as seguintes dependências: 05 salas de aula, 03
banheiros totalizando 03 sanitários, 01 sala que funciona com a
secretaria, de direção, de professores, 01 cozinha, 01 depósito para
merenda escolar, 01 depósito para material de limpeza, 01 biblioteca, 01
lavanderia, utilizamos uma quadra que não está coberta e um campo de
futebol suíço que fica localizada próximo da Escola.
A Escola oferta o Ensino Fundamental de 5ª à 8º série, com 04
(quatro) turmas e um total de 57 alunos, no período matutino das 07h30
às 11h55, pelo número de alunos classifica-se em Porte 1, utilizando a
Organização Curricular por disciplinas, à parte diversificada da matriz
curricular é composta por Língua Estrangeira Moderna (Inglês).
Em relação aos recursos humanos a escola é composta por 01
direção, sem secretário, 02 auxiliares de Serviços Gerais, 10 Professores.
Todos os professores são formados em nível superior e a maioria com pósgraduação, lecionam em outras escolas estaduais e particulares e alguns
vêm de municípios vizinhos. Os auxiliares de serviços gerais têm como
escolarização o Ensino Fundamental. Temos também a APMF - Associação
de Pais, Mestres e Funcionários composta pelo presidente, vicepresidente,
secretária geral, tesoureiro,
1º tesoureiro,
suplente e
conselheiro; o Conselho Escolar é representado pelo presidente nato que é
o diretor do Estabelecimento, representante dos professores, dos
servidores, dos alunos, dos pais e representante da comunidade.
5
2. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO:
A Educação Física hoje e sempre foi fundamentada em esportes,
lutas, ginásticas, danças e jogos.
Esportes: Como conteúdo da Educação Física, o esporte deve
propiciar uma leitura do fenômeno esportivo para a compreensão de sua
complexidade social, histórica e política. Busca-se que o aluno tenha um
entendimento critico das manifestações esportivas, as quais devem ser
tratadas de forma mais ampla; isto é, desde sua condição técnica, tática,
seus elementos básicos, até o sentido da competição esportiva, a
expressão social e histórica e sua significação cultural como fenômeno de
massa.
Lutas: Os professores possam transmitir para seus alunos, através
de vídeos, professores capacitados, experiências vividas nas mais
variadas lutas como: caratê, judô, capoeira e outras, pois são meios de
socialização e desenvolvimento psicomotor.
Ginástica: A partir do conhecimento da ginástica, o professor poderá
organizar a aula de forma que os alunos possam movimentar-se
descobrindo e reconhecendo as possibilidades e limites do próprio corpo
permitindo a interação, o conhecimento, à partilha de experiências que
viabilizem a reflexão, a inserção crítica do mundo, o que implica
reconhecer suas inúmeras possibilidades de significação e representação.
Jogos: Todo jogo comporta regras, autonomia em sua determinação,
torna-se importante para os alunos auxiliarem na construção das regras,
podendo ser questionadas e reelaboradas conforme as necessidades e
desafios, como: conteúdos específicos da Educação Física devem ser
6
abordados por meio de expressões e manifestações artísticas desses
elementos a partir do
levantamento de dados, apresentações e
exposições.
Dança: Possibilita o entendimento dos valores culturais, sociais e
pessoais. O conteúdo da dança não poderá reproduzir estruturas
predominantes, mas sim ressignificar os valores, os sentidos, os códigos.
A dança enquanto linguagem social que permite a transmissão de
sentimentos e emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade,
do trabalho, dos costumes (SOARES, 2000), pode ser marcados pela
particularidade da criação e
pela especificidade dos gestos que
caracterizam cada aluno.
A escola deve ofertar as mais diversa modalidades de dança
privilegiando
as
experiências
de
maneira
livre
e
espontânea,
oportunizando a todos a participação e interesse.
No âmbito da educação do campo o objetivo é que o estudo tenha a
investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento
dos conteúdos escolares de forma que possa valorizar as singularidades
regionais e localizar as características nacionais, tanto em termos das
identidades sociais e políticas dos povos do campo, quanto em termos da
valorização da cultura construída nos diferentes lugares do país, é uma
educação que deve ser no e do campo.
OBJETIVOS GERAIS:
- Refletir sobre as necessidades atuais de ensino, superando uma
visão fragmentada de homem, que permite o entendimento do corpo em
muito de sua complexidade;
- Produzir uma cultura escolar de Educação Física que mobilize
práticas que afirmem valores e sentidos, que ampliem as possibilidades
formativas, evitando formas de discriminação, segregação e competição
exacerbada;
7
- Mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade por
meio do diálogo e da reflexão, dispondo de argumentos que favoreçam os
esclarecimentos
dos
sujeitos
envolvidos
no
processo
educativo
justamente por sua constituição interdisciplinar.
-Abordar
as
manifestações
corporais a
partir
de
diferentes
possibilidades de expressão observando as manifestações de alegria, dor,
preconceito, prazer, raiva, medo e etc. Utilizando como índice para uma
pratica voltada para a busca da autonomia, tendo consciência dos limites
e das possibilidades de expressão dos indivíduos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 5ª SÉRIE
• Manifestações esportivas.
• Manifestações ginásticas.
• Jogos, brincadeiras e brinquedos.
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS.
- Origem dos diferentes esportes;
- Princípios básicos dos esportes e regras;
-
Elementos básicos constitutivos dos esportes: Arremessos,
deslocamentos, passes e fintas.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS.
- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
- Diferentes tipos de ginástica
- Práticas Ginásticas
- Auto conhecimento corporal
-Relaxamento e descontração
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS.
8
- Construções coletivas de jogos e brincadeiras;
- Por que Brincamos?
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
- Brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação
nas praticas corporais afro-brasileiras.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 6ª SÉRIE
• Manifestações esportivas.
• Manifestações ginásticas.
• Jogos, brincadeiras e brinquedos.
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS.
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;
-
Praticas
esportivas:
esportes
com
e
sem
materiais
equipamentos;
- Regras oficiais, regras construídas dentro da sala de aula.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS.
-Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
- Diferentes tipos de ginástica;
- Práticas Ginásticas;
- Relaxamento e descontração;
- Movimentar-se: O corpo que se desloca;
- Manifestações estético-corporais.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS.
- Construções coletivas de jogos e brincadeiras;
e
9
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
- Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas
e cirandas;
- Jogos recreativos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 7ª SÉRIE
• Manifestações esportivas.
• Manifestações ginásticas.
• Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro;
• Jogos, brincadeiras e brinquedos.
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na historia;
- O esporte como fenômeno de massa;
- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;
- Sentido da competição esportiva;
- Praticas esportiva.
MANIFESTAÇÕES GINASTICA
- Princípios básicos de diferentes ginásticas;
- Expressividade corporal;
- Praticas das ginásticas;
- Manifestações estéticas – corporais;
- Estudo da pratica corporal da cultura negra;
- O corpo sujeito à vítima da violência: como drogas, preconceitos e
tabus corporais;
- Danças tradicionais, folclóricas e da cultura afro.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS NA DANÇA E NO
TEATRO
- Diferentes tipos de dança;
1
- Por que dançamos?
- Danças tradicionais e folclóricas;
- Mímicas imitação e representação.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS.
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
- Diferenças entre jogo e esporte;
- Construção coletiva de jogos e brincadeiras.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 8ª SÉRIE
• Manifestações esportivas.
• Manifestações ginásticas.
• Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro;
• Jogos, brincadeiras e brinquedos.
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
- O esporte como fenômeno de massa;
- Praticas esportiva: esportes com e sem materiais e equipamentos;
- Sentido da competição esportiva;
- O esporte como atividade física.
MANIFESTAÇÕES GINASTICA
- Diferentes tipos de ginásticas;
- Práticas ginásticas,
- Cultura da rua, cultura do circo: Malabares e acrobacias;
- Relaxamento e descontração;
- Movimentar-se o corpo que se desloca.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS NA DANÇA E NO
TEATRO
1
- A dança e o teatro como possibilidades de manifestações
corporais;
- Diferentes tipos de dança.
- Danças tradicionais e folclóricas;
- Mímicas imitação e representação.
- Expressão corporal com e sem materiais.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS.
- Construção coletiva de jogos e brincadeiras
- Por que brincamos?
- Diferentes manifestações e tipos de jogos;
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
- Diferenças entre jogo e esporte;
METODOLOGIA:
Pensamos a Educação Física com abordagem pedagógica, com
práticas corporais como a dança, a ginástica, os jogos e esporte, sendo
prático
teórico,
sempre
dando
ênfase
ao
crescimento
e
ao
referência
na
desenvolvimento humano crítico e saudável.
Esta
abordagem
metodológica
encontra
sua
pedagogia histórico-crítica, estando centrada no princípio da igualdade
entre os seres humanos. Esta metodologia entende a Educação Física,
como possibilidade de se alcançar transformações sociais, pois educação
e sociedade se relacionam dialeticamente (SAVIANI, 1991).
A cada bimestre abordamos uma das modalidades esportivas, bem
como associadas a outros temas voltados para a Educação Física.
Articulando o trabalho com todos os envolvidos no processo de
escolarização com o intuito de repensar e reestruturar rituais, regras,
valores, tempo e espaços que compõem o trabalho pedagógico e
abrangem a educação do campo na escola.
1
Durante o ano serão desenvolvidas atividades extraclasse como:
Jogos inter-séries, circuito de xadrez, festival de atletismo e gincanas
recreativas desportivas e culturais.
Dentro do conceito de educação fiscal, a mesma deve ser
compreendida como abordagem didático-pedagógica capaz de interpretar
as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos públicos, de modo a
estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e o acompanhamento de
aplicação dos recursos arrecadados em beneficio da sociedade.
Sendo
assim
desenvolveremos
uma
gincana
onde
terá
a
participação de todas as turmas os alunos serão incentivados a recolher
notas fiscais diversas durante o ano todo.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem em Educação Física não visa a seleção
e classificação do aluno, tem por objetivo ir além dos aspectos
meramente quantitativos de mensuração do rendimento do aluno, através
de gestos técnicos, destrezas motoras e qualidades físicas.
Acontece durante todo o processo escolar, com a finalidade de
avaliar o crescimento do aluno, a fim de priorizar a qualidade e o processo
de ensino-aprendizagem, sendo contínua, podendo assim identificar os
progressos do aluno, com vista à diminuição das desigualdades sociais,
visando buscar novas formas de entendimento e compreensão de seus
significados no contexto escolar, propondo outros encaminhamentos que
a superação das dificuldades constatadas.
Viabilizar uma avaliação diagnostica, é oportunizar tanto ao
professor quanto ao aluno revisar o processo desenvolvido até identificar
as dificuldades encontradas, bem como planejar e propor outros
encaminhamentos que visem a superação das mesmas.
1
BIBLIOGRAFIA
ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA. Planejamento Anual. Fevereiro
2006.
ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA APARECIDA. Projeto Político
Pedagógico. Abril 2006.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física.
São Paulo: Cortez, 1992.
FREIRE, João Batista. Educação do corpo inteiro.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Educação Física. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006.
1
3. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO:
O conhecimento da história das Ciências se constrói através
do pensamento do ser humano.
Mesmo
aperfeiçoando
suas
antes
da
técnicas,
descoberta do
formulando
fogo,
teorias,
o
homem
foi
experimentos e
conceitos, desenvolvendo novas tecnologias, sem se preocupar com os
prejuízos que causariam ao planeta.
Compreendendo
o
contexto
histórico
e
as
evoluções
tecnológicas buscam através do ensino de Ciências uma mudança
metodológica e de atitude nos alunos. Procuramos formar pessoas
críticas, investigadoras, éticas e conscientes a fim de evitar, enfrentar e
1
encontrar soluções para os problemas ambientais e sócio-culturais com os
quais nos defrontamos.
OBJETIVOS GERAIS:
- Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser
humano parte integrante e agente de transformação do mundo em que
vive, respeitando os demais seres vivos e outros componentes do
ambiente, bem como, buscando na tecnologia um meio para suprir
necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles
prejudiciais ao equilíbrio da natureza e do homem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 5ª SÉRIE / 6ª SÉRIE/ 7ª SÉRIE/ 8ª
SÉRIE
•
Corpo Humano e Saúde
•
Matéria e Energia
•
Ambiente
•
Tecnologia
CONTEÚDOS – 5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE:
- Matéria e energia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Biodiversidade – características básicas dos seres.
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Conhecimentos
Químicos
Biológicos
1
Temperatura,
equilíbrio
calor, Metabolismo
térmico, Transformação
– Características básicas
da que
diferenciam
os
transferência de calor, matéria e de energia, serves vivos.
isolamento térmico.
fotossíntese,
Relações
respiração.
interdependência.
Fermentação,
Interações da pele com
decomposição
de
e o meio.
combustão.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE:
- Ambiente
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente;
Conhecimentos Físicos
População:
Conhecimentos
Químicos
taxas, Comunidade:
Conhecimentos
Biológicos
Ciclos Seres vivos: ambiente,
densidade demográfica biogeoquimicos, teias e biosfera,
e
fatores
que cadeias
influenciam.
alimentares, habitat
fotossíntese.
ecossistema,
e
Nicho
ecológico, divisões da
biosfera, teias e cadeias
alimentares,
alimentação e saúde.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Ar
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Conhecimentos
Químicos
Biológicos
1
Existência do ar: vácuo, Composição
do
ar: O ar e os seres vivos:
atmosfera, camadas e fotossíntese, respiração pressão atmosférica e a
propriedades,
e
combustão,
ciclos audição, contaminação
movimento
do
ar, biogeoquimicos, outros do ar, poluição do ar,
residência
do
ar, elementos presentes no medidas para diminuir
pressão
atmosférica, ar.
a poluição do ar.
metrologia e previsão
do
tempo, tecnologia
aeroespacial
e
aerostática.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Água no Ecossistema
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Conhecimentos
Químicos
Biológicos
Estados físicos da água, Composição da água, a A água e os seres vivos:
ciclo da água pressão e água
temperatura,
como
como:
água universal;
solvente habitat
soluções
e contaminação da água;
recurso misturas heterogenias.
energético.
aquático;
doenças – preservação
e tratamento; equilíbrio
ecológico.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Solo no Ecossistema;
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Conhecimentos
Químicos
Biológicos
1
Tecnologia
utilizada Composição
do
solo, Combate
para preparar o solo agentes
para o cultivo.
à
de mata
erosão;
ciliar;
transformação do solo; contaminação do solo;
utilidades
do
solo; doenças – prevenção e
processos
que o
contribuem
para
empobrecimento
tratamento;
o condições para manter
do a fertilidade do solo.
solo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE:
- Ambiente Matéria e energia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Poluição e Contaminação da água, do ar e do solo.
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Conhecimentos
Químicos
Biológicos
Poluição térmica, fontes Gases tóxicos, resíduos Equilíbrio
alternativas de energia, industriais,
fenômenos:
superaquecimento
e
metais conservação
pesados, chuva acida, natureza.
do outros.
Causas
planeta, efeito estufa, conseqüências
buraco na camada de poluição
Ozônio.
ar,
Agentes
e causadores
da
da contaminação
e
e poluição da água, do ar
contaminação da água, e
do
da
e
Substancias
do
do
solo.
Agentes
solo. causadores
e
puras, transmissores
misturas homogenias e doenças.
de
Saneamento
heterogenias,
básico,
doenças
fenômenos.
relacionadas
com
a
falta de saneamento e
prevenção.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE:
- Tecnologia e Ambiente.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Astronomia e Astronáutica.
1
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Químicos
instrumento Sol:
Sol:
Conhecimentos
Biológicos
composição Planeta Terra, Biosfera,
construído para estudar química; sistema solar, movimentos da Terra e
os astros. Planeta Terra composição da Terra.
suas
conseqüências.
(movimentos),
Ritmo
biológico,
força
gravitacional,
(influencia
instrumentos
biosfera).
construídos
pelo
humano
para
tempo
e
marcar
espaço;
desenvolvimento
Astronáutica
ser
e
da
suas
sobre
Lua
a
Diagnostico,
tratamento e prevenção
dos
efeitos
das
radiações solares sobre
o corpo humano. O ser
humano
no
espaço
aplicações.
(astronauta). Sol: fonte
Investigação do espaço
de
sideral. Sistema Solar.
Estrutura da Terra.
luz
e
energia.
2
CONTEÚDOS – 6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE:
- Ambiente/ Matéria e energia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Biodiversidade – classificação e adaptações morfo – fisiológicas.
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Conhecimentos
Capacidade:
Químicos
Osmose;
Fototropismo,
Fotossíntese;
seres vivos; Critérios de
Geotropismo:
Respiração;
Classificação;
Biológicos
Absorção; Modo de agrupar os
Cinco
Movimento Locomoção. Transpiração; Gustação; Reinos dos Seres Vivos;
Fermentação;
Biosfera (adaptação dos
Decomposição;
seres
Hibridação
Trangênicos.
vivos
nos
e ambientes terrestres e
aquáticos)
Biotecnologia;
Utilizações
de
Microrganismos
Vegetais.
CONTEÚDOS - 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE:
- Corpo Humano e saúde
Industriais
e
2
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Biodiversidade – características básicas dos seres vivos.
Conhecimentos Físicos
Temperatura
Equilíbrio
e
Conhecimentos
Químicos
Calor; Metabolismo
Biológicos
- Características básicas
Térmico; transformação
Transferências
Conhecimentos
a que
diferenciam
e matérias e da energia; seres vivos dos não –
Transmissão de Calor; Fotossíntese;
vivos;
Temperatura;
Interdependências:
Isolamentos
os
Respiração;
Térmicos; Decomposição;
Movimento
Relação
de
seres vivos - ambiente;
e Combustão;
Adaptação
Locomoção.
da
e
controle
temperatura
corporal
dos
organismos; Interações
da pele com o meio;
Proteção do organismo,
regulação de água e
temperatura.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Níveis de organização dos seres vivos – organização celular;
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Unidades de
Químicos
medida; Conceito
Equipamentos
para Colóides;
observação e descrição Difusão;
Biológicos
Básico: Aspectos
Morfo
–
Osmose; fisiológicos básicos das
Substâncias células; Células Animais
de células; Microscópio Orgânicas
e Lupa.
Conhecimentos
Inorgânicas;
e e
Vegetais;
Celular:
Meiose,
básicos;
Divisão
Mitose
e
conceitos
2
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Doenças, Infecções, Intoxicações e Defesas do Organismo.
Conhecimentos Físicos
Diagnósticos:
clínicos
por
Conhecimentos
Químicos
exames Imunização
Biológicos
Artificial: Doenças causadas por
imagens; soros,
vacinas, animais:
Tratamento;
medicamentos;
Radioterapia;
Diagnósticos:
Intoxicação por agentes clínicos;
físicos:
radioativos,
Conhecimentos
zoonoses;
Doenças
exames causadas
por
Tratamentos: microorganismos;
Elementos quimioterapia;
pilhas, Intoxicações
baterias entre outros;
parasitoses,
agentes químicos;
Intoxicação causada por
por plantas
tóxicas.
Diagnósticos:
clínicos;
exames
Prevenção
Tratamento,
e
Alopatia,
Homeopatia,
Fototerapia,
outros;
dentre
Efeitos
Intoxicações
das
causadas
por agentes físicos e
químicos no organismo.
Sistema
imunológico:
imunidade,
barreira
mecânica,
Glóbulos
Brancos
anticorpos.
(fagocitose)
2
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Corpo Humano como um todo integrado.
Conhecimentos Físicos
Ação
Conhecimentos
Químicos
da Nutrição:
Mecânica
Digestão; Transporte de alimentares;
Nutrientes;
arterial,
Conhecimentos
Biológicos
hábitos Sistemas:
Digestão; cardiovasculares,
Pressão Transformação
Inspiração
Expiração;
e alimentos;
dos respiratório,
Reações reprodutor,
Tecnologia Químicas;
Artificial; Energética;
Tecnologia envolvida na que
urinário,
sensorial,
nervoso,
de Reprodução Invitro; Transformação
Inseminação
digestório,
endócrino,
esquelético e muscular;
Reações Disfunções,
ocorrem
doenças
no relacionadas
aos
Manipulação Genética: sistema nervoso e no sistemas; Prevenção e
clonagem
e
tronco;
células organismo.
Tecnologia
defesa do organismo;
Métodos
envolvida na doação de
anticoncepcionais,
sangue e de órgãos; A
doenças
luz
olho
transmissíveis; Doenças
como
de sangue e de órgãos;
e
a
visão;
humano
instrumento
Aparelho
óptico;
e
sexualmente
Síndromes;
de
Portadores
Necessidades
instrumentos; Algumas
Especiais: congênitas e
deficiências
físicas;
adquiridas, hereditárias
Tecnologias
utilizadas
(causas, conseqüências
para
diagnosticar
e
prevenção);
Efeitos
problemas relacionados
das drogas; Prevenção
aos sistemas.
ao uso de drogas.
2
CONTEÚDOS - 8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE:
- Corpo Humano e saúde - Ambiente/ Matéria e energia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Segurança no trânsito.
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Movimento,
Químicos
Teor
alcoólico
deslocamento,
bebidas
e
trajetória e referencial; conseqüências
Conhecimentos
Biológicos
das Acidentes de trânsito –
suas Causas
no conseqüências;
Velocidade, velocidade trânsito.
Prevenção
média
acidentes;
e
aceleração;
Distancia
tempo;
Inércia, resistência do
ar.
Força
de
atrito,
Aerodinâmica,
Equipamentos
segurança nos
de
de
meios
transporte;
relação
massa
entre
e
A
força,
aceleração;
maquina simples.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Corpo Humano como um todo integrado.
e
de
2
Conhecimentos Físicos
A
luz
e
Reflexão,
a
Químicos
visão; Reação
Refração
Propagação;
Humano
Conhecimentos
Biológicos
química; Problemas e prevenção
e Equações
Olho Ácidos
Conhecimentos
químicas; relacionados à visão e
e
bases audição.
como identificação,
instrumento
óptico; nomenclatura
Espelho,
lentes; aplicações; PH; Óxidos
Poluição Visual; Fibras e
sais;
e
Substancias
ópticas; Propagação do tóxicas
de
uso
som no ar; Velocidade industrial;
Substâncias
do Som; O som e a tóxicas de uso agrícola;
Audição;
do
A
som;
qualidade Substâncias tóxicas de
Reflexos uso
sonoros.
doméstico;
Composição química do
álcool;
Teor
alcoólico
das bebidas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Níveis de organização dos seres vivos – organização celular;
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Unidades de medida.
Químicos
Substâncias
Conhecimentos
Biológicos
Orgânicas Radioatividade
e Inorgânicas;
Tratamento de câncer e
anomalias.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Transformação da matéria em energia;
–
2
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Conhecimentos
Químicos
Energia: condutores de Combustão;
Biológicos
Energia;
eletricidade;
Transferência,
Produção;
fontes,
armazenamento,
utilização.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Doenças, Infecções, intoxicações e defesas do organismo;
Conhecimentos Físicos
Diagnósticos:
clínicos
por
Conhecimentos
Químicos
Biológicos
exames Intoxicação por agentes Efeitos das intoxicações
imagens; químicos:
Tratamento:
inseticidas
radioterapia;
pesados.
Intoxicações
agentes
Conhecimentos
agrotóxicos, causadas por agentes
e
metais físicos e químicos no
organismo.
por
físicos;
Elementos Radioativos,
pilhas e baterias;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Poluição, contaminação da água, do ar e do solo;
Conhecimentos Físicos
Conhecimentos
Conhecimentos
Químicos
Biológicos
2
Poluição
Térmica
e Gases tóxicos, resíduos Biodigestor;
Sonora; Medidas contra industriais,
a
poluição:
metais Fenômenos;
Fontes pesados, chuva acida, Superaquecimento
do
alternativas de energia. elementos radioativos. planeta, efeito estufa,
Fenômenos:
Substâncias
superaquecimento
puras, buraco na camada de
do misturas homogêneas e ozônio e seus efeitos
planeta, efeito estufa, heterogêneas;
buraco na camada de Densidade
ozônio.
nocivos aos seres vivos
das e ao ambiente.
substâncias; Separação
de misturas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
-
Biodiversidade;
Conhecimentos Físicos
Temperatura;
Conhecimentos
Químicos
Calor; Combustão;
Conhecimentos
Biológicos
Adaptação
e
Diferenças – entre os
da
conceitos de calor e
corporal
temperatura; Equilíbrio
organismos.
controle
temperatura
dos
Térmico; Transferências
de Calor; Transmissão
de Calor;
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Sabe-se que as teorias científicas em seu elevado grau de abstração
dificultam a compreensão direta dos alunos do Ensino Fundamental. Desta
forma, é necessário que haja interação direta com os fenômenos naturais
e tecnológicos.
Diferentes metodologias serão utilizadas nas aulas de Ciências,
articulando os conteúdos estruturantes com específicos, através de
2
questionamento, buscando a formação dos estudantes, como cidadãos,
que possam exercer influência sobre o uso consciente do meio ambiente e
da tecnologia, visando proporcionar benefícios para toda a sociedade,
como:
•
Aulas expositivas, questionando e explicando os conteúdos
estruturantes e específicos, contemplando, inclusão, Cultura
Afro e Educação do Campo e a importância da Educação Fiscal.
•
Pesquisa em grupo e individual, utilizando jornais, revistas, fitas
de vídeo, artigos, teatros, internet, portal educacional dia-a-dia
e desenhos.
•
Construção de experimentos e maquetes embasadas em
pesquisas visando o projeto com Ciência com exposição e
apresentação.
•
Aula prática no pátio da escola para a observação do
ecossistema.
•
Pesquisa de campo orientando, incluindo visitação a locais
relacionados a estudos.
•
Cartazes representativos relacionados aos conteúdos.
•
Fitas de vídeo e CDS, bem como utilização do laboratório de
informática como instrumento de pesquisa e reforço de
conteúdos.
•
Observação, coleta e estudo da biodiversidade.
•
Troca de experiências entre alunos através de conversação e
questionamento.
•
Palestra referente a assuntos abordados em sala de aula, com
profissionais especializados.
•
Pesquisa e debate inter-séries sobre os assuntos pertinentes aos
conteúdos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
2
A avaliação de Ciências acontecerá através de um processo
contínuo e sistemático. Será planejada pelo professor, com trabalhos
realizados em sala de aula, atividade oral e escritas contemplando os
conteúdos estruturastes e específicos trabalhados, experimentos e
pesquisas em forma de apresentação, e seminários, acompanhamento do
caderno do aluno, tarefas e participação na Feira de Ciências.
Serão registradas pelos professores no mínimo (03) três avaliações
por bimestre que resultarão de forma somativa em seus Registros de
Classe.
A recuperação dos conteúdos defasados acontecerá paralelamente
às demais atividades, propiciando o aluno compreensão dos conceitos
trabalhados.
Será funcional, porque verifica se os objetivos estão sendo
atingidos, pois permite ao aluno conhecer erros e corrigi-los. E integral,
pois considera o aluno como um todo.
Desta forma, tanto a evolução conceitual quanto à aprendizagem de
procedimentos e atitudes estarão sendo avaliadas.
BIBLIOGRAFIA
ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – EF.Projeto Político Pedagógico.
Abril 2006.
ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – Planejamento Anual. Fevereiro
2006.
SECRETARIA
DE
ESTADO
DA
EDUCACAO
DO
PARANÁ.
Cadernos
Temáticos: inserção dos conteúdos de historia e cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolar. Paraná, Curitiba, 2005.
3
SECRETARIA
DE
ESTADO
DA
EDUCAÇÃO
DO
PARANÁ.
Diretrizes
Curriculares da Educação do Campo. Curitiba, 2005.
SECRETARIA
DE
ESTADO
DA
EDUCAÇÃO
DO
PARANÁ.
Diretrizes
Curriculares de Ciências. Versão preliminar. Curitiba, julho 2006.
4. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO:
As primeiras impressões das relações natureza com o espaço
geográfico fazem parte das estratégias de sobrevivência dos grupos
humanos.
Na antiguidade classifica-se o conhecimento em relação à sociedade
natureza que tinham características físicas objetivando a localização de
3
cidades ou regiões dos impérios. Esses conhecimentos objetivavam
organizações políticas e econômicas.
Até a idade media as verdades geográficas eram impostas pelo
poder político geralmente estabelecido pela igreja.
A partir do século XII surgem idéias novas sobre a esfericidade da
terra questionando aos conhecimentos anteriores.
No século XVI aprofunda-se a característica física nas expedições
terrestre, onde passam a descrever com mais precisão os aspectos físicos
(rios, lagos, montanhas, planícies).
Só no século XIX os saberes geográficos passam a aprofundar as
questões filosóficas, econômicas e políticas que buscam explicar as
questões referentes ao espaço físico nacional com objetivo de servir aos
interesses políticos do Estado na perspectiva do nacionalismo econômico,
esse fato foi marcado com a criação do IBGE em 1934.
As diretrizes Curriculares oportunizam um repensar da prática
pedagógica
dos
professores
de
Geografia,
trazendo
questões
epistemológicas, teóricas e metodológicas, com o objetivo de estimular as
reflexões a respeito da Geografia e do seu ensino, problematizando a
abrangência dos conteúdos desse campo do conhecimento, necessário
para compreensão do espaço geográfico no atual período histórico. Essa
reflexão será ancorada num suporte teórico crítico, que vincula o objetivo
da Geografia, seus conceitos referentes, conteúdos de ensino e
abordagens
metodológicas
aos
determinantes
sociais,
econômicos,
políticos e culturais ao atual contexto histórico.
O objeto de estudo da Geografia é o Espaço Geográfico, entendido
como o espaço produzido e apropriado pela sociedade, (composto por
objetos naturais, culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais,
políticos e econômicas) inter – relacionados.
O ensino de Geografia tem por objetivo a formação de um aluno
consciente das relações críticas da Geografia.
Quanto
ao
atendimento
aos
educandos
com
necessidades
educativas especiais, será considerada a situação em que se encontram
3
individualmente
priorizando
ações
educacionais
especificas
e
oportunizando o acesso a permanência e o êxito deste no espaço escolar.
Garante-se dessa forma, que inclusão educacional realiza-se, a
segurando o direito a igualdade com equidade de oportunidades. Isso não
significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os
apoios e serviços especializados já que cada um aprenda, resgatando-se
suas singularidades.
Em relação à cultura afro-brasileira estaremos adotando estratégias
pedagógicas de valorização da diversidade a fim de superar
a
desigualdade étnico-racial, o ensino se fará por diferentes atividades, no
decorrer do ano letivo, com vistas a divulgar e estudar a participação das
deferistes culturas na formação da sociedade brasileira. Assuntos
referentes a este tema serão trabalhados conforme relação dos conteúdos
de cada disciplina.
O atendimento do campo como um modo de vida social contribui
para a auto-afirmação da identidade desses povos no sentido de
valorização do seu trabalho, da sua historia, do seu jeito de ser, dos seus
conhecimentos e da sua relação com a natureza.
Atualmente a sociedade, necessita cada vez mais que seus cidadãos
conheçam as leis que os regem, assim, a Educação Fiscal, vem para
atender tais necessidades a fim de promover a sensibilização dos alunos
de forma lúdica onde possa perceber a importância da arrecadação e
aplicação dos impostos em benefício da população.
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver
o
raciocínio
humanização da sociedade.
geográfico,
sensibilizando
para
a
3
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Enfocar e problematizar os aspectos físicos, sociais, econômicos e
políticos.
- Destacar a importância para o equilíbrio ambiental do planeta.
- Analisar os meios de produção e organização capitalista.
- Conhecer os elementos naturais e humanos, percebendo seus
inter-relacionamentos, no ensino da Geografia.
CONTEÚDOS – 5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- A dimensão econômica da Produção do/no Espaço;
- Geopolítica;
- A dimensão Sócio-ambiental;
- A dimensão cultural demográfica;
CONTEUDOS ESPECÍFICOS:
Os setores de economia;
Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e
informações;
Sistema de produção industrial
Educação fiscal;
Recursos energéticos;
Políticas ambientais;
Meio ambiente e desenvolvimento;
Estado, Nação e Território;
Paraná – características gerais;
As eras geológicas;
Os movimentos da terra no Universo e suas influencias (Rotação e
Translação);
As rochas e minerais;
O Ambiente urbano e rural;
Movimento sócio – ambientais;
3
Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
Rios e bacia hidrográficos;
Sistema de energia;
Circulação e poluição atmosférica;
Desmatamento;
Chuvas ácidas;
Buraco na Camada de Ozônio;
Efeito Estufa (Aquecimento Global);
Ocupação de áreas irregulares;
Desigualdade social e problemas ambientais;
Histórias das migrações mundiais;
Meios de comunicação;
CONTEÚDOS – 6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- A dimensão econômica da Produção do/no Espaço;
- Geopolítica;
-
A dimensão Sócio-ambiental;
- A dimensão cultural demográfica;
CONTEUDOS ESPECÍFICOS:
Os setores de economia;
Capitais e informações;
Sistema de produção industrial
Agroindústria;
Recursos energéticos;
Políticas ambientais;
Meio ambiente e desenvolvimento;
Estado, Nação e Território;
Movimentos sociais;
As rochas e minerais;
O Ambiente urbano e rural;
Movimento sócio – ambientais do Brasil e Paraná;
3
Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
Rios e bacia hidrográficos;
Sistema de energia;
Circulação e poluição atmosférica;
Desmatamento;
Chuvas ácidas;
Buraco na Camada de Ozônio;
Efeito Estufa (Aquecimento Global);
Ocupação de áreas irregulares;
Desigualdade social e problemas ambientais;
Origem dos grupos étnicos trazidos para o Brasil;
O êxodo rural;
Urbanização e favelizaçao;
Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no
espaço Geográfico e a teoria do embranquecimento do mundo;
Estrutura etária;
Formação e conflitos étnico-religiosos e raciais;
Consumo e consumismo;
Educação fiscal;
Meios de comunicação;
Estudos dos Gêneros (masculino, feminino, entre outros);
A identidade nacional e o processo de globalização.
CONTEÚDOS – 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- A dimensão econômica da Produção do/no Espaço;
- Geopolítica;
- A dimensão Sócio-ambiental;
- A dimensão cultural demográfica;
CONTEUDOS ESPECÍFICOS:
Os setores de economia;
3
Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e
informações;
Sistema de produção industrial
Acordos e blocos econômicos;
Economia e desigualdade social;
Dependência tecnológica
Blocos econômicos;
Formação dos estados nacionais;
Globalização;
Desigualdade dos países: norte X Sul;
Recursos energéticos;
Conflitos mundiais;
Políticas ambientais;
Órgãos internacionais;
Neoliberalismo;
Meio ambiente e desenvolvimento;
Movimentos sociais;
Terrorismo;
Narcotráfico;
As rochas e minerais;
O Ambiente urbano e rural;
Movimento sócio – ambientais do Brasil e Paraná;
Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
Rios e bacia hidrográficos;
Sistema de energia;
Circulação e poluição atmosférica;
Desmatamento;
Chuvas ácidas;
Buraco na Camada de Ozônio;
Efeito Estufa (Aquecimento Global);
Ocupação de áreas irregulares;
Desigualdade social e problemas ambientais;
Aspecto físico do Paraná;
3
O êxodo rural;
Urbanização e favelizaçao;
Discussão e respeito das práticas de segregação racial;
Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no
espaço Geográfico e a teoria do embranquecimento do mundo;
Historia das migrações mundiais;
Formação e conflitos étnico-religiosos e raciais;
Consumo e consumismo;
Educação fiscal;
Meios de comunicação;
A identidade nacional e o processo de globalização.
CONTEÚDOS – 8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- A dimensão econômica da Produção do/no Espaço;
- Geopolítica;
- A dimensão Sócio-ambiental;
- A dimensão cultural demográfica;
CONTEUDOS ESPECÍFICOS:
Os setores de economia;
Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e
informações;
Sistema de produção industrial
Acordos e blocos econômicos;
Economia e desigualdade social;
Dependência tecnológica
Blocos econômicos;
Formação dos estados nacionais;
Globalização;
Desigualdade dos países: norte X Sul;
Recursos energéticos;
Guerra Fria;
3
Conflitos mundiais;
Políticas ambientais;
Órgãos internacionais;
Neoliberalismo;
Meio ambiente e desenvolvimento;
Movimentos sociais;
Terrorismo;
Narcotráfico;
As rochas e minerais;
Movimento sócio – ambientais do Brasil e Paraná;
Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
Rios e bacia hidrográficos;
Sistema de energia;
Circulação e poluição atmosférica;
Desmatamento;
Chuvas ácidas;
Buraco na Camada de Ozônio;
Efeito Estufa (Aquecimento Global);
Ocupação de áreas irregulares;
Desigualdade social e problemas ambientais;
O êxodo rural;
Urbanização e favelizaçao;
Fatores e tipos de migração e suas influências no espaço
Geográfico;
Historia das migrações mundiais;
Formação e conflitos étnico-religiosos e raciais;
Consumo e consumismo;
Educação fiscal;
Meios de comunicação;
A identidade nacional e o processo de globalização;
Cartografia;
3
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Como metodologia propõe-se que os conteúdos sejam de uma
forma crítica e dinâmica, interligando teoria, pratica e realidade,
utilizando a cartografia como ferramenta essencial, para isso sugerimos a
utilização de diferentes materiais que propicie a:
Ao iniciar seus estudos na 5ª série, o aluno trabalhará o espaço
geográfico a partir da experiência local e regional, nos próximos anos de
seus estudos irá aprofundar seus conhecimentos com abrangência em
escala nacional e global.
Na Educação Fiscal fazer o entendimento de quais são as fontes de
arrecadações quais suas finalidades como benefícios à população,
identificando as formas de sonegação fiscal e as causas de prejuízo que
irão acarretar a sociedade.
Na 5ª série trabalha-se as contribuições municipais, na 6ª série as
estaduais e na 7ª e 8ª séries as contribuições federais.
Também se aborda a presença do negro no Brasil e sua
contribuição brasileira, na ocupação do espaço e no desenvolvimento
econômico do país, através do seu conhecimento e trabalho.
Dar-se à ênfase ao estudo da paisagem, atividades econômicas e
sociais voltadas para a área rural a qual detém maior importância na
economia e sociedade local.
No objeto de estudo, o espaço geográfico, dentro de cada
conteúdos estruturantes serão abordados os conceitos de sociedade,
natureza, território, região, paisagem e lugar.
Como metodologia propõe-se que os conteúdos sejam trabalhados
de forma crítica e dinâmica, interligando teoria e pratica e realidade,
utilizando a cartografia como ferramenta essencial, para isso sugere-se a
utilização de diferentes materiais que propiciam a:
•
Observação do espaço de vivência e as transformações
ocasionadas pelo homem no meio.
4
•
Leituras de textos, músicas, conteúdos de revistas informativas,
jornais, internet, os quais serão analisados e discutidos.
•
Aulas expositivas com textos, músicas, mapas, jornais, revistas,
trabalhos em
grupos,
desenvolvimento
da
para
socialização
disciplina?
dos
alunos
Entrevistas,
no
debates,
exposições, palestras.
•
Documentários referentes aos conteúdos em fita de vídeo e CD.
•
Confecção de maquetes e mapas, trabalhos de campo.
O aluno que durante o processo apresentar dificuldades terá
oportunidade de fazer a recuperação continua e paralela, na qual serão
trabalhados
os
conteúdos
não
assimilados,
reconhecendo
suas
dificuldades para saná-las.
Para atender as necessidades especiais dos alunos no seu processo
de aprender e construir conhecimentos far-se-á a adaptação curricular de
grande e pequeno porte.
As adaptações de grande porte serão de responsabilidade da equipe
pedagógica e administrativa da escola, bem como o da SEED.
As adaptações de pequeno porte serão de responsabilidade
especifica do professor no qual se constituí de justes nas ações planejadas
a serem desenvolvidas no contexto da sala de aula e deverão ser
registradas em documento próprio no plano de trabalho Docente. Estas
poderão ser implementadas em várias áreas e momentos da atuação do
professor como: na promoção do acesso ao currículo, nos objetivos de
ensino, no conteúdo ensinado, no método de ensino, no processo de
avaliação e na temporalidade.
CRITÉRIOS DE AVALIACÃO ESPECIFICOS DA DISCIPLINA
É uma das formas para os professores avaliar suas metodologias e o
nível de compreensão dos conteúdos tratados durante um determinado
período.
4
Esta
avaliação
não
devera exigir
apenas memorização dos
conteúdos abordados, pois a avaliação deverá contemplar não só apenas
formas de comunicação dos alunos na escrita, ou interpretação de textos.
Deverá ser diagnostica e continuada contemplando as diferentes praticas
pedagógicas: leitura e interpretação de diferentes tabelas, gráficos,
relatório de experiências praticas de aulas de campo ou laboratório,
construção de maquetes e produção de mapas.
Portanto a proposta avaliativa deve ser bem clara para os aluno, ou
seja, que eles saibam que serão avaliados em cada atividade proposta.
Sendo assim a avaliação será um processo não linear de construção e
reconstrução, assentado na inter-relação e na relação dialógica que
acontece entre os sujeitos do processo, ou seja, professor-aluno.
A recuperação será realizada de forma contínua, oferecendo aos
alunos com menor rendimento, revisão de conteúdos não apropriados,
novas avaliações, como: trabalhos e provas. Sempre que apresentados
em data prevista terão valor igual à primeira avaliação se forem
entregues com atraso, terá prejuízo no valor em relação aos demais.
4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – EF.Projeto Político Pedagógico.
Abril 2006.
ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – Planejamento Anual. Fevereiro
2006.
SECRETARIA
DE
ESTADO
DA
EDUCACAO
DO
PARANÁ.
Cadernos
Temáticos: inserção dos conteúdos de historia e cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolar. Paraná, Curitiba, 2005.
SECRETARIA
DE
ESTADO
DA
EDUCAÇÃO
DO
PARANÁ.
Diretrizes
Curriculares da Educação do Campo. Curitiba, 2005.
SECRETARIA
DE
ESTADO
DA
EDUCAÇÃO
DO
PARANÁ.
Diretrizes
Curriculares de Geografia. Versão preliminar. Curitiba, julho 2006.
4
5. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO:
A disciplina de Historia esta inserida no currículo escolar brasileiro,
como disciplina obrigatória, contribuir para legitimação dos valores do
cidadão.
A História do Brasil passou a fazer parte do currículo em 1901, mas
raramente era aplicada didaticamente, ganhando ênfase somente a partir
do governo de Getúlio Vargas, com o intuito de reforçar o caráter moral e
cívico dos conteúdos escolares.
Durante o regime militar o Estado efetuou um amplo programa de
reorganização educacional, pois pretendia aumentar o controle sobre o
espaço e a sociedade. A história manteve seu caráter estritamente
político pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto
de vista factual.
A partir da Lei nº5692/71, o ensino centrou-se numa formação
tecnicista, visando preparar mão-de-obra para o mercado de trabalho.
A História passa a compor juntamente com a Geografia a disciplina
de Estudos Sociais, no primeiro grau. O Estado objetivava, assim, exercer
um maior controle ideológico, levando o aluno a cumprir seus deveres
patrióticos, privilegiando noções e conceitos básicos para a adaptação à
realidade.
4
A partir da década de 1980, afloram as críticas sobre os Estudos
Sociais e se propõe o retorno da disciplina de História, que se concretiza
na década seguinte, fundamentada na pedagogia histórica-crítica, que
propunha uma renovação do ensino de história voltada para a
historiografia social.
Num contexto de reformas educacionais, o MEC divulgou entre os
anos de 1997 e 1999, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental
e
Ensino
Médio.
No
Ensino
Fundamental
os
PCNs
apresentavam as disciplinas como áreas do conhecimento e a História foi
mantida em sua especificidade, com a intenção de formar cidadãos
preparados para exigências cientifico - tecnológicas da sociedade
contemporânea.
O Estado do Paraná incorporou, no final dos anos 1990, os
Parâmetros Curriculares Nacionais como referência para a organização
curricular de toda a rede pública estadual. A implementação dos PCNs
aconteceu de modo autoritário, apesar de ser garantida na LDBEN/96 a
autonomia das escolas para a elaboração de suas propostas curriculares.
Com este propósito a SEED organizou um projeto de formação
continuada para os professores da disciplina articulando ao processo de
construção de diretrizes curriculares, pela definição de orientações
comuns ao ensino de historia para rede publica estadual. Sob uma
perspectiva de inclusão social estas diretrizes consideram a diversidade
cultural nos locais de memória paranaense de modo que buscam
contemplar demandas em que também se situam os movimentos sociais
organizados e destacam os seguintes aspectos.
O cumprimento da lei nº 13.381/01, que torna obrigatória no
Ensino Fundamental e Médio da Rede Publica Estadual os conteúdos de
história do Paraná.
O cumprimento da Lei nº 10.639/03, inclui no currículo oficial da
Rede de Ensino à obrigatoriedade da temática História e Cultura AfroBrasileira, seguida das diretrizes curriculares nacionais para a Educação
das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura AfroBrasileira e a Africana.
4
A análise histórica da disciplina e as novas demandas sociais para
o ensino de História se apresentam como indicativos para estas diretrizes
curriculares por que possibilitam reflexões a respeito dos contextos
históricos em que os saberes foram produzidos e repercutiram na
organização do currículo da disciplina.
Neste documento, a organização do currículo para o ensino de
História tem como referência os conteúdos estruturantes, entendidos
como saberes que aproximam e organizam os campos da história e seus
objetos. Os conteúdos estruturantes são identificados no processo
histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta
a investigação da historia política, sócio econômico e cultural, a luz da
nova Esquerda Inglesa e da Nova Historia Cultural, que encerem conceitos
relativos à consciência histórica.
O ensino de Historia, em quanta disciplina, contribui para o
desenvolvimento
dos
alunos
como
sujeitos
conscientes
que
compreenderão a mesma como pratica da cidadania, dando assim
relevância aos conhecimentos, a experiência e a pratica.
Os objetos de estudo da História são os processos históricos
pertinentes a interpelações humanas praticadas no tempo, onde gerações
buscam um ou outro elemento para compor suas novas criações.
A História é a maior depositária de exemplos que marcaram a
evolução do progresso humano através dos tempos, pois um povo sem
História e sem o historiador é um povo sem memória.
A educação do campo é uma publica no Estado do Paraná, e se
apresenta também como expressão de uma política nacional que promove
o resgate da divida histórica social, frente à obrigatoriedade da oferta de
educação para toda a população.
A
introdução
do
ensino
nas
escolas,
do
programa
de
conscientização tributária é fundamental para despertar nos jovens a
pratica de cidadania, o respeito ao bem com a certeza de que o bemestar-social somente se consegue com a conscientizarão de todos.
Promover a consciência crítica a respeito da relação entre o
desenvolvimento social e a Geração Arrecadação e Distribuição dos
4
Tributos com o objetivo de aprofundar os conteúdos referentes à temática,
ampliando
a
participação
para
outras
secretarias
de
estado,
Universidades escolas e particulares.
Por tanto, quer se propiciar um ensino democrático transformador
e critico, para que o aluno faça parte das possibilidades que a sociedade
oferece e não de determinismo da classe dominadora.
Esta proposta busca efetivar a inclusão da História e Cultura AfroBrasileira para valorizar devidamente a História e a cultura do povo negro
juntamente com as demais etnias na perspectiva de afirmação de uma
sociedade multicultural e pluriétnica. Considera também as necessidades
especiais educativas dos alunos favorecendo a participação desses nas
atividades adaptando materiais metodológicos de estratégia de ensino
aprendizagem e procedimentos avaliativos de acordo com a necessidade
real da turma e do aluno.
4
OBJETIVOS GERAIS:
- Estimular a formação da visão critica, levando o educando a
interpretar a realidade em que vive, percebendo que a mesma não é
eterna e tão pouco imutável, mas conseqüência das ações de pessoas
como ele, que viveram em tempos e espaços diferentes.
- Desenvolver no aluno a consciência histórica e o espírito
participativo, levando-o a perceber que a participação coletiva constrói e
caracteriza a vida em sociedade.
- Propiciar aos educandos meios e possibilidades para que construa
seus próprios conceitos históricos ao longo de seu processo ensinoaprendizagem.
- Proporcionar, não só a compreensão da própria realidade e a
formação da identidade, mas também a concepção e compreensão da
diferença da alteralidade, tanto por se inteirar na sociedade multicultural
atual quanto pra julgar o próprio sistema político social em que vive.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 5ª SÉRIE / 6ª SÉRIE/ 7ª SÉRIE/ 8ª SÉRIE
•
Dimensão Política.
•
Dimensão Econômico-Social.
•
Dimensão Cultural.
4
5ª SÉRIE
OS PRINCÍPAIS GRUPOS HUMANSOS NA HISTÓRIA
4
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UL
T
U
R
AL
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
Produção
do
conhecimento A Humanidade e a Historia
histórico
● De onde viemos, quem somos,
● O historiador e a produção do como sabemos?
conhecimento histórico;
Noções do campo, cidade e suas
● Tempo, temporalidade;
relações com a natureza.
● Fontes, documentos;
● Patrimônio material e imaterial;
● Pesquisa;
Articulação da Historia com outras
áreas do conhecimento
●
arqueologia,
antropologia,
paleontologia, geografia, geologia,
sociologia, etnologia, e outras.
• Observação:
o
estudo
da
produção
do
conhecimento
histórico e a articulação da
Historia com outras áreas do
conhecimento se faz necessário
em todas as series do ensino
fundamental,
não
necessariamente no inicio do
ano letivo como esta posta para
a 5a serie.
Arqueologia no Brasil
Surgimento,
● Lagoa Santa: Luzia (MG)
desenvolvimento
da
● Serra da Capivara (PI)
humanidade
e
grandes
● Sambaquis (PR)
migrações.
● Teorias do surgimento do
homem na América
● Mitos e lendas origem do
homem
● Desconstrução do conceito de
Pré-história
● Povos agrafos, memória e
história oral.
Povos indígenas no Brasil e no
Paraná
● Ameríndios do Território brasileiro
● Kaingang, Guarani, Xita e
Xokleng
As primeiras civilizações da
América
●
Olmecas,
Mochicas,
Tiwanacus,
Maias,
Incas
e
Astecas.
● Ameríndios da América do
norte
As primeiras civilizações na
África, Europa, Ásia
● Egito, Núbia, Gana e Mali*
5
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Continuação (5a serie)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
A chegada dos europeus na
Península Ibéricas nos
América
séculos
XIV
e
Xv:
● ( dês) encontros entre culturas
Cultura,
Sociedade
e
● resistência e dominação
Política.
● Escravização
● reconquista do território
● Catequização
●
religiões:
judaísmo,
cristianismo e islamismo
● comercio (África, Ásia,
América e Europa)
Formação
da
sociedade Os reinos e sociedades
brasileira e americana
africanas e os contatos
● América portuguesa
com a Europa
● América espanhola
● América franco-inglesa
● Songai, Benin, Ifé, Congo,
●
organizações
político- Monotapa ( Zimbawe) e
administrativa
(capitanias outros.
hereditárias, sesmarias)
● comercio
●
manifestações
culturais ●
organização
política(sagrada e profana)
administrativa
● organização social ( família ● manifestações culturais
patriarcal e escravismo)
● Organização social
● escravidão de indígenas e ●
Uso de Tecnologias:
africanos
engenho de açúcar, a batea,
● economia ( pau- Brasil, cana-de- construção civil...
açúcar e minérios).
●
Organização
do
orçamento familiar.
5
6a Serie
DAS CONTESTAÇÕES À ORDEM COLONIAL ATÉ A INDEPENDECIA DO
BRASIL- SÉCULO XVII AO XIX.
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
Expansão e consolidação do Consolidação dos estados
território
nacionais
europeus
e
● Missões
Reforma Pombalina
● Bandeiras
● Reforma e contra- reforma
● Invasões estrangeiras
Colonização
do
território ●
Orçamento
tributário
“paranaense”
municipal
● Economia
● Organização social
●Manifestações culturais
●
Organização
Políticaadministratica
Movimentos de contestação
Independência
das treze
● Quilombos ( BR e PR)
colônias
inglesas
da
●
Irmandades:
manifestações América do Norte
religiosas- sincretismo
● Revoltas Nativistas Nacionalistas Diáspora africana
● Inconfidência mineira
Revolução Francesa
● Conjuração baiana
● Comuna de Paris
● Revolta da cachaça
● o estudo sobre o perfil dos
● Revolta do maneta
camponeses sua identidade
● Guerra dos mascates
cultural e agricultura familiares
Chegada da família real ao Invasão
napoleônica
na
Brasil
Península Ibérica
● de colônia a Reino Unido
● Missões artístico-cientificas
● biblioteca nacional
● Banco do Brasil
● Urbanização da Capital
● Imprensa regia.
O processo de independência O
processo
de
do Brasil
independência Américas
● governo de D. Pedro I
● Haiti
● Constituição outorgada de 1824 ● Colônias espanholas
● Unidade Territorial
● Manutenção da estrutura social
● Confederação do Equador
● Província Cisplatina
● Haitanismo
● Revoltas regenciais:
Males,
Sabinada,
Balaiada,
Cabanagem, Farroupilha.
5
7a série
PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX
CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL
AO
XX
A
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
A construção:
● Ludismo
● Governo de D. Pedro II
● Socialismo
● Criação do IHGB
● Anarquismo
● Lei de Terras, Lei de Terras, Lei Relacionar:
Taylorismo,
Euzébio Queiroz - 1850
Fordismo, Toyotismo.
● Inicio da imigração européia
●
Movimento
Abolicionista
e
emancipacionista
Emancipação política do Paraná Organização Fiscal nas
(1853)
três esferas federal
● Organização política- administrativa estadual municipal
● Migrações : internas ( escravizados,
libertos e homens livres pobres) e
externas ( europeus)
● Os povos indígenas e a política de
terras
A Guerra do Paraguai e/ ou a Guerra da
Tríplice Aliança.
O
processo
de
abolição da
escravidão:
● legislação
● Resistência e negociação
● Discursos:
● Abolição
● Imaginação – senador Vergueiro
Branqueamento
e
miscigenação
(Oliveira Vianna, Nina Rodrigues,
Euclides da Cunha, Silvio Romero, no
Brasil Sarmiento na Argentina).
Os primeiros anos da Republica:
● Idéias positivistas
● Imigração asiática
●
Oligarquia,
coronelismo
e
clientelismo
● Movimentos de contestação: campo
e cidade
● Paraná
● Guerra do contestado
● Greve de 1917 – Curitiba
●
Paranismo: movimento
regionalista – Romário Martins, Zaco
Paraná, Langue de Morres, João Turim.
8A SÉRIE
Questão Agrária na
América Latina
● Revolução Mexicana
● Processo histórico da
posse da terra ao longo
da historia
Primeira Guerra Mundial
Revolução Russa
5
REPESENDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XX AO XXI –
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
A semana de 22 e o repensar da Crise de 29
nacionalidade
● Surgimento da taxação
● Economia
fiscal suas origens e dos
● Organização social
gastos públicos
●
Organização
Políticoadministrativa
● Manifestação culturais
● Coluna Prestes
E P A “revolução” de 30 e o Período Ascensão dos regimes
S O Vargas (1930 a 1945)
totalitários na Europa
T L
R Í ● Leis trabalhistas
Movimentos populares na
U T ● Voto Feminino
América Latina
T I ● Ordem e Disciplina no trabalho
● As lutas Camponesas pela
U C ● Mídia e divulgação do regime
posse da terra e pela
R A ● Criação do SPHAN, IBGE
reforma agrária.
A
● Futebol e carnaval
Segunda Guerra Mundial
N E ● Contestações a ordem
T C ● Integralismo
E O ● Participação do Brasil na II Guerra
S N Mundial
Ô Populismo no Brasil e na América Independência das colônias
M latina
afro-asiáticos
I ● Cárdenas – México
C ● Peron Argentina
● Guerra fria
O ● Vargas, JK, Jânio Quadros e João
- Goulart- Brasil
S Construção do Paraná Moderno
Guerra Fria
O ● Governos de
C
● Manoel Ribas, Moisés Lupion,
I Bento
A Munhoz da Rocha Netto e Ney Braba.
L ● Frentes de colonização do Estado,
criação da estrutura administrativa
C
● Copel, Banestado, Sanepar,
U Codepar
L ● Movimentos culturais
T ● Movimentos sociais no campo e na
U cidade
R
● ex.: Revolta dos colonos década
A de – sudoeste
L ● Os Xetá
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CONTEÚDO ESPECIFICO
Regime Militar no Paraná e no
Brasil
● Repressão e censura, uso
ideológico
dos
meios
de
comunicação
● o uso ideológico do futebol
na década de 70
● o tricampeonato mundial
● a criação da liga nacional
(campeonato brasileiro)
● cinema novo
● Teatro
● Itaipu, Sete Quedas e a
questão da terra
Movimentos de contestação no
Brasil
● Resistência armada
● Tropicalismo
● Jovem Guarda
● Novo sindicalismo
● Movimento Estudantil
Paraná no contexto atual
Redemocratização
● constituição de 1988
● Movimentos populares rurais
urbanos: MST ( Movimento dos
Sem Terra), MNLM ( Movimento
Nacional de Luta pela Moradia)
, CUT (Central única dos
Trabalhadores), Marcha Zumbi
dos Palmares, etc.
● Mercosul
● Alca
Brasil no contexto atual
● A comemoração dos “500
anos do Brasil”: analise e
reflexão.
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
Guerra Fria e os Regimes
Militares na América Latina
● Política de boa vizinhança
● Revolução Cubana
● 11 de setembro no Chile e a
deposição de Salvador Allende
● Censura aos meios de
comunicação
● O uso ideológico do futebol na
década de 70
● A copa da Argentina- 1978
Movimentos de contestação no
mundo
● Maio de 68 - França
● Movimento Negro
● Movimento Hippie
● Movimento Homossexual
● Movimento Feminista
● Movimento Punk
● Movimento Ambiental
Fim da bipolarização mundial
●
Desintegração do
bloco
socialista
● Neoliberalismo
● Globalização
● 11 de setembro nos Eua
África e América
contexto atual
Latina
no
5
METODOLOGIA:
Pretendemos que o ensino de História contribua para a construção da
consciência histórica. Torna-se necessário que ao planejarmos nossas
aulas façamos a problematização dos conteúdos propostos para a
produção do conhecimento histórico, levando em consideração que a
mesma é processual e deverá ser retomada constantemente.
É
imprescindível
o
uso
da
biblioteca,
necessitamos
como
educadores conhecer o acervo e orientar os alunos para que possam
adquirir autonomia na busca do conhecimento.
Através da problematização de alguns temas e sempre que o
assunto permitir devemos aproximar essa problematização a uma
situação ligada diretamente à realidade do aluno na escola, em casa, em
relação a uma situação do município, do estado do país, etc. Sendo assim,
o aluno é estimulado a refletir, a relacionar situações, formar conceitos, a
posicionar-se diante dos problemas do mundo contemporâneo, a buscar o
conhecimento por meio de pesquisas ou entrevistas.
Ressalta-se o uso de imagens e mapas como elementos importantes
para
a
compreensão
dos
assuntos
abordados.
As
imagens
são
reproduções de pinturas, gravuras, desenhos e fotografias que se
constituem como importantes fontes de conhecimento histórico. Para isso
precisamos identificar o conteúdo das imagens, pesquisar o contexto em
que foi criado, conhecer seus autores, verificar as condições em que
foram produzidos, o público a que se destinam e repassar isso aos alunos.
Com mapas objetiva-se localizar espacialmente os acontecimentos
estudados. Busca-se através de textos literários, músicas, manifestos e
documentos
promover
e
facilitar
a
compreensão
dos
conteúdos
trabalhados, pois assim o aluno ira sentir-se estimulado a buscar sempre
em jornais, revistas, rádio e televisão informações e motivos para
reflexão, comparação e questionamentos.
Para tanto se faz necessário uma abordagem dos conteúdos sob a
exploração de novos métodos de produção do conhecimento histórico e
inclua em sua metodologia de trabalho:
5
-Vários recortes temporais
- Diferentes contextos de documentos
-Sujeitos e suas experiências, numa perspectiva de diversidade.
-Formas de problematização em relação ao passado
-Condições de elaborar conceitos que permitam pensar historicamente
-Superação da idéia de historia como verdade absoluta.
A partir dessas considerações pode se afirmar que a definição dos
conteúdos estruturantes, entendidos como fundamentais na organização
curricular não
é
neutra, mas
carregada de
significados que se
materializam a partir das correntes historiográficas privilegiadas, na
delimitação e seleção dos conteúdos e, ainda, nas finalidades do ensino
de História.
Conteúdos estruturantes são saberes, conhecimentos construídos
historicamente e considerados fundamentais para compreensão do objeto
e organização dos campos de estudos de uma disciplina escolar. Deles
derivam os conteúdos específicos que compõe o trabalho pedagógico e a
relação ensino-aprendizagem no cotidiano da escola.
AVALIAÇÃO:
Avaliação é um tema pertinente nas atuais discussões pedagógicas.
A realidade dos tempos atuais nos mostra uma sociedade em constante
mutação, diversificada e globalizada. Vivemos a era da informação e as
pessoas acompanham ou sofrem as influências de tais movimentos.
A situação vivida hoje no sistema escolar em termos de avaliação é
muito problemática e tem profundas raízes. Este não é um problema de
apenas uma disciplina, curso, série ou escola, mas sim, é problema de
todo o sistema educacional inserido em um sistema social que impõem
certas práticas.
A era que vive exige uma ressignificação das práticas educativas,
voltando-se à formação e educação de novos sujeitos. Quando falamos
em novos sujeitos, os queremos críticos, conscientes e autônomos
5
significando que devemos realizar a avaliação segundo uma proposta
emancipatória, que está voltada para o futuro que pretende transformar,
a partir da crítica, do autoconhecimento, da autonomia para tomar
decisões conscientes, levando o educando a descrever sua própria
caminhada e a criar suas próprias alternativas de ação.
O processo avaliativo vem sempre acompanhado de dúvidas,
angústias, incertezas e até incoerências, e, no entanto, constitui-se no
processo crucial para a vida de quem está sendo avaliado.
Todo educador é avaliado e deve avaliar continuamente para
melhorar
o
processo
de
ensino
e
aprendizagem,
cultivando
a
responsabilidade ética, pois a avaliação sempre inclui uma dimensão de
discernimento. Podemos nos perguntar: Por que avaliar? Para buscar a
melhoria da qualidade da docência; otimizar o que é o objeto da
avaliação; evitar erros na ação docente; revisar os resultados das ações
planejadas e procurar sempre inovar na própria prática educativa,
construindo uma práxis pedagógica que tenha como princípios à reflexão
sobre e na ação.
A avaliação propicia um momento de mudança, avanço, progresso,
enfim,
aprendizagem.
Ela
é
processual,
contínua,
participativa,
diagnóstica e investigativa. A avaliação faz parte do ato educativo, do
processo de aprendizagem, avalia-se para diagnosticar avanços e
entraves, para interferir, agir, problematizar e redefinir os rumos e
caminhos a serem percorridos.
A avaliação do processo ensino aprendizagem deve realizar-se por
meio de diversos recursos. É importante que o professor adote o que
julgar mais adequado a suas propostas e às características dos alunos. A
considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula
essenciais para o desenvolvimento da consciência Histórica, segue-se
algum critério a serem observados na avaliação dos alunos ao longo do
Ensino Fundamental:
O conceito de tempo foi construído de forma a permitir o estudo
das diferentes dimensões e contextos históricos propostos para o nível de
ensino em questão.
6
-Empregam conceitos históricos para analisar diferentes contextos.
-Compreendem a historia como pratica social, da qual participam
como sujeitos de seu tempo.
-Analisam as diferentes conjunturas históricas a partir das
dimensões econômico-social, política, e cultural no ensino fundamental.
-Compreendem o conhecimento histórico é produzido com base no
método da problematização de distintas fontes documentais a partir das
quais o pesquisador produz a narrativa histórica.
-Explicitam o respeitam a diversidade etinco-racial, religiosa social
e econômica, a partir do conhecimento dos processos históricos e;
-Compreendem que a produção do conhecimento histórico pode
validar, refutar ou complementar a produção histórica já existente.
Estes critérios não esgotam o processo de avaliação pelo professor
de História são indicativos a serem enriquecidos para orientar o
planejamento das práticas avaliativas em consonância com as diretrizes.
O professor utilizar-se-á de testes, exercícios, pesquisas, trabalhos
em grupos, seminários, debates, produções escritas e orais, interpretação
de charges, mapas e imagens. E ainda de observações sistemáticas e
dialogo, sendo este a melhor fonte para o verdadeiro conhecimento do
aluno.
Destacam-se ainda a auto-avaliação do aluno e do professor, o
conhecimento construído e seu uso no cotidiano, conceitos elaborados
pensamentos críticos, expressão oral e escrita, interesse capacidade de
pesquisa. Também a presença marcante valores, atitudes (as inteligências
múltiplas - aquilo que o aluno tem maior facilidade) o progresso obtido
desde o inicio do ano.
O aluno que apresentar dificuldades de aprendizagem, durante o
processo avaliativo terá a oportunidade fazer a recuperação paralela.
Sendo que nessa recuperação através de estudos e atividades serão
trabalhados os conteúdos não assimilados no processo de aprendizagem.
Salienta-se que o professor tem a autonomia na elaboração das
avaliações devendo respeitar o nível de exigências e orientações do PPP.
6
BIBLIOGRAFIA
ALVES, Kátia C.P. Diálogos com a História, 5ª à 8ª séries, Manual do
professor;
COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE. Planejamento Anual. Fevereiro,
2006.
COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE. Projeto Político Pedagógico.
Abril, 2006.
ESCOLA CÂNDIDO PORTINARI. Planejamento Anual. Fevereiro, 2006.
ESCOLA CÂNDIDO PORTINARI. Projeto Político Pedagógico. Abril, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Língua Estrangeira Moderna. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.
Diretrizes
Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Ético-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Outubro.
Curitiba, 2006.
PILETTI, Nelson. História e vida integrada – 5ª a 8ª séries. Manual do
Professor. São Paulo Ática/2001.
6
6. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTES
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Artes precisa ser abordada com seus conteúdos e
toda a sua dimensão histórica.
Em 1549 a 1759 no Estado do Paraná ocorreu a primeira forma
registrada de arte na educação. Nas missões das comunidades indígenas,
realizaram um trabalho de catequização com os ensinamentos de artes e
ofícios, através da retórica, literatura, escultura, pintura, musica e artes
manuais. Essa arte era de tradição da alta idade média e renascentista
européia.
Nos anos de 1792 a 1800, o governo de Marques de Pombal
extingue o currículo dos Jesuítas e apresenta a primeira Reforma
Educacional Brasileira – Reforma Pombalina – que dá ênfase ao ensino da
ciência com o objetivo de desenvolver o Brasil. O ensino de Arte baseia-se
apenas o desenho geométrico associado à matemática, é considerado
importante. Nesse período são implantadas as aulas régias, que eram
aulas avulsas que supriam as disciplinas antes oferecidas pelos jesuítas.
1808 a família real vem para o Brasil e D. João VI inicia uma série de
obras e ações: entre estas ações esta o convite a vários artistas para
virem ao Brasil com a finalidade de instituírem escolas de arte e promover
um ambiente cultural aos moldes europeus.
1816 a 1826 - Chega ao Brasil um grupo de artistas franceses
(Missão Francesa), que seguiram o estilo neoclássico, encarregados da
função da Academia de Belas Artes (1826), na qual os alunos podiam
6
aprender as artes e ofícios artísticos. Os exercícios eram centrados na
cópia e reprodução de obras consagradas. No Brasil, apenas dos artistas
já estarem desenvolvendo uma Arte Barroca, com características próprias,
sofrem a imposição do neoclassicismo. A partir desse período foram
disseminadas
aulas
particulares
de
piano.
As
mulheres
podiam,
finalmente, ter contato com a arte, no caso, aprendendo a tocar esse
instrumento.
1886 - No Paraná, iniciou-se um processo de constituição da Escola
Profissional Feminina, oferecendo, alem de desenho e pintura, cursos de
corte e costura, flores e bordados, que faziam parte da formação da
mulher.
1890 – Surge a primeira reforma educacional e o primeiro currículo
do Brasil República. Direcionava o ensino novamente para a valorização
da ciência e da geometria.
1920 – Em contraposição a todas as reformas anteriores de ensino
que impõem modelos que não correspondem à cultura doas alunos inicia-se um movimento de valorização da cultura nacional, expressada na
educação pela escola nova.
1922 A Semana de Arte Moderna é considerada um marco
importante para a ate brasileira e os movimentos nacionais. Neste
período, foi valorizado o ensino da arte para a educação das crianças,
através da expressividade, espontaneidade e a criatividade.
1931 – Foi instituído, nas escolas, o ensino da música, através do
canto orfeônico, que teve como grande incentivador o compositor Heitor
Vilas Lobos. Durante todo o período do Governo de Getúlio Vargas, a
música foi muito difundida nas escolas e conservatórios. Os professores
trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto coral,
provendo apresentações para grandes públicos.
1948 – Augusto Rodrigues cria, no Rio de Janeiro, a 1ª Escolinha de
Arte do Brasil, na firma de Atelier – livre, com a finalidade de desenvolver
a criatividade incentivando a expressão individual, seguindo a pedagogia
da Escola Nova.
6
1954 – É criada a primeira Escola de Arte na Educação básica do
Paraná no Colégio Estadual (C.E.P.) em Curitiba com o objetivo de
trabalhar a dimensão criativa do aluno através das Artes Plásticas, Música
e Teatro.
1971 – A Lei Federal nº 5692/71, no seu artigo 7º determinou a
obrigatoriedade do ensino de Arte nos Currículos do Ensino Fundamental
(a partir da 5ª série) e Médio. Contraditoriamente, neste momento de
repressão política e cultural, o ensino da Arte torna-se obrigatória.
1990 – É elaborado no Paraná, o Currículo Básico do Ensino de
Primeiro Grau e o Currículo do Segundo Grau, visando à transformação
social.
As Leis que tornaram obrigatória, nos Currículos Escolares a
disciplina de Artes, lentamente promoveram mudanças no panorama do
ensino desta disciplina. Em nosso Estado a disciplina é apresentada como
ares de conhecimento.
O ensino da Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e
passa também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito, frente
a
uma
sociedade
construída
historicamente
e
em
constante
transformação.
A disciplina de Artes no Ensino Fundamental contempla as
linguagens das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro, cujos
conteúdos estruturantes estão articulados entre
si,
compreendem
aspectos significativos do objetivo de estudo e possibilitam a organização
dos conteúdos específicos.
OBJETIVOS GERAIS
- Levar o aluno a descobrir uma maneira diferente de olhar o
mundo, perceber as diferentes situações e ponto de vista do seu
cotidiano, abrindo um leque de possibilidades através de uma postura
crítica com visão holística, baseada no conhecimento do homem e sua
produção;
- Desenvolver tendências sob diversos pontos de vista relacionado à
educação artística procurando integrar pluralidade cultural e a produção
6
artística do aluno baseada em seu cotidiano e o conhecimento da
produção artística da humanidade.
- Conhecer a produção artística para que o aluno tenha uma
compreensão do mundo no qual a dimensão poética esteja presente num
movimento de transformação referente a cada momento, ser flexível
buscando uma postura crítica imperativa no meio em que vive.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Elementos básicos das linguagens artísticas;
- Produção / manifestações artísticas; e
- Elementos contextualizadores.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 5ª SÉRIE:
-
Arte no cotidiano;
Linguagem da arte - música artes visuais, danças, teatro, artes
cibernéticas, cores: primarias, secundarias, terciárias, teoria das cores;
pigmentos vegetais e minerais;
-
Arte na Pré-história;
-
Iniciação à leitura de imagens;
-
Ponto – Pontilhismo;
-
Linha – Ritmo- crescente, decrescente e alternado;
-
Arte Egípcia, arte mesopotâmia;
-
Superfícies.
-
Texturas;
-
Musica – audição –ritmo;
-
Dança – experiência;
-
Ponto de vista – perspectiva;
-
História em quadrinhos;
-
Arte indígena – arte brasileira;
-
Simetria;
6
-
Folclore;
-
Arte Grega – teatro;
-
Luz – sombra;
-
O som suas qualidades;
-
Arte Romana;
-
Cultura afro – brasileira e sua influencia no cotidiano;
-
Bi e tridimensionalidade (esculturas referentes à Arte Indígenas e cultura
Afro – brasileira;
-
Modelagem;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 6ª SÉRIE
-
Teoria da arte.
-
Linguagem da arte plástica, visual e cênica;
-
Leitura de imagem, composição;
-
Elementos formais vivenciam intelectuais;
-
Estilo de cada artista;
-
Formas livres e geométricas
-
Arte cristã e bizantina, mosaicos, vitrais;
-
Composição abstrata e figurativa;
-
Arte românica – iluminuras;
-
Animação
-
Cinema – iniciação;
-
Dobradura tridimensional;
-
Op art – linha e seus movimentos (preto e branco);
-
Surrealismo – Universal Brasileiro;
-
Tarsila do Amaral;
-
Cores circulo cromáticas harmonias;
-
Artistas paranaenses (Poty Lazzarotto. Accir Cecon, Sadi Copatti, Maria
Teresina Forman);
6
-
Folclores;
-
Retrato e auto – retrato;
-
Simetria;
-
Diversidades de formas, de arte: vida, época produtos em conexões;
-
Diversidades de concepções culturais e cultura regional e nacional através
de produções;
-
Mascaras, marchinhas e óperas;
-
Orquestras;
-
Paródias;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 7ª SÉRIE
-
Teoria da arte;
-
O que é arte;
-
Renascimento
-
Luz, sombra e sfumato;
-
Perspectiva;
-
Desenho e suas formas
-
Desenho figurativo, composição;
-
Desenho abstrato e abstrato formal;
-
Desenho estrutural, método ternário.
-
Elementos formais: linha, ponto, superfície, texturas, volume, luz e cor;
-
Elementos vivenciais: localização, tempo, espaço, o tema, a critica a
estética;
-
Elementos intelectuais: ritmo, equilíbrio e profundidade;
-
Imagens, possibilidades de interpretação;
-
Cores harmonias;
-
Gravuras e xilogravuras;
6
-
Bi e tridimensionalidades (esculturas em diferentes materiais, abstratas
e/ou figurativas);
-
Neoclassicismo brasileiro Missão Francesa no Brasil;
-
Romantismo;
-
Publicidade, charges e vinhetas;
-
Realismo;
-
Simetria e assimetria;
-
Teatro – cenário e figurino – elementos básicos do teatro;
-
Desenho co Corpo (dança, musica, improvisações musicais e
interpretação, composição);
-
Dança: composição, coreografia, afro-africana e afro-brasileira;
-
Elementos básicos: articulação entre tempo e espaço;
-
Música brasileira;
-
Estilos musicais;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 8ª SÉRIE
-
Arte conceitual – objeto, instalação, intervenção;
-
Elementos básicos da linguagem das artes visuais;
-
Forma, suporte, especialidade, texturas, movimentos, luz, sombra, cormatizes, tons e pigmentos;
-
Fotografia e sua historia;
-
Retrato e auto – retrato na historia da arte;
-
Impressionismo e pós-impressionismo;
-
Cultura afro-brasileira dança;
-
Caricatura;
-
Publicidade, rádio, televisão, POPART – colagem e técnicas mistas;
-
Arte e industria;
TEATRO
6
-
Personagem;
-
expressão corporal, gestual, vocal e facial,
-
espaço cênico;
-
cenografia;
-
iluminação;
-
sonoplastia;
-
ação cênica: enredo e roteiro;
DANÇA
-
elementos básicos da dança: ação corporal articulada no tempo e
espaço;
-
dança folclórica;
-
dança ritual;
-
moderna;
-
clássica e etc;
METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados através de aulas expositivas, onde
o professor encaminhará e coordenará os trabalhos com auxílio de
recursos audiovisuais, serão propostos, vídeos, textos, pesquisas on line e
reportagens onde o professor estará, por vezes direcionando os olhares e
ou abrindo para discussão.
Dessa maneira, o professor pode criar e ampliar condições de
aprendizagem pela analise de um determinado contexto histórico. Em
suas aulas, o professor poderá abordar elementos artísticos que
identifiquem determinadas sociedades e a forma como se deram a
estilização de seus valores, pensamentos e ações.
Metodologicamente, propõem-se trabalhos com conteúdos que
incluam a arte indígena, africana, oriental e contemple diferentes
realidades de seu cotidiano, observando a riqueza de elementos,
7
diversidade na cultura brasileira e regional, reconhecendo-se nesse
panorama cultural.
As pesquisas serão trabalhadas como forma de aumentar o
conhecimento sobre os temas discutidos em sala de aula e pôr vezes
serão apresentados em forma de seminários individuais, duplas e ou em
grupos.
O conhecimento artístico será trabalhado através da experienciação
de técnicas e materiais variados em artes visuais, dança, música e teatro,
que serão desenvolvidos em sala de aula, com a orientação do professor
ou em casa, seguindo a orientação dos mesmos, sendo os resultados
apresentados em sala de aula, ou ao público através de exposições.
Trabalho interdisciplinar através de gincanas que integrem os
diferentes conteúdos, em especial a Educação Fiscal, Arte Afro e Africana
e a Educação do campo.
Criando assim um processo de aproximação do aluno com o
universo artístico.
AVALIAÇÃO
Será realizada de forma continua, levando em conta as dificuldades
para possível redimensionamento do planejamento.
Adotar-se-á no mínimo três avaliações somatórias realizadas ao longo
do bimestre, que serão através de trabalhos realizados em sala de aula ou
como tarefa em casa, avaliações escritas relacionadas aos conteúdos
trabalhados,
trabalhos
realizados
individualmente
ou
em
grupo,
apresentados em sala, pesquisas teóricas e iconográficas apresentadas ou
não em sala, apresentação de trabalhos artísticos e exposições.
Os critérios de avaliação considerarão o crescimento individual e no
grupo, criatividade, considerando os objetivos propostos para cada
trabalho, e a conclusão dos mesmos.
A avaliação será realizada também a partir da participação em classe
no cotidiano observando a transformação do conhecimento.
7
A recuperação será realizada de forma continua, oferecendo a
oportunidade ao aluno, mediante revisão do conteúdo, para refazer os
trabalhos ou reapresentá-los em nova data, sempre que os trabalhos
forem apresentados em data prevista, com valor igual ao primeiro
trabalho, se em caso entregue atrasado, terá prejuízo no valor, em
relação aos demais.
BIBLIOGRAFIA
DOCUMENTOS DA EDUCAÇAO ESPECIAL
DIRETRIZES CURRICULARE DA EDUCAÇAO DO CAMPO: Eixos Temáticos.
Escola Estadual Água Boa Vista – Ensino Fundamental. Projeto Político
Pedagógico. Abril, 2006.
Nova Escola On-line. www. revistaescola.abril.com.br/ disponível em
14 de novembro de 2006.
SECRETARIA
DE
ESTADO
DA
EDUCAÇÃO
DO
PARANÁ.
Diretrizes
Curriculares de Educação Artística. Versão Preliminar. Curitiba, julho,
2006.
SECRETARIA
DE
ESTADO
DA
EDUCAÇÃO
DO
PARANÁ.
Cadernos
Temáticos: inserção dos conteúdos de Historia e Cultura AfroBrasileira e Africana nos Currículos escolares. Paraná, Curitiba.
2005.
7
7. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO:
O Ensino Religioso foi constituído nas diretrizes curriculares nas
escolas públicas estaduais pela tradição da origem de nosso ensino da
Religião Católica Apostólica Romana, ainda da Constituição Imperial de
1824, tornando-se público, gratuito e obrigatório e sem hegemonia
católica, em 1934 tornou-se matrícula facultativa e nas Constituições de
1937, 1946 e 1967 foi mantido como matéria no currículo, de freqüência
livre para o aluno e de caráter profissional de acordo com o credo da
família, tendo como pluralismo religioso ministrado por professores leigos
e voluntários, com objetivo converter os outros para sua própria religião.
Na LDB 4024/61, no Artigo 97, ela deveria ser ministrada de acordo
com a confissão religiosa do aluno. Na Lei n° 5692/71, no Artigo 7°, o
ensino religioso de matrícula facultativa que constituirá disciplina dos
horários normais dos estabelecimentos oficiais de 1° e 2° graus.
A Lei n° 5692/71 implantou o Ensino Religioso, em 1972 no Estado do
Paraná, a partir da Associação Interconfissional de Curitiba (ASSINTEC),
com
objetivo
de
promovê-lo
nas
escolas
públicas,
tendo
como
compromisso a formação de pequeno grupo de caráter ecumênico para
elaborar o material pedagógico e cursos de formação continuada, sendo
aceito pela Secretaria de Estado de Educação do Estado e pela Prefeitura
Municipal de Curitiba, com o parecer do Conselho Estadual de Educação.
7
O programa nas escolas foi disseminado com setecentos aparelhos de
rádio, com recursos oriundos da Alemanha em 1973, com aulas de ensino
moral-religioso.
Em 1976, pela Resolução n° 754/76 foi autorizado os cursos de
Atualização Religiosa em quatorze municípios do Estado, com apoio da
Associação das Escolas Católicas (AEC), com objetivo de aprofundar e
atualizar os conhecimentos de fundamentação bíblica, esclarecendo sobre
a pedagogia da Educação Religiosa, com conteúdos na visão global do
Antigo e Novo Testamento e metodologia reflexiva da realidade para
chegar a mensagem bíblica. O título do conjunto da apostila era Crescer
em Cristo.
Em 1981, nasce um novo programa de rádio (Diga Sim) dirigido aos
professores, para ampliar a formação continuada para os temas tratados
nas aulas de Ensino Religioso, acontecendo o I Simpósio de Educação
Religiosa no Centro de Treinamento de Professores do Estado do Paraná
(CETEPAR) para incluir na Constituinte a Educação Religiosa na Legislação
Brasileira e no processo de escolarização.
Em 1987, iniciou o curso de Especialização em Pedagogia Religiosa,
com carga horária de 360 h/a, numa parceria da SEED, ASSINTEC e
PUC/PR, voltado á formação de professores interessados em ministrar
aulas de Ensino Religioso e que seja abertos à pluralidade religiosa
através
de
atividades celebrais e
vivências de
valores.
Após a
promulgação da Constituição de 1988, levou-se a Assembléia Legislativa
um documento com 78.000 assinaturas pedindo o direito á liberdade de
culto e de expressão religiosa.
Em 1992, foi publicado o caderno para o Ensino Religioso, seguindo
os moldes do Currículo Básico para as Escolas Públicas do Paraná, sob
responsabilidade da ASSINTEC, com a colaboração da SEED, havendo a
Resolução SEED n° 6856/93, ofertando o Ensino Religioso nas escolas e
promulgado na Nova LDBEN 9394/96, no Artigo 33, mas sem ônus para os
cofres púbicos de importância para o cidadão, parte da matéria educativa
e de caráter ecumênico. Pressão da sociedade civil organizada AEC,
ASSINTEC e FONAPER (fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso),
7
promulga a lei n° 9475/97, mudando a redação do artigo 33 da LDBEN
9394/96: Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a
definição dos conteúdos do Ensino Religioso e estabelecerão as normas
para a habilitação e admissão dos professores, dando direito a professor
efetivo na disciplina.
Em 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNs), excluindo o Ensino Religioso, pensando em organizar um currículo
nacional, fazendo FONAPER e educadores a organizar o currículo de
Ensino Religioso em todo o país. Somente em 2002, o Conselho Estadual
de Educação do Paraná aprovou a Deliberação 03/02 que regulamenta o
Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de Ensino do
Paraná e aprovada e deliberada pela SEED com a Instrução Conjunta n°
001/02 do DEF/SEED que estabelece como disciplina na rede pública
estadual, com corpo docente, metodologia, avaliação e formação
continuada de professores, havendo Simpósios entre 2004 e 2005, com
Grupos de Estudos e do convite aos professores para a elaboração das
diretrizes curriculares do Ensino Religioso com apoio da ASSINTEC
(instituição civil, aberta todas as manifestações culturais, religiosas,
espirituais e místicas, com equipe pedagógica para o Ensino Religioso
Escolar e organiza seus conteúdos).
Em 2006, a SEED realizou discussão com NRES-Escolas-Professores e
encaminharam este os questionamentos ao CEE, que em 10/02/2006
aprovou a Deliberação n° 01/06, instituindo as normas para o Ensino
Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná para pensar o objeto
da área, compromisso com a formação docente, diversidade religiosa no
Estado, diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do sagrado
na sociedade, contribuindo com o
fenômeno religioso no
Brasil,
patrimônio da humanidade, superar as desigualdades étnico-religiosa,
formação da pessoa e garantir o direito Constitucional de liberdade de
crença e expressão no Artigo 5°, inciso VI, da Constituição Brasileira
(leitura da realidade do Sagrado e criar condições de diálogo entre os
alunos para elaborar o seu saber diversificado de nossa cultura religiosa).
7
FUNDAMENTOSS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Historicamente, Ensino Religioso veio do ensino do catolicismo da
união do Império com a Igreja Católica e que a República separou Estado
e Igreja, passando a ser ensino laico, mas manteve as aulas de religião
nos currículos escolares. Apenas afastou o cristianismo e as práticas
catequéticas da disciplina da escola. Passando o enfoque do Ensino
Religioso (Costella, 2004) á pluralidade social, epistemologia da educação
e características da cultura ocidental: Deus está morto, onde o filósofo
alemão Nietzsche retrata a repulsão dos valores, (sem crer na ordem
superior e o homem precisa de valores: decadência moral-religiosa).
A modernidade atribui ao homem toda a responsabilidade sobre o
destino da humanidade, ficando distante da explicação religiosa do
mundo, cabendo aos meios de comunicação os domínios da vida humana
e sua interpretação do sagrado, surgindo várias religiões a partir de 1980.
Surgindo a tecnologia da comunicação para apropriar de novos saberes ao
longo da vida (filósofo alemão Edmund Husserl e filósofo austríaco
Ludwing Joseph), como exigência do capitalismo, desafiando a escola e o
Ensino Religioso, opondo os conteúdos do professor.
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressa uma
reflexão em trono dos modelos de ensino e do processo de escolarização,
diante das demandas sociais contemporâneas, exigindo a diversidade
cultural no âmbito religioso entre os países e permite um sistema orgânico
do contexto doutrinal cristão, superando as tradicionais aulas de religião e
inserindo conteúdos da diversidade de manifestações religiosas, seus
ritos, suas paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações
culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas,
havendo referenciais didático-pedagógicos e científicos de formação dos
professores, indicando as religiões são de confissão de fé e de crença:
sagrado compõe o universo cultural humano.
Objeto de estudos de Ensino Religioso
7
O Ensino Religioso, enquanto disciplina escolar, consolidou-se aos
Parâmetros Curriculares Nacionais pelo Fórum Nacional Permanente do
Ensino Religioso (objeto, espaço e tempo centrado no sujeito), em 1997,
com objetivo de apontar o fenômeno religioso entendido como uma
manifestação da natureza humana, possibilitando a abordagem para
outras tradições/manifestações religiosas pelo enfoque do sagrado
(interpretação e avaliação a priori das Escrituras Sagradas e dos Mitos)
pela sua experiência no cotidiano e no contexto do universo cultural
através dos conteúdos que buscam os processos históricos do sagrado e
seus caminhos simbólicos (razão cultural) utilizados pelas tradições, fruto
das leis da natureza, do físico e do material (morte), através de uma
perspectiva metodológica que busque superar as aulas de religião,
trazendo para o aluno a cultura sagrada e sua reflexão e diversidade
religiosa.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O Ensino Religioso é uma disciplina incluída nas demais áreas de
conhecimento discutidas ao longo do Ensino Fundamental, que deve ser
desenvolvida pelo sujeito que é discutida na Lei de Diretrizes e Base da
Educação Nacional (LDB), que procura garantir como meios básicos o
domínio da leitura, da escrita e do cálculo e compreendida no ambiente
cultural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores
fundamentais da sociedade e sua aprendizagem pela aquisição de
conhecimento, habilidades e a formação de atitudes e valores, sendo
fortalecida pelos vínculos familiares, laços de solidariedades, respeito à
diversidade cultural e religiosa em que incluir a vida social. Procurando
compreender o conhecimento religioso como patrimônio da humanidade
de cada sujeito, a partir do sagrado visto pelas manifestações religiosas
tratadas pelos conteúdos escolares que procuram os saberes, os
conhecimentos e as práticas do sagrado: texto sagrado, símbolo e
paisagem religiosa.
Paisagem religiosa
7
São os espaços geográficos que têm experiências históricas do
sagrado e que representam o valor sagrado, integrando o mundo, mas
encontra-se distante da maioria dos seres humanos que deixam de lado
suas ações e práticas religiosas para que empregam seus valores,
identidades, verificadas pela fé e organizado pelos ritos, festas,
homenagens em prol desse objeto.
Símbolo
São as linguagens que expressam sentidos, possuem a função de
comunicar e exercem um papel relevante para a vida imaginativa e para a
constituição das diferentes religiões do mundo, como um som, um gesto,
um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma noção matemática e tantas
outras, sustentadas pela criação humana do conhecimento da linguagem
sagrada do mundo vivido e que deve ser estudado.
Texto sagrado
São
aqueles
disseminação
e
que
expressam
preservação
tradições/manifestações
idéias,
dos
religiosas
forma
de
ensinamentos
praticadas
pela
viabilizar
de
dança
a
diferentes
sagrada,
pinturas sacras, textos orais e escritos, ritos, festas religiosas e morte,
sendo transmitido de geração a geração através das orações, doutrina,
história e sentimentos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A disciplina de Ensino Religioso é referenciada nos conteúdos
estruturantes, desdobrando-se em conteúdos específicos, distribuídos nos
conteúdos de 5ª e 6ª série, priorizando o conhecimento do sagrado e seus
objetivos de compreensão do mundo, atitudes, produções escritas e
posições
político-ideológicas,
ampliando
o
universo
cultural
dos
7
educandos. O conteúdo templos e espaço: mesquita, sinagoga, rios,
montanhas e outros, relacionando com as famílias e pela organização
curricular.
Sagrado: conteúdos estruturantes: paisagem religiosa, símbolo e
texto sagrado e conteúdos temáticos específicos:
5ª série:
Plano anual de Ensino Religioso no Colégio Estadual Presidente
Vargas
Objetivo geral e objetivos específicos.
Competências e habilidades ou conhecimento e humanismo.
I. FENÔMENO RELIGIOSO E SUA DIVERSIDADE RELIGIOSA
Entender os instrumentos legais que visam assegurar a liberdade
religiosa.
-
Declaração Universal dos
Direitos Humanos
e
Constituição
Brasileira: respeito á liberdade religiosa.
- Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão.
- Direito á liberdade de reunião e associação pacífica.
- Direitos humanos e sua vinculação com o Sagrado.
II. LUGARES SAGRADOS
Observar as características doa lugares e templos sagrados: lugares
de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais
práticas de expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras,
etc.
- Lugares construídos: Templos, cidades sagradas, etc.
III. TEXTOS ORAIS E ESCRITOS: SAGRADOS
Verificar os ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e de
escrita pelas diferentes culturas religiosas.
7
- Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.),
Vedas do hinduísmo, escritas bahá´is, fé Bahá, tradições orais africanas,
afro-brasileiras e ameríndias, alcorão islâmico, etc.
IV. AS GRANDES RELIGIÕES
Rever as organizações religiosas que compõem os sistemas religiosos
organizados institucionalmente e seus líderes.
- Budismo, confucionismo, espiritismo, taoísmo, cristianismo, etc.
6ª série:
Plano anual de Ensino Religioso no Colégio Estadual Presidente
Vargas
Objetivo geral e objetivos específicos.
Competências e habilidades ou conhecimento e humanismo.
I. UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
Entender os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e
textos.
- Ritos
- Mitos
- Cotidiano em arquitetura religiosa, manfras, paramentos, objetos,
etc.
II. RITOS
Observar as
práticas
celebrativas das
tradições/manifestações
religiosas dos ritos.
- Ritos de passagem
- Mortuários
- Propiciatórios da dança (xire), candomblé, kiki (kaingang, ritual
fúnebre), via sacra, festejo indígena de colheita, etc.
III. FESTAS RELIGIOSAS
Verificar os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos:
fraternização, rememoração dos símbolos e datas importantes.
- Peregrinação, festas familiares, festas nos tempos e datas
comemorativas: festa do dente sagrado (budismo), ramadã (islamismo),
8
Kuarup (indígena), festa de iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaísmo),
etc.
IV. VIDA E MORTE.
Rever as respostas elaboradas para a vida além da morte nas
diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
- O sentido da vida nas tradições/manifestações
- Reencarnação
- Ressurreição: ação de voltar á vida
- Além da morte
- Ancestralidade: vida e espírito dos antepassados se tornam
presentes.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
É um constante repensar das ações que subsidiarão as práticas
pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina, fazendo com que
juntos possibilite o respeito ás diversas manifestações religiosas,
ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos, procurando
superar as práticas tradicionais dos fundamentos teóricos, objetos de
estudos, conteúdos selecionados e o encaminhamento metodológico
adotado em sala de aula.
O professor deve adotar o histórico da disciplina, novo demandas
para o Ensino Religioso, fundamentos teóricos da disciplina voltado ao
ensino aprendizagem no planejamento da escola e efetivo trabalho com
os alunos, aproximando-se conteúdos de geografia e arte no foco do
sagrado: paisagem religiosa, símbolos e textos sagrados dos conteúdos
estruturantes, fazendo entender os conteúdos específicos pela reflexão e
socialização
do
conhecimento
sagrado
tendo
como
integrante o
patrimônio cultural religiosa da humanidade pela construção históricosocial e diversidade sócio-cultural.
8
AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso é de caráter facultativo da matrícula na disciplina,
mas depois do colégio aceitar como matrícula nas suas Diretrizes
Curriculares, professores e alunos têm o processo avaliativo continuado e
acumulativo dos conteúdos estruturantes: paisagem religiosa, símbolos e
textos sagrados e também dos conteúdos específicos já citados no
capítulo IV existentes no fenômeno religioso: cultura dos grupos sociais
pelas manifestações do sagrado, veste no planejamento de conteúdos
que devem ser apropriados pelos alunos, fazendo com que seus pais ou
responsáveis identifiquem os progressos obtidos na disciplina.
8
BIBLIOGRAFIA
FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso: Perspectivas
Pedagógicas. 2ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. p. 126.
MARCHON, Benoit e Jean-François Kieffer. As Grandes Religiões do
Mundo. SP: Paulinas, 1995. p. 49.
8
8. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO:
A Historia da Matemática revela que os povos das antigas
civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos
matemáticos que vieram a compor a Matemática que se conhece hoje. Há
menções na literatura da Historia da Matemática de que os babilônios, por
volta de 2000 a c. acumulavam registros que hoje podem ser classificados
como álgebra elementar. Foram as primeiras considerações feitas pela
humanidade a respeito de idéias que se originaram de simples
observações provenientes
da
capacidade
humana
de
reconhecer
configurações físicas e geográficas, comparar formas, tamanhos e
quantidades.
O ensino da matemática contribui como todo ensino para as
transformações sociais não apenas através da socialização do conteúdo
matemático, mas também através de uma dimensão política intrínseca a
essa socialização.
Esse ensino tem como objeto de estudo as formas espaciais e as
quantidades que visam possibilitar a emancipação humana e social,
tornando a sociedade mais justa e diminuindo as desigualdades sociais.
A Educação Matemática encontra-se centrada nas relações entre o
ensino e a aprendizagem e o conhecimento matemático. Pode-se afirmar
que a Educação matemática deve ser desenvolvida no campo da
investigação e da produção do conhecimento de natureza científica e a
melhoria da qualidade do ensino.
Este campo de investigação prevê a formação de um estudante
critico, capaz de agir com autonomia nas suas relações qualitativas, no
entanto as suas generalizações ajudam a formar pessoas com consciência
social.
8
OBJETIVOS GERAIS:
- A Educação Matemática visa investigar e desenvolver a natureza
científica, a produção de conhecimento, propiciando a melhoria do ensino
e da aprendizagem, levando a formação integral do ser humano e sua
emancipação. Para termos um ser crítico, questionador na sociedade
permitindo generalização, aplicação e capacidade de agir com autonomia.
- Aplicar práticas pedagógicas bem como metodológicas de ensino
que possam colaborar para a formação de um aluno reflexivo e criativo,
respeitando a diversidade cultural e utilizando recursos didáticos de
diferentes formas, atendendo as reais necessidades para a formação
integral do educando.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Números, operações e álgebra;
- Medidas;
- Geometria;
- Tratamento da informação;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 5ª SÉRIE:
Números, operações e álgebra:
- Sistema de Numeração Decimal e não Decimal.
- Números naturais e suas representações.
- Conjuntos numéricos (naturais).
-
As
seis
operações
e
suas
inversas
(adição,
subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).
-
Transformação
de
números
fracionários
(na
forma
de
razão/quociente) em números decimais.
- Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo
(frações e decimais).
8
-
Noções
de
proporcionalidade:
fração,
razão,
proporção,
(semelhança e diferença).
- Ângulos.
- Expressões numéricas.
Medidas:
- Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário.
- Transformação de unidades de medidas de massa, capacidade,
comprimento e tempo.
- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações
na resolução de problemas algébricos.
- Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e calculo.
- Poliedros regulares e suas relações métricas.
Geometria:
- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras
planas.
- Construção e representações no espaço e no tempo.
- Planificação de sólidos geométricos.
- Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas.
- Desenho geométrico com uso de régua e compasso.
- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos.
- Ângulos, polígonos e circunferências.
- Classificação de triângulos.
- Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides.
- Círculo e cilindro.
- Noções de Geometria Espacial.
Tratamento de informação:
- Coleta, organização e descrição de dados.
- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de
tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos.
- Noções de probabilidades.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 6ª SÉRIE:
Números, operações e álgebra:
8
- Sistema de Numeração Decimal e não decimal.
- Números naturais e suas representações.
- Conjuntos Numéricos (naturais, racionais, inteiros, reais e irracionais).
- As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação e radiciação).
- Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente)
em números decimais.
- Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de
equivalência.
- Juros e porcentagem nos seus diferentes processos de cálculo (razão,
proporção, frações e decimais).
- Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, (semelhança
e diferença).
Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.
- Equações, inequações e sistemas de equações de 1º e 2º graus.
- Ângulos.
- Expressões numéricas.
Medidas:
- Organização do sistema métrico e do sistema decimal e do sistema
monetário.
- Transformações de unidades de medida de massa, capacidade,
comprimento e tempo.
- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas algébricos.
- Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e calculo.
- Poliedros regulares e suas relações métricas.
Geometria:
- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.
- Planificação de sólidos geométricos.
- Desenho geométrico com uso de régua e compasso.
- Ângulos, polígonos e circunferências.
- Representação cartesiana e confecção de gráficos.
8
- Interpretação geométrica de equações, e sistema de equações.
- Círculo e cilindro.
- Noções de geometria espacial.
Tratamento da informação:
- Coleta, organização e descrição de dados.
- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas,
listas, diagramas, quadros e gráficos.
- Noções de probabilidade.
- Médias moda e mediana.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 7ª SÉRIE:
Números, operações e álgebra:
- Sistema de Numeração Decimal e não decimal.
- Conjuntos Numéricos (naturais, racionais, inteiros, reais e irracionais).
- As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação e radiciação).
- Números naturais e suas representações.
- As noções de vértices e incógnitas e a possibilidade de cálculo a partir
da substituição de letras por valores numéricos.
- Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e
diferença.
- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.
- Equações, inequações sistema de equação de 1º e 2º graus.
- Polinômios e os casos notáveis.
- Produtos notáveis.
- Ângulos.
- Fatoração.
- Cálculo do número de diagonais de um polígono.
- Expressões numéricas.
Medidas:
- Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário decimal
do sistema monetário.
8
- Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,
comprimento e tempo.
- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas algébricos.
- Capacidade volume e suas relações.
- Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo.
- Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles.
- Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras.
- Polígonos regulares e suas relações métricas.
Geometria:
- Elementos de geometria euclidiana.
- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.
- Planificação de sólidos geométricos.
- Condições de paralelismo e perpendicularidade.
- Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro.
- Desenho geométrico com uso de régua e compasso.
- Ângulos, polígonos e circunferências.
- Classificação de triângulos.
- Representação cartesiana e confecção de gráfico.
- Interpretação geométrica dos produtos notáveis
- Estudo dos poliedros do Platão.
- Construção de polígonos inscritos em circunferências.
- Circulo e cilindro.
- Noções de geometria espacial;
Tratamento da informação:
- Coleta, organização e descrição de dados.
- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas,
listas, diagramas, quadros e gráficos.
- Gráficos de barra, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas
histograma.
- Noções de probabilidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 8ª SÉRIE:
8
Números, operação e álgebra:
- Sistema de Numeração Decimal e não Decimal.
- Conjuntos Numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais).
- Números Naturais e suas representações.
- As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação, radiciação).
- As noções de variável e incógnita e a possibilidade de calculo a partir da
substituição de letras por valores numéricos.
- Noções de proporcionalidade; fração, razão, proporção, (semelhança e
diferença).
- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.
- Equações, inequações e sistemas de equação de 1º e 2º graus.
- Ângulos.
- Calculo do número de diagonais de um polígono.
- Expressões numéricas.
- Funções.
- Trigonometria no triângulo e no retângulo.
Medidas:
- Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário.
- Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,
comprimento e tempo.
- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas algébricos.
- Capacidade, volume e suas relações.
- Ângulos e arcos – unidade fracionamento e cálculo.
- Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles.
- Triângulo, retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras.
- Triângulo qualquer.
- Polígonos regulares e suas relações métricas.
Geometria:
- Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não
euclidiana.
- Condições de paralelismo e perpendicularidade.
9
- Desenho geométrico com uso de régua e compasso.
- Ângulos, polígonos e circunferências.
- Representação cartesiana e confecção de gráfico.
- Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de
equação.
- Construção de polígonos inscritos em circunferências.
- Círculo e cilindro.
- Noções de Geometria Espacial.
Tratamento da informação:
- Coleta, organização e descrição de dados.
- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas,
listas, diagrama, quadros e gráficos.
- Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e
histograma.
- Noções de probabilidade.
- Médias, moda e mediana.
METODOLOGIA
O trabalho docente busca pautar abordagens a partir dos interrelacionamentos e articulações entre os conceitos dos conteúdos
estruturantes e dos conteúdos específicos; priorizando relações e
interdependências que enriquecem os processos de aprendizagem em
Matemática, podendo ocorrer em diferentes momentos e quando novas
situações
de
aprendizagens
possibilitam,
pode
ser
retomada
e
aprofundada.
A tentativa metodológica em Educação Matemática seguida é
composta por:
1. Resolução de Problemas;
Os professores podem se envolver em práticas que apontem para
resolução de problemas, as quais tornam as aulas mais dinâmicas e não
9
restringem o ensino de Matemática a modelos clássicos de ensino, como a
exposição oral e resolução de exercícios. Possibilitando compreender os
argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento
possível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e
aprendizagem.
2. Etnomatemático;
Dar ênfase às diferentes culturas, reconhecendo e registrando
questões de relevância social que produzem conhecimentos matemáticos,
considerando que não existe um único saber, mas vários saberes distintos
e nenhum menos importante.
3. Modelagem Matemática;
Essa abordagem tem como pressuposto o ensino problematizando
situações do cotidiano, propõe a valorização do aluno no contexto social.
4. Mídias e tecnologias;
Este contexto abrange os ambientes de aprendizagem gerados por
aplicativos informáticos, estes dinamizam os conteúdos e potencializam o
processo ensino - aprendizagem.
5. História da Matemática;
É importante entender a história da matemática no contexto da
prática escolar. Faz-se necessário que os estudantes compreendam a
natureza da matemática e a sua relevância na vida da humanidade.
6. Recuperação:
Os
conteúdos
não
apropriados
serão
retomados
de
forma
diferenciada para que o aluno aprenda, através de intervenção – orais,
escrita e de demonstração.
AVALIAÇÃO:
A avaliação não deve ser restrita como um único objetivo de
quantificar o nível de informação assimilado pelo aluno, mas sim abordará
a compreensão dos conceitos, o desenvolvimento de atitudes e
9
procedimentos e a criatividade nas soluções, pois ela é um diagnostico do
processo pedagógico, do ponto de vista dos conteúdos trabalhados, dos
objetivos e da apropriação e produção do conhecimento, onde faz emergir
os aspectos que precisam ser modificados na pratica pedagógica. Podem
ser adotadas diversas praticas e métodos avaliativos como: observações,
intervenção e provas escritas, orais e de demonstração, trabalhos em
grupo e participação em atividades desenvolvidas na sala de aula ou fora
dela, trabalhos de campo, criação de diversas atividades que possam ser
um diagnostico do processo pedagógico em desenvolvimento, ou seja, um
processo continuo, que vem contemplar explicações, justificativas e
argumentações orais, uma vez que relevam aspectos do raciocínio que
muitas vezes não ficam evidentes em avaliações escritas.
Durante o bimestre serão realizadas duas avaliações escritas:
individual e coletiva, as avaliações orais e de participação ser feitas
diariamente, através da exposição daquilo que o aluno aprendeu do
conhecimento cientifico matemático, bem como, os relacionamentos
sociais e históricos do mesmo.
A recuperação paralela será realizada após a conclusão e avaliação
de cada conteúdo trabalhado, retomando-o de forma diferenciadas para
que o educando aprenda.
9
BIBLIOGRAFIA:
ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Planejamento Anual. Fevereiro,
2006.
ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Projeto Político Pedagógico.
Abril, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Matemática. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Caderno Temático inserção
dos conteúdos de historia e cultura afro – brasileira e africana nos
currículos escolares. Curitiba, julho, 2005.
TOSETTO, M. C. e PERACCHI, E. P. Coleção Idéias e Relações.
9
9. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA
PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO:
A disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículos
escolares brasileiros nas ultimas décadas do século XIX. Mas a formação
do professor, só teve início nos anos 30 do século XX, iniciando – se assim
um processo de "democratização" do ensino, com a ampliação de vagas,
eliminação dos exames de admissão, etc.
A disciplina de Português, com a Lei 5692/71 passou a denominar-se,
no 1º grau, Comunicação e expressão (nas quatro primeiras séries) e
Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries).
A gramática deixa de ser o enfoque principal do Ensino de Língua e a
teoria da comunicação torna-se o referencial.
9
Na década de 70 chegam ao Brasil as novas concepções sobre a
aquisição da Língua Materna contribuindo para pedagogia tecnicista,
geradora de um ensino baseado na modernização. Nesta década
desenvolveu-se também a leitura do texto literário no ensino primário e
ginasial com a finalidade de transmitir a norma culta da língua,
constituindo base para os exercícios gramáticos e estratégias para incutir
valores religiosos, morais e cívicos. E o ensino processo de ensino, cabia
ao professor a condução de meros ouvintes.
A partir dos anos 80 os estudos lingüísticos mobilizaram os
professores para a discussão e o repasse sobre o ensino da língua
materna.
Na década de 90 fundamentou-se a proposta interacionistas ou
discursivas, propondo uma reflexão dos usos da linguagem oral e escrita.
No caso do currículo do Paraná, pretendia-se uma prática pedagógica que
enfrentasse o normativismo e estruturalismo e, na literatura dos textos,
bem como a preposição de textos significativos e com menos ênfase na
conotação moralista.
Passa-se a levar em conta o conhecimento prévio do leitor em 2000.
Permitindo-lhe assim fazer previsões e inferências sobre o texto. O leitor
deixa de ser um ser que apenas recebe o significado global e passa a
construir os seus significados do texto.
OBJETIVOS GERAIS:
A língua Portuguesa e Literatura objetiva instigar o aluno, a fim de
torna-lo capaz de fazer inferências em suas leituras possibilitando o uso
das diferentes linguagens.
- Buscar novos posicionamentos quanto a pratica de ensino através
da leitura e escrita para a formação de alunos capazes de interagir com o
meio social suscitando mudanças.
- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo
adequá-las a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que
estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionamento diante dos
mesmos.
9
- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas
realizadas por meio de práticas sociais; considerando-se os interlocutores,
em seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o
contexto de produção leitura.
- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizados o
gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização.
- Aproximar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, proporcionando
através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita
a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e
da escrita.
O espaço escolar, então, deve proporcionar e promover, atividades
que possibilitam ao aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e
competente, capaz de compreender os discursos dos outros e de
organizar os seus de forma clara, coesa, coerente.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Leitura, escrita e oralidade.
5ª SÉRIE:
-
Verbetes de Enciclopédia;
-
Verbetes de Dicionário;
-
Construção de capa, contra capa e solapa de livros;
-
Sumários;
-
Cartão Postal;
-
Carta Pessoal;
-
Solicitação formal;
-
Carta de leitor.
-
Correio eletrônico / e-mail;
-
Instruções;
9
-
Orientação para jogos;
-
Gráficos;
-
Artigo de revista;
-
Resumo de artigos.
-
Tira cômica;
-
Piada / anedota;
-
Crônica humorística;
-
Cartoon;
-
Primeira página de jornal;
-
Manchete;
-
Notícia;
-
Lide;
-
Infográfico;
-
Reportagem.
-
Divulgação científica;
-
Lendas;
-
Debates.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
LEITURA:
- Pratica, localização, reconhecimento, analise e exploração de
livros, com variados tipos de textos na língua padrão.
- Leitura de narrativas literárias, identificação de elementos
extraverbais, analise de textos.
- Organização, reconhecimento e interpretação de gráficos;
-
Observação
analise
e
comparação
dos
diferentes
textos
instrucionais, identificando seus elementos extraverbais;
- Compreensão analise e interpretação das diversas obras de arte,
bem como dos textos informativos, identificando aspectos como: temas,
recursos, tipos de informação e intencionalidades;
9
- Análise e leitura de piadas, crônicas e histórias em quadrinhos;
- Identificação e significação dos diversos recursos utilizados nas
histórias em quadrinho e narrativas;
- Identificação, reconhecimento e análise dos diversos meios de
comunicação (jornais, revistas e TV) e as notícias por eles vinculadas,
desde cada parágrafo e a estrutura textual do gênero;
- Apreensão e reconhecimento do discurso literário narrativo,
seqüência canônica, enredo, noções de personagem, lugar, espaço e
ponto de vista.
- Reconhecimento dos aspectos textuais e elementos gráficos –
visuais presentes nos textos narrativos, científicos e metodológicos;
- Análise e leitura de diversos tipos de textos informativos sobre
educação fiscal;
- Interpretação de musicas relacionadas à questão racial;
- Leitura e análise de textos informativos sobre sexualidade
humana;
ORALIDADE:
- Conversações e diálogos entre professor e aluno, aluno e aluno,
com exposições orais de pesquisa, exercícios, experiências;
- Manifestações de experiências pessoais, reconhecimento de
gestos, expressões faciais, corporais como manifestações significativas de
interação;
- Produção de instruções orais e participação em conversações;
- Manifestação de experiências pessoais e opiniões;
-
Participação
em
conversações
e
contagem
de
anedotas,
explorando as características próprias da linguagem falada.
- Escuta, resgate, registro, memorização e reprodução oral e escrita
de textos da literatura oral;
- Análise e seminários de filmes abordando o tema Meio Ambiente;
- Dialogo a respeito do enfrentamento à violência e acordo com a
vivencia dos alunos;
9
- Participação em diálogos e leitura oral, buscando as articulações,
pronunciação e entonação adequada;
ESCRITA:
- Confecção de fichas de bibliotecas;
- Pesquisas e registro de informações;
- Criação de capa, contracapa de livro;
- Resumo e criação de textos institucionais, resumos e textos
informativos;
- Transposição de dados gráficos para textos e vice-versa;
- Criação de anedotas, citações humorísticas, narrativas e crônicas;
- Produção de notícias e anúncios classificados, bem como, a escrita
dos mesmos;
-
Estratégias
de
escrita: consulta
bibliográfica, redação
de
rascunhos, suportes e diagramação;
- Produção de textos ficcionais;
- Pesquisa e confecção de gráficos com referencia ao uso indevido
de drogas;
- Criação de textos instrucionais
6ª SÉRIE
Conteúdos específicos:
-
Sumário;
-
Registro específico;
-
Trabalho científico;
-
Artigo;
-
Divulgação científica;
-
Publicidade comercial;
-
Publicidade institucional.
1
-
Poema;
-
Letra de canção;
-
Texto dramático;
-
Cartaz;
-
Crônica;
-
Nota biográfica;
-
Relato histórico;
-
Biografia;
-
História em quadrinhos;
-
Artigo de revista.
-
Capa de revista;
-
Notícia;
-
Reportagem.
CONTEUDOS ESPECÍFICOS
LEITURA:
-
Apreensão
de
estratégias
para
busca
de
informação
e
reconhecimento de textos em diversas fontes;
- Leitura, análise e seleção de estratégias de leitura em função da
busca de informações;
- Pesquisa sobre a exploração sexual de crianças de 10 a12 anos;
- Textos informativos e discussão do tema enfrentamento à
violência;
-
Reconhecimento prévio
para
leitura
da
letra
de
canção,
observação da rima, do ritmo e da musicalidade das letras de canções,
valorização do discurso poético;
-
Leitura oral de
texto
dramático, observando as
relações
intertextuais em textos de diferentes naturezas;
- Diferenciação por comparação, entre um relato histórico de uma
narrativa ficcional e de dados históricos;
- Observação dos índices lingüísticos que caracterizam os relatos
como ficcionais ou históricos;
1
- Ativação de conhecimentos prévios para a leitura significativa de
um texto;
- Reconhecimento da estrutura narrativa da história em quadrinhos
e a combinação de textos e imagem;
- Análise do titulo como elemento de pré – leitura;
- Identificação das idéias principais de cada parágrafo e análise do
discurso citado em reportagens;
- Estabelecimento de relações entre gênero e o público-alvo do
texto;
ORALIDDE
- Reconhecimento da importância de campos léxicos para busca de
informações, participação ativa em grupos de trabalho, manifestação de
opiniões e objetivos;
- Análise do uso dos tempos verbais no relato histórico para
diferencias relato e comentário;
- Participação em atividades grupais que envolvam planejamento,
tomada de decisões, divisão de tarefas e manifestação de opiniões;
- Análise de índices lingüísticos que permitem identificar visões e
heróis na historia em quadrinhos;
- Exploração de opiniões em debates coletivos;
- Análise de elementos lingüísticos que constituem marcas de
subjetividade;
- Participação ativa em situação de trabalho coletivo;
- Exposição oral de registro de pesquisa;
- Análise de músicas sobre a questão ambiental;
ESCRITA:
- Apreensão dos procedimentos e estratégias para efetivar um
trabalho cientifico, elaboração da pergunta para entrevistas, observações
de algumas técnicas para apresentação de trabalho cientifico;
- Elaboração de anúncio publicitário, considerando-se o interlocutor,
o suporte textual e finalmente do anúncio;
- Registro de enquête;
1
- Escrita de notícias a partir de dados fornecidos;
- Elaboração do resumo de reportagem lida, de capa de revista;
- Pesquisa sobre a historia da musica popular brasileira e a
influencia da cultura afro – brasileira;
- Produção de cartazes abordando quanto à preservação ao uso de
drogas;
- Produção de reportagens levando em consideração a arrecadação
dos tributos municipais;
7ª SÉRIE: Conteúdos estruturantes: Leitura, Escrita e Oralidade.
-
Comentário radiofônico;
-
Registro de pesquisa;
-
Exposição oral;
-
Esquema e resumo;
-
Resenha de espetáculos;
-
Sinopse;
-
Crítica;
-
Conto;
-
Relato mitológico;
-
Divulgação científica.
-
Entrevistas;
-
Entrevistas televisivas;
-
Artigo de opinião;
-
Carta de leitor;
-
Crônica;
-
Elaboração de textos diversos.
-
Publicidade comercial;
-
Publicidade institucional;
-
Publicidade televisiva;
-
Debate;
1
Conteúdos específicos:
LEITURA
- Apreensão de estratégias, delimitação do assunto a ser exposto,
busca de informações com vários textos, analise e exploração do uso
social da escrita, pesquisas e a importância não – verbal;
- Reconhecimento explícito e implícito em textos, identificação do
contexto e da função social de resenhas, discursos argumentativos,
reflexão sobre o caráter subjetivo das resenhas publicadas.
- Apreensão da intencionalidade estética da pintura, relacionar
imagem e realidade;
- Usar de procedimentos de denotação e conotação na alise de
pintura;
-
Identificar
no
texto
narrativo
personagem,
lugar
espaço,
seqüência, narrativa e narrada;
- Analise e leitura de diversos tipos de textos informativos sobre
Educação Fiscal;
- Leitura de textos informativos sobre os costumes, crenças,
músicas e religião;
- Levantar hipóteses, reconhecer e interpretar efeitos de sentido e
ambigüidades, observação do relato mitológico em obra de arte;
- Observação das diferenças entre língua oral e escrita;
- Analisar as diferenças entre conversação espontânea e a
entrevista, reconhecer a importância de elementos contextuais para
conferir sentido a informação de uma entrevista argumentativa, a
finalidade de texto, distinguir entre informação e opinião em um texto;
- Comparação e reconhecimento de recursos e elementos utilizados
em diferentes tipos de textos;
- Identificação de aspectos tipográficos e suporte textual;
- Leitura, análise e observação de imagens e procedimentos
publicitários;
ORALIDADE:
1
- Leitura, dramatizações de textos narrativos - contos, crônicas,
fábulas;
- Participação ativa em grupos de trabalho com manifestação de
opiniões;
- Análise de leitura oral: tom de voz, pausas, postura;
- Escuta, leitura e dramatizações de textos narrativos - contos,
crônicas, fábulas;
- Participação em situações de debate coletivo e conversação com
objetivos determinados e produção de anúncio em emissoras de rádio;
- Debates sobre direitos e deveres do cidadão, frente à arrecadação
e aplicação dos tributos;
- Seminários a respeito da degradação do meio ambiente;
ESCRITA:
- Apreensão de procedimentos e estratégias para exposição escrita,
coordenação, organização e gerenciamento dos processos de pesquisa
cientifica;
- Escrita de conto, criação de enredo a partir de capas de livros;
- Analisar modelos de entrevistas e organiza-las;
- Elaboração e escrita de cartas e crônicas;
- Elaborar textos argumentativos a partir de noticias lidas e
analisadas;
- Participação ativa de diálogos e discussões entre os grupos de
trabalho;
- Pesquisa e debate abordando sexualidade e violência;
- Entrevista com alguns membros da comunidade a respeito do uso
indevido de drogas.
- Observação e análise do tom de voz, pausada, postura dos papeis
de entrevistados e entrevistador;
- Ler cartas e crônicas;
- Debates com participação dos alunos sobre assuntos polêmicos
- Criação de cartazes para campanha publicitária;
- Registro de pesquisa sobre anúncios televisivos;
1
- Elaboração de anuncio de diferentes produtos;
8ª SÉRIE
Conteúdos específicos:
-
Noções de seqüências discursivas e de gêneros textuais;
-
Cordel;
-
Trova gaúcha;
-
Haicai;
-
Poema visual;
-
Poema épico.
-
Cartum;
-
Conto;
-
Depoimento;
-
Telenovela;
-
Capa de revista;
-
Roteiro televisivo;
-
Resenha de espetáculos;
-
Publicidade televisiva.
-
Analisar e refletir sobre as críticas e juízos de valor e discursos implícitos
presentes nas charges.
-
Discurso político;
-
Cartaz / outdoor;
-
Charge;
-
Caricatura;
-
Publicidade comercial.
-
Primeira página de jornal;
-
Jornal televisivo;
-
Reportagem;
1
CONTEUDOS ESPECIFICOS
LEITURA:
-
Articulação
entre
enunciados, estabelecendo
a
progressão
temática em função das características das seqüências predominantes
(narrativas descritiva, expositiva, argumentativa e conversacional) e de
suas especificidades no interior do gênero;
-
Reconhecimento
do
suporte
textual
como
estratégia
de
antecipação de leitura, dos diferentes gêneros de texto, quanto ao
conteúdo temático, á construção composicional e ao estilo dos recursos
gráficos como orientação de leitura;
- Seleção de procedimentos de leitura em função dos diferentes
objetivos e interesses do sujeito e das características do gênero e suporte;
- Mobilização de conhecimentos prévios para leitura de poema;
- Exposição das possibilidades interpretativas da linguagem poética,
observação da rima, do ritmo e da musicalidade;
- Estabelecimento de relações significativas entre o texto e o
contexto no qual é produzido;
- Levantamento de hipóteses de leitura a partir do conhecimento do
gênero;
- Uso de procedimentos semânticos na análise de contos;
-
Reconhecimento
e
interpretação
de
efeito
de
sentido
e
ambigüidade;
- Leitura denotativa e conotativa de imagens;
- Destinado entre textos ficcionais e não–ficcionais;
- Análise dos recursos televisivos e da estrutura narrativa da
telenovela e da seqüência discursiva, convencional e roteiros;
- Observação e análise dos padrões e visões de mundo veiculado
pela telenovela e veiculação de mensagens publicitárias subliminares;
- Exploração de estratégias de antecipação e posterior verificação
de leitura;
- Reflexão critica em relação aos meios massivos de comunicação;
1
- Uso de procedimentos denotativos e conotativos na leitura de
imagens veiculadas durante campanha política;
- Reconhecimento das finalidades e da seqüência argumentativa no
discurso político e das estratégias de marketing político;
- Análise e reflexão crítica sobre os juízos de valor e discursos
implícitos presentes nas charges;
- Buscar de informações contextuais para atribuição de sentidos à
charge;
- Reflexão sobre difusão de informações;
- Distinção entre informação e da tipologia do texto jornalístico;
- Observação da diagramação e da tipologia do texto jornalístico;
- Observação da diagramação de uma primeira pagina como
elemento identificador do jornal;
- Análise da primeira pagina de jornal: elementos de antecipação de
leitura e inferências do critério editorial;
- Leitura e análise de jornais televisivos;
- Observação e leitura de fotografias jornalísticas;
- Comparação entre três textos sobre o mesmo assunto, publicado
em diferentes revistas de circulação nacional;
- Análise de discursos implícitos em textos publicados em diferentes
revistas de circulação nacional;
- Análise de discursos implícitos em textos publicados nos meios
impressos;
- Leitura e analise de artigos de opinião;
- Observação de jornais virtuais, veiculados ela internet;
ORALIDADE:
- Participação em conversações com objetivos determinados em
grupos de trabalho;
- Comparação entre fenômenos lingüísticos, observação na fala e na
escrita em diferentes variedades regionais do Brasil;
1
- Recitação de poemas, valorizando aspectos fônicos: rima, ritmos,
assonâncias, alteração;
- Valorização da leitura oral popular;
- Leitura de textos narrativos;
- Leitura dramatizada do conto e conseqüente estabelecimento de
correspondência entre oralidade e escrita;
- Narração oral de contos, buscando aproximação e adequação às
características discursivas do texto – fonte;
- Reconhecimento do papel de elementos não – verbais que
conferem sentido ao discurso oral: tom de voz, expressão facial, gestos e
etc;
- Manifestação de opinião em situação coletiva de debate;
- Dramatização de paródia de cena de telenovela;
-Participação em situação de debate sobre assuntos polêmicos:
manifestação de opiniões, respeito aos turnos, centralização no tema
proposto;
- Planejamento prévio de discurso em função da intencionalidade,
das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos;
- Análise dos recursos lingüísticos dos slogans políticos: uso de
verbos no imperativo e no infinitivo: uso de rimas e comparações;
- Manifestação de opiniões em debates coletivos;
- Participação em grupos de trabalho com objetivos determinados:
análise coletiva de charges atuais;
- Produção de noticias a partir de dados fornecidos sobre
determinado assunto, considerando-se o estilo do jornal;
- Registro de pesquisa sobre a imprensa;
ESCRITA:
- Registros de pesquisa sobre gêneros textuais presentes em meios
impressos;
- Reprodução e elaboração de jogos de linguagem;
- Organização de antologia temática de poemas;
1
- Pesquisa sobre educação Fiscal e seus diversos termos (imposto,
nota fiscal e etc);
- Produção de gráficos apresentando a distribuição da Mata na
Amazônia;
- Estudos de obras literárias e de arte de escritores e artistas
negros;
- Elaboração de textos (crônicas) destacando o tema Violências;
- Resumo de texto informativo sobre o uso indevido de drogas;
- Escrita de conto a partir de instruções dadas respeitando-se as
características do gênero e o ponto de vista determinado pelo tipo de
narrador;
- Expansão de núcleos narrativos dados;
- Registro de pesquisa sobre alguns aspectos das telenovelas atuais;
- Escrita de parodia de cena de telenovela;
- Escrita de texto instrucional a partir de artigo lido;
- Elaboração de caricatura;
- Registro de pesquisa sobre charges;
-
Participação
em
conversações
coletivas
com
objetivos
determinados;
- Exposição de resultados de pesquisa;
- Exploração das características próprias da linguagem falada;
- Entrevista para posteriores enquête com profissionais da Saúde a
respeito das DSTs;
METODOLOGIA:
Para haver ação pedagógica de qualidade um dos requisitos básicos
é que reflete ao planejar seu trabalho, ao executar o que planeja e de
modo especial, ao analisar sua prática, com vistas a reformulá-las e
melhorar sempre que for preciso.
1
A seleção de conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um
processo histórico, social, detentor de um repertório lingüístico que
precisa ser considerado na busca da ampliação de sua competência
comunicativa. As indicações que seguem precisam ser problematizadas a
partir da pesquisa, reflexão, discernimento e comprometimento de cada
profissional da educação.
ORALIDADE
As variedades lingüísticas e às diferentes construções da língua,
inclusive quanto aos aspectos argumentativos do discurso, precisam ser
desenvolvidos
em
sala
de
aula
atividades
que
favoreçam
o
desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir.
Precisam ser desenvolvidas em sala de aula atividades que
favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir, como as
relacionadas a seguir:
*
apresentação
de
temas
variados:
história
de
família,
da
comunidade, um filme, um livro etc;
* depoimentos sobre situações significativas evidenciadas pelo
próprio aluno ou pessoas de seu convívio;
* uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender
opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas,
apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites etc;
* confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar
as similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita;
* debates, seminários, júris-simulados e outras atividades que
possibilitem o desenvolvimento da argumentação;
* análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de
gravações para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as
pausas, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual,
descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com
outros textos, etc.
LEITURA
A leitura não pode acontecer somente a partir dos livros didáticos. O
professor pode propor uma infinidade de textos, a fim de desenvolver a
1
subjetividade do aluno, deve ao selecioná-los, de modo com que haja
clareza e entendimento:
Algumas estratégicas podem favorecer, na escola, o envolvimento
com a leitura, como: cercar os alunos de livros que possam ser folheados,
selecionados e levados para cada; proporcionar um ambiente iluminado e
atrativo; organizar exposições de livros; ler trechos de obras e expô-los
em cartazes; produzir, com os alunos, um quadro de avisos sobre o prazer
de ler, ilustrado com seus temas preferidos; leitura oral, desde poemas
até histórias prediletas; o professor pode comentar sua história de leitura
com a classe; produzir coletivamente pelas de teatro e dramatização
sobre textos lidos; discutir, antes da leitura, o título e as ilustrações da
história; encontrar músicas apropriadas para o momento da leitura; criar
momentos em que alunos exponham suas idéias, opiniões e experiências
de leitura; não vincular a leitura a questionários, trabalhos puramente
escritos e cansativos a realização da leitura extraclasse; escolher o autor
do mês ou do bimestre e trabalhar a leitura de suas obras.
O trabalho com a literatura em sala de aula permite que o aluno
perceba seu papel na interação com o texto, uma vez que este carrega
em si ideologias, mas somente a partir da visão de mundo de quem o lê.
Possibilita abarcar diferentes tipos de textos e gêneros textuais,
como os citados acima, pode-se contemplar também os textos de
imprensa,
dentre
os
quais
destacam-se: notícia
editora,
artigos,
reportagens, cartas de leitores, entrevistas. Como exemplos de textos
lúdicos, tem-se os trava-línguas, quadrinhas, adivinhas, parlendas e
piadas. Verbetes enciclopédicos, relatórios de experiências, artigos e
textos didáticos estão entre os textos de divulgação científica, assim
como os textos de publicidade (propagandas, classificados).
ESCRITA
A escrita deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva
discursiva que aborda o texto como unidade potencializa os sentidos,
através da prática textual.
Por meio do processo, em que o aluno cria o hábito de planejar,
escrever, revisar e reescrever seus textos, ele perceberá que a
1
reformulação da escrita não é motivo para constrangimento, não
caracteriza que o texto ficou “errado” e, sim, que é possível produzir
textos que refletem seus pontos de vista, suas fantasias e sua
criatividade, através da troca de uma palavra por outra, de um sinal de
pontuação por outro, do acréscimo ou da exclusão de uma idéia etc.
Quando há uma proposta de produção escrita, é necessário saber
quem será o leitor deste texto, quem será o seu destinatário.
Considerando que há o “outro”, a interação proposta nesta Diretriz tende
a ser contemplada.
Realizado todo esse processo, é importante garantir a socialização da
produção textual, seja afixando no mural da escola os textos de alguns
alunos (neste caso, convém fazer um rodízio, para que todos os alunos
tenham seus textos no mural), seja reunindo os diversos textos em uma
coletânea, ou publicando-os no jornal da escola, por exemplo. Dessa
forma, além de se recuperar o caráter interlocutivo da linguagem,
garante-se a constituição dos autores dos diferentes textos e dos seus
possíveis leitores em sujeitos do fazer lingüístico.
Dentro
da
análise
lingüística,
cabe
ao
professor
planejar e
desenvolver atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu
próprio texto – tais como atividades de revisão, de reestruturação ou
reorganizar o texto. De análise coletiva de um texto selecionado e sobre
outros textos, de diversos gêneros, que circulam no contexto escolar e
extra-escolar. O estudo do texto e da sua organização sintático-semântica
permite ao professor a exploração das categorias gramaticais, conforme
cada texto em análise. Mas ele não deve perder de vista que, nesse
estudo, o que vale não é a categoria em si: é a função que ela
desempenha para os sentidos do texto.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
É imprescindível que a avaliação seja continua e priorize a qualidade
e o processo de aprendizagem. Em lugar de apenas avaliar por meio de
1
provas, o professor pode utilizar-se da observação diária e instrumentos
variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e ou objetivo.
Respeitando ritmos e processos de aprendizagem diferentes a
interação pedagógica deve acontecer constantemente.
Na oralidade será avaliada considerando a participação nos diálogos,
relatos e discussões, a clareza na exposição de idéias, a fluência da sua
fala, o seu desembaraço, a argumentação ao defender seus pontos de
vista, adequando o discurso texto aos diferentes interlocutores e
situações. A interação ocorrerá na medida em que houver ouvinte para
tanto se faz necessário desenvolver a sensibilidade de saber ouvir, o que
favorecerá a convivência social.
Na
leitura
–
propor
questões
abertas,
discussões
debates,
compreensão de textos lidos e seu posicionamento diante do tema, bem
como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Na escrita – é no texto que a língua se manifesta em todos os seus
aspectos, discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais, os elementos
lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados
em uma prática reflexiva e contextualizada, que possibilitem a eles a
compreensão desses elementos no interior do texto.
Os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos
precisam ser avaliados em uma prática reflexiva e contextual, que
possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior dos textos.
Na
recuperação
paralela
a
escola
desenvolvera
avaliações
bimestrais, porem pode-se dizer que se realiza também uma avaliação
continua através da observação diária sobre os avanços dos alunos que
não conseguem assimilar o conteúdo em questão, o professor então
realizam recuperação paralela visando a apropriação dos conteúdos por
parte dos alunos.
O professor trabalhará novamente o conteúdo não assimilado com
estratégias diferentes para posterior avaliação.
1
BIBLIOGRAFIA
ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – EF. Planejamento Anual.
Fevereiro, 2006.
ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – EF. Projeto Político Pedagógico.
Abril, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Língua Portuguesa. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Caderno Temático inserção
dos conteúdos de historia e cultura afro – brasileira e africana nos
currículos escolares. Curitiba, julho, 2005.
1
10. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA E LÍNGUA
ESTRANGEIRA – INGLÊS
APRESENTAÇÃO:
Desde o inicio da colonização do território que hoje corresponde ao
litoral brasileiro pelos portugueses, houve preocupação do estado
Português em promover a educação com o objetivo de facilitar o processo
de dominação e de promover a expansão do catolicismo.
O ensino das línguas modernas só começou a ser valorizado depois
da chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808.
No ano de 1809 com a assinatura do decreto de 22 de junho, pelo
príncipe regente Dom João VI cria-se as cadeiras de inglês e francês com o
objetivo de melhorar a instrução pública e atender as demandas advindas
da aberturar dos portos ao comércio.
A publicação de Cour de lingüística génerele por Ferdinand Saussure,
na Europa em 1906 inaugura os estudos da linguagem em caráter
cientifico. Os estudos de Saussure forneceram elementos para definição
do objeto de estudo da lingüística: a língua. Tais estudos fundamentaram
o estruturalismo, uma das principais correntes da língua moderna.
1
Em muitas das escolas de emigrantes o currículo é centrado no
ensino da língua e da cultura dos ascendentes das crianças, e por isso
ainda encontram comunidades bilíngües no Paraná.
Em 1920, a reforma educacional de São Paulo admitia a oferta do
ensino primário por escolas particulares, desde que fossem respeitadas as
orientações de caráter nacionalista; o ensino em língua portuguesa
ministrada por professores brasileiros natos; sendo que o ensino de língua
estrangeira era proibido para crianças menores de 10 anos, que ainda não
dominassem corretamente o português.
O diferencial advindo da reforma Francisco Campos foi que, pela
primeira vez, um método de ensino de língua estrangeira foi oficialmente
estabelecido. Com esta reforma houve a primeira tentativa de se
conceber a língua como um fenômeno particular e compartilhado com
outros falantes da mesma língua.
Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica cultural
do Brasil em relação aos Estados Unidos, ainda que eminente após o final
da Guerra Fria, mas que já acompanhava o Brasil desde a Independência,
intensificou-se, e, com isso, a necessidade em aprender inglês tornou-se
cada vez maior. Assim, falar inglês passou a ser um anseio das
populações urbanas e o ensino desta língua ganhou mais espaço no
currículo.
Diante das exigências do mercado, o ensino de humanidades foi
sendo substituído por um currículo cada vez mais técnico, acarretando a
diminuição da carga horária das línguas estrangeiras.
Na década de 70, o pensamento nacionalista do regime militar
tornava o ensino de línguas estrangeiras como mais um instrumento das
classes favorecidas para manter privilégios, já que a grande maioria não
tinha acesso a este conhecimento.
Uma das formas encontradas para manter a oferta de línguas
estrangeiras nas escolas públicas após o parecer 581/76, bem como uma
tentativa de rompimento com a hegenomia de um único idioma ensinado
nas escolas, foi a criação do Centro de Línguas Estrangeiras no Colégio
Estadual do Paraná.
1
Apesar das dificuldades, como: a falta de professores, a desistência
dos alunos e a falta de espaço, o projeto do Centro de Línguas tem sido
preservado pela SEED há 10 anos.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394,
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira
moderna no ensino fundamental, artigo 26 parágrafo 5º.
Com relação á valorização do ensino de língua estrangeira, a SEED
tem promovido ações em favor da sua implementação nas escolas do
estado: no ano de 2004 abriu concurso público para compor o quadro
próprio do magistério com professores de espanhol, ampliou o número de
escolas que ofertam cursos no CELEMs, estabeleceu parcerias para
formação e aprimoramento pedagógicos dos professores e adquiriu livros
de fundamentação teórica de língua estrangeira para as escolas de todo o
estado. Alem disso, está em processo a elaboração de material didático
de língua espanhola e língua inglesa para ensino fundamental e ensino
médio que será distribuído a todos os alunos e professores da rede
estadual.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação. Assim, como principio social e dinâmico não se limita a
uma visão sistêmica e estrutural do código lingüístico, é heterogênea,
ideológica e opaca. Nessa perspectiva, a língua repleta de sentidos a ela
conferidos por nossas culturas, nossas sociedades, organiza e determina
as possibilidades de percepção do mundo e estabelece entendimentos
possíveis.
A cultura é concebida como um processo dinâmico e conflituoso de
produção de significados sobre a realidade em que se dá em contextos
sociais.
A língua se apresenta como espaço de construções discursivas de
produção de sentidos indissociáveis dos contextos em que ela adquire sua
materialidade
inseparável
ao
oportunizar
o
desenvolvimento
da
consciência sobre o papel exercido na sociedade brasileira e no panorama
internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e o mundo.
1
No mundo atual, a língua inglesa é a linguagem da comunicação
universal. Além da tecnologia e da comunicação, grandes negócios são
realizados nos quatro cantos do globo exigindo parceiros internacionais.
Os aspectos textuais são importantes para desenvolver a percepção
e organização dos diferentes gêneros da linguagem com ênfase na
comunicação.
OBJETIVO GERAL:
Propiciar por meio do estudo da língua estrangeiras reflexões sobre
a língua materna, diferenças culturais, valores de cidadania e identidade,
oportunizando ao aluno a compreensão e produção de enunciados,
construção de significado por meio do engajamento de poder interagir
comunicando-se em diferentes situações, os quais envolvem a leitura,
oralidade, escrita e interação.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – DISCURSO: Leitura, escrita e
oralidade.
CONTEUDOS ESPECÍFICOS:
-
A importância da Língua Inglesa no mundo atual.
-
Informações sobre países de Língua Portuguesa e Inglesa.
-
Dar e perguntar informações pessoais;
-
Cumprimentos, pronomes pessoais;
-
Alfabeto e números
-
Identificar objetos escolares e objetos do dia a dia;
-
Pronomes demonstrativos, artigos, cores, formas, tamanhos;
-
Família, profissão;
-
Partes da casa e mobílias.
-
Partes do corpo, roupas;
1
-
Lugares públicos.
-
Datas comemorativas e festividades;
-
Preenchimento de nota fiscal;
-
Preenchimento de nota de produtor rural;
-
Informações e descrição de pessoas e lugares.
-
Fornecer dados pessoais.
-
Habilidades permissões e proibições.
-
Verbos de ação: esportes, partes do corpo.
-
Tempo, horas, dias da semana, estações do ano, meses do ano;
-
Imperativo, preposições, advérbios;
-
Pronomes oblíquos;
-
Animais, meio-ambiente;
-
Preferências e lazer
-
Alimentos, esportes, saúde, estilos de vida, características pessoais;
-
Fatos passados, planos futuros;
-
Perguntas e informa sobre direção, lugar;
GÊNEROS TEXTUAIS:
Textos informativos, publicitários, literários, poemas, diálogos, anúncios,
reportagens, propaganda, historia em quadrinhos, charges, tiras, bilhetes,
cartas, recados, receitas, cardápio, cartão postal, folhetos, outdoor, texto
em áudio. E-mail, mensagem de celular, msn, musica e filme.
PRÁTICAS DISCURSIVAS:
Leitura, assunto do texto, estética, oralidade, coesão, escrita,
variantes lingüísticas, produção textual, para que, por quem, público alvo,
intencionalidade, contexto social e cultura.
Nas práticas discursivas (oralidade, escrita e leitura), peculiaridade
e diversidade lingüística, aspectos semânticos, diversidade cultural –
historia americana e cultura afro – brasileira.
1
METODOLOGIA:
Aprendizagem de uma segunda língua requer despertar no educando
o gosto e o interesse pelo idioma.
Este estabelecimento oportuniza meio para que o aluno possa ouvir,
entender e expandir seu conhecimento e aprimorar seu espírito crítico,
além de desenvolver sua fluência na interação com a leitura, produção
oral, diferenças culturais, valores e conhecimentos promotores de uma
educação para a cidadania e respeito às diferenças.
São oferecidas inúmeras atividades destinadas a prepara-los para
enfrentar situações do cotidiano.
Antes de o aluno ter acesso a um texto, ele deverá ser motivado para
o assunto em questão. Isso pode ser feito por meio de questões.
O aprendizado da língua determina o uso dela como meio de
comunicação em atividades de interesse do aluno. Juntamente com
musicas e jogos o elemento fantasia faz o elo entre o aprendizado e a
diversão. O ensino da gramática é apresentado de forma contextualizada,
sendo um resumo das estruturas básicas do texto.
AVALIAÇÃO:
Avaliação
direta,
através
da
participação,
desembaraço,
contribuição do aluno nas conversações. Ainda é preciso considerar as
diferentes naturezas da avaliação diagnóstica e formativa que se
articulam com os objetivos específicos e conteúdos definidos nas escolas,
respeitando as diferenças individuais.
1
A avaliação de forma contínua com realizações de atividades,
prevalecendo os
aspectos qualitativos,
capacidade de
reflexão
e
oportunidade para o desenvolvimento de autonomia de pensamento.
BIBLIOGRAFIA:
BORTONI,
Ricardo,
S.
M.
Educação
em
Língua
Materna:
sociolingüística na sala de aula. Parábola: São Paulo, 2004.
a
1
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23
de dezembro de 1996.
COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE. Planejamento Anual. Fevereiro,
2006.
COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE. Projeto Político Pedagógico.
Abril, 2006.
CONTINHO, Maria Tereza da Cunha & MOREIRA, Mércia. Psicologia da
Educação. 9º ed. Belo Horizonte: Editora Lê, 2001.
ESCOLA CÂNDIDO PORTINARI. Planejamento Anual. Fevereiro, 2006.
ESCOLA CÂNDIDO PORTINARI. Projeto Político Pedagógico. Abril, 2006.
HALL, S. Identidades Culturais na pós-Modernidade. Rio de Janeiro:
DPBA, 1997.
HOLDEN, Susan & ROGERS, Mickey. O Ensino da Língua Inglesa. 2ª ed.
São Paulo: Special Book Services livraria, 2001.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Língua Estrangeira Moderna. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Cadernos Temáticos: Inserção
dos conteúdos de historia e cultura afro – brasileira e africana nos
currículos escolares. Paraná, Curitiba, 2005.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da
Educação Especial para a construção de Currículos Inclusivos.
Versão Preliminar. Curitiba, 2006.
1

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