Sumário - Secretaria de Planejamento e Gestão

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Sumário - Secretaria de Planejamento e Gestão
Sumário
SP, 14 de agosto de 2012.
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Grande São Paulo tem 7 mil vagas de emprego nesta semana (Mais de 300 oportunidades são
voltadas para pessoas com deficiência) p. 3
Alckmin participa da abertura da 10ª Edição do Santos Export (Fórum, um dos principais encontros
do setor portuário, discutirá as principais questões do cais de Santos) p. 4
Governo entrega balsa para travessia Santos-Guarujá (Ao todo, serão entregues cinco ferry boats, e
Estado economizou R$ 725 mil em licitação) p. 5
Governo participa de encontro internacional sobre desenvolvimento urbano (Especialistas da USC
Price School of Public Policy e Southern California Association of Governments (SCAG) expõem
iniciativas sobre políticas públicas nas metrópoles) p. 6
Satisfação com a Sabesp em cidades das regiões de Marília e Presidente Prudente chega a 98%
(Pesquisa foi realizadaem de Alfredo Marcondes, Anhuma, Arco Íris, Caiabu e Sagres) p. 7
Alckmin inaugura unidade do Bom Prato em Suzano (Restaurante popular servirá 1.200 almoços e
300 cafés da manhã) p. 9
Frente de Trabalho chega a mais 21 cidades paulistas (Programa da Secretaria de Emprego e
Relações do Trabalho proporciona qualificação a cidadãos desempregados) p. 10
Pacote de infraestrutura espera atrair capital privado de R$ 60 bi em 5 anos (Plano Nacional de
Logística Integrada começa a ser anunciado nesta quarta-feira; ideia de Dilma é impulsionar o
crescimento e fazer ‘girar a economia’) p. 11
Cinco razões para investir fora de São Paulo (Potencial de consumo no interior e alto custo de
operação na capital podem convencer o empresário a empreender em outras regiões) p. 13
Rota para o Sertão da Bocaina será reaberta p. 15
Plano do governo de incentivo à aviação regional não decola (Proposta está parada na Casa Civil
desde novembro, por falta de consenso) p. 16
Finep e BNDES vão financiar R$ 3 bilhões em projetos para a cadeia de petróleo e gás (Presidente do
BNDES vê sinais de recuperação na economia) p.18
Habitação recolhe materiais e doa para famílias carentes em Limeira (Podem ser doados itens novos
e usados em condição de reaproveitamento. Vítima de enchente e moradores que ocupam áreas de
risco têm prioridade.) p. 19
Santos Export tem seu primeiro dia de discussões sobre a área portuária (Organização estima que
350 pessoas foram ao evento nesta segunda (13). Debates prosseguem nesta terça-feira, no Casa
Grande Hotel, em Guarujá.) p. 20
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Embraer quer vender jato de luxo de US$ 53 milhões no mercado brasileiro (Dos 11 jatos Lineage
em circulação, um está no Brasil, com a presidência. Cliente pode configurar aeronave com suíte,
bar, lounge, sala e chuveiro.) p. 22
Materiais ficam estocados por falta de mão de obra (Cooperativas têm comercializado 350 das 500
toneladas que coletam todo mês) p. 24
Obra para ampliar vão de ponte será licitada p. 27
Um município não se desenvolve sozinho p. 28
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14/08/2012
Grande São Paulo tem 7 mil vagas de
emprego nesta semana
Mais de 300 oportunidades são voltadas para pessoas com deficiência
Nesta semana, a agência Emprega São Paulo/Mais Emprego, mantida pelo Governo do Estado,
possui 7.719 vagas de trabalho na Grande São Paulo. Para os profissionais que possuem deficiência
física ou intelectual, a agência oferece 362 oportunidades na capital.
As vagas mais ofertadas no sistema são para operador de supermercado na região do ABC, ajudante
de produção em Suzano, armazenista em Cajamar e auxiliar de confeiteiro em Taboão da Serra. As
mais ofertadas às pessoas com deficiência são para operador de caixa, recuperador de crédito,
operador de loja e auxiliar de escritório.
Para se candidatar às vagas, os interessados devem acessar o site da agência, criar login, senha e
informar os dados solicitados. Outra opção é comparecer a um Posto de Atendimento ao
Trabalhador com RG, CPF, PIS e Carteira de Trabalho.
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14/08/2012
Alckmin participa da abertura da 10ª
Edição do Santos Export
Fórum, um dos principais encontros do setor portuário, discutirá as principais
questões do cais de Santos
O governador Geraldo Alckmin participou nesta segunda-feira, 13, da Solenidade de Abertura da
10ª Edição do Santos Export - Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos. O evento
aconteceu no resort Casa Grande Hotel, no Guarujá.
"É uma grande alegria voltar a este seminário internacional para discutir eficiência, competitividade
internacional do porto, ganho de logística e ganho de tempo com carga e descarga. Enfim, a
eficiência que nós queremos para o Porto de Santos", afirmou o governador.
O seminário, que continua sua programação na terça-feira, 14, discutirá as principais questões do
cais de Santos. Em sua 10ª edição, o Santos Export é considerado um dos principais encontros do
setor portuário. Além dos debates, o evento promoverá uma viagem internacional com empresários
e autoridades, que poderão conhecer pessoalmente portos da capital inglesa.
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14/08/2012
Governo entrega balsa para travessia
Santos-Guarujá
Ao todo, serão entregues cinco ferry boats, e Estado economizou R$ 725 mil
em licitação
Equipamento tem capacidade para transportar 38 veículos de passeio
Nesta segunda-feira, 13, o governador Geraldo Alckmin, acompanhado do secretário de Logística e
Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, participou da entrega do primeiro dos cinco ferry boats
adquiridos pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A).
O ferry boat FB-26 tem capacidade para transportar 38 veículos. A embarcação - tipo catamarã (dois
cascos) - tem 40 metros de comprimento e 14 metros de largura. O veículo custou R$ 4,9 milhões,
mas uma revisão no orçamento garantiu ao governo uma economia de R$ 725 mil (13%) sobre o
preço de referência.
"O investimento previsto para o ferry boat era de R$ 7 milhões. Nós revisamos o orçamento e
reduzimos para R$ 5,6 milhões. Abrimos a licitação e fechamos em R$ 4,9 milhões para cada
Ferryboat. Este é o primeiro que está sendo entregue e vamos entregar mais quatro ainda este ano",
declarou Alckmin.
O governador comentou ainda sobre as obras no atracadouro de balsas, que possibilitaram uma
redução de 20 minutos no tempo médio de travessia. Alckmin revelou também que a ligação seca
Santos-Guarujá já está com o projeto executivo contratado e a licitação deve ser aberta no segundo
semestre do ano que vem.
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Governo participa de encontro
internacional sobre desenvolvimento
urbano
Especialistas da USC Price School of Public Policy e Southern California
Association of Governments (SCAG) expõem iniciativas sobre políticas públicas
nas metrópoles
Instituições internacionais, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo por meio da
Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano (SDM) e da Empresa Paulista de Planejamento
Metropolitano (Emplasa), apresentaram experiências internacionais de sucesso para o
desenvolvimento urbano na capital.
Dentre os temas abordados no encontro estavam: projetos de uso do solo, planejamento de
transportes e política habitacional.
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14/08/2012
Satisfação com a Sabesp em cidades das
regiões de Marília e Presidente Prudente
chega a 98%
Pesquisa foi realizada nos municípios de Alfredo Marcondes, Anhuma, Arco
Íris, Caiabu e Sagres
O índice de satisfação dos clientes da Sabesp ficou entre 84 e 98% em cinco cidades da região de
Presidente Prudente. O levantamento foi realizado pelo Instituto Encuesta Pesquisas de Mercado e
Opinião Pública em julho nas seguintes cidades: Alfredo Marcondes, Anhuma, Arco Íris, Caiabu e
Sagres.
De acordo com a superintendente de marketing da Sabesp, Maria Lúcia Tiballi, "altos índices de
satisfação devem ser vistos como um sinal para aprimorar cada vez mais os serviços prestados, pois
a tendência natural é que os níveis de exigência da população também sejam cada vez maiores". O
superintendente regional da Sabesp, Antero Moreira França Jr, afirma que os índices são reflexo dos
investimentos do Estado. "As obras da companhia contribuem para a despoluição de rios e garantem
mais qualidade de vida e saúde à população. Isso refletiu nas pesquisas realizadas."
Confira alguns itens avaliados em cada município:
Alfredo Marcondes
84% de satisfação geral com a Sabesp: 98% de satisfação com o serviço de água, 89% com o de
esgoto, 97% de satisfação com o atendimento da Sabesp e 87% com a qualidade dos serviços.
Anhumas
92% de satisfação geral com a Sabesp: 98% de satisfação com o serviço de água, 91% com o de
esgoto, 94% de satisfação com o atendimento da Sabesp e 92% com a qualidade dos serviços.
Arco-Íris
95% de satisfação geral com a Sabesp: 89% de satisfação com o serviço de água, 98% com o de
esgoto, 95% de satisfação com o atendimento da Sabesp e 78% com a qualidade dos serviços.
Caiabu
98% de satisfação geral com a Sabesp: 100% de satisfação com o serviço de água, 100% com o de
esgoto, 100% de satisfação com o atendimento da Sabesp e 95% com a qualidade dos serviços.
continua
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Sagres
87% de satisfação geral com a Sabesp: 99% de satisfação com o serviço de água, 93% com o de
esgoto, 92% de satisfação com o atendimento da Sabesp e 95% com a qualidade dos serviços.
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14/08/2012
Alckmin inaugura unidade do Bom Prato
em Suzano
Restaurante popular servirá 1.200 almoços e 300 cafés da manhã
Nesta segunda-feira, 13, o governador Geraldo Alckmin participou da inauguração da unidade do
Bom Prato, em Suzano. Este é o 37º restaurante do Estado. A nova unidade servirá 1.200 almoços
balanceados a R$ 1,00 cada e 300 cafés da manhã por R$ 0,50.
O cardápio das unidades do Bom Prato é elaborado por nutricionistas
"Foram 91 milhões de refeições entregues à população. Quero destacar a importância disso para a
saúde, pois saúde é alimentação balanceada, aliada a movimentação do corpo. É um ganho para
Suzano", disse Alckmin.
O Bom Prato Suzano conta com um Posto do Acessa São Paulo - programa de inclusão digital do
Governo do Estado - e ofertará cursos do Via Rápida Emprego, voltados para a área de gastronomia.
"Durante o curso, se a pessoa estiver desempregada, e não estiver recebendo o seguro-desemprego,
ela recebe uma bolsa de R$ 330 de ajuda", revelou o governador.
No almoço de inauguração, cardápio especial: arroz, feijão, frango à primavera (com milho e
ervilha), abobrinha refogada, salada de repolho bicolor (repolhos branco e roxo), suco de morango e
banana de sobremesa.
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Frente de Trabalho chega a mais 21
cidades paulistas
Programa da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho proporciona
qualificação a cidadãos desempregados
Mais 21 municípios paulistas foram contemplados com o programa de qualificação Frente de
Trabalho, iniciativa da Secretaria Estadual de Emprego e Relações do Trabalho (Sert), desenvolvido
em parceria com as prefeituras paulistas.
Somente em julho, 20 municípios foram contemplados: Descalvado, Juquitiba, Vargem Grande
Paulista, Bebedouro, Guaíra, Guaraci, Tapiraí, Piracaia, Pindamonhangaba, Potim, Queluz,
Chavantes, Itanhaém, Cubatão, Salto Grande, Ourinhos, Ribeirão do Sul, Santa Cruz do Rio Pardo,
Itaporanga e Uchoa. Em agosto, foi a vez de Embu-Guaçu receber o programa.
Os beneficiados são pessoas desempregadas a, no mínimo, um ano. Durante o curso de nove meses,
os participantes recebem mensalmente bolsa-auxílio de R$ 210, além de seguro para acidentes
pessoais e crédito de R$ 86 para gasto com alimentação. Os cursos são definidos de acordo com a
demanda de cada município e, ao longo da capacitação, os participantes prestam serviços à
prefeitura durante quatro dias por semana.
Para se candidatar, é necessário ser maior de 17 anos, estar desempregado há pelo menos um ano,
residir no Estado de São Paulo há no mínimo dois anos, não ter familiar participante do programa e
não receber qualquer benefício social equivalente. A Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho
tornará pública a abertura das inscrições, mediante publicação.
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O GLOBO 14/08/2012
Pacote de infraestrutura espera atrair
capital privado de R$ 60 bi em 5 anos
Plano Nacional de Logística Integrada começa a ser anunciado nesta quartafeira; ideia de Dilma é impulsionar o crescimento e fazer ‘girar a economia’
Tânia Monteiro e Vera Rosa, da Agência Estado
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff espera atrair investimentos privados de R$ 60 bilhões, nos
próximos cinco anos, para melhorar a infraestrutura rodoviária e ferroviária do País.
Batizado de Plano Nacional de Logística Integrada, o pacote de medidas que começa a ser anunciado
nesta quarta-feira tem valor total estimado entre R$ 80 bilhões e R$ 90 bilhões, incluindo as obras
em portos e aeroportos, mas a intenção do governo é canalizar a maior parte da verba nos primeiros
cinco anos.
O volume de recursos não embute, porém, o custo do trem de alta velocidade (TAV), que também
está no pacote a ser lançado amanhã por Dilma, em solenidade no Palácio do Planalto, com a
participação dos mais importantes empresários do País. O trem-bala vai ligar as cidades de
Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
A ideia do governo é fazer concessões para obras em rodovias e ferrovias pelo prazo de 25 anos. Na
prática, o plano prevê a concessão de 8 mil quilômetros de rodovias no Centro-Oeste, no Sudeste,
no Nordeste e até no Norte - dos quais 6 mil referentes à duplicação -, além da construção de novos
trechos. Os serviços serão executados pela iniciativa privada.
O pacote será anunciado em etapas e também estabelece a concessão de pelo menos 8 mil
quilômetros de ferrovias. Dois desses trechos já foram definidos: o Ferroanel de São Paulo, ligando
Campo Limpo Paulista ao Porto de Santos, e a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste. O sistema
não seguirá o mesmo modelo planejado para as rodovias e o governo nega que se trate de
privatização.
Seguindo a estratégia de "fatiar" as medidas, Dilma pretende anunciar investimentos da iniciativa
privada em portos no próximo dia 29 de agosto, em aeroportos no dia 5 de setembro e as
desonerações de impostos na tarifa de energia elétrica logo em seguida, no dia 12.
‘Pibinho’
Todo o esforço de Dilma é para criar uma agenda positiva que impulsione o crescimento e faça "girar
a economia", termo usado com frequência no Palácio do Planalto. A presidente quer evitar que a
previsão pessimista para 2013 se transforme em realidade.
continua
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Dilma já disse à equipe econômica que fará tudo o que estiver ao seu alcance para impedir a
repetição do "pibinho" de 2,7% do ano passado, embora as expectativas do mercado sejam até
menores do que esse índice.
O governo aposta nos investimentos em infraestrutura para interligar toda a malha rodoviária e
ferroviária do País e ajudar o escoamento da produção, que enfrenta inúmeros gargalos.
Levantamento feito pelo Ministério dos Transportes mostrou que as ferrovias estão totalmente
sucateadas e precisam ser reconstruídas.
A intenção da presidente é criar meios disponíveis para que a produção brasileira chegue aos portos.
A ênfase não é na arrecadação, mas, sim, em garantir que sejam feitos investimentos nas estradas.
"Essa política de investimentos vai ser expressa tanto por meio de concessão como por outros
marcos regulatórios, como as parcerias público-privadas", disse Dilma, no mês passado, ao comentar
as medidas.
A expectativa inicial era de que a presidente primeiro se reunisse com os empresários, hoje, e
somente amanhã anunciasse o plano de logística. Com receio de "vazamentos", porém, ela decidiu
fazer a reunião com os empresários e o anúncio no mesmo dia.
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ESTADÃO
14/08/2012
Cinco razões para investir fora de São
Paulo
Potencial de consumo no interior e alto custo de operação na capital podem
convencer o empresário a empreender em outras regiões
Escolher o ponto de instalação da empresa faz parte do planejamento do empreendedor. Para quem
pensa apenas em abrir seu negócio na cidade de São Paulo, o Estadão PME conversou com um
especialista para mudar o foco da capital e mostrar o potencial de consumo de outras regiões.
De acordo com o professor do Centro de Empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa, um
desses motivos é o potencial de consumo do interior. "O Brasil está se expandindo além da capital. É
a interiorização da economia, semelhante ao que ocorreu nos Estados Unidos, onde temos cidades
de médio porte como polos econômicos. Elas representam grandes oportunidades para os
empresários", destaca Nakagawa.
Para o professor, o interior de São Paulo passa pelo mesmo processo, inclusive com o avanço dos
shoppings nessas cidades, como Sorocaba, São José dos Campos e Bauru. Um estudo da IPC
Marketing reforça essa tendência de desconcentração do crescimento econômico. Em 2012, o
interior do Estado ultrapassou a Região Metropolitana de São Paulo e atingiu o posto de maior
mercado consumidor do País.
O consumo no interior deve somar R$ 382,3 bilhões ou 50,2% do total do Estado. Já a Grande São
Paulo, com a capital e 38 municípios, deve movimentar R$ 379,1 bilhões ou 49,8% do total. Confira
a seguir cinco razões para abrir seu negócio fora de São Paulo.
Potencial do interior
O processo de desenvolvimento econômico no interior pode ser uma boa oportunidade para o
empreendedor. O interior de São Paulo tem um grande potencial de consumo e representa grandes
oportunidades.
Replicação de modelos
Com o crescimento econômico e o fortalecimento da classe média, outras capitais passam por um
processo de replicação de modelos de sucesso de São Paulo, o que pode representar uma boa
oportunidade para abrir um negócio. "Um exemplo é a padaria gourmet em São Paulo. Esse tipo de
negócio tem avançado em outras capitais", pontua Nakagawa.
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Qualidade de vida
O empreendedor não precisa estar na capital para fazer negócio. Ao sair de São Paulo, toda a família
ganha em qualidade de vida ao fugir do trânsito, poluição e correria da cidade grande.
Custo de mão de obra e de operação
Ao migrar para outras cidades, o empresário pode conseguir contratar funcionários com custo mais
baixo e até mais qualificados. Na capital, o salário é mais alto, assim como o índice de rotatividade,
o que gera mais despesas com reposição de mão de obras.
Aproveitar características locais
Algumas regiões do Brasil têm suas características mal aproveitadas. Às vezes é preciso alguém de
fora para enxergar o potencial do local. Isso ocorre principalmente em regiões turísticas ou em
negócios sustentáveis.
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ESTADÃO
14/08/2012
Rota para o Sertão da Bocaina será
reaberta
Turistas terão mais facilidade para ir a um dos mais belos cartões-postais do turismo brasileiro: o
Sertão da Bocaina, perto da divisa com o Rio. Uma parceria entre a prefeitura de Bananal e o
Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vai recuperar os 35 km da rodovia SP-247, destruídos
pelas chuvas do verão passado. A licitação será aberta em setembro e os serviços devem ser
iniciados ainda neste ano. O sertão compreende uma região com altitude de até 1,9 mil metros, com
rios e cachoeiras.
Cachoeira de Arapeí, na Serra da Bocaina
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O GLOBO 14/08/2012
Plano do governo de incentivo à
aviação regional não decola
Proposta está parada na Casa Civil desde novembro, por falta de
consenso
BRASÍLIA – Estratégico para o desenvolvimento do país, o plano do governo para estimular
a aviação regional está travado na burocracia. As discussões sobre o tema, concentradas na
Casa Civil desde novembro, não avançaram, segundo interlocutores do governo, porque os
assessores da presidente Dilma Rousseff não chegaram a um consenso. Falta definir os
aeroportos que serão contemplados, quanto a União está disposta a gastar de fato e
estabelecer novas medidas de gestão. Segundo a Secretaria de Aviação Civil (SAC),
atualmente 130 aeroportos recebem voos regulares no país, sobretudo nos grandes centros,
o que permite atender 79% da população — considerando pessoas distantes até 100 km
dos aeroportos — e 62% dos municípios. O plano prevê ampliar o serviço a 90% da
população, chegando a mais de 200 aeroportos.
O setor já identificou pelo menos 180 aeroportos com demanda reprimida e potencial de
crescimento, principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Minas
Gerais, Goiás e Pará. Faltam neles caminhões de bombeiros, profissionais, aparelhos de raioX, detectores de metais, estações de meteorologia, postos de reabastecimento de
combustíveis e até cerca para isolar a pista e evitar acidentes com pessoas e animais. O
setor estima que serão necessários R$ 2,4 bilhões para preparar esses aeroportos.
Para atender essa demanda, o governo concebeu o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac),
que vai receber os aportes dos aeroportos concedidos à iniciativa privada e aplicar cerca de
25% dos recursos da aviação regional. Mas a criação desse fundo, que receberá R$ 1 bilhão
ao ano por 25 anos, está empacada, sem sequer uma minuta de regulamentação. As aéreas
elogiam as intenções do governo, mas reclamam que é preciso tirá-las do papel.
— Vontade política não basta. É preciso ter uma ação proativa do governo — disse o diretor
de Relações Institucionais da Trip, Victor Celestino.
Segundo ele, a SAC terá que enfrentar as dificuldades históricas para fechar convênios e
repassar recursos para prefeituras e estados, hoje responsáveis pelos aeroportos regionais.
O antigo Profaa (programa de auxílio ao setor), que passou a fazer parte do Fnac, teve um
desempenho pífio por isso e por falta de orçamento.
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Para tentar superar entraves, algumas empresas se veem obrigadas a fazer investimentos
próprios para atender determinadas localidades. A Trip comprou detectores de metal para
voar no interior do Amazonas e capacita funcionários dos terminais. Já a NHT comprou um
caminhão de abastecimento para voar para Santo Angelo (RS) e investe numa estação de
meteorologia. A NHT está prestes a mudar o perfil da frota (de Let 410, 19 lugares, para
EMB, 30 assentos) e deverá ter problemas para pousar em alguns dos 15 aeroportos onde
opera, embora diga que poderia dobrar o número de cidades atendidas.
— Não podemos perder de vista que a população, inclusive a classe D, está cada vez mais
interessada em voar — disse Décio Marmo de Assis, diretor de marketing da Sete, que atua
entre Goiás e Pará.
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O GLOBO 14/08/2012
Finep e BNDES vão financiar R$ 3
bilhões em projetos para a cadeia de
petróleo e gás
Presidente do BNDES vê sinais de recuperação na economia
RIO — O BNDES e a Finep lançaram nesta segunda-feira, na sede da Petrobras, um
programa que prevê R$ 3 bilhões em financiamento para a capacitação da indústria
nacional para a cadeia de petróleo e gás. Os editais para lançamento do Inova Petro serão
publicados em 17 de setembro. Segundo o vice-presidente do BNDES, João Ferraz, R$ 1,5
bilhão serão recursos do banco e os outros R$ 1,5 restantes virão da Finep.
As empresas que participarem do programa poderão obter recursos em três modalidades,
subvenção, crédito ou até mesmo com a participação acionária do BNDES. Segundo o vicepresidente do banco só receberão recursos do programa empresas que venham desenvolver
a tecnologia no Brasil.
— Projetos de tropicalização não receberão nosso financiamento. Terão que ser projetos de
desenvolvimento tecnológico, de inovação desenvolvidos no Brasil — destacou Glauco
Arbix, presidente da Finep.
Presidente do BNDES vê sinais de recuperação na economia
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano
Coutinho, disse que já está vendo sinais de recuperação dos investimentos no país. Segundo
Coutinho, esses sinais já são percebidos no volume de linhas de crédito para bens e capital
via Finame.
— Estamos constatando melhora gradativa , moderada e sustentada — afirmou.
O presidente do banco destacou ainda que o volume de desembolsos do banco para 2012
está dentro do previsto, em torno de R$ 150 bilhões.
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PORTAL G1 14/08/2012
RM de Campinas
Habitação recolhe materiais e doa para
famílias carentes em Limeira
Podem ser doados itens novos e usados em condição de
reaproveitamento.
Vítima de enchente e moradores que ocupam áreas de risco têm
prioridade.
A Secretaria da Habitação de Limeira (SP) anunciou nesta segunda-feira (13) a criação do
Banco Municipal de Materiais para Construção. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o
Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom), visa arrecadar doações para auxiliar na
construção ou reforma de moradias para famílias com renda mensal de até dois salários
mínimos (R$ 1.244).
Para ser beneficiada, a família deve comprovar posse de terreno com documentação
específica, morar em Limeira há pelo menos dois anos e ter cadastro no Ceprosom. Podem
ser doados tijolos, blocos cerâmicos ou de cimento, madeira, telhas, materiais para redes
hidráulica e elétrica, além de pisos, revestimentos e tinta. Os materiais podem ser novos ou
usados, desde que em condições de reaproveitamento.
"Nós recebemos as doações, verificamos se estão em bom estado e encaminhamos para o
Banco de Materiais para serem doadas às famílias que se enquadram no programa . Quem
necessitar de algum tipo de material deve procurar o Ceprosom, que fará a triagem e o
encaminhamento para a Secretaria da Habitação, autorizando ou não a doação", disse o
secretário da Habitação, Antonio Custódio de Oliveira.
Público prioritário
A prioridade, de acordo com o secretário, é o atendimento de vítimas de vendavais,
enchentes e interdições, além de pessoas que habitem áreas de risco, que estejam sem
moradia ou residindo com parentes. Também serão priorizadas famílias que têm aluguel
custeado pelo Ceprosom, ou cedido temporariamente, e moradores com construções
precárias, como barracos e cortiços. Mais informações pelos telefones (19) 3451-5788,
3404-9702 e 3404-9882.
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PORTAL G1 14/08/2012
RMBS
Santos Export tem seu primeiro dia de
discussões sobre a área portuária
Organização estima que 350 pessoas foram ao evento nesta segunda
(13).
Debates prosseguem nesta terça-feira, no Casa Grande Hotel, em
Guarujá.
A 10ª edição do Santos Export, o ‘Fórum Internacional de Expansão do Porto de Santos’,
começou nesta segunda-feira (13), no Casa Grande Hotel, em Guarujá, no litoral de São
Paulo. O evento termina nesta terça-feira (14) e conta com a presença de especialistas,
autoridades do setor portuário e representantes regionais, estaduais e federais.
A abertura do evento ficou a cargo da Orquestra do Porto de Santos, formada por 35
músicos. Logo em seguida, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, abriu a
solenidade com seu discurso. A organização estima que cerca de 350 pessoas ligadas a área
portuária participaram do primeiro dia de discussões do Santos Export.
O diretor-presidente da TV Tribuna, Roberto Santini, mostrou em números as mudanças
que ocorreram no Porto de Santos desde o início do Santos Export. Segundo os dados
mostrados por ele, em 2003, o Porto de Santos movimentava mais de 53 milhões de
toneladas de produtos. No ano passado, atingiu 97 milhões de toneladas, um aumento de
mais de 80%.
Muitas discussões que começaram no Santos Export foram colocadas em prática. Um
exemplo é a construção da avenida Perimetral do lado de Santos e do Guarujá. Além disso,
o planejamento para a construção de novos terminais e a volta da dragagem que aumenta a
profundidade do canal de entrada do Porto de Santos permitindo a atracação de navios
maiores também passaram por mesas de debate do fórum.
A estimativa da Codesp é que o Porto de Santos supere a marca de 100 milhões de
toneladas movimentadas neste ano. Porém, ainda há entraves que atrapalham o
crescimento do maior porto do país.
O governador do estado também falou sobre as melhorias que estão sendo feitas na região
e outras que poderão auxiliar o Porto de Santos. "Um investimento enorme é a ligação seca
entre Santos e Guarujá, que vai ajudar bastante o porto. A outra é a Anchieta no
entroncamento com o Polo Industrial de Cubatão", disse o governador.
continua
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A palestra da noite foi com o economista e comentarista Ricardo Amorim. Ele fez um alerta
aos empresários brasileiros sobre os possíves impactos frente ao novo cenário da economia
mundial. O diretor da Brasil Terminal Portuário, Henry Robinson, acredita que há muitos
desafios pela frente e o principal deles está ligado a organização do lado terrestre. ”Temos
a questão do ferroanel, que o governador deu uma notícia bastante interessante nesse
sentido e que nós esperamos que se desenvolva. É natural que o gargalo resolvido de um
lado venha se manifestar de outro” disse ele.
O diretor da Santos Brasil, Mauro Salgado, segue o mesmo pensamento. Para ele, o Porto
de Santos cresceu de forma explosiva nos últimos anos, mas seu entorno não acompanhou
esse crescimento. “Na minha opinião, nós vamos ter que concentrar os nossos esforços na
questão dos acessos rodoviários e ferroviários e também no acesso aquaviário. Estamos no
finalzinho para a solução da dragagem”, afirmou.
Os debates prosseguem nesta terça-feira, em Guarujá. A desburocratização dos processos
de exportação e importação das cargas, a falta de autonomia financeira e operacional da
Codesp para tomar decisões e os próximos arrendamentos no cais ou em áreas próximas ao
Porto de Santos são alguns dos assuntos em pauta.
Além da programação de debates e palestras, empresários e agentes públicos vão à
Inglaterra, entre os dias 15 e 21 de setembro, para conhecer alguns portos do país. O
objetivo é fazer uma visita técnica para conhecer os exemplos dos portos mais
desenvolvidos no mundo. Nas outras edições, os empresários passaram por países como
China, Estados Unidos e Canadá.
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PORTAL G1 14/08/2012
RM Vale do Paraíba
Embraer quer vender jato de luxo de
US$ 53 milhões no mercado brasileiro
Dos 11 jatos Lineage em circulação, um está no Brasil, com a
presidência.
Cliente pode configurar aeronave com suíte, bar, lounge, sala e
chuveiro.
A Embraer quer divulgar para o mercado brasileiro seu jato executivo de luxo que custa US$
53 milhões e, no Brasil, só foi vendido para a presidência. Há onze jatos Lineage 1000 no
mundo, só um no mercado brasileiro, apesar de ter sido lançado em 2009. Para incentivar
as vendas, o Lineage 1000 está sendo apresentado para o mercado brasileiro na Latin
American Business Conference and Exhibition (Labace), que ocorre de 15 a 17 de agosto em
São Paulo. Por enquanto, a empresa não tem encomendas da aeronave no Brasil para este
ano.
"Fazer a aquisição de uma aeronave de US$ 50 milhões dá para imaginar quem é o
comprador. A gente está apresentando o Lineage para o mercado nacional, que hoje é na
maioria Ásia, Oriente Médio e China", diz Marco Túlio Pellegrini, vice-presidente de
operações da Embraer. Segundo ele, a economia brasileira está num bom momento para
aviões do tipo.
Aplicando o conceito de “casa longe de casa”, o jato pode voar sem escala distâncias como
São Paulo a Lisboa e transporta até 19 passageiros em cinco área diferentes (chamadas de
“zonas de cabine”), que o cliente monta como quer. Pode ter escritório, sala, lounge, bar,
suíte, hall, sala de jantar e reuniões. Para decorar há, 60 tipos de carpete, 400 de couro e
700 de tecidos. “O cliente tem total liberdade para configurar a aeronave como ele
desejar”, diz Pellegrini.
A aeronave também tem itens como internet de alta velocidade, cafeteira, refrigerador e
geladeira de vinho. Como o porta-malas de alguns carros, o compartimento de bagagem do
jato pode ser alcançado de dentro da aeronave e comporta mais de 9 mil litros (9.140
litros), o que o torna o maior entre os jatos executivos, segundo a Embraer.
Outra característica do jato é o alcance de voo, que pode chegar a 8.334 quilômetros, o
que permite ir de São Paulo a Lisboa sem escalas. Ele tem certificação para operar em
diversos aeroportos, como o de Aspen e Petesburgo. A Embraer espera receber ainda outras
certificações como a de London City, o aeroporto no centro de Londres. "É a única aeronave
desta dimensão que opera nestes aeroportos", diz Pellegrini.
continua
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A Embraer tem atualmente uma frota de 110 jatos executivos em operação no país, sendo
11 deles Lineage.
Expectativa de mercado
O Brasil deve representar menos de 5% do mercado da Embraer nos próximos dez anos,
segundo as estimativas divulgadas nesta segunda-feira (13), respondendo por US$ 6 bilhões
a US$ 8 bilhões, com 420 a 550 unidades na próxima década.
Trabalhando com dois cenários diferentes para os próximos dez anos, a Embraer espera que
as vendas alcancem US$ 260 bilhões, com 1110 jatos no período, se houver crescimento
sustentado. Se a economia estagnar, as vendas somarão US$ 205 bilhões, com 860 jatos.
A empresa vê uma recuperação lenta da economia, tendo como principal risco o mercado
europeu, que contamina o resto do mundo. “Mesmo tendo caixa, as empresas estão
cautelosas com investimentos”, diz Pellegrini.
A Embraer tem 540 aeronaves em serviço pelo mundo. A primeira entrega foi em 2002 e 54
aeronaves foram entregues por ano desde então. Ainda assim, o vice presidente de
operações diz que o mercado de jatos está bem distante do que já foi, o mesmo acontece
com o mercado de aviões novos e usados.
Mais de 70% dos compradores de jatos da Embraer são empresas.
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CRUZEIRO DO SUL
Sorocaba
14/08/2012
Materiais ficam estocados por falta de
mão de obra
Cooperativas têm comercializado 350 das 500 toneladas que coletam
todo mês
Leandro Nogueira
As cooperativas de Sorocaba conseguem comercializar apenas 350 das 500 toneladas que
coletam, todo mês, pelas ruas da cidade. Parte do material, que é separado e corretamente
destinado à reciclagem pela população que vive numa área de 22% do território da cidade,
hoje atendida pelo serviço, permanece estocado em barracões porque falta mão-de-obra
para fazer a triagem, segundo informações da Secretaria de Parcerias.
Atualmente, de 120 a 140 cooperados atuam no município e apesar da comodidade de
realizar a coleta com o uso de caminhões e da retirada média mensal de R$ 832,02 - valor
maior do que o salário de alguns servidores da Prefeitura - o salário pago não é suficiente
para atrair boa parte daqueles que procuram pelas cooperativas. Muitos resistem em aceitar
as condições impostas pelo sistema, como a obrigatoriedade de recolhimento do INSS. A
coleta de materiais recicláveis em Sorocaba é feita por quatro grupos: Cooperativa de
Trabalho dos Catadores de Material Reaproveitável de Sorocaba (Catares), Cooperativa de
Reciclagem de Sorocaba (Coreso), Espaço Cooperado de Empoderamento Social (Ecoeso) e
Reviver.
As 500 toneladas coletadas mensalmente correspondem a 3,33% das 15 mil toneladas de
lixo que a Prefeitura paga para destinar a um aterro sanitário privado em Iperó. Já as 350
toneladas que são comercializadas após a triagem representam 2,33% do total. Apesar da
Prefeitura alegar que o trabalho no município está mais eficiente do que a média brasileira que gira em torno de 1,4% - as estimativas apontam que 30% de todo o lixo gerado é
passível de ser reciclado o que, na cidade, corresponderia a 4.500 toneladas. Na opinião do
doutor em engenharia ambiental, José Lázaro Ferraz, esse é um índice difícil de ser
alcançado e o percentual sorocabano está entre as melhores médias do Brasil, apesar de
muito inferior a países como Alemanha e Holanda. Declarou que em Sorocaba, com a
conscientização da população que adere cada vez mais à separação do material para a
reciclagem, a cidade começa a enfrentar os problemas de infraestrutura. "Quando soluciona
uma questão começam a surgir outras."
As 150 toneladas que mensalmente ficam nos barracões chegam a ser negociadas depois de
fechado o mês, mas logo o estoque é substituído por volume equivalente obtido com a
coleta. Segundo a Secretaria de Parcerias, há um trabalho para tentar conquistar novos
cooperados, principalmente por meio de implantação de facilidades no processo de coleta e
triagem, a fim de tornar o serviço mais fácil.
continua
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Além da aquisição de prensas mais eficientes, prevista para acontecer até o final do ano com a ajuda de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES),
estudantes universitários estão acompanhando o trabalho de triagem para conquistar mais
eficiência e agilidade no processo.
População quer contribuir
Entre as pessoas, consultadas pelo Cruzeiro do Sul, que contribuem com frequência com a
coleta seletiva, a maioria está satisfeita com o trabalho dos cooperados. A insatisfação
existe onde o recolhimento deixa de ser realizado. No bairro Retiro São João, a dona de
casa Maria José Domingues, 64 anos, mostrou com orgulho a sacola na qual deposita o
material reciclável semanalmente recolhido pelos cooperados na porta de sua casa. Disse
que os vizinhos que deixam o material separado em frente as suas residências também são
atendidos pelos cooperados, independente de terem a sacola apropriada ou de estarem em
casa no horário em que passam.
No Jardim das Acácias, região do Abaeté, a também dona de casa Vera Lúcia de Lima, 43,
lamentou que não tem o serviço de coleta prestado por cooperativas. Ela separa o material
e deixa na calçada para que seja levado por catadores que passam puxando carrinhos, mas
esses não cumprem uma periodicidade. Vizinho dela, o microempresário Paulo Henrique
Ribeiro, 38, descarta cerca de 20 caixas de papelão ao mês em um Ecoponto da Prefeitura.
No bairro Santa Rosália, a dona de casa Maria Cristina Moya, 60, afirmou que colocava o
material para a cooperativa, mas em 2009 os coletores deixaram de passar por causa da
crise que afetou o setor de recicláveis. Depois deste episódio, ela não realiza mais o
procedimento. Sua vizinha, a designer Beatriz Faria, 57, separava há até cerca de quatro
meses, quando os coletores pararam de passar na rua onde reside, a Porphyrio Loureiro. Diz
que fazem muita falta, porque o material que poderia gerar renda está sendo depositado no
lixo. O bairro é atendido pela cooperativa Reviver, cujo presidente da entidade, Silvio Luz
Júnior, alegou que o serviço de coleta é realizado em todo o bairro.
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JCNET Bauru 14/08/2012
RA de Bauru
Obra para ampliar vão de ponte será
licitada
Pederneiras - O Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo (DH) lançou licitação
para contratação de empresa para obra de ampliação do vão de navegação da ponte
ferroviária Ayrosa Galvão. Os envelopes serão abertos dia 5 de setembro, às 9h30, na av.
do Estado, 777. O valor estimado para a obra é de R$ 60 milhões.
A ampliação do vão de navegação da ponte ferroviária Ayrosa Galvão sobre o rio Tietê
(região de Pederneiras e Jaú) permitirá o tráfego de composições de até quatro barcaças
sem a necessidade de desmembramento das chatas. Esta ação diminuirá a viagem em até
duas horas por ponte. Do total de 17 pontes da hidrovia, 12 já tiveram seus vãos
ampliados.
Caberá a empresa vencedora da licitação a apresentação do Plano de Trabalho para análise
e aprovação do DH. O prazo previsto para execução das melhorias, após a Autorização de
Início de obras, é de 17 meses.
As benfeitorias integram o investimento de R$ 1,7 bilhão anunciado pelo Governo do
Estado, por meio de convênio com o governo Federal para modernizar e ampliar a
navegação na hidrovia Tietê-Paraná no trecho paulista. Deste montante, R$ 900 milhões
são provenientes do PAC 2 e R$ 800 milhões do Governo do Estado.
O pacote contempla a construção da barragem de Santa Maria da Serra, que ampliará a
navegação em 55 km até o distrito de Ártemis e a extensão de 200 km entre os municípios
de Anhembi e Salto, com a construção de cinco barragens. Também estão previstas a
implantação de terminais intermodais em Araçatuba e Rubinéia; a substituição das atuais
pontes da rodovia SP-191 sobre os Rios Tietê e Piracicaba por pontes estaiadas, com maior
vão de navegação; a dragagem e retificação dos canais de Conchas, Anhembi, Botucatu,
Igaraçu do Tietê e Nova Avanhandava, além de melhorias na infraestrutura das eclusas de
Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promissão, Nova Avanhandava e Três Irmãos.
Os investimentos na Tietê-Paraná permitirão a atração de cerca de 11,5 milhões de
toneladas de cargas para a hidrovia. Em 2011, a hidrovia movimentou 5,8 milhões de
toneladas de cargas como milho, soja, cana e areia.
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BAURU D+
14/08/2012
“Um município não se desenvolve
sozinho”
Conforme divisão de planejamento do governo do Estado, a região de Bauru agrega
39 municípios e cerca de 1,2 milhão de habitantes. Está longe de tornar- -se uma região
metropolitana, mas a trajetória histórica como centro político e econômico confere à cidade
a missão de articular o desenvolvimento regional. Por isso, o enfoque do planejamento
municipal também precisa ser regionalizado, diz Luiz Roberto Peres, diretor do Escritório
Regional de Planejamento (Erplan).
“Um município não se desenvolve sozinho e, no Estado de São Paulo, nenhuma região
igual à outra. Para crescer, é necessário estabelecer inter- relações econômicas, culturais e
sociais em âmbito regional”, avalia o diretor, lembrando que o papel do Erplan é realizar
esse planejamento junto com as prefeituras, câmaras municipais, outras secretarias do
Estado, sociedade civil e iniciativa privada.
Setor industrial a ser explorado
Ao levantar perspectivas de desenvolvimento,
Luiz Roberto Peres observa tendências e vocações econômicas de todas as regiões do
Estado, buscando explorar pontos positivos e potencialidades locais.
Segundo ele, em Bauru os índice médios de educação, saúde e longevidade, por exemplo,
são maiores que a média do Estado.
A cidade perde no quesito distribuição de riqueza, o que indica necessidade de busca de
alternativas no setor secundário – a indústria.
“Mais da metade da população de Bauru está empregada no setor de comércio e serviços e
pouco mais de 10% na indústria. O fortalecimento da atividade industrial pode ampliar a
oferta de emprego e a renda, já que os salários do setor costumam ser maiores”, destaca.
Por outro lado, a região sai em desvantagem no que diz respeito à atração e instalação de
grandes empresas, pela própria lógica do mercado. “As grande indústrias se implantam
onde há contingente populacional e poder de consumo.
O maior potencial do setor ainda está em um raio de 150km da Praça da Sé, onde se
concentram 85% da população do Estado.
Atualmente, outra zona de investimentos privados é o Leste paulista, nos eixos das
rodovias Anhanguera e Washington Luiz”, explica Peres, apontando como saída a criação
de um parque tecnológico e uma incubadora de empresas para estimular a criação e
fortalecimento de indústrias locais.
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Potencial logístico
A localização de Bauru é privilegiada do ponto de vista logístico, já que se encontra no
coração do Estado, mas Luiz Roberto Peres destaca que o desenvolvimento passa por
melhorias infraestruturais e maior integração com vias de distribuição de outras cidades.
Além disso, para se configurar como centro logístico gerador de desenvolvimento, é preciso
transportar a produção local, passando novamente pela necessidade de fortalecimento da
indústria.“Temos um aeroporto para estimular a exportação. Mas não temos mercadorias
adequadas a esse mercado, que requer produtos de alto valor agregado. Em Juazeiro do
Norte, por exemplo, um avião sai carregado com 300 toneladas de uva que chegam ao
Oriente Médio custando R$15,00 o cacho. Em Campinas, o mesmo acontece com
softwares. Aqui, nossas vias de distribuição ainda levam apenas matéria-prima”, aponta.
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