Comissão Europeia não deve ser espectador nas políticas que
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Comissão Europeia não deve ser espectador nas políticas que
NoticiaPrintSave Página 1 de 1 Funchal, 5 de Outubro de 2007 Comissão Europeia não deve ser espectador nas políticas que define para as RUP O secretário regional da Presidência apelou, hoje, à Comissão Europeia para que evite colocar-se no papel de “mero espectador”, quando decide políticas com influência directa nas regiões europeias. Num encontro no Funchal com Danuta Hubner, comissária europeia para o Desenvolvimento Regional, realizado no âmbito da XIII Conferência dos Presidentes das Regiões Ultraperiféricas, que hoje terminou no Funchal, Vasco Cordeiro sustentou que se “é verdade que têm sido dados passos concretos para a apresentação de novas possibilidades para as ultraperiferias, também é verdade que estas regiões se deparam com situações que se arrastam para serem resolvidas, como é o caso, nos Açores, dos problemas relacionados com as Pescas e com o açúcar”. Vasco Cordeiro congratulou-se com a Comunicação elaborada pela Comissão sobre as Ultraperiferias e recordou o anúncio, feito pelo presidente do Governo Regional na abertura dos trabalhos, de que a Região vai lançar um amplo processo de debate interno sobre o documento alargado aos partidos políticos e a outras entidades. Alertou, no entanto, para a necessidade das “instituições comunitárias não ficarem paradas na posição de apenas reagirem às propostas das Regiões Ultraperiféricas”. “Ou as RUP são encaradas como um fardo, ou como algo que carrega um grande potencial para a União Europeia”, afirmou, recordando o caso dos Açores, “que estão na vanguarda de alguns dos temas lançados na Comunicação da Comissão, como é o caso do aproveitamento das energias renováveis”. “Por vezes, percebemos que existe a tentativa de trazer as RUP para o centro da União, mas, outras vezes, assistimos a situações em que estas regiões são tratadas como um problema, nomeadamente quando se estabelecem políticas às quais se aplicam fórmulas matemáticas que não podem ser aplicadas nas ulraperiferias devido às suas especificidades”, considerou. O secretário da Presidência referiu-se, nomeadamente, à directiva que inclui as companhias aéreas nas taxas de emissão de dióxido de carbono (CO2). Trata-se de “uma decisão que a Região Autónoma dos Açores repudia completamente, já que a União Europeia não pode estabelecer normas e demitir-se do impacto dessas mesmas normas invocando que a sua resolução passa pelo diálogo entre os Estados-membros e as regiões”, disse Vasco Cordeiro, considerando que “no estabelecimento de novas políticas, as regiões e os Estados não podem ser os jogadores enquanto a UE adopta um papel, não de árbitro, mas de simples espectador”. GaCS/AP/NM Fechar http://www.azores.gov.pt/GacsNet/NoticiaPreview.aspx?guid={59DB4568-7DCF-47... 10-11-2011
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