falhas prematuras

Transcrição

falhas prematuras
MANUAL TÉCNICO
FALHAS PREMATURAS EM
PISTÕES E BRONZINAS
METAL LEVE
7~ EDiÇÃO
- SETEMBRO/97
Revisão 07/95
FALHAS PREMATURAS EM PISTÕES
Introdução.
...
1
- Falhasprematurasdospistõesporerrosdemontagem
1.1 - Expulsãodaargolade retençãodo pino
1.2 - Folgainsuficienteentrepinoe bucha
1.3 - Zonadecontatoinclinado
1.4 - Engripamento
pordeformaçãodacamisadecilindro
1.5 - "FLUTTER"dosanéis
1.6 - Insuficiênciadefolgademontagem
- Falhasprematuraspormaufuncionamentodomotor
2
2.1 - Engripamento
porrefrigeração
deficiente
2.2 - Danificaçãopordetonação
2.3 - Danificaçãoporpré-ignição
2.4 - Trincasnacabeçae noscubosdo pistão
emtemperaturaabaixodonormal
2.5 - Falhaporfuncionamento
2.6 - Excessodecombustívelinjetado
2.7 - Danificaçãodotopoporerosão
2.8 - Interferênciapistãocontracabeçoteelouválvula
2.9 - Fraturadopistãona regiãodoscubos
2.10 - Trincasnabordadacâmara
2.11 - Trincasnasaiadopistão
2.12 - Deformaçãodapartesuperiordacamisa
... ...
:02
02
02
03
03
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04
05
05
05
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08
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09
10
11
11
12
12
FALHAS PREMATU,RASEM BRONZINAS
Introdução.
- Falhasprematurasdebronzinaspormaufuncionamento
3
3.1 - Corrosão
3.2 - Fragilidadeaquente("HotShort")
3.3 - Fadigageneralizada
3.4 - Insuficiênciadeóleonabronzina
3.5 - ErosãoporCavitação
4
- Falhasprematurasdebronzinasporerrodemontagem
4.1 - Folgaaxial(longitudinal)insuficiente
4.2 - Impurezassólidas
4.3 - Sujeiranoalojamento
4.4 - Alojamentoovalizado
4.5 - Alturadeencostoinsuficiente
4.6 - Alturade encostoexcessiva
4.7 - Bielaempenadaoutorcida
:
4.8 - Capadeslocada
4.9 - Virabrequim
deformado
4.10 - Blocodeformado
4.11 - Colosnãocilíndricos
4.12 - Raiodeconcordânciaincorreto
5
- Montagemincorretaporfaltadeatenção
14
15
15
16
18
19
20
21
21
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29
30
31
32
33
FALHAS PREMATURAS EM BUCHAS
6.1 - Folgademontagemincorreta
34
6.2 - Alojamentodeformado
34
TABELA DE CONVERSÃO.
35
t:1
FALHAS
PREMATURAS
EM PISTOES
Geralmente, a ocorrência se dá por uma componente de força que empurra o pino contra uma
das argolas de retenção até sua expulsão elou
sua fratura. Eventualmente, pedaços da argola
fraturada passam pelo furo do pino, indo danificar a outra extremidade.
CAUSAS
INTRODUÇÃO
Todas as peças de um motor possuem uma vida
útil prevista, sendo essa duração específica da
mesma.
Cada uma delas porém deve durar determinado
tempo e isso constitui sua vida útil prevista.
No presente capítulo vamos analisar as falhas
prematuras de pistões e para melhor compreensão analisaremos cada caso sob os seguintes
temas:
-
1 ASPECTO
2-CAUSAS
3-CORREÇÃO
- Bielas
empenadas
desalinhados em relação ao
virabrequim.
Montagem incorreta da argola.
Conicidade no colo do virabrequim.
Folga longitudinal (axial) excessiva no virabrequim
Folga excessiva entre o pino e a argola
Falta de paralelismo entre o centro da bucha
do pé de biela e da bronzina.
- Cilindros
-
-
CORREÇÃO
- Alinhar corretamente
as bielas (trocar se ne-
cessário)
Dividiremos ainda, para facilitar a compreensão.
os problemas em dois grupos a saber:
A-FALHAS PREMATURAS
POR ERROS NA MONTAGEM
B-FALHASPREMATURAS
POR ERROS DE FUNCIONAMENTO
- Retificar os cilindros devidamente alinhados
em relação ao virabrequim.
- Montar corretamente a argola, cuidando para
não deformá-Ia durante a montagem.
- Retificarcorretamente os colos do virabrequim
Verificar a folga axial do virabrequim.
-
Sobre o item "A" podemos dizer que a falta de
cuidados na montagem, pode acarretar problemas as vezes irreparáveis no motor.
Quanto ao item "B" são problemas geralmente
ocasionados por uso indevido do motor ou
manutenção deficiente do mesmo.
1
- FALHAS PREMATURAS DOS
PISTÕES POR ERROS
NA MONTAGEM.
1.1. - EXPULSÃO DA ARGOLA
DE RETENÇÃO DO PINO
ASPECTO
- Rompimento
da canaleta da argola de reten-
ção do pino.
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2
..:.r.
t:.1
1.2 - FOLGA INSUFICIENTE
PINO E BUCHA
ENTRE
ASPECTO
- Faixas de engripamento
ao lado do furo para
pino (cubos).
CAUSAS
- Montagem do pino com folga insuficiente no
cubo do pistão e/ou na bucha do pé de biela.
CORREÇÃO
- Montar o pino do pistão com a folga especificada na bucha do pé de biela, observando a
existência ou não de classificação pino e pis-
tão.
,
Fig.1.3
~CAUSAS
- Bielas empenadas.
- Cilindros desalinhados em relação ao virabre-
auim.
CORREÇÃO
- Alinhar corretamente
as bielas (trocar se ne-
cessário).
- Retificar os cilindros devidamente alinhados
~
em relação ao virabrequim.
- Mandrilar a bucha do pé de biela no esquadro
em relação a biela.
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rlg. 1.2
1.4 - ENGRIPAMENTO POR
DEFORMAÇÃO DA CAMISA
DE CiliNDRO
1.3 . ZONA DE CONTATO
INCLINADO
ASPECTO
- Área
de contato inclinada em relação ao eixo
dopistão.
ASPECTO
- Engripamento
em faixas estreitas, geralmente
em toda a circunferência da saia do pistão, e
tendem a ir se alargando com o funcionamento, com consequente engripamento generalizado.
--
-.
3
t:1
t:1
CAUSAS
ção direta aos gases da combustão.
A combustão retardada sobre os aneis origina
calor, superaquecendo esta região do pistão.
Além disso, os anéis não exercem perfeitamente sua função de transferir calor para
o cilindro.
Deformação da camisa devido a:
na montagem no bloco.
- Dilatação das gaxetas de vedação, durante o
funcionamento do motor.
- Irregularidade
- Diâmetro dos alojamentos das gaxetas de vedação acima do valor especificado.
- Aperto excessivo do cabeçote.
- Deficiência de Retificação do cilindro.
CORREÇÃO
- Usinar corretamente os furos no bloco para a
instalação das camisas.
- Utilizar gaxetas de vedação de boa qualidade.
- Verificar o diâmetro dos alojamentos das
gaxetas de vedação.
- Dar o torque correto nos parafusos do
cabeçote.
Dessa forma o pistão tem sua resistência
diminuída, podendo vir a fraturar o que se dá
normalmente na zona de fogo/anéis.
CAUSAS
- Excesso de folga entre anel e canaleta
Montagemde anéis novos em canaletas gastas
- Utilização de anéis com altura incorreta
- Excessode depósitos, de materiais carboníferos.
O superaquecimento desta região do pistão,
acrescido pela abrasão provocada pelos
materiais carboníferos, desgastam excessivamente a canaleta proporcionando a vibração do anel.
-
1.6 -INSUFICIÊNCIA DE FOLGA DE
MONTAGEM
ASPECTO
-Engripamento
bastante acentuado e generalizado na saia do pistão, preferencialmente'no
lado de maior pressão, decorrente de um funcionamento anormal e por conseguinte uma
diminuição de folga a valores que ultrapassam
a indicada.em projeto.
2- FALHAS PREMATURAS
POR MAU FUNCIONAMENTO
DO MOTOR
2.1-
ENGRIPAMENTOPOR
REFRIGERAÇÃO DEFICIENTE
ASPECTO
- Engripamento
do pistão, preferencialmente
sobre o eixo do pino (cubo).
CAUSAS
- Montagem do pistão no cilindro com folga insuficiente.
CORREÇÃO
- Observar a folga de montagem entre pistão e
cilindro recomendada pelo fabricante.
O conjunto pistão-cilindro é montado com folgas bastante pequenas, sendo que estas folgas tendem a diminuir com o aquecimento do
motor, já que o coeficiente de dilatação do pistão
é superior ao do cilindro.
Evidentementeno projetodo pistãoé levado em
consideração o sistema de refrigeração do
motor.
Qualquer alteração, que ocorra na refrigeração
do motor, faz com que tenhamos um superaquecimento do conjunto, com a eliminação
das folgas de projeto, rompimento do filme
de óleo lubrificante e contato metálico entre
CORREÇÃO
- Verificar minuciosamente quando da troca dos
anéis, as condições das canaletas nos pistões, principalmente as primeiras, que recebem os anéis de cpmpressão.
- Manter a folga entre anéis e canaletas dentro
das tolerâncias especifica das.
pistão e cilindro.
Esse funcionamento anormal leva inevitavelmente a um engripamento dos pistões.
CAUSAS
- Excesso de depósitos nos condutos de água
no bloco, não removidos por ocasião do último
recondicionamento. Estes depósitos causam
sensível aumento da resistência térmica das
Fig.1.6
1.5 - "FLUTTER" DOS ANÉIS
- Radiador em más condições, especialmente
com bloqueio parcial da colméia, quer interna
ou externamente. O isolamento térmico da
ASPECTO
- Canaletas
de anéis destruídas.
colméia em relação ao ambiente dá-se principalmente, por excessivos depósitos de barro
na superfície externa da mesma.
- Falhas mecânicas na bomba de água podem
- O problema ocorre geralmente no primeiro
anel de compressão, que e a zona mais solicitada da região dos anéis, devido a sua exposi-
~~~~
paredes, elevando a temperatura do pistão.
- Engripamento da válvula termostática, ainda
que por curtos períoc;fos, pode causar a não
passagem da água de refrigeração pelo radiador, elevando portanto a temperatura do
motor.
.
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o. o:
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I
5
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gerar baixa vazão de água de refrigeração, o
que se faz sentir especialmente quando o motor é muito solicitado;
-Correia de ventilador
frouxa (patinando) em demasia, originando queda no fluxo de ar através
da colméia;
-Tampão do radiador defeituoso, não oferecendo estanqüiedade suficiente, causa queda de
pressão no circuito de águae ''fervura'' mais
freqüente da mesma.
CORREÇÃO
- Revisar periodicamente o sistema de arrefecimento, (bomba d'água, radiador, correia, ventilador e válvula termostática).
Esta combustão pode envolver apreciável parcela de massa, que ao invés de queimar progressivamente através do avanço da chama,
queimando cada incremento de massa, aproximadamente a pressão constante, vai reagir
instantaneamente,
e a volume constante. A
pressão atingida é muito maior do que a pressão
final atingida em combustão normal. Devido a
grande rapidez com que ocorre o fenômeno, não
há tempo para que os gases queimados se expandam, o que justifica a hipótese, de que esta
combustão
anormal se realiza a volume
constante.
- Rebaixamento excessivo do cabeçote com
conseqüente aumento da taxa de compressão.
CORREÇÃO
- Proceder periodicamente a uma revisão dos
sistemas de alimentação e ignição, mantendoos em condições de funcionamento recomendadas pelo fabricante.
- Evitar sobrecargas operacionais no motor.
A elevação de pressão correspondente limita-se
portanto ao volume ocupado pela massa, que
reagiu espontâneamente
e da origem a uma
onda de pressão, que se propaga dentro da
câmara com a velocidade do som.
CAUSAS
~.
- Velas
--
~
Fig.2.2
CAUSAS
2.3 - DANIFICAÇÃO POR PRÉ-IGNIÇÃO
ASPECTO
-
- Cabeça
do pistão parcialmente destruída.
- Durante a combustão, quando a mistura dos
gases não queimados sofre compressão devido ao avanço da frente da chama, pode ocorrer, que em determinado instante toda a parcela final da mistura entre em combustão espontânea.
Cilindro
trabalhando
excessivamente
aqueci-
do;
- Carburador com regulagem incorreta(mistura
excessivamente pobre);
- Centelha excessivamente avançada;
- Combustívelde má qualidade (combaixo nQde
octanas);
- Sobrecarga do motor;
- Acúmulo de depósitos
no topo do pistão
ou no
mais longos com um aumento exces-
As excessivas temperaturas e pressões resultantes da pré-ignição podem ocasionar um furo
no topo do pistão.
Além disso, pode ocasionar em seus últimos
estágios,excessivo desgaste daprimeira canaleta, quebra, sulcos e aprisionamento dos anéis.
- Não utilização de marchas adequadas a cada
condição de carga e velocidade do veículo;
Em se tratando de apenas um cilindro, a
potênciairia diminuir progressivamenteaté que,
finalmente e silenciosamente, o motor viesse a
parar. Nos motores policilindricos porém, os
outros cilindros mantém o motor em movimento
e o cilindro com pré-ignição é submetido às
temperaturas de combustão durante tempos
sivo do fluxo de calor para as paredes da
câmara.
A detonação ocasiona uma erosão na cabeça
do pistão, no lado em que os gases sofrem a
combustão espontânea (normalmente do lado
oposto a vela) e tem origem na ação turbulenta
dos gases de temperatura elevadíssima contra
a cabeça do pistão.
2.2 - DANIFICAÇÃO POR DETONAÇÃO
A medida que a temperatura das peças se eleva,
a pré-ignição ocorre cada vez mais cedo no
ciclo, adiantando-se à faisca da vela e diminuindo a potência do motor.
cada vez
Esta onda sofre repetidas reflexões pelas paredes da câmara, dando origem a um ruído característico, que na linguagem popular é erroneamente chamado de "batida de pinos". O nome
correto para o fenômeno descrito é "DETONAÇÃO".
Fig. 2. 1
Temos pois uma nova frente de chama, o que
não constitui inconveniente, enquanto ocorre
depois da frente da chama principal iniciada pela
vela.
inadequadas
para o tipo de serviço
re-
querido.
- Pontos quentes ocasionados por sistema de
arrefecimentodefeituoso.
- Depósitos de carbono em temperatura muito
alta (quase incandescentes), ocasionando
pontos quentes.
.
- Válvulas operando emtemperaturas mais elevadas do que a normal.
- Detonação ou condições que levam a ela.
ASPECTO
- Zona
dos anéis e cabeça do pistão parcialmente destruiídas.
- Furo no topo do pistão.
A formação de uma segunda frente de chama,
não devida a faísca da vela, com a queima
espontânea do combustível, recebe o nome de
pré-ignição.
CORREÇÃO
- Instalar velas adequadas para o motor.
- Verificar sistema de arrefecimento.
- Descarbonizar o topo dos pistões e o cabeçote
sempre que possível.
- Regular periodicamente as válvulas do motor
conforme prescrito pelo fabricante.
cabeçote;
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A partir do rompimento dessa película ocorre
contato metálico entre pistão e cilfndro, elevação
substancial da temperatura devido ao atrito, com
consequente dilatação excessiva do pistão até o
engripamento.
CORREÇÃO
O recondicionamento do motor, a regulagem do
sistema de injeção, bem como as condições de
operação do motor devem ser executadas dentro das especificações estabelecidas pelo fabricante.
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Fig.2.3
-
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Fig. 2.5
- Válvula termostática bloqueada na posição
aberta elou inexistente.
Fig.2.6
2.4-TRINCASNA CABEÇA
E NOS
CORREÇÃO
CUBOS DO PISTÃO
ASPECTO
- Trinca
na cabeça do pistão.
- Trinca na parte superior dos cubos.
Fig.2.4
CAUSAS
As trincas que se originam na cabeça dos pistões são consequências de tensões térmicas
extremas. No caso em que as trincas evoluem
na direção perpendicular ao eixo do pino, verificou-se que em adição aos efeitos térmicos
existem tensões mecânicas, induzindo tensões
de tração ou de compressão na superfície do
topo.
As trincas que se originam na parte superior dos
cubos e evoluem em direção ao topo, numa
tendência de abrir o pistão ao meio, são decorrentes da interação entre o cubo e o pino. Ocorrem tensões elevadas, acima do valor recomendável causadas pela compressão, pela deformação do pino e pelo efeito de cunha que
exerce na superfície do furo.
I
8
I.
2.5 - FALHA POR FUNCIONAMENTO EM
TEMPERATURA ABAIXO DA NORMAL
ASPECTO
- Paredes entre as canaletas de anéis destruídas.
- Carbonização excessiva da zona de fogo e canaletas.
CORREÇÃO
- Regular corretamente o carburador para que
forneça a dosagem certa de ar e combustível.
- Verificar o funcionamento da válvula termostática.
- Recolocarválvula termostática no caso de sua
falta.
- É aconselhável não solicitar o veiculo com o
motor totalmente frio.
DE COMBUSTíVEL
INJETADO
ASPECTO
- Erosão
- Faixas
CAUSAS
de engripamento da cabeça à boca do
pistão, geralmente na direção dos jatos de óleo
Diesel, propagando-se
posteriormente
para
outras regiões.
CAUSAS
- Carburador mal regulado (mistura excessivamente rica).
- Motorfuncionando abaixo da temperatura normal.
A diluição da película de óleo lubrificante, existente nas paredes dos cilindros,se dáa partir do
excessode combustfvelinjetado,sejapor débito
da bomba injetora com valor acima do
especificado elou por pulverização incorreta
(esguicho) dos bicos injetores.
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2.7 - DANIFICAÇÃO DO TOPO
POR EROSÃO
ASPECTO
2.6 - EX~ESSO
CAUSAS
iill'ifir=Jlt7:(JIÍÍ(f(u{fi}§J@iíJ
I~rg(fiÊ.~(§;
- Revisar periódicamente bomba e bicos injetores, conforme recomendado pelo fabricante.
da cabeça do pistão, devido a sobrecarga mecânica e desintegração térmica.
-
Excesso de combustível injetado por ciclo.
Injeção prematura (ponto adiantado).
Pulverização incorreta.
Falta de entanqueidade nos injetores.
CORREÇÃO
- Regular bomba e bicos injetores para obter
correta injeção e pulverizaçãode óleo Diesel.
- Corrigir o ponto de injeção de combustfvel.
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9
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t:1
ga provocando por isso impactos no cabeçote
do cilindro.
- Altura do bloco abaixo do especificado.
- Variação do curso devido a retificação incorreta dos colos do virabrequim.
- Alteração do comprimento da biela.
- Redução da altura do cabeçote sem o devido
ajuste na profundidade das sedes das válvulas.
- Flutuação das válvulas.
- Sincronismo incorreto do eixo comando
válvulas.
"
- A cabeça
do pistão apresenta-se deformada
devido a batidas contra o cabeçote e/ou válvulas do motor.
CAUSAS
- Aumento do curso do pistão devido a afrouxamento de um parafuso da biela.
- O depósito de carvão de óleo que se forma na
cabeça do pistão, torna-se maior do que a fol-
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- Trincas
- Trincas
profundas na região dos furos para pino ou na parte inferior da sala podendo chegar
a fratura da mesma.
- Verificar o sincronismo
válvulas.
do eixo comando de
avan-
- Na retificação dos colos manter o curso dentro
dos valores especificados pelo fabricante.
- Verificar o comprimento das bielas.
- Corrigir a profundidade das sedes das válvulas.
- Não exceder a rotação máxima especificada
pelo fabricante.
- Verificar o sincronismo do eixo comando de
válvulas.
originadas radialmente na borda da
câmara de combustão de pistões de motores
Diesel de injeção direta.
CAUSAS
CAUSAS
Normalmente esse tipo defalha ocorre devido a
problemas de funcionamento com engripamento e travamento da cabeça do pistão
provocados por:
da;
- supersolicitação do motor ainda em fase de
amaciamento;
- Verificar a altura do topo do pistão em relação
a face do bloco.
ASPECTO
ASPECTO
ASPECTOS
- folga
çadas dos pistões nos cilindros em relação ao
topo do bloco.
2.8 - INTERFERÊNCIA PISTÃO CONTRA
CABEÇOTE EIOU VÁLVULA
2.10 - TRINCAS NA BORDA DA CÃMARA
CORREÇÃO
- Verificar a medida da folga.
- Verificar as posições demasiadamente
Fig.2.7
de
2.9 - FRATURA DO PISTÃO
NA REGIÃO DOS CUBOS
de montagem pistão/cilindro
- deficiência
- deficiência
- combustão
inadequa-
de refrigeração;
de lubrificação;
anormal.
No momento em que o pistão engripado é arrastado pelos demais, a saia é arrancada a partir da
secção média do furo para pino.
- Uma injeção de combustível adiantada e/ou
excessiva podem levar solicitações térmicas e
mecânicas mais elevadas ao topo do pistão.
- A parte mais aquecida da câmara de combustão circundada pelas regiões menos aquecidas, não podendo expandir-se como deveria,
de acordo com o coeficiente de dilatação térmica e temperatura atingida, uma vez que não
é possível comprimir o material, a única possibilidade é a dilatação do mesmo na direção da
superfície livre.
- O limite de elasticidade do material do pistão,
que é baixo, em altas temperaturas, é excedido, isto é, ocorre uma deformação plástica na
forma de acúmulo de material, ou uma concentração na periferia da câmara.
CORREÇÃO
- Observar as instruções do fabricante relativo à
folga de montagem pistão/cilindro.
- Seguir as instruções do fabricante do motor relativos ao amaciamento do mesmo.
- Quando o pistão se esfria até a sua temperatura ambiente, esta deformação persiste, criando tensões de tração, que conduzem as trincas na borda da câmara.
- Verificar se os sistemas de refrigeração, de lubrificação e de injeção funcionam corretamente.
CORREÇÃO
- Regular o ponto de injeção.
- Ajustar a bomba injetora de acordo com as
instruções do fabricante.
- Regular o ponto de injeção.
- Ajustar a bomba de acordo com as instruções
do fabricante.
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Trinca
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Fig.2.8
.2.10.2
Fig.2.9
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-
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11
t:.1
2.11 TRINCAS NA SAIA DO PISTÃO
ASPECTO
ção de compressão.
- Observar a folga pistão/cilindro
fabricante.
I .rn alguns tipos de pistões a trinca na saia tem
Inicio no furo da fenda existente na canaleta de
- Observar as indicações de montagem existentes na cabeça do pistão.
indicada pelo
6100, e em outros, na fenda existente na saia.
CAUSAS
Este tipo de trinca é característico de supersolicitação do motor, e consequentemente,
do
pistão e geralmente ocorre, sempre do lado de
maior pressão, pois a regiào mais solicitada é a
sala, que é submetida a esforços de flexão
excessiva.
A trinca ou as trincas evoluem em direção a
parte inferior (boca) da saia do pistão, chegando
a destacar a parte central da mesma.
As irregularidades, que mais geralmente ocasionam tal processo de supersolicitação
do
motor e pistão, são as seguintes:
aumento da relação de compressão acima dos
limites estabelecidos no projeto;
aumento da rotação do motor acima do valor
especificado pelo fabricante;
- combustível não adequado para essa relação
de compressão;
- montagem do pistão invertido;
- folga excessiva pistão/cilindro.
-
CORREÇÃO
2.12 - DEFORMAÇÃO DA PARTE
SUPERIOR DA CAMISA
ASPECTO
Arrancamento
pistão.
de material da zona de fogo do
CAUSAS
A deformação da parte superior da camisa tem
como consequência a danificação da zona de
fogo do pistão. As causas desse tipo de
desgaste do pistão podem ser:
-
Deformação
- Junta
da camisa
a relação de compressão e a rotação
especificadas pelo fabricante.
- Utilizar o combustível adequado para a rela-
CORREÇÃO
- Efetuar a montagem da camisa e aperto do cabeçote seguindo as especificações do fabricante.
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Fig.2.11
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irregular;
- Utilizar junta do cabeçote de boa qualidade seguindo as instruções do fabricante.
- Verificar as dimensões do alojamento do colarinho da camisa.
- Manter
I~~~
por aperto
do cabeçote imprópria.
"""
.
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t:1
FALHAS
PREMATURAS
EM BRONZINAS
bronzina.
Nessa condição, as bronzinas devem ter vida
consideravelmentelonga.
A maior evidênciade que o tempo de vida útil da
bronzina foi ultrapassada e o aparecimento de
ruidos no motor("rajadas")e uma diminuiçãoda
pressão do óleo lubrificante.
INTRODUÇÃO
O desgaste
normal é, comumente,
indicado por:
pequena quantidadede riscosnasuperfície da
I odas 8Speçasdeum motorpossuemumavida
(ltII provista, sendo essa duração maior ou
manor de acordo com a função específica a ela
IItrlbulda. Peças muito solicitadas têm uma duração menor e, em consequência, prevê-sesua
troca antes das outras. Cada umadelas porém,
deve durar determinado tempo e isso constitui
sua vida útil prevista. Todavia, nem sempre a
peça realmente mantém suas condições de
funcionamentoduranteesse perrodo.Porvezes
ela se danifica antes do tempo, isto é, há uma
falha prematura.A função do bommecâniconão
deve se limitar apenas na troca da peça, mas
também em diagnosticar, como um médico, a
causa dessa falha. Ele deve determinar o
"porquê" do encurtamento da durabilidade prédeterminada.
Abaixo apresentamos as causas mais comuns
para a falha prematura de br'onzinasna ordem
de'sua maior incidencia. É importante lembrar
que, na maioria das vezes a falha prematura se
deve a uma combinação de várias dessas causas.
- Partículas
estranhas
noóleo.
- Montagem
defeituosa
- Faltadealinhamento
- Lubrificação
insuficiente
Breve descrição de uma bronzina que falhou
devido a uma causa especifica.
Y'
CAUSAS
Descrição do processo destruidor e fatores
capazes de acelerar o dano.
CORREÇÃO
OPERAÇÃO NORMAL,
APARÊNCIA E DESGASTE
Pode-se afirmar que, um mecânico substituindo
~
bronzina, provocados por partículas estranhas
não retidas pelo filtro; esses riscos não representam problemas, desde que a liga-base não
seja atingida sendo que, com a operação continua, o desaparecimento desses riscos ainda
pode ocorrer.
volvido aditivos que inibem a oxidação do óleo
por um prolongado tempo de seviço, tornando
esse tipo de falha bastante minimizado, mas não
de todo eliminado. O calor gerado na operação
acelera o processo de oxidação, bem como a
exposição ao ar, água ou outros materiais
estranhos no óleo, incluindo certos metais que
podem atuar como catalizadores. Outros fatores
contribuintes incluem passagem de gases para
o cárter ("blow-by"), e a queima de combustfvel
contendo alto teor de enxofre, com a possibilidade, inclusive, da formação de ácidos inorgânicoso
CORREÇÃO
3 - FALHASPREMATURAS
DE BRONZINASPOR
MAU FUNCIONAMENTO
3.1 - CORROSÃO
- Troca de óleo dentro do prazo especificado pelo seu fabricante.
- Caso seja observado que a corrosão tenha sido provocada por passagem de gases para o
cárter ("blow-by"), efetuar a troca dos anéis e
retificar o motor se necessário.
ASPECTO
A função das bronzinas é, essencialmente, proteger e prolongar a vida dos elementos móveis
de maior responsabilidade e custo, como o virabrequim e o alojamento. Deve a bronzina sofrer osdanos que, de outro modo, iriam alcançar
a outra peça.
.,. ".--
-
-~
ASPECTO
Cuidados que devem ser tomados, para corrigir
a falha prematura da bronzina.
- Sobrecargcrmecânica e/ou térmica
- Corrosão
- Outros fatores
I14
simplesmente uma bronzina danificada no motor, sem determinara causa dafalha prematura,
na maioria das vezes submeterá a bronzina as
mesmas causas, que foram responsáveis pelo
dano da peça anterior. Assim como o médico
não podecurar umdoente sem antesdeterminar
a causa do mal, também o mecânico nao pode
corrigir uma falha prematura da bronzina sem
antes descobrir qual a causa que a provocou.
Neste manual,cada caso é analisado, parauma
melhor exposição didática, sob três ângulos
diferentes:
ou podem ser produzidos durante a operação,
como resultado da oxidação do óleo lubrificante.
A ação nociva que se desenvolve quando uma
bronzina opera em meio corrosivo pode ocasionar a remoção direta de um ou mais elementos de liga, ou a formação de frágeis óxidos
sobre a superfrcie de deslizamento.
No primeiro caso, o metal atacado é removido da
matriz, tornando-a frágil com respeito a capacidade
de carga, ocorrendo
a fadiga.
Igualmente uma peHcula frágil de óxido na superfície de deslizamento pode ser removida por
fadiga, ou mesmo por erosão, dada a dificuldade
desta superfície de incrustar partículas estranhas.
A indústria de óleos lubrificantes tem desen-
..'
A maior
bronzina
no início
continua
parcela de desgaste normal de uma
ocorre quando da partida do motor ou
da operação, após o que o desgaste
em ritmo bastante reduzido. Se efe-
tuada uma manutenção preventiva adequada,
apenas as partrculas de dimensões reduzidas,
não retidas no filtro de óleo, estarão presentes
no processo de abrasão da superfície da
ti
ti
-..
.
:.
ti
A aparência tfpica da ocorrência de corrosão e
identificada pela formação de compostos escuros e pequenas cavidades ("pits") na superfície
da bronzina.
CAUSAS
Corrosão é um ataque químico sobre a liga das
bronzinas por compostos existentes no lubrificante. Tais compostos podem ser estranhos ao
sistema de lubrificação, como no caso de água
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Fig.3.1.1
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:
- Verificar
chumbo, separando-se do cobre, e a camada
superficial perderá a aderência com a capa de
aço provocando, consequentemente,
o destaque do material. A condição de fragilidade a
quente é provocada por uma elevação excessiva de calor em alguma área da bronzina. O
calor excessivo pode ser devido à insuficiência
de folga radial, impurezas, deformação dos
colos do virabrequim ou ainda desalinhamento
do bloco e/ou virabrequim.
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I
o alinhamento do bloco e do virabre-
quim:
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I -,''\\
~.~
",';
CORREÇÕES
- Montar as bronzinas com a folga recomendada pelo fabricante.
. Na troca de óleo observar o máximo de limpeza e na montagem do motor retirar todos os
resíduos de usinagem e outras sujeiras existentes.
~,,,~.
.
Fig.3.1.2
..
- Antes da montagem de novas bronzinas fazer
uma inspeção dimensional cuidadosa dos
colos do virabrequim.
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Fig.3.2.1
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Fig.3.1.3
3.2 . FRAGILIDADE
CAUSAS
A QUENTE
("HOT SHORT")
ASPECTO
Grandes áreas d;i camada antifricção da
bronzina são arrancadas, ficando exposta a
capa de aço.
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--
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~
J
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'I,
Quando uma bronzina em operação se aquece
acima da temperatura de fusão do chumbo (3262
C) ou estanho (2312 C) e está sujeita ao esforço
de arraste considerável do atrito com o eixo, o
material antifricção da mesma assume a condição de fragilidade a quente. Sob essa condição pode ocorrer uma movimentação
do
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Fig. 3.2.2
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17
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3.3 . PADIGAGENERALIZADA
3.4-INSUFICIÊNCIADEÓLEO
NA BRONZINA
As fraturas por fadiga são iniciadas por cargas
excessivas,
propagando-se
perpendicularmente à superfície da bronzina. Antes de alcançar a linha de ligação entre a liga da bronzina
e o material suporte (aço), a fratura muda de
direção propagando-se paralelamente à linha de
ligação.
Essas fraturas podem chegar a se unir provocando o destacamento do material da bronzina.
ASPECTO
A superfície da bronzina apresenta áreas irregulures de onde se detacou o material antifricção.
Um dos tipos mais comuns de fadiga ocorre na
sobrecamada de bronzinas trimetálicas, onde
as fraturas, após a penetração perpendicular,
propagam-se
paralelamente
à barreira de
níquel, ocasionando a remoção da mesma em
áreas reduzidas. (Fig. 3.3.2)
~
. -.
Fig. 3.4.2
Fig.3.4.1
1
11
Fig.3.3
ASPECTO
INSUFICI~NCIA DE ÓLEO NA BRONZINA
Quando uma bronzina falha por insuficiência ou
diluição do óleo lubrificante, sua superfície de
trabalho pode tornar-se brilhante; (Fig. 3.4), no
caso de falta completa de lubrificação apresenta
desgaste excessivo pelo arrastamento de material pelo eixo no contato da superfície de deslizamento da bronzina com o colo do virabrequim.
CAUSAS
Os danos por fadiga podem ser causados por
esforço anormal e cíclico, ou seja, picos de
carga (Fig. 3.3.1)
FADIGA
CAUSAS
~
~
Eixo
A insuficiência ou diluição do filme de óleo lubrificante entre a bronzina e o eixo, que ocasiona o
desgaste da camada eletrodepositada é normalmente provocada por:
Junto à interface. mudam de direçao e
propagam-se
paralelamente
quando se
encontram. Um pedaçode liga se destaca.
- folga
I
.
Fig.3.3.2
CORREÇÃO
- Se a durabilidade
~ ~
...~..
f
- .. .,'
I=18
'.
da bronzina foi menor que a
prevista, verificar as condições de temperatura e carga em que trabalhou o motor eliminando os defeitos que houver.
- Evitar sobrecargas operacionais do motor observando as recomendações do fabricante.
-'Fig.3.3.1
.
.,
,
..
~
,
.'
~
.o
.- -
insuficiente;
- diluição do óleo lubrificante;
- motor trabalhando em marcha
-
virabrequim, com desgaste excessivo pelo arrastamento
do material antifricção
é normalmente provocado por:
-
galerias
-
mau funcionamento
de óleo parcialmente
obstruídas;
- escolha incorreta de submedida da bronzina;
- montagem invertida das bronzinas centrais
(parte inferior no lugar da superior);
da bomba
de óleo ou vál-
..:.
........
Fig. 3.4
CORREÇÃO
lha correta das novas bronzinas;
- Retificar
os colos de virabrequim,
caso seja
necessário;
- Verificar
o bom funcionamento
da bomba de
óleo e da válvula de alívio; caso seja necessário, recondicioná-Ias ou trocá-Ias;
- Observar se os furos de óleo das bronzinas
estão alinhados com os existentes no bloco do
motor e nas bielas;
- Evitar o funcionamento do motor na marcha
lenta por períodos prolongados;
- Verificar a diluição do
óleo lubrificante por
combustível ou líquido de arrefecimento.
vula de alívio.
'.
':t'.
Filme InsuficIente
- Verificarasdimensõesdos colos para a escolenta por longos
períodos.
Falta de óleo lubrificante, que ocasiona um
contato metal-metal da bronzina com o colo do
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vertical
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19
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a,b nRosAo
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4 - FALHAS PREMATURAS
DE BRONZINAS POR ERRO
NA MONTAGEM
POR CAVITAÇÃO
J
~
4.1 - FOLGA AXIAL (LONGITUDINAL)
INSUFICIENTE
I
I
""
ASPECTO
I"
"1'
Fig.3.5.2
,
~
,f
-Fig.3.5.1
ASPECTO
A mudança de pressão é mais pronunciada a
cada tempo do motor, em que ocorre uma deformação relativamente grande entre a bronzina e
o colo correspondente.
A erosão da bronzina pode também ser causada
pela alta velocidade do fluxo de óleo nos furos do
virabrequim e pela variação do fluxo em descontinuidades da superfície da mesma, como
rebaixos, canais e cantos vivos.
a) Erosão por cavitação de sucção - ocorre
por trás do movimento do eixo.
CAUSAS
à frente do movimento do eixo.
c) Erosão por cavitação de fluxo.
d) Erosão por cavitação de impacto.
A erosão por cavitação é um tipo de dano causado pela explosão instantânea de bolhas de
vapor de óleo a baixa pressão na superfície da
liga antifricção da bronzina. As cargas em uma
bronzina do motor flutuam rapidamente, tanto
em intensidade como em direção, durante o
ciclo de trabalho do motor. Isso ocasiona mudanças rápidas na pressão hidrodinâmica
filme de óleo na bronzina.
20
gerado e pela falta da formação do filme de óleo
há uma elevação de temperatura a níveis onde
o chumbo presente na liga se separa do cobre,
com consequente
danificação total nessas
áreas.
CAUSAS
CORREÇÃO
Uma folga insuficiente provocada por montagem incorreta ou por colocação incorreta do
disco e platô, que forçam o virabrequim contra o
flange da bronzina a tal ponto que, pelo atrito
- Obedecer a folga de montagem especificada
pelo fabricante.
- Verificar a colocação correta dos elementos
de lig~ção entre o motor e câmbio.
A erosão por cavitação nas bronzinas, pode ser
dividida em quatro grupos principais:
Algumas regiões da superfície da bronzina ficam erodidas. Em algumas ocasiões a erosão
pode atravessar todo o material da liga da
bronzina e chegar até a capa de aço.
rL.. --
Desgaste excessivo na lateral do flange e numa
região da superfície interna da bronzina, no lado
de maior carga axial enquanto que o outro lado
encontra-se com aspecto normal de funcionamento. Nas áreas do desgaste há fusão e
desprendimento da liga antifricção.
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do
b) Erosão por cavitação
de descarga
- ocorre
CORREÇÃO
- Usar
óleo lubrificante com viscosidade
11
"""..
reco-
mendada para o motor.
- Verificar a pressão do óleo.
- Evitar contaminação do óleo lubrificante.
- Verificar a folga de montagem.
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Fi[1.4.1.1
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21
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4.2 -IMPUREZAS SÓLIDAS
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4.3 - SUJEIRA NO ALOJAMENTO
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Fig. 4.3. 1
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Fig. 4.2. 1 .
ASPECTO
Partículas estranhas ficam impregnadas na liga
antifricção, provocando deslocamento do material. Pode-se encontrar também riscos na superfície da bronzina.
Fig.4.3.2
CAUSAS
Poeira, sujeira, abrasivos ou partículas metálicas, presentes no óleo, incrustam-se na superfície da bronzina, deslocando a liga antifricção. As saliências, da liga ou da partícula,
podem tocar no eixo criando pontos de atrito
localizados e provocando o rompimento do filme
de óleo (Fig. 4.2).
As impurezas podem provir da limpeza incorreta
do motor antes ou durante a montagem. Pode
ocorrer também falha de funcionamento pelo
desgaste de partes metálicas.
ASPECTO
Área localizada de desgaste na superfície da
liga, correspondendo a uma marca provocada
pela presença de partícula estranha nas costas
da bronzina.
Fia.4.2.3
IMPUREZAS SÓLIDAS
CORREÇÃO
- Instalar novas bronzinas, seguindo cuidadosamente as instruções de limpeza recomendadas.
- Retificar o eixo, caso seja necessário.
- Recomendar que o operador troque o óleo e o
respectivo filtro, periodicamente, nos intervalos recomendados pelo fabricante do motor e
mantenha limpo o filtro de ar e o respiro do
cárter.
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Llga.Antl Fricçao
Capa
Sujeira
SUJEIRA
NO ALOJAMENTO
Partfcula
Alojamento
CAUSAS
Partículas entre o alojamento e a bronzina impedem o contato adequado e dificultam o fluxo
de calor. O aquecimento e as cargas localizadas
provocam a fadiga nessa área e o material se
destaca (Fig. 4.3).
CORREÇÃO
- Limpar
cuidadosamente o alojamento, retirando todas as rebarbas, sujeiras ou partículas
sólidas, antes de instalar novas bronzinas.
- Examinar o estado dos colos e retificar caso
seja necessário.
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"
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Vista Frontal
Vista Lateral
Fig. 4.3
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...
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t:1
4.5 - ALTURA DE ENCOSTO INSUFICIENTE
4.4 - ALOJAMENTO OVALlZADO
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Fig.4.5.2
ASPECTO
Áreas brilhantes (polidas) são visíveis nas
costas da bronzina,e em alguns casos, também
na superfície de partição.
ASPECTO
Áreas de desgaste excessivo, próximas as linhas de partição da bronzina.
ALOJAMENTO OVALlZADO
CAUSAS
na superfície de partição da bronzina;
- capa afastada por sujeira ou rebarba na superfície de partição;
- torque insuficiente;
- parafuso encostando no fundo de um furo não
passante;
- alojamento da bronzina com o diâmetro acima
do especificado.
k4
t,-
....
~~_.
~Fig.4.5.3
ALTURA DE ENCOSTO
INSUFICIENTE
CORREÇÃO
- Limpar as superfícies de partição, antes de
apertar os parafusos.
- Examinar as dimensões e o estado dos alo-
CORREÇÃO
- Examinar a circularidade do alojamento da
bronzina e se estiver fora das especificações,
recondicionar o mesmo ou trocar a biela.
- Examinar o colo do eixo, retificando caso seja
necessário.
o aperto insuficiente nao permite que se estabeleça a pressão radial que retém a bronzina no
alojamento.
O contato é inadequado, a condução do calor é
dificultada e ao mesmo tempo o atrito adicional
provocado pela pulsação da bronzina aumenta
o calor gerado (Fig. 4.5). As causas para uma
altura de encosto ser insuficiente são:
- limagem
As flexões da biela devido as cargas alternadas
podem produzir a ovalização do alojamento. As
, bronzinas tendem a adquirir essa forma, resultando dai uma superfície intema não cilíndrica.
A folga próxima da linha de partição, pela deformação do alojamento fica muito reduzida, podendo haver contato metálico da liga antifricção
com o colo do eixo (Fig 4.4).
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CAUSAS
Fig. 4A, 1
'b
I\êi..,~
~~:
jamentos,
cessário.
Fig.4A
recondicionando-os
caso seja ne-
- Aplicar no aperto dos parafusos ou porcas o
torque recomendado pelo fabricante.
tl;f1lIJ.(i~/: ü'. 'I.
.
.
Fig.4.5
---
t:1
t:1
4.7 - BIELA EMPENADA
4.6 - ALTURA DE ENCOSTO EXCESSIVA
I
OU TORCIDA
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". ~c
,
.-".4.6.1
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ASPECTO
- Verificar, com o emprego de Azul da Prússia
ou com outro processo adequado (súbito,
etc.), se a ovalização está dentro dos valores
permitidos, depois de ter dado o aperto correto
nos parafusos da capa, com a chave de torque.
- Aplicar no aperto dos parafusos ou porcas, o
torque recomendado pelo fabricante.
Áreas de desgaste excessivo junto a linha de
partição, em uma das bronzinas ou em ambas.
CAUSAS
Quando se coloca a bronzina no alojamento, ela
fica saliente na linha de partição (altura de encosto). Ao se apertar os parafusos da capa, as
bronzinas serào forçadas contra o alojamento,
garantindo um bom contato.
Existindo o excesso de altura de encosto, a
I
.....
Fig. 4.7. 1
Numa biela empenada ou com torção, os
alojamentos
estão desalinhados
originando
áreas de elevadas pressões e até contato metalmetal entre a bronzina e o colo do virabrequim.
O empenamento da biela pode ocorrer por introdução forçada do pino, aperto dos parafusos
das capas com a biela fixada incorretamente na
morsa ou por calço hidráulico (Fig 4.7).
CORREÇÃO
CORREÇÃO
- Se tiver sido usinada a superfície de partição
da capa, do bloco ou da biela, reusinar o alojamento para se obter uma circularidade perfeita.
- Examinar'a biela, e caso seja necessário
substituí-Ia.
lí_"
"
BIELA EMPENADA
ASPECTO
Atrito
CAUSAS
- superfície de partição do alojamento usinada.
- torque excessivo (aperto).
26
D
IL
....
Áreas de desgaste excessivo nos lados diagonalmente opostos de cada bronzina.
ALTURA DE ENCOSTO EXCESSIVA
força radial que se desenvolve, pode provocar a
flambagem da bronzina, próximo a linha de partição (Fig. 4.6).
São causas comuns:
I
-
Altura de Encosto
.,.,'"
,
".."
Excessiva
'.
y
Fig.4.6
..
u."
.
.
r.".
- Evitar esforços de torção na biela.
Áreas de
Pressão Excessiva
Fig.4.7
ti
t:.1
4.8
-CAPA
DESLOCADA
- Certificar-se que a posição da capa é correta.
- Verificar se o sistema de centragem das capas
não está alterado ou danificado. e substitui-Io
caso seja necessário.
ASPECTO
4.9 - VIRABREQUIM
DEFORMADO
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~
Áreas de desgaste excessivo nos lados diametralmente opostos de cada bronzina próximo a
linha de partição.
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r
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CAUSAS
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A capa do mancal foi deslocada forçando um
lado de cada bronzina contra o eixo(Fig 4.8).
Isso pode acontecer devido às causas seguintes:
- Uso de chave
'
-
inadequada,
para aperto
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dos pa-
rafusos.
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- Inversão da capa.
- Furos ou pinos ou outros sistemas de centralização das capas alterados.
CORREÇÃO
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- E!?colher a chave adequada e apertar alternadamente os parafusos para perfeito assentamento da capa.
~,
t,
Fig.4.8.1
Fig.4.9.1
ASPECTO
Uma faixa de desgaste bem definida pode ser
observada no conjunto de bronzinas centrais
superiores ou no conjunto das inferiores.
O grau de desgaste varia de bronzina para
bronzina, mas geralmente na do meio ele é bem
mais acentuado.
CAPA DESLOCADA
distorção.
Nestes pontos, a folga também se reduz, e pode
haver contato metal-metal entre a bronzina e o
colo do virabrequim (FigA.9).
O virabrequim pode se deformar devido a
manuseio inadequado, armazenagem incorreta
ou condições operacionais extremas.
CAUSAS
O virabrequim deformado submete as bronzinas
centrais a cargas excessivas, sendo as pressões máximas obtidas nos pontos de maior
VIRABREQUIM
Interferência de Chave
r--I
28
Fig. 4.8
UklJJ~ln~~(JJlDifJIg"j€CP
CORREÇÃO
- Verificar se o eixo está deformado através de
um processo adequado.
- Desempenarovirabrequim.
DEFORMADO
Linha de Centro do Bloco
b1i$1P.r,eiifiltã?à$Iiimll!lstõ~8fiiijZiijá$
Fig. 4.9
29
13
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4.11 - COLOS NÃO CILiNDRICOS
4.10 - BLOCO DEFORMADO
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Fig.4.11.2
Fig. 4. 11. 1
J
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ASPECTO
ASPECTO
Uma faixa de desgaste bem definida pode ser
observada no conjunto de bronzinas centrais
superiores ou no conjunto das inferiores.
O grau de desgaste varia de bronzina para
bronzina, mas geralmente na do meio ele é bem
mais acentuado.
CAUSAS
O aquecimento
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J
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n
..
'
"
por:
- Condições desfavoráveis de uso (por exemplo, sobrecarga operacional do motor).
- Procedimentos de aperto incorreto dos parafusos do cabeçote (Fig. 4.1 O).
CORREÇÃO
e o resfriamento
brusco do
motor é uma das causas da distorção dos blocos
quando ele opera sem válvula termostática. A
deformação do bloco pode também ser causada
-
Determinar
a existência
de deformação
atra-
vés de um processo adequado.
- Realinhar (mandrilar) os alojamentos.
- Instalar válvula termostática.
metal-metal entre a bronzina e o colo do virabre-
Faixa de desgaste desigual na bronzina. De
acordo com as regiões que ficam submetidas a
maiores pressões, distinguem-se três aspectos
principais que correspondem respectivamente,
aos defeitos de forma dos colos ilustrados (Fig.
4.11, A,S e C).
quim.
Em outros casos as folgas serão excessivas.
Os perfís cônico, côncavo ou convexo (barril)
dos colos do virabrequim e ainda a conicidade
do alojamento da bronzina na biela são sempre
devidos a retificação incorreta.
CAUSAS
CORREÇÃO
Colos nao cilindricos impõem uma distribuição
irregular de cargas na superfície da bronzina
gerando em certas áreas maior quantidade de
calor e acelerando o desgaste. As folgas
poderão tornar-se insuficientes e haver contato
- Retificarcorretamente
os colos e os alojamen-
tos.
COLOS NAo CILINDRICOS
BLOCO DEFORMADO
A~
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A
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"""""",,,Ba,,'O
Fig.4.11
31
l1
~
-
- MONTAGEM INCORRETA
4.12 RAIO DE CONCORDÂNCIA
INCORRETO
5
ASPECTO
As bronzinas não funcionarão adequadamente
se não forem montadas de maneira correta ou
se sofrerem alterações de seu projeto. A mono
tagem incorreta quase sempre provoca urnn
falha prematura da bronzina.
As figuras abaixo mostram os erros mais
comuns de montagem.
BIELA ASSIMÉTICA
BRONZINAS TROCADAS
POR FALTA DE ATENÇÃO
Áreas de desgaste excessivo ao longo das
superffcies laterais da bronzina.
CAUSAS
Raios de concordância dos colos incorretos
ocasionandoo contato metal-metalaolongodas
superfícies laterais da bronzina (Fig. 4.12).
Isso leva a um desgaste excessivo e a uma
fadiga prematura localizada.
'.
II
~
CORREÇÂO
I
- Retificar
os colos, tomando o cuidado de executar os raios com a curvatura correta.
Correta
RAIO DE CONCORDÃNCIA
Incorreta
Fig.4. 12.1
- Não deixar canto vivo que enfraquecerá o eixo
pela concentração de tensões em área já
muito solicitada.
CAPAS INVERTIDAS OU TROCADAS
RESSALTOS DE CENTRAGEM
NÃO COINCIDENTES
INCORRETO
CALÇOS
IMPRÓPRIOS
FURO DE ÓLEO NÃO ALINHADO
Raios Incorretos
Furo de Óleo
(Bloco)
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Fig.4.12
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TABELA DE CONVERSÃO
FALHAS
PREMATURAS
EM BUCHAS
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6.2. ALOJAMENTO DEFORMADO
6.1 - FOLGA DE MONTA
INCORRETA
ASPECTO
ASPECTO
A superfície externa da bucha apresenta riscos
circunferenciais profundos.
CAUSAS
Montagem do eixo na bucha com folga diametral
insuficiente, fazendo com que o eixo fique
"agarrado" na bucha provocando a rotação
desta no alojamento.
CORREÇÃO
Utilizar a folga de montagem especificada pelo
fabricante do motor.
Asuperfície externa da bucha apresenta áreas
de pouco contato com o alojamento.
CAUSAS
o alojamento não sendo perfeitamente circular
diminui a área de contato bucha com o
alojamento não permitindo perfeita dissipação
do calor gerado.
CORREÇÃO
Verificar a circularidade do alojamento antes da
montagem de uma nova bucha
No caso de alojamento muito deformado, retificá-Io e utilizar uma bucha com sobremedida
externa.
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79,56
86,80
94,03
101,26
108,50
115,73
122,96
130,14
137,43
144,66
151,89
159,13
166,36
173,59
180,83
188,06
195,29
202,52
209,76
216,99
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0,8295
0,9678
1,1060
1,2443
1,3825
1,5208
1,6591
1,7973
1,9356
2,0738
2,2121
2,3503
2,4886
2,6268
2,7651
2,9034
3,0418
3,1799
3,3181
3,4564
3,5946
3,7329
3,8711
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600,34
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9,9544
10,0926
10,2309
10,3691
10,5074
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1 mkgf.= 7,2330 ft.lbs.
1 mkgf. = 10 mN (Metronewton)
A publicação e reprodução deste manual no todo ou em partes, sem autorização escrita da Metal
Leve S.A. Indústria e Comércio, é expressamente proibida.
Fig.6.2
Fig.6. 1
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DE APERTOS (TORQUE)
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Vendas e Assistência Técnica
ASSISTSNCIA. TÉCNICA E COMERCIAL
R.Brasílio
CEP
Luz,
04746-901
535
-
Santo Amara
- São
Paulo - SP
Tais.:(011)545-0644/0729/0659
Fax: (011)522-8743
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