chile em greve
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CHILE EM GREVE INFORME Nº7 – 04/06/2014 O dia hoje foi dedicado ao trabalho na Avenida Chile, depois de dias intensos com atos e exposição positiva na mídia para o nosso movimento, com nossas reivindicações passadas via jornalistas para a sociedade. A adesão na Chile está em 60%, descontando os novos. Durante esta semana as articulações políticas com a base governista continuam e se reforçam. Os núcleos sindicais nos seus estados e a executiva nacional em Brasília têm ampliado e aprofundado os contatos, tentando passar a blindagem sobre a crise estrutural promovida por nossa direção, com aval do planejamento. icou claro que a grande exposição do ato de ontem na divulgação da PNAD Contínua incomodou, tanto a direção do IBGE, quanto a ministra do planejamento, e a resposta veio pelos jornais – o canal de comunicação adotado pela direção e pelo MPOG para se comunicar com os funcionários do IBGE, desde o corte do orçamento do instituto. Na matéria publicada hoje no O Globo (http://oglobo.globo.com/economia/para-miriam-belchiorreajuste-no-ibge-esta-fora-de-questao-12712702) a ministra do planejamento, ministério ao qual o IBGE está vinculado, descartou qualquer possibilidade de abertura de negociações com os servidores em greve do IBGE e tentou, mais uma vez, construir nossa pauta como uma mera questão salarial, se contradizendo à entrevista da Presidente do IBGE que falava que nossa pauta não tinha questões salariais, apenas políticas, mas se alinhando com ela nos argumentos da contradição. A ASSIBGE-SN fez uma carta resposta que aqui compartilhamos: Nota da ASSIBGE-SN sobre NOSSA GREVE É EM DEFESA DO IBGE as declarações da ministra do Planejamento Em entrevista ao jornal O Globo (4 de junho de 2014) a ministra do Planejamento, Mirian Belchior, comentou a greve no IBGE e declarou que qualquer reajuste salarial agora estaria “fora de questão”. Além disso, a ministra afirmou que não vê coerência entre a defesa da divulgação da PNAD Contínua e a greve dos servidores do IBGE. A ASSIBGE – Sindicato Nacional esclarece que: A questão salarial é um dos pontos de nosso movimento e não o único; O governo faz o seu papel, lançando mão do mesmo discurso de 2012. No entanto, o que determina a possibilidade de negociação é a força do movimento, como ocorreu na greve passada. Naquela ocasião, o próprio secretário Sérgio Mendonça afirmou que a assinatura do acordo não fechava as portas para negociações futuras; Os trabalhadores do IBGE têm consciência de que possíveis avanços no que diz respeito aos salários e benefícios, tanto para os servidores do quadro de pessoal quanto para os temporários, só terão efeitos no exercício de 2015; Nossa luta pela divulgação da PNAD Contínua é parte integrante da defesa da credibilidade da instituição. Incoerente é o governo, que quer a divulgação dos índices, mas corta o orçamento do IBGE, o que levou ao adiamento da Contagem Populacional, da POF e à crise, que ameaça a credibilidade do instituto; A greve tem como foco central justamente a defesa e o fortalecimento do IBGE, que permita ao seu corpo técnico melhores condições de trabalho e influir nas decisões adotadas, além do fim da exploração absurda da mão de obra temporária; A luta por uma gestão democrática no IBGE vem no mesmo espírito da iniciativa da Presidente da República, que recentemente editou o Decreto nº 8.243, que regulamenta a Política Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social nos órgãos públicos; O S.O.S IBGE não é uma bandeira para consumo interno, mas um alerta ao governo e à sociedade de que o IBGE enfrenta uma grava crise institucional, que necessita ser enfrentada com condições de trabalho dignas e democracia na gestão. ASSIBGE – Sindicato Nacional 4 de junho de 2014. Nossa resposta apareceu parcialmente no Extra: http://extra.globo.com/noticias/economia/funcionarios-do-ibge-em-greve-respondem-criticas-deministra-12721129.html mostrando o contínuo interesse da mídia sobre nossa greve. Atualizando novamente nosso mapa. São 24 os núcleos em greve hoje: Núcleos em greve HOJE: RJ: Sede, DIPEQ, Chile, P. Lucas e General Canabarro UEs: AP, DF, PB, AL, RN, SP, PR, RS, SC, BA, ES, MS, AC, MA, GO, PA, PE e RO Núcleo em greve a partir de 11/06, com paralisação agendada para dia 04/06: CE Paralisações: SE – todas as quintas-feiras servidores parados Núcleos que não estão em greve: RR, TO, PI, MG, DIGEO BA, AM e MT A ASSIBGE-SN está recebendo denuncias de assédio moral dos servidores em greve. A avaliação é que a gestão da casa está tomando atitudes desesperadas para acabar com a greve, afinal nossa greve questiona sua capacidade de gerir o IBGE. Greve é um direito dos trabalhadores e o sindicato já divulgou um modelo para denúncia de assédio moral: http://assibge.org.br/en/ no Jogo Rápido.
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