Falsa Entrevista atribuida ao Papa Francisco
Transcrição
Falsa Entrevista atribuida ao Papa Francisco
06 Setembro Falsa Entrevista atribuida ao Papa Francisco POSTADO POR ADMIN ÀS 13:01 Pessoas de má fé inventam entrevista em apoio á suas ideologias. Inocentes úteis divulgam. Ignaros que a internet aceita tudo. Com isso surgiram trocas de e-mails que aqui publicamos alterando o nome do remetente da falsa entrevista SEGUE FALSA ENTREVISTA E COMENTÁRIOS ABAIXO Entrevista do Cardeal Bergoglio a um repórter comunista - Uma mente iluminada mesmo Caros colaboradores, A pedido do Dr. Affonso, estamos repassando esta reportagem para conhecimento e reflexão de todos. Entrevista do Cardeal Bergoglio a um repórter comunista: Entrevista ou, melhor dizendo, tentativa de fazer o cardeal Bergoglio entrar numa saia justa. Se você puder repassar esta história, que reflete o pensamento do novo Papa é possível que as coisas mudem para melhor! Começa a circular a transcrição de uma entrevista feita com o atual Papa quando ele era o então cardeal Bergoglio, na Argentina. Na realidade foi uma emboscada realizada pelo jornalista Chris Mathews da MSNBC, mas Bergoglio encurralou Mathews de tal forma que a entrevista nunca foi ao ar, porque, ao perceber que seu plano havia falhado, Mathews arquivou o vídeo. Porém, um estudante de Notre Dame, que prestava serviços sociais na MSNBC, apoderou-se dele e o deu para seu professor. O destaque da entrevista é a discussão sobre a pobreza. A entrevista começou quando o jornalista, tentando embaraçar o Cardeal, perguntou-lhe o que ele pensava sobre a pobreza no mundo. O cardeal respondeu: " - Primeiro na Europa e agora nas Américas, alguns políticos têm se dedicado a endividar as pessoas, fazendo com que fiquem dependentes. - E para quê? Para aumentar o seu poder. Eles são grandes especialistas em criação de pobreza e isso ninguém questiona. Eu me esforço para lutar contra esta pobreza. - A pobreza tornou-se algo natural e isso é ruim. Minha tarefa é evitar o agravamento de tal condição. As ideologias que produzem a pobreza devem ser denunciadas. A educação é a grande solução para o problema. - Devemos ensinar as pessoas como salvar sua alma, mas ensinar-lhes também a evitar a pobreza e a não permitir que o governo os conduza a esse estado lastimável " Mathews ofendido pergunta: - O senhor culpa o governo? " - Eu culpo os políticos que buscam seus próprios interesses. Você e seus amigos são socialistas. Vocês (socialistas) e suas políticas, são a causa de 70 anos de miséria, e são culpados de levar muitos países à beira do colapso. Vocês acreditam na redistribuição, que é uma das razões para a pobreza. Vocês querem nacionalizar o universo para poder controlar todas as atividades humanas. Vocês destroem o incentivo do homem, até mesmo para cuidar de sua família, o que é um crime contra a natureza e contra Deus. Esta vossa ideologia cria mais pobres do que todas as empresas que vocês classificam de diabólicas. Réplica Mathews: - Eu nunca tinha ouvido nada parecido de um cardeal. " - As pessoas dominadas pelos socialistas precisam saber não têm que ser pobres" Ataca Mathews: - E a América Latina? O senhor quer negar o progresso conseguido? "O império da dependência foi criado na Venezuela por Hugo Chávez, com falsas promessas e mentindo para que se ajoelhem diante de seu governo. Dando peixe ao povo, sem lhes permitir pescar. Se na América Latina alguém aprende a pescar é punido e seus peixes são confiscados pelos socialistas. A liberdade é castigada. - Você fala de progresso e eu falo de pobreza. Temo pela América Latina. Toda a região está controlada por um bloco de regimes socialistas, como Cuba, Argentina, Equador, Bolívia, Venezuela, Nicarágua. Quem vai salvá-los (a América Latina) dessa tirania?" Acusa Mathews: - O senhor é um capitalista. " - Se pensarmos que o capital é necessário para construir fábricas, escolas, hospitais, igrejas, talvez eu seja capitalista. Você se opõe a este raciocínio?" - Claro que não, mas o senhor não acha que o capital é retirado do povo pelas corporações abusivas? - "Não, eu acho que as pessoas, através de suas escolhas econômicas, devem decidir que parte do seu capital vai para esses projetos. O uso do capital deve ser voluntário. Só quando os políticos se apropriam (confiscam) esse capital para construir obras públicas e para alimentar a burocracia é que surge um problema grave. O capital investido voluntariamente é legítimo, mas o que é investido com base na coerção é ilegítimo ". - Suas idéias são radicais, diz o jornalista. - "Não. Há anos Khrushchev advertiu: "Não devemos esperar que os americanos abracem o comunismo, mas podemos ajudar os seus líderes com injeções de socialismo, até que, ao acordar, eles percebam que abraçaram o comunismo". Isto está acontecendo agora mesmo no antigo bastião da liberdade. Como os EUA poderão salvar a América Latina, se eles próprios se tornarem escravos de seu governo? " Mathews diz: - Eu não consigo digerir (aceitar) tal pensamento. O cardeal respondeu: - "Você está muito irritado porque a verdade pode ser dolorosa. Vocês (os socialistas) criaram o estado de bem-estar que consiste apenas em atender às necessidades dos pobres, pobres esses que foram criados por vocês mesmos, com a vossa política. O estado interventor retira da sociedade, a sua responsabilidade. Graças ao estado assistencialista, as famílias deixam de cumprir seus deveres para obterem o seu bem-estar, incluindo as igrejas. As pessoas já não praticam mais a caridade e veem os pobres como um problema de governo. - Para a igreja já não há pobres a ajudar, porque foram empobrecidos permanentemente e agora são propriedade dos políticos. E algo que me irrita profundamente, é o fato dos meios de comunicação observarem o problema sem conseguir analisar o que o causa. O povo empobrece e logo em seguida, vota em quem os afundou na pobreza ". (Entrevista del Cardenal Bergoglio a un comunista) (HOJE, PAPA FRANCISCO) 03/09/2013, às 15:20, Mario Palumbo <[email protected]> escreveu: Caro ..., Vc acha mesmo verdadeira esta entrevista? Vc sabe que a internet aceita tudo. Existem meios para veificar a autenticidade dos relatos e este entra entre as divulgações de pessoas que como minimo são sem escrupulos e sacanas. ----- Original Message ----From: Paulo Borges* - UOL To: Mario Palumbo Sent: Tuesday, September 03, 2013 4:45 PM Subject: Re: Entrevista do Cardeal Bergoglio a um repórter comunista - Uma mente iluminada mesmo Estimados, não acredito ser verdadeira a entrevista, por graves erros de política econômica, que um filosofo do nível do papa não cometeria. O discurso tem o grave viés como pano de fundo a premissa de atribuir os males da pobreza ao socialismo, quando a pobreza, a exploração e a vulnerabilidade sempre acompanharam a humanidade em distintos regimes comunistas, capitalistas, e até quando ainda se praticava o escambo, antes das grandes navegações e do mercantilismo. Se a entrevista for verdadeira, direi que o alto nível do intelectual humanista que é o papa cairá em meu conceito, pois muitos de meus alunos universitários contrários ao socialismo jamais cometeriam. Abraços. Em 05/09/2013, às 20:48, Mario Palumbo <[email protected]> escreveu: Caro Paulo, gostei do seu equilíbrio, aliás faz parte da sua profissão. Creio que esta discussão vai ajudar a todos em primeiro lugar para ñ acreditar em tudo que se divulga pela internet especialmente em tempo de eleições. É tb interessante para evitar qualquer tipo de fundamentalismo. Como vc bem alerta, em tudo há algo de bom e verdadeiro. Aliás o mal ñ é um ente em si. E a própria justiça e vc é mestre nisso, ñ é um bolo que pode ser dividido em duas partes antagônicas. Muitas vezes comunismo, socialismo e marxismo são confundidos com bolchevismo ao passo que estas idéias tem um forte fundamento no cristianismo, aliás surgiram sobre o tronco da idéia e vivencia cristã, mesmo que adulteradas e poucas realizada vezes na história. Peço venia se continuo no assunto. Sabemos que nossa civilização encontra-se a beira da falencia, e até da extinção da vida sobre nosso planeta e disso todos somos um pouco responsáveis. Com certeza a ganância, o individualismo, a lei da máxima vantagem e mínimo esforço são responsáveis do desastre iminente que paira sobre a humanidade. O grito da rua, ao meu ver, tem sim seus objetivos imediatos de milhoria material, mas tem algo de mais profundo e inconsciente: é a insatisfação que a ganancia, o egocentrismo, a febre do ter insaciável traz à humanidade. Haja vista que há pobres felizes e ricos infelizes. Para mim a solução é o cristianismo vivido em sua essência e este pode-se encontrar até em ateus, comunistas ou socialistas.Quem ñ conhece ateus que tem uma vivencia de amor ao próximo de fazer inveja a nuitos devotos cristãos? Hoje existem indivíduos e grupos que vivem o cristianismo sem nenhum alarde que servem ao semelhante sem interesse algum. Surgem filosofias e ações como a economia solidaria, pois há muitos que pensam que a sobrevivência da humanidade ñ é mais possível e continuar com a ideologias da destruição do outro para a minha sobrevivência significa a morte de ambos. Como conselheiros que somos, creio, que podemos dar a nossa parcela de contribuição insistindo nos valores da solidariedade e de ver no outro o bem ontologico que possui e assim compreende-lo. Abraços. mario ----- Original Message ----From: Paulo Borges - UOL To: Mario Palumbo Sent: Thursday, September 05, 2013 11:17 PM Subject: Re: Entrevista do Cardeal Bergoglio a um repórter comunista - Uma mente iluminada mesmo Obrigado, Palumbo. Sua missiva é mais que uma correspondência. É uma aula de vivência cristã. Assume o valor da solidariedade, sem confundi-lá com o assistencialismo conveniente e que mantém o status quo que permite a exploração do necessitado. Rejeitar o socialismo, não corresponde a reconhecer virtudes no capitalismo contemporâneo, cujo paradigma não é a dignidade humana, mas o deus MERCADO. É filho primogênito deste o consumismo, que você criticou. O cristianismo que vocè propugnou permeia as relações em sociedade de valores fundamentais, que valoriza o humanismo verdadeiro, presente na solidariedade e no amor ao próximo. Entretanto, acrescentaria a relatividade de certas verdades, que não podem ser dogmatizadas; e, por outro lado, a tolerância ao diverso ou o multiculturalismo próprio das verdadeiras democracias. Um grande abraço. Prof. Paulo C. C. Borges Enviado via iPhone *Paulo Borges é Promotor de Justiça em Franca -SP