Apresentação do PowerPoint

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Apresentação do PowerPoint
Enf. MSc. Débora Soares de Oliveira
2015
Auditoria em Neurocirurgia
Hidrocefalia
Acúmulo excessivo de
líquor no sistema nervoso
central, com aumento dos
ventrículos cerebrais,
criando uma pressão
potencialmente nociva
para o parênquima
cerebral.
Tipos:
• obstrutiva ou não comunicante: bloqueio
dentro do sistema ventricular; Ex.: estenose
congênita do aqueduto de Sylvius.
• comunicante: bloqueio da circulação liquórica
ao nível das granulações aracnóides
(Pacchioni)
Tratamento:
• derivação ventricular (peritonial ou atrial)
• terceiroventriculostomia endoscópica
Derivação
ventricular:
• cateter ventricular
• cateter distal (peritoneal
ou atrial)
Derivação ventricular:
desvantagens:
 obstrução
 infecção
 desconexão e migração do cateter
 superficialização do sistema
• pacientes desnutridos
 crise convulsiva
 transporte de metástases
 alergia ao silicone
 hiperdrenagem
Derivação ventricular:
desvantagens
DVP:
 obstrução intestinal
 perfuração intestinal
DVA:
 múltiplas intervenções para alongar o cateter
 embolia
 septicemia
 fluxo retrógrado de sangue
Derivação ventricular:
DVP:
 mais comum
DVA:
 lesão abdominal: cirurgia abdominal extensa,
peritonite, obesidade mórbida
Válvula
Tipos
Hakim
Holter
Pudenz
 formatos: esférica,
cilíndrica
 pressão: baixa, média,
alta
Válvulas – Complicações
 obstrução
 infecção
 mau funcionamento
 hiperdrenagem: “ventrículo em fenda”
 hipodrenagem
 desconexão
Terceiroventriculostomia endoscópica
indicações: hidrocefalia obstrutiva
opção para complicação infecciosa
hematoma subdural pós-DVP
ventrículo em fenda
complicações:paralisia III e VI par
hemorragia
lesão hipotalâmica
parada cardíaca
aneurisma traumático da A. basilar
Cateter de Fogarthy
Válvula programável
Válvula autoajustável
Hipertensão intracraniana
idiopática
Tratamento:
Derivação lomboperitonial
Códigos CID10
G91.0 Hidrocefalia comunicante
G91.1 Hidrocefalia obstrutiva
G91.2 Hidrocefalia de pressão normal
G91.3 Hidrocefalia pós-traumática
não especificada
G91.8 Outras formas de hidrocefalia
G91.9 Hidrocefalia não especificada
Códigos CHBPM
3.14.01.23-6 Sistema de derivação ventricular interna
com válvulas ou revisões
3.14.01.24-4 Terceiro ventriculostomia
Reservatório de
Ommaya
 administração de quimioterapia
intratecal
 administração de antibiótico
intratecal
 remoção continuada de LCR para
RN com hemorragia ventricular
3.14.01.08-2 Implante de cateter intracraniano
Derivação cistoperitonial
 cisto aracnóide
Derivação ventriculocisternal
(Torkildsen)
Hidrocefalia obstrutiva adquirida
Derivação ventricular externa
 monitorização da PIC
 controle da PIC mediante a remoção
intermitente de LCR
 tratamento da hidrocefalia aguda por
hemorragia subaracnóidea
 relaxamento cerebral durante cirurgia
 tratamento temporário de hidrocefalia e
ventriculite
3.14.01.05-8 Derivação ventricular externa
Derivação lombar externa
 tratamento de fístula liquórica
 prevenção em cirurgias de fossa posterior
ou medulares com potencial de fístula
liquórica
Monitorização de PIC
Contraindicações:
 paciente acordado
 coagulopatia grave
Indicações:
 TCE
 massa intracraniana traumática
 insuficiência hepática aguda com RNI >1,5 e coma
 hipertensão intracraniana idiopática
 após drenagem de hematoma subdural agudo
 após algumas cirurgias de tumor cerebral
 após hemorragia cerebral espontânea
CHBPM
3.14.01.10-4 Implante de eletrodos cerebral ou
medular
2.02.02.06-7 Monitorização da pressão intracraniana
(por dia)
Tipos:
 intraparenquimal
 intraventricular
 subdural
 extradural
Clips de Aneurisma
3.14.01.17-1 Microcirurgia vascular
intracraniana
 podem ser temporários ou definitivos
 existem diversos tamanhos e formatos:
retos, curvos, angulados, fenestrados
Códigos CID10
I67.1 Aneurisma cerebral não-roto
I72.0 Aneurisma da artéria carótida
I60.0 Hemorragia subaracnóide proveniente do sifão e da bifurcação da carótida
I60.1 Hemorragia subaracnóide proveniente da artéria cerebral média
I60.2 Hemorragia subaracnóide proveniente da artéria comunicante anterior
I60.3 Hemorragia subaracnóide proveniente da artéria comunicante posterior
I60.4 Hemorragia subaracnóide proveniente da artéria basilar
I60.5 Hemorragia subaracnóide proveniente da artéria vertebral
I60.6 Hemorragia subaracnóide proveniente de outras artérias intracranianas
I60.7 Hemorragia subaracnóide proveniente de artéria intracraniana não especificada
I60.8 Outras hemorragias subaracnóides
I60.9 Hemorragia subaracnóide não especificada
Capa para Microscópio de Cirúrgico (com
Visor Protetor de Acrílico)
i
CBHPM
3.14.01.15-5 Microcirurgia para tumores intracranianos
3.14.01.16-3 Microcirurgia por via transesfenoidal
3.14.01.17-1 Microcirurgia vascular intracraniana
3.14.04.01-4 Descompressão vascular de nervos cranianos
3.14.03.17-4 Microcirurgia do plexo braquial com a exploração, neurólise e enxertos
interfasciculares para reparo das lesões
3.14.03.18-2 Microcirurgia do plexo braquial com exploração e neurólise
3.14.03.21-2 Microneurólise intraneural ou intrafascicular de dois
ou mais nervos
3.14.03.20-4 Microneurólise intraneural ou intrafascicular de um nervo
3.14.03.22-0 Microneurólise múltiplas
3.14.03.23-9 Microneurólise única
3.07.15.35-0 Tratamento microcirúrgico das lesões intramedulares (tumor, malformações
arteriovenosas, siringomielia, parasitoses)
3.07.15.36-9 Tratamento microcirúrgico do canal vertebral estreito por segmento
Aspirador Ultrassônico
Aspirador Ultrassônico
O aspirador ultrassônico é uma unidade compacta de aspiração e
dissecção por ultra-som.
A técnica do aspirador ultrassônico consiste em dissecar órgãos
parenquimatosos ou tecidos doentes (tumores), preservando vasos, nervos e
evitando sangramentos indesejados e tornando precisa a intervenção em áreas
nobres, com a máxima preservação dos tecidos.
O material resultante é coletado através de aspiração na ponta da peça de
mão, mantendo o campo cirúrgico totalmente limpo, facilitando a técnica cirúrgica.
O aspirador ultrassônico é indicado para simultaneamente, fragmentar, emulsificar,
irrigar e aspirar tecidos das mais diversas origens, inclusive calcificados.
Com a peça de mão apropriada pode ser usado como bisturi ultrassônico
para corte e coagulação sem fumos e sem carbonização.
É utilizado tanto em cirurgia geral aberta como em vídeo assistida. Pode
ser combinado em separado com geradores eletrocirúrgicos convencionais para
corte e coagulação monopolar, bipolar e coagulação por gás argônio, sem nenhuma
interferência.
Substitutos de Duramater
Duragen
Duradry
Preclude
Durasis
Surgisis
etc.
Indicações:
• tumores
• craniotomia descompressiva - Ex. AVCi
hemisférico
• traumatismos de crânio
• síndrome de Arnold-Chiari (má formação congênita)
• mielomeningoceles
• reconstrução de teto orbital
 membrana de pericárdio bovino
 substituto de dura-máter biodesign (Surgisis®)
intestino porcino – seco a vácuo
 Preclude dura® - PTFE
.
Duradry®: filamento de colágeno, suturável
 Duragen®: filamento de colágeno, não suturável
 Cola de fibrina
 Bioglue®
O adesivo composto por albumina bovina
purificada (45%) e glutaraldeído (10%) Bioglue®
Contra-indicado para tecido cerebral
 Evicel®
Componente 1
Proteína de coagulação humana contendo essencialmente
fibrinogênio e fibronectina
Componente 2
Trombina humana
 Tissucol®
Preparação do adesivo de dois componentes a
partir do Kit de Tissucol – fibrinogênio,
aprotinina e trombina:
Fibrinogênio, liofilizado +
Solução de Aprotinina =
Solução de Fibrinogênio
Trombina, liofilizada +
Solução de Cloreto de Cálcio =
Solução de Trombina
Solução de Fibrinogênio
e Solução de Trombina
↓
adesivo fibrínico
(solidificado)
Adherus – selante de dura
 para ser usado em conjunto com
métodos convencionais para
fechamento hermético da dura-máter
 pode ser usado até 2 horas após a
preparação
 quando as soluções são misturadas
forma-se um hidrogel selante
 o hidrogel resultante é absorvido
em 90 dias, tempo suficiente para
permitir a cicatrização
Hemostáticos
SURGICEL®”: primeiro hemostático absorvível e único que
se mostrou bactericida contra ampla faixa de organismos
gram-positivos e gram-negativos incluindo várias bactérias
antibiótico-resistentes.
 celulose oxidada regenerada
desenhada para garantir pureza
e consistência
 totalmente absorvível em 7-14
dias
 flexível e maleável
 pode ser cortado
SURGICEL FIBRILAR®”:
 versátil, camadas facilmente
separadas e se funde ao tecido
sangrante
 tufos e camadas leves que
se descamam como se queira
 pode ser usada em qualquer
tamanho, forma ou espessura
 30% mais rapidamente
hemostático que o original
 bactericida
Cotonoid®”:
 se destinam a proteger os tecidos delicados e estruturas nervosas durante a
craniotomia ou laminectomia sendo também utilizados em procedimentos
idênticos para a hemostasia.
 sempre são usadas molhadas e submersas antes de sua implementação, em soro
fisiológico ou água.
 construída de algodão, material fibra sintética mantém ainda molhado, ele
absorve cinco vezes o seu peso em menos de um segundo e conforma facilmente
às superfícies irregulares
 possui ação mecânica
 poroso permite a sucção através dele
sem que seja aspirado ou aspire o tecido
 monofilamento com sulfato de bário de
raios-X detectáveis
 este monofilamento é aderido ultrassonicamente, por isso não possui saliências e se
integra à supefície do cotonóide
Gelfoam®
 é uma esponja hemostática de gelatina estéril absorvível, insolúvel em água,
feito a partir de gelatina de pele de porco purificada, e capaz de absorver até 45
vezes o seu peso em sangue.
a tromboplastina reage com protrombina e cálcio para produzir trombina, e esta
sequência inicia a reação de coagulação
A estereotaxia usa um sistema de coordenadas
tridimensional para localizar pequenos alvos no interior do
corpo e para executar nestes alguma
atividade tal como:
 ablação
 biópsia
 lesão
 injeção
 estimulação
 radiocirurgia
 implante
biópsia:
 lesões profundas
 áreas eloquentes
 lesões de tronco,
 lesões pequenas múltiplas (AIDS),
 paciente incapaz de tolerar um procedimento com
anestesia geral
 colocação de cateter:
 drenagem de lesões profundas: cisto colóide, abscesso
 cateter para quimioterapia intratumoral
 implante radioativo para braquiterapia intersticial
 colocação de cateter para hidrocefalia (raro)
colocação de eletrodo:
 eletrodos profundos para epilepsia
 estimulação cerebral profunda (DBS) para dor crônica
geração de lesão:
 distúrbio de movimento: Parkinson, distonia, hemibalismo
 dor crônica
 epilepsia (raro)
evacuação de hemorragia intracerebral:
 uso do parafuso de Arquimedes
 uso coadjuvante de uroquinase ou rTPA
radiocirurgia estereotáxica:
localizar lesão para cirurgia convencional:
 uso do cateter ventricular
 uso de agulha de biópsia não cortante
biópsia transoral de corpo vertebral de C2 (axis)
CBHPM
3.14.01.01-5 Biópsia estereotáxica de encéfalo
3.14.01.06-6 Drenagem estereotáxica - cistos, hematomas ou abscessos
3.14.01.35-0 Implantação de halo para radiocirurgia
3.14.01.08-2 Implante de cateter intracraniano
3.14.01.09-0 Implante de eletrodo cerebral profundo
3.14.01.10-4 Implante de eletrodos cerebral ou medular
3.14.01.11-2 Implante estereotáxico de cateter para braquiterapia
3.14.01.12-0 Implante intratecal de bombas para infusão de fármacos
3.14.01.13-9 Localização estereotáxica de corpo estranho intracraniano com
remoção
3.14.01.14-7 Localização estereotáxica de lesões intracranianas com remoção
Neuronavegação
É o próximo passo da estereotaxia
Ela possibilita relacionar a posição do instrumento na mão do
cirurgião com imagem da patologia, em tempo-real em um ambiente
integrado dentro da sala de cirurgia.
O apontador pode ser laser, LED ou um campo magnético.
Benefícios:
 maior ressecção tumoral
 maior sobrevida em tumores malignos
 não precisa colocar halo estereotáxico
 maior precisão no alvo estereotáxico
* em compensação, o tempo total de cirurgia é o mesmo
devido ao tempo gasto no preparo inicial
Tratamento da Dor
 Neuroestimulador medular
 SCS – Spinal Cord Stimulation
 objetivo: redução da dor em 80%
da área dolorosa, com redução da
intensidade em mais 50% após 1
ano
DOR CRÔNICA DE ORIGEM
NEUROPÁTICA!
Neuroestimulador
 é um dispositivo cirurgicamente
implantável que emite sinais elétricos
leves para o espaço epidural através de
um ou mais cabos-eletrodos. Os sinais
elétricos causam uma sensação de
formigamento na região da dor das costas
e pernas. Podem ser recarregáveis e não
recarregáveis.
Eletrodos
Eletrodos Percutâneos
• Formato de cateter
• Polos cilíndricos
• Implantado através de
agulha especial
• Menos invasivo
• Mais propenso a
migração
Mais polos = Maior cobertura
Mais polos
cobrem uma área maior
(mais nervos estimulados)
Menos polos
Cobrem uma área menor
(menos nervos estimulados)
Eletrodos Cirúrgicos
• Formato de placa
• Implantado através de
incisão (laminectomia)
• Mais invasivo
• Mais estável
Programadores Médico/Paciente
 Até 24 programas
 Até 8 subprogramas
 Cada programa pode ser
configurado de forma
independente
 Permite ao paciente, maior
envolvimento em sua terapia
Better diagnostics
for better trials
Múltiplos Programas
Programa 1
Cobre a região da
dor na parte da
manhã
Programa 2
Programa 3
Programa 4
Acompanha o
aumento da dor
Aumento das Atividades
– A dor aumenta
Final da tarde,
Necessidade de
maior cobertura
Administração de droga no SNC:
 vias:
 epidural
 intratecal
 intraventricular
 agentes:
 anestésico local
 opióde
 entrega do medicamento:
de horário
 controlado pelo médico
 por demanda do paciente
Outros métodos cirúrgicos p/ controle da dor
procedimentos ablativos intracranianos
 cingulotomia: reduz o aspecto emocional da dor, bilateral
 talamotomia medial: controverso
 mesencefalotomia estereotáxica
procedimentos ablativos espinhais:
 cordotomia
 mielotomia comissural
 lesão da DREZ (dorsal root entry zone)
 rizotomia dorsal
 ganglionectomia da raiz dorsal
 cordotomia sacral: dor pélvica
simpatectomia: causalgia
nervo periférico:
 bloqueio: fenol, álcool absoluto, anestésico + Ctc
 neurectomia: intercostal para Ca
DBS
Deep Brain Stimulation
Estimulação
Cerebral Profunda
Controle de
movimentos
anormais
Parkinson

O eletrodo DBS é implantado em um
alvo pré-determinado
◦ Núcleo Subtalâmico
◦ Globo Pálido Interno
◦ Tálamo

Estímulos elétricos bloqueiam os
sinais anormais entre as estruturas do
cérebro e excitam os neurônios a
produzir dopamina
*A estimulação não cura a doença de
Parkinson, mas a atividade elétrica é
normalizada
Monitor BIS
Pode ser utilizado em ANESTESIA e TERAPIA
INTENSIVA para monitorização do nível de
consciência
• Economia de drogas
• Despertar mais rápido
• Menor tempo de permanência na sala de
recuperação pós-anestésica
MUITO OBRIGADA
PELA ATENÇÃO!
[email protected]
(48) 3229 8200 ou (48) 84243036

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