restaurante fazzolis
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Coletiva de Imprensa e Almoço de Confraternização (foto). Pág. 3 Campinas IBEF EM REVISTA Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas Edição Especial n° 100 - Dezembro/2007 ONDE VOCÊ ESTAVA EM ... ...1997, data da foto acima, que marca o 1° Sócio-Esportivo do Ibef-Campinas? Nessa edição especial (págs. 9 a 13), um resumo histórico da entidade, desde a sua fundação em 1986 OS PREMIADOS DE 2007 Equilibrista e Destaques da 17ª edição do maior prêmio regional de finanças. Cobertura completa da entrega dos prêmios e do jantar festivo. Págs. 4 a 8 Expediente O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Ibef é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais de finanças, que têm como objetivo o desenvolvimento profissional e social, através do intercâmbio de informações técnicas, dos interesses comuns nos negócios, da efetiva participação, da representatividade institucional e da formação de opinião. A entidade foi fundada no Rio de Janeiro, em 1971. Em Campinas, o Ibef foi constituído em 1986, é uma Entidade Pública Municipal (Lei n° 12.070 de 10/09/2004) e conta atualmente com cerca de 400 associados. No Brasil, o Ibef tem entidades também em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, reunindo cerca de cinco mil associados. O Ibef é filiado a International Association of Financial Executives Institute (IAFEI), organização sediada em Zurique, na Suíça, que congrega mais de 25 mil associados, em 24 países. DIRETORIA EXECUTIVA CAMPINAS – 2007/2009 Presidente: Marcos Mello Mattos Haaland Vice Presidente: Saulo Duarte Pinto Junior Diretor Secretário: Antônio Horácio Klein Diretor Tesoureiro: Nildo Bortoliero Dir. de Admissão e Freqüência: Antonio D. Rubbo Diretora Técnica: Flávia Crosara G. Andrade Diretor de Desenvolvimento: F. Edmir Bertolaccini Diretor Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto DIRETORES VOGAIS Indústria: Fernando Alves Perches Comércio: Rodrigo Benatti Organismos Públicos: João Batista Pereira Junior Mercado de Capitais: Karina Calicchio Ferreira Serviços: Valdir Augusto de Assunção Entidades Bancárias: Mônica de Cássia F. Gondim Entidades Fin. não Bancárias: Raimundo Danés Securitárias: Milton Fernandes Energia e Meio Ambiente: José A. de Almeida Filippo Agronegócio: Felício Cintra do Prado Jr. Logística: Antonio Bernardes Morey CONSELHO FISCAL EFETIVO Sebastião Carlos Ribeiro, Fernando Magano Henriques, Maurício Juni Ferreira, Carolina C. Castelnovo (suplente), Raimundo Besel N. Baptista (suplente) e Helen de Oliveira Coelho (suplente) CONSELHO CONSULTIVO José Roberto Morato (Presidente) Amílcar Amarelo, Francisco José Danelon, Antonia Maria Zogaeb e Antonio Sanches Filho COORDENADORES DE COMISSÕES Tributário: Octávio Teixeira Brilhante Ustra Empresas Familiares: José Luis Finocchio Jr. Controladoria: Líris C. Molena Marchiori Tesouraria: Regina Coeli Velten Crédito/Cobrança: Gislaine Heitmann Tecnologia da Informação: Daniel Maçano Jr. Adm. e Freqüência: José Florêncio da Costa Social / Ética/ Resp. Social: Antonio Sanches Fº, João Carlos Pinto e Arnaldo Rezende IBEF EM REVISTA Tiragem: 1.000 exemplares Publicação bimestral do Ibef-Campinas R. Barão de Jaguara, 1481 – 11° andar – conj. 113 Campinas – SP CEP – 13.015-910 Fones: (19) 3233-0902 e 3233-1851/Fax: 3232-7365 Site: www.ibefcampinas.com.br E-mail: [email protected] Coordenação Editorial: Antônio Horácio Klein e José Roberto Morato Jornalistas Responsáveis: Edécio Roncon (MTb 16.114) e Vera Graça (MTb 17.485) Apoio: Sonia Milan Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicações Site: www.rongra.com.br E-mail: [email protected] Editorial QUE TENHAMOS MUITOS DESEJOS! Marcos Haaland- Presidente Ibef-Campinas Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente... nicio este editorial, com as palavras de Carlos Drummond de Andrade, nos dando uma perspectiva elegante de como devemos encarar as mudanças do tempo e um novo horizonte pela frente. Tivemos efetivamente um ano de 2007 bastante dinâmico dentro da economia brasileira, demandando uma grande atenção do executivo de finanças. A forte apreciação do real (agora uma moeda forte!); o crescimento da economia, que deve chegar perto de 5%; o efetivo controle da inflação; a forte evolução da Bolsa de Valores, embora com solavancos; a acumulação de reservas pelo País, com uma balança comercial fortemente positiva; enfim uma série de fatores positivos para a economia que deixaram o País numa situação mais saudável. Talvez o fato mais marcante disso tenha sido a maneira firme pela qual o País passou pela crise das hipotecas nos Estados Unidos. O Ibef, através de seu programa de trabalho durante o ano, levou ao associado infor- I mações, novidades e conhecimento para poder enfrentar esse cenário. Mas temos ainda muitos desafios pela frente, tanto no campo interno quanto externo. O forte aumento dos gastos governamentais, financiados por uma carga cada vez maior de impostos em detrimento da forte necessidade de investimentos que o País precisa, talvez seja nosso maior desafio. Os gargalos na infra-estrutura de transportes, energia e até na educação e formação de mão-de-obra qualificada são bem claros e reais, mas a solução a esses problemas ainda parece distante. Do ponto de vista macroeconômico para 2008, os indicadores são positivos, mesmo tendo pela frente um cenário de desaceleração nos Estados Unidos, que deve nos afetar pouco face ao forte crescimento da demanda interna. Acredito que teremos um ano de 2008 com crescimento e inflação controlada, criando ainda muitas oportunidades para os negócios no Brasil. O Ibef estará atento às necessidades de seus associados para se prepararem para mais esse ano. Estamos também comemorando, com este número do Ibef Em Revista, a edição de número 100. Muito prazer nos dá iniciar o ano com essa história de sucesso que é o Ibef-Campinas, retratada aqui em algumas páginas nas lembranças de seus associados. Finalizando, então uso ainda das palavras de Drummond, onde desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade! Um ótimo 2008 a todos! CHEGAMOS À 100 ª EDIÇÃO Antonio Horácio Klein e José Roberto Morato - Coordenação Editorial Está circulando a edição nº 100 do Ibef Em Revista, feita de modo especial. Tem quatro páginas a mais e uma matéria que aborda o Ibef-Campinas desde a sua fundação até os dias de hoje. Esperamos dessa maneira resgatar e contemplar os nossos associados com um pouco da história da entidade, o quanto ela representa para Campinas e região, o seu crescimento, sua credibilidade e o respeito que angariou nesses 21 anos de existência. 2 IBEF EM REVISTA Acreditamos que a publicação Ibef Em Revista tem contribuído significativamente para que os nossos associados tenham as informações de como atua a entidade. Refletimos para a comunidade, os pensamentos e realizações da Instituição e do conjunto dos associados. Estamos comemorando a 100ª edição da Revista, com muita alegria, responsabilidade e com muito orgulho por termos a oportunidade de fazer parte da trajetória do Ibef-Campinas. Coletiva de Imprensa e Almoço de Confraternização PAÍS CRESCE SOMENTE COM O FIM DOS GARGALOS J á está na agenda dos eventos regionais. A apresentação dos ganhadores dos prêmios Equilibrista e Destaques do Ano do Ibef-Campinas para a Imprensa é uma oportunidade única para ouvir a opinião dos premiados sobre o balanço do ano que se encerra e as perspectivas para o próximo. Em 2007 não foi diferente. O Equilibrista do ano, Antonio Wellington da Costa Lopes (diretor administrativofinanceiro do Grupo EPTV) e os representantes das empresas ganhadoras dos troféus Destaques nas categorias Indústria (Indústrias Romi) , Serviços (Deloitte) , Comércio (Supermercados Dalben) , Empresa Brasileira (Graber Sistemas de Segurança) e Responsabilidade Social (Instituto Robert Bosch), durante mais de uma hora, em uma concorrida coletiva de Imprensa, deram suas opiniões sobre diversos temas econômicos, entre os quais, os rumos dos negócios em 2008. GARGALOS - O Equilibrista e os premiados em cada setor trazem uma visão particular e focada na sua atividade, o que garante para a Imprensa uma pluralidade de opiniões sobre o comportamento da economia. Vem desse aspecto particular, mas não o único, o fato das coletivas de apresentação dos premiados do Ibef-Campinas terem nos últimos anos atraído o interesse dos meios jornalísticos. Um dos temas desse ano, abordado em boa parte das explanações dos premiados, foi a preocupação com o binônimo necessidade de crescimento do Brasil e falta de infra-estrutura para atender essa demanda. Apontaram a necessidade de investimentos em estradas, portos, aeroportos e na produção de energia elétrica. A questão tributária foi outro tema abordado. Os executivos afirmaram que já enfrentam dificuldades com os canais de distribuição das mercadorias brasileiras e na chegada de produtos importados. Todos afirmaram que o desenvolvimento do País está abaixo do seu potencial. Para o Brasil apresentar um PIB anual acima de 5%, todos esperam que o governo faça a lição de casa e resolva esses gargalos. A diretoria do Ibef-Campinas, como o faz todo final de ano, também apresentou as suas expectativas para o mercado em 2008, baseando-se nos diversos indicadores da economia. Essa opinião tem como embasamento, uma entidade que reúne 400 associados de empresas, que conjuntamente geram um faturamento de R$ 30 bilhões ao ano. Essa opinião ganha maior respaldo à medida que esses associados estão distribuídos pelos segmentos de serviços (36%), indústria (42%), mercado financeiro (8%), comércio (13%) e universitários (1%). O presidente do Ibef-Campinas, Marcos Haaland, falou aos jornalistas sobre o momento econômico mundial, as oportunidades positivas de crescimento no mercado interno e a transformação do real em uma moeda forte. Após a coletiva de Imprensa no hotel Vitória, os premiados, a diretoria do Ibef-Campinas e a Imprensa participaram do almoço de confraternização de fim de ano da entidade. Equilibrista e Destaques falam sobre os seus segmentos e analisam as perspectivas econômicas para 2008 Coletiva de Imprensa para apresentação dos premiados no dia 28 de novembro, no hotel Vitória Almoço de confraternização, com os premiados de 2007 e Imprensa de Campinas e região IBEF EM REVISTA 3 Destaques 2007 IBEF PREMIA AS MELHORES DO ANO José Carlos Amadi (Deloitte) e Saulo Duarte Pinto Jr. Celso Dalben (Supermercados Dalben) , Antonio Horácio Klein e Fátima Dalben Américo Emílio Romi Neto e Alexandre As empresas que se destacaram em 2007 foram premiadas pelo Ibef-Campinas com o troféu Destaques, em cinco categorias. Os prêmios Destaques do Ano foram entregues para Indústrias Romi (Indústria), Deloitte (Serviços), Supermercados Dalben (Comércio), Graber Sistemas de Segurança (Empresa Brasileira) e Instituto Robert Bosch (Responsabilidade Social). Os troféus foram entregues na solenidade de premiação do Equilibrista 2007, no dia 1º de dezembro, na Sociedade Hípica de Campinas. INDÚSTRIA Maior fabricante brasileira de máquinasferramenta (tornos e centro de usinagem) e injetoras de plástico, a Indústrias Romi S.A., com sede em Santa Bárbara D’Oeste, produz equipamentos usados por fabricantes dos mais variados setores industriais, como as cadeias automobilística e de bens de consumo. Fundada em 1930, por Américo Emílio Romi, como uma oficina de reparo de automóveis, atualmente os produtos e serviços da Romi estão presentes em mais de 50 países e desde março, a empresa tem ações negociadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo. Suas instalações industriais têm mais de 140 mil metros quadrados de área construída, distribuídas em nove plantas, que atendem três unidades de negócios Máquinas-Ferramenta, Injetoras de Plástico e Fundidos e Usinados. SERVIÇOS A Deloitte é uma das maiores empresas do mundo na prestação de serviços profissionais de 4 IBEF EM REVISTA auditoria, consultoria tributária, consultoria em gestão de riscos empresariais, corporate finance, consultoria empresarial, outsourcing, consultoria em capital humano e atuarial. Fundada em 1845, a empresa possui mais de 700 escritórios em mais de 140 países, com 150 mil profissionais atuando. No Brasil, a Deloitte atua desde 1911, com cerca de 3 mil profissionais. Conta com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. COMÉRCIO Há mais de 30 anos a família Dalben, tem se dedicado ao setor varejista em Campinas. Um pequeno armazém fundado por José Dalben aos poucos tornou-se um grande supermercado, que ganha visibilidade crescente devido a uma administração eficiente, que acompanha cada setor da loja. Esse diferencial, aliado a preocupação em manter um mix de produtos diversificado, com preços extremamente competitivos, tornam Supermercados Dalben, uma empresa sólida Destaques 2007 Xoxoxoxoxoxoxo PREMIAÇÃO ABRANGE CINCO CATEGORIAS (Indústrias Romi) Figliolino (Itau-BBA) José Roberto Morato, Peter Graber (Graber Sistemas de Segurança) e Márcia Graber e comprometida com a qualidade dos produtos que vende e serviços que presta. Essa forma de gerir os negócios, garante a família Dalben um lugar de destaque no cenário varejista de Campinas e região. EMPRESA BRASILEIRA Em 1982, Peter Graber fundou a Graber, como empresa de alarmes. Mais tarde a Graber entrou nos mercados de vigilância, segurança eletrônica e rastreamento de veículos, sendo a primeira na prestação de serviços integrados no Brasil. Em 1991 nasceu a Graber Segurança e em 92 a Graber Serviços, ambas com o objetivo de suprir o mercado, com uma variada gama de serviços de apoio, que vão desde porteiros até profissionais bilíngües, visando ampliar a segurança e integrar serviços. A Graber foi a primeira empresa a lançar o vigilante-robô no Brasil, prestando serviços inéditos, como Clube de Segurança e uma universidade corporativa para seus colaboradores. Edgar Garbade (Instituto Robert Bosch) e sua esposa Antíopy Lyroudias e Milton Maluhy Filho (Itau-BBA) RESPONSABILIDADE SOCIAL O Instituto Robert Bosch é o braço social da Robert Bosch Ltda. e responsável pela gestão de políticas, diretrizes e recursos de projetos sociais, culturais, ambientais, educativos, médico-hospitalares e de preservação do patrimônio histórico-cultural. O Instituto realiza projetos por iniciativa própria ou em parceria com instituições externas. Criada em 1971, a Associação Beneficente Robert transformou-se em Instituto Robert Bosch em 2004. Nos últimos anos, os investimentos sociais do Instituto, financiados pela Robert Bosch, ultrapassam R$ 4 milhões por ano e estão voltados principalmente para projetos desenvolvidos nas regiões próximas às unidades da empresa, elegendo a educação como foco principal de atuação. Também atua no contexto cultural apoiando diversos projetos. Lemos e Associados Advocacia Tel.: (19) Fax: (19) Av. José de Souza Campos, 619 Cep: 13025-320 • Campinas • São Paulo • Brasil 3755-7100 3251-2986 E-mail: [email protected] www.lemosassociados.com.br IBEF EM REVISTA 5 A FESTA DA 17ª EDIÇÃO DO PRÊMIO EQUILIBRISTA U ma festa animada para celebrar o encerramento do ano. Assim foi a cerimônia de premiação do Equilibrista e Destaques de 2007, realizada pelo Ibef-Campinas, no dia 1º de dezembro, na Sociedade Hípica de Campinas. Festa que marcou a 17ª edição do prêmio Equilibrista, que foi entregue ao executivo de finanças, Antonio Wellington da Costa Lopes, diretor administrativofinanceiro do Grupo EPTV. Como maior prêmio regional de finanças, a festa de premiação do Equilibrista tem atraído um crescente interesse do universo empresarial, seja pela qualidade dos premiados, seja pela presença significativa de executivos e empresários. Após a cerimônia de entrega dos prêmios ao Equilibrista e Destaques, aconteceu o tradicional jantar de confraternização de final de ano dos associados e convidados. No seu discurso de agradecimento, o Equilibrista 2007, Antonio Wellington da Costa Lopes, fez um resumo da sua carreira, agradeceu o apoio da família em todas as horas, ressaltou a importância dos valores éticos adquiridos, a seriedade com que sempre encarou todos os desafios profissionais e frisou “o imenso orgulho que sentia em ser escolhido pelo Ibef-Campinas, como o executivo de finanças do ano”. O presidente do Ibef-Campinas, Marcos Haaland, fez com muita emoção o seu discurso de encerramento da solenidade de premiação. Ressaltou o apoio de todos os diretores, associados, patrocinadores e funcionários, que durante 2007 contribuíram para que a entidade continue a ter o reconhecimento e o bom conceito junto a todos os profissionais que militam na área de negócios na região. O patrocínio do evento foi do Itau-BBA. Momentos da festa: o Equilibrista 2007, Antonio Wellington da Costa Lopes faz o seu discurso de agradecimento (à esquerda). O presidente do Ibef-Campínas, Marcos Haaland (à direita), encerra a solenidade de premiação. Abaixo, a banda que animou a noite e visão geral do evento de fim de ano 6 IBEF EM REVISTA PREMIAÇÃO SE DESTACA COMO A MAIORFESTA DO INTERIOR DE SP EQUILIBRISTA Marcos e Érika Haaland (dir.) e convidados Geraldo Bragion (terno escuro) e convidados da Microsiga João Batista Pereira Jr. e Cristiane e Sueli e Luiz F. Giudicci Jarib Fogaça (esq.) e convidados da KPMG Wellington Lopes e Denise Cunha ao centro e familiares Celso e Waldir Dalben (nas laterais) e familiares Itau-BBA: Sidney Martins, Massao Hamada, Darci Batista e Pedro Barreto Kátia Paiva, Hélio Wellichen, José Carlos e Mafalda Amadi e Lilian Pizani IBEF EM REVISTA 7 ANIMAÇÃO MARCOU O JANTAR DO IBEF 8 Edmir Bertolaccini e Thor Haaland Raimundo e Glaucy Baptista, Flávia Crosara e Luciano Andrade Francisco e Roseli Danelon e Adelaide e Luiz Simões Fernanda e Fernando Perches, Orivaldo Mazon e Erney Feltrin Grupo da PricewaterhouseCoopers Geraldo Figueiredo, Antonio Rubbo, Vito Frugis e Raimundo Leme Joelma e Silas Magalhães, Valéria e Carlo Gramani e Marlene e Ivica Kovacevic Mauro Vaz, Edison e Sueli Bochemi, Salem Maluf, e Angélica e Daniel Maçano IBEF EM REVISTA O SER IBEFIANO É... Termo de abertura da seccional Campinas do Ibef, em 30 de junho de 1986. As fotos e documentos dessa edição especial pertencem ao arquivo do Ibef-Campinas TODOS OS PRESIDENTES Francisco Ciocci, Mario Sérgio F. de Araújo, João Paulo A. Gonçalves, Amilcar Amarelo, José Norival Munhoz, Saulo Duarte Pinto Jr., José Roberto Morato e Marcos M.M. Haaland Ibef Em Revista chega a sua centésima edição. Como um espectador atento da cena do IbefCampinas, a publicação acompanhou ao longo dos anos e continuará pelos próximos, mostrando esse movimento humano em torno de uma associação. Nessa narrativa histórica, escrita com o imprescindível apoio dos associados, Amílcar Amarelo, Antonio Horácio Klein, José Roberto Morato e Saulo Duarte Pinto Jr., vamos trazer algumas cenas marcantes dessa trajetória, que começou há mais de duas décadas. Como na vida, nos livros e nas telas, algum capítulo pode ter se perdido dos registros terrenos. O importante é que a saga de cada ibefiano está no éter dessa trajetória, naquele universo paralelo da ficção cientifica, onde tudo fica em suspenso, eternamente registrada na memória dos tempos. Vamos mostrar o que é ser um ibefiano. 1 O ano era 1986, o mesmo do congelamento do Plano Cruzado, dos bois caçados literalmente nos pastos e dos fiscais do presidente José Sarney fechando supermercados. O ambiente econômico brasileiro era de hiperinflação e dos planos econômicos mirabolantes. Nesse contexto econômico-social um grupo de profissionais inicia um movimento de organização de uma nova entidade na cidade de Campinas. A mesma cidade que na época já abrigava um parque industrial forte, com muitas multinacionais. Empresas que na época deram à Campinas a primazia de fabricar em solo brasileiro, o semicondutor, que Continua nas páginas 10, 11,12 e 13 Edição n° 2, de janeiro de 1992 do Informativo Ibef 1987 - Diretoria do Ibef-Campinas - Saulo Duarte Pinto Jr., Amilcar Amarelo, João Paulo Gonçalves (in memorian ), Osíres Silva (palestrante), Mário Sérgio F. de Araújo e Salem Bechara Maluf IBEF EM REVISTA 9 sem trocadilho, na época era o indutor máximo do avanço tecnológico de um país. Apenas como um parêntesis histórico, a fatídica lei de informática e a reserva de mercado de triste memória se encarregaram de truncar e abreviar por alguns anos essa trajetória evolutiva do mercado brasileiro. Esse preâmbulo é para explicar, que nessa quadra brasileira surgem os ibefianos em Campinas, abrigados em um Instituto próprio. Existiam outras entidades representativas em Campinas, mas os ibefianos foram gestados com a peculiaridade de serem profissionais ligados às áreas de finanças, administração e contabilidade em geral. Esse movimento de profissionais de finanças, fruto de um movimento maior com abrangência mundial, aportou no Rio de Janeiro no começo dos anos 70 e logo foi se capilarizando por todo o Brasil. Em Campinas, a associação dos ibefianos foi a quinta a ser constituída no País. Era um tempo em que a sede financeira da grande maioria das empresas estava baseada em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Esse grupo de pioneiros já vislumbrava alguma mudança no ar e que esse eixo estava por mudar. O Interior de São Paulo passava a ser uma opção. A história registra o termo de abertura da Seccional Campinas do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças em 30 de junho de 1986 e como seu primeiro presidente, Francisco Ciocci. 2 A primeira reunião foi no escritório Zulzke, Mascaro de Tella Advogados Associados. Depois os ibefianos foram se aglutinando e arregimentando alguns poucos mais. As reuniões foram se sucedendo – inicialmente nas sedes das empresas dos primeiros associados na Arthur Andersen, na Lix da Cunha, na Datasul. Associados-fundadores do Ibef - Antonio Carlos Raza, Magno Luciano Barcelos, (e na foto acima, em dez/2007), Paulo Pinese, Amílcar Amarelo e Paulo Roberto Toledo Corrêa 10 IBEF EM REVISTA Em 1988, uma parceria com o Ciesp-Campinas, proporcionava o primeiro endereço fixo ao jovem Ibef, que já nessa época tinha o executivo João Paulo Gonçalves (in memorian), como seu presidente. O endereço era na rua Barão de Paranapanema, no centro comercial em frente ao campo do Guarani. Depois viriam outros endereços, como o edifício Independência na avenida Campos Salles, depois na rua Tiradentes, em seguida na nova sede do Ciesp, construída no bairro do Bonfim. O próximo endereço do Ibef, seria em um espaço cedido no prédio William Zamattaro na avenida Anchieta, em frente à Prefeitura. Essa seqüência de mudanças de endereços seria definitivamente encerrada, para orgulho de todos os ibefianos, quando em 6 de abril de 2005, foi descerrada a placa de inauguração da sede própria, adquirida por R$ 80 mil e instalada no edifício Cruz Alta, na rua Barão de Jaguara. Sede que está estrategicamente localizada bem ao lado da Igreja do Carmo e pertinho dos mais tradicionais bares e restaurantes de Campinas. 3 Nos anos 80, não havia vôo direto do Rio de Janeiro para Campinas. O jeito era pegar a ponte aérea Rio - São Paulo e depois fazer o trajeto por carro até Campinas. Isso sem dúvida criava dificuldades para executivos e empresários que precisam circular a negócios nas duas cidades. A primeira e audaciosa tentativa de mudar essa situação começou a ser engendrada nos almoços do Clube de Golfe, com uma idéia do empresário Omar Fontana (falecido em 2000 e na época presidente da empresa aérea Transbrasil), que 1997 - O Ibef-Campinas realiza o 1° Sócio-Esportivo no hotel São João, em Águas de São Pedro tinha uma casa em Vinhedo. Essa história (verdadeira, segundo todas as fontes que ouvimos), dá conta que um avião Bandeirante saiu de Viracopos em Campinas para o Rio, com 14 dos seus 17 lugares lotados. Isso foi possível graças à pressão desses empresários e executivos, do IbefCampinas e de outras entidades, que “na marra” criaram um fato, para se estabelecer uma conexão aérea Rio-Campinas e mostrar que a rota regular entre as duas cidades era totalmente viável. Nesta mesma época, o Ibef passou a trazer alguns nomes estrelados do cenário nacional, do mundo da política e da economia, que passaram a conhecer a região de Campinas, que galgava a posição de terceiro maior centro econômico do País. O então jovem deputado e economista César Maia, Paulo Rabelo de Castro, na época editor da revista Conjuntura Econômica da Fundação Getúlio Vargas e o banqueiro Olavo Setúbal foram alguns dos convidados desse período. Também era o início da fase de apresentação dos cases empresariais, ou seja, a mostra de experiências bem sucedidas, de organizações como Kaiser, Avon e Rhodia, entre tantas outras. Se os ibefianos já tinham adquirido uma boa experiência na formatação de eventos regionais, a realização do 13º Congresso Nacional dos Executivos de Finanças, que aconteceu nos dias 19 e 20 de setembro de 2002 – o primeiro em Campinas e o único fora de uma capital, foi um marco na história da entidade. Reuniu os presidentes de todas as seccionais do Ibef e tornou-se um sucesso absoluto de crítica e público, na opinião dos associados. Foi o doutorado do Ibef-Campinas, gabam-se com razão. Outro grande evento que vai ficar registrado nos 2002 - Conef em Campinas, marco na história da entidade. Reuniu todos os presidentes das seccionais do Ibef anais da trajetória do Instituto foi a realização do almoço-palestra com o presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, no dia 28 de maio de 2004, no hotel The Royal Palm Plaza, em Campinas. Por várias razões – como o fato de Meirelles ser anteriormente um membro do Ibef, associado pela seccional da capital paulista, pela primeira e até o momento única oportunidade de um presidente do Banco Central na ativa ter feito uma palestra em Campinas e pela representatividade inédita do PIB regional reunido em um único evento, esse almoço-palestra ficou registrado na história do Ibef-Campinas. 4 A escultura do Equilibrista, com um homem se equilibrando sobre uma moeda, mirando o futuro, vale mais do que mil palavras. Essa premiação, objeto do desejo de dez entre dez ibefianos, começou como um desafio para os associados de Campinas. É que a premiação, criada em 1984, em São Paulo, somente poderia ser realizada em seccionais que tivessem mais de 200 associados. O desafio em 1990 era ultrapassar na seccional Campinas a marca dos 200 associados. A meta era bater nas portas de todas as empresas onde poderia haver futuros ibefianos. Desafio prontamente aceito e em poucos meses vencido. No final de 1991, no Tênis Clube de Campinas, o primeiro Equilibrista (veja galeria dos premiados) recebia a sua estatueta diante de 300 pessoas. O evento cresceu nos anos seguintes e tornou-se o 2002 - Conef também foi destaque na mídia IBEF EM REVISTA 11 maior prêmio regional de finanças, completando a entrega da 17ª estatueta em 2007. Desde 1992, a solenidade de premiação é realizada na Sociedade Hípica de Campinas e a partir de 1997 foi estabelecida uma parceria com o Banco Itau, que passou a ser o patrocinador oficial. Para se ter uma idéia da importância de se ganhar esse verdadeiro Oscar do mundo das finanças, uma frase corre como lei entre os ibefianos – “Não existe ex-Equilibrista, porque o Equilibrista é eterno”. Isso dá a medida exata da dimensão da força dessa premiação. Ser escolhido o Equilibrista do ano e entrar para esse seleto grupo pode significar muitas coisas, como o reconhecimento dos esforços em prol da organização para a qual o premiado atua ou a chancela definitiva para vôos mais altos na carreira. Em alguns casos pode representar o reconhecimento internacional da sua carreira junto aos seus pares e superiores hierárquicos. A premiação ganha mais projeção à medida que aumenta a galeria dos laureados, uma vez que além da competência profissional que esses profissionais precisam apresentar às suas corporações, eles têm que ter uma conduta ética, alinhada mais recentemente a uma atuação focada na responsabilidade social e no desenvolvimento sustentável. Dessa forma, além do equilíbrio mais do que necessário na condução das finanças, o Equilibrista não está estático, mas antenado aos novos conceitos e novas tendências. 5 Como na vida e no famoso comercial, os associados dizem que quem foi ao 1º Sócio-Esportivo não esquece mais. 2003 - O prêmio Equilibrista, que começou em 1991, se consolida ao longo dos anos como o maior prêmio regional de finanças 12 IBEF EM REVISTA Organizado em 1997, o evento reuniu cerca de 200 associados e convidados, no Hotel Fazenda São João, na cidade de Águas de São Pedro. Em 2007, o Sócio-Esportivo do Ibef-Campinas atingiu a marca de 10 edições. Qual a razão do sucesso de um evento desse tipo, que permanece por tanto tempo no calendário da entidade? Uma consulta, mesmo informal, entre os associados aponta algumas boas razões. A primeira delas, atestam os associados, está no relacionamento, não aquele formal e protocolar dos eventos ou algo parecido, mas sim no envolvimento que os ibefianos têm entre si e, por conseguinte as suas famílias acabam por desenvolver e manter ao longo dos anos. “As mulheres (esposas dos ibefianos) são amigas, a ponto de freqüentarem as casas”. A frase ouvida de um decano dos associados pode parecer um chavão, mas expressa o envolvimento entre os associados e a razão de eventos, como o Sócio-Esportivo e tantos outros, tornarem-se sucesso e exemplo para outras seccionais. Uma entidade não é feita somente de eventos técnicos, algumas vezes até sisudos. Muito pelo contrário. As pessoas buscam também momentos de descontração, onde se pode trocar informação de uma forma totalmente diversa. Um happyhour, um torneio esportivo ou um fim de semana em um hotel cultivando novas amizades podem trazer um grau de satisfação tão ou mais profundo que aquela palestra técnica com o tema da hora. 6 No DNA dos presidentes do Ibef de Campinas, a ação social já estava presente. Nos primeiros anos como uma 2004 - Um ibefiano no Banco Central. Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, , reúne o PIB regional, em almoço-palestra atividade simplesmente beneficente, mas igualmente eficazdos na presidentes ajuda ao próximo. É voz 6 - No DNA do Ibef de corrente na entidade que todos os presidentes, Campinas, a ação social já estava presente. Nos sem exceção, um uma depois do outro, foram primeiros anos como atividade simplesmente promovendo uma evolução na atuação da beneficente, mas igualmente eficaz na ajudaenao tidade dentro desse conceito, até à próximo. É voz corrente na entidade quechegar todos os responsabilidade social empresarial dos presidentes, sem exceção, um depois do outro, dias depromovendo hoje. foram uma evolução na atuação da A realidade fala por siconceito, só. Desde idos de entidade dentro desse atéoschegar à 1998, a partir de um jantar do Equilibrista, a responsabilidade social empresarial dos dias creche de hoje. Estrelinha do Oriente recebe apoio ininterrupto do Ibef. são 200 A realidade fala Atualmente por si só. Desde oscrianças idos de da creche que recebem periodicamente 1998, a partir de um jantar do Equilibrista, a esses recursos, quedosão vitais recebe para a manucreche Estrelinha Oriente apoio tenção dessa instituição. ininterrupto do Ibef. Atualmente são 200 crianças exemplos se multiplicam. A instituição da Os creche que recebem periodicamente esses Vicentinos, desde 1997 recebe doações de recursos, que são vitais para a manutenção dessa materiais escolares dos ibefianos. Dessa forma instituição. dezenas e dezenas crianças nesses dez anos Os exemplos sedemultiplicam. A instituição puderam estudar, graças uma ação social que Vicentinos, desde 1997a recebe doações de se repete antes de todo início de período letivo. materiais escolares dos ibefianos. Dessa forma Os associados sabem que édez preciso dezenas e dezenasdo deIbef crianças nesses anos muito mais. Um somatório de ações capazes puderam estudar, graças a uma ação social que de repete transformar realidade queletivo. agride se antes uma de todo início desocial período a dignidade humana. Esse esforço nos últimos Os associados Ibef sabem que é preciso muito anos tem traduzido de pela presença atuante mais. Um se somatório ações capazes de desses associados em entidades do terceiro transformar uma realidade social que agride a setor, como Feac, Esse Geacesforço e Crami, outras. dignidade humana. nosentre últimos anos Esse capital intelectual tem feito a diferença. tem se traduzido pela presença atuante desses A ação social sempre foido tãoterceiro presente e atuante, associados em entidades setor, como que em 2003, a seccional Campinas passou a Feac, Geac e Crami, entre outras. Esse capital premiar com o troféu intelectual tem feito aDestaque diferença.as melhores ações na A área de responsabilidade Dessa forma, ação social sempre foi tãosocial. presente e atuante, para as categorias assim que emcomo 2003,osa Destaques seccional Campinas passou a Indústria, Comércio, Serviços e Empresa premiar com o troféu Destaque as melhores ações Brasileira de Responsabilidade al também na área de, oresponsabilidade social.Soci Dessa forma, ganhou brilho próprio. A entidade de Campinas foi a primeira entre todos os Ibefs do Brasil a instituir um prêmio para essa categoria. Outro marco foi o Ibef-Campinas ter realizado a primeira pesquisa sobre responsabilidade social empresarial da região de Campinas em 2006. A segunda pesquisa já está programada para ser apresentada em 2008. Um dos resultados dessa atuação em responsabilidade social é que desde 10 de setembro de 2004, através da Lei nº 12.070, o Ibef-Campinas passou a ser uma Entidade de Utilidade Pública. ... O Ibef rumo ao futuro. Calcado nas ações do presente e em pesquisas de opinião junto aos associados, o Instituto tem um programa de atividades que envolvem desde a atuação de grupos temáticos de estudos a palestras com personalidades do cenário político e econômico. Como o ciclo natural da vida, o Ibef-Campinas tem como meta enfocar nos próximos anos as novas gerações. Assim como aqueles primeiros pioneiros do início do nosso artigo, lançaram as bases que geraram o Ibef dos dias atuais, as novas gerações têm como desafio reinventar sempre o Instituto e torná-lo uma referência para aqueles profissionais que procuram um espaço para debater suas idéias e um reconhecimento, onde quer que estejam. O passado remete ao futuro e o exemplo vem do próprio mundo financeiro. Desde o começo de 1980 até 2006, o volume global de ativos financeiros do planeta tornou-se 3,5 vezes maior que o PIB mundial, mostrando que o setor financeiro, em todo o mundo cresceu como poucos poderiam imaginar. Alguém dirá que só visionários e pioneiros, poderiam lá nos anos 80, arriscar e acertar um palpite sobre esse crescimento. Ser ibefiano é ter esse espírito pioneiro. GALERIA DOS EQUILIBRISTAS Frase na placa inaugural: “Marco da união e trabalho de um passado de luta, um presente de realizações e um futuro de conquistas”. 1991 – Cornélio Luiz Moreira Van Ham 1992 – João Batista de Carvalho 1993 – Shin Nagumo 1994 – Luciano Eric Reis 1995 – Aires Roberto Cardoso de Almeida 1996 – José Roberto Morato 1997 – José Osnir Perossi 1998 – Osvaldo Pizano 1999 – Francisco Antonio Prieto 2000 – Marcos de Mello Mattos Haaland 2001 – Otávio Carneiro de Rezende 2002 – Antonio Roberto Raven 2003 – Luiz Antonio Furlan 2004 – Francisco José Danelon 2005 – Edigard Piovenzan 2006 – José Antonio de Almeida Filippo 2007 – Antonio Wellington da Costa Lopes 2005- Ibef-Campinas inaugura a sua sede própria IBEF EM REVISTA 13 Palestras IBEF COLOCA A ENERGIA NA PAUTA DOS EVENTOS CPFL GERAÇÃO O modelo energético brasileiro e a atuação da CPFL Geração no mercado elétrico. Esse foi o tema central da palestra do vice-presidente de Geração da CPFL Energia, Miguel Normando Abdalla Saad, que o Ibef-Campinas promoveu no dia 6 de novembro, no Tryp Hotels Campinas. A CPFL Geração é uma subsidiária da CPFL Energia, que atua na área de geração de energia elétrica. A companhia obteve em 2006 uma receita operacional bruta de R$ 506 milhões e um lucro líquido de R$ 165 milhões. A empresa informa que desde 2004, os investimentos já atingiram R$ 3 bilhões e até 2010 serão investidos mais R$ 1 bilhão, na conclusão das usinas em construção e na repotenciação de usinas do grupo. Saad abordou os diversos aspectos do mercado energético e os investimentos da CPFL Energia, incluindo a captação de recursos através do lançamento de ações no mercado (conhecido como IPO). Após a palestra, foi servido um coquetel para os presentes. Miguel Normando Abdalla Saad, da CPFL Energia Entrada da CPFL na Bolsa foi um dos temas abordados PETROBRAS O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Guilherme Barbassa, em almoço-palestra promovido pelo Ibef-Campinas, no dia 26 de novembro, na Casa de Campo do hotel The Royal Palm Plaza, apresentou o plano de investimentos da empresa para o período 2008 a 2012. Barbassa apresentou aos associados do Ibef-Campinas a evolução financeira da empresa, suas áreas de atuação e a importante descoberta do campo petrolífero de Tupi, na bacia de Santos, litoral de São Paulo. Barbassa explicou que plano de investimentos para 2008-2012 contempla US$ 112,4 bilhões, levando a companhia a produzir em 2012 cerca de 3,5 milhões de barris por dia. Atualmente a Petrobras produz 2,3 milhões por dia. Com isso a Petrobras estará entre as três maiores empresas do mundo que têm ações negociadas em mercado. Esses números, explicou Barbassa não contemplam o campo de Tupi, que traz uma grande oportunidade não só para a Petrobras, mas também para o Brasil, em termos de volume de produção e de reservas. Ele acrescentou a capacidade da empresa em perfurar poços com profundidade semelhante ao campo de Tupi, o que torna essa descoberta bastante promissora para o crescimento dos números futuros de produção da empresa. Almir Guilherme Barbassa, da Petrobras Descoberta da Bacia de Tupi foi um dos temas da palestra 14 IBEF EM REVISTA ANIVERSARIANTES Fevereiro 1 - Jair Soave Júnior 1 - Francisco Antonio Prieto 2 - José Dourival Galhardo 4 - Antonio Carlos de Oliveira 5 - Oswaldo Morales Filho 6 - Milton Gomes Pacheco 7 - Gustavo Henrique Zanotto 7 - José Roberto Carvalho 9 - Adauto Pedroso 10- Guido Pedrossanti Junior 10- João Carlos Pinto 11- Antonio Carlos Meneghin 13- Antonio Marcos A. de Souza 13- Luiz Gonzaga Dias 15- Amauri César Rossi 16- Bianca de Almeida Sales 16- Nadir Luciane Bonizol 17- Nelson Trevilato 18- Sergio Augusto Amalfi 20- Edison Bochemi 20- Nildo Bortoliero 20- Osvaldo Pizano 21- Edigard Piovezan 21- Osvaldo Aparecido Geniselli 24- Sergio Jose Calsavara 25- Adelmo Silva Emerenciano 25- Jackson Tadeu N. Soares 25- Jose Osnir Perossi 26- Paulo Pinese 27- Regina Coeli Velten 28- Antonio Carlos Razza 28- Silvio José Broglio Março 1 - Geraldo José Bragion 1 - José Luiz Finocchio Junior 2 - Adauto Silva Emerenciano 2 - Antonio Sérgio D. Silva 3 - Carlos Alberto Pereira 3 - Milton Fernandes 3 - Oswaldo Martinez Collado 4 - Leonildo Rossini Junior 5 - Carlos José Barreiro 5 - Harley do Carmo Lima 5 - Rinaldo Pecchio Júnior 5 - Roberto de Azevedo Marques 6 - Fernando Barbosa da Silva 6 - Rinaldo Victorino dos Santos 7 - Walter Rosa Filho 8 - Hélio Wellichen 10- Christian Canezin 12- Luiz Paulo Ribeiro 12- Octávio T. B. Ustra 16- Vito Frugis Neto 17- Francisco Jose Danelon 19- José Fernando Fracca 20- Paulo César Adani 22- Raimundo de Toledo Leme 23- José Carlos Amadi 23- Paulo Rogério S. Caetano 24- Ricardo Luiz Elias 24- Paulo H. A S. Montenegro 25- Amauri Pazzini 25- Eduardo Corrêa Fazoli 29- Aparecido Cano Serradilha 30- José Ricardo Bueno Mendes Novidades Já foi dada a largada. O 19º Congresso Nacional dos Executivos de Finanças (Conef) está confirmado em Campinas, no segundo semestre de 2008. O Conef reúne o mundo nacional das finanças, enfocando temas de interesse da categoria e trazendo convidados para debates e palestras. O Ibef-Campinas já tem experiência nesse evento. Em setembro de 2002 foi realizado em Campinas o 13º Conef, o primeiro fora de uma capital brasileira, que teve como um dos seus temas, a popularização do mercado de capitais e a crescente importância desse mercado para as empresas expandirem seus negócios. Foi um sucesso, tanto pelo aspecto organização, como pela participação de executivos de todo o País. O Conef de 2008 deve ampliar o sucesso do primeiro! NOVOS SÓCIOS • Fábio de Carvalho Guerra - Aon Holdings S. A. Antonio Daissuke Tokuriki - Bradesco Corporate Campinas • Carlos Alberto Pereira - Gutierrez Empreend.e Partic.Ltda. • André Luiz Felizardo - Eaton Power Solution Ltda. • Ibef-Campinas - Entidade de Utilidade Pública Municipal IBEF EM REVISTA 15 Equilibrista 2007 CARREIRA TEM QUE SE PAUTAR POR PRINCÍPIOS Antonio Wellington da Costa Lopes Para o vencedor do prêmio Equilibrista de 2007, a carreira profissional tem que ser construída dentro de princípios e valores. Ética, caráter e justiça foram algumas das principais palavras que ele usou nos seus depoimentos para explicar o significado pessoal da premiação. O executivo de finanças, Antonio Wellington da Costa Lopes, diretor administrativo-financeiro do Grupo EPTV, nessa entrevista fala da sua premiação e das perspectivas do mercado em 2008. Como executivo de um grupo de comunicação, ele ainda comenta sobre a implantação da TV digital e a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Jornal Ibef – O que representou ser escolhido o Equilibrista 2007? Antonio Wellington da Costa Lopes – Significou a confirmação de que os princípios e valores que aprendi e utilizei em toda a minha vida profissional foram importantes e fundamentais e agora vejo através desse prêmio, o reconhecimento desses valores. Entendo que basicamente o caráter, a ética e a justiça, um tripé bem utilizado, que faz com que se consiga ter uma carreira profissional bem sucedida e reconhecida. Ibef – Quais as habilidades que um executivo de finanças precisa desenvolver para ter uma carreira de sucesso? Wellington – Precisa escolher corretamente essa competência. Hoje a maior dificuldade é a escolha da carreira profissional. Conheço muitas pessoas que começam por um caminho e depois vão modificando. É claro que toda mudança é salutar, pois creio que a pior coisa que pode acontecer é quando se insiste em uma situação onde não se tem afinidade, nem habilidade. Então, é preciso que esse profissional verifique qual é a habilidade dele e quais princípios e valores se vai seguir, para ter uma boa carreira. Ibef – As empresas precisam estar focadas no local e no global, principalmente na comunicação. Qual é o papel do executivo? Wellington – Essa situação não é exclusiva da atividade de comunicação. Os meios de comunicação acabam fazendo com que a informação se acelere mais. A rapidez com que as coisas acontecem atingem todos os segmentos. O que imagino que seja necessário é que as pessoas que atuam nessas empresas precisam ser tão rápidas, eficientes e atuais, tanto quanto a globalização exige. Muitos utilizam a agilidade da informação de maneira incorreta. É preciso saber fazer uso de todas as facilidades. Com esse prêmio, acabei fazendo um balanço da minha carreira e lembrei que em todo esse período aconteceram seis planos econômicos, duas macrodesvalorizações da moeda brasileira e dois choques de petróleo. Em 1985, quando houve a implantação do Plano Austral na Argentina, se tivéssemos o mesmo contexto de globalização de hoje, as grandes redes de comunicação teriam anunciado isso imediatamente e talvez até o Plano Cruzado tivesse “virado água”, pois ele era exatamente uma cópia do Austral. Ibef – Fala-se que o mercado dos Estados Unidos poderá em 2008 ensaiar uma frenagem. Qual a sua percepção disso? Wellington – O mercado americano provavelmente terá uma recessão no primeiro semestre de 2008. Será um período de recessão branda. A grande dificuldade hoje para avaliar esse cenário é saber exatamente o que é o mercado imobiliário americano em termos financeiros. Não temos essa grandeza de valores e acho até que os Estados Unidos também não têm. Apesar de todo o esforço de todos os Bancos Centrais, vejo que o mercado mesmo assim deverá ter um período de recessão, mas creio que será um período de no máximo os dois primeiros trimestres de 2008. Hoje, o Brasil, em termos de componente externo, está muito focado para exportação de commodities e os grandes importadores do Brasil são a China e a Índia, que são países de economia emergente. Se esses países tivessem algum problema, seríamos atingidos diretamente, mas não vejo reflexos muito grandes, tratando-se dos Estados Unidos. Ibef – Mesmo com essa tendência do primeiro semestre, é 16 IBEF EM REVISTA possível arriscar um índice de crescimento para o Brasil em 2008? Wellington – Como brasileiro, seria um momento histórico se o País pudesse crescer em níveis semelhantes ao de mercados emergentes, até como resposta aos períodos difíceis pelos quais o Brasil passou. Ao ensaiarmos um crescimento acima do padrão histórico, vamos entrar em alguns problemas que já vivemos no passado, pois a nossa matriz energética é um problema muito sério. Temos problemas sérios de infraestrutura, transporte e distribuição. É como ter uma Ferrari, sem pneus para correr. Creio que a partir de 2008 poderemos ter problemas sérios de energia, apesar de torcer para estar errado, porque isso poderá inibir o crescimento do Brasil. Ibef –Finalmente chega a TV Digital. O que muda para o mercado em geral? Wellington – Nesse momento todo mundo está enxergando algo de bom, analisando a tecnologia. O outro ponto é o mercado consumidor. O que significa hoje ter uma TV digital? É ter uma TV com melhor qualidade de imagem, mas a interatividade, assim como a mobilidade estão na dependência de um software, que será instalado nos equipamentos e conseguirá unir esses dois elementos. O atraso se deu em razão da demora na definição de qual padrão de TV digital que o Brasil iria adotar e a segunda questão é o custo. Fala-se que a TV digital vai ser um componente para aumentar a audiência da televisão, mas para que se possa assistir televisão em qualquer lugar, o aparelhinho que faz isso vai custar em torno de R$ 1mil. Então o Brasil certamente optou por ter uma TV digital pela razão de mercado. É uma razão tecnológica. A TV aberta precisava ocupar esse espaço, senão outros ocupariam. Ibef – Como o Grupo EPTV está preparado para receber a TV digital? Wellington – A TV digital começou a transmissão na cidade de São Paulo e uma parte da Grande São Paulo. As demais cidades, por enquanto não terão esse sinal. O ministério criou um processo para definir os canais digitais, primeiro pelas capitais, depois por cidades de acordo com o número de habitantes. Essa classificação por canal digital, começou o ano passado e a Globo já tinha o canal digital definido. Este ano havia a expectativa de Campinas já ter essa canalização definida. Oficialmente ainda não temos a portaria definindo os canais digitais para a cidade. O que estamos fazendo na EPTV já há quatro, cinco anos, é preparar o nosso ambiente interno para poder exibir em digital. Todo o nosso Jornalismo já tem câmeras e ilhas no padrão digital. Já demos um passo importante nessa direção - Campinas e Ribeirão Preto. O primeiro Globo Repórter em padrão digital que a Globo exibiu foi produzido pela EPTV. Ibef – E a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a TV brasileira está preparada? Wellington - O futebol é uma crença para o brasileiro e fico imaginando uma Copa do Mundo aqui, no nosso ambiente. A EPTV, como afiliada da Rede Globo, faz parte de um conjunto de emissoras, com um parque muito forte de profissionais e de infraestrutura. Temos condições de fazer um mega-evento. Mesmo em anos anteriores em que a Copa do Mundo não foi aqui, nós também fomos envolvidos, contribuindo para o fortalecimento da cobertura, com reportagens mostrando assuntos da região ligados ao acontecimento esportivo. O fundamental agora, que temos sete anos pela frente, é que a iniciativa privada participe disso tudo, com o Governo apoiando.
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