salvador bahia | agosto 2016
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salvador bahia | agosto 2016
SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016 1 2 SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016 ÍNDICE BAHIANEST 5 Jornada Baiana de Anestesiologia completa sua 28ª edição 10 Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) ou Brainstem Evoked Response Audiometry (BERA) 8 Protocolo ERAS atrai grande público em Sessão de Atualização 16 HSA recebe a Campanha Anestesia Solidária da SBA 12 O mundo através das lentes de um anestesiologista... 17 COOPANEST-BA apresenta novo sistema 100 95 75 BAHIANEST é uma publicação da SAEB - Sociedade de Anestesiologia do Estado da Bahia em parceria com a COOPANEST-BA - Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas Estado 25da Bahia. Presidente - Dra. Vera Lúcia Fernandes de Azevedo - CREMEB 8363 | Vice-presidente - Dr. Macius Pontes Cerqueira - CREMEB 11533 | Secretário Geral - Dr. Elio Ferreira de Oliveira Júnior - CREMEB 18665 | 1º Secretário - Dr. Vinícius Sepúlveda Lima - CREMEB 21749 | 1º Tesoureiro - Dr. Hugo Eckener Dantas de Pereira Cardoso - CREMEB 15709 2ª Tesoureira - Dra. Ana Cláudia Morant Braid - CREMEB 9622 | Diretor de Defesa Profissional - Dr. Aurino Lacerda Gusmão - CREMEB 7182 | Diretora Científica - Dra. Liana Maria Torres de Araújo Azi - CREMEB 18383 | Presidente da COOPANEST-BA Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo CREMEB 3.811 | Responsável pela revista: Dra. Vera Lúcia Fernandes de Azevedo - CREMEB 8363 | Textos e Edição Cinthya Brandão Jornalista DRT 2397 www. 0 cinthyabrandao.com.br | Designer Gráfico Carlos Vilmar www.carlosvilmar.com.br | Fotografias Cinthya Brandão Tiragem 800 exemplares | Impressão Cartograf 5 3 EDITORIAL BAHIANEST Nesse momento tão conturbado e desorganizado da política nacional, quando a descrença, a desesperança e a apatia tomam conta de todos, acreditar e fazer com que as mudanças aconteçam cabe a nós. Nós que escolhemos a medicina, e exercê-la como meio de transformação é uma obrigação, e para que isso ocorra é necessário que haja associação, participação, cooperação, atualização e presença ativa na sociedade. A SAEB só será forte com o apoio dos sócios. Os eventos de Anestesiologia só terão impacto com a presença dos sócios. Só faremos a diferença se pudermos ser ouvidos. Só seremos fortes juntos! Aguardamos vocês na 28ª JORBA de braços abertos n Dra. Vera Lúcia Fernandes de Azevedo Presidente da SAEB DICA DE LEITURA A obra Ventilação Mecânica | Fundamentos e Prática Clínica apresenta um conteúdo rico e abrangente, dividido de forma didática para facilitar a consulta, com informações alicerçadas nas evidências científicas mais recentes. Com o objetivo de auxiliar médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e outros profissionais que lidam com pacientes sob ventilação mecânica, esta obra aborda, entre outros temas, a fisiologia das trocas gasosas, o acesso às vias respiratórias, os modos ventilatórios, os efeitos deletérios da ventilação mecânica e o desmame. A grande experiência dos autores e colaboradores, especialistas de vários campos da Ciência da Saúde, garante um texto valioso, com olhares profissionais distintos n Convênio entre SAEB e Colégio Anchieta é renovado A SAEB renovou o convênio com o Colégio Anchieta que prevê desconto de 15% nas mensalidades dos filhos e/ou dependentes legais dos sócios. Informações na secretaria da SAEB: 71 3247-4333 ou através do site da escola www.colegioanchietaba.com.br. 4 SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016 Jornada Baiana de Anestesiologia completa sua 28ª edição É com grande alegria que os convidamos para a 28a Jornada Baiana de Anestesiologia – JORBA, que acontecerá no Hotel Sheraton da Bahia, entre 23 e 25 de setembro de 2016. A 28ª JORBA terá uma programação abrangente e focada nos assuntos mais clinicamente relevantes em nossa especialidade. No processo de definição dos temas, buscamos contemplar os assuntos mais contemporâneos, principalmente aqueles que nos deparamos no dia-a-dia e temos dúvida em relação a como proceder. O evento abrangerá temas atuais e frequentes, como anestesia obstétrica e pediátrica, e também assuntos controversos como otimização da perfusão ou reposição volêmica durante grandes cirurgias. O programa contará também com palestras de dois advogados, abordando os pontos de compliance e responsabilidade civil, fruto da preocupação crescente de nossa especialidade com esses tópicos. Houve um foco especial na escolha dos palestrantes. Fomos extremamente criteriosos para que as pessoas escolhidas tivessem expertise na área e boa didática para apresentação dos temas, com forte ênfase no campo prático, ratificando a importância com que tratamos a jornada. Nos preocupamos novamente em ter um tempo livre para perguntas após cada bloco de aulas para que haja uma maior discussão e interação entre palestrantes e participantes. A diretoria vem trabalhando com afinco e bastante antecedência, visando atrair um número maior de participantes e facilitar o planejamento para que todos possam estar presentes, especialmente para que haja tempo hábil para programação dos que não moram na capital. Neste ano, haverá quatro workshops pré-jornada – ultrassonografia básica e avançada para procedimentos anestésicos, via aérea avançada e ventilação mecânica. Esta ampliação é produto não apenas da crescente procura por esse tipo de aprendizado (mais individualizado e direcionado), mas também da ampliação do nosso campo de atuação. Este é o maior evento da anestesiologia baiana, uma jornada representativa de nossa especialidade regional, que atualiza seus participantes nos mais recentes padrões e inovações em anestesia e medicina da dor e engrandece sobremaneira a nossa sociedaden Dra. Liana Azi Diretora Científica da SAEB 5 NOVA DIRETORIA PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 24/09/2016 (sábado) 07:30 08:00 Entrega de material Abertura - Dra. Vera Lúcia Azevedo (BA) 08:00 - 08:30 Anestesia no protocolo ERAS Dr. Luiz Fernando Falcão (SP) TEMA: OBSTETRÍCIA Coordenação: Dr. Luciano Garrido (BA) 08:30 - 08:55 Anestesia não obstétrica na gestante Dr. Elio Ferreira de Oliveira Júnior (BA) 08:55 - 09:20 Manuseio da paciente com DHEG Dr. Paulo Medauar (BA) 09:20 - 09:45 PCR na gestante Dra. Ticiana Dantas Cardoso (BA) 09:45 - 10:00 Discussão 10:00 - 10:30 Coffee Break 10:30 - 11:00 11:00 - 11:25 Anestesiologia: presente e futuro Dr. Marcos Antonio Albuquerque (SE) Manejo da anemia no perioperatório Dr. Luís Vicente Garcia (SP) TEMA: COOPERATIVISMO Coordenação: Dr. Jeconias Lemos (BA) 11:25 - 11:50 Cenário econômico atual e Cooperativismo Dr. Hugo Eckener Dantas Cardoso (BA) 11:50 - 12:20 Compliance em anestesiologia Adv. Eduardo de Avelar Lamy (PR) 12:20 - 12:45 Gestão da qualidade do serviço de anestesia Dr. Eduardo Henrique Giroud (SP) 12:45 - 14:00 ALMOÇO TEMA: PEDIATRIA Coordenação: Dra. Catharina Borges de Oliveira (BA) 14:00 - 14:25 Hot topics em pediatria Dra. Débora de Oliveira Cumino (SP) 14:25 - 14:50 Complicações ventilatórias na criança Dr. Macius Pontes Cerqueira (BA) 14:50 - 15:15 Bloqueios regionais em pediatria: quais e para quais pacientes? Dra. Débora de Oliveira Cumino (SP) 15:15 - 15:30 Discussão 6 TEMA: GRANDES CIRURGIAS Coordenação: Dr. Eliomar Trindade (BA) 15:30 - 15:55 Otimização da perfusão x desfecho em cirurgia de grande porte Dr. Eduardo Henrique Giroud (SP) 15:55 - 16:20 Assistência ventilatória: protegendo o pulmão Dr. Luiz Fernando Falcão (SP) 16:20 - 16:45 Novos paradigmas na reposição volêmica Dr. Luís Vicente Garcia (SP) 16:45 - 17:00 Discussão 17:00 - 17:15 Coffee Break 17:15 - 18:00 Solenidade de abertura 18:00 - 19:00 PALESTRA MOTIVACIONAL: “A administração do tempo” Dr. Antonio Pedreira (BA) 19:00 Coquetel 25/09/2016 (domingo) 08:00 - 08:30 Bloqueio neuro muscular: Do curare ao calabadion Dra. Maria Ângela Tardelli (SP) TEMA: SEGURANÇA E QUALIDADE EM ANESTESIA Coordenação: Dr. João José Borges (BA) 08:30 - 08:50 Controle da temperatura como indicador de qualidade Dr. Márcio Henrique Barbosa (BA) 08:50 - 09:10 Extubação em VAD: opções e recomendações Dr. José Admirço Lima Filho (BA) 09:10 - 09:30 Protocolo de transfusão maciça: Quando? Como? Quanto? Dra. Roseny Rodrigues (SP) 09:30 - 09:40 Discussão TEMA: EVENTOS ADVERSOS Coordenação: Dr. Gilvan Figueiredo (BA) 09:40 - 10:00 Hiperglicemia perioperatória: quando e como tratar? Dr. Rodrigo Leal Alves (BA) 10:00 - 10:20 Edema agudo: manejo perioperatório Dra. Roseny Rodrigues (SP) 10:20 - 10:30 Discussão SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016 10:30 - 11:00 Coffee Break 11:00 - 11:30 Analgesia pós-operatória: novas perspectivas Dr. Lucas Jorge Castro Alves (BA) 11:30 - 12:00 Responsabilidade civil do anestesiologista Adv. Iran Furtado Filho (BA) Inscrições on-line no site da SAEB (www.saeb.org.br). Durante a 28ª JORBA, haverá taxa única na diária do estacionamento, ainda assim, solicita-se que os participantes utilizem a carona solidária devido ao número reduzido de vagas no hotel. Workshops pré-congresso - 23 de setembro de 2016 (sexta-feira) USG - CURSO BÁSICO Programacão: 08:00 - 12:00 • Acesso Venoso Central • Bloqueio interescalênico • Bloqueio supraclavicular • Bloqueio axilar • Bloqueios dos nervos mediano, radial e ulnar • Técnica de agulhamento em Phantom Instrutores: • Dra. Adriana Lorenzet (PB) • Dra. Danielle Maia Dumaresq (CE) • Dr. Fabrizzio Vargens Ferraz (BA) • Dr. Felipe Pinn (SP) • Dr. Marcelo Vaz Perez (SP) USG - CURSO AVANÇADO Programação: 14:00 - 18:00 • Bloqueio ciático subglúteo e poplíteo • Bloqueio de neuroeixo • Bloqueio paravertebral • Bloqueio femoral • Bloqueio ilioinguinal e ilio- hipogástrico • TAP block • Dr. Rodrigo Leal Alves (BA) • Dr. Macius Pontes Cerqueira (BA) Instrutores: • Dra. Adriana Lorenzet (PB) • Dra. Danielle Maia Dumaresq (CE) • Dr. Fabrizzio Vargens Ferraz (BA) • Dr. Felipe Pinn (SP) • Dr. Marcelo Vaz Perez (SP) Curso avançado de vias aéreas: Dispositivos ópticos VENTILAÇÃO MECÂNICA EM ANESTESIA Programacão: 08:00 - 12:00 • Avaliação pré-curso • Conceitos de mecânica ventilatória • Principais modos: controlados e assisto-controlados • Monitorização: entendendo loops, curvas e capnografia • Ventilação protetora em anestesia Discussão de casos clínicos: DPOC, SARA e obesidade • Estação prática com demonstração de ventiladores • Avaliação pós-curso Programação: 14:00 – 18:00 • Avaliação pré-curso • Anatomia da via aérea • Diagnóstico da via aérea difícil • Papel dos dispositivos óticos no manejo da VAD • Estações práticas de: a) Videolaringoscópios (C-MAC; McGrath; Airtraq) b) Fibroscopia rígida (Bonfils; Shincane; Levitan) c) Fibroscopia flexível; MA(Fastrach) + fibroscopia • Avaliação pós-curso Instrutores: •Dr. Macius Pontes Cerqueira (BA) •Dr. Rodrigo Leal Alves (BA) •Dr. Adriano Teixeira Fernandes (BA) Instrutores: • Dr. Guilherme Oliveira Campos (BA 7 JORNADA DE ANESTESIOLOGIA Protocolo ERAS atrai grande público em Sessão de Atualização A aula ministrada pelo anestesiologista Dr. Paulo Alípio (RJ) mobilizou um grande número de profissionais, dia 07/04, na Churrascaria Boi Preto. O evento promovido pela MSD abordou os principais aspectos do “Protocolo ERAS em Cirurgia Abdominal, mudando o desfecho do paciente” - que ajuda a reduzir 30% do tempo de cuidados com o paciente e 50% das complicações pós-ope- 8 ratórias, segundo estudo desenvolvidos em 2010. ERAS® (Enhanced Recovery After Surgery - Excelência em Recuperação Pós-cirúrgica) é um sistema multitarefa de cuidados perioperatórios desenvolvido para reduzir o tempo de recuperação e as complicações pós-operatórias de pacientes submetidos a cirurgias de grande porte. Desenvolvido pela Socieda- de ERAS e testado e estabelecido em cerca de 40 hospitais de referência na Europa, o sistema é baseado em duas mudanças de paradigma na assistência perioperatória: primeiramente, coloca práticas tradicionais sob novas perspectivas a fim de, quando necessário, substituí-las pelas melhores práticas baseadas em evidências. E, em segundo lugar, abrange todas as áreas do caminho do pacien- SALVADOR BAHIA | OUTUBRO 2014 te pelo processo cirúrgico. Os pontos centrais do ERAS abordam os principais fatores que mantêm os pacientes no hospital após a cirurgia - necessidade de analgesia parenteral, necessidade de administração de fluidos intravenosos secundários por disfunção do intestino e repouso causado pela falta de mobilidade - ajudando a esclarecer sua interação ao afetar a recuperação do paciente. Além disso, fornecem orientação a todos os envolvidos no cuidado perioperatório, ajudando-os a trabalhar como uma equipe bem coordenada para prestar o melhor atendimento. “O Protocolo ERAS tem uma leitura que deve ser alinhada no pré-operatório, no intra -operatório e no pós-operatório. Dentre as várias medidas que permitem uma margem maior de segurança e conforto para o paciente, destaco três elementos chaves: o jejum intra-operatório abreviado - o que melhora a qualidade de chegada do paciente; dentro do intra-operatório, o manuseio do bloqueio neuromuscular profundo com o uso de fármacos de rápida reversão dentro bloqueio neuro-muscular, do uso de opioides e dos agentes hipnóticos; e no pós-operatório, o entendimento de que tudo isso pode gerar uma abreviação do tempo de internação hospitalar, da mortalidade e da morbidade”, salienta Dr. Paulo Alípio, 2º secretário SAERJ, co-responsável pelo CET do Hospital Federal de Bonsucesso MS/RJ. O ERAS Care System (Sistema de Cuidados de ERAS) é dividido em três partes: Protocolo ERAS - baseado em evidências e desenvolvido pela Sociedade ERAS. Programa de Implementação ERAS - um programa de gestão desenvolvido especificamente para equipes de perioperatório que realizam grandes cirurgias. Sistema de Auditoria Intera- tiva ERAS - um programa de software projetado para garantir a compliance ao protocolo, manter um controle rígido das informações do paciente a cada etapa e monitorar os resultados. É direcionado tanto a equipes de cuidados de saúde como equipes administrativas. A Sociedade ERAS, vinda do Grupo de Estudos ERAS, foi fundada em 2010, em Estocolmo, na Suécia, por acadêmicos de universidades de Edimburgo, Holanda, Noruega e Suécia. Hoje, o sistema está implementado em hospitais de referência em outros países da Europa, como Espanha, França, Inglaterra e Noruega, além do Canadá, e é estudado em muitos outros países de seis continentes n SAEB firma convênio com Colégio São Paulo Como forma de ampliar os benefícios aos sócios da SAEB, a diretoria firmou um contrato de parceria com o Colégio São Paulo que prevê abatimento no valor das mensalidades. Os descontos no percentual são de 10% para cada um dos filhos e/ou dependentes legais dos associados à SAEB, matriculado(s) e/ou a serem matriculados regularmente nas séries ofereci- das pela instituição, no turno matutino e, de 15% para os matriculados no turno vespertino, a partir do ano letivo de 2017. Os alunos candidatos às vagas deverão se submeter às mesmas normas de seleção a que estiverem submetidos os demais alunos do Colégio São Paulo, no período da matrícula. Informações: 71 3247-4333 www.colegiosaopaulo.com.br 9 ARTIGO CIENTÍFICO Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) ou Brainstem Evoked Response Audiometry (BERA) O Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) ou Brainstem Evoked Response Audiometry (BERA) é um exame não invasivo e indolor, tem alta sensibilidade, apresenta baixa variabilidade e alta reprodutibilidade das respostas, que independe da colaboração do paciente. Avalia desde a orelha interna até o tronco cerebral. Os estímulos auditivos são cliques emitidos por fones de inserção aplicados sobre as mastoides ou lóbulos das orelhas e a fronte (linha de implantação do cabelo). Para registros do PEATE utilizam-se eletrodos de superfície. O exame avalia a condução através de respostas periféricas e centrais no tronco cerebral que podem ajudar no diagnóstico e na localização de lesões nas vias auditivas centrais. O exame é indicado nas seguintes condições: - Perda auditiva periférica, cocleares e neuropáticas; - Avaliar a sensibilidade auditiva em recém-nascidos e adultos nos quais não são possíveis as investigações auditivas tradicionais ou em casos onde a avaliação auditiva convencional tenha resultado duvidoso; - Patologias do nervo auditivo; - Lesões centrais de tronco cerebral. A realização desse exame é necessária para o diagnóstico de perda auditiva, devendo ser realizado sob completa imobilidade, pois qualquer movimento voluntário ou contração muscular pode gerar ar- 10 tefatos, interferindo na analise. A maioria desses exames é feita em consultório, sob efeito do sono natural, porém, em alguns pacientes, é necessário sedação para proporcionar condições ideais. O hidrato de cloral foi utilizado para essa finalidade durante muitos anos, por provocar indução do sono em crianças que não conseguem cooperar na realização de exames1-2. O Hidrato de cloral (HC) é um fármaco bem estabelecido como sedativo e hipnótico e usado em procedimentos pediátricos e odontológicos devido ao pouco efeito depressor sobre o sistema respiratório e cardíaco3. Casos de arritmias cardíacas e morte súbita em crianças, em especial nas com apneia obstrutiva, são descritos na literatura4, principalmente com o uso de altas doses, provavelmente pelo acúmulo de tricloroetanol sérico, um metabólito intermediário oriundo do metabolismo hepático do fármaco3. Uma possível ação carcinogênica, já observada em cobaias, também é citada5, apesar de não comprovada em humanos3. Dentre as complicações menos graves estão agitação paradoxal, náuseas e vômitos e a sonolência excessiva6. Em 2015, a ANVISA proibiu a manipulação do hidrato de cloral e os serviços ficaram sem a opção que era utilizada para sedação oral para a realização do exame. Atualmente procuram-se novas opções para sedação nesses pacientes, mas poucas delas são descritas na literatura. A Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) 1.670/03, a qual trata da sedação profunda, indica que esta só pode ser realizada por médicos qualificados e em ambientes que ofereçam condições seguras para sua realização, ficando os cuidados do paciente a cargo do médico que não esteja realizando o procedimento que exige sedação, e SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016 dispõe sobre a definição e níveis de sedação. DEFINIÇÃO E NÍVEIS DE SEDAÇÃO Sedação é um ato médico realizado mediante a utilização de medicamentos com o objetivo de proporcionar conforto ao paciente para a realização de procedimentos médicos ou odontológicos. Sob diferentes aspectos clínicos, pode ser classificada em leve, moderada e profunda, abaixo definidas: - Sedação Leve: estado obtido com o uso de medicamentos em que o paciente responde ao comando verbal. A função cognitiva e a coordenação podem estar comprometidas. As funções cardiovascular e respiratória não apresentam comprometimento. - Sedação Moderada/Analgesia (“Sedação Consciente”): estado de depressão da consciência, obtido com o uso de medicamentos, no qual o paciente responde ao estímulo verbal isolado ou acompanhado de estímulo tátil. Não são necessárias intervenções para manter a via aérea permeável, a ventilação espontânea é suficiente e a função cardiovascular geralmente é mantida adequada. - Sedação Profunda/Analgesia: depressão da consciência induzida por medicamentos, e nela o paciente dificilmente é despertado por comandos verbais, mas responde a estímulos dolorosos. A ventilação espontânea pode estar comprometida e ser insuficiente. Pode ocorrer a necessidade de assistência para a manutenção da via aérea permeá- Referências: 1 -ASHRAFI, M. R. et al. Sleep Inducing for EEG Recording in Children: A Comparison between Oral Midazolan and Chloral Hydrate. Iran J Child Neurology. winter, v. 7, n.1, p. 15-19, 2013. Disponível em: <www.ncbi. nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3943082 / pdf/ijcn-7-015.pdf>. Acesso em 24 set. 2014. 2 -MIYAKE, R. S.; REIS, A. G.; GRISI, S. Seda- vel. A função cardiovascular geralmente é mantida. As respostas são individuais. Observação importante: As respostas ao uso desses medicamentos são individuais e os níveis são contínuos, ocorrendo, com frequência, a transição entre eles. O médico que prescreve ou administra a medicação deve ter a habilidade de recuperar o paciente deste nível ou mantê-lo e recuperá-lo de um estado de maior depressão das funções cardiovascular e respiratória. [...] (CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, 2003, p.78). Para a realização do exame o paciente precisa ficar imóvel (acordado, sedado ou sob anestesia geral) e nos pacientes que isso não é possível, é necessário uma estratégia que possibilite sua execução. O manuseio tem quer ser individualizado e considerado as possíveis complicações da sedação a anestesia geral. Devido uma grande demanda reprimida o Serviço de Anestesiologia do Hospital Santo Antonio se prontificou a realizar um mutirão voluntário como parte do projeto Anestesia Voluntária da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e Regionais (SAEB) para realização do BERA. A equipe de Anestesiologia do Hospital Santo Antônio em conjunto com a equipe de Fonoaudiologia está construindo um protocolo para sistematizar a realização do exame. As salas são equipadas para atendimento de eventuais complicações (material para manejo de via aérea e reanimação cardiopulmonar). Todos os participantes deverão passar por avaliação pré-anestésica e jejum adequado. Serão pré-medicados com Midazolam oral na dose de 0,5 mg/Kg. Inicialmente os pacientes serão encaminhados para uma sala, onde, após monitorização com cardioscopia e oximetria de pulso, será realizado a indução inalatória sob máscara facial com oxigênio a 100% e sevoflurano a 7%, posteriormente reduzido para 3% e obtido venóclise, ventilação espontânea e controlada manualmente. Em um segundo momento os pacientes serão encaminhados a outra sala, em uso de oxigênio a 2L/min sob cateter nasal, em ventilação espontânea, quando então se realizará o PEATE. Devido os equipamentos eletrônicos causarem interferência no exame será utilizado oxímetro de pulso portátil. Ao término do procedimento, os pacientes serão transferidos para a Sala de Recuperação Pós-Anestésica e receberão Flumazenil na dose de 0,01mg/Kg. Permanecerão sob vigilância e monitorização até o despertar, quando lhes será concedida alta hospitalar. Até o momento realizamos 29 exames, todos os pacientes apresentaram algum grau de comprometimento do desenvolvimento neuropsicomotor e a principal comorbidade foi a microcefalia. Apenas 1 paciente apresentou vômito após ingestão de alimento. Não houve necessidade de internação de nenhum paciente. Concluímos que a estratégia proposta foi efetiva para realização do PEATE ou BERA nessa população especifica n ção e analgesia em crianças. Rev Ass Med Brasil, v. 44, n. 1, p. 56-64, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ramb/ v44n1/2011.pdf>. Acesso em: 02 out. 2014. audiometry in pediatric assessment. Ear Hear. 1980;1(1)19-3. 3 -Merdink JL, Robison LM, Stevens DK, Hu M, Parker JC, Bull RJ. Kinectics of chloral hydrate and its metabolites in male human volunteers. Toxicology. 2008;245:130-40. 4 -Jerger J, Hayes D, Jordan C. Clinical experience with auditory brainstem response Dra. Vera Lucia Fernandes de Azevedo Presidente da SAEB Responsável pelo CET OSID-Hospital Santo Antonio 5 - American Academy of Pediatrics, Committee on Drugs and Committee on Environmental Health. Pediatrics. 1993;92(3):471-3. 6 - Malis DJ, Burton DM. Safe pediatric outpatient sedation: The chloral hydrate debate revisited. Otolaryngol Head Neck Surg. 1997;116(1):53- 7. 11 ABRINDO A JANELA Fotografia Noturna do porto de Barcelona feita em longa exposição O mundo através das lentes de um anestesiologista... Formado em Medicina Universidade Federal da Bahia, em 1998, EMMANUEL ISAIAS DE SOUZA CORREIA, sempre gostou muito de história das civilizações. Cresceu assistindo aos filmes de Indiana Jones e esse encanto o fez pensar em fazer faculdade de Arqueologia. Porém, na época, imaginou que o campo de trabalho no Brasil poderia limitar sua formação e atuação como arqueólogo. Então, a medicina chegou a sua vida. Numa entrevista à Bahianest, Dr. Emmanuel Correia nos conta como concilia as duas paixões de sua vida: anestesia e fotografia. 12 Bahianest: Em que momento do curso de Medicina surgiu o seu interesse pela especialidade? E quais foram as influências? Emmanuel Correia: A decisão pela anestesiologia veio a partir do segundo semestre da faculdade, com o estudo de fisiologia, onde fui agraciado de ter a Dra. Maria José Ramalho como professora. A forma como ela ensinava e o seu fascínio pela fisiologia aplicada à prática anestésica me conquistaram. Mais adiante na faculdade tive um segundo grande mestre que foi o saudoso Dr. Valdir Medrado que, de maneira extremamente didática e paciente foi passando os princípios da anestesia. Bahianest: Como e quando surgiu seu apreço pela fotografia? E. C.: Sempre gostei muito de viajar e de registrar os momentos mais marcantes dessas viagens. Porém, podia observar que existiam diversas limitações concernentes ao equipamento que eu possuía e também ao meu conhecimento da técnica fotográfica propriamente dita. Foi quando em 2010, eu e minha esposa havíamos programado uma viagem ao Egito. Resolvi me matricular num Curso Básico de Fotografia; a partir daí, o interesse por esta arte foi ficando cada vez maior. A fotografia ainda é um hobby para mim; mas procuro levar essa atividade com seriedade, investindo em cursos e workshops visando o aprimoramento técnico, aliado a um investimento em materiais e equipamentos. Dessa forma, pouco a pouco venho ganhando espaço nesse mercado. BBahianest: Quando percebeu que havia a possibilidade/aptidão de criar algo novo fora da fotografia tradicional? E.C.: A questão não é necessariamente “criar algo novo”. O principal exercício é o desenvolvimento do “Olhar Fotográfico”, buscando SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016 extrair composições e enquadramentos inusitados em situações que podem ser corriqueiras. A chamada fotografia tradicional clássica é reconhecida e exaltada muitas vezes por conta da obediência à regras de composição, que faz com que a obra seja atemporal e sempre agradável aos olhos. Bahianest: Quais as inspirações do seu trabalho da fotografia artística? E. C.: Estando na Bahia, é impossível não citar o trabalho do francês naturalizado brasileiro Pierre Verger (Fatumbi), que tão bem retratou os diversos aspectos da Bahia no século passado. Mas o Brasil tem diversos nomes reconhecidos mundialmente na área da fotografia, iniciando pelo ícone Sebastião Salgado, que oferece uma verdadeira aula de composição e de entrega pessoal à sua arte. Passando por Walter Firmo e Roberto Faria, que revelaram a graça das cores intensas e vibrantes. E por Zé Cintra, com um trabalho marcante de fotografia de rua (Street photo) e de fotografia autoral. Bahianest: Quais as técnicas e recursos mais usados para a fotografia para decoração? E. C.: A fotografia aplicada para decoração requer uma verdadeira anamnese do fotógrafo com o potencial cliente (e com seu arquiteto/ decorador) é necessário reconhecer o que cada um tem em mente para o determinado ambiente, para depois buscar dentro do portfólio as opções que possam agradar a todos; para isso, vale qualquer técnica, desde as fotos noturnas, as fotos Street, abstratas ou fotos autorais. Mas, vale ressaltar que fotos para decoração devem ser impressas em material de alta qualidade (impressão Fineart), o que vai garantir uma foto de alta definição com cores nítidas e fiéis à idéia do fotógrafo. Geralmente opta-se por evitar retratos familiares nas composições de ambientes sociais, reservando Saudação à Yemanjá Fotografia realizada durante os festejos do dia 2 de Fevereiro de 2015 esses para áreas privativas, de menor circulação. Bahianest: Quais momentos você consegue uma prática mais efetiva da fotografia, já a atuação como anestesiologista requer tempo e dedicação? E. C.: Busco conciliar a prática desse hobby quando estou com a família ou nas viagens (que é o momento de renovar o estoque de fotos do portfólio). Todo o restante do tem- po ainda é dedicado à anestesiologia, que é a minha realização como médico. Em uma conversa com um amigo ele fez uma observação muito interessante: na anestesiologia, meu principal objetivo é fazer com que o paciente não sinta. Na fotografia, faz-se necessário que a obra cause alguma impressão ou desperte algum sentimento no observador; e é a busca dessa impressão que torna a fotografia um mundo fascinante! n Dr. Emmanuel Correia fará uma exposição digital do seu trabalho fotográfico, dia 24/09, durante a 28ª JORBA, no Hotel Sheraton da Bahia, Campo Grande. 13 Entardecer em Santiago do Iguape Foto Realizada durante a Festa do Bembé do Mercado em Santo Amaro da Purificação em 2016 14 SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016 Fotografia Panorâmica de Nova York feita com lente grande angular Fotografia noturna de uma pequena capela em São Gonçalo dos Campos 15 MUTIRÃO DE ANESTESIA HSA recebe a Campanha Anestesia Solidária da SBA O mutirão de anestesia aconteceu em dois momentos, dia 09/04 e 30/05, no Hospital Santo Antônio das Obras Sociais Irmã Dulce com a participação de anestesiologistas e residentes. Na primeira etapa do mutirão 13 crianças foram submetidas à anestesia para a realização do BERA - (Brainstem Evoked Response Audiometry) ou Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Cerebral em crianças para diagnóstico de déficit auditivo e definição de posterior conduta terapêutica. No segundo momento, outras 16 crianças realizaram o exame. 16 A iniciativa faz parte da Campanha Anestesia Solidária uma ação desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) em parceria com suas regionais. Um projeto criado pela nova gestão da SBA para 2016 que pretende levar eventos solidários a comunidades em várias cidades do país. A presidente da Sociedadede Anestesiologia do Estado da Bahia (SAEB), Dra. Vera Azevedo, a 2ª Tesoureira, Dra. Ana Cláudia Braid, Dr. Eliomar Trindade e Dr. Carlos Cardoso dispo- nibilizaram parte do seu tempo numa ação de ajuda ao próximo. Alívio para mães que estão na angústia para saber se o filho realmente tem déficit auditivo. “Minha filha nasceu prematura e a médica pediu esse exame desde os cinco meses de vida, mas estava muito difícil. Parece que ela tem uma perda de 5% num ouvido, mas só agora vamos saber. Eu fico feliz que agora ela tenha conseguido fazer o exame.”, comemora Juliana dos Santos Bispo, mãe de Ana Vitória de quase dois anos n SALVADOR BAHIA | FEVEREIRO 2016 TECNOLOGIA COOPANEST COOPANEST-BA apresenta novo sistema Investir em Tecnologia da Informação é garantir a preservação, permitir a obtenção, o armazenamento, o acesso, o gerenciamento e o uso adequado das informações. É, acima de tudo, uma necessidade dos novos tempos, afinal, a informação sempre existiu, mas não de maneira tão volumosa e aproveitável. Sendo a informação um patrimônio, um bem que agrega valor e dá sentido às atividades que a utilizam, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, utilizando ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial. Além disso, é importante buscar soluções que tragam resultados realmente relevantes, que permitam transformar as informações em algo com valor maior. Justamente com esse propósito a diretoria COOPANEST-BA adquiriu um novo sistema operacional desenvolvido pela empresa especializada HealthChess, de Santa Catarina, o SiGCA - Sistema de Informação e Gerenciamento de Cooperativas Em Anestesiologia. “O processo de implantação começou com uma análise de aderência ainda na fase de negociação do sistema, com visitas dos diretores da COOPANES- T-BA na sede da HealthChess, em Florianópolis, bem como dos diretores da HealthChess na sede da COOPANEST-BA. Com estas visitas, foi possível identificar necessidades específicas e planejar as customizações antes do início formal do projeto”, explica Emmanuel F. Almeida, do Departamento Comercial da HealthChess. O projeto exigiu tempo para o aprimoramento dos recursos necessários a fim atender as demandas internas da cooperativa como afirma Ezequiel Rodrigues, C.I.O da HealthChess. “Durante o projeto de implantação, foram 4 macro fases: 1ª) Fase de Cadastros – onde os dados da cooperativa são migrados ou cadastrados no sistema novo (hospitais, convênios, tabelas, cooperados, funcionários, etc…); 2ª) Fase de Implantação – onde o sistema é configurado/parametrizado com as regras da cooperativa (níveis de acesso, regras de negócio, entre outros…); 3ª) Fase de Treinamento – capacitação da equipe da cooperativa para usar o sistema, realizado em uma base de dados de teste; e 4ª) Fase de Acompanhamento – monitoramento da equipe na operação real do sistema até que a mesma tenha maturidade em todos os módulos, realizado na base de dados oficial’’. Para a diretoria os recursos disponíveis no atual sistema apresentam mais facilidade de acesso e transparência das informações. “Agora nós desfrutamos de um sistema com melhores níveis de controle, que permite uma redução do ciclo do faturamento e recebimento, acesso mais rápido a dados e volumetria das operações. Foi uma iniciativa bem estruturada e planejada, inclusive na escolha da empresa que iríamos contratar”, reitera Dr. Hugo Eckener Dantas, 1º Tesoureiro da COOPANEST-BA. Para os cooperados o sistema propicia mais facilidade e segurança no processo de faturamento das suas guias, em função das tecnologias empregadas e regras de negócio cadastradas, com uso de ferramentas de alertas e consistências na extranet (ambiente do co- 17 NOVO SITE COOPANEST operado). O Gerente Administrativo e Financeiro da COOPANEST-BA, Saulo Mendes, complementa os diferenciais. “O SiG-CA trouxe ganho de performance gerencial para a cooperativa atrelado a um modelo de usabilidade prático desenvolvido pela HealthChess. O novo sistema nos dá a possibilidade de acompanhar os indicadores operacionais de forma remota e on-line. A maior facilidade de extração de dados e indicadores operacionais trouxe um maior conforto para a diretoria que necessita tomar decisões estratégicas baseadas em eventos e informações históricas. A título de exemplo, atualmente, é mais rápido levantar informações temporais e analíticas para uma negociação de reajuste de preços de honorários médicos com um convênio frente a experiências passadas. Outro fator importante de destaque é o menor tempo de resposta da equipe técnica no desenvolvimento de soluções da HealthChess. Apesar de termos comprado um produto acabado que é o SiG-CA, o qual foi pensado, sobretudo, para a realidade de negócio do Sul do Brasil, o time de profissionais da HealthChess caracteriza-se por ser resiliente e vem atendendo peculiaridades do mercado de saúde suplementar da COOPANEST-BA, havendo uma troca de conhecimentos tanto deles quanto nossa”, salienta. A HealthChess ratifica a importância da parceria com a COOPANEST-BA e avalia o projeto estratégico. “O projeto da COOPANEST-BA COOPANEST-BA lança novo site Com um layout mais leve e acessível, o projeto foi desenvolvido para atender às demandas dos cooperados com as informações bem direcionadas e de fácil visualização. Mais atraente, com tecnologia responsiva e um estudo de usabilidade com identidade visual, o novo site tem comportamentos equivalentes se for aberto em um computador, tablet ou smarthphone. O site tem como novidade o acesso direto à revista virtual Bahianest, e um espaço interativo entre os cooperados e a Assessoria Jurídica da COOPANEST-BA na página principal para o envio direto de dúvidas e solicitações. Além das informações institucionais, está disponível o calendário com os principais eventos nacionais e internacionais da anestesiologia. E como forma de viabilizar um acesso mais rápido à área restrita, existem dois campos para a inserção do login e senha, outro diferencial é o gerenciamento dinâmico e independente de todo conteúdon 18 já é um case de sucesso, pois além de ser referência, também é uma porta de entrada para as demais cooperativas e grupos de anestesia nas regiões Norte e Nordeste. A COOPANEST-BA atende e consolida as demandas dos cooperados, como sugestões, críticas, elogios, dúvidas, liberação e cancelamento de acessos e transfere para HealthChess as demandas relacionadas com a melhoria e evolução natural do sistema, desta forma consegue estar próxima do cooperado”, ressalta Edimar Chipil, C.E.O da HealthChess. A HealthChess possui know -how na implantação de sistemas médicos, atualmente, atende 5 cooperativas e 80 grupos de anestesia, em diversos estados brasileiros n SALVADOR BAHIA | FEVEREIRO 2016 19
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