instrução de uso

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instrução de uso
PCRTEST TURBIDIMÉTRICO
IMUNOTURBIDIMETRIA
FINALIDADE
Sistema para determinação quantitativa de
Proteína C Reativa no soro.
Somente para uso diagnóstico in vitro.
NÚMERO DE TESTES
Ref.A
Manual
Automação (*)
20
66
PRINCÍPIO
A prova baseia-se no princípio turbidimétrico.
O reativo contém partículas de látex de
poliestireno recobertas de anticorpos antiPCR humana. O PCR da amostra do paciente
reage com as partículas de látex sensibilizadas
provocando uma aglutinação destas e gerando
por consequência, uma reação túrbida cuja
intensidade poderá ser verificada através
de leitura em um fotômetro. A turbidez da
suspensão é proporcional a concentração de
PCR na amostra ensaiada.
Ref.B
Manual
Automação (*)
50 testes
166 testes
METODOLOGIA
Imunoturbidimetria
REAGENTES
Látex: Partículas de látex sensibilizadas com
anticorpos anti-PCR humana, azida Sódica
0,95g/L.
Diluente: Tampão glicina 0,1mol/L, azida sódica
0,95g/L, pH8,6.
Calibrador: soro humano contendo PCR em
tampão glicina 150mol/L, Albumina Bovina
35g/L, e Azida Sódica 0,95g/L. A concentração
é indicada no rótulo do frasco. As pesquisas
de HbsAg, HCV, anticorpos HIV1&2 foram
negativas. No entanto, recomenda-se
manuseá-los como sendo potencialmente
infectantes.
APRESENTAÇÃO
Ref.A
Látex
Diluente
Calibrador
Ref.B
Látex
Diluente
Calibrador
4 x 1mL
4 x 4mL
1mL
5 x 2mL
5 x 8mL
1mL
SAC: (62) 3269 0000 (Grande Goiânia)
SAC: 0800 644 6433 (Demais localidades)
testes
testes
(*) A quantidade de testes na automação
é variável de acordo com o equipamento.
Protocolos de automação encontram-se
disponíveis no site Doles ou através do
Serviço de Atendimento ao Consumidor.
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS
NÃO FORNECIDOS
• Espectrofotômetro com leituras em 540nm
(530 – 550) com cubeta termostatizável (37ºC);
• Pipetas graduadas;
• Pipeta semiautomática;
• Ponteiras descartáveis;
• Cronômetro.
ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DOS
REAGENTES
Látex: armazenar à temperatura de 2-8°C.
Estável até a data de vencimento indicada no
rótulo do frasco, obedecidas as condições de
armazenamento.
Diluente: armazenar à temperatura de 2-8°C.
Estável até a data de vencimento indicada no
rótulo do frasco, obedecidas as condições de
armazenamento.
Calibrador: armazenar à temperatura de 2-8°C.
Estável até a data de vencimento indicada
no rótulo do frasco, obedecidas as condições
de armazenamento. Após a reconstituição,
permanece estável por 30 dias na temperatura
de 2-8°C ou por 3 meses a -20°C.
Reagente de Trabalho: armazenar protegido da
luz à temperatura de 2-8°C. Estável por 30 dias,
obedecidas as condições de armazenamento.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES COM O USO DOS
REAGENTES
Os reagentes são somente para uso diagnóstico
in vitro. Seu manuseio deve ser cuidadoso,
evitando-se contato com pele e mucosas. Em
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caso de contaminação acidental, lavar a parte
afetada em água corrente. O descarte do
material utilizado deverá ser feito obedecendose os critérios de biossegurança estabelecidos
pelo laboratório, de acordo com as normas
locais, estaduais ou federais.
Observar ainda a simbologia
constante nos rótulos do produto:
Risco Biológico
Irritante
AMOSTRA
Soro fresco.
A PCR permanece estável no soro por 7 dias,
se mantida à temperatura de 2-8ºC ou 3 meses
a –20ºC.
Amostras com resíduos de fibrina devem ser
centrifugadas antes do uso.
Não utilizar amostras hemolisadas ou lipêmicas.
Vide substâncias interferentes.
Todas as amostras biológicas devem
ser consideradas como potencialmente
infectantes.
PROCEDIMENTO TÉCNICO
Preparo do Calibrador
Reconstituir o calibrador com 1mL de água
destilada ou deionizada. Homogeneizar
suavemente e evitar a formação de espuma.
Deixar à temperatura ambiente por 10 minutos
antes do uso. Estável por 30 dias na temperatura
de 2 a 8°C ou por 3 meses a -20°C.
Preparo do Reagente de Trabalho:
Opção 1: incorporar o látex ao frasco da solução
diluente.
Opção 2: misturar 1 parte do látex + 4 partes
do diluente.
Armazenar, protegido da luz, à temperatura
de 2-8°C. Estável por 30 dias, obedecidas as
condições de armazenamento.
Realização do Teste:
1.Transferir 1mL do reagente de trabalho para
um tubo de ensaio.
2.Adicionar 10µL de calibrador ao reagente de
trabalho e homogeneizar com ligeira agitação.
3.Transferir para cubeta termostatizada a 37ºC
(por aspiração em equipamentos dotados de
cubeta de fluxo), comprimento de onda de
540nm (530 a 550), zerado contra água.
5.Fazer a leitura inicial (A inicial) em absorvância,
disparando simultaneamente o cronômetro.
Anotar o achado.
6.Repetir a leitura (A final) 2 minutos após a
primeira leitura. Anotar o achado.
7.Para dosagem das amostra repetir as etapas
acima substituindo o calibrador pela amostra.
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SAC: (62) 3269 0000 (Grande Goiânia)
SAC: 0800 644 6433 (Demais localidades)
CÁLCULOS
Teste
A inicial = 0,770
A final = 0,866
Concentração calibrador: 64mg/L
Calibrador
A inicial: 0,787
A final : 0,956
Até concentração de 80mg/L a reação segue a lei
de Beer, podendo-se determinar um fator (F).
Concentração calibrador
F=
(A final – A inicial)
64
F = (0,956 – 0,787)
64
= = 379
0,169
Teste = (A final – A inicial) x F
Teste = (0,866 – 0,770) x 379 = 36,4
LINEARIDADE
A reação é linear até uma concentração de
80mg/L. Sendo a concentração de PCR na
amostra > 80mg/L diluir a amostra com
solução fisiológica e repetir o teste. Multiplicar
o valor encontrado pelo fator de diluição.
LIMITAÇÕES DO SISTEMA
• Para se obter ótimo desempenho do sistema,
é necessário que o procedimento técnico seja
rigorosamente seguido conforme instruções de
uso. Alterações no procedimento técnico podem
levar a resultados errôneos.
• Valores inferiores a 2mg/L não são reprodutíveis.
CONTROLE DA QUALIDADE DO SISTEMA
1.A limpeza e a secagem adequada do material
a ser utilizado são de fundamental importância
para a estabilidade dos reagentes e obtenção
de resultados corretos.
2.As pipetagens devem ser precisas.
3.O uso de soro controle de referência deve
ser uma prática rotineira do laboratório.
Recomenda-se utilizar um soro controle com
valor na faixa de normalidade e outro soro
controle de valor elevado.
VALORES DE REFERÊNCIA
Até 6mg/L.
SIGNIFICADO CLÍNICO
A proteína C reativa é uma glicoproteína
produzida pelos hepatócitos, usada como
indicador de processos inflamatórios agudos de
origem bacteriana, ou ainda, de destruição de
tecido. O aumento do PCR no soro se inicia de 4
a 6 horas após instalação do processo mórbido.
Sua meia vida é de 6 horas, havendo produção
contínua de PCR durante atividade do processo
inflamatório; com a atividade inflamatória, o
nível de PCR no soro cai progressivamente.
A Proteína C Reativa encontra-se aumentada em
enfermidades reumáticas, artrite reumatoide,
neoplásias, colagenoses em geral, queimaduras
extensas, pênfigo foliáceo, glomerulonefrite
aguda, etc.
O nível de PCR no soro reflete, de certo modo, a
extensão e gravidade do processo inflamatório.
As determinações de PCR se correlacionam
com as determinações de VHS, mucoproteínas,
alfa-1-glicoproteína ácida. Sua determinação
sequencial no soro tem sido empregada
no prognóstico, orientação e no controle
terapêutico.
CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
Foram realizados em uma população de 65
amostras com teor variável de 3 a 70mg/L
de PCR. O método foi comparado com um kit
de marca comercial de mesma metodologia.
Utilizou-se a técnica correspondente de cada kit.
Foram obtidos os seguintes resultados:
Coeficiente de correlação (r) = 0,98
Equação de Regressão Linear = y= 0,892x + 0,282
Repetitividade:
Amostra 01 Amostra 02 Amostra 03
Média (mg/L)
8,6
16,8
50,5
Coeficiente de
variação (%)
6,5
3,6
1,9
Reprodutibilidade:
Substâncias interferentes:
Bilirrubina (20mg/dL), Lipemia (10g/L) e
Fator Reumatóide (300UI/mL) não interferem.
Hemoglobina (>/=5g/L) interfere.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. Lars-Olof Hanson et al. Current Opinion in
Infectious diseases 1997; 10: 196-201.
2. Chetana Vaishnavi. Immunology and
Infectious Diseases 1996; 6: 139 – 144.
3. Yoshitsugy Hokama et al. Journal of Clinical
Laboratory Status 1987; 1: 15 –27.
4. Kari Pulki et al. Sacand J Clin Lab Invest 1986;
46: 606 – 607.
5. Werner Müller et al. Journal of Immunological
Methods 1985; 80: 77 – 90.
6. Shogo Otsuji et al. Clin Chem 1982; 28/10:
2121 – 2124.
7. Young DS. Effects of drugs on clinical
laboratory test, 4th ed. AACC Press, 1995.
8. Doles: Dados de Arquivo.
TERMOS E CONDIÇÕES DE GARANTIA
DA QUALIDADE DO PRODUTO
As garantias do fabricante ao consumidor
seguem estritamente as relacionadas na Lei no
8.078, de 11 de setembro de 1.990 - Código de
Defesa do Consumidor.
Os reagentes que compõem este sistema para
diagnóstico são garantidos na sua performance,
reprodutibilidade e qualidade até a data de
vencimento.
Todos os produtos que apresentarem problemas
técnicos comprovados serão substituídos, sem
ônus para o consumidor.
Doles Reagentes e Equipamentos para
Laboratórios Ltda.
CNPJ: 01.085.513/0001-05
Rodovia BR 153, Km 493, Lt.07
Chácara Retiro, Conjunto Palmares
CEP: 74.775-027
Goiânia - GO - Brasil
e-mail: [email protected]
Amostra 01 Amostra 02 Amostra 03
Média (mg/L)
8,6
16,8
50,5
Coeficiente de
variação (%)
7,7
6,6
6,3
M.S.: n° 10231810093
Revisão:
03 (02/2011)
Efeito prozona: não apresenta efeito prozona
em amostras com teor de PCR de até 800mg/L.
SAC: (62) 3269 0000 (Grande Goiânia)
SAC: 0800 644 6433 (Demais localidades)
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