Erupções de Maio de 1999

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Erupções de Maio de 1999
Erup�es de Maio de 1999
Escrito por Gerson Caravaca
Seg, 31 de Agosto de 2009 18:30 -
<h1>Etna, Sic�ia, It�ia</h1> <br /> 13 de maio de 1999<br /> <br /> A atividade efusiva
iniciada no dia 4 de fevereiro na base sudeste do cone intracratera Sudeste tem mostrado
apenas algumas pequenas varia�es. A lava logo que sai da fissura flui por um tubo de lava e
aparece novamente na superf�ie somente em torno da altitude de 2.600 m sobre a parede
oeste do Valle del Bove. Nenhum fluxo de lava foi observado abaixo da altitude de 2.000 m.<br
/> <br /> A cratera Bocca Nuova tem mostrado emiss�s continuas, mas essencialmente
passivas de cinzas de colora�o marrom. Esta atividade, que provavelmente �provocada pelo
colapso interno das paredes do conduto devido ao rebaixamento da coluna de magma no
sistema, �inteiramente silenciosa e as plumas de cinzas ascendem somente acima da margem
da cratera. Inspe�es na regi� do cume do cone intracratera Sudeste mostraram que a cratera
estava praticamente livre de gases possibilitando a perfeita visualiza�o de seu interior. O piso
da cratera colapsou e o conduto n� est�mais aberto.<br /> <br /> Fonte: Italy’s Volcanoes:
The Cradle of Volcanology<br /> <h1>Fuego, Guatemala</h1> <br /> 22 de maio de
1999<br /> <br /> Uma erup�o explosiva come�u no vulc� Fuego em torno das 02h do dia
22 de maio, entretanto este evento foi de curta dura�o pois terminou nas primeiras horas da
manh�deste mesmo dia.<br /> <br /> 27 de maio de 1999<br /> <br /> O vulc� Fuego tem
mostrado um aumento na atividade s�mica nos �ltimos dois dias, acompanhada pela emiss�
de cinzas.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism Program <br />
<h1>Fuego de Colima, M�ico</h1> <br /> 10 de maio de 1999<br /> <br /> No dia 10 de
maio, � 13 h e 53 min (hora local), ocorreu uma grande explos� no domo do cume do vulc�
Fuego de Colima, formando uma nuvem de cinzas que atingiu 7 km de altura acima do n�el do
mar. A onda de choque p�e ser sentida na cidade de Colima situada a 32 km de dist�cia do
vulc� e o som foi claramente ouvido. Moradores do povoado de La Yerbabuena (8 km a
sudoeste do domo) e autoridades da Prote�o Civil noticiaram terem vistos que a explos�
provocou a forma�o de 2 pequenos fluxos pirocl�ticos que desceram o flanco da
montanha.<br /> <br /> Os proj�eis bal�ticos arremessados pela erup�o alcan�ram
dist�cias acima de 4,5 km, provocando pequenos fogos em diversas partes da floresta sobre o
edif�io vulc�ico. Autoridades da Prote�o Civil recomendaram a evacua�o dos povoados de
La Yerbabuena no Estado de Colima e de Juan Barragan no Estado de Jalisco. � 19 h e 30
min todos os dois povoados j�tinham sido evacuados. Desde ent�, no m�imo duas pequenas
exala�es de vapores e cinzas foram observados.<br /> <br /> 18 de maio de 1999<br /> <br
/> Uma nova erup�o explosiva ocorreu no vulc� Fuego de Colima no dia 17 de maio, em
torno das 14h, formando uma coluna de cinzas com 5 km de altura acima do n�el do mar. Em
um per�do de 24 h ocorreram 20 eventos explosivos, com queda de cinzas sobre os flancos
da montanha e incandesc�cia no domo de rochas.<br /> <br /> 21 de maio de 1999<br /> <br
/> O vulc� Fuego de Colima continua agitado, com per�dos de atividade explosiva, incluindo
um forte evento no dia 20 de maio, � 17 h e 15 min.<br /> <br /> 30 de maio de 1999<br />
<br /> O vulc� Fuego de Colima continua inst�el com v�ias atividades explosivas nos �ltimos
dias. No dia 26 de maio ocorreram no m�imo tr� eventos explosivos. A atividade foi elevada
no dia 29 maio com um evento explosivo significante � 05 h e 26 min.<br /> <br /> Fonte:
Smithsonian Institution - Global Volcanism Program <h1><br /> Guagua Pichincha,
Equador</h1> <br /> 6 de maio de 1999<br /> <br /> Houve uma pequena explos� fre�ica
no dia 5 de maio, � 19 h e 26 min (hora local), seguida por 100 minutos de tremores s�micos.
A atividade fumar�ica sobre o domo foi muito forte neste dia com as plumas ascendendo 1,5
km acompanhada por forte sons e odor de enxofre.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution
- Global Volcanism Program<br /> <h1>Hobalt, Indon�ia</h1> <br /> 28 de maio de
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Escrito por Gerson Caravaca
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1999<br /> <br /> O conduto submarino Hobalt (Aka Hobal) localizado sobre o flanco Nordeste
de Ili Werung (Indon�ia) come�u a erupcionar no dia 22 de maio. Pr�imo � 16h (hora local), a
�ua do mar tornou-se agitada e desbotada, com eje�es de �ua alcan�ndo 5 m de altura,
acompanhadas por sons de explos�s, flashes de luz e tremores vulc�icos. At�o dia 25 de
maio, as atividades n� mostraram nenhum decr�cimo. A cada 5-10 minutos foi poss�el
observar pequenas explos�s e bolhas de g� em torno do centro da atividade. A partir do dia
27 de maio, diminuiu a atividade explosiva junto com os sons de estrondos e o mar ficou
quieto, mas os eventos s�micos continuaram a ser registrados no observat�io em Ili
Werung.<br /> <br /> Fonte: Volcano World<br /> <h1>Karimsky, Kamchatka, R�ssia</h1>
<br /> 4 de maio de 1999<br /> <br /> A sismicidade permanece acima do n�el normal da
regi� em torno do vulc� Karimsky, A eruptiva estromboliana de baixo n�el de intensidade que
tem caracterizado o vulc� por mais de tr� anos continua. Em torno de 70-80 terremotos e
explos�s de gases ocorrem todo o dia.<br /> <br /> 10 de maio de 1999<br /> <br /> A
atividade eruptiva estromboliana de baixo n�el que tem caracterizado o vulc� Karimsky por
mais de tr� anos continua. Em torno de 70 terremotos e explos�s de gases ocorrem todo
dia.<br /> <br /> 17 de maio de 1999<br /> <br /> A atividade eruptiva estromboliana de n�el
baixo continua no vulc� Karymsky. Em torno de 50-60 terremotos e explos�s gasosas
ocorrem diariamente na montanha.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global
Volcanism Program<br /> <h1>Klyuchevskoy, Kamchatka, R�ssia</h1> <br /> 4 de maio
de 1999<br /> <br /> Durante o per�do entre 26 de abril e 3 de maio, a sismicidade no vulc�
Klyuchevskoy permaneceu acima dos n�eis normais. Hipocentros dos terremotos foram
concentrados perto do cume da cratera e a uma profundidade de 25-30 km. No dia 1 de maio,
� 13 h e 30 min, uma explos� de cinzas foi observada; no anoitecer do dia 2 de maio, uma
pluma fumar�ica ascendeu 2.700 m acima da cratera; no dia 3 de maio, uma pluma fumar�ica
ascendeu 200 m acima da cratera, se estendendo por 2 km na dire�o nordeste.<br /> <br /> 7
de maio de 1999<br /> <br /> A sismicidade atual do vulc� Klyuchevskoy permanece acima
dos n�eis normais da regi� em torno da montanha. Os hipocentros dos terremotos foram
concentrados pr�imo ao cume da cratera, a uma profundidade de 25-30 Km. No dias 4 e 5 de
maio, uma pluma fumar�ica ascendeu entre 200 a 1.500 m acima do vulc�. De acordo com
informa�es visuais desde a cidade de Klyuchi, no dia 6 de maio, � 22 h e 02 min, ocorreu uma
erup�o explosiva de curta dura�o que formou uma pluma de cinzas com uma altura de 3 km
acima do cume do vulc�, se estendendo por 8 km a noroeste. � 22 h e 17 min, a erup�o
terminou e somente plumas de gases e vapores ascenderam a 400 m de altura.<br /> <br />
10 de maio de 1999<br /> <br /> Na manh�do dia 7 de maio, entre as 8h e as 10h, uma
pluma fumar�ica ascendeu a 50-100 m acima da cratera. � 11 h e 43 min, uma nova atividade
come�u com fortes explos�s de gases e vapores, passando posteriormente para explos�s de
vapores e cinzas, com um intervalo de at�3 minutos entre as explos�s. A altura da coluna de
cinzas alcan�u 3.000 m acima da cratera e se estendeu na dire�o noroeste por 8 km. � 12 h e
17 min, as explos�s de cinzas terminaram abruptamente, entretanto as explos�s de gases e
vapores continuaram por todo o dia com um intervalo entre as explos�s de 7-10 minutos,
formando uma pluma de 400-700 de altura. � 14 h e 53 min uma explos� com pequeno
conte�do de cinzas ascendeu a 2.500 m acima da cratera. Nos dias 8 e 9 de maio, explos�s
de gases e vapores ocorreram a intervalos de 3-5 minutos e uma pluma ascendeu 200-1.000 m
acima da cratera, se estendendo (no dia 8) na dire�o sul por 30 km.<br /> <br /> 17 de maio
de 1999<br /> <br /> A sismicidade no vulc� Kliuchevskoy durante o per�do entre 10 e 17 de
maio ficou no n�el normal da regi� em torno da montanha. No dia 10 de maio, uma pluma
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formada por gases e vapores atingiu entre 300-2.500 m acima da cratera, se estendendo para
oeste e sudeste por 1-3 km.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism
Program<br /> <h1>Mayon, Filipinas</h1> <br /> 31 de maio de 1999<br /> <br /> O
Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas (Phivolcs) tem anunciado nas r�ios que o
vulc� Mayon poder�erupcionar a qualquer momento, baseado no reconhecimento dos
especialistas de incandesc�cia na cratera e de outros sinais de uma poss�el erup�o.
Entretanto, as advert�cias do Phivolcs n� tem sido levadas em conta pela popula�o que mora
dentro da zona de perigo ao redor da montanha. Os residentes preferem confiar mais nos
sinais naturais de perigo iminente, como a entrada em p�ico dos animais e o rebaixamento
dos n�eis de �ua em rios e po�s subterr�eos, do que nos relat�ios liberados pelo
instituto.<br /> <br /> Familiares das pessoas que morreram ou que sofreram ferimentos
durante a erup�o do Mayon em 1993 disseram que eles perderam a confian� no Phivolcs e
em outras ag�cias governamentais pois estes n� emitiram nenhum sinal de perigo daquela
vez. Entretanto, uma irm�de uma v�ima da erup�o de 1993 disse que &quot;n� se pode
culpar o Phivolcs por isto, porque os instrumentos instalados em torno do vulc� tem sido
danificados por ca�dores&quot;.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global
Volcanism Program<br /> <h1>Popocat�etl, M�ico</h1> <br /> 16 de maio de 1999<br />
<br /> Um aumento na atividade foi observado nos dias 15 e 16 de maio no vulc�
Popocat�etl. Em torno das 18 h e 30 min do dia 15 de maio, um derretimento de neve e gelo
da regi� do cume provocou a forma�o de pequenos fluxos de lama. No dia 16 de maio, � 02 h
e 46 min, uma explos� moderadamente grande ocorreu. Outro evento explosivo moderado, �
07 h e 06 min, que persistiu por 3 minutos, formou uma coluna de cinzas com 2 km de altura
acima do cume da montanha. Posteriormente, o vulc� aparentemente tornou a ficar mais
quieto, com n�eis est�eis de atividade e e com muito pouca atividade fumar�ica sendo
vis�el.<br /> <br /> 28 de maio de 1999<br /> <br /> Uma erup�o de cinzas no vulc�
Popocat�etl ocorreu no dia 28 de maio, � 12 h e 30 min. Imagens de sat�ite mostraram que a
nuvem de cinzas ascendeu a aproximadamente 9 km acima do n�el do mar e se estendeu
para norte. Este evento foi de curta dura�o e de magnitude modesta.<br /> <br /> Fonte:
Smithsonian Institution - Global Volcanism Program<br /> <h1>Shishaldin, Ilhas Aleutas,
Alaska</h1> <br /> 14 de maio de 1999<br /> <br /> Uma breve emiss� de cinzas e vapores
ocorreu no dia 13 de maio produzindo pluma que ascendeu a 300 m acima do cume do vulc�
Shishaldin. Durante a noite, foi observado por imagens de sat�ite uma pequena anomalia
termal. A rede s�mica detectou pequenos tremores.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian
Institution - Global Volcanism Program<br /> <h1>Soufriere Hills, Ilha de Montserrat,
Caribe</h1> <br /> 10 de maio de 1999<br /> <br /> Nova erup�o de cinzas ocorreu no
vulc� Soufriere Hills no dia 10 de maio � 14 h e 30 min. A nuvem de cinzas ascendeu a 3 km
acima do n�el do mar, eventualmente alcan�ndo 9 km de altura.<br /> <br /> 21 de maio de
1999<br /> <br /> No dia 20 de maio, � 21 h e 40 min, ocorreu outra erup�o de cinzas vulc�
Soufriere Hills. A nuvem de cinzas alcan�u entre 4,5-6,0 km acima do n�el do mar, e dirigiu-se
para noroeste.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism Program<br /> <h1>Telica, Nicaragua</h1> <br /> 26 de maio de 1999<br /> <br /> No dia 18 de maio,
ge�ogos do INETER visitaram o vulc� Telica e n� notaram nenhuma evid�cia de aumento na
atividade. O monitoramento s�mico tamb� n� mostrou nenhum aumento no n�mero de
terremotos. Entretanto, no dia 21 de maio, em torno das 02 h e 00 min, uma erup�o fre�ica
explosiva come�u na cratera. Durante o dia, uma pluma de g� formada possu� em torno de
500 m de altura. Observa�es realizadas no dia 22 de maio desde a margem da cratera
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constataram a presen� de um novo conduto, com 50 m de di�etro, no piso da cova. Durante o
tempo de observa�o, gases e vapores intensos emanavam do novo conduto, acompanhados
por um som de &quot;turbina de jato&quot;. Foi tamb� notado uma forte atividade fumar�ica
na cratera do vulc� Telica. Erup�es fre�icas cada vez menores continuaram at�o dia 23 de
maio.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism Program <br /> <br />
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