grupo otimismo de apoio a portadores de hepatite c

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GRUPO OTIMISMO DE APOIO A PORTADORES DE HEPATITE C
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ONG - Registro n°. 176.655 - RCPJ-RJ
e-mail: [email protected] - Internet: www.hepato.com
Tel.: (21) 9973.6832 –– Fax: 2549.8809
BOA NOTICIA
O MINISTERIO DA SAÚDE CONFIRMA
O PROGRANA NACIONAL DE HEPATITES VIRAIS
VAI CONTINUAR INDEPENDENTE
Acabamos de receber a confirmação diretamente do Dr. Jarbas Barbosa, Secretário de
Vigilância em Saúde e do Dr. Gastão Wagner, Secretário Executivo do Ministério da Saúde.
O Programa Nacional de Hepatites Virais - PNHV continuará com identidade própria,
independente de qualquer outro programa.
Obrigado Ministro Humberto Costa e obrigado a todos os responsáveis por esta
determinação dentro do Ministério da Saúde, ficamos muito mais confiantes em saber que a
população e principalmente os diretamente envolvidos são parte integrante das decisões
sobre saúde pública. Assim, poderemos construir um Brasil muito melhor.
Em nome de todos os portadores de Brasil, agradeço os 369 brasileiros que demonstraram
sua cidadania enviando 514 e-mails nos últimos 30 dias, se posicionando pela
independência do PNHV.
Parabéns a todos vocês, que figuram na lista, por ordem alfabética, reproduzida nesta
página.
Carlos Varaldo
Grupo Otimismo
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Ministério da Saúde
Brasília, 15 de abril de 2003
ESCLARECIMENTO SOBRE O PROGRAMA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DAS
HEPATITES VIRAIS
Tendo em vista as manifestações de apreensão recebidas pelo Ministério da Saúde, quanto
ao futuro do Programa de Vigilância e Controle das Hepatites Virais frente à reforma
administrativa em curso, reiteramos o compromisso deste Ministério com a execução de
todas as ações que integram o Programa de Vigilância e Controle das Hepatites Virais. Os
rumores de que o Programa seria extinto provêm de uma discussão interna sobre a
oportunidade de se promover um melhor aproveitamento dos recursos já disponíveis, por
meio de uma maior integração entre os programas. Reafirmamos, no entanto, que não há
nenhuma intenção do Ministério da Saúde de extinguir o citado Programa.
A criação da nova Secretaria de Vigilância em Saúde constitui-se em uma demonstração do
reconhecimento da importância da área de vigilância, prevenção e controle de doenças, por
parte da atual gestão do Ministério da Saúde. A coordenação do Programa de Vigilância e
Controle das Hepatites Virais será incorporada à Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS
mantendo-se a identidade própria que a organização de ações de um programa com este
nível de complexidade requer.
A criação da SVS também tornará mais ágil a integração com os demais setores do
Ministério, de forma a potencializar as iniciativas nas áreas assistencial, de vigilância
sanitária e de educação em saúde, reforçando a capacidade de intervenção do Ministério e
da rede de serviços do Sistema Único de Saúde na atenção, prevenção e controle das
hepatites virais.
Jarbas Barbosa -- Secretário de Vigilância em Saúde
Gastão Wagner -- Secretário Executivo
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10 de março de 2003
Ministro! não esqueça deste assassino silencioso
"Não saber é ruim, não querer saber é pior, mas não se preocupar com as
conseqüências dessa omissão é imperdoável"
Exm° Ministro da Saúde
Dr. Humberto Sérgio Costa Lima
A AIDS sendo um exemplo mundial merece atenção especial por parte do Ministério
da Saúde, motivo de orgulho de todos os brasileiros, porem, na atual reorganização do
ministério uma indigesta briga interna pelo controle do Programa de Hepatites Virais
paralisou as ações pela hepatite C, colocando em risco a saúde de milhões de brasileiros.
Curiosamente a guerra interna pelo controle do programa de hepatites foi deflagrada
pelo pessoal do programa da AIDS que se julga em melhores condições estruturais e
financeiras para desenvolvê-lo. Há o outro lado da moeda, eles não são especialistas em
Hepatites. Tudo não passa de uma guerra política pelo filão.
Não se pode brincar quando quatro milhões, ou tal vez um número superior de
nossos irmãos estão infectados há anos e ainda desconhecem sua condição, ainda não
sabem que estão doentes. A hepatite C e uma doença silenciosa, sem sintomas, porem
pode ser fatal quando não e tratada a tempo, pois pode evoluir para uma cirroses ou um
câncer no fígado, dependendo em muitos casos de um transplante para sobreviver.
Os programas de prevenção, detecção e entrega de medicamentos para AIDS
reduziram o avanço da epidemia e os seiscentos mil portadores possuem agora uma
expectativa de vida igual que qualquer outra pessoa. Na hepatite C o quadro se inverte e os
portadores estão avançando para danos hepáticos irrecuperáveis.
Senhor Ministro, o programa de hepatites deve ser independente. Estamos falando,
no mínimo de seis milhões de brasileiros seriamente doentes. São quatro milhões de
infectados com a hepatite C e dois milhões com a hepatite B na forma crônica. Este
número, dez vezes maior que o numero de infectados pelo HIV/AIDS merece atenção
especial no ministério, não podendo ficar subordinado a um outro programa por mas
sucesso que o mesmo tenha obtido. Não podemos perder mais tempo. E necessário se
estruturar o problema com a coragem necessária. O ministério da saúde não tem duas
escolhas: ou isola politicamente a idéia de fusionar os programas ou será desmoralizado por
ela. Ou o ministro está mal informado, ou estamos diante de um caso isolado de indisciplina
passível de imediata correção. Todas as hipóteses são graves. Mas qualquer uma delas, se
verdadeira, seria a pior por revelar a presença no governo de estrategistas ao mesmo
tempo primários e mal-intencionados.
Carlos Varaldo
Presidente do Grupo Otimismo de Apoio a Portadores de Hepatite C
Nossos comentários:
Porque existe censura em relação à hepatite C? Por que, até hoje, o governo não
realizou nenhuma campanha para detectar os infectados com a hepatite C? Não podemos
ser coniventes, ficando calados, quando sabemos que milhões de infectados, por
desconhecer sua condição, se encontram evoluindo para uma provável morte. Os grupos de
maior incidência são conhecidos e as pessoas que fazem parte desses grupos devem ser
submetidas aos testes de detecção. Detectando os infectados e a forma de se realizar a
melhor campanha de prevenção.
Se nada for feito de imediato em relação a hepatite C, mais de um milhão de
brasileiros poderão desenvolver cirrose ou câncer no fígado nos próximos 15 anos. O custo
social, com perda da capacidade de trabalho, aposentadorias, tratamento da cirrose e
prováveis transplantes de fígado, será com certeza infinitamente superior ao que seria gasto
com detecção e tratamento dos infectados. Hoje, dos milhões de prováveis infectados,
cerca de sete mil estão em tratamento, número pífio, sendo que 97% dos infectados ainda
não foram detectados. Continuando com o atual esquema governamental de detecção e
tratamento, precisaríamos mais de 600 anos para tratar os atuais contaminados. A hepatite
C tem tratamento, conseguindo a cura em aproximadamente a metade dos tratados.
É necessário acordar para o problema, pois uma vez detectados os portadores, com
os tratamentos disponíveis atualmente, pelo menos 600 mil vidas seriam salvas de evoluir
para a falência hepática, conseqüentemente a morte. É urgente montar campanhas de
esclarecimento e principalmente de detecção, equipar laboratórios e hospitais e treinar
profissionais de saúde.
Curiosamente, são raros os novos contaminados, pois a maioria das formas de
transmissão já está controlada, o que faz com que as ações a serem tomadas
imediatamente não sejam de prevenção, e sim de detecção e tratamento. A hepatite C é
transmitida pelo sangue; não há comprovação de contaminação por fluidos corporais, como
saliva, suor, lágrimas, sêmen ou leite materno (a mãe contaminada pode amamentar).
Abraços, beijos ou compartilhar pratos, copos, talheres ou roupas não contaminam. A
contaminação sexual é possível, porém muito rara. Entre as maiores fontes de
contaminação do passado temos as transfusões sanguíneas, possibilidade hoje descartada
pelos testes de sangue nos hemocentros. O compartilhamento de seringas e agulhas de
injeção também é coisa do passado. Aquela velha pistola de vacinação, que passava de
braço em braço, com a mesma agulha, também teve seu uso descontinuado. Atualmente,
os fatores de risco continuam sendo o uso de drogas, injetáveis ou aspiradas, que
representam dois terços das novas infecções, e acidentes com instrumentos perfurocortantes, inclusive com instrumentos de manicura. O portador de hepatite C leva uma vida
totalmente normal, pois a doença não apresenta riscos de contaminação na vida social, na
família, ou no trabalho.
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26/03/2003
COLOCAÇÃO DAS ÚLTIMAS CONSIDERAÇÕES ANTES DE SER TOMADA A DECISÃO
UNILATERAL DE FUSIONAR O PROGRAMA DE HEPATITES VIRAIS DENTRO DO
PROGRAMA DA AIDS NESTA QUINTA-FEIRA, 27 de MARÇO
Amanhã acontece uma reunião em Brasília onde lamentavelmente será tomada a decisão
de incorporar o programa de hepatites virais dentro do programa da AIDS. Acredito que a
opinião publica, assim como as dos especialistas e representantes da sociedade civil
continuará a não ser levada em consideração, tamanha a arrogância, o interesse
inexplicável e os métodos nada democráticos daqueles que estão tomando de assalto o
programa de hepatites. Não tenho mais esperanças de que consigamos salvar o
programa de forma independente, autônoma e a partir deste ato o Brasil muito vai perder
na sua luta contra as hepatites virais. Coloco então, as ultimas consideração, para não ser
conivente com este ato bárbaro.
Acredito que a nova “democracia” eleita pelo voto que tomou conta do Ministério da Saúde
também irá ignorar este e-mail, como o fez com os mais de 250 e-mails enviados a partir do
último dia 10, alguns pelos maiores nomes da medicina deste país, porem, vale a pena
colocar alguns pontos de vista e conceitos aprendidos nestes últimos dias sobre a realidade
do programa da AIDS e assim, denunciar a imprudência de querer incorporar dentro dele a
programa de hepatites virais.
O programa de aids, embora pareça, NÃO É SÓ de AIDS. É também das Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST). Somente na AIDS o programa teve sucesso na
transmissão sexual. Em todas as outras frentes ou doenças compreendidas pelo
programa, o fracasso e evidente.
Podemos então colocar alguns questionamentos sobre o controle das DST, os quais
gostaríamos de ver respondidos em público:
1 · A sífilis não congênita e a blenorragia, doenças curáveis com antibioticoterapia e
preveníveis com o uso de preservativo, vêm aumentando ou diminuindo?
2 · O papilomavírus (HPV), associado de modo significativo ao câncer de colo uterino vem
aumentando ou diminuindo? Também prevenível pelo uso de preservativo, é claro.
3 · A infecção por Chlamydia trachomatis, curável na fase aguda com antibioticoterapia e
prevenível pelo uso de preservativo, vem aumentando ou diminuindo? É, inclusive, uma
infecção que pode se tornar crônica e causar doença osteoarticular degenerativa.
4 · A HEPATITE B É UMA DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL. Por que nunca se
preocuparam com o seu controle?
5 · A gravidez na adolescência, traçador epidemiológico de DSTs nesta faixa etária, vem
aumentando ou diminuindo? Do mesmo modo, é evitável pelo uso de preservativo.
Estas perguntas (que possivelmente ficarão sem resposta) talvez possam levar os
tomadores de decisão do Ministério da Saúde a refletirem sobre a EFETIVIDADE do
Programa de DST/AIDS. É importante lembrá-los sempre de que este Programa, até hoje,
só conseguiu, se é que isto é fato, prevenir e controlar a AIDS em alguns segmentos
populacionais. AS DEMAIS DSTs continuam sendo DISCRIMINADAS dentro do
próprio Programa de DST/AIDS e se encontram em franco aumento e propagação.
SERÁ QUE UM PROGRAMA QUE NÃO CONSEGUE SER EFETIVO COM AS DOENÇAS
QUE JÁ CONSTAM COMO SUA ATRIBUIÇÃO, PODERÁ ABSORVER OUTRAS TRÊS,
QUATRO OU CINCO?
Continuando com os argumentos contrários à fusão, as hepatites A e E transmitem-se pela
via fecal-oral, a qual não tem sido objeto de ações do Programa de DST/AIDS. Seria difícil
absorver mais esta área de atuação.
A hepatite B - doença sexualmente transmissível - foi, ao longo do tempo de
existência do Programa de DST/AIDS, quase completamente ignorada.
Por diversas vezes, se recusaram a fornecer preservativos para os portadores desta
infecção. Além de terem CONTRIBUÍDO INDIRETAMENTE PARA A PROPAGAÇÃO DAS
HEPATITES B e C com a orientação de desinfecção de objetos perfuro-cortantes com
água sanitária por 1 minuto, tempo insuficiente para eliminar os vírus B e C. SERÁ
QUE AGORA ESTAS MESMAS PESSOAS PASSARAM A SE INTERESSAR PELOS
INDIVÍDUOS QUE SE NEGARAM A PROTEGER? A contaminação de milhares de
indivíduos é culpa dos administradores do programa DST/AIDS.
O programa de DST/AIDS tem tido algum sucesso por terem conseguido dispor de recursos
financeiros e humanos por alguns anos. Os resultados positivos não podem ser atribuídos,
de forma isolada, à capacidade gerencial.
As hepatites virais que só se tornaram doenças de notificação compulsória em 1996 e
passaram a ser objeto de um programa nacional apenas em 2002 nunca tiveram orçamento
próprio e não estão sequer contempladas na Programação Pactuada Integrada das doenças
sob vigilância epidemiológica. Para que a efetividade do programa recém-instituído possa
ser avaliada é necessário primeiro dotá-lo de recursos e dar um prazo para a consolidação.
A tuberculose é uma das infecções oportunistas mais freqüentes nos pacientes com
AIDS e leva ao óbito elevada proporção dos casos. Por que não se propõe a FUSÃO
DO PROGRAMA DE TUBERCULOSE ao de DST/AIDS.
É possível que se os gestores de saúde perceberem que o custo de processos judiciais,
aposentadorias integrais e indenizações pode ser maior do que o dos medicamentos e da
prevenção passem a considerar economicamente viável/ vantajosa a proposta de
manutenção de um programa de hepatites virais autônomo.
Independente de argumentos, um gestor, para tomar a decisão de implantar, orçamentar e
implementar um Programa de Prevenção e Controle de um agravo à saúde precisa de
equipe. Sei que não é fácil encontrar um gerente de programa de saúde que seja líder,
dinâmico, honesto, flexível, que compreenda todas os aspectos técnicos, políticos,
humanos e financeiros da prevenção e controle das hepatites virais e que esteja disposto a
enfrentar as dificuldades de trabalhar com doenças SILENCIOSAS PARA A SOCIEDADE.
Em função da complexidade do problema, reiteramos que tomar a decisão de fusionar
o incorporar o programa de hepatites virais dentro do programa DST/AIDS sem a
previa consulta e discussão com a Comissão de Hepatites CONEPI/FUNASA, com os
médicos hepatologistas, gastroenterologistas e infectologistas e ainda com a
sociedade civil organizada, será um ato arbitrário e antidemocrático.
Já estamos realizando consultas com renomados juristas objetivando a possibilidade da
abertura de ações no Ministério Publico Federal o qual será mobilizado pela sociedade civil
para a respectiva investigação dos fatos e a abertura de um inquérito civil,
responsabilizando aqueles que prejudiquem o programa nacional de hepatites ou a
população infectada.
Por ultimo, temos a lamentar o silencio do Senhor Presidente da Republica: Sr. Luiz
Inácio Lula da Silva e do Senhor Ministro da Saúde Dr. Humberto Sérgio Costa Lima que
do alto da responsabilidade de seus cargos silenciaram e ignoraram os apelos recebidos do
povo que os ajudou a se elegerem, confiando nas propaladas promessas de formar um
governo participativo.
Lamentavelmente,
Carlos Varaldo
Presidente do Grupo Otimismo
Prezados Senhores
A Sociedade Brasileira de Hepatologia vê, com bastante apreensão, a anunciada perda de
identidade de um Programa ( Programa Nacional de Controle das Hepatites Virais ).
As Hepatites Virais, particularmente as suas formas crônicas, são causa de importante
morbidade e mortalidade, embora não sejam tão " aparentes" como a infecção pelo HIV
pois são, em sua maioria assintomáticas o que requer ainda mais atenção para que
medidas preventivas e curativas sejam aplicadas antes da irreversibilidade.
Enquanto existiu, o aludido Programa contabilizou significativos avanços nesta área que
pretendíamos, como Entidade Médica Nacional ver ampliados e sedimentados. Rogamos a
atenção de VVSS no sentido de rever esta idéia e preservar o referido Programa, tal como
é, hoje.
Atenciosamente
Victorino Spinelli
Presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia
Exmo. Presidente da República do Brasil
Sr. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fundir o Programa de Hepatites Virais com o HIV/Aids é como se juntar a água ao
vinho, acaba com o tempo tornando-se vinagre. Tanto a água como o vinho são importantes
em nossas vidas. Mas devem manter-se separados para que funcionem de forma eficiente.
Ao fundir os dois programas (Hepatites Virais – HIV/Aids) além de prejudicar o
Programa de hepatites, o da Aids provavelmente caminhará mal, visto que a natureza
histórico-conceitual dos dois, mesmo sendo infecto-contagiosas, constituem-se de doenças
de natureza bastante distintas.
Peço ao Senhor Presidente, por favor, que este erro primário seja evitado. É tentador,
a primeira vista, fundir os dois programas, entretanto, tenho certeza que esta fusão
comprometerá o internacionalmente tão bem conceituado programa de AIDS e imobilizará o
de hepatites.
Respeitosamente,
Dra. Deborah Crespo
Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia
Prezados Srs.
Saudações
Pesa sobre os ombros de Vs. Excias. a grande responsabilidade de decidir os destinos
da SAÚDE PÚBLICA. Alguns problemas de Saúde, como por exemplo a AIDS, são de pleno
conhecimento da sociedade e merecidamente recebem atenção especial. Outros, como as
Hepatites Virais - embora tenham incidência muito maior - com acentuada relevância
clínica e conseqüentes gastos públicos importantes - têm merecido certa atenção,
ainda muito aquém das necessidades.
O Programa Nacional das Hepatites é uma luta de algumas décadas, com avanços e
recuos. Tenho participado dela desde os tempos em que, com muito custo, conseguimos
que o governo iniciasse a campanha de vacinação para hepatite B na Amazônia.
Atualmente, frente um flagelo ainda maior, que é a HEPATITE C, houve alguns avanços
do Ministério e apesar de várias falhas os pacientes do setor público chegaram a receber o
tratamento com o Interferon convencional - após inúmeras lutas - particularmente dos
hepatologistas, a Especialidade médica que reune as condições teóricas e práticas
para melhor cuidar desses pacientes, em todas as fases de sua doença - desde o
portador sem sintoma, até o transplante hepático.
Assim, embora a etiologia seja infecciosa, ou seja, a doença é causada por um vírus, o
desenrolar da enfermidade envolve particularmente um órgão - o FÍGADO - com
manifestações as mais variadas, exigindo diferentes cuidados nas várias fases de possíveis
complicações. Com todo o respeito que temos pelos nossos colegas infectologistas e
acatando que eles podem tratar dos pacientes nas fases iniciais da doença - certamente
não é esta a especialidade abrangente que cuida do paciente como um todo, durante todo o
tempo de sua enfermidade.
Outra consideração: A doença AIDS é eminentemente uma área exclusiva da Infectologia
e certamente esses pacientes são melhor cuidados pelos especialistas da área. A eventual
associação de HIV com Hepatite C corresponde a um pequeno universo - que NÃO PODE
JUSTIFICAR - de forma alguma a colocação das duas sob uma mesma
COORDENAÇÃO. Isto é inadmissível, um total absurdo administrativo.
Portanto, como Hepatologista e Presidente Eleita da Sociedade Brasileira de Hepatologia,
eu ROGO AO PRESIDENTE LULA, AO MINISTRO DA SAÚDE E DEMAIS MEMBROS DO
MINISTÉRIO - QUE NÃO COMETA M A INSENSATEZ DE JUNTAR AIDS e
Hepatites.
Atenciosamente
Prof. Dra. Edna Strauss
Professora de Hepatologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Presidente-Eleita da Sociedade Brasileira de Hepatologia
Prezado Dr. Humberto Costa,
DD. Ministro da Saúde do Brasil,
instado por nossos pacientes, e por diversas ONGS de Hepatites, a me manifestar sobre a
questão do Programa de Hepatites do MS, não pude me furtar a trazer uma reflexão
tomando a liberdade de oferecer a V.S. considerações que eventualmente possam
contribuir para a discussão e encaminhamento de soluções que venham a beneficiar nosso
povo.
Trago a limitação de não ser gestor de saúde, entretanto meus trinta anos de carreira na
infectologia como médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Coordenador do Grupo
de Hepatites Virais, quer como Livre Docente pela USP, em que me dediquei à linha de
pesquisa das Hepatites, com inúmeras teses e livros especializados ou como Membro e
Consultor de várias Entidades Internacionais ligadas às Hepatites, sinto-me à
vontade para opinar depois de 30 anos de estudo do assunto.
Tenho participado como Assessor Técnico do Ministério na elaboração do Programa
Nacional de Hepatites e Co-Infecção, assim como nas Normas de Consenso da
Secretaria. O Grupo convocado pelo CENEPI-FUNASA foi absolutamente técnico e teve
uma postura totalmente apolítica. Elaboramos diretrizes, algumas publicadas e um extenso
material, extremamente ambicioso, que pode servir de base para novas discussões.
Participei intensamente das negociações que visavam disponibilizar medicamentos
específicos pelo Ministério. A disputa exercida pelos lobbies da indústria e em sentido
contrário os contingenciamentos dos gestores financeiros, a participação da Anvisa, as lutas
internas no Ministério pelo domínio do Programa pelos vários setores, nos levaram em
determinado momento a um grande impasse.E aí o grupo Técnico teve uma participação
efetiva na negociação que permitiu disponibilizar os medicamentos limitados por um
afunilamento de indicações clínicas, estritamente baseadas em evidências científicas. No
estágio atual do conhecimento das Hepatites Virais, creio que acabou predominando o bom
senso. Criamos critérios para a implantação de normas de ações preventivas de suma
importância a meu juízo, de normas técnicas de diagnóstico epidemiológico e de patologia
clínica, de viabilização de um programa de atendimento à comunidade através de centros
de referências estratificados pela complexidade dos mesmos e atrelados a um forte
esquema de treinamento e capacitação de recursos humanos na rede pública, entre tantas
providências e estudos que deixamos quase pronto. Enfim o Grupo Técnico Assessor e
a Coordenação de Hepatites do MS criou as bases do Programa Nacional de Hepatites.
Parece-me claro, entretanto, que a implantação do Programa depende do interesse e
participação das Secretarias de Estado, que a meu ver, com exceções, não foram
motivadas politicamente para tal e ficaram via de regra esperando por verbas do MS sem
qualquer programação que as justificasse. E, com isso, o MS se aproveitou para "empurrar
com a barriga" (se me permite a expressão) a questão. São Paulo inclusive, não fosse o
esforço excepcional desenvolvido pessoalmente pela Diretora da Divisão de Hepatites da
Secretaria, Dra. Gerusa Maria Figueiredo.
Creio que as Hepatites Virais, como doença que atinge todas as camadas sociais e o
primeiro mundo inclusive, apresenta perspectivas extraordinárias para a obtenção de verbas
de Organismos de Fomento Internacionais, tipo OMS ou Banco Mundial para viabilizar o
programa. Estou convencido da necessidade de ações preventivas urgentes, diagnósticos
epidemiológicos bem conduzidos e estratégias para a formação de uma rede de centros de
referência diagnósticas e de tratamento acoplados à rede pública do SUS.
Pesquisa epidemiológica de base populacional para estimativa de prevalências das
Hepatites A até G que realizamos em São Paulo com máximo de rigor científico possível,
mostrou incidentalmente que 76% da população do município de São Paulo, em todos os
estratos sócio-culturais e econômicos desconhecem como se dá o contágio dos vírus das
hepatites virais, tanto quanto não sabem como evitá-las. Trata-se, portanto de uma questão
cultural que decorre da ausência de programas de educação em saúde, específicas para
essas patologias. Encontramos apenas no município de São Paulo,estimativa de 100.000
pessoas contaminadas pelo vírus da hepatite B e 150.000 pelo vírus da hepatite C
assintomáticas ainda, apenas para citar as que costumam evoluir para a cronicidade e
causar silenciosamente hepatopatia, freqüentemente fatal.
A abordagem da forma crônica dessas infecções é extremamente complexa, necessitando
conhecimentos especializados. Desde a condução correta com a infecção inicial até no
outro pólo a indicação de transplante hepático. As hepatites virais crônicas, como bem sabe
V.S., constitui doença freqüentemente incapacitante, de repercussão sistêmica atingindo
inúmeros sistemas orgânicos, quando não manifestações auto-imunológicas e câncer de
fígado.
Diria que nem o infectologista ou gastroenterologista de formação geral está habilitado para
seu manejo. Recorrem ao nosso Serviço médicos de toda a rede e de todas
especialidades. Estou convencido de que a rede que atende outras patologias como AIDS,
não conseguirão dar um atendimento minimamente adequado à essas infecções. Mesmo no
manejo da Co-Infecção HIV-HVB-HCV há que se habilitar em conhecimentos especializados
na biologia molecular, epidemiologia, patogenia e patologia, na difícil condução clínica e
terapêutica das hepatites, enquanto que a AIDS em sentido contrário é muito bem
conhecida e conduzida pelos infectologistas "hepatitologistas".
Sei que a questão deve tangenciar soluções políticas e estratégias de gestões
administrativas que desconheço a nível de Ministério, porém a visão de quem pesquisa e
atende, em colaboração com meu Grupo multidisciplinar, cerca de 5.000 pacientes/ano é
esta.
Caro Ministro, certo de que V.S. saberá conduzir com sucesso a questão, entenda esta
mensagem como imperativo de consciência e desejo de colaborar, dentro de minhas
limitações políticas.
Penso neste nosso sofrido Brasil e em nosso povo. Cumpro meu dever de cidadão e de
cidadania.
Com alto apreço e consideração,
Prof.Dr. Roberto Focaccia
Médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Coordenador do Grupo de
Hepatites Virais - Livre Docente pela USP
Excelentíssimo Senhor
Luiz Inácio Lula da Silva
DD. Presidente da República Federativa do Brasil
Prezado companheiro,
Dirijimo-nos a V. Ex.a no sentido de expressar desacordo em relação à anexação do
Programa Nacional das Hepatites (PNH) ao Programa DST/AIDS, ora em discussão, tendo
em conta as considerações que se seguem:
1. As hepatites virais B e C representam na atualidade o maior problema de saúde
pública da humanidade com prevalências estimadas no planeta de 5% e 3%,
respectivamente. Assim, existem cerca de 350 milhões de portadores do vírus B e
170 milhões do vírus C, constituindo a principal indicação de transplante hepático no
mundo.
2. Estes dados das hepatites, acima descritos, são maiores do que àqueles aceitos para
os portadores do HIV, que oscilam em torno de 40 milhões, o que, por si só,
justificaria a existência de dois Programas distintos.
3. No Brasil não dispomos ainda de dados inteiramente seguros, porém o Ministério já
admitiu estimativa próxima da realidade, suspeitando que 3 milhões de brasileiros
estariam cronicamente infectados pelo vírus da hepatite B, o que equivale à cerca de
2% da nossa população. Admitindo-se que o mesmo ocorra em número um pouco
maior de casos para os infectados com o vírus da hepatite C.
4. Saliente-se ainda a existência de diferenças etiopatogênicas, na história natural, no
quadro clínico, no tratamento e no prognóstico, fazendo com que sejam necessários
profissionais especializados para atuar tanto na área das hepatites como na área
DST/AIDS. Historicamente, a formação dos profissionais especializados no
atendimento desses pacientes é diferente, na medida em que a Hepatologia tornouse uma subespecialidade da Gastroenterologia distinta da Infectologia. Isto decorre
do fato do hepatologista assistir não só as hepatites virais, mas também as hepatites
auto-imunes, as hepatites por álcool, as hepatites por drogas, as hepatites
metabólicas e também as suas conseqüências, como a cirrose e suas complicações,
como por exemplo a ascite, a encefalopatia e os tumores do fígado, entre outras.
Ressalte-se que todos os Consensos Internacionais sobre hepatites virais são
dirigidos por hepatologistas, embora ocorra a valiosa colaboração dos infectologistas.
5. Na atualidade, aproximadamente 70% das internações e atendimento ambulatoriais
dos Serviços de Gastroenterologia são devidos as doenças que acometem o fígado.
No Brasil, Andrade e col. em levantamento realizado através da análise de atestados
de óbitos, utilizando o banco de dados do Data-SUS, em 1995, apurou que só no
Estado de São Paulo, 44 mil óbitos/ano foram atribuídos às doenças do fígado, representando a 5º causa de óbito para homens na faixa etária de 44 a 64 anos de idade.
Sem menosprezar a importância do desenvolvimento da Infectologia como especialidade,
sobretudo no atendimento aos pacientes com doenças infecto-contagiosas, notadamente
pelo fato inconteste do reconhecimento nacional e internacional do programa brasileiro de
DST/AIDS, não se justifica a união dos dois Programas.
Concluindo, gostaríamos de enfatizar que a manutenção do PNH de forma independente do
Programa DST/AIDS, não implicaria em maiores custos, embora seja necessária à
integração e melhoria da infra-estrutura já existente em todos os Hospitais Universitários e
diversos Hospitais Públicos onde hepatologistas, gastroenterologistas, infectologistas,
epidemiologistas, patologistas, cirurgiões, endoscopistas, radiologistas, biomédicos,
bioquímicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais possam juntos desenvolver o
Programa Nacional das Hepatites e Transplante Hepático
Hoel Sette Jr.
Doutor Gastroenterologia FMUSP; Pós Doutorado Universidade de Londres
Hepatologista do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado HC-FMUSP
Senhor Presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva
Senhor Ministro da Saúde, Dr. Humberto Sérgio Costa Lima
Srs. Secretários responsáveis pelo Ministério da Saúde
Exmos. Srs.,
Pela primeira vez no país a abordagem da complexa questão das hepatites virais tem sido
conduzida de maneira eficiente, através do trabalho da Comissão Nacional de Hepatites,
constituída por profissionais com grande vivência na área e com a necessária autonomia de
ação. Os frutos deste trabalho já se fazem sentir nos planos epidemiológico, diagnóstico,
terapêutico e preventivo, apesar das reconhecidas dificuldades infra-estruturais.
Assim sendo, julgamos temerária a modificação de tal estrutura de trabalho, colocando em
risco a eficácia do mencionado programa, que tem sido tão bem coordenado pelo Dr.
Antônio Carlos de Castro Toledo Jr.
Certos da atenção dos Exmos. Srs. a tais ponderações,
os respeitosos cumprimentos de
João Galizzi Filho
Universidade Federal de Minas Gerais
Membro Titular da Academia Mineira de Medicina
Julgamos de extrema importancia que o Programa de Hepatites virais seja mantido
separado do Porgarma da AIDS.
Ana Maria Pittella
Especialista em Hepatologia pela Sociedade Brasileira de Hepatologia
Membro da Camara Tecnida Estadual do Rio de Janeiro Secretaria de Saude
Livre Docente em Clinica Medica - Hepatologia Universidade Gama Filho
Excelentíssimas Autoridades maiores da Saúde Pública brasileira,
Permitam-me, como médico infectologista e na lide destas doenças há mais de 3 décadas e
tendo especial atenção para a área das hepatites virais, vir à presença de Vs.Excias.
argumentar a favor de um Programa independente voltado para as Hepatites Virais.
A hepatite por vírus A, de menor gravidade, vem se revolvendo com as melhoras gerais de
saneamento e higiene.
Porém, as hepatites B e C merecem cuidados particulares: podem cronificar, evoluir para
cirrose e câncer do fígado. O Brasil é uma área de importante endemicidade destas duas
viroses (para o vírus B há uma luz no túnel com o programa em expansão de utilização da
vacina específica; para o vírus C, inexistindo vacina, cabe reconhecer a magnitude do
problema e enfrentá-lo: diagnóstico, tratamento e prevenção pelo esclarecimento da
população; só um Programa independente e adequadamente bem apoiado, poderá ter
condições mínimas de atuação em nível de saúde pública).
Há muitos anos participo em diferentes comitês de assessoria técnico-científica no
Ministério da Saúde (AIDS, PNI, co-infecção HIV/Hepatites). Almejaria imensamente que
meus préstimos pudessem também agora ser ouvidos, com esta mensagem de apoio ao
Programa de Hepatites Virais.
Atenciosamente,
Dr. João Silva de Mendonça
Médico Infectologista
Diretor do Serviço de Moléstias Infecciosas
Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo
Excelentíssimos Senhores
Foi com a mais profunda decepção e sentimento de inquietude que tivemos conhecimento
da intenção desse governo em fundir os programas de AIDS e Hepatites Virais.
Nosso país tem se destacado por seus programas de saúde pública e a criação de um
programa específico para as Hepatites Virais, tem sido motivo de aplauso da comunidade
científica internacional.
Dada a magnitude do problema em todo mundo e, especialmente em nosso país,
esperamos que o programa seja mantido e as hepatites virais possam continuar a receber a
atenção devida em função dos milhões de brasileiros infectados.
Atenciosamente
Edison Roberto Parise
Professor Adjunto
Universidade Federal de São Paulo
Disciplina de Gastroenterologia
Prezados Senhores
Como pesquisador do Centro Nacional de Referência em Hepatites Virais do Instituto
Oswaldo Cruz - Fiocruz tenho trabalhado há mais de 20 em programas para controle das
hepatites virais do Ministério da Saúde e quase todos acabam sem sucesso por falta da
continuidade de apoio por órgãos governamentais. Acreditamos que só um Programa
Nacional para o Controle das Hepatites Virais isolado pode chegar a resultados
satisfatórios .
Atenciosamente
Dra Ana Maria Coimbra Gaspar
Pesq. Titular / Departamento de Virologia
Centro de Referência Nacional para Hepatites Virais
Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz
Como Conselheiro do CNS e representante dos portadores de patologias deste Conselho,
venho manifestar minha discordância com a forma com que vem sendo tratada a possível
fusão entre as Políticas de DST/Aids e de Hepatite do Ministério da Saúde.
Não me sinto esclarecido com relação a vantagens e desvantagens desta possível fusão e
não me parece que o atual governo está tendo uma política muito democrática em não
pautar esta discussão junto a sociedade civil.
Esta possível fusão foi apenas comentada em reunião com a sociedade civil junto a
Coordenação Nacional de DST e Aids, mas não discutida.
Pelas manifestações recebidas, este assunto não está sendo discutido com o movimento de
hepatite e o mesmo coloca-se contrário a esta fusão.
Quando da última reunião do CNS ocorrida nos dias 12 e 13 de março solicitei que esta
discussão fosse pautada junto ao CNS. Não só a questão da fusão em si mas toda a
questão que envolve a política de hepatite (prevenção e assistência).
Espero que, democraticamente, esta discussão ocorra antes de qualquer decisão por parte
do governo.
Solidariamente
Carlos Alberto Duarte
Conselheiro CNS
Sr. Presidente
O programa nacional de hepatites virais, iniciativa do Ministério da Saúde precisa
continuar e ter a atenção merecida. Todos os Estados brasileiros enfretam problemas
com a detecção das hepatites crônicas (sobretudo a hepatite C), com a notificação
dos casos e sobretudo com a terapêutica. São muitos os brasileiros que não estão
tendo acesso ao tratamento que lhes é devido, conforme preceitua a nossa
constituição.
Somente um programa estruturado, não vinculado a outros programas existentes,
terá condições de estabelecer um ordenamento a este grave problema que afeta a
todos nós.
Sigamos juntos. Sua luta é a nossa.
Atenciosamente,
Professor Gilmar Amorim de Sousa
Núcleo de Estudos do Fígado
UFRN
Nós os pacientes renais crônicos fazemos parte de um grupo vulnerável às hepatites,
muitos dos 55.000 pacientes em programa de Hemodiálise estão contaminados. Não
existem estatísticas que determinem exatamente quantos pacientes renais são portadores
de Hepatite.
Temos insistentemente apontado ao Ministério da Saúde a necessidade de priorizar a
questão das hepatites em nosso meio.
Nosso sangue é manipulado 3 (três) vezes por semana durante 4 horas seguidas, o risco de
disseminar o vírus é grande.
Não conseguimos fazer exames de contagem da carga viral, não temos acesso ao
Interferon. A questão da hepatites no renal e transplantado é deixada de lado, como se não
fosse um problema a ser solucionado.
Levamos a questão ao Plenário da 11ª CONFERÊNCIA NACIONAL e da Iª
CONFERÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. quando foram aprovadas
sugestões para a criação de um Programa no Ministério da Saúde para o controle das
Hepatites.
Na Conferência da Vigilância Sanitária foi inclusive aprovado que o filtro-capilar usado na
Hemodiálise fosse descartável para evitar novas contaminações intra-dialíticas. Passados 2
anos nada aconteceu, o reuso de capilares de pacientes positivos vem sendo permitido sem
restrições.
Nossa posição é de que esse programa seja unicamente para CONTROLE DE
HEPATITES, que vem a ser um problema enorme na Saúde Pública, não podendo ser
apenas apêndice em outro programa de vulto como o de DST/AIDS.
NEIDE BARRIGUELLI
PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE RENAIS E
TRANSPLANTADOS DO BRASIL
Senhores,
Eu sou portadora do Vírus da Hepatite C, e venho registrar aqui minha preocupação
com o destino do nosso Programa de Hepatites.
Porque fazer essa "fusão" com a AIDS? Nós portadores e grupos de Apoio não aceitamos,
queremos é mais atenção... coisa que o Governo passado não fez, esperamos deste.
A Hepatite C é uma doença silenciosa, precisa ser detectada, precisamos ter o teste
disponível nos postos de saúde, precisamos de remédio...
QUEREMOS ATENÇÃO!!!!!
Att,
Ellen Neiva
Coordenadora do Grupo de Apoio UNA-C - Maranhão
Prezados Senhores:
Solicitamos de V. Sas. reavaliar a decisão de incorporar o Programa Nacional de Hepatites
Virais (PNHV) ao programa de AIDS. Entendemos que, talvez teoricamente seja uma boa
idéia para reduzir custos e aproveitar a estrutura existente para o programa de AIDS.
Entretanto, entendemos que, com a absorção, o PNHV deverá ser relegado a um segundo
plano e as esparsas verbas disponíveis terão outras prioridades.
As hepatites virais (principalmente as B e C) são uma epidemia que está reduzindo a força
de trabalho do nossos compatriotas e levando muitos deles a uma aposentadoria precoce e
à morte.
Nós, do GRUPO VONTADE DE VIVER de Apoio aos Portadores do Vírus da Hepatite C,
sediado em Salvador, BA, pelas razões apresentadas, pedimos uma reavaliação para o
caso.
Atenciosamente,
Rômulo Corrêa
Presidente do GRUPO VONTADE DE VIVER – Salvador - BA
De Apoio aos Portadores do Vírus da Hepatite C
Como portadora de hepatite C, e cidadã brasileira, e participante ativa de vários grupos de
apoio a hepatite C, venho por meio desta pedir a sensibilização ,dos senhores a nossa
causa, que após anos de ignorância sobre o problema, quando começamos a conseguir
nossos direitos, de repente, vem de vossa parte um novo programa : a fusão de duas
doenças distintas??? Que exigem cuidados e tratamentos diversos? Como unifica-las.?,
Visto que hepatite C, ser uma doença além de grave muito cara, e somente desde 93 que
foi conhecida....Agora infelizmente de repente pretendem unificar esta doença a aids?
É necessário informar ter um programa próprio, de hepatite, pois a população, está
totalmente ignorante da gravidade, ou mesmo sobre o que é a doença
V. Exmas. peço que verifiquem e estudem com o devido cuidado, pois esta doença mal
cuidada e mal resolvida...custará muito mais caro ao país no futuro, pois e uma doença
traiçoeira lenta e implacável!
Deixo aqui meu protesto em relação a este programa de fusão de hepatites e aids...!
Regina Tartuce
Grupo Solidário – Maceió - AL
Excelentíssimo Senhor,
Luís Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil
Autoridades da Área de Saúde
Prezados Senhores ,
Venho por meio desta, registrar como brasileiro, portador de hepatite C , transplantado de
fígado e dirigente de ONG o meu total descontentamento com a política de saúde
desenvolvida em nosso país atualmente.
Prefiro ter comigo que muitos descalabros e desatenção são causados pelo
desconhecimento dos dirigentes que se orientam através de informações incorretas
passadas por seus subordinados, ainda que nos dias de hoje fique surpreso em saber que
qualquer ser humano esclarecido não saiba da importância relevante que é o número
crescente de portadores de hepatite ( principalmente a C ) em todo o mundo , uma doença
que atinge uma população maior do que aqueles que sofrem com o vírus da AIDS .
Ao meu ver seria uma atitude extremamente desastrosa a unificação do Programa Nacional
de Hepatites, que até hoje tem sido administrado pelo Dr Antônio Toledo , pessoa que
sempre se preocupou em responder meus e-mails , dando explicações sobre dúvidas e
questionamentos , com o Programa da AIDS .
Chegaríamos a um ponto aonde as verbas destinadas que todos sabemos ser ridículas
para o tratamento das hepatites, poderiam ser ainda mais reduzidas ou preteridas pelo
Programa da Aids do Brasil, já reconhecido internacionalmente como um dos melhores do
mundo.
A hepatite deve ter um tratamento diferenciado, receber mais verbas para poder atender
seus portadores e os eventuais portadores em potencial, atender as necessidades do
fornecimento de medicamentos de alto custo sem que o brasileiro já atormentado com a sua
doença tenha de se envolver em ações e liminares para a obtenção destes que podem ser
a sua esperança para não cair na desgraça maior que é o transplante e a sua fila única ,
conhecida popularmente e pelos sofredores que nela se encontram com a FILA DA
MORTE.
Gostaria de poder ter a certeza de que ao contrário do que se apregoa, este governo se
preocupa com os portadores de hepatite e pretende agir de forma eficaz contra esta doença
covarde e traiçoeira que aflige boa parte da nossa população.
Tenho certeza que se isso for feito o Brasil se transformará em motivo de exemplo a ser
seguido, podendo até mesmo exportar o seu know - how, suas técnicas e seus produtos
para outras nações, como já é feito com a AIDS.
Mas vejam bem, o fato principal é que tratam-se de doenças distintas cada qual com suas
necessidades e técnicas de saúde diferenciadas.
Nunca ví nenhuma campanha de esclarecimento sobre o assunto, direcionada para a nossa
população . Quase que a totalidade dos meus conhecidos portadores desta enfermidade,
tomaram conhecimento de sua situação após uma doação de sangue , ou outra intervenção
cirúrgica que detectou o vírus HCV . Os postos de atendimento não tem nem os testes de
detecção do vírus e a população paga por isto .
Na última semana lendo uma reportagem de ËPOCA , sobre a morte da exesposa do
nosso presidente , notei que também existiu a possibilidade dela ser portadora de alguma
hepatite, mas total desconhecimento nunca foi tratada.
Pelo meu entendimento, o Presidente LuLa e o partido do PT hoje , representam a
expressão máxima da esperança de um povo sofrido e que tem grande parte da sua
população ainda vivendo com fome e carente de saúde.
Ora senhores, façam então o que foram eleitos ou indicados para fazer, tratem do povo
como ele merece, trazendo esclarecimentos, divulgando e alertando o povo sobre os
perigos das hepatites , fornecendo atendimento médico e oferecendo testes de diagnósticos
da HEP C , e outras , e , distribuindo medicamentos eficazes, não simplesmente os mais
baratos que tem efeito de placebos , enganado aqueles que na boa fé estão sendo apenas
conduzidos para o matadouro como se faz com os animais de corte.
Quanto aos transplantes tenho outras afirmações á serem feitas mas creio que esta não
seja a hora exata.
Porque não se promove uma campanha de doação de sangue com o teste de HCV
incluído, isto não é tão difícil assim.
Se não souberem como proceder, nós portadores e simpatizantes, formadores dos grupos
de apoio, associações e organizações não governamentais temos várias sugestões a dar .
J. Augusto Castilho
Grupo Cidades Irmãs – São Paulo - SP
Exmo* Sr. Presidente da República - Luiz Inácio Lula da Silva
Exmo* Sr. Ministro da Saúde - Humberto Sérgio Costa Lima
Secretários responsáveis pelo Ministério
A Hepatite C, conhecida como a "Epidemia da Humanidade" por tratar-se da maior
epidemia da história da humanidade, contabiliza hoje 200 milhões de portadores crônicos no
mundo sendo que, no mínimo 6 milhões destes portadores ( 4 milhões com Hepatite C e 2
milhões com Hepatite B ) estão no Brasil. Constitue-se hoje no maior problema de saúde
público do mundo, e também o maior problema de saúde pública do Brasil, segundo os
maiores especialistas da área. A Hepatite C é chamada também, de Mal Silencioso, pois a
pessoa que se contamina não tem nenhum sintoma, é uma doença que evolui lentamente.
Quando finalmente os sintomas aparecem, já é tarde demais, o portador já possui danos
hepáticos irreversíveis. Por este motivo a OMS - Organização Mundial da Saúde afirma que
90% dos portadores ainda não descobriram que são soropositivos, portanto não se tratam a
tempo e transmitem a doença a outros.
Este é, muito por alto, o panorama desta epidemia gigantesca, da qual somos vítimas.
Somos um grupo de portadores
e formamos o HCVida, um Grupo de Apoio em São Paulo, que luta pelas vítimas da
Hepatite C. E ficamos perplexos ante as notícias que recebemos de que haveria um
plano para acabar com o Programa Nacional de Hepatites Virais - PNHV, ou fundí-lo ao
Programa Nacional de AIDS. O PNHV é nossa maior conquista em todos estes anos de
luta dos Grupos de Apoio e demais Entidades e apesar da magnitude incontestável do
problema representado por esta patologia, nunca foi totalmente independente, uma vez que
nunca teve verba própria, que é agora nossa maior reivindicação. O que mais nos
surpreendeu foi o fato de que uma decisão desta importância parece estar sendo tomada
sem que se discuta o assunto com os maiores envolvidos e com os maiores interessados
nesta questão : hepatologistas, gastroenterologistas, infectologistas, Associações e Grupos
de Apoio a Portadores de Hepatite C, digamos, atitude nada democrática.
Não há o menor nexo em nos unir a AIDS, cada qual tem que ter seu próprio caminho. São
patologias completamente diferentes em todos os sentidos, exceto por serem contagiosas e
crônicas, nada mais. A AIDS tem 600 mil infectados, nós somos 6 milhões, ou seja, 10
vezes mais. É absurdo que o governo não dê a devida atenção que a gravidade do nosso
problema demanda. Participei pessoalmente da luta pela AIDS no passado, que tem hoje o
reconhecimento e a admiração da comunidade internacional, a um dos Programas mais
eficientes de assistência ao portador de HIV do mundo. Sei que o que foi feito pela AIDS,
pode ser repetido com a Hepatite C, já sabemos o caminho e a situação é dez vezes mais
grave que a AIDS, ainda mais que já existem medicamentos eficazes para a AIDS e com a
Hepatite C acontece justamente o contrário, os doentes continuam caminhando para danos
hepáticos irrecuperáveis e para a morte.. Conheço muito bem ambos universos, o bastante
para afirmar que é totalmente ilógica esta fusão. Reivindicamos a manutenção do PNHV,
como órgão totalmente independente, representante de 6 MILHÕES DE PORTADORES
CRÔNICOS DE HEPATITE, com verbas próprias e com a devida atenção das
autoridades para que sejam feitos esforços para melhorar a nossa qualidade e
expectativa de vida. Vale ainda lembrar que grande parte dos portadores está evoluindo
para quadros de cirrose, câncer hepático e Hepatite Fulminante que são fatais. A Hepatite C
é hoje a maior indicação de transplante hepático, onerando e muito os cofres públicos, pois
são caros e pela escassez de órgãos, a fila é imensa e a grande maioria morre na fila. Sairia
infinitamente mais barato detectar todos os portadores e tratá-los, do que arcar com os
custos para tratá-los depois de gravemente doentes. Se nada for feito urgente, este vai ser
o custo do descaso das autoridades. Insistimos em chamar a atenção para estas
colocações.
Esperamos receber breve , uma resposta sobre o que REALMENTE está acontecendo.
Esperamos por uma atitude realmente digna por parte do novo governo, que venha nos
ajudar de fato, agora.
Em nome de todos nós, portadores de Hepatite C, externamos nossa posição em defesa da
manutenção e independência do PNHV.
Regina Lancellotti
HCVida - Grupo de Apoio a Portadores de Hepatite C – São Paulo - SP
Para: LULA & EQUIPE - que lutei por chegar LÀ!
30 anos de militância e a dor da desconstrução (a história de mais uma cidadã (???) e/ou
trabalhadora brasileira) Anna Maria Gomes Haensel Schmitt
Tenho viva na memória, com a mesma clareza e dor que senti ao ler 30 anos atrás, matéria
da Revista Realidade, onde Lílian Celiberti ( presa política e torturada vários anos no
Uruguai) relatava o primeiro episódio de desconstrução, com o qual tive contato consciente.
Creio que ali teve início minha história e vida de militância por uma sociedade justa.
Enfim, Lílian falava de que as presas eram obrigadas, diariamente, a construir muros
durante todo o tempo em que estivessem despertas e, no final do período, eram igualmente
forçadas a ver as máquinas derrubá-los, para que o mesmo voltasse a ocorrer no próximo
dia. Dizia a entrevistada que era desesperador.
Ela transmitia tamanha dor, que nunca conseguiria esquecer. Jurei comprometer-me para
que construções tornadas concretas através do trabalho humano e lutas por causas justas,
jamais fossem derrubadas. Pior que derrubadas, desconstruídas!
E lá se vão uns 30 anos!
Nos oito anos participei posteriores participei, consecutivamente, de: movimentos pela paz,
pelos direitos da mulher e contra a guerra; pelo fim da ditadura militar; pela construção do
PT; pelas diretas Já; pelo ensino público e gratuito; pela educação e aos vinte seis anos
estava lá.
Digo ESTAVA LÁ (*) assim cheia de orgulho, pois creio que foi o momento em que senti a
maior emoção e esperança de que as coisas poderiam mudar durante minha vida.
Era a primeira fiscal mulher de votação e de escrutínio do PT, em Santa Catarina.
De lá pra cá foram longos os anos, muitas as lutas, incontáveis os momentos de dor por ver
o processo de desconstrução vicioso que persevera a cada mudança de governo. Um motocontínuo que não permite que nada do que é construído democraticamente, com
participação do cidadão, luta e dinheiro público, perdure.
Falo por ser brasileira, mulher, mãe de família, educadora, porque trabalhei no serviço
público (na escola e ocupando cargos de coordenação na Secretaria Municipal de
Educação em governos da oposição com aliança com PT), porque fui dirigente sindical e
sou portadora de hepatite C.Os fatos?
Na escola (1981 a 2001):
Todos os anos acontece a mesma coisa. Inicia-se o planejamento, estuda-se linhas e
propostas didático-pedagógicas, são realizadas muitas reuniões pedagógicas, conselhos de
classe, replanejamentos e, os professores efetivos e substitutos, pessoal administrativo
(enfim grande parte dos funcionários mais antigo das escolas), dizem: ... “ vou continuar
fazendo do meu jeito. No final do ano troca a direção, no fim deste governo muda tudo. Isto
(registros de propostas, encaminhamento e as próprias ações) vai pro LIXO como sempre.
Depois, começa tudo outra vez e eu aqui fazendo papel de bobo!”
Na secretária municipal de educação (1983 a 1986):
Tentando introduzir proposta de práticas mais democráticas e críticas, ouvi muita gente boa
dizer: ... “ vou continuar fazendo do meu jeito. No final do ano troca a direção, no fim deste
governo muda tudo e isto (registros de propostas, encaminhamento e as próprias ações) vai
pro LIXO. Depois, começa tudo outra vez e a gente aqui fazendo papel de bobo!”
No sindicalismo (1995 a 1999):
Chamando a categoria e junto da CUT, outros sindicatos para lutas, entre elas, elaboração
de pautas para datas-base, estatutos e planos de carreira, ouvi muitos trabalhadores
dizerem:
... “no final não dá em nada, no fim do governo muda tudo e isto (registros de propostas,
encaminhamento e as próprias ações) vai pro LIXO. Depois, começa tudo outra vez!”
Diagnosticada com portadora de hepatite C (2001 - ???)
Ao longo de inúmeras licenças; muita perícia; a incredulidade dos colegas por não
enxergarem sintomas aparentes além do que eu relatava; uma verdadeira “VIA SACRA
ENTRE MÉDICOS” que apontavam ”stress”, somatização, menopausa, cefaléis tensional vivi em três momentos.
- Na primeira etapa consultei gastroenterologistas, psicoterapeutas, otorrinolaringologistas,
neurologistas, homeopatas, ginecologistas, um geriatra , um pneumologista e dois
endócrino. Na segunda etapa: um clínico finalmente pediu o teste de HCV; consultei um
hepatologista e um infectologista e optei por uma hepato e infectologista . A estas alturas
corri para todo o lado atrás de uma alternativa viável (quero dizer: dentro das condições de
um cidadão COMUM brasileiro, mesmo que empregado) para realizar os exames
necessários.
Depois de um ano descobrimos que o estágio já estava adiantado e que além da cirrose,
havia uma gama grande de complicações). O terceiro momento veio a seguir.
Fui aposentada por invalidez para tentativa tratar uma doença e as graves conseqüências
que poderiam ser evitadas, caso fosse sido detectada HÁ DEZ ANOS.
Quem poderá dizer se o vírus HCV vem grassando meu organismo desde quando li aquela
matéria (30 anos atrás) ou desde quando EU ESTAVA LÁ (*) (20 anos atrás).
Portando, pergunto: quantas licenças e quando dinheiro público foi desperdiçado neste
ínterim?
Não tenho, hoje, condições físicas ou emocionais para dar aula ou cumprir jornadas de
trabalho.
O portador da hepatite C em estágio avançado, nunca se sabe quando as forças vão
perdurar ou acabar. Assim acontece todos os dias. Às vezes é desesperador pra quem
sempre foi ativo.
MAS, encontro solidariedade junto a outros portadores (aqui em Santa Catarina e ONGS e
grupos pelo país afora) para a ir à luta dos direitos de aproximadamente, seis (06) milhões
de brasileiros que vivem,viveram e/ou viverão esta situação, no mínimo LAMENTÁVEL, que
relatei acima.
Porque procurei portadores e familiares para fundar o GRUPO HÉRCULES DE APOIO A
PORTADORES EM SANTA CATARINA? Porque a história que contei, não é só minha.
Vivenciei o descaso de um governo ignorava os alertas da OMS (Organização Mundial de
Saúde); senti na pele, no corpo, no emocional e na minha dignidade, a necessidade de lutar
(através de uma Organização não governamental) pelos direitos dos portadores da minha
doença.
Esta moléstia leva de vinte a trinta anos para se manifestar.
Quantos brasileiros, trabalhadores, cidadãos(???), ficam, ficaram e ficaram nas perícias e
nos postos sem saber o que está acontecendo consigo?
Até notícia recente, para nosso conforto, no segundo semestre do ano passado foi
concluído Plano Nacional de Hepatites Virais . O ministro Serra e FHC alcançaram grande
respeitabilidade em todo o mundo pelo excelente desempenho na área da saúde. Isto não
podemos ignorar.
Imaginei que o governo LULA não deixaria por menos. Afinal, existem 07 (sete) vezes mais
portadores de HCV que de HIV e que se mantêm com a moléstia em evolução devido a
inexistência de uma política específica e principalmente, por falta de detecção do vírus e
desconhecimento dos profissionais da saúde em geral (conforme relatei acima). Muito
pouco se sabe e o número de médicos especializados é pequeno.
Doenças como dependência de álcool e drogas, câncer, aids, hepatite C , tabagismo,
diabetes são (e está estatisticamente comprovado) de forma geral: incuráveis , progressivas
e fatais.
Contudo, ainda que apresentem inúmeros sintomas e quadros comuns, não podem ser
todas tratadas pelo oncologista e assim por diante. Por isto a VIA SACRA DO HCV.
O Plano Nacional de Hepatites Virais foi construído DEMOCRATICAMENTE, como os
planos de carreira, estatutos, acordos de datas-base. É trabalho humano, produto e
concreto de pensamento.
Quem tem esta consciência não DESCONSTRÓI. Será que : ... “isto também vai continuar
acontecendo daquele meu jeito? No final troca todo mundo e no fim de mais um governo
muda tudo e, isto (registros de propostas, encaminhamento e as próprias ações) vai pro
LIXO. Depois, começa tudo outra vez!”
Será que, como nos aconselhou o Secretário Estadual da Saúde, devemos continuar
entrando com liminares porque é nosso direito?
Não é dinheiro público desperdiçado??? Pensem bem companheiros.
Cordialmente,
Anna Mª G. H. Schmitt
Grupo de apoio Hercules – Florianópolis - SC
Excelentíssimos Senhores,
Fico absolutamente pasma com a falta de planejamento deste Governo!
É impossível que os senhores não tenham a sensibilidade e a coerência de perceber o
momento que estamos passando, como portadores de uma moléstia crônica, cujo final pode
levar a uma fila de transplantes.
O que vale mais? Prevenir ou remediar? Estamos falando da hepatite C, creio eu que todos
os senhores tenham acesso a informações e não podem dizer com o peito aberto "NUNCA
OUVI FALAR"!!!
Seria cômico senão fosse tão trágico.
Ouvimos sempre a mesma resposta: "não temos verba".
Por favor não nos tratem como um bando de animais: o Governo gastou com aumento de
salários para os funcionários públicos, mais do que 90% da população pode sequer
imaginar, baseado em que exatamente??
Se o salário mínimo aumenta 5%, porque vocês podem ter um aumento de 100%???
Os aviões da FAB não "precisam ser trocados", mas um já caiu enquanto os senhores
transitam com carros novos que custaram dos NOSSOS bolsos R$2 milhões!!!
A Prefeitura de São Paulo, gastou só nos primeiros três meses do ano R$ 51 milhões de
Reais em "propaganda" - agora eu pergunto: propaganda de quê e para quê??
O Programa Fome Zero gerou tumulto em todos os setores da produção deste país. Até
mesmo caminhões para ajudar na distribuição, foram doados. E o que vemos é uma falta
total de disciplina, planejamento e vontade para que estes suprimentos sejam entregues
antes que percam a validade. Daí teremos outro problema: não será a fome, mas sim a
intoxicação!!!
Nós votamos nos senhores, os senhores trabalham para nós e nós pagamos um salário
bem alto para que vocês atendam às nossas necessidades.
A principal é a saúde, porque sem saúde ninguém produz.
Exigimos que se mantenha o Programa Nacional das Hepatites Virais funcionando e dando
assistência a todos os portadores de doenças hepáticas. É nosso DIREITO e Vosso
DEVER.
Não é possível que para isso vocês não tem outra solução a não ser colocar a hepatite C
junto com a mesma secretaria que cuida dos portadores do HIV e que têm outras
necessidades e outros objetivos.
Eu imagino que os senhores estejam muito atarefados, mas pelo menos dignem-se a nos
dar uma resposta seja ela qual for e deixe-nos decidir se é a que esperamos ou não.
Com muita indignação e revolta,
Subcrevo-me,
Micheline Woolf
Fundadora do Grupo de Apoio ao Portador da Hepatite C Unidos Venceremos - São
Paulo - SP
Porque existe censura em relação à hepatite C? Por que, até hoje, o governo não realizou
nenhuma campanha para detectar os infectados com a hepatite C? Não podemos ser
coniventes, ficando calados, quando sabemos que milhões de infectados, por desconhecer
sua condição, se encontram evoluindo para uma provável morte. Os grupos de maior
incidência são conhecidos e as pessoas que fazem parte desses grupos devem ser
submetidas aos testes de detecção. Detectando os infectados e a forma de se realizar a
melhor campanha de prevenção.
Se nada for feito de imediato em relação a hepatite C, mais de um milhão de
brasileiros poderão desenvolver cirrose ou câncer no fígado nos próximos 15 anos. O custo
social, com perda da capacidade de trabalho, aposentadorias, tratamento da cirrose e
prováveis transplantes de fígado, será com certeza infinitamente superior ao que seria gasto
com detecção e tratamento dos infectados. Hoje, dos milhões de prováveis infectados,
cerca de sete mil estão em tratamento, número pífio, sendo que 97% dos infectados ainda
não foram detectados. Continuando com o atual esquema governamental de detecção e
tratamento, precisaríamos mais de 600 anos para tratar os atuais contaminados. A hepatite
C tem tratamento, conseguindo a 'cura' - resposta sustentada, em aproximadamente a
metade dos tratados.
É necessário acordar para o problema, pois uma vez detectados os portadores, com
os tratamentos disponíveis atualmente, pelo menos 600 mil vidas seriam salvas de evoluir
para a falência hepática, conseqüentemente a morte. É urgente montar campanhas de
esclarecimento e principalmente de detecção, equipar laboratórios e hospitais e treinar
profissionais de saúde.
Curiosamente, são raros os novos contaminados, pois a maioria das formas de
transmissão já está controlada, o que faz com que as ações a serem tomadas
imediatamente não sejam de prevenção, e sim de detecção e tratamento. A hepatite C é
transmitida pelo sangue; não há comprovação de contaminação por fluidos corporais, como
saliva, suor, lágrimas, sêmen ou leite materno (a mãe contaminada pode amamentar).
Abraços, beijos ou compartilhar pratos, copos, talheres ou roupas não contaminam. A
contaminação sexual é possível, porém muito rara, sendo esta extremamente se houver
contato sanguíneo, c/ lesões e ferimentos. Entre as maiores fontes de contaminação do
passado temos as transfusões sanguíneas, possibilidade hoje descartada pelos testes de
sangue nos hemocentros. O compartilhamento de seringas e agulhas de injeção também é
coisa do passado. Aquela velha pistola de vacinação, que passava de braço em braço, com
a mesma agulha, também teve seu uso descontinuado. Atualmente, os fatores de risco
continuam sendo o uso de drogas, injetáveis ou aspiradas, que representam dois terços das
novas infecções, e acidentes com instrumentos perfuro-cortantes, inclusive com
instrumentos de manicura. O portador de hepatite C leva uma vida normal, pois a doença
não apresenta riscos de contaminação na vida social, na família, ou no trabalho.
O único grande MAL ao portador é a FALTA DE INFORMAÇÃO, O ESTIGMA, E A
FALTA DE UM PROGRAMA NACIONAL DE HEPATITES VIRAIS, que levam-no à
depressão, baixa auto-estima, e consequentemente evolução do dano hepático por
falta de perspectivas por parte da Saúde Pública, bem como de esclarecimentos à
Sociedade Civil !!!
No aguardo de um parecer sobre o tema em questão,
Atenciosamente,
Nana Freitas
Rio Claro/SP
Hepa_C – Grupo de apoio a Portadores
Senhores.
Estamos acompanhando juntamente com demais grupos de outros Estados a forma como
vem sendo conduzido o destino do Programa Nacional de Hepatites Virais, numa fusão
com Programa da AIDS.
Tais medidas, se concretizadas, no nosso entendimento acarretaria perdas com relação as
conquistas alcançadas nos últimos meses pelos portadores junto ao Programa. Achamos
que deveria haver uma discussão em torno da questão, uma vez que os setores
diretamente envolvidos sequer foram ouvidos, quais sejam, os infectologistas, hepatolistas,
gastros, ONGs, associações e grupos de apoio, dentre outros, ficando à margem das
decisões que nos envolvem e que nos dizem respeito.Lamentamos até o momento não
haver nenhuma campanha governamental com relação as Hepatites.
Merecemos ser tratados com amis seriedade e dignidade e não com o descaso
demonstrado. Sofremos de um mal silencioso mas descoberto em tempo de tratamento e
condições de cura. E quanto aos que não sabem do mal que portam consigo? Porque até
hoje o governo não realizou nenhuma campanha esclarecedora e para detectar os
infectados com as hepatites B e C?
Estamos falando de uma epidemia e de um assassino silencioso que assola SEIS
MILHÕES DE INFECTADOS.O descaso não é o mesmo quando em época eleitoral se
transforma em SEIS MILHÕES DE ELEITORES.
Pedimos aos senhores que os interesses pessoais, políticos, ocultos ou seja lá quais forem,
fiquem de fora dessa questão. Que seja mantido o PNHV da forma independente como
conquistada até agora. Não podemos ficar à mercê de interesses difusos enquanto
padecemos. Que sejam respeitaos os princípios democráticos bem como o direito à
cidadania.Pela MANUTENÇÃO DO PROGRAMA NCIONAL DE HEPATITE VIRAIS e
CONTRA A FUSÃO DOS PROGRAMAS.
Álvaro Eduardo
Grupo Solidário de Apoio aos Portadores de Hepatite C – Campo Grande - MS.
Senhores do governo:
Como portadora de Hepatite "C", deixo aqui meu protesto, contra inclusão do Programa
Nacional de Hepatites, ao Programa de AIDS.
Já temos dificuldades em receber medicamentos, ou fazer exames através do Sistema de
Saúde.
Por favor, ouçam as pessoas interessadas, portadores, médicos.
M.A.Xavier- Grupo de Apoio – Hepatite C – Limeira - SP
Sr. Presidente e assessores.
Em meados da década de 90 foi descoberta a hepatite C, através de exames utilizados
para detectar pacientes portadores do vírus da AIDS - isso é o que eu fiquei sabendo - de lá
para cá a medicina tem evoluído e já existem varias drogas para combater este vírus.
Em paralelo varias entidades foram sendo criadas para ajudar a organizar o tratamento nos
hospitais, pois se deixasse para o estado haveria um prejuízo muito maior de perda de
vidas. Com a organização das entidades houve também melhora na distribuição dos
medicamentos, aumento de hospitais que fazem transplante, aumento da divulgação da
doença - se deixasse para o estado até hoje não haveria divulgação.
Com a vitória deste governo, espero que vossa excelência, olhe com maior carinho para as
Hepatites e crie mecanismo - não precisa ser uma infra igual a dada pela Aids, pode ser
menor - para aprimorar e minimizar o estrago que esta doença, que tem a peculiaridade de
atacar sem se manifestar, mas quando aparece acaba com uma vida, que ainda teria
potencial de contribuir bastante para a sociedade.
Roberto Viana
Ex. secretario da Apohie - Associação dos Portadores de Hepatites e transplantados
do Interior do Estado de São Paulo
Portador de Hepatite C (controlada)
Exmo. Senhor Presidente da República
Sr. Luiz Inácio Lula da Silva
Exmo.° Ministro da Saúde
Como representante da Associação de Renais Crônicos do Estado do Rio de janeiro ARERJ, gostaria de apoiar o protesto e dar o nosso voto contra a Fusão de Incorporação do
Programa de AIDS com o programa de Hepatite.
Estamos preocupados com o futuro do Programa Nacional de Hepatites, tendo em vista que
se perca toda um trabalho de divulgação e ações em prol dos pacientes portadores da
doença. Ficamos tristes em ter que enviar este tipo de protesto, por não exercitarmos ainda
o respeito pelo coletivo, neste caso, aqueles que carregam como bagagem, experiências
próprias junto aos principais envolvidos. A medicina evolui assim, através de seus pacientes
que relatam e demonstram fisiologicamente os diversos sintomas específicos de cada
doença. Quantos morrem porque não houve tempo. Se não temos opção hoje, poderemos
ser a solução do amanhã. Mas, vamos sê-lo com dignidade. Pedimos atenção para o
problema em sua essência - a vida - e não pela simples justificativa administrativa, como
fossemos folhas de papel que correm pelos tramites administrativos. Será que estamos com
"saúde"? Temos saúde? Não estamos livres de ter que questionar no nosso cotidiano este
tema.
Ainda estamos atualizando os dados, de pacientes renais crônicos infectados pela hepatite
C. Sabemos que o universo é assustador, já que, não há uma preocupação com o
tratamento dos pacientes em diálise. A preocupação com o transplante de rim, é uma
prioridade árdua. Como preparar psicologicamente alguém que necessita de um transplante
de rim, quando ao mesmo tempo pode estar precisando de um transplante de fígado,
porque não foi tratado a tempo? Em média um paciente no Rio de Janeiro espera em torno
de 8 anos fazer um Transplante Renal. Terá chance, de não ter evoluído para uma cirrose
ou um câncer no fígado? Todos estes questionamentos são complexos. Cada caso tem
uma especificidade. Por isso, contamos ainda com o bom senso e a responsabilidade de tão
poucos, que terão o poder de decidir por todos.
Rosangela Santos
Presidente de Associação de Renais do Estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, 17 de março de 2003
Exm° Senhor Presidente da Republica
O jornal O Globo de hoje, na sua página três estampa a manchete “PLANO
PARTICIPATIVO – GOVERNO LULA OUVIRÁ A SOCIEDADE” para se referir ao
planejamento de longo prazo, mostrando que o dialogo sempre foi uma prioridade dentro do
PT.
Na coluna de Joelmir Beting, publicada em vários jornais, contrariamente ao colocado no
parágrafo anterior, a matéria do dia e aberta colocando uma frase de Dom Mauro Morelli,
bispo de Duque de Caxias (RJ) falando “NOS PALÁCIOS ANINHAM-SE AS VÍBORAS
DAS INTRIGAS E MALEDICÊNCIAS. COISA SEM GRAÇA UM GOVERNO CIUMENTO
FECHADO SOBRE SI MESMO” ao se referir as intrigas, picuinhas e movimentos suspeitos
oriundos de partidários do PT em diferentes áreas, que sedentos de poder estão
atropelando os princípios básicos do partido.
No Ministério da Saúde uma guerra interna pelo controle do programa de hepatites foi
deflagrada pelo pessoal do programa da AIDS, que, as escondidas, na escuridão dos
corredores, tenta incorporar ou fusionar o programa de hepatites dentro do programa de
Aids, isto feito sem sequer ouvir a opinião dos hepatologistas, infectologistas,
gastroenterologistas e sociedade civil organizada.
Desde o dia 10 passado, 120 brasileiros se manifestaram ao respeito, enviando e-mails a
V.Exa., ao Senhor Ministro e a todos os secretários do ministério da saúde. Tal qual em
governos tristemente lembrados, a resposta foi o silencio, ignorando o cidadão. Não acha,
Senhor Presidente, que esta na hora de chamar todos os interessados neste grave
problema de saúde publica e se discutir o assunto abertamente, defenestrando aqueles que
preferem trabalhar sujando a imagem do governo.
A palavra fica com o Senhor. Seis milhões de contaminados nas formas crônicas das
hepatites B e C aguardam sua palavra, sua resposta.
Carlos Varaldo
Presidente do Grupo Otimismo de Apoio a Portadores de Hepatite C
Exmo. Ministro da Saúde
Tão breve quanto este e-mail, requer medidas pró PNHV que em muito difere do DST/AIDS.
Além de que, as experiências que temos tido, com os programas de DST/AIDS é uma
redução na contaminação com referência ao uso de drogas injetáveis e distribuição de
preservativos, o que sem dúvidas, é de extrema importância. Entretanto, este Programa não
tem alertado com a mesma ênfase para as demais DST's, sendo o 'centro' do Programa a
AIDS.
Assim sendo, URGE um programa só para Hepatites, haja vista a desinformação inclusive
dentre os profissionais da Saúde, incluindo aqui MÉDICOS, que não sabem diferir uma
Hepatite A, da hepatite B, e tampouco quais diferenças entre as outras e a Hepatite C.
Acreditando na responsabilidade à vós, concedida tão recentemente, pelo voto de cada
cidadão, este e-mail, parte do princípio de democracia tão amplamente divulgado no
Programa do Governo.
Cordialmente,
Julia de Freitas
Hepa_C - Grupo
Rio Claro/SP
Prezados Senhores,
Como profissional de saúde no Brasil, venho manifestar minha insatisfação quanto à
incorporação ou fusão do Programa Nacional de Hepatites, dentro do Programa da AIDS.
Gostaria de acreditar que o bom senso prevalecerá.
Professora Vera Lûcia Silva Resende
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais
Ilustríssimos senhores representantes do povo,
Venho por meio desta, manifestar minha preocupação com a fusão do Programa Nacional
de Hepatites - que no meu estado, o Ceará - ainda nem chegou a ser implantado na íntegra.
Sou coordenadora do ambulatório de hepatites Hospital de doenças infecciosas do estado
do Ceará. Eu e meus pacientes estamos sofrendo com a grande distância entre o que está
sendo preconizado (pelas portarias 860 e 863 para tratamento de Hepatite B e C) e o que
podemos fazer no Ceará. Os pacientes do SUS não estão tendo acesso a genotipagem
para o vírus C, PCR qualitativo e quantitativo e interferon Peguilado. Só conseguimos tais
itens por liminares na justiça
Quanto à hepatite B, não estamos fornecendo a lamivudine para pacientes HIV-negativos
(apesar desta medicação estar disponível e sendo liberada normalmente para pacientes
portadores do HIV no nosso hospital).
Enfim, precisamos realmente tirar o programa nacional de hepatites do papel e, não creio
que a fusão deste programa com o de DST-Aids possa trazer qualquer tipo de ganho aos
pacientes com hepatite como um todo.
Dra. Elodie Bomfim Hyppolito
Hepatologista e Coordenadora do Ambulatório de Hepatites do Hospital São
José - SESA – CE
Sr. Luiz Inácio Lula da Silva e ao Ministro da Saúde: Dr. Humberto Sérgio Costa Lima,
colocando seu ponto de vista em relação a incorporação ou fusão do Programa Nacional de
Hepatites, dentro do Programa da AIDS
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva
Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde, Sr. Humberto Sergio Costa Lima
Extinguir o P.N.H.V. (Programa Nacional Para a Prevenção e o Controle das
Hepatites Virais), incorporá-lo ou fusioná-lo ao Programa das DST’s/ AIDS, será um
retrocesso incomensurável pois as Hepatites Virais Crônicas, além de serem um grave
problema de saúde pública, necessitam de mais atenção por parte do Governo.
Temos no Brasil, no mínimo, quatro milhões de cidadãos infectados pelo vírus da
Hepatite C e dois milhões que apresentam a forma crônica da Hepatite B. Sendo assim, o
número de portadores de Hepatites, no Brasil, é dez vezes superior ao de infectados pelo
vírus da AIDS.
A transmissão da Hepatite C acontece essencialmente pelo sangue contaminado,
seja através de transfusão de sangue ou de seus derivados, o uso de seringas e agulhas
contaminadas, compartilhamento de instrumentos como alicates e tesouras de unha,
navalhas, aparelhos de barbear, escovas de dente, ou quaisquer outros objetos perfurocortantes sem a devida esterilização. Raramente sua transmissão ocorre por vias sexuais,
salvo nos casos em que há troca de sangue.
A Hepatite C é uma doença relativamente nova e, por ser assintomática, pode-se
dizer que é um mal silencioso. O fígado vai sendo lesado mas o portador só apresentará
sintomas uma ou duas décadas após ocorrer a contaminação, e poderá disseminar o vírus
durante anos, por não ter conhecimento de que está infectado.
Solicito a Vossa Excelência que mantenha, e incremente ainda mais, o P.N.H.V.
(Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais), que necessita ser
autônomo, independente, subordinado diretamente ao Ministério da Saúde, com orçamento
próprio e adequado para enfrentar esse imenso problema de saúde pública; dele,
dependem a vida de milhões de brasileiros.
Atenciosamente.
Anna Maria Rodrigues Pereira de Sousa
Exmº Sr. Presidente da Republica, Ministros, secretários e responsáveis,
Gostaria de saber o que esta sendo feito em relação ao Programa Nacional de
Hepatites.
Creio que é de conhecimento de todos a gravidade da situação .
Aguardo retorno.
Eduardo Calahani Felicio
Sr. Presidente Luís Inácio Lula da Silva:
Venho lhe apresentar meu repúdio à fusão do Programa Nacional de Hepatites com o da
Aids.
A Hepatite C,que infesta silenciosamente MILHÕES de brasileiros, precisa
URGENTEMENTE de uma verdadeira atitude de compromisso por parte do governo
brasileiro. Diferentemente do Programa da Aids, que já tem infraestrutura de apoio, apesar
de ter 7 vezes MENOS infectados do que a Hepatite C.
Por isso, Sr. Presidente, eu lhe pergunto: - ONDE ESTÁ A PREOCUPAÇÃO COM OS
MILHÕES DE BRASILEIROS PORTADORES INOCENTES DESSE VÍRUS SILENCIOSO
?
Precisamos de decisões URGENTES, Sr Presidente, e de um programa também
URGENTE !
Não dá para esperar que comece a mortandade por cirrose para depois 'começar a
enxergar' que o problema existe, não é, Sr. Presidente??
Os portadores do vírus C ( os cientes e os que ainda não sabem), seus eleitores, Sr.
Presidente,
aguardam que Vª Exª tome uma atitude URGENTE !
Aguardo sua correta decisão.
Atenciosamente,
sua eleitora,
Vera Brandão
A proposta para que o programa de AIDS incorpore o programa da hepatite C, em que a
AIDS passaria a controlar um programa ainda embrionário de hepatites crônicas, nos deixa
aos portadores do HCV preocupados. Nos os cidadãos Brasileiros e estrangeiros residentes
que adotaram este Grande Pais como Pátria, temos neste momento a esperança renovada,
pois estamos vendo nosso Presidente, um homem do Povo buscando o dialogo, ainda que
existam alguns setores da maquina publica buscando o poder e controle sobre programas
de saúde publica.
O problema do HCV e infinitamente maior que o da AIDS. O HCV pela sua dimensão no
mundo, não pode estar em principio subordinado a outros programas. Acreditamos que
setores da sociedade, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (Manguinhos), e/ou outros
seguimentos deveriam participar de um fórum que fosse produzido um Consenso. O
Governo amparado nestes resultados que tomaria as medidas apropriadas e esperadas
pela sociedade, já cansada de tantos desmandos e mau desempenho da maquina publica,
que normalmente estão ligados a prestigio pessoal e etc...
Certo que este Governo busca a gestão participativa, apresento minhas mais sinceras
desculpas pela invasão a seus Gabinetes, ficando porem a esperança de ver este Pais
mudar.
Respeitosamente esperando o sucesso da Administração do Exmo.Sr. Presidente
Luis Inácio,
Cordialmente,
Carlos Ramon Chies Reyes
Exmo Sr. Presidente da Republica
Existe uma proposta para que o programa de AIDS incorpore ou se fusione com o
programa hepatites, com o qual o Programa de AIDS passaria a controlar o programa de
hepatites.
Achamos que antes de se tomar qualquer decisão, o ministério da Saúde deveria ouvir e
discutir esta importante questão com todos aqueles que estão diretamente envolvidos com
as hepatites no Brasil, para saber quais os melhores caminhos a serem adotados.
Milhares de pessoas que fazem parte do grupo Otimismo, um associação que luta,
reivindica e mantem atualizados diariamente seus associados com todas as informações
pertinentes à essa doença, merece ser ouvida e convidada a participar de discussões sobre
as diretrizes a serem dadas ao tratamento da questão.
Antes de se adotarem medidas relacionadas à Hepatite C, ouvir grupos como o Otimismo é
crucial, extremamente necessário e acima e tudo política e humanamente correto.
Certo de que ouvir é necessário, ouça-nos.
Falo em meu nome, como associado do Grupo Otimismo e portador do vírus da Hepatite C
e de todos aqueles que, infelizmente ainda não descobriram serem portadores do vírus.
Luiz Alberto Teixeira Sanches
Estou de acordo com o Grupo Otimismo, pois tenho caso na minha família e concordo com
o tratamento em separado do da AIDS.
Roselei Carneiro
Tenho 45 anos e sou portadora da Hepatite C, possivelmente devido a uma transfusão de
sangue feita no parto de meu segundo filho em outubro de 1978.
Preferia que tivesse um programa próprio para Hepatite C, mas estaria satisfeita com algo
que fosse e o "Programa Nacional de Hepatites, dentro do Programa da AIDS" já seria
alguma coisa no caminho certo. Algo tem que haver para que se detecte os portadores de
Hepatite C. Tive a sorte de descobrir ao acaso e maior sorte ainda em nunca ter ingerido
bebida alcoólica. O que pode acontecer com os que não sabem que são portadores e estão
com seus fígados sendo lesados sem que saibam ? Sempre soube que em qualquer
doença quanto mais cedo descobrimos melhor. Talvez muitos transplantes até fossem
desnecessários.
Descobri em dezembro de 2002 que era portadora da Hepatite C e nada sabia sobre esta
doença. Nenhuma informação tinha me chegado em mãos antes disso. Nenhuma
campanha. Nada. Quando aviso que tenho Hepatite C todos a confundem com a A e tenho
que me ver dando aulas sobre o assunto.
Espero que este governo faça algo sobre isso. Não só pela própria saúde de nosso povo
mas pela própria parte econômica. Os remédios para o tratamento da Hepatite C são caros
mas o gasto com os pacientes desta doença em grau avançado é maior.
Grata,
Maria Inez Lacerda Alvarez de Sá
Senhor Presidente,
Senhores Governantes,
As características próprias das hepatites recomendam que um programa visando sua
prevenção e erradicação não seja montado de carona com qualquer outro (p.ex., com o de
prevenção e tratamento da AIDS ).
A contaminação se dá de formas diferentes, a especialidade médica é diversa, os pacientes
não são os mesmos, o quadro psicológico dos pacientes não é o mesmo, os riscos que
levam a uma ou outra dessas enfermidades são predominantemente diversos. Qualquer
tentativa de unir os dois programas é mera disputa por verbas e por prestígio político.
É UM CRIME TRANSFORMAR UM PROBLEMA TÃO SÉRIO DE SAÚDE PÚBLICA EM
ARENA DE DISPUTAS, EM PREJUÍZO DOS CONTAMINADOS.
Maria Apparecida Pacheco Fernandes
o Programa Nacional de Hepatites Virais em fase de implementação encontra seríssimos
problemas como a falta de medicação no Rio de Janeiro. Pessoas ficam com seus
tratamentos interrompidos e suas chances de cura descem o ralo. Isto é um crime.
Existe a proposta de que o programa seja englobado pelo programa nacional de combate à
Aids. Sem saber se isso será benéfico ou não, é preciso antes que o governo encare de
frente os problemas de desabastecimento de medicação e ouça os grupos organizados dos
portadores de hepatite para que o melhor possa ser feito para todos.
Cordialmente,
Sergio Cepelowicz
Sou portador de hepatite C e concordo totalmente com as considerações do Dr. Carlos
Varaldo em anexo.
Jorge C. Greve
Caro Sr. ministro da saúde (e demais destinatários),
Estamos surpreso com o descaso para com o problema da Hepatite C no Brasil. Não
bastasse o descaso das autoridades para com o nosso problema (até hoje não foi impresso
um único panfleto para esclarecer a população sobre a gravidade da situação - 4 ou mais
milhões de portadores) agora fomos surpreendidos com a decisão meramente política (para
não dizer politiqueira) de incorporar a Hepatite C no programa de AIDS. Uma coisa não tem
nada a ver com a outra!
Peço ao Sr. Ministro e as demais autoridades que dêem a devida atenção que o caso
merece para que as gerações futuras não arquem com o fardo do grande custo social que
este portadores trará sobre a nação caso não sejam detectados e tratados a tempo.
Isto sem falar na vida de milhões de pessoas que estão caminhando a passos largos para a
insuficiência hepática e posterior morte, simplesmente por não saberem que trazem em si
uma doença perigosíssima. Pois sendo assintomática a maioria dos portadores só tomam
conhecimento devido a cirrose já evoluída para qual a única saída seria um transplante que
não tem como ser feito por falta de doadores.
Uma palavra ao Sr. Presidente.
Lula, votamos em você por ver sua preocupação com as pessoas, por saber que sua
intenção e com o povo e não somente com programas políticos e politicagens. Portanto,
meu querido presidente, separe um tempo em sua agenda para olhar para o problema de
milhões de brasileiros que até agora têm sido ignorado por aqueles que foram eleitos para
os protegerem e cuidar do seu bem estar, traindo, assim, a confiança depositada neles.
Só te peço que procure se informar sobre a situação da Hepatite C no Brasil ouvindo não só
os "especialistas" do governos, mas também as associações de portadores e estudando as
ALARMANTES estatísticas da Organização Mundial de Saúde.
Certo da vossa atenção.
Um grande abraço.
Jabesmar A. Guimarães
Porque misturar os problemas, se o tratamento da AIDS, não tem nada a ver com o
tratamento da Hepatite.
Até onde sei, o programa das AIDS, não consegue suportar seus milhares de infectados,
como vai ainda incorporar os doentes de Hepatite?
Não se pode brincar quando quatro milhões, ou tal vez um número superior de infectados
há anos e ainda desconhecem sua condição, ainda não sabem que estão doentes. A
hepatite C e uma doença silenciosa, sem sintomas, porem pode ser fatal quando não e
tratada a tempo, pois pode evoluir para uma cirrose ou um câncer no fígado, dependendo
em muitos casos de um transplante para sobreviver.
A população precisa saber que corre sérios riscos, e que sem a medicação, que é um direito
do cidadão, que nada tem a ver se algumas pessoas sem escrúpulos desviam as verbas
que seriam destinadas ao medicamento.
Precisamos de bom senso neste momento das autoridades, para que o CAOS, em que se
encontra a nossa saúde, não permita que milhares de pessoas percam a vida, por motivos
tão óbvios que qualquer pessoa enxerga, menos as autoridades.
Adailza Alvim Paixão
Companheiro Lula.
Perguntas para pensar:
Porque após assumirmos o governo federal estão surgindo de todos os lados votações que
vão de encontro a tudo o que foi pregado por nós durante as muitas campanhas em todas
as instâncias? ...porque repentinamente foram tirados dos baús legislações com a cara do
ex-presidente e levadas a cabo neste momento? ...terminei de ouvir pelo rádio que os
infectados pelo HIV, não terão mais respaldo financeiro dos governos; também no caso da
Hepatite C, estão pretendendo reuní-la com o programa das Dst's e Aids. Seremos agora
um país de famintos e doentes?
É essa a cara que queremos dar ao Governo LULA, esperança da classe trabalhadora,
famélica e doente do nosso País? ...o que vai sobrar para os velhos então que não votam
mais e nem conseguem ser ouvidos?
Acredito que você precisa ser acordado para estes "pequenos" detalhes.
Saudações PTistas.
Marilene Schifino dos Santos (ex-Chalupka)
Senhores,esta na hora de dar mais atenção a população do nosso pais em relação a
hepatite C .
Celso Luiz Azevedo
É com grande emoção que escrevo esta, sou Diretor de Contabilidade e Finanças da
Prefeitura de Maringá, Estado do Paraná, administrada pelo Pref. José Cláudio, do PT, ao
qual já fui candidato a vereador quando de sua fundação nesta município.
Solicito que olhem com carinho para a questão da Hepatite C, ao qual sou portador e estou
em acompanhamento junto ao SUS, minha preocupação é grande, pois somente os exames
se forem feitos por laboratórios particulares, eu já não teria condições de efetuá-los.
Acredito que com todas as coisas importantes que os Senhores estão fazendo e tendo para
fazer na saúde, incluam e ampliem o controle das hepatites.
Boa sorte em suas realizações,
saudações Petistas
Décio Galdino
Exmº Sr. Ministro da Saúde,
Faço minhas o apelo do Grupo Otimismo datado de 12/mar/2003.
Isabel N. H. Horita
Qual a razão para subordinar a pasta da Hepatite C à da AIDS , sendo que , tudo leva a
crer, trata-se apenas de política ?
R.Butterby
Tomamos conhecimento de que, na atual reorganização do Ministério, uma disputa
interna pelo controle do Programa de Hepatites Virais paralisou as ações pela hepatite C,
colocando em risco a saúde de milhões de brasileiros.
Segundo fomos informados, a guerra interna pelo controle do programa de hepatites
foi deflagrada pelo pessoal do programa da AIDS que se julga em melhores condições
estruturais e financeiras para desenvolvê-lo.
Esta questão é séria demais, pois envolve quatro milhões, ou tal vez um número
superior de brasileiros que, apesar de infectados há anos, ainda desconhecem sua
condição. A hepatite C é uma doença silenciosa, sem sintomas, porém fatal quando não é
tratada a tempo, pois pode evoluir para cirrose ou câncer no fígado, dependendo em muitos
casos de um transplante para a sobrevivência do afetado.
Os programas de prevenção, detecção e entrega de medicamentos para AIDS
reduziram o avanço desta epidemia, e os seiscentos mil portadores possuem agora uma
expectativa de vida igual à de qualquer outra pessoa. Na hepatite C o quadro se inverte e
os portadores estão avançando para danos hepáticos irrecuperáveis.
Por isso, prezados senhores, o programa de hepatites deve ser independente.
Estamos falando, no mínimo, de seis milhões de brasileiros seriamente doentes. São
quatro milhões de infectados com a hepatite C e dois milhões com a hepatite B na forma
crônica. Este número, dez vezes maior que o de infectados pelo HIV/AIDS merece atenção
especial no Ministério, não podendo ficar subordinado a um outro programa, por mais
sucesso que o mesmo tenha obtido. Não podemos perder mais tempo. É
necessário estruturar o problema com a coragem necessária. O Ministério da Saúde não
tem duas escolhas: ou isola politicamente a idéia de fundir os programas ou será
desmoralizado por ela, deixando de cumprir sua missão.
Confiantes na boa intenção dos integrantes do Ministério e no seu empenho em
empreender os melhores esforços para realizar da forma mais eficiente possível a imensa
responsabilidade que assumiu com a população,
Muito cordialmente
Regina Maria da Veiga Pereira
Eu, Rosa Maria, professora, 52 anos, portadora de Hepatite C (descoberta por acaso em
2001, através de exames anuais de rotina), com a quantidade de vírus quase negativada
graças ao tratamento com Interferon e Ribavirina que venho recebendo há 11 meses, tendo
tomado conhecimento de um Projeto que visa a incorporação do Programa de Hepatites
Virais ao Programa de AIDS, que passará a controlá-lo, venho através desta, solicitar à
V.Excia. que antes de se tomar qualquer decisão, sejam ouvidos e engajados nas
discussões, todos aqueles que estejam diretamente envolvidos com as Hepatites no Brasil,
possibilitando definir com mais propriedade, os melhores caminhos a serem adotados.
A meu ver, o melhor caminho é a adoção de um Programa Independente para as Hepatites
Virais, especialmente a Hepatite C, que proporcionará melhores condições para a
prevenção, o tratamento e principalmente a detecção da doença nos prováveis milhões de
brasileiros infectados, que desconhecem sua condição por ignorá-la e por não terem acesso
a um exame de sangue tão simples, e assim como eu, poderiam estar em tratamento, rumo
à cura.
O tratamento disponível, apesar de caro, ainda é infinitamente mais barato do que a futura
perda de capacidade de trabalho, aposentadorias, tratamentos da cirrose e transplantes de
fígado, que seguramente afetarão os milhões de infectados no Brasil, e conseqüentemente
os cofres da União.
Agradecendo antecipadamente a atenção de V.Excia., subscrevo-me.
Atenciosamente,
Rosa Maria Canóva Caricati
A hepatite C e B hoje está no grau de evolução da aids há dez anos atrás.
Com a diferença de sermos em número dez vezes maior e doença com características de
transmissão e evolução completamente diferentes.
Como podemos ser submetidos e enquadrados no grupo de hiv?
Não, para o bem da saúde da população, precisamos de atenção diferenciada.
Atenciosamente:
Leandro Lazzari
O Programa de Hepatites deve ser independente do Programa HIV/AIDS, por serem
especialistas em Hepatites.
A verba para Hepatite C , terá que ser muito maior que do AIDS, pois o numero de
contaminados e extremamente maior.
Solicito sensibilidade para tratar do assunto da independência do Programa Nacional de
Hepatites, pois dele depende a vida de quatro milhões de contaminados.
Paulo de Carvalho
Tenho acompanhado os noticiários do provável interesse na fusão dos programas de
Hepatites C e HIV.
Faço parte do "Grupo Otimismo", admiro de forma irrefutável o trabalho do Sr. Carlos
Varaldo, que já ajudou a tantas pessoas. Sou portadora do vírus da Hepatite C há 20 anos,
graças ao controle periódico das enzimas, tenho conseguido conviver de forma tranqüila
com minha enfermidade.
Permitam-me, pois, colocar o que penso sobre esta fusão:
Acredito não boa a idéia da fusão dos programas de HIV e HCV, visto que são os dois
problemas absolutamente distintos. Com esta fusão, mesmo que exista toda a boa vontade
do mundo, estaremos, mais uma vez, deixando de dar a importância devida a um problema
extremamente grave. O Programa Nacional de Hepatites, funcionando desta forma, colocanos numa posição complicada. Já não temos divulgação na mídia e teremos ainda menos,
abafados pelo programa do HIV. Ficamos extremamente otimistas com o sucesso
alcançado pelo Programa de HIV, e isto inclusive nos faz acreditar que, se foi possível a
mobilização em torno do tema AIDS, é também possível que as Hepatites sejam tratadas
com a mesma seriedade e urgência.
Acompanho com tristeza o descaso na execução de um plano para divulgar a importância
do teste anti-HCV. Os números que temos são alarmantes, muitas pessoas são portadoras
do vírus e desconhecem esse fato. O simples ingerir de uma bebida alcoólica, para um
doente do fígado, potencializa sobremaneira e apressa o desenvolvimento dessa doença
silenciosa e terrível. Tememos que, caso nada seja feito, assistamos ao ceifar de muitas
vidas. E se há a possibilidade de conviver amigavelmente com o vírus, como eu convivo, é
criminosa a atitude de permanecermos calados diante desta barbárie.
Quero acreditar que os senhores sintam-se tocados com a minha manifestação. Falo em
nome de pessoas que sofrem na fila de transplantes, esperando uma oportunidade de
salvar suas vidas e não podem estar, como eu estou, escrevendo um e-mail para os
senhores. Falo pelas pessoas que têm suas funções hepáticas comprometidas e que
recorrem de forma desesperada ao tratamento gratuito no Sistema Único de Saúde, que só
os atende depois de intervenções jurídicas que os obriguem a fornecer os
medicamentos, direitos constitucionais garantidos aos brasileiros. Falo pelo sofrimento que
vejo, nos depoimentos de pessoas que são familiares de doentes. Falo em nome dos tantos
milhões de brasileiros que descobrirão sua enfermidade quando em já avançado estágio,
onde os danos ao organismo já são irrecuperáveis.
O direto à saúde é constitucional. Estarei, por iniciativa própria, divulgando de todas as
formas às pessoas que conheço sobre a importância do teste anti-HCV. Entretanto, mesmo
que eu fale para o resto da vida, nunca alcançarei um número grande de pessoas, coisa
que senhores têm a oportunidade de fazer, informar milhões de pessoas, através da mídia
e provocar, com a campanha, a identificação dos doentes hepáticos, encaminhá-los ao
tratamento antes que seja tarde. Eu não acredito que os senhores não queiram salvar
tantas vidas humanas, e que fechem os seus olhos diante desta situação de emergência
pública.
Estela de C.Nunes
Para os portadores da Hepatite C o futuro é sombrio, com a nova proposta do Programa
Nacional de Hepatites.
É sobre essa proposta para que o programa de AIDS incorpore ou se fusione com o
hepatites.
Achamos que antes de se tomar qualquer decisão, o ministério deveria ouvir e discutir esta
importante questão com todos aqueles que estão diretamente envolvidos com as hepatites
no Brasil, para saber quais os melhores caminhos a serem adotados.
Pedimos tratamento separado
São doenças ( hepatite e Aids ) de tratamentos diferente
Alceu Rola
Eu recebi a notícia de ser portadora da doença aos 27 anos, tendo 2 filhos, e só eu sei o
que sofri ao ter esse diagnóstico, principalmente pela falta de informação das pessoas, se
houver essa junção o que era ruim ficará ainda pior, pensem melhor, nem todos tem boas
condições e infelizmente dependem de um serviço que pode ser muito mais bem
trabalhado, facilitem não compliquem!!!!!!
Obrigada.
Cíntia
Sou voluntário nesta causa, portanto, como uma pequena contribuição, coloco como
sugestão não agregarmos ou incorporar a solução para esta doença endêmica no mesmo
programa de combate a AIDS, pois as formas de tratamento, diferem muito em cada caso,
não somente por isto, porém o número de infectados com hepatite C é muito maior que no
caso da AIDS. Ainda, há muito o que se descobrir sobre hepatites ( A, B, C, D, E.....). Por
favor, não misturem as coisas, o que poderemos fazer, será aproveitar parte da experiência
adquirida com o programa de combate a AIDS.
Angelo Massatoshi Ebesui
Peço sua cuidadosa atenção a este assunto que é da maior gravidade. Segundo a OMS, o
número de infectados pelo vírus da Hepatite C no Brasil é da ordem de 6 a 8 milhões de
indivíduos, que muito possivelmente só venham a tomar conhecimento do fato ao ser
constatada a cirrose hepática ou câncer, ambos fatais.
Quanto à possibilidade de transplantes de fígado, se existem clínicas e cirurgiões da melhor
competência no Brasil, a legislação, bem como a infra-estrutura de comunicação e
motivação para doação de órgãos ainda é extremamente precária, merecendo uma atenção
especial do governo Lula e de todos nós.
Abraço amigo do
Geraldo Jordão Pereira
Seria um retrocesso submeter o programa nacional de hepatites ao programa de AIDS. No
Brasil existe um time de primeira linha de hepatologistas, que tem experiência importante e
não desprezível com hepatites.
Couzi
Venho por meio desta, manifestar minha opinião no que tange o PROGRAMA DE
HEPATITE , em relação a fusão do programa de hepatite ao do HIV ou mesmo de outro,
pelo grau de complexidade dos dois programas ,torna-se inviável, acabaria não
contemplando nem um programa e nem o outro programa.; Acho que os dois programas
merecem uma equipe de profissionais habilitados , capacitados e treinados , para atender ,
diagnosticar e tratar as pessoas portadoras dos vírus da HEPATITE E HIV.
Raquel Marilia
Venho através de uma grande confiança e esperança, rogar, e mesmo implorar para que
nós sejamos olhados com dignidade, como pessoas que querem VIVER, pedimos um
mínimo de hombridade junto ao poder público, face ao assunto HEPATITE C , e sendo
também portadora de HIV, estou pedindo ou suplicando honestidade perante a todos nós.
Escrevo à vocês ,sentada e com dores horríveis, mas meu coração ainda bate achando que
acreditar na verdade ainda é fundamental! Verdade esta que é um direito, uma obrigação
para aqueles que continuam respirando! É um desabafo, uma tristeza muito grande, vocês
sabem o que é realmente querer VIVER!!!!!!!!!!
Estamos todos ou pelo menos todos, acreditando numa nova época em nosso
país, uma era de paz, menos tristezas, e principalmente resoluções do que foi esquecido ou
mesmo nem lembrado em outros governos. Nos ajude à acreditar que é possível.Pensamos
numa solução para aqueles que sofrem e esperam, não adianta esquecer agora ou mais
tarde, quando a morte chegar, ou melhor esperarmos por ela sem nenhuma solução.
Gloriae
Sr. Presidente da República e demais autoridades,
Sendo portadora do vírus da Hepatite C, sinto-me no direito de opinar sobre a decisão que
está para ser tomada sobre a incorporação do programa de hepatites pelo atual Programa
de AIDS.
Penso que antes de se tomar qualquer decisão, o ministério deveria ouvir e discutir esta
importante questão com todos aqueles que estão diretamente envolvidos com as hepatites
no Brasil, para saber quais os melhores caminhos a serem adotados.
Espero que a linha política desse governo seja de fato diferente do anterior e não despreze
a palavra da maioria, em especial daquela que possui um problema tão grave.
Atenciosamente,
Suzana Garcia
Tendo em vista a incidência de infectados pelo vírus da Hepatite C e tendo-se a
possibilidade de se ter um número exato dos portadores no Brasil, não consigo entender
como é que o Governo Federal não dá a importância que esse Programa merece.
Estamos falando de milhões de pessoas que podem estar infectadas e não saberem da
sua condição. Pelo menos isso, o Governo poderia proporcionar a todos.
Acho que não deveria haver está fusão do Programa e que deveria ser dada a
importância que o Programa de Hepatites merece.
Atenciosamente,
Erika Micheline
Fiquei muito decepcionada com a notícia de que o programa das hepatites poderá ser
incorporada pelo programa da Aids.
Isso me causa muita estranheza pois são assuntos um tanto diferentes, haja visto que o
número de pessoas infectadas com o vírus das hepatites é muito maior que os que
possuem o HIV. E o motivo pelo qual os da hepatite se contaminaram também é bem
diferente.
Admiro muito o trabalho que o governo desenvolve, os alertas que fazem a toda população
brasileira sobre o perigo do contágio com o HIV, acredito que o mesmo possa acontecer
com o problema das Hepatites, em especial o da Hepatite C: um assassino silencioso.
Quando votamos para colocar o nosso atual presidente no comando desta nação, tínhamos
a esperança de dias melhores em todos os sentidos, especialmente para nós portadores
desse vírus, uma luta menos árdua na obtenção de tratamento e medicamentos. Os
senhores não fazem idéia da luta que travamos para conseguir bom atendimento médico.
Nosso Presidente disse: "A esperança venceu o medo". Quero continuar pensando que
ele continua trabalhando para fazer o melhor para todo o nosso povo.
Não podemos perder mais tempo, é preciso estruturar o problema com a coragem
necessária e com pessoas especializadas no assunto. "Não podemos servir a dois
senhores", se colocarmos nossos pés em barcos diferentes, o que acontecerá quando
esses barcos começarem a navegar? ...
Por favor, considerem bem esse assunto, e permita que possamos ter uma nova esperança
nessa vida.
Atentamente,
Aparecida Beresca de Almeida
Algumas dúvidas :
- Por que até o dia de hoje, 14/03/2002, não foi realizada uma única campanha do governo
sobre a hepatite C ?
- Por que o programa de AIDS deverá incorporar ou fundir-se com o programa das
hepatites, com o qual o Programa de AIDS passaria a controlar o programa de hepatites ?
Essa questão já foi discutida com quem está vivenciando o problema das hepatites (OS
MÉDICOS ESPECIALIZADOS E OS PORTADORES DE HEPATITE) ?
- AIDS é igual à hepatite ?
- Até hoje nada foi feito, pelo governo, para divulgar a hepatite C. Vocês vão deixar o povo
brasileiro (e vocês são brasileiros ...) morrer de uma doença sem saber qual é e sem
fazerem nada para INSTRUIR a população de como evitá-la e tratá-la ?
Eu não conseguiria dormir sabendo que estou ajudando a destruir vários lares pela minha
omissão ...
Atenciosamente,
Edson Luiz Rodrigues de Carvalho
Gostaria de expor, como cidadão e com a intenção de colaborar, minha opinião sobre o
seguinte assunto:
Sou portador de hepatite " C " e fiquei sabedor que existe a intenção de incorporar ou se
fusionar o Programa de Hepatites com o Programa da AIDS.
Enquanto não ocorrer uma discussão com todos aqueles que estão diretamente envolvidos
com as hepatites no Brasil (especialistas / entidades ligadas ao assunto / hospitais de
referência), acho totalmente prematura a concretização dessa proposta.
Atenciosamente,
C. Cabral
O Programa Nacional de Hepatites não pode ser extinto, nem incorporado ao programa de
AIDS, sem que antes o ministério discuta esta importante questão com todos aqueles que
estão diretamente envolvidos com as hepatites no Brasil, para saber quais os melhores
caminhos a serem adotados.
Espero que este novo governo, que contou com o meu voto e a minha esperança, não se
acovarde diante desta luta.
Fabiano Couto da Silva
Meu nome é Elaine Cristina da Silva, sou portadora da Hepatite C, tipo 01, é descobri essa
doença há mais de 4 anos, através de uma doação de sangue que queria fazer.
Na época Senhores eu não fazia idéia desta doença e, até hoje eu só sei um pouco porque
fui atrás de informações.
Não sei se seria ideal divulgar essa doença junto com a doença HIV, porque a HIV é uma
doença sexualmente transmitida e a Hepatite possui uma porcentagem muito baixa de
transmissão por via sexual.
Mas acredito, que tudo que for feito para divulgar mais sobre essa doença, é bem vindo,
ajude-nos por favor.
Elaine
Sr. Presidente e Sr. Ministro:
Sou contra qualquer tipo de fusão ou incorporação. Sou a favor de um programa isolado
para que o tratamento do grande número de infectados possam ter um "tratamento
digno"de cidadãos.
Tendo em vista o alto número de portadores de hepatites e muitos deles sequer tem
conhecimento que são portadores, venho por meio deste, como portadora que se inclua no
Ministério da Saúde ou a outros órgãos cabíveis Uma vasta campanha sobre as hepatites
no calendário de 2003 e que se crie um programa Nacional, desvinculando-o do programa
da AIDS, dado que são doenças distintas.
Espero que minha reivindicação seja atendida pois falo em nome de milhares de portadores
que sequer tem consciência da gravidade da enfermidade.
Grata
Etelmira Pereira da Silva
A necessidade urgente de prevenir o desenvolvimento da hepatite C em nosso país, apesar
de ser correlata com a AIDS, necessita ser tratada em separado.
Nem todos os que padecem de hepatite C têm AIDS, e por isso se faz necessária a inclusão
do exame para diagnosticar a hepatite C, em todos os casos de grupos de risco, que os
médicos já conhecem, e em todos os casos em que houver suspeita pelo médico.
Conscientizar médicos da rede de saúde, para o atual problema, e em caso de confirmação
da doença, fornecer os medicamentos necessários à tempo e à hora.
É preciso também intensificar as pesquisas no Brasil, para novas técnicas de
diagnóstico,prevenção e tratamento. Fala-se muito em AIDS, e toda a população sabe tudo;
mas sobre Hepatite C, continua a falta de propaganda e de esclarecimento à
população.Sugiro que a TV os jornais e revistas comecem a esclarecer, e que também seja
feita maior propaganda pela Internet
Propagandas para a prevenção da Aids, devem vir acompanhadas de prevenção ao vírus
da Hepatite C.
Todos os setores são responsáveis.
Adelário Magalhães
Tenho 45 anos. Sou pernambucano, economista, casado e pai de dois adolecentes.
Sempre acreditei que o meu País poderia ser melhor. Participei, desde estudante, das
grandes campanhas pela democracia e pelas mudanças sociais. O destino me faz agora
participar de uma nova campanha.
Com muita alegria e esperança fui as ruas em 2002. Mais uma vez estive ali. Me expus e
me abracei com velhos e novos companheiros de lutas políticas. Lavei a alma. Só que, sem
que soubesse ou desejasse, outra campanha iria me chamar. Diferente. Talvez mais
pessoal, talvez mais profunda.
Nos primeiros dias de janeiro de 2003, fiz alguns exames de rotina e descobri que sou
portador do vírus da Hepatite C. Não sei como adquiri. Os médicos também não sabem.
Durante muitos anos fiz acupuntura em clínica particular (e cara) do Dr. Gustavo Sá
Carneiro, para amenizar dores de coluna. Em 92 fiz uma cirurgia de hérnia de disco Hospital Albert Sabin (Recife), com Dr. Caio de Souza Leão. Em fins de 1998 tive polineurite
e tratei com aplicações de gamaglobulina com o Dr. Caio. Em 2001, ao iniciar novos
exames para tratamento para a coluna, fui acometido por uma hepatite aguda NÃO
DIAGNOSTICADA (nem A, nem B, nem C). Nesta época fui acompanhado pelo Dr.
Francisco Trindade Barreto. Em fevereiro de 2002, fiz uma nova cirurgia para corrigir a
instabilidade entre vértebras L5 e S1 - Hospital Santa Joana (Recife) com Dr. Geraldo Sá
Carneiro (neurocirurgião). Sucesso absoluto. Pensei que estava são. Sem as dores da
coluna, estava feliz. Nunca havia procurado saber o que era Hepatite C.
Discorri sobre tudo isso, apenas para dar meu testemunho pessoal. Sempre me tratei com
os melhores médicos e nos melhores hospitais. Particulares. Aparentemente, cercado das
melhores condições. E adquiri o vírus. E, provavelmente, por tratar-me com os melhores
especialistas da minha cidade, obtive o diagnóstico, creio, há tempo. Quantos não têm as
condições que tive para tal.
É crendo neste novo governo, na seriedade do Presidente Lula e do ministro Humberto
Costa, que faço coro com os milhões de portadores da Hepatite C.
Urge um programa específico para essa epidemia. Não é admissível que o silêncio
continue e a população fique a mercê da sorte (ou da falta dela), sem conhecer a
doença e sem saber como se prevenir.
Sinceramente,
Carlos Fernando Neves
São doenças diferentes, precisam de verbas próprias, e tratamento diferenciado. Pois
existem muitas pessoas contaminadas sem saber, por falta de uma política seria sobre a
hepatite c.
Glosi
MEU QUERIDO PRESIDENTE :
QUE TAL LANÇAR A CAMPANHA "DOENÇA ZERO" ?? POIS DE NADA ADIANTA,
PRESIDENTE, AMAINAR A FOME QUANDO ESTAS MESMAS PESSOAS ESTÃO
CONTAMINADAS PELO VÍRUS DA HEPATITE C, QUE ESTÁ 'COMENDO' SEU FÍGADO
SILENCIOSAMENTE.
ACREDITO QUE O SR. AINDA NÃO FOI BEM ESCLARECIDO DO QUE SERÁ ESSA
CALAMIDADE EM BREVE ASSOLANDO NOSSO TÃO AMADO BRASIL : MILHÕES DE
PESSOAS MORRENDO DE CIRROSE E CÂNCER HEPÁTICO, SEM NUNCA TEREM
BEBIDO UMA GOTA DE ÁLCOOL !
O SR SABE QUE TEM 7 VEZES MAIS CONTAMINADOS PELO VÍRUS C DO QUE
PELO VÍRUS DA AIDS ???
SEU MINISTÉRIO AINDA NÃO FEZ NENHUMA CAMPANHA ESCLARECEDORA À
POPULAÇÃO EXPLICANDO COMO PODE TER SIDO CONTAMINADA : NA
MANICURE, NO DENTISTA,EM TRANSFUSÃO DE SANGUE,NO BARBEIRO,EM
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS, EM AMBULATÓRIOS... O SR. SABE QUE TAMBÉM
TEM MÉDICOS CONTAMINADOS ?
O SR, COM CERTEZA, VAI QUERER POUPAR O POVO E TAMBÉM OS COFRES DA
PREVIDÊNCIA, POIS O GASTO C/ ESSA DOENÇA EM ESTADO AVANÇADO, É
ALTÍSSIMO.
ALÉM DO MAIS, QUANDO DETECTADA COM ANTECEDÊNCIA, TEM CURA!!
JÁ PENSOU NOS MILHÕES DE NORDESTINOS QUE ALÉM DE FAMINTOS TAMBÉM
ESTÃO CONTAMINADOS?? JÁ PENSOU NOS SULISTAS? E NOS NORTISTAS? E NO
LESTE, OESTE, CENTRO-OESTE? JÁ PENSOU NESTE POVO CANSADO DE
ESPERAR UM GOVERNO HUMANO??
O BRASIL VAI FICAR SEMPRE ATRÁS DOS OUTROS PAÍSES, ESPERANDO P/ VER
COMO É QUE FICA?
ONDE ESTÁ A ESTATÍSTICA BRASILEIRA DE HEPATITE C?
POR ISSO, MEU QUERIDO PRESIDENTE, ESTOU LHE DANDO MAIS UM VOTO HOJE:
O DE CONFIANÇA !
LANCE A CAMPANHA "DOENÇA ZERO!" E MOSTRE QUE ESTÁ REALMENTE
PREOCUPADO COM O POVO BRASILEIRO !
ATENCIOSAMENTE,
Vera Regina D.Brandão
EXMO SR PRESIDENTE DA REPÚBLICA
EXMO SR. MINISTRO DA SAÚDE
EXMO SRS.SECRETÁRIOS DA SAÚDE
Gostaria de externar às Vossas Excelências minha preocupação em relação a notícia
que tem sido veiculada quanto a fusão dos programas da AIDS com os da Hepatite C . O
número de infectados pelo vírus da Hepatite C é infinitamente maior que os soropositivos
ou os que já desenvolveram a doença. A propalada fusão acarretaria pior atendimento (
que já deixa a desejar em termos de Saúde Pública) aos portadores de Hepatite C .
Tenho um irmão com diagnóstico de Hepatite C desde 2002 que ainda NÃO
conseguiu o medicamento para o tratamento. Paga-lo impossível !!! Mesmo assim se
consegui-lo, não será o interferon peguilado porque não atinge os critérios para ser
beneficiado com este medicamento.Terá que tomar do outro , menos eficaz.
Se houver então a fusão, acho que as perspectivas de se conseguir o medicamento
se tornam nulas e em caso de falecimento de quem será a responsabilidade? Dele , por
ganhar apenas o suficiente para sobreviver - trabalha em órgão federal - ou do Governo que
não tem vontade política de implantar um Programa eficaz de Controle e atendimento aos
portadores de Hepatite C ?
Apelo a Vossas Excelências no sentido de reverem tal posição. Morrer de Fome
é perverso , porém morrer por falta de tratamento e de uma política eficaz na área da Saúde
é absolutamente inaceitável.
Certa de Vossa vontade política e m defesa dos excluídos, apresento protestos
de estima e consideração e renovo meu apelo : dêem uma chance para meu irmão , assim
como tantos outros portadores de Hepatite C.
São Paulo, 15 de março de 2003
Clélia Maria Uchoa Falcão
Prezados Senhores,
Parece que só quem é contaminado pela hepatite sabe a grande diferença que há entre
hepatite e Aids.
Sou completamente contrária a idéia de subordinar ou mesmo juntar o controle de hepatite
ao da Aids.
É bom perguntar aos médicos pelas diferenças.
Eva Weng Rimes
Só gostaria de lhes fazer uma pergunta:
Vocês já fizeram o exame para detecção de Hepatite C? Seus filhos, suas
esposas/maridos? Seus pais? As pessoas que vocês amam são imunes à esta doença?
Ah, mas vocês não são do grupo de risco!!! Grupo de risco? Qual é esse grupo?
Meu marido se contaminou há 15 anos atrás, tomando uma injeção numa farmácia! Na
época a seringa era de vidro. Vocês nunca tomaram injeção em farmácia?
Reflitam. O assunto é muito sério e necessita atenção exclusiva. Não como uma sub-pasta
de um assunto que hoje tem mais espaço na mídia e conseqüentemente traz mais glórias e
louros que qualquer outra doença, não querendo menosprezar a outra epidemia. Mas são
assuntos por demais sérios e diferentes para serem tratados como um só.
Pensem. Somos todos seres viventes no mesmo planeta. Portanto somos todos grupos de
risco para doenças. Façam alguma coisa antes que seja tarde. A cada dia encontramos
mais e mais contaminados. E os que não sabem? Será que essas pessoas não tem o direito
ao menos de conhecer, saber da existência do problema, e se não quiserem tomar
conhecimento, ai sim, será um problema deles.
Mas informar, orientar, alertar, apoiar e ajudar é sua obrigação. Até quando vamos viver de
faz de conta? Faz de conta que não temos problemas, faz de conta que não temos miséria,
faz de conta que não temos corrupção, faz de conta que é tudo carnaval.
Obrigada
Claudia
Exmo.Sr. Presidente da República, Ministros, secretários e responsáveis pelo Ministério da
Saúde
Tomei ciência de que sou portadora da Hepatite C, no ano passado, embora contaminada à
dezenove anos. Sou professora e venho lutando para conseguir a minha medicação. O que
não tem sido tarefa fácil. O objetivo maior do educador é formar cidadãos.
Como explicar à nossas crianças que nem sempre o seu direito é respeitado? Me
perdoem... mas me sinto assim.
Hepatite C juntamente com AIDS, não desejamos. Estamos engatinhando em nossa
organização. É como pegar carona em avião decolando. Digo não à essa união.
Dorothy Matias.
Caro senhores ministros e presidente,
Venho reivindicar a sua atenção aos portadores de hepatite c, pois faço tratamento com
retrovirais e se não tiver um tratamento adequado o fígado não vai suportar tais
remédios.que por favor os senhores empreguem bem a ¨nossa cpmf¨.senhor ministro da
saúde é mais barato o tratamento do que o transplante e a internação que é um direito do
povo que não tem condições de pagar os remédios.que deus abençoe os senhores e que
sobre o PNHV tomem a melhor decisão por aqueles que votaram nos senhores. Obrigado.
Jeverson Moll de Carvalho
Senhores e Senhoras,
Gostaria de relembrá-los que a Hepatite C mata, por isso ela deve ter um tratamento
especial do Governo, mas que deva ser especial mesmo, e não tampa buraco, como está
sendo pretendido, deixa com o Programa da AIDS para controlar o Programa da Hepatite.
Por favor uma coisa não tem nada a ver com a outra, isso deve ser de conhecimento de
qualquer médico, por isso entreguem o controle, para alguém que saiba o que fazer
realmente, já que o número de infectados pela Hepatite C é muito maior do que o HIV.
Senhores, as pessoas estão morrendo, quem sabe eu serei um delas daqui a alguns dias,
por favor façam a coisa certa, ou pelo menos ouçam os doentes, pois nós sabemos onde o
calo dói.
Desde já, agradeço a atenção.
Mario Aleixo
Não tem cabimento essa incorporação, o que deve ser feito é dar mais atenção á nós
portadores do vírus de hepatite C, veja o exemplo da locomotiva do nosso País, o Estado de
São Paulo, onde o principal hospital de infectologia não pode, e não faz o exame de
quantidade viral no nosso corpo, imagina no demais hospitais da rede SUS, isso sim e que
deve ser feito imediatamente e não esse absurdo dessa incorporação, afinal de contas
necessitamos de mais atenção por parte de nossas autoridades constituídas, para que não
nos transformemos em beira mar da vida ou PCC, espero que estudem com especialistas
no assunto e não com meia dúzia de pó de arroz que ficam dentro deus luxuosos gabinetes
em Brasília discutindo questões de tanta importância, é um absurdo.
Wilson
Descobri há dois anos que sou portadora do vírus da hepatite C e vou começar o tratamento
com interferon fornecido pelo SUS. Vejo a grande importância de se saber que se é
portador e porisso tomar os devidos cuidados. Sou uma pessoa esclarecida, porisso
investiguei. E a grande maioria dos brasileiros portadores e que não sabem de sua
situação? Eles tem o direito de cidadãos de serem informados.
Isto será´possível com um grande programa, independente do programa do HIV, pois são
problemas diferentes em muitos aspectos.
Por favor tenham sensibilidade e inteligência para tomar a atitude correta e que ela seja
tomada a tempo de poupar o sofrimento a muitas pessoas.
Ursula Gerhardt
Sou Pernambucano e portador de hepatite C. Por favor, não fusione os programas. São
totalmente independentes.
Aplaudimos tudo o que tem sido feito pelo programa do HIV, mas juntá-lo ao Programa
Nacional de Hepatites Virais vai ser desastroso para nós portadores. Apelamos para todas
as autoridades para que isso não aconteça. Somos milhões de infectados enquanto os de
HIV são apenas 600 mil.
Por quê unificar os programas? Por quê não consultar os médicos, os grupos de apoio, e
todos aqueles que estão diretamente envolvidos com esse assunto e não vão à mesa
para discussão?
OU será que o PT já está esquecendo todas as promessas da campanha? Deus nos livre
disso.
Acreditamos no nosso Presidente!!!!!!!! Aqueles que querem atrapalhar e prejudicar a sua
atuação, jamais vão conseguir!!!! Aguardamos que o bom senso seja utilizado..
Um fraternal abraço desse nordestino de garra e cheio de ESPERANÇA.
Nelson Nevial
Sou contra a fusão dos Programas.
Se até o momento não temos nada, se houver uma fusão isto só tende a piorar nossa
situação.
Creio que devemos ser consultados, como portadores da HC. o governo federal,estadual e
municipal na área da saúde nos ignoram,
Como será dividida a verba no caso de uma fusão?????????
Marlene
Sou portadora do vírus da hepatite C e estou de pleno acordo com o GRUPO OTIMISMO.
Espero que ouçam especialistas, portadores de hepatite e médicos que detém mais
informações para não falharem num programa de tamanha importância para nós
portadores.
Desejando boa sorte na administração do nosso PAÍS e esperando uma resposta positiva.
Atenciosamente,
Andréa
Sou contra a fusão pois não estão sendo respeitadas as opiniões de nós portadores bem
como as dos especialistas da área.
Se já está um caos sem a fusão, imagine com ela!
Regina Lucia de Lauro Monteiro
COMPANHEIRO PRESIDENTE,
Senhor Ministro,
Endosso todas as colocações do Grupo Otimismo e aproveito para lhe avisar que se
os "Doutores" ........................................... AINDA fazem parte da sua equipe ... ESTE
MINISTÉRIO ESTÁ FADADO à continuidade dos Desmandos, Negações de
medicamentos , Desvios de verba,............................................... num autêntico
vendaval de Corrupções, todos nós DOENTES sabemos disso, e o Senhor NÃO
VAI ME OUVIR, porque não vão deixar ... !!!!!!!!!!!!!!
LAMENTÁVEL homens desonrados que permanecem em todos os GOVERNOS !
Estou morrendo por uma negativa de Medicamentos (CORRETOS e não o que
ofereceram) ........................................
Isto mesmo, acabe com os programas decentes sobre as HEPATITES VIRAIS e
deixe triunfar A MESMICE, O AUTORITARISMO E A CORRUPÇÃO !!! Ou melhor,
mande prender-nos e fuzilar-nos, QUE É MENOS HUMILHANTE !
Luiz Carlos Sad (27 anos de Infecção do HCV e desamparado pelos Governos
Imorais deste dito PAÌS)
Sou contra pois o nº de infectados com o vírus da hepatite B e C é muito maior, correndo
de se transformar em epidemia merecendo um órgão e autoridades exclusivas para
controlar toda essa situação. Conto com o apoio
do governo.
Lucia Helena
Por favor, não permitam que o Programa de HEPATITES seja absorvido pelo da AIDS. A
hepatite C MERECE A ATENÇÃO de nossos governantes, merecemos ser ouvidos...ou não
estamos numa democracia?
Miriam R. Lamiel
Não serei insistentemente repetitivo, mas insisto em repetir que o clamor de todos aqueles
que se manifestaram contrários a esta proposta faz total sentido.
Parem e reflitam... não dá para ignorar o tamanho do estrago que esta doença trará para a
população brasileira e mundial: e a nossa saúde( os brasileiros) ta de mal a pior, a
população está envelhecendo, está mais pobre, está...e está... com muitas dificuldades.
Parem com isso... dê maior e mais importância a essa doença, o futuro, se desprezarem
como estão propondo, será para o país e seu povo um grande prejuízo de ordem financeira,
social e de moral.
Reflitam e parem de brincar de fazer políticas para a saúde com "meia sola".
Bem, como disse inicialmente, conclamo aos senhores e senhoras que dê importância ao
clamor dos que se manifestaram a respeito.
Um grande abraço a todos.
Um brasileiro, que ama seu país, seu povo...
Econ. Antonio Luiz Moretti
No meu ponto de vista acho que não deva haver a incorporação ou fusão destes
programas, primeiramente por que para a Hepatite C ainda não foi desenvolvido nenhum
programa, seja de publicidade, seja de esclarecimento publico, seja de facilidade p/
fornecimento de medicamentos mais atuantes, enfim muita gente ainda estão morrendo
com diagnósticos de câncer ou cirrose hepática, e que tudo começou com a hepatite C e
este não teve se quer uma chance de tratamento, visto ao desinteresse daqueles que
podem nos ajudar.
Quanto a AIDS diversos programas já ocorreram e esperamos que continuem, mas que na
minha opinião separadamente, dando responsabilidades a mais pessoas, com certeza
teremos melhores resultados.
Paulo Sergio da Silva
Como portadora do vírus da Hepatite C, quero deixar aqui a cópia de um texto
que repassei hoje para o Grupo Otimismo, explanando entre outras coisas, o
ponto em que está o tratamento que eu deveria estar fazendo para matar o
vírus do qual sou portadora, mas que no momento é impossível pela
desinformação dos médicos em relação a doença e pela dificuldade que
encontramos para conseguir medicamentos e testes para o tratamento, situação
esta, que na minha opinião irá se agravar se houver a incorporação ou fusão
do Programa Nacional de Hepatites com o da Aids, pois a hepatite deve ser
tratada de forma isolada pela sua complexidade e perigo, aproveito para
dizer que sei que vocês estão tendo muitos problemas no Governo, eu
compreendo tudo pois acredito e aposto em todos vocês, que eu sem
arrependimentos e com muito orgulho ajudei a eleger, mas abram um parênteses
e vejam o nosso caso com carinho, não deixando que a fusão ocorra, pois
assim teremos chance de conseguirmos um tratamento digno:
"Fico muito triste as vezes quando paro para pensar que: apesar de ter um
plano de saúde, não posso utiliza-lo para me tratar, pois o quadro não
dispõem de hepatologista. Para utilizar o hospital das Clínicas, tenho que
chegar lá as 06:00 hs da manhã para só ser atendida no outro dia... E o meu
trabalho, como fica? Não tenho nenhuma cobertura para me tratar por ser
portadora do vírus e não posso ficar me enchendo de atestados médicos, pois
isto pode vir a me prejudicar na Empresa. Este ano, para facilitar as
coisas, resolvi procurar um médico que não é especialista na doença, mas que
faz parte do meu convênio, para que ele solicitasse os exames de sangue
necessários para o controle... Depois descobri através da página do Grupo
Otimismo que as taxas normais do sangue simplesmente, não querem dizer que
o fígado não esteja danificado... Mandei um e-mail para o Grupo que me
informou mais ou menos o intervalo de uma biópsia para outra... E assim vou
levando a vida. Mas gostaria realmente de ter alguém, ou seja, um médico
que entediasse da doença, para eu conversar, tirar minhas dúvidas, pois as
vezes me sinto sozinha e insegura com o meu problema, que na verdade não é
um problema, pois por enquanto graças a Deus não sinto quase nada, a não ser
o "cheiro da minha urina" que as vezes fica mais forte e uma dorzinha quase
imperceptível que sinto vez por outra no lado direito da barriga, mas acima
de tudo sinto inseguranças e medos devido as dificuldades acima expostas.O
médico que me atende no Hospital das Clínicas, por ser o único do Estado que
entende do assunto, não tem muito tempo para esclarecer minhas dúvidas.
Esta instabilidade me traz as vezes depressão, pois nem o teste a fim de
detectar que tipo de vírus da Hepatite C eu tenho, consegui fazer até hoje,
pois o Estado não dispõem de material para isto. O que me ajuda e me ajudou
até durante um tratamento que fiz com Interferon e Ribavirina (que não
matou o vírus), foi o fato de eu trabalhar muito e criar dois filhos
sozinha, isto me ocupa demais o que evita que eu pense muito no assunto e
fique pior. Aqui no Espírito Santo a situação se dificulta, pois não
existem grupos de apoio."
Valéria Dornelas
É um verdadeiro absurdo que o governo federal venha varrendo para baixo do tapete uma
doença tão grave quanto a hepatite C; doença silenciosa, que aflige milhões de pessoas,
que mata e incapacita para o trabalho pessoas em plena idade produtiva; doença cujo
tratamento mais eficaz está fora do alcance da esmagadora maioria, devido ao preço dos
medicamentos. Este país não pode se dar ao luxo de perder qualquer fração que seja se
sua força de trabalho.
Tenho 42 anos, estou contaminado há 33 anos. Há dois anos atrás estava deitado numa
cama, devido a fadiga arrasadora que acomete os portadores muito antigos. Estava sem
condições de trabalhar, sem nenhuma perspectiva de melhora, de ser um cidadão
produtivo, de ser marido, de ser filho, de ser pai, de ter uma vida digna. Graças ao meu
desespero e obstinação consegui, sozinho, algum alívio desses sintomas e levar uma vida
quase normal. Agora eu pergunto:
Quantas pessoas vão ter que passar pelo que eu passei? Quantas vão conseguir ter uma
vida decente?
Por que o governo não esclarece a população sobre a doença?
Por que não temos um programa de ncional de hepatites decente?
O que a AIDS tem a ver com a nossa doença? O modelo brasileiro de combate ao HIV é um
exemplo para o mundo. Só que as doenças são diferentes. Por que se pretende
incorporar o Programa Nacional de Hepatites dentro do Programa de AIDS?
A hepatite C vai ser um dos grandes problemas da saúde publica mundial no século XXI.
Vamos ficar para trás mais uma vez?
Levem-nos a sério!!!
Carlos Alberto.
Eh vergonhoso saber que o governo quer incorporar o Programa Nacional de Hepatites ao
Programa de Aids, ainda mais sabendo que o numero de nos, infectados, eh
proporcionalmente superior ao numero de portadores da Aids.
Será que já não basta o descaso??? A ausência de informação??? A falta de medicamentos
aos pacientes que ja iniciaram o tratamento??? E agora ainda vem isso!!!
O governo esconde de todos que a hepatite esta ai, que existem tantos infectados e que
não sabem... mas enquanto houver esperança, haveram pessoas nas ruas lutando, grupos
de apoio se formando e tantos outros que não se calarão.
Não permitam que isto aconteça!!!
Gledson Silva
"Sem de forma alguma querer desmerecer seu grau de escolaridade, vocês podiam ouvir
mais opiniões e não fazer reuniões as escuras"
Fábio André Facco Jacomassa
Sou totalmente contrária a fusão dos programas de hepatite com AIDS. São duas doenças
completamente diferente, ambas com finais trágicos, mas que não apresentam semelhança
alguma.
Eva Weng Rimes
Estou escrevendo para deixar claro que não concordo com essa fusão do programa da
Hepatite C junto com o Programa da AIDS.
Sou portadora do vírus C, fiz um tratamento de 06 meses que não deu resultado.
Tudo é muito difícil e vagaroso, estou me programando para recorrer ao Peguilado.
Deixo aqui registrado que uma epidemia mundial como é a da Hepatite deve ser tratada
com muito respeito e luta.
Só quando nos falta saúde é que damos a devida importância a ela.
Por favor, olhem com humanidade e consciência a questão da hepatite no nosso país.
Acredito neste governo, ajudei a elegê-los.
Precisamos de um programa que seja específico só para o tratamento das Hepatites.
Abraços e saúde a todos
Simone Panato
Digníssimos Senhores !
Vocês podem e devem salvar a população das Hepatites.
Por favor façam um programa de prevenção e combate a estas doenças que agem
silenciosamente.
Dilermano
Como a própria propaganda do presidente LULA fala para reformar a casa precisamos de
tempo... é isso aí o desafio está lançado e cabe ao GOVERNO E CADA UM DE NÓS fazer
sua parte.
O MUNDO TEM CURA,...
E AS PESSOAS ?????
Magda
Maria Terezinha Dias de Moura ,Rg 3008 641 venho solicitar que revejam o programa das
hepatites virais .
É este esquema de ignorar a Hepat.-C, p/ quem queremos que continue no GOVERNO?
Edimilson Maldonado
Com a mesma fé que sentimos em Vossas capacidades, também acreditamos que darão
ouvidos à nossa Causa, Portadores de HEPATITE "C", Obrigada pela atenção,
Vali Dragonetti
Após lutar durante anos para sobreviver a este flagelo que a tantos atinge, tínhamos apesar
das dificuldades pertinentes a saúde no Brasil tratamento
em um sistema que toda vez que existe uma fusão é de arrepiar.
Porque não fazer as coisas da maneira correta ? porque sempre que um
programa relacionado a saúde começa a se acertar alguém tem que mudar o
rumo de milhares de vidas sem se quer as consultar.
Já assisti a fusões deste tipo no programa de Hemofilia do Rio de Janeiro e
sei do resultado que até hoje se mantém.
Por Favor Se Não Querem Nos Ajudar Que Ao Menos Não Nos Prejudique.
José Carlos Onofre
Por que a hepatite será tratada juntamente com o programa de AIDS?
contenção de gastos
sou contra.
Amauri Siviero
A proposta proposta para que o programa de AIDS incorpore ou se fusione com
o programa hepatites, com o qual o Programa de AIDS passaria a controlar o
programa de hepatites é altamente prejudicial
Achamos que antes de se tomar qualquer decisão, o ministério deveria ouvir e
discutir esta importante questão com todos aqueles que estão diretamente
envolvidos com as hepatites no Brasil, para saber quais os melhores caminhos
a serem adotados.
Assim sendo, pedimos que isso não ocorra
Não ocorra a fusão porque são doenças de tratamento diferenciado e, assim é
que deve ser tratado de modo diferenciado tudo que se refere
a esse duas doenças.
Repudia-se, portanto, a proposta do futuro PROGRAMA NACIONAL DE HEPATITES
Alceu Rola
Não é de hoje, que vimos alertando Vv.Excias.dos perigos e danos irreversíveis que
esta moléstia, HEPATITE C,pode causar a vida humana. É como já foi dito um INIMIGO
SILENCIOSO. Os estudos relativos a esta moléstia, são ainda em termos de
pesquisa,muito recentes.
Mas sabemos já por fatos demonstrados na vida real,suas conseqüências funestas cirrose
ou câncer no fígado.também sabemos, somente nos casos conhecidos,que essa moléstia
pode estar ja infectando aproximadamente, 4 milhões de brasileiros.não foi descoberto
ainda nenhuma vacina ou antídoto para extirpar o vírus.mas os medicamentos que servem
para
reduzir sua quantidade numa escala mínima,isto é negativá-lo,são o interferon associado
com a ribavirina.em termos de interferon, o que produz um efeito mais eficaz, é o peguilado.
Nesse sentido,apelamos para o espírito público e porque não dizer para sua
sensibilidade, espírito de humanidade,facilitar para os portadores um programa realmente
eficaz,para que possam adquirir os medicamentos citados,por um preço acessível,ou
mesmo gratuito,para que sejam libertados de terem um fim muito triste e terrível.
Esperando sua compreensão
Dr.Moacyr de Oliveira
Acho que ouvir a opiniao dos hepatologistas, gastroenterologistas,
infectologistas e sociedade civil (grupos e associaçoes ),com relaçao ao
Programa Nacional de Hepatites, e uma maneira democratica dese solucionar
uma questao no que se refere ao tratamento dos portadores da Hepatite C.
Cordialmente.
Alda Calvão
Excelentíssimo Srs. Presidente, Ministro da Saúde e demais integrantes
responsáveis pela saúde no Brasil.
É um fato lastimável tentar unir dois programas distintos dentro da área de saúde apenas
para satisfazer a interesses políticos e econômicos. Nós brasileiros de alma e coração já
estamos cheios de tantas promessas e chegando a hora o que vemos é uma continuidade
de um Brasil vassalo de outras nações, é hora de dar um basta se não em tudo pelo menos
na saúde deste povo que acreditou nos senhores.
O programa de hepatites deve continuar sozinho pois não é uma empresa que se pode ir
fundindo a bel prazer de interesses escusos. Tal fato origina-se no seguinte argumento:
Existem médicos já especializados no assunto e que estão dando todo o apoio necessário
para encontrar a cura desta terrível doença que pode levar a um câncer irreversível.
Enquanto que a AIDS tem seus profissionais também qualificados dentro desta
especialidade.
O que os senhores querem é ver um ginecologista fazendo uma cirurgia de coração sem ter
o preparo necessário. Isto acarretará perdas maiores para o Tesouro Nacional, pois terá
que arcar com mais aposentadorias precoces do que imaginam e pelo que estou vendo
estão tentando também acabar com os aposentados, se querem acabar com os
aposentados então não aumentem o número desnecessariamente, pois o dinheiro que pode
ser usado hoje na prevenção e tratamento dos que já se encontram contaminados e
conhecedores do problema, será bem menos do que arcar com mais aposentadorias. E o
que peço não é muito, pois sou portador do vírus e quero me curar, mas os senhores estão
dificultando e criando empecilhos, quando o mais fácil seria apresentar um programa de
divulgação para a população que ainda se encontra ignorante no assunto.
Pois o único filme a respeito foi feito em parceria com o GRUPO HEPATO.COM e rede
Globo que apresentou o ano passado o que vem a ser a hepatite. Enquanto que os
senhores fizeram apenas uns míseros cartazes que a chuva danificou deixando como está
para ver como fica. Esta fusão nunca deve acontecer, pois estarão minando dois programas
distintos que a partir desse momento passarão a brigar entre si para ver quem manda mais
e vão esquecer do principal objetivo. A CURA DE UM PORTADOR DE HCV OU DE HIV.
Agildo Costa Maia
Meu nome é Renério de Moura, RG. 4.250.122 e OAB/SP 37.300
Sou advogado, atuante na área e tomei ciência da decisão que está sendo proposta
pelo MS sobre o programa nacional de hepatites, com incorporação
ou fusão com o programa de AIDS.
Gostaria de ter ciência da proposta e dos propósitos da medida
pretendida, por envolver os portadores em tratamento com o interferon
peguilado e demais medicações adicionais.
Sou portador de uma coinfecção HIV/HCV, e o tratamento de HIV é bastante organizado,
pelo menos em Brasília, onde moro, e se as Hepatites forem doravante abordadas com a
mesma seriedade, sou a favor, acho inadmissível ser soropositivo há sete anos e nunca ter
ficado sem remédio, que também nunca atrasou. Já o da Hepatite C, que não é tão caro,
falta todo mês, uma vez pego só o Interferon, na outra só a Ribavirina, e devido à baixa
imunidade não posso fazer uso de apenas um medicamento, pois criaria resistência, que
levaria a uma falha terapêutica. aproveito para sugerir que se forneça o Interferon
Peguilado, cujo tratamento é mais curto, estou ansioso para estar um pouco melhor e voltar
a trabalhar como antes, não sei ficar fora da sala de aula. Grato
Sylvio Norberto Alves Borges
Senhores e Senhoras,
calo dói.
Mario Aleixo
A Hepatite C é uma doença silenciosa, sem sintomas, porém pode ser fatal.
Por isso a atenção do Srs se faz necessária e urgente para que muitos brasileiros não
evolua para uma cirrose ou câncer de fígado.
A Hepatite tem que ser tratada separadamente da AIDS, por isso somos contra a fusão. Por
se
tratar de doenças distintas não pode ficar subordinada a um outro programa, por mais
sucesso que o mesmo tenha obtido. Não da para adiar um problema tão grave e com serias
conseqüências para os portadores.
sds
Maria das Graças de Castro
OBS: Vamos olhar o nosso Brasil com amor e carinho sobre todos os aspectos, porque com
boa vontade teremos saúde para todos. É só ver os milhões que são desviados
indevidamente que estes problemas serão sanados.
Obrigada pela atenção.
No meu entender, portador de hepatite C que sou, uma decisão de se incorporar o
programa de tratamento da hepatite C aos programas de tratamento da AIDS, sem ouvir as
autoridades e beneficiários diretamente envolvidos e que, em última análise, são as
pessoas mais autorizadas a lidar com o assunto em tela, é uma decisão unilateral e de
pouca sabedoria, uma vez que pouco profícua.
Pelo exposto, e sabendo de sua vontade maior, que é o atendimento efetivo à população,
modestamente os convido a refletir sobre o assunto, dada a sua magnitude.
Respeitosamente e certo de sua boa vontade,
Fausto d'Abreu e Souza
Digo não à fusão dos programas de AIDS e Hepatite
R. Butterby
Estou de acordo com o Grupo Otimismo, pois tenho caso na minha família e concordo com
o tratamento em separado do da AIDS.
Roselei Carneiro
A Hepatite C é uma doença relativamente nova e, por ser assintomática, pode-se dizer que
é um mal silencioso, pois e uma doença traiçoeira lenta e implacável!. O fígado vai sendo
lesado mas o portador só apresentará sintomas uma ou duas décadas após ocorrer a
contaminação, e poderá disseminar o vírus durante anos, por não ter conhecimento de que
está infectado.
V. Exmas. peço que verifiquem e estudem com o devido cuidado, pois esta doença mal
cuidada e mal resolvida custará muito mais caro ao país no futuro.
Deixo aqui meu protesto em relação a este programa de fusão de hepatites e aids...!
Eduardo de Vargas
Além do absurdo da Hepatite C nunca ter tido um Programa nacional de esclarecimento e
tratamento para a população, vocês ainda pensam em colocá-la junto ao Programa da
Aids? Vocês não tem noção do que é ter uma doença séria, que mata silenciosamente e
não ter acesso ao tratamento e informações sobre ela.
Espero que deixem a política um pouco de lado, ( se isso for possível )e pensem nos
milhões de brasileiros infectados que não sabem que o estão e os que sabem e não
conseguem tratamento gratuito.
Por favor, ouçam, conversem, chamem para reuniões médicos especializados, o Sr. Carlos
Varaldo, que muito tem feito por nós antes de tomar qualquer atitude em relação ao
Programa de Hepatites.
Depositamos muitas esperanças nesse novo governo, e esperamos também não nos
decepcionar como aconteceu com os outros que passaram e nada fizeram por nós.
Obrigada pela atenção.
Rosane Penteado
Pergunta:
Como colocar um elefante dentro de uma cabine telefônica ?
Resposta:
É impossível.
Pergunta:
Como colocar cerca de 8.000.000 de pessoas portadoras de hepatite C no Brasil (Segundo
Organização Mundial da Saúde), dentro do Programa Nacional de Hepatites dentro do
Programa de AIDS.
Resposta:
É impossível. Uma coisa é HEPATITE, outra totalmente diferente é a AIDS.
Já que vocês querem conter gastos é só fazer os cálculos certos. O tratamento para a
hepatite é temporário mais barato e tem cura.Se o tratamento não for feito será preciso
fazer um transplante insto congestiona os hospitais e as filas de espera por órgãos.
Fernando Paiva Chaib
obs.: meu irmão será submetido a um transplante de fígado, e só nós da família sabemos o
que é isto, e o que ele está sofrendo.
Sou portador do vírus da Hepatite C, e venho através deste manifestar que sou totalmente
contra a incorporação do tratamento da hepatite C juntamente com o da AIDS.
Como tenho muitas dificuldades em conseguir um tratamento adequado para a minha
doença, imagino quando este programa for em pratica as dificuldades que terei. Acredito
que isto só vai aumentar o preconceito para com os portadores de Hepatite C, que já são
muitos.
Certo de suas atencoes, agradeco !
Jorge Cristóvão Greve.
Senhores, é com sabedoria que reivindico às Vossas atenções. Creio que já possuem
motivos concretos (estatísticas, dados) para não fundir o Programa Nacional de Hepatites
Virais com o HIV/Aids, o qual não ocorrendo essa fusão incentivará a capacitação, a
profissionalização de médicos e profissionais capazes de tratar essa nova doença, o que
hoje é raro encontrar. Infelizmente, a Saúde tem-se virado um comércio.
Tenham sabedoria para não tornarem-se "pedra de tropeço" para anos de luta de conquista
de portadores. Incentivem a formação de profissionais para tratar a grande EPIDEMIA do
Século.
Conto com a sensatez de todos vocês.
Patrícia - Graduanda de Enfermagem - 3º ano
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
"Todo homem tem direito de tomar parte no Governo de seu país, diretamente ou por
intermédio de representantes livremente escolhidos. A vontade do povo será à base da
autoridade do governo", afirma o art. 21 da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
(Homem, hoje, no código civil brasileiro tem-se como, ser humano).
Essa participação é fundamental. Ela não pode ser substituída ou sonegada por quaisquer
outras espécies de participação social ou econômica.
Partindo desta introdução, é inconcebível o novo governo querer decidir sobre a provável
fusão, ou incorporação, do Programa Nacional de Hepatite Viral - PNHV dentro do programa
de AIDS, uma questão de tamanha importância, que não foi discutida com os setores
diretamente interessados, se for aprovada, o Programa Nacional de Hepatite Viral
deixará de ser independente. É necessário que se assegurem, a todos os cidadãos
interessados, os meios de manifestar sua opinião através de um instrumento seguro; o
estudo objetivo, o debate e a crítica podem corrigir as falhas e promover o progresso.
E não por ditaduras de qualquer tipo, que na escuridão dos corredores do ministério, sem
sequer ouvir os hepatologistas, gastroenterologistas, infectologistas e sociedade civil
organizada (associações e grupos de apoio), assumirem o papel de agentes
transformadores. O processo de desenvolvimento só é alcançado por uma democracia
participativa,
através
de
seus
representantes;
nosso
caso,
hepatologista,
gastroenterologistas, infectologistas e sociedade civil organizada.
Marcos e Catarina
Na qualidade de portadora do vírus da hepatite C adquirido há vinte anos durante uma
transfusão de sangue e só detectado recentemente, após cirurgia realizada por médico de
conhecimento profundo e preparado sobre o assunto (DR. Delta Madureira) venho expor o
seguinte:
1- ao contrário da Aids, a hepatite C é uma doença tratável e curável em um ano;
2- é uma doença muito grave porque atinge o fígado, podendo ser fatal se não for tratada;
3- não se transmite pelas mesmas vias que a Aids;
4- hoje em dia dificilmente há novos contaminados por que já existe teste para os que
recorrem a transfusões, embora se saiba que existem milhões de pessoas contaminadas
antes de conhecerem a doença e que não têm meios de se tratarem, provavelmente
morrendo daqui a alguns anos de cirrose ou câncer, sem saber que foi em decorrência da
hepatite C;
4- Nós que já estamos em fase final de tratamento, com sucesso, não podemos interromper
o doloroso e difícil tratamento sob pena de ter todo esse sofrimento perdido e os virus
reativados com mais vigor. Mas há falta do remédio;
5- Cada ampola semanal Pegintron)custa cerca de R$1000,00, fora outro
remédio (Ribavirina) que temos que tomar 4 pílulas por dia. Há também os efeitos
colaterais que temos que combater pois ficamos muito debilitados e exames especiais que
custam caríssimo;
6- Além disso, temos que passar pelo pesadelo de, mesmo com decisão Judicial garantindo
o tratamento, conseguir toda semana, depois de muitas idas e vindas, o remédio na
Secretaria Estadual do Rio de Janeiro,onde o remédio está sempre em falta;
Assim sendo, solicito ao novo governo que tantas esperanças nos tem trazido
sobre os problemas crônicos e injustos de nosso querido país que crie um programa
independente para os contaminados com o vírus da hepatite, inclusive a C, ouvindo os
médicos especializados no assunto, para que o remédio possa ser adquirido de maneira
mais econômica para o Governo e que o paciente possa ter mais tranqüilidade para se
tratar e obter a cura. Essa agonia em obter o remédio interfere negativamente no
tratamento.
Grata pela atenção, e votos de sucesso nas difíceis soluções crônicas de nossos problemas
que com medidas acertadas tenho certeza mudaremos.
Maria Lúcia Nechef Bodas Alvarez
AOS SENHORES GOVERNANTES:
É inconcebível o novo governo querer decidir uma questão de tamanha importância na
escuridão dos corredores do ministério, sem sequer ouvir os hepatologistas,
gastroenterologistas, infectologistas e sociedade civil organizada (associações e grupos de
apoio).
GRATO PELA ATENÇÃO
Rogerio Machado Batista
Minha opinião é que o programa seja implantado o mais rapido possivel, pois muita gente
não tem informação alguma sobre a HC.
Dr.Roberto Silva
Gostaria de solicitar uma atenção especial para a área de saúde, pois está vem sofrendo
repetidos erros de conduta.
Tenho consciência dos muitos problemas que existem e devem ser corrigidos, só que
problemas de saúde e fome. Dai vem minha pergunta?? Pq um vocês são capazes de fazer
este belíssimo programa de FOME 0, e ao mesmo tempo, serem tão displicentes com a
saúde do nosso país??
Meus caros, se você não tiver comida, não tem saúde, e se não tem saúde, MORRE, por
não conseguir se alimentar.
Uma coisa está ligada a outra!!!
A AIDS É UMA DOENÇA TOTAMENTE DIFERENTE,
NÃO TEM NADA A VER COM HEPATITE.
A única explicação para isso, seria que alguém está querendo se dar bem com a venda
desses medicamentos, e CABE a vcs descobrirem isso e através de uma solução sensata,
mostrar que realmente vocês pensam diferente.
Aqui fica meu protesto e minha solicitação.
Sem mais,
Andrea Carvalho
Sr. Presidente,
Quero parabenizá-lo pela sua grande luta e coragem , felicidades... Sei que no momento o
nosso País atravessa um grande momento de dificuldades, confio plenamente no seu
governo.
Sr. Presidente peço-lhe por favor acompanhar c/muito carinho nois portadores de Hepatite
C, sei também como o Sr. e milhões de Brasileiros ainda não saibam o grande problema
que temos em mãos, por favor sei que seu tempo é curto mais tenta pelo menos se informar
a fundo sobre a Hepatite C, estou falando numa linguagem bem simples por que sindo e
tenho certeza que o Sr. fala nossa língua.
Sou portador de Hepatite C do tipo 1 a , estou em tratamento a 1 ano ...Pegintron de 80 e
Ribavirina 250, não consegui negativar... Peço-lhe de coração p/ o Sr. olhar c/todo carinho
e amor por nois, eu particularmente fui um privilegiado os meus custos o meu patrão
paga...Não peço por mim e sim por milhões de portadores que se humilham todos os dias a
pedir pelo amor a Deus as medicações e NINGUÉM OS SOCORREM, por favor acredito no
Sr.
Olhe tambem pelo PROGRAMA NACIONAL DE HEPATITES querem incorporar ao
Programa de aids, sem ouvir os Hepatologistas,Gastroenterologistas,infectologistas
Sociedade Civil (Grupos e Associações).
Sr. Presidente Lula
A HEPATITE C É A MORTE SILENCIOSA ONDE CHORAMOS SEM NOSSA MÃE VER...
Fica na sua consciência e dos seus Ministros
Fique c/DEUS
E que ele nos abençoe hoje e sempre
Joel Herédia
Caro sr. pedir ajuda não se faz necessário, faça sua parte.
grato?espero.
Marcos Aurelio
Em abril do ano 2000 descobrimos que um membro de minha família era portador de
Hepatite C.
Os momentos iniciais foram muito difíceis devido ao fato em si e desconhecimento sobre a
mesma.
Através do Grupo Otimismo do sr Carlos Varaldo, obtive encorajamento,
informações e conhecimento sobre a Hepatite C.
Acompanho com orgulho a forma como nosso país enfrentou a Aids, mas não vejo a
mesma determinação em relação às hepatites virais. As formas de contágio e tratamento
são muito diferentes; porisso peço que dêem atenção especial as opiniões dos profissionais
que trabalham na área, hepatologistas, infectologistas, assim como, os grupos de apoios
aos portadores e familiares . A fusão não beneficiará os portadores da Hepatite C.
Atenciosamente,
Jacqueline Rodovalho
Senhores representantes do Governo Lula,
Sou jornalista, 33 anos, casado e pai de duas filhas. Moro em Mato Grosso e, desde que me
entendo por gente, luto pela readequação do Estado brasileiro às necessidades do povo
brasileiro. Também sou portador do vírus da hepatite C e, desde que descobri, tenho me
embrenhado numa luta ainda mais dolorosa : aceitar minha condição e conseguir que a falta
de recursos para o tratamento não resulte na minha morte prematura.
Vocês não tem idéia do que tenho passado neste último ano.
Me senti aliviado e muito feliz com a vitória do presidente Lula. Afinal, desde o movimento
estudantil venho acompanhado a história desse grande homem e sempre votei nele para
presidente. No entanto tenho recebido algumas mensagens do Grupo Otimismo, ao qual
sou associado desde a descoberta da doença, que me assustam e entristecem.
Não admito que este governo, a exemplo dos anteriores, coloque a questão do caixa à
frente da própria sobrevivência de seus governados. Se fosse para manter essa lógica
perversa, onde até o tempo de vida é determinado pelos recursos econômicos do cidadão,
não haveria necessidade de termos Estado e muito menos de termos uma pessoa que se
apresenta como `esquerda` no Poder.
Quero crer que, diferente do que têm sido dito, teremos na gestão Lula muito mais
investimentos na saúde pública e que todos, independente dos recursos que tem, terão
assegurado o direito à Esperança com o apoio do Estado.
Querer acabar com o programa da Hepatite C ou incorporá-lo a outros é um erro. Cada
doença tem suas especificidades e, por mais que isso possa custar mais, precisamos
respeitar essas particularidades se quisermos garantir um tratamento realmente eficiente.
Agora, se o objetivo for fazer jogo de mídia, o melhor então é não fazer nada.
Aguardo resposta.
Eduardo Ramos de Almeida Souza
Ilustrissimos Senhores,
No meu ponto de vista acho que não deva haver a incorporacao ou fusão destes
programas, primeiramente por que para a Hepatite C ainda não foi desenvolvido nenhum
programa, seja de publicidade, seja de exclarecimento publico, seja de facilidade p/
fornecimento de medicamentos mais atuantes, enfim muita gente ainda estão morrento com
diagnosticos de cancer ou cirrose hepatica, e que tudo começou com a hepatite C e este
não teve se quer uma chance de tratamento, visto ao desinteresse daqueles que podem nos
ajudar. Quanto a AIDS diversos programas ja ocorreram e esperamos que continuen, mas
que na minha opinião separadamente, dando reponsabidade a mais pessoas, com certeza
teremos melhores resultados.
Paulo Sergio da Silva
Exmo Sr. Presidente da República
Venho atravéz desta expressar minha grande preucupação sobre o futuro do Programa de
Hepatites Virais. Como já é do conhecimento de todos, acho que a fusão com o Programa
de portadores de HIV é inaceitável e irá deixar de atender as espectativas dos portadores
de HIV e Hepatite B e C, devido a isso sou totalmente contra.
Espero que antes de qualquer decisão sejam ouvidos os especialistas e os grupos de apoio
dos portadores para que não seja tomada somente uma decisão política e sim uma decisão
conciente e humanamente correta.
Sabemos que em vários Estados Brasileiros o Programa Nacional de Hepatites Virais já se
encontra com sérios problemas, com pessoas que estão lutando para conseguir o
medicamento e outras com o tratamento interrompido por falta de medicamento, imagine se
acontecer a fusão e o Programa de Hepatites não poder caminhar com suas próprias
pernas, irá atrapalhar o programa para HIV e prejudicar o desenvolvimento e crescimento
do Programa de Hepatites.
Sr. Presidente, espero que o Sr. acate nossas sugestões não deixando milhões de
brasileiros eleitores seus na mão, pois desde que sou eleitor nunca vi o povo brasileiro com
tanta esperança de um Brasil melhor, depositando todas suas fichas no novo Presidente.
Sei que o programa Fome Zero é muito importante, mas " Ninguém sentirá FOME se não
houver SAÚDE "
Desde já agradeço e sei que nosso companheiro não nos deixará na mão.
Rogério Thomé
Senhor Ministro, o programa de hepatites deve ser independente.
Rejane Soares de Araújo Neves
Caros Senhores de bem! Não é concebível que em se tratando de doenças como a
Hepatite, passe sequer por suas cabeças cancelarem um programa destes como o
Programa Nacional de Hepatites o que dificultaria o tratamento que já é um absurdo; isto é ,
temos de conseguir os medicamentos através de liminares o que é mais uma vergonha
nacional uma vez que, após pagarmos e vocês sabem todos os impostos não temos se quer
a garantia de tratamento o que é lamentável, mas como eu e mais de 50 milhões de
Brasileiros acreditamos neste governo tenho a certeza de que irão pensar a respeito e ao
mesmo tempo refletir se acontecesse com um de seus parentes, não é mesmo?
Bem espero que pensem com carinho a respeito e não façam como outros políticos que
passaram por aí que não têm um pingo de sensibilidade. Obrigado.
Luiz Carlos Pedroso
Gostaria de solicitar o empenho do Ministério da Saúde no sentido de divulgar amplamente
o que é Hepatite C, suas formas de contágio e como se combate.
É muito triste ignorar estas coisas importantes para a nossa vida, nossa saúde. Mais triste
ainda é perder o emprego por ser portador de hepatite C, já que o nível de
desconhecimento é tanto que as pessoas pensam que um portador vai contagiar todo
mundo.
Por favor, tenho certeza que com este novo governo a situação dos portadores será
amenizada.
Cordialmente,
M. Schneider
Sr. Presidente
A incorporação do Programa Nacional de Hepatites Virais (PNHV) dentro do programa de
AIDS é inconcebível.
Mesmo sendo doenças infecto-contagiosas (Hepatites e AIDS) constituem doenças de
natureza distintas, que devem ser tratadas, estudadas, cuidadas e trabalhadas por
profissionais distintos.
A fusão comprometerá o já tão bem conceituado programa da AIDS e imobilizará o da
Hepatite. Não se pode brincar quando há 4 milhões ou mais de pessoas infectadas com a
Hepatite C e 2 milhões com Hepatite B na forma crônica, número dez vezes maior que o de
infectados com HIV/AIDS.
Espero poder acreditar que o bom senso prevalecerá e que esta idéia absurda de fusão não
virá a se concretizar.
Atenciosamente
Claudia Duarte
Prezados Senhores,
Utilizo o "S" de senhores em maiúsculo, embora tenha a convicção de que o único senhor a
merecer este "S", seja o Senhor Deus. Utilizo porque é assim que os Senhores estão se
portando, quando decidem por milhões de vidas como se de vocês fossem, como se alma e
as famílias de cada um portador de doença hepática, lhes devesse a obediência e a
aceitação da morte precoce, ditada pelos Senhores.
É de conhecimento notório da necessidade que as doenças hepáticas tenham um
tratamento diferenciado e que essa decisão deverá passar pelos profissionais que mais
entendem dela. Isso não é surpresa, não é novidade, nem é inteligente. O PT (Partido dos
Trabalhadores), partido do nosso atual presidente, faz assim nas tomadas de decisões,
consulta quem mais conhece da situação, de outra forma não colocaria pessoas de outros
partidos em cargos estratégicos, ou sequer consultaria as bases desde as reuniões de
sindicato.
Aqui, nem só os doentes opinam, como também os seus médicos e pesquisadores. Espero
sinceramente, para que não me torne um insensível e incrédulo nos homens que
representam o país, ou seja, que me representam. Que não vingue a máxima: " só existe
esquerda até não estar no poder".
Ainda quero acreditar nos homens e não me envergonhar deles.
Pensem bem na posição que tomarão, não sejam responsáveis pelos futuros óbitos.
Thomé Dantas
Sou portador do virus da Hepatite C e membro do grupo otimismo atraves do qual travamos
discussões sobre a falta de medicamentos e agora a possivel fusão dos programas de
hepatites virais com o da AIDS o que o nosso ver desfocaliza todo o problema. Acho que
especialistas no assnto devem ser ouvidos neste tema.
Prof. Claudio Gerheim Porto
Às autoridades competentes!
Vocês não podem deixar os portadores de hepatite C tão abandonados à sua sorte!
Além da cura estar distante de nós ficamos à mercê da sorte de conseguir o tratamento pela
falta de vagas e falta de comunicação!
Quantos somos nós hoje? Vocês não podem deixar que essa desconhecida doença vire
uma epidemia!
Iara Fernandes
É sabido que a medicina é mais eficiente quando é preventiva ao invéz de curativa. Todos
os que já sabem ser portadores do vírus HCV e todos que ainda não sabem, merecem ser
atendidos com a atenção que esta doença requer, visto que, é uma doença com
particularizes próprias e por isso deve ser vista assim pelas autoridades da área da saúde.
Um trabalho sério e eficaz deve atender ás verdadeiras necessidades daqueles que serão
os favorecidos. A saúde brasileira é eficiente e eficaz quando se propõe a sê-lo.
Com sinceros agradecimentos por tudo aquilo que foi e será feito em prol dos portadores do
vírus HCV
Márcia
calo dói.
Mario Aleixo
NÓS PORTADORES DE HEPATITE VIRAL ESTAMOS ROGANDO A VÓS O DIREITO DE
AUTOGESTÃO.
NOSSO CAMINHO QUEREMOS TRILHAR ASSIM COMO O FIZERAM PORTADORES DE
OUTRAS
DIFERENTES TIPOS DE PATOLOGIAS.
Leandro Lazzari
Sou mãe de portador de Hepatite "C", por coincidência, ele estudou no Colégio Singular de
São Bernardo do Campo junto com o filho do Sr. Presidente Lula. Participaram juntos de
várias atividades até chegar a formatura. É um jovem como seu filho, estuda, trabalha e
namora, hoje esta com 23 anos. Infelizmente ou felizmente, através de um gesto, o da
doação de sangue, descobriu que era portador do vírus da hepatite "C".
Durante todos estes anos não apresentou nenhum sinal da doença, pois nem todos sabem
da existência dela se não fizerem exames específicos para tal fim. Ele adquiriu em uma
transfusão de sangue quando nasceu .Esta foi a única causa que encontramos.
Como não há nenhuma campanha dando esclarecimentos a população, procurei na internet
obter maiores explicações e junto aos médicos indicados por amigos.
Sr. Presidente, incorporar os programas de Hepatite C e HIV,Aids, provavelmente ambos
serão prejudicados uma vez que são doenças de natureza distintas.
O governo deverá dar mais atenção ao programa nacional de hepatites virais tendo em vista
o grande número de portadores de hepatites no Brasil e ouvir os grupos ou associações que
são formadas por portadores e, todos aqueles que estejam diretamente envolvidos com as
hepatites, somente aí, se chegara ao melhor caminho a ser adotado para o combate a este
mal, como prevenir, tratar e, principalmente a detecção da doença nos prováveis milhões de
brasileiros infectados, que provavelmente desconhecem sua condição por ignora-la e por
não terem acesso a um exame de sangue tão simples, como o do meu filho " a doação " e,
que poderiam estar em tratamento visando a sua cura.
Não devemos esquecer o direito á saúde é constitucional.
Não esqueçam, antes de tomar qualquer decisão, o Ministro da Saúde deveria ouvir e
discutir com todos os segmentos que estão diretamente envolvidos com a Hepatite no Brasil
e aí, adotar o melhor caminho.
Espero sinceramente que os Senhores leiam todas as mensagens e fiquem sensibilizados
com este problema tão grave de saúde.
Sonia Regina Zanuto Rodriguez
O Programa Nacional de Hepatites precisa ser preservado. Incorporá-lo ao Programa do
HIV seria o mesmo que condenar todo um país ä ignorância e
à catástrofe de males como a Hepatite C. Custa menos prevenir do que remediar. Ainda
acreditamos no bom senso daqueles que dirigem este país.
Miriam R. Lamiel
Como portador do vírus da Hepatite C, adquirido por transfusão sanguínea, em 1976, venho
solicitar a inclusão da Hepatite C no programa nacional de controle da saúde brasileira.
È muito mais econômico divulgar, prevenir do que arcar com as conseqüências futuras.
Hepatite C é tão grave quanto à outras viroses.
Geraldo Montanheiro
Tenho sentido na pele e no coração a dor de conviver com essa terrível doença.
Meu esposo é portador do vírus da hepatite "C".Eu confio plenamente que vossas
excelências, cuidarão das pessoas infectadas com um programa eficiente e humano.
Me recuso a acreditar que essa doença continue com o mesmo tratamento anterior ou seja
sem um tratamento, sem esclarecimentos e sem verba própria no orçamento.
Maria Ines Chagas Zanolli
Mui respeitosamente, peço aos Srs. atenção aos portadores de Hepatite C que
necessitam
de acompanhamento médico-laboratorial contínuo e especializado. A complexidade do
atendimento aos pacientes com Hepatite C e de Aids exigem serviços distintos para atendêlos e acompanhá-los.
Por favor mantenham o bom serviço de atendimento aos soropositivos para HIV e criem
serviço nos mesmos moldes para Hepatite C, porém, distintos.
Grato por sua atenção e o desejo sincero de sucesso em Vossas decisões.
Luiz Marcatto
Sou portador do vírus da hepatite c...e carrego no peito a preocupação de verificar que
nenhum movimento políticos se faz presente por tão temeroso vírus que assola o Brasil e o
mundo....srs políticos.faz de contas q a hepatite c..será um eleitor na próxima campanha,
abracem esta causa...sou de bebedouro interior de São Paulo...famosa terra das laranjas.
peço aos srs que façam uma campanha maciça..pois o dia que acordarem para a realidade
será tarde..
Carlos Alberto Triveloni
Solicito incorporar ao programa da aids o programa da hepatite c.
Telmo j. Golbspan
No meu entender, uma decisão de se incorporar o programa de tratamento da hepatite C
aos programas de tratamento da AIDS, sem ouvir as autoridades e beneficiários
diretamente envolvidos, que, em última análise, são as pessoas mais autorizadas a lidar
com o assunto em tela, é uma decisão unilateral e de pouca sabedoria, uma vez que pouco
profícua, simplesmente atendendo a interesses muito pouco claros.
Pelo exposto, e sabendo de sua vontade maior, que é o atendimento efetivo à população,
modestamente os convido a refletir sobre o assunto, dada a sua magnitude.
Lucia Mastrangelo
AO GABINETE DO EXCELENTÍSSIMO SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA E SUA
EQUIPE
Não adiantaria muito eu me estender em súplicas ou mesmo em explicações a Vossa
Excelência, Presidente Lula e Toda sua Equipe. O faço através de um simples comentário:
"ESPERO QUE NENHUMA PESSOA QUERIDA DE UM DE VOCÊS (desculpem a minha
liberdade) VENHA DESCOBRIR Q/ É PORTADORA DO VÍRUS C. AÍ SIM, TENHO
CERTEZA, VCS VÃO DAR O DEVIDO VALOR A UM PROBLEMA TÃO SÉRIO QUE
ABALA MILHÕES DE FAMÍLIAS BRASILEIRAS.
POR FAVOR, NÃO ESPEREM O VÍRUS C BATER NA PORTA DE VOCÊS
!!!!!!!!!!!!!!!, Obrigada pela atenção,
Eliane Hungria Requião Julio
É com imensa indignação que manifesto meu protesto ao DESCASO de nossos
governantes, ao assunto Hepatite C.
Arrisco dizer que em suas famílias não existam portadores deste virus, pois se algum deles
necessitasse de tratamento e não tivesse como pagar os R$ 4.000,00 (quatro mil reais)
mensais para o tratamento, não fariam tanto descaso neste assunto. Somente se tem a
dimensão do problema quando se vive este problema. Tenho vergonha de viver em um país
que para se conseguir o tratamento com o Interferon Peguilado, é necessário recorrer a
justiça, ( somente nos casos em que o paciente está correndo risco de vida). Pergunto aos
nossos governantes até quando isso vai continuar?
Ana Andreatta
O Programa Nacional de Hepatites representa conquista de cidadania para milhões de
brasileiros vitimados por este mal terrível e não pode ser colocado em segundo plano,
fundido a qualquer outro programa.
Assim, incorporá-lo ou fundí-lo ao Programa específico para a AIDS, não temos dúvidas
que se tal acontecer, representará um retrocesso no combate ao mal, com uma natural
pulverização de objetivos. Fins específicos - programas especiais.
Luiz Fernando de Paiva Neves
Exmo Sr Presidente da República, Exmo Sr Ministro da Saúde, Ilmos Senhoras e Senhores
membros do governo,
Durante toda minha vida assisti grande parte da sociedade brasileira ser massa de
manobra, sendo usada ao bel prazer dos interesses de poucos em detrimento dos direitos
básicos, elementares, de muitos. Por todo este tempo ouvi que se um dia conseguíssemos
colocar nos cargos de mando deste país, pessoas que realmente se importassem com os
problemas do povo, teríamos chance de uma vida melhor.
Acreditei, então, que o governo ideal seria aquele proposto pelos partidos que hoje estão no
poder, que sempre pregaram o diálogo,a discussão dos problemas sociais com a própria
sociedade. Cri que esta prática levaria a resolução dos problemas com a justiça social tão
esperada por décadas por toda uma nação.
Posso entender que agora não se possa mudar, de imediato, os rumos da economia.
Entendo perfeitamente que não haja dinheiro para todas as mudanças necessárias, que
este mundo novo, tão cantado em verso e prosa, somente virá com tempo; que não havia a
receita de bolo que tanto se prometeu enquanto oposição. Mas, o que não posso entender
que não haja o diálogo.
Esta não é uma discussão qualquer, não se trata de dinheiro, prestígio ou poder. Trata-se
de vida. Existem hoje mais pessoas contaminadas no Brasil com o vírus da Hepatite C do
que com a AIDS. A Hepatite C é também uma doença letal e cada vez cresce mais e mais o
número de pessoas infectadas pelo vírus. É preciso contê-lo! É preciso responsabilidade! É
preciso que sejam ouvidos os representantes dos portadores - hoje já existem vários
Grupos no país, além dos médicos especialistas nesta doença.
Este é um apelo, em nome do primeiro entre todos os direitos - o direito a vida. Mostrem
que foi importante a esperança vencer o medo porque ela se tornará realidade. Não
promovam a incorporação ou fusão do Programa Nacional das Hepatites ao da AIDS.
Ambos são importantes mas cada um tem suas peculiaridades que precisam ser tratadas de
formas , com verbas e com políticas diferenciadas.
Atenciosamente,
Adriene Rodrigues do Carmo
Eu, Wanderley Toledo, paciente do sexo feminino, em tratamento com interferon peguilado
e ribavirina, não concordo com a junção do programa dos HIV com os HCV.
Eu tenho HCV, onde os exames, as biópsias, as condutas dos médicos , os remédios são
totalmente diferentes dos HIV.Portanto eu quero um órgão que cuide só de hepatites, que
entenda o que nós portadores passamos , sentimos.
Além disso um órgão especializado neste assunto nos ajudaria muito mais tanto quanto a
aquisição de remédios que são muito caros e psicologicamente, pois os remédios trazem
efeitos colaterais de bastante importância. Espero ser ouvida por quem de direito, porque
sou uma cidadã que jamais fiz uso de drogas, não fui promíscua, fui contaminada em uma
transfusão de sangue, dentro de um hospital. Socorro...... Eu não mereço estar passando
por tudo isso. OBRIGADA.......
Exmº Sr. Presidente Lula (foi assim que aprendi a te
chamar e é assim que continuarei a te chamar - afinal
somos companheiros de luta desde o início dos anos 80);
Sr. Ministro, Demais Autoridades Responsáveis pelo assunto.
É chegada a hora de se falar a sério sobre saúde pública neste País, não podemos permitir
que Programas distintos no trato quanto o Programa DST/AIDS e o Programa de Hepatites,
sejam fundidos em um único Programa apenas para atender aos interesses e ao orgulho de
poucos em detrimento de uma política séria e responsável. Na minha modesta opinião
como portador do vírus C da Hepatite, é que precisamos do reconhecimento público para a
epidemia da Hepatite nos tempos atuais e principalmente do vírus C, que normalmente só é
detectado quando a doença já se encontra instalada, em estado avançado de
desenvolvimento, e pouco ou nada mais pode ser feito pelo paciente.
Senhores, ouçam o apelo dos grupos e dos indivíduos que mais têm a ver com todo este
Grande Problema de Saúde Pública.
Desde já agradeço a atenção.
Marcos A O Sousa
Senhores,
Sou portador do vírus da hepatite C, acho que nem deveria entrar em questão este
programa , tendo em vista a gravidade dessa doença e os milhões de infectados sabedores
ou não, merece um programa específico e que se dedique o máximo de cuidado, esta é a
minha preocupação.
Dr. César Santos - Hosp. Ben.
Nós não podemos ser, nem fazer, as mesmas coisas que outros governos fizeram.
A incorporação do Programa de Hepatites dentro do Programa da AIDS não vai melhorar
nem resolver de forma satisfatória a equação da Hepatite C. Num programa separado,
próprio, é possível ter mais foco. Não entendo as razões dessa incorporação.
Companheiros, cadê a nossa coragem, honestidade e vontade de, realmente, resolver e
MUDAR?
Athos Rafael Migliari
Sou Matheus Augusto Morais Monteiro, tenho 16 anos, minha mãe tem Hep C, sofro muito
com isso, quero que ela fique boa.
Não gostei quando ela falou na reunião da ONG que "queriam juntar" o Programa da AIDS
com o Programa da Hep C, todos foram contra. Quero que tudo funcione legal, o pessoal da
AIDS e o pessoal da HEP C também, com exames, tratamentos, medicamentos.
Não entendo como podem querer juntas duas coisas diferentes, peço pela luta de minha
mão e dos outros doentes que fique cada Programa funcionando separado. Acho que um
médico que cuida de AIDS (infectologista) até pode entender de HEp. C, mas não como um
médico que cuida de fígado. Isto é complicado prá minha cabeça. Devo lutar porque minha
mãe entende do assunto e está lutando com o pessoal da ONG também. Não sou doente,
mas faço parte também, as vezes fico deprimido, outro dia um rapaz morreu de cirrose
(doença do fígado), fico pensando que se fosse minha mãe. Quero que voces ou os
senhores ouvissem o que estas pessoas tem a dizer.
Matheus Augusto Morais Monteiro
Excelentíssimo Sr. Ministro da Saúde
Sr. Humberto Sérgio Costa Lima
Venho por meio desta dizer que o programa de Hepatite C deve ser independente. Colocar
as duas doenças, AIDS e Hepatite C, sob a mesma coordenação seria um total absurdo
administrativo.
Não aceitamos, somos totalmente contra, queremos mais atenção.
Paulo Minatti
Sou transplantado de fígado há cinco anos, meu transplante foi feito em 10 de janeiro de
1998. Nos dois anos anteriores, perambulei pelo sistema de saúde público, apresentando
todos os sintomas de grave dano hepático. Todos os médicos com quem me avistei então,
tratavam-me como um caso de alcoolismo crônico, sem jamais pedirem uma investigação
sobre hepatite. Um dos muitos exames que fiz chegou as mãos de um professor da
UFRGS, através de uma estudante de medicina interessada no meu caso, o referido
professor, sem me conhecer nem examinar, pediu um investigação sobre o vírus C, que deu
positivo. Bem daí, até o grupo de transplante hepático da Santa Casa e o transplante foi um
pulo.
O relato acima é só para ilustrar como é importante um programa específico para hepatites,
pois na época citada Porto Alegre já contava com um programa de DST/AIDS que era
modelo no país e apesar de ter sido muitas vezes encaminhado para fazer o anti-HIV, pois
os médicos do sistema de saúde achavam muitos dos sintomas parecidos com os da AIDS,
embora hoje saibamos que não se tratava disso. De tudo isso senhores, até um leigo como
eu, pode se conscientizar do total despreparo da maioria dos médicos, para tratar de
doenças como a hepatite C, mesmo em estado terminal. Só campanhas massivas de
esclarecimento dos médicos e da população, vão proporcionar que as pessoas tomem as
medidas necessárias para se proteger.
Portanto senhores, não estamos pedindo que cumpram suas promessas de campanha, mas
o juramento que fizeram de cumprir e fazer cumprir a constituição levando a saúde a todo o
povo brasileiro.
Jairo Luiz de Avila
Venho à presença de Vs. Excias. com a finalidade de reforçar, com este, os milhares de
pedidos para que o Governo Federal promova, de forma urgente, a incorporação do
tratamento da Hepatite "C" dentro do Plano Nacional de Combate à HIV.
Essa medida trará conseqüências benéficas aos portadores da terrível doença, pois
aproveitará a boa estrutura já existente no Ministério da Saúde para o tratamento da HIV em
todo o território nacional.
Lembro também ao Senhor Presidente a sábia iniciativa da Prefeitura de São Paulo, que
está em vias de promulgar uma Lei Municipal para garantir a cobertura de medicamentos de
última geração aos portadores de Hepatite "C", que poderia servir de modelo para
ser adotada em nível federal.
Sem mais, apresento-lhe meus votos do mais amplo e irrestrito sucesso na vossa gestão à
frente do País,
Luis Hector San Juan
SENHORES!
Nenhum país, nenhum aglomerado de pessoas é suficientemente forte para crescer se
algum ,um apenas de seus membros estiver fragilizado,pela falta de Saúde.
Sou portadora do vírus da Hepatite C. A Adquiri há 28 anos em uma transfusão de sangue
ao nascer meu 1º filho em um hospital de grande credibilidade na cidade de Porto Alegre. Moinhos de Vento.
A Hepatite C;B e outras que já existem e ainda não estão sendo estudada o
suficiente,assim como a Aids,em pouco tempo podem dizimar a população. Portanto,
SAÚDE é fundamental para o mundo. Isso inclui também, a miséria que a cada dia estão
com menos forças para melhorar este mundo em que vivemos.
Façam,cada um, sua parte em nome da "HUMANIDADE"
Bauganter
E com grande indignação que recebo a noticia sobre a intenção de V.Sas. em integrar o
programa de hepatites com o programa da AIDS... É obvio que estamos tratando de coisas
totalmente diferentes e que requerem ações mais concretas das instituições
governamentais.
É de conhecimento publico e notório de que o nível de contaminação por vírus da hepatite,
principalmente a do tipo C, hoje é maior do que o numero de contaminados pela AIDS e que
esta tem causado a morte de diversos cidadãos por cirrose ou câncer hepático, doenças
originados pela assintomática atuação do vírus sobre o organismo.
Estamos assistindo uma onda de ações judiciais para fazer com o cidadão tenha o seu
direito exercido e cumprido pelo governo federal / estadual, para ter acesso a medicamentos
mais eficazes no combate a esta doença . Ex. Interon Peguilado, que comprovadamente por
diversos pesquisas realizadas por todo o mundo, tem resultados mais rápidos e com uma
porcentagem significativa de
Ora, todos sabemos que a melhor ação vem da prevenção através de testes gratuitos e
campanhas massivas de conscientização da população para este problema de tamanha
importância para uma nação... Assim como que os custos de medicamentos são
infinitamente inferiores, ao custo de transplantes e quimioterapias para tratar um cancer
hepático ou cirroses, resultantes de um não tratamento da hepatite C em tempo de não
levar o paciente a este estado.
Portanto, o programa de Hepatites necessita de uma estratégia especifica com um foco
para a solução definitiva deste problema que aflige diversas famílias brasileiras, pagadores
de seus impostos, que elegem representantes com a esperança de que os mesmos venham
a tomar decisões para o bem de todos os cidadãos e dos direitos que a constituição lhe
reserva.
Ora chega de darmos voltas e de observar situações como a do Rio de Janeiro em que foi
necessário um Juiz decretar a prisão de secretários e da governadora para que os políticos
resolvessem se mexer para preservar vidas... Estamos falando de VIDAS, e isso não pode
ser tratado com esta leviandade que observamos por todo Brasil.
Me orgulho de ser Brasileiro e está na hora de alguém demonstrar que realmente os
políticos vão cumprir o papel ao qual nós cidadãos lhes confiamos...
Estou certo de poder contar com Vossas Senhorias, em nome da nossa nação e do bem
estar de todos...
Paulo Sergio T.C.Nasser
Exmo Sr Presidente da República, Exmo Sr Ministro da Saúde, Ilmos Srs e Sras membros
do governo,
Solidarizo-me com os portadores de Hepatite e peço aos dirigentes deste país que tragam a
discussão quanto a fusão ou incorporação dos programas das Hepatites e da AIDS para
sociedade.
Os cidadãos portadores da Hepatite C têm o direito de discutir, juntamente com os
especialistas, as políticas das quais decorram suas possibilidades de sobrevivência.
Atenciosamente,
Achilles L. Moreaux
Porque a fusão dos programas? Porque a omissão da mídia,das autoridades constituídas
quanto a o gravíssimo problema da evolução das hepatites B e C?
A quem interessa esta fusão? O programa de atendimento aos portadores do HIV já esta
estabelecido e em andamento.
A sociedade em geral,e ate mesmo os médicos desconhecem ou fingem desconhecer a
gravidade do problema.Senhor Presidente ouça aqueles que estão genuinamente
interessados,ouça a sociedade,ouça o grito daqueles que estão,com a vida por um fio.sem
vez e sem voz.
Anna Amelia Sabbatini Sampaio
Os senhores já fizeram os teste para saberem se estão ou não infectados com o vírus de
alguma das Hepatites?
Não!!!
Então como é que os senhores estão se propondo a cuidar da saúde de 6.000.000 de
pessoas se não cuidam nem da sua?
Após terem feito os referidos exames, os senhores para completar a ”lição de casa”,
deverão procurar no dicionário os significados das palavras: estigma, preconceito,
discriminação e outras correlatas e fazer uma reflexão, que mesmo não sendo portadores
de nenhuma destas doenças já não foram vítimas, mesmo que equivocadamente, de uma
destas situações.
Os cidadãos que infelizmente encontram-se infectados pelo vírus da AIDS, são vítimas
diretas do preconceito, da discriminação, do estigma, etc., apesar de todas as campanhas
de esclarecimentos que têm sido divulgadas pelos diversos segmentos da sociedade.
A inclusão do Programa Nacional de Hepatites no Programa da AIDS irá aumentar em
6.000.000 o número de cidadãos que passarão a ser vítimas da discriminação, preconceito,
etc.
Os senhores têm condições de atender as demandas que irão surgir, e o Poder
Judiciário do seu Governo está preparado e aparelhado para defender mais estes 6.000.000
de vítimas?
Se estiverem preparados, porque não atenderam até agora?
De acordo com o Grupo Otimismo de Apoio a Portadores de Hepatite C, nenhuma das
correspondências enviadas até hoje mereceu atenção e resposta dos senhores, portando
tomo a liberdade de enviar estes mesmos questionamentos ao jornal Folha de São Paulo,
quem sabe eles sejam mais dignos de receber uma justificativa ou resposta dos senhores.
Atenciosamente
Sonia Regina Sperandio Boz
TENHO ACOMPANHADO, COMO MEMBRO DO SISTEMA DE SAÚDE EM MACAPÁ,
O CRESCIMENTO DO Nº DE PORTADORES DE HEPATITE C, ENTRETANTO,
VEJO COM PREOCUPAÇÃO A ABSOLUTA FALTA DE INFORMAÇÃO DAS
PESSOAS QUE NÃO TEM A DIMENSÃO DA GRAVIDADE DA DOENÇA E,
ESPECIALMENTE PELA FALTA DE MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO,
ACOMAPNHAMENTO DOS DOENTES E TRATAMENTO ADEQUADO, QUANDO
POSSÍVEL. POR ISSO, É IMPORTATE QUE O M.S. TENHA A
RESPONSABILIDADE DE MANTER UM PROGRAMA ESPECÍFICO PARA A
HEPATITE C, SEM QUE HAJA A FUSÃO COM OUTROS PROGRAMAS QUE
ABRAGEM OUTRAS DOENÇAS VIRAIS COMO AIDS.
drjocyf@.............
Lamentavelmente o Boris tem razão ....é uma vergonha.... esta situação de termos (nós
brasileiros) de enviar e-mails para pedir ás nossas autoridades publicas (brasileiras do
Brasil do Lula!!! ) que exerçam suas funções com dignidade e justiça.
INFELIZMENTE EU ACREDITAVA, MAS NAO ACREDITO MAIS NO GOVERNO LULA !
Neo
Exmo. Sr. Presidente da República Luiz Inácio Lula da
Silva, Exmo. Sr. Ministro da Saúde Humberto Sérgio
Costa Lima,
Sou Juliana , portadora do vírus da Hepatite C há 27 anos, adquiri o mesmo em uma
transfusão de sangue quando nasci e o descobri em uma doação de sangue.
Acredito na palavra ESPERANÇA, tão sonorizada na campanha do nosso então presidente
LULA.
Não há justificativas na fusão dos programas da hepatite C / AIDS, visto que são
enfermidades completamente distintas do ponto de vista epidemiológico, clínico, de
evolução e tratamento.
Juntar os programas é retroceder com o trabalho (de muito esforço) desenvolvido há anos .
Coloco um voto de confiança nos nossos governantes , que os senhores ouçam os
profissionais da saúde, especialistas da área, associações e cada CIDADÃO BRASILEIRO.
Lembrem-se que os cargos que ocupam entregam-lhes um poder para ajudar/salvar ou
atrapalhar/acabar com a vida de muitas pessoas.
Lembrem-se ainda que os cargos que ocupam são transitórios, e que no futuro os senhores
podem estar enviando um e-mail como este. Afinal, este e-mail é apenas uma opinião de
uma cidadã preocupada com a saúde do Brasil.
Juliana Saito
Sempre considerei o PT um defensor da minoria e da maioria necessitada, por favor
escutem o que os médicos tem a dizer, olhe para nós como seres humanos e não como
estatísticas. Uma vida faz sim diferença. está aí nosso presidente para afirmar o que
escrevo.
Que Deus ilumine suas mentes e para aqueles que não acreditam em Deus, que o poder
superior mostre o que vocês não conseguem enxergar
Andrea Bijalon
Gostaria que V.S. usasem da sua influencia, e com o bom censo, não incluíssem o
programa da Hepatite C, no mesmo programa da AIDS, como se comenta fazer, sem que
sejam ouvidos os profissionais da área hepática. Afinal , a hepatite C tem as suas formas de
tratamento e diagnóstico ainda duvidosos, e seria confundida com a sua aparente doença
corriqueira, com o terrível virus HIV, dos infectados pela AIDS, afora os preconceitos pela
desinformação que a socidade, tem com relação a contagios etc....
Acreditando poder contar com a vossa interveniencia no caso, agradeço em
nome dos infectados pela hepatite C .
Iedo Érico Silva Carvalho
Solidarizo-me com os portadores de Hepatite e peço aos dirigentes deste país
que tragam a discussão quanto a fusão ou incorporação dos programas das
Hepatites e da AIDS para sociedade.
Os cidadãos portadores da Hepatite C têm o direito de discutir, juntamente
com os especialistas, as políticas das quais decorram suas possibilidades de
sobrevivência.
Atenciosamente,
Ananda Levy Carneiro da Cunha Salerno
Exmo. Senhor Presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva
Exmo. Senhor Ministro da Saúde, Dr. Humberto Sérgio Costa Lima
Secretários responsáveis pelo Ministério da Saúde, e
Cidadãos Brasileiros.
Fusão do Programa Nacional de Hepatites com o Programa da Aids
Eu, Cristina Assumpção, portadora do vírus da Hepatite C, venho por meio desta
manifestar a minha opinião sobre a fusão dos programas relacionados acima.
Acho que a fusão desses dois programas será um grande erro , porque as duas doenças
são extremamente graves e bem diferenciadas no que refere-se a especialização de
profissionais e na administração hospitalar .
A Hepatite C e as outras hepatites vem matando há muito tempo e até agora nenhuma
autoridade tomou a devida providência, seja na parte de informação, ou na parte de
assistência hospitalar.
Eu espero que o novo governo consiga quebrar esse descaso com relação aos portadores
de hepatites, mas também com relação a saúde dos brasileiros.
Cristina Assumpção
Exmº Senhor Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
Há seis anos, minha mãe faleceu de cirrose devido a Hepatite C. Há quase dois
anos descobri que também sou portadora deste vírus, então venho através deste e-mail
pedir ao Senhor e a todos os que trabalham no governo que não acabem com o Programa
das Hepatites. Fundir este programa com o da Aids não é correto, pois a doença é
diferenciada, o número de portadores é imenso e queremos uma atenção boa e consciente
para esta problemática. Queremos também que o Programa das Hepatites funcione com
todas as ações cabíveis para ajudar o povo a detectar a doença e se sim, se cuidar para
preservar a saúde e a vida.
M.F.S.
Sei que o Presidente Lula, jamais vai receber este e-mail, pois se
recebesse, certamente responderia.
O Presidente tem muitas outras prioridades, e compreendo que não
tenha recebido, mas as outras pessoas que receberam o e-mail abaixo, todas da
"SAÚDE", e até agora 09 dias depois, não me responderam não deram a menor
importância. Isto é um absurdo. Como cidadã que pago meus impostos em dia,
mereço uma resposta.
Será que terei que fazer como aquela mocinha que no último domingo
ficou pelada num programa ao vivo do Big Brother??? Bem coragem para isso
não me falta, posso ficar nua em frente ao PLANALTO em Brasília.
Será que teremos que fazer barulho para sermos ouvidos?
Bem este e-mail pode não chegar ao Presidente Luis Inácio, mas tenho
como chegar a ele, até mesmo para contar como foi linda a campanha que
fizemos para ele na ocasião das eleições, quando estávamos gravando no Rio
Grande do Sul, a linda minissérie "A CASA DAS SETE MULHERES". Nós da
produção e todo o elenco que estava lá, fizemos uma linda campanha, a Bete
Mendes, o Zé de Abreu, O Werner, O Zé Victor Castiel, a Eliane Giardini,
enfim todos que estávamos lá. Subimos nos palanques e conversamos com as
pessoas, que ainda estavam indecisas, foi muito lindo. A Bete Mendes no dia
que saiu o resultado só fazia chorar de emoção.
Bem isso pode deixar que conto pessoalmente, quando chegar até ele.
Vou aguardar mais um pouco até que alguém da "SAÚDE", me responda
este email, senão vamos ter fazer muito barulho. Eu estou pronta e com muita
saúde...
Adailza Alvim ( esposa de um portador do vírus )
Sr. Presidente e Autoridades Públicas
Não deixe passar a oportunidade de ser reconhecido por ter lutado também a favor da
melhoria da saúde da população brasileira.
Lance o Programa Saúde Nota Dez!
Quando quase 6 milhões de cidadãos estão infectados por essa terrível doença, a Hepatite
C, muitos desses não tendo nem a informação a seu respeito, muito menos acesso aos
programas de tratamento por absoluta falta de dinheiro, não é possível que não haja um
envolvimento e empenho pessoal dos governantes para solucionar essa questão.
Por favor, não trate também com desrespeito tantos concidadãos!
Todos esperamos a sua adesão ao nosso problema, que vai nos deixar órfãos ou viúvos
prematuros, ou vai nos fazer enterrar nossos filhos antes do nosso tempo se acabar.
Pela independência do Programa de Hepatites.
Claudia Adolfs Ziggiatti
Esta é minha manifestação pela inclusão Hepatite C no mesmo programa que atende os
doentes de AIDS
Precisamos ter direito tratar nossa doença.
Andréa Taís Conci
Como portador de hepatite C fico preocupado com as posições de pessoas ligadas ao
governo que querem incluir o programa de combate a hepatite junto ao da Aids, são dois
programas importantes que tem que serem preservados e melhorados, para que os doentes
possam ter acesso aos medicamentos distribuídos pelo ministério da saúde.
Agradeço se antes de qualquer medida fossem ouvidas as partes interessadas,como e de
costume do nosso PT.
Hemberk Mendes
A hepatite C vem se alastrando no mundo, enquanto no Brasil se discute o destino do
programa de hepatite C, e não se aperfeiçoa ou se consolida o atual programa de saúde
pública dentro de moldes já definidos e que priorize o ser humano acometido deste mal.
Desde o ano passado a irregularidade no fornecimento vem funcionando como fator
primordial de piora para aqueles que ficam sem o medicamento, e entram em risco de vida
devido à potencialização e multiplicação descontrolada do vírus por interrupção do
tratamento.
A luta para conseguir os medicamentos nos expõe a situações de humilhação, agravando o
estado emocional de cada portador.
Aquilo que representa uma esperança de cura para alguns, de controle da doença para
outros, transforma-se num pesadelo, que roubará forças de lutadores como eu para vencer
esse mal silencioso. O fantasma dos danos hepáticos irreversíveis, e da piora passa a
rondar a vida daqueles que por infelicidade sofrem desse terrível mal, e dependem do
programa de governo e dos medicamentos por ele fornecidos para sobreviver e buscar
melhores dias.
É preciso não só impedir a fusão do atual programa de Hepatites ao programa de AIDS,
como também é absolutamente urgente e necessário moralizar o programa de governo
específico para Hepatite C, através de centros de tratamento assistido conforme previsto no
programa de Hepatites da Secretaria de Saúde.
As autoridades de Saúde devem investir em medidas de tese/diagnose, e aperfeiçoamento
do programa, para detectar aqueles infectados e que rumam para danos hepáticos
irreversíveis por falta de diagnose, como também deve priorizar uma solução de
continuidade que garanta o bom atendimento aos portadores em tratamento e aos que já
possuem diagnóstico, indicação
médica para tratamento,
e não conseguem o
medicamento.
Hepatite C nada tem a ver com AIDS, e a união dos programas certamente nos trará o
rótulo de DST, que há pouco nos livramos.
O conhecimento já adquirido sobre Hepatite C deve ser mantido em programa independente
de Hepatites.
Controles eficazes e uso de tecnologias devem ser aplicados:
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na compra de medicamentos (leilão reverso, por exemplo, regularizando o processo
administrativo de concorrência),
na implantação de centro de tratamento assistidos, aplicando o medicamento em vez
de distribuir medicamentos otimizando-se as o uso ampolas, eliminando-se o custo
do desperdício, e controlando-se o tratamento do início ao fim através de registros
e cadastro ativo e dinâmico de portadores de Vírus de Hepatite C.
Planos de Saúde deveriam ser obrigados a participar do programa de tratamento
assistido, em vez de fornecer medicamentos apenas a pacientes em estagio de
neoplasia hepática.
Para evitar a fusão dos Programas de Hepatites e AIDS, temos ainda argumentos técnicos
que podem ser fornecidos pelos médicos especialistas (Hepatologistas).
De minha parte, como portadora do vírus de Hepatite C em tratamento pelo programa do
governo, e leiga em argumentos técnicos, gostaria de ressaltar que percebo diferenças
gritantes entre a Hepatite C e a AIDS, na forma de contágio, nas estatísticas, no tratamento
e nos resultados obtidos.
Vários casos de cura de Hepatite C tem sido registrados em portadores tratados pelo atual
programa de governo.
De AIDS, sabemos apenas que existe uma tendência a obter uma melhora de qualidade de
vida, mas sem cura.
A AIDS é uma doença sexualmente transmissível, enquanto o contágio da Hepatite C se
dá através do sangue, principalmente em transfusões ou outros procedimentos onde o
sangue do paciente é colocado em contato com instrumentos infectados.
Sou portadora de Hepatite C em tratamento pelo programa do governo. Posso afirmar que o
medicamento que me tem sido irregularmente fornecido (PEGINTRON) tem sido eficaz , e
que brevemente farei parte da estatística dos “CURADOS”.
Certa da intervenção de vocês na manutenção da independência dos programas, envio
meu depoimento para que outras pessoas possam vir a ser tratadas e curadas como eu.
Lícia Galvão Ramalho
Vocês do governo estão fazendo com os doentes de Hepatite C como Bush esta fazendo
com os civis do Iraque, colocando em primeiro plano os interesses do Governo, sem
visualizar o estrago.
Carlos Simões
Sr. presidente e ministros
Sou portadora do vírus da hepatite c desde o ano passado deveria estar tomando a
medicação e ainda não consegui.os exames e a biopsia consegui fazer, particular, com a
ajuda de familiares, pois, o inss não faz esses procedimentos, os senhores já imaginaram
se a fusão dos programas for feita?
Sabe-se que os portadores de aids tem garantidos, exames, medicação, hospitais, enfim,
tudo de que precisam dentro do programa de aids; agora eu e milhares de portadores da
hepatite c perguntamos: quando teremos os mesmos direitos a ter uma assistência digna
por parte da saúde pública, uma vez que querem acabar com o nosso programa, que ainda
não deslanchou, e incorporá-lo a aids?por favor, sr presidente, sempre votei no senhor,
desde o inicio de sua vida publica, não me decepcione...
Maria Jose Pinheiro Horacio
Sr.Presidente
Srs.Governantes
Não concordo com a implantação do programa de HCV ao programa de HIV,a maior
parte da população não entende o que e HEP.C imagine os Srs. se junta com o HIV.
Srs. vocês precisam fazer um programa direcionado somente a HEP.C para isso
precisam falar com hepatologistas,gastrologistas e pessoas de grupos de apoio a essa
terrível doença espero Sr.Presidente que os Srs.se sensibilizem com nosso apelo.
Manoel Manussakis Filho
Exmo. Senhor Ministro da Saúde
Sr. Humberto Sérgio Costa Lima
Sinto-me completamente confiante em lhe fazer este apelo, pois diferentemente do ex
ministro, o Senhor é um Médico Sanitarista, portanto sabe que uma epidemia com a
gravidade e a dimensão da Hepatite C, merece toda atenção e por isso não deve ser
incorporada ao programa da AIDS. As doenças são diferentes e as formas de contágio
também.
Seu antecessor na pasta da Saúde, só as vésperas de sua candidatura a Presidente,
lançou este programa como também incluiu o Interferon Peguilado no Protocolo. Como o
Senhor deve saber o Peguilado não é para todos os casos, eu vivo a angústia diária
de saber que tenho fibrose avançada, que contaminei minha filha ao nascer, e não
podemos ser incluídas neste restrito Protocolo. Tudo isso só me faz ter expectativas
pessimistas em relação a essa possível Fusão, pois, se como programa independente ainda
não decolou, a distribuição de medicamentos de alto custo não inclui todos os portadores,
imagine se for fundido a um programa já vitorioso como o da AIDS.
Senhor Ministro, não permita que sua assessoria tome uma decisão equivocada como
esta. Lembre-se que o programa da AIDS foi pioneiro, abrangente e criado corajosamente
pela prefeitura do PT em Santos, no entanto quem recebeu os dividendos políticos e ainda
assumiu a autoria, foi o ex ministro Serra.
Está em suas mãos, não só ativar o programa de Hepatite C, como torná-lo referência a
exemplo do programa da AIDS.
Regina
Exmo. Senhor Presidente da República:
Querido Presidente, sua história de vida, por se parecer com a de milhares de brasileiros,
nos faz sentir íntimos de Vossa Excelência ao ponto de lhe fazer uma confidência
emocionada.
No início de sua vida, o Senhor experimentou a dor de perder sua esposa e seu filho por
falta de assistência médica, hoje assisto impassível à morte lenta de minha esposa e de
minha filha, ambas portadoras de Hepatite C. Minha esposa contaminou-se numa
transfusão de sangue em hospital público, minha filha, no parto.
Até hoje as duas não fizeram tratamento, porque mesmo sendo insistentemente indicado
o Interferon Peguilado por vários médico, e já apresentando dano hepático o programa do
ministro Serra não fornece o remédio porque elas têm o genótipo 3.
O plano de saúde se nega a oferecer o tratamento, alegando que esta é uma obrigação
do governo. Como vê, sinto-me totalmente abandonado como cidadão.
Diante desse impasse, posso imaginar o que será do tratamento desta epidemia, se o
seu programa ainda incipiente se fundir ao da AIDS.
Imploro para que o Senhor NÃO permita essa fusão irresponsável, em primeiro lugar
porque as doenças são diferentes. E depois o Senhor com sua sabedoria e sensibilidade,
ao criar o a Secretaria de Segurança Alimentar, o fez por saber que sua dimensão e
necessidade eram amplas demais para serem uma Subsecretaria de um Ministério
qualquer, por isso confio em numa decisão semelhante para um programa igualmente
inadiável e com tantos implicados -Independência para o Programa Nacional de Hepatites Virais.
Agradeço imensamente seu empenho,
Raul Tabajara
Caros Senhores
Todos nós que possuimos um familiar com hepatite C, sabemos da importância de um
programa exclusivo para coordenar a logística para a distribuição de medicamentos e
promoção de campanhas de
prevenção.
Por favor, mantenham o programa.
José Antonio.
oi! acordem, tem brasileiros tentando falar.....
Oi! prestem atenção! Se liguem! Estamos falando de HEPATITE C. SAIBAM O QUE É
ISTO. Tem muita gente que sabe e está lutando por esta causa. Peço que parem de se
dividirem no partido e ouvir o que muita gente tem a dizer.....
Ops....
Prestem atenção, muita gente quer falar.... mas muita mesmo... e estas estão falando por
aqueles brasileiros que não sabem seus direitos, não sabem nem quem são vocês. Mas nós
sabemos e temos alguma coisa a dizer...
Ops...
Prestem atenção! Ouçam o que se refere a HEPATITE C.
Marinei Morais da Silva
Senhor Presidente,
Eu votei no senhor, esperando mais ação na Saúde, na Educação, na Segurança e entre
tantos outros atropelos entre o que foi prometido e o que não vemos ser feito, vem esta
fusão do programa de hepatite, que foi uma de nossas pequenas vitórias, sem nos ouvir,
sem ouvir os médicos hepatologistas, os médicos gastroenterologistas que conhecem essa
doença e podem dar uma opinião importante nessa decisão de fusão com o programa de
AIDS.
Peco encarecidamente que o senhor ouça os especialistas, ouça os portadores e familiares.
Na certeza de sua atenção, me despeço desejando que o seu governo encontre o rumo já
que está no início e acredito no senhor.
Elizabeth Pereira
Até quando nós portadores acuados, descriminados e desprezados pela elite dominante,
precisaremos usar destes subterfúgios primários e humilhantes, para alcançarmos os
nossos direitos HUMANOS?
QUE PAÍS É ESSE?
NÃO MUDA PARA MELHOR......
COMEÇO A SENTIR VERGONHA, JÁ NÃO ME ORGULHO MAIS DO MEU VOTO
ELEITORAL.
M.C.A. Pires
Solicito as Autoridades competentes a não inclusão do Programa das Hepatites ao da
AIDS visto que os portadores das Hepatites é um número bem maior do que os portadores
de AIDS.
Caso isso ocorra a preocupação maior deste programa vai ser para os portadores da
AIDS, não que os mesmos dispense acompanhamento, muito pelo contrário, só que os
portadores das Hepatites tendem a ser relegados a segundo plano de preocupação e nós
portadores do vírus da hepatite C não merecemos este descaso das autoridades da saúde
brasileira.
José Sales de Souza
Exmº Sr. Presidente da República
Os seus eleitores, Sr. Presidente, estão de olhos bem abertos ao que está acontecendo: o
desrespeito e afronta ao povo brasileiro ao tomarem decisões sem 'consultar as bases', isto
é, sem consultar a quem mais entende do assunto...
Estou falando sobre a reunião do dia 27/03, para decidir a incorporação do Programa
Nacional de Hepatites ao Programa da Aids : um equívoco tão absurdo e mortal que
me custa acreditar que isto foi planejado em ministério sob seu comando !!
Sr. Presidente, como querem decidir em gabinete sobre a saúde do povo brasileiro SEM
OUVIR OS ESPECIALISTAS NO ASSUNTO ?? SEM OUVIR O QUE PENSAMOS NÓS,
OS INFECTADOS ??
Sr. Presidente, como esqueceram tão rapidamente o que é "governo participativo" ??
Onde estão os assessores que dariam continuidade ao seu plano de campanha eleitoral e
que beneficiaria 'o povo' ?
Ou será que todos os seus eleitores se equivocaram quanto ao significado do termo
"governo participativo"?? Será que ainda se usa o outro dicionário de Brasília que diz:
"governo participativo é aquele que participa à plebe o que decidiu... e pronto..." ? ? ?
Porque, Sr. Presidente, não recebo resposta aos e-mails que lhe enviei ? Devo pensar que
agora que meu voto já serviu p/ seus propósitos, ele não tem mais importância?
Sr. Presidente, TOME uma atitude sensata :
DIGA NÃO À FUSÃO DO EQUÍVOCO COM O ABSURDO !
Sr. Presidente, o Programa Nacional de Hepatites precisa ter autonomia p/ evitar a
mortandade por cirrose e câncer hepático dos seus eleitores !
Sr. Presidente, MOSTRE a que veio: SEJA PRESIDENTE !
Aguardo sua resposta.
(ainda)
Atenciosamente, sua eleitora,
Vera Brandão
Gostaria que a assistência nas pessoas contaminadas tem que ter mais respeito da parte
governamental, onde estamos sendo esquecidos.
Ser portador de Hepatite C já nos traz tristezas imensas e assim mesmo queremos
continuar vivendo com um pouco de dignidade, onde os medicamentos que nos
necessitamos sem apoio do governo será difícil a aquisição, vamos lutar pela vida e não
dificultá-la.
Jorge Luiz
ILMOS.SRS.,
COMO PORTADORA DA HEPATITE "C" VENHO SOLIDARIZAR-ME AOS COLEGAS E
CLAMAR A V.SAS MEU PEDIDO PARA QUE NÃO SEJA UNIFICADO "O PROGRAMA
NACIONAL DE COMBATE A AIDS" AO "PROGRAMA DAS HEPATITES" PELOS
MOTIVOS EXPOSTOS NAS DEZENAS DE E-MAILS ENVIADOS A V.SAS. POR TODOS
OS INTERESSADOS.
APROVEITO TAMBÉM PARA PEDIR-LHES, COM A MÁXIMA URGÊNCIA QUE O
ASSUNTO PEDE RESOLVER O GRAVE PROBLEMA DA FALTA DE MEDICAÇÃO NO
RIO DE JANEIRO.
ASSIM COMO A FOME A SAÚDE TAMBÉM NÃO PODE ESPERAR.
DESDE JÁ AGRADEÇO A VOSSA ATENÇÃO,
Ana Regina Coutinho Jardim
Excelentíssimos Senhores(a)
Gostaria de dar minha opinião e pedir que fosse revista a decisão de acabar com o
Programa de Hepatites, acoplando-o no Programa da AIDS.
Trabalho na área da saúde e vejo que a maioria das pessoas estão desinformados sobre
esta doença. Inclusive profissionais da saúde. A aids e hepatite são doenças diferentes e
merecem uma atenção do Ministério da Saúde. Porém cada uma de forma diferente e
separada.
A hepatite é uma doença silenciosa e assintomática(em alguns casos, pois seus sintomas
são confundidos com outras patologias), porém pode ser fatal.
A prevenção é o tratamento podem salvar milhões de irmãos, nossos companheiros.
Como os exames para detectar a hepatite C, B, são exames caros e específicos muitas
pessoas são portadoras e nem sabem. O taratamento é de alto custo, mas é necessário.
Será que custos com hospitais e previdência no futuro não será ainda maior paro todos os
portadores, que não forem tratados, por falta de medicamentos.
Os portadores de hepatite podem ter uma vida normal, trabalhar e contribuir para o nosso
País, ter família e ter os mesmos direitos de viver e ser feliz, como qualquer cidadão
brasileiro.
Existe um nº 10 vezes maior de infectados pela hepatite do que da aids, por que então não
ter um Programa somente para HEPATITES?
Márcia Chaves Cunha
Excelentíssimos senhores responsáveis pela saúde do povo brasileiro.
Acho que a hepatite c deveria ser tratada separadamente ao programa HIV pois são
doenças distintas e como tal,deveria ter seu programa próprio.Peço que olhem com carinho
pois não é fácil ser portador e se sentir totalmente desprotegido quanto aos nossos direitos
pois muitos de nos,contraímos H C, por transfusão de sangue.
Andre
Na ultima sexta-feira estava prevista uma reunião no Ministério da Saúde, onde seria
decidida a incorporação do Programa Nacional de Hepatites dentro do Programa de AIDS.
A último momento a reunião foi cancelada.
Esta reunião, marcada sigilosamente, seria realizada sem ouvir os hepatologistas,
gastroenteroligistas, infectologistas e sociedade civil (grupos e associações), um verdadeiro
tapetão para acabar com o Programa Nacional de Hepatites. Como falaria Boris Casoy: Isto
é uma vergonha.
Rodrigo Varanauskas Kassar
Pode haver maior indgnação do que essa ??
Na próxima quinta-feira, dia 27, será tomada a decisão sobre a provável incorporação do
programa de hepatite C com o programa de HIV. Lamentavelmente, dos mais de 200 emails enviados, nenhum teve sequer uma resposta padrão, tanto do ministério como da
presidência. O "governo participativo" parece que não funciona em determinadas áreas.
Nós os interessados os que sem tratamentos e sem auxilio do governo seremos os
condenados e prejudicados,sequer temos o direito a uma resposta (Padrão
automaticamente gerada)
Onde está o Governo Participativo ?
J C Onofre
Sirvo-me do presente para marcar minha presença na Luta dos portadores de Hepatite C.
Sou recém casada, tenho 25 anos e meu marido é portador da doença. Importante ressaltar
que vossas senhorias não têm o direito de acabar com a minha felicidade. Vocês podem
tirar tudo de nós, brasileiros, mas nunca a esperança.
Andreza Sichieri Mantovanelli
Como portador do vírus de Hepatite C, solicito que seja mantido o Progama Nacional de
Hepatites e que o mesmo não seja incorporado ao Programa da AIDS, pois são doenças
muito distintas e com soluções muito diferentes para a busca de soluções.
E, ainda, que antes que seja tomada qualquer decisão, se busque o diálogo com as partes
interessadas, dentro do principio da administração democrática, tanto defendido pelo
governo federal.
Jose Antonio Gallas.
Senhores,
repensem antes de tomar uma atitude de fundir os programas DST/AIDS X HEPATITES,
vamos melhor distribuir e controlar, auditando, as verbas empregadas nos programas, pois
esta é a verdadeira necessidade. Misturar Banana e Uvas em um mesmo saco, sabemos
no que resulta.
Tenham consciência da situação e também do momento e do esclarecimento dos eleitores.
Sucesso a todos, com consciência.
Marcos Sousa
Já deixei claro por inúmeras vezes, em artigos de jornais, entrevistas de rádio e TV,
depoimentos pessoais, minha opinião sobre a atitude de nossas autoridades - federais,
estaduais e municipais - sobre a questão da Hepatite C, que considero quase criminosa,
mas certamente irresponsável, pelo seu grau de omissão.
Seja sob que ângulo for - doação de órgãos, fila de espera para transplantes, fornecimento
dos remédios gratuitamente, esclarecimento da opinião pública e campanha de motivação
para incrementar as doações - o descaso dos nossos governantes é incompreensível!
E culmina agora buscando uma solução "capenga" que é agregar o setor de Hepatites ao
da AIDS, o que não favorecerá nenhuma dessas áreas críticas.
Apelo ao bom senso de todos para que não cometam esse grave erro, sem ao menos ouvir
as pessoas que estão envolvidas no processo.
Geraldo Jordão Pereira
Sou portadora do virus da Hepatite C, descobri casualmente através de doação em Banco
de Sangue e até aquele momento não tinha a menor noção o que era a doença, como a
maioria da população, pois não tem conhecimento da doença, confundem com a Hepatite A
e B.
Eu acho ótimo que se tenha um Programa para AIDS, mas sem dúvida nenhuma o melhor
seria ter uma Programa
Independente para Hepaptites Virais, onde a população tivesse conhecimento e
principalmente apoio/tratamento na rede pública. É uma vergonha o descaso que se tem
com uma doença como esta.
Espero que o governo tome a decisão certa, pois o Brasil está doente.
Marcélia Martins dos Santos
Trata-se de dois programas diferentes, duas doenças diferentes, dois tratamentos
diferentes, e sim, dois vírus diferentes.
O nosso governo tem que atentar pensando no futuro, pois como já são conhecidos os
fatos, o Programa da AIDS terá uma tendência a se estabilizar ou até diminuir, enquanto do
Programa da Hepatite continuará a crescer.
Alumínio e aço são dois metais resistentes, contudo não podem ser fabricados da mesma
forma.
Geraldo Canolla Filho
Exmo Senhores,
Foi realmente uma decepção ouvir que o programa da Hepatite C será fusionado com HIV,
tendo em vista que são duas doenças completamente diferentes e a AIDS tomaria corpo
nessa fusão deixando assim a Hepatite de lado.
Essa doença silênciosa, a qual já está sendo chamada a doença do século, necessita de
mais atenção do governo, pois o grau de contaminação da Hepatite C é 7 vezes mais
elevado que o vírus da AIDS. As duas doenças merecem o nosso respeito mas chegar a
fusioná-las, é um absurdo.
Muita gente morre com o vírus da Hepatite C e tantos nem sabem que estão contaminados.
Cabe ao governo, dar maiores informações ao povo sobre o assunto. Se não fossem os
grupos de apoio e os voluntários, estávamos perdidos. Agora me pergunto, e aqueles que
não tem acesso a esses grupos? Já está na hora, também, de agir para que os portadores
desse vírus possam fazer o tratamento sem custos tão exagerados.
Estaremos no aguardo de boas notícias ou seja, não a fusão.
Fatima Saint Clair Campos
A nossa luta para combater a Hepatite C se arrasta a muito tempo e sempre encontramos
má vontade por parte do governo federal. Senhores, eu votei em Lula com a esperança de
que encontraríamos fortes aliados nesta luta, mas infelizmente não é o que está
acontecendo. Cadê "governo participativo" que não sequer responde aos nossos alentos.
Não aceitamos nossa inclusão no programa da Aids, queremos que o governo execute um
programa específico para a hepatite C, existem muito mais contaminados com hepatite C
que com o vírus da Aids e os senhores sabem disso. Me apresento com um grau de fibrose
elevado F4 e a mais de um ano espero pelo Interferon Peguilado e não consigo, até quando
vou esperar? Vocês precisam nos ajudar.
Antonio Sacaffa
O meu nome é Renato F. Contreras,sou filiado ao PT de Espírito Santo do Pinhal-SP,o meu
voto é contra a Fusão,uma vez que,cada tipo de doença tem seus próprios problemas a
serem resolvidos.
Saudações ao companheiro Lula.
Renato Contreras do PT de Pinhal - SP
Boa Tarde!
Eu sou um brasileiro portador do vírus HCV que se encontra indignado com
o descaso dos responsáveis do nosso país em não fornecer os medicamentos
aos portadores que já tenham realizado uma vez o tratamento.
Nós brasileiros pagamos um absurdo de taxas de diversos tipos de impostos
e quando precisamos daqueles que um dia elegemos os responsáveis de nosso
país, somos ignorados.
Espero que este novo governo tome uma atitude digna diante o grande problema
em questão.
Fábio Soares Galvão
Caros Governantes,
Visto o grande número de infectados por Hepatite C em nosso país, levando em
consideração a grande necessidade em ter uma política efetiva de prevenção e tratamento
das hepatites virais, gostaria que a previsão para que fossem incorporados o Programa de
Hepatite com o da AIDS fosse considerado de certa forma "absurdo", visto que o Programa
de Hepatite necessita de prioridade e toda uma maneira própria de ser tratado.
Grato pela atenção,
Washington Andrade.
Faço minha as palavras abaixo.
Eloar Portugal
Exmo Sr Presidente da República, Exmo Sr Ministro da Saúde, Ilmos Senhoras e Senhores
membros do governo,
Durante toda minha vida assisti grande parte da sociedade brasileira ser massa de
manobra, sendo usada ao bel prazer dos interesses de poucos em detrimento dos direitos
básicos, elementares, de muitos. Por todo este tempo ouvi que se um dia conseguíssemos
colocar nos cargos de mando deste país, pessoas que realmente se importassem com os
problemas do povo, teríamos chance de uma vida melhor.
Acreditei, então, que o governo ideal seria aquele proposto pelos partidos que hoje estão no
poder, que sempre pregaram o diálogo,a discussão dos problemas sociais com a própria
sociedade. Cri que esta prática levaria a resolução dos problemas com a justiça social tão
esperada por décadas por toda uma nação.
Posso entender que agora não se possa mudar, de imediato, os rumos da economia.
Entendo perfeitamente que não haja dinheiro para todas as mudanças necessárias, que
este mundo novo, tão cantado em verso e prosa, somente virá com tempo; que não havia a
receita de bolo que tanto se prometeu enquanto oposição. Mas, o que não posso entender
que não haja o diálogo.
Esta não é uma discussão qualquer, não se trata de dinheiro, prestígio ou poder. Trata-se
de vida. Existem hoje mais pessoas contaminadas no Brasil com o vírus da Hepatite C do
que com a AIDS. A Hepatite C é também uma doença letal e cada vez cresce mais e mais o
número de pessoas infectadas pelo vírus. É preciso contê-lo! É preciso responsabilidade! É
preciso que sejam ouvidos os representantes dos portadores - hoje já existem vários
Grupos no país, além dos médicos especialistas nesta doença.
Este é um apelo, em nome do primeiro entre todos os direitos - o direito a vida. Mostrem
que foi importante a esperança vencer o medo porque ela se tornará realidade. Não
promovam a incorporação ou fusão do Programa Nacional das Hepatites ao da AIDS.
Ambos são importantes mas cada um tem suas peculiaridades que precisam ser tratadas de
formas , com verbas e com políticas diferenciadas.
Adriene Rodrigues do Carmo
Na condição de portadora do vírus da hepatite C, venho me juntar a todas as manifestações
de protestos, contra a provável incorporação do programa de hepatites dentro do programa
de AIDS. Venho lembrar-lhes que a sociedade diretamente envolvida, deve ser ouvida
antes da tomada de qualquer decisão, já que será ela beneficiada ou prejudicada, de
acordo com o teor do que for acordado.
Marilene Miranda Bastos
ACHO QUE VOCES DEVERIAM TER MAIS RESPEITO PELO VOTO RECEBIDO DO
POVO.ESTOU COM HEPATITE C A SEIS ANOS, PODERIA SER QUALQUER UM DE
VOCES,SUA MULHER SEU FILHO,SUA FILHA SEU IRMÃO.GOSTARIA QUE O
PRESIDENTE LULA NO QUAL VOTEI RETRIBUI-SE MEU VOTO COM UM POUCO DE
ATENÇÃO AOS PORTADORES, NÃO SÓ DE HEPATITE MAS QUALQUER OUTRA
DOENÇA.ACREDITO NO MEU PENSAR QUE HEPATITE E AIDS DEVEM SER
TRATADAS SEPARADAMENTE.
COM TODO O RESPEITO UM ABRAÇO A QUEM TAMBEM DEVE DAR EXEMPLO E
RESPEITO.APROVEITANDO A OPORTUNIDADE SABEM PORQUE A TANTOS
MARGINAIS LADRÔES NO BRASIL? POR CAUSA DO MAU EXEMPLO DOS POLITICOS
QUE SÓ PROMETEM ,ROUBÃO E NÃO VÃO PARA CADEIA.SE DESSEM MELHORES
EXEMPLOS O BRASIL ESTARIA MELHOR.NÃO ADIANTA MELHORAR A RENDA DAS
PESSOAS,FAZER PROGRAMA FOME ZERO SE O POVO VE OS POLITICOS COMO
LADRÕES IMPUNES.SE UM BANDIDO VÊ ESTA VERGONHEIRA TODA, ELE PENÇA SE
ELES PODEM ROUBAR PORQUE EUTAMBEM NÃO POSSO,ELEMENTAR..
Antônio Machado
As autoridades diante do tratamento que é a vida de milhares de pessoas deveriam
promover um debate com os técnicos e chamando a sociedade a participar desta discussão.
As açôes democráticas beneficiam sempre a todos.
Minha opinião é que ambos os Programas por serem de vital importância e especificidades
próprias devem ser independentes.
Regina
Prezados Senhores,
Eu descobri há cerca de três meses que sou portadora do virus da hepatite
c, e por estar atualmente trabalhando em Armação de Buzios, Estado do Rio de
Janeiro, não tenho conseguido nem ao menos fazer os exames mais básicos de
saúde, porque todos os órgãos, laboratórios, hospitaiss, ambulatórios de
hepatologia, estão em greve, e continuo sem nem ao menos saber direito o que
devo fazer ou não. Não fosse a internet, e os grupos de apoio Otimismo e HC
Vida, eu ainda estaria no estado de desespewro em que fiquei quando soube
que era portadora do HCV, e provavelmente estaria desempregada, desesperada,
sem saber o que fazer ou que atitude tomar. É inacreditavel, mas fui ao
POsto de Saúde local, a Policlinica local e apenas um médico tinha alguma
informação sobre a doença, mas não tinha idéia de como me encaminhar para
trataamento, e até agora isto tem se repetido.
Assim, fico imaginando, o que acontecerá conosco, portadores do HCV, que já
não somos reconhecidos como doentes,se ainda formos incluidos em programas
de portadorers de AIDS. E mais, será que não seremos mais discriminados
como são os portadores do HIV. É terrível ddiser isto, mas existe um
preconceito enorme em relação a os portadores do HIV, e agora os portadores
do HCV tam,bém serão assim olhados e discriminados.
Acho que só este aspecto já deveria fazer com que V. Sras. pensassem mais
seriamente sobre a quewstão.
Além disto, não posso crer, que os grupos de apoio HC vida e Otimismo,
únicos, ÚNICOS, canais de informação, conforto, e apoio que temos, estejam
indicando para seus dependentes um caminho que não seja, O CAMINMHO a ser
tomado, O CAMINHO a ser cumprido. Portanto é claro que êles tem razão e não
V. Sras. porque já ficou claro que V. Sras não se importam com a Saúde da
população, da mesma forma que os Governos anteriores que tanto combateram e
criticaram, mas que agora repetem, sem pestanejar.
Magali Heinze
Exmos. Srs.
Sou uma cidadã, eleitora, pagadora de impostos, que está contaminada há mais
de dezessete anos e se descobriu há mais de dois anos portadora do vírus da
hepatite C. Desde então tenho acompanhado todas as notícias, todos os atos
que façam referência a esse problema. Desde a criação do Programa, fiquei
muito esperançosa que a hepatite C seria tratada com toda a seriedade que
merece. A esperança foi se enfraquecendo conforme o tempo foi passando e
nada foi sendo efetivamente feito. Será que o governo da "ESPERANÇA" é que
vai dar o tiro de misericórdia ? Como se pretende que o Programa Nacional de
Hepatites Virais seja englobado ao Programa de Aids, se se tratam de
patologias e doenças completamente diferentes, além das próprias hepatites
serem diferentes entre si ? Como se pensa que um Programa que atende 600 mil
pessoas possa agora abarcar mais 6 milhões de pacientes, pacientes não
todos notificados e tem diferentes graus de necessidade e são inclusive
curáveis, algo que não ocorre com a Aids? O que precisamos é de ação para
que o Programa seja efetivamente colocado em prática, com a consulta dos
órgãos diretamente interessados : médicos (hepatologistas,infectologistas),
profissionais de saúde (dentistas, enfermeiros), entidades de apoio, e
,acima de tudo, as pessoas que são portadoras do vírus da hepatite C.
Exmos Srs,
Gostaria de lembrar a todos que sou eleitora e tenho todo o direito de me
expressar. Inclusive pelas urnas.
Marli Lopes de Assunção
Prezado Senhores.
Hoje acontece uma reunião em Brasília onde lamentavelmente será tomada a
decisão de incorporar o programa de hepatites virais dentro do programa da
AIDS. Acredito que a opinião publica, assim como as dos especialistas e
representantes da sociedade civil continuará a não ser levada em
consideração, tamanha a arrogância, o interesse inexplicável e os métodos
nada democráticos daqueles que estão tomando de assalto o programa de
hepatites. Não tenho mais esperanças de que consigamos salvar o programa
de forma independente, autônoma e a partir deste ato o Brasil muito vai
perder na sua luta contra as hepatites virais.
Acredito que a nova "democracia" eleita pelo voto que tomou conta do
Ministério da Saúde também irá ignorar este e-mail, como o fez com os mais
de 250 e-mails enviados a partir do último dia 10, alguns pelos maiores
nomes da medicina deste país, porem, vale a pena denunciar a imprudência de querer
incorporar dentro do programa de AIDS o programa de hepatites virais.
Sérgio Gomes dos Santos
Exelentíssimo Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O povo Brasileiro vive sob o influxo de uma nova ordem social na qual a esperança
de uma sociedade nova começa a ser germinada, implantada e promovida... Saímos de um
Fórum Social Mundial sob o slogan “um outro mundo é possível”. Estamos sobre a
ingerência de uma nova legislação no âmbito do Direito Privado. O novo Código Civil aos
poucos começa a trazer transformações estruturais em várias áreas, mudando as relações
entre as pessoas e as estruturas já estereotipadas. Nesta nova ordem social fulcrada nos
princípios constitucionais, a autonomia da vontade vai sendo cerceada pela função social e
pela boa- fé objetiva que deve ser um constante na vida e relação de cada cidadão na
construção desta sociedade nova que todos sonhamos.
E esta sociedade nova perpassa pela preservação da vida, pelo resgate da
dignidade, pela valorização da pessoa. Neste sentido, Senhor Presidente, entendo que
propiciar a fusão do Programa Nacional de Hepatites Virais com o Programa HIV/AIDS é
retroceder historicamente, é ferir esta nova ordem social é, matar a esperança de tantos
brasileiros que talvez já não terão o direito de eleger novamente um presidente, pois não
mais estarão aqui para o fazê-lo.
Sou portadora da Hepatite C e tenho outras pessoas de minha família que também o
são. Só é possível lutar por um outro mundo quando for possível viver! Como
portadores já sofremos discriminação social que nem sempre se expressa de forma
explícita. Entretanto, Sr. Presidente, se for implementada esta fusão dos dois programas,
terei plena certeza que nós portadores da Hepatite C, somos realmente
discriminados socialmente.
Discriminados, pois esta medida fere os direitos e garantias fundamentais da CF/88,
onde em seu artigo 5º estabelece que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza garantindo-se [...] a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, á
igualdade...” Tratar patologias distintas em um único programa é a mesma coisa que
concentrar dois ministérios e querer que o Ministério da Saúde encaminhe projetos que
solucionem as demandas e problemas da Educação. Também não podemos concentrar
dois problemas de tamanha gravidade num único projeto, pois a Hepatite C é preocupação
mundial pela sua disseminação descontrolada, necessitando de uma verba bem mais
significativa do que o Programa HIV/AIDS que já é preocupação do Ministério da Saúde há
bem mais tempo, sem contar que o número de contaminados é muito menor.
Ressalto também que a implantação do Programa de Hepatites Virais já é um “direito
adquirido dos Portadores de Hepatite C” e que, sua extinção por fusão, estaria ferindo este
direito.
Espero Senhor Presidente que os inúmeros e-mail que o senhor deve estar
recebendo diariamente, das organizações, portadores e pessoas solidárias a esta causa
sirvam, não só para sensibilizá-lo diante desta luta pela vida, mas que podemos encontrar
no Senhor “um companheiro nesta nossa jornada".
Dra. Adriana Coan – Advogada – Porto Alegre
Eu, minha mãe, pai e dois irmãos tivemos hepatite B e outro e portador da Hepatite C.
Nenhum de nos tínhamos controle ou tínhamos conhecimento da gravidade desta doença,
somente com o falecimento de minha mãe em 1996, que começamos a fazer exame e
perceber o quanto e grave essa doença. Meu único irmão que não fez nenhum exame - em
2001 com 40 anos, começou a ter febre e uma anemia profunda, quando começaram a
fazer exames, deu nos seus exames que ele era portador da hepatite C, entrou no
programa de Tratamento de Grupo de Fígado da USP de São Paulo, no Hospital das
Clinicas com acompanhamento do Dr. Edson e Dr. Tadeu ,fez a biopsia de fígado e
começou o seu tratamento com Ribavirina e Interferon Alfa. Este tratamento e doloroso,
caro e traz efeito colaterais ,sem dizer que o portador dessa doença ao receber o
diagnostico sente que a vida lhe foi tirada, meu irmão sofreu conseqüências drásticas com a
doença, entrou numa depressão profunda, perdeu a família e tentou suicídio e até hoje sofre
conseqüências de tudo que herdou com a doença,atualmente com o apoio de vários amigos
e familiares tios, irmãos, primos e pai, esta se restabelecendo.
Não concordo que exista a fusão do tratamento destas duas doenças, o portador de ambas
sofrem discriminações, entram em depressão mais o tratamento e acompanhamento
médico e diferente.
Sou leiga mas já perdi parente portador do Vírus HIV e hepatite, e acho que ambos em cada
setor devem ser respeitados, sendo que acho a população está alertada com a gravidade
do contagio da AIDS, o mesmo não acontece com a hepatite a maioria acha que e uma
doença simples e desconhece o quanto ela e perigosa.
Zuleide da Sila França
Como acompanho o trabalho do grupo otimismo,gostaria que alguém
os ajudasse; e como tenho grande apreço ao senador Paulo Paim, peço
que leia essa matéria com carinho e imagine que um dos seus entes querido,
uma pessoa que trabalha arduamente, se dedica, se preocupa com a saúde dos
demais, esteja contaminado com o vírus da hepatite c e que provavelmente se
contaminou no exercício de sua profissão..Pense com carinho Sr. senador.. por
favor......
Aguardo uma resposta.....
Raquel Guedes Benete
do governo,
Solidarizo-me com os portadores de Hepatite e peço aos dirigentes deste país que tragam
a discussão quanto a fusão ou incorporação dos programas das Hepatites e da AIDS para
sociedade.
Antonio Kropf
Autoridades competentes solicito que com responsabilidade decidam que o programa para
hepatite C deva ser individualizado, pois um processo epidêmico com
aproximadamente seis milhões de pessoas estimadas, quase 10 vezes os previstos em
AIDS, não pode ser tratado conjuntamente, pois com certeza a chance de erro no
acompanhamento de duas patologias com proporções tão distintas e características
diferenciadas serão evidentes, tornando assim esta perspectiva de tratamento conjunto
incompetente e revelar ineficácia operacional prejudicando as pessoas comprometidas por
este diagnóstico.
Solicito que abram as portas para os especialistas que praticam tratamento atualizado nesta
área da medicina para que tenhamos confiança de que elegemos o PRESIDENTE que esta
representando os interesses da sociedade que é geradora dos impostos arrecadados pelo
Governo, que tem o dever de aplicá-lo na necessidade real da sociedade Brasileira.
Obs: Sou portador de Hepatite C, e adquiri trabalhando em Hospital Publico Federal (Escola
Paulista de Medicina), e sou Servidor Publico Federal.
José Célio Fernandes Chaves
EXMO. SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA, SR. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
EXMO. SENHOR MINISTRO DA SAÚDE, DR. HUMBERTO SÉRGIO DA COSTA E
SECRETÁRIOS RESPONSÁVEIS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE
ESPERAMOS CONSCIENTIZAÇÃO POR PARTE DE V.EXCIAS. NO SENTIDO DE NÃO
INCORPORAREM O PROGRAMA DE HEPATITE DENTRO DO PROGRAMA DE AIDS.
ANTES DE QUALQUER MOVIMENTO OU TOMADA DE DECISÃO, POR PORTE DO
GOVERNO, A SOCIEDADE CIVIL, ASSIM COMO OS MÉDICOS: HEPATOLOGISTAS,
INFECTOLOGISTAS E OS GASTROENTEROLOGISTAS DEVERÃO SER OUVIDOS
PARA DISCUTIREM ABERTAMENTE ESSE GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA.
COM ABSOLUTA CERTEZA CADA UM DOS SENHORES TÊM EM SUAS FAMÍLIAS
ALGUÉM QUE TENHA FEITO TRANSFUSÃO DE SANGUE ANTES DO ANO DE 1994.
DAÍ, TAMBÉM PODERÃO SENTIR NA PELE O QUE ESTAMOS VIVENCIANDO NESTE
MOMENTO, OU SEJA, CONVIVENDO COM UMA DOENÇA ASSASSINA E SILENCIOSA.
TODA A SOCIEDADE COMO TODOS OS SEUS ELEITORES AGUARDAM AS MEDIDAS
CORRETAS A SEREM ADOTADAS POR PARTE DE V.EXCIAS.
ATENCIOSAMENTE,
Maria do Carmo de Souza
Os portadores de hepatite c foram esquecidos?
Esperamos que Vv.Exas. nos ajudem
Gerson de Souza Guerra
Sr. Presidente e Sr Ministro da Saude
Sou portador do vírus da HEPATITE C, descobri esta situação em dezembro de 2002, e
apos marchas e contra marchas consegui dar entrada no protocolo para obter os remédios
necessários para o controle ou quem sabe da cura de minha doença, mas até o momento
não recebi os remédios necessários, entendo da dificuldade que todos tanto o pais como a
população se encontra,mas são vidas humanas de quem estamos falando, e como
ficaremos.?
Recebemos e estamos acompanhando ansiosamente as notícias de que estão querendo
incorporar o programa de hepatites virais ao programa de AIDS, não podemos entender
esta situação pois, como já é difícil administrar um problema como serão administrados
mais um pelo mesmo grupo com situações completamente diferentes e divergentes.
Perguntamos e questionamos porque o governo dito democrático não consulta todos os
portadores do vírus da hepatite que estão recebendo os remédios, os médicos especialistas
na área, e a sociedade para verificar esta situação que estão querendo fazer.
Logo o meu apelo é para que esta incorporação não seja realizada e seja feito uma ampla
consulta a todos os órgãos envolvidos, os portadores, as sociedades civil e medica para que
se possa ter uma formatação desta situação, e para que não se deixe vida e seres humanos
relegados ao esquecimento
Guilherme da Luz Moreira Filho
Pedimos uma atenção maior ás hepatites neste país, sobretudo a hepatite C, que mata
assim como um câncer e a AIDS, mas pode ser prevenida e tratada.
Grato
José Eugenio Dutra Camara Filho
Exc,
Autoridades por favor nos ajudem .
sem mais
Osmar Truffi
Senhores:
Custa-nos acreditar que um governo auto intitulado de popular e democrático, que tem
como base atender as necessidades de sua população , proteger minorias discriminadas ,
tudo através de amplas consultas às bases, possa incorrer em tão grave, absurdo , frio e
arbitrário erro. Confio ainda que exista consciência da gravidade que decorrerá de tal fusão,
que está claro contraria todos aqueles que são vítimas assim como todos os princípios
defendidos por grupos de apoio, e a classe médica da área.
Se tal fusão ocorrer, V.Sas. terão que arcar com a responsabilidade das trágicas
conseqüências de sua decisão, que lhes será imputada e cobrada sem dúvida.
Sejam cocientes e responsáveis, a população espera isso de vocês.
Marcos Bertolucci
Caros,
Confiamos no bom senso da nova equipe do Ministério da Saúde. Os últimos governos
demostraram pouco interesse em fazer uma campanha de prevenção à hepatite, doença
que como sabem podem causar cirrose e cancer. Pesquisa e tratamentos dos portadores,
então, nem se fala. É conhecida a luta dos portadores para obter em seus estados o único
tratamento eficaz para hepatite crônica - no caso, o tratamento combinado de interferon
peguilado e ribavirina.
Com todos os problemas, ao menos um passo foi dado: o programa nacional de hepatites.
Esperamos do governo Luiz Inácio Lula da Silva que o programa seja ampliado, que seus
erros sejam corrigidos e que os acertos possam ser implementados. Não o oposto. A
incorporação do Programa Nacional de Hepatites no Programa da AIDS será um erro e que
vai pesar nos cofres do Estado a longo prazo. E na vida de milhões de brasileiros a curto,
médio e longo prazos. Tenham bom-senso.
T. Karab
POR FAVOR AJUDEM OS PORTADORES DE HEPATITE C
Atenciosamente
Claudia Novais
Na qualidade de portadora do vírus C , uno-me a todos os que consideram ineficaz a
proposta de fusão dos Programas HIV/HCV. Espero que as decisões à respeito sejam
objeto de análises criteriosas e que não venham a prejudicar o que foi conquistado até aqui,
para ambas os casos.
Maria Tereza
Srs.(as).
Antes de se tomar qualquer decisão, os diretores e responsáveis pelos órgãos públicos na
área da saúde, devem ouvir, discutir e considerar esta importante questão com
todos aqueles que estão diretamente envolvidos com as pesquisas das hepatites no Brasil,
para saber quais os melhores caminhos a serem adotados.
Valmo Piasson
Prezados Senhores,
Sou filha de uma portadora da hepatite C, e sobrinha de uma pessoa que tem Aids, moro
com ambas, e devo dizer que são doenças diferentes com tratamentos completamente
diferente até mesmo no sentido emocional, tenho certeza que os Srs irão tratar deste
assunto com muito mais cuidado, a fusão de tal programa é totalmente absurda, peço
encarecidamente a atenção de todos .
Vanda Galani
Sou contra a união do programa de AIDS com o da Hepatites Virais.
Isso é um dos muitos desrespeitos contra os portadores e familiares dos protadores.
Sem mais,
Carlos Aramis Felix da Silva
Prezados Senhores:
Coloquem--se no lugar daqueles que precisam fazer tratamento para Hepatite e ouçam os
especialistas. Não incorporem o programa da Hepatite ao da Aids.
Wadir Brandão
EXMºS. SNRS.
LUIZ INACIO LULA DA SILVA
M.D. PRESIDENTE DA REPUBLICA DO BRASIL
Tanto quanto V;EXCIA fui líder sindical,justamente na sua época (19751986).Tendo por isso,como V.Excia. amargado a prisão em 1979, devido a Lei exarada
pelo Presidente Geisel, que proibia os Sindicatos de incitamento à greve.Aqui no
RGS. na época, também foram presos vários líderes sindicais, dentre os mais ilustres
o EX-GOVERNADOR hoje SECRETÁRIO DAS CIDADES,em seu governo, OLIVIO
DUTRA.Evidente,o Sr.sabe disso,pois nos encontramos naquela época,na
FEDERAÇÃO DOS BANCÁRIOS DO RGS.Não estou fazendo,apologia desse fato,no
sentido de sensibiliza-lo para nosso problema. Éra normal no movimento sindical,nos
momentos finais da Ditadura.Faço apenas como uma lembrança de velhos
companheiros.
A FINALIDADE DESTE,É ISTO SIM,SEMBILILIZÁ-LO PARA NOSSO PROBLEMA.HOJE
SOU PORTADOR DO HCV,COMO ALGUNS MILHÕES DE BRASILEIROS.É UM INIMIGO
SILENCIOSO,NÃO TENHO DÚVIDAS PIOR QUE A DITADURA DE NOSSA EPOCA.O
NÚMERO DE CANDIDATOS A TRANSPLANTES DE FÍGADO,CRESCE DIA A DIA.ESTA
MOLÉSTIA AINDA NÃO TEM CURA.PODE-SE APENAS DIMINUIR OU TORNAR NULA
SUA ATIVIDADE ATRAVÉS,DOS MEDICAMENTO INTERFERON COMBINADO COM
RIBAVIRINA.GOSTARIA SUA ESPECIAL ATENÇÃO E SENSIBILIDADE PARA ESTA
MOLÉSTIA,CUJOS EFEITOS SÃO SIMILARES OU PIORES QUEO HIV.
DESSA FORMA ESSA MOLÉSTIA,POR SUA AGUDEZA FATAL, DEVE TER UM
PROGRAMA ESPECÍFICO COMO O HIV.NÃO DEVERÁ INTEGRAR OUTROS
PROGRAMAS,SOB PENA DE NÃO PODERMOS EXECUTÁ-LO, DADO A SUA
AGUDEZA.
AGRADECIDO PELA ATENÇÃO
DE UM VELHO COMPANHEIRO
Moacyr De Oliveira
Prezados Senhores :
SAÚDE É PARA HOJE .AMANHÃ PODE SER TARDE DEMAIS.
Sou portadora do vírus de HCV ,estou fazendo tratamento
com interferon peguilado + ribavirina estou indectável desde
o terceiro mês de tratamento.
A situação dos portadores de hepatite no momento é muito ruim.
Somente alguns conseguem o tratamento.
Atualmente somos empurrados de um lugar para o outro .
Ninguém sabe lidar DIREITO com esta patologia .
As informações são incoerentes .É culpa do vírus ?
Nada se resolve.E a doença avançando .
Destruindo cidadãos ainda jovens .
QUEREMOS um centro onde se pode se informar ,tomar as medidas
profiláticas ,fazer a prevenção divulgar e tratar com dignidade .
As equipes de saúde devem ser especializadas para poderem
desenvolver o seu trabalho com seriedade .
Temos medicações que curam ,quando bem orientadas.
Com tanto stress o tratamento demora mais.
O governo vai gastar mais se demorar para tomar as medidas
necessárias .
Goste ou não são doenças contagiosas .É uma epidemia .
São 6 milhões de brasileiros infectados .
Os portadores de HVC ainda podem trabalhar mesmo em tratamento.
Somos cidadãos úteis a nossa Pátria ,que amamos muito.
Embora silenciosa esta doença mata .
O plano está feito . já foi aprovado .Pra que mudar ?
O tratamento tem pressa .Chega de mudanças inúteis .
Eu mereço tratamento digno .Todos os portadores merecem.
M.T.D.Moura
Senhores,
Sou portadora de hepatite C. Não misturem as doenças, elas são diferentes, com
tratamentos diferentes.
Por favor, é preciso dar mais atenção a Hepatite C.
Obrigada,
Eva Weng Rimes
Excelentíssimo Presidente Luís Inácio "Lula" da Silva. ê com muita tristeza que redijo esta
reclamação, já que minha mãe é portadora de Hepatite C e nós como seus eleitores ( ela
desde 1989] e pela primeira vez acreditávamos ter um presidente da Repçublica
preocupado com a nossa população. É por ainda acreditar nisso que venho pedir-lhe que
mantenha o Progrma Nacional de Hepatites Virais, já que como a minha mãe, milhões de
pessoas têm esta doença que não pode de maneira alguma ser negligenciada
Pedro Ortiz
Ilustríssimos responsáveis pela saúde do povo brasileiro, gostaria de pedir mais celeridade
no que diz respeito a melhor forma de controlarmos e/ou tratarmos este silencioso vírus que
todos sabemos já ultrapassa o próprio vírus HIV no mundo, portanto merece uma atenção
maior de todos nós. Represento não só a mim como todos meus cooperados neste pedido;
Obrigado!
Salvador Pereira Lima Filho
Exmo. Srs.
Eu, como portadora do vírus HVC, ex-trabalhadora da área da saúde, venho por meio
deste e-mail, solicitar a todos, a não fusão do Programa Nacional de Hepatites, dentro do
Programa da AIDS, pois, devido a gravidade e o grande número de infectados (mesmo que
estes ainda não o saibam), este programa necessita de atenção específica. Há a
necessidade de uma campanha nacional de divulgação, assim como foi feito com a AIDS.
A complexidade desta doença deve ser considerada, pois apesar de levar anos para
se manifestar após o contágio, ela é mortal se não tratada. Há milhares de pessoas que são
portadoras que ainda não sabem, e o pior, quando descobrirem poderá ser tarde de mais, e
mesmo os gastos para a cura serão ainda maiores do que no tratamento inicial.
Uma coisa que é inadmissível, é o fato de que muitos profissionais da saúde como
médicos e enfermeiros ainda desconhecem esse mal. Precisamos, sim, o mais breve
possível, mudar essa situação, e para isso, necessitamos de medidas que realmente sejam
eficazes no combate a esse mal, e não apenas uma fusão em outro programa,
necessitamos PRIORIDADE. Por que a AIDS tem o "privilegio" de possuir um programa
específico, se as Hepatites Virais possuem um número grandemente superior de
infectados?
Agradeço a atenção, e estou ansiosa esperando uma resposta positiva. Não basta já
sofrermos com os transtornos dessa doença se não o pouco caso das autoridades? Tenho
certeza que com esse novo governo novas e inteligentes cabeças irão ponderar e assim
não só conservar o Programa das Hepatites, mas também, tomar iniciativa a campanhas
para a divulgação de prevenção e tratamento.
Sem mais,
Ana Izaura R. C. Rodrigues
Excelentíssino Senhor Presidente da República,
Senhor Luiz Inácio Lula da Silva.
Apelo à compreensão de V. Excia. para que determine que os principais especialistas em
hepatologia e infectologia do Brasil sejam ouvidos antes de definir qualquer tipo de medida
governamental, no sentido de que o plano de atendimento aos portadores de hepatite tipo
"C" venha a ser atrelado de forma apressada ao Plano Nacional de Atendimento aos
portadores de HIV, como parece ser a opinião de alguns grupos de estudo dentro do
Ministério da Saúde.
A hepatite tipo "C", por sua importância no contexto da saúde no Brasil e no mundo,
requer plano específico e diferenciado, dentro do modelo ou similar ao que se encontra en
vias de ser implantado pela Prefeitura de São Paulo, ou seja, abrangendo todos os aspectos
da doença, tais como detecção, diagnóstico clínico, tratamento, etc., de forma independente
e autônoma.
A hepatite "C" não deve ser inserida dentro do grupo das doenças sexualmente
transmissíveis, porque, de fato, não pertence a esse grupo e sua principal causa de
disseminação até agora conhecida é por via sangüínea. No entanto, parece que os técnicos
do Ministério da Saúde sugerem que seja dessa forma. A reunião final dos órgãos
governamentais que darão essa definição, será efetuada na próxima semana, portanto,
acredito não haver tempo a perder.
Como portadora de hepatite "C" (em mim detectada há três anos) e trabalhadora
especializada da saúde, tendo 25 anos de idade quase totalmente destinados à minha
formação profissional, apelo à sensibilidade de V. Excia. para que, ao menos, oriente o
Ministério para uma verificação mais profunda do caminho mais correto a seguir. A sua
rápida e eficaz intervenção, poderá representar uma perspectiva mais otimista de futuro
para 6,5 milhões de brasileiros que padecem da doença.
Respeitosamente,
Andreza Cristina Francisco San Juan
Venho novamente renovar minha insatisfação quanto a atenção dada ao portador de
hepatite C, sou portador da mesma reinfectado, a portaria da saúde não beneficia
reinfectados com interferon pegilado, tenho 44 anos um filho de 2 anos e meio, verei
crescer, ou morrerei antes de cirrose, ou cancer de figado ou na fila de espera de
transplante de fígado, sendo que se recebece o interferon pegilado, minhas possibilidades
de cura hoje. sexo masculino, 44 anos, vírus A3, quantidade viral etc... com o remédio que o
governo me nega seriam de 45% de cura com um custo bem menor, que tratamento de
cirrose, transplante e toda a força de trabalho que se perdera com a doença me corroendo.
minha mais alta estima e consideração, a todos aqueles que como eu tentam sensibilizar os
políticos deste pais que olhem com mais atenção para nossa doença e divulguem a mesma,
estima-se 6,5 milhões de infectados, que estarão morrendo dentro de poucos anos vitimas
desta doença silenciosa.
Excelentíssimo Sr. Presidente, tome conhecimento desta doença e de a devida
atenção a mesma.
Luiz Eduardo Horta de Lima
Prezados Senhores, peço-lhes como cidadão brasileiro, eleitor e portador de hepatite C, um
melhor empenho no que tange o Programa Nacional de Hepatites.
Pedro U.T.Piva
Eu como milhares de portadores de hepatite c esperamos que seja tomada uma decisão
sensata sobre a fusão do programa da hcv/aids.Esperamos que as pessoas diretamente
envolvidas bem como a classe medica seja convocada a opinar sobre o
assunto.Cordialmente
Augustinho Jacomelli
Apoio a manutenção dos programa e pesquisa de curas. Acho que vocês deveriam colocar
esta discussão na mídia, antes que seja tarde, hoje a imprensa é o palco de todas as
discussões e é preciso expor um governo que apoiamos e só tem trazido decepções
Adriana
Sr. Presidente, Sr. Ministro da Saúde, Srs. Secretários do ministério da
Saúde,
Transporto-me até Vsªs Excªs, para demonstrar a nossa preocupação com o destino dos
portadores do HVC. Em nosso município, Codó - Ma., está acontecendo um trabalho
epidemiológico sobre este tema feito pela UFMa. que ano passado colheu matéria, sangue,
de 600 pessoas, escolhidas aleatoriamente, para pesquisa laboratorial e o resultado
apresentado foi 15 casos de Hepatite tipo C, o que corresponde a 2,5% de contaminados. A
média mundial é mais ou menos em torno disso.
A nossa experiência de vida e de trabalho nos leva a solicitar dos senhores detentores do
poder central, que criem um PROGRAMA ESPECIFICO para A HEPATITE C, não deixando
acontecer o que se propõe no momento que é a inclusão do HVC no programa da AIDS. O
nosso temor e preocupação é que aconteça uma concentração de ação para a AIDS, já que
a população tem muito temor a essa doença e desconhece a importância e o perigo do HVC
para a saúde pública. Portanto senhores eu vos peço do fundo do coração, não deixem que
essas duas doenças gravíssimas sejam trabalhadas juntas em um mesmo programa, mais
sim que dêem o tratamento e a importância que a Hepatite C necessita.
UM grande abraço e muitas felicidades.
Se possível gostaria de receber resposta.
Solon Pereira da Nóbrega Filho
Prezadas autoridades
Como médica hepatologista diretamente envolvida no tratamento de pacientes portadores
de hepatites crônicas, considero fundamental a continuidade do Programa Nacional de
Hepatites.
Clarice Gdalevici
Seria absurda uma incorporação do programa Nacional de Hepatites Virais
dentro do programa de AIDS.
Martha Barros
Caro Sr. Ministro da Saúde ,
Venho por meio desta sensibilizá-lo para que não seja fundido o Programa
Nacional de Hepatites Virais com o Programa da Aids. Seria um crime contra
os portadores de Hepatite B e C , que já estão sendo penalizados pela falta
de apoio para suas campanhas !
Tratam-se de duas doenças completamente diferentes , que possuem tratamentos
diferenciados e merecem ser enquadradas em Programas específicos.No momento,
a Hepatite C ainda é alvo de discriminação na nossa sociedade e seu virus é
um inimigo silencioso e que está presente em varios momentos do nosso
cotidiano , prestes a infectar a próxima vítima .
Enquanto um paciente de Hepatite precisa de tratamento por um período , o
aidético precisará para toda a vida ! Da mesma maneira, porém , o tratamento
da Hepatite C é caro e a maioria dos infectados não possue os recursos
necessários para combatê-la .
Da mesma maneira, campanhas de alerta e conscientização são amplamente e
urgentemente necessárias , nos mesmos moldes das campanhas da Aids !
Espero que , na reunião de hoje, não seja aprovado esse enquadramento , e
que o Programa Nacional de Hepatites Virais , isolado, seja o sucesso que é
o da Aids.
Ser um Governo Social , é ser um Governo Solidário !
Agradeço desde já !
Sueli Lopes
É indigno o tratamento dado ao cidadão, "comum", neste país.A pouco tempo descobrir
"por acaso" que sou portadora da "Hepatite C". Não sei bem o que me espera. Mas minha
irmã que já está com cirrose e também é portadora da doença,sofrendo muito, não tem
nenhuma condição financeira, e anda de mão em mão, "quando anda". Ainda perplexa com
a doença, sinto que precisa-se um grande apóio para as pessoas portadoras de Hepatite.
Que em todo o pais se forme uma conscientização da parte do governo e exista um apoio
eficiente para as pessoas de todos os níveis e em todos os estágios da doença ser tratada,
física e psicologicamente. Precisa-se chamar o povo para fazer exames, pois acredita-se
ser maior os que não sabem ser portador da doença, dos que os que sabem.
Os nosso governantes precisa entender urgentemente, que o dinheiro do povo deve reverte
para o povo. Temos que ter recursos e urgente para a
SAUDE,EDUCAÇÃO, ALIMENTAÇÃO E HABITACAÇÃO. É isto que o povo quer!
Onde anda o dinheiro arrecadado com CPMF?
POR FAVOR, vamos fortalecer o Programa Nacional de Hepatites. Os portadores precisam
ter segurança, quanto a assistência médica, hospitalização.remédio, e dinheiro para quando
necessitam ser tratados foram de seu domicilio, "sem burocracia", isto sim, dignos Senhores
Governantes deste ricos pais. Que Deus os iluminem !
Jaira
Senhores.
Peço-lhes um pouco de atenção quanto a nós portadores de Hepatite C, não
entendo de Política, só sei que tenho esta doença e preciso de tratamento
que ainda não iniciei, pois há várias pessoas que estão na minha frente
esperando ser chamado. Estou no aguardo desde Janeiro de 2001, ainda tenho
esperança em ser chamado e poder me tratar, pois ainda confio nos Políticos,
especialmente em vocês.
Obrigado, pela atenção.
Marcos Antonio Teixeira da Silva
Quero registrar o meu repúdio quanto à fusão do Programa Nacional de Hepatites dentro do
Programa da Aids.
por favor mantenham o P.N.H.V.
Suzana Regazzini
Eu particularmente agradeço aos representantes parlamentares, os quais estão
considerando nosso apelo em relação a hepatite c.
Atenciosamente,
Raquel Guedes Benete
A Saúde é uma das maiores responsabilidades de um governo.
No nosso entendimento, a independência do programa de hepatites é crucial para que não
se perca o foco no tratamento de uma doença, que se difere de outras em vários aspectos.
Não podemos tratar gripe com remédio p/ dor de barriga, não é a mesma coisa.
Apesar da falta de atenção do governo anterior com relação a Hepatite, conseguimos
alguns progressos, e acreditamos no bom senso do governo atual, para dar continuidade ao
que foi prometido e não destruir o que já foi construído.
Roberto Gomes Coelho
Venho por meio desta pedir encarecidamente que olhem por nós, portadores de hepatite C,
uma doença silenciosa, perigosa, que nos deixa com medo do futuro, que ainda não temos
a cura para todos, de remédios com custos elevadíssimos que a grande maioria da
população não consegue comprar, dependendo assim das farmácias gratuitas, as quais por
muitas vezes me deixaram sem os medicamentos afetando negativamente o meu
tratamento.
Precisamos urgentemente de um programa nacional de hepatite, para prevenir os
portadores que ainda não sabem da sua doença, para que mais biólogos possam entrar na
luta de contra o mal silencioso, para que os médicos tenham uma visão mais ampla desta
doença que muitos médicos ainda desconhecem seu perigo real, para que sejamos tratado
com menos desprezo pelas pessoas ignorantes que acham que irão se contaminar só de
chegar perto de algum portador, para que não ouçamos mais o absurdo que ouvi de uma
amiga que o médico AFIRMOU que a hepatite C era culpa do cigarro que ela fumou anos a
fio ( seria cômico se não fosse trágico), para que tenhamos esperança quando ao FUTURO.
É um apelo de um portador para aqueles aos quais eu acredito que possam nos dar um
futuro melhor
Adriana Camaratta
Caros Senhores
Cinco milhões de brasileiros com FOME. FOME de JUSTIÇA.
O programa Fome O não saiu do papel, ninguém sabe e ninguém viu.
Mas o Programa Nacional de Hepatites Virais, PNHV, querem tirar do papel, querem acabar
com o mesmo. Os cinco milhões de brasileiros portadores do Vírus de Hepatite C,
necessitam deste programa para sobreviver. Somos eleitores, somos cidadãos que
merecemos respeito e consideração de parte das autoridades da atual administração.
Somos discriminados.
Somos perseguidos.
A classe médica desconhece a situação dessa epidemia silenciosa.
Epidemia silenciosa, que a antiga administração reconheceu e a atual quer destruir o
trabalho feito.
Participei do I Encontro Nacional de Vigilância Sanitária, como a única representante dos
cinco milhões de brasileiros infectados com HCV. Conseguimos grande avanço, foi
reconhecido por unanimidade e aceitaram a moção que HCV não é uma doença
sexualmente transmissível. Conseguimos grandes avanços. Ouçam a ANVISA.
Entreguei ao Deputado Federal eleito por Brasilia-DF, pelo PT, Doutor Luiz Carlos
Sigmaringa Seixas, que a maioria chama de Sig e eu Luis Carlos; a cópia de um abaixo
assinado com 43 mil assinaturas a serem entregues ao Senhor Ministro. Tivemos a
promessa em novembro de 2002, que iríamos ser recebidas pelo Senhor Ministro da Saúde
e levaríamos a pessoa dele, o manifesto e o nosso pensamento, quando fosse nomeado, e
tomasse posse. Aguardo até a data de hoje, que o fato concretize-se.
Concretizar neste momento é mandar o nosso Programa para o espaço.
Onde estão os parlamentares do Acre? O Senador Tião Viana? A Ministra Marina? Para
defender os eleitores deles? Onde estas Deputado Luis Carlos Sigmaringa Seixas?
Moro em Brasilia-DF faz 43 anos, sou advogada aposentada da Advocacia Geral da União.
E estou pasma, perplexa, chocada, com o comportamento e atitudes da atual
administração. Tudo continua na mesma. Será que perdi o meu voto? Será que perdi o meu
tempo fazendo propaganda para o PT? Em três meses de administração não estou vendo
resultados. "Amigos" ao tomar posse do Poder, esquecem a sua história, esquecem o seu
passado. O Poder de fato embriaga.
E dai? Saibam:
Nós somos o terceiro setor. Formamos Ongs, em quase todos os Estados do Brasil existe
um Grupo lutando, divulgando e esclarecendo sobre o HCV e por melhores dias a todos
nós. E as urnas vão gritar mas alto nas próximas eleições. São cinco milhões de brasileiros
portadores de HCV. Assinaram o manifesto quarenta e tres mil pessoas. O que querem os
Senhores? Nos matar de vez?
Exerço a minha cidadania, PROTESTO pela violência que ora querem cometer contra nós
os portadores do vírus da Hepatite C. Coloquem o FOME O no papel e executem este
programa.
DEIXEM o PNHV ser executado.
EXECUTEM O PNHV. Não matem os portadores de HCV.
Teria muito que escrever, contar e dizer. Tenho consciência que não obterei resposta deste
e-mail, mas fica registrado o meu protesto.
Passem muito bem.
Heloisa Amélia Gonçalves Caiado
Até quando a Ganância pelo Puder e a Incompetência dos que se propõem a gerir o Estado
Brasileiro continuarão a sacrificar o nosso povo?
A DOENÇA e a MORTE não esperam os detestáveis desmandos!
É preciso agir rapidamente para que os 6 milhões de contaminados pelo vírus da Hepatite C
possam ser tratados antes que morram, sofrendo terrivelmente as conseqüências da
doença antes que o fim chegue.
Imagino que os senhores devem sentir um peso enorme na consciência,e que ao deitar a
cabeça no travesseiro ao dormir, tenham uma sensação terrível de não cumprimento do
dever!
Pelo menos essa seria a reação normal de pessoas decentes e idôneas!
Quando penso na situação dos portadores do HCV não detectados e não tratados vem à
minha memória as cenas dos filmes sobre o nazismo aonde vemos as filas intermináveis de
pessoas em direção às câmaras de gás, resignadas esperando a morte!
É exatamente isso o que os senhores estão fazendo com esses doentes!
Espero que nenhum dos senhores tenha nas suas famílias algum doente não detectado e
que tome conhecimento do diagnóstico quando já não existe a possibilidade de cura.
PENSEM BEM NISSO E PELO AMOR DE DEUS TRABALHEM PARA JUSTIFICAREM OS
SEUS POLPUDOS HONORÁRIOS E PARA QUE O POVO BRASILEIRO TENHA UMA
QUALIDADE DE VIDA DIGNA DE UM SER HUMANO.
M.Camila X. Santos
Excelentíssimos Senhores.
Julgo ser de extrema importância que o Programa de Hepatites virais, seja mantido
totalmente separado do Programa da AIDS.
Entendo que o Programa Nacional de Hepatites virais foi uma iniciativa do Ministério da
Saúde e que portanto deveria ter uma atenção toda especial. Pois somente um programa
estruturado sem vinculo com outros já existentes poderá conter este grande problema que
atinge a população brasileira em especial que é a Hepatite "C".
Conto com a atenção dos Senhores.
Arnoldo Alves de Souza Júnior
Ilustríssimos Senhores,
Bom dia!
Por favor mantenham a independência do PNHV.
grata,
Suzana Regazzini
por favor senhores
escutem o que os médicos têm a dizer. as vezes eles tem uma solução mais econômica.
Agir com bom senso e ser humilde não faz mal a ninguém
vocês no futuro embora não precisarão do SUS, já que são ricos, ´poderão ter a mesma
doença, se é que já não tem,pois ninguém esta livre da hepatite. olhem por nós
Andrea Bijalon
Excelentíssimo Sr. Presidente e demais autoridades, venho através desta dar a minha
posição como portador de hepatite C
Não tenho a devida atenção por parte da secretaria de saúde, pois sou reinfectado pelo
vírus e não posso receber o tratamento com interferon pegilado o qual me possibilitaria a
oportunidade de cura. fico então na espera de que o vírus transforme meu fígado lesando o
mesmo até uma cirrose ou um câncer, o qual me levara a morte. tenho um filho de 2 anos e
meio e sinto que não poderei vê-lo crescer por descaso das autoridades que lidam com a
saúde neste País, por isto vai aqui um apelo para que o programa de Hepatite C seja
independente e autônomo.
Meus mais altos votos de elevada estima e consideração.
Luiz Eduardo Horta de Lima
Exmos. Senhores,
Muito me admiro de que o Governo Lula, que tanto prometeu em prol da saúde e de todas
as necessidades básicas do Cidadão brasileiro durante suas campanhas, venha agora,
depois de eleito, tomar decisões contrárias às necessidades deste povo que o colocou no
poder. Nós, portadores de Hepatite C, precisamos de um programa único, voltado à
satisfação de nossas necessidades relativas ao mal que nos acometeu, e que, devido ao
enorme número de infectados e dos parcos recursos financeiros da sua grande maioria, não
podemos sofrer agora mais uma desilusão pela incorporação dos programas AIDS-HCV,
pois os males não são iguais e por isso devem receber tratamento diferenciado. Creio que o
Governo Lula não irá reduzir nossos direitos e irá dar-nos o direito à saúde(ASSEGURADO
CONSTITUCIONALMENTE), ampliando e não reduzindo nossos direitos, para que
possamos, após curados, continuarmos com nosso trabalho, e cumprirmos os nossos
deveres de contribuintes.
Maria dos Anjos
Senhores, gostaria de informar e obter orientação e até mesmo ajuda, pois tem sido difícil
para nós familiares, a via crucis andando e procurando médicos, hospitais, e ate mesmo
medicamento para o meu cunhado pois o mesmo apresenta o quadro descrito acima. Sei do
risco que ele corre, e fico triste com o descaso dos médicos que encontramos durante essa
caminhada. Procurei ajuda até de político que nos encaminhou para um Nefrologista, sei
que esse não é o especialista indicado, e nada pode fazer a não ser dizer que
procurássemos um médico qualificado para tal, isso nós já sabíamos, porém fomos na
esperança que ele nos encaminhasse para esse medico ou até mesmo um hospital. Pois
tentamos até o hospital das clinicas aqui em Salvador e não conseguimos nada a não ser
uma prescrição de exames laboratoriais, os quais ele já fez vários. Diante dessa situação
ficamos completamente triste e desacreditado no Sistema de Saúde e de Vigilância
Sanitária. Encontramos nessa caminhada o Sr. Ministro da Saúde, (hoje em campanha
política}, visitando o Hospital Irmã Dulce, até tentei chegar perto, para expor a nossa
situação porém fui impedida pela sua comitiva.
Peço a essa equipe, na qual encontrei fazendo pesquisa sobre Hepatite, que nos desse um
apoio, pois é difícil essa caminhada e vejo que quanto mais o tempo passa os problema vão
se agravando e nada podemos fazer pois nem medicamento os médicos passaram.
Por favor nos oriente, e nos mostre uma luz, também sei que existem milhares de pessoas
com o mesmo problema ou até mais grave, não estou querendo ser egoísta, pois o meu
apelo não vai só para o meu parente, e sim para todos que estão sofrendo e não tem uma
solução, nem mesmo uma esperança ou um apoio psicológico.
Desde já agradeço a vocês, pois encontrar os e-mail, já chega ser uma esperança.
Que os Budas das dez direções, mande seus raios de luz iluminando suas vidas, e as dos
que estão junto com vocês nessa missão. OH TARE TAM SOHA.
Luzia Salvaterra.
Por favor ilustríssimos senhores, considerem os pedidos de apoio aos portadores de
Hepatite principalmente a C que não conseguem ser tratados e também os que foram
tratados e não obtiveram resultados ou por terem recebido remédio de qualidade duvidosa
ou por ter o azar de ter um vírus tipo 1 que não conseguem opção de um novo tratamento,
por favor ajudem não merecemos a carga de que vamos morrer e não temos outra coisa a
esperar da vida !!!
Ajudem por favor...
Andrea Costa do Nascimento
Sou portador do vírus da hepatite C e tenho ouvido "boatos" (?) estarrecedores sobre o fim
do Programa Nacional de Hepatites Virais.
Isso, é obvio, só pode ser boato, não é mesmo? Ou será que o governo cometeria um
absurdo dessa natureza?
A hepatite C, por exemplo, merece um tratamento diferenciado por parte do governo,
justamente por tratar-se de uma doença de proporções incalculáveis no Brasil e no mundo.
Problema muito maior que a Aids, como vocês bem sabem.
Por gentileza, vamos dar um basta à hipocrisia, à politicagem e à ignorância que estão
envolvendo uma pauta tão importante.
Peço, então, humanamente, na condição de cidadão brasileiro, que seja adotada uma
postura agressiva e corajosa do governo para que o povo brasileiro não pague mais esta
conta indevida.
Por gentileza, um momento da sua reflexão:
Vocês podem se imaginar portadores deste vírus mortal, ou de algum parente, sem
recursos financeiros para custear um tratamento dessa ordem, e sentirem-se desamparados
pelo seu próprio governo? Dá pra imaginar? Seu filho, sua filha, sua mãe, morrendo aos
poucos por falta de assistência?
Inaceitável, não é mesmo? Num paralelo não muito distante, chega a ser um crime
hediondo.
Conto com a coragem e com o alto espírito de equidade de todos vocês, nossos
governantes.
Aguardo retorno sobre seu posicionamento.
Atenciosamente
Renato Becheli
Meu marido Carlos Roberto Schievano é portador do vírus Hepatite C, já fez tratamento
nas clínicas de Ribeirão Preto com Ribavirina e Interferon(sem resultados positivos), agora
para fazer um novo tratamento tem que entrar na justiça.
Já pensou que coisa horrorosa?Não concordo com aids e Hepatite juntos.
Margareth Custo
Prezado Srs.
Venho me manifestar minha confiança que foi depositada nos Srs. no dia em que naquela
urna depositei meu voto, por duas ou mais vezes, se preciso fosse, sou também um
portador do vírus HVC, que descobri por acaso, como a maioria dos trabalhadores na saúde
descobriram, e hoje estou sentindo dificuldades em me curar, por duas vezes adiaram
minha biopsia, estou esperando o Kit para fazer o PCR, que todos eles juntos me dão direito
ao tratamento, digo mais uma vez, acreditei neste novo governo, esperando que não só
meu problema seja resolvido, mas acredito que o Sr. Lula ira com muita delicadeza por
rumo nesta situação, que venhamos eu em especial estou necessitando, talvez tenha
adquirido este vírus em um daqueles casos que eu teria tratando de algum enfermo com o
maior carrinho, bem isto não vem ao caso, só peço para os senhores que deixem sua
humildade, seu bom senso, optar neste caso, só lembrando que a anos atrás nos que
trabalhávamos com a saúde (atendente de enfermagem) não tínhamos o direito de usar
pelo ao menos uma luvas descartável, isto só era privilegio dos médicos, que Deus
iluminem seus votos, por mais uma vez, espero que pensem que talvez uma daquelas
pessoas que tratei sem luvas poderiam ser um de seus entes queridos, no qual me dediquei
por amor na profissão, nunca jamais iria pensar que este amor por min dedicado se
transformaria num pesadelo para min.
Negri
Presidente Lula, tenha piedade de nós, pense que não contraímos o vírus por que
quizemos, isso pode acontecer com alguém que o senhor ama. obrigada.
Vera Ramos
Venho por meio deste manifestar meu total repúdio e indignação com a falta de interesse
deste governo em relação ao controle e combate a essa terrível epidemia de Hepatite C que
esta tomando conta do Brasil e do Mundo.
Do jeito que as coisas estão se encaminhando eu acho que eles vão conseguir combater a
fome no país diminuindo o número de habitantes que morrerão num futuro bem próximo em
conseqüência das complicações de saúde provocadas pela Hepatite C. Acorda Presidente e
mude o rumo desse programa e dê o exemplo para o Governador Roriz que o Senhor e o
seu partido tanto falam mal!
A gente precisa de comida e de remédio! Como diriam "Os Titâs" na letra de sua famosa
música.
Silva Lessa
Como portadora do vírus da Hepatite-C junto-me aos cinco milhões de portadores que
aguardam a atenção devida por parte das autoridades competentes.
Somos cumpridores dos nossos deveres cívicos, somos contribuintes, somos eleitores,
colaboramos com o crescimento do País, somos cidadãos que merecem e esperam respeito
e solidariedade em nossa luta contra esta doença que adquirimos sem termos culpa.
Resta-nos lutar por nossos direitos, explícitos claramente na Constituição Brasileira, o
que faço nesta hora, conclamando aos senhores que, por dever, precisam colocar em
prática um plano de atendimento, sem hipocrisias, que abranja todos os cidadãos nacionais
em suas necessidades.
Rogo a atenção dos senhores ao Programa Nacional de Hepatites Virais.
Alda Curvelo Schramm Mateus
Prezados Senhores:
É com muito respeito que dirijo-me a cada um dos senhores para tecer um breve
comentário:
Como podemos admirar, valorizar e dar o nosso apoio, a quem, como George Bush,
está ignorando os apelos de parte da população que é contra essa guerra.
Será que
essa parcela da população que hoje é minoria ( talvez sejam minoria, nem sabemos ao
certo ) merece esse desrespeito? Porque essas vozes não são ouvidas se tanta gente é
contra a guerra?
"Num passado não tão longíqüo", o PT - Partido dos Trabalhadores esteve e conheceu
de perto o que uma minoria poderia fazer. O Partido aprendeu a ouvir as minorias, a
respeitá-las e por elas foi consolidando sua posição até chegar a uma vitória.
Agora senhores, especialmente o Exmo. Sr. Presidente da República, Luis Inácio Lula
da Silva, que demonstra tanto empenho em ouvir as minorias, por quê não ouve, não vê,
nem entende que um programa tão importante quanto o Programa Nacional das Hepatites
Virais, não pode ser tragado pelo Programa da Aids. Porque não ouvem, apesar de tantos
pedidos para que não o façam? O Programa Nacional de Hepatites Virais, que por si só já,
apresenta uma variedade enorme de tipos, deve ser mantido em respeito a todos os
portadores e familiares de portadores. Porque não merecemos o respeito de vocês?
Porque somos minoria?
Estariam vocês fazendo, por analogia, o que está fazendo o Presidente Bush: "Danem-se vocês! Nós vamos ignorá-los porque vocês não são fortes o bastante! Vamos
fazer o que acharmos melhor para nós. Podemos decidir por vocês! Não vamos sequer
ouvir as suas opiniões!!".
Senhores, será muito pedir para que reflitam, para que conversem com os
interessados, os que são competentes para tal, será possível ouvir a imensa "minoria"? Ou
teremos que carregar silenciosa e tristemente a nossa bandeira de "Eu não concordei
com isso?!"...
É tão triste pensar que vocês são os nossos representantes, quando nos
sentimos ridicularizados em constatar: De que representantes estamos falando se
vocês não nos ouvem? Por favor, Parem ao menos essa Guerra!
Permitam que tenhamos independência para salvarmos nossas vidas, e talvez a sua,
ou de se familiar, ou de seu amigo. Vamos evitar as "baixas" por não ouvir as minorias,
mantendo o PNHV - Programa Nacional de Hepatites Virais, que poderá também
tornar-se um modelo como o foi o da Aids, se vocês assim o permitirem.
.
A minha pergunta é: Será que ao menos essa guerra, nós podemos evitar?
A resposta, senhores, está em vossas mãos !!
Miriam Bruno
A valorização do programa de hepatite, passa por uma discussão séria com a sociedade
civil e por uma articulação maior para a implantação de projetos efetivos.
Nesta sentido a fusão com o programa de aids representaria um desvio nesta hora e uma
ameaça as pessoas que necessitam de atenção. Conclamamos todos os envolvidos a
discutir melhor a questão e semear concórdia na busca de alternativas.
Liandro Lindner
Conselheiro Estadual de Saúde do RS
Diretor GAPA/RS
Todos nós portadores .Meus amigos , familiares, enfim , pessoas que conhecem a nossa
luta estamos confiantes que o governo dará a merecida atenção ao problema da Hepatite
C, no Brasil.
Vamos lutar juntos para o controle dessa "praga", que pega muita gente de surpresa.Pena
que essa não seja uma surpresa tão boa, quanto seria a de sabermos que seremos
atendidos em nossas reivindicações.
Adriana Vieira Barbosa
Prezados Senhores,
Sou portadora de hepatite C e cidadã brasileira bem informada e participante, junto aos
grupos de apoio, na luta pelo tratamento dos doentes crônicos. Após anos de trabalho dos
grupos de apoio, dos hepatologistas e portadores de hepatite C por conquistas duramente
conseguidas, vejo com apreensão a possibilidade de retrocesso, através da fusão dos
programas de duas doenças distintas – AIDS e hepatite C – que exigem cuidados
totalmente diferentes no seu tratamento.
A maioria dos nossos governantes talvez nunca tenha ouvido falar na hepatite C ou, se
ouviu, nem sabe do que se trata, assim como quase toda a população brasileira, que está
totalmente ignorante da existência, dos perigos e da gravidade dessa doença silenciosa.
Senhores, informem-se sobre esse doença, pois “não saber é ruim, não querer saber é pior,
mas não se preocupar com as conseqüências dessa omissão é imperdoável!”
Estávamos reivindicando uma campanha nacional de esclarecimento à população sobre a
hepatite C, quando soubemos da possibilidade dessa fusão.
Venho, através desta, somar minha súplica à de tantos outros, incluindo médicos
hepatologistas, para que a hepatite C tenha um programa independente do programa da
AIDS.
Cecília Banhara Marigo
Boa tarde senhores, meu nome é William César Pinto Alves, tenho 35 anos
sou formado em Administração de Empresas ,pela (Universidade Metodista de
Piracicaba), cidade na qual tenho residência fixa.Descobri a 11 meses que
sou portador do vírus da hepatite C,através de uma doação de sangue, o
choque foi brutal, passei por uma crise, por não saber realmente o que era
hepatite C,então descobri que era uma doença de fácil contaminação e que
pode trazer sérios problemas de saúde, levando até a morte,más também
descobri que tem cura , mas seu custo é alto pelo preço do medicamento e
doloroso pelos efeitos colaterais que o medicamento pode causar,então
pensei comigo não séria mas fácil fazer uma campanha de prevenção ,ao invés
somar um grande prejuízo nos cofres públicos com os medicamentos para
pessoas que não tem condição de bancar estes custos.
Atualmente sou funcionário de uma empresa de bebidas, na qual tenho uma
carga horária de 56 horas semanais e ganho em média 1000,00 por mês ,o que é
um privilegio na atual situação do pais, embora eu saiba que esta doença é
mais um obstáculo em minha vida e que com fé em DEUS vou superar, mas fico
grilado em saber que se eu tivesse sido informado poderia ter evitado, é
isso que desejo para todos os brasileiros, que tenham o direito de
informação.Sendo assim conto com a colaboração dos senhores os quais atribui
com responsabilidade e confiança meu voto nas ultimas três eleições, vamos
nós mobilizar através de campanhas de informação para prevenir os não
portadores e orientar para cura os soro positivo e acabar com esta doença.
Quanto a integração do programa de HEPATITE ,com o de AIDS , tenho
minhas duvidas em seu resultado ,pois tivemos uma campanha informativa
excelente da AIDS,deixando de lado outras doenças sexual transmissíveis que
poderiam ser evitadas se tivessem uma campanha informativa independente.
William C. P. Alves
O programa de hepatites não pode ser jamais fusionado com o de AIDS ou de qualquer
outra doença, porque as doenças são diferentes, assim como os tratamentos e os
prognósticos dos doentes. Por favor, escutem a opinião dos especialistas no assunto. Eu,
como portador em tratamento, apenas espero que os senhores acreditem e escutem a voz
da Ciência.
Alexandre
Sou portadora do vírus c genótipo 1, e não gostaria de ver a fusão dos programas
HIV/PNHC pois acredito que não seremos tratados com a devida atenção porque somos
em maior numero.
E uma doença silenciosa com conseqüências alarmantes. O portador do vírus c merece
atenção especial e maiores cuidados, já que a evolução da doença chega a necessidade de
transplante de fígado, sendo impossível atender a todos que precisam, diminuindo muito as
nossas chances de viver. Estou apavorada com a possibilidade de não chegar a receber os
medicamentos receitados pela hepatologista, por conta de políticas mal feitas e que levam a
morte milhares de brasileiros.
Maria Sueli Barros
Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
S. Exª já foi informado do crescimento do n° de infectados pelo vírus da Hepatite C em
relação aos infectados por Aids ? Eram 7 por 1 . Agora já são 10 por 1 ...
Sr. Presidente: NÓS BRASILEIROS NÃO CONCORDAMOS COM A FUSÃO DO PNHV
COM O DA AIDS ! E o mínimo que queremos é que sejam ouvidos os especialistas que
realmente entendem da gravidade dessa doença.
O GOVERNO PRECISA ACORDAR: O BRASILEIRO NÃO ESTÁ DEITADO EM BERÇO
EXPLÊNDIDO . . .
E agradeceríamos muitíssimo, Sr. Presidente, se nos desse a atenção que precisamos
neste momento : "DOENÇA ZERO" ... (pense nisto...)
Ainda aguardo sua resposta.
Atenciosamente,
Vera Brandão
Esta mensagem está corroborando o pensamento de vários portadores de hepatite C :
A independência da associação dos portadores de hepatite desvinculada do programa da
Aids.
Conto com a boa vontade dos senhores no sentido de não permitirem a fusão dos
programas, já quase determinada. Minha intenção como portadora de Hepatite C, é levá-los
a refletir sobre a importância de uma associação que vem defendendo os direitos dos
doentes desta enfermidade. Tendo certeza de uma decisão favorável,
Aglaé Torres Cristófaro.
Amigos! aqui que vos fala não é médico muito menos cientista.. apenas uma pessoa que
que tem na familia um portador de hepatite C, e sabe o quanto é dificil para nós povo
conseguir remádios para tal,,, por isso peço que façam algo por esse povo que votou neste
governo que acredita num Brasil mais humano.. sumpre coloque na frente a VIDA..portanto
planos mirabolantes que não darão frutos agora de imediato, talves não sejam a mais
acertada atitude.. por favor pensar no povo é dever dos governantes e pode ter certeza que
eu votei para mudar e voto de novo se for preciso para mudar...
Obrigada
Sidirlei
Tenho direito a saúde
Tenho direito a vida
Sou um cidadã que exige providencias de seus governantes com relação a Hepatite C,
doença grave, que mata, e que cinco milhões de brasileiro possuem.
Queremos um Programa para a Hepatite C
Quero respeito
Quero tratamento
Quero remédio
Fica aqui o meu protesto
NÃO SE OMITAM MAIS UMA VEZ
CHEGA DE DESCASO COM OS PORTADORES
Sonia Maria da Piedade
Senhores governantes:
Seria sensato ouvirem especialistas e pessoas diretamente interessadas no assunto, antes
que qualquer decisão seja tomada.
Todos merecem atendimento sério e responsável !!
Thais de Abreu Matumoto
Excelentíssimo Senhor Presidente Lula e estimadas autoridades.
Na qualidade de servidor público federal e de Portador de Hepatite C desde 1995 venho
através desta sensibilizá-los quanto a necessidade da manutenção do Programa de
Hepatites Virais pela grande complexidade desta doença que vem eximindo a vida de
pessoas inocentes e desinformadas, assim como vossas autoridades, que talvez, não
tenham conhecimento do grande problema para o povo de nosso país.
Ocorre que, no caso da Hepatite C, especificamente é comprovadamente uma doença
silenciosa, que por falta de informação tenderá a exterminar muitas vidas. Assim, prezadas
Autoridades, pelo extinto vital, lembro que o Fígado é um órgão vital, que diferente da aids,
não basta apenas um controle medicamentoso, e sim a necessidade de transplante se não
tratada. Portanto Senhores, na minha opinião, no caso das Hepatites virais, este País
deveria criar Núcleos de tratamento de doenças do fígado, pois, a conseqüência, inclusive
relativa ao grande problema previdenciário, poderá acarretar prejuízos bem maiores para
nosso País.
Muito obrigado pela atenção ao assunto, e pensem bem, pois até um de vocês pode estar
vivendo em suas famílias tal problema.
Saudações,
Marcus José Baldanza Coelho
Exm°.Senhor Presidente da Republica, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva;
Exm°. Senhor Ministro da Saúde, Dr. Humberto Sérgio Costa Lima;
Secretários Responsáveis pelo Ministério da Saúde.
Sou portador do vírus de Hepatite C, foi descoberto em 29.12.99. Pedi a minha esposa
fazer os exames de sangue, e tive o dissabor de ser informada de que tinha anticorpos
contra o HLTV. Pelo questionário, a Dra. informo que a causa provável da contaminação
seria pela amamentação. Informaram também que no Hemorio, (Rio de Janeiro), davam
acompanhamento. Na primeira consulta o medico disse que, não tem tratamento, e sim,
acompanhamento, por ser uma doença muito pouco conhecida.
Resumindo, existem centenas de vírus que pertencem à família dos retrovirus; o HIV-1 e o
HIV-2 (que causam AIDS), o SIV (de macacos), o FLV (de gatos), o BLV (de bovinos) e o
HLTV-1 e HTLV-2. Todos eles pertencem à mesma família de vírus, porém causam
doenças completamente diferentes. Dentre os virus dessa família que infectam os seres
humanos, temos o HTLV-1 e 2.
Infelizmente, presenciamos casos de leucemia. e uma doença neurológica com sintomas
semelhantes aos da esclerose múltipla, entre elas, de jovens de 24 anos (esportistas).
Pessoas que viam se tratar de Minas Gerais, para dois meses mas tarde, quando chegamos
ao Hemorio nos informaram que o serviço foi suspenso por falta de verbas do Governo
Federal.
Por outro lado estou na maior dificuldade em continuar meu tratamento de Hepatite C,
pois entre janeiro, a final de março interrompi o tratamento com Interferom Peguilado por 5
semanas, pois dessem que o dinheiro que vem de Brasília, é insuficiente para todos os
gastos, e que o governo do Estado não tem dinheiro.
Lembro que um jovem medico, (hoje, um famoso sanitarista), trabalhando no Projeto
Rondônia, às margens de um rio, muitas pessoas do povoado, apresentavam queixas de
diarréia, presumivelmente por causa das águas poluídas, ele conto que depois de explicar
detalhadamente, como se colhia o material para exame de fezes, a uma família e, ao outro
dia se apresento a senhora, acompanhada de 3 crianças, que entrego uma lata de óleo de
20 litros com as fezes de os 8 integrantes da família, todas juntas. Ele apanho a lata, deixo
de lado de fora pela janela, e passo medicamentos de vermes para toda a família.
Estimados Senhores; estou ciente das muitas dificuldades que devem estar atravessando,
para querer fazer a fusão dos tratamentos de HEPATITE C e HIV. Lembro que minha exesposa esta sem tratamento, ou acompanhamento ate hoje, pois o desgaste foi tão grande
que finalizo em separação.
Mas, esta é só uma historia entre os 6 milhões de contaminados do vírus de Hepatite C.
Ela é mais uma brasileira, que dentre os milhares, sem ter viajado, em tribos indígenas
da Região Norte do Brasil, se soma aos 30% dos Caiapós, contaminados com o vírus
HLTV-1 e 2.
Esperando, não englobar os tratamentos, e dar a todos total atenção, por ser doenças
especificas diferentes, peço a os senhores, tratar separados, para assegurar o controle
individual de cada patologia. E de não encontrarmos na porta da farmácia procurando o
mesmo medicamento para vermes.
Oscar Emilio Pastor.
Ilustríssimos Senhores
Venho por meio deste e-mail solidarizar-me com os portadores de hepatites virais para
que possam ter tratamento adequado de acordo com a melhor terapia possível para suas
doenças.
Na minha opinião , os governos no Brasil deveriam procurar fazer poucas coisas e fazêlas bem , como garantir a vida , a liberdade e a propriedade das pessoas ,deixando para a
iniciativa privada , atividades que ainda hoje são estatais ,como petróleo ,energia e muitas
outras atividades. Certamente assim não teríamos mais inflação e os 69 tributos que
oneram e distorcem todo o processo produtivo no Brasil e poderíamos ter assistência
médica para aqueles realmente carentes de recursos . Muito obrigado.
Uilson de Jesus Carvalho.
Solicito às autoridades de Saúde a especial atenção ao programa de tratamento de
Hepatites por ser uma doença silenciosa, sem um diagnostico visivel, que precisa de uma
atuação medica imediata justa, e uma avaliação perfeita e um correto tratamento.
Antonio Carlos Rolim de Arruda
Sou estudante do nono e último período do curso de enfermagem da UFPB, e meu tema de
monografia é a hepatite C.
Hoje, de acordo com a minha realidade local, o programa de hepatite C, e pelo que vejo em
nível nacional, necessita de muitos ajustes para que funcione como se deve. Entendo
também que essa maneira de ajustar o programa (fundindo-o ao HIV/Aids) não é a melhor
escolha. Hoje, como um programa individual, com a atenção dos coordenadores
diretamente à hepatite, as coisas vão mal, certamente estas piorarão, quando as verbas
destinadas ao programa, forem dividida para dois e as atenções forem divididas.
Para concluir, srs, só gostaria de lembrá-los que a hepatite c hoje, tem um nível de contágio
cinco vezes maior q a AIDS, e apresenta como complicações a cirrose hepática e o
hepatocarcinoma. Espero que considerem este fato e dêem a ele a atenção necessária.
Marilene Santos
O Governo Federal está querendo fazer uma fusão dos programas das Hepatites com o da
AIDS. Com isto o programa das Hepatites sofreria, provavelmente, perda de verba. Poderá
também haver uma série de políticas equivocadas porque os médicos que tratam das
doenças tem especialidades e procedimentos para tratamentos bem diferentes.
A Adriene é uma amiga minha que está com Hepatite C e me pediu que divulgasse este
e-mail para que as pessoas possam estar apoiando a idéia, enviando para os órgãos
abaixo.
Verônica
Sou solidário na luta pelo PNHV- Programa Nacional de Hepatites Virais, pois sei do quanto
se faz necessário um Programa que detecte, trate e informe a Sociedade Civil acerca deste
virus silencioso!
Antonio Carlos
Companheiros!
Em nome dos meus 13 anos de filiação ao PT, de 13 anos de lutas, vitórias e derrotas,
alegrias e tristezas, eu exijo: Este governo deve ouvir a voz dos portadores e médicos que
se manifestam a favor da autonomia do programa de combate à hepatite C. Lembrem-se
estamos falando de vidas, e o que vier acontecer daqui pra frente a responsabilidade será
de vocês.
R.E.Macedo
Sr. Presidente:
Gostaria de, em primeiro lugar, parabenizá-lo e à toda a sua equipe por nossa vitória nas
urnas e desejar que o sr. possa governar com justiça, bondade e sabedoria.
Venho por meio deste manifestar minha opinião sobre a integração do Programa de
combate à Hepatite C junto com o programa da Aids. Por tudo que tenho lido e me
informado, não gostaria que houvesse esta fusão. Acho que alguns setores da nossa
sociedade deveriam ser ouvidos, principalmente os grupos de apoio e portadores da
Hepatite C. Sou portadora desta doença a aproximadamente 14 anos, moro numa pequena
cidade no interior da Bahia e desde novembro espero uma consulta que foi marcada para
abril em Salvador ( 700 km de onde moro...) para me cadastrar no Programa da Hepatite C.
São 6 meses só para conseguir uma consulta e não sei se vou conseguir alguma coisa. É
assustador... Tenho uma lesão renal, decorrente da Hepatite C que é grave, limitando muito
o meu tempo de vida. Em breve, serei obrigada a fazer hemodiálise e tentar um transplante
renal...Se conseguir o tratamento da hepatite, melhoraria muito minha expectativa de vida e
economizaria aos cofres públicos uma boa soma, pois a hemodiálise é para sempre, sem
expectativa de cura.
O único apoio que tenho recebido vem dos grupos de ajuda aos portadores da Hepatite C, e
por todas as razões já explicadas em centenas de e-mails que o Sr. já recebeu, peço
novamente que não seja feita esta fusão e que sejam ouvidos os grastroentereologistas,
infectologistas, grupo de apoio e portadores desta doença nefasta.
Maria Luiza Dutra da Fonseca
A Saúde no Brasil sempre foi tratada com desprezo pelos governantes, porem
recentemente a instituição de programas que visam dar condições dignas de vida e
tratamento eficaz para vária vítimas da AIDS , hepatite,dentre oureas,tornou-se um exemplo
p/ o mundo e motivo de orgulho para nós brasileiros. A união de 2 programas como AIDS e
Hepatite (ambos exemplares), com certeza vai trazer prejuízo para ambos, pois cada um
tem suas peculiaridades e atingem segmentos distintos com objetivos únicos.
Espero que os atuais governantes repensem suas posições , que melhorem o que não é
bom , mas que mantenham o que funciona bem.
Cacilda Pedrosa
Prezados Amigos e Companheiros.
Tenho presenciado uma terrível luta contra a "hepatite C" de uma grande amiga irmã, e tão
pouco eu vejo algo divulgado a favor da prevenção ou qualquer tipo de informação que
venha a educar as pessoas quanto á problemática desse virus que assola mais brasileiros
que o próprio vírus HIV.
Como Educador, defensor da prevenção, e da sexualidade e saúde dos adolescente da
minha escola, venho encarecidamente pedir para que tomem uma posição mais defensiva
quanto ao alastramento dessa infecção perante a sociedade brasileira. Afinal, não querendo
cobrar do partido o qual sou filiado, mais sim, querendo que os problemas de saúde no
Brasil (que é terrivelmente avassalador) seja resolvido com a Educação., a qual é alicerce
de toda estrutura social.
Um grande abraço a todos, e espero que algo seja feito rapidamente, antes que tenhamos
que chorar as perdas de pessoas queridas, simplesmente por falta de uma coisa tão
pequenina.."informação".
Vagner Chiarimi
É como muita tristeza que tenho noticia de que esse programa que presta um grande
trabalho a população infectada pelo vírus das hepatites seja colocado em fusão.
REpudio essa idéia e lembro que o governo democrático precisa ouvir as ongs e sentar com
os envolvidos .
Espero que antes desse governo tomar qualquer decisão ouça os interessados.
Acredito nisso.
Pra frente Brasil e a luta continua!!!
Rosane Passos Oliveira
Exmo Sr. Presidente da República
Sr. Luís Inácio Lula da Silva
Caro Senhor
Na esperança de ser ouvido, ou melhor, lido, solicito sua atenção para o que se segue:
1- Votei em Vsa. Exa.em vista da comunhão com propostas apresentadas em seu programa
de governo.
2- Lembro-me bem que devido a restrições de toda ordem , seria necessário convocar as
ONGs para que efetivamente ajudasem o governo, em diversos campos.
3-Lembro-me que quando do governo anterior, face a várias atitudes tomadas , eu , era um
que dizia "estão me chamando de burro de novo" .
4- Não quero mais ser chamado de burro.
5- As ONGs estão se manifestando , as entidades de classe ( hepatologia , infectologia
etc...) os professsores e conhecedores da matéria, estão tentando ser ouvidos.
6- Isto não pode ser político "pelo amor de Deus tente uma vez".
7- Todos querem colaborar , aproveitar a oportunidade e abrir um grande forum , para se
discutir novos protocolos, se atualizar, visto o grande avanço científico, ocorrido desde a
descoberta do vírus.
Senhor Presidente , até quando a voz rouca do povo que clama por participação , sera
tapada.
E aí , transfiro a resposta ao senhor. Vamos ou não vamos mudar este país.
Temos que começar mudando o "como fazer" . Não estamos pedindo recursos, queremos
participar do que nos diz respeito. Estamos indignados. De verdade . Como o Sr. sempre
esteve.
Cordiais Saudações
João Manoel Lopes
EXCELENTÍSSIMO SR. TIÃO VIANA
DD. SENADOR DA REPÚBLICA, MÉDICO INFECTOLOGISTA, DEFENSOR DO
PROGRAMA DE HEPATITES, ACREANO DE VALOR, LÍDER DO PT.
BRASÍLIA - DF
DIGNÍSSIMO SENADOR,
Permita-me Vossa Excelência dirigir-me por esta via com a finalidade de solicitar seu
empenho e eficaz interferência junto ao Ministério da Saúde para não permitir que ocorra a
fusão entre o Programa DST/AIDS com o Programa de Hepatites Virais. Como é do
conhecimento de Vossa Excelência foi desenvolvido um grande esforço e trabalho
envolvendo os diversos segmentos interessados na criação de um programa específico no
Ministério da Saúde para combate eficiente das Hepatites no Brasil. Também é do
conhecimento de Vossa Excelência a dificuldade que foi de incluir o Interferon Peguilado
para ser distribuído pelo SUS aos pacientes com Hepatite "C", portadores de HCV ativo.
Entendo que a fusão dos programas vai dificultar o lado dos pacientes com Hepatites, por
serem incompatíveis e também porque o DST/AIDS,nada tem a ver com Hepatites, são
situações diferentes e encontra-se devidamente implantado e revestido de bastante êxito, já
servindo como ponto de referência para o resto do mundo, entretanto está voltado
exclusivamente para os aidéticos. Deixemos pois o Programa dos Aidéticos continuar com
sucesso sem nenhum inconveniente; Não é recomendável mexer no que está dando
certo. O Programa de Hepatites Virais, criado recentemente e com sua participação, ainda
está engatinhando e necessitando da máxima boa vontade de governo para ser
deslanchado e adquirir a confiabilidade dos milhões de pacientes. Para tanto vamos dotá-lo
de recursos humanos, financeiros, estrutura física, divulgação, esclarecimentos e as
experiências de eficácia de outros programas e tudo mais que se fizer necessário para que
tenhamos o referido programa coroado de êxito e como um ponto de referência também,
mas nunca fundí-lo com outros programas.
Faço este apêlo por que sou portador ativo do HCV, genotipagem "1B", (Hepatite Crônica
Ativa), estou há quase três anos em tratamento com inteferon convencional combinado com
ribavirina; mantidan, etc. sem que tenha conseguido negativar ou mesmo reduzir a carga
viral, vez que a genotipagem do virus que sou portador é o mais resistente e de difícil
exclusão. Já fui submetido a duas Biópsia Hepática, que indicaram grande
comprometimento das funções hepáticas; Resta-me agora, como bem disse o médico que
me assiste, tentar a exclusão do vírus com o Interferon Peguilado.
Ressalto ainda o fato de que tratar das hepatites no Brasil é muito dificultoso e requer dos
pacientes verdadeiras maratonas com degraus as vezes intransponível, mesmo tendo no
Ministério da Saúde um Programa específico ainda que dando seus primeiros passos, com
verdadeiros desencontros, imagine através de outro Programa que nada tem a ver com
Hepatites, principalmente a "C", que estar a exigir da comunidade científica um norte
verdadeiro para cura. Portanto Excelência permita-me mais uma vez dizer: vamos lutar
para dotar o Programa de Hepatites Virais de uma estrutura capaz de comandar em todos
seus aspectos a identificação e a cura definitiva desta doença que conta com contaminados
ativos superiores aos contaminados com o HIV e jamais pensar em fusão com outros
Programas que seria o mesmo que decretar a extinção do Programa de Hepatites e que
inevitavelmente só irá comprometer e agravar a situação dos doentes hepáticos,
principalmente os infectados com HCV.
Elevo preces ao DEUS criador e seu filho JESUS, nosso salvador, para que lhe dê
saúde, paz e tranqüilidade juntamente com sua família e também para que ilumine vossa
sabedoria para encontrar o melhor caminho para tratamento das Hepatites, bandeira que
sempre defendeu em nosso Estado do Acre.
Atenciosamente,
Ivonaldo Portela da Costa.
Prezados(as) Senhores(as),
Sou a FAVOR de um programa autônomo e independente para as questões da Hepatite.
Francisco Carlos Coienca.
Exmos Srs,
Venho através desse pedir um pouquinho mais de consideração e estudo por parte dos
especialistas, para que criem uma portaria única e exclusiva para nós os portadores de
hepatite. Sou contra essa fusão entre AIDS e HCV. Há treze anos sofro com essa doença,
demorei quase quatro para descobrir. Por descaso e falta de informação dos meios
competentes ao qual fui submetido. É no intuito de ajudar os portadores não diagnosticados
que peço como cidadão brasileiro. Olhem pelo menos uma vez pelos menos favorecidos
desse país e nos dê uma condição digna para vencer essa doença, desconhecida para
muitos e ignorados por outros tantos. Obrigado!
João portador de HCV - Cidadão Brasileiro que acredita no LULA e no seu governo que
está só começando.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Já vi pessoa, portadora da Hepatite C, chorando na luta para conseguir remédio e auxílio.
Sou portadora também da hepatite C crônica, e quando fiquei sabendo entrei em pânico.
Felizmente, meus exames, por enquanto, estão relativamente bem, conforme opinião de
alguns médicos, (necessito periodicamente fazer exames) Não sei como vai ser o avanço
da doença.
Entretanto, minhas irmãs, uma já está na lista para transplante, tentando auxílio. A outra
está tentando conseguir o tratamento.Saliento que todas fizeram transfusão. Descobrimos
recentemente que éramos portadora desta doença. A que está com cirrose, há anos vinha
se sentido mal, pois como a luta é árdua para pobre ter assistência a saúde, custou a
descobrir.
Por Favor, Excelentíssimos Senhores Governantes do país sintam a necessitada do
"Programa da Hepatite ser Autônomo e Eficiente". É mais barato para a nação prevenir do
que remediar. O transplante e um remédio caro, e psicologicamente abala muito a pessoa e
sua família. Nós portadores desta "epidemia" , necessitamos de TRANQUILIDADE. O B R I
GADA!
Jaira furtado Gomes Rier Vargas
Exmos. Srs.,
Em primeiro lugar, estas duas enfermidades, o único que têm em comum é o fato de
serem causadas por retrovirus, sob todos os demais aspectos - propagação/contaminação,
diagnóstico, evolução e tratamento - são completamente distintas.
Em segundo lugar, ainda que atualmente os portadores do HCV sejam em muito maior
número que os portadores do HIV, existe maior comoção social e apelo comercial em favor
da AIDS. É total a ausência de programas de conscientização das pessoas sobre a
existência e a gravidade da Hepatite C, assim sendo, inclusas num mesmo programa, a luta
contra as Hepatites seria praticamente anulada pelos programas e pesquisas em favor do
combate ao HIV.
Pelo exposto, apelamos para que um programa específico, direcionado às Hepatites seja
criado, considerando suas especificidades e sobretudo o alarma internacional que se está
criando em torno do enorme contingente mundial de portadores da HCV, cuja a crescente
maioria se encontra nos países em desenvolvimento, como por casualidade.
Confiante na sensatez e clarividência de vossas decisões, apresento-vos minhas mais
cordiais considerações.
Gilca Couto da Silva
Ajude os portadores de Hepatite C, liberando o Interferon Peguilado para todos os genótipos
da Hepatite C. POR FAVOR AJUDE. Ajude os portadores de Hepatite C, liberando o
Interferon Peguilado para todos os genótipos da Hepatite C. POR FAVOR AJUDE.
Elzon Kerson Ravanelli
Exm°. Senhor Presidente da Republica, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva; Exm°. Senhor Ministro
da Saúde, Dr. Humberto Sérgio Costa Lima, e, Secretários responsáveis pelo Ministério da
Saúde.
Esta mensagem está corroborando o pensamento de vários portadores de hepatite C :
A independência da associação dos portadores de hepatite desvinculada do programa da
Aids.
Conto com a boa vontade dos senhores no sentido de não permitirem a fusão dos
programas, já quase determinada. Tendo certeza de uma decisão favorável,
Celso Kressler
Srs.
Tenho 45 anos, sou casada, mãe de 3(três) filhos maravilhosos, e a 2(dois) meses, descobri
que sou portadora do vírus HCV. através de alguns exames de rotina que desta vez, foram
completos. Imaginem tamanha surpresa para mim. Surpresa que me deixou muito chocada ,
triste e desesperada, sem entender o porque e de como contrai tal doença. Conversando
com o meu gastrorolongista, pude descobrir que a infecção se deu através de uma
transfusão de sangue, que eu precisei fazer, quando eu tinha 10 anos de idade, quando ate
então, eu tinha a doença da Púrpura no sangue, que me causou varias hemorragias, me
levando a ficar internada mais ou menos, 1(um) ano em um hospital aqui em São Paulo.
Fui informada pelo meu medico, que o vírus somente foi descoberto apos o vírus da AIDS
em 1989. Imaginem o risco de vida que eu corri todos estes anos! Comi e bebi de tudo, sem
nunca ter precisado restringir minha dieta alimentar. E os milhões de brasileiros que estão
passando pelo o que eu passei, sem saber que são portadores??????????? Porque o
governo desde então ap[os a descoberta, não fez uma campanha , convocando todos
aqueles que ate a descoberta, tinha recebido transfusão,ou, drogas injetáveis,etc, para
fazerem o teste do HCV?????? Porque sermos pego de surpresa, de forma violenta, com a
noticia de que somos portadores do HCV?? Porque o governo, tão logo apos a descoberto,
não procurou pesquisar.
e criar uma vacina para o vírus HCV??
PORQUE AGORA, O GOVERNO QUE FUSIONAR O PROGRAMA NACIONAL DA
HEPATITE C
COM O PROGRAMA DA AIDS???
O QUE TEM A VER UM PROGRAMA COM O OUTRO????????? SÃO DOIS VIRUS,
COMPLETAMENTE DIFERENTES UM DO OUTRO, EM ATE MESMO NOS TIPOS DE
TRATAMENTOS E REMEDIOS!!!!!!!!!
DEIXEM O PROGRAMA NACIONAL DA HEPATITEC CONTINUAR COM A SUA
AUTONOMIA E COM SUA INDEPENDENCIA, JA QUE MUITO, TEM FEITO, APESAR DE
ALGUMAS DIFICULTADES QUE VEM PASSANDO, PELOS PORTADORES QUE JA
SABEM QUE O SÃO!!!!!!
o QUE VOCES DE AGORA EM DIANTE, E EM SE PREOCUPAR EM FAZER GRANDES
CAMPANHAS CONCIENTIZANDO TODA A POPULACÃO EM COMO EVITAR A
INFECCÃO DO VIRUS, E FAZER CHAMADAS PARA AQUELES INDIVIDUOS QUE JA
SÃO PORTADORES E NÃO O SABEM.
OUTRA ATENCÃO, QUE EU GOSTARIA QUE VOCES TIVESSEM, DIZ RESPEITO AO
EXAMES FINAIS PARA DIAGNOSTICOS, DO TIPO DE GENES(RNA HEPATITE C
GENOTIPAGEM POR PCR) , EXAME ESTE, MUITO IMPORTANTE. POIS SOMENTE
ELE E QUE PODERA INDICAR OU NÃO O TIPO DE TRATAMENTO QUE O PORTADOR
DEVERA RCEBER . OS PLANOS DE ASSINTENCIAS MEDICAS NÃO
DÃO COBERTURA PARA ESTES TIPO DE EXAME, E FUI INFORMADA QUE O SUS ,
TAMBEM NÃO DA COBERTURA.
O QUE DEVO FAZER, OU O QUE DEVEMOS FAZER, JA QUE PRECISAMOS FAZER
ESTE EXAME, PARA SABER O TIPO DE TRATAMENTO A RECEBER.
OS PLANOS MEDICOS, ALEGAM SER UM EXAME MUITO CARO. O QUE E CARO??? O
EXAME OU UM PACIENTE JA EM ESTADO GRAVE PRECISANDO SER INTERNADO EM
UM HOSPITAL DE UM CONVENIO OU DO SUS????????PRECISANDO DE UM
TRANSPLANTE DE FIGADO???
SEI QUE O GOVERNO, JA VEM MANTENDO COM MUITA DIFICULDADE, O
FORNECIMENTO DOS REMEDIO NECESSARIOS PARA COMBATER ESTE MALDITO
VIRUS!!!!!!!!! SEI TAMBEM QUE OS MESMOS, SÃO DE CUSTOS MUITO ALTOS, MAS,
COM UM POUQUINHO MAIS DE ATENCÃO E EM CONJUNTO COM EMPRESAS
PRIVAS, PODERA FAZER MAIS, PORQUE E A VIDA DE MILHÕES DE INDIVIDUOS QUE
SÃO PORTADORES E NÃO O SABEM, QUE ESTA EM PERIGO. INDIVIDUOS ESTES,
QUE AINDA TEM MUITO A FAZER E A OFERECER NÃO SO PARA ELES, MAS SIM, AOS
SEU FAMILIARES E A SOCIEDADE!!!!!!!!
POE FAVOR, PENSEM BEM NESTE ASSUNTO SOBRE A INCORPORACÃO OU
FUSIONAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DA HEPATITE C COM O PROGRAMA DA
AIDS!
Vilma Camargo Mello
Prezados Senhores
É inconcebível associar um programa de tratamento de HEPATITES com qualquer outro
tipo de doença contagiosa. As hepatites atingiram um nível de contaminação em nosso país
que este tipo de atitude só faria mascarar a real situação em que nos encontramos.
O Brasil tem hoje um dos melhores programas de tratamento de AIDS do mundo, graças a
seriedade com que o assunto foi tratado.Porem não nos esqueçamos que as demais
doenças sexualmente transmissíveis ficaram ofuscadas dentro do programa. O mesmo não
vai acontecer com as HEPATITES? Com certeza os senhores não desconsideraram esta
possibilidade?! Façamos um programa dedicado a elas!
Paulo Zanão
QUERO ME OPOR FRONTALMENTE CONTRA A FUSÃO O DO PROGRAMA CONTRA
HEPATITES DENTRO DO PROGRAMA CONTRA A AIDS.
ME SINTO DESAMPARADO COM ESTA POSSIBILIDADE, POIS CONSTATO O TOTAL
DESPREPARO DAS PESSOAS QUE DIRIGEM A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL. AIDS E
HEPATITE SÃO PROBLEMAS DE SAÚDE PÚBLICA QUE DEVEM SER ATACADOS EM
FRENTES SEPARADAS OBVIAMENTE PORQUE SÃO PROBLEMAS QUE POSSUEM
CARACTERISTICAS RESTRITAS A CADA PROBLEMA.
POR FAVOR NÃO COMETAM RAL DESASTRE! TRABALHEM PARA MELHORAR O
ATENDIMENTO AOS PORTADORES DESTA DOENÇA. NÃO ME FAÇAM PERGUNTAR A
CADA VEZ QUE NÃO DISPOMOS DOS MEDICAMENTOS NECESSÁRIOS AO
TRATAMENTO "ONDE ESTÁ O ESTADO?????"
Fernando Tavares
Sou contra a fusão do programa da Hepatites, com o Programa da AIDS.
Acho que o governo deveria fazer mais propaganda sobre as hepatites, pois muita gente
pode ser portador do vírus e não saber.
Fui doador de sangue por mais de 10 anos, só fiquei sabendo que era portador da hepatite
C, doando sangue.
Acho um absurdo como é feita a triagem p/ se doar sangue hoje em dia, pois nunca vamos
conseguir doadores suficiente da forma que é feita a triagem.
Minha esposa não é portadora do vírus, mas foi impedida de doar sangue, pois na triagem
falaram p/ ela que ela faz parte do grupo de risco, pois esta casada com um portador do
vírus. Mesmo ela estando com o exame negativo em mãos.
Incentivo todas pessoas que conheço a doarem sangue, pois alem de salvar vidas elas
podem ficar sabendo se são ou não portadoras de alguma doença.
Deixo aqui meu descontentamento com os Governantes deste país.
Rômulo Trani
Gostaríamos de registrar nosso protesto e preocupação pela intenção de englobar ações
curativas e preventivas da HVC e HIV num único programa.
Vivemos este grave problema desde que soubemos da minha infecção ocorrida 30 anos
atrás e hoje sofremos as conseqüências de decisões errôneas do passado.
Por isso, somos de opinião que decisões deste tipo ignoram a existência e a gravidade da
evolução da HCV e cujas conseqüências serão sem duvida desastrosas para a saúde e
principalmente a vida da nossa sofrida população.
Maria Abigail Silva Maia
Senhores Autoridades:
Não se precipitem. Primeiro ouçam quem tem experiência. Hepatites (B e C) não são
doenças que podem sarar com o tempo. Há toda uma incapacitância que precisa ser
analisada e ponderada por quem vai tomar uma decisão sobre incorporá-la a outros
programas.
Não esperem que um ente querido de vocês a contraiam, para depois se arrependerem.
Ouçam a voz da razão e mantenham o programa como está.
Prof. Dr. Dionísio Vinha - Pró-Reitor Adjunto de Pesquisa e Pós-Graduação da
Universidade de Franca
Nos preocupa profundamente a incorporação do Programa de Hepatites Virais ao Programa
DST/ADIS. Atualmente os portadores de Hepatite C são 6 vezes superior aos de AIDS. É
fundamental que cada programa tenha vida própria. Contamos com o bom senso dos
responsáveis pela decisão.
José Ribamar Carvalho Moura
do governo,
Solidarizo-me com os portadores de Hepatite e peço aos dirigentes deste país que tragam a
discussão quanto a fusão ou incorporação dos programas das Hepatites e da AIDS para
sociedade.
Achilles L. Moreaux
Sou portador do vírus da Hepatite C e, até o momento, infelizmente, sou brasileiro e sem
orgulho.
Brasileiro orgulhoso é aquele que ganha campeonatos de futebol; medalhas esportivas;
torneios de pagode…
Brasileiro sofrido é aquele que necessita de ajuda estatal; assistência (qualquer que seja);
necessidades básicas…
Não sou culpado por ser portador do vírus, apenas responsável pelo fato.E, mesmo que
houvesse culpa, como ocorre na maioria das decisões criminais, deveria ser tratado como
G E N T E.
Deveria ter uma chance de viver.
Poderia ter outra oportunidade de criar meus filhos.
Li que, durante a “lua de mel” o Exmo. Sr Lula e sua então primeira esposa choravam de
saudades de suas respectivas mães.
Hoje, sem emprego, aos 46 anos (muito jovem, ainda, porém considerado velho para o
trabalho), muito longe de meus filhos (720 Km) e sem o benefício de vê-los dentro de uma
semana como era o caso dos, então, recém casados Luis Inácio e Maria de Lurdes, penso
que sou compreendido pelo Sr. Presidente.
Naquela época V. Exa. Queria mudar o Brasil, e, porque não dizer, o mundo; sonho de
muitos.
Hoje pode mudá-lo.
O que o impede?
Será que tenho de levar a culpa por um possível rancor?
Não fui eu quem realizou a Revolução de 1964.
Jamais a efetivaria.
Em momento algum fui a favor (tinha apenas 8 anos) e, hoje, sei de quase nada de seus
horrores.
Porém uma coisa é certa: Eu acredito em LULA. Confio num mundo melhor no qual o
Senhor também sonha. Tenho certeza de que não deixará esgotar-se a chance de mudar
algo para melhor, pois tenho a esperança de que SE NÃO PUDER MUDAR O MUNDO,
MUDARÁ O CONTINENTE; SE NÃO CONSEGUIR MUDAR O CONTINENTE, MUDARÁ O
BRASIL; SE NÃO CONSEGUIR MUDAR O BRASIL, PORQUE TORNA-SE NECESSÁRIO,
MUDARÁ A SAÚDE… SÓ NÃO ESPERO QUE, SE NÃO CONSEGUIR MUDAR NADA,
MUDE O HOMEM.
SOU UM NORDESTINO, PORTANTO, BRASILEIRO, PROFISSÃO: “ESPERANÇA”
Por favor, mantenha independente a campanha contra a Hepatite C, não deixe que a
vinculem a programas alheios.
Wilton Magalhães Portugal
Senhores Dirigentes.
Quero, aqui, expressar o meu repúdio contra A FUSÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE
HEPATETES DENTRO DO PROGRAMA DST/AIDS.
Arcenio Filho
Excelentíssimo Senhor Luiz Inácio Lula da Silva - Presidente da República,
e demais Autoridades da Área da Saúde:
Temos no Brasil, no mínimo, quatro milhões de cidadãos infectados pelo vírus da Hepatite C
e dois milhões que apresentam a forma crônica da Hepatite B. Assim sendo, o número de
portadores de Hepatites, tratados por médicos Hepatologistas é dez vezes superior ao de
infectados pelo vírus da AIDS, que são tratados por médicos não Hepatologistas.
Se os doutores com esta especialização, após anos de experiencia prática com o
tratamento das Hepatites Virais ainda não dominam cem por cento todos os conhecimentos
sobre o assunto, o que dizer dos médicos que não se especializaram como Hepatologistas?
Vossas Excelências chamariam um Proctologista para operar as vossas tonsilas ?
Sou um transplantado hepático e venho, há anos, tentando eliminar os vírus da Hepatite C
do meu organismo. Infelizmente, no meu caso, a medicina ainda não conseguiu produzir um
medicamento eficaz para tal.
O uso de medicamentos para o tratamento do HIV, está demonstrado, não têm efeito sobre
o VHC.
Nós, os portadores de Hepatite C, queremos, com todas as nossas forças, continuar vivos e
produtivos, para o nosso bem e para o bem de toda a nossa Sociedade, onde estamos
inseridos.
As hepatites são doenças muito específicas e necessitam ser tratadas como tal ! Qualquer
desvio de atenção para com o seu tratamento será, deveras, muito prejudicial.
Abrigar doenças distintas sob um mesmo teto seria contraproducente, um retorno a uma
medicina ultrapassada com muito poucas chances de evoluir em curto tempo.
Que seja mantido independente o Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das
Hepatites Virais (PNHV), e façamos votos para que a Hepatologia deslanche rapidamente
em nosso País (como soe acontecer nos países do hemisfério norte), com a ajuda
indispensável de nossas autoridades, tão ciosas com o bem-estar dos nossos cidadãos !
Antecipadamente grato pela atenção de Vs. Exas.
Carlos Alberto Pinto Portocarrero, Cidadão Brasileiro.
Senhores
Sou portador de Hepatite C e estou em tratamento a 10 meses. Estou recebendo o
Interferon Peguilado graças a uma ação Judicial contra o Ministério da Saúde. Eu nunca
teria condições de pagar os medicamentos se não fosse desta forma. Graças a Deus, já
estou quase curado pois a quantidade de vírus foi bastante reduzida e meu fígado
apresentou uma pequena lesão.
A hepatite C é muito mais grave do que os senhores possam imaginar.
Afirmo isto, pois com muita freqüência, fico sabendo de pessoas conhecidas, amigos,
colegas de trabalho, parentes. pessoas do meu bairro que descobrem que são portadores.
Eu não conheço com meus 46 anos de idade nenhuma pessoa que seja portadora de AIDS,
a não ser os famosos ou artistas que morreram ou estão tratando da doença.
Outra observação, é que como eu, todas estas pessoas descobriram ser portadores por
acaso, sem apresentar sintomas.
EU PERGUNTO: A PESSOA QUE ESTÁ LENDO ESTA MENSAGEM, JÁ FEZ ALGUM
EXAME PARA SABER SE É PORTADOR ? POTENCIALMENTE, TODAS AS PESSOAS
QUE RECEBERAM SANGUE, FIZERAM TRATAMENTOS DENTÁRIOS, TIVERAM ALGUM
TIPO DE CONTATO COM MATERIAIS NÃO ESTERILIZADOS (MANICURE, PEDICURE
ETC,) PODE SER PORTADOR DESTA DOENÇA SILENCIOSA E TRAIÇOEIRA QUE POR
ESTE PONTO DE VISTA É PIOR QUE A AIDS.
Peço a Deus que nenhum dos senhores ou de seus familiares um dia descubra que tem
hepatite C pois com certeza isto mudaria muito a suas vidas e seu modo de pensar.
Rogo para que não tomem atitudes impensadas em mudar um programa de saúde que bem
ou mal está funcionando e isto possa agravar e comprometer a saúde da população.
Vocês foram eleitos para tomar decisões corretas e não apenas para mudar aquilo que de
uma forma ou outra funcionava. Consultem a sociedade e especialistas na área antes de
fazer a fusão do programa da Aids com o programa da Hepatite C.
Que Deus os ilumine
Claudio Godoy
VENHO POR MEIO DESTE, MANIFESTAR MINHAS DÚVIDAS E PREOCUPAÇÕES
QUANTO A PROPOSTA QUE SE PRETENDE CRIAR A RESPEITO DO VÍRUS DA
HEPATITE, INCORPORANDOA AO PROGRAMA DE ATENDIMENTO DA AIDS.
SOMOS UM NÚMERO MUITO GRANDE DE ENVOLVIDOS COM A HEPATITE ,
MERECEMOS UMA ATENÇÃO MAIOR , POIS A MAIORIA DOS INFECTADOS, NEM AO
MENOS SABE COMO ADQUIRIU O VÍRUS.
SOU CONTRA A PROPOSTA DE FUSÃO OU INCORPORAÇÃO DO PROGRAMA
NACIONAL DE HEPATITES DENTRO DO PROGRAMA AIDS.
SEM MAIS AGRADEÇO.
Marcos Antonio Madrid
Prezados Senhores:
Venho por meio deste manifestar meus protestos contra a inclusão do programa
de Hepatite C no programa de DST/AIDS, considerando a necessidade do
primeiro programa ser autônomo e independente de outras políticas, uma vez
que trata-se de doenças distintas, pacientes alvos atacados de forma
diferente e, por conseguinte, há de se convir que o tratamento deva ser
adequado a realidades distintas.
Além do mais, estima-se que seja muito maior o número de portadores do vírus
da hepatite C do que o da Aids, o que requer diagnóstico do problema de modo
isolado, mais abrangente, independente, e o seu combate desatrelado de
qualquer outro programa. Posto que são problemas desiguais e o combate à
hepatite C, pela sua magnitude, deva ser muito mais dispendioso e amplo,
requerendo uma atenção maior por parte de Vossas Senhorias.
Meu manifesto dá-se em solidariedade às pessoas, que como eu, portam o vírus
maligno da hepatite C, que corrói o fígado, levando à cirrose ou câncer do
órgão.
No meu caso, eu adquiri o vírus em 1980, quando do contato direto com outro
sangue, via minha única transfusão, por motivo de acidente de motocicleta e
por estar em coma.
E o vírus em mim só foi descoberto na ocasião de uma doação, lá pelos idos
de 1989-90.
Informo que já me encontro em tratamento.
Neste caso, aproveito a atenção de Vossas Senhorias, para pedir apoio às
pessoas que têm se manifestado contrárias à inclusão do programa de Hepatite
C ao da Aids, por reconhecermos que seria uma oportunidade de nosso
tratamento ficar aquém do merecido, sofrendo consequências perigosas, por
isso, afetando universo de pessoas infinitamente superior ao dos doentes de
Aids e provocando malefícios sociais terríveis.
Atenciosamente,
Antonio Everton Chaves Junior
Ilmos. Srs.,
Desde os primórdios da civilização, o povo, via eleições diretas ou não, transfere aos seus
representantes a tutela sobre seu bem estar, educação básica e saúde.
Ocorre que esses representantes, nem sempre totalmente conhecedores das diversas
áreas em que são obrigados a agir, são assessorados por pessoas que colocam o
fisiologismo acima da "coisa publica", ou seja, outros interesses fazem que más sugestões e
más orientações sejam oferecidas como verdadeiras "panacéias".
Parece que este é o caso de uma distorção que está ameaçando milhões de infectados com
o vírus da Hepatite C.
Sugerir que o programa de DST/AIDS abranja ou fusione o Programa de Hepatites é no
mínimo irresponsável.
Pela sua dimensão e números absolutos, o Programa de Hepatites deve ter sua própria
política e tem de ser normatizado em bases próprias.
Os Srs. bem sabem que falamos hoje em quatro milhões de infectados pelo vírus da
hepatite C...
Este numero é infinitamente maior que o dos infectados pela AIDS e portanto significativo o
bastante para merecer maior atenção e cuidados por parte dos Srs., legitimados pela
escolha do povo.
NÃO a FUSÃO...!!!
Mantenham a independência do Programa de Hepatites...façam mais divulgação das formas
de contaminação...dêem uma chance para que nós não precisemos morrer para provar
nosso ponto de vista.
Atenciosamente,
Homero Salles
RADIALISTA
Solicito que Vossas Senhorias levem em consideração as vozes de milhares de pessoas da
sociedade civil: profissionais de saúde especializados no assunto, portadores de Hepatite C
e seus familiares, e cidadãos em geral, e repensem a política que estão cogitando em
relação às Hepatites. É primordial que se desvincule o programa das Hepatites do programa
da Aids, por todas as razões já mencionadas em e-mails anteriores, e farta documentação
já sobejamente conhecida.
Atenciosamente
Eveline Alperowitch
Como todo portador de hepatite C quero também fazer o meu protesto para que o
PROGRAMA DE COMBATE A HEPATITE C SEJA INDEPENDENTE, é uma doença
GRAVÍSSIMA QUE PRECISA SER TRATADA PELAS AUTORIDADADES DA SAÚDE COM
MUITA VONTADE SÃO MAIS DE 170 MILHÕES NO MUNDO, DE INFECTADOS, ATÉ
HOJE NÃO VI NENHUMA CAMPANHA DE ESCLARECIMENTO PARA O POVO.
SR. PRESIDENTE E SR. MINISTRO DA SAÚDE FAÇAM A SUA PARTE
NÃO SE OMITAM COMO OS GOVERNANTES ANTERIORES QUE NADA FIZERAM PARA
MELHORAR ESSA SITUAÇÃO, INCLUSIVE QUEBRANDO A PATENTE DOS
MEDICAMENTOS
QUE SÃO CARÍSSIMOS E A REDE PÚBLICA NÃO TEM CONDIÇÕES DE FORNECER
PARA TODOS POR CAUSA DO ALTO CUSTO DOS MEDICAMENTOS.
FAÇAM UM PROGRAMA SÓ PARA A HEPATITE C ESTE É O DESEJO E A
NESCESSIDADE QUE TODOS OS PORTADORES ALMEJAM.
É MUITO IMPORTANTE TAMBÉM QUE SEJA FEITA UMA CAMPANHA DE
ESCLARECIMENTO PARA A POPULAÇÃO, E EXAMES GRATUITOS DA A DETECÇÃO
DESSA MAL POIS TRATA-SE DE UMA DOENÇA INVISÍVEL.
TODOS NÓS TEMOS A ESPERANÇA DE SERMOS OUVIDOS, VISTO QUE ESTE
GOVERNO VEIO PARA FAZER UMA GRANDE MUDANÇA EM TODOS OS SETORES.
Maria Tereza T. Mantovani
Senhores,
por favor, examinem com a atenção que entendemos merecer a matéria, para que seja
encontrada uma solução a este problema tão grave de saúde que atravessa estes que
contraíram, de uma forma ou outra, o vírus da hepatite "c".
A falta de atenção e colaboração daqueles que seriam (ou são) os responsáveis pela saúde
dos indivíduos é um fator que leva à sensação de que existe, neste querido País, pena de
morte, sim. Ela está mascarada por uma série de fatores, tais como a ignorância das
pessoas, o não fornecimento dos medicamentos adequados, etc., mas não deixa de ser
uma forma de condenar alguém à morte, pois além de tudo o custo do tratamento é
totalmente fora da nossa realidade.
Temos a certeza de que obteremos a atenção dos Senhores e que a luta contra esta
moléstia sirva para salvar vidas de pessoas inocentes.
Ficaremos aguardando a gentileza de seu pronunciamento que será, certamente, favorável
à vida.
Áurea Costa
Autoridades brasileiras,
Venho por meio desta pedir a todas autoridades capazes de tomar providências para a
manutenção e garantia do tratamento de Hepatite C no Brasil que não fujam da
responsabilidade e tomem todas providências necessárias para manter o programa e
aperfeiçoá-lo ainda mais.
Não é como médico que venho apelar, mas como um portador da hepatite C também por
ser portador de Hemofilia A, a causa de ter adquirido a hepatite.
Venho acompanhando a luta do Grupo Otimistmo (www.hepato.com) e apoio plenamente
seus ideais, peço que mantenham o programa de tratamento de hepatites autônomo e
independente do programa de DST/AIDS, por isso querendo ser não apenas mais um para
responderem com mensagens padronizadas, mas ser atendido junto de todos que lutam por
esse direito de cidadania.
Grato por tudo que fizeram, Certo de que farão tudo para melhorar,
Carlos Sitta Sabaini
A Hepatite c precisa e deve ser tratada com seriedade e atenção pelo governo brasileiro.Se
medidas eficientes não forem tomadas agora pelo governo,infelizmente muito em breve
teremos um enorme problema de saúde publica no Brasil,e tendo justamente o governo
federal,e claro os portadores,os maiores prejudicados.O governo federal,que vai ver
aumentar de forma alarmante os transplantes de fígado,que na maioria poderiam ser
evitados,já que ha tratamentos eficazes hoje em dia,infinitamente mais baratos,e os
pacientes,que vão morrer sabendo de uma doença que já existe tratamento.
Obrigado pela atenção,
Carlos Joaquim Teixeira de Almeida
Como portador do vírus da hepatite C a mais de 6 anos descoberto e reincidente no
tratamento já que tive a carga viral indetectada e posteriormente num novo exame o vírus
retornou e para a minha surpresa fui informado que o governo não fornece o novo
medicamento ( interferon pequilado) para reincidentes
Fica aqui registrado o meu protesto e uma tomada de providencia pelos governantes para a
maior doença viral que ataca atualmente a humanidade levando a morte
Certo de vossas providencias
Marcus Edmundo Lopes
Pela importância e quantidade de pacientes infectados com vírus da Hepatite B e,
principalmente, Hepatite C, espero que seja mantido independente o Programa Nacional de
Hepatites.
Sou médico e tenho percebido a impressionante quantidade de pacientes novos,
assintomáticos, que estamos descobrindo através de alterações apresentadas quando estes
vão doar sangue ou são solicitadas provas de função hepáticas antes de
iniciarem tratamento com medicação potencialmente hepatotóxica.
Atenciosamente
Dr. Carlos Alberto F. de Miranda
CREMERS 15869
Caro Sr Presidente
Aqui quem vos escreve é uma cidadã eleitora e que festejou muito sua eleição cheia de
esperança que o senhor consiga vencer esta batalha de concentração de renda e de
injustiças neste país.
Infelizmente sou portadora do vírus da Hepatite C que é um problema crescente neste pais,
com um fundo de tristeza também informo que tenho o vírus mais difícil de ser curado, o tipo
1.
Peço encarecidamente que o Sr e sua equipe olhem com carinhos portadores desta difícil
doença que tem um tratamento financeiramente inviável.
Me ajude a viver não quero perder a esperança de ter filhos e poder vê-los crescer.
Com muita esperança aguardo retorno
Andrea Costa do Nascimento
Sr. Presidente da República do Brasil,
Luis Inácio Lula da Silva
Não matem o PNHV, deixe ele ser independente, precisamos de um programa que seja
autônomo, que seja responsável por mais de 4 milhões de brasileiros portadores de
hepatite.
Não deixe que a fusão do PNHV e DST/Aids ocorra.
Cirley Lobato
Exmo. Senhor Presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva; Exmo.
Senhor Ministro da Saúde, Dr. Humberto Sergio Costa Lima, e Secretários responsáveis
pelo Ministério da Saúde. Venho por meio deste mostrar meio apoio, juntamente
aos "companheiros", na luta pela incorporação do Programa Nacional de Hepatites
dentro do Programa de AIDS. Tenho certeza que as autoridades competentes têm
conhecimento desta necessidade.
Cátia
Autoridades de nosso Brasil , por que estamos tendo tanta dificuldade em lutar por nosso
direito de permanecer com saúde com um direito que esta presente nos Princípios de nossa
Carta Magna.
Esperamos a compreensão dos senhores em nos representar para que o Programa de
Hepatites seja independente e autônomo, e que tenhamos ao menos a esperança de
continuar tendo a atenção necessária de especialistas em nossa patologia.
Contando com a atenção de Vs, Sas,
Atenciosamente
João Pedro Campos Peres
Escrevo em apoio aos portadores do virus da hepatite, pela rápida implantação do
Programa Nacional de Hepatites Virais - PNHV.
Escrevo também em apoio ao texto abaixo, assinado por uma pessoa que conhece o drama
de possuir hepatite e ser abandonado pelo estado.
Atenciosamente
Ventura Barbeiro
Caros senhores,
Sabemos que recebem inúmeras mensagens e não podem responder todos.
Só esperamos que de fato tomem alguma providência relativo ao assunto em epígrafe pois,
somente quem tem a Hepatite C, pode saber o quão maravilhoso seria seu apoio.
Obrigado.
André Luiz Francisco San Juan
Caro Senhor
No decorrer de 36 anos no exercício da medicina no Brasil, verificamos que quanto menor a
área abrangida pelo serviço, melhor ele funciona, por isso penso que manter o PROGRAMA
DE HEPATITE independente e autônomo, irá salvar mais vidas. Solicito sua atenção
humanitária para a questão.
Grato
Jorge Kair
Exmo Ministro da Saúde
Em solidariedade aos Portadores de Hepatite C, bem como das demais Hepatites Virais, e
convivendo de perto com a realidade 'carente' de informações e ações que viabilizem o
atendimento e tratamento dos portadores, solicito enquanto cidadã brasileira, a aprovação
do PNHV - Programa Nacional de HEPATITES VIRAIS, separadamente do programa
DST/AIDS.
Cordialmente,
Carmem. S. F. Camargo
Exmo Ministro da Saúde
Em solidariedade aos Portadores de Hepatite C, bem como das demais Hepatites Virais, e
convivendo de perto com a realidade 'carente' de informações e ações que viabilizem o
atendimento e tratamento dos portadores, solicito enquanto cidadã brasileira, a aprovação
do PNHV - Programa Nacional de HEPATITES VIRAIS, separadamente do programa
DST/AIDS.
Cordialmente,
Renato de F. Camargo
Prezados Senhores,
Com relação à incorporação do programa da hepatites ao programa da Aids, venho me
manifestar no sentido de que qualquer decisão que venha a ser tomada deva ser
necessariamente discutida por todos os interessados, tais como: profissionais da
área, associações e grupos ligados diretamente ao assunto, portadores, etc.
Qualquer atitude diferente desta é antidemocrática e com certeza gerará revolta a todos os
envolvidos na questão.
Luis Cláudio Fabris
Sr. Presidente / Ministro da Saúde e Secretários
Meu nome é Eduardo Alfredo e sou portador da mais nova doença chamada de
SILENCIOSA, a HEPATITE C , traiçoeira e mal conhecida até pela medicina.
Acho que um dos maiores problemas do planeta são as EPIDEMIAS , e faço parte de uma
delas ,NÃO É UMA DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSIVEL, portanto depois de muita
batalha para conseguirmos nossa autonomia este novo ministério quer fusionar os
programas HEPATITE/AIDS, irão se confundir e as pessoas menos esclarecidas vão achar
que as doenças são compatíveis , por isso caríssimo através de nossa entidade Grupo
Otimismo ficamos sabemos desta fusão que acho um absurdo e estou me sentindo
discriminado dentro de minha casa e na sociedade em geral, sou monogâmico levo uma
vida super regrada acho que adquiri a doença em uma transfusão de sangue PORTANTO
NÃO GOSTARIA QUE ESSA FUSÃO ACONTECESSE , pois se cada segmento se colocar
em seu próprio lugar as chances de cura e a prevenção se tornariam mais baratas e
eficazes .
Eduardo Alfredo
Eu me chamo Lúcia Maria do Amaral Monteiro.
Faço parte dos que lutam pela saúde.
Muitas vezes somos acometidos com situações inesperadas e difíceis.
Somos todos viventes e dependentes das graças de Deus, e da ajuda de nossos irmãos de
caminhada.
Logo após ter tido conhecimento da hepatite C, em um de meus filhos, a dor foi muito
grande, mas a esperança e a confiança em Deus , procurei apoio.
Deparei-me na mesma semana com um comercial na televisão sobre a "Hepatite C tem
cura".Quanto me ajudou.....Entrei em contato com o Grupo de Otimismo e venho recebendo
a maior força.
O que muito nos tem ajudado a vencer este mal.
Conseguimos ajuda do Programa Nacional de apoio as hepatites C.
Peço aos senhores responsáveis por esta ajuda a seres humanos necessitados.
Obrigada por tudo que temos conseguido.
Peço pelos portadores da Hepatite C, continuar da maneira que está o programa:
independente e autônomo, não sendo incorporado ou fusionado ao programa DST/AIDS.
Tenho certeza que nosso pedido será concedido.
Lúcia Maria
Excelências, estou informando que também sou portadora do Vírus da Hepatite
C, Genótipo 1A , já tratei, cheguei até a negativar, porém sem um resultado
duradouro, estou aguardando pelo interesse dos Cientistas, por uma nova
droga que possa evitar que essa doença cresça dentro de mim, que vim ao
mundo e não pedi e nunca fiz nada que pudesse comprometer minha saúde.
Por isso, estou reforçando esta lista e peço que dêem mais importância para
essa calamidade, uma doença silenciosa e assassina, que por descuido dos
profissionais médicos ou até mesmo de nós os portadores e por não termos os
esclarecimentos necessários para não sermos infectados e nos tornarmos mais
uma vítima.
Solicito atenção para o nosso sofrimento, nós um do povo, que luta para se
manter e cumpri com os nossos deveres e obrigações, que não são poucas,
temos o direito de solicitar ou até mesmo exigir que seja cumprido com as
obrigações e deveres dos senhores que foram escolhidos para a frente do
nosso mutirão, " comando".
Vera Lucia Martins
Exmo. Sr. Presidente,
A expressiva votação que o PT e V. Excia. recebeu, expressa a
esperança do povo brasileiro, em um governo que atenda as necessidades
básicas e necessárias para que um cidadão viva com dignidade em nosso
país.
Seu partido sempre combateu com veemência a forma com que o Sr.
Fernando H. Cardoso administrou nosso país, denunciando decisões
importantes que não refletiam e não atendiam a vontade popular, as
necessidades e o clamor dos segmentos envolvidos, mesmo porque, nunca
houve participação efetiva e a oportunidade do debate democrático para
apurar qual a melhor decisão a ser tomada.
Governo participativo, este é o slogan utilizado em minha cidade,
São Carlos-SP, administrada pelo PT, e eu não poderia ser omisso, quando
em minha cidade, os argumentos que a atual administração usa é de que o
povo é quem deve tomar as decisões e apontar as prioridades, obviamente
depois da discussão democrática de todo seu conteúdo, e a administração,
cumpri-la e executá-la.
Como posso acreditar, de corpo e alma, que tudo mudou, quando a
nível federal este mesmo governo, ignora a importância e a necessidade
de discutir um programa de Hepatites independente, com estrutura e
orçamento próprio adequado, considerando o número de infectados que gira
em torno de seis milhões.
Senhor Presidente, quero eu acreditar que os votos recebidos pela
V.Excia. não foram em vão.
Acredito que não serei uma voz na escuridão, e que V. Excia, no
devido momento, dará uma resposta a estas seis milhões de pessoas
infectadas, da qual faço parte.
Gerson Duarte
Presidente do PV - Dir.Mun.
São Carlos. SP.
Sou portadora do vírus c crônico, descoberto em 2000, hoje graças a Deus negativado.
Foi uma batalha muito grande, só quem passou ou está passando por este tratamento é que
podem avaliar, se esse Programa de Hepatite deve ser independente e autônomo.
Eu quero ser solidária com meus amigos do Grupo Otimismo, representado pelo Sr. Carlos
Varaldo, que luta por todos nós.
Solicito as Autoridades Competente que dêem uma atenção Especial ao Programa Nacional
de Hepatite.
Muito obrigada pela atenção.
Abraço,
Ameida Aoki
Prezados Senhores ou será Queridos companheiros?
Venho mais uma vez ,solicitar que nossa reivindicações sejam atendidas,pelo menos
agora,tenho a certeza de que isso vai acontecer,afinal estamos, finalmente,no Poder E
TODOS NA LUTA POR NOSSO PAÍS,PELOS NOSSOS SONHOS,PELA NOSSA
CERTEZA DE UM PAÍS MELHOR,JUSTO,COMO SEMPRE MERECEMOS E DESDTA VEZ
TENHO A MAIS ABSOLUTA CERTEZA DE QUE DEUS OUVIU NOSSAS ORAÇÕES E
QUE AGORA TEMOS PESSOAS DE NOSSA CONFIANÇA ,QUE PENSAM COMO
NÓS,PRINCIPALMENTE QUE NOS DEIXA PARTICIPAR DO DESTINO DOS
BRASILEIROS E DO NOSSO PAÍS.EU ME COLOCO A INTEIRA DISPOSIÇÃO DOS
SENHORES NO QUE FOR POSSÍVEL,SOU UMA ODONTOPEDIATRA,PROFESSORINHA
TAMBÉM...
Obrigada,na certeza de que tudo vai dar certo,que seremos ouvidos e que pelas
inúmeras razões que meus colegas portadores de Hepatite C ,como eu,e dos meus colegas
da área de Saúde.Nunca deixei de acreditar que nosso país tem jeito,assim como os
senhores que Graças a Deus chegaram lá.
Meus sinceros agradecimentos em nome de todos os que sabem ter a doença e dos que
ainda não sabem,que são milhões de pessoas,que necessitam pelo menos saber o que é
essa doença e ter o direito de saber e de se tratar.
Precisamos de divulgação e de ação e acabando com o Programa Nacional de Hepatites
Virais ,colocando junto com o Programa da Aids e das DST,se tornar cada vez mais difícil
que nossos objetivos sejam alcançados.
Que Deus os abençoe e ilumine.
Atenciosamente
Sandra Regina Conde Rocha
Exmos. Sres.
Presidente da República;
Autoridades do Ministério da Saúde;
Venho através da presente solicitar-lhes, com todo o respeito e no prazo mais breve
possível, uma resposta à população referente à decisão de confirmar a independência e
autonomia do Plano de Atendimento aos portadores de hepatite tipo "C", que está sendo
objeto de estudos e consultas a especialistas dentro do âmbito do Ministério da Saúde.
A falta dessa definição deixa angustiados os mais de 6 milhões de portadores da doença,
pois nessa autonomia baseiam as suas esperanças de um atendimento diferenciado e
eficaz.
Com os meus votos de sucesso na ação governamental,
Eng. Luis Hector San Juan
Como portadora do vírus da Hepatite-C junto-me aos cinco milhões de portadores que
aguardam a atenção devida por parte das autoridades competentes.
Somos cumpridores dos nossos deveres cívicos, somos contribuintes, somos eleitores,
colaboramos com o crescimento do País, somos cidadãos que merecem e esperam respeito
e solidariedade em nossa luta contra esta doença que adquirimos sem termos culpa.
Resta-nos lutar por nossos direitos, explícitos claramente na Constituição Brasileira, o
que faço nesta hora, conclamando aos senhores que, por dever, precisam colocar em
prática um plano de atendimento, sem hipocrisias, que abranja todos os cidadãos nacionais
em suas necessidades.
Rogo a atenção dos senhores ao Programa Nacional de Hepatites Virais.
Alda Curvelo Schramm Mateus
Por favor senhores, estudem o assunto com responsabilidade. Hás milhares de infectados
com hepatite C. Não nos decepcionem. Ouçam os especialistas no assunto. Deixem o
programa nacional de hepatites independente de outros programas.
Iara
Exmos. Senhores
Luiz Inácio Lula da Silva,
Presidente da República;
Autoridades do Ministério da Saúde;
Não tendo sido ainda nada decidido com relação aos estudos do Ministério da Saúde
direcionados para o Plano de Atendimento dos portadores de hepatite "C", mantendo esse
plano autônomo e independente do que já existe para os portadores de AIDS, venho à
presença de Vs. Excelências solicitando que seja tornada pública, o mais breve possível, a
decisão do Ministério nesse sentido.
Tal decisão é desejada pelos mais de 6 milhões de portadores dessa doença no Brasil, pois
lhes garantirá um atendimento diferenciado e eficaz.
Andreza Cristina Francisco San Juan
Exmo. Sr.
Enviei um e-mail em 12/03/2003, solicitando que o Programa Nacional de Hepatites Virais
não seja incorporado ao Programa de AIDS.
Não tendo recebido resposta, solicito à V.Excia. informações a respeito da decisão.
Agradecendo antecipadamente a atenção, subscrevo-me
Rosa Maria Canóva Caricati
Ilmos. Srs.:
Venho respeitosamente solicitar que a campanha da Hepatite C seja uma e a campanha do
vírus da Aids seja outra.
Independentemente disto, os portadores do vírus da HC devem ter a sua campanha é
lógico. Porque a campanha do Câncer de Mama está sozinho ? Porque não é unificado
também aos de Aids e HC ? Já pensaram neste assunto ? Nem caberia no Ibirapuera... Nos
hospitais cada doença tem o seu espaço; nos colégios, cada serie tem a sua sala ...
Srs., dêem atenção para estas solicitações e atendam nosso pedido !!! Infelizmente para os
Senhores 397 e-mails são poucos junto à numerosa população de São Paulo !
O governo tem departamentos diferentes para tratar cada assunto. As empresas tem
departamentos para tratar assuntos diferentes. Porque não deixamos como está e pelo
contrário , dar mais incentivo ao vírus da Hepatite C e o vírus da AIDS é tão
visado e já está nas TV´s, propagandas, (até com a Kelly Key) faz tempo !!!! ??? Porque
não fazer pelo menos 50% do que é feito para a AIDS e fazer para Hepatite C.
Senhores, na minha opinião a população tem mais o vírus da Hepatite C do que AIDS.
Porque? Primeiro: A AIDS está diminuindo cada vez mais o números de contagiados devido
a mídia. Daqui há 10 anos os Senhores da Saúde terão poucos casos de AIDS ao passo
que os Senhores terão problemas sérios / urgentes com o números de pessoas que
necessitarão de transplante de fígado;
Não gostaria estar viva para ler nos jornais.
Me pergunto o porque desta junção !!! Falta de verba ? Tenho este problema (do vírus) e
já somos diferenciados por ter este vírus da HC. Se unificarem seremos excluídos
totalmente. Infelizmente ainda existem pessoas preconceituosas !
Denise S. L. Appezatto
Caros senhores,
Há algum tempo enviei um e-mail para vocês protestando contra a fusão do
Programa de Hepatites dentro do Programa da AIDS e até agora não me foi
enviada uma única linha a respeito do assunto.
Quero dizer aos senhores que, como cidadão brasileiros cumpridor dos meus
deveres cívicos, MEREÇO um mínimo de respeito! Respeito este que seria
demonstrado no mínimo com uma resposta (nem que seja esfarrapada) aos meus
questionamentos.
Creiam os senhores que preferia não ter que escrever a vocês, pois não pedi
para ser ifectado e nem mesmo sei como fui infectado por esta peste! Mas
como sou um dos milhões de portadores que dependem do governo para tentar
resolver o nosso problema, tenho que escrever.
Não pensem os senhores que este mal esteja tão longe assim de vocês. Com o
descaso do governo anterior (e pelo que parece deste também) não alertando a
população sobre a assim chamada Peste Silenciosa, é possível que vocês ou
mesmo algum parente bem chegado. O CV não respeita classe social, nível de
instrução e nem mesmo os frios corredores das decisões políticas!
Portanto, senhores, pensem bem nas decisões a serem tomada, pois o tiro pode
sair pela culatra!
Sem mais para o momento, despeço-me com um cordial abraço.
Um grande abraço.
Prezados , senhores!
Tendo em vista o crescente número de portadores de Hepatite no Estado do Acre e no
restante do País, sugerimos que a incorporação ou fusão do Programa Nacional de
Hepatites, dentro do Programa da AIDS não seja feita, pois acreditamos se tratar de
programas distintos com recursos disponíveis em separados, facilitando a
operacionalização dos mesmos.
Atenciosamente
Mário Elder de Melo lima
Presidente do CONEN-AC
Estamos aguardando posição sobre o Programa Nacional de Hepatites.
Alice Vaira
olá
mandei dois correio eletrônico à V.Ex., e não obtive resposta. Espero que a demora seja
porque estão debatendo com os especialistas.
Obrigada
Andrea Bijalon
AUTORIDADES QUE ME LEREM, acho que vocês não sabem muito bem o que é esta
DOENÇA, digo com toda certeza, eu também nunca dei importância à quem as teve. Eu
disse "TEVE", porque é assim que a maioria pensa, TEM e depois passa, é só ficar de
repouso. Só agora que ela se manifestou em minha família é que fui me inteirar sobre os
"estragos" que a mesma faz na GENTE (NÉ PRESIDENTE) A GENTE AINDA FAZ FÉ NO
SEU "TACO"apesar de um pouco decepcionada por até hoje (03/04/03) não ter recebido
nenhuma resposta do meu primeiro apelo atravez deste Site, OLHA estou aguardando
RESPOSTA (A atual INDIFERENÇA, MAGÔA.
Vali Dragonetti
Prezados senhores,
Até o momento não tive notícias sobre a manutenção do Programa da Hepatite C, que
estava correndo o risco de ser incorporado ao Programa do HIV. Esse assunto já está
sendo debatido?
Aguardo resposta,
Cecília Marigo
Estou muito triste, com a nossa saúde,nosso governo esta desprezando os portadores de
HCV, já mandamos vários e-mails, não tivemos resposta..... Srs do poder, nos ajuda a
viver.......Atenciosamente
Dagma Saito
Prezados Srs.
Quando, afinal, o Brasil vai despertar e prevenir os problemas, antes de ter que remediar?
No caso da hepatite C, ao contrário da AIDS, nada é feito pelo governo, nem ao menos em
educação, para a população evitar novos contágios! Posso dizer por experiência própria
que muitos médicos não estão bem informados em relação á hepatite C, que se dirá da
população? Quando será levada a sério uma doença que já pode atingir 10% dos
brasileiros?
Luiz Marcos
Fiz meu protesto como portadora de Hepatite C, por uma programa Eficiente e Autônomo da
Hepatite.
Certa da compreensão, aguardo manifestação de Vossa Excelência e autoridade
responsáveis.
Jaira
Excelentíssimos senhores, recebi de vocês a resposta de agradecimento pelo envio do email cobrando solicitando uma revisão sobre a fusão do programa de hepatites virais, com o
programa HIV/AIDS; contudo o que nós esperamos, profissionais, pacientes, grupos de
apoio e a comunidade em geral, é um posicionamento oficial por parte do governo acerca
desta questão, considerando todos os nossos argumentos.Mais uma vez agradeço a
atenção:
Marilene Santos
Aguardo ansiosamente qual a decisão a ser tomada
quanto a fusão do programa de hiv/aids x hcv.
Espero ser ouvido os especialistas da área médica.
Atenciosamente
Augustinho Jacomelli
Senhores
Enviei E-Mail posicionando-me contra a fusão do Programa de hepatite C , com o Programa
da AIDS.
Ate a presente data, não recebi nenhuma manifestação sobre o assunto, nem sequer a
confirmação do recebimento do meu E-Mail.
Desde já agradeço a atenção que certamente será dada assunto de tamanha gravidade.
Paulo de Carvalho
Não esperamos desse governo uma integração do Programa de Hepatites ao do DST AIDS.
Esperamos sim, medidas cabíveis, e que nossa opinião possa ser ouvida.
Nos, especialista e atuantes na área esperamos uma outra atitude de nosso Governo
Dra. Ana Pittella
Exmo. Ministro da Saúde
Em solidariedade aos Portadores de Hepatite C e sabendo da urgência da aprovação de um
Programa que minimize o crescimento de contaminação, dentre a população brasileira,
solicito seja aprovado o PNHV - PROGRAMA NACIONAL DE HEPATITES VIRAIS, pois se
ocorrer a fusão, pouco ou nada será acrescido na luta dos portadores que não têm seus
direitos garantidos.
Valéria Maria Zanelo Massullo
Caros Senhores,
Minha esposa e portadora do Vírus da Hepatite e gostaria registrar minha preocupação com
o o que ira acontecer ao Programa de Hepatites.
Não ha razão que justifique a fusão com o programa da AIDS. Hepatite C e AIDS são
doenças totalmente diferentes. Portanto não aceitamos isso.
Necessitamos de atenção e remédios para curar esta doença.
Obrigado
Marco
da Saúde, Dr. Humberto Sérgio Costa Lima, é, Secretários responsáveis pelo Ministério da
Saúde
Minhas credenciais revelam o quanto de cumplicidade existe nessa minha solicitação:
sou petista, professora universitária federal de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira,
acredito na educação e por ela milito há muitos anos, tenho o vírus da hepatite C. Já tive
taxas altíssimas, mas consegui abaixá-las graças a uma dieta alimentar séria e a alguns
tratamentos médicos alternativos. Somos muitos portadores deste vírus e muitos não
conseguem controlá-lo e necessitam de Interferon.
É de bom tom que o primeiro governo petista não desafine, mantenha o mesmo tom de
nossa sinfonia: o tom da cura.Espero muito de vocês, com parcimônia, consciente dos
problemas que temos de enfrentar - o verbo na primeira pessoa do singular indica o quanto
também me sinto governo.
Lula e Humberto avante, o Grupo Otimismo sabe do que vocês são capazes.
Maria Célia Barbosa Reis da Silva
Como eleitores do nosso Presidente, acreditamos que a coerência e o respeito
pelo ser humano, antes de tudo, perdurarão na sua política. Necessitamos
que o membro de nossa família afetado pela hepatite C sobreviva a esse mal
cada vez mais coletivo em nosso País, com o qual contribuímos, trabalhando
para sua construção.
R. Cavalcante
Continuamos aguardando as providências solicitadas nos 397 e-mails enviados a VV. SS.
com respeito ao Plano Nacional de Hepatites Virais.
O Brasil espera e é URGENTE.
Atenciosamente,
Alda Mateus
enviei um e-mail solicitando das autoridades um programa sério para os pacientes
contaminados com hepatite c, só com hepatite c, porque nós que temos hepatite c nada
temos a ver com os aidéticos e com os seu tratamento que é bem diferente do nosso. Os
efeitos advindos da hepatite c e das drogas que tomamos são também diferentes. Diante
do exposto, como cidadã, cumpridora dos meus deveres exijo uma resposta convincente
das autoridades e que seja respeitado o direito de sermos tratados por um órgão distinto
dos aidéticos. Obrigado. Sei que posso contar com a sua consideração e respeito por mim.
Antonhoze
Nós portadores de hepatite C, pedimos aos políticos e governantes mais carinho e
dedicação.
Rosana Pompeia
Saúde
Prezados Senhores,
Sou portadora de Hepatipe C crônica e não são poucas as dificuldades que enfrento e
enfrentei para poder, finalmente, usufruir do interferon peguilado. A doença que possuo, e
que milhares de brasileiros têm, alastra-se de forma silenciosa, infelizmente sem qualquer
campanha de prevenção ou mesmo apoio ao portador. fazemos nossa parte, passando as
informações de pessoa a pessoa, mas ainda não é o suficiente. Precisamos de uma
campanha séria a nível nacional para reverter e mesmo elucidar diversos pontos sobre a
patologia a portadores e não portadores.
A união do programa AIDS com a Hepatite apenas prejudicará mais ainda a situaÇão dos
portadores. São doenças distintas e como tal devem ser tratadas. portanto, sou contrária a
essa reunião e nesta oportunidade reinvindico sejam tomadas providências quanto ao
avanço da hepatite C no Brasil.
Maria José Ávila da Silva
Às autoridades da Saúde
Sou mãe de um portador do vírus da hepatite C.Espero que V.S. compreendam,sem
necessidade de melodramas ou chantagens emocionais que estou envolvida na luta contra
essa doença que, no Brasil, caminha a passos rápidos mesmo porque não encontra
nenhuma resistência, providência ou prevenção.
O pior inimigo é aquele que não podemos ver.É um mal silencioso que vai corroendo e
minando a saúde da pessoa e ela fica fadada a detectá-la somente, por acaso, em exames
de investigação de outros males ou de complicações da própria doença.
Como se tudo isso não bastasse, enfrentamos o descaso das autoridades da Saúde,
fazendo "vista grossa" para não dizer sendo coniventes com o projeto de unificar o
tratamento da Hepatite C ao tratamento da AIDS.
Apelo para a sensibilidade e a consciência de todos os responsáveis pelo Programa
Nacional de Hepatite C, defendendo a idéia da não fusão desses dois programas
que,geridos e sustentados separadamente já enfrentam dificuldades.
Mãe de um portador do vírus da hepatite C
Monsalu Garcia Mancassa
Senhores, Estamos ansiosos por resposta.
Ajude-nos.Abraços
Jorge Augusto Amedi
Qual a posição de V.Sa. ao meu e-mail enviado sobre como vão ficar os tratamentos e
cuidados aos portadores da Hepatite C? O negócio é sério!!! Hoje posso cobrar e amanhã?
Aguardo uma posição.
Obrigada
Marinei Morais da Silva
Pessoas diferentes com doenças diferentes tratados de forma diferenciada por diferentes
profissionais médicos deveriam ter programas diferenciados para um melhor resultado.
Luiz Fernando Madalosso
Desejamos um pronunciamento, afinal de contas a esperança venceu ou não o medo?
Márcia Esporte
Exmo Sr. Presidente da Republica, Srs Ministros e responsáveis,
Venho através deste e-mail expressar meu descontentamento ( e acredito de milhares de
outras pessoas ) pelo pouco caso que esta sendo feito em relação ao Programa de
Hepatites.
É de conhecimento de V.Sas que a HEPATITE C é considerada hoje como o "mal
silencioso" que assombra milhões de pessoas no mundo inteiro ( cerca de 200 milhões ) e
que 90% destas nem sabem que estão contagiadas. A HEPATITE C hoje infecta em media
150 mil pessoas por ano, muito mais que a AIDS.
Creio que devamos pensar não só na FOME ZERO, mas também na DOENÇA ZERO neste
pais.
Aguardo retorno o mais urgente possível.
Obrigado.
Eduardo Calahani Felicio
Compartilho da preocupação ,de vários portadores do vírus da hepatite C . Este assunto
deve ser amplamente discutido para que se encontre o melhor caminho
Volnei Celente
Eu, Ana Paula, sou cidadã brasileira portadora do vírus HCV, causador da Hepatite C, sou
mais uma a aderir a lista de e-mail enviados para defender nossa causa!
Obrigada pela atenção e por favor verifiquem este caso com muita atenção e respeito a
todos os pacientes!!!!
Ana Paula
Sou portadora do HCV, e como meus companheiros estou solicitando a permanência
autônoma do PNHV para TODOS os responsáveis no Ministério da Saúde, inclusive ao
Presidente da Republica: Sr. Luiz Inácio Lula da Silva e ao ao Ministro da Saúde: Dr.
Humberto Sérgio Costa Lima.
Aldine R. Manfrin
Excelentíssimos senhores...
Portadores da hepatite c, grupos de ajuda, profissionais de saúde... Todos estamos unidos
e ansiosos esperando a decisão oficial do governo sobre a fusão do programa de hepatites
virais com o programa HIV/AIDS.
Confio no atual governo e apenas peço que façam valer os nossos direitos de cidadãos em
participar da reconstrução para um país melhor.
Dessa forma, espero que não continuem nos deixando alheios a essas decisões, em
especial à essa questão.
Considerem tudo o que já foi dito sobre o assunto!
Respeitosamente:
Marilene Santos
Estudante Universitária da UFPB
Solicitamos conforme discussão dos portadores de Hepatite a manutenção do Programa de
Nacional de Hepatites de forma independente e autônoma.
atenciosamente,
Prof. Janio Batista de Macedo
Membro do Conselho Municipal de Saúde de Campo Grande /MS
Secretario Geral da Associação dos Ostomizados do MS
Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira dos Ostomizados
Saúde.
Sou portadora do HCV e desejo que o PNHV - Programa Nacional de Hepatites se
mantenha de forma autônoma e independente.
Silvana Lôbo
solicito a permanência autônoma do PNHV.
Obrigado
Paulo Colnaghi
Exmo. Sr. Presidente da República
Sr. Inácio Lula da Silva e seus representantes do Ministério da Saúde
Tem a presente o intuito de solicitar que o Programa para Tratamento para Hepatite C
continue sendo tratado individualmente, sem se agregar ao Programa da AIDS, pois assim
poderão sempre tratar pessoas que como eu, são portadores deste vírus que para
infelicidade nossa até o momento não tem uma cura definitiva, somente remédios paliativos
que adiam a ação deste vírus no fígado.
Sabendo que este governo tem como primazia zelar pelo povo brasileiro, agradeço a sua
atenção e disposição em mais uma vez atender um pedido de uma brasileira que não pediu
para contrair este vírus, mas que por infelicidade o obteve por transfusão de sangue
contaminado.
Atenciosamente,
Lucia Helena Saramello Nunes Rego
O Programa Nacional de Hepatites tem que se manter de forma autônoma,
não tem sentido ser incorporado ao programa DST/AIDS.
Ouçam os especialistas e portadores, por favor.
atenciosamente
Isabel Machado
Prezado Srs.
Venho me manifestar minha confiança que foi depositada nos Srs. no dia em que naquela
urna depositei meu voto, por duas ou mais vezes, se preciso fosse, sou também um
portador do vírus HVC, que descobri por acaso, como a maioria dos trabalhadores na saúde
descobriram, e hoje estou sentindo dificuldades em me curar, por duas vezes adiaram
minha biopsia, estou esperando o Kit para fazer o PCR, que todos eles juntos me dão direito
ao tratamento, digo mais uma vez, acreditei neste novo governo, esperando que não só
meu problema seja resolvido, mas acredito que o Sr. Lula ira com muita delicadeza por
rumo nesta situação, que venhamos eu em especial estou necessitando, talvez tenha
adquirido este vírus em um daqueles casos que eu estaria tratando de algum enfermo com
o maior carrinho, bem isto não vem ao caso, só peço para os senhores que deixem sua
humildade, seu bom senso, optar neste caso, só lembrando que a anos atrás nos que
trabalhávamos com a saúde (atendente de enfermagem) não tínhamos o direito de usar
pelo ao menos uma luvas descartável, isto só era privilegio dos médicos, que Deus
iluminem seus votos, por mais uma vez, espero que pensem que talvez uma daquelas
pessoas que tratei sem luvas poderiam ser um de seus entes queridos, no qual me dediquei
por amor na profissão, nunca jamais iria pensar que este amor por min dedicado se
transformaria num pesadelo para min.
Negri
Autoridades competentes
Solicito retorno para saber-se qual o rumo que tomará o controle das hepatites,
espero que tenham chegado a conclusão de que o melhor caminho com a maior segurança
do mundo é o acompanhamento desta patologia isoladamente da AIDS, pois o controle
desta doença que atinge aproximadamente seis milhões de brasileiros não pode ser tratado
concomitantemente com outra patologia com aspectos e sintomas diferenciados.
No aguardo de uma resposta agradeço antecipadamente.
José Célio Fernandes Chaves
SENHOR PRESIDENTE LUIZ INACIO LULA DA SILVA,
SOLICITAMOS QUE O PROGRAMA PARA HEPATITES, DO MINISTÉRIO DA SAÚDE,
CONTINUE ACONTECENDO DE FORMA AUTÔNOMA E INDEPENDENTE DOS DEMAIS
PROGRAMAS.
ILZA KOZIK
PRECISAMOS MANTER O PROGARAMA DA HEPATITE INDEPENDENTE e VIVO, sem
privilégios a interesses outros senão os que realmente necessitam da atenção especial do
governo. Nós, os eleitores do Lula, contamos com um governo isento e realmente
preocupado com o povo brasileiro, especialmente com a saúde.
Dra. Elizabeth
Às autoridades da Saúde
Venho, através deste, apelar para a sensibilidade e a responsabilidade de todos os
envolvidos, direta e indiretamente, na área da Saúde de nosso governo no sentido de
desenvolver esforços para defender os interesses dos portadores de Hepatite C, garantindo
o bom funcionamento e a seriedade do PNHV.
Mãe de um portador do vírus da Hepatite C
Monsalu Garcia Marcassa
Exm0 Senhor Presidente da Republica, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, Exmo Senhor
Ministro da Saúde Dr. Humberto Sérgio Costa Lima e Secretários responsáveis pelo
Ministério da Saúde,
Venho através deste solicitar a permanência autônoma e independente do PNHV.
Ivan Ramos Magalhães
EXCELENTÍSSIMAS AUTORIDADES DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL,
Permita-me Vossa Excelência dirigir-me por esta via com a finalidade de solicitar seu
empenho e eficaz interferência para não permitir que ocorra a fusão entre o Programa
DST/AIDS com o Programa de Hepatites Virais (PNHV). Como é do conhecimento de Vossa
Excelência foi desenvolvido um grande esforço e trabalho envolvendo os diversos
segmentos interessados na criação de um programa específico no Ministério da Saúde para
combate eficiente das Hepatites no Brasil. Também é do conhecimento de Vossa
Excelência a dificuldade que foi de incluir o Interferon Peguilado para ser distribuído pelo
SUS aos pacientes com Hepatite "C", portadores de HCV ativo.
Entendo que a fusão dos programas vai dificultar o lado dos pacientes com Hepatites, por
serem incompatíveis e também porque o DST/AIDS, nada tem a ver com Hepatites, são
situações diferentes e encontra-se devidamente implantado e revestido de bastante êxito, já
servindo como ponto de referência para o resto do mundo, entretanto está voltado
exclusivamente para os aidéticos. Deixemos pois o Programa dos Aidéticos continuar com
sucesso sem nenhum inconveniente; Não é recomendável mexer no que está dando
certo. O Programa de Hepatites Virais, criado recentemente, ainda está engatinhando e
necessitando da máxima boa vontade de governo para ser deslanchado e adquirir a
confiabilidade dos milhões de pacientes. Para tanto vamos dotá-lo de recursos humanos,
financeiros, estrutura física, divulgação, esclarecimentos e as experiências de eficácia de
outros programas e tudo mais que se fizer necessário para que tenhamos o referido
programa coroado de êxito e como um ponto de referência também, mas nunca fundí-lo
com outros programas.
Faço este apelo por que sou portador ativo do HCV, genotipagem "1B", (Hepatite Crônica
Ativa), estou há quase três anos em tratamento com interferon convencional combinado
com ribavirina; mantidan, etc. sem que tenha conseguido negativar ou mesmo reduzir a
carga viral, vez que a genotipagem do vírus que sou portador é o mais resistente e de
difícil exclusão. Já fui submetido a duas Biópsias Hepáticas, que indicaram grande
comprometimento das funções hepáticas; Resta-me agora, como bem disse o médico
que me assiste, tentar a exclusão do vírus com o Interferon Peguilado. Até porque o
Interferon Peguilado desacelera o avanço da Fibrose Hepática, segundo divulgação da
comprovação pela Comunidade Científica Internacional.
Ressalto ainda o fato de que tratar das hepatites no Brasil é muito dificultoso e requer dos
pacientes verdadeiras maratonas com degraus as vezes intransponíveis, mesmo tendo no
Ministério da Saúde um Programa específico ainda que dando seus primeiros passos, com
verdadeiros desencontros, imagine através de outro Programa que nada tem a ver com
Hepatites, principalmente a "C", que estar a exigir da comunidade científica um norte
verdadeiro para cura. Portanto Excelência permita-me mais uma vez dizer: vamos lutar
para dotar o Programa de Hepatites Virais de uma estrutura capaz de comandar em todos
seus aspectos a identificação e a cura definitiva desta doença que conta com contaminados
ativos superiores aos contaminados com o HIV e jamais pensar em fusão com outros
Programas que seria o mesmo que decretar a extinção do Programa de Hepatites e deixar
os pacientes à própria sorte e que inevitavelmente só irá comprometer e agravar a situação
dos doentes hepáticos, principalmente os infectados com HCV.
Elevo preces ao DEUS criador e seu filho JESUS, nosso salvador, para que lhe dê
saúde, paz e tranqüilidade juntamente com sua família e também para que ilumine vossa
sabedoria para encontrar o melhor caminho para tratamento das Hepatites.
Atenciosamente,
Ivonaldo Portela da Costa
Sou mais um dos muitos portadores de hepatite c e quero reforçar meu desejo e o de todos
os portadores deste vírus para que tenhamos nosso próprio programa de junto ao ministério
da saúde,desvinculado totalmente do programa do HIV.
Peço encarecidamente que olhem com todo o carinho nossos pedidos.
Sem mais por enquanto
André
Eu, Wanderley Toledo, sou portadora da hepatite C, venho protestar contra a junção dos
pacientes da HIV, no mesmo programa deles, pois são coisas diferentes . Temos
sintomas terríveis quando fazemos uso dos medicamentos, queremos ter o direito de
sermos tratados com decência e humanidade. Para isso é necessário que tenhamos uma
programa específico para o nosso caso com especialistas voltados só para o nosso
problema que já é muito grande.Se nos sentirmos abandonados a nossa situação vai
piorar muito, não só fisicamente, como psicologicamente o que é muito ruim. A auto estima
conta muito em qualquer doença. Espero que o governos se sensibilize conosco e ouça os
especialistas da área [hepatite c] .OBRIGADA.
Wanderley Toledo
Pela permanência do programa de hepatites autônomo.
Renato Contreras PT de Espírito Sto do Pinhal SP
Todos sabem que são escassos os recursos para a saúde no novo governo, mas a fusão do
programa de hepatite com o de aids só irá beneficiar o próprio programa de Aids, mas não
ajudará em nada o de hepatite.
Lamentavelmente, o Brasil é um país em que só após a morte de muitos é que medidas
efetivas começam a fazer algum efeito, e, em particular, a hepatite C, pode tomar esse
caminho. É uma doença silenciosa e que mata sem dar sinais.
O novo governo poderia dar mais atenção aos portadores de hepatite C.
Atenciosamente,
Etiene Sales
Como médica,gastroenterologista de Campo Grande,Mato Grosso do sul,venho me unir a
muitos outros que já se manifestaram sobre a gravíssima situação do vírus da hepatite C no
Brasil,que atualmente é muito maior que a AIDS e necessita continuar tendo seu protocolo
de tratamento sendo coordenado pelo ministério da saúde em caráter individual e com
verbas próprias.
No meu estado por exemplo,apesar do programa de hepatites que já trouxe alguma
melhora,não disposmos ainda do interferon peguilado e conforme secretario de saúde local
falta verba para sua aquisição.
Grata.
Dra. Rosa Cristina Miranda Zimmermann
Prezado Sr.
No Brasil, há milhares de portadores de Hepatites Virais. Nenhum é culpado por
isso, somos cidadãos brasileiros, pagamos impostos, acreditamos no governo que aí está.
Por isso solicitamos a V.Sa. o especial empenho para que o Programa Nacional de
Hepatites Virais seja mantido autônomo dos demais Programas. Só assim nossas
esperanças de informação, prevenção e cura poderão se concretizar.
Com meus agradecimentos, atenciosamente,
Miriam R. Lamiel
Presidente Lula
Existem milhares de pessoas contaminadas pela HEPATITE C no Brasil, é muito importante
que exista um programa único e independente de tratamento e apoio as pessoas.
Atenciosamente
Marcos Paula dos Santos
Continuamos lutando para manter o programa de Hepatites independente do programa
DST/AIDS.
Silres
Prezados Senhores, enquanto eleitores do atual governo e, sobretudo, enquanto vítimas do
drama e aflição que representa ser portador de hepatite C, viemos reforçar nosso pedido
para que o Programa Nacional de Hepatites não seja incorporado ou fusionado ao programa
DST/AIDS, permanecendo autônomo. São milhares de vidas que dependem desta decisão.
Confiantes que o governo Lula tomará medidas para o bem-estar maior da população que
deposita nele sua esperança,
Muito cordialmente
Regina e Geraldo Jordão Pereira
A informação do Ministério da Saúde, é que o programa de Hepatite deverá continuar
independente e autônomo, não sendo incorporado ou fusionado ao programa DST/AIDS.
Porem, ainda não foi realizada nenhuma informação “OFICIAL” que venha a sacramentar a
decisão, transformando-a realmente em fato consumado. Para isso precisamos que o
Senhor Ministro da Saúde ASSINE o Ato.
M.C.A. Pires
As Autoridades competentes,
Que Deus ilumine os vossos caminhos e as vossas decisões!
O nosso apelo de Cidadão Brasileiro e portador do vírus da hepatite “c” é para o
Programa Nacional de Hepatite continue autônomo e tenha a atenção que precisa, pois é
grande o percentual da população afetada pela hepatite e de acordo com a nossa Carta
Magna é uma das muitas obrigações do Estado e esperamos, hoje mais nunca, que
consigamos receber uma tratamento digno por parte dos nossos representantes.
Sendo só o que se me apresenta para o momento, cônscio da vossa
responsabilidade e da vontade de acertar de vossa excelência, fico orando para os Homens
de Boa Vontade implantem o Reino de Deus na terra através das suas atitudes,
Abraços fraternos, do seu irmão no sangue do Cristo Jesus,
Clodoaldo Ferreira da Silva Júnior
Meu nome é Sandra,descobri por acaso que sou portadora do Vìrus de
Hepatite C,com dano Hepático,sou dentista,não sei como contraí a doença,mas
penso que foi através de transfusão de sangue,fui submetida a três,antes da
descoberta do vírus C e uma eu 1995.Sendo profissional da área de saúde,me
formei em 1976 e entrei na UFF em 1971.
Estou impossibilitada de trabalhar e tenho recebido ajuda do meu pai ,já
que estou divorciada desde 2000.
Solicito,encarecidamente, que os senhores olhem um pouquinho mais por nós
e por milhões de pessoas que ainda não sabem ser portadoras e podem estar
transmitindo o vírus para outras pessoas.Eu tomo muito cuidado ,faço
palestras para manicures,para meus colegas,procuro fazer a minha parte com
muito amor e muita dedicação,inclusive me expondo a preconceitos,porque
somos descriminados por pessoas que não sabem nada da doença.
Por que não fabricar Interferon ,na Fundação Oswaldo Cruz,que já fabrica
a Ribavirina e começar logo a divulgar a doença para que não aconteça como
aconteceu com a Aids no Brasil,que não obteve a devida atenção na hora
certa.
Peço a Deus que as providências sejam tomadas antes que aconteça o pior
quando milhares de pessoas morrerem de Cirrose ou Câncer Hepático
Algum dos senhores tem certeza que não estão infectadas por esse vírus?
Estamos sabendo extra-oficialmente que as Hepatites Virais continuarão,com
seu programa próprio,o Programa Nacional de Hepatites Virais,estamos
aguardando que isso seja oficializado.
Não repitam ,por favor o que aconteceu nos governos passados,afinal nós
agora somos diferentes,temos pela primeira vez um Governo que podemos
dizer:NOSSO,com muita honra e com muita fé .porque como já dizia o
Gil...andar com fé eu vou porque a fé não costuma "faiá".
Coloco-me à disposição dos Senhores,porque são poucos os Profissionais da
Saúde familiarizados com esse tipo de Vírus.
Atenciosamente
Sandra Regina Conde Rocha
NÓS, ASSOCIADOS GRUPO OTIMISMO, GOSTARIAMOS QUE
MANTIVESSEM O PROGRAMA DE HEPATITES AUTONOMO
EINDEPENDENTE, DE OUTROS PROGRAMAS DESENVOLVIDOS PELO
GOVERNO, VISTO QUE, A FUSÃO PODE PREJUDICAR O ANDAMENTO
DO PROGRAMA BEM COMO O DIRECIONAMENTO DE RECURSOS PARA O
BOM ANDAMENTO DESSE.
CERTO DE VOSSA ATENÇÃO,
Carlos Henrique Santos Silva
Unimo-nos aos colegas e pacientes que solicitam um programa separado pois só
assim as acoes sairao do papel para a pratica
Confiamos no novo governo
Fátima Amorim
Caros Srs.
Estou muito confiante na nova administração pública do Brasil.
Como portador de Hepatite C, já fiz o tratamento e obtive sucesso na negativação do vírus,
em primeiro lugar, por ter me determinado a isso, e em segundo lugar, por ter encontrado a
medicação necesária na delegacia regional de saúde de minha cidade, Lajeado-RS.
Gostaria que a este programa fosse dada grande importância por vossas senhorias, pois
esta doença já contaminou mais brasileiros que a AIDS. Merece por este motivo, uma
atenção e um programa de controle nacional próprios, visto a extensão de contaminados no
nosso país. Este dado é preocupante, mas com criatividade e amor aos "eleitores
contaminados", o apoio das ONG'S direcionadas à saúde, das famílias dos portadores,
uma dose de bom senso e INICIATIVA, os srs. conseguirão com certeza.
Agradeço a Deus por ter nos dado a todos o entendimento do que é verdadeiramente social
e prioritário dentro de nossas casas.
Agradeço aos Srs por saberem, que nossa casa é o Brasil com estes problemas a serem
superados, e logo.
Obrigado,
Roberto Nonnenmacher
Sei que existe uma proposta para que o programa de AIDS incorpore ou se fusione com o
hepatites.
Minha opinião é que os programas deveriam ser totalmente independentes.
Apelo aos senhores com poder que antes de se tomar qualquer decisão, o ministério
deveria ouvir e discutir esta importante questão com todos aqueles que estão diretamente
envolvidos com as hepatites no Brasil, para saber quais os melhores caminhos a serem
adotados.
Minha mãe tem as hepatites B e C e seu plano de saúde já "pulou fora" de seu tratamento,
disse que ela deveria procurar o serviço público de saúde e lá, o sistema está emperrado
aguardando decisões políticas.
Apelo para que os tratamentos já disponíveis sejam disponibilizados, ANTES QUE SEJA
TARDE DEMAIS!!!
Marli da Silva
Solicito aos senhores compreenderem a situação de todos
os portadores do vírus C e tratarem a questão com o
devido rigor que ela merece, pois no final, quem paga a
conta somos todos nós.
Álvaro Bagatini
Como é de vosso conhecimento, eu e milhares de pessoas no nosso País estamos
precisando de tratamentos de Hepatite C e sabemos se o Programa Nacional de
Hepatites se fundir com o de HIV ficará mais difícel este tratamento, por
isso peço em meu nome e de alguns amigos meus, que também tem esta doença
que o Programa mantenha de forma autônoma e independente, de outra forma, eu
entendo que ficaremos muito prejudicados.
Espero contar com a força de todos voces, e que Deus lhes ajudem.
Marcos A. T. Silva
Como os senhores bem sabem, mas não se posicionam, o problema das hepatites requer
uma dedicação única e exclusiva, face à dimensão com que o mesmo se apresenta,
nacional e mundialmente
É hora de deixar interesses políticos de lado, e tratar o tema de forma solidária, humana.
Como se diz popularmente, "quem tem C, tem medo" (quase, hein).
Medo de ser tratado por quem não entende de hepatite C.
Medo de ser tratado por quem quer uma boquinha no governo, e não entende de hepatite C.
Medo de ser tratado por quem entende de AIDS, mas não entende de hepatite C.
Medo de ser tratado por quem quer comprar o remédio mais barato, e não entende de
hepatite C.
Medo de ser tratado por quem entende muito de política, e não entende nada de hepatite C.
Medo de que a incompetência, despreparo, ignorância ou politicagem cuidem da nossa
doença, a HEPATITE C.
Peço, então, mais uma vez, que o tema seja tratado com a devida seriedade e honestidade
(precisava citar?)
Atenciosamente
Renato Becheli
Solicito a pernanência do PNHV.
Ricardo Alcântara
Por favor Sr Ministro atenda ao nosso pedido ,solicitando a permanência autônoma do
PNHV
Osmar Truffi
Caros senhores,
Escrevo para solicitar a permanência do PNHV como programa autônomo.
Continuo esperando resposta aos e-maisl enviados anteriormente.
PS.: Onde está o tão decantado decantado "amplo diálogo com todos os setores
da sociedade"?
Um grande abraço.
Exmo Senhor Ministro: Que o programa continue autônomo e independente. Obrigado.
Juizado da Uniara
Apelo a V.Excias. que envidem todos esforços para que permaneça AUTÔNOMA o PNHV
(Programa Nacional de Hepatites Virais).
Jorge Urita
Exmoº Senhor Presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva; Exmº Senhor Ministro
da Saúde, Dr. Humberto Sérgio Costa Lima, e Secretários responsáveis pelo Ministério da
Saúde
Escrevo solicitando que o Programa Nacional de Hepatites se mantenha de forma
autônoma e independente, em vez de fundir com o programa da AIDS.
Sou portadora do virus da hepatite C. Hoje fui ao Hospital-escola Gaffrée e Guinle, à clínica
de imunologia/hematologia, para pesquisar a razão de uma discreta anemia. Fiquei
surpresa com o total desconhecimento do médico que me atendeu, a respeito da hepatite C.
E ele é da clínica de imunologia, especializada em tratar AIDS. Ele me fez uma série de
perguntas sobre o que eu sentia, que só podiam partir de um médico que desconhece
totalmente a hepatite C.
Espero que os Senhores tenham a clareza e o bom senso necessários para perceber a
importância de se manter o programa de hepatites virais de forma autônoma e
independente.
Aguardo uma resposta,
Atenciosamente,
Cecília Marigo

grupo otimismo de apoio a portadores de hepatite c

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