Tratamento da dislipidemia
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Tratamento da dislipidemia
NEDO 2010 9º curso pós-graduado Obesidade/Síndroma Metabólica: Tratamento da Dislipidémia João Conceição Endocrinologista; H. Egas Moniz Departamento Médico MSD Portugal Conflito de Interesses O palestrante é colaborador da Merck, Sharp & Dohme (MSD) Portugal Tratamento da Dislipidémia •A Dislipidémia da Sindroma Metabólica e estados de insulinorresistência •Alvos terapêuticos •Abordagem Nutricional e Farmacológica •Risco Residual: HDL e TG •Resumo Dislipidémia da Síndroma Metabólica e Estados de Insulinoresitência Alterações lipídicas Típicas • Aumento dos triglicéridos (TG) • Diminuição do Colesterol HDL (C-HDL) • LDL pequenas e densas (fenótipo b) • HDL disfuncionantes pró-aterogénicas •O nível de C-LDL é, geralmente, semelhante ao da população geral •“semelhante população geral”≠ “níveis adequados” Nos estados de insulinoresistência um valor de LDL dentro dos valores de referência pode ser deceptivamente perigoso Sem IR Com IR Partículas de LDL Partículas de LDL Apolipoproteína B c-LDL de c-LDL “Normal” Nível de (“fenótipo c-LDL “Normal”, no entanto: •AsNível LDL pequenas e densas b”) Número de partículas LDL Concentração de apolipoproteína B são mais aterogénicas. Inferior Risco de DC Superior •Níveis “normais” correspondem a elevada aterogenicidade! Adaptado de Chahil TJ, et al. Endocrinol Metab Clin North Am. 2006;35:491–510; Walldius G, Jungner I. Eur Heart J. 2005;26:210–212. Alvos Terapêuticos a atingir <70 <100 <130 <160 Estratificação de Risco CV: necessária para definir os alvos • Motor Risco Framingham: http://www.nhlbi.nih.gov/guidelines /cholesterol/index.htm • Motor Risco PROCAM: http://wwwlabor.unimuenster.de/prous/calculator/calculator.htm • Tabelas de risco SCORE: tabela de alto risco para Portugal http://www.heartscore.org/eu/high/Pages/Welcome.aspx Alto Risco http://www.metabolicsyndromeinstitute.com/ Muitas vezes a estratificação é mais simples: já está numa categoria alto risco! • Doentes diabéticos com SM encontram-se no mais alto patamar de risco e têm alvos terapêuticos mais estritos • A AACE considera o SM um estado de prédiabetes meretório de alvos terapêuticos idênticos aos da diabetes • Muitos dos doentes com SM sem diabetes encontram-se em patamares de alto risco risco CV. Hirarquia dos Lípidos: LDL como alvo primário. Excepção: C-LDL TG>500mg/dL AlvoSe primário Terapêutica TG Alvo Primário Colesterol não HDL (CT-[C-HDL]) C-HDL Triglicéridos Alvos Secundários Alvos de C-LDL NCEP-ATPIII (revisto): NCEP-ATPIV: •Alto risco : risco evento coronário>20% a 10 anos; Verão equivalente 2010 risco DC estabelecida; •Muito Alto Risco: SCA recente, DC+múltiplos f.risco ou f.risco major mal controlados ou S.Metabólico Alto: <100mg/dL Muito Alto: <70mg/dL Moderado: <130mg/dL Baixo: <160mg/dL ESC/EASD DM2 S/DC+CT>135mg/dL: ↓ 30-40% DM2+DC: 70-77mg/dL Alvos secundários: só depois do alvo LDL atingido •TG: <150mg/dL •C-HDL: >40mg/dL Homens; >50mg/dL Mulheres •C-Não HDL (CT-[C-HDL]): 30mg/dL acima do alvo LDL (Ex: se alvo LDL<100; C-Não HDL<130mg/dL) Intervenção Nutricional e Farmacológica Abordagem Nutricional na práctica. • Evitar fritos e “fast food” • Evitar manteigas e margarinas • Uso de lacticínios “magros” • Preferir peixe, carne ave (sem pele) ou coelho. • Peixe gordo (salmão, atum, carapau) 1-2x semana • Uso moderado Azeite e óleo de soja aceitável • Arroz e pão integral/mistura; cereais sem açucar adicionado • Aceitável 2g (1 frasco) dia esterois/estanois vegetais Impacto de outras alterações estilo vida e terapêuticas no Perfil Global ↓Peso ↑Act.física Cessação tabágica Controlo metabólico (diabéticos) C-LDL TG C-HDL ↓ ↓ - ↓↓ ↓↓ - ↑ ↑ ↑ - ↓↓ ↑↑ • Actividade física: 30’ marcha “quase todos os dias da semana” (ADA) Impacto de terapêuticas não farmacológicas no C-HDL Intervenção Terapêutica % de aumento do cHDL 5–10 Exercício Aeróbico • ↑ Pre-β-HDL • ↑ Transporte Reverso Colesterol • ↑ LPL 5–10 Cessação Tabágica Perda de Peso Mecanismo de Acção • ↑ LCAT e Transporte Reverso Colesterol • ↓ CETP 0,3 mg/dL por cada Kg de peso perdido 5–15 Singh IM et al. JAMA. 2007;298:786–798. • ↑ Trasporte Reverso Colesterol • ↑ LPL • ↑ ABCA1 • ↑ apo A-1 Consumo moderado Alcool Factores Dietéticos (n-3 PUFA, n-6 PUFA, MUFA) • ↑ LCAT • ↓ CETP 0–5 • Melhora a razão LDL:HDL ; ↑ subpopulações ateroprotectoras Quando associar terapêutica farmacológica? Todas a medidas podem ter um impacto significativo nos TG e C-HDL. Terapêutica nutricional com impacto moderado no C-LDL: • C-LDL ↓15-25mg/dL ou até 16% No que diz respeito ao alvo primário – CLDL – estas medidas geralmente não são suficientes e a adesão é subóptima: Início concomitante terapêutica farmacológica Estatinas: Fármacos de 1ª linha para redução C-LDL HEPATÓCITO X ApoB 100 Esteres de Colesterol Colesterol intestinal VLDL (Very Low Density Lipoproteins) XEstatina Sintese “de novo” LDL Conceito da Dupla Inibição: Estatina+Ezetimibe LDL B100 Figado Estatina X VLDL apoB100 X Ezetimibe Reduções muito significativas do C-LDL com dose mais baixa de Estatina QM remanescente QM Estatinas: questões frequentes •Quando administrar: ao deitar (período de maior actividade da HMG-CoA Redutase) excepto Atorvastina e Rosuvastatina (semi-vida longa). •Quantas vezes tomar: Toda a evidência mais robusta deriva de tomas diárias; não há evidência robusta (a favor ou contra) acerca da redução eventos com tomas em dias alternados •Quando ver o efeito: Esperar 4-8 semanas; sobretudo em diabéticos em que também se iniciou terapêutica ADO. Estatinas: segurança e tolerabilidade As Estatinas comercializadas são fármacos Muito Seguros e Bem Tolerados •Os efeitos secundários são raros e são, sobretudo, dois: •Hepatotoxicidade: vigiar transaminases; suspender se >3xLSN. •Miopatia/Rabdomiólise: estar atento a mialgia, ↓força muscular, “colúria”; pesquisar CK se necessário. Escolher a Estatina Qual estatina? Estudo STELLAR Principal critério de escolha: Potência % ↓LDL Fluva Prava Lova Simv Atorva Rosuva Sim+Ez 27 40 20 20 10 - - - 34 80* 40 40 20 10 - - 80 80 40 20 5 - 80 40 10 10/10** 80 20 10/20** 55 40 - 57 40** 10/40** 40 46 51 *Formulação XL **Outros estudos que não o STELLAR (VYVA; Catapano A et al. Curr Med Res Opin 2005; 21: 1123) Atingir os alvos terapêuticos: Será que “pouco” é melhor que “nada”? Estudos ∆ c-LDL Redução de risco Valores basais HPS ASCOT c-LDL 131-146 mg/dl ALLHAT 35 mg/dl Sim 39 mg/dl Sim 24 mg/dl Não 0,4 Post-CABG 0,2 AFCAPS 0,0 In OR LIPID ALLHAT-LLT “pouco” pode ser “Nada”! CARE -0,2 WOSCOPS -0,4 HPS -0,6 Eventos Coronários -0,8 LIPS 4S -1,0 0 5 10 15 20 25 Variação % do Colesterol Total Controlo – Tratamento 30 Ballantyne Am. Heart J. 2004 A incapacidade de atingir alvos LDL “pagase” com excesso de eventos que eram potêncialmente evitáveis! Eventos CV 1 ↓ Eventos ↓ ↓ Eventos Linear: “The lower, the better” É fundamental não haver complacência com estes alvos: LDL-C (mg/dL) 100 Por vezes a dose incial de estatina não é suficiente! 0 O que fazer se o objectivo não é atingido com a primeira dose de estatina? 6% 6% 6% 20 mg Estatina 10 mg 40 mg 80 mg Titulação em 3 etapas 18-21% +Ezetimibe 10 mg ou Estatina 10 mg Niacina LP 2g 0 10 20 30 40 50 CO-ADMINISTRAÇÃO numa única etapa 60 % de Redução no C-LDL •Associar Fibrato (e.g: Fenofibrato): possível; efeito LDL variável; não associar gemfibrozil (miotoxicidade) Titular estatina; mudar para estatina mais potente ou associar 2º Fármaco. Orientação da Escolha pela Distância do Objectivo Excesso de LDL apesar da estatina (dose inicial) Sim LDL está a menos de 10% do objectivo? Aumentar dose da estatina (80 mg) # OU Switch para estatina mais potente (Sinva 80 = Atorva 40 = Rosuva 10) * Não •Acrescentar Ezetimibe (10 mg) se elevação isolada do LDL •Acrescentar Niacina LP (2g) se também há ↑TG e/ou ↓HDL Em doentes de alto risco, a única LDL cumpre objectivo? abordagem bem validada para redução CNão Acrescentar 2º Fármaco éezetimiba umanosdose alta de estatina! * ConsiderarLDL acrescentar doentes com risco elevado para toxicidade muscular/hepática # 40 mg no caso da rosuvastatina Risco Residual: HDL e TG Chamas Heart Protection Study (HPS): Eventos vasculares Major por ano Doentes com Eventos(%) 30 25 PLACEBO SIMVASTATINA 20 15 10 5 0 0 1 2 3 4 5 6 46(5) 54(7) 60(18) Anos de Seguimento Benefit/1000 (SE): 54 5(3) 20(4) 35(5) Collins R et al. Lancet 2002;360:7-22. Mantêm-se um risco substancial do risco de eventos coronários em doentes sob Estatina Eventos Clínicosa Estudo(N) Estatina Redução de Risco vs Placebo WOSCOPSb (6595) Pravastatin 40 mg 31% AFCAPS/TexCAPSb (6605) Lovastatin 20 or 40 mg 37% ASCOT-LLAb (10,305) Atorvastatin 10 mg 36% 4Sb (4444) Simvastatin 20 mg 26% CAREc (4159) Pravastatin 40 mg 24% LIPIDc (9014) Pravastatin 40 mg 24% HPSc (20,536) Simvastatin 40 mg 27% PROSPERc (5804) Pravastatin 40 mg 19% aNonfatal Risco Residual 69% 63% 64% 74% 76% 76% 73% 81% myocardial infarction and coronary heart death; bPrimary prevention trial; cSecondary prevention trial WOSCOPS=West of Scotland Coronary Prevention Study; AFCAPS/TexCAPS=Air Force/Texas Coronary Atherosclerosis Prevention Study; ASCOT-LLA=AngloScandinavian Cardiac Outcomes Trial–Lipid Lowering Arm; 4S=Scandinavian Simvastatin Survival Study; CARE=Cholesterol and Recurrent Events; LIPID=LongTerm Intervention with Pravastatin in Ischemic Disease; HPS=Heart Protection Study; PROSPER=Prospective Study of Pravastatin in the Elderly at Risk Adapted from Mahley RW, Bersot TP. In: Goodman & Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics. 11th ed. New York: McGraw-Hill Medical Publishing Division, 2006:933–966; Bays HE. Expert Rev Cardiovasc Ther. 2004;2:485–501; Shepherd J et al. N Engl J Med. 1995;333:1301–1307; Downs JR et al. JAMA. 1998;279:1615–1622; Sever PS et al. Lancet. 2003;361:1149–1158; Scandinavian Simvastatin Survival Study Group. Lancet. 1994;344:1383–1389; Sacks FM et al. N Engl J Med. 1996;335:1001–1009; Long-Term Intervention with Pravastatin in Ischaemic Disease (LIPID) Study Group. N Eng J Med. 1998;339:1349–1357; Slide 55 Heart Protection Study Collaborative Group. Lancet. 2002;360:7–22; Shepherd J et al. Lancet. 2002;360:1623–1630. Independentemente de LDL outros parâmetros lipídicos influenciam o Risco CV Estudo de Framingham Para qualquer nível de C-LDL, o C-HDL está inversamente relacionado com o risco CV Risk of CHD 3.0 2.0 1.0 0.0 100 160 LDL-C (mg/dL) 220 Gordon T et al. Am J Med 1977;62:707-714. 25 45 65 85 O HDL é um factor de risco mesmo com níveis LDL dentro do alvo (estudo TNT) 16 14 12 Atorvastatin 10 mg C-LDL Médio 99 mg/dL Atorvastatin 80 mg C-LDL Médio 73 mg/dL % 10 8 6 4 2 0 <40 >40-50 >50-60 >60 <40 >40-50 >50-60 >60 C-HDL durante o tratamento(mg/dL) Barter PJ et al. J Am Coll Cardiol 2006;47:492499. | Waters DD et al. J Am Coll Cardiol 2006;48:17931799. “quando se junta a fome à vontade de comer”: ↑LDL+↑TG+↓HDL Scandinavian Simvastatin Survival Study (4S) Braço do Placebo; Análise de Subgrupos Apenas elevação do C-LDL 40 35.9 Taxa eventos, % 35 30 25 Elevação LDL-C + quartil mais baixo de HDL+ quartil mais elevado de TG (“Tríade Lipídica”) 20.9 20 15 12.2 8.5 10 5 0 n=284 n=237 Eventos Coronários Major LDL-C=low-density lipoprotein cholesterol; HDL-C=high-density lipoprotein cholesterol Adapted from Ballantyne CM et al. Circulation. 2001;104:3046–3051. n=284 n=237 Mortalidade Coronária Impacto de fármacos na “dislipidémia residual” (HDL e TG) Classe Farmacológica Efeitos Lipídicos Resultados Clínicos LDL-C ↓18%–55% HDL-C ↑ 5%–15% TG ↓ 7%–30% ↓ Eventos coronários Major, mortes DC, AVC, Mortalidade Total, procedimentos coronários Niacina LDL-C ↓ 5%–25% HDL-C ↑15%–35% TG ↓ 20%–50% ↓ Eventos coronários Major ↓ Mortalidade Total(possivelmente) Fibratos LDL-C ↓ 5%–20% ou ↑40%* HDL-C ↑10%–20% TG ↓ 20%–50% ↓ Eventos coronários Major Sequestradores de àcidos biliares LDL-C ↓15%–30% HDL-C ↑ 3%–5% TG No ∆ ↓ Eventos coronários Major e mortalidade por DC Estatinas Efeitos secundários Miopatia ↑ transaminases Flushing Hiperglicémia Hiperuricémia/ Gota Desconforto gástrico Hepatotoxicidade Dispepsia Litíase Biliar morte por DC??(WHO study) Obstipação/Diarreia ↓ Absorção de outros fármacos *Em doentes com TG altos Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults. JAMA. 2001;285:2486–2497. Fibratos: Vantagens e Desvantagens Fenofibrato Micronizado 145mg (Supralip®): 1 comp dia; pode ser ou não ás refeições Vantagens Dúvidas/Limitações •Reduções significativas TG ; tanto mais eficaz quanto mais elevados os valores TG •Fenofibrato com bom perfil de segurança. •Sem efeitos secundários frequentes de relevo. •Não necessita Titulação •Pode elevar LDL até 40% se TG↑↑ •Evidência limitada; 2 metaanálises * não demonstraram benefícios mortalidade CV; tendência aumento mortalidade. •↑Homocisteínémia 40% •Fenofibrato: FIELD falhou endpoint primário; tendência aumento mortalidade total. •Fenofibrato: dados ACCORD apresentados ACC 03/2010 *Birjmohun et al, 2005, J Am Coll Cardiol 45, 185-197; Saha et al, 2007, Am Heart J 154, 943-953 Niacina de Libertação Prolongada (NLP) NLP(Niaspan®): inicia com 500mg titula até 2g dia Vantagens •Hipolipemiante de “largo espectro”: benefícios semelhantes nos 3 parâmetros •Meta-análise recente mostrou benefícios eventos CV* • Estudos (embora pequenos) com diminuição mortalidade. •Evidência mais robusta que fibratos Dúvidas/Limitações •↑Glicémia jj~4mg/dL; apesar de tudo não impactou nos benefícios (CDP) •Flushing (rubor; calor; prurido) muito limitativo embora não seja grave. •Titulação faseada demora 12 semanas •Grandes estudos de endpoints CV a decorrer: AIMHIGH; HPS2-THRIVE. *Bruckert E, Labreuche J, Amarenco P, Atherosclerosis 2009 Nova formulação NLP com inibidor do Flushing (Laropiprant): menos flushing e titulação facilitada Percentagem de doentes com sintomas de Flushing moderado ou mais acentuado nas semanas 1–16 50 1g 40 NLP+Laropiprant (Tredaptive®): 1.5 g 0.5 g inicia com 1g/20mg; passa 2g/40mg ao fim 4 semanas. % de Doentes 2g 30 20 1 g/ 20 mg 10 0 Disponível durante o ano 2010 2 g/ 40 mg ▲NIASPAN •ERN/LRPT 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Semanas de Tratamento ERN/lRPT n = 717 NIASPAN n = 725 630 656 565 592 525 538 505 506 GFSS = Global Flushing Severity Score; NIASPAN é uma marca registada dos Abbott Laboratories, Abbott Park, Illinois, E.U.A.. Paolini JF e col. Cardiol Clin. 2008;26:547–560 . 63 Abordagem Farmacológica global ↑C-LDL Estatina Fibrato TG>500mg/dL Niacina ω3 Só LDL ↑: Sob Estatina; ↑LDL •*Mais bem validada em doentes prev 2ª •**ponderar sériamente se risco toxicidade estatinas (idosos; polimedicados; IR; hipotirodismo) •Estatina mais potente* •Associar Ezetimibe** LDL ↑ e ↓HDL e/ou ↑ TG: •Associar NLP ou Fibrato •Estatina mais potente (trata dislip. residual num 2ºtempo)* Abordagem Farmacológica global Sob Estatina; √LDL ↓HDL e/ou ↑ TG •NLP±Laropiprant • Fibrato (Fenofibrato) Risco acrescido toxicidade muscular e hepática; manter vigilância. Evolução contínua: sobre os conceitos sólidos do passado (LDL; estatinas) constroem-se novas inovações (risco residual; novas terapêuticas)! Padeirix XXI Padeira Aljubarrota Muito Obrigado pelo vosso tempo!