Controle do Brevipalpus phoenicis em cafeeiro com produtos

Transcrição

Controle do Brevipalpus phoenicis em cafeeiro com produtos
Manejo Integrado de Plagas y Agroecolog’a (Costa Rica) No. 64 p . 5 5 - 6 1 , 2 0 0 2
Controle do Brevipalpus phoenicis em cafeeiro com
produtos seletivos a ‡caros predadores
Paulo Rebelles Reis 1
Jœlio CŽsar de Souza 1
Elber Oliveira Sousa 2
Adenir Vieira Teodoro 2
RESUMEN. Control de Brevipalpus phoenicis en cafŽ mediante productos selectivos para ‡caros depredadores.
El ‡caro plano,B. phoenicis (Tenuipalpidae) ha sido reportado en cafetales de Brasil desde 1951.No obstante, a
partir de 1990 es que se ha informado de ataques del ‡caro y la presencia del virus de la mancha-anular, trasmitida por Žste,principalmente en Minas Gerais. Se evalu— el control de B. phoenicis con algunos acaricidas de acci—n selectiva comprobada,contra dos de sus enemigos naturales,los ‡caros depredadores Iphiseiodes zuluagai y
Euseius alatus (Phytoseiidae). El experimento se realiz— en una plantaci—n de cafŽ ÔCatua’Õ de 20 a–os, ubicada en el municipio de Ijac’, regi—n Sur de Minas Gerais, Brasil, plantado a 4 x 1 m, y altamente infestado por
este ‡caro. El dise–o experimental utilizado fue de bloques al azar, con cuatro repeticiones. Cada parcela const— de nueve plantas, con las cinco centrales como parcela œtil; entre cada bloque fue dejada una l’nea de borde. Los tratamientos y dosis para 100 L de agua fueron:—xido de fenbutatin 500 SC (80 ml),hexitiazox 500 PM
(3 g),clofentizina 500 SC (40 ml), abamectina 18 CE (30 ml),tetradifon 80 CE (300 ml) y azufre 800 PM (500
g).Se realiz— solo una aplicaci—n de estos productos, con bombas, usando 1000 L de soluci—n/ha.Se determin—
el nœmero de ‡caros en 25 hojas y 5 ramas del tercio inferior de las planta,en cada parcela.A los 21 d’as despuŽs de la aplicaci—n,los productos m‡s eficaces fueron:azufre (88%),—xido de fenbutatin (86%),abamectina
(70%) y tetradifon (64%).El hexitiazox y clofentizina no lograron el control del ‡caro en el campo. El efecto
ovicida de los productos fue evaluado en el laboratorio, utilizando un pulverizador de torre de Potter (2,12 ±
0,09 mg/cm 2) y solo el hexitiazox tuvo 100% de efecto sobre los huevos, seguido del —xido de fenbutatin con
43%.Con respecto a la persistencia sobre las hojas y la mortalidad de los ‡caros, en condiciones de semicampo el, azufre, —xido de fenbutatin y el abamectina, presentaron acci—n acaricida aœn despuŽs de 30 d’as de la
aplicaci—n (persistentes), hexitiazox y tetradifon,s—lo, hasta los 15 d’as (levemente persistentes) y clofentizina
menos de 5 d’as (de baja persistencia).
Palabras clave: Acaros, Brevipalpus phoenicis, Rhabdovirus,Acaricidas selectivos, Coffea arabica,Tenuipalpidae,
Phytoseiidae.
ABSTRACT. Control of Brevipalpus phoenicis on coffee, with products selective for predaceous mites. The
flat-mite, B. phoenicis (Tenuipalpidae) has been reported in coffee plantations in Brazil since 1951. However
from 1990,there have been reports of infestations of the mite and the occurrence of ringspot virus transmitted
by it, mainly in Minas Gerais. Control of B. phoenicis with some selective acaricides, tested against two of its
natural enemies, the predatory mites Iphiseiodes zuluagai and Euseius alatus (Phytoseiidae),was evaluated.The
experiment was performed in a 20-year-old 'Catua’' coffee plantation, planted 4 x 1 m and highly infested by
the mite, located in the county of Ijac’, in the Southern Minas Gerais region, Brazil. The experimental design
utilized was randomized blocks, with for repetitions. Each plot consisted of nine plants, with the five in the
center as usable plot; a borderline was left between each block. The treatments and rates for 100 L of water
were: fenbutatin oxide 500 SC (80 ml), hexythiazox 500 PM (3 g), chlofentizine 500 SC (40 ml), abamectin 18
CE (30 ml),tetradifon 80 CE (300 ml) and sulfur 800 PM (500 g).Only one application of these products was
performed, with knapsack sprayers, using 1000 L of solution/ha. The number of mites on 25 leaves and 5
branches on the lower third of the plants, in each plot,was determined. Twenty one days after the application,
the most effective products were: sulfur (88%), fenbutatin oxide (86%), abamectin (70%) and tetradifon
(64%). The hexythiazox and chlofentizine did not achieve control of the mite in the field. The ovicidal effect of
1
2
EPAMIG-CTSM/EcoCentro, Caixa Postal 176,37200-000,Lavras, MG, Brasil. [email protected]
UFLA,Caixa Postal 37,37200-000,Lavras, MG, Brasil.
55
the products was evaluated in the laboratory, using a Potter spray tower (2.12 ± 0.09 mg/cm2) and only
hexythiazox showed 100% effect on eggs, followed by fenbutatin oxide with 43%.In relation to persistence on
the leaves and the mortality of mites, in semi-field conditions, the sulfur, fenbutatin oxide and abamectin
showed acaricidal action even 30 days after application (persistent), hexythiazox and tetradifon only up to 15
days (slightly persistent) and chlofentezine less than 5 days (low persistence).
Key words. Mites, Brevipalpus phoenicis, Rhabdovirus, Selective acaricides, Coffea arabica, Tenuipalpidae,
Phytoseiidae.
Introdu•‹o
e consequentemente potencial como inimigos naturais
de B. phoenicis (Reis et al. 2000b).
Considerando os fatos expostos, o objetivo deste
trabalho foi testar por meio de ensaios de laborat—rio,
semi-campo e campo, a efici•ncia de alguns produtos
fitossanit‡rios de comprovada seletividade a ‡caros
predadores, no controle do ‡caro B. phoenicis vetor da
mancha-anular em cafeeiro. E tem como finalidade
disponibilizar ao cafeicultor op•›es de controle que
pouco ou nada interfiram no equil’brio biol—gico,
possibilitando o manejo integrado do ‡caro.
Pelo menos desde 1951 o ‡caro Brevipalpus phoenicis
(Geijskes 1939) (Acari: Tenuipalpidae) tem sido
relatado vivendo em cafeeiros no Brasil,(A infesta•‹o...
1951) e posteriormente foi correlacionado com a
mancha-anular (Chagas 1973) causada por v’rus do
grupo dos Rhabdovirus (Chagas 1988).
AtŽ 1988 a doen•a, mancha-anular do cafeeiro,
n‹o tinha ainda representado problema econ™mico,
embora em 1986 tenha sido associada a uma intensa
desfolha devido a um inverno com baixa precipita•‹o
pluvial, condi•‹o muito favor‡vel ao ‡caro (Chagas
1988). A partir de 1990, com destaque para 1995, a
infesta•‹o de B. phoenicis e da mancha-anular, este
mesmo sintoma t•m sendo relatado nos cafeeiros de
Minas Gerais, principalmente na regi‹o do Alto
Paranaiba (Figueira et al. 1996), sendo tambŽm
constatada a presen•a do ‡caro nas demais regi›es
cafeeiras do Brasil, tanto em cafeeiro ar‡bica, quanto
em canŽfora (Matiello 1987).
B. phoenicis, ‡caro-plano ou da leprose, como Ž
conhecido na citricultura,Ž uma sŽria praga da cultura
dos citros (Chiavegato et al. 1982, Chiavegato 1991)
atacando as folhas, ramos e principalmente os frutos,
causando sŽrios preju’zos, por
isso
Seu
monitoramento e controle Ž indispens‡vel a cada ano.
Alguns produtos qu’micos, como cyhexatin,
azocyclotin, bromopropilato, fenpyroximate e
meothrin, t•m mostrado efici•ncia no controle do B.
phoenicis em cafeeiro (Papa 1997, Oliveira e Reiff
1998a),porŽm n‹o s‹o seletivos aos ‡caros predadores
(Reis et al. 1998, Reis et al. 1999).
Foi constatado que cerca de 25 % de 42 produtos
testados sobre os ‡caros predadores Iphiseiodes
zuluagai Denmark & Muma, 1972 e Euseius alatus
DeLeon, 1966 (Acari:Phytoseiidae) foram in—cuos ou
seletivos a esses ‡caros predadores (Reis et al. 1998,
Reis et al. 1999),os quais est‹o comumente associados
ao ‡caro da mancha-anular em cafeeiro (Pallini Filho
et al. 1992) e possuem grande capacidade de preda•‹o
Material e mŽtodos
Todos os bioensaios foram realizados no laborat—rio
de acarologia do Centro de Pesquisa em Manejo
Ecol—gico de Pragas e Doen•as de Plantas EcoCentro, da Empresa de Pesquisa Agropecu‡ria de
Minas Gerais - EPAMIG, no Campus da UFLA, a 25
± 2 °C, 70 ± 10% de UR e 14 horas de fotofase.
Em laborat—rio, foi estudado o efeito ovicida de
produtos fitossanit‡rios seletivos; em semi-campo a
persist•ncia e, em campo, o efeito desses produtos no
controle do ‡caro vetor do v’rus da mancha-anular do
cafeeiro.
Laborat—rio (efeito ovicida). Os testes foram
realizados em folhas de cafeeiro (Coffea arabica L.)
coletadas em lavoura, onde os tratamentos
fitossanit‡rios foram m’nimos. As folhas serviram de
fonte de alimento aos ‡caros e de arena, colocadas
sobre uma esponja de 2 cm de espessura,
constantemente umedecida em ‡gua destilada, numa
placa de Petri de 15 cm de di‰metro por 2 cm de
profundidade, sem tampa. Cada folha recebeu uma
fina
camada
de
algod‹o
hidr—filo,
de
aproximadamente 2 cm de largura, recobrindo todo o
bordo e em contato com a espuma umedecida.
TambŽm foi dividida em tr•s partes por duas tiras de
algod‹o, limitando a ‡rea de a•‹o do ‡caro, devido ao
seu tamanho em rela•‹o ˆ folha,constituindo-se assim
em tr•s arenas. A ‡gua,alŽm de manter a turgesc•ncia
56
com ‡lcool absoluto, a fim de evitar res’duos de
produtos anteriormente utilizados.
Para verificar a persist•ncia dos acaricidas os
bioensaios foram feitos aos 0, 5, 15 e 30 dias ap—s a
aplica•‹o (DAA) em folhas destacadas das plantas
dos vasos, que permaneceram na casa de vegeta•‹o.
No laborat—rio, as arenas foram confeccionadas com
folhas de cafeeiro que receberam os produtos, e
montadas em uma placa de Petri contendo uma
espuma embebida com ‡gua destilada, de maneira
id•ntica ao bioensaio ovicida. Para cada tratamento
foram utilizadas duas folhas, totalizando assim seis
repeti•›es. Em cada arena foram colocados, 10 ‡caros
em experimentos separados, para cada fase avaliada
(larva, ninfa e adulta) oriundos da cria•‹o de
manuten•‹o. Diariamente, durante oito dias, foi
contado o nœmero de ‡caros vivos.
A cria•‹o de manuten•‹o do B. phoenicis foi feita
em folhas de cafeeiro, ˆ semelhan•a das arenas
utilizadas nos bioensaios, ou em laranjas parafinadas,
conforme metodologia descrita por Chiavegato (1986).
Ap—s os testes, os produtos foram classificados em
quatro classes, sendo classe 1= baixa persist•ncia, para
produtos que n‹o alcan•aram controle atŽ 5 dias ap—s a
aplica•‹o; classe 2= levemente persistente, de 6 atŽ 15
dias; classe 3= moderadamente persistente,de 16 atŽ 30
dias; e classe 4= persistentes, para produtos que
alcan•aram um eficiente controle dos ‡caros ap—s 30
dias da aplica•‹o,conforme Hassan et al. (1994).
Campo. O conhecimento do efeito dos produtos
fitossanit‡rios seletivos aos ‡caros predadores sobre o
B. phoenicis, foi obtido em experimento instalado no
cafezal ÔCatua’Õ com 20 anos de idade,espa•amento de
4x1m, localizado no munic’pio de Ijac’, regi‹o Sul de
Minas Gerais, Brasil, altamente infestado pelo ‡caro.O
delineamento experimental foi o de blocos ao acaso,
sendo que, entre um bloco e outro, foi deixada uma
linha de cafeeiros como bordadura. Cada parcela
constou de nove plantas, sendo as cinco centrais œteis.
Os tratamentos e dosagens foram os mesmos dos
ensaios de laborat—rio e semi-campo, porŽm com
quatro repeti•›es.
Foi realizada uma s— aplica•‹o dos produtos, no
final do per’odo seco do ano (outubro), com
atomizador costal motorizado, e gasto de 1000 L de
calda por hectare, pois Ž necess‡rio alto volume de
calda acaricida para melhor efici•ncia no controle do
‡caro (Oliveira e Reiff 1998b, Oliveira et al. 1998). O
efeito dos produtos foi avaliado aos 5 e 21 dias ap—s a
aplica•‹o (DAA), atravŽs da contagem, sob
da folha,serviu de barreira, mantendo os ‡caros sobre
as arenas (Reis et al. 1997). Os produtos seletivos
estudados (Reis et al. 1998, 1999) e as dosagens para
100 L de ‡gua foram: abamectin (Vertimec 18 CE) 30
ml; fenbutatin-oxide (Torque 500 SC) 80 ml;
hexythiazox (Savey 500 PM) 3 g; clofentezine
(Acaristop 500 CE) 40 ml; tetradifon (Tedion 80) 300
ml e enxofre (Kumulus S) 500 g. Foi inclu’do um
tratamento testemunha (sem aplica•‹o de produtos
fitossanit‡rios), e todos os tratamentos tiveram seis
repeti•›es, duas folhas com tr•s arenas por
tratamento. A aplica•‹o foi feita em torre de Potter a
uma press‹o de 15 lb/pol2, com a mesa de
pulveriza•‹o a uma dist‰ncia de 1,7 cm do tubo de
pulveriza•‹o. Cada folha recebeu um dep—sito de
calda da ordem de 2,12 ± 0,09 mg/cm 2, em
conformidade com o proposto pela IOBC/WPRS
(Hassan et al. 1994), representando o que ocorre
quando Ž feita uma aplica•‹o nas condi•›es de campo.
O efeito ovicida de cada produto foi avaliado em
20 ovos de B. phoenicis por arena. F•meas adultas do
‡caro foram confinadas nas arenas durante um a dois
dias para a postura de ovos, dos quais foram
aproveitados 20 ovos, que foram pulverizados com os
produtos e observados diariamente atŽ a eclos‹o das
larvas. Foram pulverizados ovos com um a dois dias e
com cinco a seis dias de incuba•‹o, ou seja ovos no
in’cio e no final do per’odo de incuba•‹o (Chiavegato
1986). Quando houve eclos‹o de larvas, foi avaliada a
mortalidade das mesmas em contato com o res’duo do
produto nas folhas (arenas).
Os ‡caros para estudo foram obtidos em cria•‹o
de manuten•‹o, a partir de ovos colocados por f•meas
em folhas de cafeeiro durante um dia, sendo portanto
todos de idade uniforme.
Semi-campo. Nesta condi•‹o foi avaliada
a
persist•ncia dos produtos no controle do ‡caro da
mancha-anular. Foram utilizadas sete mudas de
cafeeiro (C. arabica) de aproximadamente 50 cm de
altura, com 15 a 20 folhas, plantadas em vasos pl‡sticos
de 5 L, nas quais as folhas foram previamente lavadas
com ‡gua corrente para retirar outras pragas e
impurezas, e depois, levadas para a casa de vegeta•‹o,
sendo deixadas sobre uma bancada de 1,0 m de altura.
Os tratamentos e dosagens foram os mesmos utilizados
no bioensaio ovicida. Foi realizada uma œnica
aplica•‹o, atŽ o ponto de escorrimento, utilizando-se
um pulverizador de press‹o constante com capacidade
de 1 L. Ap—s a aplica•‹o de cada produto, o
pulverizador era lavado com ‡gua corrente e depois
57
oxide e abamectin com larvas eclodidas de ovos
tratados ap—s cinco ou seis dias de incuba•‹o, foram
semelhantes ao de larvas eclodidas de ovos tratados
atŽ dois dias de incuba•‹o, ou seja,os produtos citados
foram altamente eficientes. Como o hexythiazox n‹o
inviabilizou totalmente os ovos de B. phoenicis com
cinco ou seis dias de incuba•‹o, houve eclos‹o de
larvas, as quais n‹o morreram ao contato com o
res’duo do produto na folha,sendo igual ˆ testemunha
e ao clofentezine, que tambŽm n‹o apresentaram
mortalidade de larvas. O tetradifon apresentou cerca
de 40% de mortalidade de larvas, um pouco maior que
a mortalidade para larvas eclodidas de ovos com atŽ
dois dias de incuba•‹o (Tabela 2). Os resultados
obtidos com hexythiazox n‹o confirmam aqueles
obtidos por Chiavegato et al. (1994) em citros, onde os
autores relatam efeito do produto sobre larvas. A
explica•‹o pode estar no fato de que as larvas
permaneceram vivas atŽ a fase de protocris‡lida e n‹o
passaram ˆ fase de ninfa por poss’vel interfer•ncia do
produto na ecdise do ‡caro (Chiavegato 1993), o que
n‹o foi avaliado neste trabalho.
Semi-campo. No experimento realizado em semicampo, as avalia•›es foram feitas aos 0, 5, 15, e 30
DAA e os resultados obtidos no estudo da persist•ncia
dos produtos sobre as folhas mostram que o
clofentezine apresentou baixa persist•ncia (classe 1),
n‹o apresentando mortalidade de larvas, ninfas e
adultos do B. phoenicis apos cinco dias da a aplica•‹o.
O hexythiazox e o tetradifon foram levemente
persistentes (classe 2), apresentando mortalidade do
‡caro atŽ 15 dias depois da aplica•‹o e o fenbutatinoxide, abamectin e enxofre apresentaram-se como
persistentes (classe 4),matando larvas,ninfas e adultos
alŽm dos 30 dias da aplica•‹o (Tabela 3).
Campo. No experimento realizado em condi•›es
de campo as avalia•›es foram feitas aos 5 e 21 DAA,
microsc—pio estereosc—pico, de ‡caros e ovos em 25
folhas, 5 ramos e 50 frutos por parcela, coletados no
ter•o inferior das plantas (Reis et al. 2000a). Para efeito
de an‡lise estat’stica os dados das contagem foram
transformados em
e as mŽdias comparadas
pelo teste de Tukey (P < 0,05). A porcentagem de
efici•ncia foi calculada conforme Abbott (1925).
Resultados e discuss‹o
Laborat—rio (efeito ovicida). Para ovos com atŽ dois
dias de incuba•‹o, o hexythiazox apresentou 100% de
efici•ncia, n‹o ocorrendo eclos‹o de larvas de B.
phoenicis, mostrando portanto, e efeito ovicida. En
quanto fenbutatin-oxide apresentou cerca de 43% de
efici•ncia. Hexythiazox foi o œnico produto testado
que apresentou 100% de efeito ovicida,para ovos com
atŽ dois dias de incuba•‹o (Tabela 1), e tambŽm foi
relatado por Chiavegato (1993).
Exceto para o hexythiazox, foi avaliada a
mortalidade das larvas eclodidas de ovos tratados com
atŽ dois dias de incuba•‹o, em contato com o res’duo
do produto nas folhas e constatou-se que o enxofre,
fenbutatin-oxide e abamectin foram altamente
eficientes, com 100, 100 e 96,65% de efici•ncia,
respectivamente. Clofentezine e tetradifon causaram
baixa mortalidade de larvas do ‡caro, sendo os
resultados semelhantes ˆ testemunha (Tabela 1).
Para ovos tratados ap—s cinco ou seis dias de
incuba•‹o, portanto pr—ximo de haver eclos‹o de
larvas (Chiavegato 1986), o hexythiazox apresentou
cerca de 57% de efici•ncia como ovicida,sendo menos
eficiente do que para ovos ainda no in’cio do per’odo
de incuba•‹o. Os demais produtos testados
apresentaram muito baixa atividade ovicida quando
aplicados sobre ovos em estado avan•ado de
incuba•‹o, n‹o diferindo da testemunha (Tabela 2).
Os resultados obtidos para enxofre, fenbutatin-
Tabela 1. Número médio de larvas (± EP) de B. phoenicis eclodidas de ovos com um a dois dias de incubação por ocasião do
tratamento (n = 20 ovos) e porcentagem de larvas que permaneceram vivas após a eclosão, a 25±2º C, 70±10% UR e 14 horas
de fotofase.
Tratamentos
Testemunha
Abamectin (Vertimec 18 CE)
Tetradifon (Tedion 80)
Enxofre (Kumulus S)
Clofentezine (Acaristop 500 SC)
Fenbutatin-oxide (Torque 500 SC)
Hexythiazox (Savey PM)
CV (%)
Média de Larvas eclodidas
a1
17,83 ± 0,70
17,50 ± 0,22 a
16,67 ± 0,71 a
16,67 ± 0,61 a
14,17 ± 2,34 ab
10,17 ± 0,87 b
0,00 c
10,68
1Médias
%E
Porcentagem de larvas vivas
%E
1,85
6,51
6,51
20,53
42,96
100,00
13,56
86,97 ± 4,47 a
2,94 ± 1,32 b
89,72 ± 3,13 a
0,00
b
96,30 ± 2,75 a
0,00
b
Não houve eclosão
96,65
100,00
100,00
-
seguidas pela mesma letra nas colunas não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de significância; % E = Porcentagem de eficiência dos tratamentos; EP = Erro padrão da média.
58
Tabela 2. Número médio de larvas (± EP) de B. phoenicis eclodidas de ovos com cinco a seis dias de incubação por ocasião
do tratamento (n = 20 ovos) e porcentagem de larvas que permaneceram vivas após a eclosão, a 25±2º C, 70±10% UR e 14
horas de fotofase.
Tratamentos
Média de larvas eclodidas
Testemunha
Tetradifon (Tedion 80)
Clofentezine (Acaristop 500 SC)
Abamectin (Vertimec 18 CE)
Enxofre (Kumulus S)
Fenbutatin-oxide (Torque 500 SC)
Hexythiazox (Savey PM)
CV (%)
%E
19,33±0,49 a
18,16±0,48 a
17,50±0,50 a
17,50±0,56 a
17,17±0,31 a
16,00±1,77 a
8,33±1,09 b
7,34
Porcentagem de larvas vivas
6,05
9,47
9,47
11,17
17,23
56,91
98,04±1,96 a
59,09±6,43 b
100,00±0,00 a
5,04±4,08 c
0,00
c
0,00
c
95,54±2,83 a
14,54
%E
39,72
94,86
100,00
100,00
2,54
1Médias
seguidas pela mesma letra nas colunas não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de significância; % E = Porcentagem de eficiência dos tratamentos; EP = Erro padrão da média.
pequenas fendas na casca.
Aos 21 DAA, nas folhas, fenbutatin-oxide e enxofre
continuaram apresentando muito bom controle do
‡caro, ficando num segundo grupo, com efici•ncia
menor, abamectin e tetradifon.
Clofentezine
apresentou redu•‹o aos 5 DAA (Tabela 5). Nos
ramos, o destaque foi tambŽm para o fenbutatin-oxide
e enxofre, com maior efici•ncia do que aos 5 DAA e
num segundo grupo ficaram abamectin e tetradifon
(Tabela 5). A baixa efici•ncia do clofentezine no
controle do B. phoenicis tambŽm foi relatada por
Arashiro et al. (1988) em citros.
(dias ap—s aplica•‹o),e os resultados mostram que aos
5 DAA fenbutatin-oxide e enxofre mostraram-se
muito eficientes no controle do ‡caro B. phoenicis.
Num segundo grupo, de mais baixa efici•ncia, ficaram
abamectin, tetradifon e clofentezine (Tabela 4). Nos
ramos, o controle aos 5 DAA n‹o foi t‹o expressivo,
mesmo para fenbutatin-oxide e enxofre, embora estes
tenham sido os œnicos produtos testados a mostrarem
controle (Tabela 4). O motivo da diferen•a entre a
efici•ncia dos produtos nas folhas e nos ramos deve
ser pela maior facilidade com que os ‡caros
encontram abrigo nos ramos, como por exemplo em
Tabela 3. Porcentagem de mortalidade de larvas (L), ninfas (N) e adultos (A) de B. phoenicis em função da persistência dos produtos nas folhas aos 0, 5, 15 e 30 DAA (dias após aplicação).
Porcentagem de mortalidade/fases do ácaro /dias após aplicação
0 DAA
5 DAA
15 DAA
30 DAA
Productos
Fenbutatin-oxide
Enxofre
Abamectin
Tetradifon
Hexythiazox
Clofentezine
L
N
A
L
N
A
L
N
A
L
N
A
100
100
100
100
100
33
100
100
100
100
100
23
100
100
100
100
100
23
100
100
100
37
35
32
100
100
100
33
32
35
100
100
100
30
28
30
100
100
100
0
0
0
100
100
82
0
0
0
100
100
83
0
0
0
100
100
100
0
0
0
100
100
68
0
0
0
100
100
63
0
0
0
Tabela 4. Número médio de ácaros B. phoenicis (larvas, ninfas e adultos) (± EP) em 25 folhas e 5 ramos de cafeeiro por parcela
aos 5 dias após a aplicação dos tratamentos. Ijací, MG, Brasil.
Tratamentos
Testemunha
Hexythiazox (Savey PM)
Clofentezine (Acaristop 500 SC)
Tetradifon (Tedion 80)
Abamectin (Vertimec 18 CE)
Enxofre (Kumulus S)
Fenbutatin-oxide (Torque 500 SC)
CV (%)
Ácaros nas folhas
%E
Ácaros nos ramos
%E
56,75±12,64 a1
47,50±18,35 a
28,25±10,72 ab
25,25±5,00 abc
19,50±6,20 abc
8,50±2,90 bc
2,50±0,96
c
31,11
16,30
50,22
55,51
65,64
85,02
95,59
16,75±9,91 ab
19,50±2,23 a
12,00±4,02 ab
15,25±4,61 ab
10,25±3,33 ab
6,25±1,80 ab
2,25±1,44 b
36,95
28,36
38,81
62,69
86,57
1Médias
seguidas pela mesma letra nas colunas não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de significância; % E = Porcentagem de eficiência dos tratamentos; EP = Erro padrão da média.
59
Tabela 5. Número médio de ácaros B. phoenicis (larvas, ninfas e adultos) (± EP) em 25 folhas e 5 ramos de cafeeiro por parcela
aos 21 dias após a aplicação dos tratamentos. Ijací, MG, Brasil.
Tratamentos
Testemunha
Hexythiazox (Savey PM)
Clofentezine (Acaristop 500 SC)
Tetradifon (Tedion 80)
Abamectin (Vertimec 18 CE)
Fenbutatin-oxide (Torque 500 SC)
Enxofre (Kumulus S)
CV (%)
Ácaros nas folhas
%E
Ácaros nos ramos
%E
23,75±4,84 a
22,50±5,84 ab
21,25±4,66 ab
8,00±0,92 bc
7,25±2,60
c
3,25±1,11 c
2,75±0,86
c
24,32
5,26
10,53
66,32
69,47
86,32
88,42
12,25±2,60 a
14,50±4,33 a
17,25±7,40 a
7,25±2,02 ab
6,00±2,12 ab
1,25±0,63 b
1,25±0,95 b
30,97
40,82
51,02
89,80
89,80
1Médias
seguidas pela mesma letra nas colunas não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de significância; % E = Porcentagem de eficiência dos tratamentos; EP = Erro padrão da média.
Tabela 6. Número médio de ovos de B. phoenicis (± EP) em 25 folhas e 5 ramos de cafeeiro por parcela aos 5 dias após a aplicação dos tratamentos. Ijací, MG, Brasil.
Tratamentos
Testemunha
Hexythiazox (Savey PM)
Abamectin (Vertimec 18 CE)
Tetradifon (Tedion 80)
Clofentezine (Acaristop 500 SC)
Fenbutatin-oxide (Torque 500 SC)
Enxofre (Kumulus S)
CV (%)
Ovos nas folhas
%E
Ovos nos ramos
%E
24,75± 4,63 a
25,50±11,72 a
14,25± 6,32 a
11,75± 2,56 a
13,75± 6,94 a
9,00± 3,88 a
6,75± 2,18 a
43,19
42,42
52,53
44,44
63,64
72,73
17,50±10,88 a
29,00± 9,29 a
7,25± 2,66 a
13,25± 6,76 a
18,00± 9,83 a
3,75± 3,75 a
12,50± 4,03 a
53,80
58,57
24,29
78,57
28,57
1Médias
seguidas pela mesma letra nas colunas não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de significância; % E = Porcentagem de eficiência dos tratamentos; EP = Erro padrão da média.
Tabela 7. Número médio de ovos de B. phoenicis (± EP) em 25 folhas e 5 ramos de cafeeiro por parcela aos 21 dias após a
aplicação dos tratamentos. Ijací, MG, Brasil.
Tratamentos
Clofentezine (Acaristop 500 SC)
Hexythiazox (Savey PM)
Testemunha
Tetradifon (Tedion 80)
Abamectin (Vertimec 18 CE)
Enxofre (Kumulus S)
Fenbutatin-oxide (Torque 500 SC)
CV (%)
Ovos nas folhas
%E
12,25±3,09 a
10,75±1,03 a
9,75±0,75 a
4,75±1,44 ab
2,75±1,25 b
1,25±0,95 b
0,75±0,48 b
26,37
51,28
71,79
87,18
92,31
Ovos nos ramos
27,50±9,21 a
21,50±5,84 ab
17,25±3,35 abc
7,50±3,97 cde
10,00±3,24 bcd
0,50±0,50
e
2,25±1,03
de
26,38
%E
56,52
42,03
97,10
86,96
1Médias
seguidas pela mesma letra nas colunas não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de significância; % E = Porcentagem de eficiência dos tratamentos; EP = Erro padrão da média.
n‹o reduziu o nœmero de ovos no campo, o que debe
ter sido em fun•‹o do mesmo n‹o ter apresentado
efeito sobre os ‡caros (Tabelas 4 e 5), os quais
continuaram a ovipositar (Tabela 7).
Os resultados com fenbutatin-oxide, abamectin e
enxofre em cafeeiro neste trabalho s‹o semelhantes aos
obtidos em citros por Sato et al. (1991), Scarpellini et al
(1991) e Moraes et al. (1995) no controle de B.phoenicis.
O —timo efeito de hexythiazox no controle do ‡caro
em citros, relatado por Scarpellini et al. (1991),
diferem daqueles obtidos neste trabalho em cafeeiro,
e tal efeito pode ter sido em fun•‹o do alto poder
N‹o foram observadas diferen•as quanto ao nœmero de
ovos nas folhas e ramos aos 5 DAA, embora nas folhas
o fenbutatin-oxide e enxofre, e nos ramos fenbutatinoxide e abamectin,tenham apresentado menor nœmero
de ovos do que os demais tratamentos (Tabela 6).
J‡ aos 21 DAA, fenbutatin-oxide e enxofre
apresentaram menor nœmero de ovos, tanto nas folhas
como nos ramos, e num segundo grupo abamectin e
tetradifon (Tabela 7), o que debe ter sido devido ˆ
mortalidade de ‡caros e consequentemente menor
nœmero de ovos foram colocados, j‡ que nenhum
deles apresentou 100% de efeito ovicida (Tabela 1)
60
anular do cafeeiro. In Congresso Brasileiro de Pesquisas
Cafeeiras (14, 1987, Campinas, Brasil). Resumos. Rio de
Janeiro,MIC /IBC.p.6.
Moraes, L A H ;B r a u n ,J ; Porto, O M ;B r a u n ,J ; De Moraes, LAH;
De Menezes Porto, OSO. 1995. Controle qu’mico do "‡caro
da leprose" Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari,
Tenuipalpidae) em citros. Pesquisa Agropecu‡ria Gaœcha
(Brasil) 1(1):7-11.
Oliveira, CAL; Reiff, ET. 1998a. Efici•ncia de v‡rios produtos
qu’micos no controle do ‡caro transmissor da manchaanular, Brevipalpus phoenicis, na cultura do cafeeiro. In
Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras (24, 1998, Po•os
de Caldas, Brasil). Trabalhos Apresentados. Rio de Janeiro:
MAA/SDR/PROCAFƒ/PNFC. p.140.
Oliveira, CAL; Reiff, ET. 1998b. Influ•ncia do volume de calda
aplicada de acaricidas no controle do Brevipalpus phoenicis,
transmissor da mancha anular do cafeeiro. In Congresso
Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras (24, 1998, Po•os de Caldas,
Brasil). Trabalhos Apresentados. Rio de Janeiro:
MAA/SDR/PROCAFƒ/PNFC. p.140.
Oliveira, CAL; Campos Neto, RR; Fernandes, CB. 1998. Efeito
de diferentes volumes de calda no controle do ‡caro-daleprose Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em citros. Anais da
Sociedade Entomol—gica do Brasil 27(1):117-124.
Pallini Filho, A; Moraes, GJ; Bueno, VHP. 1992. çcaros
associados ao cafeeiro ( Coffea arabica L.) no sul de Minas
Gerais.Ci•ncia e Pr‡tica (Brasil) 16(3):303-307.
Papa, G. 1997. Ocorr•ncia, sintomas e controle do ‡caro-daleprose, Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari:
Tenuipalpidae), na cultura do cafŽ. In Congresso Brasileiro
de Pesquisas Cafeeiras (23, 1997, Manhua•u, Brasil).
Trabalhos.
Apresentados.
Rio
de
Janeiro:
MAA/SDR/PROCAFƒ/PNFC. p.231-233.
Reis, PR; Alves, EB; Sousa, EO. 1997. Biologia do ‡carovermelho do cafeeiro Oligonychus ilicis (McGregor, 1917).
Ci•ncia e Agrotecnologia (Brasil) 21(3):260-266.
Reis, PR; Chiavegato, LG; Moraes, G.J; Alves, EB; Sousa, EO.
1998. Seletividade de agroqu’micos ao ‡caro predador
Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma (Acari:
Phytoseiidae). Anais da Sociedade Entomol—gica do Brasil
27(2):265-274.
Reis, PR;Sousa, EO;Alves, EB. 1999. Seletividade de produtos
fitossanit‡rios ao ‡caro predador Euseius alatus DeLeon
(Acari: Phytoseiidae). Revista Brasileira de Fruticultura
21(3):350-355.
Reis, PR;Souza,JC;Sousa,EO; Teodoro,AV. 2000a.Distribui•‹o
espacial do ‡caro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Acari:
Tenuipalpidae) em cafeeiro (Coffea arabica L.). Anais da
Sociedade Entomol—gica do Brasil 29(1):177-183.
Reis, PR; Teodoro,AV;Pedro Neto, M.2000b.Predatory activity
of phytoseiid mites on the developmental stages of coffee
ringspot mite (Acari: Phytoseiidae: Tenuipalpidae). Anais da
Sociedade Entomol—gica do Brasil 29(3):547-553.
Sato, ME; Ceravolo, LC; Rossi, AC; Raga, A; Scarpellini, JR;
Potenza,MR. 1991. Controle qu’mico do ‡caro da leprose Ð
Brevipalpus
phoenicis
(Geijskes,
1939)
(Acari:
Tenuipalpidae) Ð em pomar c’trico de Presidente Prudente,
Estado de S‹o Paulo. Arquivos do Instituto Biol—gico
(Brasil) 58(1/2):25-28.
Scarpellini,JR;Sato, ME; Takematsu,AP; R a g a ,A .1 9 9 1 . Efeito
de acaricidas sobre o ‡caro da leprose dos citros Brevipalpus
phoenicis (Geijskes, 1939) no munic’pio de Bebedouro, S.
Paulo.Revista de Agricultura (Brasil) 66(2):183-192.
ovicida do produto, como encontrado nesta pesquisa
(Tabela 1), fato n‹o relatado por aqueles autores.
Conclus›es
Hexythiazox pode ser usado no controle de ovos do
‡caro da mancha-anular do cafeeiro, B. phoenicis e,
enxofre, fenbutatin-oxide e abamectin podem ser
usados no controle de larvas, ninfas e adultos do
‡caro, por serem eficientes no controle da praga e
seletivos a ‡caros predadores, seus inimigos naturais.
Literatura citada
Abbott,WS. 1925. A method of computing the effectiveness of
an insecticide.Journal of Economic Entomology 18:265-267.
A INFESTA‚ÌO de ‡caros nos cafezais. 1951. O Biol—gico
(Brasil) 17(7):130.
Arashiro, FY; Raizer, AJ; Sugahara, CA; Mota, R; Silv, JM;
Mariconi, FAJ. 1988. Novo ensaio de combate qu’mico ao
"‡caro da leprose" dos citros Brevipalpus phoenicis
(Geijskes,1939) em laranjeiras.Anais da Escola Superior de
Agricultura "Luiz de Queiroz" (Brasil) 45(1):67-78.
Chagas, CM. 1973. Associa•‹o do ‡caro Brevipalpus phoenicis
(Geijskes) ˆ mancha anular do cafeeiro.O Biol—gico (Brasil)
39(9):229-232.
Chagas, CM.1988. Viroses,ou doen•as semelhantes transmitidas
por ‡caros tenuipalp’deos: mancha anular do cafeeiro e
leprose dos citros.Fitopatologia Brasileira (Brasil) 13(2):92.
Chiavegato, LG. 1991. çcaros da cultura dos citros. In
Rodriguez, O; ViŽgas, F. Ed. Citricultura Brasileira. 2.ed.
Campinas,Funda•‹o Cargill.v.2, p.601-641.
Chiavegato, LG. 1986. Biologia do ‡caro Brevipalpus phoenicis
em citros.Pesquisa Agropecu‡ria Brasileira 21(8):813-816.
Chiavegato, LG. 1993. Efeito do flufenoxuron (Cascade) sobre
larvas de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari:
Tenuipalpidae) em condi•›es de laborat—rio. In Congresso
Brasileiro de Entomologia (14, 1993, Piracicaba, Brasil).
Resumos.Sociedade Entomol—gica do Brasil.p.716.
Chiavegato, LG; Mischan, MM; Silva, MA. 1982. Preju’zos e
transmissibilidade de sintomas de leprose pelo ‡caro
Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) Sayed, 1946 (Acari,
Tenuipalpidae) em citros.Cient’fica (Brasil) 10(2):265-271.
Chiavegato, LG;Nogueira,CET; AffŽrri,FS;Santo, J S ;L i m a ,S L .
1994. Efeito da lavagem artificial na efici•ncia de acaricidasovicidas no controle de Brevipalpus phoenicis (Geijskes,
1939) (Acari: Tenuipalpidae) em citros. Pesquisa
Agropecu‡ria Brasileira 29(1):1-5.
Figueira, AR; Reis, PR; Carvalho, VL; Pinto, CS. 1996. Coffee
ringspot virus is becoming a real problem to brazilian coffee
growers. In International Congress of Virology (10, 1996
Jerusalem,Israel).Abstracts.Jerusalem. p.203.
Hassan, SA;Bigler, F; BogenschŸtz, H; Boller, E ;B r u n , J; Calis,
JNM; Coremans Pelseneer, J ;D u s o, C;Grove, A;Heimbach,
U;Helyer, N;Hokkanen,H;Lewis, GB;Mansour, F;Moreth,
L; Polgar, L; Samsoe Petersen, L; Sauphanor, B; Staubli,A;
Sterk,G; Vainio, A; Veire M van de;Viggiani,G; Vo g t ,H ; Van
de Veire M;De Veire M van. 1994. Results of the sixth joint
pesticide testing programme of the IOBC /WPRS - Working
Group
"Pesticides
and
Beneficial
Organisms".
Entomophaga 39(1):109-19.
Matiello, J.B. 1987. Novas condi•›es de ocorr•ncia de mancha
61

Documentos relacionados