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Informação à Imprensa
Setembro, 2007
Panorama cronológico da investigação
Conceitos de mobilidade amigos do ambiente
•
Desde 1971, técnicos de design e engenheiros da GM/Opel desenvolvem intenso
trabalho de investigação a pensar nos automóveis do futuro
O concept-car Flextreme é o mais recente passo de um programa de investigação no
campo da propulsão eléctrica que foi iniciado em 1971, quando Georg von Opel – neto
do fundador Adam Opel – levou um Opel GT muito especial a atingir a velocidade
máxima de 188 km/h no anel do circuito de Hockenheim. Dois motores de corrente
eléctrica contínua, associados, geravam uma potência conjunta de 90 kW, com a força
motriz a ser fornecida por 280 células de uma bateria de níquel-cádmio com um peso de
590 kg. À velocidade constante de 100 km/h, o veículo tinha uma autonomia de 44 km.
Desde então, como o protótipo Flextreme prova, muito se avançou no domínio da
propulsão amiga do ambiente. Segue-se uma cronologia dos veículos de investigação e
concept-cars concebidos pela Opel para maximizar a compatibilidade ambiental.
1981 – Opel TECH 1
A Opel causou sensação no Salão Automóvel de Frankfurt de 1981 com o veículo de
investigação TECH 1. Com uma frente que anunciava a geração Omega posteriormente
apresentada em 1986, o TECH 1 tinha um coeficiente de resistência aerodinâmica de
apenas 0,235 - um excelente valor para a época. Este coupé de quatro portas baseavase no Kadett D, possuindo vidros à face da carroçaria, traseira de tipo fastback e um
revestimento da parte inferior da carroçaria para obter uma aerodinâmica apurada. O
habitáculo era igualmente revolucionário: instrumentos digitais electrónicos mostravam
apenas a informação necessária e teclas de comando electrónico accionavam todas as
funções, excepto a travagem, a aceleração e a embraiagem.
GM Portugal – Comunicação
Comunicação e Assuntos Institucionais
http://media.opel.pt
General Motors Corporation
1990 – Opel Impuls 1
O Impuls 1 baseava-se no Kadett e foi conjuntamente desenvolvido pela RWE Energie AG
e a empresa fabricante de baterias SAFT. Este modelo possuía um motor de derivação de
corrente contínua, com 16 kW, e as baterias utilizavam células de níquel-cádmio com
electrólito líquido. Tinha uma autonomia de cerca de 80 km e atingia uma velocidade
máxima de 100 km/h.
1991 – Opel Impuls 2
Os engenheiros de Desenvolvimento Avançado da Opel conceberam um veículo eléctrico
de pré-produção com quatro lugares, baseado no Astra Caravan, para o Salão
Automóvel de Frankfurt de 1991. Apelidado de Impuls 2, o protótipo da Opel integrava a
tecnologia de propulsão do Impact, um automóvel desportivo eléctrico apresentado pela
General Motors na Primavera de 1990. No total, 32 baterias de chumbo-ácido
alimentavam dois motores eléctricos assíncronos trifásicos com uma potência conjunta de
85 kW (115 cv).
1991 – Opel Eco 2
Com um consumo Euromix de 5 litros aos 100 km, o Opel Eco 2 consumia cerca de menos
27% de combustível que um motor de produção comparável dessa época. Este protótipo
possuía um motor a gasolina 1.6 de 68 cv e uma embraiagem automática com função
‘Start/Stop’ que desligava automaticamente o motor nas paragens, como por exemplo
nos semáforos. Além das modificações efectuadas no motor, este concept-car
apresentava uma aerodinâmica apurada e pneus especiais com resistência reduzida ao
rolamento.
1992 – Opel Twin
No muito aclamado concept car Opel Twin destacavam-se as unidades motrizes
permutáveis. Deste modo, o veículo funcionava com o sistema propulsor mais adequado
a uma determinada situação, do ponto de vista do ambiente e do consumo. Por exemplo,
nas viagens mais longas, utilizava um motor a gasolina de três cilindros (0.8 litros com 34
cv). Na cidade e em viagens curtas, recorria a um sistema com dois motores eléctricos nos
cubos das rodas (com 14 cv de potência cada). O Twin distinguia-se também por uma
disposição invulgar dos bancos: em vez de se sentar à frente, no lado esquerdo, o
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condutor ficava num banco posicionado ao centro, enquanto os passageiros se sentavam
em três bancos situados atrás do condutor.
1993 – Opel Astra Impuls 3
O Impuls 3 baseava-se no Astra Caravan e era tão prático como o veículo de produção
com motor de combustão. Tinha espaço para cinco passageiros, uma mala grande e
versátil, e um elevado volume de carga útil. De 1993 a 1997, a Opel participou com dez
modelos Impuls 3 num teste em larga escala para veículos eléctricos, realizado na ilha de
Rügen, na Alemanha, com estes automóveis a cumprirem um total de mais de 350 mil
quilómetros. Cinco Astra eléctricos foram equipados com baterias de níquel-cádmio e os
outros cinco com baterias de alta energia de cloreto de sódio/níquel.
1995 – Concept-car Opel Corsa Eco 3
O Opel Corsa Eco 3, o primeiro automóvel de “três litros” do mundo apto a ser conduzido,
fez a sua estreia no Salão Automóvel de Frankfurt de 1995. Um ano depois, o protótipo
conseguia um consumo médio de 2,69 l de gasóleo aos 100 km durante o ECO Tour of
Europe. A inteligente construção ligeira do veículo contribuía para a sua inédita eficiência
em termos de consumo de combustível: o capô, as portas e os guarda-lamas eram feitos
de materiais compósitos reforçados com fibra de carbono e os componentes do chassis
eram construídos em alumínio.
1995 – Opel Combo Plus
Nos finais de 1995, a Opel apresentou um protótipo de um veículo de trabalho amigo do
ambiente. Duas baterias de alta energia de cloreto de sódio/ níquel funcionavam em
conjunto com um motor assíncrono trifásico de 45 kW para fazerem mover o Combo Plus
sem ruído. A maior inovação deste concept-car eléctrico foi a colocação das baterias sob
o piso, que podiam ser substituídas em dez minutos e proporcionar mais 200 km de
autonomia.
1996 – General Motors EV1
Em rigor, o EV1 não era um concept-car, visto terem sido produzidas 1117 unidades deste
coupé eléctrico, 800 das quais entregues a clientes na Califórnia e no Arizona em regime
de leasing. O EV1 baseava-se no concept-car “Impuls” e possuia um motor trifásico de
corrente alternada. Graças à sua concepção leve em alumínio e a outras características
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como as rodas de magnésio ultra-leves, a resistência aerodinâmica extremamente baixa
(cd=0,19) e a recuperação da energia gerada das travagens, o EV1 conseguia uma
notável autonomia de 240 km. Utilizava duas baterias diferentes, cada uma com 26
acumuladores. O primeiro conjunto de baterias era composto por acumuladores de
chumbo-ácido de 12 volts que produziam 18,7 kWh de energia. Mais tarde, foram
utilizados acumuladores de níquel-metal hídrido de 13,2 volts com um rendimento
energético de 26,4 kWh.
1999 – Concept-car Opel G90
Apresentado pela primeira vez no Salão Automóvel de Frankfurt de 1999, o concept-car
Opel G90 pesava apenas 750 kg. A denominação G90 dada a este protótipo de quatro
lugares baseado no Astra tinha um significado especial. Com um motor a gasolina de 60
cv, com três cilindros e admissão variável, o concept-car registava uma emissão de CO2
de apenas 90 g por km, o que correspondia a um consumo médio de 3,88 l aos 100 km. A
notável eficiência no consumo de combustível era obtida através de uma concepção de
carroçaria leve e de um coeficiente de resistência aerodinâmica de 0,22, extremamente
baixo para um veículo daquelas dimensões. Ao mesmo tempo, o G90 era já um prenúncio
da futura linguagem de design da Opel e mostrava os novos caminhos da marca no que
diz respeito ao design do habitáculo.
2002 – Concept-car Opel Eco Speedster
O leve e aerodinâmico protótipo Eco Speedster, com a sua espectacular carroçaria
fastback, demonstrou de forma marcante o desempenho do motor 1.3 CDTI ECOTEC.
Com uma potência de 112 cv, este concept-car alcançou uma velocidade máxima
superior a 250 km/h durante os testes iniciais, consumindo apenas 2,5 l de gasóleo aos
100 km. Baseado no desportivo Speedster de motor central, o concept-car exibido no
Salão de Paris deu continuidade à tradição do Opel GT de 1972 enquanto modelo que
bateu diversos recordes mundiais. O Eco Speedster tinha uma carroçaria de fibra de vidro
com uma aerodinâmica apurada (Cd = 0,20) e o peso aproximava-se de uns escassos 660
kg.
2005 – Concept-car Opel Astra Diesel Hybrid
O Opel Astra Diesel Hybrid conjugava uma redução no consumo de combustível de até
25%, sem abdicar do prazer de condução. Este concept-car possuia um motor 1.7 CDTI
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de 125 cv com um filtro de partículas livre de manutenção e dois motores eléctricos com
30 e 40 kW de potência. Consoante as condições de condução, os motores eléctricos
ajudavam o desempenho do motor de combustão ou moviam o Astra apenas com
energia eléctrica. Um sofisticado módulo de controlo do motor determinava o modo de
funcionamento, que era depois recebido pela transmissão híbrida. A função de potência
auxiliar dos motores eléctricos permitia uma excelente performance: a aceleração dos 0
aos 100 km/h cumpria-se em menos de oito segundos e consumo médio situava-se em
apenas 4 litros aos 100 km.
Texto e fotos disponíveis em: http://media.opel.pt
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