Revista Canavieiros

Transcrição

Revista Canavieiros
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Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Indíces
Ano V - Edição 48 - Junho de 2010
Indices:
Capa - 20
VI Agronegócios Copercana:
novidades na feira exclusiva
aos cooperados
Retomada de negócios do setor
sucroenergético deve alavancar
a edição deste ano
06 - Entrevista
E mais:
Circular Consecana
.................página 10
Plínio Nastari
Presidente da Datagro
Nova estimativa para a safra brasileria
Assuntos Legais
08 - Ponto de
Vista
Exportações
Duarte Nogueira
Deputado federal, vice-presidente da
frente parlamentar da Agropecuária
e membro da Comissão da Agricultura
10 - Notícias Canaoeste
- Reuniões técnicas em Severínia e Viradouro discutem Funrural e Custo de Colheita
- Canaoeste participa de Dia de Campo
14 - Notícias Copercana
- Copercana é finalista do Prêmio “Mundo de Respeito DuPont” 2010
22 - Notícias Cocred
- Balancete Mensal
28 - Artigo Técnico
- Perdas de cana na colheita
mecanizada
Mauro Sampaio Benedini
Gerente Regional de Produto
Adriana Lúcia da Silva
Assistente Técnico de Produto
Centro Tecnologia Canavieira - CTC
.................página 10
.................página 24
Informações Setoriais
.................página 26
Cultura de Rotação
.................página 34
Cultura
.................página 35
Classificados
.................página 36
Agende-se
.................página 38
Revista Canavieiros - Junho de 2010
Editorial
Expediente:
Conselho Editorial:
Antonio Eduardo Tonielo
Augusto César Strini Paixão
Clóvis Aparecido Vanzella
Manoel Carlos de Azevedo Ortolan
Manoel Sérgio Sicchieri
Oscar Bisson
Editora:
Cristiane Barão – MTb 31.814
Jornalista Responsável:
Carla Rossini - MTb 39.788
Projeto gráfico e Diagramação:
Rafael H. Mermejo
Equipe de redação e fotos:
Carla Rodrigues - MTb 55.115
Marília F. Palaveri
Rafael H. Mermejo
Comercial e Publicidade:
(16) 3946-3311 - Ramal: 2008
[email protected]
[email protected]
Impressão:
São Francisco Gráfica e Editora Ltda
Tiragem:
11.500 exemplares
ISSN:
1982-1530
A Revista Canavieiros é distribuída gratuitamente aos cooperados, associados
e fornecedores do Sistema Copercana,
Canaoeste e Cocred. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. A reprodução parcial desta revista
é autorizada, desde que citada a fonte.
Endereço da Redação:
A/C Revista Canavieiros
Rua Dr. Pio Dufles, 532
Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-680
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www.twitter.com/canavieiros
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Revista Canavieiros
completa 4 anos!
O início do segundo semestre deste
ano marca vários pontos importantes
para o agronegócio brasileiro, entre
eles, o período tradicional para as
transações do setor canavieiro. Neste
período, de 23 a 25 de junho, será realizada a 6ª edição do Agronegócios
Copercana, que acontece no Clube
de Campo Vale do Sol, localizado na
Rodovia Atílio Balbo, Km 331, em
Sertãozinho.
Para este ano, a diretoria da Copercana acredita que as expectativas
devem ser superadas devido ao otimismo dos produtores e cooperados.
Confira na “Reportagem de Capa”
as informações e novidades desta
edição.
Quem marcará presença também
na feira é a Revista Canavieiros, que
este mês completa quatro anos. Para
comemorar, a Canavieiros vai circular no Agronegócios Copercana, em
uma edição especial para a feira, com
seu novo projeto gráfico.
O entrevistado deste mês é o presidente da Datagro, Plinio Nastari, que
falou sobre a nova estimativa para a
safra brasileira, divulgada pela Datagro, perspectivas para o mercado interno e externo, preços e a entrada de
capital estrangeiro no país.
O deputado federal pelo PSDB-SP,
Duarte Nogueira, está no “Ponto de
Vista” desta edição, escrevendo sobre
a reformulação do Código Florestal
Brasileiro, que entrou em vigor em
1965 e desde então passou por várias
modificações, transformando-se em
um documento “inexequível”.
Os profissionais do CTC (Centro
Tecnologia Canavieira), Mauro SamRC
paio Benedini – Gerente Regional
de Produto e Adriana Lúcia da Silva – Assistente Técnico de Produto,
assinam o “Artigo Técnico” intitulado de “Perdas de cana na colheita
mecanizada”, que discute sobre as
vantagens e desvantagens de se utilizar o corte mecânico e os cuidados
necessários de manutenção.
O advogado da Canaoeste, Juliano
Bortoloti, traz para a secção “Assuntos Legais”, novas informações
sobre o Funrural e também aproveita
para explicar o caminho percorrido
pela Canaoeste para obter uma liminar que isenta seus associados deste
recolhimento. Ele também é um dos
responsáveis pelo artigo que discute
a sustentabilidade de cana aos fornecedores por meio de consórcios
ou condomínios, juntamente com o
Consultor pela GVAgro, Nelson Antunes Junior e com o assessor técnico
da Canaoeste, Oswaldo Alonso.
Em Notícias Canaoeste, o leitor
encontrará a participação da associação em um dia de campo em parceria
com a Unesp e com a empresa Saccharum – Tecnologia em Açúcar e
Álcool. O evento foi realizado na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção
da universidade e reuniu mais de cem
alunos do curso de Agronomia. Você
também pode conferir as reuniões
técnicas realizadas em Severínia e
Viradouro para discussão do Funrural
e custo de colheita.
Não deixe de acompanhar os resultados da safra de grãos do Brasil, que
chegou a 146,92 milhões de toneladas. Além disso, confira as informações setoriais assinadas pelo assessor
técnico da Canaoeste, Oswaldo Alonso, dica de leitura e português.
Boa leitura!
Conselho Editorial
Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Entrevista com:
Plínio Nastari
presidente da Datagro
Carla Rodrigues
Nova
estimativa
para a safra
brasileira
Confira a seguir, a entrevista que
ele concedeu à Canavieiros.
Revista Canavieiros: Fale um
pouco sobre os números da safra
2010/11.
Plínio Nastari - Durante a safra
2010/11 estará sendo processada a
cana que ficou remanescente da safra anterior. A espera de moagem no
Brasil é de 667 milhões de toneladas,
sendo 604 milhões de toneladas somente na região Centro-Sul. Esta cana
deverá gerar 38 milhões de toneladas de açúcar, sendo 33,4 milhões de
toneladas produzidas no Centro-Sul e
30,7 bilhões de litros de etanol, dos
quais 28,5 bilhões de litros na região
Centro-Sul. Diante desses números, a
nossa expectativa é de que toda essa
produção deverá ser escoada e encontrar mercado interno e externo.
Revista Canavieiros: O rendimento esperado da cana, apesar de estar
em recuperação, ainda está abaixo
de valores registrados no período
2005/08. Por que isso está ocorrendo
e qual a previsão para recuperação?
Nastari - Isso está ocorrendo porque
o setor ainda está sofrendo com a crise
de preços, iniciada em 2007, e com a
crise de liquidez de 2008/09. Há várias
regiões produtoras onde ainda não foi
possível recuperar os padrões normais
de aplicação de insumos, em particular fertilizantes e herbicidas. Por isso,
não se espera que a cana esteja nessa
safra já em condições normais de vegetação e recuperação econômica.
A previsão para essa recuperação
deve acontecer em um ou dois anos,
pois ela depende também da renova-
A nova estimativa para a safra
brasileira, divulgada pela Datagro,
aponta para uma produção de 667
milhões de toneladas de cana, que
serão transformadas em 38 milhões
de toneladas de açúcar e 30,7 bilhões
de litros de etanol.
De acordo com Plínio Nastari, presidente da Datagro, nesta safra o setor ainda
está sofrendo com a crise de preços,
iniciada em 2007, e com a crise de
liquidez de 2008/09. “Somente a
partir de 2012 vamos enxergar
uma recuperação com níveis
históricos normais”, diz.
“A espera de
moagem aqui no Brasil
é de 667 milhões de
toneladas, sendo 604
milhões de toneladas
somente na região
Centro-Sul.”
ção dos canaviais, que está atrasada,
e deve se renovar a partir de janeiro
a abril de 2011. Portanto, somente a
partir de 2012 vamos enxergar uma
recuperação com níveis históricos
normais.
Revista Canavieiros: O mix de
produção deverá ser mais alcooleiro
nesta safra?
Nastari - Sim. Isso acontecerá
não porque os preços do álcool es-
Revista Canavieiros - Junho de 2010
tejam remunerando melhor do que o
do açúcar, mas porque é uma safra
grande, e mesmo tendo atingindo os
níveis de produção de açúcar mensais, ela necessariamente implicará
em uma produção de etanol maior
devido ao elevado ritmo de produção
mais alcooleiro.
Revista Canavieiros: Quais são
as perspectivas, falando em mercado
externo, para etanol e açúcar neste
ano?
Nastari - O mercado de açúcar continua com uma forte demanda externa,
principalmente na recuperação e reposição de estoques, que foram reduzidos a níveis mínimos. Por isso, hoje
há uma necessidade de recuperação
de estoques para uma série de países,
de grandes consumidores industriais e
também porque nós estamos lentamente
7
Entrevista
“...esse é um setor que tem baixa intervenção
de governo, tem produtividade interna e externa e também possui demanda em crescimento
tanto para o açúcar quanto para o álcool.”
saindo do ciclo de crise financeira. Então mesmo no auge da crise financeira,
o consumo real de açúcar continuou
crescendo e em 2009 esse crescimento
atingiu 1,3% contra uma média histórica
de 2,5%. Em 2010 nós devemos voltar
a ter um crescimento da demanda mundial de açúcar acima de 2%.
Revista Canavieiros: Como deverão se comportar os preços do
etanol e do açúcar nesta safra no mercado interno e externo?
Nastari - Os preços caíram muito
em relação a fevereiro. Por isso, eles
estão já procurando projetar qual deve
ser a realidade de demanda de açúcar
para os próximos seis a doze meses,
devendo ser esta uma realidade menos crítica do que aquela observada
nos dois anos anteriores. Na próxima
safra 2011/12 o crescimento deverá
ser menor do que a demanda, fazendo com que o Brasil passe a ser um
grande fundamento positivo e construtivo para a recuperação de preços
no mercado interno e externo.
Revista Canavieiros: Como o senhor analisa a entrada de capital externo no setor sucroenergético?
Nastari - De forma muito positiva.
Ela é uma indicação de que esse é um
setor que tem baixa intervenção do
governo, tem produtividade interna e
externa e também possui demanda em
crescimento tanto para o açúcar como
para o etanol. Se o país não apresentasse essas três condições, o investimento externo não existiria aqui.
Revista Canavieiros: Ainda há
como expandir o mercado interno de
etanol? Como fazer isso?
Nastari - Claro, ele está crescendo
a cada dia. Esse ano deve crescer de
3 a 3,12 bilhões de litros, motivado
pela expansão da frota flex, que é capaz de utilizar distintamente etanol
hidratado ou gasolina. Esse consumo
está em expansão, o que indica uma
possibilidade muito grande de crescimento futuro.
Revista Canavieiros: Como estão
as pesquisas para desenvolvimento do
etanol celulósico em escala industrial?
Nastari - Elas estão bem avançadas e não há mais uma limitação
tecnológica para produção do etanol
celulósico. A única limitação hoje
é a de logística para o transporte da
matéria-prima a ser convertida. Discute-se hoje a forma mais eficiente
e completa de se levar esse material
celulósico, já que é um material de
baixa quantidade e elevado custo de
transporte por tonelada. Portanto,
hoje o desafio é estabelecer sistemas
de transporte e transformação que sejam econômicos, visto que é um material disperso espacialmente. RC
Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Ponto de Vista
Duarte Nogueira*
A reformulação do
Código Florestal
D
epois de meses de discussão, veio
à luz o relatório com a reformulação do Código Florestal Brasileiro. Há anos o setor produtivo reivindica
a reformulação do código, que entrou em
vigor em 1965, sofreu dezenas de alterações e se transformou num ordenamento
sem pé nem cabeça e inexequível.
No entanto, chegou-se a um ponto em
que não é mais possível adiar a discussão,
sob pena de se levar o país a prejuízos irreparáveis. Assim, em setembro do ano
passado foi criada na Câmara dos Deputados uma Comissão Especial para produzir
um relatório que unificasse os mais de
300 projetos em tramitação no Congresso
Nacional que tratam do tema. Foram realizadas perto de 70 audiências públicas
em todas as partes do país. No Estado de
São Paulo foram duas – em Assis e em
Ribeirão Preto – no dia 3 de fevereiro.
A apresentação do relatório foi adiada
várias vezes por conta da necessidade de
se buscar um consenso dentro da própria
Comissão Especial e dar agilidade a
sua apreciação e votação. O documento
busca consolidar as necessidades e interesses dos setores do agronegócio e ambiental. Traz como pontos principais:
- Regularização de áreas com uso
produtivo consolidado, para permitir que
áreas produtivas em encostas e topos
de morro, assim como as próximas aos
cursos hídricos que não tenham impacto
negativo comprovado prossigam sem a
ameaça de autuação;
- Soma das APPs no percentual de
reserva legal;
- Estadualização da política ambiental
regional para permitir aos Estados, de acordo com suas fragilidades e potencialidades,
que reduzam ou aumentem os percentuais
de reserva legal e que as disponham em
áreas mais convenientes ecologicamente
dentro do seu território e decidir entre
diversas formas de compensação, como
dentro de unidades de conservação ou por
meio da aquisição de cotas;
- Reserva legal: permitir cômputo de
espécies frutíferas e exóticas ornamentais
ou industriais, além de APPs. Pode ser
declarada inexigível pelo Estado para determinada região. Poderá ser coletiva. Os
Estados que atingirem o percentual estipulado para cada bioma poderão desonerar o
restante das propriedades de seu território;
- Regularização ambiental: o proprietário que tiver uso consolidado de área sem
reserva legal deverá efetuar um cadastro
junto ao Estado, que definirá sobre a necessidade de compensação, que poderá ser
pela aquisição de áreas no interior de unidades de conservação, aquisição de cotas
ou projeto de recuperação que poderá ser
cumprido em até 30 anos, podendo haver
diminuição da cota pelo Estado;
- Licenciamento ambiental: adoção
de procedimentos pré-definidos com
dispensa de Estudos de Impacto Ambiental para determinadas atividades cuja
reiterada análise pelos órgãos ambientais
tenha opinião técnica sedimentada;
- Moratória: biomas como Mata Atlântica e Amazônia devem ter proibição
total de desmatamento, pelo menos até
que haja um planejamento sério e fundamentado tecnicamente pelos Estados. Da
mesma forma, áreas utilizadas deverão
ficar suspensas de multas e embargos.
O relatório agora será analisado pelos membros da Comissão Especial, que
têm cinco sessões para apresentação de
emendas. Terminado este prazo, o relator, deputado Aldo Rebelo, emitirá o
parecer final, que será o documento a ser
votado. Aprovado na comissão, o projeto é enviado para a votação no plenário
da Câmara. Para agilizar esse trâmite,
o nosso papel tem sido o de convencer
as lideranças do governo e dos partidos
da importância de se revolver a questão
rapidamente.
Revista Canavieiros - Junho de 2010
“O documento busca
consolidar as
necessidades e
interesses dos setores
do agronegócio e
ambiental.”
Independente de quem seja o próximo
presidente – se José Serra, Dilma Rousseff ou Marina Silva – o problema terá de
ser enfrentado e que seja agora. Em 11 de
junho do próximo ano termina o prazo
para a averbação da reserva legal, que
venceria em 11 de dezembro passado e
que foi prorrogado.
Não dá mais para ficar empurrando
com a barriga a resolução de uma questão
que diz respeito à competitividade do
Brasil na produção de alimentos, energia
e divisas. Acima de ideologias e partidos
deve estar a garantia do crescimento sustentado. E estamos bastante otimistas em
torno da célere discussão em torno do
Código Ambiental Brasileiro. RC
*deputado federal pelo PSDB-SP,
vice-presidente da Frente Parlamentar
da Agropecuária e membro da Comissão de Agricultura
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Notícias Canaoeste
Reuniões técnicas em Severínia e Viradouro
discutem Funrural e Custo de Colheita
Cristiane Barão
N
Associados das cidades e arredores participaram dos encontros
a última quinzena de maio a
Canaoeste promoveu dois encontros técnicos com seus associados em Viradouro e Severínia para
discutir a sistematização de áreas e custos de colheita mecanizada e a cobrança
do Funrural.
Em Viradouro o encontro ocorreu no
dia 19 na Câmara Municipal e contou com
o apoio da Dow AgroSciences. No dia
seguinte, a reunião foi em Severínia, no
Rotary Club, e foi realizada em parceria
com a Açúcar Guarani e com a Nortox.
De acordo com o consultor técnico
da Canaoeste, Cléber José Moraes, o
objetivo da palestra que proferiu foi
traduzir em custos a diferença entre dois parâmetros para a colheita
mecanizada: o de talhões com tiros
mais longos e com uniformização do
terreno, que é o indicado pelo CTC
(Centro de Tecnologia Canavieira), e
o de talhões com tiros mais curtos e
sem sistematização da área.
“Quando o parâmetro do canavial são
talhões mais curtos e sem sistematização,
o custo da colheita é mais alto”, explica.
Já o advogado da Canaoeste, Juliano
Bortoloti, explicou aos produtores a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que declarou inconstitucional a
cobrança do Funrural. Segundo ele, a
Canaoeste já ajuizou ação para que seus
associados também sejam beneficiados
pela resolução do STF. A previsão é de
que a Associação obtenha decisão favorável da Justiça nas primeiras semanas de junho. Depois disso, é necessário
ajuizar ações individuais cobrando o
ressarcimento do que foi pago nos últimos cinco anos.
No entanto, Bortoloti alerta que o
produtor precisa avaliar se compensa
Consecana
A
mudar o regime de tributação. “Com o
Funrural o produtor recolhe 2,1% sobre
a sua comercialização anual. A outra
forma de tributação representa 23% sobre a folha de salários. Assim, é preciso
fazer os cálculos e ver se compensa a
mudança. Para os produtores em que
compensa pedir o ressarcimento do que
foi pago e mudar de regime de tributação, a Canaoeste estará à disposição para
ajuizar a ação”, explicou. RC
CIRCULAR Nº 04/10
DATA: 31 de maio de 2010
Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo
seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue durante o mês de MAIO de 2010. O preço médio do kg de ATR para o mês de MAIO, referente à Safra 2010/2011, é
de R$ 0,3696.
O preço de faturamento do açúcar no
mercado interno e externo e os preços
do etanol anidro e hidratado, destinados
aos mercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de
abril e maio e acumulados até MAIO, são
apresentados a seguir:
Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto
que os preços do açúcar de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados
à industria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD).
Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por
produto, obtidos nos meses de abril e maio e acumulados até
MAIO, calculados com base nas informações contidas na Circular 01/10, são os seguintes:
Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Notícias Canaoeste
Canaoeste participa de Dia de Campo
Da Redação
Evento foi realizado pelo segundo ano consecutivo e teve como parceiras a UNESP e a SACCHARUM
P
elo segundo ano consecutivo, a
Canaoeste, em parceria com a
UNESP (Universidade Estadual
Paulista “Júlio de Mesquita Filho” –
Campus de Jaboticabal) e com a empresa Saccharum – Tecnologia em Açúcar e
Álcool, realizou um Dia de Campo, que
reuniu mais de cem alunos de Agronomia
da UNESP, do curso de Tecnologia em
Biocombustiveis da FATEC e do Colégio Técnico Agrícola “José Bonifácio”,
também da UNESP.
O evento foi realizado no dia 26 de
maio, na Fazenda de Ensino, Pesquisa e
Produção da universidade, e teve como
objetivo expor aos participantes o comportamento, as características e o manejo
dos diversos cultivares de cana-de-açúcar
em estudo na área experimental, além de
permitir uma maior interação com temas
relativos ao setor sucroenergético.
O palestrante e diretor da
Canaoeste, Luiz Carlos Tasso
Júnior, abordou a importância
do setor, o cenário atual da
produção brasileira, desempenho das
exportações e
tendências para safras futuras.
Já as características dos
cultivares de cana e a escolha do
manejo mais adequado, de acordo
com o comportamento varietal, foram
apresentadas pelo gerente do Departamento Técnico da Canaoeste, Gustavo
Nogueira. Para finalizar, o engenheiro
agrônomo Hélio Francisco da Silva
Neto, mestrando do Programa de PósGraduação em Produção Vegetal da
universidade, abordou as características, os resultados de perdas na colheita relacionados ao diversos cultivares na referida área experimental.
Após o ciclo de palestras os participantes tiveram a oportunidade de visitar
o experimento no campo, ocasião em que
puderam constatar na prática as abordagens apresentadas inicialmente. “Esta
integração entre a universidade, associação e empresa é importante não só para
a formação do aluno, mas também para
a atualização de profissionais, pois permite vivenciar a relação teórico/prática
de forma pontual e atualizada”, destacou
o professor da UNESP, Dr. Marcos Omir
Marques, coordenador do evento. RC
Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Assuntos Legais
Funrural
Canaoeste obtém liminar para isentar seus
associados do recolhimento do Funrural
C
onforme já explanado na edição
de março desta Canavieiros, o
STF (Supremo Tribunal Federal),
instância máxima do Judiciário Nacional,
decretou em fevereiro de 2010 a inconstitucionalidade do FUNRURAL para
empregadores rurais pessoas físicas, incidente à alíquota de 2,1% sobre a comercialização da produção. Referido tributo
substitui a cota patronal do encargo previdenciário (20%) mais o percentual do
RAT (Riscos Ambientais do Trabalho)
(3%) dos produtores rurais pessoas físicas e custeia a previdência do segurado
especial, servindo para aposentadoria e
outros benefícios junto ao INSS (Instituto
Nacional da Seguridade Social).
Algumas entidades de classe estão
ajuizando ações visando isentar os seus
representados, produtores rurais, do
pagamento do Funrural, bem como solicitando o ressarcimento do que foi recolhido indevidamente nos últimos anos,
como é o caso da CANAOESTE (Associação dos Fornecedores de Cana do
Oeste do Estado de São Paulo), com sede
em Sertãozinho, e co-mantenedora desta
Revista que, por meio de seu Departa-
mento Jurídico, obteve liminar da Justiça
Federal de Ribeirão Preto, para que não
seja descontado de seus associados a
contribuição do FUNRURAL quando da
comercialização de sua produção.
Referida decisão facultou aos associados da CANAOESTE o direito de não
verem retido de sua nota fiscal a contribuição do Funrural. Para fazer valer
referido benefício, o associado deverá
levar à unidade industrial compradora
da cana-de-açúcar, cópia da liminar, bem
como declaração da CANAOESTE atestando sua condição de associado.
A CANAOESTE ajuizou ações semelhantes perante a Justiça Federal em
Franca e São José do Rio Preto, uma vez
que diversos associados fornecem cana
em regiões sob estas jurisdições e o Departamento Jurídico da entidade espera
a concessão de liminares semelhantes à
concedida pela Justiça Federal em Ribeirão Preto, ainda no decorrer do mês
de Junho/2010.
Necessário esclarecer que, com a suspensão do pagamento do Funrural (2,1%
Juliano Bortoloti - Advogado
Departamento Jurídico Canaoeste
sobre a comercialização), o produtor terá
de migrar imediatamente para o recolhimento do INSS sobre a folha de salários,
caso tenha empregados, além de continuar recolhendo 0,2% da comercialização
a título de SENAR.
No caso da CANAOESTE, ela também irá ajuizar pedidos de ressarcimento
do que foi pago indevidamente pelos
seus associados, para quem a procurar
munido dos documentos necessários,
tais como: 1- cópia do RG; 2- cópia do
CPF/MF.; 3- cópia da capa do Bloco de
Produtor; 4- comprovante de residência;
5- comprovante que o produtor é empregador pessoa física (DECAP); 6- cópias
das Notas Fiscais de Produtor Rural e
Notas de Entrada (contra nota). RC
Sustentabilidade a fornecedores de cana
por meio de Consórcios/Condomínios
Nelson Antunes Junior
Consultor pela GVAgro, Produtor de Cana-de-Açúcar
Adaptações por Juliano Bortoloti e Oswaldo Alonso
Assessores Jurídico e Técnico Canaoeste
D
os fornecedores de cana afiliados à
ORPLANA, 92% deles produzem
em até 150ha ou 12.000 toneladas
anuais e representam cerca de 10% de toda
produção de cana do Estado de São Paulo.
O Protocolo Agroambiental estadual, por
sua vez, determina que estes produtores deverão colher, no mínimo, 20% da área sem
queima prévia a partir de 2010 e, após 2017,
eliminar totalmente a prática da queima da
palha para a colheita a cana.
Atualmente, as operações de CCT -corte,
carregamento (se manual) e transporte - são
feitas por meio de serviços prestados por
unidades industriais a expressivo contingente
destes produtores. Apenas alguns dos médios
a grandes fornecedores efetuam as operações
envolvidas na produção, colheita de cana.
Atentas às exigências sócio-trabalhistas
e ambientais, as unidades industriais que
prestam os serviços de CCT, por problemas logísticos não conseguem efetuar de
forma proporcional a colheita e a entrega
de cana de seus fornecedores - Princípio
da Linearidade - mesmo quando aplicam
o Sistema de ATR Relativo. Enquanto que,
Revista Canavieiros - Junho de 2010
algumas delas relutam investir em estruturas de colheita manual ou mecanizada
até para atender as necessidades de seus
próprios fornecedores, também e progressivamente poderão recusar receber cana de
fornecedores que estiverem em desacordo
com o Protocolo Agroambiental e o Pacto
Nacional Trabalhista.
Outro ponto, e central do problema, diz
respeito à definição do fornecedor-produtor de cana com relação a sua “atividade
fim”. Alguns órgãos públicos e privados
entendem que os produtores devem efetuar
13
Assuntos Legais
plantios, tratos culturais, colheita e entrega
da cana nas unidades industriais.
Diante destes fatos, acima mencionados, os produtores de cana que pretendam se manter na atividade, com tradição
de várias gerações, deparam-se com a
seguinte questão:
- Como posso me manter no negócio?
Produtores de até 12.000 toneladas
anuais não têm como aplicar sozinho em
estrutura para colheita mecanizada e transporte, uma vez que o investimento mínimo
necessário é de cerca de R$ 1,5 milhão.
Unidades industriais limitando-se a colher a sua cana e não aceitando receber cana
de prestadores de serviços, restará como alternativa a união de fornecedores de cana,
de várias escalas (estratos) de produção
em consórcios e ou condomínios com
áreas passíveis de mecanização de colheita,
visando formar frentes de trabalho entre
90.000 e 120.000 toneladas de cana por safra. Ou ainda e melhor será, com o mesmo
conceito de consórcios, constituir módulos
de 270.000 até 350.000 toneladas de cana,
compromissando-se formalmente a entregar
1.300 a 1700 TCD (ton./cana/dia) efetivos,
que seriam atendidos por três colhedoras e
equipamentos necessários, diluindo os custos por tonelada de cana colhida e transportada, face à otimização da estrutura.
O sucesso do consórcio exige esmerada e transparente gestão administrativo-operacional, controles bem
apurados, diálogo e, acima de tudo,
(auto)credibilidade. Para que consórcios
perdurem, requer comprometimento de
todo o grupo.
Aliás, esse não é um dilema exclusivo
dos fornecedores de menores escalas de
produção, pois também tem sido questionado por aqueles que não possuem áreas em
tamanhos economicamente viáveis ou equipamentos para plantio e colheita.
As associações de classe podem se
constituir em facilitadoras, auxiliando a
identificar agrupamentos de produtores
em blocos que facilitem sua administração e logística. Embora as associações
não devam atuar diretamente na gestão,
mas como agente facilitador e orientador, dando embasamento necessário nas
questões jurídicas, técnicas e sociais ao
processo de viabilização de consórcios
de produtores de cana a elas afiliados.
Todas as mudanças exigem um primeiro
passo. Planejar e preparar tecnicamente
uma lavoura de cana para colheita 100%
mecanizada requer, no mínimo, cinco anos.
E, diante da presente realidade de adquirir
máquinas e equipamentos, dada a inviabilidade econômica em colher manualmente
cana crua, tanto pelas condições humanas
de trabalho como pelos ônus do rendimento-custo dessa prática, torna-se difícil
vislumbrar alternativa viável que não a de
constituir consórcios ou condomínios.
Pela experiência adquirida em composição e administração de consórcios,
Nelson Antunes Junior afirma que produtores persistentes, independentemente de
suas escalas de produção de cana, têm
obtido e, certamente, os novos grupos obterão sucesso. RC
Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Notícias Copercana
Copercana é finalista do Prêmio “Mundo de
Respeito DuPont” 2010
A
Escolha dos vencedores mobilizou dirigentes da Andef, Andav, OCB, INPEV,
Sindag, Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e ESALQ-USP
DuPont Brasil Produtos Agrícolas,
com o apoio das principais entidades de Defesa Vegetal atuantes
no Brasil, concedeu na noite de 25 de maio
o Prêmio Mundo de Respeito DuPont aos
distribuidores finalistas da edição 2010.
Este ano, os finalistas foram divididos
em duas categorias – revendas e cooperativas -, selecionados por uma comissão julgadora independente. Foram
destaques entre os vencedores a Camda
(unidade Adamantina – SP) e a revenda Agro Amazônia (unidade de Sinop
– MT), que representarão o Brasil e a
América Latina nas categorias internacionais do prêmio, nos EUA.
Em ordem alfabética, além da Agro
Amazônia e Camda, os grandes premiados
foram: América (unidade de Sorriso –
MT), Citrosema (unidade de Araraquara SP), New Agro (unidade de Balsas – MA)
e Serra Agrícola (unidade de Tangará da
Serra – MT); Castrolanda (unidade de Castro - PR), Coopercitrus (unidade de Monte
Azul Paulista – SP), Copercana (unidade
de Sertãozinho - SP) e Cotrijal (unidade de
Não-me-Toque – RS).
Mundo de Respeito é entregue anualmente pela DuPont em todo o mundo,
em reconhecimento às iniciativas dos
distribuidores de produtos fitossanitários que adotam operações seguras e
boas práticas de preservação ambiental,
sustentabilidade e manejo agrícola. Na
América Latina, o Prêmio Mundo de Respeito DuPont está na quinta edição.
A premiação de 2010 aconteceu durante evento realizado no Hotel Confort,
em Alphaville (SP), que contou com as
presenças do presidente da DuPont do
Brasil, Ricardo Vellutini e do vice-presidente de Produtos Agrícolas da DuPont,
Juan Carlos Bueno, além de lideranças
representativas do agronegócio
De acordo com o gerente de segurança de produtos e meio ambiente da
DuPont para a América Latina, Donizeti
Frederico Dalmazo e Pedro Esrael Bighetti receberam o prêmio em nome da Copercana
Vilhena, que comandou a cerimônia, as
empresas finalistas “são exemplos a ser
seguidos por suas iniciativas diferenciadas em benefício do meio ambiente e da
sustentabilidade do agronegócio”. “Este
prêmio, em suma, é um reconhecimento
ao trabalho realizado por toda cadeia de
distribuidores, e todos os finalistas podem se considerar vencedores”, complementou Juan C. Bueno, vice-presidente
de Produtos Agrícolas da DuPont. “Nosso desafio é crescer sempre de forma
sustentável, e as empresas vencedoras
ajudam a mostrar que estamos atingindo
esse objetivo, pois são comprometidas
com a segurança no campo”.
Para o diretor de marketing da companhia, Marcelo Okamura, o Mundo de
Respeito espelha a preocupação da DuPont com a preservação do meio ambiente e a defesa de valores indissociáveis
para a melhora de qualidade de vida das
gerações futuras.
A comissão julgadora do prêmio foi
formada pelas entidades Andef – Associação Nacional de Defesa Vegetal; –,
InpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias −; Andav –
Associação Nacional dos Distribuidores
de Insumos Agrícolas e Veterinários –;
Sindag – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola −;
OCB – Organização das Cooperativas do
Brasil -; DSV – Defesa Sanitária Vegetal,
Revista Canavieiros - Junho de 2010
da Secretaria de Agricultura do Estado de
SP −; e ESALQ/USP – Escola Superior
de Agricultura Luiz de Queiroz.
O presidente do InpEV, João César
Rando; José Roberto Da Ros, vice-presidente executivo do Sindag; Henrique Mazotini, diretor executivo da Andav; o diretor executivo da Andef, Eduardo Daher e
João Lammel, diretor de desenvolvimento de negócios da DuPont e presidente do
conselho diretor da Andef, também marcaram presença na cerimônia.
Destaque, ainda, para outros representantes de peso do agronegócio: Dr.
Nataniel Diniz Nogueira, diretor do Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA;
Dr. Erzon Thompson, diretor do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado
do Espírito Santo – IDAF e Dra. Marli
Salete Zandoná, da Secretaria de Estado
da Saúde do Paraná.
O projeto ‘Mundo de Respeito’ integra
um amplo programa da DuPont chamado
“Segurança e Saúde no Campo”, por meio
do qual a companhia já treinou no Brasil
quase 380 mil agricultores em torno das
boas práticas agrícolas, com ênfase no
uso correto e seguro dos produtos fitossanitários e na utilização dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual. RC
Fonte: Assessoria de Imprensa
DuPont do Brasil
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Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Revista Canavieiros - Junho de 2010
VI Agronegócios Copercana:
18
novidades na feira exclusiva aos cooperados
Carla Rossini
F
Retomada de negócios do setor sucroenergético deve alavancar a edição deste ano
acilidades na hora de adquirir
um produto ou equipamento e
condições vantajosas de pagamento já são compromissos registrados
do Agronegócios Copercana, um evento
exclusivo aos cooperados do sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred, que
acontece sempre no segundo semestre do
ano, período tradicional para as transações do setor canavieiro. A 6ª edição da
feira será realizada de 23 a 25 de junho,
no Clube de Campo Vale do Sol, localizado na Rodovia Atílio Balbo, Km 331,
em Sertãozinho. Durante os três dias de
evento, aproximadamente 3 mil pessoas
devem visitar a feira.
Este ano as expectativas devem ser
superadas. Segundo o presidente da Copercana, Sicoob Cocred e também da
feira, Antonio Eduardo Tonielo, “a retomada de negócios por parte do setor
sucroenergético deve garantir os bons
resultados também do Agronegócios
Copercana, já que os produtores de cana
estão otimistas”. Ele também explicou
que a Copercana e Sicoob Cocred terão
mais crédito disponível aos cooperados
para ajudar na hora das compras.
Em 2010, a feira vai contar com
aproximadamente 70 expositores, que
vão mostrar e comercializar produtos
(adubos, calcário, defensivos agrícolas
etc), serviços, máquinas e equipamentos
para as culturas de cana, amendoim, soja
e milho.
O Agronegócios Copercana é uma
vi-trine de produtos à disposição dos cooperados. Quem visita a feira pode conferir as novidades e adquirir informações
sobre utilização e manuseio de equipamentos. Isso sem falar na comodidade e
conforto para realizar as compras.
O diretor da Copercana, Pedro Esrael Bighetti, confirma as expectativas de
superação para este ano. “Essa é uma
feira de suma importância aos nossos
cooperados, que já entenderam que
a hora de comprar é agora, durante a
feira, onde as condições são bem mais
vantajosas”, disse. E completa: “depois da turbulência que passamos no
ano passado, as expectativas são bem
melhores para esta edição”.
Para a cooperada Maria Teresa Guidi,
a experiência de conhecer os equipamentos e máquinas e também trocar informações é única. “Visito todos os anos
a feira e gosto muito de tudo que é apresentando. É uma excelente oportunidade
para a realização de negócios e também
para trocar experiências com os colegas
agropecuaristas”, afirmou a cooperada.
Maria Teresa também participa da programação das palestras de ovinos e gado
de leite. “Participo das palestras e acho
importante as informações que são transmitidas”, concluiu.
Como já se tornou tradição, pelo 3º
ano consecutivo o rali em busca de prêmios será realizado. Os cooperados visitam os estandes, preenchem uma cartela
e a depositam em uma urna, de onde
serão sorteadas TVs de LCD de 42” uma para cada dia do evento. Os sorteios
acontecem na praça central do salão
principal, sempre no final da tarde.
Revista Canavieiros - Junho de 2010
Assim como Maria Teresa, o cooperado João Pedro Zampronio, que
visita a feira desde sua 1ª edição, também destaca a importância do evento aos
produtores rurais. “Visito a feira todo
ano e ela (a feira) sempre supera minhas
Reportagem de Capa
João Pedro
Zampronio
19
Entrada da feira em 2009
expectativas. Conseguimos realizar bons
negócios no Agronegócios Copercana, o
que é muito atrativo para os produtores de
cana que precisam fazer as compras nesse
período”, disse Zampronio.
Novidades
Em 2010 a programação está mais atrativa. Quem passar pela feira poderá visitar e adquirir um produto do HC Criança, projeto que
compreende a construção de um espaço próprio para atendimento das necessidades específicas das crianças. O hospital infantil está sendo
construído em Ribeirão Preto e é ligado ao Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP.
A Copercana também realizará degustação e venda de cortes especiais de carne de cordeiro. Já na sexta-feira (25), televisores espalhados pela feira transmitirão o jogo da Copa do Mundo - Portugal x Brasil.
Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Reportagem de Capa
“Nossa meta é proporcionar sempre os
melhores negócios aos cooperados”
A afirmação é do presidente da Copercana, Sicoob Cocred e também da feira,
Antonio Eduardo Tonielo. Confira a entrevista que ele concedeu à Canavieiros:
Revista Canavieiros: Está se
aproximando
o
VI Agronegócios
Copercana. O que
os cooperados podem esperar para
este ano?
Toninho Tonielo: Estamos aprimorando cada vez mais o Agronegócios Copercana. Nossa equipe técnica e gerentes
estão trabalhando e realizando parcerias com mais empresas para podermos
oferecer o melhor negócio para os nossos cooperados. Essa é e sempre será a
nossa meta. Estamos pleiteando mais
financiamentos para dar suporte às vendas de longo prazo, ou melhor, buscamos
os melhores prazos de safra. Penso que
o cooperado que visitar o Agronegócios
Copercana conseguirá fazer boas compras e excelentes aquisições para o ano/
safra que se aproxima.
Revista Canavieiros: Qual o volume
de negócios esperado para este ano?
Tonielo: Estamos esperando bem
mais. Como disse, estamos trabalhando
para conseguir mais recursos. A Copercana e a Sicoob Cocred estão preparadas
para oferecer algo melhor aos cooperados neste ano. A melhora significativa no
setor também foi importante.
Revista Canavieiros: Falando em
safra...o que o senhor pode nos dizer da
atual safra canavieira?
Tonielo: Para esta safra, que começamos em abril, tínhamos uma expectativa
muito grande, principalmente em relação
aos preços do açúcar. Mas infelizmente o
açúcar teve uma desvalorização grande
no mercado internacional e isso acabou
prejudicando o produtor de cana. Tivemos 50% de queda do preço do açúcar
no mercado internacional. Já o mercado
nacional está superaquecido. Como as
Revista Canavieiros - Junho de 2010
bolsas não reagem, elas prejudicam
nosso mercado, tanto de açúcar quanto
de etanol e automaticamente vai prejudicando o produtor de cana. Mesmo com
esse problema, não teremos um ano de
desespero. Vai ser sim um ano difícil,
mas ainda melhor do que o ano passado.
Revista Canavieiros: E o que esperar do mercado externo de etanol?
Tonielo: O mercado externo de etanol
é muito ruim, mas nós não estamos precisando de mercado externo e sim de fortalecimento do nosso mercado interno. Os
preços estão ruins, mas o mercado interno
está aquecido. Por exemplo, os carros flex
já são 90% da frota nacional, ou seja, estamos vendendo muito. Temos que ter é
preço para melhorar as condições do produtor. Se vendermos etanol a R$ 0,90 ou R$
1,00 não muda praticamente nada para o
consumidor, mas para quem produz muda
muito. É isso que temos que resolver. RC
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Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Notícias Cocred
Balancete Mensal
Cooperativa de Crédito dos Plantadores de Cana de
Sertãozinho - BALANCETE - Abril/2010
Valores em Reais
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Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Exportações
Exportação do Agronegócio
cresce 20% em maio
A
s exportações do agronegócio
brasileiro, em maio de 2010,
totalizaram US$ 7,20 bilhões,
19,7% acima do registrado no mesmo
período do ano anterior. As importações
também aumentaram, alcançando US$
1 bilhão. Como resultado, a balança
comercial registrou superávit de US$
6,20 bilhões. Os setores que mais contribuíram para o aumento das vendas externas foram açúcar, soja, carne bovina,
animais vivos e produtos florestais.
As exportações do complexo soja
apresentaram crescimento de 14,6%,
somando US$ 2,65 bilhões. A soja em
grãos destaca-se pelo aumento de 21,3%
em relação ao valor registrado em maio
de 2009 (de US$ 1,72 bilhão para US$
2,09 bilhões).
A receita do envio de carnes ao mercado internacional foi 24,5% maior,
passando de US$ 965 milhões em maio
de 2009 para US$ 1,20 bilhão em maio
de 2010. A venda de carne bovina in
natura, com embarques 53% superiores, saltou de US$ 234 milhões para
US$ 359 milhões. Já as vendas externas
do complexo sucroalcooleiro subiram
34,3% (de US$ 769 milhões para US$
1,03 bilhão). O valor de açúcar exportado totalizou US$ 981 milhões, 48,4%
superior ao último ano.
Importações – Em maio de 2010, o Brasil comprou mais produtos agropecuários
de outros países. As importações tiveram
incremento de 55,3%, passando de US$
649 milhões para US$ 1 bilhão. O valor
importado de trigo, no entanto, caiu 9,5%,
passando de US$ 101 milhões, em maio
de 2009, para US$ 92 milhões no mês
passado. Essa queda resulta da diminuição da quantidade importada (-11,8%) e
do aumento de 2,6% dos preços.
Revista Canavieiros - Junho de 2010
Países de destino – As exportações
no período cresceram para a maioria dos
blocos econômicos e regiões, em especial a Europa Oriental (67,5%), Mercosul
(30,2%) e Ásia (25,8%). Taxas positivas
de variação também foram expressivas
para Malásia (186,8%), Rússia (96%),
Egito (80,8%), Venezuela (61,9%), Irã
(56,6%), Itália (52,9%), China (47,4%),
Coreia do Sul (43,9%) e Japão (41,6%).
Acumulado do ano – De janeiro a
maio deste ano, os embarques brasileiros
do setor somaram US$ 28,073 bilhões,
um recorde para o período. Na comparação com os cinco primeiros meses de
2009, o aumento foi de 16,5%, impulsionado pela alta dos preços. RC
Fonte: MAPA
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Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Informações Setoriais
CHUVAS DE MAIO
e Prognósticos Climáticos
A
média das observações de chuvas, durante o mês de MAIO, “ficou” (bem)
abaixo da média das normalidades climáticas de todos os locais informados.
O Mapa 1, mostra que, até o período de 17 a 19 de MAIO, o índice acumulado
de Água Disponível no Solo na área sucroenergética do Estado de São Paulo apresentava-se como médio e até crítico, com exceção do extremo Sudoeste e estreita
faixa entre Araçatuba a Ourinhos.
Engº Agrônomo Oswaldo Alonso
Assessor Técnico Canaoestea
Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 17 a 19 de MAIO de 2010.
Nota-se que, aos finais de MAIO de 2009 (Mapa 2)
e deste ano (Mapa 3), houve muita semelhança entre os
Mapas de índices de Disponibilidade de Água no Solo,
mostrando que estes índices se encontravam baixos a
(já) críticos em quase toda área sucroenergética do Estado de São Paulo. Comparando-se também os Mapas
1 e 3, observa-se que a baixa Disponibilidade de Água
no Solo foi se acentuando ao longo da segunda quinzena de MAIO que, associada às amenas temperaturas
médias, permitiu ganho de qualidade tecnológica da
cana durante esta quinzena.
Para subsidiar planejamentos de atividades futuras,
a CANAOESTE resume o prognóstico climático de
consenso entre INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para os meses de junho a agosto.
• Prevê-se temperatura média ligeiramente acima
das normais climáticas nas Regiões Centro-Oeste e
Sudeste. Para a Região Sul do Brasil estão previstas
temperaturas próximas às respectivas médias; entretanto, com possibilidades de entradas de massas frias mais
intensas, principalmente, entre os meses de junho e
julho;
• Para os meses de junho a agosto as chuvas poderão
“ficar” próximas às médias históricas em todos Estados
da Região Centro-Sul do Brasil (vide Mapa 4);
• Como referência de normais climáticas de chuvas
para Ribeirão Preto e municípios vizinhos, pelo Centro
Apta-IAC, são de 25 mm em junho, julho e agosto.
O prognóstico de consenso entre INMET e INPE,
para o trimestre junho a agosto, mostrado no Mapa 4,
é que as chuvas poderão ser próximas à normalidade
climática em toda área cinza e abaixo das respectivas
médias históricas na faixa amarela compreendendo as
faixas Sul do Estado de São Paulo e Mato Grosso do
Sul e todos os Estados da Região Sul do Brasil
A SOMAR Meteorologia, com a qual a
CANAOESTE mantém convênio e em sua região de
abrangência, assinala também que as chuvas poderão
Revista Canavieiros - Junho de 2010
Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de MAIO de 2009.
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Mapa 4:- Adaptação pela CANAOESTE do
Prognóstico de Consenso entre INMET e INPE
para o trimestre junho a agosto
ser entre próximas das respectivas médias
climáticas nos meses de junho a agosto, complementando que prevê condição semelhante
para o mês de setembro.
No quadro a seguir, são apresentadas as chuvas do mês de MAIO de 2010.
Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50cm de profundidade,
ao final de MAIO de 2010.
Quanto às previsões de chuvas para estes
meses iniciais a meio de moagem desta safra junho a setembro, recomenda-se aproveitar ao
máximo os dias e tempos disponíveis para colheita e entrega de cana, bem como os necessários e recomendáveis tratos culturais, como os
propostos pelos Técnicos da CANAOESTE.
Estes prognósticos serão revistos a cada
edição da Revista Canavieiros e fatos ou prognósticos climáticos relevantes serão noticiados
em nosso site www.canaoeste.com.br . Continuem acompanhando !
Persistindo dúvidas, consultem os Técnicos mais próximos ou por meio do Fale
Conosco CANAOESTE. RC
Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Artigo Técnico
Perdas de cana na colheita mecanizada
Mauro Sampaio Benedini – Gerente Regional de Produto
Adriana Lúcia da Silva – Assistente Técnico de Produto
Centro Tecnologia Canavieira - CTC
O
sucesso na colheita mecanizada depende de vários fatores.
O termo comumente utilizado
da “necessidade de se pagar pedágio”
com a introdução do sistema de colheita da “cana crua” pode ser traduzido para “necessidade de aprendizado”.
Os fatores considerados mais críticos
no processo são: sistematização da
área; intensidade de tráfego; canteirização, que depende de espaçamento
correto e influência na compactação e
pisoteio; matéria-prima com mais impurezas; maior incidência de perdas;
mudança de conceitos e procedimentos
e necessidade de treinamentos. Neste
artigo técnico iremos correlacionar as
perdas por estilhaços, toletes e tocos
com as diferentes partes da colhedora
responsáveis por elas, objetivando
conscientizar o operador da máquina
das possibilidades de sucesso na operação. A figura 1 esquematiza a colhedora de cana.
Figura 1 – Colhedora de cana. Fonte: Projetos P&D do CTC
Perdas de cana
As perdas podem ser visíveis e invisíveis. As perdas visíveis são aquelas
que podem ser detectadas no campo e
ocorrem na forma de cana inteira, pedaços de cana, lascas, tolete, tocos e ponteiros de cana, conforme metodologia de
perdas visíveis do CTC. São facilmente
identificadas e coletadas no campo.
As perdas invisíveis ocorrem na
forma de caldo, serragem e pequenos
estilhaços, durante o processamento
interno da matéria-prima na colhedora,
devido aos impactos mecânicos dos
sistemas de corte, picagem, transporte
e limpeza. O CTC vem estudando e
quantificando essas perdas invisíveis
visando minimizá-las, conhecer suas
origens ou causas e efetuar as correções necessárias na colhedora, para
diminuir a sua incidência. As perdas
visíveis podem ser classificadas em:
a) Estilhaços: O excesso de estilhaços surge devido à má regulagem
do extrator primário, cuja rotação deve
variar de acordo com as condições do
Foto 1: Extrator regulado a 900 rpm.
Foto 2: Extrator regulado a 1100 rpm.
Foto 3: Amostra coleta em 1 m2 com extrator primário regulado a 1.200 rpm.
Foto 4: Perda de 1.160 kg de estilhaços, o
que equivale a 11,6 t/ha.
Revista Canavieiros - Junho de 2010
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canavial. Devem ser regulados regularmente devido às mudanças de talhões,
de variedades, períodos do dia com
diferentes umidades relativas do ar,
entre outros fatores.
Uma maneira prática de acompanhar
as perdas é quantificá-las em 1m2 (fotos 1, 2, 3 e 4). Após pesagem, tomar
as medidas necessárias, aumentando
ou diminuindo a rotação do extrator.
Deve-se lembrar que 100 g/m2 equivale a uma perda de 1 t/ha.
b) Toletes – As perdas por toletes
estão relacionadas às facas do sistema
síncrono de corte e ao sincronismo entre os equipamentos de colheita.
Toletes bem cortados diminuem também as perdas invisíveis (fotos 5 e 6).
Trocar as facas gastas por excesso de
uso e/ou danificadas por pedras, raízes
ou outros materiais. Ajustar as facas
para não deixar espaços entre elas, o
que dificulta o corte total das canas (fotos 7 e 8). Se apenas uma das facas quebrar, haverá canas cortadas em diversos
tamanhos ou canas parcialmente cortadas, gerando um aspecto popularmente
conhecido por “linguiça” (fotos 9 e 10).
Isso é facilmente constatado quando
algumas partes da colhedora, principalmente no elevador, ficam com cana não
picada e ponteiras penduradas como se
fosse um varal.
O extrator primário provoca fortes
correntes ascendentes de ar, separando as impurezas dos toletes de cana
enquanto estes caem no bojo. Seu
mau funcionamento pode ser devido
ao desgaste e desbalanceamento das
pás ou folga no mancal. Lubrificar a
cada 50 horas.
Quando a carga estiver com muita
impureza vegetal, a melhor alternativa
pode ser a de reduzir a velocidade de
operação da colhedora e não aumentar
a rotação do extrator primário.
Fotos 5 e 6: Toletes com extremidades bem definidas.
Revista Canavieiros - Junho de 2010
30
Artigo Técnico
sabilidade do operador e também do
motorista, devendo ter atenção redobrada principalmente nos momentos
de passagens de carreador, no início e
término da linha de cana e nas paradas
da máquina provocadas por embuchamentos e obstáculos.
Fotos 7 e 8: Facas desgastadas ocasionando toletes mal cortados.
c) Tocos - Vários fatores interferem
na altura do corte de base: sistematização
inadequada com sulco profundo e falta
de “quebra de lombo” (fotos 13 e 14),
torrões devido ao cultivo inadequado,
locais com pedra, cana tombada, excesso
de velocidade da máquina e falta de habilidade do operador.
Fotos 9 e 10: Canas cortadas parcialmente quando apenas uma faca do jogo se quebra.
Fotos 11 e 12: É necessário sincronismo entre operador e
motorista para evitar a perda por toletes.
As colhedoras vêm equipadas com
válvula de ajuste de velocidade de rotação dos rolos levantadores e transportadores. A válvula regulada para menor
velocidade de rotação dos rolos corta
toletes menores, em torno de 10 cm
com aumento nas perdas invisíveis, mas
possibilita melhor limpeza das canas e
maior densidade das cargas. Pode ser
uma opção para transportar as canas que
estão a grandes distâncias da indústria.
Por outro lado, válvula regulada para
maior velocidade de rotação dos rolos
corta toletes em torno de 27 cm, diminuindo as perdas invisíveis, mas resulta em pior limpeza das canas e menor
densidade das cargas. É uma opção para
transportar as canas que estão mais
próximas da indústria.
Segundo levantamentos realizados
pelos técnicos do CTC, o tamanho de tolete de 18 cm não apresenta muitas perdas invisíveis, sendo o recomendado.
Os operadores devem periodicamente
verificar o estado das borrachas lançadoras (foto 10). A ausência ou a quebra
das mesmas causa queda de toletes aumentando o índice de perdas. Verificar
também folgas das esteiras do elevador
e sincronismo da operação.
A sincronização entre colhedora
e veículo transportador é de respon-
Revista Canavieiros - Junho de 2010
Fotos 13 e 14: Perda por toco em
decorrência da má sistematização.
Quando não há nivelamento das entrelinhas não existe a possibilidade de
cortar a cana rente ao solo. Quando cortadas muito baixo, as soqueiras arrastam
grande quantidade de terra, aumentando
o índice de impureza mineral na cana.
Uma observação prática é sobre o tamanho das faquinhas. O tamanho de 4”
(quatro polegadas) gastam e quebram
mais que as do tamanho de 3”, que são
as recomendadas pelos fabricantes.
31
Recomenda-se também fazer um
manejo das faquinhas de seis furos para
que as mesmas sejam utilizadas mais
vezes, conforme detalhado abaixo.
Partindo de faquinhas novas, usar
as mesmas na posição dos furos 1 e 3
(Figura 02). Após o seu desgaste, trocar
as faqui-nhas de disco mantendo a mesma posição dos furos. Após novo desgaste, cortar com policorte as faquinhas
acertando sua extremidade e utilizá-las
na posição dos furos 2 e 4 (Figura 02).
Mudar novamente de
disco após desgaste da
faquinha. Finalmente,
após usar um lado, virar a faquinha 180° e
usar o outro lado repetindo o procedimento de
cortá-la com policorte
sempre que for possível.
Figura 02 – Esquema da faquinha de
seis furos do corte
de base.
Considerações finais
O acompanhamento de perdas na colheita mecanizada é fundamental, pois pode
chegar a valores muito altos e resultar em perdas significativas de cana. Valores extremos de perdas de 10-15 toneladas/hectare podem ocorrer. Valores próximos de 3-4 ton/
ha são considerados aceitáveis (Tabela 1).
O treinamento e capacitação do pessoal envolvido no processo de colheita são fundamentais para diminuir as perdas de cana a valores satisfatórios. Consulte o departamento técnico de sua associação para maiores orientações sobre o levantamento de
perdas de cana na colheita mecanizada. RC
Associação dos Plantadores de Cana do
Oeste do Estado de São Paulo
www.canaoeste.com.br
(16) 3946-3300
Centro de Tecnologia Canavieira
http://www.ctc.com.br/
(19) 3429-8199
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Cultura de Rotação
Pesquisa Ibope revela opinião do
brasileiro sobre o amendoim
C
Estudo inédito indica que consumo do grão é mais frequente em confraternizações,
mas metade da população o acrescentaria em dietas nutricionais.
om o objetivo de trazer novos
conhecimentos sobre o consumo
de amendoim no país, sua relação com fatores ligados à saúde e subsidiar as indústrias do setor, a Abicab
(Associação Brasileira da Indústria de
Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e
Derivados) encomendou ao IBOPE uma
pesquisa de opinião com representantes
da classe médica, formadores de opinião e cidadãos acima de 16 anos.
O resultado apontou formas de consumo preferidas, locais, ocasiões, conhecimento dos valores nutricionais,
componentes e benefícios da semente
para a saúde. Um dos dados gerados
pelo levantamento, por exemplo, é que
o consumo da semente está muito relacionado a situações de prazer, confraternização, sociabilidade, que a maioria
dos brasileiros o considera benéfico, e,
ainda, metade da população concorda
que o amendoim poderia fazer parte de
uma dieta nutricional.
Porém, o que o faz ser escolhido entre outros alimentos do gênero é o sabor: 63% da população afirma consumilo por ser saboroso, 23% por achá-lo
barato e 10% por considerá-lo saudável. Quem mais cita o sabor como
preferência são os consumidores da
região Sudeste (68%) e Sul (65%). Já
a questão do preço baixo é mais citada
pelos moradores do Nordeste (37%) e
menos pelo Sul (9%).
Outra constatação da pesquisa é que
as pessoas ainda se confundem com
os conceitos de saturada e insaturada.
O amendoim é rico em gorduras insaturadas, a chamada “gordura boa”,
sendo que do total de óleo presente no
grão, apenas 18%, é gordura saturada,
enquanto 82% é insaturada. Além da
presença desse lipídio – que traz como
principais benefícios sua função antioxidante e de proteção cardiovascular
– o estudo mostra ainda pouca ciência
por parte dos entrevistados sobre out-
ros componentes benéficos da oleaginosa. O amendoim é altamente energético, rico em proteínas, vitaminas B3 e
E, ômega 3 e 6, potássio, fósforo, magnésio, ácido fólico, zinco, ferro, cobre,
cálcio, selênio e fibras alimentares,
podendo ser considerado um alimento
completo e funcional, se consumido
em porções adequadas.
E a lista de vantagens oferecidas
pela leguminosa é maior ainda. Por
conter os bons nutrientes citados acima, acrescentar o grão na alimentação
diária pode ajudar a melhorar o metabolismo, a fertilidade, a saúde cardiovascular, a regeneração nervosa,
aumentar o colesterol bom, regular o
trânsito intestinal, prevenir câncer do
colo do intestino, fortalecer o sistema
imunológico, controlar a anemia, participar da reconstrução da medula óssea, reduzir stress, radicais livres, entre
outros ganhos para a saúde.
Contrariando também a ideia de que
o amendoim deve ser evitado por quem
faz dieta de baixas calorias, o alimento
pode até ser um aliado em regimes de
emagrecimento, pois ajuda a retardar a
absorção de gorduras e açúcares, além
Revista Canavieiros - Junho de 2010
de promover a sensação de saciedade. Já para os diabéticos, o amendoim é recomendado como auxiliar nas
dores dos membros inferiores.
Porém, de acordo com a análise, o
amendoim não costuma ser receitado
pela classe médica. Devido ao seu teor
energético e o risco de contaminação
por aflatoxinas, médicos e nutricionistas preferem indicar outros alimentos
aos pacientes. Quanto à preocupação
com a substância tóxica (aflatoxina),
Renato Fechino, vice-presidente do
setor de amendoim da Abicab, esclarece que é muito importante o consumidor se manter atento à existência
do selo Pró-Amendoim nas mercadorias que compra.
“O Selo de Qualidade Certificada
Pró-Amendoim já está presente em
mais de 55% dos produtos comercializados e isso permite ao consumidor
brasileiro optar por alimentos de alta
confiabilidade, pois o processo de fabricação e a procedência são devidamente atestados”, afirma Fechino. RC
Fonte: Assessoria de Comunicação
da ABICAB
“General Álvaro
Tavares Carmo”
Cadeia Produtiva da Agroenergia
Serie Agronegócios – Vol. 3
Coordenadores: Antonio Márcio
Buainain e Mário Otávio Batalha
35
Cultivando
a Língua Portuguesa
Esta coluna tem a intenção de maneira didática, esclarecer algumas dúvidas a respeito do português
“Desejo mais perguntas sucintas para ter tempo
suficiente de ouvir respostas longas”
1) Domingo ensolarado, família reunida para o famoso
almoço!
Na conversa, à mesa, um “DISSE-ME-DISSE” sobre um
parente... Confusão geral...
Prezado amigo leitor confusão geral na família e no Português!
O correto é DISSE ME DISSE (sem hífen), segundo ao Novo Acordo Ortográfico,
no tópico sobre locuções, com suas devidas regras).
2) Tempo seco, muita poeira...
O médico prescreveu um “ANTI-ALÉRGICO”.
Maria não melhorou...
Maria tome o remédio com a escrita correta que você irá melhorar! E o Português
agradecerá!
O certo é: ANTIALÉRGICO (sem hífen)
A regra do Novo Acordo Ortográfico?
Fácil. Coloca-se hífen quando o primeiro elemento termina com a mesma vogal
que inicia o segundo elemento. (ratifico que a regra diz: coloca-se HÍFEN)
A Série Agronegócios é editada pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
em parceria com o Instituto Interamericano de
Cooperação para a Agricultura (IICA). A idéia é
reunir, em um grupo de publicações, uma síntese
das informações mais recentes sobre as principais cadeias produtivas do Brasil.
A série é composta por nove livros, com análises sobre os seguintes setores: milho, soja,
carne bovina, agroenergia, algodão e têxteis,
flores e mel, florestas plantadas e madeira, frutas, produtos orgânicos. Os organizadores da
coleção propõem-se a apresentar uma análise de
pontos positivos, bem como de fatores críticos
de competitividade, de cada uma das cadeias. E,
com isso, oferecem subsídios à elaboração de
políticas públicas na área do agronegócio.
*Texto retirado da apresentação do livro.
Os interessados em conhecer as sugestões de
leitura da Revista Canavieiros podem procurar a
Biblioteca da Canaoeste, na Rua Augusto Zanini,
nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone (16)39463300 - Ramal 2016
[email protected]
Veja, prezado amigo leitor, o exemplo dado e a regra nova acima:
ANTI- termina com a vogal I (primeiro elemento)
ALÉRGICO- inicia-se com a vogal A (segundo elemento)
Então, vogais diferentes: sem hífen - correto: ANTIALÉRGICO
3) Ano com eleições...
Como usar o prefixo CO?
Prezado amigo eleitor, exemplifico corretamente: coeleger, coelegível, coeleitor.
A regra , segundo o Novo Acordo Ortográfico: O prefixo CO aglutina-se ao segundo elemento, mesmo quando este inicia-se com O ou E .
Então, CO é prefixo, primeiro elemento
ELEGER é o segundo elemento, inicia-se com E
P.S.: a regra foi trabalhada apenas com o prefixo CO. Existem outros prefixos e
outras regras.
PARA VOCÊ PENSAR:
“Aos que Amamos...
Desejo primeiro, que você ame, que amando também seja amado, e que se não foi, seja breve em
esquecer, e esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis, e
que pelo menos em um deles você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim.
Desejo que você tenha inimigos, nem muitos, nem poucos, e que entre eles haja um que pelo menos
seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram
muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros...”
VICTOR HUGO
Dicas e sugestões, entre em contato: [email protected]
* Advogada,Profa. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialista em Língua Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão Educacional, autora de vários livros
como a Gramática Português Sem Segredos (Ed. Madras), em co-autoria.
Revista Canavieiros - Junho de 2010
36
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e concha. Valor: R$ 40.000,00;
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Revista Canavieiros - Junho de 2010
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(34) 99747500 ou (34) 32149703
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Lagoa
Formosa
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Guaraci – SP
Tratar: patrimônio@sicoobcocred.
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37
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Preto Sob n° 14 Área 9,34,50 hectares)
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Um lote de terra em Ribeirão Preto
Sob n°15 Área 11,34,50 hectares) Matricula (34119)
Um Imóvel Rural em Ribeirão Preto
na Fazenda Pipiripau, sob n° 13 Área
10,29,50 hectares ) - Matricula (32602)
Tratar: patrimônio@sicoobcocred.
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Trator Marca Valmet, mod. 15804, Serie 15804000666 - Ano/Modelo:
1994/1994, Cor: Amarelo
Tratar: patrimô[email protected]
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Velho, a 3,5 km da Rod. Brigadeiro
Faria Lima (km 449,5, à direita),
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para caseiro.
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(16) 81652772.
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modelo Star CC 701 – 2007, adaptada com kit muda totalmente reformada, excelente estado de conservação,
baixo nº de horas motor, cabine com
ar condicionado, pronta para colheita
de muda.Preço a combinar (aceitamos
propostas).
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(16) 39461130 ou pelo site: www.starmag.com.br (Sertãozinho – SP ).
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oito linhas, modelo PST 2, ano 1998.
Tratar pelos telefones: ( 34) 99723073
ou (34) 33320525.
Revista Canavieiros - Junho de 2010
38
Eventos em Maio de 2010
IV Workshop “Agroenergia:
matérias primas”
Local: Auditório da Cana-de-açúcar – Anel viário Km 231,
Ribeirão Preto – SP
Período do evento: 30/06/2010 a 01/07/2010
Objetivos: O evento tem como objetivo fomentar debates
e treinamento sobre as questões do Futuro Energético Sustentável, produção de bioetanol, biodiesel e culturas agroenergéticas (matérias-primas), com enfoque nas oportunidades para
a região de Ribeirão Preto, para o meio ambiente e a sustentabilidade dos agroecossistemas (com ênfase em plantio direto
e cobertura do solo)
Programa:
30 DE JUNHO DE 2010 – QUARTA-FEIRA
12:00h às 13:00h – Credenciamento e entrega de material
13:00h Abertura
13:30 h Painel 1: Agroenergia e matérias primas
Miguel Joaquim Dabdoub – LADETEL - USP - Cenário dos
biocombustíveis no Brasil, com ênfase às matérias primas.
Pedro Castro Neto (UFLA, Lavras) – Biodiesel x Alimentos
e sustentabilidade agrícola
José Eduardo Marcondes de Almeida (Instituto Biológico) –
Pragas da cana – controle com responsabilidade ambiental.
Coffee-break
15:30h Painel 2: sistemas de produção sustentável
Denizart Bolonhezi (APTA Centro Leste, SAA) –Plantio
direto e Sustentabilidade dos agroecossistemas.
Edmilson José Ambrosano (APTA Centro Sul) – Coberturas
verdes para proteção solo
Leonardo Afonso A. Menegatti (Apagri-Farmsat Brasil) –
Agricultura de precisão e agroenergia
Depoimento de profissionais de usinas
Debate: Moderador José Roberto Scarpellini – APTA Centro Leste, SAA
01 DE JULHO 2010 – QUINTA-FEIRA
8:00h Painel 1: Avanços tecnológicos da pesquisa em canade-açúcar
Marcos Andrade G. Landell (Centro de cana-IAC-APTA,
SAA) – Variedade, fator que faz a diferença!
Tadeu L. Colucci de Andrade (Centro de Tecnologia Canavieira, Piracicaba) – Novas tendências no setor canavieiro!
Walter Maccheroni Júnior (Canavialis – Monsanto) Panorama atual da Ferrugem alaranjada da cana
Coffee-Break
10:00h Painel 2: Integração Lavoura-Pecuária e produção
sustentável
Fábio L. F. Dias (Centro de cana – IAC-APTA, SAA) –
tendências de nutrição da cana-de-açúcar
Luiz Gustavo Nussio (Esalq-USP) – A cana de açúcar para
alimentação animal
Revista Canavieiros - Junho de 2010
Ramon Costa Alverenga (Embrapa Milho e Sorgo) – Integração lavoura-pecuária-floresta
Debate: Moderador Márcio Aurélio Pitta Bidoia (Centro de
cana – IAC-APTA, SAA)
Coordenadores/Instituição: José Roberto Scarpellini e Márcio Aurélio Pitta Bidoia
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: http://www.infobibos.
com/agroenergia/
SIMTEC 2010 - Simpósio Internacional
e Mostra de Tecnologia da
Agroindústria Sucroalcooleira
Empresa Promotora: ACIPI, Simespi, Coplana, CIESP, e
Prefeitura de Piracicaba
Tipo de Evento: Exposição / Feira
Início do Evento: 13/07/2010
Fim do Evento: 16/07/2010
Estado: SP
Cidade: Piracicaba
Localização do Evento: Engenho Central
Informações com: MVM Promoções e Eventos
Site: www.simtec.com.br
Telefone: 19 3417.8604
E-mail: [email protected]
39º CONBEA - Congresso Brasileiro de
Engenharia Agrícola
Empresa Promotora: SBEA, Embrapa Semi-Árido, Univasf e Cefet-Petrolina
Tipo de Evento: Congresso
Início do Evento: 25/07/2010
Fim do Evento: 29/07/2010
Estado: ES
Cidade: Vitória
Localização do Evento: Centro de Convenções
Informações com: SBEA - Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola
Site: www.sbea.org.br/Conbea/conbea2010.htm
Telefone: 16 3203-3341
E-mail: [email protected]
Forind – IV Feira de Fornecedores
Industriais do Interior de São Paulo
Tipo de evento: feira
Início do Evento: 27/07/10
Fim do Evento: 29/07/10
Estado: São Paulo
Cidade: Sertãozinho
Localização do evento: Centro de Eventos Zanini/Pavilhão
Fenasucro
Site: www.forind.com.br
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Revista Canavieiros - Junho de 2010
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Revista Canavieiros - Junho de 2010

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