do arquivo. - Marcos Treino Físico

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do arquivo. - Marcos Treino Físico
Preparação Física no
Futebol e no Futsal
Julimar Luiz Pereira
[email protected]
Preparação Física
A preparação física envolve 3 fases:
• Caracterização da modalidade
• Avaliação do atleta
• Periodização e Prescrição do Treinamento
Demandas Físicas
10 a 12 km
5 a 10 % menos no segundo tempo
Meias e alas apresentam maiores distâncias
Sprints: 1 a 11% do total (10 a 30m)
1000 a 1400 ações curtas/jogador com ênfase para os meias e atacantes
Futsal
FC: 86% FCM (± 3,8)
VO2max: 79,2% (± 9,0)
Gasto calórico: 18,0 kcal.min-1 (±2,2) e 313 kcal (±9,3)
FC no Futsal
Rodrigues et al, 2011
Relação Atividade/Repouso no Jogo
de Futsal
Intensidade do Jogo
Altamente dependente do metabolismo aeróbio.
Predominância de esforço intermitente.
Pouco diferença na intensidade relativa entre profissionais e amadores,
porém nos profissionais a intensidade absoluta é bem maior.
Poucos estudos apresentam a demanda energética do jogo
bolsas de Douglas
analisadores portáteis
FC (exercício intermitente)
As distâncias cobertas dependem de vários fatores, como posição, situação
momentânea no jogo, condição física, posicionamento tático, ambiente/
condições climáticas.
Intensidade da Movimentação no Futsal
Dogramaci et al, 2011
Distância Percorrida no Futsal
Dogramaci et al, 2011
Fisiologia Aplicada ao Futebol
Ações Fisiológicas
no Futebol
Indicadores Neuromusculares
• Força
• Velocidade
• Potência
• Flexibilidade
Julimar L. Pereira/2013
Indicadores Cardiovasculares
• Resistência e
potência aeróbia
• Resistência e
potência anaeróbia
Julimar L. Pereira/2013
Princípio Fundamental!!!
Anabolismo
Metabolismo
Síntese
Catabolismo
Degradação
Julimar L. Pereira/2013
Categorização do Exercício Físico:
-esforço submáximo ou sublimiar
-esforço máximo ou supralimiar
Julimar L. Pereira/2013
Vias metabólicas
- Anaeróbias
- Aeróbias
Julimar L. Pereira/2013
Períodos Anaeróbios no Jogo
Domínio do metabolismo anaeróbio mas com ações decisivas de
característica anaeróbia (Wragg et al, 2000).
Atletas de elite apresentam maiores concentrações do que não-elite.
As concentrações de lactato são altamente dependentes das ações motoras
nos 5 minutos anteriores (Bangsbo, 1994).
No segundo tempo as concentrações tendem a ser menores do que no
primeiro.
Relação VO2max e concentrações de lactato
(Tomlin e Wenger, 2001;MacRae et al, 1992).
Comportamento do Lactato em 3
Situações
Krustrup et al (2003, 2004 e 2006)
Muscle and blood metabolites during a soccer
game: implications for sprint performance
31 atletas dinamarqueses
3 amistosos
Coletas: no início
após um momento intenso-1
após 1o. tempo
após momento intenso-2
após 2o. tempo
Lactato plasmático e muscular
Glicogênio Muscular
Glicose, FFA, pH plasmático
Desempenho no 5x30m/25”
Krustrup, Steensberg, Bencke e
Bangsboo. MSSE, 38 (6), 1165-74, 2006.
Concentração de lactato sanguíneo e muscular
Lactato plasmático como um fraco indicador do metabolismo muscular.
Relação lactato sanguíneo e desempenho no
sprint
Queda no sprint após o jogo e momentos intensos. Níveis de GLICOG muscular
como melhor indicador da fadiga.
VO2máx.
Valores entre 50 e 75 ml.kg.min-1, dependente da posição.
Limiar anaeróbio entre 76,6 e 90,3% da FCM
Valores entre atletas de categorias de base apresentam conflito.
Entre mulheres os valores situam entre 38 e 57 ml.kg.min-1.
Maiores níveis de VO2máx podem ser observados no início de uma
temporada (Casajus 2001), embora alguns autores discordem disso
(Helgerud et al e Heller et al, 1992).
Equipes de menor qualidade apresentam valores inferiores a equipes de
qualidade superior, tanto a nível internacional como nacional (Apor et al,
1988; Wisloff et al, 1998)
Reilly et al (2000) sugerem um VO2máx próximo de 60 ml.kg.min-1.
Melhora de 16% no VO2max após tratamento com isotônico/6% CHO
(Jourkesh e Ostojic, 2008)
Treinamento de Resistência
• Treinamento intervalado
– 90-95% da FCM, 3-8 minutos, 2-3 minutos de
recuperação ativa (n.p.)
– 90-95% da FCM, 4 minutos, 3 minutos de
recuperação ativa 0,5%/sessão (Helgerud et al,
2001).
– Treinamento com duração total de 35 minutos
melhorou em 10% o VO2max em 8 semanas (n.p).
Treinamento de Resistência
• Treinamento com pequenos jogos e ações do
jogo
• Treinamento em “subidas”
• Corrida com bola
• Treinamento em um
ou dois períodos.
• Manutenção com um ou
dois treinos semanais
Comportamento da FC
Força
Um alto grau de força muscular não irá apenas
favorecer o desempenho, mas prevenirá lesões
(Lehnhart et al, 1996).
Não há padrão de avaliação
Avaliações de carga máxima e isocinéticas/Cybex
Avaliações de impulsão vertical. Wisloff et al (2004 e
1998) sugerem valores próximo de 60 cm.
Mulheres apresentam 68% da força absoluta de
agachamento e 76% da impulsão dos homens
(Helgerud et al, 2002).
Treinamento de Força
• Melhor recrutamento neuromuscular ou
hipertrofia?
• Séries de 8 a 20 RM
• 1 a 3 sessões/semana
• Fase excêntrica mais lenta
• O treinamento de força reflete diretamente
nos testes de IV e 30m (Wisloff et al,
2004).
Velocidade
-96% dos sprints são de até 30m (Valquer et al, 1988).
-Há diferenças substanciais no comportamento da
velocidade e aceleração entre os atletas.
-10m entre 1,79 a 1,90 segundos
-A capacidade de sprint tende a diminuir no segundo tempo.
-Fator aquecimento/temperatura muscular (Mohr et al,
2004).
Potência Anaeróbia
Avaliada através do Teste de Wingate com carga
relativa estabelecida 7,5%.
POT= 637 a 841 W
Empregamos também o RAST e o 10x30m
6x50m/15 seg (Sienkiewicz-Dianzenza et al, 2009)
Avaliação do Desempenho Físico
Avaliação do Desempenho Físico
Resistência
Testes Contínuos Multiestágios
Brewer et al (1998) - r=0,92, erro em 15%
20 m shuttle run test
Yo-Yo Intermittent Recovery Test (Bangsbo, 1994)
Nível 1 e 2
Boa relação com VO2, economy running, sprints no jogo e distância
total coberta (Krustrup et al, 2004).
Atletas com VO2máx superior a 60 ml.kg.min-1 apresentam
desempenho acima 2250m.
Testes específicos
Hoff Test (com bola)
Proposto por Hoff et al (2002) e usado por Kemi et al (2003).
Teste laboratoriais
Avaliação do Desempenho Físico
Melhora de 10,8% no VO2max após 8 semanas
de treinamento foi acompanhada de 20% na
distância coberta em jogo, 24% nos
envolvimentos com bola, 100% nos sprints
(Helgerud et al, 2001).
Testes de Campo
-Salto Vertical
-Correlação com colocação final em Liga (Arnason et al, 2004)
-Jump Test
-Correlação com o desempenho anaeróbio em tunisianos (n.p.)
-Sprint de 30 e 10m
-Representativo das ações típicas do jogo
-Bangsbo Soccer Sprint Test
-Muito difundido atualmente.
-Repeated-Shuttle-Sprint-Ability –RSSA (Impellizzeri et al, 2008)
-6x40m/20 segundos
Fases e Etapas do Treino
Fonte: Brito (2003)
Modelo - Futebol
• Planejamento
– Pré-Temporada
• Controle dos elementos indispensáveis
• Competições
– 1.a - Estadual
– 2.a – Brasileiro
Evolução dos Indicadores
Manutenção dos Indicadores
Teorias da Periodização
Teoria Clássica: Lev Matveyév
Preponizada na década de 60.
É a mais adotada e mais polêmica. Entende o
treinamento como um continun com 3 objetivos:
-aquisição da forma
-manutenção da forma
- Perda momentânea da forma
Modelo Clássico de
MATVEIEV
Estruturação Pendular:
Arosiev e Kalinin (1971)
Proposto para atletas que necessitam entrar e
sair de sua melhor forma por diversas vezes durante
o ano.
Observa-se um aumento contínuo das cargas
especiais e diminuição das cargas gerais até níveis
mínimos.
Quanto menores os “pêndulos” tanto mais
tendem a ser eficazes os resultados. Acaso os
“pêndulos” sejam maiores tanto melhor será a
manutenção da forma física por um período mais
longo de tempo.
Estruturação do Treinamento em Blocos:
Verkoshanski (anos 80)
Proposto inicialmente
característicos de força.
para
esportes
Fundamenta-se no fato de que o trabalho
de força deve ser concentrado em um bloco.
Esquema Estrutural:
Tschiene (1988)
Objetiva manter a mesma forma física
do atleta durante todo o período de
competição.
Supõe variações/ondulações mínimas
qualitativas e quantitativas nas cargas de
treinamento.
Esquema Ondulatório ou Não-Linear:
Fleck e Kraemer (1987)
É uma alternativa oposta aos modelos
tradicionais
que
sugerem
elevações
gradativas nas intensidades de treinamento.
Sugere drásticas variações/ondulações
nas cargas de treinamento dentro da
programação semanal e mensal.
Treinamento Blocado:
Issurin e Bondarchuk (anos 90)
Ciclo de treinamento de cargas altamente
direcionadas para cargas de treinamento
específicas.
Grande volume de exercícios direcionados para
poucas habilidades específicas.
Três tipos de blocos: desenvolvimento,
competitivo e de restauração.
Supõe diversos eventos competitivos com
diferentes graus de importância.
Pré-Temporada
• Significado e importância
• Duração
• Adaptação associada ao número de
unidades de treinamento
Elementos Estruturais da
Periodização
• Sessão de treinamento
• Microciclo de Treinamento
• Mesociclo de Treinamento
• Macrociclo de Treinamento
• Peak - conceito
Sessão de Treinamento - elementos
• Estrutura da Sessão/Aula
– Aquecimento
– Conteúdos (prioridades)
– Volta a calma
Microciclo
• Elemento estrutural da periodização
• Pode ser:
–
–
–
–
–
Ordinário
Choque
Recuperativo
Avaliativo ou de Controle
“Polimento”
Objetivos Funcionais
• Desenv. Físico Multilateral
– Aumento dos níveis de FORÇA
– Aprimoramento da Velocidade
– Melhora da COORD e FXB
• Desenv. Físico Específico
–
–
–
–
Aumento da FORÇA absoluta e relativa
Aumento da Massa Muscular e Elasticidade
Aumento da Força específica
Melhora do Tempo de Reação,
Movimentação e Coordenação
Regras para capacidades no
microciclo
• Resist. Geral/ FOR e FXB: 2 sessões
• Resist. Com Cargas Submáximas: 3
sessões
• Potência/Saltos: 3 sessões
• Manutenção de FOR/VEL/FXB: 2
sessões
• Repetição do Micro: 2 a 3
Planejamento
1) Duração do Programa
– Nível de desenvolvimento do desempenho
– Prever os níveis a serem atingidos
– Equacionar o programa
– Opção por métodos de Treinamento
– Divisão das fases
2) Análise do calendário
3) Estabelecimento e Ênfase dos principais fatores do Treinamento
– Atribuição de prioridades de volume e intensidade
– Avaliação do desenvolvimento e identificação de pontos fracos
– Reajustes do programa
Construção da Periodização
1) Situar a competição e fixar objetivos
2) Apontar dias de treinamento e competição
3) Especificar demandas (sessões, volume,
intensidade e complexidade)
4) Fixar intensidade, qntas cargas máximas e
alternância com cargas menores
5) Definição dos meios e métodos
Construção da Periodização
6) Estabelecer intensidades progressivas
7) Definir número de picos de carga (1 ou 2)
8) Classificação dos micros ( 8 unidades, 3+1,
5+1, 5+1+1)
9) Ilustrar os tipos de treinamento
predominante
10) Representação gráfica
PERIODIZAÇÃO DE TREINAMENTO
ETAPA 1 –ADAPTAÇÃO
,INCORPORAÇÃO, E MANUTENÇÃO
INDIVIDUAL DA FORMA DESPORTIVA
 24/09 A 14/10
ETAPA 2 – CONTROLE
15/10 A 21/10
OBJETIVOS: RECUPERAÇÃO CARDIO E
NEUROMUSCULAR
CAPACIDADES FISICAS AVALIADAS
 CAPACIDADE AERÓBIA
 - LEGER TEST
RESTÊNCIA ESPECIAL – YOYO TEST
 POTENCIA ANAERÓBIA
 - RAST TEST
 FORÇA MÁXIMA
 - 1 RM
 POTENCIA DE M.INFERIORES
 - SALTO VERTICAL
 RES ANAERÓBIA ALATICA
 - FOTOCÉLULA
COMPOSIÇÃO CORPORAL
MEIOS:
 EXERCICIOS DE RESISTÊNCIA GERAL
EXERCICIOS DE FORÇA GERAL
PROPRIOCEPÇÃO GERAL
EXERCICIOS DE FUNDAMENTAÇÃO GERAL
CONTROLE DA RESISTÊNCIA AERÓBIA E
COMPOSIÇÃO CORPORAL
 PERÍODO TRANSITIVO
23/12/2012 A 01/01/2013
OCORRERÁ APÓS O PERÍODO DE
DESENVOLVIMENTO E ANTES DO PERÍODO PRÉ
COMPETITIVO. TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL,
A RECOMPOSIÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL E PERIFÉRICO. NESTE PERÍODO
APLICAREMOS PARA QUE NÃO OCORRA A PERDA
DO CONDICIONAMENTO FÍSICO UM PROGRAMA
DE RECUPERAÇÃO ATIVA, ONDE APLICAREMOS
UM PROGRAMA DE TREINAMENTO QUE
COMPREENDE A MANUTENÇÃO DOS TRABAHOS
DE VELOCIDADE, FORÇA E RESISTÊNCIA

OBJETIVOS: AVALIAÇÕES FISICAS
PERÍODO PRÉ COMPETITIVO
02/01/2013 A 17/01/13
ESTE PERÍODO SERÁ ESTRITAMENTE
ESPECÍFICO E INDIVIDUALIZADO, COM O
AUMENTO DA INTENSIDADE E A DIMINUIÇÃO DE
APROXIMADAMENTE 20 A 30% DO VOLUME. NO
PERÍODO ESPECÍFICO DEVEMOS DAR ÊNFASE
NA PARTE TÉCNICA, COM CERCA DE 40% DO
VOLUME DOS TREINOS, A PARTE FÍSICA COM
30% E O DEMAIS 30% PARA A PARTE TÁTICA.
SENDO ASSIM, IREMOS TRABALHAR AS
DEFICIÊNCIAS INDIVIDUAIS, OU SEJA, O
ATLETA QUE SE ENCONTRAR ABAIXO DA MÉDIA
DO GRUPO EM ALGUMA VALÊNCIA FÍSICA, SERÁ
TRABALHADO ATÉ ATINGIR UMA CONDIÇÃO
FÍSICA EM CONDIÇÕES SATISFATÓRIAS AO
RESTANTE DO GRUPO.
ETAPA 3 – DESENVOLVIMENTO
(FORMAÇÃO) -22/10 A 23/12
OBJETIVOS:DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
MUSCULAR E RESISTENCIA ESPECIAL E
ESPECIFICA
MEIOS:
EXERCICIOS DE FORÇA GERAL E ESPECIAL
EXERCICIOS DE RESISTENCIA ESPECIAL
EXERCICIOS DE RESISTENCIA ESPECIFICA
EXERCICIOS DE VELOCIDADE GERAL
(COORDENATIVOS) E ESPECIFICA)
PROPRIOCEPÇÃO
EXERCJCOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS
JOGOS DE CONTROLE(AMISTOSOS)
ETAPA 4: COMPETITIVO
18/01/2013 a 23/05/2013
OBJETIVOS: MANUTENÇÃO DOS NÍVEIS DE
FORÇA E RESISTENCIA ESPECIAL E MELHORIA
DA RESISTENCIA E VELOCIDADE ESPECIFICA
MEIOS
EXERCICIOS DE RESISTENCIA ESPECIFICA
ESTIMULOS DE RESISTENCIA E FORÇA
ESPECIAL E GERAL
EXERCICIOS DE RECUPERAÇÃO (AERÓBIO,
MUSCULAR, E FLEXIBILIDADE)
PROPRIOCEPÇÃO
VELOCIDADE ESPECIAL
PLANEJAMENTO DE TREINAMENTOS
TEMPORADA 2012-2013
2012
DIA/MÊS
SEMANA
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
SABADO
DOMINGO
DIA/MÊS
SEMANA
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
SABADO
DOMINGO
AGOSTO
30
31
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
15
31
1
2
3
4
5
6
JANEIRO
16 17
7 14
8 15
9 16
10 17
11 18
12 19
13 20
20
21
22
23
24
25
26
18
21
22
23
24
25
26
27
27
28
29
30
31
1
2
SETEMBRO
1
3 10 17
4 11 18
5 12 19
6 13 20
7 14 21
8 15 22
9 16 23
19
28
29
30
31
1
2
3
FEVEREIRO
20 21 22
4 11 18
5 12 19
6 13 20
7 14 21
8 15 22
9 16 23
10 17 24
PRÉ-PEPARATÓRIO
CONTROLE
DESENVOLVIMENTO
PRÉ-COMPETITIVO
COMPETITIVO
1
24
25
26
27
28
29
30
23
25
26
27
28
1
2
3
OUTUBRO
3
4
8 15
9 16
10 17
11 18
12 19
13 20
14 21
2013
MARÇO
24 25 26
4 11 18
5 12 19
6 13 20
7 14 21
8 15 22
9 16 23
10 17 24
2
1
2
3
4
5
6
7
5
22
23
24
25
26
27
28
27
25
26
27
28
29
30
31
6
30
31
1
2
3
4
5
28
1
2
3
4
5
6
7
NOVEMBRO
7
8
9
6 13 20
7 14 21
8 15 22
9 16 23
10 17 24
11 18 25
12 19 26
ABRIL
29 30
8 15
9 16
10 17
11 18
12 19
13 20
14 21
31
22
23
24
25
26
27
28
10
27
28
29
30
31
1
2
32
27
28
29
30
31
1
2
DEZEMBRO
11 12 13
3 10 17
4 11 18
5 12 19
6 13 20
7 14 21
8 15 22
9 16 23
33
3
4
5
6
7
8
9
JOGOS
RECUPERAÇÃO, TRANSIÇÃO
MAIO
34 35
10 17
11 18
12 19
13 20
14 21
15 22
16 23
14
24
25
26
27
28
29
30
36
24
25
26
27
28
29
30
PERIODIZAÇÃO DE TREINAMENTO
FASES DO TREINAMENTO
RESISTÊNCIA
RESISTEN
CIA
ESPECIFIC
A
FORÇA
VELOCIDADE
FORÇA
ESPECIA
L
VELOCIDAD
E ESPECIAL
RESISTENC
IA
ESPECIAL
FORÇA
RÁPIDA
VELOCIDAD
E
RESISTENCIA
ANAEROBIA
FORÇA
RESISTENTE
RESISTENCIA DE
VELOCIDADE
RESISTENCIA GERAL
FORÇA GERAL
COORDENAÇÃO
Avaliação e Controle do
Treinamento
Utilização de GPS
– Distância total
– Distância por faixas de velocidade
– Detecção de fadiga
– Detecção de períodos mais intensos
– Caracterização por posições em relação à
volume e área coberta.
Fonte: Aughey, 2011
GPS
Fonte: Dwyer e Gabbett, 2012
Qstarz
Marcadores do Esforço Físico
•
•
•
•
•
Creatinaquinase – CK
Cortisol
Lactato
Testosterona
Percepção Subjetiva do Esforço – PSE*
CK
Fonte: Lazarim et al,
2009
CK após um jogo de futebol
Fonte: Ascenção et al, 2008
Cortisol
Cortisol salivar após uma partida
de futebol
Fonte: Moreira et al, 2009
PSE
• Proposta por Impellizzeri et al (2004)
Escala de BORG
PSE ou RPE
Table. Variation in the RPE on soccer matches.
PSE
GAME
N
Average
Rank
1
10
8,80 ± 1,22
18.90
2
10
8,60 ± 1,17
16.80
3
10
9,10 ± 1,28
22.05
4
9
9,11 ± 1,36
22.50
Total
39
8,89 ± 1,23
Fadiga
Redução reversível da capacidade
funcional (Hollmann e Hettinger, 1989).
Natureza da Fadiga
•
•
•
•
Fadiga
Fadiga
Fadiga
Fadiga
Metabólica
Neural
Psicológica
Emocional (social)
(Calder, 1996)
Desempenho em sprints de 30m no jogo
Krustrup et al, 2006
Comportamento no Teste 10x30m com intervalos distintos
(em segundos)
1
3,6
3,8
4
4,2
4,4
4,6
4,8
5
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Média
Recuperação
“...é um processo multidimensional
envolvendo
diversos
sistemas
orgânicos que visa o restabelecimento
das habilidades de performance.”
Planejamento da Recuperação
•
•
•
•
•
•
Periodização do treinamento
Estratégias de nutrição e hidratação
Sono
Estratégias pós-jogo ou pós-treino
Estratégias emocionais e relaxamento
Estratégias psicológicas
(Jeffreys, 2005)
Otimização dos Mecanismos
de Recuperação
- Fase Aguda
- Fase Crônica
(ou Tardia)
Mecanismos de Recuperação
•
•
•
•
Crioterapia
Calor
Treinamento regenerativo
Alongamento
Suplementação e Dieta*
- Garantir a recuperação
bioenergética
- Balanço Nitrogenado Positivo
Recuperação no Futebol
• Sugerir mecanismos de recuperação pósjogo
Recuperação no Futebol
- Condições ambientais (treino e competição)
Recuperação no Futebol
• Garantia das melhores condições pré-jogo
Scalt
Estatística Individual
Fundamento
Estatística
Bolas Recebidas
38,3 (651)
Aproveitamento de
Passes
77%
Bolas Perdidas
13,0 (221)
Finalizações
3,9 – 52%
Gols
14
Dribles
7,5 (127 – 98/29)
Faltas Com./Rec
2,3/6,6
Desarmes
4,4
Cruzamentos
4,3 - 73 (26%)
Brasileirão 2012
17 jogos
Fonte: Datafolha Esportes
Super-Neymar
Em 2013:
30 jogos
20 semanas
1 lesão
Fonte:
Lancenet
20/set/2011
Estatística Coletiva
Final UEFA Champions League 2013
Fundamento
Barcelona
Bayern Munique
Posse de Bola
63% - 58%
37% - 42%
Passes
749 (83%) – 740 (80%)
395 (71%) – 533 (71%)
Finalizações
04 (50%) – 15 (60%)
13 (69%) – 08 (62%)
Escanteios
4-4
11 – 0
Faltas Com.
10 - 13
16 – 13
Messi 75% passes
Xavi 92% passes
Fonte: FIFA

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