Ensaio de competição de cultivares de algodão1 - FACUAL

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Ensaio de competição de cultivares de algodão1 - FACUAL
1
COODETEC
EMBRAPA ALGODÃO/FUNDAPER
FUNDAÇÃO MATO GROSSO
Relatório de Cooperação Técnico-Científica
Ensaio de competição de cultivares de algodão1
Primavera do Leste
Novembro – 2003
1
Apoio financeiro: FACUAL
2
Conteúdo
1. INTRODUÇÃO
3
2. MATERIAL E MÉTODOS
5
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
7
a) Caracteres agronômicos
7
b) Caracteres produtivos
8
c) Caracteres tecnológicos da fibra
10
d) Caracteres fitossanitários
10
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
12
Anexo
29
1
1. INTRODUÇÃO
O melhoramento genético de plantas, como atividade humana, é tão
antigo quanto a própria agricultura. Ao realizar a produção organizada de
vegetais que satisfaziam suas necessidades, ao invés de simplesmente
apropriar-se do que a natureza lhe oferecia, o homem, ainda que
instintivamente, reservava as sementes das plantas que lhe pareciam mais
apropriadas para efetuar o plantio seguinte. Embora de cunho empírico, este
trabalho, complementar a ação da natureza, possibilitou a domesticação de
espécies, sua adaptação a regiões e ambientes diversos dos centros de origem
e, principalmente, a adequação dos produtos aos fins e usos a que serviam.
Um breve histórico da cultura do algodoeiro no Brasil indicava que esta
cultura, a 10 anos atrás, era predominantemente de subsistência, praticada por
pequenos agricultores em áreas médias de 20 a 30 hectares. Tanto o plantio
quanto a colheita eram feitas dentro do sistema manual, adaptados a
agricultura familiar por trabalhos de pesquisa desenvolvidos pela EMBRAPA,
IAC, IAPAR, EPAMIG, entre outras instituições. Este modelo de produção
localizado na região Nordeste do país e nos Estados do Paraná e São Paulo
entrou em declínio devido a abertura do mercado importador e a falta de
competitividade do setor cotonícola nacional. Uma das conseqüências deste
fenômeno consistiu na transformação do Brasil no principal importador mundial
de algodão na década de 90.
Uma mudança significativa desta tendência, foi realizada com o
lançamento da cultivares adaptadas, com arquitetura de planta adequada a
colheita mecanizada, alta adaptação às condições edafoclimáticas do cerrado,
alta produtividade tanto em caroço quanto em fibra. Desta forma, grande parte
do sucesso da cultura do algodão no cerrado brasileiro e mais especificamente
no Estado do Mato Grosso, pode ser creditado a estas variedades.
Este breve histórico pode ilustrar a importância do melhoramento
genético de plantas, como uma ferramenta de transformação sócio-econômica
de uma região. Entretanto, deve-se salientar o dinamismo do processo, pois a
cada safra eventos desagradáveis inéditos (por exemplo: ataque de pragas e
doenças)
podem
eclodir
ocasionando
assim
perdas
significativas
de
2
rendimento. Neste contexto, iniciativas como o FACUAL (Fundo de Apoio a
Cultura do Algodão) podem ser apontadas como um modelo de sucesso da
intervenção do Estado na pesquisa científica, onde o setor produtivo investe
diretamente na geração de tecnologias inovadoras para a cadeia produtiva do
algodão. Por intermédio deste fundo, os principais catalisadores da pesquisa
do algodão do Estado do Mato Grosso, isto é, COODETEC, EMBRAPA
Algodão e Fundação MT, disponibilizaram aos produtores, uma ampla gama de
genótipos adaptados às condições particulares deste agroecossistema.
Além do desenvolvimento de cultivares, outro ponto importante do
melhoramento de plantas são os extensivos testes de validação destes
genótipos para posterior escolha por parte do empresário agrícola. Neste
aspecto, Borém (1998) salientam a importância dos ensaios contendo
germoplasma dos principais programas de melhoramento a fim ratificar a
qualidade das cultivares recomendadas a determinada região.
Assim, o objetivo deste trabalho foi de avaliar o desempenho produtivo e
de qualidade de fibra de 15 cultivares de algodoeiro nas regiões geográficoedafo-climática representativas do Estado do Mato Grosso.
2. MATERIAL E MÉTODOS
Este ensaio foi conduzido no ano agrícola de 2002/2003 nos municípios
de Primavera do Leste (PVA), Campo Verde (CV), Sorriso (SOR), Lucas do Rio
Verde (LRV), Sapezal (SAP), Novo São Joaquim (NSJ), Rondonópolis (ROO),
Pedra Preta (PET) e Campo Novo dos Parecis (CNP) – Estado do Mato Grosso
sob responsabilidade da COODETEC, EMBRAPA Algodão e Fundação MT
(detalhamento abaixo).
3
Quadro A – Descrição dos condutores, nome das propriedades rurais, coordenadas geográficas e das datas de plantio de
nove experimentos de competição de variedades, Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal,
Novo São Joaquim, Rondonópolis, Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
Município
Primavera do Leste
Campo Verde
Sorriso
Lucas do Rio Verde
Sapezal
Novo São Joaquim
Rondonópolis
Pedra Preta
Campo Novo dos Parecis
Condução
Nome da Fazenda
COODETEC Estação Experimental
COODETEC
Fazenda Mourão
COODETEC
Agropecuária Ascoli
EMBRAPA
Fazenda Guimarães
EMBRAPA
AGROSAM
EMBRAPA
Fazenda Itaquerê
Fundação MT Estação Experimental
Fundação MT
Fazenda Girassol
Fundação MT
Fazenda ITA Norte
Altitude
640m
665m
n/a
330m
545m
n/a
450m
740m
656m
Latitude
15º34'19''
15º29'23''
n/a
13º04'16''
13º32'53''
n/a
16º42'16''
16º50'23''
14º14'40''
Longitude
54º18'55''
54º54'14''
n/a
55º55'36''
58º48'54''
n/a
54º41'05''
54º02'39''
57º59'30''
Data de Plantio
16/12/2002
18/12/2002
19/12/2002
21/12/2002
08/01/2003
18/12/2002
13/12/2002
23/12/2002
22/12/2002
4
Quadro B – Resumo do manejo da fertilidade de nove experimentos de competição de variedades, Primavera do Leste,
Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São Joaquim, Rondonópolis, Pedra Preta e Campo Novo dos
Parecis, 2002/2003
Município
Primavera do Leste
Campo Verde
Sorriso
Lucas do Rio Verde
Sapezal
Novo São Joaquim
Rondonópolis
Pedra Preta
Campo Novo dos Parecis
Plantio
500 KG de 4-18-12+Micro
400 Kg de 4-20-18+Micro
400 Kg de 4-20-18+Micro
500 KG de 4-18-12+Micro
500 KG de 2-18-18+Micro
500 KG de 4-18-12+Micro
400 Kg de 4-20-18+Micro
500 KG de 4-18-12+Micro
485 KG de 4-20-20+Micro
Adubações
Cobertura I
Cobertura II
250 Kg de 20-00-20
200 Kg de 20-00-20
100 Kg de NH3SO4 50 Kg de Uréia+MAP
135 Kg de KCl
130 Kg de Uréia
250 Kg de 20-00-20
250 Kg de 20-00-20
250 Kg de 20-00-20
200 Kg de 20-00-20
250 Kg de 20-00-20
250 Kg de 20-00-20
200 Kg de 20-00-20
200 Kg de 20-00-20
250 Kg de 20-00-20
200 Kg de 20-00-20
260 Kg de 20-00-20
260 Kg de 20-00-20
Cobertura III
--50 Kg de Uréia+MAP
170 Kg de 20-00-20+B
-------------
5
Quadro C – Resumo do manejo de nove experimentos de competição de variedades, Primavera do Leste, Campo Verde,
Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São Joaquim, Rondonópolis, Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
Manejo
Município
Fungicidas
Controle do pulgão Controle de ervas daninhas
Aplicação de Regulador
Primavera do Leste
2
Rigoroso
Manual/Química
3 (PIX)
Campo Verde
3
Rigoroso
Manual/Química
3 (TUVAL)
Sorriso
3
Rigoroso
Manual/Química
5 (PIX)
Lucas do Rio Verde
3
Rigoroso
Manual/Química
4 (PIX)
Sapezal
4
Rigoroso
Manual/Química
4 (PIX)
Novo São Joaquim
3
Rigoroso
Manual/Química
3 (PIX)
Rondonópolis*
Zero
Sem Controle
Manual/Química
3 (PIX)
Pedra Preta
3
Rigoroso
Manual/Química
3 (PIX)
Campo Novo dos Parecis
3
Rigoroso
Manual/Química
4 (PIX)
* Perda de parcelas experimentais devido ao ataque de Scaptocoris castanea (Heteroptera: Cydnidae)
6
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com cinco
repetições e 15 tratamentos conforme detalhamento abaixo descrito.
Tratamentos
IPR 97-1522
CD 407
CD 406
FABRIKA
FIBERMAX 966
BRS CEDRO
MAKINA
ST 474
DELTA OPAL
IPR 94-227
ITA 90
SATURNO
BRS IPÊ
IAC 24
SG 821
Obtentores
IAPAR
COODETEC
COODETEC
SYNGENTA
BAYER SEEDS
EMBRAPA
SYNGENTA
STONEVILLE
MDM
IAPAR
EMBRAPA
FUNDAÇÃO MT
EMBRAPA
IAC
MDM
Ciclo
Normal
Normal
Normal
Normal
Precoce
Normal
Precoce
Normal
Normal
Normal
Normal
Normal
Normal
Normal
Precoce
Arquitetura
Tradicional
Tradicional
Moderna
Moderna
Moderna
Tradicional
Moderna
Moderna
Moderna
Moderna
Moderna
Tradicional
Moderna
Tradicional
Moderna
Porte
Alto
Alto
Alto
Médio
Médio
Alto
Médio
Médio
Alto
Médio
Alto
Alto
Médio
Alto
Médio
As características avaliadas neste ensaio foram: a altura de plantas
(cm), acamamento de plantas (escala de notas), aderência da fibra à cápsula
(escala de notas), severidades de Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum
(bacteriose),
Colletotrichum
gossypii
var.
cephalosporioides
(ramulose),
mosaico das nervuras f.sp. Ribeirão Bonito (virose), Ramularia areola
(ramulária), Alternaria sp. e Stemphylium solani (mancha de alternáriaestenfílio) (escala de notas), rendimento de fibra (%), produção de algodão em
caroço e fibra (Kg/ha), comprimento da fibra (mm), uniformidade do
comprimento (%), índice de fibras curtas (%), resistência de fibra (gf/tex),
alongamento da fibra (%) e índice de micronaire (µg/in).
As análises tecnológicas da fibra proveniente das amostras padrão
foram encaminhadas para o laboratório de análise têxtil da Unicotton,
localizado no município de Primavera do Leste. Entretanto, devido a
discrepâncias detectadas nos resultados desta análise, submeteu-se parte dos
ensaios (Rondonópolis, Pedra Preta, Campo Novo dos Parecis, Primavera do
Leste, Novo São Joaquim e Lucas do Rio Verde) a uma reanálise das
características intrínsecas de fibra no laboratório do SANAI/CETIqQT.
7
Inicialmente, as estimativas dos parâmetros acima citados foram
submetidos a análise de variância individual, de onde foram extraídos os
valores de quadrado médio residual para cada variável e local considerados
neste ensaio. Após, estes valores foram classificados de forma ascendente,
onde foi obtida a razão entre o maior e o menor quadrado médio do resíduo.
Considerando estes valores e com base na metodologia de Gomes (1990),
procederam-se a análise conjunta dos dados, isto é, agrupando-se os locais
quando esta razão era inferior ao número sete.
Com base nos agrupamentos dos experimentos por localidades,
procedeu-se a análise de variância conjunta para cada caractere estudado
neste ensaio e para aquelas que apresentaram efeito significativo (local,
tratamento e/ou interação tratamento x local) realizou-se o teste de média de
Scott-Knott a 5% de probabilidade.
Apenas para o ensaio conduzido em Rondonópolis, adotou-se estratégia
diferente, pois devido a perda de diversas parcelas (resultado da ação
perniciosa do ataque de percevejo castanho), analisou-se este ensaio
individualmente e com base em apenas três repetições. Os demais
procedimentos estatísticos foram similares àqueles previamente descritos.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para melhor compreensão os caracteres avaliados neste ensaio foram
agrupados em: a) Caracteres agronômicos (altura de plantas, aderência da
pluma à cápsula, acamamento de plantas), b) Caracteres produtivos (peso
médio de capulho, rendimento de fibra, produção de algodão em caroço,
produção de algodão em fibra), c) Caracteres tecnológicos de fibra
(comprimento de fibra, índice de fibras curtas, índice micronaire, resistência de
fibra e alongamento de fibra) e d) Caracteres fitossanitários (severidade média
de bacteriose, virose e ramulária)
a) Caracteres agronômicos
Com referência a característica altura de plantas, a razão entre o maior e
o menor quadrado médio do resíduo (QMR) não foi superior ao valor sete, o
que conduz para a análise conjunta dos dados (Anexo). Nesta, não foram
8
observados efeitos significativos (p<0,05) para a interação tratamento x local
(QMR = 116,15 e G.L.R. = 480) (Quadro 1). Desta forma, as variedades e
linhagens avaliadas foram divididas em dois grupos: o primeiro, possuidor das
maiores estimativas médias, foi composto por 13 variedades enquanto que o
segundo, agrupou apenas duas variedades (Fibermax 966 – 94,64 cm e
Makina – 96,63 cm) (Quadro 1). Assim, na hipótese da escolha de variedades
de porte mais elevado, especial atenção deve ser dada ao quesito regulador de
crescimento, de tal forma a obter plantas de porte adequado a colheita
mecânica.
Através da análise da razão entre o maior e o menor QMR das
características aderência da pluma e do acamamento de plantas, adotou-se o
procedimento conjunto de análise, pois esta razão foi inferior a sete. Sob este
aspecto, para ambas as características não foram observados efeitos
significativos (p<0,05) da interação variedade x local. Para a característica
aderência da pluma à cápsula, o genótipo que apresentou a menor aderência
foi a IAC 24. Esta cultivar, associado à variedade ST 474, também apresentou
os maiores valores de acamamento de plantas (3,8 e 3,5 respectivamente –
Quadro 2). Desta maneira, para a escolha correta da variedade a ser cultivada,
seus atributos relacionados à adaptação a colheita mecânica devem ser
considerados.
b) Caracteres produtivos
A análise da razão entre o maior e o menor QMR da característica peso
médio de capulho (Anexo), permitiu a análise dos experimentos de forma
conjugada. Entretanto, devido a existência significativa (p<0,05) de interação
tratamento x local (QMR = 0,202 e G.L.R. = 480), foram estudados os efeitos
de cada uma das variedades dentro de cada um dos locais considerados neste
ensaio (Quadro 3). De uma forma geral, a variedade que possuiu as maiores
estimativas médias de peso médio de capulho foi a IAC 24. Esta expressão
manteve a mesma tendência para os locais analisados, com exceção do
município de Novo São Joaquim (6,5 g – Quadro 3). A presença de capulhos
de grande peso, pode justificar os altos índices de acamamento de plantas
encontrados na variedade IAC 24.
9
Com a utilização do critério das razões entre os QMR’s e considerando a
característica rendimento de fibra, foram realizadas dois tipos de análise
(Anexo). A primeira agrupou os experimentos localizados em Primavera do
Leste, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São Joaquim e Pedra Preta (Quadro
4) e a segunda congregou os ensaios conduzidos em Campo Verde, Sorriso e
Campo Novo dos Parecis (Quadro 5). Para o primeiro agrupamento, as
variedades que apresentaram destaque foram a ST 474 e a BRS Cedro
(Quadro 4). Novamente, a cultivar ST 474 apresentou as maiores estimativas
médias de rendimento de fibra (Quadro 5).
Considerando a característica de produção de algodão em caroço,
através da análise do maior e menor quadrado médio do resíduo (Anexo),
adotou-se o critério de analisar os ensaios de forma conjunta. Entretanto, foram
observadas interações significativos (p<0,05) de tratamento x local (QMR =
393362 e G.L.R. = 480), desta forma, cada variedade foi analisada de forma
isolada dentro do respectivo ambiente (Quadro 6). Inicialmente, não foram
observadas diferenças significativas entre os genótipos estudados para as
localidade de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Pedra Preta e Campo Novo dos
Parecis. As variedades e linhagens que apresentaram maiores estimativas de
produção em Primavera do Leste foram: CD 406 e 407 (58578,7 e 5681,1
Kg/ha respectivamente), Fibermax 966 (5900,2 Kg/ha), Delta Opal (5925,6
Kg/ha), IPR 94-227 (5783,7 Kg/ha), Saturno (6357,3 Kg/ha), BRS Ipê (6244,7
Kg/ha) e IAC 24 (5893,0 Kg/ha). No município de Campo Verde, as variedades
e linhagens menos produtivas foram a CD 406 (3340,3 Kg/ha), Fabrika (3052,4
Kg/ha), Fibermax 966 (3373,2 Kg/ha), Makina (2752,1 Kg/ha), ST 474 (3242,1
Kg/ha), Ita 90 (2971,6 Kg/ha) e SG 821 (3491,1 Kg/ha). Para Sapezal, as
variedades com menores estimativas de produção foram a Fabrika (3832,2
Kg/ha), Ita 90 (3710,0 Kg/ha), IAC 24 (3826,6 Kg/ha) e SG 821 (3680,0 Kg/ha)
(Quadro 6).
Com referência a produtividade de algodão em fibra, não foram
observadas
diferenças
significativas
das
linhagens
e
variedades
nos
experimentos conduzidos em Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde,
Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis. Considerando os municípios de
10
Primavera do Leste, os genótipos que apresentaram menores produtividades
de algodão em fibra foram: IPR 97-1522 (2226,3 Kg/ha), Fabrika (2286,8
Kg/ha), Makina (2187,8 Kg/ha), Ita 90 (2169,6 Kg/ha) e SG 821 (1984,9 Kg/ha).
Para Sapezal, as variedades CD 407, Fabrika, ITA 90, IAC 24 e SG 821
expressaram as menores produtividades de fibra (Quadro 7).
Considerando que não somente os valores relativos de produtividades
devem ser considerados para a escolha de variedades, mas também, a
estabilidade da produção, tem-se que as variedades que se apresentaram mais
estáveis quanto a produtividade de algodão em caroço foram: a ST 474,
Saturno e a BRS Ipê (Quadro 6). Quanto a estabilidade na produção de fibra,
tem-se: CD 406, FABRIKA, MAKINA, ITA 90 e IAC 24 (Quadro 7).
c) Caracteres tecnológicos da fibra
De uma forma geral, a razão entre os QMR’s para as características de
comprimento de fibra, índice de fibras curtas, índice micronaire, resistência e
alongamento de fibras permitiram a realização das análises conjuntas.
Entretanto, as características comprimento de fibra, índice de fibras curtas e
índice
micronaire
exibiram
interação
entre
genótipos
e
ambientes
estatisticamente significativas (p<0,05). Por outro lado, as características
resistência e alongamento de fibras não apresentaram tal efeito (P<0,05),
assim, foram comparadas as médias gerais dos genótipos para cada um
destes caracteres (Quadro 8 a 12).
Não foram observadas grandes discrepâncias entre os parâmetros
exigidos pela indústria têxtil e as estimativas das características tecnológicas
de fibra. Uma das explicações para tal fato é que a seleção de germoplasma
que irá formar uma nova variedade, contempla as características intrínsecas da
fibra, desta forma, quando do lançamento de uma variedade, esta será
detentora, no mínimo, da igualdade exigida pela indústria têxtil.
d) Caracteres fitossanitários
As severidades médias de bacteriose foram apresentadas no Quadro 13.
Pode-se observar que o local que apresentou a maior ocorrência média desta
11
doença foi o município de Lucas do Rio Verde (1,6), seguido por Sorriso (1,4) e
por final Campo Verde (1,0). Por outro lado, não foram observados efeitos
significativos desta doença sobre os genótipos analisados (Quadro 13). Estas
estimativas podem ser um indicativo do manejo a ser adotado na propriedade
rural, isto é, locais com maiores severidades deverão ser mais atenciosamente
assistidos ou monitorados quanto a estas doenças em comparação aos
demais.
Considerando as estimativas médias da severidade de virose, não foram
observados locais com pressão significativamente (p<0,05) maior, isto é, de
uma forma geral, as médias municipais foram similares para todos os ensaios
considerados. Entretanto foram observadas diferenças significativas quanto a
suscetibilidade dos genótipos a este patógeno. As cultivares que apresentaram
maior severidade desta doença foram: Makina, Ita 90 e SG 821. Entretanto, a
variedade Fabrika foi a mais suscetível ao ataque deste patógeno, no município
de Campo Novo dos Parecis e região da Pedra Preta (Quadro 14).
Para a severidade média de ramulária a região que apresentou a maior
média geral (escala de notas) foi a de Primavera do Leste (2,9), seguida por
Campo Novo dos Parecis (2,6), Campo Verde (2,2) e Sorriso (1,9) (Quadro 15).
Desta maneira, especial atenção às medidas preventivas e profiláticas deste
patógeno devem ser dadas nas duas primeiras localidades. Em Primavera do
Leste, local de maior infecção, os genótipos que apresentaram as maiores
notas foram: IPR 97-1522 (3,1), Fibermax 966 (3,6), BRS Cedro (3,7), ST 474
(3,4) e Delta Opal (3,5) (Quadro 15). Assim, ao cultivar estas variedades,
cuidado diferenciado deve ser ministrado ao controle deste patógeno.
Finalmente, os dados relativos à severidade média de virose, altura de
plantas, produção de algodão em caroço e fibra e o rendimento de fibra foram
apresentados no Quadro 16. As variedades e linhagens com menores valores
de severidade de virose foram: IPR 97-1522, CD 406, BRS Cedro, Delta Opal,
Saturno e IAC 24 com médias de 1,0. Quanto ao quesito de altura de plantas,
as variedades Makina e Fibermax 966 exibiram menores portes com médias de
82,7 e 100,0 cm.
12
As linhagens e variedades com maiores produtividades foram: IPR 971522 (3746,4 Kg/ha), CD 406 (3408,7 Kg/ha), BRS Cedro (3383,6 Kg/ha), Delta
Opal (3223,1 Kg/ha), BRS Ipê (3069,2 Kg/ha) e IAC 24 (3377,4 Kg/ha). Quanto
a produtividade de fibra as variedades CD 406 (1465,5 Kg/ha) e BRS Cedro
(1498,2) mostraram as maiores estimativas (Quadro 16).
13
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Quadro 1 – Médias individuais e conjuntas da altura de plantas de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de
competição de variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo
São Joaquim, Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
LOCAIS
VARIEDADES
PVA
CV
SOR
LRV
SAP
NSJ
PET
CNP
MÉDIA GERAL*
IPR 97-1522
103,8
96,6
100,0
141,2
123,6
141,6
145,0
105,0
119,56A
CD 407
108,6
100,8
93,6
145,8
123,4
123,2
141,0
104,8
117,65A
CD 406
103,3
89,0
95,0
131,6
118,0
119,4
134,0
105,2
126,92A
FABRIKA
91,1
88,8
94,0
127,6
114,2
121,2
132,0
103,0
109,01A
FIBERMAX 966
88,7
74,0
82,0
124,2
99,0
95,4
108,0
86,0
94,64B
BRS CEDRO
111,5
109,8
110,0
136,2
124,8
109,8
160,0
115,0
122,17A
MAKINA
86,6
74,8
83,2
118,6
102,0
105,6
114,0
88,2
96,63B
ST 474
97,3
89,4
93,8
123,8
110,6
124,4
132,0
82,2
109,95A
DELTA OPAL
105,4
102,2
96,8
142,6
120,6
117,4
136,0
105,6
115,84A
IPR 94-227
96,7
97,8
97,6
143,6
113,2
131,8
134,0
103,0
114,71A
ITA 90
106,2
89,8
96,4
144,4
113,2
118,4
146,0
113,0
115,90A
SATURNO
105,0
103,4
107,0
154,2
129,2
126,6
152,0
115,2
124,10A
BRS IPÊ
102,6
97,2
98,0
135,6
116,6
96,0
145,0
101,4
111,56A
IAC 24
98,0
102,4
92,4
134,6
118,0
116,0
130,0
99,8
111,42A
SG 821
93,2
89,4
91,6
128,2
101,6
131,8
117,0
90,4
105,41A
* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatísticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5%
de probabilidade.
15
Quadro 2 – Médias conjuntas da aderência da pluma às cápsulas e acamamento de plantas de 15 variedades e linhagens de
algodoeiro no ensaio de competição de variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Pedra Preta e
Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
VARIEDADES
CARACTERES*
ADERÊNCIA
ACAMAMENTO
IPR 97-1522
2,0B
2,6C
CD 407
2,1B
3,0B
CD 406
1,9B
2,4C
FABRIKA
1,7C
2,9B
FIBERMAX 966
1,1D
2,8B
BRS CEDRO
2,3B
2,9B
MAKINA
1,5C
2,8B
ST 474
1,9B
3,5A
DELTA OPAL
1,3D
2,5C
IPR 94-227
1,8C
2,6C
ITA 90
1,6C
2,0D
SATURNO
2,1B
3,0B
BRS IPÊ
1,6C
2,8B
IAC 24
2,8A
3,8A
SG 821
1,7C
2,6C
* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatísticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5%
de probabilidade.
16
Quadro 3 – Médias individuais do peso médio dos capulhos de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de
competição de variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São
Joaquim, Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
VARIEDADES
LOCAIS*
PVA
CV
SOR
LRV
SAP
NSJ
PET
CNP
IPR 97-1522
6,9Ca
7,2Ba
7,2Ba
6,5Ab
6,3Bb
6,9Ca
7,6Ba
7,4Aa
CD 407
7,0Ca
6,7Bb
6,7Bb
6,4Ab
6,1Bb
7,5Aa
7,5Ba
7,0Aa
CD 406
6,6Da
6,7Ba
6,5Ca
6,1Bb
5,9Bb
6,4Da
7,2Ba
6,5Ba
FABRIKA
6,4Db
6,0Cc
6,1Cc
5,8Bc
5,4Cd
6,9Ca
6,8Cb
6,1Ba
FIBERMAX 966
6,6Da
6,5Ba
6,3Cb
6,1Bb
5,9Bb
7,1Ba
7,2Ca
6,5Ba
BRS CEDRO
6,4Db
6,9Bb
6,8Bb
5,7Bc
5,7Cc
7,4Aa
7,1Cb
6,4Ba
MAKINA
6,2Eb
6,1Cb
6,1Cb
5,9Bb
5,5Cb
7,2Ba
6,8Ca
6,5Bb
ST 474
5,7Eb
5,7Cb
6,0Cb
5,2Bc
5,0Dc
7,0Ba
6,4Cb
4,5Cb
DELTA OPAL
6,5Db
6,5Bb
6,3Cb
5,9Bc
5,4Cc
7,3Aa
7,0Cb
6,1Bb
IPR 94-227
7,5Ba
7,0Bb
6,8Ba
5,9Bc
6,3Bc
6,6Db
7,3Ba
7,1Ab
ITA 90
6,0Ea
6,1Ca
6,0Ca
5,7Bb
5,1Dc
6,7Da
6,5Ca
6,2Ba
SATURNO
7,4Ba
7,1Ba
7,1Ba
6,3Ab
6,2Bb
6,9Ca
7,4Ba
6,7Ba
BRS IPÊ
6,1Eb
6,2Cb
6,3Cb
6,0Bb
5,4Cc
6,8Ca
6,4Cb
6,1Bb
IAC 24
8,1Aa
8,0Aa
7,7Aa
6,8Ab
6,9Ab
6,5Db
8,4Aa
7,7Aa
SG 821
6,3Ea
6,0Cb
6,5Ca
5,8Bb
5,2Dc
6,7Ca
6,8Ca
6,1Ba
* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna ou minúscula na linha não diferem estatísticamente entre si pelo
teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.
17
Quadro 4 – Médias individuais do rendimento de fibra (%) de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de
competição de variedades. Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São Joaquim e Pedra
Preta, 2002/2003
LOCAIS*
PVA
LRV
SAP
NSJ
PET
IPR 97-1522
40,6Eb
41,5Db
42,3Ca
43,2Aa
39,5Da
CD 407
41,3Db
41,9Ca
43,1Ca
41,0Ab
40,2Cb
CD 406
43,5Bb
44,3Ba
46,0Aa
41,5Ab
42,9Bb
FABRIKA
43,6Bb
44,4Ba
44,7Ba
41,2Ab
42,7Bb
FIBERMAX 966
42,5Cb
42,6Cb
45,0Ba
41,4Ab
42,9Bb
BRS CEDRO
44,1Aa
44,6Ba
46,4Aa
39,6Ab
43,8Ba
MAKINA
43,3Bb
44,6Ba
44,9Ba
42,5Ab
42,4Bb
ST 474
44,5Aa
46,0Aa
46,4Aa
39,3Ab
45,7Aa
DELTA OPAL
41,4Da
43,7Ba
44,1Ba
41,5Aa
42,3Ba
IPR 94-227
40,9Eb
41,0Db
42,7Ca
40,4Ab
39,4Db
ITA 90
41,6Db
43,3Ba
43,5Ca
41,6Ab
41,0Cb
SATURNO
40,0Fb
40,8Db
42,4Ca
40,1Ab
39,0Db
BRS IPÊ
41,5Db
42,1Cb
44,3Ba
41,0Ab
39,1Dc
IAC 24
40,8Eb
41,2Db
43,3Ca
44,1Aa
40,2Cb
SG 821
43,3Bb
43,2Bb
44,4Ba
40,4Ac
43,2Bb
* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna ou minúscula na linha não diferem estatísticamente entre si pelo
teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.
VARIEDADES
18
Quadro 5 – Médias conjuntas do rendimento de fibra (%) de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de
competição de variedades. Campo Verde e Sorriso, 2002/2003
VARIEDADES
RENDIMENTO DE FIBRA*
IPR 97-1522
40,7E
CD 407
40,7E
CD 406
42,8C
FABRIKA
42,9C
FIBERMAX 966
41,7D
BRS CEDRO
43,6B
MAKINA
42,8C
ST 474
44,8A
DELTA OPAL
41,3D
IPR 94-227
40,3E
ITA 90
41,6D
SATURNO
39,3F
BRS IPÊ
40,6E
IAC 24
40,5E
SG 821
42,3C
* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatísticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5%
de probabilidade.
19
Quadro 6 – Médias individuais da produção em caroço (Kg/ha) de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de
competição de variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São
Joaquim, Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
LOCAIS*
PVA
CV
SOR
LRV
SAP
NSJ
PET
CNP
IPR 97-1522
5486,0Bb 3603,7Ac
3899,3Ac
5317,7Ab
4877,7Ab
7331,0Ba
5769,0Ab
4123,4Ac
CD 407
5878,7Ab 3781,5Ad
3505,5Ad
5007,7Ac
4225,5Ad
7147,9Ba
5502,8Ab
4274,2Ad
CD 406
5681,1Ab 3340,3Bd
3741,6Ad
4605,5Ac
4535,5Ac
8179,5Aa
5543,2Ab
3807,2Ad
FABRIKA
5245,8Bb 3052,4Bd
2996,0Ad
4675,5Ab
3832,2Bc
7866,1Aa
5122,2Ab
4064,6Ac
FIBERMAX 966 5900,2Ab 3373,2Bd
3258,1Ad
4833,3Ac
4385,5Ac
7869,3Aa
4861,2Ac
4120,2Ac
BRS CEDRO
5385,0Bb 3771,8Ac
3417,8Ac
5258,8Ab
4308,8Ac
7410,4Ba
5795,4Ab
3784,2Ac
MAKINA
5050,7Bb 2752,1Bc
3274,5Ac
5051,1Ab
4453,3Ab
7902,4Aa
5128,6Ab
4352,8Abb
ST 474
5524,2Ba 3242,1Bb
3466,0Ab
4854,4Aa
4774,4Aa
6939,5Ba
5241,8Aa
3192,2Ab
DELTA OPAL 5925,6Ab 4281,0Ac
3313,7Ac
5436,6Ab
4661,1Ac
7982,6Aa
5484,0Ab
4267,4Ac
IPR 94-227
5783,7Ab 4109,3Ac
3408,4Ac
5663,3Ab
4528,8Ac
7592,4Ba
5675,8Ab
4256,0Ac
ITA 90
5224,3Bb 2971,6Bc
3239,9Ac
5386,6Ab
3710,0Bc
7802,4Aa
5274,6Ab
4164,2Ax
SATURNO
6357,3Aa 3918,2Ab
3526,7Ab
5225,5Ab
4753,3Ab
7140,8Ba
5238,8Ab
3826,4Ab
BRS IPÊ
6244,7Aa 3660,0Ab
3570,5Ab
5918,8Aa
4538,8Ab
7523,3Ba
5589,2Aa
3958,2Ab
IAC 24
5893,0Aa 4249,1Ab
3742,7Ab
5328,8Aa
3826,6Bb
7185,5Ba
5404,2Aa
3655,4Ab
SG 821
4585,2Bc 3491,1Bc
3622,4Ac
5347,7Ab
3680,0Bc
7399,7Ba
5327,8Ab
4017,4Ac
* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna ou minúscula na linha não diferem estatísticamente entre si pelo
teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.
VARIEDADES
20
Quadro 7 – Médias individuais da produção em fibra (Kg/ha) de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de
competição de variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São Joaquim,
Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
LOCAIS*
PVA
CV
SOR
LRV
SAP
NSJ
PET
CNP
IPR 97-1522
2226,3Bb 1467,5Ab
1591,9Ab
2203,3Ab
2064,7Ab
3163,1Aa
2276,4Ab
1777,7Ab
CD 407
2430,7Aa 1540,9Ab
1422,4Ab
2098,4Aa
1819,7Bb
2933,0Ba
2210,5Aa
1875,4Ab
CD 406
2470,8Ab 1448,7Ac
1581,2Ac
2037,7Ab
2085,9Ab
3390,9Aa
2376,8Ab
1761,4Ac
FABRIKA
2286,8Bb 1311,8Ac
1292,1Ac
2073,2Ab
1716,4Bc
3241,6Aa
2184,1Ab
1850,8Ab
FIBERMAX 966 2508,6Aa 1419,4Ab
1347,8Ab
2057,6Ab
1975,3Ab
3262,2Aa
2085,0Ab
1842,3Ab
BRS CEDRO
2374,2Aa 1654,3Ab
1481,5Ab
2345,3Aa
2000,1Ab
2928,1Ba
2542,7Aa
1796,8Ab
MAKINA
2187,8Bb 1176,2Ac
1401,0Ac
2251,6Aa
1998,5Ab
3353,1Ab
2174,8Ab
1953,7Ab
ST 474
2457,4Aa 1464,9Ab
1544,1Ab
2230,0Aa
2215,4Aa
2718,0Ba
2395,6Aa
1547,5Ab
DELTA OPAL 2451,2Aa 1740,2Aa
1389,2Aa
2372,7Aa
2060,0Aa
3304,9Aa
2319,6Aa
1914,7Aa
IPR 94-227
2365,2Aa 1674,0Ab
1364,5Ab
2323,4Aa
1928,9Ab
3068,0Ba
2231,0Aa
1775,7Ab
ITA 90
2169,6Bb 1225,0Ac
1361,9Ac
2333,1Ab
1616,1Bc
3243,9Aa
2155,5Ab
1828,4Ac
SATURNO
2542,4Aa 1552,9Ab
1374,4Ab
2131,2Ab
2010,8Ab
2870,0Ba
2041,2Ab
1610,9Ab
BRS IPÊ
2588,9Aa 1488,3Ab
1448,9Ab
2488,2Aa
2013,6Ab
3082,9Ba
2186,5Aa
1714,5Ab
IAC 24
2401,5Ab 1717,4Ac
1515,4Ac
2194,1Ab
1653,4Bc
3170,6Aa
2172,8Ab
1556,2Ac
SG 821
1984,9Bb 1480,8Ab
1528,4Ab
2305,9Aa
1635,7Bb
2987,9Ba
2300,1Aa
1783,1Ab
* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna ou minúscula na linha não diferem estatísticamente entre si pelo
teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.
VARIEDADES
21
A
Produção (Kg/ha)
5250
5000
4750
4500
1
2
Variedades
Produção de fibra (Kg/ha)
Grupo 1: BRS CEDRO; BRS IPÊ; COOD406; FABRIKA; ITA90; MAKINA; PR97-1522; SATURNO e SG821
Grupo 2: COOD407; DELTAOPAL; FIBERMAX966; IAC24; PR94-227 e STON474
B
2150
2100
2050
2000
1950
1
2
Variedades
Grupo 1: BRS CEDRO; COOD406; FABRIKA; IAC24; ITA90; MAKINA e SATURNO
Grupo 2: BRS IPÊ; COOD407; DELTAOPAL; FIBERMAX966; PR94-227; PR97-1522; SG821; ST474
Figura 1 – Produção de algodão em caroço (A) e fibra (B) de 15 variedades e
linhagens no ensaio de competição de cultivares, Primavera do Leste, Campo
Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São Joaquim, Pedra Preta e
Campo Novo dos Parecis, 2002/2003.
22
Quadro 8 – Médias individuais comprimento da fibra de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de competição de
variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São Joaquim,
Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
LOCAIS*
MÉDIA
GERAL
PVA
CV
SOR
LRV
SAP
NSJ
PET
CNP
IPR 97-1522
33,1
30,4
33,0
32,1
30,4
31,0
32,4
30,7
31,8A
CD 407
33,5
33,0
30,4
31,3
30,4
29,6
32,7
30,3
31,4B
CD 406
31,9
30,4
33,0
30,2
27,9
30,1
30,8
29,8
30,5C
FABRIKA
30,5
30,4
33,0
29,9
30,4
31,1
30,3
28,7
29,8D
FIBERMAX 966
32,0
33,0
33,0
31,2
30,4
30,2
30,4
29,8
30,5C
BRS CEDRO
31,2
30,4
30,4
29,5
27,9
31,4
30,1
28,8
30,1D
MAKINA
30,8
30,4
30,4
29,7
27,9
30,7
30,0
29,7
29,6E
ST 474
30,2
30,4
33,0
29,2
27,9
30,9
28,4
28,0
29,3E
DELTA OPAL
31,9
30,4
30,4
30,2
30,4
30,5
30,4
30,2
30,4C
IPR 94-227
32,2
33,0
33,0
31,0
27,9
30,3
30,8
30,5
30,9B
ITA 90
31,1
30,4
33,0
30,2
27,9
30,6
30,1
29,6
30,0D
SATURNO
31,3
30,4
30,4
30,9
30,4
30,8
30,9
30,0
30,5C
BRS IPÊ
30,1
30,4
30,4
29,5
27,9
30,2
30,1
28,9
29,6E
IAC 24
31,0
30,4
33,0
30,4
30,4
29,9
29,9
29,2
30,0D
SG 821
30,6
30,4
30,4
30,1
27,9
31,0
30,0
29,6
29,9D
MÉDIAS
31,4
30,9
31,8
30,3
29,1
30,6
30,5
29,6
--* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatísticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5%
de probabilidade.
VARIEDADES
23
Quadro 9 – Médias individuais do índice de fibras curtas de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de competição
de variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São Joaquim,
Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
LOCAIS*
MÉDIA
GERAL
PVA
CV
SOR
LRV
SAP
NSJ
PET
CNP
IPR 97-1522
3,4
4,7
4,8
5,4
6,3
3,6
4,8
4,9
4,5B
CD 407
2,7
4,3
4,4
4,8
5,6
3,9
3,9
5,5
4,4B
CD 406
3,5
5,4
4,6
5,5
5,8
3,9
5,1
5,7
4,9B
FABRIKA
3,2
4,6
4,8
5,0
6,0
4,1
4,7
6,4
5,2A
FIBERMAX 966
1,9
5,2
4,3
4,4
6,3
4,7
3,7
5,8
4,4B
BRS CEDRO
3,4
4,3
5,0
6,3
6,1
3,6
5,0
5,8
5,1A
MAKINA
3,0
4,3
5,0
5,9
7,4
3,6
6,2
5,0
5,7A
ST 474
4,4
4,6
4,4
5,8
7,9
4,4
5,2
5,2
5,4A
DELTA OPAL
3,4
4,6
4,8
6,0
6,0
3,7
3,7
5,1
4,6B
IPR 94-227
3,1
4,6
4,7
6,1
6,6
5,0
4,2
5,2
4,7B
ITA 90
4,0
4,5
4,9
5,8
6,6
4,3
5,1
5,9
5,6A
SATURNO
3,5
4,6
5,1
5,4
7,5
4,0
5,2
6,0
5,1A
BRS IPÊ
3,5
5,2
4,5
6,0
7,2
3,9
4,6
6,0
5,0B
IAC 24
2,4
5,0
4,6
5,2
5,5
4,2
3,6
4,9
4,2B
SG 821
3,4
5,0
4,7
5,2
6,9
3,7
3,8
4,8
4,8B
MÉDIA
3,3
4,7
4,7
5,5
6,5
4,0
4,6
5,5
--* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatísticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5%
de probabilidade.
VARIEDADES
24
Quadro 10 – Médias individuais do índice micronaire de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de competição de
variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São Joaquim,
Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
LOCAIS*
MÉDIA
GERAL
PVA
CV
SOR
LRV
SAP
NSJ
PET
CNP
IPR 97-1522
4,1
4,7
4,7
4,7
4,2
4,4
4,3
4,6
4,4C
CD 407
4,1
4,5
4,9
4,7
3,6
4,7
4,2
4,4
4,4D
CD 406
4,0
4,2
4,6
4,6
4,0
4,4
4,0
4,5
4,3D
FABRIKA
4,7
3,9
4,6
4,9
4,1
4,6
4,7
4,9
4,6B
FIBERMAX 966
4,1
4,0
4,8
4,4
3,9
4,7
4,3
4,4
4,3D
BRS CEDRO
4,1
4,3
4,8
5,0
4,1
4,5
4,4
4,8
4,6B
MAKINA
4,5
4,1
4,6
5,0
4,0
4,9
4,5
4,8
4,7B
ST 474
4,4
4,2
4,8
4,8
4,1
4,3
4,8
5,0
4,6B
DELTA OPAL
4,4
4,2
4,6
4,7
4,2
4,8
4,5
4,5
4,6B
IPR 94-227
4,6
4,1
4,5
4,7
4,2
4,7
4,6
4,7
4,7A
ITA 90
4,3
4,2
4,7
4,6
3,9
4,4
4,4
4,7
4,4D
SATURNO
4,7
4,1
4,7
4,7
3,9
4,4
4,3
4,6
4,6B
BRS IPÊ
4,7
4,0
4,8
4,9
4,1
4,6
4,6
5,0
4,7A
IAC 24
4,6
4,3
4,7
4,8
4,1
4,9
4,6
4,9
4,8A
SG 821
4,3
4,0
4,9
4,8
4,1
4,5
4,7
4,8
4,5C
MÉDIA
4,4
4,2
4,7
4,7
4,0
4,6
4,5
4,7
--* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatísticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5%
de probabilidade.
VARIEDADES
25
Quadro 11 – Médias individuais da resistência da fibra de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de competição
de variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São Joaquim,
Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
VARIEDADES
LOCAIS
MÉDIA
PVA
CV
SOR
LRV
SAP
NSJ
PET
CNP
GERAL*
IPR 97-1522
25,6
27,6
32,8
27,1
28,7
26,6
25,1
26,5
26,4D
CD 407
25,9
28,3
29,8
28,7
28,7
25,2
26,4
27,1
26,8C
CD 406
26,6
26,0
29,6
29,2
29,2
25,9
27,0
27,5
27,3C
FABRIKA
27,4
26,9
31,1
29,2
29,9
24,5
27,6
28,3
26,9C
FIBERMAX 966
29,6
26,0
31,0
31,1
31,5
24,8
30,0
30,2
29,4A
BRS CEDRO
27,1
28,2
29,7
27,5
29,1
25,7
27,2
27,6
27,3C
MAKINA
27,0
26,7
31,8
27,0
28,0
23,8
26,6
27,7
26,1D
ST 474
24,0
26,2
30,7
27,3
26,6
25,4
24,1
26,0
25,4E
DELTA OPAL
28,6
28,3
30,9
29,3
31,1
25,1
29,1
29,5
28,3B
IPR 94-227
26,2
25,8
31,4
27,3
29,0
24,6
26,1
27,3
26,7C
ITA 90
27,0
28,2
30,2
28,7
30,0
25,1
28,2
28,4
27,2C
SATURNO
27,7
27,1
32,3
29,4
29,9
25,4
29,4
29,3
28,8B
BRS IPÊ
26,9
26,6
31,3
28,6
29,2
27,4
27,3
28,2
27,6C
IAC 24
26,5
26,9
29,9
28,5
31,2
24,6
28,2
27,3
27,2C
SG 821
25,9
27,3
30,5
28,3
27,3
25,3
25,1
27,9
26,2D
MÉDIA
26,8
27,1
30,9
28,5
29,3
25,3
27,2
27,9
--* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatísticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5%
de probabilidade.
26
Quadro 12 – Médias individuais do alongamento da fibra de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de
competição de variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Novo São
Joaquim, Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
VARIEDADES
LOCAIS
MÉDIA
PVA
CV
SOR
LRV
SAP
NSJ
PET
CNP
GERAL*
IPR 97-1522
7,4
7,5
8,0
6,2
8,2
7,0
7,7
6,6
6,9D
CD 407
7,5
7,2
9,1
6,2
7,8
7,7
6,8
6,2
6,7D
CD 406
7,1
7,3
9,5
6,2
8,1
8,2
6,5
6,2
6,7D
FABRIKA
7,4
7,5
9,2
6,9
8,5
7,8
7,6
6,7
7,3C
FIBERMAX 966
6,5
7,4
8,7
5,4
7,0
7,5
6,3
5,3
6,1F
BRS CEDRO
6,8
7,6
9,4
6,2
7,7
7,2
6,4
6,5
6,4E
MAKINA
8,2
7,4
8,5
7,0
8,7
8,7
8,4
7,1
7,8B
ST 474
7,9
7,1
8,0
6,9
8,6
7,3
7,9
7,2
7,4C
DELTA OPAL
7,2
7,8
8,7
6,1
7,9
7,6
7,5
6,0
6,7D
IPR 94-227
6,6
7,3
8,5
5,8
7,3
7,6
6,9
6,1
6,4E
ITA 90
6,9
7,6
8,8
6,2
7,6
7,4
7,3
6,2
6,8D
SATURNO
6,9
7,4
8,5
5,8
7,1
7,5
7,0
6,2
6,5E
BRS IPÊ
7,5
7,5
8,6
6,7
7,9
6,4
7,8
6,6
6,9D
IAC 24
7,2
7,6
9,0
6,1
7,6
7,8
7,1
6,3
6,7D
SG 821
9,4
7,4
8,7
8,0
9,9
7,6
9,9
8,0
8,5A
MÉDIA
7,4
7,4
8,7
6,4
8,0
7,5
7,4
6,5
--* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatísticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5%
de probabilidade.
27
Quadro 13 – Severidades médias individual e conjunta de bacteriose em 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio
de competição de variedades. Campo Verde, Sorriso, Lucas do Rio Verde, 2002/2003
LOCAIS
VARIEDADES
MÉDIAS*
CV
SOR
LRV
IPR 97-1522
1,0
1,0
2,2
1,4A
CD 407
1,0
1,2
1,8
1,2A
CD 406
1,0
1,0
2,8
1,6A
FABRIKA
1,0
1,8
1,6
1,4A
FIBERMAX 966
1,2
1,4
1,0
1,0A
BRS CEDRO
1,0
1,6
1,4
1,4A
MAKINA
1,0
1,4
1,0
1,0A
ST 474
1,0
1,6
2,0
1,6A
DELTA OPAL
1,0
1,6
1,6
1,2A
IPR 94-227
1,0
1,2
1,8
1,4A
ITA 90
1,0
1,2
1,6
1,2A
SATURNO
1,0
1,2
1,4
1,2A
BRS IPÊ
1,2
1,6
1,6
1,3A
IAC 24
1,0
1,4
2,0
1,6A
SG 821
1,0
1,4
1,8
1,3A
MÉDIAS*
1,0c
1,4b
1,6a
--* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna ou minúscula na linha não diferem estatísticamente entre si pelo
teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.
28
Quadro 14 – Severidade média individual de virose em 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de competição de
variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso, Pedra Preta e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
LOCAIS*
PVA
CV
SOR
PET
CNP
IPR 97-1522
1,0Ba
1,1Ba
1,2Aa
1,0Ba
1,2Ca
CD 407
1,6Ba
1,0Ba
1,4Aa
2,2Aa
1,4Ca
CD 406
1,0Ba
1,0Ba
1,0Aa
1,2Ba
1,0Ca
FABRIKA
1,5Bb
2,2Aa
1,8Ab
2,6Aa
2,8Aa
FIBERMAX 966
1,2Ba
1,5Ba
1,4Aa
1,8Aa
1,4Ca
BRS CEDRO
1,0Ba
1,2Ba
1,0Aa
1,0Ba
1,0Ca
MAKINA
2,6Aa
2,4Aa
1,4Aa
2,6Aa
1,8Ba
ST 474
1,4Ba
1,2Ba
1,4Aa
1,6Ba
1,3Ca
DELTA OPAL
1,0Ba
1,0Ba
1,2Aa
1,2Ba
1,0Ca
IPR 94-227
1,1Ba
1,1Ba
1,0Aa
1,4Ba
1,2Ca
ITA 90
2,9Aa
2,5Aa
1,8Aa
2,2Aa
2,0Ba
SATURNO
1,0Ba
1,3Ba
1,2Aa
1,2Ba
1,0Ca
BRS IPÊ
1,0Ba
1,2Ba
1,0Aa
1,2Ba
1,8Ba
IAC 24
1,0Ba
1,1Ba
1,2Aa
1,2Ba
1,2Ca
SG 821
2,8Aa
1,5Ba
1,4Aa
2,0Aa
1,8Ba
MÉDIAS*
1,47a
1,42a
1,29a
1,63a
1,45a
* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna ou minúscula na linha não diferem estatísticamente entre si pelo
teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.
VARIEDADES
29
Quadro 15 – Severidade média individual de ramulária em 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de competição
de variedades. Primavera do Leste, Campo Verde, Sorriso e Campo Novo dos Parecis, 2002/2003
VARIEDADES
LOCAIS*
PVA
CV
SOR
CNP
3,1Aa
2,0Cb
1,8Ab
2,6Ba
IPR 97-1522
2,4Ba
1,8Ca
2,0Aa
2,6Ba
CD 407
2,8Ba
2,0Cb
1,6Ab
3,0Aa
CD 406
2,9Ba
2,2Ca
1,8Aa
2,2Ba
FABRIKA
3,6Aa
2,0Cc
1,8Ac
3,0Ab
FIBERMAX 966
3,7Aa
2,0Cb
2,2Ab
2,2Bb
BRS CEDRO
3,0Ba
2,2Ca
1,8Aa
2,8Aa
MAKINA
3,4Aa
2,2Cb
2,2Ab
2,5Bb
ST 474
3,5Aa
3,0Aa
1,8Ac
2,5Bb
DELTA OPAL
2,6Ba
2,0Cb
2,0Ab
2,6Ba
IPR 94-227
2,5Ba
2,6Ba
1,8Ab
2,6Ba
ITA 90
2,4Ba
2,2Ca
2,2Aa
2,2Ba
SATURNO
2,4Ba
2,2Ca
2,2Aa
2,4Ba
BRS IPÊ
2,8Ba
2,0Cb
1,8Ab
3,2Aa
IAC 24
2,8Ba
2,0Cb
1,4Ab
2,8Aa
SG 821
2,9a
2,2c
1,9d
2,6b
MÉDIAS*
* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna ou minúscula na linha não diferem estatísticamente entre si pelo
teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.
30
Quadro 16 – Severidade media de virose, altura média de plantas (cm), produções de algodão em caroço e fibra (Kg/ha) e
rendimento de fibra (%) de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de competição de variedades.
Rondonópolis, 2002/2003
CARACTERÍSTICAS*
PRODUÇÃO EM
VIROSE
ALTURA DE PLANTAS
PRODUÇÃO E % DE FIBRA
CAROÇO
IPR 97-1522
1,0C
127,3A
3746,4A
1465,7A (39,1B)
CD 407
2,7A
120,0A
2482,2B
978,0C (39,4B)
CD 406
1,0C
116,7A
3408,7A
1465,5A (43,0A)
FABRIKA
3,0A
113,3A
1980,3C
774,4D (39,0B)
FIBERMAX 966
3,0A
100,0B
2546,5B
1100,3C (43,1A)
BRS CEDRO
1,0C
140,0A
3383,6A
1498,2A (44,3A)
MAKINA
3,3A
82,7B
2284,8B
903,9D (39,8B)
ST 474
3,3A
113,3A
1771,4C
746,6D (42,2A)
DELTA OPAL
1,0C
116,7A
3223,1A
1303,2B (40,5B)
IPR 94-227
2,3A
116,7A
2797,0B
1097,5C (39,3B)
ITA 90
3,3A
116,7A
1842,2C
722,3D (39,2B)
SATURNO
1,0C
110,0A
2726,9B
1055,8C (38,8B)
BRS IPÊ
2,0B
125,7A
3069,2A
1230,1B (40,2B)
IAC 24
1,3C
120,7A
3377,4A
1269,5B (37,7B)
SG 821
3,0A
111,0A
2737,6B
1112,6C (40,7B)
*Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatísticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5%
de probabilidade.
VARIEDADES
31
Quadro 17 – Características tecnológicas da fibra de 15 variedades e linhagens de algodoeiro no ensaio de competição de
variedades. Rondonópolis, 2002/2003
Características de HVI
Comprimento
Fibras curtas
Resistência
Alongamento
Micronaire
IPR 97-1522
31,8A
5,1C
4,5B
27,3B
6,3C
CD 407
30,9A
5,6C
4,0C
27,8B
5,9D
CD 406
29,9B
5,7C
4,4B
27,5B
6,1C
FABRIKA
28,1C
7,6B
4,0C
24,7C
7,3B
FIBERMAX 966
29,5B
6,0C
3,8C
30,6A
5,4D
BRS CEDRO
29,7B
6,5C
4,7A
28,5B
5,5D
MAKINA
26,8C
10,7A
4,3C
24,4C
7,6B
ST 474
28,9C
7,5B
4,2C
25,4C
7,2B
DELTA OPAL
29,3B
5,6C
4,9A
27,9B
6,3C
IPR 94-227
30,9A
4,7C
5,1A
28,6B
5,2D
ITA 90
28,6C
8,4B
3,8C
25,8C
6,7C
SATURNO
29,4B
6,6C
4,6B
31,4A
5,7D
BRS IPÊ
29,0C
5,8C
4,8A
27,1B
6,5C
IAC 24
29,7B
5,1C
4,8A
28,0B
5,8D
SG 821
28,3C
7,8B
3,8C
24,9C
8,3A
MÉDIAS*
29,4
6,6
4,4
27,3
6,4
*Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna não diferem estatísticamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5%
de probabilidade.
VARIEDADES
32
Anexo
33
Quadro – Quadrados médios dos resíduos da análise de variância individuais de 16 características estudadas no ensaio de
competição de variedades provenientes de nove localidades do Estado do Mato Grosso, 2002-2003
Variáveis
BCT
VIR
RLA
H
AC
AD
RF
PMC
PRT
PRF
CMP
UNIF
SFI
STR
ALO
MIC
PVA
--0,405
0,379
72,90
0,662
0,598
0,295
0,151
381651
64636
0,003
1,430
0,390
6,396
0,370
0,124
CV
0,194
0,120
0,096
96,46
0,160
0,120
0,530
0,300
421952
77812
0,004
1,230
0,450
6,400
0,580
0,130
SOR
0,262
0,215
0,237
48,87
0,285
0,324
0,382
0,164
235508
40467
0,003
0,845
0,354
5,650
0,798
0,093
LRV
1,115
----154,19
----0,949
0,154
544617
98245
0,002
1,419
1,008
5,853
1,330
0,077
SAP
------88,478
----1,125
0,083
449751
92059
0,001
1,830
1,540
4,103
0,482
0,072
NSJ
------80,273
----4,112
0,030
225927
46428
0,002
1,834
1,543
2,951
0,952
0,077
ROO
--0,190
--124,593
----0,915
0,091
139944
20459
-------------
PET
--0,318
--91,107
0,291
0,171
1,029
0,164
336365
54181
0,002
1,153
0,643
6,581
1,342
0,073
CNP
--0,339
0,310
174,63
--0,761
2,962
0,482
270199
63516
0,015
96,732
1,145
13,173
1,874
0,393

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