frequência da adenite equina e caracterização - pibic

Transcrição

frequência da adenite equina e caracterização - pibic
RESUMOS DO XXIV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPA - 2013: ISSN 2176-1213.
FREQUÊNCIA DA ADENITE EQUINA E CARACTERIZAÇÃO FENOTÍPICA DAS CEPAS DE
STREPTOCOCCUS EQUI ISOLADAS DE EQUINOS EM PROPRIEDADES DE CACHOEIRA DO
ARARI, ESTADO DO PARÁ.
Francisco Denis Souza SANTOS (Bolsista PIBIC/FAPESPA) – [email protected]
Curso de Medicina Veterinária, Instituto de Medicina Veterinária, Campus de Castanhal.
Prof. Dra. Talita Bandeira ROOS (Orientadora) – [email protected]
Curso de Medicina Veterinária, Instituto de Medicina Veterinária, Campus de Castanhal.
A adenite equina, também conhecida como garrotilho é uma enfermidade bacteriana que acomete o
trato respiratório superior dos equinos, causada pelo Streptococcus equi subsp. equi. No estado do
Pará é escassa a literatura sobre a epidemiologia e frequência da adenite equina. O objetivo deste
trabalho foi analisar a epidemiologia desta enfermidade, Isolar e identificar S. equi além de pesquisar
a frequência de animais com anticorpos contra Adenite Equina no município de Cachoeira do Arari,
Ilha do Marajó, estado do Pará. Foram coletadas amostras de secreção nasal por meio de zaragatoa
estéril de 38 equinos para isolamento bacteriológico e posterior caracterização das cepas de S. equi.
Foram coletadas 600 amostras de sangue, e posteriormente obtido o soro, dos quais 60 amostras
foram testadas pela técnica de ensaio imunosorbente enzima-ligado (ELISA), destas 60 amostras
foram escolhidos aleatoriamente sete soros e testados na técnica de Dot Blot. As amostras de
secreção nasal coletadas foram semeadas em ágar sangue desfibrinado de ovino a 10% para
identificação e isolamento do agente. Após o crescimento em placa, foram observados diferentes
tipos de colônias, porém nenhuma com características de S. equi. Foi realizada a técnica de Gram,
onde das 38 amostras analisadas foram identificados 26 (68,43%) como cocos Gram positivos, 10
(26,31%) cocos Gram negativos, um (2,63) bacilo Gram negativo e um (2,63) bacilo Gram positivo.
Das 60 amostras testadas pelo ELISA, seis (10%) não apresentaram anticorpos contra o agente, o
restante 54 (90%) dos soros testados apresentaram anticorpos contra S. equi. No Dot Blot as sete
amostras de soro foram positivas. Concluiu-se que a maior parte dos animais que tiveram o soro
testado pela técnica de ELISA, já apresentou contato com o agente causador da adenite equina, pois
apresentavam anticorpos contra o S. equi, porém no momento das coletas não apresentavam doença
clínica.
Palavras chave: Adenite Equina, Streptococcus equi, ELISA
Titulo do projeto do orientador: FREQUÊNCIA DA ADENITE EQUINA E CARACTERIZAÇÃO
FENOTÍPICA DAS CEPAS DE STREPTOCOCCUS EQUI ISOLADAS DE EQUINOS DA
MICRORREGIÃO DE TOMÉ AÇU, ESTADO DO PARÁ.
Classificação do trabalho na Tabela de Áreas do Conhecimento no CNPq:
Grande-área: Ciências Agrárias
Área: Medicina Veterinária
Sub-área: Medicina Veterinária Preventiva

Documentos relacionados

Ler artigo - V Mostra de Iniciação Científica

Ler artigo - V Mostra de Iniciação Científica bolsa gutural e conjuntivite. O diagnóstico realizado pelos profissionais inclui os sinais clínicos comuns a doença, teste de ELISA e isolamento bacteriano através do PCR. Quanto aos tratamentos ut...

Leia mais