Em português - Komatsu Forest

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Em português - Komatsu Forest
INTERNATIONAL MAGAZINE
No 1 • 2007
Um novo forwarder
para Annika
20
O piloto
Comprando seminovos
Pilotos e operadores de harvesters têm mais em
comum do que você pode imaginar. O piloto e ex-operador de harvester, Patrik Gustavsson, revela mais.
Há muitas armadilhas na compra de harvesters seminovos. Oferecemos conselhos simples para ajudar a evitá-las.
LEIA MAIS
15
• Feller-buncher para colheitas exigentes 8 • Sólida habilidade para cabines seguras 12
• Forwarder produtivo com garra em forma de pinças 22
komatsuforest.com
A oferta de produtos pode variar em diferentes mercados.
Os produtos e o conhecimento que aperfeiçoam a sua rentabilidade
Conhecimento apropriado, produtos e preços. Para tudo o que se refere a graxa para o motor e
óleos hidráulicos. Este é o cerne em nosso vasto sortimento de lubrificantes de alta qualidade.
Para você o resultado será a máxima segurança e a simplicidade. Como sabemos tudo é selecionado e testado cuidadosamente. Você sabe que temos sempre à disposição técnicos e postos de
manutenção. E que cuidamos de sua máquina de tal forma que seu tempo de serviço e rendimento
é elevado ao máximo. Além da rentabilidade.
O proprietário de uma Valmet está em boas mãos. Você não somente tem uma das máquinas de maior rendimento do mercado. Tem, além disso, de forma bastante concreta, todo um
consórcio de máquinas florestais por trás de você. Leia mais sobre o ProSelect em nossa homepage.
A globalização
crescente da
indústria florestal
globalização é uma tendência
explosiva. Com o tempo, as circunstâncias mudarão para todas
as indústrias e a indústria florestal não é
nenhuma exceção. Uma tendência real
na indústria florestal e que, com o tempo,
mudará as circunstâncias para quase todos
na indústria. Neste momento, temos uma
demanda estável por máquinas florestais
em mercados mecanizados, como a América do Norte e o norte da Europa, enquanto outros países com indústrias florestais
recentes estão passando por uma ampla
mecanização. O que, por sua vez, implica uma demanda intensa por máquina florestais. Uma das razões subjacentes é que
as empresas florestais estão aumentando
as colheitas para suprir fábricas de papel e
celulose. Na América do Sul, isso interessa especialmente ao Brasil, mas também ao
Uruguai, à Argentina e ao Paraguai. China
e Índia apresentam uma demanda crescente por papel também, à medida que aumentam os padrões de vida.
Juntamente com os efeitos da globalização em nossa indústria, vemos empresas florestais, em países como os Estados Unidos e
o Canadá, unindo-se em unidades maiores,
sua ambição tendo como objetivo aumentar
a eficiência e beneficiar-se de economias de
escala. Uma fase de consolidação geralmente reduz a demanda por máquinas, mas uma
vez que as fusões são finalizadas, a necessidade de máquinas aumenta drasticamente. Contudo, essa otimização não é suficiente e as grandes empresas estão estabelecendo operações em outras partes do mundo.
Um pré-requisito para lidar com as colheitas crescentes é possuir uma cadeia de pro-
A
dução mecanizada de bom funcionamento, que requer equipamento de extração cada
vez mais confiável.
Os contratos de serviço completo e a
maior colaboração com fornecedores de
máquinas ganharão mais importância.
É aí que entra a nossa experiência com a
indústria florestal brasileira.
No rastro da globalização, os clientes vão
querer colaborar com um único fornecedor. Isso beneficiará consideravelmente a
Komatsu Forest, já que junto com a Komatsu podemos fornecer todo o equipamento
que a indústria necessita, seja para a colheita, o manuseio da madeira ou a aterragem
final. O fato de nós, como grupo, agirmos
de modo aberto e responsável em questões
como leis internacionais de proteção, segurança e divulgação financeira pode somente fortalecer a nossa posição à medida que a
globalização se intensifica. r
SUMÁRIO
Êxito no investimento
em sistemas de toras curtas
4
Ampliação da fábrica em Shawano 6
Feller-buncher para
colheitas exigentes
8
Novidades sobre o mercado
10
Sólida habilidade para
cabines seguras
12
Considerações importantes na
compra de um harvester seminovo 15
Dan comprou o primeiro
Valmet 830.3
18
Operador de harvesters e piloto
20
Forwarder produtivo com garra
em forma de pinças
22
Purificação de óleo mais eficiente 26
Hideki Yamada
CEO,
Komatsu Forest AB
Cabine rotativa para evitar desconforto no pescoço e nas costas
28
Casos e Relatos
29
O combustível de biomassa não
causa desequilíbrio no ecossistema30
Besouro do pinheiro
ataca o Canadá
32
INTERNATIONAL MAGAZINE
Editor: Roland Lundqvist
[email protected]
Redator: Anders Pauser
[email protected]
Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB,
Box 7124, SE-907 04 Umeå, Suécia
Contato: Telefone +46 90 70 93 00,
Fax +46 90 12 04 60
Internet: www.komatsuforest.com
Produção: AB Nordreportern
Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser,
Erik Säfvenberg, Alexandra Sievers
Fotografia: Anders Pauser, Erik Säfvenberg,
Jostein Skeidsvoll
Layout e original: Fredrik Lundell
Impressão: Ågrens Tryckeri, Örnsköldsvik, Suécia
Papel: Gotic Silk, 130 gramas
Tiragem: 38.000
Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão, francês, português, espanhol e russo
O conteúdo pode estar entre aspas se a fonte for
citada.
komatsuforest.com
JUST FOREST NO 4 • 2006
3
Iniciativa cut-to-length
com a Valmet
A iniciativa prévia do método cut-to-length demonstrou ser bem-sucedida para
o empreiteiro Mike Reynolds, de Idaho,
EUA. Uma grande parte desse sucesso
foi graças a decisão de Mike de utilizar
somente máquinas da marca Valmet.
ike Reynolds Logging, em Priest
River, nos lindos
arredores ao norte de Idaho, tem
a maior frota de máquinas Valmet no mercado norte-americano. Quando nos encontramos com Mike Reynolds, ficou
evidente que ele aprecia a Valmet, assim como o sólido suporte que recebe do representante
de vendas René van der Merwe
e o excelente serviço de manutenção oferecido pelo distribuidor Modern Machinery. Mike
comprou sua primeira máquina Valmet há 14 anos e desde
então o investimento da empresa no sistema cut-to-length tem
dado bons resultados. Aos poucos, a frota de máquinas foi crescendo. Atualmente, a empresa
tem três harvesters Valmet EX10
e aguarda a entrega do seu primeiro Valmet 941. Juntos, esses
quatro harvesters substituirão
seis máquinas. A frota inclui três
M
forwarders: dois Valmets 860 e
um Valmet 890.3, a última aquisição, que só recentemente foi
posto em operação.
A empresa também conta
com duas escavadeiras e dois tratadores de esteira da Komatsu.
Mike Reynolds Logging emprega trinta pessoas e extrai anualmente cerca de 85.000 a 90.000
metros cúbicos de madeira.
HÁ DIVERSAS razões que
explicam a decisão de Mike
de empregar o sistema cut-tolength. Entre elas, a legislação
de proteção ambiental e a grande quantid ade de trabalho de
desbaste disponível, já que as
f lorestas onde extrai contêm treze espécies diferentes de árvores e, como são f lorestas naturais, os diâmetros das árvores variam muito.
“Investi cedo no sistema cutto-length (CTL) e na introdução
inicial à legislação de proteção
Mike Reynolds diz que o EX10 com o cabeçote 370.2 é
uma combinação produtiva.
4
JUST FOREST NO 4 • 2006
As paisagens em Idaho são fantásticas.
ambiental”, explica Mike. “Minha
idéia era aprender o sistema
antes dos meus concorrentes. E
isto me deu oportunidades difíceis de serem obtidas de outra
maneira. Entre outras coisas, fui
encorajado pelos pequenos proprietários de terra que gerenciam
suas próprias florestas”.
Com o crescimento da
demanda por madeiras mais
refinadas, Mike viu aumentar o
interesse das serrarias.
Graças ao investimento no
sistema cut-to-length, Reynolds
pôde aumentar a produtividade
de 10 a 15 por cento.
“Também conto com operadores hábeis e com a alta disponibilidade das máquinas – os
tempos inativos são ínfimos”,
Mike prossegue.
NOS ENCONTRAMOS com
Mike em uma clareira, onde
uma das máquinas Valmet da
empresa, um EX10, opera arduamente. Essa máquina, entregue quatro meses antes de nossa visita, está equipada com um
cabeçote Valmet 370.2.
“Estou impressionado com a
produtividade que alcançamos
com o novo cabeçote Valmet
370.2”, diz Mike. “É superior
que a do antigo cabeçote 965 que
tínhamos em outro EX10”.
O operador Gene Westfall
mostra-se bastante satisfeito
com a máquina e aprecia especialmente a facilidade de uso do
sistema Maxi. Ele também elogia
a cabine, que considera segura e
confortável.
“Uma das vantagens do EX10
é que não tem oscilações, o que
torna fácil a rotação completa a
360 graus sem danos à máquina
ou às árvores”, diz Gene.
Mike aguarda a entrega de
outra máquina altamente produtiva, um Valmet 941, que também será equipada com um
cabeçote 370.2. Sua escolha está
baseada nos problemas encontrados com o terreno macio em
algumas áreas e nas estritas
regulamentações ambientais.
Uma máquina com pneus maciços causa menos impacto.
Mike Reynolds Logging
investe sabiamente na renova-
ção de sua frota de máquinas. E,
como para reforçar essa afirmação, em uma clareira a apenas
alguns metros de distância, o
novo forwarder da empresa, um
Valmet 890.3, acaba de ser entregue. Com apenas um dia de operação da máquina, o operador
James Huling já resume suas
primeiras impressões dizendo
que é o melhor forwarder que já
operou.
“Investimos em uma 890.3
porque é o maior e mais produtivo forwarder do mercado”, diz
Mike. “É uma máquina que nos
ajudará a manter uma alta lucratividade face à concorrência em
constante crescimento”.
Mike Reynolds tem 55 anos
e trabalha como empreiteiro e construtor de estradas desde 1987. À medida que a empresa cresce, Mike opera cada vez
menos as máquinas. No entanto,
ele ainda sente prazer em estar
ao ar livre, operando máquinas e
recebendo ligações de vários de
seus clientes satisfeitos. Esses
são alguns pontos que o incentivam a continuar. E considerando
o grau de satisfação de Mike com
as máquinas ”vermelhas” e com
o suporte do distribuidor, é bastante provável que ele continue a
operar máquinas Valmet. r
JUST FOREST NO 4 • 2006
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No futuro, as duas linhas de produção serão uma só. Isso representa, entre outras coisas, um enfoque maior na pré-montagem.
A ampliação de Shawano
A Komatsu Forest
ampliará sua produção nas instalações de
Shawano nos Estados
Unidos durante o ano
de 2007. O objetivo é
aumentar drasticamente
a capacidade de produção de máquinas florestais, principalmente
para o mercado norteamericano.
Komatsu Forest expandiu anteriormente a
capacidade de produção
de sua fábrica em Umeå na Suécia. Agora está na hora de expandir a capacidade da fábrica norteamericana em Shawano. O objetivo é cumprir com as exigências
dos clientes no próximo ciclo de
ampliação da melhor forma possível com mais que o dobro da
capacidade de produção.
“Nós aumentaremos a capacidade de produção, bem como
introduziremos diversos novos
A
6
JUST FOREST NO 1 • 2007
produtos para cumprir com as
exigências do mercado,” explica
Tom Sarin, recentemente nomeado Presidente da divisão de produção. Entre os novos produtos,
está um novo modelo de skidder que será lançado em breve.
A produção está de resto concentrada em feller-bunchers sobre
esteiras.
O FLUXO DE produção atual será reprojetado em 2007. As
duas linhas de montagem serão
uma só e haverá maior enfoque
na pré-montagem para que a
montagem final de cada máquina seja mais rápida.
“Simplesmente reduzimos
o tempo entre a encomenda e a
montagem”, explica Tom.
Outro ponto de enfoque é o
esforço na melhoria da qualidade. Três em cada quatro pessoas
serão recrutadas para a recémformada divisão de Garantia da
qualidade. Eles vão trabalhar
com questões de qualidade em
toda a cadeia de produção, desde os fornecedores, passando
pelos componentes de entrada
até a montagem final. Outra iniciativa de qualidade é fazer com
que cada trabalhador na linha de
montagem registre o término de
cada passo de montagem com
mais detalhes que antes.
“Nós também vamos aumentar o tempo do teste e da inspeção final para evitar problemas
como vazamentos de óleo. Estamos simplesmente aplicando o
conhecimento de produção para
melhorar a qualidade do produto”, afirma Tom.
O objetivo de nossos esforços na garantia da qualidade é
de encontrar e solucionar problemas mais rapidamente, o que
beneficiará, acima de tudo, os
clientes.
tantes sinergias entre os outros produtos da Komatsu, como
motores, esteiras. etc.
Já que o objetivo é aumentar
a produção e criar mais produtos
novos, o departamento de engenharia também está se expandindo.
“É muito estimulante fazer
parte de um esforço desse tamanho”, diz Tom. “É um desafio
instigante projetar novos produtos.” r
OUTRA MEDIDA que elevará a
qualidade a longo prazo é reforçar a função de compras. Estamos tentando encontrar impor-
Tom Sarin é o responsável por desenvolvimento na fábrica da Komatsu Forest
em Shawano nos Estados Unidos.
Suporte ao distribuidor
A nova organização
de distribuição norteamericana da Komatsu
Forest iniciou as operações no último outono. O
propósito da mudança é
oferecer melhor suporte
à rede de distribuidores
e aos usuários finais.
timizar a responsabilidade e os
canais de contato.
É essa a razão da
separação nas funções de distribuição da fábrica em Shawano.
A responsabilidade de montar a nova organização de distribuição com 28 funcionários iniciais foi dada ao último CEO da
Komatsu Forest LLC, Leif Mag-
O
nusson, que tem muita experiência no mercado norte-americano de máquinas florestais.
“Nós mudamos de uma organização com um departamento tradicional composta de um
gerente de vendas, um gerente de serviços e um gerente de peças para uma estrutura na qual dividimos a América do Norte em três regiões, com
um Gerente de área encarregado de vendas, serviços e desempenho de peças em cada região”,
diz Leif.
DE ACORDO com Leif, é tudo
uma questão de poder oferecer suporte conjunto da melhor
maneira possível para vendas,
serviços e peças para todos os 19
distribuidores.
“Eu vejo esse como um
modelo único, onde uma pessoa
está concentrada exclusivamente em tratar de forma bem-sucedida das questões diárias de sua
região”, afirma.
ELE ACREDITA que o novo
modelo, que foi lançado no último outono, já mostrou muitas vantagens. Os distribuidores, por exemplo, puderam receber respostas com mais eficiência. Os gerentes regionais têm
somente sete ou oito distribuidores com quem lidar. Isso pode
ser comparado com a abordagem anterior, na qual certas pessoas na fábrica tinham contato
com todos os 19 distribuidores.
“Recebemos uma resposta positiva dos distribuidores,
dizendo que gostam do fato
de ter sua própria equipe com
quem trabalhar”, diz Leif. “Eles
dizem que esta é uma medida
proativa, o que é verdade.”
O centro de distribuição também está formando um Conselho de distribuidores com os distribuidores de cada região para
ter retorno em questões como
o desenvolvimento de produtos
preferenciais. Os distribuidores
escolhem os seus próprios representantes e comunicam-se de
forma independente sobre questões importantes para os clientes
de sua região.
UMA PARTE importante das
responsabilidades da organização de distribuição é a melhoria na comunicação de mercado.
Por essa razão, um departamento de informações bem-organizado está sendo incorporado ao
centro, respondendo diretamente a Leif.
“Com a nova organização, eu
sinto que criamos as ferramentas necessárias para oferecer o
melhor suporte possível aos nossos distribuidores e permitir que a
nossa ampliação de mercado continue como planejado”, afirma. r
Leif Magnusson acredita que os
prospectos para a ampliação da
Komatsu Forest na América do
Norte são bons.
JUST FOREST NO 1 • 2007
7
Um dos primeiros modelos Valmet 475EX trabalhando para Walter Neufeld na Colúmbia Britânica no Canadá.
Feller-buncher para
colheitas exigentes
Uma equipe perfeita para o fellerbuncher, especialmente em terrenos
úmidos e íngremes!
É assim que o empreiteiro canadense
Walter Neufeld descreve o seu investimento em um Valmet 445EXL e 475EX.
8
JUST FOREST NO 1 • 2007
primeira neve já caiu
quando visitamos
Walter Neufeld e
sua empresa Walter
Neufeld Contractor para ver as
duas feller-bunchers que estão
colhendo uma extensão de terra
de 11.000 m³. Essa extensão está
coberta em grande parte por
pinheiros mortos, destruídos
pelo besouro do pinheiro encontrado nessa área da Colúmbia
Britânica no Canadá, a algumas
horas de viagem do norte de
A
Prince George.
“Os pinheiros mortos deixam
a terra encharcados, pois cada
pinheiro ingere aproximadamente 50 galões (200 litros) por
dia”, explica Walter. “Essa é uma
das razões porque eu escolhi um
Valmet 475EX com um cabeçote de alta velocidade Quadco de
22 polegadas para ser usado no
nível do solo.”
Esta máquina, que foi o primeiro 475EX a deixar a linha de
produção, provou ser uma exce-
NOT’CIAS
Somente é permitida
a colheita de árvores
grandes
O Valmet 475EX apresenta alta produtividade em
terrenos macios e úmidos no oeste do Canadá,
onde a madeira foi dizimada pelos besouros.
lente escolha. O alcance de 10
metros (33 pés) da grua minimiza o deslocamento da máquina,
medida que estende a vida útil
da armação e economiza combustível. Além disso, menor deslocamento e baixa pressão sobre
o terreno minimizam o dano ao
terreno.
“A princípio não achamos
que uma máquina tão grande
lidaria com o terreno úmido tão
bem”, revela ele, satisfeito.
O 475EX FOI complementa-
do por um Valmet 445EXL, de
tamanho menor. Com sua ótima
capacidade de nivelamento e baixo peso, ele é perfeito para terrenos íngremes nos quais geralmente se realizam colheitas.
Minimizar o dano ao terreno é
uma exigência, já que a empresa opera em uma área protegida por leis ambientais rígidas. A
empresa é certificada de acordo
com os padrões ISO e FSC.
Eles trabalham turnos de 12
horas e têm uma colheita anual
de 200.000 m³, com metade dessa quantidade obtida de contra-
Walter Neufeld está satisfeito com os fellerbunchers Valmet da Komatsu Forest.
tos permanentes. Walter, de 47
anos, trabalha na f loresta desde
os 19 anos de idade. Embora só
tenha fundado sua empresa em
1995, ela cresceu e hoje emprega
17 pessoas.
DESDE QUE COMEÇOU o seu
negócio, Walter é um cliente Terratech. O bom relacionamento com a Terratech inf luenciou suas decisões de substituir
os dois fellers sobre esteiras por
um Valmet 475EX e um Valmet
445EXL. Ele não se arrepende
de ter trocado de marcas.
“As máquinas Valmet são
muito confiáveis e produtivas”,
diz Walter. “Acima de tudo, a
economia de combustível é ótima, com o sistema de controle fornecendo RPM de motor
estável e potência total a RPMs
mais baixas. Ambas as máquinas usam de 15 a 20 litros (4 a
5 galões) por hora, comparados
aos 25 a 30 litros (6 a 8 galões)
por hora de marcas da concorrência.”
Ele também está muito satisfeito com a ótima estabilidade
das máquinas e com a facilidade
da colheita. Os custos de manutenção têm sido baixos e Walter
percebeu que o tempo de inatividade tem sido mínimo.
O único mecânico da empresa não precisou passar mais
tempo que o normal em nenhuma das máquinas. Os operadores cuidam das necessidades de
lubrificação e realizam as verificações diárias.
Quando falamos com o operador mais antigo, Martin Fehr
de 58 anos, ele demonstra estar
muito satisfeito com a cabine do
seu 475 e valorizar bastante os
recursos de segurança.
ISSO NÃO é nenhuma surpresa se você considerar o fato de
que os pinheiros mortos que ele
colhe podem quebrar facilmente
se o operador não for cuidadoso.
“O 475EX tem o tamanho certo para grandes produções”, diz
Martin. “Gosto dos controles,
eles me deixam trocar a velocidade das esteiras na hora. É um sistema fácil de aprender e que faz a
máquina ficar muito rápida.” r
O governo de Moçambique aprovou uma lei que
permite somente a extração de certas espécies de árvores
com diâmetro de tronco acima de
um mínimo específico.
A primeira-ministra Luisa Diogo contou à Agência de Informação de Moçambique que a lei garante novo crescimento e estabilidade e, ao mesmo tempo, defende as necessidades da indústria.
Proteção florestal, uma
nova fonte de renda
Proprietários de florestas na Finlândia estão recebendo ofertas de novas
oportunidades de renda para suas
florestas. METSO, o programa de
biodiversidade em florestas do sul
da Finlândia, obteve grande êxito
ao fazer muitos proprietários de
florestas considerarem alternativas à tradicional produção de madeira. A produção voluntária de
florestas rende benefícios econômicos compatíveis à silvicultura,
mas preservando a paisagem em
um estado intacto para gerações
futuras. Há uma demora de 50
anos até que o desbaste produza
um retorno econômico válido e,
para muitos proprietários, deixar
as coisas como estão é uma alternativa que produz uma consciência tranqüila.
Nova importante
fábrica de madeira
compensada na Sibéria
A maior fábrica de madeira compensada da Sibéria e do extremo leste será construída em Krasnoyarsk em 2007. O objetivo é produzir anualmente 250.000 m3 de madeira compensada de coníferas e
100.000 metros cúbicos de bétula.
Cerca de 800 pessoas serão funcionários na fábrica de produção.
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Toshiya Yasukawa,
o novo Chefe de
Marketing
Toshiya Yasukawa foi nomeado o novo chefe de
marketing da Komatsu Forest em nossa sede
sueca. O seu predecessor, Akira Yamakawa,
tomou o papel de novo chefe de marketing no
Canadá da Komatsu Construction America.
oshiya Yasukawa vem
da Kumatsu Trading,
onde ele era CEO até
a fusão com a Komatsu International Division. Ele também
trabalhou na Komatsu Europe International na Bélgica,
Komatsu America em São Francisco e Atlanta e na Komatsu
Singapore. r
T
Ocupando
novos cargos
Instrutores de serviços t
reinados na fábrica de motores
Em dezembro, dez instrutores da equipe de serviços viajaram até
o fornecedor de motores SisuDiesel na Finlândia para treinamento. Os participantes da Alemanha, Suécia, Finlândia, Rússia e Inglaterra freqüentaram um curso de três dias sobre motores de
máquinas florestais que incluía teoria e prática.
Nova empresa para o mercado russo
Jari Alahuhtala
A responsabilidade do mercado russo, que antes pertencia a Komatsu Forest Oy, cairá sob uma nova empresa. Jari
Alahuhtala assumirá o papel
de CEO para a nova empresa e
será responsável pelo merca-
10
JUST FOREST NO 1 • 2007
do russo.
Em primeiro de outubro de
2007, Timo Ylänen assumirá o
papel de CEO da Komatsu Forest Oy. Ele junta-se a nós vindo da John Deere na Finlândia.
Tore Waara será o CEO em
exercício da empresa até outubro. Anteriormente, ele havia atuado como CEO da Komatsu Forest AS na Noruega.
Tore é um verdadeiro escandinavo que trabalhou toda a sua
vida em países escandinavos.
ernt Rauser tomou
o cargo de gerente geral da nova DC
Europe e entregou as rédeas da empresa de vendas
Komatsu Forest GmbH para
Jürgen Münz, o novo CEO.
Ele junta-se a nós vindo da
BayWa AG Technik em Niederbayern na Alemanha.
Na Inglaterra, Colin
B
Robertson é o novo CEO
da Komatsu Forest Ltd. Ele
atuou anteriormente como
gerente geral da Komatsu
Forest Ltd.
Tore Aaslund, antes controlador da Komatsu Forest
AS, é o novo CEO. Erik Øverby foi nomeado o novo Chefe
de vendas para as máquinas
novas e seminovas. r
Grandes entregas na indústria
florestal do Brasil
A posição da Komatsu Forest no mercado sul-americano está aumentando em força, ilustrada por grandes entregas de máquinas florestais,
inclusive escavadeiras equipadas com cabeçotes. Um dos
clientes é o fabricante de celulose Suzano Papel e Celulose e neste pedido estão incluídos um Komatsu PC 200 com
o cabeçote de um 370E e um
forwarder Valmet 890.3. O segundo pedido é para um gran-
de número de máquinas florestais e cabeçotes de harvester para a Aracruz/Veracel, um
dos maiores produtores de celulose do mundo. Esse é o terceiro maior pedido da empresa nos últimos dois anos. O
pedido inclui renovações da
frota de máquinas Valmet antigas para novos modelos e a
expansão do parque de máquinas da empresa. Outra
grande entrega está a caminho da Cenibra.
NOVOS PRODUTOS DE PÓS-VENDA
PAPO
FLORESTAL
Linha de lubrificantes ampliada
Óleos de transmissão, eixo e motor foram adicionados à linha
Valmet de óleos e graxas aprovados de fábrica ProSelect. Antes a
linha incluía óleo hidráulico e graxa lubrificante. Os novos produtos
estão disponíveis na Escandinávia e Alemanha.
Novo kit
de ferramentas
Um novo kit de ferramentas
especialmente projetado
para as máquinas Valmet
foi criado. As ferramentas
são da melhor qualidade e
abrangem grande parte das
necessidades de manutenção e pequenos reparos. No
kit estão incluídos 18 chaves
de boca, muitas chaves de
caixa, punhos da catraca,
chaves de fenda, alicates
universais e martelos. Todas
reunidas em uma prática
caixa de ferramentas que
tem, até mesmo, espaço
para peças sobressalentes.
Rolos de alimentação
para operações confiáveis
Já há algum tempo, os rolos de alimentação da Valmet estão disponíveis para
todos os cabeçotes de harvester Valmet
e por uma grande variedade de condições de operação.
Correntes completam a linha
A Valmet já oferece barras serrilhadas. Agora oferecemos correntes.
As correntes e as barras serrilhadas Valmet são ajustadas para cabeçotes da Valmet e de outras marcas.
Staffan Lindgren
O responsável pela coluna editorial é totalmente independente da Komatsu Forest e as opiniões por ele expressas são
de sua inteira responsabilidade e de modo algum
refletem a visão da Komatsu Forest. A Komatsu
Forest se isenta de toda
responsabilidade em relação ao conteúdo aqui
apresentado.
Staffan Lindgren es profesor
de entomología forestal en la Universidad
de Columbia Británica del Norte, Canadá.
Su área de especialidad es la ecología
y gestión de insectos forestales,
especialmente las interacciones entre
insectos y plantas, y la ecología química.
Laa epidemia
del escarabajo
del pino de montaña
aprovincia canadiense de la Columbia Británica está sufriendo
mayor brote de escarabajo de corteza registrado en la historia.
En 2005, el brote abarcaba 8,7 millones de hectáreas, 1/3 de
las cuales estaban extremadamente o muy infestadas.
El pino contorcido, principal anfitrión del escarabajo de pino de
montaña, es una especie seral ampliamente difundida que persiste
en monoculturas extensas como resultado de incendios. Cuando los
incendios se excluyen, el escarabajo de pino de montaña hace su entrada, matando los árboles más grandes. Se han registrado muchos
brotes en los últimos 100 años, por eso este tipo de brotes no son
extraordinarios.
El escarabajo de pino de montaña puede utilizar muchas especies de pino, por ejemplo el pino banksiana del bosque boreal de Canadá. El escarabajo se reproduce mejor en árboles grandes y vigorosos. Bajo ciertas circunstancias, las poblaciones aumentan permitiendo que el escarabajo empiece a matar árboles vivos. Cuando esto
ocurre, el insecto a) se ha salvado de la competencia, y b) ha obtenido acceso a recursos más o menos ilimitados. Una vez que está en
la fase de matar árboles, sólo temperaturas invernales mortales o el
agotamiento del anfitrión puede poner fin al brote.
Las poblaciones de escarabajos crecen y se propagan muy rápidamente a través del paisaje en grupos continuos de pinos contorcidos
maduros. En la meseta central de la Columbia Británica, existe una
zona enorme de bosques de pinos contorcidos maduros más o menos continuos. Debido a la falta de inviernos muy fríos, las poblaciones de escarabajos han crecido a niveles sin precedentes. En julio de
2006, el insecto llegó a la zona híbrida de pino contorcido-pino banksiana en la región Peace River de Alberta. Una vez en los bosques de
pino banksiana, se teme que el escarabajo avanzará a través de todo
el continente.
¿Qué probable es este escenario? Lamentablemente, no puede descartarse. El clima templado, un suministro constante de anfitriones y una dirección adecuada del viento predominante favorecen
al insecto. Por otro lado, existe una probabilidad relativamente alta
de climas mortalmente fríos en estos bosques boreales. En este momento, el insecto parece haberse afianzado en el este de las Montañas Rocosas. Sólo el tiempo podrá indicar si será capaz de propagarse más hacia el este. r
L
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Sólida habilidade
para cabines seguras
A nova fábrica em Ku
rikka fabrica 6.0 00 cab
ines por ano. Ela fico
pronta no último ver
u
ão e abrange 11.148
metros quadrados .
As cabines da Valmet combinam bom
design e habilidade qualificada. As cabines são montadas como quebra-cabeças
gigantes em uma fábrica recém-construída nos arredores de Kurikka na Finlândia.
s máquinas Valmet são
conhecidas pelo fantástico campo de visão oferecido de cabines seguras e confortáveis. Garantia de segurança meticulosa, bom design e técnicas de produção modernas são
alguns dos fatores por trás de o
que muitos consideram ser um
ambiente de trabalho líder no
setor de operadores de máquinas
florestais.
O excelente campo de visão
é uma das características mais
populares da cabine. O nivelamento também é um fator
importante para tornar a máquina e seus operadores mais eficientes. Como o operador per-
A
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manece nivelado, é proporcionada a mais favorável ergonomia
para ajudar os operadores a se
concentrarem em seus turnos de
trabalho. Além disso, diminui-se
o risco de lesões devido a cansaço e esforço excessivo. Os designers trabalharam muito para
garantir boa ergonomia ao projetar botões e controles. Os operadores de harvesters são protegidos por 15 milímetros de
vidro de segurança, ao contrário dos 12 milímetros geralmente encontrados em máquinas de
outros fabricantes.
É útil para proteger os operadores contra projéteis de correntes quebradas.
As cabines são repletas de componentes bem pensados que proporcionam ao operador de máquina a melhor visão e o máximo de
conforto possíveis, tudo isso sem comprometer a segurança.
A cabine é o local mais seguro para um operador de máquinas florestais.
As cabines são montadas na
Finlândia, com a montagem
começando na antiga fábrica no
centro de Kurikka, onde soldadores experientes criam as resistentes estruturas sobre as quais
as cabines são construídas. A
Um detalhe interessante no
interior da cabine é o rebaixo
feito para acomodar uma lata de
rapé. Esse rebaixo pode obviamente ser utilizado para outros
propósitos.
A montagem da cabine é como reunir um quebra-cabeça
gigante com 1.500 componentes, pequenos e grandes, a
serem montados.
estrutura da cabine é um elemento importante das considerações de segurança que permeiam as cabines e o processo
de design. Por exemplo, as cabines são projetadas para resistir a
uma força aplicada de cima com
o dobro do peso da máquina. A
cabine também é projetada para
proteger contra objetos em queda, como troncos de árvores.
Desde o último verão, cada
resistente estrutura de cabine é
transformada no produto final na
nova fábrica recém-construída a
alguns quilômetros de Kurikka.
“As cabines são projetadas para oferecer ao operador
o máximo em visão de campo
sem comprometer a funcionalidade ou a segurança”, diz Frank
van Nunen da Ruukki Engineering, a empresa que produz cabines para a Valmet de acordo com
suas especificações.
UMA CABINE é um verdadeiro desafio em design, pois tem
vários aspectos a levar em consideração e concessões a fazer,
enquanto algumas dimensões são ditadas pelo design
da máquina. Os componentes
maiores oferecem pouco espaço
para mudanças em relação à aparência da cabine, então acertar
nos pequenos detalhes torna-se
muito importante.
“O operador deve se sentir
seguro, mas deve também ter
um ambiente de trabalho confortável e funcional”, diz Frank. r
INFO
A fábrica em Kurikka
Tem 500 funcionários
Cobre 11.148 metros quadrados
Fabrica 6.000 cabines por ano
Produz cabines para diferentes máquinas
É NESSE LOCAL que os 1.500
componentes de máquinas são
montados com a utilização de
500 componentes básicos exclusivos para criar um ambiente de
operações acolhedor e seguro.
Como um quebra-cabeça gigante,
as cabines, cujas peças são reunidas de pequenas caixas plásticas
a estrados de madeira, são montadas nessa fábrica arejada, inteligente e espaçosa. Olhando mais
de perto, é fácil ver que são as
peças que fazem o conjunto.
As cabines montadas são carregadas em caminhões para serem transportadas pelo Golfo de Bótnia até a Suécia.
JUST FOREST NO 1 • 2007
13
Menor consumo
de combustível
Nos últimos 20 anos, o
consumo de combustível da indústria florestal
foi reduzido em mais de
30%, o que é bom tanto
para a economia quanto para o meio ambiente. Claes Löfroth, um
pesquisador da fundação de pesquisa sueca
Skogforsk, estima que
esse desenvolvimento positivo continuará e
que o consumo atual de
combustível poderá ser
cortado pela metade nos
próximos dez anos.
consumo total de combustível para extração e transporte na
Suécia foi reduzido de 5,4 litros
de diesel por m³ em 1985 para
3,7 litros hoje em dia, graças
a máquinas mais eficientes, a
melhores tecnologias, a melhores métodos de trabalho e a uma
logística mais eficiente. Segundo Claes, a redução deve-se principalmente à intensa colaboração entre pesquisadores, usuários e fabricantes de máquinas
que permite que novas máquinas e novos métodos de trabalho sejam rapidamente colocados em prática. Um exemplo é a
mudança dos fellers, bunchers
e harvesters de garra dupla que
dominaram os anos 70 e 80 para
os eficientes harvesters com garra simples de hoje em dia. Até
mesmo os forwarders usados
hoje em dia para transporte ter-
O
14
JUST FOREST NO 1 • 2007
restre são maiores, o que reduz
o consumo de combustível por
metro cúbico cortado.
Claes afirma que é difícil
escolher um único fator que
mais contribui na diminuição do
consumo de combustível.
“Os motores se tornaram
mais eficientes e consumem
menos, mas é, na verdade, uma
combinação de vários fatores
diferentes que deu origem a esse
resultado positivo”, ele diz.
ELE ENFATIZA a importância de
continuar nesse caminho para
reduzir ainda mais o consumo
de combustível no futuro. Entre
as medidas que podem contribuir para esse progresso estão
motores mais eficientes, sistemas hidráulicos melhores, combustíveis novos (como o diesel
sintético), menor atrito com o
terreno, caminhões de madeira
mais leves e mais. Claes acredita
que podemos atingir uma redução de 50% no consumo de combustível atual para menos de 2
litros de diesel por m³ nos próximos dez anos.
Atualmente, os custos de diesel para um caminhão de madeira correspondem a 35% do orçamento total, o mesmo valor que
os custos com funcionários. A
porcentagem é menor em relação a máquinas florestais, algo
em torno de 15%, mas obviamente também gostaríamos
de cortar estes custos, comenta Claes. Ele acredita veementemente no desenvolvimento
de cadeias de energia alternativa que tenham um motor a diesel alimentando motores elétricos. Mesmo em se tratando de
sistemas hidráulicos, há espaço para maior economia de energia. Se usássemos baterias, seria
possível reduzir a perda de energia, diminuindo-a de cinco a dez
por cento. Em relação ao transporte de madeira em estradas,
Löfroth defende o aumento geral
no peso das cargas, talvez até 80
toneladas. Veículos grandes para
esse tipo de trabalho já existem
na Austrália, Nova Zelândia e
França, países esses que já apresentam a vantagem da redução
do consumo de combustível e do
impacto ambiental por unidade
Claes Löfroth está convencido de
que o consumo de combustível
pode ser ainda mais reduzido.
transportada.
“O uso e a exaustão do combustível devem ser reduzidos
para o bem do futuro da indústria
florestal. A redução do impacto
ambiental também reduz o custo
do usuário”, afirma Löfroth. r
Litro/m3
5,4
-30%
3,7
2,0
1985
2007
2017
O consumo de combustível para o corte e transporte na Suécia
foi reduzido de 5,4 litros de diesel por metro cúbico em 1985
para 3,7 litros hoje em dia. É possível reduzir mais 50% em dez
anos, na opinião de Löfroth.
Considerações importantes
na compra de um harvester
seminovo
É fácil encontrar harvesters seminovos na
Internet, oferecidos para
venda por distribuidores de marcas conhecidas, indivíduos e comerciantes. O que não é fácil
é encontrar a máquina certa. É por isso que
oferecemos algumas
dicas sobre como escolher uma máquina.
omprar uma máquina
seminova tem muitas
vantagens, mas também muitas armadilhas. Essas
armadilhas podem ser evitadas seguindo alguns conselhos
simples, mas muito importantes. Os conselhos aqui oferecidos são baseados em harvesters,
já que eles geralmente representam um investimento maior que
forwarders, mas na maioria dos
casos os nossos conselhos também podem ser aplicados em
forwarders.
A primeira consideração deve
ser comprar a máquina certa
para o trabalho. Em outras palavras, é importante considerar
para o que a máquina será utili-
C
zada. Nesse aspecto, a organização da Komatsu Forest pode ser
de grande ajuda já que tem uma
vasta experiência florestal no
mundo inteiro.
É importante criar uma
impressão geral da máquina.
Não se restrinja a procurar batidas e amassados na lataria. A
máquina não deve aparentar ser
mais usada do que realmente
é. Se você comprar uma máquina Valmet, é relativamente fácil
verificar isso com os registros de
máquinas Valmet.
O PRÓXIMO ponto importan-
te é a manutenção do harvester.
Por exemplo, ele foi bem lubrificado? Uma dica útil é verificar se as graxeiras estão faltando
ou se aparentam estar “secas”.
Se faltar alguma graxeira ou se
não houver graxa visível em sua
volta, a máquina provavelmente
não teve boa manutenção. Muitos proprietários de máquinas
f lorestais realizam o seu próprio
registro de serviços. Se houver
um, leia-o com atenção e verifique a existência de problemas
recorrentes. Se esse for o caso,
pense com muito cuidado antes
É uma boa idéia verificar os seguintes itens antes
de investir em uma máquina seminova.
Se você assinalou três alternativas como sendo importantes, deve
entrar em contato com um distribuidor Komatsu Forest em vez de
procurar sozinho por uma máquina.
Leia mais sobre esse assunto em nosso site de máquinas seminovas: www.komatsuforest.com/used
de decidir se essa é a máquina
para você. Se você comprar de
um distribuidor Valmet, pode
discutir a possibilidade de receber uma garantia especial pela
função prejudicada da máquina.
Outro ponto importante é verificar o cabeçote do harvester, já
que ele funciona durante 75% do
tempo de operação da máquina.
Dependendo do propósito de uso
e do preço da máquina, o cabeçote deve ter ainda de 2.000 a 4.000
horas antes da próxima reposição.
Se o cabeçote precisar de reposição na compra da máquina, o harvester deve ter ainda de 6.000 a
8.000 horas de operação.
Como os distribuidores Valmet têm vasta experiência em
cabeçotes de harvester, eles
podem ajudar a equipar o harvester com o cabeçote certo.
Mesmo se você achar que
sabe como operar a máquina, o
treinamento é importante. Isso
pode prevenir muitos problemas,
especialmente na questão do custoso tempo de inatividade. Uma
escolha sábia é escolher uma
marca conhecida de distribuidor
com pessoal qualificado. O treinamento pode ser a diferença
entre satisfação e frustração.
Se você procurar um distribuidor Komatsu Forest, pode
obter ajuda em todos os pontos mencionados anteriormente. Todas as máquinas com
peças repostas são meticulosamente testadas e os compradores podem ler os documentos.
Você também pode verificar os
resultados dos testes de óleo das
máquinas Valmet fabricadas nos
últimos seis anos, já que todas as
máquinas são submetidas a testes de óleo após 500, 1.000, 1.500
e 2.000 horas.
OUTRO PONTO importante a ser
considerado é que muitas máquinas são cobertas pelo sistema
de serviço ProAct, o que significa que elas foram documentadas
desde a saída da fábrica.
“É importante que tudo o
que deveria funcionar em uma
máquina seminova realmente
funcione. Por essa razão, reparamos tudo que estiver com mau
funcionamento para garantir
que a máquina esteja consertada
antes de ser distribuída e colocada à venda”, diz Erik Øverbø da
Komatsu AS na Noruega. r
Importante
Não
importante
A condição geral da máquina
A condição geral do cabeçote
Upgrade do computador de bordo
Serviço/Suporte
Treinamento
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE • Impressão geral
• Cabeçote do harvester
MÁQUINAS SEMINOVAS
• Lubrificação
• Registro de serviços
• Computador de bordo
• Treinamento
JUST FOREST NO 1 • 2007
15
1
SISTEMAS INTERNACIONAIS DE EXTRAÇÃO
EXTRAÇÃO DE MADEIRA:
a mecanização do sistema árvores inteiras ou do sistema de toras curtas
A extração no cinturão verde do norte no continente norte-americano, na Europa e na Rússia é
realizada com a utilização de uma grande variedade de equipamentos, dependendo das circunstâncias. O terreno, as espécies de árvores, as dimensões, as tradições e a infra-estrutura contribuem na escolha das máquinas utilizadas. Com esses gráficos, tentamos criar uma visão geral de
alguns dos sistemas mais comuns. Naturalmente, há algumas variações desses temas, em especial se levarmos em consideração a Rússia e o hemisfério sul. Nas próximas edições da Just Forest,
tentaremos ilustrar os sistemas mais utilizados no hemisfério sul e nas plantações de árvores, bem
como alguns sistemas menos comuns e mais diferentes.
SISTEMA DE ÁRVORES INTEIRAS, FL /FT
Sistema de árvores inteiras
O MÉTODO DE árvores inteiras (FL/FT) é um sistema de extração que utiliza a árvore inteira como uma unidade única e geralmente envolve um feller-buncher para derrubar e acumular (agrupar) as árvores em um só lugar. Os skidders então arrastam as árvores para o aterramento, onde uma
máquina com um processador de poda ou um boom delimber descasca os troncos e corta as copas. Os troncos permanecem inteiros com comprimentos de 10 a 30 m (30 a 100 pés) até chegarem nas fábricas.
A vantagem desse sistema é a alta capacidade de extração. O sistema de árvores inteiras é também um ótimo complemento aos investimentos
de serrarias em equipamentos florestais.
Uma desvantagem do sistema é que ele requere grandes clareiras para lidar com a madeira. Ele também exige grande quantidade de máquinas
e pessoal. O sistema depende do clima, produzindo madeira suja quando o tempo estiver ruim.
Há diferentes variações desse sistema. Na América do Norte, uma vez que a madeira foi rebocada para a beira da estrada, um boom delimber, uma mesa traçadora e um carregador fixo utilizado com a madeira para celulose. Outra variação possível é a utilização de uma “stationary pull
through delimber” e um carregador.
Mais utilizado na: América do Norte
Sistema de árvores inteiras com lenhadores
AS ÁRVORES SÃO derrubadas por lenhadores e então rebocadas para uma clareira
com um simples skidder. Uma máquina de poda processa os troncos em comprimentos adequados para serem carregados em caminhões.
Mais utilizado na: Europa e Rússia
Sistema de árvores inteiras, com corte parcialmente transversal
ESSE MÉTODO É UMA combinação do sistema de árvores inteiras e do sistema de toras curtas. Como no método original de árvores inteiras, ele
utiliza feller-bunchers, skidders e processadores situados em áreas abertas ou aterragens perto de beiras de estrada. A madeira é cortada em comprimentos adequados para o transporte em estradas públicas. No Canadá, os troncos devem ter no máximo 18,5 m (60 pés, nos Estados Unidos de
12 a 15 m (40 a 50 pés) e na Europa geralmente até 10 m (33 pés) de comprimento.
Esse método é também utilizado na colheita de grandes áreas. Suas vantagens são a alta produtividade e as opções de transporte mais flexíveis.
Mais utilizado na: América do Norte e Rússia
16
JUST FOREST NO 1 • 2007
SISTEMA DE TORAS CURTAS, CTL
Sistema escandinavo de toras curtas (CLT) com corte no toco
O SISTEMA ESCANDINAVO USA um forwarder e um harvester com pneus de borracha. O harvester derruba, poda e faz cortes em transversal nas
árvores em comprimentos menores de 3 a 6 m (10 a 20 pés). Um forwarder carrega as toras e as transporta para a estrada mais próxima, onde a
madeira é carregada em caminhões. A vantagem aqui é que os veículos com pneus de borracha causam o mínimo de dano ao solo e os custos em
combustível são menores por pé cúbico de madeira. Esse é o método mais ecológico. O sistema também é também muito flexível em relação à capacidade de atingir uma produção eficaz em áreas de extração pequenas e de entregar diferentes qualidades de madeira e comprimentos especificados pelo cliente. Esse sistema exige poucas máquinas e pouco pessoal.
Mais utilizado na: Europa
Sistema norte-americano de toras curtas (CTL) com corte transversal na floresta
UM FELLER-BUNCHER derruba as árvores e é seguido por duas máquinas, uma com um cabeçote, como uma escavadeira com processadores para
poda e corte transversal, e um forwarder para o transporte para a beira da estrada. As árvores derrubadas e podadas sofrem um corte transversal
na floresta e as toras acabadas são transportadas para a beira da estrada. As vantagens desse sistema são que ele é eficiente, resulta em grandes
volumes de produção, permite uma grande variedade de classificações e exige menos construção de estradas já que os forwarders oferecem maior
economia de transporte que os skidders. Você também recebe maior concentração de madeira (do mesmo tipo) com clareiras menores do que com
sistemas de árvores inteiras.
Mais utilizado na: América do Norte
Sistema de toras curtas (CLT) com poda e corte transversal na beira da estrada
UM FELLER-BUNCHER CORTA as árvores, que são então rebocadas para a beira da estrada. Lá, um processador com base em escavadeiras corta
a madeira em comprimentos adequados. Esse sistema combina o sistema de árvores inteiras e o sistema de toras curtas (CTL). As vantagens são
a flexibilidade dos dois sistemas e o fato de os custos iniciais de um novo sistema de madeira de toras curtas (CTL) serem baixos, já que as únicas
máquinas necessárias são as máquinas com o sistema de árvores inteiras. Outra vantagem é que o sistema pode produzir comprimentos diferentes de acordo com as necessidades do cliente. Uma desvantagem é a exigência de grandes clareiras.
Mais utilizado na: América do Norte e Rússia
Sistema de toras curtas (CLT) com lenhadores e poda manual na
beira da estrada
AS ÁRVORES SÃO CORTADAS e então podadas por lenhadores e então rebocadas para uma clareira com um
simples skidder sobre esteiras ou com pneus de borracha. O corte transversal é feito manualmente, geralmente em comprimentos bem menores para o carregamento em caminhões de madeira.
Mais utilizado na: Europa e Rússia
JUST FOREST NO 1 • 2007
17
Quando o novo Valmet 830.3 foi lançado, Dan tomou a fácil decisão de substituir o seu antigo Valmet 820.
DAN COMPROU
O PRIMEIRO
O primeiro modelo do novo forwarder Valmet 830.3 foi entregue a Dan
Håkansson em Ullared no sul da Suécia.
o final de janeiro desse ano, a primeira unidade do novo Valmet
830.3 deixou a fábrica e entrou
na f loresta. Dan Håkansson
dirige a sua própria empresa,
a Dan Håkansson Skogsentre-
N
18
JUST FOREST NO 1 • 2007
prenad AB, há mais de 30 anos.
Quando o novo Valmet 830.3 foi
anunciado, Dan imediatamente decidiu substituir seu antigo Valmet 820 por um novo Valmet 830.3.
“Nós já possuíamos uma ver-
são mais antiga do 830 e estávamos muito satisfeitos com ela,
então a decisão foi fácil quando
chegou a hora de substituir nosso forwarder mais antigo”, ele
explica.
DAN POSSUI somente máquinas Valmet. Além do novo 830.3
e de um antigo 830, ele também
possui um 840 e um 860, tendo
comprado seu primeiro forwarder Valmet em 1994.
“Eles sempre trabalharam
muito bem, então não tenho
nenhuma razão para trocar de
marca”, diz ele.
O seu novo forwarder será
operado principalmente por sua
filha, Annika Håkansson. Annika opera forwarders há quase quatro anos e passou a maior
parte do seu tempo em um Valmet 830.
“Eu realmente gosto do Valmet 830”, diz ela. “É ágil e fácil
VALMET 830.3
VISÃO GERAL DOS
NOVOS RECURSOS
• Interior da cabine mais espaçoso e painéis de perfil mais baixos com telas de
proteção solar integradas
para maior visibilidade
• Novos espaços para armazenamento: lugares projetados
especialmente para uma impressora pessoal, um suporte para kit de primeiros socorros, redes de teto e mais
• Novo assento extra e nova
mesinha combinados
• Nova abertura de serviço no
lado direito do painel simplifica a substituição de fusíveis
Annika opera forwarders há
quase quatro anos. Na maior
parte do tempo ela usa um
Valmet 830.
• Layout do painel de controle novo e aperfeiçoado para
otimizar a operação
• Menu de navegação mais
simples
Após a tempestade que arrasou a região em
janeiro de 2005, a empresa também trabalhou
bastante na limpeza da madeira retirada.
• Várias novas funções do sistema Maxi: relatórios de
peso, rotina de descarregamento e mais
• Motor ecológico Tier 3
de usar para o desbaste, além
do mais é divertido usar uma
máquina novinha em folha.”
A Dan Håkansson Skogsentreprenad AB trabalha principalmente para a empresa f lorestal sueca Södra e para a dio-
cese de Göteborgs, sendo geralmente subcontratada por outro
empreiteiro f lorestal. A maior
parte do trabalho é de desbaste, apesar de, nos últimos anos,
a empresa também ter trabalhado bastante com a limpeza
de madeira retirada após a tempestade que arrasou a região em
janeiro de 2005.
“O Valmet 830 é realmente ótimo para dirigir por entre
a madeira retirada da tempestade”, diz Dan. r
INFO
• Torque elevado em 10%
para maior potência do motor
• Guindaste com maior torque
de suspensão, de 67 a 74
kNm, e válvula de guindaste
atualizada
• Elevação de guindaste 20%
mais forte
Valmet 830.3
PESO (APROX.):
10.500 kg (23.150 lb)
CARGA PERMITIDA (MÁX.):
9.000 kg (19.850 lb)
LARGURA PADRÃO:
2.600 mm (8,5 pés)
MOTOR:
44 CWA, turbo de quatro cilindros com tecnologia Commonrail. Tier 3.
POTÊNCIA:
134 HP (100 kW DIN)
TORQUE:
600 Nm a 1.300-1.500 RPM
VELOCIDADE MÁXIMA:
15 mph (25 km/h)
CAPACIDADE DE TRAÇÃO (MÁX.):
110 kN
GUINDASTE:
CRF 5 Alcance: 6.850 mm (22,5 pés)
GARRA:
G25
SISTEMA DE INFORMAÇÕES E CONTROLE:
MaxiForwarder
JUST FOREST NO 1 • 2007
19
O computador do harvester
coleta todas as informações, mas
somente exibe as informações
solicitadas.
Um operador de harvester faz mais decisões por unidade de tempo que um piloto. O piloto Patrik
Gustafsson, um ex-operador de harvester, vê muitas semelhanças entre harvesters e aviões.
Operador de harvester
e piloto
– as semelhanças são muitas
É frequentemente dito que um operador de
harvester faz mais decisões por unidade de
tempo que um piloto de avião.
“Com certeza. Um harvester e um avião
devem ter também mais semelhanças que
você pode imaginar a princípio”, diz o
piloto e ex-operador de harvester Patrik
Gustavsson.
20
JUST FOREST NO 1 • 2007
fato de um operador
de harvester tomar
mais decisões por unidade de tempo que um piloto é
mencionado muitas vezes em
vários contextos, sem ter nenhuma base científica. Patrik, que
trabalhou como operador de harvester por três anos antes de
mudar de carreira e tornar-se um
piloto, diz que a expressão é verdadeira, mas que existem dife-
O
renças obviamente.
“A maior diferença é que para
um piloto as possíveis conseqüências de qualquer decisão
são maiores e os níveis de stress
variam mais, com picos maiores”, ele explica.
Patrik começou a operar harvesters em 1996 em Kalix, sua
cidade natal no norte da Suécia,
e trabalhou de 1997 a 1999 como
operador em tempo integral para
Patrik Gustafsson é um piloto
licenciado e ex-operador de
harvesters. A experiência
adquirida com harvesters
foi uma vantagem em seu
treinamento para piloto e continua a beneficiá-lo na nova
carreira.
A instrumentação de aviões, como a de harvesters, está se tornando mais estruturada e integrada.
a Bensby Forestry Service e a
Kalix Forestry Service. Após passar dois anos realizando o treinamento para piloto e um ano atuando como instrutor, ele agora
trabalha para a Ryan Air e trabalha também paralelamente como
instrutor de vôo simulado alguns
dias por mês.
Na maior parte do vôo, o piloto tem pouco a fazer a não ser
certificar-se de que tudo esteja
funcionando como deveria. As
decolagens e aterrissagens são
um pouco mais agitadas. O tempo ruim pode mudar rapidamente as condições de vôo, então os
pilotos devem permanecer acordados caso algo aconteça.
“Saber operar harvesters é
com certeza uma vantagem. Já
que você tem que continuamente considerar opções e tomar
decisões, a sua capacidade de
tomar decisões rápidas melhora”, diz Patrik.
Ele diz que as diferenças
entre um harvester e um avião
são menores que você pode
notar em uma primeira impressão. As maiores semelhanças
estão, inesperadamente, em
nível técnico.
“Um avião tem dois sistemas vitais: o sistema elétrico e o
sistema hidráulico. As diferenças entre os sistemas hidráulicos
de harvesters e aviões são enormes, mas em relação aos sistemas hidráulicos eu diria somente que a harvester é mais avançada”, ele diz.
ELE ACREDITA ter uma vantagem no conhecimento de
limites e recursos de sistemas
hidráulicos e explica que muitos
pilotos não têm nenhuma experiência no funcionamento de
um sistema hidráulico.
“Sei, por exemplo, o que acontece quando uma mangueira hidráulica rompe. Uma falha
igual não deve ocorrer em um
avião, mas saber quais são as
conseqüências de uma mangueira hidráulica rompida e saber
como os estragos acontecem é
uma vantagem ao voar”, acredita.
Além disso, também observa
semelhanças cada vez maiores
entre os ambientes das cabines
de piloto e das cabines de harvesters. De acordo com Patrik, está
se tornando mais comum que a
instrumentação de um avião seja
obtida em telas de computador,
como em um harvester.
“A metodologia de um avião
é a mesma que a de um harvester. Somente as informações
relevantes ao que está sendo realizado no momento são exibidas. Começamos a entender a
capacidade limitada de as pessoas absorverem informações e
começamos a apresentá-las de
um modo mais fácil”, diz ele.
INFO
Contudo, como em um harvester, todas as informações subjacentes podem ser exibidas
quando necessário.
Uma razão pela qual as informações estão sendo compiladas e
apresentadas de forma mais compreensível é devido ao fato de a
maioria dos acidentes acontecerem por causa de decisões maltomadas ao invés de problemas
técnicos. Como resultado, hoje em
dia há maior ênfase na capacidade
de um piloto de fazer decisões.
“Fui muito beneficiado por
minha experiência anterior
como operador de harvester, tanto na parte técnica quando na
minha capacidade de tomar decisões rápidas”, diz Patrik. r
Patrik Gustavsson
IDADE: 29 anos
TRABALHA COMO: Co-piloto para a Ryan Air e instrutor de simulação
MORA EM: Castle Donington, a 15 minutos de Nottingham na Inglaterra
NASCIDO EM: Kalix, no norte da Suécia
INTERESSES: Caça, especialmente de alces, motocicletas
e esportes a motor
JUST FOREST NO 1 • 2007
21
Um Valmet 890.2 com garra em forma de pinça pode rebocar até 50 metros cúbicos das maiores madeiras da área de uma única vez.
Garra em forma
de pinça produtiva
para forwarders
Uma garra em forma de pinça permite que a Amboy Logging, no Canadá, utilize de
forma eficiente um forwarder Valmet 890.2 como um rebocador. A solução se ajusta
perfeitamente às condições do solo macio e às leis ambientais estritas.
22
JUST FOREST NO 1 • 2007
Randall Gibb e Eli Hetu ajudaram a
modificar as garra em forma de pinça.
uando nos encontramos com os proprietários da Amboy Logging, Randall Gibb e Eli Hetu,
tornou-se rapidamente evidente que esses dois empreiteiros
encontram continuamente novas
maneiras de otimizar as operações. Através dos anos, a empresa se especializou na colheita
em terrenos úmidos e macios.
A empresa situada em Quesnel,
uma área ao sul de Prince George, na Columbia Britânica, Canadá, colhe entre 260.000 e 280.000
metros cúbicos todos os anos,
Q
que são cortados diretamente na
floresta, em uma área de descarga às margens da estrada, utilizando cabeçotes de processamento montados em escavadeiras sobre esteiras.
QUANDO CHEGAMOS, um
Komatsu PC 200 estava em plena atividade processando toras
que eram transportadas com
grande eficiência pelos dois
forwarders com garra em forma
de pinça da empresa. Dois feller-bunchers, parte da frota de
máquinas da empresa que tam-
bém inclui três processadores e
duas carregadores Komatsu, cortam as toras. Um forwarder com
garra é usado para ”arrastar” a
madeira de terrenos difíceis para
as margens da estrada.
“Substituímos quatro rebocadores por dois forwarders 890
equipados com garra em forma de pinça e economizamos o
equivalente ao gasto com dois
empregados”, explica Eli. “Um
forwarder equipado com uma
garra em forma de pinça permite que o transporte seja mais
rápido do que com um reboca-
dor tradicional; e com seis rodas
e baixa pressão sobre o solo também é mais fácil operar no terreno florestal”.
ESSE ”FORWARDER com gar-
ra em forma de pinça” tem uma
garra ampla e pesada montada na estrutura traseira. A garra está voltada para cima e o carregador 890 é usado para colocar
os troncos na abertura. Juntos,
as gruas e um cabo de espessura
de 22 mm (7/8”) fecham-se para
agarrar a carga durante o transporte. Os clambunks (pinças
JUST FOREST NO 1 • 2007
23
A garra em forma de pinça
tem uma seção de cruzamento de 32 pés quadrados
(3,2 m2).
invertidas) não são uma novidade, mas Randall e Eli viram o
potencial do 890 e como Coneco/Terratech tornou isso possível.
Os forwarders Valmet 890.2
podem transportar até 50 metros
cúbicos em cada viagem, o que
corresponde a um caminhão
cheio de madeira. A média, no
entanto, é entre 30 e 35 metros
cúbicos em comparação com o
rebocador com garra, que necessita fazer entre sete a oito viagens para transportar o mesmo
volume de madeira.
OUTRO RECURSO admirável
das garra em forma de pinça é
que estão equipadas com um
impulsor, facilitando a descarga em colinas íngremes. A des-
24
JUST FOREST NO 1 • 2007
carga rápida é um pré-requisito para a alta produtividade. Os
forwarders operam em turnos
únicos enquanto que os processadores operam em turnos duplos. A vantagem de operar os
forwarders em turnos únicos é
que estão em operação durante o dia, quando a visibilidade é
melhor e podem ser conduzidos
mais rapidamente.
“Os forwarders Valmet com
garra em forma de pinça são
máquinas excelentes, com uma
parte hidráulica admirável; é por
isso que é possível carregá-los
de forma rápida e eficiente”, diz
Randall.
As cabines são confortáveis e
populares entre os operadores. O
consumo de combustível é considerada razoável, normalmente
5,2 galões (19,7 litros) por hora
durante a operação de reboque.
INFO
“Utilizar forwarders como
rebocadores com garra em forma de pinça foi, no entanto, uma
decisão acertada”, Randall e Eli
concordam. “Definitivamente, se
obtém o retorno rápido do investimento sem problemas”. r
Amboy Logging
Fundada em 1978 por Randall Gibb. Eli Hetu tornou-se sócio há onze
anos. A empresa tem 13 máquinas. A empresa extrai anualmente uma
média de 260.000 a 280.000 metros cúbicos de madeira. O terreno médio trabalhado pela empresa mede 150 acres (60 hectares) e é composto
por 85 por cento de pinheiros.
SÉRIE Controle do cabeçote
O controle de cabeçote Maxi oferece várias funções inteligentes, com configurações
simples que melhoram e simplificam o
trabalho do operador. Nesta edição, continuamos nossa seqüência sobre controles de
cabeçote, com atenção especial a algumas
funções de poda do Maxi.
Parte 3 Poda
PULSOS
PRESSÃO DA FACA
DESCASCAMENTO (EUCALIPTO)
A função de abertura dos pulsos é usada para abrir brevemente as facas de
poda. Isso é realizado pressionando
”Abrir cabeçote” durante a alimentação
direta ou inversa. Os tempos de abertura e fechamento para a abertura dos
pulsos estão configurados em centésimos de segundo.
O tempo de abertura dos pulsos para
o início da alimentação frontal pode
ser configurado para auxiliar no início
da alimentação do cabeçote. Para aperfeiçoar a poda de troncos de diâmetro
mais fino ou mais grosso, você pode
escolher desligar automaticamente a
função de abertura dos pulsos quando o diâmetro estiver fora de um limite
menor ou maior.
Uma alta pressão da faca pode facilmente agarrar o tronco com força demais, dificultando a alimentação. Entretanto uma baixa pressão da
faca pode prejudicar o agarre do tronco. A pressão de agarre pode ser controlada, tanto para o par dianteiro quanto para o par traseiro. Você pode configurar a pressão de agarre para diferentes diâmetros no menu ”Curva de pressão”. Se necessário, você também pode
configurar uma maior ou menor pressão de agarre para qualquer um dos
pares de facas durante, por exemplo, o
deslizamento, a alimentação ou o corte transversal/derrubada. Outra função
útil é a habilidade de configurar a pressão de agarre de acordo com as espécies
de árvores.
Se você quer o máximo de descascamento, pode ativar a função de descascamento no Maxi. Se ativada, a pressão
nas facas especiais dianteira e traseira é
pulsada para auxiliar na penetração da
casca. Os diversos parâmetros da função de descascamento são configurados
separadamente para as facas dianteira
e traseira.
RETENÇÃO EXTRA DE FACAS
Outra função conveniente é a retenção
extra de facas. Ela é útil, por exemplo,
ao manobrar a máquina. A retenção
extra de facas significa que as facas são
mantidas fechadas quando não estão
alimentando, realizando cortes transversais ou quando não houver alguém
segurando o botão da função de fechamento. Se a função de retenção extra de
facas estiver ativada, as facas são fechadas após a alimentação ou o corte transversal até que “Abertura de facas” seja
ativada ou o diâmetro seja menor que
90 mm (3½ polegadas).
É possível encontrar informações sobre como modificar essas configurações, e
muitas outras, no manual completo do computador de bordo do Valmet 350-370.
JUST FOREST NO 1 • 2007
25
As máquinas florestais têm vários sistemas para
prevenir a contaminação do sistema hidráulico por
partículas de sujeira. Além dos sistemas integrados
de purificação da máquina, há inúmeras medidas
que reduzem o risco de contaminação do sistema.
Purificação de
óleo mais eficaz
O
óleo hidráulico que
é protegido da contaminação economiza o tempo e o dinheiro do proprietário da máquina com vida
útil e intervalos de serviço prolongados e menor tempo de inatividade. Há uma cadeia de medidas de proteção e purificação
do óleo desde a fábrica ao uso
diário e seus elos devem permanecer os mais fortes possíveis
para garantir uma máquina com
bom funcionamento.
Os contaminadores do óleo
hidráulico são mais do que
simples partículas sólidas.
O ar comprimido altera as
características do óleo já que o
ar pode se comprimir e expandir. As mudanças repentinas de
pressão que isso causa podem
desgastar alguns componentes, bem como deteriorar a precisão da regulagem da bomba e
da válvula. A contaminação por
água leva à corrosão do sistema
com o surgimento de ferrugem.
A ferrugem altera as dimensões
dos componentes de metal, criando o risco de emperrar peças
móveis, como deslizadores de
válvulas, enquanto aumenta
simultaneamente o número de
partículas no sistema.
As partículas podem entrar
no sistema pelo lado externo,
como por meio de recipientes
Geração
de partículas
de óleo sujos. Essas partículas
reduzem a confiabilidade, a vida
útil de serviço e as condições da
máquina em geral. Na maioria
das vezes são as partículas bem
pequenas, aquelas de tamanho menor a 6 micrometros, que
conseguem entrar nas peças
móveis. O desgaste em si mesmo cria mais partículas, que por
sua vez aumentam a taxa de desgaste, estimulando-o constantemente. Esse processo é normal e
é tratado pelos filtros da máquina, que previnem o aumento do
número de partículas. No entanto, quando os efeitos excedem a
capacidade de filtração, o sistema entra em um círculo vicioso com o aumento contínuo do
número de partículas.
SISTEMA DE CIRCUITO DUP-
nas Valmet está equipada com
um sistema de circuito duplo, no qual o sistema de purificação de óleo limpa continuamente o conteúdo do tanque de
óleo hidráulico, enquanto o outro sistema filtra o óleo da parte hidráulica, localizando o processo somente onde as partículas são geradas. Esses dois sistemas de purificação complementam-se e minimizam o número
e a geração de partículas.
O sistema é mantido pressurizado para prevenir a entrada
de umidade e ar nos cilindros e
peças similares. A sobrepressão
é atingida em parte com o filtro
de ar do tanque hidráulico, que
está equipado com uma válvula
de alívio de pressão. O filtro de
ar purifica o ar de entrada contra contaminantes.
LO EXCLUSIVO
Extensão coberta
pelo filtro de óleo
A capacidade de filtração de
óleo pode ser excedida pela
introdução de contaminantes externos.
Partículas
no sistema
26
JUST FOREST NO 1 • 2007
Todas as máquinas Valmet têm
sistemas de purificação projetados para oferecer o maior efeito
de limpeza possível, até mesmo
em condições externas difíceis.
É o caso dos sistemas duplos
de purificação para a limpeza
contínua. A maioria das máqui-
AMOSTRAS DE ÓLEO
O sistema de serviços ProAct da
Valmet inclui amostras de óleo
hidráulico em intervalos definidos. As amostras podem, por
exemplo, mostrar se ar ou água
entraram no sistema e indicar se o filtro precisa de manu-
PODEMOS
PERGUNTAR A...
Algumas dicas simples para prevenir
a contaminação do sistema
MANUTENÇÃO/REPAROS
• Verifique a unidade de filtração do tanque, especialmente a sua condição.
Inspecione também os imãs em barra, usados para a remoção de partículas
maiores de metal.
• Realize os reparos no campo da forma mais limpa possível. Substituir uma
mangueira furada por uma mangueira cortada sob medida no campo resultará em um aumento significativo no número de partículas no óleo. As mangueiras originais da Valmet não precisam ser cortadas sob medida e são de
alta qualidade e pureza.
…BRETT JONES,
novo CEO da empresa
de vendas australiana da
Komatsu Forest
Como você vê o seu
novo cargo na empresa?
ARMAZENAMENTO
• O óleo deve ser armazenado sob clima controlado. O armazenamento ao ar livre aumenta o conteúdo de água no óleo devido às variações na temperatura e umidade. Conseqüentemente, os tambores de óleo devem ser armazenados em uma área seca e coberta sob temperatura constante. Evite a contaminação antes de o óleo entrar na máquina. Sujeira e umidade nas tampas do
tambor de óleo podem facilmente contaminar o óleo.
No último ano fui responsável pelo
serviço de pós-vendas e de peças
de reposição. Agora tenho uma responsabilidade operacional na empresa de vendas australiana. Mike
Jones ainda é o CEO da empresa de
vendas, apesar de agora também
ser o chefe do novo centro de distribuições Pan-Pacífico, que abrange
vendas na Austrália, Nova Zelândia,
Ásia/Oceania e África do Sul.
• As máquinas florestais da Valmet estão equipadas com um conector rápido
para encher o tanque de óleo com uma bomba. Isso garante que o tanque de
óleo seja preenchido pelo filtro da máquina e o óleo hidráulico seja purificado
antes de entrar no tanque.
Como foram os negócios no ano passado?
O ano de 2006 foi difícil para todos,
devido à calmaria econômica em
toda a indústria da madeira da Austrália e Nova Zelândia. Apesar disso, conseguimos aumentar nossa fatia de mercado em 50%. Nosso objetivo para esse ano é aumentar nossa fatia de mercado de 56%
a 58%.
Partek Forest
Partek Forest
8700
Rotator
Function
Failure
Description
Follow up Report – Forwarder
Customer:
OK
Quais máquinas venderam mais?
Job No
Inspection
performed,
date:
Working
area
8800
Grappl
e / Grapple saw
of the machine:
Function
tenção. Além disso, a análise
dos níveis de vários elementos
na amostra dá uma indicação
da condição do sistema hidráulico. Talvez até mais importante, a análise mostra a extensão e
o local de geração das partículas
no sistema.
Os óleos hidráulicos ProSelect da Valmet são selecionados
especialmente para manter altos
níveis de pureza, até mesmo em
condições externas difíceis, e
são adaptados em especial para
o processo de purificação usado
nas máquinas Valmet. r
Machine model:
Serial number:
1000
Motor
Function
Failure
Failure
Description
Inspection
performed by:
Inspected at
Operating hours
OK
h
h
Description
OK
0000
Extra equipment
Function
Failure
Description
OK
2000
Electrical supply
Function
Failure
Description
OK
A Valmet 890.3 continua sendo
uma forte líder de mercado e representou 70% de nossas vendas de
forwarders. A 445 EXL, baseada no
conceito Timbco, foi extremamente
bem-sucedida. As escavadeiras Komatsu estão se tornando uma grande parte de nossos negócios. Parece que 2007 será um bom ano para
escavadoras.
Other comments
Function
Failure
Description
OK
2100
Hydraulic supply
Function
Failure
Description
Pump Size
OK
cc
Hydraulic oil brand and type
Pressure control
Measured pressure
______
Idle pressure
__________________
Brand
Owner's representantive
(Signature
)
Max
Type
Oil sample taken
__________________
____________l__
(Place) Flow measured at 1500 rpm
Yes
No
pressure
________________________
(Date: Year, month, date)
Adjusted to
________
________________________
Partek representantive
________
________
(Signature)
Service
pressure
Partek Forest AB
Box 7124, SE-907 04 Umeå,
Sweden
Tel +46 90 70 93 00 Fax +46
9070 95 27
Como você prevê o futuro?
Em 2007 nós veremos o melhor início de ano nos 16 anos de história
dessa empresa de vendas. O nosso
livro de pedidos está cheio para os
primeiros 4 meses. E acreditamos
que podemos crescer ainda mais no
decorrer do ano. A introdução de
vários produtos novos também ajudará no aumento da nossa fatia de
mercado para esse ano.
JUST FOREST NO 1 • 2007
27
Cabine rotativa para
evitar desconforto no
pescoço e nas costas
A cabine rotativa e niveladora com giro de 360 graus oferece um
ambiente de trabalho excepcional. O operador finlandês Juha Niemi
acredita que a Valmet oferece um ambiente de trabalho eficiente,
com perfeita visibilidade frontal das árvores derrubadas e processadas.
As máquinas florestais
Valmet são com cabines
exclusivas.. Mas quando
algo está à nossa disposição há muito tempo, é
fácil não dar mais valor
– mesmo que seja algo
único.
Valmet 901 foi lançado no mercado em
1984 e foi o primeiro
harvester equipado com a exclusiva cabine rotatória e niveladora. A solução da Valmet, que ainda é especial, envolve a montagem da cabine e da grua em um
anel giratório controlado hidraulicamente (em modo manual ou
automático) por dois cilindros.
Em termos de ergonomia, esse
conceito implica a economia
O
28
JUST FOREST NO 1 • 2007
de centenas de viradas de cabeça a cada turno, já que o cabeçote do harvester está sempre na
parte frontal do campo de visão.
O nivelamento da cabine garante que o operador sempre fique
equilibrado, evitando desconforto nas costas enquanto a cabine
se adapta a declives.
Hoje, vinte anos após o lançamento, a Valmet é basicamente o único fabricante a oferecer
cabines rotativas e niveladoras.
Essa é a grande vantagem, que
é geralmente esquecida por ser
tomada como certa em nossas
máquinas.
Na Finlândia, a empresa
Pieti&Kahilaniemi de OrivesiTeisko foi uma das primeiras a
adquirir um harvester com cabine rotativa.
Juha Niemi trabalhou para
a Pieti&Kahilaniemi na época e
foi uma das primeiras pessoas a
sempre operar uma cabine rotativa com giro de 360 graus. Após
dois anos, Juha continuou sua
carreira na empresa Kuljetusliike Juhani Tuominen Oy Orivesi, onde operou uma máquina
idêntica.
“Na verdade, é muito difícil comparar o conforto de cabines diferentes, pois quase sempre trabalhei em cabines rotativas Valmet. Mas uma coisa está
clara para mim, esse é o grande
benefício de sempre conseguir
ver o cabeçote da harvester, não
importa a sua posição”, ele diz.
JUHA TRABALHOU em turnos de
oito horas, durante manhãs, tardes e noites por vinte anos, o que
significa mais de 40.000 horas ao
controle de uma máquina.
“Uma cabine rotativa facilita
muito a visualização do seu trabalho, então acredito que isso
faça você trabalhar com mais
precisão, o que permite que você
faça simplesmente um trabalho
com mais qualidade”, continua.
Contudo, a cabine deve ter
boa ergonomia em outras áreas para os operadores apresentarem um desempenho eficiente
em seus turnos. Os desenhistas
de máquinas da Valmet há muito concentram-se na criação de
cabines com ótima ergonomia
que ofereçam as melhores condições de desempenho aos operadores. O nivelamento automático é quase tão importante quando a cabine rotativa. Ele aumenta a produtividade do harvester e previne lesões e torções em
operadores. As pernas e costas
dos operadores não ficam sujeitas a lesões em terrenos íngremes e a estabilidade da máquina
aumenta.
Juha também sabe de inúmeras outras vantagens das cabines
Valmet que são em geral esquecidas. Ele ressalta, por exemplo, que as alavancas são extremamente fáceis de usar e que a
cabine sempre oferece um clima
interno confortável. r
Nota de rodapé
Os feller-bunchers e harvesters
sobre esteiras da Valmet fabricados nos Estados Unidos usam o
mesmo conceito de cabine que
as cabines fabricadas na Suécia.
Esse conceito, geralmente chamado de “nivelamento de quatro
modos e dois cilindros” (2-cylinder, 4-way leveling), é usado desde 1989 e é muito apreciado em
terrenos íngremes.
CASOS E RELATOS
Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas
idéias para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês).
Adivinhe
onde?
UMA LINDA CLAREIRA, com um toque levemente
pré-histórico. Mas onde fica? Uma pequena dica
é que este país é o lar de um dos prédios modernos mais famosos.
Conheça a resposta no final da página.
Estados Unidos
versus Noruega
EM MUITOS PAÍSES, piadas sobre os habitantes de países vizinhos são comuns.
Os holandeses têm a atenção especial dos alemães, assim como os portugueses têm dos espanhóis e vice-versa. E por que não os neozelandeses na Austrália? Na Suécia, as piadas têm como
objeto os noruegueses. É possível também que suecos exilados mantenham essa tradição de piadas sobre os noruegueses. Encontramos prova disso no meio das florestas ao norte do estado de
Idaho nos Estados Unidos.
Rádio para
segurança
(Victoria, Austrália)
NAS LONGAS, SINUOSAS E muitas vezes, estreitas estradas florestais do Canadá, ter um rádio transmissor-receptor é
importante para a segurança. Cada estrada florestal tem sua
própria freqüência designada e aqueles viajando em uma estrada reportam sua direção e localização a cada milha. Não
ter um rádio ou deixar de reportar-se é associado com perigo
mortal, já que os caminhões de madeira dirigem rápido e não
têm tempo de parar ao encontrarem inesperadamente outro
caminhão ou um automóvel.
JUST FOREST NO 1 • 2007
29
O combustível de biomassa
não causa desequilíbrio
no ecossistema
O combustível de biomassa obtido em florestas
tem um nível de dióxido de carbono essencialmente neutro. Mesmo se a quantidade de combustível de biomassa recolhido de florestas aumentar, ele não terá mais efeitos a longo prazo no
ecossistema. Essa é a conclusão de Göran Ågren
e Riitta Hyvönen-Olsson da Universidade Sueca
de Ciências Agrícolas (Swedish University of
Agricultural Sciences, SLU).
ecentemente, tem
se tornado cada vez
mais comum na
Escandinávia recolher galhos e copas de árvores
para a produção de combustível de biomassa durante a colheita de madeira. Os pesquisado-
R
30
JUST FOREST NO 1 • 2007
res da SLU conseguiram provar
agora que o combustível de biomassa colhido em florestas tem
nível neutro de dióxido de carbono, mesmo com o aumento na
quantidade colhida.
“Ele tem pouco impacto no
ecossistema, isto é, ecologica-
mente falando, não há nenhum
problema, desde que alguns
requisitos sejam preenchidos,
como deixar folhas e acículas
para trás para reduzir a perda de
nutrientes”, diz Göran Ågren.
Ele ressalta que, na verdade,
somente três grupos de substâncias estão envolvidos: carbono,
nitrogênio e os cátions da base
(potássio, cálcio e magnésio). Se
observarmos a distribuição dessas substâncias entre diferentes componentes da biomassa do pinheiro e do abeto perto
da extração final, podemos concluir que não é somente o tronco que contém biomassa. Ací-
culas, galhos e copas de árvores, por exemplo, também são
boas fontes de energia. O interesse na utilização dessa energia
em potencial aumentou nos últimos anos. Entretanto, a pergunta é como o ecossistema é afetado quando grandes quantidades
de biomassa são removidas.
O ciclo do carbono oferece
basicamente dois métodos para a
produção de combustível de biomassa e esses métodos diferem
na produção do dióxido de carbono. Um método é colher a floresta por combustível em intervalos de cinco a dez anos. O outro
método é remover mais biomas-
sa florestal (energia florestal)
juntamente com o desbaste ou a
extração final.
Enquanto a floresta de energia cresce, um armazenamento de carbono que pode ser obtido é criado na biomassa. Após a
colheita, a nova floresta de energia cresce e o armazenamento de
carbono fica uma média das florestas de energia de idades diferentes. Se esse valor médio for
comparado com o uso alternativo da terra, como na produção
agrícola, a floresta de energia não
somente apresenta nível neutro
de dióxido de carbono, mas ela
reduz o conteúdo de dióxido de
carbono presente na atmosfera.
SE O COMBUSTÍVEL de biomas-
sa for colhido como resíduo florestal, isto é, na forma de galhos
e copas de árvores, a pesquisa
indica uma diminuição no armazenamento de carbono da floresta e um aumento correspondente
no conteúdo do dióxido de carbono na atmosfera.
“Contudo, devemos também observar os resultados a
longo prazo de nossos cálculos.
A redução do armazenamento de carbono das florestas é tão
pequeno que até mesmo o uso
maior da energia florestal pode
ser considerado neutro em dióxido de carbono”, diz Göran.
Conseqüentemente, em se
tratando de dióxido de carbono, não há nenhuma razão para
não se aumentar o uso de resíduos florestais de clareiras, ainda que Göran ressalte que devemos levar em consideração os
outros ciclos.
“Acículas e folhas fornecem
pouca energia, razão pela qual
devem ser deixadas para trás,
reduzindo o impacto no ciclo de
nitrogênio”, diz ele, ressaltando que também poderá haver a
necessidade de um tipo de fertilizador de nitrogênio.
Mais cátions da base também
desaparecem com o aumento na
remoção de biomassa e, mesmo
que as folhas e acículas remanescentes ajudem um pouco, o
efeito não é tão bom como com
o nitrogênio. Por outro lado,
há bastante cálcio, magnésio e
potássio nas cinzas formadas
durante a combustão e estas cinzas de madeira devem ser espalhadas nas florestas para a reintrodução de cátions da base.
OS TRÊS CICLOS funcionam
mesmo se mais combustível de
biomassa for colhido, apesar de
que há outros fatores que podem
limitar a colheita elevada de
combustível de biomassa, como
a economia, a paisagem e a biodiversidade.
“Substratos importantes aos
insetos são removidos, rotas longas de transporte são necessárias, plantações de florestas
devem ser criadas, o que pode
causar impacto na paisagem e
nós não sabemos as conseqüências da remoção de tocos”, conclui Göran. r
Göran Ågren, um pesquisador da Universidade Sueca de
Ciências Agrícolas, concluiu que
mesmo o uso elevado de energia florestal pode ter nível neutro de dióxido de carbono.
Clientes
satisfeitos
com peças
sobressalentes
Uma pesquisa realizada entre clientes suecos
durante a primavera de 2006 mostrou que 91%
dos entrevistados estavam satisfeitos ou muito
satisfeitos com as peças sobressalentes da
Valmet.
100%
tingir 91% de
clientes satisfeitos, 60% dos
quais muito
satisfeitos, não é um objetivo por si só. Segundo Jörgen Nilsson, chefe do depar80%
tamento de marketing e vendas da divisão de peças da
Komatsu Forest, o objetivo é ajudar nossos clientes a
serem bem-sucedidos.
“Trabalhar em perfeita
sintonia com os clientes sig- 60%
nifica acompanhar como os
produtos e serviços são recebidos. Nós criamos o sucesso para os nossos clientes, sempre nos aperfeiçoando e oferecendo o acesso
40%
à competência e à presença
de uma organização global”,
diz Jörgen.
Nas palavras de Jörgen,
os clientes que escolhem
a Valmet devem se sentir
20%
completamente seguros em
sua escolha. r
A
Menos satisfeitos
Satisfeitos
Muito satisfeitos
O gráfico mostra os resultados da pesquisa com
o cliente conduzida na
Suécia durante a primavera de 2006.
JUST FOREST NO 1 • 2007
31
O Ministério de Florestas da província prevê que 85%
da vegetação de Pinus spp. da Colúmbia Britânica
na costa oeste do Canadá vai morrer até 2013 como
resultado da infestação pelo besouro do pinheiro. A infestação, causada pelos invernos quentes, é
a pior de todos os tempos e pode ser um golpe para
a indústria florestal e para as comunidades rurais
da Colúmbia Britânica. Entretanto, com as medidas
certas, o dano pode ser controlado.
Smithers
Extrema
Muito severa/Severa
Média/alta
Uma infestação de besouro
do pinheiro atacou a
Colúmbia Britânica no
Canadá.
BESOURO DO
PINHEIRO ATACA
O CANADÁ
ma jornada pelas áreas centrais da Colúmbia Britânica dá uma
idéia dos danos causados pelo besouro do pinheiro. Pinheiros mortos com a cortiça descascada são vistos por toda
a parte. Os números compilados
pelo Conselho de Indústrias Florestais e pelo Ministério de Florestas da província também desenham um cenário triste. Até o
final de 2005, 411 milhões de
m3 de pinheiros haviam morrido. Até então a epidemia havia se
espalhado para cobrir uma área
de 1.200 km (750 milhas) por 575
km (360 milhas), com até 90%
dos pinheiros nessa área mortos.
Há vários fatores interagindo por trás do fato de o besouro do pinheiro, que ocorre naturalmente, conseguir se reproduzir tão depressa nos últimos
seis anos. Um fator importante
são os invernos brandos de anos
U
32
JUST FOREST NO 1 • 2007
recentes, que permitiram grandes números de besouros sobreviverem a diferentes fases de larva e pupa. Outro fator contribuinte é o ciclo de vida de um
ano do besouro, que dificulta a
erradicação com o corte de todos
os pinheiros mortos. Quando
os galhos ficam vermelhos e o
dano é revelado, a próxima geração de besouro do pinheiro já
seguiu adiante. Outras espécies
de besouro bicudo têm ciclos
de vida de dois anos, inclusive
aqueles que atacam geralmente abeto. Isso facilita encontrar
árvores com besouros debaixo
da casca e limita o dano com a
extração de árvores afetadas.
“Um dos problemas é que há
grandes números de pinheiros
maduros e imaturos mais antigos com mais de 40 anos de idade, que é o habitat predileto dos
besouros. O besouro do pinheiro geralmente não ataca árvores
com menos de 40 anos”, explica
Douglas A. Routledge, vice-presidente de Operações do norte do
Conselho de Indústrias Florestais. “Também, nos estágios iniciais da epidemia, muitas áreas
estavam em locais remotos e de
difícil acesso da floresta não-produtiva e não conseguimos extrair
aquelas árvores antes de os
besouros se multiplicarem. Isso
leva à propagação dos besouros
bicudos. Para complicar a tarefa de detecção dos besouros, o
dano é difícil de ser visto de cima
porque as árvores não ficam vermelhas até a próxima geração
de besouros voar para infestar
outras árvores.”
MESMO AS previsões não sen-
do as melhores, ainda há muito a ser feito para reduzir os efeitos danosos para as f lorestas e
para a indústria f lorestal. Contudo, a questão é urgente, já que
Douglas A. Routledge, vice
president Northern operations
Council of Forest Industries.
os pinheiros compreendem uma
grande parte das f lorestas no
interior da Colúmbia Britânica.
“Os efeitos na indústria florestal irão variar consideravelmente, dependendo da forma utilizada para limitar os danos”, continua Douglas. “No pior dos casos,
o dano poderia reduzir o valor
da colheita de 20% a 40% ou, no
Fort St John
Prince George
INFO
Williams Lake
Kamloops
Kelowna
Vancouver
melhor dos casos, de 10% a 20%.”
Douglas permanece relativamente otimista, em parte porque
está convencido de que o dano
pode ser reduzido em longo prazo com o reflorestamento e a
recuperação agressiva da vegetação de pinheiros na floresta produtiva. Há muitas estratégias
que têm em vista esse objetivo.
Uma forma de reduzir o dano
é a extração e o reflorestamento rápidos. Em áreas muito danificadas da floresta produtivas, é
necessário o corte de áreas maiores das vegetações danificadas,
seguido de um reflorestamento agressivo, enquanto em áreas
menos danificadas a eliminação
de vegetações afetadas em pequenos tufos ou a colheita individual
de árvores é suficiente.
“A indústria florestal está
tentando adaptar-se ao fato de
que grande parte da madeira de
pinheiro será de menor quali-
dade e que grande parte desse
volume será destinado a fábricas de papel e celulose ou será
usado como energia de biomassa”, ele diz. “Ao mesmo tempo, a
colheita de vegetações de pinheiros danificados está crescendo e
com os preços alterados ainda há
muito que podemos fazer.”
ALÉM DISSO, os pinheiros
mortos ainda podem ser usados
se a qualidade não foi danificada. De certa forma, os consumidores devem demonstrar maior tolerância em relação ao fato
de que a madeira morta pode
apresentar uma descoloração
azul causada pelos fungos propagados pelas bocas de besouros na madeira que obstruem o
fornecimento de água da árvore.
A descoloração azul não implica um defeito na durabilidade
ou na resistência de produtos de
madeira. r
Infestação do besouro do pinheiro
Este inseto geralmente infesta os pinheiros no período de julho a agosto, quando as árvores já sofrem devido à falta de água. A fêmea fura a casca e põem ovos em
túneis de 36 polegadas na camada externa da madeira
sobre a casca (câmbio). A larva sai do ovo após dez dias
e vive nos túneis. Quando amadurecem, elas rastejam
para o fim do túnel e desenvolvem-se na pupa. Quando
o novo inseto sai da pupa, fura e sai da casca. Os túneis
construídos pelos besouros do pinheiro bloqueiam o fornecimento de nutrientes da árvore com eficácia. O besouro do pinheiro também é portador de esporos de fungos
que fazem caminho até o durame e bloqueiam o fornecimento de água da árvore, formando o padrão azul característico. A árvore morre em alguns meses devido à falta
de água e nutrientes.
Besouro bicudo
ataca o sul da
Suécia
s infestações do besouro bicudo aumentaram drasticamente no
sul da Suécia devido às quantidades de madeira retirada e ao
verão quente que permitiu que
os insetos enxameassem várias
vezes enquanto as árvores
enfraqueciam. Como resultado,
1,5 milhões de metros cúbicos
de abetos foram danificados,
comparados aos 100.000 m3
que são normalmente afetados
a cada ano. A explicação é que
o número de besouros bicudos aumentou em sete vezes se
comparado à média anual. Um
inverno quente poderia piorar
ainda mais a situação. r
A
Área retirada
Infestação grave de
besouros bicudos
JUST FOREST NO 1 • 2007
33
Not all products are available in all markets
Forwarders
Skidders
Combi
801 Combi
830
765
765
840
840
765
New Model 2007
860
860
765
New Model 2008
890
890
Harvesters
425
901
901
425
EX10
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