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painel
Ano XVIII nº 249 dezembro/ 2015
Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
AEAARP
Os profissionais
do ano AEAARP
José Aníbal Laguna, Orlando Barbosa de Freitas e
Guido De Sordi são os homenageados de 2015
OBRA
Está pronta a
ampliação da sede
ETANOL
Desempenho da indústria
não afeta o produto
MEMÓRIA
A história da aviação
está em São Carlos
Editorial
Eng. civil
Carlos Alencastre
UM ANO DIFÍCIL
Para o setor produ‡vo, 2015 foi o ano do pé no freio. Todos es‡vemos atentos ao
no‡ciário, às informações que chegam de tempos em tempos colocando os holofotes
sobre questões muito graves, que preocupam a todos, mas, sobretudo, nos oferecem
nova chance de reflexão e de atuação no mundo dos negócios e no mercado de trabalho. A redução do ritmo da economia reposicionou inves‡mentos e levou profissionais a
mudarem os rumos de suas carreiras. Antes, por exemplo, a no†cia recorrente era a da
falta de engenheiros no mercado. Agora, é o desemprego desta categoria.
O ano de 2016 será o ano do desafio. O cenário desolador da economia, o no‡ciário
polí‡co esbarrando no policial e as intempéries climá‡cas, que acabam agravando ainda
mais a situação, precisam ser oportunos para cada cidadão promover uma mudança
pessoal, que diz respeito às coisas triviais, como, por exemplo, o orçamento domés‡co,
e até o trabalho ou o ‡po de carreira na qual pretende inves‡r. Temos excelentes exemplos a serem seguidos.
O Prêmio Profissionais do Ano AEAARP 2015 foi exemplar neste sen‡do. A en‡dade
homenageou três homens empreendedores, cada um a seu modo, e que exerceram suas
profissões exemplarmente. O arquiteto Orlando Barbosa de Freitas chegou à cerimônia determinado a usar o tempo des‡nado à sua fala para dar um recado às próximas
gerações de arquitetos e também ao poder público. O engenheiro José Aníbal Laguna,
orgulhoso e feliz com o reconhecimento da en‡dade, deu ênfase não às conquistas
pessoais, mas àquelas pelas quais trabalhou cole‡vamente. O agrônomo Guido De Sordi
ensinou a todos que é necessário ter bom humor e alegria em todos os momentos da
vida, compar‡lhando o bem mais precioso que é o conhecimento.
Certamente, quando olham para trás, Barbosa de Freitas, Aníbal Laguna e De Sordi
veem histórias de êxito, comprovadas por seus currículos e porˆólios. Todas as dificuldades pelas quais passaram se converteram nos aprendizados que os fizeram fortes e
proporcionaram robustez às suas carreiras.
É verdade que 2015 não acabará da forma como gostaríamos. Mas, é certo que 2016
nos oferece grandes possibilidades. Sigamos em frente.
Eng. civil Carlos Alencastre
Presidente
Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700
Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / [email protected]
Expediente
Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento Alencastre
Presidente
Eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge
1º Vice-presidente
Eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho
2º Vice-presidente
DIRETORIA OPERACIONAL
Diretor Administrativo: eng. agr. Callil João Filho
Diretor Financeiro: eng. agr. Benedito Gléria Filho
Diretor Financeiro Adjunto: eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin
Diretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: eng. civil Hirilandes Alves
Diretor Ouvidoria: eng. civil Milton Vieira de Souza Leite
DIRETORIA FUNCIONAL
Diretor de Esportes e Lazer: eng. civil Rodrigo Fernandes Araújo
Diretor de Comunicação e Cultura: eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto
Diretor Social: arq. e urb. Marta Benedini Vecchi
Diretor Universitário: arq. e urb. Ruth Cristina Montanheiro Paolino
ASSOCIAÇÃO
DE ENGENHARIA
ARQUITETURA E
AGRONOMIA DE
RIBEIRÃO PRETO
DIRETORIA TÉCNICA
Agronomia, Agrimensura, Alimentos e afins: eng. agr. Jorge Luiz Pereira Rosa
Arquitetura, Urbanismo e afins: arq. Ercília Pamplona Fernandes Santos
Engenharia e afins: eng. Naval José Eduardo Ribeiro
CONSELHO DELIBERATIVO
Presidente: eng. civil Wilson Luiz Laguna
Conselheiros Titulares
Eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres
Eng. civil Edgard Cury
Eng. civil Elpidio Faria Junior
Arq. e eng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet Franco do Amaral
Eng. agr. Geraldo Geraldi Jr
Eng. agr. Gilberto Marques Soares
Eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado
Eng. elet. Hideo Kumasaka
Eng. civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo
Arq. Luiz Eduardo Siena Medeiros
Arq. e urb. Maria Teresa Pereira Lima
Eng. civil Ricardo Aparecido Debiagi
Índice
Conselheiros Suplentes
Eng. agr. Alexandre Garcia Tazinaffo
Arq. e urb. Celso Oliveira dos Santos
Eng. agr. Denizart Bolonhezi
Eng. civil Fernando Brant da Silva Carvalho
Arq. e urb. Fernando de Souza Freire
Eng. agr. Ronaldo Posella Zaccaro
ESPECIAL
05
INSTITUCIONAL
14
CONSELHEIROS TITULARES DO CREA-SP INDICADOS PELA AEAARP
Eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. civil e seg. do trab. Hirilandes Alves
AGRONEGÓCIO
20
REVISTA PAINEL
Conselho Editorial: - eng. civil Arlindo Sicchieri, arq. urb. Celso Oliveira dos Santos,
eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto [email protected]
AVIAÇÃO
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CREA-SP
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A grande noite da AEAARP
Sede da AEAARP ganha 750 m2
A crise atinge a indústria, mas não o etanol
Em São Carlos, museu guarda joias da aviação civil e militar
Profissionais registrados no CREA não são afetados por
decisões de outros conselhos
NOTAS E CURSOS
Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39,
cj. 13, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 - www.textocomunicacao.com.br
Fones: 16 3916.2840 | 3234.1110 - [email protected]
Editora: Daniela Antunes – MTb 25679
Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044
Publicidade: Departamento de eventos da AEAARP - 16 2102.1719
Angela Soares - [email protected]
26
Tiragem: 3.000 exemplares
Locação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718
Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader
Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.
Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não
expressam, necessariamente, a opinião da revista.
Horário de funcionamento
AEAARP
CREA
Das 8h às 12h e das 13h às 17h
Das 8h30 às 16h30
Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.
ESPECIAL
5
Os homenageados – José Aníbal Laguna, Orlando Barbosa de Freitas e Guido De Sordi
A grande noite
da AEAARP
O prêmio Profissionais do Ano AEAARP 2015 homenageou grandes
nomes da engenharia, arquitetura e agronomia de Ribeirão Preto
O engenheiro José Aníbal Laguna, o arquiteto Orlando Barbosa de Freitas e o agrônomo Guido De Sordi foram os homenageados da noite elegante no Espaço Golf, que
reuniu empresários, profissionais e autoridades.
Os secretários Arnaldo Jardim, da Agricultura e Abastecimento, e Antonio Duarte
Nogueira Júnior, do Transporte e Logís‡ca, do governo do estado de São Paulo, par‡ciparam da cerimônia.
O engenheiro Carlos Alencastre, presidente da AEAARP, falou sobre os desafios de
engenheiros, arquitetos e agrônomos para o ano de 2016 e ressaltou caracterís‡cas
inovadoras e empreendedoras dos profissionais.
Carlos Alencastre
Antonio Duarte Nogueira Junior
Arnaldo Jardim
AEAARP
6
ESPECIAL
Marinho Sampaio, Orlando Barbosa de Freitas
Carlos Alencastre e Marinho Sampaio
Coral Som Geométrico
Antonio Duarte Nogueira Junior, Carlos Alencastre, Arnaldo Jardim
Revista Painel
Antonio Duarte Nogueira Junior, José Anibal Laguna, Orlando Barbosa de Freitas, Marinho Sampaio,
Guido De Sordi, Arnaldo Jardim
7
Wilson Laguna, José Anibal Laguna, Orlando Barbosa de Freitas,
Guido De Sordi, Carlos Alencastre
João Paulo Figueiredo, José Anibal Laguna, Ercilia Pamplona, Orlando Barbosa de Freitas,
Guido De Sordi, Paulo Peixoto
Wilson Laguna, Iskandar Aude, Carlos Alencastre, Hélcio Elias Filho
Tapyr Sandroni Jorge, Fernando Junqueira, Carlos Alencastre, José Guilherme Paschoal
José Carlos Carvalho, Carlos Alencastre, Antonio Carlos Maçonetto, Jorge Rosa
Arnaldo Jardim, Claudia Tonielo, Iskandar Aude, Samanta e Samanta Pineda,
Antonio Duarte Nogueira Junior, João Paulo Figueiredo
Arnaldo Jardim e Carlos Alencastre
José Anibal Laguna e Antonio Duarte Nogueira Junior
Wilson Laguna
AEAARP
8
ESPECIAL
Marinho Sampaio, Orlando Barbosa de Freitas,
Ercilia Pamplona
Daniel e Kelen de Freitas, Mirela Machado, Orlando
Barbosa de Freitas e Max Machado
Orlando Barbosa de Freitas
Carlos Alncastre, Juliana de Freitas, Maria Inez de
Araújo, Dalva Barbosa Lopes, Orlando de Freitas,
Quenderlei e Ermelinda Padilha, Renata Barbosa Lopes
Antonio Duarte Nogueira Junior, José Anibal Laguna,
João Paulo Figueiredo
Orlando Barbosa de Freitas e Juliana Zorzetto
Gabriela Machado, José Anibal Laguna,
Claudio Benedini Laguna
José Anibal Laguna
José Anibal e Doralice Laguna
Revista Painel
Tathy Santos, Juliana Rodrigues, Erika Laguna Nunes, José
Anibal Laguna, Gabriela Machado, Vanessa Biagionni.
9
Arnaldo Jardim, Guido De Sordi, Paulo Peixoto
Gal, Brian, Carolina, Davi, Guido, Valentina e
Georgia De Sordi
Guido De Sordi
Guido De Sordi e Loredana Marchiori
Gian, Gal, Guido, Guy e Georgia De Sordi
AEAARP
10
ESPECIAL
Daniel Antunes, Katia Conti,
Solange Fecuri, Angela Dorta,
Carlos Alencastre, Denize
Câmara, Raissa Montanari,
Alexandre Fusco, Carla Matos
e Paulo Ribeiro
Maraisa Lima e Gilberto Marques
Maria Elisa e Monica Rezende
Tania Veiga, Luciano Banci, João Francisco, Margarida e
Brenda Tremeschin
Matheus, Maria Lucia e Denizart Bolonhezi
Monica e Sérgio Araújo, José e Mariangela Barbaro, Carlos Alencastre e Denize Ribeiro, Juliana e Rodrigo Araújo,
Gislaine Araújo, Rose e Kleber Bidesi, Vanda e Dante Canela
Revista Painel
João Ricardo Tremeschin, José Carlos e Ana Maria Nardy e
Giulia Attisano
Nilza e Helcio Elias
Arlindo e Darrel Sicchieri, Lúcia Fáccio e
Carmen Silvia Marques
11
Vilma Ferreira e Edinéia Araújo
Marta e Roberto Vecchi
José Eduardo Ribeiro, Carlos Alencastre, Marta Vecchi, João Paulo Figueiredo, Jorge Pereira Rosa, Luis Antonio Bagatin,
José Aníbal Laguna, Denizart Bolognesi e Giulio Roberto Azevedo Prado
Marcelo Polo, Harlen Nunes, José Roberto Romero, José
Mário Barone, Bruno Cezario e Hideo Kumasaka
Luiz Henrique e Alessandra Nomellini, Hideo Kumasaka,
Denize Ribeiro e Carlos Alencastre
Leticia Donati, João Ricardo Tremeschin, Rosa e Paulo Donati
Equipe Stefani Nogueira Incorporação e Construção
Joâo Paulo e Vera Figueiredo
Arlindo Sicchieri Filho, Ruth Montanheiro Paolino,
Carlos Alencastre
Juliana e Rodrigo Araújo
Hideo, Sueli e Fabricio Kumasaka, Tamy Urabe,
Alyne e Vinicius Kumasaka
Áurea e Marco Antonio Laguna, Esmeralda Machado
e Deka Teubl
AEAARP
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ESPECIAL
Denize Ribeiro e Carlos Alencastre
Cantores do Coral Som Geométrico
Marisa e Luis Antonio Bagatin
Ricardo Debiagi, Carlos Alencastre e Gilson Moneta Alberto
José Coutinho, Alexandre e Claudete Paulili, Talita e Bruno
Rangel, Marcelo e Liandra Polo, Israel Sampaio, Lohaine Pereira
João Zaccariotto, Augusto, Maria e Elpidio Faria, Ercilia
Pamplona, Carlos Alencastre , Sergio e Lucia Ozake
Marcia Duarte, Carlos Alencastre, Narciso Alvares da Silva,
Ricardo Barros, Carolina Duarte
Orlando Barbosa de Freitas, Ercilia Pamplona, Juliana de Freitas,
Maria Araújo, Dalva e Renata Lopes, Ermelinda e Quenderlei Padilha
Luis Tripoloni, Carlos Alberto e Mercedes de Freitas, Carlos
Alencastre, Mariete Tripoloni, Maria e Carlos Segato
Giulio Prado, Ana Claudia Marincek, Marcia e Edison Souza
Fernanda Zanato, Carolina Cesario, Leila e José Roberto Romero
Revista Painel
Banda Kuba Libre
Destine
16% do
valor
da ART
para a
AEAARP
Izilda e Wiliam Matos
(Associação de
Engenharia, Arquitetura
e Agronomia de
Ribeirão Preto)
Agora você escreve o nome
da entidade e destina parte do
valor arrecadado pelo CREA-SP
patrocínio
Cantores do Coral Som Geométrico
diretamente para a sua entidade
Contamos com sua
colaboração!
14
INSTITUCIONAL
Sede da AEAARP
ganha 750 m
2
Obra encerra-se em dezembro e é resultado
de talento, rigor técnico e de gestão
As sedes
Em entrevista para o livro AEAARP 60 anos: Histórias e
Conquistas, o engenheiro Décio Se}, falecido recentemente, contou que as primeiras reuniões da AEAARP aconteciam nos subsolos de edi~cios em construção e também
no Palacete Innechi, demolido nos anos de 1990. Depois de
dividir espaços com outras en‡dades, como o Aeroclube de
Ribeirão Preto, e alugar com dificuldades salas comerciais
na cidade, em 1969 a Associação adquiriu o conjunto de
número 602 do Edi~cio Padre Euclides, na Rua Visconde de
Inhaúma, que acabara de ser construído. No início dos anos
de 1980 o então prefeito Antônio Duarte Nogueira doou
o terreno ocupado hoje pela en‡dade, que inaugurou a
primeira fase da construção em outubro de 1985. Em 1998
foram acrescidos 641 m2. Em 2008 foi construído o deck e o
salão de festas foi modernizado. Em 2011 foi inaugurado o
Revista Painel
segundo andar sobre a sala do CREA-SP e, depois de várias
melhorias realizadas nos úl‡mos anos - como a adequação
dos corrimões, pintura interna e externa da sede - a obra
atual é inaugurada.
Direção e associados da AEAARP posam ao lado da maquete da sede própria
15
No dia 9 de julho de 1954, em alguma
das inúmeras sedes provisórias que a
AEAARP teve até 1969, quando foi inaugurada a sala no Edi~cio Padre Euclides,
o então presidente Antônio Nogueira
de Oliveira apresentou aos diretores da
en‡dade a proposta de aquisição de uma
ilha no Rio Pardo. A sugestão, segundo
registros em ata, foi considerada “assaz
interessante”, mas não prosperou. A
primeira sede própria foi conquistada
15 anos mais tarde e, mais de 30 anos
depois, começou a construção do atual
prédio, ao qual são acrescidos cerca de
750 metros quadrados, resultado de
ousadia e trabalho em conjunto.
O arquiteto Carlos Alberto Gabarra,
autor do projeto, explica que a área inclui
infraestrutura completa para a realização de eventos. O desenho observou as
caracterís‡cas das áreas já existentes,
também projetadas por Gabarra, para
conferir harmonia arquitetônica, tanto
na fachada quanto no piso.
O engenheiro José Aníbal Laguna é
o responsável técnico pela obra, que
contempla captação de água de chuva e
geração de energia por meio de sistema
fotovoltaico. Laguna es‡ma que a infraestrutura energé‡ca seja capaz de tornar
o local autossuficiente. Desta forma, diz
ele, a gestão dos recursos da en‡dade é
o‡mizada.
O engenheiro João Paulo Figueiredo,
ex-presidente da AEAARP, lembra que o
processo da construção, desde a definição do projeto, seguiu normas técnicas
e legais. Ele ressalta que a obra começou
AEAARP
16
quando o projeto estava aprovado nos
órgãos competentes e os recursos estavam aprovisionados.
O agrônomo Callil João Filho, diretor
administra‡vo da AEAARP, geriu a obra e
considera que este será mais um importante marco na história da en‡dade. João
Filho lembra que a ampliação valoriza o
patrimônio da en‡dade e proporciona
nova fonte de receitas.
Revista Painel
17
Ampliações
À construção do salão de festas foram
acrescidos 60 metros quadrados de
ampliação do deck e foram reformados
cerca de 200 metros quadrados do pá‡o,
que inclui o calçamento do estacionamento para associados e a implantação
de um estacionamento para visitantes.
Além disso, os inves‡mentos contemplam a reforma dos jardins, das calçadas
e a instalação de duas novas escadas de
acesso.
O local é equipado com cozinha industrial, ves‡ário para funcionários de
AEAARP
18
empresas de festas e até mesmo um
espaço com isolamento acús‡co. No piso
inferior há uma praça, local de preservação da memória da AEAARP. Lá ficarão as
obras de arte que estavam no quiosque,
demolido para a ampliação. O quiosque
foi o primeiro local criado para encontros
sociais da AEAARP, para fazer contatos
profissionais e celebrar a amizade.
Revista Painel
19
AEAARP
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AGRONEGÓCIO
A crise atinge a indústria, mas
não o etanol
Números do mercado demonstram que a caracterísYca estratégica do
combusXvel não foi afetada pelo mau desempenho de algumas indústrias
No decorrer de 2015, cerca de 60
indústrias de açúcar e álcool entraram
em recuperação judicial em todo o país.
Boa parte delas paralisou totalmente
a produção enquanto os passivos são
negociados. De acordo com o agrônomo
Marcos Fava Neves, especialista em análises do setor, há queda na safra em todas
as regiões do país. Para o agrônomo Jairo
Balbo, diretor industrial das usinas Santo
Antônio e São Francisco, da Organização
Balbo, os maus resultados devem-se em
parte à ingerência do governo.
“Quando [o governo] represou o preço
da gasolina, criou um mercado falso para
todos os combus†veis e estrangulou os
produtos da livre inicia‡va, no caso o
etanol e o outro subproduto da cana, o
açúcar”, explica.
Ele conta que, para honrar compromissos externos e não deixar de abastecer o mercado interno, as empresas
foram forçadas a se endividar. “Todos
perderam: a política econômica, os
produtores, os trabalhadores e os consumidores”, diz.
De acordo com Fava Neves, o endividamento de algumas empresas do setor
em 2015 é parte de uma estratégia
acertada, na opinião dele. Uma das
Revista Painel
usinas da região de Ribeirão Preto, por
exemplo, reteve sua produção aguardando melhores preços. No balanço
financeiro, entretanto, aparece o endividamento.
Conforme levantamento realizado por
Fava Neves, a safra de 2016 pode começar mais cedo em razão da possível sobra
de 30 milhões de toneladas de cana-de-açúcar da safra deste ano.
Açúcar
A Organização Internacional do Açúcar
(OIA) aponta déficit de 3,5 milhões de
toneladas de açúcar no mercado mundial
em 2015/16. De acordo com Fava Neves,
outras previsões projetam quedas ainda
maiores, como a da consultoria FCStone,
que prevê o tombo em 5,6 milhões de
toneladas.
Em 2015, as indústrias usaram a cana
prioritariamente para a produção de
etanol. Com isso, es‡ma-se que o Brasil
seja responsável por parte desse déficit
mundial. “As chuvas no Centro-Sul, o
maior consumo de etanol e o provável
déficit de açúcar estão jogando os preços
do açúcar para cima”, diz Fava Neves.
O preço alto es‡mula as negociações.
Segundo o especialista, es‡ma-se que
as usinas brasileiras tenham vendido até
novembro deste ano cerca de 30% do
açúcar que será exportado em 2016/17.
A média histórica para este momento do
ano seria de 10%.
Etanol
João Carlos de Souza Meirelles, secretário de Energia do governo de São Paulo,
disse recentemente na AEAARP que o
consumo de etanol havia se igualado ao
da gasolina. Segundo Fava Neves, em setembro deste ano foram consumidos 1,6
bilhão de litros (48,3% acima de 2014) e
no mesmo mês a venda da gasolina caiu
12% e do diesel, 8%. Apesar das dificuldades do ano, as vendas de etanol das
usinas para as distribuidoras, de acordo
com ele, chegou a 1,7 bilhão de litros,
37% acima de 2014
A fragilidade da Petrobras no úl‡mo
ano pode indicar um caminho promissor
para o etanol. “Pensando no futuro da
gasolina, que é a principal concorrente
do etanol, temos fatos interessantes. A
Petrobras vem seguidamente anunciando redução de inves‡mentos futuros; a
capacidade de refino no Brasil é limitada;
a venda de novos carros, mesmo com a
situação de crise, con‡nua, abrindo mais
21
A cana e seus parceiros: os alimentos
Jairo Menesis Balbo
Diretor industrial das
usinas Santo Antônio e São
Francisco, da Organização
Balbo, em Sertãozinho
Recentemente, nos EUA, líderes nacionais e empresários reunidos propuseram um jogo no qual possam prever
como estaria a segurança alimentar do
mundo em 2020.
A lavoura canavieira traz em sua
história exemplos indiscutíveis de
melhor ‘companheira’ da agricultura
de alimentos onde se estabelece. Sem
ela, comumente se estabelece a fome,
depois que ‘autoridades’ desavisadas
a combatem até expulsá-la. Convívio
invejável esse dos canaviais com o
milho, a soja, o feijão, o amendoim e
o sorgo. Principalmente no Brasil. Além
de dividir o mesmo espaço com essas
culturas de alimentos, a presença da
cana e sua tecnologia ajudam a reduzir
os custos de produção de suas “parceiras”, barateando o preço da comida.
Há uns seis ou sete anos, uma plateia
de brasileiros ficou atônita ao assis‡r à
reação silenciosa, sem resposta, do ditador cubano Fidel Castro, em Havana, que
mercado; o elevado endividamento da
empresa impede com que esta pra‡que
preços não remuneradores na gasolina e
temos uma situação cambial que dificulta
a importação de gasolina”, analisa.
Fava Neves acrescenta ainda os fatores
acabara de desafiar o Brasil por causa da
expansão dos canaviais. Ele disse que
passaríamos fome à beira de um mar
de cana. Um empresário brasileiro, do
setor sucroalcooleiro, ousou devolver o
desafio ao ‘comandante’, dentro de seu
palácio, mostrando a dura realidade em
que vivem os cubanos: “Cuba já foi a
maior produtora de cana do mundo e
‡nha alimentos em abundância; depois
que o senhor decidiu eliminá-la da ilha,
seu país está sem cana e é obrigado a
importar 85% dos alimentos que seu
povo consome. A que preço?” Meses
depois, esse ‘comandante’ solicitou
ao mesmo empresário que recebesse
técnicos cubanos interessados em informações de como recuperar a produção
sucroalcooleira naquele país.
O mesmo silêncio constrangedor foi
imposto por um cientista brasileiro,
ecólogo de referência mundial, ao ex-presidente francês Nicolas Sarkosy, em
plena conferência de chefes de Estado
em Bruxelas, capital da Bélgica. Era a
repe‡ção do discurso dos que devem
conhecer cana apenas pelo rótulo
ambientais à relação de bene~cios que
podem ser observados no mercado do
etanol. É este também um dos fatores
de o‡mismo para Jairo Balbo. “O setor tem que con‡nuar aumentando a
produtividade agrícola e a eficiência
de garrafa de pinga: “A expansão dos
canaviais no Brasil está prejudicando a
produção de alimentos e prenunciando
a fome!”, bradou Sarkosy. O cien‡sta
brasileiro, que também é engenheiro-agrônomo, interrompeu o então chefe
de Estado e de governo da França para
ensiná-lo e calá-lo diante de seus pares
europeus: “Apenas 2% do território
brasileiro são ocupados por canaviais,
enquanto 8% do território francês são
tomados pelo cul‡vo de uvas. O senhor
pretende eliminar essas vinhas e, por
extensão, a produção dos famosos
vinhos franceses?” A propósito, esse
cien‡sta, a serviço da FAO, é um dos
especialistas frequentemente chamados pelo governo francês, para avaliar
as possiblidades ecológicas do aumento
ou de novas áreas para o cul‡vo de
uvas na... França. Aliás, ele é formado
na França.
Portanto, no ‘jogo’ proposto sobre
a situação da segurança alimentar no
mundo em 2020, a cana-de-açúcar tem
condições de ser ‡tular absoluta em
qualquer equipe.
industrial através do desenvolvimento
de novas tecnologias, sendo de suma
importância uma polí‡ca energé‡ca que
leve em reconhecimento os bene~cios
do etanol: produto limpo, renovável e
brasileiro”, diz.
AEAARP
22
AVIAÇÃO
Republic P-47D Thunderbolt
Crédito: Marcio Jumpei
Em São Carlos, museu guarda
joias da aviação civil e militar
ComiYva da AEAARP visitou o Museu da TAM, que deverá migrar para São
Paulo (SP) nos próximos anos em razão da fusão da empresa com a LAN
Um voo que durou sete segundos,
percorreu 60 metros, há três metros do
chão, mudou a história do transporte
civil e das guerras no mundo. O brasileiro
Santos Dumont, a bordo de sua segunda
invenção sob o número 14 (consagrada
como o 14 Bis), é o autor deste grande
feito, em 1906, em Paris (França). Os irmãos norte-americanos Wilbur e Orville
Wright, entretanto, teriam conseguido
fazer o homem voar alguns anos antes,
em 1900, mas sem os testemunhos ou
Revista Painel
documentações necessários para desvendar o que poderia ser o grande mistério da aviação mundial: quem inventou
o avião. Poderia, mas não é.
No Museu da TAM, em São Carlos (SP),
o visitante descobre que esta é uma falsa
polêmica, já que os três atores, cada
uma à sua maneira, têm importância
na história da aviação mundial. Para o
brasileiro, entretanto, coube a tarefa de
converter-se em herói nacional em uma
república nascida poucos anos antes, em
1889, e que carecia de ícones.
Na entrada do Museu, um túnel do
tempo mostra os principais avanços
tecnológicos conquistados pelo homem
que, para encurtar distâncias, sonhou
em ocupar também os céus, apesar de
não ter nascido com asas. Mostra, por
exemplo, que foi Leonardo da Vinci, 400
anos antes dos Wright e de Dumont, que
colocou no papel os primeiros desenhos
de um helicóptero, que seria manejado
por quatro homens, e de um avião, cha-
23
mado de ornitópteros.
No túnel do tempo, o visitante começa
a viagem pela influência de Da Vinci e
vai até o homem chegar à Lua, passando
pelos dirigíveis, as guerras e as aeronaves mais complexas e geniais, como
o Concorde e o H-4 Hércules, a maior
aeronave feita pelo homem – totalmente
construída em madeira e que levantou
voo apenas uma vez.
O aviador
O longa-metragem dirigido por
Mar‡n Scorsese conta a história
de Howard Hughes, que recebeu
uma herança aos 18 anos e passou
a viver como um milionário em Los
Angeles (EUA), relacionando-se
com grandes estrelas do cinema
enquanto dedicava-se à sua grande
paixão: a aviação. O filme conta a
saga de Hughes até conseguir fazer
o gigantesco Hughes H4 Hercules
levantar voo uma única vez, em
1947.
O museu tem mais de 20.000 metros
quadrados de área e é o maior museu
de aviação do mundo man‡do por uma
companhia aérea privada. Foi criado a
par‡r da restauração de um an‡go monomotor Cessna dos irmãos Amaro (Rolim Adolfo e João Francisco) que inspirou
a preservação da memória da aviação. O
acervo é composto por mais de 90 aeronaves entre pioneiros, clássicos, jatos e
caças, a maioria em condições de voo. O
museu tem também simuladores, túnel
mul‡mídia, espaço para crianças, exposição de moda dos tripulantes de voos,
trajetória da TAM, dentre outras coisas.
Comi‡va da AEAARP fez visita técnica ao Museu TAM. Nela, os profissionais
foram apresentados à história da aviação no mundo, às evoluções tecnológicas
e às aeronaves que já compuseram frotas das empresas comerciais, como o
Constela‡on e o Foker 100.
Grumman P-16 Tracker
Aeronave fabricada pela Grumman entre 1954 e
1977 com o obje‡vo de equipar a U.S. Navy com um
an‡ssubmarino embarcado em porta-aviões. Por
duas décadas, foi a arma norte-americana contra os
silenciosos submarinos sovié‡cos durante a Guerra
Fria. Serviu no 1º Grupo de Aviação Embarcada
(GAE) da FAB de 1961 a 1996, no porta-aviões
Minas Gerais.
Ano de Fabricação: 1954. Fabricante: Grumman Aircrax Engineering Corp. Local de Fabricação: EUA
Lockheed L-049 Constella‡on
Avião criado em 1940 pela Lockheed Aircrax
Corp, servia para rotas comerciais e intercon‡nentais sem escalas, dentro dos Estados Unidos.
Com a Segunda Guerra Mundial, estreou na
United States Air Force (USAF) em 28 de julho de
1943. No Brasil, foi introduzido pela Panair, que
o u‡lizou entre 1946 e 1965. O exemplar exibido
esteve abandonado no Paraguai por 34 anos e foi
restaurado apenas para fins de exibição está‡ca.
Não voltará a voar.
Ano de Fabricação: 1946. Fabricante: Lockheed Corpora‡on. Local de Fabricação: EUA
Messerschmi BF 109 G-4 Trop
Caça projetado pelos alemães em 1934, entrou
em serviço em 28 de dezembro de 1936. Era o avião
principal da Luxwaffe (Força Aérea Alemã) e uma
máquina poderosa dos nazistas na Segunda Guerra
Mundial. O exemplar exibido voou no Esquadrão
27 (JG27), no norte da África, o mesmo no qual
combateu o virtuose Hans-Joachim Marseille.
Ano de Fabricação: 1943. Fabricante: Messerschmi AG. Local de Fabricação: Alemanha
AEAARP
24
Mikoyan-Gurevich MiG 21 (Fishbed)
Caça a jato de fabricação sovié‡ca, começou a
ser produzido em série em 1959. Era um supersônico total, pois ‡nha a capacidade de alcançar
velocidades acima da do som, em amplo espectro
de al‡tudes. Ao todo, mais de 10 mil exemplares
foram feitos. Serviu em mais países e guerras do
que qualquer outro caça a jato. O exemplar exibido foi fabricado em Moscou (Rússia), em 1973, e
pertenceu à Força Aérea polonesa.
Ano de Fabricação: 1973. Fabricante: Russian Aircrax Corpora‡on “MiG”. Local de Fabricação: ex-URSS
Quero-quero 11(A)
Segunda versão do planador Quero-Quero
(KW-1) produzida pela Indústria Paranaense de
Estruturas (IPE) entre 1969 e 1985. Dele, foram
feitos 156 exemplares.
Ano de Fabricação: 1975. Fabricante: Indústria
Paranaense de Estruturas. Local de Fabricação:
Curi‡ba, PR
Mikoyan-Gurevich MiG-15 UTI
Avião a jato fabricado na an‡ga União Sovié‡ca,
voou pela primeira vez em 1947, sendo produzido
em série a par‡r de 1949. Teve papel fundamental
na Guerra da Coreia, uma vez que era superior
à frota de aeronaves da United States Air Force
(USAF). Saiu de a‡vidade na década de 1990. O
modelo exibido foi construído sob licença em 1956,
na an‡ga Checoslováquia.
Cessna 140-A e Ada Rogato
Ano de Fabricação: 1956. Fabricante: Russian Aircrax Corpora‡on “MiG”. Local de Fabricação: ex-URSS
Cessna 140
Primeiro monomotor de luxo da Cessna Aircrax
Co, construído após a Segunda Guerra Mundial.
Este exemplar foi u‡lizado por Milton Terra Verdi,
piloto que pousou por falta de combus†vel em uma
clareira no cerrado boliviano, em fins de 1960. Ele
sobreviveu 70 dias no local, mas morreu antes que
o socorro chegasse. A aeronave foi recuperada em
2000 por João Amaro, atual presidente do Museu
TAM, com autorização da família do piloto.
Exemplar apelidado de ‘Brasil’, trata-se de
um monomotor biplace produzido pela Cessna Aircrax Co. Em 1950, o então ministro da
Aeronáu‡ca presenteou a piloto Ada Rogato
com uma unidade do modelo, com a qual ela
recebeu o †tulo de Pioneira das Américas por
seu primeiro voo solo.
Ano de Fabricação: 1949. Fabricante: Cessna
Aircrax Company. Local de Fabricação: EUA
Jahú
Ano de Fabricação: 1946. Fabricante: Cessna Aircrax Company. Local de Fabricação: EUA
Dassault-Breguet Mirage 3EBR
Primeiro avião de combate europeu a ultrapassar a velocidade Mach-2 (duas vezes a velocidade
do som). Foi u‡lizado pela Força Aérea Brasileira
(FAB) e pertence à linha IIIE, que começou a ser
fabricada em 1961 como caça-bombardeiro de
alto desempenho e facilidade de manutenção.
Curiosidade: neste avião, voou o campeão mundial
de Fórmula 1 Ayrton Senna.
Ano de Fabricação: 1928. Fabricante: Dassault Avia‡on. Local de Fabricação: França
Revista Painel
Hidroavião monoplano comercializado a
par‡r de 1926 e fabricado na Itália pela Savoia-Marche}. Seu uso era militar e civil. O modelo
foi o escolhido pelo comandante João Ribeiro de
Barros, o primeiro a atravessar o Atlân‡co Sul,
em 28 de abril de 1927. Em 2002, este exemplar foi tombado como patrimônio histórico
de São Paulo.
Ano de Fabricação: 1949. Fabricante: Cessna
Aircrax Company.. Local de Fabricação: EUA
CREA-SP
Profissionais registrados no CREA
não são afetados por decisões de outros conselhos
O CREA-SP divulgou comunicado informando que as atribuições e as competências dos profissionais registrados
no Conselho não sofreram alterações,
de acordo com a seção IV da Lei nº
5.194/66, de 24 de dezembro de 1966.
Veja a íntegra:
Seção IV
Atribuições profissionais e coordenação de suas a‡vidades
Art. 7º - As a‡vidades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e
do engenheiro-agrônomo consistem em:
a) desempenho de cargos, funções e
comissões em en‡dades estatais,
paraestatais, autárquicas e de
economia mista e privada;
b) planejamento ou projeto, em
geral, de regiões, zonas, cidades,
obras, estruturas, transportes,
explorações de recursos naturais
e desenvolvimento da produção
industrial e agropecuária;
c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres
e divulgação técnica;
d) ensino, pesquisa, experimentação
e ensaios;
e) fiscalização de obras e serviços
técnicos;
f) direção de obras e serviços técnicos;
g) execução de obras e serviços
técnicos;
h) produção técnica especializada,
industrial ou agropecuária.
Parágrafo único - Os engenheiros,
arquitetos e engenheiros-agrônomos
poderão exercer qualquer outra a‡vidade que, por sua natureza, se inclua no
âmbito de suas profissões.
Desta forma, aos profissionais registrados no CREA-SP compete a elaboração
de projetos e respectivas execuções
referentes à eletricidade, edificações,
hidráulica, poços tubulares profundos,
sistema viário, transporte, abastecimento e tratamento de água e o desempenho
de qualquer outra a‡vidade que se inclua
no âmbito de suas profissões.
Também permanecem com as mesmas
atribuições os tecnólogos (Resolução
n° 313, de 26 de setembro de 1986,
do CONFEA) e os técnicos (Decreto nº
90.922, de 06 de fevereiro de 1985,
que regulamenta a Lei 5.524, de 05 de
novembro de 1968, e Resolução nº 278,
de 27 de maio de 1983, do CONFEA); assim como todas as demais modalidades
registradas no CREA-SP.
AEAARP
25
NOTAS E CURSOS
INSTAPAINEL
Foto: Alexandre Fusco
Um contêiner expõe tecnologias de
automação residencial na AEAARP.
A visita foi feita em conjunto por
diretores e conselheiros da AEAARP.
Envie para aeaarp@aeaarp.
org.br uma foto feita por
você e ela poderá ser
publicada nesta coluna
Feira na França
O engenheiro Arlindo Sicchieri, vice-presidente da AEAARP, integrou
comi‡va de engenheiros e empresários que visitaram o Salão Internacional da Construção – Ba‡mat, considerado o principal evento do ramo
da construção e da arquitetura no mundo, que aconteceu na França.
Mais de 2.600 expositores de diversos países par‡ciparam do evento,
que mostrou soluções para eficiência energé‡ca e conforto.
novos associados
Alexandre Aurélio Castro Neo
Engenheiro civil
Revista Painel
João Carlos Falaschi
Engenheiro mecânico
Sergio Luiz dos Reis Ferro
Engenheiro civil
revistapainel
26
ANUNCIE
NA
PAINEL
16 | 2102.1719
[email protected]

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