Fevereiro 2014

Transcrição

Fevereiro 2014

J
o r n a l
ANS Nº 41.766 -1
d o
Circulação Trimestral / Nª 12 / Fevereiro
de
2014
Fisco Saúde inova com o envio de e-mail
na autorização de procedimentos
O
sistema é muito simples. No momento em
que é emitida uma autorização para qualquer
atendimento, o FISCO SAÚDE envia automaticamente um e-mail para o endereço eletrônico informado no cadastro do beneficiário. Se o beneficiá-
rio dependente não tiver e-mail cadastrado, o envio
é feito para o e-mail do titular. A mensagem somente
não é enviada nos casos em que nenhum dos dois
- nem o dependente, nem o titular – tenham e-mail
cadastrado. Págs. 4e5
Refrigerante:
aliado da
U
Osteosporose?
ma pesquisa feita por uma universidade americana revelou
que mulheres que tomavam três copos de refrigerante por
semana tinha uma perda óssea 4% maior que mulheres que
não bebiam. E os maiores vilões são os que contem cola porque a
substância causa maior acidez no sangue, o corpo então usa o cálcio
dos ossos para neutralizar o ácido no organismo. Pág.06
Encarte
Veja os dados econômicos
do exercício de 2013
Prepare-se para a
U
folia de momo
ma forma de preparar o corpo antes do carnaval
é aumentar o consumo de alimentos ricos em
carboidratos como pães, batata, arroz e macarrão, comer carnes magras, com pouca gordura, pouco
sal e beber bastante líquidos. Pág.06
Para onde vai nosso Plano de Saúde?P
ág.07
2
FISCO SAÚDE / PE / www.fiscosaudepe.com.br
Ed
E
circulação trimestral
i t o r i a l
sta é a 12ª Edição do Jornal do Fisco Saúde e a primeira de 2014. Está
repleta de informações interessantes e
relevantes. Na matéria principal, apresentamos a inovadora metodologia implementada
pelo FISCO SAÚDE, de enviar um email informando ao titular e beneficiários sobre as
autorizações no momento em que elas são
emitidas. Em interessante artigo, o Diretor
Executivo, Sr. Izaías Ferraz Sobrinho, comenta sobre os rumos do plano e faz um alerta
aos associados. O Sr. José Alencar Tavares
de Albuquerque Filho, membro do Conselho
A
/ nª 12 Fevereiro de 2014
de Administração, dá continuidade a assunto já tratado em edição anterior, voltando a
falar sobre Felicidade. Como de praxe, os
dados econômicos são apresentados no encarte, enquanto a Pernambucred aproveita
seu espaço na página 3 para apresentar a
nova sede. Por fim, a edição conta também
com os já habituais artigos sobre saúde, falando de cuidados com o carnaval, asma e
natação, chuvas de março, DST, e também
da insuspeita relação entre os refrigerantes e
a osteoporose. Esperamos que a leitura seja
agradável e proveitosa.
Exercícios físicos para quem sofre de asma
asma é uma doença crônica do
sistema respiratório e pesquisas comprovam que a natação
ajuda no tratamento e evita crises.
A natação, segundo especialistas,
pode atuar como uma terapia auxiliar
do tratamento medicamentoso. Uma
das explicações para o efeito positivo
é que a pressão da água, atrelada à
alta umidade e o fato do exercício ser
praticado na posição horizontal, que
ajuda na expiração do asmático.
Além disso, o exercício aumenta a
resistência do coração e do pulmão
por trabalhar os músculos respiratórios como o diafragma e os músculos
intercostais. A caminhada ou corrida
leve também são muito indicadas
pelos médicos para quem sofre com
problemas respiratórios, uma vez que
ajudam o condicionamento físico.
Embora a atividade física seja re-
Alerta máximo contra as DST’s no carnaval
D
ados do Ministério da
Saúde revelam que o
número de doenças
sexualmente transmissiveis aumenta cerca de 50% durante
o carnaval. Acredita-se que as
pessoas ficam mais relaxadas e
cedem mais facilmente aos implusos e ao sexo sem proteção.
Segundo os médicos, as
DST´s trazem sérios riscos para
a saúde, entre os principais
estão a esterelidade, abortos e
alguns tipos de câncer. Entre
as principais doenças estão a
candidíase, clamídia, hepatite
B, Herpes, Sífilis e AIDS.
É preciso estar atento aos
sintomas. Os relatos mais co-
muns são corrimentos mau-cheiro no órgãos genitais,
coceiras, feridas, verrugas ou
bolhas na virilha, além do ardor ao urinar e dor durante as
relações sexuais.
Aos primeiros sintomas,
alertam os médicos, é preciso
procurar imediatamente um
serviço de saúde. Os tratamentos depedem do tipo de doença que, se detectada no início,
tem grande chance de cura.
Quando o estágio está mais
avançado, o prognóstico vai
depender da extensão ou da
localização da lesão. A camisinha é o método mais eficaz
para evitar a DST.
comendada, os médicos alertam que
o paciente sentir qualquer sintoma
como dores no peito, enjoo, fraqueza
e queda brusca de pressão, a pessoa
deve parar a atividade imediatamente.
Outro cuidado que os que sofrem
com a doença devem ter é com a
poluição. Evitar horários de pico do
trânsito e manter os ambientes livres
da poeira são imprescindíveis para a
saúde.
Refrigerante: aliado da Osteosporose?
Que o consumo exagerado de refrigerante faz mal para a saúde
está todo mundo cansado de saber. O que talvez muita gente ainda
não saiba é que a bebida prejudica o cálcio e, como consequência,
favorece a osteoporose.
Uma pesquisa feita por uma universidade americana revelou que
mulheres que tomavam três copos de refrigerante por semana tinha
uma perda óssea 4% maior que mulheres que não bebiam. E os
maiores vilões são os que contem cola porque a substância causa
maior acidez no sangue, o corpo então usa o cálcio dos ossos para
neutralizar o ácido no organismo.
Um outro estudo, dessa vez, feito pela Universidade de Harvard
mostra que ingerir uma bebida açucarada por dia aumenta 20% o
risco de um homem ter um infarto durante um período de 22 anos.
A pesquisa apontou que mulheres que ingeriram bebidas adoçadas com açúcar estavam mais propensas a ter níveis elevados de
triglicérides. Os pesquisadores descobriram que as mulheres que
consumiam pelo menos duas porções de refrigerantes por semana
eram quatro vezes mais suscetíveis a ter altos níveis de triglicérides.
Esta gordura passa a envolver os órgãos, como o fígado, o que
pode contribuir para risco elevado de doença coronariana cardíaca,
diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral.
Que tal, então, trocar o refrigerante por um bom suco natural?
Expediente
Caixa de Assistência à Saúde do Sindicato dos Funcionários Integrantes do Grupo Ocupacional Administração Tritubutária do
Estado de Pernambuco – FISCO SAÚDE. Registro ANS nº 41.766-1.
Presidente: Antônio da Silva Ferreira. Diretor Executivo: Izaías Ferraz Sobrinho. Edição: Décima segunda. Projeto Gráfico:
Aluísio Rícardo. Impressão: Provisual. Tiragem: 1.500 exemplares. Editoração: Joelma Helena da Rocha. Responsável Técnico: Antônio Henrique Abreu Ramos de Souza – CREMPE 9917. Periodicidade: Trimestral. Jornalista Responsável: Laura
Lins = DRT 2745 (Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores).
www.fiscosaudepe.com.br
circulação trimestral /nª
12 Fevereiro de 2014
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4
FISCO SAÚDE INOVA COM O ENV
EMISSÃO DA GUIA DE AUTORI
O
FISCO SAÚDE implantou uma
metodologia inovadora de
participação do titular e do
dependente no momento da autorização de procedimentos, que promove
a informação, incentiva o associado
ou dependente a participar do processo de autorização e permite um
melhor acompanhamento e controle
dos gastos do usuário sobre a utilização do seu plano.
O sistema é muito simples. No momento em que é emitida uma autorização para qualquer atendimento, o
FISCO SAÚDE envia automaticamente um e-mail para o endereço eletrônico informado no cadastro do beneficiário. Se o beneficiário dependente
não tiver e-mail cadastrado, o envio é
feito para o e-mail do titular. A mensagem somente não é enviada nos casos em que nenhum dos dois - nem
o dependente, nem o titular – tenham
e-mail cadastrado.
Essa informação é importante por
várias razões, uma delas é permitir
que o usuário saiba que o procedimento já está autorizado no momento
exato em que a guia é emitida, evitando que o prestador alegue que o atraso no atendimento deve-se à demora
da autorização, quando esta muitas
vezes já foi emitida.
Outra razão é que as informações
da autorização podem, e devem, ser
cotejadas posteriormente com o relatório de utilização e apuração da
mensalidade, possibilitando o acom-
panhamento de todo o processamento do atendimento no FISCO SAÚDE,
bem como conferir se estão sendo cobrados os serviços efetivamente autorizados e realizados e a repercussão
deles nos valores dos descontos ou
acréscimos na mensalidade, decorrentes do sistema de coparticipação.
Normalmente os procedimentos
realizados em um determinado mês
(dezembro por exemplo), aparecerão, com os respectivos valores, no
relatório de apuração da mensalidade
do terceiro mês subsequente (março),
entregue ao usuário pelos serviços
dos correios no início de abril. Para
melhor compreensão, visualize o gráfico a seguir, “Fluxo do Processo de
Atendimento.
Fluxo do Processo de Atendimento
Esses períodos não
são exatos e podem variar em função do prazo
de entrega das contas
pelo prestador credenciado, já que o atendimento só é computado
como utilização após ter
sido faturado.
É recomendável que
cada usuário abra uma
pasta específica para arquivamento dos e-mails
para o acompanhamento, inclusive para formação de um histórico de
seus tratamentos.
Veja abaixo o modelo
do e-mail enviado quando da autorização de
procedimentos:
Modelo do e-mail enviado no momento da autorização
5
VIO DE E-MAIL NO MOMENTO DA
IZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
É importante esclarecer que, embora
a guia seja normalmente emitida antes da realizaçãodo procedimento, há
casos em que a emissão é posterior, a
exemplo do atendimento em urgência
e emergência. Mas isso em nada invalida a sistemática de acompanhamento
acima exposta, pois a data do efetivo
atendimento será registrada no faturamento da conta e pode ser checada no
Relatório de Utilização e Apuração da
Mensalidade, já referido.
Modelo do Relatório de Utilização e Apuração de Mensalidade
por usuário e total
Qualquer beneficiário que tiver
dúvida sobre o modelo acima e quiser maiores esclarecimentos, pode
procurar a senhora Paula Mesquita
na sede do Fisco Saúde.
Para que o sistema funcione efetivamente, é muito importante informar e manter atualizado o endereço de e-mail e o endereço de
correspondência no cadastro do
FISCO SAÚDE. Para verificar se seu
endereço de e-mail e também o de
correspondência encontram-se ca-
dastrados e atualizados, envie um
e-mail para cadastro@fiscosaudepe.
com.br ou entre em contato pelo
fax (81)3126-7725 ou, ainda, pelo
telefone (81)3126-7713, tratar com
a encarregada do cadastro senhora
Marcelly Moura.
Sempre que o titular considerar
conveniente, poderão ser cadastrados e-mails dos dependentes, de
forma que cada dependente cadastrado receberá diretamente as informações sobre suas próprias au-
torizações. Já o titular receberá a
informação dele próprio e de quaisquer dependentes.
Lembramos que os e-mails serão
cadastrados por simples solicitação
do titular ou dependentes, pois o
objetivo é difundir cada vez mais a
informação. Caso o titular não queira que sejam cadastrados e-mails
para seus dependentes mesmo que
estes solicitem, deverá enviar um e-mail para cadastro@fiscosaudepe.
com.br registrando a opção.
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Prepare-se para a folia de momo
Dicas para brincar o carnaval com saúde e alto astral.
A
daptando a frase do poeta,
“quem não gosta de frevo ou
é doente do pé ou bom sujeito não é.” E como pernambucano
não costuma perder um dia de carnaval, o Fisco Saúde PE dá as dicas
para você brincar até a quarta-feira
ingrata com muita saúde.
A primeira boa notícia é que, sim,
pular carnaval emagrece! Estima-se
que a cada duas horas no ritmo dos
batuques a pessoa perca, em média,
mil calorias. Considere que a cada
700 kcal perdidas se emagrece um
quilo, faça as contas e caia no passo.
Mas, antes se prepare para a maratona.
Passe e repasse quantas vezes for
preciso protetor solar. Ele vai lhe
proteger e evitar queimaduras mais
sérias;
Faça refeições leves. Carboidratos,
como uma massa, são excelentes
para manter a energia. Frutas, além
de leves, têm líquidos. São ótimas
para manter a hidratação;
Beba muito líquido. Água, água
de coco e sucos são as melhores bebidas. Evite as muito açucaradas e
o álcool.
Durma bem, afinal é preciso disposição para enfrentar o sobe e desce das ladeiras de Olinda.
Uma forma de preparar o corpo
antes do carnaval é aumentar o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pães, batata, arroz
e macarrão, comer carnes magras,
com pouca gordura, pouco sal e beber bastante líquidos.
Sucos de frutas e vitaminas de frutas com leite e acrescidas de amêndoas, amendoim ou castanhas são
sempre bem vindas. Elas ajudam a
hidratar o corpo, conferem energia e
aquele pique extra para cair na folia
de carnaval.
Durante o carnaval
Durante o carnaval recomenda-se:
•comer de 3 em 3 horas;
•usar sempre chapéu ou boné;
•descansar sempre que possível.
Para evitar ficar bêbado e livrar-se
da ressaca, beber um copo de água
para cada copo de bebida alcóolicas
é o mais indicado.
Após o carnaval
Já para recompor a saúde depois
do carnaval basta ingerir alimentos
desintoxicantes como chá preto batido com alguma fruta ou um copo
de limonada sem açúcar (pode ser
mel) de 2 a 3 vezes por dia, pois
eles ajudam a eliminar os resíduos
do organismo e melhorar o humor.
Lembre-se: pular o carnaval pode significar uma perda de calorias muito importante, melhora do condicionamento físico e da capacidade pulmonar. Pular carnaval além de emagrecer também pode fazer
bem para a saúde. Divirta-se!!!
Chuvas de março: um perigo para saúde
A
s águas de março fecham o
verão”. A cena é comum em
todas as cidades brasileiras no
mês de março, em muitas delas as
águas se acumulam nas ruas, provocam estragos, atrapalham o ir e vir
das pessoas. Mas, a preocupação tem
que ir além disso. Dados da Secretaria de Saúde de São Paulo mostram
que depois de uma chuvarada de verão aumentam os casos de doenças
infectocontagiosas, transmitidas pelo
contado com a água poluída.
Uma das doenças é a leptospirose,
causada pela bactéria leptospira, presente na urina de ratos. O paciente
tem febre alta, dores de cabeça e nos
músculos e náuseas. Ela precisa ser
diagnosticada rapidamente, do contrário, pode provocar insuficiência
renal, hemorragia nos pulmões e levar até à morte. Os sintomas podem
surgir no dia seguinte após o conta“
to com a leptospira ou manifestar-se
depois de um mês do contágio.
Além da leptospirose, outras doenças podem surgir nessa época como
a Hepatite A, diarreia e Febre Tifoide.
É preciso, ao máximo, evitar o contato com a água contaminada. Caso
sua casa tenha sido atingida por uma
enchente, providencie a limpeza e
desinfecção dos ambientes, utensílios, móveis e objetos se protegendo
com luvas e botas de borracha. Jogue
fora medicamentos e alimentos que
entraram em contato com a água,
mesmo que estejam embalados ou
fechados.
Quem também fica vulnerável neste período de chuvas são os olhos. É
que as pessoas tendem a ficar mais
tempo em ambientes fechados criando condições perfeitas para a disseminação dos vírus. A conjuntivite
viral é a campeã na lista de reclamações dos consultórios oftalmológicos.
Decorrente de uma inflamação da
conjuntiva, membrana que recobre a
parte interna da pálpebra e a esclera
(a parte branca do olho), a conjuntivite apresenta alguns sintomas característicos, como olhos vermelhos,
irritação, coceira, pálpebras inchadas
e aversão à luz. Na conjuntivite viral
o lacrimejamento é intenso enquanto
que na bacteriana surge uma secreção amarelada que chega a colar as
pálpebras. Em qualquer caso, porém,
é sempre importante consultar um
oftalmologista.
Portanto, quem se deixar levar pelas águas de março e contrair qualquer uma destas doenças deve, além
do tratamento convencional recomendado, consultar um oftalmologista e fazer exames como o de fundo de olho.
7
Para onde vai nosso Plano de Saúde?
*Izaías Ferraz Sobrinho
N
ós, os fazendários, somos uma
categoria profissional para a
qual se exige escolaridade
superior para ingresso, após concurso público rigoroso e disputadíssimo. Constituímos, no mínimo, uma
elite intelectual. E, considerando os
padrões salariais do Brasil, uma elite financeira dentre os funcionários
públicos. É certo que temos acesso a
toda sorte de mídia: jornais, revistas,
televisão, internet. Enfim, somos um
grupo de pessoas bem informadas.
Portanto, sabemos que a saúde no
Brasil é direito de todos os cidadãos
e dever do Estado. Para isso pagamos
impostos. Mas, também sabemos que
o Estado brasileiro não cumpre bem o
seu dever constitucional. Seria supérfluo falar dos milhares de pessoas que
morrem amontoadas nos corredores
dos hospitais públicos, sem leitos,
sem remédios e sem atendimentos.
Foi para fugir desse estado de coisas que os fazendários de Pernambuco criaram um plano de saúde para o
qual contribuem todos os meses com
uma parcela de seus salários para pagamento das despesas daqueles que
precisam de tratamento médico. A
adesão é voluntária e o plano não
tem fins lucrativos, nem patrocínio. O
que o sustenta e mantém é o espírito
de solidariedade de seus membros.
Portanto, nós, na condição de associados e financiadores voluntários
dos gastos, temos o dever moral de,
quando no papel de usuários, cuidar
para não onerar desnecessariamente
os demais colegas.
O plano tem por objetivo custear as despesas médico-hospitalares
que atendam às reais necessidades
de seus associados, e não aos seus
desejos pessoais. Qual a amplitude
do atendimento e o limite do que é
necessidade efetiva? A ANS fornece
um rol dos tratamentos que são obrigatórios e o Fisco Saúde os custeia
integralmente.
Recentemente, a imprensa anunciou, com certo estardalhaço, a ampliação desse rol. O Fisco Saúde não
sofreu impacto por isso, pois nunca
negou qualquer tipo de tratamento
necessário, estivesse ou não no Rol
da ANS. Mas, é preocupante algumas
tentativas que têm sido feitas no sentido de transferir responsabilidades
financeiras pessoais para o conjunto
dos associados.
O Fisco Saúde não navega em um
mar de tranquilidade, até porque a
mercantilização da medicina é um
fato notório e os serviços médicos
estão cada vez mais caros, injustificadamente.
A propósito, certa feita, fomos procurados por um colega para o qual
havia sido prescrito um tratamento
que consistia na aplicação de três injeções no joelho o que evitaria uma
intervenção cirúrgica com uso de prótese. De antemão, o médico informou
que o plano não autorizaria o tratamento e que o colega deveria recorrer ao Judiciário, para tanto lhe deu,
de imediato, o cartão de um advogado de sua estrita confiança.
O associado, com toda razão,
achou que não fazia sentido negar-se
um tratamento que seria mais cômodo para o paciente e mais barato para
todos, haja vista o caráter do plano e
nos procurou para esclarecimentos e
resolver o problema sem eventual necessidade de recorrer à Justiça.
Foi informado que efetivamente o
pedido seria negado, pois havia um
parecer, emitido pelo Conselho Fede-
ral de Medicina – CFM, informando
tratar-se de um procedimento experimental, sem qualquer evidência de
eficácia. Autorizar tal procedimento
seria uma temeridade para nós do Fisco Saúde, pois no mínimo estaríamos
deixando de cuidar do recurso coletivo que é escasso. E se o tratamento
piorasse o estado do paciente? Ressalte-se que o parecer do CFM foi elaborado a pedido da Agência Nacional
de Saúde e não surgiu à toa. Detalhes: só o valor das três aplicações
era quase 200% mais caro que toda a
cirurgia, incluindo despesas hospitalares, honorários médico e próteses.
O advogado era filho do médico.
Tivesse esse associado ouvido apenas o médico, sem nos procurar, e
teria buscado o judiciário, obtendo,
muito provavelmente, êxito no sentido de obrigar o FISCO SAÚDE a um
atendimento que seria não só desnecessariamente oneroso, como também arriscado para a saúde do próprio demandante.
Outros associados, entretanto, não
têm adotado a mesma postura de nos
procurar para esclarecer e conciliar,
de modo que já não são tão raras as
vezes em que tomamos conhecimento da solicitação de procedimentos,
não pelas vias administrativas normais, mas sim por meio de notificação judicial ou extrajudicial, antes
mesmo de haver qualquer negativa.
Por todas essas razões, nossa orientação é a de que os associados, antes
de procurarem outras vias, adotem a
postura de sócios, e não de clientes,
buscando solicitar, inicialmente, ao
FISCO SAÚDE, seus atendimentos,
onde serão respondidos com atenção, sinceridade e respeito, por colegas e por uma equipe de funcionários
preparada para informar e esclarecer
sobre os mais diversos assuntos técnicos e de cobertura.
*Izaías Ferraz Sobrinho
Auditor Fiscal Aposentado e Diretor Executivo do Fisco Saúde
8
As terras da felicidade
José Alencar Tavares de Albuquerque
Economista e membro do Conselho de Administração do Fisco Saúde
E
m artigo anterior, vimos que os
butaneses são felizes, independente da renda per capita, do
IDH, do consumo de eletricidade e
outros amuletos. Eles são felizes porque assim se sentem. As ações governamentais, num país que tem a felicidade como principal objetivo, devem
ajudar, mas certamente não são determinantes. Afinal, não faltam exemplos
de governos que pretendem promover
a felicidade do povo por decreto. O
presidente da Venezuela criou o Vice-Ministério para a Suprema Felicidade
Social. Esperemos para ver o que será
feito para promover (ou incrementar?)
a felicidade dos venezuelanos.
Podemos concluir que a felicidade
não está em verbos como possuir,
consumir, receber etc. A palavra-chave é sentir. A felicidade também não
depende do local. A cidade de Várzea
Alegre, no sertão do Ceará, não pare-
S
ce ser particularmente aquinhoada em
recursos naturais ou financeiros. Mas
seus habitantes, pelo menos boa parte
deles, segundo divulgado pela Rede
Globo, vivem sorrindo.
Os buscadores da felicidade podem
sentir-se inclinados a migrar para essas “terras da felicidade”, mas será
que resolve? O mineiro Ary Barroso
encontrou a sua na Bahia, mais precisamente “na Baixa do Sapateiro”.
Onde podemos, cada um de nós, encontrar essa tal felicidade?
Não posso ser considerado um homem religioso, mas reconheço que
uma das finalidades das religiões,
talvez a principal, é ajudar as pessoas a ser felizes. A palavra evangelho
vem do grego e significa boa notícia.
Quem já leu o Novo Testamento sabe
que a boa notícia trazida pelo mestre
da Galileia foi: “O Reino de Deus está
próximo”. A palavra felicidade não é
muito frequente nos evangelhos, mas
o estado de satisfação que hoje chamamos de felicidade (nirvana para os
budistas) aparece muitas vezes como
“reino de Deus” ou “reino dos céus”.
Se o leitor procurar, encontrará diversas alegorias, parábolas e outras
figuras de estilo em que as citadas expressões têm claramente esse sentido.
Chama a atenção particularmente a
passagem em que o mestre declara:
“O reino de Deus não vem com aparência visível. Nem dirão: Ei-lo aqui
ou ei-lo ali! porque o reino de Deus
está dentro de vós.” (Lucas 17: 20 e
21).
Portanto, não adianta procurar no
reino do Butão, nem na cidade cearense que tem o sugestivo nome de
Várzea Alegre ou mesmo na Baixa dos
Sapateiros, na terra dos orixás. A felicidade está dentro de cada um.
Felicidade a todos!
Doenças profissionais
ão duas as doenças que atingem trabalhadores: as profissionais – que
estão ligadas diretamente à atividade
exercida – e doenças do trabalho – nas
quais o trabalho não é a única causa, o
ambiente de trabalho também influencia
no desenvolvimento do problema.
As doenças profissionais têm no trabalho em si sua causa única, são males típicos de uma atividade, ligadas ao exercício de determinada profissão. O paciente
pode até mudar de emprego, mas a doença permanecerá.
Já as doenças de trabalho se caracterizam por lesões que se prolongam no tem-
po, provocadas por posturas incorretas,
esforços repetitivos, excessiva atenção e
concentração, contato com o público que
acarrete desgaste físico e psíquico.
O trabalho de professor, por exemplo,
pode ser classificado como atividade propensa a desencadear doenças profissionais. Nela há grande incidência de lesões
em tendões e articulações, nas cordas vocais, e até na coluna vertebral. Essas doenças provocam dores permanentes e os
tratamentos apenas amenizam as dores.
Também é comum que docentes apresentem doenças psíquicas como depressão e
síndrome do pânico.
As doenças do trabalho se referem não
só à atividade, mas também ao local onde
o trabalho é desenvolvido. É o caso, por
exemplo, do atendente de telemarketing
que passa horas ao telefone e computador, geralmente ouvindo reclamações.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) diz que em todo o mundo já
são cerca de dois milhões de pessoas, por
ano, morrendo em decorrência de acidentes de trabalho ou de doenças ocupacionais. Estas são seis vezes mais recorrentes
que os acidentes. Cerca de 160 milhões de
pessoas, segundo a OIT, possuem doenças relacionadas ao trabalho.
NASCIDOS INCLUÍDOS DE NOVEMBRO / 2013 A JANEIRO / 2014
NomeNascimentoInclusãoGrupo
ALICIA MELO LOURENCO29/11/1302/01/14PENSIONISTAS
ANA JULIA DE SOUZA MENEZES11/12/1306/01/14ATIVOS
EDUARDA LIMA PONCE DE LEON31/10/1304/11/13ATIVOS
GERALDO LINS GOIS NETO02/12/1313/12/13APOSENTADOS
ISABELLA VALENTINA BENEVIDES MELO SILVA
16/11/13
27/12/13
PENSIONISTAS
JASMIM HOSANA DE MENEZES SILVA27/11/1310/12/13ATIVOS
JOAO LUZ DA SILVA16/01/1428/01/14APOSENTADOS
MATEUS MONTEIRO CARVALHEIRA26/12/1323/01/14APOSENTADOS
MAYSA NASCIMENTO BORGES03/11/1314/11/13APOSENTADOS
PEDRO CORREA DE HOLANDA23/11/1310/12/13ATIVOS
DEIXAM SAUDADES - Periodo entre: 01/11/2013 à 31/01/2014
UsuarioGRUPOCATEGORIAData do falecimento
GILDEON BARBOSA DE MELO
ATIVOS
DEPENDENTE
Falecido em 27/12/2013
IVANISIA MONTEIRO DOS SANTOS LEMOS PENSIONISTAS
TITULAR
IZAURA BEZERRA LIMA NUNES
APOSENTADOS
DEPENDENTE
JOSE BORJA GONCALVES SOBRINHO
APOSENTADOS
TITULAR
JOSE RUFINO DE MELO
APOSENTADOS
TITULAR
MARIA ANGELICA DE MIRANDA
APOSENTADOS
TITULAR
MARIA DIVA BARROS DE ARAUJO
ATIVOS
DEPENDENTE
MARIA MADALENA BATISTA VERAS
PENSIONISTAS
TITULAR
PLINIO SERRANO DE ANDRADE
ATIVOS
DEPENDENTE
VANINA RIOS DE MEDEIROS E SILVA
APOSENTADOS
DEPENDENTE
/ nª 12 Fevereiro de 2014 FISCO SAÚDE / PE / www.fiscosaudepe.com.br
(*) Destinadas à Reserva Técnica
FISCO SAÚDE - DEMONSTRATIVO ECONÔMICO E APURAÇÃO DA COTA (2.013)
Encarte
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44
Encarte
ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA CAIXA DE ASSISTÊNCIA DO SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS
INTEGRANTES DO GRUPO OCUPACIONAL ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
REALIZADA EM 26 DE DEZEMBRO DE 2013
Aos 26 de dezembro de 2013, às 14h30, em segunda convocação, reuniram-se os associados da CAIXA DE ASSISTÊNCIA
À SAÚDE DO SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS INTEGRANTES DO GRUPO OCUPACIONAL ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO – FISCO SAÚDE, no salão de eventos do SINDIFISCO, em Assembleia Geral
Ordinária, convocada nos termos do Art. 17 do Estatuto Social e seus incisos, com a seguinte ordem do dia: Planejamento
estratégico para o exercício de 2014. Após a verificação do quórum regulamentar, com a presença de 08 associados que
assinaram a lista de presenças, a reunião foi aberta pelo Presidente do Conselho de Administração, Sr. Antônio da Silva
Ferreira, que expôs a necessidade de aprovação do planejamento estratégico para o exercício de 2014, nos termos da alínea “b” do inciso I do Art. 17 do Estatuto Social e, em seguida, passou a palavra à Sra. Jacinta de Fátima Pereira de Araújo,
membro do Conselho de Administração na qualidade de 1ª Conselheira e responsável pela facilitação na elaboração do
planejamento estratégico em debate, que apresentou o mapa do planejamento estratégico proposto. Postos em votação,
foram aprovados por unanimidade os seguintes atributos para o planejamento estratégico do exercício de 2014: 1) Visão: “Ser reconhecido como referência em assistência à saúde e equilíbrio financeiro em plano de autogestão”. 2) Missão:
“Oferecer tratamento de saúde, com boa qualidade no atendimento ao associado, a preço justo”. 3) Compromissos com os
clientes: Relação custo/benefício para o usuário e para o sistema (correlação faixas, utilização, prevenção; probabilidade
e efetividade de uso dos serviços); Atendimento médico ambulatorial; Ampliação do serviço de prevenção; Disponibilização, no portal do Fisco Saúde, de rede credenciada; Informações sobre a prestação dos serviços; Eficiência no serviço de
atendimento domiciliar; Busca e manutenção da qualidade dos profissionais e serviços credenciados; Quadro adequado
de funcionários; Ampliar número de usuários; Divulgação do plano para conscientização do uso. 4) Metas relacionadas
aos processos internos: a) Visando ampliar e consolidar os canais de comunicação entre o Fisco Saúde e clientes: Melhorar
a comunicação e a sensibilização sobre o uso racional do Plano; b) Visando a excelência operacional: Otimizar a rede
credenciada; Aumentar a base de associados; Otimizar os resultados das áreas de auditoria médica e análise de contas médicas; Estimular a saúde preventiva; c) Visando fortalecer o fundo de reserva: Racionalizar os gastos. 5) Metas relacionadas
ao modelo de gestão: Consolidar o processo de planejamento estratégico e de monitoramento; Aprimorar as rotinas de
trabalho. 6) Metas relacionadas a pessoas, clima organizacional e tecnologia: Garantir um quadro devidamente capacitado
nas competências necessárias; Atualizar a estrutura tecnológica e substituir o sistema informatizado de gestão; Investir na
capacitação da equipe de gestão; Preparar sucessores para a direção do Plano. A seguir, sem mais assuntos na ordem do
dia, foi encerrada a Assembleia Geral Ordinária às 16h, sendo lavrada a presente ata que, depois de lida e achada conforme,
será assinada pelos membros da mesa e pelos demais associados participantes que assim desejarem.
Atenção para
novos números
de telefone do
Fisco Saúde >>

Fevereiro 2014

Transcrição

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