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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO Superior de Tecnologia em Gastronomia 2016 Página |2 Sumário 1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................. 4 1.1. Contexto Educacional ................................................................................................................. 4 1.1.1. Identificação ................................................................................................................................ 4 1.1.2. Histórico da Instituição ................................................................................................................ 4 1.1.3. Missão......................................................................................................................................... 5 1.1.4. Inserção Regional ....................................................................................................................... 6 1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso ............................................................................................... 16 1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI) ......................... 20 1.2.1. Compromisso Social ................................................................................................................. 24 1.3. Objetivos do Curso: .................................................................................................................. 26 1.4. Objetivos específicos do Curso: ............................................................................................... 26 1.5. Perfil Profissional do Egresso ................................................................................................... 27 1.6. Estrutura Curricular ................................................................................................................... 31 1.6.1. Notas explicativas ..................................................................................................................... 31 1.6.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso e com as políticas institucionais ............... 32 1.6.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso ....................................................................... 32 1.6.4. Coerência do currículo do curso face ás Diretrizes Curriculares Nacionais ............................ 33 1.6.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e bibliografia ............................ 33 1.6.6. Políticas de Educação Ambiental ............................................................................................. 34 1.6.7. História e Cultura Afro-brasileira e Indígena ............................................................................ 34 1.6.8. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos .................................................. 35 1.6.9. Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade ......................................................................... 35 1.6.10. Flexibilidade Curricular – Uso de disciplinas optativas. ........................................................... 37 1.7. Conteúdos Curriculares ............................................................................................................ 40 1.8. Metodologia .............................................................................................................................. 59 1.8.1. Sistema RM .............................................................................................................................. 64 1.9. Estágio Supervisionado ............................................................................................................ 65 1.10. Atividades Complementares ..................................................................................................... 66 1.11. Apoio ao Discente ..................................................................................................................... 68 1.11.1. Programa de Orientação ao Estudante (PROE) ...................................................................... 69 1.11.2. Apoio Psicopedagógico ............................................................................................................ 74 1.11.3. NIAC – Núcleo de Inclusão e Acessibilidade ........................................................................... 74 1.11.4. Programas de Monitoria e de Iniciação Científica .................................................................... 78 1.11.5. Núcleo de Oportunidades ......................................................................................................... 78 1.11.6. Acompanhamento dos egressos .............................................................................................. 79 1.11.7. Visitas Técnicas ........................................................................................................................ 82 1.12. Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso ...................................................... 83 1.13. Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo ensino-aprendizagem ........ 85 Página |3 1.14. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem .................................. 89 1.15. Número de Vagas ..................................................................................................................... 91 1.15.1. Integralização Curricular ........................................................................................................... 91 2. CORPO DOCENTE .................................................................................................................. 91 2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE..................................................................... 91 2.2. Atuação do Coordenador.......................................................................................................... 92 2.3. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador. . 93 2.4. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ...................................................................... 94 2.5. Titulação do Corpo Docente do Curso ..................................................................................... 94 2.6. Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores ........................................... 95 2.7. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso ................................................................... 95 2.8. Experiência Profissional do Corpo Docente ............................................................................. 95 2.9. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente ........................................................... 96 2.10. Funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente .......................................................... 96 2.11. Produção Científica .................................................................................................................. 98 2.11.1. Apoio ao Docente ..................................................................................................................... 99 3. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................... 100 3.1. Gabinete de Trabalho para Professores Tempo Integral(TI) ................................................. 100 3.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos .......................... 101 3.3. Sala de Professores ............................................................................................................... 102 3.4. Salas de Aula .......................................................................................................................... 102 3.5. Acessibilidade a portadores com deficiência.......................................................................... 102 3.6. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática .............................................................. 105 3.7. Política de aquisição de livros da Bibliografia Básica e Complementar ................................. 109 3.8. Periódicos especializados ...................................................................................................... 110 3.9. Laboratórios Didáticos Especializados ................................................................................... 111 Página |4 1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1.1. Contexto Educacional 1.1.1. Identificação Mantenedora: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE INDAIATUBA LTDA CNPJ: 03.791.661/0001-70 Mantida: Faculdade Max Planck Endereço: Avenida Nove de Dezembro, 460, Jardim Leonor – Indaiatuba/SP 1.1.2. Histórico da Instituição A Faculdade Max Planck, localizada à Av. Nove de dezembro, no. 460, Jardim Leonor, na cidade de Indaiatuba, SP, mantida pelo Instituto de Ensino Superior de Indaiatuba Ltda, teve o seu funcionamento autorizado em 31/01/2002, Portaria nº 319, sob denominação Faculdade Treze de Maio a qual foi alterada para Faculdade Max Planck em 24/12/2002, pela Portaria nº 3844. A partir de 31 de dezembro de 2012, a Faculdade Max Planck, assume responsabilidade integral pelos cursos em funcionamento e regularmente autorizados da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Indaiatuba, através da portaria 310 de 27 de dezembro de 2012, garantindo a manutenção da qualidade e todos os registros acadêmicos sem prejuízo para os alunos regularmente matriculados. Para sustentar toda essa demanda de desenvolvimento, a Faculdade Max Planck foi ampliada para acolher todos esses novos cursos. Foram construídos mais dois andares sobre o prédio já existente, totalizando três andares, que comporta, aproximadamente, 1600 alunos. Novos prédios de salas de aula foram construídos com capacidade para aproximadamente 5 mil alunos, além da inauguração do Hospital Escola Veterinário e da Clínica Integrada da Saúde. A área total abrange 62.922,37 m2, sendo 17.868,44 m2 de área construída. Essa expansão da Faculdade Max Planck é uma conquista e contempla os melhores e mais modernos recursos pedagógicos e tecnológicos, incluindo: laboratórios de informática, Página |5 biblioteca com variado acervo, estrutura curricular moderna e atualizada, com foco em conteúdos interdisciplinares e atividades práticas – que incluem atendimento à população sob supervisão de professores, visitas técnicas a empresas e outros empreendimentos, projetos interdisciplinares com atualização constante dos alunos por meio de seminários, palestras e workshops com convidados especiais, programa de estágios com empresas de ponta, Programa de Orientação ao Estudante – PROE, com cursos de idiomas e outras ações, como a oferta de cursos de nivelamento, durante todo o semestre letivo, de Matemática Básica, Português, Cálculo, Física, Química, entre outros e é através do PROE que se percebe uma sensível melhora no rendimento acadêmico dos alunos que frequentaram os cursos. A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser uma das prioridades da instituição pois é um fator fundamental para a formação holística de nossos alunos. Dessa maneira, todos os anos, os alunos têm participado de projetos sociais visando a extensão universitária e aproximação da comunidade local. A Faculdade oferece cursos de pós-graduação nas áreas de Engenharia e Tecnologia, Saúde, Medicina Veterinária e Negócios. Atualmente a Faculdade está estruturada com os seguintes cursos de graduação: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física (Bacharelado), Educação Física (Licenciatura), Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Produção, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição, Pedagogia, Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior, Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda, Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Curso Superior de Tecnologia em Logística, Curso Superior de Tecnologia em Marketing e Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores. Desde a sua criação a Max Planck tem se destacado na formação de profissionais, bem como nos altos conceitos obtidos nas avaliações realizadas pelos órgãos governamentais. 1.1.3. Missão “Promover a educação socialmente responsável, com alto grau de qualidade, propiciando o desenvolvimento dos PROJETOS DE VIDA de seus alunos.” Página |6 Objetivos da Faculdade: Para tanto, os OBJETIVOS da FACULDADE estão concentrados em torno de oferecer aos seus educandos uma sólida base de conhecimentos, conceitos, posturas e práticas profissionais, para que possam capacitar-se para desenvolver suas habilidades e competências com vistas à implementação dos seus projetos de vida. E a FILOSOFIA GERENCIAL prevê a Delegação de autoridade e responsabilidades aos Diretores e, respectivamente, aos Coordenadores de Curso e Professores, nos termos do Regimento, para que possam cumprir a proposta educacional da instituição, alcançando seus objetivos. 1.1.4. Inserção Regional A Região de Governo (RG) de Campinas é composta por 22 municípios, de um total de 90 cidades que compõem a Região Administrativa (RA) de Campinas. Os 22 municípios da Região de Governo de Campinas são: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D‟Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo. Através da Lei Complementar nº 870 de 19/07/2000 do Governo do Estado de São Paulo, foi criada a Região Metropolitana de Campinas (RMC), sendo a 3ª região do Estado, compreendendo 19 municípios assim distribuídos: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D‟Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo, conforme apresentado na Figura 1. Página |7 FONTE: Secretaria de Desenvolvimento de Indaiatuba, 2013. Figura 1 – Composição da Região Metropolitana de Campinas (RMC). FONTE: Secretaria de Economia e Planejamento e Secretaria dos Transportes, 2003. A RMC abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de 2.920.130 habitantes, sendo a nona maior região metropolitana do Brasil (2013). O Produto Interno Bruto (PIB) estimado da Região é de R$ 78,2 bilhões (US$ 26,7 bilhões), representando cerca de 12,5% do PIB estadual e 5,6% do PIB nacional. O município de Campinas representa 41,5% da região, seguido de Sumaré com 8,4%, Americana com 7,8%, Santa Bárbara D‟Oeste 7,3%, Hortolândia 6,5% e Indaiatuba 6,3%, sendo que os restantes 13 municípios representam 22,2% de toda a RMC. A RMC possui elevado nível de desenvolvimento econômico, sendo um dos polos de maior desenvolvimento do país. Os setores de serviço, industrial e o comércio impulsionam a sua economia, que, se comparada ás regiões metropolitanas do país, posiciona a RMC como a sexta força econômica do país, em recente reportagem publicada no jornal “Correio Popular”. Os setores de comércio e serviços preveem, com a abertura de novos estabelecimentos e reformas dos já existentes. Apesar do alto investimento efetuado junto ao setor industrial, observa-se que o setor de Página |8 serviços e comércio representam, aproximadamente, 55% do PIB da RMC. Isso representa um total aproximado de 92.000 estabelecimentos e 180.000 empregos. Só Campinas conta com 20.000 estabelecimentos e 60 mil empregos diretos. A RMC apresenta um PIB estimado de US$ 26,7 bilhão, cerca de 5,9% do PIB nacional, representando cerca de R$ 78 bilhões em geração de bens e serviços na região. A localização estratégica de Campinas, a facilidade logística tanto para o consumidor como para as empresas e o alto poder aquisitivo do consumidor, são importantes fatores para a expansão dos dois segmentos. Nos últimos anos, a região vem ocupando e consolidando uma importante posição econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas proximidades da Região Metropolitana de São Paulo, comporta um parque industrial abrangente, diversificado e composto por segmentos de natureza complementar. Possui uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa e desempenha atividades terciárias de expressiva especialização. Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das pesquisas científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o segundo maior terminal aéreo de cargas do País, localizado no município de Campinas. A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos e de alto inputcientífico/tecnológico, notadamente nos municípios de Campinas, Americana, Paulínia, Sumaré, Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste e Jaguariúna, vem resultando em crescentes ganhos de competitividade nos mercados interno e externo. A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 77,7 bilhões/ano. Sua renda per capita é bastante significativa se comparada à do estado de São Paulo ou Brasil (Região Metropolitana de Campinas = R$ 19.822,97, Estado de São Paulo = R$ 17.977,00 e Brasil = R$ 11.658,00). Sistema Viário: A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que apresenta os seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia Anhanguera, que ligam a cidade de São Paulo ao interior paulista, cortando RMC; a rodovia SP-304, rumo a Piracicaba, a Rodovia Santos Dumont, rumo a Sorocaba e a Rodovia Dom Pedro I, que faz a ligação com o Vale do Paraíba, entre outras. Entre as rodovias que servem de ligação entre as cidades da RMC, se destacam: 1) Rodovia Nogueira/Conchal); Professor Zeferino Vaz (Campinas/Paulínia/Cosmópolis/Artur Página |9 2) Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença (Campinas/Hortolândia/Capivari); 3) Rodovia Prefeito José Lozano Araújo ou Rodovia 330-110 (Paulínia/Sumaré/Hortolândia); 4) Rodovia Adhemar de Barros (Campinas/Mogi Mirim/Mogi Guaçu); 5) Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia/Campinas); 6) Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo/Campinas); 7) Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim/Campinas); 8) Rodovia Santos Dumont (Indaiatuba/Campinas). Figura 2: Sistema viário. FONTE: Secretaria de Desenvolvimento, 2013. Panorama Econômico: A evolução socioeconômica e espacial da região transformou-a em um espaço metropolitano com uma estrutura produtiva moderna, com alto grau de complexidade e grande riqueza concentrada em seu território. A infraestrutura de transportes, a proximidade do maior mercado consumidor do país, que é a RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), o sofisticado sistema de ciência e tecnologia, a mão-de-obra altamente qualificada, entre outros, deram à RMC, vantagens para instalação de novas empresas e para formação de arranjos produtivos nas áreas de petroquímica, têxtil, cerâmica e flores, entre outros. P á g i n a | 10 A localização geográfica e o sistema viário foram fatores primordiais no desenvolvimento da agroindústria, ao permitirem a ligação com regiões produtoras de matérias primas e os grandes mercados consumidores e terminais de exportação. O setor agropecuário tornou-se moderno e diversificado, possuindo forte integração com os complexos agroindustriais e elevada participação de produtos exportáveis ou destinados ao mercado urbano de maior poder aquisitivo. Seus principais produtos são cana-de-açúcar, laranja, suinocultura, avicultura, horticultura, fruticultura e floricultura. A produção regional tem aumentado sua participação no total estadual com a instalação de novas fábricas de setores intensivos em tecnologia, o que indica a posição privilegiada da região para a localização industrial, transformando-a no terceiro maior parque industrial do país, atrás apenas das Regiões Metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro. A indústria abriga setores modernos e plantas industriais articuladas em grandes e complexas cadeias produtivas, com relevantes participações na produção estadual. Uma das divisões mais representativas é a de alimentos e bebidas, que responde por cerca de um quarto da produção estadual. Sobressaem, ainda, os ramos mais complexos, como o de material de transporte, químico e petroquímico, de material elétrico e de comunicações, mecânico, de produtos farmacêuticos e perfumaria e de borracha. A existência de instituições de ensino e pesquisa e de inúmeras escolas técnicas e a consequente disponibilidade de pessoal qualificado foram fundamentais para a presença de grande número de empresas de alta tecnologia, que atuam principalmente nos setores de informática, microeletrônica, telecomunicações, eletrônica e química fina, além de um grande número de empresas de pequeno e médio porte fornecedoras de insumos, componentes, partes, peças e serviços. O dinamismo regional assegura aos municípios da RMC escala para desenvolver um conjunto de atividades tradicionalmente encontradas apenas nas grandes capitais do país: grande rede de serviços educacionais e bancários; hospitais e serviços médicos especializados; setor terciário moderno; comércio diversificado e de grande porte e estrutura hoteleira de ótima qualidade. O setor terciário é dinâmico e avançado, apresentando interação com os demais setores da economia. Abriga modernos equipamentos de comércio, empreendimentos de grande porte em alimentação, entretenimento e hotelaria, além de uma variada gama de serviços, como os P á g i n a | 11 profissionais e os voltados para empresas. Na área da saúde, a RMC dispõe de importantes equipamentos públicos e privados, com destaque para o Hospital das Clínicas da Unicamp. A região possui, também, a maior concentração de instituições de P&D do interior brasileiro, com a presença do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD), com papel estratégico no setor de telecomunicações, da Fundação Centro Tecnológico para a Informática (CTI), da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec), do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), do Instituto Tecnológico de Alimentos (ITAL) e do Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS). Aspectos urbanos: A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em torno de algumas cidades de portes médio e grande, revelando processos de conurbação já consolidados ou emergente sendo que as especificidades dos processos de urbanização e industrialização ocorridos na Região provocaram mudanças muito visíveis na vida das cidades. A Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de Desenvolvimento Humano entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Conhecendo um pouco da História de Indaiatuba Do ponto de vista administrativo, o século XIX foi decisivo para Indaiatuba. Em 1830, além da mudança de denominação (de Cocais para Indaiatuba), houve a elevação do povoado à categoria de Freguesia do Distrito da Vila de Itu (decreto Imperial de 9 de dezembro), em terras desmembradas de Itu, Jundiaí e São Carlos (Campinas). A partir daí, Indaiatuba passou a participar das eleições para a Câmara de Itu e eleger o juiz de paz responsável pela administração da Freguesia. A primeira eleição na cidade aconteceu em 7 de setembro de 1832, no recinto da matriz, como era habitual na época. Em 1859, pela Lei Provincial nº 12 de 24 de março, Indaiatuba foi elevada à categoria de Vila, desvinculando-se, portanto, de Itu, e emancipando-se política e administrativamente: constituiu sua própria Câmara Municipal e passou a eleger seus vereadores. A primeira eleição para a Câmara de Indaiatuba ocorreu em 3 de julho de 1859 - sete vereadores foram eleitos, sendo empossados em 31 de julho do mesmo ano. Em 1873, com a criação do Termo de Indaiatuba, o município passou a ficar sob a jurisdição de um juiz de fora para resolver suas pendências judiciais. P á g i n a | 12 Com o advento da República, o poder local começou a ser exercido por duas instâncias distintas: a Câmara Municipal (Legislativo) e a Intendência Municipal (Executivo). Posteriormente, a Intendência foi substituída pela estrutura da Prefeitura e as funções do antigo intendente tornaram-se as do prefeito. Em 1906, Indaiatuba foi elevada à categoria de cidade (Lei Estadual nº 1.038). Em 1963, foi criada a Comarca de Indaiatuba (Lei nº 8.050 de 31 de dezembro), desmembrada de Itu; tornou-se Comarca da 2ª Entrância em 1969. Localização: O município de Indaiatuba está situado na região sudoeste do Estado de São Paulo, pertencendo à região administrativa de Campinas. Apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 23º05' de latitude e 47º13' de longitude. A cidade, de 311,3 km2 de área, possui um grande complexo industrial e está numa posição estratégica de acesso a diversos municípios e capitais. Dista 99 km de São Paulo, 22 km de Campinas e 24 km de Itu. Faz limites ao norte com Monte Mor e Campinas; ao Sul, com Salto e Itu; ao leste, com Itupeva e a oeste, com Elias Fausto. Apresenta uma localização privilegiada, a 10 quilômetros do Aeroporto Internacional de Viracopos. Possui, boa infraestrutura e bons indicadores de qualidade de vida. Com uma população de aproximadamente 210 mil habitantes e é a 4ª maior da Região Metropolitana de Campinas e a 37ª maior do estado de São Paulo (IBGE 2012) Nível do mar: 624 metros de altitude. Hidrografia: Rios Jundiaí, Piraí e Capivari-Mirim; Córrego Barnabé, Córrego Barrinha, Ribeirão Santa Rita, Ribeirão da Grama, Córrego Cachoeira, Córrego Brejão, Ribeirão Buru e Córrego Mato Dentro. Clima: temperatura média anual: 22º C, o clima é temperado, de inverno seco e verão chuvoso. Os ventos predominantes são sul, seco e frio, e o noroeste, portador de chuvas. Umidade relativa do ar: entre 60 e 80%. Índice pluviométrico: média anual entre 1.110 e 1.300 mm; 30 mm no mês mais seco e 300 mm no mais chuvoso. Relevo: dominantes as formas de planície aluvial, colinas, morros e morrotes. Demografia: Segundo o Atlas IDH 2000 da PNUD, a cidade possui os seguintes índices demográficos: Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 12,9 Expectativa de vida (anos): 72,9 P á g i n a | 13 Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,9 Taxa de Alfabetização: 92,3% Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,9486 Educação: IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2011 – 6.0 Média Brasileira – 4.7 (Anos iniciais do Ensino Fundamental na Rede Municipal) Média Brasileira Total – 5.0 (Anos iniciais do Ensino Fundamental) Qualidade de Vida: Ranking Nacional do IFDM Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal: Entre os 5.565 municípios brasileiros Indaiatuba classificou-se como a 1ª cidade do Brasil em 2010. IPRS- Índice Paulista de Responsabilidade Social GRUPO 1 – Municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais. ( Riqueza + Longevidade + Escolaridade). 43° Riqueza 157° Longevidade 93° Escolaridade IDHM - Índice Desenvolvimento Humano Municipal Longevidade + Educação + Renda = 0,788 Do Brasil: 0,728 em 2011 Fonte: FIRJAN, 2010 Seade, 2012 Figura 3: Vista aérea de Indaiatuba P á g i n a | 14 A Cidade em Números – Síntese População e Domicílios 2010 Pessoas Residentes - Total 201.848 Pessoas Pessoas Residentes - Área Urbana 199.935 Pessoas Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 847,72 Reais Mulheres Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 548,05 Reais Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Sem instrução ou menos de 1 ano de estudo 7.322 Pessoas Esgoto - Domicílios particulares permanentes com banheiro ligado à rede geral 36.550 Domicílios Água - Domicílios particulares permanentes com abastecimento ligado à rede geral 37.524 Domicílios Lixo - Domicílios particulares permanentes com lixo coletado 39.461 Domicílios Serviços de Saúde 2009 Estabelecimentos de saúde - Total 67 Estabelecimentos Estabelecimentos de saúde - Prestadores de serviços ao SUS 20 Estabelecimentos Leitos hospitalares 340 Leitos Leitos hospitalares disponíveis ao SUS 288 Leitos Ensino 2009 Matrículas - Ensino Fundamental 28.468 Matrículas Matrículas - Ensino Médio 7.991 Matrículas Docentes – Ensino Fundamental 1.387 Docentes Docentes - Ensino Médio 563 Docentes Registro Civil 2009 Nascimentos registrados no ano 2.667 Nascimentos Casamentos registrados no ano 1.191 Casamentos Separações judiciais registradas no ano 301 Separações Finanças Públicas 2008 Valor do Fundo de Participação dos Municípios 3.666.140.908,00 Mil Reais Receitas Orçamentárias realizadas 430.152.813,30 Mil Reais Base Territorial Área da unidade territorial Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 311,36 Km² P á g i n a | 15 Figura 4 -Produto Interno Bruto – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013 Figura 5 - Evolução Populacional – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013. P á g i n a | 16 Figura 6 – Matrículas por série – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013. Figura 7 – Número de escolas por série– Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013. Figura 8– Estabelecimentos de Saúde – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013. 1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso Segundo a última pesquisa de Estrutura das Atividades Características do Turismo aplicada em 2009 pelo IBGE apresenta um grupo bastante heterogêneo. Esses produtos são aqueles cujo consumo seria sensivelmente reduzido na ausência de turistas e o nicho de mercado referente a serviços de alimentação tem representatividade positiva em nosso país e principalmente em nossa Região Metropolitana de Campinas e no Circuito das Águas Paulista, P á g i n a | 17 tanto na indústria, quanto no mercado turístico, como mostra as pesquisas do IBGE descritas a seguir. No ano de 2009, as Atividades Características do Turismo geraram um valor bruto de produção de R$ 213,0 bilhões. Como são atividades de serviços, é possível medir sua participação no total do valor bruto da população de serviços no País. Essa participação foi de 7,3%. Na comparação com o total da economia brasileira, a produção das Atividades Características do Turismo representou 3,9%. A atividade de serviços de alimentação apresentou a maior participação na produção das atividades características do Turismo: 41,9%, com R$89,5 bilhões. Em segundo lugar, está o transporte rodoviário, com R$34,7 bilhões, 16,3% do valor bruto da produção das Atividades Características do Turismo. As atividades recreativas, culturais e desportivas registraram uma produção de R$ 28,9 bilhões, 13,6% do total do grupo. A heterogeneidade dos segmentos que constituem as Atividades Características do Turismo pode ser observada, também, a partir da relação entre o consumo intermediário e o valor bruto da produção. O consumo intermediário correspondente ao valor dos bens e serviços consumidos como insumos no processo de produção. O valor do consumo intermediário em uma atividade econômica é afetado pela quantidade e pelo preço dos insumos usados na produção. Em 2009, o consumo intermediário total das Atividades Características do Turismo foi de R$ 109,6bilhões. Entre as Atividades Características do Turismo, os serviços de alimentação registraram o maior número de ocupações: 3,0 milhões, ou 50,7% do grupo. Também merece destaque o transporte rodoviário, com 17,9%. As atividades recreativas, culturais e desportivas contavam com 1,0 milhão de ocupações em 2009. Os serviços de alimentação apresentaram a maior participação nas remunerações das Atividades Características do Turismo: 29,0%, com R$ 14,1 bilhões. E, seguida, figuram as atividades recreativas, culturais e desportivas, com R$ 8,8 bilhões, e o transporte rodoviário, com R$ 7,3 bilhões. O Jornal Correio Popular publicado em 30 de agosto de 2013 destaca a Região Metropolitana de Campinas como “Uma Metrópole Radiante”, pois tem vocação para o desenvolvimento. E justifica com uma pesquisa conforme mapa da prosperidade na RMC que das 19 cidades que compõem a Região Metropolitana de Campinas (RMC), nove figuram entre as 100 melhores do País no último índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) divulgado recentemente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A RMC hoje é P á g i n a | 18 a segunda região metropolitana do Brasil com maior número de domicílios conectados à internet, atrás do Distrito Federal. Figura 9. Mapa da prosperidade na RMC. Correio Popular – Campinas, 30 de agosto de 2013. O Produto Interno Bruto (PIB) da região alcançou R$98 bilhões em 2010, na estimativa mais recente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor é superior aos resultados alcançados por cinco países da América do Sul: Bolívia, Guiana, Paraguai, Suriname e Uruguai. Por aqui aportaram nos últimos cinco anos 120 novas indústrias. Nesse mesmo período Campinas alcançou o quarto lugar entre os municípios brasileiros que mais atraíram investimentos estrangeiros. E um grupo de 100 empresas sediadas na região obteve no ano passado avanço de 32% no lucro, de acordo com o 4º Anuário de Transparência Contábil e Governança elaborado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef). Com mais de 2,5 milhões de habitantes, a RMC é conectada por excelente malha rodoviária. Destaques para o Sistema anhanguera-Bandeirantes, A rodovia D. Pedro I (SP-065), que liga a região ao Vale do Paraíba à Via Dutra, a Rodovia Adhemar de Barros (SP-340), caminho para o Circuito das Águas e Sul de Minas Gerais e a Rodovia Santos Dumont (SP-075), eixo de ligação com a região de Sorocaba. P á g i n a | 19 Ainda neste jornal do Correio Popular de 30 de agosto de 2013, trás uma matéria sobre o poder de atração da mão de obra especializada da RMC que está em curva crescente há anos. Mesmo quem vive em outras regiões do País se sente atraído pela pujança econômica da sede metropolitana e as 18 cidades de seu entorno. E os motivos levados em conta para considerar a mudança para RMC, a pesquisa apurou que em primeiro lugar está a qualidade de vida, em segundo a segurança e em terceiro a remuneração. Para Rodrigo Soares, diretor regional da Hays Recruiting e responsável pelo Interior de São Paulo, a RMC está em franca expansão e assim continuará nos próximos anos, pois, deve-se considerar a saturação e o alto valor de áreas disponíveis na capital e considerar que muitas empresas já vêm se transferindo há alguns anos por ser um polo logístico que só tende crescer. Na medida em que o país desenvolve, muda o perfil dos profissionais de Gastronomia, a infraestrutura e os focos de atuação, mas a absorção de pessoal tende a se ampliar. O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Max Planck de Indaiatuba, se justifica pelas condições relatadas anteriormente, lembrando que a Faculdade está localizada estrategicamente, facilitando o acesso da pessoa que deseja um curso atual e de qualidade, podendo depois de formada, ser absorvida nessa região ou então trabalhar em outras regiões do país e do mundo. Para tanto, as mudanças apresentadas no Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Max Planck, são contínuas, em um processo de construção, desconstrução e reconstrução, buscando a inserção do aluno à realidade social, fortalecendo parcerias entre a instituição de ensino, às indústrias e o trade turístico, nos campos de ensino prático e dos estágios curriculares, em articulação dinâmica entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Ressaltamos que o mesmo ocorre quando pensamos no corpo docente e nos campos de práticas. Em relação ao corpo docente temos na região profissionais da área de alimentos e bebidas: especialistas, com mestrados e doutorados, preparados para desenvolver um excelente trabalho junto a esta instituição de ensino. Em relação ao campo de Aulas Práticas e Estágios Curriculares o Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, tradicionalmente estabeleceu parcerias com os melhores campos destas práticas pela qualidade e excelência de serviços prestados, estabelecimentos reconhecidos e de peso. Os alunos vão para estas atividades nos momentos oportunos e previstos na Matriz Curricular. Existe também a oportunidade de fazer os Estágios Operacionais na França pela École Française La Provence. P á g i n a | 20 A parceria com estes estabelecimentos contribui para o desenvolvimento de projetos e estágios, fornecendo, inclusive, logística acadêmica para aperfeiçoamento dos profissionais existentes, o que repercute diretamente nos serviços de alimentos prestados. Essa justificativa reafirma o compromisso do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Max Planck em formar o profissional em Gastronomia, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, com desenvolvimento de atividades que promovam a articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, e ainda, o fortalecimento da integração ensino-serviço. 1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI) O termo projeto vem do latim e, em seu sentido mais estrito, significa „lançar para diante‟. Estruturar um Projeto Pedagógico é, portanto planejar o trabalho de formação humana em seu sentido mais amplo. A Faculdade Max Planck (FMP) entende que o Projeto Pedagógico dos seus Cursos representa muito mais do um documento estruturado e estático que norteia as ações de formação humana e profissional da instituição. É antes a representação da sua visão acerca de como o futuro se apresenta e a consequente tradução e incorporação desta visão nas ações que norteiam e circunscrevem os seus Projetos Pedagógicos. Em outras palavras a construção das diretrizes para formar as pessoas para o futuro acontece no presente. Daí a importância, ao propor Projetos Pedagógicos, de se levar em conta as condições atuais e de se confrontar as mesmas com o que a instituição julga ser necessário. É nesta perspectiva que se insere a concepção da FMP acerca dos seus Projetos Pedagógicos; é do confronto entre as condições atuais e as desejáveis que surge a melhor forma de construir o que é possível na formação humana e profissional. O possível neste âmbito significa a exploração dos limites do real tendo como instrumento de transformação da realidade a identificação de alternativas de ação. A elaboração de um Projeto Pedagógico para a FMP implica em analisar o contexto real e o escolar definindo ações, estabelecendo o que alcançar, criando percursos e fases para o trabalho, definindo tarefas para os atores envolvidos e acompanhando e avaliando a trajetória percorrida e os resultados parciais e finais. Esta função não pode ser assumida, na visão da FMP que haja uma efetiva articulação com outros instrumentos que sinalizam a direção institucional para o alcance de compromissos sociais. Assim torna-se imprescindível a implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que junto com o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) sustentam o cumprimento da missão institucional e social da Faculdade. P á g i n a | 21 O PDI define princípios que orientam os agentes responsáveis pela sua operacionalização. É um instrumento que estabelece o pensamento institucional acerca das concepções da instituição sobre educação é a construção da identidade institucional. Implica numa análise coletiva tanto da sua história (a que lhe deu as características que apresenta no momento) quanto das direções intencionais que serão assumidas em função das definições tomadas pelo Projeto Pedagógico dos Cursos. O PDI contribui efetivamente para tornar os Projetos Pedagógicos dos Cursos da FMP um instrumento de condução do presente e do futuro. O PDI na Faculdade Max Planck é um instrumento que serve de guia para a prática pedagógica dos cursos e promove a unidade pedagógica que expressa a sua filosofia educacional. A Diretoria é o principal agente articulador dos Projetos tanto Institucional quanto Pedagógico. É a partir da atuação destes atores que se está permanentemente ligando e articulando as ações de ambos os projetos visando a potencialização das suas relações e a composição da teia curricular que circunscreve cada um dos Projetos Pedagógicos dos Cursos. A implementação do PDI da FMP norteia a ação transformadora da realidade e viabiliza as ideias inseridas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. A articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico se dá a partir de várias dimensões. De um lado os responsáveis principais da FMP articulam ações para promover as relações entre ambos e de outro o compromisso e envolvimento dos Coordenadores dos Cursos e do corpo docente no sentido de tornar concretas as ações consignadas no Projeto Pedagógico dos Cursos. A reflexão permanente e o exercício das ações traçadas em ambos os documentos vão delineando a construção e a reconstrução das diretrizes curriculares. A FMP entende que tanto o PDI quanto o PPC são frutos de uma reflexão consciente de todos os atores envolvidos na sua implementação. Acredita que esta concepção oferece unidade, singularidade e especificidade aos Cursos que possui. Assim assume o compromisso de promover a contínua construção, avaliação e reelaboração de ambos visando torná-lo uma expressão atualizada da visão que adquire sobre educação superior, sobre universidade e sua função social, sobre o curso, sobre o ensino, sobre a pesquisa e sua relação com o ensino, sobre a extensão e sua relação com o currículo, sobre a relação teoria e prática. Compromete-se a abrir espaços institucionalizados para a discussão e troca de informações visando à promoção do acompanhamento da articulação entre PDI e PPC. Compromete-se também a gerar instrumentos que efetivamente sinalizem a necessidade de alteração das concepções e ações inseridas no PDI e PPC. Estes compromissos de acompanhamento das ações consignadas em ambos os documentos e sua articulação entre si e com os demais instrumentos é percebido como uma ação de grande relevância à medida que pode revelar as características da instituição, nos cursos e P á g i n a | 22 entre os cursos, do sistema educacional superior e do contexto social do qual faz parte. O PDI é um instrumento que mapeia a organização e o planejamento institucional da FMP, bem como indica um conjunto de objetivos, estratégias e ações básicas para viabilizar sua reestruturação. É um instrumento que oferece condições da Faculdade executar seus Projetos Pedagógicos de Cursos. O PDI serviu de alicerce para a conformação da grade curricular e dos correspondentes conteúdos programáticos, na medida em que se contemplou a realidade das relações humanas no mercado de trabalho e as formas de distribuição física de bens tangíveis e intangíveis, através dos canais de distribuição e as suas multirrelações intrínsecas e extrínsecas, num contexto globalizado, visando atender as necessidades organizacionais no desenvolvimento local, regional, nacional e internacional. Os Projetos Pedagógicos, em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento, são acompanhados pela Coordenação de Curso, Direção e Professores em um compromisso conjunto pela qualidade. A Coordenação de Curso tem como uma das principais atribuições acadêmicas, o acompanhamento e a análise do andamento do projeto pedagógico. Contudo, a Direção e os Professores também são responsáveis pela consolidação e pela qualidade do mesmo. A Direção, sobretudo, na logística institucional administrativa para o desenvolvimento de cada projeto de curso da faculdade e os professores especificamente, encaminhando a parte voltada para a dimensão didático-pedagógica do curso. Todos com a consciência coletiva de responsabilidade de avaliar constantemente os trabalhos desenvolvidos e a qualidade dos cursos oferecidos. Tal avaliação é formalizada através do Programa de Avaliação Institucional onde todos terão a oportunidade de registrar suas críticas e sugestões. As Atividades Acadêmicas permanentes de ensino, pesquisa e extensão estão integradas de forma a se reforçarem mutuamente. O compromisso maior da Faculdade Max Planck é com o Ensino de qualidade. Assim, a pesquisa na Instituição tem característica empírica de aplicação prática. Contam como pesquisa: os trabalhos discentes de conclusão de curso (Trabalho de Conclusão de Curso – TCC), as pesquisas de iniciação científica (PIC) e as atividades desenvolvidas nas disciplinas de Pesquisa e Atividades Complementares (PAC). A extensão é incentivada pelas semanas de estudos e jornadas que são organizadas anualmente sob a responsabilidade de cada coordenadoria de curso, as visitas técnicas desenvolvidas por professores fora e dentro do Campus. A natureza da pesquisa possível nesta realidade educacional é voltada quase que inteiramente para as questões do Ensino, estando aí a integração legítima entre Pesquisa e Ensino. Se observarmos a Política de Desenvolvimento Institucional apresentada pela FMP, P á g i n a | 23 perceberemos a articulação entre os cursos de graduação efetuada por meio de uma proposta de desenvolvimento comum das experiências de inovação metodológica, dos projetos de produção de pesquisa e publicação e de um rico trânsito docente e discente entre os diversos projetos institucionais. Isso demonstra como a política de desenvolvimento institucional responde às reflexões do projeto pedagógico do curso, que valoriza essa integração no processo de construção de sua qualidade acadêmica. Por outro lado, a política de acervo, o plano de carreira, os projetos de qualificação docente, as atividades de extensão, os incentivos institucionais e as práticas avaliativas presentes no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI)confirmam uma compreensão de complementaridade entre as experiências acadêmicas institucionais e um compromisso de que os investimentos institucionais atendam às demandas pedagógicas que sustentam o Projeto de Curso da FMP. A construção da estrutura curricular da proposta pedagógica do Curso de Tecnologia em gastronomia da FMP constitui-se de um conjunto encadeado de disciplinas teóricas e práticas cuja carga horária perfaz um total 1760 horas, distribuídas em 4 semestres. Todas estas ações e outras atividades complementares visam atender as especificações contidas no PDI e são detalhadas no Quadro 1. Neste quadro estão descritas as correlações entre o PDI e as ações tomadas para sua implementação no Curso de Tecnologia em Gastronomia, descritos em seu PPC. P á g i n a | 24 1.2.1. Compromisso Social A Faculdade Max Planck, em razão da sua herança institucional e das suas opções como IES, está diretamente engajada no processo de desenvolvimento da sociedade. Assim, é possível identificar os compromissos sociais nos ambientes local, nacional e internacional. No seu compromisso social, a FMP se caracteriza pela oferta de um ensino de excelência, pela criação de um ambiente para discussão de temas relevantes para a sociedade, pela busca de soluções criativas para a melhora na qualidade do ensino, pela formação de agentes qualificados para atuação no mercado de trabalho, pela formação de profissionais competentes e aptos para atuar nos setores de alimentos e bebidas e pelas parcerias com instituições e/ou entidades sem fins lucrativos. O compromisso social assumido, e que vem sendo realizado, pela FMP, espelha sua responsabilidade institucional. A FMP tem consciência de seu compromisso com a promoção do desenvolvimento e o bem-estar da sociedade e prioriza, na formação profissional, a excelência, a ética e o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes. P á g i n a | 25 Quadro 1 - Articulação entre gestão institucional e a gestão do curso para implementação do PDI no Curso de Tecnologia em Gastronomia. Indaiatuba, 2015. TÓPICO DO PDI* Missão, objetivos e metas na sua área de atuação. Metas e Ações Institucionais Estrutura Organizacional da Instituição Projeto Pedagógico da Instituição Histórico e Desenvolvimento da Instituição de Ensino Procedimentos de Autoavaliação Institucional Perfil do Corpo Docente e Corpo Técnico-Administrativo Estrutura Organizacional da Instituição Procedimentos de Atendimento aos Alunos SEÇÃO NO PDI* 1.2 1.2.3 7.1 2 1.1 7.3 6 7.1 7.2 Implantação e Desenvolvimento da Instituição: programa de Abertura de Cursos de Pós-Graduação e Extensão 3 Infraestrutura e Instalações Acadêmicas 8 *Referente ao PDI: Período 2012 a 2016 TÓPICO DO PPC - Objetivos do Curso - Perfil do Egresso - Missão - Produção Científica - Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) - Funcionamento do Colegiado de curso ou equivalente - Contexto Educacional - Políticas Institucionais no âmbito do Curso - Histórico da IES - Justificativa da Oferta do Curso - Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso - Corpo Docente - Atuação do coordenador - Apoio ao Discente - Metodologia - Atividades Complementares - Visitas Técnicas - Infraestrutura - Acessibilidade a Portadores com Deficiência - Política de Aquisição de Livros da Bibliografia Básica e Complementar - Laboratórios Didáticos Especializados SEÇÃO DO PPC 1.3 1.4 1.1.3 2.11 2.1 2.10 1.1 1.2 1.1.2 1.2 1.13 2. 2.2 PÁGINA DO PPC 26 27 05 98 91 96 04 20 04 16 83 91 92 1.12 68 1.8 1.10 1.12.5 3 3.4.1. 3.6 59 66 82 100 102 109 3.8 111 P á g i n a | 26 1.3. Objetivos do Curso: O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Faculdade Max Planck (FMP) tem por objetivo formar gastrônomos generalistas, qualificados para o exercício da Gastronomia, através de uma perspectiva gerencial, operacional e administrativa, pautado em princípios éticos, capazes de conhecer e intervir sobre os problemas e situações. Formando um profissional apto para atuar em um mercado altamente competitivo e em constante transformação. Capacitado com formação técnica, teórica e principalmente a prática, promovendo sua autoconfiança, sua sensibilidade; determinação, nível de organização pessoal e no trabalho; sua habilidade de trabalho em equipe e facilidade de adaptação a novos contextos; sua criatividade, espírito inovador, poder de liderança, decisão, confiabilidade e habilidade comunicativa; capacidade de síntese, de crítica, de inovação e de reflexão; além de sua atualização tecnológica e domínio de idiomas. 1.4. Objetivos específicos do Curso: Considerando as dimensões do conhecimento, nas habilidades e das atitudes, os objetivos específicos do referido Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia são os seguintes: • Formação técnica e científica para atuar no planejamento e na gestão de empresas de alimentos e bebidas, além de desenvolver atividades específicas da prática profissional em consonância com as demandas mundiais, nacionais e regionais; • Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de habilidades e competências relativas a relacionamento interpessoal, comunicação, liderança e tomada de decisão no processo de gerenciamento de serviços de alimentos e bebidas; • Oportunizar o desenvolvimento de habilidades e competências na capacidade para a resolução de problemas de ordem macro e micro pertinentes à prestação de serviços de alimentos e bebidas; • Possibilitar o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias na capacidade para planejar, organizar, implantar, gerenciar, administrar e operacionalizar produções culinárias, atuando nas diferentes fases do serviços de alimentação; P á g i n a | 27 • Possibilitar as habilidades e competências na capacidade de organização e atuação nos diversos setores do mercado de alimentos e bebidas, buscando implantar soluções alternativas e inovadoras motivadas pela capacidade crítica, reflexiva e criativa; • Desenvolver com os alunos uma prática multiprofissional considerando os princípios e diretrizes das políticas de educação e segurança alimentar; Oportunizar habilidade e competências na capacidade de atuar em empresas de hospedagem, restaurantes, clubes, catering, bufês, entre outras. Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças de condições de trabalho; Promover responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão de produção de sustentabilidade e de desenvolvimento. Oferecer ao aluno o conhecimento ético profissional e o compromisso social de transformação que todo cidadão deve ter. 1.5. Perfil Profissional do Egresso O perfil do egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Faculdade Max Planck estará capaz de assumir as funções impostas pelo mercado de trabalho regional e nacional na área de alimentos e bebidas, congregando para isto as seguintes habilidade e competências. Os profissionais da gastronomia dentro de seu âmbito profissional devem estar aptos a planejar, gerenciar e operacionalizar produções culinárias, nas diferentes fases dos serviços de alimentação. Dominando os procedimentos de manipulação dos alimentos e higiene e segurança alimentar, de acordo o regulamento técnico de boas práticas de serviços de alimentação; Os profissionais obter conhecimento sobre todos os setores de uma estrutura gastronômica completa incluindo: cozinha (praças), confeitaria, padaria, salão e serviço; Os profissionais irão compreender e analisar a importância atual dos fenômenos gastronômicos, considerando a sua evolução cultural, social e econômica, como também a diversidade de desenvolvimento local, regional e P á g i n a | 28 internacional, prevendo assim as consequências dos impactos do desenvolvimento do setor de alimentos e bebidas. Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais da gastronomia deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisão visando o uso apropriado, a eficácia e a efetividade da força de trabalho, destemido estão preparadas para tomar a ação sem hesitação; Assume riscos; Toma decisões com rapidez; Não perde as oportunidades. Comunicação: os profissionais da gastronomia estarão preparados para trabalhar em equipe, assim verbalizando os pensamentos e sentimentos, sabendo ouvir e responder adequadamente, estando capaz para perceber e interpretar comunicações não verbais e o clima do ambiente e ainda adquirindo a habilidade para planejar e fazer comunicações orais e escritas específicas da área. Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais da área da gastronomia deverão estar aptos a assumir posições de liderança que envolva compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz. Energia: no trabalho os profissionais da gastronomia deve ter boa vitalidade para as ações e ainda apresentar uma postura pró-ativa e realizadora, agindo com certa impulsividade, mesmo sob forte pressão. Este comportamento dará facilidade em emitir seus pareceres e opiniões. Raciocínio Lógico: no trabalho os profissionais de gastronomia terá capacidade para abordar situações de forma lógica, sistemática e sequencial, expressando ideias bem fundamentadas, buscando embasamento conceitual na solução de problemas, avaliando as situações através de modelos lógicos. Análise Crítica: É lógico e detalhista na análise criteriosa de todos os elementos que compõem uma situação e este profissional da gastronomia estará apto a chegar a uma conclusão clara sobre o problema analisado, e habilidade em apresentar análise dos fatores, avaliando prós e contras das situações. Organização: Os profissionais da gastronomia estarão aptos para atuar através de métodos e sistemas pré-estabelecidos, visando sempre a maior praticidade das coisas e tendo consciência do início, meio e fim das ações, executando as atividades exatamente como foram planejadas. P á g i n a | 29 Criatividade: os profissionais da gastronomia terão capacidade de pensar fora dos padrões estabelecidos, conseguindo sair do fluxo comum do pensamento em busca de inovação, buscando sempre alternativas criativas para solucionar problemas. Companheirismo: os profissionais da gastronomia terão capacidade natural de desenvolver empatia, tendo facilidade de relacionamento interpessoal, se relacionando com facilidade em todos os níveis sociais, sendo o companheiro ideal e assim fazendo aumentar o comprometimento das pessoas nas ações. Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativa, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, quanto dos recursos físicos, materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a ser empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças de brigada. Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de gastronomia devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação, o treinamento e os estágios das futuras gerações de profissionais, sempre proporcionando condições para que haja beneficio mútuo entre os futuros gastrônomos e os profissionais dos serviços, inclusive estimulando a mobilidade acadêmica/profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e internacionais. Os profissionais terão conhecimento da estrutura e o funcionamento dos equipamentos de uma cozinha e o funcionamento de todos os serviços que envolvam o setor gastronômico. Os profissionais de gastronomia estarão aptos a compreender a identidade gastronômica das regiões estudadas e das etnias que a formam, levando em conta os produtos típicos, os costumes, os hábitos alimentares entre outros. Os profissionais da gastronomia estarão aptos a reconhecer os princípios fisiológicos e químicos envolvidos na análise sensorial dos alimentos. Os profissionais da gastronomia estarão aptos a reconhecer o cliente como sujeito ativo e formador de opinião, estando em constante renovação acompanhando as necessidades do consumidor. O profissional de gastronomia é estimulado a praticar o espírito empreendedor para o planejamento e gestão de empreendimentos gastronômicos. P á g i n a | 30 Nesse sentido, cabe destacar que a formação do Gastrônomo deve contemplar as relações entre o conhecimento teórico e as exigências da prática cotidiana da profissão. Para tanto, o curso deverá oferecer aos alunos oportunidades de exercer e aperfeiçoar seus conhecimentos na busca de métodos e técnicas para o melhor atendimento da área de alimentos e bebidas, o eficiente desenvolvimento de produtos, a operação e a gestão responsáveis do mercado e o planejamento integrado de atividades de alimentos e bebidas. Isto deverá ocorrer mediante um processo de aprendizagem que envolva paulatinamente todos os níveis de complexidade da atividade de alimentos e bebidas. Perfil do Egresso – Competências e Habilidades Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos Cursos Superiores de Tecnologia (2001), o gastrônomo deve possuir, educação profissional de nível tecnológico, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias. Os cursos de educação profissional de nível tecnológico serão designados como cursos superiores de tecnologia e deverão: É importante ressaltar que este conjunto de habilidades e competências pode ser atendido através de disciplinas especificas presentes na grade curricular. No entanto, outros devem ser entendidos como objetivos presentes na formação para o adequado exercício profissional. Portanto, são trabalhados através das metodologias, recursos e práticas de ensino que são adotadas como formas de operacionalização das disciplinas previstas na grade curricular. As capacidades de se adaptar ao trabalho em equipes multidisciplinares, de utilizar metodologias nas diversas áreas da Gastronomia e de acompanhar as evoluções tecnológicas são adquiridas com aulas expositivas, aulas laboratoriais, projetos, seminários, palestras, visita técnicas e trabalhos desenvolvidos individualmente ou em equipe. A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem como objetivo a formação de cidadãos, empenhados em promover condições de igualdade no exercício de direitos sociais, políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver e pensar, próprios aos diferentes pertencimentos étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras palavras, persegue o objetivo precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em que se P á g i n a | 31 efetive participação no espaço público, isto é, em que se formem homens e mulheres comprometidos com e na discussão de questões de interesse geral, sendo capazes de valorizar questões de mundo, experiências históricas, contribuições de diferentes povos que têm formado a nação. A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é oferecida como disciplina do curso. A Faculdade, através do PROE (Programa de Orientação ao Estudante) oferece regularmente cursos de LIBRAS abertos a todos os estudantes interessados, em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005. 1.6. Estrutura Curricular A construção da estrutura curricular materializadora da proposta pedagógica do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Faculdade Max Planck constitui-se de um conjunto encadeado de disciplinas e atividades educacionais distribuídas em 4 semestres. 1.6.1. Notas explicativas A área da Gastronomia está num momento especial na sua evolução e expansão. Neste sentido, torna-se imprescindível que o Corpo Docente, fundamentado pelo seu Núcleo Docente Estruturante (NDE) realize constantes atualizações no Projeto Pedagógico do curso, particularmente em sua estrutura curricular. Leva-se em consideração a velocidade significativa com que novas tecnologias e metodologias de ensino que suplantam outras que até há pouco se mostravam absolutas. A estas características, agrega-se a avaliação dos docentes do Curso, cuja maioria está inserida no mercado profissional de trabalho. Esta avaliação aponta para necessidades especificas do mercado de trabalho atual na Região Metropolitana de Campinas. Esta realidade aponta para uma crescente demanda de profissionais com conhecimentos e prática na área da Gastronomia e com bons conhecimentos na área de gestão. Considerando-se estas premissas, a estrutura curricular além de seus objetivos já existentes, as seguintes características: P á g i n a | 32 • Propiciar que o aluno vivencie os aspectos inerentes a Gastronomia dentro de um ambiente controlado e sob a orientação de profissionais capacitados; • A autodireção, pela qual o aluno é encorajado a definir seus próprios objetivos de aprendizagem, seus métodos de estudo e tomar a responsabilidade por avaliar seus pregressos pessoais em relação aos objetivos formulados; • Alinhamento de um conjunto de conteúdos que permitem uma melhor formação e interdisciplinaridade; • Desenvolver habilidade e competências interpessoais pela convivência em equipes de trabalho; • Permitir a sistematização do conhecimento desenvolvido pelos alunos, de forma formal, além de capacitar os alunos a integrarem os conceitos, teorias, dados, fatos, procedimentos, técnicas, metodologias e rotinas que aprendem no decorrer do curso pra estruturarem estratégias de intervenção na sua área de atuação, orientados para a prática do Gastrônomo. • Propiciar ao aluno com deficiência, mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais um atendimento diferenciado de acordo com as diferentes situações de deficiência. 1.6.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso e com as políticas institucionais Desde o início do seu projeto, a FMP estabeleceu um perfil profissional a ser buscado. A FMP objetiva formar um bacharel com certas habilidades e competências dentro de um determinado espaço profissional. A estrutura curricular foi concebida de forma a atender aos objetivos gerais e específicos do curso e, consequentemente, possibilitar a consecução dos objetivos do PDI. 1.6.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso A filosofia que embasa a construção da estrutura curricular identifica-se com a proposta educacional da FMP de desenvolver as atividades de ensino de forma a atender as necessidades de formação fundamental, sociopolítica, técnica e prática do gastrônomo. P á g i n a | 33 A FMP tem acompanhado as mudanças nas relações sociais no espaço local, nacional e internacional. Ainda, tem percebido a necessidade de contar com uma estrutura curricular suficiente ao atendimento da realidade das exigências de um mercado de trabalho especializado. Ademais, a estrutura curricular pela preocupação de selecionar conteúdos estruturantes que, amarrada a uma metodologia de ensino com destaque na formação de habilidades e competências, possa garantir o perfil de um profissional de qualidade, intelectualmente autônomo e empreendedor, apto a construir novas soluções para um mundo internacionalizado que se modifica constante e rapidamente. 1.6.4. Coerência do currículo do curso face ás Diretrizes Curriculares Nacionais A FMP organiza sua estrutura curricular com base na Resolução CNE/CES n.º 03, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores de Tecnologia. 1.6.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e bibliografia O ementário, os programas de ensino e a bibliografia estão em permanente processo de atualização na FMP, e o processo de atualização destes é uma tarefa contínua; Sempre que necessário, o Colegiado de Curso e o NDE sugerem e produzem modificações e atualizações. Outra medida importante, que assegura melhores ações no que tange à atualização, é a discussão setorizada entre docentes de áreas com alguma conexão temática ou algum vínculo importante com as ementas objeto de interesse. A bibliografia utilizada na FMP é atualizada e adequada em função do seu Projeto Pedagógico de Curso. A biblioteca atende à normativa educacional e adota uma política de atualização de periódicos e livros. P á g i n a | 34 1.6.6. Políticas de Educação Ambiental Muito embora educação ambiental perpasse as disciplinas do curso, em atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que regulamenta as políticas de educação ambiental, as disciplinas do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo que as contemplam de forma mais contundente são: Estrutura e funcionamento de serviços de alimentos Serviços de A & B em Eventos Cozinha Brasileira Integração Profissional Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente História e Cultura Afro-brasileira e Indígena 1.6.7. História e Cultura Afro-brasileira e Indígena O Curso atende ao disposto na legislação, contemplando as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, nos termos da Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004. A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a formação de cidadãos, mulheres e homens empenhados em promover condições de igualdade no exercício de direitos sociais, políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver e pensar, próprios aos diferentes pertencimentos étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras palavras, persegue o objetivo precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em que se efetive participação no espaço público, isto é, em que se formem homens e mulheres comprometidos com e na discussão de questões de interesse geral, sendo capazes de valorizar questões de mundo, experiências históricas, contribuições de diferentes povos que têm formado a nação. As questões relativas ao multiculturalismo; fenômenos culturais, étnicos, indígenas, raciais e linguísticos; preconceitos; relações etnorraciais na sociedade e nas empresas; desigualdade racial no Brasil e tratamento da diversidade etnocultural são abordados nas disciplinas: História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena; Cozinha Brasileira P á g i n a | 35 História da Gastronomia. 1.6.8. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos O Curso atende ao disposto nas Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012. As disciplinas que contemplam os Direitos Humanos são: Microbiologia, Higiene na Manipulação de Alimentos e Legislação; Integração Profissional; Controles Operacionais; Controles Gerenciais. 1.6.9. Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade A Faculdade Max Planck adota como princípios didático-pedagógicos a flexibilidade curricular e a interdisciplinaridade. O primeiro é entendido como a qualidade do percurso acadêmico livre, embora orientado pelo curso, á escolha do aluno. Para tanto, a Faculdade oferece ao aluno uma matriz curricular sequenciada que já é por si mesma um modo de orientação para as matriculas de disciplinas. Se o aluno quiser cursar uma disciplina mais adiantada porque lhe é conveniente, contará com a Coordenação de Curso e com os docentes para orientá-lo nessa decisão, analisando com o aluno qual a melhor via acadêmica a ser percorrida. Finalmente, o aluno percebe, ainda, as características da flexibilidade do seu curso ao realizar as atividades complementares. O segundo princípio, a interdisciplinaridade, resulta dos projetos de estudo envolvendo várias disciplinas ou campos de saber aos quais o aluno se dedicará ao longo do curso, em situações especificas, como: projetos integrados, visitas técnicas, redação de artigos para publicação, relatórios de estágios, palestras, preparação de material para a participação nos encontros científicos internos e externos, etc. Tal organização visa à articulação entre a teoria e a prática e, portanto, a aproximação do estudante com diferentes cenários de atuação profissional. Os semestres se organizam em unidades as quais, por sua vez, são constituídas por disciplinas optativas e obrigatórias, bem como outras atividades que irão possibilitar a integralização hora/aula. Ressalta-se que as disciplinas que integram o currículo se P á g i n a | 36 interrelacionam possibilitando ao conhecimento circular de forma dinâmica nas diferentes unidades. O CST em Gastronomia possibilita que os alunos obtenham certificado de qualificação profissional a partir do segundo semestre. Ao final de cada período, os alunos que tiverem aprovação nas disciplinas do semestre somada às aprovações do primeiro, receberão certificação de qualificação profissional conforme descrito a seguir: Processo Seletivo Módulo I Básico Módulo II Eventos Gastronômicos Módulo III Nacional e Internacional Módulo IV Internacional e Empreendedorismo Diploma de Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia Figura 10 – Certificações Intermediárias - Gastronomia A certificação por módulo concluído fica assim organizada: Certificado Gestor de Eventos Gastronômicos Certificado Cozinheiro Nacional e Internacional Certificado Cozinheiro Internacional e Empreendedorismo P á g i n a | 37 1) O Módulo I é básico. 2) O Módulo I + o Módulo II confere o certificado de ”Gestor de Eventos Gastronômicos”. 3) O Módulo I + o Módulo III confere o certificado de “Cozinheiro Nacional e Internacional”. 4) O Módulo I + o Módulo IV confere o certificado de “Cozinheiro Internacional e Empreendedorismo”. A conclusão de todos os módulos ensejará a terminalidade ampla de graduação, a ser comprovada por diploma Superior de “Tecnólogo em Gastronomia”. 1.6.10. Flexibilidade Curricular – Uso de disciplinas optativas. As disciplinas optativas são complementares ao Curso de Tecnologia em Gastronomia, com carga horária de 40 h, destinadas a agregar um maior conhecimento ao aluno em áreas de menor grau específico, entretanto, de extrema importância para a formação de um futuro profissional com visão multidisciplinar, diferencial cada vez mais necessário para o mercado de trabalho. Para a conclusão do curso de Tecnologia em Gastronomia, o aluno deve cumprir ao menos uma disciplina referente à lista de Disciplinas Optativas a seguir: 1. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena 2. Libras 3. Gestão Empreendedora 4. Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente P á g i n a | 38 Matriz Curricular Teórico-Prática do Curso de Tecnologia em Gastronomia DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA 1º Semestre Teoria Prática Total 01. Análise Sensorial 20 20 40 02. Estrutura e Funcionamento de Serviços de Alimentos 40 40 80 03. Habilidades Básicas 20 60 80 04. História da Gastronomia 30 10 40 05. Microbiologia, Higiene na Manipulação dos Alimentos 40 e Legislação 40 80 06. Princípios Básicos de Nutrição 20 20 40 07. Segurança do Trabalho e Primeiros Socorros 20 20 40 TOTAL 190 210 400 2º Semestre – Gestor de Eventos Gastronômicos Teoria Prática Total 08. Controles Operacionais 60 20 80 09. Cozinha Fria 10 70 80 10. Cozinha Quente 10 70 80 11. Planejamento de Cardápio 30 10 40 12. Serviços de alimentos e Bebidas em Eventos 20 20 40 13. Vinhos e Drink‟s 10 70 80 TOTAL 140 260 400 3º Semestre - Cozinheiro Nacional e Internacional Teoria Prática Total 14. Controles Gerenciais 60 20 80 15. Cozinha Brasileira 10 70 80 16. Cozinha das Américas 10 70 80 17. Cozinha Francesa 10 70 80 18. Cozinha Italiana 10 70 80 TOTAL 100 300 400 4º Semestre – Empreendedorismo 19. Tópicos Especiais Cozinheiro Internacional e Teoria Prática Total 30 40 10 P á g i n a | 39 20. Confeitaria 10 30 40 21. Cozinha Contemporânea 10 30 40 22. Cozinha da Ásia 10 70 80 23. Cozinha Mediterrânea 10 30 40 160 160 24. Estágio Supervisionado 25. Integração Profissional 20 60 80 26. Optativa 30 10 40 27. Panificação 10 30 40 120 120 550 680 28. Atividades Complementares TOTAL 130 TOTAL DE CH DA MATRIZ 560 1320 DISCIPLINAS OPTATIVAS Teoria Prática Total 29. Gestão Empreendedora 30 10 40 30. Libras 30 10 40 31. Ética, Responsabilidade social e Meio Ambiente 30 10 40 32. História e Cultura Afro Brasileira e Indígena 30 10 40 1880 Matriz Aprovada pelo Conselho Pedagógico da Faculdade Max Planck Carga horária: RESUMO Disciplinas Teóricas Estágio Supervisionado Atividades Complementares Total H/A – 50 min. 1.600 160 120 1.880 Hora relógio - 60 min. 1.333 160 120 1.613 P á g i n a | 40 1.7. Conteúdos Curriculares HISTÓRIA DA GASTRONOMIA Carga Horária Teórica: 30h/a Prática:100 h/a Total: 40 h/a Semestre: 1º EMENTA: História e mudanças na alimentação do homem. Evolução da Gastronomia através dos tempos. Arte na gastronomia. Construção dos modelos alimentares: do alimento à alimentação. A transmutação da alimentação devido à evolução mundial. Alimentação, tecnologia e ciência. Estudo da cultura alimentar afro-brasileira e indígena como base da alimentação no Brasil. Bibliografia básica FRANCO, ARIOVALDO De Caçador A gourmet: uma história da gastronomia. 3ed. São Paulo: Senac, 2004 CASCUDO, L. da C. História da alimentação no Brasil. 3. ed. São Paulo: Global, 2004 FLANDRIN, J. L.; MONTANARI, M. História da alimentação. 3. ed. Estação Liberdade, 1998. São Paulo: Bibliografia Complementar DAVIES, C. A. Alimentos & bebidas. 2. ed. Caxias do Sul: Educs, 2001. SCHLUTER, R. G.. Gastronomia e turismo. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2006. FREEDMAN, Paul. A história do sabor. São Paulo: Senac São Paulo, 2009. KELLY, Ian. Carême. O cozinheiro dos reis. São Paulo: Zahar. 2005 FREIRE, Renato. A Mágica na Cozinha: curiosidades, truques e fingimentos da gastronomia. São Paulo: Senac, 2011. MICROBIOLOGIA HIGIENE NA MANIPULAÇÃO DOS ALIMENTOS E LEGISLAÇÃO Carga Horária Teórica: 40h/a Prática: 40 h/a Total: 80 h/a Semestre: 1º EMENTA: Conceitos básicos de microbiologia e manipulação de alimentos. Modificação física, química e biológica dos alimentos, boa prática na produção de alimentos, normas de segurança na cozinha e restaurantes, legislação vigente de higiene e manipulação, toxinfecções alimentares. Enfermidades transmitidas pelos alimentos. Legislação sanitária dos alimentos. Medidas protetoras. Bibliografia básica FRANCO, ARIOVALDO De Caçador A gourmet: uma história da gastronomia. 3ed. São Paulo: Senac, 2004 CASCUDO, L. da C. História da alimentação no Brasil. 3. ed. São Paulo: Global, 2004 P á g i n a | 41 FLANDRIN, J. L.; MONTANARI, M. História da alimentação. 3. ed. Estação Liberdade, 1998. São Paulo: Bibliografia Complementar DAVIES, C. A. Alimentos & bebidas. 2. ed. Caxias do Sul: Educs, 2001. SCHLUTER, R. G.. Gastronomia e turismo. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2006. FREEDMAN, Paul. A história do sabor. São Paulo: Senac São Paulo, 2009. KELLY, Ian. Carême. O cozinheiro dos reis. São Paulo: Zahar. 2005 FREIRE, Renato. A Mágica na Cozinha: curiosidades, truques e fingimentos da gastronomia. São Paulo: Senac, 2011. SEGURANÇA DO TRABALHO E PRIMEIROS SOCORROS Carga Horária Teórica: 20h/a Prática: 20 h/a Total: 40 h/a Semestre: 1º EMENTA: Segurança do ambiente de trabalho e do trabalhador. Riscos ocupacionais. Fundamentos do primeiro atendimento ao indivíduo em situações de emergência. Manobras de primeiros socorros que evitem o agravamento de lesões. Identificação dos riscos existentes visando à neutralização através de ações preventivas. Bibliografia básica MARTINS, S.; SOUTO. M. I. D. Manual de emergências médicas: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter, 2004 HAFEN, B. Q.; KARREN, K. J.; FRANDSEN, K. J. Primeiros socorros para estudantes. 7. ed. Barueri: Manole, 2002. GUIMARÃES, R. M.; MESQUITA, S. C. de J. GPS - Enfermagem. São Paulo: GEN, 2015 Bibliografia Complementar BARBIERI, R. L. (Coord.) S.O.S cuidados emergências. São Paulo: Rideel, 2002. FLEGEL, M. J. Primeiros socorros no esporte: o mais prático guia de primeiros socorros para o esporte. Barueri: Manole, 2002. KARREN, Keith J. et al. Primeiros socorros para estudantes. 10.ed. Barueri: Manole, 2013. SANTOS, Nível Cristina Moreira. Enfermagem em pronto atendimento: urgência e emergência. São Paulo: Érica, 2014 SENAC. Primeiros socorros - como agir em situações de emergência. São Paulo: Senac... PRINCÍPIOS BÁSICOS DE NUTRIÇÃO Carga Horária Teórica: 20h/a Prática: 20 h/a Total: 40 h/a Semestre: 1º EMENTA: Estudo de conceitos básicos de alimentação e nutrição: Macro e Micronutrientes / Grupos de Alimentos / Reações e Composição Química dos Alimentos. Estudos de Guias Alimentares – Interpretação da Rotulagem Nutricional P á g i n a | 42 Bibliografia básica EVANGELISTA, J. 450p. Alimentos: um estudo abrangente. São Paulo: Atheneu, 2002. TIRAPEGUI, Julio Nutrição: fundamentos e aspectos atuais. São Paulo: Atheneu, 2002. OLIVEIRA, J. E. D. de; MARCHINI, J. S. Ciências nutricionais: aprendendo a aprender. 2. ed. São Paulo: Savier, 2008. Bibliografia Complementar LANDGRAF, Mariza; FRANCO, Bernadette D. Gombossy de Melo. Microbiologia dos alimentos te to básico para os cursos de Ci ncias Farmac uticas, Nutrição e Engenharia de Alimentos. São Paulo Atheneu, 8 HABILIDADES BÁSICAS Carga Horária Teórica: 20h/a Prática: 60 h/a Total: 80 h/a Semestre: 1º EMENTA: Iniciar o aluno no estudo de habilidades técnicas e básicas, com enfoque teórico, conceitual e prático, visando abranger desde os conhecimentos básicos de equipamentos e utensílios de cozinha em restaurantes, organização e técnicas em vegetais, carnes, aves, peixes e frutos do mar. Uso correto de insumos e utensílios de cozinha. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ALIMENTOS Carga Horária Teórica: 40h/a Prática: 40 h/a Total: 80 h/a Semestre: 1º EMENTA: Esta disciplina irá proporcionar o estudo da estrutura de um ambiente de prestação de serviço alimentar, prevendo um melhor uso de recursos naturais, descrevendo detalhadamente a função de cada um dos espaços e equipe de trabalho. Demonstrando tendências de mercado generalista prevendo todos os espaços a fim de garantir a qualidade dos serviços prestados neste setor. Bibliografia Básica BERTOLINO, Marcos Tulio. Gerenciamento da qualidade na indústria alimentícia: ênfase na segurança dos alimentos. Porto Alegre: Artmed. 2010. LOBO, Alexandre. Manual de estrutura e organização do restaurante comercial. São Paulo: Atheneu, 1999. NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. São Paulo: LTC, 2014 P á g i n a | 43 Bibliografia Complementar NASCIMENTO NETO, F. do. (Coord.). Roteiro para elaboração de manual de boas práticas de fabricação (BPF) em restaurantes. São Paulo: Senac São Paulo, 2005. MARICATO, PERCIVAL. Como montar e administrar bares e restaurantes. 9.ed. Editora Senac. 2010 FREUND, F. T. Alimentos e bebidas: uma visão gerencial. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. BARROS,CYBELE MONTEIR. Acessibilidade: orientações para bares, restaurantes e pousadas.Senac: Rio de janeiro, 2010. FONSECA, M. T.. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 3. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2004. ANÁLISE SENSORIAL Carga Horária Teórica: 20h/a Prática: 20 h/a Total: 40 h/a Semestre: 1º EMENTA: Objetivos, importância e campo de aplicação da análise sensorial. Percepção sensorial. Fisiologia dos órgãos dos sentidos na qualidade sensorial dos alimentos. Parâmetros sensoriais de qualidade para os alimentos (aparência, aroma, sabor e textura). Ambiente dos testes sensoriais. Fatores que influenciam a avaliação sensorial. Preparo e apresentação das amostras. Principais testes sensoriais: a) métodos discriminativos; b) métodos descritivos; c) métodos afetivos. Interpretação dos resultados. Bibliografia básica PALERMO, Jane Rizzo. Análise sensorial: fundamentos e métodos. São Paulo: Atheneu, 2015 MINIM, V.P.R. Análise sensorial – Estudos com consumidores. Ed. UFV. 2006. ISBN 85-7269-282-7 COSTA, S. F. Introdução Ilustrada à estatística. 4. ed. São Paulo: Harbra, 2005. Bibliografia Complementar CASTRO, F. A. F. de; AZEVEDO, R. M. C. de. Estudo experimental dos alimentos. 3. ed. Viçosa: UFV, 2007. CHAVES, J. B. P.; SPROESSER, R. L. Práticas de laboratório de análise sensorial de alimentos e bebidas. Viçosa: UFV, 2005. P á g i n a | 44 CHAVES, J.B.P. Métodos de diferença em avaliação sensorial de alimentos e bebidas. 3. ed. Viçosa: UFV, 2005. DUTCOSKY, S.D. Análise sensorial de alimentos. 2ª Ed. Curitiba: Champagnat, 2007. SILVA, Valéria Pereira. MONTANARI, Massimo. O mundo da cozinha: história, identidade, trocas. São Paulo: Estação Liberdade, 2009 PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS Carga Horária Teórica: 30h/a Prática: 10 h/a Total: 40 h/a Semestre: 2º Ementa: A disciplina aborda técnicas e regras básicas para o planejamento e elaboração de cardápios em restaurantes, eventos, área hospitalar e cardápios alternativos; enfatizando o processo harmonioso dos pratos, quanto à textura, sabor, cor e apresentação – desde a entrada até a sobremesa, considerando público alvo e demais considerações socioeconômicas. Bibliografia básica SILVA, S. M. C. S. da; BERNARDES, S. M. Cardápio: guia prático para a elaboração. São Paulo: Atheneu, 2004. TEICHMANN, I. M. Cardápios: técnicas e criatividade. 5.ed. rev e ampl. Caxias do Sul: Educs, 2000. FONSECA, M. T.. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 3. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2004. Bibliografia Complementar PACHECO, A. de O. Manual de organização de banquetes. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Senac São Paulo, 2004. BARRETO, R. L. Passaporte para o sabor: tecnologias para a elaboração de cardápios. 4. ed. São Paulo: Senac, 2003 REGGIOLLI, Marcia Regina. Planejamento Estratégico de Cardápios para Gestão de Negócios em Alimentação. Editora ATHENEU, 2010. FREUND, F. T. Alimentos e bebidas: uma visão gerencial. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. CASTELLI, G. Administração hoteleira. 9.ed. Caxias do Sul: Educs, 2003. P á g i n a | 45 CONTROLES OPERACIONAIS Carga Horária Teórica: 60h/a Prática: 20 h/a Total: 80 h/a Semestre: 2º EMENTA: Proporcionará ao aluno o aprendizado de elementos essenciais aos controles operacionais efetuados em restaurantes, através de organograma funcional do setor, os processos administrativos decorrentes da elaboração de um cardápio por meio de fichas técnicas, índices operacionais e matemática aplicada à gastronomia, os procedimentos e controles necessários para compras, o fluxograma de recebimento e armazenagem de mercadorias, assim como, as ferramentas para gestão operacional e financeira, apresentando elementos básicos de formação de preços de venda. Bibliografia básica BRAGA, Roberto M. M. Gestão da Gastronomia - Custos, Formação de Preços, Gerenciamento e Planejamento do Lucro. São Paulo: SENAC, 2009. SENAC NACIONAL, Bares e Restaurantes - Gestão de Pequenos Negócios - Col. Educação À Distância. Editora Senac. 2006 FONSECA, M. T.. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 3. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2004. Bibliografia Complementar CÂNDIDO, Índio. Restaurante: Administração e Operacionalização. Caxias do Sul: EDUCS, 2010. DALLEDONNE, Jorge. Gestão de Serviços - A chave do sucesso nos negócios. São Paulo: SENAC, 2009. MARICATO, Percival. Como Montar e Administrar bares e restaurantes. São Paulo: SENAC, 2010. REGGIOLLI, M. R. Planejamento Estratégico de Cardápios para Gestão de Negócios em Alimentação. São Paulo: Atheneu, 2010. KNIGHT, JHON B.; KOTSCHEVAR, LENDAL H. Gestão, Planejamentos e Operação de Restaurantes. 3.ed. Editora Roca-Brasil. COZINHA FRIA Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 70 h/a Total: 80 h/a Semestre: 2º Ementa: A disciplina irá abordar o entendimento funcional, conceitos e habilidades ligadas ao preparo de alimentos no setor de garde manger; saladas, molhos, temperos e preparos, classificação, técnicas de conservas, embalagem e congelamento. Bibliografia Básica: BLAKE, Susannah. 500 petiscos e entradas. São Paulo: Marco Zero, 2010. P á g i n a | 46 RAIGORODSKY, BRENO. Embutidos – Da sobrevivência a Gastronomia. São Paulo: Senac , 2011. INSTITUTO AMERICANO DE CULINÁRIA, Garde Manger - A Arte e o Oficio da Cozinha Fria. Senac São Paulo. 2014 Bibliografia Complementar LEANDRO, JAIR JORGE. Queijos – Do campo a mesa. São Paulo: Melhoramentos, 2011. LEITE, André. Finger Food - Sabor e Sofisticação Em Miniporções. Editora Senac, São Paulo, 2014. HOBDAY, Cara; DENBURY, Jo;Título: Segredos da Apresentação de Pratos: Food Styling Passo a Passo. Marco Zero, 2011 PAIOTTI, James. Arte e Técnica na Cozinha - Glossário Multilingue Métodos e Receitas. São Paulo: Varela, 2004 MANDEL, Eduardo. Sanduíches especiais- receitas clássicas e contemporâneas. Editora Senac, São Paulo, 2015. COZINHA QUENTE Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 70 h/a Total: 80 h/a Semestre: 2º EMENTA: A disciplina estuda a base da cozinha quente com ênfase nos métodos de cocção aplicados ao alimento através dos diferentes tipos de calor, molhos base (mãe) e molhos contemporâneos. Assim como a contextualização da restauração, através da aulas práticas, na mostra da rotina diária do profissional da gastronomia. Bibliografia básica LE CORDON BLEU .Técnicas Culinárias Essenciais. Editora Marco Zero. 2010. INSTITUTO AMERICANO DE CULINÁRIA. Chef profissional. 4ª Edição. Editora Senac, São Paulo, 2011 CHEFS – TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS. Editora Melhoramentos, São Paulo, 2011. Bibliografia Complementar PAIOTTI, James. Arte e Técnica na Cozinha - Glossário Multilingue Métodos e Receitas. São Paulo: Varela, 2004 NORMAN, Jill. Chefs: Segredos e Receitas. São Paulo: Melhoramentos, 2007. KINDERSLEY, Dorling. O Grande Livro dos Ingredientes. São Paulo: PubliFolha, 2011. HOBDAY, Cara; DENBURY, Jo. Segredos da Apresentação de Pratos: food styling passo a passo. São Paulo: Marco Zero, 2011 P á g i n a | 47 ALLISON, Mark Willian. 150 técnicas para dominar a arte culinária. São Paulo: Marco Zero, 2011 SERVIÇOS DE ALIMENTOS E BEBIDAS EM EVENTOS Carga Horária Teórica: 20h/a Prática: 20 h/a Total: 40 h/a Semestre: 2º Ementa: A disciplina tem como foco de estudo o evento em toda sua amplitude. Conceitos técnicos, classificações, fases, tipologias . Metodologia de planejamento e organização de eventos com foco na adequação de cardápios. Aplicação de catering com cuidados ao meio-ambiente no qual esta inserido o serviço de A e B Bibliografia básica VELOSO, D. Organização de eventos e solenidades. Goiânia: Ab, 2001. 147 p. TENAN, I. P. S.. Eventos. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2004. 90 p. FONSECA, M. T.. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 3. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2004. 187 p. Bibliografia complementar CORRÊA, H. L. ; CAON, M. Gestão de serviços: lucratividade por meio de operações e de satisfação dos clientes. São Paulo: Atlas, 2002. 479p. ZANELLA, LUIZ CARLOS. Manual de organização de eventos: planejamento e operacionalização - 4. Ed. São Paulo, SP: Atlas, 2008. ALLEN, JOHNNY, O‟TOOLE, WILLIAN, MCDONNEL, IAN, HARRIS, Organização e gestão de eventos. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 342p. ROB. CASTELLI, G. Administração hoteleira. 9.ed. Caxias do Sul: Educs, 2003. 731 p. PACHECO, A. de O. Manual de organização de banquetes. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Senac São Paulo, 2004. 132p. VINHOS E DRINKS Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 70 h/a Total: 60 h/a Semestre: 2º EMENTA: Conceito básico das bebidas destiladas e fermentadas. As composições e métodos de preparo. Serviços de drinks. Formas de cultivo e tipos de uvas utilizadas no processo de vinificação. Abordagem do pouco do universo dos profissionais da área de bebidas. Bibliografia básica PACHECO, A. de O. Manual do bar. 5. ed. São Paulo: Senac, 2005. NOVAKOSKI, D.; FREIRE, R. Enogastronomia: a arte de harmonizar cardápios e vinhos. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. P á g i n a | 48 PACHECO, Aristides de Oliveira. Iniciação à enologia. São Paulo: SENAC, 2006 Bibliografia Complementar MARICATO, Percival. Como Montar e Administrar Bares e Restaurantes. São Paulo: TQC Comunicação e Editora – 1° edição, 1997. GASNIER, Vicent. O Livro do Vinho. São Paulo: PubliFolha, 2009. ZEITHAML, Valarie A.; BITNER, Mary Jo. Marketing de serviços. São Paulo: McGrawHill, 2014 FONSECA, M. T.. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 3. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2004 CORRÊA, H. L. ; CAON, M. Gestão de serviços: lucratividade por meio de operações e de satisfação dos clientes. São Paulo: Atlas, 2002. COZINHA BRASILEIRA Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 70 h/a Total: 80 h/a Semestre: 3º EMENTA: A disciplina irá abordar características históricas da cultura afro-brasileira e indígena na formação do tripé da gastronomia brasileira. Planejamento e produção de cardápios das regiões brasileiras, apresentando suas identidades regionais. Desenvolvendo sua percepção para a valorização dos insumos locais. Apresentação da cozinha brasileira contemporânea. Bibliografia básica CAVALCANTI, P. A pátria nas panelas: história e receitas da cozinha brasileira. São Paulo: Senac, 2007. 392 p. CASCUDO, da Câmara . Antologia da Alimentação no Brasil; Editora Global TRAJANO, Ana Luiza. Misture a gosto- glossário de ingredientes do Brasil. Editora Melhoramentos. São Paulo, 2015. Bibliografia Complementar SILVA, Paulo Pinto. Farinha, feijão e carne seca: Um tripé Culinário num Brasil Colonial, Editora Senac. BELLUZZO,Rosa, ARROYO Leonardo. A arte da cozinha brasileira. Editora Unesp . 2015 TRAJANO, Ana Luiza. Cardápios do Brasil. Editora Senac SP. São Paulo, 2013. DÓRIA, Carlos Alberto. Formação da cozinha brasileira. São Paulo: Ed. 3 Estrelas, 2014 P á g i n a | 49 NASCIMENTO, E. L. (Org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro (Summus), 2008. COZINHA FRANCESA Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 70 h/a Total: 80 h/a Semestre: 3º EMENTA: História, evolução e influência da França em relação à gastronomia, vocabulário técnico da língua francesa, aspectos geográficos, produtos e especialidades francesas, conceitos, combinações e técnicas de cocção da gastronomia francesa. Bibliografia básica BOUÉ, Vincent. Enciclopédia da gastronomia francesa/Vincent Boué e Hubert Belorme – Rio de Janeiro: Ediouro, 2010. 511p. LE CORDON BLEU, Fundamentos culinário. Cengage Learning, 2011. GRAND-CLEMENT, Odile. Viagem gastronomica a França. São Paulo: Alaude, 2014. Bibliografia Complementar DUCASSE, Alan. Ducasse de A a Z: Um dicionário amoroso da cozinha francesa. Ediouro, 2005. KELLY, Ian. Carême: Cozinheiro dos reis. Jorge Zahar, 2005. 271p. STEINBERGER, Michael. Adeus aos Esgargots: Ascensão e queda da culinária francesa. Jorge Zahar, 2010. 253p. LE CORDON BLEU, Os chefs de. Fundamentos culinários: receitas clássicas. Delmar Publishing, 2011. 394p. LHOMME, Valerie; HENEAULT, Eric. Comidinhas francesas vegetarianas. São Paulo: Alaúde, 2014. COZINHA ITALIANA Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 70 h/a Total: 80 h/a Semestre: 3º EMENTA: Desenvolver a capacidade de compreensão da diversidade cultural e gastronômica da Itália. O conceito de cozinha italiana nesta disciplina envolve o conhecimento e a preparação das diversas culinárias regionais da Itália e reconhecimento dos principais ingredientes. Bibliografia básica GRAZIA, Mario. A arte da Cozinha italiana. Editora V&R . 2014 P á g i n a | 50 HAZAN, Marcella. Fundamentos da Cozinha Italiana Clássica, Editora WMF Martins Fontes, 2013. MANGOLINI, Mia. Enciclopédia da Gastronomia Italiana. Senac São Paulo. 2015 Bibliografia Complementar BARILLA. A arte da cozinha italiana. Vergara e Riba, 2014. IENGO, Arturo. Cozinha Italiana - 100 Receitas Incríveis Da Fabulosa Culinária Napolitana –Editora marco Zero, 2011. SILVA, Valéria Pereira. MONTANARI, Massimo. O mundo da cozinha: história, identidade, trocas. São Paulo: Estação Liberdade, 2009 NAUMANN & GÖBEL. Cozinha da Toscana - Col. Verdadeiramente Italiana. Naumann & Göbel, 2012 KINDERSLEY, DORLING, O Grande Livro dos Ingredientes. São Paulo: PubliFolha, 2011. CONTROLES GERENCIAIS Carga Horária Teórica: 60h/a Prática: 20 h/a Total: 80 h/a Semestre: 3º EMENTA: A disciplina proporcionará ao aluno o aprendizado de conceitos e ferramentas técnicas essenciais ao gerenciamento de um restaurante, através de análise sistêmica, integrando controles gerenciais, pautados na gestão de qualidade operacional e administrativa, gestão de recursos humanos do setor, marketing de serviços, e direitos humanos. Bibliografia básica FONSECA, M. T.. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 3. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2004. 187 p. BRUM, Analisa de Medeiros – Endomarketing de A - Z: Como alinhar o pensamento de pessoas à estratégia da empresa – 2ª. Ed. São Paulo: Editora Integrare, 2010. BRAGA, R. M. M. Gestão da Gastronomia - Custos, Formação de Preços, Gerenciamento e Planejamento de lucro. Senac SP. 2012 Bibliografia Complementar SOUKI, Omar – Os segredos da Motivação. 2ª. Ed. São Paulo: Editora Elevação, 2010. EMMETT, Rita – Não deixe para depois o que você pode fazer agora – 1ª. Ed. São Paulo: Editor Sextante, 2003. ASSIS, Luana de. Alimentos Seguros - Ferramentas Para Gestão e Controle de Produção e Distribuição – 2. Ed. Editora Senac. 2013 BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas organizações. São Paulo: Atlas, 2008. P á g i n a | 51 CÂNDIDO, Índio. Restaurante: administração e operacionalização. Caxias do Sul: EDUCS, 2010. COZINHA DAS AMÉRICAS Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 70 h/a Total: 80 h/a Semestre: 3º EMENTA: A Disciplina de Cozinha das Américas tem como propósito que os alunos conheçam e pratiquem receitas e produções clássicas, culturais, típicas e regionais dos países que compõem o continente americano. Os alunos obterão conhecimentos da história da alimentação americana desde a era pré-colombiana até os dias modernos. Bibliografia básica RECART. Sabores da América. São Paulo: SM, 2013 MORALES, Martin. Ceviche- culinária peruana tradicional e contemporânea. Editora Publifolha. 2014 BRETHERTON, Caroline; Rosemond - Hoerr , Elena. Culinária Americana. Editora Publifolha. 2015 Bibliografia Complementar McGEE, Harold. Comida e Cozinha: Ciência e cultura da culinária – São Paulo: editora WMF Martins Fontes, 2011. LE CORDON BLEU, Os chefs de. Fundamentos culinários: receitas clássicas. Delmar Publishing, 2011. 394p. FUENTES CRUZ, Felipe ; Fordaham , Bem. Caliente - A Verdadeira Comida Mexicana. Editora V&R CHEF PROFISSIONAL. Instituto Americano de Culinária. 4ª Edição. Editora Senac, São Paulo, 2011. FREEDMAN, PAUL. A história do sabor. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009. COZINHA DA ÁSIA Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 70 h/a Total: 80 h/a Semestre: 4º EMENTA: O aluno poderá identificar as principais características da culinária da China, do Japão, Tailandesa e do Vietnam. Identificando os principais utensílios, ingredientes, temperos, cortes, métodos de cocção e a confecção das preparações em específico de cada região. P á g i n a | 52 Bibliografia básica WRIGHT, J.; TREUILLE, E. Le Cordon Bleu todas as técnicas culinárias: mais de 200 receitas básicas da mais famosa escola de culinária do mundo. São Paulo: Marco Zero, 2005. 351p. ULLMAN, U.F. O livro Essencial da Cozinha Asiática. PHAM, Mai. Sabores do oriente. Publifolha. 2011 Bibliografia Complementar TAN, Terry. A cozinha Asiática. Editora Estampa. 2005 Culinaria Chinesa - SO, YAN-KIT – Publifolha Cozinha Tailandeza - Sirikit Thai – Larousse CWIERTCKA, K. J. Moderna cozinha japonesa: Comida, poder e identidade nacional. Editora Senac : VIJAYAKAR, SUNIL. O grande livro de receitas - Curries. São Paulo: Publifolha, COZINHA MEDITERRÂNEA Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 30 h/a Total: 40 h/a Semestre: 4º EMENTA: História, ingredientes, técnicas de preparações, condimentos considerando as diversas etnias da dieta mediterrânea. Focando a cultura dos países ligados a esse movimento gastronômico.. Bibliografia básica ULLMANN, H. F. O Livro Essencial da Cozinha Mediterrânea. Editora Paisagem MOINE, Marie - Pierre. Culinária Mediterrânea. Editora Publifolha. 2015 PERCUSSI, Luciano. Azeite: História, produtores e receitas. Editora SENAC. Bibliografia Complementar SIMÕES, M.; Cozinha Vegetariana do Mediterrâneo - culinária italiana. Ed.: Cultrix:2012; 1ª ed. FISCHLER, Claude. Comer - a alimentação de franceses, outros europeus e americanos. São Paulo: Senac, 2010 FAKHRI, Natalia; FAKHRI, Abdelali. Walíma: A arte da culinária marroquina. Rio de Janeiro: Record, 2002 P á g i n a | 53 HOBDAY, Cara; DENBURY, Jo. Segredos da Apresentação de Pratos - Food Styling Passo a Passo.Marco Zero: 2011; 1ª ed SEGURA, Maria. 500 tapas e receitas espanholas. São Paulo: Marco Zero, 2012 TÓPICOS ESPECIAIS Carga Horária Teórica: 30h/a Prática: 10 h/a Total: 40 h/a Semestre: 4º EMENTA: Temas fundamentais contemporâneos. Interpretação de compreensão da relação com indicadores, gráficos e demais conteúdos e sua relação com Estado e sociedade, de forma ampla, interdisciplinar e consistente, visando à fixação ou rememoração de conteúdos-chave de forma a capacitar o aluno para ser agente de mudança social. Bibiliografia básica GUIMARÃES, E. A Articulação do Texto. SP, Ática, 1997. FISCHLER, Claude. Comer - a alimentação de franceses, outros europeus e americanos. São Paulo: Senac, 2010 POLITO, Reinaldo. Assim se fala. São Paulo: Saraiva, 2005. Bibliografia Complementar BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2009. CARNEIRO, A. D. et al. Textos, Compreensão, Interpretação e Produção. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, 2004. MATOS, G.G. Comunicação empresarial sem complicação. São Paulo: Manole, 2008. NASSAR, P.; FIGUEIREDO, R. O que é comunicação empresarial. São Paulo: Brasiliense, 2005. CASCUDO, L. da C. História da alimentação no Brasil. 3. ed. São Paulo: Global, 2004 POLITO, Reinaldo. Como falar. São Paulo: Saraiva, 2008. PANIFICAÇÃO Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 30 h/a Total: 40 h/a Semestre: 4º EMENTA: O componente curricular aborda o entendimento das técnicas básicas e tradicionais relacionadas a panificação e a fermentação. Propicia o conhecimento das funções e responsabilidades do profissional envolvido com essa praça. Permite também a identificação dos instrumentos e maquinário relacionados ao preparo e finalização de pães. P á g i n a | 54 Bibliografia básica JUNIOR, Arthur Bosisio. O pão na mesa brasileira. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2005. KALANTY, Michael. Como Assar Pães - As Cinco Famílias de Pães. Ed Senac. 2012 SEBESS, Paulo. Técnicas de Padaria Profissional – 2 ed.Editora Senac SP 2013 Bibliografia complementar GISSLEN, Waine. Panificação e confeitaria profissionais. Le Cordon Bleu. Ed. Manole Edição 5, 2011. SUAS, Michel. Panificação e viennoiserie – Abordagem profissional. Editora Cengage Learning. 2012 FARIAS, Luiz. Padaria Brasil - o Modelo da Padaria e Confeitaria Brasileira. Lma Editora. 2013 KOVESSI, Betty. 400 g Técnicas de Cozinha. São Paulo. Companhia Editora Nacional, 2008. SEBESS, Paulo. Técnicas de Padaria Profissional – 2 ed. Editora Senac SP 2013 CONFEITARIA Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 30 h/a Total: 40 h/a Semestre: 4º EMENTA: Qualificar os alunos em aulas práticas a reconhecer equipamentos, utensílios e matéria prima ligada à confeitaria profissional; Apresentar em aula os diferentes ingredientes, a qualidade da matéria prima e sua importância; Capacitar o aluno a compreender e reproduzir preparações com o auxilio de fichas técnicas; Promover em aula prática o amplo conhecimento de métodos e técnicas de cocção e principalmente todas as bases da confeitaria. Bibliografia básica DULCHENE, LAURENT JONES, BRIDGET. Le cordon bleu – Sobremesas e suas técnicas. São Paulo: Marco Zero, 2010. HERME, Pierre. Enciclopédia do chocolate. Editora SENAC: São Paulo. 2012 SEBESS, M. Técnicas de Confeitaria Profissional. SENAC: São Paulo Bibliografia Complementar LUIZ FARIA, Chef. Confeitaria Nacional - Conceitos - Receitas - Tendências. Ed: LM Editora e Distribuidora Ltda. SUAS, Michel. Pâtisserie- Abordagem Profissional. Editora Cengage Learning. 2012 SALDANHA, Roberta Malta. Histórias, Lendas e Curiosidades da Confeitaria e Suas Receitas. Editora SENAC. 2016 CANELLA-RAWLS, Sandra. Espessantes na Confeitaria - Texturas e Sabores. Editora SENAC SP. 2015 P á g i n a | 55 LODY, Raul, Vocabulário do açúcar: Histórias, cultura e gastronomia da cana sacarina no Brasil. Ed SENAC. 2014 COZINHA CONTEMPORÂNEA Carga Horária Teórica: 10h/a Prática: 30 h/a Total: 40 h/a Semestre: 4º EMENTA: O componente curricular aborda o entendimento da culinária e gastronomia técnica tradicional e básica de forma teórica para alicerçar as práticas de criação nas aulas práticas laboratoriais. Contempla a distinção entre conceitos similares, porém distintos (ex: sabor, cheiro, aroma e gostos) e resgata a maneira artística de criar, produzir e consumir gastronomia. Valoriza o conhecimento e o saber das características dos alimentos, métodos, técnicas e processos tradicionais culturais como forma de estopim para a criatividade e inovação. Bibliografia básica THIS, Hervé, Monchicourt, Marie Odile. Herança culinária e as bases da gastronomia molecular. Editora SENAC FREIXA, Dolores. Gastronomia do Brasil e No Mundo. São Paulo: Senac SP, 2012. SEBESS, Mariana. Técnicas de cozinha profissional. Rio de Janeiro. SENAC 3ª Edição, 2010. Bibliografia Complementar BRANCONNOT, Inês. Cozinha sem fogão: Gastronomia vegetariana e crua. Editora SENAC SP. KELLY, Ian. Carême. O cozinheiro dos reis. São Paulo: Zahar. 2005 POLLAN, MICHAEL. Cozinhar – Uma História Natural da Transformação. Editora Intrinseca. 2009 HOBDAY, Cara; DENBURY, Jo. Segredos da Apresentação de Pratos: Food Styling Passo a Passo. Marco Zero, 2011 WOOTEN, S. et al. Sabores da cozinha contemporânea. São Paulo: Melhoramentos, 2005 INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL Carga Horária Teórica: 20h/a Prática: 60 h/a Total: 40 h/a Semestre: 4º EMENTA: Esta disciplina integra os conteúdos trabalhados com o mercado de trabalho. Segmentando consultoria gastronômica, para estabelecimentos comerciais, o Profissional de Alimentos, Personal Chef., Marketing digital e Jornalismo gastronômico, crítica gastronômica e planejamento estratégico de negócios. P á g i n a | 56 BASICAS BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009. 511 p. ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento Organizacional Teoria E Prática No Contexto Brasileiro. São Paulo: Pearson Education, 2011. ANN, A. Cooper. Imagem Profissional. Ed. São Paulo: CENGAGE learning, 2008. COMPLEMENTARES ATALA, Alex. Com Unhas, Dentes e Cuca. Editora SENAC SP, 2008. CORRÊA, H. L. ; CAON, M. Gestão de serviços: lucratividade por meio de operações e de satisfação dos clientes. São Paulo: Atlas, 2002. 479p. SUAUDEAU, Laurent. Cartas a um Jovem Chef. Elsevier Editora Ltda, 2008. COSTA, Isabel de Sá Affonso da; BALASSIANO, Moisés. GESTAO DE CARREIRAS: dilemas e perspectivas. 1.ed.. São Paulo - SP: Atlas, 2010.SLOAN, D. (Org.) Gastronomia, restaurantes e comportamento do consumidor. São Paulo: MANOLE, 2005. 221p. OPTATIVA - Gestão Empreendedora Carga Horária Teórica: 30h/a Prática: 10 h/a Total: 40 h/a Semestre: 4º EMENTA: Esta disciplina aborda o empreendedorismo sob a ótica da gastronomia, através da aplicação do Plano de negócios como orientação e auxílio aos profissionais da área na tomada de decisões, comunicação, marketing, administração e captação de recursos, aproveitamento de oportunidades e na transformação de estruturas empresariais em negócios de sucesso BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilização de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negocio. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008. DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor entrepreneurship: prática e princípios. 6. ed. São Paulo: Cengage Larning, 1987. (reimpressão) BESSANT, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009. P á g i n a | 57 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIRLEY, S. ; MUZYKA, D. F. Dominando os desafios do Empreendedor. São Paulo: Makron Books, 2004. DOLABELA, F. O segredo de Luísa. 30. ed. rev. e atual. São Paulo: Cultura. 2006. SHANE, S. A.; BARON, R. A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo: Thomson Learning, 2007. DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999. ROCHA, M. T.; DORRESTEIJN, H.; GONTIJO, J. Empreendedorismo em negócios sustentáveis: plano de negócios como ferramenta do desenvolvimento. São Paulo: Editora e Fundação Peirópolis, 2005. OPTATIVA - História e Cultura afro-brasileira e indígena Carga Horária Teórica: 30h/a Prática: 10 h/a Total: 40 h/a Semestre: 4° Ementa: Possibilitar ao aluno a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história. A superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados. Expressões culturais afrobrasileiras e indígenas. Cultura e educação das relações étnico-raciais. Bibliografia básica LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 1999 MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes, 2001. NASCIMENTO, E. L. (Org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro (Summus), 2008. Bibliografia complementar RISERIO, A. A utopia brasileira e os movimentos negros. São Paulo: Editora 34, 2007. FUNARI, P. P.; PINON, A. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2011. SILVÉRIO, Valter Roberto (Ed.). Síntese da coleção história geral da África. 2 vols. Brasília: UNESCO, 2013 COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2002. P á g i n a | 58 DIRETRIZES curriculares nacionais para a educacao das relacoes etnico-raciais e para o ensino de historia e cultura afro-brasileira e africana. 1.ed.. Brasilia - DF: MEC/INEP, 2005 OPTATIVA - Libras Carga Horária Teórica: 30h/a Prática: 10 h/a Total: 40 h/a Semestre: 4º Ementa: A disciplina pretende oferecer um estudo teórico-prático sobre os aspectos fundamentais de Libras (língua brasileira de sinais). Desta forma trabalhará conceitos linguísticos e culturais de Libras e da comunidade surda, apresentando aspectos específicos da estrutura gramatical da língua de sinais brasileira. Essa disciplina atende à determinação do decreto 5.626/05 que reconhece a língua de sinais e obriga seu ensino nos cursos de licenciatura. Bibliografia básica ALMEIDA, E. C. de. Atividades ilustradas em sinais de libras. Revinter, 2004. SCKLIAR, C. Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2010 QUADROS, RONICE MÜLLER DE. LINGUA DE SINAIS BRASILEIRA: estudos linguisticos. Porto Alegre - RS: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar LACERDA, C. B. F. de. Interprete de libras. Mediação, 2009. PEREIRA, M. C. C. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Education, 2011. CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em libras. São Paulo: Edusp, 2004. 4 vols. HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary L. Esclarecendo as deficiências: aspectos teóricos e práticos para contribuir com uma sociedade inclusiva. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008. HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary L. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. OPTATIVA - Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente Carga Horária Teórica: 30h/a Prática: 10 h/a Total: 40 h/a Semestre: 4º Ementa: a disciplina oferece debates a respeito de ética, responsabilidade social e sua confluência com a agenda ambiental, simbolizadas em termos como P á g i n a | 59 responsabilidade socioambiental e desenvolvimento sustentável. Fundamentos conceituais para compreensão da emergência dos debates sobre responsabilidade socioambiental e suas possíveis consequências. Responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão, de produção, de sustentabilidade e de desenvolvimento. Bibliografia Básica TORRES, H.; COSTA, H.(org.). População e meio ambiente: debates e desafios. São Paulo: SENAC, 2000. ARAUJO JUNIOR, M. A. Ética profissional. 5. Ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009. PESSINI, L.; BARCHIFONTAINE, C. de P. de. Fundamentos da bioética. São Paulo: Paulus, 2005. Bibliografia Complementar CAMARGO, M. Fundamentos de ética geral e profissional. 3. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. PANTANO FILHO, R.; ROSA, D. S.(org.). Meio ambiente: múltiplos olhares. Campinas: Companhia da escola, 2005. DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. LEFF, E. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2009. DINIZ, D.; GUILHEM, D. O que é bioética. São Paulo: Brasiliense, 2002. 1.8. Metodologia A metodologia de ensino desenvolvida no curso está baseada na interação entre a reflexão teórica e vivência profissional, que visa levar o aluno a desenvolver as habilidades de compreensão, análise, comparação e síntese das informações gerando autonomia para propor soluções baseadas em análises críticas. Procura-se o máximo aproveitamento da riqueza das experiências do grupo de alunos, que são majoritariamente trabalhadores, além da execução de projetos de integração Instituição-comunidade. Estes aspectos estão em consonância com a concepção do curso que se pauta na construção do conhecimento, onde o discente dei a de ser um “consumidor” passivo P á g i n a | 60 de conhecimentos e informações transmitidas pelos docentes e passa a ser o construtor de seu conhecimento, de forma crítica e reflexiva, tendo o docente como um mediador deste processo de ensino-aprendizagem. Para que esta filosofia educativa seja implementada, são adotadas as seguintes práticas didático-pedagógicas: Exposições dialogadas; Aula Práticas; Apresentação de seminários; Mesas redondas e debates; Projetos interdisciplinares (Em grupos e individuais); Participação em Projetos Sociais; Produção e realização de Estudo de Caso; Pesquisas bibliográficas e empíricas com cunho científico; Realização de Estágios; Palestras com profissionais de larga experiência no mercado; Visitas técnicas a empresas, fazendas de produtos orgânicos, restaurantes e similares, roteiros gastronômicos, feiras diversas (ex: Equipotel e Fispal), entre outros; Desenvolvimento de evento temático; Desenvolvimento de resenhas e resumos; Exercícios de fixação de conteúdo. Participação do Estágio Discente; Parte-se da concepção de que um ensino eficaz deve ser de qualidade e, portanto, organizado em função dos alunos aos quais é dirigido de forma a assegurar que o tempo concedido para o trabalho em sala de aula e laboratório seja efetivamente dedicado à aprendizagem. Vale a pena ressaltar que o corpo docente promove sempre que necessário, a adequação das práticas didático-pedagógicas a especificidade da situação de deficiência. Os docentes contam ainda com diversos equipamentos de apoio aos P á g i n a | 61 portadores de deficiência como: softwares ampliadores da comunicação DOSVOX e NVDA, Scanner Book Reader V200, Texto impresso e ampliado, lente de aumento, régua de leitura, etc. O curso conta com um docente intérprete de Libras para acompanhamento dos discentes e auxílio dos docentes. A organização do currículo do curso prevê dois momentos distintos e intercomplementares: 1. Alunos em atividades de ensino junto com o professor: neste momento é o professor quem direciona o processo ou as relações de mediação entre o conteúdo e o aluno, no qual o professor, dentre outras coisas, orienta o desenvolvimento de atividades de estudo; 2. Alunos sozinhos ou em grupos em Atividades práticas supervisionadas de aprendizagem (APSs), ou seja, em contato direto com o objeto de conhecimento: neste momento é o próprio aluno quem conduz seu processo de aprender, por meio das relações de estudo e a partir das orientações recebidas em sala de aula. Os princípios metodológicos que dão sustentabilidade a esta organização curricular são: a) O ensino e, portanto, a aprendizagem extrapola as atividades desenvolvidas em sala de aula; b) O saber não é pré-fabricado, mas tem necessidade de ser (re)construído por cada aluno; c) O processo de (re)construção do saber precisa ser conduzido / guiado / orientado para o sujeito aprende a assumi-lo como seu (relações de mediação); d) Nas relações de mediação acontece o desenvolvimento das operações lógicas (ativação dos processos mentais) e das operações estratégicas (influencia o desenvolvimento das atividades intelectuais); e) Não é o professor quem faz as aprendizagens e sim o aluno: o aprender depende muito do envolvimento pessoal do aluno; f) A aprendizagem é um processo contínuo e intencional que exige esforço pessoal do aluno, e não está limitada a reprodução do conteúdo; P á g i n a | 62 g) Os professores precisam ter capacidade para orientar a organização do tempo do aluno, por meio do planejamento de atividades que orientem os momentos de estudo; h) Enfim, acredita-se na necessidade do aluno assumir uma postura de apropriação e compreensão do conteúdo em estudo, o que exige do professor o planejamento das preleções semanais e também de atividades de fixação, reforço e revisão da matéria para serem desenvolvidas de forma individualizada, ou em grupos, pelos alunos após cada encontro didático em sala de aula. A Avaliação de Aprendizagem (regida pela Circular Normativa – CN-DA n° 01) é realizada por meio do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas escritas ou trabalhos de avaliação de conhecimento, nos exercícios de classe ou domiciliares, nas outras atividades escolares e provas parciais. Compete ao professor da disciplina ou ao Coordenador do Curso, quando for o caso, elaborar os exercícios escolares sob a forma de provas de avaliação e demais trabalhos, bem como julgar e registrar os resultados. Os exercícios escolares e outras formas de verificação do aprendizado previstas no plano de ensino da disciplina, e aprovadas pelo órgão competente, sob a forma de avaliação, visam à aferição do aproveitamento escolar do aluno. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em grau numérico de ZERO a DEZ, com variação de 0,1 ponto, não havendo arredondamento nas notas 1 e 2 e substitutiva. Há durante cada ano letivo, para as disciplinas semestrais, duas avaliações oficiais, para verificação do aprendizado em cada disciplina, aplicadas ao longo do período letivo, conforme consta do Calendário Escolar. Outros trabalhos escritos, orais, desempenho em apresentação de seminários, artigos ou outras formas complementares de apuração do rendimento escolar podem ser exigidos dos alunos e ponderados em cada avaliação oficial, a critério do professor, após a aprovação da Coordenação. Atendida a exigência do mínimo de 75,0% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas, o aluno é considerado aprovado na disciplina quando obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis inteiros). Os critérios para aprovação nas disciplinas estão no Quadro 2. P á g i n a | 63 A média final é obtida através da média aritmética simples das notas das avaliações oficiais, através do arredondamento universal, com o resultado final devidamente arredondado para múltiplos de 0,5 ponto. Há uma única prova substitutiva de cada disciplina, por semestre, como alternativa para o aluno que faltar à prova escrita oficial de avaliação ou desejar substituir a menor das notas obtidas nos bimestres anteriores, realizada ao final do semestre letivo, com matéria cumulativa, desde que requerida no prazo definido. A nota da prova substitutiva substitui apenas uma das notas oficiais. A nota da prova substitutiva, qualquer que seja ela, substitui a menor das notas oficiais. Sabendo que as atividades do Gastrônomo não são estanques em áreas e que os trabalhos inter e multidisciplinares são importantes para a formação do aluno, as disciplinas componentes do curso abordam: a) Atividades acadêmicas docentes: compreende atividades formativas como assistência a aulas, aulas expositivas e realização de seminários; b) Trabalho discente efetivo: compreendem atividade práticas supervisionadas e atividades práticas de diferente natureza, como laboratórios, atividades em biblioteca ou centros de documentação, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupos, participação em grupos cooperativos de estudos, visitas a instituições, entre outros. Quadro 2 – Critérios para aprovação e reprovação nas disciplinas. Indaiatuba, 2014. Média Final Frequência no período Resultado Final ≥6, ≥75% Aprovado <6 ≥75% Reprovado Qualquer < 75% Reprovado P á g i n a | 64 1.8.1. Sistema RM A Faculdade Max Planck tem um sistema para o acompanhamento sistemático dos objetivos, o Sistema de Gestão Acadêmica RM, da TOTVS. O Sistema de Administração Escolar é composto por várias rotinas, tais como, curso, professor, currículos, horários de aula, histórico escolar, entre outras, a fim de gerenciar informações de maneira rápida e eficiente. É um sistema que pode ser operado por qualquer tipo de usuário, não necessitando de pessoal com formação em processamento de dados. O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores consultem, on-line, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou via internet. A organização acadêmico-administrativa está apoiada no Sistema de Gestão Acadêmica RM, da TOTVS. A plataforma de operação do sistema é baseada num Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGDB) que garante a unicidade e a confiabilidade das informações, além de contar com um sistema de backup da base de dados. O sistema RM transcende a esfera acadêmica, sendo responsável pela gestão financeira, contábil e patrimonial da Instituição, operando como um sistema ERP (Enterprise Resourcing Planning). Para melhor controle, distribuição e recuperação das informações, e para facilitar o acesso aos usuários, o sistema divide-se em módulos integrados, assim distribuídos: Classisnet; Biblios, Labore, Agilis, Bis, Fluxus, Nucleus, Saldus, Portal.Como ferramenta de gestão, o RM permite que os professores, coordenadores de curso e diretores das unidades acadêmicas acompanhem os apontamentos de notas e faltas de seus alunos, através dos módulos Portal, Classisnet e Agilis.Coerente ao projeto pedagógico e ao controle acadêmico, o módulo Biblios permite: identificar a comunidade usuária; catalogar livros e periódicos; cadastrar editoras e fornecedores; consultar o acervo (conforme critérios definidos – local ou via internet); controlar a circulação de empréstimos, retiradas e renovações; controlar reservas; estabelecer políticas de empréstimo diferenciadas por grupos de usuários e tipos de materiais; controlar multas por atraso na devolução, de acordo com o regulamento da Biblioteca; emitir relatórios variados.Além disso, o acesso por meio da Internet permite aos alunos acessar informações importantes para acompanhamento de sua vida acadêmica e financeira, utilizando diferentes módulos. o P á g i n a | 65 Organização do controle acadêmico A Secretaria Geral é composta pelos setores de Controle Acadêmico, Central de Atendimento, e Arquivo Permanente. A Secretaria de Controle Acadêmico (SCA) mantém sob sua guarda todos os registros de escrituração escolar, arquivos, prontuários dos alunos e demais documentos direta ou indiretamente relacionados ao funcionamento regular da Faculdade. Competem, ainda, a este departamento, a expedição de documentos e a confecção dos diplomas e dos certificados parciais dos cursos de graduação. A Central de Atendimento é local destinado a solicitações e disponibilização de informações sobre importantes e diversos processos institucionais, tais como: requerimentos de serviços, documentações acadêmicas e financeiras, informações sobre matrículas, transferências, cursos e programas, FIES, PROUNI, convênios, bolsas, entre outros. Este setor trabalha em conjunto com o Apoio Docente, que tem por finalidade prover os docentes em tudo o que é necessário para o encaminhamento diário às aulas. 1.9. Estágio Supervisionado O Estágio Supervisionado no Curso de Gastronomia da é previsto para ocorrer no último semestre do Curso, porém durante o 3° semestre o aluno já inicia as reuniões/ orientações de estágio com o coordenador do curso. É definido como atividade prática obrigatória, pois, o estágio propicia ao aluno a oportunidade de vivenciar uma prática dos conhecimentos adquiridos em aula, porém, num ritmo e numa rotina de serviços e preparações que exige que o aluno exercite seus conhecimentos numa velocidade maior, com uma postura com ainda mais comprometimento e dedicação que irão de fato amarrar com os conceitos, fazendo com que esta experiência profissional específica, contribua de forma eficaz, para a sua absorção pelo mercado de trabalho. O que caracteriza e diferencia a atividade de estágio das demais práticas de campo desenvolvidas no Curso é a ênfase na atribuição da responsabilidade progressiva aos estudantes no que concerne a sua autonomia para prestar assistência sistematizada e planejar as atividades próprias do gastrônomo, em suas diferentes áreas de atuação, visando ao aprimoramento das habilidades e competências. O objetivo é proporcionar ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional clássica, possibilitando-lhe o exercício de atitudes em situações vivenciadas e a aquisição de uma visão crítica de sua área de atuação profissional. P á g i n a | 66 1.10. Atividades Complementares As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação indicam que devem ser estimuladas Atividades Complementares, exige 80 horas, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas técnicas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participações em atividades empreendedoras, desenvolvendo posturas de cooperação, comunicação, liderança e interação social. Assim, nas matrizes curriculares dos cursos de graduação oferecidos pela Max Planck foram incluídas as Atividades Complementares. As Atividades Complementares são componentes curriculares das matrizes da Max Planck que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado de trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade, concretizando os objetivos expressos no PDI da Max Planck. Estas atividades são obrigatórias e visam a complementar a formação profissional e cultural do aluno, podendo ser desenvolvidas presencialmente ou à distância, e integralizam os currículos plenos dos respectivos cursos. Desse modo, espera-se do futuro egresso uma visão generalista, humanista, ética, crítica e reflexiva da sua função social como profissional. As Atividades Complementares visam a atender o seguinte elenco de objetivos: Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais. Estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e problemas. Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ético-humanista. Incentivar o aluno na participação em projetos e ações sociais. P á g i n a | 67 Promover a participação dos alunos em projetos que complementem a sua formação acadêmica, contemplando sempre os conteúdos programáticos das disciplinas que compõem a matriz curricular do curso. Criar mecanismos de nivelamento. Estimular a participação em programas de monitoria. Incentivar práticas de ensino independentes. Iniciar o aluno na pesquisa científica. Tais objetivos são alcançados por diversos instrumentos, tais como: Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas. Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras. Visitas técnicas. Programa de monitoria. Programa de iniciação científica. Realização de listas de exercícios. Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários. Leituras de livros, artigos técnicos e textos de atualidades. Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho comunitário. Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas. Palestras e seminários multidisciplinares, organizados por Coordenadores das diversas Áreas da FMP. Palestras e Semanas de estudos, organizadas pelos Coordenadores da Instituição. Estas atividades t m caráter sistemático e ocorrem no próprio “campi” da FMP. Nelas são abordados temas diversos como: desenvolvimento sustentável, relacionamentos humanos, questões técnicas, atualizações científicas, etc. Nestas atividades, desenvolvem-se discussões que trazem aos alunos uma visão das novas tecnologias e das modernas gestões e tendências, objetivando a conscientização dos mesmos com a futura vida profissional. O aluno executa anotações das Atividades Complementares em ficha específica da Max Planck, na qual descreve a atividade, a data e o tempo utilizado P á g i n a | 68 para desenvolvê-la. São solicitados comprovantes da presença do aluno nos eventos relatados e/ou resumos, resenhas e críticas a fim de que o mesmo expresse suas apreciações, bem como a entrega de listas e tarefas propostas. Os objetivos, critérios, sugestões e orientações sobre as Atividades Complementares e a divulgação de eventos internos e externos são disponibilizados no quadro de avisos do curso e divulgados pelos Coordenadores, mostrando a importância de eventos específicos na formação do aluno. O Coordenador analisa as informações citadas nas fichas de Atividades Complementares e os documentos anexos e relata sua avaliação em ata. 1.11. Apoio ao Discente As ações de atendimento aos estudantes da Faculdade, em conformidade com o disposto em seu PDI, dão cobertura às políticas de seleção e acesso, de apoio à permanência e à educação continuada e de orientação à vida profissional posterior à formação acadêmica. Acesso e seleção A Faculdade utiliza os resultados do ENEM na composição do resultado final de seu processo seletivo de ingresso em cursos de graduação, como forma de valorizar essa ação governamental. O ingresso nos cursos de pós-graduação, extensão e outros obedece a critérios próprios. Buscando promover o acesso da parcela economicamente menos favorecida da população ao ensino superior, a instituição mantém convênio com os programas governamentais de concessão de auxílio financeiro – FIES, PROUNI e ESCOLA DA FAMÍLIA. A Faculdade Max Planck disponibiliza, ainda, diversos programas de Bolsas de Estudo, como: Bolsa Monitoria, Bolsa Convênio, Bolsa para Iniciação Científica, BolsasSociais, entre outras. Apoio ao desenvolvimento acadêmico Entre as ações de apoio ao desenvolvimento acadêmico realizado pela instituição, destacam-se: P á g i n a | 69 Atuação dos coordenadores de curso, com horas dedicadas ao atendimento discente. Programa de Orientação ao Estudante – PROE que objetiva oferecer ao aluno serviço especializado de orientação pedagógica, profissional e psicológica, de modo a promover seu desenvolvimento social, pessoal e emocional, visando um melhor rendimento acadêmico. 1.11.1. Programa de Orientação ao Estudante (PROE) O Ensino Superior no Brasil, sendo palco de reflexão de questões sociais, culturais e também do surgimento de novas práticas, está convidado na atualidade a desempenhar sua função de forma a acompanhar as rápidas transformações. Para cumprir o objetivo de produtora e difusora de ciência, arte, tecnologia e cultura a Faculdade Max Planck entende o seu papel na sociedade como um campo estratégico vital para a construção da cidadania. Assim surge o PROE (Programa de Orientação ao Estudante) da FMP, responsável pela orientação, coordenação e avaliação das atividades de orientação ao estudante. A implementação desse Programa segue a proposta vertente da Faculdade que é a formação continuada. Experiências institucionais históricas demonstram que a ação de programas com esta finalidade tornam-se significativos somente quando são assumidos conjuntamente por toda comunidade acadêmica. Justificativa: O PROE (Programa de Orientação ao Estudante) tem como diretriz principal a formação do cidadão, através da relação do aluno com a comunidade acadêmica, convidando-os a participarem das atividades desenvolvidas pela Faculdade. O PROE deve ser considerado uma questão de investimento. Pesquisas realizadas em universidades pelo país demonstraram que os estudantes que participam dos P á g i n a | 70 programas de orientação possuem índices de rendimento superiores em relação aos outros alunos. Dados como este, estimulam a implementação, manutenção, ampliação e a busca por novas alternativas para os programas de orientação. Além disto, programas como este, enraíza-se no objetivo principal da formação do cidadão consciente e do profissional preparado para enfrentar o mercado de trabalho. As ações que classificamos como de apoio e orientação, voltadas para alunos e professores visam otimizar a resolução de questões acadêmicas e profissionais, colaborando com a potencialização de habilidades revertidas em prol do bom desempenho acadêmico dos componentes dos segmentos envolvidos. Objetivos: Oferecer ao aluno, o auxílio especializado através de orientação profissional para a resolução de problemas de ordem administrativa, pedagógica, profissional e psicológica, buscando orientar o aluno nos diferentes problemas de forma que sintamse acolhidos e inseridos de forma integral na Objetivos Específicos: Diminuir conflitos pessoais e institucionais; Motivar a participação na vida acadêmica; Encaminhamento e acompanhamento profissional; Relação com o mercado de trabalho; Desenvolvimento de competências; Indicação de leituras; Orientação na forma de estudar; Cursos e palestras; Marketing pessoal. Metodologia de Trabalho: Numa perspectiva acadêmica, entende-se o trabalho de orientação ao aluno, como um esforço institucional para entender o que causa o mau desempenho nas atividades desenvolvidas de um lado pela instituição e de outro pelo aluno. A política de trabalho do PROE prevê que sua ação seja organizada sob a responsabilidade de um coordenador e que este tenha uma equipe para desenvolver os mais diversos trabalhos.A modalidade de trabalho proposta inclui entrevistas, P á g i n a | 71 palestras de esclarecimentos e motivação, leituras complementares/orientadoras, análise de questões encaminhadas e acompanhamento da resolução de conflitos, esclarecimento de dúvidas e principalmente uma abordagem reflexiva sobre os problemas que surgem. A metodologia do trabalho dentro da proposta do programa é a seguinte: os alunos podem se dirigir voluntariamente ao PROE ou podem ser encaminhados por professores e coordenadores ou direção da Faculdade.Ao primeiro contato, se organizará um levantamento do assunto em questão no sentido de fazer uma triagem para área de pertinência do problema. Após a referida triagem cada profissional atuante no programa deverá assumir seu papel de colaborador. Caso ocorra a apresentação de questões mais complexas , impossíveis de resolução dentro dos limites do programa, as mesmas deverão ser encaminhadas a uma outra esfera de tratamento que seja legal, clínicas entre outras, fora dos âmbitos institucionais. Neste caso será importante o acompanhamento, mesmo que parcial, do responsável pelo programa. Estrutura Organizacional do Programa Equipe de Trabalho Setor Responsável Coordenadoria Pedagógica Equipe de Implementação e Trabalho Coordenadores de curso Coordenadora do projeto Equipe de profissionais selecionados Área de abrangência: O programa apresenta quatro áreas de atuação, que compreendem: 1) Orientação e Apoio Administrativo: Abordagem de assuntos e questões relativas ao funcionamento e hierarquia institucional que refiram-se a esclarecimento de dúvidas e ambientação dos discentes na Faculdade. O PROE prevê um programa de concessão de bolsa de estudos aos alunos com P á g i n a | 72 comprovada necessidade financeira e com bom desempenho acadêmico. A instituição deve comunicar à comunidade acadêmica os períodos de inscrição para requerimento de bolsa através da Internet e de cartazes espalhados pela Faculdade ou através da coordenadoria. 2) Orientação e Apoio Pedagógico: Abordagem de questões pertinentes ao campo pedagógico, com referência direta aos processos de ensino-aprendizagem, rendimento escolar e didático, atuação e postura de professores e alunos na dinâmica do cotidiano acadêmico. 3) Orientação e Apoio Profissional/Referencial: Abordagem e encaminhamentos de questões referentes ao marketing pessoal, perfil profissional e de mercado, levantamento de oportunidades de trabalho e qualificação profissional. No que tange referencial, o programa prevê uma central de informações sobre transporte, moradia e oportunidades de emprego que divulgará nos murais da Faculdade endereços de pensionatos e imobiliárias em regiões próximas à Faculdade e possibilidades e horários de transportes alternativos para cidades vizinhas. 4) Orientação e Apoio Psicológico: Abordagem, identificação e encaminhamentos de questões de cunho psicológico que tenham interferência no processo de formação do aluno e/ou na ação do docente e necessitem ser trabalhadas. Recursos materiais: O PROE funciona em uma sala contendo mesas e cadeiras, telefone, acervo de softwares de orientação profissional, banco de dados atualizado com oportunidades de trabalho e cursos de atualização e formação em serviço, computadores e impressora para apoio logístico ao trabalho. Modalidades: PROE Ingressantes: São cursos oferecidos para os alunos ingressantes do primeiro semestre do ano letivo com o intuito de atualizar conteúdos básicos de Matemática, P á g i n a | 73 Física, Química, Interpretação de Texto e Redação, para o melhor acompanhamento da fase inicial da graduação. PROE Apoio: São cursos oferecidos durante o semestre como apoio as disciplinas regulares, aquelas que representam ao estudante o maior desafio em relação ao acompanhamento do curso (Matemática, Cálculo, Física, Química, Interpretação de Texto, Redação, etc). Também no PROE Apoio estão inclusos os atendimentos psicopedagógicos e atendimentos individualizados para orientação aos estudos. PROE de Inverno: São cursos oferecidos aos alunos ingressantes no segundo semestre do ano letivo e também aos veteranos com o intuito de atualizar conteúdos básicos de Matemática, Física, Química, Interpretação de Texto e Redação, para o melhor acompanhamento da graduação. PROE Idiomas: São cursos extracurriculares oferecidos aos estudantes como diferencial necessário em sua carreira profissional. As modalidades são oferecidas presencialmente e também à distância (Inglês, Francês, Alemão). PROE Enem: São cursos oferecidos à alunos da Instituição e também alunos de ensino médio da comunidade com o intuito de prepara-los para prestar o exame Nacional do Ensino Médio, já que este tem sido porta aberta para programas nacionais importantes como Prouni, Ciência sem Fronteiras entre outros. PROE Cultura: São atividades culturais realizadas toda semana no intervalo das aulas, possibilitando a apresentação de talentos da comunidade acadêmica e ou da sociedade, bem como a inserção de cultura entre os estudantes. O cachê dos artistas são revertidos em bônus para os cursos do PROE. PROE Carreira: São atividades de formação profissional preparatória para o mercado de trabalho. São realizadas palestras, oficinas, e atividades de interação nas empresas parceiras, sempre focadas para a empregabilidade do estudante. Os currículos poderão ser inseridos no site institucional à disposição as empresas tanto para estágios como para vagas efetivas. P á g i n a | 74 Cursos oferecidos no PROE Apoio: Matemática Básica Física I Biologia Português e Oratória Química Cursos oferecidos no PROE Idiomas: Mandarim Inglês. 1.11.2. Apoio Psicopedagógico O PROE aborda as questões pertinentes ao campo pedagógico, com referência direta aos processos de ensino-aprendizagem, rendimento escolar e didático, atuação e postura de professores e alunos na dinâmica do cotidiano acadêmico. As questões de cunho psicológico são atendidas na Interclínicas FMP pelo Programa de Atendimento Psicológico, através de ações de aconselhamento, grupos operativos, espaços e, se for o caso, encaminhar para clínicas. O objetivo do programa é oferecer à comunidade acadêmica (alunos, professores e funcionários) o atendimento clínico psicológico em consultório. Os atendimentos são realizados pela coordenadora do Programa e por alunos de Graduação em Psicologia. Alunos portadores de necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) também recebem atendimento especializado e personalizado. 1.11.3. NIAC – Núcleo de Inclusão e Acessibilidade O NIAC – Núcleo de Inclusão e Acessibilidade constitui-se de processos e instrumentos através dos quais é possível mensurar a necessidade de equipamentos, P á g i n a | 75 estruturas e atendimento educacional especializado, para o acesso do estudante e dos colaboradores à Faculdade. O Núcleo de Inclusão e Acessibilidade tem como objetivos: • Propor e viabilizar uma educação superior inclusiva aos estudantes com deficiência física, visual, auditiva, transtornos globais do desenvolvimento, deficiência múltipla ou superdotação intelectual por meio de eliminação de barreiras atitudinais, físicas, pedagógicas e de comunicação. A intenção é respeitar as diferenças, buscando recursos e tecnologias assistivas para acesso e permanência de todos os espaços ambientais, ações e processos educativos desenvolvidos pela Instituição; • Propor e viabilizar soluções de acessibilidade em todas as dimensões aos estudantes e colaboradores com deficiência. CRITÉRIOS OPERACIONAIS As necessidades previamente apontadas pelo estudante à faculdade sejam por ingresso via vestibular ou transferência de outra IES, são apresentadas mediante laudo médico, conforme orientação de editais e regimento escolar. As necessidades comprovadas são adaptadas tanto às aulas teóricas, teórico-práticas, práticas e laboratoriais, bem como as demais atividades escolares, que se constituem nos serviços educacionais prestados pela instituição, os quais são de direito do aluno regularmente matriculado e registrado suas necessidades especiais específicas, assinado entre as partes no ato da matrícula. Sempre que houver alguma necessidade, por qualquer caso, cabe ao estudante, professor e ou coordenador do curso registrar em formulário próprio e encaminhar ao NIAC para análise e encaminhamento. As necessidades especiais que receberem adaptações para inclusão e acessibilidade são registradas e relatadas semestralmente ao NIAC, contendo as informações sobre o desenvolvimento das atividades acadêmicas e a solicitação da renovação da matrícula pelos coordenadores de curso. P á g i n a | 76 PROCEDIMENTOS Vestibular e Matricula Durante a inscrição para o vestibular, o candidato com deficiência preenche o formulário do NIAC e o encaminha à IES, acompanhado de laudo médico para que sejam certificadas as necessidades de materiais, equipamentos, infraestrutura adequada, bem como apoio pedagógico para o exame de vestibular. Em caso de alunos com surdez é indicada (pelo aluno) a necessidade de acompanhamento de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) conforme Decreto 5.626/05. A aplicação e correção da prova são realizadas por profissionais especializados em inclusão e atendimento a pessoa com deficiência. As aprovações são comunicadas diretamente pela equipe do NIAC á Central de Atendimento a fim de esclarecer procedimentos necessários para a matrícula. No ato da matricula a Central de Atendimento – CA exige como documento obrigatório o laudo médico e cópia quanto à deficiência apresentada. Após a matrícula a CA envia um e-mail para [email protected] com NOME, RA, CURSO e cópia digitalizada do laudo médico do aluno para o acompanhamento efetivo do NIAC. Procedimento do NIAC Necessidade em estrutura física e equipamentos: o formulário é encaminhado ao departamento de patrimônio para as adaptações necessárias. Necessidade pedagógica: o formulário é encaminhado ao Foco – Programa de Formação Continuada Docente para as orientações necessárias ao coordenador e professor do curso. Necessidade de acompanhamento através um profissional, específico: o formulário é compartilhado com o departamento de recursos humanos para a seleção, aprovação e contratação. Da importância do acompanhamento Os portadores, em razão da adaptação necessária, podem demandar acompanhamento personalizado, sendo de vital importância o contato interdisciplinar P á g i n a | 77 entre os docentes do curso. Para isso é recomendável se fazer duas reuniões com a comissão do NIAC e profissionais envolvidos: a primeira, no início do bimestre, para que o coordenadores tomem ciência da existência de cada aluno e recebam as instruções de acolhimento; A segunda reunião é realizada ao final do segundo bimestre, para verificação do rendimento de cada aluno, da efetividade das medidas adotadas e da necessidade de adotar outros métodos. Da importância das parcerias É indispensável manter parcerias com entidades idôneas que tenham experiência em atendimento de portadores de necessidades especiais para acesso à informação, equipamentos e treinamento tanto para os funcionários que tratam diretamente, com os alunos e seus familiares. As parcerias são firmadas respeitando a legislação aplicável e no silêncio da legislação, o disposto em contrato estabelecido pelas partes, devidamente registrados em cartório. Da manutenção do histórico médico Todos os estudantes apresentam no momento de sua rematrícula, laudo e histórico médico atualizados, sempre que houver uma evolução no processo que interfira nas atividades acadêmicas e/ou novas adaptações necessárias, para evitar acidentes e garantir o bom acompanhamento do aluno. Do incentivo a autoestima Devem ser incentivadas atividades que promovam a autoestima dos alunos e de seus familiares, propondo reuniões semestrais individuais sobre a evolução do processo educativo. ENCERRAMENTO Evolução Em casos de evolução positiva, não havendo mais as necessidades de adaptações para a inclusão e acessibilidade de estudantes e colaboradores, estes devem encaminhar, via coordenadores, o laudo médico e formulário, solicitando a suspensão da adaptação, equipamento ou profissional especializado. P á g i n a | 78 Evasão Em casos de evasão por trancamento, cancelamento, desistência ou transferência, coordenadores e gestores encaminham formulário ao NIAC, solicitando a suspensão da assistência ao estudante e ou colaborador. O NIAC atende ao disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. 1.11.4. Programas de Monitoria e de Iniciação Científica A FMP incentiva a participação dos estudantes em eventos científicos nacionais e internacionais, subsidiando o transporte, inscrição e outros investimentos. O Projeto Massur é um forte exemplo de pesquisa que é desenvolvida pela IES. Além de promover a interação entre a comunidade acadêmica, os Programas de Iniciação Científica e de Monitoria da Faculdade tem por objetivo despertar no aluno o interesse pela carreira científica e pela docência. Atendendo à resolução do Conselho Pedagógico esses programas destinam bolsas de estudos a alunos que desenvolvem pesquisas de iniciação científica ou que realizam atividades de monitoria, sempre sob a orientação de docentes da instituição. O valor das bolsas chega a 100% da mensalidade escolar, e são oferecidas mais de 220 bolsas anualmente. Ao curso de Tecnologia em gastronomia são destinadas duas bolsas de Iniciação Científica e duas de Monitoria. 1.11.5. Núcleo de Oportunidades O Núcleo de Oportunidades, criado em 2009 funciona em duas frentes Mercado de Emprego/Trabalho e disponibilização de oportunidades para a prática do aluno, foco principal e prioridade da faculdade. O Núcleo de Oportunidades visa preparar os alunos para participar de processos de seleção e, consequentemente, o acesso a informação da disponibilidade de vagas no mercado, sendo parte desta frente responsabilidade da instituição com a P á g i n a | 79 busca das vagas e disponibilização das mesmas para alunos da Faculdade. Este procedimento é atualmente realizado por meio do Mural da Oportunidade e/ou por email. 1.11.6. Acompanhamento dos egressos O acompanhamento dos egressos é entendido no âmbito institucional como ação que favorece a inserção dos profissionais no mercado de trabalho, estimula a formação continuada e alimenta os processos institucionais de avaliação da formação oferecida, reestruturação de currículos e do perfil dos cursos, diagnóstico de demandas e direcionamento do marketing. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) juntamente com o PROE acolhem o cadastro de egressos da instituição para conhecimento de sua situação profissional, suas demandas por continuidade da formação e atualização, suas expectativas e necessidades; Vale ressaltar que os serviços de Apoio e Orientação ao acadêmico se estendem aos Egressos que podem contar, ainda, com a política institucional de estímulo à formação continuada, pela concessão de bolsas de estudos em cursos de extensão e pós-graduação, além da bolsa Segunda Graduação. A Faculdade de Jaguariúna e a Faculdade Max Planck, instituições parceiras, seguindo uma tendência das principais faculdades e universidades do mundo que dispõem de ferramentas de relacionamento com seus ex-alunos, criou o programa “Sempre FAJ, Sempre MAX”, com a finalidade de acompanhar a carreira de cada um desses profissionais. Trata-se de um projeto que tem o propósito de manter uma relação com os egressos e permitir a integração entre os profissionais formados pelas faculdades, disponibilizando uma série de serviços exclusivos. Esforçaremo-nos para que os estudantes participem desde o ingresso na FAJ e na MAX, das aulas práticas, atividades propostas pelas Instituições, dos projetos acadêmicos e institucionais, construindo um diferencial em sua formação já a partir do início do curso. O principal objetivo do Sempre FAJ, Sempre MAX é oferecer um canal de relacionamento com os profissionais formados pelas Instituições de Ensino Superior, de forma a integrá-los às atividades de ensino continuado e pesquisa. Ao mesmo P á g i n a | 80 tempo, é importante conhecer o perfil profissional desses ex-alunos, onde estão trabalhando, a média salarial e o seu desenvolvimento na carreira escolhida. O marketing de relacionamento dentro da IES não pode ser utilizado apenas para captação, mas principalmente para retenção de estudantes e para a continuidade de relacionamento entre instituição e graduado. Relacionamento está intrinsecamente vinculado, portanto, ao atendimento prestado ao estudante pela IES, o que nos leva a análise da gestão do atendimento dentro das IES para melhoria contínua dos serviços prestados aos alunos. Neste contexto, os objetivos específicos do Sempre FAJ, Sempre MAX são: Manter registros atualizados dos egressos; Promover o intercâmbio entre alunos e ex-alunos através de eventos acadêmicos propostos pelos cursos e instituições; Propor a condecoração de egresso que tenha se destacado nas atividades profissionais; Conhecer a opinião dos formandos sobre a formação recebida, através da CPA – Comissão Própria de Avaliação; Propor atividades de atualização e formação continuada para os egressos; Estimular a participação dos egressos na formação continuada e pósgraduação; Caracterizar as atividades desenvolvidas pelos egressos, correlacionando-as com as contribuições sociais que essas têm trazido para a sociedade onde estão inseridos; Manter vínculo com a FAJ e com a MAX através de Carteirinha de Identificação, cuja utilização dá ao egresso livre acesso à biblioteca, laboratórios e descontos em cursos de extensão acadêmica e pós-graduação, assim como concede ao egresso os demais benefícios da rede de parcerias firmadas entre as IES e os estabelecimentos da região. Avaliar o desempenho dos cursos em relação ao mercado de trabalho, através de pesquisa específica; P á g i n a | 81 Cadastro dos egressos É política institucional fazer um cadastramento de todos os egressos dos cursos. Inicialmente esse cadastro é realizado no final do último período do curso para que tenhamos os endereços e telefones atualizados. Este cadastramento também é feito de maneira contínua no website do egresso, onde disponibilizaremos uma ficha para preenchimento e encaminhamento. Comunidades virtuais e redes sociais É inegável que as redes sociais permitem, hoje, a comunicação e convívio de gerações, turmas, grupos ou categorias que estão em diversas cidades e países. Essa também será uma ferramenta extremamente importante na política dos egressos, porque os manteremos unidos e em constante comunicação. Educação continuada Oferta de cursos de extensão e pós-graduação com desconto de 20%. Essa ação objetiva disponibilizar aos egressos conhecimentos atualizados para que exerçam, na sociedade, suas funções com eficiência, especialização e competência. Eventos, ciclos de estudos e iniciação científica Em nosso calendário temos a Jornada Acadêmica Integrada no primeiro semestre e Jornadas ou Seminários Específicos para cada curso no segundo semestre. Nossa intenção, nesta ação, é convidar todos os nossos ex-alunos a participarem como ouvintes, mas também como palestrantes nesses eventos. Qualificação para docência Temos como política para a composição do nosso corpo docente dar prioridade a ex-estudantes de nossas Instituições de Ensino Superior. Após se qualificarem em cursos de pós-graduação - preferencialmente stricto sensu - estes egressos serão convidados a participar do processo de ingresso na FAJ e MAX, que é coordenado pelo Núcleo de Orientação Psicopedagógica. Esses ex-estudantes, agora docentes, sempre se envolverão de forma diferenciada com as Faculdades, trazendo benefícios para toda a comunidade acadêmica. P á g i n a | 82 Informativos semanais virtuais Outra forma de integrar nosso ex-estudante às rotinas da IES é enviar-lhes, via e-mail, os informativos semanais. Desta forma, eles poderão participar, de forma efetiva, da vida acadêmica, tomar conhecimento das atividades, cursos, palestras e jornadas que estão sendo oferecidos. 1.11.7. Visitas Técnicas As visitas técnicas são atividades de campo que permitem ao aluno observar as aplicações práticas dos conceitos estudados e são particularmente importantes para a motivação do alunado. O calendário de visitas técnicas é proposto no início do semestre e viabilizado junto à Direção do campus. As visitas são negociadas com os alunos no início do semestre, é pensado de modo que possibilite alunos dos diferentes semestres poderem participar juntos dessas visitas. Quando há possibilidade os alunos são incentivados a participar de cursos de extensão durante a visita, por exemplo: quando os alunos participam de visitas como a FISPAL EQUIPOTEL, Boa Mesa, Gourmet SEBRAE (regional), são incentivados a participar dos mini cursos, oficinas ou palestras oferecidos pelo evento. Visitam restaurantes (sempre um depoimento empreendedor do proprietário), propriedades rurais (produtos orgânicos e hidropônicos), casas de doces finos e caseiros, fabrica de cerveja, visitam cidades turísticas tendo a oportunidade de identificar a gastronomia com identidade local e opções diversas de preparações e serviços, visitam o Hotéis da região, onde é apresentado todas as cozinhas, seus cardápios e serviços e ainda toda área de produção, armazenagem, porcionamento e ainda toda área, cardápios para eventos, entre outros, que ilustram a teoria aprendida em sala de aula. Nestas visitas, os alunos também fazem um “passeio” por algum espaço cultural. Há ainda o incentivo para que o aluno participe de atividades que não ocorrem no âmbito e sob a coordenação da IES. Cursos de extensão, P á g i n a | 83 participação em eventos científicos ou ainda, em atividades desenvolvidas pelas entidades profissionais ou até mesmo durante uma viagem turística com a família. Condições institucionais Além de toda a infraestrutura física e tecnológica e da boa qualificação dos recursos humanos que viabilizam a realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão, merecem destaque algumas das condições institucionais que participam mais diretamente da manutenção e do aprimoramento constantes da qualidade dessas atividades: Acervo atualizado das bibliotecas, com política de aquisição que contempla o atendimento dos projetos pedagógicos dos cursos e também a ampliação do acervo; Atualização e conservação dos equipamentos dos laboratórios; Áreas de convivência e áreas de estudo acolhedoras e em ótimo estado de conservação; Promoção de eventos acadêmicos, culturais e esportivos; Disponibilização de serviços de apoio: cantinas/restaurantes, e serviço de reprografia; Adequação das instalações viabilizando o acesso e a permanência de portadores de necessidades especiais (rampas, sanitários, corrimãos, bebedouros, vagas em estacionamento); Fortalecimento do serviço de ouvidoria - acolhendo as manifestações estudantis que chegam por essa via e dando os encaminhamentos pertinentes. 1.12. Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso Os cursos da Faculdade Max Planck, tendo em vista a manutenção e melhoria da qualidade do ensino oferecido, promovem um processo sistemático e periódico de avaliação e acompanhamento da efetivação de seus projetos pedagógicos bem como das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão. P á g i n a | 84 Por meio de instrumentos informatizados, em cuja base está as dimensões do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), realiza-se o processo de auto avaliação do curso organizado nas seguintes áreas: docentes, discentes, funcionários, infraestrutura e relacionamento infra e interinstitucional. E seus resultados das avaliações são publicados periodicamente de acordo com o calendário aprovado pela Diretoria da Faculdade. Todo o processo de auto avaliação do curso é gerenciado e desenvolvido por uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), constituída por membros designados pelo Diretor, constituindo parte integrante da Diretoria. Esse programa estrutura as condições para a efetivação do sistema de auto avaliação, envolvendo toda a comunidade acadêmica, num esforço de diagnosticar as possíveis falhas ou os pontos de qualidade dos aspectos pedagógicos, administrativos e de infraestrutura. A partir desse diagnóstico elabora-se um Plano de Melhorias para cada período letivo, considerando-se as ações para atender os quesitos que não atingiram o nível mínimo de satisfação do aluno (nota 3). O plano de melhoria é assumido como meta executiva pelos segmentos institucionais, considerando suas especificidades. Ao final de cada período de vigência do Plano avalia-se o alcance e efetivação de seus objetivos, comparando-o com o resultado da avaliação institucional subsequente, num processo constante de busca pela melhoria da qualidade dos serviços educacionais oferecidos, bem como os de qualificação institucional. A CPA desenvolve suas atividades com apoio operacional da Diretoria e a participação dos membros da comunidade acadêmica (alunos, professores e pessoal técnico-administrativo), dirigentes e egressos e busca manter estreita articulação com as Coordenações de Cursos. Sendo assim, cabe à CPA: Implantar e alimentar o banco de dados institucional, de forma a estabelecer os indicadores que serão utilizados no processo de autoavaliação; Analisar o PDI e sua adequação ao contexto da Instituição, no que se refere à: missão institucional, concepção dos cursos, currículos, além da factibilidade do que foi projetado em termos de crescimento quantitativo e qualitativo, considerando a evolução da unidade; Avaliar o processo de implantação proposto, o nível de cumprimento das metas estabelecidas, ano a ano, e as principais distorções; Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo MEC, como os exames nacionais de curso, os dados dos questionários-pesquisa respondidos P á g i n a | 85 pelos alunos que se submeterem aos exames, os resultados das Avaliações das Condições de Ensino. O Exame Nacional do Ensino Superior (ENADE) é um instrumento que se soma ao processo de avaliação discente no sentido de acompanhar as aprendizagens dos alunos. Seu resultado é analisado pela CPA e norteia a eventual necessidade de alteração do processo de ensino-aprendizagem. 1.13. Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo ensino-aprendizagem O Curso de Tecnologia em Gastronomia articula as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)por meio de três componentes: 1) A instalação de ambientes tecnológicos (Laboratórios, impressoras, Internet sem fio, lousas digitais, etc.); 2) A formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o uso pedagógico das tecnologias; 3) A disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídias digitais, soluções e sistemas, tais como: Portal – sistema RM; Figura 11 – Portal sistema RM. P á g i n a | 86 Figura 12 – Portal sistema RM. Figura 13 – Portal sistema RM. 4) Sistema Moodle para a disponibilização de material, chats e fórum eletrônico; P á g i n a | 87 Figura 14 – Sistema Moodle. 5) Redes sociais (Facebook e Twitter); 6) Blogs; 7) Wordpress; 8) Sistemas de telefonia; 9) Softwares específicos como o Autocad, Solid Edge, MatLab, Dev-Cht, etc. A disponibilização de recursos educacionais destinados a alunos portadores de necessidades especiais como: Softwares (DOSVOX e NVDA); Scanner Book Reader V 200; Texto impresso e ampliado; Lente de aumento;Régua de leitura. P á g i n a | 88 Figura 15 – Régua de aumento Figura 16 – Softwares. Figura 17 – Scanner book. P á g i n a | 89 1.14. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino- Aprendizagem O rendimento acadêmico é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas atividades acadêmicas ao longo dos períodos letivos. Os critérios para verificação do rendimento acadêmico em estágio supervisionado, prática de ensino, trabalho de curso, monografia e demais atividades com características especiais constam de regulamentos específicos. As atividades acadêmicas para fins de avaliação progressiva do rendimento acadêmico poderão constituir-se como provas parciais escritas, trabalhos de pesquisa, exercícios, arguições, relatórios de aulas práticas e visitas, seminários, viagens de estudo, estágios e outras formas de verificação previstas no Plano de Ensino da disciplina. As avaliações aplicadas aos portadores de necessidades especiais respeitam a especificidade do aluno, adequando essa prática pedagógica às instruções encaminhadas pelo Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NIAC. Critérios de verificação do rendimento acadêmico: Durante o período letivo, para as disciplinas semestrais, há duas avaliações oficiais para a verificação do aprendizado: 1º Bimestre – N1 e 2º Bimestre – N2. A cada verificação, é atribuída uma nota, expressa em grau numérico de zero a dez (0 a 10), admitindo-se apenas uma casa decimal. A média final é obtida através da média aritmética simples das notas obtidas nas etapas N1 e N2. Somente na média final é realizado, automaticamente, o arredondamento da nota, utilizando-se o critério universal. O aluno que não obtiver aprovação direta ou que queira melhorar sua média em disciplina específica poderá realizar a prova substitutiva. Há uma única prova substitutiva para cada disciplina, por semestre. Ela é realizada ao final do período letivo, com conteúdo cumulativo, e deve ser requerida pelo aluno, em prazo definido pela instituição. A nota obtida nessa prova substituirá, obrigatoriamente, a menor nota P á g i n a | 90 obtida durante o semestre (N1 ou N2), mesmo que a nota da substitutiva seja menor que a menor nota entre N1 e N2. Considera-se aprovado na disciplina o aluno que tenha média final igual ou maior que 6,0 (seis inteiros) e frequência igual ou maior que 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina prevista na matriz curricular. Avaliação integrativa: A Avaliação Integrativa é um instrumento de integração horizontal e vertical que busca desenvolver no aluno o conhecimento amplo e não apenas específico, posto que os alunos devem relacionar os conteúdos ministrados nas disciplinas para poder resolver os questionamentos elaborados pelos docentes do curso. Após a aplicação da avaliação, os professores trabalham com os alunos as deficiências e os pontos positivos detectados pela prova, fato que consideramos vital para o processo de ensino-aprendizagem efetivo – o feedback. Trata-se de uma avaliação que contempla todas as disciplinas do semestre vigente. Acontecem duas avaliações durante o semestre, sendo uma de Conhecimentos Gerais e a outras de Conhecimentos Específicos. A organização da prova depende do comprometimento do professor, assim pede-se para que todos os prazos e diretrizes sejam cumpridas. Cabe salientar que esta atividade de Avaliação Integrativa está regulamentada pela Instituição e deverá ser orientada pelo coordenador do curso. Atividades de recuperação de ensino: A todo discente é assegurada a realização de atividades de recuperação de ensino em uma perspectiva contínua e diagnóstica. Essas atividades de recuperação devem ser oferecidas ao longo do semestre, conforme o respectivo plano de ensino. Reserva-se ao docente o direito de definir quais as atividades de recuperação que serão adotadas, bem como o tempo previsto para a execução das mesmas. São consideradas atividades de recuperação de ensino: I. Listas de exercícios; II. Estudos de caso; III. Grupos de estudos; P á g i n a | 91 IV. Atendimento individualizado; V. Oficinas de aprendizagem; VI. Atividades de monitoria; VII. Avaliações. Além disso, o PROE disponibiliza, por solicitação do Coordenador ou de alunos, programas de recuperação de aprendizagem. 1.15. Número de Vagas A proposta de autorização é para 80 vagas totais anuais, em turmas de 40 alunos, no turno noturno. 1.15.1. Integralização Curricular A integralização Curricular do Curso é de: Mínimo: 04 semestres letivos; Máximo: 08 semestres letivos. 2. CORPO DOCENTE 2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE O Núcleo Docente Estruturante (NDE)é o conjunto de professores, composto por pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela concepção, implementação e consolidação do PPC (Resolução CONAES 1/2010). É formado pelo Coordenador do Curso juntamente com quatro docentes altamente qualificados e engajados na construção dos projetos pedagógicos e que ministram aulas desde o início do curso. Sua função é a de analisar as novas propostas pedagógicas, envolver a comunidade acadêmica com atividades que propicie a convivência entre os seus membros; garantir qualidade no processo de formação do aluno, a fim de oferecer à sociedade um egresso capacitado e apto a atuar nos setores nos quais forem inseridos, entre outras. P á g i n a | 92 Para que a missão do NDE seja cumprida em sua plenitude, os professores deste núcleo possuem horas acadêmicas, além das horas de aula, para que possam dedicar-se na condução do projeto pedagógico do curso. No Curso de Tecnologia em Gastronomia o NDE possui 60% de titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela CAPES/MEC e 40% são doutores. A composição está sendo apresentada no Quadro 2. Quadro 2 - Composição do NDE do Curso de Tecnologia em Gastronomia .Indaiatuba, 2014 COMPOSIÇÃO DO NDE Nome do Professor Titulação André Marangoni Marcelo Alves Cerdan Caio Henriques Nunes Adriano Emidio Ferreira Elissa França Doutor Doutor Especialista Especialista Especialista Formação Academica* Engenharia de Alimentos História Gastronomia Gastronomia Gastronomia Regime de Trabalho Tempo Parcial Tempo Parcial Tempo Integral Tempo Parcial Tempo Parcial 2.2. Atuação do Coordenador A coordenação do curso de Tecnologia em Gastronomia encontra-se sob a orientação do Prof. Caio Henriques Nunes, formado em Gastronomia pela HOTEC, em 2006. O modelo de gestão adotado na coordenação de curso é participativo e visa incentivar a cooperação de professores e alunos na efetivação do Projeto Pedagógico do Curso, procurando aumentar progressivamente o interesse de todos pelas questões pedagógicas, no intuito de envolvê-los cada vez mais no processo de consolidação do curso, com qualidade reconhecida. Como representante do Curso, a coordenação tem a obrigação de participar das reuniões de colegiados e de representante de classe que, na Faculdade, acontecem regularmente. Também, deve atender aos alunos e professores sempre que haja uma solicitação. A disponibilidade do Coordenador de Curso abrange sua atuação no horário de funcionamento do curso e também sempre que houver a necessidade de representatividade em eventos diversos, reuniões com entidades de classe e associações vinculadas ao curso. Nome: Caio Henriques Nunes Titulação: P á g i n a | 93 a) Especialização: Docência para o ensino superior aplicado a gastronomia. IES: Faculdade de tecnologia em hotelaria, gastronomia e turismoHOTEC Ano de Conclusão: 2009 b) Graduação: Curso: Gastronomia IES: Faculdade de tecnologia em hotelaria, gastronomia e turismoHOTEC Ano de Conclusão: 2006 2.3. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador. Experiência Profissional: Mil Folhas- Escola de Gastronomia – Indaiatuba Proprietário da Instituição de ensino, trabalhando com a gerencia e organização das aulas ministradas, assim como a parte administrativa.(2014-atual) Oficina Gourmet Lecionando os cursos de: Técnicas de cozinha I - Técnicas básicas; Técnicas de cozinha II - Cozinha Internacional; Técnica de cozinha III -Cozinha Brasileira. Formação de gastronomia (2012-2013) Magistério Superior: Universidade São Marcos-SP Ministrando as disciplinas de confeitaria, habilidades básicas em cozinha, habilidades avançadas de cozinha (cozinha quente), Cozinha brasileira, Planejamento e estrutura física de restaurantes. (2008-2010) Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio-CEUNSP Ministrando as aulas práticas da disciplina de cozinha rural e a disciplina (teórica e prática) de Cozinha Fria, cozinha quente, confeitaria. E as disciplinas de planejamento de ambientes, projetos gastronômicos Faculdade Max Planck – Indaiatuba Docente no curso de gastronomia, lecionando as seguintes disciplinas: Cozinha fria, Cozinha francesa, Habilidades Básicas, Cozinha Brasileira, Gastronomia para Nutrição Experiência de Gestão Acadêmica : Faculdade Max Planck P á g i n a | 94 Coordenação do Curso de Tecnologia em Gastronomia (2015) 2.4. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso O regime de trabalho do coordenador do curso é parcial (20 horas), contemplando aulas ministradas no curso, atendimento ao discente, planejamento pedagógico e reuniões com a direção. 2.5. Titulação do Corpo Docente do Curso As ações de valorização e capacitação continuada dos recursos humanos e de promoção de condições adequadas de trabalho são entendidas, pela Faculdade Max Planck como mecanismos de garantia da qualidade dos serviços e do estímulo à permanência. O perfil do corpo docente e o perfil do corpo técnico-administrativo constantes do PDI orientam desde a contratação de pessoal até a implementação de ações de capacitação e formação continuada, seja pela promoção de atividades e institucionalização de ações com essa finalidade, seja pelo incentivo e apoio, viabilizando a participação do pessoal docente e técnico-administrativo em atividades de formação e aperfeiçoamento. Por formação, o corpo docente do curso de Tecnologia em Gastronomia da FMP é composto por dois doutores e cinco especialistas. Além de atender ao disposto no PDI, o quadro de docentes permite o pleno desenvolvimento dos cursos e programas oferecidos pela instituição. Os dados sobre o corpo docente do curso serão apresentados no Quadro3. P á g i n a | 95 2.6. Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores O corpo docente atual é constituído por dois doutores (25%) do total de 08 docentes do curso de Tecnologia em Gastronomia. A titulação e a respectiva proporção estão apresentadas na Tabela 1. Tabela 1 -Titulação do corpo Docente. Indaiatuba, 2016. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE Percentual Titulação Total Percentual Stricto Sensu Doutorado 02 25% 50% Mestre 02 25% Especialistas 04 50% TOTAL 08 100% 2.7. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso O Corpo Docente do curso de Tecnologia em Gastronomia possui o seguinte regime de trabalho: 12,50% são contratados em regime de tempo integral e 75% em regime de tempo parcial. O regime de trabalho e a respectiva proporção estão na Tabela 2. Tabela 2 - Regime de trabalho do corpo Docente. Indaiatuba, 2015. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE Regime Total Percentual Percentual TI/TP 100% Tempo Integral 01 12,5% Tempo Parcial 06 75% Horista 01 12,5% TOTAL 08 100,0 2.8. Experiência Profissional do Corpo Docente Com relação à experiência profissional, 100,0% dos docentes do curso contam com três anos de experiência profissional fora do magistério em sua área de formação. P á g i n a | 96 2.9. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente Com relação à experiência profissional, 100,00% dos docentes do curso contam com pelo menos três anos de experiência no magistério superior. Quadro 3 - Corpo docente do curso de Tecnologia em gastronomia. Indaiatuba, 2016. CORPO DOCENTE Tempo de Experiência Nome Adriano Emidio Ferreira Caio Henriques Nunes Alexandre de Oliveira Camargo TOTAL Magist. Outras 05 anos 12 anos Regime de Trabalho 12 anos Especialista TP 06 anos 06 anos André Luis Marangoni 05 anos 05 anos 07 anos 01 anos 0 Habilidades básicas/ Cozinha fria/Serviço de Alimentos e bebidas em eventos / Cozinha Brasileira /Optativa /Panificação Microbiologia, higiene na manipulação dos alimentos legislação / Controles Operacionais/Planejamento de Cardápio Especialista TP 06 anos Doutor TP História da Gastronomia/ Tópicos especiais 0 05 anos Doutor TP Análise Sensorial/ Vinhos e Drinks/ Segurança do trabalho 11 07anos Elissa França Ferreira Magalhães Cozinha Italiana/Confeitaria/ Cozinha Contemporânea TP 11 anos Marcelo Alves Cerdan N° Prod. Docente** Especialista 3 anos 11 anos 03 anos DISCIPLINAS MINISTRADAS * 07anos 07 anos Titulação Especialista TP Estrutura e funcionamento de serviços de alimentos/ cozinha quente /Cozinha das Américas/Cozinha francesa/Cozinha Ásia/ Cozinha mediterrânea Edilson Antonio Controle Gerenciais Mestre H 26 anos 07 anos 26 anos Ignácio Bianca Sant Anna Princípios básicos de Nutrição Mestre TI 11 anos 05 anos 11 anos Pires Luiz *TP = tempo parcial; H = horista; TI = tempo integral / **Produção docente dos últimos três anos 2.10. Funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente De acordo com o artigo 31, capítulo VI do Regimento da IES, temos: Art.31. O Colegiado de Curso é a menor fração da estrutura da Faculdade para todos os efeitos da organização administrativa. §1º O Colegiado de Curso é constituído de todos os docentes de um curso de graduação e um representante discente, para efeito de realização do planejamento 18 4 1 0 1 P á g i n a | 97 didático-pedagógico, planos de ensino e aprendizagem e de avaliação do desempenho dos respectivos cursos e de seus agentes. §2º O curso, que compreende um conjunto de disciplinas que constam do seu currículo pleno e seu projeto pedagógico de formação profissional, terá um Coordenador, que deve justificar-se pela natureza e amplitude do campo de conhecimento abrangido e pelos recursos materiais e humanos necessários ao seu funcionamento. §3º O Coordenador pode agregar e coordenar vários cursos, em função de suas afinidades ou características gerais de organização, de acordo com a aprovação da Diretoria Geral. Art.32. O Colegiado de Curso reunir-se-á, para suas funções, ordinariamente duas vezes por ano, cuja convocação será feita pelo Diretor da Faculdade, por escrito, com antecedência mínima de 08 (oito) dias, com ordem do dia indicada. Art.36. São competências do Colegiado de Curso: I - elaborar, pelos seus docentes, os planos de ensino, cronogramas de aulas e atividades, programas, bibliografia e ementas de cada disciplina, conforme as exigências do projeto pedagógico do curso, antes do início do período letivo, com a devida atualização, para aprovação do Conselho Pedagógico; II - sugerir medidas para aperfeiçoar o perfil profissional de cada curso, em função de suas características profissionais e sociais; III - planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos escolares a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do Curso, de acordo com o Calendário Escolar; IV - sugerir e propor para o Coordenador do Curso, cursos extraordinários, seminários ou conferências julgadas necessárias ou úteis à formação profissional dos alunos; V - indicar ao seu Coordenador, bibliografia específica necessária aos planos de ensino, em tempo hábil para constar do plano orçamentário; VI - promover o entrosamento das matérias e/ou disciplinas de sua área com as demais, propiciando o bom andamento dos conteúdos programáticos; VII - zelar pela execução das atividades e dos planos de ensino das disciplinas que o integram; VIII - propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão, bem como do próprio pessoal docente; P á g i n a | 98 IX - exercer as demais funções previstas neste Regimento ou que lhe sejam delegadas. 2.11. Produção Científica Na IES são realizados diversos programas de incentivo a Produção Científica, tanto para docentes quanto discentes. O FOCO é um grupo interno de Formação Continuada de Docentes da FMP que desenvolve estudos relacionados à potencialização do processo ensinoaprendizagem. Os cursos são oferecidos de maneira continua e de forma gratuita aos professores, com os seguintes objetivos: Propiciar bases teórico-metodológicas para o exercício da docência no ensino superior, articuladas à produção do conhecimento, que se desenvolve através da relação pesquisa científica/prática docente; Fornecer uma atualização das questões educacionais de modo articulado com a experiência já consolidada no exercício da docência no ensino superior; Auxiliar o planejamento da atividade docente em diferentes áreas do currículo, adequando-a às necessidades do aluno. A FMP oferece ainda o Programa de Pós Graduação nas mais diversas áreas do conhecimento. As atividades são organizadas por docentes e pesquisadores das faculdades e também por palestrantes convidados, sempre com a perspectiva de aliar a teoria à prática, buscando atualizar o conhecimento que é imprescindível para o sucesso profissional, propiciar diferencial aos alunos no mercado de trabalho, assim como desenvolver o “network”. Nesse contexto, os cursos oferecidos pela IES estão direcionados tanto às expectativas de aprimoramento acadêmico como profissional e têm como objetivo atualizar e qualificar profissionais para atuarem no mercado de trabalho em sintonia com os avanços científicos e tecnológicos. A FMP possui o Programa de Iniciação Cientifica (PIC) que é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação, potencialmente mais promissores, na pesquisa cientifica. É a possibilidade de colocar o aluno desde cedo em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Nesta perspectiva, a iniciação científica caracteriza-se como instrumento de apoio teórico e metodológico à P á g i n a | 99 realização de um projeto de pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma nova mentalidade no aluno. Em síntese, a iniciação científica pode ser definida como instrumento de formação. A IES proporciona e incentiva a participação de docentes e discentes no Encontro de Iniciação Científica (ENIC) que se constitui em um espaço privilegiado para apresentação e discussão de saberes nas diversas áreas do conhecimento afins com os cursos de graduação e pós-graduação das diversas faculdades integrantes do Grupo Polis Educacional: Faculdade Max Planck e Faculdade de Jaguariúna – FAJ Ainda neste âmbito é incentivada a partição dos docentes e discentes no Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC) que é o que tem por objetivo identificar talentos e estimular a transformação de ideias em realidades, promovendo o interesse pela pesquisa nos campos da Ciência e da Tecnologia. A média da produção docente está apresentada naTabela 4. Tabela 3 – Publicações dos Docentes do Curso de Tecnologia em Gastronomia. Indaiatuba, 2015. Nº de Docentes do Curso 08 2.11.1. Nº de Docentes que possuem 4 ou mais publicações (3 anos) 03 % Docentes que possuem 4 ou mais publicações (3 anos) 37,5 Apoio ao Docente O Programa de Formação Continuada para Docentes (FOCO) tem por objetivo a capacitação do corpo docente visando o desenvolvimento e a atualização das práticas pedagógicas. Este programa tem agenda semestral a partir das demandas internas, com aulas geralmente aos sábados, e usualmente um dia por mês, quando professores convidados ministram conteúdos relacionados à prática docente, tais como dinâmicas de grupo para sala de aula, métodos de avaliação do aprendizado, relação professoraluno, programas de capacitação docente, entre outros. A Faculdade oferece ainda: P á g i n a | 100 Cursos de Graduação e Pós-graduação; Apoio Psicológico; Benefícios como: Plano de Saúde, auxílio combustível e pedágio, auxílio à participação de eventos, etc. A política de qualificação docente da Instituição está centrada no Programa Institucional de Capacitação Docente, denominado PICD, que proporciona aos inscritos em programas de pós-graduação, o oferecimento de bolsas-auxílio, como forma de incentivo ao docente, para que seus estudos tenham continuidade, buscando seu aperfeiçoamento acadêmico. O Programa propicia, também, o aperfeiçoamento e capacitação didático-pedagógico de seus docentes, através de um treinamento contínuo com especialistas da área de educação, visando o aprimoramento das metodologias usadas, além de trazer para o debate as novas tendências da área do ensino-aprendizagem, e propicia também uma ajuda de custo para participação em congressos ou eventos científicos, tecnológicos ou culturais. 3. INFRAESTRUTURA 3.1. Gabinete de Trabalho para Professores Tempo Integral(TI) Os integrantes do NDE e os docentes em tempo integral e parcial possuem salas específicas com computadores com acesso à internet, ramal telefônico, acesso a rede sem fio e apoio técnico-administrativo. Figura 18 – Gabinetes - TI. P á g i n a | 101 Figura 19 – Salas – TI/TP Figura 20 – Gabinetes – TI/TP Figura 21 – Gabinetes – TI/TP 3.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos A coordenação do curso está instalada em uma sala de 30m2, com computador com acesso a internet e acesso a rede sem fio, mesa, telefone, armário para a guarda de documento e demais acessórios pertinentes à sua atividade. Tem também apoio técnico-administrativo. P á g i n a | 102 Figura 22 – Coordenação 3.3. Sala de Professores A IES possui uma sala de professores, equipadas com computadores com acesso a internet e também com rede sem fio. A sala dispõe de poltronas, cadeiras e mesas para que o trabalho do docente tenha a comodidade necessária às atividades desenvolvidas. É disponibilizada ainda uma sala de reuniões, ampla e arejada para as atividades a que se propõem cujo uso depende de agendamento prévio. Todas as salas são adequadamente iluminadas, ventiladas e com as dimensões necessárias ao bom desenvolvimento das atividades do curso. 3.4. Salas de Aula Todas as salas de aula estão equipadas com carteiras em excelente estado de conservação e cadeiras estofadas. Possuem cortinas para isolamento de iluminação externa, quadro branco, tomadas para a instalação de equipamentos didático-pedagógicos (TV, DVD, Data-Show, Retroprojetor, entre outros) e tela de projeção. Possuem ventiladores e iluminação com lâmpadas fluorescentes em quantidade adequada para garantir o conforto dos alunos. 3.5. Acessibilidade a portadores com deficiência As ações voltadas à Educação Inclusiva convergem com os registros legais do MEC, sobretudo com o que preconiza no no disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, P á g i n a | 103 na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003. A instituição compreende que a permanência dos acadêmicos com necessidades especiais depende de fatores relacionados a concepções pessoais e institucionais, de caráter social, cultural e pedagógico, que oportunizem matrícula, permanência e conclusão dos cursos da FMP. A Política Institucional de Educação Inclusiva, atenta para a importância de ações sociais direcionadas a esta demanda, apresenta de planos de acessibilidade que vão além das barreiras arquitetônicas. Tais políticas facilitam o acesso, através da utilização de materiais adaptados, específicos para cada necessidade especial dos acadêmicos, como as adaptações específicas para acadêmicos com deficiência física, visual e auditiva. Essas adaptações devem atender as necessidades dos acadêmicos de forma gradativa, acompanhando o avançado crescimento de matrículas. Portanto, adota-se a disponibilização de apoio pedagógico, com equipe especializada nas adaptações de materiais e suporte pedagógico; a formação continuada para supervisores de disciplina, professores-tutores internos e externos, articuladores e coordenação de cursos e atendimento psicopedagógico através do PROE. A instituição compreende o processo de implementação de uma Política de Educação Inclusiva como ação em constante desenvolvimento, pois depende de fatores imprescindíveis como as inovações tecnológicas para o avanço nas melhorias no atendimento e na garantia de acessibilidade a todos os acadêmicos. É necessário quebrar barreiras arquitetônicas e atitudinais, haja vista que nossos acadêmicos estão matriculados e lutando pelo direito de permanência no ensino superior, afinal não basta garantir a matrícula: inclusão implica garantir a permanência e garanti-la com qualidade, respeitando e valorizando a diversidade. A seguir, apresentam-se as principais ações para a inclusão de acadêmicos com necessidades especiais no Núcleo de Inclusão e Acessibilidade - Formação continuada sobre educação inclusiva para professores-tutores internos e externos, supervisores de disciplina, coordenadores, articuladores e intérprete educacional (Parceria com o PROE – Programa FOCO), - GT de educação inclusiva (discussões, estudos e pesquisa sobre inclusão e acessibilidade); - Adaptação de materiais para acadêmicos cegos e com baixa-visão; - Adaptação de provas para acadêmicos cegos; P á g i n a | 104 - Contratação de intérprete educacional para acompanhamento nas atividades presenciais e no estágio do acadêmico surdo, bem como de acadêmicos com necessidades especiais; - Acompanhamento e orientação de acadêmicos com necessidades especiais, através do serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE); - Implantação na Biblioteca de uma sala de estudos equipada e preparada para acadêmicos com necessidades especiais. - Formação para professores-tutores internos, supervisores de disciplinas, articuladores e coordenadores sobre as especificidades semânticas da escrita do acadêmico surdo, garantindo flexibilidade na correção de provas. O Curso de Tecnologia em Gastronomia entende que não é possível padronizar as práticas pedagógicas a partir de um aluno ideal e preocupado com a formação de “um novo modo de ser professor” trabalha incansavelmente buscando a adoção de novos encaminhamentos avaliativos, estratégias metodológicas, interface com profissionais da saúde, parceria com a família, dentre outros. Projeto MASSUr – Mobilidade e Acessibilidade Sustentáveis em Saúde Urbana O Projeto MASSUr visa o desenvolvimento de pesquisas na área de Mobilidade e Acessibilidade Sustentáveis com foco na Saúde Urbana, implementado em maio de 2011, abrange pesquisas sobre transporte em duas cidades membros da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, Conchal e Santa Bárbara do Oeste. Este projeto tem como intenção criar uma parceria entre instituições educacionais, comunidade, setor privado e administração municipal na busca do desenvolvimento de estudos na área de mobilidade e acessibilidade sustentável. O projeto MASSUr conta ainda com a parceria da Universidade de Michigan, que desenvolve o projeto SMART, exemplo norteador ao projeto MASSUr. P á g i n a | 105 Objetivos do Projeto - Colaborar com o processo de desenvolvimento de políticas públicas saudáveis, através do projeto MASSUr proporcionando ensino, pesquisa e extensão nas regiões onde a pesquisa será realizada. - Definir campos de pesquisa e realização de levantamento sócio-demográfico das cidades envolvidas na pesquisa; - Identificar através de pesquisa bibliográfica ideias inovadoras na área de transporte que estão sendo desenvolvidas ou implementadas no território nacional; - Desenvolver uma ferramenta de avaliação que permite identificar as necessidades relacionadas com a mobilidade e a acessibilidade das cidades envolvidas no projeto;Mapear os pontos de acesso nos municípios participantes; - Realizar mapeamento do sistema existente (sobreposição modalidades, serviços, infraestrutura e conveniências); - Identificar e desenvolver um piloto da rede integrada; - Mobilizar e conscientizar os alunos sobre o tema da mobilidade sustentável e de acessibilidade; - Criar impacto no contexto nacional na área do transporte. 3.6. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática Os Laboratórios da Faculdade são utilizados para aulas práticas, ministradas pelo professor da disciplina, com apoio operacional de um funcionário do núcleo de informática ou de um monitor. Estas aulas são semanais, contidas no horário dos cursos e estão relacionadas com os conteúdos práticos/teóricos dos mesmos. Os usuários também podem utilizar os laboratórios fora de seus horários normais de aula, desde que os mesmos não estejam sendo utilizados para aulas. Os laboratórios estão disponíveis para que os alunos desenvolvam suas habilidades, realizem seus trabalhos acadêmicos e façam pesquisas e atividades complementares. Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo com as necessidades tecnológicas existentes. P á g i n a | 106 A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da receita para ser gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em casos especiais, quando da necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e o percentual pode ser aumentado. A maior parte das atualizações tecnológicas feitas nos laboratórios partem de solicitações feitas pelo diretor e coordenadores de cada área à Diretoria Administrativa, que toma ciência e coloca no plano orçamentário para ser executado. A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios fazendo a troca dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se fizer necessário. Neste caso, a instituição se responsabilizará pela montagem de laboratórios específicos para as disciplinas que os necessitarem, sempre atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e seus coordenadores. Todos os setores e departamentos da Faculdade são munidos de equipamentos informatizados e ligados em rede a fim de proporcionar que as informações acadêmicas e administrativas trafeguem de forma rápida e eficiente. A Instituição utiliza a solução ERP RM da TOTVS que consiste em uma plataforma completa de produtos e serviços para ampliar a capacidade competitiva, otimizar processos, reduzir custos, aumentar a captação de alunos e manter uma excelente qualidade de ensino. Permite atuar de forma integrada o módulo de Gestão Acadêmica como ERP BackOffice. A Gestão Acadêmica é constituída por diversas rotinas, a saber: processo seletivo, matrículas e rematrículas, notas e faltas, requerimentos, requerimentos online, horários de aula, histórico escolar, entre outros, a fim de gerenciar informações de maneira rápida e eficiente. É um sistema que pode ser operado por qualquer tipo de usuário, não necessitando de pessoal com formação em processamento de dados. A ferramenta de BI contém painéis de gestão totalmente personalizados que permitem uma visão clara dos principais indicadores da Instituição, apoiando a tomada de decisões. Além do sistema de ERP RM integrado, tem-se o Portal da Instituição, Serviços de suporte on-line, Ferramenta de ensino à distância Moodle integrada ao RM e Avaliação Institucional. A estrutura do fluxo de controle acadêmico da Faculdade pode ser descrita considerando o seguinte: P á g i n a | 107 Os alunos ingressam na Faculdade através de processo seletivo, que tem o objetivo de classificar os concorrentes dentro do número de vagas oferecidas por curso e turno, conforme o edital que prevê prazos de inscrição, critérios de classificação, esclarece sobre a documentação exigida e apresenta demais informações. Este edital é aprovado e publicado pela Diretoria Acadêmica da Faculdade. Após o ingresso os alunos formalizam seu vínculo com a instituição através da matrícula efetuada na Secretaria da Faculdade. O Controle acadêmico RM funciona da seguinte maneira: O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores consultem,online, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou via internet. O banco de dados deste sistema é alimentado pelo setor de Controle Acadêmico e os outros setores utilizam as informações para consultar a situação acadêmica dos alunos, além das diversas informações sobre o corpo docente de cada curso oferecido. O sistema pode ser utilizado também para a consulta e operacionalização de planos de estudos já que armazena todas as informações referentes às matrizes curriculares dos cursos e disciplinas já cursadas pelos alunos. O acesso aos recursos e equipamentos é permitido aos discentes e aos docentes através dos laboratórios de informática. A utilização dos canhões de multimídia e o retroprojetor acontecem de acordo com o planejamento via apoio pedagógico – setor criado também para auxiliar na organização prévia da utilização dos equipamentos e na locomoção dos aparelhos dentro da Faculdade. A IES também conta com outros equipamentos, tais como lousa digital, DVD, TV, conforme descrição constante no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da IES. Cada setor e cada funcionário possuem uma conta de email utilizada tanto para contatos externos (Internet) como internos (Intranet). O acesso a Internet é liberado a todos os funcionários e alunos desde que para uso administrativo ou acadêmico. O controle de acesso é realizado pelo núcleo de informática da FMP. P á g i n a | 108 Tabela 5. Laboratórios e Softwares da Faculdade Max Planck. Indaiatuba, 2015 Lab 01 02 03 04 05 06 07 08 09 (EaD) 40 45 25 25 20 45 47 60 60 AutoCad 2014 AutoCadArchit eture 2015 . Qtd e. PC´ s Corel Draw x6 AutoCa d 2014 S O F T W A R E S Auto Cad Dev C++ Office Offic e Office AutoCad 2014 Dev C++ Packet Tracer Visio Visio Visio CNC Simulador Office Project Proje ct Proje ct Dev C++ Dev C++ Office Dev C++ Eagle Mysql Cisco Packet Tracer Nutwin 3ds max 2014 Packet Tracer Adobe Phosho p CNC Simulad or Visio Dev C++ Dev C++ Auto Desck Folha Matic Mysql SQL Mysq Packe l t Tracer Siemens NX Solid Edge Visio Dev C++ Visual Studio Notpad ++ Visual Studio Nutw in Mysql NationalInstru ments Solid Works IntSys (RH) Packet Tracer Mysql Pinguen do SQL Solid Edge NationalInstru ments Firebird National Instrume nts Nutwin Oracle Databa se Nutwin Solid Works Office Gestão PME Office Nutwin Visualg SWF Operer Visio IRPF Project Visualg Project Visio Office Project Project Visua l Studi o Nutwi n Andr oid SDK Eclip se JUN O Plugi n ADT Sliverlig ht Visual Studio Mysql Visio Nutwin WCF Ria Intsys (RH) Visualg Microso ft Robotic s Develo Notepa d ++ Star UML Office Visio Project Pelles_C P á g i n a | 109 per Studio 4 Sketchu p 3.7. Política de aquisição de livros da Bibliografia Básica e Complementar A Política de formação do Acervo Bibliográfico da Faculdade procura atender sua missão institucional, disponibilizando os meios necessários para que os estudantes possam “desenvolver seus projetos de vida como cidadãos conscientes dos seus direitos, deveres e responsabilidades sociais”. Assim, possui um acervo de qualidade, constantemente atualizado e formado por obras e fontes das mais diversas, que se constitui em ferramenta indispensável para subsidiar a formação dos alunos tanto nos aspectos educacional, como cultural. Processo de Aquisição A atualização do acervo é feita por meio de um trabalho conjunto com os coordenadores de cursos, professores e bibliotecária da unidade. Os Planos de Ensino das disciplinas são o ponto de referência para a atualização. Por meio de trabalho articulado detectam-se os títulos que são objetos de maior demanda e que necessitam de compra. Este trabalho é feito no início de cada semestre, sendo elaborada uma lista de solicitação de compra, padronizada para cotação de preço junto aos fornecedores, encaminhada para compras após analise conjunta entre Coordenador de Curso e Bibliotecário. A aquisição é feita em 30 (trinta) dias úteis, conforme disponibilidade das obras as editoras e após a análise e aprovação da Diretoria Acadêmica, que defere as solicitações junto ao Departamento de Compras. No decorrer de cada semestre, outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores, colaboradores, professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária. Contextualização da biblioteca Com mais de 30 mil exemplares, a Biblioteca da Faculdade possui acervo adequado às demandas dos cursos e é constantemente atualizado. Os serviços são informatizados e gerenciados pelo Sistema de Biblioteca da Faculdade, que tem por P á g i n a | 110 objetivo facilitar o acesso dos usuários aos serviços de consulta ao acervo, solicitação de renovação de empréstimos, reservas dos materiais e agendamento das salas de estudos, entre outros. A Biblioteca da Faculdade disponibiliza, também, mais de 10 mil periódicos online, nas diversas áreas do conhecimento, por meio da base de dados EBSCO. O Acesso ao acervo “online” é feito pelo portal da instituição, link “Serviços” – “Acervo online” para o Professor e para o Aluno. O acesso é livre, sem a necessidade de senha. Horário de atendimento: Segunda a sexta: 7às 22h30hs; Sábado das 8às 12hs. 3.8. Periódicos especializados Periódicos específicos do Curso de Tecnologia em Gastronomia PERIÓDICOS ON-LINE, DE ACESSO LIVRE. Base de Dados EBSCO: Alunos e professores tem acesso a mais de 10 mil revistas eletrônicas nos campos de Negócios, Engenharia, Direito, Saúde e outros. O acesso é disponibilizado pela EBSCO Information Services, empresa que fornece assinaturas de impressos, periódicos eletrônicos, e-books, jornais, revistas, ferramentas de gerenciamento de recursos eletrônicos, bases de dados em texto completo e resumo, além de serviços relacionados a todos os tipos de pesquisa. A interface de busca permite consultas em português ou inglês e os resultados podem ser traduzidos de uma língua para outra. Através dela, tem-se acesso a uma poderosa ferramenta, que permite vários recursos, desde uma busca simples, como se faz nos buscadores da Web, a pesquisas sofisticadas, com operados booleanos, wildcards e truncations. Bases de Dados EBSCO: AcademicSearch Elite especializadas. - texto completo de mais de 2.100 revistas P á g i n a | 111 Business Source Elite - base de dados de negócios fornece o texto completo de aproximadamente 1.000 publicações de negócios. Mais de 10.100 perfis de empresas significativas de Datamonitor também estão incluídos. Regional Business News Esta base de dados fornece cobertura abrangente de texto completo de mais de 80 publicações regionais da área de negócios. NewspaperSource fornece texto completo de capa a capa de mais de 40 (EUA) jornais internacionais e texto completo seletivo de 389 jornais regionais (EUA). Além disso, são fornecidos roteiros de notícias de rádio/televisão de texto completo. Além destes estão disponíveis para acesso na instituição as seguintes bases de dados nacionais e internacionais: Portal de Periódicos CAPES; Scielo; ScienceDirect. Infraestrutura: A biblioteca possui salas de estudo individuais e em grupo, microcomputadores com acesso á Internet para consulta e pontos de acesso para notebook. Possui uma sala de acessibilidade com microcomputador, Scanner Book Reader V200, Texto impresso e ampliado, lupa e régua de leitura. 3.9. Laboratórios Didáticos Especializados Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo com as necessidades tecnológicas existentes, sendo feita a execução de testes de performance, de velocidade, e ao se instalar novos aplicativos e programas, verifica-se a possibilidade de Upgrade nos equipamentos e na rede. A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da receita para ser gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em casos especiais, quando da necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e o percentual pode ser aumentado. A maior parte das atualizações tecnológicas feitas nos laboratórios parte de solicitações feitas pelo diretor e coordenadores de cada área à P á g i n a | 112 Diretoria Administrativa, que toma ciência e coloca no plano orçamentário para ser executado. A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios fazendo a troca dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se fizer necessário. Neste caso, a instituição se responsabilizará pela montagem de laboratórios específicos para as disciplinas que os necessitarem, sempre atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e seus coordenadores. Para o Curso de Gastronomia, são utilizados os laboratórios específicos para a área de alimentos e bebidas, nos quais os alunos podem praticar as disciplinas básicas, onde os alunos praticam os procedimentos e técnicas. Para as aulas práticas são utilizados os seguintes laboratórios: Laboratório de Alimento I – Análise Sensorial, Cozinha Fria, Cozinha Quente e Bebidas (Enogastronomia) Laboratório de Alimentos II – Cozinha Fria, Cozinha Quente e Bebidas (Enogastronomia) Laboratório de Alimentos III – Padaria e Confeitaria Laboratório de Ciências Morfológicas I – Microbiologia Restaurante Didático Responsabilidades Todo o pessoal envolvido com os laboratórios, ou seja, encarregados de laboratórios, técnicos de laboratórios, auxiliares técnicos de laboratórios, professores e alunos devem estar cientes sobre os procedimentos, bem como saber aplicá-los corretamente. Encarregado de Laboratório São atribuições do encarregado de laboratório: Supervisionar os laboratórios e assegurar que os procedimentos sejam cumpridos. P á g i n a | 113 Cuidar da estrutura geral dos laboratórios: funcionários, equipamentos, materiais, almoxarifado e instalações. Assegurar o funcionamento de cada um desses itens; Responder pela segurança e bom funcionamento dos laboratórios; Estar cientes das técnicas especiais ou ações a serem tomadas em acidentes incomuns que possam ocorrer; Fazer o controle patrimonial dos bens dos laboratórios, bem como fornecer informações ao Sistema de Controle Patrimonial UNIP conforme os formulários próprios do respectivo setor. Cuidar de transferências, empréstimos, obsolescências (materiais em desuso), consertos, furtos e/ou danos desses bens; Coordenar e organizar os calendários das aulas práticas de cada laboratório para que haja um atendimento eficiente aos professores e alunos; Fazer o pedido de compras de materiais para as aulas práticas, no prazo estipulado pela assessoria de compras, conforme o formulário Analisar as solicitações de empréstimo externo e interno de equipamentos e materiais. Somente depois da análise, as solicitações devem ser encaminhadas Fazer os relatórios referentes a qualquer acidente ou incidente que venha a ocorrer nos laboratórios. Técnico de Laboratório São atribuições do técnico de laboratório: Assegurar que os procedimentos sejam cumpridos; Cuidar da estrutura geral dos laboratórios: funcionários, equipamentos, materiais, almoxarifado e instalações. Assegurar o funcionamento de cada um desses itens; Responder pela segurança e bom funcionamento dos laboratórios; Coordenar e organizar os calendários das aulas práticas de cada laboratório para que haja um atendimento eficiente aos professores e alunos; P á g i n a | 114 Fazer os relatórios referentes a qualquer acidente ou incidente que venha a ocorrer nos laboratórios; Verificar a disponibilidade do laboratório para não haver conflito de horários entre as aulas práticas; Utilizar corretamente os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) necessários e seguir as normas de segurança; Permanecer nos laboratórios durante as aulas; Montar as aulas práticas, acompanhar os professores e dar assistência aos alunos; Manter os equipamentos sempre testados e em perfeitas condições de uso; Não deixar caixas com materiais ou vazias em cima de armários, no chão ou em bancadas; Manter o inventário sempre atualizado; Relatar ao encarregado os acidentes ou incidentes ocorridos no laboratório. Professores Comparecer no início do semestre nos laboratórios para discutir agendas de aulas práticas e verificar a disponibilidade dos mesmos; Entregar o roteiro de aula com 30 dias úteis de antecedência; Simular os experimentos antes de cada aula; Orientar e exigir o cumprimento dos procedimentos e instruções de segurança do laboratório; Manter a ordem dentro dos laboratórios; Permanecer no laboratório até saída do último aluno; Respeitar o horário de trabalho dos funcionários e de funcionamento dos laboratórios; Fazer a lista de materiais que serão utilizados nas aulas práticas. P á g i n a | 115 Alunos Permanecer e utilizar os laboratórios somente com a presença de um professor ou técnico; Seguir os procedimentos e instruções de segurança do laboratório; Não trazer crianças para as aulas nos laboratórios; Levar para a bancada de trabalho somente o material necessário para as anotações e realização da aula; Sempre manter a bancada de trabalho organizada; Se durante ou no final da aula perceber algum problema com equipamentos comunicar o fato aos técnicos de laboratório. Boas Práticas nas Cozinhas Pedagógicas Conforme portaria nº 2535 da Associação Nacional de Vigilância Sanitária. PESSOAL • As pessoas que trabalham na produção, desde o recebimento da matéria-prima, armazenamento, embalagem, produto final e distribuição, bem como nos procedimentos de higienização, devem ser continuamente treinados em boas práticas de fabricação/manipulação. • Não é permitido o preparo de alimentos ao manipulador que apresente: hepatite A, diarréias, infecções gastrointestinais, vômitos, febre e infecções naso-faríngeas. • O manipulador que apresentar as condições citadas no item anterior deverá ser afastado para outras funções e encaminhado para exame médico e tratamento. • O manipulador que apresentar cortes ou lesões abertas, não deve manipular alimentos ou superfícies que entrem em contato com os alimentos, a menos que as mesmas estejam efetivamente protegidas por uma cobertura a prova d'água, como luva de borracha, por exemplo. • Higiene pessoal: O manipulador deve cumprir, diariamente, os seguintes hábitos de higiene: P á g i n a | 116 • Banho, escovação dos dentes, barba feita, bigode aparado e cabelos totalmente protegidos; • Unhas curtas, limpas, sem esmalte ou base, sem maquiagem; • É vedada a utilização de adornos como: colar, amuleto, pulseira, fita, brinco, relógio, anel e aliança, piercings (nariz, orelhas, sobrancelhas, boca, etc.), e quaisquer que possa representar risco de contaminação. • Uniforme fechado, de cor clara, sem bolsos acima da cintura, conservado, limpo, com troca diária e utilização somente nas dependências internas do estabelecimento; • Sapatos fechados, antiderrapantes, em boas condições de higiene e conservação; • Quando necessário, o avental plástico pode ser utilizado, em atividades as quais há grande quantidade de água, sendo vedada a sua utilização próxima a fonte de calor. • É vedada a utilização de panos ou sacos plásticos para proteção do uniforme; • É proibido carregar no uniforme: batons, escovinhas, cigarros, isqueiros, relógios e outros objetos. Aspectos de Conduta dos Alunos nas Cozinhas Pedagógicas O critério de avaliação dos alunos em sala de aula levará em conta os aspectos de conduta dos alunos durante as aulas. O não cumprimento das disposições legais e regulamentadoras sobre segurança e conduta nas cozinhas da Faculdade de Jaguariúna, acarretará à Instituição a aplicação das penalidades previstas, que podem ser: advertência, suspensão, sanções disciplinares pedagógicas. • Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – Deverão ser utilizados os equipamentos de proteção quando necessário, sendo obrigatório o uso de luvas protetoras de manipulação para fornos (térmicas). • Acidentes – Procurar evitar acidentes, principalmente cortes, queimaduras e quedas. Não correr em hipótese alguma dentro da cozinha. Sempre manipular e transportar facas de acordo com o recomendado pelo Professor, tomando cuidado com os demais alunos. Ao transportar panelas e utensílios quentes, avisar aos demais alunos de sua passagem. Em caso de P á g i n a | 117 acidente, paralisar imediatamente o trabalho e comunicar ao Professor da ocorrência. • Fogões, fornos e equipamentos – Muito cuidado ao manipular fogo, fogões, fornos fritadeiras e panelas de pressão. Não deixar materiais inflamáveis próximos a fontes de calor e fogo. NUNCA trabalhar com água e demais líquidos próximos a fritadeira. NUNCA tentar abrir panelas de pressão sem que a mesma tenha perdido toda a pressão interior. Em caso de incêndio, não deve haver pânico, buscar a saída de emergência mais próxima e sair ordenadamente, sem correria e tropeços. Sempre que for manipular um equipamento eletrônico, verifique com atenção as tomadas e voltagens. • Uniforme – Os alunos deverão apresentar-se na cozinha com uniforme completo, conforme estipulado. Os uniformes somente deverão ser utilizados nas aulas práticas, dentro das cozinhas. Os uniformes devem estar limpos e alinhados. Não é permitida a troca de roupa dentro das cozinhas, os alunos deverão utilizar-se dos vestiários. Não utilizar os sapatos do uniforme em outro ambiente. • Cabelos e barbas – Cabelos devem estar sempre limpos e penteados, cabelos longos devem estar presos. O uso de touca descartável é obrigatório. Adentrar no ambiente das cozinhas sem touca é considerado falta grave, onde haverá desconto de pontos na avaliação diária. Não serão aceitos barbas e bigodes em crescimento. Para o aluno que ingressar no curso com barba e/ou bigode, há a obrigatoriedade de mantê-los aparados, e se solicitado, será necessário o uso de máscara protetora. • Maquiagem – Não é permitido, sob nenhuma circunstância, o uso de maquiagem durante as aulas práticas e dentro das cozinhas. • Mãos e unhas – Todo aluno deve fazer a higienização das mãos antes de entrar nas cozinhas, antes e depois de manipular qualquer utensílio e alimento, e todas as vezes que necessário. As unhas devem estar muito bem aparadas e limpas, e é vedado o uso de esmaltes e bases. • Acessórios e adornos – Não poderão ser utilizados em aulas práticas adornos em geral, como brincos, presilhas, laços, grampos, anéis, alianças, colares, relógios, pulseiras e piercings. P á g i n a | 118 • Bolsas e mochilas – É proibida a entrada de bolsas e mochilas nas cozinhas. A Faculdade disponibiliza armários para o uso dos alunos. Somente será permitida a entrada de “bags” ou maletas de material na cozinha. • Eletrônicos - Computadores, notebooks, netbooks, aparelhos celulares, mp3, tablets e demais aparelhos eletrônicos, estão proibidos de serem utilizados pelos alunos nas dependências das cozinhas. Aparelhos celulares devem ser mantidos desligados, e seu uso será considerado falta gravíssima, o que acarretará perda de pontos na avaliação final do aluno. • Intervalos e ausências – A política de intervalos será discutida entre os alunos e o Professor. Para a necessidade de saída das cozinhas, o Professor deverá ser comunicado e consultado. • Apostilas, cadernos e canetas – Somente será permitido o uso de apostilas pelos alunos durante as aulas práticas, ficando vetado o uso de livros, revistas e demais publicações. Não serão aceitos fichários e cadernos grandes, recomenda-se o uso de bloco de anotações ou de uma caderneta. É vetado o uso de lápis, e de qualquer material de escrever que possa causar contaminação. O uso de canetas está permitido, desde que as mesmas não representem risco potencial de contaminação, e de que fiquem alocadas em bolsos abaixo da cintura. ATENÇÃO – É expressamente proibida a entrada de pessoas não autorizadas às cozinhas. Código de Conduta Qualquer conduta descrita abaixo estará sujeita a sanções disciplinares: • Ameaçar ou colocar em perigo a saúde e/ou segurança própria e de outros; • Tentativa de roubo/furto ou roubo/furto de qualquer espécie (desde equipamentos, pertences pessoais de outros, alimentos, etc.) dentro da propriedade da Faculdade; • Vandalismo, quebra ou uso inadequado dos equipamentos da Faculdade; • Violação do código de higiene e regras do uso do uniforme; P á g i n a | 119 • Uso de telefone celular, ou qualquer outro meio de comunicação durante as aulas; • Portar alimentos e bebidas trazidos de fora, bem como servir e confeccionar alimentos dentro das cozinhas, que não sejam da própria aula; • Sair da cozinha portando alimentos de uso das aulas e/ou confeccionados durante as aulas; • Realizar eventos dentro de sala de aula, e no horário de aula, sem a devida comunicação e autorização; • Utilizar-se dos laboratórios fora do horário de aulas, sem a devida comunicação e autorização; • Fumar nas cozinhas e suas dependências, só podendo ocorrer em espaço externo, fora do âmbito de Gastronomia, e em local devidamente reservado para isso; • Fazer uso de bebidas alcoólicas, drogas e outras substâncias nas dependências da cozinha; • Apresentar modificação de postura e comportamento por uso de bebidas alcoólicas, drogas, etc.; • Não comunicação do uso de medicação controlada; • Não comunicação de doenças graves; • Tomar postura de desrespeito quanto a superiores na hierarquia da Faculdade, tais como: professores, coordenadores, monitores, técnicos, etc., o mesmo se estendendo aos próprios colegas de curso; • Desobedecer a lista de aspectos de conduta dos alunos; • Fazer brincadeiras ou jogos dentro do ambiente de cozinha e/ou durante as aulas; • Marcar encontros e reuniões dentro da sala de aula e do ambiente de cozinha; • Receber alunos de outros cursos e terceiros dentro das salas de aula e das cozinhas; • Não seguir o quadro de limpeza e tarefas; • Deixar utensílios, materiais e bancadas sujos e desorganizados ao fim da aula; P á g i n a | 120 • Deixar a cozinha suja e sem condições de uso ao final da aula. Limpeza Todo aluno será responsável pela organização e limpeza de seu próprio material, dos utensílios utilizados em aula, da bancada utilizada e do espaço (ilha) utilizado. A limpeza das áreas comuns, e a retirada do lixo, serão divididas de acordo com o organograma de funções. Equipamentos As cozinhas e laboratórios possuem diversos equipamentos disponíveis para o uso dos alunos durante as aulas práticas. Antes de utilizar qualquer equipamento, o aluno deverá consultar o professor. Materiais (Alimentos e Bebidas) Será fornecido em aula todo o material necessário para as aulas e confecção das produções. Em caso de necessidade de determinado produto, deverá ser solicitado ao professor. Ao final das aulas, todo o material restante deverá ser devidamente organizado e armazenado pelos alunos, de acordo com organograma. Divisão das Tarefas – Organograma No início das aulas será afixado em local visível na cozinha, o organograma referente às funções diárias determinadas para cada aluno. O organograma seguirá uma ordem durante todo o período das aulas, e seu não cumprimento será considerado falta grave. No caso de ausência de 1 (um) aluno, sua função será exercida pelo “chef-assistente”. No caso de demais ausências, a divisão de tarefas será feita pelo professor. O organograma estará dividido entre as seguintes funções: • Chef-assistente: Será o responsável pela organização da cozinha, pela fiscalização do cumprimento das tarefas e pela conferência do material necessário em aula. Auxiliará o professor diretamente durante as aulas. P á g i n a | 121 Também será responsável, junto ao professor, pela verificação final da cozinha. • Louça e equipamentos: Serão os alunos responsáveis pela limpeza da louça, pias e equipamentos de uso comum, e do professor, durante as demonstrações. A louça e equipamento utilizados por cada aluno é de responsabilidade dos mesmos. • Chão: Serão os alunos responsáveis pela limpeza do piso das áreas comuns e ilhas. Os equipamentos necessários para a limpeza (vassouras, baldes, rodos, esfregões, etc.) estarão localizados em local próprio, e deverão ser devidamente guardados após o uso. Vale ressaltar que a limpeza do piso de cada ilha, é de responsabilidade dos alunos que a utilizaram, apenas será feita uma limpeza geral, para fechamento das cozinhas. • Lixo: Será a função dada aos alunos que serão responsáveis pela retirada e troca dos sacos e cestos de lixo. A retirada do lixo deverá ser feita pela saída apropriada para isso, e os sacos de lixo cheios deverão ser levados à câmara de lixo. • Materiais: Serão os alunos responsáveis pela organização e armazenamento dos produtos utilizados em aula. Os produtos restantes ao material separado pelos alunos deverão ser devidamente embalados e organizados, e levados até o estoque. A limpeza da bancada de produtos também é de responsabilidade destes alunos. Material Exclusivo do aluno: • Faca de Chef 8” • Faca de Legumes • Faca de Filetar • Chaira • Pedra para afiar facas • Descascador de legumes Uniforme do Aluno • Jaqueta BRANCA de Chef (dolmã). • Calça axadrezada de Cozinha, com bainhas feitas. P á g i n a | 122 • Sapatos fechados, de couro, sem salto, sem cadarço, com solado de borracha, antiderrapantes, ou tamanco de couro fechado, sem salto, antiderrapante. • Avental branco, somente inferior. • Toalha de apoio branca. • Para a cabeça, serão permitidos: Chapéu (toq) de até 20 cm; Bandanas; Lenços (desde que não ultrapasse a linha da nuca). Obs.: Não serão permitidas jaquetas coloridas ou com temas, calças pretas, aventais pretos e sandálias e tamancos e sapatos abertos, ou furados. Não serão permitidos bonés, gorros, chapéus e boinas. É vedada a utilização no uniforme de bordados, estampas, ou qualquer identificação de qualquer marca ou logo que não seja da Faculdade Max Planck. Termo de Responsabilidade de Degustação de Bebidas Alcoólicas Todo aluno do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, participará de sessões de degustação de bebidas alcoólicas e/ou alimentos que contenham bebidas alcoólicas durante o período letivo, e terá a oportunidade de estudar bebidas que contém quantidades variadas de álcool. Não é necessária e nem obrigatória a degustação destas bebidas, tampouco a ingestão de todo o conteúdo das mesmas, caso decida estuda-las. A decisão de degustar qualquer um dos produtos oferecidos é pessoal, e portanto, cada pessoa é responsável por estabelecer a quantidade ponderada de bebida que irá consumir. Durante as sessões de degustação serão oferecidas quantidades adequadas para uma degustação profissional. Para a Faculdade Max Planck, a saúde e a segurança dos alunos nas sessões de degustação de bebidas alcoólicas é o mais importante. Por isso, para evitar qualquer transtorno, não se deve, degustar bebidas alcoólicas nas seguintes hipóteses: Ser menor de 18 (dezoito) anos de idade. Caso já tenha ingerido bebida alcoólica no mesmo dia da sessão de degustação. P á g i n a | 123 Esteja sob efeito de medicação, ou esteja seguindo um tratamento à base de medicamentos, prescritos pelo médico ou com restrições previstas em bula. Caso haja impedimento médico ou fisiológico. Mulheres que estejam grávidas ou em período de amamentação. Caso haja impedimento de cunho religioso para a ingestão de bebidas alcoólicas, o aluno tem a livre escolha não fazer a degustação das mesmas. Após a eventual ingestão de bebidas alcoólicas, o aluno não deverá operar máquinas ou conduzir veículos, permanecendo em descanso no campus da Faculdade Max Planck, durante tempo o suficiente para que se possa atuar de forma prudente nas atividades acima descritas. Recomenda-se que, nos dias em que serão aplicadas as aulas com degustação de bebidas alcoólicas, o aluno procure deslocar-se ao campus de carona ou em vans, evitando assim a necessidade de se conduzir veículos após as sessões de degustação. É recomendado, durante e após as sessões de degustação, o consumo generoso de água. A Faculdade Max Planck não se responsabiliza por qualquer tipo de evento decorrente da contrariedade deste termo. Reconheço ter lido e estar de acordo com este termo de responsabilidade de degustação das bebidas alcoólicas, entendendo todo o seu conteúdo. Nome Completo: ________________________________________________ CPF: _______________________Data de Nascimento: ___/___/______ Indaiatuba, ___ de ________________de _______. Assinatura: _________________________________ P á g i n a | 124 Atestado para Transporte de Facas Atestamos, para os devidos fins, que________________________________, portador(a) do CPF _______________________, é aluno(a) do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, e que durante todo o curso, deverá fazer uso de facas de tamanhos diversos, e que o mesmo terá de realizar o transporte destas facas em vias públicas, durante o trajeto de ida e volta à Faculdade. O aluno é totalmente responsável pelo transporte com segurança destas facas, ficando a Faculdade Max Planck isenta de qualquer responsabilidade quanto ao uso destes instrumentos fora da instituição de ensino. Indaiatuba, ___ de ______________ de _______ ____________________________________ Prof. Esp. Caio Henriques Nunes Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia