Kill in Action: A morte de Ozama Bin laden Daniel Sousa de
Transcrição
Kill in Action: A morte de Ozama Bin laden Daniel Sousa de
Kill in Action: A morte de Ozama Bin laden Daniel Sousa de Holanda Cavalcante (PPGH – UFRN) Érica Braga Avolio (Ciências Sociais – UFRN) “Hoje à noite o mundo dorme mais seguro”. (Barack Obama, 01 de maio de 11) Os Estados Unidos costumeiramente mostraram sua grande fixação por mega catástrofes. Hollywood, em seus filmes, cansou de nos apresentar futuros pós-apocalípticos, catástrofes naturais absurdas, acidentes nucleares devastadores. Em fim, toda uma gama de possíveis formas do mundo e, principalmente, os Estados Unidos serem destruídos. Geralmente toda essa destruição era detida por um ou vários heróis americanos que salvavam o seu país e por tabela o mundo. Vimos isso em Impacto Profundo, Armageddon, Independecy Day (por sinal o dia quatro de julho se torna o dia da independência do planeta) e uma infinidade de outros, sendo bastante corriqueiro como os EUA salvam o mundo de ameaças avassaladoras. Essa atitude é muito comum ao povo americano. Desde a sua fundação o povo dos Estados Unidos nutre, em seu imaginário, o ideal da missão - nem sempre - “civilizatória”. Muitas vezes essa missão é a de salvar no termo propriamente dito. Observamos isso quando os estadunidenses se referem a locais ditos “civilizados”, mas que precisam de sua ajuda para se livrar de algum mal. Essa temática do ideal de missão no imaginário americano foi trabalhada pela professora Cecília Azevedo em seu artigo “O ideal de missão no imaginário político americano”. O ideal da missão civilizatória está incrustado nas formações imagéticos discursivas dos americanos desde sua colonização. Desta forma os Estados Unidos manterão essa ideologia de que apesar dos ataques sofridos eles serão revidados e os responsáveis punidos e levados para a justiça, não importando quanto tempo demore. Foi, assim em Pearl Harbor, após um ataque avassalador os americanos revidaram com a explosão de duas bombas nucleares e, com o fim da guerra, a justiça havia sido feita. Porém houve uma vez em que isso não aconteceu, um fato que ficou marcado na história como o “marco da nova era”, a Era do Terror. Em 11 de setembro de 2001 em um atentado terrorista de grandes proporções os Estados Unidos foram atacados. Um ataque que deixou quase três mil mortos. Um ataque realizado no coração financeiro e militar da nação mais poderosa do mundo. A rede terrorista 1 Al Qaeda, chefiada por Ozama Bin Laden, coordenou um ataque que destruiu as torres do World Trade Center e um bloco do Pentágono; um ataque que marcou o coração dos americanos. O 11 de setembro foi um golpe direto e profundo no ego americano na sua intangibilidade de ameaças externas ao território estadunidense. Na busca por Ozama Bin Laden o então Presidente George W. Bush começou as Guerras Contra o Terror, dando origem ao que ficaria conhecida como a Doutrina Bush, pregando a filosofia de que “se não está com nós, está contra nós”. Nessa busca pelos mandantes do 11 de setembro, o exército americano invadiu o Afeganistão e realizou uma verdadeira caçada a Ozama Bin Laden. Contudo, os Estados Unidos teve êxito em derrubar o regime do talibã, mas não conseguiu capturar Ozama. Desta forma, o governo de George W. Bush mudou o foco de sua ação e direcionou as Guerras Contra o Terror rumo ao Iraque – desta vez contra a vontade das Nações Unidas o que gerou uma enorme quantidade de protesto pelo mundo contra o governo americano e seus aliados diretos na guerra. A guerra no Iraque foi invalidada pela ONU e após a invasão americana foi comprovado que os motivos apresentados pelo governo não eram reais. Desta forma o mundo passou a pressionar o governo americano para desistir desta guerra, entretanto o então presidente George W. Bush a manteve e em primeiro de setembro de 2003 abordo do USS Lincoln fez um pronunciamento em que anunciava Missão Completa. Porém, Ozama Bin Laden ainda estava livre e não se possuía nenhuma informação sobre ele. Sendo provavelmente, esse um dos motivos para a invasão do Iraque e a utilização de Saddam Hussein como “bode expiatório”, um substituto para ser condenado e a tão desejada “justiça” ser feita. Desta forma o governo de George W. Bush tirou um “monstruoso ditador” do poder e assumiu o controle de uma das maiores reservas de petróleo terrestre do mundo. Apesar da incessante caçada a Ozama Bin Laden, ele nunca foi pego. Suas gravações apareciam esporadicamente dando a impressão, muitas vezes, de que ele já estava morto há tempos e seu corpo estava desaparecido. Mesmo diante desta, provável, falta de informações do paradeiro do terrorista. Afirmo como provável, pois não possuímos acesso aos arquivos secretos das agencias de espionagem americana, portanto não existindo possibilidade de definir quais eram as informações que o governo estadunidense possuía sobre o paradeiro e condições de Ozama Bin Laden. Por mais de nove anos o terrorista Ozama Bin Laden foi caçado pelo mais bem equipado exército do mundo e, mesmo assim, não foi encontrado até o dia primeiro de maio de 2011. 2 O fim de um antigo inimigo No dia primeiro de maio de 2011 o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, faz um pronunciamento em rede nacional informando sobre a morte do “arquiinimigo mundial” Ozama Bin Laden. Em um pronunciamento, totalmente inesperado pelo mundo, carregado com um alto teor nacionalista, Barack Obama consegue realizar a missão que Bush adotou para seu governo e falhou. A execução de Bin Laden colocou o mundo em alerta com a ameaça de retaliações da rede terrorista Al Qaeda e retirou a administração do presidente Barack Obama de uma profunda crise política elevando sua aprovação populacional em nove porcento. Neste pronunciamento Barack Obama recorre a antigos meios discursivos, não tão usados por ele, para ressaltar a importância da morte de Ozama Bin Laden na manutenção da segurança mundial. Podemos perceber que Obama se aproxima dos discursos militares de seus antecessores. Neste artigo realizamos uma análise do discurso do atual Presidente dos Estados Unidos Barack Obama e de que forma esses discurso, militaristas, apresenta discrepâncias em sua retórica discursiva. Para realizar essa análise selecionei um discurso que apresenta bem o teor do “ideal de missão” americano: o discurso em que Obama informa da morte de Ozama Bin Laden na madrugada do dia 1 de maio de 2011. Ao analisarmos esse discurso nos tentamos evidenciar as diferentes estratégias utilizadas pelo Presidente Obama. Compreendemos que, ao ser eleito, Obama fazia uma apologia anti-guerra contra o terror e, desta forma, assim que possível anunciou o fim da mesma, agradando uma parte do público americano que desejava o fim do conflito. Contudo, o discurso sobre a morte de Ozama Bin Laden possuiu um teor extremamente diferente se aproximando, e muito, aos discursos de seu antecessor George W. Bush, agradando a população – principalmente conservadora – que criticava suas atuais políticas públicas. Assim, realizamos um debate sobre as estratégias discursivas adotas pelo Presidente Barack Obama em sua retórica nesse momento visto que, esse pronunciamento, representa um marco na administração Presidencial de Barack Obama1. Para realizar tal analise, da retórica discursiva do Presidente americano. Compreendemos como necessário realizar uma discussão teórica sobre o tema. Desejamos apresentar o modus 1 A Doutrina Bush foi tão bem engendrada que impossibilitou de Barack Obama por fim a Guerra do Iraque de forma rápida como ele anunciava. O que torna ainda mais interessante o discurso sobre a morte de Bin Laden, pois Obama que – teoricamente – discordava da Doutrina Bush usou de uma retórica discursiva muito familiar a utilizada pelo expresidente. 3 operandi e o arcabouço teórico selecionado para a produção deste artigo de forma a evidenciar o embasamento e a validade deste trabalho. Utilizamos de um paradigma novo da historiografia, paradigma esse, que a cada dia é mais e mais discutido no âmbito acadêmico. Com o desenvolvimento das nações do antigo terceiro mundo e o aumento de seu destaque mundial esse novo conceito ganha força. Desta forma compreendemos que esse conceito é importante tanto do ponto de vista acadêmico como do método escolhido para o presente trabalho. Para realizar o debate teórico deste artigo utilizaremos do paradigma póscolonial. Compreendemos que o pós-colonialismo é importante por ser uma forma de criticar e se por contra o discurso hegemônico eurocentrista que se cristalizou em nossa sociedade há vários séculos. Percebemos o pós-colonialismo como uma maneira de se construir algum campo do conhecimento livre de influências eurocentrista, ou colonizadoras, adaptando esse conhecimento colonizador a sua realidade2. Ou seja, o pós-colonialismo não seria uma forma de por fim ao discurso, atualmente hegemônico, mas sim uma forma de utilizar-lo adaptando-o a realidade de cada local; ler, criticar e reformular o pensamento destes autores; colonizar o colonizador. Spivak defende a ideia de que é necessário ler os autores europeus e fazer uma releitura critica destes autores, de forma a adaptar suas ideias para a realidade de cada localidade. Ela caracteriza isso como fazer uma colonização do pensamento colonizador, pois Spivak rele Marx, Foucalt e outros faz a crítica e os usa da forma que acha mais viável para sua realidade. (SPIVAK, 2010). Desta forma fizemos aqui a análise de um discurso especifico do então Presidente Barack Obama. Para tal analise utilizarei um sistema semelhante ao método adotado por Edward Said no seu livro o Orientalismo. Said utiliza-se da análise do discurso de Focault e do conceito de hegemonia de Gramsci. Contudo, ele faz uma adaptação as suas necessidades. Ao analisar os discursos Said seleciona pronunciamentos que ele defina como adequados para mostrar a realidade do Orientalismo, diferentemente do que Focault propõe em que devem ser analisados uma grande quantidade de discursos gerais sobre o tema, sem uma seleção prévia deles. Da mesma forma Said utiliza o conceito da Hegemonia para ele o Oriente é construído a partir da dominação e da manutenção hegemônica cultural (SAID,2007). Realizei uma análise de um determinado discurso feito por Obama para apresentar como a retórica americana recorre a práticas imagéticas discursivas hegemônicas, bastante recorrentes em 2 Alguns autores, Stuart Hall, por exemplo, defendem a ideia de um conceito aberto para o pós-colonialismo. Para estes intelectuais o pós-colonialismo tem que seguir as especificações de cada local em que ele é produzido, não podendo, desta forma, se fechar em um conceito de recorte especifico, pois isso acabaria com as possibilidades de multiplicidade que cada situação apresenta. 4 sua história. Sendo essas práticas retóricas utilizadas até por um presidente de aproximação com a esquerda e, supostamente, desfavorável à guerra. A partir da analise do discurso do Presidente estadunidense pretendemos apresentar como Barack Obama se utiliza de meios discursivos que evidenciam e ressaltam a supremacia americana. A forma de falar do Presidente passa a noção de união, mesmo ele reafirmando alguns valores e posições americanas a retórica de Obama recorre ao ato da generalização recorrente no imaginário político americano. Para avaliar as produções imagéticos discursivas presentes no discurso de Barack Obama temos que refletir primeiramente a forma que ele foi produzido3 e levado a conhecimento público. Este anúncio se caracterizou por uma produção bem elaborada e (se me permite o termo) “marketeira”. Por volta de trinta minutos antes do pronunciamento oficial a assessoria da Casa Branca informou para as principais redes de imprensa nacionais e internacionais que o Presidente Barack Obama faria um importante pronunciamento por volta da meia noite. Reconheço que essa medida não teria um grande apelo midiático caso tivesse sido feita a uns cinco anos atrás, mas com o advento das redes sociais o informe rapidamente estava na internet e espalhando-se pelo mundo. Desta forma, esse informe realizado pelo governo estadunidense proporcionou que um número muito maior de pessoas visse o discurso de Barack Obama, já que as pessoas sabiam que ele ia ocorrer e que iria ser transmitido nas televisões e internet;4 angariando uma imensa audiência para o discurso que estava por vir, ou como falamos pejorativamente “montando o picadeiro do espetáculo”. Então na hora marcada Obama começa o discurso com o clássico “boa noite” 5 é joga a informação de que Ozama Bin Laden foi morto6, e da continuidade ao discurso para explicar como tudo aconteceu. No parágrafo seguinte o Presidente irá reforçar as construções imagéticas sobre o sofrimento do povo americano, os atos de heroísmos de outros que morrerão pelo bem de outras pessoas e a ameaça que o mundo passou a sofrer. Afirmando que a guerra foi levada aos inimigos dos Estados Unidos de forma a proteger americanos e aliados. E continua falando do trabalho 3 Quando falo produzido me refiro a forma de apresentar o discurso ao mundo. Essa disseminação ocorreu de forma drástica. Pude avaliar isso, pois eu fiquei sabendo do pronunciamento enquanto estava em um jogo online e um jogador anunciou que ele ia acontecer. 5 Todas as traduções são traduções livres feitas pelo autor do texto. 6 Esse recurso retórico utilizado por Barack Obama tem como principal intenção fixar a atenção do ouvinte o máximo possível. Então ele começa o discurso dando a informação de seu clímax fazendo com que as pessoas fixam a atenção naquilo que ele irá falar para entender como aquilo que foi dito ocorreu. Esse dispositivo é semelhante ao usado na literatura, até mesmo por Focault em seus livros de começar a escrita com uma história que fixe a atenção do leitor no livro. 4 5 heróico de militares que lutam na guerra contra o terror de das agências de contra espionagem que também lutam contra os inimigos da nação. Mais a frente Obama faz uma afirmação, curiosa sobre o fato de os Estados Unidos não estarem em guerra contra os mulçumanos e sim contra o terror: Ao fazermos isso, temos também de reafirmar que os Estados Unidos não estão - e nunca estarão - em guerra com o Islã. Eu deixei claro, assim como o presidente Bush fez logo após o 11 de setembro, que a nossa guerra não é contra o Islã. Bin Laden não era um líder muçulmano, ele era um assassino em massa de muçulmanos. Na verdade, a Al-Qaeda tem abatido dezenas de muçulmanos em muitos países, inclusive a nossa. Assim, sua morte deve ser saudada por todos que acreditam na paz e dignidade humana. Esta afirmação do Presidente remete a um clássico meio do governo americano (em especial durante o governo Bush) de generalizar as opiniões sobre um fato de forma favorável e colocar os desfavoráveis em uma posição de impossibilidade de contestação a menos que seja rotulado como uma pessoa perigosa. Essa atitude se assemelha bastante com as declarações do ex Presidente George W. Bush de que “se as nações não estão a nosso favor é porque estão contra nós”7. O discurso continua com a afirmação de Obama que caso fosse comprovado que Ozama Bin Laden se encontrasse no Paquistão ele iria autorizar alguma intervenção interna no país, mas afirma que Bin Laden foi encontrado com a ajuda do governo paquistanês 8. Contudo, observamos que essa afirmação apresenta a ideia do Presidente americano de que mesmo que o governo paquistanês não aprovasse a medida em seu território ela seria tomada. Portanto, vemos isso como uma afirmação que deixa claro a ideia do governo americano que pode tomar qualquer medida a qual vise à prisão de um possível inimigo, mesmo que essa decisão quebre a soberania e a paz de uma nação. Para concluir seu discurso Obama faz uma afirmação que também vale a pena destacar aqui devido o seu teor: 7 Na verdade esse é o mote que resumo a, chamada, “Doutrina Bush”. Vale salientar que essa informação dada por Obama de colaboração do governo paquistanês não é confirmada. Já que, logo após os ataques o governo do Paquistão mudou de posição várias vezes quanto à operação americana em seu território (não autorizada) que levou a prisão de Bin Laden. Seja por medo de retaliações de grupos extremistas, ou para não perder o auxilio financeiro dado pelo governo estadunidense. 8 6 A causa da segurança de nosso país não está completa. Mas hoje, estamos mais uma vez lembrando que a América pode fazer o que colocamos em nossa mente. Essa é a história da nossa história, se é a busca da prosperidade para nosso povo, ou a luta pela igualdade de todos os nossos cidadãos, nosso compromisso de defender os nossos valores no exterior e os nossos sacrifícios para tornar o mundo um lugar mais seguro. No fim de seu pronunciamento Obama deixa claro em poucas palavras que os Estados Unidos são uma nação que pode fazer o que desejam e que isso é uma marca de sua história nacional. Sempre que os estadunidenses se propuseram a alguma coisa eles conseguiram, não importasse os meios necessários para isso. E para finalizar seu pronunciamento Obama faz uma afirmação de que os americanos conseguem o que querem porque são fieis aos seus ideais de liberdade, democracia e tementes a Deus. Percebemos que este discurso se mostra como uma retomada da retórica, chamada pejorativamente de “imperialista americana”. Nesse texto Obama mostra que os EUA, apesar de crises econômicas e políticas, ainda são uma potência a ser respeitada e temida. Este discurso se torna um anúncio para o mundo com uma afirmação da grandeza militar norte-americana. E ele vem de um Presidente que, teoricamente, é contra a guerra. Portanto compreendo que apesar da diminuição das atividades militares externas no Iraque, Obama continua a manutenção da política militarista estadunidenses, com o aumento das tropas no Afeganistão e de agentes contraterrorismo. Vendo esta faceta percebemos que o governo americano está redirecionando os recursos da guerra, saindo de uma guerra mal vista (guerra do Iraque) para uma guerra autorizada (guerra no Afeganistão). Entendemos isso como um meio do Estados Unidos de manter suas intervenções militares em países de importância estratégica no Oriente Médio, mas recebendo um apoio maior de sua população e do mundo, afinal a guerra no Afeganistão é considerada uma guerra valida pela ONU. O governo americano sempre foi marcado por uma história nacional de envolvimento em guerras, sendo esse envolvimento que moldou o imaginário do estadunidense médio. Assim o governo norte-americano tende a manter suas práticas intervencionistas ativas e, no caso de Obama, ocorre um direcionamento para lutas mais “aceitáveis”. Portanto aceitamos que independente do presidente que assuma nos EUA a política externa americana de intervenções continuara a mesma havendo um direcionamento dos recursos dependendo da linha do governo que esta no poder. 7 Bibliografia AZEVEDO, C. “O sentido da Missão no imaginário político norte-americano”. Revista de História Regional – UEPG, Brasil, v. 3, n. 2, p. 77-90, 1998. FOUCAULT, M., A Ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Lisboa: Relógio D’Água, 1997. HALL, Stuart. „Cuando fue lpo “postcolonial”? Pensando en el limite‟ In Sin Garantias: trayectorias y problemas em estúdios culturales. Quito: Universidad Andina Simón Bolivar, 2000, PP. 563-582. LUKACS, John. Uma nova república: história dos Estados Unidos no século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. Revista de História Regional – UEPG, Brasil, v. 3, n. 2, 1998. OBAMA, Barack. Announces the death of Osama Bin Laden. Washington, 2011. Disponível em: <http://www.americanrhetoric.com/speeches/barackobama/barackobamaosamabinladendeath.htm>, acesso em 02/11/2012. SAID, E. W. 2007. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo : Cia. das Letras. SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. _______________. „Estudios de La subalternidad. Desconstruyendo La Historiografia‟. In Mezzadra, Sandro. Estudios postcoloniais: Ensayos fundamentales. Madrid: Traficantes de Sueños, 2008, PP. 33-68. TOTA, Antônio Pedro. O imperialismo sedutor: a americanização do Brasil na época da Segunda Guerra – São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 8
Documentos relacionados
editorial - Luís Roberto Barroso
um momento de redefinição política e aguda crise econômica. A cor de pele do Presidente está em todos os noticiários, mas, antes de tudo, os eleitores parecem ter escolhido o candidato que lhes par...
Leia mais