komatsuforest.de
Transcrição
I N T E R N AT I O N A L M A G A Z IMAGAZINE NE No 3 • 2 0 0 5 INTERNATIONAL Uma apresentação de sucesso A Komatsu Forest foi um sucesso na Elmia Wood. O estande de TI e a área de demonstração das máquinas atraíram muitos visitantes. Página 18 Caça ao antílope Participe de uma aventura diferente em um paraíso de caça de antílopes na Polônia. Página 14 UMA Operadora de forwarder com sede de viagem Leia mais WoodPac: o modelo europeu ... 4 Menor consumo de combustível........................ 10 O primeiro Valmet EX10 na Europa....................... 26 Grandes negócios na Rússia ... 33 A "QUALIDADE" DEIXA UMA IMPRESSÃO DURADOURA Conhecemos a floresta. Conhecemos também os desafios do trabalho actual na floresta. Sabemos ainda que a qualidade das máquinas actualmente disponíveis, exigem o equipamento de pneus adequados ao bom desempenho das suas tarefas. Ao longo de várias décadas temos vindo a desenvolver e a fabricar pneus para a floresta. Acreditamos firmemente em que ao investirmos na qualidade, estamos a optar por uma escolha certa e sábia. Eurovidal Lda. Estrada Nacional N:o 118 ao km 30,5 Apartado 84 2135 Porto Alto Portugal tel. 351 2 63 650 300 fax 351 2 63 650 309 Komatsu Forest Ltda Gal. Lucas de Almeida Guimares, 211 83323-130 Pinhais Brazil Tel +55 41 667 2828 Fax. +55 41 667 3100 Nokian Forest King F Nokian Tyres plc, P.O.Box 20 FIN-37101 Nokia Tel. +358 3 340 7111, fax +358 3 342 0101 Sucesso em volume A Elmia Wood, a mais importante feira comercial do setor florestal, já passou e 50.000 visitantes de todos os pontos desse setor internacional vieram à Suécia. A Elmia Wood foi de fato um grande sucesso para a tecnologia escandinava e para os produtos do mundo inteiro que estiveram em exposição. E é claro que ficamos felizes com a resposta positiva dos clientes com relação às máquinas e às ofertas de produtos da Komatsu Forest. Após ouvir os clientes e a equipe de organização de vendas, estou convencido de que o foco da Just Forest foi o correto. Também notei uma forte expectativa dos clientes para que ampliemos nossa linha de produtos e nos expanda para mercados já existentes e potenciais. A Komatsu Corporation apresentou seus resultados do ano fiscal de 2004 com os maiores lucros já alcançados, para os quais a Komatsu Forest contribuiu também com os mesmos resultados. Essa melhora mostra que podemos nos tornar uma parte importante da família Komatsu e desempenhar, a partir de agora, um papel vital no mercado. Para atender à demanda dos clientes, aprimoraremos as instalações da fábrica de Umeå e Shawano a fim de satisfazer os volumes cada vez maiores de pedidos. A Komatsu Forest aumentará sua capacidade, alterando a configuração da produção. Um foco importante para nossos clientes é que operamos de forma f lexível, terceirizando o trabalho de montagem para que isso nos permita acompanhar a demanda em crescimento de um mercado em expansão. Quando os clientes têm uma experiência positiva com o mercado e necessitam de máquinas, devemos estar prontos para fornecê-las. A Komatsu Forest prevê um aumento na demanda do mercado f lorestal, resultado de uma crescente automação. E é para isso que desejamos estar preparados. A Komatsu Forest também percebe que os clientes esperam uma diversidade maior nas opções disponíveis de máquinas. Com uma nova configuração na produção, podemos operar de forma mais f lexível e cumprir melhor com as expectativas. Paralelo a isso, continuaremos nosso programa de aprimoramento da qualidade e, como cliente, você verá os resultados em um futuro próximo. r Conteúdo WoodPac – modificado para a Europa 4 Da idéia ao cabeçote 6 Testes ativos na Finlândia 8 Facilidade no envio de arquivos de produção 9 Mike investe pesado 11 Uma operadora de forwarder com sede de viagem 14 Tudo depende do ajuste 16 Exposição da Valmet atraiu Hideki Yamada CEO da Komatsu Forest AB visitantes à Elmia 18 O paraíso dos antílopes na Polônia 22 Atualizações de cabeçotes 23 O primeiro Valmet EX10 na Europa 26 Mercados com potencial 30 A floresta brasileira 30 Grandes negócios na Rússia 31 Investindo em treinamento 36 INTERNATIONAL MAGAZINE Editor: Roland Lundqvist [email protected] Redator: Anders Pauser [email protected] Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB, Box 7124, SE-907 04 Umeå, Suécia Contato: Telefone +46 90 70 93 00, fax +46 90 19 16 52 Internet: www.komatsuforest.com Impressão: Cidade de Tryckeri, Umeå, Suécia Produção: AB Nordreportern Papel: Gotic Silk gramatura 130 Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser, Roger C Åström Fotografia: Gunnar Andersson, Anders Pauser, Tiragem: 33,000 Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão, francês Nate Burton, Roger C Åström, Marcus Gustafsson e português Layout e design: Fredrik Lundell O conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada. JUST FOREST NO 3 • 2005 3 4 JUST FOREST NO 3 • 2005 WoodPac – modificado para a Europa O enfardamento de resíduos florestais apresenta uma perspectiva interessante na Europa. É o que demonstram os testes bem-sucedidos realizados na Alemanha com o forwarder Valmet equipado com o sistema WoodPac. Com algumas modificações, foi possível enfardar os resíduos florestais. O Valmet WoodPac pode ser montado em um forwarder, pode ficar estacionário com um motor independente ou pode ser montado sobre um caminhão. Seu objetivo é reunir os resíduos da colheita em fardos cilíndricos. Quando o WoodPac é utilizado em um forwarder, leva-se apenas 15 minutos para acoplar ou desacoplar o sistema na f loresta. O sistema está no mercado há algum tempo e é utilizado com sucesso na Finlândia, onde a demanda de biocombustível está aumentando. OBSERVA-SE O MESMO desenvolvimento no mercado de biocombustível na Alemanha, como resultado da desativação das usinas de energia nuclear. Estima-se que 20% do combustível a ser utilizado nas usinas de biocombustível, atualmente em construção, serão provenientes da f loresta, sendo o restante produzido pela agricultura. Considerando esse fator, a Komatsu Forest continua a desenvolver e testar o sistema WoodPac para que se adapte às condições da região central da Europa. Quando a Just Forest visitou a Alemanha, os testes finais do protótipo equipado com rolos modificados, desenvolvidos para enfardar os galhos Andreas Lockert, gerente de vendas da Komatsu Forest da Alemanha em Vöhringen. tanto de árvores coníferas quanto de decíduas, estavam em andamento. “Realizamos testes bemsucedidos com árvores decíduas, que impõem demandas maiores sobre o sistema enfardador porque as folhas são mais macias e os ramos e galhos são mais finos”, explica Andreas Lockert, gerente de vendas da Komatsu Forest da Alemanha, em Vöhringen. “As árvores decíduas exigem esforços maiores, por exemplo, das correias utilizadas para unir os fardos.” De acordo com Andreas, foi necessário muito desenvolvimento para enfardar com sucesso galhos de árvores decíduas e distribuí-los de forma uniforme nos cilindros. “Tentamos utilizar redes, que podem ser uma solução interessante no futuro”, disse Andreas, que acredita que, para os empreiteiros, pode ser lucra- O WoodPac funciona muito bem, de acordo com o operador de testes Siegfried Döring. tivo investir no WoodPac e na produção de biocombustível. Quando a Just Forest foi ver a máquina de teste na f loresta situada a alguns quilômetros de Vöhringen, conheceu um operador de testes muito expansivo chamado Siegfried Döring. “O sistema funciona muito bem”, ele disse. ”Com as coníferas realmente não tivemos problemas mas, durante os períodos de frio intenso, podem surgir algumas pequenas dificuldades com as árvores decídu- as pois os galhos congelados se quebrarão facilmente.” O BRAÇO DA máquina de teste é equipado com uma serra com garras para cortar galhos grandes e facilitar a embalagem do material no cilindro. A taxa de produção foi alta durante toda a demonstração, o que comprovou as boas oportunidades oferecidas pelo sistema para produzir de forma lucrativa o biocombustível enfardado, que tem um mercado crescente na Alemanha. r JUST FOREST NO 3 • 2005 5 Da idéia... Produzir um novo cabeçote ou uma máquina florestal completamente nova não é algo que acontece do dia para a noite. É um processo que exige muita atenção e os esforços de muita gente. E m janeiro de 2005, a Valmet lançou o modelo 350 e deu-se início à produção em série. Mas um produto novo não é feito da noite para o dia. Por trás do lançamento do Valmet 350 está um trabalho amplo e cuidadoso feito pelos gerentes de projeto, designers, compradores, técnicos, operadores de teste, pessoal de marketing, dentre outros. Pode haver muitas razões pelas quais alguém decide investir no desenvolvimento de um novo produto. Talvez seja preciso adicionar um novo produto à linha ou encontrar um novo segmento de mercado. No entanto, a mais comum, que se aplica também ao desenvolvimento do Valmet 350, é a subs- 1 REUNIÃO ESTRATÉGICA DE PRODUTO Discussão sobre a possibilidade de criação de um novo cabeçote. Tomou-se a decisão de iniciar um estudo preliminar e redigir uma especificação de requisitos. 2 REUNIÃO COM OS MER- 4 REUNIÃO DO COMITÊ CADOS INTERESSADOS DE DIREÇÃO Nessa ocasião, representantes da Suécia, Finlândia e Alemanha. O comitê de direção, com alguns integrantes da administração da empresa, decide se irá iniciar um projeto de desenvolvimento de um novo cabeçote. 3NOVA REUNIÃO ESTRATÉGICA DE PRODUTO Apresentação de um estudo preliminar e das especificações de requisitos para o comitê de direção. tituição de um produto existente por outro de última geração. “Tivemos reuniões estratégicas de produto nas quais os integrantes das equipes de marketing e de desenvolvimento participaram”, explicou Tommy Englund, chefe de design de cabeçotes. EM tais reuniões, ficou decidido que se realizaria um estudo preliminar e se definiria as especificações de requisitos de Capacidade do Produto sobre como o Valmet 350 deveria ser projetado. “As especificações de requisitos se baseiam em uma série de coisas, inclusive em uma ampla pesquisa de mercado sobre as exigências atuais dos clientes do segmento”, explicou Tommy. As exigências dos clientes são mais importantes, mesmo que variem bastante. “No entanto, temos de encontrar uma solução equilibrada, avaliando as diferentes exigências umas com relação às outras”, disse Tommy Englund. UM OUTRO ASPECTO QUE precisa ser considerado neste estágio é o fato de que o cabeço- Isto foi o que aconteceu No total, levou-se quase dois anos para desenvolver o Valmet 350, partindo-se da idéia até chegar à produção em série. O desenvolvimento de produto do Valmet 350 é apenas um exemplo. Todos os projetos de desenvolvimento têm duração diferente, dependendo do tipo de produto. INÍCIO DO TRABALHO DE DESIGN Os projetistas fazem um esboço do cabeçote com base nas especificações de requisitos. 5 6 MONTAGEM DO PROTÓTIPO Inicia-se a montagem do primeiro protótipo do cabeçote. ...até o cabeçote te deve funcionar em conjunto com uma máquina. “Temos a responsabilidade de garantir a nossos clientes o funcionamento conjunto perfeito do cabeçote com a máquina”, disse Lars Stefansson, gerente de projetos. Os estudos preliminares e as especificações de requisitos são apresentadas a um comitê de direção, que inclui integrantes da administração da empresa. Logo, o comitê decide se irá iniciar o projeto de desenvolvimento. CHEGOU A HORA DE os proje- tistas começarem a trabalhar no novo cabeçote. No caso do Valmet 350, eles começaram do zero, utilizando uma plataforma totalmente nova com motores com quatro rolamentos, dentre outras coisas. Isso significou que a duração de montagem do primeiro protótipo foi mais longa do que o normal. O design do protótipo de um cabeçote em geral demora aproximadamente 10 meses. No caso do Valmet 350, construíram-se cinco protótipos. O objetivo principal do protótipo é testar a funcionalidade. “Após a montagem do protótipo do cabeçote, dá-se início a um longo período de testes, o que fornece informações muito importantes”, disse Tommy. “Em geral, são feitas inúmeras modificações de funcionalidade após este teste.” Dos outros quatro protótipos do cabeçote, dois foram testados na Finlândia e dois na Suécia. Após a conclusão da maior parte dos testes de funcionalidade é possível começar a trabalhar na série de pré-produção. Em geral, isso envolve a produção de dois a cinco cabeçotes, embora tenham sido criados mais cabeçotes no caso do Valmet 350. “Isso foi devido a uma grande demanda por parte dos clientes, tanto na Finlândia como na Suécia”, explica Lars. O lançamento da série de pré-produção deve oferecer mais respostas e informações. “Agora é verificar se o cabeçote atende à produtividade estabelecida e às exigências de confiabilidade. É claro que ainda há espaço para realizar modificações no cabeçote. Temos de encontrar um bom equilíbrio entre confiabilidade, funcionalidade e desempenho”, explica Tommy. QUANDO SE CONCLUI OS testes da série de pré-produção, é hora de começar a verdadeira produção em série. “O início da produção em série não implica que o cabeçote esteja totalmente concluído. Ele continua na forma de um trabalho sistemático com melhorias contínuas pelo tempo em que o cabeçote permanecer em produção”, diz Lars. r TESTE DO PRIMEIRO PROTÓTIPO Os testes da funcionalidade interna se iniciam seguidos dos testes de campo feitos por operadores internos. 7 8 SÉRIE DE PRÉ-PRODUÇÃO 10 PRODUÇÃO EM SÉRIE O primeiro cabeçote de produção em série. 9 ENTREGA AOS CLIENTES A série de pré-produção dos cabeçotes é entregue aos clientes. Jarkko Tuominen é um dos empreiteiros que participou dos testes com os cabeçotes 350 na Finlândia. Um cabeçote 350 testado nas florestas finlandesas. Gunnar Nilsson, John Pääkkönen e Ebbe Lindahl, da equipe de acompanhamento do Valmet 350, observam enquanto Jussi Järvinen, Esko Havimäki e Jarkko Tuominen examinam o cabeçote. Testes ativos na Finlândia Os empreiteiros finlandeses desempenharam um papel muito ativo no desenvolvimento do Valmet 350. Jarkko Tuominen é um dos empreiteiros que trabalharam em estreita colaboração com a equipe de acompanhamento na avaliação de desempenho do cabeçote. P ara a empresa finlandesa de marketing Komatsu Forest Oy, o Valmet 350 tem uma importância especial porque o setor florestal finlandês estava esperando pela última geração de cabeçotes de desbaste Os empreiteiros finlande- 8 JUST FOREST NO 3 • 2005 ses participaram ativamente dos testes com os cabeçotes 350, quase sempre em combinação com o harvester Valmet 911. Um desses empreiteiros é Jarkko Tuominen, que a Just Forest encontrou em um dia de primavera, entre Tammerfors e Orivesi, quando ele também visitava a equipe da acompanhamento do Valmet 350. Esko Havimäki representa voluntariamente os interesses dos fornecedores finlandeses de serviços. Outros participantes ligados à fábrica incluem Ebbe Lindahl, voltado para as questões de qualidade na fabricação, e John Pääkkönen, responsável pelo trabalho de planejamento do design do cabeçote. Jarkko, proprietário da máquina e responsável pelos testes práticos e acompanhamentos, aplaude a combinação do 911 com o 350. “Trata-se de uma máquina bastante universal, estável e com um alcance eficaz de 11 metros”, ele comenta. “Os testes realizados mostram que a distância entre as estradas de desbaste aumentou consideravelmente desde que começamos a utilizar o Valmet 911.” Com relação ao cabeçote, Jarkko só tem elogios. “Um cabeçote leve e universal, com boa exatidão para as medidas de comprimento e diâmetro, mesmo em condições difíceis, além de um fornecimento que não prejudica a casca.” AS INFORMAÇÕES provenien- tes da Finlândia foram compiladas com outras informações, como as de operações de teste em Vimmerby, no sul da Suécia, onde um verão precoce e úmido gerou condições difíceis e excesso de seiva nas árvores. Esko também estava presente e pôde comparar suas experiências com as da Finlândia. “Testamos diferentes rolos de tração, tanto próprios como de terceiros”, comentou. “Observamos como o rolo de medição e a faca superior funcionaram em condições extremas. Também observamos as pressões recomendadas para as diferentes funções, quando a casca está solta. De forma singular, na Suécia são usadas pressões mais altas do que as que eu recomendaria na Finlândia.” r Facilidade no envio de arquivos de produção Mais simples e mais seguro. Essas são as duas principais vantagens do novo programa de transmissão de dados dos arquivos de produção a ser incorporado nos harvesters Valmet no mercado sueco. N a Suécia, a maior parte das empresas f lorestais e grandes associações privadas de proprietários emprega a SDC (uma empresa que fornece ao setor f lorestal sueco serviços de TI, dentre outras coisas) para acompanhar a produção do harvester na f loresta. Conseqüentemente, a Komatsu Forest está oferecendo o software da SDC para a transmissão de arquivos de produção em todos os harvesters Valmet produzidos para o mer- cado sueco a partir de agora. O novo programa de transmissão da SDC será utilizado principalmente para enviar arquivos de produção, também chamados de arquivos prd, embora os arquivos pri também sejam facilmente enviados. Teoricamente, como todos os arquivos de dados seguem um padrão que especifica como a informação é armazenada, também é possível enviar outros tipos de arquivo. As informações enviadas para o banco de dados da SDC podem ser utilizadas, por exemplo, para os relatórios de produção. “A possibilidade de envio de arquivos de produção existe há quatro ou cinco anos, mas com esse novo software fizemos uma série de aprimoramentos”, explica Lars Henriksson da SDC. UM APRIMORAMENTO significa uma maior segurança. Quando o arquivo é enviado, o software verifica se as informações de identidade local exigi- das pela SDC estão incluídas. Se essas informações estiverem ausentes, o operador poderá adicioná-las manualmente antes da transmissão. Um maior número de informações são adicionadas aos arquivos prd, como os tipos de harvester e cabeçote utilizados. UM OUTRO aprimoramen- to é a interface com o usuário mais simples. Basicamente, o operador precisa utilizar apenas uma tela e pressionar uma única tecla para enviar os arquivos prd. Se uma cobertura de GSM insatisfatória impedir o envio imediato dos dados, os arquivos poderão ser salvos em um disquete e enviados a partir de um computador comum. Os harvesters Valmet também facilitam o envio de arquivos de produção por meio do portal do programa da Komatsu Forest, o MaxiManager. r A SDC, CENTRAL DE DADOS DA SKOGSBRUKETS, EM SUNDSVALL. Notícias Extração ilegal na Rússia A estatal russa do setor de petróleo Transneft está sendo acusada pelas autoridades do país por extração ilegal em florestas protegidas perto do Lago Baikal. A extração ocorreu junto com a instalação de novos oleodutos entre os campos da região leste da Sibéria e a costa do Pacífico na Rússia. Agora as autoridades estão pensando em aplicar multas à empresa. Área reduzida de florestas na Nova Zelândia A ratificação do Acordo de Kioto teve um efeito negativo sobre o setor florestal na Nova Zelândia. Antes de o acordo entrar em vigor, muitas áreas florestais tinham sido transformadas em pastagem e novas plantações diminuíram drasticamente. A explicação é que os proprietários de florestas estão temerosos de serem surpreendidos com multas por desmatamento quando começar a primeira etapa do acordo. Ação contra o desmatamento O Banco Mundial, junto com o WWF, lançou uma iniciativa para reduzir o desmatamento em 10% nos próximos 5 anos. A iniciativa apoiará o estabelecimento de novas áreas de proteção florestal e ajudará a otimizar sua administração, assim como a das áreas não protegidas. JUST FOREST NO 3 • 2005 9 O Valmet 890.2 recebeu vários elogios em um teste realizado pela revista New Zeeland Logger Magazine. Testes bem-sucedidos com o Valmet na Nova Zelândia Uma máquina com uma grua na qual o giro potente e a excelente cabine oferecem um recurso extra. Assim se resume o teste executado pela New Zeeland Logger Magazine em um Valmet 890.2. A revista aplica regularmente os tão chamados “Testes de ferro”, nos quais empreendedores bem-sucedidos testam as máquinas e conversam com o pessoal durante a compra de novas máquinas. Recente- 10 JUST FOREST NO 3 • 2005 mente, eles testaram um novo Valmet 890.2, que a Jensen Logging comprou e que é usado na extração final na Douglasspruce, em Kaingaroa, na Nova Zelândia. A REVISTA MOSTRA que os resultados do teste foram muito positivos. O operador do teste, Colin James, observou que a máquina foi muito bem pensada e que possui um desenho que facilita o acesso rápido aos serviços, que estão claramente indicados e que são de fácil acesso. A lubrificação do giro é feita com um sistema central, algo visto como uma grande vantagem. O mesmo pode ser dito sobre todas as suspensões e gaxetas em tef lon e borracha. A New Zealand Logger Maga- zine define, assim como muitas outras, que a cabine do 890.2 é a mais confortável do mercado para o operador. De acordo com a revista, ali existe tudo, exceto um possível refrigerador para cervejas. O ar condicionado e o aquecimento são vantagens adicionais, o que é compreensível em situações nas quais as máquinas são operadas em altas ou baixas temperaturas. Observa-se ainda que a parte traseira pode ser levantada quando a carga for maior. Contudo, deve-se ter o cuidado de abaixá-la posteriormente. Colin James também está satisfeito com as possibilidades que os sistemas Max oferecem de se adaptar a cada operador; Mike Porter, operador, comparte essa opinião. Em termos gerais, ficou estabelecido que os botões e niveladores funcionaram muito bem e que suas localizações foram bem pensadas. O giro, que é o maior para um forwarder, também foi aprovado. Com um alcance de 8,5 m cada, a capacidade de carregamento é boa. Além disso, o deslocamento e o controle eletrônico da grua, que proporcionam uma boa economia de combustível, também foram avaliados. A NEW ZEELAND Logger Maga- zine faz elogios à função de vácuo, que se encontra embutida no sistema hidráulico e evita vazamentos de óleo. A conclusão da revista é que os sistemas similares continuarão padrão em todas as máquinas florestais utilizadas na Nova Zelândia. r Mike investe pesado Poucos têm o privilégio de operar uma empresa dominante como a Komatsu Forest Pty Ltd na Austrália. Para o CEO, Mike Jones, tudo é uma questão de perseverança e de estar à frente da concorrência. Sem dúvida, sua experiência como triatleta o ajudou a manter a liderança. Mike tem uma longa trajetória no setor de máquinas f lorestais na Austrália e na Ásia. Quando ele assumiu a função de CEO da empresa de vendas recém-estabelecida da Komatsu Forest em 1990, ele já fazia parte da antiga Valmet trabalhando como distribuidor desde 1982. Este ano comemoramos nosso décimo quinto ano de operações e Mike pode olhar para trás e ver uma longa história de sucesso. “De modo geral, temos mais de cinqüenta por cento do mercado criado com esse objetivo”, disse Mike. As operações da Komatsu Forest Pty Ltd começaram com sete funcionários, hoje temos 48 pessoas trabalhando para a empresa, a maioria no campo. Esse é um dos motivos que explicam o sucesso da empresa – o enfoque nos serviços e no fornecimento de peças de reposição quando as distâncias são grandes. Hoje, há quatro escritórios locais em pontos estratégicos. A maioria das máqui- nas opera em plantios que possuem árvores de grande porte, inviabilizando a colheita mecanizada com harvester que possuem pneus. “Os plantios mais antigos são de pinheiros, mas a maior parte dos novos investimentos se concentra no eucalipto, que fará com que a demanda de máquinas aumente drasticamente no futuro”, prevê Mike. Mike seguiu uma estratégia bem-sucedida para desenvolver cabeçotes capazes de atender à demanda das duras condições locais. O contato com o pessoal é importante e Mike entende as vantagens de acompanhar o desenvolvimento nas diferentes empresas contratantes. As empresas que eram pequenas há 15 ou 20 anos cresceram e hoje apresentam operações maiores com mais de 20 máquinas. “Mesmo as máquinas de 20 anos atrás e as operações são manejadas como pequenos negócios familiares”, explica Mike. ”Geralmente temos relações comerciais muito próximas com os clientes.” Mike está muito feliz com seu trabalho, embora gostaria de poder sair um pouco mais do escritório para se encontrar com os clientes no campo. Infelizmente, ultimamente ele só pode estar em meio à vida selvagem em seus treinos de triátlon. No momento, ele está levando as coisas com mais calma por causa da idade e encara os desafios do futuro sob a forma de desenvolvimentos técnicos e de novos mercados. “Precisamos estar à frente do desenvolvimento técnico e temos progredido a esse respeito”, disse Mike. ”Mas o maior desafio que se apresenta é o crescimento na Ásia. Em dez anos, a China será um dos nossos principais mercados – assim como a Indonésia é hoje.” r TRÊS PERGUNTAS RÁPIDAS 1. Máqu ina Valmet favorita? O novo Valmet 475 EX/EXL, uma boa máquina para madeiras maiores. 2. O que a floresta representa para você? Gosto de ficar ao ar livre, sou do campo, amo o ar fresco e a tranqüilidade. 3. O que a Komatsu representa para você? A Komatsu oferece a Komatsu Forest estabilidade e uma promessa para o futuro. Desde que eles assumiram, nosso crescimento e nossas oportunidades melhoraram bastante. Sobre Mike Jones FUNÇÃO: CEO, Komatsu Forest Pty Ltd da Austrália NO CARGO DESDE: 1990 IDADE: 53 anos MORA EM: Sydney FAMÍLIA: Esposa, dois filhos de 3 e 4 anos. MELHOR PARTE DO TRABALHO: Os desafios contínuos e as atividades em todos os níveis de operações. LAZER: Nadar e andar de bicicleta. Antes era o triátlon. JUST FOREST NO 3 • 2005 11 Nos últimos 20 anos, o consumo de combustível por metro cúbico de madeira colhida diminui consideravelmente. Com o aumento no preço dos combustíveis, é cada vez mais rentável para os empreiteiros aprender como operar suas máquinas florestais de maneira adequada a fim de reduzir o consumo de combustível. MENOR consumo de combustível N a SCA Skog, eles trabalharam arduamente para medir o consumo de combustível das máquinas f lorestais. Sören Bergek, chefe do setor de tecnologia de máquinas da SCA Skog, ressalta os avanços dos últimos 20 anos. “O desenvolvimento dos sistemas das máquinas e a transição para o sistema de harvester levou à diminuição do consumo de mais de quatro litros por metro cúbico de madeira colhida para 1,8 litros”, disse ele. “As máquinas e os sistemas hidráu- 12 JUST FOREST NO 3 • 2005 licos também se tornaram mais eficientes.” NO ENTANTO, SÖREN está convencido de que se pode economizar uma quantidade ainda maior de combustível, algo que está se tornando cada vez mais importante para os empreiteiros, devido a que os gastos em combustíveis compreendem 10% do total dos custos operacionais. Ele diz que, assim como nos setores de construção e transporte, deve-se investir no treinamento dos operadores em condução ecológica e garantir o ajuste correto das máquinas. De acordo com Sören, já é possível reduzir o consumo de combustível em mais de 10% com algumas medidas básicas. “Isso pode envolver coisas tão simples quanto o planejamento cuidadoso para que os forwarders cheguem ao descarregamento com carga total e a redução do tempo de funcionamento dos motores em períodos de inatividade”, explica Sören. “Porém, o mais importante talvez seja manter o motor em baixa rotação e as máquinas em bom estado de manu- tenção, particularmente os sistemas hidráulicos, que podem começar a desperdiçar combustível se não forem mantidos em boas condições.” A LONGO PRAZO, vere- mos, sem dúvida, outros tipos de combustíveis com menor impacto ambiental e talvez com menor consumo. “Estamos em contato contínuo com os fabricantes de máquinas”, disse Sören. “Estou convencido de que, no futuro, veremos motores ainda mais eficientes.” r Informações do MaxiForwarder relacionadas ao consumo de combustível: • Consumo de combustível por hora de funcionamento • Distância de transporte • Número de cargas e volume entregue • Tempo de funcionamento • Informações armazenadas para cada atribuição e operador Melhor gerenciamento do consumo de combustível com o MaxiForwarder É possível medir o consumo de combustível em todos os novos forwarders Valmet. Necessitase somente comprar a opção de acompanhamento de produção e operação do MaxiForwarder. Controlar o consumo de combustível está se tornando cada vez mais importante para os empreiteiros f lorestais. É por isso que a Komatsu Forest oferece um sistema para monito- rar o consumo de combustível do forwarder com a opção de acompanhamento de produção e operação do MaxiForwarder. Com esse recurso, o operador pode ver continuamente, através de um medidor gráfico, o consumo atual de combustível. Também é possível ver o consumo por hora de operação. “Os dados de consumo de combustível podem ser salvos em um arquivo e fornecem informações importantes sobre a eficiência operacional”, explicou Per Annemalm, gerente de produção dos sistemas de controle. “O sistema ajuda a encontrar um bom equilíbrio entre a saída de potência e o consumo de combustível, por exemplo.” COMO TODOS OS operadores fazem o login no sistema, as informações são armazenadas de acordo com o consumo de cada operador, o qual é inf luenciado em parte pela maneira de operar e pelo terreno. Em outras palavras, a maneira de operar pode ser comparada e modificada para se obter operações mais econômicas. “O sistema ainda oferece dados mais detalhados sobre o consumo de combustível em relação ao terreno, o que simplifica a atribuição de preço para a tarefa”, destacou Per. r Novas medidas de consumo de combustível para máquinas florestais D eve será possível comparar o consumo de combustível entre diferentes tipos de máquinas f lorestais. Isso foi demonstrado em um novo relatório de pesquisa do Skogforsk, instituto de pesquisa sueco, no qual um método padronizado de medida foi desenvolvido para o consumo de combustível. A nova forma de declaração do consumo de combustível foi projetada de maneira que os resultados não dependessem do terreno, da carga e do operador. Isso oferece uma boa base para comparações justas entre diferentes tipos de máquinas. As medidas são feitas inicialmente com as máquinas sem carregamento. Os dados obtidos são então convertidos, com a ajuda de relatórios de acompanhamento de operação, para as quantidades de consumo de diesel equivalentes em uma operação real. r JUST FOREST NO 3 • 2005 13 Uma operadora de forwarder com sede de viagem Um trabalho ideal com muita liberdade e a oportunidade de estar na floresta. Mariette Olsson está feliz com seu trabalho como operadora de forwarder, uma profissão que já lhe rendeu trabalho e experiência em diversos países. Q uando entramos em contato com Mariette Olsson pela primeira vez e explicamos que a revista Just Forest queria entrevistá-la por ser uma operadora de forwarder do sexo feminino e por ter trabalhado no exterior, dentre as primeiras coisas que ela declarou era que os forwarders Valmet eram os seus preferidos. Ficou logo claro que estávamos lidando com uma pessoa espontânea e jovial que ainda completará 23 anos; e que ser mulher nesse setor deve ser algo especial, afirmação que Mariette logo desconsiderou. “Não notei nada de especial e, se pessoas mais velhas agem de forma um pouco reservada comigo por ser mulher, elas provavelmente também fazem o mesmo com os homens que são novatos no mercado. Você só tem que provar que pode fazer o trabalho.” Mariette nunca se arrependeu de trabalhar na f lores- 14 JUST FOREST NO 3 • 2005 Notícias Suécia Dinamarca França Madeira derrubada pela tempestade atrai turistas Áustria Suíça O forwarder da Valmet é a máquina preferida de Mariette Olsson. ta. Tudo começou quando ela se juntou a seu pai, que operava um Valmet 860. Quando chegou a hora de escolher um programa de estudos do ensino médio, Mariette teve a oportunidade de fazer um teste de direção com uma máquina f lorestal. Isso a fez escolher estudar o programa de operadores de máquinas no colégio Naturbruksgymnasiet na cidade de Osby, relativamente próxima de sua casa em Markaryd, um verdadeiro achado. AO LONGO DO programa, Mariette teve a chance de fazer estágios primeiro na Dinamarca e depois na França. “Era em grande parte um trabalho com serra elétrica, mas na França tive a oportunidade de operar máquinas diferentes”, lembra-se Mariette. O tempo em que ficou fora deu a Mariette o gosto pelas viagens e, dois anos depois, quando através de contatos recebeu uma oferta para trabalhar na Áustria, aceitou o convite imediatamente. “Ganhei muita experiência na Áustria, onde eles às vezes usam estradas férreas com Mariette Olsson trabalhou como operadora de forwarder em quatro países além da Suécia. túneis entre as rochas”, contou ela. “Foi divertido descobrir como é trabalhar no exterior. Tive alguns problemas com o idioma no começo, mas aos poucos aprendi o dialeto local.” O modo como eles fazem a colheita é muito diferente na Áustria, apesar do terreno íngreme. Talvez houvesse mais pessoas na f loresta perto das áreas de extração, de olho em tudo. “As coisas não vão tão rápido como aqui na Suécia”, admitiu Mariette. No ano passado, Mariette pôde adicionar mais um país à sua lista, quando passou um mês trabalhando na Suíça, uma experiência bem diferente pois participou da extração de uma floresta urbana em Zurique. Na Suíça, a proporção de árvores decíduas era consideravelmente maior e foi necessário manter um controle das diferentes espécies. HOJE, Mariette está de volta à Suécia, trabalhando em Västervik, Småland, para a empresa contratante Klingstedt & Karlsson. Lá ela tem que trabalhar com diferentes mar- cas de forwarder, mas espera conseguir operar novamente o forwarder Valmet da empresa. “Sempre gostei das máquinas Valmet. Talvez porque o meu pai usou uma”, disse Mariette. “Você tem sempre uma boa visão e a cabine é bem confortável.” ELA ESTÁ muito contente com o trabalho, com a liberdade que ele oferece e com a chance de estar na f loresta. Ela também vai à f loresta nos momentos de lazer, acompanhada por seu cachorro e cavalo. Por isso, ela não tem planos de abandonar o setor f lorestal e gostaria de ter seu próprio negócio. “Meu primeiro objetivo era operar forwarders por cinco anos, mesmo gostando de operar harvesters. Para Mariette, ser uma profissional autônoma serve mais para o seu desenvolvimento pessoal do que para ganhar mais dinheiro. Ela já está satisfeita com seu salário e, de forma irônica, observa que ganha consideravelmente mais do que suas amigas que trabalham no setor de saúde. r O aeroporto de Byholma em Småland, na Suécia, tornou-se inesperadamente uma atração turística. A atração corresponde aos 2% de madeira derrubada com as tempestades de janeiro na Suécia. A pista de aterrissagem está coberta com estacas de madeira de 12 metros de altura. No total, a madeira é suficiente para encher caminhões, estendendose por 400 km. O plano é empilhar entre 800.000 e 900.000 metros cúbicos de madeira no aeroporto. Durante as chuvas de verão, as águas se espalharam pela madeira perto do Lago Bolmen. Duas bombas moviam 200 litros por segundo. Ambiente desfavorável na cabine devido à falta de sobrepressão Muitas máquinas florestais e tratores agrícolas possuem um ambiente desfavorável na cabine devido à baixa ou à falta de sobrepressão interna. A instituição voltada para as questões de saúde Landsbygdshälsan i Norr da Suécia mediu a pressão de 77 veículos e descobriu que a maioria apresentava sobrepressão insuficiente para a circulação do ar na cabine. Filtros bloqueados combinados com o ar reciclado foram com freqüência a causa da redução total da sobrepressão. A pesquisa ressalta a importância da troca do filtro. Fórum sobre florestas sem resultados O Fórum das Nações Unidas sobre Florestas, que ocorreu recentemente em Nova York, não conseguiu gerar resultados. A idéia do encontro era tomar algum tipo de decisão quanto ao início das negociações com respeito a uma convenção global sobre florestas. JUST FOREST NO 3 • 2005 15 Tudo depende do ajuste Ajustar corretamente o harvester é a chave para o sucesso. É o que afirma Tomas Persson, campeão europeu e mundial de competição com harvesters. T Para se levar em conta Há alguns ajustes básicos e simples que podem ser um bom ponto de partida para aqueles que desejam otimizar o giro e o cabeçote. Obter a ajuda de alguém que normalmente não opera a máquina pode ser providencial. O pessoal de manutenção que está familiarizado com as máquinas Valmet pode ser útil a esse respeito. Com relação ao cabeçote, por exemplo, pode ser útil examinar o fluxo das válvulas de alimentação dianteira e traseira. A velocidade por centímetro deve ser sensata. A velocidade dos freios e a distância de frenagem são outras duas funções que deveriam estar bem ajustadas. No giro, verifique o fluxo mínimo para todas as funções. As configurações para subir uma rampa, parar numa rampa e nivelar curvas são outras funções importantes do giro que devem ser ajustadas. 16 JUST FOREST NO 3 • 2005 omas Persson trabalha como operador de demonstrações e criador de metodologias na revendedora sueca SweLog, que comercializa máquinas Valmet. Ele possui uma longa trajetória como operador de harvester em diferentes empresas contratantes. Quando o campeonato mundial de harvesters foi realizado este ano na Elmia Wood, esperava-se que Tomas fosse competir. “Fui campeão europeu em 2002 e tudo saiu tão bem que eu venci; então pensei que seria divertido competir no mundial também”, disse Tomas. E as coisas saíram bem também desta vez. Tomas venceu nas quartas-de-final operando um Valmet e simuladores John Deere e na final operou um harvester Valmet. “É claro que você pode trabalhar com as configurações padrão como base, mas, com o ajuste correto do cabeçote e do giro, pode-se facilmente tornar o cabeçote mais eficiente para se trabalhar”, disse Tomas. as configurações de cada um deles. “Em geral eu pergunto aos operadores se a máquina funciona como eles gostariam e se eles a operam de maneira adequada”, explicou ele. Tomas diz que há grandes ganhos em produtividade com a verificação e a otimização das configurações do harvester. “Acredito na possibilidade de aumentar a produtividade em 10%, de modo que o operador não se sinta tão cansado ao finalizar o turno de trabalho”, acrescentou. “No entanto, não é possível dar um conselho geral sobre as configurações que devem ser usadas para as diferentes funções. Por outro lado, é verdade que todas as máquinas podem ser otimizadas com o ajuste individual. As configurações que serão usadas dependerão do operador e do tipo de produto a ser colhido.” r A MAIOR PARTE das confi- gurações são feitas facilmente por meio do sistema Maxi e você pode armazenar cinco perfis distintos de operador com Tomas Persson TRELLEBORG TWIN FORESTRY IS FOR REAL. EFFICIENT. COMFORTABLE. STRONG. With Trelleborg Twin Forestry on your machine you can carry out the job even more efficiently and smoothly and – at the same time – preserve the woodland. We test and develop tires in your working environment: snow and ice, stones and tree stumps, day and night. Whether you opt for complete wheels or new tires, you will obtain increased pulling power and lower operating costs as part of the bargain. Trelleborg Industri AB Business Unit Agri & Forest Tires Europe SE-231 81 JUST FOREST NOTrelleborg, 3 • 2005 Sweden 17 Tel: +46 (0)410 510 00, Fax: +46 (0)410 139 96 www.trelleborg.com/wheelsystems Elmia Wood 2005 Exposição da Valme A decisão de armar um estande de lona e de exibir as máquinas em uma área de demonstração circular foi um grande sucesso na Elmia Wood, que ocorreu entre 4 e 7 de junho deste ano. A pergunta é se alguma outra exposição na feira atraiu tantos visitantes, cujo total foi de mais de 50.000. O Malabaristas hipnotizaram o público no estande da Komatsu Forest na Elmia Wood 2005. 18 JUST FOREST NO 3 • 2005 saldo desta nova edição da Elmia Wood foi excelente. Com mais de 50.000 visitantes, a feira foi uma das maiores já vistas. A Komatsu Forest esteve entre os quase 500 expositores, situada em uma área normalmente usada para áreas f lorestais de larga escala. Os visitantes eram transportados em ônibus, o que terminou sendo uma inovação extremamente bem organizada. A participação da Komatsu Forest foi um grande sucesso, sob um estande de lona e com as máquinas dispostas em uma área de demonstração circular para que fossem exibidas de hora em hora; a decisão de se concentrar nos serviços e nas operações de pós-venda também foi bem-sucedida. O principal enfoque do estande foi o dos sistemas de informação de máquinas e o do sistema Maxi Control Valmet. No primeiro dia, Ulrica Messing, secretário de infra-estrutura da Suécia, visitou a feira junto com Lars Enqvist, governador do município de Kronoberg. COMO SEMPRE, a Komat- su Forest e suas empresas revendedoras receberam clientes importantes na exposição Elmia. Encontramos um grupo que viajou da América do Norte chamado ‘Você está viajando em boa companhia’ (You’re In Good Company Tour), que O estande da Komatsu Forest foi o mais visitado durante a Elmia Wood 2005. et atraiu visitantes O secretário de infra-estrutura da Suécia, Ulrica Messing, junto com o grupo de administradores da Komatsu Forest, representado pelo CEO Hideki Yamada (à esquerda) e o diretor de marketing Akira Yamakawa (à direita). visitou a Áustria e a Suécia em sua viagem. Havia ainda muitas pessoas vindas do Brasil e um grande número de nossos maiores clientes. OS VISITANTES da exposição da Komatsu Forest puderam ver, pela primeira vez na Suécia, as máquinas feitas nos EUA, como o novo harvester Valmet EX10 sobre esteiras e um Komatsu PC 228 com um cabeçote Valmet 370. As impressionantes demonstrações na área externa incluíram quase todas as máquinas de nossa linha de produtos, sendo operadas em círculo e logo se dirigindo à floresta anexa a fim de demonstrar suas capacidades de rapidez e eficiência durante a colheita. r O EX10 foi uma das novas máquinas exibidas na área de demonstração. JUST FOREST NO 3 • 2005 19 Elmia Wood 2005 O que você achou mais interessante na participação da Komatsu Forest? Bruno Blackburn EMPREITEIRO Quebec, Canadá “A nova tecnologia com recursos do novo sistema Maxi e os aprimoramentos do cabeçote.” Manfred Serschoen EMPREITEIRO Graz, Áustria “Nunca tinha visto o EX10 antes e parece interessante. Acho que é adequado para o uso na Áustria.” As arquibancadas ao redor da área central estavam lotadas. Marjatta Rasi SECRETÁRIO DA ASSOCIAÇÃO DE EMPREITEIROS FLORESTAIS DA SUÉCIA E EMPREITEIRO Kuru, Finlândia “Gostaria de conhecer melhor o Valmet 941 e o EX10 – que nunca vi antes.” Åke Karlsson OPERADOR DA EMPRESA FLORESTAL SVEASKOG Hok, Suécia “Acabei de chegar, mas o Maxi 3.7 parece interessante.” Uma grande reunião do pessoal de vendas e dos clientes da Komatsu Forest que vieram do Brasil para participar da feira. 20 JUST FOREST NO 3 • 2005 SUGESTÕES E CONSELHOS Just Forest submete a este título sugestões práticas e conselhos dirigidos a todos os usuários de máquinas florestais Valmet. A redação agradece todas as idéias sobre que temas escrever. Envie sua sugestão ou pergunta a [email protected]. Atualizações de cabeçotes Os novos cabeçotes Valmet 360.2, 370.2 e 370E foram melhorados em diversos aspectos, tais como no caminho percorrido pelas mangueiras. Agora é possível atualizar versões anteriores desses cabeçotes, os números de modelo 360.1, 370.1 e 370E. Caminho das mangueiras O PRIMEIRO APRIMORAMENTO diz respeito ao caminho percorrido pelas mangueiras para alimentar os motores de alimentação. No novo percurso, as mangueiras são roteadas pelos orifícios existentes na estrutura, ao invés de unidas com adaptadores. Isso também requer novos giros sob o capô traseiro. Outro aprimoramento importante é o percurso da mangueira entre a ligação da suspensão do cabeçote e a válvula do cabeçote. Isso inclui novos capôs, novas fixações e tubulações P e T, assim como novas mangueiras, dentre outras coisas. Sensor de diâmetro UM OUTRO APRIMORAMENTO é o novo sensor de diâmetro montado sobre os novos cabeçotes. Um kit de atualização está disponível para os cabeçotes mais antigos, o que resulta em partes menos móveis, maior selagem, manutenção mais fácil e um sensor com um contato para facilitar a resolução de problemas. Motores de alimentação PARA GARANTIR a funcionalidade dos motores de alimentação, recomendamos melhorar a carga do motor na parte do retorno. Também há um kit de atualização para esse fim. Entre em contato com o seu fornecedor de serviços Valmet mais próximo para obter mais informações. JUST FOREST NO 3 • 2005 21 O paraíso dos an Quando o inverno termina e chega a primavera, o período entre as caças parece ainda mais longo. Um folheto colorido e alguns amigos ávidos para caçar conseguiram mudar a ordem das coisas. Uma viagem de caça à Polônia. As expectativas eram muitas e a realidade resultou ser ainda melhor. Nosso guia procura por antílopes na névoa da manhã. 22 JUST FOREST NO 3 • 2005 t ílopes C om os últimos f locos de neve ainda na memória, parecia irreal esgueirar-se em um campo de milho de mais ou menos meio metro. O calor do verão chegou e os termômetros alcançaram 28 C. A temperatura perfeita para um feriado na praia, mas um pouco menos adequada quando se deseja caçar antílopes da espécie springboks. Ficou claro que um simples suporte de rifle era necessário devido à grama alta. A tarde do primeiro dia de caça foi uma experiência de fazer suar, entre corças e lebres, em terras férteis aparentemente sem fim. Nosso guia, Viktor, um simpático alemão, carregava consigo algum peso extra, mas, mesmo assim, conseguiu encontrar um espaço para guardar as duas cervejas compradas no caminho para o local da caça. Este ato nos salvou. PARA VÁRIOS DOS integran- tes do grupo, essa era a primeira caça de antílopes na Polônia. A área de caça estava a mais de 20 quilômetros da cidade portuária de Swinoujscie. Nossas caçadas foram realizadas nos arredores das cidades de Dargobadz, Wohlin e Kodrabeck, pela manhã e à noite e envolveram algumas horas nas quais ficamos nos esgueirando e observando com binóculos. As caças matinais começavam às quatro e iam até as nove nos dias mais produtivos. Depois, fazíamos uma siesta bem merecida até a caça da tarde, que começava às cinco. O resultado da primeira manhã foi impressionante: doze corças e um javali estendidos em fila na grama estival, em frente ao grande alojamento de caça. Na primavera e no outono, para pagar pelos direitos de caça e compensar as perdas dos fazendeiros, estabeleceu-se uma área de caça para os turistas. A área engloba 16.000 hectares com uma boa mistura de terra cultivada, f lorestas e mangues. Os caçadores contaram que, dentre outras coisas, eles administram 16 hectares de terras selvagens para manter a caça no inverno. Para um caçador do norte da Suécia com experiência limitada com as terras cheias de surpresas da região sul daquele país, isso foi algo fora do normal. Não era suficiente o fato de haver muitos antílopes. Raposas, javalis e um número infinito de aves exóticas tornaram os nossos dias de caça uma espécie de espetáculo entre a caça e a natureza. Todos tiveram a chance de abater seus seis antílopes, assim como alguns javalis. A CAÇA É cobrada de acordo com um sistema de taxas que se baseia no tamanho do troféu e em uma cobrança de base fixa. Pode sair caro exibir como troféu o maior antílope ou um javali muito pesado. No entanto, com a atenção voltada para o tamanho da caça, você pode evitar surpresas. Talvez seja melhor evitar abater o antílope que faz suscitar a exclamação ’O mamma mia’, quando se deseja economizar nas despesas de viagem. Uma tarde, um dos caça- JUST FOREST NO 3 • 2005 23 Os três melhores chifres do dia, um limpo e dois realmente muito bons ainda não limpos. dores chegou com um guia e ambos pareciam um pouco misteriosos. Meu amigo explicou que, após eles terem se esgueirado em um campo atrás de algumas corças, deram de frente com dois cachorros selvagens perseguindo filhotes de cervo em meio à vegetação que se elevava à altura do joelho. O GUIA, QUE estava desarma- do, pegou rapidamente a arma e abateu os cachorros selvagens com dois disparos. Os cachorros selvagens são o maior problema em algumas regiões da Polônia. Para um caçador sueco, isso definitivamente não é um problema comum. TODAS AS CAÇAS FORAM FEITAS com guia e a pé. Des- lizamos lentamente pela paisagem, utilizando binóculos para verificar a presença de corças e javalis nas áreas quentes. Quanto aos javalis, ficamos completamente à mercê do guia. Em uma ocasião, vimos dois javalis em um campo de vegetação alta. Lentamente, mas com firmeza, nos aproximamos do javali e me preparei. Viktor bateu cuidadosamente no meu ombro e me alertou de que aqueles animais não deveriam ser abatidos. Com minha câmera de prontidão, em vez de abatê-lo, usei essa oportunidade para registrá-lo de perto com a 24 JUST FOREST NO 3 • 2005 Um caçador satisfeito após uma manhã nas áreas de caça da Polônia. máquina. O clique do aparelho fez com que a fêmea grunhisse e acelerasse. Logo depois passou correndo uma fila de filhotes. A aprendizagem é um processo para a vida toda. O melhor equipamento para a caça de antílopes, além de um rif le esportivo de disparo penetrante, é ter um bom apoio e um par de binóculos. Sem binóculos, teria sido impossível detectar os animais no meio dos altos arbustos. Na hora de atirar, foi quase sempre impossível se deitar. O monopé da câmera se tornou um prático suporte para o rif le. Além disso, um pouco de prática de tiro antes da caça é de grande ajuda. Em várias ocasiões, nos deparamos com antílopes que corriam entre 45 a 70 metros antes de parar. Um atirador bem treinado pode tirar proveito dessa pausa sem maiores problemas. r CASOS Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas idéias para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês). No quintal do vizinho NÃO É TODO O DIA que um colega ruborizado é visto em frente a fábrica Timberjack (agora da John Deere) em Joensuu, na Finlândia. E talvez um ou dois dos funcionários da fábrica estavam bastante curiosos para sair e ver a última adição quando a recém-iniciada Forest Karelia foi exibida -– pela primeira vez na Finlândia – um Valmet 941. A Fo- Mudança de endereço Sua revista está sendo entregue no endereço errado? Sua revista está demorando para chegar? Você conhece mais gente que deseja receber a Just Forest? Entre em contato com nosso escritório de vendas mais próximo. rest Karelia é uma fusão da empresa Moto-metsa, que faz a manutenção das máquinas Valmet por quase 15 anos, e as operações da empresa de renome Jouni Porokkola. O melhor do mundo O melhor operador de harvester do mundo é Tomas Person. Isso foi determinado durante o campeonato mundial não oficial de harvesters, na Elmia Wood. Uma vitória inesperada, já que Tomas trabalha geralmente como instrutor na Valmet. Ainda mais inesperado foi o terceiro lugar de Carl Mortimer, de 20 anos, um irlandês autodidata que nunca tinha competido antes. “Nasci em uma máquina e cresci na floresta”, foi a explicação de Carl. O segundo lugar ficou com Patrik Brynmark, da Suécia. Finlândia Antero Siuro [email protected] Fax +358 32658324 Austrália Marina Kirpichnikov [email protected] Fax +61 2 9647 2540 França Martine Thuriault [email protected] Fax +00 33 130 905 144 Espanha Cesar Sanchez [email protected] Fax +34.986 58 23 89 Brasil Marília dos Santos [email protected] Fax +55 41 6673100 Itália Fabrizio da Fré [email protected] Fax +39 0438 430115 Suécia Veronica Kjellen [email protected] Fax +46.171 41 67 80 Chile Alfonso Solar [email protected] Fax +56 41 92 53 55 Noruega Mona Andersson [email protected] Fax +47 62572954 Alemanha Silke Brückner [email protected] Fax +49 7454 960218 Inglaterra Stewart MacGregor [email protected] Fax +44 1228 792388 Portugal Antonio Ramalho [email protected] Fax +351.244 685959 EUA Nate Burton [email protected] Fax +1.715.524 7833 JUST FOREST NO 3 • 2005 25 O primeiro Valmet EX10 na Europa O empreiteiro John McLaughlin comprou o primeiro Valmet EX10 na Europa. A máquina foi projetada para o uso em terrenos extremamente íngremes e exigentes. F azer a colheita nas f lorestas da Escócia está se tornando cada vez mais difícil para os empreiteiros, já que essa atividade é feita em 26 JUST FOREST NO 3 • 2005 terrenos íngremes. Isso exige uma máquina com bom alcance e capacidade de manobra em terrenos íngremes sem que se deslize ou danifique o solo. O Valmet EX10 sobre esteiras é relativamente leve, introduzido recentemente no mercado americano, é uma escolha óbvia com seu alcance de 10,7 m. Essa foi a escolha de John McLaughlin, que comanda a empresa familiar W McLaughlin & Sons. Quando a Just Forest se encontrou com John para um bate-papo na feira Elmia Wood, PODEMOS PERGUNTAR... …ALEXANDER N. GERASEV, , que comanda as operações da Komatsu Forest Oy na região noroeste da Rússia desde seu escritório em Moscou. John McLaughlin, à esquerda, e Colin Robertson, chefe da Komatsu Forest Ltd no Reino Unido. ele havia acabado de assistir a uma demonstração do Valmet EX10 e não foi difícil notar sua satisfação quando ele parou para conversar com Colin Robertson, líder de mercado da Komatsu Forest no Reino Unido. ”Antes tínhamos uma outra marca de máquina sobre esteiras, mas agora queremos uma máquina mais moderna e mais leve”, explicou John, que dirige a empresa com seus dois irmãos. ”O terreno em que extraímos é muito íngreme e mole, por isso queremos investir em um harvester rápido e feito para esse fim. Ele pesa apenas 25 toneladas, o que vai funcionar muito bem. Temos também um bom alcance com o giro CRH 24.” John ficou impressionado com o que viu da máquina até agora e acredita que ela deve ser, pelo menos, tão boa quanto a máquina sobre pneus em terrenos íngremes. John também aponta a cabine com auto-nivelamento do Valmet EX10 como uma vantagem com relação aos recursos da máquina que a empresa tem atualmente. A ESCOLHA DE uma máquina Valmet também foi influenciada pelo fato de que a W McLaughlin & Sons opera máquinas Valmet há anos. Além dos proprietários, a empresa tem seis funcionários e seu parque de máquinas inclui um Valmet 860 e um Valmet 921.1. A primeira máquina Valmet foi um Valmet 808, comprado em 1982 pela empresa fundada pelo pai de John há 50 anos. John foi à Elmia Wood acompanhado por um de seus funcionários para operar o EX10. De acordo com John, o operador ficou muito satisfeito com a cabine, perfeitamente ajustada às suas necessidades. ”Estamos convencidos de que aumentaremos nossa produtividade com uma máquina moderna como essa”, disse John. ”Uma outra vantagem da máquina é que ela tem um cabeçote 370.1, que permite manipular árvores largas, como as que temos na Escócia. Uma árvore que está crescendo em boas condições há 40 anos pode ter entre 2,5 e 3 metros cúbicos de madeira. Por isso, é preciso um cabeçote robusto.” John ressalta o fato de que, com relação a sua potência, o Valmet EX10 é uma máquina de manobra ágil, detalhe importante já que a empresa, como muitas outras na Escócia, trabalha com um grande número de tarefas menores de extração. r Saiu tudo bem com suas operações este ano? Sim, dentre outras coisas, a Mondi Business Paper, uma das maiores fabricantes de papel e celulose do mundo, nos favoreceu com a maior encomenda de máquinas que já recebemos da Rússia, cerca de 20 máquinas. Este negócio foi um dos motivos que fez com que a nossa parcela de mercado crescesse. Como você explicaria esse sucesso? Nossa estratégia tem como enfoque investimentos importantes em serviços e no suporte de peças de reposição. Por exemplo, construímos uma rede local de parceiros em áreas estratégicas. Uma outra explicação é que oferecemos uma tecnologia mais avançada com enfoque no sistema cutto-length, em comparação com as máquinas feitas na Rússia. O que o futuro reserva para o mercado de máquinas florestais na Rússia? Diversas empresas florestais, de papel e celulose da Europa ocidental estão estabelecendo operações na Rússia e isso aumentará a demanda de máquinas. Há também um número crescente de pequenos empreiteiros que ampliará nossa base de clientes. JUST FOREST NO 3 • 2005 27 Para Jiri Doskocil, são dois mercados a serem ganhos. Mercados potenciais no Leste Europeu A República Tcheca e a Eslováquia são dois novos países interessantes para a Komatsu Forest. O investimento futuro em grupos internacionais do setor de papel e celulose é um bom presságio. A segunda maior empresa de serragem da República Tcheca, a Less, já é o maior cliente. A s vendas de máquinas f lorestais na República Tcheca estão aumentando, mas de forma moderada. De acordo com Jiri Doskocil, gerente dos mercados da República Tcheca e da Eslováquia da Komatsu Forest GmbH, a automação mais rápida está em curso nesses mercados, principalmente na República Tcheca. Também há um rendimento superior de corte de 15 milhões de metros cúbicos, comparado aos 6 ou 7 metros cúbicos da Eslováquia. Mas o corte está tradicional- 28 JUST FOREST NO 3 • 2005 mente ligado à derrubada de troncos inteiros com a utilização de máquinas mais velhas. Na República Tcheca, apenas 10% é derrubado através do método cut-tolength”, explica Jiri Doskocil. Mas essa parcela cresceu nos últimos anos. Há vários fatores que limitam o escopo do método cut-tolength na República Tcheca. Dentre outras coisas, os terrenos íngremes dificultam a operação dos forwarders e a presença de uma alta proporção de árvores decíduas com troncos muito mais espessos tam- MEETING PLACE Coming events 2005–2006 Europe Bois Energie 2005 October 6–9 Lons Le Saunier, France Rossiiskij Les 2005 December 9 Vologda, Russia Jiri Doskocil, gerente dos mercados da República Tcheca e da Eslováquia na Komatsu Forest GmbH, junto à Jan Michanek, CEO e proprietário da empresa florestal Less. bém dificultam os cortes finais. No entanto, de acordo com as estimativas, deve ser possível atingir uma parcela de corte de 50% utilizando o método cut-to-length. A situação na Eslováquia é ainda mais difícil devido aos terrenos íngremes. Além disso, a proporção de madeiras decíduas é ainda maior e o rendimento potencial com o método cut-to-length é estimado em apenas 20% do total do volume cortado devido a esse fator. Além dessas dificuldades, também há o fato de que a legislação f lorestal é extremamente dura, com muitas exigências específicas. Grandes áreas f lorestais ainda são de propriedade do estado e por isso as formas de operação da economia de mercado ainda precisam ser desenvolvidas. Apesar dessas dificuldades, Jiri Doskocil vê o futuro da Komatsu Forest com otimismo, uma vez que eles são um dos principais protagonistas no mercado da República Tcheca e da Eslováquia. No momento, há três pessoas trabalhando na República Tcheca, incluindo um engenheiro de serviços. “O mercado está mudando e os novos investidores surgiram na forma de grandes grupos que desejam construir serrarias e indústrias de celulose. Eles precisarão de madeira com troncos pequenos e dentre 10 a 15 anos haverá muitas máquinas de pequeno porte no mercado. “Para nós, o volume total não é o mais importante atualmente – e sim, a parcela de mercado, que eu creio que pode aumentar para 40 ou 50%. Mas, para isso temos de investir muito em treinamento e serviços. A proximidade com a área de armazenamento em Vöhringen, na Alemanha, nos permite obter peças de reposição em um dia.” Um dos clientes que viu os benefícios das máquinas da Komatsu Forest é a empresa Less, a segunda maior empresa f lorestal da República Tcheca, que tem 1200 funcionários. Quando conhecemos o proprietário e CEO da empresa, Jan Michanek, ele estava otimista com relação à parceria com a Komatsu Forest e com as máquinas Valmet. “Mas escolhermos principalmente as máquinas Valmet por sua cor vermelha”, brincou ele no início. Depois, ele confirmou o quanto as 16 máquinas Valmet da empresa trabalham bem. “No momento, temos três harvesters na Eslováquia, que foi atingida por uma tempestade antes do Natal que destruiu cinco milhões de metros cúbicos de f loresta. Em uma semana, as máquinas, dois Valmet 941 e um 921, limparam 2500 metros cúbicos de madeira. Jan Michanek destacou particularmente o Valmet 941, que ele vê como uma máquina perfeita para a região central da Europa, com seus matagais mais espessos. O fato de contar com uma cabine e um nível de segurança excelentes são pontos positivos extras para as máquinas. Jan Michanek tem uma longa experiência no setor f lorestal e também está convencido de que o nível de automação da República Tcheca e Eslováquia irá aumentar. “É o mesmo processo que ocorre em outros países e a longo prazo atingiremos um grau de automação equivalente ao da Europa Ocidental”, disse Michanek. “Também creio que o consumo de produtos relacionados às f lorestas aumentará por pessoa, o que conduzirá ao desenvolvimento.” r Week 17 April 25–29 Umeå, Sweden SkogsNolia June 15–17 Umeå, Sweden Metko August 31 –September 2 Jämsänkoski, Finland www.metko.fi SMF-stämman November 11–12 Sweden www.skogsentreprenad.nu WEEK 17 April 25–29 Umeå, Sweden Skov & Teknik 2006 May 4–5 Hørsholm, Denmark www.sl.kvl.dk SkogsNolia June 15–17 Umeå, Sweden www.nolia.se/skogs/ Euroforest June 16–18 Dijon Cedex, France www.euroforest2006.com INTERFORST July 12–16 Müchen, Germany www.interforst.de North America 67th Annual Oregon Logging Conference February 24–26 Oregon, USA www.oregonloggingconference.com Forest Expo June 1–3 British Columbia, Canada www.forestexpo.bc.ca South America Expocorma November 10–14 Conception, Chile www.expocorma.cl Read more at www.komatsuforest.com JUST FOREST NO 3 • 2005 29 A floresta brasileira tem exigências específicas de máquinas A VCP é um dos fabricantes de papel e celulose de crescimento mais rápido no Brasil. As áreas reflorestadas com eucalipto da empresa são cada vez maiores e requerem constantemente máquinas adicionais e mais produtivas. “A Komatsu Forest é um dos dois mais importantes fabricantes de máquinas do Brasil”, disse José Maria Filho, diretor da divisão florestal da empresa. A A VCP utiliza forwarders Valmet 890 em suas plantações de eucalipto. A VCP colhe cinco milhões de metros cúbicos de floresta de suas plantações com a ajuda de escavadeiras equipadas com cabeçotes Valmet, dentre outros equipamentos. 30 JUST FOREST NO 3 • 2005 Just Forest conheceu José Maria quando ele esteve na Elmia Wood 2005, como um dos integrantes do grupo de visitantes brasileiros. Ele assistiu a uma apresentação, que o agradou bastante, do novo forwarder Valmet 890.2, uma máquina que funciona muito bem para as grandes plantações de eucalipto da empresa, localizadas principalmente no estado de São Paulo. A VCP, Votorantim Celulose e Papel, é o terceiro maior fabricante de papel e celulose com uma produção anual de 844.400 toneladas de celulose e 614.600 toneladas de papel. A empresa tem 114.000 hectares de plantações de eucalipto para abastecer suas unidades de produção com matéria-prima. “No total, colhemos cinco milhões de metros cúbicos de madeira por ano para abastecer nossas unidades”, disse José Maria. “Somos também um dos maiores plantadores de árvores no estado de São Paulo.” José Maria ressalta a modernização que a VCP implantou desde 1992, automatizando uma parte cada vez maior de suas f lorestas. Em 1992, a empresa comprou seu primei- ro harvester, um Valmet 636. Hoje, a empresa tem 80 máquinas, incluindo diversos forwarders e cabeçotes Valmet. Até o momento, mais de 300 operadores foram treinados na VCP. José Maria relutou em classificar os diversos fabricantes de máquinas f lorestais, mas disse que a Komatsu Forest é uma das duas empresas mais conceituadas no Brasil devido ao desempenho de suas máquinas. “Os cabeçotes da Valmet são muito produtivos e realizam muitas horas de trabalho com baixos custos de manutenção anuais”, disse José Maria. ”Nossas máquinas trabalham sempre de 4.000 a 5.000 horas por ano e têm uma produção anual de 60.000 e 80.000 metros cúbicos. Isso exige qualidade e eficiência dos serviços e das máquinas.” José Maria acredita que é muito provável que ele compre mais máquinas da Valmet no futuro, principalmente quando a necessidade de novas máquinas aumentar devido ao amadurecimento e início da colheita das novas plantações na região do Rio Grande do Sul. Em 2012, ele espera colher 4,5 milhões de metros cúbicos de madeira oriunda daquelas plantações. r MOSKVA KHABAROVSK IMPORTANTE pedido da Rússia A Komatsu Forest Oy, da Finlândia, vendeu 20 máquinas para a empresa russa Mondi Business Paper, um dos maiores fabricantes de papel do mundo. E sse foi o maior negócio já feito pela Komatsu Forest na Rússia. A entrega será feita diretamente na área f lorestal da Mondi Paper, em Komi, na região noroeste da Rússia. A compra inclui um número similar de máquinas para o corte no método cut-to-length e para o trabalho com troncos inteiros, o que mostra a ampla gama de produtos da Komatsu Forest. O maquinário fornecido para o trabalho com o sistema cut-to-length inclui, dentre outras coisas, o harvester Valmet modelo 911.3 com um cabeçote 350, que se tornou rapidamente popular no mercado russo, e os forwarders Val- met modelos 860 e 890.2. O corte de troncos inteiros exigiu o fornecimento de um feller-loader sobre esteiras Valmet 445 EX, fabricado nos EUA, e da escavadeira da Komatsu PC 210 com um cabeçote Valmet 370E. Um elemento importante do negócio foi o programa de treinamento que a Komatsu Forest dará ao pessoal da Mondi Paper. Um total de 72 operadores russos receberão treinamento. Dez ou mais engenheiros russos receberão treinamento sobre os vários tipos de maquinários na Finlândia e na Suécia. Os chefes de trabalho também receberão treinamento. “Trata-se de um negócio de longo prazo com base na capacida- de da Komatsu Forest de oferecer serviços excelentes e acesso às peças de reposição”, explicou Alexander N. Gerasev, que é responsável pelo mercado russo na Komatsu Forest Oy Faremos um grande estoque de peças de reposição em Komi. “Uma ampla gama de produtos com tecnologia ligeiramente diferente para as máquinas fabricadas na Rússia é um fator importante para o nosso sucesso. Além disso, nossa experiência oferece excelentes oportunidades para aumentar o interesse no trabalho cut-to-length a longo prazo”, disse Jari Alahuhtala, diretor da Komatsu Forest Oy. A Mondi Business Paper está também bastante satisfeita com o negócio. Kalevi Kyyrönen, representante do CEO da Wood Division, reforça a importância do treinamento dos chefes de trabalho para desenvolver a logística do trabalho no método cut-to-length. O trabalho no método cut-tolength é mais barato e mais eficiente e, a longo prazo, aumentaremos o volume de corte com esse método, que atualmente tem uma utilização inferior dentro do volume de corte total da Rússia. O fato de estarmos cooperando com a Komatsu Forest e termos acesso à tecnologia avançada e a um amplo conhecimento é extremamente positivo”, disse Kalevi Kyyrönen. r JUST FOREST NO 3 • 2005 31 Formatura de operadores, mecânicos e supervisores russos, que concluíram treinamento dado pela Komatsu Forest da Finlândia. Investindo em treinamento A Komatsu Forest da Finlândia vem investindo forte no treinamento de operadores, mecânicos e supervisores na Rússia. “Fizemos um longo programa de treinamento com nossos clientes russos e acho que um programa como este aumentará ainda mais nossa popularidade”, afirmou Altti Laiho da Komatsu Forest da Finlândia. A Duas semanas de aulas teóricas com o uso de simuladores. 32 JUST FOREST NO 3 • 2005 Rússia é um mercado em ascensão na área de máquinas florestais. A Komatsu Forest fechou recentemente seu maior negócio no mercado russo. Vinte máquinas foram vendidas para a fabricante de papel Mondi Business Paper. O treinamento de 80 operadores, dezenas de mecânicos e diversos supervisores faz parte do pacote. O investimento na oferta de treinamento aos clientes se baseia em uma estratégia concreta. “Este ano esperamos trei- PAPO FLORESTAL O autor não é funcionário da Komatsu Forest e as opiniões deste artigo são de sua exclusiva responsabilidade. O conteúdo a seguir não tem nenhuma ligação com a Komatsu Forest. Wolf-Dietrich Ringwald Na Rússia, eles contam com as faculdades e os instrutores, pois o conhecimento do instrutor no idioma russo é extremamente importante para a qualidade geral do treinamento. nar 200 operadores, mecânicos e supervisores russos”, disse Altti Laiho. O treinamento ocorre na Finlândia e na Rússia. A Komatsu Forest da Finlândia conta com as faculdades locais do país, como a de Valtimo. Na Rússia, eles contam com as faculdades e com os instrutores, pois o conhecimento do instrutor no idioma russo é extremamente importante para a qualidade geral do treinamento. OS OPERADORES são treina- dos durante quatro semanas na Rússia. Destas, duas semanas são dedicadas à teoria em sala de aula e ao uso de simuladores e as outras duas semanas em operações práticas. “É importante fazer treinamentos na Rússia. É mais barato para os clientes e facilita a conscientização das condições especiais encontradas, como os turnos de trabalho que são consideravelmente mais longos. “As máquinas operam 24 horas por dia e os operadores costumam trabalhar em turnos de 12 horas”, explica Altti. No caso dos mecânicos, o treinamento ocorre na Finlândia. Duas semanas de aulas teóricas e duas semanas de experiência prática, acompanhando os técnicos de serviços finlandeses no campo. Já os supervisores recebem três semanas de treinamento na Finlândia. Até o momento, os cursos na Rússia se desenvolvem em áreas próximas a São Petersburgo, mas a base de clientes se estende a outras partes do país. “No entanto, acreditamos que o alcance do programa de treinamento crescerá e se expandirá para outras regiões da Rússia”, disse Altti. “É claro que há resistência ao sistema cut-to-length na Rússia, mas trata-se de um grande mercado e a demanda dos clientes russos está se voltando mais para o sistema CTL.” Altti acredita que o treinamento incluso na venda das máquinas pode ser um método eficaz de levar o sistema cut-tolength para outros mercados. “Mas é preciso entender a cultura local e falar bem o idioma”, disse ele. r Chefe de bioenergia da Stora Enso na Alemanha Copiar ou adaptar? N a região central da Europa, a Escandinávia é considerada líder em tecnologia no setor florestal, especialmente em termos de bioenergia. Os avanços das últimas décadas levaram ao estabelecimento da bioenergia dentro da floresta es- candinava. Essa oportunidade não tinha sido aproveitada na região central da Europa até alguns anos atrás (algumas empresas florestais, principalmente na Áustria, fazem exceções promissoras). A falta de experiência em bioenergia resultou em custos de aquisição consideravelmente mais altos do que na Escandinávia. Se outros já desenvolveram bons métodos, pode-se pensar que seria possível simplesmente copiá-los – mas não é o caso. Há muitas razões para isso, incluindo topografia, estruturas de propriedade e condições de crescimento. Até mesmo a densidade populacional entra na equação. Toda a Escandinávia, espalhada por uma grande extensão de terra, tem quase a mesma quantidade de habitantes que o estado alemão Nordrheim-Westfalen. A pressão populacional na Europa Central é bem maior que na Escandinávia. Enquanto o setor florestal na Escandinávia é normalmente uma combinação do gerenciamento das florestas e da interação cuidadosa com a natureza em áreas economicamente viáveis, na Europa Central as áreas costumam ser muito menores. A combinação de pequenas partes de floresta em unidades administrativas maiores é difícil – a propriedade florestal é algo que raramente conduz à riqueza. Não há o que se fazer nesse sentido. Em vez disso, é melhor aceitar que a situação é diferente e tentar lidar com ela de forma mais ofensiva. Como as diferenças são grandes, não acredito que todo o conhecimento da Escandinávia, seja ele a respeito de métodos de processamento ou de máquinas, possa ser transferido diretamente para as condições da região central da Europa. Nesse sentido, a bioenergia é um exemplo, deve-se investigar se os métodos de trabalho escandinavos se aplicam à Europa Central e em que extensão eles deveriam ser adaptados. Isso também se aplica às técnicas florestais. As boas técnicas florestais escandinavas precisam ser adaptadas às condições da Europa Central. Para mim, este é um aspecto importante! r JUST FOREST NO 3 • 2005 33 Wheeled product line Not all products are available in all markets 901 901 801 Combi 330DUO Production units Komatsu Forest AB Phone: +46 90 70 93 00 www.komatsuforest.com Komatsu Forest LLC North America Phone: +1 715 524 2820 www.komatsuforest.com Sales companies and dealers EUROPE AUSTRIA Karner und Berger GmbH Phone: +43 2769 84571 www.valmet.at BELGIUM Komatsu Forest GmbH Phone:+49 74549 6020 www.komatsuforest.de CROATIA Iverak d.o.o. Phone: +385 1 291 0399 www.iverak.hr CZECH REPUBLIC Komatsu Forest Phone: +420 272 701 621 www.komatsuforest.cz 34 350 840 830 860 330 911 890 860 360 370 370E 380 385 DENMARK NETHERLANDS UNITED KINGDOM IDAHO Valtra Denmark A/S Phone: +45 76 343 2000 www.valtra.com W. van den Brink Phone: +31 3184 56 228 www.lmbbrink.nl Komatsu Forest Ltd Phone: +44 1228 792 018 www.komatsuforest.com ESTONIA NORWAY UNITED STATES Modern Machinery – Pocatello Phone: +1 208 233 5345 www.modernmachinery.com Ami Logging OU Phone: +372 562 41192 www.komatsuforest.fi FINLAND Komatsu Forest Oy AB Phone: +358 3265 8311 www.komatsuforest.fi FRANCE Komatsu Forest A/S Phone: +47 62 57 8800 www.komatsuforest.no POLAND Agrex Arcon Sp. z o.o. Phone: +48 226 410 505 www.agrex-arcon.pl Komatsu Forest, Devision of Komatsu France s.a. Phone: +33 1 30 90 51 00 www.komatsuforest.com PORTUGAL GERMANY RUSSIA Komatsu Forest GmbH Phone: +49 74549 6020 www.komatsuforest.de Komatsu Forest Oy Ab Phone: +7 095 258 1428 www.komatsuforest.fi HUNGARY SLOVAKIA Kuhn Phone: +36 128 980 80 www.kuhn.hu ITALY Imai Phone: +39 04 38 43 0171 www.imai.it Sefoeste Lda Phone: +351 244 68 91 00 www.komatsuforest.com Komatsu Forest GmbH Phone: +49 7454 960 20 SPAIN Hitraf S.A. Phone: +34 986 582 520 www.hitraf.com SWEDEN ALABAMA Cotton-Hutcheson, Inc. Phone: +1 251 578 1812 www.cotton-hutcheson.com G&S Equipment Phone: +1 334 365 5192 Warrior Tractor Equipment Phone: +1 255 233 1914 ARIZONA Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 ARKANSAS Warrior Tractor Co. Phone: +1 870 367 3497 CALIFORNIA Sierra Machinery Services Inc. Phone: +1 916 655 3077 www.sierramachinery.com COLORADO Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 Modern Machinery – Boise Phone: +1 800 221 5211 www.modernmachinery.com KENTUCKY Lyons Sawmill & Logging Equip Inc – Circleville OH Phone: +1 740 474 6028 LOUISIANA Warrior Tractor Co. Phone: +1 870 367 3497 MAINE The Oliver Stores Phone: +1 207 778 6595 www.theoliverstores.com MASSACHUSETTS Barry Equipment Co. Phone: +1 508 949 0005 MICHIGAN Roland Machinery Company Phone: +1 906 786 6920 www.rolandmachinery.com MINNESOTA Silva Serviss Ltd. Phone: +371 50 21754 www.komatsuforest.fi SweLog Skogsmaskiner HB Phone: +46 171 41 67 70 www.sweloghb.com CONNECTICUT Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 Road Machinery and Supplies Phone: +1 218 741 9011 www.rmsequipment.com LITHUANIA SWITZERLAND FLORIDA MISSISSIPPI W Mahler AG Phone: +41 1 763 5090 www.wmahler.ch Cotton-Hutcheson, Inc. Phone: +1 334 578 1812 www.cotton-hutcheson.com Power Equipment – Saltillo Phone: +1 662 869 0283 www.powerequipco.com LATVIA Lifore Ltd Phone: +370 5 2602 061 www.komatsuforest.fi JUST FOREST NO 3 • 2005 395 Waters Truck & Tractor-Meridian Phone: +1 601 693 4807 www.waterstruck.com MONTANA Modern Machinery – Billings Phone: +1 406 252 2158 www.modernmachinery.com Modern Machinery – Missoula Phone: +1 406 523 1100 www.modernmachinery.com NEBRASKA Black Hills Timber Equipment Phone: +1 605 578 2003 NEW HAMPSHIRE Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 The Oliver Stores Phone: +1 800 339 6595 www.theoliverstores.com NEW MEXICO Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 NEW YORK CJ Logging Equipment Inc. – Boonville Phone: +1 315 942 4756 Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Little Valley Phone: +1 716 938 9175 Tracked Product line 911 X3M 603 941 425 425 EX10 Harvester 415 EX Harvester or Feller 840 425 EX Harvester or Feller 425 EXL Harvester or Feller 890 445 EX Harvester or Feller 445 EXL Harvester or Feller 475 EX Harvester or Feller 945 960 OHIO Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Circleville Phone: +1 740 474 6028 OREGON Modern Machinery – Eugene Phone: +1 541 688 7321 www.modernmachinery.com Modern Machinery – Portland Phone: +1 503 255 7841 www.modernmachinery.com PENNSYLVANIA Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Brookwood Phone: +1 814 849 4073 Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Allenwood Phone: +1 570 538 2504 RHODE ISLAND Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 SOUTH DAKOTA Black Hills Timber Eqpt Phone: +1 604 291 6021 TENNESSEE Power Equipment – Knoxville Phone: +1 865 577 5563 www.powerequipco.com 475 EXL Harvester or Feller Model 233 Power Equipment – Nashville Phone: +1 615 213 0900 www.powerequipco.com Power Equipment – Memphis Phone: +1 901 346 9800 www.powerequipco.com Modern Machinery – Kent Phone: +1 253 872 3530 www.modernmachinery.com Coneco Equip – Fort McMurray Phone: +1 780 791 0616 Modern Machinery – Spokane Phone: +1 509 535 1654 www.modernmachinery.com Coneco Equip – Red Deer Phone: +1 403 340 8343 WEST VIRGINIA BRITISH COLUMBIA Terratech Equip – Langley Phone: +1 604 532 8324 www.terratech.ca Power Equipment – Chattanooga Phone: +1 423 894 1870 www.powerequipco.com Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Sutton Phone: +1 304 765 3810 Power Equipment – Kingsport Phone: +1 423 349 6111 www.powerequipco.com Roland Machinery Company Phone: +1 906 786 6920 www.rolandmachinery.com Terratech – Cranbrook Phone: +1 250 489 1715 UTAH WYOMING Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 Black Hills Timber Equipment Phone: +1 605 578 2003 Terratech – Prince George Phone: +1 250 564 8841 VERMONT WISCONSIN Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 CANADA The Oliver Stores Phone: +1 800 339 6595 Coneco Equip – Edmonton Phone: +1 780 451 2630 www.coneco.ca VIRGINIA Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. Phone: +1 304 765 3810 WASHINGTON Modern Machinery – Chehalis Phone: +1 360 748 4421 www.modernmachinery.com ALBERTA Coneco Equip – Calgary Phone: +1 403 569 1109 Coneco Equip – Grande Prairie Phone: +1 780 532 9410 Coneco Equip – High Level Phone: +1 780 926 2501 Terratech – Campbell River Phone: +1 250 286 0694 Terratech – Kamloops Phone: +1 250 374 6961 Coneco Equip – Fort St. John Phone: +1 250 785 8161 www.coneco.ca Coneco Equip – Fort Nelson Phone: +1 250 774 3215 MANITOBA Terratech Equip – Winnipeg Phone: +1 204 487 1050 www.terratech.ca NEW BRUNSWICK, PRINCE EDW. ISLAND & NOVA SCOTIA Equipement Fédéral – Fredericton Phone: +1 506 457 5544 www.federal-equip.com NEWFOUNDLAND & LABRADOR YUKON Equipement Fédéral – Paradise Phone: +1 709 782 2151 www.federal-equip.com Coneco Equip – Whitehorse Phone: +1 867 667 7368 www.coneco.ca SOUTH AMERICA ONTARIO BRAZIL Equipement Fédéral – Timmins Phone: +1 705 264 4300 www.federal-equip.com CHILE Terratech Equip – Thunder Bay Phone: +1 807 939 2262 www.terratech.ca Komatsu Forest Ltda. Phone: +55 41 667 2828 www.komatsuforest.com Komatsu Chile S.A. Phone: +56 419 253 01 www.kch.cl OTHER MARKETS AUSTRALIA QUEBEC Equipement Fédéral – Quebec Phone: +1 418 654 0245 www.federal-equip.com SASKATCHEWAN Terratech Equip – Saskatoon Phone: +1 306 931 0044 www.terratech.ca Terratech Equip – Estevan Phone: +1 306 634 3108 Komatsu Forest Pty Ltd Phone: +61 2 9647 3600 NEW ZEALAND Komatsu NZ +(64)-9-277-8300 www.komatsu.com.au SOUTH AFRICA Barlows Equipment Co. Phone: +27 8332 74 17 SOUTHEAST ASIA Terratech Equip – Regina Phone: +1 306 359 3121 Komatsu Forest Pty Ltd Phone: +61 2 9647 3600 www.komatsuforest.com NORTH WEST TERRITORIES INDONESIA Coneco Equip – Yellowknife Phone: +1 867 669 0738 www.coneco.ca PT United Tractors Tbk Phone: +62 21 460 5959 www.unitedtractors.com JUST FOREST NO 3 • 2005 35
Documentos relacionados
4 - Komatsu Forest
Conhecemos a floresta. Conhecemos também os desafios do trabalho actual na floresta. Sabemos ainda que a qualidade das máquinas actualmente disponíveis, exigem o equipamento de pneus adequados ao b...
Leia maisKomatsu Forest Brasil # 29
Komatsu Forest Brasil é uma publicação da Komatsu Forest Ltda. dirigida ao setor florestal sul-americano. Comentários, sugestões e colaborações podem ser enviados para Komatsu Forest – lonard.santo...
Leia maisinternational magazine
1. Um Valmet 445 em produção. 2. A produção dos chassis de algumas máquinas sobre esteiras da Valmet é terceirizada. 3. Tom Furdek gerencia a produção na unidade de Shawano. Ele supervisa 42 operár...
Leia maisEm português - Komatsu Forest
O objetivo é duplicar a capacidade de produção, reduzindo o tempo de produção desde o pedido até a entrega e aprimorar a qualidade dos produtos empregando equipes de inspeção independentes. Esse tr...
Leia maisValmet - Komatsu Forest
Conhecemos a floresta. Conhecemos também os desafios do trabalho actual na floresta. Sabemos ainda que a qualidade das máquinas actualmente disponíveis, exigem o equipamento de pneus adequados ao b...
Leia maisEm português - Komatsu Forest
A "QUALIDADE" DEIXA UMA IMPRESSÃO DURADOURA Conhecemos a floresta. Conhecemos também os desafios do trabalho actual na floresta. Sabemos ainda que a qualidade das máquinas actualmente disponíveis,...
Leia maiskomatsuforest.com
Cumpre com os requisitos ............................. 20 Cabeçote de desbaste completamente novo ...................................... 22 Novo motor com E3-Power ............................ 24 N...
Leia maismaior de todos - Komatsu Forest
em franco crescimento................................... 20 Um cabeçote confiável agora ainda melhor.......................................... 24 Configurações corretas economizam combustível.........
Leia maisUntitled - Colheita de Madeira
encontradas informações sobre mercado, índices econômicos e de produção, entre outras informações que o setor estava carente. Entre os outros temas abordados estão: a escolha adequada do caminhão p...
Leia mais