salvador bahia | agosto 2016

Transcrição

salvador bahia | agosto 2016
SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016
1
2
SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016
ÍNDICE BAHIANEST
5
Jornada Baiana de
Anestesiologia completa sua
28ª edição
10
Potencial Evocado Auditivo
de Tronco Encefálico
(PEATE) ou Brainstem
Evoked Response
Audiometry (BERA)
8
Protocolo ERAS atrai grande
público em Sessão de
Atualização
16
HSA recebe a Campanha
Anestesia Solidária da SBA
12
O mundo através
das lentes de um
anestesiologista...
17
COOPANEST-BA apresenta
novo sistema
100
95
75
BAHIANEST é uma publicação da SAEB - Sociedade de Anestesiologia do Estado da Bahia em parceria com a COOPANEST-BA - Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas Estado
25da Bahia. Presidente - Dra. Vera Lúcia Fernandes de Azevedo - CREMEB 8363 | Vice-presidente - Dr. Macius Pontes Cerqueira - CREMEB 11533 | Secretário Geral - Dr. Elio Ferreira
de Oliveira Júnior - CREMEB 18665 | 1º Secretário - Dr. Vinícius Sepúlveda Lima - CREMEB 21749 | 1º Tesoureiro - Dr. Hugo Eckener Dantas de Pereira Cardoso - CREMEB 15709
2ª Tesoureira - Dra. Ana Cláudia Morant Braid - CREMEB 9622 | Diretor de Defesa Profissional - Dr. Aurino Lacerda Gusmão - CREMEB 7182 | Diretora
Científica - Dra. Liana Maria Torres de Araújo Azi - CREMEB 18383
| Presidente da COOPANEST-BA Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo CREMEB
3.811 | Responsável pela revista: Dra. Vera Lúcia Fernandes de Azevedo - CREMEB 8363 | Textos e Edição Cinthya Brandão Jornalista DRT 2397 www.
0 cinthyabrandao.com.br | Designer Gráfico Carlos Vilmar www.carlosvilmar.com.br | Fotografias Cinthya Brandão Tiragem 800 exemplares | Impressão Cartograf
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3
EDITORIAL BAHIANEST
Nesse momento tão conturbado e desorganizado da política
nacional, quando a descrença, a
desesperança e a apatia tomam
conta de todos, acreditar e fazer
com que as mudanças aconteçam cabe a nós.
Nós que escolhemos a medicina, e exercê-la como meio de
transformação é uma obrigação,
e para que isso ocorra é necessário que haja associação, participação, cooperação, atualização e
presença ativa na sociedade.
A SAEB só será forte com o
apoio dos sócios. Os eventos de
Anestesiologia só terão impacto
com a presença dos sócios. Só
faremos a diferença se pudermos ser ouvidos. Só seremos
fortes juntos!
Aguardamos vocês na 28ª
JORBA de braços abertos n
Dra. Vera Lúcia Fernandes de Azevedo
Presidente da SAEB
DICA DE LEITURA
A obra Ventilação Mecânica
| Fundamentos e Prática Clínica
apresenta um conteúdo rico e
abrangente, dividido de forma
didática para facilitar a consulta, com informações alicerçadas
nas evidências científicas mais
recentes. Com o objetivo de auxiliar médicos, fisioterapeutas,
enfermeiros e outros profissionais que lidam com pacientes
sob ventilação mecânica, esta
obra aborda, entre outros temas, a fisiologia das trocas gasosas, o acesso às vias respiratórias, os modos ventilatórios,
os efeitos deletérios da ventilação mecânica e o desmame. A
grande experiência dos autores
e colaboradores, especialistas
de vários campos da Ciência da
Saúde, garante um texto valioso, com olhares profissionais
distintos n
Convênio entre SAEB e
Colégio Anchieta é renovado
A SAEB renovou o convênio com o Colégio Anchieta que prevê desconto de 15% nas mensalidades dos filhos e/ou dependentes legais dos sócios. Informações na secretaria da SAEB: 71
3247-4333 ou através do site da escola www.colegioanchietaba.com.br.
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SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016
Jornada Baiana de Anestesiologia
completa sua 28ª edição
É com grande alegria que os convidamos para a 28a Jornada
Baiana de Anestesiologia – JORBA, que acontecerá no Hotel
Sheraton da Bahia, entre 23 e 25 de setembro de 2016.
A 28ª JORBA terá uma programação abrangente e focada
nos assuntos mais clinicamente
relevantes em nossa especialidade. No processo de definição dos
temas, buscamos contemplar os
assuntos mais contemporâneos,
principalmente aqueles que nos
deparamos no dia-a-dia e temos
dúvida em relação a como proceder. O evento abrangerá temas
atuais e frequentes, como anestesia obstétrica e pediátrica, e
também assuntos controversos
como otimização da perfusão ou
reposição volêmica durante grandes cirurgias. O programa contará também com palestras de dois
advogados, abordando os pontos
de compliance e responsabilidade
civil, fruto da preocupação crescente de nossa especialidade com
esses tópicos.
Houve um foco especial na escolha dos palestrantes. Fomos extremamente criteriosos para que
as pessoas escolhidas tivessem expertise na área e boa didática para
apresentação dos temas, com forte
ênfase no campo prático, ratificando a importância com que tratamos a jornada. Nos preocupamos
novamente em ter um tempo livre
para perguntas após cada bloco de
aulas para que haja uma maior discussão e interação entre palestrantes e participantes.
A diretoria vem trabalhando
com afinco e bastante antecedência, visando atrair um número
maior de participantes e facilitar o
planejamento para que todos possam estar presentes, especialmente para que haja tempo hábil para
programação dos que não moram
na capital.
Neste ano, haverá quatro
workshops pré-jornada – ultrassonografia básica e avançada para
procedimentos anestésicos, via
aérea avançada e ventilação mecânica. Esta ampliação é produto
não apenas da crescente procura por esse tipo de aprendizado
(mais individualizado e direcionado), mas também da ampliação do
nosso campo de atuação.
Este é o maior evento da
anestesiologia baiana, uma jornada representativa de nossa
especialidade regional, que atualiza seus participantes nos mais
recentes padrões e inovações em
anestesia e medicina da dor e engrandece sobremaneira a nossa
sociedaden
Dra. Liana Azi
Diretora Científica da SAEB
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NOVA DIRETORIA
PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO
CIENTÍFICA
24/09/2016 (sábado)
07:30 08:00 Entrega de material
Abertura - Dra. Vera Lúcia Azevedo (BA)
08:00 - 08:30 Anestesia no protocolo ERAS
Dr. Luiz Fernando Falcão (SP)
TEMA: OBSTETRÍCIA
Coordenação: Dr. Luciano Garrido (BA)
08:30 - 08:55 Anestesia não obstétrica na gestante
Dr. Elio Ferreira de Oliveira Júnior (BA)
08:55 - 09:20 Manuseio da paciente com DHEG
Dr. Paulo Medauar (BA)
09:20 - 09:45 PCR na gestante
Dra. Ticiana Dantas Cardoso (BA)
09:45 - 10:00 Discussão
10:00 - 10:30 Coffee Break
10:30 - 11:00
11:00 - 11:25
Anestesiologia: presente e futuro
Dr. Marcos Antonio Albuquerque (SE)
Manejo da anemia no perioperatório
Dr. Luís Vicente Garcia (SP)
TEMA: COOPERATIVISMO
Coordenação: Dr. Jeconias Lemos (BA)
11:25 - 11:50 Cenário econômico atual e
Cooperativismo
Dr. Hugo Eckener Dantas Cardoso (BA)
11:50 - 12:20 Compliance em anestesiologia
Adv. Eduardo de Avelar Lamy (PR)
12:20 - 12:45 Gestão da qualidade do serviço de
anestesia
Dr. Eduardo Henrique Giroud (SP)
12:45 - 14:00 ALMOÇO
TEMA: PEDIATRIA
Coordenação: Dra. Catharina Borges de Oliveira (BA)
14:00 - 14:25 Hot topics em pediatria
Dra. Débora de Oliveira Cumino (SP)
14:25 - 14:50 Complicações ventilatórias na criança
Dr. Macius Pontes Cerqueira (BA)
14:50 - 15:15 Bloqueios regionais em pediatria: quais
e para quais pacientes?
Dra. Débora de Oliveira Cumino (SP)
15:15 - 15:30 Discussão
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TEMA: GRANDES CIRURGIAS
Coordenação: Dr. Eliomar Trindade (BA)
15:30 - 15:55 Otimização da perfusão x desfecho em
cirurgia de grande porte
Dr. Eduardo Henrique Giroud (SP)
15:55 - 16:20 Assistência ventilatória: protegendo o
pulmão
Dr. Luiz Fernando Falcão (SP)
16:20 - 16:45 Novos paradigmas na reposição
volêmica
Dr. Luís Vicente Garcia (SP)
16:45 - 17:00 Discussão
17:00 - 17:15 Coffee Break
17:15 - 18:00 Solenidade de abertura
18:00 - 19:00 PALESTRA MOTIVACIONAL: “A
administração do tempo”
Dr. Antonio Pedreira (BA)
19:00
Coquetel
25/09/2016 (domingo)
08:00 - 08:30 Bloqueio neuro muscular: Do curare ao
calabadion
Dra. Maria Ângela Tardelli (SP)
TEMA: SEGURANÇA E QUALIDADE EM ANESTESIA
Coordenação: Dr. João José Borges (BA)
08:30 - 08:50 Controle da temperatura como
indicador de qualidade
Dr. Márcio Henrique Barbosa (BA)
08:50 - 09:10 Extubação em VAD: opções e
recomendações
Dr. José Admirço Lima Filho (BA)
09:10 - 09:30 Protocolo de transfusão maciça:
Quando? Como? Quanto?
Dra. Roseny Rodrigues (SP)
09:30 - 09:40 Discussão
TEMA: EVENTOS ADVERSOS
Coordenação: Dr. Gilvan Figueiredo (BA)
09:40 - 10:00 Hiperglicemia perioperatória: quando e
como tratar?
Dr. Rodrigo Leal Alves (BA)
10:00 - 10:20 Edema agudo: manejo perioperatório
Dra. Roseny Rodrigues (SP)
10:20 - 10:30 Discussão
SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016
10:30 - 11:00 Coffee Break
11:00 - 11:30
Analgesia pós-operatória: novas
perspectivas
Dr. Lucas Jorge Castro Alves (BA)
11:30 - 12:00 Responsabilidade civil do
anestesiologista
Adv. Iran Furtado Filho (BA)
Inscrições on-line no site da SAEB
(www.saeb.org.br). Durante a 28ª JORBA,
haverá taxa única na diária do estacionamento,
ainda assim, solicita-se que os participantes
utilizem a carona solidária devido ao número
reduzido de vagas no hotel.
Workshops pré-congresso - 23 de setembro de 2016 (sexta-feira)
USG - CURSO BÁSICO
Programacão:
08:00 - 12:00
• Acesso Venoso Central
• Bloqueio interescalênico
• Bloqueio supraclavicular
• Bloqueio axilar
• Bloqueios dos nervos mediano,
radial e ulnar
• Técnica de agulhamento em
Phantom
Instrutores:
• Dra. Adriana Lorenzet (PB)
• Dra. Danielle Maia Dumaresq (CE)
• Dr. Fabrizzio Vargens Ferraz (BA)
• Dr. Felipe Pinn (SP)
• Dr. Marcelo Vaz Perez (SP)
USG - CURSO AVANÇADO
Programação:
14:00 - 18:00
• Bloqueio ciático subglúteo e
poplíteo
• Bloqueio de neuroeixo
• Bloqueio paravertebral
• Bloqueio femoral
• Bloqueio ilioinguinal e ilio-
hipogástrico
• TAP block
• Dr. Rodrigo Leal Alves (BA)
• Dr. Macius Pontes Cerqueira (BA)
Instrutores:
• Dra. Adriana Lorenzet (PB)
• Dra. Danielle Maia Dumaresq (CE)
• Dr. Fabrizzio Vargens Ferraz (BA)
• Dr. Felipe Pinn (SP)
• Dr. Marcelo Vaz Perez (SP)
Curso avançado de vias aéreas:
Dispositivos ópticos
VENTILAÇÃO MECÂNICA EM
ANESTESIA
Programacão:
08:00 - 12:00
• Avaliação pré-curso
• Conceitos de mecânica ventilatória
• Principais modos: controlados e
assisto-controlados
• Monitorização: entendendo loops,
curvas e capnografia
• Ventilação protetora em anestesia
Discussão de casos clínicos: DPOC, SARA e obesidade
• Estação prática com demonstração
de ventiladores
• Avaliação pós-curso
Programação:
14:00 – 18:00
• Avaliação pré-curso
• Anatomia da via aérea
• Diagnóstico da via aérea difícil
• Papel dos dispositivos óticos no
manejo da VAD
• Estações práticas de:
a) Videolaringoscópios (C-MAC;
McGrath; Airtraq)
b) Fibroscopia rígida (Bonfils;
Shincane; Levitan)
c) Fibroscopia flexível; MA(Fastrach)
+ fibroscopia
• Avaliação pós-curso
Instrutores:
•Dr. Macius Pontes Cerqueira (BA)
•Dr. Rodrigo Leal Alves (BA)
•Dr. Adriano Teixeira Fernandes (BA)
Instrutores:
• Dr. Guilherme Oliveira Campos (BA
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JORNADA DE ANESTESIOLOGIA
Protocolo ERAS atrai grande
público em Sessão de Atualização
A aula ministrada pelo
anestesiologista Dr. Paulo Alípio (RJ) mobilizou um grande
número de profissionais, dia
07/04, na Churrascaria Boi Preto. O evento promovido pela
MSD abordou os principais aspectos do “Protocolo ERAS em
Cirurgia Abdominal, mudando
o desfecho do paciente” - que
ajuda a reduzir 30% do tempo
de cuidados com o paciente e
50% das complicações pós-ope-
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ratórias, segundo estudo desenvolvidos em 2010.
ERAS® (Enhanced Recovery
After Surgery - Excelência em
Recuperação Pós-cirúrgica) é
um sistema multitarefa de cuidados perioperatórios desenvolvido para reduzir o tempo
de recuperação e as complicações pós-operatórias de pacientes submetidos a cirurgias
de grande porte.
Desenvolvido pela Socieda-
de ERAS e testado e estabelecido em cerca de 40 hospitais de
referência na Europa, o sistema
é baseado em duas mudanças
de paradigma na assistência
perioperatória: primeiramente, coloca práticas tradicionais
sob novas perspectivas a fim
de, quando necessário, substituí-las pelas melhores práticas
baseadas em evidências. E, em
segundo lugar, abrange todas
as áreas do caminho do pacien-
SALVADOR BAHIA | OUTUBRO 2014
te pelo processo cirúrgico.
Os pontos centrais do ERAS
abordam os principais fatores
que mantêm os pacientes no
hospital após a cirurgia - necessidade de analgesia parenteral, necessidade de administração de fluidos intravenosos
secundários por disfunção do
intestino e repouso causado​​
pela falta de mobilidade - ajudando a esclarecer sua interação ao afetar a recuperação do
paciente. Além disso, fornecem
orientação a todos os envolvidos no cuidado perioperatório,
ajudando-os a trabalhar como
uma equipe bem coordenada
para prestar o melhor atendimento.
“O Protocolo ERAS tem uma
leitura que deve ser alinhada
no pré-operatório, no intra
-operatório e no pós-operatório. Dentre as várias medidas
que permitem uma margem
maior de segurança e conforto
para o paciente, destaco três
elementos chaves: o jejum intra-operatório abreviado - o
que melhora a qualidade de
chegada do paciente; dentro do
intra-operatório, o manuseio
do bloqueio neuromuscular
profundo com o uso de fármacos de rápida reversão dentro
bloqueio neuro-muscular, do
uso de opioides e dos agentes
hipnóticos; e no pós-operatório, o entendimento de que
tudo isso pode gerar uma abreviação do tempo de internação
hospitalar, da mortalidade e da
morbidade”, salienta Dr. Paulo Alípio, 2º secretário SAERJ,
co-responsável pelo CET do
Hospital Federal de Bonsucesso MS/RJ.
O ERAS Care System (Sistema de Cuidados de ERAS) é dividido em três partes:
Protocolo ERAS - baseado em
evidências e desenvolvido pela
Sociedade ERAS.
Programa de Implementação
ERAS - um programa de gestão
desenvolvido especificamente
para equipes de perioperatório
que realizam grandes cirurgias.
Sistema de Auditoria Intera-
tiva ERAS - um programa de
software projetado para garantir a compliance ao protocolo,
manter um controle rígido das
informações do paciente a cada
etapa e monitorar os resultados. É direcionado tanto a equipes de cuidados de saúde como
equipes administrativas.
A Sociedade ERAS, vinda do Grupo de Estudos ERAS, foi fundada
em 2010, em Estocolmo, na Suécia, por acadêmicos de universidades de Edimburgo, Holanda,
Noruega e Suécia. Hoje, o sistema está implementado em hospitais de referência em outros
países da Europa, como Espanha, França, Inglaterra e Noruega, além do Canadá, e é estudado em muitos outros países de
seis continentes n
SAEB firma convênio com Colégio São Paulo
Como forma de ampliar os benefícios aos sócios da SAEB, a diretoria firmou um contrato
de parceria com o Colégio São Paulo que prevê abatimento no valor das mensalidades. Os
descontos no percentual são de 10% para cada
um dos filhos e/ou dependentes legais dos associados à SAEB, matriculado(s) e/ou a serem
matriculados regularmente nas séries ofereci-
das pela instituição, no turno matutino e, de
15% para os matriculados no turno vespertino,
a partir do ano letivo de 2017. Os alunos candidatos às vagas deverão se submeter às mesmas
normas de seleção a que estiverem submetidos
os demais alunos do Colégio São Paulo, no período da matrícula.
Informações: 71 3247-4333
www.colegiosaopaulo.com.br
9
ARTIGO CIENTÍFICO
Potencial Evocado Auditivo de Tronco
Encefálico (PEATE) ou Brainstem
Evoked Response Audiometry (BERA)
O Potencial Evocado Auditivo
de Tronco Encefálico (PEATE) ou
Brainstem Evoked Response Audiometry (BERA) é um exame não
invasivo e indolor, tem alta sensibilidade, apresenta baixa variabilidade e alta reprodutibilidade das
respostas, que independe da colaboração do paciente. Avalia desde a
orelha interna até o tronco cerebral.
Os estímulos auditivos são cliques
emitidos por fones de inserção aplicados sobre as mastoides ou lóbulos
das orelhas e a fronte (linha de implantação do cabelo). Para registros
do PEATE utilizam-se eletrodos de
superfície. O exame avalia a condução através de respostas periféricas
e centrais no tronco cerebral que
podem ajudar no diagnóstico e na
localização de lesões nas vias auditivas centrais.
O exame é indicado nas seguintes condições:
- Perda auditiva periférica, cocleares e neuropáticas;
- Avaliar a sensibilidade auditiva em recém-nascidos e adultos nos
quais não são possíveis as investigações auditivas tradicionais ou
em casos onde a avaliação auditiva
convencional tenha resultado duvidoso;
- Patologias do nervo auditivo;
- Lesões centrais de tronco cerebral.
A realização desse exame é
necessária para o diagnóstico de
perda auditiva, devendo ser realizado sob completa imobilidade, pois
qualquer movimento voluntário ou
contração muscular pode gerar ar-
10
tefatos, interferindo na analise. A
maioria desses exames é feita em
consultório, sob efeito do sono natural, porém, em alguns pacientes,
é necessário sedação para proporcionar condições ideais. O hidrato
de cloral foi utilizado para essa finalidade durante muitos anos, por
provocar indução do sono em crianças que não conseguem cooperar na
realização de exames1-2.
O Hidrato de cloral (HC) é um
fármaco bem estabelecido como
sedativo e hipnótico e usado em
procedimentos pediátricos e odontológicos devido ao pouco efeito depressor sobre o sistema respiratório
e cardíaco3. Casos de arritmias cardíacas e morte súbita em crianças,
em especial nas com apneia obstrutiva, são descritos na literatura4,
principalmente com o uso de altas
doses, provavelmente pelo acúmulo de tricloroetanol sérico, um metabólito intermediário oriundo do
metabolismo hepático do fármaco3.
Uma possível ação carcinogênica, já
observada em cobaias, também é
citada5, apesar de não comprovada
em humanos3.
Dentre as complicações menos
graves estão agitação paradoxal,
náuseas e vômitos e a sonolência
excessiva6.
Em 2015, a ANVISA proibiu a
manipulação do hidrato de cloral e
os serviços ficaram sem a opção que
era utilizada para sedação oral para
a realização do exame. Atualmente
procuram-se novas opções para sedação nesses pacientes, mas poucas
delas são descritas na literatura.
A Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) 1.670/03,
a qual trata da sedação profunda,
indica que esta só pode ser realizada por médicos qualificados e em
ambientes que ofereçam condições
seguras para sua realização, ficando
os cuidados do paciente a cargo do
médico que não esteja realizando o
procedimento que exige sedação, e
SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016
dispõe sobre a definição e níveis de
sedação.
DEFINIÇÃO E NÍVEIS DE
SEDAÇÃO
Sedação é um ato médico realizado mediante a utilização de
medicamentos com o objetivo de
proporcionar conforto ao paciente
para a realização de procedimentos médicos ou odontológicos. Sob
diferentes aspectos clínicos, pode
ser classificada em leve, moderada
e profunda, abaixo definidas:
- Sedação Leve: estado obtido
com o uso de medicamentos em
que o paciente responde ao comando verbal. A função cognitiva e a
coordenação podem estar comprometidas. As funções cardiovascular
e respiratória não apresentam comprometimento.
- Sedação Moderada/Analgesia
(“Sedação Consciente”): estado de
depressão da consciência, obtido
com o uso de medicamentos, no
qual o paciente responde ao estímulo verbal isolado ou acompanhado
de estímulo tátil. Não são necessárias intervenções para manter a
via aérea permeável, a ventilação
espontânea é suficiente e a função
cardiovascular geralmente é mantida adequada.
- Sedação Profunda/Analgesia:
depressão da consciência induzida
por medicamentos, e nela o paciente dificilmente é despertado por
comandos verbais, mas responde
a estímulos dolorosos. A ventilação
espontânea pode estar comprometida e ser insuficiente. Pode ocorrer
a necessidade de assistência para a
manutenção da via aérea permeá-
Referências:
1 -ASHRAFI, M. R. et al. Sleep Inducing for EEG
Recording in Children: A Comparison between Oral Midazolan and Chloral Hydrate. Iran J Child Neurology. winter, v. 7, n.1,
p. 15-19, 2013. Disponível em: <www.ncbi.
nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3943082 /
pdf/ijcn-7-015.pdf>. Acesso em 24 set.
2014.
2 -MIYAKE, R. S.; REIS, A. G.; GRISI, S. Seda-
vel. A função cardiovascular geralmente é mantida. As respostas são
individuais.
Observação importante: As respostas ao uso desses medicamentos
são individuais e os níveis são contínuos, ocorrendo, com frequência, a
transição entre eles. O médico que
prescreve ou administra a medicação deve ter a habilidade de recuperar o paciente deste nível ou
mantê-lo e recuperá-lo de um estado de maior depressão das funções
cardiovascular e respiratória. [...]
(CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, 2003, p.78).
Para a realização do exame o
paciente precisa ficar imóvel (acordado, sedado ou sob anestesia geral) e nos pacientes que isso não é
possível, é necessário uma estratégia que possibilite sua execução.
O manuseio tem quer ser individualizado e considerado as possíveis
complicações da sedação a anestesia geral.
Devido uma grande demanda
reprimida o Serviço de Anestesiologia do Hospital Santo Antonio se
prontificou a realizar um mutirão
voluntário como parte do projeto
Anestesia Voluntária da Sociedade
Brasileira de Anestesiologia (SBA) e
Regionais (SAEB) para realização do
BERA.
A equipe de Anestesiologia do
Hospital Santo Antônio em conjunto com a equipe de Fonoaudiologia
está construindo um protocolo para
sistematizar a realização do exame.
As salas são equipadas para atendimento de eventuais complicações
(material para manejo de via aérea
e reanimação cardiopulmonar). Todos os participantes deverão passar
por avaliação pré-anestésica e jejum
adequado. Serão pré-medicados
com Midazolam oral na dose de 0,5
mg/Kg. Inicialmente os pacientes
serão encaminhados para uma sala,
onde, após monitorização com cardioscopia e oximetria de pulso, será
realizado a indução inalatória sob
máscara facial com oxigênio a 100%
e sevoflurano a 7%, posteriormente
reduzido para 3% e obtido venóclise, ventilação espontânea e controlada manualmente. Em um segundo
momento os pacientes serão encaminhados a outra sala, em uso de
oxigênio a 2L/min sob cateter nasal,
em ventilação espontânea, quando
então se realizará o PEATE. Devido
os equipamentos eletrônicos causarem interferência no exame será
utilizado oxímetro de pulso portátil. Ao término do procedimento, os
pacientes serão transferidos para a
Sala de Recuperação Pós-Anestésica e receberão Flumazenil na dose
de 0,01mg/Kg. Permanecerão sob
vigilância e monitorização até o
despertar, quando lhes será concedida alta hospitalar. Até o momento realizamos 29 exames, todos os
pacientes apresentaram algum grau
de comprometimento do desenvolvimento neuropsicomotor e a principal comorbidade foi a microcefalia. Apenas 1 paciente apresentou
vômito após ingestão de alimento.
Não houve necessidade de internação de nenhum paciente. Concluímos que a estratégia proposta foi
efetiva para realização do PEATE ou
BERA nessa população especifica n
ção e analgesia em crianças. Rev Ass Med
Brasil, v. 44, n. 1, p. 56-64, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ramb/
v44n1/2011.pdf>. Acesso em: 02 out. 2014.
audiometry in pediatric assessment. Ear
Hear. 1980;1(1)19-3.
3 -Merdink JL, Robison LM, Stevens DK, Hu
M, Parker JC, Bull RJ. Kinec­tics of chloral
hydrate and its metabolites in male human
volunteers. Toxicology. 2008;245:130-40.
4 -Jerger J, Hayes D, Jordan C. Clinical experience with auditory brainstem response
Dra. Vera Lucia Fernandes de Azevedo
Presidente da SAEB
Responsável pelo CET OSID-Hospital
Santo Antonio
5 - American Academy of Pediatrics, Committee on Drugs and Committee on Environmental Health. Pediatrics. 1993;92(3):471-3.
6 - Malis DJ, Burton DM. Safe pediatric outpatient sedation: The chloral hydrate debate revisited. Otolaryngol Head Neck Surg.
1997;116(1):53- 7.
11
ABRINDO A JANELA
Fotografia Noturna do porto de Barcelona feita em longa exposição
O mundo através das lentes de
um anestesiologista...
Formado em Medicina
Universidade Federal da Bahia,
em 1998, EMMANUEL ISAIAS
DE SOUZA CORREIA, sempre
gostou muito de história das
civilizações. Cresceu assistindo
aos filmes de Indiana Jones e
esse encanto o fez pensar em
fazer faculdade de Arqueologia.
Porém, na época, imaginou que
o campo de trabalho no Brasil
poderia limitar sua formação
e atuação como arqueólogo.
Então, a medicina chegou a
sua vida. Numa entrevista
à Bahianest, Dr. Emmanuel
Correia nos conta como concilia
as duas paixões de sua vida:
anestesia e fotografia.
12
Bahianest: Em que momento do curso de Medicina surgiu o seu interesse
pela especialidade? E quais foram as
influências?
Emmanuel Correia: A decisão pela
anestesiologia veio a partir do segundo semestre da faculdade, com
o estudo de fisiologia, onde fui
agraciado de ter a Dra. Maria José
Ramalho como professora. A forma
como ela ensinava e o seu fascínio pela fisiologia aplicada à prática anestésica me conquistaram.
Mais adiante na faculdade tive um
segundo grande mestre que foi o
saudoso Dr. Valdir Medrado que, de
maneira extremamente didática e
paciente foi passando os princípios
da anestesia.
Bahianest: Como e quando surgiu
seu apreço pela fotografia?
E. C.: Sempre gostei muito de viajar
e de registrar os momentos mais
marcantes dessas viagens. Porém,
podia observar que existiam diversas limitações concernentes ao
equipamento que eu possuía e também ao meu conhecimento da técnica fotográfica propriamente dita.
Foi quando em 2010, eu e minha
esposa havíamos programado uma
viagem ao Egito. Resolvi me matricular num Curso Básico de Fotografia; a partir daí, o interesse por esta
arte foi ficando cada vez maior. A
fotografia ainda é um hobby para
mim; mas procuro levar essa atividade com seriedade, investindo
em cursos e workshops visando o
aprimoramento técnico, aliado a
um investimento em materiais e
equipamentos. Dessa forma, pouco
a pouco venho ganhando espaço
nesse mercado.
BBahianest: Quando percebeu que
havia a possibilidade/aptidão de
criar algo novo fora da fotografia
tradicional?
E.C.: A questão não é necessariamente “criar algo novo”. O principal exercício é o desenvolvimento
do “Olhar Fotográfico”, buscando
SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016
extrair composições e enquadramentos inusitados em situações
que podem ser corriqueiras. A chamada fotografia tradicional clássica
é reconhecida e exaltada muitas
vezes por conta da obediência à
regras de composição, que faz com
que a obra seja atemporal e sempre
agradável aos olhos.
Bahianest: Quais as inspirações do
seu trabalho da fotografia artística?
E. C.: Estando na Bahia, é impossível não citar o trabalho do francês
naturalizado brasileiro Pierre Verger (Fatumbi), que tão bem retratou os diversos aspectos da Bahia
no século passado. Mas o Brasil
tem diversos nomes reconhecidos
mundialmente na área da fotografia, iniciando pelo ícone Sebastião
Salgado, que oferece uma verdadeira aula de composição e de entrega pessoal à sua arte. Passando
por Walter Firmo e Roberto Faria,
que revelaram a graça das cores
intensas e vibrantes. E por Zé Cintra, com um trabalho marcante de
fotografia de rua (Street photo) e de
fotografia autoral.
Bahianest: Quais as técnicas e recursos mais usados para a fotografia
para decoração?
E. C.: A fotografia aplicada para
decoração requer uma verdadeira
anamnese do fotógrafo com o potencial cliente (e com seu arquiteto/
decorador) é necessário reconhecer
o que cada um tem em mente para
o determinado ambiente, para depois buscar dentro do portfólio as
opções que possam agradar a todos; para isso, vale qualquer técnica, desde as fotos noturnas, as fotos
Street, abstratas ou fotos autorais.
Mas, vale ressaltar que fotos para
decoração devem ser impressas em
material de alta qualidade (impressão Fineart), o que vai garantir uma
foto de alta definição com cores
nítidas e fiéis à idéia do fotógrafo.
Geralmente opta-se por evitar retratos familiares nas composições
de ambientes sociais, reservando
Saudação à Yemanjá Fotografia realizada durante os festejos do dia 2 de Fevereiro de 2015
esses para áreas privativas, de menor circulação.
Bahianest: Quais momentos você
consegue uma prática mais efetiva
da fotografia, já a atuação como
anestesiologista requer tempo e dedicação?
E. C.: Busco conciliar a prática desse
hobby quando estou com a família
ou nas viagens (que é o momento
de renovar o estoque de fotos do
portfólio). Todo o restante do tem-
po ainda é dedicado à anestesiologia, que é a minha realização como
médico. Em uma conversa com um
amigo ele fez uma observação muito
interessante: na anestesiologia, meu
principal objetivo é fazer com que
o paciente não sinta. Na fotografia,
faz-se necessário que a obra cause
alguma impressão ou desperte algum sentimento no observador; e é
a busca dessa impressão que torna a
fotografia um mundo fascinante! n
Dr. Emmanuel Correia fará uma exposição digital do seu trabalho fotográfico,
dia 24/09, durante a 28ª JORBA, no Hotel Sheraton da Bahia, Campo Grande.
13
Entardecer em Santiago do Iguape
Foto Realizada durante a Festa do Bembé do Mercado em Santo Amaro da Purificação em 2016
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SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016
Fotografia Panorâmica de Nova York feita com lente grande angular
Fotografia noturna de uma pequena capela em São Gonçalo dos Campos
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MUTIRÃO DE ANESTESIA
HSA recebe a Campanha
Anestesia Solidária da SBA
O mutirão de anestesia aconteceu em dois momentos, dia 09/04
e 30/05, no Hospital Santo Antônio
das Obras Sociais Irmã Dulce com
a participação de anestesiologistas
e residentes. Na primeira etapa do
mutirão 13 crianças foram submetidas à anestesia para a realização
do BERA - (Brainstem Evoked Response Audiometry) ou Potenciais
Evocados Auditivos de Tronco Cerebral em crianças para diagnóstico de déficit auditivo e definição
de posterior conduta terapêutica.
No segundo momento, outras 16
crianças realizaram o exame.
16
A iniciativa faz parte da Campanha Anestesia Solidária uma
ação desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia
(SBA) em parceria com suas regionais. Um projeto criado pela nova
gestão da SBA para 2016 que pretende levar eventos solidários a
comunidades em várias cidades
do país.
A presidente da Sociedadede Anestesiologia do Estado da
Bahia (SAEB), Dra. Vera Azevedo, a 2ª Tesoureira, Dra. Ana
Cláudia Braid, Dr. Eliomar Trindade e Dr. Carlos Cardoso dispo-
nibilizaram parte do seu tempo
numa ação de ajuda ao próximo.
Alívio para mães que estão na
angústia para saber se o filho
realmente tem déficit auditivo.
“Minha filha nasceu prematura
e a médica pediu esse exame
desde os cinco meses de vida,
mas estava muito difícil. Parece
que ela tem uma perda de 5%
num ouvido, mas só agora vamos saber. Eu fico feliz que agora ela tenha conseguido fazer o
exame.”, comemora Juliana dos
Santos Bispo, mãe de Ana Vitória de quase dois anos n
SALVADOR BAHIA | FEVEREIRO 2016
TECNOLOGIA COOPANEST
COOPANEST-BA apresenta novo sistema
Investir em Tecnologia da Informação é garantir a preservação,
permitir a obtenção, o armazenamento, o acesso, o gerenciamento
e o uso adequado das informações.
É, acima de tudo, uma necessidade
dos novos tempos, afinal, a informação sempre existiu, mas não de
maneira tão volumosa e aproveitável.
Sendo a informação um patrimônio, um bem que agrega valor e
dá sentido às atividades que a utilizam, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada,
utilizando ferramentas, sistemas ou
outros meios que façam das informações um diferencial. Além disso,
é importante buscar soluções que
tragam resultados realmente relevantes, que permitam transformar
as informações em algo com valor
maior.
Justamente com esse propósito
a diretoria COOPANEST-BA adquiriu
um novo sistema operacional desenvolvido pela empresa especializada HealthChess, de Santa Catarina, o SiGCA - Sistema de Informação
e Gerenciamento de Cooperativas
Em Anestesiologia. “O processo de
implantação começou com uma
análise de aderência ainda na fase
de negociação do sistema, com visitas dos diretores da COOPANES-
T-BA na sede da HealthChess, em
Florianópolis, bem como dos diretores da HealthChess na sede da
COOPANEST-BA. Com estas visitas,
foi possível identificar necessidades específicas e planejar as customizações antes do início formal do
projeto”, explica Emmanuel F. Almeida, do Departamento Comercial
da HealthChess.
O projeto exigiu tempo para o
aprimoramento dos recursos necessários a fim atender as demandas internas da cooperativa como
afirma Ezequiel Rodrigues, C.I.O
da HealthChess. “Durante o projeto de implantação, foram 4 macro
fases: 1ª) Fase de Cadastros – onde
os dados da cooperativa são migrados ou cadastrados no sistema
novo (hospitais, convênios, tabelas,
cooperados, funcionários, etc…); 2ª)
Fase de Implantação – onde o sistema é configurado/parametrizado
com as regras da cooperativa (níveis de acesso, regras de negócio,
entre outros…); 3ª) Fase de Treinamento – capacitação da equipe da
cooperativa para usar o sistema,
realizado em uma base de dados
de teste; e 4ª) Fase de Acompanhamento – monitoramento da equipe
na operação real do sistema até que
a mesma tenha maturidade em todos os módulos, realizado na base
de dados oficial’’.
Para a diretoria os recursos
disponíveis no atual sistema apresentam mais facilidade de acesso
e transparência das informações.
“Agora nós desfrutamos de um
sistema com melhores níveis de
controle, que permite uma redução
do ciclo do faturamento e recebimento, acesso mais rápido a dados
e volumetria das operações. Foi
uma iniciativa bem estruturada e
planejada, inclusive na escolha da
empresa que iríamos contratar”,
reitera Dr. Hugo Eckener Dantas, 1º
Tesoureiro da COOPANEST-BA.
Para os cooperados o sistema
propicia mais facilidade e segurança no processo de faturamento
das suas guias, em função das tecnologias empregadas e regras de
negócio cadastradas, com uso de
ferramentas de alertas e consistências na extranet (ambiente do co-
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NOVO SITE COOPANEST
operado). O Gerente Administrativo
e Financeiro da COOPANEST-BA,
Saulo Mendes, complementa os diferenciais. “O SiG-CA trouxe ganho
de performance gerencial para a
cooperativa atrelado a um modelo
de usabilidade prático desenvolvido pela HealthChess. O novo sistema nos dá a possibilidade de acompanhar os indicadores operacionais
de forma remota e on-line. A maior
facilidade de extração de dados e
indicadores operacionais trouxe
um maior conforto para a diretoria
que necessita tomar decisões estratégicas baseadas em eventos e
informações históricas. A título de
exemplo, atualmente, é mais rápido
levantar informações temporais e
analíticas para uma negociação de
reajuste de preços de honorários
médicos com um convênio frente a
experiências passadas. Outro fator
importante de destaque é o menor
tempo de resposta da equipe técnica no desenvolvimento de soluções
da HealthChess. Apesar de termos
comprado um produto acabado
que é o SiG-CA, o qual foi pensado, sobretudo, para a realidade de
negócio do Sul do Brasil, o time
de profissionais da HealthChess
caracteriza-se por ser resiliente e
vem atendendo peculiaridades do
mercado de saúde suplementar da
COOPANEST-BA, havendo uma troca de conhecimentos tanto deles
quanto nossa”, salienta.
A HealthChess ratifica a importância da parceria com a COOPANEST-BA e avalia o projeto estratégico. “O projeto da COOPANEST-BA
COOPANEST-BA
lança novo site
Com um layout mais leve e acessível, o
projeto foi desenvolvido para atender às demandas dos cooperados com as informações
bem direcionadas e de fácil visualização. Mais
atraente, com tecnologia responsiva e um estudo de usabilidade com identidade visual, o
novo site tem comportamentos equivalentes se
for aberto em um computador, tablet ou smarthphone.
O site tem como novidade o acesso direto
à revista virtual Bahianest, e um espaço interativo entre os cooperados e a Assessoria Jurídica da COOPANEST-BA na página principal
para o envio direto de dúvidas e solicitações.
Além das informações institucionais, está disponível o calendário com os principais eventos
nacionais e internacionais da anestesiologia. E
como forma de viabilizar um acesso mais rápido à área restrita, existem dois campos para a
inserção do login e senha, outro diferencial é
o gerenciamento dinâmico e independente de
todo conteúdon
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já é um case de sucesso, pois além
de ser referência, também é uma
porta de entrada para as demais
cooperativas e grupos de anestesia nas regiões Norte e Nordeste.
A COOPANEST-BA atende e consolida as demandas dos cooperados,
como sugestões, críticas, elogios,
dúvidas, liberação e cancelamento
de acessos e transfere para HealthChess as demandas relacionadas
com a melhoria e evolução natural
do sistema, desta forma consegue
estar próxima do cooperado”, ressalta Edimar Chipil, C.E.O da HealthChess.
A HealthChess possui know
-how na implantação de sistemas
médicos, atualmente, atende 5 cooperativas e 80 grupos de anestesia,
em diversos estados brasileiros n
SALVADOR BAHIA | FEVEREIRO 2016
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