Balanço 2013 - Grupo Photon

Transcrição

Balanço 2013 - Grupo Photon
Ano 23 – Número 227
Especial
4 8 7 111
0 0 2 2 7
Evolução do varejo - Em
processo de grandes
mudanças de perfil,
empresas do setor
enfrentam desafios de
adequação às novas
características
Entrevista
Para Edson Brasil,
vice-presidente global
da Delphi, distribuidor
precisa definir seu
modelo de negócio
Balanço 2013
Sem grandes mudanças, aftermarket deve
fechar o ano com leve crescimento ou
projeções para 2014
Índice
Índice
18
Capa Cadeia automotiva indica como será o
fechamento do ano e o que deve vir em 2014
4
w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r
8
Entrevista
28
Especial
38
Eventos – Fenatran
12
Carro
32
Pesados
40
Sindirepa
16
Estatísticas
34
Geomarketing
46
IQA
24
Tecnologia
36
Duas Rodas
48
Flash
Vice-presidente global da
Delphi, Edson Brasil fala sobre
a importância das campanhas
de incentivo no setor
Mitsubishi apresenta a
terceira geração do Outlander
para o mercado brasileiro
Emplacamentos: melhores
resultados só em novembro
Válvulas de motor:
o trabalho sob alta pressão
Varejo enfrenta o desafio
de se adaptar às novas
características do setor
Mercedes-Benz destaca
novas implementações
para a Sprinter
Espírito Santo
Pesquisa aponta que 88%
dos acidentes envolvendo
motocicletas são causados
por imprudência do condutor
19ª edição da Fenatran
tem, além de caminhões
imponentes, novas
tecnologias com apelo
à redução de custos no
transporte
Conquistas importantes
para o segmento de
funilaria e pintura
Componentes de direção
terão selo do Inmetro
5
Carta ao Leitor
w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r
Caminhando...
legero...
ma non tropo...
A
Mas, já prevendo que essa “climatização” é difícil e dispendiosa,
os novos parceiros trazem em sua bagagem muito mais do que
simplesmente uma nova fábrica montadora de veículos.
Eles estão trazendo também, além de “novos fornecedores”, novas tecnologias, uma nova “cultura” de trabalho e logística e uma
nova gama de “oferta de produtos e serviços” capazes de chamar
a atenção e cativar o nosso público consumidor, ávido por novidades e bons tratos.
Com a globalização das informações, o consumidor brasileiro
está muito mais “antenado” nos produtos oferecidos em outros
mercados e sabe o que pode exigir do nosso produtor.
Ou seja, está muito mais exigente.
Mas capacitar nosso prestador de serviços para acompanhar a
demanda que será gerada, face tanto aos novos veículos (com
suas novas tecnologias) quanto às novas exigências do consumidor, é um desafio “e dos grandes” para todos os elos da cadeia
automotiva aqui já instaladas.
A ordem do dia, portanto, é de atualização e adequação às novas exigências do
mercado futuro (pero no mucho!).
Mais dicas? Veja em nossas páginas
como o mercado está reagindo e quais os
desempenhos de cada setor, até agora.
6
Diretoria
Marilda Costa Salles Ávila
[email protected]
Jarbas Salles Ávila Filho
[email protected]
Jornalista Responsável
entrada prevista para breve de vários novos players no
nosso mercado provocará, num primeiro momento,
uma expectativa e depois uma desacomodação geral o
que forçosamente obrigará a todos a uma readequação
e a um reposicionamento em novos patamares.
Jarbas Salles Ávila Filho,
diretor do Grupo Photon
Grupo Photon na internet
www.photon.com.br
www.twitter.com/grupophoton
Boa leitura.
Jarbas Salles Ávila Filho (MTB 35.378)
Revista mercado Automotivo na Internet
www.revistamercadoautomotivo.com.br
www.twitter.com/automotivo
Redação
[email protected]
Jarbas Salles Ávila Filho, diretor; Cléa Martins,
Sérgio Duque, Thassio Borges e Weslei Nunes,
colaboradores; Mariangela Paganini, revisora
Departamento de negócios
Marilda Costa Salles Ávila
[email protected]
Gutenberg Soledade – DNF Comunicação
[email protected]
Comercial
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Bruna Soledade – DNF Comunicação
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Fotografia
Arquivo Photon, Divulgação
Arte e produção
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mídias digitais
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Administrativo e Financeiro
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As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Reproduções de
artigos e matérias estão autorizadas, desde que citada a fonte.
REVISTA MERCADO AUTOMOTIVO é uma publicação mensal do Grupo Photon.
Circulação novembro de 2013.
Central de Assinaturas: [email protected]
Avenida do Guacá, 1.067, 1º andar - CEP 02435-001 - São Paulo - SP - Brasil
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Entrevista
Modelo de negócio
Para Edson Brasil, vice-presidente global da
Delphi Soluções em Produtos e Serviços,
o distribuidor brasileiro no aftermarket
precisa decidir se trabalhará como um
“generalista” ou um “especialista”. Ele
afirma, no entanto, que essa definição
não está longe de ocorrer. Confira
a seguir a entrevista exclusiva
do executivo à Revista
Mercado Automotivo
Redação
Revista Mercado Automotivo
– Qual é o peso atualmente do
setor de reposição nos negócios
da Delphi?
Edson Brasil – O peso que nós
temos em relação à participação
da reposição nos negócios da
Delphi é de 10%. Aliás, o aftermarket mundial na Delphi responde
por 10% das operações
da companhia.
8
Há planos de aumentar esse percentual no Brasil?
Sim. O nosso aftermarket tem
crescido ao longo dos últimos
anos na casa dos 15% a 25%,
ano sobre ano. Essa velocidade
tem aumentado a participação
do aftermarket nos negócios da
Delphi. Entendemos também
que o crescimento da frota circulante nos últimos anos, não só
em função dos novos veículos
importados, mas também com o
crescimento da linha de montagem do setor, tem proporcionado
um volume de aftermarket ainda
maior e melhor. Além disso, a
Delphi tem bases de negócios e
fábricas espalhadas pelo mundo
inteiro. O papel do nosso aftermarket é trazer para o Brasil os
produtos que fabricamos para os
veículos montados na Europa,
Ásia e nos Estados Unidos e que
são importados para cá. Assim
conseguimos dar cobertura para
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esses veículos importados que
circulam pelo País atualmente.
Carros da Hyundai, Kia, Renault,
Peugeot, enfim, veículos que são
importados e comercializados no
Brasil, boa parte deles tem peças
fabricadas pela Delphi em outras
regiões. Isso tem aumentado nossa participação sobre a Delphi regional porque vendemos também
produtos da Delphi Internacional
aqui na região.
Falando agora sobre o perfil do
distribuidor. Em visita ao Brasil
no ano passado, Lucia Moretti,
vice-presidente sênior da Delphi,
demonstrou preocupação em
relação à evolução do modelo de
distribuição das autopeças no
mercado brasileiro. Para ela, o
distribuidor precisa decidir se irá
se transformar num generalista
ou num especialista. O que o
senhor pensa disso?
Eu estive recentemente na
Europa, onde me reuni com o
nosso time europeu, americano
e asiático para o Fórum Global
da Delphi (Global Leadership
Delphi). Discutimos exatamente
as tendências de cada região e
as dificuldades que cada uma
enfrenta. No Brasil, está muito
explícito para nós, e não é só
uma visão da Lucia Moretti, que
o mercado brasileiro precisa se
definir em termos de posicionamento. No início do nosso
mercado, há muito tempo, havia
poucos distribuidores para todos
os produtos exigidos. Havia um
número de aplicação de veículos
muito menor, essa diversidade
quase não existia. Você tinha um
ou dois modelos da Volkswagen,
dois da GM etc. O distribuidor no
Brasil poderia ter todas as peças
de um veículo em seu portfólio,
conseguia atender toda a necessidade do mercado. Com essa definição inicial de posicionamento
de negócio do nosso distribuidor,
ele passou a ter filiais. Esse era o
cenário da época, que era muito
rentável. Hoje, com o aumento da
frota, com a diversidade de novos
modelos circulando em nosso
país, com o avanço tecnológico,
aumentou muito a diversidade
de produtos. A montadora define
todas as características de um
veículo e em menos de um ano já
coloca algum upgrade nesse carro,
injeção eletrônica, ou da parte de
freios ou de motor, por exemplo.
O senhor considera que o distribuidor brasileiro está longe
dessa definição?
Creio que não. Tenho conversado
com muitos distribuidores que
estão repensando seu modelo de negócios. Para complicar
ainda mais o cenário brasileiro,
com toda essa diversidade que
já comentei, o distribuidor ainda
trabalha com duas ou três marcas
para a mesma aplicação. Ele tem
A mesma coisa que estamos passando agora
com o crescimento e a diversidade da frota
[no Brasil] foi o que os Estados Unidos
enfrentaram 100 anos atrás, foi o que a Europa
enfrentou 40 anos atrás
seja em termos de consumo, de
redução de custo ou de mais eficiência, e isso muda as aplicações.
É um veículo que no mesmo ano
tem aplicações diferentes. Com
essa diversidade, aquele modelo
de distribuidor generalista (que
distribui tudo) não consegue
acompanhar essa evolução. Você
tem distribuidores hoje no Brasil
com 25 mil itens e que tem 10, 12
filiais. Imagine se ele tiver que
multiplicar os mesmos produtos
em todas as filiais? Ou seja, o
investimento e o gerenciamento
disso é muito extenso. Quando
olhamos para mercados mais maduros, que já passaram por isso,
os distribuidores se especializam
em determinado setor do veículo. Ou ele vai tratar da linha de
ar-condicionado, ou da linha de
que cobrir uma gama imensa de
diversidade de veículos e ainda
trabalha com três ou quatro marcas para a mesma aplicação.
É uma coisa de louco! O distribuidor já começa a repensar e discutir muito com a gente, fabricantes,
o que deve buscar, que linhas de
produtos deve defender. Porque
a frota vai continuar crescendo.
Nós enfrentamos na própria rede
de distribuidores Delphi aqueles
que trabalham com a nossa marca
e com mais duas ou três para a
mesma aplicação. Não é sustentável esse negócio. Se você for para
o mercado argentino, já existe o
distribuidor marquista (como eles
chamam), que trabalha apenas
com a linha francesa. Ou seja, só
distribui produtos para a linha da
Peugeot, da Renault. Nosso pró-
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Entrevista
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prio mercado vizinho já trabalha
com o modelo de especialização.
E talvez a palavra não seja nem
especialização. É a definição da
área em que você quer atuar. Não
digo que amanhã não haverá mais
distribuidor generalista no País.
Existem algumas potências no
Brasil que têm dinheiro e estrutura suficiente para distribuir tudo.
Mas você olha a média dos nossos
distribuidores, entre os nacionais e
regionais, fica claro que os resultados estão cada dia mais achatados
e que existe uma corrida muito intensa para aumentar os resultados
operacionais. Para isso, é necessário repensar o modelo de negócio.
Gostaria que falasse mais sobre o
evento que participou na Europa,
o Global Leadership Delphi.
É um encontro com os líderes de
outras regiões da Delphi, como
Ásia, América Latina, América do
Norte e Europa. Nós estivemos
juntos discutindo algumas tendências globais, o que acontece em
outras regiões que necessariamente terão algum reflexo no meu negócio aqui no Brasil. Temos esses
encontros globais para entender
exatamente o que a Delphi está
desenvolvendo na Europa para tal
veículo, que posteriormente virá
ao Brasil. Nós temos que nos preparar aqui para oferecer o serviço
adequado a nossos clientes. Nós
procuramos antecipar as demandas do mercado. No passado era
muito comum um mecânico abrir
um carro importado e nos ligar
questionando sobre uma peça que
está lá, mas não existe no mercado
brasileiro. Aí então nós corríamos
para buscar essa peça onde ela era
fabricada. Hoje não. Atualmente,
durante o desenvolvimento do
produto original nós já contempla-
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mos um dead line para esse produto ser lançado aqui, mesmo antes
de o mercado solicitá-lo à Delphi.
Nós temos que estar preparados
para no momento em que o produto vier ao mercado via aftermarket ou vier para uma concessionária nós temos que ter o produto
disponível para atender o
nosso cliente.
A visão que esses líderes de outros países tinham do Brasil
era mesmo nessa de definição
entre ser generalista ou
especialista, certo?
O que a gente acaba escutando
muito é que a mesma coisa que
nós estamos passando agora com
o crescimento e a diversidade da
frota foi o que os Estados Unidos
enfrentaram 100 anos atrás, foi o
que a Europa enfrentou 40 anos
atrás. As frotas não eram tão
diversificadas. Nós não tínhamos
a participação dos coreanos,
que estão crescendo no mundo
inteiro, por exemplo. Os veículos coreanos que chegam hoje
na América Latina são os mesmos que chegam em Londres,
em Nova York etc. Isso acontece
porque os veículos estão participando globalmente. É isso que
acabamos enxergando e a opinião
de toda a liderança mundial é
de que, não só o Brasil, todo o
mundo precisa estar atento às
novas tendências. E a tendência
é um mercado globalizado, que
efetivamente necessita de um
serviço adequado. A gente não só
trata da questão de um distribuidor se preparar e se adequar para
a demanda do mercado atual em
termos de modelo de negócio,
mas discutimos também que tipo
de serviço que nós como empresa de aftermarket temos que
oferecer para o nosso aplicador. E
para todo o canal. Não só o aplicador, mas o distribuidor, o varejo e
a oficina também. Nós temos que
efetivamente dar o suporte não só
da peça, e sim da reparação. Nós
como Delphi vamos ao mercado
não dizendo o que o nosso
cliente tem que fazer, mas
orientando como o mercado
está se movimentando.
Gostaria que falasse sobre a
campanha “Jogada de Craque –
Campeões Delphi”. Qual é a importância desta ação para a empresa?
Como o senhor percebe a receptividade e a interação dos distribuidores em relação a essa campanha?
Temos como prática realizar campanhas de incentivo aos nossos
clientes todos os anos. Temos
outras campanhas que são desenvolvidas, às vezes, com apenas um
distribuidor. Há ainda outras iniciativas que levam ações também
para o varejo e para o mecânico. O
que fica muito claro para nós é que
uma campanha de vendas não é
feita simplesmente para aumentar
a demanda e o volume de negócios
da Delphi. A gente desenvolve
uma campanha de incentivo para
criar uma relação de proximidade
com nossos clientes. Quanto mais
conectividade tivermos com todos
os profissionais do setor, melhor.
Se criamos essa conexão é natural
que os nossos negócios fluam melhor. Internamente nós nem chamamos de campanhas, chamamos de
ações de relacionamento, ações de
geração de conectividade. É isso o
que buscamos para nosso cliente.
Não visamos apenas o aumento
das vendas, mas também a fixação
da nossa marca, a criação de um
relacionamento sustentável com o
setor de aftermarket.
Carro
Expectativa
de sucesso
Mitsubishi apresenta novo Outlander com a
esperança de vender 600 unidades por mês
A
Redação
Mitsubishi lançou no mercado brasileiro a terceira geração do Outlander com a expectativa
de que o modelo conquiste o País. O objetivo
inicial da marca é comercializar ao menos 600 unidades por mês no Brasil. Caso o número seja superado, a
montadora poderá deixar de importar o veículo do Japão
para produzi-lo em solo nacional, algo que já ocorre
com o ASX e deverá acontecer com o Lancer a partir do
ano que vem.
A primeira versão do Outlander foi lançada no
Brasil em 2003 e ganhou atualização três anos mais
tarde. Agora, no entanto, o modelo chega ao mercado
do País com mais expectativas e enfrentará, inclusive,
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uma ampla lista de concorrentes. A expectativa é que o
veículo dispute espaço no mercado com SUVs médios
como Honda CR-V, Chevrolet Captiva, Fiat Freemont e
Kia Sportage, além de médios-grandes como Hyundai
Santa Fé, Kia Sorento e Ford Edge.
O novo Outlander chega completamente renovado
em três versões e apoiado em uma nova plataforma chamada RE, em substituição à GS, utilizada no modelo
anterior e também no ASX e Lancer. A versão mais “básica” do veículo é oferecida por R$ 102.990 e conta com
motor 2.0 litros 16V de 160 cv e 20,1 kgfm a 4.200 rpm. A
transmissão é automática, com seis marchas.
Apesar de ser a versão mais simples do novo
Outlander, a Mitsubishi oferece uma gama de itens de
Divulgação
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série considerável para o consumidor, até mesmo para
justificar seu preço. Se optar pela versão de entrada, o
cliente contará com sete airbags, freios ABS com EBD,
controle de tração, partida sem chave, direção elétrica,
sensores de chuva e crepuscular, volante com ajustes de
altura e profundidade, ar-condicionado, sistema multimídia com tela de sete polegadas e sensível ao toque,
bancos de couro, teto solar, faróis de LED e neblina,
rodas de liga leve de 18 polegadas, além do Hill Assist,
sistema que auxilia o condutor nos aclives e declives.
Quem estiver disposto a desembolsar uma quantia
maior, no entanto, terá mais conforto, espaço e força no
veículo. Tanto o Outlander GT quanto o Outlander GT
Full Technology Pack é apresentado com sete lugares.
Para isso, utiliza-se uma fileira que acaba tomando parte
do porta-malas. Nas duas versões, o câmbio também
é automático de seis velocidades, mas há a possibilidade de trocas manuais a partir de borboletas atrás
do volante.
Os veículos recebem ainda um motor 3.0 V6 nestas
versões, o que garante 240 cv de potência e 31 kgfm de
torque a 3.750 rpm. Em relação aos equipamentos e
tecnologia, o GT e o GT Full também recebem um upgrade
em relação ao modelo mais básico. Eles são oferecidos
com bancos elétricos com aquecimento, ar-condicionado dual zone, tração integral e controle de estabilidade.
O consumidor ainda pode optar pela câmera de ré e pelo
sensor de estacionamento.
13
Divulgação
Divulgação
Carro
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Espaço interno e itens tecnológicos oferecidos pela Mitsubishi chamam a atenção na terceira geração do Outlander
Já o top de linha, que sai por R$ 139.990, traz ao
condutor dois equipamentos que prometem deixar a
direção muito mais confortável e segura. Por meio do
ACC, ou controle de cruzeiro adaptativo, o motorista
pode programar uma velocidade para rodar. Caso um
veículo à frente diminua sua velocidade ou inicie uma
frenagem, o Outlander faz o mesmo, respeitando uma
distância inicial do outro carro.
Além disso, o Outlander GT Full Technology Pack é
equipado com o FCM (Foward Collision Mitigation), que
usa um radar com o objetivo de controlar a distância em
relação a obstáculos à frente do veículo. Se o carro entrar
numa distância de risco, o FCM emite um alerta sonoro
e um recado no display para que o motorista o freie.
Caso contrário, o próprio Outlander inicia a frenagem
para evitar colisões.
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O sistema é muito adequado para viagens mais longas, mas vale salientar que não se trata de um piloto
automático. A presença de um condutor ainda se faz
necessária! Apesar disso, o fato de contar com um equipamento tão seguro e confiável faz com que o motorista
possa realmente relaxar durante a viagem, reduzindo o
cansaço e aumentando o conforto também dos demais
integrantes do carro.
A meta da Mitsubishi para seu novo veículo no Brasil
é ousada, mas está em linha com o objetivo da montadora de produzir o Outlander no Brasil. Para isso, o
carro terá de conquistar o mercado brasileiro. Apesar dos
pontos positivos (amplo interior, bons equipamentos de
segurança, conforto e tecnologia, assim como sua beleza
externa), a lista de “rivais” é ampla, o que pode mitigar
as vendas do modelo no País.
Estatísticas
Fotolia.com
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O emplacamento
de veículos comerciais
leves até outubro de 2013
Volumes significativos para o segmento
H
Sérgio Duque
á tempos que os veículos comerciais leves vêm
obtendo resultados significativos de vendas e,
por consequência, expressivos volumes de emplacamento. Neste ano de 2013, até o mês de outubro,
já foram vendidos e emplacados perto de 680 mil deste
segmento, novas unidades que passaram a integrar nossa frota circulante, hoje estimada em mais de 6 milhões
de veículos.
Muitos, porém, quando ouvem falar em veículos comerciais leves, pensam imediatamente em veículos de
carga, como vans e pick-ups. Também são, porém entre
os modelos de maior destaque de volumes de vendas
estão os Utilitários Esportivos, ou SUVs (Sport Utility
Vehicle), que também são classificados como comerciais leves.
O quadro ao lado registra os 15 modelos mais vendidos e emplacados em 2013.
O líder até aqui é a pick-up Strada da Fiat, com mais
de 104 mil unidades emplacadas. Na sequência aparece
outra pick-up pequena, a Saveiro da Volkswagen, com
60 mil unidades, pouco a mais que o terceiro colocado
no ranking, a Ecosport da Ford, um utilitário esportivo.
A previsão é que no final de 2013 o volume de comerciais leves vendidos atinja o equivalente a 800 mil
unidades entre todos os modelos.
16
Emplacamento de veículos comerciais leves
Acumulado até outubro/13
Posição
Montadora
Modelo
Unidades
vendidas
1º
Fiat
Strada
2º
Volkswagen
Saveiro
60.371
3º
Ford
Ecosport
56.896
4º
General Motors
S 10
44.633
5º
General Motors
Montana
39.072
6º
Renault
Duster
38.848
7º
Toyota
Hilux
34.691
8º
Volkswagen
Kombi
20.138
9º
Volkswagen
Amarok
20.119
10º
Mitsubishi
L 200
18.021
11º
Ford
Ranger
17.998
12º
Mitsubishi
Pajero
13.929
13º
Hyundai
Tucson
13.780
14º
Nissan
Frontier
13.170
15º
Fiat
Fiorino
10.899
Fonte: Estatísticas Fenabrave – outubro 2013
104.632
Fotolia.com
Capa
Otimista, mas nem tanto
Em clima de moderação, dúvidas e apreensão, cadeia automotiva
deve fechar 2013 com tímido crescimento e poucas apostas
para 2014
Weslei Nunes e Cléa Martins
A
o que tudo indica, 2013
está longe de ser um ano
inesquecível para o setor
automotivo brasileiro. Seguindo
o receio generalizado que ronda a
economia nacional, a cadeia automotiva também não tem grandes
expectativas de fechamento para
este ano e as previsões para 2014
são rasas e tímidas. Contudo, na
visão do setor, nem este nem o próximo ano serão inteiramente ruins –
apenas discretos.
18
Entre os vários segmentos do
setor, somente as importações
de veículos registram forte queda no acumulado do ano (de janeiro a setembro). Segundo a
Abeiva (Associação Brasileira das
Empresas Importadoras de Veículos
Automotores), são 18,7% de retração
frente a igual período de 2012. Neste
percentual incluem-se também
os veículos pesados (caminhões
e ônibus).
A explicação para a brusca diminuição de modelos importados no
País é, principalmente, as restrições
criadas pelo governo para evitar dé-
ficit comercial e, sobretudo, garantir
a produção local, o que gera emprego e crescimento econômico para
o País.
Nesse sentido, a estratégia do
governo tem impactado diretamente na produção nacional. Segundo
dados da Anfavea (Associação
Nacional dos Fabricantes de
Veículos Automotores), a fabricação
de veículos no Brasil já acumula alta
de 13,9% no ano e deve fechar 2013
com crescimento de 11,9%. A entidade previa 4,5% no primeiro semestre
do ano.
No trânsito somos todos pedestres.
Capa
A reposição
Diante desse cenário, os impactos
diretos na reposição não poderiam
ser diferentes. Em volume de faturamento, a fabricação de autopeças
registrou o crescimento de 5,7% no
acumulado de janeiro a agosto, segundo levantamento do Sindipeças
(Sindicato Nacional da Indústria
de Componentes para Veículos
Automotores). As previsões da entidade para o ano são de 2,7% de
crescimento, seguindo o ritmo dos
demais segmentos automotivos.
Contudo, a assessoria de imprensa do Sindipeças afirma que esses
números podem ser revistos, tanto para o ano de 2013 quanto para
2014, quando a entidade estima
crescer 4,5%.
A participação das autopeças
destinadas ao setor de reposição
deve se manter praticamente estável; segundo o sindicato represen-
20
tante das empresas fabricantes, o
percentual desse mercado deve se
fixar em 14,8% este ano e 14,9% no
ano que vem. Esses números também podem ser reajustados ainda
este ano, mas não devem variar
muito.
Outro mercado que já está basicamente fechado é o da distribuição. “Os resultados mostram que,
para a distribuição, o mercado vem
se mantendo num ritmo um pouco
melhor em relação a 2012, mas não
foi tão bom como esperávamos”,
afirma Renato Giannini, presidente
da Andap (Associação Nacional dos
Distribuidores de Autopeças).
Segundo Giannini, o ano teve
pontos positivos e negativos que
influenciaram nesse resultado. “Os
aumentos de preços no segmento
estão ocorrendo somente neste final
de ano, em vista dos repasses de reajuste salarial ocorridos em acordos
coletivos [entre as classes empresarial e trabalhadora]. Esta estabilidade de preços contribuiu para que
não houvesse compra especulativa,
prejudicando ainda mais as margens
que já estão aquém do esperado.
Outro fato relevante é que, com o
aumento do dólar, ou seja, desvalorização do real, a mercadoria interna
ficou mais competitiva entre as indústrias, tanto na exportação como
no mercado interno, sem contar com
o aumento da frota em circulação”,
explica o executivo.
Para ampliar a margem de crescimento e garantir avanços ao setor, a
distribuição precisa superar alguns
desafios do presente. “Precisamos,
junto com a Secretaria da Fazenda,
buscar uma MVA (Margem de
Valor Agregado) menor, para ficarmos competitivos em relação
aos outros Estados. As entidades,
Divulgação
Quanto à venda de veículos,
as expectativas da associação das
montadoras também prevê crescimento, embora muito mais contudo;
estima algo entre 1% e 2% ante o ano
de 2012. Anteriormente a Anfavea
chegou a prever aumento de 3,5%
a 4,5%, mas revisou os números. Se
confirmados os novos cálculos, a
venda real será de 3,88 milhões de
unidades. Esse crescimento tímido
será o menor desde 2006. Porém,
será a sétima alta consecutiva do
setor, o que é um recorde.
Em ascensão também está, e
deve se confirmar até o fechamento do ano, o mercado de veículos
usados. De janeiro a setembro,
foram 4,7% de crescimento. Os dados são da Fenabrave (Federação
Nacional da Distribuição de Veículos
Automotores).
Renato Giannini, presidente da Andap
Sindipeças, Sicap (Sindicato do
Comércio Atacadista de Autopeças)
e Sincopeças vêm trabalhando fortemente para termos um índice menor
e mais justo para o setor. As empresas terão de investir pesadamente
nos sistemas de informática para
atender às exigências tributárias,
que estão cada vez mais complexas”,
argumenta Giannini.
A Andap não tem previsões concretas para 2014, mas prevê para o
setor o impacto de eventos importantes, previstos para meados do
próximo ano, como as Eleições e
a Copa do Mundo. “2014 será uma
caixinha de surpresas, pois, de um
lado, teremos por parte do governo
a liberação de verbas para seus redutos eleitorais, irrigando a economia em vista das eleições, e, por outro, a Copa do Mundo deverá afetar
negativamente o nosso setor, devido
aos jogos que serão realizados durante a semana, paralisando a nossa
atividade comercial, ao contrário do
setor de turismo, onde haverá um
aumento de demanda substancial”,
salienta o presidente da Andap.
Para Francisco de La Torre, presidente do Sincopeças (Sindicato
22
empresário deve continuar a fazer
as mudanças e adequações necessárias [ao negócio], de acordo com
as exigências da nova legislação [tributária]”, comenta o representante
do Sincopeças.
O segmento da reparação também está otimista para o próximo
ano, mas espera desafios pela frente. Segundo Antonio Fiola, presidente do Sindirepa (Sindicato da
Indústria de Reparação de Veículos
e Acessórios) e porta-voz do GMA
(Grupo de Manutenção Automotiva),
alguns desses desafios são: capacitação de mão de obra, novas tecnologias embarcadas nos veículos
(que exigem conhecimento ao reparador), variedade de modelos de
veículos, que demanda a aquisição
e atualização constante de equipamentos, e falta de crédito com condições apropriadas ao setor, que
permita investimento das empresas.
A aposta da reparação para garantir a evolução do setor tem sido
lutar pela aprovação do Projeto de
Lei 2.917/11, que regulamenta as
oficinas no País. “Estamos criando
uma agenda política para levar reivindicações importantes do setor a
entidades e representantes políticos”, afirma Fiola.
O setor deve fechar este ano com
leve crescimento em comparação ao
mesmo período de 2012. De acordo
com Fiola, o aumento da frota circulante tem sido a alavanca para este
resultado.
Por outro lado, o porta-voz do
Sindirepa elucida um fato que impactou negativamente o setor e impediu que a margem de crescimento
da reparação fosse maior. “A mudança das regras da inspeção ambiental
veicular foi um fato bem negativo
para o setor de reparação de veícu-
Francisco de La Torre, presidente do
Sincopeças
Divulgação
Capa
do Comércio Varejista de Peças e
Acessórios para Veículos no Estado
de São Paulo), esses grandes eventos não devem influenciar o varejo
de autopeças. “O que tem realmente reflexo é o poder de compra do
consumidor e o cenário econômico
do País. Vendo por esse lado, esperamos que a Copa do Mundo movimente a economia. Já com relação ao
período eleitoral, geralmente acaba
gerando um compasso de espera e
grandes investimentos são adiados,
o que não é um fator positivo para a
economia. Porém, a frota continua
aumentando, fator importante para
gerar demanda nas oficinas e, consequentemente, no varejo”, explica.
Quanto ao fechamento do ano,
La Torre revela que, no acumulado
do ano, há leve crescimento das
vendas com relação a 2012, mas
o Sincopeças espera que até o final do ano as vendas fiquem mais
aquecidas, principalmente por ser
um período tradicional de melhor
desempenho. “O segundo semestre
geralmente é melhor do que o primeiro”, diz o presidente da entidade.
O Sincopeças está adotando
novo modelo de pesquisa para medir o mercado varejista. “Passamos
a adotar a pesquisa da Fecomercio
(Federação do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo) que avalia vários segmentos, inclusive o varejo de
autopeças, o que ajudará na medição das vendas, com resultado mais
efetivo. Já começamos a utilizar, mas
só daqui a um ano, quando tivermos
um histórico com base maior, poderemos fazer um comparativo mais
apurado”, diz La Torre.
Para 2014, as expectativas para o
varejo são mais otimistas. “Quanto
ao desempenho, a expectativa é
melhorar o ritmo de crescimento. O
Divulgação
w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r
Antonio Fiola, presidente do
Sindirepa e porta-voz do GMA
los. Além de diminuir o movimento
nas oficinas situadas na capital paulista, também prejudica a imagem
do programa que está prestes a ser
implantado em outros municípios,
gerando muitas dúvidas e descrédito. [Com isso,] tivemos um retrocesso muito grande.”
Entre fatores positivos e negativos, tanto a reparação quanto os
demais elos da cadeia automotiva
seguem para 2014 com otimismo
moderado.
Fotolia.com
Tecnologia
Válvulas de admissão
e escape
Funções vitais para o bom desempenho do motor
A
Sérgio Duque
s válvulas são componentes feitos de liga de aço
carbono, de forma circular em sua base, com haste perpendicular no centro e tem a função de
permitir ou não a passagem da mistura na admissão
para o interior do cilindro do motor à combustão ou o
escape dos gases queimados para fora dele.
Posicionadas no cabeçote do motor, quando fechadas bloqueiam qualquer passagem, já que se assentam
na sede de válvulas usinadas e interrompem o fluxo nos
dutos de admissão ou escape do cabeçote.
As válvulas abrem e fecham incansavelmente e sofrem com o calor direto da explosão dentro da câmera do
cilindro enquanto o motor funciona, sendo refrigeradas
pelo sistema de arrefecimento e lubrificadas pelo siste-
24
ma comum de lubrificação do motor. Logo, a forma e o
rigor com que o motor é acionado têm muito a ver com
o tempo de duração e resistência das válvulas.
O número de válvulas varia entre 2 e até 24 unidades
por veículo e não tem vida fácil, já que trabalham sob
altas temperaturas. A cabeça da válvula de admissão
chega a atingir 250°C, enquanto a cabeça da válvula de
escape pode chegar a até 750°C. Por sofrer maior pressão
e carga de gases quentes a válvula de escape, embora
construída com materiais e ligas mais resistentes, possui
um tempo de vida menor que a válvula de admissão.
Na maioria das vezes ambas são substituídas quando
ocorre a retífica nos motores, procedimento esse não
necessariamente adotado por todos os reparadores, já
w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r
que muitas vezes podem ser aproveitadas após inspeção
na abertura dos motores. Estudos preliminares, porém,
apontam que a relação média ou estimada de troca entre
as válvulas são de 53% para válvulas de escape contra
47% para válvulas de admissão.
Aplicando-se fatores distintos de quilometragem
média dos veículos nos segmentos da frota e comportamento de manutenção e ajustá-los no sistema de cálculo
da Audamec tem-se o seguinte quadro de demanda da
linha de válvulas novas para os anos de 2014 até 2016:
DEMANDA DE VÁLVULAS DE MOTOR (em unidades)
Relação estimada: 47% de admissão e 53% de escape
Segmento
2014
2015
2016
Automóveis
25.760.000
27.230.000
28.900.000
Comerciais leves
13.250.000
13.980.000
14.850.000
Caminhões
9.110.000
9.660.000
10.250.000
Ônibus
2.500.000
2.700.000
2.875.000
Máquinas agrícolas
3.200.000
3.385.000
3.570.000
Motos
2.675.000
2.810.000
2.940.000
56.495.000
59.765.000
63.385.000
6,1
5,8
6,0
Total da demanda
Base a.a. %
Cinto de segurança salva vidas.
Consultas sobre condições para fornecimento de estudos específicos podem ser efetivadas pelo
telefone (11) 2281-1840, ou por e-mail para [email protected].
25
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Especial
Processo de mudança
Setor varejista de autopeças passa por momento de evolução e
transformação de perfil; se adequar a essas novas características
é o grande desafio dos lojistas
E
Weslei Nunes e Cléa Martins
specialistas e lojistas do setor de varejo de autopeças
no Brasil são praticamente
unânimes: há um processo de mudança do mercado em andamento
e os consumidores estão cada vez
mais exigentes.
As mudanças ocorrem por influência de uma série de fatores. Um
deles é a criação de grandes redes
de lojas ou a chegada de empresas
estrangeiras consolidadas. “Existem
28
vários movimentos acontecendo ao
longo dos últimos anos que interferem de alguma forma no varejo. O
processo de mudança já está acontecendo e o varejista que não se
atualizar ficará defasado diante de
um mercado altamente competitivo. Temos a entrada de multinacionais, como a Autozone, o que acaba gerando impacto no setor”, diz
Francisco de La Torre, presidente do
Sincopeças (Sindicato do Comércio
Varejista de Peças e Acessórios para
Veículos no Estado de São Paulo).
Para Anderson Gonçalves de
Freitas, consultor do Sebrae-MG (Serviço de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas de Minas
Gerais), essa chegada de novas
companhias tem relação com a
atratividade, ainda em alta, do
mercado brasileiro. “Com muitos
desafios ainda a serem enfrentados no Brasil, como, por exemplo,
condições do mercado local onde a
empresa atua. “Uma coisa é certa: a
gestão deve ser profissionalizada e
focada em resultados. O balconista precisa ter conhecimento técnico dos produtos, para oferecer um
atendimento adequado às novas
exigências de mercado. Para isso, o
empresário precisa traçar um planejamento de ações”, diz.
O associativismo é outro caminho levantado como alternativa para
a consolidação no mercado e para o
atendimento a essa nova clientela.
“O varejo brasileiro precisa ser mais
competitivo e um dos caminhos
para isso pode ser o associativismo.
Isso já acontece no setor, mas faltam
mais efetividade e participação das
empresas”, afirma Cléber Coutinho,
diretor da Rede Âncora, em
Minas Gerais.
O executivo explica ainda que
hoje o associativismo é feito pelas
empresas varejistas com pretensões
erradas: “Não se deve associar-se
pensando apenas em conseguir redução de preço [das mercadorias].
Associativismo não é só comprar
mais barato, mas sim buscar aprimoramento, soluções e estratégias
de gestão. Um dos grandes problemas do varejo hoje é a perda
de dinheiro em processos mal feitos de compra, garantia, aquisição
de crédito e logística. O varejista
Francisco de La Torre, presidente do Sincopeças
Divulgação
os problemas de infraestrutura em
nossos portos, aeroportos, ferrovias
e rodovias, o País, mesmo assim, é
considerado ‘a bola da vez’ por parte
dos grandes players mundiais. O setor varejista é visto por estes como
o principal atrativo, pelo grande
potencial de consumo do mercado
interno”, explica.
Outro fator influenciador desse
processo do varejo é a mudança
de perfil dos clientes – estão mais
exigentes e conscientes quanto aos
seus direitos. Para Dafne Conilho,
porta-voz da Jocar Autopeças, essas
novas características do consumidor acontecem principalmente por
conta da evolução econômica do
País. “As condições financeiras dos
brasileiros têm melhorado e acredito que isso seja uma tendência. Há
uma prosperidade econômica e isso
movimenta o mercado de uma forma geral, pois mais pessoas estão
adquirindo veículos e, consequentemente, fazendo manutenção [em
seus carros]”, argumenta.
Diante desse ‘novo’ consumidor,
a dica de La Torre para os varejistas
é: “Invista em treinamento da equipe [de colaboradores] para oferecer
atendimento de qualidade”. De acordo com o presidente do Sincopeças,
conquistar espaço no mercado depende dos investimentos que o varejista está disposto a fazer e das
Divulgação
w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r
Anderson Gonçalves de Freitas, consultor do Sebrae-MG
precisa adquirir conhecimento
de administração”.
Tão importante quanto criar estratégias de negócio é saber lidar no
dia a dia com o comprador. Na Jocar,
uma das grandes apostas para ga-
Outros desafios
N
ão bastasse todo esse processo de mudança e de novas demandas dos consumidores, o setor tem outro grande e novo
desafio pela frente que não pode ser esquecido: a implantação do
Sped Fiscal (Sistema Público de Escrituração Digital), novo método
digital de informação tributária. “O Sincopeças tem realizado uma
série de palestras gratuitas aos associados e mantém parceria com
o Sebrae para ajudar a orientar os empresários sobre as mudanças
necessárias [com relação a este sistema]”, informa La Torre.
E o varejista precisa ter atenção, pois as mudanças na legislação não param por aí. Segundo o presidente do Sincopeças, tem
novidade chegando: “[O varejista] precisa desde já se preparar para
a implantação do e-social, uma espécie de Sped Fiscal na área
trabalhista. É importante obter as informações (PIS, número do
cadastro de INSS, entre outros), dados cadastrais, como endereço
de seus funcionários, pois o governo tem a intenção de implantar
esse sistema no próximo ano”.
29
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Especial
Divulgação
w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r
Jocar prioriza o relacionamento com cliente para conquistar o mercado
nhar mercado tem sido o relacionamento com o cliente. “Entendemos
que o consumidor não quer apenas
ir à loja, virtual ou física, comprar e
fim. Ele quer comprar numa autopeças que entenda as necessidades
dele, que tire as suas dúvidas e que
mesmo depois da compra, ele possa
falar com a empresa, caso não esteja
100% satisfeito, sem aborrecimentos com demoras, por exemplo. Por
isso, buscamos facilitar a compra
dos nossos clientes: temos profissionais que podem orientá-los da
melhor forma. Dispomos também
de um canal para sugestões, críticas
e dúvidas. A Jocar acredita que o relacionamento é a chave do sucesso”,
salienta Dafne.
Para o consultor do Sebrae-MG,
esse é de fato o caminho para ga-
E
Cléber Coutinho, diretor da Rede Âncora, em Minas Gerais
rantir competitividade diante das
grandes redes do setor. “As empresas estão buscando a especialização e agregando serviços aos seus
clientes, tendo nesta prática uma
forma de tentar se diferenciar das
grandes redes internacionais que já
começam a se fazer presentes [no
Brasil], porém, na maioria das vezes, limitadas a conseguir oferecer
esta ‘personalização’ ao cliente, em
função da sua forma de atuação que
é direcionada ao consumidor em geral”, comenta Freitas.
Futuro
Essa mudança de perfil do setor
deve continuar pelos próximos
anos, acompanhando o crescimento do parque automotivo brasileiro.
Segundo Freitas, este é um cenário
m resumo, segundo Dafne Conilho, quatro grandes desafios estão diante do varejo
hoje e são eles:
Entrada de novos players nacionais e internacionais e tendência de consolidação
do mercado.
Entrada de novas montadoras de veículos.
Mudanças na cadeia de suplementos. Exemplo: alguns atacadistas entrando
no varejo.
Complexidade tributária no País, principalmente na venda para outros Estados.
30
altamente promissor para o varejo.
Ele considera importante essa “busca por melhorias de performance da
gestão” no setor. “O índice de ampliação [da frota] na última década
foi de 119%, saltando de 29,7 milhões
de veículos em 2000 para mais de 64,8
milhões em 2010”, lembra.
Sobre as previsões de comportamento do varejo de autopeças para
os próximos anos, La Torre diz não
haver um formato único definido, mas
que vão existir lojas mais especializadas em acessórios e outras em peças.
Segundo ele, essa é uma tendência
para qual o setor caminha.
Coutinho espera um mercado
maior e mais forte no futuro. O diretor da Rede Âncora acredita em uma
evolução grande e natural para o varejo em médio prazo. “O futuro [dos
negócios com autopeças] é o varejo.
A gente vê movimento da distribuição
abrindo novos pontos, que, para mim,
são uma tentativa de aproximação
com o cliente [final]”, afirma.
Assim como é unânime a opinião
que o setor está em processo de mudança e que o consumidor está mais
exigente, é também comum, para os
que atuam no varejo, a certeza de que
estas mudanças são positivas e farão
o setor evoluir.
Cinto de segurança salva vidas.
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Pesados
Mercedes-Benz
destaca novas implementações para a Sprinter
Jarbas Ávila
A
Mercedes-Benz, preocupando-se com a mobilidade
urbana, destaca várias opções de implementações
possíveis para a versátil Sprinter, com soluções inovadoras e customizadas.
Por ser compacta, resistente e ágil, circula com conforto e facilidade na área urbana e em curtas distâncias,
principalmente nas regiões metropolitanas e em zonas de
restrição ao tráfego pesado.
A produtividade e rentabilidade aparecem quando se
constata que a grande acessibilidade trás mais praticidade
e menos desgaste no trabalho diuturno.
Parceira de negócios dos clientes, a Sprinter incentiva
o empreendedorismo no Brasil, agregando valor e uma
imagem altamente positiva para quem atua no transporte
de carga e passageiros, bem como no comércio e prestação
de serviço.
50 modelos à disposição do mercado
Segundo a montadora, a Sprinter conta com o maior e mais
completo portfólio de furgões, chassis e vans do mercado
brasileiro, formado hoje por 50 modelos.
“A versatilidade de uso da Sprinter para as tradicionais
e as novas demandas do mercado a credencia como a solução mais adequada para a mobilidade urbana, hoje e no
futuro”, diz Adriana Taqueti, gerente sênior de Vendas e
Marketing Sprinter da Mercedes-Benz do Brasil.
32
O exemplo mais recente de flexibilidade foi a criação
de um salão e loja de beleza móvel, montada no interior
de um furgão. Esta montagem amplia o raio de atuação do
usuário, permitindo a prestação de seus serviços e a oferta
de seus produtos para um público maior.
Com isso ele aumenta as possibilidades de negócios,
como, por exemplo, em feiras e desfiles de moda, nos quais
se pode operar com a praticidade de uma estrutura semelhante a um salão de beleza fixo. Além disso, o conforto
para os profissionais trabalharem é facilitado pela exemplar altura interna do furgão.
Esse mesmo conceito foi também aplicado a uma “temakeria” sobre rodas, com a inovação de uma carroçaria
extraível instalada sobre o chassi Sprinter. Em apenas
quatro minutos, de maneira prática e rápida, o cliente desacopla a carroçaria, instalando sua loja, com todos os
equipamentos necessários para a operação do negócio, em
pontos de seu interesse, aumentando assim a praticidade
no atendimento aos seus clientes. Ele pode, por exemplo,
deixar a “temakeria” em um local atrativo, de manhã, e
retirar mais tarde. O diâmetro de giro do chassi Sprinter
facilita a operação, garantindo agilidade em manobras,
mesmo em espaços reduzidos.
Entre outras novas soluções, destaque para a porta
corrediça nas duas laterais com abertura automática sincronizada e com degraus automatizados (eles ficam escamoteados sob a carroceria e avançam sempre que a porta
se abre facilitando a entrada e saída dos usuários).
w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r
Uma das grandes vantagens é que o motorista não
precisa mais sair do posto de comando para abrir a
porta lateral.
No trânsito somos todos pedestres.
Limusine Sprinter proporciona
conforto e sofisticação
Neste item a Sprinter ganhou uma sofisticada versão limusine, especialmente preparada para atender ao transporte de passageiros no segmento de luxo. Inspirado no
mercado europeu e norte-americano e identificado como
“Jetvan Aviation Style”, este veículo pode ser equipado
com diversos itens e equipamentos que fazem dele tanto
um escritório móvel como um ambiente para traslados
e viagens extremamente confortáveis e relaxantes, com
modernos recursos de entretenimento. Ideal para transporte de personalidades, empresários, executivos e outros
públicos VIPs diferenciados, que buscam luxo e conforto
nas atividades rotineiras, mantendo, ao mesmo tempo,
discrição para a total segurança em seus deslocamentos.
As diversas configurações oferecidas para a Sprinter
limusine atendem ao estilo, gosto e necessidade de
cada cliente.
Entre outras aplicações, podemos destacar as versões ambulância, UTI móvel, carro de apoio para
bombeiros, guincho e cesto aéreo para aeroportos e
manutenções elétricas.
Uma nova aplicação
A Sprinter pode agora também ser customizada para coleta
de lixo.
As dimensões compactas da Sprinter e seu reduzido
diâmetro de giro, bem como sua agilidade no trânsito,
agregam produtividade à coleta de lixo, vantagem especialmente importante na comparação com caminhões em
vias e locais estreitos e de difícil acesso.
Suporte técnico da Mercedes-Benz
garante qualidade e confiabilidade
Todas as inovações e configurações montadas nos furgões,
chassis e vans Sprinter contam com suporte técnico da
Mercedes-Benz, visando alcançar a melhor adequação dos
implementos aos veículos e assegurar ao cliente maior
disponibilidade, além de preservar a tão reconhecida qualidade Mercedes-Benz.
33
Elv
is
P. S
a
nto
s
Geomarketing
Espírito Santo
Sérgio Duque
O
Estado do Espírito Santo possui extensão territorial de 46.077,5 km2, com população residente estimada em 3,5 milhões de pessoas em 78
municípios, onde circulam aproximadamente 830 mil
veículos e que resulta em índice de 4,3 habitantes por
veículo, dentro da média nacional atual.
O PIB estimado para 2013 do Estado é de US$ 32,7
bilhões concentrado na região da Grande Vitória que
engloba também os municípios de Vila Velha, Cariacica
e Serra. Em Vitória existe uma importante atividade
concentrada nos portos de Atalaia e Tubarão, por onde
saem os minérios de ferro exportados e chegam muitos
produtos importados, sobretudo veículos.
O produto agrícola tradicional e referência do Estado
é o café, mas destacam-se também a produção de cana-de-açúcar, laranja e coco. Na pecuária se sobressaem
criações de gado e galináceos.
O PIB do Espírito Santo apresenta crescimento moderado, pouco acima da média nacional, que é de 4%
a.a. com predominância na atividade terciária.
34
São 4 mesorregiões, com seus respectivos municípios de referência: (1) Central Espírito-santense (região de Vitória e Vila Velha); (2) Norte Espírito-santense
(Aracruz, Linhares e São Mateus); (3) Noroeste Espírito-santense (região de Colatina); e (4) Sul Espírito-santense (Cachoeiro do Itapemirim).
No Estado do Espírito Santo a malha rodoviária, que
se organiza a partir da BR-101 que corta o Estado de norte a sul, é de 31,3 mil km de extensão, sendo 3,5 mil km
de estradas pavimentadas, equivalente a apenas 11,1%
do total, e 27,1 mil de estradas não pavimentadas, mais
0,7 mil km de estradas planejadas, segundo dados de
2012 do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura
de Transportes).
Já os estudos da CNT (Confederação Nacional de
Transportes) apontam que das estradas pavimentadas
existentes no Estado apenas 4,5% delas estão em ótimo
estado de conservação, sendo que 24,4% encontram-se em bom estado, 45,1% em estado regular, 22,9% em
estado ruim e os restantes 3,2% em péssimo estado
de conservação.
Para 2013, estima-se que serão movimentados
R$ 1,25 bilhão na cadeia de distribuição automoti-
w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r
va no Espírito Santo, algo em torno de 1,65% de todo
o volume a ser negociado no aftermarket brasileiro,
incluindo serviços.
A Audamec Marketing e Pesquisas Automotivas realiza
estudos e análises da demanda de autopeças por Estado
da federação, por regiões nos Estados ou por município
brasileiro. Consulte custos para ter um estudo personalizado com a linha de autopeças da sua empresa.
Acesse www.audamec.com.br para mais informações
ou ligue para (11) 2281-1840.
GEOMARKETING AUTOMOTIVO
Estado em referência
População
Espírito Santo
Índice Potencial Demanda Regional em Relação ao Brasil (%)
3.531.720
Cachoeiro do Itapemirim
0,29
São Mateus
0,15
US$ 32,7 bi
Cariacica
0,13
Serra
0,16
Nº Veículos
827.305
Colatina
0,19
Vila Velha
0,16
Automóveis
382.479
Linhares
0,11
Vitória
0,46
PIB Estimado 2013
Comerciais Leves
87.613
Caminhões
42.672
Ônibus
14.732
Tratores
Motos
Habitantes por Veículo
Potencial Demanda Estado
1,65
Nº estimado de pontos de venda e consumo de autopeças
13.537
Lojas de Varejo
425
Postos de Combustíveis
553
286.272
Centros Automotivos
199
Concessionárias
132
4,3
Retíficas
47
Frotistas
368
Cinto de segurança salva vidas.
Fontes: ANP, IBGE, Sincopeças e Renavam para dados gerais. Audamec Marketing para dados sobre frota e pontos de venda (www.audamec.com.br).
35
Fotolia.com
Duas Rodas
Imprudência
é a causa de acidentes
Abraciclo apresentou resultados de pesquisa que aponta a imprudência dos
motociclistas como a principal causa de acidentes de moto em São Paulo
Weslei Nunes
A
s estatísticas sobre acidente de trânsito envolvendo motocicletas no Brasil são alarmantes e,
a cada ano, os números são crescentes. Para se
ter uma ideia, foram 263,5% de aumento em 10 anos
(de 2001 a 2011), segundo dados do SIM (Sistema de
Informações de Mortalidade), do Ministério da Saúde.
Mas qual seria o motivo de tamanha mortalidade?
Segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos
Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas,
Bicicletas e Similares) e o Instituto de Ortopedia do
Hospital das Clínicas (HC), da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo (USP), as principais ocorrências derivam do comportamento inadequado tanto de
motoristas quanto de motociclistas, do uso de drogas e
da ineficiência na formação dos condutores.
As entidades chegaram ao resultado final da pesquisa analisando detalhadamente os dados coletados
durante três meses por equipes especializadas (Polícia
Militar, Corpo de Bombeiros, peritos, médicos e agen-
36
tes da CET), que atenderam a 326 vítimas nas unidades
hospitalares da Zona Oeste da cidade de São Paulo.
Embora os fatores não causem nenhum tipo de surpresa ao setor Duas Rodas ou à sociedade – já era sabido por todos –, somente agora se confirma em dados
observados o que tem levado o trânsito brasileiro a ter
um dos maiores índices de morte no mundo.
O velho problema de uso de entorpecentes combinado com a condução do veículo resultou em 21,3% dos
acidentados analisados. Desses, 14,2% por consumo de
drogas como maconha, cocaína ou anfetaminas e 7,1%
por bebidas alcoólicas.
O despreparo de motoristas e motociclistas é outro
fator que tem resultado em acidentes de trânsito. Esse
problema é responsável por 74% das ocorrências, revelou a pesquisa, sendo que 51% desses acidentes foram
ocasionados por automóveis e 49% por motociclistas.
Em ambos os casos, o principal causador é a imprudência dos condutores (88%), concluíram os especialistas.
O levantamento mostra ainda que 23% dos motociclistas que se envolveram em acidentes não eram habi-
w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r
Causas de acidentes com motocicletas
Uso da Motocicleta
73%
Transporte
23%
Trabalho
55%
Sofreram acidentes anteriores
18%
Internações anteriores
ser hipócritas, temos que encarar isso de frente”, disse.
Fermanian disse que “a indústria de veículos de duas rodas levará estes resultados aos órgãos governamentais e
apresentará propostas para possíveis soluções, visando
um trânsito mais seguro”.
Faça revisões em seu veículo regularmente.
litados. O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian,
explica que, por não ter a formação exigida, esses condutores não contam com a capacitação necessária para
enfrentar as vias públicas e, consequentemente, podem
cometer imprudências.
O perfil do condutor que mais se envolveu em acidentes também foi avaliado pelos pesquisadores. Eles
concluíram que homens (92%), com idade média de 30
anos, formados no ensino médio (58%) e com renda
de 1 a 3 salários mínimos (62%) se envolvem mais em
acidentes. Desses, 73% usam o veículo como meio de
transporte; apenas 23% das vítimas são motofretistas,
afirma a Abraciclo.
Para quem pensa que as condições climáticas e da
pista são as maiores causadoras, a pesquisa revelou o
contrário: 94% dos acidentes ocorreram em pista seca,
sendo 67% durante o dia e 18% às sextas-feiras.
A coordenadora do estudo feito pelo Hospital das
Clínicas, dra. Júlia Greve, comentou o resultado da
pesquisa: “Não precisamos de mais leis para inibir o
consumo de drogas e álcool ao dirigir, mas sim de fiscalização eficiente e punições rigorosas. Não podemos
37
Eventos – Fenatran
Divulgação
Pela redução
de custos
Empresas lançam diversas
tecnologias voltadas à redução de
custos no transporte rodoviário,
principalmente com apelo à
economia de combustível
Weslei Nunes
O
s temas redução do custo de manutenção e economia de combustíveis nunca saem de evidência, nem tampouco da lista de estratégias das
empresas transportadoras de cargas e de passageiros.
Este ano, a 19ª edição da Fenatran – Salão Internacional
do Transporte –, uma das maiores feiras do setor de
pesados no mundo, mostrou o quanto o mercado se
preocupa com esses dois quesitos antes de colocar novos produtos à venda.
Em meio aos diversos caminhões luxuosos e imponentes, como o Volvo FH16 de 750 cavalos de potência,
classificado como o caminhão mais potente do mundo; o
Scania R620 8x4, com motor V8 de 16 litros e 620 cavalos;
ou o Mercedes-Benz Actros 4160 SLT, de 600 cavalos,
muitos produtos e tecnologias foram expostos com um
objetivo principal: oferecer economia ao consumidor.
Confira abaixo algumas das novidades.
Wabco: Fabricante de diversas tecnologias para
veículos comerciais, a empresa lançou uma série de
produtos voltados à redução do consumo, chamadas
de “tecnologias verdes”. Entre os principais destaques
está o Optidrive, sistema de transmissão que, segun-
38
do a fabricante, proporciona economia de combustível
de até 5% por oferecer mudança de marcha otimizada.
Outra novidade da marca foi o compressor de ar c-comp,
que, diferentemente dos compressores tradicionais,
não permanece ligado continuamente. Isso, segundo
a Wabco, resulta em significativa redução de consumo
de combustível.
Alcoa: A produtora de alumínio apresentou uma carroceria aberta de carga seca de grande porte fabricada
100% em alumínio, que não passa por processos de soldagem – utiliza o que a empresa chama de Sistema de
Fixação Alcoa (AFS), com encaixes precisos. A carroceria
chega a ser 50% mais leve do que as tradicionais. “A
matéria-prima é infinitamente reciclável e, devido à leveza, permite a redução da emissão de poluentes, assim
como do consumo de combustível e lubrificante pelo
veículo”, afirmou José Carlos Cattel, diretor da divisão de
Extrudados da Alcoa América Latina & Caribe, por meio
da assessoria de imprensa da empresa. Segundo o executivo, a resistência à corrosão e a vida útil da carroceria
são maiores em relação a outros materiais, variando
entre 15 e 20 anos, o que permite que a etapa de pintura,
processo que é necessário em carrocerias de madeira e
aço para garantir a conservação, seja eliminada.
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Com 61 mil visitantes, Fenatran 2013 foi o maior salão de transporte já realizado no Brasil; o evento foi palco para 370 empresas levarem à mostra
novos produtos, serviços e tecnologias
Grupo MM: A grande novidade exposta pelo Grupo
MM foi o Segundo Eixo (4º Eixo) Eletrônico, sistema
que faz com que as rodas estercem de maneira diferente
umas das outras, para que possam realizar a curva corretamente; com isso, há, segundo a fabricante, diminuição
dos desgastes de todos os pneus. Um sensor, instalado
no 1º eixo, envia informações à ECU (sigla em inglês
para Unidade de Controle Eletrônico), que faz a leitura
do ângulo de esterço do veículo e envia comandos ao 2º
Eixo Eletrônico para que trabalhe com o posicionamento
correto em cada curva.
Cummins: A fabricante de motores, que detém 22%
de participação de mercado, também expos novidades
no Salão de Transporte: apresentou dois motores das
linhas média e pesada, com aumento de 20 cavalos de
potência em cada um. O propulsor ISL 8.9 de 420 cavalos
recebeu mudanças internas na calibração de potência,
sem alterações no seu conjunto mecânico. O produto
equipará o caminhão MAN VW 25.420 – também lançado
na Fenatran. O outro motor, o ISM 440, não foi criado
para um modelo específico, mas é indicado para caminhões pesados.
Participação especial
A Andap (Associação Nacional dos Distribuidores de
Autopeças) também marcou presença no evento. O presidente da entidade, Renato Giannini, foi convidado a
participar da cerimônia de abertura da feira. “Foi uma
surpresa agradável estar presente no dia da inauguração
do evento, organizado pela Reed Exhibitions Alcantara
Machado. Na ocasião, estavam presentes várias autoridades, como o governador Geraldo Alckmin, que destacou, em seu discurso, a importância do evento e de toda
a cadeia produtiva, informando que 45% das indústrias
de caminhões estão instaladas no Estado de São Paulo”,
comentou Giannini.
Além da abertura oficial, a diretoria da Andap foi
convidada para um almoço de confraternização com
os organizadores do evento. “Compareceu ao almoço
a maioria dos diretores da Andap, que elogiaram a organização da feira bem como a receptividade do presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Juan
Pablo de Vera, do vice-presidente da empresa, Paulo
Octavio Pereira de Almeida, e do diretor, Rodrigo Rumi”,
salientou Giannini.
39
Sindirepa
C
riada há mais de 20 anos para tratar de assuntos ligados ao segmento de funilaria e pintura, a
Câmara Setorial de Colisão do Sindirepa-SP tem
conseguido conquistas sem precedentes nos últimos
anos e que refletem positivamente nos resultados das
oficinas não só do Estado de São Paulo, mas de todo
o País. Em maio de 2012, quando foi eleita a diretoria
do Sindirepa Nacional, constituído para representar
os Sindirepa dos Estados de São Paulo, Minas Gerais,
Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco,
Bahia e Mato Grosso, também foi estabelecida a Câmara
Setorial de Colisão do Sindirepa Nacional, tendo como
coordenador o atual gestor e fundador da Câmara de
Colisão do Sindirepa-SP, José Nogueira dos Santos, que
também é vice-presidente da entidade paulista e diretor
do Instituto da Qualidade Automotiva.
Seguindo a ordem cronológica dos principais pleitos
atendidos e que trouxeram muitos benefícios ao segmento, Nogueira destaca que, em 2011, houve significativa redução do tempo de permanência de veículos
sinistrados salvados (classificados pelas seguradoras
como indenização integral) de três meses para, no máximo, uma semana. “Isso ajudou muito a evitar que as
oficinas ficassem repletas de veículos que não seriam
reparados e ocupavam espaço de outros que precisavam
ser consertados, existe na câmara um canal de comunicação com a FenSeg – Federação Nacional de Seguros
Gerais – e a seguradora que tem o compromisso de tratar
de imediato as possíveis exceções e indenização pela
estadia abusiva”, acrescenta. Outra importante mudança
foi a diminuição do prazo para o pagamento da remuneração da empresa feita pela seguradora que passou
40
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Sindirepa Nacional: Conquistas
importantes para o segmento de
funilaria e pintura
de 40 dias, em média, para 10 dias. “Assim, foi possível
melhorar o fluxo de caixa das oficinas”, explica.
Já 2012 foi marcado pelas principais conquistas que
geraram ganhos efetivos: a remuneração das “atividades
acessórias”, que demandavam tempo dos profissionais
da oficina, mas que não eram reconhecidas pelas seguradoras como serviços essenciais, e o reajuste anual
do valor da mão de obra. “Desta forma, conseguimos
amenizar a defasagem e implementar a cultura de revisão automática anual, pois constatamos que algumas
seguradoras não aplicavam nenhum tipo de correção por
mais de cinco anos. Mas isso não significa que atende
plenamente à rentabilidade do negócio, porém fica definido um formato mais adequado para essa cadeia de
valores e a evolução no diálogo”, analisa.
Em 2013, a câmara tratou de questões relacionadas
à implantação dos acordos estabelecidos com as 12
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principais companhias de seguros que atuam no setor
automotivo. A lista contempla 23 empresas.
Para 2014, os trabalhos serão concentrados para nivelar todas as seguradoras que estão abaixo da linha de
corte devido à avaliação de vários requisitos estabelecidos pela câmara, além de melhorar a performance no
fornecimento de peças e estudar a elaboração de uma
tabela temporária de referência nacional para a colisão,
usando métodos que simplificam e padronizam a especificação dos serviços. Segundo Nogueira, há muito o que
fazer. “É preciso que a melhoria da eficiência seja uma
prática constante nas oficinas e as seguradoras precisam
fortalecer a aliança estratégica com o reparador. A frota
segurada deverá crescer e o mais importante e desafiador é fazer tudo isso em 2014 sem onerar o custo para
o consumidor final”, finaliza.
Para mais informações, entre em contato com
Sindirepa-SP pelo telefone (11) 5594-1010, fale com
Alessandra ou encaminhe e-mail para: [email protected]
Estrutura
A Câmara Setorial de Colisão tem como objetivo oferecer
assessoria em várias áreas das oficinas especializadas
em funilaria e pintura, como gestão, treinamento de profissionais por meio de convênios com o Senai, Sebrae e
outros institutos de ensino. Também estuda a parte de
tributos e jurídica que geram impacto nas empresas, assim como questões ligadas ao meio ambiente, pesquisa
de mercado, tecnologia da informação e orçamentação.
Com uma média de seis reuniões anuais com a
FenSeg, possui estreito relacionamento com o mercado segurador.
Com a atuação nacional a câmara estabeleceu um
canal de comunicação com os Sindirepas estaduais por
intermédio de newsletter eletrônica, vídeoconferências
e encontros. Representantes dos Sindirepas também
participam das reuniões com a FenSeg a fim de ampliar a discussão de temas relevantes para o segmento
de colisão.
O trabalho da câmara é dividido por assuntos e envolve a participação de vários reparadores.
Photon na Internet
SEMINÁRIO
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IQA
Componentes de
direção terão selo do Inmetro
Fabricantes e importadores têm até 28 de novembro de 2014 para obter
certificação; com presença internacional, o IQA dispõe de laboratórios no
mundo inteiro para agilizar processo
Presença internacional
O IQA está presente no mundo inteiro por meio de parcerias
com laboratórios e organismos de certificação internacionais. “São auditores e profissionais qualificados por nós,
aqui no Brasil, para atender todas as normas e exigências
do Inmetro”, explica Sergio Kina, gerente técnico do IQA.
Entre os países que contam com representatividade do
Instituto, destaque para China, Tailândia, Índia, Coréia do
Sul, África do Sul, EUA, México, países da Europa, Indonésia
e Japão. “Uma das vantagens de contar com representantes
no exterior é a facilidade e agilidade no atendimento, uma
vez que o cliente é atendido no idioma local, e sem custos
relevantes de translado”, diz Kina.
46
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O
IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), organismo de certificação acreditado pelo Inmetro, criado
e dirigido por Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras entidades do setor, alerta a indústria de autopeças e
todo o setor de aftermarket automotivo para a Portaria 247,
de 3 de maio de 2013, que determina a certificação compulsória de terminais de direção, barras de direção, barras
de ligação e terminais axiais comercializados no mercado
de reposição. Assim, fabricantes e importadores têm até 28
de novembro de 2014 para certificar os produtos.
“Apesar de o prazo ser longo, alertamos à indústria e importadores para iniciarem o processo o quanto antes, pois
existe a necessidade de efetuar testes e avaliações laboratoriais que demandam tempo, e nem sempre os resultados
satisfatórios são atingidos na primeira tentativa”, alerta
Ingo Pelikan, presidente da Diretoria Executiva do IQA.
Um dos principais organismos de certificação do Brasil,
o IQA é especializado no setor automotivo e conta, assim,
com técnicos com vasta experiência na certificação de autopeças. “Certificar-se pelo IQA significa obter um diferencial
reconhecido por fabricantes de veículos, de autopeças, concessionárias e centros de reparações automotivas, condição
oferecida por um organismo dirigido exclusivamente pelo
setor automotivo”, afirma Pelikan.
Laboratórios
Com as parcerias internacionais, o IQA conta com uma rede
de laboratórios qualificados, prontos para atender o cliente de forma personalizada. “Temos condições de oferecer
serviços de acordo com as necessidades do cliente, seja
em custo ou em agilidade”. O IQA tem, assim, condições
de oferecer ao cliente o melhor custo-benefício. “Se a necessidade dele é prazo, enviamos as amostras para o local
que tem maior disponibilidade; da mesma forma com custo
reduzido, pois sabemos onde estão as melhores oportunidades”, afirma Kina.
Sobre o IQA - Instituto da Qualidade Automotiva (www.
iqa.org.br) – é um organismo de certificação sem fins lucrativos, criado por Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras
entidades do setor. Parceiro de organismos internacionais
e acreditado pelo Inmetro, o IQA atua em Certificação
de Serviços Automotivos, Produtos, Sistemas de Gestão,
Publicações e Treinamentos.
Cinto de segurança salva vidas
Jarbas Ávila
A
Flash
presentando o balanço de resultados para 2013, a Autho Mix
informa que deverá terminar o ano com aproximadamente
180 novos part numbers, atendendo à frota sempre crescente de
veículos nacionais e nacionalizados.
A marca, que conta com um portfólio variado nos segmentos
de suspensão, motor e freio, incorporou a partir de outubro uma
gama de novos itens, visando atender os mais altos níveis de exigências da rede de clientes espalhadas em todo o Brasil.
São novos itens em Tensionadores da Correia, Cubos de Roda,
Pontas de Eixo, Trizetas, Articuladores Axiais, Bieletas, Sapatas de
Freio, Kits de Junta Homocinética e Suspensão.
Divulg
ação
180 LANÇAMENTOS AUTHO MIX
Para conhecer todo o portfólio de produtos Autho Mix, inclusive as novidades da marca, entre em contato com os distribuidores autorizados ou pelo telefone 11-2168-6110 ou pelo e-mail
[email protected]
KS lança na reposição bomba de óleo
que atende mais de 40 modelos da
Mercedes-Benz
PIRELLI E MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
ITALIANO APRESENTAM PRIMEIRO
EQUIPAMENTO SOLAR DO MUNDO PARA A
PRODUÇÃO DE VAPOR EM UMA FÁBRICA
Para receber mais informações sobre as mais de 40 aplicações
que abrangem estes motores, consulte o SAKS da KS 0800 721 7878.
Divulgação
KS lançou no mercado nacional de reposição a bomba de óleo
para os motores diesel Mercedes-Benz OM 314 (4 cilindros),
OM 352 e OM 352 A (6 cilindros). Estes três motores abrangem mais
de 40 modelos de caminhões produzidos pela Mercedes-Benz no
Brasil entre 1975 e 1990.
Os produtos da marca KS são comercializados no mercado brasileiro de reposição pela MS Motor Service Brazil, divisão do Grupo KSPG
AG responsável pelas atividades de vendas e prestação de serviços para
o aftermarket.
Divulgação
A
A
Pirelli e o Ministério do Meio Ambiente italiano, com a colaboração do Fórum das Américas, apresentaram no final de
outubro um projeto para a implantação, na fábrica da Pirelli de Feira
de Santana, na Bahia, do primeiro equipamento solar de grande
dimensão no mundo para a produção direta de vapor a uma temperatura média, para utilização no ciclo de produção de uma fábrica.
A realização deste projeto é resultado do acordo de colaboração
assinado em janeiro de 2012 entre o Ministério italiano e a Pirelli
com o objetivo de reduzir as emissões de dióxido de carbono.
O acordo faz parte da cooperação ambiental entre a Itália e o
Brasil, consolidada em junho de 2012.
Participaram do evento o diretor-geral para o Desenvolvimento
Sustentável, Clima e Energia do Ministério italiano, Corrado Clini,
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o cônsul-geral da Itália em São Paulo, Mauro Marsili, o diretor da
Agência ICE (agência para a internacionalização das empresas
italianas) de São Paulo, Federico Balmas, o presidente da Pirelli
da América do Sul, Paolo Dal Pino, e o presidente do Fórum das
Américas, Mario Garnero.
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Navig lança unidade móvel para
treinamento de motoristas
A
falta de profissionais qualificados para o setor de transporte
rodoviário de cargas levou o piloto e comentarista Luciano
Burti a constituir a Navig – empresa especializada em treinamento
e reciclagem para motoristas de caminhões e ônibus.
Os cursos são oferecidos através de simuladores, utilizando
tecnologia similar às empregadas em treinamentos aéreos.
O equipamento funciona dentro de um escritório móvel que
será transportado de caminhão. “Esse é um dos principais diferenciais da Navig, já que a Unidade Móvel de Treinamento (UMT) irá até
o cliente e ficará à disposição o tempo necessário”, diz Luciano Burti.
De acordo com Burti, a Unidade Móvel de Treinamento é
autossuficiente. Basta um espaço para estacioná-la dentro dos
perímetros da empresa.
Além de oferecer a Unidade Móvel com o simulador, a empresa
disponibiliza dois instrutores que cuidarão do treinamento teórico e
prático dos motoristas.
Affinia investe em ações para o varejo
Uma central de atendimento e diversos vídeos desenvolvidos pela
empresa completam a gama de suportes disponíveis aos consumidores, aplicadores e balconistas.
Mais informações no site da empresa: www.affinia.com.br/catalogos.
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eguindo o lema de que a informação sobre um produto
é essencial para o varejo e o aplicador, a Affinia vem aprimorando o atendimento ao seu público-alvo, garantindo sua
atualização permanente.
Para isso, tem investido em uma série de ações e campanhas
de incentivos que visam dar suporte aos profissionais por meio
de treinamentos, visitas personalizadas, material técnico, catálogos em papel e eletrônico, central de atendimento e uma série de
vídeos explicativos.
Para a Affinia, o profissional do varejo é também um público
formador de opinião. Por ser ele quem define a marca do produto a
ser utilizada, é ele também quem tem de ser informado em primeira
mão sobre as novas linhas de produtos.
No site da empresa é possível acessar os lançamentos, descrição
e aplicação dos produtos.
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S
lançamentos da Goodyear
A
Veyance Technologies, fabricante exclusiva da marca Goodyear Engineered
Products, informa a publicação de vários
vídeos de divulgação e treinamento da sua
linha de produtos automotivos no Youtube
no endereço eletrônico http://www.youtube.
com/user/VeyanceTechnologies.
O objetivo dos sete vídeos, denominada
Treinamento Gatorback, é auxiliar na correta
utilização, aplicação e manutenção dos produtos da empresa, como correias e tensionadores, voltados para a linha automotiva.
Catalogo Eletrônico Automotivo
A empresa informou também o
lançamento do seu catálogo eletrônico para o segmento automotivo.
O download poderá ser realizado através do
site http://www.goodyearep.com.br.
Uma vez instalado, o usuário terá acesso aos mais recentes lançamentos da
Goodyear nas linhas de produtos de correias automotivas, tensionadores e polias
e airsprings.
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