xxxvii congresso brasileiro de engenharia agrícola – conbea`2007
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xxxvii congresso brasileiro de engenharia agrícola – conbea`2007
III Encontro Internacional de Agroecologia “Redes para a Transição Agroecológica no Brasil e América Latina” 31 de julho a 03 de agosto de 2013 PRODUTIVIDADE DE UMA VARIEDADE DE MILHO SOB MANEJO ORGÂNICO COM APLICAÇÃO DE BOKASHI EM COBERTURA Diego Fontebasso Pelizari Pinto 1; Rodrigo Henriques Longaresi2 ; Sérgio Kenji Homma2; Wesley Luiz Fialho Costa2; Bruno Picareli2 1 Engenheiro Agrônomo, Pesquisador no Centro de Pesquisa Mokiti Okada - Fundação Mokiti Okada [email protected] 2 Engenheiro Agrônomo, Pesquisador no Centro de Pesquisa Mokiti Okada - Fundação Mokiti Okada Resumo Os métodos convencionais de cultivo do milho (Zea mays L.) são carregados de alta tecnologia, porém sua viabilidade nos quesitos ambientais e sociais no médio e longo prazo vem sendo questionados. No novo paradigma da agricultura, que busca a produtividade aliada à sustentabilidade, o manejo agrícola que favorece a atuação da microbiota do solo é mais coerente. Visando propiciar condições ideais na rizosfera, tornando o solo mais equilibrado e a planta menos suscetível a injúrias, o Bokashi, uma mistura de farelos, enriquecidos com microrganismos de solo, propõe atuar como condicionador biológico de solo. Combinando o interesse econômico da cultura do milho à produção sustentável, o manejo da microbiota do solo através do uso de Bokashi nesta cultura torna-se interessante, especialmente quando associado a sementes tipo variedades. O objetivo deste trabalho foi verificar a resposta produtiva da suspensão da adubação de cobertura com Bokashi, no cultivo de um milho variedade semeado repetidamente na mesma área com sementes próprias. O experimento foi conduzido na área experimental do Centro de Pesquisa Mokiti Okada em Ipeúna, SP. A área foi preparada aplicando-se 500 kg.ha-1 de Bokashi (40% farelo de arroz + 40% farelo de trigo + 20% torta de mamona: 2,5% N; 1% P2O5; 1,5 K2O) e incorporado com grade aradora leve. No tratamento 1 o Bokashi, da mesma formulação acima, foi aplicado em cobertura aos 35 dias após emergência, enquanto que, no tratamento 2 a aplicação não foi realizada. Os resultados, em massa de grãos, foram colhidos de 8 parcelas de repetição para cada tratamento. A área vem sendo cultivada com a mesma variedade de milho e com o mesmo manejo de solo descrito no T1 há 8 anos. Não houve diferença estatística entre as médias de massa de grãos dos dois tratamentos (T1 = 5856,48 kg.ha-1; T2 = 5875,77 kg.ha-1). Portanto a suspensão da aplicação do Bokashi em cobertura, na dose avaliada, não refletiu em redução de produtividade. Tal resultado converge com a proposta do Bokashi de ser um condicionador biológico de solo e não um adubo.
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