teatro em debate teatro em debate
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teatro em debate teatro em debate
2003 maio Um jornal pau-pra-toda-obra Arte Contra a Barbárie, Cooperativa e O Sarrafo entram na briga sobre a contrapartida social Lei de Fomento Alcântara Machado O RECUO DO GOVERNO FEDERAL ¦¥ ¥¨ ¦ « ¨ ² ¦³¦ ¨ ¦ ¥ ¯ ¨ ± ¨ ® ® © ¨ ¥ ¥ ¥ ¡¨ ±¨ « ¨ ¨ ¨ ´¨ ®¨ µ ¦ ® ¨ Car tas CONTINUEM! ¨ ¨ © ¨ ª TEATRO EXPERIMENTAL « ¨ ¨ ¦ ¬ ¥ ¨ « RIO DE JANEIRO ¨ ¡ ¨ ® ¯®¨ ° ¨ ¨ ¥ ¦¨ © DISTRIBUIÇÃO ± ¥ NOTA DA REDAÇÃO ¦ ¡¢ £¤ ¥¦ ¦§ ¦£ ¥ ¤ ◆ Nossos endereços ÁGORA – CDT CENTRO PARA DESENVOLVIMENTO TEATRAL COMPANHIA FOLIAS D’ARTE TEATRO DA VERTIGEM COMPANHIA DO LATÃO PARLAPATÕES FRATERNAL COMPANHIA DE ARTE E MALAS-ARTES PARCEIROS DE DISTRIBUIÇÃO Os grupos que editam O Sarrafo recebem o apoio do PROGRAMA MUNICIPAL DE FOMENTO AO TEATRO para a Cidade de São Paulo ◆ A RECENTE GRITARIA ¡ ¢ £ £ £ £ £ 4 ◆ O fomento e a Marco Antônio Rodrigues ¡ ¡ Ney Piacentini e Luah Guimarãez N O DIA 8 DE ABRIL ¡ ¢ ¡ A LEI MILARÉ – A COMISSÃO JULGADORA IZAÍAS ALMADA – ¡ OS PROJETOS CLÓVIS GARCIA – ALEXANDRE MATE – ¡ A QUESTÃO DA CONTRAPARTIDA DÉBORA DUBOC – ¢ ALEXANDRE MATE – ◆ LUIZ CARLOS MOREIRA – CLÓVIS GARCIA – £ ¤ CONSCIÊNCIA DE CLASSE MARCO ANTÔNIO RODRIGUES – ¥ 6 A PESQUISA LÚCIA ROMANO – ¤ ¥ ¦ § ¨ ¥ § ¨ ALEXANDRE MATE – IZAÍAS ALMADA – CARLOS PALMA – ALEXANDRE MATE – ¥ ©ªªª ¥«©¦ ¥¬ª¬ ¥«ª ¥© ¥ ¬© ¥ ¬ ¥ ¦© § ¦ ¨ ¥ ¦«©ª §¥ ¦¦¬« ¥© ¨ § ¥ ¬©¨ ® ¯ ¥¬© ¥ ¬¬ ¥ ¥©ª¬ª OS NÃO CONTEMPLADOS ◆ LUIZ CARLOS MOREIRA – ¡ A verba e o corte §©ª¬ª° ¬¬ ¯ ° ¬ª¬ ¯ ± ¦¦¬« ¨¥©ª¬ª SULA ANDREATTO – ¢£ EDUARDO TOLENTINO – Transcrição das fitas gravadas: Gisele Valeri e Eucléa Bruno ◆ O S TRABALHOS ¡ É LUGAR COMUM ¡ ¢ £ ¤ ¥ £ ¢¡ £ ¡ ¦ §¨£ ¦ © £ ¢ £ ¢ ¢ Coluna Anti-Social Q CRÔNICA DE BAGDAD UANDO UM GRUPO ¡ ¢ £¡ ¡ ¡ ¡ HUMOR ◆ £ ¢ CRÔNICA DO HIPÓDROMO ¤ £ ¥ CRÔNICA AUTOMOBILÍSTICA ¢ ¦ ¦ ¡ CRÔNICA IMORTAL § ¨ © CRÔNICA MEXICANA £ ¡ CRÔNICA DO COMÉRCIO ª « ¬ CRÔNICA DA PURIFICAÇÃO ® § ¢ ¡ ¦ ¨ ¡ SABEDORIA ORIENTAL ◆ Teatro da Ver tigem A PÓS A CELEBRAÇÃO ¡ ¢ £ ¤ ¢ ¥ ¦ § £ ¡¢ £ ¨ © £ £ © ª £ £ « ¬ ¢ Fraternal Companhia de Ar te e Malas-Ar tes S EMPRE ADMIREI § ««¥ ¦ ¢ « ¢ ¢¢ ¥¦ ¥ ¦ ® ¯ ° ¥ « £«¦ ¢ Companhia Folias d’Ar te D URANTE ¡ ¢ £ ◆ Ágora U M CRÍTICO ¤ ¡ ¥ ¦ ¤ § £ ¡ ◆ Parlapatões N O DIA DA ELEIÇÃO Os Parlapatões estréiam dia 30 de maio a comédia política As Nuvens, de Aristófanes Companhia do Latão N UM TEXTO IRÔNICO ¡ ¢ ¢ ¢ ¢ ¢ ¢ £ ¡ £ ¢ ¤ ¥¦ António de Alcântara Machado escreve de março de 1923 a julho de 1926 – com uma interrupção entre abril e novembro de 1925 – a crítica de espetáculos do Jornal do Comércio de São Paulo. A partir de 1926 sua produção tende à polêmica e ao ensaísmo. Colabora em várias publicações modernistas, em especial na revista Terra roxa e outras terras. Em 1928 e 1929, mantém uma coluna de teatro com o pseudônimo J.J.de Sá. Até pelo menos 1933, continua a escrever sobre o assunto. Sua morte em 1935, quando tinha 34 anos de idade, deixou incompleta uma reflexão que seria, quem sabe, sistematizada em livro. Entre seus rascunhos existe o primeiro ato de uma peça de teatro. A dramaturgia era outro projeto desse escritor paulista de interesses variados, que praticou a crônica, o conto, o ensaio histórico, reportagem, a política, e morreu sem deixar prontos seus romances. Esse artigo-manifesto nos foi cedido pela pesquisadora Cecília de Lara, que juntamente com Djalma Cavalcante, prepara a publicação dos escritos teatrais de Alcântara Machado. Corresponde a uma tentativa de alinhamento do teatro com o projeto da Antropofagia, do qual em pouco tempo o escritor se distanciaria, quando da cisão do grupo modernista. Foi publicado originalmente na revista Movimento, nº 02, novembro de 1928. E a rO O R L A ¢£ ¤ ¥ ¦ ¥ ¥ § § ¨¨ © ◆¡¡