Projeto Político Pedagógico - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS

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Projeto Político Pedagógico - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS
COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO ESPECIAL
Direção Geral: João Batista Raminelli
Direção Auxiliar: Ricardo Faria Coppi
Carolina Guerreiro Leme
1
Sumário
1
Organização do Estabelecimento de Ensino.................................................................. 06
1.1 Justificativa................................................................................................................ 07
1.2 Histórico ................................................................................................................... 08
1.3 Mantenedora ............................................................................................................15
1.4 Oferta e organização curricular..................................................................................15
1.5 Organograma ............................................................................................................16
1.6 Perfil da comunidade escolar ....................................................................................17
1.7 Recursos humanos .................................................................................................. 20
1.8 Merenda Escolar....................................................................................................... 22
1.9 Biblioteca................................................................................................................... 22
1.10 Cantina Escolar........................................................................................................ 23
2
Regime de funcionamento ............................................................................................. 24
2.1 Oferta de ensino ....................................................................................................... 25
2.2 Matriz Curricular ........................................................................................................ 26
2.3 Calendário ................................................................................................................. 26
3. Condições físicas e materiais .......................................................................................... 28
3.1 Espaço físico ............................................................................................................. 29
3.2 Recursos materiais ................................................................................................... 30
4. Gestão Escolar ................................................................................................................. 33
4.1 Gestão Democrática .................................................................................................. 35
4.2. APMF......................................................................................................................... 34
4.3 Conselho Escolar ....................................................................................................... 36
4.4 Grêmio Estudantil........................................................................................................ 36
4.5 Representantes de Sala ............................................................................................. 37
5. Formação Continuada dos Profissionais .......................................................................... 38
5.1 PDE............................................................................................................................. 39
5.2 Profuncionário ............................................................................................................ 40
6. Avaliação, Classificação, Promoção.................................................................................. 42
6.1 Avaliação .................................................................................................................... 43
6.1.1 Critérios de Avaliação.......................................................................................... 44
2
6.2 Promoção.................................................................................................................... 46
6.3 Classificação............................................................................................................... 47
6.4 Reclassificação........................................................................................................... 48
6.5 Recuperação de Estudos............................................................................................ 49
6.6 Conselho de Classe.................................................................................................... 51
6.7 Registros e arquivos escolares................................................................................... 52
7. Programas e Atividades..................................................................................................... 53
7.1 Sala de Apoio à Aprendizagem .................................................................................. 54
7.2 Programa de Atividade Complementar Curricular em Contraturno............................ 54
7.3 PIBID .......................................................................................................................... 55
7.4 Brigada Escolar........................................................................................................... 55
7.5 Fanfarra Escolar ......................................................................................................... 56
7.6 CELEM ....................................................................................................................... 56
8. Princípios Legais e Didático Pedagógicos ........................................................................ 57
8.1 Objetivos .................................................................................................................... 58
8.2 Filosofia do Colégio..................................................................................................... 59
8.3 Metodologia................................................................................................................. 60
8.4 Concepções ............................................................................................................... 62
8.4.1 Homem ............................................................................................................. 62
8.4.2 Sociedade ........................................................................................................ 62
8.4.3 Escola .............................................................................................................. .63
8.4.4 Educação ......................................................................................................... 64
8.4.5 Cultura .............................................................................................................. 64
8.4.6 Conhecimento .................................................................................................. 65
8.4.7 Infância ............................................................................................................. 65
8.4.8 Adolescência..................................................................................................... 66
8.4.9 Cidadão/Cidadania............................................................................................ 67
8.4.10 Currículo ......................................................................................................... 68
8.4.11 Ensino e aprendizagem ................................................................................. 70
8.4.12 Avaliação .........................................................................................................71
8.5 Articulação entre anos iniciais e segundo segmento do Ens. Fundam........................72
8.6 Articulação entre Ens. Fundamental e Ensino Médio.................................................. 73
8.7 Educação Inclusiva...................................................................................................... 74
8.7.1 Educação Especial............................................................................................ 75
8.7.2 Diversidade Sexual .......................................................................................... 77
3
8.8 Estágio Curricular Não Obrigatório............................................................................ 78
8.9 Equipe Multidisciplinar............................................................................................... 81
9
Proposta Curricular – Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano ......................................... 82
9.1 Arte .......................................................................................................................... 83
9.2 Ciências .................................................................................................................... 96
9.3 Educação Física........................................................................................................103
9.4 Geografia..................................................................................................................109
9.5 História .....................................................................................................................118
9.6 Língua Portuguesa....................................................................................................121
9.7 Matemática ...............................................................................................................136
9.8 Língua Estrangeira Moderna – Inglês ......................................................................144
9.9 Ensino Religioso ..................................................................................................... 150
10 . Proposta Curricular – Ensino Médio.............................................................................157
10.1
Arte ...............................................................................................................158
10.2
Biologia .........................................................................................................164
10.3
Educação Física .......................................................................................... 168
10.4
Filosofia ....................................................................................................... 171
10.5
Física ............................................................................................................175
10.6
Geografia ......................................................................................................181
10.7
História ......................................................................................................... 190
10.8
Língua Portuguesa ...................................................................................... 196
10.9
Matemática .................................................................................................. 203
10.10
Química ....................................................................................................... 209
10.11
Sociologia .................................................................................................... 217
10.12
Língua Estrangeira Moderna – Inglês .......................................................... 221
11 Proposta Pedagógica Curricular – Educação Especial ............................................... 228
12 Plano de Ação.............................................................................................................. 245
12.1
Plano de Ação da Escola ............................................................................ 246
12.2
Plano de Ação da Direção ........................................................................... 249
12.3
Plano de Ação da Equipe Pedagógica ........................................................ 252
12.4
Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar ................................................... 253
12.5
Plano de Ação da Biblioteca ....................................................................... 255
13 Avaliação Institucional ................................................................................................. 256
14 Referências ................................................................................................................. 258
4
15 Anexos ......................................................................................................................... 260
Matriz Curricular do Ensino Fundamental –manhã ........................................................ 261
Matriz Curricular do Ensino Fundamental –tarde ........................................................... 262
Matriz Curricular do Ensino Fundamental –noite ........................................................... 263
Matriz Curricular do Ensino Médio – manhã .................................................................. 264
Matriz Curricular do Ensino Médio – noite ..................................................................... 265
CELEM - Língua Espanhola .......................................................................................... 266
CELEM - Língua Francesa ............................................................................................ 280
CELEM - Língua Inglesa ............................................................................................... 291
Sala de Apoio à Aprendizagem – Português ................................................................. 306
Sala de Apoio à Aprendizagem – Matemática ............................................................... 312
PIBID Química ............................................................................................................... 318
PIBID Sociologia ............................................................................................................ 319
PIBID História ................................................................................................................. 320
PIBID Física ................................................................................................................... 321
Projeto Teatro das Culturas ........................................................................................... 323
Ginástica Rítmica ........................................................................................................... 326
Taekwondo ..................................................................................................................... 329
5
1. ORGANIZAÇÃO DO
ESTABELECIMENTO DE ENSINO
6
1.1
Justificativa
Vivemos em uma sociedade de grande dinamismo e marcada por grandes
transformações, na qual um novo perfil de sociedade e de profissionais está se
delineando.
Sabendo que a escola é um dos componentes da sociedade, é com sua
ajuda que as pessoas se preparam para atuar nesta sociedade. Assim, é necessário
que todas as ações educativas sejam planejadas e estejam adequadas à sociedade
na qual a escola encontra-se inserida.
É através do Projeto Político Pedagógico, construído e embasado na
identidade de nossa comunidade escolar, que o conjunto de ações que irá direcionar
a prática, será estruturado.
“Se a vida sofre mudanças, também a escola deve mudar.”
A partir dessa compreensão, nos propomos como comunidade escolar, à
realização de um Projeto Político Pedagógico que contemple a melhoria da
qualidade de ensino, pela satisfação das expectativas de nossos alunos como
singularidade humana, como cidadãos autônomos, produtivos e solidários.
Tomando por base os preceitos constitucionais e legais, bem como a visão
de uma educação crítica e emancipadora, o Colégio Hugo Simas, propõe e
apresenta o seu Projeto Político Pedagógico, com vistas a apresentar um
planejamento global de sua ação educativa. Para tanto, foram reunidos direção,
equipe pedagógica, corpo docente, funcionários, representante de pais, alunos e
comunidade, no sentido de elaborar este documento, considerando que o mesmo
não se encerra em um momento, mas está em permanente processo de construção,
reconstrução, revisão e atualização frente aos fatos que envolvem o ambiente
escolar.
Segundo Vasconcellos (1995, p.143), este documento é:
(...) um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar
os desafios do cotidiano da escola, só que de forma refletida,
consciente, sistematizada, orgânica, científica, e, o que é essencial,
participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita
ressignificar a ação de todos os agentes da escola.
7
Assim compreendido, apresentamos o Projeto Político Pedagógico do
Colégio Estadual Hugo Simas – Ensino Fundamental e Médio, para o ano de 2012.
1.2
Histórico
Em meados de 1936, quando o Estado do Paraná era governado pelo
interventor
Manoel
Ribas,
Raul
de
Carvalho,
agrimensor,
funcionário
da
Colonizadora Beltrão, foi encarregado de demarcar a localização dos alicerces do
Grupo Escolar de Londrina, a primeira escola estadual da comunidade que na época
era liderada pelo prefeito Dr. Willie da Fonseca Brabazon Davids.
O engenheiro encarregado da obra foi o Dr. Alexandre Gutierrez Beltrão.
Primeiramente foram construídas duas salas de aula, parte administrativa e
dois sanitários, mas devido à demanda de alunos, o governo ampliou mais duas
salas de aula.
Com o nome de Grupo Escolar de Londrina, a escola passou a funcionar em
14 de julho de 1937, tendo como primeiro diretor o professor Antenor Henrique
Monteiro, que a dirigiu até 18 de fevereiro de 1939, quando 587 alunos foram
matriculados.
As professoras Mercedes Camargo Martins e Genny Wolf Alves de Camargo
passaram a lecionar no Grupo Escolar, recém-construído, vindas da escolinha que
até então funcionava onde hoje é o Edifício Júlio Fuganti. O primeiro professor a
assinar termo de posse e exercício da nova escola foi o Juiz Minervino de Oliveira,
transferido de Santo Antonio da Platina. O professor João Beltezak Junior, o
segundo diretor, atuou de fevereiro a agosto de 1939. A escola já contava com 780
alunos. Em 25 de fevereiro do mesmo ano, foi fundado o Centro de Professores que
recebeu o nome de "Júlia Wanderley", a primeira professora do Paraná. Criou-se a
Biblioteca dos Professores com o mesmo nome. Em 9 de abril de 1939, foi fundado
o "Centro Infantil "Olavo Bilac" que deu o nome à "Biblioteca Infantil Olavo Bilac".
Em agosto do mesmo ano (1939), foi empossado o novo diretor, professor
Aristeu Costa Pinto, que ficou na direção até fins do ano letivo de 1940 e em 04 de
8
fevereiro de 1941, tomou posse a nova diretora, professora Mercedes Camargo
Martins Madureira, que permaneceu na direção até 13 de março de 1971.
Em 29 de julho de 1941 começou a funcionar a Cooperativa Escolar "Duque
de Caxias Ltda", atual Cooperativa Escolar Dr. Hugo Simas Ltda". Outras conquistas
foram sendo acrescentadas, revelando a luta de pais, professores e alunos para a
melhoria
da condição de ensino: Cantina Escolar; registro da biblioteca "Júlia
Wanderley" dos professores sob o nº 222, Club Tuins do Norte; Club Agrícola entre
outros.
Pelo decreto nº 12261/41, publicado no Diário Oficial nº 2773/41 de 5 de
dezembro de 1941. O interventor Federal do Estado do Paraná, Senhor Manoel
Ribas, tendo em vista os relevantes e inestimáveis serviços prestados ao Estado
pelo saudoso Desembargador Hugo Gutierrez Simas, resolve dar a denominação de
"Hugo Simas" ao Grupo Escolar da cidade de Londrina, como preito de gratidão ao
povo paranaense.
A escola contava então com 1200 alunos distribuídos em vinte e sete turmas
que funcionavam em três períodos.
Em 22 de setembro de 1944, com a presença do corpo docente do
estabelecimento, pais de alunos e diretoria, tratou-se da fundação da Associação de
Pais e Mestres.
Em 1967 foi criado o "Jardim de Infância" que funcionava com seis turmas e
Pré-escolar. Nesse ano criou-se o "Parquinho Infantil" no pátio da escola, destinado
às crianças do “Jardim".
No dia 26 de abril de 1969, foi introduzido no currículo o "xadrez", tendo
como professor o enxadrista Ricardo Sampaio.
No ano de 1958, passou a funcionar no mesmo prédio do Grupo Escolar
Hugo Simas a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e a Faculdade de Direito de
Londrina que emprestou suas salas até que pudessem ter seu próprio espaço físico.
Assim o Grupo Escolar passou a ocupar somente nove salas, com suas vagas
reduzidas para 1200 alunos. Foi o início da ocupação e partilha do terreno até então
ocupado somente pelo Grupo Escolar Hugo Simas.
No ano de 1960, o prédio da escola foi ampliado ganhando duas novas alas
de salas de aulas e sanitários.
9
Em 31 de julho de 1971, assume a direção da escola a professora Adnir
Maria Rossi Tacha que a conduz até outubro de 1973.
A gestão da professora Adnir preparou arduamente a escola para o que viria
a seguir: em 1972, iniciou-se as atividades de Ensino Supletivo de 1º Grau, de 1ª à
4ª séries, pela Resolução 1847/72 e a instalação de turmas do Ensino Regular de 5ª
à 8ª séries, fato que ocorreu durante a gestão da professora Nadir Scucuglia que
assumiu a direção em outubro de 1973 até agosto de 1979. Assim a escola, em
1973, passa a compor a Unidade Integrada do Instituto Estadual de Londrina,
através do Decreto nº 1375/75, publicado no Diário Oficial nº 208, de 30 de
dezembro de 1975, ficou autorizado a funcionar a Escola Estadual "Hugo Simas" Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau resultante da reorganização do Grupo
Escolar Hugo Simas. Em 1976, portanto, acompanhando a reforma do Ensino, o
estabelecimento passou a denominar-se escola "Hugo Simas" funcionando também
com turmas de 5ª a 8ª séries. A escolinha de Artes foi muito atuante nessa época
sob a direção da professora Lourdes Aparecida Jozzolino, artista plástica de
renome.
Assumiu a direção da Escola em agosto de 1979 a fevereiro de 1981 a
professora Rosane Pacheco Monteiro, em sua gestão, entre outras coisas, foi criada
a Escola Noturna de 5ª a 8ª séries, antiga reivindicação, pois só funcionava o
supletivo.
Em fevereiro de 1981, assume a direção a professora Irene Ortiz que a
coordena até agosto de 1982, ao mesmo tempo dirigindo a Escola Dr. Gabriel
Carneiro Martins. Nessa época, pela Resolução nº 383/82, foi reconhecido o curso
de 1º Grau Regular da Escola Hugo Simas - Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau.
A professora Adélia Dias Castelã Ribeiro, assumiu a direção da escola em
outubro de 1982, deixando-a em 31 de dezembro de 1987, sempre visando uma
escola ativa, dinâmica e democrática conforme suas palavras. Entre muitas
atividades, destacou-se o trabalho feito com a Fanfarra da escola que através de
campanhas foi muito bem equipada e também a "Bandinha Rítmica" (1ª a 4ª series)
e a criação do "Laboratório Augusto Ruschi', Clube de Ciências. Nesse período,
através da Resolução nº 203/83, o estabelecimento mudou a nomenclatura,
passando a denominar-se Escola Estadual Hugo Simas - Ensino de 1º Grau Regular
e Supletivo.
10
A data comemorativa do aniversário do Colégio Estadual Hugo Simas é no
dia 23 de outubro, dia do nascimento do Patrono Dr. Hugo Gutierrez Simas.
O Cinquentenário da escola foi comemorado nesta gestão reunindo
professores de todas as épocas da escola e da comunidade de Londrina, para
homenagear a "Escola Hugo Simas" que contava no ano de 1987 com 2000 alunos
matriculados, sempre lutando através da APM e comunidade em geral para
recuperar a totalidade do terreno que lhe pertencia.
No dia 1º de janeiro de 1988 até 31 de dezembro de 1997, assume a direção
a professora Jeanete Gomes de Albuquerque. Nesta gestão, em 1995, foi instituído
o 2º Grau que passou a integrar o agora Colégio Estadual "Hugo Simas" - Ensino de
1º Grau Regular e Supletivo e 2º Grau Regular. Nesse período, através da
Resolução nº 3368/89 de 07/12/89, é autorizado funcionamento do Centro de
Atendimento Especializado na Área de Deficiência Visual.
Em 1991, através da Resolução nº 2292/91 de 12/07/91, é autorizado o
funcionamento de Centro de Atendimento Especializado, Área de Deficiência
Auditiva. No mesmo ano, implanta-se Classe Especial para alunos Deficientes
Mentais, aprovadas pela Resolução nº 3371/91 de 09/10/91.
Em 1992, através da Resolução nº 473/92 de 13/02/92, institui-se a Área de
Deficiência Mental no mesmo Centro de Atendimento Especializado.
A Resolução nº 4003/92 autorizou a implantação do 2º Grau como curso de
Educação Geral.
Pela Resolução nº 2624/93 de 12 de maio de 1993, é concedida autorização
para o funcionamento do Ensino de 2º Grau - Educação Geral - Área de
Concentração: Administração e o Estabelecimento passaram a denominar-se
Colégio Estadual "Hugo Simas" - Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo e 2º Grau
Regular.
Em 1994, através do Parecer nº 687/94 de 29/11/94, foi autorizado o
Programa de Escolaridade Regular com Atendimento Especializado na área de
Deficiência Auditiva (PERAE).
Foi reconhecido o curso de 2°Grau - Educação Geral pela Resolução nº
77/97.
11
Através da Resolução nº 1493/17, cessou o curso de Suplência de
Educação Geral - Fase I a partir de 1996 e altera a denominação do
estabelecimento para Colégio Estadual Hugo Simas - Ensino de 1º e 2º Graus.
A professora Ubiracy Creusa Lobo Moreira Silva, assume a direção da
escola em 1° janeiro de 1998 a 31 de dezembro de 2001. Nessa época a Resolução
nº 3120/98 alterou a nomenclatura do estabelecimento para Colégio Estadual Hugo
Simas - Ensino Fundamental e Médio. Durante a sua gestão, no ano de 2001,
iniciou-se a tão sonhada reforma do prédio.
Em 1º de janeiro de 2002, assume a direção o professor Alceu Martins de
Albuquerque Filho com a escola ainda em reforma, sendo esta concluída em 2002.
A reinauguração foi ao dia 01 de agosto de 2002, após um trabalho de restauração e
construção.
O professor Wilson Roberto Dejato da Rocha tomou posse no dia 1º de
janeiro de 2006 como o diretor geral e deixou o cargo em 24 de junho de 2006.
A partir do dia 24 de junho de 2006, assume a direção o professor Fernando
Munhoz Neri, deixando o cargo em 24 de julho de 2014.
Através da Resolução nº 2270/2011 de 16/08/2011, foi renovada a
Autorização de Funcionamento do Centro de Atendimento Especial Surdocegueira.
Em 2013, a Resolução nº 4055 de 02/10 e a Resolução nº 4252 de 15/10,
renovam o Reconhecimento de Curso do Ensino Médio e do Curso do Ensino
Fundamental (6/9 anos).
Em 2 de abril de 2014, assume a Direção o professor João Batista Raminelli.
Pedra fundamental
12
Planta da construção
Primeira Turma - Construção do colégio ao fundo
Construção do Colégio, 1937
13
Foto aérea – anos 70
14
Foto aérea – 2010
1.3
Mantenedora
O Colégio Estadual Hugo Simas, enquanto Instituição de Ensino Público, é
mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através de seus representantes
instituídos na forma da lei.
1.4
Oferta e organização curricular
O Colégio Estadual Hugo Simas - Ensino Fundamental e Médio, oferece
as modalidades: Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), Ensino Médio e Atendimento à
Educação Especial.
15
1.5
Organograma
Conselho
Escolar
Grêmio
Estudantil
APMF
Direção
Equipe
Administrativa
Equipe
Pedagógica
ALUNO
Funcionários
Professores
Comunidade
Pais
16
1.6
Perfil da comunidade escolar
O Colégio é localizado na área central de Londrina e recebe alunos das suas
imediações e de várias regiões da cidade. Esse perfil da comunidade escolar exige
um atendimento diferenciado ao aluno, visto que grande parte depende de
transporte escolar e somente podem deslocar-se ao colégio no horário de aulas.
A matrícula prioriza o georreferenciamento, buscando atender a demanda
dos alunos da região central e oriundos de colégios que não contemplam o Ensino
Fundamental do 6º ao 9º ano e Ensino Médio.
No Ensino Médio matutino, alguns alunos trabalham ou fazem estágio após
o horário escolar. No terceiro ano do Ensino Médio, alguns fazem curso prévestibular ou outros cursos.
O Ensino Fundamental e Médio noturno é composto por alunos
trabalhadores, advindos também de diversas regiões da cidade, considerando que
trabalham nas proximidades do Colégio e, após o trabalho vem para a escola.
É ofertado ensino especial a deficientes auditiv0s e visuais. A escola possui
salas de atendimento e profissionais especializados para o trabalho. A inclusão é
realizada por meio da inserção de alunos portadores de necessidades especiais nas
atividades regulares. A escola foi reformada e os acessos foram melhorados para
melhor atender a esses alunos.
Também é respeitada e contemplada a diversidade e a pluralidade
principalmente através dos trabalhos realizados pela Equipe Multidisciplinar.
Aos alunos do 6º e 9º anos, é ofertada a Sala de Apoio à Aprendizagem no
contraturno, no intuito de proporcionar a superação das dificuldades de
aprendizagem e recuperação das defasagens de conteúdo e aprendizagem.
Alguns problemas comuns ao meio escolar e meio social afetam o Colégio,
tais como a segurança, as drogas e outros. Buscando amenizar esses problemas, o
colégio realiza reuniões com a comunidade escolar. Nestas reuniões, sugestões são
apontadas e são convocadas assembleias com os pais, professores e funcionários e
representantes do Colegiado Escolar para a discussão de medidas a serem
adotadas com o intuito de ofertar maior segurança aos alunos, considerando que
esta é uma reivindicação e uma preocupação dos pais. Foram colocadas grades de
proteção, instaladas câmeras de segurança por todo o Colégio e catracas
17
eletrônicas. Durante o ano letivo são realizadas palestras de conscientização com os
alunos, sobre métodos contraceptivos, gravidez na adolescência, drogas, tabagismo,
uso indiscriminado de álcool, profissionalização, orientação profissional entre outros
temas.
São realizadas, bimestralmente, reuniões para a devolutiva dos resultados
da aprendizagem do aluno, com a entrega de boletins. Nessas reuniões os
professores colocam-se à disposição dos pais para expor metodologias e formas de
trabalho realizadas em sala.
O colégio tem realizado ainda, no decorrer do ano letivo, projetos de trabalho
que promovam a integração e o envolvimento do aluno em atividades culturais,
esportivas e artísticas.
No segundo semestre do ano letivo é realizada a Semana de Integração
Escola/Comunidade.
A
semana,
prevista
em
calendário
escolar,
ocorre
concomitantemente nos três períodos, envolvendo a comunidade escolar com
atividades diferenciadas como gincana cultural, apresentações de música, dança,
participação em jogos, oficinas, palestras, entre outras.
Todas essas ações visam promover a valorização da cultura, do esporte, do
respeito à diversidade e às formas de manifestações culturais. Buscam ainda,
envolver a comunidade e desenvolver no aluno formas sadias de vida, despertando
maior interesse pela educação e pelo bem estar social.
O número médio de filhos por família está em torno de três, sendo que os
mesmos moram com os pais. Geralmente, os irmãos frequentam o mesmo colégio,
sendo comum os pais terem mais de um filho como aluno do colégio.
Quanto ao grau de escolaridade do pai e da mãe, são semelhantes,
prevalecendo como maior a formação, o Ensino Médio completo. Cerca de 30% dos
pais completaram esse nível de ensino. Já, o índice de pais com curso superior
completo, é bem menor, permanecendo por volta dos 13%. Apesar do maior índice
de formação dos pais, se restringir ao nível médio, os mesmos expressam em suas
visitas à escola, o reconhecimento da necessidade de formação como condição
necessária à melhoria das condições de vida e o desejo da continuidade de estudos
dos filhos. Os pais confiantes esperam que a escola forneça subsídios para a
continuidade de estudos dos filhos, além da formação necessária à vida pública e ao
mundo do trabalho.
18
A renda familiar das famílias que compõem a comunidade escolar varia
entre o inferior a um salário mínimo até mais de dez salários mínimos. No entanto,
concentra-se entre mais de um e até cinco salários mínimos. Nesse grupo, mais da
metade, cerca de 57% dos pais trabalham, sendo que em média, 31% dos lares
somente o pai trabalha e em 8% somente a mãe.
Apesar da renda familiar permanecer em nível inferior a cinco salários, cerca
de 65% das famílias possuem computador em casa e 85% possuem celular. Dessa
forma, mais da metade dos alunos demonstram conhecer, dominar e utilizar o
computador como fonte de informação, diversão e comunicação. Porém, o número
de alunos que exploram o computador como ferramenta de estudo e pesquisa é bem
inferior a esse percentual, sendo inexpressivo. O computador ainda é utilizado e
valorizado apenas como lazer.
A grande maioria dos alunos utiliza o transporte público como meio de
locomoção à escola. Fazem uso do passe ou cartão de passe escolar.
Apesar de o transporte ser utilizado por grande parte dos alunos, essa não é
a maior preocupação entre os pais. Segundo eles, a maior preocupação é a
violência, sendo seguida das drogas, falta de segurança, educação, desemprego,
saúde, falta de estrutura familiar e moradia. As formas de violência ocasionadas por
fatores diversos, como as drogas, por exemplo, conduzem os pais a exigirem da
escola, maior segurança. As catracas eletrônicas em funcionamento, foram
decididas pelos pais em assembleia, bem como a instalação de câmeras de vídeo, e
instalação de grades no Colégio. Essas medidas perpassam o envolvimento da
APMF e da comunidade escolar como um todo. Outras medidas são salutares na
proteção dos alunos, tais como o incentivo e envolvimento da Patrulha Escolar.
As taxas de aprovação, reprovação e abandono do Ensino Fundamental e
Médio constam no quadro a seguir:
APROVAÇÃO
ANO
2009
Ensino
Fundamental
91,70%
REPROVAÇÃO
ABANDONO
Ensino
Médio
Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
76,20%
7,90%
12,70%
0,20%
11,00%
19
2010
86,94%
77,37%
10,95%
17,42%
2,09%
5,20%
2011
79,48%
83,20%
16,30%
16,80%
4,22%
0%
2012
85,67%
83,79%
11,31%
12,70%
3,02%
3,51%
2013
79,60%
79,40%
16,30%
15,50%
4,20%
5,10%
1.7
Recursos Humanos
Atualmente a direção deste estabelecimento de ensino conta com um diretor
geral e dois diretores auxiliares, atendendo os três períodos.
A equipe pedagógica do colégio atende com cinco pedagogas no período
matutino, quatro pedagogas no período vespertino e três pedagogas no período
noturno.
A equipe pedagógica desenvolve atividades relativas à função de
coordenação dos cursos, atendimento aos pais e aos alunos, assessoria aos
professores nas atividades de condução da aula, metodologia, avaliação, disciplina e
planejamento; auxilia a direção em problemas diversos, comunica os pais do
rendimento dos filhos, e outros acontecimentos que fogem da rotina escolar;
participa de reuniões e atividades culturais promovidas pela escola; atua como
mediadora entre alunos/professores; organiza as reuniões de Conselho de Classe;
repassa aos pais os resultados dos Conselhos de Classe relativos a cada aluno;
promove o entrosamento entre a comunidade escolar e outras atividades; é o elo de
ligação entre o Conselho Tutelar e o Colégio; participa de reuniões e cursos de
formação continuada.
20
Fazem parte do quadro de professores 130 profissionais, entre concursados
e de contrato temporário. Desses, 12 professores atuam no Ensino Especial. A
maioria dos professores da escola são pós-graduados em sua área de atuação.
O colégio conta com agentes educacionais cujo grau de instrução varia de
Ensino
Fundamental
completo
à
Pós-Graduação,
exercendo
as
funções
especificadas nos quadros abaixo:
AGENTES EDUCACIONAIS I
Nº de
Funcionários
Vinculo / Função
Atuação
01
QFEB
PORTARIA
01
PEAD
INSPETOR DE ALUNOS
01
READ
PORTARIA
01
QFEB
COZINHA
01
READ
COZINHA
01
PEAD
SERVIÇÕS GERAIS
03
CLAD
SERVIÇÕS GERAIS
03
QFEB
SERVIÇÕS GERAIS
04
READ
SERVIÇÕS GERAIS
AGENTES EDUCACIONAIS II
Nº de
Funcionários
Vinculo / Função
Atuação
01
QFEB
SECRETARIA GERAL
01
QFEB
BIBLIOTECA
01
QFEB
XEROX
01
QFEB
FINANCEIRO
01
QFEB
PROTOCOLO
01
QFEB
RECURSOS HUMANOS
06
QFEB
DOCUMENTADORES
21
1.8
Merenda escolar
O fornecimento dos gêneros alimentícios à escola ocorre regularmente entre
3 a 5 distribuições anuais, através do Programa Alimentação Escolar da SEED,
havendo a necessidade de complementação através de recursos financeiros da
Associação de Pais Mestres e Funcionários (APMF) e do Projeto Escola. Os
recursos enviados através desse projeto são para a aquisição de produtos “in
natura”, como frutas e hortaliças.
1.9
Biblioteca
A biblioteca escolar conta com uma funcionária do setor administrativo e três
professoras readaptadas que atuam como bibliotecárias, sendo estas as
responsáveis pela organização, acompanhamento dos alunos durante as horas de
estudo e/ou pesquisa e zelo pelo acervo bibliográfico.
A biblioteca funciona nos três períodos de atendimento, de segunda à sextafeira e atende a alunos e professores, proporcionando oportunidade de uso do
acervo bibliográfico, tanto no turno de estudo ou trabalho, bem como em turno
alternado como nos casos de pesquisa bibliográfica. No caso dos alunos virem em
turno alternado para estudo ou pesquisa, realiza-se o agendamento do horário, pois
professores de outras disciplinas, além da disciplina de Língua Portuguesa, utilizam
a biblioteca para pesquisas e trabalhos em grupo.
O acervo literário informatizado e para empréstimo conta com 7333 livros
(atualização em setembro de 2014). Estas obras são disponibilizadas aos usuários
visando o enriquecimento do conhecimento e como fonte de pesquisa ou apenas
leitura. Os demais itens do acervo – livros para consulta no local ou empréstimo
quando necessário, segundo o levantamento realizado em 2012contam com 487
livros didáticos, 632 diversos, 730 livros da biblioteca do professor, 192 DVDs e 259
enciclopédias e dicionários.
22
1.10 Cantina Escolar
A cantina escolar é administrada pela APMF juntamente com a Direção e
possui autorização de funcionamento emitida pelo Núcleo Regional de Educação de
Londrina. A autorização para o funcionamento é renovada anualmente.
A cantina segue o disposto na Legislação vigente:
 Lei Estadual nº 1.054/92 - dispõe sobre o funcionamento de Cantinas
Comerciais nos Estabelecimentos da Rede Oficial de Ensino.
 Resolução nº 2.969/92-SEED - aprova o Regulamento das Cantinas
Comerciais dos Estabelecimentos da Rede Estadual.
 Lei Estadual nº 14.423/04 - dispõe que os serviços de lanches nas
unidades educacionais públicas e privadas deva obedecer a padrões de
qualidade nutricional e de vida, indispensáveis à saúde dos alunos.
 Lei Estadual nº 14.855/05 - dispõe sobre padrões técnicos de qualidade
nutricional, a serem seguidos pelas lanchonetes e similares, instaladas nas
escolas de ensino fundamental e médio, particulares e da rede pública.
23
2.
REGIME DE FUNCIONAMENTO
24
2.1
Oferta de Ensino
A tabela a seguir apresenta a previsão das turmas e as matrículas para o
ano de 2015 distribuídas nos três turnos de funcionamento da escola.
Matrículas para 2015
Curso
Ensino Fundamental
6º ao 9º ano
Ensino Médio
Centro de Atendimento
Especializado - Área de
Surdez
Centro de Atendimento
Especializado Surdocegueira
Centro de Atendimento
Especializado - D.V.
Série
Turno
Matrículas
6º ano
Tarde
175
7º ano
Tarde
105
8º ano
Tarde
140
8º ano
Noite
35
9º ano
Manhã
70
9º ano
Tarde
140
9º ano
Noite
70
1º
Manhã
240
1º
Noite
80
2º
Manhã
200
2º
Noite
80
3º
Manhã
200
3º
Noite
80
Manhã
9
CAE
Tarde
8
CAE
Manhã
Tarde
Manhã
3
2
17
CAE
Tarde
17
25
CELEM – Espanhol Básico
Noite
80
CELEM
–
Aprimoramento
Noite
40
CELEM – Francês Básico
Noite
80
CELEM
–
Aprimoramento
Noite
Espanhol
Francês
CELEM – Inglês Básico
2.2
40
Noite
120
Matriz Curricular
As matrizes curriculares deste estabelecimento de ensino atendem à
Instrução nº 021/2010 - SUED/SEED. A organização curricular é composta pelas
disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, observando o
princípio de equidade, uma vez que não há fundamento legal ou científico que
sustente o privilégio de uma disciplina sobre a outra, o que se deduz da leitura das
Diretrizes Curriculares do Paraná.
O Ensino Fundamental (6º a 9º ano) é ofertado em 4 anos, 3.200 horas,
distribuídos em 200 dias letivos e 800 horas anuais.
O Ensino Médio é ofertado em 3 anos, 2400 horas, 200 dias letivos e 800
horas anuais.
2.3
Calendário Escolar
O calendário escolar é elaborado anualmente, atendendo ao disposto na
legislação vigente e Instrução específica da SEED. Após a apreciação e aprovação
do Conselho Escolar, é encaminhando ao NRE para homologação.
Além dos duzentos (200) dias letivos, estão previstos: grupos de estudos,
reuniões semestrais com toda a comunidade escolar, reuniões pedagógicas para
26
análise dos resultados, avaliação do trabalho desenvolvido, proposições de
intervenções visando a melhoria da qualidade da educação ofertada.
As alterações no calendário escolar, eventualmente necessárias por motivos
relevantes, são encaminhadas ao NRE em tempo hábil para as providências
cabíveis.
27
3. CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
28
3.1
Espaço Físico
Parte Externa:

Pátio

Pátio Coberto/Quadra de Vôlei

Quadra Poli Esportiva com alambrado (coberta)

Quadra de Volei e Futebol de Salão (descoberta)

Jardim

Estacionamento
BLOCO 1 (construção nova)
Pavimento Inferior:

Cozinha

02 salas de depósito da cozinha

Refeitório

Laboratório de Informática

02 banheiros para alunos e funcionários (feminino e masculino)

Sala de Educação Física
Pavimento Térreo:

09 salas de aula

02 salas da Equipe Pedagógica

01 sala de apoio pedagógico

02 banheiros para alunos (feminino e masculino)
Pavimento Superior:

10 salas de aula

01 despensa com tanque

01 sala da Equipe Pedagógica

02 banheiros para alunos
BLOCO 2 (Prédio restaurado)
29
Pavimento Inferior:

Residência do caseiro

Depósito de materiais

Laboratório de Experimentação Artística

Laboratório de Física/ Química/ Biologia

Sala de equipamentos da fanfarra

Depósito de materiais de limpeza e ferramentas
Pavimento Térreo:

Auditório com 88 lugares, camarim e banheiro

Biblioteca

Copa

02 Banheiros para professores

Sala dos Professores

Sala da Direção Geral

Sala do Relógio Ponto/ Sinal

Secretaria

Sala de Xerox

Sala da Direção Auxiliar

Sala de Recursos / Multifuncional – Área Surdez

Sala de Recursos/ Multifuncional - Área

02 Banheiros para alunos

Cantina Comercial

Sala de Apoio à Aprendizagem

Sala de Atendimento – CAE/Surdocegueira e Múltipla Deficiência Sensorial
3.2
Recursos Materiais
O Colégio dispõe de ambientes especializados para o ensino de
determinadas disciplinas. Alguns recursos materiais ficam disponíveis em ambiente
30
comuns, outros se encontram instalados em ambiente específicos, podendo ser
utilizados por todos os professores e alunos.
O Colégio possui:

Relógio-ponto digital;

Sinal eletrônico com dois amplificadores ligados à rede de som;

Câmeras de segurança;

01 aparelho Datashow;

Estrutura de rede sem fio;

22 TVs Pendrive nas salas de aula;

Uma TV de 42 polegadas e 1 aparelho de DVD no auditório.
O laboratório de ciências é equipado com:
 1 TV de 20 polegadas com adaptador para microscópio;

equipamentos para o ensino de ciências, bem como produtos não permanentes
para os experimentos;

1 centrífuga;

1 videoscópio;

6 microscópios.
O auditório possui:

2 aparelhos de ar condicionado split;

mesas de som;

3 caixas acústicas;

amplificadores.
Os computadores disponíveis na escola atualmente são distribuídos da
seguinte forma:

3 na secretaria;

1 na biblioteca;

4 no CAE - DV;

21 na sala de informática (20 desses são do PR Digital);
A sala de fotocópias possui:
31

2 copiadoras;

2 máquinas de xerox.
A secretaria, além dos computadores, possui:

1 máquina de xerox;

4 impressoras a laser;

2 impressoras jato de tinta

1 aparelho de ar condicionado split
32
4. GESTÃO ESCOLAR
33
4.1
Gestão Democrática
Construir um ambiente democrático na educação, passa obrigatoriamente
pela democratização da gestão, que deve ter como parâmetro uma escola que
oportunize o diálogo, a reflexão, a valorização dos professores, funcionários e
instrumentalização e apoio quando necessário. Um espaço só se torna
verdadeiramente democrático quando há lugar para todos, sem exceção e não só
deve ser garantido o espaço, mas a permanência, as relações interpessoais e o
avanço escolar de todos os alunos.
A gestão democrática conduz principalmente o repensar da estrutura da
escola, tendo em vista que a socialização das relações propicia a prática da
participação coletiva, favorecendo a reciprocidade, a solidariedade e a autonomia,
que vivenciadas atenuam o individualismo e eliminam a exploração e a opressão
dos envolvidos no processo.
A sociedade atual propaga uma educação que assegure a aprendizagem
significativa, voltada à formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos,
providos de capacidade para atuar com competência, ética e responsabilidade.
Espera-se da escola, a formação voltada ao atendimento das necessidades
individuais, sociais, políticas e econômicas. Para que essa formação se concretize é
necessário possibilitar que a escola realize uma gestão democrática, visto que não
há como formar cidadãos, atuantes e reflexivos frente a uma gestão autoritária. A
Gestão democrática contempla os envolvidos nas atividades, perpassando a
superação do simples fazer e chegando ao âmbito das decisões.
Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento geral do Colégio,
compreende a tomada de decisões conjunta no planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas
envolvendo a participação da Comunidade escolar.
Desejamos uma escola reflexiva, concebida como uma organização que
continuamente se pensa a si própria, na sua missão social e na sua organização, e
confronta-se com o desenrolar da sua atividade em um processo heurístico
simultaneamente avaliativo e formativo. Nessa escola, acredita-se que formar é
organizar contextos de aprendizagem, exigentes e estimulantes, isto é, ambientes
34
formativos que favoreçam o cultivo de atividades saudáveis e o desabrochar das
capacidades de cada um com vistas ao desenvolvimento das competências que lhes
permitam viver em sociedade, ou seja, nela conviver e intervir em interação com os
outros cidadãos. (Isabel Alarcão, 2001, p.11).
A Comunidade Escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da
educação, pais ou responsáveis, funcionários e alunos que atuam na ação educativa
da escola.
A Gestão Escolar Democrática, como decorrência do princípio constitucional
da democracia e coletividade, terá como órgão máximo de direção o Conselho
Escolar.
O diretor exerce importante função administrativa, porém participa nas
questões pedagógicas juntamente com os professores e comunidade escolar.
Compartilha funções e decisões importantes com a comunidade escolar, ouvindo e
participando ativamente sempre com a parceria do Conselho Escolar.
A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla
participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas
decisões/ações administrativas e pedagógicas ali desenvolvidas.
A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas
propostos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre
concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca
resgatar o controle do processo e do produto do trabalho pelos educadores.
4.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) é um órgão
colegiado com estatuto próprio registrado em cartório e aprovado pelo Estado que
funciona com diretoria eleita pela comunidade, com mandato de dois anos. Seus
membros são: pais, professores e funcionários.
35
A APMF tem por finalidade, além dos descritos no estatuto, prestar
assistência aos educadores, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores
condições de eficiência escolar de acordo com o Projeto Político Pedagógico.
4.3 Conselho Escolar
Normatizado por estatuto próprio, o Conselho Escolar é o órgão
máximo dentro da escola e é formado de modo paritário, sendo que 50% dos
conselheiros são formados por profissionais da escola e os outros 50% são
formados pela comunidade atendida. Este é um órgão fiscalizador fazendo cumprir o
descrito no Projeto Político Pedagógico da escola.
O Conselho Escolar atua diretamente com o Diretor do Colégio, que é
membro nato do Conselho e exerce a função de Presidente.
A situação ideal envolvendo o Conselho é que ele represente todos da
comunidade escolar de forma democrática.
O
Conselho
Escolar
reunir-se-á
ordinariamente,
sempre
que
necessário:

Por convocação de seu presidente;

Por solicitação da maioria simples de seus membros através de
Requerimento dirigido ao Presidente do Conselho, especificando o motivo da
convocação.
4.4 Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é formado apenas por alunos, de forma independente,
desenvolvendo atividades culturais e esportivas, sem caráter político-partidário,
religioso ou racial, e, sem fins lucrativos.
36
A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio estão
estabelecidas em seu Estatuto, aprovado em Assembleia Geral do corpo discente do
estabelecimento de ensino, obedecendo à legislação pertinente.
O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Hugo Simas será reativado
no ano de 2015, havendo processo eleitoral, com auxílio de aluno do PIBID de
Ciências Sociais.
4.5 Representantes de Sala
Os representantes de sala também formam um órgão colegiado e isso está
indicado no organograma. Este órgão tem como função discutir, avaliar e organizar
questões pertinentes que ocorrem dentro de sala de aula, referentes ao processo de
ensino-aprendizagem e promoção dos alunos.
Hoje, sua atuação está restrita à organização de atividades pedagógicas
dentro de sala. Propõe-se a elaboração de um documento que regularize a atuação
dos representantes, sendo que eles devem levar as discussões ocorridas dentro de
sala para discussão no Conselho de Classe.
37
5.
FORMAÇÃO CONTINUADA DOS
PROFISSIONAIS
38
A escola realiza a formação continuada conforme a orientação da Secretaria
de Estado da Educação.
São organizados ainda, encontros e cursos com professores das
universidades locais. Durante o ano letivo, são realizados aos sábados, encontros
envolvendo professores de uma mesma área, com intuito de discutir conteúdos,
metodologias, avaliação e pressupostos da disciplina. Para os encontros, o NRE
repassa orientações da SEED e textos como fundamentação teórica. Os professores
socializam os conteúdos discutidos e analisados nos encontros, repassando aos
professores não participantes.
A hora – atividade é um benefício concedido ao professor, como espaço
para estudos e leitura, bem como para planejamento e organização das atividades
didáticas. É organizado dentro do horário semanal do professor, cumpridas na
escola e assessorada pela Equipe Pedagógica.
A formação continuada dos funcionários e demais pessoas que participam
dos órgãos colegiados da escola é organizada e ofertada pela Secretaria de Estado
da Educação.
5.1 PDE
O PDE é uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores
da educação superior e os da educação básica, através de atividades teóricopráticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças
qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense.
O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às
atividades da formação continuada em educação, disciplina a promoção do
professor para o nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do
magistério estadual", Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual
subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais
sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática.
A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da
SEED e nas diretrizes curriculares da SEED.
39
O PDE se destina aos professores do quadro próprio do magistério (QPM),
que se encontram nível II, classe 8, da tabela de vencimentos do plano de carreira.
O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE oferece cursos e
atividades nas modalidades presencial e a distância e disponibiliza apoio logístico e
meios tecnológicos para o funcionamento do programa.
O professor que ingressa no PDE tem garantido o direito a afastamento
remunerado de 100% de sua carga horária efetiva no primeiro ano e de 25% no
segundo ano do programa. Este afastamento é regulamentado pela Resolução
1670/2009.
A titulação dos cursos de mestrado e/ou doutorado será aproveitada para a
obtenção da certificação do PDE, nos termos da Lei complementar nº 103/04, art.
11, inciso IV.
5.2 Profuncionário
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação
Básica (SEB) fortalece e amplia no ano de 2008 o Programa Nacional de
Valorização dos Trabalhadores (Profuncionário).
Esse programa do Governo
Federal tem como objetivo desenvolver ações capazes de criar estruturas
promotoras da valorização, visando contribuir para reverter a dívida histórica do
Estado brasileiro com o segmento de funcionários da educação.
O MEC propôs ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a inclusão nas
atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de
Nível Médio de uma área específica de educação, não só para a aquisição das
competências
necessárias
para
o
bom
desenvolvimento
das
atividades
educacionais, mas também como instrumento importante para a construção da
identidade dos funcionários da educação e sua valorização. Em atenção à
solicitação do MEC, o Conselho Nacional de Educação optou por incorporar às
Diretrizes Curriculares Nacionais uma 21ª Área Profissional: a de Serviços de Apoio
Escolar, com habilitações em Gestão Escolar, Alimentação Escolar, Multimeios
Didáticos, Meio Ambiente e Manutenção da Infra-Estrutura Escolar.
40
O parecer CNE/CEB nº 16/2005, aprovado em 03/08/2005 e homologado
pelo Ministério da Educação em 26/10/2005, contribuiu efetivamente para a
realização do Profuncionário – Curso Técnico de Formação para os Funcionários da
Educação e busca unir as dimensões técnicas e pedagógicas imprescindíveis para a
formação humana, comprometida ética e profissionalmente, com a construção de
uma educação de qualidade para todos.
A implantação do Profuncionário consolida-se desde 2006 em regime de
colaboração com os sistemas de ensino e com a participação de entidades como o
CONSED, a Undime, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
(CNTE) e os Conselhos Estaduais de Educação (CEE).
Entende-se, no Profuncionário, que a formação técnica consiste em um
conjunto de atividades teórico-práticas, investigativas e reflexivas. Sendo que, tais
atividades apontam para a aquisição e construção crítica de conhecimentos,
habilidades e valores que podem contribuir para que o funcionário da educação se
torne educador competente e se qualifique como pessoa, como cidadão e como
gestor de um determinado espaço escolar, definido pelo novo perfil profissional,
segundo a proposta político-pedagógica já apresentada.
Sendo assim, o espaço escolar é o local propício onde o cursista do
Profuncionário irá realizar a sua Prática Profissional Supervisionada (estágio), tendo
que cumprir um total de 300 horas (50% da carga horária no local de trabalho e os
outros 50% em outro estabelecimento de ensino de sua preferência).
41
6.
AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO,
PROMOÇÃO
42
6.1 Avaliação
A escola tem buscado desenvolver uma proposta de avaliação pautada nos
princípios da avaliação formativa, propiciando o acompanhamento da aprendizagem
do aluno e primando pela prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Atendendo as exigências do sistema educacional e, em conformidade com a
LDB 9394/96 e com as diretrizes do estado do Paraná, cuja média para aprovação é
6,0 (seis), a verificação do desenvolvimento escolar é realizada de forma contínua e
cumulativa do desempenho do aluno.
No Ensino Fundamental e Médio, a avaliação é bimestral, sendo divulgados
os resultados aos pais, por meio de boletim. A nota final é obtida pela média
aritmética dos bimestres. A promoção do aluno é realizada por meio de avaliação
somatória, expressa por média aritmética, aferida de forma bimestral. A somatória
das médias bimestrais é dividida por quatro, devendo ser alcançado a média 6.0
(seis) para aprovação.
Nos casos de baixo rendimento, é assegurado ao aluno estudo de
recuperação, realizados de forma paralela. A recuperação concomitante tem como
centro a aprendizagem do aluno, visando a recuperar o conteúdo não aprendido e
a nota. É de autonomia do professor, no exercício da docência, buscar formas
diversificadas e adequadas para realizar a recuperação, considerando a
metodologia trabalhada em sala de aula, bem como a especificidade do conteúdo.
Compreendendo
que
a
avaliação
contínua,
proporciona
o
acompanhamento da aprendizagem do aluno, a recuperação realizada durante o
período letivo, propicia a revisão dos conteúdos e da aprendizagem do aluno.
É concedida ao aluno que não alcança média anual a oportunidade de
aprovação mediante Conselho de Classe Final, sendo analisado individualmente o
rendimento e condições de prosseguimento dos estudos.
Para isso, é realizado, ao final do ano letivo, um Conselho de Classe com
função de analisar e discutir individualmente o rendimento anual de cada aluno,
utilizando como parâmetro a comparação da aprendizagem do aluno consigo
mesmo.
43
6.1.1 Critérios de Avaliação
A avaliação situa-se no centro da ação educativa. Consiste no
levantamento de informações úteis à regulação do processo ensino-aprendizagem.
Trata-se de um processo contínuo, em que o professor verifica o rendimento de
seus alunos, e, a partir daí, redimensiona sua ação pedagógica, buscando auxiliar
os alunos no desenvolvimento de sua aprendizagem e também atendendo o
projeto educativo proposto.
Neste sentido a ação avaliativa deve ser “[...] reflexiva e desafiadora,
do educador em termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de
idéias entre e com seus alunos, num movimento de superação do
saber transmitido a uma produção de saber enriquecido, construído a
partir da compreensão dos fenômenos estudados.” (HOFFMANN,
1991).
Em seu aspecto estrutural, a avaliação obedece a ordenação e sequência do
processo ensino-aprendizagem, sendo orientada pela Proposta Pedagógica
Curricular das disciplinas e pelo Plano de Trabalho Docente.
O processo de avaliação é entendido como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor busca verificar se os objetivos propostos foram atingidos, servindo
para o diagnóstico, acompanhamento e aperfeiçoamento do processo ensinoaprendizagem.
O professor faz o acompanhamento do aluno por meio de trabalhos em sala
de aula e/ou atividades extraclasse, podendo utilizar-se de instrumentos e técnicas
variadas, como testes de aproveitamento orais e escritos, tarefas específicas,
trabalhos de produção e criação (individuais ou em grupos), observações
espontâneas ou dirigidas, debates, discussões, relatórios, provas objetiva ou
dissertativa, seminários, exposições, atividades experimentais, pesquisa de campo,
apresentações orais, atividades a partir de recursos audiovisuais, auto avaliação,
etc.
É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só
oportunidade de aferição.
Os critérios de avaliação são determinados de acordo com cada instrumento
avaliativo adotado pelo professor. Estão diretamente ligados à intencionalidade do
ensino de um conteúdo e servem de base para que o professor possa identificar o
44
nível de aprendizagem dos alunos. Exemplo: em um seminário poderão ser
adotados os seguintes critérios:
- Conhecimento e adequação do conteúdo ao tema proposto;
- Argumentos selecionados;
- Adequação da linguagem;
- Sequência lógica e clareza na apresentação;
- Produção e uso de recursos.
Na avaliação do aproveitamento escolar preponderaram os aspectos
qualitativos da aprendizagem, priorizando a atividade crítica, a capacidade de
síntese e a elaboração pessoal, em detrimento à cobrança de memorização dos
conteúdos.
A avaliação se traduz num trabalho cooperativo entre direção, equipe
pedagógica e corpo docente, na identificação dos problemas que interferem no
processo ensino-aprendizagem, para dar-lhes a solução adequada.
Em síntese, para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa deve ser
contínua, permanente e cumulativa, considerando-se os resultados obtidos durante
o período bimestral, num processo contínuo, cujo resultado final expresse a
totalidade do aproveitamento escolar.
O resultado do processo de avaliação é expresso por meio de notas, numa
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
A nota bimestral resulta da somatória dos valores atribuídos, no mínimo, a
dois instrumentos de avaliação, preferentemente diferentes, a critério dos
professores de cada disciplina.
Os resultados bimestrais são comunicados aos pais ou responsáveis através
de boletins em reuniões para as quais os pais/mães e/ou responsáveis são
convocados.
Ao final de cada semestre letivo, há um registro de avaliação em
documentação própria, para comunicação aos pais ou responsáveis pelo aluno,
indicando a situação escolar e as providências cabíveis.
O professor faz acompanhamento do aluno por meio de trabalhos em sala
de aula e atividades extraclasse, registrando seus progressos e dificuldades,
podendo utilizar-se de instrumentos específicos de avaliação para subsidiar a
avaliação da aprendizagem dos educandos.
45
Os instrumentos acima citados subsidiam, bimestralmente, a comunicação
aos pais e/ou responsáveis pelo aluno, indicando-lhes a situação escolar do mesmo
e as providências cabíveis.
O rendimento mínimo exigido pela escola para a continuidade dos estudos é
a nota 6,0 (seis vírgula zero) por área de estudo ou disciplina para os Anos Finais do
Ensino Fundamental, para o Ensino Médio e a frequência mínima exigida é de 75%
(setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo.
A disciplina de Ensino Religioso é de matrícula facultativa para o aluno e não
há registro de nota ou menção na documentação escolar, não sendo, portanto,
objeto de retenção.
Aos educandos dispensados das aulas práticas de Educação Física, o
docente responsável em conjunto com os professores pedagogos apresenta
instrumentos apropriados para verificação do rendimento escolar. Ao mesmo tempo
estes educandos deverão obrigatoriamente assistir as aulas, cumprindo com as
atividades escritas determinadas pelo professor, com exceção daqueles que se
encontram impossibilitados de locomover-se até o local de atividade física. Estes
permanecem em local apropriado fazendo as atividades escritas determinadas pelo
professor.
6.2 Promoção
A Promoção resulta da combinação do resultado do aproveitamento escolar
do aluno, expresso na forma de escala de notas 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e
da apuração da assiduidade.
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência
serão definidas as situações de aprovação e reprovação dos educandos conforme
estabelecido a seguir.
I – É promovido ao ano subsequente o aluno que apresentar frequência igual
ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período
letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina,
obtida por meio de “MÉDIA ARITIMÉTICA”, sendo assim calculada:
46
Média Anual (MA) = (1ºB) + (2ºB) + (3ºB) + (4ºB) = 6,0
II – Permanece retido no ano o aluno que apresentar:
a) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da
carga horária do período letivo;
b)
Média Anual Inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
Os educandos que apresentarem frequência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média final
inferior a 6,0 (seis virgula zero), independente do número de disciplinas, mesmo
após Recuperação de Estudos Paralela, são submetidos à análise do Conselho de
Classe Final, que possui autonomia e defina sua aprovação/retenção.
Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registra no histórico
escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
6.3 Classificação
A Classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que
o estabelecimento adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível
com a idade, experiências e desenvolvimentos adquiridos por meios formais ou
informais, podendo ser realizada:
 Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano ou
fase anterior, na própria escola;
 Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país
ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
 Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno no ano, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
 Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo;
47
 Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
 Comunicar o aluno e/ou o responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
 Arquivar Atas, provas trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
 Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
6.4 Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza por meio da
avaliação do aluno matriculado e com frequência no ano/disciplina(s) sob a
responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)
compatível
com
a
experiência
e
desempenho
escolar
demonstrados,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação pode ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer ano/carga horária da(s) disciplina(s) do nível
da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a
reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na
série/ano/disciplina(s), deverá notificar o Núcleo Regional de Educação para que
este proceda orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e
das normas que o fundamentam.
Os alunos, quando maiores de idade, ou seus responsáveis podem solicitar
reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
referente ao processo de reclassificação, anexando os documentos que registrem os
procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual
do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
48
O resultado do processo de reclassificação é registrado em Ata e integrará a
Pasta Individual do aluno.
O
resultado
final
do
processo
de
reclassificação
realizado
pelo
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à
Secretaria de Estado da Educação.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
6.5 Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos é um direito do aluno que apresenta
aproveitamento insuficiente nas disciplina, durante o processo de ensino dos
conteúdos. No decorrer do período letivo os educandos cujos instrumentos de
avaliação demonstrarem rendimento escolar com nota abaixo da média mínima
estabelecida pelo Sistema Estadual de Educação, será proporcionada Recuperação
de Estudos de forma paralela ou concomitante.
A recuperação diz respeito ao processo de ensino. Assim, como o
conteúdo está diretamente ligado a esse processo, pressupõe-se a recuperação dos
conteúdos e de notas, conforme delibera a legislação.
O ponto de partida para o trabalho do professor é o saber que o aluno já
possui e, não o que ele ainda não se apropriou. Dessa forma, utilizando
metodologias diferenciadas, o professor oportunizará ao aluno superar as
defasagens e apropriar-se dos conhecimentos necessários a sua formação.
A Recuperação de Estudos visa a contribuir para que os educandos
atinjam os objetivos propostos pelas disciplinas, sendo indispensável a oportunidade
de nova avaliação e revisão da aferição da nota atribuída. Compreendemos ainda, a
necessidade que essa recuperação seja paralela, como prevista nas normas
regimentais. Após a recuperação, propomos a revisão dos resultados anteriormente
anotados nos registros escolares, como estímulo ao compromisso com o processo.
Dessa forma, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do
processo e, para aferição da média bimestral entre a somatória das avaliações
anteriores e a nota da Recuperação de Estudos, prevalecerá a maior.
49
Todos
os
educandos
que
desejarem,
poderão
submeter-se
ao
instrumento de avaliação da Recuperação de Estudos, independentemente de suas
notas anteriores, como prevê a legislação.
O colégio proporciona recuperação de estudos, preferencialmente
concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas definidas no
Projeto Político Pedagógico e legislação vigente. Assim, a recuperação durante o
ano letivo é considerada para efeito de documentação escolar.
Para efetivação do processo de recuperação dos conteúdos que
integrarão a recuperação de estudos, os professores, apoiados pelos/as
professores/as pedagogos/as, durante o período letivo regular, registram os
seguintes procedimentos/instrumentos, inscrevendo-os no livro de Registro de
Classe;
 solicitação aos educandos, durante as aulas em que for possível, para
que manifestem suas dúvidas sobre o conteúdo abordado, dirimindo-as no
momento mesmo de sua manifestação;
 produção escrita após o término dos conteúdos das unidades, na qual os
educandos deverão explicitar suas dúvidas e/ou resolver questões
pertinentes àqueles conteúdos;
 avaliações regulares utilizadas para verificação da aprendizagem;
 outras formas devidamente inscritas no Livro de Registro de Classe.
A Recuperação de Estudos ocorre, no turno, na sala e na aula ao qual o
aluno pertence, sendo realizada:
I – durante as aulas regulares, concomitantemente ao conteúdo
ministrado, sempre que:
 houver manifestação verbal de dúvidas pelos educandos
 procedimentos/instrumentos de avaliação detectarem dificuldades de
aprendizagem.
II – em períodos subsequentes ao final das Unidades Programáticas;
III – em períodos subsequentes às avaliações regulares de determinado
conteúdo;
Os instrumentos de avaliação da recuperação de estudos são
centrados nos conteúdos cujas dificuldades ficaram evidenciadas por meio dos
procedimentos/instrumentos de avaliação anteriores utilizados pelos professores. Os
50
procedimentos/instrumentos não se aplicam aos conteúdos/atividades aas quais os
alunos já demonstraram rendimento adequado.
6.6
Conselho de Classe
O Conselho de Classe compõe o processo avaliativo da escola, sendo
realizadas reuniões bimestrais, por turmas.
O conselho de classe é participativo com o envolvimento do aluno
representante da turma. Antecedendo ao conselho, o aluno representante e a turma
será orientada pela pedagoga ou professor conselheiro da turma, a realizar o perfil
da turma nas disciplinas. Esses dados serão conduzidos à reunião de conselho de
classe pelo aluno ou de forma escrita a ser apresentada pelo pedagogo responsável.
Nas reuniões de conselho de classe, é realizado um levantamento das
dificuldades. Após ouvidas as considerações dos alunos, os professores expõem as
formas de trabalho que têm apresentado bons resultados e são apresentadas
sugestões de ações para inserção na sala de aula.
No Conselho de Classe busca-se traçar o perfil da turma, destacando os
aspectos positivos e negativos. Também é realizada a análise do rendimento do
aluno e de seus aspectos comportamentais. A análise individual é pautada na
comparação do aluno consigo mesmo. Essa análise fundamenta o Conselho de
Classe Final que é realizado ao final do ano letivo, de forma deliberativa, propiciando
a aprovação do aluno por Conselho de Classe.
As reuniões de Conselho de Classe não são apenas momentos de
socialização dos problemas e dificuldades, mas espaço para análise, discussão e
apresentação de propostas de intervenção, tomando por base a realidade da turma.
São discutidos aspectos relativos à turma no coletivo e por aluno, individualmente.
Também são propostas ações para toda a sala, que perpassam também pela ação
da equipe pedagógica, pela direção, agentes educacionais, alunos, pais e
comunidade em geral. As reuniões de conselho de classe são registradas em ata.
Após o conselho de classe é realizada uma devolutiva às turmas, com as
considerações gerais. Os encaminhamentos apontados ao trabalho com aluno
individual, são tratados em particular com o aluno e ou pai ou responsável. As ações
51
relativas à sala de aula, são trados diretamente pelo professor da disciplina com a
turma.
6.7
Registros e Arquivos Escolares
A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como
finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação da identificação de cada
aluno, a regularidade de seus estudos e a autenticidade de sua vida escolar.
Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados
em livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições
legais aplicáveis.
Os
livros
de
escrituração
escolar
contêm
termos
de
abertura
e
encerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se
registrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer
tempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
52
7.
PROGRAMAS E
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CURRICULARES
53
7.1
Sala de Apoio à Aprendizagem
Em 2004, para atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos
alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, a Secretaria da Educação criou o
programa Salas de Apoio à Aprendizagem.
Nossa escola atende o disposto na Resolução nº 2772/11 – GS/SEED e a
Instrução nº 07/11 SUED/SEED, ofertando a Sala de Apoio à Aprendizagem a
alunos de 6º ano e 9º anos, sendo estes indicados pelos professores.
Os alunos que frequentam a Sala de Apoio à Aprendizagem são indicados
por seus professores e frequentam a sala até superarem as dificuldades,
possibilitando a inserção de outros alunos na vaga.
As aulas acontecem no contraturno, duas vezes por semana, com aulas de
Língua Portuguesa e de Matemática.
7.2
Programa de Atividade Complementar Curricular em Contraturno
Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades
educativas para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da
Educação instituiu o Programa de Atividade Complementar Curricular em
Contraturno. O objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos
através do contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais
existentes na escola ou no território em que ela está situada.
Esse programa constitui-se de atividades integradas ao Currículo Escolar,
que oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O
atendimento do programa é para alunos que se encontram em situação de
vulnerabilidade social, bem como para as necessidades socioeducacionais,
considerando o contexto social descrito no Projeto Político Pedagógico da Escola e
o baixo IDEB.
A oferta das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno foi
regulamentada na
Resolução n. 1.690/2011 e na
Instrução n. 007/2012-
SEED/SUED.
Atividades curriculares complementares em contraturno em andamento:
54

Arte Pública no Contexto Cultural e Educacional

Vôlei

Taekwondo
7.3
PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
O PIBID é um Programa do Ministério da Educação, gerenciado pela CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), cujo objetivo
maior é o incentivo à formação de professores para a Educação Básica e a elevação
da qualidade da escola pública.
Sendo um programa de iniciação à docência, os participantes são alunos
dos cursos de Licenciatura que, inseridos no cotidiano de escolas da rede pública,
planejam e participam de experiências metodológicas, tecnológicas e práticas
docentes de caráter inovador e interdisciplinar, e que buscam a superação de
problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem.
Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das
escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam
atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de
um professor da escola.
A escola conta com equipes de diversas áreas do conhecimento formadas
por estudantes de graduação dos cursos de: Ciências, Química, Física, Sociologia e
História.
7.4
Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola
O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da
Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de
Defesa Civil. Tem por objetivo promover a conscientização e capacitação da
Comunidade Escolar para ações preventivas e de enfrentamento de eventos
danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como o enfrentamento de
situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa
população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um
grande contingente da população civil do Estado do Paraná.
55
7.4 Fanfarra Escolar
O objetivo do projeto é envolver alunos e comunidade nesta forma de
expressão artística e ser um complemento à formação integral do cidadão e do
profissional.
O projeto atende alunos no horário intermediário. Na prática dos ensaios e
das aulas que são ministradas em três encontros semanais, a música conduz os
alunos ao exercício do trabalho em equipe, à disciplina consciente, à superação de
desafios, à persistência, ao planejamento e ao desenvolvimento das múltiplas
inteligências.
Utilizando a linguagem da fanfarra, não apenas como um mecanismo de
manifestação cívica, o projeto visa ser ainda um instrumento de integração cultural e
social.
7.5 CELEM
A oferta do CELEM – Língua Espanhola, Língua Francesa e Língua Inglesa
neste Estabelecimento de Ensino, atende o disposto na Resolução nº 3904/2008 –
SEED e a Instrução Normativa nº 019/2008 - SUED/SEED, que regulamenta o
funcionamento de cursos de Línguas Estrangeiras Modernas.
A oferta de ensino extracurricular, plurilinguista e gratuita do Curso Básico
de Espanhol, do Curso Básico de Língua Francesa e do Curso Básico de Língua
Inglesa é destinada aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculados
no Ensino Fundamental (anos finais) e no Ensino Médio.
Esta oferta é estendida aos professores e funcionários que estejam no
efetivo exercício de suas funções em estabelecimentos de ensino na Rede Pública
Estadual de Educação Básica, SEED e NRE, num total de até 10% das vagas sobre
o número máximo de alunos por turma.
A comunidade poderá usufruir dos cursos, num total de até 30% das vagas
sobre o número máximo de alunos por turma, desde que comprovada a conclusão
dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
56
8 PRINCÍPIOS LEGAIS E
DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
57
8.1 Objetivos
A ação pedagógica desenvolvida na escola tem como objetivo a formação
integral dos jovens, crianças e adolescentes que constituem sua comunidade
escolar. Assim, a educação é ofertada com vistas à formação de cidadãos críticos,
conscientes e sujeito de direitos e deveres, conforme preconiza a Constituição
Federal de 1988 e fortalece o Estatuto da Criança e do.
A educação realizada na escola abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana e no trabalho, bem como nas
manifestações culturais.
Os preceitos constitucionais são resguardados aos cidadãos, segundo o
artigo 206, que apresenta os seguintes princípios:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e
o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência e
instituições públicas e privadas de ensino;
IV – gratuidade de ensino em estabelecimentos oficiais;
V – valorização dos profissionais do ensino;
VI – gestão democrática do ensino público;
VII – garantia de padrão de qualidade.
O Colégio Hugo Simas tem como meta a formação do cidadão e o
atendimento à comunidade escolar, assegurando o direito à gratuidade de ensino,
as condições de igualdade de acesso e permanência, o respeito ao pluralismo de
ideias, a liberdade de ensino, a pesquisa e divulgação das ideias, a valorização dos
profissionais da educação, a gestão democrática e o padrão de qualidade de ensino,
previstos na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDBEN 9394/96).
Enquanto instituição de ensino público, preconiza como dever do Estado a
garantia da educação básica obrigatória e gratuita, organizada de forma intencional
e sistemática, tendo como mantenedor o Estado do Paraná, nos seus
representantes apresentados na forma da lei.
58
Ainda em atendimento a LDB 9394/96, visa a valorização das experiências
dos alunos fora da escola, ou seja, extraescolar e a vinculação da educação
ofertada nesse ambiente escolar como trabalho, e as práticas sociais.
A ação coletiva e refletida realizada na escola, tem como filosofia conduzir o
educando à inserção no mundo do trabalho e na vida pública, possibilitando-lhe
condições para o desenvolvimento pleno da cidadania e a formação do ser humano.
Assim, tem como propósito:
 Preparar
o
aluno
para
agir
com
autonomia,
solidariedade
e
responsabilidade, desenvolvendo a autoestima e conduzindo à construção
de um projeto de vida que considere o bem-estar pessoal e da comunidade.
 Desenvolver a capacidade do aluno em se comunicar, interagir, participar
e decidir em grupo, cooperando, respeitando o outro, compreendendo a
interdependência entre os seres humanos e a necessidade de partilhar em
projetos coletivos.
 Preparar o aluno para o ingresso no mundo do trabalho tendo como foco
a formação pessoal, o desenvolvimento das aptidões, o comportamento
social, o trabalho em equipe, a capacidade de decidir, tomar iniciativa,
partilhar decisões e atuar em grupo.
 Formar o aluno para o domínio da leitura, da escritura, da expressão oral,
do cálculo e da solução de problemas; para o despertar da curiosidade
intelectual, do senso crítico, da compreensão do real e da capacidade de
discernir e formar as bases que permitirão ao indivíduo continuar
aprendendo ao longo de toda a vida.
8.2 Filosofia do Colégio
A filosofia do Colégio Estadual Hugo Simas é expressa em sua proposta
pedagógica e no seu currículo. A proposta curricular elaborada conforme a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (L.D.B. nº 9394/96) para os anos iniciais e
finais do ensino fundamental, ensino médio e as Diretrizes para Educação no Estado
do Paraná, embutem mudanças na estrutura e funcionamento da Escola. Esta
necessita preparar as crianças e jovens para a vida, formando cidadãos capazes de
atuar com competência e dignidade na sociedade, de forma democrática. Deve
59
buscar um conjunto de práticas planejadas com o intuito de contribuir para a
apropriação do conteúdo, pelos alunos de maneira crítica e construtiva,
possibilitando que sejam capazes de interferir na realidade a fim de transformá-la.
8.3 Metodologia
A metodologia proposta tem sua base na concepção crítica de educação.
Tem como respaldo os pressupostos defendidos por educadores da atualidade que
compreendem a educação como transformadora. Os conteúdos ganham vida,
tornando-se dinâmicos. São trabalhados contemplando a realidade do aluno e a
possibilidade de uso no contexto social. O conteúdo e a metodologia são
compreendidos como elementos, nos quais a coerência deve ser mantida.
O conhecimento é o ponto de partida, nas diversas áreas. A estratégia de
ensino possibilita a apreensão do conhecimento e é realizada em conformidade com
as especificidades de cada área do conhecimento.
A escola atende às Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, que
adotam o currículo centrado em uma proposta por disciplina de ensino. Segundo as
diretrizes, o conhecimento produzido e seus determinantes políticos, econômicos,
sociais e ideológicos, quando relacionados à história das disciplinas escolares e às
teorias da aprendizagem, oferecem ao professor a possibilidade de fundamentação
para discussões curriculares mais aprofundadas e alteração de sua prática
pedagógica, conduzindo à organização do trabalho pedagógico a partir dos
conteúdos estruturante de cada disciplina.
O professor é reconhecido como um conhecedor do conteúdo, mas, é
também um mediador entre o conhecimento e o aluno. Respeita e valoriza o ser
humano e busca humanizar as relações desenvolvidas no contexto escolar. É ainda
um conhecedor das atividades pedagógicas. Envolvem-se em cursos, encontros e
outras atividades que visam a fundamentar a ação pedagógica.
A equipe pedagógica acompanha e assessora o professor nas atividades
pedagógicas, amparando-o na gestão da sala de aula e no processo de avaliação.
De posse do conhecimento e com o suporte necessário, o professor propicia
diferentes formas de interação da criança e do jovem com o conhecimento. Os
procedimentos metodológicos são variados e as estratégias inovadoras.
60
As aulas ultrapassam o acompanhamento do livro didático e envolvem o
aluno em pesquisas na internet, em livros e revista e jornais, de campo com os pais
e comunidade; trabalhos em grupo na sala e extraclasse; experimentos; atividades
variadas em laboratórios; excursões; visitas técnicas; uso de viso e televisão;
apresentações e outros.
Sempre buscando novos caminhos e a melhoria da qualidade de ensino, os
professores têm desenvolvido, dentre outras, as seguintes atividades em seu dia-adia:
 dinâmicas de grupo, valorizando a relação humana e buscando resgatar
autoestima;
 atividades individuais, envolvendo pesquisas bibliográficas em livros e Internet e
outras fontes;
 dinamização na utilização de recursos como vídeo, jornal, revistas, aparelhos de
som e outros;
 atividades em grupo com monitoria;
 atividades fora da sala com pesquisa de campo, visitas, palestras e participação
em eventos promovidos por outras instituições, porém em conformidade com a
formação do aluno;
 atividades na quadra e fora da escola, envolvendo o esporte, competições e
jogos em geral;
 excursões a cinemas, exposição, fábricas, entidades e outros locais, em
conformidade com os objetivos e conteúdos trabalhados nas diversas áreas do
conhecimento;
 projetos interdisciplinares dentro do período ou séries, bem como entre períodos
e outras escolas;
 aulas práticas no laboratório de Informática, laboratório de Biologia, Química e
Física;
 participação em projetos e programas da comunidade.
O esporte também é contemplado não somente nas aulas de educação
física, mas envolve outras atividades e outras áreas do conhecimento em uma
proposta interdisciplinar.
Como organização, é realizado um planejamento em conjunto, sendo
socializados por todos os professores.
61
A equipe pedagógica e a direção inserem-se nas atividades, proporcionando
condições para realização das atividades diferenciadas.
8.4
Concepções
8.4.1 Homem
O homem é um ser concreto, situado no tempo e no espaço. Está inserido
em um contexto histórico, ou seja, sócio-econômico-cultural-político. Dessa forma,
torna-se sujeito da educação, uma vez que a mesma deve promover o próprio
indivíduo e não propor forma de ajustá-lo à sociedade existente.
O homem da sociedade atual necessita envolver-se em seu contexto,
visando a transformar sociedade, tomando por base as necessidades do grupo.
Somente um homem consciente, pode transformar o mundo que o cerca.
Nesse cenário, a escola desenvolve papel importante na formação do
homem para atuar no seu universo, visto que a sociedade hoje, exige um cidadão
crítico, participativo, consciente de seu papel e com autonomia para decidir suas
próprias escolhas.
8.4.2 Sociedade
Vivemos hoje em uma sociedade informatizada e globalizada, na qual as
informações são transmitidas rapidamente. O avanço tecnológico, produzido pelo
uso de computadores nas empresas, bancos, mercados, cinemas, telecomunicações
e em todos os campos da sociedade, têm modificado a forma de agir e pensar do
ser humano, fazendo brotar uma nova sociedade, a que chamamos de sociedade do
conhecimento. Esta requer novas competências, exigindo um indivíduo atuante,
pensante, pesquisador e com autonomia intelectual.
Nessa sociedade, não cabe mais o homem alienado, dono de uma
consciência ingênua, que não se compromete com o seu mundo real e possui um
pensamento que reflete o pensamento e expressões de uma classe dominante. A
62
sociedade atual exige cidadãos que promovam dinamismo, removendo o caráter
estático da sociedade. As transformações são lentas. Ocorrem por meio do exercício
da democracia. Esta se inicia em ambientes educacionais, como a escola.
A democracia autêntica pressupõe que os indivíduos sejam coparticipantes
do poder, em forma de cogestão. Dessa forma, compete à escola, na condição de
instituição responsável pela formação do indivíduo, formar cidadãos para atuar e
transformar a sociedade, exercendo seu papel social dentro do grupo.
Não há receitas ou modelos a serem seguidos pela escola que tenha como
anseio enveredar na formação de cidadãos críticos e participativos. Mas, com
certeza, é preciso valorizar a formação humana em detrimento da formação técnica.
8.4.3
Escola
A escola, enquanto instituição educativa não pode permanecer alheia as
condicionantes sociais que a envolve, considerando promove a socialização do
indivíduo.
Ensinar implica em investir em um processo de conscientização, sendo
necessário construir um currículo que possibilite esse processo.
A escola necessita propiciar ao aluno um currículo escolar que contemple
conteúdos vivos, dinâmicos, indissociáveis da realidade. A escola é parte integrante
da sociedade, sendo influenciada por ela, ao mesmo tempo em que a influência.
O trabalho na escola deve ser pautado na elaboração de projetos que
possibilitem o estreitamento da relação escola-comunidade, envolvendo alunos, pais
professores, funcionários e comunidade em geral. Deve, ainda, investir em novas
formas de avaliar, bem como em propostas metodológicas inovadoras, visando a
proporcionar a aprendizagem significativa do aluno.
Assim, a escola torna-se intencional, sistemática e organizada para atender
a criança, o adolescente e o jovem de forma diferenciada da família e de outras
instituições. Cabe à escola a função de ensinar, visto que é instituição social criada
com esse fim.
63
8.4.4
Educação
A educação na sociedade atual necessita ir além de uma postura de
redenção ou reprodução da sociedade. Necessita atuar como mediação de um
projeto social que busca transformar a sociedade.
Impregnada de determinantes sociais, políticos e culturais, a educação
possui um papel ativo na sociedade. Assim, precisa ser desenvolvida de forma
crítica, no sentido de formar cidadão críticos que pensem, que criem, que produzam
em função das necessidades do grupo e que busquem o conhecimento.
Assim, não há neutralidade na educação, visto que a mesma implica em
escolha. Escolher um caminho é um ato político imerso em um contexto sóciocultural. Precisa-se colocar a educação a serviço da democratização da sociedade.
Somente um ensino democrático pode conduzir à democratização social.
8.4.5
Cultura
O termo “cultura” tem sido ampliado desde a antiguidade até nossos dias.
Segundo Holanda (2000), “cultura é o conjunto complexos dos códigos e padrões
que regulam a ação humana individual e coletiva, tal como se desenvolvem em uma
sociedade ou grupo específico, e que se manifestam em praticamente todos os
aspectos da vida: modos de sobrevivência, normas de comportamento, crenças,
instituições, valores espirituais, criações materiais etc.”. A cultura envolve as
características humanas que são aprendidas no convívio em sociedade, sendo
importante para sua preservação e desenvolvimento, a comunicação e a cooperação
que ocorrem entre os indivíduos. Regula também, a ação humana do indivíduo e do
coletivo, pois compreende um conjunto de códigos e padrões que estabelecem e
delimitam limites.
Dessa forma a cultura está presente no cotidiano das pessoas, bem como
nos valores e normas partilhados socialmente. As instituições sociais, tais como a
família, a escola, a igreja e outras, enfatizam o caráter socializador da cultura. A
cultura não é nata, mas aprendida no convívio social. Compete a escola participar do
processo de socialização da cultura.
64
A escola, enquanto instituição do saber, participa na produção e difusão da
cultura e também repassa a cultura popular. Cabe a escola, assumir seu papel
enquanto instituição nesse processo. Dessa forma, não podemos nos omitir frente
ao papel socializador que a escola possui, assumindo o compromisso de difundir a
cultura erudita, respeitando e valorizando a cultura popular como expressão do
nosso povo, na certeza de atender à diversidade cultural que nos envolve.
8.4.6 Conhecimento
A
sociedade
atual
também
é
conhecida
como
a
sociedade
do
conhecimento, pois as informações são produzidas e difundidas rapidamente. A
velocidade com que as informações são veiculadas impulsiona a construção e reconstrução do conhecimento, compreendendo-o como algo que não é pronto ou
acabado, mas construído diariamente nas relações sociais e com a natureza.
O conhecimento até então entendido como verdade absoluta, cede lugar à
construção sedimentada no contexto histórico-político-social-cultural.
Compreendendo que o conhecimento precisa ser construído e não
repassado, cabe à escola, a reorganização do seu papel, no sentido de proporcionar
ao indivíduo essa reconstrução. Para isso, a postura tradicional e reprodutora,
precisa ser substituída por uma postura crítica de ensino, na qual o aluno participa
ativamente, pensa, cria e constrói seu próprio conhecimento.
8.4.7
Infância
Nos dicionários de Língua Portuguesa, infância é definida como “período de
crescimento humano que abrange desde o nascimento até a puberdade”. Já o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), considera a infância, como o período
que vai do nascimento aos doze anos.
No entanto, a concepção de infância, vai além da simples definição. O
conceito que cada sociedade tem de infância é produto de sua evolução histórica, ou
seja, os significados e as valorizações não ocorrem de forma igual em todas as
sociedades, mas são construídas e modificadas de acordo com a organização de
cada sociedade.
65
No Brasil, o conceito de infância começou a sofrer alterações no início do
século XX, quando começou ser aceita a ideia que a criança possui necessidades
próprias que precisam ser levadas em consideração.
É, a partir da segunda metade desse século que a concepção de criança
assume novos contornos, impulsionada por vários fatores que intensificaram os
estudos na área, tais como, as mudanças no papel da mulher na sociedade, a
ampliação do número de mulheres que participam no mercado de trabalho, o
crescimento das cidades e a concentração da população nos grandes centros, as
transformações ocorridas na estrutura familiar e outros. O conceito de infância
modifica-se, passando a criança a ser vista como um ser ativo e participativo,
reconhecendo-a como cidadã.
Nesse contexto, passa a ser necessário reconhecer o caráter educacional da
educação infantil. Esse reconhecimento já foi contemplado com a implantação da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB n 9394/96 que estabeleceu a
estabeleceu como primeira etapa da educação básica e assegurou que essa
educação fosse realizada com base no critério de faixa etária, ou seja, em creches
até os três anos e em pré-escolas dos quatro aos seis anos.
Partindo dessas premissas, a escola de ensino fundamental necessita
promover formas de articulação da criança que advém da educação infantil, bem
como promover formas de articulação na passagem do quinto para o sexto anos do
ensino fundamental de nove anos.
O conhecimento necessário ao educador infantil perpassa pela competência
pedagógica que inclui gestão, planejamento, avaliação, conteúdos, organização dos
espaços e situações de aprendizagens.
8.4.8 Adolescência
Adolescência deriva de “Adolecere”, uma palavra latina que significa crescer,
desenvolver-se, tornar-se jovem” (BECKER, 1994, p. 8). Dessa forma, atualmente a
adolescência é considerada uma fase de transição entre a infância e a idade adulta,
na qual o adolescente não é considerado não é considerado nem adulto e nem
criança. Ocorre por volta, dos 12 anos até a segunda década de vida. O Estatuto da
Criança e do Adolescente, considera, em seu art. 12, a adolescência
a fase
66
compreendida entre doze e dezoito anos de idade. É caracterizada por mudanças
nos aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais e marcam os campos
intelectual e afetivo.
As mudanças estendem-se ao desenvolvimento social e pessoal, pelo qual o
adolescente vai descobrindo a si mesmo e aos outros, construindo sua
personalidade e os seus projetos de vida pessoal. Nessa fase, o adolescente
vivencia conquistas como a incursão de um novo papel, que modifica sua posição
frente ao mundo e que também o influencia em outros planos da vida dele. Nessa
fase, as glândulas produzem importantes hormônios que convergem para O
amadurecimento sexual e promovem a capacidade de reprodução.
A adolescência é um período de inquestionável importância para as pessoas
e para a escola, em especial, pelas modificações ocorridas no caráter social. Há um
aumento da importância do grupo de amigos. Os adolescentes temendo não serem
aceitos e valorizados pelos amigos, procuram agir de acordo com o que faz a
maioria, a fim processo de identificação com o grupo e seus componentes. Assim,
acentua-se a tendência à imitação e identificação. O grupo influencia a forma de se
vestir, de falar, de agir, até mesmo os gostos.
Do ponto de vista psicológico, adquirem uma nova e superior forma de
pensamento. Concebem os acontecimentos ao seu redor, de forma diferenciada de
como faziam até então. O pensamento passa a ser caracterizado por uma maior
autonomia e precisão de seu raciocínio, caracterizando o pelo surgimento e
desenvolvimento das operações formais, descrito por Piaget.
8.4.9
Cidadão/Cidadania
O termo cidadania tem muitas conotações. Preliminarmente poderíamos
entender que ser cidadão é ter assegurado o direito à participação social de modo
consciente – o que, por sua vez, só é possível quando o ser humano tem garantido o
direito ao trabalho. Em outras palavras, a cidadania aqui definida não possui o
mesmo sentido que lhe é atribuído pela concepção liberal, na qual a noção vinculase à criação dos meios que assegurem ao indivíduo o direito à propriedade. Pelo
contrário, admitimos que o exercício da cidadania ocorre quando os indivíduos têm
acesso às riquezas sociais que, através do trabalho, ajudam a construir. Isso não
67
significa por outro lado, entender a cidadania como direito a uma profissionalização
na escola secundária, nem mesmo como preparo ao vestibular.
Bem diferente disso, o direito ao trabalho deve ser entendido como
possibilidade de o indivíduo compreender as relações sociais que organizam essa
atividade em nossa sociedade brasileira contemporânea. De tal modo que essa
compreensão contribua nas formulações que esse indivíduo elabora para participar
das riquezas sociais. (MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1993).
Para que possamos ser educadores afinados com o nosso tempo, temos
que tomar parte no processo pedagógico, sendo um dos agentes decisivos na sua
autoria. É sempre bom lembrar que “as exigências das relações entre cidadania e
democracia não se situam apenas no plano dos princípios abstratos, mas ao
contrário, implicam práticas e situações bem concretas, pois essas é que tecem a
vida real das pessoas”. (SEVERINO, 1994).
8.4.10 Currículo
O currículo é um campo polêmico, permeado de ideologia, cultura e relações
de poder. Refere-se a uma realidade histórica, cultural e socialmente determinada,
refletidos em procedimentos didáticos administrativos que condicionam sua prática e
teorização. Sua elaboração é um processo complexo que envolve fatores lógicos,
epistemológicos, intelectuais e determinantes sociais, como o poder, interesses,
conflitos simbólicos e culturais, propósitos de dominação dirigidos por fatores ligados
à classe, raça, etnia e gênero.
Porém, como toda atividade pedagógica, o currículo se fundamenta em
pressupostos de natureza filosófica, tornando evidente a visão de mundo dos
envolvidos, visto que, como afirma Sacristán (1999, p. 61) “é a ligação entre a
cultura e a sociedade exterior à escola e à educação”. O currículo evidencia o
pensar e a ideologia da sociedade a qual a escola está inserida, sendo estes,
refletidos no ambiente escolar. Assim, o currículo é desenvolvido na escola em de
três níveis: formal, real e oculto.
O currículo formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de
ensino e é expresso em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas. O
currículo real é o que se materializa dentro da escola, ou seja, o que acontece no
68
cotidiano. O currículo oculto refere-se ao que não aparece no planejamento, mas é
aprendido diariamente em meio às práticas, atitudes, comportamentos, gestos
percepções que vigoram no meio social e escolar.
Estes três níveis têm coexistido na escola durante toda sua história, embora
o conceito de currículo tenha evoluído
através dos tempos, passando de uma
postura tradicional, com caráter técnico-prescritiva, a uma postura crítica e
libertadora.
Num processo de evolução, o currículo tem convivido com várias
abordagens, dentre as quais podemos citar o acadêmico, o humanístico, o
tecnológico e o reconstrucionista social.
O currículo tem o conhecimento como núcleo de educação. Valoriza a
transmissão de conhecimentos cabendo à escola desenvolver o raciocínio dos
alunos para uso das ideias e processos mais proveitosos ao seu progresso.
O currículo valoriza o indivíduo como ser dotado de uma identidade pessoal
que precisa ser descoberta, construída e ensinada, cabendo à educação, por meio
do currículo, propiciar experiências que desenvolvam a consciência para a libertação
e a auto realização.
No
currículo
tecnológico,
a
educação
consiste
na
transmissão,
comportamentos éticos, práticas sociais e habilidades que conduzam ao controle
social. O professor é detentor do saber, cabendo a ele planejar, programar e
controlar o processo educativo. O aluno é um ser passivo a quem resta absorver a
eficiência técnica e alcançar os objetivos que lhe foram propostos.
O currículo reconstrucionista social concebe homem e mundo de forma
interativa. O homem, por meio da reflexão, adquire consciência crítica para assumirse e ser sujeito do seu próprio destino. Compete à educação o papel de agente
social, com função de promover mudança, com vistas à transformação social. O
processo de ensino e aprendizagem deve constituir-se em uma prática social que
conduza à emancipação.
Assim compreendido, o currículo não fornece receitas prontas. O aluno
participa ativamente do processo de ensino e aprendizagem. O modo de ensino é
visto como dialógico e prático, requerendo um professor reflexivo que instiga e
fertiliza as ideias. Volta-se à prática, à reconstrução do conhecimento. Compreende
o homem pós-moderno como resultante das múltiplas culturas, ou seja, multicultural.
69
O currículo desenvolvido na escola busca contemplar os três níveis: legal,
real e oculto.
A proposta curricular é realizada em atendimento à LDB 9394/96, e às
diretrizes apresentadas nas Diretrizes Curriculares Estaduais e no Currículo Básico
do Estado do Paraná. Busca contemplar a realidade do aluno, sendo constituído de
conteúdos científicos, técnicos e gerais, necessários à formação do ser humano e do
cidadão,
desenvolvidos
de
forma
crítica
e
ativa,
trabalhados
em
ações
metodológicas que envolvam o aluno em procedimentos de trabalhos, pesquisa,
atividades extraclasse e outras que se adequem à realidade.
Juntamente com os aspectos legais e reais, são trabalhados valores,
hábitos, atitudes e outros aspectos que envolvam a formação do conhecimento e
humana.
Com vistas a consolidar à filosofia da escola como única, os professores,
juntamente com a equipe pedagógica, conversam, discutem trocam ideias e
experiências. Envolvem-se em projetos e atividades conjuntas, no sentido de ofertar
um
ensino
que
perpasse
pelo
trânsito
dos
saberes,
realizando
a
transdisciplinaridade que tem projetos como elo integrador do currículo.
Da mesma forma, a metodologia e a avaliação são discutidas e pensadas de
forma coletiva, envolvendo atividades individuais e em grupos, trabalhos entre
séries, turmas e turnos.
O planejamento anual é realizado no início do período letivo, propondo a
integração entre as áreas. Porém, a flexibilidade prevalece, visando a possibilitar a
adaptação curricular. Os professores realizam o plano de ação docente, efetuando o
planejamento anual.
A matriz curricular contempla a base nacional comum e a parte diversificada,
conforme as orientações da legislação.
8.4.11 Ensino e Aprendizagem
O fim político da ação educativa é o acesso e permanência do aluno na
escola. Porém, isso não basta ao processo de democratização social. É preciso
propor um currículo que garanta aprendizagem satisfatória e significativa dos
conteúdos científicos e culturais.
70
A criança tem hoje um acesso facilitado aos meios de comunicação e de
informação, bem como aos recursos tecnológicos. O aluno quando chega à escola,
já tem uma leitura de mundo a sua volta. A escola, para esse aluno, representa uma
forma de ampliar seus conhecimentos, agregando-lhe novas aprendizagens.
A escola não pode permanecer alheia à leitura do aluno. A sociedade solicita
que a escola possibilite que a criança desenvolva uma aprendizagem que amplie
seus conhecimentos e lhe fundamente para a vida pública e para o mundo do
trabalho. Nesse contexto, não há lugar para um modelo de escola reprodutora, na
qual a aprendizagem ocorra de maneira mecânica e passiva. É preciso inserir a
criança no curso de sua aprendizagem de forma ativa. É preciso um ensino ativo, no
qual o aluno participe, busque, pesquise, deseje aprender e aprenda a aprender.
A aprendizagem ativa é construída na interação do educando com os
conteúdos
socioculturais.
Um
ensino
que
proporcione
uma
aprendizagem
significativa necessita envolver ao aluno em ações, nas quais ele participa
ativamente, construindo seu conhecimento e compreendendo a realidade.
O aluno aprende nas relações que desenvolve com o conhecimento. O
professor auxilia o aluno a aprender, mas não transfere a aprendizagem a ele. O que
faz, é posicionar-se ante a criança, buscando modificar as condições de sua
aprendizagem, é propiciar situações para que esta ocorra, é ajudar no
desenvolvimento desse processo.
8.4.12 Avaliação
A avaliação da aprendizagem constitui um dos pilares do processo de ensino
e aprendizagem, considerando que possibilita o acompanhamento do aluno e do
processo educacional como um todo.
No final do século XX, houve uma intensificação dos estudos na área da
avaliação, propiciando avanços que culminaram na implantação e implementação de
propostas de avaliação em larga escala. Houve ainda, um aumento de eventos,
como congressos, encontros, seminários e curso nos quais tem sido discutido
incessantemente a avaliação da aprendizagem do aluno.
Este cenário trouxe repercussões na escola, influenciando mais o discurso
que a prática do professor.
71
Na busca pela construção do conhecimento, a avaliação vem sendo
discutida e modificada no ambiente escolar, rumando para uma avaliação mais justa
e igualitária, voltada a um ensino mais democrático, atendendo os princípios da
LDBEN 9394/96.
Na escola a avaliação é concebida como investigação da prática
pedagógica, sendo compreendida em uma dimensão formadora. Os dados
coletados pelos instrumentos de avaliação têm como fim subsidiar reflexões sobre o
processo de ensino e aprendizagem, promovendo o acompanhamento do processo
e o redirecionamento da prática pedagógica. A avaliação é compreendida como um
projeto intencional que necessita ser contemplado no planejamento, com vistas a
propiciar a reflexão e tomada de decisões acerca do processo de ensino e
aprendizagem.
8.5
Articulação entre anos iniciais e segundo segmento do Ensino
Fundamental
No colégio, o aluno de sexto ano é egresso, em sua maioria, de
escolas municipais, oriundos de diversas regiões da cidade. Faz-se necessário
promover a integração da criança na escola e nos anos finais do ensino
fundamental, promovendo o acolhimento e a inserção do aluno no processo de
ensino e aprendizagem.
A passagem dos anos iniciais para o sexto ano do ensino fundamental,
ocorre quando o aluno ainda é criança. Porém, é marcada por mudanças na
condução do ensino. Nos anos iniciais, o aluno é assistido por um professor. No
sexto ano, o aluno deixa de ser assistido por um professor que o atende em nas
diversas disciplinas e passa a ser atendido por um professor por disciplina.
Para articular os anos iniciais e anos finais do ensino fundamental, bem
como atender o aluno em suas necessidades, o colégio busca desenvolver ações de
integração desse aluno nas salas de aula e no colégio como um todo. Assim, a
articulação ocorre por meio de ações específicas realizadas pela escola e pela
comunidade escolar no geral.
No colégio, direção, equipe pedagógica, professores, funcionários se
organizam e se unem para incluir o aluno nas atividades diárias da escola.
72
Nas primeiras semanas de aula é realizada a avaliação diagnóstica em
todas as turmas. A partir dos dados levantados na avaliação, equipe pedagógica,
direção e professores se reúnem-se a fim de replanejar o plano proposto
inicialmente, de apontar ações e construir caminhos para suprir as necessidades e
superar as defasagens.
Em sala de aula, os professores procuram realizar atividades em grupo onde
os alunos ficam sob sua orientação, além de fazer o acompanhamento
individualizado dos mesmos.
O colégio oferta ainda a Sala de Apoio à Aprendizagem para alunos do sexto
e nono anos do Ensino Fundamental, em contraturno, nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática. O programa é destinado aos alunos que apresentam
dificuldades ou baixo rendimento escolar. Esse levantamento é realizado durante o
aluno letivo pelos professores e por meio dos resultados avaliação diagnóstica.
Considerando a importância da participação da família no processo de
ensino e aprendizagem, as ações são estendidas aos pais, com a realização de
reuniões, a fim de discutir a situação escolar dos filhos, expor as necessidades,
dificuldades, propor ações e alternativas para melhorias. Essas reuniões tem o
propósito de firmar compromisso entre a escola e os pais, tendo em vista o
acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem do aluno.
8.6 Articulação entre Ensino Fundamental e Ensino Médio
A passagem do aluno do Ensino Fundamental para o Ensino Médio ocorre
no período que coincide com o fim da infância e início da adolescência. Nesse
sentido, faz-se necessário a organização da escola para atender esse adolescente.
Buscando articular o Ensino Fundamental e Médio, são traçadas ações pela
comunidade escolar a serem desenvolvidas por toda comunidade escolar.
Nas situações de ensino e aprendizagem, as ações centram-se mais nas
atividades realizadas pelos professores e equipe pedagógica.
Com esse segmento, são realizadas reuniões com o grupo e com os pais e
alunos. É aplicada avaliação diagnóstica no início do ano letivo. Os resultados são
discutidos. São apresentados procedimentos para recuperar o aluno e superar as
defasagens, minimizando o impacto da divisão entre o ensino fundamental e médio.
73
A equipe pedagógica realiza acompanhamento individualizado ao aluno e
assistência ao estudo e aprendizagem, envolvendo os pais e professores, a partir da
indicação dos professores, sobre o rendimento escolar ou adaptação do aluno aos
estudos no Ensino Médio.
Considerando que as ações devem ser preventivas e não devem ocorrer
somente no Ensino Médio, o colégio oferta Sala de Apoio à Aprendizagem para
alunos que apresentam dificuldades ou baixo rendimento escolar no nono ano do
Ensino Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. O
levantamento para encaminhamento dos alunos é realizado durante o ano letivo,
pelos professores e por meio dos resultados da avaliação diagnóstica.
8.7 Educação Inclusiva
"A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos,
sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas,
devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais
forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com
independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os
alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de
seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e
injustiça social."
(SANCHEZ, 2005)
A inclusão educacional apoia-se em princípios que visam à aceitação das
diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa, à
aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da diversidade
humana.
Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de
forma livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de direito que exige
para si. Neste âmbito, a prática da inclusão social baseia-se em princípios como:
consideração das diferenças individuais, valorização de cada pessoa, convivência
dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação.
Tendo em vista o exposto acima, consideramos também aqueles que são
excluídos socialmente e não somente alunos com deficiências. Sendo assim, a
educação inclusiva abrange também alunos acometidos de alguma doença ou
impossibilidade, alunos oriundos de populações nômades e etnias, além dos alunos
em situação de risco, entre outros.
74
Um dos princípios norteadores das ações da SEED é a perspectiva da
inclusão de todos os alunos. As diretrizes curriculares, após debates realizados por
profissionais da educação, apresentam uma linha condutora da universalização ao
acesso à escola pública e gratuita para todos.
A inclusão na escola pressupõe ainda, um compromisso técnico e político
dos governantes, dos pais, familiares, professores, profissionais, todos os membros
da sociedade. O processo requer planejamento e mudanças sistêmicas políticoadministrativas na gestão educacional, que envolvem desde a alocação de recursos
governamentais até a flexibilização de currículos.
Na educação, incluir significa transformar o sistema educacional, de forma
a organizar os recursos necessários para alcançar os objetivos e as metas para uma
educação de qualidade que se estenda a todos os cidadãos, atendendo suas
necessidades.
Assim compreendida, a inclusão é tratada no Colégio como um processo
que se efetiva pela:
 Presença do aluno na escola enquanto sujeito como direito de estar na
escola junto aos demais colegas de sua faixa etária e na sua comunidade;
 Participação, o relacionamento livre de preconceito e discriminação, em
ambiente acessível para que realmente todos participem das atividades escolares,
com um currículo aberto e flexível e a construção de conhecimentos, assegurando
ao aluno estar na escola regular, participando, aprendendo e se desenvolvendo.
Para isso, adota um conjunto de princípios, como a valorização da
diversidade como elemento enriquecedor do desenvolvimento pessoal e social, o
desenvolvimento de currículos amplos que possibilitem a aprendizagem e
participação de todos o respeito às diferentes formas de aprender, o atendimento às
necessidades educacionais dos alunos, a acessibilidade física e nas comunicações
e o trabalho colaborativo na escola.
8.7.1
Educação Especial
A inclusão visa a atender a Constituição Federal de 1988, que em seu artigo
208, parágrafo III, preconiza que é dever do Estado garantir o atendimento
75
especializado aos portadores de deficiência física, bem como a LDBEN 9394/96, em
seu capítulo V.
No entanto, o processo de inclusão no Colégio visa a respeitar o direito
humano de igualdade, proporcionando as condições necessárias para que todos os
indivíduos tenham a acesso à escola e que todos, por meio dos encaminhamentos
metodológicos necessários e adequados, possam ter condições iguais de
desenvolvimento.
Conforme estabelece a LDBEN 9394/94, o atendimento educacional é feito
em classes regulares de ensino, bem como em salas com que atendam as
condições específicas do aluno, tais como salas de atendimento ao deficiente visual
e sala de atendimento ao deficiente auditivo. Ainda, em atendimento à referida lei, o
Colégio dispõe de serviço de apoio especializado a esses alunos, participando de
projetos promovidos pela comunidade e pelo Estado e, contando com professores
especialistas na área. As atividades realizadas no colégio, buscam envolver esses
alunos, participando de uma formação mais justa e igualitária a todos.
Também é proposto no currículo, o trabalho com discussões acerca da
inclusão e da diversidade humana, como intuito de formar cidadãos capazes de
tratar com naturalidade e normalidade as questões da pluralidade cultural e da
inclusão.
A Educação Especial aponta novas modalidades de ensino, em caráter
pedagógico ligado à educação escolar e ao ensino público.
Estabelece-se, também, de forma inovadora, a ampliação de sua oferta no
sistema, contemplando desde a Educação Infantil até os mais elevados níveis de
Ensino Superior.
A partir dessa concepção, fica evidente que há muitos alunos que
apresentam problemas ou dificuldades de aprendizagem, por razões inerentes à sua
complicação física, limitações sensoriais ou déficits intelectuais. Assim, o insucesso
na escola revela que não são apenas os alunos portadores de necessidades
especiais que apresentam necessidades referentes ao processo de aprendizagem e
que devem ser beneficiados com recursos humanos, técnicos, tecnológicos ou
materiais diferenciados que promoverão a sua inclusão.
76
Para o atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais, são
ofertados os serviços de apoio educacional especializado que constituem a rede de
Apoio da Educação Especial do Estado do Paraná.
São sistematizados por áreas de atendimento, fundamentos teóricometodológicos que nortearão a prática, nas escolas onde estiverem alunos
matriculados que apresentem deficiências, altas habilidades, superdotação e
condutas típicas (Síndromes e quadros psicológicos e neurológicos).
Os serviços e apoios especializados destinam-se ao atendimento de alunos
com necessidades educacionais especiais decorrentes:

Deficiências: mental, visual, física-neuromotora e surdez,

Condutas típicas de síndrome e quadros neurológicos, psicológicos;

Certas habilidades/ superdotação.
O Serviço de Apoio Pedagógico Especializado realiza-se no contexto da sala
de aula ou em contraturno, por meio de oferta de recursos humanos, técnicos,
tecnológicos, físicos e materiais, têm por objetivo possibilitar o acesso e a
complementação do currículo ao aluno.
Para
atuação
nesse
serviço,
o
Colégio
conta
com
professores
especializados, com habilitação em Educação Especial, considerando que essa é
uma exigência da legislação. Dentro das condições reais, disponibiliza atendimento
aos alunos em função das necessidades individuais, reconhecendo que a escola
tem como fim desenvolver as capacidades acadêmicas, cognitivas, afetivoemocionais e sociais, e o desenvolvimento pessoal de todos os educandos.
Porém, algumas dificuldades ainda são apontadas por professores e
funcionários na condução do processo de inclusão, tais como: a falta de formação
especializada e acompanhamento para os professores e funcionários, remetendo
somente aos formados na área e aos experientes, a função de suprir essa lacuna da
educação; necessidade de formação para atender às especificidades; necessidade
de incluir essa formação nos currículos de formação do professor e outros.
8.7.2 Diversidade Sexual
Considerando importante a necessidade de combater o preconceito e evitar
ações homofóbicas, que limita a vida com dignidade e que impõe dificuldades, o
77
Colégio atende o disposto no Parecer nº 01/09-CP/CEE, o Parecer 04/09 do
Ministério Público do Paraná e a Instrução Conjunta 02/2010-SEED/SUED/DAE.
Dado o descompasso que acompanha o registro nos documentos escolares,
ante a identidade de gênero não correspondente ao sexo, o aluno ou a aluno travesti
ou transexual, maior de 18 anos, que fizer seu requerimento por escrito solicitando a
inclusão de seu nome social nos documentos escolares, terá esse direito garantido.
8.8 Estágio Curricular Não Obrigatório
No Colégio Estadual Hugo Simas a modalidade de Estágio Curricular não
obrigatório é ofertada para alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio.
Para que as atividades do estágio extracurricular não obrigatório ocorram,
faz-se necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos envolvidos:
Agente de integração (intermediário), Unidade de Ensino (escola de ensino regular),
Instituição Concedente (unidade sede do estágio) e o Estagiário ( aluno).
O estágio dos estudantes, ainda que vise a preparação para o trabalho
produtivo, vai além da formação articulada para o mercado de trabalho, constitui-se
em atividade complementar à formação acadêmica e/ou profissional realizada por
livre escolha do educando. O estágio deverá estar em consonância com os objetivos
gerais do Projeto Político Pedagógico desta instituição de Ensino e atender os
objetivos pressupostos nessa proposta curricular dos níveis de ensino, conforme
Legislação vigente.
Para que o estágio possibilite ao educando a conquista de sua emancipação
socioeconômica e política através da aquisição de conhecimentos que permitam a
atuação do educando no mundo do trabalho a formação do sujeito deve ser
contemplada pelas diferentes disciplinas em prol da aquisição pelo aluno de
subsídios teóricos historicamente construídos que possam ser integrados a prática
do Estágio e permitam a utilização do estágio para além da escola, para a formação
integral do sujeito.
A legislação referente ao Estágio Curricular dispõe na Lei Diretrizes e Bases
da Educação Nacional 9394/96:
78
Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para a realização
dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em
sua jurisdição.
O Estágio Curricular segue as orientações contidas na LDBEN 9394/96, as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, instituída pela Resolução
CNE/CEB Nº 03 de 26 de junho de 1998 que estabelece:
Art. 4º. As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes
dessas propostas incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento
dos conteúdos, previstos pelas finalidades do Ensino Médio estabelecidas pela lei:
IV – domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que
presidem a produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em
seus produtos com em seus processos, de modo a ser capaz relacionar a
teria com a prática e o desenvolvimento da flexibilidade para novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
E culmina em 2008, com a Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, que
dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação
das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 10 de maio de
1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis no 6.494, de 7
de setembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82
da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 60 da Medida Provisória no
2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
A Lei 11.788 dispõe:
Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de
educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais de Ensino Fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o
itinerário formativo do educando.
§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento
do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
79
Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de
ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja
carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória.
Como descrito acima, o Estágio Curricular não obrigatório ofertado pelo
Colégio Estadual Hugo Simas, tem sua base legal na LDBEN nº 9394/96, na
DCNEM de 1998 e na Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, além de estar
regulamentado pelo PPP e Regimento Interno da Instituição.
Quanto a Unidade de Ensino faz necessário o cumprimento dos seguintes
itens:
I – Acompanhar as práticas de estágios desenvolvidos pelo aluno, de forma
não-presencial através de relatórios emitidos semestralmente pela Unidade
Concedente;
II – Informar aos professores das turmas que tiveram alunos que realizam
estágios não-obrigatórios para que os professores possam contribuir com a
relação teoria-prática;
III – Observar e registrar junto com o aluno a relevância do estágio para a
sua formação para o mundo de trabalho.
Quanto a Unidade Concedente/ Agente de Integração se faz
necessário o cumprimento dos seguintes itens:
I – Firmar termo de compromisso (três vias);
II – Plano de estágio constando às atividades desenvolvidas pelo estagiário;
III – Vinculação das atividades com o campo de formação acadêmico/
profissional;
IV – Vinculação a uma situação real de trabalho;
V – Adoção de horário de Estágio que não coincida com o horário de aulas;
VI – O aluno não pode ter vínculo empregatício com a instituição que
pretende estabelecer o vínculo com estagiário;
VII – O estágio não pode exceder a (dois) anos;
80
VIII – Estabelecer termo de compromisso entre as instancias envolvidas e
zelar pó seu cumprimento;
IX – Emitir relatório semestral das atividades de desempenho do estagiário e
enviar à unidade de ensino.
Quanto ao papel do aluno estagiário se faz necessário o cumprimento dos
seguintes itens:
I - Cumprir as normas estabelecidas no termo de compromisso firmado com
a unidade concedente;
II - Estabelecer horário do Estágio de acordo com as orientações da Unidade
desde que não interfiram no período escolar;
III - Desta forma fica estabelecido os itens que devem ser cumpridos e os
responsáveis para sua execução na modalidade de Estágio Curricular nãoobrigatório.
8.9 Equipe Multidisciplinar
A Equipe Multidisciplinar foi organizada no Colégio, atendendo ao disposto
na Lei nº 10.639/03, Parecer do CNE/CP nº 03/04; Resolução do CNE/CP nº 01/04;
Deliberação nº 04/2006 do CEE/PR e a Instrução nº 017/2006 – SUED / SEED. Para
tratar da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena. É formada por um pedagogo, um
representante dos funcionários, dois professores da área de Ciências Humanas, dois
professores da área das Ciências Exatas, e um professor da área das Ciências
Biológicas.
O objetivo do trabalho da Equipe Multidisciplinar é despertar nos educandos
e na comunidade escolar o respeito pela diversidade e ao mesmo tempo reconhecer
a importância da contribuição dos povos africanos, indígenas e asiáticos para a
colonização e desenvolvimento do nosso país.
O embasamento teórico que sustenta as ações tem como ponto de partida o
Caderno Temático – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e o volume II dos
Cadernos Temáticos Desafios Educacionais Contemporâneos – Educando Para as
Relações Étnico-Raciais II.
81
9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL – 6º AO 9º ANO
82
9.1 ARTE
Concepção da Disciplina
O trabalho com a Arte propõe o conhecimento estético e a arte como
linguagem e forma de expressão. A Arte, compreendida como produção, expressa a
cultura por meio de manifestações materiais e imateriais. O seu papel na educação
visa a propiciar uma aproximação e uma reflexão sobre a diversidade manifestações
culturais. A Arte necessita considerar às várias dimensões da cultura, sem privilegiar
a produção, dita popular ou erudita, considerando toda manifestação artística como
produção cultural; os conjuntos de elementos que compõem as diferentes
linguagens serão abordados, a partir de diferentes produções artísticas, conforme o
nível de compreensão dos educadores; a Arte como forma de comunicação e como
veículo transmissor da cultura e de bagagem cultural do indivíduo; valorização
individual e coletiva e tornar o sujeito capaz de compreender, condizer e colaborar
para a manutenção ou transformação da sociedade.
Objetivos

Instrumentalizar o aluno com o conjunto de saberes em Arte, que permitam
utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações
culturais.

Educar o aluno esteticamente nas linguagens: música, teatro, dança e artes
visuais.
Conteúdos
6º ANO
MÚSICA
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
 Altura
Elementos formais
 Duração
83
 Timbre
 Intensidade
 Densidade
Composição
 Ritmo
 Melodia
 Escalas:
- diatônica,
- pentatônica,
- cromática,
Movimentos e períodos
- improvisação
 Greco-Romana
 Oriental
 Ocidental
 Africana
ARTES VISUAIS
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
CONTEÚDOS
BÁSICOS

Ponto.

Linha.

Textura.

Forma.

Superfície.

Volume.

Cor.

Luz.

Bidimensional.

Figurativa.

Geométrica, simétrica.

Técnicas: Pintura, escultura,
arquitetura
84

Gêneros: cenas da mitologia ...

Arte Greco-Romana.

Arte Africana.

Arte Oriental.

Arte Pré-Histórica.
TEATRO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
 Personagens: expressões
Elementos formais
corporais, vocais, gestuais e faciais.
 Ação.
 Espaço.
 Enredo, roteiro, espaço cênico e
Composição
adereços.
 Técnicas: jogos teatrais, teatro
direto e indireto, improvisação,
manipulação, máscara...
Movimentos e períodos
 Gênero: tragédia, comédia e circo.
 Grego-Romana.
 Teatro Oriental.
 Teatro Medieval.l
 Renascimento.
DANÇA
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
Elementos formais
CONTEÚDOS
BÁSICOS

Movimento Corporal.

Tempo.

Espaço.
85
Composição

Kinesfera, Eixo, Ponto de Apoio,
Movimentos articulares, fluxo (livre
e interrompido).

Rápido e lento.

Formatação, Níveis (alto, médio e
baixo) Deslocamento (direto e
indireto).
Movimentos e períodos

Dimensões (pequeno e grande).

Ténica: improvisação .

Gênero: Circulo.

Pré-história.

Greco-Romana.

Renascimento.

Dança Clássica.
7º ANO
MÚSICA
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
 Altura.
 Duração.
 Timbre.
Elementos formais
 Intensidade.
 Densidade.
 Ritmo.
 Melodia.
 Escalas.
 Gêneros: folclórico, indígena, popular e
86
Composição
étnico.
 Ténicas: vocal, instrumental e mista
improvisação.
Movimentos e
 Música popular e étnica (ocidental e
períodos
oriental).
ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Elementos formais
Composição
Movimentos e Períodos

Ponto.

Linha.

Forma.

Textura.

Superfície.

Volume.

Cor.

Luz.

Proporção.

Tridimensional.

Figura e fundo.

Abstrata.

Perspectiva.

Técnicas:
Pintura,
escultura,
modelagem, gravura.

Gênero: Paisagem. Retrato, natureza
morta.

Arte indígena.

Arte popular.

Brasileira e paranaense.
87

Renascimento.

Barroco.
TEATRO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICO
 Personagem:
expressões
corporais,
vocais, gestuais e faciais.
Elementos formais
 Ação.
 Espaço.
Composição
 Representação,
leitura
dramática
e
cenografia.
 Técnicas:
jogos
teatrais,
mímica,
improvisação, formas animadas...
 Gêneros: rua e arena e caracterização.
Movimentos e períodos
 Comédia Dell`arte.
 Teatro popular.
 Brasileiro e paranaense.
 Teatro africano.
DANÇA
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Elementos formais

Movimento Corporal.

Tempo.

Espaço.

Ponto de Apoio, Rotação, Coreografia,
Salto e Queda, Peso (leve e pesado)
Fluxo (livre, interrompido e conduzido).
88
Composição

Lento, rápido e moderado.

Níveis (alto, médio e baixo) Direção
Gênero: Folclórica, popular e étnica.
Movimentos e períodos

Dança Popular.

Brasileira.

Paranaense.

Africana.

Indígena.
8º ANO
ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos

Linha.

Forma.

Textura.

Superfície.

Volume.

Cor.

Luz.

Semelhanças.

Contrastes.

Ritmo Visual.

Estilização.

Deformação.

Técnicas: desenho, fotografia,
áudio
visual e mista.

Indústria Cultural.

Arte no século XX.

Arte contemporânea.
89
MÚSICA
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
 Altura.
 Duração.
Elementos formais
 Timbre.
 Intensidade.
 Densidade.
 Ritmo.
 Melodia.
Composição
 Harmonia.
 Tonal, modal e a fusão de ambos.
 Técnicas: vocal, instrumental e mista.
 Indústria Cultural.
 Eletrônica.
Movimentos e períodos
 Minimalista.
 Rap, Rock, Técno.
TEATRO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
 Personagem:
expressões
corporais,
vocais, gestuais e faciais.
Elementos formais
 Ação.
 Espaço.
 Representação no Cinema e Mídias.
 Texto Gramático.
 Maquiagem.
 Sonoplastia.
Composição
 Roteiro.
90
 Técnicas:
jogos
teatrais,
sombra,
adaptação cênica...
 Indústria Cultural.
 Realismo.
Movimento e período
 Expressionismo.
 Cinema Novo.
DANÇA
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
 Movimento Corporal.
Elementos formais
 Tempo.
 Espaço.
 Giro, Rolamento, Saltos.
Composição
 Aceleração e desaceleração.
 Direções (frente, atrás, direita e
esquerda) Improvisação,
Coreografia, Sonoplastia, Gênero:
Indústria Cultural e espetáculo.
 Hip Hop.
 Musicais.
Movimentos e Períodos
 Expressionismo.
 Indústria Cultura.
 Dança Moderna.
9º ANO
MÚSICA
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
91
 Altura.
 Duração.
Elementos formais
 Timbre.
 Intensidade.
 Densidade.
 Ritmo.
 Melodia.
Composição
 Harmonia.
Técnicas: vocal, instrumental e mista.
 Gêneros: popular, folclórico e étnico.
Movimentos e períodos

Música Engajada.

Música Popular Brasileira.

Música Contemporânea.
ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Elementos formais
Composição

Linha.

Forma.

Textura.

Superfície.

Volume.

Cor.

Luz.

Bidimensional.

Tridimensional.

Figura fundo.

Ritmo visual.

Técnica: pintura, grafite, performance...
92

Gêneros: paisagem urbana, cenas do
cotidiano...
Movimentos e períodos

Realismo.

Vanguardas.

Muralismo a arte latino-americana.

Hip Hop.
TEATRO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Personagem.

Expressões corporais, vocais, gestuais
Elementos formais
e faciais.

Ação.

Espaço.

Técnicas:
Monólog,
jogos
teatrais,
direção, ensaio, Teatro-Forum ...
Composição
Movimentos e períodos

Dramaturgia.

Cenografia.

Sonoplastia.

Iluminação.

Figurino.

Teatro Engajado.

Teatro do Oprimido.

Teatro Pobre.

Teatro do Absurdo.

Vanguardas.
93
DANÇA
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
 Movimento Corporal.
Elementos formais
 Tempo.
 Espaço.
 Kinesfera, Ponto de Apoio, Peso, Fluxo,
Quedas,
Composição
Saltos,
Giros,
Rolamentos,
Extensão (perto e longe).
 Coreografia, Deslocamento.
 Gênero: Performance e moderna.
 Vanguardas
 Danças Modernas.
Movimentos e períodos
 Dança Contemporânea.
Metodologia
A metodologia no ensino de Arte envolve atividades diferenciadas, em
conformidade com o conteúdo trabalhado. Serão trabalhadas exposições orais com
a participação do aluno.
Com as Artes Plásticas e Visuais serão realizadas atividades com
composição, citações, apresentações, debates, textos, exposição de trabalhos,
exposição oral, viagem cultural, discussão em grupo, improvisação através de
linguagem não-verbal, ensaio de pequenos trechos teatrais, dramatização de peças
de cantores conhecidos ou não, expressão através de gestos, palavras cenas
diversas, apresentação de peças criadas pelos próprios alunos. Serão realizadas
ainda, atividades que conduzam à identificação dos elementos plásticos e produções
artísticas, análise dos elementos da composição nas diferentes formas de produção
artísticas, pesquisa de materiais utilizados na composição e produções artísticas
utilizando elementos plásticos e formas de composição pesquisadas.
94
Com a música, serão desenvolvidas atividades envolvendo audição e
análise de diversas composições musicais, criação de sonoplastia, movimento,
ritmo, experiências sonoras e visuais, canto. Comparação das diferentes formas e
gêneros musicais.
Com
o
teatro,
serão
realizadas
atividades
com
organização
da
representação teatral, improvisação, identificação dos elementos do teatro e sua
realização, conhecimento do corpo e sua expressividade através de jogos,
elaboração de textos, confecção de figurinos e sonoplastia.
Avaliação
A avaliação no ensino de Arte processa-se de forma diferenciada,
considerando as especificidades da área. Para avaliar, serão utilizados:
 trabalhos em grupo, discussão, análises, tendo o cotidiano como ponto
de partida;
 atividades envolvendo análise e discussão de vídeos e CD’s;
 dinâmicas de grupo;
 apresentações, pesquisas, seminários, trabalhos práticos, relatórios,
composições, montagem de peças teatrais e outros.
Será considerado ainda a participação e o envolvimento do aluno nas
atividades práticas e nos trabalhos.
Referências
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação do Ensino
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte. Brasília: MEC / SEF.
DUARTE JUNIOR, J. F. Fundamentos Estéticos da Educação. Campinas, SP:
Papirus, 1995.
FERRAZ, M., FUSARI, M. R. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez,
1993.
95
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar,1979.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
Texto elaborado pelos participantes dos encontros de formação continuada /
Orientações Curriculares. Curitiba: SEED / DEM, 2003 / 2005.Mimeo.
_________. Departamento de Ensino de primeiro grau. Currículo básico para a
escola pública do Paraná. Curitiba: SEED / DEPG, 1992.
PEIXOTO. M. I. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas, SP:
Autores Associados, 2003.
PENNA, M. (coord.). É este o ensino de arte que queremos? Uma análise das
propostas dos parâmetros curriculares. João Pessoa: Editora Universitária A
CHILA/PPGE, 2001.
PILLAR, A. D. (org.). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre:
Mediação, 1999.
ROSSI, M. H. W. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre:
Mediação, 2003
DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008.
9.2 CIÊNCIAS
Concepção da Disciplina
A proposta de Ciências tem como pressuposto teórico a intenção de
contribuir com a formação de indivíduos autônomos, com uma visão ampla de
mundo, capazes de nele intervir, na transformação de sua realidade como cidadãos
competentes, informados e críticos.
A estrutura de área do ensino de Ciências está organizada sobre as
concepções e práticas educativas que reúnem noções, conceitos e habilidades para
a aquisição de conhecimento científico e tecnológico
Esses conhecimentos se relacionam aos fenômenos naturais explicados por
uma concepção de Ciências que se constrói e reconstrói num processo histórico, e
que não é neutra, pois sofre influências sociais, políticas, econômicas e culturais
estando sujeita a acumulação e rupturas. Os alunos deverão perceber nos
96
conhecimentos científicos a relação existente entre Ciências, Tecnologias e
Sociedade.
Os recortes de conteúdos dos conhecimentos científicos foram selecionados
e organizados de modo articulado, permitindo uma visão global de natureza,
explicada pelos seus diversos ramos: Astronomia, Biologia, Física, Geologia
Química. Os educandos poderão, assim, compreender as causas e os efeitos dos
fenômenos
sobre
Universo,
espaço,
tempo,
matéria,
energia,
equilíbrio,
transformação e vida, no enfoque dos quatro eixos temáticos: Terra e Universo, Vida
e Ambiente, Ser Humano e Saúde e Tecnologia e Sociedade.
Os Temas Transversais perpassam os conteúdos de acordo com
abordagem relacionada à ética, à saúde, ao meio ambiente, à pluralidade cultural,
ao trabalho e consumo e à orientação sexual.
Os conteúdos aqui tratados possibilitam uma flexibilização, conforme as
características e as necessidades da clientela escolar, como também permitem ser
ajustados à proposta pedagógica que a escola pratica.
Objetivos
 Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em
sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive, em
relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do
ambiente;
 Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento
e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social,
econômica, política e cultural;
 Identificar relações entre conhecimentos científicos, produção de
tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução
histórica, e compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades
humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas
científico-tecnológicas;
 Compreender a saúde pessoal, pessoal, social e ambiental com bens
individuais e coletivos q eu devem ser promovidos pela ação de diferentes
agentes;
97
 Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos,
procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar;
 Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados com energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
 Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para
coleta, comparação entre explicações, organização e discussão de fatos e
informações;
 Valorizar o trabalho em grupo e ser capaz de agir crítica e
cooperativamente para a construção coletiva do conhecimento.
Conteúdos
6º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Universo.

Sistema Solar.

Movimentos terrestres.

Movimentos celestes.

Astros.

Constituição da matéria.
Sistemas biológicos

Níveis de organização.
Energia

Formas de energia.

Conversão de energia.

Transmissão de energia.
Astronomia
Matéria
98
Biodiversidade

Organização dos seres vivos.

Ecossistemas.

Evolução dos seres vivos.
7º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
 Astros.
Astronomia
Matéria
Sistemas
Biológicos

Movimentos terrestres.

Movimentos celestes.

Constituição da matéria.


Célula.
Morfologia e fisiologia dos
seres vivos.
Energia
Biodiversidade


Formas de energia.
Transmissão de energia.



Origem da vida.
Organização dos seres vivos.
Sistemática.
99
8º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Astronomia

Origem e evolução do Universo.
Matéria

Constituição da matéria.
Célula.
Sistemas
Biológicos

Morfologia e fisiologia dos seres
vivos.
Energia

Formas de energia.
Biodiversidade

Evolução dos seres vivos.
9º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
CONTEÚDOS
BÁSICOS

Astros.

Gravitação universal.

Propriedades da matéria.
100

Morfologia e fisiologia dos seres
vivos.

Mecanismos de herança genética.

Formas de energia.

Conservação de energia.

Interações ecológicas.
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
Metodologia
O professor pode ampliar ou adequar os assuntos de acordo com a
heterogeneidade dos alunos, considerando as especificidades regionais do país, a
problemática local, acontecimentos da comunidade ou fatos episódicos em destaque
na mídia.
As atividades de Ciências serão elaboradas considerando a mobilização dos
conhecimentos a partir de vivência, cultura e tradição dos educandos. Visam instigalos a revelar os conhecimentos prévios, propiciando gerar situações de conflito
cognitivo entre os saberes do senso comum e a apropriação das noções e dos
conceitos científicos, contribuindo com a reorganização de ideias e a construção
significativa do conhecimento.
As atividades foram pensadas com o intuito de incentivar os diálogo não
apenas entre alunos como também entre alunos e professor, favorecendo a troca de
experiências, o debate e a socialização dos resultados e das conclusões.
As atividades possibilitam que os alunos ampliem os conhecimentos para
além da sala de aula, sugerindo a busca de informações em fontes variadas; a
investigação de problemas e de simulações; a pesquisa; o estudo do meio; a
utilização de vários recursos didáticos como jogos, fotos, vídeos, etc.
101
Ao
realizar
as
atividades,
os
alunos
estarão
sistematizando
seus
conhecimentos por meio das habilidades de observação, de experimentação, de
comparação, de estabelecimento de relações, e na solução de problemas
investigativos, próprios da natureza da Ciência, contribuindo com a formação de
cidadãos críticos e participativos sobre o meio social em que vivem.
Avaliação
A avaliação não é mais considerada um momento final do processo de
ensino. Uma conotação mais abrangente tem sido concebida.
A avaliação deve fornecer ao professor informações sobre o que foi
apreendido pelos alunos. Ela possibilita verificar se seus objetivos foram alcançados
e informa ao aluno sobre seu desempenho, avanço e dificuldades.
O desenvolvimento das capacidades do aluno deve estar relacionado à
aprendizagem de todos os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais);
para tanto, diversos instrumentos serão utilizados para que se possa avaliar cada
um deles.
Os critérios de avaliação precisam ser bem claros para ambos os lados,
professor aluno. Esses critérios, somente tornam claras as expectativas de
aprendizagem e apontam as experiências educativas tidas como essenciais para o
desenvolvimento e socialização dos alunos.
Nem todos os conteúdos trabalhados ao longo de um determinado ciclo são
expressos nos critérios, somente os fundamentais e necessários à aprendizagem do
próximo ciclo.
Não se deve considerar a prova como única forma de avaliação, pois esta
deve ter uma conotação mais abrangente. São várias as formas possíveis para
avaliar o aluno: prova escrita, prova oral, trabalhos realizados em casa ou em
classe, trabalhos em grupos, participação, entre outras.
É importante que o professor comente, reveja e registre todos os aspectos
relevantes de diferentes trabalhos realizados, apontando erros, que também fazem
parte do processo ensino-aprendizagem. O erro deve ser devidamente tratado e
trabalhado pelo professor, permitindo ao aluno ter consciência de seu desempenho
ao longo do processo de aprendizagem. O erro também aponta para eventuais
necessidades de modificações no planejamento.
102
Essa analise conjunta do que foi produzido ao longo do processo escolar é
muito importante para o professor e aluno. A auto avaliação faz parte desse contexto
e leva o aluno a uma reflexão critica de suas atitudes, pois o estimula a refletir sobre
seu próprio desempenho.
Referências
BORTOLOZZO, Silvia. Projeto educação para o século XXI. Silvia Bortolozzo,
Suzana Maluhy – 1ª ed. – São Paulo: Moderna, 2002.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura; Secretaria do Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências. Brasília: MEC – SEF.
GOWDAK, Demétrio. Coleção Ciências, novo pensar. Demétrio Gowdak, Eduardo
Martins. São Paulo: FTD, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino de primeiro
grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:
SEED / DEPG, 1992.
DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica – 2008.
9.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
Concepção da Disciplina
O trabalho é uma atividade inerente do ser humano. Para exercer o labor,
o indivíduo necessita conhecer seu corpo, dominá-lo e aprender como tratá-lo.
É preciso ter clareza da importância da educação física como componente
obrigatório do currículo escolar, tendo em vista à saúde e o bem estar físico,
considerando que, ao chegar à vida adulta, o aluno tenha consciência, entendimento
e gosto pela atividade física.
Na organização de critérios para organização do ensino de educação física
nas
escolas,
devem
ser
considerados
alguns
pressupostos
teóricos
e
103
metodológicos, tais como os aspectos sócio cognitivos, a visão do aluno como
sujeito da aprendizagem, a realização de aulas diversificadas, a compreensão do
saber como forma superadora e as aulas como espaço da diversidade.
Dessa forma, o ensino da educação física na escola, necessita ser
desenvolvida de forma crítica, partindo de pressupostos de uma pedagogia
libertadora, compreendida dentro de uma prática social, como uma disciplina de
intervenção social.
Nesse contexto, o professor precisa se perceber situado num contexto
socialmente construído e estabelecido. Necessita assumir uma postura crítica e de
agente do processo de ensino e aprendizagem que, através da instrumentalização,
apresenta ao aluno a contraposição do saber produzido e do senso comum, no
sentido de provocar a catarse e, consequentemente, a reelaboração do
conhecimento.
Objetivos
A Educação Física escolar tem como objetivo conduzir o aluno a refletir
sobre a cultura corporal. Assim contribui para a afirmação dos interesses de classes
das camadas populares, na medida em que se desenvolve uma reflexão pedagógica
sobre os valores como solidariedade, substituindo o individualismo.
Busca enfatizar a liberdade de expressão dos movimentos e a emancipação
como superação da dominação e submissão do homem.
Visa ainda educar o aluno por meio do movimento, contemplando as
dimensões sociais, afetivas, emocional etc.
Conteúdos
6º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Esportes

Coletivos.

Individuais.
104
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas

Jogos e brincadeiras populares.

Brincadeiras de cantigas de roda.

Jogos de tabuleiro.

Jogos cooperativos.

Danças folclóricas.

Danças de rua.

Danças criativas.

Ginástica rítmica.

Ginástica circense.

Ginástica geral.

Lutas de aproximação.

Capoeira.
7º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Esporte
Jogos e brincadeira

Coletivos.

Individuais.

Jogos e brincadeiras populares.

Brincadeiras e cantigas de roda.

Jogos de tabuleiro.
105
Dança
Ginástica
Lutas

Jogos cooperativos.

Danças folclóricas.

Danças de rua.

Danças criativas.

Danças circulares.

Ginástica rítmica.

Ginástica circense.

Ginástica geral.

Lutas de aproximação.

Capoeira.
8º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Esporte
Jogos e brincadeira
Dança
Ginástica
Lutas

Coletivos.

Radicais.

Jogos e brincadeiras populares.

Jogos de tabuleiro.

Jogos dramáticos.

Jogos cooperativos.

Danças criativas.

Danças circulares.

Ginástica rítmica.

Ginástica circense.

Ginástica geral.

Lutas com instrumento mediador.

Capoeira.
106
9º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas

Coletivos.

Radicais.

Jogos de tabuleiro.

Jogos dramáticos.

Jogos cooperativos.

Danças criativas.

Danças circulares.

Ginástica Rítmica.

Ginástica Geral.

Lutas com instrumento mediador.

Capoeira.
Metodologia
O trabalho com a Educação Física Escolar busca contemplar várias
competências, de forma que todos os alunos sejam incluídos e as diferenças
individuais sejam superadas, resultando em oportunidades
para trocas e
enriquecimento do próprio trabalho.
O trabalho com a Educação Física Escolar será realizado com atividades
teóricas em sala de aula e práticas realizadas nas quadras, envolvendo conteúdos
do esporte, jogos, ginástica, atividades rítmicas e expressivas.
Será incentivada a participação em campeonatos e jogos escolares.
107
As aulas serão utilizadas como motivação da valorização das atividades
físicas e participação do aluno em atividades que visam o bem estar físico, psíquico
e mental.
Serão promovidas atividades esportivas, tais como campeonatos internos
em várias modalidades esportivas, bem como artísticas, envolvendo apresentação
de dança e ginástica.
Avaliação
A avaliação será realizada de forma contínua, por meio da observação direta
do aluno nas atividades programadas.
A auto avaliação será utilizada como componente da avaliação, no intuito do
aluno se auto avaliar e se conhecer.
Os critérios da avaliação primam pela valorização da participação e
envolvimento do aluno nas atividades, em detrimento dos resultados alcançados.
Em atividades teóricas, serão ainda envolvidas provas, trabalhos, atividades
extraclasses e outras.
Referências
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura; Secretaria do Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física. Brasília: MEC – SEF.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino de primeiro
grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED / DEPG,
1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares do Ensino
Fundamental: Educação física. Curitiba: SEED, 2006.
108
9.4 GEOGRAFIA
Concepção da Disciplina
Tanto a Geografia tradicional como a Geografia marxista ortodoxa,
negligenciou a relação do homem com a natureza em sua dimensão sensível de
percepção do mundo. O cientificismo positivista da Geografia tradicional, por negar
ao homem a possibilidade de um conhecimento que passasse pela subjetividade do
imaginário. O marxismo ortodoxo, por tachar de idealismo alienante qualquer
explicação subjetiva e afetiva da relação da sociedade com a natureza.
O ensino da Geografia pode levar os alunos a compreenderem de forma
mais ampla a realidade, possibilitando que nela interfiram de maneira mais
consciente e propositiva. Para tanto, porém é preciso que eles adquiram
conhecimentos, dominem categorias, conceitos e procedimentos básicos com os
quais este campo de conhecimento opera e constitui suas teorias e explicações, de
modo a poder não apenas compreender as relações socioculturais e o
funcionamento da natureza às quais historicamente pertencem, mas também
conhecer e saber utilizar uma forma singular de pensar sobre a realidade: o
conhecimento geográfico.
A divisão da Geografia em campos de conhecimento da sociedade e da
natureza tem propiciado um aprofundamento temático de seus objetivos de estudo.
Essa divisão é necessária, como recurso didático, para distinguir os elementos
sociais ou naturais, mas é também artificial, na medida em que o objetivo da
geografia é explicar e compreender as relações entre sociedade e a natureza e
como ocorre a apropriação desta por aquela. Na busca dessa abordagem relacional,
a geografia tem que trabalhar com diferentes noções espaciais e temporais, bem
como com os fenômenos sociais, culturais e naturais que são características de
cada paisagem, para permitir uma compreensão processual e dinâmica de sua
constituição.
Abordagens atuais da Geografia têm buscado práticas pedagógicas que
permitam apresentar aos alunos, os diferentes aspectos de um mesmo fenômeno,
em diferentes momentos da escolaridade, de modo que os alunos possam construir
compreensões novas e mais complexas a seu respeito.
109
A Geografia precisa ser entendida com disciplina que diz respeito a
investigação temática do espaço, que busca desenvolver um raciocínio geográfico
que auxilie a compreensão de mundo privilegiando sua dimensão espacial. É
fundamental que o espaço vivido pelo aluno continue sendo o ponto de partida a
esta realidade local e deve se relacionar com o contexto global, tarefa esta a ser
desenvolvida durante toda a escolaridade.
O ensino da Geografia deve possibilitar a compreensão de sua posição no
conjunto das relações da sociedade com a natureza e que suas relações individuais
ou coletivas tem consequências. Busca a conduzir o aluno a desenvolver a
capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade,
compreendendo a relação sociedade-natureza.
Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação,
observação, registro, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos,
culturais ou naturais que compõem a paisagem e os espaço geográfico na busca e
formulação
de
hipóteses
e
explicações
das
relações,
permanências
e
favorecendo
a
transformações que aí se encontram em interação.
Objetivos
 Conhecer
o
mundo
atual
e
sua
diversidade,
compreensão de como as paisagens, os lugares e os territórios se constrói;
 Identificar e avaliar as ações dos homens e suas consequências em
diferentes espaços e tempos de modo que construa referenciais que possibilitem
uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais;
 Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de
modo que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da
paisagem e do lugar;
 Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos
geográficos estudados em suas dinâmicas e interações;
 Compreender que a melhoria nas condições de vida, os direitos
políticos, os avanços tecnológicos e transformações socioculturais são
conquistas ainda não usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas
possibilidades, empenhar-se em democratizá-las;
110
 Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da geografia para
compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção,
identificando suas relações, problemas e contradições;
 Orientá-los a compreender a importância das diferentes linguagens na
leitura da paisagem, desde as imagens, música e leitura de dados e documentos
de diferentes fontes de informação, de modo que interprete, analise e relacione
informações sobre o espaço;
 Saber utilizar a linguagem geográfica para obter informações e
representar a espacialidade dos fenômenos geográficos;
 Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sócio diversidade,
reconhecendo-os como direitos dos povos e dos indivíduos e como elementos de
fortalecimento da democracia;
 Avaliar as ações dos homens em sociedade e possibilitar uma
participação prepositiva e reativa nas múltiplas questões socioambientais.
Conteúdos
6º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Formação
e
transformação
das
paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração
pelo
Dimensão econômica do espaço
emprego
de
tecnologias
de
exportação e produção.
geográfico

A formação, localização, exploração e
utilização dos recursos naturais.

Dimensão Política do espaço geográfico
A distribuição espacial das atividades
produtivas e reorganização do espaço
geográfico.
111

As relações entre campo e a cidade na
sociedade capitalista.
Dimensão cultural e demográfica do

A
transformação
demográfica,
a
distribuição espacial e os indicadores
espaço geográfico
estatísticos da população.

A mobilidade ´populacional e as
manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
Dimensão sócioambiental do espaço
geográfico

As diversas regionalizações do espaço
geográfico.
7º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

A formação. Mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologia de exploração
Dimensão econômica do espaço
e produção.
geográfico

As diversas regionalizações do espaço
brasileiro.

Dimensão política do espaço
As
manifestações
sócio
espaciais
da
diversidade cultural.
geográfico

A
transformação
demográfica,
a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.

Movimentos
migratórios
e
suas
112
Dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico
motivações.

O espaço rural e a modernização da
agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a
dinâmica
Dimensão socioambiental do espaço
dos
espaços
urbanos
e
a
urbanização.
geográfico

A distribuição espacial das atividades
produtivas, a reorganização do espaço
geográfico.

A
circulação
de
mão-de-obra,
das
mercadorias e das informações.
8º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

As diversas regionalizações do espaço
geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e
a
Dimensão econômica do espaço
reconfiguração
dos
territórios
do
continente americano.
geográfico

A nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do estado.

O comércio em suas implicações sócio
espaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital,
das mercadorias e das informações.
113

A distribuição espacial das atividades
produtivas, a reorganização do espaço
geográfico.
Dimensão política do espaço geográfico

As relações entre o campo e cidade na
sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da
agricultura.
Dimensão cultural e demográfica do 
A
transformação
demográfica,
a
distribuição espacial e os indicadores
espaço geográfico
estatísticos da população.

Os
movimentos
migratórios
e
suas
motivações.

diversidade cultural.
Dimensão socioambiental do espaço
geográfico
As manifestações sócio espaciais da

Formação, localização, exploração e
utilização dos recursos naturais.
9º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

As diversas regionalizações do espaço
geográfico.

supranacionais e o papel do estado.
Dimensão econômica do espaço
geográfico
A nova ordem mundial, os territórios

A
revolução
técnico-científico-
informacional e os novos arranjos no
114
espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações
sócio espaciais.

Dimensão política do espaço geográfico
A formação, mobilidade das fronteiras e
a reconfiguração dos territórios.

A
transformação
demográfica,
a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
Dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico

As manifestações sócio espaciais da
diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e
suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas,
a transformação da paisagem e a
reorganização do espaço geográfico.
Dimensão sócio ambiental do espaço
geográfico

A dinâmica da natureza e sua alteração
pelo
emprego
de
tecnologias
de
exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte
e comunicações na atual configuração
territorial.
Metodologia
Qualquer que seja a concepção de aprendizagem e opção de ensino, estas
deverão estar voltadas à formação plena do educando.
A sala de aula é um universo bastante complexo. Muitos são os fatores que
estão interagindo no seu interior, desde o campo da afetividade entre os alunos e
115
deles com a escola e o professor, o nível de maturidade e individualidade de cada
um dos alunos, assim, como o nível de conhecimentos prévios que cada um carrega
consigo, a natureza do espaço físico e dos materiais e recursos didáticos usados na
sala de aula, até eventuais acontecimentos inusitados que poderão ocorrer com
alunos e seus familiares e com o seu cotidiano fora da escola.
Tomando por base essa realidade, propõe-se a seguinte metodologia:
 Desenvolvimento de um clima de aceitação e respeito mútuo, em que o
erro seja encarado como desafio para o aprimoramento dos conhecimentos
e construção da personalidade e que todos sintam seguros e confiante para
pedirem ajuda;
 A organização da aula deve estimular a ação individualizada do aluno
para que possa desenvolver sua potencialidade criadora, mas que, também
esteja aberto a compartilhar com o outro suas experiências vividas na escola
e fora dela;
 Oferecimento de oportunidades, por meio das tarefas organizadas para a
aula, da expressão de variados pontos de vista, permitindo ao aluno um
posicionamento autônomo, fortalecendo a autoestima, pela atribuição de
significação à produção própria e ao trabalho intelectual;
As aulas são organizadas em propostas de ensino pautadas nos avanços
obtidos com as propostas teóricas e metodológicas da geografia crítica e da
geografia humanista que coloca o saber geográfico como algo construído,
guardando em si uma intencionalidade que deve ser desvendada. Essa postura
diante do ensino de geografia permite a possibilidade de um ensino no qual o aluno
possa interagir com sua individualidade e criatividade, não somente para
compreender, mas também para construir seu saber.
Serão utilizados procedimentos de ensino como análise de informações, por
meio de recursos visuais, tais como gráficos, mapas, tabelas, cartazes e outros.
Produção de textos, análises, conclusões e opiniões fundamentadas teoricamente.
Pesquisas através de leituras de textos, livros didáticos, revistas, jornais e Internet.
Utilização de recursos audiovisuais como filmes e documentários, telejornais,
músicas e outros. Promoção de debates em sala, a partir de temas atuais e
polêmicos. Desenvolvimento de trabalhos de campo para observação in loco.
116
Avaliação
Serão avaliadas as conquistas dos alunos, em uma perspectiva de
continuidade de continuidade de seus estudos. A avaliação é planejada priorizando
os seus conhecimentos contextualizados e estabelecendo critérios procedimentos
atitudinais e operacionalização de conceitos. A avaliação acontece de forma
contínua, de modo que o professor posa sempre repensar sua prática pedagógica e
retomar o processo de ensino e aprendizagem, sempre que necessário. Para isso,
são observados os avanços obtidos pelos alunos. Na avaliação serão utilizadas
provas escritas, debates, pesquisas bibliográficas, trabalhos individuais e em grupo,
além da participação em sala de aula.
Referências
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura; Secretaria do Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC – SEF.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino de primeiro
grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED / DEPG,
1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares do Ensino
Fundamental: Geografia. Curitiba: SEED, 2006.
IBEP. Caderno do futuro: Geografia – 5ª, 6ª 7ª e 8ª séries.
117
9.5 HISTÓRIA
Concepção da Disciplina
Busca-se com o ensino de história que o aluno adquira consciência que a
esta é construída por historiadores. Assim, apresenta a visão do historiador que a
escreveu. Se escrita por outro historiador, poderia se apresentada de modo
diferente.
É importante no ensino de história, partir do caminha mais simples para o
mais complexo e contextualizar os fatos históricos, com vistas a proporcionar ao
aluno a compreensão do presente pelo conhecimento do passado.
A história é um conhecimento formado em constante construção. Propicia a
construção de elementos fundamentais para o pensamento reflexivo. Visa a
possibilitar que o aluno compreenda os conceitos históricos básicos a partir da
problematização e da relação com o seu cotidiano.
Objetivos
 Entender o significado da história;
 Construir e ampliar a noção de tempo e espaço necessário para entender
os diversos momentos históricos;
 Conhecer e analisar o passado de vários povos e sociedades antigas,
compreendendo suas características, sua formação e sua organização
social;
 Compreender a importância de conhecer as sociedades de outrora para a
formação e organização da sociedade atual;
 Compreender a organização e a relação dos grupos sociais nos
determinados períodos históricos;
 Analisar os fatos sociais de cada época e suas implicações na atualidade;
 Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de textos,
aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e
registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais;
118
 Refletir sobre a atuação do indivíduo nas suas relações pessoais com o
grupo de convívio, suas afetividades, sua participação no coletivo e suas
atitudes de compromisso com classes, grupos sociais e culturais;
 Situar-se na sociedade contemporânea, para melhor compreendê-la,
comparando problemáticas atuais e de outros momentos históricos.
Conteúdos
6º ANO
Os diferentes sujeitos, suas culturas, suas histórias.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Relações de trabalho
experiência
humana
no
tempo.

Relações de poder
Relações culturais
A
Os sujeitos e suas relações
com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura
comum.
7º ANO
A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbana e a Formação da
Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Relações de Trabalho

As relações de propriedade.

A
constituição
histórica
do
mundo do campo e do mundo
Relações de Poder
da cidade.

Relações Culturais
As relações entre o campo e a
cidade.
119

Conflitos
e
resistência
produção
e
cultural
campo/cidade.
8º ANO
O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Relações de Trabalho
Relações de Poder
História das relações da humanidade
com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O
trabalho
e
as
contradições
da
modernidade.
Relações Culturais

Os trabalhadores e as conquistas de
direito.
9º ANO
Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das
Instituições Sociais
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Relações de trabalho
A constituição das instituições
culturais.
Relações de Poder

A formação do estado.
Relações culturais

Sujeito, guerras e revoluções.
Metodologia
120
Aulas expositivas dialogadas; realização de atividades em sala, tarefas
extraclasse, trabalhos de pesquisa, análise de textos. Serão utilizados recursos
variados, além do livro didático, vídeos, textos complementares e outros.
Avaliação
A avaliação será realizada de forma descritiva e objetiva, por meio de provas
e atividades, tais como: apresentação de trabalhos, tarefas, exercícios em sala,
atividades em grupo na sala, interpretação de mapas, documentos históricos,
produções narrativas históricas e outros.
Será realizada avaliação diagnóstica no início do período, buscando situar
professor e aluno no processo de ensino e aprendizagem.
Também
a
avaliação
Será
realizada
de
forma
contínua
com
acompanhamento do aluno durante o período letivo. A recuperação paralela será
utilizada como forma de proporcionar ao aluno a apropriação dos conteúdos ainda
não aprendidos.
Referências
SCHIMIDT, Mario Furley. Nova história crítica. São Paulo: Nova Geração, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares.
Departamento de Ensino Fundamental / História. SEED: jul/2006.
________. Diretrizes curriculares de História para o Ensino Fundamental.
SEED: 2008
9.6 LÍNGUA PORTUGUESA
Concepção da Disciplina
O ensino da leitura na escola visa a formar cidadãos capazes de ler o
mundo, produzir discursos orais e escritos, adequados a diferentes situações
enunciativas, compreendendo o que está escrito e o que está subentendido,
selecionar conteúdos da leitura, compreender as mensagens, inferir interpretações e
121
antecipar significados nos mais variados gêneros de textos. É formar aquele
mobilizando tudo o que sabe sobre a língua: o sistema da escrita, as características
do gênero, o suporte ou portador do texto, o assunto ou tópico, o contexto, o autor e
sua época etc., para buscar entender o que está escrito e se comunicar.
Objetivos
 Buscar fluência na comunicação oral, escrita e na leitura;
 Aprimorar o domínio da oralidade, leitura e escrita;
 Praticar a leitura, desenvolvendo hábito de ler.
 Interpretar textos e opinar criticamente sobre os mesmos;
 Comunicar-se fluentemente pela linguagem oral e escrita, na forma
padrão da língua portuguesa.
Conteúdos
6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
BÁSICOS
METODOLÓGICO
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Para o trabalho das práticas de leitura, •Práticas
de
leitura
de
textos
de
escrita, oralidade e análise linguística diferentes gêneros;
serão adotados como conteúdos básicos •Questionamentos
que
possibilitem
os gêneros discursivos conforme suas inferências sobre o texto;
esferas sociais de circulação. Caberá ao •Encaminhamento de discussões sobre:
professor fazer a seleção de gêneros, tema, intenções, intertextualidade;
nas diferentes esferas, de acordo com o •Contextualização
da
produção:
Projeto Político Pedagógico, com a suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
Proposta Pedagógica Curricular, com o época;
Plano Trabalho Docente, ou seja, em •Utilização de textos verbais diversos
conformidade com as características da que dialoguem com não-verbais, como
122
escola e com o nível de complexidade gráficos,
adequado a cada uma das séries.
fotos,
imagens,
mapas,
e
outros;
*Vide relação dos gêneros ao final deste • Relação do tema com o contexto atual;
•Socialização das ideias dos alunos
documento.
sobre o texto.
ESCRITA
•
Produção
textual
a
partir:
da
delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
• Ampliação de leituras sobre o tema e o
LEITURA
gênero proposto;
• Tema do texto;
• Acompanhamento da produção de
• Interlocutor;
texto;
• Finalidade;
• Encaminhamento de reescrita textual:
• Argumentos do texto;
revisão dos argumentos/das ideias, dos
• Discurso direto e indireto;
elementos que compõem o gênero (por
• Elementos composicionais do gênero;
exemplo:
• Léxico;
aventura, observar se há o narrador,
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, quem
se
são
for
os
uma
narrativa
personagens,
de
tempo,
função das classes gramaticais no texto, espaço, se o texto remete a uma
pontuação,
recursos
gráficos
(como aventura, etc.);
aspas, travessão, negrito), figuras de •
linguagem.
Análise
da
produção
textual
–
coerência e coesão, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a
linguagem está adequada ao contexto;
• Na reescrita, reflexão dos elementos
discursivos,
textuais,
estruturais
e
normativos.
ESCRITA
• Contexto de produção;
ORALIDADE
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Apresentações de textos produzidos
123
• Informatividade;
pelos alunos;
• Argumentatividade;
• Orientação sobre o contexto social de
• Discurso direto e indireto;
uso do gênero oral selecionado;
• Elementos composicionais do gênero;
•
• Divisão do texto em parágrafos;
marcas linguísticas típicas da oralidade
Apresentações
que
explorem
as
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, em seu uso formal e informal;
função das classes gramaticais no texto, • Estímulo à contação de histórias de
pontuação,
recursos
gráficos
(como diferentes gêneros, utilizando-se dos
aspas, travessão, negrito), figuras de recursos
extralinguísticos,
como
linguagem;
entonação, pausas, expressão facial e
• Processo de formação de palavras;
outros;
• Acentuação gráfica;
• Seleção de discursos de outros para
• Ortografia;
análise dos recursos da oralidade, como
• Concordância verbal/nominal.
cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre
ORALIDADE
outros.
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição, recursos semânticos.
124
7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
BÁSICOS
METODOLÓGICO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura,
escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos
os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação. Caberá ao
professor fazer a seleção de gêneros, as
diferentes esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico, com a LEITURA
Proposta Pedagógica Curricular, com o -Propiciar práticas de leitura de textos de
Plano Trabalho Docente, ou seja, em diferentes gêneros, ampliando também o
conformidade com as características da léxico;
escola e com o nível de complexidade •Considerar os conhecimentos prévios
adequado a cada uma das séries.
dos alunos;
*Vide relação dos gêneros ao final
•
deste documento.
possibilitem inferências sobre o texto;
Formular
questionamentos
que
•Encaminhar discussões sobre: tema e
LEITURA
intenções;
•Tema do texto;
•Contextualizar
• Interlocutor;
fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Finalidade do texto;
•Utilizar textos verbais diversos que
•Argumentos do texto;
dialoguem
•Contexto de produção;
gráficos, fotos, imagens, mapas,e outros;
• Intertextualidade;
•Relacionar o tema com o contexto atual,
• Informações explícitas e implícitas;
com as diferentes possibilidades de
•Discurso direto e indireto;
sentido (ambiguidade) e com outros
•Elementos composicionais do gênero;
textos;
•Repetição proposital de palavras;
•Oportunizar a socialização das ideias
a
com
produção:
não-verbais,
suporte/
como
125
• Léxico;
dos alunos sobre o texto.
•Ambiguidade;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência,
ESCRITA
função das classes gramaticais no texto,
pontuação,
recursos
gráficos
(como •Planejar a produção textual a partir: da
aspas, travessão, negrito), figuras de delimitação do tema, do interlocutor, do
linguagem.
gênero, da finalidade;
•Estimular a ampliação de leituras sobre
o tema e o gênero propostos;
•Acompanhar a produção do texto;
•Encaminhe a reescrita textual:
ESCRITA
Revisão dos argumentos/das idéias, dos
•Contexto de produção;
elementos que compõem o gênero (por
•Interlocutor;
exemplo:
•Finalidade do texto;
enigma, observar se há o narrador,
•Informatividade;
quem
•Discurso direto e indireto;
espaço, se o texto remete a um mistério,
•Elementos composicionais do gênero;
etc.);
•Marcas linguísticas: coesão, coerência,
•Analise se a produção textual está
função das classes gramaticais no texto,
coerente e coesa, se há continuidade
pontuação,
recursos
gráficos
se
são
for
os
uma
narrativa
personagens,
de
tempo,
(como temática, se atende à finalidade, se a
aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem está adequada ao contexto;
linguagem;
•Conduza na reescrita, a uma reflexão
•Processo de formação de palavras;
dos
•Acentuação gráfica;
estruturais e normativos.
elementos
discursivos,
textuais,
•Ortografia;
•Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
ORALIDADE
•Tema do texto;
•Organizar
• Finalidade;
produzidos pelos alunos;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Propor reflexões sobre os argumentos
•Elementos extralinguísticos: entonação,
utilizados nas exposições orais dos
apresentações
de
textos
126
pausas, gestos, etc;
alunos;
•Adequação do discurso ao gênero;
•Orientar sobre o contexto social de uso
•Turnos de fala;
do gênero oral selecionado;
•Variações linguísticas;
•Preparar apresentações que explorem
•Marcas linguísticas: coesão, coerência,
as
gírias, repetição;
oralidade em seu uso formal e informal;
•Semântica.
•Estimular contação de histórias de
marcas
linguísticas
típicas
da
diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos
extralinguísticos,
como
entonação, pausas, expressão facial e
outros.
•Selecionar discursos de outros para
análise dos recursos da oralidade, como
cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre
outros.
8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
BÁSICOS
METODOLÓGICO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura,
escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos
os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
LEITURA
LEITURA
Conteúdo temático;
•Propiciar práticas de leitura de textos de
• Interlocutor;
diferentes gêneros;
• Intencionalidade do texto;
•Considerar os conhecimentos prévios
•Argumentos do texto;
dos alunos;
127
•Contexto de produção;
•
Formular
•Intertextualidade;
possibilitem inferências sobre o texto;
•Vozes sociais presentes no texto;
•Encaminhar
•Elementos composicionais do gênero;
sobre:
questionamentos
discussões
tema,
finalidade,
•Relação de causa e consequência entre intertextualidade,
as partes e elementos do texto;
e
que
reflexões
intenções,
aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, •Contextualizar
a
produção:
função das classes gramaticais no texto, suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
pontuação,
recursos
gráficos
(como época;
aspas, travessão, negrito);
•Utilizar textos verbais diversos que
•Semântica:
dialoguem
- operadores argumentativos;
gráficos,
- ambiguidade;
outros;
- sentido figurado;
•Relacionar o tema com o contexto atual;
com
fotos,
não-verbais,
imagens,
como
mapas,
e
- expressões que denotam ironia e •Oportunizar a socialização das idéias
humor no texto.
dos alunos sobre o texto;
• Instigar a identificação e reflexão dos
sentidos de palavras e/ou expressões
ESCRITA
figuradas, bem como de expressões que
•Conteúdo temático;
denotam ironia e humor;
•Interlocutor;
•Promover a percepção de recursos
•Intencionalidade do texto;
utilizados
•Informatividade;
consequência
•Contexto de produção;
elementos do texto.
para
determinar
entre
as
causa
partes
e
e
•Intertextualidade;
•Vozes sociais presentes no texto;
ESCRITA
•Elementos composicionais do gênero;
•Planejar a produção textual a partir: da
•Relação de causa e consequência entre delimitação do tema, do interlocutor, do
as partes e elementos do texto;
gênero, da finalidade;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, •Estimular a ampliação de leituras sobre
função das classes gramaticais no texto, o tema e o gênero propostos;
pontuação,
recursos
gráficos
aspas, travessão, negrito;
como •Acompanhar a produção do texto;
•Analisar se a produção textual está
128
• Concordância verbal e nominal;
•Papel
sintático
e
estilístico
coerente e coesa, se há continuidade
dos temática, se atende à finalidade, se a
pronomes na organização, retomadas e linguagem está adequada ao contexto;
sequenciação do texto;
•Estimule o uso de figuras de linguagem
•Semântica:
no texto;
- operadores argumentativos;
• Incentive a utilização de recursos de
- ambiguidade;
causa e consequência entre as partes e
- significado das palavras;
elementos do texto;
- sentido figurado;
•Proporcionar o entendimento do papel
- expressões que denotam ironia e sintático e estilístico dos pronomes na
humor no texto.
organização, retomadas e sequenciação
do texto;
•Encaminhar a reescrita textual: revisão
dos
argumentos/das
ideias,
dos
elementos que compõem o gênero (por
exemplo: se for uma notícia, observar se
o fato relatado é relevante, se apresenta
dados coerentes, se a linguagem é
própria do suporte (ex. jornal), se traz
vozes de autoridade, etc.).
•Conduzir, na reescrita, a uma reflexão
dos
elementos
discursivos,
textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
ORALIDADE
•Conteúdo temático;
• Finalidade;
•Organizar
•Argumentos;
produzidos pelos alunos levando em
•Papel do locutor e interlocutor;
consideração
apresentações
•Elementos extralinguísticos: entonação, informatividade,
a:
de
textos
aceitabilidade,
situacionalidade
e
expressões facial, corporal e gestual, finalidade do texto;
pausas ...;
•Propor reflexões sobre os argumentos
•Adequação do discurso ao gênero;
utilizados nas exposições orais dos
129
•Turnos de fala;
•Variações
alunos, e sobre a utilização dos recursos
linguísticas
(lexicais, de causa e consequência entre as partes
semânticas, prosódicas, entre outras);
e elementos do texto;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, •Orientar sobre o contexto social de uso
gírias, repetição;
do gênero oral selecionado;
•Elementos semânticos;
•Preparar apresentações que explorem
•Adequação da fala ao contexto (uso de as
conectivos, gírias, repetições, etc);
marcas
linguísticas
típicas
da
oralidade em seu uso formal e informal;
•Diferenças e semelhanças entre o •Estimular contação de histórias de
discurso oral e o escrito.
diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos
extralinguísticos,
como
entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas e outros;
• Propiciar análise e comparação dos
recursos veiculados em diferentes fontes
como
jornais,
emissoras
de
TV,
emissoras de rádio, etc., a fim de
perceber
a
ideologia
dos discursos
dessas esferas;
•Selecione discursos de outros para
análise dos recursos da oralidade, como
cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre
outros.
9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
BÁSICOS
METODOLÓGICO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura,
escrita, oralidade e análise linguística
130
serão adotados como conteúdos básicos
os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
LEITURA
LEITURA
•Conteúdo temático;
•Propiciar práticas de leitura de textos de
•Interlocutor;
diferentes gêneros;
•Intencionalidade do texto;
•Considerar os conhecimentos prévios
•argumentos do texto;
dos alunos;
•Contexto de produção;
•Formular
•Intertextualidade;
possibilitem inferências sobre o texto;
•Discurso ideológico presente no texto;;
•Encaminhar
•Vozes sociais presentes no texto;
sobre:
•Elementos composicionais do gênero;
intertextualidade,
questionamentos
discussões
tema,
e
finalidade,
que
reflexões
intenções,
aceitabilidade,
•Relação de causa e consequência entre informatividade,
situacionalidade,
as partes e elementos do texto;
temporalidade, vozes sociais e ideologia;
•Partículas conectivas do texto;
•Proporcionar análises para estabelecer
•Progressão referencial no texto;
a referência textual;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, •Contextualizar
a
produção:
função das classes gramaticais no texto, suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
pontuação,
recursos
gráficos
como época;
aspas, travessão, negrito;
•Utilizar textos verbais diversos que
•Semântica:
dialoguem
- operadores argumentativos;
gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
- polissemia;
•Relacionar o tema com o contexto atual;
com
não-verbais,
como
- expressões que denotam ironia e •Oportunizar a socialização das ideias
humor no texto.
dos alunos sobre o texto;
•Instigar o entendimento/reflexão das
palavras em sentido figurado;
•Estimular leituras que suscitem no
reconhecimento do estilo, que é próprio
de cada gênero;
•Incentivar a percepção dos recursos
131
utilizados
para
consequência
determinar
entre
as
causa
partes
e
e
elementos do texto;
•Conduzir leituras para a compreensão
das partículas conectivas.
ESCRITA
ESCRITA
•Conteúdo temático;
•Planejar a produção textual a partir: da
•Interlocutor;
delimitação
•Intencionalidade do texto;
finalidade, intenções, intertextualidade,
•Informatividade;
aceitabilidade,
•Contexto de produção;
situacionalidade,
•Intertextualidade;
ideologia;
•Vozes sociais presentes no texto;
•Proporcione
•Elementos composicionais do gênero;
palavras e expressões para estabelecer
tema,
do
interlocutor,
informatividade,
o
temporalidade
uso
e
adequado
de
•Relação de causa e consequência entre a referência textual;
as partes e elementos do texto;
•Estimular a ampliação de leituras sobre
•Partículas conectivas do texto;
o tema e o gênero proposto;
•Progressão referencial no texto;
•Acompanhar a produção do texto;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência,
•Analisar se a produção textual está
função das classes gramaticais no texto,
coerente e coesa, se há continuidade
pontuação,
recursos
gráficos
como temática, se atende à finalidade, se a
aspas, travessão, negrito, etc.;
linguagem está adequada ao contexto;
•Sintaxe de concordância;
•Estimule
•Sintaxe de regência;
expressões no sentido conotativo e
•Processo de formação de palavras;
denotativo, bem como de expressões
•Vícios de linguagem;
que denotam ironia e humor; figuras de
•Semântica:
linguagem no texto;
- operadores argumentativos;
• Incentivar a utilização de recursos de
- modalizadores;
causa e consequência entre as partes e
- polissemia.
elementos do texto;
o
uso
de
palavras
e/ou
•Conduzir a utilização adequada das
partículas conectivas;
132
•Encaminhar a reescrita textual: revisão
dos
argumentos/das
ideias,
dos
elementos que compõem o gênero (por
exemplo: se for uma crônica, verificar se
a temática está relacionada ao cotidiano,
se há relações estabelecidas entre os
personagens, o local, o tempo em que a
história acontece, etc.);
•Conduzir, na reescrita, a uma reflexão
dos
elementos
discursivos,
textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
ORALIDADE
•Conteúdo temático ;
•Organizar
•Finalidade;
produzidos pelos alunos levando em
•Argumentos;
consideração
•Papel do locutor e interlocutor;
informatividade,
apresentações
a:
de
textos
aceitabilidade,
situacionalidade
•Elementos extralinguísticos: entonação, finalidade do texto;
expressões facial, corporal e gestual, •Propor reflexões sobre os argumentos
pausas ...;
utilizados nas exposições orais dos
•Adequação do discurso ao gênero;
alunos, e sobre a utilização dos recursos
•Turnos de fala;
de causa e consequência entre as partes
•Variações
linguísticas
(lexicais, e elementos do texto;
semânticas, prosódicas entre outras);
•Orientar sobre o contexto social de uso
•Marcas linguísticas: coesão, coerência,
do gênero oral selecionado;
gírias, repetição, conectivos;
•Preparar apresentações que explorem
•Semântica;
as
•Adequação da fala ao contexto (uso de
oralidade em seu uso formal e informal;
conectivos, gírias, repetições, etc.);
•Estimular contação de histórias de
marcas
linguísticas
típicas
da
•Diferenças e semelhanças entre o diferentes gêneros, utilizando-se dos
discurso oral e o escrito.
recursos
extralinguísticos,
como
entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas e outros;
133
•Selecionar discursos de outros para
análise dos recursos da oralidade, como
cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem entre
outros.
Avaliação
A avaliação será realizada por meio de:
 Apresentação de leitura e compreensão de textos coerentes e coesos.
 Produção de textos, nos quais serão observados os gêneros previstos
para o ciclo, considerando as especificidades das condições de produção
(textos escritos).
 Produção de textos orais e escritos como: narração, conto, crônica, fato,
notícia, capítulo de uma obra.
 Escrita de textos, utilizando os padrões da escrita e observando
regularidades linguísticas e ortográficas;
 Exposição de trabalhos, participação nas atividades de teatro e outras.
Referências
BRASIL. Secretaria de Ensino fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1989.
FERREIRO, E.; PALACIO, M. G. Os processos de leitura e escrita. Porto Alegre:
Artes Médias, 1987.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre:
Artes Médias, 1985.
GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
NASPOLINI, A. T. Didática do português: tijolo pó tijolo: leitura e produção escrita.
São Paulo: FTD, 1996.
134
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino de primeiro
grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED / DEPG,
1992.
VYGOTSKY, L. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008.
135
9.7 MATEMÁTICA
Concepção da Disciplina
No contexto atual em que vivemos em que o desenvolvimento tecnológico
acompanha nosso dia-a-dia, a matemática ocupa um papel importante, pois é na
construção desse campo de ação reflexiva que se abre espaço para um discurso
voltado tanto para o cognitivo como para a relevância social do ensino da
matemática.
Pensar na educação matemática implica pensar na busca de transformações
que intencionam minimizar problemas de ordem social, pensar nos aspectos
pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático, bem como os
aspectos sociais envolvidos, constituindo-se um ato político.
Conceber a matemática e sua prática pedagógica implicam na proposição de
teorias e metodologias que possibilitem ao aluno, a compreensão de conceitos,
dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com experiências
anteriormente vivenciadas.
Assim, o ensino da Matemática, tal como se pretende, exige pensar na
formação de um professor-investigador da prática docente. Isso requer uma atitude
de questionamento frente a certas concepções pedagógicas historicamente
difundidas, bem com a própria concepção que se tem do ato de conhecer. Essa
aponta para a necessidade de se pensar na formação contínua de um professorinvestigador, capaz de compreender o elo indissociável entre a prática e a reflexão
sobre essa prática. A reflexão é uma qualidade de extrema necessidade ao
professor, sobre tudo quando adota uma atitude de busca mais rigorosa de
pesquisa, de avaliação e de aperfeiçoamento permanente.
Pressupostos teóricos
Através do conhecimento matemático, o homem quantifica, mede
organiza e geometria as informações, possibilitando ao aluno uma melhor
compreensão das diversas situações de seu cotidiano. Dessa forma, o
conhecimento matemático objetiva que o aluno tenha condições para superar o
senso comum.
136
A alfabetização matemática tem como função desenvolver a consciência
crítica, provocando alterações de concepção e atitudes, permitindo a interpretação
do mundo e a compreensão das relações sociais.
O conhecimento matemático, quando significativo para o aluno, contribui
para o desenvolvimento do senso crítico, na medida que proporciona as condições
necessárias para uma análise, mais profunda das informações da realidade que o
cerca, na medida que esse conhecimento se relaciona com as demais áreas do
conhecimento.
Existe uma grande necessidade de fazer a relação entre a teoria e a prática,
valorizando os conhecimentos que o aluno traz de sua vivência e, a partir dos
saberes já acumulados do aluno, promover a difusão do conhecimento matemático
já sistematizado.
Sistematizar o conhecimento matemático é papel da escola, junto com
outras áreas do conhecimento. Esta ciência ajuda a humanidade a pensar sobre a
vida, revendo a história para compreender o presente e pensar o futuro.
Objetivos
 Desenvolver a matemática enquanto campo de investigação e de
produção de conhecimento-natureza científica e melhoria da qualidade do
ensino e da aprendizagem da matemática.
 Desenvolver
a
capacidade
de
observação
do
espaço,
visando
compreender, descrever e representar de forma organizada o mundo físico;
 Retomar e ampliar os conhecimentos e habilidades de cálculos e resolvêlos;
 Reconhecer e construir conceitos matemáticos;
 Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar, abstrair e
generalizar;
 Resolver situações-problema do cotidiano, usando o conhecimento
matemático;
 Construir uma imagem da matemática como algo agradável e prazeroso,
desmistificando o mito da genialidade;
 Desenvolver técnicas e habilidades para resolução de exercícios;
137
 Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua integração na
sociedade na sociedade em que vive;
 Desenvolver a capacidade de julgamento e o horário de concisão e rigor.
Conteúdos
SÉRIE/
ANO
6º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES





Números e Álgebra




Grandezas e Medidas





Geometrias 

Tratamento da 
Informação 
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Sistema de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas ângulos;
Sistema monetário.
Geometria Plana;
Geometria Espacial.
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
138
SÉRIE/
ANO
7º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS

Números Inteiros;
NÚMEROS E

Números Racionais;
ÁLGEBRA

Equações e Inequações do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-euclidianas.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
 Pesquisa Estatística;
 Média Aritmética;
 Moda e mediana;
 Juros simples.
139
SÉRIE/
ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS
BÁSICOS

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;
Números e Álgebras 
Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.


8º ANO
Grandezas e medidas

Medidas de comprimento;
Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas ângulos.

Geometrias
Tratamento da
Informação

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Gráfico e Informação;

População e amostra.
140
SÉRIE/
ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS
BÁSICOS
Números Reais;

Propriedades dos Radicais;

Equação do 2º grau;
Números e Álgebras 
Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Regra de Três Composta.


Grandezas e Medidas

Relações Métricas no Triângulo
Retângulo;
Trigonometria
Retângulo;
no
Triângulo

9º ANO
Funções
Geometrias
Tratamento
Informação

Noção Intuitiva de Função Afim;

Noção
Intuitiva
Quadrática.

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria Não-Euclidianas.
de
Função
 da Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.
141
Metodologia
Os temas são abordados por meio de uma linguagem simples, mas preciso,
estabelecendo um diálogo com o aluno, permitindo que ele progrida sem
dificuldades. São acompanhados por atividades que surgem ao longo dos conteúdos
propostos, objetivando a integração entre o saber e o fazer.
É indicado o uso de materiais concretos para visualização do aluno, a
construção e a generalização de conceitos e aprendizado significativo. No decorrer
da contextualização dos conteúdos, solicita-se a discussão dos resultados,
resolução de exercícios individuais e em grupos, para troca de conhecimentos.
Abordagem de problemas que envolvam cálculos aplicados no dia-a-dia.
Apresentação de ilustrações, fotos com atividades realizadas com exercícios,
desafios, auto avaliação. Atividades envolvendo a história dos números e tabelas.
Exercícios de revisão e fixação. Leitura, jogos, malhas quadriculadas e atividades
diversas. As particularidades de cada assunto são exploradas, exigindo do aluno
uma solução mais criativa e favorecendo o desenvolvimento do raciocínio, da
estimativa e da percepção.
Avaliação
A avaliação deve ser parte integrante do processo de ensino e
aprendizagem, servindo como instrumento de diagnóstico e oferecendo elementos
para uma revisão da postura de todos os envolvidos nesse processo.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação: provas, relatórios,
trabalhos em grupos e individuais. Serão realizadas atividades em sala, com
participação do aluno, nas quais ele pode expressar seu conhecimento e suas
dificuldades.
Essas
atividades
visam
a
oferecer
informações
sobre
o
desenvolvimento de cada aluno em particular e do grupo, bem como informar sobre
as dificuldades na resolução de problemas, em utilizar a linguagem matemática
adequadamente para aspectos no seu cotidiano.
A participação em sala será avaliada através da arguição, apresentação de
explicações das atividades e argumentações orais.
A avaliação será de forma contínua, na qual o professor repensa a prática e
intervém no processo pedagógico. Será realizada observação direta do desempenho
142
do aluno e turma, com função de apreender dados que possibilitem a intervenção
necessária.
Referências
MIGUEL, A., MIORIN, M. A história na educação matemática: propostas e
desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
ANDRINI, Álvaro; ZAMPIRO, Maria José de V. Novo praticando a matemática. São
Paulo: Brasil, 2002.
IMENES, Lelis. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.
DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica – 2008
143
9.8 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
Justificativa
O estudo de LEM – (inglês) deve prever, sobretudo, o desenvolvimento do
aluno no sentido de compreender que num universo globalizado e de informação o
conhecimento de uma língua estrangeira pode propiciar um maior acesso aos
aspectos culturais, científicos, do trabalho que permeiam sociedades diversas com
suas propriedades e características peculiares.
Objetivos
No estudo da LEM o aluno deve ser conduzido e/ou orientado a
compreender fatores que justificam o aprendizado dessa e sua utilização como
mecanismo de formação que venha a contribuir para sua vida em sociedade.
Conteúdos
O conteúdo estruturante de língua estrangeira moderna é o discurso
enquanto prática social, efetivado por meio dos gêneros discursivos, as quais
envolvem a leitura, a oralidade e a escrita. Os conteúdos serão desdobrados a partir
de textos (verbais e não verbais) de diferentes tipos. Portanto, os textos escolhidos
para o trabalho pedagógico definirão os conteúdos linguístico-discursivos a serem
trabalhados, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, publicitária,
científica, escolar, imprensa, política, etc.
144
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso
Análise linguística: elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos
relacionados aos aspectos semânticos e léxicos. Conteúdos relacionados à norma
padrão, concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal e tempos verbais.
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,
literários, etc.
Interdiscurso: condições de produção, o contexto físico, o contexto sócio subjetivo.
Intertextualidade: relação entre textos, referências, alusões, epígrafes, paródias, etc.
Estilística: figuras de linguagem.
Oralidade
Leitura
Escrita
Diversidade cultural:


Aspectos
contextuais
do
texto oral;


Intencionalidade
dos textos;



trabalho
com
maneira global e não
texto
visando
fragmentada;
provocar reflexão,
contato
com
o
transformação;
diversos

gêneros textuais;
adequar
o
entendimento do aluno
conhecimento
linguagem oral em
sobre o funcionamento
adquirido à norma
situações
dos
padrão;
Adequação
da
de
comunicação,
conforme
elementos
linguísticos / gramaticais
as
instâncias de uso

compreensão do texto de
do texto;

importância
dos
elementos
Diferenças léxicas,
marcadores de discurso;
discursivas
utilização
dos
recursos
da linguagem;
coesivos
coesivos.
e
e

provocar outras leituras;
que

a abordagem histórica
sintáticas

caracterizam a fala
em relação aos textos
formal e informal.
literários;
145
Partindo dessas reflexões os conteúdos específicos selecionados para cada
série poderão ser retomados a cada momento em que se faça necessário, porém
terão um grau sequencial de aprofundamento, assim distribuídos:

CONTEÚDOS BÁSICOS
cumprimentos formais e informais

pronomes pessoais;

pronomes demonstrativos;

artigos definidos;

números cardinais e ordinais;

aprendizado de vocabulário diverso envolvendo cores, animais, profissões,
matérias escolares, meios de transporte e de comunicação, alimentação,

Emprego do verbo haver (there to be)

Perguntar e informar sobre horas

Uso de preposições
E
Emprego do verbo ser / estar (to be)
I

R
É

6º ANO
membros da família, materiais escolares, dias da semana e meses do ano.

Uso do verbo to have

Uso do verbo there to be

Uso de preposições para perguntar e informar endereços

Plural de substantivos

Emprego de pronomes adjetivos;

Uso de quantitativos how much, how many

Caso genitivo

Numerais

Vocabulário diversificado = nomes de lugares públicos

Partes da casa e mobília, utensílios domésticos;

Uso do imperativo através de textos de gêneros diversos como indicações
E
I
R
É
de trânsito, receitas culinárias entre outros.
S
7º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
146
Presente simples para relatar fatos que ocorrem no dia-a-dia

Emprego de advérbios de frequência

Uso de auxiliares do / does

Uso do verbo can para descrever habilidades

Fazer descrição de pessoas usando vocabulário relacionado

Noções de futuro
Emprego de verbos regulares e irregulares

Uso dos auxiliares did / didn´t

Uso de palavras interrogativas

Emprego de pronomes reflexivos

Preposições de tempo e lugar

Uso do futuro simples (will)

Comparativos de adjetivos curtos e longos

Utilizar question-tags
E

I
Uso do verbo to be, verbo there to be
R

É

CONTEÚDOS BÁSICOS
Emprego de passado simples para relatar fatos que já aconteceram
S
9º ANO
E

I
Imperativo = aplicar em situações diversas do cotidiano
R

É
Presente contínuo para descrever fatos que estão ocorrendo
S
8º ANO

Encaminhamentos metodológicos
Leitura
 Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
 Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para
interpretação de textos.
 Análise dos textos levando em consideração o conhecimento prévio dos
alunos, a complexidade dos temas e as relações dialógicas.
 Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto.
 Reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros.
147
 Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
época...
 Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.
 Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Oralidade
 Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
 Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade
como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.
 Análise sobre o contexto social do uso do gênero oral selecionado.
 Análise dos recursos próprios da oralidade em seu uso formal e informal.
 Dramatização de pequenos diálogos.
Escrita
 Discussão sobre o tema a ser produzido.
 Leitura de textos sobre o tema.
 Produção textual.
 Revisão dos argumentos das ideias e dos elementos que compõem o
gênero.
 (Re)estrutura e (re)escrita textual.
 Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Análise Linguística
 Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados
para leitura ou escrita e das dificuldades apresentadas pela turma.
 Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
Avaliação
A avaliação deve levar em conta toda e qualquer apropriação do conteúdo
seja na fala, escrita, leitura e compreensão auditiva que leve o aluno a ser um
cidadão crítico capaz de compreender e enfrentar os desafios.
148
É preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação que se articulam
com os objetivos específicos e conteúdos, respeitando as diferenças individuais.
Espera-se diversidade nos formatos de avaliação de modo a oferecer
diferentes oportunidades para que o aluno demonstre o seu crescimento cultural.
Sendo assim podemos concluir que a avaliação deverá ocorrer de forma
contínua, participativa e somatória, utilizando os seguintes critérios:
 Empenho do aluno na execução das atividades propostas dentro ou fora
da sala de aula;
 Leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição
de produção; informações explícitas no texto;
 Opiniões dos alunos a respeito do que foi lido e estudado.
 Conhecimento e utilização da língua estudada como instrumento de
acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais;
 Utilização adequada de discurso, de acordo com a situação de produção
(formal / informal);
 Clareza nas ideias quando na produção de textos, atendendo as
circunstâncias de produção proposta;
 Utilização adequada de recursos linguísticos, como o uso da pontuação,
do artigo, dos pronomes, etc.;
 Reconhecimento e ampliação de vocabulário.
 Retomada de conteúdos analisados que apresentem dificuldades,
envolvendo temas com a mesma abordagem e verificação da aprendizagem
quanto às ideias relevantes, reforçadas através de novas atividades quando
necessário (feedback).
Referências
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua
estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999.
SEED. Paraná . Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para a Educação
Básica. Curitiba, 2008.
149
9.9 ENSINO RELIGIOSO
Concepção da Disciplina
A realidade histórica da diversidade religiosa que vivenciamos atualmente é
bem diferente das últimas três décadas. Portanto, não podemos ignorar que a
sociedade transforma-se com o conhecimento e prática social. Sendo assim o
ensino religioso não pode ser desligado do contexto histórico e da interação do
homem com o mundo.
O ensino religioso deve estimular o aluno a compreender que as sociedades
são inseridas no tempo e no espaço, através da diversidade religiosa, bem como,
possibilitar a superação de uma visão discriminatória. O estuda da diversidade
religiosa, como, historia deve ser feito de forma comunitária, critica, sem
neutralidade, utilizando-se das contradições existentes na nossa sociedade.
Como o processo de construção do conhecimento não é uma questão pronta
e acabada, mas uma constante reelaboração perante as necessidades e problemas
surgidos pelas relações dos homens, o professor precisa estar consciente que
ensinar a pluralidade religiosa não significa simplesmente reproduzir a quantidade
de conteúdos, mas sim possibilitar aos alunos a apropriação da cultura elaborada da
melhor e mais competente forma possível. E na sua praxis assumir o papel de
incentivador, investigador e participante da realidade na qual vive e trabalha.
Enfim, diante do processo problemático e contraditório que vivemos
entende-se que a pluralidade religiosa, construída por várias raças, culturas,
religiões, permitam que todos sejam iguais, cada um com suas diferenças.
Certamente,
deveríamos,
pela
diversidade
de
nossa
origem,
pela
convivência entre os diferentes, servir de exemplo para o mundo, aqui no Brasil, a
intolerância religiosa não produz guerras, nem matanças. Entretanto, não podemos
ignorar que muitas vezes, o preconceito existe e se manifesta pela humilhação
imposta àquele que é “diferente”, outras vezes o preconceito se manifesta pela
violência, No momento em que alguém é humilhado, discriminado, agredido devido á
sua cor ou a sua crença, ele tem seus direitos constitucionais, seus direitos
humanos violados, porém o Código Penal Brasileiro prevê punição para os
criminosos.
150
O ensino religioso, como na história, tem de ser criado e recriado a partir da
vivência e da experiência, mediadas pelas relações sociais, ou seja, toda a
aprendizagem deve ancorar-se numa estrutura cognitiva formada por uma rede
conceitual. É ela que fornecerá elementos para a compreensão. Pois o fato isolado
mais importante que influencia a aprendizagem aquilo que o aprendiz já conhece.
Objetivos
O papel do ensino religioso é difundir e consolidar identidades no tempo,
sejam étnicas, culturais, religiosas, de classes e grupos, de Estado e Nação.
Fundamentalmente, têm sido recriadas as relações professor, aluno, conhecimento
histórico e realidade social em benefício do fortalecimento do papel do ensino
religioso na formação social e intelectual de indivíduos para que, de modo
consciente e reflexivo, desenvolvam a compreensão de si mesmos, dos outros, da
sua inserção em uma sociedade de “diferentes” e da responsabilidade de todos
atuarem na construção de sociedades igualitárias e democráticas.
A aproximação do Ensino Religioso com a História e com as demais
Ciências Humanas conduziu ao estudo de povos de todos os continentes,
redimensionando o papel histórico das populações. Orientou estudos sobre a
diversidade de vivencias culturais, estimulou a preocupação com as diferentes
religiões. A investigação histórica passou a considerar a importância da utilização de
outras fontes documentais e da distinção entre a realidade e a representação da
realidade expressa nas gravuras, desenhos, gráficos, mapas, pinturas, esculturas,
fotografias, filmes e discursos orais e escritos. Aperfeiçoou, então, métodos para
extrair informações de diferentes naturezas dos vários registros humanos já
produzidos, reconhecendo que a comunicação entre os homens além de escrita, é
oral, gestual, figurada, musical e rítmica e religiosa.
O diálogo do Ensino religioso com a História com as demais Ciências
Humanas tem favorecido, por outro lado, estudos de diferentes problemáticas
contemporâneas
em
suas
dimensões
temporais.
Por
meio
de
trabalhos
interdisciplinares, novos conteúdos, podem ser considerados em perspectivas
históricas das religiões como no caso da apropriação, atuação, transformação e
representação da natureza pelas culturas, a relação entre trabalho e tecnologia e
das políticas públicas de saúde e praticas sociais, além da especificidade cultural e
151
religiosa de povos e das inter-relações, diversidade, pluralidade de valores, pratica
sociais, memórias e historias de grupos étnicos, de sexo e idade.
A consciência de que o conhecimento histórico religioso é sempre fruto de
seu tempo sugere, também, outros trabalhos didáticos. As obras de cunho histórico
religioso – textos historiográficos – artigos de jornais e revistas, livros didáticos – são
estudados como versões históricas que não podem ser ensinadas como prontas e
acabadas nem confundidas com a realidade vivida pelos homens no passado.
Considera-se, por exemplo, a importância da identificação e da analise de valores,
intencionalidades e contextos dos autores; a seleção dos eventos e a relevância
histórica religiosa atribuída a eles; a escolha dos personagens que são valorizados
como protagonistas das religiões narradas; e a estrutura temporal que organiza os
eventos a que revela o tempo da problemática inicial e dos contextos históricos
estudados. Trabalhos nessa linha possibilitam para o docente, entre outras coisas,
reconhecer sua atuação na construção do saber religioso histórico escolar, na
medida em que é ele quem seleciona, avalia e insere a obra em sua situação
didática e, tal obra adquire significados a ser submetida aos novos interlocutores.
 Identificar relações sociais e religiosas do seu próprio grupo de convívio,
na localidade, na região, e no país, e outras manifestações estabelecidas em
outros tempos e espaços;
 Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade das
diversas religiões nos tempos;
 Reconhecer que o conhecimento religioso é parte de um conhecimento
interdisciplinar;
 Compreender que as religiões individuais são partes integrantes de
historias coletivas;
 Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas,
religiosas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles,
continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições religiosas e
sociais;
 Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções,
conhecendo formas político-institucionais e organizações da sociedade civil
que possibilitem modos de atuação;
152
 Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto,
aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e
registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais;
 Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade religiosa e
social, considerando critérios éticos;
 Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos
como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o
respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades.
Conteúdos
6º ANO
I - RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa:
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:
respeito à liberdade religiosa.
- Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão.
- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
II - LUGARES SAGRADOS
Caracterização
dos
lugares
e
templos
sagrados:
lugares
de
peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de
expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.
III - TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas
diferentes culturas religiosas.
- Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)
Exemplos: Vedas – Hinduísmos, Escrituras Bahá’is – Fé Bahá’i, Tradições
Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc.
153
IV - ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
As
organizações
religiosas
compõem
os
sistemas
religiosos
organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as
suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos
sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de
relação com o sagrado.
- Fundadores e/ou líderes religiosos.
- Estruturas hierárquicas.
Exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais: Budismo (Sidarta
Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao
Tsé), etc.
7º ANO
I - UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
- Nos ritos;
- Nos mitos;
- No cotidiano.
Exemplos: arquitetura religiosa, mantras, paramentos, objetos, etc.
II - RITOS
São práticas celebrativa das tradições/manisfestações religiosas, formadas
por um conjunto e rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um
acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da
identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem
remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
- Ritos de passagem; Mortuários; Propiciatórios; outros.
Exemplos: dança (Xire) – candomblé, kiki (kaingang – ritual fúnebre),
via sacra, festejo indígena de colheita, etc.
III - FESTAS RELIGIOSAS
154
São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos
diversos: confraternização, rememorização dos símbolos, períodos e datas
importantes.
- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica),
Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.
IV - VIDA E MORTE
As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas.
- Reencarnação.
- Ressurreição – ação de voltar à vida.
- Além morte.
- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se
tornam presentes.
Metodologia
A disciplina de Ensino Religioso, permite a compreensão da diversidade
Religiosa das sociedades atuais e suas diversas problemáticas, a partir dos grupos
religiosos e sociais, por meio de fontes escritas, orais, filmes, lendas,folclore,
crenças incorporadas pelos grupos religiosos e sociais, livros, jornais, revistas,
ícones, pintura, etc..
Avaliação
 A proposta de avaliação será diagnostica através de atividades em sala
de aula e fora dela, quando necessário, sobre a aprendizagem e interesse
de trazer informações para completar os conteúdos de história e das demais
disciplinas, com a mudança de atitude ao resgate de valores à cidadania.
 Será apresentada proposta de atividades em grupo e individual para
verificar se os objetivos estão atingidos.
 A pesquisa, ilustrações e apresentações será parte da avaliação.
155
 A seleção de texto para pesquisa e formação de conceitos. A cada
bimestre que terá atribuição de valores para todas atividades, formando uma
nota através de somatória. Terá uma avaliação com um valor, caso as
competências não forem atingidas, serão elaboradas atividades extra para
recuperação.
Referências
SUÁREZ, Adolfo Semo – A Escolha Certa. Tatuí São Paulo: Editora Casa
Publicadora Brasileira, 1ª edição, 2001.
CARTILHA DA SEED 2006.
ARRUDA, Jose Jobson de A.; PILLETI, Nelson. São Paulo: Editora Ática, 1996.
COTRIM, Gilberto. Historia e consciência do mundo. São Paulo: 1994.
ANTUNES, Celso. Manual de técnicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990
RODRIGUES, Joelza Éster. Historia em Documento: Imagem e texto - Manual do
Professor 5ª serie São Paulo: Editora FTD, 2002.
156
10 PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
ENSINO MÉDIO
157
10.1 ARTE
Concepção da Disciplina
A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma
atividade fundamental do ser humano. É uma forma de trabalho criador e, este, pode
ser transformado em ferramentas e, consequentemente em produção. Desde a
época das cavernas, o homem cria e até produzia sua ferramenta com materiais
rústicos, tais como ossos, pedras e madeiras, com os quais identificava sua crença,
sonhos, sentimentos e necessidades.
Na história da humanidade, em diferentes épocas e povos, pode se
constatar a presença da arte em objetos de rituais, utilitários, artísticos, estéticos,
sons, imagens, gestos e várias representações. Essas manifestações diferem de
uma cultura para outra, nas formas de ver e sentir, conforme o nível econômico e
social.
Segundo Ostrawer deve-se valorizar, além da cultura erudita, as etnias e
classes sociais, ou seja, uma integração entre o erudito e o popular.
Assim, a proposta de ensino de Arte, tem como função, levar o aluno à
apropriação dos conhecimentos estéticos, contextualizando-o e dando um
significado à arte, dentro de um processo criador, transformando e adquirindo novas
formas de ver e sentir o mundo.
Segundo Kuenzer, não há um dizer único e universal sobre a arte e,
portanto, estamos sempre na situação de ter de fazer várias opções teóricas para
sustentar novas propostas curriculares e metodológicas. Assim, a disciplina de Arte
no Ensino Médio, visa a entender o homem como um sujeito histórico,
sistematizando três formas de interpretação da arte na sociedade: Ideológica, Arte
com conhecimento e Arte como trabalho criador.
Na Arte como ideologia, é fundamental trabalhar com os alunos, questões
como: arte erudita ou estilista e arte popular, indústria cultural e cultura de massa e
arte de cultura hegemônica e arte engajada.
Na Arte como forma de conhecimento se expressa através de sua própria
organização como: os elementos formais que constituem a música, artes plástica,
visuais, danças e o teatro. Os conteúdos estruturantes da disciplina e suas
articulações com as quatro áreas que contribuem para o ensino de Artes. Deve-se
158
também trabalhar com os alunos a diversidade cultural e as desigualdades sociais,
as obras de arte produzidas pela humanidade em tempos e espaços diferentes, bem
como, as manifestações artísticas que produzem significado de vida para eles, tanto
na produção como na fruição.
No trabalho com a Arte como trabalho criador, o aluno precisa passar pelo
fazer artístico, pois o processo de criação lhe possibilita experiências diversas,
auxiliando na formação de um ser pensante, sensível e atuante como ser humano
que atribui significados, pois criando, ele se recria.
Objetivos

Instrumentalizar o aluno com o conjunto de saberes em Arte, que permitam
utilizar
o
conhecimento
estético
na
compreensão
das
diversas
manifestações culturais.

Educar o aluno esteticamente nas linguagens: música, teatro, dança e artes
visuais.

Promover a diversidade cultural através de estudos aos costumes das
civilizações.

Reconhecer, diferenciar e contextualizar os estilos e tendências estudadas
tornando o aluno capaz de reconhecer e compará-las.

Conhecer a História da Arte e reconhecer a obra de arte dentro do seu
contexto histórico, político e social.
Conteúdos
1º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
música, artes visuais, dança e Ponto,Linha,Forma,Textura,
teatro:
elementos
Superfície,
formais; Volume, Cor, Luz.
composição;
Teatro pobre; Teatro do oprimido e gêneros
movimentos e período.
teatrais; História da dança e da música.
Bidimensional e Tridimensional, Figura e
fundo, Figurativo, Abstrato, Semelhanças e
159
Contrastes, RitmoVisual.
Gêneros teatrais; Gêneros musicais; Teatro
representação:
sonoplastia,
cenografia;
caracterização, adereços e figurinos; Leitura
de obra.
Bidimensional e Tridimensional, Figura e
fundo, Figurativo, Abstrato, Semelhanças e
contrastes, RitmoVisual.
Gêneros teatrais; Gêneros musicais; Teatro
representação: sonoplastia, cenografia;
caracterização, adereços e figurinos.
Arte Pré-histórica, Civilização Egípcia, Arte
Mesopotâmica,
Cultura
Romana,
Pré
Arte
Grega,
Colombiana,
Arte
Arte
Oriental,
Arte Africana, Arte Romanica e Gótica.
Teatro pobre; Teatro do oprimido e
gêneros teatrais; História da dança
e da música.
2º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Ponto, linha, superfície, textura,
Música,
teatro:
artes
visuais,
elementos
dança
e volume, luz e cor.
formais; Figurativo, Abstrato, Figura e fundo, Bi e
composição;
tridimensional, Semelhanças e contrastes,
movimentos e período.
Ritmo visual, Gêneros teatrais, Gêneros
musicais.
Teatro
Representação,
sonoplastia,
160
cenografia,
caracterização,
figurino
e
adereços.
Fotografia.
Renascimento;
Barroco;
Neoclássico;
Romantismo; Realismo; Impressionismo;
Pós
impressionismo;
Cubismo;
Expressionismo; Fauvismo;
Dadaísmo; Futurismo; Surrealismo; Op Art;
Pop Art. História da fotografia.
3º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
música, artes visuais, dança e teatro: Ponto, linha, superfície, textura,
elementos formais; composição;
volume, luz e cor.
movimentos e período.
Movimento corporal: ponto de apoio,
salto, queda, rotação.
Formação,
deslocamento,
sonoplastia,
coreografia,
gêneros.
Ritmo, melodia, harmonia, intervalo
melódico, harmônico, tonal e modal,
improvisação.
Gêneros teatrais e musicais.
Figurativo, abstrato, figura e fundo,
tridimensional
e
bidimensional,
semelhanças, contrastes, ritmo visual.
Pré-história
brasileira;
cabraliana
e
holandesa
no
Brasileiro
e
Neoclassicismo
Arte
indígena;
Pré-
invasão
Brasil;
Barroco
influência
europeia;
e
romantismo
161
acadêmico no Brasil; Antecedentes e
consequências da semana de Arte
Moderna; Modernismo: Semana de
Arte Moderna 1922;
Movimentos
artísticos nas décadas de 1930 e
1940;
Bienais e as tendências
contemporâneas.
Metodologia
A metodologia no ensino de Artes envolve atividades diferenciadas, em
conformidade com o conteúdo trabalhado.
Na História da Arte, será realizada expositiva didática, composição, citações,
apresentações, debates, textos, exposição de trabalhos, exposição oral, viagem
cultural, discussão em grupo, improvisação através de linguagem não-verbal, ensaio
de pequenos trechos teatrais, dramatização de peças de cantores conhecidos ou
não, expressão através de gestos, palavras cenas diversas, apresentação de peças
criadas pelos próprios alunos.
Com a música, serão desenvolvidas atividades envolvendo audição e
análise de diversas composições musicais, criação de sonoplastia, movimento,
ritmo, experiências sonoras e visuais, canto. Comparação das diferentes formas e
gêneros musicais.
Com
o
teatro,
serão
realizadas
atividades
com
organização
da
representação teatral, improvisação, identificação dos elementos do teatro e sua
realização, conhecimento do corpo e sua expressividade através de jogos,
elaboração de textos, confecção de figurinos e sonoplastia.
Com as Artes Plásticas e Visuais, serão desenvolvidas atividades que
conduzam à identificação dos elementos plásticos e produções artísticas, análise
dos elementos da composição nas diferentes formas de produção artísticas,
162
pesquisa de materiais utilizados na composição e produções artísticas utilizando
elementos plásticos e formas de composição pesquisadas.
Avaliação
A avaliação no ensino de Arte processa-se de forma diferenciada,
considerando as especificidades da área. Para avaliar, serão utilizados:
 Trabalhos em grupo, discussão, análises, tendo o cotidiano como ponto
de partida;
 Atividades envolvendo análise e discussão de vídeos e CD’s;
 Dinâmicas de grupo;
 Apresentações, pesquisas, seminários, trabalhos práticos, relatórios,
composições, montagem de peças teatrais e outros.
Referências
BARBOSA, A. M. B. A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos.
São Paulo: Perspectiva, 1996.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação do Ensino
Médio. Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte. Brasília: MEC / SEM.
DUARTE JUNIOR, J. F. Fundamentos Estéticos da Educação. Campinas, SP:
Papirus, 1995.
________ O Sentido dos Sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2001.
FERRAZ, M., FUSARI, M. R. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez,
1993.
LOPONTE, L. G. O ensino da arte na nova LDB: resgate histórico e perspectivas.
São Paulo: Perspectiva, 1996.
PEIXOTO, M. I. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas, SP:
Autroes Associados, 2003.
PENNA, M. (coord.). É este o ensino de arte que queremos? Uma análise das
propostas dos parâmetros curriculares. João Pessoa: Editora Universitária A
CHILA/PPGE, 2001.
PILLAR, A. D. (org.). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre:
Mediação, 1999.
163
ROSSI, M. H. W. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre:
Mediação, 2003.
DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008.
Livro Didático Público.
10.2 BIOLOGIA
Concepção da Disciplina
A Biologia estuda a vida e suas manifestações. Sob o ponto de vista
biológico, a vida é um sistema organizado e integrado, capaz de auto-reprodução,
que responde a estímulos do ambiente, interagindo com o mesmo, através de um
ciclo de matéria e de um fluxo de energia.
A explicação do surgimento e diversificação da vida do ponto de vista
biológico e científico deve conviver com outros sistemas explicativos, seja de
natureza filosófica ou religiosa.
A disciplina de Biologia trabalhada na escola necessita conduzir o aluno à
compreensão da ciência, já que desempenha um papel aglutinador de outras
ciências como a Física e a Química, possibilitando a formação de uma visão
holística que colabora para o desenvolvimento crítico e consciente do indivíduo.
O conhecimento da Biologia, também conduzir a análise e reflexão de
questões polêmicas relacionadas ao desenvolvimento, ao aproveitamento de
recursos naturais e ao uso de tecnologias que induzem a uma intervenção humana
no ambiente, considerando a dinâmica dos ecossistemas e dos organismos.
Objetivos
 Compreender a ciência como um processo de conhecimento.
 Compreender a ciência como uma atividade humana, histórica, associada
aos aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.
 Identificar relações entre conhecimento científico, produção tecnológica e
condições de vida.
164
 Compreender a natureza como uma rede de relações dinâmica, na qual o
ser humano é parte integrante.
 Obter informações de dados através da observação, experimentação e
leitura de textos conceituais, articulá-los e elaborar conceitos, bem como
realizar generalizações.
 Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais e
a partir dos elementos da Biologia.
Conteúdos
1º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Organização dos seres vivos

Características gerais dos
seres vivos.
Mecanismos Biológicos

Níveis de organização dos
seres vivos.
Biodiversidade
Implicação dos avanços biológicos

Histórico as célula.

Organização celular.

Histologia.
no fenômeno vida
165
2º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
 Classificação dos seres vivos.
Organização dos seres vivos
 Estudo dos vírus.
Mecanismos biológicos
 Os cinco reinos.
Biodiversidade
 Anatomia e fisiologia animal.
Avanços Biológicos
3º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Organização dos seres vivos

Genética.
Mecanismos biológicos

Evolução.
Biodiversidade

Ecologia.
Implicação dos avanços biológicos no
fenômeno vida
Metodologia
 Aulas expositivas dialogadas;
 Leitura de textos científicos: relação teoria-cotidiano;
 Montagem de textos realizados a partir da exibição de filmes e leituras
complementares;
 Utilização de recursos visuais como fim de articular o conhecimento
científico – tecnológico, numa perspectiva interdisciplinar;
 Seminários sobre temas atuais, visando o aprofundamento do assunto e o
desenvolvimento da habilidade oral e crítica;
 Confecção de trabalhos, relacionando teoria e prática;
166
 Retomada dos conteúdos e reformulações nas ações, com vistas a fixar o
conteúdo.
Avaliação
Será o instrumento de referência dos objetivos propostos no processo de
ensino e aprendizagem, no qual o aluno será avaliado pelos aspectos qualitativos,
primando pela expressão dos conhecimentos adquiridos.
A avaliação ocorrerá por meio de modalidades tais como: provas escritas,
trabalhos, exercícios, confecção de trabalhos práticos e outros, conforme a
peculiaridade do conteúdo.
Será realizada recuperação paralela, durante as atividades diárias, com
função de proporcionar a recuperação de conteúdos ainda não apropriados pelo
aluno.
Referências
AMABIS, J. M. e MARTHO, G. R. Biologia. São Paulo: Modrna, 2004.
CÉSAR, S. J. e SEZAR, S. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2006.
CHEIDA, E. Luiz. Biologia Integrada. Volume único. São Paulo: FTD, 2003.
FAVARETTO, J. A. e MERCADANTE, C. Biologia. São Paulo: Moderna, 2005.
LINHARES, S. e GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. São Paulo: Ática, 2006.
LOPES, S.e ROSSO, S. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2006.
MACHADO, S. Biologia – de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione,
2004.
PAULINO, W.R. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2005.
PESSOA, F. Q. Biologia. São Paulo: Scipione, 2006.
DCE. Diretrizes Curriculares da Escola Pública. 2008.
Livro Didático Público.
167
10.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
Concepção da Disciplina
Partindo de seu objeto de estudo e de ensino – que é a Cultura Corporal - a
Educação Física, que transitou em diversas perspectivas teóricas - desde as mais
reacionárias até as mais críticas - busca agora, vislumbrar um novo entendimento
com relação ao movimento humano, esse como expressão de uma identidade
corporal, como prática social e como uma forma do homem se relacionar com o
mundo.
Nesse sentido, a disciplina pretende buscar a formação de um sujeito mais
crítico e reflexivo por meio da participação nas atividades desenvolvidas nas aulas,
de modo consciente.
Objetivos
A ação pedagógica da Educação Física objetiva viabilizar aos alunos
vivências das inúmeras manifestações ou práticas historicamente produzidas pela
humanidade e exteriorizadas pela expressão corporal em jogos, danças, lutas,
ginásticas e esportes, superando então dessa forma a visão fragmentada de homem
(corpo/mente) transcendendo assim a simples dimensão motriz.
Conteúdos
ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esportes
Jogos e brincadeiras
1º
Ginástica
Lutas
Dança
Sexualidade
CONTEÚDO BÁSICO
Coletivos, individuais e radicais
Jogos de tabuleiro, jogos dramáticos e jogos
cooperativos
Artística/ olímpica, ginástica de academia e
ginástica geral
Lutas com aproximação, lutas que mantém a
distância, lutas com instrumento mediador e
capoeira
Danças folclóricas, danças de salão e danças de
rua
Questões de gênero, doenças sexualmente
168
transmissíveis e educação sexual
Esportes
Ginástica
Coletivos, individuais e radicais
Jogos de tabuleiro, jogos dramáticos e jogos
cooperativos
Artística/ olímpica, ginástica de academia e
ginástica geral
Lutas com aproximação, lutas que mantém a
distância, lutas com instrumento mediador e
capoeira
Danças folclóricas, danças de salão e danças de
rua
Questões de gênero, doenças sexualmente
transmissíveis e educação sexual
Geral, ginástica circense, ginástica de
condicionamento físico,
Esportes
Esportes coletivos e individuais
Jogos e brincadeiras
2º
Ginástica
Lutas
Dança
Sexualidade
3º
Dança
Jogos e brincadeiras
Lutas
Dança de salão
Brincadeiras e cantigas de roda
Capoeira
Metodologia
Propõe-se que o trabalho na disciplina de Educação Física seja organizado
e reorganizado visando as diversas manifestações corporais, evidenciadas nas
formas da ginástica, do esporte, da dança e das lutas, partindo sempre do
levantamento se suas raízes históricas, concepções e evolução social. Assim, tanto
os conteúdos básicos quanto específicos, além de elementos articuladores dos
conteúdos estruturantes que enriquecem o processo pedagógico e ampliam os
campos de discussão da disciplina.
Então, através de aulas teóricas, práticas, expositivas, pesquisas e outros
estudos, será ofertado o conteúdo sistematizado como intervenções durante o
processo de ensino-aprendizagem, sempre buscando estimular a criatividade, a
crítica e a superação de limites.
169
Avaliação
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem dos alunos devendo
acontecer ao longo do processo de ensino-aprendizagem, sendo então contínua,
diagnóstica e cumulativa, com vistas a identificar lacunas nesse processo,
superando assim as dificuldades que possam ser constatadas.
A avaliação não deve se caracterizar como mero instrumento para
selecionar e classificar os alunos segundo suas destrezas motoras e qualidades
físicas. Serão consideradas todas as possibilidades e tentativas do aluno em
explicitar, compreender os conteúdos abordados, reconhecer sua capacidade de
solucionar problemas.
Referências
BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,
1992.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta.
Campinas: Papirus, 1991.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São
Paulo: Cortez, 1992.
DAOLIO, J. Educação física escolar e o conceito de cultura. Campinas: Autores
Associados, 2004.
DARIDO, S. C. e RANGEL, I. C. A Educação física na escola: implicações para a
prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
KUNZ, E. Didática da educação física 1. Ijuí: Ed. Inijuí, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Educação e Cultura do Estado.Diretrizes curriculares da
educação física para o ensino médio, SEED: 2006
TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. Existe espaço para o ensino da educação
física na escola básica? Pensar a prática. Goiânia: 1998.
DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008.
Livro Didático Público.
170
10.4 FILOSOFIA
Concepção da Disciplina
“A escola cidadã, formadora do indivíduo autônomo, alimentase do discurso do outro, mas o reelabora (sic) para torná-lo
seu, para que o outro não pense por mim, não fale por mim,
como ocorre com o indivíduo alienado”. (MOACIR GADOTTI,
2004).
O ensino de Filosofia no Colégio Estadual Hugo Simas segue as orientações
tanto das Diretrizes Curriculares Estaduais de Filosofia, em relação aos conteúdos
estruturantes, metodologia e avaliação.
A tradição fixada como História da Filosofia é valorizada para que possa
garantir o acesso dos estudantes do ensino médio aos procedimentos filosóficos.
Segundo
o
professor
de
educação
da
USP
Celso
FAVARETTO
esses
procedimentos são: à produção da familiaridade com um modo de linguagem que
articula fabricação de conceitos, argumentação, sistematicidade e significação. (p.
78, 1995).
Esses procedimentos filosóficos não são possíveis sem acessos aos textos
clássicos, tempo de leitura dos textos, aulas expositivas dialogadas dos conceitos
filosóficos. Ao trazer os próprios pensadores e filósofos, a partir de suas produções,
os textos, suas ideias e conceitos, para que sem muitos intermediários os alunos
possam se apropriar dos conhecimentos produzidos historicamente, o que é
possível através da leitura. Segundo SACRISTÁN:
Ler é desenvolver a racionalidade, que é a dinâmica e é
exercida no fato de raciocinar, enquanto se dialoga com e lido.
(...) Ler é desdobrar-se em si mesmo a reflexão de outro que
significa o escrito, seguindo um processo em que se
entrelaçam os argumentos próprios com os de outros, criando
uma trama mental ao relacionar os significados, isto é, as
leituras. (p. 47, 1999).
A leitura filosófica deve considerar sempre o contexto histórico em que
surgiu o problema e que possibilitou a criação conceitual. Ao ter em vista os
problemas filosóficos que implicam o conceito é proporcionado ao educando refletir,
pensar e recriar o conceito a partir dos problemas de sua própria realidade.
171
A atividade filosófica não pode ser levada a cabo sem a leitura filosófica. A
leitura é essencial, não é o texto que define a leitura filosófica. “Pode-se ler textos
filosóficos
sem
filosofar
e
ler
textos
artísticos,
jornalísticos,
etc.
Filosoficamente”(FAVARETTO, 1995 P. 81)
(...) os alunos através da passagem pelos textos, conceitos e
doutrina filosóficas, aprendem a “marcar o sentido de todas as
palavras”, educando-se para a inteligibilidade”, pois onde os
ingênuos só vêem fatos diversos, acontecimentos
amontoados”, a filosofia permite discernir uma significação.
(LEBRUN in Favaretto, 1995, p.79).
A conquista da inteligibilidade pelos educandos passa pela
leitura filosófica e o desenvolvimento do pensamento crítico não como simples
discussões, “achismos” ou embates teóricos de posicionamentos contrários ou da
solução dada pelo professor. A crítica pode ser avaliada pela capacidade dos alunos
em formular questões e objeções de maneira organizada, estruturada (rigorosa)
(FAVARETTO, 1995, P. 81).
Objetivo Geral
Partir da pré-compreensão do senso comum para alçar ao conhecimento
com a rigorosidade conceitual que exige o trabalho filosófico.
Desmistificar a realidade e buscar nas referências dos textos historicamente
produzidos pelos pensadores, como antídoto à superstição e ao pré-conceito
arraigados no cotidiano.
Criar a consciência histórica nos educandos, para que seja percebido que,
devido ao fato de sermos seres históricos, somos elementos ativos de
transformação da sociedade.
Objetivos Específicos
Possibilitar a leitura em diversos registros e percepção dos conceitos aí
implicados com o auxílio do docente.
Realizar o trabalho do processo educacional de forma que, ao invés da mera
passagem de conhecimento ou informação, haja o estímulo à reflexão e ao pensar
de modo racional a própria realidade do aluno de ensino médio público.
172
Promover a possibilidade de re-criação dos conceitos estudados a partir da
história da filosofia.
No pressuposto teórico-metodológico a Filosofia, enquanto disciplina da
Base Comum, a partir das Diretrizes Curriculares Estaduais tem o seu ensino
entendido como:
“O ensino de Filosofia tem uma especificidade que se
concretiza na relação do estudante com os problemas
suscitados, na busca de soluções nos textos filosóficos por
meio da investigação, no trabalho direcionado à criação de
conceitos”.
Conteúdos
Os conteúdos selecionados servirão como mediadores do ensino de
Filosofia, proporcionando que o estudante do Ensino Médio, confronte as diferenças
abordadas dadas ao mesmo problema filosófico. Segundo as Diretrizes, citadas
acima, “num ambiente de investigação, análise e descobertas, pode-se garantir aos
educandos a possibilidade de elaborar, de forma problematizadora, suas próprias
questões e tentativas de respostas”.
A Diretriz Curricular Estadual de Filosofia para a Educação Básica do Estado
do Paraná propõem seis eixos estruturantes dentro dos quais são desenvolvidos
conteúdos básicos e específicos que serão trabalhados ao longo dos três anos do
Ensino Médio conforme a organização exposta a seguir.
1º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 1º semestre: Mito e Filosofia
Conteúdos básicos:
- Mitologia grega: a magia, a força e o potencial explicativo;
- A dimensões do mythos e do logos;
- O nascimento da filosofia e a emancipação do logos em relação ao mythos;
- Os pré-socráticos e o período cosmológico;
- As principais características da filosofia nascente;
- Sócrates e o período antropológico.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 2º semestre: Teoria do Conhecimento
173
Conteúdos Básicos:
- O que é conhecimento? As indagações básicas sobre como conhecemos
(o método), o que podemos conhecer e quais são os limites de nossa razão;
- Relativismo, dogmatismo e ceticismo;
- O embate entre racionalismo e empirismo;
- O criticismo kantiano.
2º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 1º semestre: Ética
Conteúdos básicos:
- O sentido de um discurso ético; quais são as perguntas elementares que a
filosofia procura responder no que tange ao comportamento humano;
- A questão da liberdade;
- A autonomia moral do sujeito x a obediência a leis impostas exterior e
anteriormente;
- A aposta nos poderes da razão em dirigir a vontade humana: concepção,
desenvolvimento e crise.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 2º semestre: Política
Conteúdos Básicos:
- Política: surgimento, organização, conflito, as relações de poder;
- Da politização dos sujeitos à construção de uma sociedade pluralista;
- A democracia: características, importância, fragilidades;
- Do exercício do bem comum à política como luta pelo poder;
- Jusnaturalismo e Contratualismo
3º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 1º semestre: Filosofia da ciência
Conteúdos básicos:
- Bacon, o método experimental e a esperança na ciência que revolucionaria
o Ocidente;
- Do nascimento da ciência moderna à crise da ciência no séc. XX;
- Problemas éticos e outros desafios trazidos pela ciência;
174
- Das diferenças entre o método das ciências naturais e o método das
ciências humanas;
- A autonomia das ciências humanas e os filósofos da suspeita no séc. XX.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 2º semestre: Estética
Conteúdos Básicos:
- O surgimento e as reinterpretações do conceito de mímesis;
- O que é arte? O que nos permite reconhecê-la? Ela tem uma função? Sua
natureza é eminentemente expressiva ou ela tem uma razão pedagógica de
ser?;
- As rupturas com a arte mimética a partir do séc. XVIII e o surgimento do
conceito de estética;
- Arte e sociedade, estética e política no contexto do séc. XX.
Referências
DELEUZE, G: GUATTARI, F. O que é Filosofia? Rio de Janeiro: ed. 34, 1992.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática
Campinas/SP. Autores Associados, 2005.
para
pedagogia
histórico-crítica.
Os Pensadores – Vida e Obra. São Paulo: Abril Cultural, 1972 – 1973.
DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2008.
Livro Didático Público.
10.5 FÍSICA
Concepção da Disciplina
A Física tem como objetivo de estudo o universo em toda sua
complexidade. Por isso, a disciplina de Física no Ensino Médio, propõe o estudo da
natureza.
Através do conhecimento Físico, o homem quantifica, mede e organiza as
informações. O ensino da Física possibilita uma melhor compreensão da natureza a
175
sua volta, situando o aluno no seu cotidiano e conduzindo-o a superação do senso
comum.
No contexto atual, o desenvolvimento tecnológico, entre outros fatores, tem
promovido mudanças. A Física ocupa um papel importante nesse contexto, pois é na
construção desse campo de ação reflexiva que se abre espaço para um discurso
voltado tanto para o cognitivo, quanto para a relevância social do ensino da Física.
Os fundamentos físicos têm como função, desenvolver a consciência crítica,
provocando alterações de concepção e atitudes, permitindo a interpretação do
mundo e a compreensão das relações sociais.
Pensar no estudo da Física implica pensar, na busca de transformações que
intencionam minimizar problemas de ordem social, nos aspectos pedagógicos e
cognitivos da produção do conhecimento físico, como os aspectos sociais
envolvidos, constituindo-se assim, um ato político.
O conhecimento físico, quando significante par ao aluno, contribui para o
desenvolvimento do senso crítico e proporciona condições para uma análise mais
profunda das informações e da realidade que o cerca, na medida em que esse
conhecimento se relaciona com os demais conhecimentos.
Conceber a Física em sua ação pedagógica implica na proposição de teorias
e metodologias que possibilitem ao aluno a compreensão de conceitos, atribuindolhes significados e possibilitando que o aluno faça relações com experiências
anteriormente vivenciadas e com seu cotidiano.
O ensino da Física exige que se estabeleça relação entre teoria e prática,
valorizando os conhecimentos que o aluno traz de sua vivência e, a partir dos
saberes acumulados, promova a difusão dos conhecimentos matemáticos já
sistematizados.
Assim, o ensino da Física, conduz à reflexão da formação do professor, no
sentido de se formar o professor investigador da prática docente. Essa postura
requer atitude de questionamento frente às concepções pedagógicas e ao ato de
conhecer. Há a necessidade da compreensão do elo indissociável entre a prática e a
reflexão sobre essa prática. A reflexão é uma qualidade de extrema necessidade ao
professor, sobretudo quando adota uma atitude de busca sempre mais rigorosa de
pesquisa, de avaliação e de aperfeiçoamento permanente.
176
Sistematizar o conhecimento físico é papel da escola, associando-o a outras
áreas do conhecimento... Esta ciência ajuda a humanidade a pensar sobre a vida,
revendo a história para compreender o presente e pensar o futuro.
Objetivos
 Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos.
Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos;
 Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas
para Expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as
linguagens matemáticas e discursivas entre si;
 Expressar-se corretamente, utilizando a linguagem da física adequada e
elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e
objetiva o conhecimento aprendido através de tal linguagem;
 Conhecer fontes de informações e formas de obter informações
relevantes, sabendo interpretar notícias científicas;
 Elaborar
sínteses
ou
esquemas
estruturados
dos
temas físicos
trabalhados;
 Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,
sistematizar.
Identificar
regularidades.
Observar,
estimar
ordens
de
grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar;
 Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar,
identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias
físicas;
 Compreender a física presente no mundo vivencial nos equipamentos e
procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” os aparelhos;
 Construir e investigar situações problema, identificar situação, prever,
avaliar, analisar previsões;
 Articular o conhecimento físico com o conhecimento de outras áreas do
saber científico;
 Reconhecer a Física enquanto construção humana, aspectos de sua
história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico;
 Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreender a
evolução dinâmica com a evolução do conhecimento científico;
177
 Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela
tecnologia;
 Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de
expressão da cultura humana;
 Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que
envolvam aspectos físicos e / ou tecnológicos relevantes.
Conteúdos
1º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
 Grandezas e Notação Científica.
 Estudo dos Movimentos.
 Movimento Uniforme,
 Aceleração.
 Movimento Uniformemente Variado.
 Leis de Newton.
 Inércia: Lei de Newton.
Movimento
 Força, massa e aceleração: segunda Lei de Newton.
 Ação e Reação: Terceira Lei de Newton.
 Algumas Aplicações da Lei de Newton.
 Forças.
 Trabalho de uma força.
 Potência e Rendimento.
 Energia e Trabalho.
 Energia Cinética.
 Energia Potencial: Gravitacional e Elástica.
 Conservação da Quantidade de Movimento.
 Estática: Equilíbrio.
 Hidrostática: Pressão e Empuxo.
178
2º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
 Temperatura e suas medidas.
 Dilatação Térmica.
 Calor e suas formas de transferência.
 Calor Sensível e Calor Latente.
 Trocas de Calor.
 Equação Fundamental da Calorimetria.
 Capacidade Térmica.
 Curvas de Aquecimento.
 Transmissão de Calor.
Termodinâmica
 Lei de Boyle-Mariotte.
 Lei de Gay Lussac.
 Lei de CharlesEquação Geral dos Gases.
 Energia Interna.
 Trabalho em um sistema.
 Primeiro princípio da termodinâmica.
 Segundo princípio da termodinâmica.
 Ciclo de Carnot.
3º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Eletromagnitisno

Grandezas Elétricas.

Corrente Elétrica.

Resistência Elétrica.

1ª. Lei de Ohm.

2ª. Lei de Ohm.

Potência Dissipada.
179

Associação de Resistores.

Associação em série.

Associação em paralelo.

Associação Mista.

Medidores Elétricos.

Geradores e Receptores.

Lei de Ohm-Pouillet.

Lei de Ohm Generalizada.

Lei de Kirchhoff.

Conceitos de Eletrostáticas.

Tópicos de Física Quântica, Efeito Fotoelétrico e
Dualidade onda partícula.
Metodologia
A metodologia no ensino de Física, enfatiza a participação do aluno,
visando à construção do conhecimento. Essa participação deve ser orientada, tendo
em vista os conceitos a serem construídos. Os temas são abordados por meio de
uma linguagem simples, que estabelece um diálogo com o aluno, mas permita que
ele prossiga sem dificuldades na construção do seu conhecimento físico. Os
conteúdos são acompanhados por atividades que surgem ao longo do trabalho, com
o fim de integrar o saber e o fazer.
O professor assume a função de orientador da aprendizagem. Seu
trabalho parte da colocação de um problema ou de uma situação problema, do qual
decorre a discussão das idéias centrais, considerando os objetivos que se deseja
atingir.
São utilizados materiais concretos, para a visualização do aluno, a
construção e generalização de conceitos, conduzindo a um aprendizado mais
significativo. Esse trabalho é complementado com a discussão dos resultados, a
resolução de exercícios individuais e em grupos, apresentação de ilustrações, fotos
com atividades realizadas com exercícios, desafios, auto-avaliação, atividades
envolvendo a história da Física e tabelas, bem como exercícios de revisão e fixação.
180
Por meio de discussão de uma situação problema, é mantido um diálogo
entre professor-aluno e aluno-aluno. Assim se concretiza um processo de
familiarização com conceitos físicos e outros, envolvidos com sua representação.
O professor atua como elemento dinamizador das discussões e mediador
entre o saber do aluno e o saber físico, regulador de um processo, no qual o aluno
se percebe, cada vez mais, independente e responsável pelo seu conhecimento.
Na aula expositiva, com participação do aluno, o professor alimenta o
diálogo, expões tópicos teóricos e procede a explicações de exercícios. A aula é
complementada com exercícios nos quais os alunos discutem estratégias de
resolução e conferem os resultados.
O professor acompanha os grupos em suas atividades, interfere, quando
necessários, instiga, faz perguntas, destaca idéias fundamentais. Levanta as
dificuldades e solicita monitoria entre alunos.
Os exercícios são trabalhados no sentido de assegurar aos alunos, a
reflexão e fixação da teoria e sua relação com a prática, possibilitando o
desenvolvimento do raciocínio.
A leitura de textos também é utilizada com o fim de propor o
desenvolvimento da autonomia e da relação teoria e prática.
Avaliação
A avaliação é constante no processo. É proposta de forma que o aluno é
solicitado o tempo todo a participar e a criar, pois uma prova não é capaz de
demonstrar tudo que ele viveu, pensou e aprendeu.
A avaliação é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem e
serve como diagnóstico.
É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelo professor
abranjam o mais amplamente possível o trabalho realizado, não se restringindo a um
só momento ou a uma única forma de avaliar.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação: provas, relatórios,
trabalhos em grupos e individuais, atividades de aula, entre outros.
Serão realizadas atividades em sala, de forma que o aluno participe e
expresse os conhecimentos adquiridos, bem como as dificuldades que apresenta,
sendo acompanhados por observação direta do professor. Essas atividades visam a
181
informar a aprendizagem e as dificuldades na resolução de problemas e na
utilização da linguagem física e matemática.
A avaliação será realizada em conformidade com as especificidades do
conteúdo ou atividade trabalhada, bem como com a metodologia.
A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhosproblemas ou relatórios de atividades e pesquisas, trabalhos em grupos, tarefas
individuais e provas, constituem instrumentos a serem utilizados no processo de
avaliação da aprendizagem do aluno.
A
participação
em
sala
será
avaliada
por
meio
de
argüição,
apresentações de explicações das atividades e argumentações orais. Durante as
atividades, será realizada observação direta do desempenho do aluno e da turma no
geral, com função de levantar as necessidades e promover a intervenção
necessária.
Todos esses instrumentos de avaliação servem de base para o professor
analisar os progressos e as dificuldades do aluno. A recuperação é realizada de
forma paralela, ao longo do processo, no qual a observação é essencial para o
processo de ensino e aprendizagem. Por meios destas, é detectada a necessidade
de retomar os conteúdos no qual, o aluno ainda apresenta dificuldades e para
verificar que conhecimentos, atitudes e habilidades, que o aluno já desenvolveu,
tendo em vista a continuidade dos estudos.
Referências
BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCC + Ensino Médio. Ciências
da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002.
DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008
Livro Didático Público.
182
10.6 GEOGRAFIA
Concepção da Disciplina
O ensino da Geografia pode levar os alunos a compreenderem de forma
mais ampla a realidade, possibilitando que nela interfiram de maneira mais
consciente e propositiva. Para tanto, porém é preciso que eles adquiram
conhecimentos, dominem categorias, conceitos e procedimentos básicos com os
quais este campo de conhecimento opera e constitui suas teorias e explicações, de
modo a poder não apenas compreender as relações socioculturais e o
funcionamento da natureza às quais historicamente pertencem, mas também
conhecer e saber utilizar uma forma singular de pensar sobre a realidade: o
conhecimento geográfico.
A divisão da Geografia em campos de conhecimento da sociedade e da
natureza tem propiciado um aprofundamento temático de seus objetivos de estudo.
Essa divisão é necessária, como recurso didático, para distinguir os elementos
sociais ou naturais, mas é também artificial, na medida em que o objetivo da
geografia é explicar e compreender as relações entre sociedade e a natureza e
como ocorre a apropriação desta por aquela. Na busca dessa abordagem relacional,
a geografia tem que trabalhar com diferentes noções espaciais e temporais, bem
como com os fenômenos sociais, culturais e naturais que são características de
cada paisagem, para permitir uma compreensão processual e dinâmica de sua
constituição.
Abordagens atuais da Geografia têm buscado práticas pedagógicas que
permitam apresentar aos alunos, os diferentes aspectos de um mesmo fenômeno,
em diferentes momentos da escolaridade, de modo que os alunos possam construir
compreensões novas e mais complexas a seu respeito.
A Geografia precisa ser entendida com disciplina que diz respeito a
investigação temática do espaço, que busca desenvolver um raciocínio geográfico
que auxilie a compreensão de mundo privilegiando sua dimensão espacial. É
fundamental que o espaço vivido pelo aluno continue sendo o ponto de partida a
esta realidade local e deve se relacionar com o contexto global, tarefa esta a ser
desenvolvida durante toda a escolaridade.
183
O ensino da Geografia deve possibilitar a compreensão de sua posição no
conjunto das relações da sociedade com a natureza e que suas relações individuais
ou coletivas tem consequências. Busca a conduzir o aluno a desenvolver a
capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade,
compreendendo a relação sociedade-natureza.
Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação,
observação, registro, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos,
culturais ou naturais que compõem a paisagem e os espaço geográfico na busca e
formulação
d
e
hipóteses
e
explicações
das
relações,
permanências
e
transformações que aí se encontram em interação.
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de
organização. Observar a dinâmica das estações do ano, conhecer o ciclo
reprodutivo da natureza, a direção e a dinâmica dos ventos, o movimento das marés
e as correntes marítimas, bem como as variações climáticas e a alternância entre
período seco e período chuvoso, foi essencial aos primeiros povos agricultores.
Esses conhecimentos permitiram às sociedades se relacionarem com a natureza e
modificá-la em benefício próprio.
A institucionalização da Geografia no Brasil, no entanto, se consolidou
apenas a partir da década de 1930. Nesse contexto, as pesquisas desenvolvidas
buscavam compreender e descrever o ambiente físico nacional com o objetivo de
servir aos interesses políticos do Estado na perspectiva do nacionalismo econômico.
Para efetivas as ações relacionadas com aqueles objetivos, tais como a exploração
mineral, o desenvolvimento da indústria de base e as política sociais, fazia-se
necessário um levantamento de dados demográficos e informações detalhadas
sobre os recursos naturais do país.
Essa forma de abordagem do conhecimento geográfico perpetuou-se por
boa parte do século XX, caracterizando-se, na escola, pelo caráter decorativo /
enciclopedista, focado na descrição do espaço, na formação e fortalecimento do
nacionalismo, tendo um papel significativo na consolidação do Estado Nacional
brasileiro, principalmente nos períodos de governos autoritários. Essa corrente
teórica e metodológica é conhecida como Geografia Tradicional.
184
As transformações históricas relacionadas aos modos de produção, após a
Segunda Guerra Mundial, trouxeram mudanças políticas, econômicas, sociais e
culturais na Ordem Mundial que interferiram no pensamento geográfico sob diversos
aspectos. Essas transformações ocorreram cada vez mais intensamente ao longo da
segunda metade do século XX e originaram novos enforques par análise do espaço
geográfico, além de reformulações no campo temático da Geografia.
Do ponto de vista econômico e político, a internalização da economia e a
instalação das empresas multinacionais em vários países do mundo alteraram as
relações de produção e consumo, trazendo para as discussões geográficas
assuntos ligados:
a) à degradação da natureza em relação à intensa exploração dos recursos
naturais e suas consequências para o equilíbrio ambiental do planeta;
b) às desigualdades e injustiças da produção e organização do espaço
geográfico no modo capitalista de produção em relação à experiência de
organização sócio espacial do socialismo como uma das realidades geográficas do
mundo bipolarizado.
c) às questões culturais e
demográficas mundiais afetadas pela
internacionalização da economia e pelas relações econômica e política da
dependência materializada, cada vez mais, nos espaços geográficos dos diferentes
países.
Objetivos
 Conhecer o mundo atual e sua diversidade, favorecendo a compreensão
de como as paisagens, os lugares e os territórios se constrói.
 Identificar e avaliar as ações dos homens e suas consequências em
diferentes espaços e tempos de modo que construa referenciais que
possibilitem
uma
participação
propositiva
e
reativa
nas
questões
socioambientais locai.
 Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de
modo que compreenda o papel das sociedades na construção do território,
da paisagem e do lugar: Compreender a espacialidade e temporalidade dos
fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações.
185
 Compreender que a melhoria nas condições de vida, os direitos políticos,
os avanços tecnológicos e transformações socioculturais são conquistas
ainda não usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas
possibilidades, empenhar-se em democratizá-las.
 Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da geografia para
compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de
construção, identificando suas relações, problemas e contradições.
 Orientá-los a compreender a importância das diferentes linguagens na
leitura da paisagem, desde as imagens, música e leitura de dados e
documentos de diferentes fontes de informação, de modo que interprete,
analisem e relacionem informações sobre o espaço.
 Saber utilizar a linguagem geográfica para obter informações e
representar a espacialidade dos fenômenos geográficos.
 Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sócio diversidade,
reconhecendo-os como direitos dos povos e dos indivíduos e como
elementos de fortalecimento da democracia.
 Avaliar as ações dos homens em sociedade e possibilitar uma
participação prepositiva e reativa nas múltiplas questões socioambientais.
Conteúdos
1º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Dimensão Econômica do

A linguagem da Geografia.
espaço geográfico

A Geografia da Natureza (geomorfologia e
recursos minerais).
Dimensão Cultural do

Dinâmica Climática e ecossistemas
espaço geográfico

As esferas das águas.

Tecnologias e recursos naturais.

Agropecuária e comércio global de alimentos.
Dimensão política do
espaço geográfico
186
Dimensão Socioambiental

Estratégias energéticas.
do espaço geográfico
2º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Dimensão Cultural do

Os conflitos e os caminhos para a paz.
espaço geográfico

A globalização e suas múltiplas faces.

Características físicas, humanas, econômicas
Dimensão política do
espaço geográfico
e culturais de alguns países.

População mundial e do Brasil.

Brasil, aspectos gerais e localização.
Dimensão Socioambiental
do espaço geográfico
3º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Dimensão econômica do espaço
geográfico
 Formação,
mobilidades
das
fronteiras e a reconstrução dos
territórios.
 As relações entre o campo e a
cidade na sociedade capitalista.
Dimensão Política do espaço
geográfico
 A formação, o crescimento das
cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente.
A
evolução
demográfica,
a
distribuição espacial da população e
187
os indicadores estatísticos.
Dimensão cultural demográfica do
espaço geográfico
 Os movimentos migratórios e suas
motivações. As manifestações sócio
espaciais da diversidade cultural.
 O comércio e as implicações sócio
espaciais.
Dimensão Socioambiental do espaço
geográfico
 As
diversas
regionalizações
do
espaço geográfico.
 As implicações sócio espaciais do
processo de mundialização.
 A nova ordem mundial, os territórios
supra nacionais e o papel do Estado.
Metodologia
Qualquer que seja a concepção de aprendizagem e opção de ensino, estas
deverão estar voltadas à formação plena do educando.
A sala de aula é um universo bastante complexo. Muitos são os fatores que
estão interagindo no seu interior, desde o campo da afetividade entre os alunos e
deles com a escola e o professor, o nível de maturidade e individualidade de cada
um dos alunos, assim, como o nível de conhecimentos prévios que cada um carrega
consigo, a natureza do espaço físico e dos materiais e recursos didáticos usados na
sala de aula, até eventuais acontecimentos inusitados que poderão ocorrer com
alunos e seus familiares e com o seu cotidiano fora da escola.
Tomando por base essa realidade, propõe-se a seguinte metodologia:
 Desenvolvimento de um clima de aceitação e respeito mútuo, em que o
erro seja encarado como desafio para o aprimoramento dos conhecimentos
e construção da personalidade e que todos sintam seguros e confiantes para
pedirem ajuda.
 A organização da aula deve estimular a ação individualizada do aluno
para que possa desenvolver sua potencialidade criadora, mas que, também
188
esteja aberto a compartilhar com o outro suas experiências vividas na escola
e fora dela.
 Oferecimento de oportunidades, por meio das tarefas organizadas para a
aula, da expressão de variados pontos de vista, permitindo ao aluno um
posicionamento autônomo, fortalecendo a auto-estima, pela atribuição de
significação à produção própria e ao trabalho intelectual.
As aulas são organizadas em propostas de ensino pautadas nos avanços
obtidos com as propostas teóricas e metodológicas da geografia crítica e da
geografia humanista que coloca o saber geográfico como algo construído,
guardando em si uma intencionalidade que deve ser desvendada. Essa postura
diante do ensino de geografia permite a possibilidade de um ensino no qual o aluno
possa interagir com sua individualidade e criatividade, não somente para
compreender, mas também para construir seu saber.
Serão utilizados procedimentos de ensino como análise de informações, por
meio de recursos visuais, tais como gráficos, mapas, tabelas, cartazes e outros.
Produção de textos, análises, conclusões e opiniões fundamentadas teoricamente.
Pesquisas através de leituras de textos, livros didáticos, revistas, jornais e Internet.
Utilização de recursos audiovisuais como filmes e documentários, telejornais,
músicas e outros. Promoção de debates em sala, a partir de temas atuais e
polêmicos. Desenvolvimento de trabalhos de campo para observação in loco.
Avaliação
Serão avaliadas as conquistas dos alunos, em uma perspectiva de
continuidade de continuidade de seus estudos. A avaliação é planejada priorizando
os seus conhecimentos contextualizadas e estabelecendo critérios procedimentos
atitudinais e operacionalização de conceitos. A avaliação acontece de forma
contínua, de modo que o professor posa sempre repensar sua prática pedagógica e
retomar o processo de ensino e aprendizagem, sempre que necessário. Para isso,
são observados os avanços obtidos pelos alunos. Na avaliação serão utilizados
provas escritas, debates, pesquisas bibliográficas, trabalhos individuais e em grupo,
além da participação em sala de aula.
189
Referências
AMORIN, Marcos de. TERRA, Lygia. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo:
Editora Moderna.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares do Ensino
Médio: Geografia. Curitiba: SEED, 2006.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura; Secretaria do Ensino Médio. Parâmetros
Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC – SEM.
Livro Didático Público.
10.7 HISTÓRIA
Concepção da Disciplina
O ensino da História no Brasil a partir da primeira metade do séc. XIX teve a
preocupação de criar uma origem ou história da nação partindo da antiguidade
clássica como berço do cristianismo, da formação das nações europeias, desde as
primeiras monarquias à história política e biográfica moderna e contemporânea. O
ensino enfatizava a história política de Portugal e sua relação com o Brasil.
Ao longo da República Velha tendeu a se voltar mais para o estudo da
história política europeia e brasileira, desconsiderando os movimentos de resistência
popular.
Nas décadas de 30 e 40 difundiu-se a tese da “democracia racial” expressa
principalmente em programas e livros didáticos de ensino de História. Esta tese,
proposta por alguns intérpretes da obra histórica de Gilberto Freire, difundia que na
constituição sócio genética do povo brasileiro predominava a miscigenação e a
ausência de preconceitos raciais e étnicos.
Durante o pós-guerra (1945 – 1960) a disciplina de História passou a ser
novamente objeto de debates quanto às suas finalidades e relevância na formação
190
política dos alunos, o ensino tendeu aos estudos históricos da economia brasileira,
transmitindo, de forma reducionista e mecânica, a análise dos ciclos econômicos.
A História factual, linear e política, herdada do séc. XIX, ainda se mantinha
dominante.
Com o início da ditadura militar, a partir de 1964, o ensino de História foi
contido pela ideologia militar da ordem, do civismo e da segurança nacional, fruto do
contexto maniqueísta da Guerra Fria.
A partir da década de 70, o ensino da História foi preterido em nome da
implementação da generalidade dos Estudos Sociais e de uma formação profissional
superficial.
A partir da década de 80, com o início do processo de redemocratização da
sociedade brasileira, a disciplina de História procurou aproximar o ensino da
investigação histórica com o universo de sala de aula.
Posteriormente, até a década de 90 os debates em torno das reformas
democráticas na área educacional, acabam estimulando propostas de revisões no
ensino da História, contrárias às tendências eurocêntricas, factuais, cívicas e
positivistas do tradicionalismo na área, propostas estas embasadas claramente na
“pedagogia histórico-crítica dos conteúdos” desenvolvida por Demerval Saviani entre
outros a partir de sua interpretação do materialismo histórico e dialético.
Em 1966, foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9394/96 que previa
uma relativa autonomia na construção das diretrizes dos estados e municípios,
entretanto os Parâmetros Curriculares Nacionais foram impostos ao sistema escolar
por uma política baseada no ideário neoliberal e funcionalista. No que se refere
especificamente à História, os PCNEM entravam em contradição ao tentar articular
categorias, metodologias e documentos históricos com as competências e
habilidades da área de ciências humanas entendendo a disciplina como um
instrumento de interdisciplinaridade, sem uma história nem referenciais teóricos
definidos causando o esvaziamento de seus conceitos e conteúdos.
Propõe-se uma crítica e uma busca da superação em relação àquela
interpretação da LDB, pois se entende que o conhecimento histórico é selecionado e
construído na relação entre as experiências sociais dos sujeitos e as estruturas
sócio históricas a partir da utilização rigorosa de conceitos historiográficos no
processo de investigação que permitam compreender os espaços de atuação social
191
destes agentes históricos. Estimular a criação de novas significações ou sentidos no
universo da disciplina de História, através da produção de narrativas históricas, por
meio de um processo de politização dos sujeitos históricos e suas ações sociais em
prol dos direitos humanos e contra miséria, a violência e a injustiça.
Objetivos
 Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em
diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas,
políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre elas;
 Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto,
aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e
registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais;
 Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos dos grupos e dos povos
como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o
respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades;
 Refletir sobre a atuação do indivíduo nas suas relações pessoais com o
grupo de convívio, suas afetividades, sua participação no coletivo e suas
atitudes de compromisso com classes, grupos sociais e culturais;
 Entender o tempo histórico como objeto da cultura, como criação de
povos em diversos momentos e espaços;
 Situar-se na sociedade contemporânea para melhor compreendê-la,
comparando problemáticas atuais e de outros momentos históricos.
Conteúdos
1º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Relações de trabalho
A construção da História as origens
e
o
desenvolvimento
da
humanidade.
192
Relações de poder

As grandes civilizações.

Alta e Baixa Idade Média

A consolidação das monarquias na
Europa Moderna.
Relações culturais

O
Renascimento
Cultural
e
Científico

A Expansão Ultramarina

A Política Econômica dos Estados
Nacionais Europeus.
2º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Os diferentes povos da América e
a colonização europeia.
Relações de trabalho

Organização político-administrativa
na América portuguesa.
Relações de poder

A era das revoluções.

A
Relações Culturais
Inglaterra
Absolutista
e
a
Revolução Inglesa.

A revolução industrial.

Revoluções burguesas.

A
independência
da
América
Espanhola e Portuguesa.

Brasil – 1º. e 2º. Reinados.

A América Latina no século XIX.
193
3º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Relações de trabalho

Era de incertezas.

Europa, 1914: 1ª.

Grande Guerra Mundial.

República Velha: Formação do
Poder Político e Econômico.
Relações de poder

República Velha: Política e
Contestação Social.

Revolução Russa e a Europa no
Período entre Guerras.

A crise do capitalismo e seus
efeitos no Brasil.

Relações culturais
Era Vargas: do Governo Provisório
ao Golpe de Estado de 1937.
Estado Novo.

Urbanização e Trabalho no século
XX.

Os
movimentos
operários
brasileiros no início do século XX.

Trabalho e populismo na era
Vargas.

A reorganização dos movimentos
sindicais no Brasil nos anos 70.

A 2ª. Guerra Mundial – Economia e
Sociedade no pós-guerra.

Formação de blocos econômicos
na nova divisão internacional a
Guerra Fria.
194

Cidadania, movimentos sociais e
questões étnicas a partir de 1960.

As lutas pela conquista dos direitos
civis nos E U A.

A questão do negro e da violência
urbana no Brasil atual.

O período militar: modernização
conservadora.

Ricos
e
pobres
no
mundo
globalizado.

A
desintegração
da
URSS
a
Globalização.
Metodologia
Propõe-se um trabalho baseado na pesquisa, uso de vídeos, filmes,
palestras, jornais, revistas, leitura de textos, documentos, uso de mapas, charge.
Avaliação
Será
diagnóstica,
processual,
formativa,
contínua,
privilegiando
a
aprendizagem como processo e não como produto.
Avaliar diariamente, se possível, a participação e o esforço do aluno em sala
de aula, trabalhos produzidos individualmente ou em grupos, atividades que
indiquem capacidade de síntese e redação, identificar documentos. Interpretação de
mapas e documentos históricos, apresentação de seminários.
Referências
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São
Paulo: imprensa oficial, 2000.
BRASIL, Secretaria de Ensino de Segundo Grau. Parâmetros curriculares
Nacionais: História. Secretaria de Educação de Segundo Grau: Brasília, SESG,
1998.
CERRI, Luiz Fernando. O ensino de História e a ditadura militar. Curitiba: Aos
Quatro Ventos, 2003.
195
HORN, Geraldo Balduíno. O ensino de História: teoria, currículo e método. Curitiba:
Livro de Areia, 2003.
PARANÁ, SEED. Orientações curriculares de História. Curitiba, 2006.
SCHMIDT, M. A. M. S. CAINELLI, Marlene. Ensinar História. 1.ed. São Paulo:
Scipione, 2004.
DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008.
Livro Didático Público.
10.8. LÍNGUA PORTUGUESA
Concepção da Disciplina
Segundo Magda Soares a Língua Portuguesa é recente nas escolas, e
passou a ser inserida nas últimas décadas do século XIX, depois do sistema de
ensino já estar há muito tempo organizado. O ensino não formal antecedeu o ensino
da língua materna. Sua criação teve função políticas, econômicas e sociais,
geralmente vinculadas a uma pedagogia com função disciplinatória de organização
de classe.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal, tornou obrigatório o
ensino de Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil.
Em 1871, foi criado no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de
Português.
O ensino manteve sua característica elitista até os meados do século XX,
quando houve uma improvisada democratização,
Segundo Magda Soares, a partir dessa democratização, ocorreu a
multiplicação de alunos e, consequentemente, o correu um recrutamento mais amplo
e menos seletivo de professores, intensificando o processo de depreciação da
profissão docente. Decorreu daí, o achatamento de salários e a precariedade das
condições de trabalho.
196
Através do tempo, intensificou-se o choque entre a linguagem fala e a
escrita. A partir dos anos 80, os professores se mobilizaram em discussões pra
repensar o ensino da língua materna na escola e o trabalho realizado em sala de
aula.
O panorama descrito acima necessita ser considerado no momento em que
se pensa no ensino de língua portuguesa e literatura na escola, em decorrência das
mudanças ocorridas no meio social e na percepção das inúmeras relações de poder
constituídas no campo político-social.
Torna-se necessário então, a readequação do currículo no sentido clássico
de organização de conteúdos e adequação aos níveis de escolaridade,
estabelecendo um vínculo na forma ampla para o exercício da cidadania.
Objetivos
 Possibilitar aos educando o entendimento do poder configurado pelas
diferentes práticas discursivas sociais;
 Visar o aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade e da
escrita;
 Permitir, aos alunos, a sua emancipação e autonomia em relação ao
pensamento e as práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social;
 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações
da linguagem verbal;
 Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua mate; na,
geradora de significação e integradora da organização do mundo e da
própria identidade;
 Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no
trabalho em outros contextos relevantes da vida;
 Analisar os recursos da linguagem verbal, relacionando texto/contexto,
mediante a natureza, organização, estrutura, de acordo com as condições
de produção, recepção ( intensão, época, local, interlocutores participantes
da criação e propagação das ideias e escolhas, tecnológicas disponíveis);
 Recuperar pelo estudo do texto literário, as formas instituídas de
construção do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e
as classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial;
197
 Articular as redes de diferenças e semelhanças entre língua oral e escrita
e seus códigos sociais, contextuais e linguísticos.
Conteúdos
1º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Discurso como prática social
Leitura
Leitura
e
interpretação
textual.

A linguagem literária.

Figuras de linguagem.

Tipologia textual: narração,
Escrita
descrição e dissertação.

Oralidade
Leitura de livros (didáticos e
para-didáticos).

Produção
e
interpretação
(intertextualidade).

Trovadorismo.

Humanismo.

Classicismo.

O Quinhentismo Brasileiro.

Barroco.

Arcadismo.

Ortografia.
2º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Tipografia textual: narração,
descrição e dissertação.
Discurso como prática social

Coesão e coerência textual.

Poesia.
198
Leitura

Técnicas e modelos de carta
comerciais.

Escrita
Produção
e
interpretação
textual.

Diferença entre resenha e
resumo.
Oralidade

Intertextualidade.

Leitura diversificada.

Ortografia.

Romantismo.

Naturalismo.

Parnasianismo.

Gramática contextualizada.

Realismo.
3º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Características dos autores
e obras;
Discurso como prática social

Leituras de livros (vestibular
ou outros).

Produção
textual
e
Interpretação;
Leitura

Tipologia textual.

Técnicas
e
modelos
de
redação oficial.

Escrita
Técnicas
de
documentos
comerciais.

Diferença entre resumo e
resenha.
199
Oralidade

Parnasianismo.

Simbolismo.

Pré-modernismo.

Vanguarda Europeia.

Modernismo.

Ortografia.

Análise
sintática
como
ferramenta de auxílio na
interpretação textual.

Concordância
nominal
e
verbal.

Regência nominal e verbal.

Período
composto
por
coordenação
e
subordinação.
Metodologia
 Leitura silenciosa;
 Resolução das questões relativas ao vocabulário;
 Resolução de exercícios propostos individualmente e em grupos;
 Assistir a peças teatrais;
 Assistir a filmes;
 Em técnicas de produção de textos, comentar que os fatos
apresentados estão dispostos em uma sequência lógica;
 Desenvolvimento de atividades em sala, nas quais os alunos
participem de forma prática;
 Realização periódica de exercícios de fixação de conteúdo;
 Realização de exercícios com a participação ativa do aluno,
possibilitando a expressão da opinião pessoal;
 Trabalho com textos que ofereçam relações de anterioridade,
posterioridade e de causalidade na sequência do enredo.
200
Avaliação
Considerando o processo dialógico e discursivo da linguagem, a avaliação
contínua e diagnóstica, possibilita que a intervenção pedagógica aconteça de forma
a informar professores e alunos, na reflexão e tomada de decisões.
Na literatura, além da escrita, a oralidade será avaliada por meio de
seminários, debates, troca de ideias, narração de histórias, produção de texto oral e
dramatização.
O aluno deverá ocupar o papel de avaliador de textos lidos e orais, tais
como: textos orais de noticiários, entrevistas na mídia, sermões, discursos políticos,
programas televisivos e de seus próprios textos orais.
Considerando as diferenças sociais e de leituras do aluno, o mesmo deverá
ser avaliado também na sua compreensão da leitura de textos.
Na ortografia e gramática, a avaliação, ocorrerá por meio de:
 Atividades individuais;
 Atividades coletivas;
 Atividades em grupos;
 Testes de múltipla escolha;
 Arguição;
 Provas mistas;
 Avaliação de um item proposto;
 Produção de textos.
Referências
AMARAL, Emilia; FERREIRA, Mauro; LEITE, Ricardo; ANTÔNIO, Severino.
Literatura, Gramática, Redação e Leitura. São Paulo: FTD, 1997.
ANDRADE, Carlos A. Um novo movimento no ensino da língua portuguesa. In:
FAZENDA, Ivani (org). A academia vai à escola. Campinas, SP: Papirus, 1995.
BAGNO, Marcos. A norma culta – língua e poder na sociedade. São Paulo:
Parábola, 2003.
BAKHTIN, Mikhail. Estética e criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
201
BARROS, Diana Luz Pessoa. Contribuições de Bakhtin às teorias do texto e do
discurso. In: FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de; TEZZA, Cristóvão
(orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba: Ed. Da UFPR, 2001.
BATHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix, Mil Platôs – Capitalismo e Esquizofrenia.
Trad. GUERRA NETTO, Aurélio; COSTA, Célia Pinto. Rio de Janeiro: Editora 34,
1995.
FARACO, Carlos Alberto. Área de linguagem: algumas contribuições para sua
organização. In: KUENZER: Acácia (org). Ensino Médio – construindo uma
proposta para os que vivem do trabalho. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
FREDERICO, Enid Yatsuda.; OSABE, Haquira. PCNEM – Literatura. Análise crítica.
In: MEC/SEB/Departamento de Políticas de ensino Médio. Orientações
Curriculares do Ensino Médio. Brasília: 2004.
GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiosis Literária e o Ensino. Texto
inédito. (prelo).
GERALDI, João W. Concepções de Linguagem ensino de Português. In: GERALDI,
João W. (org). O texto na sala de aula. 2ª ed. São Paulo: Ática. 1997.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed. Campinas,
SP: Pontes, 2000.
LAJOLO, Marisa. O que é Literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
NIETZSCHE, F. Aurora. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do Ensino de 2º
Grau. Curitiba, 1998.
PAZINI, Maria C. Oficinas de Texto: teoria e Prática. In: Proleitura, UNESPE/ UEM/
UEL, ano 5, n. 19, abril/1998.
PERFEITO, Alba Maria. Concepções de Linguagem, Teorias Subjacentes e Ensino
de Língua Portuguesa. In: Concepções de linguagem e ensino de língua
portuguesa (Formação de Professores EAD 18). v.1 ed.1. Maringá: EDUCEM,
2004. p 27 – 79.
PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: a captura de um objeto de ensino. Curitiba,
1999. Dissertação de Mestrado – UFPR.
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP: Mercado
das Letras, 1999.
202
ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. In:
MEC/SEB/Departamento de políticas do Ensino Médio. Orientações Curriculares
do Ensino Médio. Brasília:2004.
SOARES, Magda. Que professor de Português queremos formar? Boletim
Abralin
25
(08/2001).
Disponível
em:
http://www.unb.br/abrlin/index.php?id=8&boletim=25&tema=13
VILLALTA, Luiz Carlos. O que se faz e o que se lê: língua, instrução e leitura. In:
SOUZA, Laura de Mello (org). História da vida privada no Brasil – Cotidiano e
vida privada na América Portuguesa. São Paulo: companhia das Letras, 1997.
YUNES, Eliana. Pelo Avesso: a leitura e o leitor. Revista de Letras. Curitiba: Editora
da UFPR, 1995, nº 44, p. 185-196.
DCE. Diretrizes Curriculares da Escola Pública. 2008.
Livro Didático Público.
10.9 MATEMÁTICA
Concepção da Disciplina
No contexto atual em que vivemos em que o desenvolvimento tecnológico
acompanha nosso dia-a-dia, a matemática ocupa um papel importante, pois é na
construção desse campo de ação reflexiva que se abre espaço para um discurso
voltado tanto para o cognitivo como para a relevância social do ensino da
matemática.
Pensar na educação matemática implica pensar na busca de transformações
que intencionam minimizar problemas de ordem social, pensar nos aspectos
pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático, bem como os
aspectos sociais envolvidos, constituindo-se um ato político.
Conceber a matemática e sua prática pedagógica implicam na proposição de
teorias e metodologias que possibilitem ao aluno, a compreensão de conceitos,
dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com experiências
anteriormente vivenciadas.
203
Assim, o ensino da Matemática, tal como se pretende, exige pensar na
formação de um professor-investigador da prática docente. Isso requer uma atitude
de questionamento frente a certas concepções pedagógicas historicamente
difundidas, bem com a própria concepção que se tem do ato de conhecer. Essa
aponta para a necessidade de se pensar na formação contínua de um professorinvestigador, capaz de compreender o elo indissociável entre a prática e a reflexão
sobre essa prática. A reflexão é uma qualidade de extrema necessidade ao
professor, sobre tudo quando adota uma atitude de busca mais rigorosa de
pesquisa, de avaliação e de aperfeiçoamento permanente.
Fundamentos Teórico-Metodológicos
As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX
procuravam trazer para a educação escolar um ensino de Matemática diferente
daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos,
pautados no vigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições para um ensino
baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o campo de estudo
da Educação Matemática (SCHUBRING, 2003).
A educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que
apenas o conhecimento de Matemática e a experiência do magistério não são
considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO,
2001), pois envolve estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre
os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991).
A efetivação da proposta da Educação Matemática requer um professor
interessado em desenvolver-se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre
sua prática para tornar-se um educador matemático e um pesquisador em contínua
formação. Interessa-lhe, portanto, analisar criticamente os pressupostos ou as idéias
que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para superar
desafios pedagógicos.
Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado
tanto para aspectos cognitivos, como para a relevância social do ensino da
Matemática, quanto do seu fazer, do seu pensar e da sua construção histórica,
buscando compreende-los (MEDEIROS, 1987).
204
Nas diretrizes assume-se a Educação matemática como campo de estudos
que possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado numa ação
crítica que conceba a Matemática como atividade humana em construção.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos
estudantes
análises,
discussões,
conjecturas,
apropriação
de
conceitos
e
formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela
consistência de suas teorias, mas para que, a partir dela, o homem amplie seu
conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que
o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
matemáticos e de outras áreas do conhecimento e disciplina escolar.
Conteúdos
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTES
Números Reais;
NÚMEROS E ALGEBRA
Números Complexos;
Sistemas Lineares;
Matrizes
e
Inequações
Determinantes;
exponenciais,
Equações
e
logarítmicas
e
modulares; Polinômios.
Medidas de massa;
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas derivadas: área e volumes;
Medidas de informática;
Medidas de energia;
Trigonometria:
relações
métricas
e
trigonométricas no triângulo retângulo e a
trigonometria na circunferência.
Geometria plana;
GEOMETRIAS
Geometria espacial;
Geometria analítica;
205
Geometrias não euclidianas (noções básicas).
Função afim;
Função quadrática;
FUNÇÕES
Função polinomial;
Função exponencial;
Função logarítmica;
Função trigonométrica;
Função modular;
Progressão aritmética;
Progressão geométrica.
Análise combinatória;
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Binômio de Newton;
Probabilidade;
Estatística (noções básicas);
Matemática Financeira (Noções básicas).
Encaminhamentos Metodológicos
Articular os conteúdos estruturantes com os conteúdos básicos em relação de
interdependências que enriquecem o processo pedagógico de forma a abandonar
abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em
patamares distintos e sem vínculos.
Por exemplo, ao trabalhar os conteúdos de geometria plana, vinculados ao
Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor pode buscar em números e álgebra,
mas especificamente em equações, elementos para abordá-los.
Os conteúdos serão abordados por meio de: resolução de problemas; história
da matemática e investigações matemáticas, que são tendências metodológicas da
Educação matemática.
Em sala de aula, cotidianamente, os conteúdos serão tratados de maneira
contextualizada e, sempre que possível, relacionados a outras disciplinas, por meio
de aulas expositivas (pelo professor), podendo o aluno se manifestar sempre que
desejar, no que tange às dúvidas relacionadas ao conteúdo trabalhado, a prérequisitos destes ou a quaisquer conteúdos ligados ao conteúdo em questão.
206
As dúvidas expostas pelos alunos serão trabalhadas para que sejam
sanadas, no momento da aula, ou em momento oportuno.
Sempre que possível, usaremos dramatização com os alunos, como maneira
facilitadora de aprendizagem e/ou fixação;
Oportunizaremos exercícios de reconhecimento, fixação e de aplicação, em
sala ou como tarefas, que serão todas corrigidas no quadro detalhadamente; os
exercícios solicitados para serem feitos em sala poderão ser “vistados” e, quando o
forem, implicará que serão corrigidos individualmente nos cadernos, junto dos
alunos em questão, ou então, serão levados à discussões coletivas analisando as
diversas possibilidades do mesmo. A recuperação de conteúdos será feita durante
todo o tempo, sempre que surgirem as dúvidas, com a retomada de quaisquer
conteúdos de matemática que se fizerem necessários.
Avaliação
Como objetivo de superar tal prática considera-se que a avaliação deve
acontecer
ao
longo
do
processo
do
ensino-aprendizagem,
ancorada
em
encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e
discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o
significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de
avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensinoaprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar
aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir
sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada
aluno (ABRANTES, 1994, p.15)
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo
professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
 comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
 compreende, por meio de leitura, o problema matemático;
 elabora um plano que possibilite a solução do problema;
 encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
 realiza o retrospecto da solução de um problema.
207
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
 pesquisar acerca de conhecimento que possam auxiliar na solução dos
problemas;
 elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
 perseverar numa busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
 socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem
adequada;
 argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA,
2006, p.29)
Referências
BARRETO FILHO, benigno. Matemática: aula por aula. Volume único. São Paulo:
FTB, 2000.
BOYER, C.B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Bucher, 1996.
CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. 4. ed. Lisboa: Gradiva,
2002.
DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas, São Paulo: Ática, 1989.
GIOVANNI, José Ruy. Matemática Fundamental: uma nova abordagem. São
Paulo: FTD, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Departamento de Ensino de Primeiro
Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG,
1990.
DCE. Diretrizes Curriculares da Escola Básica, 2008.
Livro Didático Público.
208
10.10 QUÍMICA
Concepção da Disciplina
A Química participa do desenvolvimento científico – tecnológico com
contribuições específicas importantes, cujas decorrências têm alcance econômico,
social e político.
A Química transformou-se na grande vilã no final do século. Tal fato advém
de informações veiculadas pelos meios de comunicação que, frequentemente, são
superficiais, errôneas ou exageradamente técnicas, desconsiderando seu papel
fundamental de ciência que permite a evolução do ser humano nos aspectos
ambientais, econômicos, sociais, políticos, culturais, éticos, entre outros e que deve
ser reconhecido com um ser que se relaciona, interage e modifica o meio em que
vive positiva ou negativamente.
Os saberes difundidos pela tradição cultural são fundamentados em um
ponto de vista químico, científico ou baseado em crenças populares. Através desses
saberes desenvolvem-se condições para a elaboração das teorias e das leis que
regem as ciências.
A Química é essencialmente dinâmica. Assim, o conhecimento químico não
deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados e pontos
acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua mudança.
O ensino de Química, no Ensino Médio, deve ser permeado pela História da
Química, como parte do conhecimento socialmente produzido, possibilitando ao
aluno a compreensão do processo de elaboração desse conhecimento, com seus
avanços, erros e conflitos. O aprendizado de Química deve levar aos alunos à
compreensão das transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma
abrangente e integrada, visto que, desta forma, as informações provenientes da
tradição cultural, da mídia e da própria escola são julgadas por eles, com bases
fundamentadas.
O ensino de Química, em escala mundial, nestes últimos quarenta anos,
objetivou a formação de futuros cientistas, de cidadãos mais conscientes e também
o desenvolvimento de conhecimentos que sejam aplicados no sistema produtivo
industrial e agrícola. No Brasil, apesar disso, muitos educadores ainda insistem em
209
abordar o ensino de Química priorizando-se as informações desligadas da realidade
vivida pelos alunos e pelos professores. O aprendizado dos conhecimentos de
Química, na escola, deve se fundamentar na importância que a Química tem na
vivência, na realidade do aluno.
Encaminhamentos Metodológicos
A metodologia do ensino de Química, de acordo com a proposta
pedagógica, deve prestigiar a participação efetiva do aluno na construção do
conhecimento, através de um diálogo mediador. Além disso, é preciso que o ensino
de Química contribua para uma visão mais ampla do conhecimento, possibilitando
melhor compreensão do mundo físico e para a construção da cidadania. Deve-se
colocar, em pauta, na sala de aula, conhecimentos socialmente relevantes que
façam sentido e possam integrar à vida do aluno. Visando estes aspectos, o
redimensionamento do conteúdo e da metodologia poderá ser feito dentro de duas
perspectivas que se complementam: a que considera a vivência individual de cada
aluno e a que considera o coletivo em sua interação com o mundo físico.
O encaminhamento metodológico avalia como de fundamental importância,
a apresentação ao aluno de fatos concretos, observáveis e mensuráveis, porque o
conceito que os alunos trazem para a sala de aula advém, principalmente de sua
leitura do mundo macroscópico. Dentro de tal óptica, podem ser encontradas
também, as relações quantitativas de massa energia e tempo que existem nas
transformações químicas. Outro recurso que deve ser considerado é a utilização de
experimentos e as práticas realizadas em laboratórios para que o educando possa
visualizar uma transformação química e assim a relacione com aspectos de sua
vivência.
O educador não deve se considerar como detentor do saber, apresentando
todas as respostas para todas as questões. Ele deve levar o aluno à reflexão e
estimulá-lo à busca de mais dados e informações.
Bizzo (2002 p. 66), propõe que deve ser usado como um dos materiais de
apoio, como outros que se fazem necessários, cabendo ao professor selecionar o
melhor material disponível diante de sua própria realidade, onde as informações
devem ser apresentadas de forma adequada à realidade dos alunos.
210
O educador ao trabalhar os conteúdos deve priorizar os essenciais, ou seja,
aqueles que possam fazer parte da vivência do educando. Dessa forma, tais
conteúdos constituem a sua identidade cultural e estimulam sua autonomia
intelectual.
A organização dos conteúdos não precisa obedecer à rígida sequência linear
propostas no livro didático. Importante, porém, é a avaliação da relevância, da
necessidade e da coerência dos mesmos para o processo educativo.
O programa de Química para o Ensino Médio impõe escolhas criteriosas dos
conteúdos, as quais podem considerar, por exemplo, a realidade e interesses
regionais, sem perder, entretanto a visão integrada das regiões.
Os conteúdos, considerados essenciais para a conclusão da disciplina de
Química no Ensino Médio estão assim selecionados:
O ensino desses conhecimentos exige que o educador sistematize as
estratégias metodológicas, a partir da investigação dos conhecimentos informais que
os educandos têm sobre a Química. O educador deve planejar o que será
trabalhado dentro de cada um dos conteúdos já citados, o grau de aprofundamento
e, procurar sempre a articulação entre os mesmos ou entre os tópicos de cada um.
Os
conteúdos
devem
ser
organizados
segundo
a
proposta
da
problematização, gerando a partir daí, um tema para contextualização. Os temas
baseiam-se em fatos locais, regionais, nacionais ou mundiais, levando à reflexão
sobre os acontecimentos que relacionam a Química com a vida, com o ambiente,
com o trabalho e com as demais relações sociais.
Conteúdos
1º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Introdução ao estudo da química

Linguagem própria.

Química experimental.

Química pura e aplicada.

Panorama histórico da química.
211
Matérias e substâncias

Mudança de estado físico.

Ponto de fusão e ebulição.

Curva de aquecimento e
resfriamento.

Densidade.

Fenômeno físico e químico.

Substâncias puras e misturas.

Fases e sistemas.

Método de separação de mistura.

Materiais de laboratório e
segurança.
Teoria atômica
Tabela periódica

Dalton.

Rutherford.

Bohr.

Estrutura atômica.

Partículas subatômicas.

Distribuição eletrônica.

Classificação, estrutura e
propriedades periódicas.
Ligações químicas

Regra do oquiteto.

Ligações iônica.

Ligação covalente e dativa.

Ligação metálica.

Ácidos.

Bases.

Sais.
Funções inorgânicas
212

Óxidos.

Hidretos.
2º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Funções Inorgânicas:
- Ácidos.
- Bases.
Química Sintética
- Sais.
- Óxidos.
- Hidretos.

Matéria e sua natureza
Reações Químicas:
- Classificação.
- Síntese, análise, simples troca, dupla troca.
- Balanceamento.
- Tentativa e oxirredução.

Soluções:
- Concentrações.
Biogeoquímica
- Título: % de massa, % volume.
- Gramas por litro (g/L).
- Mol por litro (mol/L).
- Molar.
- Fração molar.
* Diluição e titulação.
213
3º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Matéria e sua Natureza
Biogeoquimica
Química sintética

Termoquímica.

Representações das reações químicas.

Reações exotérmicas endotérmicas.

Diagramas das reações químicas.

Variação de entalpia.

Colometria.

Equações termoquímicas.

Princípios da termodinâmica.

Lei de Hess.

Entropia e energia livre.

Alotropia.

Estequiometria.

Tabela periódica.

Representações das reações químicas.

Leis das reações químicas.

Diagramas das reações químicas.

Condições fundamentais para
ocorrências de uma reação química.

Fatores que interferem na velocidade
das reações.

Lei da velocidade das reações
químicas.

Tabela periódica.

Equilibrios químicos
214
Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
Química Sintética

Representações das reações químicas.

Reações químicas reversíveis.

Concentração das soluções.

Constante de equilíbrio.

Deslocamento de equilíbrio.

Tabela periódica.

Eletroquímica

Reações de óxi-redução.

Propriedade dos metais.

Migração de elétrons.

Células eletroquímicas.

Corrosão de matais.

Química nuclear.

Estrutura atômica.

Energia nuclear.

Isotopia.

Emissão de partículas (radiação).

Tempo de meia-vida do elemento
radioativo.
Matéria e sua natureza

Datação de objetos antigos.

Bomba atômica.

Tabela periódica.
215
Avaliação
O educador a partir da seleção, organização e aprofundamento dos
conteúdos terá condições de desenvolver metodologias e, consequentemente,
atividades e a avaliação do educando.
A avaliação na disciplina de Química, na perspectiva que se propõe, vem
mediar a práxis pedagógica, apresentando coerência com os objetivos propostos e
com os encaminhamentos metodológicos, onde os erros e os acertos deverão servir
como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica como um todo. A
valorização dos acertos é essencial. O erro deve ser considerado como ponto de
partida para que o educando e o educador tenham compreensão e se mobilizem
rumo ao conhecimento, construindo-o e caracterizando-o como essencial para a
aprendizagem.
O educador, ao avaliar, deve deixar de lado o autoritarismo e o conteudismo.
A avaliação não deve ser um ato de punição, mas sim um meio eficaz para a
reflexão, para a crítica, valorizando a diversidade e reconhecendo as diferenças,
sempre voltada à formação da cidadania e, dessa forma, permitir o desenvolvimento
de conhecimentos e valores que possam mediar a interação do indivíduo com o
mundo.
Referências
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino.
Departamento de Ensino Médio. Reestruturação do Ensino Médio. Química.
Curitiba: SEED/DESG, 1993.
ROCHA, G. O. A pesquisa sobre Currículo no Brasil e a história das disciplinas
escolares. In: Santos, E. H.; Gonçalves, L. A. O. (org.). Currículo e Políticas
Públicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
VIDAL, B. História da Química. Lisboa: Edições 70, 1986.
DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2008.
Livro Didático Público.
216
10.11 SOCIOLOGIA
Concepção da Disciplina
A composição do currículo da disciplina no Ensino Médio vincula-se às
teorias c críticas apresentadas nas Diretrizes Curriculares Estaduais, cuja concepção
de educação está necessariamente condicionada ao formato disciplinar, ou seja a
forma como o conhecimento é produzido, selecionado, difundido e apropriado em
áreas que dialogam mas que constituem-se duas especificidades.
Assim a Sociologia com seus conteúdos científicos próprios colabora em
oferecer ao estudante... a formação necessária para o enfrentamento com vistas à
transformação da realidade social econômica e política de seu tempo.
1º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

O processo de socialização.

Instituições sociais: familiares,
O processo de socialização e as
instuíções sociais
escolares, religiosas.

Instituições de reinserções
( prisões, manicômios,
educandários, asilos, etc.).

Trabalho, produção e classes sociais
O conceito de trabalho e o
trabalho nas diferentes
sociedades.

Desigualdades sociais:
estamentos, castas e classes
sociais.

Organização do trabalho nas
sociedades capitalistas e suas
217
contradições.

Globalização e neoliberalismo.

Relações de trabalho.

Trabalho no Brasil.
2º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Formação e desenvolvimento
do Estado Moderno.

Democracia, autoritarismo,
totalitaismo.
Poder, política e ideologia

Estado no Brasil.

Conceito de poder.

Conceito de ideologia.

Conceito de denominação e
legitimidade.

As expressões da violência nas
sociedades contemporâneas.

Direitos: civis, políticos e
sociais.

Direitos humanos.
Direitos, cidadania e movimentos

Conceito de cidadania,
sociais

Movimentos sociais.

Movimentos sociais no Brasil.

A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas.

A questão das ONG’S.
218
3º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS

Desenvolvimento antropológico
do conceito de cultura e sua
contribuição na análise das
diferentes sociedades.
Cultura e indústria cultural

Diversidade cultural.

Identidade.

Indústria cultural.

Meios de massa.

Sociedade de consumo.

Indústria cultural do Brasil.

Questões de Gênero.

Culturas afro-brasileiras e
africanas.

Culturas indígenas.
Avaliação
Estudar, apreender e ensinar sociologia exige posicionamento teóricometodológicos claros e concisos e também em posicionar-se a frente à realidade
apresentada pelo conhecimento produzido. Não é uma questão de aplicação direta
pragmática ou de ordem social, mas um “fazer avançar” ideias em relação aos
fenômenos sócio históricos. São as explicações, as interpretações sobre o real que
fornecem os instrumentos para o mundo ser transformado, recriado em novas
bases. (DCE – Sociologia, 2008, p99).
Deste modo, “Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a
construção da autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino
e aprendizagem da disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em
219
debates, que acompanham os textos, que demonstrem a capacidade de articulação
entre teoria e prática, dentre outras possibilidades. Várias podem ser as formas,
desde que se tenha perspectiva ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se
pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão. reflexão dos conteúdos
pelo aluno e, sobretudo, expressão oral ou escrita de sua percepção de mundo.
Assim a avaliação em Sociologia busca servir como instrumento diagnóstico da
situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para uma
efetiva aprendizagem.”
Referências
Livro Didático Público.
COSTA, C. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociologia. 2 ed. São Paulo:
Moderna, 2002.
DURKHEIN, Émile. 9ed.São Paulo: Ática, 200. 20-8p. (coleção grandes cientistas
sociais).
FERNANDES, Florestan (org.). Karl Marx e Frederich Engels – História 3 ed. São
Paulo: Ática, 1989. 496 p. (Coleção grandes cientistas sociais, 36).
IANNI, O. Sociedade Global. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo. Editora Brasiliense,
1987.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de
Sociologia para o Ensino Médio. IN. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná . 2006
QUITANEIRO, T: BARBOSA, M.L de O; OLIVEIRA, M.G. Um toque de clássicos.
Belo Horizonte: Ed. UFGM, 2001.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A Editora,
2000.
SANTOS, Washington. Dicionário da Sociologia - 2ed. Belo Horizonte: Del Rey,
1995.288p.
220
10.12 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Concepção da Disciplina
A necessidade de apreender uma língua estrangeira, em especial a inglesa,
surgiu devido a influência Econômica, política e cultural dos países de origem anglosaxônicas nos demais países.
Nesse sentido, o desenvolvimento de uma língua não ocorre de maneira
isolada das questões sociais de uma comunidade.
Segundo as mais recentes pesquisas sobre linguagens, o processo de
desenvolvimento de uma língua tem como intuito a percepção e a reflexão sobre o
mundo, e tem a função de fazer com que o educando interaja na sociedade.
Partindo desse conceito um trabalho eficiente com a Língua Inglesa pode ser
desenvolvido na escola, através da identificação das características e interesses dos
educandos, e ainda refletir sobre os costumes e maneiras de agir e interagir, as
visões do seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural
e de seu próprio papel com cidadão de seu país e do mundo.
Objetivos

Aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ser o mundo,
de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construírem
sentidos no mundo;

A capacidade de um contorno com a cultura do outro;

Formar cidadãos críticos, reflexivos participantes em busca de mudança e
progresso em que vive;

Participação que lhes possibilitem estabelecer relações ente ações
individuais e coletivas;

Compreender que os significados são: sociais e historicamente construídos,
e portanto, passíveis de transformação na prática social;

Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural constando
seus benefícios ao desenvolvimento cultural do país;

O aluno deverá ser capaz de ler, interpretar textos e artigos, bem como
melhorar seu vocabulário;
221

Desenvolver no aluno a capacidade de expor suas ideias e criar textos,
parágrafos e diálogos a partir de um contexto já trabalhado.
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir dos conteúdos
estruturantes (conhecimento que identificam e organizam os campos de estudo da
LEM) serão estabelecidos com referência aos textos de diferentes tipos,
contemplando seus elementos linguístico-discursivos: unidades linguísticas e
temáticas.
Para definição dos conteúdos é preciso levar em conta o princípio da
continuidade, mantenha uma progressão entre séries. Deve-se, no ato da seleção
de textos, analisar não só os elementos linguístico-discursivo, mas principalmente
fins educativos adequados à faixa etária e contemplem os interesses dos alunos. É
importante que os textos abordem os diversos tipos textuais e que apresentem
diferentes graus de complexidade de estrutura linguística.
A gramática estará subordinada ao uso que se faz da LEM, ou seja, as
formas linguísticas de modo contextualizado.
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Review Vb To Be (present/past)
 Vb There To Be (present/past)
 Present Continuous
 Simple present (affirmative, negative and interrogative forms)
 Text Comprehension
 Imperative form
 Vocabulary
 Future & goig to
 Review Pronous (dem/subj/personal pronouns (subject & object)
 Will (affirmative, negative and interrogative forms)
 Text Comprehension
 Coutable & uncountable nouns, plural of nouns (many, much, little, few);
 Articles
222
 Interrogative Words
 Simples past (regular verbs & irregular verbs)
 Numbers: Cardinal – ordinal
 Text Comprehension
 Modal Verbs
 Genitive Case
 Adverbs of frequency
 Possessive pronouns: possessive case of nouns
 Too/also
 Reflexive pronouns
 Have to
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Reading
 Writing
 Speaking
 lIstening
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Revisar verbo “to be”
 Passado do verbo ‘to be”
 Presente simples nas formas negativas, afirmativa e interrogativa
 Verbo Haver no presente e no passado
 Pronomes demonstrativos
 Artigos
 Texos para interpretação Música para “listening”
 Passado simples
 Verbos regulares e irregulares
 Pronomes |Possessivos
 Pronomes reflexivos
 Trabalhos e atividades extras
223
 Vídeos e filmesMúsicas
 Presente contínuo
 Passado contínuo
 Comparativos
 Syperlativos
 Preposições
 Some, Any e compostos
 Futuro e condicional
 Presente Perfeito
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Leitura
 Conteúdo temático
 Interlocutor
 Finalidade do texto
 Informatividade
 Interxtualidade
 Escrita
 Marcas linguística
 Concordância verbal e nominal
 Semântica
 Significado das palavras
 Operadores argumentativos
 Figuras de Linguagem
224
Metodologia
Leitura
 Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
 Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para
interpretação de textos.
 Análise dos textos levando em consideração o conhecimento prévio dos
alunos, a complexidade dos temas e as relações dialógicas.
 Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto.
 Reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros.
 Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
época...
 Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.
 Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Oralidade
 Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
 Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade
como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.
 Análise sobre o contexto social do uso do gênero oral selecionado.
 Análise dos recursos próprios da oralidade em seu uso formal e informal.
 Dramatização de pequenos diálogos.
Escrita
 Discussão sobre o tema a ser produzido.
 Leitura de textos sobre o tema.
 Produção textual.
 Revisão dos argumentos das ideias e dos elementos que compõem o
gênero.
 (Re)estrutura e (re)escrita textual.
 Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
225
Análise Linguística
 Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados
para leitura ou escrita e das dificuldades apresentadas pela turma.
 Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
Avaliação
A avaliação deve levar em conta toda e qualquer apropriação do conteúdo
seja na fala, escrita, leitura e compreensão auditiva que leve o aluno a ser um
cidadão crítico capaz de compreender e enfrentar os desafios.
É preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação que se articulam
com os objetivos específicos e conteúdos, respeitando as diferenças individuais.
Espera-se diversidade nos formatos de avaliação de modo a oferecer
diferentes oportunidades para que o aluno demonstre o seu crescimento cultural.
Sendo assim podemos concluir que a avaliação deverá ocorrer de forma
contínua, participativa e somatória, utilizando os seguintes critérios:
 Empenho do aluno na execução das atividades propostas dentro ou fora
da sala de aula;
 Leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição
de produção; informações explícitas no texto;
 Opiniões dos alunos a respeito do que foi lido e estudado.
 Conhecimento e utilização da língua estudada como instrumento de
acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais;
 Utilização adequada de discurso, de acordo com a situação de produção
(formal / informal);
 Clareza nas ideias quando na produção de textos, atendendo as
circunstâncias de produção proposta;
 Utilização adequada de recursos linguísticos, como o uso da pontuação,
do artigo, dos pronomes, etc.;
 Reconhecimento e ampliação de vocabulário.
 Retomada de conteúdos analisados que apresentem dificuldades,
envolvendo temas com a mesma abordagem e verificação da aprendizagem
quanto às ideias relevantes, reforçadas através de novas atividades quando
necessário (feedback).
226
Referências
LIBERAT, Wilson Antonio. Inglês Doorway – caderno de atividades, Ensino Médio.
São Paulo, SP. FTD. 2007
Livro Didático Público
MARQUES, Amadeu – On Stage 3. São Paulo. Ed. Ática. 2009
MARQUES, Amadeu, Prime. Volume único Ensino Médio. São Paulo, SP. Ed Palloti
– 2007
MURPHY, Raymond – Essential Grammar in Use. São Paulo, SP: Martins Fontes,
2003
SOUZA, Adriana. Leitura Instrumental em Língua Inglesa – Uma abordagem
instrumental. São Paulo, SP. Disal. 2005
DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2008.
227
11 PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
EDUCAÇÃO ESPECIAL
228
AEE: CAE-DV– Centro de Atendimento Especializado na Área da Deficiência
Visual (Sala de Recursos Multifuncional – Área da Deficiência Visual)
AEE: CAES – Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez (Sala de
Recursos Multifuncional – Área da Surdez)
CAE – SURDOCEGUEIRA - Centro de Atendimento Especializado em
Surdocegos e Múltiplos Deficientes Sensoriais
Justificativa
A Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (2008, p. 15) define o Atendimento Educacional Especializado – AEE
com função complementar e/ou suplementar à formação dos alunos,
especificando que “O Atendimento Educacional Especializado tem como função
identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que
eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas
necessidades específicas”.
A
organização
de
Centros
de
Atendimento
Educacional
Especializado fundamenta-se nos marcos legais, políticos e pedagógicos que
orientam para a implementação de sistemas educacionais inclusivos: Decreto nº
6.949/2009, que ratifica a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência/ONU; Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (2008), que estabelece diretrizes gerais da educação
especial; Decreto nº 6.571/2008, que dispõe sobre o apoio da União e a política
de financiamento do atendimento educacional especializado - AEE; Resolução
CNE/CEB nº 4/2009, que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento
Educacional Especializado – AEE, na educação básica, de forma não
substitutiva à escolarização.
Segundo a Nota Técnica – SEESP/GAB/nº 11/2010, a oferta de
serviçosapoios especializados na rede regular de ensino e escola básica e com
modalidade de Educação Especial visa ao atendimento de alunos com
229
necessidades educacionais especiais, sendo que as atribuições do centro de
AEE são:
1. Organizar o projeto político pedagógico para o Atendimento Educacional
Especializado, tendo como base a formação e a experiência do corpo docente,
os recursos e equipamentos específicos, o espaço físico e as condições de
acessibilidade, de que dispõe;
2. Matricular, no centro do AEE, alunos matriculados em escolas comuns de
ensino regular, que não tenham o AEE realizado em salas de recursos
multifuncionais da própria escola ou de outra escola de ensino regular;
3. Registrar, no Censo Escolar MEC/INEP, os alunos matriculados no centro de
AEE;
4. Ofertar o AEE, de acordo com convênio estabelecido, aos alunos público alvo
da educação especial, de forma complementar as etapas e/ou modalidades de
ensino definidas no projeto político pedagógico;
5. Construir o projeto político pedagógico - PPP considerando: a flexibilidade da
organização do AEE, individual ou em pequenos grupos; a transversalidade da
educação especial nas etapas e modalidades de ensino; as atividades a serem
desenvolvidas conforme previsto no plano de AEE do aluno.
6. Efetivar a articulação pedagógica entre os professores do centro de AEE e os
professores das salas de aula comuns do ensino regular, a fim de promover as
condições de participação e aprendizagem dos alunos;
7. Colaborar com a rede pública de ensino na formação continuada de
professores que atuam nas classes comuns, nas salas de recursos
multifuncionais e centros de AEE; e apoiar a produção de materiais didáticos e
pedagógicos acessíveis;
8. Estabelecer redes de apoio à formação docente, ao acesso a serviços e
recursos, à inclusão profissional dos alunos, entre outros que contribuam na
elaboração de estratégias pedagógicas e de acessibilidade;
9. Participar das ações Inter setoriais realizadas entre a escola comum e os
demais serviços públicos de saúde, assistência social, trabalho e outros
necessários para o desenvolvimento dos alunos, e as atribuições do Professor
do Atendimento Educacional Especializado:
230
1. Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE do aluno, contemplando: a
identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas dos
alunos; a
definição
e
a organização das estratégias, serviços e recursos
pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de
conforme as necessidades
educacionais específicas dos alunos; e o cronograma do atendimento e a carga
horária, individual ou em pequenos grupos.
2. Implementar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade
dos recursos pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula
comum e demais ambientes da escola.
3. Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as
necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que
vivencia
este
no ensino comum, a partir dos objetivos e atividades propostas no
currículo.
4. Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando a
disponibilização dos serviços
e
recursos
e
o
desenvolvimento
de
atividades para a participação e aprendizagem dos alunos nas atividades
escolares.
5. Orientar os professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos e de
acessibilidade utilizados pelo aluno deforma a ampliar suas habilidades,
promovendo sua autonomia e participação.
6. Desenvolver
atividades
do
AEE,
de
acordo
com
as
necessidades educacionais específicas dos alunos, tais como: ensino da Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS;
para
alunos
Língua Portuguesa como
técnicas
língua
com deficiência auditiva ou surdez; ensino da Informática
acessível; ensino do sistema Braille; ensino do
das
segunda
para
a orientação
e
uso
do
soroban,
ensino
mobilidade; ensino da Comunicação
Aumentativa e Alternativa - CAA; ensino do uso dos recursos de Tecnologia
Assistida - TA;
atividades de
enriquecimento curricular
para
vida
as
autônoma
altas
e
social; atividades de
habilidades/superdotação;
e
atividades para o desenvolvimento das funções mentais superiores.
A decisão sobre o encaminhamento de alunos para os atendimentos
mencionados depende da análise dos resultados obtidos durante o processo de
avaliação elaborado por profissionais especialistas das áreas: psicológica,
231
neurológica,
psiquiátrica,
oftalmológica,
pedagógica,
psicopedagógica,
fonoaudiológica, especialistas, terapeuta ocupacional e outros que se fizerem
necessários.
Encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos
Dentro dos Centros de Atendimentos Especiais trabalha-se segundo as
Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos
Inclusivos (SEED), onde os alunos que frequentam o ensino regular estão
condicionados a adoção de currículos abertos e flexíveis e ao efetivo
funcionamento dos recursos e serviços de apoio pedagógico especializados,
necessários para ao acesso ao currículo e a aprendizagem e participação dos
alunos com necessidades educacionais especiais.
Critérios de Avaliação
Os centros de atendimento especializados não certificam o aluno,
mesmo aqueles que frequentam somente o centro de atendimento e não
frequentam o ensino regular, não obtém certificado de escolaridade, porém, são
avaliados
regularmente
em
seus
atendimentos,
de
forma
contínua,
individualizada e permanente, respeitando o comprometimento e patologia de
cada um.
A decisão sobre o encaminhamento de alunos para os atendimentos
mencionados depende da análise dos resultados obtidos durante o processo de
avaliação elaborado por profissionais especialistas das áreas: psicológica,
neurológica,
psiquiátrica,
oftalmológica,
pedagógica,
psicopedagogia,
fonoaudiológica, especialistas, terapeuta ocupacional e outros que se fizerem
necessários.
AEE: CAE-DV– Centro de Atendimento Especializado na Área da
Deficiência (Sala de Recursos Multifuncional – Área da Deficiência Visual)
232
ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
 Aquisição do Sistema Braille;
 Aquisição do Sistema Soroban;
 Orientação e Mobilidade – OM;
 Práticas Educativas de Vida Independente – PEVI;
 Apoio pedagógico ao ensino regular;
 Desenvolvimento das Funções Mentais Superiores;
 Áreas do Desenvolvimento: Área Cognitiva (memória, percepção,
abstração, atenção e linguagem); Área Psicomotora (lateralidade,
estruturação espacial, orientação temporal, tônus, postura e equilíbrio,
coordenação dinâmica manual; Área Afetiva Emocional (desejos,
interesses, tendências, valores e emoções que integram todos os
campos da vida.
 Serviço itinerante realizado na Escola do Ensino Regular ou Escolas
Básicas na Modalidade da Educação Especial.
 Estimulação Essencial e Educação Infantil Especializada.
AEE: CAES – Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez
(Sala de Recursos Multifuncional I – Área da Surdez)
O CAES – Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez
(Sala de Recursos Multifuncional I – Área da Surdez) é um serviço de apoio
pedagógico especializado para alunos surdos, que funciona em estabelecimento
do ensino regular da Educação Básica, com oferta de Ensino Fundamental das
redes: estadual, municipal e particular de ensino. Destina-se ao atendimento
educacional de pessoas surdas que, em função da perda auditiva, comunica-se
e interagem como o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua
cultura, principalmente pelo uso da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. O
CAES apresenta como principal finalidade a garantia, em turno contrário ao da
escolarização, do ensino da LIBRAS como L1 (Língua materna) e da Língua
Portuguesa como L2 (segunda língua) para alunos surdos, obrigatoriamente
desde a educação infantil, conforme é previsto no Decreto nº 5.626/2005.
Poderá frequentar o Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez:
233
a)
Alunos
surdos,
em
faixa
etária
de
zero
a
cinco
anos,
preferencialmente matriculados na Educação Infantil (creche ou pré-escola);
b)
Alunos surdos, a partir de seis anos, regularmente matriculados no
Ensino Fundamental, Ensino Médio e/ou Educação de Jovens e Adultos.
Para ingresso no CAES, os pais e/ou responsáveis pelo aluno deverão
apresentar exame audiológico que comprove a surdez bilateral, parcial ou total
de 41 decibéis (dB) ou mais.
O atendimento no CAES deve ser realizado de acordo com agrupamento
dos alunos organizados por meio de cronogramas seguidos de critérios de
organização da SEED/DEEIN ou de forma individual, proporcionando:
- momentos coletivos, envolvendo todos os alunos matriculados para promover a
identificação com seus pares e a aprendizagem da LIBRAS, pela referência das
crianças surdas com jovens e adultos com maior fluência linguística;
- grupos formados pelo nível de conhecimento na língua portuguesa,
independentemente de sua série de matrícula no ensino regular para o trabalho
com práticas de letramento (ensino de português como segunda língua).
ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais (língua materna)
- Uso da língua de sinais na comunicação
- Contato visual
- Aspectos gramaticais da Libras
- Expressões faciais
- Alfabeto manual
- Noções temporais
- Exploração do espaço para indicar pessoas e objetos
- Pronomes em LIBRAS
- Vocabulário em LIBRAS (sinais básicos, classificadores, gramática)
- Reprodução de narrativas em LIBRAS
- Provérbios
- Variações linguísticas e sociais
- Iconicidade e Arbitrariedade (sinais icônicos e arbitrários)
- Léxico na Língua de Sinais
234
- Datilologia
- Parâmetros da Língua de Sinais: Configuração de mãos, ponto de
articulação, movimento, orientação ou direcionalidade e expressão facial e/ou
corporal
- Estrutura Sintática
- Fábulas em Libras
- História de Surdos
- Sistema Pronominal (pronomes: pessoais, demonstrativos, possessivos,
interrogativos e indefinidos)
- Verbos (direcionais, não direcionais)
- Formação de palavras
- Gênero masculino e feminino
- Tipos de frases ( afirmativa, interrogativa, exclamativa, forma negativa )
- Classificadores ( tipos de classificadores )
- Divulgação da Cultura e Identidade Surda
- Regras de sinais anafóricos e corporeidade: Shifting / Role play / 3D
- Teatros, pantomimas, momentos poéticos, dramatização.

Língua Portuguesa escrita (segunda língua)
- Representação de situações vivenciadas ou dramatizadas por meio de
desenhos
- Linguagem não-verbal: reconhecimento de rótulos, símbolos, logotipos, etc.
- Escrita de palavras e expressões reconhecendo os diferentes tipos de letras
- Associação de diferentes materiais de leitura e sua função no contexto
social
- Hipóteses de leitura por meio de materiais escritos diversificados (gibis,
jornais, revistas...)
- Utilização do caderno (direção e ordem da escrita)
- Estruturação de histórias em sequência lógica
- Ampliação do vocabulário e reconhecimento dos diferentes gêneros textuais
sociais por meio de práticas de Letramento
235
- Identificação e escrita das informações pessoais (nome, idade, data do
nascimento, nome dos pais e familiares, endereço residencial, nome da
escola e professora, cidade ...)
- Ortografia
- Artigos
- Elementos de ligação (preposições, conjunções, pronomes relativos)
- Gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural)
- Verbos (tempo, modo e pessoa)
- Organização sintática
- Tipos de frases (afirmativas, negativas, exclamativas e interrogativas)
- Identificação de gêneros textuais como fábula, história em quadrinhos,
contos de fadas, piadas, poema visual, texto informativo, e-mail, reportagem,
culinárias, gráfico e etc...
- Pesquisas em internet, tablet, livros, etc
- Elaboração de Projeto Bilíngue e de Práticas de Letramentos para os
alunos surdos.
- Apoio pedagógico aos conteúdos escolares.

Matemática
- Utilização de recursos visuais e de jogos diversificados para exploração e
fixação dos conceitos matemáticos de acordo com os conteúdos trabalhados
nas diferentes séries do ensino regular.
Justificativa
O CAES (Sala de Recursos Multifuncional I – Área da Surdez) destinase ao atendimento educacional de pessoas surdas que, em função da perda
auditiva, comunicam-se e interagem com o mundo por meio de experiências
visuais, manifestando sua cultura, principalmente pelo uso da Língua Brasileira
de Sinais – LIBRAS.
O ensino para os surdos exige, além de recursos educacionais
complementares, atenção especial à sua diferença, concretizada com o uso da
língua de sinais (LIBRAS) em todo o âmbito escolar e, ao mesmo tempo, requer
236
a preservação e o desvelamento de formas próprias de entender o mundo da
cultura surda.
Encaminhamentos metodológicos
Tendo em vista a necessidade da utilização de recursos visuais
juntamente com o uso da LIBRAS no processo de ensino/aprendizagem dos
educandos surdos, o encaminhamento das aulas se dará da seguinte forma:
* Apoio e valorização da pessoa surda, por meio de um planejamento condizente
com a sua realidade, visando seu desenvolvimento acadêmico e pessoal.
* Utilização de Práticas de Letramento, favorecendo ao aluno surdo a
aprendizagem pela associação da linguagem verbal e não verbal, com a
finalidade da constituição dos sentidos da escrita, apoiado na elaboração de um
planejamento que contemple: contextualização visual do texto, exploração do
conhecimento
prévio
do
texto,
identificação
de
elementos
textuais
e
paratextuais, leitura individual e (re) elaboração escrita dos mesmos.
*
Planejamentos
contendo
metodologias
diferenciadas,
utilizando
a
contextualização de textos diversos, entre eles: fotografias, desenhos,
caricaturas, cartazes, outdoors, folhetos, informativos, revistas, jornais, gibis,
artes plásticas e cênicas, vídeos, filmes, entre outros gêneros textuais;
* Utilização de jogos variados no ensino da matemática favorecendo o
desenvolvimento do raciocínio, memória e atenção.
O planejamento deve apresentar flexibilidade, pautando-se na vivência
do aluno, seus novos interesses e necessidades apresentadas nas diferentes
disciplinas escolares, principalmente no ensino da LIBRAS (L1) e da Língua
Portuguesa como segunda língua para alunos surdos, obrigatoriamente desde a
educação infantil, conforme prevê o Decreto Federal nº 5.626/2005:

a oferta do atendimento aos alunos surdos matriculados nas diferentes
etapas da Educação Básica (Educação infantil, Ensino Fundamental e
Médio) ou na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, por meio da
proposta da educação bilíngue – LIBRAS e Língua Portuguesa escrita,
para o acesso ao conhecimento formal e à aprendizagem;

a oferta do atendimento pedagógico especializado a todos os alunos
surdos matriculados na Educação Básica e na Educação de Jovens e
237
Adultos do município, independentemente da rede de sua matrícula
(municipal, estadual ou particular), considerando que a educação bilíngue
constitui direito subjetivo do aluno surdo.
Recursos didáticos
- Textos sociais variados (jornais, revistas, panfletos, cartazes informativos,
gibis, entre outros);
- Utilização de recursos tecnológicos durante as práticas de letramento (Tv,
aparelho DVD, retroprojetor, computador e internet) contemplando os recursos
visuais;
- Dicionário em LIBRAS e em Língua Portuguesa;
- Livros de histórias e filmes em LIBRAS;
- Materiais pedagógicos diversos (jogos matemáticos, jogos infantis, jogos em
LIBRAS, etc.
Instrumentos de avaliação
Os alunos surdos serão avaliados no CAES (Sala de Recursos
Multifuncional I – Área Surdez) pela produção escrita, produção ilustrada e em
LIBRAS, em observação ao avanço acadêmico de cada aluno, em registro de
relatório descritivo individual elaborado pelos professores especialista bilíngue e
de LIBRAS, bimestral ou semestralmente, a respeito da apropriação dos
conhecimentos proporcionados em Língua Portuguesa e em LIBRAS.
Ao avaliar a produção escrita dos alunos surdos em Língua Portuguesa,
deve-se levar em consideração que:

O aluno tenha acesso ao dicionário de LIBRAS e de Língua Portuguesa;

A avaliação do conhecimento utilize critérios compatíveis com as
características inerentes a esses educandos;

A maior relevância seja dada ao conteúdo (nível semântico), ao aspecto
cognitivo de sua linguagem, coerência e sequência lógica das ideias;

A forma de linguagem seja avaliada com mais flexibilidade, dando maior
valor ao uso de termos da oração, como termos essenciais, termos
complementares e, por último, os termos acessórios, não sendo por
demais exigente no que diz respeito ao elemento coesivo.
238
Assim, ao avaliar o aluno surdo o professor não deve supervalorizar os
erros da estrutura formal da Língua Portuguesa em detrimento do conteúdo. Não
se trata de aceitar os erros, permitindo que o aluno neles permaneça, mas sim
anotá-los para que sejam objeto de análise e estudo junto ao educando, a fim de
que possa superar as suas dificuldades e dúvidas.
A avaliação da aprendizagem do aluno surdo é ponto merecedor de
profunda reflexão. Todos os profissionais envolvidos nesse processo deverão
estar conscientes de que o mais importante é que todos os alunos consigam
aplicar os conhecimentos adquiridos em seu dia a dia, de forma que esses
conhecimentos possibilitem uma existência de qualidade e o pelo exercício da
cidadania.
CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO EM SURDOCEGOS E
MÚLTIPLOS DEFICIENTES SENSORIAIS – CAE – SURDOCEGUEIRA
Atividades de complementação curricular
 Aquisição do Sistema Braille;
 Aquisição do Sistema Soroban;
 Aquisição dos diversos sistemas de comunicação adaptado ao sujeito
surdo cego;
 Atuação do profissional Guia Intérprete;
 Professor Instrutor Mediador permanente em sala de aula regular e no
Atendimento Especializado;
 Orientação e Mobilidade – OM;
 Práticas Educativas de Vida Independente – PEVI;
 Apoio pedagógico ao ensino regular;
 Desenvolvimento das Funções Mentais Superiores;
 Áreas do Desenvolvimento: Área Cognitiva (memória, percepção,
abstração, atenção e linguagem); Área Psicomotora (lateralidade,
estruturação espacial, orientação temporal, tônus, postura e equilíbrio,
coordenação dinâmica manual; Área Afetiva Emocional (desejos,
interesses, tendências, valores e emoções que integram todos os
campos da vida.
239
 Serviço itinerante realizado na Escola do Ensino Regular ou Escolas
Básicas na Modalidade da Educação Especial.
 Estimulação Essencial e Educação Infantil Especializada.
O
Colégio
consagra
grande
responsabilidade
com
o
processo
educacional inclusivo de alunos que apresentam Necessidades Educacionais
Especiais- NEEs.
Atualmente o colégio conta com:

2 Professoras de Apoio à Comunicação Alternativa. Este é um
profissional especializado, que atua no contexto da sala de aula, nos
estabelecimentos de Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de
Jovens e Adultos, onde o apoio se fundamenta na mediação da comunicação
entre o aluno, grupo social e o processo de ensino e aprendizagem, cujas
formas de linguagem oral e escrita se diferenciam do convencionado.
INSTRUÇÃO Nº 002/2012 – SUED/SEED

1 Professora de Apoio Educacional Especializado - TGD. Este é
um profissional especialista na educação especial que atua no contexto
escolar, nos estabelecimentos da Educação Básica e Educação de Jovens e
Adultos,
para
atendimento
a
alunos
com
Transtornos
Globais
do
Desenvolvimento. Tem como atribuições: implementar e assessorar ações
conjuntas com o professor da classe comum, direção, equipe técnico–
pedagógica e demais funcionários responsáveis pela dinâmica cotidiana das
instituições de ensino, e ainda, atuar como agente de mediação entre
aluno/conhecimento, aluno/aluno, professor/aluno, escola/família, aluno/família,
aluno/saúde, entre outros e no que tange ao processo de inclusão como agente
de mudanças e transformação. O trabalho pode ser desenvolvido em caráter
intra-itinerante, dentro da própria instituição de ensino ou em caráter interitinerante, com ações em diferentes instituições de ensino. INSTRUÇÃO Nº 004
/2012 - SEED/SUED

2 Professoras Instrutora Mediadora que acompanham 2 alunas
que apresentam a Surdocegueira. Tem como atribuições: O instrutor mediador
deverá proporcionar o acesso à informação, ambientes e materiais, orientado
pela equipe que dirige a escola e pelo professor, para que possa adequar e/ou
240
adaptar os conteúdos educacionais de acordo com o programa individual do
aluno e as necessidades do mesmo. [...] tem conhecimento de um sistema
alternativo e de formas individuais de comunicação do aluno que abrangem a
recepção e a expressão, oferece informações conceituais e adicionais sobre o
que ocorre ao redor do aluno para sua total compreensão. Sua função é estar
sempre ao lado do aluno em todos os lugares que ele frequenta e se
necessário preparar e adaptar materiais para que ele possa entender e
participar das atividades, principalmente as escolares.
Grupo Brasil (2008, p. 15):

2 Agentes Operacionais Auxiliar Operacional - Área de
Concentração 3 (AC3) - Interação com o Educando Feminino e Masculino.
Atribuições desse profissional na escola: Zelar pela segurança e bem-estar dos
estudantes e professores com deficiência física neuromotora atentando para
eventuais anormalidades e identificando as necessidades individuais; informar
à chefia Imediata, quando identificar a necessidade de atendimento médico de
urgência; atender adequadamente os estudantes e professores com deficiência
física neuromotora que demandam apoio de locomoção, de higiene e de
alimentação; auxiliar na locomoção dos estudantes e professores que fazem
uso de cadeira de rodas, andadores, muletas e outros auxiliares de locomoção,
viabilizando a acessibilidade e participação no ambiente escolar; auxiliar os
estudantes e professores com deficiência física neuromotora quanto à
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de
higiene e às correspondentes ao uso do banheiro; auxiliar o estudante ou
professor na locomoção do início ao término do turno letivo, principalmente na
chegada e saída do transporte escolar; garantir os cuidados necessários na
entrada e saída dos estudantes e professores durante o intervalo do recreio e
das aulas; higienizar e organizar as dependências de uso para eventuais trocas
de fraldas, banhos e outras assepsias; coletar o lixo dos vários ambientes
dando-lhe o correto destino; controlar o kit de higienização, preenchendo
Solicitação de Aquisição ou Reposição; atender às normas de higiene no
manuseio com o estudante e professor sob orientação destes, da família e/ou
da Equipe Multiprofissional, podendo ser composta pelo Fonoaudiólogo,
241
Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional; auxiliar na organização e realização
dos serviços de cozinha, orientando o pré-preparo, o preparo e a finalização de
alimentos e bebidas, observando os cuidados e modo de alimentação individual
e específica sob orientação dos próprios estudantes e professores, da família
e/ou da Equipe Multiprofissional; acompanhar os estudantes educandos em
atividades extracurriculares e extraclasse quando solicitado; identificar a
necessidade do chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais,
quando necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata; preencher
relatórios relativos à sua rotina de trabalho; participar de cursos, capacitações,
reuniões, seminários ou outros encontros correlatos às funções exercidas ou
sempre que convocado; agir como educador na construção de hábitos de
preservação e manutenção do ambiente físico, do meio ambiente e do
patrimônio escolar; efetuar outras tarefas necessárias no estabelecimento de
ensino, tais como: serviços de limpeza em geral, vigilância, manutenção e
preparo de alimentos; observar, cumprir e utilizar normas e procedimentos de
segurança; efetuar outras tarefas necessárias, correlatas às ora descritas.
EDITAL Nº 47/2014 - GS/SEED
Referências
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva, 2008.
Decreto 5626/2005 que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que
dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
Instrução nº 002/2008 – SUED/SEED (Secretaria de Estado da Educação –
Superintendência da Educação).
FERNANDES, Eulália. Problemas linguísticos e cognitivos do surdo. Rio de
Janeiro: AGIR, 1990.
FERNANDES, Sueli. Surdez e linguagens: é possível o diálogo entre as
diferenças? Curitiba,1998, Dissertação (Mestrado) Universidade Federal do
Paraná.
LANE, Harlan. A máscara da benevolência. A comunidade surda amordaçada.
Lisboa: Instituto Piaget, 1992.
242
SACKS, Oliver. Vendo Vozes – Rio de Janeiro: Imago, 1990
Aspectos linguísticos da língua brasileira de sinais / Secretaria de Estado da
Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação
Especial. - Curitiba : SEED/SUED/DEE, 1998.
Felipe,Tanya A.LIBRAS em Contexto: curso básico, livro do professor instrutor/
Tanya A.Felipe, Myrna S. Monteiro - Brasília: Programa Nacional de Apoio à
Educação dos Surdos, MEC: SEESP, 2001. 384 p..:IL.
Dicionário da Língua Brasileira de Sinais. (versão 2.0 – 2005) DVD. Autores:
Guilherme de Azambuja Lira e Tanya Amara Felipe de Souza.
Aprenda LIBRAS com eficiência e rapidez. 2009 by Mãos Sinais. Eden Veloso /
Valdeci Maia Filho.
Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira,
Volume I: Sinais de A a L / Fernando Cesar Capovilla, Walkiria Duarte Raphael
(editores); [ilustrações Silvana Marques] – 3. ed. 2001.
Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira,
Volume I: Sinais de M a Z / Fernando Cesar Capovilla, Walkiria Duarte Raphael
(editores); [ilustrações Silvana Marques] – 3. ed. 2001.
Strobel, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda / Karin Strobel. 2. ed.
rev. – Florianópolis : Ed. da UFSC, 2009. 133p. : il.
- LIBRAS fundamental: livro didático de língua de sinais brasileira para crianças
e adultos, surdos e ouvintes / Ana Regina Campello... [ET AL.]. - 1.ed. – Rio de
Janeiro : LSB Vídeo, 2008. 166p.: il.
Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação
usada pelas pessoas com surdez / Márcia Honora, Mary Lopes Esteves Frizanco
– São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação
usada pelas pessoas com surdez / Márcia Honora, Mary Lopes Esteves Frizanco
– São Paulo: Ciranda Cultural, 2010.
Montanher, Heloir; Jesus, Jefferson Diego de; Fernandes, Sueli. / Letramento
Em Libras. / Heloir Montanher, Jefferson Diego de Jesus, Sueli Fernandes. / 2º
ed. – Curitiba? IESDE Brasil S.A., 2011. (Volume I – Livro do professor).
Montanher, Heloir; Jesus, Jefferson Diego de; Fernandes, Sueli. / Letramento
Em Libras. / Heloir Montanher, Jefferson Diego de Jesus, Sueli Fernandes. / 2º
ed. – Curitiba? IESDE Brasil S.A., 2010. (Volume II – Livro do aluno). 322 p.
Enciclopédia da Língua de Brasileira: O Mundo do Surdo em Libras / Fernando
Cesar Capovilla, Walkiria Duarte Raphael (editores). – São Paulo : [fundação]
243
Vitae : Fapesp : Editora da Universidade de São Paulo, Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2004.
Novaes, Edmarcius Carvalho. Surdos: educação, direito e cidadania / Edmarcius
Carvalho Novaes – Rio de Janeiro: Wak Ed., 2010. 188p.
Gesser, Audrei, 1971 – LIBRAS? Que língua é essa? : crenças e preconceitos
em torno da língua de sinais e da realidade surda / Audrei Gesser; [prefácio de
Pedro M. Garcez]. – São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
244
12 PLANO DE AÇÃO
245
12.1 – Plano de Ação da Escola
O Plano de Ação foi elaborado a partir do conhecimento e conscientização da realidade escolar, tendo como objetivo
operacionalizar o trabalho a ser desenvolvido.
DIMENSÃO
Gestão
Democrática
PROBLEMAS/
DESAFIOS
AÇÕES
RECURSOS
Informações
fragmentadas
entre setores da
escola;
Distanciamento
entre professores
e direção, falta de
abertura
e
diálogo.
Conhecer,
ouvir
e
mediar às opiniões de
forma democrática e
responsável.
Apresentar uma gestão
baseada no diálogo. O
nosso trabalho não
consistirá só em gerir o
colégio, mas fazer dele
um local atraente para
os alunos e, ao mesmo
tempo, em estarmos
próximos às famílias
para
que
elas
compreendam
a
importância
da
aquisição
de
conhecimentos,
da
escola e das interações
sociais de seus filhos.
Mídias adequadas e
acessíveis,
exposições
em
murais e convocação
da comunidade com
frequência
para
participar
de
reuniões.
Abertura
constante
para o diálogo e
reflexão.
Oportunizar
momentos
para
discussão e reflexão
do
grupo,
como
também
promover
momentos
com
professores
Universitários,
palestrantes,
profissionais
de
outras áreas, tais
como
psicólogos,
psicopedagogos,
juízes, promotores e
outros.
CRONOGRAMA
Bimestral
ENVOLVIDOS
Comunidade
escolar
METAS OU RESULTADOS
ESPERADOS
Facilitar o acesso à informação,
incentivar a participação da
comunidade na resolução dos
problemas,
oportunizar
a
participação
efetiva
dos
docentes, equipe pedagógica e
funcionários, para que tragam
para o coletivo suas dúvidas,
anseios e necessidades. A
Gestão tem como objetivo
consagrar
o
bom
relacionamento com toda a
comunidade escolar, canalizar o
seu
trabalho
para
ouvir,
participar das
Intervenções, não obstaculizar
as mudanças necessárias que
conduzirão a viabilizar um novo
trabalho, após as discussões de
toda comunidade escolar.
246
Avaliação
Prática
Pedagógica
Estabelecer
critérios, propiciar
a autoavaliação,
utilizar diferentes
instrumentos para
coletar
informações.
Pouca interação
entre os
Conhecimentos
prévios para
conhecimentos
científicos e mais
elaborados.
Ter a equipe
pedagógica mais
próxima dos
professores.
Estabelecimento de
critérios justos e
democráticos com a
intervenção da equipe
pedagógica. Objetiva
que a avaliação não
seja um fim, mas, um
processo, que deve
sempre oportunizar o
desenvolvimento do
potencial do aluno.
Convidar
especialista para
definir critérios
avaliativos. Acesso
a equipamentos de
multimídia, equipe
pedagógica e gestão
escolar funcionando
enquanto
mediadores do
processo.
Durante
Professor
todo o ano es, equipe
letivo
pedagógic
a, direção,
agentes e
alunos, ou
seja, toda
a
comunida
de escolar
Realizar ações que visem
a construção de um processo
educativo de avaliação com a
participação efetiva da equipe
pedagógica. Oportunizar a
avaliação também da escola
como um todo e
periodicamente.
Oportunizar
aos
professores
o
conhecimento efetivo
da
Abordagem
Histórico
Cultural,
(intitulado
nos
currículos estaduais e
federais)
para
compreensão do papel
do mediador e da
valorização
das
potencialidades
de
cada aluno, e estilos de
aprendizagem
diferenciados.
Incentivar a pesquisa
para a construção de
novos conhecimentos
para a melhoria da
qualidade, equidade e
eficiência do ensino.
Mídias adequadas,
reuniões
pedagógicas que
atendam as
necessidades
específicas da
escola, a busca de
auxilio com as
Universidades, para
mediar orientações
e auxiliar a escola
para
instrumentalizar os
professores.
Incorporação
didática das novas
Tecnologias da
Informação e
Comunicação (TIC)
Durante o Professor
ano letivo
es, equipe
pedagógic
a, direção,
agentes e
alunos, ou
seja, toda
a
comunida
de escolar
Realizar ações que visem à
disseminação da proposta
pedagógica bem como o seu
cumprimento.
247
Acesso
permanênc
ia e
sucesso
Excesso de
alunos na sala de
aula; Melhorar a
qualidade do
contraturno e
com mais oferta.
Ambiente
educativo
Excesso de aluno
por turma.
Formação
e
condições
de trabalho
dos
profissiona
is da
escola
Ambiente
físico
escolar
Mídias,
reuniões,
oportunidade
de
momentos para refletir
e criar estratégias para
solucionar
os
problemas
(professores, direção,
conselho escolar e
equipe pedagógica)
Será
necessário
respeitar as resoluções
que tratam do numero
Maximo de alunos por
turma para que não
haja prejuízo e na
qualidade.
Melhorar as relações
de trabalho e as
relações interpessoais
por meio da mediação
de
conflitos
e/ou
através
dos
meios
legais cabíveis.
Adequar
às
condições
de
iluminação,
ventilação,
redução
de
ruídos externos,
manutenção das
salas de aula.
Falta de espaço Readequar
físico
para ambiente que
podermos
estar ocioso.
oportunizar
condições
de
aumento do o
Atendimento
Educacional
Especializado.
Reuniões, palestras
e
convocações
O
todo
ano Comunida
de escolar
Informações
e Inicio do Comunida
orientações que vem ano letivo
de Escolar
do núcleo e dados
da escola
Verba do Fundo Durante
rotativo, PDDE e todo o ano
outras
verbas letivo.
geradas pela APMF.
Toda
a
comunida
de
escolar.
Que consigamos alcançar as
condições adequadas e justas
de trabalho para os professores,
alunos e funcionários.
um Recurso necessário Início do Toda
a
possa para poder atender ano letivo. comunida
a demanda que
de escolar
necessita
de
atendimento
especializado.
248
12.2
Plano de Ação da Direção
A gestão democrática contempla os envolvidos nas atividades
perpassando a superação do simples fazer e chegando ao âmbito das decisões.
Na Gestão democrática objetiva-se compreender a administração escolar, assim
como reunir esforços coletivos para o implemento dos fins da educação, bem
como a compreensão e aceitação do princípio de que a educação é um
processo de emancipação humana.
Compreendemos que o Plano Político pedagógico (PPP) deve ser
elaborado através de construção coletiva e que além da formação deve haver o
fortalecimento do conselho Escolar. A gestão democrática que propomos está
vinculada aos mecanismos legais e institucionais e à coordenação de atitudes
que propõem a participação social: no planejamento e elaboração de políticas
educacionais; na tomada de decisões; na escolha do uso de recursos e
prioridades de aquisição; na execução das resoluções colegiadas; nos períodos
de avaliação da escola e da política educacional.
Com a aplicação da política da universalização do ensino priorizaremos
estabelecer como meta educacional a democratização do ingresso e a
permanência do aluno na escola, assim como a garantia da qualidade social da
educação.
Dimensão da gestão democrática
Uma Proposta de Gestão Escolar deve otimizar a busca da qualidade de
ensino.
Dentre as metas objetiva-se a participação da comunidade organizada e
uma gestão democrática, onde se mantém uma linha de conduta no
relacionamento com os alunos que expresse confiabilidade, coerência,
segurança, traços que devem aliar-se à firmeza de atitudes dentro dos limites de
prudência e respeito sincero, acompanhados de seus progressos e superação
de suas dificuldades.
Para que o educando desenvolva-se na sua totalidade, permitindo a
prática e o exercício da verdadeira cidadania, priorizaremos os aspectos legais
e fundamentais da educação, conforme preconiza a Lei 9394/96 da LDB.
249
Logo, o desenvolvimento das ações educativas será voltado à
concretização desses objetivos, fazendo com que o Colégio Estadual Hugo
Simas se firme como um lugar privilegiado para a construção do saber e da
cidadania, possibilitando aos alunos um processo de inserção social,
oferecendo-lhes instrumentos de compreensão entre a teoria e a prática para a
apropriação do conhecimento e a interação e participação de toda a comunidade
escolar no processo educacional.
Pata tal, defendemos o trabalho coletivo com competência e seriedade,
proporcionando alternativas educacionais, que possibilite ao aluno sua
permanência e seu sucesso na escola. Temos como missão, priorizar ao colégio
a qualidade de ensino, assim como também manter um bom relacionamento
entre os alunos, professores, funcionários e comunidade escolar.
Propomos como ação a continuidade da discussão em torno da: matriz
curricular e da avaliação, consultando a instância do conselho escolar; da
destinação da verba do PDDE (verba federal) consultando sempre a APMF
como prática constante para a utilização deste dinheiro; a destinação na compra
da complementação de merenda escolar.
A consulta ao conselho escolar será recorrente no tocante às
dificuldades e problemas que envolvam os alunos em situações de indisciplina,
informação sobre a utilização da verba da escola, bem como quanto ao Fundo
Rotativo e PDDE, projetos integrando a comunidade escolar para que o
conselho possa estar opinando, mantendo parceria com as Universidades, pela
busca de palestras sobre diversos temas que venham de encontro às
necessidades da escola, da formação e reciclagem da prática educativa dos
docentes, momentos para discussão e reflexão em grupo para tomada de
decisões e intervenções.
Buscaremos agir par ao fortalecimento do concelho escola como
instância de discussões, reflexões e decisões importantes do Colégio.
O mesmo aplica-se à APMF, na qual a direção objetiva trabalhar em
sintonia de forma integrada, oportunizando maior interação entre a comunidade
escolar, trazendo as famílias para dentro da escola, tornando os pais mais
participativos do processo educacional, de seus filhos. Com isso, as famílias
podem valorizar e compreender mais a escola. Trabalharemos em parceira com
250
a APMF, incentivando o uso de algumas verbas, próprias da APMF para
complementação de merenda, reparos emergenciais, compra de materiais
didáticos e pedagógicos e apoio a alunos carentes.
Estaremos atentos e trabalharemos com o foco na qualidade das
avaliações do (IDEB, SAEP e outras), incentivando os professores na busca
constante pela capitação, pela busca de um lastro teórico que dê sustentação ao
seu trabalho, para que resulte em melhoria de sua prática educativa. A direção
também os auxiliam com recursos tecnológicos atualizados, acesso à internet e
valorizando o potencial de cada professor e os apoiando em tudo o que for
necessário.
Dimensão da Avaliação
A avaliação da escola procura compreender a aprendizagem do aluno
como um processo, e não como um fim determinante. Ela acontece durante todo
o ano letivo, em vários momentos, por meio de avaliações dinâmicas, dando
oportunidades aos alunos se expressarem e demonstrarem a apropriação do
conhecimento, independente do seu estilo de aprendizagem (Visual, Auditivo ou
Cinestésico).
Nessa dimensão, incentivaremos que a avaliação deva acontecer de
forma constante, sendo oportunizado aos alunos expor o seu potencial.
Zelaremos para que a avaliação do aluno seja realizada por meio de
instrumentos diversificados e que seja realizada a recuperação paralela.
Dimensão da Prática Pedagógica
Enquanto equipe diretiva, buscaremos agir como mediadores do
processo escolar, auxiliando as ações da equipe pedagógica e dos professores,
oportunizando a reflexão da prática educativa coletiva, viabilizando a relação
escola/família.
Apoiaremos
a
equipe
pedagógica
no
incentivo
e
instrumentalização constantemente dos docentes, a fim de que possam
organizar suas aulas de forma sistematizadas por meio de atividades
contextualizadas que estimulem o raciocínio, tendo como finalidade a
aprendizagem interessante e significativa para os alunos.
251
As ações passam ainda pelo subsídio ao trabalho decente em todos
seus aspectos, proporcionando condições de trabalho aos professores e de
atendimento aos alunos, atendimento aos pais e aos alunos com necessidades
especiais. Incentivaremos projetos, ações do PIBID, do PIBIC júnior,
participação em olimpíadas, avaliações em larga escala, jogos escolares e
outras atividades esportivas, bom como outras atividades que favoreçam o
processo de ensino e aprendizagem.
12.3 – Plano de Ação da Equipe Pedagógica
Além das atribuições inerentes à sua função, no ano de 2014, a equipe
pedagógica pretende dar continuidade ao trabalho de apoio e assessoramento
às esferas da comunidade escolar, priorizando:
-
O assessoramento pedagógico aos professores, enfatizando o trabalho em
equipe e fortalecendo o envolvimento nas atividades do Projeto Político
Pedagógico;
-
atendimento aos alunos, em todos os períodos de funcionamento do Colégio,
com acompanhamento e encaminhamento aos pais e a outros setores da
sociedade, se necessário;
- dinamização de propostas para maior envolvimento dos pais no processo de
aprendizagem;
- incentivo à participação do professor na reelaboração do projeto político
pedagógico;
- dinamização de propostas de participação dos professores em atividades
promovidas pela escola e pela comunidade;
-
incentivo aos professores para desenvolvimento de projetos interdisciplinares e
encontros para troca de experiências e participação em projetos, festas e feiras
culturais promovidas pela escola.
-
incentivo à participação em atividades e campanhas promovidas pela
comunidade.
-
Organizar, sempre que possível, a hora atividade dos professores da mesma
disciplina, no mesmo horário, favorecendo o encontro constante dos mesmos.
252
-
incentivo aos professores e aos alunos para participação em maratonas,
olimpíadas e outros eventos.
-
incentivo e assessoramento aos professores na dinamização e diversificação de
metodologias e formas de avaliação.
12.4 - Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar
Justificativa
O trabalho da Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Hugo Simas
tem o objetivo de promover momentos de reflexão para os estudos da legislação
(Instrução nº 010/2010 - Equipes Multidisciplinares para tratar da Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena) que ampara a criação destas Equipes, tratando-se de uma
proposta para orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à
Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura AfroBrasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo, ao mesmo tempo
identificar situações de discriminação, racismo e preconceito que possam
ocorrer no interior da escola.
Este plano de ação propõe uma reflexão sobre a identidade cultural dos
diferentes povos que contribuíram para o desenvolvimento de nossa nação,
dentro de uma perspectiva de valorização e respeito às diversas culturas. A
articulação das diversas áreas do conhecimento vem possibilitar esse trabalho
contextual e tão necessário em nossa sociedade.
Objetivos

Realizar estudos da legislação que ampara a criação das Equipes
Multidisciplinares.

Conhecer em profundidade a Lei 10.639/03 alterada pela
Lei
11645/08.

Promover ações de enfrentamento ao preconceito, racismo e
discriminação.
253

Disseminar no espaço escolar atitudes de valorização e respeito
às diferentes etnias.

Trabalhar junto aos docentes a necessidade de abordar a História
da África: seu povo, sua rica cultura e sua contribuição ao mundo.

Promover oficinas de resgate da cultura africana, com temas
ainda a serem definidos no decorrer dos trabalhos.

Buscar suprir a biblioteca da escola com títulos que tratam da
cultura africana e indígena.

Estabelecer relações entre passado e presente, discutindo
mudanças e permanências nas relações sociais.

Estabelecer uma ponte entre o conteúdo estudado e sua vida
cotidiana por meio de estudos da história local.
Encaminhamentos
Os trabalhos da Equipe Multidisciplinar seguirão as orientações e
determinações da mantenedora, tendo como fio condutor toda a legislação
vigente. O estudo da legislação vigente faz-se necessário durante todo o ano
letivo, mesmo que tenha sido estudado no ano interior, pois, sempre
continuamos buscando novas respostas para o desenvolvimento das ações
propostas. Buscaremos a participação de pessoas que possam proferir palestras
sobre os temas estudados e realizar oficinas. Motivaremos os professores a
trabalhar diversas atividades referente a temática, proporcionando a comunidade
escolar o contato e a discussão sobre Educação das Relações Étnico-Raciais e
ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
Essas atividades devem ser realizadas e apresentadas ao longo do ano
letivo e para o mês de novembro, iremos na semana da consciência negra fazer
uma discussão maior na escola com palestras, apresentações culturais, debates,
exposições sobre o tema.
254
12.5 Plano de Ação da Biblioteca
-
Divulgar as normas de funcionamento da biblioteca.
-
Organizar o sistema de agendamento do uso da biblioteca para professores
e alunos.
-
Produzir informações sobre assuntos diversos e expor no mural da biblioteca.
Dando sempre destaque para livros e autores.
-
Desenvolver ações no sentido de conservação do acervo.
-
Disponibilizar livros de gêneros variados, de acordo com os gostos,
interesses e faixa etária dos alunos.
-
Identificar novos públicos e adequar o acervo.
-
Utilizar a WEB e outras fontes de informação para buscar novos materiais de
interesse dos alunos e professores.
-
Promover uma vez por ano a FEIRA DO LIVRO.
255
13. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
256
A Avaliação Institucional, sob a perspectiva democrática é o processo
que busca avaliar a instituição de forma global, contemplando os vários
elementos que a constituem em função de seu Projeto Político Pedagógico, a
partir da participação e da reflexão coletiva, a fim de diagnosticar a realidade
institucional e orientar a tomada de decisões.
A Avaliação Institucional ocorre por meio de mecanismos criados pelo
estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela
Secretaria de Estado da Educação. Acontece anualmente, preferencialmente no
fim do ano letivo, e subsidia a organização do Plano de Ação da Escola para o
ano subsequente.
257
14. REFERÊNCIAS
258
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua
estrangeira Moderna. Curitiba. 2008
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da educação. Instrução
Normativa nº 019/2008. Centtro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba,
2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Resolução nº 3904/2008. Centro de Línguas estrangeiras Modernas (CELEM).Curitiba
2008.
CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva com os pingos nos "is". Portolo
Alegre: 2004. Ed. Mediação. p 64-83.
SÁNCHEZ, Pilar Arnaiza. Educação Inclusiva: um meio de construir escolas
para todos no século XXI. in INCLUSÃO: REVISTA DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL. Brasília. v. 1, n. 1, p. 7-18, 2005.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações
Gerais/elaboração: SEB/MEC e CEAD/FE/UnB. – Brasília: Universidade de
Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da escola: uma
construção possível. Campinas: Papirus Editora, 1995.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1993.
Sites:
www.mec.gov.br
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
www.cee.pr.gov.br
259
15. ANEXOS
260
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 18 – LONDRINA
MUNICIPIO: 1380 - LONDRINA
ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - FUND. E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA:
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9ºANO
TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 - SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS/ANOS
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO
B.
ARTE
2
2
2
2
N
A
C
I
O
N
A
L
CIÊNCIAS
3
4
4
3
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
2
ENSINO RELIGIOSO*
1
1
-
-
GEOGRAFIA
4
3
3
4
HISTÓRIA
3
3
4
4
LÍNGUA PORTUGUESA
4
4
4
4
MATEMÁTICA
4
4
4
4
SUB-TOTAL
23
23
23
23
2
2
2
2
2
2
2
2
25
25
25
25
C
O
M
U
M
P.
D.
L.E.M. – INGLÊS
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
261
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 18 – LONDRINA
MUNICIPIO: 1380 - LONDRINA
ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - FUND. E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA:
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9ºANO
TURNO:TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 - SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS/ANOS
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO
B.
ARTE
2
2
2
2
N
A
C
I
O
N
A
L
CIÊNCIAS
3
4
4
3
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
2
ENSINO RELIGIOSO*
1
1
-
-
GEOGRAFIA
4
3
3
4
HISTÓRIA
3
3
4
4
LÍNGUA PORTUGUESA
4
4
4
4
MATEMÁTICA
4
4
4
4
SUB-TOTAL
23
23
23
23
2
2
2
2
2
2
2
2
25
25
25
25
C
O
M
U
M
P.
D.
L.E.M. - INGLÊS
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
262
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 18 – LONDRINA
MUNICIPIO: 1380 - LONDRINA
ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - FUND. E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA:
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9ºANO
TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 - SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS/ANOS
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO
B.
ARTE
2
2
2
2
N
A
C
I
O
N
A
L
CIÊNCIAS
3
4
4
3
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
2
ENSINO RELIGIOSO*
1
1
-
-
GEOGRAFIA
4
4
3
4
HISTÓRIA
4
3
4
4
LÍNGUA PORTUGUESA
4
4
4
4
MATEMÁTICA
4
4
4
4
SUB-TOTAL
24
24
23
23
2
2
2
2
2
2
2
2
26
26
25
25
C
O
M
U
M
P.
D.
L.E.M. – INGLÊS
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
263
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
NRE: 18 – LONDRINA
MUNICIPIO: 1380 - LONDRINA
ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - FUND. E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA:
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO
TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2015 - SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS/ANOS
1º ANO
2º ANO
3º ANO
B
A
S
E
ARTE
2
2
2
BIOLOGIA
2
2
2
EDUC. FÍS.
2
2
2
N
A
C
I
O
N
A
L
FILOSOFIA
2
2
2
FÍSICA
2
2
2
GEOGRAFIA
2
2
2
HISTÓRIA
2
2
2
LÍNGUA PORTUGUESA
2
3
3
C
O
M
U
M
MATEMÁTICA
3
2
2
QUÍMICA
2
2
2
SOCIOLOGIA
2
2
2
SUB-TOTAL
L.E.M. - INGLÊS
23
2
23
2
23
2
L.E.M . - Espanhol *
4
4
4
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
6
29
6
29
6
29
P.
D.
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
*Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM.
264
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
NRE: 18 – LONDRINA
MUNICIPIO: 1380 - LONDRINA
ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - FUND. E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA:
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO
TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2015 - SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS/ANOS
1º ANO
2º ANO
3º ANO
B
A
S
E
ARTE
2
2
2
BIOLOGIA
2
2
2
EDUC. FÍS.
2
2
2
N
A
C
I
O
N
A
L
FILOSOFIA
2
2
2
FÍSICA
2
2
2
GEOGRAFIA
2
2
2
HISTÓRIA
2
2
2
LÍNGUA PORTUGUESA
2
3
3
C
O
M
U
M
MATEMÁTICA
3
2
2
QUÍMICA
2
2
2
SOCIOLOGIA
2
2
2
SUB-TOTAL
L.E.M. - INGLÊS
23
2
23
2
23
2
L.E.M . - Espanhol *
4
4
4
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
6
29
6
29
6
29
P.
D.
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
*Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM.
OBS: AS 3 PRIMEIRAS AULAS SERÃO DE 50 MINUTOS E AS 2 ÚLTIMAS DE 45 MINUTOS
265
PROPOSTA CURRICULAR PARA O CURSO DE
APRIMORAMENTO EM LÍNGUA ESPANHOLA - CELEM
Apresentação geral da disciplina
O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do
currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização
social, política e econômica ao longo da História. As propostas curriculares e as
metodologias de ensino são instigadas a atender aos anseios e demandas
sociais contemporâneos e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos
conhecimentos historicamente produzidos.
As Diretrizes Curriculares Estaduais
de Língua Estrangeira (pág:31) aponta que: na relação entre as abordagens de
ensino, na estrutura do currículo e na sociedade, residem as causas da
ascensão e do declínio do prestígio das línguas estrangeiras nas escolas.
No final do século XIX e do início do século XX recebemos muitos imigrantes
europeus. Esses criaram colônias e construíram escolas para seus filhos,
centrando o ensino na língua e cultura de seus países de origem, com a
finalidade de preservar suas culturas.
A partir de meados da década de 1910, o ideal do nacionalismo passou a
ter grande abrangência, expressando a busca e solidificação de novos padrões
culturais.
A partir do Estado Novo, a educação passou a representar um meio pelo
qual
o
Brasil
poderia
atingir
a
modernidade,
seguindo
modelos
de
desenvolvimento e de industrialização dos Estados Unidos da América e dos
países europeus. Estabeleceu-se o Método Direto para o ensino de Língua,
devido à necessidade do ensino de habilidades orais, nas quais o ensino era em
contato direto com a língua estrangeira a ser aprendida sem traduções e
transferências para a língua materna do aluno, em contraposição ao Tradicional,
que contemplava somente a escrita, pois a língua
não era ensinada como
instrumento de comunicação.
266
.
Nessa época, o Francês apresentou ligeira vantagem sobre o Inglês; o Latim
continuou sendo ofertado como língua clássica e o Espanhol iniciou como
matéria obrigatória alternativa ao ensino do Alemão.
A Língua Espanhola foi valorizada como Língua Estrangeira porque
representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo
às suas tradições e à história nacional. Assim, o ensino de Espanhol passou a
ser
incentivado
no
lugar
dos
idiomas
Alemão,
Japonês
e
Italiano,
desprestigiados no Brasil, por causa da segunda Guerra, o ensino de Inglês
continuou nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações
comercias e o ensino de Francês foi mantido pela sua tradição curricular.
Após a Segunda Guerra Mundial, se acentuou a dependência do Brasil
em relação aos Estados Unidos, passando-se a valorizar ainda mais o ensino da
língua inglesa. Neste período surgem os métodos áudio visuais e orais. Segundo
esse método, a língua deve ser vista como um conjunto de hábitos a serem
automatizados e não como um conjunto de regras a serem memorizadas.
Já na década de 80 surge a abordagem comunicativa de ensino
concentrando-se em aspectos instrumentais da língua, deixando aparentemente
de lado a civilização e a cultura, tendo como enfoque a comunicação e seus
contextos comunicativos.
Durante boa parte do Governo Militar, houve desprestígio do ensino de
Língua Estrangeira, sendo realizado pelos professores, organizados em
associações, um
movimento pelo retorno da pluralidade de oferta de Língua
Estrangeira nas escolas públicas. A Secretaria de Estado da Educação criou,
então, em 1986, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), como
forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história
paranaense.
Com o desenvolvimento desse trabalho surgiram novas tendências
metodológicas contemplando os discursos sociais como fonte de significação
para a aprendizagem e os diversos gêneros efetivados nas práticas discursivas,
enfocando a cultura e a comunicação social.
Desta forma, o curso de Aprimoramento neste estabelecimento propõe
ampliar o ensino dos conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e
sociopragmáticos, oportunizando assim o discurso através da ampliação de
267
possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive.
Significados sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação
social.
Para subsidiar e efetivar o trabalho pedagógico atentar-se-á para a
proposta da Diretrizes:
... que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um
espaço para que o aluno reconheça e compreenda a
diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva
discursivamente e perceba possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se
que o aluno compreenda que os significados são sociais e
historicamente construídos e, portanto, passíveis de
transformação na prática social.” (DCE, 2008, p.53)
Público – Alvo
O Curso de Aprimoramento em LEM será ofertado somente àqueles que já
tenham concluído o Curso Básico de Espanhol e tenham interesse em aprimorar
seus conhecimentos em Língua Espanhola. (alunos da Rede Pública Estadual
de educação, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino
Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos. A oferta é
estendida aos professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de
suas funções em estabelecimentos de ensino na rede Pública Estadual de
Educação Básica, SEED e NRE., em um total de 10% das vagas sobre o
número máximo de alunos por turma e a comunidade poderá usufruir do curso
em um total de 30% das vagas sobre o total de alunos por turma, desde que
comprovada a conclusão dos anos iniciais do Ensino Fundamental, de acordo
com a Instrução 019/2008 SEED/SUED (pág. 2).)
268
Justificativa
A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos. E
considerando que a língua espanhola é a língua oficial dos países vizinhos do
Brasil e a língua em exercício profissional de países que formam o MERCOSUL,
este curso assume funções de inserir cada vez mais o sujeito num contexto
global, contribuindo para seu próprio desenvolvimento e o da comunidade.
Sendo assim, esta disciplina reconhece que o aprendizado da língua
estrangeira permite pensar criticamente sobre o papel da língua na sociedade,
conhecer a diversidade linguística e cultural e seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do ser.
Como já ofertamos o Curso Básico no CELEM, há um interesse e busca cada
vez maior pelo curso de Aprimoramento, com o intuito de ampliação de
conhecimentos na respectiva língua, visto que a mesma possibilita a
comunicação, o desenvolvimento, a percepção crítica-social e a oportunidade de
melhoria na perspectiva profissional.
Tendo em vista a continuidade de aprendizagem ofertada no Curso Básico
implantado no ano de 1986, pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná,
que visa a garantia de formação cidadã e igualitária dos alunos, bem como
possibilitar um trabalho adequado às Diretrizes Curriculares que objetiva a
difusão e expressão da diversidade cultural e linguística para a formação de
cidadãos, compreendemos a necessidade primordial de implantação do Curso
de Aprimoramento de Língua Espanhola no CELEM, neste estabelecimento de
ensino, com o objetivo de suprir a demanda dos alunos que expressaram o
interesse em dar continuidade aos estudos, já iniciados em nível básico.
Objetivos Gerais
Proporcionar aos alunos concluintes do Curso Básico do CELEM a
continuidade ao desenvolvimento dos conhecimentos em língua espanhola,
voltados aos diferentes gêneros textuais, compreendidos como o resultado de
práticas sociais de comunicação fundadoras de sentido.
O aperfeiçoamento da leitura, escrita e oralidade, através dos gêneros
269
textuais pertinentes à cultura e língua espanhola, bem como o seu acervo
histórico social será o principal objetivo para expansão da aprendizagem e
estudo da cultura e língua espanhola.
Conteúdo Estruturante
O discurso como prática social no desenvolvimento da leitura, oralidade e
escrita;
Conteúdos Básicos
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana
de circulação:
Esfera publicitária
de circulação:
Esfera produção
de circulação:
Esfera
jornalística de
circulação:
-Bilhete
-Anúncio
-Bula
-Carta pessoal
-Cartazes
-Embalagem
-Anúncio
classificado
-Cartão
felicitações
-Comercial para radio -Placa
-Artigo de
opinião
-Comercial para
televisão
-Regra de jogo
-Carta ao leitor
-Rótulo
-Cartum
-Instrução de jogo
-Charge
-Regra de jogo
-Entrevista
-Regulamento
-Horóscopo
-Cartão postal
-Comunicado
-Convite
-Diário
-Exposição oral
-Letra de música
-Receita culinária
-Folder
-Paródia
-Placa
-Propaganda
-Notícia
-Publicidade
-Reportagem
-Slogan
-Sinopse de
filme
-Piada
-Lista de compras
-Tira
-Telefonema
Esfera jurídica
de circulação:
Esfera escolar de
circulação:
Esfera literária de
circulação:
Esfera
midiática de
circulação:
-Ofício
-Aula em vídeo
-Autobiografia
-Procuração
-Cartaz
-Biografia
-Correio
eletrônico
(e-mail)
270
-Requerimento
-Diálogo
-Contos
-Exposição oral
-Crônica
-Mapa
-Fábula
-Telejornal
-Resumo
-História em
quadrinhos
-Telenovela
-Palestra
-Resenha
-Texto de opinião
-Lendas
-Mensagem de
texto (SMS)
-Videoclipe
-Literatura de
cordel
-Peça de teatro
-Poema
-Romance
Leitura
- Identificação do tema, do argumento principal;
- Leitura do texto, levando em consideração a sua condição de produção, o
conteúdo temático, o recurso veiculado, a finalidade, a temporalidade, a
intencionalidade informatividade e a referência textual;
-Estudo dos elementos composicionais e propriedades estilísticas do gênero;
- Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e as
relações dialógicas;
- Reconhecer o papel do locutor e interlocutor;
- Localizar informações explícitas e implícitas no texto;
- Aprimorar e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a
informações de outras culturas e de outros grupos sociais, inferindo e ampliando
o conhecimento de mundo.
Oralidade
-Tema do texto;
-Conteúdo temático do texto;
271
-Aceitabilidade do texto;
- Variedades linguísticas;
- Intencionalidade do texto;
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;
- Análise dos recursos próprios da oralidade;
- Adequação da fala ao contexto ( uso de distintivos formais e informais);
- Apresentar clareza de ideias;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
- Adequação do discurso ao gênero;
Escrita
- Tema e conteúdo temático do texto;
-Intertextualidade;
- Produzir textos atendendo as circunstâncias de situação propostas;
- Diferenciar e adequar a linguagem formal da informal;
-Finalidade, informatividade, intencionalidade e situacionalidade do texto;
-Observar valor estético e condições de produção.
-Discurso direto e indireto
-Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios;
- Elementos coesivos (conectivos) e marcadores do discurso responsáveis pela
progressão textual, encadeamento de ideias e coerência do texto.
- Léxico: repetição, conotação, denotação, formação das palavras e figuras de
linguagem;
-Expressões idiomáticas e gírias.
-Utilizar o léxico de acordo com a linguagem do texto
- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
272
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
- Acentuação gráfica;
Encaminhamentos metodológicos
Os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do conteúdo
estruturante serão estabelecidos com referência aos textos de diferentes tipos,
destacando contexto de produção, elementos composicionais, estilísticos,
semânticos e linguístico-discursivos, pois de acordo com as Diretrizes
Curriculares de Língua Estrangeira, pág.61:
O professor levará em conta que o objeto de estudo da
Língua
Estrangeira
Moderna,
a
língua,
pela
sua
complexidade e riqueza, permite o trabalho em sala de aula
com os mais variados textos de diferentes gêneros. Nesta
perspectiva, a proposta de construção de significados por
meio do engajamento discursivo e não pela mera prática de
estruturas linguísticas estará contemplada.
O curso terá aulas que visem as práticas discursivas de leitura, oralidade
e escrita de acordo com os diferentes gêneros textuais. A leitura silenciosa,
expressiva, instrumental e compartilhada para a construção da aprendizagem e
a troca de conhecimentos entre os alunos. Levando em consideração os
conhecimentos
prévios
dos
mesmos,
a
leitura
com
inferências
e
a
contextualização destas de acordo com seus diferentes gêneros e finalidades.
Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos.
- Será pesquisada piadas em sites, revistas e jornais, com o objetivo de
estudar e analisar o gênero piada, onde há coerência em sua circulação, qual a
finalidade das mesmas, posteriormente os alunos escreverão piadas que já
conhecem ou inventarão suas próprias piadas para outros alunos, da mesma
turma, e também para algumas outras.
273
- Diversos Gêneros textuais (músicas, fábulas, peça de teatro e contos de
fadas), incluindo paródias dos mesmos gêneros escolhidos pelos alunos. Após
análise dos recursos pertencentes a estes textos, será realizada a produção
escrita e apresentação explorando as marcas linguísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
-Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões
sobre os diferentes gêneros trabalhados, usando recursos extralinguísticos
(entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros).
- Na esfera de circulação jornalística, será discutido textos com temas
atuais, dentro dos gêneros entrevista, notícia, carta ao leitor, cartum,
entre
outros, oportunizando maior conhecimento de mundo e subsídios para o aluno
ampliar e construir seu próprio conhecimento;
- Estudo da localização de ocorrência de fatos pertinentes a temas atuais
e porcentagem de casos recorrentes em diferentes localidades, através de
mapas e gráficos.
- Leitura de textos literários (romances, contos e crônicas) e estudo da
biografia dos respectivos autores, inicialmente, com o trabalho de pré leitura por
meio do levantamento do conhecimento prévio do aluno, em seguida, análise da
obra literária com foco nos recursos linguísticos, semânticos e discursivos
empregados pelo autor para construção de sentido. Posteriormente, os alunos
apresentarão seminário os textos estudados. Os textos literários serão
apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com que os
percebam como uma prática social de um determinado contexto sociocultural
particular.
- Filmes, como Volver e Mar adentro, que podem oportunizar o estudo e
análise do gênero sinopse, assim como embate sobre o tema e conhecimento
de novas culturas e visões de mundo.
-Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,
como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, telenovela,
reportagem entre outros.
274
- Ofício, procuração e requerimento: Estudar os recursos (ferramentas)
pertinentes a elaboração dos respectivos gêneros, produção escrita dos
mesmos, e envio, pedindo benfeitorias ao diretor do colégio, assim como
recebimento periódico de revista espanhola, para prática efetiva de ensino
aprendizagem.
Nessa perspectiva, o trabalho com a prática da oralidade contemplará
também os fatores de textualidade recorrentes de variedades linguísticas,
diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito, análise dos recursos
próprios de oralidade, adequação da fala ao contexto (uso de recursos formais e
informais como conectivos, gírias, expressões, repetições).
Além da prática oral e leitura, trabalharemos com as produções escritas,
de sínteses, resumos, relatos dos alunos, comentários, análises críticas, criação
e elaboração de textos de diferentes gêneros, sempre levando em conta que a
escrita deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja,
significativa.
Diante dessa abordagem, o trabalho com a prática discursiva da escrita
terá ênfase
na produção e reconstrução dos mesmos através da reescrita,
visando a coesão, a coerência e a utilização dos recursos gramaticais e
linguísticos, possibilitando aos alunos aprendizagem significativa no ensino da
língua espanhola. Para as práticas metodológicas desenvolvidas no decorrer no
curso utilizaremos recursos como livro didático, livro paradidático dicionário,
vídeo, rádio CD, DVD, internet, TV multimídia.
Nesta proposta curricular, para cada texto escolhido verbal e/ou não verbal,
alguns encaminhamentos metodológicos contemplará os seguintes itens:
a) Gênero: estudar e analisar o gênero escolhido e suas diferentes
aplicabilidades. Reconhecer os meios onde há a possibilidade de encontrarmos
ou usarmos determinados gêneros e possibilidade de construção textual no
respectivo gênero.
b) Aspecto cultural/Interdiscurso: perceber a influência de outras culturas no
texto, o contexto, quem escreveu, para quem, a intencionalidade e quais outras
possibilidades de leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado.
c) Perceber e ter oportunidade de uso da variedade linguística: formal ou
275
informal.
d) Análise Linguística: dar sequência ao aprendizado do Nível Básico, aperfeiçoando o
conhecimento e particularidades do idioma, de acordo às diferentes regiões, a fim de
que o aluno aprenda as regras da norma culta, mas também reconheça as variantes
linguísticas de diferentes países ou até mesmo de regiões do mesmo país.
Para contemplar a Lei Federal nº 11.645/08 que torna obrigatório o ensino sobre
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, neste Curso de Aprimoramento de
Espanhol haverá oferta de ensino que inclua diversos aspectos da história e da cultura
que caracterizam a formação da população brasileira a partir desses grupos étnicos
como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na
formação da sociedade nacional, com objetivo de resgatar as suas contribuições nas
áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil.
Avaliação
Espera-se que o aluno:
-Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
·Apresente suas ideias com clareza, coerência;
·Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
·Organize a sequência de sua fala;
·Respeite os turnos de fala;
·Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
·Exponha seus argumentos e compreenda os argumentos no discurso do outro;
·Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em
língua materna);
·Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas
exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
276
As avaliações ocorrerão de maneira processual, diagnóstica e formativa,
buscando como resultado a verificação da aprendizagem e uma reflexão, se
necessário redirecionamento da prática pedagógica.
Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:
acompanhar
o
desempenho
no
presente,
orientar
as
possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas
insuficientes,
apontando
novos
caminhos
para
superar
problemas e fazer emergir novas práticas educativas (DCE,
2008, p.31)
Utilizar-se-á de avaliação oral e/ou escrita, através dos gêneros
estudados como músicas, textos literários produção escrita, apresentação de
seminários (com critérios pré-estabelecidos), tarefas, pesquisas, painéis,
dramatização, cartazes, apresentação, teatro, etc, pois, a avaliação deve estar
articulada com os objetivos e conteúdos definidos a partir das concepções e
encaminhamentos
metodológicos
estabelecidos
nos
documentos
deste
estabelecimento de ensino, como o Projeto Político Pedagógico, a Proposta
Pedagógica
Curricular
e
o
Plano
de
Trabalho
Docente,
documentos
necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares
Será proposto ao aluno atividades de reforço, retomada de conteúdo,
pesquisas relatório sobre filmes e outros encaminhamentos que visam
superação de possíveis dificuldades apresentadas.
“A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira
Moderna deve superar a concepção de mero instrumento
de medição da apreensão de conteúdos, visto que se
configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar
discussões acerca das dificuldades e avanço dos alunos, a
partir de suas produções. De fato, o envolvimento dos
alunos
na
construção
do
significado
nas
práticas
discursivas será a base para o planejamento das
avaliações de aprendizagem.
E de acordo com o Projeto Político Pedagógico disposto na instrução
normativa CELEM/DEB/SEED, os registros destas avaliações seguirão o critério
277
de notas de 0,0 (zero) à 10,0 (dez) no final de cada bimestre, tendo como nota
final necessária para a aprovação uma média igual ou superior a 6,0 (seis virgula
zero), bem como a frequência de 75% durante o ano letivo.
Recursos didáticos:
-Livros didáticos e paradidáticos
-Dicionários;
-TV Multimídia;
-TV Paulo Freire;
-Portal dia-a-dia educação;
-OAC (Objeto de Aprendizagem Colaborativa);
-Revistas e jornais;
-DVDs (músicas e filmes)
-Cds (músicas)
-Internet.
Referências
JORDÃO, C. M. O ensino de Línguas Estrangeiras – de código a discurso. In:
KARWORSKI, A. M; VAZ BONI, V. de F. (orgs.) Tendências Contemporâneas
no ensino de línguas. União da Vitória (PR): Kaygangue, 2006. P.26-32.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO,
A. P,; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros Textuais & Ensino. (orgs.)
2 ed. Rio de janeiro: Lucema, 2003.p.19 – 36.
MARTIN, Ivan. Espanhol Série Novo Ensino Médio.Volume Único. São Paulo;
Ática,2007.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua
estrangeira Moderna. Curitiba. 2008
278
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da educação. Instrução
Normativa nº 019/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba,
2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da educação. Instrução
Normativa nº 019/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba,
2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Resolução nº 3904/2008. Centro de Línguas estrangeiras Modernas (CELEM).Curitiba
2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação. Livro Didático Público. Língua Estrangeira
Moderna: Espanhol e Inglês / vários autores. 2 ed. Curitiba, 2006.
REFERÊNCIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – Disponível
em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56
Acesso em 03/11/2010
http://www.clarin.com/
http://www.elpais.com/global/
http://www.lanacion.com.ar/
http://www.youtube.com/
Professores /Formação / E-mail
Sandra Lopes da Silva – especialista – Letras Espanhol (UEL) [email protected]
279
Proposta Pedagógica Curricular para o
Curso de Aprimoramento
CELEM - LÍNGUA FRANCESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A partir de 1809, com a assinatura de um decreto, D. João VI instituiu o
ensino das disciplinas de francês e inglês. A abordagem metodológica destas
línguas estrangeiras modernas era gramatical, na qual utilizavam a gramática
como suporte para a tradução de textos e a aprendizagem da língua escrita
como enfoque de trabalho. Este método foi utilizado até o início do século XX.
No final dos anos 30 surge o intitulado “método direto” no qual tinha por objetivo
o ensino da língua através de habilidades orais, nas quais o ensino era em
contato direto com a língua estrangeira a ser aprendida sem traduções e
transferências para a língua materna do aluno. Após a Segunda Guerra Mundial,
o francês deixa de ser a língua de supremacia ensinada no país e passa-se a
valorizar o ensino da língua inglesa devido o papel de destaque dos Estados
Unidos dentre os países do exterior. Neste contexto surgem os métodos áudio
visuais e orais, desenvolvidos pelos linguistas estruturalistas que concebiam a
aprendizagem da língua através do conjunto de hábitos a serem automatizados
e não memorizados. Por fim, por volta dos anos 80 surge a abordagem
comunicativa de ensino concentrando-se em aspectos instrumentais da língua,
deixando aparentemente de lado a civilização e a cultura, tendo como enfoque a
comunicação e seus contextos comunicativos. Ao longo desta evolução no
ensino de línguas Estrangeiras Modernas, o ensino de língua francesa acaba
por perder seu prestígio e obrigatoriedade nas escolas brasileiras, tendo como
disciplina obrigatória na grade curricular o ensino de inglês e em algumas
escolas a opção e implantação do espanhol.
280
Atualmente, a Secretaria de Estado da Educação através do CELEM,
fundado em 1986 como forma de respeitar a diversidade linguística existente no
Estado, passou a ofertar oficialmente em todos as escolas do estado línguas
estrangeiras modernas como o francês, alemão, japonês e etc.
Com o desenvolvimento do trabalho surgiram novas tendências
metodológicas baseadas no discurso como fonte de significação para a
aprendizagem e na utilização de gêneros do discurso, enfocando a cultura e as
relações de comunicação social.
Para muitos leigos, o ensino da língua francesa já não possui a relevância
dada ao mesmo antigamente, não obstante, a língua francesa continua sendo
falada nos cinco continentes, tendo em torno de 264 milhões de falantes em 55
países diferentes. Dentre estes, 118 milhões de pessoas utilizam o idioma
normalmente, 63 milhões ocasionalmente. Dentre os países francófanos, podese citar vários países do continente africano, dentre eles, Marrocos, Congo,
Argélia; Da Ásia, Laos, Vietnã, Síria e etc; Da Europa França, Bélgica, Suíça e
etc; Da América do Norte, Canadá ( Quebec), estado de Louisiana Estados
Unidos; Da América Central e do Sul , Ilhas do Caribe ( Haiti) e Guiana
Francesa. Além de ser falado de forma tão abrangente no mundo é uma das
seis línguas oficiais da ONU, conjuntamente com o inglês é concebido como
língua de trabalho, sendo indispensável para o campo de pesquisas científicas
em universidades de todo o mundo. Tem relevância como língua de proficiência
e obrigatoriedade para estudantes de pós – graduação (mestrado- Doutorado)
nas principais universidades brasileiras.
Público – Alvo
Alunos concluintes do segundo ano do Curso Básico de Francês do ano
de 2010 que apresentaram interesse em dar continuidade e aprimorar-se no
estudo de língua francesa.
281
Justificativa
A busca e interesse pelos cursos do CELEM
tem aumentado
significativamente, devido a necessidade que os alunos e comunidade
encontram em aprimorar e ampliar seus conhecimentos em línguas estrangeiras
modernas, visto que as mesmas possibilitam o desenvolvimento crítico- social
dos mesmos e a possibilidade de ingresso no mercado de trabalho, bem como o
auxílio para o desenvolvimento e formação social dos mesmos.
Muitos alunos não possuem condições financeiras para estudarem em
cursos particulares de línguas estrangeiras modernas. Tendo em vista a
relevância deste trabalho implantado no ano de 1986, pela Secretaria de Estado
do Governo do Paraná e a continuidade desta oferta de atividade extracurricular
gratuita que visa a garantia de formação cidadã e igualitária dos alunos, bem
como possibilitar um trabalho adequado às Diretrizes Curriculares que tem por
objetivo a difusão e expressão da diversidade cultural e linguística para a
formação dos alunos, compreendemos a necessidade primordial de implantação
dos cursos de aprimoramento do CELEM ofertados para os níveis básicos neste
estabelecimento de ensino. Bem como a garantia de continuidade do trabalho
iniciado nesta escola para a formação e ampliação de conhecimentos da língua
francesa aos nossos alunos. Haja vista, que muitos expressaram o interesse em
continuar os estudos já iniciados em nível básico.
Objetivo
O objetivo do curso de aprimoramento é de oferecer e proporcionar aos
alunos a continuidade ao desenvolvimento dos conhecimentos em língua
francesa, voltados estes aos diferentes gêneros textuais, compreendidos como o
resultado de práticas sociais de comunicação fundadoras de sentido.
O aperfeiçoamento da leitura, escrita e oralidade, através dos gêneros
textuais pertinentes à cultura e língua francesa, bem como as diferenças étnico
- raciais presentes na sociedade moderna deste país e países de relação, seu
282
acervo histórico social serão os principais objetivos para expansão da
aprendizagem e estudo da cultura e língua francesa.
Conteúdo Estruturante

Textos tendo em vista o discurso como prática social;

Práticas de sentido entre os interlocutores;

Representação das ideologias justificadas pelo seu uso em diferentes grupos
sociais.
Conteúdos Básicos
Serão selecionados conteúdos com textos de diferentes gêneros e esferas
sociais:
Cotidiana
Adivinhas
Álbum de Família
Bilhetes
Carta Pessoal
Cartão
Cartão Postal
Comunicado
Convites
Diário
Exposição Oral
Fotos
Músicas
Piadas
Receitas
Relatos de Experiências Vividas
Literária Artística
Autobiografia
Biografias
Contos
Contos Contemporâneos
Crônicas de Ficção
Fábulas
Fábulas Contemporâneas
Histórias em Quadrinhos
Lendas
Literatura de Cordel
Memórias
Letras de Músicas
Narrativas de Aventura
Narrativas de Enigma
Narrativas de Ficção Científica
Narrativas de Humor
Narrativas de Terror
Narrativas Fantásticas
Narrativas Míticas
Poemas
Romances
Textos Dramáticos
Científicos
283
Artigos
Debate
Palestra
Pesquisas
Relato Histórico
Relatório
Resumo
Escolar
Cartazes
Debate Regrado
Diálogo/Discussão Argumentativa
Exposição Oral
Pesquisas
Relatório
Relatos de Experiências
Resenha
Texto Argumentativo
Texto de Opinião
Política
Carta de Emprego
Carta de Reclamação
Carta de Solicitação
Debate
Mesa Redonda
Panfleto
Imprensa
Agenda Cultural
Anúncio de Emprego
Artigo de Opinião
Carta ao Leitor
Carta do Leitor
Cartum
Charge
Classificados
Crônica Jornalística
Editorial
Entrevista (oral e escrita)
Horóscopo
Infográfico
Manchete
Mapas
Mesa Redonda
Notícia
Reportagens
Sinopses de Filmes
Tiras
284
Publicitária
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
Folder
Fotos
Músicas
Publicidade Comercial
Publicidade Institucional
Publicidade Oficial
Midiática
Desenho Animado
E-mail
Entrevista
Filmes
Leitura
Objetivo de comunicação do texto;
Finalidade do texto;
Temporalidade;
Referência textual;
Relação autor - leitor;
Tema;
Ideias centrais;
Recursos linguísticos;
Conectivo, elementos de coesão e coerência, classes gramaticais no texto e
sua função, pontuação, figuras de linguagem;
Classes lexicais ( Léxico);
285
Escrita
Tema do texto;
Relação autor – leitor;
Objetivo de comunicação;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Situacionalidade;
Estrutura;
Recursos lingüísticos;
Elementos de coesão e coerência, conectores, classes gramaticais e sua
adequação, função das mesmas
dentro do texto, acentuação, pontuação,
ortografia.
Utilização do léxico e adequação do mesmo com relação à linguagem.
Oralidade
Entonação e recursos lingüísticos orais;
Expressões faciais, gestuais;
Pronúncia;
Utilização das variantes linguísticas, discurso coloquial e formal;
Coesão e coerência comunicativa (gírias, repetições de informações e
conteúdos semânticos);
Objetivo de comunicação e sua finalidade;
Adequação da linguagem.
286
Metodologia
O curso terá aulas que visam à prática da leitura em seus diferentes
níveis, de acordo com os diferentes gêneros textuais. A leitura silenciosa,
instrumental e compartilhada para a construção da aprendizagem e a troca de
conhecimentos entre os alunos. Levando em consideração os conhecimentos
prévios dos mesmos, a leitura com inferências e a contextualização destas
leituras de acordo com seus diferentes gêneros e finalidades.
Para a prática da oralidade serão organizadas apresentações das
produções de textos dos alunos, bem como a apresentação de seminários,
trabalhos, que visarão à prática oral dos alunos e a participação dos mesmos na
construção de suas aprendizagens, de forma ativa.
Serão estimuladas as atividades de recontar histórias, contos, filmes, e
matérias de pesquisa que tenhamos trabalhado e lido. Desta forma, é preciso
ensinar o aluno não só a ler e escrever em
outra língua estrangeira, mas
também instruí-lo a relacionar a língua às suas práticas sociais, através das
práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita a partir da seleção dos
gêneros textuais. Com a pratica da oralidade, percebe-se a necessidade de
trabalhar a língua falada oportunizando o aluno a perceber sua função social na
qual o próprio aluno utilizará os diferentes gêneros de acordo com seus próprios
interesses.
Marcushi(2001) argumenta que:
o trabalho com a oralidade pode, ainda, ressaltar a contribuição
da fala na formação cultural e na preservação de tradições não
escritas que persistem mesmo em culturas em que a escrita já
entrou de forma singular para esclarecer aspectos relativos ao
preconceito e à discriminação linguística, bem como suas formas
de disseminação ( MARCUSCHI, 2001.P.83)
287
Além da prática oral e leitura, trabalharemos com as produções escritas,
de sínteses, resumos, relatos dos alunos, comentários, análises críticas, criação
e elaboração de textos opinativos, descritivos e de diferentes gêneros.
Nestes textos será enfocada a intenção comunicativa (linguística, textual,
discursiva e sociocultural), a reconstrução dos mesmos através da reescrita,
visando a coesão, coerência, utilização dos recursos gramaticais e linguísticos
necessários para que os mesmos alunos tornem-se hábeis comunicadores da
língua francesa, tendo em vista que a comunicação sempre ocorre por meios de
textos, pode-se dizer que o objetivo do ensino de LEM corresponde ao
desenvolvimento da capacidades de produzir e compreender textos nas mais
diversas situações de comunicação.
Recursos Materiais:
Livros didáticos e paradidáticos
Diferentes textos fotocopiados;
Cds (letras de música)
textos autênticos de sites franceses;
Material de áudio;
DVD (Vídeos e filmes)
TV Multimídia
Laboratório com computadores.
Avaliação
Tendo em vista as orientações estabelecidas pelas diretrizes curriculares
do ensino de línguas estrangeiras do estado do Paraná a avaliação terá por
objetivo favorecer o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o
288
trabalho do professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do
ponto em que se encontra no percurso pedagógico. Esta avaliação será continua
e diagnóstica de acordo com o regimento interno da escola e o projeto político
pedagógico da mesma.
Será concebida como um processo de verdadeiro significado no qual
subsidiará a construção da aprendizagem destes alunos.
Serão efetuadas avaliações por meio de textos escritos, atividades de
leitura, produções orais, seminários, pesquisas etc. Visando avaliar a
participação do aluno, seu crescimento e desenvolvimento ao longo de sua
formação.
O registro destas avaliações seguirão o critério de notas de 0,0 à 10,0 no
final de cada bimestre, tendo como nota final necessária para a aprovação uma
média igual ou superior a 6,0 bem como a frequência de 75% durante o ano
letivo. Nos casos de médias inferiores a 6,0 os alunos terão a possibilidade de
intervenção e recuperação paralela, objetivando a sua aprendizagem e formação
ao longo do ano.
REFERÊNCIAS:
BÉRARD, Evelyne. Grammaire utile de français – exercices. Paris:Hachette,
1992.
BERARD, Evelyne;CANIER, Yves, LAVENNE, Christian. Tempo II- méthode de
français.Paris:Paris: Didier/ Hatier,1998
.COUTINHO,Maria de Guadalupe Melo,SILVA Valda Generino. Lecture et
Compréhension: pour une grammaire du texte écrit.João Pessoa:
Manufatura,2002.
GRÉGOIRE Maia,THIÉVENAZ Odile, FRANCO Elisabeth.
progressive du français.Paris:CLE International,2002.
Grammaire
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna. Curitiba,2008.
289
PEYTARD,J,MOIRAND,S.Discours
français.Paris:hacchette,1992.
ALMEIDA FILHO,J.C.de.O professor
formação.Campinas: Pontes,1993
et
de
enseignement
língua
estrangeira
du
em
sua
CONTEÚDOS
BÁSICOS-LÍNGUA
ESTRANGEIRA
MODERNA,
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_200
9/out_2009/lem.pdf visitado em 15/09/2010
Sites:
Jornais
www.liberation.fr
www.lemonde.fr
www.lefigaro.fr
Literatura
www.etudes-literaires.com
www.contesafricains.com
Dicionários e intercâmbio
www.lexilogos.com
www.français facile.com
290
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CELEM - LÍNGUA INGLESA
1 - APRESENTAÇÃO
Entende-se que o aprendizado de uma Língua Estrangeira e o aprimoramento
dela estabelece aos envolvidos o uso da língua em situações significativas,
construídas nas interações sociais. Trata-se da inclusão social do aluno numa
sociedade diversa e complexa, de maneira a ampliar horizontes e expandir sua
capacidade interpretativa cognitiva.
Segundo Bakthin (1988) é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o
outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo
com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a Língua
Estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com outras
formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da
realidade. (apud DCE. 2008 p.223)
Com isso, oferecer o estudo de uma Língua Estrangeira à sua comunidade
escolar é permitir aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e
participantes ativos do mundo.
2 – INTRODUÇÃO
O inglês tornou-se uma língua global como resultado de dois fatores principais: a
extensão do poder colonial britânico e a hegemonia dos Estados Unidos como
poder econômico no século XX.
Para se impor como língua global, um idioma deve adquirir um papel
reconhecido no mundo todo. Esse papel é evidente nos países em que o inglês
é falado como primeiro língua por grandes contingentes da população: Estados
Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e
vários países caribenhos. Mas é preciso que outras nações ao redor do mundo
dêem a uma língua papel e funções especiais para que ela se torne uma língua
global. Nesses locais, a língua inglesa é usada como meio de comunicação em
um ou mais setores: na administração governamental, na Educação, no sistema
judiciário, nos meios de comunicação de massa. O inglês é também o idioma
mais ensinado como língua estrangeira ao redor do mundo. Estima-se que, na
291
atualidade, um quanto da população mundial (mais de 1,5 bilhões de pessoas)
possuía algum conhecimento de inglês.
Todos os dias nós convivemos com uma série de palavras em inglês, daí
percebemos a importância e a influência que exerce sobre nossa cultura, por
exemplo: jeans, shopping Center, pet shop, pen drive, notebook, laptop, internet,
hot dog, design, e-mail, etc...
No mercado de trabalho o inglês virou atributo essencial para a conquista das
vagas de nível universitário. Somente o fato de saber, já é um diferencial em seu
currículo.
Com a globalização, muitos brasileiros têm ido ao exterior para estudos,
negócios e férias. Da mesma forma muitos estrangeiros também têm vindo para
o Brasil com as mesmas finalidades. Nestas horas qual a língua mais comum
que usamos para nos comunicar? O inglês.
3 - OBJETIVOS GERAIS
O ensino da LEM, através das suas Diretrizes Curriculares, propõe:
 Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
 Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira - Inglês, formas de participação
que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e
coletivas;
 Compreender que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, possíveis de transformação na prática social;
 Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
 Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
4 - PÚBLICO ALVO
A proposta de implantação do curso de Língua Inglesa no CELEM, no Colégio
Estadual Hugo Simas, visa atender alunos matriculados no Colégio nas
292
modalidades do Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio, além de
possibilitar a participação da comunidade escolar, através dos seus professores,
funcionários, pais, entre outros.
5 - JUSTIFICATIVA
Oportunizar a implantação da Língua Inglesa no CELEM do Colégio
é uma das expectativas e anseios da comunidade escolar que há tempos
reivindica por essa proposta.
Ressaltamos a importância da Língua Inglesa como suporte valoroso e ponto de
partida para o enriquecimento curricular do nosso aluno e valorização
profissional da comunidade como um todo.
Justifica-se também, a inclusão do aluno da rede pública de ensino à
conhecimentos mais amplos da língua inglesa que irá oportunizar uma vida com
maiores possibilidades de inserção no mercado de trabalho e capacitá-los para
melhorar as chances em disputar uma vaga universitária.
Com essa iniciativa, a escola procura cumprir o seu papel no sentido de garantir
maiores conhecimentos e competências aos seus alunos de forma a garantir o
enfrentamento aos desafios sociais, culturais e profissionais presentes nos dias
atuais.
6 - CONTEÚDO ESTRUTURANTE
É definido como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna, o
Discurso como Prática Social. Desta forma, a língua será tratada de forma
dinâmica, por meio da leitura, de oralidade e de escrita que são práticas que
efetivam o discurso. (DCE.2008. p.231).
7 - CONTEÚDO BÁSICO
1º ano
LEITURA:
293
















Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Marcadores do discurso;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística.
Acentuação gráfica;
Ortografia.
ESCRITA



















Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Vozes verbais;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativa no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística.
Ortografia;
294

Acentuação gráfica.
ORALIDADE









Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
ANO 1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio
Comercial para rádio
Folder
Paródia
Placa
Publicidade
Comercial
Slogan
Esfera produção de circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de circulação:
Anúncio classificados
Cartum
Charge
Entrevista
Horóscopo
Reportagem
Sinopse de filme
295
Esfera artística de circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera escolar de circulação:
Cartaz
Diálogo
Exposição oral
Mapa
Resumo
Esfera literária de circulação:
Conto
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Telejornal
Telenovela
Videoclipe
2º Ano
LEITURA:










Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Marcadores do discurso;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
296

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística.

Acentuação gráfica;

Ortografia.
ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativa no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística.

Ortografia;

Acentuação gráfica.
ORALIDADE






Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
297



Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
ANO 2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Comunicado
Curriculum Vitae
Exposição oral
Ficha de inscrição
Lista de compras
Piada
Telefonema
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio
Comercial para televisão
Folder
Inscrições em muro
Propaganda
Publicidade
Institucional
Slogan
Esfera produção de circulação:
Instrução de montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo
Carta do leitor
Entrevista
Notícia
Reportagem
Esfera jurídica de circulação:
Boletim de ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
298
Esfera escolar de circulação:
Aula em vídeo
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra
Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de circulação:
Contação de história
Conto
Peça de teatro
Romance
Sarau de poema
Esfera midiática de circulação:
Aula virtual
Conversação
Chat
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Videoclipe
8 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As Diretrizes da Rede Pública Estadual do Paraná parte do entendimento de que as
Línguas Estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar
modos de entender o mundo e de construir significados. (DCE.2008. p. 233).
A partir do Discurso como Prática Social será trabalhada questões linguísticas,
sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua:
leitura, oralidade e escrita.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna
somente é possível mediante o contato com textos verbais e não-verbais. Do mesmo
modo, a produção de um texto se faz sempre a partir do contato com outros textos,
que servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.
Para Antunes (apud DCE. 2008.p. 233), “[...] o texto não é a forma prioritária de se
usar a língua. É a única forma. A forma necessária. Não tem outro [...]”.
Desta forma, será proposta a abordagem de vários gêneros textuais, em atividades
diversificadas, analisando sua composição, as informações presentes, a
intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e depois disso, a gramática.
299
A aula de Língua Estrangeira Moderna será um espaço em que se desenvolverão
atividades significativas, as quais visem explorar diferentes recursos e fontes, a fim
de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.
Para tanto, propõe-se que, o professor aborde os vários gêneros textuais, em
atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição,
a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade,
os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em
si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto,
sem, no entanto, abandoná-la.
As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os alunos
dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua
Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua
Estrangeira.
Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo relevante
porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir daqueles existentes na
memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às informações
materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos e o conhecimento de
mundo serão valorizados.
Desse modo, o professor desempenha um papel importante na leitura, já que, pela
forma como encaminha o trabalho em sala de aula, os significados poderão ser mais
ou menos problematizados, ou as possibilidades de construção de sentidos
percebidas como mais ou menos significativas, como espaços para exercício de
ação no mundo social ou submissão aos sentidos do outro.
Nos trabalhos com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos
orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem
discursiva a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a
expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. Vale explicitar
que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer uso da
linguagem implica e existe a necessidade de adequação da variedade linguística
para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em Língua Materna.
Também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua
que está aprendendo.
Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como uma
atividade sociointeracional, ou seja, significativa. É importante que o docente
direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual
o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso. É
300
preciso que, no contexto escolar, esse alguém seja definido como um sujeito sóciohistórico-ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário,
fundamental para a construção do seu texto e de sua coerência. Nesse sentido, a
produção deve ter sempre um objetivo claro.
Os trabalhos com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira Moderna
precisam ser concedidos como um processo dialógico ininterrupto, no qual se
escreve sempre para alguém de quem se constrói uma representação. Conforme
Bakhtin, “um discurso nasce de outros discursos e se produz para um outro sujeito,
sendo que esse outro é construído imaginariamente pelo sujeito-autor” (apud DCE,
2008, p. 235).
O papel do estudo gramatical relaciona-se ao entendimento, quando necessário, de
procedimentos para construção de significados usados na Língua Estrangeira.
Portanto, o trabalho com a análise linguística torna-se importante na medida em que
permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Ela
deve estar subordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões
linguísticas devem ser decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim
de que se expressem ou construam sentidos aos textos. Sendo assim, ao propor
uma tarefa de escrita, é essencial que se disponibilize recursos pedagógicos, junto
com a intervenção do próprio professor,
Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna é
que ele será, necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo
para relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa ter que desenvolver
projetos com inúmeras disciplinas, mas fazer o aluno perceber que alguns
conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados com a Língua
Estrangeira.
Sugere-se que, para cada texto escolhido verbal e/ou não verbal, o professor poderá
trabalhar levando em conta os intens abaixo:
Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada
atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;
a) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no
texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras
leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;
b) Variedade Linguística: formal ou informal;
c) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a
diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística:
d) Atividades:
 Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.
Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber
mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só
301


nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experiente,
uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas
pesquisas.
Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizado
as pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou conformar
informações. Essa atividade poderá ser feita em Língua Materna.
Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira,
com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação
do professor.
Os conteúdos poderão ser retomados em todos os anos, porém em diferentes graus
de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.
9 – RECURSOS DIDÁTICOS







Livros didáticos;
Dicionários;
Livros paradidáticos;
Vídeos;
DVD;
CD – ROM
Internet
TV multimídia
A elaboração de materiais pedagógicos estará pautada nas Diretrizes Curriculares
da Educação Básica e Projeto Político Pedagógico da escola permitindo a
flexibilidade para organizar material de apoio que atenda os interesses dos alunos e
diversidade cultural.
10 - AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem está articulada às concepções e encaminhamentos
apresentados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB 9394/96; Diretrizes
Curriculares da Educação Básica da SEED/2008 e pelo Projeto Político Pedagógico
da escola em questão.
302
Nessa perspectiva, objetiva-se subsidiar o processo de compreensão das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vista às mudanças necessárias para
que o processo ensino e de aprendizagem se concretize.
É importante, nesse processo, que o professor organize o seu trabalho de forma a
considerar as mais diversas formas de avaliação com a finalidade de diagnosticar as
dificuldades e assessorar na superação das mesmas, abrangendo:
a) Avaliação de Aprendizagem Escrita- com referência nos conteúdos básicos
da disciplina de LEM;
b) Avaliação de Aprendizagem Oral- conhecimento e a valorização das variantes
linguísticas (escolhas, estilos, criatividade e variação da língua) a partir dos
conteúdos básicos de LEM;
c) Atividades Avaliativas- trabalhos escritos e/ou em grupos com recursos para
fixação dos conteúdos básicos a disciplina de LEM;
d) Atividades Extraclasses- trabalhos de pesquisa, exercícios de caráter pratico,
materiais de apoio e projetos interculturais resultantes dos conteúdos básicos
da disciplina de LEM, de acordo com o Plano de Trabalho Docente.
Em síntese, trata-se de um processo contínuo, em que o professor verifica o
rendimento de seus alunos, e, a partir daí, redimensiona sua ação pedagógica,
buscando auxiliar os alunos no desenvolvimento de sua aprendizagem e também
atendendo o projeto educativo proposto.
Nesse sentido, a ação avaliativa deve ser “[...] reflexiva e desafiadora, do educador
em termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de idéias entre e com seus
alunos, num movimento de superação do saber transmitido a uma produção de
saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados.”
(Hoffmann, 1991, apud PPP 2012, p. 296)
Quanto aos critérios de avaliação, o aluno, a leitura, será avaliado considerando :
Realização de leitura compreensiva do texto;
Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
Posicionamento argumentativo;
Ampliação do horizonte de expectativas;
Ampliação do léxico;
Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
Identificação da ideia principal do texto;
Análise das intenções do autor;
303
Identificação do tema;
Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.
Na escrita a avaliação ocorrerá de forma a considerar:
Expressão de ideias com clareza;
Elaboração de textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
Uso de recursos textuais
intertextualidade, etc;
como:
coesão
e
coerência,
informatividade,
Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo, etc;
Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero
proposto.
Na Oralidade, o aluno será avaliado considerando a:
Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referencia textual;
Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
Apresentação de ideias com clareza;
Compreensão de argumentos no discurso do outro;
Exposição objetiva de argumentos;
Organização da sequência da fala;
Respeito aos turnos de fala;
304
Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua
materna, etc.;
Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
O aluno terá recuperação paralela e concomitante, como mais uma oportunidade
para rever o conteúdo e melhorar a sua nota.
O resultado do processo de avaliação será expresso por meio de notas, numa
escola de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). O rendimento mínimo exigido pelo
colégio para a continuidade dos estudos é a nota 6,0 (seis vírgula zero) e a
frequência mínima exigida é de 75% (setenta e cinco por cento) do total de carga
horária do período letivo. (PPP. 2012, p. 299)
11 – REFERÊNCIAS
CRISTOVÃO, Vera Lucia Lopes. Modelos didáticos de gênero: uma abordagem para
o ensino de língua estrangeira. SEED. Curitiba. 2012.
PARANÁ/SEED – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Estado do Paraná. Língua Estrangeira Moderna – Curitiba-Pr,2008
_____________ - Portal Dia a Dia da Educação – www.diaadiaeducacao – acesso
em: 14/02/2014
PPP – Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar. 2012 – Colégio Estadual
Hugo Simas – Londrina-Pr
SITE – www.labeurb.unicamp.br. O inglês na atualidade: uma língua global. Acesso
em: 14.02.2014
SITE – www.kavitradutora.com.br. A importância do inglês. Acesso em: 14.02.2014.
305
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM- 6º ANO
PORTUGUÊS
PROPOSTA DE TRABALHO:
Tendo em mãos a oportunidade de realizar um atendimento diferenciado aos
alunos que apresentam baixo rendimento em sala de aula, as atividades
desenvolvidas pela professora regente na Sala de Apoio, visam ao resgate da autoestima do aluno que percebe suas dificuldades e que muitas vezes ocasiona seu
desinteresse em sala de aula.
O trabalho desenvolvido terá o próprio aluno como ponto de partida. O ponto
de chegada será a sua transformação ao atingir o sucesso. Estratégias que
possibilitem a interação professor-aluno serão também desenvolvidas com o objetivo
de torná-lo confiante para realizar as atividades propostas com autonomia. Na Sala
de Apoio o ritmo de cada aluno será respeitado e as atividades propostas serão
adequadas às suas dificuldades.
CONTEÚDOS:
1) Expressão Oral :
* Relato de fatos:
- vivenciados;
- lidos: ( gibis, textos, notícias, ...)
306
- ouvidos : ( histórias, textos, notícias, ....)
- assistidos : ( filmes, notícias, histórias, ....)
2) Expressão Escrita:
*Produção de textos: ( a partir de...)
- histórias lidas;
- gravura única;
- gravura em sequência
- um desenho;
- história iniciada;
- tema livre;
- tema proposto;
- título proposto;
- personagem proposto;
*Produção escrita de:
- diálogos;
- história em quadrinhos;
- descrição simples;
3-) Leitura e interpretação :
-textos narrativos / descritivos:
- humorísticos;
307
- história em quadrinhos;
- piadas;
- tiras;
- fábulas;
- lendas;
- anúncios;
- propagandas;
- notícias.
4) Análise Linguística
- dificuldades ortográficas percebidas durante o processo de Expressão Escrita;
- apresentação de elementos coesivos que devem ser aplicados durante o processo
de Expressão Escrita;( conectivos
da escrita que substituem palavras da
linguagem oral )
- apresentação de palavras equivalentes que são utilizadas no processo de
Expressão
Escrita
com
intuito
de
evitar
a
repetição;
(pronomes
pessoais,demonstrativos, possessivos, etc) .
- enriquecimento e ampliação do vocabulário, através de pesquisas em dicionário,
contatos com textos, livros, etc.
OBJETIVOS:
 Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise lingüística
para expandir a compreensão das possibilidades de uso da linguagem,
ampliando a capacidade de análise crítica e interpretação;
308
 Utilizar a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intenção e
situações comunicativas que requeiram;
 Produzir, a partir da escrita, com criatividade utilizando-se das normas padrão
de escrita referente a cada atividade executada, buscando a autonomia
necessária para aperfeiçoar sua escrita;
 Identificar as idéias básicas e secundárias, estabelecendo relações entre os
elementos do texto para compreender as situações problemáticas, identificar
os fatos e tirar conclusões;
 Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a
língua, expandindo as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de
análise crítica no que se refere a valores e preconceito de classe, credo,
gênero e etnia.
METODOLOGIA:
Os conteúdos serão desenvolvidos progressivamente, respeitando o ritmo de
cada aluno.
Para que seja possível este desenvolvimento, os conteúdos são apresentados
em blocos. Cada um destes blocos é formado por atividades específicas
relacionadas aos conteúdos.
Os blocos são compostos por atividades referentes a :
 Expressão Oral → Estas atividades são desenvolvidas regularmente com
questionamentos realizados pela professora, de acordo com a necessidade
do momento,ou de acordo com algum acontecimento atual, ou apenas de
ordem informal .
 Expressão Escrita → As propostas para as produções de texto são
apresentadas sob orientações da professora . A cada produção, apenas um
enfoque será desenvolvido ( merecerá correção), e o trabalho que refere-se a
cada enfoque será norteado de acordo com a necessidade de cada aluno.
309
Sendo assim, não é possível prever, com exatidão, em qual momento
ocorrerá o trabalho com cada um deles. A intervenção ocorrerá ao analisar
qual enfoque apresenta maior relevância para o momento.
Enfoques que receberão a intervenção da professora:
- Correspondência ao tema proposto;
- Seqüência lógica;
- Paragrafação;
- Segmentação e/ou fragmentação de palavras;
- Uso de maiúsculas ;
- Discurso direto( narração em 1ª ou 3ª pessoa) e discurso indireto;
- Elementos coesivos ( oralidade x escrita) ;
- Concordância verbal ;
- Concordância nominal ;
- Pontuação;
- Ortografia.
 Leitura e Interpretação → A seleção de textos pertinentes a cada bloco
apresentam unidade de sentido, unidade temática e unidade estrutural. São
textos que permitem o trabalho de análise e reflexão, onde a cada bloco
amplia-se o grau de dificuldade. Para que possa ser respeitado o ritmo de
trabalho de cada aluno, os textos serão em número maior e serão rotativos
(todos terão contatos com os mesmos textos, apenas não será ao mesmo
tempo). O objetivo é proporcionar a possibilidade de terem contato com o
maior número possível de textos, evidentemente que isso ocorrerá sempre
respeitando o seu ritmo. A cada texto apresentado ocorrerá a leitura
310
silenciosa, a leitura para a professora (que não implica em ser o texto em sua
íntegra) e a leitura da professora ( para que o aluno perceba entonação e
ritmo). A professora orientará o aluno durante a realização das atividades e
aplicará as intervenções necessárias. Porém buscará estratégias que visem à
autonomia e auto-confiança do aluno.
 Análise Lingüística → Esta atividade será realizada sempre de acordo com a
necessidade do aluno ao executar atividades de escrita. Poderão ser
desenvolvidas oralmente ou em atividades específicas.
OBSERVAÇÕES:
O tempo aproximado, pré-estabelecido a cada bloco, será de 16h/a. O bloco
seguinte será apresentado aos alunos que concluírem com adequação o bloco
anterior, portanto o tempo de conclusão será de acordo com o progresso do aluno: o
aluno que atinge os objetivos particulares a cada bloco, passa ao seguinte (aqui,
pode ocorrer casos de alunos que atingem os objetivos mesmo antes de realizar
todas atividades propostas ao bloco); o aluno que necessitar de mais tempo
continuará. Se for preciso, outras atividades que correspondam às suas dificuldades
serão elaboradas e aplicadas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua e subsidiará a elaboração do bloco seguinte. Os
aspectos
de
verificação
de
progresso
estarão
sempre
relacionados
ao
desenvolvimento atingido pelo próprio aluno, ou seja, ele será seu parâmetro para a
realização do diagnóstico. As atividades realizadas pelos alunos na Sala de Apoio
estarão sempre à disposição dos professores regentes e da equipe pedagógica que
poderão participar com críticas ou sugestões sobre o trabalho desenvolvido.
311
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – 6º ANO
MATEMÁTICA
PROPOSTA DE TRABALHO:
Tendo em mãos a oportunidade de realizar um atendimento diferenciado aos
alunos que apresentam baixo rendimento em sala de aula, as atividades
desenvolvidas pela professora regente na Sala de Apoio, visam ao resgate da autoestima do aluno que percebe suas dificuldades e que muitas vezes ocasiona seu
desinteresse em sala de aula.
O trabalho desenvolvido terá o próprio aluno como ponto de partida. O ponto
de chegada será a sua transformação ao atingir o sucesso. Estratégias que
possibilitem a interação professor-aluno serão também desenvolvidas com o objetivo
de torná-lo confiante para realizar as atividades propostas com autonomia. Na Sala
de Apoio o ritmo de cada aluno será respeitado e as atividades propostas serão
adequadas às suas dificuldades.
CONTEÚDOS:
1) Sistema de Numeração Decimal :
* Numeração; ( classe simples até classe de milhão)
* Leitura e escrita;
* Antecedente e sucessivo;
* Composição e decomposição;
* Séries numéricas;
312
* Classes e ordens;
* Sinais ( = ,≠ , < , > ) ;
* Valor absoluto e relativo ;
* Par e ímpar;
* Fração ;
- inteiro com suas partes;
- numerador e denominador ;
- metade, terça parte, quarta parte,...
- leitura e escrita ;
2) Operações com números naturais em situações- problema:
* Adição com e sem reserva;
* Subtração com e sem reserva;
* Multiplicação com 1 algarismo no multiplicador;
*Multiplicação com 2 algarismos no multiplicador;
* Divisão com 1 algarismo no divisor ;
* Divisão com 2 algarismos no divisor ;
* Dobro, triplo, quádruplo, ...
* Cálculo mental por 10 , 100 e 1000 .
3) Geometria :
* Sólidos geométricos ;
313
* Formas planas;
4) Grandezas e medidas :
* Sistema Monetário ;
- reais e centavos ;
- lucro e prejuízo.
* Medidas de tempo :
- dia, hora, minuto, segundo;
- mês, bimestre, trimestre, semestre, ano;
- quinquênio, década, século.
* Medidas de comprimento:
- metro;
- quilômetro ;
- centímetro;
-milímetro;
- perímetro;
-área.
* Medidas de massa :
- quilo ;
- grama.
* Medidas de capacidade:
- litro;
314
- mililitro .
5) Tratamento da Informação:
* Leitura e interpretação de gráficos;
* Construção de gráficos.
OBJETIVOS:
 Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter do jogo intelectual,
característico de matemática, como aspecto que estimula o interesse, a
curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade
para resolver problemas;
 Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio que auxiliem na resolução;
 Ampliar os procedimentos de cálculo – mental, escrito, exato e aproximado –
pelo conhecimento de regularidades dos fatos fundamentais que auxiliem na
antecipação e verificação de resultados;
 Utilizar procedimentos e instrumentos de medidas usuais, selecionando a
mais adequada ao solucionar uma situação-problema;
 Adequar a utilização do S.N.D. ao realizar atividades que lhe são propostas.
METODOLOGIA:
Os conteúdos serão desenvolvidos progressivamente, respeitando o ritmo de
cada aluno.
315
Para que seja possível este desenvolvimento, os conteúdos são apresentados
em blocos. Cada um destes blocos é formado por atividades específicas
relacionadas aos conteúdos.
Os blocos são compostos por atividades referentes a:
 Sistema
de
Numeração
Decimal → Serão
selecionadas atividades
específicas ao conteúdo proposto que possibilitem a ampliação e
compreensão do S.N.D. para escrever, comparar, ordenar números naturais (
da classe simples à classe dos milhões), ler e compreender informações
quantitativas e determinar o valor posicional e relativo dos algarismos ao
trabalhar as diferentes ordens, bem como o conhecimento dos números
fracionários e números decimais. Estas atividades serão apresentas num
continuum crescente, de acordo com as necessidades do aluno.
 Operações com números naturais em situações-problema → As operações
matemáticas serão trabalhadas em situações-problema direcionando o aluno
a: associar a adição de números naturais à ideia de juntar; relacionar a
subtração às noções de “tirar”, de “quanto falta”, ou “quanto tem a mais”;
compreender a multiplicação como adição de parcelas iguais e utilizá-la em
situações combinatórias; relacionar a divisão às ideias de repartir e “quantas
vezes cabe”. Para possibilitar a efetivação neste processo de ensinoaprendizagem, a professora promoverá questionamentos que direcionem o
aluno a ler, discutir e interpretar o texto matemático. A intervenção ocorrerá
sempre que necessário, porém buscará estratégias que visem à autonomia e
autoconfiança do aluno.
 Geometria → As atividades escolhidas para o desenvolvimento deste
conteúdo têm a intenção de possibilitar ao aluno a capacidade de
reconhecimento entre as figuras planas e sólidos geométricos.
 Grandezas e medidas → Serão trabalhadas em situações-problema e em
atividades que possibilitem a compreensão
adequada à
do uso da medida mais
situação proposta. A prioridade será dispensada apenas às
medidas mais utilizadas em cada Sistema de Medidas.
 Tratamento da Informação → Este bloco é composto por atividades que
permitem a leitura e interpretação de tabelas e gráficos simples.
316
OBSERVAÇÕES:
O tempo aproximado, pré-estabelecido a cada bloco, será de 16h/a. O bloco
seguinte será apresentado aos alunos que concluírem com adequação o bloco
anterior, portanto o tempo de conclusão será de acordo com o progresso do aluno: o
aluno que atinge os objetivos particulares a cada bloco, passa ao seguinte (aqui,
pode ocorrer casos de alunos que atingem os objetivos mesmo antes de realizar
todas atividades propostas ao bloco); o aluno que necessitar de mais tempo
continuará. Se for preciso, outras atividades que correspondam às suas dificuldades
serão elaboradas e aplicadas.
As atividades pertinentes a cada bloco serão desenvolvidas com apoio de
material concreto: material dourado, sucata, quadro posicional, blocos lógicos.
Entretanto a professora terá como objetivo promover estratégias que possibilitem a
suspensão deste material concreto, buscando promoção do aluno no que se refere a
sua autonomia e capacidade de abstração.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua e subsidiará a elaboração do bloco seguinte. Os
aspectos
de
verificação
de
progresso
estarão
sempre
relacionados
ao
desenvolvimento atingido pelo próprio aluno, ou seja, ele será seu parâmetro para a
realização do diagnóstico. As atividades realizadas pelos alunos na Sala de Apoio
estarão sempre à disposição dos professores regentes e da equipe pedagógica que
poderão participar com críticas ou sugestões sobre o trabalho desenvolvido.
317
PIBID - QUÍMICA
O projeto de PIBID da disciplina de Química tem como objetivo, levar
formação de professores em Química, promovendo ações de conhecimento teóricoprático, ou seja, a usarem o conhecimento adquirido na universidade também na
formação de cidadãos críticos que venham a observar as mudanças na quais estão
inseridos. Visa a formar professores capazes de refletir criticamente o papel da
química num contexto mais abrangente na história socioeconômica e cultural nos
dias atuais.
Para tal, contempla a construção e reconstrução dos conceitos científicos
observados nos contextos nos quais querem se focar, sejam eles: históricos,
políticos, sociais e culturais de nosso país.
O PIBID de Química conta com o apoio de alunos do curso de Licenciatura
em Química da UTFPR – Campus de Londrina que desenvolvem ações com
professores e alunos do colégio, com vista à melhoria na qualidade do ensino dessa
disciplina. Promove ainda a aproximação dessa licenciatura com a escola básica e o
envolvimento de alunos, professores da universidade e aluno e professores da rede
básica.
318
PIBID – SOCIOLOGIA
Professora responsável: Mariana O. Lopes Vieira.
O PIBID de Sociologia teve início em 01/08/2014 com previsão para dois
anos de funcionamento. Tem como ações:
1) Observação e intervenção nas aulas de Sociologia (atividades quinzenais):

Elaboração de atividades, avaliações e intervenções nas aulas etc.

Participação na organização de Cine debates: “Na Onda das Humanidades”.

Participação na organização de conferências interdisciplinares – Conferência
Estado e Sociedade.
2) Formação Continuada – aprofundamento de temas sociológicos – elaboração de
oficinas, palestras de formação complementar:
 Oficinas de Sociologia brasileira;
 Oficinas de temas diversos relacionados à realidade do jovem como violência,
questões de gênero, política etc.
3) Pesquisa sociológica sobre os sentidos da escola, do Ensino Médio e do ensino
de Sociologia na Educação Básica
 Pesquisa realizada na escola, por meio de questionário específico. Colaboração
do LENPES (Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de Sociologia) UEL e
dos professores envolvidos no Pacto Pelo Fortalecimento do Ensino Médio na
escola.
4) Jornada das Humanidades
 Participação na organização e elaboração de oficinas para s Semana de
Integração Escola e Comunidade a ser realizada em outubro de 2014;
 Organização da Jornada de Humanidades 2015.
5) Organização do Grêmio Estudantil
 Preparação do estudo sobre Grêmio Estudantil – elaboração d oficinas para
debate nas turmas do colégio;
 Organização da assembleia para constituição do grêmio.
319
PIBID - HISTÓRIA
O PIBID da disciplina de História conta com 8 estagiários do curso de
Licenciatura em História da Universidade Estadual de Londrina, que desenvolvem
atividades relativas à docência na disciplina, sendo orientados por um professor do
seu curso de formação e assistidos ela professora Sandra Denipotti.
Os trabalhos são desenvolvidos em: uma turma de 7º ano, duas turmas
de 9º ano e uma turma de 2º anos do Ensino Médio. O trabalho iniciou-se com o
tema: os 50 anos da ditadura militar em nossa cidade. Na sequência foi trabalhada
a história local. Os estagiários fizeram a pesquisa e preparam material sobre os 80
anos de Londrina, com o título: "Comer, morar e divertir."
Como atividades do PIBID, os estagiários, realizaram ainda, observações
nas turmas, prepararam e aplicaram aulas oficinas sobre os temas apresentados.
Todo o processo desde a observação, aplicação e análise foram registrados em
forma de artigo a serem apresentados em um evento da ANPUH em Campo Mourão
na primeira semana de outubro.
320
PIBID - FÍSICA
O subprojeto Física 2009 no Colégio Estadual Hugo Simas é coordenado pelo
professor João Batista Raminelli e conta com a participação de sete bolsistas, que
se dividem em dois grupos de quatro pessoas. Dentre esses, um grupo é
responsável pela parte experimental com a pesquisa e construção/aplicação de
experimentos e o outro é responsável pela parte teórica, com a regência de aulas
de reforço no período vespertino. O grupo desenvolve atividades para alunos do 1 º
ao 3º ano do Ensino Médio.
No ano de 2012 uns dos trabalhos desenvolvidos no colégio que merece uma
atenção especial trata-se da construção de um experimento em parceria com a
UTFPR, um trilho multifuncional para ensino de mecânica, onde pode ser realizado
um total de oito experiências com o mesmo aparato, que são: movimento uniforme,
movimento uniformemente variado, lançamento horizontal, lançamento oblíquo,
forças de atrito num plano inclinado, dissipação de energia mecânica pela força de
atrito, conservação do momento linear e conservação da energia em colisões. Esse
experimento se destaca pela sua ampla aplicação e versatilidade.
Também foram produzidos experimentos para alunos do 3º ano, onde
podemos destacar o experimento sobre medida de resistência utilizando a tabela de
cores e o multímetro e também o experimento de associação de resistores.
Além da construção dos experimentos, os bolsistas desenvolvem pesquisas
em livros e na internet para futuras construções e posteriores aplicações.
Os próprios bolsistas preparam os roteiros experimentais que são compostos
por algumas atividades que devem ser realizadas pelos alunos após os bolsistas
juntamente com o professor supervisor demostrar o funcionamento de determinado
experimento, com isso o aluno consegue relacionar a física teórica ministrada em
sala com a parte prática trabalhada no laboratório.
Semanalmente são realizadas aulas de contraturno para alunos de 1º à 3º
ano do ensino médio, onde os bolsistas preparam com antecedência os conteúdos
321
que serão ministrados, os alunos tiram suas dúvidas sobre a matéria abordada e
também ocorre a resolução de exercícios propostos pelo professor. Um fato
interessante é que estas aulas são realizadas no período vespertino, ou seja, em um
horário extracurricular dos alunos, mais mesmo assim eles comparecem e
demostram interesse pelo projeto, e na participação do mesmo.
No ano de 2012 o supervisor e os bolsistas participaram de alguns eventos,
dentre eles o II encontro do PIBID/UEL e também o I Seminário Estadual PIBID do
Paraná, onde puderam trocar experiências com outros bolsistas, supervisores e
coordenadores de outros cursos.
As metas do grupo vêm sendo alcançadas, e isso ocorre principalmente pela
junção entre teoria e prática, onde os alunos conseguem compreender melhor os
conteúdos trabalhados, devido à visualização prática. Consequentemente podemos
notar uma melhora significativa em seu rendimento escolar.
322
Atividade de Complementação Curricular
Título- Teatro das Culturas
Município de Londrina
NRE- Londrina
Data da criação- 11/11/2013
Núcleo de Conhecimento- Expressivo Corporal
Atividade- Artes Cênicas
Período que a atividade será desenvolvida – Tarde
Alunos Envolvidos- Ensino Médio 20 alunos
Período de desenvolvimento-10/02/2014 a 16/12/2014
PROPOSTA PEDAGÓGICA
1- JUSTIFICATIVA
É de suma importância o papel da escola nas atividades extracurriculares
onde o aluno tem a oportunidade de criar, pesquisar, improvisar, questionar e
desenvolver o senso crítico. Os alunos do Ensino Médio do
Colégio Estadual Hugo Simas já possuem algum conhecimento
relacionado às Artes Cênicas já proporcionados no Ensino Fundamental e
o referido projeto “O Teatro das Culturas” oportunizará a retomada e o
aprofundamento dos conteúdos, técnicas, gêneros; movimentos e períodos
do ensino de teatro viabilizando aos alunos a oportunidade de conhecer e
transmitir, através de jogos e peças teatrais, questões étnico- sociais
relacionados às culturas afro-brasileira, africana e outros gêneros teatrais.
2 - CONTEÚDOS
Revisão dos conteúdos do Ensino Fundamental enfocando a história do
teatro greco-romano, medieval e renascentista, Teatro Brasileiro e
Paranaense,
Gêneros
teatrais, teatro popular, teatro de rua, africano, oprimido, invisível, másc
aras, infantil, pobre, itinerante, mistério, interativo, ópera, elisabetano (Sh
akespeare), Comédia Dell Arte, comédia , tragédia, pantomima individual e
em grupo, criação de personagens, Função do teatro nos dias de hoje,
montagem
de
cenários,
produção
de
materiais
usados
em
323
cena, iluminação, sonoplastia, figurinos, textos teatrais, memorização, dire
ção, montagem de espetáculos, apresentações teatrais, produção e
divulgação ,Bertold Brech e Augusto Boal.
3 - OBJETIVOS
Despertar o interesse do aluno às práticas extracurriculares, tendo o teatro
como
um exercício para o
corpo e para a
mente. Oportunizar
ao aluno debater questões:
étnicos raciais a autoestima
e o trabalho em grupo. Perceber a organização e classificação das produções
artísticas à partir das semelhanças e diferenças e principalmente respeitar
as diferenças individuais.
4 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Apresentação do projeto TEATRO DAS CULTURAS para os alunos do Ensino
Médio (como complementação curricular) o horário de aula ( manhã ) e
specificando que o funcionamento será no período vespertino.
Divulgação do projeto através de cartazes no mural do aluno.
Inscrição dos interessados, preferencialmente os de situação de vulnera
bilidade social.
Reunião com os pais e alunos e consequentemente assinatura de um
termo de compromisso para a frequência do referido projeto.
Resultado da seleção dos inscritos no Programa.
Os encontros serão no Auditório do colégio Hugo Simas no período da
tarde, às terças e quintas feiras das 14:00 ás 16:00 horas.
Reconhecimento do espaço cênico.
Exposição dos conteúdos que serão trabalhados no Projeto
(teatro): Revisão
dos
conteúdos
de teatro aplicados no Ensino Fundamental, Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense, Glossário Teatral, Gêneros Teatrais, Função do Teat
ro, Montagem Produção e Apresentação.
Inicialmente com jogos teatrais e após textos de teatro seguindo a proposta,
ou seja: questões relacionadas a étnico racial.
Jogos teatrais (laboratório do riso, pantomima, jogos interativos, e outros)
324
As peças Teatrais serão discutidas, elaboradas ou adaptadas pelos próprios
alunos, enfocando o tema Afro-Brasileiro (usos e costumes).
Ensaios e apresentações no Colégio e outros espaços de pequenas peças.
No final como encerramento do Projeto haverá um espetáculo de uma
peça de melhor aceitação por parte dos alunos, procurando adaptar-se ao
tema proposto.
5 – INFRAESTRUTURA
Auditório do colégio com: Palco, Camarim, Banheiro, Cadeiras, TV, Vídeo e
Data show.
6 - RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que os alunos aprendam a respeitar e conviver com as diferentes
etnias, culturas, necessidades sociais e educacionais do grupo e ao me
smo tempo valorizando sua autoestima. Aumento da capacidade de inter
pretação de textos teatrais, nas expressões: corporais, gestuais e na
educação vocal.
7 - CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Estar
matriculado
no
Ensino
Médio
do
Colégio
Estadual
Hugo Simas. Estar interessado em participar integralmente do Projeto de
Teatro das Culturas (Viva Escola).
Nos critérios de seleção priorizar os interessados que se encontram em
situação de vulnerabilidade. Acompanhamento do Projeto por um profes
sor de arte ou de outras disciplinas à critério da escola.
325
GINÁSTICA RÍTMICA: Iniciação e Treinamento
Professora: THAÍS ANGÉLICA JUSTINO VIEIRA
JUSTIFICATIVA:
A Ginástica Rítmica (GR) é um esporte que encanta pessoas em todo o mundo
(CAÇOLLA E LADEWIG, 2006), sendo considerado um dos mais belos da atualidade.
É um esporte estimulante, apaixonante que cada vez mais adquire popularidade
tanto ente espectadores quanto praticantes. Desenvolve beleza e graça em movimentos
criativos. Possui uma forma artística do movimento corporal e proporciona prazer e
satisfação estética (BODO - SCHIMID, 1985). Nesse sentido, Laffranchi (2001) aponta esse
esporte como tendo seu lado arte, pois está sempre em busca do belo, por meio da
criatividade e talento expressos nos movimentos corporais que juntamente ao virtuosismo
técnico se desenvolvem, formando assim um harmonioso conjunto de ritmo e movimento.
Uma das características mais marcantes da Ginástica Rítmica está na combinação
de movimentos corporais aliada ao manuseio de aparelhos, que são a corda, o arco, a bola,
as maças e a fita. É uma das poucas modalidades que permitem trabalhos coletivos e
individuais.
De acordo com Martins (1999) a Ginástica Rítmica é uma modalidade muito rica e
dotada de grande versatilidade, pois envolve a coordenação motora, a lateralidade, a
percepção espacial, como também, a postura, a consciência corporal e as qualidades
físicas. Além disso, a prática desportiva também desperta para questões de disciplina,
estética e respeito ao próximo.
PÚBLICO ALVO
Crianças e Adolescentes do sexo feminino, dos 9 (nove) aos 15 (quatorze) anos de
idade.
326
OBJETIVOS:

Oportunizar as alunas do Colégio Estadual Hugo Simas a prática da Ginástica
Rítmica;

Contribuição na formação física e consequentemente a elevação da saúde
das praticantes;

Oportunizar o aparecimento de novos talentos;

Divulgar a modalidade;

Participar de festivais, campeonatos e eventos promovidos pelas entidades
responsáveis no Paraná.
METODOLOGIA
- O desenvolvimento dos conteúdos será por meio de aulas práticas, com ou sem
aparelhos e com a utilização de músicas;
- As avaliações das alunas serão realizadas através da participação das mesmas
nas aulas, bem como o controle de frequência, com registro de conteúdos
ministrados.
- As aulas da Iniciação acontecerão regularmente duas vezes por semana (segunda
e quarta-feira), com a duração de 1h15min cada encontro;
- As aulas da Equipe de Treinamento acontecerão regularmente três vezes na
semana com duração de 2h (segunda e quarta-feira) e 3h (sexta-feira);
RECURSOS NECESSÁRIOS:









Quadra;
5 Faixas de Carpê
Aparelho de som – CD;
Cordas, Arcos; Bolas, Maças e Fitas;
Materiais alternativos;
Pagamento taxa anual de vinculação com a FPRG;
Pagamento para participar de cada campeonato (por categoria e ginasta);
Viagem para campeonatos (Passagens, transporte, hospedagem e alimentação);
Collant para competição.
327
PROGRAMAÇÃO DE EXECUÇÃO
As aulas da Ginástica Rítmica acontecerão duas vezes na semana para iniciação e três
vezes para a equipe de treinamento, dividido da seguinte forma:
- Iniciação: Segunda e Quarta-Feira das 17h45min às 19h
- Treinamento: Segunda e Quarta-Feira das 19h às 21h e Sexta-Feira das 18h às
21h.
Iniciação:
-
JUNHO: Festival promovido por entidades de Londrina.
-
NOVEMBRO: Festival de encerramento do ano para familiares e amigos.
Treinamento:
-
DURANTE O ANO: Campeonatos Paranaenses (Individual e Conjunto).
CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS:
Participar de eventos realizados durante o ano, no caso, os Festivais e os
Campeonatos;
Descoberta de novos talentos;
Ocupação sadia do tempo livre;
Melhoria dos aspectos motores, cognitivos e sociais.
REFERÊNCIAS
BODO SCHMIDT, A. Gimnasia Ritmica Deportiva. Barcelona, Hispano Europeia. 1985.
CAÇOLA, P. M.; LADEWIG, I. Avaliação da retenção de uma habilidade de salto da
ginástica rítmica ensinada através da prática em partes e da prática como um todo.
2006. Dissertação (Mestrado em Exercício e Esporte) - Universidade Federal do Paraná.
Curitiba, 2006.
LAFFRANCHI, B. Treinamento desportivo aplicado à ginástica rítmica. Londrina:
UNOPAR, 2001.
MARTINS, Sissi. Ginástica Rítmica Desportiva: aprendendo passo a passo. Rio de
Janeiro: Editora Shape, 1999.
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O Taekwondo
Como ferramenta de Saúde
Durante os últimos anos, após se tornar o mais recente Esporte Olímpico, o taekwondo sofreu inúmeras
adaptações e acabou se tornando a mais versátil arte marcial, com o maior número de praticantes no Mundo.
Devido ao elevado índice de criatividade e constantes variações de movimentos, os quais podem conter a mais
devastadora potência, como simplesmente serem utilizados como modeladores de beleza estética, manutenção
cardiorrespiratória, ou simplesmente coreografia marcial. Sua mais recente variação é chamada de TAEFIT, a
qual consiste em sequências ordenadas de movimentos marciais com acompanhamento musical, o qual pode ter
diferentes intensidades, formando uma potente maneira de modelar e definir o corpo com aprendizado da defesa
pessoal.
Na educação infantil
Uma das principais questões discutidas no meio educacional é a qualidade do ensino, ocorrendo este,
nas salas de aula, escolinhas de esporte ou qualquer outro meio onde os processos de ensino e aprendizagem
estejam presentes. Devemos levar em consideração vários aspectos no que diz respeito a diferenças de classes
sociais, etnias, sexos, culturas, ritmos de aprendizagem e acima de tudo, sua individualidade.
Nesta perspectiva de educação, ressaltamos o papel dos veículos de ensino como as academias e
escolinhas de TAEKWONDO como local de vivencias de transformações dos alunos, pois, de acordo com o ponto
de vista sócio- afetivo, os primeiros anos de aprendizado cultural da criança, ocorrem a criação da imagem
positiva sociocultural, estimulando na vivencia em grupo, reconhecimento das diferenças e, respeito por elas.
Do ponto de vista cognitivo, as escolinhas de Taekwondo criam a oportunidade do aluno de conhecer
e desenvolver seus próprios conceitos através da observação, da vivencia, dos desafios que são e devam ser
associados ao seu mundo real, aumentando suas percepções sensoriais espaciais, entendimento mental e
compreensão das demais áreas estimuladas nas rotinas adaptadas ao ensino escolar.
Do ponto de vista motor, as escolinhas de Taekwondo estimulam o desenvolvimento de habilidades
motoras variadas, explorando movimentos, objetos e espaços físicos, estimulando a criação de bons hábitos
além de um repertório de movimentos bilaterais amplos, com o objetivo do desenvolvimento das capacidades
coordenativas como reação, ritmo, equilíbrio, acoplamento, diferenciação, mudança, e orientação.
Outros conteúdos lúdicos como jogos, brincadeiras, são o resgate de antigas atividades vividas
culturalmente, além de atividades livres que visam proporcionar a criatividade e autonomia motora dos alunos.
Os conteúdos na educação infantil são tão ricos que independem da sofisticação dos materiais didáticos, dos
espaços físicos adequados, etc. O conhecimento do professor que atua nesta área é o recurso essencial,
para o desenvolvimento adequado dos alunos, respeitando as faixas etárias, adequando as atividades ao nível
de desenvolvimento do aluno promovendo sua interação sem distinção de raça, sexo, e classe socioeconômica;
promovendo as relações interpessoais, autoestima, autoconfiança.
Dentre os pontos de responsabilidades do professor, o mais importante é não atribuir ao taekwondo
apenas a forma de defesa pessoal ou arte marcial, mas sim uma prática que permita a vivencia de
experiências motoras diversificadas, bem como a própria promoção da saúde e qualidade de vida.
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Cada movimento no TAEKWONDO e projetado e adaptado e moldado cientificamente com um
propósito especifico, e um instrutor hábil pode, consequentemente, desenvolver no estudante a certeza de que o
sucesso é possível para qualquer um. A repetição constante ensina a paciência e o ajuda a superar todas as
dificuldades. O poder gerado pelo seu corpo desenvolve a sua autoconfiança para enfrentar qualquer oponente,
em qualquer situação, inclusive pedagógica, se utilizando da humildade, da sutileza, coordenação e exercícios
fundamentais para desenvolverem a precisão e imaginação para qualquer finalidade, sendo que o constante
treinamento permeia áreas do consciente e subconsciente do estudante.
As crianças são naturalmente cheias de energias, e esta chega até aos limites do incontrolável. Sua atenção de
dissipa rapidamente e podem se distrair facilmente, chegando ao ponto de algumas não conseguirem se
relacionar perfeitamente com outras crianças de sua idade. As artes marciais levam as crianças a abrirem seus
horizontes e quebrarem certos paradigmas, testando seus limites.
Quais são seus objetivos
Aperfeiçoamento das capacidades do cidadão, através do desenvolvimento de suas capacidades de
disciplina, autocontrole, defesa pessoal, concentração, condicionamento físico, persistência, superação,
respeito e sociabilização. Melhoria do bem estar do praticante através da pratica de exercícios físicos e
mentais, associados a atividades lúdicas, visando o desenvolvimento de habilidades ainda não vivenciadas,
fortalecendo assim o esporte como uma filosofia de vida que visa o equilíbrio vital do ser humano.
Princípios do Taekwondo
CORTESIA,
para com os mais velhos e todas as pessoas do seu convívio.
INTEGRIDADE,
tendo um caráter ético em suas atitudes e convivência.
PERSEVERANÇA,
para nunca desistir e sempre tentar superar as dificuldades da vida
AUTOCONTROLE,
para manter-se lucido, organizar as ideias para vencer o inesperado
ESPÍRITO INDÔMAVEL,
para transpor qualquer obstáculo diante de si, sem medo.
A filosofia do TAEKWONDO está baseada na ética, moral e normas
espirituais, mediante as quais cada homem poderá viver juntamente e em
harmonia. Para se ter um bom caminho durante toda a vida é necessário que
dentro de cada pessoa exista uma filosofia positiva e uma boa condição física.
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PROPOSTA
O objetivo deste projeto é levar aos alunos desta instituição, exercícios físicos
específicos e necessários para promover o condicionamento físico saudável,
coordenação motora refinada, redução de massa corporal e melhoria significativa na
qualidade de vida dos participantes das modalidades oferecidas.
Inicialmente proporcionaremos aos alunos desta instituição o contato com o
TAEKWONDO, arte marcial e esporte olímpico de contato, onde suas variações,
trabalhadas de forma adequadas às características dos praticantes, promovem não
somente o conhecimento das capacidades do indivíduo, mas através de suas variações
( TAEFIT, ALONGAMENTOS E EXERCICIOS LOCALIZADOS ) completam as rotinas
de exercícios modernos mais praticados nas melhores academias do mundo, causando
uma melhora imediata na resposta física, sensorial e motora onde os sentidos serão
treinados e adestrados de forma gradativa, melhorando a reação do indivíduo em todos
os quesitos necessários para efetuar suas rotinas diárias de trabalho.
Desta forma, estaremos proporcionando aos alunos, a comodidade para
praticarem dentro do ambiente escolar, atividades físicas relacionadas às artes marciais,
proporcionando uma melhora significativa não só na qualidade de vida, mas também no
convívio social entre alunos, familiares e amigos.
As aulas poderão acontecer nas dependências da instituição ou
em local apropriado de comum acordo para os participantes e instrutor,
e terão a duração de 45min a 1:00hr de atividades.
VOLNEY VIDOTTI
Professor 1º dan
Cref Pr 021.227
9927.8838 / 8424.8224
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