restaurante fazzolis

Transcrição

restaurante fazzolis
Coletiva de Imprensa
e Almoço de
Confraternização (foto).
Pág. 3
Campinas
IBEF EM REVISTA
Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas
Edição Especial n°
100 -
Dezembro/2007
ONDE VOCÊ ESTAVA EM ...
...1997, data da foto acima, que marca o 1° Sócio-Esportivo do
Ibef-Campinas? Nessa edição especial (págs. 9 a 13), um
resumo histórico da entidade, desde a sua fundação em 1986
OS PREMIADOS DE 2007
Equilibrista e Destaques da 17ª edição do maior prêmio regional de finanças.
Cobertura completa da entrega dos prêmios e do jantar festivo. Págs. 4 a 8
Expediente
O Instituto Brasileiro de Executivos de
Finanças – Ibef é uma entidade sem fins lucrativos,
formada por profissionais de finanças, que têm como
objetivo o desenvolvimento profissional e social,
através do intercâmbio de informações técnicas, dos
interesses comuns nos negócios, da efetiva
participação, da representatividade institucional e da
formação de opinião.
A entidade foi fundada no Rio de Janeiro, em
1971. Em Campinas, o Ibef foi constituído em 1986, é
uma Entidade Pública Municipal (Lei n° 12.070
de 10/09/2004) e conta atualmente com cerca de
400 associados. No Brasil, o Ibef tem entidades
também em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito
Santo, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Santa
Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal,
reunindo cerca de cinco mil associados. O Ibef é
filiado a International Association of Financial
Executives Institute (IAFEI), organização
sediada em Zurique, na Suíça, que congrega mais
de 25 mil associados, em 24 países.
DIRETORIA EXECUTIVA CAMPINAS – 2007/2009
Presidente: Marcos Mello Mattos Haaland
Vice Presidente: Saulo Duarte Pinto Junior
Diretor Secretário: Antônio Horácio Klein
Diretor Tesoureiro: Nildo Bortoliero
Dir. de Admissão e Freqüência: Antonio D. Rubbo
Diretora Técnica: Flávia Crosara G. Andrade
Diretor de Desenvolvimento: F. Edmir Bertolaccini
Diretor Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto
DIRETORES VOGAIS
Indústria: Fernando Alves Perches
Comércio: Rodrigo Benatti
Organismos Públicos: João Batista Pereira Junior
Mercado de Capitais: Karina Calicchio Ferreira
Serviços: Valdir Augusto de Assunção
Entidades Bancárias: Mônica de Cássia F. Gondim
Entidades Fin. não Bancárias: Raimundo Danés
Securitárias: Milton Fernandes
Energia e Meio Ambiente: José A. de Almeida Filippo
Agronegócio: Felício Cintra do Prado Jr.
Logística: Antonio Bernardes Morey
CONSELHO FISCAL EFETIVO
Sebastião Carlos Ribeiro, Fernando Magano
Henriques, Maurício Juni Ferreira, Carolina C.
Castelnovo (suplente), Raimundo Besel N. Baptista
(suplente) e Helen de Oliveira Coelho (suplente)
CONSELHO CONSULTIVO
José Roberto Morato (Presidente)
Amílcar Amarelo, Francisco José Danelon, Antonia
Maria Zogaeb e Antonio Sanches Filho
COORDENADORES DE COMISSÕES
Tributário: Octávio Teixeira Brilhante Ustra
Empresas Familiares: José Luis Finocchio Jr.
Controladoria: Líris C. Molena Marchiori
Tesouraria: Regina Coeli Velten
Crédito/Cobrança: Gislaine Heitmann
Tecnologia da Informação: Daniel Maçano Jr.
Adm. e Freqüência: José Florêncio da Costa
Social / Ética/ Resp. Social: Antonio Sanches Fº,
João Carlos Pinto e Arnaldo Rezende
IBEF EM REVISTA
Tiragem: 1.000 exemplares
Publicação bimestral do Ibef-Campinas
R. Barão de Jaguara, 1481 – 11° andar – conj. 113
Campinas – SP CEP – 13.015-910
Fones: (19) 3233-0902 e 3233-1851/Fax: 3232-7365
Site: www.ibefcampinas.com.br
E-mail: [email protected]
Coordenação Editorial: Antônio Horácio Klein e
José Roberto Morato
Jornalistas Responsáveis:
Edécio Roncon (MTb 16.114) e Vera Graça (MTb 17.485)
Apoio: Sonia Milan
Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicações
Site: www.rongra.com.br
E-mail: [email protected]
Editorial
QUE TENHAMOS
MUITOS
DESEJOS!
Marcos Haaland- Presidente Ibef-Campinas
Quem teve a idéia de cortar o
tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no
limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer
ser humano se cansar e
entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e
tudo começa outra vez com outro
número e outra vontade de
acreditar que daqui para adiante
vai ser diferente...
nicio este editorial, com as palavras
de Carlos Drummond de Andrade, nos
dando uma perspectiva elegante de
como devemos encarar as mudanças do
tempo e um novo horizonte pela frente.
Tivemos efetivamente um ano de 2007
bastante dinâmico dentro da economia
brasileira, demandando uma grande
atenção do executivo de finanças. A forte
apreciação do real (agora uma moeda
forte!); o crescimento da economia,
que deve chegar perto de 5%; o efetivo controle da inflação; a forte evolução
da Bolsa de Valores, embora com solavancos; a acumulação de reservas
pelo País, com uma balança comercial
fortemente positiva; enfim uma série
de fatores positivos para a economia
que deixaram o País numa situação
mais saudável. Talvez o fato mais
marcante disso tenha sido a maneira
firme pela qual o País passou pela crise
das hipotecas nos Estados Unidos. O
Ibef, através de seu programa de trabalho
durante o ano, levou ao associado infor-
I
mações, novidades e conhecimento para
poder enfrentar esse cenário.
Mas temos ainda muitos desafios pela
frente, tanto no campo interno quanto
externo. O forte aumento dos gastos governamentais, financiados por uma carga
cada vez maior de impostos em detrimento
da forte necessidade de investimentos que
o País precisa, talvez seja nosso maior
desafio. Os gargalos na infra-estrutura de
transportes, energia e até na educação e
formação de mão-de-obra qualificada são
bem claros e reais, mas a solução a esses
problemas ainda parece distante. Do ponto
de vista macroeconômico para 2008, os
indicadores são positivos, mesmo tendo
pela frente um cenário de desaceleração
nos Estados Unidos, que deve nos afetar
pouco face ao forte crescimento da
demanda interna. Acredito que teremos um
ano de 2008 com crescimento e inflação
controlada, criando ainda muitas
oportunidades para os negócios no Brasil.
O Ibef estará atento às necessidades de
seus associados para se prepararem para
mais esse ano. Estamos também comemorando, com este número do Ibef Em
Revista, a edição de número 100. Muito
prazer nos dá iniciar o ano com essa
história de sucesso que é o Ibef-Campinas,
retratada aqui em algumas páginas nas
lembranças de seus associados.
Finalizando, então uso ainda das
palavras de Drummond, onde desejo
apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te
mover a cada minuto, ao rumo da sua
felicidade!
Um ótimo 2008 a todos!
CHEGAMOS À 100 ª EDIÇÃO
Antonio Horácio Klein e José Roberto Morato - Coordenação Editorial
Está circulando a edição
nº 100 do Ibef Em Revista, feita
de modo especial. Tem quatro
páginas a mais e uma matéria
que aborda o Ibef-Campinas desde
a sua fundação até os dias de hoje.
Esperamos dessa maneira
resgatar e contemplar os nossos associados com um pouco
da história da entidade, o quanto ela representa para Campinas e região, o seu crescimento,
sua credibilidade e o respeito
que angariou nesses 21 anos
de existência.
2 IBEF EM REVISTA
Acreditamos que a publicação
Ibef Em Revista tem contribuído
significativamente para que os
nossos associados tenham as
informações de como atua a
entidade. Refletimos para a
comunidade, os pensamentos e
realizações da Instituição e do
conjunto dos associados.
Estamos comemorando a 100ª
edição da Revista, com muita
alegria, responsabilidade e com
muito orgulho por termos a
oportunidade de fazer parte da
trajetória do Ibef-Campinas.
Coletiva de Imprensa e Almoço de Confraternização
PAÍS CRESCE SOMENTE
COM O FIM DOS GARGALOS
J
á está na agenda dos eventos regionais. A apresentação
dos ganhadores dos prêmios Equilibrista e Destaques
do Ano do Ibef-Campinas para a Imprensa é uma
oportunidade única para ouvir a opinião dos premiados sobre
o balanço do ano que se encerra e as perspectivas para o
próximo. Em 2007 não foi diferente. O Equilibrista do ano,
Antonio Wellington da Costa Lopes (diretor administrativofinanceiro do Grupo EPTV) e os representantes das empresas
ganhadoras dos troféus Destaques nas categorias Indústria
(Indústrias Romi) , Serviços (Deloitte) , Comércio
(Supermercados Dalben) , Empresa Brasileira (Graber
Sistemas de Segurança) e Responsabilidade Social (Instituto
Robert Bosch), durante mais de uma hora, em uma concorrida
coletiva de Imprensa, deram suas opiniões sobre diversos
temas econômicos, entre os quais, os rumos dos negócios
em 2008.
GARGALOS - O Equilibrista e os premiados em cada setor
trazem uma visão particular e focada na sua atividade, o que
garante para a Imprensa uma pluralidade de opiniões sobre o
comportamento da economia. Vem desse aspecto particular,
mas não o único, o fato das coletivas de apresentação dos
premiados do Ibef-Campinas terem nos últimos anos atraído o
interesse dos meios jornalísticos. Um dos temas desse ano,
abordado em boa parte das explanações dos premiados, foi a
preocupação com o binônimo necessidade de crescimento
do Brasil e falta de infra-estrutura para atender essa
demanda. Apontaram a necessidade de investimentos em
estradas, portos, aeroportos e na produção de energia elétrica.
A questão tributária foi outro tema abordado. Os executivos
afirmaram que já enfrentam dificuldades com os canais de
distribuição das mercadorias brasileiras e na chegada de
produtos importados. Todos afirmaram que o desenvolvimento
do País está abaixo do seu potencial. Para o Brasil apresentar
um PIB anual acima de 5%, todos esperam que o governo
faça a lição de casa e resolva esses gargalos.
A diretoria do Ibef-Campinas, como o faz todo final de ano,
também apresentou as suas expectativas para o mercado
em 2008, baseando-se nos diversos indicadores da economia.
Essa opinião tem como embasamento, uma entidade que
reúne 400 associados de empresas, que conjuntamente geram um faturamento de R$ 30 bilhões ao ano. Essa opinião
ganha maior respaldo à medida que esses associados estão
distribuídos pelos segmentos de serviços (36%), indústria
(42%), mercado financeiro (8%), comércio (13%) e universitários (1%). O presidente do Ibef-Campinas, Marcos Haaland,
falou aos jornalistas sobre o momento econômico mundial, as
oportunidades positivas de crescimento no mercado interno e
a transformação do real em uma moeda forte.
Após a coletiva de Imprensa no hotel Vitória, os premiados,
a diretoria do Ibef-Campinas e a Imprensa participaram do
almoço de confraternização de fim de ano da entidade.
Equilibrista e Destaques falam sobre os seus segmentos
e analisam as perspectivas econômicas para 2008
Coletiva de Imprensa para apresentação dos premiados
no dia 28 de novembro, no hotel Vitória
Almoço de confraternização, com os premiados de 2007
e Imprensa de Campinas e região
IBEF EM REVISTA
3
Destaques 2007
IBEF PREMIA AS
MELHORES DO ANO
José Carlos Amadi (Deloitte)
e Saulo Duarte Pinto Jr.
Celso Dalben (Supermercados Dalben) ,
Antonio Horácio Klein e Fátima Dalben
Américo Emílio Romi Neto
e Alexandre
As empresas que se destacaram em 2007 foram premiadas pelo Ibef-Campinas com o troféu Destaques,
em cinco categorias. Os prêmios Destaques do Ano foram entregues para Indústrias Romi (Indústria),
Deloitte (Serviços), Supermercados Dalben (Comércio), Graber Sistemas de Segurança (Empresa
Brasileira) e Instituto Robert Bosch (Responsabilidade Social). Os troféus foram entregues na
solenidade de premiação do Equilibrista 2007, no dia 1º de dezembro, na Sociedade Hípica de Campinas.
INDÚSTRIA
Maior fabricante brasileira de máquinasferramenta (tornos e centro de usinagem) e injetoras
de plástico, a Indústrias Romi S.A., com sede
em Santa Bárbara D’Oeste, produz equipamentos
usados por fabricantes dos mais variados setores industriais, como as cadeias automobilística e de bens de consumo.
Fundada em 1930, por Américo Emílio Romi,
como uma oficina de reparo de automóveis,
atualmente os produtos e serviços da Romi estão
presentes em mais de 50 países e desde março, a
empresa tem ações negociadas no Novo Mercado
da Bolsa de Valores de São Paulo. Suas instalações industriais têm mais de 140 mil metros
quadrados de área construída, distribuídas em nove
plantas, que atendem três unidades de negócios Máquinas-Ferramenta, Injetoras de Plástico e
Fundidos e Usinados.
SERVIÇOS
A Deloitte é uma das maiores empresas do
mundo na prestação de serviços profissionais de
4
IBEF EM REVISTA
auditoria, consultoria tributária, consultoria em
gestão de riscos empresariais, corporate finance,
consultoria empresarial, outsourcing, consultoria em
capital humano e atuarial.
Fundada em 1845, a empresa possui mais de
700 escritórios em mais de 140 países, com 150
mil profissionais atuando. No Brasil, a Deloitte atua
desde 1911, com cerca de 3 mil profissionais. Conta
com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte,
Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville,
Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.
COMÉRCIO
Há mais de 30 anos a família Dalben, tem se
dedicado ao setor varejista em Campinas. Um
pequeno armazém fundado por José Dalben
aos poucos tornou-se um grande supermercado, que ganha visibilidade crescente devido
a uma administração eficiente, que acompanha
cada setor da loja.
Esse diferencial, aliado a preocupação em
manter um mix de produtos diversificado, com
preços extremamente competitivos, tornam
Supermercados Dalben, uma empresa sólida
Destaques 2007
Xoxoxoxoxoxoxo
PREMIAÇÃO ABRANGE
CINCO CATEGORIAS
(Indústrias Romi)
Figliolino (Itau-BBA)
José Roberto Morato, Peter Graber (Graber
Sistemas de Segurança) e Márcia Graber
e comprometida com a qualidade dos produtos
que vende e serviços que presta. Essa forma
de gerir os negócios, garante a família Dalben
um lugar de destaque no cenário varejista de
Campinas e região.
EMPRESA BRASILEIRA
Em 1982, Peter Graber fundou a Graber, como
empresa de alarmes. Mais tarde a Graber entrou
nos mercados de vigilância, segurança eletrônica
e rastreamento de veículos, sendo a primeira na
prestação de serviços integrados no Brasil.
Em 1991 nasceu a Graber Segurança e em 92 a
Graber Serviços, ambas com o objetivo de suprir o
mercado, com uma variada gama de serviços de
apoio, que vão desde porteiros até profissionais
bilíngües, visando ampliar a segurança e integrar
serviços. A Graber foi a primeira empresa a lançar
o vigilante-robô no Brasil, prestando serviços
inéditos, como Clube de Segurança e uma
universidade corporativa para seus colaboradores.
Edgar Garbade (Instituto Robert Bosch) e sua esposa
Antíopy Lyroudias e Milton Maluhy Filho (Itau-BBA)
RESPONSABILIDADE SOCIAL
O Instituto Robert Bosch é o braço social
da Robert Bosch Ltda. e responsável pela gestão de políticas, diretrizes e recursos de projetos sociais, culturais, ambientais, educativos,
médico-hospitalares e de preservação do
patrimônio histórico-cultural. O Instituto realiza
projetos por iniciativa própria ou em parceria
com instituições externas.
Criada em 1971, a Associação Beneficente Robert transformou-se em Instituto
Robert Bosch em 2004. Nos últimos anos, os
investimentos sociais do Instituto, financiados
pela Robert Bosch, ultrapassam R$ 4 milhões
por ano e estão voltados principalmente
para projetos desenvolvidos nas regiões próximas às unidades da empresa, elegendo
a educação como foco principal de atuação.
Também atua no contexto cultural apoiando diversos projetos.
Lemos e Associados Advocacia
Tel.: (19)
Fax: (19)
Av. José de Souza Campos, 619
Cep: 13025-320 • Campinas • São Paulo • Brasil
3755-7100 3251-2986
E-mail: [email protected]
www.lemosassociados.com.br
IBEF EM REVISTA
5
A FESTA DA 17ª EDIÇÃO
DO PRÊMIO EQUILIBRISTA
U
ma festa animada para celebrar o
encerramento do ano. Assim foi a cerimônia
de premiação do Equilibrista e Destaques de
2007, realizada pelo Ibef-Campinas, no dia 1º de
dezembro, na Sociedade Hípica de Campinas. Festa
que marcou a 17ª edição do prêmio Equilibrista, que
foi entregue ao executivo de finanças, Antonio
Wellington da Costa Lopes, diretor administrativofinanceiro do Grupo EPTV.
Como maior prêmio regional de finanças, a festa
de premiação do Equilibrista tem atraído um
crescente interesse do universo empresarial, seja pela qualidade dos premiados, seja pela presença significativa de executivos e empresários.
Após a cerimônia de entrega dos prêmios ao
Equilibrista e Destaques, aconteceu o tradicional
jantar de confraternização de final de ano dos
associados e convidados.
No seu discurso de agradecimento, o Equilibrista 2007, Antonio Wellington da Costa Lopes, fez
um resumo da sua carreira, agradeceu o apoio da
família em todas as horas, ressaltou a importância
dos valores éticos adquiridos, a seriedade com que
sempre encarou todos os desafios profissionais
e frisou “o imenso orgulho que sentia em ser
escolhido pelo Ibef-Campinas, como o executivo de
finanças do ano”.
O presidente do Ibef-Campinas, Marcos Haaland,
fez com muita emoção o seu discurso de
encerramento da solenidade de premiação.
Ressaltou o apoio de todos os diretores, associados,
patrocinadores e funcionários, que durante 2007
contribuíram para que a entidade continue a ter o
reconhecimento e o bom conceito junto a todos
os profissionais que militam na área de negócios
na região. O patrocínio do evento foi do Itau-BBA.
Momentos da festa: o Equilibrista 2007, Antonio Wellington da Costa Lopes faz o seu discurso de agradecimento (à esquerda).
O presidente do Ibef-Campínas, Marcos Haaland (à direita), encerra a solenidade de premiação.
Abaixo, a banda que animou a noite e visão geral do evento de fim de ano
6
IBEF EM REVISTA
PREMIAÇÃO SE DESTACA COMO
A MAIORFESTA
DO INTERIOR
DE SP
EQUILIBRISTA
Marcos e Érika Haaland (dir.) e convidados
Geraldo Bragion (terno escuro) e convidados da Microsiga
João Batista Pereira Jr. e Cristiane e Sueli e Luiz F. Giudicci
Jarib Fogaça (esq.) e convidados da KPMG
Wellington Lopes e Denise Cunha ao centro e familiares
Celso e Waldir Dalben (nas laterais) e familiares
Itau-BBA: Sidney Martins, Massao Hamada,
Darci Batista e Pedro Barreto
Kátia Paiva, Hélio Wellichen, José Carlos e
Mafalda Amadi e Lilian Pizani
IBEF EM REVISTA
7
ANIMAÇÃO MARCOU
O JANTAR DO IBEF
8
Edmir Bertolaccini e Thor Haaland
Raimundo e Glaucy Baptista, Flávia Crosara e Luciano Andrade
Francisco e Roseli Danelon e Adelaide e Luiz Simões
Fernanda e Fernando Perches, Orivaldo Mazon e Erney Feltrin
Grupo da PricewaterhouseCoopers
Geraldo Figueiredo, Antonio Rubbo, Vito Frugis e Raimundo Leme
Joelma e Silas Magalhães, Valéria e Carlo Gramani
e Marlene e Ivica Kovacevic
Mauro Vaz, Edison e Sueli Bochemi, Salem Maluf,
e Angélica e Daniel Maçano
IBEF EM REVISTA
O
SER
IBEFIANO
É...
Termo de abertura da seccional Campinas do Ibef,
em 30 de junho de 1986. As fotos e documentos dessa
edição especial pertencem ao arquivo do Ibef-Campinas
TODOS OS PRESIDENTES
Francisco Ciocci,
Mario Sérgio F. de Araújo,
João Paulo A. Gonçalves,
Amilcar Amarelo,
José Norival Munhoz,
Saulo Duarte Pinto Jr.,
José Roberto Morato e
Marcos M.M. Haaland
Ibef Em Revista chega a sua
centésima edição. Como um
espectador atento da cena do IbefCampinas, a publicação acompanhou ao
longo dos anos e continuará pelos próximos,
mostrando esse movimento humano em
torno de uma associação.
Nessa narrativa histórica, escrita com o
imprescindível apoio dos associados,
Amílcar Amarelo, Antonio Horácio Klein, José
Roberto Morato e Saulo Duarte Pinto Jr.,
vamos trazer algumas cenas marcantes
dessa trajetória, que começou há mais de
duas décadas.
Como na vida, nos livros e nas telas, algum
capítulo pode ter se perdido dos registros
terrenos. O importante é que a saga de cada
ibefiano está no éter dessa trajetória, naquele
universo paralelo da ficção cientifica, onde
tudo fica em suspenso, eternamente
registrada na memória dos tempos.
Vamos mostrar o que é ser um ibefiano.
1
O ano era 1986, o mesmo do congelamento do Plano Cruzado, dos
bois caçados literalmente nos pastos
e dos fiscais do presidente José Sarney fechando supermercados. O ambiente econômico
brasileiro era de hiperinflação e dos planos
econômicos mirabolantes. Nesse contexto
econômico-social um grupo de profissionais inicia
um movimento de organização de uma nova
entidade na cidade de Campinas. A mesma cidade que na época já abrigava um parque industrial forte, com muitas multinacionais. Empresas
que na época deram à Campinas a primazia de
fabricar em solo brasileiro, o semicondutor, que
Continua nas páginas 10, 11,12 e 13
Edição n° 2, de janeiro de 1992
do Informativo Ibef
1987 - Diretoria do Ibef-Campinas - Saulo Duarte Pinto Jr.,
Amilcar Amarelo, João Paulo Gonçalves (in memorian ), Osíres Silva
(palestrante), Mário Sérgio F. de Araújo e Salem Bechara Maluf
IBEF EM REVISTA
9
sem trocadilho, na época era o indutor máximo do
avanço tecnológico de um país. Apenas como um
parêntesis histórico, a fatídica lei de informática e
a reserva de mercado de triste memória se
encarregaram de truncar e abreviar por alguns anos
essa trajetória evolutiva do mercado brasileiro.
Esse preâmbulo é para explicar, que nessa
quadra brasileira surgem os ibefianos em
Campinas, abrigados em um Instituto próprio.
Existiam outras entidades representativas em
Campinas, mas os ibefianos foram gestados com
a peculiaridade de serem profissionais ligados às
áreas de finanças, administração e contabilidade
em geral. Esse movimento de profissionais de
finanças, fruto de um movimento maior com
abrangência mundial, aportou no Rio de Janeiro no
começo dos anos 70 e logo foi se capilarizando
por todo o Brasil. Em Campinas, a associação dos
ibefianos foi a quinta a ser constituída no País.
Era um tempo em que a sede financeira da
grande maioria das empresas estava baseada em
São Paulo ou no Rio de Janeiro. Esse grupo de
pioneiros já vislumbrava alguma mudança no ar e
que esse eixo estava por mudar. O Interior de São
Paulo passava a ser uma opção.
A história registra o termo de abertura da
Seccional Campinas do Instituto Brasileiro de
Executivos de Finanças em 30 de junho de 1986 e
como seu primeiro presidente, Francisco Ciocci.
2
A primeira reunião foi no escritório Zulzke,
Mascaro de Tella Advogados Associados.
Depois os ibefianos foram se aglutinando e arregimentando alguns poucos mais. As
reuniões foram se sucedendo – inicialmente nas
sedes das empresas dos primeiros associados na Arthur Andersen, na Lix da Cunha, na Datasul.
Associados-fundadores do Ibef - Antonio Carlos Raza, Magno
Luciano Barcelos, (e na foto acima, em dez/2007), Paulo Pinese,
Amílcar Amarelo e Paulo Roberto Toledo Corrêa
10 IBEF EM REVISTA
Em 1988, uma parceria com o Ciesp-Campinas,
proporcionava o primeiro endereço fixo ao
jovem Ibef, que já nessa época tinha o executivo
João Paulo Gonçalves (in memorian), como
seu presidente. O endereço era na rua Barão
de Paranapanema, no centro comercial em
frente ao campo do Guarani. Depois viriam
outros endereços, como o edifício Independência na avenida Campos Salles, depois na
rua Tiradentes, em seguida na nova sede do
Ciesp, construída no bairro do Bonfim.
O próximo endereço do Ibef, seria em um
espaço cedido no prédio William Zamattaro
na avenida Anchieta, em frente à Prefeitura.
Essa seqüência de mudanças de endereços seria definitivamente encerrada, para
orgulho de todos os ibefianos, quando em 6 de
abril de 2005, foi descerrada a placa de
inauguração da sede própria, adquirida por R$ 80
mil e instalada no edifício Cruz Alta, na rua
Barão de Jaguara.
Sede que está estrategicamente localizada bem
ao lado da Igreja do Carmo e pertinho dos mais
tradicionais bares e restaurantes de Campinas.
3
Nos anos 80, não havia vôo direto do Rio
de Janeiro para Campinas. O jeito era
pegar a ponte aérea Rio - São Paulo e
depois fazer o trajeto por carro até Campinas. Isso
sem dúvida criava dificuldades para executivos e
empresários que precisam circular a negócios nas
duas cidades.
A primeira e audaciosa tentativa de mudar essa
situação começou a ser engendrada nos almoços
do Clube de Golfe, com uma idéia do empresário
Omar Fontana (falecido em 2000 e na época
presidente da empresa aérea Transbrasil), que
1997 - O Ibef-Campinas realiza o 1° Sócio-Esportivo no
hotel São João, em Águas de São Pedro
tinha uma casa em Vinhedo. Essa história
(verdadeira, segundo todas as fontes que ouvimos),
dá conta que um avião Bandeirante saiu de
Viracopos em Campinas para o Rio, com 14 dos
seus 17 lugares lotados. Isso foi possível graças à
pressão desses empresários e executivos, do IbefCampinas e de outras entidades, que “na marra”
criaram um fato, para se estabelecer uma conexão aérea Rio-Campinas e mostrar que a rota regular entre as duas cidades era totalmente viável.
Nesta mesma época, o Ibef passou a trazer
alguns nomes estrelados do cenário nacional, do
mundo da política e da economia, que passaram a conhecer a região de Campinas, que
galgava a posição de terceiro maior centro
econômico do País.
O então jovem deputado e economista César
Maia, Paulo Rabelo de Castro, na época editor da
revista Conjuntura Econômica da Fundação
Getúlio Vargas e o banqueiro Olavo Setúbal foram
alguns dos convidados desse período.
Também era o início da fase de apresentação
dos cases empresariais, ou seja, a mostra de
experiências bem sucedidas, de organizações
como Kaiser, Avon e Rhodia, entre tantas outras.
Se os ibefianos já tinham adquirido uma boa
experiência na formatação de eventos regionais, a
realização do 13º Congresso Nacional dos
Executivos de Finanças, que aconteceu nos dias
19 e 20 de setembro de 2002 – o primeiro em
Campinas e o único fora de uma capital, foi um
marco na história da entidade. Reuniu os
presidentes de todas as seccionais do Ibef e
tornou-se um sucesso absoluto de crítica e público,
na opinião dos associados. Foi o doutorado do
Ibef-Campinas, gabam-se com razão.
Outro grande evento que vai ficar registrado nos
2002 - Conef em Campinas, marco na história da entidade.
Reuniu todos os presidentes das seccionais do Ibef
anais da trajetória do Instituto foi a realização
do almoço-palestra com o presidente do
Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, no
dia 28 de maio de 2004, no hotel The Royal
Palm Plaza, em Campinas.
Por várias razões – como o fato de Meirelles ser
anteriormente um membro do Ibef, associado
pela seccional da capital paulista, pela primeira e
até o momento única oportunidade de um
presidente do Banco Central na ativa ter feito
uma palestra em Campinas e pela representatividade inédita do PIB regional reunido em
um único evento, esse almoço-palestra ficou
registrado na história do Ibef-Campinas.
4
A escultura do Equilibrista, com um
homem se equilibrando sobre uma
moeda, mirando o futuro, vale mais do que
mil palavras. Essa premiação, objeto do desejo
de dez entre dez ibefianos, começou como um
desafio para os associados de Campinas. É que
a premiação, criada em 1984, em São Paulo,
somente poderia ser realizada em seccionais
que tivessem mais de 200 associados.
O desafio em 1990 era ultrapassar na seccional
Campinas a marca dos 200 associados. A meta
era bater nas portas de todas as empresas onde
poderia haver futuros ibefianos. Desafio
prontamente aceito e em poucos meses vencido.
No final de 1991, no Tênis Clube de Campinas,
o primeiro Equilibrista (veja galeria dos premiados)
recebia a sua estatueta diante de 300 pessoas. O
evento cresceu nos anos seguintes e tornou-se o
2002 - Conef também foi destaque na mídia
IBEF EM REVISTA 11
maior prêmio regional de finanças, completando a
entrega da 17ª estatueta em 2007.
Desde 1992, a solenidade de premiação é
realizada na Sociedade Hípica de Campinas e a
partir de 1997 foi estabelecida uma parceria com
o Banco Itau, que passou a ser o patrocinador
oficial. Para se ter uma idéia da importância de se
ganhar esse verdadeiro Oscar do mundo das
finanças, uma frase corre como lei entre os
ibefianos – “Não existe ex-Equilibrista, porque
o Equilibrista é eterno”. Isso dá a medida exata
da dimensão da força dessa premiação.
Ser escolhido o Equilibrista do ano e entrar para
esse seleto grupo pode significar muitas coisas,
como o reconhecimento dos esforços em prol da
organização para a qual o premiado atua ou a
chancela definitiva para vôos mais altos na carreira.
Em alguns casos pode representar o
reconhecimento internacional da sua carreira junto
aos seus pares e superiores hierárquicos.
A premiação ganha mais projeção à medida que
aumenta a galeria dos laureados, uma vez que além
da competência profissional que esses
profissionais precisam apresentar às suas
corporações, eles têm que ter uma conduta
ética, alinhada mais recentemente a uma
atuação focada na responsabilidade social e
no desenvolvimento sustentável.
Dessa forma, além do equilíbrio mais do que
necessário na condução das finanças, o Equilibrista não está estático, mas antenado aos novos conceitos e novas tendências.
5
Como na vida e no famoso comercial, os
associados dizem que quem foi ao 1º
Sócio-Esportivo não esquece mais.
2003 - O prêmio Equilibrista, que começou em 1991, se consolida
ao longo dos anos como o maior prêmio regional de finanças
12 IBEF EM REVISTA
Organizado em 1997, o evento reuniu cerca de 200
associados e convidados, no Hotel Fazenda
São João, na cidade de Águas de São Pedro.
Em 2007, o Sócio-Esportivo do Ibef-Campinas
atingiu a marca de 10 edições.
Qual a razão do sucesso de um evento desse tipo, que permanece por tanto tempo
no calendário da entidade?
Uma consulta, mesmo informal, entre os
associados aponta algumas boas razões.
A primeira delas, atestam os associados, está
no relacionamento, não aquele formal e protocolar
dos eventos ou algo parecido, mas sim no
envolvimento que os ibefianos têm entre si e, por
conseguinte as suas famílias acabam por
desenvolver e manter ao longo dos anos.
“As mulheres (esposas dos ibefianos) são
amigas, a ponto de freqüentarem as casas”. A
frase ouvida de um decano dos associados pode
parecer um chavão, mas expressa o envolvimento
entre os associados e a razão de eventos, como o
Sócio-Esportivo e tantos outros, tornarem-se
sucesso e exemplo para outras seccionais.
Uma entidade não é feita somente de eventos
técnicos, algumas vezes até sisudos. Muito pelo
contrário. As pessoas buscam também momentos de descontração, onde se pode trocar informação de uma forma totalmente diversa. Um happyhour, um torneio esportivo ou um fim de semana em
um hotel cultivando novas amizades podem
trazer um grau de satisfação tão ou mais profundo
que aquela palestra técnica com o tema da hora.
6
No DNA dos presidentes do Ibef de
Campinas, a ação social já estava
presente. Nos primeiros anos como uma
2004 - Um ibefiano no Banco Central. Henrique Meirelles, presidente
do Banco Central, , reúne o PIB regional, em almoço-palestra
atividade simplesmente beneficente, mas
igualmente
eficazdos
na presidentes
ajuda ao próximo.
É voz
6 - No DNA
do Ibef
de
corrente
na
entidade
que
todos
os
presidentes,
Campinas, a ação social já estava presente. Nos
sem exceção,
um uma
depois
do outro,
foram
primeiros
anos como
atividade
simplesmente
promovendo
uma
evolução
na
atuação
da
beneficente, mas igualmente eficaz na ajudaenao
tidade dentro
desse conceito,
até
à
próximo.
É voz corrente
na entidade
quechegar
todos os
responsabilidade
social
empresarial
dos
presidentes, sem exceção, um depois do outro,
dias depromovendo
hoje.
foram
uma evolução na atuação da
A
realidade
fala
por siconceito,
só. Desde
idos de
entidade dentro desse
atéoschegar
à
1998, a partir de um
jantar
do Equilibrista,
a
responsabilidade
social
empresarial
dos dias
creche
de
hoje. Estrelinha do Oriente recebe apoio
ininterrupto
do Ibef.
são 200
A realidade
fala Atualmente
por si só. Desde
oscrianças
idos de
da
creche
que
recebem
periodicamente
1998, a partir de um jantar do Equilibrista, a
esses recursos,
quedosão
vitais recebe
para a manucreche
Estrelinha
Oriente
apoio
tenção
dessa
instituição.
ininterrupto do Ibef. Atualmente são 200 crianças
exemplos
se multiplicam.
A instituição
da Os
creche
que recebem
periodicamente
esses
Vicentinos,
desde
1997
recebe
doações
de
recursos, que são vitais para a manutenção dessa
materiais escolares dos ibefianos. Dessa forma
instituição.
dezenas
e dezenas
crianças nesses
dez anos
Os exemplos
sedemultiplicam.
A instituição
puderam estudar,
graças
uma ação
social que
Vicentinos,
desde
1997a recebe
doações
de
se
repete
antes
de
todo
início
de
período
letivo.
materiais escolares dos ibefianos. Dessa forma
Os associados
sabem
que édez
preciso
dezenas
e dezenasdo
deIbef
crianças
nesses
anos
muito
mais.
Um
somatório
de
ações
capazes
puderam estudar, graças a uma ação social que
de repete
transformar
realidade
queletivo.
agride
se
antes uma
de todo
início desocial
período
a dignidade
humana.
Esse
esforço
nos
últimos
Os associados Ibef sabem que é preciso muito
anos tem
traduzido de
pela
presença
atuante
mais.
Um se
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capazes
de
desses
associados
em
entidades
do
terceiro
transformar uma realidade social que agride a
setor, como
Feac, Esse
Geacesforço
e Crami,
outras.
dignidade
humana.
nosentre
últimos
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Esse
capital
intelectual
tem
feito
a
diferença.
tem se traduzido pela presença atuante desses
A ação social
sempre foido
tãoterceiro
presente
e atuante,
associados
em entidades
setor,
como
que
em
2003,
a
seccional
Campinas
passou
a
Feac, Geac e Crami, entre outras. Esse capital
premiar com
o troféu
intelectual
tem
feito aDestaque
diferença.as melhores ações
na A
área
de
responsabilidade
Dessa
forma,
ação social sempre foi tãosocial.
presente
e atuante,
para as categorias
assim
que
emcomo
2003,osa Destaques
seccional Campinas
passou a
Indústria,
Comércio,
Serviços
e
Empresa
premiar com o troféu Destaque as melhores
ações
Brasileira
de Responsabilidade
al também
na
área de, oresponsabilidade
social.Soci
Dessa
forma,
ganhou brilho próprio. A entidade de Campinas foi
a primeira entre todos os Ibefs do Brasil a instituir
um prêmio para essa categoria.
Outro marco foi o Ibef-Campinas ter realizado
a primeira pesquisa sobre responsabilidade social empresarial da região de Campinas em 2006.
A segunda pesquisa já está programada para
ser apresentada em 2008.
Um dos resultados dessa atuação em
responsabilidade social é que desde 10 de setembro
de 2004, através da Lei nº 12.070, o Ibef-Campinas
passou a ser uma Entidade de Utilidade Pública.
...
O Ibef rumo ao futuro.
Calcado nas ações do presente e em pesquisas
de opinião junto aos associados, o Instituto tem um
programa de atividades que envolvem desde a
atuação de grupos temáticos de estudos a palestras
com personalidades do cenário político e econômico.
Como o ciclo natural da vida, o Ibef-Campinas tem
como meta enfocar nos próximos anos as novas
gerações. Assim como aqueles primeiros pioneiros
do início do nosso artigo, lançaram as bases que
geraram o Ibef dos dias atuais, as novas gerações
têm como desafio reinventar sempre o Instituto e
torná-lo uma referência para aqueles profissionais
que procuram um espaço para debater suas idéias
e um reconhecimento, onde quer que estejam.
O passado remete ao futuro e o exemplo vem do
próprio mundo financeiro. Desde o começo de 1980
até 2006, o volume global de ativos financeiros do
planeta tornou-se 3,5 vezes maior que o PIB mundial,
mostrando que o setor financeiro, em todo o mundo
cresceu como poucos poderiam imaginar.
Alguém dirá que só visionários e pioneiros, poderiam lá nos anos 80, arriscar e acertar um palpite
sobre esse crescimento.
Ser ibefiano é ter esse espírito pioneiro.
GALERIA DOS EQUILIBRISTAS
Frase na placa inaugural:
“Marco da união e trabalho de um passado
de luta, um presente de realizações
e um futuro de conquistas”.
1991 – Cornélio Luiz Moreira Van Ham
1992 – João Batista de Carvalho
1993 – Shin Nagumo
1994 – Luciano Eric Reis
1995 – Aires Roberto Cardoso de Almeida
1996 – José Roberto Morato
1997 – José Osnir Perossi
1998 – Osvaldo Pizano
1999 – Francisco Antonio Prieto
2000 – Marcos de Mello Mattos Haaland
2001 – Otávio Carneiro de Rezende
2002 – Antonio Roberto Raven
2003 – Luiz Antonio Furlan
2004 – Francisco José Danelon
2005 – Edigard Piovenzan
2006 – José Antonio de Almeida Filippo
2007 – Antonio Wellington da Costa Lopes
2005- Ibef-Campinas inaugura a sua sede própria
IBEF EM REVISTA 13
Palestras
IBEF COLOCA A ENERGIA
NA PAUTA DOS EVENTOS
CPFL GERAÇÃO
O
modelo energético brasileiro e a atuação da
CPFL Geração no mercado elétrico. Esse foi o
tema central da palestra do vice-presidente de
Geração da CPFL Energia, Miguel Normando Abdalla Saad, que o Ibef-Campinas promoveu no dia 6
de novembro, no Tryp Hotels Campinas.
A CPFL Geração é uma subsidiária da CPFL Energia, que atua na área de geração de energia elétrica.
A companhia obteve em 2006 uma receita operacional bruta de R$ 506 milhões e um lucro líquido de
R$ 165 milhões. A empresa informa que desde 2004,
os investimentos já atingiram R$ 3 bilhões e até 2010
serão investidos mais R$ 1 bilhão, na conclusão das
usinas em construção e na repotenciação de usinas do grupo. Saad abordou os diversos aspectos
do mercado energético e os investimentos da CPFL
Energia, incluindo a captação de recursos através
do lançamento de ações no mercado (conhecido como IPO). Após a palestra, foi servido um coquetel
para os presentes.
Miguel Normando Abdalla Saad, da CPFL Energia
Entrada da CPFL na Bolsa foi um dos temas abordados
PETROBRAS
O
diretor financeiro e de relações com investidores
da Petrobras, Almir Guilherme Barbassa, em
almoço-palestra promovido pelo Ibef-Campinas,
no dia 26 de novembro, na Casa de Campo do hotel
The Royal Palm Plaza, apresentou o plano de investimentos da empresa para o período 2008 a 2012.
Barbassa apresentou aos associados do Ibef-Campinas a evolução financeira da empresa, suas áreas
de atuação e a importante descoberta do campo petrolífero de Tupi, na bacia de Santos, litoral de São Paulo.
Barbassa explicou que plano de investimentos para 2008-2012 contempla US$ 112,4 bilhões,
levando a companhia a produzir em 2012 cerca de 3,5
milhões de barris por dia. Atualmente a Petrobras
produz 2,3 milhões por dia. Com isso a Petrobras estará entre as três maiores empresas do mundo que
têm ações negociadas em mercado. Esses números, explicou Barbassa não contemplam o campo
de Tupi, que traz uma grande oportunidade não só
para a Petrobras, mas também para o Brasil, em
termos de volume de produção e de reservas.
Ele acrescentou a capacidade da empresa em
perfurar poços com profundidade semelhante ao campo
de Tupi, o que torna essa descoberta bastante
promissora para o crescimento dos números futuros
de produção da empresa.
Almir Guilherme Barbassa, da Petrobras
Descoberta da Bacia de Tupi foi um dos temas da palestra
14 IBEF EM REVISTA
ANIVERSARIANTES
Fevereiro
1 - Jair Soave Júnior
1 - Francisco Antonio Prieto
2 - José Dourival Galhardo
4 - Antonio Carlos de Oliveira
5 - Oswaldo Morales Filho
6 - Milton Gomes Pacheco
7 - Gustavo Henrique Zanotto
7 - José Roberto Carvalho
9 - Adauto Pedroso
10- Guido Pedrossanti Junior
10- João Carlos Pinto
11- Antonio Carlos Meneghin
13- Antonio Marcos A. de Souza
13- Luiz Gonzaga Dias
15- Amauri César Rossi
16- Bianca de Almeida Sales
16- Nadir Luciane Bonizol
17- Nelson Trevilato
18- Sergio Augusto Amalfi
20- Edison Bochemi
20- Nildo Bortoliero
20- Osvaldo Pizano
21- Edigard Piovezan
21- Osvaldo Aparecido Geniselli
24- Sergio Jose Calsavara
25- Adelmo Silva Emerenciano
25- Jackson Tadeu N. Soares
25- Jose Osnir Perossi
26- Paulo Pinese
27- Regina Coeli Velten
28- Antonio Carlos Razza
28- Silvio José Broglio
Março
1 - Geraldo José Bragion
1 - José Luiz Finocchio Junior
2 - Adauto Silva Emerenciano
2 - Antonio Sérgio D. Silva
3 - Carlos Alberto Pereira
3 - Milton Fernandes
3 - Oswaldo Martinez Collado
4 - Leonildo Rossini Junior
5 - Carlos José Barreiro
5 - Harley do Carmo Lima
5 - Rinaldo Pecchio Júnior
5 - Roberto de Azevedo Marques
6 - Fernando Barbosa da Silva
6 - Rinaldo Victorino dos Santos
7 - Walter Rosa Filho
8 - Hélio Wellichen
10- Christian Canezin
12- Luiz Paulo Ribeiro
12- Octávio T. B. Ustra
16- Vito Frugis Neto
17- Francisco Jose Danelon
19- José Fernando Fracca
20- Paulo César Adani
22- Raimundo de Toledo Leme
23- José Carlos Amadi
23- Paulo Rogério S. Caetano
24- Ricardo Luiz Elias
24- Paulo H. A S. Montenegro
25- Amauri Pazzini
25- Eduardo Corrêa Fazoli
29- Aparecido Cano Serradilha
30- José Ricardo Bueno Mendes
Novidades
Já foi dada a largada. O 19º Congresso Nacional
dos Executivos de Finanças (Conef) está confirmado em Campinas, no segundo semestre de 2008.
O Conef reúne o mundo nacional das finanças,
enfocando temas de interesse da categoria e trazendo convidados para debates e palestras.
O Ibef-Campinas já tem experiência nesse evento.
Em setembro de 2002 foi realizado em Campinas o
13º Conef, o primeiro fora de uma capital brasileira,
que teve como um dos seus temas, a popularização
do mercado de capitais e a crescente importância desse mercado para as empresas expandirem seus negócios. Foi um sucesso, tanto pelo
aspecto organização, como pela participação de
executivos de todo o País. O Conef de 2008 deve
ampliar o sucesso do primeiro!
NOVOS SÓCIOS
• Fábio de Carvalho Guerra - Aon Holdings S. A.
Antonio
Daissuke Tokuriki - Bradesco Corporate Campinas
•
Carlos
Alberto
Pereira - Gutierrez Empreend.e Partic.Ltda.
•
André
Luiz
Felizardo - Eaton Power Solution Ltda.
•
Ibef-Campinas - Entidade de Utilidade Pública Municipal
IBEF EM REVISTA 15
Equilibrista 2007
CARREIRA TEM QUE SE
PAUTAR POR PRINCÍPIOS
Antonio Wellington da Costa Lopes
Para o vencedor do prêmio Equilibrista de 2007, a carreira profissional tem
que ser construída dentro de princípios e valores. Ética, caráter e justiça
foram algumas das principais palavras que ele usou nos seus depoimentos
para explicar o significado pessoal da premiação. O executivo de finanças,
Antonio Wellington da Costa Lopes, diretor administrativo-financeiro do Grupo
EPTV, nessa entrevista fala da sua premiação e das perspectivas do mercado
em 2008. Como executivo de um grupo de comunicação, ele ainda comenta
sobre a implantação da TV digital e a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
Jornal Ibef – O que representou ser escolhido o
Equilibrista 2007?
Antonio Wellington da Costa Lopes – Significou a
confirmação de que os princípios e valores que aprendi e utilizei
em toda a minha vida profissional foram importantes e fundamentais
e agora vejo através desse prêmio, o reconhecimento desses
valores. Entendo que basicamente o caráter, a ética e a justiça,
um tripé bem utilizado, que faz com que se consiga ter uma carreira
profissional bem sucedida e reconhecida.
Ibef – Quais as habilidades que um executivo de finanças
precisa desenvolver para ter uma carreira de sucesso?
Wellington – Precisa escolher corretamente essa
competência. Hoje a maior dificuldade é a escolha da carreira
profissional. Conheço muitas pessoas que começam por um
caminho e depois vão modificando. É claro que toda mudança é
salutar, pois creio que a pior coisa que pode acontecer é quando
se insiste em uma situação onde não se tem afinidade, nem
habilidade. Então, é preciso que esse profissional verifique qual
é a habilidade dele e quais princípios e valores se vai seguir,
para ter uma boa carreira.
Ibef – As empresas precisam estar focadas no local e no
global, principalmente na comunicação. Qual é o papel do
executivo?
Wellington – Essa situação não é exclusiva da atividade
de comunicação. Os meios de comunicação acabam fazendo
com que a informação se acelere mais. A rapidez com que as
coisas acontecem atingem todos os segmentos. O que imagino
que seja necessário é que as pessoas que atuam nessas
empresas precisam ser tão rápidas, eficientes e atuais, tanto
quanto a globalização exige. Muitos utilizam a agilidade da
informação de maneira incorreta. É preciso saber fazer uso de
todas as facilidades. Com esse prêmio, acabei fazendo um
balanço da minha carreira e lembrei que em todo esse período
aconteceram seis planos econômicos, duas macrodesvalorizações da moeda brasileira e dois choques de petróleo.
Em 1985, quando houve a implantação do Plano Austral na
Argentina, se tivéssemos o mesmo contexto de globalização
de hoje, as grandes redes de comunicação teriam anunciado
isso imediatamente e talvez até o Plano Cruzado tivesse “virado
água”, pois ele era exatamente uma cópia do Austral.
Ibef – Fala-se que o mercado dos Estados Unidos poderá
em 2008 ensaiar uma frenagem. Qual a sua percepção disso?
Wellington – O mercado americano provavelmente terá uma
recessão no primeiro semestre de 2008. Será um período de
recessão branda. A grande dificuldade hoje para avaliar esse
cenário é saber exatamente o que é o mercado imobiliário americano em termos financeiros. Não temos essa grandeza de
valores e acho até que os Estados Unidos também não têm.
Apesar de todo o esforço de todos os Bancos Centrais, vejo
que o mercado mesmo assim deverá ter um período de recessão,
mas creio que será um período de no máximo os dois primeiros
trimestres de 2008. Hoje, o Brasil, em termos de componente
externo, está muito focado para exportação de commodities e
os grandes importadores do Brasil são a China e a Índia, que
são países de economia emergente. Se esses países tivessem
algum problema, seríamos atingidos diretamente, mas não vejo
reflexos muito grandes, tratando-se dos Estados Unidos.
Ibef – Mesmo com essa tendência do primeiro semestre, é
16 IBEF EM REVISTA
possível arriscar um índice de crescimento para o Brasil em 2008?
Wellington – Como brasileiro, seria um momento histórico
se o País pudesse crescer em níveis semelhantes ao de
mercados emergentes, até como resposta aos períodos difíceis
pelos quais o Brasil passou. Ao ensaiarmos um crescimento
acima do padrão histórico, vamos entrar em alguns problemas
que já vivemos no passado, pois a nossa matriz energética é
um problema muito sério. Temos problemas sérios de infraestrutura, transporte e distribuição. É como ter uma Ferrari,
sem pneus para correr. Creio que a partir de 2008 poderemos
ter problemas sérios de energia, apesar de torcer para estar
errado, porque isso poderá inibir o crescimento do Brasil.
Ibef –Finalmente chega a TV Digital. O que muda para o
mercado em geral?
Wellington – Nesse momento todo mundo está enxergando
algo de bom, analisando a tecnologia. O outro ponto é o mercado
consumidor. O que significa hoje ter uma TV digital? É ter uma TV
com melhor qualidade de imagem, mas a interatividade, assim
como a mobilidade estão na dependência de um software, que
será instalado nos equipamentos e conseguirá unir esses dois
elementos. O atraso se deu em razão da demora na definição de
qual padrão de TV digital que o Brasil iria adotar e a segunda
questão é o custo. Fala-se que a TV digital vai ser um componente
para aumentar a audiência da televisão, mas para que se possa
assistir televisão em qualquer lugar, o aparelhinho que faz isso vai
custar em torno de R$ 1mil. Então o Brasil certamente optou por
ter uma TV digital pela razão de mercado. É uma razão tecnológica.
A TV aberta precisava ocupar esse espaço, senão outros ocupariam.
Ibef – Como o Grupo EPTV está preparado para receber
a TV digital?
Wellington – A TV digital começou a transmissão na cidade
de São Paulo e uma parte da Grande São Paulo. As demais
cidades, por enquanto não terão esse sinal. O ministério criou
um processo para definir os canais digitais, primeiro pelas
capitais, depois por cidades de acordo com o número de
habitantes. Essa classificação por canal digital, começou o ano
passado e a Globo já tinha o canal digital definido. Este ano
havia a expectativa de Campinas já ter essa canalização definida.
Oficialmente ainda não temos a portaria definindo os canais
digitais para a cidade. O que estamos fazendo na EPTV já há
quatro, cinco anos, é preparar o nosso ambiente interno para
poder exibir em digital. Todo o nosso Jornalismo já tem câmeras
e ilhas no padrão digital. Já demos um passo importante nessa
direção - Campinas e Ribeirão Preto. O primeiro Globo Repórter
em padrão digital que a Globo exibiu foi produzido pela EPTV.
Ibef – E a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a TV brasileira está preparada?
Wellington - O futebol é uma crença para o brasileiro e fico
imaginando uma Copa do Mundo aqui, no nosso ambiente. A
EPTV, como afiliada da Rede Globo, faz parte de um conjunto de
emissoras, com um parque muito forte de profissionais e de infraestrutura. Temos condições de fazer um mega-evento. Mesmo
em anos anteriores em que a Copa do Mundo não foi aqui, nós
também fomos envolvidos, contribuindo para o fortalecimento da
cobertura, com reportagens mostrando assuntos da região ligados ao acontecimento esportivo. O fundamental agora, que temos sete anos pela frente, é que a iniciativa privada participe
disso tudo, com o Governo apoiando.

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