Bandes: A Contemporaneidade de um Banco de Desenvolvimento

Transcrição

Bandes: A Contemporaneidade de um Banco de Desenvolvimento
INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS
ANO 19 | Nº 40 | JUNHO, JULHO E AGOSTO DE 2010
Bandes: A Contemporaneidade de
um Banco de Desenvolvimento
O Bandes está ainda mais
moderno e com soluções de
crédito diversificadas, frutos
de uma reestruturação
que se consolidou com os
resultados expressivos dos
últimos anos
G
rande parte dos empreendimentos do cenário econômico
do Estado foi ou é cliente do
Bandes, que vem concorrendo para o
desenvolvimento e a competitividade
do Espírito Santo há 42 anos. Ao final
de 2009, o Bandes alcançou a marca de
15.957 clientes diretos. O banco encerrou o ano com uma carteira de crédito
de R$ 378 milhões.
Em razão das soluções de crédito
que o Bandes oferece contemplando
praticamente todos os setores da economia do Estado, o Instituto Brasileiro
de Executivos de Finanças (IBEF-ES)
promoveu no dia 21 de julho, um
almoço-palestra com o presidente
do Bandes, José Antonio Bof Buffon.
Na ocasião, Buffon destacou que o
Bandes passou por um processo de
reestruturação e, projeta, para 2014,
uma carteira de 50 mil clientes. Sobre o
Nossocrédito o palestrante apontou que
em 2009 foram realizadas 10.255 operações que somam R$ 40 milhões aprovados. “Desde 2003, o Nossocrédito já
incentivou a criação de mais de 13 mil
postos de trabalho e a manutenção de
65 mil empregos”, disse. Págs. 8 e 9
Sérgio Sotelino, José Antonio Bof Buffon, Jossyl Cesar Nader e Geraldo Carneiro
Idalberto Moro, José Teófilo Oliveira e Haroldo Rocha participaram do
debate com José Antonio Bof Buffon
VISITA TÉCNICA
ARTIGO
ArcelorMittal Tubarão possui
capacidade de produção de 7,5
milhões de toneladas de placas
de aço/ano Pág. 4
Indústria Capixaba: Otimismo
e Desafios sob a análise de
Lucas Izoton, presidente da
Findes Pág. 12
CÂMARA TEMÁTICA
INFORMATIVO DO
INSTITUTO BRASILEIRO
DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS
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Agamenon Vinicius Basílio da Gama
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TIRAGEM: 3000 exemplares
IMPRESSÃO: Gráfica Espírito Santo
2
Projeto Tributação
e Cidadania
Câmara de Assuntos Tributários promoverá cursos e palestras
Reunião da Câmara Temática de Assuntos Tributários
A
Câmara Temática de Assuntos
Tributários pretende firmar um
convênio com as Receitas Federal
e Estadual para promover cursos e palestras já oferecidos pelo Estado nas áreas
administrativa, incentivos fiscais, nota
fiscal e sobre o ministério da fazenda.
O objetivo do projeto é de que funcionários desses órgãos públicos possam ministrar palestra para alunos de nível médio
de escolas públicas, para que os mesmos
vejam na prática o que é ensinado na teoria, mostrando assim a importância para
a sociedade dos tributos arrecadados.
“O projeto será educativo, de forma que
possa mostrar aos alunos de onde vem
os impostos pagos, para que servem, e
qual a importância e o desenvolvimento
dessa arrecadação”, disse o coordenador da Câmara de Assuntos Tributários,
Luciano Machado.
Na reunião realizada no dia 09 de
junho, o subcoordenador da Câmara de
Assuntos Tributários, César Piantavigna,
convidou para participar do encontro o
Sr. Gelson Guarçoni, da Receita Federal,
que explicou melhor sobre o programa e
algumas formas para o desenvolvimento
do mesmo. Também participou da reunião a sra. Raquel Cristina Dantas.
NOVOS ASSOCIADOS
Alexandre Nascimento Loureiro
Banco do Brasil
Bruno Valadares de Almeida
Vitória Invest Investimentos
Celso Siqueira Junior
Lorenge S/A
Geraldo Caetano Dadalto
Concessionária Rodovia do Sol (Rodosol)
José Monteiro Junior
Polícia Civil ES
Valmique Alves Figueiredo
Wert / SCP
ERRATA
Na edição nº39 do informativo a legenda correta da foto veiculada na
página 4 é Guilherme Dias e Antonio José Louça Pargana prestigiaram o evento.
PATROCINADORES INSTITUCIONAIS
PESQUISA
Oportunidades de negócios e
investimentos para o ES no futuro
pelo crescimento das expectativas quanto
ao futuro econômico do Espírito Santo”,
afirmou Caliman.
Seguindo o mesmo comportamento
das expectativas dos executivos e profissionais de finanças, o Índice de Confiança
do Consumidor Capixaba (ICC), outro
indicador levantado mensalmente pela
Futura, variou positivamente em 3,15%
em junho de 2010. “Contudo, os executivos e a população divergem na percepção de curto prazo. Os ibefianos capixabas
estão menos otimistas quanto ao curto
prazo, já a população está mais confiante
quanto a sua situação no momento atual",
avaliou Riberto Araújo, coordenador da
Câmara Temática de Indicadores e Negócios do IBEF-ES.
O índice geral médio apresentou um
leve crescimento de 1,29 pontos chegando a 95,71. Isso contrasta com a
queda de 2,2 pontos na percepção de
curto prazo. Já olhando para o futuro as
expectativas melhoraram fazendo o ICI
- Expectativas saltar 3,02 pontos. Muito
provavelmente a razão principal do recuo
no curto prazo foi gerado devido às turbulências, principalmente a partir da crise
na Europa, que acabou afetando fortemente o nosso mercado de capitais, assim
como o salto em relação ao futuro pode
ser explicado pela crença de que, mesmo
o mundo não caminhando como esperado, o Espírito Santo se deparará com
um horizonte promissor.
ICI – Expectativas
ICI - Índice de Confiança do IBEFIANO CAPIXABA
104,00
102,00
100,00
98,00
102,20
100,00
100,00
100,50
100,00
96,00
94,00
95,71
94,42
92,92
92,00
90,00
89,92
88,00
86,00
84,00
82,00
Dez/09
Mar/10
Jun/10
ICI – Situação
“O
s ibefianos melhoraram o seu
humor em relação à economia em geral, observando-se
passado presente e futuro, mesmo que
em relação ao momento atual – situação
presente – tenham se colocado de forma
menos otimista do que na última avaliação. Essa melhora foi puxada pelo otimismo entre os executivos e profissionais
de finanças quando os olhares se voltam
para as oportunidades de negócios e investimentos para o Espírito Santo no futuro."
A afirmação acima é do diretor técnico
do Instituto Futura, Orlando Caliman,
sobre o resultado da terceira aferição
(abril/maio/junho) do Índice de Confiança do Ibefiano Capixaba, realizado
pelo Instituto Brasileiro de Executivos de
Finanças (IBEF-ES), por meio da Câmara
Temática de Indicadores e Negócios em
parceria com o Instituto Futura.
Criado em dezembro de 2009 o Índice
de Confiança do Ibefiano Capixaba (ICI)
que, diferentemente do ICC - índice de
Confiança do Consumidor Capixaba,
calculado mensalmente pela Futura,
será mensurado a cada trimestre. Metodologicamente, o ICI é representado sob
três formas: o ICI Geral (Índice de Confiança do Ibefiano Geral) que mede a
percepção geral do ibefiano para o curto,
médio e longo prazos, o ICI da Situação
Atual (Índice de Confiança do Ibefiano
na Situação Atual) que mede o otimismo
em relação ao momento atual e o ICI de
Expectativas (Índice de Confiança do
Ibefiano de Expectativas) que reflete a
percepção de confiança do executivo em
relação ao futuro.
De acordo com o presidente do IBEFES, Geraldo Carneiro, o objetivo da pesquisa é avaliar a percepção dos executivos e profissionais da área de finanças,
associados ao Instituto Brasileiro de
Executivos de Finanças do Espírito Santo
(IBEF-ES). “As perguntas que são feitas
ao executivo visam captar elementos
semelhantes ao do ICC, mas com foco
empresarial. Assim, captam a avaliação
da situação atual dos negócios em que
atuam, comparando o passado com o
presente momento e projetando para
daqui a um ano, além de identificar as
expectativas do longo prazo para o Espírito Santo”, disse.
“O baseline (base de cálculo do índice)
da série histórica que será construída
foi aferido no mês de dezembro de 2009
e este já é o terceiro índice da série. No
mês de junho, o Índice de Confiança do
Ibefiano Geral (ICI) apresentou uma alta
de 1,37% em relação ao mês de março,
passando de 94,42 em março de 2010
para 95,71 de junho do mesmo ano. Esse
resultado foi influenciado positivamente
ICI – Geral
IBEF Espírito Santo e Futura
divulgam terceira aferição do
ICI capixaba
3
VISITA TÉCNICA
ArcelorMittal Tubarão:
sustentabilidade e liderança
Executivos do IBEF Espírito
Santo realizam visita técnica a
ArcelorMittal Tubarão
“A
capacidade instalada de produção da ArcelorMittal Tubarão é de
7,5 milhões de toneladas de aço/
ano". A afirmação é Benjamin Baptista, CEO
Aços Planos América do Sul – Arcelor Mittal,
que no dia três de agosto recebeu os ibefianos para uma apresentação institucional da
empresa, durante visita técnica programada
pela Câmara Temática de Finanças Pessoais
do Instituto.
Especializada em aços planos, a ArcelorMittal Tubarão conta com uma unidade de produção integrada, localizada
na região metropolitana da Grande Vitória. Está situada em uma área com uma
infraestrutura logística que favorece a
disponibilidade de insumos e matérias
primas, assim como o transporte de produtos para os mercados interno e externo.
“Cerca de 60% das vendas da empresa são
direcionadas a mercados que exigem produtos específicos, como os setores automotivo, naval, de petróleo e embalagens”,
destacou Benjamim em sua exposição.
Na visita técnica os executivos conheceram as instalações da empresa e algumas das unidades de produção: coqueria - que transforma carvão mineral
em um produto denominado coque;
aciaria - unidade de laminador de tiras
Executivos visitaram a aciaria - unidade de laminador de tiras a quente
a quente e o carro torpedo que transporta o gusa líquido dos altos-fornos. “A
empresa situada em uma área de 13, 5
milhões de m2 na região metropolitana
da Grande Vitória possui metade de
sua estrutura em área verde”, destacou
Fernanda Valadares, Relações Públicas
da empresa, que acompanhou o grupo
durante a visita.
GESTÃO AMBIENTAL DA ARCELORMITTAL TUBARÃO - O investimento con-
Participaram da visita 22 associados do IBEF Espírito Santo
4
tínuo em novas tecnologias, na educação
ambiental e na inovação tem permitido
à ArcelorMittal Tubarão manter indicadores de qualidade em relação à gestão
do ar, água, energia e resíduos. Entre os
resultados dessa estratégia, destaca-se
o pioneirismo na implantação de mecanismos de desenvolvimento limpo, que
colocou a empresa na condição de primeira produtora de aço a obter direito de
comercializar créditos de carbono.
Geraldo Carneiro, Benjamin Baptista e Antonio
Carlos Ferreira
EDUCACIONAL
Jovens tem dia de executivo em Vitória
Executivos participaram como voluntários do programa Empresário Sombra por um dia
Júlia Lopes Barbosa acompanhou
passo a passo a jornada de trabalho da
diretora da Ceturb/GV, Denise Gazzinelli
N
o dia 14 de julho membros do IBEFES participaram como voluntários
do programa Empresário Sombra
por um dia da Associação Junior Achievement Espírito Santo. Os ibefianos receberam alunos do programa Miniempresa,
que participaram das rotinas dos executivos desde as reuniões, almoço e compromissos com a família.
De acordo com Andressa Abreu, dire-
Djalma Quintino Filho recebeu na Dikma
o aluno Jerônimo Gomes de Melo
O aluno Pedro Savio Salazar
acompanhou o dia do executivo
Augusto Brunow na Chronus
tora executiva da Associação Junior
Achievement do Espírito Santo, o objetivo do trabalho é que os miniempresários descubram como é a rotina em uma
empresa aproximando-os do mercado
de trabalho, desafios e conquistas. “A
participação dos executivos do IBEF-ES
foi de extrema importância para a Junior
Achievement. A disponibilidade dos
associados fez com que a ação não termi-
nasse por aí, vários contatos já foram feitos coma intenção de expandirmos para
outros programas oferecidos pela Junior.
Ganham os alunos e a comunidade beneficiada”, avaliou.
Na ocasião, participaram do programa
os ibefianos: Geraldo Carneiro, Vânia
Lopes, Riberto Araújo, Djalma Filho,
Denise Gazzinelli, Augusto Brunow, Jadyr
Primo e José Fernando dos Santos.
5
ALMOÇO-PALESTRA
Mercado de capitais, inv
e alternativas de capitali
Guilherme Lacerda, presidente
da Funcef, falou sobre o
momento de estabilidade
macroeconômica do país
O
“
momento econômico no Brasil
é de sustentabilidade e crescimento. As reservas internacionais
e os investimentos estão em crescimento,
a inflação está sob controle, os juros reais
apresentam patamares históricos baixos
e a economia voltou ao nível pré-crise e
já se encontra aquecida”.
A afirmação acima, sobre o bom
momento, de grande estabilidade macroeconômica do país, é do presidente da
Funcef, o doutor em Economia Guilherme Lacerda, que palestrou sobre o
tema: “Mercado de capitais, investidores
institucionais e alternativas de capitalização de empresas”, durante almoço-palestra promovido pelo Instituto Brasileiro
de Executivos de Finanças (IBEF-ES), no
Cerimonial Itamaraty, no dia 30 de junho.
Segundo Lacerda, as medidas de estímulos fiscais e monetárias, trouxeram excelentes resultados e evitaram os desequilíbrios
macroeconômicos. “Os gargalos estão
sendo enfrentados”, disse o economista.
Lacerda iniciou a exposição apresentando a taxa de crescimento econômico
mundial. “O Brasil teve um crescimento
O palestrante Guilherme Lacerda ladeado por Roberto Penedo, presidente do
Banestes e Geraldo Carneiro, presidente do IBEF-ES
próximo ao da China no primeiro trimestre de 2010. Crescemos 11,4% enquanto
a China 11,7%”, afirmou.
Sobre o mercado de capitais no Brasil, o palestrante disse que a visão dos
investidores institucionais é de que
existe a necessidade de financiamento
de passivos atuariais e investimentos de
longo prazo.
José Carlos Borja (Banco Fator), Luiz Carlos Cotta(Faeces), Eustáquio
Mafra (Ativa Corretora), Deuslirio Neri Silva (Faeces) e Glauco Veloso
dos Santos (Ativa Corretora)
6
O momento
econômico no Brasil
é de sustentabilidade
e crescimento”
Guilherme Lacerda
Presidente da Funcef
Bruna Magalhães e Carolina Pitol (Bossa Brasil)
vestidores institucionais
ização das empresas
Gestão O presidente da Funcef, Guilherme Lacerda com os participantes
do debate Celso Siqueira Júnior (Lorenge), José Antonio Bof Buffon
(Bandes) e José Luiz Galvêas (Galwan)
O almoço-palestra contou com a presença de lideranças empresariais, autoridades, dirigentes de órgãos públicos,
jornalistas e membros do IBEF-ES. Reuniu 226 participantes, entre os quais:
José Carlos Borja (Banco Fator), Roberto
Penedo (Banestes), Fabio Cristiano
Danin Euzébio (Banco do Brasil), Magda
Lamborghini (SESP), entre outros.
Após a palestra participaram do debate,
o economista José Antonio Bof Buffon
(Bandes), José Luiz Galvêas (Galwan) e
Celso Siqueira Junior (Lorenge).
PATROCÍNIO
Paulo Setúbal e Carolina Bandeira (Bossa Brasil)
R
Em 2003, quando assumiu a presidência da Funcef, terceiro maior
fundo de pensão do país, a convite
do presidente Lula, Guilherme Lacerda tornou-se um dos mais importantes representantes capixabas no
governo federal.
Com obstinação, dedicação e trabalho de equipe mudou a forma de
gerir a Funcef, superando os obstáculos existentes e recuperando
a sua capacidade de investimento.
Guilherme Lacerda também deu
sua importante contribuição para
o crescimento do Espírito Santo,
como diretor do Bandes, secretário
de Planejamento do Estado e secretário de Finanças de Vila Velha.
No início de sua gestão, a Funcef tinha menos de 10 bilhões de
ativos e pouco mais de 70 mil associados. Hoje a Fundação possui
108 mil associados e um patrimônio
superior a R$ 40 bilhões em ativos.
Ao assumir a presidência, Lacerda,
reorganizou toda a estrutura administrativa, qualificou os gestores e
remodelou a carteira de investimentos, conseguindo triplicar o patrimônio da instituição.
CREDIBILIDADE EM OBRAS A PREÇO DE CUSTO
Geraldo Carneiro e José Márcio Barros (IBEF-ES) com Fabio Danin
Euzebio, superintendente do Banco do Brasil
7
ALMOÇO-PALESTRA
Bandes: um banco articulador
do desenvolvimento sustentável
José Antonio Bof Buffon destacou em sua palestra que o Bandes passou por um processo de
reestruturação e projeta para 2014, uma carteira de 50 mil clientes
De 2002
a 2009 o Bandes
saltou de R$54,2
milhões para
R$132 milhões,
evoluindo 144%”
José Antonio
Bof Buffon
Presidente do Bandes
Diretoria do IBEF-ES reunida com o palestrante José Antonio Bof Buffon e convidados
“O
Bandes é um banco articulador
do desenvolvimento sustentável.
Possui mais de 10 mil clientes do
microcrédito, mais da metade dos investimentos aprovados desde 2003 são do
interior do estado e 90% do número de
clientes são do crédito rural."
A afirmação acima é do presidente
do Bandes, o economista, professor e
pesquisador do Departamento de Ciências Econômicas da UFES, José Antonio
Bof Buffon, que palestrou sobre o tema
“Bandes – A Contemporaneidade de um
Banco de Desenvolvimento”, durante
almoço-palestra promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças
(IBEF-ES), no Cerimonial Itamaraty, no
dia 21 de julho.
De acordo com Buffon, ao final de 2009,
o Bandes alcançou a marca de 15.957
clientes diretos. “O banco encerrou o ano
com uma carteira de crédito de R$ 378
milhões. Isso representa mais crédito na
praça. Tantos investimentos do Norte ao
8
Sul capixaba projetam a geração de 5,6 mil
novos empregos diretos, com a manutenção de 9,9 mil postos de trabalho”, disse.
OS NÚMEROS DA MUDANÇA - Buffon,
em sua palestra destacou que o Bandes
passou por um processo de reestruturação
e projeta para 2014, uma carteira de 50
mil clientes e R$800 milhões de saldo
de carteira. Com relação ao patrimônio
líquido do banco ele ressaltou que de 2002
a 2009 o Bandes saltou de R$54,2 milhões
para R$132 milhões, evoluindo 144%.
Na avaliação do presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças
(IBEF-ES), Geraldo Carneiro, as soluções
de crédito que o Bandes oferece contemplam praticamente todos os setores
da economia do Estado, de indústrias
ao comércio, de arranjos produtivos aos
pequenos empreendimentos rurais, res-
Paulo Vieira,
Luciene
Becacici e
Ruy Dias
peitando as potencialidades e as vocações
de cada região onde está presente. “Por
essa razão, convidamos o presidente do
Bandes, José Antonio Bof Buffon, para
falar sobre a estrutura e o trabalho que
vem sendo feito no Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo desde 2003,
ocasião em que Buffon ocupava o cargo de
Diretor de Crédito e Fomento do Banco”,
disse Geraldo.
O almoço-palestra realizado pelo Instituto reuniu 172 participantes. Estiveram
presentes: João Felício Scardua, Fabio
Damasceno, Magda Lamborguini, Denise
Gazzinelli, Lucas Izoton, Maely Coelho,
Tiago Binda, Evandro Milet, João Gualberto, Uberescilas Polido, José Carlos Lyrio
Rocha, Ruy Dias, Jossyl Nader, José Eugenio
Vieira, Luciene Becacici, Severiano Imperial, Benildo Denadai, Celso Siqueira Júnior,
os diretores do IBEF-ES, entre outros.
Após a palestra foi realizado um rico
debate com o secretário de Estado da
Educação, Haroldo Correa Rocha, o economista e professor José Teófilo Oliveira
e Idalberto Moro, presidente do Sincades.
Marcos Vianna,
Everaldo
Colodetti, Gilson
Cardoso, José
Sathler Neto,
Ronaldo Barbosa,
Sandra Ely de
Almeida e Cassius
Gonçalves
O palestrante José Antonio Bof Buffon com Antonio Favery e
José Elcio Lorenzon
O evento contou com a paticipação de executivos da Poltex
PATROCÍNIO
Prestigiaram o almoço-palestra os gerentes da Caixa
9
INSTITUCIONAL: BANESTES
Banestes comemora
sucesso do Banescard
C
om R$ 40,16 milhões em operações
(saque, débito e crédito) em julho
último e um avanço de 46,12% em
relação a igual período do ano de 2009, as
operações com o cartão Banescard bateram o recorde.
Já no que se refere à quantidade, julho
de 2010 registrou 663.060 transações
com o Banescard – uma evolução de
51,88% ante o realizado no mesmo mês
do ano passado.
O cartão de débito e crédito bandeira
própria do Banestes conta com 22.372
estabelecimentos credenciados (dados
de 3 de agosto) e, com menos de dois
anos no mercado, firmou-se como a
maior bandeira de cartões em atuação
no Estado do Espírito Santo.
“O Banescard situou o Banestes na
condição de primeiro banco comercial
do Brasil a dispor de um cartão de débito
e crédito bandeira própria”, diz o diretorpresidente do Banco, Roberto da Cunha
Penedo.
Ele sublinha que o Banescard é também o único que tem a bandeira própria aliada a cartão de beneficiários da
Previdência Social. Isso possibilitou a
aposentados e pensionistas do INSS que
recebem benefícios no Banestes a praticidade e a segurança de fazer pagamentos e compras com “dinheiro de plástico”.
A instituição também está se preparando para lançar o crédito imobiliário
e para apresentar algumas novidades
em relação ao Banescard. A respeito do
conceituado e bem-sucedido cartão,
vale registrar que foi publicado no jornal
Valor Econômico, edição de 12/08/2010,
Comunicado de edital de pregão presen-
Sede administrativa do Banestes no Centro de Vitória
cial para prestação de serviços de gestão
do programa de fidelidade do cartão do
Banestes.
O pregão será realizado em 23 de
agosto e, com esse acontecimento, o
Banco dá um passo histórico em direção
a novos e promissores horizontes para o
produto.
REDE DE ATENDIMENTO EM EXPANSÃO
- O Banestes também celebra a expansão
de sua rede de atendimento fora dos
limites do Estado do Espírito Santo.
Depois de Nanuque (Minas Gerais) e
DIVULGAÇÃO
Agência
Mantena, a
mais nova
unidade do
Banestes em
Minas Gerais
10
JULIANA RODRIGUES
Teixeira de Freitas (Bahia), cidades que
contam com agências Banestes desde
2009, o Banco abriu, recentemente, uma
unidade em Mantena, também em Minas
Gerais. E prepara seu estabelecimento
em Itaperuna e em Bom Jesus de
Itabapoana, ambos municípios no Estado
do Rio de Janeiro.
Com uma rede de atendimento que
atinge 850 pontos, entre agências, postos e correspondentes não bancários
(dados de 01/08/2010), o Banestes é o
banco que possui maior enraizamento
no território capixaba. Está em todos os
78 municípios e, em 19 deles, é a única
instituição bancária existente.
PARCERIA - O IBEF-ES é uma instituição
nacionalmente reconhecida e, para o
Banestes, a parceria com a regional do
Instituto no Estado do Espírito Santo é
uma experiência enriquecedora.
“A participação dos profissionais do
Banco nos eventos promovidos pelo
IBEF-ES constitui um importante instrumento de atualização e de reciclagem de
conhecimentos sobre o mercado econômico-financeiro”, destaca Penedo.
PERFIL André Faria Madeira
“R
ealinhamos o planejamento financeiro do Instituto buscando uma redução nos custos
mensais bem como novas alternativas de receita. Essa é a análise do vice-presidente
de administração e finanças do IBEF-ES, André Faria Madeira, sobre as novas práticas
de governança corporativa. Em entrevista, André Madeira falou sobre o importante momento
de consolidação de estratégias do Instituto.
Entrevista
O IBEF Espírito Santo passa por um
importante momento de consolidação
de suas estratégias, que desde março
de 2009 estão sendo delineadas em
conjunto com a diretoria. Quais foram
os principais desafios para implementação de novas práticas de governança
corporativa, otimização dos processos, melhoria do ciclo e dos custos
financeiros?
Dentre os principais desafios podemos destacar o cenário econômico em
que o mundo vivenciava o que dificultou em muito o atingimento da meta de
receita proposta pelo IBEF-ES, sendo
assim tivemos que realinhar o planejamento financeiro do Instituto buscando
uma redução nos custos mensais bem
como novas alternativas de receita,
onde lançamos o programa de indicação de novos associados.
Supervisionar e coordenar as atividades financeira, contábil e de auditoria do IBEF-ES são suas atribuições
como vice-presidente de administração e finanças. Como vem desempenhando esse trabalho?
Antes de inicar os trabalhos no IBEFES houve uma reunião entre os vice-presidentes onde foram traçadas as metas a
serem alcançadas e os prazos para a conclusão de cada uma delas. A partir deste
ponto começamos um planejamento
principalmente nas áreas financeira e
contábil a fim de mantermos a saúde
financeira e as parcerias conquistadas
pelo IBEF-ES. Este planejamento é acompanhado semanalmente pelo presidente e
vice-presidente de administração e finanças e apreciado e discutido pelos demais
membros da diretoria trimestralmente. É
importante destacar, que após cada ano,
é realizada uma reunião entre todos os
membros da diretoria em que são analisadas todas as diretrizes e os objetivos do
IBEF-ES proposto no ano anterior, sendo
que, neste ano temos uma grande probabilidade do cumprimento dos nossos
objetivos logo após o CONEF, o principal
evento desta gestão.
Você acredita que sua experiência de
sete anos como gerente administrativo
financeiro da A.Madeira ajudou a traçar as estratégias norteadas pela inteligência administrativa financeira no
Instituto?
Sim, uma vez que com a minha experiência profissional procurei implantar
uma administração voltada para resultado
e com uma busca constante na redução
de custo alinhada com um acompanhamento dos objetivos propostos.
Perfil
Nome: André Faria Madeira
Associado ao IBEF-ES: Desde 2008
Naturalidade: Vitória- ES
Data de aniversário: 23/02
Formação: Administração
Ocupação profissional: Diretor
Administrativo e Financeiro
do Grupo A.Madeira.
Cargo no IBEF-ES: Vice-presidente
de Administração e Finanças
Leitura recomendada: Paixão por
Vencer – Jack Welch
Futuros projetos: Implantação
de uma nova unidade de
reflorestamento da A.Madeira no
Piauí e Maranhão.
11
BANCO DE IMAGENS - FINDES
ARTIGO Lucas Izoton
A Indústria Capixaba:
Otimismo e Desafios
O
ano de 2010 deve ser finalizado
com o Espírito Santo se tornando o
grande destaque da indústria brasileira, e digo isso me baseando em dados
oficiais. Segundo os números mais recentes divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a indústria capixaba liderou nos seis primeiros
meses o crescimento da produção física
industrial brasileira, com 36,9 % no acumulado janeiro-junho, em comparação
com o mesmo período de 2009, enquanto
que a média nacional ficou em 16,2% neste
mesmo período. Vale lembrar que o nosso
Estado lidera este ranking desde janeiro
deste ano, o que mostra que a crise econômica mundial felizmente já se tornou um
passado distante para os capixabas, e que as
recentes turbulências no mercado mundial
não foram capazes de afetar negativamente
este cenário de otimismo.
Quando assumimos esta atual gestão, a
Findes investia menos de R$ 1 milhão por
ano. Nos anos de 2007, 2008 e 2009 a Federação investiu R$ 29,3 milhões, enquanto
que a projeção para até 2015 é de um total
de R$ 105,9 milhões, que incluem criação
de novos núcleos regionais e novas unidades de capacitação profissional, além de
reformas, ampliações e modernizações das
unidades já existentes, e também de ações
junto aos órgãos e administradores públicos na defesa dos interesses da indústria.
Com isto, a Findes está plenamente em
sintonia com as perspectivas de investimentos gerais que serão injetados no Espírito
Santo. A previsão é de que sejam investidos
mais de R$ 130 bilhões na próxima década,
principalmente nos setores de energia
(petróleo e gás), mineração, siderurgia,
celulose, construção civil, metal-mecânica,
café, entre outros. Tais investimentos devem
gerar mais de 150 mil novos empregos.
Porém, de acordo com o planejamento
de desenvolvimento sustentável da Findes, não basta crescer: é necessário um
desenvolvimento que gere postos de trabalho; faça a inclusão das micro e pequenas
empresas; reduza as desigualdades; promova a geração de impostos que, por sua
vez, serão reinvestidos em educação, saúde
e segurança; e ainda que preserve as nossas
belezas naturais e o meio ambiente.
Contudo, o Sistema Findes, entidades
parceiras e órgãos públicos têm vários desafios. Alguns deles são: precisamos ampliar a
capacitação profissional em todo o Estado,
principalmente no Interior. É também fundamental que as empresas efetuem ações
inovadoras buscando melhorar sua com-
petitividade visando não somente sobreviver, mas também crescer. Outro ponto que
precisa ser melhorado é a infra-estrutura do
Espírito Santo, com portos, rodovias, ferrovias e aeroportos dignos dos investimentos
previstos para o nosso Estado.
Finalizo minhas palavras confirmando
mais uma vez a confiança na economia
capixaba e dizendo que, nós do Sistema
Findes, temos a certeza de que as entidades empresariais, aliadas aos diversos níveis
governamentais – federal, estadual e municipal -, se estiverem nesta caminhada juntos, nós vamos conseguir fazer um Estado
ainda melhor para se viver, visitar, investir
e trabalhar.
Lucas Izoton
Empresário e Engenheiro. Presidente da
Findes. Associado ao IBEF-ES
Produção Física Industrial - Unidades da Federação (%)
1º semestre de 2010 em relação ao 1º semestre de 2009
Espírito Santo
Amazonas
Minas Gerais
Goiás
Pará
Pernambuco
Ceará
Brasil
São Paulo
Bahia
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Rio de Janeiro
Pará
36,9
28,2
22,4
21,1
19,6
18
17
16,2
15,3
13,7
12,3
11,3
10,8
8,8
0
10
20
Fonte: IBGE
Elaboração: IDEIES/Núcleo
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