Diapositiva 1 - Teologia Nordeste

Transcrição

Diapositiva 1 - Teologia Nordeste
TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
EM PERSPECTIVA AMERINDIA
1. Teologia
Teologia da
da Libertação:
Libertação:
1.
uma teologia
teologia ultrapassada?
ultrapassada?
uma
JoãoPaulo
PauloIIII
João
Teologiada
daLibertação
Libertaçãoééoportuna,
oportuna,
““AATeologia
útileenecessária”
necessária”
útil
(Carta aos Bispos do Brasil, em 1986)
(Cartaaos
aosBispos
Bisposdo
doBrasil,
Brasil,em
em1986)
1986)
(Carta
Comaacaída
caídado
doMuro
Murode
deBerlin,
Berlin,
““Com
teologiada
dalibertação
libertaçãomorreu”.
morreu”.
aateologia
J.Ratzinger:
Ratzinger:
J.
EmLibertatis
LibertatisNuntius:
Nuntius:
Em
ideologia,marxização
marxizaçãodo
docristianismo”.
cristianismo”.
““ideologia,
BentoXVI:
XVI:
Bento
Teologiada
daLibertação
Libertação
““AATeologia
estáse
serepensando,
repensando,
está
serefazendo”.
refazendo”.
se
opçãopelos
pelospobres
pobres
““AAopção
radicana
nafé
fécristológica”
cristológica”
radica
(Aparecida, 2007).
(Aparecida,2007).
2007).
(Aparecida,
Prefeitoda
daCongregação
Congregação
Prefeito
paraaaDoutrina
Doutrinada
daFé
Fé
para
DomGerhard
GerhardMüller
Müller::
Dom
Existeuma
umaverdadeira
verdadeira
““Existe
umafalsa
falsateologia
teologiada
dalibertação”
libertação”
eeuma
(em entrevista de 2012).
(ementrevista
entrevistade
de2012).
2012).
(em
2. Teologia
Teologia da
da Libertação:
Libertação:
2.
identidade
identidade
J.B.
B.Libânio:
Libânio:
J.
maisque
queteologia,
teologia,trata-se
trata-se
““mais
deuma
umaIgreja
Igrejada
dalibertação”.
libertação”.
de
GustavoGutiérrez:
Gutiérrez:
Gustavo
umnovo
novomodo
modo
““ééum
defazer
fazerteologia”.
teologia”.
de
CarlosPalacio:
Palacio:
Carlos
ummomento
momentosegundo,
segundo,precedido
precedidopor
porum
um
““ééum
momentoprimeiro,
primeiro,aapráxis
práxisde
de
momento
libertação”.
libertação”.
LeonardoBoff:
Boff:
Leonardo
“Umateologia
teologiaque
queprocura
procuraresponder
responderaauma
uma
“Uma
questãocrucial:
crucial:como
comoser
sercristão
cristãoeefalar
falarde
de
questão
umDeus
DeusPai,
Pai,num
nummundo
mundode
decrucificados”.
crucificados”.
um
J.Comblin
Comblin
J.
É,ao
aomesmo
mesmotempo,
tempo,uma
umaexperiência
experiênciade
deDeus
Deuseede
de
É,
responsabilidadefrente
frenteààrealidade
realidadehumana
humanaee
responsabilidade
social.
social.
Ellacuría
I.I.Ellacuría
“Nuestrateología
teologíainnova
innovaen
enrelación
relaciónaaotras
otras
“Nuestra
teologías,por
porcambiar
cambiarde
delugar
lugaryyde
defunción.
función.
teologías,
Ellano
nose
searticula
articuladesde
desdela
laacademia,
academia,sino
sinoen
enla
la
Ella
experienciade
defe
fede
delas
lascomunidades
comunidadeseclesiales”
eclesiales”
experiencia
3. Perspectivas
Perspectivas básicas
básicas da
da TdL
TdL
3.
1ª.Gustavo
GustavoGutiérrez
Gutiérrez
1ª.
forçados
dospobres,
pobres,em
em
AAforça
perspectivade
defé,
fé,em
emsua
sua
perspectiva
lutapela
pelalibertação
libertaçãoIntegral.
Integral.
luta
(representaoopovo
povodas
dasfavelas
favelasde
deLima)
Lima)
(representa
2ª.Hugo
HugoAssmann
Assmann
2ª.
Críticado
docapitalismo,
capitalismo,assumindo
assumindodo
do
Crítica
marxismo,ooque
quecoincide
coincidecom
comoo
marxismo,
cristianismo.
cristianismo.
(representaas
asvanguardas
vanguardas
(representa
revolucionárias)
3ª.Juan
JuanLuís
LuísSegundo
Segundo
3ª.
teologiada
dalibertação
libertação
AAteologia
comolibertação
libertaçãoda
dateologia:
teologia:
como
cristianismoapoiou
apoiouaadominação,
dominação,
““oocristianismo
masdeve
deveapoiar
apoiaraalibertação”.
libertação”.
mas
(representaos
osintelectuais
intelectuaiscristãos
cristãosmilitantes)
militantes)
(representa
4ª.Leonardo
LeonardoBoff
Boff
4ª.
teologiada
dalibertação
libertação
AAteologia
comoteologia
teologiado
docativeiro:
cativeiro:
como
libertaçãoééum
umideal
ideal
““aalibertação
nãodos
dosvencedores,
vencedores,
não
masdos
dosvencidos;
vencidos;
mas
ummovimento
movimentode
de
um
resistênciano
noexílio”.
exílio”.
resistência
(representaos
osque
queteimam
teimamem
em
(representa
esperarativamente;
ativamente;brasas
brasassob
sobcinzas)
cinzas)
esperar
4. Debates
Debates ee embates
embates
4.
Teologiada
daLibertação
Libertaçãonasceu
nasceueese
se
AATeologia
desenvolveuem
emcondições
condiçõespouco
pouco
desenvolveu
favoráveis:teve
teveque
quedar
darfrutos
frutosantes
antesdo
do
favoráveis:
tempo(entre
(entreMedellín
MedellíneePuebla)
Puebla)
tempo
EmMedellín
Medellín, ,aateologia
teologia
Em
coincidecom
comoomagistério:
magistério:
coincide
momentoúnico
únicona
nahistória,
história,
momento
quepermitiu
permitiuilusões,
ilusões,tanto
tanto
ooque
emrelação
relaçãoààIgreja
Igrejacomo
comoem
emrelação
relaçãoàà
em
sociedade.
sociedade.
Em1972,
1972,
Em
doisacontecimentos
acontecimentosmarcantes:
marcantes:
dois
deum
umlado,
lado,ooCongresso
Congressode
de
de
Cristãospelo
peloSocialismo
Socialismo(Chile);
(Chile);
Cristãos
Deoutro,
outro,aaAssembleia
Assembleiado
doCELAM
CELAMem
em
De
Sucre::ascensão
ascensãode
deA.
A.Lopez
LopezTrujillo
Trujilloeeoo
Sucre
planode
decombate
combateààTeologia
Teologiada
da
plano
Libertação.
Libertação.
Décadade
de1070-1980
1070-1980
Década
Aliançacom
comas
asditaduras
ditadurasmilitares
militares
Aliança
(Documento de Santa Fé)
(Documentode
deSanta
SantaFé)
Fé)
(Documento
Intervençãona
naCLAR
CLAR
Intervenção
Processoscontra
contrateólogos
teólogos
Processos
teólogasda
dalibertação
libertação
eeteólogas
CamiloTorres/Che
Torres/CheGuevara
Guevara
Camilo
Cristãospara
paraoosocialismo”
socialismo”apareceu
apareceucomo
como
““Cristãos
vanguardada
dateologia
teologiada
dalibertação
libertaçãoeenão
não
vanguarda
era.
era.
Nãose
seapostava
apostavana
nalibertação
libertaçãopela
pelaviolência,
violência,
Não
mascertos
certossegmentos
segmentoscelebravam
celebravamaa
mas
guerrilhano
nodiscurso.
discurso.
guerrilha
usodo
dolinguajar
linguajardos
dos
OOuso
movimentosesquerdistas
esquerdistas
movimentos
cristãospermitia
permitiauma
uma
cristãos
confusão,que
queserviu
serviu
confusão,
paracondenar
condenaraa
para
Teologiada
daLibertação.
Libertação.
Teologia
LibertatisNuntius/Libertatis
Nuntius/LibertatisConscientia
Conscientia
Libertatis
DuasInstruções
Instruçõesda
daCongregação
Congregação
Duas
paraaaDoutrina
Doutrinada
daFé:
Fé:
para
LibertatisNuntius
Nuntius(1984)
(1984)
Libertatis
(corrigirdesvios
desviosdoutrinários
doutrinários
(corrigir
nosaspectos:
aspectos:hermenêutico,
hermenêutico,
nos
antropológicoeesociológico,
sociológico,
antropológico
éticoeemoral,
moral,exegético,
exegético,
ético
dogmático,cristológico
cristológicoee
dogmático,
eclesiológico).
eclesiológico).
LibertatisConscientia
Conscientia(1986)
(1986)
Libertatis
(acolheeeassume
assumecategorias
categoriascomo:
como:
(acolhe
libertação”,“oprimidos”,
“oprimidos”,ooprincípio
princípio
““libertação”,
da“opção
“opçãopreferencial
preferencialpelos
pelospobres”).
pobres”).
da
5. O
O que
que éé aa Teologia
Teologia
5.
da Libertação
Libertação
da
1º.AAteologia
teologiacomo
como
1º.
instrumentode
delibertação
libertação
instrumento
Seaateologia
teologianão
nãoserve
servepara
para
Se
libertaroopovo,
povo,aaquem
quemserve?
serve?
libertar
“salque
queperdeu
perdeusua
suaforça”
força”
ÉÉ“sal
(Mt5,13).
5,13).
(Mt
Trata-seda
daconstitutiva
constitutivadimensão
dimensão
Trata-se
“sócio-libertadora”da
dateologia.
teologia.
“sócio-libertadora”
2º.Uma
Umareflexão
reflexãoda
dapráxis
práxis
2º.
luzda
dafé
fé
ààluz
“dimensãolibertadora
libertadora
AA“dimensão
dateologia”
teologia”está
estáfundada
fundada
da
na“dimensão
“dimensãoteológica
teológica
na
dalibertação”.
libertação”.
da
umareflexão
reflexãosocial
social
ÉÉuma
quetem
temcomo
comoreferência
referênciaaafé.
fé.
que
3º.Um
Umnovo
novomodo
modode
deteologizar,
teologizar,
3º.
mediadopelas
pelasciências
ciências
mediado
Paraarticular
articularoodiscurso:
discurso:
Para



comaarealidade
realidadesocial,
social, aanecessidade
necessidadeda
da
com
mediaçãosócio-analítica;
sócio-analítica;
mediação
comaarevelação,
revelação,da
damediação
mediação
com
hermenêutica;
hermenêutica;
comaaação,
ação,aanecessidade
necessidadedas
das
com
mediações
mediações
dapráxis
práxis..
da
4ª.Uma
Umateologia
teologiacomo
como“momento
“momento
4ª.
segundo”
segundo”
teologiaééum
umato
atosegundo,
segundo,
AAteologia
precedidopelo
pelo
precedido
atoprimeiro
primeiroque
que
ato
“experiência
ééaa“experiência
doDeus
Deusrevelado”,
revelado”,
do
na“experiência
“experiência
na
dopobre”.
pobre”.
do
teologiacomo
comointeligência
inteligênciareflexa
reflexa
ÉÉaateologia
daspráticas
práticaslibertadoras:
libertadoras:
das
libertaçãoprecede
precedeaateologia.
teologia.
aalibertação
5º.AAteologia
teologiada
dalibertação:
libertação:um
um
5º.
dispositivo particular
particulardentro
dentroda
da
dispositivo
teologiaglobal
global
teologia
umateologia
teologiaglobal
globalque
queleva
levaaasério
sérioee
ÉÉuma
integraaadimensão
dimensãolibertadora
libertadorada
da
integra
fé.
fé.
Comoaaopção
opçãopelos
pelospobres
pobres“radica
“radicana
nafé
fé
Como
cristológica”,precisa
precisaser
serassumida
assumidapor
por
cristológica”,
todaeequalquer
qualquerteologia
teologiaque
quese
sedenomine
denomine
toda
cristã.
cristã.
Nofundo,
fundo,não
nãoexiste
existe“teologia
“teologiada
dalibertação”,
libertação”,
No
mas“teologia
“teologiacristã”.
cristã”.
mas
Umateologia
teologiasó
sóééautêntica
autênticaquando
quandointegra
integra
Uma
6. Onde
Onde está
está aa Teologia
Teologia da
da
6.
Libertação, hoje?
hoje?
Libertação,
JonSobrino
Sobrino
Jon
Radicalizandoaa
Radicalizando
teologiana
naopção
opção
teologia
pelospobres
pobres
pelos
(Ateologia
teologiacomo
comointellectus
intellectusmisericordiae
misericordiae::
(A
extrapauperis
pauperisnulla
nullasallus)
sallus)
extra
LeonardoBoff
Boff
Leonardo
IntegrandoààTeologia
Teologiada
daLibertação
Libertação
Integrando
“gritoda
daterra”
terra”
oo“grito
como“grito
“gritodos
dospobres”
pobres”
como
ecoteologia––
––aaecoteologia
teologiaem
emdiálogo
diálogocom
comaabiologia,
biologia,aa
AAteologia
cosmologia,
cosmologia,
física...
aafísica...
(umateologia
teologiada
dacriação
criação
(uma
emperspectiva
perspectivalibertadora)
libertadora)
em
F.Hinkelhammert
Hinkelhammert
F.
(DEI-CostaRica)
Rica)
(DEI-Costa
Radicalizandoaacrítica
crítica
Radicalizando
aomodelo
modelocapitalista
capitalistaneoliberal
neoliberal
ao
(Odiálogo
diálogoentre
entreteologia
teologiaeeeconomia).
economia).
(O
(Ocapitalismo
capitalismoéésacrificialista;
sacrificialista;
(O
criaum
ummundo
mundoonde
ondenão
nãocabem
cabemtodos)
todos)
cria
Gustavo Gutiérrez
Gutiérrez
Gustavo
Dialogandocom
com
Dialogando
emergênciada
da
aaemergência
novaracionalidade,
racionalidade,
nova
irrupçãode
denovos
novos
aairrupção
rostosde
depobres
pobres
rostos
pluralismo
eeoopluralismo
culturaleereligioso.
religioso.
cultural
(éaateologia
teologiabuscando
buscandose
sesituar
situar
(é
nocontexto
contextoda
damodernidade
modernidadetardia,
tardia,
no
daterceira
terceirailustração,
ilustração,da
darazão
razão
da
comunicativa))
comunicativa
1º. O desafio da nova racionalidade
necessidadede
deabrir-se
abrir-se
AAnecessidade
outrasformas
formasde
derazão.
razão.
aaoutras
Nainteligência
inteligênciada
dafé,
fé,
Na
faltaassumir
assumiraa
falta
subjetividadecomo
como
subjetividade
espaçono
noqual
qualse
se
espaço
produzaatranscendência
transcendência
produz
naimanência.
imanência.
na
Desdeaaalteridade
alteridadenegada,
negada,como
comoimperativo
imperativo
Desde
ético,falta
faltaabordar
abordarquestões
questõescomo
comoaado
dobem,
bem,
ético,
daliberdade
liberdadeeesobretudo
sobretudoda
dagratuidade.
gratuidade.
da
2º. O desafio do mundo da insignificância
Surgemnovos
novosrostos
rostos
Surgem
dapobreza:
pobreza:oopobre
pobre
da
nãosó
sócomo
como“explorado”,
“explorado”,
não
mascomo
como“supérfluo
“supérfluo
mas
descartável”.
eedescartável”.
Impõe-seààteologia
teologiaaa
Impõe-se
tarefade
dealargar
alargar
tarefa
conceitode
depobre,
pobre,para
para
ooconceito
alémdos
dosfatores
fatores
além
econômicos: há
3º. El desafio do pluralismo
pluralismoééportador
portadorde
deimplicações
implicações
OOpluralismo
concretaspara
paraaateologia:
teologia:
concretas
1º.OOalargamento
alargamentodo
doconceito
conceitode
deteologia
teologia
1º.
Nãoééuma
umareflexão
reflexão
Não
exclusivado
docristianismo,
cristianismo,
exclusiva
nemrestrita
restrita
nem
aomundo
mundoocidental,
ocidental,
ao
suaracionalidade.
racionalidade.
ààsua
Lateologia
teologiaéépluri-confessional
pluri-confessionaleepluri-cultural
pluri-cultural. .
La
2º.AApluri-confessionalidade
pluri-confessionalidadeda
dateologia
teologia
2º.
Diferentesexperiências
experiênciasreligiosas
religiosasdão
dãoorigem
origem
Diferentes
umadiversidade
diversidadede
deteologias
teologiasconfessionais,
confessionais,
aauma
aindaque
queooconfessional
confessionalde
detoda
todateologia
teologianão
não
ainda
seesgota
esgotana
naprópria
própriaconfessionalidade.
confessionalidade.
se
confessional,sem
semoo
OOconfessional,
horizontedas
dasdemais
demais
horizonte
confissões,desemboca
desemboca
confissões,
noconfessionalismo,
confessionalismo,
no
caminhopara
paraoo
caminho
fundamentalismo.
fundamentalismo.
3º.AApluri-culturalidade
pluri-culturalidadeda
dateologia
teologia
3º.
Alémde
depluri-confessional,
pluri-confessional,aateologia
teologiaéétambém
também
Além
pluri-cultural.
pluri-cultural.
Todaconfessionalidade
confessionalidade
Toda
sedá
dánum
numcontexto
contexto
se
pluri-cultural.
pluri-cultural.
Comotodo
todosaber
saberéécontextual,
contextual,éélegítimo
legítimo
Como
haverdiferentes
diferentesteologias,
teologias,também
tambémno
nointerior
interior
haver
damesma
mesmaconfessionalidade.
confessionalidade.
da

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