Sumário - Secretaria de Planejamento e Gestão
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Sumário - Secretaria de Planejamento e Gestão
Sumário SP, 14 de agosto de 2012. (Clique no título da notícia e vá direto à página) Grande São Paulo tem 7 mil vagas de emprego nesta semana (Mais de 300 oportunidades são voltadas para pessoas com deficiência) p. 3 Alckmin participa da abertura da 10ª Edição do Santos Export (Fórum, um dos principais encontros do setor portuário, discutirá as principais questões do cais de Santos) p. 4 Governo entrega balsa para travessia Santos-Guarujá (Ao todo, serão entregues cinco ferry boats, e Estado economizou R$ 725 mil em licitação) p. 5 Governo participa de encontro internacional sobre desenvolvimento urbano (Especialistas da USC Price School of Public Policy e Southern California Association of Governments (SCAG) expõem iniciativas sobre políticas públicas nas metrópoles) p. 6 Satisfação com a Sabesp em cidades das regiões de Marília e Presidente Prudente chega a 98% (Pesquisa foi realizadaem de Alfredo Marcondes, Anhuma, Arco Íris, Caiabu e Sagres) p. 7 Alckmin inaugura unidade do Bom Prato em Suzano (Restaurante popular servirá 1.200 almoços e 300 cafés da manhã) p. 9 Frente de Trabalho chega a mais 21 cidades paulistas (Programa da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho proporciona qualificação a cidadãos desempregados) p. 10 Pacote de infraestrutura espera atrair capital privado de R$ 60 bi em 5 anos (Plano Nacional de Logística Integrada começa a ser anunciado nesta quarta-feira; ideia de Dilma é impulsionar o crescimento e fazer ‘girar a economia’) p. 11 Cinco razões para investir fora de São Paulo (Potencial de consumo no interior e alto custo de operação na capital podem convencer o empresário a empreender em outras regiões) p. 13 Rota para o Sertão da Bocaina será reaberta p. 15 Plano do governo de incentivo à aviação regional não decola (Proposta está parada na Casa Civil desde novembro, por falta de consenso) p. 16 Finep e BNDES vão financiar R$ 3 bilhões em projetos para a cadeia de petróleo e gás (Presidente do BNDES vê sinais de recuperação na economia) p.18 Habitação recolhe materiais e doa para famílias carentes em Limeira (Podem ser doados itens novos e usados em condição de reaproveitamento. Vítima de enchente e moradores que ocupam áreas de risco têm prioridade.) p. 19 Santos Export tem seu primeiro dia de discussões sobre a área portuária (Organização estima que 350 pessoas foram ao evento nesta segunda (13). Debates prosseguem nesta terça-feira, no Casa Grande Hotel, em Guarujá.) p. 20 ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 1 Embraer quer vender jato de luxo de US$ 53 milhões no mercado brasileiro (Dos 11 jatos Lineage em circulação, um está no Brasil, com a presidência. Cliente pode configurar aeronave com suíte, bar, lounge, sala e chuveiro.) p. 22 Materiais ficam estocados por falta de mão de obra (Cooperativas têm comercializado 350 das 500 toneladas que coletam todo mês) p. 24 Obra para ampliar vão de ponte será licitada p. 27 Um município não se desenvolve sozinho p. 28 ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 2 PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO / SP NOTÍCIAS 14/08/2012 Grande São Paulo tem 7 mil vagas de emprego nesta semana Mais de 300 oportunidades são voltadas para pessoas com deficiência Nesta semana, a agência Emprega São Paulo/Mais Emprego, mantida pelo Governo do Estado, possui 7.719 vagas de trabalho na Grande São Paulo. Para os profissionais que possuem deficiência física ou intelectual, a agência oferece 362 oportunidades na capital. As vagas mais ofertadas no sistema são para operador de supermercado na região do ABC, ajudante de produção em Suzano, armazenista em Cajamar e auxiliar de confeiteiro em Taboão da Serra. As mais ofertadas às pessoas com deficiência são para operador de caixa, recuperador de crédito, operador de loja e auxiliar de escritório. Para se candidatar às vagas, os interessados devem acessar o site da agência, criar login, senha e informar os dados solicitados. Outra opção é comparecer a um Posto de Atendimento ao Trabalhador com RG, CPF, PIS e Carteira de Trabalho. 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O seminário, que continua sua programação na terça-feira, 14, discutirá as principais questões do cais de Santos. Em sua 10ª edição, o Santos Export é considerado um dos principais encontros do setor portuário. Além dos debates, o evento promoverá uma viagem internacional com empresários e autoridades, que poderão conhecer pessoalmente portos da capital inglesa. 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O veículo custou R$ 4,9 milhões, mas uma revisão no orçamento garantiu ao governo uma economia de R$ 725 mil (13%) sobre o preço de referência. "O investimento previsto para o ferry boat era de R$ 7 milhões. Nós revisamos o orçamento e reduzimos para R$ 5,6 milhões. Abrimos a licitação e fechamos em R$ 4,9 milhões para cada Ferryboat. Este é o primeiro que está sendo entregue e vamos entregar mais quatro ainda este ano", declarou Alckmin. O governador comentou ainda sobre as obras no atracadouro de balsas, que possibilitaram uma redução de 20 minutos no tempo médio de travessia. Alckmin revelou também que a ligação seca Santos-Guarujá já está com o projeto executivo contratado e a licitação deve ser aberta no segundo semestre do ano que vem. 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De acordo com a superintendente de marketing da Sabesp, Maria Lúcia Tiballi, "altos índices de satisfação devem ser vistos como um sinal para aprimorar cada vez mais os serviços prestados, pois a tendência natural é que os níveis de exigência da população também sejam cada vez maiores". O superintendente regional da Sabesp, Antero Moreira França Jr, afirma que os índices são reflexo dos investimentos do Estado. "As obras da companhia contribuem para a despoluição de rios e garantem mais qualidade de vida e saúde à população. Isso refletiu nas pesquisas realizadas." Confira alguns itens avaliados em cada município: Alfredo Marcondes 84% de satisfação geral com a Sabesp: 98% de satisfação com o serviço de água, 89% com o de esgoto, 97% de satisfação com o atendimento da Sabesp e 87% com a qualidade dos serviços. Anhumas 92% de satisfação geral com a Sabesp: 98% de satisfação com o serviço de água, 91% com o de esgoto, 94% de satisfação com o atendimento da Sabesp e 92% com a qualidade dos serviços. Arco-Íris 95% de satisfação geral com a Sabesp: 89% de satisfação com o serviço de água, 98% com o de esgoto, 95% de satisfação com o atendimento da Sabesp e 78% com a qualidade dos serviços. Caiabu 98% de satisfação geral com a Sabesp: 100% de satisfação com o serviço de água, 100% com o de esgoto, 100% de satisfação com o atendimento da Sabesp e 95% com a qualidade dos serviços. continua ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 7 Sagres 87% de satisfação geral com a Sabesp: 99% de satisfação com o serviço de água, 93% com o de esgoto, 92% de satisfação com o atendimento da Sabesp e 95% com a qualidade dos serviços. 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O Bom Prato Suzano conta com um Posto do Acessa São Paulo - programa de inclusão digital do Governo do Estado - e ofertará cursos do Via Rápida Emprego, voltados para a área de gastronomia. "Durante o curso, se a pessoa estiver desempregada, e não estiver recebendo o seguro-desemprego, ela recebe uma bolsa de R$ 330 de ajuda", revelou o governador. No almoço de inauguração, cardápio especial: arroz, feijão, frango à primavera (com milho e ervilha), abobrinha refogada, salada de repolho bicolor (repolhos branco e roxo), suco de morango e banana de sobremesa. 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Os beneficiados são pessoas desempregadas a, no mínimo, um ano. Durante o curso de nove meses, os participantes recebem mensalmente bolsa-auxílio de R$ 210, além de seguro para acidentes pessoais e crédito de R$ 86 para gasto com alimentação. Os cursos são definidos de acordo com a demanda de cada município e, ao longo da capacitação, os participantes prestam serviços à prefeitura durante quatro dias por semana. Para se candidatar, é necessário ser maior de 17 anos, estar desempregado há pelo menos um ano, residir no Estado de São Paulo há no mínimo dois anos, não ter familiar participante do programa e não receber qualquer benefício social equivalente. A Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho tornará pública a abertura das inscrições, mediante publicação. Do Portal do Governo do Estado Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 10 O GLOBO 14/08/2012 Pacote de infraestrutura espera atrair capital privado de R$ 60 bi em 5 anos Plano Nacional de Logística Integrada começa a ser anunciado nesta quartafeira; ideia de Dilma é impulsionar o crescimento e fazer ‘girar a economia’ Tânia Monteiro e Vera Rosa, da Agência Estado BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff espera atrair investimentos privados de R$ 60 bilhões, nos próximos cinco anos, para melhorar a infraestrutura rodoviária e ferroviária do País. Batizado de Plano Nacional de Logística Integrada, o pacote de medidas que começa a ser anunciado nesta quarta-feira tem valor total estimado entre R$ 80 bilhões e R$ 90 bilhões, incluindo as obras em portos e aeroportos, mas a intenção do governo é canalizar a maior parte da verba nos primeiros cinco anos. O volume de recursos não embute, porém, o custo do trem de alta velocidade (TAV), que também está no pacote a ser lançado amanhã por Dilma, em solenidade no Palácio do Planalto, com a participação dos mais importantes empresários do País. O trem-bala vai ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. A ideia do governo é fazer concessões para obras em rodovias e ferrovias pelo prazo de 25 anos. Na prática, o plano prevê a concessão de 8 mil quilômetros de rodovias no Centro-Oeste, no Sudeste, no Nordeste e até no Norte - dos quais 6 mil referentes à duplicação -, além da construção de novos trechos. Os serviços serão executados pela iniciativa privada. O pacote será anunciado em etapas e também estabelece a concessão de pelo menos 8 mil quilômetros de ferrovias. Dois desses trechos já foram definidos: o Ferroanel de São Paulo, ligando Campo Limpo Paulista ao Porto de Santos, e a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste. O sistema não seguirá o mesmo modelo planejado para as rodovias e o governo nega que se trate de privatização. Seguindo a estratégia de "fatiar" as medidas, Dilma pretende anunciar investimentos da iniciativa privada em portos no próximo dia 29 de agosto, em aeroportos no dia 5 de setembro e as desonerações de impostos na tarifa de energia elétrica logo em seguida, no dia 12. ‘Pibinho’ Todo o esforço de Dilma é para criar uma agenda positiva que impulsione o crescimento e faça "girar a economia", termo usado com frequência no Palácio do Planalto. A presidente quer evitar que a previsão pessimista para 2013 se transforme em realidade. continua ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 11 Dilma já disse à equipe econômica que fará tudo o que estiver ao seu alcance para impedir a repetição do "pibinho" de 2,7% do ano passado, embora as expectativas do mercado sejam até menores do que esse índice. O governo aposta nos investimentos em infraestrutura para interligar toda a malha rodoviária e ferroviária do País e ajudar o escoamento da produção, que enfrenta inúmeros gargalos. Levantamento feito pelo Ministério dos Transportes mostrou que as ferrovias estão totalmente sucateadas e precisam ser reconstruídas. A intenção da presidente é criar meios disponíveis para que a produção brasileira chegue aos portos. A ênfase não é na arrecadação, mas, sim, em garantir que sejam feitos investimentos nas estradas. "Essa política de investimentos vai ser expressa tanto por meio de concessão como por outros marcos regulatórios, como as parcerias público-privadas", disse Dilma, no mês passado, ao comentar as medidas. A expectativa inicial era de que a presidente primeiro se reunisse com os empresários, hoje, e somente amanhã anunciasse o plano de logística. Com receio de "vazamentos", porém, ela decidiu fazer a reunião com os empresários e o anúncio no mesmo dia. Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 12 ESTADÃO 14/08/2012 Cinco razões para investir fora de São Paulo Potencial de consumo no interior e alto custo de operação na capital podem convencer o empresário a empreender em outras regiões Escolher o ponto de instalação da empresa faz parte do planejamento do empreendedor. Para quem pensa apenas em abrir seu negócio na cidade de São Paulo, o Estadão PME conversou com um especialista para mudar o foco da capital e mostrar o potencial de consumo de outras regiões. De acordo com o professor do Centro de Empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa, um desses motivos é o potencial de consumo do interior. "O Brasil está se expandindo além da capital. É a interiorização da economia, semelhante ao que ocorreu nos Estados Unidos, onde temos cidades de médio porte como polos econômicos. Elas representam grandes oportunidades para os empresários", destaca Nakagawa. Para o professor, o interior de São Paulo passa pelo mesmo processo, inclusive com o avanço dos shoppings nessas cidades, como Sorocaba, São José dos Campos e Bauru. Um estudo da IPC Marketing reforça essa tendência de desconcentração do crescimento econômico. Em 2012, o interior do Estado ultrapassou a Região Metropolitana de São Paulo e atingiu o posto de maior mercado consumidor do País. O consumo no interior deve somar R$ 382,3 bilhões ou 50,2% do total do Estado. Já a Grande São Paulo, com a capital e 38 municípios, deve movimentar R$ 379,1 bilhões ou 49,8% do total. Confira a seguir cinco razões para abrir seu negócio fora de São Paulo. Potencial do interior O processo de desenvolvimento econômico no interior pode ser uma boa oportunidade para o empreendedor. O interior de São Paulo tem um grande potencial de consumo e representa grandes oportunidades. Replicação de modelos Com o crescimento econômico e o fortalecimento da classe média, outras capitais passam por um processo de replicação de modelos de sucesso de São Paulo, o que pode representar uma boa oportunidade para abrir um negócio. "Um exemplo é a padaria gourmet em São Paulo. Esse tipo de negócio tem avançado em outras capitais", pontua Nakagawa. continua ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 13 Qualidade de vida O empreendedor não precisa estar na capital para fazer negócio. Ao sair de São Paulo, toda a família ganha em qualidade de vida ao fugir do trânsito, poluição e correria da cidade grande. Custo de mão de obra e de operação Ao migrar para outras cidades, o empresário pode conseguir contratar funcionários com custo mais baixo e até mais qualificados. Na capital, o salário é mais alto, assim como o índice de rotatividade, o que gera mais despesas com reposição de mão de obras. Aproveitar características locais Algumas regiões do Brasil têm suas características mal aproveitadas. Às vezes é preciso alguém de fora para enxergar o potencial do local. Isso ocorre principalmente em regiões turísticas ou em negócios sustentáveis. Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 14 ESTADÃO 14/08/2012 Rota para o Sertão da Bocaina será reaberta Turistas terão mais facilidade para ir a um dos mais belos cartões-postais do turismo brasileiro: o Sertão da Bocaina, perto da divisa com o Rio. Uma parceria entre a prefeitura de Bananal e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vai recuperar os 35 km da rodovia SP-247, destruídos pelas chuvas do verão passado. A licitação será aberta em setembro e os serviços devem ser iniciados ainda neste ano. O sertão compreende uma região com altitude de até 1,9 mil metros, com rios e cachoeiras. Cachoeira de Arapeí, na Serra da Bocaina Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 15 O GLOBO 14/08/2012 Plano do governo de incentivo à aviação regional não decola Proposta está parada na Casa Civil desde novembro, por falta de consenso BRASÍLIA – Estratégico para o desenvolvimento do país, o plano do governo para estimular a aviação regional está travado na burocracia. As discussões sobre o tema, concentradas na Casa Civil desde novembro, não avançaram, segundo interlocutores do governo, porque os assessores da presidente Dilma Rousseff não chegaram a um consenso. Falta definir os aeroportos que serão contemplados, quanto a União está disposta a gastar de fato e estabelecer novas medidas de gestão. Segundo a Secretaria de Aviação Civil (SAC), atualmente 130 aeroportos recebem voos regulares no país, sobretudo nos grandes centros, o que permite atender 79% da população — considerando pessoas distantes até 100 km dos aeroportos — e 62% dos municípios. O plano prevê ampliar o serviço a 90% da população, chegando a mais de 200 aeroportos. O setor já identificou pelo menos 180 aeroportos com demanda reprimida e potencial de crescimento, principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Pará. Faltam neles caminhões de bombeiros, profissionais, aparelhos de raioX, detectores de metais, estações de meteorologia, postos de reabastecimento de combustíveis e até cerca para isolar a pista e evitar acidentes com pessoas e animais. O setor estima que serão necessários R$ 2,4 bilhões para preparar esses aeroportos. Para atender essa demanda, o governo concebeu o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), que vai receber os aportes dos aeroportos concedidos à iniciativa privada e aplicar cerca de 25% dos recursos da aviação regional. Mas a criação desse fundo, que receberá R$ 1 bilhão ao ano por 25 anos, está empacada, sem sequer uma minuta de regulamentação. As aéreas elogiam as intenções do governo, mas reclamam que é preciso tirá-las do papel. — Vontade política não basta. É preciso ter uma ação proativa do governo — disse o diretor de Relações Institucionais da Trip, Victor Celestino. Segundo ele, a SAC terá que enfrentar as dificuldades históricas para fechar convênios e repassar recursos para prefeituras e estados, hoje responsáveis pelos aeroportos regionais. O antigo Profaa (programa de auxílio ao setor), que passou a fazer parte do Fnac, teve um desempenho pífio por isso e por falta de orçamento. continua ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 16 Para tentar superar entraves, algumas empresas se veem obrigadas a fazer investimentos próprios para atender determinadas localidades. A Trip comprou detectores de metal para voar no interior do Amazonas e capacita funcionários dos terminais. Já a NHT comprou um caminhão de abastecimento para voar para Santo Angelo (RS) e investe numa estação de meteorologia. A NHT está prestes a mudar o perfil da frota (de Let 410, 19 lugares, para EMB, 30 assentos) e deverá ter problemas para pousar em alguns dos 15 aeroportos onde opera, embora diga que poderia dobrar o número de cidades atendidas. — Não podemos perder de vista que a população, inclusive a classe D, está cada vez mais interessada em voar — disse Décio Marmo de Assis, diretor de marketing da Sete, que atua entre Goiás e Pará. Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 17 O GLOBO 14/08/2012 Finep e BNDES vão financiar R$ 3 bilhões em projetos para a cadeia de petróleo e gás Presidente do BNDES vê sinais de recuperação na economia RIO — O BNDES e a Finep lançaram nesta segunda-feira, na sede da Petrobras, um programa que prevê R$ 3 bilhões em financiamento para a capacitação da indústria nacional para a cadeia de petróleo e gás. Os editais para lançamento do Inova Petro serão publicados em 17 de setembro. Segundo o vice-presidente do BNDES, João Ferraz, R$ 1,5 bilhão serão recursos do banco e os outros R$ 1,5 restantes virão da Finep. As empresas que participarem do programa poderão obter recursos em três modalidades, subvenção, crédito ou até mesmo com a participação acionária do BNDES. Segundo o vicepresidente do banco só receberão recursos do programa empresas que venham desenvolver a tecnologia no Brasil. — Projetos de tropicalização não receberão nosso financiamento. Terão que ser projetos de desenvolvimento tecnológico, de inovação desenvolvidos no Brasil — destacou Glauco Arbix, presidente da Finep. Presidente do BNDES vê sinais de recuperação na economia O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que já está vendo sinais de recuperação dos investimentos no país. Segundo Coutinho, esses sinais já são percebidos no volume de linhas de crédito para bens e capital via Finame. — Estamos constatando melhora gradativa , moderada e sustentada — afirmou. O presidente do banco destacou ainda que o volume de desembolsos do banco para 2012 está dentro do previsto, em torno de R$ 150 bilhões. Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 18 PORTAL G1 14/08/2012 RM de Campinas Habitação recolhe materiais e doa para famílias carentes em Limeira Podem ser doados itens novos e usados em condição de reaproveitamento. Vítima de enchente e moradores que ocupam áreas de risco têm prioridade. A Secretaria da Habitação de Limeira (SP) anunciou nesta segunda-feira (13) a criação do Banco Municipal de Materiais para Construção. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom), visa arrecadar doações para auxiliar na construção ou reforma de moradias para famílias com renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 1.244). Para ser beneficiada, a família deve comprovar posse de terreno com documentação específica, morar em Limeira há pelo menos dois anos e ter cadastro no Ceprosom. Podem ser doados tijolos, blocos cerâmicos ou de cimento, madeira, telhas, materiais para redes hidráulica e elétrica, além de pisos, revestimentos e tinta. Os materiais podem ser novos ou usados, desde que em condições de reaproveitamento. "Nós recebemos as doações, verificamos se estão em bom estado e encaminhamos para o Banco de Materiais para serem doadas às famílias que se enquadram no programa . Quem necessitar de algum tipo de material deve procurar o Ceprosom, que fará a triagem e o encaminhamento para a Secretaria da Habitação, autorizando ou não a doação", disse o secretário da Habitação, Antonio Custódio de Oliveira. Público prioritário A prioridade, de acordo com o secretário, é o atendimento de vítimas de vendavais, enchentes e interdições, além de pessoas que habitem áreas de risco, que estejam sem moradia ou residindo com parentes. Também serão priorizadas famílias que têm aluguel custeado pelo Ceprosom, ou cedido temporariamente, e moradores com construções precárias, como barracos e cortiços. Mais informações pelos telefones (19) 3451-5788, 3404-9702 e 3404-9882. Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 19 PORTAL G1 14/08/2012 RMBS Santos Export tem seu primeiro dia de discussões sobre a área portuária Organização estima que 350 pessoas foram ao evento nesta segunda (13). Debates prosseguem nesta terça-feira, no Casa Grande Hotel, em Guarujá. A 10ª edição do Santos Export, o ‘Fórum Internacional de Expansão do Porto de Santos’, começou nesta segunda-feira (13), no Casa Grande Hotel, em Guarujá, no litoral de São Paulo. O evento termina nesta terça-feira (14) e conta com a presença de especialistas, autoridades do setor portuário e representantes regionais, estaduais e federais. A abertura do evento ficou a cargo da Orquestra do Porto de Santos, formada por 35 músicos. Logo em seguida, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, abriu a solenidade com seu discurso. A organização estima que cerca de 350 pessoas ligadas a área portuária participaram do primeiro dia de discussões do Santos Export. O diretor-presidente da TV Tribuna, Roberto Santini, mostrou em números as mudanças que ocorreram no Porto de Santos desde o início do Santos Export. Segundo os dados mostrados por ele, em 2003, o Porto de Santos movimentava mais de 53 milhões de toneladas de produtos. No ano passado, atingiu 97 milhões de toneladas, um aumento de mais de 80%. Muitas discussões que começaram no Santos Export foram colocadas em prática. Um exemplo é a construção da avenida Perimetral do lado de Santos e do Guarujá. Além disso, o planejamento para a construção de novos terminais e a volta da dragagem que aumenta a profundidade do canal de entrada do Porto de Santos permitindo a atracação de navios maiores também passaram por mesas de debate do fórum. A estimativa da Codesp é que o Porto de Santos supere a marca de 100 milhões de toneladas movimentadas neste ano. Porém, ainda há entraves que atrapalham o crescimento do maior porto do país. O governador do estado também falou sobre as melhorias que estão sendo feitas na região e outras que poderão auxiliar o Porto de Santos. "Um investimento enorme é a ligação seca entre Santos e Guarujá, que vai ajudar bastante o porto. A outra é a Anchieta no entroncamento com o Polo Industrial de Cubatão", disse o governador. continua ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 20 A palestra da noite foi com o economista e comentarista Ricardo Amorim. Ele fez um alerta aos empresários brasileiros sobre os possíves impactos frente ao novo cenário da economia mundial. O diretor da Brasil Terminal Portuário, Henry Robinson, acredita que há muitos desafios pela frente e o principal deles está ligado a organização do lado terrestre. ”Temos a questão do ferroanel, que o governador deu uma notícia bastante interessante nesse sentido e que nós esperamos que se desenvolva. É natural que o gargalo resolvido de um lado venha se manifestar de outro” disse ele. O diretor da Santos Brasil, Mauro Salgado, segue o mesmo pensamento. Para ele, o Porto de Santos cresceu de forma explosiva nos últimos anos, mas seu entorno não acompanhou esse crescimento. “Na minha opinião, nós vamos ter que concentrar os nossos esforços na questão dos acessos rodoviários e ferroviários e também no acesso aquaviário. Estamos no finalzinho para a solução da dragagem”, afirmou. Os debates prosseguem nesta terça-feira, em Guarujá. A desburocratização dos processos de exportação e importação das cargas, a falta de autonomia financeira e operacional da Codesp para tomar decisões e os próximos arrendamentos no cais ou em áreas próximas ao Porto de Santos são alguns dos assuntos em pauta. Além da programação de debates e palestras, empresários e agentes públicos vão à Inglaterra, entre os dias 15 e 21 de setembro, para conhecer alguns portos do país. O objetivo é fazer uma visita técnica para conhecer os exemplos dos portos mais desenvolvidos no mundo. Nas outras edições, os empresários passaram por países como China, Estados Unidos e Canadá. Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 21 PORTAL G1 14/08/2012 RM Vale do Paraíba Embraer quer vender jato de luxo de US$ 53 milhões no mercado brasileiro Dos 11 jatos Lineage em circulação, um está no Brasil, com a presidência. Cliente pode configurar aeronave com suíte, bar, lounge, sala e chuveiro. A Embraer quer divulgar para o mercado brasileiro seu jato executivo de luxo que custa US$ 53 milhões e, no Brasil, só foi vendido para a presidência. Há onze jatos Lineage 1000 no mundo, só um no mercado brasileiro, apesar de ter sido lançado em 2009. Para incentivar as vendas, o Lineage 1000 está sendo apresentado para o mercado brasileiro na Latin American Business Conference and Exhibition (Labace), que ocorre de 15 a 17 de agosto em São Paulo. Por enquanto, a empresa não tem encomendas da aeronave no Brasil para este ano. "Fazer a aquisição de uma aeronave de US$ 50 milhões dá para imaginar quem é o comprador. A gente está apresentando o Lineage para o mercado nacional, que hoje é na maioria Ásia, Oriente Médio e China", diz Marco Túlio Pellegrini, vice-presidente de operações da Embraer. Segundo ele, a economia brasileira está num bom momento para aviões do tipo. Aplicando o conceito de “casa longe de casa”, o jato pode voar sem escala distâncias como São Paulo a Lisboa e transporta até 19 passageiros em cinco área diferentes (chamadas de “zonas de cabine”), que o cliente monta como quer. Pode ter escritório, sala, lounge, bar, suíte, hall, sala de jantar e reuniões. Para decorar há, 60 tipos de carpete, 400 de couro e 700 de tecidos. “O cliente tem total liberdade para configurar a aeronave como ele desejar”, diz Pellegrini. A aeronave também tem itens como internet de alta velocidade, cafeteira, refrigerador e geladeira de vinho. Como o porta-malas de alguns carros, o compartimento de bagagem do jato pode ser alcançado de dentro da aeronave e comporta mais de 9 mil litros (9.140 litros), o que o torna o maior entre os jatos executivos, segundo a Embraer. Outra característica do jato é o alcance de voo, que pode chegar a 8.334 quilômetros, o que permite ir de São Paulo a Lisboa sem escalas. Ele tem certificação para operar em diversos aeroportos, como o de Aspen e Petesburgo. A Embraer espera receber ainda outras certificações como a de London City, o aeroporto no centro de Londres. "É a única aeronave desta dimensão que opera nestes aeroportos", diz Pellegrini. continua ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 22 A Embraer tem atualmente uma frota de 110 jatos executivos em operação no país, sendo 11 deles Lineage. Expectativa de mercado O Brasil deve representar menos de 5% do mercado da Embraer nos próximos dez anos, segundo as estimativas divulgadas nesta segunda-feira (13), respondendo por US$ 6 bilhões a US$ 8 bilhões, com 420 a 550 unidades na próxima década. Trabalhando com dois cenários diferentes para os próximos dez anos, a Embraer espera que as vendas alcancem US$ 260 bilhões, com 1110 jatos no período, se houver crescimento sustentado. Se a economia estagnar, as vendas somarão US$ 205 bilhões, com 860 jatos. A empresa vê uma recuperação lenta da economia, tendo como principal risco o mercado europeu, que contamina o resto do mundo. “Mesmo tendo caixa, as empresas estão cautelosas com investimentos”, diz Pellegrini. A Embraer tem 540 aeronaves em serviço pelo mundo. A primeira entrega foi em 2002 e 54 aeronaves foram entregues por ano desde então. Ainda assim, o vice presidente de operações diz que o mercado de jatos está bem distante do que já foi, o mesmo acontece com o mercado de aviões novos e usados. Mais de 70% dos compradores de jatos da Embraer são empresas. Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 23 CRUZEIRO DO SUL Sorocaba 14/08/2012 Materiais ficam estocados por falta de mão de obra Cooperativas têm comercializado 350 das 500 toneladas que coletam todo mês Leandro Nogueira As cooperativas de Sorocaba conseguem comercializar apenas 350 das 500 toneladas que coletam, todo mês, pelas ruas da cidade. Parte do material, que é separado e corretamente destinado à reciclagem pela população que vive numa área de 22% do território da cidade, hoje atendida pelo serviço, permanece estocado em barracões porque falta mão-de-obra para fazer a triagem, segundo informações da Secretaria de Parcerias. Atualmente, de 120 a 140 cooperados atuam no município e apesar da comodidade de realizar a coleta com o uso de caminhões e da retirada média mensal de R$ 832,02 - valor maior do que o salário de alguns servidores da Prefeitura - o salário pago não é suficiente para atrair boa parte daqueles que procuram pelas cooperativas. Muitos resistem em aceitar as condições impostas pelo sistema, como a obrigatoriedade de recolhimento do INSS. A coleta de materiais recicláveis em Sorocaba é feita por quatro grupos: Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Material Reaproveitável de Sorocaba (Catares), Cooperativa de Reciclagem de Sorocaba (Coreso), Espaço Cooperado de Empoderamento Social (Ecoeso) e Reviver. As 500 toneladas coletadas mensalmente correspondem a 3,33% das 15 mil toneladas de lixo que a Prefeitura paga para destinar a um aterro sanitário privado em Iperó. Já as 350 toneladas que são comercializadas após a triagem representam 2,33% do total. Apesar da Prefeitura alegar que o trabalho no município está mais eficiente do que a média brasileira que gira em torno de 1,4% - as estimativas apontam que 30% de todo o lixo gerado é passível de ser reciclado o que, na cidade, corresponderia a 4.500 toneladas. Na opinião do doutor em engenharia ambiental, José Lázaro Ferraz, esse é um índice difícil de ser alcançado e o percentual sorocabano está entre as melhores médias do Brasil, apesar de muito inferior a países como Alemanha e Holanda. Declarou que em Sorocaba, com a conscientização da população que adere cada vez mais à separação do material para a reciclagem, a cidade começa a enfrentar os problemas de infraestrutura. "Quando soluciona uma questão começam a surgir outras." As 150 toneladas que mensalmente ficam nos barracões chegam a ser negociadas depois de fechado o mês, mas logo o estoque é substituído por volume equivalente obtido com a coleta. Segundo a Secretaria de Parcerias, há um trabalho para tentar conquistar novos cooperados, principalmente por meio de implantação de facilidades no processo de coleta e triagem, a fim de tornar o serviço mais fácil. continua ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 24 Além da aquisição de prensas mais eficientes, prevista para acontecer até o final do ano com a ajuda de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), estudantes universitários estão acompanhando o trabalho de triagem para conquistar mais eficiência e agilidade no processo. População quer contribuir Entre as pessoas, consultadas pelo Cruzeiro do Sul, que contribuem com frequência com a coleta seletiva, a maioria está satisfeita com o trabalho dos cooperados. A insatisfação existe onde o recolhimento deixa de ser realizado. No bairro Retiro São João, a dona de casa Maria José Domingues, 64 anos, mostrou com orgulho a sacola na qual deposita o material reciclável semanalmente recolhido pelos cooperados na porta de sua casa. Disse que os vizinhos que deixam o material separado em frente as suas residências também são atendidos pelos cooperados, independente de terem a sacola apropriada ou de estarem em casa no horário em que passam. No Jardim das Acácias, região do Abaeté, a também dona de casa Vera Lúcia de Lima, 43, lamentou que não tem o serviço de coleta prestado por cooperativas. Ela separa o material e deixa na calçada para que seja levado por catadores que passam puxando carrinhos, mas esses não cumprem uma periodicidade. Vizinho dela, o microempresário Paulo Henrique Ribeiro, 38, descarta cerca de 20 caixas de papelão ao mês em um Ecoponto da Prefeitura. No bairro Santa Rosália, a dona de casa Maria Cristina Moya, 60, afirmou que colocava o material para a cooperativa, mas em 2009 os coletores deixaram de passar por causa da crise que afetou o setor de recicláveis. Depois deste episódio, ela não realiza mais o procedimento. Sua vizinha, a designer Beatriz Faria, 57, separava há até cerca de quatro meses, quando os coletores pararam de passar na rua onde reside, a Porphyrio Loureiro. Diz que fazem muita falta, porque o material que poderia gerar renda está sendo depositado no lixo. O bairro é atendido pela cooperativa Reviver, cujo presidente da entidade, Silvio Luz Júnior, alegou que o serviço de coleta é realizado em todo o bairro. Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 25 JCNET Bauru 14/08/2012 RA de Bauru Obra para ampliar vão de ponte será licitada Pederneiras - O Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo (DH) lançou licitação para contratação de empresa para obra de ampliação do vão de navegação da ponte ferroviária Ayrosa Galvão. Os envelopes serão abertos dia 5 de setembro, às 9h30, na av. do Estado, 777. O valor estimado para a obra é de R$ 60 milhões. A ampliação do vão de navegação da ponte ferroviária Ayrosa Galvão sobre o rio Tietê (região de Pederneiras e Jaú) permitirá o tráfego de composições de até quatro barcaças sem a necessidade de desmembramento das chatas. Esta ação diminuirá a viagem em até duas horas por ponte. Do total de 17 pontes da hidrovia, 12 já tiveram seus vãos ampliados. Caberá a empresa vencedora da licitação a apresentação do Plano de Trabalho para análise e aprovação do DH. O prazo previsto para execução das melhorias, após a Autorização de Início de obras, é de 17 meses. As benfeitorias integram o investimento de R$ 1,7 bilhão anunciado pelo Governo do Estado, por meio de convênio com o governo Federal para modernizar e ampliar a navegação na hidrovia Tietê-Paraná no trecho paulista. Deste montante, R$ 900 milhões são provenientes do PAC 2 e R$ 800 milhões do Governo do Estado. O pacote contempla a construção da barragem de Santa Maria da Serra, que ampliará a navegação em 55 km até o distrito de Ártemis e a extensão de 200 km entre os municípios de Anhembi e Salto, com a construção de cinco barragens. Também estão previstas a implantação de terminais intermodais em Araçatuba e Rubinéia; a substituição das atuais pontes da rodovia SP-191 sobre os Rios Tietê e Piracicaba por pontes estaiadas, com maior vão de navegação; a dragagem e retificação dos canais de Conchas, Anhembi, Botucatu, Igaraçu do Tietê e Nova Avanhandava, além de melhorias na infraestrutura das eclusas de Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promissão, Nova Avanhandava e Três Irmãos. Os investimentos na Tietê-Paraná permitirão a atração de cerca de 11,5 milhões de toneladas de cargas para a hidrovia. Em 2011, a hidrovia movimentou 5,8 milhões de toneladas de cargas como milho, soja, cana e areia. Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 26 BAURU D+ 14/08/2012 “Um município não se desenvolve sozinho” Conforme divisão de planejamento do governo do Estado, a região de Bauru agrega 39 municípios e cerca de 1,2 milhão de habitantes. Está longe de tornar- -se uma região metropolitana, mas a trajetória histórica como centro político e econômico confere à cidade a missão de articular o desenvolvimento regional. Por isso, o enfoque do planejamento municipal também precisa ser regionalizado, diz Luiz Roberto Peres, diretor do Escritório Regional de Planejamento (Erplan). “Um município não se desenvolve sozinho e, no Estado de São Paulo, nenhuma região igual à outra. Para crescer, é necessário estabelecer inter- relações econômicas, culturais e sociais em âmbito regional”, avalia o diretor, lembrando que o papel do Erplan é realizar esse planejamento junto com as prefeituras, câmaras municipais, outras secretarias do Estado, sociedade civil e iniciativa privada. Setor industrial a ser explorado Ao levantar perspectivas de desenvolvimento, Luiz Roberto Peres observa tendências e vocações econômicas de todas as regiões do Estado, buscando explorar pontos positivos e potencialidades locais. Segundo ele, em Bauru os índice médios de educação, saúde e longevidade, por exemplo, são maiores que a média do Estado. A cidade perde no quesito distribuição de riqueza, o que indica necessidade de busca de alternativas no setor secundário – a indústria. “Mais da metade da população de Bauru está empregada no setor de comércio e serviços e pouco mais de 10% na indústria. O fortalecimento da atividade industrial pode ampliar a oferta de emprego e a renda, já que os salários do setor costumam ser maiores”, destaca. Por outro lado, a região sai em desvantagem no que diz respeito à atração e instalação de grandes empresas, pela própria lógica do mercado. “As grande indústrias se implantam onde há contingente populacional e poder de consumo. O maior potencial do setor ainda está em um raio de 150km da Praça da Sé, onde se concentram 85% da população do Estado. Atualmente, outra zona de investimentos privados é o Leste paulista, nos eixos das rodovias Anhanguera e Washington Luiz”, explica Peres, apontando como saída a criação de um parque tecnológico e uma incubadora de empresas para estimular a criação e fortalecimento de indústrias locais. continua ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 27 Potencial logístico A localização de Bauru é privilegiada do ponto de vista logístico, já que se encontra no coração do Estado, mas Luiz Roberto Peres destaca que o desenvolvimento passa por melhorias infraestruturais e maior integração com vias de distribuição de outras cidades. Além disso, para se configurar como centro logístico gerador de desenvolvimento, é preciso transportar a produção local, passando novamente pela necessidade de fortalecimento da indústria.“Temos um aeroporto para estimular a exportação. Mas não temos mercadorias adequadas a esse mercado, que requer produtos de alto valor agregado. Em Juazeiro do Norte, por exemplo, um avião sai carregado com 300 toneladas de uva que chegam ao Oriente Médio custando R$15,00 o cacho. Em Campinas, o mesmo acontece com softwares. Aqui, nossas vias de distribuição ainda levam apenas matéria-prima”, aponta. Retornar ao Sumário ___________________________________________________________________________________________ Unidade de Articulação com Municípios Planejamento Regional 28