30/01/2012 Reunión de administração

Transcrição

30/01/2012 Reunión de administração
BANCO PATAGONIA S.A.
ATA DE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Nº 2602 (30.01.12)
Na Cidade Autônoma de Buenos Aires aos 30 dias do mês de janeiro de 2012, se reúnem no
domicilio social sito em Tte. Gral. Juan D. Perón 500, os membros do Conselho de Administração de
BANCO PATAGONIA S.A., que firmam ao pie. Faz-se constar a presença de todos os diretores no
local da reunião. Se encontra presente o Dr. Alberto Mario Tenaillon em representação da Comissão
Fiscalizadora. Sendo as 17:30 hs., tendo quorum suficiente, o Sr. Presidente declara aberto o ato e
manifesta que a reunião tem por objeto tratar o seguinte Ordem do Dia: ---------------------------------------1. Consideração das Demonstrações Financeiras correspondentes ao exercício econômico da
Sociedade, compreendido entre 1° de janeiro e 31 de dezembro de 2011, e informe dos
Auditores Independentes e Comissão Fiscalizadora.
2. Consideração da Memória correspondente ao exercício econômico finalizado em 31 de dezembro
de 2011, que inclui Informe sobre o Código do Governo Societário.
3. Consideração de Resenha Informativa segundo normas CNV, Cap. XXIII, 11.6.
4. Informe anual do Comitê de Auditoria – CNV
5. Consideração das Demonstrações Financeiras em 31.12.2011 para o Brasil
..................................................................................................................................................................
PONTO N° 1: CONSIDERAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEI S CORRESPONDENTES AO
EXERCÍCIO ECONÔMICO DA SOCIEDADE COMPREENDIDO ENTRE 1° DE JANEIRO E 31 DE
DEZEMBRO DE 2011, E INFORME DOS AUDITORES INDEPENDENTES E COMISSÃO
FISCALIZADORA: Posto a consideração este ponto do Ordem do Dia, o Sr. Presidente, Jorge
Guillermo Stuart Milne, informa que com suficiente antecipação se distribuiu entre os Srs. Diretores e
Síndicos, a demonstração de situação patrimonial de Banco Patagonia S.A. correspondente ao 88°
exercício econômico da Sociedade, finalizado 31 de dezembro de 2011 e as correspondentes
demonstrações de resultados, de evolução do patrimônio líquido, de fluxo de caixa e seus
equivalentes e as Demonstrações Contábeis Consolidadas, pelo exercício econômico finalizado
nessa data e as notas e anexos que os complementam, todo no âmbito das normas legais vigentes.
Informa ademais que de acordo com o requerido pelas normas do B.C.R.A., a Demonstração de
Situação Patrimonial, o Demonstração de Resultados, a Demonstração de Evolução do Patrimônio
Líquido e a Demonstração de Fluxo de Caixa e seus Equivalentes em 31 de dezembro de 2011 os
Anexos que assim o especificam, se apresentam em forma comparativa com saldos ao final do
exercício precedente.
Continua dizendo que a documentação em consideração em esta reunião, responde aos registros
efetuados nos livros rubricados da sociedade lavados em conformidade com as normas legais
vigentes e sua documentação de respaldo. Por este fato e dado que os mesmos são de
conhecimento por parte dos presentes, propôs que se omita sua transcrição em atas e se dêem por
aprovados.
Logo de um amplio intercambio de opiniões e de considerar distintos aspectos relacionados com a
informação contida nas Demonstrações Contábeis mencionados, a proposta é aprovada por
unanimidade.
Abaixo, o Sr. Presidente propõe que, estando ainda dentro dos prazos legais, se considere a
Convocatória a Assembléia em outra reunião do Conselho de Administração. Logo de um breve
intercambio de opiniões, a proposta do Sr. Presidente resulta aprovada por unanimidade.---------------Acto seguido, o Sr. Joao Carlos de Nobrega Pecego põe a consideração dos presentes o informe dos
Auditores Independentes sobre as demonstrações aprovados. Após um breve intercambio de
opiniões, se informa ter tomado conhecimento do informe e se resolve sua transcrição na presente
ata:
“PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Senhores Acionistas e Diretores do
BANCO PATAGONIA S.A.
Domicilio Legal: Teniente General J. D. Perón 500
Cidade Autônoma de Buenos Aires
1.
Realizamos a auditoria da demonstração do balanço patrimonial adjunto do BANCO PATAGONIA
S.A. em 31 de dezembro de 2011 e as correspondentes demonstrações dos resultados, das mutações
do patrimônio líquido e do fluxo de caixa e equivalentes referentes ao exercício que findam nessa data.
Também, realizamos uma auditoria da demonstração do balanço patrimonial consolidado adjunto do
BANCO PATAGONIA S.A. e suas sociedades controladas em 31 de dezembro de 2011 e das
correspondentes demonstrações consolidadas dos resultados e do fluxo de caixa e equivalentes
referentes ao exercício que findam nessa data, que se expõem como informação complementar no
Cuadro I.
2.
La Direção de a Entidade é responsável pela preparação e apresentação razoável dos
demonstrações financeiras de acordo com as normas contábeis estabelecidas pelo Banco Central de a
República Argentina (B.C.R.A.). Esta responsabilidade inclui desenhar; implementar e manter um
sistema de controle interno adequado, para que estes demonstrações financeiras não incluam
descorçoes significativas originadas em erros ou omissões ou em irregularidades; selecionar e aplicar
políticas contábeis apropriadas e efetuar as estimações que resultem razoáveis nas circunstancias.
Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre as mencionados demonstrações contábeis
baseada em nossa auditoria.
3.
Nosso trabalho foi realizado de acordo com as normas de auditoria vigentes na República
Argentina e com as “Normas mínimas sobre auditorias externas” emitidas pelo B.C.R.A. Estas normas
requerem que o auditor planifique e desenvolva sua tarefa com o objetivo de obter um grau razoável
de seguridade acerca da inexistência de distorções significativas nas demonstrações financeiras.
Uma auditoria inclui aplicar procedimentos, sobre bases seletivas, para obter elementos de juízo sobre
a informação exposta nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do
juízo profissional do auditor, quem a este fim avalia os riscos de que existam distorções significativas
nas demonstrações financeiras, originadas em erros ou omissões ou em irregularidades. Ao realizar
esta avaliação de riscos, o auditor considera o controle interno existente na Entidade, no que seja
relevante para a preparação e apresentação razoável das demonstrações financeiras, com a finalidade
de selecionar os procedimentos de auditoria que resultem apropriados nas circunstancias, mas não
com o propósito de expressar uma união sobre a efetividade do sistema de controle interno vigente na
Entidade. Assim mesmo, uma auditoria inclui avaliar que as políticas contábeis utilizadas sejam
apropriadas, a razoabilidade das estimações contábeis efetuadas pela Direção da Entidade e a
apresentação das demonstrações financeiras tomados em seu conjunto.
Consideramos que os elementos de juízo obtidos nos oferecem uma base suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião de auditoria.
4.
Tal como se descreve na nota 6 as demonstrações financeiras adjuntas, as demonstrações
financeiras mencionadas no parágrafo 1, foram preparadas pela Entidade de acordo com as normas
contábeis estabelecidas pelo B.C.R.A., as quais diferem das normas contábeis profissionais aprovadas
pelo Conselho Profissional de Ciências Econômicas da Cidade Autónoma de Buenos Aires, Argentina,
em certos aspectos de avaliação e exposição que se descrevem e quantificam na mencionada nota.
5.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras mencionados no parágrafo primeiro apresentam
razoavelmente, em todos seus aspectos significativos, a situação patrimonial de BANCO PATAGONIA
S.A. e a situação patrimonial consolidada de BANCO PATAGONIA S.A. com suas sociedades
controladas ao 31 de dezembro de 2011 e os respectivos resultados de suas operações e os fluxos de
caixa e seus equivalentes pelo exercício finalizado nessa data, de conformidade com as normas
contábeis estabelecidas pelo B.C.R.A. y, exceto pelo motivo das questões mencionadas no parágrafo
quarto com as normas contábeis profissionais vigentes na Cidade Autónoma de Buenos Aires,
República Argentina.
6.
Em relação com a demonstração de situação patrimonial do BANCO PATAGONIA S.A. e ao
demonstração de situação patrimonial consolidado do BANCO PATAGONIA S.A. com seas
sociedades controladas em 31 de dezembro de 2010 e com as correspondentes demonstrações de
resultados e de evolução do patrimônio líquido pelo exercício finalizado nesta data, apresentados com
propósitos comparativos, informamos que emitimos em 16 de fevereiro de 2011 um informe de
auditoria que incluiu uma opinião favorável com reservas por diferenças entre a aplicação das normas
contábeis do B.C.R.A. e as normas contábeis profissionais vigentes na Cidade Autónoma de Buenos
Aires, República Argentina, que estão detalhadas na nota 6. as demonstrações financeiras anexas.
7.
Em cumprimento de disposições vigentes, informamos que:
a) As demonstrações financeiras mencionados no parágrafo primeiro, se encontram registrados no
livro Balances e, em nossa opinião, foi preparada, em todos seus aspectos significativos, em
conformidade com as normas pertinentes do B.C.R.A, da Lei de Sociedades Comercial e da
Comissão Nacional de Valores.
b) As demonstrações financeiras individuais de BANCO PATAGONIA S.A surgem de registros
contábeis realizados, em seus aspectos formais, de conformidade com as normas legais
vigentes e de acordo com as condições estabelecidas na Resolução N° 4.810/EMI de a
Comissão Nacional de Valores em 21 de outubro de 2008.
c) Aplicamos os procedimentos para a prevenção do branqueamento de capitais eo financiamento
do terrorismo sob as normas profissionais emitidas pela Federação Argentina de Conselhos
Profissionais de Ciências Econômicas.
d) Em 31 de dezembro de 2011, a divida apurada em conceito de aportes e contribuições
provisionais para a Administração Nacional da Segurança Social, que surge dos registros
cantáveis da Sociedade, aumenta a $ 11.449.374 não sendo exigível nesta data.
e) Durante o exercício finalizado em 31 de dezembro de 2011, faturamos honorários por serviços
de auditoria prestados a Entidade, que representam 99,76% do total faturado a Entidade por
todo conceito, 76,09% do total de serviços de auditoria faturados a Entidade e a suas
sociedades controladas e, 75,95% do total faturado a Entidade e a suas sociedades
controladas por todo conceito.
Cidade Autónoma de Buenos Aires, 30 de janeiro de 2012. PISTRELLI, HENRY MARTIM e ASOCIADOS
S.R.L., C.P.C.E.C.A.B.A. T° 1 - F° 13. Pablo M. Mor eno, Socio, Contador Público (U.B.A.),
C.P.C.E.C.A.B.A. T° 164 - F° 235.”----------------- --------------------------------------------------------------------
A continuação o Sr. Síndico presente, Dr. Alberto Mario Tenaillon, em representação dela Comissão
Fiscalizadora manifesta que tendo examinado a documentação de Banco Patagonia S.A.
correspondente ao exercício econômico N° 88 finaliz ado em 31 de dezembro de 2011, incluída a
Memria, a Comissão Fiscalizadora emitiu seu informe conforme os seguintes términos:
“RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL
Senhores Diretores e Acionistas do
BANCO PATAGONIA S.A.
Domicilio Legal: Teniente General J. D. Perón 500
Cidade Autônoma de Buenos Aires
Prezado Senhores:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Realizamos uma revisão do Inventario e balanço patrimonial que consta em anexo do BANCO
PATAGONIA S.A. em 31 de Dezembro de 2011 e das correspondentes demonstrações dos
resultados, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de caixa e equivalentes referentes ao
exercício findo nessa data, as notas 1 a 25, os anexos A - L, N e O e o Quadro I que os
complementam e a Memória.
A Direção da Entidade é responsável pela preparação e apresentação razoável das
demonstrações financeiras de acordo com as normas contábeis estabelecidas pelo Banco Central da
República Argentina (B.C.R.A.). Esta responsabilidade inclui desenhar; implementar e manter um
sistema de controle interno adequado, para que estes demonstrações financeiras no incluam
distorções significativas originadas em erros ou omissões ou em irregularidades; selecionar e aplicar
políticas contábeis apropriadas e efetuar as estimações que resultem razoáveis nas circunstancias.
Nossa responsabilidade se limita a expressar uma opinião sobre estes documentos baseado no
trabalho que se menciona no parágrafo seguinte.
Nosso trabalho foi realizado de acordo com as normas de sindicância vigentes. Essas normas
requerem que a revisão das demonstrações financeiras seja realizada de acordo com as normas de
auditoria vigentes e inclui a verificação da congruência dos documentos revisados com a informação
sobre as decisões societárias expostas nas atas e a adequação das mencionadas decisões à Lei e
aos estatutos, no que se refere aos seus aspectos formais e documentais. Para realizar o nosso
trabalho profissional sobre os documentos citados no primeiro parágrafo, revisamos a auditoria feita
pela firma Pistrelli, Henry Martim e Asociados S.R.L., na qualidade de auditores externos, que
aplicaram as “Normas mínimas de auditoria externa” do B.C.R.A., normas de auditoria vigente na
Republica Argentina emitindo seu relatório no dia 30 de janeiro de 2012.
Uma auditoria inclui aplicar procedimentos, sobre bases seletivas, para obter elementos de juízo sobre
a informação exposta nos demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do
juízo profissional do auditor, quem a este fim avalia os riscos de que existam distorções significativas
nas demonstrações financeiras, originadas em erros ou omissões ou em irregularidades. Ao realizar
esta avaliação de riscos, o auditor considera o controle interno existente na Entidade, no que seja
relevante para a preparação e apresentação razoável das demonstrações financeiras, com a finalidade
de selecionar os procedimentos de auditoria que resultem apropriados nas circunstancias, mas não
com o propósito de expressar uma opinião sobre a efetividade do sistema de controle interno vigente
na Entidade. Assim mesmo, uma auditoria inclui avaliar que as políticas contábeis utilizadas sejam
apropriadas, a razoabilidade das estimações contábeis efetuadas pela Direção da Entidade e a
apresentação das demonstrações financeiras tomados em seu conjunto. Dado que não é
responsabilidade do síndico efetuar um controle de gestão, nosso exame não se estendeu aos
critérios
e decisões empresarias das diversas áreas da Entidade, questões que são de
responsabilidade exclusiva do Conselho de Administração. Consideramos que nosso trabalho nos
brinda uma base suficiente e apropriada para expressar uma opinião.
Tal como descrito na nota 6 às demonstrações financeiras anexas, as demonstrações financeiras
mencionadas no primeiro parágrafo primeiro , foram preparadas pela Entidade de acordo com as
normas contábeis estabelecidas pelo B.C.R.A., as quais diferem das normas contábeis profissionais
aprovadas pelo Conselho Profissional de Ciências Econômicas da Cidade Autônoma de Buenos Aires,
República Argentina, em alguns aspectos de avaliação e exposição que se descrevem e quantificam
na mencionada nota.
Baseados no nosso trabalho e no relatório com data 30 de janeiro de 2012, emitido pelo Dr. Pablo
M. Moreno (Sócia da firma Pistrelli, Henry Martin e Asociados S.R.L.), em nossa opinião, as
demonstrações financeiras mencionados no parágrafo primeiro, apresentam razoavelmente, em todos
seus aspectos significativos, a situação patrimonial de BANCO PATAGONIA S.A. Em 31 de dezembro
de 2011 e os resultados de suas operações e seus fluxos de caixa e equivalentes pelo exercício
finalizado nessa data, de acordo com as normas estabelecidas pelo B.C.R.A. e, exceto pelo efeito das
questões mencionadas no parágrafo quarto, com as normas contábeis profissionais vigentes na
Cidade Autônoma de Buenos Aires, República Argentina.
Atendendo as disposições vigentes, informamos que:
a) No exercício do controle de legalidade que nos corresponde, aplicamos durante o exercicio findo
em 31 de dezembro de 2011 os demais procedimentos descritos no artigo N° 294 da Lei N°
19.550, que achamos necessários de acordo com as circunstâncias, incluindo entre outras, o
controle da constituição e subsistência da garantia dos diretores, não tendo observações que
formular a respeito.
b) As demonstrações financeiras do BANCO PATAGONIA S.A. mencionadas no parágrafo primeiro
surgem de registros contábeis realizados, em seus aspectos formais, conforme as normas legais
vigentes e as normas regulamentares do B.C.R.A., de acordo com as condições estabelecidas na
Resolução N° 4.810/EMI da Comissão Nacional de Valo res de 21 de outubro de 2008 e o
inventario se encontra registrado no livro “Inventario”.
c) Revisamos a memória do Conselho de Administração sobre a qual nada temos que observar na
matéria de nossa competência, sendo as afirmações sobre fatos futuros responsabilidade
exclusiva do Conselho de Administração.
d) Aplicamos os procedimentos para a prevenção do branqueamento de capitais eo financiamento
do terrorismo sob as normas profissionais emitidas pela Federação Argentina de Conselhos
Profissionais de Ciências Econômicas.
e) De acordo ao requerido pela Resolução Geral N° 3 40 e complementarias da C.N.V., sobre a
independência do auditor externo e sobre a qualidade das políticas de auditoria aplicadas pelo
mesmo e das políticas de contabilização da Entidade, o relatório do auditor externo mencionado
no parágrafo quinto inclui a manifestação de ter aplicado as normas de auditoria vigentes na
República Argentina, que compreendem os requisitos de independência, e não contém ressalvas
com relação à aplicação das mencionadas normas e das normas contábeis profissionais vigentes
na Cidade Autônoma de Buenos Aires, República Argentina, considerando o exposto no
parágrafo quarto.
Cidade Autônoma de Buenos Aires, 30 de janeiro de 2012. Por Comissão Fiscalizadora Alberto M.
Tenaillon - Síndico Titular.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO N° 2: CONSIDERAÇÃO DA MEMÓRIA CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO
ECONÔMICO FINALIZADO O 31 DE DEZEMBRO DE 2011, QUE INCLUI O RELATÓRIO SOBRE
O CÓDIGO DO GOVERNO SOCIETÁRIO.: O Sr. Presidente expressa que tendo sido aprovados as
Demonstrações Contábeis referidas do 88° exercício social encerrado em 31.12.2011, corresponde
agora considerar a Memória do exercício encerrado em 31.12.2011, que inclui o relatório sobre o
código do governo societário.
Ato seguido, o Sr. Presidente põe a consideração dos presentes a Memória e manifesta que sua
contendo é de conhecimento dos Srs. Diretores e Síndicos, por ter sido distribuída com suficiente
antecipação, pelo que propõem tendo lido e aprovado, e se transcreva integramente na Ata desta
reunião.
Logo de um amplio intercambio de opiniões, a Memória é aprovada por unanimidade, de acordo ao
seguinte texto:
MEMORIA EXERCICIO 2011
Aos Senhores Acionistas:
Nos termos das disposições legais e estatutárias em vigor, o Conselho de Administração do Banco Patagonia
S.A. encaminha para consideração de seus acionistas a documentação correspondente ao 88.º exercício
econômico da sociedade, findo em 31 de dezembro de 2011, que inclui: o Relatório Anual, Balanço Geral,
Demonstração do Resultado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstrações de Fluxo de
Caixa e equivalentes, e notas, anexos e a Tabela I complementares, Projeto de Distribuição de Lucros, Parecer
dos Auditores Independentes e Relatório do Conselho Fiscal.
CONTEÚDO
…………………………………………………………………………………………………………………………………
……………
1 CONTEXTO ECONÔMICO E DO SISTEMA FINANCEIRO
Panorama Econômico da República Argentina
Sistema Financeiro Argentino
2 HISTÓRIA
3 GESTÃO DO BANCO
Política comercial projetada e aspectos destacados do planejamento empresário, financeiro e
de investimento
Aspectos vinculados com a organização, tomada de decisões e sistema de controle interno
da entidade
Política de Dividendos
Remuneração do Conselho de Administração e política de remuneração dos quadros
gerenciais
ÁREA COMERCIAL VAREJISTA
REDE E DISTRIBUIÇÃO
Rede de Agências
Canais Eletrônicos
Canais Alternativos de Venda
INDIVÍDUOS
Produtos Transacionais
Produtos Ativos
Produtos Passivos
Seguros
Conta-Salário (Plan Sueldo)
ÁREA COMERCIAL EMPRESAS
EMPRESAS
PYME (Pequenas e Médias Empresas)
Agronegócios
Grandes Empresas
PRODUTOS EMPRESAS E TRANSACIONAIS
ÁREA ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
FINANÇAS
Mesa de Operações Financeiras
Operações comerciais com Bancos e Instituições
Relações Institucionais e Serviços Bancários no Exterior
Departamento de Custódia
SETOR PÚBLICO
BANCA CORPORATE E MERCADO DE CAPITAIS
GERENCIAMENTO DE RISCOS
ÁREA OPERAÇÕES E TECNOLOGIA
DESENVOLVIMENTO HUMANO ORGANIZACIONAL
4 ANÁLISE PATRIMONIAL E DE RESULTADOS DA ENTIDADE
5 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NORMATIVAS
6 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESÁRIA
7 GOVERNO SOCIETÁRIO
8 SOCIEDADES CONTROLADAS
PATAGONIA INVERSORA S.A. SOCIEDAD GERENTE DE FONDOS COMUNES DE INVERSIÓN
PATAGONIA VALORES S.A. SOCIEDAD DE BOLSA
BANCO PATAGONIA (URUGUAY) S.A. I.F.E.
GPAT COMPAÑIA FINANCIERA S.A. (EX GMAC COMPAÑÍA FINANCIERA S.A.)
9 BANCO DO BRASIL
10 PROJETO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
ANEXO I: RELATÓRIO SOBRE O CÓDIGO DE GOVERNO SOCIETÁRIO
1 CONTEXTO ECONÔMICO E DO SISTEMA FINANCEIRO
Panorama Econômico da República Argentina
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O exercício de 2011 continuou sendo caracterizado pelo difícil contexto internacional, no que, à fraca economia
dos EUA e aos problemas financeiros e fiscais da zona Euro, somaram-se diversas reclamações sociais que
fizeram do período um ano muito volátil e complexo. A economia dos EUA procurou não cair na depressão
após a grande recessão de 2008, e os indicadores de crescimento começaram a exibir alguns sinais de
recuperação recém no último trimestre de 2011. A Reserva Federal continuou sua política de manter, por
tempo prolongado, um nível muito baixo de taxas de referência (0% - 0,25%). Por outro lado, o número de
países com problemas na Europa continuou aumentando: Espanha, com recorde histórico de desemprego de
mais de 4,4 milhões de pessoas (22% da população ativa) e Itália, ambos os países com novos governos que
implementaram importantes ajustes fiscais, ingressaram ao grupo já formado pela Grécia, Portugal e Irlanda.
Embora em um momento, no decurso do ano, os valores da economia da China fizeram os mercados ficar
nervosos, essa economia continuou a ser o motor da economia mundial, na que também desempenharam
papel preponderante os países em desenvolvimento. Brasil acabou posicionado como a sexta economia do
mundo, substituindo a Grã-Bretanha. O importante desempenho do principal sócio comercial da Argentina
contribuiu, por exemplo, para bater o recorde histórico de produção automobilística, aumento que refletiu no
crescimento de 7% dos créditos diretos para aquisição de veículos no sistema financeiro argentino.
Embora os preços das commodities diminuíssem devido ao contexto internacional acima referido, continuaram
sendo para o país a principal fonte de divisas e receita. Não obstante o bom desempenho das exportações, a
recuperação econômica local produziu um crescimento muito mais saliente nas importações, situação que
levou o Governo a adotar diversas medidas protecionistas, tanto individualmente como em bloco, junto com os
sócios do Mercosul. Isso contribuiu para alcançar novamente superávit comercial, que atingiu este ano o valor
de USD 10,900 bilhões aproximadamente, com crescimento de 25% nas exportações em comparação com o
ano anterior. Apesar da existência do referido superávit comercial, o BCRA teve de acrescentar os controles de
câmbio devido à forte demanda da moeda estadunidense.
Sendo ano eleitoral, o resultado de mais de 50% nas eleições primárias celebradas em agosto, que tiraram
dúvidas do resultado das eleições presidenciais de outubro, não conseguiu deter a saída de dólares para o
estrangeiro, que cresceu principalmente entre setembro e novembro. Ao anterior, somou o pagamento da
dívida pública com reservas, e assim as compras líquidas durante o exercício atingiram USD 3,335 bilhões.
Conseqüentemente, as reservas internacionais no fim do ano foram de USD 46,319 bilhões, em comparação
com USD 52,145 bilhões do ano anterior.
Em outubro, o governo venceu claramente as eleições presidenciais com 54% dos votos, recuperando a
maioria em ambas as câmaras do Congresso Nacional, o que permitiu a aprovação de várias leis que ficavam
demoradas nesse órgão.
Com o consumo interno como o motor do modelo econômico, a atenção do governo está voltada para as
contas fiscais, que não exibem valores tão largos quanto em anos anteriores. Essa situação levou à revisão e
reorientação dos subsídios e a atentar para o destino do gasto público, medidas que foram bem recebidas pelo
mercado, bem como os avanços na negociação para regularizar a dívida com o Clube de Paris, aspeto chave
para conseguir acesso aos mercados internacionais de crédito.
Sistema Financeiro Argentino
…………………………………………………………………………………………………………………………………
……………
Da mesma maneira que no ano anterior, a implementação do Fundo do Bicentenário possibilitou a utilização de
reservas para o pagamento da dívida pública, fazendo com que a autoridade monetária mantivesse uma
política de forte expansão, em sintonia com a idéia do governo de impulsionar o consumo como alicerce do
crescimento econômico. Ao contrário do ano passado, as metas monetárias foram alcançadas nos termos do
programa originalmente desenhado. No caso de total de meios de pagamento, M2 Total e M2 Privado
registraram aumentos interanuais de 29% e de 30,7%, respectivamente, só 1,1% e 1,5% acima do projetado
para o cenário base, longe das faixas superiores estabelecidas.
O estoque de letras e notas do BCRA diminuiu para ARS 66,347 bilhões, de ARS 70,578 bilhões durante 2011.
A necessidade de neutralizar a maior demanda de divisas fez com que a taxa aplicada pelos bancos privados
aos depósitos a termo superiores a 1 milhão de pesos, entre 30 e 59 dias (BADLAR), que tinha fechado em
11,25% no fim de 2010, trepasse acima de 20% durante alguns dias em outubro, para fechar 2011 em 17,19%.
No ano, os depósitos totais em pesos aumentaram 28,7%, desagregando esse crescimento entre 29,9% no
caso dos depósitos privados e 26,1% nos depósitos do setor público. Por sua vez, os depósitos a prazo fixo do
setor privado, em pesos, cresceram 34,4%, e as contas à vista incrementaram-se 27,2% durante 2011. O total
de empréstimos outorgados pelo sistema financeiro ao setor privado cresceu 47,9% no ano. As linhas mais
dinâmicas foram as destinadas ao consumo, com altas de 47,7% em cartões de crédito, 74,5% em créditos
com penhor e 46,3% em pessoais. O financiamento de capital de trabalho também experimentou um forte
melhoramento em todas as modalidades (os adiantamentos em conta corrente subiram 43,8% no ano).
Por sua vez, o tipo de câmbio de referência depreciou-se 8,23%, encerrando o ano em ARS 4,3032 por dólar
(ARS 3,9758 no fim de 2010). Novamente, as intervenções do Banco Central permitiram minimizar as
flutuações que caracterizaram a movimentação mundial de divisas durante o ano.
Já aclaradas as incertezas políticas geradas no ano eleitoral, com a preservação da dinâmica que exibe hoje o
mercado interno, focalizado principalmente no consumo, é provável que as diversas variáveis monetárias e
financeiras continuem a melhorar.
A normalização e reinserção do país na comunidade financeira mundial continuam a ser objetivo pendente, e o
governo está trabalhando nesse sentido para poder alcançá-lo durante este ano, o que permitiria contar com
uma fonte adicional de financiamento. Desde Banco Patagonia prosseguiremos procurando consolidar a
entidade dentro do nosso sistema financeiro, como vem ocorrendo nos últimos anos.
2 HISTÓRIA
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……………
Os Acionistas Controladores começaram a atividade bancária com a criação do Banco Mildesa em 1988.
Banco Patagonia é continuador de uma série de bancos com presença histórica na Argentina, como foram o
Banco de Río Negro, líder na região patagônia, Banco Mercantil Argentino, pioneiro no negócio de Plano
Salário, Banco Caja de Ahorro, precursor na incorporação do negócio de seguros ao setor bancário; esses
dois últimos fusionados com o Banco Sudameris Argentina e, finalmente, Lloyds TSB Bank plc Sucursal
Argentina, com mais de 140 anos de presença no país. Os legados dessas instituições, e as outras que fazem
parte hoje de nosso banco, representam um ativo de grande valor para a entidade e um elemento competitivo
diferenciador.
Por sua vez, durante o exercício de 2010, foi incorporada a GPAT Compañía Financiera S.A., uma sociedade
constituída na Argentina e autorizada a funcionar como entidade financeira, especializada no financiamento
atacadista e varejista, para a aquisição de automotores 0 km, tanto por concessionários -em especial da rede
General Motors da Argentina- como por clientes particulares.
Finalmente, durante 2011, 58,96% do capital social do Banco Patagonia foi adquirido pelo Banco do Brasil,
com o objetivo de continuar sendo um dos principais bancos no Sistema Financeiro Argentino.
Resumo
1976
Os Acionistas Controladores começam as atividades no sistema financeiro argentino, através de
diversas companhias especializadas no mercado de valores, de balcão e de câmbio.
1979
Os Acionistas Controladores criam Cambio Mildesa.
1987
Os Acionistas Controladores adquirem Finagen Compañía Financiera, pertencente a Volkswagen
Argentina.
1988
Finagen Compañía Financiera fusiona-se com Cambio Mildesa para transformar-se em Banco Mildesa.
1996
Banco Mildesa adquire 85% do capital social do Banco de Río Negro.
1997
Banco Mildesa e Banco de Río Negro fusionam-se, mantendo o nome do segundo.
1998
Banco de Río Negro adquire nove agências do ex-Banco Almafuerte e uma agência do ex-Banco
Mayo.
2000
Banco de Río Negro muda sua denominação pela de Banco Patagonia.
2001
Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E., subsidiária do Banco, inicia suas atividades no Uruguai.
2003
Banco Patagonia fusiona-se com o Banco Sudameris Argentina e este, como entidade subsistente,
muda sua denominação para Banco Patagonia Sudameris. Em 2000, Banco Sudameris Argentina
tinha adquirido o Banco Caja de Ahorro. Em 1999, o Banco Caja de Ahorro tinha-se fusionado com o
Banco Mercantil Argentino.
2004
Banco Patagonia Sudameris incorpora ativos, assume passivos e absorve funcionários de Lloyds
TSB Bank plc Sucursal Argentina, o qual tinha incorporado em 1998 o Banco de Tres Arroyos. Banco
Patagonia Sudameris adota o nome de Banco Patagonia.
2007
Banco Patagonia abre seu capital nas Bolsas de Comércio de Buenos Aires e São Paulo, sendo a
primeira empresa que, sem ter operações no Brasil, cota suas ações na Bolsa de São Paulo
(BOVESPA). Esse acontecimento sentou precedente para promover o desenvolvimento regional das
empresas argentinas no MERCOSUL.
Os Acionistas Majoritários de Banco Patagonia decidiram a venda de 51% do capital social e votos
em circulação do Banco, ao Banco do Brasil.
Banco Patagonia adquire 99% do capital acionário de GPAT Compañía Financiera S.A. (ex GMAC
Compañía Financiera S.A.) com o objetivo de alargar seu horizonte de negócios.
Em abril, ocorreu o fechamento do contrato de compra e venda de ações entre Banco Patagonia e Banco
do Brasil, sendo realizada a transferência de 51% do capital social e votos em circulação em favor do
último.
Nos termos das normas regulatórias argentinas, Banco do Brasil lançou a Oferta Pública de Ações
("OPA”) Obrigatória na Argentina sobre todas as ações remanescentes do Banco Patagonia S.A.
Em outubro foi realizada a liquidação dessa operação, sendo a nova composição acionária do Banco
Patagonia S.A. como segue: Banco do Brasil S.A. 58,9633%; Grupo de Acionistas Vendedores
21,4127%; Província de Río Negro 3,1656%; Free Float 16,4584%.
3 GESTÃO DO BANCO
…………………………………………………………………………………………………………………………………
……………
Política comercial projetada e aspectos destacados do planejamento empresário, financeiro e de
investimento
O Banco mantém, através dos anos, um destacado desempenho no sistema financeiro argentino, ocupando o
oitavo lugar no que diz respeito a depósitos totais, empréstimos totais e patrimônio líquido entre os bancos
privados, segundo a publicação ministrada pelo BCRA em 30 de novembro de 2011.
Conta com uma rede de distribuição física de alcance nacional que permite atender as necessidades dos
clientes e atrair os potenciais que vierem a surgir. É uma das poucas entidades com presença física em todas
as províncias argentinas. A rede de distribuição está balanceada entre a Área Metropolitana Buenos Aires e o
interior do país.
Opera como um banco universal com uma importante presença no segmento de indivíduos, micro, pequenas e
médias empresas. Através de sua ampla rede de distribuição, o banco oferece, de forma eficiente, uma variada
gama de produtos e serviços para mais de 813.000 clientes ativos.
Entre os aspectos que o distinguem, destaca-se a sólida posição financeira, a ampla gama de produtos
financeiros e de mercado de capitais, sendo uma das entidades líderes na estruturação, colocação e
administração de fideicomissos financeiros com oferta pública.
Em relação com a estratégia, o Banco se concentrou na outorga de assistência creditícia a indivíduos de renda
média, provenientes de sua base de clientes de Plano Salário, e em pequenas, médias e grandes empresas,
segmentos que oferecem significativas oportunidades de crescimento a seus negócios, bem como na recente
incorporação dos clientes da Banca Corporate, oferecendo a relevante variedade de produtos e serviços da
instituição.
Perspectivas 2012
Os objetivos do Banco para o próximo ano incluem continuar sua consolidação como um dos bancos líderes,
orientando sua atenção para todos os segmentos de clientes, indivíduos, micro, pequenas e grandes
empresas, e banca corporate, para realizar operações ativas e passivas, oferecendo serviços com os seguintes
fins:
Continuar alargando a nossa rede de distribuição, para oferecer serviço mais personalizado a
toda nossa carteira de clientes.
Consolidar a comercialização de produtos e serviços financeiros com empresas de origem
brasileira que operam no país, e com empresas multinacionais de origem argentina, com relações
comerciais no Brasil, especialmente através da Gerência Executiva de Banca Corporate.
Manter a qualidade dos serviços oferecidos a nossos clientes, com o objetivo de atingir maior
fidelização.
Acompanhar as oportunidades do mercado para captar novos clientes e incrementar a oferta
atual de produtos.
Quanto à estratégia econômica e financeira, os objetivos estão dirigidos a continuar sendo um dos bancos
mais sólidos e rentáveis do Sistema Financeiro, com foco em:
A administração prudente de políticas de risco, a fim de que cresça o portfólio de empréstimos,
minimizando a carteira irregular e seu conseqüente requerimento de provisões.
Realizar o manejo eficiente dos recursos e manter um adequado controle de despesas,
desdobrando ao longo da organização critérios gerenciais baseados em resultados.
A manutenção de uma estrutura de obtenção de fundos diversificada, estável e de baixo custo,
privilegiando os depósitos de indivíduos, empresas e corporate como principal fonte de financiamento.
Aspectos vinculados com a organização, a tomada de decisões e o sistema de controle interno da
entidade
A seguir, são descritas as principais responsabilidades e funções do Conselho de Administração, o Conselho
Fiscal, os diferentes Comitês com que conta o Banco e as Gerências de primeira linha. Também são detalhados
os diferentes componentes do sistema de controle interno aplicado pelo Banco.
Conselho de Administração do Banco
Compete ao Conselho de Administração a administração do Banco e a tomada de todas as decisões
relacionadas com esse fim. É responsável de executar as resoluções adotadas pela Assembleia e realizar as
tarefas especialmente delegadas pelos acionistas.
O fechamento da transação com o Banco do Brasil produziu alterações na composição do Conselho de
Administração, que passou a ser formada por nove Diretores efetivos e três substitutos, um Diretor
representante das ações da classe "A" e oito representantes das ações de classe "B".
Os diretores substitutos poderão substituir qualquer um dos diretores representantes das ações de classe "B".
O quadro a seguir apresenta informações sobre os membros do Conselho de Administração, cujos respectivos
mandatos finalizam na data de realização da Assembleia de Acionistas que considerar o exercício anual
finalizado em 31 de dezembro de 2013:
Nome
Jorge Guillermo Stuart Milne
João Carlos de Nobrega Pecego
Claudemir Andreo Alledo
Aldemir Bendine
Allan Simões Toledo
Alexandre Corrêa Abreu
Marcos Daniel Croceri
Juan Domingo Mazzón
Carlos Alberto Giovanelli
Sandro Kohler Marcondes
Valmir Pedro Rossi
Admilson Monteiro García
Cargo
Presidente
Vice-presidente
Vice-presidente
Vice-presidente
Vice-presidente
Vice-presidente
Diretor Titular
Diretor Titular
Diretor Titular
Diretor Substituto
Diretor Substituto
Diretor Substituto
Ano de nomeação
1
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
Conselho Fiscal
O estatuto social do Banco prevê um Conselho Fiscal integrado por três síndicos titulares e três síndicos
suplentes, nomeados pela Assembleia Ordinária de Acionistas, com mandato para exercer durante um
exercício econômico.
O seguinte quadro detalha os membros do Conselho Fiscal do Banco, cujos respectivos mandatos finalizam na
data de realização da Assembleia de Acionistas que considerar o exercício anual findo em 31 de dezembro de
2011:
Nome
Alberto Mario Tenaillon
César Iraola
María Lucía Denevi Artola
Daniel Barbato
Cristina Tapia Sasot
Andrea Nora Rey
Cargo
Síndico Titular
Síndico Titular
Síndico Titular
Síndico suplente
Síndico suplente
Síndico suplente
Ano de nomeação
1
2011
2011
2011
2011
2011
2011
Comitês do Banco
Visando manter uma organização, controle e seguimento adequados das tarefas realizadas na Entidade, o
Banco constituiu vários Comitês, que funcionam sob a supervisão do Conselho de Administração e dependem
do Presidente e Vice-presidentes do Banco. A seguir são detalhados os comitês regulados por algum órgão de
controle, como:
Comitê de Auditoria -CNV-: está integrado por três diretores titulares, dois dos quais devem possuir caráter
independente, de acordo com as normas da CNV. Todos os membros do Comitê de Auditoria, nomeados pelo
Conselho de Administração do Banco em reunião de data 28 de abril de 2011, foram eleitos com mandato de
um ano (continuando no cargo até a nomeação de substituto), renovável.
Conforme estabelece o Decreto N° 677/2001, o Comitê de Auditoria -CNV- do Banco tem as seguintes
faculdades e deveres, entre outras: (I) a emissão de parecer a respeito das propostas do Conselho de
Administração sobre a nomeação dos auditores externos do Banco e o controle de seu caráter de
independência; (II) a supervisão do funcionamento dos sistemas de controle interno e administrativo-contábil do
Banco; (III) a supervisão da observância das políticas em matéria de informação sobre o gerenciamento de
1
Designados pela Assembleia de Acionistas de 27 de abril de 2011.
riscos do Banco; e (IV) a emissão de opinião fundada a respeito das operações entre Partes Relacionadas ou
outras operações que puderem provocar conflitos de interesse.
Anualmente, o Comitê de Auditoria -CNV- deve elaborar um plano de ação para o exercício, do qual prestará
contas ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal.
Comitê de Auditoria -BCRA-: é responsável das gestões que permitam assegurar o correto funcionamento
dos sistemas e procedimentos de controle interno do Banco, conforme as diretrizes definidas pelo Conselho de
Administração. Este Comitê também aprova o Plano Anual da Auditoria Interna e revisa seu grau de
cumprimento e analisa as demonstrações contábeis anuais e trimestrais do Banco, os relatórios do auditor
externo, a informação financeira pertinente e os relatórios do Conselho Fiscal.
Comitê de Tecnologia Informática: é responsável de apresentar ao Conselho de Administração a proposta e
implementação da política tecnológica para o desenvolvimento dos negócios do Banco e avaliar as
necessidades de sistemas informáticos, microinformáticos e de comunicações que se ajustem à estratégia
comercial do Banco, a fim de assegurar o fornecimento das informações e dos serviços necessários para uso
operacional e de gestão.
Comitê de Segurança Informática: é responsável de propor ao Conselho de Administração as políticas em
matéria de segurança informática e monitorar seu cumprimento. O Comitê deve também encaminhar propostas
ao Conselho de Administração a respeito de medidas preventivas tendentes a minimizar os riscos vinculados
com a segurança informática ou, se necessário, de ações corretivas.
Comitê de Controle de Prevenção da Lavagem de Ativos e Financiamento do Terrorismo: e responsável
de planejar, coordenar e zelar pelo cumprimento das políticas que na matéria estabeleça o Conselho de
Administração. O Comitê também assiste ao Banco a respeito da inexistência ou detecção, em tempo e forma,
de operações susceptíveis de serem suspeitas como procedentes de lavagem de dinheiro proveniente de
atividades ilícitas, nos termos das normas do BCRA e da Unidade de Informação Financeira (“UIF”).
Comitê de Risco Operacional: seu objetivo é assegurar que existam processos e procedimentos aplicáveis a
cada unidade de negócio, destinados ao gerenciamento do risco operacional dos produtos, atividades,
processos e sistemas da entidade financeira, garantindo que o processo de vigilância gerencial se adapte aos
riscos inerentes. No mínimo, deve informar semestralmente ao Conselho de Administração sobre os principais
aspectos relacionados com a gestão do risco operacional.
Comitê de Ética: seu objetivo é resolver as questões relativas à interpretação e abrangência do Código de
Ética, que estabelece as distintas políticas vinculadas ao comportamento ético de todos os membros do Banco.
Comitê de Qualidade: é responsável pela implementação de forma gradativa e progressiva do “sistema de
gestão de qualidade” conforme estabelecido na norma internacional ISO 9001:2000, no marco das diretrizes
estabelecidas na matéria pelo Conselho de Administração. Entre outras funções, encontram-se a de elaborar e
realizar o acompanhamento do plano estratégico de qualidade, aprovar os objetivos em matéria de qualidade
para cada produto ou serviço que oferece o Banco, aprovar registros e indicadores de qualidade que serão
utilizados, elaborar relatórios anuais em matéria de qualidade, definir os produtos ou serviços a serem
verificados quanto à sua qualidade e selecionar a entidade certificadora.
Comitê de Risco Global: são objetivos principais de esse Comitê propor ao Conselho de Administração a
estratégia para o gerenciamento dos riscos de mercado, taxa, liquidez e crédito, além dos limites globais de
exposição a esses riscos. Além do mais, ficará informado das posições de cada risco e do cumprimento de
políticas. O escopo de suas funções incluirá tanto a Entidade quanto suas subsidiárias.
Outrossim, na Entidade foram constituídos outros Comitês:
Comitê Corporate: com o objetivo de analisar e aprovar a concessão de créditos a clientes Corporate e
realizar o monitoramento da gestão da Banca.
Comitê de Crédito Grandes Empresas Superior e Superior Ampliado: analisa e aprova as operações de
crédito por valores superiores a 0,5% e até 1% da RPC (responsabilidade patrimonial computável), ou até 4%
da RPC, com garantia.
Comitê de Crédito Grandes Empresas Sênior: analisa e aprova as operações de crédito por valores
superiores a ARS 6 MM, não superiores a 0,5% da RPC.
Comitê de Crédito de Entidades Financeiras: atribui o limite para realizar operações de crédito a entidades
pertencentes ao sistema financeiro até um valor de ARS 30 milhões.
Comitê de Crédito de Setor Público: analisa e aprova a concessão de facilidades de créditos a clientes que
pertencem ao setor público nacional, provincial o municipal.
Comitê de Direção: analisa e aprova a concessão de créditos apresentados pelos diferentes comitês do banco
e realiza o monitoramento da gestão da Banca.
Comitê de Negócios: analisa diferentes propostas comerciais, define as estratégias comerciais que serão
adotadas pelas diferentes bancas, e analisa as fortalezas e fraquezas de possíveis novos produtos.
Comitê de Mercado de Capitais: tem por objetivo avaliar as operações de Mercado de Capitais com clientes
atuais ou potenciais que solicitarem serviços e/ou assistência creditícia, através de operações de adiantamento
de preço, de colocação ou compromisso de subscrição em oferta firme.
Comitê de Finanças: é responsável pelos assuntos inerentes ao gerenciamento dos ativos e passivos
financeiros do Banco.
Comitê de Incobráveis Banca Empresas: sua função é avaliar os clientes em atraso pertencentes à Banca
Empresas, definir seu tratamento e realizar o acompanhamento.
Gerências de primeira linha
As seguintes sub gerências Gerais de Área reportam ao Conselho de Administração:
ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
É a área responsável pela administração geral e os recursos financeiros do Banco. Entre os setores
que tem ao seu cargo se encontram Administração, Finanças, Setor Público, Banca Privada e
Contabilidade.
OPERAÇÕES E TECNOLOGIA
Tem ao seu cargo a administração dos recursos operacionais do Banco e se ocupa do atendimento
dos processos correspondentes. Dependem dela, entre outros, os setores de Meios Operacionais,
Tecnologia e Sistemas, Arquitetura e Manutenção, Créditos e Impostos.
COMERCIAL VAREJISTA
Tem ao seu cargo a administração dos recursos comerciais de Banca Varejista. Dependem dela, entre
outros, os setores de Banca Indivíduos e Rede e Distribuição.
COMERCIAL EMPRESAS
É responsável pela administração dos recursos comerciais da Banca Empresas. Entre os setores que
dependem da área encontram-se Banca Empresas e Produtos Empresas e Transacionais.
Também reportam diretamente ao Conselho de Administração: a Gerência de Auditoria Interna, Gerência
Executiva de Desenvolvimento Humano Organizacional, Gerência Executiva de Assuntos Jurídicos, Gerência
de Controle de Gestão e Projetos Especiais, Gerência Executiva de Gerenciamento de Riscos, Gerência de
Segurança Informática e Proteção de Ativos de Informação, Gerência Executiva de Banca Corporate e
Mercado de Capitais, e Gerência de Secretaria Executiva.
Descrição do sistema de controle interno do Banco
O controle interno está conformado por cinco componentes inter-relacionados; a seguir, são detalhadas
considerações adicionais sobre cada um deles:
Ambiente de controle
O ambiente de controle estabelece o modo operacional do Banco e influi na consciência de controle dos
diferentes funcionários. Entre os fatores que conformam o ambiente de controle incluem-se a integridade, os
valores éticos e a competência dos funcionários da entidade; o estilo da Gerência e suas formas operacionais; o
modo em que a Gerência atribui autoridade e responsabilidade, organiza e desenvolve seus funcionários e a
atenção e direção fornecida pelo Conselho de Administração.
Avaliação de risco
O Banco, por causa de sua operatória, enfrenta uma variedade de riscos de fontes externas e internas que
devem ser avaliados. A avaliação de risco refere-se aos procedimentos e mecanismos estabelecidos na
Entidade para a identificação e análise de riscos significativos derivados de mudanças nas condições
econômicas, financeiras, regulatórias e operacionais que possam afetar a obtenção dos objetivos de negócio da
Entidade.
Atividades de controle
As atividades de controle são as políticas e procedimentos que ajudam a assegurar a efetiva execução das
instruções emanadas da Gerência. Isso implica que sejam tomadas as ações necessárias para abordar os
riscos relacionados ao alcance dos objetivos da entidade. As atividades de controle são realizadas em todo o
Banco, isto é, em todos os níveis e funções. Incluem diversas atividades, tais como: aprovações, autorizações,
verificações, conciliações, revisões de desempenho operacional, segurança de ativos, segregação de tarefas,
entre outras.
A entidade conta com políticas e procedimentos escritos sobre os principais processos e operações que
desenvolve; encontram-se em suportes físicos (manuais de organização e de procedimentos) e informáticos
(intranet), o que permite que sejam comunicados e estejam à disposição de todos os funcionários de forma
oportuna através da Área de Organização e Processos.
Informação e comunicação
Refere-se ao tipo e à qualidade das informações geradas pelo Banco, que devem ser identificadas, capturadas
e comunicadas em devida forma e tempo para permitir aos envolvidos cumprir com suas responsabilidades.
Não se trata apenas das informações geradas internamente, mas também daquelas referidas a assuntos
externos. Ambas constituem condições necessárias para a tomada de decisões e a apresentação de relatórios
a terceiros.
Monitoramento
O sistema de controle interno é monitorado através de um processo que avalia a qualidade do desempenho do
sistema. Isso é possível mediante atividades de monitoramento em andamento, avaliações separadas ou uma
combinação de ambas.
Política de Dividendos
Distribuição de Lucros
A declaração, o montante e o pagamento de dividendos são determinados pelo voto da maioria dos acionistas
reunidos em Assembleia Ordinária, geralmente na base de uma proposta do Conselho de Administração do
Banco.
O Banco pagou dividendos em dinheiro nos sete últimos exercícios e definiu como política que o Conselho de
Administração da Entidade proponha à Assembleia de Acionistas a distribuição de 50% dos lucros líquidos e
realizados do exercício em conceito de dividendos, os quais serão pagos em dinheiro, uma vez que tenham
sido deduzidos os valores indicados no Estatuto e dependendo dos resultados do exercício econômico, a
situação financeira do Banco nesse momento, seus eventuais requerimentos de liquidez e outros fatores que o
Conselho de Administração do Banco e os acionistas considerem relevantes, resguardando em todo momento a
solvência da entidade.
O resultado que não for aplicado a reservas, será aplicado à conta de resultados não destinados, à distribuição
de dividendos em ações ou para outros fins, os quais serão propostos em cada caso pelo Conselho de
Administração e aprovados pela Assembleia de Acionistas.
O seguinte quadro mostra os dividendos pagos em dinheiro aos acionistas do Banco em relação aos exercícios
encerrados em dezembro de 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010.
Exercício
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Pagamento total
Dividendos por
Porcentagem
de dividendos
ação em
de
circulação
(em milhares de
lucros
pesos)
(em pesos)
0,0250
10.000
11,02%
0,1140
50.000
21,32%
0,1490
100.000
36,58%
0,0890
66.500
50,11%
0,1823
133.373
50,00%
0,3120
224.413
50,00%
0,3347
240.702
50,00%
Em 27 de janeiro de 2011, o BCRA, através da Comunicação "A" 5273, alterou as normas sobre distribuição de
lucros, estabelecendo que o montante máximo a ser distribuído não poderá ultrapassar o excesso de
integralização de capital mínimo, considerando exclusivamente para esse fim, ajuste incremental de 75% dos
requerimentos, com dedução dos ajustes acima referidos.
Remuneração do Conselho de Administração e política de remuneração dos quadros gerenciais
Conforme o disposto pelo artigo 9° do Estatuto, a r emuneração do Conselho de Administração é determinada
pela Assembleia de Acionistas, levando em consideração as responsabilidades, o tempo dedicado às funções,
a experiência e reputação profissional e o valor dos serviços prestados pelos Diretores no acionar do Banco no
mercado. Por outra parte, não existem membros do Conselho de Administração que exerçam cargos executivos
no Banco, razão pela qual os diretores não obtêm outro tipo de remuneração e não é política do Banco outorgar
participações patrimoniais na sociedade com valor de remuneração.
A respeito das remunerações dos quadros gerenciais, cumpre mencionar que em função das retribuições para
cargos similares no mercado, do desempenho observado e desenvolvimento profissional e do resultado obtido
no exercício, o Banco outorga remunerações variáveis, as quais são aprovadas pelo Conselho de
Administração. Durante o exercício de 2011, foram constituídas as provisões correspondentes para atender o
pagamento dessas remunerações variáveis.
ÁREA COMERCIAL VAREJISTA
Compete a esta área a administração dos recursos comerciais de Banca Varejista, através de:
REDE E DISTRIBUIÇÃO
Rede de Agências
Canais Eletrônicos
Canais Alternativos de Venda
Rede de Agências
A Rede de Agências continua crescendo de acordo com o plano de negócios e o modelo de atendimento
personalizado, como uma característica distintiva na gestão do negócio. Atualmente, está conformada por 172
pontos de atendimento em todo o país e é dirigida por dezesseis Gerências Regionais.
Em outubro de 2011 foi introduzido um novo modelo de gerenciamento, conformado por 16 Gerentes
Regionais Integrais e 150 Gerentes Integrais de Agências nas diferentes regiões (Alto Valle, Austral, Barracas,
Buenos Aires Sur, Cordillera, Córdoba, Cuyo, Macrocentro, Microcentro, NEA, NOA, Oeste, Panamericana,
Rosario, Vicente López, Viedma).
É um objetivo chave desta área expandir a presença do Banco em praças estratégicas, o que permite
aproximar-se dos clientes e incorporar novas relações comerciais.
A definição de agência como uma Unidade de Gestão Integral faz referência ao canal onde se desenvolvem e
combinam os negócios em função dos segmentos de clientes. O Gerente Integral é o líder natural, que
potencializa o crescimento de cada um dos segmentos de negócio do Banco, como Indivíduos, Pequena e
Médias Empresas, Empresas e Finanças.
Durante 2011, o alargamento da Rede ocorreu através da apertura das seguintes agências: Avenida 44 (La
Plata), Paso de los Libres (Corrientes), Catalinas (Cidade Autônoma de Buenos Aires), San Rafael (Mendoza)
e General Pico (La Pampa). Foram inaugurados também os centros de atendimento Honda e Puerto Madero.
Atualmente o Banco está trabalhando para a apertura, no primeiro trimestre de 2012, das agências Cerrito,
Tribunales, Venado Tuerto, Villa María, Lujan de Cuyo, Pacheco, Lujan e Salta II.
A gestão da Rede é desenvolvida por 1760 colaboradores que desempenham funções comerciais e
operacionais, que possibilitam a aplicação do modelo de atendimento, orientado à gestão de contatos como
desenvolvedor do negócio. Toda a gestão realizada é apoiada com um forte plano de capacitação permanente.
Como em anos anteriores, e como definição do Modelo de Negocio, considera-se estratégico o crescimento e
desenvolvimento dos recursos humanos que conformam as plataformas comerciais e de back office de cada
agência. Os funcionários participaram do programa de capacitação definido para cada função, o que contribuiu
para a cobertura de postos chave como Gerentes Integrais, executivos de contas, oficiais de negócios e
responsáveis administrativos, favorecendo o processo de promoção interna. A capacitação é ministrada
através de workshops presenciais e à distância, por meio de uma moderna plataforma de e-learning.
Durante o ano, foram construídas divisórias de segurança nos caixas de todas as agências, nos termos das
normas vigorantes do BCRA. A Agência Bariloche Onelli foi transferida para outro prédio. Várias agências e
escritórios centrais foram ampliados e reabilitados. Por outra parte, foi adequado o layout de algumas
agências, a fim de incorporar novas prestações em função das necessidades dos clientes e incrementar a
oferta de serviços, entre eles, cofres bancários e canais eletrônicos. Dezenove TAS (Terminais de Autoatendimento) novos foram instalados.
Trinta e cinco caixas eletrônicos adicionais foram instalados, e 47 equipes foram renovados. Como todos os
anos, foram realizadas tarefas de manutenção preventiva e corretiva, para manter os prédios em ótimas
condições.
Além do mais, como em anos anteriores, continuou sendo apoiada a gestão comercial com a realização de
eventos locais, Jornadas Econômicas Regionais e atividades desportivas, como torneios de golfe, a Maratona
Chevrolet e o circuito de TC2000, do qual o Banco é o principal patrocinador.
A Rede de Agências, em dezembro de 2011, alcançou o total de 172 pontos de atendimento, com 399 caixas
eletrônicos e 191 terminais de auto-atendimento, segundo a seguinte distribuição:
147 Agências
25 Centros de Atendimento (inclui 3 Centros de Atendimento temporários)
191 Caixas eletrônicos em agências
96 Caixas eletrônicos em outras localizações
Objetivos 2012
Continuar com a expansão da Rede de Agências por meio da abertura de novos pontos de
atendimento, em localizações consideradas chave para o desenvolvimento do negócio. Outrossim, detectar
novas praças potenciais para o crescimento futuro.
Continuar trabalhando para constituir equipes de alto rendimento, por meio de programas de
capacitação, que permitam aos colaboradores contar com as ferramentas necessárias que contribuam a
manter altos padrões de qualidade de atendimento, maximizando a rentabilidade do canal e gerando
desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários.
Aprofundar o Modelo de Gestão Integral do Negócio com foco no cliente, que permite melhorar o
volume de negócios e a rentabilidade dos clientes atuais, bem como incorporar novos clientes colocando
especial ênfase no diferenciamento baseado em uma qualidade de atendimento de excelência.
Canais Eletrônicos
Igual que em anos anteriores, o grau de utilização desses meios por parte dos clientes manteve uma
tendência crescente.
Atualmente, há múltiplos canais de atendimento, de transação e de venda destinados à satisfação das
necessidades tanto das pessoas físicas quanto das empresas. Esses canais envolvem:
A Rede de Caixas Eletrônicos Patagonia 24
Terminais de Autoatendimento
Banca telefônica Patagonia em linha
Serviço de Internet banking Patagonia e-bank
Serviço de banca acessível através de telefones celulares Patagonia Móvel
Caixas Patagonia 24
Em finais de 2011, a rede de caixas eletrônicos Patagonia 24 era integrada por 399 caixas eletrônicos,
envolvendo tanto a Rede de Agências como também posições estratégicas, distribuídos geograficamente da
seguinte forma:
• 106 na Cidade Autônoma de Buenos Aires
• 54 na Região Metropolitana de Buenos Aires
• 239 no interior do país
Como consequência de um processo de instalação de novas posições e de adequação tecnológica, durante
2011 a rede de caixas eletrônicos do Banco cresceu 14% em relação ao ano anterior.
Dezenove caixas eletrônicos foram incorporados em posições neutras e em Centros de Atendimento, com
destaque para Rawson (Chubut), Puerto Madero (Capital Federal), Honda Motors (Buenos Aires), Ramos
Mexía (Río Negro), Sierra Colorada (Río Negro), Plottier (Neuquén), Chichinales (Río Negro), Direção
Nacional de Migrações (Capital Federal). Outrossim, trinta e sete caixas eletrônicos adicionais foram
instalados, em agências existentes e em novas agências.
Esse processo de expansão continuará em 2012, com a atualização de uma parte importante dos
dispositivos instalados e com a instalação de novos caixas eletrônicos em áreas onde o Banco não tem
presença como em agências onde existe forte demanda de transações.
Como parte das ações comerciais tendentes a fortalecer a presença em áreas turísticas, facilitando as
operações habituais dos clientes durante as férias, foram instalados durante o inverno caixas eletrônicos
Patagonia 24 no Cerro Catedral da cidade de Bariloche e, em temporada estival, nos balneários Las Grutas
(Río Negro) e Villa Gesell (Buenos Aires).
Terminais de Autoatendimento (T.A.S.)
A fim de melhorar a oferta de serviços eletrônicos e a qualidade de atendimento, durante 2011 continuou-se
com o plano de instalação de Terminais de Autoatendimento. Em dezembro de 2011, tinham sido instalados
191 TAS em 137 agências.
O melhoramento do serviço é evidente, mais de 230.000 transações de depósitos e pagamentos de cartões
foram realizados nos lobbies das agências do Banco. Também cresceu o uso dessas operações fora do
expediente da agência, sendo o Banco uma das poucas entidades que tem habilitadas essas
funcionalidades nesse horário.
O último aspecto que merece destaque é que em 2011 foi habilitada a função de depósito de dinheiro com
crédito imediato, contribuindo a aumentar o uso do canal devido à conveniência e rapidez das operações.
O processo é possível devido à incorporação de tecnologias de última geração, que permitem o
reconhecimento do dinheiro no momento mesmo do depósito.
Patagonia e-bank
A porta de acesso aos canais transacionais e-bank indivíduos e e-bank empresas é o web site
www.bancopatagonia.com, com conteúdo orientado a oferecer fácil acesso aos produtos, novidades e
benefícios do Banco.
Durante o exercício de 2011, foram mais de 180.000 os clientes ativos do canal, o que representa um
crescimento de 30% com respeito a 2010. Como em anos anteriores, as transações mais apreciadas pelos
clientes são as transferências e os pagamentos de impostos e taxas, que cresceram 45% em comparação
com igual período em 2010.
Além do mais, a classe de transações realizadas através deste canal ganhou diversidade, acrescentando
novas operações de valor agregado para os usuários, com destaque para a aceitação da proposta de
receber as faturas dos cartões de crédito e o extrato de conta por correio eletrônico.
Patagonia Móvel
O serviço foi lançado em maio de 2007 com o nome de Banelco Móvel, e em 2010 foi implementada uma
versão personalizada para o Banco. Em 2011 o número de usuários que utilizam o serviço cresceu
rapidamente
Trata-se de um serviço diferencial através do qual os clientes podem realizar consultas, pagar serviços e
efetuar transferências de dinheiro de maneira simples e rápida através de seu telefone celular, a qualquer
momento e em qualquer lugar.
Canais Alternativos de Venda
Força de Vendas
No ano de 2011 continuou a consolidação da Força de Vendas como canal de distribuição do Banco
Patagonia. Durante o exercício, dobrou o volume de vendas de Empréstimos Pessoais em comparação
com o ano anterior, com atendimento profissional para a comercialização dos empréstimos regulados pelo
Decreto n.º 691/2000.
A equipe de Oficiais de Vendas se concentrou na comercialização de produtos em órgãos públicos,
dependências das Forças de Segurança e empresas privadas, tirando proveito das ações comerciais
propostas pelo banco. Como resultado do treinamento em técnicas e processos de venda ministrado no
ano anterior, e o acompanhamento realizado durante todo este ano, foram consolidados altos níveis de
cross-selling em todas as linhas comercializadas.
Centro de Contato Telefônico (CCT)
Centro de Investimentos Patagonia
O Centro de Investimentos, que fez quatro anos em 2011, viu crescer em 20% sua carteira passiva, em
comparação com o fim de 2010. O canal foi escolhido por um número importante de clientes para gerar
seus depósito a prazo fixo sem necessidade de visitar a agência. No encerramento do exercício, mais de
11% de todos os depósitos a prazo fixo da Banca Indivíduos foram constituídos através do Centro de
Investimentos.
Telemarketing
A participação do canal na venda de Empréstimos Pessoais continuou seu crescimento em comparação
com o ano de 2010, ficando com market share anual acumulado de 13% sobre o total de empréstimos
pessoais vendidos no Banco, que representa aumento anual no volume de 70% a respeito do ano anterior.
Merece destaque a implementação de liquidação imediata de empréstimos através do canal de venda
telefônica, que em 5 meses atingiu participação de 10% sobre o total do volume de Empréstimos Pessoais
colocados através dele.
A venda total de produtos transacionais (cartões titulares, cartões adicionais, pacotes) registra aumento de
12% em comparação com o exercício de 2010.
Patagonia em Linha
Em 2011, a Banca Telefônica processou o atendimento de consultas, trâmites e reclamações de clientes,
adicionando o atendimento de Clube Patagonia a partir da metade do ano. Além do mais, continuou a
possibilidade de adquirir seguros por essa via. Oito milhões de ligações foram recebidas, permitindo
processar 9 milhões de transações, e 64.000 seguros foram aceitos pelos clientes.
Finalizou a implementação da nova Plataforma Tecnológica de atendimento, que incorpora a recepção e
resposta dos contatos realizados através da Internet. Em 2012 teremos condição para iniciar o atendimento
de usuários que nos contatem através de outros meios.
INDIVÍDUOS
Em 2011, a Banca Indivíduos aprofundou a relação com os clientes como base do modelo de negócios,
trabalhando na análise e compreensão das necessidades de cada segmento, e no desenho de propostas
diferenciais que possam gerar a vantagem competitiva esperada.
Nessa senda, visando consolidar a "visão cliente", trabalhou-se em cada uma das fases do processo
comercial, com foco tanto no crescimento do negócio quanto na qualidade do serviço. Para tanto, foram
desenhadas novas propostas de valor, completando a oferta para cada segmento de clientes.
Os clientes de Alta Renda receberam a nova oferta Plus Premium. Esse serviço exclusivo incluiu o lançamento
do cartão Visa Platinum, benefícios especiais nas classes de consumo mais apreciadas, e condições
preferenciais em empréstimos e investimentos.
Foi implementado um novo programa de benefícios para o segmento jovem, que através do produto Patagonia
Universitária outorga fácil acesso a serviços financeiros, gerando o primeiro relacionamento com o Banco.
O Plano de Conta-Salário continuou o desenvolvimento, através do Plano de Captação e Fidelização de
Convênios de Contas Salário com uma oferta diferenciadora por tipo de empresa.
A política de créditos foi redesenhada para otimizar o relacionamento com cada cliente. Essa nova política e o
aprofundamento das ferramentas de qualificação massiva geraram o crescimento de 23% na quantidade de
clientes qualificados, e maior limite de assistência disponível por cliente.
Foram desenvolvidos novos modelos preditivos de propensão à compra que agregam valor às ações de venda
e ativação de produtos, bem como de propensão à baixa resultante de programas de fidelização e retenção de
clientes.
Foram implementadas ações de derivação de transações para canais eletrônicos, visando melhorar a eficiência
no atendimento de clientes e respeitando o cuidado do meio ambiente.
A venda de empréstimos através de caixas eletrônicos, home banking e banca telefônica foi impulsionada,
além de ser implementada a fatura online de cartões de crédito e promoções de adesão ao extrato de conta
eletrônico, já disponível. Também foi impulsionada a constituição de depósitos a prazo fixo através de home
banking e o Centro de Investimentos.
Foi aprofundada a estratégia de Fidelização de Cliente, através de acordo celebrado com Gol Linhas Aéreas.
A partir dessa aliança estratégica, o Clube Patagonia oferece a seus clientes a possibilidade de trocar seus
pontos por milhas no Programa Smiles, para viajar a qualquer lugar do mundo.
Ao longo de 2011, a Banca Indivíduos incrementou seu saldo de Empréstimos em 53%. Esse crescimento foi
impulsionado pelas vendas de Empréstimos Pessoais, que ultrapassaram em 67% as registradas em 2010. Os
depósitos desta Banca Indivíduos cresceram 32%, com forte impacto do produto Conta Poupança, eixo do
Segmento de Contas Salários.
Produtos Transacionais
Cartões de Crédito e Débito
As compras com cartões de crédito apresentaram incremento de 54%, medido em pesos, em comparação com
o ano anterior. Para cartões de débito, esse índice cresceu 44%.
A comercialização de cartões de crédito titulares e adicionais na Banca Indivíduos cresceu 9% e 15%,
respectivamente, em comparação com o ano anterior.
Dentro dos objetivos planejados para este exercício, foi lançado o cartão de crédito Visa Platinum, como parte
do serviço Plus Premium para o segmento de Alta Renda. Esse lançamento gerou um upgrade na proposta de
valor do segmento, equiparando a oferta de Banco Patagonia com a existente no mercado.
Objetivos 2012
Lançar o cartão de crédito MasterCard Black.
Lançar o cartão Visa Débito Plus e Plus Premium.
Melhorar os processos de entrega e retenção de cartões de crédito.
Contas e Pacotes
Durante 2011, a estratégia de pacotes teve um forte foco nos segmentos de Renda Alta. Foi lançado um novo
pacote de serviços financeiros exclusivos, Patagonia Plus Premium. Essa proposta integral inclui atendimento
personalizado e benefícios diferenciais, tanto nas áreas de consumo mais apreciadas, quanto em taxas de
empréstimos e investimentos.
Objetivos 2012
•
•
•
Lançar uma proposta de valor para Negócios e Profissionais.
Adicionar MasterCard Black ao serviço Plus Premium.
Melhorar os modelos de atendimento ao segmento de alta renda.
Clube Patagonia
No exercício foi implementado o acordo com a Gol Linhas Aéreas. Essa aliança gera alta valoração pelos
clientes a respeito do Programa de Prêmios Club Patagonia.
Também continuou o plano de melhoras, concretizando a migração para novo software de administração
integral do Programa e novo circuito logístico. Além do mais, foi consolidado o atendimento telefônico de
consultas e trocas através dos operadores de Patagonia em Linha, atingindo maior sinergia e aumentando a
qualidade do serviço.
Objetivos 2012
•
Continuar melhorando o catálogo de prêmios, oferecendo melhores opções aos clientes.
Produtos Ativos
A colocação de Empréstimos Pessoais foi prioritária para o crescimento da carteira de ativos durante este
exercício. O orçamento de vendas anual foi superado em 19%. O valor médio dos empréstimos cresceu 42%
em comparação com 2010, e o número de operações liquidadas no ano, 20%, com significativo aumento na
linha de desconto em folha de pagamento.
Em 2011, merece destaque a implementação da venda telefônica com liquidação online, com a assinatura
simultânea de novos convênios para operações com desconto em folha de pagamento (Decreto n.º 691),
priorizando o atendimento a entidades com convenio de conta salário. Além do mais, aumentaram os limites
por cliente em Patagonia Antecipo, o que gerou incremento do saldo em 38% e foi implementado o
procedimento de captação de potenciais clientes através do canal Internet.
Objetivos 2012
•
•
Continuar incentivando o uso de canais eletrônicos para a liquidação de empréstimos.
Tornar mais ágil o processo de liquidação no ponto de venda.
Produtos Passivos
Durante 2011, os depósitos da Banca Indivíduos mostraram incremento de 32%. O atendimento dos clientes
ganhou eficiência, através do uso do Home Banking e do Centro de Investimentos, canais alternativos para a
colocação de depósitos a termo.
Dobrou a carteira de depósitos a prazo fixo constituídos através de Home Banking, incentivando o uso entre os
portadores de certificados de depósito por menor valor. Houve também marcado crescimento dos depósitos no
Centro de Investimentos, com foco em transações por valores superiores. Assim, foi adequada a gestão de
certificados de depósito em agências, com prioridade para os depósitos por valores médios e altos, com
melhoria de eficiência no atendimento.
Objetivos 2012
Continuar incentivando o uso de canais alternativos.
Implementar ações de cross selling de clientes monoproduto no canal agência.
Seguros
Em 2011, a rentabilidade do negócio seguros cresceu mais de 70%. Visando melhorar a oferta de produtos
que o Banco oferece aos clientes, foi alcançado um crescimento nas vendas de mais de 60%, consolidando o
crescimento contínuo dos últimos anos.
Continuando com a estratégia de oferecer uma proposta completa e integral que contempla uma extensa gama
de produtos e coberturas fornecidas por prestigiosas Companhias de Seguro, novos produtos foram
adicionados à oferta existente, como o lançamento do produto Roubo de Rua (proteção de objetos) e do
produto Renda Diária por Internação.
Também foram melhorados os produtos existentes, adequando-os a valores constantes, permitindo aos
clientes ter sempre corretamente segurados os bens e suas vidas.
Objetivos 2012
Lançar novas propostas que complementem as atuais e acompanhem as necessidades mudáveis e
crescentes de nossa carteira.
Lançar canais alternativos de venda, como caixas eletrônicos e Home Banking.
Desenhar novos produtos para clientes nos diferentes segmentos, orientados segundo as
necessidades.
Conta-Salário (Plan Sueldo)
Banco Patagonia continua a manter uma participação de mercado de 8% no Serviço de Pagamento de
Salários no Sistema Financeiro. Essa participação é sustentada com a renovação e incorporação de convênios
com clientes dos segmentos Setor Público e Privado, consolidando o lugar que o Banco Patagonia obteve no
segmento Conta-Salário do mercado.
A distribuição dos clientes com Conta-Salário reforça a presença e cobertura do Banco Patagonia no nível
nacional.
Por segunda vez foi renovada a certificação do Sistema de Gestão de Qualidade para Contas-Salários,
confirmando assim compromisso de oferecer atendimento eficiente aos diferentes segmentos que fazem parte
do mercado alvo.
A certificação ISO 9001 foi outorgada pela firma TÜV Rheinland para os processos de comercialização e
implementação do serviço, entrega do produto básico para o pagamento na agência, pagamento periódico de
salários e serviço de atendimento ao cliente.
Objetivos 2012
Manter o crescimento de volume, rentabilidade e participação de mercado, tanto nos produtos ativos
quanto passivos, bem como nos produtos transacionais.
Aprofundar a liderança no Segmento de Conta-Salário.
Potencializar o crescimento do negócio nas áreas geográficas e segmentos do mercado com alto
potencial.
ÁREA COMERCIAL EMPRESAS
EMPRESAS
Em 2011, Banco Patagonia continuou consolidando-se como um dos principais Bancos do sistema financeiro
no segmento das médias e grandes empresas.
Nesse sentido, visando continuar o processo de descentralização comercial, em meados do ano foi redefinido o
modelo de atendimento de clientes, concentrando todos os membros da equipe comercial, conformada por
oficiais de negócios para cada um dos segmentos, em todas as agências sob a supervisão do Gerente Integral
de Agência.
A redefinição do modelo de atendimento comercial foi complementada pela incorporação da Gerência PYME
(pequenas e médias empresas) na Gerência Executiva de Banca Empresas, que até esse momento dependia
da Área Comercial Varejista. Essa mudança foi possível devido ao entendimento de que a essência e as
características deste segmento se corresponde melhor com a natureza do mundo de empresas.
Assim, a Gerência Executiva de Banca Empresas é responsável pelos negócios dos segmentos de Pequenas e
Médias Empresas (PYME), Agronegócios e Grandes Empresas.
De maneira paralela, com a participação do Banco do Brasil, foi criada a nova Gerência Executiva Corporate,
que atende a grandes clientes com importante relacionamento comercial no Brasil.
A carteira de empréstimos mostrou um incremento entre dezembro de 2010 (ARS 3,871 bilhões) e dezembro de
2011 (ARS 5,674 bilhões), o que representou um crescimento interanual de 47%.
Também foi ultrapassado o objetivo fixado para operações passivas, que permitiu atingir uma maior penetração
como Banco operacional e transacional, com um incremento de 21% interanual, passando de ARS 2,130
bilhões em dezembro de 2010 para ARS 2,571 bilhões ao finalizar o presente exercício.
Cabe destacar que se trabalhou fortemente no cross-selling sobre os atuais clientes e os clientes novos,
obtendo um faturamento anual por comissões de ARS 262 milhões, que representaram um incremento de 39%
com relação ao exercício de 2010.
O negócio de trading de câmbios alcançou um volume acumulado de USD 3,970 bilhões, representando um
incremento de 13% com relação ao volume operado no ano 2010.
Dentro do acordo global de negócios com a GM, e através da GPAT Compañía Financiera S.A., continuou o
financiamento às concessionárias oficiais da General Motors Argentina e foram concretizados importantes
negócios transacionais com as mesmas. Esse Programa alcançou um saldo médio no mês de dezembro de
2011 de ARS 691 milhões dentro da Carteira Ativa da Banca.
No marco do desenvolvimento de ações tendentes a fidelizar o cliente, foram realizados diversos eventos e
ações comerciais de caráter social e desportivo. Essas ações permitiram o contato direto dos clientes com os
executivos do Banco.
Objetivos 2012
Dar ênfase ao negócio de Pequenas e Médias Empresas, com forte crescimento no número de clientes
e negócios, a partir da correta segmentação e de uma oferta adequada de produtos creditícios e
transacionais.
Consolidar a presença da Banca nas regiões do país de maior relevância, do ponto de vista
demográfico e de geração do PIB.
Continuar com o desenvolvimento dos clientes existentes e com a incorporação de novas empresas nas
diferentes Gerências da Banca.
Potencializar o negócio transacional colocando a ênfase nos produtos de pagamentos e cobranças.
Focar fortemente no negócio de Contas Salários com clientes atuais e futuros.
A Banca Empresas está dividida em três grandes segmento de negócio:
PYME (Pequenas e Médias Empresas)
Durante o ano, os planos de ação foram orientados para o desenvolvimento de um nível mais alto de cross
selling com os clientes, aumentando a rentabilidade por transações e pelas margens de intermediação
financeira.
Banco Patagonia crê com firmeza que a nova estrutura e os novos produtos e serviços que serão
desenvolvidos permitirão otimizar os objetivos e resultados do negócio empresas de maneira integral.
Uma outra novidade introduzida no negócio PYME é a nova definição dos segmentos alvo. Assim, a partir de
outubro, foram definidos como clientes desse setor:
Pessoas jurídicas com faturamento entre ARS 0 e ARS 30 milhões anuais.
Pessoas jurídicas com faturamento entre ARS 2 e ARS 30 milhões anuais, e/ou
Pessoas Naturais que creditem comprovantes de cartões de crédito, e/ou
Pessoas naturais que contrataram Contas-Salários com 3 contas no mínimo.
A nova segmentação significou que aproximadamente 22.000 clientes, pessoas naturais, que eram definidos
anteriormente como PYMES sejam atendidos pela Banca Indivíduos a partir de outubro.
Como já foi mencionado, neste exercício foram realizadas gestões e ações comerciais orientadas para o
alargamento da carteira de clientes e o aumento do cross selling e da rentabilidade. Essa gestão comercial teve
importante efetividade, segundo pode ser apreciado na evolução das diferentes variáveis que conformam o
negócio: Empréstimos, Depósitos e Comissões.
A variada oferta de produtos e serviços, mais atendimento personalizado e especializado dos Oficiais de
Negócios, possibilitou um crescimento de 43% na carteira de empréstimos, que inclui linhas com financiamento
próprio e diferentes alternativas de financiamento a médio e longo prazo, disponíveis com base na permanente
e ativa participação nos programas promovidos pela Secretaria da Pequena e Média Empresa (SEPYME).
O aumento da operatividade das contas de clientes possibilitou um crescimento de 23% em volume de
depósitos, gerando consequências muito positivas tanto nas margens por intermediação quanto no montante
das comissões.
As receitas de serviços continuam sendo uma das bases da rentabilidade do negócio PYME. Em 2011, as
receitas de serviços registraram significativa evolução, atingindo o valor de ARS 125 milhões, que representa
aumento de 29% a respeito do exercício anterior.
Objetivos 2012
Gerar as ações comerciais necessárias que permitam consolidar e aumentar a participação atual no
mercado, com foco nos novos clientes e marcado desenvolvimento dos clientes existentes.
Continuar desenhando produtos e serviços que satisfaçam as necessidades e contribuam para o
crescimento e a expansão dos clientes, potencializando as oportunidades que oferece o contexto atual.
Diversificar o mercado -regional e setorial através da vinculação de pequenas e médias empresas
localizadas em diferentes áreas e nas diversas economias regionais que integram o país, procurando
novos negócios e a atomização do risco.
Agronegócios
É o quarto ano da Gerência Agronegócios e o sexto em que Banco Patagonia participa ativamente no
desenvolvimento de negócios com o setor agropecuário.
A atividade agrícola durante 2010/11 teve, em geral, bons resultados e preços firmes nas safras dos diferentes
grãos, refletindo-se tal situação em um primeiro semestre com boa rentabilidade para a atividade. Quanto ao
segundo semestre, os aumentos dos custos e o intervencionismo na comercialização do trigo e do milho
afetaram a rentabilidade. A crise financeira mundial deprimiu, em alguma medida, as cotações, embora o efeito
em nosso mercado tenha sido mais atenuado.
O setor pecuário, criação e invernada permanece com preços firmes e a criação continua em sua fase de
retenção de ventres. Cabe esclarecer que, em 2011, o preço do bezerro em pesos -moeda constante- atingiu o
maior valor de, pelo menos, os últimos 42 anos, dentro de um contexto político que continua sendo, de certa
forma, complexo.
O Banco continuou acompanhando fortemente o setor, permitindo-lhe manter de forma permanente o
crescimento no número de clientes ativos. Este crescimento na captação de novos clientes teve consequências
diretas na carteira de empréstimos, que atingiu ARS 798 milhões em Dezembro de 2011, representando um
aumento de 42 % respeito de dezembro de 2010.
É relevante mencionar o importante crescimento que teve o uso do Cartão Agro Patagonia (TAP) por parte dos
clientes, bem como os empréstimos de safra contra instrumentos financeiros.
Por outra parte, deu-se seguimento ao trabalho de desenvolvimento de regiões geográficas como o NEA, Entre
Ríos e Norte de Santa Fe, incorporando funcionários especializados em Rosario, Venado Tuerto e Tandil.
Durante o presente exercício, completou-se a colocação da linha especial do IFC (Corporação Financeira
Internacional), encaminhada para o financiamento na aquisição de imobilizado e/ou bens de capital, com prazos
de até 5 anos (com um período de graça de até 2 anos). As atraentes condições e termos desta linha,
converteram-na em uma oferta de financiamento realmente diferente hoje no mercado e isso possibilitou a
incorporação de novos e muito importantes clientes.
Objetivos 2012
Acrescentar novos clientes na carteira, frisando a qualidade do risco creditício.
Continuar oferecendo um modelo diferencial de atenção com foco na qualidade e velocidade de
resposta nos requerimentos dos clientes.
Continuar desenvolvendo o Cartão Agro Patagonia, promovendo novos convênios e alianças
estratégicas que permitam fazer crescer a rede ou comunidade de negócios do setor agrícola.
Trabalhar ativamente no desenvolvimento de novas regiões como Venado Tuerto, Villa Maria, Orán e
General Pico.
Grandes Empresas
Neste segmento, foram encaminhadas ações comerciais para acrescentar a rentabilidade da carteira de
clientes, procurando aumentar sua base. A concretização dos objetivos propostos permitiu atingir um
incremento significativo nos volumes de ativos e passivos e na geração de comissões, trading de câmbios e
margem financeira.
A estratégia continua se orientando para a adequação da oferta de serviços e produtos às necessidades de
cada região e ramos de atividade, atendendo as demandas e as necessidades específicas de cada economia
regional, destacando-se a relação personalizada, nível de atendimento e agilidade de resposta através de um
esquema de atendimento descentralizado que permite manter vantagens competitivas frente à concorrência.
Por outra parte, o fator qualidade de risco foi considerado e continuará sendo um dos elementos centrais na
gestão global do negócio, circunstância que no segmento é levada em consideração para o desenvolvimento da
carteira ativa e a incorporação de novos clientes à operatória creditícia com a finalidade de continuar mantendo
um dos indicadores mais aceitáveis do mercado respeito da qualidade de riscos assumidos pela Gerência de
Grandes Empresas.
Quanto à evolução dos volumes de negócio, pode ser mencionado que em relação às operações ativas, no
encerramento do ano 2011, conseguiu-se alcançar um volume de empréstimos por ARS 3,959 bilhões . Esta
situação implica um crescimento de 49% respeito do ano anterior. No tocante a passivos, o saldo de depósitos
alcançou o algarismo de ARS 1,127 bilhões, representando um crescimento de 19% em comparação com
dezembro do ano passado.
Como já foi acima mencionado, continuou-se afiançando o nível de transações dos clientes. Esta ação permitiu
a obtenção de um faturamento por comissões de ARS 120 milhões, sendo 46% superior ao do ano precedente.
Também em trading de câmbios os resultados obtidos no exercício foram positivos já que foi atingido um
volume de USD 2,991 bilhões, representando um crescimento de 12 % respeito do ano anterior.
Por último, a partir da reorganização do modelo de atendimento comentado na introdução, através da Gerência
de Grandes Empresas, foi iniciada a implementação de ações comerciais centralizadas com o objetivo de
oferecer apoio estratégico para a Rede de Agências.
Objetivos 2012
Colaborar com a consolidação da estrutura comercial da organização mediante a incorporação e
capacitação de recursos à Rede de Agências, permitindo uma adequada manutenção e
desenvolvimento da carteira de clientes com a finalidade de encaminhar as ações para conseguir seu
crescimento.
Acrescentar o nível de penetração no mercado e de transações através da entidade.
Manter adequados níveis de morosidade.
Desenvolver convênios e acordos comerciais para a obtenção de benefícios mútuos na relação com
fornecedores e clientes.
PRODUTOS EMPRESAS E TRANSACIONAIS
Assistência Comercial Produtos Empresas
Durante 2011, a Gerência de Produtos Empresas, alinhando-se com as alterações introduzidas no modelo de
atendimento do Banco, modificou a divisão de suas equipes dedicadas à assistência comercial, focando-se em
oferecer um atendimento especializado dividido em “Segmentos” (Pyme, Grandes Empresas e Corporate,
Finanças e Setor Público).
A divisão permitiu conseguir uma maior especialização de características e necessidades similares,
desenvolvendo ações comerciais estrategicamente estabelecidas para cada segmento, permitindo uma maior
penetração no mercado.
Os oficiais transacionais que integram cada equipe encontram-se sediados em Buenos Aires e oferecem
assistência comercial especializada em Produtos Transacionais a clientes de todo o país. Estão em permanente
contato com os Gerentes e Oficiais das agencias e de todos os Segmentos, oferecendo assessoria
especializada nos negócios de Cash Management, Comércio Exterior e Leasing.
Para o negócio de Cash Management, são elaboradas cotações especiais, analisando custos e preços;
também, são desenvolvidas ações vinculadas a firmas de convênios de pagamentos e cobranças locais. A
implementação dos convênios é levada adiante para ativar seu uso e posteriormente é oferecido um serviço de
acompanhamento sobre a utilização dos produtos e qualquer outra necessidade que puder surgir.
Em relação ao negócio de Comércio Exterior, é mantida uma permanente atualização sobre a normativa do
BCRA, sobre o Mercado Único e Livre de Câmbios (MULC), permitindo fornecer atendimento a clientes
internos e externos sobre as considerações que regulamenta a atividade de entrada e saída de divisas.
Com respeito ao negócio de Leasing, é oferecida assessoria em matéria normativa, também é efetuado o
acompanhamento das operações e a entidade oferece auxílio para o seu desenvolvimento.
Durante 2011, foram emitidos pagamentos para 490 clientes, por uma quantidade total aproximada de 460.000
pagamentos, mediante vários instrumentos (cheques, transferências e disponível) por um montante total
superior a 14 bilhões de pesos, 25% a mais do que no mesmo período de 2010.
Quanto ao serviço de Conta Arrecadadora, foi utilizado com mais de 450 clientes, efetuando-se um total de
946.492 depósitos por um montante total superior a 15 bilhões de pesos, 45% mais do que no mesmo período
de 2010.
Objetivos 2012
Continuar consolidando a relação com os clientes de todos os segmentos, mediante a implementação
de produtos confiáveis e de qualidade, que acrescentem as transações dos clientes com o Banco.
Comércio Exterior
Desde inícios do mês de Janeiro, foram postas em andamento as diferentes etapas estabelecidas para análise
e execução do Projeto Integral Comércio Exterior. O desenvolvimento estratégico, de grande importância
comercial, consiste em incorporar funcionalidades consultivas e transacionais em Patagonia e-bank Empresas
de todos os produtos oferecidos no negócio de Comércio Exterior. O melhoramento abrange mudanças
relevantes na plataforma e engenharia dos sistemas da Gerência Comércio Exterior e Câmbios, otimizando
recursos e operacionalidade.
No decorrer do ano, foram finalizadas as etapas de consultas sobre Pagamentos de importações argentinas de
bens e Boleto eletrônico correspondente ao produto Transferências ao exterior.
Por outra parte, foi aprofundado o assessoramento a clientes sobre novidades respeito da normativa cambial,
dos serviços e produtos através de canais eletrônicos Patagonia e-comex e da página web institucional. Por
sua vez, continuou se desenvolvendo o plano de capacitação a clientes internos e externos sob as
modalidades de cafés da manhã e encontros de trabalho.
Graças ao serviço de Comércio Exterior, os clientes geraram uma receita por comissões de ARS 29,5 milhões,
representando um crescimento de 20% respeito de igual período em 2010.
Objetivos 2012
Incrementar a participação de mercado, crescendo com produtos tecnológicos, principalmente
baseados na utilização da página web, para o carregamento de documentação e a posterior aprovação das
operações.
Ações de Venda
Por terceiro ano consecutivo, foi realizada a ação de venda Dakar Transacional, atingindo os produtos de
Arrecadações, Pagamento a Fornecedores, Comércio Exterior, Valores a Receber, Cartões Comerciais, Contas
correntes empresas, Plano Salários e Fundos Comuns de Investimento. Em tal ação participaram as Gerências
do Segmento Empresas, Setor Público e Finanças; obtendo-se em um prazo de 6 meses um incremento na
receita por comissões de ARS19,8 milhões, representando um crescimento de 61%, respeito de igual período
em 2010.
Desenvolvimento Produtos Transacionais
Renovou-se por quinta vez consecutiva a certificação ISO 9001 que garante altos padrões de qualidade na
prestação do serviço de Pagamento a Fornecedores, marcando um diferencial em um mercado altamente
competitivo. Adicionalmente, foram implementadas novas ferramentas que permitiram otimizar as consultas.
Elas foram utilizadas internamente para prestar respaldo à informação obtida pelos clientes através da web
empresas e para melhorar ferramentas da linha de caixa, aperfeiçoando os processos internos com impacto
satisfatório nos clientes.
Com o intuito de otimizar as consultas na web, a partir do mês de Dezembro, os fornecedores poderão utilizar
um novo desenvolvimento. Ele vai permitir acessar de forma on line à informação de todos os pagamentos a
seu favor e a possibilidade de baixar os comprovantes de retenção tributários. O novo instrumento de consulta
é oferecido junto das atuais ferramentas como mail e call center.
Quanto ao e-bank empresas, procedeu-se a otimizar a segurança dos clientes, implementando-se esquemas
de assinaturas que permitirão que eles operem conforme o estabelecido nas procurações que constam na
Entidade.
Acrescenta-se ao acima descrito, uma maior segurança em transferências, alterando e monitorando as
mudanças de agenda de transferências. Adicionalmente, em conjunto com outras áreas e com a finalidade de
ter altos padrões de segurança, foi iniciada a análise de incorporar Token por Hard, a implementar no decorrer
de 2012.
Pelo serviço de Arrecadações, avançou-se no processo de migração de convênios de arrecadação na
modalidade captação com código de barras, condição necessária para homogeneizar a metodologia de
rendição, gerando maior segurança e rapidez no oferecimento de informação a clientes. Para o produto, a
capacitação a todos os funcionários da linha de caixa da Rede foi privilegiada, com a finalidade de assegurar o
conhecimento integral como base necessária para o crescimento firme do negócio.
Cartões Corporativos
No decorrer de 2011, foi ampliado o leque de Cartões Comerciais oferecidos aos clientes e foi lançado ao
mercado o Cartão Recarregável Corporate, um cartão de pré-pagamento para os consumos da Empresa.
No portfólio de Cartões Corporativos, o Banco conta com 6 produtos de Visa Argentina (Business, Corporate,
Purchasing Nacional, Agropecuária, Distribution e Recarregável Corporate) e outros 3 produtos da linha
MasterCard (Corporate Regional, Corporate International e Corporate Gold), cada um possui traços
particulares com o objetivo de oferecer serviços diferenciais em função das necessidades de cada uma das
Pequenas, Médias, Grandes Empresas, Corporações e Órgãos.
No decorrer de 2011, o faturamento cresceu ARS 100 milhões a ARS 165 milhões, gerando um acréscimo de
65% e atingindo as 230 mil transações, 30% mais do que no ano 2010.
Este crescimento também decorre das promoções (descontos e parcelamentos) e benefícios (em prazos de
financiamento) dados aos clientes através de seus cartões comerciais, tanto no segmento Empresas como no
Agropecuário.
Foi realizada uma capacitação integral de todos os Oficiais de Negócios, oferecendo constantemente apoio e
assistência ao cliente interno e externo. Adicionalmente, foi gerada nova folhetaria dos produtos do Segmento
e dos cartazes que vestem a Rede de agências relacionados aos produtos para Empresas.
Objetivos 2012
Lançar Cartões Comerciais Conta Central e Business Pyme,
Implementar produto Pagamento Antecipado de Cupões para Cartão Agro.
Produtos Ativos
No exercício 2011, foi mantida e aprofundada a relação de integração com os Segmentos de Negócios aos
quais é oferecido, gerando novas propostas e desenvolvimentos.
O setor automotivo está conseguindo um novo recorde histórico na Argentina. O acontecimento produziu que o
Programa Atacadista (Floor Planning) de assistência financeira às 53 concessionárias oficiais de General
Motors de Argentina mostrasse um novo montante em importâncias desembolsadas por mais de 60%,
ultrapassando os ARS 7 bilhões. Adicionalmente, estão se desenvolvendo novas alternativas de financiamento
para as concessionárias que permitirá afiançar ainda mais a relação com elas.
Quanto ao Leasing, o exercício 2011 (em particular, os primeiros três trimestres do ano), mostrou a
consolidação do produto como ferramenta de financiamento, no médio e longo prazo, para a incorporação de
Bens de Capital das empresas. Decorrente da estratégia de acompanhar a clientes de alto volume de negócios
transacionais com taxas muito competitivas, foi obtido um importante crescimento dos contratos celebrados
(mais de 1.800 contratos por um montante superior a ARS 460 milhões), representando uma evolução maior a
60% respeito do ano anterior. Esse progresso foi significativamente superior à media do sistema, permitindo
acrescentar a participação de 6% em 2010 para 7,8% em 2011 e ultrapassar 2 posições no ranking de
Companhias Doadoras para alcançar o 6° posto.
Foi dado prosseguimento a administração de importantes linhas de financiamento e de subsídio, tanto do
mercado internacional (IFC), como do mercado doméstico (Sepyme, Temporada de Safra e Elaboração de San
Juan, Fundo de Transformação de Mendoza, entre outras) dirigidos a acompanhar às empresas no
financiamento de Investimento e Capital de Trabalho no curto e médio prazo.
Foi iniciada e desenvolvida a comercialização da linha Exim pós-Embarque do BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social da República Federativa do Brasil) em suas duas modalidades: Banco
Garantidor – por até USD 20 milhões – e Banco Devedor, em conjunto com Banco do Brasil Nova Iorque – por
até USD 140 milhões.- Por outra parte, também está se avançando com a análise de novas linhas de órgãos
internacionais (IIC 2° trecho e Proparco) com a fin alidade de acrescentar a oferta de linhas no médio e longo
prazo com taxas razoáveis.
Durante o exercício 2011, o Estado Nacional, através da Secretaria da Pequena e Média Empresa e
Desenvolvimento Regional (Sepyme) esteve muito ativo nas convocatórias a leilões de cotas de financiamento
com taxa subsidiada.
Por outra parte, as províncias de Mendoza e San Juan também se mantiveram ativas, propondo a participação
em seus programas. Tal circunstância, junto da vocação de Banco Patagonia de manter uma importante
oferta de financiamento com taxa preferencial para os clientes dos Segmentos Micro, Pequena e Média
Empresa significou que nos fossem adjudicadas cotas de financiamento em pesos por ARS 182 milhões (ARS
137 milhões liquidados) dobrando os valores adjudicados em 2010. Adicionalmente, foram desembolsadas
operações por USD 15 milhões correspondentes a 50% remanescente do exercício anterior da linha
conveniada com o IFC por USD 30 milhões para clientes do segmento Agronegócios.
Objetivos 2012
•
Continuar participando ativamente em todas as licitações de fundos, tanto a nível nacional quanto
provincial, acrescentando a carteira de empréstimos e serviços a ela associados.
Atingir, com a carteira de Leasing, 10% de participação de mercado e uma carteira que ultrapasse os
ARS500 milhões.
ÁREA ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Como foi mencionado, a Área encarrega-se da administração geral e dos recursos financeiros do Banco
através de:
FINANÇAS
Abrange quatro segmentos de negócios específicos:
Mesa de Operações Financeiras
Entidades Financeiras e Financeiras não Bancárias e Institucionais
Relações Internacionais e Serviços Bancários no Exterior
Departamento de Custodia
Mesa de Operações Financeiras
O difícil contexto que apresentaram os mercados durante 2011, especialmente nas principais economias
mundiais, impulsionou os diferentes portfólios financeiros para um esquema de extrema cautela em suas
administrações qualquer fosse a qualidade dos ativos que existissem em suas posses. Esta situação, junto do
ano eleitoral que o país enfrentou, caracterizou o ano com uma seletiva performance nos preços dos ativos
financeiros do mercado local, tal como refletem a maioria de suas variáveis (queda do índice MERVAL de 30%;
alta da prima de CDS que para 5 anos foi incrementada de 609 para 923, leve desvalorização da taxa de
câmbio nominal de 8.31%, alta das taxas de juros ativas e passivas, etc.).
Adicionalmente, o aumento das medidas de controle por parte do Governo Nacional, adotadas em prol de
atenuar o impacto da crise mundial na economia doméstica, afetou negativamente as operações financeiras
diárias. A rentabilidade da Mesa de Operações Financeiras do Banco durante 2011, ultrapassou os níveis do
exercício anterior. A evolução de crescimento de depósitos a prazo fixo institucionais administrada pela Área,
passou de ARS 2 bilhões contabilizados no encerramento do ano 2010, para mais de ARS 2,8 bilhões a finais
do ano 2011. Os depósitos incrementaram seu custo de captação em aproximadamente 559 pontos básicos,
quando no mesmo período a taxa referencial BADLAR de banco privados que era de 11.25% subiu para
17.1875%.
Objetivos 2012
Minimizar os riscos de volatilidade que pudessem afetar negativamente a rentabilidade da área.
Continuar otimizando a qualidade do trabalho realizado diariamente, melhorando o posicionamento do
Banco dentro do mercado.
Entidades Financeiras, Financeiras não Bancárias e Institucionais
A posição do Banco foi fortalecida como líder no segmento de financiamentos a Instituições Financeiras e
especialmente dentro das Financeiras não bancárias. A assistência creditícia durante 2011 ultrapassou os
valores orçados, atingindo para o final de ano o máximo histórico dentro do segmento de clientes.
Também o Banco cresceu com produtos e serviços comissionáveis oferecidos a estes clientes, em particular,
Institucionais como Companhias de Seguro. As taxas se mantiveram estáveis durante grande parte do ano,
embora no último trimestre fosse observado um acréscimo nelas, acompanhando o deslocamento dos custos e
taxa BADLAR do mercado. As taxas, acrescidas do incremento em volume, afiançaram uma rentabilidade
importante que contribuiu no resultado do Banco.
Objetivos 2012
Incrementar a captação de depósitos e colocação de operações ativas para nosso segmento.
Incorporar novos clientes.
Relações Institucionais e Serviços Bancários no Exterior
No encerramento do exercício 2011, Banco Patagonia incrementou sua atividade e presença internacional,
acompanhando o financiamento comercial de seus clientes. Adicionalmente, o ingresso de Banco do Brasil
como acionista do Banco, consolida claramente ainda mais a posição no exterior, situação que permite
considerar no futuro novas alternativas de negócios.
No tocante a linhas financeiras, Banco Patagonia conta também com o apoio da International Finance
Corporation (IFC), bem como do Inter-American Development Bank (IADB). Neste sentido, cabe mencionar que
o banco recebeu novos desembolsos por ampliações de linhas existentes e que a instituição se encontra
avaliando novas alternativas com bancos de desenvolvimento e bilaterais, com o intuito de acompanhar
diferentes necessidades de mercado.
Objetivos 2012
Aprofundar produtos e linhas existentes.
Identificar e desenvolver as linhas que forem de utilidade para os negócios e projetos dos clientes.
Departamento de Custódia
Durante 2011, continuou se potenciando o produto Custódia e Liquidação de operações de títulos e valores
negociados tanto no mercado local como internacional, com um desenho especificamente previsto para o
segmento de clientes institucionais.
A partir da autorização que o BCRA outorgou à entidade durante 2008 para atuar como custódio conforme a
Comunicação "A" 2923, complementares e alterações, continua sendo explorando o negócio de custódio do
segmento de Companhias de Seguro.
Adicionalmente, a Entidade renovou o compromisso para com seus clientes. Procura-se o melhoramento
contínuo no atendimento e na assistência, através da especialização de qualquer funcionário que fizer parte da
equipe de trabalho, obtendo um alto padrão de flexibilidade e eficiência.
Como prova desta situação, a Entidade obteve este ano a certificação de qualidade ISO 9001 sobre todos os
processos envolvidos no produto Custódia de Títulos.
Objetivos 2012
Continuar potenciando o incremento da rentabilidade do produto mediante a captação de novas
oportunidades de negócio.
Incrementar as carteiras em custódia do segmento de clientes institucionais.
Otimizar os circuitos operacionais.
SETOR PUBLICO
No decorrer do ano 2011, foi consolidado o crescimento firme do Banco em todos os segmentos, bem como a
satisfação das demandas específicas de cada um dos diferentes órgãos da Administração Pública Federal,
Provincial e Municipal bem como de Universidades Federais e Forças Armadas e de Segurança.
A incorporação de novos clientes e o cross selling dos existentes, potenciaram o crescimento do Banco. Em
sintonia com a política de financiamento relacionado com o desenvolvimento provincial e municipal, durante
2011, conseguiu-se ultrapassar o caminho percorrido quanto a operações de financiamento para a compra de
bens de capital realizadas em 2010. Estas operações permitiram posicionar Banco Patagonia S.A. novamente
como a entidade que maior quantidade de operações de financiamentos realizou com Entidades públicas do
sistema financeiro argentino, cumprimentando a normativa em vigor em relação a autorizações do Ministério de
Economia e do BCRA.
As operações permitiram melhorar os serviços públicos em diferentes Entidades das províncias de Córdoba,
San Juan, Santa Fe, Entre Ríos, Misiones, Chaco, Mendoza, Catamarca e La Rioja. Em muitos casos, inclusive
em províncias sem antecedentes de financiamentos municipais com o sistema financeiro, estas ações
permitirão, durante 2012, forjar o caminho para novas operações com outras entidades e a realização de novos
negócios.
No âmbito universitário, Banco Patagonia obteve a renovação de seus vínculos com as Universidades
Nacionais (Federais) de La Rioja, del Sur, de Lomas de Zamora e de Río Negro por licitação Pública Federal.
Por sua vez, foi adjudicado na Licitação Pública da Universidade Nacional de Luján. Comercialmente foi
incorporada a Universidade Nacional de Entre Ríos, a Universidade de Avellaneda e novas Faculdades
Regionais da Universidade Tecnológica Nacional. A gestão com as Universidades permitiu nos oferecer
assistência creditícia a instituições inter-universitárias nas províncias de Jujuy e Mendoza. O segmento tem se
consolidado ano após ano, destacando-se o grande volume de depósitos com os quais ele contribui para o
Segmento Setor Público.
Quanto às Forças Armadas e de Segurança, continua se gerando um crescimento na contratação de novos
serviços, bem como no volume das operações transacionais dos principais clientes. O desenvolvimento dos
negócios mostram novos clientes investidores, a renovação e o aumento de linhas creditícias e um crescimento
firme nas receitas por serviços.
O crescimento na firma de convênios de empréstimos por código de desconto, convênios por decreto “691” e
inclusive códigos de descontos com províncias (Mendoza) permitirão a outorga de numerosos empréstimos a
funcionários da administração Pública Federal, Provincial e Municipal.
Como agente financeiro da província de Río Negro, o Banco ofereceu diferentes soluções às necessidades
requeridas pela província. Entre elas, a organização, estruturação e participação como prestamista majoritário
do Empréstimo Sindicado à província em Julio de 2011; administração e acompanhamento do Fundo Unificado
de Contas Oficiais e cooperação permanente com a Tesouraria Geral na gestão de fluxo de fundos provinciais.
Simultaneamente, o Banco trabalhou na negociação e posta em vigor de um novo esquema tarifário, bem
como na estruturação de mecanismos de financiamento para uma porcentagem majoritária de tais
administrações. Adicionalmente, foram obtidas aprovações dos Órgãos pertinentes (MECON e BCRA) para a
outorga de operações de Leasing destinadas à atualização de maquinarias nas Prefeituras de Choele Choel,
Luis Beltrán, Allen e Catriel.
Também foram aprovados 11 contratos de Leasing para a aquisição de maquinarias pela empresa provincial
de águas ARSA, além de acompanhar ao governo provincial em sua política de ação social através do
Ministério de Família, implementando programas por meio do Produto “Cartão Visa Social Recarregável” com
um alcance de 10 mil beneficiários e próximo dos ARS 15 milhões.
A área, trabalhou para funcionar como nexo facilitador na realização de negócios de outros Segmentos. São
postas em destaque as operações de Descontos de CPD da Tesouraria Geral provincial, tendo girado ARS 100
milhões em cheques ao longo de 2011. Foram referenciadas operações de desconto de Atestados de Obras e
Faturas em permanente contato com as agências de RN. Adicionalmente, foi acompanhada a colocação de
produtos do Segmento Indivíduo entre as autoridades provinciais e municipais.
Alinhados com os objetivos colocados pela organização, prosseguiu-se com a política de subscrição de
convênios de produtos e serviços transacionais com os diferentes órgãos e empresas das províncias de RN.
Objetivos 2012
Consolidar as relações com as novas autoridades provinciais e municipais da província de Río
Negro, fortalecendo o vínculo comercial e o papel de Agente Financeiro Provincial.
Continuar a expansão comercial com as prefeituras, financiando a renovação de seus parques
automotivos e maquinaria rodoviária Municipal.
Continuar expandindo os negócios de Banco Patagonia por meio de novas vinculações e
fortalecimento de relações com atuais clientes na província de Neuquén.
BANCA CORPORATE E MERCADO DE CAPITAIS
No último trimestre de 2011 foi criada a Gerência do Segmento Corporate com o objetivo de ser o braço
financeiro local de Banco do Brasil para atender as empresas multinacionais presentes no mercado argentino.
Em uma primeira etapa, foram selecionadas 200 empresas conformadas dentro de 120 grupos econômicos,
que atualmente possuem relação com Banco do Brasil, procurando gerar sinergia entre ambas as partes.
Foi organizado o funcionamento sob cinco segmentos de negócios:
Montadoras, Autopeças e Transporte
Comércio, Tecnologia e Serviços
Industrias, Químicas e Laboratórios
Infra-estrutura e Siderúrgica
Petróleo, Agronegócios, Fertilizantes e Alimentos
Em Dezembro de 2011, o banco administra ativos em mais de um milhão de milhões de pesos, gera receitas
por comissões por ARS 13 milhões e realiza o pagamento de salários a mais de 11 milhões de funcionários
pertencentes a estas empresas.
Objetivos 2012
Posicionar a Banco Patagonia dentro do segmento empresarial Corporate do mercado argentino.
MERCADO DE CAPITAIS
Fideicomissos Financeiros
Durante 2011, foram organizados e distribuídos no mercado primário 23 emissões de Fideicomissos
Financeiros por um valor de ARS 1,750 bilhões. Este montante representa um incremento de 53 % com
respeito ao montante titularizado no ano 2010. Banco Patagonia mantém uma participação de mercado na
ordem de 14%, sendo uma das entidades líderes neste segmento no mercado local.
Sem dúvidas, o 2011 contribuiu de maneira significativa à excelente trajetória de Banco Patagonia na emissão
destes produtos. Até 31 de Dezembro de 2011 a entidade realizou 265 emissões de Fideicomissos Financeiros
com oferta pública por mais de ARS 9,1 bilhões, acompanhando a 37 fideicomitentes no mercado de capitais
argentino.
Em relação à atividade de administração fiduciária, o Banco manteve a classificação de “Excelente” (nota
máxima) para fiduciários argentinos outorgada por Standard & Poor’s. Banco Patagonia foi a primeira entidade
a obter esta classificação como Fiduciário na Argentina.
Obrigações Negociáveis
Com respeito às operações de emissão de divida de curto e longo prazo para clientes, foram organizadas e
colocadas durante o exercício 5 emissões de valores de curto prazo (VCP) por um montante total de ARS 330,7
milhões. Banco Patagonia ficou posicionado dentro dos principais colocadores de tais instrumentos financeiros
para o mercado argentino.
O total de emissões de dívida esteve conformado por quatro operações para GPAT Cia. Financeira e uma para
Cartão Naranja SA. É previsto que durante o próximo ano se incremente a quantidade e o volume deste tipo de
operações.
Empréstimos Sindicados
Durante 2011 foram organizadas 5 operações sindicadas por um montante total de ARS 486 milhões. Banco
Patagonia atuou como organizador e banco agente em cada uma destas operações creditícias.
Oferta pública de aquisição (OPA) de Banco Patagonia
No mês de fevereiro de 2011, Banco do Brasil contratou os serviços da Área de Mercado de Capitais para que
efetuasse a oferta pública de aquisição das ações de Banco Patagonia, obrigado em virtude da aquisição do
pacote de controle da Entidade. No futuro, estima-se oferecer estes serviços a outros clientes que o
requererem.
Objetivos 2012
Fortalecer a experiência nas distintas ferramentas de financiamento através do mercado de capitais,
mantendo a liderança no mercado argentino.
GESTÃO DE RISCOS
Com o propósito de continuar incorporando as melhores práticas internacionais e, ao mesmo tempo, adotar os
lineamentos para a gestão de riscos estabelecidos pelo BCRA mediante a Comunicação “A” 5203, o Conselho
da Administração da Entidade aprovou a criação da Gerência Executiva de Gestão de Riscos.
A nova Gerência encarrega-se da gestão integral dos riscos que afronta Banco Patagonia e suas Sociedades
Controladas mediante a identificação, avaliação, monitoramento e mitigação dos riscos mais relevantes, entre
outros, Financeiros (Liquidez, Mercado e Taxa), Crédito, Operacional e de Lavagem de Dinheiro e
Financiamento do Terrorismo. Ela reporta funcionalmente ao Conselho da Administração e tem sob sua órbita
à Gerência de Gestão de Risco Operacional e Cumprimento Normativo e à Gerência de Riscos Financeiros.
Riscos Financeiros e de Crédito
Foi conformada a estrutura organizacional necessária e se encontra em desenvolvimento um processo de
gestão integral dos riscos financeiros e de crédito. Ele compreende fundamentalmente a atualização dos limites
de tolerância ao risco em vigor e uma proposta de novos limites, a formulação de políticas e procedimentos, o
monitoramento periódico deles, a execução de testes de estresse e a elaboração de Planos de Contingência.
Risco Operacional
A Entidade implementou um sistema de gestão do Risco Operacional conforme com os lineamentos
estabelecidos pelo BCRA na Comunicação “A” 4793 e complementares. Ele compreende uma estrutura
organizacional adequada, políticas e procedimentos aprovados pelo Conselho da Administração e um sistema
integral que permite a administração de todas as tarefas vinculadas com a gestão de tal risco.
Risco de Lavagem de Ativos e Financiamento do Terrorismo
Foram implementadas políticas e procedimentos necessários para assegurar o cumprimento das normativas
vigentes em matéria de controle e prevenção de lavagem de ativos e financiamento do terrorismo.
ÁREA OPERAÇÕES E TECNOLOGIA
Implementação de modelos de Data Mining
Foi implementado um modelo preditivo de fuga de clientes de cartões de crédito. Como resultado, é obtido para
cada cliente uma probabilidade de diminuição de suas compras com cartão de crédito com o objetivo de
priorizar ações de retenção sobre clientes com maior propensão à fuga.
Outro modelo finalizado foi o de operações incomuns para a prevenção da lavagem de dinheiro. Permite
determinar para cada cliente quão incomum e suspeita é sua operatória em função de seu comportamento
histórico e da operatória daqueles clientes similares em comportamento transacional.
Foram levados a termo desenvolvimentos internos consistentes na geração de diferentes tipos de scores e
modelos, sendo eles:
De originação: ferramenta que acentua elementos sócio-demográficos com melhoramentos de KS que vão de
14 para 26.
Previsor de receitas: mediante o uso de base de dados
desenvolvimento permite inferir receitas do cliente.
e o histórico de transações, combinados, o
De comportamento (otimização): em base a um histórico, destinado a pessoas físicas com vínculo empregatício
e com atividade comercial.
De cobranças: ferramenta que permite desenvolver estratégias diferenciadas de abordagem da mora para uma
recuperação precoce do crédito.
Modelo de perda esperada: calcula as necessidades de capitais mínimos baseado em metodologias derivadas
das normas de Basiléia II. Foi levado a termo a implementação para o produto cartões de crédito.
Adicionalmente, foi posto em funcionamento uma nova versão da ferramenta de Credit Scoring que permite
uma segmentação de clientes mais profunda e complexa, fornecendo uma qualificação creditícia multi-produto.
Entre outros aspectos, permite a utilização de score múltiplo, combinando o score de originação com aqueles
fornecidos pelos bureaux de créditos Veraz e Nosis.
Crescimento de equipes de Produção e Contingência
Foram incrementados processadores físicos no host central, possibilitando o aumento da capacidade
contratada a novos níveis. O mesmo foi feito com a memória do equipamento. Ao mesmo tempo, foi instalado
hardware que otimiza facilidades criptográficas. Também foi incrementada a capacidade do equipamento
destinado ao Data Warehouse.
Entre outras ações, foram atualizadas as versões de sistema operacionais em servidores, de base de dados
para Data Warehouse e de determinadas aplicações, para otimizar o uso de recursos e se manter dentro das
atualizações vigentes.
Revisão de processos noturnos com a finalidade de detectar oportunidades de melhoramento na
performance
Permanentemente os processos noturnos são analisados com o objetivo de aperfeiçoá-los, detectando aqueles
que se estima têm durações excessivas e posicionando outros de forma diferente. O objetivo é a execução de
processos no menor tempo possível.
Acesso 7x24 a sites de Pagamento Minhas Contas e Visa Home através de e-Bank Pessoas
Foi efetuada uma alteração no funcionamento do canal e-Bank Pessoas com a finalidade de permitir o ingresso
a sites mencionados durante os processos noturnos.
Implementação de Transferências Imediatas
Foi cumprimentada a normativa que regulava a obrigatoriedade de prestar este serviço.
Implementação do controle regulamentado por AFIP em operações de compra de moeda estrangeira
Foi cumprimentada a normativa que regulava a obrigatoriedade de efetuar controles nesta operatória.
Administração Integral do Programa de Fidelização Club Patagonia
Foi abandonado o esquema de terceirização deste serviço a partir da implementação de um sistema que
permite ao Banco administrar de forma integral o programa, a partir da gestão da conta de pontos, catálogos e
estoque de prêmios até a consulta e troca de pontos on line.
Adequação de Bantotal ao novo esquema comercial de segmentos
Foram adequados os sistemas para a administração dos novos segmentos Agro, Corporate e Pessoas Físicas
com atividade comercial.
Banco do Brasil
Foi efetuada a mudança de equipamento e instalações ao Banco e a implementação de acessos a serviços de
Banco do Brasil pela rede do Banco e por videoconferência.
Banco Patagonia Uruguay
Foi iniciado o projeto para a mudança de software que administra a operação do Banco no Uruguai.
Implementação do Workflow Pyme
Esta aplicação respalda integralmente o procedimento de qualificação de clientes do segmento mencionado.
Desafetação dos imóveis de Lavalle 369 e Av. Corrientes 629
Foi efetuada a mudança de áreas centrais à Torre de Av. de Mayo 701 e da área de Call Center.
Implementação Cartões de Coordenadas
Esta funcionalidade permite afiançar a segurança nas operações de transferências entre contas.
Translado de centro de cômputos de contingência ao andar 20 do edifício de Av. de Mayo 701
Foi acondicionado o andar 20 e foi instalada infra-estrutura tecnológica necessária para que resida o centro de
cômputos de contingência. A mudança do equipamento encontra-se em uma etapa avançada. Antigamente, ele
estava no local de contingência oferecido por IBM.
Implementação de infra-estrutura necessária para caixas eletrônicos em tecnologia IP
As ações possibilitarão efetuar instalações de Caixas Eletrônicos IP.
GPAT
Foi instalada a infra-estrutura tecnológica necessária para oferecer serviços de rede, telefonia IP, Internet,
correio eletrônico e IVR.
Foi implementado o sistema core e aplicativos necessários para a administração da operatória. Foi construído
e implementado o sistema para que os concessionários gerem as solicitações de financiamento.
E-extrato
Foi implementado o envio de extratos de cartões de crédito Visa e American Express através de correio
eletrônico.
E-bank empresas
Foi habilitada a possibilidade de as empresas poder trabalhar com seu próprio esquema de faculdades.
Cartões Coordenadas para Empresas
foi desenvolvido o produto e implementada a operatória.
Captação em Caixa
Foi implementado o módulo de Cash Management Plus em captação de caixa. Desta maneira todos os tipos
de arrecadação do Banco estão concentrados em um só aplicativo, permitindo uma rápida captação através
do código de barras.
META 4
Foi implementado o sistema de Desenvolvimento Humano para os módulos folha de pagamento e liquidação.
Conta Quota Alimentar
Foi implementado o produto Conta Quota Alimentar e a emissão de cartão de débito, permitindo o saque de
fundos através de caixas eletrônicos.
ISO / IEC 27001:2005
Foi implementado um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI) alinhado à norma ISO/IEC
27001:2005, sobre as atividades de controle de acesso lógico aos ativos de informação, monitoramento e
manutenção dos controles necessários para a adequada prestação de serviços de sigilo e integridade a
clientes internos e externos
(requerimentos de acesso, responsabilidade de usuários solicitantes,
administração dos acessos ao sistema operacional e de comunicação móbil). Certificado emitido por TÜV
Rheinland.
ISO 9001:2008
Foi implementado um Sistema de Gestão de Qualidade (SGC) alinhado à norma ISO 9001:2008 para o
processo Atendimento de Queixas e Reclamações. Ele compreende o acompanhamento e controle de queixas
e reclamações respeito do ingresso, registro, análise, resolução, encerramento e resposta/notificação ao
cliente. Certificado emitido por TÜV Rheinland.
Business Impact Analysis (BIA)
Foi definida a metodologia para sua elaboração e foi realizado o primeiro estudo de impacto no negócio
correspondente ao ano 2011.
Planos de continuidade Operacional
Durante 2011, foram acrescentados novos processos ao Plano de Continuidade Operacional (MNP 058).
Implementação do Cheque Cancelatório (CHC)
Foi desenvolvido e publicado o manual que contém as características desta modalidade de pagamento
determinada pelo BCRA. Os procedimentos tanto para a compra como para o pagamento dos Cheques
Cancelatórios, bem como aqueles relacionados com a informação ao Banco Central.
Prevenção da Lavagem de Ativos - Res.Gral 121/11 da UIF
Foram desenvolvidas e publicadas as adequações ao Manual de Prevenção de Lavagem de Ativos e de
outros instrumentos relacionados, originados nas disposições da UIF. Foi levado a termo o reordenamento
geral do Manual de Prevenção da Lavagem de Ativos com o intuito de uma melhor compreensão.
Manual de Créditos
Foram adequadas as atribuições creditícias à nova estrutura comercial. Foram desenvolvidos os circuitos e
normativa para incorporar o processo de qualificação para Grandes Empresas e Pymes sem intervenção do
Comitê.
Contas de Serviços Bancários no Exterior
Foi regulamentada a administração das contas de serviços bancários no exterior, documentação a requerer e
procedimentos de apertura em função da nova normativa do BCRA.
Inventário e classificação de ativos de informação
Foi implementado o processo de identificação e classificação de ativos de informação. Foram estabelecidas
funções e responsabilidades e também definidos os proprietários dos dados.
Cash Management Cobranças - Banelco depósitos com CPD
Foi implementado a operatória de recepção de depósitos de cheques pré-datados em caixas eletrônicos
neutrais de Capital Federal e Grande Buenos Aires e Atm’s de outros bancos da rede Banelco.
Evolução da Base de Normativas
Durante o ano 2011, foi continuada a política de emissão de manuais de procedimentos, acrescentando onze
à lista dos já existentes, entre os quais se destacam:
MNP 061 Oferta de Produtos – Segmento Pessoas
MNP 063 Política para a gestão do risco dos ativos informáticos
MNP 069 Compras e contratações
MNP 074 Arrecadações
MNP 075 Programa de prêmios Club Patagonia
Objetivos 2012
Aferir e utilizar o modelo Data Mining para Prevenção de Lavagem de Dinheiro com a finalidade de
incrementar a efetividade das alertas de operações suspeitas de lavagem de dinheiro ou fraude.
Finalizar a mudança do equipamento ao novo centro de cômputos de contingência.
Implementar Comex Web.
Implementar Fundos Comuns de Investimento em e-bank.
Creditar salários on line.
Implementar um segundo fator de autenticação em canais eletrônicos.
Validar senhas de usuários de e-bank Pessoas no Banco.
Realizar a reengenharia do CRM Operacional.
Implementar Banco Patagonia Uruguay.
Implementar SWIFT conexão direta.
Implementar Mobile Banking no Banco.
Instalar Caixas Eletrônicos IP.
Desenvolver um Scorecard de qualificação para Pessoas Jurídicas Micro-empresas.
Desenvolver um Score de comportamento para o segmento PyME.
Implementar Modelo de perda esperada para o produto Empréstimos pessoais.
Desenvolvimento Humano Organizacional
No presente exercício, foi tomada a decisão de alterar a denominação da Gerência Principal de Recursos
Humanos pela de Gerência Executiva de Desenvolvimento Humano Organizacional. A mudança foi motivada
pela vontade de nomear à gerência considerando o eixo central de sua gestão que é o de facilitar o
desenvolvimento das pessoas dentro da Organização, como elemento central em sua vinculação com ela,
ultrapassando deste modo o conceito que associa o funcionário como um recurso.
Com a finalidade de propender à especialização e aprofundamento das diversas temáticas abordadas dentro
da Gerência, foi definida a criação sob sua órbita, da Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas.
Sob estas premissas, durante 2011, continuou se acompanhando as necessidades do negócio com políticas e
ações concretas orientadas aos colaboradores.
Prova do realizado, são as oportunidades de desenvolvimento geradas em todos os níveis da organização que
permitem contabilizar mais de 200 ações de desenvolvimento de colaboradores que tiveram acesso a novas
posições através de buscas internas (41 buscas publicadas) ou promoções internas. Para acompanhar este
processo, o Canal de Orientação Trabalhista ofereceu assessoramento personalizado a 34 colaboradores,
acumulando um total de 90 consultas desde sua criação no ano 2010.
Novos funcionários foram incorporados através de processos de seleção especializados, gerando um
incremento de dotação de mais de 7% em relação com o ano anterior, dando resposta ao crescimento firme da
estrutura organizacional do Banco.
Capacitação
As ações de capacitação realizadas durante o ano foram orientadas para proporcionar ferramentas essenciais
para o desempenho mais eficiente das tarefas alocadas a cada posição e função dentro do Banco.
Foram oferecidas atividades de formação a uma grande quantidade de colaboradores através de cursos,
oficinas, bolsas e programas especiais. Neste sentido, foram outorgadas 50 bolsas para cursos de graduação,
7 para o Programa de Gerenciamento Bancário ministrado pela Universidade Torquato Di Tella, 19 para cursos
de pós-graduação ou mestrados e 20 bolsas para outros programas de formação acadêmica organizados por
ADEBA e a Universidade Católica Argentina.
Foram inscritos mais de 140 funcionários em aproximadamente 120 atividades de capacitação externas sobre
temáticas próprias da atividade e foram feitos cursos de capacitação de forma interna a mais de 2400
participantes. Por sua vez, em 2011 foi ampliada a oferta de cursos de e-learning em 41% respeito do ano
anterior, totalizando 48 atividades oferecidas sob essa modalidade, o que nos dá a vantagem de continuar
aproximando conteúdos didáticos e atualizados a todos os cantos do país.
Por outro lado, foi inaugurado o Centro de Treinamento Luzuriaga que conta com equipamento específico para
simular em tempo real todas as operações próprias de uma agência, destinado ao treino de funcionários da
linha de caixas calouros e colaboradores do Back Office.
Objetivos 2012
Continuar ampliando o alcance da formação profissional dos colaboradores, sem limitações
geográficas, para que possam ter acesso às possibilidades de desenvolvimento interno que se gerem na
Organização.
Programa Jovens Profissionais
Com igual direção respeito das ações de formação e aprendizagem acima mencionadas, no segundo trimestre
finalizou a nona edição do Programa de Jovens Profissionais com 10 participantes de diferentes localidades do
país.
Os participantes, procedentes do próprio Banco e do mercado, participaram em um sistema de rodízio por
diferentes áreas e agências para conhecer a dinâmica organizacional. Uma vez finalizado, os jovens foram
incorporados a uma posição específica dentro da organização, levando em consideração sua formação
acadêmica, as características de cada perfil e as necessidades de cobertura de posições vacantes.
Gestão do Desempenho
Durante o último trimestre, foi concretizado o processo de Gestão do Desempenho, uma ferramenta
comunicacional que fortalece e acompanha o desenvolvimento dos colaboradores dentro da organização,
contribuindo com valor agregado à gestão cotidiana.
O processo também contou com uma nova instância de revisão que foi realizada a inícios do segundo trimestre
onde pôde ser observada a evolução dos aspectos a melhorar dos colaboradores, baseado nos planos de
ação elaborados previamente.
Comunicação Interna
Em 2011, trabalhou-se na gestão e na administração das comunicações destinadas aos funcionários do
Banco. Entre as ações em destaques, foram publicadas novas edições da revista interna “Ponto de Encontro” e
seu caderno para filhos de colaboradores “Crianças ao Ataque”, cuja distribuição a todos os funcionários
ofereceu conteúdos renovados e de interesse geral.
Por sua vez, foram informadas as novidades aos funcionários através de correios internos e por meio da seção
de Desenvolvimento Humano Organizacional em Intranet que acumulou mais de 600.000 páginas vistas ao
longo de todo o ano e cujos interesses puderam ser concretizados no maior número de consultas observadas
nas seções de “Buscas Internas”, “Descontos para funcionários”, “Aniversários”, “Atualização de dados” e “Elearning”.
Os quadros de avisos, peças digitais e publicações impressas também acompanharam as diferentes
campanhas comunicacionais que foram levadas adiante para difundir temáticas como Qualidade x Todos,
Voluntariado, Concursos, Eventos, Nossas Agências uma Rede de Oportunidades, etc. Com respeito a esta
última, está se trabalhando na difusão do novo modelo de agência integral, fortalecendo as oportunidades de
desenvolvimento associadas ao processo de expansão da Rede.
Adicionalmente, foi continuado o acompanhamento da última etapa do processo de mudança no edifício de Av.
de Mayo 701 através de uma campanha que incluiu diversas peças comunicacionais e o contacto
personalizado com os setores em processo de mudança.
Qualidade x Todos
É promovida a participação ativa de todos os funcionários mediante o Programa de Referentes de Qualidade,
conformado por uma rede de 226 integrantes em todo o país, e o Programa de Sugestões de Colaboradores,
que até esse momento recebeu 824 sugestões (204 iniciativas implementadas ou em processo de
implementação e 447 em análise). Cabe destacar com respeito a este último programa, que efetuando um
processo de comparação (benchmark) com empresas grandes que contam com programas deste tipo, observase um bom nível de participação de sugestões por funcionário com um incremento de 7% respeito do período
2010.
Por sua vez, foram gerados novos e diferentes espaços de diálogo, reflexão, capacitação e melhoramento
através dos Programas de Cafés da Manhã de Qualidade, Visita a Agências e Encontros de Capacitação,
entre outras atividades, que permitiram potenciar a difusão e colheita ativa de informação. Graças a eles,
puderam ser postos em prática novas ações de melhoramento.
Neste ponto, ao longo do ano, foram realizadas 64 atividades de qualidade nas quais participaram mais de 500
colaboradores de diferentes níveis e setores. As atividades focalizaram a visão integrada do negócio, a atitude
de atendimento ao cliente, a difusão do plano de qualidade do Banco e permitiram promover a colaboração e
integração entre setores.
Por outro lado, foram implementadas medições objetivas de qualidade de atendimento ao cliente. Neste
sentido, a primeira consulta de qualidade de atendimento ao cliente externo levada adiante em 2010 teve
continuidade no denominado monitoramento de junho de 2011 e a consulta de qualidade de atendimento de
2011, atualmente em andamento. Queremos pôr em destaque que a partir de tal consulta, foram propostas,
priorizadas e validadas mais de 40 ações que conformaram o “Plano Integrado de Qualidade 2010”, com
avanços em 93% delas.
No tocante ao sistema de gestão ISO9001, continua se trabalhando em conjunto com a Gerência Executiva de
Meios Operacionais e com as áreas envolvidas, na revisão dos processos certificados: Pagamento a
Fornecedores, Plano Salários e Custodia de Títulos. Também foi iniciado o processo de certificação para
Atendimento de Queixas e Reclamações de Clientes. Do Comitê de Qualidade foram impulsionadas diferentes
iniciativas em prol de materializar os objetivos propostos.
Objetivos 2012
Afiançar o conceito de qualidade de atendimento ao cliente interno e externo baseado em atitudes
pessoais pró-ativas e a colaboração entre setores.
Impulsionar a utilização produtiva da informação obtida através dos diferentes programas e atividades
do Banco indicativas de aspectos a melhorar, consolidando desta maneira os diferentes canais que intervêm
na recepção, fluxo e tratamento da informação, a partir de uma visão integrada de processos de negócio.
Relação com Colaboradores
Durante o transcurso de 2011, deu-se prosseguimento a ações tendentes a conseguir a maior integração dos
colaboradores dentro da organização, aproximando-lhes o programa de benefícios e atividades recreativas.
Dentro do Programa de Saúde e Bem-estar, foram realizadas diferentes palestras e oficinas sobre primeiros
socorros, RCP, cuidados da mulher e cuidados da pele, entre outros. Adicionalmente, foram organizadas
oficinas de ioga e fotografia.
Respeito das atividades esportivas, colaboradores continuaram participando dos Running Teams com sede
em Tucumán, Mendoza, Viedma e Buenos Aires, e foi ampliada a participação dos funcionários nas diferentes
maratonas desenvolvidas ao longo de todo o país, muitas das quais foram realizados com uma finalidade
solidária, com a participação de familiares. Entre as mais destacadas, mencionamos as maratonas UCEMA,
UNICEF, Conselho de Ciências econômicas, Kleenex, Accenture, YMCA/UTN, Hospice San Camilo e as
etapas do Circuito Nacional Chevrolet.
Com o objetivo de estar presentes nos momentos significativos da vida pessoal dos funcionários, o Banco
continuou entregando obséquios por formação em cursos universitários, bodas e nascimentos de filhos de
funcionários. Adicionalmente, foram entregues em reconhecimento à trajetória importantes presentes a aqueles
colaboradores que cumpriram 25, 30, 35 e 40 anos na organização.
Dentro das ações orientadas aos filhos dos funcionários, foram enviadas no volta às aulas, kits com material
escolar a todos os filhos em idade escolar, e foram entregues mais de 1700 presentes pelo Dia das Crianças
para crianças de até 12 anos de idade. Por outra parte, e como no ano passado, o Concurso de Desenho
permitiu ilustrar cartões enviados a clientes e fornecedores do Banco nas festas de fim de ano.
Como todos os anos, foi celebrado o Dia da Família, com a participação de 1700 pessoas entre colaboradores e
familiares, e também o ano foi encerrado com a realização de eventos integradores em diferentes pontos do
país.
Por último, através do Programa de Assistência ao Funcionário continuou sendo proporcionado
acompanhamento a colaboradores e familiares diretos, perante diversas situações tais como sinistros, doenças
e questões particulares. Desde sua criação, o Programa leva abordados mais de 250 casos.
Medicina corporativa
O Banco oferece um serviço de medicina corporativa para o funcionário e seu grupo familiar. Desenvolvimento
Humano assessora sobre os trâmites de filiação e coberturas bem como o atendimento de consultas e gestões
administrativas requeridas.
Nesta interação com a empresa de medicina pré-paga, o Banco participou em casos médicos de complexidade
com um grau maior de aproximação, oferecendo apoio nos emergentes detectados e coordenando as ações
necessárias para sua resolução.
Por outra parte, foram realizadas tarefas de controle, análise e planejamento do faturamento dos planos de
saúde, com o objetivo de otimizar a rentabilidade das contas para oferecer melhores serviços médicos para os
colaboradores e suas famílias. Como resultado, obteve-se melhoramentos nas coberturas ou acesso a
benefícios adicionais como Programas Especiais Corporativos para o cuidado da saúde dos funcionários.
Produtos para colaboradores
Foram realizadas ações vinculadas a oferecer melhores condições para os colaboradores, tendo como
principal objetivo o atendimento de consultas, assessoramento e análise creditícia de requerimentos de
produtos e serviços. Neste sentido, foram acompanhados os colaboradores na realização de diferentes
projetos tais como viagens ou a compra de carro, contando com características preferenciais.
Implantação das Soluções de Negócios PeopleNet7 – Fase I
Durante este ano, foi desenvolvida a primeira etapa do projeto de implementação da ferramenta PeopleNet7
proporcionada pelo fornecedor de software de Recursos Humanos com prestígio internacional, Meta 4.
PeopleNet7 é uma solução integral para gerir os diferentes aspectos da complexidade organizacional. Sua
amplia funcionalidade, especialmente nas áreas de pagamento de salários, gestão de talentos e das
ferramentas de auto-serviço do funcionário e do manager, fornecerá ao Banco uma base de dados central e
uma gestão mais efetiva mediante uma única solução tecnológica.
O Projeto de Implementação abrangeu as etapas de levantamento, desenvolvimento, testes e implantação em
produção dos módulos Administração de Funcionários e Folha de Pagamentos, tomando como marco desta
última etapa a liquidação mensal de Novembro, abrangendo e realizando cada processo com a nova
ferramenta.
Objetivos 2012
Implementar o resto dos módulos da solução integral PeopleNet7, favorecendo a administração das
temáticas vinculadas ao área e permitindo oferecer mais serviços ao cliente interno.
4 ANÁLISE PATRIMONIAL E DE RESULTADOS DA ENTIDADE
…………………………………………………………………………………………………………………….................
Resultado do exercício 2011
O exercício econômico 2011 findou com um lucro de ARS 612,2 milhões que, comparado com ARS 481,4
milhões obtidos no exercício 2010, representa um incremento de 27,2%. A seguir, são detalhadas as principais
mudanças na composição do resultado da entidade.
As receitas financeiras aumentaram 36,6% com respeito ao ano anterior (ARS 2,1436 bilhões vs. ARS 1,5688
bilhão). As principais receitas foram obtidas pelos juros de empréstimos ao setor privado não financeiro
originados no incremento de 49,0% no volume da carteira ativa (ARS 10,5203 bilhões vs. ARS 7,0607 bilhões)
compensados parcialmente, por um menor resultado de títulos públicos e privados que no exercício 2010.
As despesas financeiras foram 82,9% superiores às contabilizadas em 2010 (ARS 747,0 milhões vs. ARS
408,5 milhões). Os resultados por juros de depósitos a prazo fixo foram incrementados em 102,7%, decorrente
do aumento em seu volume (ARS 5,1053 bi vs. 3,9882 bi) e na taxa média ao ano deles (10,7% vs. 8,8%).
Como resultado do acima expresso, a margem de intermediação (diferença entre receitas e despesas
financeiras) foi incrementada em 20,4% com respeito ao ano anterior (ARS 1,3967 bilhões contra ARS 1,1603
bilhão ).
O encargo por inadimplência em empréstimos aumentou 80,1% decorrente do incremento no volume da
carteira total. No entanto, o indicador de carteira irregular foi de 0,8% contra 1,2% do ano anterior. A cobertura
de provisões respeito da carteira irregular foi de 238,6% contra 171,6% do ano anterior.
As receitas por serviços líquidos aumentaram 47,4% durante o exercício 2011, atingindo ao todo ARS 638,2
milhões contra ARS 432,9 milhões do ano anterior. Todos os conceitos tiveram incrementos tanto em preço
como em volume, com destaque nas receitas vinculadas com as contas de depósitos e as relacionadas com o
outorgamento de créditos e cartões de débito e crédito.
As despesas de administração tiveram uma variação inter-anual de 27,0% passando de um patamar de ARS
861,8 milhões para ARS 1,0942 bi, decorrente do incremento nas despesas operacionais da Entidade (25,6%).
Por um lado, por seu maior nível de atividade e pelos ajustes de preços de nossos fornecedores e, por outro,
pelas despesas com funcionários (30,1%) como consequência de acordos salariais celebrados durante o ano
combinado com o aumento na folha de pagamento.
Os benefícios diversos (líquidos das perdas diversas) aumentaram 101,5% (ARS 119,7 milhões contra ARS
59,4 milhões) decorrente principalmente da reavaliação da participação acionária no capital de GPAT
Companhia Financeira S.A., pelos créditos recuperados e pelo resultado por venda de imobilizado e diversos.
ROE (Retorno sobre o capital)
Em 31 de Dezembro de 2011, o retorno sobre o patrimônio líquido médio do exercício foi de 27,4% contra
25,2% do exercício anterior. O ROE do sistema financeiro foi de 26,2% e do conjunto de entidades privadas foi
2
de 28,552 % .
ROA (retorno sobre os ativos)
Em 31 de Dezembro de 2011, o retorno sobre os ativos médios do exercício foi de 4,0% contra 4,5% do
exercício anterior. O ROA do sistema financeiro foi de 2,6% e do conjunto das entidades privadas foi de
1
3.15% .
Demonstração da Situação Patrimonial
2
Fonte: BCRA Novembro 2011.
Em 31 de Dezembro de 2011 o total de ativos e passivos da entidade aumentou 30,5% e 32,8%,
respectivamente, com relação ao ano anterior, atingindo ARS 18,5612 bilhões e ARS 16,0787 bilhões
respectivamente. As principais causas de tal incremento são originadas na evolução dos empréstimos e dos
depósitos conforme é detalhado a seguir:
Evolução de empréstimos
A carteira de empréstimos outorgados ao setor privado não financeiro teve uma variação inter-anual de 49,0%
alcançando ARS 10,520 bilhões contra ARS 7,060 bilhões do ano anterior. O crescimento médio do sistema
financeiro foi de 46,7%. O aumento da carteira ativa foi verificado nas linhas de empréstimos, tanto comerciais
como de consumo.
Os empréstimos comerciais tiveram seus principais incrementos na linha de adiantamentos em conta corrente
cuja alta foi de ARS 628,5 milhões (60,9%) e na linha de documentos destinados às empresas cujo incremento
foi de ARS 1,288 bilhão (42,3%).
Entre os empréstimos de consumo, é destacável a alta de ARS 764,5 milhões (64,3%) nos empréstimos
pessoais e de ARS 529,8 milhões (65,0 %) na linha de cartões de crédito.
Por outra parte, continuamos com a financiamento à rede de concessionárias oficiais de General Motors
Argentina S.R.L. iniciada em 2009, cujo incremento foi de ARS 257,8 milhões (53,6%).
Evolução de depósitos
Em 31 de Dezembro de 2011 os depósitos totais tiveram uma variação positiva de 29,3% e em termos
absolutos de ARS 3,0185 bilhões, alcançando ARS 13,3172 bilhões contra ARS 10,2987 bilhões do ano
anterior. O crescimento do sistema financeiro em seu conjunto foi de 22,2%.
Os depósitos do setor privado não financeiro totalizaram ARS 11,4356 bilhões, representando uma variação de
31,6% com respeito ao ano anterior (ARS 8,6918 bilhões). É destacável principalmente o incremento de ARS
1,1171 bilhão (28,0%) nos depósitos a prazo fixo. Os depósitos em contas correntes e em cadernetas de
poupança tiveram uma variação positiva de ARS 542,6 (33,6%) e ARS 942,5 milhões (34,4%) respectivamente.
Os depósitos totais representam 71,7% do total de obtenção de recursos da entidade.
Indicador de liquidez
Em 31 de Dezembro de 2011, os ativos líquidos (disponibilidades e títulos públicos e privados) da entidade
diminuíram 5,7% com respeito ao ano anterior, passando de ARS 5,0413 bilhões para ARS 4,7539 bilhões. Por
outra parte, o indicador de liquidez foi de 35,7% sobre o total dos depósitos contra 49,0% do ano anterior. Esta
diminuição está vinculada com a decisão da Entidade de privilegiar o outorgamento de empréstimos ao Setor
Privado. Os níveis de liquidez foram mantidas nos níveis fixados pela política estabelecida pelo Conselho da
Administração na área.
Indicador de solvência
Em 31 de Dezembro de 2011, o índice de solvência medido em termos de patrimônio líquido sobre o total do
passivo, foi de 15,4%, contra 17,4% do ano anterior, sendo para o total do sistema financeiro de 12,38% e para
1
as entidades privadas de 13,3% .
Patrimônio Líquido sobre ativos líquidos (alavancamento)
O alavancamento, obtido do cociente entre o patrimônio líquido sobre os ativos líquidos foi em 31 de Dezembro
de 2011 de 14,0%, contra 15,5% do ano anterior, enquanto que para o total do sistema financeiro foi de 11,2%
3
e para o conjunto de entidades privadas de 11,7% .
Imobilização de Capital
Em 31 de Dezembro de 2011, o indicador de imobilização de capital, entendido como os ativos fixos
(imobilizado e diversos) sobre o passivo total, melhorou com respeito ao ano anterior, sendo de 1,6% contra
2,0% do exercício anterior.
Regulações monetárias
A entidade cumpre com as regulações monetárias estabelecidas pelo BCRA e mantém o critério de prudência
que a caracteriza. Em 31 de Dezembro de 2011, o índice de capitalização de Banco Patagonia mostrou um
excesso de capital de ARS 1,0010 bilhões respeito do exigido pela normativa do BCRA.
No mesmo sentido, o indicador de capitalização que relaciona a RPC (responsabilidade patrimonial
computável) com os ativos ponderados por seu risco foi de 19,5 % contra 25,5% do exercício anterior. A
diminuição foi originada principalmente pelo aumento da carteira ativa da entidade.
Estrutura patrimonial e de resultados
3
Fonte: BCRA Novembro 2011.
A seguir, são apresentadas a demonstração da situação patrimonial e do resultado da Entidade em 31 de
Dezembro de 2011, comparados com os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010, 2009, 2008 e 2007.
Estrutura patrimonial (em milhares de
2011
ARS)
Disponibilidades
2.242.338
Títulos Públicos e Privados
2.511.636
11.053.17
Empréstimos
4
Outros Créditos por Intermediação
1.322.274
Financeira
Créditos por Arrendamentos Financeiros 491.174
Participações em Outras Sociedades
273.062
Créditos Diversos
405.570
Imobilizado
199.695
Bens Diversos
61.716
Bens Intangíveis
Partidas Pendentes de Imputação
583
18.561.22
TOTAL ATIVO
2
Estrutura patrimonial (em milhares de
2011
ARS)
13.317.1
Depósitos
63
Outras Obrigações p/Intermediação 2.070.50
Financeira
8
Obrigações Diversas
622.759
Provisões
66.993
Obrigações Negociáveis Subordinadas Partidas Pendentes de Imputação
1263
16.078.6
TOTAL PASSIVO
86
2.482.53
PATRIMÔNIO LIQUIDO
6
TOTAL PASSIVO MAIS PATRIMÔNIO 18.561.2
NETO
22
Estrutura de resultados (em milhares de
ARS)
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Margem bruta de intermediação
Encargos por inadimplência
Receitas por serviços
Despesas por serviços
Despesas de Administração
Resultado líquido por intermediação
financeira
Benefícios Diversos
Perdas Diversas
Resultado líquido antes do Imposto de
Renda
Imposto de renda
RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO
2010
2009
2008
2007
1.480.998 1.510.076 1.431.029 1.069.408
3.560.312 2.617.348 1.892.772 1.682.202
7.234.969 4.417.035 3.735.714 3.328.730
840.035
586.356
1.338.323 620.703
233.263
206.983
417.568
176.057
71.821
558
14.222.56
4
137.170
79.744
199.247
103.010
108.725
511
184.006
71.070
148.202
96.636
40.341
375
2010
152.627
65.171
83.476
78.145
43.697
184
9.759.222 8.938.468 7.124.343
2009
2008
2007
10.298.74
6.522.363 5.245.934 4.697.827
2
1.295.742 788.026
1.745.190 689.843
448.072
68.054
962
12.111.57
2
218.750
58.683
112.288
1.513
469.068
64.091
61.200
473
144.632
43.865
154.134
16.857
7.905.221 7.382.358 5.747.158
2.110.992 1.854.001 1.556.110 1.377.185
14.222.56
9.759.222 8.938.468 7.124.343
4
2011
2010
2009
2008
2007
2.143.648
746.994
1.396.654
97.103
864.477
226.305
1.094.152
1.568.755
408.491
1.160.264
53.859
616.620
183.669
861.800
1.573.487
434.341
1.139.146
66.732
481.218
141.306
659.858
967.058
329.206
637.852
31.655
408.018
113.716
562.661
560.316
208.798
351.518
18.959
313.955
71.593
404.135
843.571
677.556
752.468
337.838
170.786
152.910
33.203
102.585
43.186
63.839
41.627
80.478
41.282
73.526
36.718
963.278
736.955
774.680
377.034
207.594
351.032
612.246
255.551
481.404
325.854
448.826
110.288
266.746
74.900
132.694
Estrutura da geração ou aplicação do fluxo de disponível
A seguir, é demonstrada a estrutura da geração ou aplicação de disponível correspondente ao exercício findo
em 31 de Dezembro de 2011 da Entidade, comparada com os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010,
2009, 2008 e 2007
VARIAÇÃO DE DISPONÍVEL DO EXERCÍCIO (em
milhares de ARS)
2011
2010
2009
2008
2007
Recursos gerados pelas atividades operacionais
561.152 195.505 261.755 252.930 84.562
Recursos (utilizados em) gerados pelas atividades de
-2.396
-125.760 4.311
-23.461 30.738
investimento
Recursos gerados por (utilizados em) as atividades de
66.169 -207.644
14.916 131.971
financiamento
332.503
Resultados financeiros e por posse do disponível e
136.415 108.821 145.484 117.236 45.917
seus equivalentes
AUMENTO / (DIMINUIÇÃO) DO DISPONÍVEL
761.340 -29.078 79.047 361.621 293.188
Emissão de demonstrações contábeis segundo Normativas Internacionais de Informação Financeira
Durante 2007, Banco Patagonia começou a cotar suas ações nas Bolsas de Comércio de Buenos Aires e de
São Paulo, no Brasil. Em tal sentido, a informação financeira incluída nas demonstrações contáveis a ser
apresentada junto à Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) deve ser elaborada de acordo com as
Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF), com o objetivo de gerar informação homogênea com o
resto das empresas que cotam e fornecer aos investidores a informação necessária para a tomada de
decisões.
Para tanto, são observados os lineamentos estabelecidos no Marco Conceptual adotado pelo IASB
(“International Accounting Standard Board” ou “Junta de Normas Internacionais de Contabilidade”) e os critérios
definidos nas NIIF, pelo qual seu conteúdo não substitui, mas deve ser complementado com as citadas
normas. As NIIF estão conformadas pelas diferentes normas e interpretações normativas adotadas pela Junta
de Normas de Contabilidade, de acordo com o seguinte detalhamento:
As Normas Internações de Informação Financeira (NIIF).
As Normas Internacionais de Contabilidade (NIC).
As interpretações elaboradas pelo Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de
Informação Financeira (IFRIC) ou o anterior comitê de Interpretações (SIC).
Neste sentido, a partir do exercício econômico 2007, deu-se início a emissão de demonstrações contáveis
anuais de forma completa, aplicando a normativa internacional que inclui as questões relacionadas com a
avaliação de seus ativos e passivos, imputação de resultados e normas para sua demonstração.
Por sua vez, trimestralmente, são levantadas demonstrações contábeis, conciliando os saldos patrimoniais e
do resultado de acordo com as normas citadas, conjuntamente com uma conciliação de tais saldos com as
normas contáveis em vigor no Brasil.
Adicionalmente, é informado que o BCRA começou o processo de análise para a adoção da normativa
internacional para a elaboração da informação contábil para as entidades integrantes do sistema financeiro.
Tal processo demandará a capacitação dos funcionários das entidades, a alta gerência e o Conselho de
Administração, a adequação dos sistemas de informação e das normas de procedimento, etc. até esse
momento, o BCRA ainda não apresentou o cronograma de implementação, cuja duração estimada é de
aproximadamente quatro anos.
5 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NORMATIVAS
…………………………………………………………………………………………………………………….................
Lei de Emergência
A Lei 26.729, promulgada em 27 de Dezembro de 2011, prorrogou a vigência da Lei 26.204 de Emergência
Pública e Reforma do Regime Cambial e suas alterações, estendendo a emergência pública em matéria social,
econômica, administrativa, financeira e cambial até 31 de Dezembro de 2013.
Alterações do Código Penal e das Leis de Prevenção da Lavagem de Dinheiro e de Financiamento do
Terrorismo.
Durante o ano 2011 foram realizadas diversas alterações normativas vinculadas com a prevenção da lavagem
de dinheiro e do financiamento ao terrorismo, em decorrência das conclusões surgidas das avaliações
periódicas do Grupo de Ação Financeira (“GAFI”) com respeito à Argentina.
A seguir, são detalhadas as leis que introduzem mudanças no Código Penal da Argentina e nas leis
relacionadas com a matéria.
Lei 26.683
A referida lei foi promulgada em 17.6.11, introduz uma série de alterações no Código Penal e também na Lei
25.246 (Prevenção da Lavagem de Ativos de origem criminosa). Com respeito ao Código Penal, entre os
principais aspectos, destaca-se:
A incorporação de um novo título (Título XIII - “Delitos contra a ordem econômica e financeira”), no qual é
incorporado o crime de lavagem de dinheiro como um instituto autônomo, eliminando, desse modo, a restrição
que existia anteriormente de que essa conduta penal devia estar subordinada a outro crime. Por sua vez,
passa a ser penalizada a “auto-lavagem”, isto é, que o responsável do crime de lavagem de dinheiro pode ou
não ter participado do ilícito penal que deu origem aos fundos aos quais se pretende dar a aparência de uma
origem lícita.
Foram elevados para ARS300.000 os montantes a partir dos quais se considera crime de lavagem de
dinheiro (antes era ARS50.000).
Foi incorporada a responsabilidade penal das pessoas jurídicas e foram estabelecidas penalidades
correspondentes (Multa de 2 a 10 vezes o valor dos bens objeto do crime, suspensão total ou parcial de
atividades, que em nenhum caso poderá exceder de 10 anos, cancelamento de personalidade, etc.).
Em relação com as mudanças introduzidas na Lei 25.246, entre as principais cabe mencionar as seguintes:
Outorga-se autonomia financeira e funcional à Unidade de Investigação Financeira (UIF). Para
tanto, são listados os recursos que financiarão seu funcionamento.
São incorporados como novos crimes subjacentes a: extorsão, tráfico de pessoas e crimes
previstos no Regime Penal Tributário.
É estabelecida a forma em que serão nomeados o Presidente e o Vice da UIF e são fixados os
requisitos que deverão cumprir aqueles que integrarem a UIF.
Faculdades da UIF. É impulsionado o levantamento do sigilo em casos de ROS (Relatórios de
Operações Suspeitas) realizados pelo BCRA, a SSN, a CNV, a IGJ e a AFIP. É mantida a condição de que
o sigilo será levantado apenas com respeito à pessoa ou pessoas envolvidas diretamente na operação
reportada.
Fica estabelecido que as declarações voluntárias que receber não poderão ser anônimas.
São incorporados novos sujeitos obrigados,
Registros de Embarcações de todo tipo e os Registros de Aeronaves;
o INAES e o Tribunal Nacional de Defesa da Concorrência;
os agentes ou corretores imobiliários;
as associações e cooperativas;
aqueles que tiverem como atividade habitual a compra e venda de carros, caminhões, motos, ônibus e
micro-ônibus, tratores, maquinaria agrícola e viária, naves, iates e similares, e aeronaves;
os fiduciários; e,
as pessoas jurídicas que cumprem funções de organização e regulação dos esportes profissionais,
entre outros.
Fica estabelecido que a responsabilidade do dever de informar é solidária e ilimitada para a
totalidade dos integrantes do órgão de administração.
É incorporado um artigo através do qual é estabelecida uma definição de cliente e a
informação mínima que deverá ser a eles solicitada, forem pessoas físicas ou jurídicas.º
Fica estabelecido em 150 dias corridos o prazo máximo para informar "operações suspeitas"
de lavagem de ativos, a partir da operação realizada ou tentada.
Fica estabelecido em 5 anos a prescrição para aplicar as sanções previstas por
descumprimento das obrigações de informação à UIF.
Lei 26.733
Mediante esta Lei, promulgada em 27.12.11, é alterado o Código Penal com o propósito de definir condutas
que atentam contra a ordem econômica e financeira (Título XIII do Código Penal).
Em primeiro lugar, são definidos os crimes de uso de informação privilegiada e manipulação de valores
negociáveis em função de que esses institutos penais fazem parte do núcleo de padrões internacionais que
patrocina o GAFI e que foram sugeridas por esse organismo em suas diferentes rodadas de avaliação.
Cabe assinalar que as mencionadas condutas eram consideradas infrações de tipo administrativas sendo, até
o momento de promulgação da Lei, a Comissão Nacional de Valores o organismo responsável da investigação
e, se necessário, de estabelecer as penalizações correspondentes. São estabelecidos para esses casos penas
de 2 a 4 anos de prisão, multa equivalente ao montante da operação e inabilitações de até 5 anos aplicáveis a
representantes, administrador ou fiscalizadores de sociedades comerciais.
Por outra parte, são introduzidos dois institutos penais relacionados com a proteção do sistema financeiro:
Intermediação financeira realizada por fora do alcance regulatório e supervisor da autoridade de
controle (2 a 8 anos de prisão, multa e inabilitação especial)
Captação de fundos do público através de mecanismos fraudulentos (de 2 a 6 anos de prisão).
Por último, a referida lei introduz o instituto de “suborno financeiro” no âmbito de atuação dos agentes no
mercado financeiro (2 a 6 anos de prisão e inabilitação por igual período de tempo). Neste contexto, será
reprimido quem receber dinheiro ou qualquer outra vantagem econômica indevida ou aceitar uma promessa
direta ou indireta a fim de facilitar, permitir, aconselhar a realização de operações creditícias ou qualquer outra
operação financeira ou de investimento em entidades auto-reguladas.
Lei 26.734
Mediante esta lei, promulgada em 27.12.11, o Código Penal é reformado incorporando um agravante em sua
parte geral, pelo qual se intensifica a pena de qualquer crime que seja cometido com finalidade terrorista.
Quando o crime for cometido com a finalidade de aterrorizar, incrementa-se a escala penal no dobro do mínimo
e no dobro do máximo; e quando a finalidade for a de obrigar autoridades públicas nacionais ou governos
estrangeiros ou agentes de uma organização internacional a realizar um ato ou abster-se de realizá-lo, será
aplicada essa escala, desde que não se trate do exercício de um direito constitucional.
Por outra parte, é reclassificado o crime de financiamento ao terrorismo, que passa a pertencer ao Título XIII
do Código Penal (crimes contra a ordem econômica e financeira).
Normativa proferida pela Unidade de Informação Financeira (“UIF”)
Durante 2011, a UIF proferiu uma grande quantidade de resoluções dirigidas aos diversos sujeitos obrigados
com o objetivo de considerar os comentários do GAFI decorrentes das avaliações periódicas que realiza sobre
a Argentina. Em relação com as resoluções referidas ao sistema financeiro, destacam-se as mencionadas a
seguir:
Resolução 11/11
Mediante a referida resolução de data 13.1.11, são incorporadas como novas categorias de peps (pessoas
politicamente expostas) as autoridades e procuradores de partidos políticos a nível nacional, provincial e da
Cidade Autônoma de Buenos Aires, as autoridades e representantes legais de organizações sindicais e
empresariais e dos planos de saúde e os cônjuges e familiares em linha ascendente, descendente ou colateral
até o terceiro grau de consanguinidade ou de afinidade.
Resoluções 37/11 e 121/11
Mediante a resolução 37/11 de data 11.2.11, são estabelecidas medidas e procedimentos a observar por parte
das Entidades Financeiras para prevenir, detectar e reportar os fatos, atos, operações ou omissões que
puderem provir da comissão dos crimes de Lavagem de Ativos e Financiamento do Terrorismo e é derrogada a
resolução 2/2002 e suas alterações, vinculada com esses sujeitos obrigados.
Posteriormente, mediante a resolução 121/11 são unificadas em um mesmo texto normativo todas as
disposições aplicáveis às entidades financeiras em matéria de prevenção da lavagem de dinheiro e do
financiamento do terrorismo. De fato, esta normativa substitui a Resolução 37/11 incorporando algumas das
disposições que até quando de sua emissão estavam incorporadas nos Textos Ordenados do Banco Central
“Prevenção da lavagem de dinheiro e de outras atividades ilícitas” e “Prevenção do financiamento do
terrorismo”. Entre os principais aspectos, destacam-se os mencionados a seguir:
São elencados os requisitos que deve reunir o Oficial de Cumprimento e os procedimentos a
observar para a comunicação de sua nomeação à UIF e para seu registro na página web da UIF como tal,
de acordo com o disposto oportunamente pela Res UIF 50/2011.
Fica estabelecido que antes de iniciar a relação comercial ou contratual com os clientes, as
entidades financeiras devem identificá-los, cumprir com o disposto na Resolução 11/11 da UIF sobre
Pessoas Expostas Politicamente, conferir que não se encontram nas listas de terroristas e/ou organizações
terroristas e solicitar-lhes informação sobre os produtos a utilizar e motivos de sua eleição.
Define como clientes habituais aqueles com os quais se estabelece uma relação permanente,
independentemente do montante, ou bem aqueles que se bem não têm uma relação de permanência
realizam operações de ARS60.000 ou mais no ano, ou seu equivalente em outras moedas. Por defeito,
então, serão considerados pela UIF como clientes ocasionais aqueles com os quais não se verifica uma
relação de permanência e/ou realizam operações anuais menores de ARS60.000, ou seu equivalente em
outras moedas.
Nos casos de clientes habituais deverá ser definido o perfil do cliente, o qual se deve basear
na informação e documentação sobre a situação econômica, patrimonial, financeira e tributária que tenha
proporcionado o cliente ou a que tenha conseguido obter a entidade financeira. Em base a essa
informação e documentação deve ser estabelecido um montante anual estimado de operações por ano
calendário para cada.
Com respeito à atualização do perfil, fica estabelecido que isso deverá realizar-se quando
forem detectadas operações incomuns, forem registradas mudanças importantes na forma de operar,
houver suspeita de lavagem de ativos e/ou quando dentro dos parâmetros de risco adotados pela entidade
considere-se necessário efetuar essa atualização.
Altera-se o prazo para o reporte de operações suspeitas de lavagem de dinheiro conforme
estabelecido na Lei 26.683 (1.6.11). Passa de 30 dias para 150 dias corridos de realizada a operação. Se
for o caso de uma operação suspeita de financiamento do terrorismo, esse prazo é de 48 horas.
Os clientes que se incorporarem à entidade a partir de 19.08.11 deverão ser cadastrados
em registros de clientes em função das exigências contidas na referida norma. Para os clientes já
existentes antes dessa data, a resolução prevê o seguinte cronograma de atualização de registros:
que tenham operado durante o ano 2011 por um montante anual superior à quantia de
pesos TRÊS MILHÕES (ARS 3.000.000) ou seu equivalente em outras moedas, antes de 1 de março
de 2012.
que tenham operado durante o ano 2011 por um montante anual dentre a quantia de
PESOS UM MILHÃO (ARS 1.000.000) e de PESOS TRÊS MILHÕES (ARS 3.000.000) ou seus
equivalentes em outras moedas, antes de 31 de dezembro de 2012.
que tenham operado durante o ano 2011 por um montante anual inferior à quantia de
PESOS UM MILHÃO (ARS 1.000.000), ou seu equivalente em outras moedas; as entidades
financeiras deverão ajustar os registros às disposições da referida resolução quando os clientes
solicitarem novos produtos ou serviços, ou assistam à entidade por algum motivo.
Resolução 165/11
Mediante referida resolução de data 14.10.11, são estabelecidos critérios para regular a obrigação de
colaboração e procedimento de supervisão da normativa em vigor –emitida pela UIF- por parte do BCRA, a
CNV e a SSN.
Por outra parte, menciona-se que nas supervisões, fiscalizações ou inspeções in loco que realizarem esses
organismos poderão participar também funcionários da UIF. Também dispõe que o BCRA, a CNV e a SSN
conformem uma equipe de inspetores capacitados e especializados nesta matéria, que deverão estar
informados do Manual de Procedimento de seu organismo, manual que deverá conter uma matriz de risco
sobre a qual deverão basear as ações de supervisão.
Por último, a UIF fixa o procedimento de supervisão, fiscalização e inspeção in loco que deverão cumprir tanto
o BCRA e a CNV quanto a SSN. A seguir, são detalhados os principais aspectos:
O BCRA e a CNV elaborarão um plano anual de supervisão, fiscalização e inspeção in loco e o enviarão à
UIF, 20 dias antes do início de cada ano calendário e estabelece um acompanhamento trimestral das
inspeções desenvolvidas conforme o plano apresentado.
O presidente da UIF aprovará esses planos e poderá modificá-los se considerar necessário. Tanto a UIF
como o BCRA, a CNV e o SSN poderão modificar os planos durante o ano, mas sempre prévia comunicação à
UIF e aprovação por parte desta.
Dentro dos 10 dias de finalizado cada procedimento de supervisão, fiscalização e inspeção in loco, o
BCRA, a CNV e a SSN enviarão à UIF os Relatórios Finais elaborados em decorrência desses procedimentos,
relatório que deverá conter os antecedentes, as tarefas realizadas, a análise da informação e o resultado da
supervisão, fiscalização e inspeção in loco. Com toda essa informação, a UIF elaborará um processo.
Cabe destacar que se esses Relatórios Finais contiverem algum descumprimento das normas da UIF, os
mencionados organismos remitirão, junto com os Relatórios Finais, toda a documentação de respaldo, que
possibilite a aplicação do previsto no Capítulo IV da Lei Nº 25.246 e suas alterações.
Por último, cabe destacar que, além do já mencionado, está prevista a faculdade dos agentes supervisores da
UIF para realizar inspeções "extra loco", isto é, a supervisão geral do cumprimento por parte dos sujeitos
obrigados das disposições contidas na normativa em vigor na matéria. Nesse sentido, a norma especifica que
poderão supervisar o cumprimento da inscrição ao Sistema de Reportes de Operações (SRO), a nomeação do
Oficial de Cumprimento, a apresentação dos Reportes Sistemáticos de Operações, e restantes obrigações.
Normativa do Banco Central da República Argentina
A seguir são detalhadas as principais normativas proferidas pelo Banco Central da República Argentina
(“BCRA) durante 2011.
Prevenção da lavagem de dinheiro e de outras atividades ilícitas.
Mediante a comunicação “A” 5218 fica unificada a normativa do BCRA com respeito à Prevenção da lavagem
de dinheiro e de financiamento do terrorismo em um mesmo texto ordenado que contém disposições
complementares à normativa descrita no ponto a). Esse texto ordenado consta de apenas 3 seções:
Normas complementares de prevenção de lavagem de ativos e de financiamento do terrorismo.
Dispõe o procedimento para informar ao BCRA o Oficial de Cumprimento nomeado conforme a normativa
da UIF (já não existe o responsável anti-lavagem segundo a normativa anterior do BCRA).
Os restantes aspectos tratados referem-se a:
Base de dados a manter das operações e questões relacionadas com a
conservação dessa informação
Limitações para o pagamento de cheque e letras de câmbio no guichê quando
forem quantias maiores de ARS50.000 (disposições existentes anteriormente)
Efetivação de créditos em contas de depósitos nos casos de montantes maiores de
ARS 50.000 (disposições existentes anteriormente).
Lineamentos sobre Governo Societário e para a gestão de Riscos
Durante o mês de maio, o BCRA proferiu duas normativas, cuja data de implementação foi estabelecida em
2.1.12, por meio das quais se procura que as entidades adotem boas práticas em matéria de Governo
Societário e Administração de Riscos, em concordância com as recomendações emitidas na matéria pelo
Comitê de Basiléia.
De fato, mediante a comunicação “A” 5201 de data 9.5.11, o BCRA define o conceito de Governo Societário e
estabelece que as entidades financeiras deverão contar com um código de governo societário. Entre os
aspectos que considera a normativa a incluir em referido código é possível distinguir 2 grandes grupos. No
primeiro grupo encontram-se aqueles aspectos relacionados com a estrutura, define as funções e
responsabilidades do Conselho de Administração, Alta Gerência, diferentes Comitês e das auditorias internas e
externas. No segundo grupo, descreve políticas a serem implementadas por parte das entidades, tais como de
“Incentivos econômicos aos funcionários”, “Conheça sua estrutura”, “Transparência” e “Riscos”.
Por outra parte, em 23/05/2011 o Banco Central da República Argentina publicou a Comunicação “A” 5203
referida aos lineamentos para a gestão de riscos em Entidades Financeiras, a qual estabelece que: “… a partir
de 02/01/2012 as entidades financeiras deverão contar com um processo integral para a gestão de riscos…”.
A norma contém as seguintes seções: Processo de gestão de riscos (Seção 1); Gestão do risco de crédito
(Seção 2); Gestão do risco de liquidez (Seção 3); Gestão do risco de mercado (Seção 4); Gestão do risco de
taxa de juro (Seção 5); Gestão do risco operacional (Seção 6); e a Realização de testes de estresse (seção 7).
Em relação com o Risco Operacional transcreve a normativa em vigor até o momento (comunicação "A" 4793 e
seguintes); somente tem mudanças menores de terminologia.
Em termos gerais, a normativa para cada risco estabelece que devem existir estratégias de gestão de riscos
(identificação, avaliação, acompanhamento, controle e mitigação do risco) aprovadas pelo Conselho de
Administração (políticas, procedimentos), limites de exposição e processos de validações dos modelos que
forem utilizados. Também dispõe que a Alta Gerência e o Conselho de Administração devem estar em
conhecimento e compreender a natureza e o nível de risco assumido.
Por último, além de avaliar todos os riscos que enfrentam, as entidades deverão realizar testes de estresse que
proporcionem uma avaliação prospectiva de possíveis cenários aos quais poderia estar exposta. Entre os
aspectos a contemplar, a normativa menciona que deve existir um marco metodológico e que se deve
estabelecer a periodicidade de atualização desses testes de estresse.
Principais regulações do Mercado Único e Livre de Câmbios
Repatriação de Investimentos das Companhias de Seguros
A fim de viabilizar o disposto pela Resolução SSN 36.162 da Superintendência de Seguros da Nação,
mediante a qual se exigiu às companhias de seguros a repatriação dos investimentos no exterior, o
BCRA, mediante a comunicação “A” 5254, habilitou uma exceção para que possam exceder o limite
máximo de USD 2 milhões por mês para os ingressos de divisas no mercado local de câmbios.
Programa de Consulta de Operações de Câmbio
Mediante a comunicação “A” 5239, suas alterações e complementares, foi estabelecido com vigência a
partir de 31/10/2011 o “Programa de Consulta de Operações Cambiais” mediante o qual as Entidades
Financeiras deverão consultar e registrar todas as operações de venda de moeda estrangeira a realizar
com seus clientes alcançados pela normativa. A referida consulta indicará se a operação resulta
“Validada” ou “Com inconsistências” e, neste último caso, a operação não se poderá realizar.
Não estarão alcançadas por este requisito as operações mencionadas a seguir:
As operações que realizarem as pessoas físicas com a aplicação dos fundos de empréstimos
hipotecários em moeda local outorgados por entidades financeiras locais para a compra de
moradia, e desde que o montante adquirido seja destinado simultaneamente ao pagamento do
imóvel objeto do empréstimo.
As operações de pessoas físicas que forem aplicadas à compra de moeda estrangeira em
espécie, os fundos decorrentes do ingresso da cobrança de aposentadorias e pensões
recebidas do exterior.
Compras correspondentes a organismos internacionais e instituições que cumprirem funções
de agências oficiais de crédito à exportação
Compras que corresponderem a operações de Governos locais;
As vendas de câmbio por turismo e viagens a não residentes, desde que cumpram as duas
condições indicadas a seguir; caso contrário, deverão contar com conformidade prévia do
BCRA:
Que seja demonstrado o prévio ingresso de moeda estrangeira pelo mercado local de
câmbios durante a estadia do não residente no país por um montante não menor ao
qual se deseja adquirir; e
Que não seja ultrapassado o equivalente de USD 5.000 por cliente e período de estadia
no país.
Transferências para o exterior que correspondam ao pagamento dos consumos realizados com
o uso de cartões de crédito e por saques efetuados em caixas eletrônicos no exterior com
débito a contas locais.
Vendas a operadores de turismo e viagens registradas como tais junto da AFIP.
Formação de ativos externos
Mediante a comunicação “A” 5236 foram ampliados os requisitos que já deviam cumprir aqueles que
compram ativos externos por mais de USD 250.000 anuais, orientados a demonstrar que os fundos
aplicados à compra estão justificados fiscal e patrimonialmente. Essa medida visa aprofundar as
regulações existentes para a compra de moeda estrangeira sem destino específico.
Diferentemente do regulado até o momento, que exigia estabelecer a compatibilidade das compras de
moeda estrangeira com as declarações de bens pessoais, doravante se deverá demonstrar que se
possuem fundos específicos justificados para aplicar à compra de moeda estrangeira.
Transferências
Mediante a comunicação “A” 5181, o BCRA estabeleceu a obrigatoriedade de possuir informação
completa com respeito a quem ordena (nome completo ou denominação social, domicílio ou Documento
de Identidade ou CUIT [código único de identificação tributária] e número de identificação do cliente na
entidade que ordena) das transferências de e para o exterior e das mensagens a elas relacionadas.
Também passou a requerer das Entidades a obrigação de detectar as transferências que não contarem
com esta informação com o objetivo de mantê-las pendentes de liquidação no mercado local de
câmbios até que sejam regularizados os dados faltantes.
Ingresso de divisas provenientes de exportações de petróleos crus, gás e empresas de mineração
O BCRA, mediante a comunicação “A” 5235, restabeleceu, conforme disposto pelo Decreto 1722/11,
para as empresas produtoras de petróleos crus ou de seus derivados, de gás natural e de gases
liquidificados e para as empresas que tenham por objeto o desenvolvimento de empreendimentos de
mineração, a obrigatoriedade do ingresso e negociação no mercado de câmbios da totalidade das
divisas provenientes de suas operações de exportação.
Medidas orientadas a melhorar os meios de pagamento
Mediante a Comunicação “A” 5194 e complementares, o BCRA habilitou a possibilidade de realizar
transferências imediatas de fundos, em pesos e em dólares, através de caixas eletrônicos e dos sites de home
banking.
Ficou estabelecido que essas transferências poderão realizar-se durante as 24 horas e sua creditação deverá
concretizar-se em linha como mínimo dentro do horário de 8 a 18 horas aos dias úteis. Também foi disposto
que a data máxima para que as entidades completem o processo de implementação das transferências em
pesos seja 25/04/2011 e, para as que são em dólares, 31/05/2011.
Também são fixados montantes máximos para cada modalidade por dia e por conta, ampliáveis pelas
Entidades Financeiras, até ARS10.000 para operações originadas em caixas eletrônicos e até ARS50.000 para
as transações via Internet - home banking; para os casos de transferências efetuadas em dólares
estadunidenses, os valores máximos foram fixados em USD 2.500 e até USD 12.500, respectivamente.
Finalmente, foi disposto que as transferências que sejam realizadas até um montante de ARS10.000 não
significarão nenhuma despesa para o cliente.
Modificação das medidas mínimas de segurança
Mediante a comunicação “A” 5175, o BCRA deu instruções operacionais regulamentárias da Lei 26.687
“Medidas Mínimas de Segurança das Entidades Financeiras”.
Cabe mencionar três requisitos obrigatórios para as entidades financeiras, para cuja implementação se
estabelece um cronograma de cumprimento: a instalação de divisórias laterais em guichês e caixas eletrônicos,
a aplicação dos requisitos técnicos que já se encontravam em vigor em matéria de construção de cofres
blindados que deverão também ser observados para as cofres de segurança e meios técnicos para tornar
operacional o uso de telefonia móvel no interior das entidades.
6 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESÁRIA
…………………………………………………………………………………………………………………….................
Durante 2011, Banco Patagonia continuou gerando e promovendo políticas de responsabilidade social
empresária vinculadas com a educação, a cultura, o esporte e o meio ambiente, pilares de nossa sociedade.
Para tanto, foram impulsionadas ações e programas de promoção (não assistencialistas) através dos grupos
interdisciplinares orientados à comunidade e em sintonia com os objetivos do negócio. E, sempre, respeitando
um entorno ético e transparente, junto ao desenvolvimento social, econômico e ambiental.
Por sua vez, continuaram sendo realizadas doações de equipamento informático e mobília a instituições
educativas de nível pré-escolar, médio e universitário, como também a outras organizações. Também se
continuou apoiando os projetos de outras organizações da sociedade civil, como bibliotecas, bandejões,
associações e fundações.
Ações e Programas Institucionais
Educação
Patrocínio de projetos educativos e produtivos através do Regime de Crédito Fiscal: em 2011 foi
distribuído 100% do Crédito Fiscal em 16 projetos em diversas províncias do país.
Continuaram sendo apoiados os programas de Fundación Cruzada Patagónica, mantendo 45 bolsas
de estudo para jovens da Província de Río Negro que, pelas distâncias, devem viajar até o Centro de Estudos
Integrais Agrotécnicos que a Fundação possui na Província de Neuquén.
Outra ação destacada foi a doação de equipamento informático (16 PCs) com um curso de e-learning
do pacote MS Office, à mesma Fundação e para destinar ao centro de estudos na localidade de Cholilla. Com
essa doação e o curso se busca promover a capacitação com possibilidade de inserção no mercado de
trabalho para pessoas sem emprego da localidade. Essa contribuição foi realizada sob o incentivo de Crédito
Fiscal que promove o Ministério de Trabalho da Argentina.
Foi continuado o desenvolvimento do Programa Universidades, junto com a Gerência de Plano
Salários, outorgando bolsas de estudo e de pesquisa às principais universidades federais do país, doando
salas de aula de informática.
Junto à Universidad Tecnológica Nacional (UTN) e a Armada Argentina, por terceiro ano foi
desenvolvido o Prêmio Jovens Destacados, que consiste em viagens de estudos à Base Naval de Puerto
Belgrano (Província de Buenos Aires), onde os alunos com melhores médias de cada UTN Regional têm a
possibilidade de conhecer a Base e aplicar seus conhecimentos à prática.
Foi patrocinado o programa educativo “TC2000 vai à escola” em todo o país.
Foi renovado o apoio ao programa de bolsas “Becas Cimientos” nas províncias de Río Negro,
Neuquén e Catamarca.
Cultura
Procurou-se incentivar as aptidões holísticas e criativas dos colaboradores. Para tanto, são realizados
anualmente concursos de pintura, poesia e fotografia. Também participam de sorteios de ingressos para
diversos espetáculos culturais.
Como uma forma de potencializar a vinculação com as áreas de extensão das casas de estudos
universitários que são clientes, é patrocinada a orquestra sinfônica da Universidad Nacional de Río Negro.
Também se continuou apoiando a Fundación Amigos del Teatro San Martín e outras instituições que
promovem eventos culturais com fins solidários.
Em 2011 foram patrocinados 10 projetos culturais através da Lei de Mecenato – Regime de Promoção
Cultural da Cidade de Buenos Aires.
Esporte
No plano esportivo, foram apoiadas as maratonas com fins sociais organizadas por UCEMA, Hospital
San Camilo, Sesa Select e UTN.
Também foi patrocinada a organização das Novas Olimpíadas Especiais, onde apoiamos a
participação de jovens com deficiências em diversas disciplinas esportivas.
Meio Ambiente
Apoio à Associação Capacetes Verdes: foram outorgadas bolsas a treze jovens com capacidades
especiais, que completam estudos para formar-se como Especialistas Ambientais.
Fundación Cuidemos Nuestra Casa: na localidade de Puerto Deseado, Província de Santa Cruz, foram
apoiados os projetos educativos de nível fundamental e médio, orientados ao cuidado e preservação do meio
ambiente e à prática de valores sociais.
Foi continuada a campanha interna orientada a gerar consciência sobre o uso racional do papel.
Foi implementada a possibilidade de que os clientes solicitem a emissão eletrônica de extratos de
cartões Visa e AMEX. Desse modo, procura-se minimizar a geração de extratos impressos.
Resíduos de Aparelhos Elétricos e Eletrônicos (RAEE): decorrentes do recâmbio tecnológico e da
renovação de equipamento informático, foi continuada a gestão sustentável dos RAEE enviando para
disposição final o lixo eletrônico. Esses resíduos são gestionados por um operador certificado.
Voluntariado Corporativo
•
Continuaram sendo apoiadas as ações de voluntariado para o Dia das Crianças, quando os
colaboradores doam brinquedos para diversas instituições.
•
Foi completada a instalação do Segundo Canto de Leitura junto à Fundación Leer. O canto foi
construído no Oratório Don Bosco, no bairro de Almagro da Cidade de Buenos Aires, ao qual assistem mais de
50 crianças.
•
Com motivo de estender o voluntariado corporativo para diversas províncias do país, com grande
sucesso se trabalhou junto à “Un Techo Para Mi País Argentina”, completando a construção de 7 casas de
emergência para famílias em situação de pobreza extrema. Foram construídas 2 casas em Neuquén, onde
participaram voluntários das agências da região do Alto Valle de Río Negro e Neuquén, 1 casa em Córdoba e 4
casas na província de Buenos Aires. Ao todo, participaram ao redor de 90 voluntários. O Banco também doou
para “Un Techo Para Mi País” mais 7 casas, para que sejam construídas com voluntários da organização e de
colégios de educação média.
Apoio ao desenvolvimento local da economia social
Como resultado de ser um Banco com distribuição geográfica ao longo de todo o país, acompanhamos
diversas iniciativas de desenvolvimento local onde temos presença, incentivando o empreendedorismo e
fortalecendo a economia social das regiões. Nesse sentido, foram promovidas diversas ações, tais como:
Acompanhamento dos programas de diversas universidades federais e suas áreas de extensão
universitária.
Junior Achievement Tucumán: foi patrocinado o XIII Foro de Empreendedores, que reúne 600 jovens
do nível de educação média de mais de 60 escolas e colégios de toda a província, para compartilhar as
experiências de bem-sucedidos empreendedores tucumanos e do resto do país.
Junto ao Junior Achievement, também se participou em Córdoba e Santa Fe do programa Sócios por
Um Dia, onde estudantes dos últimos anos de ensino médio e primeiros anos da universidade compartilham
uma jornada de trabalho com colaboradores do Banco, com o objetivo de aproximá-los do mundo do trabalho.
IV Jornadas de Micro-finanças RADIM: junto à Banca PYME, foram patrocinadas as jornadas de
referência e se participou das primeiras reuniões com outros bancos, com o objetivo de relevar o mercado e
avançar na constituição como entidade financeira de segunda linha para as Instituições de Micro Finanças
(IMFs) que conformam a rede.
Fundación Impulsar: foram patrocinados os projetos produtivos de três jovens empreendedores
selecionados pela fundação. Os empreendedores também contam, cada um, com um mentor que é um
colaborador do banco.
Por terceiro ano consecutivo, o Banco continuou sendo um dos principais patrocinadores do “Concurso
Nosotros Queremos...” que encaminha a organização Inclusión Social Sustentable em Córdoba e Mendoza, do
qual participam mais de 600 escolas e 2400 alunos, apresentando projetos com fins sociais e ambientais.
Promoção da RSE
À procura de promover e divulgar este novo modelo de gestão que representa a RSE, foi renovada a
membresia do Instituto Argentino de Responsabilidad Social Empresaria (I.A.R.S.E.); e se continuou
participando e fortalecendo a representatividade institucional nas principais mesas de trabalho sobre esses
assuntos.
Durante 2011 foram patrocinados a II Conferência Internacional de RSE do IARSE, o 2° Fórum Nacional de
RSE organizado pela Rede Argentina de RSE e o 12° Encontro de Gerentes e Responsáveis de Áreas de
RSE e Sustentabilidade organizado pelo IARSE. O encontro foi realizado no auditório do Banco e assistiram
mais de 50 Gerentes e Responsáveis de RSE e Sustentabilidade de empresas de primeiro nível.
Por outra parte, o Banco continuou disponibilizando dentro da Intranet e página web corporativa, informação
referida aos programas de RSE que promove o Banco, com o objetivo de divulgar e tornar conhecidos os
mesmos para os diversos grupos de interesse.
Finalmente, foi concretizado o Quarto Relatório de Responsabilidade Social, o qual reúne programas do Banco
em matéria de sustentabilidade nos âmbitos econômico, social e ambiental.
Museu do Banco Patagonia
Durante 2011 continuou o desenvolvimento do Museu Institucional, conformado por uma prestigiosa coleção
de objetos e documentos que resgatam a memória das organizações que precederam em sua história à nossa
entidade. Foram realizadas diversas visitas guiadas a clientes, colaboradores e entidades educacionais.
No plano interno, iniciamos o programa MostrARTE, em que nossa organização disponibiliza um espaço no
Museu Banco Patagonia para que os colaboradores participem exibindo suas produções artísticas.
7 GOVERNO SOCIETÁRIO
…………………………………………………………………………………………………………………….................
O Banco, em conformidade com o requerido pelas Resoluções 516/07 e 544/08 emitidas pela Comissão
Nacional de Valores, adjunta como Anexo I ao presente Relatório da Administração o Relatório anual sobre o
Código de Governo Societário.
8 SOCIEDADES CONTROLADAS
…………………………………………………………………………………………………………………….................
O Banco possui o controle das 4 (quatro) sociedades que são descritas a seguir:
Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de Fundos Comuns de Investimento canaliza o
negócio de administração de fundos comuns de investimento. A comercialização dos fundos é realizada
exclusivamente através do Banco que, por sua vez, opera como a sociedade depositária dos mesmos.
Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa se encarrega da negociação de valores no Mercado de
Valores de Buenos Aires, entidade da qual é acionista, possuindo uma ação que lhe outorga a capacidade para
se desempenhar nesse papel. A sociedade fornece serviços ao Banco e seus clientes, ampliando a oferta de
produtos e participando ativamente de operações de compra e venda de títulos valores como a colocação e
posterior venda de fideicomissos financeiros e outros valores.
Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E., é uma sociedade anônima uruguaia com ações nominativas
escriturais que desenvolve a atividade de intermediação financeira nesse país exclusivamente, entre não
residentes do Uruguai e em moeda estrangeira à local, desenvolvendo sua operatória comercial e
administrativa com as características particulares mencionadas e sob a supervisão do Banco Central do
Uruguai. Além disso, em maio de 2011 o Conselho de Administração aprovou a transformação da instituição
em “Banco” nos termos da Lei do Uruguai Nº 15.332 e solicitou a autorização correspondente ao BCRA, ao
Ministério da Economia e Finanças da República Oriental do Uruguai e ao Banco Central do Uruguai. À data
atual, essa apresentação encontra-se ao aguardo de resolução.
GPAT Compañía Financiera S.A. ocupa-se do outorgamento de créditos com penhor a particulares
(tanto pessoas físicas como jurídicas) para aquisição de automóveis novos e usados, principalmente
comercializados pelas concessionárias que integram a rede de concessionárias da General Motors da
Argentina S.R.L. e a prestação de serviços de administração da carteira de créditos outorgados por
Banco Patagonia às concessionárias de GM.
O Banco, de forma centralizada, inclui em seu planejamento os principais lineamentos para a gestão
empresária das sociedades no que diz respeito à tomada de decisões relacionadas com os volumes de seus
negócios, novos serviços a serem oferecidos pelas mesmas, etc. Durante o exercício 2011, as sociedades
cumpriram os objetivos de fornecer serviços complementares aos desenvolvidos pelo Banco e se espera que
para o próximo exercício continuem do mesmo modo.
Na nota 9 das Demonstrações Financeiras são detalhados os saldos patrimoniais e de resultados pelas
operações realizadas com as sociedades controladas, as quais foram realizadas em condições de mercado.
PATAGONIA INVERSORA S.A. Sociedade Gerente de Fundos Comuns de Investimento
O negócio de Fundos Comuns de Investimento continuou com seu crescimento, apesar dos impactos causados
pela crise econômico-financeira internacional. O patrimônio líquido total administrado incrementou-se em
42,1%, alcançando ARS 29,275 bilhões a finais de 2011.
Quanto à composição dos investimentos por tipo de Fundo, a finais de 2011 o patrimônio administrado por
Fundos a prazo fixo e dinheiro representava 40,0% do total administrado, quando em 2010 era de 44,0%. Os
fundos de renda fixa continuaram com a tendência dos últimos anos, incrementando sua participação no
mercado em 63,0%.
A sociedade apresentou em 31 de dezembro de 2011 um patrimônio administrado de ARS 553,7 bilhões,
colocando-se na posição décimo-sétima dentro do Ranking de Administradoras de Fundos Comuns de
Investimento e seu resultado foi de ARS 2,5 bilhões.
As principais variações nos resultados de 2011 foram o incremento em 45,6% nos honorários de gestão, a
diminuição em 18,4% nos resultados financeiros e por posse gerados pelos ativos financeiros e o aumento das
despesas operacionais em 23,2%.
PATAGONIA VALORES S.A. Sociedade de Bolsa
A evolução do índice Merval não mostrou um bom desempenho durante o ano, finalizando com uma baixa de
30%, perdendo alguns papéis mais de 50% de seu valor durante 2011.
O volume efetivo incrementou-se em 17% com respeito a 2010; o volume acumulado efetivo totalizou ARS
207,805 bilhões, correspondendo grande parte desse volume a Títulos Públicos. O volume operado de ações
foi de ARS 13,579 bilhões, sendo 8,8% menor com respeito ao ano anterior.
Tal como decorre da demonstração do resultado, o presente exercício econômico registrou uma pequena
perda originada principalmente na diminuição dos volumes operados e dos resultados financeiros e por posse
gerados pela carteira de investimentos da Sociedade, como também pelo incremento das despesas
operacionais.
BANCO PATAGONIA (URUGUAI) S.A.I.F.E.
Durante 2011, a subsidiária uruguaia obteve um resultado positivo de ARS 1,7 bi (equivalentes a USD 0,4 bi).
O resultado do exercício determina um ROE de 3,6% medido sobre o patrimônio líquido ao início do exercício.
A entidade conta com ativos por USD 78,5 bi e passivos por USD 66,8 bi. O patrimônio líquido no momento de
encerramento do exercício ascende a USD 11,6 bi, mantendo com respeito à exigência de capital calculada em
função dos ativos de risco um excesso em sua integração de USD 6,9 bi, conforme a normativa do Banco
Central da República Oriental do Uruguai.
GPAT COMPAÑIA FINANCIERA S.A.
A atividade e evolução de operações de GPAT S.A. Encontra-se estreitamente vinculada com o forte e firme
crescimento que vem mantendo a indústria automotiva durante os últimos anos, o que levou esta indústria a se
constituir em um dos pilares do crescimento econômico da economia argentina.
Durante 2011 os patenteamentos alcançaram um novo recorde histórico para a indústria automotiva argentina,
com 857.983 veículos patenteados, o que representou um crescimento inter-anual de 29,5%.
Dentro desse contexto, a companhia encerrou o ano 2011 com um recorde histórico quanto ao volume de
empréstimos outorgados, que totalizaram 29.019 empréstimos com penhor por um montante que ascendeu aos
ARS 896,5 bi. A participação de GPAT S.A. dentro do mercado foi superior a 60% no que diz respeito aos
penhores da marca Chevrolet, constituindo-se em líder no financiamento da marca.
No que diz respeito ao financiamento de atacado, e em seu caráter de administradora das linhas de crédito
outorgadas por Banco Patagonia S.A., o crescimento da indústria automotiva e da participação de GMA no
mercado provocou um incremento no número de veículos entregues às concessionárias e portanto
administrados por GPAT S.A. O volume total de unidades administrado em 2011 foi de 117.000 unidades por
um montante superior aos 7 bi, o que representou um incremento da ordem de 36% com respeito ao ano
anterior.
Até 31 de dezembro de 2011, GPAT tem Ativos por ARS 972,1 bilhões e um Patrimônio Líquido de ARS 230,7
bilhões. E registrou, ainda, lucros por ARS 43,3 bilhões.
9 BANCO DO BRASIL
…………………………………………………………………………………………………………………….................
Desde Abril de 2011, Banco do Brasil passou a ser o acionista majoritário, com uma participação de 58,96% no
capital social e votos por ação de Banco Patagonia a 31 de dezembro de 2011.
É a primeira instituição bancária a operar no Brasil, com mais de 200 anos de experiência no sistema financeiro
no país vizinho e conta com a maior rede de distribuição geográfica, contando com mais de 5050 agências e
mais de 43.500 ATM´s.
É a instituição financeira mais importante da América Latina. Atua em todos os segmentos, do bancário,
passando pelo de cartões de crédito, administração de recursos de terceiros, seguros, até mercado de capitais,
com um importante portfólio de produtos e serviços.
Emprega aproximadamente 107.000 colaboradores que lhe permitem atender a demanda dos mais de 55,5
milhões de clientes.
A informação da demonstração da situação patrimonial do Banco do Brasil encontra-se disponível em sua
página de internet www.bb.com.br.
10 PROJETO DE DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO
……………………………………………………………………………………………………………………...
A seguir, submete-se à consideração dos Senhores Acionistas o Projeto de Distribuição do Lucro pelo exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2011:
Razão
Valor
1.119.707
Resultados Não Alocados
122.449
Para Reserva Legal (20% s/
612.246)
Saldo Distribuível –
à disposição da Assembleia
997.258
O Conselho de Administração envia seu agradecimento a clientes, fornecedores, instituições financeiras e
especialmente os funcionários da entidade pelo apoio e eficaz colaboração que nos proporcionaram durante o
presente exercício.
Buenos Aires, 30 de janeiro de 2012.
O Conselho de Administração
ANEXO I
RELATÓRIO SOBRE O CÓDIGO DE GOVERNANÇA SOCIETÁRIA
Anexo V do Capítulo XXIII das normas da CNV (revisão de 2001)
ÂMBITO DE APLICAÇÃO:
A Comissão Nacional de Valores (“CNV”) emitiu a Resolução Geral nº 516/07, que aprova os conteúdos
mínimos do Código de Governança Societária para as sociedades que tenham sido autorizadas a
realizar oferta pública de ações. Isso, no entendimento de que resulta adequado estimular a produção
de informação especificamente vinculada com a gestão do Conselho de Administração por parte dos
administradores, em benefício da totalidade dos acionistas e do mercado em geral.
As sociedades deverão explicar anualmente para o conhecimento de seus destinatários, como
informação anexa ao Relatório Anual do Conselho de Administração, a falta de adoção - total ou
parcial - das previsões vinculadas com os temas contemplados como conteúdos mínimos (princípio de
“cumprir ou explicar”).
Neste marco, o Banco Patagonia S.A., em conformidade com o requerido pelas Resoluções nº 516/07 e
544/08, emitidas pela Comissão Nacional de Valores, detalha a seguir de que maneira cumpre cada
uma das recomendações.
1.Relação Emissora – Grupo Econômico.
O Banco Patagonia S.A. é uma sociedade anônima constituída conforme as disposições da Lei n.º
19.550 de Sociedades Comerciais, com suas alterações, e é emissora de ações que são listadas na
Bolsa de Comércio de Buenos Aires sob o regime de oferta pública; portanto, lhe são aplicáveis as
normas da Comissão Nacional de Valores, acima referidas.
A partir de abril de 2011, o Banco do Brasil passou a ser o acionista majoritário, detendo participação
acionária de 58,96%.
O Banco do Brasil foi a primeira instituição bancária do Brasil, e tem mais de 200 anos de experiência
no sistema financeiro do país vizinho, possuindo a mais extensa rede de distribuição geográfica, com
mais de 5050 agências e mais de 43.500 caixas eletrônicos.
É a instituição financeira mais importante da América Latina. Opera em todos os segmentos, desde o
setor bancário, passando pelo de cartões de crédito, administração de recursos de terceiros, seguros,
até o mercado de capitais, oferecendo importante carteira de produtos e serviços.
Para fins de unificar as políticas de governança corporativa a respeito do Grupo Econômico, o Banco
Patagonia adotará as diretrizes estabelecidas por seu acionista controlador e comunicará a suas
subsidiárias o presente Código de Governança Societária, convidando-as a adotar conceitos e
diretrizes semelhantes aos ali estabelecidos.
Além do mais, o Banco Patagonia fornecerá a suas subsidiárias as ferramentas necessárias para que
possam implementar e pôr em prática as políticas de governança societária.
A Sociedade é uma entidade financeira que opera sob a supervisão do Banco Central da República
Argentina (“BCRA”), e rege-se também pelas normas da Lei de Entidades Financeiras e as
regulamentações estabelecidas por este organismo reitor.
Neste sentido, cabe mencionar que as citadas normas não permitem realizar operações com
diretores, administradores e com empresas ou pessoas vinculadas com eles em condições de
preferência. Neste marco, a definição de vinculação baseia-se em critérios de controle da vontade
empresarial, mensurado pela participação acionária, pela maioria de diretores comuns, ou pela
participação atual ou potencial em órgãos diretivos.
Neste contexto, a assistência financeira que se outorgue a empresas ou pessoas vinculadas está
sujeita a limites que são determinados em função da Responsabilidade Patrimonial Computável
(“RPC”) e de sua nota “CAMELBIG” (outorgada pela Superintendência de Entidades Financeiras e
Cambiais do BCRA - SEFyC) e pela classe de financiamento outorgado.
Entre os mencionados limites, os principais são os seguintes:
a) Para cada cliente vinculado:
Geral:
(i) Operações com garantia: 10% RPC e
(ii) Operações sem garantia: 5% RPC
Outrossim, para empresas que oferecem serviços complementares à atividade desenvolvida pela
Entidade Financeira, são definidos limites específicos em função da atividade específica que
desempenha a Empresa Vinculada.
b) Para o total de clientes vinculados: 20%.
c) Total dos financiamentos a clientes vinculados mais total de ativos imobilizados: 100%.
Por outra parte, em função das normas emitidas pelo BCRA, o Banco deve informar semestralmente, e
cada vez que ocorra alguma modificação, o detalhe sobre as empresas ou pessoas vinculadas à
entidade. Além disso, devem ser informados os financiamentos outorgados às mencionadas pessoas
vinculadas, na ocasião em que forem apresentadas as demonstrações financeiras trimestrais e anuais.
Pelo exposto, o Conselho de Administração considera que cumpre com os requerimentos da Resolução
Geral nº 516/2007 da CNV em matéria de relações entre a emissora e o grupo econômico.
2. Inclusão no Estatuto Social das disposições do Código de Governança Societária.
O Conselho de Administração acredita que não resulta necessário refletir total ou parcialmente no
Estatuto Social as disposições do Código de Governança Societária (Anexo I da Resolução Geral nº
516/07 da Comissão Nacional de Valores).
Isso pelo motivo de que as responsabilidades do Conselho de Administração já estejam previstas no
Estatuto Social do Banco, e de que o mencionado órgão aprovou o Código de Ética do Banco, que
contém pautas a seguir por parte de todos os integrantes da organização que visam evitar conflitos de
interesse.
Além disso, destaca-se que, em função das normas estabelecidas pelo BCRA, o Banco informa
semestralmente o detalhe das pessoas vinculadas e, por ocasião da apresentação das demonstrações
financeiras trimestrais, informa a quantia das assistências outorgadas a pessoas vinculadas à entidade.
Em função do exposto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007
da CNV.
SOBRE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
3. Responsabilidade pela estratégia do Banco.
O Conselho de Administração é responsável pela administração do Banco e toma todas as decisões
relacionadas com esse fim, assim como aquelas decisões expressamente estabelecidas na Lei de
Sociedades Comerciais, no estatuto social do Banco e em outras regulamentações aplicáveis. Deste
modo, é o órgão responsável por executar as decisões da Assembleia e pelo desenvolvimento das
funções especialmente delegadas pelos acionistas.
Nesse contexto, é competência do Conselho de Administração fixar a estratégia de negócios, devendo
aprovar todas as políticas orientadas ao cumprimento dessa estratégia, nomeadamente:
a) o Plano de Negócios do Banco, estabelecendo neste sentido objetivos de gestão e orçamentos
anuais para os seguintes 3 exercícios, ajustados às diretrizes estabelecidas nas normas do
BCRA;
b) a política de investimentos e financiamento;
c) a política de governança societária, definida segundo as regulamentações em vigor;
d) o Relatório Anual de Responsabilidade Social Empresária, no que são detalhadas as ações e
programas levados a cabo pelo Banco, que servem de apoio para a educação, a cultura, o
esporte, o meio ambiente, e as ações específicas de voluntariado corporativo; as despesas e
investimentos necessários são contemplados no Plano de Negócios mencionado no item a);
e) as políticas de controle de riscos e toda outra que vise o acompanhamento periódico dos
sistemas internos de informação e controle. O Banco desenvolveu políticas para a gestão de
riscos (creditício, operacional, etc.) que se ajustam ao estabelecido nas normas do BCRA.
f)
Desenvolver programas de capacitação contínua para Diretores e executivos gerenciais: neste
sentido, o Banco desenvolve para os executivos gerenciais planos de capacitação específicos,
enquanto os Diretores participam ativamente de diversos foros da indústria e das associações
de bancos, assim como de conferências e eventos de economistas e de profissionais
especializados em matéria bancária.
Atento ao exposto, consideram-se cumpridas as disposições do Código de Governança Societária em
matéria de responsabilidade do Conselho de Administração pela estratégia da Companhia.
4.Controle de gestão.
Com o objetivo de monitorar a gestão do Banco, o Conselho de Administração verifica a
implementação de estratégias e políticas, o cumprimento do orçamento e do plano de operações, e
controla o desempenho da gerência em relação aos objetivos estabelecidos e os rendimentos previstos.
Para cumprir com esta função, o Conselho de Administração recebe mensalmente o “Relatório de
Indicadores de Gestão”, com o formato de um tabuleiro de comando, que permite visualizar a
evolução das principais variáveis do orçamento e analisar os afastamentos. Também, em cada reunião
do Conselho de Administração que é realizada, são analisadas as atas das reuniões dos diferentes
comitês que funcionam no Banco, e se toma conhecimento dos balanços mensais a serem apresentados
junto ao BCRA.
Em função do exposto, consideram-se cumpridas as previsões do Código de Governança Societária em
matéria de controle de gestão por parte do Conselho de Administração.
5. Informação e Controle Interno – Gerenciamento de Riscos.
O Banco desenvolveu políticas de controle interno e gerenciamento de risco, conforme as melhores
práticas nessas matérias, nomeadamente:
Controle Interno:
O controle interno está conformado por cinco componentes inter-relacionados, dos quais são
detalhadas a seguir as considerações principais sobre cada um deles:
a) Ambiente de controle.
O ambiente de controle estabelece o modo operacional do Banco e influi na consciência de
controle de seus distintos funcionários. Entre os fatores que conformam o ambiente de controle
estão incluídos a integridade, os valores éticos e a competência do pessoal da Entidade; o estilo
da Gerência e as suas formas operacionais; a maneira em que a Gerência estabelece autoridade e
responsabilidade, organiza e desenvolve o seu pessoal, e o assessoramento e orientação fornecidos
pelo Conselho de Administração.
b) Avaliação de risco.
O Banco enfrenta diversos riscos, tanto externos quanto internos, que devem ser avaliados. A
avaliação de risco refere-se aos procedimentos e mecanismos estabelecidos na Entidade para a
identificação e análise de riscos significativos derivados de mudanças nas condições econômicas,
financeiras, regulatórias e operacionais que possam afetar a obtenção dos objetivos de negócio da
Entidade.
c) Atividades de controle.
As atividades de controle são as políticas e procedimentos que ajudam a assegurar a efetiva
execução das instruções emanadas da Gerência. Isso implica que sejam tomadas as ações
necessárias para abordar os riscos relacionados ao alcance dos objetivos da entidade. As
atividades de controle são realizadas em todo o Banco, ou seja, em todos os níveis e funções.
Incluem diversas atividades, tais como: aprovações, autorizações, verificações, conciliações,
revisões de desempenho operacional, segurança de ativos, segregação de tarefas, entre outras.
A Entidade desenvolveu políticas e procedimentos escritos sobre os principais processos e
operações que realiza, em suportes físicos (manuais de organização e de procedimentos) e
informáticos (intranet), o que permite que sejam comunicados e estejam à disposição de todo o
pessoal de forma oportuna através da área de Organização e Processos.
d) Informação e comunicação.
Refere-se ao tipo e à qualidade das informações geradas pelo Banco, que devem ser identificadas,
capturadas e comunicadas em devida forma e tempo para permitir aos envolvidos cumprir com
suas responsabilidades.
Não se trata somente de informação gerada internamente, mas também daquela referente a
assuntos externos. Ambas constituem condições necessárias para a tomada de decisões e a
apresentação de relatórios a terceiros.
e) Monitoramento.
O sistema de controle interno é monitorado através de um processo que avalia a qualidade do
desempenho do sistema através do tempo. Isto é alcançado mediante atividades de
monitoramento em andamento, avaliações separadas, ou uma combinação de ambas.
Gerenciamento de Riscos:
Existem riscos que são inerentes às atividades desenvolvidas pela Entidade e são administrados
através de um processo de identificação, medição e controle constante dos mesmos, sujeito a limites
e outros controles de risco. Os principais tipos de riscos aos que está exposta a Entidade são os
relacionados com o risco de crédito, o risco de liquidez, o risco de mercado, de taxa de juros e o risco
operacional.
A Entidade está implementando o processo para o gerenciamento integral de risco, conforme as
diretrizes sugeridas na Comunicação "A" 5203, em linha com as boas práticas bancárias recomendadas
pelo Comitê da Basileia.
Em 31 de outubro de 2011, foi criada a Gerência Executiva de Gerenciamento de Risco, responsável
pelo gerenciamento integral dos riscos que arrosta o Banco Patagonia e suas sociedades controladas,
com dependência funcional do Conselho de Administração, garantindo assim a sua independência a
respeito das áreas de negócios. Com o objetivo de identificar, avaliar, monitorar e mitigar os riscos
significativos, a estrutura organizacional da nova Gerência Executiva inclui as seguintes gerências:
a) Gerência de Riscos Financeiros: responsável pela gestão dos riscos de mercado, taxa, liquidez e
crédito;
b) Gerência de Gerenciamento de Risco Operacional e Cumprimento Normativo: responsável de
supervisionar o cumprimento normativo, gerenciar os riscos operacionais e de tecnologia
informática e implementar as políticas e procedimentos necessários para garantir o cumprimento
das normas vigorantes em matéria de controle e prevenção da lavagem de ativos e financiamento
do terrorismo.
Aliás, o Conselho de Administração, na reunião realizada em 12 de dezembro de 2011, aprovou a
criação do Comitê de Risco Global, composto de um Vice-presidente, o Subgerente Geral da Área de
Operações e Tecnologia, o Subgerente Geral da Área de Administração e Finanças, e o Gerente
Executivo de Gestão de Riscos.
Serão objetivos principais desse Comitê submeter à consideração do Conselho de Administração a
estratégia para o gerenciamento dos riscos de mercado, taxa, liquidez e crédito, além dos limites
globais de exposição a esses riscos. Além do mais, ficará informado das posições de cada risco e do
cumprimento de políticas. O escopo de suas funções incluirá tanto o Banco quanto suas subsidiárias.
A seguir, são descritas as políticas e processos para a identificação, avaliação, controle e mitigação
para cada um dos principais riscos antes citados:
Risco de crédito
O Conselho de Administração aprova a política creditícia e de avaliação de crédito da Entidade
com o objetivo de prover um marco para a geração de negócios tendente a alcançar uma relação
adequada entre o risco assumido e a rentabilidade. A Entidade desenvolveu manuais de
procedimentos que contém os lineamentos na matéria, visando os objetivos mencionados a seguir:
a) Obter uma segmentação adequada da carteira, por classe de cliente e por setor econômico;
b) Potencializar a utilização das ferramentas de análise e avaliação do risco que melhor se
adequem ao perfil do cliente;
c) Estabelecer pautas homogêneas para o outorgamento de empréstimos seguindo parâmetros
conservadores baseados na solvência do cliente, seu fluxo de fundos e sua rentabilidade para
o caso das empresas, e a renda e o patrimônio para o caso de indivíduos;
d) Estabelecer limites para as faculdades individuais no outorgamento de créditos de acordo com
a quantia, inclinando-se pela constituição de comitês específicos, que de acordo com o seu
âmbito de influência, serão os responsáveis por definir os níveis de assistência;
e) Otimizar a qualidade do risco assumido, contando com garantias adequadas de acordo com o
prazo do empréstimo e o nível de risco envolvido; e
f)
Monitorar permanentemente a carteira de créditos e o nível de cumprimento dos clientes.
O manual de procedimentos elaborado pela Entidade estabelece em forma muito detalhada as
pautas a seguir por parte dos oficiais de negócios para a preparação do dossiê do crédito, com o
objetivo de assegurar a adequada instrumentação da operação e de reunir a documentação
necessária sobre o cliente visando facilitar, em caso de mora, a recuperação do crédito. A
Entidade padronizou as etapas iniciais do processo de cobrança, para os casos de mora, através de
diferentes medidas (contatos telefônicos, cartas, telegramas, etc.), sendo o primeiro contato com
o cliente responsabilidade da agência correspondente.
Risco de liquidez
Com o objetivo de mitigar o risco de liquidez, configurado pela incerteza à qual pode ficar
exposta a Entidade em quanto a sua capacidade de honrar em tempo e forma os compromissos
financeiros assumidos com os seus clientes, o Banco estabeleceu uma política sobre a matéria
cujos aspetos mais significativos são detalhados a seguir:
Ativos: será mantida uma carteira de ativos de alta liquidez até cobrir pelo menos 5% do total de
passivos, considerando abrangidos para tal efeito, os depósitos, as obrigações emitidas pela
Entidade, os passes tomados e os empréstimos financeiros e interfinanceiros tomados, com
vencimento antes de 90 dias.
Passivos: com o objetivo de minimizar os efeitos não desejados de situações de iliquidez
provocadas pelo eventual retiro de depósitos e cancelamentos de empréstimos interfinanceiros
tomados, a Entidade tem como objetivo diversificar a estrutura de passivos, com relação a fontes
e instrumentos. Nesse sentido, o objetivo é captar fundos do maior número de diferentes tipos de
clientes e indústrias, oferecendo a maior diversidade de instrumentos financeiros. Para esses fins,
a Entidade implementou as seguintes políticas:
a)
Dar prioridade à captação de depósitos varejistas, com a finalidade de operar uma carteira
atomizada, evitando o risco de concentrar a carteira em poucos investidores.
b)
A participação na carteira de depósitos a prazo fixo de investidores institucionais
(investidores do exterior, fundos comuns de investimento e companhias de seguro), não deve
superar 15% do total de passivos.
c)
Não devem ser captados certificados de depósitos superiores a 5% do total de depósitos a
prazo fixo, nem de um valor fixo que determina a Entidade.
d)
Nenhum investidor pode ter um volume de depósitos a prazo fixo superior a 10% do total da
carteira de depósitos.
Risco de mercado
É o risco de prejuízo que surge de flutuações nas variáveis dos mercados financeiros, tais como
taxas de juros, tipos de câmbio e outras tarifas ou preços. Este risco é consequência de suas
operações de empréstimo, comércio exterior e investimentos. Com o objetivo de medir este risco,
a Entidade utiliza a metodologia de valor a risco (“VaR”) conforme o estabelecido nas normas do
BCRA para a determinação da exigência de capital mínimo por risco de mercado para aqueles
ativos negociados habitualmente em mercados institucionalizados.
As normas vigorantes do BCRA estabelecem requerimentos de capital para cobrir o prejuízo
esperado, determinado conforme a metodologia descrita de forma diária. O VaR da Entidade varia
em função da composição da carteira de ativos expostos ao risco de mercado.
No que diz respeito ao risco de taxa de juros, que é o risco de que uma entidade padeça prejuízos
por variações da taxa de juros do mercado, pelo debilitamento de ativos e passivos financeiros, o
Banco constituiu um Comitê de Finanças, que é responsável pelos assuntos relativos ao
gerenciamento dos ativos e passivos financeiros. Entre os aspetos tratados nas reuniões do
mencionado comitê, é revisada a análise de sensibilidade com relação a oscilações no nível de
taxas de juros, que é realizada tomando as posições que a Entidade mantém em ativos e passivos
com incidência de juros, considerando neste sentido o segmento de pesos, pesos ajustáveis pelo
índice CER e moeda estrangeira.
Risco operacional
No dia 14 de abril de 2008, o BCRA emitiu a Comunicação “A” 4793, que aprovou as “Diretrizes
para a gestão do risco operacional nas entidades financeiras”. A citada disposição estabelece
pautas gerais com o objetivo de que as entidades implementem um sistema para administrar o
risco operacional como uma disciplina integral e separada dos restantes riscos, levando em
consideração que o mencionado sistema deverá ser proporcional às dimensões e complexidade da
entidade financeira de que se trate.
Com o objetivo de implementar este sistema de gestão conforme o cronograma disposto pelo
BCRA, a Entidade deu os seguintes passos:
a) Estrutura organizacional: estabeleceu a Gerência de Risco Operacional e Cumprimento
Normativo e conformou o Comitê de Risco Operacional, que está formado por um diretor, as
principais autoridades executivas da Entidade e a citada gerência.
b) Políticas: O Conselho de Administração da Entidade aprovou a “Política para a Gestão de Risco
Operacional”, na que são definidos os conceitos principais, as funções e responsabilidades do
Conselho de Administração, do Comitê de Risco Operacional, da Gerência de Risco
Operacional e de todas as áreas envolvidas na gestão deste risco. Foram descritas as principais
ferramentas que serão utilizadas para a identificação, avaliação, medição e monitoramento
deste risco.
c) Mapa de processos / subprocessos e atividades: foi confeccionado o mapa de geral de
processos / subprocessos e atividades que servirão de base para orientar aos diferentes
responsáveis no momento de efetuar as autoavaliações de riscos.
d) Sistemas: foi desenvolvido um sistema, já implementado em sua totalidade, que abrange
todos os aspetos da gestão do risco do Banco (autoavaliações de risco, administração de
planos de ação e de indicadores de riscos, bases de dados de perdas, etc.).
e) Procedimentos: foram emitidos procedimentos que estabelecem as pautas às quais vai ter que
ajustar-se o cadastro de prejuízos operacionais e também para realizar as autoavaliações de
riscos, definir os indicadores de risco e elaborar planos de ação nos casos em que, pelo nível
de exposição, são superados os limites de tolerância estabelecidos nas políticas.
Risco de Tecnologia Informática:
No dia 29/03/10, o Conselho de Administração da Entidade aprovou a “Política para a Gestão de
Risco dos Ativos Informáticos”, documento no qual são formalizadas as principais definições e
conceitos, funções e responsabilidades das distintas áreas na gestão deste risco. Assim, também é
detalhada a metodologia para efetuar a classificação dos ativos de informação, e para a análise e
gestão de risco em função dos níveis de tolerância definidos. Conforme a mencionada política, o
objetivo da análise de risco dos mencionados ativos é determinar como o risco de tecnologia
informática afeta os processos do banco, em especial aqueles considerados críticos, e também
fornecer a informação necessária para definir os ativos a serem protegidos e obter uma maior
eficiência na alocação de recursos tecnológicos.
Pelo exposto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007 da CNV na
matéria.
6. Comitê de Auditoria.
O Banco constituiu um “Comitê de Auditoria – CNV”, cuja conformação ajusta-se às normas
estabelecidas pela Comissão Nacional de Valores. Os membros do mencionado comitê podem ser
propostos por qualquer um dos integrantes do Conselho de Administração, em conformidade com os
requerimentos de independência estabelecidos pelo mencionado organismo.
Além disso, no Banco existe um “Comitê de Auditoria – BCRA”, com a conformação e funções
estabelecidas pelas normas do BCRA.
Em função do exposto, considera-se cumprido o requerimento de informação correspondente previsto
na Resolução nº 516/2007 da CNV.
7. Número de membros do Conselho de Administração
O Estatuto do Banco estabelece que o número de membros titulares será determinado pela Assembleia
de Acionistas, com mínimo de 7 e máximo de 9, sendo eleitos por períodos de 3 exercícios anuais, com
possibilidade de serem reeleitos indefinidamente, permanecendo no cargo até a posse dos sucessores.
Além do mais, foi estabelecido que um diretor efetivo será eleito pelo titular das ações ordinárias
classe "A" (independentemente do capital social que representar essa classe de ações), devendo os
restantes diretores efetivos serão eleitos pelos titulares de ações ordinárias classe "B".
Os Diretores Substitutos tomam o lugar dos titulares, representantes de ações classe "B", no caso de
vacância, licença, impedimento temporário ou ausência. Para esse fim, a simples ausência de diretor
efetivo a uma reunião do Conselho de Administração se considerará vacância temporária, sem
qualquer requisito adicional, autorizando assim a substituição interina pelo diretor substituto que
corresponder.
A assembleia também pode fixar a ordem na que tomarão posse os diretores substitutos, bem como
estabelecer que um determinado diretor substituto substitua unicamente um determinado diretor
efetivo, e que esse diretor efetivo seja substituído exclusivamente por aquele diretor substituto.
Nenhum diretor exerce funções executivas dentro do Banco, estando elas designadas às distintas áreas
gerenciais.
O Conselho de Administração está composto por como mínimo 2 Diretores Independentes, conforme os
critérios definidos pela Comissão Nacional de Valores para ser considerados como tais.
Com o objetivo de desenvolver eficientemente sua função, o Banco constituiu diversos comitês que
tratam aspetos específicos nos que participam os Diretores.
Considerando que o Conselho de Administração entende que o número de integrantes deste órgão é
adequado ao tamanho e complexidade dos negócios da entidade, que existe um número adequado de
Diretores Independentes, e que o funcionamento dos diversos comitês compostos por Diretores é
eficiente, consideram-se cumpridas as recomendações na matéria da Resolução Geral nº 516/2007 da
CNV.
8. Integração do Conselho de Administração.
Em relação à composição do Conselho de Administração, as normas do BCRA determinam que pelo
menos 80% dos membros desse Conselho terão que possuir experiência vinculada com a atividade
financeira, devendo ser os correspondentes antecedentes apresentados junto ao Banco Central da
República Argentina para a sua aprovação, com uma antecipação de pelo menos 60 dias à data
prevista para a realização da Assembleia que tratará sua nomeação, ou dentro dos 10 dias posteriores
a sua nomeação. Enquanto o Banco Central da República Argentina não notificar à Entidade financeira
a aprovação do Diretor proposto, o mesmo não poderá assumir o cargo para o qual foi nomeado.
Porém, o Diretor designado pelas ações ordinárias classe "A", província de Rio Negro, poderá ser
investido no seu cargo enquanto é processada a autorização pelo BCRA, sendo sua designação
considerada ad referendum da resolução de autorização e sem prejuízo da validade dos atos que
praticar nesse período, nos termos da Comunicação A 4099 do BCRA.
Além disso, não podem integrar o Conselho de Administração os que estiveram compreendidos nas
inabilidades e incompatibilidades previstas na Lei de Sociedades Comerciais e na Lei de Entidades
Financeiras. Por sua parte, o Estatuto Social do Banco dispõe que não poderão ser diretores os que
desempenhem qualquer cargo ou emprego, remunerado ou não, na Administração Pública Nacional,
Provincial ou Municipal, com exceção dos docentes, nem os diretores ou administradores de pessoas
jurídicas que sejam devedores morosos de entidades financeiras.
Atento às normas específicas na matéria emitidas pelo BCRA, que estabelecem um alto grau de
especialização em matéria financeira dos membros do Conselho de Administração, e os requerimentos
em quanto a que os mencionados funcionários não devem registrar as incompatibilidades e
inabilidades anteriormente detalhadas, consideram-se cumpridas as recomendações em matéria de
integração do Conselho de Administração estabelecidas na Resolução Geral nº 516/2007 da CNV,
assinalando que nesse marco o mencionado órgão poderia, em caso que sejam dadas as condições
mencionadas, estar integrado por ex-executivos.
9. Participação em diversas sociedades.
Conforme as disposições da Lei de Sociedades Comerciais, não poderão desempenhar-se como
Diretores os indivíduos que participem em atividades concorrentes com a sociedade. A política do
Banco na matéria estabelece que não podem exercer essa função os que desempenhem cargos no
Conselho de Administração ou prestem serviços de assessoria em outras entidades financeiras do país,
o em sociedades que por sua volta controlem ou estejam sob o controle de outras entidades
financeiras do país. Isso sem prejuízo do estabelecido no artigo 272 da Lei de Sociedades Comerciais,
no sentido de que, quando o diretor tiver um interesse contrario ao da sociedade, deverá informá-lo
ao Conselho de Administração e aos membros do Conselho Fiscal e abster-se de intervir na
deliberação, sob pena de incorrer na responsabilidade do artigo 59 da mencionada lei.
Neste aspeto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007 da CNV.
10. Avaliação do desempenho dos Diretores.
Devido à composição do Conselho de Administração do Banco e ao fato de que os seus membros
participam em diversos comitês e que a maioria se mantém em contato diariamente, não se considera
necessário avaliar sua própria gestão, sem prejuízo da avaliação anual realizada pela Assembleia de
Acionistas.
Por outra parte, no caso das entidades financeiras, a Superintendência de Entidades Financeiras e
Cambiais realiza periodicamente uma qualificação das entidades financeiras mediante um sistema de
rating denominado “CAMELBIG”, baseado em oito componentes, a saber:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
o nível e qualidade do capital (C);
a qualidade dos ativos (A);
a sensibilidade aos riscos de mercado (M);
a estabilidade e qualidade dos benefícios obtidos (E); e
o nível de liquidez (L).
a capacidade de gestão do negócio (B)
a qualidade dos controles internos (I)
a capacidade de administração (G)
Consequentemente, ao analisar a capacidade de gestão do negócio (B) e a capacidade de
administração (G), o Banco Central da República Argentina provê uma avaliação objetiva dos aspetos
vinculados com a gestão do Conselho de Administração. Sem prejuízo disso, o BCRA, ao efetuar a
análise dos restantes componentes desta qualificação, também pondera em cada aspecto específico a
gestão do Conselho de Administração e da gerência sênior.
Devido aos diversos mecanismos de avaliação dos Diretores antes mencionados, considera-se
desnecessária e por isso não é cumprida a recomendação de autoavaliação prevista na Resolução
Geral nº 516/07 da CNV.
11. Capacitação e desenvolvimento de Diretores.
Conforme o exposto no item 8, 80% dos integrantes do Conselho de Administração das entidades devem
possuir um alto grau de especialização e conhecimentos em matéria financeira, que o BCRA considere
adequados, com o que é possível concluir que seus integrantes contam com uma capacitação adequada
para o desempenho de estas funções.
Além do mais, com fins de mater atualizados esses conhecimentos, conformo as disposições do item 3.
f), o Banco desenvolve com habitualidade conferências de economistas e de profissionais
especializados em matéria bancária e financeira, participando os mencionados funcionários em
diversos foros e em associações da indústria.
Em função do exposto, consideram-se cumpridas parcialmente as previsões da Resolução Geral nº
516/2007 da CNV em matéria de capacitação e desenvolvimento dos Diretores.
INDEPENDÊNCIA DOS DIRETORES
12. Diretores Independentes.
O Conselho de Administração deve julgar sobre a necessidade de divulgar uma motivação suficiente
para considerar a um possível candidato para diretor independente.
A Entidade acredita que esse requerimento é cumprido, nos termos das definições de independência
contidas nas Normas e Resoluções da CNV.
Atento ao exposto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/07 da CNV
em matéria de independência dos diretores.
13. Designação de Executivos Gerenciais.
O Conselho de Administração não considera necessário exteriorizar as motivações nas quais se baseia a
seleção, proposta e/ou nomeação dos executivos gerenciais e sua ampla difusão pública considerando
que, no caso das entidades financeiras, as normas do BCRA estabelecem que o gerente geral, os
gerentes a cargo de agências e outros gerentes que possuam faculdades resolutivas com relação a
decisões diretamente vinculadas com a atividade financeira, vão ter que acreditar idoneidade e
experiência prévia nessas atividades, para o que os mencionados antecedentes serão ponderados pelo
Banco Central.
Em consequência, a nomeação dos aludidos funcionários é ponderada em base a critérios objetivos por
parte do organismo reitor, critérios que são de conhecimento público por estarem plasmados nas
mencionadas normas.
Em função das razões expostas, consideram-se cumpridas as disposições da Resolução Geral nº
516/2007 da CNV nesta matéria.
14. Proporção de Diretores Independentes.
O Conselho de Administração recomenda à Assembleia manter a proporção de diretores independentes
que resultar necessária para a conformação dos comitês nos que a sua participação é requerida pelas
normas da CNV.
Atento ao exposto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007 da
CNV nesta matéria.
15. Reunião de Diretores Independentes.
Os diretores independentes têm a faculdade de reunir-se quando entenderem necessário e, para isso,
gozam da mais absoluta liberdade de ação, podendo propor assuntos para considerar nas reuniões
periódicas do Conselho de Administração.
Podem convocar os indivíduos que considerarem apropriados: outros diretores, membros do Conselho
Fiscal, auditores, funcionários sênior, etc.
Neste aspeto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007 da CNV.
RELAÇÃO COM OS ACIONISTAS
16. Informação aos acionistas.
O Banco realiza trimestralmente conferências telefônicas com o objetivo de informar aos investidores
sobre o acontecido em cada trimestre.
Também, na página web do Banco (www.bancopatagonia.com.ar) é fornecida informação atualizada
sobre sua situação patrimonial e financeira, sem prejuízo da informação que periodicamente cabe
encaminhar à Comissão Nacional de Valores, entidades autorreguladas do país e do exterior nas quais
estão listados seus valores negociáveis, e ao Banco Central da República.
Neste aspeto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007 da CNV.
17. Atendimento de dúvidas e consultas dos acionistas.
O Banco previu em sua estrutura a função de “Relação com investidores”, que recebe e canaliza para
seu conhecimento as consultas relevantes mediante relatórios ao Conselho de Administração.
Pelo exposto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007 da CNV em
relação com o atendimento das dúvidas e consultas dos acionistas.
18. Participação dos acionistas minoritários nas Assembleias.
O Conselho de Administração considera conveniente fomentar a participação de acionistas nas
assembleias, o que é levado a cabo mediante os mecanismos previstos nas normas vigentes
localmente, referidos à publicação de convocações e difusão de informação, e procedimentos
especiais estabelecidos para os investidores residentes no exterior.
Neste sentido, para aqueles investidores residentes no exterior foram estabelecidos mecanismos
especiais, previstos nos contratos com os agentes de custódia dos certificados de depósitos de ações
(BDRs em Brasil e ADSs nos Estados Unidos), com o objetivo de facilitar sua participação nas
assembleias de acionistas. Basicamente com uma antecipação de entre 30 a 45 dias à realização da
Assembleia, os agentes de custódia (o Banco Itaú no Brasil e o Bank of New York nos Estados Unidos)
enviam um formulário aos investidores com o objetivo de compilar sua opinião sobre os pontos da
ordem do dia a ser tratada.
Pelo exposto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007 da CNV
nesta matéria.
19. Mercado de Controle.
O Banco está aderido ao regime de oferta pública de aquisição obrigatória estabelecida no Regime de
Transparência da Oferta Pública do Decreto nº 677/01, o qual estabelece que quem em forma direta
ou indireta decida adquirir uma “participação significativa” (igual ou superior a 35% de capital do
Banco), ou incrementar sua participação se já possui mais de 35%, ou adquirir o controle do Banco,
deverá observar o procedimento estabelecido pela Comissão Nacional de Valores para tais efeitos.
Apesar disso, no caso dos bancos, as normas vigentes do Banco Central estabelecem um procedimento
de aprovação para os que desejarem adquirir mais de 5% do capital das entidades.
Pelo exposto, consideram-se cumpridas as recomendações do “Código de Governança Societária” com
relação ao Mercado de Controle.
20. Política de dividendos.
O Banco distribuiu dividendos nos sete últimos exercícios, tal como consta dos Relatórios Anuais
respectivos, e espera continuar com a mencionada política no futuro. A declaração, a quantia e o
pagamento de dividendos são determinados pelo voto da maioria dos acionistas reunidos em
assembleia ordinária, com base em proposta do Conselho de Administração do Banco. Cabe salientar
que o Conselho de Administração do Banco estabeleceu como política propor à Assembleia de
Acionistas a distribuição de 50% dos lucros líquidos e realizados do exercício em conceito de
dividendos, os que serão pagos em dinheiro, uma vez que forem deduzidos os conceitos enumerados
no estatuto, e levando em consideração os resultados do exercício econômico, a situação financeira
do Banco no mencionado momento, seus eventuais requerimentos de liquidez e outros fatores que o
Conselho de Administração e seus acionistas considerarem relevantes, resguardando em todo
momento a solvência do Banco. A porcentagem restante que não for aplicada às reservas, será
destinada à conta de resultados não distribuídos, à distribuição de dividendos em ações ou outros
fins, os que serão propostos em cada caso pelo Conselho de Administração e aprovados pela
Assembleia de Acionistas.
Neste sentido, cabe mencionar que as normas do BCRA estabelecem que deve ser aplicado um
procedimento especial para determinar o resultado distribuível e demonstrar que a distribuição de
dividendos não afeta a solvência e liquidez das entidades, o que deve ser aprovado por esse
organismo reitor.
Em função do exposto, o Banco desenvolveu uma política na matéria e cumpre com as normas
vigentes do Banco Central da República Argentina para a determinação do resultado distribuível,
portanto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007 da CNV em
relação com a política de dividendos.
RELAÇÃO COM A COMUNIDADE
21. Comunicação via Internet.
O Banco tem uma página web, www.bancopatagonia.com.ar, na qual são publicadas informações
atualizadas sobre seus produtos e serviços, a posição patrimonial e financeira e, além disso, oferece a
possibilidade de canalizar todo tipo de consultas e dúvidas por parte de clientes e de não clientes,
através da "caixa de correio de sugestões".
Atento ao exposto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007 da
CNV em matéria de comunicações via Internet.
22. Requisitos do site.
O Banco garante que a informação transmitida por meio de seu website, responde aos mais altos
padrões de confidencialidade e integridade, cumprindo com as medidas correspondentes em matéria
de conservação e registro da informação.
Em função do exposto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007
da CNV nesta matéria.
COMITÊS
23. Presidência do Comitê de Auditoria – CNV por um Diretor Independente.
Em função da política seguida pelo Conselho de Administração, os cargos de presidente e vicepresidente do “Comitê de Auditoria - CNV” são ocupados por Diretores independentes.
Pelo exposto, consideram-se cumpridas as recomendações da Resolução Geral nº 516/2007 da CNV em
relação com este aspeto.
24. Rotação de membros do Conselho Fiscal e/o de Auditores Externos.
Conforme às normas do BCRA, a auditoria externa deve ser exercida por Contadores Públicos inscritos
designados pelas entidades financeiras, ou que estejam inscritos no “Registro de Auditores” levado
pela Superintendência de Entidades Financeiras e Cambiais de esse organismo. Além disso, a
normativa dispôs que os auditores não podem desempenhar ao mesmo tempo funções em mais de uma
entidade financeira, e que os mencionados profissionais não poderão exercer sua função por mais de
cinco exercícios consecutivos na entidade.
Por outra parte, em função do disposto pelos artigos 13 e 15 do Decreto nº 677/01 e normas do BCRA,
o “Comitê de Auditoria – CNV” deve avaliar anualmente a idoneidade, independência e desempenho
do auditor externo e de sua equipe.
Com relação ao Conselho Fiscal, o Conselho de Administração privilegia o conhecimento do Banco por
parte de seus membros, pelo que não adota como política manter um estrito esquema de rotação.
Nesse sentido, e levando em conta que a duração do mandado é de só um ano, pelo menos um dos
membros deste órgão é reeleito com o objetivo de conservar o conhecimento e antecedentes da vida
societária da entidade.
Pelo exposto, consideram-se cumpridas parcialmente as recomendações da Resolução Geral nº 516/07
da CNV, com relação à rotação dos membros do Conselho Fiscal e/o Auditores Externos.
25. Duplo caráter de membro do Conselho Fiscal e Auditor.
Conforme a política do Banco, atualmente nenhum dos integrantes do Conselho Fiscal desempenha
funções de auditoria externa.
Portanto, consideram-se cumpridas as recomendações na matéria contidas na Resolução Geral nº
516/07 da CNV.
26. Sistemas de remuneração.
Embora o Conselho de Administração não tenha implementado um Comitê de Remunerações com as
características e funções fixadas na Resolução Geral nº 516/07 da CNV, acredita que os principais
aspectos relacionados com os sistemas de remuneração estão atendidos por vários mecanismos em
vigor, ou regidos pelo marco regulatório das sociedades, pelas normas do BCRA, do Estatuto do Banco,
ou por políticas internas fixadas pelo próprio Conselho de Administração.
Em efeito, conforme ao disposto por Estatuto, os honorários dos membros do Conselho de
Administração são fixados anualmente pela Assembleia de Acionistas, levando em conta os limites
máximos estabelecidos pela Lei de Sociedades Comerciais. Na determinação das mencionadas
remunerações são levados em conta as responsabilidades, o tempo dedicado às funções, a experiência
e a reputação profissional. Não está contemplada a possibilidade de outorgar outro tipo de benefícios
tais como participações patrimoniais.
Por sua parte, no caso da remuneração dos gerentes sênior (como definidos no Código de Governança
Societária), o Banco aplica uma política aprovada pelo Conselho de Administração, que estabelece que
o máximo responsável da área de Recursos Humanos vai propor ao Conselho de Administração, como
mínimo uma vez ao ano, o valor global das remunerações para as Sub gerências Gerais, as Gerências
Principais e as Gerências não executivas que dependam diretamente do Conselho de Administração,
levando em conta os valores correspondentes a companhias comparáveis e a situação frente ao
mercado que se propõe alcançar em função da mencionada política.
Finalmente, as compensações que forem acordadas com auditores externos, os restantes assessores e
consultores do Banco, são revisadas e aprovadas pelas áreas que têm competência na matéria, e a
aprovação da correspondente despesa é administrada em base à política vigente em matéria de
atribuições aprovada pelo Conselho de Administração.
Em função dos comentários vertidos, consideram-se cumpridas as recomendações na matéria contidas
na Resolução Geral nº 516/07 da CNV.
27. Comitê de Nomeações e Governança Societária.
Nos termos do mencionado nos itens 8 ("Integração do Conselho de Administração) e 13 (“Designação
de Executivos Gerenciais”), o Banco segue as pautas estabelecidas nas normas do BCRA para nomear
os membros do Conselho de Administração ou os gerentes que tenham faculdades resolutivas no plano
operativo da entidade, de cuja execução sejam os principais responsáveis. Atento a isso, os aspetos
vinculados com o estabelecimento de pautas para a nomeação de tais funcionários que o Código de
Governança Societária atribui ao Comitê de Nomeações e Governança Societária, já estão definidos
nas normas do BCRA.
Por seu lado, visando à integração dos diversos comitês que funcionam na órbita do Conselho de
Administração, o mencionado órgão observa as normas relativas à conformação de determinados
comitês, que estipulam que uma proporção de seus membros deve reunir a condição de independente,
conforme os critérios estabelecidos pela CNV e o BCRA.
Em função do exposto, consideram-se parcialmente cumpridas as recomendações na matéria contidas
na Resolução Geral nº 516/07 da CNV.
28. Política de não discriminação na integração do Conselho de Administração.
No que diz respeito à integração do Conselho de Administração, o Banco segue estritamente as pautas
estabelecidas pelo BCRA referentes ao ponto 8 precedente. Além disso, cabe mencionar que o Código
de Ética do Banco, aprovado pelo Conselho de Administração, contém disposições específicas para
evitar práticas discriminatórias, sendo as mesmas de aplicação para toda a organização, inclusive o
Conselho de Administração.
Atento a isso, consideram-se cumpridas as recomendações na matéria da Resolução Geral nº 516/07 da CNV.
PONTO N° 3.: CONSIDERAÇÃO DE RELATÓRIO INFORMATIVO SEGUNDO NORMAS CNV,
CAP. XXIII, 11.6.: Posto a consideração este ponto de Ordem do Dia, e Sr. Presidente recorda aos
presentes que, as sociedades que se encontram no regime de oferta pública de suas ações devem
apresentar conjuntamente com as DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS intermédias e de encerre do
exercício, o Relatório Informativo de acordo as Normas da CNV. Com respeito informa que foi
requerido da Gerencia de Administração a confecção de um projeto da mesma, em 31.12.11.
Continua expressando o Sr. Presidente que o Relatório Informativo consiste em um breve resume de
as atividades do Banco e das principais contas do Balanço. Logo de um amplio intercambio de
opiniões se aprova por unanimidade o Relatório Informativo que se arquiva como respaldo e cujo
texto se transcreve integramente no Livro de “Balanço”, resolvendo sua apresentação ante os
organismos de controlador que correspondam. Assim mesmo, os Auditores Independentes,
confeccionaram um informe sobre o Relatório Informativo e se da por tomado conhecimento.-----------PONTO N° 4.: INFORME ANUAL DEL COMITÊ DE AUDITORIA - CNV: O Sr. Presidente manifesta
que o Comitê de Auditoria – CNV, remitiu para consideração dos presentes o informe sobre as
questões de sua competência, emitido em cumprimento do disposto pelo Decreto 677/2001 e Art. 16
inciso C da Resolução General N° 400/02 da Comissão Nacional de Valores. Logo após amplo
intercambio de opiniões, se aprova por unanimidade o relatório em consideração que se arquiva
como respaldo e cujo texto se transcreve integramente no Livro de “Atas de Comitê de Auditoria –
CNV N° 1, rubricado ante a I.G.J.------------------ -----------------------------------------------------------------------Sendo considerados todos os pontos da ordem do dia e não tendo mais assuntos que tratar, se da
por finalizada a reunião sendo as 18:00 horas.------------------------------------------------------------------------PONTO N° 5.: CONSIDERAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCE IRAS EM 31.12.2011 PARA O
BRASIL: O Sr. Presidente informou que os seguintes documentos serão apresentados
simultaneamente junto aos órgãos locais e, em tradução livre para o português, junto aos órgãos de
controle brasileiros: Demonstrações Financeiras, Relatório Anual e Resumo Informativo em 31 de
dezembro de 2011.
Em 31.03.12 vence o prazo para apresentar os seguintes documentos, que estão sendo elaborados:
Demonstrações Financeiras Anuais em 31.12.2011, elaboradas conforme as normas
internacionais (IFRS) em espanhol e em pesos, com tradução livre para o português;
Conciliação do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado em 31.12.11, conforme as
normas de contabilidade adotadas no Brasil (BR GAAP), em português e em reais.
Após exame e discussão, os presentes deliberaram, por unanimidade de votos, aprovar todo o
atuado e ficar notificados dos futuros vencimentos junto aos órgãos de controle do Brasil.
Sendo considerados todos os pontos da ordem do dia e não tendo mais assuntos que tratar, se da
por finalizada a reunião sendo as 18:30 horas.-------------------------------------------------------------------------
Assinantes: Jorge G.Stuart Milne, Joao C.de Nobrega Pecego, Claudemir A.Alledo, Carlos
A.Giovanelli, Marcos D.Croceri, Juan D. Mazzón, Alberto M.Tenaillon.-------------------------------------------
___________________
Jorge G.Stuart Milne
Presidente
________________________
Joao C.de Nobrega Pecego
Vicepresidente
BANCO PATAGONIA S.A.
ACTA DE DIRECTORIO Nº 2602 (30.01.12):
En la Ciudad Autónoma de Buenos Aires a los 30 días del mes de Enero de 2012, se reúnen en el
domicilio social sito en Tte. Gral. Juan D. Perón 500, los miembros del Directorio de BANCO
PATAGONIA S.A., que firman al pie, dejando constancia que todos se encuentran presentes en el
lugar. Se encuentra presente el Dr. Alberto Mario Tenaillon en representación de la Comisión
Fiscalizadora. Siendo las 17:30 hs., habiendo quórum suficiente, el Sr. Presidente declara abierto el
acto y manifiesta que la reunión tiene por objeto tratar el siguiente Orden del Día:
1. Consideración de los Estados Contables correspondientes al ejercicio económico de la Sociedad,
comprendido entre el 1° de enero y el 31 de diciemb re de 2011, e informes de los Auditores
Independientes y Comisión Fiscalizadora.
2. Consideración de la Memoria correspondiente al ejercicio económico finalizado el 31 de
diciembre de 2011, que incluye Informe sobre el Código de Gobierno Societario.
3. Consideración de Reseña Informativa según normas CNV, Cap.XXIII, 11.6.
4. Informe Anual del Comité de Auditoría - CNV -.
5. Consideración de los EECC al 31.12.11 para Brasil.
PUNTO N° 1: CONSIDERACIÓN DE LOS ESTADOS CONTABLES CORRESPONDIENTES AL
EJERCICIO ECONÓMICO DE LA SOCIEDAD COMPRENDIDO ENTRE EL 1° DE ENERO Y EL 31
DE DICIEMBRE DE 2011, E INFORMES DE LOS AUDITORES INDEPENDIENTES Y COMISIÓN
FISCALIZADORA: Puesto a consideración este punto del Orden del Día, el Sr. Presidente, Jorge
Guillermo Stuart Milne, informa que con suficiente antelación se ha distribuido entre los Sres.
Directores y Síndicos, el estado de situación patrimonial de Banco Patagonia S.A. correspondiente al
88° ejercicio económico de la Sociedad, finalizado el 31 de diciembre de 2011 y los correspondientes
estados de resultados, de evolución del patrimonio neto, de flujo de efectivo y sus equivalentes y los
Estados Contables Consolidados, por el ejercicio económico finalizado en esa fecha y las notas y
anexos que los complementan, todo en el marco de las normas legales vigentes. Informa además que
de acuerdo con lo requerido por las normas del B.C.R.A., el Estado de Situación Patrimonial, el
Estado de Resultados, el Estado de Evolución del Patrimonio Neto y el Estado de Flujo de Efectivo y
sus Equivalentes al 31 de diciembre de 2011 y los Anexos que así lo especifican, se presentan en
forma comparativa con saldos al cierre del ejercicio precedente.
Continúa diciendo que la documentación en consideración en esta reunión, responde a los registros
efectuados en los libros rubricados de la sociedad llevados de conformidad con las normas legales
vigentes y su documentación respaldatoria. Por este hecho y dado que los mismos son de
conocimiento por parte de los presentes, mociona que se omita su transcripción en actas y se den por
aprobados.
Luego de un amplio intercambio de opiniones y de considerarse distintos aspectos relacionados con
la información contenida en los Estados Contables mencionados, la moción es aprobada por
unanimidad.
A continuación, el Sr. Presidente propone que, estando aún dentro de los plazos legales, se
considere la Convocatoria a Asamblea en otra reunión del Directorio. Luego de un breve intercambio
de opiniones, la propuesta del Sr. Presidente resulta aprobada por unanimidad.----------------------------Acto seguido, el Joao Carlos de Nobrega Pecego pone a consideración de los presentes el informe
de los Auditores Independientes sobre los estados aprobados. Luego de un breve intercambio de
opiniones, se deja constancia de haber tomado conocimiento del informe y se resuelve su
transcripción en la presente acta:
INFORME DE LOS AUDITORES INDEPENDIENTES
A los Señores Accionistas y Directores de
BANCO PATAGONIA S.A.
Domicilio Legal: Tte. Gral. J. D. Perón 500
Ciudad Autónoma de Buenos Aires
1. Hemos auditado el estado de situación patrimonial adjunto de BANCO PATAGONIA S.A. al 31 de
diciembre de 2011 y los correspondientes estados de resultados, de evolución del patrimonio neto y de
flujo de efectivo y sus equivalentes por el ejercicio finalizado en esa fecha. Asimismo, hemos auditado el
estado de situación patrimonial consolidado adjunto de BANCO PATAGONIA S.A. y sus sociedades
controladas al 31 de diciembre de 2011 y los correspondientes estados consolidados de resultados y de
flujo de efectivo y sus equivalentes por el ejercicio finalizado en esa fecha, que se exponen como
información complementaria en el Cuadro I.
2. La Dirección de la Entidad es responsable por la preparación y presentación razonable de los estados
contables de acuerdo con las normas contables establecidas por el Banco Central de la República
Argentina (B.C.R.A.). Esta responsabilidad incluye diseñar, implementar y mantener un sistema de
control interno adecuado, para que dichos estados contables no incluyan distorsiones significativas
originadas en errores o irregularidades; seleccionar y aplicar políticas contables apropiadas y efectuar
las estimaciones que resulten razonables en las circunstancias. Nuestra responsabilidad es expresar
una opinión sobre los mencionados estados contables basada en nuestra auditoría.
3. Nuestro trabajo fue realizado de acuerdo con las normas de auditoría vigentes en la República
Argentina y con las “Normas mínimas sobre auditorías externas” emitidas por el B.C.R.A. Estas normas
requieren que el auditor planifique y desarrolle su tarea con el objetivo de obtener un grado razonable
de seguridad acerca de la inexistencia de distorsiones significativas en los estados contables.
Una auditoría incluye aplicar procedimientos, sobre bases selectivas, para obtener elementos de juicio
sobre la información expuesta en los estados contables. Los procedimientos seleccionados dependen
del juicio profesional del auditor, quien a este fin evalúa los riesgos de que existan distorsiones
significativas en los estados contables, originadas en errores o en irregularidades. Al realizar esta
evaluación de riesgos, el auditor considera el control interno existente en la Entidad, en lo que sea
relevante para la preparación y presentación razonable de los estados contables, con la finalidad de
seleccionar los procedimientos de auditoría que resulten apropiados en las circunstancias, pero no con
el propósito de expresar una opinión sobre la efectividad del sistema de control interno vigente en la
Entidad. Asimismo, una auditoría incluye evaluar que las políticas contables utilizadas sean apropiadas,
la razonabilidad de las estimaciones contables efectuadas por la Dirección de la Entidad y la
presentación de los estados contables tomados en su conjunto.
Consideramos que los elementos de juicio obtenidos nos brindan una base suficiente y apropiada para
fundamentar nuestra opinión de auditoría.
4. Tal como se describe en la nota 6. a los estados contables adjuntos, los estados contables
mencionados en el primer párrafo, han sido preparados por la Entidad de acuerdo con las normas
contables establecidas por el B.C.R.A., las cuales difieren de las normas contables profesionales
aprobadas por el Consejo Profesional de Ciencias Económicas de la Ciudad Autónoma de Buenos
Aires, República Argentina en ciertos aspectos de valuación y exposición que se describen y cuantifican
en la mencionada nota.
5. En nuestra opinión, los estados contables mencionados en el primer párrafo presentan razonablemente,
en todos sus aspectos significativos, la situación patrimonial de BANCO PATAGONIA S.A. y la situación
patrimonial consolidada de BANCO PATAGONIA S.A. con sus sociedades controladas al 31 de
diciembre de 2011 y los respectivos resultados de sus operaciones y los flujos de su efectivo y sus
equivalentes por el ejercicio finalizado en esa fecha, de conformidad con las normas contables
establecidas por el B.C.R.A. y, excepto por el efecto de la cuestión mencionada en el cuarto párrafo,
con las normas contables profesionales vigentes en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, República
Argentina.
6. En relación con el estado de situación patrimonial de BANCO PATAGONIA S.A. y con el estado de
situación patrimonial consolidado de BANCO PATAGONIA S.A. con sus sociedades controladas al 31
de diciembre de 2010 y con los correspondientes estados de resultados, de evolución del patrimonio
neto y de flujo de efectivo y sus equivalentes por el ejercicio finalizado en esa fecha, presentados con
propósitos comparativos, informamos que hemos emitido con fecha 16 de febrero de 2011 un informe
de auditoría que incluyó una salvedad por diferencias entre la aplicación de normas contables del
B.C.R.A. y las normas contables profesionales vigentes en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires,
República Argentina, que se detallan en la nota 6. a los estados contables adjuntos.
7. En cumplimiento de disposiciones vigentes, informamos que:
a) Los estados contables mencionados en el primer párrafo, se encuentran asentados en el libro
Balances y, en nuestra opinión, han sido preparados, en todos sus aspectos significativos, de
conformidad con las normas pertinentes del B.C.R.A, de la Ley de Sociedades Comerciales y
de la Comisión Nacional de Valores.
b) Los estados contables individuales de BANCO PATAGONIA S.A surgen de registros contables
llevados, en sus aspectos formales, de conformidad con las normas legales vigentes y las
normas reglamentarias del B.C.R.A. y de acuerdo con las condiciones establecidas en la
Resolución N° 4.810/EMI de la Comisión Nacional de Valores de fecha 21 de octubre de 2008.
c) Hemos aplicado los procedimientos sobre prevención de lavado de activos y financiación del
terrorismo previstos en las correspondientes normas profesionales emitidas por la Federación
Argentina de Consejos de Profesionales de Ciencias Económicas.
d) Al 31 de diciembre de 2011, la deuda devengada en concepto de aportes y contribuciones
previsionales a favor de la Administración Nacional de la Seguridad Social, que surge de los
registros contables de la Sociedad, asciende a $ 11.449.374, no siendo exigible a esa fecha.
e) Durante el ejercicio finalizado el 31 de diciembre de 2011, hemos facturado honorarios por
servicios de auditoría prestados a la Entidad, que representan el 99,76% del total facturado a
la Entidad por todo concepto, el 76,09% del total de servicios de auditoría facturados a la
Entidad y a sus sociedades controladas y, el 75,95% del total facturado a la Entidad y a sus
sociedades controladas por todo concepto.
Ciudad Autónoma de Buenos Aires, 30 de enero de 2012
PISTRELLI, HENRY MARTIN Y ASOCIADOS S.R.L. - C.P.C.E.C.A.B.A. T° 1 - F° 13 - Pablo M. Moreno –
Socio - Contador Público (U.B.A.) - C.P.C.E.C.A.B.A. T° 164 - F° 235
A continuación, el Sr. Síndico presente, Dr. Alberto Mario Tenaillon, en representación de la Comisión
Fiscalizadora manifiesta que habiendo examinado la documentación de Banco Patagonia S.A.
correspondiente al ejercicio económico N° 88 finali zado el 31 de diciembre de 2011, incluida la
Memoria, la Comisión Fiscalizadora emitió su informe conforme los siguientes términos:
INFORME DE LA COMISION FISCALIZADORA
A los Señores Accionistas y Directores de
BANCO PATAGONIA S.A.
Domicilio Legal: Tte. Gral. J. D. Perón 500
Ciudad Autónoma de Buenos Aires
De nuestra consideración:
1. Hemos examinado el inventario y el estado de situación patrimonial adjunto de BANCO PATAGONIA
S.A. al 31 de diciembre de 2011 y los correspondientes estados de resultados, de evolución del
patrimonio neto y de flujo de efectivo y sus equivalentes por el ejercicio finalizado en esa fecha, las
notas 1 a 25, los anexos A a L, N y O y el Cuadro I que los complementan y la Memoria.
2. La Dirección de la Entidad es responsable por la preparación y presentación razonable de los estados
contables de acuerdo con las normas contables establecidas por el Banco Central de la República
Argentina (B.C.R.A.). Esta responsabilidad incluye diseñar; implementar y mantener un sistema de
control interno adecuado, para que dichos estados contables no incluyan distorsiones significativas
originadas en errores u omisiones o en irregularidades; seleccionar y aplicar políticas contables
apropiadas y efectuar las estimaciones que resulten razonables en las circunstancias. Nuestra
responsabilidad se limita a expresar una opinión sobre dichos documentos basada en el trabajo que
se menciona en el párrafo siguiente.
3. Nuestro trabajo fue realizado de acuerdo con las normas de sindicatura vigentes. Dichas normas
requieren que el examen de los estados contables se efectúe de acuerdo con las normas de auditoría
vigentes e incluya la verificación de la congruencia de los documentos examinados con la información
sobre las decisiones societarias expuestas en las actas y la adecuación de dichas decisiones a la Ley
y a los estatutos, en lo relativo a sus aspectos formales y documentales. Para realizar nuestra tarea
profesional sobre los documentos mencionados en el primer párrafo hemos revisado la auditoría
efectuada por el estudio Pistrelli, Henry Martín y Asociados S.R.L., en su carácter de auditores
externos, quienes aplicaron las “Normas mínimas sobre auditorías externas” del B.C.R.A. y normas de
auditoría vigentes en la República Argentina, habiendo emitido su informe con fecha 30 de enero de
2012.
Una auditoría incluye aplicar procedimientos, sobre bases selectivas, para obtener elementos de juicio
sobre la información expuesta en los estados contables. Los procedimientos seleccionados dependen
del juicio profesional del auditor, quien a este fin evalúa los riesgos de que existan distorsiones
significativas en los estados contables, originadas en errores u omisiones o en irregularidades. Al
realizar esta evaluación de riesgos, el auditor considera el control interno existente en la Entidad, en
lo que sea relevante para la preparación y presentación razonable de los estados contables, con la
finalidad de seleccionar los procedimientos de auditoría que resulten apropiados en las
circunstancias, pero no con el propósito de expresar una opinión sobre la efectividad del sistema de
control interno vigente en la Entidad. Asimismo, una auditoría incluye evaluar que las políticas
contables utilizadas sean apropiadas, la razonabilidad de las estimaciones contables efectuadas por
la Dirección de la Entidad y la presentación de los estados contables tomados en su conjunto. Dado
que no es responsabilidad del síndico efectuar un control de gestión, nuestro examen no se extendió
a los criterios y decisiones empresarias de las diversas áreas de la Entidad, cuestiones que son de
responsabilidad exclusiva del Directorio. Consideramos que los elementos de juicio obtenidos nos
brindan una base suficiente y apropiada para fundamentar nuestra opinión.
4. Tal como se describe en la nota 6. a los estados contables adjuntos, los estados contables
mencionados en el primer párrafo, han sido preparados por la Entidad de acuerdo con las normas
contables establecidas por el B.C.R.A., las cuales difieren de las normas contables profesionales
aprobadas por el Consejo Profesional de Ciencias Económicas de la Ciudad Autónoma de Buenos
Aires en ciertos aspectos de valuación y exposición que se describen y cuantifican en la mencionada
nota.
5. Basados en nuestro trabajo y en el informe de fecha 30 de enero de 2012, que emitió el Dr. Pablo M.
Moreno (Socio de la firma Pistrelli, Henry Martin y Asociados S.R.L.), en nuestra opinión, los estados
contables mencionados en el primer párrafo, presentan razonablemente, en todos sus aspectos
significativos, la situación patrimonial de BANCO PATAGONIA S.A. al 31 de diciembre de 2011 y los
resultados de sus operaciones y sus flujos de efectivo y equivalentes por el ejercicio finalizado en esa
fecha, de conformidad con las normas del B.C.R.A. y, excepto por el efecto de lo mencionado en el
cuarto párrafo, con las normas contables profesionales vigentes en la Ciudad Autónoma de Buenos
Aires, República Argentina.
6. En cumplimiento de disposiciones vigentes, informamos que:
f)
En ejercicio del control de legalidad que nos compete, hemos aplicado durante el ejercicio
económico finalizado el 31 de diciembre de 2011 los restantes procedimientos descriptos
en el artículo N° 294 de la Ley N° 19.550, que cons ideramos necesarios de acuerdo con
las circunstancias, incluyendo entre otras, el control de la constitución y subsistencia de la
garantía de los directores no teniendo observaciones que formular al respecto.
g) Los estados contables de BANCO PATAGONIA S.A. mencionados en el primer párrafo
surgen de registros contables llevados, en sus aspectos formales, de conformidad con las
normas legales vigentes, las normas reglamentarias del B.C.R.A., de acuerdo con las
condiciones establecidas en la Resolución N° 4.810/ EMI de la Comisión Nacional de
Valores de fecha 21 de octubre de 2008 y el inventario se encuentra asentado en el libro
“Inventario”.
h) Hemos revisado la memoria del Directorio sobre la cual nada tenemos que observar en
materia de nuestra competencia, siendo las afirmaciones sobre hechos futuros
responsabilidad exclusiva del Directorio.
i)
De acuerdo a lo requerido por la Resolución General N° 340 y complementarias de la
C.N.V., sobre la independencia del auditor externo y sobre la calidad de las políticas de
auditoría aplicadas por el mismo y de las políticas de contabilización de la Entidad, el
informe del auditor externo mencionado en el quinto párrafo incluye la manifestación de
haber aplicado las normas de auditoría vigentes en la República Argentina, que
comprenden los requisitos de independencia, y no contiene salvedades con relación a la
aplicación de dichas normas y de las normas contables profesionales vigentes en la
Ciudad Autónoma de Buenos Aires, República Argentina, considerando lo expuesto en el
cuarto párrafo.
Ciudad Autónoma de Buenos Aires, 30 de enero de 2012 - Por Comisión Fiscalizadora - Alberto M.
Tenaillon - Síndico Titular.----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PUNTO N° 2: CONSIDERACION DE LA MEMORIA CORRESPONDI ENTE AL EJERCICIO
ECONOMICO FINALIZADO EL 31 DE DICIEMBRE DE 2011, QUE INCLUYE INFORME SOBRE EL
CÓDIGO DE GOBIERNO SOCIETARIO: El Sr. Presidente expresa que habiendo sido aprobados los
Estados Contables referidos al 88° ejercicio social cerrado el 31.12.2011, corresponde ahora
considerar la Memoria del ejercicio cerrado el 31.12.2011, que incluye el Informe sobre el Código de
Gobierno Societario.
Acto seguido, el Sr. Presidente pone a consideración de los presentes la Memoria y manifiesta que su
contenido es de conocimiento de los Sres. Directores y Síndicos, por haber sido distribuida con
suficiente anticipación, por lo que mociona se tenga por leída y aprobada, y se transcriba
íntegramente en el Acta de esta reunión.
Luego de un amplio intercambio de opiniones, la Memoria es aprobada por unanimidad, de acuerdo al
siguiente texto:
MEMORIA EJERCICIO 2011
Señores Accionistas
En cumplimiento de disposiciones legales y estatutarias vigentes, el Directorio de Banco Patagonia S.A.
somete a consideración de sus Accionistas la documentación correspondiente al 88° ejercicio económico de la
Sociedad, finalizado el 31 de Diciembre de 2011, que comprende: Memoria, Estado de Situación Patrimonial,
Estado de Resultados, Estado de Evolución del Patrimonio Neto, Estado de Flujo de Efectivo y sus equivalentes
y las notas, anexos y el Cuadro I que los complementan, Proyecto de Distribución de Utilidades, Informe de los
Auditores Independientes e Informe de la Comisión Fiscalizadora.
CONTENIDO
………………………………………………………………………………………………………………………………………………
1 CONTEXTO ECONÓMICO Y DEL SISTEMA FINANCIERO
Panorama Económico de la República Argentina
Sistema Financiero Argentino
2 HISTORIA
3 GESTIÓN DEL BANCO
Política comercial proyectada y aspectos relevantes de la planificación empresaria,
financiera y de inversión
Aspectos vinculados con la organización, toma de decisiones y sistema de control
interno de la entidad
Política de Dividendos
Remuneración del Directorio y política de remuneración de los cuadros gerenciales
ÁREA COMERCIAL MINORISTA
RED Y DISTRIBUCIÓN
Red de Sucursales
Canales Electrónicos
Canales Alternativos de Venta
PERSONAS
Productos Transaccionales
Productos Activos
Productos Pasivos
Seguros
Plan Sueldo
ÁREA COMERCIAL EMPRESAS
EMPRESAS
Pyme
Agronegocios
Grandes Empresas
PRODUCTOS EMPRESAS Y TRANSACCIONALES
ÁREA ADMINISTRACIÓN Y FINANZAS
FINANZAS
Mesa de Operaciones Financieras
Operaciones comerciales con Bancos e Instituciones
Relaciones Institucionales y Corresponsalía
Departamento de Custodia
SECTOR PUBLICO
BANCA CORPORATE Y MERCADO DE CAPITALES
GESTIÓN DE RIESGOS
ÁREA OPERACIONES Y TECNOLOGÍA
DESARROLLO HUMANO ORGANIZACIONAL
4 ANÁLISIS PATRIMONIAL Y DE RESULTADOS DE LA ENTIDAD
5 PRINCIPALES MODIFICACIONES NORMATIVAS
6 RESPONSABILIDAD SOCIAL EMPRESARIA
7 GOBIERNO SOCIETARIO
8 SOCIEDADES CONTROLADAS
PATAGONIA INVERSORA S.A. SOCIEDAD GERENTE DE FONDOS COMUNES DE
INVERSIÓN
PATAGONIA VALORES S.A. SOCIEDAD DE BOLSA
BANCO PATAGONIA (URUGUAY) S.A. I.F.E.
GPAT COMPAÑIA FINANCIERA S.A. (EX GMAC COMPAÑÍA FINANCIERA S.A.)
9 BANCO DO BRASIL
10 PROYECTO DE DISTRIBUCION DE UTILIDADES
ANEXO I: INFORME SOBRE EL CÓDIGO DE GOBIERNO SOCIETARIO
1 CONTEXTO ECONÓMICO Y DEL SISTEMA FINANCIERO
Panorama económico de la República Argentina
……………………………………………………………………………………………………………………………….
El año 2011 continuó signado por un contexto internacional difícil, en donde a la débil economía de EE.UU. y a
los problemas financieros y fiscales en la zona del Euro, se le sumaron distintos reclamos sociales que hicieron
del período un año muy volátil y complejo. La economía de EEUU trataba evitar caer en una depresión tras la
gran recesión de 2008, los indicadores de crecimiento recién en el último trimestre del 2011 comenzaron a
mostrar algunos signos de recuperación. La Reserva Federal continuó con su política de mantener, por un
tiempo prolongado, el nivel muy bajo de tasas de referencia (0% - 0,25%). Por otra parte, en Europa la lista de
países con problemas siguieron aumentando, se le sumaron a Grecia, Portugal e Irlanda, España con un record
histórico de desocupación mas de 4.4 millones de personas (22% de la población activa) e Italia, ambos con
nuevos gobiernos que implementaron grandes ajuste fiscales.
Si bien en algún momento, durante el transcurso del año, los números de la economía de China pusieron
nerviosos a los mercados, ésta siguió siendo el motor de la economía mundial en la cual también tuvieron un
papel preponderante los países en desarrollo. Brasil terminó siendo la sexta economía del mundo desplazando a
Gran Bretaña. El gran desempeño del principal socio comercial de Argentina ayudó por ejemplo, a batir
nuevamente el récord histórico de producción de automóviles, aumento que se vio reflejado en el crecimiento
del 7% de los préstamos prendarios del sistema financiero argentino.
Aunque los precios de los commodities han disminuido por el contexto internacional antes detallado, siguieron
siendo para el país, la principal fuente de divisas y recursos tributarios. Pese al buen desempeño de las
exportaciones, la recuperación económica a nivel local derivó en un crecimiento mucho más acentuado en las
importaciones, lo que llevó al Gobierno a tomar distintas medidas proteccionistas en forma individual y también
en bloque, junto con sus socios del Mercosur. Esto ayudó a lograr nuevamente superávit comercial, el cual
alcanzó este año los USD 10.900 millones aproximadamente, con un crecimiento del 25% en las exportaciones
respecto al año anterior. A pesar de la existencia del mencionado superávit comercial, el BCRA debió
acrecentar los controles cambiarios debido a la fuerte demanda de la divisa estadounidense.
En un año electoral, el resultado de más del 50% en las elecciones primarias celebradas en Agosto que habían
quitado incertidumbre para las presidenciales de Octubre, no detuvo la salida de dólares hacia el exterior, que se
vio acrecentada sobre todo entre Septiembre y Noviembre. Sumando a lo anterior la cancelación de deuda
pública con reservas hizo que las compras netas durante el año fueran de USD 3.335 millones. Resultado de
esto, las reservas internacionales cerraron el año en USD 46.319 millones comparado con los USD 52.145
millones del año anterior.
En el mes de Octubre el gobierno obtuvo un claro triunfo con el 54% de los votos en las elecciones
presidenciales y logró recuperar la mayoría en ambas cámaras del Parlamento, lo que le permitió lograr la
aprobación de varias leyes que estaban demoradas en ese cuerpo.
Con un consumo interno que siguió siendo el motor del modelo económico, la atención del Gobierno está
puesta en las cuentas fiscales que no son tan holgadas como en años anteriores. Esto ha llevado a revisar y
redireccionar los subsidios y a poner atención en los destinos que se le da al gasto público, medidas que fueron
vistas con buenos ojos por el mercado, así como también el avance en la negociación para regularizar la deuda
con el Club de Paris, un punto clave para poder acceder a los mercados internacionales de crédito.
Sistema Financiero Argentino
………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Al igual que el año anterior, la implementación del Fondo del Bicentenario, que posibilitó la utilización de
reservas para el pago de deuda pública, llevó a que la autoridad monetaria mantenga una política de fuerte
expansión, en sintonía con la idea del gobierno de motorizar el consumo como pilar del crecimiento económico.
A diferencia del año pasado, las metas monetarias se cumplieron dentro del programa originalmente diseñado.
En el caso del total de medios de pago M2 Total y el M2 Privado registraron incrementos interanuales del 29%
y del 30,7%, respectivamente, apenas 1,1% y 1,5% por encima de lo proyectado en el escenario base y lejos de
las bandas superiores establecidas.
El stock de letras y notas del BCRA descendió a $ 66.347 millones de $ 70.578 millones durante 2011. La
necesidad de neutralizar la mayor demanda de divisas llevó a que la tasa aplicada por bancos privados a los
depósitos a plazo fijo mayores a 1 millón de pesos entre 30 y 59 días (BADLAR) que había cerrado el año 2010
en 11,25%, trepase por encima del 20% durante algunos días de Octubre, para cerrar el año 2011 en 17,19%.
En el año, los depósitos totales en pesos aumentaron un 28,7%, desagregando este crecimiento entre un 29,9%
para el caso de los depósitos privados y 26,1% en los depósitos del sector público. Entretanto, los depósitos a
plazo fijo del sector privado en pesos crecieron un 34,4%, mientras que las cuentas a la vista lo hicieron en un
27,2% durante 2011. El total de préstamos otorgados por el sistema financiero al sector privado aumentó un
47,9% en el año. Las líneas más dinámicas fueron las destinadas al consumo, con subas de 47,7% en tarjetas de
crédito, 74,5% en prendarios y 46,3% en personales. La financiación de capital de trabajo también experimentó
un fuerte repunte en todas sus modalidades (los adelantos en cuenta corriente subieron en el año 43,8%).
Por su parte, el tipo de cambio de referencia se depreció un 8,23%, cerrando el año en $ 4,3032 por Dólar
($3,9758 al cierre de 2010). Nuevamente las intervenciones del Banco Central permitieron minimizar las
fluctuaciones que caracterizaron el movimiento mundial de divisas durante el año.
Habiéndose despejado la incertidumbre política que se generó durante un año electoral, como fue el 2011, y
manteniéndose la dinámica que hoy tiene el mercado interno enfocado principalmente en el consumo,
probablemente las distintas variables tanto monetarias como financieras seguirán mejorando.
La normalización y la reinserción del país en la comunidad financiera mundial son aún un objetivo pendiente en
el cual el gobierno está trabajando y que seguramente durante este año pueda concluir, lo que le permitiría
contar con una fuente más de financiación. Desde el Banco Patagonia seguiremos intentando consolidar la
entidad dentro de nuestro sistema financiero como ha venido ocurriendo en los últimos años.
2 HISTORIA
………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Los Accionistas Controlantes comenzaron la actividad bancaria con la creación del Banco Mildesa en 1988.
Banco Patagonia es continuador de una serie de bancos de histórica presencia en Argentina como fueron el
Banco de Río Negro, líder en la región patagónica, Banco Mercantil Argentino, pionero en el negocio de Plan
Sueldo, Banco Caja de Ahorro, precursor en la incorporación del negocio de seguros al sector bancario, éstos
dos últimos fusionados con el Banco Sudameris Argentina, y finalmente Lloyds TSB Bank plc Sucursal
Argentina, con más de 140 años de presencia en el país. Los legados de estas instituciones y las demás que
forman parte hoy de nuestro banco, representan un activo de gran valor para la entidad y un elemento
competitivo diferenciador.
A su vez, durante el año 2010 se incorporó a GPAT Compañía Financiera S.A., una sociedad constituida en
Argentina y autorizada a funcionar como entidad financiera especializada en el financiamiento mayorista y
minorista, para la adquisición de automotores 0 KM, tanto a concesionarios –en especial de la red General
Motors de Argentina- como a clientes particulares.
Finalmente durante 2011, el 58,96% del capital social de Banco Patagonia pasó a manos de Banco do Brasil,
con la intención de continuar siendo uno de los principales bancos del Sistema Financiero Argentino.
Resumen
1976
Los Accionistas Controlantes comienzan sus actividades en el sistema financiero argentino, a través de
diversas compañías especializadas en el mercado bursátil, extra bursátil y cambiario.
1979
Los Accionistas Controlantes crean Cambio Mildesa.
1987
Los Accionistas Controlantes adquieren Finagen Compañía Financiera, perteneciente a Volkswagen
Argentina.
1988
Finagen Compañía Financiera se fusiona con Cambio Mildesa para transformarse en Banco Mildesa.
1996
Banco Mildesa adquiere el 85% del capital social del Banco de Río Negro.
1997
Banco Mildesa y Banco de Río Negro se fusionan, manteniendo el nombre de este último.
1998
Banco de Río Negro adquiere nueve sucursales del ex-Banco Almafuerte y una sucursal del ex-Banco
Mayo.
2000
Banco de Río Negro cambia su denominación por la de Banco Patagonia.
2001
Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E., subsidiaria del Banco, inicia sus actividades en Uruguay.
2003
Banco Patagonia se fusiona con Banco Sudameris Argentina, y éste como entidad subsistente, cambia
su denominación a Banco Patagonia Sudameris. En el 2000, Banco Sudameris Argentina había
adquirido al Banco Caja de Ahorro. En 1999, el Banco Caja de Ahorro se había fusionado con el Banco
Mercantil Argentino.
2004
Banco Patagonia Sudameris incorpora activos, asume pasivos y absorbe empleados de Lloyds TSB
Bank plc Sucursal Argentina, el cual había incorporado en 1998 a Banco de Tres Arroyos. Banco
Patagonia Sudameris adopta el nombre Banco Patagonia.
2007
Banco Patagonia abre su capital en las Bolsas de Comercio de Buenos Aires y San Pablo, siendo la
primera empresa que, sin tener operaciones en Brasil, cotiza sus acciones en la Bolsa de San Pablo
(BOVESPA). Este acontecimiento sentó precedente para fomentar el desarrollo regional de las
empresas argentinas en el MERCOSUR.
2010
Los Accionistas Mayoritarios de Banco Patagonia acordaron la venta del 51% del capital social y
votos en circulación del Banco, a Banco do Brasil.
Banco Patagonia adquiere el 99% del capital accionario de GPAT Compañía Financiera S.A. (ex
GMAC Compañía Financiera S.A.) con el objetivo de ampliar su horizonte de negocios
2011
Durante el mes de Abril se concretó el cierre del contrato de compraventa de acciones entre Banco
Patagonia y Banco do Brasil, efectuándose la transferencia del 51% del capital social y votos en
circulación a este último.
En cumplimiento de la normativa argentina, Banco do Brasil realizó la Oferta Pública de Acciones
Obligatoria en Argentina, respecto de la totalidad de acciones remanentes de Banco Patagonia S.A.
En el mes de Octubre fecha se realizó la liquidación de la misma y la nueva composición accionaria de
Banco Patagonia S.A. quedó de la siguiente manera: Banco do Brasil S.A. 58,9633%, Grupo de
Accionistas Vendedores 21,4127%, Provincia de Río Negro 3,1656% y Mercado 16,4584%.
3 GESTIÓN DEL BANCO
………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Política comercial proyectada y aspectos relevantes de la planificación empresaria, financiera
y de inversión
El Banco mantiene, a través de los años, un destacado desempeño en el sistema financiero argentino, ocupando
el octavo lugar en término de depósitos totales, préstamos totales, y patrimonio neto entre los bancos privados,
según la publicación suministrada por el BCRA al 30 de Noviembre de 2011.
Cuenta con una red de distribución física de alcance nacional que permite atender las necesidades de los clientes
y atraer a los potenciales que pudieran surgir. Es una de las pocas entidades con presencia física en todas las
provincias argentinas. La red de distribución está balanceada entre el Área Metropolitana Buenos Aires y el
interior del país.
Opera como un banco universal con una importante presencia en el segmento de individuos, micro, pequeñas y
medianas empresas. A través de su amplia red de distribución, el banco ofrece, en forma eficiente, una variada
gama de productos y servicios a más de 813.000 clientes activos.
Entre los aspectos que lo distinguen, se destaca la sólida posición financiera, la amplia gama de productos
financieros y de mercado de capitales, siendo una de las entidades líderes en la estructuración, colocación y
administración de fideicomisos financieros con oferta pública.
En relación con la estrategia, el Banco se ha concentrado en el otorgamiento de asistencia crediticia a individuos
de ingresos medios, provenientes de su base de clientes de Plan Sueldo, y en pequeñas medianas y grandes
empresas, segmentos que ofrecen significativas oportunidades de crecimiento a sus negocios, como así también
en la reciente incorporación de los clientes de Banca Corporate ofreciéndoles la importante variedad de
productos y servicios con los que cuenta el banco.
Perspectivas 2012
Dentro de los objetivos para el próximo año, se encuentra el de seguir afianzándose como uno de los bancos
líderes, dirigiendo la atención a todos los segmentos de clientes, individuos, micro y pequeñas empresas y
grandes empresas y corporate sobre las que podamos realizar operaciones tanto activas como pasivas y de oferta
de servicios con intenciones de:
Continuar con la ampliación de nuestra red de distribución para brindar un servicio más
personalizado a toda nuestra cartera de clientes.
Afianzar la comercialización de productos y servicios financieros con empresas de origen brasileño
que operan en el país y las empresas multinacionales de origen argentino con vínculo comercial con
Brasil principalmente a través de la Gerencia Ejecutiva de Banca Corporate.
Mantener la calidad de los servicios ofrecida a los clientes con la intención de lograr una mayor
fidelización de los mismos.
Acompañar las oportunidades que brinda el mercado para la captación de nuevos clientes e
incrementar la oferta de productos con la que se cuenta actualmente.
En cuanto a la estrategia económica y financiera, los objetivos están centrados en continuar siendo uno de los
bancos más sólidos y rentables del sistema financiero, con foco en:
La administración prudente de políticas de riesgo, a fin de que crezca el portafolio de préstamos,
minimizando la cartera irregular y su consiguiente requerimiento de previsiones.
Realizar el manejo eficiente de los recursos y mantener un adecuado control de gastos, desplegando
a lo largo de la organización criterios gerenciales basados en resultados.
El mantenimiento de una estructura de fondeo diversificada, estable y de bajo costo, privilegiando
los depósitos de individuos, empresas y corporate como principal fuente de financiamiento.
Aspectos vinculados con la organización, la toma de decisiones y al sistema de control
interno de la entidad
A continuación se describen las principales responsabilidades y funciones del Directorio, la Comisión
Fiscalizadora, los diferentes Comités con que cuenta el Banco y las Gerencias de primera línea. Asimismo, se
detallan los distintos componentes del sistema de control interno que aplica el Banco.
Directorio del Banco
El Directorio tiene a su cargo la administración del Banco y toma todas las decisiones relacionadas con ese fin.
Es el responsable de ejecutar las decisiones asamblearias y del desarrollo de las tareas especialmente delegadas
por los accionistas.
Con el cierre de la transacción con Banco do Brasil fue necesario realizar modificaciones en la composición del
Directorio quedando conformado por nueve Directores titulares y tres suplentes, uno representante por las
acciones de Clase “A” y ocho representantes de las acciones Clase “B”.
Los directores suplentes podrán reemplazar a cualquiera de los representantes de las acciones clase “B”. El
siguiente cuadro presenta información sobre los miembros del Directorio del Banco, cuyos respectivos
mandatos vencen con la Asamblea de Accionistas que trate el ejercicio anual finalizado el 31 de Diciembre de
2013:
Nombre
Jorge Guillermo Stuart Milne
João Carlos de Nobrega Pecego
Claudemir Andreo Alledo
Aldemir Bendine
Allan Simões Toledo
Alexandre Corréa Abreu
Marcos Daniel Croceri
Juan Domingo Mazzón
Carlos Alberto Giovanelli
Sandro Kohler Marcondes
Valmir Pedro Rossi
Admilson Monteiro García
Cargo
Presidente
Vicepresidente
Vicepresidente
Vicepresidente
Vicepresidente
Vicepresidente
Director Titular
Director Titular
Director Titular
Director Suplente
Director Suplente
Director Suplente
Año de designación 4
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
Comisión Fiscalizadora
El estatuto social del Banco prevé una Comisión Fiscalizadora integrada por tres síndicos titulares y tres
síndicos suplentes, designados por la Asamblea ordinaria de Accionistas, con mandato para ejercer durante un
ejercicio económico.
El siguiente cuadro detalla los miembros de la Comisión Fiscalizadora del Banco, cuyos respectivos mandatos
vencen con la Asamblea de Accionistas que trate el ejercicio anual que finalizó el 31 de Diciembre de 2011:
Nombre
Cargo
Alberto Mario Tenaillon
César Iraola
María Lucía Denevi Artola
Daniel Barbato
Cristina Tapia Sasot
Andrea Nora Rey
Síndico Titular
Síndico Titular
Síndico Títulos
Síndico suplente
Síndico suplente
Síndico suplente
Comités del Banco
4
Designados por la Asamblea de Accionistas del 27 de Abril de 2011.
Año de designación1
2011
2011
2011
2011
2011
2011
Para mantener una adecuada organización, control y seguimiento de las tareas desarrolladas en la Entidad el
Banco cuenta distintos Comités los cuales se encuentran bajo la supervisión del Directorio y reportan al
Presidente y Vicepresidentes del Banco. A continuación se detallan los que se encuentran regulados por algún
organismo de control como ser:
Comité de Auditoría -CNV-: Está integrado por tres Directores titulares, dos de los cuales deben poseer
carácter independiente, de acuerdo con las normas de la CNV. Todos los miembros del Comité de Auditoría,
designados por el Directorio del Banco en su reunión de fecha 28 de Abril de 2011, fueron elegidos para un
período de mandato de un año, (continuando en su cargo hasta la designación de reemplazante) renovable.
Según establece el Decreto N° 677/2001, el Comité de Auditoría -CNV- del Banco tiene las siguientes facultades
y deberes, entre otras: (I) la emisión de un dictamen respecto de las propuestas del Directorio sobre la
designación de los auditores externos del Banco y el control de su carácter de independencia; (II) la supervisión
del funcionamiento de los sistemas de control interno y del administrativo-contable del Banco; (III) la
supervisión de la observancia de las políticas en materia de información sobre la gestión de riesgos del Banco; y
(IV) la emisión de una opinión fundada con respecto a las operaciones entre Partes Relacionadas u otras
operaciones que pueden provocar conflictos de interés.
Anualmente el Comité de Auditoría -CNV- debe elaborar un plan de actuación para el ejercicio del que dará
cuenta al Directorio y a la Comisión Fiscalizadora.
Comité de Auditoría -BCRA-: Tiene a su cargo las gestiones que permitan asegurar el correcto funcionamiento
de los sistemas y procedimientos de control interno del Banco, conforme a los lineamientos definidos por el
Directorio. Asimismo, este Comité, aprueba el Plan Anual de la Auditoría Interna y revisa su grado de
cumplimiento y analiza los estados contables anuales y trimestrales del Banco, los informes del auditor externo,
la información financiera pertinente y los informes de la Comisión Fiscalizadora.
Comité de Tecnología Informática: Es responsable de elevar al Directorio la propuesta e implementación de la
política tecnológica para el desarrollo de los negocios del Banco y evaluar las necesidades de sistemas
informáticos, microinformáticos y de comunicaciones que se ajusten a la estrategia comercial del Banco, a fin de
asegurar la provisión de la información y servicios necesarios para uso operativo y de gestión.
Comité de Seguridad Informática: Es responsable de proponer al Directorio las políticas en materia de
seguridad informática y monitorear su cumplimiento. Asimismo, este Comité tiene a su cargo la elaboración de
propuestas al Directorio respecto de medidas preventivas tendientes a minimizar los riesgos vinculados con la
seguridad informática o, en su caso, de acciones correctivas.
Comité de Control y Prevención del Lavado de Activos y Financiamiento del Terrorismo: Tiene a su cargo
planificar, coordinar y velar por el cumplimiento de las políticas que en la materia establezca el Directorio.
Asimismo, el Comité asiste al Banco respecto de la inexistencia o detección, en tiempo y forma, de operaciones
susceptibles de ser sospechadas como procedentes de lavado de dinero proveniente de actividades ilícitas en el
marco de las normas del BCRA y de la Unidad de Información Financiera (UIF).
Comité de Riesgo Operacional: Tiene por objeto asegurar que existan procesos y procedimientos aplicables a
cada unidad de negocio, destinados a la gestión del riesgo operacional de los productos, actividades, procesos y
sistemas de la entidad financiera, evaluando que el proceso de vigilancia gerencial se adapte a los riesgos
inherentes. Como mínimo, semestralmente debe informar al Directorio sobre los principales aspectos
relacionados con la gestión del riesgo operacional.
Comité de Ética: Tiene por objeto resolver cuestiones relativas a la interpretación y el alcance del Código de
Ética, donde se establecen las distintas políticas vinculadas al comportamiento ético de todos los miembros del
Banco.
Comité de Calidad: Es responsable de la implementación en forma gradual y progresiva del “sistema de gestión
de calidad” conforme a lo establecido en la norma internacional ISO 9001:2000, en el marco de los lineamientos
establecidos en la materia por el Directorio. Entre otras funciones, se encuentran las de elaborar y realizar el
seguimiento del plan estratégico de calidad, aprobar los objetivos en materia de calidad para cada producto o
servicio que ofrece el Banco, aprobar registros e indicadores de calidad que se utilizarán, elaborar informes
anuales en materia de calidad, definir los productos o servicios a ser verificados en cuanto a su calidad y
seleccionar la entidad certificadora.
Comité de Riesgo Global: Tiene como objetivos principales proponer al Directorio la estrategia para la gestión
de riesgos de mercado, tasa, liquidez y crédito, así como los límites globales de exposición a dichos riesgos. Por
otra parte, tomará conocimiento de las posiciones de cada riesgo y del cumplimiento de las políticas. El alcance
de sus funciones comprende tanto al Banco como a sus subsidiarias.
Entidad cuenta además con otros Comités a saber:
Comité Corporate: Su objetivo es analizar y aprobar el otorgamiento de facilidades crediticias a clientes
Corporate y realizar un monitoreo de la gestión de la Banca.
Comité de Crédito Grandes Empresas Superior y Superior Ampliado: Analiza y aprueba las operaciones
de crédito mayores al 0,5% y hasta el 1% de la RPC o hasta el 4% de la RPC con garantía.
Comité de Crédito Grandes Empresas Senior: Analiza y aprueba las operaciones de crédito mayores a $ 6
MM que no superen el 0,5% de la RPC.
Comité de Crédito de Entidades Financieras: Asigna el límite para realizar operaciones de crédito a entidades
pertenecientes al sistema financiero hasta un importe de $ 30 MM.
Comité de Crédito de Sector Público: Analiza y aprueba el otorgamiento de facilidades crediticias a clientes
que pertenezcan al sector público nacional, provincial o municipal.
Comité de Dirección: Analiza y aprueba el otorgamiento de facilidades crediticias presentadas por los distintos
Comités del Banco y realizar un monitoreo de la gestión de la Banca.
Comité de Negocios: Analiza diferentes propuestas comerciales, define las estrategias comerciales que serán
adoptadas por las diferentes bancas y analiza las fortalezas y debilidades de los posibles nuevos productos.
Comité de Mercado de Capitales: Evalúa las operaciones de Mercado de Capitales con clientes actuales o
potenciales que soliciten servicios y/o asistencia crediticia, a través de operaciones de adelanto de precio, de
colocación o compromiso de suscripción en firme.
Comité de Finanzas: Se responsabiliza por los asuntos concernientes al gerenciamiento de los activos y pasivos
financieros del Banco.
Comité de Irregulares Banca Empresa: Evalúa los clientes en mora pertenecientes a la Banca Empresas,
define su tratamiento y realiza su seguimiento.
Gerencias de primera línea
Las siguientes Subgerencias Generales de Área reportan al Directorio:
ADMINISTRACIÓN Y FINANZAS
Es el área responsable de la administración general y de los recursos financieros del Banco. Entre los
sectores que tiene a su cargo se encuentran Administración, Finanzas, Sector Público, Banca Privada y
Contabilidad.
OPERACIONES Y TECNOLOGÍA
Tiene a su cargo la administración de los recursos operativos del Banco y se ocupa de la atención de los
procesos correspondientes. Entre los sectores que le son dependientes se encuentran Medios Operativos,
Tecnología y Sistemas, Arquitectura y Mantenimiento, Créditos e Impuestos.
COMERCIAL MINORISTA
Está a su cargo la administración de los recursos comerciales de Banca Minorista. Entre los sectores que
le son dependientes se encuentran Banca Personas y Red y Distribución.
COMERCIAL EMPRESAS
Es responsable de la administración de los recursos comerciales de Banca Empresas. Entre
los sectores que le son dependientes se encuentran Banca Empresas y Productos Empresas y
Transaccionales.
Asimismo, reportan directamente al Directorio: Gerencia de Auditoría Interna, Gerencia Ejecutiva de Desarrollo
Humano Organizacional, Gerencia Ejecutiva de Asuntos Legales, Gerencia de Control de Gestión y Proyectos
Especiales, Gerencia Ejecutiva de Gestión de Riesgos, Gerencia de Seguridad Informática y Protección de
Activos de Información, Gerencia Ejecutiva de Banca Corporate y Mercado de Capitales y Gerencia de
Secretaría Ejecutiva.
Descripción del sistema de control interno del Banco
El control interno está conformado por cinco componentes interrelacionados, de los que se detallan a
continuación consideraciones adicionales sobre cada uno de ellos:
Ambiente de control
Establece el modo operativo del Banco e influye en la conciencia de control de los distintos empleados. Entre los
factores que conforman el ambiente de control se incluyen la integridad, los valores éticos y la competencia del
personal de la entidad; el estilo de la Gerencia y sus formas operativas; la manera en que la Gerencia asigna
autoridad y responsabilidad, organiza y desarrolla a su personal y la atención y dirección provista por el
Directorio.
Evaluación de riesgo
El Banco, en virtud de su operatoria, se enfrenta a una variedad de riesgos de fuentes externas e internas que
deben ser evaluados. La evaluación de riesgo se refiere a los procedimientos y mecanismos establecidos en la
Entidad para la identificación y análisis de riesgos significativos derivados de cambios en las condiciones
económicas, financieras, regulatorias y operativas que impacten en el logro de los objetivos de negocio de la
Entidad.
Actividades de control
Las actividades de control son las políticas y procedimientos que ayudan a asegurar que las directivas de la
Gerencia sean llevadas a cabo. Ello implica que se tomen las acciones necesarias para abordar los riesgos hacia
el logro de los objetivos de la Entidad. Las actividades de control se realizan en todo el Banco, es decir, en todos
los niveles y funciones. Incluyen diversas actividades tales como: aprobaciones, autorizaciones, verificaciones,
conciliaciones, revisiones de desempeño operativo, seguridad de activos, segregación de tareas, entre otras.
La Entidad cuenta con políticas y procedimientos escritos sobre sus principales procesos y operaciones que
desarrolla; se encuentran en soportes físicos (manuales de organización y de procedimientos) e informáticos
(intranet), lo que permite que sean comunicados y estén a disposición de todo el personal en forma oportuna a
través del Área de Organización y Procesos.
Información y comunicación
Se refiere al tipo y a la calidad de la información generada por el Banco, que debe ser identificada, capturada y
comunicada en forma y en tiempo para que permita a los involucrados cumplir con sus responsabilidades. No
sólo se trata de información generada internamente, sino también de aquella referida a asuntos externos. Ambas
constituyen condiciones necesarias para la toma de decisiones y la presentación de informes a terceros.
Monitoreo
El sistema de control interno es monitoreado a través de un proceso que evalúa la calidad del desempeño del
sistema. Esto se logra mediante actividades de monitoreo en marcha, evaluaciones separadas o una combinación
de ambas.
Política de Dividendos
Distribución de Utilidades
La declaración, el monto y el pago de dividendos son determinados por el voto de la mayoría de los accionistas
reunidos en Asamblea Ordinaria, generalmente sobre la base de una propuesta del Directorio del Banco.
El Banco ha pagado dividendos en efectivo en los siete últimos ejercicios y ha definido como política que el
Directorio de la Entidad proponga a la Asamblea de Accionistas la distribución de un 50% de las ganancias
líquidas y realizadas del ejercicio en concepto de dividendos, los que se pagarán en efectivo, una vez que se
hayan deducido los conceptos enumerados en el Estatuto y dependiendo de los resultados del ejercicio
económico, la situación financiera del Banco en dicho momento, sus eventuales requerimientos de liquidez y
otros factores que consideren relevantes el Directorio del Banco y los accionistas, resguardando en todo
momento la solvencia de la entidad.
El resultado que no fuera aplicado a reservas, será aplicado a la cuenta de resultados no asignados, a distribución
de dividendos en acciones u otros fines, los que serán propuestos en cada caso por el Directorio y aprobados por
Asamblea de Accionistas.
El siguiente cuadro detalla los dividendos pagados en efectivo a los accionistas del Banco con relación a los
ejercicios cerrados en diciembre de 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 y 2010.
Ejercicio
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Dividendos por acción
en circulación
(en pesos)
0,0250
0,1140
0,1490
0,0890
0,1823
0,3120
0,3347
Pago total de
dividendos
(en miles de pesos)
10.000
50.000
100.000
66.500
133.373
224.413
240.702
Porcentaje
de
utilidades
11,02%
21,32%
36,58%
50,11%
50,00%
50,00%
50,00%
Por último, el BCRA el 27 de Enero de 2011, mediante la Comunicación “A” 5273, introdujo adecuaciones a las
normas sobre distribución de utilidades, entre las cuales establece que el importe máximo a distribuir no podrá
superar el exceso de integración de capital mínimo, considerando exclusivamente a estos efectos, un ajuste
incremental de 75% a la exigencia y deduciendo los ajustes citados precedentemente.
Remuneración del Directorio y política de remuneración de los cuadros gerenciales
Conforme a lo dispuesto por el artículo 9° del Estatuto, los honorarios del Directorio son determinados por la
Asamblea de Accionistas y se tiene en cuenta las responsabilidades, el tiempo dedicado a las funciones, la
experiencia y reputación profesional y el valor de los servicios prestados por los Directores en el accionar del
Banco en el mercado. Asimismo, no existen miembros del Directorio que ejerzan cargos ejecutivos en el Banco,
por lo cual no obtienen otro tipo de remuneración y no es política del Banco otorgar participaciones
patrimoniales en la sociedad en concepto de remuneración.
En relación con las remuneraciones de los cuadros gerenciales, cabe mencionar que en función de las
retribuciones para cargos similares en el mercado, del desempeño observado y desarrollo profesional y del
resultado obtenido en el ejercicio, el Banco otorga remuneraciones variables, las cuales son aprobadas por el
Directorio. Durante el ejercicio 2011, se han constituido las provisiones correspondientes para atender al pago de
dichas remuneraciones variables.
ÁREA COMERCIAL MINORISTA
Esta Área tiene a su cargo la administración de los recursos comerciales de la Banca Minorista a través de:
RED Y DISTRIBUCIÓN
Red de Sucursales
Canales Electrónicos
Canales Alternativos de Venta
Red de Sucursales
La Red continúa creciendo de acuerdo al plan de negocios y al modelo de atención personalizado como una
característica distintiva en la gestión del negocio. Actualmente, está conformada por 172 puntos de atención en
todo el país y es conducida desde dieciséis Gerencias Regionales.
Desde Octubre de este año se conformó un nuevo modelo de gestión formado por 16 Gerentes Regionales
Integrales y 150 Gerentes integrales de Sucursales que componen las diversas regiones (Alto Valle, Austral,
Barracas, Buenos Aires Sur, Cordillera, Córdoba, Cuyo, Macrocentro, Microcentro, NEA, NOA, Oeste,
Panamericana, Rosario, Vicente López, Viedma).
Es un objetivo clave expandir la presencia del Banco en plazas estratégicas, lo que permitirá acercarse a los
clientes e incorporar nuevas relaciones comerciales.
La definición de sucursal como una Unidad de Gestión Integral, representa el canal donde se desarrollan y
combinan los negocios en función de los segmentos de clientes. El Gerente Integral es el líder natural y quien
potencia el crecimiento de cada uno de los segmentos de negocios que posee el Banco como Personas, Pyme,
Empresas y Finanzas.
Durante el año 2011, la expansión de la Red fue producto de la apertura de las siguientes sucursales: Avenida
44 (La Plata), Paso de los Libres (Corrientes), Catalinas (CABA), San Rafael (Mendoza) y General Pico (La
Pampa). También fueron inaugurados los centros de atención Honda y Puerto Madero. Actualmente se está
trabajando en la apertura, durante el primer trimestre de 2012, de Cerrito, Tribunales, Venado Tuerto, Villa
María, Lujan de Cuyo, Pacheco, Lujan y Salta II.
La gestión de la Red la desarrollan 1760 colaboradores que desempeñan roles comerciales y operativos,
posibilitando aplicar el modelo de atención, orientado a la gestión de contactos como desarrollador del negocio.
Toda la gestión realizada es apoyada con un fuerte plan de capacitación permanente.
Al igual que en años anteriores y como definición del Modelo de Negocio, es estratégico el crecimiento y
desarrollo de las personas que conforman las plataformas comerciales y de back office de cada sucursal. Los
mismos participaron en el programa de capacitación definido para cada rol, lo que contribuyó a la cobertura de
puestos claves como Gerentes Integrales, ejecutivos de cuenta, oficiales de negocios, responsables
administrativos, entre otros, favoreciendo el proceso de promoción interna. La capacitación es llevada adelante
a través de talleres presenciales y a distancia, por medio de una moderna plataforma de e-learning.
En el transcurso del año, se realizaron Cierres Visuales de Cajas en todas las sucursales, según normativa
vigente del BCRA. Se relocalizó Bariloche Onelli. Se hicieron ampliaciones y reformas en varias sucursales y
edificios centrales. Por otra parte, se adecuó el lay out de algunos puntos de atención, con el fin de incorporar
nuevas prestaciones en función a las necesidades de los clientes e incrementar la oferta de servicios, entre ellos,
cajas de seguridad y canales electrónicos. Con relación a las TAS (Terminales de Autoservicio), se instalaron 19
equipos nuevos.
En cuanto a los ATM´s se instalaron 35 equipos adicionales, y a su vez se realizaron 47 recambios. Como
todos los años, se realizaron tareas de mantenimiento tanto preventivo como correctivo, a fin de mantener los
locales en buenas condiciones.
Como en años anteriores, se continuó apoyando la gestión comercial con la realización de eventos locales,
Jornadas Económicas Regionales y actividades deportivas, como torneos de golf, Maratón Chevrolet y el
circuito de TC2000, del cual el Banco es el principal sponsor.
La Red, a Diciembre del 2011, alcanzó un total de 172 puntos de atención, con 399 cajeros automáticos y 191
terminales de autoservicio, según la siguiente distribución:
•
•
•
•
147 Sucursales
25 Centros de Atención (incluye 3 CA temporales)
191 Cajeros Automáticos en sucursales
96 Cajeros Automáticos en otras localizaciones
Objetivos 2012
•
Continuar con la expansión de la Red de Sucursales por medio de la apertura de nuevos puntos de
atención en localidades consideras clave para el desarrollo del negocio. Así como también, detectar
nuevas plazas potenciales para el crecimiento futuro.
•
Continuar trabajando para lograr equipos de alto rendimiento, por medio de programas de
capacitación, que permitan a los colaboradores contar con las herramientas necesarias que
contribuyan a mantener altos estándares de calidad de atención, maximizando la rentabilidad del
canal y generando desarrollo personal y profesional de los recursos.
•
Profundizar el Modelo de Gestión Integral del Negocio con foco en el cliente, lo que permite
mejorar el volumen de negocios y rentabilidad de los clientes actuales, así como también, la
incorporación de nuevos clientes poniendo especial énfasis en la diferenciación basada en una
calidad de atención de excelencia.
Canales Electrónicos
Al igual que en años anteriores, el grado de utilización de estos medios por parte de los clientes, mantuvo
una tendencia creciente.
En la actualidad, se cuenta con múltiples canales de atención, de transacción y de venta destinados a
satisfacer las necesidades tanto a personas físicas como a empresas. Estos canales comprenden:
Red de Cajeros Automáticos Patagonia 24
Terminales de Autoservicio
Banca telefónica Patagonia en línea
Servicio de Internet banking Patagonia e-bank
Servicio de banca accesible a través de teléfonos celulares, Patagonia Móvil
Cajeros Patagonia 24
A fines de 2011, la red Patagonia 24 estaba compuesta por 399 cajeros automáticos, abarcando tanto la Red
de sucursales como así también posiciones estratégicas, distribuidos de la siguiente forma de acuerdo a zonas
geográficas:
• 106 en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires
• 54 en Gran Buenos Aires
• 239 en el interior del país
Como consecuencia de un proceso de instalación de nuevas posiciones y de adecuación tecnológica, durante
2011, la red de cajeros del Banco creció un 14% respecto al año anterior.
Se incorporaron diecinueve nuevos cajeros en posiciones neutrales y en Centros de Atención. Se destacan:
Rawson (Chubut), Puerto Madero (Capital Federal), Honda Motors (Buenos Aires), Ramos Mexía (Río
Negro), Sierra Colorada (Río Negro), Plottier (Neuquén), Chichinales (Río Negro), Dirección Nacional de
Migraciones (Capital Federal). Además se instalaron treinta y siete cajeros automáticos adicionales tanto en
sucursales existentes como en nuevas.
Este proceso de expansión va a continuar en el 2012 con el recambio de una parte importante de los
dispositivos actuales y con la instalación de nuevos cajeros en zonas donde el Banco no tiene presencia y en
sucursales donde hay fuerte demanda de transacciones.
Como parte de las acciones comerciales tendientes a fortalecer la presencia en zonas turísticas, facilitando las
operaciones habituales de los clientes durante el período vacacional, se instalaron durante el invierno cajeros
automáticos Patagonia 24 en el Cerro Catedral de la ciudad de Bariloche y en temporada estival en las
localidades de Las Grutas (Río Negro) y Villa Gesell (Buenos Aires).
Terminales de Autoservicio (T.A.S)
A efectos de mejorar la oferta de servicios electrónicos y la calidad de atención, durante el 2011 se continuó
con un ambicioso plan de instalación de terminales de autoservicio. A Diciembre del 2011 había 191 TAS
instaladas en 137 sucursales.
La mejora en el servicio ha sido evidente, más de 230.000 transacciones de depósitos y pagos de tarjetas se
realizaron en los lobbies de las sucursales del Banco. Asimismo se visualizó el crecimiento en el uso de estas
operaciones fuera del horario de atención, siendo el Banco una de las pocas entidades que tiene habilitadas
estas funcionalidades.
Como último punto a destacar, en el 2011 se habilitó la funcionalidad de depósito de efectivo con
acreditación inmediata, contribuyendo a aumentar el uso del canal por la comodidad y rapidez en la
operatoria. Este proceso es posible por la incorporación de tecnología de última generación que permite al
reconocimiento del dinero en el momento que se hacen los depósitos
Patagonia e-bank
La puerta de acceso a los canales transaccionales e-bank personas y e-bank empresas es el web site
www.bancopatagonia.com, cuyo contenido está orientado a brindar fácil acceso a los productos, novedades
y beneficios del Banco.
Durante el 2011, se superaron los 180.000 clientes activos del canal lo cual representa un crecimiento del 30
% respecto al 2010. Al igual que en otros años, las transacciones más valoradas por el cliente son las
transferencias y los pagos de impuestos y servicios, las cuales han tenido un crecimiento del 45% en relación
al mismo periodo del 2010.
Por otro lado, se ha logrado diversificar el tipo de transacciones que se realizan por el canal, se han sumado
nuevas operaciones de valor agregado para los usuarios entre las que se destaca la suscripción para recibir el
resumen de las tarjetas de crédito y el extracto de cuentas en el mail.
Patagonia Móvil
Este servicio, fue lanzado en mayo del 2007 como Banelco Móvil y en el 2010 se implementó una versión
personalizada especialmente para el Banco. Durante el 2011 la cantidad de usuarios que la utilizan creció en
forma acelerada.
Se trata de un servicio diferencial en el que los clientes pueden realizar consultas, pagar servicios y efectuar
transferencias de dinero de manera simple y rápida a través de su teléfono celular, en cualquier momento y
desde cualquier lugar.
Canales Alternativos de Venta
Fuerza de Ventas
En el año 2011 la Fuerza de Ventas continuó con la consolidación como canal de distribución de Banco
Patagonia. Este año se duplicó el volumen de venta de Préstamos Personales con respecto al año anterior,
profesionalizándose la comercialización de los Préstamos regulados bajo el decreto 691/2000.
El equipo de Oficiales de Ventas se abocó a la comercialización de productos en organismos públicos,
dependencias de las Fuerzas de Seguridad y empresas privadas capitalizando las Acciones Comerciales
propuestas por el banco. En consecuencia del alto entrenamiento en técnicas y procesos de venta adquirido
el año anterior y el seguimiento mantenido durante todo este año, se consolidaron los altos niveles de cross
selling en todas las líneas comercializadas.
Centro de Contacto Telefónico (CCT)
Centro de Inversiones Patagonia
En este año 2011 cumpliendo su cuarto año, el Centro de Inversiones creció en un 20% su cartera pasiva, en
comparación con el cierre 2010. El canal fue elegido por un número importante de clientes para generar sus
depósitos a Plazo Fijo sin tener que asistir a la sucursal. Al cierre del ejercicio, más del 11% de todos los
depósitos a Plazo Fijo de la Banca de Personas han sido constituidos a través del Centro de Inversiones.
Telemarketing
El canal continuó aumentando su participación en la venta de Préstamos Personales en comparación al año
2010, para quedar con un market share anual acumulado de 13 % sobre el total de préstamos personales
vendidos en el Banco, representando un aumento anual en el volumen de 70% con respecto al año anterior.
Cabe destacar la implementación de liquidación inmediata de préstamos por canal de venta telefónico, que en
sólo 5 meses se alcanzó una participación del 10% sobre el total del volumen de Préstamos Personales
colocados a través del mismo.
La venta obtenida en cuanto al total de productos transaccionales (Tarjetas Titulares, Tarjetas Adicionales,
Paquetes) registra un incremento del 12% en relación al año 2010.
Patagonia en Línea
Durante 2011 la Banca Telefónica realizó la atención de consultas, trámites y reclamos de clientes sumando
la atención de Club Patagonia a partir de mediados de año. Asimismo se continuó ofreciendo la posibilidad
de adquirir Seguros. Se recibieron 8 millones de llamados que permitieron gestionar 9 millones de
transacciones y se produjo la aceptación por parte de los clientes de 64.000 seguros.
Se terminó de implementar la nueva Plataforma Tecnológica de atención incorporando la recepción y
respuesta de los contactos realizados a través de Internet. En el 2012 se va a estar en condiciones de iniciar la
atención de usuarios que se contacten a través de otros medios.
PERSONAS
Durante el año 2011, la Banca de Personas profundizó la relación con los clientes como eje del modelo de
negocios, trabajando en el análisis y la comprensión de las necesidades de cada segmento y en el diseño de
propuestas diferenciadoras que generen la ventaja competitiva esperada.
En este camino de afianzar la “visión cliente”, se trabajó en cada una de las fases del proceso comercial,
poniendo foco tanto en el crecimiento del negocio como en la calidad de servicio. Para ello se diseñaron nuevas
propuestas de valor, completando la oferta para cada segmento de clientes.
Los clientes de Renta Alta recibieron la nueva oferta Plus Premium. Un servicio exclusivo que incluyó el
lanzamiento de la tarjeta Visa Platinum, beneficios especiales en los rubros de consumo más valorados y
condiciones preferenciales en préstamos e inversiones.
Se implementó un nuevo esquema de beneficios para el segmento joven, que a través del Producto Patagonia
Universitaria brinda fácil acceso a servicios financieros, generando el primer vínculo con el Banco.
Se continuó desarrollando la oferta integral de Plan Sueldos, a través del Plan de Captación y Fidelización de
Convenios con una oferta diferenciadora por tipo de empresa.
Se rediseñó la política crediticia con el objetivo de optimizar el vínculo con cada cliente. Esta nueva política y
la profundización de las herramientas de calificación masiva generaron un incremento del 23% en cantidad de
clientes calificados y una mayor asistencia disponible por cliente.
Se desarrollaron nuevos modelos predictivos de propensión de compra que enriquecen las acciones de venta y
activación de productos, así como también de propensión de baja que resulta en programas de fidelización y
retención de clientes.
Se implementaron acciones de derivación de transacciones a canales electrónicos, en pos de mejorar la
eficiencia en la atención de Clientes y en línea con el cuidado del medio ambiente,
Se impulsó la venta de préstamos a través de ATM, Home Banking y Banca Telefónica, además de
implementarse el resumen on line de tarjetas de crédito y promociones de adhesión al resumen de cuenta
electrónico, ya disponible. También se impulsó el alta de plazos fijos a través de Home Banking y Centro de
Inversiones.
Se profundizó la estrategia de Fidelización de Clientes, realizándose un acuerdo con Gol Línhas Aéreas. A
partir de esta alianza estratégica, Club Patagonia le ofrece a sus clientes la posibilidad de redimir sus puntos
acumulados por millas del Programa Smiles, para viajar a cualquier lugar del mundo.
A lo largo del 2011, la Banca de Personas incrementó su saldo de Préstamos en un 53%. Este crecimiento fue
impulsado con ventas de préstamos personales que superaron en un 67% a las del año 2010. Los depósitos de la
Banca de Personas crecieron un 32%, con fuerte impacto del producto Caja de Ahorros, eje del Segmento de
Plan Sueldos.
Productos Transaccionales
Tarjetas de Crédito y Débito
Las compras a través de tarjetas de crédito presentaron un incremento del 54%, medido en pesos, respecto al
mismo mes del año anterior. En tarjetas de débito, este indicador creció un 44%.
La comercialización de tarjetas de crédito titulares y adicionales de Banca Personas creció un 9% y 15%
respectivamente en comparación con el año anterior.
Dentro de los objetivos planteados para este ejercicio, se lanzó al mercado la tarjeta de crédito Visa Platinum,
como parte del servicio Plus Premium para el segmento de Renta Alta. Esto generó un upgrade en la propuesta
de valor del segmento alineando la oferta de Banco Patagonia a la del mercado.
Objetivos 2012
•
•
•
Lanzar de la tarjeta de crédito MasterCard Black.
Lanzar de la Tarjeta Visa Débito Plus y Plus Premium.
Mejorar los procesos de entrega y retención de tarjetas de crédito.
Cuentas y Paquetes
Durante el 2011, la estrategia de paquetes tuvo un fuerte foco en los segmentos de Renta Alta. Se realizó el
lanzamiento de un nuevo conjunto de servicios financieros exclusivos, Patagonia Plus Premium. Esta propuesta
integral incluye una atención personalizada y beneficios diferenciales tanto en los rubros de consumo de mayor
valoración como en tasas de préstamos e inversiones.
Objetivos 2012
•
•
•
Lanzar una propuesta de valor para Negocios y Profesionales.
Incorporar MasterCard Black al servicio Plus Premium.
Mejorar los modelos de atención al segmento de altos ingresos.
Club Patagonia
En este período se implementó el acuerdo con Gol Línhas Aéreas. Esta alianza genera alta valoración por parte
de los clientes hacia el Programa de Premios Club Patagonia.
A la vez, se continuó con el plan de mejoras, concretando la migración a un nuevo software de administración
integral del Programa y un nuevo circuito logístico. Además se consolidó la atención telefónica de consultas y
canjes en los operadores de Patagonia en Línea, logrando así mayor sinergia y aumentando la calidad de
servicio.
Objetivos 2012
•
Continuar mejorando las opciones de premios, brindando mejores opciones a los clientes.
Productos Activos
La colocación de Préstamos Personales fue prioritaria para el crecimiento de la cartera de activos durante este
ejercicio. El presupuesto de ventas anual fue superado en un 19 %. El monto promedio de los préstamos creció
un 42% con respecto al 2010 y la cantidad de operaciones liquidadas en el año un 20%, con un importante
incremento de la línea de Retención de Haberes.
Durante el 2011, se destacaron la implementación de la venta telefónica con liquidación on line al mismo
tiempo que se firmaron nuevos convenios para operaciones de retención de haberes (Decreto 691), priorizando
los organismos con convenio de pago de haberes. Además, se aumentaron los límites por Cliente de Patagonia
Anticipo, generando un incremento de saldo del 39% y se implementó el procedimiento de captación de
potenciales clientes a través del canal Internet.
Objetivos 2012
•
•
Continuar incentivando el uso de canales electrónicos para la liquidación de préstamos.
Trabajar en agilizar el proceso de liquidación en el punto de venta.
Productos Pasivos
Durante el 2011, los depósitos de la Banca de Personas mostraron un incremento del 32%. Se generó una mayor
eficiencia en la atención del cliente, a través del uso de Home Banking y del Centro de Inversiones, como
canales alternativos de captación de plazo fijo.
Se duplicó la cartera de plazo fijo concertada a través de Home Banking, incentivando su utilización entre los
tenedores de certificados de menor monto. También se generó un fuerte crecimiento de los depósitos en el
Centro de Inversiones por el foco en operaciones de mayor monto. De esta forma, se adecuó la gestión de
certificados en sucursales, priorizando aquellos depósitos de montos medios y altos, generando mayor eficiencia
en la atención
Objetivos 2012
•
•
Continuar incentivando la utilización de canales alternativos.
Implementar acciones de cross selling de clientes monoproductos en canal sucursal.
Seguros
En el año 2011, la rentabilidad del negocio de seguros creció más de un 70%. Focalizándose en mejorar la
oferta de productos que ofrece el Banco a los clientes, se ha logrado un crecimiento en las ventas de más del
60%, consolidando el crecimiento sostenido de los últimos años.
Continuando con la estrategia de brindar una propuesta completa e integral que contempla una extensa gama de
productos y coberturas brindadas por prestigiosas compañías de seguro, se sumaron nuevos productos a la oferta
existente como el lanzamiento de producto de Robo en Vía Publica (Pertenencias Protegidas) y el producto de
Renta Diaria por Internación.
Asimismo, se ha mejorado la propuesta de productos existentes, adecuándolos a valores constantes,
permitiendo a los clientes tener siempre correctamente asegurados los bienes y sus vidas.
Objetivos 2012
•
Lanzar nuevas propuestas que complementen las actuales y acompañen las necesidades cambiantes y
crecientes de la cartera.
Lanzar canales alternativos de venta, como ATM y Home Banking.
Diseñar nuevos productos para clientes de los diferentes segmentos orientados sus necesidades
particulares.
•
•
Plan Sueldo
Banco Patagonia continúa manteniendo una participación de mercado del 8 % en el Servicio de Acreditación
de Haberes dentro del Sistema Financiero. Dicha participación, se sustenta a partir de la renovación e
incorporación de convenios con clientes pertenecientes a Segmentos del Sector Público y Privado, afianzando el
lugar que Banco Patagonia tiene dentro del segmento Plan Sueldos en el mercado.
La distribución de los Clientes de Plan Sueldos refuerza la presencia y cobertura de Banco Patagonia a nivel
nacional.
Se renovó por segunda vez la certificación del Sistema de Gestión de Calidad para Plan Sueldos, confirmando el
compromiso de ofrecer una atención eficiente a los distintos segmentos que conforman el mercado objetivo.
La certificación ISO 9001 fue otorgada por la firma TÛV Rheinland para los procesos de comercialización e
implementación del servicio, entrega del producto básico de acreditación en la sucursal, acreditación periódica
de haberes y servicio de atención al cliente.
Objetivos 2012
•
Sostener el crecimiento de volúmenes, rentabilidad y participación de mercado tanto en productos
activos y pasivos como también en transaccionales.
Acentuar el liderazgo en el Segmento de Plan Sueldo.
Potenciar el crecimiento del negocio en áreas geográficas y segmentos del mercado de alto potencial.
•
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AREA COMERCIAL EMPRESAS
EMPRESAS
Durante 2011 Banco Patagonia continuó consolidándose como uno de los principales Bancos del sistema
financiero en el segmento de las medianas y grandes empresas.
En tal sentido, y con el objetivo de continuar el proceso de descentralización comercial, a mediados de año, se ha
redefinido el modelo de atención de los clientes, concentrando en todas las sucursales bajo la órbita de un
Gerente Integral de sucursal, todos los miembros del equipo comercial formado por oficiales de negocios para
cada uno de los segmentos.
La redefinición del modelo de atención comercial, se complementó con la incorporación de la Gerencia Pyme a
la Gerencia Ejecutiva de Banca Empresas, Gerencia que hasta mediados de año dependía del Área Comercial
Minorista. Este cambio se ha generado entendiendo que la esencia y características de este segmento responde y
se corresponde más con la naturaleza del mundo de Empresas.
De este modo, la Gerencia Ejecutiva de Banca Empresas tiene a su cargo los negocios de los segmentos de
Pequeñas y Medinas Empresas (PYME), Agronegocios y Grandes Empresas.
En paralelo y con la llegada de Banco do Brasil, se creó una nueva Gerencia Ejecutiva Corporate a la que se
incorporaron un grupo de grandes clientes con una importante relación con Brasil.
La cartera de préstamos mostró un incremento de Diciembre 2010 ($ 3871 MM) a Diciembre 2011 ($ 5674
MM), lo que representó un crecimiento del 47 % interanual.
También se alcanzó el objetivo fijado de operaciones pasivas, que permitió tener una mayor penetración como
Banco operativo y transaccional, con un incremento del 21 % interanual pasando de $ 2130 MM en Diciembre
2010 a $ 2571 MM al finalizar el presente ejercicio.
Cabe destacar que se trabajó fuertemente en el cross selling sobre los actuales clientes y los clientes nuevos,
logrando una facturación anual por comisiones de $ 262MM que representó un incremento del 39% con relación
al ejercicio 2010.
El negocio de trading de cambios, alcanzó un volumen acumulado de USD 3970 MM representando un
incremento del 13% con relación al volumen operado en el año 2010
Dentro del acuerdo global de negocios con GM y a través de GPAT Compañía Financiera, se continuó
financiando a las concesionarias oficiales de General Motors Argentina y concretando importantes negocios
transaccionales con las mismas. Este Programa alcanzó un saldo promedio en el mes de Diciembre 2011 de $
691 MM dentro de la Cartera Activa de la Banca.
En el marco del desarrollo de acciones tendientes a fidelizar al cliente, se han realizado diversos eventos y
acciones comerciales de carácter social y deportivo. Dichas acciones permitieron el contacto directo de los
clientes con los ejecutivos del Banco.
Objetivos 2012
•
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Focalizar en el negocio de Pequeñas y Medianas Empresas, creciendo fuertemente en cantidad de
clientes y negocios, a partir de una adecuada segmentación y con una oferta acorde de productos
crediticios y transaccionales.
Consolidar la presencia de la Banca en las regiones del país de mayor relevancia, desde el punto de vista
demográfico y de generación del PBI.
Continuar con el desarrollo de los clientes existentes y con la incorporación de nuevas empresas en las
distintas Gerencias de la Banca.
Potenciar el negocio transaccional poniendo foco en los productos de pagos y cobros.
Enfatizar el negocio de Plan Sueldo con clientes actuales y futuros.
La Banca Empresas está divida en tres grandes segmentos de negocio:
Pyme
Durante el año en curso los planes de acción estuvieron dirigidos a desarrollar un mayor nivel de cross selling
con los clientes, incrementando la rentabilidad tanto por transaccionalidad como los márgenes por
intermediación financiera.
Banco Patagonia está convencido de que con la nueva estructura y nuevos productos y servicios a desarrollar,
se optimizarán los logros y resultados del negocio de empresas de manera integral.
Otra novedad introducida en el negocio PyME es la nueva definición de los segmentos objetivo. Así, a partir de
Octubre, se ha definido como clientes de este sector a:
Personas Jurídicas con facturación entre $ 0 y $ 30 millones anuales.
Personas Físicas con facturación entre $ 2 y $ 30 millones anuales y/o
Personas Físicas que acrediten cupones Tarjetas de Crédito y/o
Personas Físicas que posean Plan Sueldos con un mínimo de 3 cápitas.
Esta nueva segmentación implicó que aprox. 22.000 clientes - personas físicas - definidos anteriormente como
PYMES, sean atendidos a partir de Octubre por Banca de Personas.
Como se mencionó, durante este Ejercicio se realizaron permanentes gestiones y acciones comerciales orientadas
a la expansión de la cartera de clientes y al incremento del cross selling, y de la rentabilidad. Esta gestión
comercial tuvo una importante efectividad, según puede apreciarse en la evolución de las diferentes variables
que componen el negocio: Préstamos, Depósitos y Comisiones.
Una variada oferta de productos y servicios sumado a la atención personalizada y especializada de los Oficiales
de Negocios, posibilitó un crecimiento del 43 % en la cartera de préstamos, que incluyó tanto líneas con fondeo
propio como diferentes alternativas de financiamiento a mediano y largo plazo disponibles gracias a la
permanente y activa participación en los Programas promovidos por la Secretaría de la Pequeña y Mediana
Empresa (SEPYME).
El incremento de la operatividad en las cuentas de los clientes permitió crecer un 23 % en volúmenes de
depósitos, generando impactos muy positivos tanto en los márgenes por intermediación como en el monto de las
comisiones.
Los ingresos por servicios continúan siendo uno de los pilares de la rentabilidad del negocio PyME. Durante el
año 2011 los ingresos por servicios registraron una significativa evolución alcanzando la cifra de $ 125 MM lo
que representa un crecimiento del 29 % respecto al ejercicio anterior.
Objetivos 2012
•
Generar las acciones comerciales necesarias que permitan consolidar y aumentar la participación en el
mercado actual, poniendo foco en los nuevos clientes y desarrollando fuertemente los actuales.
• Continuar diseñando productos y servicios que satisfagan las necesidades y contribuyan al crecimiento y
expansión de los clientes, potenciando las oportunidades que brinda el contexto actual.
• Diversificar el mercado -regional y sectorial- a través de la vinculación de pequeñas y medianas
empresas localizadas en diferentes zonas y en las diversas economías regionales que integran el país,
buscando nuevos negocios y atomización del riesgo.
Agronegocios
Es el cuarto año de la Gerencia Agronegocios y el sexto en el que Banco Patagonia participa activamente en el
desarrollo de negocios con el sector agropecuario.
La actividad agrícola en la campaña 2010/11 tuvo en general buenos rindes y precios firmes tanto en la fina
como en la gruesa. Esto se vio reflejado en un primer semestre con buena rentabilidad para la actividad. En
cuanto al segundo semestre, los aumentos de los costos y el intervensionismo en la comercialización del trigo y
el maíz han afectado la rentabilidad. La crisis financiera mundial, deprimió en alguna medida las cotizaciones,
aunque el efecto en nuestro mercado fue más atenuado.
El sector ganadero, cría e invernada sigue con precios sostenidos y la cría continúa en su fase de retención de
vientres. Cabe aclarar que en el año 2011 el precio del ternero en pesos constantes alcanzó el mayor valor de al
menos los últimos 42 años, dentro de un contexto político que sigue siendo algo complejo.
El Banco siguió acompañando fuertemente al sector, lo que le permitió seguir creciendo en forma sostenida en el
número de clientes activos. Este crecimiento en la captación de nuevos clientes tuvo consecuencias directas en la
cartera de préstamos, que alcanzó los $ 798 MM a Diciembre de 2011, lo que representa un crecimiento del 42
% respecto a diciembre de 2010.
Es relevante mencionar el importante crecimiento que ha tenido el uso de la Tarjeta Agro Patagonia (TAP) por
parte de los clientes, como así también el de los préstamos de campaña contra instrumentos.
Por otra parte, se continuó el trabajo de desarrollar zonas geográficas como el NEA, Entre Ríos y Norte de Santa
Fe, e incorporando oficiales especializados en Rosario, Venado Tuerto y Tandil.
Durante el presente ejercicio se completó la colocación de la línea especial del IFC (Corporación Financiera
Internacional) destinada al financiamiento para la adquisición de bienes de uso y/o bienes de capital con plazos
de hasta 5 años (con hasta 2 años de gracia), Las atractivas condiciones y términos de esta línea, la han
convertido en una oferta de financiamiento realmente distintiva hoy en el mercado, lo que ha posibilitado
incorporar nuevos y muy importantes clientes.
Objetivos 2012
•
•
Sumar nuevos clientes a la cartera, haciendo hincapié en la calidad del riesgo crediticio.
Continuar ofreciendo un modelo diferencial de atención que haga foco en la calidad y velocidad de
respuesta a los requerimientos de los clientes.
Seguir desarrollando la Tarjeta Agro Patagonia, fomentando nuevos convenios y alianzas estratégicas
que permitan ampliar la red o comunidad de negocios del sector agropecuario.
Trabajar activamente en el desarrollo de nuevas zonas como Venado Tuerto, Villa María, Orán y
General Pico.
•
•
Grandes Empresas
En este segmento, se han orientado las acciones comerciales hacia la rentabilización de la cartera de clientes y
asimismo buscando ampliar la base de los mismos, logrando estos objetivos y en consecuencia alcanzando un
incremento significativo en los volúmenes de activos y pasivos, y en la generación de comisiones, trading de
cambios y margen financiero.
Se continúa orientando la estrategia adecuando la oferta de servicios y productos a las necesidades de cada
región y rubros de actividad atendiendo las demandas de cada zona y las necesidades específicas de cada
economía regional, destacándose la relación personalizada, nivel de atención y agilidad de respuesta a través de
un esquema de atención descentralizado que permite mantener ventajas competitivas frente a la competencia.
Por otra parte, el factor calidad de riesgo ha sido y continuará siendo uno de los aspectos centrales en la gestión
global del negocio, circunstancia que en el segmento es tenida en cuenta para el desarrollo de la cartera activa y
la incorporación de nuevos clientes a la operatoria crediticia con el fin de seguir manteniendo uno de los
indicadores más aceptables del mercado en lo que se refiere a la calidad de los riesgos asumidos por la Gerencia
de Grandes Empresas.
En cuando a la evolución de los volúmenes del negocio se puede mencionar que respecto a las operaciones
activas, al cierre del año 2011 se logró alcanzar un volumen de préstamos por $ 3959 MM lo que implica un
crecimiento del 49% respecto al año anterior. En lo que se refiere a pasivos, el saldo de depósitos alcanzó la cifra
de $ 1127 MM que implican un crecimiento del 19% respecto a diciembre del año pasado.
Como ya se mencionó, se continuó afianzando el nivel de transaccionalidad de los clientes, lo que condujo a
obtener una facturación por comisiones de $ 120 MM, siendo la misma un 46% superior a la del año precedente.
También en trading de cambios los resultados obtenidos en el ejercicio fueron positivos ya que se alcanzó un
volumen de USD 2991 MM, lo que equivale a un crecimiento del 12 % respecto al año anterior.
Por último, a partir de la reorganización del modelo de atención ya comentado en la introducción, a través de
esta Gerencia de Grandes Empresas se han comenzado a implementar acciones comerciales centralizadas con el
objetivo de brindar apoyo estratégico a la Red de Sucursales.
Objetivos 2012
•
Colaborar con la consolidación de la estructura comercial de la organización mediante la incorporación y
capacitación de recursos a la Red de Sucursales que permitan un adecuado mantenimiento y desarrollo
de la cartera de clientes orientando las acciones al crecimiento de la misma.
Incrementar el nivel de penetración en el mercado y transaccionalidad a través de la entidad.
Mantener adecuados niveles de morosidad.
Desarrollar convenios y acuerdos comerciales para el logro de beneficios mutuos en la relación con sus
proveedores y clientes.
•
•
•
PRODUCTOS EMPRESAS Y TRANSACCIONALES
Asistencia Comercial Productos Empresas
Durante el año 2011, la Gerencia de Productos Empresas, alineándose con las modificaciones introducidas en el
modelo de atención del Banco, modifico la división de sus equipos dedicados a la asistencia comercial
enfocándose a brindar una atención especializada dividida en “Segmentos” (Pyme, Grandes Empresas y
Corporate, Finanzas y Sector Público).
Esta división permitió lograr una mayor especialización de características y necesidades similares, desarrollando
acciones comerciales estratégicamente establecidas para cada segmento, logrando una mayor penetración en el
mercado.
Los oficiales transaccionales que integran cada equipo mantienen asiento en Buenos Aires y brindan asistencia
comercial especializada en Productos Transaccionales a clientes de todo el país. Están en permanente contacto
con los Gerentes y Oficiales de las sucursales y de todas las Bancas, brindando asesoramiento especializado en
los negocios de Cash Management, Comercio Exterior y Leasing.
En relación al negocio de Cash Management, se confeccionan las cotizaciones especiales, analizando costos y
precios, se desarrollan acciones vinculadas a las firmas de los convenios de pagos y cobros locales, se desarrolla
la implementación de los convenios para activar su uso y posteriormente se brinda un servicio de seguimiento
sobre la utilización de los productos y cualquier necesidad que pueda surgir.
En relación al negocio de Comercio Exterior, se mantiene una permanente actualización sobre la normativa del
BCRA sobre el Mercado Único y Libre de cambios (MULC), permitiendo asistir a clientes internos y externos
sobre las consideraciones que regula la actividad de ingreso y egreso de divisas.
En relación al negocio de Leasing, se brinda asesoramiento en materia normativa, se efectúa el seguimiento de
las operaciones, y se asiste en el desarrollo de las mismas.
Durante el año 2011, se emitieron pagos para 490 clientes, por una cantidad total aproximada de 460.000
pagos, mediante varios instrumentos (cheques, transferencias y efectivo ) por un monto total de más de 14 mil
millones de pesos, un 25% más que el mismo período del 2010.
En relación al servicio de Cuenta Recaudadora, se ha operado con más de 450 clientes, efectuando un total de
946.492 depósitos por un monto total superior a los 15 mil millones de pesos, un 45% más que el mismo
período del 2010.
Objetivos 2012
•
Continuar consolidando la relación con los clientes de todas las bancas, mediante la implementación de
productos confiables y de calidad, que incrementen la transaccionalidad de los mencionados clientes
con el Banco.
Comercio Exterior
Desde inicios del mes de Enero, se pusieron en marcha las distintas etapas pautadas para el análisis y ejecución
del Proyecto Integral Comercio Exterior. Este desarrollo estratégico de gran importancia comercial, consiste en
incorporar funcionalidades consultivas y transaccionales en Patagonia e-bank Empresas de todos los productos
ofrecidos en el negocio Comercio Exterior. Esta mejora abarca cambios significativos en la plataforma e
ingeniería de los sistemas de la Gerencia Comercio Exterior y Cambios, optimizando recursos y operatividad.
En el transcurso del año se finalizaron las etapas de consultas sobre Pagos de importaciones argentinas de
bienes y Boleto electrónico correspondiente al producto Transferencias al exterior.
Por otra parte, se profundizó el asesoramiento a los clientes sobre novedades en normas de materia cambiarias,
servicios y productos a través de los canales electrónicos Patagonia e-comex y página web institucional. A su
vez, se continuó desarrollando el plan de capacitación a clientes internos y externos bajo las modalidades de
desayunos y jornadas de trabajo.
Gracias al servicio de Comercio Exterior, los clientes generaron un ingreso por comisiones de $ 29,5MM,
representando un crecimiento del 20% respecto del mismo período de 2010.
Objetivos 2012
•
Incrementar la participación de mercado, creciendo con productos tecnológicos, principalmente basados
en la utilización de la página web, para la carga de documentación y la posterior aprobación de las
operaciones.
Acciones de Venta
Por tercer año consecutivo se realizó la acción de venta Dakar Transaccional, alcanzando a los productos de
Recaudaciones, Pago a Proveedores, Comercio Exterior, Valores al Cobro, Tarjetas Comerciales, Cuentas
corrientes empresas, Plan Sueldos y Fondos Comunes de Inversión. En dicha acción participaron las Gerencias
de Banca Empresas, Sector Público y Finanzas; lográndose en el plazo de 6 meses un incremento de ingreso de
comisiones de $19,8MM representando un crecimiento del 61%, respecto al mismo período 2010.
Desarrollos Productos Transaccionales
Se renovó por quinta vez consecutiva la certificación ISO 9001 que garantiza altos estándares de calidad en la
prestación del servició de Pago a Proveedores, marcando un diferencial en un mercado altamente competitivo.
Asimismo se implementaron nuevas herramientas que permitieron optimizar las consultas que se utilizan
internamente para prestar soporte y la información que obtienen los clientes a través de la web empresas, como
así también mejoras sobre herramientas de la línea de caja mejorando los procesos internos con impacto
satisfactorio en los clientes.
Con el fin de optimizar las consultas en web, desde el mes de Diciembre los proveedores podrán tener acceso al
nuevo desarrollo, el cual les permitirá acceder en forma on line a la información de todos los pagos a su favor y
descarga de comprobantes de retención impositivos. Esta nueva herramienta de consulta se suma a las actuales
como mail y call center.
En lo que respecta a e-bank empresas, se procedió a optimizar la seguridad de los clientes, implementándose
esquemas de firmas, que permitirá que operen de acuerdo con lo establecido en los poderes obrantes en la
Entidad.
A esto se le suma una mayor seguridad en transferencias, modificando y monitoreando los cambios de agenda
de transferencias. Asimismo, en conjunto con otras áreas y a los efectos de tener altos estándares de seguridad,
se comenzó el análisis de incorporar Token por Hard, a implementar en el transcurso del año 2012.
Por el servicio de Recaudaciones se avanzó en la migración de convenios de recaudación a la modalidad captura
con código de barras, condición necesaria para homogeneizar la metodología de rendición generando más
seguridad y rapidez en la rendición de información a clientes. Por este producto se hizo hincapié en la
capacitación a todos los cajeros de la Red, con el fin de asegurar el conocimiento integral como base necesaria
para el crecimiento sostenido del negocio.
Tarjetas Corporativas
En el transcurso del año 2011, se amplió la gama de Tarjetas Comerciales ofrecidas a los clientes y se lanzó al
mercado la Tarjeta Recargable Corporate, una tarjeta de prepago para los consumos de la Empresa.
En el porfolio de Tarjetas Corporativas se cuenta con 6 productos de Visa Argentina (Business, Corporate,
Purchasing Nacional, Agropecuaria, Distribution y Recargable Corporate) y otros 3 productos de la línea
MasterCard (Corporate Regional, Corporate International y Corporate Gold), cada una con rasgos particulares
con el objetivo de brindar servicios diferenciales a la necesidad de cada una de las Pequeñas, Medianas,
Grandes Empresas, Corporaciones y Organismos.
En el transcurso del año 2011 en la facturación, se pasó de $ 100MM a $ 165 MM generando un incremento del
65%, alcanzándose las 230 mil transacciones, un 30% más que el año 2010.
Este crecimiento también se debe a las promociones (descuentos y planes en cuotas) y beneficios (en plazos de
financiación) que se les da a los clientes a través de sus tarjetas comerciales, tanto en el segmento Empresas
como en el Agropecuario.
Se realizó una capacitación integral a todos los Oficiales de Negocios, brindando constantemente apoyo y
asistencia al cliente interno y externo. Asimismo, se generó nueva folletería de los productos de la Banca y de
los afiches que visten la Red de sucursales relacionados a los productos para Empresas.
Objetivos 2012
•
•
Lanzar Tarjetas Comerciales Cuenta Central y Business Pyme,
Implementar producto Pago Anticipado de Cupones para Tarjeta Agro.
Productos Activos
En el ejercicio 2011 se ha mantenido y profundizado la relación de integración con los Segmentos de Negocios
a los que se brindan soporte, generando nuevas propuestas y desarrollos.
El sector automotriz está logrando un nuevo récord histórico en la Argentina. Ese hecho produjo que el
Programa Mayorista (Floor Planning) de asistencia financiera a las 53 concesionarias oficiales de General
Motors de Argentina mostrara un nuevo salto en montos desembolsados de más del 60%, superando los $ 7.000
millones. Asimismo se están desarrollando nuevas alternativas de financiamiento para las concesionarias que
permitirá afianzar aún más la relación con ellas.
En cuanto a Leasing, el ejercicio 2011 (en particular, los primeros tres trimestres del año), mostró la
consolidación del producto como herramienta de financiación a mediano y largo plazo para la incorporación de
Bienes de Capital de las empresas. Producto de la estrategia de acompañar a clientes de alto volumen de
negocios transaccionales con tasas muy competitivas, se logró un importante crecimiento de los contratos
celebrados (más de 1.800 contratos por un monto superior a los $ 460 millones), que significa una evolución
mayor al 60%, con respecto al año anterior. Esa evolución fue significativamente superior a la media del
sistema, lo que permitió crecer la participación del 6% en 2010 al 7,8% en 2011 y superar 2 posiciones en el
ranking de Compañías Dadoras para alcanzar el 6° puesto.
Se continuó con la administración de importantes líneas de financiamiento y de subsidio, tanto del mercado
internacional (IFC), como del mercado local (Sepyme, Temporada de Cosecha y Elaboración de San Juan,
Fondo de la Transformación de Mendoza, entre otras) dirigidos a acompañar a las empresas en el
financiamiento de Inversión y Capital de Trabajo a corto y mediano plazo.
Se comenzó a desarrollar la comercialización de la línea Exim pos Embarque del BNDES (Banco Nacional de
Desarrollo Económico y Social de la República Federativa del Brasil) en sus dos modalidades: Banco
Garantizador – por hasta USD 20 millones – y Banco Deudor, en conjunto con Banco do Brasil Nueva York –
por hasta USD 140 millones.- Por otra parte, también se está avanzando con el análisis de nuevas líneas de
organismos internacionales (IIC 2° tramo y Proparco) a fin de incrementar la oferta de líneas a mediano y largo
plazo a tasas razonables.
Durante el ejercicio 2011 el Estado Nacional, a través de la Secretaría de la Pequeña y Mediana Empresa y
Desarrollo Regional (Sepyme) ha estado muy activo en los llamados a subasta de cupos de financiamiento a tasa
subsidiada.
Por otra parte, las provincias de Mendoza y San Juan también se mantuvieron activas proponiendo la
participación en sus programas. Esa circunstancia, sumada a la vocación de Banco Patagonia de mantener una
importante oferta de financiamiento a tasa preferencial para los clientes de los Segmentos Micro, Pequeña y
Mediana Empresa significó que nos fueran adjudicados cupos de financiamiento en pesos por $ 182 millones ($
137 millones liquidados) duplicando los valores adjudicados en el 2010. Asimismo, se han desembolsado
operaciones por USD 15 millones correspondientes al 50% remanente del ejercicio anterior de la línea
convenida con el IFC por USD 30 millones para clientes del segmento Agronegocios.
Objetivos 2012
•
Continuar participando activamente en todas las licitaciones de fondos, tanto a nivel nacional, como
provincial incrementando la cartera de préstamos y los servicios asociados a la misma.
Alcanzar, por el lado de la cartera de Leasing, el 10% de participación de mercado y una cartera que
supere los $500 millones.
•
AREA ADMINISTRACIÓN Y FINANZAS
Como se mencionó oportunamente, el Área se ocupa de la administración general y de los recursos
financieros del Banco a través de:
FINANZAS
Abarca cuatro segmentos de negocios específicos:
•
•
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•
Mesa de Operaciones Financieras
Entidades Financieras y Financieras no Bancarias e Institucionales
Relaciones Internacionales y Corresponsalía
Departamento de Custodia
Mesa de Operaciones Financieras
El difícil contexto que demostraron los mercados durante el año 2011, especialmente en las principales
economías mundiales, impulsó a los diferentes portafolios financieros a un esquema de extrema cautela en sus
administraciones cualquiera sea la calidad de los activos que existieran en sus tenencias. Esta situación, sumada
al año electoral que enfrentó el país, caracterizó el año con una selectiva performance en los precios de los
activos financieros del mercado local, tal como reflejan la mayoría de sus variables (baja del índice MERVAL
del 30%; suba de la prima de CDS que para 5 años se incrementó de 609 a 923, leve devaluación del tipo de
cambio nominal del 8.31%, suba de la las tasas de interés activas y pasivas, etc.).
Asimismo, el aumento de las medidas de control por parte del Gobierno Nacional, adoptadas en pos de atenuar
el impacto de la crisis mundial en la economía domestica, afectó negativamente las operaciones financieras
diarias. La rentabilidad de la Mesa de Operaciones Financieras del Banco durante el año 2011, superó los
niveles del ejercicio anterior. La evolución de crecimiento de depósitos a plazo fijo institucionales administrada
desde el Área, que pasó de los $ 2.000 millones registrados al cierre del año 2010, finalizó el 2011 con más de $
2.800 millones en 2001, los cuales incrementaron su costo de captación en aproximadamente 559 puntos
básicos, cuando en el mismo periodo la tasa testigo BADLAR de banco privados subió de 11.25% al 17.1875%
Objetivos 2012
•
•
Minimizar los riesgos de volatilidad de pudieran afectar negativamente la rentabilidad del área.
Continuar optimizando la calidad del trabajo que se realiza diariamente, mejorando el posicionamiento
del Banco dentro del mercado.
Entidades Financieras, Financieras no Bancarias e Institucionales
Se fortaleció la posición del Banco como líder en el segmento de financiaciones a Instituciones Financieras y
especialmente dentro de las Financieras no bancarias. La asistencia crediticia durante el 2011 superó lo
presupuestado, alcanzando hacia fin de año su máximo histórico dentro del segmento de clientes.
También se creció con productos y servicios comisionables ofrecidos a estos clientes, en particular,
Institucionales como Compañías de Seguros. Las tasas se mantuvieron estables durante gran parte del año,
aunque en el último trimestre se observó un incremento de las mismas acompañando el desplazamiento de los
costos y tasa BADLAR del mercado. Estas, sumado al incremento en volumen, afirmaron una rentabilidad
importante para contribuir al resultado del Banco.
Objetivos 2012
•
•
Incrementar la captación de depósitos y colocación de operaciones activas para nuestro segmento.
Incorporar nuevos clientes.
Relaciones Institucionales y Corresponsalía
Al cierre del ejercicio 2011, Banco Patagonia incrementó su actividad y presencia internacional, acompañando
el financiamiento comercial de sus clientes. Asimismo, el ingreso de Banco do Brasil como accionista del
Banco, claramente consolida aún más la posición en el exterior, situación que permite a futuro considerar
nuevas alternativas de negocios.
En lo que a líneas financieras se refiere, Banco Patagonia cuenta también con el apoyo del International
Finance Corporation (IFC), como así también del Inter-American Development Bank (IADB). En este sentido,
cabe mencionar que el banco ha recibido nuevos desembolsos por ampliaciones de líneas existentes, y que se
encuentra evaluando nuevas alternativas con bancos de desarrollo y bilaterales, a fin de acompañar diferentes
necesidades de mercado.
Objetivos 2012
•
•
Profundizar productos y líneas existentes.
Identificar y desarrollar aquellas líneas que sean de utilidad para los negocios y proyectos de los
clientes.
Departamento de Custodia
Durante 2011, se continuó potenciando el producto Custodia y Liquidación de operaciones de títulos y valores
negociados tanto en el mercado local como internacional, con un diseño específicamente previsto para el
segmento de clientes institucionales.
A partir de la autorización que el BCRA otorgó a la entidad durante 2008 para actuar como custodio conforme
con la Comunicación "A" 2923, complementarias y modificatorias, se continúa explotando el negocio de
custodio del segmento de Compañías de Seguro.
Asimismo, la Entidad renovó el compromiso hacia sus clientes trabajando la mejora continua en la atención y
asistencia a través de la especialización de quienes integran el equipo de trabajo, logrando un alto estándar de
flexibilidad y eficiencia.
Como prueba de ello, la Entidad obtuvo este año, la certificación de calidad ISO 9001 sobre todos los procesos
involucrados en el producto Custodia de Títulos.
Objetivos 2012
•
Continuar potenciando el incremento de la rentabilidad del producto mediante la captación de nuevas
oportunidades de negocio.
Incrementar las carteras en custodia del segmento de clientes institucionales.
Optimizar de los circuitos operativos.
•
•
SECTOR PUBLICO
En el transcurso del año 2011, se consolidó el crecimiento sostenido de la Banca en todos los segmentos, así
como la satisfacción de las demandas específicas de cada uno de los diferentes organismos de la
Administración Pública Nacional, Provincial y Municipal así como de Universidades Naciones y Fuerzas
Armadas y de Seguridad.
La incorporación de nuevos clientes y el cross selling de los existentes, potenciaron el crecimiento de la Banca.
En sintonía con la política de financiamiento relacionado con el desarrollo provincial y municipal, durante 2011
se ha logrado superar el camino recorrido en cuanto a operaciones de financiamiento para la compra de bienes
de capital realizadas en el 2010, operaciones que permitieron posicionar a Banco Patagonia S.A. nuevamente
como la entidad que mayor cantidad de operaciones de financiamientos realizado con Entes públicos del sistema
financiero argentino cumplimentando la normativa vigente en relación a autorizaciones de Ministerio de
Economía y BCRA.
Las operaciones permitieron mejorar los servicios públicos a diferentes Entes de las provincias de Córdoba, San
Juan, Santa Fe, Entre Ríos, Misiones, Chaco, Mendoza, Catamarca y La Rioja; en muchos casos incluso en
provincias sin antecedentes de financiamientos municipales con el sistema financiero, que permitirán durante
2012 forjar el camino para nuevas operaciones con otros entes y la realización de nuevos negocios.
En el ámbito universitario, Banco Patagonia ha logrado la renovación de sus vínculos con las Universidades
Nacionales de La Rioja, Universidad Nacional del Sur, Universidad Nacional de Lomas de Zamora y la
Universidad Nacional de Río Negro por licitación Pública Nacional. A su vez, se ha adjudicado la Licitación
Pública de la Universidad Nacional de Luján. Comercialmente se han incorporado la Universidad Nacional de
Entre Ríos, la Universidad de Avellaneda y nuevas Facultades Regionales de la Universidad Tecnológica
Nacional. La gestión con las Casas de Altos Estudios nos permitió brindar asistencia crediticia a instituciones
interuniversitarias en las provincias de Jujuy y Mendoza. El segmento se ha ido consolidando año a año
destacándose el gran volumen de depósitos que dicho segmento aporta a la Banca Sector Público.
En el segmento de Fuerzas Armadas y de Seguridad, se sigue generando un crecimiento en la contratación de
nuevos servicios, como así también en el volumen de las operaciones transaccionales de los principales clientes.
El desarrollo de los negocios muestran nuevos clientes inversores, la renovación y el aumento de líneas
crediticias y un crecimiento sostenido en los ingresos por servicios.
El crecimiento en la firma de convenios de préstamos por código de descuento, convenios por decreto “691” e
incluso códigos de descuentos con provincias (Mendoza), que permitirán el otorgamiento de numerosos
préstamos a empleados de la administración Pública Nacional, Provincial y Municipal.
Como agente financiero de la provincia de Río Negro, se han brindado distintas soluciones a las necesidades
requeridas por la provincia. Entre ellas, la organización, estructuración y participación como prestamista
mayoritario del Préstamo Sindicado a la provincia en Julio de 2011; administración y seguimiento del Fondo
Unificado de Cuentas Oficiales y cooperación permanente con la Tesorería General en el manejo de flujo de
fondos provinciales.
Al mismo tiempo, se trabajó en la negociación y puesta en vigencia de un nuevo esquema tarifario, así como en
la estructuración de mecanismos de financiamiento a un porcentaje mayoritario de dichas administraciones.
Asimismo se obtuvieron aprobaciones de los Organismos pertinentes (MECON y BCRA) para el otorgamiento
de operaciones de Leasing con destino actualización de maquinaria en las Municipalidades de Choele Choel,
Luis Beltrán, Allen y Catriel.
También se aprobaron 11 contratos de Leasing para la adquisición de maquinarias a la empresa provincial de
aguas ARSA, además de acompañar al gobierno provincial en su política de acción social a través del
Ministerio de Familia implementando programas por medio del Producto “Tarjeta Visa Social Recargable” con
un alcance de 10 mil beneficiarios y cerca de $ 15MM.
Se trabajó como nexo facilitador para la realización de negocios de otras Bancas. Se destacan las operaciones de
Descuentos de CPD de la Tesorería General provincial, habiendo girado $ 100 MM en cheques a lo largo del
2011. Se referenciaron operaciones de descuento de Certificados de Obras y Facturas en permanente contacto
con las sucursales de RN. Asimismo se acompañó la colocación de productos de Banca Individuo entre las
autoridades provinciales y municipales.
Alineados con los objetivos planteados por la organización, se continuó con la política de suscripción de
convenios de productos y servicios transaccionales con los diferentes organismos y empresas de las provincias
de RN.
Objetivos 2012
•
Consolidar las relaciones con las nuevas autoridades provinciales y municipales de la provincia de Río
Negro, fortaleciendo el vínculo comercial y el rol de Agente Financiero Provincial.
Continuar la expansión comercial con los municipios financiando la renovación de sus parques
automotores y maquinaria vial Municipal.
Continuar expandiendo los negocios de Banco Patagonia por medio de nuevas vinculaciones y
fortalecimiento de relaciones con actuales clientes en la provincia de Neuquén.
•
•
BANCA CORPORATE Y MERCADO DE CAPITALES
En el último trimestre del 2011 se creó la Gerencia de Banca Corporate con el objetivo de ser el brazo
financiero local de Banco do Brasil para atender a las empresas multinacionales presentes en el mercado
argentino.
En una primera etapa se seleccionaron 200 empresas conformadas dentro de 120 grupos económicos, que
actualmente poseen relación con Banco do Brasil buscando generar sinergia entre ambas partes.
Se organizó su funcionamiento bajo cinco segmentos de negocios:
• Automotrices, Autopartes y Transporte
• Comercio, Tecnología y Servicios
• Industrias, Químicas y Laboratorios
• Infraestructura y Siderúrgica
• Petróleo, Agronegocios, Fertilizantes y Alimentos
A Diciembre 2011 dicha banca administra activos por más de un billón de pesos, genera ingresos por
comisiones por $ 13MM y realiza la acreditación de haberes de más de 11M empleados pertenecientes a estas
empresas.
Objetivos 2012
•
Posicionar a Banco Patagonia dentro del segmento empresarial Corporate del mercado argentino.
MERCADO DE CAPITALES
Fideicomisos Financieros
Durante 2011 se organizaron y distribuyeron en el mercado primario 23 emisiones de Fideicomisos Financieros
por un valor de $ 1.750 MM. Este monto representa un incremento del 53 % con respecto al monto titulizado en
el año 2010. Banco Patagonia mantiene una participación de mercado del orden del 14% siendo una de las
entidades líderes en este segmento en el mercado local.
Sin dudas, el 2011 aportó de manera significativa a la excelente trayectoria de Banco Patagonia en la emisión
de estos productos. Hasta el 31 de Diciembre de 2011 la entidad realizó 265 emisiones de Fideicomisos
Financieros con oferta pública por más de $ 9.100 MM, acompañando a 37 fiduciantes al mercado de capitales
argentino.
En relación a la actividad de administración fiduciaria, el Banco mantuvo la clasificación de “Excelente” (nota
máxima) para fiduciarios argentinos otorgada por Standard & Poor’s. Banco Patagonia fue la primera entidad
en obtener esta clasificación como Fiduciario en Argentina.
Obligaciones Negociables
Con respecto a las operaciones de emisión de deuda de corto y largo plazo para clientes, se organizaron y
colocaron durante el ejercicio 5 emisiones de valores de corto plazo (VCP) por una suma total de $ 330,7 MM.
Banco Patagonia se posición dentro de los principales colocadores de estos instrumentos financieros para el
mercado argentino.
El total de emisiones de deuda estuvo integrado por cuatro operaciones para GPAT Cía. Financiera y una para
Tarjeta Naranja SA. Se prevé que durante el próximo año se incremente la cantidad y el volumen de este tipo de
operaciones.
Préstamos Sindicados
Durante 2011 se organizaron 5 operaciones sindicadas por un monto total de $ 486 MM. Banco Patagonia
actuó como organizador y banco agente, en cada una de estas operaciones crediticias.
Oferta pública de adquisición (OPA) de Banco Patagonia
En el mes de febrero de 2011 Banco do Brasil contrató los servicios del Área de Mercado de Capitales para que
efectuase la oferta pública de adquisición de las acciones de Banco Patagonia, a la que estaba obligado en
virtud de la adquisición del paquete de control de la Entidad. En el futuro se estima ofrecer estos servicios a
otros clientes que así lo requieran.
Objetivos 2012
•
Fortalecer la experiencia en las distintas herramientas de financiamiento a través del mercado de
capitales, manteniendo el liderazgo en el mercado argentino.
GESTIÓN DE RIESGOS
Con el propósito de continuar incorporando las mejores prácticas internacionales y al mismo tiempo adoptar los
lineamientos para la gestión de riesgos establecidos por el BCRA mediante la Comunicación “A” 5203, el
Directorio de la Entidad aprobó la creación de la Gerencia Ejecutiva de Gestión de Riesgos.
Esta nueva Gerencia tiene a su cargo la gestión integral de los riesgos que afronta Banco Patagonia y sus
Sociedades Controladas mediante la identificación, evaluación, monitoreo y mitigación de los riesgos más
significativos, entre otros, Financieros (Liquidez, Mercado y Tasa), Crédito, Operacional y de Lavado de Dinero
y Financiamiento del Terrorismo. La misma reporta funcionalmente al Directorio y tiene bajo su órbita a la
Gerencia de Gestión de Riesgo Operacional y Cumplimiento Normativo, y a la Gerencia de Riesgos
Financieros.
Riesgos Financieros y de Crédito
Se ha conformado la estructura organizacional necesaria y se encuentra en desarrollo un proceso de gestión
integral de los riesgos financieros y de crédito. El mismo comprende fundamentalmente la actualización de los
límites de tolerancia al riesgo vigentes y una propuesta de nuevos límites, la formulación de políticas y
procedimientos, el monitoreo periódico de los mismos, la ejecución de pruebas de stress y elaboración de Planes
de Contingencia.
Riesgo Operacional
La Entidad ha implementado un sistema de gestión del Riesgo Operacional que se ajusta a los lineamientos
establecidos por el BCRA en la Comunicación “A” 4793 y complementarias, el cual comprende una estructura
organizacional adecuada, políticas y procedimientos aprobados por el Directorio y un sistema integral que
permite la administración de todas las tareas vinculadas con la gestión de dicho riesgo.
Riesgo de Lavado de Activos y Financiamiento del Terrorismo
Se han implementando las políticas y procedimientos necesarios para asegurar el cumplimiento de las
normativas vigentes en materia de control y prevención de lavado de activos y financiamiento del terrorismo.
ÁREA OPERACIONES Y TECNOLOGÍA
Implementación de modelos de Data Mining
Se implementó un modelo predictivo de fuga de clientes de tarjetas de crédito. Como resultado del mismo se
obtiene para cada cliente una probabilidad de disminución de sus compras con tarjeta de crédito con el objetivo
de priorizar acciones de retención sobre clientes con mayor propensión a fugar.
Otro modelo que se finalizó, fue el de operaciones inusuales para la prevención del lavado de dinero. Permite
determinar para cada cliente cuan inusual y sospechosa es su operatoria en función de su comportamiento
histórico y de la operatoria de aquellos clientes similares en comportamiento transaccional.
Se llevaron a cabo desarrollos internos consistentes en la generación de distinto tipo de scores y modelos, a
saber:
De originación: herramienta que acentúa aspectos socio demográficos con mejoras de KS que pasan de 14 a 26.
Predictor de ingresos: mediante el uso de base de datos e historial transaccional que combinados permiten
inferir ingresos del cliente.
De comportamiento (optimización): en base a un historial, destinado a personas físicas en relación de
dependencia y con actividad comercial.
De cobranzas: herramienta que permite desarrollar estrategias diferenciadas de abordaje de la mora para un
recupero temprano.
Modelo de pérdida esperada: calcula las necesidades de capitales mínimos en base a metodologías derivadas de
las normas de Basilea II. Se ha llevado a cabo la implementación para el producto tarjetas de crédito.
Asimismo se puso en funcionamiento una nueva versión de la herramienta de Credit Scoring que permite una
segmentación de clientes más profunda y compleja arrojando una calificación crediticia multiproducto. Entre
otros aspectos, permite la utilización de múltiple score, combinando el score de originación con los provistos por
los bureaux de créditos Veraz y Nosis.
Crecimiento de equipos de Producción y Contingencia
Se incrementaron procesadores físicos en el host central lo cual posibilita el aumento de la capacidad contratada
a nuevos niveles. Lo mismo se hizo con la memoria del equipo. Al mismo tiempo, se instaló hardware que
optimiza facilidades criptográficas. También se incrementó la capacidad del equipo destinado al Data
Warehouse.
Entre otras acciones, se actualizaron las versiones de sistema operativo en servidores, de base de datos para Data
Warehouse y de determinadas aplicaciones, a los efectos de optimizar el uso de recursos y mantenerse dentro de
las actualizaciones vigentes.
Revisión de procesos nocturnos a fin de detectar oportunidades de mejora en la performance
Permanentemente los procesos nocturnos son analizados con el objetivo de perfeccionar los mismos, detectando
aquellos que se estima tienen duraciones excesivas y reubicando otros. El objetivo es la ejecución de los
procesos en el menor tiempo posible.
Acceso 7x24 a los sitios de Pago Mis Cuentas y Visa Home a través de e-Bank Personas
Se efectuó una modificación en el funcionamiento del canal e-Bank Personas a fin de permitir el ingreso a los
sitios mencionados durante los procesos nocturnos.
Implementación de las Transferencias Inmediatas
Se cumplimentó la normativa que regulaba la obligatoriedad de prestar este servicio.
Implementación del control reglamentado por AFIP en operaciones de compra de moneda extranjera
Se cumplimentó la normativa que regulaba la obligatoriedad de efectuar controles en esta operatoria.
Administración Integral del Programa de Fidelización Club Patagonia
Se abandonó el esquema de tercerización de este servicio a partir de la implementación de un sistema que le
permite al Banco administrar en forma integral este programa, desde el manejo de la cuenta de puntos, catálogos
de premios, stock de premios hasta la consulta y canje de puntos on line.
Adecuación de Bantotal al nuevo esquema comercial de bancas
Se adecuaron los sistemas para la administración de las nuevas bancas Agro, Corporate y Personas Físicas con
actividad comercial.
Banco do Brasil
Se efectuó la mudanza del equipamiento a instalaciones del Banco y la implementación de accesos a servicios de
Banco do Brasil por la red del Banco y de videoconferencia.
Banco Patagonia Uruguay
Se inició el proyecto para el cambio del software que administra la operación del Banco en Uruguay.
Implementación del Workflow Pyme
Esta aplicación soporta integralmente el procedimiento de calificación de clientes del segmento mencionado.
Desafectación de los edificios de Lavalle 369 y Av. Corrientes 629
Se efectuó la mudanza de áreas centrales a la Torre de Av de Mayo 701 y del área de Call Center.
Implementación Tarjetas de Coordenadas
Esta funcionalidad permite afianzar la seguridad en las operaciones de transferencia entre cuentas.
Traslado de contingencia a piso 20 del edificio de Av. de Mayo 701
Se acondicionó el piso 20 y se instaló la infraestructura tecnológica necesaria para que resida el centro de
cómputos de contingencia. Se encuentra avanzada la mudanza del equipamiento que anteriormente se encontraba
en el sitio de contingencia brindado por IBM.
Implementación de infraestructura necesaria para cajeros en tecnología IP
Esto posibilitará efectuar instalaciones de Cajeros Automáticos IP.
GPAT
Se instaló la infraestructura tecnológica necesaria para brindar servicios de red, telefonía IP, Internet, correo
electrónico e IVR.
Se implementó el sistema core y aplicativos necesarios para la administración de la operatoria. Se construyó e
implementó el sistema para que los concesionarios gestionen las solicitudes de financiación.
E-resumen
Se implementó el envío de resúmenes de tarjetas de crédito Visa y American Express a través de correo
electrónico.
E-bank empresas
Se habilitó la posibilidad de que las empresas puedan trabajar con su propio esquema de facultades.
Tarjetas Coordenadas para Empresas
Se desarrolló el producto y se implementó la operatoria.
Captura en Caja
Se implementó del módulo de Cash Management Plus en captura en caja. De esta manera todos los tipos de
recaudación del Banco estan concentrados en un sólo aplicativo, permitiendo una rápida captura a través del
código de barras.
META 4
Se implementó el sistema de Desarrollo Humano para los módulos nómina y liquidación.
Cuenta Cuota Alimentaria
Se implementó el producto Cuenta Cuota Alimentaria y la emisión de tarjeta de débito, permitiendo la
extracción de fondos a través de cajeros automáticos.
ISO / IEC 27001:2005
Se implantó un Sistema de Gestión de Seguridad de la Información (SGSI) alineado a la norma ISO/IEC
27001:2005, sobre las actividades de control de acceso lógico a los activos de información, monitoreo y
mantenimiento de los controles necesarios para la adecuada prestación de servicios de confidencialidad e
integridad a clientes internos y externos (requerimientos de acceso, responsabilidad de usuarios solicitantes,
administración de los accesos al sistema operativo y de comunicación móvil). Certificado extendido por TÜV
Rheinland.
ISO 9001:2008
Se implantó un Sistema de Gestión de Calidad (SGC) alineado a la norma ISO 9001:2008 para el proceso
Atención de Quejas y Reclamos. El mismo comprende el seguimiento y control de quejas y reclamos en lo
concerniente al ingreso, registración, análisis, resolución, cierre y respuesta/notificación al cliente. Certificado
extendido por TÜV Rheinland.
Business Impact Analysis (BIA)
Se definió la metodología para su elaboración y se elaboró el primer estudio de impacto en el negocio
correspondiente al año 2011.
Planes de continuidad Operativa
Durante 2011 se agregaron nuevos procesos al Plan de Continuidad Operativa (MNP 058).
Implementación del Cheque Cancelatorio (CHC)
Se desarrolló y publicó el manual que contiene las características de esta modalidad de pago determinada por el
BCRA, los procedimientos tanto para la compra como para el pago de los Cheques Cancelatorios, así como
también aquellos relacionados con la información al Banco Central.
Prevención del Lavado de Activos - Res.Gral 121/11 de la UIF
Se desarrollaron y publicaron las adecuaciones al Manual de Prevención del Lavado de Activos y a otros
instrumentos relacionados, originados en las disposiciones de la UIF. Se llevó a cabo el reordenamiento general
del Manual de Prevención del Lavado de Activos a efectos de una mejor comprensión.
Manual de Créditos
Se adecuaron las atribuciones crediticias a la nueva estructura comercial. Se desarrollaron los circuitos y
normativa para incorporar el proceso de calificación para Grandes Empresas y Pymes sin intervención del
Comité.
Cuentas de Corresponsalía
Se reguló la administración de las cuentas de corresponsalía, documentación a requerir y procedimientos de
apertura en función a la nueva normativa del BCRA.
Inventario y clasificación de activos de información
Se implementó el proceso de identificación y clasificación de los activos de información. Se establecieron roles y
responsabilidades. Se definieron los propietarios de los datos.
Cash Management Cobros - Banelco depósitos con CPD
Se implementó la operatoria de recepción de depósitos de cheque de pago diferido en cajeros neutrales de
Capital Federal y Gran Buenos Aires y Atm’s de otros bancos de la red Banelco.
Evolución de la Base de Normas
Durante el año 2011 se continuó con la política de emisión de manuales de procedimientos, agregándose once
a la lista de los ya existentes, entre los cuales se destacan:
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MNP 061 Oferta de Productos – Banca de Personas
MNP 063 Política para la gestión del riesgo de los activos informáticos
MNP 069 Compras y contrataciones
MNP 074 Recaudaciones
MNP 075 Programa de premios Club Patagonia
Objetivos 2012
•
Calibrar y utilizar el modelo Data Mining para Prevención de Lavado de Dinero a fin de incrementar la
efectividad de las alertas de operaciones sospechosas de lavado de dinero o fraude.
Finalizar la mudanza del equipamiento al nuevo centro de cómputos de contingencia.
Implementar Comex Web.
Implementar Fondos Comunes de Inversión en e-bank.
Acreditar sueldos on line.
Implementar un segundo factor de autenticación en canales electrónicos.
Validar contraseñas de usuarios de e-bank Personas en el Banco.
Realizar la reingeniería del CRM Operacional.
Implementar Banco Patagonia Uruguay.
Implementar SWIFT conexión directa.
Implementar Mobile Banking en el Banco.
Instalar Cajeros Automáticos IP.
Desarrollar un Scorecard de calificación para Personas Jurídicas Microempresas.
Desarrollar un Score de comportamiento para el segmento PyME.
Implementar Modelo de pérdida esperada para el producto Préstamos personales.
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Desarrollo Humano Organizacional
En el presente ejercicio, se tomó la decisión de modificar la denominación de la Gerencia Principal de Recursos
Humanos por la de Gerencia Ejecutiva de Desarrollo Humano Organizacional. Dicho cambio se motivó en
nominar a la gerencia considerando el eje central de su gestión que es el de facilitar el desarrollo de las personas
dentro de la Organización, como clave central en su vinculación con la misma, superando de este modo al
concepto que asocia al empleado como un recurso.
Con el fin de propender a la especialización y profundización de las diversas temáticas abordadas dentro de la
Gerencia, se definió crear bajo su órbita, a la Gerencia de Gestión y Desarrollo de Personas.
Bajo estas premisas, durante 2011 se continuó acompañando las necesidades del negocio con políticas y
acciones concretas orientadas a los colaboradores.
Muestra de ello son las oportunidades de desarrollo generadas en todos los niveles de la organización que
permiten contabilizar más de 200 acciones de desarrollo de colaboradores que accedieron a nuevas posiciones a
través de búsquedas internas (41 búsquedas publicadas) o promociones internas. Para acompañar este proceso,
el Canal de Orientación Laboral brindó asesoramiento personalizado a 34 colaboradores, acumulando un total
de 90 consultas desde su creación en el año 2010.
Se incorporó nuevo personal a través de procesos de selección especializados generando un incremento de
dotación de más del 7% en relación con el año anterior, dando respuesta al crecimiento sostenido de la
estructura organizacional del Banco.
Capacitación
Las acciones de capacitación realizadas durante el año se orientaron a brindar herramientas esenciales para el
desempeño más eficiente de las tareas asignadas a cada posición y función dentro del Banco.
Se brindaron actividades de formación a gran cantidad de colaboradores a través de cursos, talleres, becas y
programas especiales. En este sentido, se otorgaron 50 becas para carreras de grado, 7 para el Programa de
Gerenciamiento Bancario dictado por la Universidad Torcuato Di Tella, 19 para carreras de posgrado o maestrías
y 20 becas para otros programas de formación académica organizados por ADEBA y la Universidad Católica
Argentina.
Se inscribieron más de 140 empleados en aproximadamente 120 actividades de capacitación externas sobre
temáticas propias de la actividad y se impartieron cursos de capacitación en forma interna a más de 2400
participantes. A su vez, en 2011 se amplió la oferta de cursos de e-learning en un 41% respecto del año anterior,
sumando en total 48 actividades brindadas bajo esa modalidad, lo que nos da la ventaja de seguir acercando
contenidos didácticos y actualizados a todos los rincones del país.
Por otro lado, se inauguró el Centro de Entrenamiento Luzuriaga que cuenta con equipamiento específico para
simular en tiempo real todas las operaciones propias de una sucursal, destinado al entrenamiento de los cajeros
ingresantes y colaboradores del Back Office.
Objetivos 2012
•
Seguir ampliando el alcance de la formación profesional de los colaboradores, sin limitaciones
geográficas, para que puedan acceder a las posibilidades de desarrollo interno que se generen en la
Organización.
Programa Jóvenes Profesionales
En línea con las acciones de formación y aprendizaje mencionadas, en el segundo trimestre finalizó la novena
edición del Programa de Jóvenes Profesionales con 10 participantes de distintas localidades del país.
Los participantes, provenientes del mismo Banco y del mercado, rotaron por distintas áreas y sucursales para
conocer la dinámica organizacional. Una vez finalizado el mismo, los jóvenes se incorporaron a una posición
específica dentro de la organización, teniendo en cuenta su formación académica, las características de cada
perfil y las necesidades de cobertura de posiciones vacantes.
Gestión del Desempeño
Durante el último trimestre, se concretó el proceso de Gestión del Desempeño, una herramienta comunicacional
que refuerza y acompaña el desarrollo de los colaboradores dentro de la organización, aportando valor agregado
a la gestión cotidiana.
El proceso también contó con una nueva instancia de revisión que se realizó a comienzos del segundo trimestre
donde se pudo observar la evolución de los aspectos a mejorar de los colaboradores en base a los planes de
acción diseñados previamente.
Comunicación Interna
En 2011 se trabajó en la gestión y administración de las comunicaciones que tienen por destinatarios al personal
del Banco. Entre las acciones destacadas, se publicaron nuevas ediciones de la revista interna “Punto de
Encuentro” y su suplemento para hijos de colaboradores “Chicos al Ataque”, cuya distribución a todo el
personal ofreció contenidos renovados y de interés general.
A su vez, se informaron las novedades al personal a través de correos internos y por medio de la sección de
Desarrollo Humano Organizacional en Intranet que acumuló más de 600.000 páginas vistas a lo largo de todo
año y cuyos intereses pudieron plasmarse en el mayor número de consultas observadas en las secciones de
“Búsquedas Internas”, “Descuentos para empleados”, “Cumpleaños”, “Actualización de datos” e “E-learning”.
Las carteleras internas, piezas digitales y publicaciones impresas también acompañaron las diferentes campañas
comunicacionales que se llevaron adelante para difundir temáticas como Calidad x Todos, Voluntariado,
Concursos, Eventos, Nuestras Sucursales una Red de Oportunidades, etc. Con respecto a esta última, se está
trabajando en la difusión del nuevo modelo de sucursal integral, reforzando las oportunidades de desarrollo
asociadas al proceso de expansión de la Red.
Asimismo, se continuó acompañando el último tramo del proceso de mudanza al edificio de Av. de Mayo 701 a
través de una campaña que incluyó diversas piezas comunicacionales y el contacto personalizado con los
sectores en proceso de cambio.
Calidad x Todos
Se sigue fomentando la participación activa de todos los empleados mediante el Programa de Referentes de
Calidad, conformado por una red de 226 integrantes en todo el país, y el Programa de Sugerencias de
Colaboradores, que a la fecha ha recibido 824 sugerencias (204 iniciativas implementadas o en proceso de
implementación y 447 en análisis). Cabe destacar con respecto a este último, que efectuando un proceso de
comparación (benchmark) con empresas grandes que cuentan con programas de este tipo, se observa un buen
nivel de participación de sugerencias por empleado con un incremento del 7% respecto del período 2010.
A su vez, se generaron nuevos y diferentes espacios de diálogo, reflexión, capacitación y mejora a través de los
Programas de Desayunos de Calidad, Visita a Sucursales y Jornadas de Capacitación, entre otras actividades,
que permitieron potenciar la difusión y recolección activa de información. Gracias a ellos, se pudieron poner en
práctica nuevas acciones de mejora.
En este punto, a lo largo del año, se realizaron 64 actividades de calidad en las que participaron más de 500
colaboradores de diferentes niveles y sectores. Dichas actividades hicieron foco en la visión integrada del
negocio, la actitud de atención al cliente, la difusión del plan de calidad del Banco y permitieron promover la
colaboración e integración entre sectores.
Por otro lado, se implementaron mediciones objetivas de calidad de atención al cliente. En este sentido, la
primera consulta de calidad de atención al cliente externo llevada adelante en 2010 tuvo continuidad en el
denominado monitoreo de junio 2011 y la consulta de calidad de atención 2011, actualmente en curso.
Destacamos que a partir de dicha consulta, se propusieron, priorizaron y validaron más de 40 acciones que
conforman el “Plan Integrado de Calidad 2010”, con avances en el 93% de las mismas.
En lo que respecta al sistema de gestión ISO9001, se continúa trabajando en conjunto con la Gerencia Ejecutiva
de Medios Operativos y las áreas involucradas, en la revisión de los procesos certificados: Pago a Proveedores,
Plan Sueldos y Custodia de Títulos, habiendo iniciado el proceso de certificación para Atención de Quejas y
Reclamos de Clientes. Desde el Comité de Calidad se impulsaron diferentes iniciativas en pos de materializar
los objetivos propuestos.
Objetivos 2012
•
Afianzar el concepto de calidad de atención al cliente interno y externo basándose en actitudes
personales proactivas y la colaboración entre sectores.
Impulsar la utilización productiva de la información obtenida a través de los diferentes programas y
actividades del Banco indicativas de aspectos a mejorar, consolidando de esta manera los diferentes
canales que intervienen en la recepción, flujo y tratamiento de la información, a partir de una visión
integrada de procesos de negocio.
•
Relación con Colaboradores
Durante el transcurso de 2011 se continuaron implementando acciones tendientes a lograr la mayor integración
de los colaboradores a la organización acercándoles el programa de beneficios y actividades recreativas.
En el marco del Programa de Salud y Bienestar, se realizaron distintas charlas y talleres sobre primeros auxilios,
RCP, cuidados de la mujer y cuidados de la piel, entre otros. Asimismo, se organizaron talleres de yoga y
fotografía.
Respecto a las actividades deportivas, continuaron participando colaboradores de los Running Teams con sede
en Tucumán, Mendoza, Viedma y Buenos Aires, y se amplió la participación de los empleados en las distintas
maratones que se desarrollaron a lo largo de todo el país, muchas de las cuales se realizaron con fines solidarios,
con la participación de familiares. Entre las más destacadas se mencionan las maratones UCEMA, UNICEF,
Consejo de Ciencias Económicas, Kleenex, Accenture, YMCA/UTN, Hospice San Camilo, y las etapas del
Circuito Nacional Chevrolet.
Con el objetivo de estar presentes en los momentos significativos de la vida personal de los empleados, el
Banco continuó entregando obsequios por graduaciones en carreras universitarias, bodas y nacimientos de los
hijos de empleados. Asimismo, se entregaron en reconocimiento a la trayectoria importantes presentes a
aquellos colaboradores que cumplieron 25, 30, 35 y 40 años en la organización.
Dentro de las acciones que se orientaron a los hijos de los empleados, se enviaron a comienzo del ciclo lectivo,
kits con útiles a todos los hijos en edad escolar, y se entregaron más de 1700 regalos por el Día del Niño para
los chicos de hasta 12 años de edad. Por otra parte, y al igual que el año pasado, el Concurso de Dibujo permitió
ilustrar las tarjetas enviadas a clientes y proveedores del Banco con motivo de las fiestas.
Como todos los años, se celebró el Día de la Familia, con la participación de 1700 personas entre colaboradores
y familiares, y también se cerró el año con la realización de eventos integradores en distintos puntos del país.
Por último, a través del Programa de Asistencia al Empleado se continuó proporcionando acompañamiento a
colaboradores y familiares directos, ante diversas situaciones tales como siniestros, enfermedades, y cuestiones
particulares. Desde su creación, el Programa lleva abordados más de 250 casos.
Medicina corporativa
El Banco ofrece un servicio de medicina corporativa para el empleado y su grupo familiar. Desde Desarrollo
Humano se asesoró sobre los trámites de afiliación y coberturas así como la atención de consultas y gestiones
administrativas requeridas.
En esta interacción con la empresa de medicina prepaga, se tomó participación en casos médicos de
complejidad con un mayor grado de acercamiento, dándoles apoyo en los emergentes detectados y coordinando
las acciones necesarias para su resolución.
Por otra parte se realizaron tareas de control, análisis y planificación de la facturación de las prepagas, con el
objetivo de optimizar la rentabilidad de las cuentas para ofrecer mejores servicios médicos para los
colaboradores y sus familias. Esto resultó en mejoras en las coberturas o acceso a beneficios adicionales como
Programas Especiales Corporativos para el cuidado de la salud del personal.
Productos para colaboradores
Se realizaron acciones vinculadas a brindar mejores condiciones para los colaboradores, teniendo como
principal objetivo la atención de consultas, asesoramiento y análisis crediticio de solicitudes de productos y
servicios. En este sentido, se acompañó a los colaboradores en la realización de distintos proyectos tales como
viajes o la compra de su auto, contando con características preferenciales.
Implantación de las Soluciones de Negocios PeopleNet7 – Fase I
Durante este año se ha desarrollado la primera etapa del proyecto de implementación de la herramienta
PeopleNet7 proporcionada por el proveedor de software de Recursos Humanos con prestigio internacional,
Meta 4. PeopleNet7 es una solución integral para manejar los distintos aspectos de la complejidad
organizacional. Su amplia funcionalidad, especialmente en las áreas de liquidación de haberes, manejo del
talento y las herramientas de autoservicio del empleado y del manager, proveerá al Banco una base de datos
central y una gestión más efectiva mediante una única solución tecnológica.
El Proyecto de Implementación abarcó las etapas de relevamiento, desarrollo, pruebas e implantación en
producción de los módulos Administración de Personal y Nómina, tomando como hito de esta última etapa la
liquidación mensual de Noviembre, abarcando y realizando cada proceso con la nueva herramienta.
Objetivos 2012
•
Implementar el resto de los módulos de la solución integral PeopleNet7, favoreciendo la administración
de las temáticas vinculadas al área y permitiendo brindar más servicios al cliente interno.
4 ANÁLISIS PATRIMONIAL Y DE RESULTADOS DE LA ENTIDAD
…………………………………………………………………………………………………………………….................
Resultado del ejercicio 2011
El ejercicio económico 2011 finalizó con una ganancia de $ 612,2 MM que, comparada con $ 481,4 MM
obtenidos en el ejercicio 2010, representa un incremento de 27,2%. A continuación se detallan las principales
variaciones en la composición del resultado de la entidad.
Los ingresos financieros aumentaron un 36,6% con respecto al año anterior ($ 2.143,6 MM vs. $ 1.568,8 MM).
Los principales ingresos se obtuvieron por los intereses de préstamos al sector privado no financiero originados
en el incremento del 49,0% en el volumen de la cartera activa ($ 10.520,3 MM vs. $ 7.060,7 MM) compensados
parcialmente, por un menor resultado de títulos públicos y privados que en el ejercicio 2010.
Los egresos financieros fueron 82,9% superiores a los registrados en 2010 ($ 747,0 MM vs. $ 408,5 MM). Los
resultados por intereses de depósitos a plazo fijo se incrementaron en 102,7%, debido al aumento en su volumen
($ 5.105,3 vs. 3.988,2) y en la tasa promedio anual de los mismos (10,7% vs. 8,8%).
Como resultado de lo expuesto, el margen de intermediación (diferencia entre ingresos y egresos financieros)
se incrementó 20,4% con respecto al año anterior ($ 1.396,7 MM frente a $ 1.160,3 MM ).
El cargo por incobrabilidad de préstamos aumentó 80,1% producto del incremento en el volumen de la cartera
total. Sin embargo el índice de cartera irregular fue de 0,8% frente a 1,2% del año anterior. La cobertura de
previsiones respecto a la cartera irregular fue de 238,6% frente a 171,6% del año anterior.
Los ingresos por servicios netos aumentaron 47,4% durante el ejercicio 2011, alcanzando un total de $ 638,2
MM frente a $ 432,9 MM del año anterior. Todos los conceptos tuvieron incrementos tanto en precio como en
volumen, destacándose los ingresos vinculados con las cuentas de depósitos y los relacionados con el
otorgamiento de créditos y tarjetas de débito y crédito.
Los gastos de administración tuvieron una variación interanual de 27,0% pasando de $ 861,8 MM a $ 1.094,2
MM, debido al incremento en los gastos operativos de la Entidad (25,6%) por su mayor nivel de actividad y por
los ajustes de precios de nuestros proveedores y en los gastos al personal (30,1%) como consecuencia de los
acuerdos salariales celebrados durante el año combinado con el aumento en la nómina.
Las utilidades diversas (netas de las pérdidas diversas) aumentaron 101,5% ($ 119,7 MM frente a $ 59,4 MM)
debido principalmente al revalúo de la participación accionaria en el capital de GPAT Compañía Financiera
S.A., por los créditos recuperados y por el resultado por venta de bienes de uso y diversos.
ROE (Retorno sobre el capital)
Al 31 de Diciembre de 2011, el retorno sobre el patrimonio neto promedio del ejercicio fue de 27,4% frente a
25,2% del ejercicio anterior. El ROE del sistema financiero fue de 26,2% y del conjunto de entidades privadas
fue de 28,552 %5.
ROA (retorno sobre los activos)
Al 31 de Diciembre de 2011, el retorno sobre los activos promedios del ejercicio fue de 4,0% frente a 4,5% del
ejercicio anterior. El ROA del sistema financiero fue de 2,6% y del conjunto de las entidades privadas fue de
3.15%1.
Estado de Situación Patrimonial
Al 31 de Diciembre de 2011 el total de activos y pasivos de la entidad aumentó 30,5% y 32,8%,
respectivamente, con relación al año anterior, alcanzando $ 18.561,2 MM y $ 16.078,7 MM respectivamente.
Las principales causas de dicho incremento se originan en la evolución de los préstamos y depósitos según se
detalla a continuación:
Evolución de préstamos
La cartera de préstamos otorgados al sector privado no financiero tuvo una variación interanual de 49,0%
alcanzando $ 10.520,3 MM frente a $ 7.060,7 MM del año anterior. El crecimiento promedio del sistema
financiero fue de 46,7%. El aumento de la cartera activa se verificó en las líneas de préstamos, tanto comerciales
como de consumo.
Los préstamos comerciales tuvieron sus principales incrementos en la línea de adelantos en cuenta corriente
cuya suba fue de $ 628,5 MM (60,9%) y en la línea de documentos destinados a las empresas cuyo incremento
fue de $ 1.288,1 MM (42,3%).
Entre los préstamos de consumo se destaca la suba de $ 764,5 MM (64,3%) en los préstamos personales y de $
529,8 MM (65,0 %) en la línea de tarjetas de crédito.
Por otra parte, continuamos con la financiación a la red de concesionarias oficiales de General Motors
Argentina S.R.L. iniciada en 2009, cuyo incremento fue de $ 257,8 MM (53,6%).
Evolución de depósitos
5
Fuente: BCRA Noviembre 2011.
Al 31 de Diciembre de 2011 los depósitos totales tuvieron una variación positiva de 29,3% y en términos
absolutos de $ 3.018,5 MM, alcanzando $ 13.317,2 MM frente a $ 10.298,7 MM del año anterior. El
crecimiento del sistema financiero en su conjunto fue de 22,2%.
Los depósitos del sector privado no financiero totalizaron $ 11.435,6 MM, representando una variación de
31,6% con respecto al año anterior ($ 8.691,8 MM). Se destaca principalmente el incremento de $ 1.117,1 MM
(28,0%) en los depósitos a plazo fijo. Los depósitos en cuentas corrientes y en caja de ahorro tuvieron una
variación positiva de $ 542,6 (33,6%) y $ 942,5 MM (34,4%) respectivamente. Los depósitos totales representan
el 71,7% del total del fondeo de la entidad.
Ratio de liquidez
Al 31 de Diciembre de 2011 los activos líquidos (disponibilidades y títulos públicos y privados) de la entidad
disminuyeron 5,7% con respecto al año anterior, pasando de $ 5.041,3 MM a $ 4.753,9 MM. Por otra parte, el
ratio de liquidez fue de 35,7% sobre el total de los depósitos frente al 49,0% del año anterior. Esta disminución
está vinculada con la decisión de la Entidad de privilegiar el otorgamiento de préstamos al Sector Privado. Los
niveles de liquidez se mantuvieron en los niveles fijados por la política establecida por el Directorio en la
materia.
Ratio de solvencia
Al 31 de Diciembre de 2011, el índice de solvencia medido en términos de patrimonio neto sobre el total del
pasivo, fue de 15,4%, frente al 17,4% del año anterior, siendo para el total del sistema financiero de 12,38% y
para las entidades privadas de 13,3%1.
Patrimonio Neto sobre activos netos (apalancamiento)
El apalancamiento, que se obtiene del cociente entre el patrimonio neto sobre los activos netos fue al 31 de
Diciembre de 2011 de 14,0%, frente al 15,5% del año anterior, mientras que para el total del sistema financiero
fue de 11,2% y para el conjunto de entidades privadas de 11,7%6.
Inmovilización de Capital
Al 31 de Diciembre de 2011, el indicador de inmovilización de capital, entendido como los activos fijos (bienes
de uso y diversos) sobre el pasivo total, mejoró con respecto al año anterior, siendo de 1,6% frente a 2,0% del
ejercicio anterior.
Regulaciones monetarias
La entidad cumple con las regulaciones monetarias establecidas por el BCRA y mantiene el criterio de
prudencia que la caracteriza. Al 31 de Diciembre de 2011, el índice de capitalización de Banco Patagonia
mostró un exceso de capital de $ 1.001,0 MM con respecto a lo exigido por la normativa del BCRA.
En el mismo sentido, el ratio de capitalización que relaciona la RPC (responsabilidad patrimonial computable)
con los activos ponderados por su riesgo fue de 19,5 % frente a 25,5% del ejercicio anterior. Dicha disminución
se origina principalmente en el aumento de la cartera activa de la entidad.
Estructura patrimonial y de resultados
A continuación se expone el estado de situación patrimonial y de resultados de la Entidad al 31 de Diciembre de 2011,
comparados con los ejercicios finalizados el 31 de Diciembre de 2010, 2009, 2008 y 2007.
6
Estructura patrimonial (en miles de $)
2011
2010
2009
2008
2007
Disponibilidades
2.242.338
1.480.998
1.510.076
1.431.029
1.069.408
Títulos Públicos y Privados
2.511.636
3.560.312
2.617.348
1.892.772
1.682.202
Préstamos
11.053.174
7.234.969
4.417.035
3.735.714
3.328.730
Otros Créditos por Intermediación Financiera
1.322.274
840.035
586.356
1.338.323
620.703
Créditos por Arrendamientos Financieros
491.174
233.263
137.170
184.006
152.627
Participaciones en Otras Sociedades
273.062
206.983
79.744
71.070
65.171
Créditos Diversos
405.570
417.568
199.247
148.202
83.476
Bienes de Uso
199.695
176.057
103.010
96.636
78.145
Bienes Diversos
61.716
71.821
108.725
40.341
43.697
Bienes Intangibles
-
-
-
-
-
Partidas Pendientes de Imputación
583
558
511
375
184
Fuente: BCRA Noviembre 2011.
TOTAL DE ACTIVO
18.561.222
14.222.564
9.759.222
8.938.468
7.124.343
Estructura patrimonial (en miles de $)
2011
2010
2009
2008
2007
Depósitos
13.317.163
10.298.742
6.522.363
5.245.934
4.697.827
Otras Obligaciones p/Intermediación Financiera
2.070.508
1.295.742
788.026
1.745.190
689.843
Obligaciones Diversas
622.759
448.072
469.068
218.750
144.632
Previsiones
66.993
68.054
64.091
58.683
43.865
Obligaciones Negociables Subordinadas
-
-
61.200
112.288
154.134
1263
962
473
1.513
16.857
TOTAL DE PASIVO
16.078.686
12.111.572
7.905.221
7.382.358
5.747.158
PATRIMONIO NETO
2.482.536
2.110.992
1.854.001
1.556.110
1.377.185
TOTAL DE PASIVO MÁS PATRIMONIO NETO
18.561.222
14.222.564
9.759.222
8.938.468
7.124.343
Partidas Pendientes de Imputación
Estructura de resultados (en miles de $)
2011
2010
2009
2008
2007
Ingresos financieros
2.143.648
1.568.755
1.573.487
967.058
560.316
Egresos financieros
746.994
408.491
434.341
329.206
208.798
Margen bruto de intermediación
1.396.654
1.160.264
1.139.146
637.852
351.518
18.959
Cargos por incobrabilidad
97.103
53.859
66.732
31.655
Ingresos por servicios
864.477
616.620
481.218
408.018
313.955
Egresos por servicios
226.305
183.669
141.306
113.716
71.593
Gastos de Administración
1.094.152
861.800
659.858
562.661
404.135
Resultado neto por intermediación financiera
843.571
677.556
752.468
337.838
170.786
Utilidades Diversas
152.910
102.585
63.839
80.478
73.526
Pérdidas Diversas
33.203
43.186
41.627
41.282
36.718
Resultado neto antes del Impuesto a las Ganancias
963.278
736.955
774.680
377.034
207.594
Impuesto a las ganancias
351.032
255.551
325.854
110.288
74.900
RESULTADO NETO DEL EJERCICIO
612.246
481.404
448.826
266.746
132.694
Estructura de la generación o aplicación del flujo de efectivo
A continuación se expone la estructura de la generación o aplicación de efectivo correspondiente al ejercicio
finalizado el 31 de Diciembre de 2011 de la Entidad, comparada con los ejercicios finalizados el 31 de
Diciembre de 2010, 2009, 2008 y 2007
VARIACIÓN DE EFECTIVO DEL EJERCICIO (en miles de $)
2011
2010
2009
2008
2007
Fondos generados por las actividades operativas
561.152
195.505
261.755
252.930
84.562
Fondos (utilizados en) generados por las actividades de inversión
-2.396
-125.760
4.311
-23.461
30.738
Fondos generados por (utilizados en) las actividades de financiación
66.169
-207.644
-332.503
14.916
131.971
Resultados financieros y por tenencia del efectivo y sus equivalentes
136.415
108.821
145.484
117.236
45.917
AUMENTO / (DISMINUCIÓN) DEL EFECTIVO
761.340
-29.078
79.047
361.621
293.188
Emisión de estados contables según Normas Internacionales de Información Financiera
Durante 2007, Banco Patagonia comenzó a cotizar sus acciones en las Bolsas de Comercio de Buenos Aires y de San
Pablo, Brasil. En tal sentido, la información financiera incluida en los estados contables a ser presentada ante la Comisión
de Valores Mobiliarios de Brasil (CVM) debe ser confeccionada de acuerdo a las Normas Internacionales de Información
Financiera (NIIF), con el objeto de generar información homogénea con el resto de las empresas que cotizan y proveer a
los inversores la información necesaria para la toma de decisiones.
A esos efectos, se contemplan los lineamientos establecidos en el Marco Conceptual adoptado por el IASB (“International
Accounting Standard Board” o “Junta de Normas Internacionales de Contabilidad”) y los criterios definidos en las NIIF,
por lo cual su contenido no reemplaza, sino que debe ser complementado con las citadas normas. Las NIIF están
conformadas por las distintas normas e interpretaciones normativas adoptadas por la Junta de Normas de Contabilidad, de
acuerdo con el siguiente detalle:
Las Normas Internaciones de Información Financiera (NIIF).
Las Normas Internacionales de Contabilidad (NIC).
Las interpretaciones elaboradas por el Comité de Interpretaciones de las Normas Internacionales de Información
Financiera (IFRIC) o el anterior comité de Interpretaciones (SIC).
En este sentido, a partir del ejercicio económico 2007, se comenzaron a emitir los estados contables anuales en forma
completa, aplicando la normativa internacional que incluye las cuestiones relacionadas con la valuación de sus activos y
pasivos, imputación de resultados, y normas de exposición.
A su vez, trimestralmente, se emiten los estados contables conciliando los saldos patrimoniales y de resultados de acuerdo
a las normas citadas, conjuntamente con una conciliación de dichos saldos con las normas contables vigentes en Brasil.
Adicionalmente, se informa que el BCRA comenzó el proceso de análisis para la adopción de la normativa internacional
para la elaboración de la información contable para las entidades integrantes del sistema financiero. Dicho proceso
demandará la capacitación del personal de las entidades, la alta gerencia y Directorio, la adecuación de los sistemas de
información y de las normas de procedimiento, etc. A la fecha, el BCRA aún no presentó el cronograma de
implementación, cuya duración estimada es de aproximadamente cuatro años.
5 PRINCIPALES MODIFICACIONES NORMATIVAS
…………………………………………………………………………………………………………………….................
Ley de Emergencia
La Ley 26.729 promulgada el 27 de Diciembre de 2011, prorrogó la vigencia de la Ley 26.204 de Emergencia
Pública y Reforma del Régimen Cambiario y sus modificatorias, extendiendo la emergencia pública en materia
social, económica, administrativa, financiera y cambiaria hasta el 31 de Diciembre de 2013.
Modificaciones al Código Penal y a las Leyes de Prevención del Lavado de Dinero y de Financiamiento del Terrorismo.
Durante el año 2011, se han realizado diversas modificaciones normativas vinculadas con la prevención del
lavado de dinero y del financiamiento al terrorismo, derivadas de las conclusiones que arrojaron las
evaluaciones periódicas del Grupo de Acción Financiera (“GAFI”) respecto de la Argentina.
A continuación se detallan las leyes que implementan cambios en el Código Penal de la Nación y en las leyes
relacionadas con la materia.
Ley 26.683
La aludida ley fue promulgada el 17.6.11, introduce una serie de modificaciones al Código Penal y también y a
la Ley 25.246 (Prevención del Lavado de Activos de origen delictivo).
Respecto del Código Penal, entre los principales aspectos, se destaca:
La incorporación de un nuevo título (Título XIII - “Delitos contra el orden económico y financiero”), en el
cual se incorpora el delito de lavado de dinero como una figura autónoma, eliminando, de esta forma la
restricción que existía anteriormente de que dicha conducta penal debía estar subordinada a otro delito.
Asimismo, pasa a estar penalizado el “autolavado”, es decir que, el responsable del delito de lavado de
dinero puede o no haber participado del ilícito penal que dio origen a los fondos a los que se le pretende dar
la apariencia de un origen lícito.
Se elevaron los montos a partir de los cuales se considera delito de lavado de dinero a $300.000 (antes
$50.000).
Se incorporó la responsabilidad de penal de la personas jurídicas y se establecieron penalidades
correspondientes (Multa de 2 a 10 veces el valor de los bienes objeto del delito, suspensión total o parcial de
actividades, que en ningún caso podrá exceder de 10 años, cancelación de personería, etc.).
En relación con los cambios introducidos a la Ley 25.246, cabe mencionar, entre los principales, los siguientes:
•
•
•
•
•
Se le otorga autonomía financiera y funcional a la Unidad de Investigación Financiera
(UIF). Para ello, se enumeran los recursos que financiarán su funcionamiento.
Se incorporan como nuevos delitos subyacentes a: la extorsión, la trata de personas y a
los delitos previstos en el Régimen Penal Tributario.
Se establece la forma en que se designarán al Presidente y Vice de la UIF y se fijan los
requisitos que deberán cumplir aquellos que integren la UIF.
Facultades de la UIF. Se impulsa el levantamiento del secreto ante un ROS realizado
por el BCRA, la SSN, la CNV, la IGJ y la AFIP. Se mantiene la condición de que el
secreto sólo se levantará respecto de la persona o personas involucradas directamente
en la operación reportada.
Se establece que las declaraciones voluntarias que reciba no podrán ser anónimas.
Se incorporan nuevos sujetos obligados,
Registros de Embarcaciones de todo tipo y a los Registros de Aeronaves;
el INAES y el Tribunal Nacional de Defensa de la Competencia;
los agentes o corredores inmobiliarios;
las mutuales y cooperativas;
quienes tengan como actividad habitual la compraventa de autos, camiones, motos, ómnibus y
microómnibus, tractores, maquinaria agrícola y vial, naves, yates y similares, y aeronaves;
•
•
los fiduciarios; y,
las personas jurídicas que cumplen funciones de organización y regulación de los deportes
profesionales, entre otros.
Se dispone que la responsabilidad del deber de informar es solidaria e ilimitada para la
totalidad de los integrantes del órgano de administración.
Se incorpora un artículo a través del cual se establece una definición de cliente y la
información mínima que se deberá solicitar a éstos, ya sean personas físicas o jurídicas.
Se fija en 150 días corridos el plazo máximo para reportar "operaciones sospechosas" de
lavado de activos, a partir de la operación realizada o tentada.
Se establece en 5 años la prescripción para aplicar las sanciones previstas por
incumplimientos de las obligaciones de información a la UIF.
Ley 26.733
Mediante esta Ley, promulgada el 27.12.11, se modifica el Código Penal a efectos de tipificar conductas que
atentan contra el orden económico y financiero (Título XIII del Código Penal).
En primer lugar, se tipifican los delitos de uso de información privilegiada y manipulación de valores
negociables en función de que dichas figuras penales forman parte del núcleo de estándares internacionales que
promueve el GAFI y que han sido sugeridas por dicho organismo en sus diferentes rondas de evaluación.
Cabe aclarar que, las mencionadas conductas eran consideradas infracciones de tipo administrativas, siendo
hasta el momento de la sanción de la Ley, la Comisión Nacional de Valores el organismo a cargo de la
investigación y, en su caso, de establecer las penalizaciones correspondientes. Se establecen para estos casos
penas de 2 a 4 años de prisión, multa equivalente al monto de la operación e inhabilitaciones de hasta 5 años
aplicables a representantes, administrador o fiscalizadores de sociedades comerciales.
Por otra parte, se introducen dos figuras penales relacionadas con la protección del sistema financiero:
Intermediación financiera realizada por fuera del alcance regulatorio y supervisor de la autoridad de
control (2 a 8 años de prisión, multa e inhabilitación especial)
Captación de fondos del público a través de mecanismos fraudulentos ( de 2 a 6 años de prisión).
Finalmente, la citada ley introduce la figura del “cohecho financiero” en el ámbito de actuación de los agentes
en el mercado financiero (2 a 6 años de prisión e inhabilitación por igual período de tiempo). En este marco, se
reprime a quién recibiere dinero o cualquier otra ventaja económica indebida o aceptare una promesa directa o
indirecta a fin de facilitar, permitir, aconsejar la realización de operaciones crediticias o cualquier otra operación
financiera o de inversión en entidades autorreguladas.
Ley 26.734
Mediante esta ley, promulgada el 27.12.11, se reforma el Código Penal, incorporando un agravante en su parte
general por la que se intensifica la pena de cualquier delito que sea cometido con finalidad terrorista Cando el
delito sea cometido con la finalidad de aterrorizar se incrementa la escala penal en el doble del mínimo y en el
doble del máximo, mientras que cuando la finalidad sea la de obligar a autoridades públicas nacionales o
gobiernos extranjeros o agentes de una organización internacional a realizar un acto o abstenerse de hacerlo se
aplicará dicha escala, siempre y cuando no se trate del ejercicio de un derecho constitucional.
Asimismo, se reubica el delito de financiamiento al terrorismo dentro del Título XIII del Código Penal (delitos
contra el orden económico y financiero).
Normativa emitida por la Unidad de Información Financiera (“UIF”)
Durante el año 2011, la UIF emitió una gran cantidad de resoluciones dirigidas a los distintos sujetos obligados
con el objetivo de considerar los comentarios del GAFI originados en las evaluaciones periódicas que realiza
sobre Argentina. En relación con las resoluciones referidas al sistema financiero se destacan las siguientes:
Resolución 11/11
Mediante la citada resolución de fecha 13.1.11, se incorpora como nuevas categorías de peps a las autoridades y
apoderados de partidos políticos a nivel nacional, provincial y de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, a las
autoridades y representantes legales de organizaciones sindicales y empresariales y de las obras sociales y a los
cónyuges y familiares en línea ascendiente, descendiente o colateral hasta el tercer grado de consaguinidad o
de afinidad.
Resoluciones 37/11 y 121/11
Mediante la resolución 37/11 de fecha 11.2.11, se establecen medidas y procedimientos a observar por parte de
las Entidades Financieras para prevenir, detectar y reportar los hechos, actos, operaciones u omisiones que
puedan provenir de la comisión de los delitos de Lavado de Activos y Financiación del Terrorismo y se deroga
la resolución 2/2002 y modificatorias vinculada con dichos sujetos obligados.
Posteriormente, mediante la resolución 121/11 se unifican en un mismo texto normativo todas las disposiciones
aplicables a la entidades financieras en materia de prevención del lavado de dinero y del financiamiento al
terrorismo.
En efecto, esta normativa reemplaza a la Resolución 37/11 incorporando algunas de las
disposiciones que hasta su emisión estaban incorporadas en los Textos Ordenados del Banco Central
“Prevención del lavado de dinero y de otras actividades ilícitas” y “Prevención del financiamiento del
terrorismo”. Entre los principales aspectos se destacan los siguientes:
Se indican los requisitos que debe reunir el Oficial de Cumplimiento y los procedimientos a
seguir para la comunicación de su nombramiento a la UIF y para su registración en la
página web de la UIF como tal, de acuerdo a lo dispuesto oportunamente por la Res UIF
50/2011.
Se establece que antes de iniciar la relación comercial o contractual con los clientes las
entidades financieras deben identificarlos, cumplir con lo dispuesto en la Resolución 11/11
de la UIF sobre Personas Expuestas Políticamente, verificar que no se encuentren en los
listados de terroristas y/u organizaciones terroristas y solicitarles información sobre los
productos a utilizar y motivos de su elección.
Define como clientes habituales a aquellos con los cuales se establece una relación
permanente, independientemente del monto, o bien aquellos que si bien no tienen una relación de
permanencia realizan operaciones de $60.000 o más en el año, o su equivalente en otras monedas. Por
defecto, entonces, serán considerados por la UIF como clientes ocasionales aquellos con los que no se
verifica una relación de permanencia y/o realicen operaciones anuales menores a $60.000, o su equivalente
en otras monedas.
En los casos de clientes habituales se deberá definir el perfil del cliente, el cual debe
basarse en la información y documentación sobre la situación económica, patrimonial, financiera y
tributaria que hubiera proporcionado el cliente o la que hubiera podido obtener la entidad financiera. En
base a dicha información y documentación debe establecerse un monto anual estimado de operaciones por
año calendario para cada.
Respecto de la actualización del perfil, se establece que ello deberá realizarse cuando se
detecten operaciones inusuales, se registren cambios importantes en la forma de operar, se sospeche de
lavado de activos y/o cuando dentro de los parámetros de riesgo adoptados por la entidad se considere
necesario efectuar dicha.
Se modifica el plazo para el reporte de operaciones sospechosas de lavado de dinero
conforme a lo establecido en la Ley 26.683 (1.6.11) Pasa de 30 días a 150 días corridos de realizada la
operación. De tratarse de una operación sospechosa de financiamiento al terrorismo, dicho plazo es de 48
hs.
Por los clientes que se incorporen a la entidad a partir del 19.08.11 deberá conformarse el
legajo de clientes en función de las exigencias contenidas en la presente norma. Por los clientes ya
existentes a esa fecha, la resolución prevé el siguiente cronograma de actualización de legajos.
a) que hayan operado durante el año 2011 por un monto anual superior a la suma de pesos TRES
MILLONES ($ 3.000.000) o su equivalente en otras monedas, antes del 1 de marzo de 2012.
b) que hayan operado durante el año 2011 por un monto anual de entre la suma de PESOS UN MILLON
($ 1.000.000) y de PESOS TRES MILLONES ($ 3.000.000) o sus equivalentes en otras monedas, antes
del 31 de diciembre de 2012.
c) que hayan operado durante el año 2011 por un monto anual inferior a la suma de PESOS UN MILLON
($ 1.000.000), o su equivalente en otras monedas las entidades financieras deberán ajustar los legajos
a las disposiciones de la presente resolución cuando los clientes soliciten nuevos productos o servicios,
o concurran a la entidad por algún motivo.
Resolución 165/11
Mediante dicha resolución de fecha 14.10.11, se establecen pautas para regular la obligación de colaboración y
procedimiento de supervisión de la normativa vigente –emitida por la UIF- por parte del BCRA, la CNV y la
SSN.
Además, se menciona que en las supervisiones, fiscalizaciones o inspecciones in situ que hagan estos
organismos podrán participar también funcionarios de la UIF. También se encarga al BCRA, la CNV y la SSN
a confirmar un equipo de inspectores capacitados y especializados en esta materia, los que deberán estar al tanto
del Manual de Procedimiento de su organismo, Manual que deberá contener una matriz de riesgo sobre la cual
se deberían basar las acciones de supervisión.
Por último la UIF fija el procedimiento de supervisión, fiscalización e inspección in situ que deberán cumplir
tanto el BCRA, la CNV como la SSN. A continuación se detallan los principales aspectos:
a. El BCRA y la CNV elaborarán un plan anual de supervisión, fiscalización e inspección in situ y lo remitirán
a la UIF, 20 días antes del comienzo de cada año calendario y establece un seguimiento trimestral de la
inspecciones llevadas a cabo conforme al plan presentado.
b. El Presidente de la UIF aprobará estos planes y podrá modificarlos si así lo considera. Tanto la UIF como el
BCRA, CNV y SSN podrán modificar los planes durante el año, pero siempre previa comunicación a la UIF
y aprobación por parte de ésta.
c. Dentro de los 10 días de finalizado cada procedimiento de supervisión, fiscalización e inspección in situ el
BCRA, la CNV y la SSN remitirán a la UIF los Informes Finales elaborados en virtud de los mismos,
informe que deberá contener los antecedentes, las tareas realizadas, el análisis de la información y el
resultado de la supervisión, fiscalización e inspección in situ. Con toda esta información, la UIF elaborará
un expediente.
Cabe destacar que si estos Informes Finales contuvieran algún incumplimiento a las normas de la UIF, los
citados organismos remitirán, junto con los Informes Finales, toda la documentación respaldatoria, que
posibilite la aplicación de lo previsto en el Capítulo IV de la Ley Nº 25.246 y sus modificatorias.
Finalmente, cabe destacar que se prevé, además de lo mencionado, la facultad a los agentes supervisores de la
UIF de realizar inspecciones "extra situ", es decir, la supervisión general del cumplimiento por parte de los
sujetos obligados de las disposiciones contenidas en la normativa vigente en la materia. Al respecto, especifica
la norma que podrán supervisar el cumplimiento de la inscripción al Sistema de Reportes de Operaciones
(SRO), la designación del Oficial de Cumplimiento, la presentación de los Reportes Sistemáticos de
Operaciones, y demás obligaciones.
Normativa del Banco Central de la República Argentina
A continuación se detallan las principales normativas emitidas por el Banco Central de la República Argentina
(“BCRA) durante 2011.
Prevención del Lavado de dinero y de otras actividades ilícitas.
Mediante la comunicación “A” 5218, esta comunicación se unifica la normativa del BCRA respecto de
Prevención del lavado de dinero y del financiamiento del terrorismo en un mismo texto ordenado que contiene
disposiciones complementarias a la normativa descripta en el punto a). Dicho texto ordenado consta de solo 3
secciones:
Normas complementarias de prevención de lavado de activos y del financiamiento del
terrorismo.
Dispone el procedimiento para informar al BCRA el Oficial de Cumplimiento designado
conforme a la normativa de la UIF (no existe más el responsable antiblanqueo según la
normativa anterior del BCRA).
Los restantes temas tratados se refieren a:
1. La base de datos a mantener de las operaciones y a cuestiones relacionadas con el mantenimiento de esta
información
2. Limitaciones para el pago de cheque y letras de cambio por ventanilla cuando se superen los $50.000
(disposiciones existentes anteriormente)
3. Efectivización de créditos en cuentas de depósitos en los casos en que se excedan los $ 50.000
(disposiciones existentes anteriormente).
Lineamientos sobre Gobierno Societario y para la gestión de Riesgos
Durante el mes de mayo el BCRA emitió dos normativas, cuya fecha de implementación fue establecida en el
2.1.12, en las cuales se propende a que las entidades adopten buenas prácticas en materia de Gobierno
Societario y Administración de Riesgos, en línea con las recomendaciones emitidas en la materia por el Comité
de Basilea.
En efecto, mediante la comunicación “A” 5201 de fecha 9.5.11, el BCRA define el concepto de Gobierno
Societario y establece que las entidades financieras deberán contar con un código de gobierno societario. Entre
los aspectos que considera la normativa a incluir en dicho código se pueden distinguir 2 grandes grupos. En el
primer grupo se encuentra aquellos aspectos relacionados con la estructura, define las funciones y
responsabilidades del Directorio, Alta Gerencia, distintos Comités y de las auditorías internas y externas. En el
segundo grupo, describe políticas a implementar por parte de las entidades tales como de “Incentivos
Económicos al Personal”, “Conozca su estructura”, “Transparencia” y “Riesgos”.
Por otra parte el 23/05/2011 el Banco Central de la República Argentina ha publicado la Comunicación “A”
5203, referida a los lineamientos para la gestión de riesgos en Entidades Financieras, la cual establece que:“… a
partir del 02/01/2012 las entidades financieras deberán contar con un proceso integral para la gestión de
riesgos…”.
La norma tiene las siguientes secciones: Proceso de gestión de riesgos (Sección 1); Gestión del riesgo de crédito
(Sección 2); Gestión del riesgo de liquidez (Sección 3); Gestión del riesgo de mercado (Sección 4); Gestión del
riesgo de tasa de interés (Sección 5); Gestión del riesgo operacional (Sección 6); y la Realización de pruebas de
estrés (sección 7). En relación con el Riesgo Operacional transcribe, solamente hay cambios menores de
terminología, la normativa vigente hasta el momento (comunicación "A" 4793 y siguientes).
En términos generales, la normativa para cada riesgo establece que deben existir estrategias de gestión de riesgos
(identificación, evaluación, seguimiento, control y mitigación del riesgo) aprobadas por el Directorio (políticas,
procedimientos), límites de exposición y procesos de validaciones de los modelos que se utilicen Además,
dispone que la Alta gerencia y el Directorio deben estar en conocimiento y comprender la naturaleza y el nivel
de riesgo asumido.
Finalmente, además de evaluar todos los riesgos que enfrentan, las entidades deberán realizar pruebas de estrés
que brinden una evaluación prospectiva de posibles escenarios a los que podría estar expuesta. Entre los aspectos
a contemplar a tales fines, la normativa menciona que debe exisitir un marco metodológico y que debe
establecerse la periodicidad de actualización de dichas pruebas de estrés.
Principales regulaciones del Mercado Único y Libre de Cambios
Repatriación de Inversiones de las Compañías de Seguros
A fin de viabilizar lo dispuesto por la Res. SSN 36.162 de la Superintendencia de Seguros de la Nación
mediante la cual se exigió a las compañías de seguros la repatriación de las inversiones en el exterior, el
BCRA, mediante la comunicación “A” 5254 habilitó una excepción para que puedan exceder el límite
máximo de USD 2 millones por mes para los ingresos de divisas en el mercado local de cambios.
Programa de Consulta de Operaciones de Cambio
Mediante la comunicación “A” 5239, sus modificatorias y complementarias, se estableció con vigencia a
partir del 31/10/2011 el “Programa de Consulta de Operaciones Cambiarias” mediante el cual las
Entidades Financieras deberán consultar y registrar todas las operaciones de venta de moneda extranjera
a realizar con sus clientes alcanzados por el mismo. Dicho consulta indicará si la operación resulta
“Validada” o “Con inconsistencias”, y en este último caso no se podrá dar curso a la operación.
No estarán alcanzadas por este requisito las siguientes operaciones:
•
•
Las operaciones que realicen las personas físicas con la aplicación de los fondos de préstamos
hipotecarios en moneda local otorgados por entidades financieras locales para la compra de
vivienda, y en la medida que el monto adquirido sea destinado simultáneamente al pago del
inmueble objeto del préstamo.
Las operaciones de personas físicas que apliquen a la compra de billetes en moneda extranjera,
los fondos resultantes del ingreso del cobro de jubilaciones y pensiones percibidas del exterior.
•
Compras correspondientes a organismos internacionales e instituciones que cumplan funciones
de agencias oficiales de crédito a la exportación
•
Compras que correspondan a operaciones de Gobiernos locales;
•
Las ventas de cambio en concepto de turismo y viajes a no residentes siempre que se cumplan
con las dos condiciones siguientes, de lo contrario requerirán la conformidad previa del BCRA:
Que se demuestre el previo ingreso de moneda extranjera por el mercado local de
cambios durante la estadía del no residente en el país por un monto no menor al que se
quiere adquirir; y
Que no se supere el equivalente de USD 5.000 por cliente y período de estadía en el
país.
•
Transferencias al exterior que correspondan al pago de los consumos realizados con el uso de
tarjetas de crédito y por retiros efectuados de cajeros en el exterior con débito a cuentas locales.
•
Ventas a operadores de turismo y viajes registrados como tales ante la AFIP.
Formación de activos externos
Mediante la comunicación “A” 5236 se ampliaron los requisitos que ya debían cumplir quienes compran
activos externos por más de USD 250.000 anuales, orientados a demostrar que los fondos aplicados a la
compra están justificados fiscal y patrimonialmente. Esta medida apunta a profundizar las regulaciones
existentes para la compra de moneda extranjera sin destino específico.
A diferencia de lo regulado hasta ahora, donde se debía establecer la compatibilidad de las compras de
moneda extranjera con las declaraciones de bienes personales, en adelante se deberá demostrar que se
cuenta con fondos específicos justificados para aplicar a la compra de moneda extranjera.
Transferencias
Mediante la comunicación “A” 5181 el BCRA estableció la obligatoriedad de poseer información
completa respecto del ordenante (nombre completo o denominación social, domicilio o DNI o CUIT y
número de identificación del cliente en la entidad ordenante) de las transferencias desde y hacia el
exterior y los mensajes relativos a las mismas.
Además requirió a las Entidades la obligación de detectar las transferencias que no cuenten con esta
información con el fin de mantenerlas pendientes de liquidación en el mercado local de cambios hasta
tanto se regularicen los datos faltantes.
Ingreso de divisas provenientes de exportaciones de petróleos crudos, gas y empresas mineras
El BCRA, mediante la comunicación “A” 5235 restableció, conforme a lo dispuesto por el Decreto
1722/11, para las empresas productoras de petróleos crudos o de sus derivados, de gas natural y de gases
licuados y para las empresas que tengan por objeto el desarrollo de emprendimientos mineros, la
obligatoriedad del ingreso y negociación en el mercado de cambios de la totalidad de las divisas
provenientes de sus operaciones de exportación.
Medidas orientadas a mejorar los medios de pago
Mediante la Comunicación “A” 5194 y complementarias, el BCRA habilitó la posibilidad de efectuar
transferencias inmediatas de fondos, en pesos y en dólares, a través de cajeros automáticos y de los sitios de
home banking.
Se estableció que dichas transferencias podrán realizarse durante las 24 hs y su acreditación deberá concretarse
en línea como mínimo dentro del horario de 8 a 18hs los días hábiles. Asimismo, dispuso que la fecha máxima
para que las entidades terminen con el proceso de implementación de las transferencias en pesos sea el
25/04/2011 mientras que para las que son en dólares el 31/05/2011.
También se fijan montos máximos para cada modalidad a cursarse por día y por cuenta, ampliables por las
Entidades Financieras, hasta $10.000 para operaciones originadas en cajeros automáticos y hasta $50.000 para
aquellas transadas vía Internet - home banking, en tanto que para en los casos de transferencias efectuadas en
dólares estadounidense los importes máximos se fijaron en USD 2.500 y hasta USD 12.500, respectivamente.
Finalmente, se dispuso que las transferencias que se realicen hasta un monto de $10.000 no observarán cargo
alguno para el cliente.
Modificación de las medidas mínimas de seguridad
Mediante la comunicación “A” 5175, el BCRA dio a conocer instrucciones operativas reglamentarias de la Ley
26.687 “Medidas Mínimas de Seguridad de las Entidades Financieras”.
En este orden, cabe mencionar tres requisitos a observar por las entidades financieras para lo cual se establece un
cronograma de implementación: la instalación de mamparas laterales en las posiciones de caja y cajeros
automáticos, la aplicación de los requisitos técnicos que ya se encontraban vigentes en materia de construcción
de tesoros blindados que deberán también observarse para las cajas de seguridad y medios técnicos para hacer
operativa el uso de telefonía móvil en el interior de las entidades.
6 RESPONSABILIDAD SOCIAL EMPRESARIA
…………………………………………………………………………………………………………………….................
Durante el año 2011, en Banco Patagonia se continuaron generando y promoviendo políticas de
responsabilidad social empresaria vinculadas con la educación, la cultura, el deporte y el medio ambiente,
pilares de nuestra sociedad. Para ese fin, se impulsaron acciones y programas de promoción (no asistencialistas)
a través de los grupos interdisciplinarios orientados a la comunidad y en sintonía con los objetivos del negocio.
Y siempre, respetando un entorno ético y transparente, junto al desarrollo social, económico y ambiental.
A su vez, se siguieron realizando donaciones de equipamiento informático y mobiliario a instituciones
educativas de nivel inicial, medio y universitario, así como también a otras organizaciones. Además, se continuó
apoyando los proyectos de otras organizaciones de la sociedad civil como ser bibliotecas, comedores,
asociaciones y fundaciones.
Acciones y Programas Institucionales
Educación
Patrocinio de proyectos educativos y productivos a través del Régimen de Crédito Fiscal: en 2011 se
distribuyó el 100% del Crédito Fiscal en 16 proyectos en diversas provincias del país.
Se continuaron apoyando los programas de Fundación Cruzada Patagónica, manteniendo 45 becas a
jóvenes de Río Negro que, por las distancias, deben viajar al Centro de Estudios Integrales
Agrotécnicos que la Fundación posee en Neuquén.
Otra acción destacada fue la donación de equipamiento informático (16PCs) con un curso de e-learning
del paquete MS Office, a la misma fundación para el centro de estudios en la localidad de Cholilla. Con
este aporte y el curso, se busca promover la capacitación con salida laboral para personas sin empleo de
la localidad. Este aporte se realizó bajo el incentivo de Crédito Fiscal que promueve el Ministerio de
Trabajo de la Nación.
Se continuó con el desarrollo del Programa Universidades, junto con la Gerencia de Plan Sueldos,
otorgando becas de estudio e investigación a las principales universidades nacionales del país, donando
aulas informáticas.
Junto a la Universidad Tecnológica Nacional y la Armada Argentina, se desarrolló por tercer año el
Premio Jóvenes Destacados, que consiste en viajes de estudios a la Base Naval de Puerto Belgrano,
donde los mejores promedios de cada UTN Regional tienen la posibilidad de conocer la misma y
aplicar sus conocimientos en la práctica.
Se patrocinó el programa educativo “TC2000 va a la escuela”, en todo el país.
Se renovó el apoyo al programa de Becas Cimientos en las provincias de Río Negro, Neuquén y
Catamarca.
Cultura
Se buscó incentivar las aptitudes holísticas y creativas de los colaboradores. En este sentido, se realizan
anualmente concursos de pintura, poesía y fotografía. Además, participan de sorteos de entradas a
diversos espectáculos culturales.
Como una forma de potenciar la vinculación con las áreas de extensión de las casas de altos estudios
que son clientes, se patrocina la orquesta sinfónica de la Universidad Nacional de Río Negro.
Además, se continuó apoyando a la Fundación Amigos del Teatro San Martín, y a otras instituciones
que promueven eventos culturales con fines solidarios.
En el 2011 se patrocinaron 10 proyectos culturales a través de la Ley de Mecenazgo – Régimen de
Promoción Cultural de la Ciudad de Buenos Aires.
Deporte
En el plano deportivo se apoyaron las maratones con fines sociales organizadas por UCEMA, Hospice
San Camilo, Sesa Select y UTN.
También se patrocinó a la organización de las Nuevas Olimpiadas Especiales donde apoyamos la
participación de jóvenes con discapacidad en diversas disciplinas deportivas.
Medio Ambiente
Apoyo a la Asociación Cascos Verdes: se becaron a trece jóvenes con capacidades especiales, que
cursan estudios para recibirse como Especialistas Ambientales.
Fundación Cuidemos Nuestra Casa: en la localidad de Puerto Deseado, Santa Cruz, se apoyaron los
proyectos educativos de nivel inicial y medio, orientados al cuidado y preservación del medio ambiente
y a la práctica de valores sociales.
Se continuó con la campaña interna orientada a generar conciencia sobre el uso racional del papel.
Se implementó la posibilidad de que los clientes soliciten la emisión electrónica de resumen de tarjetas
Visa y AMEX. De esta forma se busca minimizar la generación de resúmenes impresos.
Residuos de Aparatos Eléctricos y Electrónicos (RAEE): producto del recambio tecnológico y de la
renovación de equipamiento informático, se continuó con una gestión sustentable de los RAEE
enviando a disposición final el rezago electrónico. Estos residuos son gestionados por un operador
certificado.
Voluntariado Corporativo
Se continuaron sosteniendo las acciones de voluntariado para el Día del Niño, donde los colaboradores
donan juguetes para diversas instituciones.
Se finalizó el armado del Segundo Rincón de Lectura junto a Fundación Leer. Éste fue construido en el
Oratorio Don Bosco en el barrio del Almagro (CABA), al que asisten más de 50 niños.
Con motivo de extender el voluntariado corporativo a diversas provincias del país, con gran éxito se
trabajó junto a Un Techo Para Mi País Argentina logrando la construcción de 7 casas de emergencias
para familias en situación de pobreza extrema. Se construyeron 2 casas en Neuquén, donde participaron
voluntarios de las sucursales del Alto Valle de Río Negro y Neuquén, 1 casa en Córdoba y 4 casas en la
provincia de Buenos Aires. En total participaron unos 90 voluntarios. Además, el Banco donó a Un
Techo Para Mi País otras 7 casas, para que sean construidas con voluntarios de la organización y de
colegios secundarios.
Apoyo al desarrollo local de la economía social
Producto de ser un Banco con distribución geográfica a lo largo de todo el país, acompañamos diversas
iniciativas de desarrollo local donde tenemos presencia, incentivando el emprendedorismo y fortaleciendo la
economía social de las regiones. En este sentido se han promovido diversas acciones como:
Acompañamiento a los programas de diversas universidades nacionales y sus áreas de extensión
universitaria.
Junior Achievement Tucumán: se patrocinó el XIII Foro de Emprendedores, que reúne a 600 jóvenes
del nivel secundario de más de 60 escuelas y colegios de todo el ámbito de la provincia, para compartir
las experiencias de exitosos emprendedores tucumanos y del resto del país.
Además, junto a Junior Achievement, se participó en Córdoba y Santa Fe, del programa Socios por Un
Día, donde estudiantes de los últimos años de secundario y primeros años de la universidad comparten
una jornada laboral con colaboradores del Banco, con el fin de acercarlos al mundo laboral.
IV Jornadas de Microfinanzas RADIM: junto a la Banca PYME, se patrocinaron las jornadas de
referencia y se participó de las primeras reuniones con otros bancos, con el fin de relevar el mercado y
avanzar en la constitución como entidad financiera de segundo piso para las Instituciones de Micro
Finanzas (IMFs) que conforman la red.
Fundación Impulsar: se patrocinaron los proyectos productivos de tres jóvenes emprendedores
seleccionados por la fundación. Los emprendedores además tienen asignado cada uno, un mentor que es
un colaborador del banco.
Se continuó por tercer año consecutivo siendo principales patrocinadores del “Concurso Nosotros
Queremos...” que lleva adelante la organización Inclusión Social Sustentable en Córdoba y Mendoza en
el que participan más de 600 escuelas y 2400 alumnos, presentando proyectos con fines sociales y
ambientales.
Promoción de la RSE
En la búsqueda de promover y difundir este nuevo modelo de gestión que representa la RSE, se renovó la
membresía del Instituto Argentino de Responsabilidad Social Empresaria (I.A.R.S.E.); y se continuó
participando y fortaleciendo la representatividad institucional en las principales mesas de trabajo sobre estos
temas.
Durante el 2011 se patrocinaron la II Conferencia Internacional de RSE del IARSE, el 2° Foro Nacional de RSE
organizado por la Red Argentina de RSE y el 12° Encuentro de Gerentes y Responsables de Áreas de RSE y
Sustentabilidad organizado por el IARSE. El encuentro se realizó en el auditorio del Banco y asistieron más de
50 Gerentes y Responsables de RSE y Sustentabilidad de empresas de primera línea.
Se continuó facilitando dentro de la Intranet y página web corporativa, información referente a los programas de
RSE que promueve el Banco, con el fin de difundir y hacer conocer los mismos a los diversos grupos de interés.
Finalmente, se concretó el Cuarto Informe de Responsabilidad Social, el cual recoge programas del Banco en
materia de sustentabilidad en los planos económico, social y ambiental.
Museo del Banco Patagonia
Durante 2011 se continuó con el desarrollo del Museo Institucional conformado por una prestigiosa colección
de objetos y documentos que rescatan la memoria de las organizaciones que precedieron en su historia a nuestra
entidad. Se realizaron diversas visitas guiadas a clientes, colaboradores y entidades educativas.
En el plano interno iniciamos el programa MostrARTE, en el que nuestra organización facilita un espacio en el
Museo Banco Patagonia para que los colaboradores participen exponiendo sus producciones artísticas.
7 GOBIERNO SOCIETARIO
…………………………………………………………………………………………………………………….................
El Banco, de conformidad con lo requerido por las Resoluciones 516/07 y 544/08 emitidas por la Comisión
Nacional de Valores, adjunta como Anexo I a la presente memoria el Informe anual sobre el Código de
Gobierno Societario.
8 SOCIEDADES CONTROLADAS
…………………………………………………………………………………………………………………….................
El Banco posee el control de las 4 (cuatro) sociedades que se describen a continuación:
Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión canaliza el negocio
de administración de fondos comunes de inversión. La comercialización de los fondos es realizada
exclusivamente a través del Banco, que a su vez opera como la sociedad depositaria de los mismos.
Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa se encarga de la negociación de valores en el Mercado de
Valores de Buenos Aires, entidad de la que es accionista poseyendo una acción, que le otorga la
capacidad para actuar en dicho rol. La sociedad brinda servicios al Banco y sus clientes, ampliando la
oferta de productos y participando activamente en operaciones de compra-venta de títulos valores como
la colocación y posterior venta de fideicomisos financieros y otros valores.
Banco Patagonia (Uruguay) S.A. I.F.E., es una sociedad anónima uruguaya con acciones nominativas
escriturales que desarrolla la actividad de intermediación financiera en ese país exclusivamente, entre
no residentes de Uruguay y en moneda extranjera a la local, llevando a cabo su operatoria comercial y
administrativa con las características particulares citadas y bajo la supervisión del Banco Central del
Uruguay. Asimismo, con fecha Mayo de 2011, el Directorio aprobó la transformación de la institución
en “Banco” en términos de la Ley Uruguay Nº 15.332 y solicitó la autorización correspondiente al
BCRA, al Ministerio de Economía y Finanzas de la República Oriental del Uruguay y al Banco Central
de Uruguay. A la fecha, dicha presentación se encuentra pendiente de resolución.
GPAT Compañía Financiera S.A. se ocupa del otorgamiento de créditos prendarios a particulares
(tanto personas físicas como jurídicas) para la adquisición de automóviles nuevos y usados
principalmente comercializados por las concesionarias que integran la red de concesionarias de General
Motors de Argentina S.R.L. y la prestación de servicios de administración de la cartera de créditos
otorgados por Banco Patagonia a las concesionarias de GM.
El Banco, en forma centralizada, incluye en su planificación los principales lineamientos para la gestión
empresaria de las sociedades en cuanto a la toma de decisiones relacionadas con los volúmenes de sus negocios,
nuevos servicios a ser brindados por las mismas, etc. Durante el ejercicio 2011, las sociedades han cumplido con
los objetivos de brindar servicios complementarios a los desarrollados por el Banco y se espera que para el
próximo ejercicio continúen de la misma manera.
En la nota 9 de los Estados Contables se detallan los saldos patrimoniales y de resultados por las operaciones
efectuadas con las sociedades controladas las que fueron realizadas en condiciones de mercado.
PATAGONIA INVERSORA S.A. Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión
El negocio de Fondos Comunes de Inversión continuó con su crecimiento, a pesar de los impactos causados por
la crisis económico-financiera internacional. El patrimonio neto total administrado se incrementó en un 42,1 %
alcanzando $ 29.275 MM a fines de 2011.
En cuanto a la composición de las inversiones por tipo de Fondo, a fines de 2011 el patrimonio administrado por
Fondos a plazo fijo y dinero representaba el 40,0 % del total administrado, mientras que al 2010 era de 44,0 %.
Los fondos de renta fija continuaron con la tendencia de los últimos años incrementando su participación en el
mercado en un 63,0 %.
La sociedad presentó al 31 de Diciembre de 2011 un patrimonio administrado de $ 553,7 MM, ubicándose en el
puesto decimoséptimo dentro del Ranking de Administradoras de Fondos Comunes de Inversión y su resultado
fue de $ 2,5 MM.
Las principales variaciones en los resultados de 2011 fueron el incremento en un 45,6 % en los honorarios de
gestión, la disminución en 18,4 % en los resultados financieros y por tenencia generados por los activos
financieros y el aumento de los gastos operativos en un 23,2 %.
PATAGONIA VALORES S.A. Sociedad de Bolsa
La evolución del índice Merval no mostró un buen desempeño durante el año, finalizando con un retroceso del
30%, perdiendo algunos papeles más de un 50% de su valor durante el año 2011.
El volumen efectivo se incrementó un 17% con respecto a 2010, mientras que el volumen acumulado efectivo
totalizó $ 207.805 millones, correspondiendo gran parte de este volumen a Títulos Públicos. El volumen
operado de acciones fue de $ 13.579 millones, siendo un 8,8% menor respecto del año anterior.
Tal como se desprende del estado de resultados, el presente ejercicio económico arrojó una leve pérdida
originada principalmente en la disminución de los volúmenes operados y de los resultados financieros y por
tenencia generados por la cartera de inversiones de la Sociedad, así como también por el incremento de los
gastos operativos.
BANCO PATAGONIA (URUGUAY) S.A. I.F.E.
Durante 2011, la subsidiaria uruguaya obtuvo un resultado positivo de $ 1,7 MM (equivalentes a USD 0,4 MM).
El resultado del ejercicio determina un ROE del 3,6% medido sobre el patrimonio neto al inicio del ejercicio.
La entidad cuenta con activos por USD 78,5 MM y pasivos por USD 66,8 MM. El patrimonio neto al cierre del
ejercicio asciende a USD 11,6 MM, manteniendo respecto de la exigencia de capital calculada en función de los
activos de riesgo, un exceso en su integración de USD 6,9 MM, según la normativa del Banco Central de la
República Oriental del Uruguay.
GPAT COMPAÑIA FINANCIERA S.A.
La actividad y evolución de operaciones de GPAT S.A. se encuentra estrechamente ligada con el fuerte y
sostenido crecimiento que ha tenido la industria automotriz durante los últimos años, lo que llevó a esta
industria a constituirse en uno de los pilares del crecimiento económico de la economía argentina.
Durante el año 2011 los patentamientos alcanzaron un nuevo record histórico para la industria automotriz
argentina, con 857.983 vehículos patentados, lo que representó un crecimiento interanual del 29,5 %.
Dentro de ese marco, la compañía cerró el año 2011 con un record histórico en cuanto al volumen de préstamos
otorgados, que totalizaron 29.019 préstamos prendarios por un monto que ascendió a los $ 896,5 MM. La
participación de GPAT S.A. dentro del mercado fue superior al 60% en lo que respecta a las prendas de la marca
Chevrolet, constituyéndose en líder en la financiación de la marca.
En lo que respecta a la financiación mayorista, y en su carácter de administradora de las líneas de crédito
otorgadas por Banco Patagonia S.A., el crecimiento de la industria automotriz y de la participación de GMA en
el mercado, produjo un incremento en el número de vehículos despachados a las concesionarias y por ende
administrados por GPAT S.A. El volumen total de unidades administrado en 2011 fue de 117.000 unidades por
un monto superior a los 7 MM, lo que represento un incremento del orden del 36 % respecto del año anterior.
Al 31 de Diciembre de 2011, GPAT tiene Activos por $ 972,1 MM y un Patrimonio Neto de $ 230,7 MM.
Asimismo, registró una ganancia de $ 43,3 MM.
9 BANCO DO BRASIL
…………………………………………………………………………………………………………………….................
Desde Abril de 2011, Banco do Brasil pasó a ser el accionista mayoritario, con una participación del 58,96% en
el capital social y votos por acción de Banco Patagonia al 31 de Diciembre del 2011.
Es la primera institución bancaria en operar en Brasil, con más de 200 años de experiencia en el sistema
financiero en el país vecino y cuenta con la mayor red de distribución geográfica, contando con más de 5050
sucursales y más de 43.500 ATM´s.
Es la institución financiera más importante de América Latina. Actúa en todos los segmentos, desde el bancario,
pasando por el de tarjetas de crédito, administración de recursos de terceros, seguros, hasta mercado de capitales,
con un importante portafolio de productos y servicios.
Emplea a aproximadamente 107.000 colaboradores que le permiten atender la demanda de los más de 55,5
millones de clientes.
La información del estado de situación patrimonial de Banco do Brasil se encuentra disponible en su página de
internet www.bb.com.br.
10 PROYECTO DE DISTRIBUCION DE UTILIDADES
……………………………………………………………………………………………………………………...
A continuación se somete a consideración de los Señores Accionistas el Proyecto de Distribución de utilidades
por el ejercicio cerrado al 31 de Diciembre de 2011:
Concepto
Importe
1.119.707
Resultados No Asignados
122.449
A Reserva Legal (20% s/ 612.246)
Saldo Distribuible –
A disposición de la Asamblea
997.258
El Directorio hace llegar su agradecimiento a clientes, proveedores, instituciones financieras y especialmente al
personal de la entidad por el apoyo y eficaz colaboración que nos han brindado durante el presente ejercicio.
Buenos Aires, 30 de enero de 2012.
EL DIRECTORIO
ANEXO I
INFORME SOBRE EL CÓDIGO DE GOBIERNO SOCIETARIO
Anexo V del Capítulo XXIII de las normas de la CNV (N.T. 2001)
AMBITO DE APLICACIÓN:
La Comisión Nacional de Valores (“CNV”), emitió la Resolución General 516/07 mediante la cual
aprueba los contenidos mínimos del Código de Gobierno Societario para las sociedades autorizadas a
ofertar públicamente acciones. Ello, en el entendimiento de que resulta adecuado estimular la
producción de información específicamente vinculada con la gestión del Directorio por parte de los
administradores, en beneficio de la totalidad de accionistas y del mercado en general.
Las sociedades deberán explicar anualmente, para conocimiento de sus destinatarios como informe
anexo a la Memoria anual del Directorio, la no adopción –total o parcial- de las previsiones vinculadas
con los temas contemplados como contenidos mínimos (principio de “cumplir o explicar”).
En ese orden, Banco Patagonia S.A., de conformidad con lo requerido por las Resoluciones 516/07 y
544/08 emitidas por la Comisión Nacional de Valores, detalla a continuación la forma en que da
cumplimiento a cada una de las recomendaciones.
1. Relación Emisora – Grupo Económico.
Banco Patagonia S.A., es una sociedad anónima constituida de conformidad a la Ley 19.550 de
Sociedades Comerciales y sus modificatorias, y es a su vez emisora de acciones que se negocian en la
Bolsa de Comercio de Buenos Aires bajo el régimen de oferta pública, por lo que le resultan de
aplicación las normas de la Comisión Nacional de Valores antes mencionadas.
Desde Abril de 2011, Banco do Brasil pasó a ser el accionista mayoritario, con una participación
accionaria del 58,96%.
Es la primera institución bancaria en operar en Brasil, con más de 200 años de experiencia en el
sistema financiero en el país vecino y cuenta con la mayor red de distribución geográfica, contando
con más de 5050 sucursales y más de 43.500 ATM´s.
Es la institución financiera más importante de América Latina. Actúa en todos los segmentos, desde el
bancario, pasando por el de tarjetas de crédito, administración de recursos de terceros, seguros,
hasta mercado de capitales, con un importante portafolio de productos y servicios
A los fines de unificar las políticas de gobierno societario con relación al Grupo Económico, Banco
Patagonia adoptará los lineamientos establecidos por su accionista controlante y respecto a sus
sociedades subsidiarias, Banco Patagonia les notificará el presente Código de Gobierno Societario,
invitándolas a adoptar conceptos y lineamientos similares a los aquí contenidos.
Asimismo, Banco Patagonia proveerá a sus sociedades subsidiarias de las herramientas necesarias para
que puedan implementar y poner en práctica las políticas de gobierno societario.
La Sociedad es una entidad financiera que se encuentra bajo la supervisión del Banco Central de la
República Argentina (“BCRA”), regida también por la Ley de Entidades Financieras y las
reglamentaciones dictadas por ese ente rector.
Al respecto, cabe mencionar que dicha normativa no permite realizar operaciones con directores,
administradores y con empresas o personas vinculadas con ellos en condiciones de preferencia. En ese
marco, la definición de vinculación se basa en criterios de control de la voluntad empresaria, medido
por la participación accionaria, mayoría de directores comunes, o participación actual o potencial en
órganos directivos
En este contexto, la asistencia financiera que se otorgue a empresas o personas vinculadas, está
sujeta a límites que se determinan en función de la Responsabilidad Patrimonial Computable (“RPC”)
y de su nota “CAMELBIG” (otorgada por la Superintendencia de Entidades Financieras y Cambiarias del
BCRA) y por la clase de financiación otorgada.
Entre dichos límites, los principales son los siguientes:
b) Para cada cliente vinculado:
General:
(i) Operaciones con garantía: 10% RPC y
(ii) Operaciones sin garantía: 5% RPC
Asimismo para empresas que brindan servicios complemetarios a la actividad desarrollada por la
Entidad Financiera, se definen límites específicos en función de la actividad específica
desarrollada por la Empresa Vinculada.
d) Para el total de clientes vinculados: 20%.
e) Total de las financiaciones a clientes vinculados más el total de activos inmovilizados: 100%.
Por otra parte, en función de la normativa emitida por el BCRA, el Banco debe informar
semestralmente y cada vez que se produzca algún cambio, el detalle de la empresas o personas
vinculadas a la entidad. Adicionalmente, deben informarse las financiaciones otorgadas a dichas
personas vinculadas en oportunidad de presentarse los estados contables trimestrales y anuales.
De lo expuesto, el Directorio estima que cumple con los requerimientos de la Resolución General
516/2007 de la CNV en materia de relaciones con la emisora y el grupo Económico.
2. Inclusión en el Estatuto Societario de las previsiones del Código de Gobierno Societario.
El Directorio entiende que no resulta necesario reflejar total o parcialmente en el Estatuto social las
previsiones del Código de Gobierno Societario (Anexo I de la Resolución General 516/07 de la Comisión
Nacional de Valores)
Ello, en razón de que las responsabilidades del Directorio ya se encuentran previstas en el Estatuto
Social del Banco y que dicho cuerpo ha aprobado el código de ética del Banco que contiene pautas a
seguir por parte de todos los integrantes de la organización orientados a evitar conflictos de interés.
Adicionalmente, se destaca que en función de la normativa establecida por el BCRA, el Banco informa
semestralmente el detalle de las personas vinculadas y en oportunidad de la presentación de los
estados contables trimestrales informa el monto de las asistencias otorgadas a personas vinculadas a
la entidad.
En función de lo expuesto, se estima que se cumple con las recomendaciones de la Resolución
General 516/2007 de la CNV.
DEL DIRECTORIO EN GENERAL
3. Responsabilidad por la estrategia del Banco.
El Directorio tiene a su cargo la administración del Banco y toma todas las decisiones relacionadas con
ese fin, así como aquellas decisiones expresamente establecidas en la Ley de Sociedades Comerciales,
en el estatuto social del Banco y en otras regulaciones aplicables. De este modo, el Directorio es el
responsable de ejecutar las decisiones asamblearias y del desarrollo de las tareas especialmente
delegadas por los accionistas.
En ese marco, el Directorio es responsable de establecer la estrategia de negocios, debiendo aprobar
todas aquellas políticas orientadas al cumplimiento de la misma, a saber:
g) El Plan de Negocios del Banco, estableciendo para ello objetivos de gestión y presupuestos
anuales para los siguientes 3 ejercicios con ajuste a las pautas establecidas en la normativa del
BCRA.
h) Aprobar la política de inversiones y financiación,
i)
Aprobar la política de gobierno societario definida por las regulaciones vigentes.
j)
Aprobar el Informe Anual de Responsabilidad Social Empresaria, en el cual se exponen las
acciones y programas llevados a cabo por el Banco, en apoyo a la educación, la cultura, el
deporte, el medio ambiente y las acciones específicas de voluntariado corporativo. Los gastos e
inversiones necesarias se contemplan en el Plan de Negocios al que se refiere el acápite a).
k) Aprobar las políticas de control de riesgos y toda otra política que tenga por objeto el
seguimiento periódico de los sistemas internos de información y control. El Banco cuenta con
políticas para la gestión de riesgos (crediticio, operacional, etc.) que se ajustan a lo
establecido en la normativa del BCRA.
l)
Desarrollar programas de entrenamiento continuo para Directores y ejecutivos gerenciales: El
Banco desarrolla para los ejecutivos gerenciales planes de capacitación específicos, en tanto
que los Directores participan activamente de diversos foros de la industria y de las asociaciones
de bancos, así como de conferencias y eventos de economistas y de profesionales
especializados en materia bancaria.
Atento a lo expuesto, se cumple con las previsiones del Código de Gobierno Societario en materia de
responsabilidad del Directorio por la estrategia de la Compañía.
4. Control de la gestión.
A efectos de monitorear la gestión del Banco, el Directorio verifica la implementación de estrategias y
políticas, el cumplimiento del presupuesto y del plan de operaciones y controla el desempeño de la
gerencia en relación con los objetivos fijados y las utilidades previstas.
Para cumplir con esta función el Directorio recibe mensualmente el “Informe de Indicadores de
Gestión” con el formato de un tablero de comando que permite visualizar la evolución de las
principales variables del presupuesto y analizar los desvíos. Asimismo, en cada reunión de Directorio
que se realiza, se analizan las actas de reuniones de los diferentes comités que funcionan en el Banco
y se toma conocimiento de los balances mensuales a ser presentados ante el BCRA.
En función de lo expuesto, se cumple con las previsiones del Código de Gobierno Societario en
materia de Control de la gestión por parte del Directorio.
5. Información y Control Interno – Gestión de Riesgos.
El Banco cuenta con políticas de control interno y de gestión de riesgos alineadas a las mejores
prácticas de dichas materias, a saber:
Control Interno:
El control interno está conformado por cinco componentes interrelacionados, de los que se detallan a
continuación las consideraciones adicionales sobre cada uno de ellos:
f)
Ambiente de control.
El ambiente de control establece el modo operativo del Banco e influye en la conciencia de
control de sus distintos empleados. Entre los factores que conforman el ambiente de control se
incluyen la integridad, los valores éticos y la competencia del personal de la Entidad; el estilo de
la Gerencia y sus formas operativas; la manera en que la Gerencia asigna autoridad y
responsabilidad, organiza y desarrolla a su personal y la atención y dirección provista por el
Directorio.
g) Evaluación del riesgo.
El Banco, se enfrenta a una diversidad de riesgos tantos externos como internos que deben ser
evaluados. La evaluación de riesgo se refiere a los procedimientos y mecanismos establecidos en
la Entidad para la identificación y análisis de riesgos significativos derivados de cambios en las
condiciones económicas, financieras, regulatorias y operativas que impacten en el logro de los
objetivos de negocio de la Entidad.
h) Actividades de control.
Las actividades de control son las políticas y procedimientos que ayudan a asegurar que las
directivas de la Gerencia sean llevadas a cabo. Ello implica que se tomen las acciones necesarias
para abordar los riesgos hacia el logro de los objetivos de la Entidad. Las actividades de control se
realizan en todo el Banco, es decir, en todos los niveles y funciones. Incluyen diversas actividades
tales como: aprobaciones, autorizaciones, verificaciones, conciliaciones, revisiones de desempeño
operativo, seguridad de activos, segregación de tareas, entre otras.
La Entidad cuenta con políticas y procedimientos escritos sobre sus principales procesos y
operaciones que desarrolla, que se encuentran en soportes físicos (manuales de organización y de
procedimientos) e informáticos (intranet), lo que permite que sean comunicados y estén a
disposición de todo el personal en forma oportuna a través del área de Organización y Procesos.
i)
Información y comunicación.
Se refiere al tipo y a la calidad de la información generada por el Banco, que debe ser
identificada, capturada y comunicada en forma y en tiempo, permitiendo a todas aquellas
personas involucradas cumplir con sus responsabilidades.
No sólo se trata de información generada internamente sino también de aquella referida a asuntos
externos. Ambas constituyen condiciones necesarias para la toma de decisiones y la presentación
de informes a terceros.
j)
Monitoreo.
El sistema de control interno es monitoreado a través de un proceso que evalúa la calidad del
desempeño del sistema a través del tiempo. Esto se logra mediante actividades de monitoreo en
marcha, evaluaciones separadas o una combinación de ambas.
Gestión de Riesgos:
Existen riesgos que son inherentes a las actividades desarrolladas por la Entidad y se administran a
través de un proceso de identificación, medición y control constante de los mismos, sujeto a los
límites y otros controles del riesgo. Los principales tipos de riesgos a los que está expuesta la Entidad
son los relacionados con el riesgo de crédito, el riesgo de liquidez, el riesgo de mercado, de tasa de
interés y el riesgo operacional.
La Entidad se encuentra implementando un proceso de gestión integral de riesgos conforme a los
lineamientos sugeridos por la Comunicación “A” 5203 y en línea con las buenas prácticas bancarias
recomendadas por el Comité de Basilea.
Con fecha 31 de Octubre de 2011 se creó la Gerencia Ejecutiva de Gestión de Riesgos que tiene a su
cargo la gestión integral de los riesgos que afronta Banco Patagonia y sus Sociedades Controladas, y
reporta funcionalmente al Directorio, asegurando su independencia respecto de las áreas de negocios.
Bajo su órbita y con el objetivo de identificar, evaluar, monitorear y mitigar los riesgos significativos, se
encuentran las siguientes gerencias:
c) Gerencia de Riesgos Financieros: a cargo de gestionar los riesgos de mercado, tasa, liquidez y
crédito.
d) Gerencia de Gestión de Riesgo Operacional y Cumplimiento Normativo: encargada de supervisar el
cumplimiento normativo, gestionar los riesgos operacionales y de tecnología informática, e
implementar las políticas y procedimientos necesarios para asegurar el cumplimiento de las
normativas vigentes en materia de control y prevención de lavado de activos y financiamiento del
terrorismo.
Por otra parte, el Directorio en su reunión de fecha 12 de Diciembre de 2011, aprobó la creación del
Comité de Riesgo Global, que será integrado por un Vicepresidente, el Subgerente General del Área de
Operaciones y Tecnología, el Subgerente General del Área de Administración y Finanzas y el Gerente
Ejecutivo de Gestión de Riesgos.
Este Comité tendrá como objetivos principales proponer al Directorio la estrategia para la gestión de
riesgos de mercado, tasa, liquidez y crédito, así como los límites globales de exposición a dichos
riesgos. Por otra parte, tomará conocimiento de las posiciones de cada riesgo y del cumplimiento de las
políticas. El alcance de sus funciones comprenderá tanto al Banco como a sus subsidiarias.
A continuación se describen las políticas y procesos para la identificación, evaluación, control y
mitigación para cada uno de los principales riesgos antes citados:
Riesgo de crédito
El Directorio aprueba la política crediticia y de evaluación de crédito de la Entidad con el fin de
proveer un marco para la generación de negocios tendiente a lograr una relación adecuada entre
el riesgo asumido y la rentabilidad. La Entidad cuenta con manuales de procedimientos que
contienen los lineamientos en la materia que persiguen los objetivos que se mencionan a
continuación:
g) Lograr una adecuada segmentación de la cartera, por tipo de cliente y por sector económico;
h) Potenciar la utilización de herramientas de análisis y evaluación del riesgo que mejor se
adecuen al perfil del cliente;
i)
Establecer pautas homogéneas para el otorgamiento de préstamos siguiendo parámetros
conservadores basados en la solvencia del cliente, su flujo de fondos y su rentabilidad para el
caso de las empresas, y los ingresos y patrimonio para el caso de individuos;
j)
Establecer límites a las facultades individuales para el otorgamiento de créditos de acuerdo a
su monto, propendiendo a la existencia de comités específicos, que según su ámbito de
influencia, serán los responsables de definir los niveles de asistencia;
k) Optimizar la calidad del riesgo asumido, contando con garantías adecuadas de acuerdo con el
plazo del préstamo y el nivel de riesgo involucrado; y
l)
Monitorear permanentemente la cartera de créditos y el nivel de cumplimiento de los
clientes.
El manual de procedimientos elaborado por la Entidad establece en forma muy detallada las
pautas a seguir por parte de los oficiales de negocios para el armado del legajo del crédito a fin
de asegurar la adecuada instrumentación de la operación y de reunir la documentación necesaria
sobre el cliente a efectos de facilitar, en caso de mora, el recupero del crédito. La Entidad ha
estandarizado las etapas iniciales del proceso de cobro, para los casos de mora, a través de
diferentes medidas (contactos telefónicos, cartas, telegramas, etc.), estando a cargo de la
sucursal correspondiente el primer contacto con el cliente.
Riesgo de liquidez
A fin de mitigar el riesgo de liquidez, configurado por la incertidumbre a la que puede quedar
expuesta la Entidad en cuanto a su capacidad de honrar en tiempo y forma los compromisos
financieros asumidos con sus clientes, ha establecido una política en la materia cuyos aspectos
más significativos se detallan a continuación:
Activos: Se mantendrá una cartera de activos de alta liquidez hasta cubrir por lo menos 5% del
total de pasivos, considerando comprendidos a tal efecto, los depósitos, las obligaciones emitidas
por la Entidad, los pases tomados y los préstamos financieros e interfinancieros tomados, con
vencimiento antes de 90 días.
Pasivos: A fin de minimizar los efectos no deseados de situaciones de iliquidez provocadas por el
eventual retiro de depósitos y cancelaciones de préstamos interfinancieros tomados, la Entidad
tiene como objetivo diversificar la estructura de pasivos, respecto a fuentes e instrumentos. En
ese sentido el objetivo es captar fondos del mayor número de diferentes clases de clientes e
industrias, ofreciendo la mayor diversidad de instrumentos financieros. A esos efectos la Entidad
ha implementado las siguientes políticas:
e)
f)
Dar prioridad a la captación de depósitos minoristas con la finalidad de tener cartera
atomizada, evitando el riesgo de concentrar la cartera en pocos inversores.
La participación en la cartera de depósitos a plazo fijo de inversores institucionales
(inversores del exterior, fondos comunes de inversión y compañías de seguro), no debe ser
superior al 15% del total de pasivos.
g)
No deben captarse certificados de depósitos superiores al 5% del total de depósitos a plazo
fijo, ni de un importe fijo que determina la Entidad.
h)
Ningún inversor puede tener un volumen de depósitos a plazo fijo superior al 10% del total
de la cartera de depósitos.
Riesgo de mercado
Es el riesgo de pérdida que surge de fluctuaciones en las variables de los mercados financieros,
como ser tasas de interés, tipos de cambio y otras tarifas o precios. Este riesgo es consecuencia
de sus operaciones de préstamo, comercio exterior e inversiones. A efectos de medir este riesgo,
la Entidad utiliza la metodología de valor a riesgo (“VaR”) conforme a lo establecido en la
normativa del BCRA para la determinación de la exigencia de capital mínimo por riesgo de
mercado para aquellos activos negociados habitualmente en mercados institucionalizados.
En virtud de la normativa vigente, el BCRA exige requerimientos de capital para cubrir la pérdida
esperada determinada conforme a la metodología descripta en forma diaria. El VaR de la Entidad
varía en función de la composición de la cartera de activos expuestos al riesgo de mercado.
En lo que respecta al riesgo de tasa de interés, que es el riesgo de que una entidad sufra pérdidas
por variaciones de la tasa de interés del mercado, por el descalce de activos y pasivos financieros,
el Banco cuenta con un Comité de Finanzas que tiene a su cargo los asuntos concernientes al
gerenciamiento de los activos y pasivos financieros. Entre los aspectos tratados en las reuniones
de dicho comité, se revisa el análisis de sensibilidad con respecto a oscilaciones en el nivel de
tasas de interés que se realiza tomando las posiciones que la Entidad mantiene en activos y
pasivos que devengan tasas de interés considerando a esos efectos el segmento de pesos, pesos
ajustables por el CER y moneda extranjera.
Riesgo operacional
Con fecha 14 de abril de 2008, el BCRA emitió la Comunicación “A” 4793 mediante la cual dispuso
la aprobación de los “Lineamientos para la gestión del riesgo operacional en las entidades
financieras. La citada disposición establece, pautas generales a efectos de que las entidades
implementen un sistema para gestionar el riesgo operacional como una disciplina integral y
separada de los restantes riesgos, teniendo en consideración que dicho sistema deberá ser
proporcional a las dimensiones y complejidad de la entidad financiera de que se trate.
A efectos de implementar este sistema de gestión conforme al cronograma dispuesto por el BCRA,
la Entidad ha dado los siguientes pasos:
a. Estructura organizacional: Ha creado la Gerencia de Riesgo Operacional y Cumplimiento
Normativo y conformado el Comité de Riesgo Operacional que está conformado por un
director, las principales autoridades ejecutivas de la Entidad y la aludida gerencia.
b. Políticas: El Directorio de la Entidad aprobó la “Política para la Gestión del Riesgo
Operacional”, en la que se definen los conceptos principales, los roles y responsabilidades del
Directorio, del Comité de Riesgo Operacional, de la Gerencia de Riesgo Operacional y de todas
las áreas involucradas en la gestión de este riesgo. Se describieron las principales
herramientas que se utilizarán para la identificación, evaluación, medición y monitoreo de
este riesgo.
c. Mapa de procesos / subprocesos y actividades: Ha confeccionado el mapa de general de
procesos / subprocesos y actividades que servirá de base para orientar a las distintos
responsables al momento de efectuar las autoevaluaciones de riesgos.
d. Sistemas: Se desarrolló un sistema que se encuentra implementado en su totalidad que
comprende todos los aspectos de la gestión del riesgo del Banco (autoevaluaciones de riesgo,
administración de planes de acción y de indicadores de riesgos, bases de datos de pérdidas,
etc).
e. Procedimientos: se emitieron procedimientos que establecen las pautas a que deberán
ajustarse la registración de pérdidas operacionales y también para realizar las
autoevaluaciones de riesgos, definir los indicadores de riesgo y elaborar planes de acción en
los caso en que por el nivel de exposición se superen los límites de tolerancia establecidos en
la políticas.
Riesgo de Tecnología Informática:
Con fecha 29.3.10, el Directorio aprueba la “Política para la Gestión del riesgo de los Activos
Informáticos”, documento en el que se formalizan las principales definiciones y conceptos, roles y
responsabilidades de las distintas áreas en la gestión de este riesgo. Detallando la metodología
para efectuar la clasificación de los activos de información y para el análisis y gestión riesgo en
función de los niveles de tolerancia definidos. Conforme a dicha política, el objetivo del análisis
de riesgo de los mencionados activos es determinar cómo afecta el riesgo de tecnología
informática a los procesos del banco, en especial a aquellos considerados críticos y también
proveer la información necesaria para definir los activos a proteger y lograr una mayor eficiencia
en la asignación de recursos tecnológicos.
Por lo expuesto, se estima que se cumple con las recomendaciones de la Resolución General 516/2007
de la CNV en la materia.
6. Comité de Auditoría.
El Banco cuenta con un “Comité de Auditoría – CNV” cuya conformación se ajusta a la normativa
establecida por la Comisión Nacional de Valores. Los miembros de dicho comité pueden ser propuestos
por cualquiera de los integrantes del Directorio con ajuste a los requerimientos de independencia
establecidos por dicho organismo.
Adicionalmente el Banco cuenta con un “Comité de Auditoría – BCRA” con la conformación y funciones
establecidos por la normativa del BCRA.
De lo expuesto surge que se cumple con el requerimiento de información correspondiente previsto en
la Resolución 516/2007 de la CNV..
7. Cantidad de Integrantes del Directorio.
El Estatuto del Banco establece que el número de Directores titulares será fijado por la Asamblea de
Accionistas entre un mínimo de 7 y un máximo de 9, siendo elegidos por períodos de 3 ejercicios
anuales con posibilidad de ser reelegidos indefinidamente y desempeñaran el cargo hasta tanto sean
reemplazados.
Asimismo, se establece que un director titular será designado por el titular de las acciones ordinarias
clase “A”, (independientemente del capital social que represente esta clase de acciones), debiendo
los restantes directores ser designados por los titulares de las acciones ordinarias clase “B”.
En cuanto a los Directores Suplentes los mismos reemplazaran a los directores titulares,
representantes de las acciones clase “B” en caso de vacancia, licencia, impedimento temporal o
ausencia. La mera ausencia de un director titular a una reunión de directorio será considerada como
vacancia temporal sin ningún otro requisito y habilitará en consecuencia a que interinamente asuma el
cargo de director el suplente que correspondía.
La asamblea puede disponer el orden en el que asumirán los directores suplentes como así también
puede disponer que un determinado director suplente reemplace únicamente a un determinado
director titular y que este director titular sea reemplazado exclusivamente por aquel director
suplente.
Ningún director ejerce funciones de carácter ejecutivas dentro del Banco, estando ellas asignadas a
las distintas áreas gerenciales.
El Directorio cuenta con un mínimo de 2 Directores independientes conforme a los criterios definidos
por la Comisión Nacional de Valores para ser considerados como tales.
A efectos de desarrollar eficientemente su función, el Banco ha constituido diversos comités que
tratan aspectos específicos en los que participan los Directores.
Atento a que el Directorio entiende que el número de integrantes de ese cuerpo es adecuado al
tamaño y complejidad de los negocios de la entidad, existe un número adecuado de Directores
independientes y que el funcionamiento de los diversos comités compuestos por Directores es
eficiente, se cumple con las recomendaciones en la materia de la Resolución General 516/2007 de la
CNV.
8. Integración del Directorio.
En relación a la composición del Directorio, la normativa del BCRA dispone que al menos un 80% de los
miembros del Directorio deberá poseer experiencia vinculada con la actividad financiera, debiendo ser
los correspondientes antecedentes presentados ante el Banco Central de la República Argentina para
su aprobación, con una antelación de por lo menos 60 días a la fecha prevista para la celebración de
la Asamblea que tratará su designación o dentro de los 10 días posteriores a su designación. Hasta
tanto el Banco Central de la República Argentina no notifique a la Entidad financiera la aprobación del
Director propuesto, el mismo no podrá asumir el cargo para el que fue designado.Sin perjuicio de ello,
el Director designado por las acciones ordinarias clase A- provincia de Río Negro, podrá asumir los
cargos en tanto se tramite su autorización en el BCRA considerándose su designación en comisión ad
referéndum, de la resolución de autorización y sin perjuicio de la validez de los actos en que
participan durante ese período, por aplicación de la Comunicación A 4099 del BCRA.
Adicionalmente, no pueden integrar el Directorio quienes se encuentren comprendidos en las
inhabilidades e incompatibilidades previstas en la Ley de Sociedades Comerciales y en la Ley de
Entidades Financieras. Por su parte, el Estatuto Social del Banco dispone que no podrán ser directores
quienes desempeñen cualquier cargo o empleo, rentado o no, en la Administración Pública Nacional,
Provincial o Municipal, con excepción de los docentes, ni los directores o administradores de personas
jurídicas que sean deudores morosos de entidades financieras.
Atento a la normativa específica en la materia emitida por el BCRA que establece un alto grado de
especialización en materia financiera de los miembros del Directorio y los requerimientos en cuanto a
que dichos funcionarios no deben registrar las incompatibilidades e inhabilidades anteriormente
detalladas , se entiende que se cumple con las recomendaciones en materia de integración del
Directorio previstas la Resolución General 516/2007 de la CNV, señalando que ese marco dicho cuerpo
podría, en caso de reunirse las condiciones mencionadas, estar integrado por ex ejecutivos.
9. Pertenencia a diversas sociedades.
En línea con lo establecido por la Ley de Sociedades Comerciales en el sentido de que no podrán
desempeñarse como Directores quienes participen en actividades en competencia con la sociedad. La
política del Banco en la materia, establece que no pueden ejercer dicha función quienes ocupen
cargos en el Directorio o brinden asesoramiento a otras entidades financieras del país o a sociedades
que a su vez controlen o sean controladas por otras entidades financieras del país. Ello, sin perjuicio
de lo establecido en el artículo 272 de la Ley de Sociedades Comerciales en el sentido de que cuando
el director tuviere un interés contrario al de la sociedad, deberá hacerlo saber al directorio y a los
síndicos y abstenerse de intervenir en la deliberación, so pena de incurrir en la responsabilidad del
artículo 59 de dicha ley.
En este aspecto, se entiende que se cumple con las recomendaciones de
516/2007 de la CNV.
la Resolución General
.
10. Evaluación del desempeño de los Directores.
En virtud de la composición del Directorio del Banco y que sus miembros participan en diversos
comités y la mayoría se mantienen en contacto diariamente, no se considera necesario evaluar su
propia gestión, sin perjuicio de la evaluación anual realizada por la Asamblea de Accionistas sobre la
misma.
Por otra parte, en el caso de las entidades financieras, la Superintendencia de Entidades Financieras y
Cambiarias realiza periódicamente una calificación de las entidades financieras mediante un sistema
de rating denominado “CAMELBIG”, basada en ocho componentes, a saber:
i)
j)
k)
l)
m)
n)
o)
p)
el nivel y calidad del capital (C);
la calidad de los activos (A);
la sensibilidad a los riesgos de mercado (M);
la estabilidad y calidad de los beneficios obtenidos (E); y
el nivel de liquidez (L).
la capacidad de gestión del negocio (B)
la calidad de los controles internos (I)
la capacidad de administración (G)
Consecuentemente, al analizar la capacidad de gestión del negocio (B) y la capacidad de
administración (G), el Banco Central de la República Argentina provee una evaluación objetiva de los
aspectos vinculados con la gestión del Directorio. Sin perjuicio de ello, el BCRA al efectuar el análisis
de los restantes componentes de esta calificación, también pondera en cada aspecto específico la
gestión del Directorio y de la Alta gerencia.
En virtud de los diversos mecanismos de evaluación de los Directores antes mencionados, se entiende
que es innecesaria y por ello no se cumple con la recomendación de autoevaluación prevista en la
Resolución General 516/07 de la CNV.
11. Capacitación y Desarrollo de Directores.
En razón de lo expuesto en el punto 8., el 80% de los integrantes del Directorio de las entidades deben
contar con un alto grado de especialización y conocimientos en materia financiera, que el BCRA
considere adecuados, con lo cual, es dable concluir que sus integrantes cuentan con una capacitación
adecuada para el desempeño de estas funciones.
Asimismo,y a efectos de mantener actualizados dichos conocimientos, atento a lo señalado en el punto
3. f), el Banco desarrolla con habitualidad conferencias de economistas y de profesionales
especializados en materia bancaria y financiera, participando dichos funcionarios en diversos foros y en
asociaciones de la industria.
En función de lo expuesto, se entiende que se cumplen parcialmente las previsiones de la Resolución
General 516/2007 de la CNV en materia de capacitación y Desarrollo de los Directores.
INDEPENDENCIA DE LOS DIRECTORES
12. Directores Independientes.
Se pide que el Directorio juzgue acerca de la necesidad de difundir una motivación suficiente para
considerar a un posible candidato a director como independiente.
La Entidad entiende que este requisito está cumplido en función de las definiciones de independencia
que contienen las Normas y Resoluciones de la CNV.
Atento a lo expuesto, se estima que se cumplen las recomendaciones de la Resolución General 516/07
de la CNV en materia de independencia de los directores.
13. Designación de Ejecutivos Gerenciales.
El Directorio no considera necesario exteriorizar las motivaciones en que se basa la selección,
propuesta y/o designación de los ejecutivos gerenciales y su amplia difusión pública atento a que, en
el caso de las entidades financieras, la normativa del BCRA establece que el gerente general, gerentes
a cargo de filiales y otros gerentes que posean facultades resolutivas respecto de decisiones
directamente vinculadas con la actividad financiera, deberán acreditar idoneidad y experiencia previa
en esas actividades para lo cual dichos antecedentes serán ponderados por el Banco Central.
En consecuencia, la designación de los aludidos funcionarios es ponderada en base a criterios objetivos
por parte del ente rector, criterios que son de conocimiento público por estar plasmados en dicha
normativa.
En función de las razones expuestas, se entiende que se cumple con las previsiones de la Resolución
General 516/2007 de la CNV en esta materia.
14. Proporción de Directores independientes.
El Directorio recomienda a la Asamblea mantener la proporción de directores independientes que
resulte necesaria para la conformación de los comités en los que su participación es requerida por la
normativa de la CNV.
Atento a lo expuesto, se estima que se cumple con las recomendaciones de la Resolución General
516/2007 de la CNV en esta materia.
15. Reunión de Directores Independientes.
Los directores independientes cuentan con la posibilidad de reunirse cuando lo consideren necesario y
para ello cuentan con la más absoluta libertad de acción, pudiendo proponer temas a tratar en las
reuniones periódicas de Directorio.
Pueden convocar a quienes ellos consideren: a saber, otros directores, síndicos, auditores personal
jerárquico etc.
En este aspecto, se entiende que se cumple con las recomendaciones de la Resolución General
516/2007 de la CNV.
RELACIÓN CON LOS ACCIONISTAS
16. Información a los accionistas.
El Banco realiza trimestralmente conferencias telefónicas a efectos de informar a los inversores sobre
lo acontecido en cada trimestre.
Asimismo, en la página web del Banco (www.bancopatagonia.com.ar) se brinda información
actualizada sobre su situación patrimonial y financiera, sin perjuicio de la información que
periódicamente corresponde remitir a la Comisión Nacional de Valores, entidades autorreguladas del
país y del exterior en las que cotiza sus valores negociables y al Banco Central de la República.
En este aspecto, se entiende que se cumple con las recomendaciones de la Resolución General
516/2007 de la CNV.
17. Atención a inquietudes y consultas de los accionistas.
El Banco ha previsto en su estructura la función de “Relación con inversores” que recibe y canaliza
para su conocimiento las inquietudes relevantes mediante informes al Directorio
Por lo expuesto, se estima que se cumple con las recomendaciones de la Resolución General 516/2007
de la CNV en relación con la atención a inquietudes y consultas de los accionistas.
18. Participación de Accionistas Minoritarios en Asambleas.
El Directorio considera conveniente fomentar la participación de accionistas en las asambleas lo cual
se lleva a cabo mediante los mecanismos previstos en la normativa vigente a nivel local, referidos a la
publicación de convocatorias y difusión de información, y procedimientos especiales establecidos para
los inversores radicados en el exterior.
En efecto, para aquellos inversores radicados en el exterior se establecieron mecanismos especiales
que se encuentran previstos en los contratos con los agentes de custodia de los certificados de
depósitos de acciones (BDRs en Brasil y ADSs en Estados Unidos) a los fines de facilitar su participación
en las asambleas de accionistas. Básicamente con una antelación de entre 30 a 45 días previos a la
realización de la Asamblea , los agentes de custodia (Banco Itaú en Brasil y el Bank of New York en
Estados Unidos) envían un formulario a los inversores a los fines de recabar su opinión sobre los puntos
del orden del día a tratarse.
Por lo expuesto, se estima que se cumple con las recomendaciones de la Resolución General 516/2007
de la CNV en esta materia.
19. Mercado de Control.
El Banco se ha adherido el régimen de oferta pública de adquisición obligatoria establecida en el
Régimen de Transparencia de la Oferta Pública del Decreto 677/01, el cual establece que quien en
forma directa o indirecta decida adquirir una “participación significativa” (igual o superior al 35% de
capital del Banco) o incrementar su participación si ya posee más del 35% u obtener el control del
Banco, deberá efectuar el procedimiento establecido por la Comisión Nacional de Valores a esos
efectos.
Adicionalmente, en la normativa vigente del Banco Central, existe un procedimiento de aprobación
para quienes deseen adquirir más del 5% del capital de las entidades.
Por lo expuesto, se entiende que se cumple con las recomendaciones del “Código de Gobierno
Societario” respecto del Mercado de Control.
20. Política de dividendos.
El Banco, ha distribuido dividendos en los siete últimos ejercicios tal como se encuentra expuesto en
las Memorias respectivas y espera continuar con dicha política en el futuro. La declaración, el monto
y el pago de dividendos son determinados por el voto de la mayoría de los accionistas reunidos en
asamblea ordinaria, sobre la base de una propuesta del directorio del Banco. Cabe destacar que el
Directorio del Banco ha establecido como política, proponer a la Asamblea de Accionistas la
distribución del 50% de las ganancias líquidas y realizadas del ejercicio en concepto de dividendos, los
que se pagarán en efectivo, una vez que se hayan deducido los conceptos enumerados en el estatuto,
y teniendo en consideración los resultados del ejercicio económico, la situación financiera del Banco
en dicho momento, sus eventuales requerimientos de liquidez y otros factores que considere
relevantes el Directorio y sus accionistas, resguardando en todo momento la solvencia del Banco. El
porcentaje restante que no fuera aplicado a reservas, será destinado a la cuenta de resultados no
asignados, a distribución de dividendos en acciones u otros fines, los cuales serán propuestos en cada
caso por el Directorio y deberán ser aprobados por Asamblea de Accionistas.
En este orden, cabe mencionar que la normativa del BCRA establece que debe aplicarse un
procedimiento especial para determinar el resultado distribuible y demostrar que la distribución de
dividendos no afecta la solvencia y liquidez de las entidades, el cual debe contar con la aprobación
de ese ente rector.
En virtud de lo expuesto el Banco cuenta con una política en la materia y cumple con la normativa
vigente del Banco Central de la República Argentina para la determinación del resultado distribuible,
por tanto, se cumple con las recomendaciones de la Resolución General 516/2007 de la CNV en
relación con la política de dividendos.
RELACIÓN CON LA COMUNIDAD
21. Comunicación via Internet.
El Banco cuenta con una página web, www.bancopatagonia.com.ar, en la que se mantiene
información actualizada sobre sus productos y servicios, su situación patrimonial y financiera y
adicionalmente, brinda la posibilidad a través del “buzón de sugerencias” de canalizar todo tipo de
consultas e inquietudes por parte de clientes y de no clientes.
Atento a lo expuesto, se entiende que se cumple con las recomendaciones de la Resolución General
516/2007 de la CNV en materia de comunicaciones vía Internet.
22. Requisitos del sitio.
El Banco garantiza que la información trasmitida por medio de su sitio web, responde a los más altos
estándares de confidencialidad e integridad, cumpliendo con los recaudos correspondientes en
materia de conservación y registro de la información.
En función de lo expuesto, se entiende que se cumple con las recomendaciones de la Resolución
General 516/2007 de la CNV en esta materia.
COMITES
23. Presidencia del Comité de Auditoría – CNV por un Director Independiente.
En función de la política seguida por el Directorio, la presidencia y vicepresidencia del “Comité de
Auditoría- CNV”están a cargo de directores independientes.
Por lo expuesto, se estima que se cumple con las recomendaciones de la Resolución General 516/2007
de la CNV en relación con este aspecto.
24. Rotación de Síndicos y/o de Auditores Externos.
Conforme a la normativa del BCRA la auditoría externa debe ser ejercida por Contadores Públicos
inscriptos designados por las entidades financieras que se encuentren en condiciones o estén
inscriptos en el “Registro de auditores” habilitado por la Superintendencia de Entidades Financieras y
Cambiarias de ese organismo. Adicionalmente, la normativa dispuso que los auditores no pueden
desempeñarse al mismo tiempo en más de una entidad financiera y que dichos profesionales no
podrán ejercer su función por más de cinco ejercicios consecutivos en la entidad.
Por otra parte, en función de lo dispuesto por los artículos 13 y 15 del Decreto 677/01 y normas del
BCRA, el “Comité de Auditoría – CNV” debe evaluar anualmente la idoneidad, independencia y
desempeño del auditor externo y su equipo.
En relación con la Sindicatura, el Directorio privilegia el conocimiento del Banco por parte de
integrantes del Comisión Fiscalizadora, por lo cual no adopta como política mantener un estricto
esquema de rotación. En ese sentido, y teniendo en cuenta el corto término de duración del
mandato que es de un año, por lo menos uno de los miembros de este cuerpo es reelecto a los fines de
conservar el conocimiento y antecedentes de la vida societaria de la entidad.
Por lo expuesto, se entiende que se cumple parcialmente con las recomendaciones de la Resolución
General 516/07 de la CNV, respecto de la rotación de Síndicos y/o Auditores Externos..
25. Doble carácter de Síndico y Auditor.
Conforme a la política del Banco, actualmente ninguno de
Fiscalizadora desempeña funciones de auditoría externa.
los integrantes de la Comisión
Por lo tanto, se cumplen con las recomendaciones en la materia contenidas en la Resolución General
516/07 de la CNV..
26. Sistemas de compensación.
Si bien el Directorio hasta la fecha no ha implementado un Cómité de Remuneraciones con las
características y funciones expresadas en la Resolución General 516/07 de la CNV, ha considerado que
los aspectos principales relacionados con los sistemas de compensación se encuentran cubiertos por
diversos mecanismos previstos o bien en el marco normativo societario, o del BCRA, en el Estatuto del
Banco o, en políticas internas establecidas por el propio Directorio del Banco.
Conforme lo dispuesto por Estatuto, los honorarios del Directorio son fijados anualmente por la
Asamblea de Accionistas, teniendo en cuenta los topes establecidos por la Ley de Sociedades
Comerciales. En la determinación de dichas remuneraciones se tiene en cuenta las responsabilidades,
el tiempo dedicado a las funciones, la experiencia y reputación profesional. No está contemplada la
posibilidad de otorgar otro tipo de beneficios tales como participaciones patrimoniales.
Por su parte, en el caso de la remuneración de la Alta Gerencia (tal como se encuentra definida en el
Código de Gobiernos Societario), el Banco cuenta con una política aprobada por el Directorio mediante
la cual se establece que el máximo responsable de la Gerencia Ejecutiva de Desarrollo Humano
Organizacional propondrá al Directorio por lo menos una vez al año el monto de la remuneraciones
para las Subgerencias Generales, las Gerencias Ejecutivas y aquellas Gerencias no ejecutivas que
reporten directamente al Directorio, teniendo en cuenta los valores correspondientes a compañías
comparables y la situación frente al mercado que se propone alcanzar en función de dicha política.
Finalmente, las compensaciones que se acuerden con auditores extenos, restantes asesores y
consultores del Banco son revisadas y aprobadas por las áreas que tienen competencia en la materia y
la aprobación del correspondiente gasto se gestiona en base a la política vigente en materia de
atribuciones aprobada por el Directorio.
En función de los comentarios vertidos, se entiende que se cumplen con las recomendaciones en la
materia contenidas en la Resolución General 516/07 de la CNV.
27. Comité de Nombramientos y Gobierno Societario.
En función de los comentarios vertidos en los puntos 8. (“Integración del Directorio”) y 13.
(“Designación de Ejecutivos Gerenciales”), el Banco sigue las pautas establecidas en la normativa del
BCRA para designar a los integrantes del Directorio o para los gerentes que tengan facultades
resolutivas en el plano operativo de la entidad, de cuya ejecución sean los principales responsables.
Atento a ello, los aspectos vinculados con el establecimiento de pautas para el nombramiento de tales
funcionarios que el Código de Gobierno Societario asigna al Comité de Nombramientos y Gobierno
Societario ya se encuentran definidas en la normativa del BCRA.
Por su parte, a los efectos de la integración de los diversos comités que funcionan en la órbita del
Directorio, dicho cuerpo tiene en cuenta las normativas relativas a la conformación de determinados
comités que estipulan que una proporción de sus integrantes deben reunir la condición de
independientes, conforme a los criterios establecidos por la CNV y BCRA.
En función de lo expuesto, se estima que se cumple parcialmente con las recomendaciones en la
materia contenidas en la Resolución General 516/07 de la CNV.
28. Política de no discriminación en la integración del Directorio.
El Banco en lo que respecta a la integración del Directorio sigue estrictamente las pautas establecidas
por el BCRA a que se refiere el punto 8. precedente. Adicionalmente, cabe mencionar que el Código
de Ética del Banco, aprobado por el Directorio, contiene disposiciones específicas para evitar
prácticas discriminatorias siendo las mismas de aplicación para toda la organización, incluyendo al
Directorio.
Atento a ello, se entiende que se cumplen las recomendaciones en la materia de la Resolución General
516/07 de la CNV.
PUNTO N° 3: CONSIDERACION DE RESEÑA INFORMATIVA SEG ÚN NORMAS CNV, CAP. XXIII,
11.6.: Puesto a consideración este punto del Orden del Día, el Sr. Presidente recuerda a los
presentes que, las sociedades que se encuentran en el régimen de oferta pública de sus acciones
deben presentar conjuntamente con los EECC intermedios y de cierre de ejercicio, la Reseña
Informativa de acuerdo a las Normas de la CNV. Al respecto informa que se ha requerido a la
Gerencia de Administración la confección de un proyecto de la misma, al 31.12.11. Continúa
expresando el Sr. Presidente que la Reseña Informativa consiste en un breve resumen de las
actividades del Banco y de los principales rubros del Balance. Luego de un amplio intercambio de
opiniones se aprueba por unanimidad la Reseña Informativa que se archiva como respaldo, cuyo
texto será transcripto en el Libro “Balances”, resolviéndose su presentación ante los organismos de
contralor que correspondan. Asimismo, los Auditores Independientes, han confeccionado un Informe
sobre la Reseña Informativa del cual se da por tomado conocimiento.------------------------------------------PUNTO N° 4: INFORME ANUAL DEL COMITÉ DE AUDITORIA - CNV: El Sr. Presidente manifiesta
que el Comité de Auditoría – CNV, ha remitido para consideración de los presentes el informe sobre
las cuestiones de su competencia, emitido en cumplimiento de lo dispuesto por el Decreto 677/2001 y
el Art. 16 inciso C de la Resolución General N° 400 /02 de la Comisión Nacional de Valores. Luego de
un amplio intercambio de opiniones, se aprueba por unanimidad el informe en consideración que se
archiva como respaldo y cuyo texto se transcribe íntegramente en el Libro de “Actas de Comité de
Auditoría – CNV N° 1, rubricado ante la I.G.J.----- ---------------------------------------------------------------------PUNTO N° 5: CONSIDERACION DE LOS EECC AL 31.12.11 P ARA BRASIL: El Sr. Presidente
informa que, ante los organismos de contralor de Brasil se presentará, simultáneamente con las
presentaciones locales, una traducción libre al portugués de los siguientes documentos: Estados
Contables, Memoria y Reseña Informativa al 31 de diciembre de 2011.
Oportunamente, con vencimiento el 31.03.12 se deberán presentar los siguientes documentos, que
se encuentran en proceso de elaboración:
Estados Contables Anuales, al 31.12.2011, emitidos bajo normas internacionales (NIIF), en
español y pesos, y traducción libre a portugués;
Reconciliación del Estado de Situación Patrimonial y de Resultados al 31.12.11, bajo normas de
contabilidad de Brasil (Brazilian GAAP), en portugués y reales.
Luego de un intercambio de opiniones, se aprueba por unanimidad todo lo actuado, y se da por
tomado conocimiento de los futuros vencimientos ante los organismos de contralor del Brasil.----------Habiendo sido considerados todos los puntos del orden del día y no habiendo más asuntos que tratar,
se da por finalizada la reunión siendo las 18:30 horas.----------------------------------------------------------------
Firmantes: Jorge G.Stuart Milne, Joao C.de Nobrega Pecego, Claudemir A.Alledo, Carlos
A.Giovanelli, Marcos D.Croceri, Juan D. Mazzón, Alberto M.Tenaillon.-------------------------------------------
___________________
Jorge G.Stuart Milne
Presidente
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Joao C.de Nobrega Pecego
Vicepresidente

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