ATA 129 27-01-12 Dom Pedrito
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ATA 129 27-01-12 Dom Pedrito
Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do SANTA MARIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 Rio Santa Maria - Criado pelo Decreto 35.103/94 - ATA 129 Aos (27) vinte e sete dias do mês de janeiro de dois mil e doze, ás quatorze (14) horas, no salão atos do Sindicato Rural de Dom Pedrito, reuniu-se o Comitê do Rio Santa Maria, cuja convocação, a seguir transcrita, foi enviada a todas as entidades e membros representantes. CONVOCAÇÃO 001/2012, Convocamos os representantes das Entidades que compõem o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria para reunião ordinária agendada para: Data: 27 de Janeiro de 2012. Local: Sindicato Rural de Dom Pedrito. Rua: Av. Rio Branco, 896. Cidade: Dom Pedrito – RS Horário: 14 horas Pauta: 1- Apreciação das ATAS 127 e 128; 2Discussão sobre as portarias 1054 e 1055 de 2011, que concedem outorga para a reservação e captação de água superficial na Bacia do rio Santa Maria; 3- Discussão da proposta sobre o cronograma para o monitoramento e gestão operacional na Bacia do rio Santa Maria; 4- Discussão sobre a Gestão dos Sistemas Infraestruturas das barragens Taquarembó e Jaguari 5- Assuntos Gerais. Abertos os trabalhos pelo presidente agradecendo a presença de todos, Gerson Rodrigues Ferreira, convidou para compor a mesa prefeito municipal Sr. Francisco Alves Dias, o diretor coordenador adjunto da Secretaria de obras Sr. Gilmar Carabajal, também vice-presidente Pedro Elias, citou a presença de do Sr. Eldo Frantz Costa presidente da AUSM, o presidente Gerson Passou a palavra ao Prefeito Municipal de Dom Pedrito Sr. Francisco Alves Dias, saudando os presentes, mencionou que quando se fala no assunto em administrar águas algo tão significativo para a humanidade para a nossa região e afeta diretamente nos orçamentos públicos da região, citando que foi recentemente decretado no município de Dom Pedrito situação de emergência devido à estiagem, desejou uma boa reunião a todos. O presidente Gerson passou para a apreciação das atas n° 127 da reunião ordinária realizada em Dom Pedrito, devido a varias alterações que foram realizadas a mesma foi colocada em votação sendo aprovada por unanimidade a ata 128 reunião realizada em Santana do Livramento, com algumas alterações realizadas por Eldo Costa, foi colocada em apreciação sendo aprovada por unanimidade. Presidente Gerson passou a palavra para o secretario executivo para a leitura das justificativas de ausência, sendo lidas as justificativas do Sr. Tarso Teixeira, presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e do Sr. Paulo Andreazza, presidente da Associação Rosariense de Engenheiros Agronomos e representante do 15° Distrito Escoteiro, sendo aprovadas por humanidade as justificativas, foi mostrado o controle de presenças onde foi verificado a alto índice de ausência e justificativas devido a este item o Sr. Eldo Costa explanou que as justificativas estão vazias, pois os membros do comitê estão justificando a sua presença na reunião, somente para não perder a vaga o presidente solicitou que seja realizada uma rigidez maior nas justificativas, lembrando que três ausências sem justificativa à entidade perde a vaga. Ficou determinado que para as próximas justificativas de ausência fosse avisada a suplência e também as razões devem ser mais plausíveis. O presidente fez uma inversão de pauta da 02 que trata das portarias de uso de agua para a pauta n° 04 que trata dos assuntos da Gestão das barragem do Taquarembó e da barragem do Jaguari , pois o Sr. Gilmar tem que se deslocar a Porto Alegre ainda hoje e o ônibus parte às 16h. Sr. Gilmar Carbajal começou sua explanação como esta organizado o departamento esta secretaria já existia no governo passado e agora no governo Tarso esta secretaria foi vinculada a secretaria de obras, começando a falar nas barragens foram contempladas no PAC 1 as barragens e no PAC 2 foram Rua Barão do Upacarai, 941 – CEP 96450-000 Dom Pedrito – RS – Fone/Fax.: (53) 2343-4133 e-mail: [email protected] – homepage: www.comiteriosantamaria.com.br 1 Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do SANTA MARIA 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 Rio Santa Maria - Criado pelo Decreto 35.103/94 - contemplada a conclusão das obras da Taquarembó e Jaguari e também está no PAC 2 os canais das barragens e a construção da barragem do Passo da Ferraria obras que estão na Bacia do rio Santa Maria, foi realizado um convenio com o Ministério da Integração no valor de 71 milhões para a barragem do Taquarembó e 71,6 milhões para a barragem do Jaguari para a conclusão das obras. O que aconteceu com as barragens, atualmente a barragem do Taquarembó esta paralisada, por diferença entre o projeto básico e o projeto executivo, ficou definido com a empresa a rescisão do contrato fazendo uma indenização dos serviços executados. Na barragem do Jaguari tinha sido computado toda a jazida na área de alague, não foi encontrado material suficiente para a conclusão da obra o que será feito uma solicitação de suplementação para o Ministério da Integração para a conclusão. Dentro do PAC 02 foi solicitado recurso para o projeto executivo dos canais da barragem do Taquarembó e do Jaguari, foi encaminhado para o secretario por meio do Comitê e da AUSM o reestudo dos canais sendo que já foi aprovado 3,8 milhões para o projeto executivo dos canais da barragem do Taquarembó e 3,6 milhões para a barragem do Jaguari, será feita em quatro meses uma analise dos traçados desses canais mais seis meses para realizar o detalhamento do projeto executivo, a partir deste será realizado um processo de orçamentação e envio ao Ministério da Integração para conseguir o recurso para a obra, a secretaria terá até o mês de outubro para encaminhar esta documentação ao Ministério para ocorrer o processo licitatório de execução da obras dos canais, com relação à barragem do Passo da Ferraria esta sendo encaminhado uma solicitação de 13,8 milhões para realizar os projetos executivos, com cadastramento de propriedade e produtores beneficiados, serviços topográficos e geotécnicos. Foi apresentada uma sequência de slides com a evolução das obras de Taquarembó e Jaguari. O Sr. Dionil perguntou se na barragem do Taquarembó sobre a possibilidade da geração de energia elétrica, o SR. Gilmar respondeu que no projeto inicial não esta prevista a geração de energia, mas esta pensando a na inserção da geração de energia devido à solicitação de algumas entidades, sendo que um ponto que agrava a geração de energia é que a obra esta a 30 km da sede do município não possuindo rede de transmissão da obra até a subestação, explicou que é possível a inserção da geração de energia junto aos canais de distribuição. O Sr. Dionil falou em nome da comunidade, que fosse considerado a possibilidade da geração de energia que a secretaria entra-se em contato com a CEEE para verificar a viabilidade do projeto. O Sr. Eldo solicitou explicações sobre o volume a ser utilizado como base de calculo para a gestão, pois têm dois valores disponíveis um 155 milhões e outro 116 milhões de metros cúbicos, o que determina a ocorrência de uma preocupação com o cadastro de usuários, já que este está em construção pela AUSM e é determinante inclusive da viabilidade da execução dos canais que estão propostos e serão estudados na sequência e que também terão sua seção definida pela vazão que conduzirão e que a diferença de quarenta milhões de metros cúbicos é grandemente significativa para o seu projeto e estudo de viabilidade. O Sr. Gilmar explicou que o volume será definido a partir da readequação do projeto. Foi solicitado ao senhor Gilmar que assim que tiver o dado repasse ao Comitê para este encaminhar à AUSM para ser usado no processo de mobilização e busca da demanda definitiva dos futuros usuários da barragem Taquarembó, já que todos estão, até o momento, contando com uma capacidade de acumulação de cento e cinqüenta e cinco milhões de metros cúbicos de água e não seria bom mobilizar e cadastrar mais usuários desta barragem sem ter este dado oficial, para não causar nenhum tipo de frustração na comunidade, também porque mesmo faltando atualizar o cadastro 2 Rua Barão do Upacarai, 941 – CEP 96450-000 Dom Pedrito – RS – Fone/Fax.: (53) 2343-4133 e-mail: [email protected] – homepage: www.comiteriosantamaria.com.br Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do SANTA MARIA 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 Rio Santa Maria - Criado pelo Decreto 35.103/94 - feito há dois anos, agora considerando a existência do canal na margem esquerda do rio Santa Maria, onde se concentra o maior volume de uso de água desta barragem já está cadastrado um volume superior a cento e vinte milhões de metros cúbicos como demanda voluntária dos usuários, o que já é um volume superior à capacidade da barragem apresentada. O Sr. Gilmar comentou que no departamento esta sendo criado o plano diretor estadual de usos múltiplos das águas, a secretaria nacional de irrigação do Ministério da Integração Nacional, esta desenvolvendo um plano nacional de irrigação e contemplou o estado do Rio Grande do Sul com a possibilidade de ser um dos pioneiros a participar com um plano, hoje existe um plano diretor de irrigação no estado de Minas Gerais, que foi apresentado em setembro de 2011. Em dezembro de 2011 foi realizado pela secretaria o fórum nacional de irrigação em Porto Alegre com participação do Ministério da Irrigação e da Associação de usuário do Arroio Duro, nessa reunião foram discutido alguns temas de agricultura irrigada e posteriormente foi realizado um contato com o secretario nacional de irrigação que contemplou com o recurso para o plano estadual, esta sendo realizado licitação para elaborar o termo de referencia para a elaboração do plano, posteriormente será criado um grupo de trabalho que composto pelos dois ministérios da Agricultura e da Integração Nacional, sete secretarias estaduais sendo a secretaria de obras a gestora deste processo, três comitês de bacia, duas universidade federais e usuários das águas, esse grupo definira as prioridades do plano. O Presidente agradeceu os esclarecimentos ao Sr. Gilmar, passando ao próximo item da pauta que trata da gestão das obras de infraestruturas da barragem do Taquarembó e do Jaguari, onde foi solicitado ao propositor da pauta Sr. Eldo Costa para fazer a explanação sobre o assunto da gestão das obras do Taquarembó e Jaguari, assunto que já passou pelo comitê, mas não foi analisado a fundo, no mês de outubro do ano passado, que trata da administração das obras porque tem que ser tratado com o Estado também, pois esta definido pela ANA – Agência Nacional de Águas, através de duas resoluções emitidas no ano de 2007 que a administração será feita pela secretaria de obras conjuntamente com a AUSM – Associação de Usuários da água da Bacia do rio Santa Maria, que o Comitê como interlocutor com o Estado, busque junto à Secretaria de Obras para que diga de que forma possa ser encaminhado daqui para frente o assunto da gestão, administração dessas obras. A AUSM já esta fazendo o seu papel determinado pela ANA ainda não estando definido pelo Governo do Estado que é o legitimo proprietário dessas obras a partir da conclusão das mesmas, levando em consideração que a AUSM juntamente com o Comitê já fez a proposição de reestudo dos canais, que determina maior segurança e otimização da gestão dos recursos hídricos quando comparando com o anteriormente proposto com condução da maior parte da água das barragens pelo leito do rio. Cabe ressaltar a presença do representante do INCRA Sr. Alfredo kaiser, que veio para acompanhar as tratativas do reestudo dos canais, por que no novo traçado proposto pela AUSM e avalizado pelo Comitê, o canal principal da barragem Jaguari passa pelo interior de assentamento em São Gabriel. O representante do INCRA afirmou que pessoalmente acompanha, em representação do Instituto, esta com entusiasmo com a proposição da AUSM, aprovada pelo Comitê, para condução das águas das barragens até os usuários, assim como o sistema de gestão proposto, por uma Associação de Usuários; que é do maior interesse para o assentamento de São Gabriel, usar esta água na viabilização de atividades irrigadas que, naquela área será um grande fator de viabilização do próprio assentamento; informou que tecnicamente estão estudando as possibilidades de uso de Rua Barão do Upacarai, 941 – CEP 96450-000 Dom Pedrito – RS – Fone/Fax.: (53) 2343-4133 e-mail: [email protected] – homepage: www.comiteriosantamaria.com.br 3 Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do SANTA MARIA 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 Rio Santa Maria - Criado pelo Decreto 35.103/94 - água, que são muitas e de grande interesse para o INCRA e os assentados. A AUSM se habilita, se apresenta como candidato número 01 para realizar a administração das obras de infra-estrutura, em função de que, segundo o Ministério da Integração, o sistema de gestão com usuários como é o modelo da AUD, Associação de Usuários do arroio Duro, que é considerado um modelo nacional por ser um sistema que funciona com excelência, sem necessidade de intervenções do Estado, a não ser para cumprir com sua função de controle e fiscalização, pela eficiência da Associação de Usuários como administradora do sistema e a grande vantagem de que traz em sua própria estrutura organizacional e de representação, o controle social, sempre necessário na administração de obras públicas concedidas. A AUSM tem um propósito mais amplo, baseado na diversificação da matriz produtiva, com usuários cadastrados para outras atividades econômicas que não são a irrigação de arroz e até mesmo a própria irrigação, mas muito mais amplo, com o uso múltiplo das águas das barragens, como abastecimento público, atividades de lazer e turismo, piscicultura, abastecimento de açudes existentes no percurso dos canais, em períodos fora dos de irrigação, além da diversificação dos sistemas de irrigação em culturas alternativas ou rotacionadas com o arroz, tal como fruticultura, pastagens cultivadas, soja, milho, sorgo e hortifrutigranjeiros, como, desde já, pode ser confirmado pelos cadastros existentes. Em nome dessa ideia que AUSM se apresenta ao Comitê para que este delibere e se manifeste junto às Secretarias de Obras, Meio Ambiente e Governo do Estado, de forma geral, para que prossiga esse trabalho, mas principalmente porque, de forma responsável, paramos de falar em novas obras como o Passo da Ferraria antes de ter certeza do funcionamento das barragens e sistemas de distribuição que estão sendo construídos, de forma controlável, otimizada, de acordo com as determinações do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, representado no âmbito local pelo Comitê, responsável pelos encaminhamentos necessários dentro do Sistema e da Secretaria de Obras. Era esta a proposição, encerra o Sr. Eldo. O Presidente Gerson comentou que na reunião realizada em Rosário do Sul onde foi feito um encaminhamento em que o comitê deveria se posicionar em relação à operacionalização das duas obras de infraestrutura, levando em consideração que a AUSM possui duas Resoluções da ANA que determina a administração das obras, o Comitê como ente que almeja que estas obras estejam no sistema de gestão da bacia hidrográfica do rio Santa Maria e hoje tendo uma associação que com a estrutura que hoje possui pode vir a ser uma agencia de bacia e ser a operadora de todo o sistema, o Comitê precisa posicionar-se e deliberar propondo ao Estado e a União, a Associação de usuários como o ente que pode realizar esta gestão. O comitê terá que se manifestar quanto a homologação da AUSM tanto como o ente de organização dos usuários de água da Bacia, quanto como o agente operativo do sistema, assim como também sobre a forma de darmos encaminhamento levando em consideração a presença da Secretaria de Obras, na reunião do Comitê, e também outras associações no Brasil, que tem seu funcionamento considerado como modelo, como é o caso da AUD e outros exemplos de administrações por órgão públicos que atualmente estão sendo privatizadas. Além de tudo isso temos a AUSM como ente organizado com praticamente 180 associados e exercendo sua função a pleno em todo o território da Bacia, participando ativamente em todas as ações e articulações do Comitê e dos Sistemas de Recursos Hídricos, Estadual e Nacional e mantendo o Convênio de Manutenção do Comitê com o FRH e a SEMA. O presidente colocou o assunto em discussão para a plenária; não houve considerações, nenhuma manifestação; foi colocado em votação e aprovado por unanimidade. O 4 Rua Barão do Upacarai, 941 – CEP 96450-000 Dom Pedrito – RS – Fone/Fax.: (53) 2343-4133 e-mail: [email protected] – homepage: www.comiteriosantamaria.com.br Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do SANTA MARIA 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 Rio Santa Maria - Criado pelo Decreto 35.103/94 - presidente solicitou aplausos para a AUSM e informou a todos de que serão feitas as comunicações oficiais necessárias sobre esta deliberação. O Sr. Eldo solicitou a palavra antes da saída do Sr. Gilmar solicitando informações sobre os projetos existentes, de prováveis barramentos para a bacia. Gilmar afirmou que os projetos de prováveis barramentos existentes serão reestudados por solicitação do diretor Paulo Paim, mas está sendo dada a prioridade para os projetos executivos dos barramentos que estão aprovados no PAC 02. O Sr. Eldo Costa falou de um programa Estadual de expansão da irrigação por aspersão da Secretaria de Agricultura, projeto elaborado pela Universidade Federal de Santa Maria que tem algumas coisas que não se entende, pois se criou um estigma com a Bacia do Santa Maria em função de que o programa tem vários incentivos como diminuir o tempo de licenciamento, unindo as licenças prévia e de instalação em uma única com prazo bem curto para resposta do órgão ambiental do Estado, isenção de ICMS para óleo diesel que seja usado nos empreendimentos de irrigação, isenções tributárias para tratores, de vinte e sete por cento e taxas de juro diferenciadas, mas tem uma ressalva de que todos os incentivos não valem somente para bacias hidrográficas especiais, que são Sinos, Gravatai e Santa Maria, dando a entender que o fator de excepcionalidade que determina a condição de especial para a Bacia do rio Santa Maria, que é quantitativo, em termos de água, fica decretado como perene e insolúvel por programas como este que não permite ou não incentiva a acumulação de água e a possibilidade de irrigação, por conseqüência, sabendo-se que esta condição só pode ser corrigida com acumulação de água tanto em grandes obras como as que os próprios governos estão construindo na Bacia e pequenas, como propõe e incentiva o programa, o que é uma brutal incoerência. O Sr. Gerson agradeceu a presença do Sr. Gilmar Carabajal. Sr. Alisson Sampaio solicitou ao Presidente Gerson para que o comitê como forma encaminhamento se manifeste para a secretaria de agricultura para retirar esta restrição para a bacia do Santa Maria e o Sr. Eldo referendou esta posição o Presidente Gerson informou que como encaminhamento se feito um oficio pelo comitê e encaminhado para a Secretaria de Agricultura, e também convidar a secretaria para vir uma reunião ordinária. Passamos ao item da Pauta que trata da portarias 1054 e 1055 emitidas em dezembro de 2011 pelo DRH, que concederam à outorga a captação direta e as barragens na bacia do rio Santa Maria, foi feito inicialmente um cadastro online, o sistema ICA, que terminou no dia 12 de dezembro, a emissão em 26 de dezembro com validade a partir do dia 1° de dezembro por que a portaria anterior tinha validade até 30 de novembro, a questão no paragrafo único do art. 1° da portaria 1.054 que “no prazo de 90 (noventa) dias deverão ser acrescidas a tabela I, anexa. Informações consolidadas, entre o DRH, Comitê e Usuários, sobre o nome do proprietário da barragem, o nome do curso de agua onde ocorre a intervenção, consumo médio de agua utilizado na irrigação, área irrigada, o volume do reservatório e altura da barragem e coordenadas planas” na realidade todas estas informações encontra se no cadastro do ICA o que hoje pela manhã foi tratado na CPA o a que esta ocorrendo é um problema de comunicação interna entre o DIPLA e o DIOUT, o Presidente falou para a diretora Rejane que estes dados encontram-se no cadastro do ICA. Esses noventa dias é um problema pois se o DRH se manifestar que não tem essas informações, ocorre que as licenças de operação emitidas pela FEPAM utilizando essas portarias, com isso as coisas vão se relacionando e a outra portaria 1.055 no art. 2° “no prazo de 90 (noventa) dias deverão ser acrescidas a tabela anexa, informações consolidadas, entre o DRH, Comitê e Usuários, sobre o consumo médio de agua utilizado na Rua Barão do Upacarai, 941 – CEP 96450-000 Dom Pedrito – RS – Fone/Fax.: (53) 2343-4133 e-mail: [email protected] – homepage: www.comiteriosantamaria.com.br 5 Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do SANTA MARIA 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 Rio Santa Maria - Criado pelo Decreto 35.103/94 - irrigação, área irrigada e área da propriedade” estas informações encontram se no cadastro do ICA e esta portaria tem prazo determinado até 31 de julho de 2013 e tem mais em seu art. 3° “O comitê e os usuários constantes da listagem anexa deverão enviar ao DRH projeto referente ao tipo de equipamento, microlocalização e instalação das estações de monitoramento quantitativo, em cada uma das seções hidrológicas de referência até junho de 2012, sob pena de revogação desta Portaria”. Em relação a esta exigência da Portaria, na realidade o DRH esta solicitando ao comitê que faça um projeto dos tipos de equipamentos a serem instalados em cada uma das 21 sub bacias existentes, a microlocalização desses equipamentos e a forma de instalação dessas estações, onde ficam responsáveis os usuários, sendo tudo pago pelos usuários e monitorado pelos usuários; o presidente afirmou que a questão é que está se invertendo um papel fundamental dentro do processo, onde o comitê não é o que realiza os projetos, o comitê precisa de um órgão executivo ou de um órgão de pesquisa que será contratado para fazer esse estudo ou da própria Agencia que esta prevista dentro regulamentações ou dos Sistemas de gestão dos recursos hídricos, para que se faça esses tipos de encaminhamentos para o comitê e o comitê somente tem a função de decidir. A inversão que está sendo abordada é que o comitê não tem condições de propor para o DRH este tipo de encaminhamento que foi proposto pelo DRH. “Como o Comitê vai saber o tipo de equipamento a ser utilizado para medição dessas vazões? Como o comitê sabe as microlocalizações? O comitê na verdade esta sendo atropelado pelo sistema invertendo a função do comitê e também distorcendo o que é previsto na lei 10.350. O comitê precisa tomar algumas medidas a nível de plenária para com o solicitado pelo Departamento até por que esse cronograma existe deste 2007, somente vai se prorrogando e não chegou a um delineamento”. Encerrou os esclarecimentos e passou a palavra à plenária. Sr. Eldo afirmou que antes de entrar no assunto proposto gostaria de chamar atenção para o fato de que na carta enviada ao Comitê e todos os seus membros, está referido pelas signatárias, Nanci Giugno e Rejane, nominalmente, o que não é adequado nem se coaduna com o espírito e a lógica do Sistema de Recursos Hídricos, no qual as pessoas representam entidades e categorias e assim devem ser tratados todos os assuntos que tramitam no seu âmbito, onde a personificação dos debates não é propositivo nem positivo e por isto pede para ser considerado doravante sempre como representante de categoria e nunca como pessoa física. Ressaltou que, então, na condição de representante da produção rural afirma que o que foi encaminhado ao comitê, discutido e deliberado na reunião passada não é o que consta nessas portarias, pois naquela reunião foi dito que isso era inoperacionalizável na bacia do rio Santa Maria, como muito bem falou o Prof. Rafael “tinha que ser separados o monitoramento que é responsabilidade do Estado e a gestão que é responsabilidade dos usuários” e ai então a produção rural apresenta uma proposição para o comitê, uma alternativa, reconhecendo a nossa culpa pois desde 2007 o DRH enviou para o Comitê uma sugestão de cronograma e o comitê não correspondeu com a sua função e se passaram seis anos. A AUSM apresentou uma proposta alternativa em dois mil e dez, extrapolando para o âmbito de toda a Bacia a mesma forma como funciona o processo de garantia do abastecimento publico nas cidades de Dom Pedrito e Rosário do Sul, o que nunca foi sequer discutido pelo Comitê que continuou com o processo protelatório desta discussão, motivado por outros interesses em acompanhar, como se fosse um órgão executivo, unicamente a construção das barragens, deixando a gestão da água de lado. Informou ainda que lendo o estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Maria lembrando que ele 6 Rua Barão do Upacarai, 941 – CEP 96450-000 Dom Pedrito – RS – Fone/Fax.: (53) 2343-4133 e-mail: [email protected] – homepage: www.comiteriosantamaria.com.br Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do SANTA MARIA 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 Rio Santa Maria - Criado pelo Decreto 35.103/94 - foi aprovado pelo comitê, com as 21 seções de referência, em cuja descrição consta, em varias delas, que para chegar até o ponto “desloca-se pela estrada tal chegando em uma cerca não tem acesso ao ponto, ficamos a 2.000 metros do ponto”; “outra seção hidrológica tal tem duas fazendas para serem atravessadas que não conseguimos acesso”, mas este estudo foi aprovado pelo comitê e não há o que contestar. Continuando, afirmou que na ata da reunião anterior, que foi lida no inicio, não consta que tenha sido decidido nada, não foi aprovado cronograma algum, mas sim que seria contextualizado um novo modelo para operacionalização do sistema de outorgas na Bacia, o que se infere que será feito na sequência das ações e reuniões do Comitê, com e por deliberações deste e não como esta na carta enviada a todos, pelos representantes do DRH, que o comitê não se manifesta, pois se entende que o comitê se manifesta através de ata que é o documento oficial de cada conselho ou comitê onde ficam registradas suas discussões, arrazoados e deliberações. A proposta para o comitê é que não pode ser operacionalizado da forma que o DRH esta propondo, pois muitas dessas seções hidrológicas estão localizadas onde não tem nem sinal de telefonia celular, o que determinaria que os usuários deveriam estar em cada estação realizando as leituras diariamente, sem levar em consideração que os equipamentos devem ter atualizadas periodicamente as suas curvas chaves, sendo também outro ponto relevante o fato que todos os pontos encontram-se perto de estradas fácil acesso para depredações, o que é um fato muito presente na região, assim como acontece com equipamentos e bombas de irrigação que têm sido roubados dos proprietários. O presidente Gerson comentou que esse processo iniciou-se quando o Sr. Ivo Mello era diretor do DRH, quando ele chamou para um curso na Procergs, com os técnicos, para esses serem os facilitadores por sub-bacias, onde e quando foi proposto que os facilitadores chamariam os usuários de uma determinada sub-bacia, para fazer o projeto de autogestão, o que são situações que na pratica nunca se fez, até por negativa dos técnicos em atuarem como facilitadores, porque na prática eles teriam que ser os fiscais dos usuários, o que poderia gerar conflitos generalizados na Bacia, que seriam incontornáveis, além dos técnicos estarem se incompatibilizando com seus próprios clientes e atuando como fiscais do Estado, ao final e ao cabo. Afirmou que essa questão que esta na portaria condicionando que o comitê fizesse um projeto determinando os tipos de equipamentos e a localização de cada equipamento e todas as formas de monitorar isso, na verdade não é competência do comitê, de forma que o procedimento é ser trazido para o comitê um estudo bem explicado, pelos usuários, através das entidades com assento no Comitê e baseado neste, o comitê vai decidir o que é conveniente, dando o prazo necessário para a construção da proposta que seja factível por todos, através do Comitê, em toda a sua composição, que é como determina a legislação para todos os processos construídos no âmbito do Sistema. O Sr. Dionil comentou que o comitê cometeu um erro, pois esse decreto é de 1996 e não foi realizada nenhuma reação, “somos então coniventes, agora temos que apresentar diante do erro cometido, uma contra proposta viável para o Estado, não adianta mais discutir quem é o culpado, temos agora que já construir uma proposta para o DRH dizendo que esta é viável”. O Presidente Gerson falou que no cronograma exposto pelo DRH que até o item 06 esta tudo de acordo é a questão dos cadastros do ICA. A partir do item 07 que é prazo para instrução dos processos de barragens, que determina à data de 31 de julho de 2012 a proposta da CPA que se reuniu pela manhã é de que será realizada reunião com os técnicos da bacia em cada município, com o proposito do levantamento dos dados por que ainda não se sabe dos dados que foram no Rua Barão do Upacarai, 941 – CEP 96450-000 Dom Pedrito – RS – Fone/Fax.: (53) 2343-4133 e-mail: [email protected] – homepage: www.comiteriosantamaria.com.br 7 Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do SANTA MARIA 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 Rio Santa Maria - Criado pelo Decreto 35.103/94 - cadastro quanto desses dados efetivamente tem trabalhos de campo e depois serão realizadas reuniões com os representantes dos usuários para verificar se os usuários estão cientes desta situação e que tem um cronograma a ser cumprido e verificar se será que julho de 2012 e suficiente. Para formar uma proposta para ser apresentada para o DRH. O presidente colocou em discussão o encaminhamento tirado deste item da pauta que foi a proposta de reuniões com os técnicos e usuários para verificar a data final para constar nas portarias de outorga, referentes à regularização de barragens e também sobre a deliberação já tomada pelo Comitê na reunião anterior, de que o monitoramento e a instalação da rede de estações, seja feito pelo Estado e não pelos usuários e ainda que o Comitê dê prazo para os usuários apresentarem proposta referente à gestão da outorga na Bacia e sua operacionalização, considerando inicialmente a subdivisão em vinte e uma seções hidrológicas de referência, conforme o estudo da Universidade Federal de Santa Maria, mas com aprofundamento da discussão sobre estes pontos em função da inserção das duas barragens em construção na Bacia. Manifestou-se o senhor Dionil Pereira afirmando que concordava com o encaminhamento e que o Comitê deve dar aos usuários o tempo necessário para construírem e encaminhar para discussão ao Comitê, uma proposta prática e dentro da realidade local, para operacionalização da gestão por outorga na Bacia, fazendo as sugestões necessárias inclusive sobre a subdivisão da Bacia, de forma que fique mais adequada para operacionalizar; sugeriu ainda que seja feita uma mobilização política para ajustar o decreto usado pelo DRH para fazer as exigências aos usuários, à realidade da gestão de recursos hídricos, propondo-se a encaminhar o assunto junto ao Governo, que está sempre aberto a sugestões da comunidade, diferentemente do governo anterior. Não houve mais encaminhamentos e o presidente solicitou votação, de acordo como foi encaminhado inicialmente e com os acréscimos propostos pelo Sr Dionil Pereira. Foi aprovado por unanimidade. Assuntos Gerais: foi apresentada uma serie de slides com fotos da expedição realizada no rio Santa Maria, no lagoão da CORSAN, para verificar a situação da quantia e qualidade de agua disponível, foi verificado agua de ótima qualidade com dois pontos de estrangulamento. Outro assunto geral proposto pelo Sr. Eldo é sobre o enquadramento da Bacia do rio Santa Maria, em comparação com o da Bacia do rio Ibicuí, que teve o seu enquadramento predominantemente como classe 1, inclusive na confluência com o rio Santa Maria, havendo justificativas para isto, que seria interessante o Comitê tomar conhecimento de forma esclarecedora, havendo discussões nas últimas reuniões do nosso Comitê, referentemente aos critérios utilizados para definição das classes nas duas bacias hidrográficas. A proposta seria chamar o FEPAM para esclarecer sobre os critérios utilizados para os enquadramentos, em função de que aparentemente há um conflito na confluência das duas bacias, pois o Santa Maria está enquadrado como classe 2 neste ponto em que o rio Ibicuí está enquadrado em classe 1. A proposta é de que estes esclarecimentos sejam buscados para serem feitos em uma próxima reunião, desde que a Fepam concorde e defina como deve ser feito o esclarecimento solicitado. Outro assunto é o cronograma de reunião de forma rotativa ficam determinados os municípios de Cacequi, São Gabriel, Lavras do Sul, Rosário do Sul, Santana do Livramento e Dom Pedrito. A próxima reunião obedecendo ao calendário de 2012 será na cidade de Cacequi a data para a realização da mesma será dia 02 de março. O presidente agradeceu a presença de todos, nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, e por mim Cleyson Pozzebon secretario executivo lavrada esta ata. 8 Rua Barão do Upacarai, 941 – CEP 96450-000 Dom Pedrito – RS – Fone/Fax.: (53) 2343-4133 e-mail: [email protected] – homepage: www.comiteriosantamaria.com.br