941 no topo - Komatsu Forest
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INTERNATIONAL MAGAZINE No 2 • 2007 941 no topo 16 O „cadillac“ da floresta em terreno íngreme LEIA MAIS Economia de combustível 32 As máquinas florestais são conhecidas pela boa economia de combustível e as técnicas adequadas podem aumentá-la ainda mais. • Novo centro de máquinas florestais 6 • Novo CEO enfoca o mesmo objetivo 8 • Investimento japonês na qualidade é recompensado 13 komatsuforest.com Twin Forestry UPGRADE to pure quality For over a century, Trelleborg has met the challenges of professional forestry. Our passion is to build top performing quality tires for the most demanding environments. The original Twin Forestry range is handcrafted for durability and comfort, inspired by the endurance and timeless performance of another brilliant investment. WWW.JUSTW.COM / 2007 www.justw.com / 2007 Pure quality is always hard to resist. Upgrade to Trelleborg Twin Forestry today. www.trelleborg.com/wheelsystems www.trelleborg.com/wheelsystems Visando produtos ”Dantotsu” CONTEÚDO Valmet tem uma posição sólida no crescente mercado de máquinas florestais; um mercado que impõe condições realmente especiais. É por isso que considero importante não somente continuar a ser uma empresa independente dentro da Komatsu Group global, mas também prosseguir na integração do enfoque da Komatsu no cliente e na qualidade em um conjunto mais amplo de operações da empresa. Considero interessante unir-se a uma empresa em plena fase de desenvolvimento intenso como a Komatsu Forest e tenho um respeito profundo pelo trabalho que meus novos colegas estão realizando em termos de garantia de qualidade e desenvolvimento de produtos. Tenho certeza de que continuaremos atuando em uníssono com essas diretrizes estabelecidas no futuro. É importante poder concluir o trabalho estratégico cuja metade se encontra em etapa de implementação; e me assegurarei de que a Komatsu Forest continue a se concentrar nas necessidades de seus clientes. As políticas da empresa permanecem inalteradas e seguimos concentrados nos mesmos objetivos. Com isto em mente, estou convencido de que passaremos a ser um participante ainda maior do mercado. Uma das próximas etapas nessa fase de A desenvolvimento é ampliar o enfoque existente no cliente. Somos capazes de criar produtos ”Dantotsu”. Isto significa desenvolver produtos com recursos inigualáveis e únicos para a marca Valmet. Atualmente, temos o esboço do quebra-cabeça; a próxima etapa é colocar as peças corretas no lugar. Isto fortalecerá nossa posição de mercado e enfatizará ainda mais tudo o que a marca Valmet representa. Estou totalmente convencido de que a Komatsu Forest pode não somente aumentar a confiança que oferece, mas também continuar a crescer. r Cabeçote para colheita atualizado e popular 4 Centro finlandês de máquinas florestais 6 Novo CEO enfoca o mesmo objetivo 8 Condições severas na Indonésia 9 Escavadeira na floresta russa danificada por tempestade 12 Enfoque japonês na qualidade 13 Competições na Rússia e no Brasil 14 O ”cadillac” da floresta em terrenos íngremes 16 MaxiHarvester à frente 19 Resíduos florestais da colheita e LoadFlex 20 Tore – um verdadeiro escandinavo 22 Toshio Miyake Sistemas de colheita – parte 2 24 Bom em inclinações 26 Sistemas eficientes que economizam combustível 30 Chief Executive Officer, Komatsu Forest INTERNATIONAL MAGAZINE Editor: Roland Lundqvist [email protected] Redator: Anders Pauser [email protected] Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB, Box 7124, SE-907 04 Umeå, Suécia Contato: Telefone +46 90 70 93 00, fax +46 90 12 04 60 Internet: www.komatsuforest.com Produção: AB Nordreportern Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser, Erik Säfvenberg e Alexandra Sievers Fotografia: Anders Pauser, Erik Säfvenberg, Alexandra Sievers e Jostein Skeidsvoll Layout e original: Fredrik Lundell Impressão: Ågrens Tryckeri, Örnsköldsvik, Suécia Papel: Gotic Silk gramatura 130 Tiragem: 47.000 Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão, francês, português, espanhol e russo O conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada. komatsuforest.com JUST FOREST NO 2 • 2007 3 enção ainda mais fáceis. O novo Valme t 350.1 oferec e operaç ão e manut “Medidas perfeitas”, diz Torbjörn Lustig satisfeito. NOVA VERSÃO DO CABEÇOTE DE CORTE POPULAR Torbjörn Lustig e Kent Avander estão entre os primeiros a usar o novo Valmet 350.1. Após o período inicial de uso, eles estão bastante satisfeitos. “O cabeçote é eficiente, fácil de usar e muito rápido”, é o veredicto de Kent. INFORMAÇÕES Valmet 350.1 PESO: De 2.095 lb (950 kg), mais as opções extras ALTURA: 59 cm (150 cm) LARGURA: 55 pol. (140 cm) BARRA: 29½ pol. (75 cm) MOTOR DE CORTE: 1,16 pol. cúbicas (19 cc) POTÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO: De 11.800 a 18.660 libras-pé (16 a 25,3 kNm), de acordo com a seleção do motor VELOCIDADE DE ALIMENTAÇÃO: 0 a 16,4 pés/s (0–5 m/s) RODA DE ALIMENTAÇÃO: 3 rolos de aço ABERTURA DAS FACAS: 23,6 pol. (60 cm) ABERTURA DOS ROLOS: 20½ pol. (52 cm) 4 JUST FOREST NO 2 • 2007 cada metro, a estrada f lorestal se insinua através da paisagem. A estrada escorregadia torna o percurso pelos vilarejos de Ekträsk e Svävsjön, no norte da Suécia, uma viagem lenta. No entanto, conseguimos chegar à área f lorestal onde Torbjörn Lustig e Kent Avander trabalham com o novo cabeçote de corte 350.1, montado em um Valmet 911. A “Tínhamos um cabeçote Valmet 360; adquirimos o tamanho inferior e consideramos o cabeçote Valmet 350.1 mais ágil e rápido”, explica Torbjörn. “E há uma grande diferença em termos de ressonância; passamos a trabalhar a RPMs inferiores, o que torna a cabine tão silenciosa e confortável quanto um automóvel”. É hora de trocar de turnos; Torbjörn e Kent fazem café na VALMET 350.1 ALGUMAS DAS MUDANÇAS: • O Valmet 350.1 tem uma estrutura mais estável do que a do 350. • Novo roteamento da cabine. • Trava de inclinação consideravelmente mais sólida para uma melhor vida útil de serviço. Após o período inicial com o Valmet 350.1, Torbjörn Lustig e Kent Avander consideram que o cabeçote é mais rápido e ágil. • As selagens do capô do motor de corte estão mais ajustadas para oferecer maior proteção contra detritos. • Tanque de óleo da corrente reforçado. cabana. Ambos trabalharam para a empresa f lorestal Holmen Skog durante dez anos e conta com uma equipe de quatro pessoas que extraem 60.000 metros cúbicos de madeira por ano. Eles são empregados da empresa e têm salários com base no rendimento. Conseqüentemente, estão bastante satisfeitos com o novo cabeçote que permite que trabalhem ainda mais rápido e de forma eficiente. Consideram que o cabeçote apresenta uma ótima solidez, um dos aperfeiçoamentos mais importantes e remarcáveis. O novo cabeçote é estável, graças ao novo desenho dos componentes críticos. “O cabeçote Valmet é mais produtivo do que os outros cabeçotes que testamos e oferece maior conforto da cabine pois vibra menos e as manobras são mais silenciosas”, diz Torbjörn. Kent acrescenta que a manutenção é melhor com as máqui- nas Valmet. Os cabeçotes são fáceis de operar e manter. Todas as peças importantes estão imediatamente acessíveis e não há a necessidade de remover componentes, por exemplo, para lubrificar as facas de poda. APÓS A CURTA pausa para o café, é hora de voltar ao trabalho. Torbjörn monta na cabine para mostrar como o cabeçote funciona na prática. O Valmet 350.1 tem uma unidade de corte poderosa para seu tamanho. Outra atualização importante é a selagem no capô do motor de corte, que foi mais apertada para oferecer melhor proteção contra detritos. A unidade de medida de comprimento, que inclui uma roda de medição com um mancal sensor que se engata no início da alimentação, é altamente precisa e foi redesenhada para oferecer maior estabilidade com uma nova roda de medi- ção e uma nova haste da roda de medição. Kent menciona a importância das medidas exatas de diâmetro e comprimento. Os salários dos empregados baseiam-se nestes dados de medição e a empresa f lorestal é penalizada financeiramente caso se entreguem os comprimentos incorretos. Com um calibrador computadorizado, Ken mede as toras cortadas transversalmente. • Com uma nova haste da roda de medição e uma nova roda de medição, as medidas de comprimento tornaram-se mais estáveis e a unidade de medição é ainda mais fácil de manter, além de ser extremamente segura. O TURNO DE Torbjörn chega ao fim. É hora de voltar para casa. Ele tem uma distância considerável a percorrer, exatamente como Kent. “Esta é uma das coisas que mudaram com esse trabalho”, diz Torbjörn. “O distrito tornouse maior; antes limpávamos áreas com um perímetro de cerca de 30 milhas (50 quilômetros); atualmente esse perímetro pode ser de 45 a 50 milhas (70 a 80 quilômetros). • Comprimentos otimizados da mangueira hidráulica. • Compartimento do motor do rolo reforçado: os três rolos de alimentação do cabeçote são impulsionados por quatro motores de acionamento, que agora têm compartimentos do motor consideravelmente mais estáveis. Kent balança a cabeça em sinal de aprovação e acrescenta que ainda há muitas liberdades ligadas ao trabalho, uma maior independência. E ele aprecia isso. Ele entra na cabine para iniciar seu turno. r JUST FOREST NO 2 • 2007 5 O novo centro de máquinas florestais na Finlândia será concluído no segundo semestre desse ano. Novo centro para máquinas florestais A Komatsu Forest está investindo pesado na construção do novo centro de máquinas florestais na Finlândia. O novo centro, que será concluído na segunda metade do ano, terá 32.000 pés quadrados (3.000 m²) e estará localizado estrategicamente em Pirkkala, logo fora de Tampere. 6 JUST FOREST NO 2 • 2007 centro incluirá um núcleo para todas as operações da Komatsu Forest na Finlândia e oferecerá aos clientes e às partes interessadas um local de encontro com uma ampla oferta. Escolheu-se a cidade de Pirkkala por causa da sua proximidade com os clientes, o aeroporto, as principais rodovias, universidades e colégios. Trinta dos quase quarenta empregados da Komatsu Forest Oy trabalharão nesse O novo centro. CERCA DE 20.000 pés quadra- dos (2.000 m²) do novo centro se dedicará à venda de máquinas f lorestais novas e usadas, à manutenção e à venda de peças sobressalentes. A nova construção também abrigará escritórios para o pessoal administrativo e de marketing. Uma área a céu aberto de 4.300 pés quadrados (400 m²), adjacente à nova construção, será usada para a exibição de máquinas. Esse centro fará a manutenção de cerca de 300 máquinas todos os anos, embora sua capacidade real seja para 500 máquinas. r Pirkkala PODEMOS PERGUNTAR… SABIE SHOW Convenção florestal sul-africana Komatsu Southern Africa e a Komatsu Forest uniram forças para apoiar a indústria f lorestal sulafricana com uma exibição profissional e presença considerável na convenção f lorestal em Sabie, Mpumalanga, África do Sul. A A convenção foi estabelecida há vinte anos e até 2001 era realizada a cada dois anos. Este ano, no entanto, foi o primeiro evento desde 2001 e atraiu visitantes não somente da África do Sul, como também da Suazilândia, do Zimbábue e da Namíbia. A indústria f lorestal sul-africana mostra um crescimento estável e que se espera manter nos próximos anos. Um dos grandes problemas da indústria Sabie f lorestal, com relação às demais indústrias na África do Sul, é o recrutamento. E isto é em grande parte porque muitas das pessoas em idade de trabalho são portadoras de HIV/AIDS. Como conseqüência, a indústria f lorestal voltou-se para a extração mecanizada. A Komatsu Forest, em parceria com a Komatsu Southern Africa (KSA), posicionou-se para um papel proeminente nesse crescimento industrial, fortalecido ainda mais pela posição de liderança no mercado da Komatsu Southern Africa no que se refere ao suporte ao produto e treinamento. Na convenção, a Komatsu Southern Africa e a Komatsu Forest expuseram novos equipamentos para extração, incluindo um Komatsu PC220 equipado com um Valmet 370E. Essa combinação particular foi bem recebida pelos visitantes e definiu um novo padrão para a qualidade de instalação e segurança f lorestal. r …LONARD DOS SANTOS, diretor de Marketing e Vendas da Komatsu Forest Ltda no Brasil Os negócios vão muito bem na América do Sul! Sim, as máquinas Valmet lideram, sem sombra de dúvidas, o mercado no Brasil e conta também com uma grande participação de mercado no Chile. Isto, juntamente com a ampla mecanização florestal nesses países e a debilidade do dólar face às moedas locais, favorecem a importação de máquinas florestais e nos favorecem. Como você explicaria esse sucesso? Inicialmente, aceitamos o desafio de nossos clientes para desenvolver um programa completo de manutenção, o que significa que os empreiteiros florestais necessitavam apenas reabastecer as máquinas e executar uma lubrificação diária. As demais tarefas de manutenção eram incluídas na compra e realizadas por nosso pessoal. Mantivemos os mesmos turnos de trabalho para os operadores das máquinas visando, assim, garantir uma manutenção eficiente e uma disponibilidade de peças sobressalentes a preços favoráveis. Quais são as expectativas para o futuro? Os representantes da Komatsu Southern Africa e Komatsu Forest Australia estiveram presentes. Fila traseira, da esquerda para a direita: Ashley Smith, Riaan Lauwrens, Jack van Zyl, Chris Bruderlin e James Cox. Fila dianteira, da esquerda para a direita: Errol Straude e Piet van Antwerpen. Da esquerda: Tom Mabusa e Maggie Mabusa da Kuthula Road Works, Suazilândia. Regional Mazibuko e Chris Bruderlin (Komatsu Forest Ásia Pacífico). À frente: os filhos de Regional, Junior Mbali. O potencial da América do Sul é considerá vel. Apenas metade de toda extração realizada no Brasil e no Chile é totalmente mecanizada; e na Argentina e no Uruguai esse número é de apenas um décimo. Ainda há muito o que desenvolver. E grande parte da extração nesses países é feita com o sistema cut to length, o que, com nossa ampla experiência em CTL, nos oferece uma vantagem. O crescimento das novas fábricas de celulose e serrarias significa um mercado em constante expansão. JUST FOREST NO 2 • 2007 7 Toshio Miyake foi nomeado o novo CEO da Komatsu Forest. Ele sucede Hideki Yamada, que assumiu uma nova posição dentro do grupo. ”É estimulante unirse a uma empresa no meio de uma fase tão intensa de desenvolvimento”, Miyake. Novo CEO enfoca o mesmo objetivo oshio Miyake assumiu o posto de CEO da Komatsu Forest no dia 1º de abril. Ele substitui Hideki Yamada, que foi nomeado gerente de Marketing da nova empresa da Komatsu, a Komatsu Utility, um negócio em rápida expansão para máquinas de construção de menor envergadura. Miyake uni-se à Komatsu Forest com uma larga experiência técnica e de mercado em máquinas para construção. “Tenho um respeito absoluto pelo trabalho que a Komatsu Forest realizou em termos de garantia de qualidade e desenvolvimento de produtos; e continuaremos agindo de acordo com essas diretrizes estabelecidas”, diz. Toshio Miyake tem 55 anos e nos últimos dois anos foi chefe de pesquisa e desenvolvimento da Komatsu Europe International, situada na Alemanha. Antes disso, ele passou dez anos nos EUA, divididos em duas T 8 JUST FOREST NO 2 • 2007 estadias. A primeira foi de 1985 a 1989, em Atlanta; e a segunda de 1995 a 2000, em Chicago. Agora, a Suécia é o seu quarto país natal. “A Alemanha e os EUA, juntamente com o Japão, ocupam um lugar especial no meu coração; agora estou ansioso para acrescentar a Suécia”, diz Miyake. Miyake é especialista no planejamento e desenvolvimento de produtos; ambas as áreas são de grande importância para o desenvolvimento futuro da Komatsu Forest. “É importante poder concluir o trabalho estratégico cuja metade se encontra em etapa de implementação”, diz Miyake. “Continuaremos a nos concentrar nas necessidades de nossos clientes, novos e antigos. Necessitamos saber ainda mais o que nossos clientes pensam das máquinas que construímos e contra o que estamos concorrendo”. A primeira experiência de Miyake com uma máquina f lorestal foi nos anos 80, quando trabalhou com escavadeiras como engenheiro de campo. No Canadá, ele chegou a ver uma escavadeira acoplada a um feller-buncher e ficou impressionado com a complexidade do trabalho realizado e o nível técnico da máquina. ”O trabalho de uma escavadeira é bastante genérico; o equipamento move o solo ou outros materiais de um lugar a outro. Um máquina f lorestal DADOS SOBRE é algo completamente diferente. Apresenta uma variedade de funções distintas e conta com sistemas sofisticados de controle que possuem a chave para a produtividade”, diz Miyake. A Valmet já tem uma posição sólida no crescente mercado de máquinas f lorestais; um mercado que impõe condições realmente especiais. ”Estou convencido de que nos tornaremos um participante ainda maior do mercado”, diz. “É por isso que considero importante continuar a ser uma Toshio Miyake IDADE: 55 anos FAMÍLIA: Esposa e dois filhos adultos que moram no Japão. LAZER: Esportes em geral, mas especialmente golfe, natação e jogging. Jogou futebol quando jovem e hoje acompanha o esporte das arquibancadas e pela televisão. Assistiu a diversos jogos da Copa do Mundo. EXPECTATIVAS PARA A SUÉCIA ALÉM DO TRABALHO: Aprender a patinar no gelo e fazer esqui cross-country. Espero ansioso presenciar as auroras boreais e as longas e brilhantes noites de verão. Condições severas na Indonésia Cabeçotes postos à prova As espécies de árvores extraídas na Indonésia são, com freqüência, deformadas com múltiplos troncos. Além disso, a casca é mais dura e está mais firmemente presa ao tronco do que na maioria de outras espécies. O cabeçote de corte para madeira dura, o Valmet 378, é usado para essas espécies de árvores que estão entre as mais difíceis de serem processadas do mundo. Montado em um Komatsu PC200, esse cabeçote demonstrou ser produtivo, seguro e sólido. a ilha de Sumatra, o Valmet 378 é usado com espécies que propõem um verdadeiro desafio de extração, como a acacia mangium, acacia crassicarpa e eucalyptus pellita. Além de serem espécies de árvores pesadas e de folhagem altamente densa, são deformadas, têm diversos troncos e as cascas estão firmemente presas. O sistema da máquina é uma escavadeira Komatsu PC200 equipada com um cabeçote de corte montado pela empresa United Tractors em colaboração com a N Komatsu Forest, utilizando um kit especialmente desenvolvido para a montagem de cabeçotes de corte em escavadeiras. O kit de instalação assegura uma boa sincronização entre a escavadeira e o Valmet 378 e inclui um número de componentes de segurança do trabalho, como pára-brisa para evitar acidentes com correntes quebradas ou árvores que tombam. Isso oferece um nível de segurança que marca um novo padrão para esse tipo de máquina f lorestal na Indonésia. E a máquina pode ser entregue com um kit de esfriamento para a máquina padrão que oferece temperaturas hidráulicas aceitáveis, independentemente da alta temperatura e umidade; e isto é especialmente importante próximo ao equador. United Tractors e Komatsu Forest ajudaram a Forestindo Permai a garantir que a operação da máquina fosse feita por pessoas treinadas; e para tanto, ofereceram trei- O cabeçote está sob grande pressão durante a extração, mas executa o trabalho sem maiores problemas. namento que incluiu horas no simulador da Valmet situado em Pekan Baru, Sumatra. Pak Alwi e seus colegas da Forestindo Permai estão sumamente satisfeitos com o cabeçote de corte e sua produtividade (extração de 3.600 a 3.900 toneladas durante um turno de onze a doze horas). Durante a extração, as árvores são derrubadas, descascadas e cortadas em toras de 13 pés (4 metros) para serem transportadas. A produtividade varia muito entre as diferentes áreas onde as máquinas são usadas. A Forestindo Permai está especial- INFORMAÇÕES mente satisfeita com a segurança da máquina, operada durante várias horas apesar do ambiente de trabalho relativamente difícil. Outro aspecto importante foi que a colaboração entre o distribuidor da Komatsu e a Komatsu Forest se desenvolveu de forma satisfatória, pondo à disposição do cliente um pacote completo de soluções e compatibilidade entre a escavadeira e o cabeçote de corte. Outro fator importante, o cliente tem um ponto de contato para questões relacionadas à manutenção e à obtenção de peças sobressalentes, a empresa Forestindo Permai PT. Forestindo Permai fui fundada em 1998 e tem como proprietário o Sr. Hermanto. A empresa conta com 150 empregados e trabalha principalmente nas florestas em Jambi, uma região da ilha de Sumatra, nas plantações de madeira para celulose da PT Wira Karya Sakti (WKS). Em média, a PT. Forestindo Permai produz 40.000 toneladas mensais, com um número de produção recorde de 60.000 toneladas. A empresa tem 25 escavadeiras, 7 tratores de esteira, um forwarder Valmet 890.2, três escavadeiras equipadas com cabeçotes de corte, uma niveladora e 53 caminhões para o transporte de madeira. JUST FOREST NO 2 • 2007 9 Para Roy Lawson e sua empresa, a Lawson Logging, Idaho, EUA, o sistema cut to length é o futuro. Ele investiu na combinação única de um Valmet 445 EXL e um amplo cabeçote de corte Valmet 385 para o corte CTL pesado em terrenos íngremes. Máquinas efetivas para o sistema CTL oy aprecia as máquinas Valmet. Ele começou a adquirilas em 1995 e todas as dez máquinas compradas até agora ainda estão em uso. A última compra foi um forwarder, o Valmet 890.3, para completar os R outros forwarders Valmet, um 890, um 890.1 e um 890.2. O primeiro 890 contabiliza mais de 20.000 horas, mas aparenta ser novo. As florestas ao redor de Dreary, Idaho, onde Roy extrai, têm árvores de diâmetro amplo e em terreno íngreme, condições exigentes para as máquinas. Considerando os grandes troncos, não é de surpreender que ele opere um Valmet 445EXL com um sólido cabeçote de corte 385, uma combinação única para a um empreiteiro norte-americano. O cabeçote foi inicialmente desenvolvido para madeiras de grande porte no mercado australiano e foi atualizado para a colheita norte-americana. Também é consideravelmente mais produtivo do que os quatro modelos Valmet 500T ainda utilizados pela Um combinação perfeita para a América do Norte: um Valmet 445EXL e um cabeçote de corte Valmet 385. 10 JUST FOREST NO 2 • 2007 Roy Lawson se comunica com suas equipes de trabalho através de um rádio comercial de freqüência alta. empresa Roy Lawson Logging. “O Valmet 445EXL e o cabeçote de corte 385 são uma combinação excelente, capaz de extrair de forma efetiva árvores cujo diâmetro apresenta em média 28 polegadas (70 cm)”, diz Roy. “O cabeçote é poderoso e aprecio a serra superior”. ELE TAMBÉM APRECIA a grua telescópica do 445, uma opção que facilita o acesso a ravinas estreitas onde a legislação ambiental requer manobras cuidadosas com a máquina. Roy destaca os demais recursos do Valmet 445, como a excelência do balanço, facilitada pelas esteiras mais amplas. Outra vantagem é o sistema de acionamento único e independente da Komatsu Forest. “Ter um circuito fechado e uma bomba de acionamento hidráulico permite ao operador realizar diversas funções simultaneamente sem ficar sem a parte hidráulica; assim ele é mais produtivo”, diz Roy. “Em terrenos íngremes, as esteiras necessitam de força total e a perda de tração é algo impensável”. Desde o início do investimento de Roy em máquinas Valmet, o enfoque tem sido no sistema cut to length, embora ele tam- bém trabalhe com o sistema de extração de árvores inteiras usando um feller-buncher e um sistema de cabos. Como adotante precoce do sistema CTL, Roy acha que ele tem uma vantagem real frente a seus concorrentes. Atualmente, ele opera cinco sistemas de máquinas para responder à demanda pelo sistema CTL. “Os novos negócios que obtenho resultam da legislação ambiental e da escolha de muitos dos proprietários de terra particulares pelo sistema CTL, que é mais inócuo ao meio ambiente”, explica Roy. ma CTL e o de árvore inteira. “Uma das vantagens do sistema CTL é que é possível deixar os ramos e as copas no local, aumentando, assim, o nível de nutrientes do solo”, Roy comenta. “Para a satisfação de diversos proprietários de terra, assim como para estar em conformidade com as novas regulamentações, temos uma certificação ambiental”. Ele também destaca a escala de menor tamanho do sistema CTL, que proporciona um desbaste mais eficiente. “Atualmente, estou bastante satisfeito com os negócios e a maneira na qual as máquinas funcionam”, comenta. “Aprecio o sistema Maxi, pois coleta todas as informações que necessito. É sempre bom saber como vão as coisas.” r PESSOALMENTE, Roy também prefere o sistema CTL, já que exige menos trabalho humano. E isso significa menos problemas, pois é cada vez mais difícil encontrar operadores de máquina especializados. Além disso, é satisfatório deixar clareiras bem feitas. Embora existam diversas vantagens para o sistema CTL, Roy diz que a lucratividade é praticamente a mesma entre o siste- Roy Lawson está convencido de que o sistema CTL continuará a se desenvolver em Idaho, EUA. JUST FOREST NO 2 • 2007 11 Com a ajuda de um conector rápido criado localmente pela DC Europe, o cabeçote de corte pode ser rapidamente substituído por um balde ou uma garra, por exemplo. Escavadeira na floresta russa danificada pela tempestade Kyrill O ano teve um início dramático para a indústria florestal alemã. Durante a noite de 18 para 19 de janeiro, a tempestade Kyrill golpeou e derrubou milhões de metros cúbicos de floresta. Todos os recursos florestais foram necessários para limpar as madeiras derrubadas pelo vento e o empreiteiro Andreas Truskaller aumentou rapidamente sua frota Valmet com um Komatsu PC228 e um cabeçote de corte Valmet 370E. uando a tempestade se abateu sobre o país, gerou ventos de até 125 mph (200 km/h), algo nunca visto antes na Alemanha. Andreas Truskaller diz que o primeiro pensamento que teve foi que esse seria o início de outro período muito estressante. “A tempestade destruiu um ano de extração, o que significa que teríamos que fazer um ano inteiro de trabalho em cinco ou seis meses, do contrário correríamos o risco de ver a madeira se desvalorizar”, explica. Apesar da violência da tempestade, os estragos foram menos do que o esperado. Em Q 12 JUST FOREST NO 2 • 2007 resumo, cerca de 26,5 milhões de metros cúbicos de floresta foram devastados na Alemanha; e aproximadamente 2 milhões desses metros cúbicos somente no estado federal de Niedersachsen, onde Andreas trabalha. FICOU ÓBVIO para Andreas que todos os recursos disponíveis seriam necessários. A demanda por equipamentos florestais foi alta e como era impossível obter uma máquina florestal adequada em tão pouco tempo, ele escolheu uma Komatsu PC228 com um cabeçote de corte Valmet 370E. E ele está bastante satisfeito com essa decisão. A escavadei- ra, que foi especialmente equipada, entre outras coisas, com uma versão personalizada da solução de conector rápido da Komatsu, é muito confiável e bem adaptada para trabalhar com árvores de grosso volume. “Funciona muito bem. A parte hidráulica é potente e usamos um cabeçote 370E, que tem duas serras, uma superior e outra para derrubadas. Outra vantagem é o conector rápido do cabeçote, que pode ser removido em poucos minutos e substituído por um balde ou uma garra, por exemplo. ” INFORMAÇÕES Uma vez terminado esse trabalho florestal, poderei usar a máquina em projetos de construção de estradas”, Andréas argumenta. O mais importante agora é limpar a maior quantidade de madeira possível antes do início do período estival, dessa maneira a qualidade da madeira não se verá afetada e se evitará a proliferação de parasitas nos estoques de madeira restantes. “A limpeza das madeiras derrubadas pelo vento levará mais alguns meses, mas o trabalho avança bem”, diz Andreas. r Conector rápido do cabeçote de corte Com a ajuda de um conector rápido para escavadeiras, a Komatsu PC228 pode ser transformado em uma máquina florestal. Utiliza-se um suporte para conectar o cabeçote de corte à extremidade da grua da escavadeira e o kit de instalação inclui todos os componentes necessários para personalizar a parte hidráulica da escavadeira. A unidade pode ser acoplada e removida da cabine. Graças ao conector rápido, o acoplamento do cabeçote de corte é feito de maneira rápida e fácil; e pode ser posteriormente substituído por um balde ou uma garra para que seja possível utilizar a escavadeira para outras tarefas, como trabalhos na estrada. O kit de instalação completo, incluindo os componentes de segurança, é fornecido pela fábrica; o conector rápido é provido localmente pela Komatsu Forest Europe. Investimento japonês na qualidade é recompensado s proprietários de máquinas Valmet revelam uma crescente satisfação com essas máquinas. Eles citam a alta produtividade e o alto tempo de operação como duas razões importantes. Os esforços iniciados pela Komatsu na garantia da qualidade estão colhendo seus frutos. A abordagem japonesa na qualidade está aprimorando as máquinas Valmet e a organização da Komatsu Forest está cada vez mais eficiente. A garantia da qualidade tem instituído diversas mudanças e novas áreas de enfoque. O • As verificações de montagem e as linhas de produção de fábrica foram ampliadas. Introduziu-se pontos de verificação adicionais. As máquinas são testadas em centros de teste recentemente construídos; e os cabeçotes de corte são testados em cabines de teste com base na tecnologia da aviação. Todos os procedimentos de teste são realizados por um pessoal especialmente treinado. • Foram criados departamentos de garantia de qualidade nas fábricas. Com a ajuda dessas novas funções, toda a organização terá uma só palavra em mente: qualidade. • Estabeleceu-se um departamento de garantia de qualidade de grupo • A fábrica em Umeå, Suécia, foi certificada com ISO 14000 e trabalha visando a certificação ISO 9001. • Introduziram-se procedimentos melhorados de controle de entrega. The colour of quality Para você, como a campanha ”Quality comes in red” da Komatsu Forest melhorou a qualidade das máquinas Valmet? ALVE LEONSSON, Suécia. Empresa: Leonsson Skogsmaskiner AB (máquinas: um 911, 921, 941 e um 840; dois 860s e um 890.3) A segurança melhorou e as máquinas são mais robustas. E o cabeçote de corte foi amplamente melhorado, na minha opinião. Mais próximo ao cliente: • As equipes de venda ampliaram o aspecto de garantia de qualidade de suas operações. A tarefa dessas equipes é escutar os clientes e garantir que as máquinas Valmet os ajudem a gerar seus negócios de forma bem-sucedida. • O ritmo da campanha ”Quality comes in red” aumentou e toda a empresa está focalizada na garantia da qualidade. No verdadeiro espírito japonês, a empresa trabalha com índice zero de falhas. • Desenvolveu-se um sistema melhorado para compartilhar experiências contadas pelos clientes. • O trabalho de desenvolvimento é realizado em colaboração com os clientes. • Sondagens regulares com clientes. Leia mais em www.komatsuforest.com e veja o que os outros clientes de todo o mundo pensam da qualidade da Valmet. JOHN WALTON, Inglaterra. Empresa: Walton Logging Limited (três 941s, um 860, um 860 .1, um 860.3, um 890 e um 911.3) Acesso rápido e fácil par a a manutenção e às peças sobres salentes é decisivo para atingir alta produtividade. A confiança nas máqui nas Valmet também é importa nte. JUST FOREST NO 2 • 2007 13 COMPETIÇÕES Trabalhador florestal do ano 000 Duki. Este é o nome do mais bem-sucedido empreiteiro de máquinas florestais da região de Khabarovsk. Uma prova do sucesso da empresa é que ganhou quase todos os prêmios durante a competição Lesorub 2006 (Logger 2006). empreiteiro da Valmet, 000 Duki, ganhou quatro das cinco categorias durante a competição Lesorub 2006, realizada nas comunidades de Duki e Berezovij, na região de Khabarovsk, extremo leste russo. “É realmente um resultado excelente. As operações da empresa foram extremamente bem-sucedidas desde que investiram em novas máquinas Valmet e essa vitória é uma prova a mais disso”, disse Jari Alahutala, chefe de operações da Komatsu Forest na Rússia. A competição, que honra o trabalhador florestal do ano, atraiu lenhadores com serras elé- O 14 JUST FOREST NO 2 • 2007 tricas, operadores de forwarder e harvester, todos da região de Khabarovsk. Os participantes competem individualmente e como representantes das respectivas empresas. Oito empreiteiros de máquinas foram representados na competição. ga com forwarders e no agrupamento de diferentes variedades. Outro evento envolveu a substituição da corrente e da barra em um cabeçote de corte o mais rápido possível. “A competição foi um grande sucesso para a empresa 000 Duki que, com suas máquinas Valmet, não somente ganhou o evento em grupo, como também três das quatro demais categorias”, conta Jari Alahutala. INFORMAÇÕES A 000 Duki é um dos empreiteiros de máquinas florestais líder na região de Khabarovsk, cujo desenvolvimento viu-se impulsionado quando tornou-se a primeira empresa da região a investir em novas máquinas Valmet. “Desde então, a empresa vem aumentando sua capacidade de extração e até criou, com sucesso, sua própria serraria”, diz Jari. A próxima competição Lesorub será realizada em 2008. r Lesorub 2006 O PRIMEIRO dia do evento aconteceu na floresta e incluiu a derrubada de árvores com serras elétricas e harvesters respectivamente; em ambos os casos, os forwarders transportaram as toras. O segundo dia do evento foi realizado no estádio esportivo em Berezovij. Os participantes competiram na carga e descar- Lesorub 2006 é organizada na região de Khabarovsk, extremo leste russo, e é financiada pelas empresas Business Marketing, Sredneamgunskij LPH e ZAO Flora, sob a supervisão do Ministério Florestal Russo. Operadores de oito empresas competiram individualmente e como representantes das empresas, operando máquinas Valmet, John Deere, Caterpillar e HSM. NOTÍCIAS SCA cresce na Europa Destaques A Em um teste comparativo realizado recentemente pela empresa Veracel Celulose, o PC228 da Komatsu equipado com um cabeçote de corte Valmet 370E foi o grande destaque. Veracel é uma empresa de papel e celulose localizada no sul da Bahia, um dos estados do nordeste do Brasil. Os representantes da empresa compararam o conceito da Komatsu com duas outras máquinas da competição. As máquinas foram controladas durante um período próximo ao final do ano passado até o início desse ano. Ou seja, as máquinas foram usadas por quase 3.000 horas. O teste cobriu produtividade diária, disponibilidade, economia de combustível, segurança, consumo de óleo hidráu- lico, velocidade de condução e os aspectos ergonômicos para o operador. A escavadeira Komatsu PC228 com o cabeçote de corte Valmet 370E saiu-se bem em todas as categorias. A disponibilidade foi de 92 por cento e a produtividade de quase 33 metros cúbicos por hora, o que foi superior à das outras máquinas. A escavadeira Komatsu com o cabeçote Valmet se sobressaiu ainda mais com relação ao resto no que se refere ao consumo de óleo hidráulico e a economia de combustível, que foi de 5 galões (19,1 litros) por hora. r O gigante da indústria florestal SCA assinou um contrato para adquirir as operações européias de soft paper da Procter & Gamble por um valor de SEK 4,8 bilhões (EUR 512 milhões, USD 693 milhões). A aquisição ajudará a SCA a aumentar os lucros das operações européias de soft paper voltadas para o consumidor. Bilhões em prejuízos Cerca de 50 a 60 milhões de árvores foram destruídas pelo vento somente na Alemanha quando a tempestade Kyrill assolou a Europa Ocidental e Central no início desse ano. Os estragos causados na Alemanha estão estimados em mais de SEK 10 bilhões (USD 13,5 bilhões). O estado federal de Nordrhein-Westfalen, na Alemanha Ocidental, foi o mais afetado. A companhia de seguros suíça Swiss Re estima que os estragos causados em toda a Europa totalizam cerca de EUR 30 bilhões (USD 40 bilhões). Nações Unidas: Desaparição das florestas mundiais As florestas mundiais estão diminuindo a uma velocidade de 50.000 acres (20.000 hectares) por dia. Assim concluiu a organização agrícola das Nações Unidas, a FAO, em um novo relatório. Durante o período de 2000 a 2005, 18 milhões de acres (7,3 milhões de hectares) de florestas desapareceram. Há, no entanto, algumas notícias positivas. Como um todo, as perdas florestais estão diminuindo e, em alguns países, a tendência é positiva. Enquanto que 83 países informaram um redução na área florestal, outros 57 informaram um aumento. JUST FOREST NO 2 • 2007 15 Dustin Stamper diz que o Valmet EX10 é excelente em terrenos íngremes. O EX10 se sobressai em terrenos íngremes Normalmente, uma nova geração de máquinas é sinônimo de grandes aprimoramentos. Quando a primeira máquina Valmet EX10 foi vendida para a Stamper Logging, Idaho, há um pouco mais de dois anos, viu-se uma melhora impressionante na produtividade – e isso em terrenos íngremes. 16 JUST FOREST NO 2 • 2007 A operação do EX10 é ágil e a máquina apresenta um painel de controle verdadeiramente útil. de manhã cedo nos lindos arredores de Clearwater River, Idaho, quando nos encontramos com Dustin Stamper, um dos irmãos que trabalha para o negócio familiar Stamper Logging, atarefado operando o Valmet EX10. A discussão logo voltou-se para as vantagens desse modelo em comparação ao antecessor, o 500T. O EX10 de Dustin foi a primeira unidade comprada nos EUA e dois anos depois e 2.600 horas mais tarde, a empre- É sa está altamente satisfeita com a máquina. Não apenas em termos de baixo consumo de combustível, de 6 a 7 galões (23 a 26 litros) por hora, mas também pela força bruta da máquina. ”É uma máquina excelente que apresenta maior velocidade e potência consideráveis”, diz Dustin. ”Também é ágil e tão fácil de manobrar quanto o 500T, em parte devido às esteiras potentes”. As bombas hidráulicas separadas da esteira e as partes eletrônicas que as controlam impedem a perda de potência quando se trabalha em terrenos íngremes. DUSTIN TAMBÉM aprecia a melhora de 30 a 50 por cento na produtividade em comparação ao modelo antecessor 500T devido, em parte, ao cabeçote de corte Valmet 370.1 montado no Valmet EX10 da Stamper Logging, um cabeçote que é ao mesmo tempo produtivo e ágil, de acordo com ele. ”A precisão das medições é igual ou melhor que a do cabeço- te 965”, diz Dustin. ”Mas o 370 desgalha melhor, alimenta mais rápido e agarra os troncos com maior firmeza”. Ele também elogia a grua do CRH24 e seu alcance de 35 pés (10,5 metros). Uma grua que maneja com facilidade árvores com troncos relativamente espessos, alçando-as a alturas de 130 a 150 pés (40 a 50 metros). Tal alcance só perde para a velocidade da grua, que contribui para o aumento da produtividade e permite que a máquina trabalhe JUST FOREST NO 2 • 2007 17 As bombas hidráulicas separadas da esteira e as partes eletrônicas que as controlam impedem a perda de potência quando se trabalha em terrenos íngremes. em uma área mais ampla de uma única posição, o que, por outro lado, abala menos solo e oferece duas cargas a mais em um dia. COMO OPERADOR, Dustin não pode evitar de elogiar a cabine e o bom ambiente de trabalho que ela proporciona, já que oferece conveniência e excelente visibili- dade. Ele aprecia o design de controle dos joysticks que facilita seu trabalho. ”É como manejar um cadillac na floresta”, diz. Atualmente, o Valmet EX10 e seu cabeçote Valmet são partes da estratégia da Stamper Logging que, desde 1999, vem se concentrando no corte com o sistema cut-to-leng- th. A empresa, fundada em 1960, é um negócio familiar que pertence a Albert Stamper. Os dois filhos de Albert, Dustin e Mitch, dois cunhados, o pai de Albert, Lyle, e um operador subcontratado constituem todo o pessoal. As máquinas da empresa incluem dois EX10s e um Valmet 890 e, em breve, outro forwarder, um 890.3, pedido um pouco antes da nossa visita. ALBERT ENFATIZA os pontos fortes de um negócio familiar, de seu pessoal naturalmente mais dedicado. E tal dedicação é realmente necessária caso se queira trabalhar de maneira produtiva entre 12 e 16 horas por dia, cinco dias por semana e oferecer alta qualidade. A empresa extrai cerca de 300.000 metros cúbicos de madeira por ano. ”Há uma grande demanda por madeira CTL porque muitos dos proprietários de florestas são pessoas físicas que preferem cortes de maior qualidade e rendimento um pouco mais elevado que o sistema CTL oferece”, comenta Albert. A decisão de permanecer um negócio familiar e oferecer qualidade superior geraram uma série de prêmios e uma boa reputação que gera ainda mais trabalho. r Stamper Loggings, um negócio realmente familiar. Representada aqui pelo proprietário Albert Stamper e seu filho Dustin. 18 JUST FOREST NO 2 • 2007 MaxiHarvester à frente Dados de medição mais exatos de toda a árvore e a opção de fornecer mais tipos e quantidades de dados. Estes são alguns dos novos recursos do MaxiHarvester 3.10. F da árvore individual”, Per prossegue. Com esses recursos adicionais, o Maxi cumpre as novas regulamentações finlandesas. OUTRO NOVO recurso impor- tante do MaxiHarvester 3.10 é a adição de um grande número de variáveis nos arquivos do sistema administrativo, como os arquivos .prd, .pri, .apt, .stm e .ktr. ”Essa é uma das maiores atualizações que já fizemos, tornando possível oferecer uma quantidade muito maior de informação diretamente do harvester para os sistemas administrativos da empresa”, diz Per. Outro novo recurso é o maior limite de tamanho do arquivo de corte transversal. A razão disso é que a variedade de diferentes espécies e sortimentos, em termos de celulose e madeira, aumentou consideravelmente nos últimos anos. Anteriormente, a quantidade de sortimentos era limitada a dez e as classes de comprimento e diâmetro a 48. Atualmente, é possível enumerar 15 sortimentos diferentes. “Vemos um aumento no número de sortimentos extraídos pelo harvester médio. Há também a necessidade de usar o mesmo arquivo .apt para diver- sas máquinas Valmet que produzem diferentes sortimentos”, explica Per. O MaxiHarvester 3.10 também inclui a opção de transferir coordenadas do MaxiGis para os arquivos .pri. Como resultado, é possível ler o local de cada tora individual dos arquivos .pri. “É relativamente simples; cada tora é posicionada geograficamente”, diz Per. r 52 polegadas (1,3 metros) oi lançada uma nova versão do sistema de controle de harvester da Valmet, o MaxiHarvester 3.10. ”Com as atualizações que implementamos, demos um grande passo em termos do tipo de informação que o harvester pode fornecer”, diz Per Annemalm, gerente de produtos da Komatsu Forest. Um dos vários recursos importantes do MaxiHarvester 3.10 é o novo método de cálculo da dilatação da base do tronco. “Os cálculos da dilatação da base do tronco agora se baseiam em valores empíricos que são facilmente substituídos e atualizados”, explica Per. “Isso torna o sistema mais flexível e preciso do que antes.” Os valores empíricos baseiamse em intervalos de medição de 4 polegadas (10 cm) a 52 polegadas (1,3 metros). Essa informação é armazenada em um arquivo .spp que fornece a base para o cálculo da dilatação da base do tronco. Os dados do arquivo .spp são facilmente atualizados com novos valores para garantir que os cálculos de volume de corte sejam os mais precisos possível. “O operador pode facilmente substituir um arquivo .spp e obter cálculos exatos da dilatação da base do tronco desde o nível A dilatação da base do tronco é a parte da árvore que não é medida diretamente pelo sistema de medição do cabeçote de corte. O volume da dilatação da base do tronco é baseado em valores empíricos coletados manualmente pela calibragem de um número de árvores representativas. As medidas são feitas em intervalos de 4 polegadas (10 cm) do corte a 52 polegadas (1,3 metros). Os dados de medição são transferidos para o arquivo .ssp no MaxiHarvester, onde é usado em uma fórmula matemática avançada para calcular a dilatação da base do tronco de cada árvore extraída. JUST FOREST NO 2 • 2007 19 LoadFlex facilita e agiliza o transporte graças à plataforma de carga flexível. E mais, você obtém medições de peso altamente precisas. Fácil carregamento Uma plataforma de carga flexível facilita o manejo de um forwarder e oferece capacidade de transporte ainda maior. asicamente, o LoadFlex utiliza uma plataforma de carga controlada de forma paralela com eixos extras que se dobram para fora, tornando a plataforma mais ampla do que o normal. Uma vez feito isso, as estacas são reposicionadas para maximizar o volume, o que significa que o forwarder sempre transporta a capacidade máxima de carga. A rampa também pode ser dobrada para fora para cobrir toda a largura da plataforma. O LoadFlex aumenta a largura da plataforma flexível do forwarder em 55 polegadas (1,4 metros). O design é simples e completamente mecânico, o que o torna robusto e muito confiável. Com o LoadFlex, os forwarders também apresentam um B 20 JUST FOREST NO 2 • 2007 centro de gravidade inferior. Isto melhora de forma significativa a estabilidade e torna possível maiores velocidades de transporte para cargas mais pesadas. A plataforma flexível também pode ser dividida para diferentes sortimentos, o que diminui o tempo de carga. Uma grande vantagem do LoadFlex é que o forwarder sempre pode transportar sua carga máxima. Essa plataforma flexível resulta em uma maior lucratividade. Graças ao software usado no sistema LoadFlex, o operador nunca enfrenta o risco de sobrecarga. A estimação de volume do sistema para um carga já pesada possibilita informar automaticamente o volume correto para cada sortimento. E esse relatório pode ser produzido como um arquivo de dados de produção ou em papel. O sistema LoadFlex está disponível para os Valmets 840.3, 860.3 e 890.3. r Para transportar de forma efetiva os resíduos florestais, é necessário um carregador com roteamento interno de mangueira, o ProTec, e uma garra específica para resíduos florestais. O transporte eficiente de resíduos florestais requer que o harvester execute a classificação das toras e dos resíduos para que dessa maneira, possa carregá-los separadamente. Coleta simples e eficiente de resíduos florestais A demanda mundial por combustível de biomassa está em aumento; e há um grande interesse por sistemas funcionais para coletar biomassa. Um sistema desse tipo já existe e um forwarder equipado com o LoadFlex desempenha um papel importante em tal sistema. alta produtividade. O sistema LoadFlex, em particular, oferece melhorias importantes na eficiência. Desta vez, examinaremos de perto um método de extração adaptado para a coleta de resíduos florestais. Esse método de extração funciona melhor em terrenos com boa capacidade de carga em conseqüência do uso limitado de tapetes de relva. MESMO DURANTE o processo eve-se por à disposição sistemas funcionais para extração e transporte, caso se deseje que o combustível de biomassa seja efetivo e ofereça os mais altos retornos. Os produtos Valmet se adaptam bem a essa finalidade e apresentam qualidades que garantem D de extração, o harvester trabalha de uma maneira adaptada para recolher os resíduos florestais. Na prática, isso significa que o operador do harvester trabalha com duas tarefas de forma alternada, usando o alcance completo para trabalhar ao redor da máquina e levantando árvores; e classificando e separando os resíduos florestais e os troncos. Isso permite que ele transporte facilmente os troncos e os resíduos em turnos separados. O RESÍDUO FLORESTAL é volumoso e exige uma plataforma no forwarder adaptada para a coleta de combustível de biomassa. Os forwarders com LoadFlex e escalas personalizadas se adaptam bem ao manuseio de resíduos florestais e tornam possível a carga máxima apesar da densidade mais baixa. O forwarder deve ter uma garra adaptada para o trabalho e um carregador de longo alcance. O carregador deve ter também um roteamento de mangueira interno no rotador para que os galhos não se choquem contra as mangueiras durante o carregamento. “A Valmet tem uma linha completa de produtos para a coleta de biomassa, assim como um conceito único de roteamento de mangueira, o ProTec, no qual as mangueiras são roteadas pela extremidade do carregador, permitindo que o operador obtenha produtividade máxima da máquina ao trabalhar com biomassa”, diz Tobias Ettemo, gerente de produtos para forwarders da Komatsu Forest. O combustível de biomassa pode ser transportado pelos forwarders Valmet 840.3, 860.3 e 890.3 equipados com LoadFlex. Essas máquinas também são equipadas com carregadores combinados da Valmet e com a solução ProTec. E as garras dos Valmets E28 e E36 estão especialmente adaptadas para o coleta de resíduos florestais. r DICAS PARA COLETAR RESÍDUOS FLORESTAIS DE FORMA EFETIVA • A coleta de biomassa envolve um risco importante de falha da mangueira. Por isso, um carregador equipado com ProTec é essencial para evitar tempos de inatividade, consertos, custos na limpeza do óleo e simplificar a operação, já que o carregador pode ser colocado na parte superior da carga para mantê-la no lugar durante as viagens, sem o risco de que fique preso pelos galhos. • A qualidade do resíduo florestal se vê melhorada se o terreno é limpo antes da coleta. Areia e óleo são, então, eliminados já que a vegetação rasteira é extraída juntamente com as raízes. • A coleta de resíduos florestais em terrenos úmidos pode ser menos apropriada, pois o forwarder não roda sobre esteiras de relva. • As plantações de abeto são especialmente aptas para a coleta de resíduos florestais. As cargas de re síduos flo • Estoques amplos de madeira aumentam a eficiência. Os estoques ser verdadeiramente am restais podem plas, tornando a es tabilidade de madeira devem ser superior a 200 metros cúbicos por hectare. do forwarder um importante. JUST FOREST NO 2 • 2007 fator 21 Tore – um verdadeiro escandinavo Suécia, Noruega e agora Finlândia. Tore Waara, o novo CEO da Komatsu Forest Oy, não tem apenas uma experiência extensa. Ela é também larga. ore Waara começou sua carreira na indústria de máquinas f lorestais há 36 anos quando assumiu um posto em Kockums que, naquela época, fabricava máquinas f lorestais. “Foi por pura sorte que acabei entrando na indústria de máquinas f lorestais”, explica Tore. “Sou um mecânico treinado, logo, foi meu interesse em tecnologia que me levou a aceitar o trabalho na Kockums”. Através dos anos, Tore também trabalhou como mecânico de manutenção, supervisor de manutenção, vendedor e gerente de manutenção. “Fui chefe do serviço de atendimento ao cliente na fábrica de Umeå por sete anos nos anos T 80 e, em 1992, a Valmet decidiu abrir uma empresa de vendas proprietária na Noruega, juntamente com a Norwegian Felleskjöpet. Fui nomeado chefe da nova iniciativa”, prossegue. Tore permaneceu na empresa por 15 anos. Atualmente, ele está preparado para fazer o mesmo trabalho na empresa de vendas da Komatsu Forest para os mercados finlandês e báltico. Através dos anos, Tore adquiriu um vasto conhecimento sobre a indústria de máquinas f lorestais e desenvolveu uma boa percepção sobre o setor f lorestal escandinavo. A estrutura de propriedade é um aspecto que ele enfatiza. A Noruega tem, principalmente, proprietários de f lorestas pequenos e privados, enquanto que na Suécia a maioria das f lorestas é de propriedade das mais importantes empresas f lorestais. A Finlândia tem uma combinação de ambos. “Creio que é possível dizer que a indústria f lorestal tem um papel mais proeminente na Finlândia que nos outros países escandinavos”, diz Tore. Tore foi testemunha do grande salto na tecnologia usada nas máquinas Valmet durante seus anos na empresa. “Aconteceram várias coisas; e com a integração da cultura corporativa japonesa, o enfoque dos últimos anos na garantia da qualidade nos transformou no número um em confiabilidade”. Tore continuará como CEO na Finlândia até o fim o ano; depois retornará aos escritórios centrais em Umeå após 16 anos de ausência. “Pelo menos, esse é o plano; embora nessa indústria nunca seja possível saber o que o futuro nos reserva”, conclui Tore. r Tore Waara Sobre Tore Waara FUNÇÃO: CEO da Komatsu Forest OY, Finlândia, para 2007 NO CARGO DESDE: Empregado do grupo desde 1984 IDADE: 62 anos MORA EM: Tampere, Finlândia FAMÍLIA: Mona, sua companheira, três filhos adultos, um neto, dois enteados com dois netos MELHOR PARTE DO TRABALHO: Que a larga experiência de nossos proprietários em operações globais com um enfoque voltado para a qualidade e o longo prazo influencie os negócios, oferecendo novas perspectivas. Entre as melhores coisas do momento estão o espírito de equipe e o trabalho de coordenação fortemente voltado para o cliente. LAZER: Encontros com amigos e a família, a casa de verão em Hietaniemi e a pesca ocasional. 22 JUST FOREST NO 2 • 2007 Três perguntas rápidas 1. Máquina Valmet favorita? A Valmet 911.3/350-360. Essa é realmente a favorita dos operadores, pois oferece facilidade de manobra no terreno, excelente economia geral e tem a capacidade de se igualar a diversas máquinas maiores. 2. O que a floresta representa para você? Algo grandioso, como ambiente saudável, um meio de vida, energia, recreação e diferentes tipos de alimento. 3. O que a Komatsu representa para você? Inspiração e desenvolvimento junto aos clientes, colegas e colaboradores na Finlândia e em outros países. SÉRIE Controle do cabeçote O controle do cabeçote Maxi oferece distintas funções inteligentes – configurações simples que otimizam e simplificam o trabalho do operador. Nesta edição, continuaremos nossa série sobre controle do cabeçote com vistas postas em algumas das funções de lubrificação da corrente e marcação de cores do Maxi. Parte 4 Configurações mais usadas LUBRIFICAÇÃO DA CORRENTE MARCAÇÃO DE CORES PRÉ-AQUECIMENTO A lubrificação da corrente é uma função útil que pode ser ativada nas configurações básicas. A lubrificação pode ser manual, automática ou personalizada. Um exemplo é a configuração da pressão inicial quando o ciclo de lubrificação se inicia. Ou seja, a quantidade de óleo a ser utilizado quando o processo de corte começa. É possível definir as etapas e os f luxos de pressão para todo o ciclo de corte. A marcação de cores é outra opção do cabeçote. Quando uma tora está para ser marcada, a tinta é vaporizada em um momento determinado depois que a barra ultrapassa um certo ponto de sincronização. O ponto de sincronização pode ser definido para que o jato de tinta atinja corretamente a parte final da tora. O momento de aplicação do spray pode ser definido e é possível selecionar diferentes cores manualmente ou usando as configurações do arquivo .apt do Maxi Harvester, se o corte transversal baseado em valor for aplicado. Para que a parte hidráulica atinja rapidamente a temperatura de operação, a função de pré-aquecimento pode ser usada já que um f luxo constante gera calor no sistema hidráulico. Os rolos de alimentação começarão a funcionar. Essa função pode ser usada com a máquina parada ou em movimento. Quando parada, a velocidade pode ser definida pressionando o acelerador e depois o botão de parada. Nesse caso, a funcionalidade básica da máquina, a grua e algumas funções do cabeçote são desengatadas. A função de pré-aquecimento enquanto em movimento é ativada pressionando o botão de movimentação. Nesse caso, a funcionalidade básica da máquina, a grua e algumas funções do cabeçote são desengatadas. PROCESSAMENTO DO TRONCO Os cabeçotes de corte podem ser equipados com um equipamento para o tratamento de troncos opcional que pulveriza um líquido de tratamento de troncos através da barra. Esse tratamento pode ser manual ou automático. Outras configurações para o tratamento de troncos incluem seleção de espécies de árvores e atraso no tratamento para o abate. Naturalmente, a taxa de f luxo do líquido também pode ser definida. É possível encontrar mais informações sobre como modificar essas configurações no manual do computador de bordo do Valmet 350-370. JUST FOREST NO 2 • 2007 23 2 SISTEMAS DE DESBASTE INTERNACIONAIS DESBASTE – mecanização cut to length ou de árvore inteira Os sistemas de máquina usados para extrair no hemisfério sul dependem das condições locais. O terreno, as espécies de árvores, as dimensões, as tradições e a infra-estrutura contribuem para a escolha da máquina a ser usada. Um denominador comum, no entanto, é que as florestas crescem mais rápido do que no hemisfério norte e geralmente com diâmetros mais amplos, exigindo ainda mais das máquinas. Reunimos um resumo dos sistemas mais comuns. A maioria é usado em plantações de pinheiro e eucalipto. Este é o segundo de três artigos de uma série que enfoca os sistemas de corte mais comuns. Na próxima edição, veremos alguns dos sistemas menos comuns e usuais. CUT TO LENGTH, CTL Sistema de harvester e forwarder Esse sistema consiste de um harvester e um forwarder com pneus de borracha ou sob esteiras. Usado em plantações de pinheiro e eucalipto. O harvester derruba, desgalha e corta transversalmente as árvores em comprimentos de 10 a 20 pés (3,5 a 6 metros). O forwarder carrega e transporta as toras para a estrada de exploração mais próxima, onde um outro carregador carrega os troncos de madeira. Na América do Sul, esse carregador pode ser um trator de fazenda equipado com uma carregador. As vantagens das máquinas com pneus de borracha incluem a minimização dos danos ao terreno e a capacidade de operação em terrenos íngremes. Na Austrália, no entanto, transportadoras sob esteiras personalizadas ou especificamente criadas são usadas em terrenos íngremes em conseqüência do tamanho amplo da árvore, do tipo e das condições do solo. Esse sistema requer poucas máquinas e pessoal. Mais comumente utilizado: na Austrália, em algumas partes do oeste da América do Norte, do Brasil, do Chile e em algumas partes da América do Sul Sistema de escavadeira e forwarder O desbaste com uma escavadeira personalizada equipada com um cabeçote de corte em conjunto com um forwarder. A escavadeira derruba, desgalha e corta as árvores transversalmente. O forwarder as carrega e transporta para a estrada de exploração mais próxima, onde um outro carregador/escavadeira carrega os troncos em caminhões. Mais comum em plantações de eucalipto onde diversas máquinas trabalham simultaneamente. As vantagens desse sistema são a eficiência e os altos volumes de produção. Como normalmente as escavadeiras não têm funções de nivelamento, são mais efetivas em terrenos planos. Os cabeçotes de corte modernos podem ser equipados para desgalhar eucaliptos de forma efetiva. Esse sistema requer poucas máquinas e pessoal. Mais comumente utilizado: no Brasil, Chile e Uruguai Desbaste manual As serras elétricas derrubam, podam, desgalham e cortam as árvores transversalmente no local. Às vezes, as árvores são transportadas, outras vezes são rebocadas até uma clareira por um simples rebocador equipado com uma garra. O corte transversal é feito manualmente, normalmente em comprimentos realmente curtos de cerca de 6 pés (2 metros) para carregamento posterior em pequenos caminhões transportadores de madeira. Algumas vezes, a carga é feita manualmente. Mais comum em plantações de eucalipto. Mais comumente utilizado: na Indonésia e em algumas partes do sudeste da Ásia 24 JUST FOREST NO 2 • 2007 Sistemas combinados Um feller-buncher sob esteiras derruba as árvores, que logo são rebocadas até uma clareira, onde são cortadas transversalmente por uma escavadeira equipada com um cabeçote de processamento. Às vezes, o corte transversal nas árvores é feito manualmente. As toras são, então, carregadas em caminhões por um outro carregador. Mais comum em plantações de pinheiro. Em algumas partes da Austrália, os eucaliptos são extraídos como árvores inteiras e transportados por uma rebocadora comum ou com garra em forma de pinça para uma fragmentadora. As chapas de madeira são, então, transportadas para um porto para exportação. Essa é uma maneira bastante barata de produzir chapas de eucaliptos. Mais comumente utilizado: na Nova Zelândia Sistema combinado com rebocador com garra em forma de pinça Um feller-buncher sob esteiras especificamente criado ou uma escavadeira com um cabeçote de corte desbasta e desgalha as árvores que logo são rebocadas até a estrada de exploração. Um rebocador convencional é normalmente usado, embora os com garra em forma de pinça também sejam comuns. Uma escavadeira equipada com um processador ou um cutelo imóvel desgalha e corta as árvores transversalmente. Um outro carregador carrega os troncos nos caminhões. As árvores são normalmente desgalhadas manualmente e cortadas transversalmente com uma escavadeira equipada com uma garra em forma de pinça. Mais comumente utilizado: no Brasil, Chile e em outras partes da América do Sul SISTEMA DE ÁRVORE INTEIRA (FULL LENGTH, FL) Full length, normalmente abreviado como FL, é um sistema de corte onde a árvore inteira é transportada para a fábrica. Esse sistema emprega normalmente um feller-buncher sob esteiras especificamente criado para derrubar e desgalhar as árvores. As árvores também podem ser derrubadas por serras elétricas. Os rebocadores levam as árvores para uma clareira, onde uma escavadeira equipada com um processador de desgalhe ou um módulo desgalhador alimentado desgalha os troncos e corta as copas das árvores. A vantagem desse sistema é a alta capacidade de desbaste. Uma desvantagem do sistema é que requer terrenos amplos para manusear a madeira e estradas bem planejadas, além de um grande número de máquinas e pessoal. O sistema depende das condições climáticas, já que suja a madeira em climas desfavoráveis. Apresenta uma outra exigência que a de máquinas amplas, já que as árvores têm diâmetro amplo. Esse sistema é menos comum tanto no hemisfério sul quanto no norte. No Brasil, por exemplo, todas as fábricas estão adaptadas para madeiras com comprimento máximo de 20 pés (6 metros), sendo assim, o sistema de corte de árvore inteira não é utilizado. Mais comumente utilizado: na Nova Zelândia Dados sobre o desbaste de eucalipto e pinheiro No Brasil, os eucaliptos são geralmente cortados com sete anos, enquanto que os pinheiros com quinze anos, se for para ser usado como fibra, e entre 25 e 30 anos, se for utilizado como madeira. Na Austrália, o período de crescimento para o polpa de eucalipto é de 10 anos e de 35 anos para os pinheiros. Os eucaliptos são descascados se as fábricas não puderem utilizar as cascas como combustível ou se as distâncias de transporte forem longas e o peso das cargas necessitar ser diminuído. JUST FOREST NO 2 • 2007 25 VALMET 941 Em um local um tanto quanto íngreme do condado de Lancashire, Inglaterra, John Latham faz operações de corte com um Valmet 941. De forma metódica, o Valmet realiza seu trabalho ladeira acima. TRANQÜILIDADE em declives íngremes 26 JUST FOREST NO 2 • 2007 Nunca teve um forwarder Valmet antes. Ele está bastante interessado na produção da nova máquina. O 941 foi operado durante 4.000 horas e provou ser confortável e produtivo. Valmet 941 é um harvester quase apto para trabalhos nas florestas do Reino Unido. Com abetos frondosos firmemente plantados nas florestas plantadas pelo homem, o desbaste é difícil, mas o 941 enfrenta o teste e é amplamente apreciado pelos empreiteiros da Escócia e Inglaterra. ”Tinha a intenção de utilizar um EX10 nesse terreno, mas as condições da estradas não são o suficientemente boas para o rebocador”, diz John Latham. É o 941 que executa o trabalho e tanto o operador quanto o Sr. Latham crêem que o faz bem. O conforto, a visibilidade e a produtividade geral são as maiores van- O Os declines íngremes são de fácil acesso para o Valmet 941 que, de forma metódica, avança colina acima. tagens da máquina. ”Eu costumava utilizar somente a marca Timberjack, mas desde que Colin Robertson uniu-se à Komatsu Forest, passei a ter quatro de cada marca”, comenta o Sr. Latham. ”Em terrenos íngremes, quando se trabalha com árvores realmente altas e com ventos que sopram forte, o EX10 realmente faz um trabalho impressionante”, diz John Latham. r COMO A OPINIÃO dos opera- dores é de suma importância no momento de escolher a marca das máquinas a serem usadas, o conforto das máquinas Valmet foi um argumento de peso; e o sistema de suporte junto com a confiabilidade terminaram por convencer a John Latham. Ele aprecia muito o serviço de suporte que, de acordo com ele, é bastante profissional. Um pouco mais tarde, é a vez de um Valmet 911 equipado com um cabeçote 360 realizar mais trabalho de desbaste. Porém, a máquina com a qual está impressionado é a EX10. DADOS John Latham Tem quatro Valmets, um 911, 941, EX10 e um novo 840.3. Nove operadores e um serrador trabalham para ele. Os operadores trabalham quatro dias e folgam quatro dias; um outro condutor opera a máquina. Isso significa que a máquina está em constante operação. Trabalha na extração de cerca de 100.000 a 120.000 metros cúbicos por ano para Timber Merchants, Sawmills, Forestry Commission, Water Authorities e Private Estates. JUST FOREST NO 2 • 2007 27 VALMET 941 Um bom sistema de suporte torna a máquina lucrativa E por último, são os operadores que decidem a marca das máquinas que desejam operar e Gary Young, que trabalha para Elliot Henderson, decidiu pela marca Valmet. O desbaste nesse local, próximo a Lockerbie, no sul da Escócia, não é um problema para o Valmet 941. Elliot Henderson, um dos maiores empreiteiros do Reino Unido, 32 máquinas florestais e cerca de 50 empregados, vê o 941 como um harvester altamente produtivo e que apresenta uma série de benefícios para a companhia e os operadores. ”É mais amigável para o operador do que as máquinas concorrentes, além de ser confortável e apresentar boa visibilidade”, diz Henderson. le também aprecia o consumo relativamente baixo de combustível e a estabilidade da máquina, especialmente em declives. Porém, o mais importante para ele em qualquer máquina é o sistema de suporte e o nível de segurança. E 28 JUST FOREST NO 2 • 2007 ”Não podemos nos dar ao luxo de ficar um dia sem trabalhar porque a máquina não está operacional. Ela deve estar funcional em menos de um dia. O sistema de suporte, a disponibilidade de peças sobressalentes e o compromisso em manter o alto padrão de que necessitamos que a Komatsu Forest demonstra aqui no Reino Unido são argumentos poderosos no momento de escolher a marca das máquinas”, comenta o Sr. Henderson. Um de seus operadores, Gary Young, também está bastante satisfeito com o Valmet 941. Esse é o primeiro Valmet que opera e a DADOS decisão de passar a usar um harvester Valmet foi sua. ”Fiz a minha escolha depois de testar a máquina. Estou bastante satisfeito, especialmente com o conforto e a visibilidade que apresenta. Também aprecio o cabeçote de corte, o Valmet 370.2, que considero rápido, confiável e fácil de manter”, diz. r Elliot Henderson Ltd Tem 2 Valmets 860. 3, três Valmets 890, quatro Valmets 941 e outro 941 com cabeçote 370.2 que está a caminho. Tem um total de 32 máquinas florestais. Desbasta cerca de 800 toneladas de madeira por semana e por harvester voltada para tudo, de serragens a papelão, a celulose. Um novo modelo foi desenvolvido na Universidade de Helsinki para simular o crescimento florestal e da árvore e para prever os efeitos das diferentes atividades de gerenciamento, como o desbaste. O objetivo é facilitar a escolha da melhor ação para uma plantação. Simulação otimizada da produção de madeira Um novo modelo científico ajudará aos proprietários florestais e as serrarias a otimizar a produção de madeira. De acordo com os pesquisadores, agora vale à pena investir na qualidade da madeira de abeto melhorada já que as diferenças de preço entre as qualidades são bastante pequenas. projeto Puro da Universidade de Helsinki visa ajudar a otimizar a matéria-prima mediante os processos de silvicultura e serragem. Entre os exemplos, está a inf luência da silvicultura na forma dos troncos, na estrutura e nas propriedades da madeira e os efeitos dos sortimentos e da O colheita de matéria-prima. CHEFIADOS pelo Professor Annikki Mäkelä, os pesquisadores desenvolveram um modelo tridimensional que pode ser usado para simular o crescimento da f loresta e das árvores e prever os efeitos das diferentes medidas, como o desbaste. O modelo pode ser usado para estudar o desenvolvimento da plantação pelo uso de cálculos baseados na posição de um tronco determinado para prever quão amplo ou estreito se tornará ou para comparar a lucratividade das distintas medidas de silvicultura. Esses dados podem fornecer uma base para escolher as melhores medidas para uma plantação. O projeto de pesquisa também avaliou a vantagem de des- bastar plantações de pinheiro e comparou os preços da celulose. Os resultados mostram que, em termos gerais, os preços atuais demonstram que não é lucrativo para os proprietários f lorestais produzir toras de pinheiro de alta qualidade. A maior qualidade não gera um retorno suficiente porque os preços pagos pelas diferentes qualidades de madeira diferem muito pouco. O GRUPO TAMBÉM examinou as características das diferentes fibras de abeto produzidas por vários métodos de silvicultura. Esses resultados mostram que não há relação entre a qualidade da fibra e o desbaste. O maior efeito dos diferentes tratamentos foi visto na qualidade das chapas de madeira trituradas. O modelo pode até ser usa- do para otimizar o processamento da matéria-prima. O projeto de pesquisa inclui a avaliação dos métodos de desbaste que oferecem os melhores resultados financeiros na produção de madeira bruta e a busca da maneira ideal para administrar as plantações de abeto. r Professor Annikki Mäkelä, Universidade de Helsinque. JUST FOREST NO 2 • 2007 29 Sistemas eficientes que economizam combustível As máquinas florestais são conhecidas pela boa economia de combustível, mas como o combustível é usado? Examinamos de perto o caminho percorrido pelo combustível, do reabastecimento ao funcionamento na máquina. maneira na qual uma máquina f lorestal converte o combustível em trabalho produtivo envolve uma difícil interação entre uma série de fatores que são balanceados para maximizar a eficiência da produção. No caso dos produtos Valmet, todos os aspectos são otimizados para o trabalho f lorestal para que cada etapa da corrente de combustível estejam em harmonia com esse propósito em mente. O processo de converter o combustível em trabalho real exige uma série de perdas. É por isso que uma perspectiva holística é importante durante o design de cada componente, do motor ao sistema hidráulico, e quando decidir como interagem entre si. A O MOTOR No melhor cenário, todo o conteúdo energético do combustível se converteria em trabalho produtivo, mas, infelizmente, isso não é possível. O motor de combustão, cujos fundamentos datam de mais de um século, ainda sofre a mesma perda de energia primária na conversão de combustível em trabalho – o calor. O calor é gerado por uma série de circunstâncias em um motor, assim como no sistema 30 JUST FOREST NO 2 • 2007 hidráulico, através de processos, como a fricção entre componentes, e nos líquidos do sistema. É evidente que o processo de combustão gerado no motor também origina uma grande quantidade de calor. Os motores Valmet oferecem controle de combustão progressivo, o que aumenta a eficiência. Paralelamente, a eficiência também se vê afetada em alguns aspectos pelas considerações de design que devem cumprir certos requisitos legais de emissão. A PARTE HIDRÁULICA O sistema hidráulico também é uma fonte de calor, especialmente durante as quedas de pressão, ou seja, quando o óleo atinge certa pressão inferior, gerando calor no processo. A queda de pressão ocorre, por exemplo, quando a grua é abaixada ou diminuída de velocidade, quando se verifica um movimento de rotação e quando a cabine é girada. É por isso que é importante manter os níveis de pressão no sistema hidráulico o mais baixo possível enquanto se mantém plena funcionalidade a fim de evitar geração desnecessária de calor. O SISTEMA DE CONTROLE O próximo passo no processo é o sistema de controle da máquina, 84.404 CTA-4V engine for Valmet 941 ISO 14396 210 190 Dicas para realizar operações mais econômicas: 1300 1200 1150 150 1100 Torque [Nm] 1250 170 1050 1000 950 110 230 225 220 215 210 205 1000 1200 1400 1600 speed (rpm) 1800 200 2000 Consumo de combustível [g/kWh] Potência [kW] 130 Todas as máquinas florestais têm uma velocidade de motor recomendada que oferece eficiência total para a máquina em questão, estabelecida em colaboração com o fornecedor do motor. Esse gráfico do motor mostra a relação entre potência, torque e consumo de combustível. que é a parte essencial no processo e que faz a correspondência entre os f luxos e o motor. Todas as máquinas têm uma velocidade de motor recomendada que oferece eficiência total para a máquina em questão. Essa velocidade de motor é estabelecida em colaboração com o fornecedor do motor e esse trabalho também inclui tamanhos otimizados de bomba com relação às características do motor com o intuito de oferecer a taxa de eficiência operacional mais eficiente para cada máquina. Operar dentro do limite de RPM recomendado oferece eficiência máxima e melhor desempenho em termos de torque e potência. r DICAS Para ilustrar que as mudanças mais simples e ínfimas podem melhorar a economia de combustível, damos aqui algumas dicas: • Nunca exceda os valores recomendados. Acelerar o motor acima da velocidade recomendada aumenta consideravelmente o consumo de combustível e não oferece potência ou velocidade extras. • Verifique se a pressão do sistema hidráulico não excede o valor recomendado. Isso gera mais calor e aumenta o risco de problemas no sistema, como limitadores de pressão sobrecarregados. • Uma máquina corretamente ajustada e calibrada é essencial para economizar combustível. • Garanta o ajuste correto do sensor de corte do cabeçote. Um movimento de corte apenas alguns centímetros a menos tem grande influência no consumo de combustível. • Desligue o motor se você estiver ocupado em outras tarefas por um curto período de tempo, como realizando ou recebendo ligações telefônicas. HARVESTERS • Não é o cabeçote de corte que consome combustível e sim a grua. Conseqüentemente, a operação eficiente da grua é importante. A operação com uma grua estendida na parte dianteira da máquina é desnecessária; é melhor mover a máquina para frente aos poucos. Trabalhe o mais próximo possível do tronco e evite mover toras de madeira de um lado a outro da máquina para reduzir manobras desnecessárias da grua. • É importante usar o tamanho adequado dos motores do rolo de alimentação para garantir a velocidade correta, já que é a velocidade, e não a potência, o mais importante quando se desgalha toras. Não é uma boa idéia aumentar a velocidade do motor para aumentar a velocidade do motor do rolo de alimentação; o ideal é substituir os motores. Em vez de retirar os ramos, o cabeçote de corte deve podálos. • Economize combustível ao escolher a máquina mais adequada para o trabalho. As máquinas concebidas para extrair em florestas densas queimam mais combustível do que o necessário para extrair árvores de diâmetro inferior em florestais mais esparsas. FORWARDERS Além de empregar um estilo de operação econômico e planificar as rotas a serem usadas para garantir trajetos fáceis, diretos e curtos, há ainda dois pontos que o operador deve considerar para manter uma boa economia de combustível: • É importante manter a velocidade recomendada do motor. Já com os harvesters, operar o motor acima do RPM recomendado aumenta o consumo de combustível e diminui a potência ou a velocidade. • Ajuste a máquina para que supere as condições de trabalho. Os menus de configuração incluem uma opção de método de trabalho para aumentar o RPM. A opção ”Sempre” deve ser usada com precaução. Em alguns casos, é melhor mudar o método de trabalho para ”Nunca” e aumentar a velocidade do motor do RPM regular de 1.550 para um valor superior adaptado ao terreno a fim de obter as características desejadas do motor. O método de trabalho ”independente da polegada” também é adequado para certas condições do terreno. JUST FOREST NO 2 • 2007 31 Komatsu Forest AB Box 7124, SE-907 04 Umeå Sweden %#/42!#+3 Tecnologia flexível MENOSCONSUMODEENERGIA MELHORADERÐNCIAAOSOLOMAIORCAPACIDADEDECARGA MENOSDESGASTENAMÈQUINAENOSPNEUS MENOSPRESSÍOSOBREOSOLOMENOSDANOSNOTERRENO "ʵÕiÊjÊLÊ«>À>Ê>ÊyÀiÃÌ>]ÊÌ>LjÊjÊÀiÌ?ÛiÊ«>À>ÊÃ°Ê "/, -Ê`>Ê"vÃvÀÃÊ«À`ÕâiÊi ÃÊiÃÌÀ>}ÃÊÊÌiÀÀi]ÊÌâ>ÊÃiÕÊÛiÃÌiÌÊiÊ?µÕ>ÃÊiÊviÀiViÊiÝViiÌiÊÀi`iÌÊ ÊÃiÕÊÌÀ>L> °ÊXÊ`>Ê?Ý>ʵÕ>`>`iÊ`Ê>ÀÊv>LÀV>ÌiÊÕ`>Ê`iÊiÃÌiÀ>ÃÊ«>À>Ê?µÕ>ÃÊ yÀiÃÌ>ðÊ/iV}>ÊiwV>âÊiÊÃÕ>ÛiÊÌ>ÌÊ«>À>Ê>Ê?µÕ>ÊVÊ«>À>Ê>ÊÃÕ>ÊV>ÀÌiÀ>° www.olofsfors.se • Tel 0930-311 40
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