Mondial de La Bière traz MBeer Contest para o Brasil e premia duas

Mondial de La Bière traz MBeer Contest para o Brasil e premia duas cervejas
brasileiras com medalha de platina
Premiação internacional de cervejas especiais elege a Wäls Petroleum e a Colorado
Ithaca Oak Aged. Outras treze cervejas nacionais, de vários estilos, ganharam
medalhas de ouro. Todos os ingressos para o segundo dia foram vendidos
Rio de Janeiro, 15/11- O MBeer Contest, concurso realizado pela primeira vez no
Brasil para eleger a melhor cerveja do Mondial de La Bière, evento que também fez
sua estreia no Rio, apresentou um resultado raro, o empate entre duas cervejas
brasileiras, agraciadas com a medalha de platina, a mais alta distinção do festival.
Colorado Ithaca Oak Aged, produzida em Ribeirão Preto; e a mineira Wäls Petroleum,
foram as vencedoras. Curiosamente, o resultado eleva as duas cervejas a mais um
degrau no ranking mundial, já que no último concurso do Mondial, em Mulhouse
(França), ambas foram agraciadas com medalhas de ouro. Todos os cinco mil
ingressos para o segundo dia foram vendidos.
Foi a segunda vez que houve empate no Concurso. A primeira foi no Canadá, explica
Jeannine Marois, presidente do Mondial. Outros 13 rótulos foram premiados com
medalhas de ouro. A cervejaria Wäls, de Belo Horizonte, conquistou, além da medalha
de platina, outras quatro medalhas de ouro com a Stadt Jever, a Quadruppel, Trippel e
Witte. A Bodebrown, de Curitiba (PR), também arrebatou quatro medalhas de ouro
com a Black Rye IPA, a Hop-Weiss, a Tripel Montfort e a Cacau IPA, produzida em
parceria com a cervejaria americana Stone Brewing Co.
“Competir no Brasil aumentou nossa responsabilidade, mas a satisfação foi maior do
que a conquista do ouro na França, porque fizemos uma cerveja ousada para um
público exigente”, disse José Felipe Carneiro, um dos sócios da Wäls, para quem
ganhar no Brasil teve um gosto especial. A dose de 200ml da Wäls Petroleum está
sendo vendida a R$ 7 no festival.
Já Rafael Moschetta, gerente de marketing da Colorado, conquistou o que esperava
quando inscreveu a Ithaca Oak Aged no concurso: a conquista da “tríplice coroa”, uma
vez que a cervejaria ganhou medalhas de ouro este ano no Mondial do Canadá e da
França, e agora no Rio. Ele chama a tenção para o fato de que apesar do mesmo
nome (Ithaca), a vencedora com concurso brasileiro é diferente, pois é envelhecida em
barril de carvalho. Sazonal, ela só chegará ao mercado ano que vem, por R$ 60,00 a
garrafa de 600ml.
Coruja Labareda, da cervejaria de Porto Alegre; Nostradamus Dortmund, de Amparo
(SP); Invicta Imperial IPA, produzida em Ribeirão Preto (SP); e Noi Nera, a única do
Estado do Rio, produzida em Niterói, também voltam para casa com medalhas de
ouro.
O resultado foi anunciado hoje (15/11), pela curadora do festival internacional, Cilene
Saorin, após decisão do júri, composto por três brasileiros - Kátia Jorge, Tataiana
Spojis e Gustavo Miranda - e quatro convidados estrangeiros – Serge Noel,
coordenador do concurso, os italianos Teo Musso e Giovani Campari, que divulgam a
cultura cervejeira na terra do vinho; e o inglês Tony Forder, representantes da maior
publicação norte-americana sobre cerveja. Os amantes de cervejas especiais ainda
têm dois dias para degustar as vencedoras e outros 650 rótulos disponíveis no evento.
Cerveja é coisa de mulher
Frequentadora assídua de bares que servem cervejas especiais, a psicóloga Michelle
Orlando, 30 anos, veio com o marido de Santo Cristo, com cinco amigas, ao Mondial.
É a primeira vez que ela participa de um evento desses e gostou muito, pois pôde
provar várias cervejas que ainda não conhecia.
Adriana Nagaia, sommelier de cervejas, consultora de eventos e degustações,
acompanhava uma amiga que se iniciava no mundo das cervejas especiais. “Quem
gosta de cerveja especial não pode perder o Mondial, que reúne as melhores cervejas
brasileiras e algumas estrangeiras raras”, afirmou. Andrea Machado Placer, da B2W
Digital, trocou o copo de vidro pelos Stack-Cup de plástico, que, em parceria com a
Burgman, de São Paulo, vendia por R$ 5,00 o copo com chope. São mais práticos,
disse ela, com dois copos encaixados enquanto seu acompanhante comprava um
petisco para acompanhar a cerveja.
Bate-papo
Hoje foi dia de conhecer o mercado de cervejas na Itália, num bate-papo com o
italiano Giovanni Campari, da Del Ducato Verdi. Cerveja e música clássica (Bach) foi
tema de Cássio Piccolo e Irineu Franco Perpétuo, enquanto as diferenças entre as
escolas belga e alemã foram tema da palestra “Ortodoxia alemã e a inventividade
belga?”, proferida pelo jornalista especializado da Folha de S. Paulo e baterista da
banda “Nenhum de Nós” Sady Homrich, por Diego Cartier, sócio-fundador da Hors
Concours Importadora, especialista em cervejas do Have a Nice Beer e colunista da
revista Playboy, e Cristina Soares.
Um dos workshops mais concorridos desta sexta-feira foi o de Kátia Jorge, global
sensory manager da empresa inglesa FlavorActiV. Ela divertiu o público apresentando
“Cervejas para agradar a sogra (e a família!)”. Entre as selecionadas, a brasileira Wäls
42, “uma Saison de cor âmbar, levemente turva, aroma frutado, puxando para cítrico,
condimentada, refrescante, álcool balanceado, belo conjunto de aroma e paladar.
Perfeita para iniciar uma bela refeição em família”, alega. Kátia recomenda ainda a
“deliciosa Stout de chocolate” para harmonizar com sobremesa e a adoçar a sogra. Já
a gerente de Marketing da Bier&Wine e Sommelier de Cervejas (Doemens/Senac)
Tatiana Spogis, acompanhada de Ronaldo Rossi, chefe de cozinha e sommelier de
cervejas, indicou harmonizações de cervejas com embutidos.
O Mondial de La Bière segue até domingo (17/11), quando abrirá às 11 e será
encerrado às 20 horas.
Serviço:
Data: 14 a 17 de novembro de 2013
Quinta, 14/11: 16h às 23h
Sexta, 15/11 e sábado, 16/11: 11h às 23h
Domingo, 17/11: 11h às 20h
Local: Praça Onze
Rua Benedicto Hipólito, s/n.
Mais informações:
Mediação Produções e Comunicação
Paula Guatimosim: [email protected] (21) 9609-5417
Monique Santos: [email protected] (21) 7883-0861
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