a carta brasileira da paisagem

Transcrição

a carta brasileira da paisagem
1
centros de pesquisa nacionais e internacionais,
por várias décadas, ressalta a necessidade
urgente de tratar essa prioridade.
Apresentamos aqui o desenvolvimento dos
Doze Princípios da Carta Brasileira da
A CARTA BRASILEIRA DA
PAISAGEM
CARTA BRASILEÑA DEL PAISAJE
INTRODUÇÃO
A necessidade de conservar e proteger a
paisagem como um bem patrimonial é antiga
em nosso País.
No Brasil, a proteção efetiva da paisagem é
ainda um desafio, apesar dos grandes
progressos em relação a legislação ambiental
(uma das mais detalhadas e avançadas do
mundo) e dos diversos instrumentos vigentes
para a proteção de bens culturais. A
investigação científica, realizada em diversos
Paisagem, publicados em 2010 , como
primeira resposta nacional ao apelo da
Federação Internacional de Arquitetos
Paisagistas (IFLA) realizado no Congresso
Internacional da IFLA, que ocorreu em outubro
de 2009, no Rio de Janeiro, organizado pela
ABAP - Associação Brasileira de Arquitetos
Paisagistas, afiliada a IFLA desde a sua
fundação.
Congresso IFLA 2009, Rio de janeiro, Brasil.
Em 2009, obteve-se, em nosso País a
aprovação da portaria nº 127, de 30 de abril
de 2009, pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional- IPHAN, criando
a chancela das paisagens culturais brasileiras,
com a participação ativa de membros da
ABAP/ Brasil.
A Federação Internacional de Arquitetos
Paisagistas (IFLA), desde 2006, pretende
alcançar a
Convenção global da Paisagem e no Congresso
IFLA de 2009 solicitou publicamente a ajuda
de suas associações membros em 64 países,
representantes da UNESCO e da União
Européia para essa finalidade.
Os objetivos da Convenção Global da
Paisagem proposta pela IFLA são: promover a
proteção, gestão e planejamento sustentáveis
de paisagens de todo o mundo, através da
adoção de convenções da paisagem nacionais,
que reconheçam a diversidade e os valores de
todas as paisagens, e adotem princípios e
processos relevantes para salvaguardar os
recursos da paisagem em cada local.
2
Em maio de 2010, o Congresso anual da IFLA
realizado em Suzhou, China, preparou um
Esse trabalho corresponde a um profundo
senso de responsabilidade para com nossos
documento geral apresentado, para subsidiar
as decisões tomadas na sessão 186 da
UNESCO, realizada em Paris, em março de
2011, onde foi solicitado o apoio da UNESCO
para o projeto da Convenção Mundial da
Paisagem, a exemplo do que já ocorre com a
Convenção Européia da Paisagem, assinada
em Florença em outubro de 2000. Isso ainda
precisa acontecer.
países, dada a necessidade urgente pela
conservação, proteção e gestão da paisagem,
vista, deste modo, como fundamental
instrumento concreto para o planejamento
ambiental e econômico das nações do nosso
continente e do mundo.
Introducción
O IFLA World Congress, realizado em junho de
2011, em Zurique, apresentou e iniciou
a dinâmica da "Iniciativa para a Carta Latino
Americana da Paisagem", ora em andamento
pelo Comitê IFLA-LALI. A estratégia é que cada
país promova por suas organizações
nacionais filiadas a IFLA, como a ABAP, no
Brasil, as suas Cartas da Paisagem,
alimentando assim, o diálogo na América
Latina, Américas e outros continentes, em
busca da Convenção Global da Paisagem.
La necesidad de conservar y proteger el
paisaje como un bien patrimonial es viejo
en nuestro país.
e internacional, desde hace varias
décadas, pone de relieve la necesidad
urgente en tratar esa prioridad.
Presentamos aquí, el desarrollo de los
Doce Principios de la Carta Brasileña de
Paisaje, publicado en 2010 como la
primera respuesta nacional a la llamada de
la Federación Internacional de Arquitectos
Paisajistas (IFLA), celebrada en el Congreso
Internacional de la IFLA, que tuvo lugar en
octubre de 2009, en Río de Janeiro,
organizada por ABAP – Asociación de
Arquitectos Paisajistas de Brasil, filial de la
IFLA desde su fundación.
En Brasil, la protección efectiva del paisaje
sigue siendo un desafío, a pesar de los
grandes progresos en relación a la
legislación ambiental (uno de los más
detallados y avanzados en el mundo) y
muchos de los instrumentos existentes
para la protección de los bienes culturales.
La investigación científica, realizada en
diversos centros de investigación nacional
Congreso IFLA 2009, Río de Janeiro
3
En 2009, se obtuve en nuestro país la
adopción de la portaría n° 127, de 30 de
abril del 2009, por el Instituto de
Patrimonio Histórico y Artístico Nacional
(IPHAN) creando el sello de los Paisajes
Brasileños Culturales, con la participación
activa de los miembros de ABAP/ Brasil.
La Federación Internacional de Arquitectos
Paisajistas (IFLA), desde 2006, tiene como
objetivo lograr la Convención Global del
Paisaje y en el Congreso IFLA 2009 y
solicitó públicamente la ayuda de sus
asociaciones miembros en 64 países,
representantes de la UNESCO y de la
Unión Europea para esta finalidad.
Los objetivos de la convención Global de
Paisaje propuesta por la IFLA son:
promover la protección, gestión y la
planificacion sustenible del paisaje en todo
el mundo, a través de la adopción de
convenciones de paisajes nacionales, que
reconozcan la diversidad y los valores de
todas las paisajes y adopten principios y
procesos relevantes para salvaguardar los
recursos del paisaje en cada sitio.
En mayo de 2010, el Congreso anual de la
IFLA realizada en Suzhou, China, preparó
un documento general presentado para
apoyar las decisiones adoptadas en la
reunión 186 de la UNESCO , celebrada en
París en marzo de 2011, donde fue
solicitado el apoyo de la UNESCO para el
proyecto de la Convención Mundial del
Paisaje, , tal como ya ocurre con la
Convención Europea del Paisaje, firmada
en Florencia en octubre de 2000. Esto
todavía tiene que suceder.
El Congreso Mundial de IFLA celebrado en
junio de 2011, en Zúrich, presentó y inició
la dinámica de la “Iniciativa para la Carta
Latinoamericana de Paisaje”, actualmente
en curso en el Comité IFLA-LALI.
La estrategia es que cada país debe
promover, atraves de sus organizaciones
nacionales afiliadas a la IFLA, como la
ABAP, en Brasil, sus Cartas de Paisaje,
alimentando así el diálogo en América
Latina, el resto de América y otros
continentes, en búsqueda de la
Convención Global del Paisaje. Este
trabajo representa un profundo sentido de
responsabilidad hacia nuestros países,
dada
la
urgente
necesidad
de
conservación, protección y gestión del
paisaje, visto de este modo, tanto como
herramienta fundamental
para la
planeación ambiental y económica de las
naciones de nuestro continente y del
mundo.
1. O que é uma Carta da Paisagem?
Uma Carta da Paisagem é uma declaração de
princípios éticos ( que envolvem a ecologia, a
justiça social e as políticas culturais e
econômicas de desenvolvimento) para
promover o reconhecimento, avaliação,
proteção, gestão e planejamento sustentável
de paisagens
4
em cada país, através da adoção de
convenções (leis, acordos) que reconhecem a
obras antrópicas, a paisagem em seu sentido
pleno.
diversidade paisagística e os valores locais,
regionais e nacionais, bem como os
Lutamos então pela ratificação governamental
das CARTAS DA PAISAGEM
princípios e processos relevantes para
salvaguardar os recursos da paisagem.
Em todos os países do globo, valorizando
paisagens e culturas e comunidades
interligadas a elas, considerando-se além dos
demais princípios da Declaração do Rio sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento, de junho
de 1992, especialmente o princípío nº 4:
Reconhecemos a arquitetura paisagística
contemporânea como uma disciplina que é
exercida em busca da harmonia entre as
condições sociais e ambientais, e que
pretende alcançar o bem-estar do indivíduo e
a preservação da paisagem, em
conjunto.
A paisagem compreende a combinação do
ambiente abiótico, biótico e sócio-cultural
como componente material que está atrelado
ao componente imaterial expresso pela
capacidade da percepção humana que dá
significado e sentido estético.
Portanto, a espécie humana é a única capaz de
reconhecer na natureza e em suas
Plantios ecogenéticos, Fernando Chacel
“ Para alcançar o desenvolvimento
sustentável, e proteção ambiental constituirá
parte
integrante do processo de desenvolvimento e
não pode ser considerada isoladamente deste”
¿Qué es una Carta de Paisaje?
Una Carta del Paisaje es una declaración
de principios éticos (que implican la
ecología, la justicia social y las políticas
culturales y económicas de desarrollo)
para promover el reconocimiento,
evaluación,
protección,
gestión
y
planeamiento sostenible de paisajes en
cada país, a través de la adopción de
convenciones (leyes y acuerdos) que
5
reconozcan la diversidad paisajística y los
valores locales, regionales y nacionales,
bien como los principios y procesos
relevantes para salvaguardar los recursos
del paisaje.
Reconocemos la arquitectura del paisaje
contemporánea como una disciplina que
es ejercido en búsqueda de la harmonía
entre las condiciones sociales y
ambientales, en búsqueda del bienestar
del individuo y la preservación del paisaje
en conjunto.
El paisaje comprende la combinación de
un ambiente abiótico, biótico y
sociocultural como comprende material
que está mezclado al componente
inmaterial expreso por la capacidad de la
percepción humana que le da significado y
sentido estético.
Por lo tanto, la especie humana es la única
capaz de reconocer en la naturaleza y en
sus obras antrópicas, el paisaje en su
sentido pleno.
Luchamos entonces por la ratificación
gubernamental de las CARTAS DEL
PAISAJE.
En todos los países del globo, valorizando
paisajes,
culturas
y
comunidades
interconectadas a ellas, considerándose
además de los demás principios de la
Declaración de Río sobre el Medio
Ambiente y Desarrollo de junio de 1992,
especialmente el principio n° 4:
“Para alcanzar el desarrollo sostenible, la
protección ambiental deberá constituir
parte integral del proceso de desarrollo y
no podrá considerarse de forma aislada de
el’’
Plantíos ecogenéticos, Fernando Chacel
6
2. Breve Histórico: antecedentes
internacionais e do Brasil
No BRASIL a década de 1930 foi importante
pelas bases lançadas para a disciplina
dasistemática de proteção e conservação de
monumentos e belezas cênicas nacionais,
iniciando, assim, de forma mais
contemporânea a nossa proteção formal da
paisagem, que resultou na fundação dos
primeiros parques nacionais brasileiros.
sistêmica os recursos florestais, conceituando,
pela primeira vez, os parques nacionais,
florestas nacionais, florestas protetoras e
áreas de preservação permanente (BRITO,
2003).
Ao contrário do que dispunha o Código Civil de
1916, o direito de propriedade deixou de
abranger as florestas existentes na terra
adquirida, passando a existir obrigações de
cunho ambiental, iniciando-se a chamada
função ambiental da propriedade, hoje
consagrada (PETERS, 2003).
Em 1934 publicou-se também o Código
Nacional de Águas.
Em Londres, 1933, foi realizada a Convenção
para a Preservação da Fauna e Flora emseu
Estado Natural - que estabeleceu um conceito
básico para um parque nacional, e já se
reconhecia que o mesmo deveria ser
controlado pelo Poder Público.
Em 1934, foi realizada a I Conferência
Brasileira para a Proteção da Natureza, no Rio
de Janeiro, com grande repercussão na
questão da preservação ambiental.
O Código Florestal brasileiro de 1934 (Decretolei 23.793/34), substituído pelo de 1965, ora
em discussão, foi o primeiro texto legal
brasileiro a tratar de forma umpouco mais
Inspirado na criação do Parque Nacional de
Yellowstone, o brasileiro André Rebouças
chegara a propor, já em 1876, a criação dos
Parques Nacionais das Sete Quedas e da Ilha
do Bananal, porém, apenas cinqüenta e sete
anos depois, somente em 1937, é que foi
criado o primeiro Parque Nacional Brasileiro, o
Parque Nacional de Itatiaia.
Em 1937 também foi editado o Decreto-lei
n.25 que previu o instituto do tombamento
como instrumento de preservação da cultura,
que também poderia ser utilizado nas
questões ambientais. Em 1939, foram
estabelecidos, no Brasil, também mais dois
Parques Nacionais, o do Iguaçu e o da Serra
dos Órgãos.
Em 1940, em Washington, foi realizada a
Conferência para a Proteção da Flora, da
Fauna e das Belezas Cênicas Naturais dos
Países da América, que ficou conhecida como
“Convenção Panamericana”, na qual foram
definidos os conceitos de Reserva Nacional,
Monumento Natural e Reserva Silvestre. No
âmbito desta Convenção, os Parques
Nacionais foram definidos como áreas que
deveriam ser estabelecidas para a proteção e
conservação das belezas cênicas naturais da
flora e fauna de importância nacional,
beneficiando o público que poderia usufruir
paisagens naturais colocadas sob guarda
oficial.
O Congresso Nacional Brasileiro editou o
Decreto Legislativo nº 3 em 1948, aprovando a
Convenção de Washington. Esse processo,
logicamente foi fruto de repercussão de ações
internacionais e documentos produzidos pelo
intercâmbio entre várias nações e
7
continentes, como estamos construindo hoje,
em relação às CARTAS DA PAISAGEM e a
Convenção Mundial da Paisagem.
Em 1948, a União Internacional para a
Proteção da Natureza (UIPN) foi fundada, num
Congresso organizado pela Unesco, em
conjunto com o governo francês, cujo objetivo
era promover ações com bases científicas que
pudessem garantir a perpetuidade dos
recursos naturais para o bem-estar econômico
e social da humanidade.
Posteriormente, em 1965, tal organização
passou a se chamar União Internacional para a
Conservação da Natureza (UICN), buscando
enfatizar a necessidade de conservação dos
habitats.
Neste mesmo ano, o de 1948, foi fundada a
IFLA - International Federation of Landscape
Architects, em Bruxelas, cujos objetivos são a
divulgação das atividades da profissão da
Arquitetura Paisagística pelo mundo, cujo
termo foi criado por Frederick Law Olmsted,
um dos fundadores do movimento pelos
parques nacionais dos Estados
Unidos, ainda no século XIX, que resultou na
fundação de Yellowstone.
2. Breve Histórico:
antecedentes internacionales y de Brasil
En Brasil la década de 1930 fue importante
para las bases establecidas para la
disciplina de la sistemática protección y
conservación de monumentos y bellezas
escénicas nacionales, iniciando así, de
forma más contemporánea nuestra
protección formal del paisaje, que resultó
en la creación de de los primeros parques
nacionales brasileños.
En Londres, en 1933, se celebró en la
Convención para la Preservación de la
Fauna y Flora en su Estado Natural, que
estableció un concepto básico para un
parque nacional y ya reconocía que el
mismo debería ser controlado por el poder
público. En 1934 se
celebró
la
Conferencia Brasileña para la Protección
de la Naturaleza, en Río de Janeiro, con
gran repercusión en
el tema de la
preservación del medio ambiente.
El Código Forestal de Brasil de 1934
(Decreto de ley 23.793/34), substituido
por el de 1965, actualmente en discusión,
fue el primer texto legal brasileño en
tratar un poco más sistémica , los recursos
forestales, conceptualizar por primera vez,
los
parques
nacionales,
bosques
nacionales, bosques protectores y áreas
de preservación permanente (Brito, 2003).
A diferencia de lo que tenia el Código Civil
de 1916, el derecho a propiedad ya no
cubre los bosques existentes en las tierras
adquiridas, pasando a existir obligaciones
de carater medioambiental, iniciando así
la llamada función ambiental de la
propiedad, hoy consagrada (PETERS,
2003).
8
En 1934 se publicó también el Código
Nacional de Aguas.
Inspirado en la creación del Parque
Nacional de Yellowstone, el brasileño
André Rebouças llegó a proponer la
creación de los Parques Nacionales de las
Sete Quedas y de la Ilha do Bananal, ya en
1876, apenas cincuenta y siete años
después, solamente en 1937, es que fue
creado el primer Parque Nacional
Brasileño, el Parque Nacional de Itatiaia.
En 1937 también fue editado el decreto de
ley n° 25 que previó el Instituto de
Protección
(Tombamento)
como
instrumento de preservación de cultura,
que también podría ser utilizado en
cuestiones ambientales. En 1939, fueron
establecidos en Brasil, dos importantes
parques nacionales más, el de Iguazú y el
de la Sierra de los Órganos.
En 1940, en Washington, fue realizada la
conferencia para la Protección de la Flora,
de la Fauna y
Bellezas Escénicas
Naturales de de América, que se hizo
conocida
como
“Convención
Panamericana”, en el que se definen los
conceptos
de
Reserva
Nacional,
Monumento Natural y Reserva Silvestre.
En el ámbito de esta convención, los
Parques Nacionales fueron definidos como
áreas que deberían establecerse para la
protección y conservación de las bellezas
escénicas naturales de la flora y fauna de
importancia nacional, beneficiando al
público que podría disfrutar paisajes
naturales bajo vigilancia oficial.
El Congreso Nacional Brasileño emitió el
Decreto Legislativo n°3 en 1948,
aprobando la Convención de Washignton.
Este proceso, por supuesto,
fue el
resultado del impacto de acciones
internacionales y documentos producidos
por los diversos intercambios entre las
naciones y continentes, ya que estamos
construyendo hoy con respecto CARTAS
DE PAISAJE Y Convención Mundial del
Paisaje.
En 1948, la Unión Internacional para la
Protección de la Naturaleza (UIPN) fue
fundada en El Congreso, organizado por la
UNESCO, en conjunto con el gobierno
francés, cuyo objetivo era promover
acciones bases científicas que garanticen
la perpetuidad de los recursos naturales
para el bienestar económico y social de la
humanidad .
Más tarde, en 1965, esta organización
recibió el nombre de Unión Internacional
para la Conservación de la Naturaleza
(UICN), en busca de hacer hincapié en la
necesidad de conservación del hábitat.
En este mismo año, en 1948, se fundó la
IFLA
International Federation of
Landscape Architects, en Bruselas, cuyos
objetivos son difundir las actividades de la
profesión de Arquitectura del Paisaje y
divulgación de las actividades de la
profesión de la Arquitectura de Paisaje por
el mundo, cuyo terminó fue creado por
Frederick Law Olmsted, uno de los
fundadores del movimiento por los
9
parques nacionales en los Estados Unidos,
aún en el siglo XIX, que dio lugar a la
fundación de Yellowstone.
questionava-se o progresso destrutivo da
civilização. A ruptura entre a sociedade e a
Natureza era sentida nas paisagens
degradadas, águas poluídas, nos efeitos sobre
os animais selvagens e resultados desastrosos
sobre a população urbanizada.
3. A década de 70 e depois
Em 1973 foi criada a Secretaria Especial do
Meio Ambiente (SEMA), organismo do
governo Federal inserido no Ministério do
Interior, contraditoriamente nosso ministério
responsável pela política das novas fronteiras
agrícolas, ocupação da Amazônia e
crescimento de áreas ainda não desbravadas
pelo homem. A contradição entre Natureza e
intervenção antrópica cresceria e as paisagens
brasileiras afetadas pela urbanização e
agricultura se transformariam, de acordo com
essa relação.
No Brasil, o pioneiro Instituto Brasileiro para o
Desenvolvimento Florestal (IBDF) foi criado
em 1967, pelo Decreto-lei nº 289, como uma
autarquia vinculada ao Ministério da
Agricultura, e a qual cabia orientar, coordenar
e executar as medidas necessárias à utilização
racional,à proteção e à conservação dos
recursos naturais renováveis e ao
desenvolvimento florestal do país.
Em 1972 reúnem-se ambientalistas do mundo
todo em Estocolmo, enquanto as
novasmetrópoles americanas se conurbavam
e ampliavam suas áreas urbanas sobre os
resquícios da natureza. Rachel Carlson já
havia escrito seu livro manifesto “A Primavera
Silenciosa”, McHarg já havia escrito seu
estudo “Projetar com a Natureza” e
Em 1976, algumas dezenas de arquitetos e
urbanistas concentrados no eixo Rio – São
Paulo e liderados pelos pioneiros arquitetos
Rosa Grena Kliass e Fernando Chacel,
fundaram a ABAP- Associação Brasileira de
Arquitetos Paisagistas com apoio de Roberto
Burle Marx, e do biólogo e ambientalista Luiz
Emydio de Mello Filho, e de outros
importantes baluartes no cenário ambiental e
paisagístico nacional, contrapondo-se, este
grupo, aos arquitetos que se faziam conhecer
por grandes e monumentais obras em
concreto armado.
Fundação da ABAP na FAU Maranhão, São Paulo, 1976.
As preocupações deste grupo pioneiro eram
inovadoras e diferentes, dedicadas a projetos
e tratamentos dos espaços abertos em
variadas escalas, conjugando a natureza ao
projeto de espaços físicos para os homens.
Assim, iam-se pensando novas formas de
cidades, mais abertas e mais verdes.
10
Em 1981 foi implementada a Política Nacional
de Meio Ambiente, por meio da Lei nº
6.931/81. No mesmo ano foi estabelecido
também o Sistema Nacional de Meio
Ambiente (SISNAMA), pela Lei nº 6.938/81,
sob a direção do Conselho Nacional de Meio
Ambiente (CONAMA). O SISNAMA foi definido
como um conjunto articulado de instituições,
entidades, regras e práticas da União, Estados
e Municípios e de fundações instituídas pelo
poder público, responsáveis pela proteção e
melhoria da qualidade ambiental, ainda em
processo de consolidação nos municípios.
A Constituição Brasileira de 1988 nos trouxe
um capítulo sobre Meio Ambiente, lavrado
com a contribuição histórica dos Arquitetos e
urbanistas brasileiros.
Em 1989 foi criado o IBAMA – Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis, na tentativa de unificar a
política ambiental brasileira, principalmente
quanto à administração das unidades de
conservação. Em 2007, com a criação de uma
nova Autarquia, o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade, a gestão das
Unidades de Conservação deixou de ser
competência do IBAMA.
A partir daí a legislação ambiental foi
detalhada e aprofundada em diversas áreas de
abrangência e os sistemas governamentais de
licenciamento passaram a funcionar para
novos projetos por enquadramentos
específicos e procedimentos estabelecidos
enormatizados.
No entanto, nas cidades, o trabalho com a
PAISAGEM foi confundido, ao longo do tempo
com mera atividade de plantio ornamental,
muitas vezes realizado sem a devida
consciência técnica e ecológica, e, por muitas
vezes resultava em apoio a projetos nada
condizentes com a nova realidade desejada.
Positivamente, na área do ensino diversos
núcleos de pesquisa se desenvolveram e
formaram grupos de mestres e doutores em
Arquitetura Paisagística, a partir do final da
década de 70, distribuídos por todos os
estados da federação a partir da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da USP.
Na realidade das implantações e
empreendimentos, a intrincada rede de leis,
decretos e normativas ambientais se cada vez
mais complexa. No entanto, o produto final
desta interação, a Paisagem, continua ainda
em degradação. A construção de critérios e
parâmetros para os trabalhos interferentes
com a Paisagemtorna-se necessidade urgente
para o nosso País, que agora tem economia
crescente.
Em 1993 foi firmada a Carta da Paisagem
Mediterrânica em Sevilha, Espanha. Em 2000,
em Florença, foi aprovada a Convenção
Européia da Paisagem. Agora estamos
engajados pela Iniciativa da CARTA LATINO
AMERICANA DA PAISAGEM.
Dentro desta ótica, e filiada a IFLA desde a sua
fundação, a ABAP – AssociaçãoBrasileira de
Arquitetos Paisagistas apresentou, em 2010 a
CARTA BRASILEIRA DA PAISAGEM, publicando
os 12 PRINCÍPIOS, e, no ano seguinte os
desenvolveu e discutiu entre EXPERTS de
várias regiões brasileiras, na oficina
denominada CARTA BRASILEIRA DA
PAISAGEM, promovida no Rio de Janeiro, pelo
Prourb, em maio de 2011, compartilhando
com o público a conferência inaugural do
geógrafo Aziz Ab´Saber, uma de suas últimas
contribuições aos estudiosos da paisagem.
11
Seguem-se os 12 princípios, construídos sob a
ótica do direito do cidadão comum à
qualidade paisagística, a ser garantido e
instrumentalizado nos Planos de Paisagem, a
serem desenvolvidos em diversas escalas.
Com os apoios do CAU-Br ( Conselho de
Arquitetura e Urbanismo do Brasil) e do
Prourb/UFRJ (Programa de pós-graduação em
Urbanismo da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, apresentamos estes 12 princípios da
CARTA BRASILEIRA DA PAISAGEM e da
Iniciativa da Carta Latino Americana da
Paisagem - LALI, discutidos nas atividades
paralelas da Cúpula dos Povos ( Rio+20), no
dia 21/06/2012, cumprindo assim, mais uma
missão da nossa entidade ABAP, perante a
sociedade em colaboração com a IFLA, pela
coordenação do Comitê LALI. Assim, temos
hoje a CARTA BRASILEIRA DA PAISAGEM
apoiada por todas as entidades nacionais de
Arquitetos e Urbanistas do Brasil.
orientar, coordinar y ejecutar las medidas
necesarias para
el uso racional, la
protección y conservación de los recursos
naturales renovables y el desarrollo
forestal del país.
Martha Fajardo e Saide Kahtouni apresentam,
respectivamente, a Iniciativa Latino Americana da
Paisagem- LALI e a Carta Brasileira da Paisagem.
Rio de Janeiro, junho de 2012 – Rio+20.
3. La década de los 70’s y después
En Brasil, el pionero Instituto Brasileño
para el Desarrollo Forestal (IBDF) fue
creado en 1967, por el decreto de ley n°
289, como una autarquía vinculada al
Ministerio de Agricultura, y el cual cabía
En 1972 los ecologistas en todo el mundo
se reúnen en Estocolmo, mientras las
nuevas
ciudades
americanas
se
‘’conurbavam’’ y ampliaban sus áreas
urbanas en los resquicios de la naturaleza.
Rachel Carlson ya había escrito su libro
manifiesto “La Primavera Silenciosa”,
McHarg ya había escrito su estudio
“Proyectando con la Naturaleza” y se
cuestionaba el progreso destructivo de la
civilización. La ruptura entre la sociedad y
la naturaleza se hizo sentir en los paisajes
degradados, aguas contaminadas, en los
efectos sobre y resultados la vida silvestre
y los resultados desastrosos para la
población urbana.
En 1973 se creó la Secretaría Especial del
Medio Ambiente (SEMA), órgano del
gobierno federal insertado en el Ministerio
12
del Interior, contradictoriamente el
ministerio responsable por la política de
nuevas fronteras agrícolas, ocupación de
la Amazonia y crecimiento de áreas aún no
aprovechadas por el hombre. La
contradicción
entre
naturaleza
y
intervención humana crecería y los
paisajes brasileños afectados por la
urbanización y la agricultura se convertiría,
de acuerdo con esa relación.
En 1976, decenas de arquitectos y
urbanistas concentrados en el eje Río –
São Paulo y liderados por los arquitectos
pioneros Rosa Grena Kliass y Fernando
Chacel fundaron la ABAP-Asociación
Brasileña de Arquitectos Paisajistas con el
apoyo de Roberto Burle Marx y del biólogo
ambientalista Luiz Emydio de Mello Filho,
y otros importantes baluartes en el
escenario
ambiental
y paisajístico
nacional, diferenciando-se este grupo, de
los arquitectos que se hacian conocidos
por sus grandes y monumentales obras de
hormigón armado.
Las preocupaciones de este grupo pionero
fueron innovadoras y
dedicadas a
proyectos y tratamientos de los espacios
abiertos en diferentes
escalas,
combinando naturaleza para el diseño de
los espacios físicos para los hombres. Así
se iban pensando nuevas formas de
ciudades, más abiertas y más verdes.
Fundacion de la ABAP, en Sao Paulo,
1976.
13
En 1981 se implementó la Política
Nacional de Medio Ambiente, por medio
de la ley n° 6.931/81. En el mismo año se
estableció el Sistema Nacional de Medio
Ambiente (SISNAMA), por la ley n°
6.938/81, bajo la dirección del Consejo
Nacional de Medio Ambiente (CONAMA).
El SISNAMA fue definido como un
conjunto articulado de instituciones,
entidades, reglas y prácticas de la Unión,
Estados y Municipios y bases establecidas
por el poder público, responsable por la
protección y mejora del calidad medio
ambiental,
aún
en
proceso
de
consolidación en los municipios.
La constitución Brasileña de 1988 nos
trajo un capítulo sobre el Medio
Ambiente, labrado con la contribución
histórica de los arquitectos y urbanistas
brasileños. En 1989 fue creado el IBAMA,
Instituto Brasileño de Medio Ambiente y
de los Recursos Naturales Renovables, en
un intento de unificar la política ambiental
brasileña, especialmente en relación con la
gestión de las unidades de conservación.
En 2007, con la creación de un nuevo
organismo independiente , el Instituto
Chico Mendes de Conservación de la
Biodiversidad, la gestión de las Unidades
de Conservación dejaron de ser
competencia del IBAMA
A partir de entonces, la legislación
ambiental fue detallada y profundizada
en diversas áreas, de cobertura e los
sistemas de gobierno empezaron a
operar licencia para nuevos proyectos con
marcos y procedimientos específicos y
estandarizados.
Sin embargo, en las ciudades, el trabajo
con el paisaje fue confundido, a lo largo
del tiempo con una mera actividad de
plantación ornamental, a menudo
realizado sin lo debido conocimiento
técnico apropiado y ecológico y técnica
ecológica y a menudo resultaba en
apoyo a proyectos no consistentes con la
nueva realidad deseada.
Positivamente, en la enseñanza de varios
grupos de investigación se desarrollaron y
formaron grupos de maestros y doctores
en Arquitectura del Paisaje, a partir del
final de la década de 1970, en todos los
estados de la federación a partir de la
Facultad de Arquitectura y Urbanismo de
la Universidad de São Paulo (USP).
En realidad,
las implementaciones y
desarrollos, en la intricada red de leyes,
decretos y regulaciones ambientales, és
cada vez más complejo. Sin embargo, el
producto final de esta interacción, el
Paisaje, sigue todavía bajo la degradación.
La construcción de criterios y parámetros
para los trabajos entrecruzan con el
Paisaje se hace URGENTE para nuestro
país, que ahora tiene una economía
cresciente.
En 1993 se firmó la Carta del Paisaje
Mediterránea en Sevilla, España. En el año
14
2000, en Florencia aprobó la Convención
Europea del Paisaje. Ahora estamos
engajados con la Iniciativa por la CARTA
LATINOAMERICANA DEL PAISAJE.
Dentro de esta perspectiva y afiliada a la
IFLA desde su fundación, la ABAP- Asociación de Arquitectos Paisajistas de
Brasil, presentó en 2010 la CARTA
BRASILEÑA DEL PAISAJE, publicando los 12
principios y en el año siguiente, desarrolló
y debatió con expertos de varias regiones
de Brasil, el taller CARTA BRASILEÑA DEL
PAISAJE, promovida en Río de Janeiro, por
el PROURB en mayo del 2011,
compartiendo con el público la
conferencia inaugural del geógrafo Azis
Ab´Saber, uno de sus últimas aportaciones
a los estudiosos del paisaje.
Aquí están los 12 principios, construidos
desde la perspectiva del derecho del
ciudadano común para la calidad del
paisaje,
y
garantizado
para
ser
instrumentalizado en los Planos del
Paisaje a ser desarrollados en diversas
escalas.
Con los apoyos del CAU-BR (Consejo de
Arquitectura y Urbanismo en Brasil) y del
Prourb/UFRJ (Programa de Posgrado en
Urbanismo de la Universidad Federal de
Río de Janeiro) se presentaron estos 12
principios de la CARTA BRASILEÑA de
Paisaje y de la Iniciativa de la Carta
Latinoamericana de Paisaje (LALI),
discutidos en las actividades paralelas de
la Cúpula de los Pueblos (Río + 20) el día
21 de Junio de 2012, cumpliendo así con
más una misión de la ABAP, sociedad en
colaboración con la IFLA, por la
colaboración del Comité LALI, así tenemos
hoy la CARTA BRASILEÑA de PAISAJE
apoyada por todas las entidades
nacionales de arquitectos u urbanistas de
Brasil.
Martha Fajardo y Saide Kahtouni presentando
respectivamente la LALI y la Carta Brasileña de
Paisaje, Río de Janeiro, junio de 2012, Río + 20, no
Instituto de Arquitetos do Brasil- RJ.
15
Con el apoyo del CAU-Br (Consejo de
Arquitectura y Urbanismo en Brasil) y
PROURB / UFRJ (Programa de Posgrado en
Planificación Urbana de la Universidad
Federal de Río de Janeiro, presentamos los
principios de la CARTA BRASILEÑA DEL
PAISAJE y La Iniciativa de la Carta
Latinoamericana del Paisaje - LALI, que se
discutirán con el publico en las actividades
paralelas (Cupula de los Pueblos Río +20),
el 21/06/2012, cumpliendo así con más
una misión de nuestra organización, de los
arquitectos y planificadores,
con la
sociedad.
4. OS DOZE PRINCÍPIOS DA CARTA
BRASILEIRA DA PAISAGEM
PRINCÍPIO 1. A PAISAGEM E SEU PAPEL
COLETIVO
A paisagem deve ser assegurada
indiscriminadamente a toda apopulação
brasileira.
PRINCÍPIO 2. O RECONHECIMENTO DAS
PAISAGENS BRASILEIRAS E SEUS
ECOSSISTEMAS
O reconhecimento das paisagens brasileiras
deve se dar a partir
da delimitação de seu suporte físico, que é
definido numa escala
mais ampla pelo seus domínios morfoclimaticos, onde os
ecossistemas são parte integrante e interatuantes.
16
PRINCÍPIO 3. AS RELAÇÕES ENTRE A
PAISAGEM E A POPULAÇÃO:
PAISAGENSCULTURAIS BRASILEIRAS
ecológicos, econômicos e culturais da
paisagem, em sua relação com as
comunidades.
Nas relações entre a paisagem e a população o
reconhecimentoe o respeito aos seus valores
éticos, estéticos, ambientais, ecológicos,
econômicos e culturais devem ser assegurados.
O governo brasileiro, através do IPHAN/ MinC
– Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional/ Ministério da Cultura, já instituiu a
chancela da Paisagem Cultural Brasileira “a
toda porção peculiar do território nacional
representativa do processo de interação do
homem com o meio natural, à qual a vida e a
ciência humana imprimiram marcas ou
atribuíram valores.”
Este certificado vem "atender ao interesse
público e contribuir para a preservação do
patrimônio cultural, complementando e
integrando os instrumentos de promoção e
proteção existentes, nos termos preconizados
na Constituição Federal. ““ Ficam assim
assegurados o reconhecimento e o respeito
aos valores éticos, estéticos, ambientais,
PRINCÍPIO 4. A PAISAGEM COMO
INSTRUMENTO DE PLANIFICAÇÃO
DODESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DO
PAÍS.
17
A leitura, o reconhecimento e o diagnostico da
paisagem deve preceder a elaboração de
planos, projetos e intervenções para a
implantação de novos empreendimentos e
infra-estruturas.
necessários nos instrumentos de regulação e
gestão locais, visando a eficácia da proteção e
conservação das paisagens.
Os planos diretores municipais e regionais
devem prever obrigatoriedade de estudos
prévios sobre a paisagem local e nas diversas
escalas abrangidas, reconhecer os principais
compartimentos, biomas e domínios morfoclimáticos e fitogeográficos, levando em conta
as relações entre os habitantes e as paisagens
e a participação dos mesmos e do seu
conhecimento nativo na discussão e processo
de planificação .
PRINCÍPIO 5. A PAISAGEM E SEU VALOR
ECONOMICO PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA
As paisagens de reposição voltadas aos
programas internacionais de baixo carbono
devem levar em conta as especificidades de
cada domínio morfo-climático e fitiogeógráfico
do Brasil, utilizando, prioritariamente a flora
original para suas recomposições.
Os estudos ambientais previstos em lei para
obras e empreendimentos de grande porte
devem observar as especificidades dos
impactos sobre a paisagem e prever processos
contínuos de monitoramento das suas
transformações , visando proceder às
correções e ajustes
A paisagem, além de seus valores estéticos e
ecológicos também apresenta função
produtiva. Ela é o suporte e meio
possibilitador de inúmeras atividades
humanas que dela dependem para sua
sobrevivência. Populações devem ter suas
tradições produtivas reconhecidas, protegidas
e avaliadas, e garantida a sua participação nas
reformulações sobre as paisagens.
É necessário estudar formas alternativas de
exploração dos recursos disponíveis em cada
lugar, levando em conta seus aspectos
paisagísticos como parte do sistema
produtivo, ali reconhecendo as
potencialidades de novos produtos a serem
oferecidos aos mercados de várias
abrangências.
PRINCÍPIO 6. A NECESSIDADE DO RESPEITO E
DA PRESERVAÇÃO DE NOSSAS PAISAGENS
É necessário que se reconheça a importância
da preservação das paisagens e seus
compartimentos morfo-estruturais e
fitogeográficos significativos como exemplares
da memória coletiva dos nossos habitantes.
Paisagens de exceção, devidoà sua unicidade
como testemunhas de uma história
climática,evolutiva e cultural, devem ser
consideradas como prioritárias
18
A chancela da Paisagem Cultural Brasileira já
significou grande passo que valoriza a relação
harmônica do homem com a natureza,
estimulando a dimensão afetiva com o
território e tendo como premissa a qualidade
de vida da população, assegurando assim a
qualidade ambiental e paisagística como um
direito de todos.
à preservação.
O reconhecimento, a partir das comunidades
locais e suas referências, dos elementos
simbólicos e significativos, a serem
preservados dentre suas paisagens cotidianas.
Os critérios cênicos e de monumentalidade
devem sofrer o acréscimo de outros critérios
para a delimitação do que seja patrimônio.
Ainda precisamos de mais instrumentos a
serem aplicados para assegurarmos este
direito, como a obrigatoriedade dos Planos de
Paisagem nas unidades de gestão territorial.
Considerar o respeito à paisagem e o direito à
paisagem como meios de garantia da
cidadania e da própria sobrevivência das
cidades.
PRINCÍPIO 8 . OS PRINCÍPIOS LOCAIS E
NACIONAIS PARA GESTÃO EFETIVA
DAPAISAGEM NO BRASIL.
PRINCÍPIO 7. O DIREITO DEMOCRÁTICO À
QUALIDADE AMBIENTAL E
PAISAGÍSTICA
A qualidade ambiental e paisagística é direito
de todos os brasileiros.
A gestão da paisagem no Brasil, deve ser
operacionalizada a partir da identificação de
dois princípios gerais constituintes:
sua condição física ambiental associada à sua
condição físico- ambiental associada a
condição sócio-ambiental.
19
A interação entre estes dois princípios
vaideterminar o grau e a direção de sua
vulnerabilidade (sócio e físico-ambiental), cujo
controle deve ser o objetivo da gestão nas
diferentes escalas.
PRINCÍPIO 9. A NECESSIDADE DA VISãO
INTEGRADA PARA OS PROJETOS E POLITICAS
GOVERNAMENTAIS.
Adoção de uma visão integrada da paisagem
com base na sua compreensão como todo o
território, incluindo a percepção que se tem
sobre ele. Isso possibilita a superação de
entendimentos fragmentarios relacionados às
paisagens adjetivadas: naturais ou culturais,
urbanas ou rurais, históricas ou atuais.
Também constitui base para uma política da
paisagem, como instrumento-guia para uma
administração sustentável do território
nacional, uma política que compreenda e
reconheça a paisagem como fenômeno
integrado e sistêmico.
PRINCÍPIO 10. INTERCÂMBIOS PAISAGÍSTICOS
NA AMÉRICA ATRAVÉS DOS GRANDES
COMPARTIMENTOS TERRITORIAIS DE
NOSSAS PAISAGENS.
Os intercâmbios paisagísticos devem ser
abordados inicialmente dentro de sua unidade
de maior escala morfofuncional,
que vem a ser o domínio morfo-estrutural.
PRINCÍPIO 11. AS PAISAGENS URBANAS EM
DEGRADAÇÃO E AS RELAÇÕESCOM O
CRESCIMENTO POPULACIONAL NAS
METROPOLES PROBLEMA A SER ENFRENTADO COM NOVAS
VISOES TECNOLOGICAS.
Reestruturação de paisagens urbanas
degradadas de modo integrado, como
propulsores de novas dinâmicas: urbanas,
sociais, culturais, biofisicas e econômicas, e de
melhoria do quadro de vida da populacão.
Maior controle quanto a densidade
construtiva e atenção especial deve ser dada à
proteção dos jardins históricos.
20
Proposta de ordenacão de areas rurais através
da implementacão de atividades agro-silvipastoris que contemplem a inter-relação e
conservação relativas aos sistemas biofisicos e
socioculturais, respeitando as comunidades
locais.
4. LOS DOSE PRINCIPIOS DE LA CARTA
BRASILEÑA DEL PAISAJE
PRINCIPIO 1.
COLECTIVO
EL PAISAJE Y SU PAPEL
El
paisaje
se
debe
garantizar
indiscriminadamente a toda la población
brasileña.
PRINCÍPIO 12. A REALIDADE DAS AREAS
RURAIS E A NECESSIDADE DE
VALORIZAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE
PAISAGENS PIONEIRAS.
PRINCIPIO 2. EL RECONOCIMIENTO DE
LOS PAISAJES BRASILEÑOS Y SUS
ECOSISTEMAS
El reconocimiento de los paisajes
brasileños debe ocurrir a partir de la
delimitación de su soporte físico, que se
define en una escala más amplia por parte
de sus dominios morfo-climáticos, donde
los ecosistemas son parte integral e
interactiva.
21
Cultura) instituyeron el sello del Paisaje
Cultural Brasileño “a toda porción peculiar
del territorio nacional representativa del
proceso de interacción del hombre con el
medio natural, a la cual la vida y la ciencia
humana imprimirán marcas o atribuirán
valores”.
PRINCIPIO 3. LAS RELACIONES ENTRE EL
PAISAJE Y LA POBLACIÓN: PAISAJES
CULTURALES BRASILEÑOS
En las relaciones entre el paisaje y la
población,el reconocimiento y el respeto
por
sus valores éticos, estéticos,
ambientales,
derechos
ecológicos,
económicos
y
culturales
deben
garantizarse. El gobierno brasileño, a
través del IPHAN/ MinC (Ministerio de
El certificado és de interés público y
contribuí para la preservación del
patrimonio cultural, complementando e
promoviendo la integración de los
instrumentos de promoción y protección
existentes, en los termos previstos en la
Constitución Federal.
Además quedan así asegurados el
reconocimiento y el respeto a los valores
éticos, estéticos, ambientales, ecológicos,
económicos y culturales del paisaje, en su
relación con las comunidades.
PRINCIPIO 4. EL PAISAJE COMO
INSTRUMENTO DE PLANEACIÓN DEL
DESARROLLO SUSTENTABLE DEL PAÍS.
La lectura, el reconocimiento y el
diagnóstico del paisaje deben preceder a
la formulación de planes, proyectos y
intervenciones para la implementación de
nuevos proyectos y infraestructuras. Los
planes maestros municipales y regionales
deben proporcionar estudios obligatorios
en el paisaje local en las diversas escalas
cubiertas, y reconocer los principales
compartimentos, biomas y dominios
morfo-climáticos
y fitogeográficos,
teniendo en cuenta las relaciones entre los
habitantes y paisajes y su participación de
los mismos y sus conocimientos indígenas
en el proceso de discusión y planificación.
Los paisajes de reposición orientados a los
programas internacionales de baja
emisione de carbono deben tener en
cuenta las especificidades de cada dominio
22
morfo-climáticas y fitiogeógráfico de Brasil
utilizando, principalmente, la flora original
para sus recomposiciones.
Los estudios ambientales previstos en la
ley para obras y emprendimientos de gran
porte deben observar las especificaciones
de los impactos específicos sobre el
paisaje y proporcionar monitoro continuo
del proceso de sus transformaciones con
el fin de hacer las correcciones y ajustes
necesarios en los instrumentos de
regulación y gestión local, usando la
eficacia de la protección y conservación
del paisaje.
dependen de él para su supervivencia. Las
poblaciones deben tener sus tradiciones
productivas
reconocido,
protegido,
valorado y seguro su participación en las
reformulaciones de los paisajes.
Es necesario estudiar formas alternativas
de explotación de los recursos disponibles
en cada sitio, teniendo en cuenta las
características del paisaje como parte del
sistema de produción, reconociendo el
potencial de nuevos productos para ser
ofrecidos de a mercados con diversos
ámbitos.
Guaraná de Brasil
PRINCIPIO 5. EL PAISAJE Y SU VALOR
ECONÓMICO PARA LA
SOCIEDAD
BRASILEÑA
PRINCIPIO 6. LA NECESIDAD DEL
RESPECTO A LA PRESERVACIÓN DE
NUESTROS PAISAJES.
El paisaje, además de sus valores estéticos
y ecológicos, también presenta funciones
productivas. Es el apoyo y facilitador de
numerosas actividades humanas que
Es necesario reconecer la importancia de
la preservación de las paisajes y sus
compartimentos morfo-estructurales y
fitogeográficos
significativos
como
ejemplares de memoria colectiva de
23
afectiva con el territorio y teniendo como
basa la calidad de vida de la población,
asegurando así la calidad del medio
ambiente y del paisaje como un derecho
para todos.
nuestros habitantes. Paisajes de excepción
debido a su unicidad como testimonios de
una historia climática, evolutiva y cultural,
deben ser consideradas como prioritarias
para la preservación. El reconocimiento a
partir de las comunidades locales y sus
referencias, de los elementos simbólicos y
significativos, a ser preservados entre sus
paisajes cotidianos, los criterios escénicos
y de monumentalidad deben sufrir el
adición de otros criterios para definir lo
que es patrimonio. Considerar el paisaje y
el derecho al paisaje como instrumentos
para garantizár la ciudadanía y la propia
superviencia de las ciudades.
Todavía necesitamos más instrumentos
que se aplicarán para asegurar ese
derecho, como la obligatoriedad de los
Planes de Paisaje en las unidades de
gestión territorial.
PRINCIPIO 8. LOS PRINCIPIOS LOCALES Y
NACIONALES PARA GESTIÓN EFECTIVA
DEL PAISAJE BRASILEÑO
PRINCIPIO 7. EL DERECHO DEMOCRÁTICO
A LA CALIDAD AMBIENTAL Y PAISAJÍSTICA
La calidad ambiental y paisajística es
derecho de todos los brasileños.
El sello del Paisaje Cultural Brasileño ya
significó un gran paso que valora la
relación armoniosa del hombre con la
naturaleza, estimulando la dimensión
La gestión del paisaje en Brasil, debe
ponerse en práctica desde la identificación
de los principios generales constituyentes:
su condición físico-ambiental asociada a la
condición socio-ambiental. La interacción
entre estos dos principios va a determinar
el grado y dirección de su vulnerabilidad
(socio-ambiental), cuyo control debe ser el
24
objetivo de la gestión en las diferentes
escalas.
La adopción de una visión integral del
paisaje con base en su comprensión cómo
todo un territorio, incluyendo la
percepción que se tiene sobre él. Esto
hace que
sea posible
acuerdos
fragmentarios relativos a los paisajes
adjetivados como: natural o cultural,
urbanos o rural, histórico o actual.
También constituye una base para una
política del paisaje, como instrumento guía
para la administración sustenible del
territorio nacional, una política que
comprenda y reconozca al paisaje como un
fenómeno integral y sistémico.
PRINCIPIO
10.
INTERCAMBIOS
PAISAJÍSTICOS EN AMÉRICA A TRAVÉS DE
LOS
GRANDES
COMPARTIMENTOS
TERRITORIALES DE NUESTROS PAISAJES.
PRINCIPIO 9. LA NECESIDAD DE LA VISIÓN
INTEGRADA PARA LOS PROYECTOS Y
POLÍTICAS GUBERNAMENTALES.
Los intercambios paisajísticos deben
abordar-se inicialmente dentro de su
unidad de mayor escala morfo-funcional,
que se convierte en el dominio morfoestructural.
PRINCIPIO 11. LAS PAISAJES URBANAS EN
DEGRADACIÓN Y LAS RELACIONES CON EL
CRECIMIENTO POBLACIONAL EN LAS
CIUDADES,
PROBLEMA
A
SER
ENFRENTADO CON NUEVAS VISIONES
TECNOLÓGICAS.
Restructuración del paisaje urbano
degradado de modo integral, como
propulsor de nuevas dinámicas urbanas,
sociales,
culturales,
biofísicas
y
económicas, y de mejoría del cuadro de la
vida de la población. Mayor control en
cuanto a la densidad constructiva y
especial atención a la protección de los
jardines históricos.
25
VALORIZACIÓN Y RESTAURACIÓN DE
PAISAJES PIONEROS.
Lucia Costa, con el apoyo de ABAP , que se
enumera a continuación:
Propuesta de ordenación de las áreas
rurales a través de la implementación de
actividades
agro-silvi-pastorales
que
contemplen la interrelación y la
conservación en relación a los sistemas
biofísicos y socio-culturales, respetando a
las comunidades locales.
Ana Rita de Sá Carneiro ABAP-PE, Ana
Rosa Oliveira/Prourb, Barbara Prado ABAP/MA,
5. CRÉDITOS:
Redacción y síntesis de las discusiones
colectivas:
Saide Kahtouni, 2009-2012
Traduccion/español : Marti y Ana Maria
Bovério
PRINCIPIO 12. LA REALIDAD DE LAS
ÁREAS RURALES Y LA NECESIDAD DE
Gracias a todos los coordinadores de los
nucleos y ABAP, profesires y especialistas
que participaran en el taller de 2011 en Rio
PROURB bajo la coodinación del profesor
Eliane Guaraldo – ABAP/MS, José
Tabacow/ABAP-SC, Orlando Busarello
/ABAP-PR,
Luiz Vieira/ABAP-PE, Lucia Costa/Prourb,
Luiz Portugal, Marcia Nogueira BatistaABAP/RJ,
Marieta
Maciel/
ABAP-MG,
Paulo
Pellegrino, Raquel Tardin/Prourb, Rita
Montezuma, adv. Rosângela Cavallazzi –
Prourb, Vera Tangari/ABAP-RJ,
Y el presidente Jonathas Magalhães.
26
Apoyo:
Agradecimentos a todos os coordenadores de núcleos
da ABAP e experts, professores e especialistas,
participantes da discussão na oficina de 2011 no
Prourb, Rio, sob a coordenação da profa. Lucia Costa,
com apoio da ABAP, abaixo listados:
Ana Rita de Sá Carneiro ABAP-PE, Ana Rosa
Oliveira/Prourb, Barbara Prado - ABAP/MA,
Eliane Guaraldo – ABAP/MS, José Tabacow/ABAP-SC,
Orlando Busarello /ABAP-PR, Luiz Vieira/ABAP-PE, Lucia
Costa/Prourb, Luiz Portugal, Marcia Nogueira BatistaABAP/RJ, Marieta Maciel/ ABAP-MG, Paulo Pellegrino,
Raquel Tardin/Prourb, Rita Montezuma, adv. Rosângela
Cavallazzi – Prourb, Vera Tangari/ABAP-RJ, e o
presidente Jonathas Magalhães.
Colégio Brasileiro de Arquitetos -20112012 com Jonathas Magalhães e Saide
Kahtouni.
______________________________________
______________________________________
_______
unidades de conservação. Coord. Antônio
Herman Benjamin. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2001.
BRANCO. Samuel M. Ecossistêmica, uma
abordagem integrada dos problemas do meio
ambiente. São Paulo, Editora Edgar Blucher
Ltda. 1989.
BRITO, Maria Cecília Wey de. Unidades de
conservação – intenções e resultados. 2ª
ed. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2003.
CARLSON, Rachel. Silent Spring, Houghton
Miffin, 1962.
CAVALLAZZI, Rosangela; RIBEIRO, Claudia
Rezende. Paisagem Urbana e Direito á
cidade. Prourb, Rio de Janeiro, 2010.
5. Referências bibliográficas:
Redação/síntese das discussões coletivas:
Saide Kahtouni, 2009-2012
ABAP, Boletim Especial PAISAGEM ESCRITA,
setembro de 2010, São Paulo. p.8.
BENJAMIN, Antônio Herman. Introdução à lei
do sistema nacional de unidades de
conservação. In: Direito ambiental das áreas
protegidas – o regime jurídico das
Chacel, Fernando. Paisagismo e ecogênese,
Rio de janeiro, Fraiha, 2001.
COSTA NETO, Nicolao Dino de Castro e.
Proteção jurídica do meio ambiente – I
Florestas. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
27
DERANI, Cristiane. Direito ambiental
econômico. 2ª ed. rev. São Paulo: Max
Limonad,
2001a. A estrutura do sistema nacional de
unidades de conservação – lei nº
Gustavo Gilli, 1995.
IBELINGS, Hans. Paisajes artificiales,
Barcelona, Gustavo Gilli, 2001.
IPHAN. Instituto Do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional.
ambiental das áreas protegidas – o regime
jurídico das unidades de conservação.
Coord. Antônio Herman Benjamin. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 2001. p. 248
a 275.
9.985/2000. In: Direito ambiental das áreas
protegidas – o regime jurídico das
Portaria Nº 127, de 30 de Abril De 2009.
unidades de conservação. Coord. Antônio
Herman Benjamin. Rio de Janeiro: Forense
KAHTOUNI, Saide. Cidade das águas. São
Carlos: Rima, 2004.pgs. 127-137.
Paulo: Annablume: Fapesp, 2001.
Universitária, 2001b. p. 232 a 275.
LEUZINGER, Márcia. Meio ambiente –
propriedade e repartição constitucional de
MOTTA, Flávio L. Roberto Burle Marx e a nova
visão da paisagem. São Paulo, Nobel,
competências. Rio de Janeiro: Esplanada,
2002.
1986, 3ª edição,
DOUROJEANNI, Marc. J. Conflictos sócioambientales em unidades de conservación de
América latina. In: II Congresso Brasileiro de
Unidades de Conservação. Campo
Grande: Rede Nacional Pró-Unidades de
Conservação: Fundação O Boticário de
MACIEL, Marcela Albuquerque. Unidades de
Conservação: breve histórico e relevância
para a efetividade do direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado. Revista
MORSELLO, Carla. Áreas protegidas públicas e
privadas – seleção e manejo. São
ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro,
Editora Guanabara, 1988 (tradução)
PETERS, Edson Luiz. Meio ambiente &
propriedade rural. Curitiba: Juruá, 2003.
Ambito Juridico, 30 de maio de 2012.
SANTILLI, Juliana. Socio-ambientalismo e novos
direitos – proteção jurídica à
MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito
ambiental brasileiro. 12ª ed. rev. atual.
diversidade biológica e cultural. São Paulo:
Instituto Internacional de Educação do
arquitetura da paisagem com o paradigma
ecológico, São Paulo, Anna blume, 1997
ampl. São Paulo: Malheiros, 2004.
Brasil e Instituto Socioambiental, 2005.
JELLICOE, Geoffrey; JELLICOE, Susan. El paisaje
del hombre, Barcelona, editorial
_______________________. Áreas protegidas:
a lei nº 9.985/2000. In: Direito
SENADO FEDERAL. Agenda 21. Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Proteção à Natureza, 2000. Anais, v. 1.
FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Desenho
Ambiental- uma introdução à
28
Desenvolvimento. Brasília: 2ª edição,1997.
SCHMIDT, Caroline Assunta e FREITAS,
Mariana Almeida Passos de. Tratados
internacionais de direito ambiental – textos
essenciais ratificados pelo Brasil.
Curitiba: Juruá, 2004.
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental
constitucional. 5ª ed. São Paulo: Malheiros,
2004.
São Paulo, Outubro de 2012

Documentos relacionados