Perfil dos clientes acometidos por infecção de sítio cirúrgico em um
Transcrição
Perfil dos clientes acometidos por infecção de sítio cirúrgico em um
Silva IMS et al. • Perfil dos clientes acometidos por infecção de sítio cirúrgico em um hospital de ensino http: www.revistaapi.com ARTIGO ORIGINAL /ARTÍCULO ORIGINAL Perfil dos clientes acometidos por infecção de sítio cirúrgico em um hospital de ensino Profile of affected customers for surgical site infection in a teaching hospital Ismênia Maria de Sousa Silva1 Regiane Aparecida dos Santos Soares Barreto2 Cyanéa Ferreira Lima Gebrim3 Marinésia Aparecida Prado Palos4 Karina Suzuki5 Rev Panam Infectol. 2015;17(2):76-82 ISSN 1679-7140 ISSN 1807-3352 on line http: www.revistaapi.com Conflito de interesses: os autores informam não haver conflito de interesses Recebido em 25/5/2015 Aprovado em 20/11/2015 Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (FEN – UFG), Goiânia, GO, Brasil.. 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professor adjunto II da Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Goiás (FEN – UFG), Goiânia, GO, Brasil. 3 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Hospital das Clínicas, Goiânia, GO, Brasil. 4 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professor adjunto IV da Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Goiás (FEN – UFG),UFG. Goiânia, GO, Brasil. 5 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professor assistente da Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Goiás (FEN – UFG), Goiânia, GO, Brasil. 1 76 RESUMO Introdução: as infecções de sítio cirúrgico (ISC) destacam-se neste cenário pela considerável morbimortalidade, aumento nos custos hospitalares e prejuízos físicos e emocionais irreparáveis a pacientes e instituições. Objetivo: identificar o perfil dos clientes acometidos por ISC submetidos à cirurgia limpa em uma instituição de ensino. Método: estudo transversal descritivo retrospectivo, por meio da revisão de 700 prontuários de pacientes adultos, submetidos à cirurgia limpa, de janeiro de 2008 a dezembro de 2010. Resultados: dos 700 prontuários analisados, 70 revelaram ISC, mostrando uma taxa de 10%, 62,9% do gênero masculino, 97,1% portadores de doença infecciosa e 62,9% de doença crônica. Conclusão: concluise que a segurança cirúrgica é preocupante na instituição. Palavras-chave: Cirurgia; infecção da ferida operatória; Assistência de enfermagem. ABSTRACT Introduction: About 234 million surgeries take place annually, with 7 million postoperative complications and mortality rates of 0.4 to 10%. The surgical site infections (SSI) stand out in this scenario for considerable morbidity and mortality, increased hospital costs and irreparable physical and emotional harm to patients and institutions. Objective: To identify the profile of the affected customers by ISC undergoing clean surgery in an educational institution. Method: Analytical study of historical cohort, by reviewing medical records of 700 adult patients undergoing clean surgery from January 2008 to December 2010. Results: Of the 700 records analyzed, 70 showed ISC, showing a rate of 10 %, 62.9% male, 97.1% carriers of infectious disease and 62.9% of chronic disease. Conclusion: it is concluded that surgical safety is a concern in the institution. Rev Panam Infectol 2015;17(2):76-82 Keywords: Ambulatory Surgical Procedures; Surgical wound infection, Nursing care. INTRODUÇÃO As infecções relacionadas à assistência em saúde (IrAS) representam um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo. Entre as IrAS, as infecções de sitio cirúrgico (ISC) destacam-se como a segunda causa mais frequente de eventos adversos (EA) e a principal na morbimortalidade dos pacientes pós-cirúrgicos(1- 3). Em 2007, a campanha “Cirurgias seguras Salvam Vidas”, da Organização Mundial da Saúde (OMS) focalizou a segurança cirúrgica nos serviços de saúde. Dentre os objetivos da campanha está o comprometimento em minimizar os riscos de ISC(2,4-5). Uma dimensão relevante na gestão de um serviço de saúde é o uso efetivo dos dados qualitativos e quantitativos disponíveis, como por exemplo, os relativos ao desempenho dos processos, satisfação de clientes, aplicação de seus recursos, entre outros, que podemos chamar de indicadores de qualidade e produtividade(6). O emprego de indicadores possibilita aos profissionais de saúde monitorar e avaliar os EA que acometem usuários, trabalhadores e organizações, apontando, como consequência, se os processos e os resultados organizacionais vêm atendendo às necessidades e expectativas dos usuários(7). Desde 2010 a ANVISA exige a notificação dos Indicadores de Infecção Primária de Corrente Sanguínea. Com a finalidade de implementar e consolidar a vigilância epidemiológica de outros indicadores de controle de IrAS considerados importantes para a morbimortalidade dos pacientes, recomenda-se a vigilância no âmbito institucional, municipal, estadual e distrital de outras infecções. São eles: a pneumonia associada à ventilação mecânica; as ISC e do trato urinário associado a cateter vesical de demora(8). Eventos adversos infeciosos causam prejuízos físicos e emocionais irreparáveis ao paciente, entre eles, o afastamento do trabalho, do convívio social e da família. Além de repercutir no prolongamento do tempo de internação de 7-9 dias, requerendo por parte da instituição o uso de outras intervenções terapêuticas e diagnósticas. Tem-se ainda, aumento significativo dos custos hospitalares e consultas ambulatoriais(9-11). Tratando-se de um problema grave e complexo com impacto relevante para a saúde pública mundial, assim, reforça-se a importância de adotar estratégias de prevenção e controle de IrAS, pautados em indicadores de processo da assistência em saúde, em especial aos associados à infecção de sítio cirúrgico(12-14). Nessa perspectiva, o presente estudo contribui com informações sobre os índices de ISC da instituição, para nortear condutas terapêuticas seguras e retroalimentar o ensino e a assistência segura e de qualidade. O objetivo deste estudo é identificar o perfil dos clientes acometidos por infecção de sítio cirúrgico submetidos à cirurgia limpa em uma instituição de ensino. MÉTODO Estudo transversal descritivo retrospectivo, realizado em julho de 2012, em uma instituição de ensino da região Centro-Oeste do Brasil. A fonte de dados foi constituída dos prontuários de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos limpos, admitidos para cirurgia no período de janeiro 2008 a dezembro a 2010. Foram incluídos os prontuários de pacientes com idade igual ou maior a 18 anos, com diagnóstico de infecção no período de até 30 dias após a cirurgia ou de 12 meses nos casos de implantes de próteses e similares. Excluídos aqueles submetidos a mais de um procedimento cirúrgico, sendo pelo menos um não classificado como limpo, além dos prontuários com registros incompletos ou ilegíveis para análise. Com relação à amostra, foram avaliados os registros 3.823 cirurgias limpas. Considerando-se a precisão de 2,5%, 1,5 para efeito de desenho, intervalo de confiança de 95%, e a prevalência de 8,3% de ISC em cirurgias limpas estimada(15), o cálculo amostral encerrou-se em 626 cirurgias. Em função das possíveis perdas, foi calculado acréscimo de 11,8%, totalizando 700 cirurgias. Para a seleção dos prontuários participantes do estudo, foi utilizada amostragem probabilística sistemática, numerados de 1 a 3.823, organizados em ordem alfabética e inseridos em uma planilha do Microsoft Excel versão 2007. Posteriormente, sortearam-se três números de 1 a 10 (1, 3 e 5) para eleger os casos e outro número, de 1 a 10 (8) para o primeiro prontuário. Para os registros da coleta dos dados foi elaborado um instrumento, seguindo os Critérios Nacionais de Classificação da ANVISA(16) submetido à avaliação de conteúdo e aparência por três experts. E, para análise, os dados foram inseridos em banco de dados no programa SPSS (Statistical Package For The Social Science versão) versão 15.0 para Windows. Realizouse análise descritiva e, matemático-estatística, freqüência absoluta e porcentagem, apresentados na forma de tabela. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Humana e Animal do Hospital das Clínicas 77 Silva IMS et al. • Perfil dos clientes acometidos por infecção de sítio cirúrgico em um hospital de ensino http: www.revistaapi.com da Universidade Federal de Goiás (UFG) sob o protocolo CEPMHA/HC/UFG nº Nº06/2012 e CAAE Nº 02052912.0.0000.5078 Plataforma Brasil atendendo a Resolução nº196/96(17). RESULTADOS Os 700 prontuários corresponderam a 18,3% das cirurgias limpas realizadas no período avaliado. Do total de prontuários revisados, 10% (n=70) resultaram em infecção de sitio cirúrgico (ISC). Os dados demonstraram 62,9% (n=44) dos pacientes acometidos por ISC, do sexo masculino, 32,9% (n=23) da cor parda, 61,4% (n=43) com idade menor ou igual à 59 anos, 62,9% (n=44) portadores de doença crônica, 61,5% (n=43), acima de 48 horas de internação pré-operatória e 51,4% (n=36) ASA >III (Tabela 1). Tabela 1. Caracterização dos pacientes maiores de 18 anos, que apresentaram infecção do sítio cirúrgico, após a realização de cirurgia limpa, em uma instituição de ensino, no período de 2008 a 2010. Goiânia, 2012 Variáveis N % Masculino 44 62,9 Feminino 26 37,1 Casado 30 42,9 Solteiro 14 20,0 Viúvo 9 12,9 Sexo Estado Civil Divorciado 6 8,6 Sem registros 11 15,7 Pardo 23 32,9 Branco 13 18,6 Negro 8 11,4 Sem registros 26 37,1 ≤ 59 anos 43 61,4 > 60 anos ou mais 27 38,6 Não alfabetizado 22 31,4 Ensino fundamental incompleto 20 28,6 Ensino fundamental completo 4 5,7 Ensino médio completo 3 4,3 Superior incompleto 3 4,3 Ensino médio incompleto 1 1,4 Cor da pele Idade Escolaridade Superior completo 1 1,4 Sem registros 16 22,9 Sim 2 2,9 Não 68 97,1 Sim 44 62,9 Não 26 37,1 Portador de Doença Infecciosa Portador de Doença Crônica 78 Rev Panam Infectol 2015;17(2):76-82 Hipertensão Arterial Sim 40 57,1 Não 30 42,9 Sim 1 1,4 Não 69 98,6 Desnutrição Imunossupressão Sim 3 4,3 Não 67 95,7 Sim 26 37,1 Não 44 62,9 28 40,0 42 60,0 Sim 10 14,3 Não 34 48,6 Ex-etilismo 1 1,4 Sem registro 25 35,7 Sim 27 38,6 Não 25 35,7 Ex-tabagismo 4 5,7 Sem registro 14 20,0 ASA ≤ II 34 48,6 ASA > III 36 51,4 Diabetes Mellitus Infecção a distância do sítio cirúrgico Sim Não Etilismo Tabagismo Tipo de ASA Tempo de internação no préoperatório 0 |--| 1 dia 27 38,6 2 |--| 7 dias 20 28,6 > 7 dias 23 70 32,9 100 Total Os achados demonstram também que 97,1% (n=68) dos pacientes acometidos por ISC não eram portadores de doença infecciosa prévia e 60% (n=42) não apresentavam infecção à distância do sitio cirúrgico. O tabagismo e o etilismo foram observados em 38,6% (n=27) e 14,3% (n=10) dos pacientes acometidos por ISC, respectivamente. A falta de registro desses dois fatores de risco para ISC foi representativa, 20% (n=14) e 35,7% (n=25), respectivamente. A profissão dos pacientes acometidos por ISC foi “do lar”, 18,6%, mas 15,7% dos prontuários não tinham tal registro. A segunda profissão que teve maior índice foi a de aposentado, com 8,6% (Figura 1). A especialidade com a maior taxa de ISC foi a cirurgia vascular com 51,4% (n=36) dos casos, seguida da urologia com 17,1% (n=12), enquanto a especialidade que obteve menor taxa foi a otorrinolaringologia com 1,4% (n=1). (Figura 2). DISCUSSÃO A taxa média de ISC esperada para cirurgias limpas é de 1 a 5%(3). Ao analisarmos essa taxa vários 79 Silva IMS et al. • Perfil dos clientes acometidos por infecção de sítio cirúrgico em um hospital de ensino http: www.revistaapi.com aspectos relevantes devem ser considerados, como o porte hospital, tipo de assistência oferecida e ser de ensino. Em hospitais de ensino, as taxas de IrAS são mais elevadas, principalmente nos primeiros meses do ano, quando os profissionais ainda não adquiriram habilidade técnica para realização dos procedimentos cirúrgicos(18). Estudo realizado num Técnico laboratório 1,4 Taxista 1,4 Pescador 1,4 Instrutor 1,4 Garçom 1,4 Faturista 1,4 Entregador 1,4 Eletricista 1,4 Caminhoneiro 1,4 Cabeleireira 1,4 Açougueiro 1,4 Pedreiro 2,9 Operador de máquinas 2,9 Auxiliar de produção 2,9 Doméstica 4,3 Marceneiro 4,3 Comerciante 4,3 Promotor de vendas hospital de ensino de Brasília-DF demonstrou uma taxa de 8,3% de ISC em cirurgias limpas(18). Com relação ao sexo, um hospital de Belém revelou incidência de ISC de 10,4%, para o sexo masculino(19). Quanto à cor, houve predominância significativa dos pardos, com percentual elevado, 92,59%(19). Referindose a ser portador de doença crônica, resultados 5,7 Serviços Gerais 7,1 Lavrador 7,1 Aposentado 8,6 Sem registro Do lar (n=70) 15,7 0 2 4 6 8 10 12 14 18,6 16 18 20 Figura 1. Caracterização dos pacientes maiores de 18 anos, que apresentaram infecção do sítio cirúrgico, após a realização de cirurgia limpa, em uma instituição de ensino, segundo ocupação/profissão, no período de 2008 a 2010. Goiânia, 2012 Figura 2. Taxa de infecção do sítio cirúrgico em cirurgias limpas, segundo as especialidades em uma instituição de ensino no período de 2008 a 2010. Goiânia, 2012 80 Rev Panam Infectol 2015;17(2):76-82 semelhantes foram encontrados, comprovando o aumento do risco de infecção em portadores de diabetes e obesidade em cirurgias ortopédicas(20). Um aspecto associado à obesidade é o fato do tecido adiposo ser pouco vascularizado, o que afeta a oxigenação dos tecidos e a resposta imune e, consequentemente, pode aumentar o risco de infecção de sítio cirúrgico. Além disso, operações em obesos são mais complexas, prolongadas, de risco para ISC(21). Pesquisa recente atribuiu a obesidade como fator de risco para ISC, indicando a avaliação do custo médio de infecção, como indicador para o sistema de saúde(21). Com relação à presença de infecção à distância, ressalta-se que a mesma está significativamente relacionada com o aumento da taxa de ISC(22). Discutindo-se o tabagismo e o etilismo, o álcool é um importante fator de risco para ISC e deve ser levado em consideração ao se determinar a susceptibilidade individual. O tabagismo foi associado ao desenvolvimento de ISC e outras complicações(23). O tempo de internação também pode influenciar diretamente no desenvolvimento da ISC. De acordo com o National Nosocomial Infection Surveillance (NNIS) o risco de infecção é aumentado em cirurgias abdominais e quando a classificação ASA é maior que três(2). Em acordo com este estudo, no que se refere à profissão, estudos mostraram que a porcentagem de ISC mais expressiva correspondeu a profissão do lar, com uma taxa de 37%, seguidos pelos aposentados, autônomos e estudantes(24). No contexto da especialidade, o relatório do National Health Service (NHS) em hospitais na Inglaterra reporta uma taxa de ISC em cirurgia vascular de 2,8%(25). A prevalência de ISC neste estudo foi de 10%; a taxa de ISC da cirurgia vascular foi de 25,9%. O perfil dos acometidos foi de pacientes adultos, sexo masculino, casados, analfabetos, profissionais do lar ou aposentados, portadores de doença crônica (obesidade, diabetes mellitus, insuficiência renal crônica e hipertensão arterial), tabagistas, ASA > III, com tempo de internação de até 24 horas, e submetido à cirurgia vascular. Os resultados sinalizam para a necessidade de novas investigações com o intuito de mostrar as lacunas relacionadas à falta de cultura na instituição em prol da acurácia dos registros nos prontuários desses pacientes, por se tratar de uma fonte de dados importante para o ensino, pesquisa e extensão. Apesar das limitações deste estudo, relacionadas à obtenção por prontuários, acredita-se que a construção dessa pesquisa contribuirá de forma imprescindível para o diagnóstico, prevalência e prevenção da infecção de sítio cirúrgico. REFERÊNCIAS 1. Adriana AC, Damasceno QS, Ribeiro SMCP. Infecções relacionadas à assistência em saúde: desafios para a prevenção e controle. REME. 2009. 2. Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo desafio global para a segurança do paciente. Cirurgias seguras salvam vidas (Guia de Implementação para cirurgia segura da OMS). Organização Mundial da Saúde. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Rio de Janeiro: Organização PanAmericana da Saúde. 2010. 3. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar (APECIH). Prevenção de infecção de sítio cirúrgico. 3 ed. São Paulo: APECIH. 2009. 4. Yamanaka NMA, Malta F, Cabanas A. Auditoria em Enfermagem: da Implantação ao Monitoramento do Programa Cirurgia Segura. REENVAP. Vale do Paraíba. 2013;4(1). 5. Brasil. Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. 2010. 6. Duarte IG et al. Compromisso com a Qualidade Hospitalar - 3º Caderno de Indicadores CQH. 1ª ed. São Paulo: APM/CREMESP.2009:92. 7. ronchin DMR, Melleiro MM, Takahashi RT. A qualidade e a avaliação dos serviços de saúde e de enfermagem. In: Kurcgant P, editor. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2010:75-88. 8. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Boletim Informativo: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, 2013. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Assistência Segura: Uma reflexão teórica aplicada à prática. Brasília: Ministério da Saúde. 2013. 9. Varela JS, Suárez JR. Cultura de seguridad del paciente y eventos adversos. Curso de Evaluación y Mejora de la Calida de Atención y la Seguridad del Paciente, 29. Ciudad del Mexico, Mexico: Comission Nacional de Arbitraje Medico – Centro Colaborador de la OPS. 2011. 81 Silva IMS et al. • Perfil dos clientes acometidos por infecção de sítio cirúrgico em um hospital de ensino http: www.revistaapi.com 10.Gomes SM. A efetiva prevenção e reparação do dano cirúrgico: descompasso entre as diretrizes públicas de saúde para a segurança do paciente e a tendência jurisprudencial brasileira. In: CASTRO GF. (JD Organizadores.). Aspectos, opiniões e destaques sobre segurança. 2012:247. 11.Anderson DJ. Surgical Site Infections. In: Division of Infectious Diseases, editor. Durham: Elsevier. 2011:135–153. 12.Dellinger EP. Infecções cirúrgicas e escolha dos antibióticos. In: TOWNSEND CM, editor. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2009:182-200. 13.Bode LGM, Kluytmans JAJW, Wertheim HFL et al. Preventing surgical-site infections in nasal carriers of Staphylococcus aureus. N Engl J Med. 2010:9-17. 14.Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP). Infecção Hospitalar: Manual de Orientações e Critérios Diagnósticos. Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares do Estado de São Paulo. In: Divisão de Infecção Hospitalar; Coordenadoria de Controle de Doenças - CCD, editor. São Paulo: Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”. São Paulo. 2011:52. 15.Santos MLG, Teixeira RR, Diogo-Filho A. Surgical site infections in adults patients undergoing of clean and contaminated surgeries at a university Brazilian hospital. Arq Gastroenterol. 2010:383-387. 16.Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Boletim Informativo: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, 2009. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Sítio cirúrgico: Critérios nacionais de infecções relacionadas à assistência à saúde. Brasília: Ministério da Saúde. 2009. 17.Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 196/96. Diretrizes e norma regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, 16 out. 1996:21.082. 18.Nogueira PSF. et al. Perfil da infecção hospitalar em um hospital universitário. Rev enferm UERJ. 2009:96-101. 19.Rodrigues ALS, Miranda AC, Dourado CJC. Avaliação de pacientes quanto à Infecção De Sítio Cirúrgico, em um Hospital Público De Belém-PA. Rev Para. Med. 2014. 20.Jamsen E, et al. Obesity, Diabetes, and Preoperative Hyperglycemia as Predictors 82 of Periprosthetic Joint Infection: A SingleCenter Analysis of 7181 Primary Hip and Knee Replacements for Osteoarthritis. Bone Joint Surg Am. 2012:101-9. 21.Kurmann A, et al. Operation time and body mass índex are significant risk for surgical site infection in laparoscopic sigmoid resection: a multicenter study. Surgical Endoscop. 2011:3531-4. 22.Wong ES. Epidemiology and Prevention of Nosocomial Infections of Organ Systems. In: Mayhall CG, editor. Hospital Epidemiology and Infection Control. 4a ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkin. 2011:1600. 23.Wein RO. Preoperative smoking cessation: impact on preoperative and long-term complication. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 2009:597-601. 24.Aguiar APL, Prado PR, Opitz SP. Fatores associados à Infecção de Sítio Cirúrgico em um Hospital na Amazônia Ocidental Brasileira. Rev. SOBECC. 2012:60-70. 25.Turtiainen J. et al. Surgical wound infection safter vascular surgery: prospective multicenter observational study. Scandinavian Journal of Surgery. 2010:167-72. Correspondência: Ismênia Maria de Sousa Silva Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (FEN – UFG). Endereço: Rua Castro Alves Qd 07 Lt 24 Setor Rio Branco. E-mail: [email protected].
Documentos relacionados
Para visualizar, clique aqui
de massa corporal 26 kg/m2 e 62 anos. A taxa de infecção de sítio cirúrgico foi 12,6% e o Staphylococcus aureus o microrganismo mais isolado. Foram fatores de risco para essa infecção: sexo masculi...
Leia mais