A Co Pink RES O ri hiper nece uma expa Este quali foram meio
Transcrição
A Co Pink RES O ri hiper nece uma expa Este quali foram meio
|51 A Coor de Rosaa no Mundoo Fitness: satisfação e percepção o da qualidaade entre usuárias u de accademias dee ginástica femininas e mistas Pinkk in the Fitnness World:: satisfactionn and perceeived quality ty among alll-women’s and a unisex Gyms Users Us João Paulo Santos Cavalccante¹. Mestraando PPGA/U UECE. E-mail:: [email protected] Mayara Sooares Oliveira Portela. Mesttranda PPGA//UECE. E-mail: [email protected] Mayyanne Soares Lima L dos Santtos. Mestranddo PPGA/UEC CE. E-mail: mayannesls26@ m @hotmail.com m Ana Auggusta Ferreira de Freitas. Prrofessora PPG GA/UECE. E-m mail: freitas8@ @terra.com.brr Márccio de Oliveirra Mota. Profeessor PPGA/U UECE. E-mail:: [email protected] m RES SUMO O riitmo acelerrado da vidda modernaa e os prooblemas deecorrentes disso, d como diabetes,, hiperrtensão e stress resuultaram em m uma maiior conscieentização na n sociedadde sobre a necessidade de um estilo de d vida maiis saudável. Dessa form ma, serviço os cujo uso resulte em m m a ser maais demandaados. Como consequêência dessaa uma vida mais saudável começaram expaansão de meercado, serviços persoonalizados, especializaados em certos nichoss, surgiram.. Este trabalho coonsiste em um estudo descritivo que tem po or objetivo comparar satisfação s e u de academias a e exclusivame ente femininas e mistas. Os dadoss qualiidade percebbida entre usuárias foram m coletadoss por meio da distribuuição de quuestionários e posteriorrmente anaalisados porr meioo de análisee fatorial e ANOVA. Foi F descoberto que háá uma diferrença entre o nível dee satisffação entre qualidade percebida e a análise fatorial revvelou que satisfação é fortementee relaccionada à qu ualidade perrcebida dos equipamenntos. Palaavras-chavee: Satisfaçãoo, Qualidade Percebidaa, Academiaa de Ginástiica. STRACT ABS The acceleratedd pace of moodern life and a the probblems whicch arose from m it, such aas diabetes,, nd stress ledd to a wideer awarenesss in societty about thee necessity a healthierr hypeertension an lifesttyle. Thus, services whose w use results in a more healthful liffe started being b moree demaanded. As a consequennce of this market exppansion, perrsonalized services, s speecialized inn certaain niches, appeared. a T This paper consists c of a descriptivve study which w aims tto comparee satisffaction and perceived quality amoong all wom men’s and unisex u gymss users. Thee data weree colleected througgh the distriibution of questionnair q es and laterr analyzed through t facttor analysiss and A ANOVA. It I was founnd that theree is a diffeerence betw ween the lev vel of satisffaction andd perceeived qualitty and the factor analy ysis revealeed that satissfaction is strongly s rellated to thee perceeived qualitty of the equuipment. Keyw words: Satiisfaction, Peerceived Quuality, Gym. 1 Autoor correspondeente. Artigo reecebido em 12 de maio dee 2015. Aprovvado em 27 dee junho de 20015. Avaliadoo pelo sistema s doublee blind review w. RBNDRR · ISSN 2358-51533 · ano 2 · nº1 · p. 551-62 · jun. · 2015 52| JO OÃO PAULO SA ANTOS CAVALC CANTE, MAYAR RA SOARES OL LIVEIRA PORTE ELA, MAYANNE E SOARES LIMA A DOS SANTO OS, ANA AUGU USTA FERREIRA A DE FREITAS E MÁRCIO DE O OLIVEIRA MOT TA 1 INT TRODUÇÃ ÃO O ritmo da vida mooderna, com m os modelos de trabalhho excessivaamente padrronizados e repettitivos, tevve como consequênciia mudançaas nos hábbitos de vida v das ppessoas, naa alimeentação, naas formas de d lazer e de d transportte da maiorria das pessoas. Por conta c disso,, doennças cardiov vasculares, obesidade, o d diabetes e pproblemas de d postura accarretaram a busca porr uma melhor quaalidade de vida v e por foorma física, prevenção de doençass e adequaçãão do corpoo postos pela mídia. m aos ppadrões imp Capinusssú (2006) diz d que a exxpressão “accademia” é entendida atualmente como umaa entiddade onde se s realiza uum condicioonamento físico f em geeral e de natureza n parrticular. Aoo longoo da histórria, no entaanto, o term mo “academ mia” não tinha t o meesmo sentiddo de hoje.. Entenndia-se a ex xpressão “aacademia” no n sentido de d ginásio, centro, espaaço, estúdioo, escola dee nataçção e até meesmo de cluube, aproxim mando-se daa origem grrega da palaavra que se rrelacionavaa a um m local de práticas p de ginástica g e de atividaddes lúdicas em e meio a transações filosóficas.. Com m este sentiido, Platão em 378 a.C. a fundouu a sua Accademia, assim a denom minada em m homeenagem ao herói h atenieense Academ mos. Furtado (2009) afi firma que na década de 80 accorreu um aumento do d públicoo frequuentador de academias de ginásticca e, com issso, o desen nvolvimento o das acadeemias comoo espaçço de negóócio lucrativvo foi se esstabelecenddo. Acompaanhando essse processoo, empresass forneecedoras de aparelhos, máquinas e outros setoores relacio onados tambbém se deseenvolveram.. Já o surgimentoo das academias só parra mulheress, de acordoo com Filhoo e Frazão (2010), foii ma sociedade patriarcaal, na qual não n era bem m vista a exxposição daa iniciaalmente asssociado a um figurra feminina em espaços públicos, e que a ativvidade físicca era vincu ulada somennte à ordem m médiica com a finalidade de reprod dução. Nessse contexto o, era com mum que mulheres m see reuniissem para a prática dee exercícios físicos em locais reserrvados. Revistas voltadas às à mulheres passaram a publicar sobre a im mportância da d ginásticaa para a saúde e beleza. A Acontecimeentos comoo as conquuistas dos direitos feemininos, a p da iggreja na sociedade e a Segunda Guerra G Mund dial, fazem com que a diminnuição do poder socieedade patriaarcal entre em declín nio e a mullher tenha uma particcipação maais ativa naa socieedade e consequentemeente a mulheer passa a nnão se sentirr constrangiida em fazerr exercícioss físicoos no mesm mo ambientte que os homens, h porrém a práticca de ginásstica só parra mulheress contiinuava (FIL LHO; FRAZ ZÃO, 2010). No Brasiil, na décadda de 90, hoouve um forrte crescimeento do merrcado de accademias dee ginásstica, e, a partir da seggunda metadde da mesm ma década, o mercado academias a d ginásticaa de para mulheres ganha g forçaa e é desenvvolvido um m novo concceito de serrviço personnalizado àss O, 2000). mulhheres moderrnas (FILHO A relação entre sexoo e prática de d esportes não é novaa na academ mia: o estudoo de Melo e Piress (2014) tem m por objetiivo descobrrir as razõess por que mulheres m freqquentam accademias dee ginásstica exclussivamente femininas; f Sauerbronnn et al.(20114) estudarram a relaçção entre a práticca de espoorte entre mulheres e o consuumo emotivvo; e Salles-Costa et al.(2003)) invesstigaram a relação enttre gênero, construçãoo social do corpo e a prática dee exercícioss físicoos ao ar livvre. Nesses estudos, noo entanto, a percepçãoo da qualidade e a sattisfação sãoo poucco abordadaas nos estudoos citados. Da messma formaa, os consstrutos satisfação e qualidade q percebida e serviçoss persoonalizados também t forram objeto de estudo na n academiaa: Milan, Brentano B e Toni T (2008)) invesstigaram saatisfação e qualidadee percebidaa entre oss clientes de uma agência a dee RBNDR R · ISSN 2358-5153 3 · ano 2 · nº1 · p. 51-62 5 · jun. · 2015 A Cor de Rosa noo Mundo Fitness: satisfação e perccepção da qualidaade entre usuáriass de academias dee ginástica feminiinas e mistas |53 3 comuunicação; Coelho C e Henseler H (2010) e Viddor, Medeirros e Cruzz (2015) abbordaram a custoomização dee serviços. Apesar de d haver um m volume coonsiderável de estudos que abordeem o tema ssatisfação e qualiidade perceebida em divversos setorres do serviiço, verificaa-se pouca quantidade de estudoss que ttratam da percepção p dda qualidadee e da satisffação com relação às usuárias u dee academiass feminninas de gin nástica. O presennte artigo tem, t portantto, o objetiivo de anallisar e com mparar a sattisfação e a perceepção da qu ualidade dass usuárias de d academiaas de ginásttica exclusivvamente fem minina e dee acadeemias mistaas. Considerrando isso, a questão de d pesquisa à qual este artigo buscaa responderr é a seguinte: s Qual é a dife ferença existente entre satisfação e a qualidaade percebida entre ass usuárrias de acaademias de ginástica exclusivam mente feminnina e as usuárias u de academiass mistaas? 2 RE EFERENCIA AL TEÓRIC CO Satisfaçãão é vista, na n literaturaa acadêmicaa, a partir de duas visõões: uma delas defendee que satisfação é algo transacional, relativo apenas a a última ú trannsação reallizada peloo quanto a ouutra defendee a ideia dee que esse construto c é algo cumullativo e quee consuumidor, enq envoolve todas as a trocas e experiência e s acumuladdas pelo con nsumidor co om o passaar do tempoo (AND DERSON; FORNELL F NN, 1994; DILL D et al., 2006; SU; SAMPAIO O, 2013). ; LEHMAN Este trabbalho adotaa definiçõess propostass por Dill et e al. (2006 6, p. 4), quue definem m satisffação comoo “uma avaaliação gloobal do connsumidor em relação à sua expeeriência dee consuumo até o momento”. m Essa definição corroboora a visão de Andersoon, Fornell e Lehmann,, (19944, p. 54), quue a descrevvem como sendo s “a avvaliação gloobal com baase na experriência totall da coompra e connsumo com m um bem ou o serviço ao a longo do tempo”, coonferindo a ela, assim,, um ccaráter cumu ulativo. Esssa definição é mais aproopriada, um ma vez que a satisfação acumuladaa é relaacionada à lealdade l de clientes (FO ORNELL, 11992). Kotler e Armstronng (1993) acreditam que para uma u empreesa se difeerenciar noo merccado, a quallidade no seerviço oferecido é uma das várias maneiras m paara isso. Parra Zeithamll (1988) qualidad de significaa atender as a necessidaades implíccitas ou exxplícitas doos usuários,, dentrro do prazoo que ele deeseja a um valor v justo. Grönroos (1984, ( p. 37 7), por sua vez, definee qualiidade perceb bida de um serviço com mo “o resulltado de um m processo de d avaliaçãoo, no qual o consuumidor com mpara suas expectativas e s com o servviço que elee percebe quue recebeu””. Há difereença entre a qualidade percebida em e produtos/bens e em m serviços, pois p o nívell de abbstração neeste último é maior, considerand c do a existênncia de carracterísticass peculiaress comoo tangibiliddade, heterrogeneidadee e insepaarabilidade, o que toorna impresscindível à comppreensão dee como os clientes avaaliam e perrcebem a qualidade. Os O serviços,, por serem m intanngíveis, são difíceis dee serem meensurados, padronizado p os e selecioonados antees da vendaa para garantir a qualidade q (P PARASURA AMAN; ZE EITHAML; BERRY, 19985). De acorddo com Paarasuraman, Zeithaml e Berry (1988) a quaalidade perccebida peloo consuumidor é a forma pela qual ele juulga aquilo que q foi receebido, confoorme suas eexpectativass do quue deveria receber, r o juulgamento da d qualidadde vai resultar da discreepância (graau e direçãoo do affastamento)) entre as exxpectativas e o efetivam mente recebido do fornnecedor. Parra fins destaa pesquuisa, será ad dotada a definição de Cronin C e Taaylor (1992)). O trabalh ho de Coelhho e Henseller (2010) apresenta a co omo descobberta que a presença p dee custoomização do d serviço leva a maiior percepçção de quaalidade e saatisfação em m serviçoss custoomizados. Por P conseguuinte, este trrabalho testtará as seguuintes hipótteses: H1 – Não existee diferrença da quualidade perrcebida e saatisfação enntre as usuáárias de acaademia exclusivamentee RBNDR R · ISSN 2358-51533 · ano 2 · nº1 · p. 51-62 · jun. · 2015 54| JO OÃO PAULO SA ANTOS CAVALC CANTE, MAYAR RA SOARES OL LIVEIRA PORTE ELA, MAYANNE E SOARES LIMA A DOS SANTO OS, ANA AUGU USTA FERREIRA A DE FREITAS E MÁRCIO DE O OLIVEIRA MOT TA feminnina e mistaa e H2 – Exxiste diferennça da qualiidade perceb bida e satisffação entre as usuáriass de accademia excclusivamentte feminina e mista. 3 PR ROCEDIME ENTOS ME ETODOLÓG GICOS Estaa pesquisa classifica-see como descritiva e de d caráter quantitativo q o, pois tem m mulação préévia de hip póteses, e transversal, t , comoo objetivo descrever algo, havenndo a form porquue a coleta de dados occorre apenas uma vez (MALHOTR ( RA, 2006). mostra destta pesquisa foi selecionada entre usuárias dee academiass femininass A am d academiaas mista em uma capitaal do Nordeeste. O métoodo de amoostragem daa de giinástica e de pesquuisa usado foi não-proobabilístico e sistemátiico, pois a escolha e pelaas respondeentes foi dee form ma deliberadda. A pesqu uisa de cam mpo ocorreu u por meio do uso de questionárrios autoadm ministradoss totaliizando 28 questões q com m apenas um ma aberta. O questionáário foi diviidido em trêês partes. A prim meira parte consistiu em e dados demográfico d os das resppondentes (idade, ( rendda, tipo dee acadeemia frequeentada, mottivo para frrequentar accademia e tempo t de academia). Na N segundaa partee, constavam m perguntass relacionaddas ao consstruto qualidade percebbida. A terrceira partee tinhaa perguntas sobre o connstruto satisfação. O questtionário foi submetido a um pré-teeste com 155 respondenntes, com o objetivo dee identtificar possííveis probleemas de formatação e/ou e compreeensão das questões inncluídas noo questtionário. Hoouve necesssidade de alteração de algumas a queestões, em seguida s foi aplicado àss 114 usuárias u dee academia de ginásticaa, sendo 699 de academ mia exclusivvamente fem minina e 455 de accademia miista, no quaal o único critério de innclusão foi a entrevistaada frequenntar algumaa acadeemia, indep pendente do tempo ou frequência f eem que vai à academia. Para o desenvolvim mento do esttudo foi utillizada a Esccala para Avvaliação de Academiass de G Ginástica deesenvolvidaa por Costaa, Rezende e Mesquitaa (2012) ju ustificando o construtoo qualiidade perceebida, com m 21 questtões, que conta com m seis sub--escalas: “L Limpeza e Manuutenção”, “Professor”, “ “Recepcionista”, “Equuipamentoss e Estruturaa”, “Interaçção Social”,, “Resserva de Vaaga”, enquaanto para o construto satisfação, s com c 7 quesstões, foi em mpregada a Escaala de Mensuuração da Satisfação S trraduzida e validada v porr Su e Samppaio (2013),, tendo sidoo o item m Q27 do questionário q o invertido de “esta accademia forrnece serviçços quase innaceitáveis”” para “esta acadeemia fornecee serviços aceitáveis”. a A coletaa de dados foi realizadda nos diass 01 e 16 de d junho dee 2015 em academiass excluusivamente femininas e em abordaagem a mullheres em outros o ambieentes. As reespondentess foram m abordadaas diretameente de form ma aleatóriia, em diferrentes horáários do diaa. Também m foram m deixados questionárrios nas acaademias quue foram poosteriormen nte recolhidos. Após o tratam mento dos dados, d foram m utilizadoss 114 questiionários parra realizar as a análises. O questiionário utiliiza-se da esscala métricca de Likerrt que ofereece respostaas de 1 a 7 reflettindo, resppectivamente, “discord do totalmennte” a “cooncordo tottalmente” baseada b naa asserrtiva da queestão, e o ponto 8 refeerente a opçção não se aplica a quanndo a afirmaação não see enquuadra a realiidade da resspondente. Para se verificar v possíveis difeerenças entree os subgru upos da população, emppregou-se a técniica de análiise univariaada denomiinada ANO OVA. Esta técnica foi aplicada a fim de see analiisar a existêência de siggnificância entre as médias m dos grupos g exam minados (H HAIR et al.,, 20055). Antes da d aplicaçãoo da ANOVA, foi uttilizada a análise a fato orial explorratória com m rotaçção varimaxx para que fossem f reduuzidos a fatoores os com mportamentoos atribuídos de acordoo RBNDR R · ISSN 2358-5153 3 · ano 2 · nº1 · p. 51-62 5 · jun. · 2015 A Cor de Rosa noo Mundo Fitness: satisfação e perccepção da qualidaade entre usuáriass de academias dee ginástica feminiinas e mistas |55 5 com as respostaas ao questionário. Parra verificar a confiabiliidade dos fatores fa foi analisado a oss seus respectivoss valores dee Alpha de Crombach. C Toda a anáálise dos daados coletaddos foi feitaa por m meio da utilização do programa p SP PSS. 4 AN NÁLISE E DISCUSSÃ D ÃO DOS RE ESULTADO OS Em relaação à caraccterização da d amostra, dentre as 114 1 usuáriass pesquisaddas, 60,50% % eram m frequentadoras de academia a e exclusivame ente feminiina, e 39,55% frequenntadoras dee acadeemia mista.. Os dados da TAB. 1 sugerem quue a populaação das usuárias de academia dee ginásstica é relattivamente joovem, com uma predom minância qu ue vai até 25 2 anos, reppresentandoo 53,5% % do total. Tabelaa 1: Idade Até 18 1 anos De 19 a 25 anos De 26 a 35 anos De 26 a 45 anos De 46 a 55 anos Acim ma de 55 anos Totall Freequência 11 50 0 33 7 9 4 114 % 9,6 43,9 28,9 6,1 7,9 3,5 100,0 % Acum. 9,66 53 3,5 82 2,5 88 8,6 96 6,5 10 00,0 - Fonte: Elaborada E peelos autoress. Os dados da TAB.22 mostram que q 36,8% das usuáriaas de academ mia têm rennda familiarr menssal de até R$ 3.000,000 e 22,8% % têm renddimento enttre R$ 4.5000,01 a R$$ 6.000,00,, aponntando que as a pessoas que frequenntam academ mias de ginnástica vêm m de diferenntes estratoss sociaais. T Tabela 2: Reenda Até R$ 788,000 Entre R$ 7888,01 e R$ 1.5000,00 Entre R$ 1.500,01 e R$ 3.000,00 Entre R$ 3.000,01 e R$ 4.500,00 Entre R$ 4.500,01 e R$ 6.000,00 Entre R$ 6.000,01 e R$ 7.500,00 Acima de R$$ 7.500,01 Total Freqquência 2 13 27 18 26 10 18 1144 % 1,8 11,4 23,7 15,8 22,8 8,8 15,8 100,0 % Acum. 1,8 13,2 36,8 52,6 75,4 84,2 100,0 - Fonnte: Elaboraada pelos auutores. De acorddo com a TAB.3, T con nstata-se quue as usuáriias de acad demias frequuentam em m médiia até 1 anno (58,8%),, evidenciaando um maior m aband dono ou irreegularidadee de tempoo praticcando exerccícios em accademia de ginástica. T Tabela 3: Teempo de práática de exercícios em academia a Menos de 6 meses m Entre 6 mesees e 1 ano Entre 1 e 2 annos Entre 2 e 5 annos Mais de 5 anos Total Freqquência 40 27 17 17 13 1144 % 35,1 23,7 14,9 14,9 11,4 100,0 % Acum.. 35,1 58,8 73,7 88,6 100, - Fontte: Elaboradda pelos auttores. RBNDR R · ISSN 2358-51533 · ano 2 · nº1 · p. 51-62 · jun. · 2015 56| JO OÃO PAULO SA ANTOS CAVALC CANTE, MAYAR RA SOARES OL LIVEIRA PORTE ELA, MAYANNE E SOARES LIMA A DOS SANTO OS, ANA AUGU USTA FERREIRA A DE FREITAS E MÁRCIO DE O OLIVEIRA MOT TA Na análiise fatorial, a matriz de d correlaçãão apresentoou correlações elevadaas variandoo entree 0,866 a 0,940 o quue represennta que as variáveis envolvidas deverão estar e sob a influuência do meesmo fator. O grau de explicação e dos dados a partir dos fatores encoontrados naa análiise fatorial através doo teste Kaisser-Meyer-O Olkin, foi de d 0,913 coonseguem caracterizar c r satisffatoriamentte as variaações dos dados origginais (HAIR et al., 2005). Ouutro índicee impoortante e qu ue corroboraa a formaçãão dos fatorres é o testee de esfericiidade de Baartlett’s quee expreessou o seguinte qui-quuadrado 28886, com siggnificância de d zero, porrtanto, dentrro do limitee de atté 0,05 indiccando a um ma boa correelação entree as variáveiis (HAIR ett al., 2005), rejeitando,, assim m, a hipótese nula de quue as variávveis não sãoo correlacion nadas na poopulação. o da variânccia das variiáveis obserrvadas explicada peloss A TAB. 4 mostra a proporção fatorres extraídos, ou seja, as a comunalidades. O resultado r foi adequado, pois ficaraam acima a 0,5000 que para Hair H et al. (22005) é um resultado que q atende a níveis de explicação e a aceitável. Tabeela 4: Comuunalidades Q1 - A limpeza do ambiente de treino t é adequuada. Q2 - O Os vestiários são limpos. Q3 - O Os equipamenntos estão sem mpre limpos. Q4 - A manutençãoo do vestiário quanto à repoosição de mateeriais de higieene é adequadaa. Q5 - Os(As) proffessores(as) da d academia possuem p com mpetências neecessárias e prestam p serviçços eficieentes. Q6 - S Sinto-me mottivado pelos(as) professoress(as). Q7 - O Os(As) professsores(as) da academia a me conhecem c bem m e têm intereesse pelo meu progresso. Q8 - Os(As) professsores(as) da academia são o pacientes e sensíveis s às quueixas, demonnstrando atençção suficiiente e disponibilidade em ajudar. a Q9 - Os(As) professsores(as) da academia são agradáveis e cordiais man ntendo uma booa interação coom os aluunos. Q10 - A academ mia possui reccepcionistas que q prestam informações eficientes soobre as aulass e progrramas Q11 - Os(As) receppcionistas da academia a são cordiais e ateenciosos(as). Q12 - Os(As) receppcionistas da academia a posssuem boa apreesentação e assseio. Q13 - Os(As) receppcionistas da academia a atenndem prontam mente às reclam mações e probblemas. Q14 - A variedade de equipamenntos atende minhas m expectaativas. Q15 - Os equipameentos são aparrentemente moodernos. Q16 - As instalaçõees (salas e infr fraestrutura) sãão modernas. Q17 - Tenho oportu unidade de estabelecer novos e bons conntatos na acadeemia. Q18 - A interação entre e os alunoos é boa. Q19 - Sinto-me parrte de um gruppo quando esttou com as pesssoas que freq quentam a acaademia. Q20 - Existe faciliddade de reservva de vaga em m programas/auulas. Q21 - As reservas de d vaga em prrogramas/aulaas são feitas dee forma justa. Q22 - Estou contennte em frequenntar esta acadeemia. Q23 - Estou muito o satisfeita com m os serviços prestados porr esta academ mia quando com mparados com ma minhaa expectativa. Q24 - No geral eu estou e muito saatisfeita com os o serviços prrestados por essta academia. Q25 - Esta academ mia fornece com mpletamente todos t os serviços que eu quuero dela. Q26 - Os serviços prestados p por esta academiaa estão muito próximos da perfeição. p Q27 - Esta academ mia fornece serrviços aceitáveeis. Q28 - Esta academ mia destaca-se de outras pelo o nível superioor de seus serv viços. Extraçãoo 0,741 0,7366 0,7633 0,7333 0,7066 0,8133 0,7855 0,8055 0,7122 0,7677 0,8477 0,7933 0,661 0,6888 0,7777 0,7877 0,7899 0,6588 0,761 0,6755 0,7222 0,6422 0,7722 0,7966 0,7088 0,7877 0,6599 0,7366 Fontee: Elaboradda pelos autoores. Após a examinar as a comunallidades foi feita a rottação fatoriial através do métodoo ortoggonal varim max, para quue houvessse a potencialização da d soma dass variânciass de cargass RBNDR R · ISSN 2358-5153 3 · ano 2 · nº1 · p. 51-62 5 · jun. · 2015 A Cor de Rosa noo Mundo Fitness: satisfação e perccepção da qualidaade entre usuáriass de academias dee ginástica feminiinas e mistas |57 7 exigiidas da mattriz fatoriall. A carga fatorial f estaabelecida fooi de 0,50 a fim de uma u melhorr dispoosição dos fatores. f O número n de fatores fa obtiddos foram 5, entretanto era esperaddo 7 fatoress que ccorrespondeeria a 6 fatoores dos subb-construtoos da escalaa de qualidaade percebidda e 1 fatorr que ddeterminariaa a satisfaçãão. O subcon nstruto “Eqquipamentoss e Estruturaa” do consttruto qualidaade percebida definidoo na escala e deseenvolvida por p Costa, Rezende e Mesquitaa (2012) fundiu-se fu àss variáveiss obserrvadas que formam o construto satisfação, logo, presuume-se quee a compreeensão pelass usuárrias de acaddemia é quee esse indicador representa melhorr sua satisfaação com accademia doo que ccom a qualidade percebbida. unção de fattores que aconteceu fooi entre os subconstruttos “Recepccionistas” e Outra ju “Resserva de Vaagas” da esccala de quallidade perceebida, pois se pressupõ õe que o enntendimentoo das uusuárias de academia é que um inddicador estáá intimamennte relacionnado ao outrro, uma vezz que quem q realizza a reservaa de vagas são s os receppcionistas, então e seria apenas umaa atribuiçãoo destees. mais sub-co onstrutos daa escala quaalidade perccebida foram m extraídoss Em relaçção aos dem comoo já definid do na escalaa. Para fins de percepção e assimiilação foram m nomeadoss os fatoress por siglas sen ndo Satisfaação, Equiipamento e Estruturaa (SEE), Professoress (PROF),, d Vagas (R RRV), Interaação Sociall (INS) e Limpeza L e Manutenção M o Receepcionista e Reserva de (LIM M) conformee apresentaddo na TAB. 5. Tabella 5: Matriz Rotacionad da Com mponentes SEE E PROF Q1 Q2 Q3 Q4 Q5. Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Q12 Q13 Q14 Q15 Q16 Q17 Q18 Q19 Q20 Q21 Q22 Q23 Q24 Q25 Q26 Q27 Q28 RRV R INS LIM ,673 ,705 ,676 ,629 ,622 ,781 ,822 ,804 ,732 ,5597 ,6673 ,7741 ,5535 ,6644 ,7888 ,7188 ,725 ,708 ,775 ,7738 ,7776 ,5355 ,7444 ,7566 ,6544 ,7311 ,5822 ,7766 Fontee: Elaboradaa pelos autores. RBNDR R · ISSN 2358-51533 · ano 2 · nº1 · p. 51-62 · jun. · 2015 58| JO OÃO PAULO SA ANTOS CAVALC CANTE, MAYAR RA SOARES OL LIVEIRA PORTE ELA, MAYANNE E SOARES LIMA A DOS SANTO OS, ANA AUGU USTA FERREIRA A DE FREITAS E MÁRCIO DE O OLIVEIRA MOT TA Em conssonância coom as informações exxpostas, a TAB. T 6 ex xibe os perccentuais dee variâância expliccados por cada c fator após o proocedimento, salienta-se que os vvalores doss perceentuais antees e depois da d rotação são s iguais. O modelo dispõe d de um m poder de explicaçãoo de 744,363% com m uso de todas t as vaariáveis origginais das escalas e de qualidade percebida p e satisffação. Tabeela 6: Total da Variânciia Explicadaa 1 2 3 4 5 Autovalores Iniciais I Total % de Variância Acumulativo % 14,353 51,260 51,260 2,155 7,6696 58,956 1,699 6,0066 65,022 1,492 5,3328 70,350 1,124 4,0013 74,363 Somas dee Rotação do Quadrado Q dass Cargas Total % de Variânncia Acum mulativo % 6,233 22,260 22,2600 4,385 15,662 37,9222 3,981 14,218 52,1400 3,187 11,384 63,5244 3,035 10,840 74,3633 Fonte: Elaboradda pelos autoores. No sentiido de compprovar a confiabilidadee dos fatorees foi mediddo a consisttência entree os iteens do mesm mo construto a fim de conferir a inter-correllação deles. O tipo de diagnóstico d o adotaado foi o Alfa A de Cronnbach que o limite geraalmente aceeito é de 0,770 (HAIR et e al., 2005,, p. 1112). Os resuultados enccontrados para o Alfa de Cronbacch foram elevados e parra todos oss fatorres conform me pode ser visto v na TA AB. 7. Tabeela 7: Alfa de d Cronbachh SEE Cronbach's Alpha ,943 INS Cronbach's Alpha ,854 Nº Ittens 10 Nº Ittens 3 PRO OF Cron nbach's Alph ha ,9011 Nº Itens LIM M nbach's Cron Alph ha ,8777 Nº Itens 5 RRV Cronbach's Alpha ,902 Nº Itenns 6 4 Fonte: Elaborada E peelos autoress. uida, realizoou-se o testee de normalidade Komoolgorov-Sm mirnov que demonstrou d u Em segu que a amostra possuía p norm malidade no os fatores. Novos N testess foram exeecutados em m função dee se obbter a média aritméticaa das variávveis que forrmaram os 5 fatores iddentificadoss na análisee fatorrial, e desta análise foi aplicada a a análise a de variância (AN NOVA). minina e mista) foii A variáável depenndente tipoo_academia (exclusivaamente fem compparada com m os fatores SEE, PROF F, RRV, IN NS e LIM na n ANOVA,, nem todoss obtiveram m escorres satisfatóórios para o teste de Levene. L A TAB.8 T exibe que nestee teste os faatores LIM,, RRV V e SEE deemonstram que as ussuárias de academia a e exclusivame ente feminiina e mistaa perteence à mesm ma população, ou seja,, as variânccias dentro dos grupos são homoggêneas paraa todoss eles, logoo a ANOVA A é aproprriada sendo possível a comparaçãão entre oss grupos dee usuárrias. d Levene para os fatoores PROF e INS indiicou que ass usuárias pertencem p à O teste de popuulação distin nta, portannto a ANOV VA é inappropriada, em e virtude disso é im mpossível a RBNDR R · ISSN 2358-5153 3 · ano 2 · nº1 · p. 51-62 5 · jun. · 2015 A Cor de Rosa noo Mundo Fitness: satisfação e perccepção da qualidaade entre usuáriass de academias dee ginástica feminiinas e mistas |59 9 compparação entrre as usuáriias da acadeemia exclussivamente feeminina e da d academiaa mista paraa estess dois fatorees. Com basse nesses reesultados, deentre os fattores que coompõem a qualidade q peercebida daa acadeemia, Profeessores (PRO OF) e Interaação Sociall (INS) não apresenta diferença d paara usuáriass quer seja de acaademia excclusivamente feminina quer seja de d academia mista. Enntretanto oss M), Recepcioonista e Reeserva de Vagas V (RRS S) são maiss fatorres Limpezaa e Manuteenção (LIM signiificativos naa percepçãoo da qualidaade pelas ussuárias de ambas a as academia. Noo tocante aoo fatorr representattivo da Satiisfação (SE EE) as usuárrias de ambbas as acadeemia se com mportam dee form ma diferente.. d Variânciias Tabbela 8: Testte de Homoogeneidade de LIM PR ROF R RRV SE EE IN NS Esttatística de Leevene 3,1107 11,471 3,2299 2,7743 7,3356 df1 1 1 1 1 1 dff2 11 12 11 12 11 12 11 12 11 12 Sig g. ,08 81 ,00 01 ,07 72 ,10 00 ,00 08 F Fonte: Elaboorada pelos autores. dade de méédias entre grupos. A A TAB.. 9 informaa o resultaddo do testee de iguald estatíística F parra todos os fatores, com 1 e 112 graus de liberdade, e Sig.< 0,05,, conclui-see que há diferennça entre as a médias, ou seja, para os fatores f LIM M, RRV e SEE sãoo d pellas usuáriass de academ mia exclusivvamente fem minina e dee comppreendidos de forma diferente acadeemia mista.. Tabeela 9: ANOV VA Entre Grupos G Dentroodos Grupos Total Entre Grupos G Dentroo dos Grupos Total Entre Grupos G Dentroo dos Grupos Total Entre Grupos G Dentroo dos Grupos Total Entre Grupos G Dentroo dos Grupos Total LIM PROF F RRV SEE INS Som ma dos Quaadrados 7,971 114,834 122,805 16,813 89,559 106,372 6,960 91,055 98,015 15,310 120,467 135,777 22,802 133,706 156,508 df 1 1112 1113 1 1112 1113 1 1112 1113 1 1112 1113 1 1112 1113 Quadrado das d F Médias 7,971 7 7,774 1,025 Sig. ,006 16,813 ,800 , 21,026 ,000 6,960 6 ,813 , 8,561 ,004 15,310 1,076 14,234 ,000 22,802 2 1,194 19,100 ,000 Fontee: Elaboradda pelos autoores. A TAB.10 evidenciia a existênncia de difeerença para as variáveiis mais reprresentativass da quualidade peercebida e da d variável satisfação s p pelas usuáriias de ambaas as academ mias. Isto é possíível afirmarr diante ratiificação no teste de robbustez de Brown-Forsy B ythe que paara todas ass variááveis apreseentou signiificância innferior a 0,05. Desta forma, considera-se rejeitada a hipóttese H1enqu uanto se aceeita H2. RBNDR R · ISSN 2358-51533 · ano 2 · nº1 · p. 51-62 · jun. · 2015 60| JO OÃO PAULO SA ANTOS CAVALC CANTE, MAYAR RA SOARES OL LIVEIRA PORTE ELA, MAYANNE E SOARES LIMA A DOS SANTO OS, ANA AUGU USTA FERREIRA A DE FREITAS E MÁRCIO DE O OLIVEIRA MOT TA Tabela 10: Teste de Robustez da d Igualdadee de Médiass LIM PROF RRV SEE INS Welch Brown-F Forsythe Welch Brown-F Forsythe Welch Brown-F Forsythe Welch Brown-F Forsythe Welch Brown-F Forsythe Estatístiica 7,076 7,076 17,701 17,701 8,321 8,321 13,471 13,471 16,789 16,789 df1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 df2 79,316 79,316 68,350 68,350 89,648 89,648 85,379 85,379 74,207 74,207 Sig. ,009 ,009 ,000 ,000 ,005 ,005 ,000 ,000 ,000 ,000 Fonte:Ellaborada pellos autores. Os testees com as variáveis LIM, L PROF F, RRV, SEE S e INS buscavam m falsear ass hipótteses H1 – Não existe diferença da d qualidade percebidaa e satisfaçãão entre as usuárias dee acadeemia exclussivamente feminina f e mista m e H2 – Existe diiferença da qualidade percebida p e satisffação entre as usuáriass de academ mia exclusivvamente fem minina e mista. m As hippóteses sãoo excluudentes, poortanto apennas uma deelas poderáá ser confirrmada. A partir p das annálises doss resulltados apressentados connclui-se quee a primeiraa hipótese é falsa, pois de d fato há diferença d daa qualiidade percebbida e satisffação entre as usuárias de ambas as a academiaas. 5 CO ONSIDERA AÇÕES FIN NAIS O presennte estudo foi direcio onado a ressponder o seguinte qu uestionamennto: qual a diferrença existennte entre saatisfação e a qualidade percebida entre e as usuuárias de accademias dee ginásstica feminiinas e as usuárias u de academias mistas? Paara respondder a esta questão, q foii condduzida uma coleta de daados por meeio de questtionários auutoadministrrados, tendoo sido essess dadoos posteriorm mente deviddamente trattados e anallisados. No referrencial teórico foram diiscutidas as várias defin nições para satisfação e qualidadee perceebida e, porr fim, foram m comunicaadas as adootadas para este artigo o. Após a definição doo referrencial teórico e da mettodologia, conduziu-se c a pesquisa de campo. o da análisee dos dadoss coletados na pesquissa de campo o, é possíveel constatarr Por meio que a percepçãoo da qualidaade e a satiisfação tantto das usuárrias academ mias mistas quanto dass que frequentam m academiass exclusivaamente fem mininas não são influeenciadas peelos fatoress p esses pparâmetros não n foram por elas coonsideradoss “Professores” e “Interaçãoo Social”, pois Limpeza e relevvantes. Há evidência,, em contrrapartida, ppara afirmaar que os fatores “L Manuutenção”, “Recepcion “ nista”, “Reserva de Vagas” V e “Equipameentos”, inflluenciam a perceepção da quualidade daas usuárias e a satisfaçãão. A análise fatorial revelou r tam mbém que a satisffação está mais m fortemeente vinculaada à perceppção de quaalidade nos equipamenttos. Tendo isso em vissta, é razoáável concluuir que, enttre as usuáárias de acaademias dee ginásstica, a satissfação está mais relacioonada com a percepção o de qualidaade que elas têm sobree os eqquipamento os, e que a são mais valorizadoss por elas a limpeza do d estabeleecimento, o estaddo dos equippamentos, a percepção sobre o reccepcionista e sobre a poossibilidadee de reservaa vagaas dos serviçços ofertadoos. A hipótese H2 foii confirmadda, atestanddo que a customizaçã c ão do servviço leva à existtência de uma u diferennça no meercado entre serviços personalizados e serrviços não- RBNDR R · ISSN 2358-5153 3 · ano 2 · nº1 · p. 51-62 5 · jun. · 2015 A Cor de Rosa noo Mundo Fitness: satisfação e perccepção da qualidaade entre usuáriass de academias dee ginástica feminiinas e mistas |61 persoonalizados, que no casso deste traabalho são, respectivam mente, acad demias exclusivamentee feminninas e misttas. É uma liimitação a esta e pesquissa o fato de a amostra não ser reprresentativa.. Sugere-se,, para pesquisas posterioress, realizar investigaçõees com outtros nichos de serviçoos do ramoo fitness, como prraticantes dee artes marcciais ou de ccrossfit. FERÊNCIA AS REF AND DERSON, E. E W.; FOR RNELL, C.; LEHMA ANN, D. R.. . Customeer satisfactiion, markett sharee, and profiitability: finndings from m Sweden. JJournal off Marketing, v.58, n.33, p. 53-67,, 19944. Disponnível em: <httpps://www0.ggsb.columbbia.edu/myggsb/faculty/rresearch/pubbfiles/927/9 927.pdf>Accessoem: 122 abr. 22015. ANZ ZAI, K. . O corpo ennquanto objeto de connsumo. Revvista Brasileira de Ciências C doo Espoorte, v. 21, n. n 2/3, p. 711-76, 2000. CAP PINUSSÚ, J. J M. Acadeemias de giinástica e coondicionam mento físico: origens. Inn: COSTA,, L. (O Org.). Atlas do esportee no Brasil. Rio de Janneiro, 2006. COS STA, A. P.; REZENDE E, D. C.; ME ESQUITA, D.L. Propoosta de umaa escala parra avaliaçãoo de aacademias de d ginásticaa. In: ENC CONTRO DE D MARK KETING DA A ANPAD, 5., 2012;; Curittiba, Anais… Curitiba: Encontro de d Marketinng da Anpad d, 2012. CRO ONIN, J.J. Jr; BRADY Y, M.K.; HULT, H T.M M. Assessin ng the effeects of quaality, value,, custoomer satisfaaction on coonsumer beehavioral inntentions in service envvironment. Journal off Retaailing, v. 76, n. 2, p. 1993-216, 20000. CRO ONIN, J. J.; TAYLOR,, S. A. Meaasuring servvice qualityy: a reexam mination andd extension. Jourrnal of Marrketing, v. 56, 5 n.3, p. 55-68, 5 1992. DILL L, R. P.; SOUTO-MA S AIOR, C. D.; MURC CIA, F. D.; SOUTO, J. M.; DAROS, D L.. Conttemplando a subjetiviidade na mensuração m o do nível de satisfaação do cliente: umaa aborddagem expperimental utilizando os conceeitos da lógica fuzzzy. In: EN NCONTRO O NAC CIONAL DOS PROGR RAMAS DE D PÓS GR RADUAÇÃO EM ADM MINISTRA AÇÃO, 30.,, 20066, Salvador.. Anais...Saalvador: En ncontro Naccional dos Programas P d Pós Graaduação em de m Adm ministração, 2006. p. Brrasil. EREVELLES, S.; LEAV VITT, C. A compaarison of current models m of consumerr d satisffaction/dissatisfaction. Journal of consumer sattisfaction, dissatisfacction and comp plaining beehavior, v. 5, n. 10, p. 104-114, 19992. FILH HO, C. A. A. C.; FRA AZÃO, D. P. Prática de ginásticca em acaddemias exclusivamentee feminninas. Motrriz, Rio Claaro, v.16, n.2, p.269-2880, 2010. FILH HO, C. A. A. A C. O disccurso do prrofissional dde ginásticaa em academ mia no Rio de Janeiro.. Reviista Movim mento, v. 6, n. n 12, p. 14-25, 2000. FOR RNELL, C. A Nationnal Custom mer Satisfacction Barom meter: the Swedish experience.. Jourrnal of Marrketing, v. 56, 5 n. 1, p. 6-21, 6 1992. FREIITAS D. C.. et al. As prráticas corpporais nas accademias dee ginástica: um olhar do d professorr sobree o corpo fluminense. f Revista Brasileira de Ciências do Esportte, v. 33, n.. 4, p. 959-974, 2011 RTADO, R. P. Do Fitneess ao wellnness: os três estágios daas academiaas de ginástiica. Pensarr FUR na Prática, P v. 12, n.1, p.1-11, 2009. GRÖ ÖNROOS, C.A C service quality mo odel and its marketing implication ns. Europeaan Journall of M Marketing, v. v 18, n.1, p. p 36-44, 19994. HAIR R, J. et. al. Análise A mu ultivariada de dados. 5. ed. Portoo Alegre: Boookman, 2005. RBNDR R · ISSN 2358-51533 · ano 2 · nº1 · p. 51-62 · jun. · 2015 62| JO OÃO PAULO SA ANTOS CAVALC CANTE, MAYAR RA SOARES OL LIVEIRA PORTE ELA, MAYANNE E SOARES LIMA A DOS SANTO OS, ANA AUGU USTA FERREIRA A DE FREITAS E MÁRCIO DE O OLIVEIRA MOT TA LAR RÁN, J. A.; ESPINOZA A, F. S. Con nsumidores satisfeitos,, e então? Analisando A a satisfaçãoo comoo anteceden nte da lealdaade. Revistaa de Admin nistração Contempor C rânea, v. 8, n. 2, p. 51-70, 22004. LOPES, J.; MO ORIGUCHII, S.; FAGU UNDES, A. A Satisfaçãão, lealdadee e retençãoo: um pré-plicado à teelefonia móóvel. In: ENCONTRO E O DE MA ARKETING, 3., 2008,, experimento ap 2 Curittiba. Anais... Curitiba: ANPAD, 2008. MAL LHOTRA, N. N K. Pesquisa de maarketing: um ma orientaçção aplicadaa. 4. ed. Poorto Alegre:: Bookkman, 2006, p. 687. MEL LO, V. B. ; PIRES, R. R G. (2014). Academ mias feminiinas: identificação e preferência. p . Coleeção Pesquiisa em Edu ucação Físicca, v. 13, n. 4, p. 23-30 0, 2014. MILA AN, G. S.; BRENTAN NO, J.; TON NI, D. A quualidade percebida dos serviços prrestados porr uma agência dee comunicaação e a saatisfação dee clientes: um u estudo exploratóriio. Revistaa G de Negócios, N v. 10, n. 26, p. p 17-26, 2008. Brassileira de Gestão PAR RASURAMA AN, A., BE ERRY, L.; ZEITHAM ML, V. Servvqual: A multiple-item m m scale forr meassuring consuumer percepptions of seervice qualiity. Journall of Markeeting, v. 64,, n.1, p. 12-40, 11988. PAR RASURAMA AN, A.; ZE EITHAML, V. A; BER RRY, L. L. L A concepptual modell of servicee qualiity and its implications i s for futuree research. Journal J of Marketingg, v. 49, n. 4.p. 41-50,, 19855. PINH HEIRO, I. A. ; PINHEIRO, R. R. R A organnização cienntífica do trabalho t reiinventa um m merccado tradicio onal: o casoo do fitness.. RAE Eletrrônica, v.5,, n. 2, p. 1-226, 2006. SAL LLES-COST TA, R. et al. Gênero e prática de atividade a física de lazeer. Cadernoo de Saúdee Públlica, v. 19, n. n 2, p. 325--333, 2003. SAU UERBRONN N, J. F. R. et e al. Consuumo, emoçõões e prática de esporte entre mullheres: umaa invesstigação sob bre os anteccedentes em mocionais do d consumo feminino de d esporte. Revista dee Negóócios, v. 19,, n. 4, p. 3-220, 2014. SU, A. F. G.; SAMPAIO O, M.. Ad daptação cuultural e vaalidação doos construtoos: serviçoo o, v. 20, n. 3, 3 p. 587-6001, 2013. logísstico, satisfaação e lealdaade. Revistta Gestão & Produção VIDO OR, G.; MEDEIROS M S, J. F.; CRUZ, C C. M. M L. Atributos deteerminantes e serviçoss custoomizados em m massa: siistemática para p realizarr o ajuste ótimo da ofeerta. Desenvvolvimentoo em Q Questão, v. 13, n. 29, p. p 355-375, 2015. ZEIT THAML, V. V A.; BERR RY, L. L.; PARASURA P AMAN, A.. The behav vioral conseequences off serviice quality. Journal off Marketingg, v. 60, n.2, p. 31-52,11996. RBNDR R · ISSN 2358-5153 3 · ano 2 · nº1 · p. 51-62 5 · jun. · 2015
Documentos relacionados
Desa Cha afios para allenges fo a a Educa or Environ ação Amb
and technicallyy. Against this backgground, twoo challengees emerge:: a reflectiion on thee k a the searrch for coheerence betw and ween the disccourses andd reprooduction of scientific knowledge e...
Leia mais