Semiologia Cardíaca

Transcrição

Semiologia Cardíaca
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
ANAMNESE
SEMIOLOGIA CARDÍACA
1,2 a 3,5 m (espaço social)
Início: breve apresentação pessoal e objetivo da
entrevista
Conforto do paciente
Cortinas / biombos
60 cm a 1,2 m (espaço pessoal)
Tom baixo de voz do paciente
Posição física ao mesmo nível do paciente
Contato visual com o paciente
ANAMNESE
ANAMNESE
Queixa e duração
História pregressa da moléstia atual
Antecedentes pessoais
1. Restrições para atividades físicas
2. Hábitos
3. Ocupação
4. Alimentação
5. Prática de esportes
6. Etilismo
7. Uso de drogas
8. Uso de medicamentos – vias
SINAIS E SINTOMAS
Dispnéia
Dor torácica
Cianose
Síncope
Palpitações
Edema
Tosse
Hemoptise
Cansaço
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
1.
2.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Dados complementares
Febre reumática
Exposição a doenças venéreas
Fatores de risco
Hipertensão arterial
Tabagismo
Dislipidemias
Diabetes mellitus
Sedentarismo
Obesidade
Antecedentes familiares
Dispnéia
Dys e Pnoia Respiração ruim
Experiência subjetiva de sensações respiratória
desconfortáveis
MARTINEZ JAB; PADUA AI & TERRA FILHO J. Dispnéia. Medicina,
Ribeirão Preto, 37: 199-207, jul./dez. 2004.
American Thoracic Society: termo usado para caracterizar a
experiência subjetiva de desconforto respiratório que
consiste de sensações qualitativamente distintas, variáveis
em sua intensidade. A experiência deriva de interações
entre múltiplos fatores fisiológicos, psicológicos, sociais e
ambientais podendo induzir respostas comportamentais e
fisiológicas secundárias
1
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
Dispnéia
Mecanismos
exatos:
não
são
bem
compreendidos
Sensação de que o trabalho respiratório torna-se
excessivo para o seu nível de atividade
Estímulo: hipoxemia, acidose, febre, exercício
ou ansiedade
Trabalho Respiratório: vias aéreas estreitadas ou
pulmões com dificuldade de expansão
25/05/2014
Dispnéia – Avaliação
Início
Modo de instalação: súbita ou progressiva
Duração
Fatores desencadeantes, acompanhantes e de
melhora
Comparação (descrição)
Intensidade: escalas apropriadas
DISPNÉIA
Dispnéia - Avaliação
Sensação subjetiva de falta de ar
Súbita
Embolia
Pneumotórax
Edema pulmonar agudo
Obstrução de vias aéreas
Instalação lenta
Insuficiência cardíaca
Obesidade
Gravidez
Derrame pleural
DISPNÉIA
Inspiratória
Obstrução de vias aéreas superiores
Expiratória
Obstrução de vias aéreas inferiores
Ao esforço
Insuficiência de VE
DPOC
Repouso
Pneumotórax
Embolia pulmonar
Edema pulmonar
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
DISPNÉIA
Dispnéia com hiperventilação
Pânico, ansiedade
Dispnéia aliviada com broncodilatadores ou
corticosteróides
Etiologia asmática
Dispnéia aliviada com diuréticos, digitálicos
Sugere Insuficiência cardíaca
Dispnéia acompanhada de dor torácica
IAM
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
DISPNÉIA
Ritmos Respiratórios
Ortopnéia
Dispnéia em posição reclinada
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Aumento súbito do retorno venoso Dispnéia aliviada
com diuréticos, digitálicos
Dispnéia paroxística noturna
Insuficiência cardíaca
Ritmos Respiratórios
Ritmo de Kussmauul
Alternância entre apnéia inspiratória e expiratórias
Acidose grave
Ritmo de Cheynes-Stockes
Alternância entre apnéia, hiperpnéia crescente,
hiperpnéia decrescente, nova apnéia
Pacientes com ICC grave ou lesões do SNC ou HIC
Classificação
A limitação da tolerância aos
esforços habituais tem sido
utilizada para estimar a gravidade
da IC desde 1964, por meio da
classificação proposta pela New
York Heart Association (NYHA)
NYHA
DOR TORÁCICA
Classificação
Classe I
Paciente assintomático em suas atividades
físicas habituais
Classe II
Paciente assintomático em repouso. Sintomas
são desencadeados pela atividade física
habitual
Classe III
Paciente assintomático em repouso. Atividade
menor que a habitual causa sintomas
Classe IV
Paciente sintomático (dispnéia, palpitações ou
fadiga) às menores atividades físicas e mesmo
em repouso
Diagnóstico diferencial
Insuficiência coronariana
Outras afecções torácicas – relacionadas a outras
estruturas torácicas
NYHA.
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
TÓRAX
TÓRAX
TÓRAX
TÓRAX
TÓRAX
TÓRAX
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
DOR TORÁCICA
Dor Torácica
Obter dados:
Localização
Irradiação
Caracterização
Horário de início
Duração
Frequência
Fatores de melhora e piora
Sinais ou sintomas acompanhantes
Barros, 2003.
DOR TORÁCICA
DOR TORÁCICA
Cardiologia para o Clínico
DOR TORÁCICA
Infarto agudo do miocárdio
Angina
Pneumonia
Gastrite
Pleurite
Pericardite
Dissecção aórtica
Trauma torácico
Dor muscular
Pneumotórax
Embolia pulmonar
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Cianose
Central diminuição da tensão de O2, alteração da ventilação
pulmonar, alteração da perfusão ou shunt
Troca gasosa pouco efetiva
Doença cardíaca de etiologia congênita
Pulmonar
Mucosa oral
Conjuntivas
Barros, 2003.
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
Cianose
Cianose
Identificar
Periférica
(secundária
a
vasoconstrição cutânea – baixo
débito ou exposição ao frio)
Periodicidade
Intensidade
Início duração
Fatores desencadeantes, de melhora e piora
Exercício ou repouso
Incapacidade de bombear
Leitos ungueais
Restrito a uma extremidade
(obstrução venosa ou arterial
localizada)
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Cianose
Hipocratismo Digital
Baqueteamento Digital
Síndromes cardiopulmonares
Aumento do ângulo entre as falanges média e
distal
Fisiopatologia: fator de crescimento derivado
das plaquetas (ligado à hipóxia crônica) e
vasodilatação da circulação distal
Convexidade do leito ungueal (unhas em vidro
de relógio)
Hipocratismo Digital
Baqueteamento Digital
Hipocratismo Digital
Baqueteamento Digital
Grau I - aumento e flutuação do leito ungueal;
Grau II - perda do ângulo natural de 15° entre a unha
e a cutícula;
Grau III - acentuação da convexidade do leito
ungueal;
Grau IV - aparência de baqueta da extremidade digital;
Grau V - aumento da extremidade com espessamento
da falange distal e estriações longitudinais na unha
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
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SÍNCOPE
Síncope
Diagnóstico diferencial
Origem não cardíaca
Origem cardíaca
Síncope
•
Decorre de um acometimento global do fluxo
sanguíneo para o cérebro; com diminuição da
perfusão (circulação) cerebral.
Síncope
Fisiopatologia:
Súbito decréscimo do fluxo cerebral
Síncope
Síncope
Sintomas que nos levam a pensar na
etiologia da síncope
Quadro Clínico
Queda da pressão arterial
Alteração temperatura corporal
Disfunção gastrointestinal (náuseas)
Perda do controle esfincteriano
Anormalidades respiratórias
Alteração visual
Perda da consciência
Perda do tônus muscular (relax. muscular)
Palidez
Respiração superficial
Pulso fino
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
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Síncope
Síncope
História Clínica
História Clínica
Fora de observação profissional
Ajuda na determinação da etiologia
Importante obter informações: antes, durante e
depois do surto
Antes
Posição
Convulsões / Arritmias?
Sintomas
Tontura, zumbido bilateral, náuseas, perda nitidez
visual
Atividades
Síncope
Síncope
História Clínica
História Clínica
Durante
Movimentos
Incontinência esfincteriana
Duração
Após
Recuperação da inconsciência
Orientação
Convulsão x Síncope
Convulsão x Síncope
Características:
Convulsões:
são
contrações
musculares
involuntárias de parte ou de todo o corpo,
decorrente do funcionamento anormal do cérebro.
Tem duração de 3 a 5 minutos.
Conceito: É o fenômeno clínico onde ocorre
perda da consciência, associado a perda do tônus
postural
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1 - Fase Tônica: Manifesta-se pela contratura
generalizada da musculatura (rigidez do corpo e
dentes cerrados).
2 - Fase Clônica: Manifesta-se por abalos
musculares, salivação excessiva, perda ou não do
controle da bexiga e esfíncteres.
3 - Fase Pós-convulsão: Caracterizada por
sonolência e confusão mental.
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
Classificação
Convulsão x Síncope
Doença neurológica
Recuperação de síncope: Rápida (0 a 10
segundos), com rápida confusão ao despertar
Ataque Isquêmico Transitório (AIT)
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Convulsões
Recuperação de convulsão: Período de confusão
+ agitação (2 a 20 minutos)
Barros, 2003.
Classificação
Classificação
•
Síncope
neurocardiogênica:
•
•
•
•
Hipersensibilidade do
seio carotídeo
Incapacidade transitória
do cérebro regular a
pressão sangüínea e a
freqüência cardíaca
Falha paroxística
Centro de controle de
pressão sanguínea
Classificação
Desordem psiquiátrica
Sem alterações hemodinâmicas
Ansiedade
Depressão
Pânico
Histeria
Classificação
Metabólica (hipoglicemia e intoxicação)
Hipoglicemia
Barros, 2003.
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
Classificação
25/05/2014
Classificação
Síncope cardíaca
Síncope cardíaca
Geralmente de início abrupto
Não tem relação com movimentos convulsivos
Não tem relação com posição
Causas elétricas
Taquicardias
Bradicardias
Causas elétricas
Causas mecânicas
Classificação
Síncope cardíaca
Causas mecânicas
Obstrução do fluxo do VE
Obstrução do fluxo do VD
Doenças do miocárdio
Tamponamento
Dissecção aórtica
PALPITAÇÃO
Sintoma inespecífico – sensação desconfortável do
batimento cardíaco forte e rápido
Investigar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Sensação de aceleração ou diminuição da frequência
Início
Término
Duração
Ritmo
Fatores desencadeantes, acompanhantes, melhora ou piora
(estímulo emocional, posição, uso de drogas ou estimulantes)
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Classificação
Causas desconhecidas
?
Barros, 2003.
EDEMA
Horário
Manhã
Entardecer
Simetria
Localização
Pés, pernas, coxas, genitais, parede abdominal
MMII
Anasarca
Periorbitário, palpebra e facial
Face, pescoço, MMSS
Extremidades
Sintomas associados
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
Edemas
Tosse
Aspecto
Sinal de Godet/ Cacifo;
Seca
Indica Insuficiência ventricular direita;
Expectoração
Escala de cruzes;
Estase sanguínea leva a coloração marrom na
pele.
Barros, 2003.
TOSSE
Etiologia cardíaca
Hipertensão venosa pulmonar – EM, Ins. Vent.
Edema intersticial e alveolar
Compressão traqueobrônquica por aneurisma
aórtico
Infecções
Neoplasias
Estados alérgicos
Patologias pulmonares
FADIGA
Fraqueza muscular
Comprometimento da circulação sistêmica por
baixo débito
Coloração
Rósea
Clara, branca, mucóide
Amarelada
Com sangue
HEMOPTISE
Eliminação de hemácias dos vasos, através
dos alvéolos
Congestão pulmonar
Rupturas de vasos endobrônquicos
Necrose e hemorragia intra-alveolar
Ulceração da mucosa brônquica e lesão caseosa
Invasão do parênquima pulmonar com ruptura de
vasos
Ruptura de aneurisma aórtico para a árvore brônquica
Ingestão em excesso de anticoagulantes
Exame Físico
Exame físico geral
Exame físico específico
Propedêutica
Inspeção;
Palpação;
Ausculta.
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Barros, 2003.
Barros, 2003.
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
Exame Físico
25/05/2014
Exame Físico
Sinais vitais
Inspeção geral
PA, FC, T, FR
Aparência geral
Dados antropométricos
Cabeça e face
Olhos
Tórax e abdome
Extremidades
Peso, Altura
Avalia o estado nutricional
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Inspeção
Inspeção
Avaliação do tipo morfológico;
Nível de consciência;
Condições de pele e mucosas;
Padrão respiratório;
Perfusão periférica;
Presença de estase jugular;
Edemas.
Inspeção geral
Pulso venoso jugular
Pulso arterial
Medida da pressão arterial
Barros, 2003.
Barros, 2003.
PULSO VENOSO
A relação da continuidade anatômica entre o
átrio direito, a veia cava superior e a veia jugular
interna, permite que a pressão da cavidade atrial
direita represente a pressão venosa central,
percebida na região cervical.
Estase jugular
Inspecionar as veias do pescoço;
A distensão traduzem alterações de pressão e
volume do átrio D;
Avaliação em decúbito de 45º;
Avaliação é feita com escala em cruzes.
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Barros, 2003.
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
PULSO VENOSO JUGULAR
25/05/2014
PULSO VENOSO JUGULAR
Localiza-se entre as estruturas profundas do
pescoço, coberto pelo músculo
esternocleidomastóideo, não visível a não ser
que esteja distendido devido a hipertensão
venosa
Melhor analisado do lado direito devido a
ligação, formando uma linha reta com a VCS,
apresentando melhor transmissão das alterações
hemodinâmicas do AD
PULSO VENOSO JUGULAR
O nível da pulsação varia com a respiração
seguindo passivamente as mudanças da pressão
intratorácica: cai na inspiração e aumenta na
expiração
Aumenta com a compressão abdominal
Varia com a mudança de postura, mais alto na
posição horizontal do que vertical
Melhor visível que palpado
PULSO VENOSO JUGULAR
Limites normalidade: 4 cm do ângulo esternal
Tratado de Cardiologia – SOCESP, pág. 103
Pulso arterial
É uma expansão da parede arterial síncrona
com o batimento cardíaco
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Exame do Sistema Arterial
Pulsações arteriais:
artérias temporal,
carótida,
radial,
braquial,
femoral,
poplítea,
tibial posterior,
pediosa
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
PULSO ARTERIAL
25/05/2014
PULSO ARTERIAL
ANÁLISE – PALPAÇÃO
Localização
Freqüência
Ritmo
Amplitude
Déficit
Simetria
PULSO ARTERIAL
Alterna intensidade
maior ou menor com
ALTERNANTE mesma freqüência
Mais perceptível no
radial
Sinal precoce de
disfunção ventricular
PARADOXAL
Diminui
intensidade
desaparece
inspiração
de
ou
com a
INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA
PRESSÃO
PressãoARTERIAL
Arterial
TAMPONAMENTO
CARDÍACO
PERICARDITE
CONSTRITIVA
PRESSÃO ARTERIAL
É procedimento fundamental
Pode ser obtida no contexto clínico, mediante
técnicas simples
Suas implicações diagnósticas e prognósticas são
importantes
Deve-se analisar todos os fatores que podem
influir em sua aferição
Pose ser aferida direta ou indiretamente
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
PRESSÃO ARTERIAL
A medida direta é utilizada de forma invasiva
mediante a introdução de um cateter em uma
artéria periférica
A medida indireta se faz através do
esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou
aneróide
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CARDIOLOGIA
25/05/2014
PRESSÃO ARTERIAL
Essa técnica se baseia na percepção de que ao
desinflar o manguito que oclui totalmente uma
artéria, diferentes tipos de sons (ruídos de
Korotkoff) são perceptíveis com o estetoscópio,
o que corresponde a diferentes graus de
obstrução parcial da artéria
PRESSÃO ARTERIAL
III.
IV.
V.
Sons nítidos e intensos
Abafamento dos sons, correspondendo ao
momento próximo ao desaparecimento deles
Desaparecimento total dos sons
Medida indireta da Pressão Arterial
(Esfigmomanometria)
PRESSÃO ARTERIAL
Fases de Korotkoff
I.
II.
Corresponde ao aparecimento do primeiro som, ao
qual se seguem batidas progressivamente mais
fortes, bem distintas e de alta freqüência.
Correlaciona-se com o nível da pressão sistólica
O som adquire características de zumbido e sopro,
podendo ocorrer sons de baixa freqüência que
eventualmente determinam o hiato auscultatório
PRESSÃO ARTERIAL
É influenciada por um conjunto de fatores que
podem determinar variações significativas de
seus valores ao longo do dia
Ambiente
Equipamento
Observador
Paciente
Medida indireta da Pressão Arterial
(Esfigmomanometria)
Sons de Korotkoff
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
Medida indireta da Pressão Arterial (Esfigmomanometria)
Medida indireta da Pressão Arterial (Esfigmomanometria)
Manguito – Tamanho correto
Caracterização de hipertensão
Circunferência do
Braço no Ponto
Médio *(cm)
Nome do Manguito
Largura da Bolsa
(cm)
Comprimento da
Bolsa (cm)
<10
Recém-nascido
4
8
11-15
Bebê
6
12
16-22
Criança
9
18
20-26
27-34
Adulto pequeno
Adulto
10
12
17
23
35-45
Adulto grande
16
32
42-50
Coxa
20
42
Classificação da pressão arterial para adultos (maiores de 18
anos) segundo o VI Diretriz Brasileira de Hipertensão - 2010
PRESSÃO ARTERIAL
1.
2.
3.
Sistólica (mmHg)
Diastólica (mmHg)
Ótima
<120
<80
Normal
< 130
< 85
Limítrofe
130 - 139
85 - 89
Hipertensão estágio I
140 - 159
90 - 99
Hipertensão estágio II
160 - 179
100 - 109
Hipertensão estágio III
>= 180
> = 110
PRESSÃO ARTERIAL
Técnica
4.
Explicar o procedimento ao paciente
Certificar-se que o paciente não está com a bexiga
cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu
bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30
minutos antes da medida
Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos
5.
PRESSÃO ARTERIAL
Localizar a artéria braquial por palpação
Colocar o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm
acima da fossa antecubital centralizando a bolsa de
borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa
de borracha do manguito deve corresponder a 40%
da circunferência do braço e seu comprimento deve
envolver pelo menos 80% do braço
PRESSÃO ARTERIAL
6.
Manter o braço do paciente à altura do coração
9.
7.
Posicionar os olhos ao mesmo nível da coluna de
mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide
10.
8.
Palpar o pulso radial e inflar o manguito até o seu
desaparecimento, para estimativa do nível de pressão
sistólica, desinflar rapidamente e aguardar 15 a 30
segundos antes de inflar novamente
11.
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
Categoria
12.
Colocar o estetoscópio nos ouvidos com a curvatura
voltada para a frente
Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente
sobre a artéria braquial, na fossa antecubital evitando
a compressão excessiva
Solicitar ao paciente que não fale durante o
procedimento de medição
Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até 10 a 20
mmHg acima do nível estimado
16
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
Proceder a deflação, com velocidade constante inicial
de 2 a 4 mmHg por segundo, evitando congestão
venosa e desconforto para o paciente
Determinar a pressão sistólica no momento do
aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff),
que se intensifica com o aumento da velocidade da
deflação
13.
14.
PRESSÃO ARTERIAL
16.
15.
Determinar a pressão diastólica no
desaparecimento do som (fase V de
Korotkoff), exceto em condições especiais.
Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do
último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder a deflação
rápida e completa. Quando os batimentos
persistirem até o nível zero, determinar a
pressão diastólica no abafamento dos sons
(fase IV de Korotkoff)
Frequência cardíaca
Registrar os valores das pressões sistólica e
diastólica, complementando com a posição do
paciente, o tamanho do manguito e do braço
em que foi feita a mensuração. Deverá ser
registrado sempre o valor da pressão obtido na
escala do manômetro, que varia de 2 em 2
mmHg, evitando-se arredondamentos e
valores de pressão terminados em “5”
Verificada por meio da asculta do pulso apical;
Barros, 2003.
Temperatura
Importante em clientes
procedimentos invasivos.
Respiração
submetidos
a
Barros, 2003.
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
As alterações no funcionamento do VE
resultam em sobrecarga da circulação pulmonar
que altera a função respiratória.
Barros, 2003.
17
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
Tipo morfológico
25/05/2014
Nível de consciência
Indivíduos mais longilíneos são mais suscetíveis
a aneurisma da aorta;
É um sinal da diminuição do débito cardíaco
devido ao hipofluxo cerebral;
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Ascite
Pele, mucosa e anexos
Acúmulo de líquido observado no abd;
Coloração, turgor, umidade, temperatura e
textura;
Indica IC direita crônica;
Mucosas: coloração e hidratação.
Palpação e percussão do abd.
Barros, 2003.
Barros, 2003.
EXAME FÍSICO CARDÍACO
INSPEÇÃO
Estase jugular
Pulso venoso
Alterações na forma do tórax
Movimentos respiratórios
Abaulamentos
Levantamento/retrações sistólicas
Ictus cordis – choque da ponta –LHCE/5 EICE
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
Ictus Cordis
25/05/2014
Palpação
Cruzamento da LHCE / 5º EICE
Deslocamento: dilatação e/ou hipertrofia
do VE
Extensão: hipertrofia ventricular
Mobilidade: variação de 1 a 2 cm
Determina a presença de pulsações normais e
anormais;
Posição lateral E permite que o coração se
desloque para a parede torácica;
Frêmitos representam fluxo turbulento de
sangue por meio das valvas cardíacas. São a
palpação dos sopros cardíacos.
Barros, 2003.
Palpalçao
Ausculta
Ictus cordis pode deslocar
para cima quando elevação
do
diafragma
(ascite,
gravidez);
Informações sobre os sons cardíacos (bulhas
cardíacas), enchimento ventricular e fluxo
sanguíneo das valvas cardíacas e ritmo.
Para
baixo
quando
rebaixamento do diafragma
(enfisema, pneumotórax)
Barros, 2003.
Barros, 2003.
AUSCULTA
FOCOS DE AUSCULTA
FOCOS DE AUSCULTA
FOCO AÓRTICO
FOCO PULMONAR
FOCO TRICÚSPEDE
FOCO MITRAL
FOCO AÓRTICO
ACESSÓRIO
2º EICD, JUNTO AO
ESTERNO
2º EICE, JUNTO AO
ESTERNO
BASE DO APÊNDICE
XIFÓIDE
REGIÃO DA PONTA 5º
EICE/LHCE
3º EIC LINHA JUSTA
ESTERNAL E
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
FOCOS DE AUSCULTA
25/05/2014
Focos de Ausculta
Sequência
Foco mitral
Foco tricúspede
Foco aórtico
Foco pulmonar
Foco aórtico acessório
Região infra axilar
Região infra clavicular
Pescoço
Barros, 2003.
AUSCULTA
Bulhas Cardíacas
B1, B2, B3, B4
REVISÃO CICLO CARDÍACO
Normofonéticas
Hiperfonéticas
Hipofonéticas
Relaxando e
enchendo
RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO
pressão (mmHg)
DIÁSTOLE VENTRICULAR
F.V.A.
120
PRESSÃO
ARTERIAL
100
80
60
40
20
0
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
PRESSÃO DE
VENTRÍCULO
ESQUERDO
A.V.M.
PRESSÃO DE ÁTRIO
ESQUERDO
tempo (ms)
20
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
Relaxamento Isovolumétrico
25/05/2014
ENCHIMENTO VENTRICULAR RÁPIDO
pressão (mmHg)
Quando a pressão ventricular é
inferior à pressão aortica (no
caso do ventriculo esquerdo)
mas superior à pressão
auricular, estando assim ambas
valvas fechadas, não havendo
variação no volume de sangue
dentro do ventriculo.
F.V.A.
120
PRESSÃO
ARTERIAL
100
80
60
40
PRESSÃO DE
VENTRÍCULO
ESQUERDO
A.V.M.
20
PRESSÃO DE ÁTRIO
ESQUERDO
0
tempo (ms)
Barros, 2003.
Enchimento Ventricular rápido
CONTRAÇÃO ATRIAL
pressão (mmHg)
Quando pressão ventricular se reduz
abaixo da pressão atrial, que nesse
momento é máxima. As valvas AV
se abrem deixando passar um grande
fluxo rapidamente em direção ao
ventrículo. 70% do enchimento
ventricular ocorre nessa fase.
F.V.A
120
PRESSÃO
ARTERIAL
100
80
60
40
20
PRESSÃO DE
VENTRÍCULO
ESQUERDO
A.V.M.
PRESSÃO DE ÁTRIO
ESQUERDO
F.V.M.
0
tempo (ms)
Barros, 2003.
Contração Atrial
15-25%
VEDV
SÍSTOLE VENTRICULAR
As valvas AV se abrem. A sístole
atrial pode representar até 20% do
volume
diastólico
final
do
ventrículo, sendo de grande
importância para a manutenção do
débito cardíaco nos pacientes que
possuam algum tipo de restrição
funcional do VE.
Contraindo
e
Esvaziando
Barros, 2003.
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
21
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
EJEÇÃO VENTRICULAR RÁPIDA
PRESSÃO
ARTERIAL
120
75% SV
100
PRESSÃO DE
VENTRÍCULO
ESQUERDO
80
pressão (mmHg)
pressão (mmHg)
CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA
25/05/2014
PRESSÃO
ARTERIAL
120
100
PRESSÃO DE
VENTRÍCULO
ESQUERDO
80
A.V.A.
A.V.A.
60
60
40
40
F.V.M
20
F.V.M.
PRESSÃO DE ÁTRIO
ESQUERDO
20
tempo (ms)
0
tempo (ms)
90% MVO2
pressão (mmHg)
REDUZIDA EJEÇÃO VENTRICULAR
25% SV
PRESSÃO DE ÁTRIO ESQUERDO
0
PSP
120
Ciclo Cardíaco/Bulhas Cardíacas
PRESSÃO
ARTERIAL
100
PRESSÃO DE
VENTRÍCULO
ESQUERDO
80
A.V.A.
60
40
F.V.M.
20
0
PRESSÃO DE ÁTRIO ESQUERDO
tempo (ms)
Manual de Cardiologia SOCESP
AUSCULTA – BULHAS CARDÍACAS
1ª BULHA
Fechamento das valvas
atrioventriculares
Marca o início da sístole;
Mais intensa
Mais duradoura
Mais grave
Melhor audível na região da
ponta – FM
Com o diafragma do
estetoscópio
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
AUSCULTA – BULHAS CARDÍACAS
2ª BULHA
Barros, 2003.
Fechamento das valvas
aórtica e pulmonar
Menos intensa
Mais curta
Mais aguda
Melhor audível nos focos da
base – FA, FP
Com o diafragma do
estetoscópio
22
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
AUSCULTA – BULHAS CARDÍACAS
25/05/2014
Bulhas Cardíacas
3ª BULHA
Menos intensa que a 1ª e a 2ª bulha
Ocorre no início da diástole,
decorrente da passagem brusca de
sangue dos átrios para os ventrículos,
na fase de enchimento rápido da
diástole ventricular, provocando
vibração do miocárdio
Normal em crianças e adultos jovens
Patológico – Insuficiência ventricular
Perceptível nos focos mitral,
tricúspede e aórtico acessório em
indivíduos jovens, magros e
longelíneos
AUSCULTA – BULHAS CARDÍACAS
B1 B2
tum ta
B1 B2
tum ta
B1 B2 B3
tum ta tu
B1 B2 B3
tum ta tu
B4 B1 B2
tu tum ta
B4 B1 B2
tu tum ta
Barros, 2003.
Bulhas Cardíacas
4ª BULHA
Pequena intensidade
Precede o restante da primeira bulha,
pré sístole ventricular
Ouvida em condições normais em
crianças e jovens
Patologicamente em adultos - galope
Brusca desaceleração do fluxo
sanguíneo mobilizado pela contração
atrial de encontro com a massa
sanguínea existente no interior dos
ventrículos, no final da diástole
AUSCULTA – BULHAS CARDÍACAS
Normofonéticas – fisiológico
Alterações de intensidade
Hiperfonéticas – Posição dos folhetos, velocidade do
trajeto a percorrerem para o fechamento das valvas >
distância
Hipofonéticas - Posição dos folhetos, velocidade do
trajeto a percorrerem para o fechamento das valvas <
distância
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
B1 B2
tum ta
B1 B2
tum ta
B1 B2 B3
tum ta tu
B1 B2 B3
tum ta tu
B4 B1 B2
tu tum ta
B4 B1 B2
tu tum ta
Barros, 2003.
AUSCULTA – 1ª BULHA - Alterações
Hiperfonese
Diminuição do enchimento ventricular (Como os
folhetos das valvas atrioventriculares estarão mais baixas, devido ao
enchimento ventricular baixo no momento do seu fechamento o trajeto a ser
percorrido será maior, portanto o ruído no fechamento será mais intenso).
Ex: taquicardias, extra-sístoles
Hipofonese
Calcificação valvar
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
AUSCULTA
AUSCULTA – 2ª BULHA - Alterações
Hiperfonese
Aumento de pressão de aorta (HAS) e pressão pulmonar
(HP) aumentam a velocidade de fechamento
Hipofonese – Devido a diminuição do débito cardíaco os folhetos das valvas aórtica e
pulmonar permanecem mais proximos, portanto o ruído no fechamento será menor.
Ex de diminuição do débito cardíaco
Miocardiopatias
Extra-sístoles
Estenose aórtica
Valvas calcificadas
Atrito Pericárdico
Fricção entre pericárdio visceral e
parietal
Pericardite
Derrame pericárdico
Pós operatório de cirurgia
cardíaca
Melhor ausculta
Posição supina com inclinação para
frente
Repouso sobre cotovelos e joelhos
Ausculta
Ausculta
Cliques
Estalidos
Ruídos secos, de curta duração, diastólicos
Ruídos de alta freqüência e curta
estalante, sistólicos
Mitral
Estalido de abertura da valva mitral
Estenose Mitral
duração, caráter
Calcificação valvar
Prótese mecânica
Tricúspide
Estenose tricúspide
Barros, 2003.
Barros, 2003.
AUSCULTA
AUSCULTA - SOPROS
Próteses valvares
Os vários tipos de válvulas protéticas podem
produzir sons na sua abertura e no seu
fechamento
A relativa intensidade destes sons variam de
acordo com o desenho da válvula
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
AUSCULTA - SOPROS
25/05/2014
FOCOS DE AUSCULTA
Percepção auditiva, na região precordial ou nas
imediações sobre os vasos, de uma sensação
acústica, semelhante àquela obtida quando se
deixa sair ar pela boca, sob certa pressão,
mantendo os lábios entre abertos.
Ferreira, C. Cardiologia para o clínico geral. Editora Atheneu: São Paulo, 1999
AUSCULTA
FOCOS DE AUSCULTA
Sequência
FOCOS DE AUSCULTA
FOCO AÓRTICO
FOCO PULMONAR
FOCO TRICÚSPEDE
FOCO MITRAL
FOCO AÓRTICO
ACESSÓRIO
2º EICD, JUNTO AO
ESTERNO
2º EICE, JUNTO AO
ESTERNO
BASE DO APÊNDICE
XIFÓIDE
REGIÃO DA PONTA 5º
EICE/LHCE
3º EIC LINHA JUSTA
ESTERNAL E
AUSCULTA - SOPROS
Ausculta - Sopros
Tempo no ciclo cardíaco
Sede e irradiação
Sistólico
Proto, meso, telessistólico, holossistólico
Início, meio, fim, toda a sístole
Diastólico
Proto, meso, telediastólico, holodiastólico
Início, meio, fim, toda a diástole
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
Foco mitral
Foco tricúspede
Foco aórtico
Foco pulmonar
Aórtico acessório
Região infra axilar
Região infra clavicular
Pescoço
Foco de maior intensidade de ausculta
Focos específicos
Panfocal
Barros, 2003.
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
AUSCULTA - SOPROS
AUSCULTA - SOPROS
Intensidade
Intensidade
Fraca
Média
Forte
Grau I – Pouco percebido
Grau II – Ausculta não deixa dúvidas
Grau III –Frêmito
Grau IV –Audível sem o estetoscópio
Grau
Característica
1
2
3
4
5
Um sopro tênue que só pode ser ouvido após alguns segundos
Sopro tênue que é ouvido imediatamente
Sopro de intensidade moderada
Sopro alto, pode estar presente uma palpitação
Sopro alto que pode ser ouvido se apenas a extremidade do
estetoscópio estiver em contacto com a pele, está presente uma
palpitação
Sopro alto que pode ser ouvido com a peça retirada do peito e
não tocando na pele, está presente uma palpitação
6
Samuel A. Levine, MD, de Boston, MA, in 1933
AUSCULTA - SOPROS
AUSCULTA - SOPROS
Altura
Variações com a posição, respiração e
exercício
Grave
Aguda
Ausculta com o paciente:
Deitado
Decúbito lateral esquerdo
Inclinação para a frente
Timbre
Suave
Rude
Ruflar
Ausculta - Sopros
Ausculta - Sopros
Manobras especiais:
Manobra de Rivero Carvalho: Inspiração
prolongada
Paciente sentado, em posição ortostática, inspira
prolongadamente, ocorre o aumento do retorno venoso
Manobras especiais:
Manobra de Muller - Apnéia inspiratória
Paciente sentado, em posição ortostática, realização de movimento de
inspiração com a glote fechada, aumenta o retorno venoso e acentua os
sopros sistólicos pulmonar e tricúspedes
acentuando os sopros sistólicos pulmonar e tricúspide
Barros, 2003.
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
Barros, 2003.
26
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
Ausculta - Sopros
25/05/2014
Ausculta - Sopros
Manobras especiais:
Apnéia expiratória
Manobras especiais:
Paciente sentado, em posição ortostática, solta o ar e prende a
respiração em expiração, acentua os sopros das cavidades esquerdas
Inclinação do Tórax para frente
Paciente sentado, em posição ortostática, inclinado para a
frente, acentua ou evidencia sopros aórticos a atrito
pericárdico
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Ausculta – Sopros
Ausculta – Sopros
Manobras facilitadoras
Decúbito lateral esquerdo (decúbito de Pachon):
Esforço físico
aumento dos sopros da ponta do coração – mitral
Aumenta a intensidade dos sopros
Barros, 2003.
Barros, 2003.
AUSCULTA - SOPROS
Principais condições que determinam o aparecimento dos
sopros
Estenose mitral
Insuficiência mitral
Estenose aórtica
Insuficiência aórtica
Estenose tricúspede
Insuficiência tricúspede
Estenose pulmonar
Insuficiência pulmonar
Comunicação inter-atrial
Comunicação Inter-ventricular
Persistência do canal arterial
Barros, 2003.
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
25/05/2014
Insuficiência Valvar
Condição na qual ocorre um enfraquecimento ou
abaulamento da válvula , fazendo com que esta não se feche
de forma adequada, com conseqüente refluxo de sangue
Etiologia - Insuficiências
Mitral
Tricúspede
Prolapso
Doença reumática
Endocardite
Trauma torácico
Ruptura das cordoalhas
tendíneas
Estenose Valvar
Etiologia - Insuficiências
Pulmonar
Secundária a
comprometimento valvar
mitral
Hipertensão pulmonar
Aórtica
Doença raiz aórtica
Cardiopatia reumática
Aneurisma
Dissecção
Congênita
Endocardite
Ruptura dos folhetos
Etiologia - Estenoses
Secundária a dilatação do
VD
Doença reumática
É um distúrbio caracterizado pelo estreitamento ou
obstrução que impede a válvula de se abrir
apropriadamente
Etiologia - Estenoses
Mitral
Tricúspede
Pulmonar
Aórtica
Reumática
Congênita
Tumor
Reumática
Congênita
Congênita
Reumática
Congênita
Senil Degeneração
acima de 60 anos
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
AUSCULTA
25/05/2014
Comunicação Interatrial - CIA
Abertura anormal no septo atrial que
permite a comunicação de sangue
entre os átrios esquerdo e direito.
Devido a um aumento do fluxo
sanguíneo proveniente do átrio
esquerdo para o átrio direito, que
seguirá para a circulação pulmonar
através da artéria pulmonar,
simulará o sopro de uma estenose
pulmonar, pois o espaço será
pequeno para o fluxo sanguíneo
aumentado passar
Melhor ouvido em foco pulmonar
como SSFP que é o sopro ouvido
em estenose pulmonar
Comunicação Interventricular CIV
Fechamento incompleto do
septo
ventricular,
permitindo
uma
comunicação livre entre os
ventrículos
direito
e
esquerdo.
Sopro sistólico entre o foco
mitral e trícuspide
• Há derivação da esquerda para a direita pois a
resistência pulmonar é menor que a sistêmica, e a
complacência (distensibilidade) do VD é maior
que o VE.
Persistência do Canal Arterial- PCA
Persistência, após o
nascimento, da comunicação
normal entre o sistema arterial
pulmonar e a aorta do feto.
Geralmente não há dificuldades
funcionais ao nascimento.
Ocorre passagem de sangue de
um território de maior pressão
(aorta) para a circulação
pulmonar de menor pressão.
Sopro contínuo na região infraclavicular e FAo
• Antes do nascimento, o canal arterial permite a passagem de sangue da
circulação pulmonar para a sistêmica, já que esta apresenta menor pressão na
vida IU. Após o nascimento ,a persistência desse canal é patológico.
AUSCULTA - SOPROS
SSFM – Insuficiência mitral, CIV
SSFT - Insuficiência tricúspede
SSFA - Estenose aórtica
SSFP - Estenose pulmonar, CIA
SDFM – Estenose mitral
SDFT - Estenose tricúspede
SDFA - Insuficiência aórtica, PCA
SDFP - Insuficiência pulmonar
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
AUSCULTA – SOPROS
Vamos treinar!!!
SSFM - ........
SSFT - ........
SSFA - .......
SSFP - .......
SDFM - ........
SDFT - .......
SDFA - .......
SDFP - ........
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PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM
CARDIOLOGIA
Ausculta Cardíaca
25/05/2014
E por enquanto é só.................
http://www.virtual.unifesp.br/unifesp/torax/torax.swf
Eliana M. S. Bernardes
[email protected]
PROF. ROSSANA PONTES SEMIOLOGIA CARDÍACA
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