Regimes Totalitários na Europa – Nazismo e Fascismo
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Regimes Totalitários na Europa – Nazismo e Fascismo
FASCISMO NAZISMO Uma ditadura antiesquerdista cercada de entusiasmo popular criando uma combinação inesperada. Inesperada por contar com o apoio da direita industrial, preocupada com a reconstrução econômica dos países, e ao mesmo tempo a afirmação da esperança de um povo que via nesses governos a chance de se obter uma vida melhor. Termo italiano que remete ao fascio romano Fascio O fascio é uma representação de um machado cercado por um feixe de varas que significa a autoridade do estado Com o fim da 1ª Guerra o termo passou a ser utilizado por Mussolini para descrever o Estado de ânimo dos grupos reunidos ao seu redor •Nacionalismo- os italianos pretendiam ampliar sua influência nos Balcãs e no Mediterrâneo ( interesses sufocados com o fim da 1ª Guerra) •Sufrágio feminino, voto aos 18 anos •Criação de uma nova constituição, com poderes concentrados no Executivo •Jornada de 8 horas •Obs: Os ideais pregados por Mussolini alinhavam os interesses de todas as camadas da sociedade, o que lhe conferiu grande apoio. Antiliberais Anti-comunistas Ultradireitistas Culto ao líder Utilização da propaganda de massa Polícia secreta- violência ativa Nacionalismo Autoritarismo O governo atingindo diretamente a população com a redução da ação das redes sociais Indivíduos com direitos apenas dentro do quadro de interesses comunitários Xenofobismo Militarismo Tratado de Latrão (1929) – Mussolini reconheceu o Estado Independente do Vaticano, um desejo alimentado pela Igreja por anos... O nazismo alemão é notadamente marcado pela figura de seu líder, Adolf Hitler “... Sem o triunfo de Hitler na Alemanha, a ideia de fascismo como um movimento universal, uma espécie de equivalente direitista do comunismo internacional tendo berlim como seu Moscou, não teria se desenvolvido. O que produziu não foi um movimento sério,mas apenas, durante a Segunda Guerra, colaboradores ideologicamente motivados dos alemães na Europa ocupada” Hobsbawn, Eric. A era dos extremos. Pg. 120 Antissemitismo “ Os judeus estavam presentes em quase todo lugar e podiam simbolizar com facilidade tudo o que havia de mais odioso num mundo injusto, inclusive seu compromisso com as ideias do iluminismo e da Revolução Francesa que os tinham emancipado e, ao fazê-lo, os havia tornado mais visíveis. Eles podiam servir como símbolo do odiado capitalista/financista; do agitador revolucionário; da corrosiva influência dos “intelectuais sem raízes” e dos novos meios de comunicação; da competição que lhes dava uma fatia desproporcional dos empregos em certas profissões que exigiam educação; e do estrangeiro e forasteiro como tal. Para não falar da visão Jesus.” Hobsbawn, Eric. A era dos Extremos. Pg 123 Cartaz retratando judeus envolvidos em uma fictícia conspiração para provocar a guerra. Aqui, um judeu estereotipado conspira nos bastidores para controlar as potências aliadas, representada pelos britânicos, americanos e soviéticos Esse impressionante cartaz de propaganda difunde a ideia do perigo em se ter contato com os judeus, pois eles além de estarem doente disseminariam a Tifo. Desenvolvimento da genética pensamento de Darwin Eugenia- e do Pode se dizer que os princípios da eugenia apareceram com Darwin na idéia da seleção natural, que estabelece a existência de raças inferiores e superiores. Essa teoria não foi desenvolvida originalmente para se descrever seres humanos e sim animais. Seu primo Galton foi quem desenvolveu essa ciência que teve como foco aperfeiçoar a espécie humana com o auxilio da genética. Foto de crianças alemãs com um livro didático antissemita chamado Der Giftpilz (O cogumelo venenoso). Esta fotografia foi utilizada em anúncios publicitários Pacto de não agressão germânico soviético A URSS teve um papel fundamental na derrocada do nazismo durante a segunda guerra, após o rompimento do tratado de não-agressão •Para essa obra, o cartunista encontrou inspiração no romance Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. Reparem que nela aparece um Hitler gigantesco (Gulliver) deitado sobre o mapa da Europa (Liliput), referência ao lugar povoado por habitantes minúsculos, que Gulliver conseguiu alcançar a nado depois de naufragar. Reparem também que Hitler está esmagando a Tchecoslováquia com uma das mãos enquanto pisa no calo de Chamberlain, primeiro-ministro britânico, e olha interessado para as outras nações européias, todas representadas na forma de minúsculas mulheres. O olhar de Hitler pode ser comparado ao de um tigre que está escolhendo qual será sua próxima presa.
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