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WARNER BROS. PICTURES Apresenta
Uma Produção SCOTT RUDIN PRODUCTION
Um Filme de STEPHEN DALDRY
(Extremely Loud & Incredibly Close)
Uma distribuição WARNER BROS. PICTURES
www.taoforteetaoperto.com.br
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SUMÁRIO
Elenco
pg. 03
Ficha Técnica
pg. 03
Sinopse
pg. 04
Sobre a produção
pg. 06
O Elenco e os Personagens
pg. 10
Preparando a cena
pg. 16
Sobre o elenco
pg. 19
Sobre os cineastas
pg. 28
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• ELENCO PRINCIPAL
Thomas Schell
TOM HANKS
Linda Schell
SANDRA BULLOCK
Oskar Schell
THOMAS HORN
O Locatário
MAX VON SYDOW
Abby Black
VIOLA DAVIS
Stan, o Porteiro
JOHN GOODMAN
William Black
JEFFREY WRIGHT
Avó de Oskar
ZOE CALDWELL
• FICHA TÉCNICA
Diretor
Produtor
Roteirista
Produtores Executivos
STEPHEN DALDRY
SCOTT RUDIN
ERIC ROTH
CELIA COSTAS, MARK ROYBAL
e NORA SKINNER
Autor
Diretor de Fotografia
Diretor de Arte
Editora
Figurinista
Compositor
JONATHAN SAFRAN FOER
CHRIS MENGES
K.K. BARRETT
CLAIRE SIMPSON
ANN ROTH
ALEXANDRE DESPLAT
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SINOPSE
Adaptado do aclamado best-seller de Jonathan Safran Foer, Tão Forte e Tão
Perto é uma história que se desenrola de dentro da mente jovem de Oskar Schell, um
criativo menino de 11 anos de idade, de Nova York, cuja descoberta de uma chave nos
pertences de seu falecido pai faz com que ele entre numa busca urgente por toda a
cidade para achar qual fechadura ela abre. Um ano depois de seu pai ter morrido na
tragédia do World Trade Center, apelidado por Oskar de "O Pior Dia", ele está
determinado a manter a sua ligação vital com o homem que o encorajava de forma
divertida a encarar os seus piores medos. Agora, à medida que Oskar atravessa os cinco
distritos de Nova York em busca da fechadura perdida - encontrando uma variedade de
pessoas que, da sua própria maneira, são sobreviventes -, ele começa a descobrir
ligações invisíveis com o pai, de quem ele tanto sente falta, com a mãe, que parece tão
longe dele, e com o mundo à sua volta, tão barulhento, perigoso e desorientador.
Stephen Daldry (“Billy Elliot”, “O Leitor”, “As Horas”), indicado três vezes ao
Oscar®, dirigiu Tão Forte e Tão Perto, com roteiro do ganhador do Oscar® Eric Roth
(“Forrest Gump: O Contador de Histórias”, “O Informante”) e baseado no aclamado
romance de Jonathan Safran.
O filme é estrelado pelos ganhadores do Oscar® Tom Hanks (“Forrest Gump: O
Contador de Histórias”, “Philadelphia”) e Sandra Bullock (“Um Sonho Possível”), junto
com o estreante Thomas Chifre no papel de Oskar, produzido por Scott Rudin (“Onde os
Fracos não Têm Vez”, “A Rede Social”, “Bravura Indômita”). Celia Costas, Mark Roybal
e Nora Skinner apresentam-se como produtores executivos, tendo Eli Bush e Tarik Karam
como coprodutores.
O filme também é estrelado pelos indicados ao Oscar® Max Von Sydow (“A Ilha do
Medo”, “O Escafandro e a Borboleta”, “Pelle, o Conquistador”), Viola Davis (“Dúvida”,
“Histórias Cruzadas”), John Goodman, Jeffrey Wright e Zoe Caldwell.
A equipe por trás das cenas inclui o diretor de fotografia vencedor do Oscar®
Chris Menges (“A Missão”, “Os Gritos do Silêncio”), o produtor de cenografia K.K.
Barrett, a editora vencedora do Oscar® Claire Simpson (“Platoon”) e a figurinista
vencedora do Oscar® Ann Roth (“O Paciente Inglês”). A trilha sonora é do compositor
indicado quatro vezes ao Oscar® Alexandre Desplat (“O Discurso do Rei”).
A Warner Bros. Pictures apresenta uma produção Scott Rudin Production, um
filme de Stephen Daldry, Tão Forte e Tão Perto. O filme será distribuído
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mundialmente
Entertainment.
pela
Warner
Bros.
Pictures,
uma
empresa
da
Warner
Bros.
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SOBRE A PRODUÇÃO
Em 2005, o escritor Jonathan Safran Foer, já famoso por sua mistura de comédia
e tragédia incisiva em sua estreia, no romance "Everything Is Illuminated", publicou o
livro "Extremamente Alto & Incrivelmente Perto". Seu segundo romance foi, por um lado,
a história divertida de um menino excepcionalmente precoce e sensível que inventa
dispositivos fantásticos, sonha com astrofísica, recolhe uma vasta variedade de fatos
aleatórios - e é arrastado para uma odisseia idealista por Nova York. Ao mesmo tempo,
o romance foi a primeira grande exploração literária sobre o sofrimento das famílias do
11/09 e um estudo de como a imaginação de uma criança a ajuda a navegar pelo medo
avassalador e pela perda incomensurável, numa sequência de eventos que nenhuma
lógica poderia conciliar.
Quando Stephen Daldry – três vezes indicado ao Oscar® por “O Leitor”, “As
Horas” e “Billy Elliot” – leu o livro, ficou impressionado, acima de tudo, pelo ponto de
vista subjetivo de Oskar. Uma criança com uma inteligência espantosamente incomum e
com comportamentos excêntricos e obsessivos que podem colocá-la no espectro autista,
Oskar descreve o mundo ao seu redor com a sua própria mistura especial de ingenuidade
e entendimento, nervosismo e coragem, incompreensões e uma necessidade de
entender. Acima de tudo, Daldry ficou intrigado com esse ponto de vista, assim como
com a imaginação de uma criança, combinada com pensamentos aleatórios, flashes de
memória, listas de ideias e fantasias improvisadas com pura emoção - tudo em um
momento em que a vida muda irreversivelmente para a família de Oskar e para o mundo
ao seu redor.
"Eu achei realmente convincente que Jonathan Safran Foer tenha contado esta
história não só do ponto de vista de um menino suportando um sofrimento inimaginável,
mas de um menino que tem uma visão singular de tudo", diz Daldry. "É uma perspectiva
envolvente, criativa e emocionalmente rica".
Daldry também foi obrigado a aprender mais sobre o trauma muito específico
vivenciado pelas 3.000 crianças que perderam os pais em 11/09, e sua luta pela
recuperação. Ele procurou o conselho de diversos especialistas, bem como da "Tuesday's
Children", uma organização sem fins lucrativos fundada por famílias e amigos das
vítimas do 11/09, para enfrentar os desafios únicos daqueles cujos entes queridos
morreram nos ataques terroristas. Ele aprendeu que, para muitas crianças como Oskar,
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a natureza pública, enorme e repentina do evento deixou uma sensação de impotência
sobre o sofrimento, que já era profundo.
"Comecei a conversar com um monte de especialistas diferentes, incluindo os
terapeutas que trabalham com crianças que perderam os pais", diz Daldry. "Eu queria
entender melhor o processo pelo qual crianças como Oskar passaram por dias, meses e
anos após o 11/09 - como elas começaram a se curar, ou às vezes não. Esse processo de
aprendizagem andou de mãos dadas com o desenvolvimento do roteiro. Ao mesmo
tempo, nós também consultamos especialistas em autismo e em Síndrome de Asperger,
e Oskar é testado para as duas doenças, mas o resultado é inconclusivo."
A experiência pessoal de Oskar com o 11 de setembro, e o que veio depois, foi
trazida à tona em uma adaptação de roteiro de Eric Roth, que queria ser fiel ao
imediatismo característico do romance de Foer. “É um livro muito emotivo e eu espero
que esse seja um filme muito emotivo”, diz Roth. “Há também uma energia cinética
verdadeira no livro - e o desafio foi traduzir isso para imagens visuais”.
O livro costurou muitos temas - trauma individual e nacional, estranheza da
infância, natureza da tragédia e resistência do amor através do sofrimento da família em sua tapeçaria. Cada um desses temas foi a chave para contar a história, mas Roth
encontrou o seu caminho através de um elemento em particular: a relação entre Oskar
e seu pai, Thomas, que é visto no filme inteiramente através de memórias subjetivas de
Oskar, que por sua vez são alimentadas por uma confusa mistura de amor, perda e
perguntas recorrentes.
Oskar sente muito a falta das chamadas "expedições de reconhecimento" do seu
pai, quebra-cabeças inteligentes que Thomas criou para Oskar resolver, não só como um
jogo entre pai e filho, mas também para ajudá-lo a se envolver com o mundo, apesar de
sua estranheza social. Então, quando ele encontra a chave misteriosa no fundo de um
vaso escondido nos cantos sombrios do armário de seu pai, Oskar entra de cabeça em
uma nova missão para desvendar o significado da chave.
Sua única pista para as possíveis origens da chave é o nome "Black", escrito no
envelope em que ele achou-a, então Oskar faz um plano ambicioso para visitar todas as
472 pessoas chamadas Black que aparecem nas listas telefônicas de Nova York, apesar
de que, de acordo com a matemática, ele levará três anos para fazer isso. Ele mapeia o
seu caminho de forma meticulosa, transformando um mapa da cidade em uma grade
perfeitamente traçada, estabelece regras e começa a pé, porque ainda pode haver risco
de um ataque a um ônibus ou metrô.
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Como muitas crianças com inteligência privilegiada, grande sensibilidade e
habilidades sociais debilitadas, Oskar prospera sobre horários, regras e fatos ainda que a
sua busca o leve para longe do previsível e do confortável. Mas não importa quais
obstáculos encontre, Oskar está determinado a completar a sua tarefa.
“Oskar é um garoto diferente, mas de uma forma maravilhosa”, comenta Roth.
"Ele pode sofrer de uma forma de Síndrome de Asperger, mas ele também tem uma
grande imaginação e curiosidade, junto com seus muitos medos. Por muito tempo seu
ânimo se manteve alto, muito pela ajuda de seu pai, que gostava de tantas coisas
parecidas. Agora, um ano se passou desde a morte de seu pai, e quando Oskar encontra
a chave que pertencia a seu pai, ele acredita que tem que descobrir alguma coisa - um
conselho, um objeto, alguma sabedoria deixada por seu pai. E isso faz com que ele
embarque em uma aventura que é a sua maneira de chegar a um acordo com a dor e
com todas as outras coisas."
À medida que Roth começou a compactar o amplo enredo de Foer e a encontrar
uma estrutura para o cinema, ele viu Foer como um apoio. "Jonathan é um escritor
maravilhoso, mas a minha habilidade é ser um bom dramaturgo e mostrar o trabalho
vivo na tela. Ele realmente confiou em mim nesse processo e nós desenvolvemos um
relacionamento muito próximo e colaborativo."
E Stephen Daldry acrescenta: “Jonathan realmente entende a diferença entre
um livro e um roteiro, e isso ajudou muito. Ele nunca pronunciou a frase: 'Bem, no
livro...', ele estava sempre aberto à interpretação e à reinvenção”.
Quando o roteiro foi concluído, ele rapidamente começou a atrair talentos.
"Acho que a história de Oskar tocou todos quando leram o roteiro, e, portanto, fomos
capazes de montar um grupo verdadeiramente maravilhoso de atores", diz Daldry de um
conjunto que inclui não só os ganhadores do Oscar® Tom Hanks e Sandra Bullock, e o
indicado ao Oscar® Max von Sydow, mas também apresenta Thomas Chifre como Oskar.
O elenco de apoio é igualmente talentoso, incluindo Zoe Caldwell, a indicada ao Oscar®
Viola Davis, Jeffrey Wright e John Goodman.
Hanks, que interpreta o pai de Oskar, foi atraído pela forma como o roteiro
entra na mente de Oskar, num momento em que o poder de fatos lógicos para mantê-lo
esclarecido parece ter evaporado. "Num piscar de olhos, o curso do mundo de Oskar
muda totalmente, e ele perde a sua única âncora", diz Hanks. "Seu pai costumava lhe
dizer que há sempre pistas e tesouros a serem encontrados no mundo. Então, quando
ele encontra a chave de seu pai, é muito interessante ver Oskar inventar sua própria
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caçada elaborada para o que a chave possa significar, convencido de que, de alguma
forma, isso vai explicar o inexplicável para ele. Torna-se uma história muito pessoal e
íntima de um garoto tentando dar, à sua própria maneira, um sentido para um mundo
sem sentido."
Ele acrescenta: “Foi a coisa mais fácil do mundo para que eu aceitasse fazer isso
- assim que li o roteiro, não havia sequer uma dúvida”.
Assumindo o papel de mãe angustiada de Oskar, cuja aparente ausência na vida
dele não é exatamente o que parece, está Bullock. "O que eu acho tão comovente sobre
Oskar é que ele sente que tem que haver uma resposta, mas nem sempre há uma
resposta clara para uma pergunta em uma situação", diz ela. "E às vezes a resposta que
você recebe não é o que você espera, que é algo que Oskar tem que descobrir sozinho."
Ela continua: "Eu acho que Eric Roth fez um trabalho incrível ao contar esta
história desafiadora inteiramente através de um ponto de vista do garoto".
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O ELENCO E OS PERSONAGENS
No centro da busca de Oskar Schell por uma fechadura que aceitará a chave de
seu pai, está o homem que sempre incentivou Oskar a desvendar seus problemas e a
enfrentar suas apreensões prodigiosas: seu pai, Thomas. Como um personagem no
cinema, Thomas Schell foi um desafio, porque ele é visto inteiramente através dos olhos
de Oskar, na medida em que muito sobre sua história e vida interior permanece um
mistério -- exceto as partes que impressionaram Oskar e, especialmente, as memórias
de Oskar sobre seus melhores momentos juntos, que permanecem indelevelmente
próximas a ele.
Para encarnar a essência de um pai preso no tempo pelo seu filho, Stephen
Daldry pensou, logo de início, em Tom Hanks. "Pensamos que, em termos das memórias
de Oskar, de Thomas, como o pai perfeito... bem, quem mais poderia ser, além de Tom
Hanks?", lembra Daldry. “Tom tomou essa responsabilidade de coração e criou um
vínculo real com Thomas Horn que era evidente para todo mundo no set. Eles foram
absolutamente encantadores juntos, o que foi ótimo para mim, como cineasta, porque
criou esta relação dinâmica e tudo que eu tinha que fazer era filmá-lo. Foi um ato de
dedicação verdadeira por parte de um extraordinário ator e colaborador.”
Hanks diz que considerou muito o tipo de pai que Thomas era para Oskar antes
de sua morte. Ele também teve em mente que Thomas era filho de imigrantes e que
assumiu o comércio de joias como sua única oportunidade para sustentar sua família,
mesmo que ele sonhasse em ser um cientista. "Acho que Thomas era alguém que sentiu
que sua verdadeira tarefa na vida era ter certeza de que seu filho brilhante se tornasse
um ser humano correto e com conteúdo, que poderia tornar o mundo um lugar melhor",
diz Hanks. "Já que o próprio Thomas cresceu sem o seu pai, ser o pai de Oskar era a
coisa mais importante para ele. Acho que ele adorava inventar histórias selvagens para
Oskar, como a que ele inventa sobre o Sexto Distrito Perdido de Nova York, mas ele
também criava essas histórias para que Oskar saísse para o mundo e para que ele se
sentisse seguro lá."
Em parte, Hanks se baseou em suas próprias experiências como pai. "A parte
emotiva disso para mim foi voltar e lembrar como é ter um filho de onze anos que tem a
vida borbulhando nele", diz ele.
Enquanto Hanks acredita que Thomas estivesse bem consciente de que Oskar
muitas vezes dava sinais de comportamento semelhantes aos da Síndrome de Asperger,
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ele também diz que Thomas aceitou prontamente e até mesmo se identificou com
muitas das esquisitices e fobias de seu filho, o que aproximou os dois ainda mais. “Acho
que Thomas não se incomodava com os comportamentos do seu filho”, ele diz. "Em vez
disso, ele olhou para formas de construir pontes para as turbulências de Oskar, para as
suas perguntas constantes, seus voos de fantasia e seus medos. No entanto, por causa
disso, quando ele se foi, isso amplia ainda mais a incrível perda para Oskar."
Ao contrário do pai de Oskar, sua mãe, Linda, sempre achou difícil se aproximar
de seu filho, e isso só parece aumentar muito quando seu marido não está mais lá para
criar esse vínculo. No entanto, à medida que ela parece perdida em seu próprio reino de
dor, Linda está se conectando a Oskar de jeitos dos quais ele sequer tem consciência.
Daldry sentiu que havia uma empatia orgânica em Sandra Bullock que permitiria
que o papel funcionasse. "Sandra é uma atriz de primeira categoria que realmente
entrou nesse papel de coração aberto", comenta ele. "Ela cuidou de Thomas muito bem
e formou uma forte relação com ele, que é mostrada no filme. Ela foi capaz de trazer
uma seriedade totalmente adequada, mas também um verdadeiro charme."
Para Bullock, a parte intrigante era fazer o papel de uma mãe que tinha que se
esforçar para criar vínculos com o seu filho e que precisava moldar o seu próprio
caminho de volta para o seu mundo após a morte do pai. "Eu acho que quando Thomas
estava vivo, Linda sempre aceitou em recuar e deixar que Oskar e seu pai formassem
uma ótima equipe juntos", observa. "Mas, agora que Oskar perdeu seu companheiro e
uma pessoa que estava sempre com ele e que ele sentia ser igualmente intelectual, ela
não sabe se pode ser qualquer uma dessas coisas para o seu filho. E ela também está em
processo de luto, então ela não tem muita energia para lutar por essa conexão que ela
tão desesperadamente quer com ele. Ela precisa lutar para encontrar a solução."
Levando em consideração a perspectiva em primeira pessoa no filme, Bullock
também teve que trabalhar em seu personagem da maneira que Oskar o vê - o que foi
especialmente difícil porque Oskar não vê o quadro completo de sua mãe. "Eu tive que
enfrentar a ideia de que o público está vendo Linda na tela inteiramente através do
ponto de vista de Oskar - e seu ponto de vista nem sempre é muito favorável", explica
ela. "Em algumas cenas, ela parece fazer o oposto de educar, mas, depois, fica claro o
que realmente está acontecendo com ela. Ainda assim, eu tinha que concordar com ela,
em alguns momentos, parece que ela não estava sendo uma boa mãe para uma criança
que precisava disso. Parte disso é devida ao fato de que Oskar enxerga o seu sofrimento,
que é feio e imperfeito, mas muito verdadeiro. Mas o que Oskar não sabe é que ela
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também está muito preocupada com ele e que isso faz com que ela realmente tente
pensar como ele.”
Para explorar a experiência de Linda Schell mais profundamente, Bullock ouviu
gravações de telefonemas e mensagens de voz deixadas por aqueles que estavam presos
no World Trade Center para suas famílias. “Aquilo foi muito difícil para mim”, diz ela.
"Mas o que me sustentou foi ouvir as pessoas dando conforto para aqueles que estavam
deixando para trás. Você realmente entende que a dor de escutar isso é algo que pode
ser que nunca vá embora.”
O papel mais difícil do elenco foi o de Oskar, que, como muitas crianças
brilhantes, é cheio de contradições. Ele é, ao mesmo tempo, uma criança inocente,
machucada e hipersensível, oprimida por estímulos sensoriais e com medo de ruídos
altos, telefones tocando, pontes, elevadores, transportes públicos e edifícios altos. Mas,
ao mesmo tempo, Oskar é um explorador corajoso, pronto para atravessar os bairros de
Nova York e bater nas portas de estranhos, procurando por uma fechadura em uma
cidade que possui milhares.
Os cineastas partiram em busca de um garoto com uma inteligência incomum e
autêntica, ainda que também tivesse uma capacidade de agir naturalmente, e,
finalmente, descobriram Thomas Horn, de 13 anos de idade, competidor do "Jeopardy
Kids!" e que fala quatro idiomas. “Thomas é uma criança extremamente dedicada,
inteligente e engraçada, com a dedicação e a firmeza de alguém muito, muito mais
velho", comenta Daldry. “Ele adorou aprender a metodologia da atuação. E ele
realmente respondeu à matemática do descobrimento, 'Oh, entendi, se eu fizer isso,
aquilo acontece’. Não demorou muito para que todos na equipe começassem a sentir
que não estavam lidando com um ator mirim. Ele era apenas o nosso protagonista e ele
provou ser extraordinário."
Horn admite que, a princípio, não sabia o que esperar. "Quando eu descobri que
tinha conseguido o papel, mal pude acreditar, porque eu nunca tinha feito nada como
isso antes", conta Horn. “Mas também foi algo novo, diferente e empolgante.”
Ele foi capaz de imediatamente se identificar com o jeito de Oskar de tentar
tornar o mundo controlável através de fatos e figuras. "Acho que Oskar é uma pessoa
muito lógica e que gosta de pensar sobre as coisas, só que agora ele vive em conflito
interno, porque as coisas ao seu redor não estão fazendo sentido", diz Horn. “É por isso
que encontrar a fechadura irá trazer um sentido para a chave do seu pai.”
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Apesar de nunca ter posto os pés em um set de filmagem, Horn diz que nunca se
sentiu intimidado. "Stephen Daldry era o melhor diretor com quem eu poderia trabalhar.
Quero dizer, ele foi o primeiro diretor com quem eu trabalhei, mas eu não consigo
imaginar um melhor", diz ele. "Ele sempre me dizia se eu estava fazendo a coisa certa,
e sempre me disse de forma muito gentil como eu poderia melhorar. Ele me incentivou
e eu nunca me senti mal sobre mim mesmo, porque ele me ajudou a me sentir
confiante."
Hanks, em especial, gostou da chance de poder trabalhar tão perto de Horn em
seu primeiro filme, estabelecendo uma relação de pai e filho, que se assemelha a um
relacionamento de melhor amigo. "Thomas mostrou grandes instintos e estava muito
concentrado", comenta Hanks. "Na verdade, ele sempre conseguiu encontrar o estranho,
pequenas coisas diferentes que podem desencadear uma cena, que são coisas que um
ator experiente faz para trazer algo novo e excitante para a cena."
As cenas de Horn com Bullock eram mais desafiadoras, porque, muitas vezes,
eram carregadas de emoção. "Algumas das cenas que fizemos juntos foram difíceis para
mim, porque Oskar fica muito chateado - mas realmente fiquei muito emocionado ao
atuar com a Sandy", compartilha Horn. "Foi quase como uma situação real, porque ela
estava realmente reagindo a mim, influenciando como eu me sentia."
Bullock foi levada pela complexidade psicológica que Horn trouxe para
interações tão complicadas. "Thomas realmente mergulhou no papel ao representar
Oskar e ele realmente não tinha medo algum disso", diz Bullock. "Ele veio preparado,
ele foi firme e seu profissionalismo foi impressionante. E ele é tão inteligente. Foi
maravilhoso trabalhar com ele e eu o admiro demais.”
Na sequência de "O Pior Dia", uma das poucas fontes de conforto de Oskar é sua
avó paterna, que mora do outro lado da rua, apenas a uma janela de distância. Os dois
partilham uma relação muito estreita, alimentada pelas conversas pelo radinho, tarde
da noite. E é ela, e não sua mãe, para quem Oskar corre quando as coisas começam a
ficar insuportáveis.
No papel da avó de Oskar, está a atriz veterana Zoe Caldwell, quatro vezes
ganhadora do Tony Award. Para aprofundar o seu desempenho, Caldwell voltou-se para
o caráter extensivo do que havia por trás da história no romance, detalhes que são
apenas mencionados no filme.
A avó de Oskar é alemã, e vivia em Dresden no momento em que ocorreram
bombardeios lá", explica Caldwell. “Ela era casada, mas seu marido a fez prometer que
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nunca teria um filho. Então ela quebrou esse acordou e teve Thomas, que cresceu e
virou um homem extraordinário e que, por sua vez, tornou-se o pai deste pequeno
menino extraordinário."
Tendo sido um grande admirador de seu trabalho no palco, Daldry esperou para
trabalhar com Caldwell por um longo tempo. "Zoe é um gigante do teatro americano a
quem eu amei por anos", diz ele. "Ela adorou o papel e se divertia muito com ele,
criando uma relação fantástica com Thomas."
Apesar de Oskar, muitas vezes, confiar em sua avó, ele não pode arriscar e lhe
contar sobre sua missão para encontrar a fechadura a qual a chave do seu pai abre. Mas
uma noite, quando ele pede seu conselho, em vez disso ele se encontra com um homem
silencioso e enigmático, conhecido apenas como "O Locatário", que é um pensionista em
seu apartamento. O venerado ator Max von Sydow interpreta o misterioso homem de
idade que pode se comunicar apenas através de rabiscos em um bloco de notas, e ainda
se torna o único confidente de Oskar em sua busca.
Von Sydow - cuja prodigiosa carreira no cinema começou na década de 1950,
com "O Sétimo Selo", de Ingmar Bergman, e continuou por mais dez filmes de Bergman e
seis décadas de papéis memoráveis e premiados - criou uma forte relação emocional
com a história de Tão Forte e Tão Perto.
"Fiquei extremamente comovido com o roteiro, e isso não acontece com
frequência", afirma von Sydow. "E eu gostei da ideia de atuar como essa figura
enigmática, esse estranho que tenta ajudar Oskar em sua busca. Os dois desenvolvem
uma amizade realmente interessante.”
O personagem permanece mudo durante todo o filme, então o ator se esforçou
para expressar seus momentos de curiosidade, angústia e prazer inteiramente através
de seu rosto e corpo. Daldry comenta sobre a sua atuação incomum e sem falas: "Max
teve uma atuação diferente de qualquer outra que ele fez - e eu acho que é o tipo de
atuação em que ele sempre quis trabalhar. Eu, honestamente, acredito que ele tenha
criado um dos personagens mais extraordinários da sua carreira, ele é profundamente
sutil, complicado, engraçado e sensível... sem fazer um barulho sequer.”
Conforme Oskar progride ao longo de sua missão, ele também encontra centenas
de estranhos diferentes em toda a cidade, que compartilham apenas uma coisa em
comum: o nome Black. As primeiras pessoas que Oskar encontra, as que irão mostrar-se
vitais para sua busca de formas imprevisíveis, são Abby e William Black, um casal que
está se divorciando, interpretado por Viola Davis e Jeffrey Wright.
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Wright diz que o roteiro teve impacto imediato nele. “Eu terminei de ler o
roteiro nos bastidores de uma peça em que eu estava trabalhando", lembra ele. "O
diretor veio ao meu camarim, me viu de um jeito e perguntou se eu estava bem. Eu lhe
disse que estava apenas tentando juntar os pedaços da minha mente e do meu coração
novamente depois de ler isso."
Ele também ficou atraído para trabalhar com Daldry, uma experiência que
superou suas expectativas. “Stephen vem do teatro, como eu”, observa Wright. "Ele
permite que você molde o personagem, vá fundo em cena e aí refine-o de um jeito que
é raro de se ver em filmes."
O diretor estava igualmente ansioso para trabalhar com Wright. “Ele sempre quis
que o Jeffrey fosse o William Black”, conta Daldry. “Ele é tão inteligente e cheio de
paixão, e deixa o papel muito amplo. Ele acertou em cheio para nós, de uma forma que
foi ainda além das expectativas.”
Em Viola Davis, Daldry viu uma atriz com a capacidade de fazer algumas cenaschave se destacarem. “Viola é uma das minhas atrizes favoritas”, observa ele. "Ela está
entre os talentos mais respeitados de hoje em dia e nós tivemos muita sorte de tê-la
conosco."
Davis mostrou Abby como uma mulher que passa por uma crise no casamento,
que encontra um consolo inesperado em seu estranho encontro com Oskar. "Acho que o
fato de Oskar encontrar beleza em Abby restaura sua autoestima num momento em que
ela realmente precisa", explica ela. "De certa forma, Abby e Oskar estão ambos sozinhos
com sua dor, mas, quando eles se encontram, começam a sentir algo um pelo outro e a
querer apoiar um ao outro."
Completando o elenco principal está John Goodman, no papel de Stan, o
porteiro que cuida do saguão do prédio do apartamento de Oskar e que sempre brinca
com o menino à medida que ele vem e vai. “Stan é como se fosse o companheiro de
Oskar”, comenta Goodman. “Eles têm uma coisa meio de espertão entre eles, mas acho
que Stan gosta muito dele. E ele sabe que Oskar é dez vezes mais inteligente que ele.”
Stan, involuntariamente, dá a Oskar a primeira das muitas ferramentas de que
ele vai precisar para embarcar em sua busca: as listas telefônicas de todos os cinco
distritos de Nova York. "Stan é um papel pequeno, mas necessário", diz Daldry, "mas
John me assegurou de que ele queria ser uma parte da história, e acho que ele
acrescenta uma dimensão cômica maravilhosa, e nos mostra outro lado de Oskar - um
lado que apenas o Stan vê".
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PREPARANDO A CENA
Como Tão Forte e Tão Perto traz Oskar Schell em contato com diversas pessoas
em Manhattan, Brooklyn, Bronx, Queens e Staten Island, a cidade de Nova York tem um
importante papel visual - de uma forma diferente da maioria dos filmes que se passam
em cidades.
“A Nova York desse filme é uma Nova York pelos olhos de um garoto”, comenta
Stephen Daldry. "Tentamos destacar os cantos e recantos da cidade por onde uma
criança passaria, e não as vias principais. Tentamos muito mostrar a visão de Oskar
sobre a cidade. Não é sobre os lugares óbvios que as pessoas associam a Nova York, mas
mais do que uma criança pode ver, e ao que a criança reage."
Para enfatizar o ponto de vista de Oskar em todos os aspectos das imagens e sons
do filme, Daldry contou com uma equipe artística central, incluindo o diretor de
fotografia Chris Menges, a editora Claire Simpson, o designer de produção KK Barrett e a
figurinista Ann Roth. Mais tarde, ele continuou o processo com o compositor Alexandre
Desplat, entrelaçando elementos líricos e excêntricos da história de Oskar na trilha
sonora.
As filmagens não começaram nas ruas, mas nos estúdios da JC Studios, no bairro
de Midwood, no Brooklyn. Aqui, em um estúdio que tem suas raízes na cidade desde
1907, a equipe de criação do filme construiu o apartamento dos Schell em Manhattan. A
produção, em seguida, circulou pelas ruas, parques, edifícios com escritórios, pontes,
túneis, becos e residências em toda a cidade.
“Procuramos por lugares que mostrariam como Oskar enxerga Nova York", conta
K.K. Barrett. "Nós também tivemos que encontrar e, em muitos casos, decorar casas
para as dezenas de personagens que ele visita. As trocas com esses personagens são
geralmente muito breves, então, onde elas vivem, geralmente, é a maior pista para
descobrir quem são essas pessoas. Suas casas tinham que refletir visualmente a vida dos
habitantes de uma maneira sutil, mas distinta."
E Barrett continua: "Acima de tudo, queríamos mostrar uma Nova York que ainda
é um caldeirão, com muitas pessoas diferentes, em diversas áreas geográficas, tudo isso
interligado. Uma cidade cheia de diversidade, com níveis econômicos e etnias
contrastantes, e diversas atividades em todos os lugares".
Como ele não é natural de Nova York, Barrett usou suas próprias impressões de
cada um dos cinco distritos como guia. "De certa forma, eu pensei que ser um
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estrangeiro para Nova York me deu uma vantagem para me colocar no lugar de Oskar",
explica ele. "Apesar de Oskar morar lá, ele não está familiarizado com as partes
externas da cidade, partes além da sua própria vizinhança. Então, eu queria abordá-la
da mesma maneira que ele faz - sair e descobrir lugares para onde eu nunca tinha ido."
A produção abrangeu muito espaço, de Far Rockaway até certos pontos de
Harlem, além de diversos lugares entre esses dois bairros. A equipe filmou a tentativa
de Oskar de cruzar Manhattan em ventos de primavera e em uma chuva leve. Sua
jornada solitária continuou até Chinatown e Lower East Side de Manhattan e, em
seguida, mudou-se para o famoso Deli Barney Greengrass, no Upper West Side. Quando
Oskar finalmente confronta seu medo de transportes públicos, máscara de gás e de tudo
mais, a cena foi filmada em uma pista fechada na Grand Central Station.
A lendária figurinista Ann Roth, que já trabalhou com Daldry em "O Leitor" e "As
Horas", ainda trouxe a diversidade da cidade para seus projetos. O filme é a sua mais
recente parceria com Daldry, que começou há uma década. Ela conta: "Muito da minha
pesquisa inicial foi a partir de fotografias de muitas pessoas chegando à Sexta Avenida
com a Chambers Street em 11/09. O filme acontece de 2001 a 2003, e tentamos captar
as sutis diferenças na forma de distinguir um ano do outro”.
A parte mais complicada do trabalho de Roth foi construir o figurino de Oskar.
“Ele é um garoto que tem as roupas compradas pela mãe”, explica. "Ele é um pouco
excêntrico e tem roupas específicas de que ele gosta, por isso, por exemplo, ele só usa
seus sapatos pretos, e as calças de veludo que ele usa podem estar ficando meio curtas.
Mas, se sua mãe compra outro par de sapatos ou outras calças, bem, Oskar prefere usar
o que fica confortável para ele. Eu não quis que as calças ficassem curtas de uma forma
engraçada, mas só o suficiente para mostrar que ele usa as antigas porque são as de que
ele gosta. Esse é o Oskar. Ele não é o tipo de criança que veste Abercrombie & Fitch.”
Quando sai em sua busca, Oskar sempre usa a chave de seu pai de forma segura,
no pescoço. Ele também usa uma mochila com os itens que acha que sejam importantes
para a sua busca e para a sua sobrevivência: uma máscara de gás israelense, um
pandeiro, fita adesiva, binóculos, seu diário de expedição, a câmera de seu avô, um
apito de cachorro, Uma Breve História do Tempo, de Stephen Hawking, seu telefone
celular, biscoitos recheados Fig Newtons e a mensagem enrolada de seu pai, que diz
"nunca pare de procurar".
A mãe de Oskar, por outro lado, é muito simples. “Queríamos que a Sandy se
parecesse com uma mãe trabalhadora, daquelas que podem desaparecer na multidão.
18
Fazer compras não é uma prioridade para ela, e nem uma coisa importante do seu dia,
ou da sua semana, ou mês”, comenta Roth. “Saias, blusas e até mesmo o cabelo dela,
tudo passa despercebido, o que é difícil de fazer com Sandy, porque ela é uma mulher
muito surpreendente. Mas a mãe de Oskar é o tipo de mulher que se você perguntar
‘Quem fez isso? É uma blusa assim e assim?’, ela não saberia responder. Ela tem outras
coisas em que pensar”.
Para o personagem de Max von Sydow, o Locatário, Roth criou uma capa de
origem austríaca - um casaco de lã grossa, pesado, resistente à água, como os
produzidos pelos camponeses austríacos -- para usar em seus passeios com Oskar.
O trabalho de Roth foi muito apreciado por Zoe Caldwell, que diz que ela
encontrou sua personagem no instante em que ela se viu na roupa. "No roteiro, ela foi
descrita como uma 'mulher amarrotada, fora do lugar e fora do seu tempo'", lembra
Caldwell. "E foi nisso que eu me transformei quando coloquei as roupas que Ann Roth
separou para mim. Eu olhei no espelho e pensei 'isso é incrível, isso é a Avó'".
“Tive sorte de trabalhar com Ann Roth em três filmes”, comenta Daldry. "O que
é importante de saber sobre a Ann é que ela não só faz as roupas; ela mede o
desenvolvimento não só dos personagens, mas de todo o filme. Ela é integrante
fundamental da equipe e uma força a ser reconhecida, de modo que sua abordagem e
compreensão não são apenas sobre o que os personagens estão vestindo, mas sobre a
forma como o diretor olha para o filme.”
Conforme as filmagens progrediram ao longo da jornada de Oskar pelos cinco
distritos, Daldry foi totalmente preparado para as dificuldades de filmar na cidade mais
densamente povoada da América. Ainda assim, ele considerou que o povo de Nova York
foi um dos grandes prazeres da experiência que foi o filme.
“Muitas pessoas que encontramos na rua conheciam o livro”, diz Daldry, “e nós
usamos muitas dessas pessoas no filme”. "Não é só a arquitetura da cidade que dá a
Nova York um destaque; são as pessoas que moram lá, e isso é refletido durante o filme.
E a cidade também é muito generosa, o que se tornou uma parte do filme, da mesma
forma que é uma parte da história de Oskar."
19
SOBRE O ELENCO
TOM HANKS (Thomas Schell) é um premiado ator, produtor e diretor. Um dos
dois únicos atores na história a ganhar o Oscar® de Melhor Ator de forma consecutiva.
Ele ganhou seu primeiro Oscar® em 1994 pela sua atuação como Andrew Beckett, um
advogado com AIDS, no filme de Jonathan Demme, "Filadélfia". No ano seguinte, levou
para casa o seu segundo Oscar® por sua performance inesquecível no papel principal de
"Forrest Gump - O Contador de Histórias", de Robert Zemeckis . Ele também ganhou o
Globo de Ouro por ambos os filmes, bem como o Screen Actors Guild (SAG) Award® por
"Forrest Gump".
Hanks também foi honrado com indicações ao Oscar® por suas atuações em
"Quero Ser Grande", de Penny Marshall, "O Resgate do Soldado Ryan", de Steven
Spielberg, e "Náufrago", de Robert Zemeckis, e também ganhou o Globo de Ouro por
"Quero Ser Grande" e "Náufrago". Em 2002, Hanks recebeu o American Film Institute’s
Lifetime Achievement Award.
Ele está atualmente trabalhando no épico "Cloud Atlas", que é dirigido pelos
irmãos Wachowski e por Tom Tykwer. Sua filmografia também inclui a aventura
animada “O Expresso Polar”, da qual ele também foi produtor executivo e na qual ele
trabalhou novamente com o diretor Robert Zemeckis, “Matadores de Velhinhas”, dos
irmãos Coen, “O Terminal” e “Prenda-me Se For Capaz”, ambos de Steven Spielberg,
“Estrada Para Perdição”, de Sam Mendes, “À Espera de Um Milagre”, de Frank Darabont,
“Mensagem Para Você” e “Sintonia de Amor”, de Nora Ephron, “Uma Equipe Muito
Especial”, de Penny Marshall, “Apollo 13 - Do Desastre ao Triunfo”, “O Código Da Vinci”,
“Anjos e Demônios” e “Splash - Uma Sereia em Minha Vida”, todos de Ron Howard, e as
animações de sucesso “Carros”, “Toy Story”, “Toy Story 2” e “Toy Story 3”.
O trabalho de Hanks na telona se transformou em um sucesso na telinha. Após
"Apollo 13", ele foi produtor executivo e apresentou a aclamada minissérie da HBO "Da
Terra à Lua", também dirigiu um segmento e escreveu vários outros. Seu trabalho na
minissérie rendeu um Emmy, um Globo de Ouro e o Producers Guild Awards, além de
uma indicação ao Emmy como Melhor Diretor.
Sua colaboração com Steven Spielberg em "O Resgate do Soldado Ryan" os tornou
produtores executivos da minissérie da HBO "Band of Brothers", baseada no livro de
Stephen Ambrose. Hanks também dirigiu um segmento bem como escreveu outro
segmento da minissérie baseada em fatos reais, que ganhou o Emmy e o Globo de Ouro
20
de Melhor Minissérie. Além disso, Hanks ganhou o prêmio Emmy de Melhor Diretor e uma
indicação ao Emmy de Melhor Roteiro, e recebeu outro Producers Guild Award pelo seu
trabalho no projeto.
Em 2008, Hanks foi produtor executivo da minissérie da HBO aclamada pela
crítica “John Adams”, estrelada por Paul Giamatti, Laura Linney e Tom Wilkinson. A
minissérie ganhou 13 prêmios Emmy, incluindo o Emmy de Melhor Minissérie, além de
um Globo de Ouro de Melhor Minissérie e um prêmio PGA. Recentemente, Hanks e
Spielberg voltaram a trabalhar juntos na premiada minissérie da HBO, "The Pacific", na
qual Hanks, mais uma vez, trabalhou como produtor executivo. O programa de dez
episódios ganhou oito prêmios Emmy, incluindo Melhor Minissérie, e trouxe o quarto
prêmio PGA de Hanks.
Em 1996, Hanks fez sua estreia como roteirista e diretor em “The Wonders – O
Sonho Não Acabou”, no qual ele também atuou. Hanks também escreveu, produziu,
dirigiu e estrelou "Larry Crowne - O Amor Está de Volta”, com Julia Roberts. Sob a sua
própria marca Playtone, junto com a sua esposa, Rita Wilson, e com o seu parceiro Gary
Goetzman, ele produziu, em 2002, a comédia romântica de sucesso "Casamento Grego".
Seus créditos como produtor ainda incluem “Onde Vivem Os Monstros”, “O Expresso
Polar”, “Lucas - Um Intruso no Formigueiro", "Jogos do Poder", "Mamma Mia!", "A Mente
que Mente", "Garoto Nota Dez" e a série da HBO “Big Love”.
SANDRA BULLOCK (Linda Schell) ganhou o Oscar® de Melhor Atriz, em 2010, por
seu papel em 2009 de "Um Sonho Possível". Bullock também ganhou o Critics’ Choice
Award, o Globo de Ouro e o Screen Actors Guild (SAG) Award® de Melhor Atriz por sua
interpretação de Leigh Anne Tuohy no filme, que arrecadou mais de 309 milhões de
dólares em todo o mundo.
No mesmo ano, Bullock estrelou o sucesso “A Proposta”, contracenando com
Ryan Reynolds, o qual arrecadou mais de 317 milhões de dólares nas bilheterias
mundiais e garantiu a ela uma indicação ao Globo de Ouro por Melhor Atriz em Comédia.
Bullock poderá ser vista estrelando com George Clooney em "Gravity", dirigido por
Alfonso Cuarón.
Com aclamados papéis em diversos filmes, seu primeiro grande sucesso se deu
em 1994, com “Velocidade Máxima”. Seus trabalhos seguintes, “Enquanto Você Dormia”,
para o qual recebeu sua primeira indicação ao Globo de Ouro, e “A Rede”, foram
sucessos de crítica e bilheteria. Sob o nome da sua companhia, Fortis Films, ela também
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produziu e estrelou "Quando o Amor Acontece", que marcou sua estreia como produtora,
"Da Magia à Sedução", "Um Tira à Beira da Neurose", "Amor à Segunda Vista", junto com
Hugh Grant, "Miss Simpatia", pelo qual recebeu sua segunda indicação ao Globo de Ouro,
e sua sequência, "Miss Simpatia 2 - Armada e Poderosa".
Ela ganhou elogios por suas atuações em dramas, como na cinebiografia de
Truman Capote, "Confidencial", na qual ela fez o papel da autora Harper Lee, e no
vencedor do Oscar® de 2004, na categoria Melhor Filme, "Crash - No Limite", dirigido por
Paul Haggis, com quem ela compartilhou o Screen Actors Guild (SAG) Award® por Melhor
Atuação de um Elenco Cinematográfico. Os outros filmes de Bullock incluem os papéis
principais em “Maluca Paixão”, “Premonições”, “A Casa do Lago”, “Velocidade Máxima
2”, “Tempo de Matar”, “No Amor e na Guerra”, “Corações Roubados”, “O Silêncio do
Lago”, “O Demolidor”, “Recordações e Algumas Mentiras Que Seus Amigos Deixam
Passar”, “Um Sonho, Dois Amores”, a animação “O Príncipe do Egito”, “Divinos
Segredos” e o suspense psicológico “Cálculo Mortal”, no qual também atuou como
produtora executiva.
Bullock
estreou
como
roteirista/diretora
no
curta-metragem
“Making
Sandwiches”, no qual contracena com Matthew McConaughey, lançado no festival de
Sundance de 1997. Bullock concluiu seu trabalho como produtora executiva do grande
sucesso “George Lopez”, exibido na ABC por seis temporadas.
Bullock recebeu diversos prêmios e indicações por seus trabalhos, incluindo dois
prêmios Blockbuster Entertainment Awards, quatro MTV Movie Awards, um American
Comedy Award, oito Teen Choice Awards e quatro People’s Choice Awards na categoria
“Favorite Female Movie Star”. Além disso, em 2001 e em 1996 Bullock recebeu votos no
NATO/ShoWest na categoria “Female Star of the Year” (“Estrela Feminina do Ano”).
THOMAS HORN (Oskar Schell) é um ator estreante, cuja única experiência
anterior atuando foi como um velho gafanhoto na peça da sua escola, "James and the
Giant Peach" ("James e o Pêssego Gigante"). O novato foi notado pela primeira vez
quando apareceu na Kids Week, em "Jeopardy", da qual foi vencedor.
Horn nasceu em 1997, em São Francisco, na Califórnia. Seus pais são físicos e ele
tem um irmão mais novo. Ele passa a maior parte de seu tempo livre lendo e
aprendendo idiomas, ele é fluente em croata e estudou espanhol e mandarim, gosta de
esquiar, de karatê, tênis, corrida, trilhas, tocar piano e viajar. Quando ele estava na
sexta série, entrou no concurso de geografia do National Geographic, "National
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Geographic Geography Bee", ficando em terceiro lugar estadual. Ele competiu
novamente por dois anos consecutivos, ficando em quarto e em segundo lugar,
respectivamente. Ele está atualmente no primeiro ano do ensino médio.
MAX VON SYDOW (o Locatário) é um ator extraordinário, que recebeu
incontáveis honras da comunidade internacional de cinema. Ele está na indústria
cinematográfica há 60 anos e é conhecido por sua admirável colaboração com o grande
cineasta sueco, Ingmar Bergman. Dentre os onze filmes de Bergman estrelados por
Sydow, estão os clássicos “O Sétimo Selo”, “The Magician”, “A Fonte da Donzela”,
“Através de um Espelho”, “A Hora do Lobo” e “Shame”. Ele também apareceu em
diversos filmes suecos, incluindo “Os Emigrantes” e “The New Land”.
Em 2007, Sydow foi mundialmente aclamado por sua atuação como um pai de
luto no filme de Julian Schanabel “O Escafandro e a Borboleta”. Ele também atuou em
sucessos como “Pelle, o Conquistador”, pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar® de
Melhor Ator, “Hawaii”, “O Exorcista”, de William Friedkin, “A Carta do Kremlin”, de
John Huston, “Três Dias do Condor”, de Sydney Pollack, “Os Três Dias do Condor”,
“Strange Brew”, de Dave Thomas e Rick Moranis, “Hannah e Suas Irmãs”, de Woody
Allen, “Duna”, de David Lynch, “A Morte ao Vivo” e “A Viagem dos Malditos”. Em 1993,
ele fez o papel do diabo no filme de Frase Heston, baseado no livro de Stephen King,
“Neeful Things”, o qual o fez ser o único ator no mundo que já interpretou Lúcifer, um
Exorcista e Jesus Cristo. Sydow também pode ser visto em “Neve Sobre os Cedros”,
“Minority Report”, de Steven Spielberg, “Heidi”, de Paul Marcus, “Oscar and the Pink
Lady”, de Eric Emmanuel Schmitt, “Ilha do Medo”, de Martin Scorsese, e “Robin Hood”,
de Ridley Scott.
Sydow fez sua estreia nas telas com o filme sueco “Only A Mother”, em 1949, e
teve sua primeira aparição em um filme em Hollywood no papel de Cristo, no épico de
George Stevens “A Maior História de Todos os Tempos”. Em 1988, Sydow dirigiu o filme
“Katinka”, baseado no livro de Herman Bang “Along the Highway”.
Nascido em Lund, Suécia, ele estudou na Academia de Atuação do Royal
Dramatic, em Estocolmo, de 1948 até 1951, e, em 1957, atuou nos palcos em “Peer
Gynt”, de Henrik Ibsen. Dentre outros trabalhos (82 no total), estão as produções suecas
“Henry IV”, de Luigi Pirandello, “Cat On A Hot Tin Roof”, de Tennessee Williams,
“Waltz of the Toreadors”, de Jean Anouilh, “The Mistanthrope”, de Molière, “The
Condemned of Altona”, de Jean-Paul Sartre, “The Wild Duck”, de Ibsen, e muitos outros.
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Atuou na Broadway em “Night of the Tribades” e “Duet for One”, e em “A
Tempestade”, de Shakespeare, no Old Vic, em Londres, no papel de Próspero, que ele
já havia encenado na Suécia.
Em 2003, ele se tornou um cidadão francês. Em 2005, foi concedido a ele o título
de Comandante das Artes das Letras e, em 2011, o de Cavalheiro da Legião de Honra.
Ele mora em Paris com a sua esposa, Catherine, uma diretora de documentários.
VIOLA DAVIS (Abby Black) é uma atriz premiada e aclamada pela crítica,
recebeu indicações ao Oscar®, Globo de Ouro e Screen Actors Guild Award de Melhor
Atriz Coadjuvante por sua atuação em "Dúvida", de John Patrick Shanley, baseado em
sua peça e estrelado por Meryl Streep, Philip Seymour Hoffman e Amy Adams. Ela
também recebeu o prêmio Breakthrough Award, da The National Board of Review, e
também foi honrada no Santa Barbara Film Festival com um Virtuoso.
Davis foi vista recentemente na adaptação de Tate Taylor do livro de sucesso de
Kathryn Stockett, The Help. Davis interpreta o papel de Aibileen no filme, que conta a
história de três mulheres extraordinárias no extremo sul durante os anos 1960. Também
estrelado por Emma Stone e Bryce Dallas Howard. Davis poderá ser vista ao lado de
Maggie Gyllenhaal, Holly Hunter e Rosie Perez no filme "Won’t Back Down", do diretor
Daniel Barnz.
Seus outros trabalhos no cinema incluem “Se Enlouquecer, Não se Apaixone”,
com Emma Roberts, Lauren Graham e Zach Galifianakis, “Comer, Rezar e Amar”, com
Julia Roberts, “Encontro Explosivo”, com Tom Cruise e Cameron Diaz, “Código de
Conduta”, com Jamie Foxx e Gerard Butler, “Noites de Tormenta”, de George C. Wolfe,
baseado no romance de Nicholas Sparks e estrelado por Diane Lane e Richard Gere,
“Madea goes to Jail”, “Intrigas do Estado”, “Paranoia”, o filme independente “The
Architect”, “Get Rich or Die Tryin' – Vencer ou Morrer”, de Jim Sheridan’s, com 50 Cent,
“Syriana – A Indústria do Petróleo”, estrelado por George Clooney, dirigido por Stephen
Gaghan e produzido por Steven Soderbergh, “Longe do Paraíso”, com Dennis Quaid e
Julianne Moore, além de “Solaris”, “Traffic: Ninguém Sai Limpo” e “Irresistível Paixão”,
todos dirigidos por Soderbergh.
Nas telinhas, Davis foi vista recentemente em seis episódios da série de sucesso
da Showtime, "United States of Tara". Antes disso, ela apareceu ao lado de Benjamin
Bratt, Eric McCormack e Rick Schroeder na minissérie “O Enigma de Andrômeda”. Seus
créditos para a televisão também incluem papéis em “Law & Order: SVU”, na franquia
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da CBS “Jesse Stone”, com Tom Selleck, o papel de ‘Diane Barrino’ em “A História de
Fantasia Barrino”, um papel em “Traveler”, da ABC, interpretando a Agente Jan Marlow,
“Century City”, “Lefty”, a série de Steven Bochco “City of Angels”, “Amy & Isabelle”,
de Oprah Winfrey, e “Grace & Glorie”, da Hallmark Hall of Fame.
Davis também é uma veterana nos palcos. Em 2010, ela retornou à Broadway na
aguardada montagem de “Fences”, de August Wilson, juntamente com Denzel
Washington. Em 1987, a peça ganhadora do Prêmio Pulitzer e do Tony Award fez com
que ela recebesse um Tony Award, bem como um Drama Critics’ Circle Award, um Outer
Critics Circle Award e um Drama Desk Award. “Fences” também foi honrado com um
prêmio Tony Award na categoria “Best Play Revival” (Melhor Remontagem) e se tornou a
produção teatral mais rentável do ano. Em 2004, Viola subiu aos palcos numa produção
da Roundabout Theatre Company na peça de Lynn Nottage “Intimate Apparel”, dirigida
pelo vencedor do Tony Award Daniel Sullivan. Seu desempenho a consagrou com as mais
altas honras de uma peça fora da Broadway, incluindo os prêmios de Melhor Atriz:
Drama Desk e a Drama League, além de um Obie e de um Audelco Award e uma
indicação ao Lucille Lortel Award. Ela repetiu o papel nos palcos do Mark Taper Fórum,
em Los Angeles, onde foi reconhecida com os prêmios Ovation, Los Angeles Drama
Critics e Garland Awards. Em 2001, Viola foi premiada com um Tony na categoria Melhor
Performance de uma Atriz em uma Peça por seu retrato de Tonya em “King Hedley II”.
Viola também recebeu um prêmio Drama Desk Award em reconhecimento ao seu
trabalho.
Formada pela Julliard School, Davis também recebeu um Título Honorário de
Belas Artes (Honorary Doctorate of Fine Arts Degree) da faculdade que cursou, a Rhode
Island College.
JOHN GOODMAN (Stan, o Porteiro) é um dos atores mais respeitados da indústria
do entretenimento. Ele recebeu uma indicação ao Globo de Ouro, em 1992, pelo seu
desempenho sensacional em “Barton Fink – Delírios de Hollywood”, dos irmãos Coen,
após exibir um desempenho revolucionário em “Arizona Nunca Mais”, também dos
irmãos Coen. Ele se juntou a eles em "O Grande Lebowski" e "E Aí, Meu Irmão, Cadê
Você?".
Goodman pode ser visto nos recentes “The Artist”, homenagem de Michel
Hazanavicius à era do cinema mudo de Hollywood, e no suspense independente “Red
State”, de Kevin Smith. Na televisão, ele pode ser visto na aclamada série “Damages” e
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“Treme”, e recentemente apareceu ao lado de Al Pacino na premiada cinebiografia de
Jack Kevorkian, “You Don’t Know Jack”, recebendo uma indicação ao Emmy de Melhor
Ator Coadjuvante em uma Minissérie ou Filme. Anteriormente, ele ganhou o Emmy por
Melhor Ator Convidado de Série Dramática em “Studio 60 on the Sunset Strip”, de Aaron
Sorkin.
Além do seu trabalho na frente das câmeras, ele emprestou sua voz para várias
animações, incluindo “Monstros S.A.”, “Carros”, “A Nova Onda do Imperador”, para a
sua breve continuação “A Nova Escola do Imperador”, “Tales of the Rat Fink”, “O Livro
da Selva – Parte 2”, "Bee Movie – A História de uma Abelha” e, recentemente, “A
Princesa e o Sapo”. Ele também dublou o personagem principal da série de animação da
NBC “Father of the Pride”.
Os trabalhos anteriores de Goodman no cinema incluem "A Volta do Todo
Poderoso", “Sentença de Morte”, "Drunk Boat", "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom",
“Às Margens de um Crime”, “Gigantesco”, "Speed Racer", "Baila Comigo”, de Marilyn
Hotchkiss, "Uma Vida Sem Limites", "A Máscara do Anonimato", "Histórias Proibidas”,
“Que Mulher É Essa?”, “Show Bar”, "De Que Planeta Você Veio?", "Vivendo no Limite",
“Aposta Mortal”, "Irmãos Cara de Pau", “Possuídos”, "Os Pequeninos", “Vítima do
Passado”, “Corações em Trânsito”, "The Flintstones – O Filme", “O Renascer de uma
Mulher”, “Matinee - Uma Sessão Muito Louca”, "Ânsia de Viver", "Rei Por Acaso",
“Aracnofobia”, "Stella – Uma Prova de Amor", "Além da Eternidade", "Vítimas de uma
Paixão", “Everybody’s All-American”, "Palco de Ilusões", “Chutando o Pau da Barraca”,
“Acerto de Contas”, “A Ladrona”, “Histórias Reais”, “Um Sonho, Uma Lenda”, “Os
Amantes de Maria”, “C.H.U.D.”, “A Vingança dos Nerds” e “Eddie Macon's Run”.
Nativo de St. Louis, Goodman estudou no sudoeste do Estado do Missouri,
formando-se em 1975 com um título de Bacharel em Belas Artes em Teatro. Seus
créditos em teatro regional incluem “Henry IV, Parts I and II”, “Antony and Cleopatra” e
“As You Like It”. Ele atuou na peça itinerante “The Robber Bridegroom” e estrelou dois
espetáculos na Broadway, “Waiting for Godot”, em 2009, “The Resistible Rise of Arturo
Ui”, em 2002, “Big River”, em 1985, pelo qual recebeu uma indicação ao Drama Desk
Award, e “Loose Ends”, em 1979. Em 2001, ele estrelou com Meryl Streep e Kevin Kline
a produção “The Seagull”, de Sheakespeare in the Park.
JEFFREY WRIGHT (William Black) é um ator aclamado pela crítica que
continuamente ultrapassa os limites de seu ofício com performances inspiradoras e
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celebradas, numa brilhante carreira no teatro, no cinema e na televisão. Wright
participou recentemente da produção “Tudo pelo Poder”, dirigida e coestrelada por
George Clooney. Ele está atualmente na produção de "Broken City", que estrela com
Mark Wahlberg e Russell Crowe, sob a direção de Allen Hughes.
Wright, um talentoso ator de teatro, interpretou recentemente o papel principal
na peça de John Guare "A Free Man of Color", no Lincoln Center, dirigida por George C.
Wolfe, um recorrente parceiro de trabalho. Em 2001 e 2002, respectivamente, recebeu
indicações ao Obie Award e ao Tony® por seu trabalho na peça "Topdog/Underdog”.
Wright garantiu um Tony® em 1994 por seu papel no épico vencedor do prêmio Pulitzer
de Tony Kushner, “Anjos na América”, também dirigido por Wolfe. Wright repetiu seu
papel em “Anjos na América” na minissérie adaptada para a HBO em 2003, ganhando
um Golden Globe® e um Emmy® por sua performance arrebatadora.
No cinema, Wright interpretou uma série de instigantes e icônicos personagens.
Por seu brilhante papel como o renomado e controverso artista de grafite Jean Michel,
em 1996, no filme “Basquiat – Traços de Uma Vida”, recebeu elogios da crítica e foi
indicado ao Independent Spirit Award. Wright obteve papéis nos filmes da série James
Bond em 2006 e 2008, “Casino Royale” e “Quantum of Solace”, e em 2008 estrelou
como Muddy Waters em “Cadillac Records” e como Colin Powel no filme “W”, de Oliver
Stone. Em 2005, coestrelou o premiado filme “Syriana – A Indústria do Petróleo”. Seus
outros créditos incluem a refilmagem de “Sob o Domínio do Mal”, de Jonathan Demme,
“Flores Partidas”, de Jim Jarmusch, recebendo outra indicação ao Independent Spirit
Award, “Cavalgada com o Diabo” e “Shaft”, de Ang Lee. Por seu papel como o
Reverendo Martin Luther King Jr., na produção da HBO “Boycott”, recebeu um prêmio
AFI Award em 2001.
Além de sua carreira de ator, Wright é fundador e vice-presidente da Taia Lion
Resources e cofundador e presidente da Taia Peace Foundation. Estas duas organizações
trabalham em conjunto em prol de recursos para o desenvolvimento econômico de Serra
Leoa, onde Wright atua desde sua primeira viagem ao país, em 2001. Em 2011, foi
nomeado pelo Governo de Serra Leoa como Embaixador 'Peace by Piece' no 50º
Aniversário da Independência daquele país. Ele também trabalha no conselho de
administração do Tribeca Film Institute e no conselho de diretores da Saint Albans
School for Boys.
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Nascido em Washington, D.C., Wright formou-se na faculdade Amherst College,
recebendo o título de bacharel (B.A.) em Ciências Políticas em 1987, e o título de
doutorado de Letras Humanas em 2004.
ZOE CALDWELL (Avó de Oskar) é uma das atrizes mais respeitadas do teatro.
Ela ganhou quatro prêmios Tony por seu trabalho na Broadway, três deles de
Melhor Atriz em uma Peça - "Master Class", "Medeia" e "The Prime of Miss Jean Brodie" -,
e um por Melhor Performance de uma Atriz em uma Peça por "Slapstick Tragedy". Suas
performances também garantiram a ela três Drama Desk Awards, incluindo Melhor Atriz
por “Master Class” e “Medeia”, e Melhor Atuação por “Colette”. Ela também recebeu o
Theatre World Award por “Slapstick Tragedy”. Ela também dirigiu as peças “An Almost
Perfect Person” e “Park Your Car in Harvard Yard”.
Caldwell nasceu em 1933 em Melbourne, Austrália, onde tornou-se atriz
profissional, atuando com Slightly Soiled em “Peter Pan”. Ela passou os últimos
cinquenta anos aprendendo mais sobre seu ofício em muitas das maiores companhias de
teatro do mundo, e escreveu o livro I Will Be Cleopatra: An Actress’s Journey,
publicado por W.W. Norton.
Em 1970, Caldwell recebeu a Ordem do Império Britânico (Order of the British
Empire), e, em 2003, foi reverenciada pelo reitor da Universidade de Melbourne e
condecorada com o título honorário de Doutora em Direito.
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SOBRE OS CINEASTAS
STEPHEN DALDRY (Diretor) é um premiado diretor de cinema e teatro. Sua
primeira película, “Billy Elliot”, ganhou mais de 40 prêmios no mundo todo e recebeu
três indicações ao Oscar®, incluindo a de Melhor Diretor. Seu segundo filme, “As Horas”,
também ganhou inúmeros prêmios internacionais, incluindo o de Melhor Filme no Globo
de Ouro, e recebeu nove indicações ao Oscar® e 11 ao BAFTA. Seu mais recente filme,
“O Leitor”, recebeu cinco indicações ao Oscar®, incluindo as de Melhor Diretor e de
Melhor Filme.
Seus extensos créditos no teatro incluem “Billy Elliot, o Musical”, “A Number,
Far Away”, “Via Dolorosa”, “Rat in the Skull”, “Body Talk”, “The Kitchen”, “The Editing
Process”, “Search and Destroy”, “An Inspector Calls", “Machinal", “Damned for Despair”,
“The Fleisser Plays” e “Figaro Gets Divorced". Dentre seus outros créditos para o teatro
estão muitas produções no Sheffield Crucible Theatre, onde iniciou sua carreira com a
saudosa Clare Venables. Ele apresentou produções nos Estados Unidos e no Reino Unido,
na Broadway, no Albery Theatre, New York Theatre Workshop, Duchess Theatre,
Manchester Library Theatre Liverpool Playhouse, Stratford East, Oxford Stage, Brighton
e Edinburgh Fringe Festival. Daldry foi diretor artístico do Royal Court Theatre, de 1992
a 1998, do Gate Theatre, de 1989 a 1992, e da Metro Theatre Company, de 1984 a 1986.
Ele ganhou muitos prêmios por seu trabalho teatral, tanto na América quanto no Reino
Unido.
Seus créditos na televisão incluem a produção de dois programas “Omnibus” para
a BBC2.
SCOTT RUDIN (Produtor) – Seus filmes incluem: “Os Homens que Não Amavam as
Mulheres”, “O Homem que Mudou o Jogo”, “Moonrise Kingdom”, “A Rede Social”,
“Bravura Indômita”, “Greenberg”, “Simplesmente Complicado”, “O Fantástico Sr.
Raposo”, “Julie e Julia”, “Dúvida”, “Onde os Fracos não Têm Vez”, “Sangue Negro”,
“Reprise”, “A Rainha”, “Margot e o Casamento”, “Notas Sobre um Escândalo”, “Vênus”,
“Closer – Perto Demais”, “Team America: Detonando o Mundo”, “Huckabees – A Vida é
Uma Comédia”, “Escola de Rock”, “As Horas”, “Íris”, “Os Excêntricos Tenenbaums”,
“Zoolander”, “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”, “Garotos Incríveis”, “Vivendo no
Limite”, “South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes”, “O Show de Truman”, “Será que
Ele É?”, “O Preço de Um Resgate”, “O Clube das Desquitadas”, “As Patricinhas de
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Beverly Hills”, “O Indomável – Assim É Minha Vida”, “A Firma”, “Lances Inocentes”,
“Mudança de Hábito” e “A Família Addams”.
Seus créditos no teatro incluem: “Passion”, “Hamlet”, “Seven Guitars”, “A
Funny Thing Happened On The Way to The Forum”, “Skylight”, “The Chairs”, “The Blue
Room”, “Closer”, “Amy’s View”, “Copenhagen”, “The Designated Mourner”, “The Goat,
or Who is Sylvia?”, “Caroline, or Change”, “The Normal Heart”, “Who’s Afraid of
Virginia Woolf?”, “Doubt”, “Faith Healer”, “The History Boys”, “Shining City”, “Stuff
Happens”, “The Vertical Hour”, “The Year of Magical Thinking”, “Gypsy”, “God of
Carnage”, “Fences”, “The House of Blue Leaves”, “Jerusalem”, “The Motherf**ker with
the Hat” e “The Book of Mormon”.
ERIC ROTH (Roteirista) ganhou um Oscar® e um Writers Guild of America Award
(WGA) por seu roteiro ganhador do Oscar® de Melhor Filme, “Forrest Gump: O Contador
de Histórias”, dirigido por Robert Zemeckis e estrelado por Tom Hanks. Ele também
recebeu indicações ao Globo de Ouro e ao BAFTA pelo seu trabalho nesse filme. Roth
recebeu suas segundas indicações ao Oscar® e ao Globo de Ouro de WGA Award pelo
roteiro de “O Informante”, indicado a Melhor Filme, dirigido por Michael Mann e
estrelado por Russell Crowe, Al Pacino e Christopher Plummer, e pelo qual Roth recebeu
o honorário prêmio WGA Paul Selvin Award e um Prêmio Humanitas. Ele recebeu
indicações ao Oscar® e ao Globo de Ouro pelo roteiro do drama de Steven Spielberg,
“Munique”, e também por “O Curioso Caso de Benjamin Button”, de David Fincher,
estrelando Brad Pitt e Cate Blanchett. Baseado na história de F. Scott Fitzgerald, o
roteiro também rendeu a Roth indicações ao Globo de Ouro e ao BAFTA.
Roth estudou na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, na qual ele
ganhou um Prêmio de Aluno Destaque (Distinguished Alumni Award), na Universidade de
Columbia e na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, onde ele recebeu o
prestigiado prêmio Samuel Goldwyn Writing Award, em 1970, e, em 2008, foi
homenageado com o prêmio Distinguished Achievement In Screenwriting da Escola de
Teatro, Cinema e Televisão da Universidade da Califórnia.
Seus primeiros trabalhos incluem filmes como “Piscina Mortal”, com Paul
Newman, "Lobos”, com Albert Finney, e “The Onion Field”. Seu primeiro roteiro
produzido foi “The Nickel Ride”, de Robert Mulligan, premiado no Festival de Cannes,
em 1974. Seus outros créditos incluem "Sob Suspeita", dirigido por Peter Yates e
estrelado por Cher, Dennis Quaid e Liam Neeson, “Mr. Jones”, com Richard Gere e
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dirigido por Mike Figgis, “O Encantador de Cavalos”, dirigido e estrelado por Robert
Redford, "Ali", de Michael Mann e estrelado por Will Smith, no papel principal, e "O Bom
Pastor", dirigido por Robert De Niro e estrelado por Matt Damon e Angelina Jolie. Uma
das mais prestigiadas realizações de Roth foi ter escrito para o lendário diretor de
cinema Akira Kurosawa, em um dos seus últimos filmes, "Rapsódia em Agosto”, de 1991.
Roth, atualmente, trabalha em um filme sobre o espaço e atua como produtor
executivo em "Luck", drama que será lançado pela HBO, com Dustin Hoffman e Nick
Nolte.
CELIA COSTAS (Produtora Executiva) é produtora executiva e produtora de
cinema e televisão. Seus créditos incluem "Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme", de
Oliver Stone, "Taking Woodstock”, de Ang Lee, “Dúvida”, de John Patrick Shanley,
“Jogos do Poder” e “Closer – Perto Demais”, ambos de Mike Nichols, “Zoolander”, de
Ben Stiller, “28 Dias” e “O Rei da Baixaria”, de Betty Thomas, e “Encontro Marcado”,
de Martin Brest.
Ela produziu diversos filmes para a HBO, incluindo “Anjos na América”, de Mike
Nichols, “Warm Springs” e “A Lesson Before Dying”, de Joe Sargent, tendo recebido em
todos o Emmy por Melhor Minissérie ou Filme Feito para a Televisão em seus respectivos
anos. Atualmente, é produtora executiva em “The Corrections”, da HBO, baseado no
livro de Jonathan Franzen.
Seus créditos como gerente de produção incluem filmes como “O Dossiê
Pelicano”, do diretor Alan J. Pakula, “O Sucesso a Qualquer Preço”, de James Foley,
“Para Wong Foo, Obrigada Por Tudo! Julie Newmar”, de Beeban Kidron, e “Sombras da
Lei”, de Sidney Lumet. Como Gerente de Locação, seus créditos incluem "Wall Street O Dinheiro Nunca Dorme", de Oliver Stone, “Doce Liberdade”, de Alan Alda, “Cotton
Club”, de Francis Ford Coppola, "Orphans”, “A Escolha de Sofia” e “Roll Over”, de Alan
J. Pakula.
MARK ROYBAL (Produtor Executivo) é o Presidente de Produção da Indian
Paintbrush, supervisionando todos os aspectos criativos do desenvolvimento de filmes,
produções e aquisições.
A Indian Paintbrush está no momento envolvida na pós-produção de “Moonrise
Kingdom”, de Wes Anderson, de um projeto sem título de Drake Doremus, de um outro
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projeto sem título de David Chase, “Stroker”, de Park Chan-Wook, e “Trance”, de
Danny Boyle.
Atualmente, lança a história de amor “Like Crazy”, de Drake Doremus, que
recebeu o prêmio Grand Jury Prize for Drama de Melhor Atuação por Felicity Jones, no
Sundance Film Festival de 2011. Aguardando o lançamento estão “Seeking A Friend for
the End of the World”, de Lorene Scafaria, estrelado por Steve Carell e Keira Knightley,
e “Jeff Who Lives At Home”, estrelado por Jason Segel e Ed Helms.
Antes de se juntar à Indian Paintbrush, em 2010, Roybal foi presidente da Scott
Rudin Productions, onde, desde 1996 até 2010, trabalhou com a produtora ganhadora do
Oscar®. Ele foi produtor executivo do filme de Joel Ethan Coen “Onde os Fracos não
Têm Vez”. O filme ganhou quatro Oscar® em 2008: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor
Roteiro Adaptado e Melhor Ator Coadjuvante para Javier Bardem. Roybal também
produziu “Stop-Loss – A Lei da Guerra” e “Dúvida”, de John Patrick Shanley.
Vindo de San Francisco, Roybal reside atualmente em Los Angeles com sua
família.
NORA SKINNER (Produtora Executiva) trabalhou em filmes como “Dúvida”, de
John Patrick Shanley, e "O Leitor", de Stephen Daldry, trabalhando como produtora
associada em ambos os filmes. Ela era Vice-Presidente Sênior de Desenvolvimento na
Scott Rudin Productions e foi Diretora na Tribeca Theatrical Productions, de Jane
Rosenthal e Robert De Niro.
Nora estudou na Faculdade de Boston, sendo bacharel (B.A.) em Inglês, e na
Universidade de Rutgers, obtendo Mestrado e Doutorado (ABD) em Inglês.
JONATHAN SAFRAN FOER (Autor) publicou o seu primeiro livro, “Everything is
Illuminated”, em 2002, quando tinha apenas 25 anos. Um trecho da obra apareceu no
artigo anual da The New Yorker, Debut Fiction, e o livro rapidamente se tornou um
sucesso internacional. A edição seguiu em 2003 e já está na sua 32ª edição. Um filme
baseado no livro foi lançado em 2005, estrelado por Elijah Wood e dirigido por Liev
Schreiber.
O próximo livro de Foer, Tão Forte e Tão Perto, no qual o filme é baseado, foi
publicado em 2005 e foi direto para as listas de best-seller nacional e internacional. Em
2007, o autor foi selecionado por Granta pelo aclamado Best of Young American
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Novelists II, e em 2010 foi incluído na lista "20 abaixo dos 40", lista dos melhores jovens
escritores dos Estados Unidos, do The New Yorker.
Ao longo de sua carreira, Foer também teve histórias publicadas na revista The
New Yorker, The Paris Review e Conjunctions. Ele é o editor de uma antologia inspirada
pelas casinhas de pássaros de Joseph Cornell, "A Convergence of Birds”, que ganhou o
prêmio V&A Illustration Award em 2007. O libreto de Foer, “Seven Attempted Escapes
from Silence”, foi realizado pela Berlin State Opera House, em setembro de 2005. Ele
também colaborou no livro “Joe”, de Hiroshi Sugimoto e Richard Serra.
O mais recente trabalho de Foer é a não ficção "Eating Animals". Publicado em
2009, o livro se tornou um best-seller instantâneo do New York Times, em edições de
brochura e capa dura. Seu próximo livro será “The New American Haggadah”, a ser
lançado em fevereiro de 2012, e ele está trabalhando em um romance.
CHRIS MENGES (Diretor de Fotografia) recebeu um Oscar® por Direção de
Fotografia pelos filmes “Os Gritos do Silêncio” e “A Missão”, ambos dirigidos por Roland
Joffe. Ele também recebeu um Prêmio BAFTA por “Os Gritos do Silêncio”. Menges
trabalhou anteriormente com Stephen Daldry em “O Leitor”, pelo qual recebeu uma
indicação ao Oscar®, bem como uma indicação ao American Society of Cinematographers
(ASC) Award. Ele foi honrado recentemente com o prêmio ASC International Award.
Ele recebeu uma indicação ao Oscar® por “Michael Collins – O Preço da
Liberdade”, de Neil Jordan, e colaborou novamente com Jordan em “Lance de Sorte” e
em “Angel”, com os quais ganhou um Evening Standard Award. Ele também recebeu um
Evening Standard Award por “Momento Inesquecível”, de Bill Forsythe.
Menges foi indicado ao European Film Academy Award de Melhor Diretor de
Fotografia Europeu pelo filme “Coisas Belas e Sujas”, de Stephen Frears, ao
Independent Spirit Award e ao British Society of Cinematographer’s Golden Frog por
“Três Enterros”, de Tommy Lee Jones.
Ele se reuniu recentemente com Ken Loach em “Route Irish – A Outra Verdade”,
tendo também trabalhado em “Tickets” e “Kes”, de Loach, que marcaram sua estreia
no cinema.
Entre outros filmes de Menges estão “London Boulevard – Crime e Redenção”, de
William Monahan, “Yellow Handkerchief”, de Udayan Prasad, “Stop-Loss – A Lei da
Guerra”, de Kimberly Peirce, “Notas Sobre um Escândalo”, de Richard Eyre, “Terra
Fria”, de Niki Caro, “Criminal”, de Gregory Jacobs, “A Promessa”, de Sean Penn, “O
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Lutador”, de Jim Sheridan, “Gente Diferente”, de Andrei Konchalovsky, e “Marie”, de
Roger Donaldson.
K.K. BARRETT (Diretor de Arte) recebeu uma indicação ao BAFTA pelo seu
trabalho com o drama biográfico "Maria Antonieta", de Sophia Coppola. Ele também
colaborou com Coppola no ganhador do Oscar® "Encontros e Desencontros", que garantiu
sua primeira indicação ao Art Director Guild Awards por Excelência em Direção de Arte.
Ele também trabalhou com o diretor David O. Russell na comédia “Huckabees - A Vida é
uma Comédia”, e com Michel Gondry em seu filme “Natureza Quase Humana”.
Barrett colaborou três vezes com o diretor Spike Jonze, nos aclamados filmes
“Quero Ser John Malkovich”, “Adaptação” e “Onde Vivem os Monstros”, tendo o último
garantido a Barrett a sua segunda indicação ao Art Director Guild. Ele também já
trabalhou em muitos clipes musicais de Jonze.
Barrett foi duas vezes honrado com o Video Music Award por Melhor Direção de
Arte: por “New Pollution”, de Beck, em 1996, e por “Tonight, Tonight”, dos Smashing
Pumpkins, em 1997. Barrett codirigiu, junto com Lance Bangs, um filme musical para a
banda Yeah Yeah Yeahs chamado “IsIs”.
Seu trabalho mais recente é uma Ópera que ele cocriou e desenvolveu com
Karen O chamada “Stop the Virgens”, que fez sua estreia mundial em Nova York, no
outono de 2011.
CLAIRE SIMPSON (Editora) é uma premiada editora que ganhou um Oscar®, um
BAFTA e um Eddie pelo seu trabalho em "Platoon", de Oliver Stone. Ela também ganhou
um BAFTA e foi indicada ao Oscar® e ao Eddie por "O Jardineiro Fiel", dirigido por
Fernando Meirelles.
A impressionante lista de créditos de Simpson inclui filmes como "Nine", de Rob
Marshall, "O Leitor", de Stephen Daldry, “Stop-Loss – A Lei da Guerra”, de Kimberly
Peirce, "Possessão", de Neil LaBute, "Prova de Fogo" e "Conspiração Tequila", de Robert
Towne, "Os Reis do Mambo", de Arne Glimcher, "Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme"
e “Salvador - O Martírio de um Povo”, de Oliver Stone, e “Perigo na Noite”, de Ridley
Scott.
ANN ROTH (Figurinista) é uma premiada estilista de figurino do teatro e cinema.
Ela recebeu quatro indicações ao Oscar®, levando o prêmio por seu trabalho em “O
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Paciente Inglês” e três indicações ao BAFTA, levando o prêmio por “O Dia do
Gafanhoto”.
Roth trabalhou como estilista de figurino em mais de 100 filmes, incluindo “O
Mundo De Henry Orient”, “Midnight Cowboy”, “Klute", “Goodbye Girl”, “Hair”, “Um
Lugar no Coração”, “Um Sonho”, “Uma Secretária do Futuro”, “The Birdcage – A Gaiola
das Loucas”, “A Insustentável Leveza do Ser”, “Segredos do Poder”, “As Horas”, “Anjos
na América”, “Cold Mountain”, “A Vila”, “Closer – Perto Demais”, “O Bom Pastor”,
“Mamma Mia!”, “O Leitor” e “Julie & Julia”.
Pelo trabalho na televisão, Roth recebeu três indicações ao Emmy, incluindo
uma pelas suas criações na aclamada minissérie da HBO “Mildred Pierce”.
Ela também recebeu quatro indicações ao Drama Desk e cinco indicações ao
Tony Award e, recentemente, foi indicada a ambos os prêmios por “The Book of
Mormon”, o sucesso absoluto da Broadway. Seus extensos créditos no teatro incluem
produções na Broadway, no Lincoln Center, no Kennedy Center, na San Francisco Opera,
no American Conservatory Theatre, no Manhattan Theatre Club e no Circle in the Square.
ALEXANDRE DESPLAT (Compositor), quatro vezes indicado ao Oscar®, criou a
trilha sonora para “The Ides of March”, de George Clooney, “Carnage”, de Roman
Polanski, e para os sucessos “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Partes 1 e 2”, sendo
os dois últimos filmes da franquia que quebrou recordes.
Desplat recebeu o seu último Oscar® pelo ganhador de Melhor Filme, "O Discurso
do Rei", pelo qual ele também ganhou um BAFTA e uma indicação ao Globo de Ouro. Ele
já tinha recebido indicações ao Oscar® e ao BAFTA por sua trilha sonora em “O
Fantástico Senhor Raposo”, indicações ao Oscar®, Globo de Ouro e ao BAFTA por “O
Curioso Caso de Benjamin Button”, de David Fincher, e as indicações ao Oscar® e BAFTA
pelo longa "A Rainha”, de Stephen Frears.
Além disso, Desplat ganhou um Globo de Ouro pelo longa “O Despertar de Uma
Paixão”, de John Curran, e recebeu indicações ao Globo de Ouro por “Syriana”, de
Stephen Gaghan, e por “Moça com Brinco de Pérola”, de Peter Webber. Desplat recebeu
o César Award em sua terra natal, a França, pela sua trilha para “De Tanto Bater meu
Coração Parou”, que também acabou por lhe render um Urso de Prata no Festival de
Berlim de 2005. Ele também recebeu mais quatro indicações ao César Award, a mais
recente sendo pelo filme francês vencedor do Oscar® “O Profeta”, de 2009
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Seus trabalhos mais recentes incluem “A Árvore da Vida”, de Terrence Malick,
“O Retorno de Tamara”, de Stephen Frears, os filmes dirigidos por Chris Weitz “A Better
Life”, “A Saga de Crepúsculo: Lua Nova” e “A Bússola de Ouro”, “Julie & Julia”, de Nora
Ephron, “Coco Antes de Chanel” e “Desejo e Perigo”, de Ang Lee.

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