Projeto Pedagógico Publicidade e Propaganda
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Projeto Pedagógico Publicidade e Propaganda
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA HABILITAÇÃO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA JOSÉ IVONILDO DO REGO REITOR NILSEN CARVALHO FERNANDES DE OLIVEIRA FILHO VICE-REITOR ANTÔNIO CABRAL NETO PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO MÁRCIO MORAES VALENÇA DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES ÂNGELA MARIA PAIVA CRUZ VICE-DIRETORA DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES NEWTON AVELINO ANDRADE CHEFE DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL MOACIR BARBOSA DE SOUSA COORDENADOR DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Comissão de elaboração Moacir Barbosa de Sousa (Presidente) Gerson Luiz Martins Ricardo A. Rosado de Holanda Abril-2007 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4 2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA ......................................................... 6 3. JUSTIFICATIVA ..............................................................................................11 4. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................14 5. PERFIL DO FORMANDO .............................................................................15 6. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ............................................................17 7. SITUAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL .......19 8. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO ................................................................23 9. METODOLOGIA ............................................................................................73 10. AVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................................76 11. DEMANDAS...................................................................................................78 12. PROJETO EXPERIMENTAL – TCC ..............................................................95 13. AGÊNCIA JÚNIOR DE PUBLICIDADE.......................................................97 14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NA ELABORAÇÃO DESTE PRO – JETO ................................................................................................................98 15. PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DA COMISSÃO 3 1. INTRODUÇÃO N o final do ano de 2006, atendendo a uma solicitação da administração superior da UFRN, através da direção do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, um grupo de professores do Departamento de Comunicação Social discutiu a possibi- lidade de implantação de nova habilitação no âmbito do curso de Comunicação Social. Várias sugestões foram consideradas, sendo decidido pela criação de um curso de Publicidade e Propaganda. Depois de reuniões com a direção do CCHLA, foi constituída uma comissão, conforme portaria 014/2007-CCHLA, de 27 de fevereiro de 2007, formada pelos professores Moacir Barbosa de Sousa, Ricardo Antônio Rosado de Holanda e Gerson Luiz Martins. Devido ao pouco tempo para aprofundar as discussões com a totalidade dos docentes e discentes do curso de Comunicação Social, a comissão usou o correio eletrônico para informar os detalhes do andamento dos trabalhos e pedir sugestões a fim de aperfeiçoar o projeto. A equipe pedagógica da Pró-Reitoria de Graduação prestou um assessoramento ao processo em todas as etapas. Vale destacar o apoio, a participação e o incentivo da direção e vice-direção do CCHLA. Este Projeto Político Pedagógico tem por finalidade implantar a habilitação Publicidade e Propaganda no curso de Comunicação Social, que já conta com outras duas habilitações, Radialismo e Jornalismo. Inicialmente apresenta a trajetória das escolas de comunicação no país, a criação das diversas habilitações e a situação na atualidade. Em seguida discorre sobre as necessidades da infra-estrutura como: laboratórios, quadro de docentes, organização didáticopedagógica, organização de conteúdos e gestão do curso. A justificativa tem como referência as demandas da sociedade e do mercado para a implantação do curso. Os objetivos do curso são formulados de conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, e com a missão da UFRN apresentada no seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI. Em consonância com os objetivos foram definidos o perfil do formando e as competências e habilidades a serem desenvolvidas no processo de formação do aluno, que serão a referência básica para o processo de avaliação do ensino e da aprendizagem. 4 A estrutura curricular do curso compreende a organização dos conteúdos, carga horária, elenco de disciplinas obrigatórias e optativas e os cadastros das disciplinas. Em seguida, será desenhado um quadro do curso a partir da infra-estrutura necessária, laboratórios, quadro de docentes, organização didático-pedagógica, organização de conteúdos e gestão do curso. Logo depois, é apresentada a metodologia de ensino que tem como princípios: a integração do tripé ensino-pesquisa-extensão, a flexibilização curricular, que possibilitará ao estudante aprofundar conhecimentos dentro do campo da Publicidade e Propaganda, a interdisciplinaridade e a integração teoria-prática. 5 2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA O s cursos na área de comunicação surgiram no Brasil de forma isolada; eram cursos superiores de jornalismo, relações públicas, cinema ou publicidade. A primeira tentativa de unir as habilitações mencionadas ocorreu na Universidade de Brasília, quando Pompeu de Souza propôs a Darcy Ribeiro a criação de uma Faculdade de Comunicação de Massa. O projeto fracassou devido ao golpe militar de 1964, sendo retomada após dois anos pela Universidade de São Paulo, quando foi criada a Escola de Comunicações Culturais, atual Escola de Comunicações e Artes – ECA. A mais antiga escola de jornalismo do Brasil é a Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, fundada em maio de 1947. Inicialmente foi vinculada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento, da Universidade Católica de São Paulo. Há referências a um curso de jornalismo e publicidade na Universidade do Distrito Federal, em 1937. A universidade foi extinta em 1939 e o acervo transferido para a Universidade do Rio de Janeiro. O curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norteteve sua origem na Lei Estadual n. 2.783, de 10 de maio de 1962, assinada pelo então Governador Aluízio Alves, que criou a Faculdade de Jornalismo. No ano seguinte, através da Lei Estadual de n. 2.885, o curso foi incorporado à Fundação José Augusto, recém-criada em Natal, com a denominação de Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza, em homenagem a um dos mais respeitáveis jornalistas do estado. O Conselho Federal de Educação reconheceu o curso em 25 de setembro de 1968, através do Decreto no. 82.313, publicado no dia seguinte, no Diário Oficial da União. Em 1965, a faculdade diplomou sua primeira turma, composta por 23 alunos, dos quais, aproximadamente, 80% atuavam nos meios de comunicação da capital. Passaram pelas suas salas intelectuais, empresários, políticos e jovens estudantes entusiasmados pela nova formação acadêmica. Em 1974 a Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza recebeu a denominação de Curso de Comunicação Social, vinculado ao CCHLA, passando a funcionar no Campus Universitário. Concluída a transferência do curso, uma nova realidade se impôs como mudanças no seu sistema de funcionamento que, do regime seriado, com tempo determinado em três 6 anos, passou para um sistema de créditos, permitindo ao aluno integralizar os estudos durante um tempo médio de quatro anos, podendo ser concluído, no mínimo, em quatro e no máximo em sete anos. Ao longo do tempo, professores e alunos se empenharam em dinamizar o curso, haja vista o êxito de atividades pedagógicas como o programa de entrevistas Xeque-Mate, que marcou época na década de 1970, a Agência de Notícias Tec-Tec, a produção radiofônica veiculada, semanalmente, pelos alunos na Rádio Poti de Natal, as práticas laboratoriais na TV Universitária, várias edições de jornais-laboratório, que circulavam na cidade, bem como a destacada atuação de seus egressos nas redações das empresas jornalísticas, agências de publicidade, órgãos públicos, entidades e na iniciativa privada deste e de outros estados. Atualmente, mesmo diante dos desafios de formar profissionais adequados a uma comunicação midiatizada por tecnologias inovadoras, que parecem adiantar-se à própria dinâmica da sociedade, o Curso de Comunicação Social da UFRN capacita jornalistas e radialistas para atuar no mercado da informação coletiva do Rio Grande do Norte. 2.1. Publicidade e Propaganda – sua inserção na Comunicação Social O ano de 1913 marca o surgimento da primeira agência brasileira de publicidade do país, A Eclética, fundada em São Paulo por iniciativa de João Cataldi e Jocelyn Bennaton. Na época, além dos jornais, as principais revistas eram A Cigarra, destinada para o público feminino, e A Revista da Semana, suplemento do Jornal do Brasil. Em 1929, em São Paulo, a Publix iniciava as atividades de outdoor. Em 1920, a agência Pettinati de Publicidade Ltda se encarregou da campanha eleitoral de Júlio Prestes à Presidência da República. O Decreto 16.657, de 05/11/1924, ditava normas para a telefonia sem fio, proibindo a publicidade no rádio em sua fase embrionária. Daí a ocorrência de emissoras que levavam o nome de Rádio Clube ou Sociedade, pois seus ouvintes, amantes e adeptos mantinham as rádios no ar com a participação de doações e empréstimos de discos para serem tocados nas programações. A publicidade no rádio só foi liberada pelo Decreto 21.111/32, que regulamentou o Decreto-Lei 20.047/31, substitutivo do 16.657. Ainda no rádio, a publicidade ganhou força depois 7 da década de 1940, gerando consumismo e impulsionando as empresas à produtividade. A publicidade se desenvolveu dentro das redações de jornais e nas emissoras de rádio; nestas últimas, seus locutores, redatores, programadores e até diretores atuaram como vendedores de anúncios, produzindo, eles próprios, os textos comerciais, conseguindo, dessa forma, manter o faturamento das estações a altura da folha de pagamento. Na década de 1920, a indústria holandesa Philips instala-se no Brasil e para divulgar seus produtos, funda em 12 de março de 1930, na antiga capital federal, a PRA-X - Sociedade Rádio Philips do Brasil. Era possuidora do melhor som dentre as demais emissoras da época, não só pela potência do sinal irradiado, mas também pelo bom funcionamento dos rádios da marca, vendidos à elite carioca por um pernambucano que viria a se tornar em um dos mais famosos produtores de programas de rádio da época: Ademar Casé (avô da atriz e apresentadora de programas Regina Casé). Os locutores da emissora propagavam-na como sendo a rádio do signo das estrelas, já que compunha sua logomarca o desenho de 4 estrelas. Ademar Casé iniciou sua trajetória de sucesso no rádio em um domingo, 14 de fevereiro de 1932, com o primeiro programa de rádio a veicular comerciais, ou “reclames”, como eram chamados naquela época. O primeiro patrocínio de um programa de rádio ocorreu em 1924, nos Estados Unidos, pelas pilhas Eveready. Conforme conta seu neto Rafael Casé no livro Programa Casé - O Rádio Começou Aqui (1995-50), duas horas antes de entrar no ar, todos estavam reunidos no estúdio da rádio Philips, localizado no quinto andar da Rua Sacadura Cabral, 43 - perto da Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro. Tudo pronto para a primeira irradiação do programa, Victoriano Augusto Borges, diretor da Rádio Philips, foi convidado para saudar os rádio-ouvintes em nome da emissora. Porém, poucos minutos antes de iniciar o programa o diretor descobriu que este não tinha nome. Casé, só então, deu conta de que havia se esquecido desse "pequeno detalhe"; coube a Victoriano, no improviso, criar o nome. Às oito da noite, ele abriu a chave do microfone e anunciou: "A Rádio Philips do Brasil, PRAX, vai começar a irradiar o Programa Casé." (Casé, 1995-50). Esta é a tendência na maior parte das estações de rádio e televisão no Brasil, atualmente: dar o nome do apresentador ao programa. Foi assim no passado e continua hoje. Em 13 de maio de 1942, 8 Auricélio Penteado fundou o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística – IBOPE, primeiro instituto de pesquisa da América Latina. A criatividade sempre foi uma característica da propaganda, como nas frases de humor que já eram consideradas bons anúncios, no passado: “Sente-se mal? Compre uma cadeira de balanço na Casa Bela Aurora e sente-se bem”. “Pilogênio [produto para os cabelos] é tão bom que faz crescer cabelos até em uma bola de bilhar”. (Baldo, 2004-15) Nascido em 1911 e falecido em 1999, em seu pequeno castelo na França, David Ogilvy, conhecido como o “pai da propaganda moderna”, fundou a agência de propaganda Ogilvy & Mather em 1948, hoje conhecida só como Ogilvy, uma das maiores do Brasil. Ele dizia: “Quando fundei a Ogilvy& Mather, nas quintas e sextas-feiras eu era o diretor de pesquisas. Nas segundas, terças e quartas-feiras, eu era o diretor de criação. Sempre enxerguei a função criativa com olhos de pesquisador”. A primeira agência de propaganda de Natal foi a Vésper Propaganda inaugurada em 1962 por Fernando Luís da Câmara Cascudo, filho de Luís da Câmara Cascudo. Nos primórdios da propaganda na capital potiguar, os anúncios eram feitos por corretores, sendo o rádio o veículo mais utilizado, seguido pelo jornal. Os próprios comerciantes às vezes redigiam seus próprios textos publicitários. Havia uma tabela de preços, cabendo ao corretor 20% do valor pago ao veículo, de acordo com Maranhão Filho (2002-15): “A redação ficava a cargo do radialista, a locução com [...], a cobrança voltava para [a estação de rádio] e a comissão... ah, esta demorava um pouquinho, mas vinha no final do mês, para reforço da feira”. Com o desenvolvimento da propaganda nos veículos de comunicação, surgiram outras agências em Natal, destacando-se a J.Propaganda, cujo dono era o radialista Jota Oliveira. Entre os anunciantes, destacaram-se a Casa Régio (“uma como nenhuma”), Girafa Tecidos, Lojas Utilar, A Formosa Syria, Casas Duas Américas, J.Resende e A Sertaneja (esta, com o nome do proprietário Radir Pereira sempre em destaque nos anúncios). A Casa Vesúvio, localizada na Rua João Pessoa (Grande Ponto), patrocinava na Rádio Poti Alma Itálica, um programa diário de 10 minutos, que ia ao ar antes da Voz do Brasil. 9 Na capital do estado existem cursos de Publicidade e Propaganda funcionando na Universidade Potiguar – UNP, na FATERN/Gama Filho, na Fanec e na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, sendo que as três primeiras são particulares. Com relação ao mercado de trabalho, as agências de propaganda natalenses empregam 300 pessoas, possibilitando cerca de 5000 outros empregos indiretos em serviços prestados pelas gráficas, produtoras de vídeo, serigrafias, confecção e venda de brindes etc. O mercado movimenta anualmente 100 milhões de reais, sendo que 40 por cento das cifras têm origem em anúncios do poder público, como o estado e prefeituras (Natal e Mossoró) e Assembléia Legislativa com a divulgação de editais e publicidades oficiais. 10 3. JUSTIFICATIVA A publicidade brasileira, em virtude do “Milagre Econômico dos anos 70” consoli- dou-se no país tornando-se um negócio rendoso e reconhecido. Criou-se então uma estrutura industrial composta por anunciantes, veículos de comunicação e agências de propaganda. Como resultado, houve uma expansão natural de cursos de publicidade impulsionada pelas reformas de ensino que se sucederam. Com o seu poder de utilizar o belo dentro de uma estética cuidadosamente planejada, a propaganda brasileira aos poucos tomou seu lugar ao sol no panorama mundial. A propaganda atualmente no país acompanha os avanços tecnológicos como a internet. A General Motors, por exemplo, grande anunciante na web, foi a primeira em todo o mundo a lançar um novo modelo de automóvel pela rede mundial de computadores. O Astra teve um site próprio – www.astra.com.br. No campo do ensino, as universidades brasileiras iniciaram o século XXI despertando para a urgência de preparar os alunos para enfrentar o desafio que se refere à dicotomia mercado de trabalho, demandas sociais e academia. Não basta adaptar e maquiar antigos cursos, introduzindo três ou quatro novas disciplinas e com isso supor que já estão sendo atendidas todas as exigências do mercado. É preciso reconstruir a formação acadêmica em sua totalidade. Conceitos como reflexão crítica, interdisciplinaridade e fluência discursiva são pontos essenciais na formação do estudante. Faz-se imperativo dar ferramentas ao aluno para que aprenda a raciocinar, levando em conta todas as variáveis que o mundo moderno lhe impõe para tomar decisões. O importante não é a informação em si, mas como se processam e se gerenciam as significações que essas informações comportam. O conjunto de conhecimentos do campo da Comunicação pode ser agrupado nas seguintes áreas: 1) área das Ciências Sociais, englobando conteúdos que permitam ao estudante o conhecimento da realidade social em que vai operar e, ao mesmo tempo, lhe forneçam modelos teóricos e metodológicos para analisar o sistema de produção e os processos de mudança social; 2) áreas de Ciências da Comunicação e da Linguagem, permitindo o conhecimento dos sistemas de comunicação existentes ou necessários à sociedade; 3) áreas de Filosofia e Arte, 11 enfatizando os aspectos estéticos dos fenômenos; 4) as áreas de administração e informática, considerando o avanço tecnológico e suas demandas para a Comunicação Social. Desde o seu surgimento, o curso está alicerçado nas leis que regem o ensino superior brasileiro. A base de sustentação é a Lei de Diretrizes e Bases n° 9.394/96, os atos legais dela derivados, as novas Diretrizes Curriculares para o Curso de Comunicação Social e suas habilitações, bem como a legislação específica de cada campo de atuação profissional. Ao aluno formado será conferido o título de Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda. Para a Comunicação, o mercado comporta os seguintes setores: agências de publicidade e propaganda, emissoras de rádio e TV, empresas jornalísticas, empresas ou assessorias especializadas em marketing; composição gráfica de revistas, jornais, livros e outras publicações; produtoras de jingles, filmes e spots. A profissão é regulamentada pela Lei 4.680, de 18/06/65. Diante do exposto, a UFRN, como instituição pública, oferece à comunidade um curso de Publicidade e Propaganda, cujo mercado tem amplas possibilidades de absorver egressos dos mais diferentes ramos da publicidade, tais como: planejamento, atendimento, criação, mídia, pesquisa de mercado e elaboração de planos de marketing. A fundamentação pedagógica do curso que se pretende criar está focada em quatro parâmetros: articulação entre a teoria e a prática; a instrumentalização do ingressante; prática da extensão como formação da cidadania, articulada à pesquisa e ao ensino; e, desafios que o futuro profissional irá enfrentar. Na sua formação, o aluno, a partir do quarto período desenvolve projetos específicos através dos quais ele irá construindo o próprio conhecimento, auxiliado pelos professores do curso, que atuarão de maneira interdisciplinar, de acordo com o andamento do projeto. Dessa forma, sob a orientação do professor, o perfil profissional do aluno vai se formando na medida em que as fases são ultrapassadas, chegando à fase final, no oitavo e nono períodos. O mercado de trabalho hoje espera um profissional preparado e não admite um recémformado sem experiência. Por isso, o trabalho prático específico da carreira publicitária ocorrerá através do desenvolvimento de experiências de estágios em entidades do terceiro setor e em agências e veículos prestadores de serviços, com apoio e orientação dos professores. No campo profissional, a função de diretor de criação é o mais valorizado na carreira, mas, apenas um 12 grupo reduzido de publicitários das agências trabalha nessa área, incluindo, ainda, pesquisa de mercado, arte e redação. Trabalhar em propaganda não significa apenas entender de anúncios, mas ainda de administração e de custos. Há poucos especialistas em planejamento e promoção de vendas e cresce a necessidade das empresas nessa área. 13 4. OBJETIVOS DO CURSO C onforme o Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a missão da instituição é “educar, produzir e disseminar o saber universal, contribuir para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a justiça social, a democracia e a cidadania”. Dentro deste princípio, o curso objetiva: Formar profissionais de comunicação críticos, reflexivos e criativos, habilitados ao plane- jamento, execução e supervisão de estratégias de comunicação, no exercício da publicidade e propaganda. Proporcionar uma sólida formação técnica e metodológica para que os estudantes possam, frente às aceleradas conquistas científicas do início do século XXI, atuar de forma dinâmica e inovadora. Deter o conhecimento e o domínio de técnicas e instrumentos necessários para atender às demandas sociais, de mercado e institucionais; 14 5. PERFIL DO FORMANDO D e acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Comunicação Social, aprovadas pelo Parecer 492/2001, de 3 de abril de 2001, o perfil comum do egresso corresponde a um objetivo de formação geral que deve ser atendido por todos os cursos da área e em todas as habilitações de Comunicação, qualquer que seja sua ênfase ou especificidade. Trata-se de base que garante a identidade do curso como de Comunicação Social. O egresso do Curso de Graduação em Comunicação, em qualquer de suas habilitações, caracteriza-se por: a. sua capacidade de criação, produção, distribuição, recepção, e análise crítica referentes às mídias, às práticas profissionais e sociais relacionadas com estas, e a suas inserções culturais, políticas e econômicas; b. sua habilidade em refletir a variedade e mutabilidade de demandas sociais e profissionais na área, adequando-se à complexidade e velocidade do mundo contemporâneo; c. sua visão integradora e horizontalizada - genérica e ao mesmo tempo especializada de seu campo de trabalho possibilitando o entendimento da dinâmica das diversas modalidades comunicacionais e das suas relações com os processos sociais que as originam e que destas decorrem; d. utilizar criticamente o instrumental teórico-prático oferecido em seu curso, sendo portanto competente para posicionar-se de um ponto de vista ético-político sobre o exercício do poder na comunicação, sobre os constrangimentos a que a comunicação pode ser submetida, sobre as repercussões sociais que enseja e ainda sobre as necessidades da sociedade contemporânea em relação à comunicação social. O perfil do egresso na habilitação Publicidade e Propaganda se caracteriza: a. pelo conhecimento e domínio de técnicas e instrumentos necessários para a proposição e execução de soluções de comunicação eficazes para os objetivos de mercado, de negócios de anunciantes e institucionais; 15 b. pela tradução em objetivos e procedimentos de comunicação apropriados os objetivos institucionais, empresariais e mercadológicos; c. pelo planejamento, criação, produção, difusão e gestão de comunicação publicitária, de ações promocionais e de incentivo, eventos e patrocínio, atividades de marketing, venda pessoal, design de embalagens e de identidade corporativa, e de assessoria publicitária de informação. 16 6. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 6.1. As competências gerais do campo da Comunicação Social são as seguintes: a. discutir informações atualizadas, de acordo com a diversidade teórico-prática; b. fomentar a pesquisa em comunicação a partir do desenvolvimento do pensamento crítico e da competência metodológica; c. desenvolver uma formação profissional, voltada ao compromisso com a realidade social e qualidade de vida; d. desenvolver e consolidar uma prática profissional baseada em princípios éticos; e. capacidade de assimilar criticamente conceitos que permitam a apreensão de teorias; f. capacidade de usar tais conceitos e teorias em análises críticas da realidade; g. capacidade de dominar as linguagens habitualmente usadas nos processos de comunicação, nas dimensões de criação, de produção, de interpretação e de técnica; h. experimentar e inovar no uso destas linguagens; i. refletir criticamente sobre as práticas profissionais no campo da Comunicação; j. ter competência no uso da língua nacional para escrita e interpretação de textos gerais e especializados na área. 6.2. As habilidades específicas para a Publicidade e Propaganda são: a. ordenar as informações conhecidas e fazer diagnóstico da situação de clientes; b. realizar pesquisas de consumo, de motivação, de concorrência, de argumentos etc. c. definir objetivos e estratégias de comunicação como soluções para problemas de mercado e institucionais dos anunciantes; d. conceber meios de avaliar e corrigir resultados de programas estabelecidos; e. executar e orientar o trabalho de criação e produção de campanhas de propaganda em veículos impressos, eletrônicos e digitais; f. realizar e interpretar pesquisas de criação como subsídio para a preparação de campanhas publicitárias; 17 g. dominar linguagens e competências estéticas e técnicas para criar, orientar e julgar materiais de comunicação pertinentes a suas atividades; h. planejar, executar e administrar campanhas de comunicação com o mercado, envolvendo o uso da propaganda e de outras formas de comunicação, como a promoção de vendas, o merchandising e o marketing direto; i. identificar e analisar as rápidas mudanças econômicas e sociais em escala global e nacional que influem no ambiente empresarial; j. identificar a responsabilidade social da profissão, mantendo os compromissos éticos estabelecidos; k. assimilar criticamente conceitos que permitam a compreensão das práticas e teorias referentes à publicidade e à propaganda. 18 7. SITUAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - DECOM C onforme o Plano Trienal do Decom para 2006-2008, o quadro de docentes atual do departamento é formado por 32 professores, sendo 25 efetivos e sete substitutos. Entre os primeiros, 10 têm o título de doutor, 11 de mestre, 3 de especialista e apenas 1 graduado. O quadro de apoio técnico é composto por 5 funcionários com funções administrativas e 8 com funções técnicas (áudio e vídeo). 7.1. Bases de Pesquisa No Decom existem 2 bases de pesquisa. Elas contribuem para despertar no estudante o gosto pela pesquisa através do programa de iniciação científica, articulando-se, assim, com o ensino de graduação. São as seguintes: a. Comídia – Estudos da Comunicação, Cultura e Mídia, com a participação de 7 professo- res, conforme quadro a seguir: Professor Pesquisador Área de pesquisa Adriano Lopes Gomes História da mídia Gerson Luiz Martins Estudos de Jornalismo Moacir Barbosa de Sousa História da Mídia Itamar Moraes Nobre Imagem, comunicação, cultura e sociedade Estudos da televisão Miriam Moema F.Pinheiro José Carlos Aronchi Mídia e Globalização Gêneros na Comunicação Eletrônica Maria Érica da Silva Pensamento Comunicacional no RN: Mídia e Memória Fonte: Plano Trienal – Departamento de Comunicação Endereço eletrônico: http://www.comidia.ufrn.br. Diretório de grupos de pesquisa do CNPq: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=0337609816T0A0 19 b. Gemini – Estudos de Mídia: análises e pesquisas em cultura, processos e produtos midiáticos, com a participação de 4 professores, de acordo com o quadro abaixo: Professor Pesquisador Área de pesquisa Josimey da Costa Silva Corporeidade, Artifícios e Fluxos Kênia Beatriz Maia A Informação Científica nos Meios de Comunicação Marcelo Bolshaw Gomes Comunicação e Política Maria das Graças Pinto Coelho Processos Socioculturais e de Significação Fonte: Plano Trienal – Departamento de Comunicação Endereço eletrônico: http://www.cchla.ufrn.br/gemini/ Diretório de grupos de pesquisa do CNPq: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=033760912M5QCN/ 7.2. Setores de apoio didático 7.2.1 Hemeroteca A Hemeroteca foi implantada no curso de Comunicação Social em 1990, com o objetivo de oferecer aos estudantes de Comunicação, um espaço para leitura e pesquisa dentro do curso. Para facilitar o trabalho de pesquisa de estudantes e professores, os técnicos trabalham em sistema de escala com tarefas definidas. O acervo da Hemeroteca, fruto de doações efetuadas pelos seus usuários ou por instituições de caráter educativo e cultural e empresas, é composto por: jornais; revistas; boletins; Projetos Experimentais monográficos catalogados por áreas da Comunicação Social; um pequeno acervo de livros de comunicação doados por estudantes e professores; recortes de jornais, com temas classificados em ordem cronológica; arquivo de matérias publicadas em peri- 20 ódicos; arquivo de textos acadêmicos de autoria de professores e outros textos classificados por área de conhecimento. 7.2.2. Biblioteca O Campus Universitário da UFRN dispõe da Biblioteca Central Zila Mamede - BCZM uma unidade suplementar vinculada à Reitoria, dentro de uma área física de 4.937,32 m2, diretamente subordinada ao Gabinete do Reitor. É órgão central executivo, responsável pela administração, planejamento, coordenação e supervisão das atividades do Sistema de Bibliotecas - SISBI - da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O Sistema de Bibliotecas - SISBI - compreende, além da Biblioteca Central, as bibliotecas setoriais, que funcionam em unidades acadêmicas e as bibliotecas setoriais especializadas, depositárias de acervos específicos dos cursos de Pós-graduação. O serviço ofertado pelo Sistema de Bibliotecas da UFRN tem como objetivo fornecer suporte informacional ao ensino, à pesquisa e à extensão universitária. As coleções didáticas básicas e literárias são circulantes, exceto as coleções de periódicos de referência e de obras raras. A consulta ao acervo é de livre acesso para a comunidade em geral. O empréstimo é oferecido apenas à comunidade universitária: alunos de graduação (3 livros por 15 dias), professores (5 livros por 30 dias) funcionários (3 livros por 15 dias) e alunos de pós-graduação (5 livros 30 dias). As Bibliotecas têm funcionamento de segunda a sexta-feira, das 07h 30m às 22h. A Biblioteca põe em prática os seguintes serviços especiais: 1) Garantia de um exemplar da coleção circulante, na coleção reserva, para possibilitar a consulta local; 2) Rastreamento das publicações não localizadas nos acervos do SISBI e fornecimento de cópias dos artigos de periódicos, de teses, de capítulos de livros, através do COMUT/IBICT; 3) Participação em sistemas on-line de pesquisa e comutação - LILACS e MEDILINE (Bi- blioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde e Biblioteca Setorial do Departamento de Odontologia, ambos da UFRN), Rede Antares e CCN (Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos/ IBICT/ Biblioteca “Zila Mamede”). 21 Dentre as várias ofertas de Serviços, a BCZM instrui os usuários sobre o uso dos serviços oferecidos pelas Bibliotecas. Através de visitas programadas, orienta e atende aos pedidos de busca bibliográfica em base de dados através de CD-Rom e internet. A BCZM dispõe de salas para estudo em grupo e individual, com ar condicionado, sala para projeção de fitas de vídeo com 20 lugares, auditório com capacidade para 140 pessoas, hall para exposições, lançamento de livros e outros eventos culturais. 7.2.3. Laboratório de Comunicação – Labcom O Labcom é um complexo de salas de aula, estúdios de rádio e televisão, auditório, salas de bases de pesquisa, salas para laboratórios de computadores e fotografia, e pequenas salas com destinos diversos. Foi construído em 2004 e sua estrutura garante uma ampliação com mais salas de aula, salas para coordenação do curso, chefia de departamento e ambientes para os professores (projeto que se encontra em estudos). Quando concluído, o projeto permitirá o funcionamento de uma Escola de Comunicação. 22 8. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO P ara obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda, o aluno deve integralizar créditos correspondentes a 2.840 horas, conforme Parecer CNE/CES 329/2004, de 11 de novembro de 2004, assim distribuídas: 2.010 horas referentes a disciplinas obrigatórias e optativas; 410 horas correspondentes a atividades complementares, e 420 horas referentes ao Trabalho de Conclusão de Curso (Projeto Experimental II e III). A partir do 3º semestre, inclusive, o aluno poderá cursar até 4 disciplinas optativas. O estudante deverá concluir o curso no mínimo em 4,5 anos (ou 9 semestres/períodos letivos) e no máximo em 6 anos (ou 12 semestres/períodos letivos), com 9 semestres letivos sendo o ideal para a integralização curricular. As atividades complementares possibilitarão o relacionamento do estudante com a sua realidade social, econômica e cultural. Essas atividades compreendem: monitoria, participação em programas de extensão e pesquisa da UFRN. Fica recomendada a maior variedade possível na oferta de disciplinas optativas e atividades complementares ao longo dos semestres. No curso de Publicidade e Propaganda, o estágio curricular é obrigatório, constituindo-se componente curricular indispensável para a integralização curricular. O estágio terá na sua organização didático-pedagógica um coordenador, um orientador e um supervisor de campo. O primeiro terá a função de coordenar todo o processo de estágios dos alunos da habilitação. O orientador será o responsável pelo acompanhamento do aluno durante o desenvolvimento da atividade. O supervisor de campo atuará diretamente no local do estágio. O colegiado de curso deverá aprovar normas para a realização do estágio obrigatório, de acordo com a legislação pertinente da UFRN. 23 8.1. Quadro de disciplinas optativas Administração de agências de publicidade 60 hs Comunicação e cultura 60 hs Comunicação e música 60 hs Comunicação e tecnologia educacional 60 hs Comunicação visual 60 hs Criação publicitária 60 hs Desenho 60 hs Estética da comunicação 60 hs Estudos orientados 60 hs História das artes visuais 60 hs Introdução às histórias em quadrinhos 60 hs Metodologia da ciência 60 hs Planejamento de campanhas 60 hs Programação visual 60 hs Propaganda ideológica 60 hs Radiodifusão no Brasil 60 hs Tópicos Especiais I 60 hs Tópicos Especiais II 60 hs Tópicos Especiais III 60 hs 24 CENTRO: CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES Curso: COMUNICAÇÃO SOCIAL Turno: ( )M ( )T ( X )N ( )MT ( )MN ( )TN ( )MTN Cidade: NATAL UFRN Modalidade: ( X )Bacharelado ( )Licenciatura ( )Formação ( )Tecnólogo Habilitação: PUBLICIDADE E PROPAGANDA Currículo: 1 Semestre de ingresso pelo Vestibular: 1º 2009 ( X) Vagas: 40 2º 2009 (X) Vagas: 40 EXIGÊNCIAS PARA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR OBRIGATÓRIAS COMPLEMENT DISCIPLINAS ATIVIDADES (CH II) CRÉDITOS (CR) C. HORÁRIA (CH) Aula Lab Aula Lab Estágio Outras 109 25 1635 375 100 h 310 h Total CR (A + L): 134 Total CH (I): (A + L): 2010 Total CH (II): (E + O) CARGA HORÁRIA TOTAL DISCIP./ATIV ID. (CH)(I + II + III) CH (III) 410 h 420 h 2.840 h ESTRUTURA CURRICULAR 1º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré COM0301 HISTÓRIA DA PROPAGANDA X 04 60 N N COM0506 TEORIA DA COMUNICAÇÃO X 04 60 N N LET0001 LÍNGUA PORTUGUESA I X 04 60 N N COM0303 LINGUAGEM PUBLICITÁRIA X 04 60 N N PSICOLOGIA SOCIAL E COMUNICAÇÃO X 04 60 N N ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 15 N N PSI0981 25 2º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré LET0002 LÍNGUA PORTUGUESA II X 04 60 S LET0001 COM0084 COMUNICAÇÃO E ARTES VISUAIS X 04 60 N N COM0505 SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO X 04 60 N N COM0315 PUBLICIDADE NORTE-RIOGRANDENSE X 04 60 N N COM0039 SEMIÓTICA DA COMUNICAÇÃO X 04 60 N N ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 15 N N CH Requisito Co/Pré 3º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR COM0134 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO X 04 60 N N COM0504 MÍDIA DIGITAL X 04 60 N N COM0306 ESTÉTICA E PUBLICIDADE X 04 60 N N OPTATIVA X 04 60 N N COM0314 PUBLICIDADE E CIDADANIA X 04 60 N N COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 15 N N 4º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré PROJETO DE PESQUISA I X 04 60 N N IDÉIAS FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS X 04 60 N N COM0137 NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO X 04 60 N N COM0328 LEGISLAÇÃO E ÉTICA DA PUBLICIDADE E PROPAGANDA X 04 60 N N OPTATIVA X 04 60 N N ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 15 N N COM0320 FIL0619 COM0800 26 5º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré COM0321 PROJETO DE PESQUISA II X 04 60 S COM0320 COM0038 COMUNICAÇÃO E OPINIÃO PÚBLICA X 04 60 N N COM0316 EMPRENDEDORISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA X 04 60 N N OPTATIVA X 04 60 N N COM0503 LINGUAGEM FOTOGRÁFICA X 04 60 N N COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 15 N N 6º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré COM0313 PUBLICIDADE ON LINE X 04 60 N N COM0304 REDAÇÃO PUBLICITÁRIA NA MÍDIA SONORA X 06 90 N N OPTATIVA X 02 30 N N COM0105 COMUNICAÇÃO E MARKETING X 04 60 N N COM0325 PROJETO EXPERIMENTAL I X 04 60 N N COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X 15 N N CH Requisito Co/Pré 7º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR COM0316 EMPREENDEDORISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA X 04 60 N N COM0360 REDAÇÃO PUBLICITÁRIA IMPRESSA X 06 90 N N COM0319 FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA X 04 60 N N OPTATIVA X 02 30 N N COM0525 PROJETO EXPERIMENTAL II X - 80 S PEI COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 20 N N 27 8º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré COM0360 REDAÇÃO PUBLICITÁRIA NA MÍDA ELETRÔNICA X 06 90 N N COM0300 DIREÇÃO DE ARTE EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA X 04 60 N N OPTATIVA X 04 60 N N COM0625 PROJETO EXPERIMENTAL III X - 80 S PEII COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 20 N N CH Requisito Co/Pré 9º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR TÉCNICAS DE VEICULAÇÃO X 04 60 N N OPTATIVA X 04 60 N N OPTATIVA X 04 60 N N COM0324 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO X - 100 N N COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 20 N N COM0154 28 9. METODOLOGIA S erão oferecidas 40 vagas por semestre no turno da noite, para aproveitar a disponibilidade da infraestrutura existente atualmente no CCHLA. As atividades de ensino terão o apoio da multimídia, da tecnologia de ponta, podendo até incluir o recebimento e transmissão de aulas à distância, conferências e outros eventos. Para realizar uma inter-relação e integração entre as disciplinas fez-se uma opção pelo trabalho através de projetos, a partir do 4º semestre sob a forma de um projeto de publicidade nas disciplinas Projeto de Pesquisa I, II. Durante os referidos períodos, o aluno poderá realizar atividades que terão como principal objetivo colocar em prática os conteúdos aprendidos nas disciplinas cursadas. Esta característica da atividade tem como meta desenvolver a capacidade e a habilidade para o trabalho em equipe, peça muito importante para o profissional de comunicação, principalmente o publicitário. Além disso, sob a orientação do professor responsável pela disciplina, poderão ser realizados trabalhos de campo como: pesquisas em bibliotecas, acervos, aplicação de questionários, visitas a agências, veículos ou ao cliente que estejam atendendo através do projeto. Os estudantes serão ainda estimulados a criar sua Agência Júnior de Publicidade, que terá a finalidade de exercitar a parte prática, e também participar dos diversos programas da UFRN, como monitoria e iniciação científica. Além das disciplinas obrigatórias para a integralização dos conteúdos básicos, o aluno pode distribuir a carga horária entre disciplinas optativas. A carga horária será integralizada com o exercício de atividades complementares (extraclasse) correlatas com a habilitação. A atividade extraclasse é incorporada ao currículo do curso através das seguintes opções: - Atividades no campo profissional. - Atividades de Extensão. - Atividades de Pesquisa. O que caracteriza este conjunto de atividades é a possibilidade de escolha, por parte do aluno, do exercício de atividades que considera necessário a sua formação profissional. Essa flexibilização de conteúdo e de carga horária requer os seguintes requisitos: 29 - adoção de um sistema de creditação de horas baseado em decisões específicas para cada caso, projeto ou atividade específica e em função do trabalho realizado, visto que o projeto determina o número de horas, aprovadas pelo Colegiado do Curso; - ampliação da autonomia do estudante para organizar seus horários, objetivos e direcio- namento, de acordo com o seu professor orientador acadêmico. De acordo com as Diretrizes Curriculares do MEC para a área de Comunicação Social, o aproveitamento de atividades extraclasse não pode ultrapassar 10% (dez por cento) do total de horas previsto para a integralização do curso e a pertinência do aproveitamento das atividades deverá ser analisada caso a caso. A UFRN oferece diversas atividades e projetos que podem contribuir com a formação humanística e profissional do aluno de Comunicação Social, desde que comprovada a sua participação e aprovada pelo Colegiado do Curso como atividade complementar. Por exemplo: a) Programas especiais: atividade de monitoria, bolsa de extensão, bolsa de iniciação cien- tífica, e outras, orientadas por um professor do Curso; b) Estágios em Bases ou Núcleos de pesquisa, orientadas por um professor da UFRN; c) Outras atividades de extensão (além das formalizadas através de projetos aprovados pela Pró-Reitoria de Extensão) de produção técnico-artística e científica em fotos, vídeos, fitas cassetes, textos escritos e quaisquer outros suportes; d) Produção acadêmica publicada em jornais, revistas, anais, livros etc.; e) Apresentação de trabalhos acadêmicos em eventos de caráter científico-culturais e/ou artísticos, comprovados por certificados expedidos pela instituição que realizou o evento; f) Eventos acadêmicos: (seminários, cursos, oficinas, encontros, palestras etc.) -- atividades realizadas em eventos promovidos por instituições reconhecidas, comprovadas por certificado; Para efeito de contabilização de carga horária preenchida com atividades que contribuam para a formação humanista, será considerada a participação do aluno em: - atividades de extensão promovidas pela UFRN, como Trilhas Potiguares, Universidade Solidária, além de Bolsas de Extensão em projetos desenvolvidos por professores da UFRN; 30 - atividades de extensão promovidas por Instituições reconhecidas na sociedade, como Igrejas, ONGs, Sindicatos, Cooperativas, Institutos ligados a Partidos Políticos, Instituições Filantrópicas e Beneficentes e afins; - projetos elaborados para prestação de serviços a comunidades carentes ou programas de comunicação alternativa. As atividades acadêmicas culminam na produção do Trabalho de Conclusão de Curso (Projeto Experimental), que também incentiva a produção científica teórica que é base para os trabalhos de comunicação. Assim ocorrerão dois tipos de TCC: um profissional mais voltado para as atividades práticas da área, atendendo ao mercado publicitário de forma imediata; o outro terá especial atenção para o estudo teórico, que certamente será aprofundado pelo egresso em cursos de pós-graduação. 31 10. AVALIAÇÃO DO CURSO 10.1. Avaliação do projeto Um processo de avaliação institucional pressupõe a existência de procedimentos que permitam a análise crítica do desempenho acadêmico. Tal avaliação deve ser entendida como uma atividade contínua, integralizadora de objetivos e ações desenvolvidas na busca constante não apenas da qualidade de ensino, mas, sobretudo, da excelência no aprendizado. Reconhecendo a importância de um processo de avaliação contínua, como instrumento de apoio à gestão acadêmica administrativa, o curso pretende fazer uso de procedimentos e indicadores próprios, para a avaliação do projeto pedagógico, que expressem a realidade qualitativa das suas ações, respeitando os parâmetros estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares do MEC. Visando a uma interação entre os professores do Curso, propõe-se que a comissão responsável pela execução do projeto organize, semestralmente, reuniões pedagógicas como: seminários, palestras, encontros, etc., com professores que lecionam disciplinas para o curso, independentemente do seu departamento de lotação. Os objetivos dessa reunião serão os seguintes: - discutir o currículo completo do curso permitindo uma contextualização das disciplinas dentro da estrutura curricular; - organizar a oferta de disciplinas de forma a permitir a formação dos alunos nos perfis que serão oferecidos naquele período; - permitir que os professores das disciplinas de formação profissional troquem informações com os professores das disciplinas de conteúdos gerais sobre o enfoque mais adequado para transmitir determinados conteúdos, tendo em vista as necessidades específicas do curso; - possibilitar a discussão sobre conteúdos transversais; - possibilitar o contato entre professores que lecionam para o mesmo nível, o que torna possível a existência de trabalhos interdisciplinares, e ainda tratar de outros assuntos pertinentes ao curso que não estão aqui relacionados. 32 No que se refere à avaliação, este Projeto Político Pedagógico será constantemente acompanhado por uma comissão a ser determinada pelo colegiado de curso. Professores, funcionários, estudantes e o meio profissional serão chamados a opinar em seminários pedagógicos de avaliação que se realizarão pelo menos uma vez por ano. Semestralmente, serão realizadas as seguintes atividades: no início do semestre letivo um fórum de professores deverá discutir os conteúdos das disciplinas, suas avaliações, metodologias e outras formas de conduzir o processo ensino-aprendizagem, além da troca de experiências didático-pedagógicas. Este encontro de professores servirá para propor ao departamento e à coordenação a programação do respectivo semestre. No final do período letivo, a comissão encarregada do acompanhamento do projeto pedagógico deverá aplicar questionários de avaliação que irão subsidiar o diagnóstico do desempenho do curso. Fica instituído o sistema de orientação acadêmica, onde cada professor (com uma determinada carga horária para isso), deverá se encarregar de orientar a vida acadêmica de um determinado grupo de alunos. 10.2. Avaliação da aprendizagem No processo de avaliação, serão observados os conhecimentos adquiridos pelo aluno, e a assiduidade às atividades teóricas e práticas, bem como às demais atividades exigidas pelas disciplinas. Para aferir conhecimentos adquiridos o professor poderá utilizar seminários, provas, e outros instrumentos de avaliação que julgar pertinente. No primeiro dia de aula, o professor, deverá entregar o programa da disciplina para o respectivo semestre, que deverá conter as formas de avaliação a serem utilizadas naquele período. Após cada avaliação, deve discutir com os alunos os resultados obtidos, tirando dúvidas referentes aos conteúdos avaliados. As normas institucionais para avaliação constam da publicação Regulamento dos Cursos de Graduação – Resolução 103/2006 – CONSEPE, de 19 de setembro de 2006, devendo o professor a elas recorrer sempre que surgirem dúvidas quanto a procedimentos junto aos alunos (revisão de notas, reposição de avaliação, limite de faltas etc.) 33 11. DEMANDAS R ecomenda-se a expansão do corpo docente atual com a contratação de, pelo menos, oito professores em regime de dedicação exclusiva, sendo 4 no primeiro ano e o restante no segundo ano do curso, evitando-se a seleção simplificada para professores substitutos, privilegiando-se mestres e doutores nos concursos para professores do quadro efetivo. Será necessária ainda a contratação de 2 técnicos para os estúdios de rádio e televisão. Com o desenvolvimento dos semestres, será necessária a expansão do número de salas de aula e também dos laboratórios de informática e fotografia e estúdios de televisão e rádio, para o desenvolvimento das atividades práticas do futuro publicitário (ver quadros a seguir). Quadro 1 - Instalações INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS EXISTENTES CONSTRUIR Salas de aula 08 05 03 Laboratório de fotografia Estúdio de fotografia Laboratório de imagem digital Estúdio de som 02 01 01 01 00 01 01 00 01 02 01 01 Estúdio de televisão Auditório com recursos multimídia Laboratório de informática 02 01 01 06 04 02 03 01 02 34 Quadro 2 – Disciplinas e atividades que necessitam de apoio de laboratórios e estúdios: Disciplinas Créditos Nº de alunos Tipo Criação publicitária 04 40 Informática Programação visual 04 40 Informática Linguagem fotográfica 04 40 Est. fotogr. Fotografia publicitária 04 40 Est. fotogr Produção publicitária em mídia impressa Produção publicitária em mídia sonora Produção publicitária em mídia eletrônica História das artes visuais 06 40 Informática 06 40 Est. de rádio 06 40 Est. de TV 04 40 Informática Radiodifusão no Brasil 04 40 Mídia digital 04 40 Est. de TV/rádio Informática Direção de arte em publicidade 04 40 Informática Outras disciplinas podem necessitar de apoio audiovisual como datashow, minisystem, retroprojetor, aparelho de DVD, videocassete e monitor de 33 polegadas. 35 Quadro 3 - Equipamentos: ITENS EQUIPAMENTOS EXISTENTES NECESSIDADE ADQUIRIR Estúdio de som Mesa de som de 16 canais CdPlayer/gravador 01 02 01 01 02 01 Módulo de potência 01 04 03 Discoteca (títulos de CD) Comp. Mac - 100 100 00 06 06 Ilha de edição nãolinear Câmeras digitais mini-DV Editor switcher 02 06 04 04 20 16 02 04 02 Gravador/reprodutor mini-DV Monitores cor 14” 02 04 02 02 04 02 Monitor portátil cor 05” Gerador caracteres 00 04 04 00 02 02 Microfone de lapela 00 04 04 10 08 - Estúdio de televisão Microfones 02 Mesa de luz 00 02 02 Comp. Mac 00 02 02 06 20 14 00 30 30 00 02 02 00 02 02 Laboratório de foto- Câmeras fotográfigrafia cas digitais Laboratório de imaComp.Mac gens digitais Impressora Multifuncional Estúdio fotográfico Iluminação (Kit) 36 04 04 Deverão ser investidos recursos na aquisição da bibliografia adequada ao curso, conforme relação abaixo. ABREU, Antonio Suarez. Curso de redação. São Paulo: Ática, 1995. ALMEIDA, C. J. M. A arte é capital - visão aplicada do marketing cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 1993 _________________ Marketing cultural ao vivo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992. _________________ Uma nova ordem audiovisual: novas tecnologias de comunicação. 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TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO O s Projetos Experimentais em Publicidade e Propaganda são de caráter reflexivo, analítico e realizam-se como pesquisa ou prática laboratorial, nos laboratórios da própria escola (UFRN), podendo ser apresentados sob a forma escrita (monografia), ou em diferentes suportes (vídeo, cinema, fotografia, impressos, fitas cassetes, CD-Rom), desde que acompanhados de um texto escrito em forma de relatório, ou dossiê, ou ainda memorial descritivo, além do script técnico. - No ato da inscrição, o aluno deverá entregar um projeto, juntamente com o termo de compromisso assinado pelo professor orientador, como condição básica para efetivação de sua inscrição na disciplina Projetos Experimentais. O trabalho será preferencialmente individual, mas poderá ter a participação de, no máximo, dois integrantes, cujas tarefas atribuídas a cada aluno estejam especificadas no projeto, justificando, assim, a necessidade do trabalho coletivo. - O trabalho acadêmico do aluno será avaliado por uma Banca Examinadora presidida pelo Professor Orientador e composta por dois outros membros, professores do Departamento de Comunicação Social. Um dos membros poderá ser um profissional da área, convidado pelo professor. - Não sendo aprovado no primeiro exame com média 7,0 (sete), o aluno poderá reapresentar o trabalho no prazo de quinze dias, à mesma Banca Examinadora que estabeleceu o primeiro julgamento. Ocorrendo nova reprovação, o aluno deverá efetivar nova inscrição para a disciplina Projetos Experimentais. - Cada professor poderá orientar no máximo três projetos por semestre. - Com relação à sistemática de orientação dos Projetos Experimentais, devem ser observadas as seguintes recomendações: - Que no ato da inscrição da Disciplina Projeto Experimental, o aluno receba da Coordenação do Curso uma cópia destas normas e outros documentos que lhe indiquem os critérios que servirão para a avaliação do seu projeto. - Que o aluno entregue, na Secretaria da Coordenação do Curso, seu trabalho acadêmico do Projeto Experimental uma semana antes do término do período letivo. O trabalho deverá ser 50 entregue em quatro vias (sendo três vias para os componentes da banca examinadora e uma cópia para a Hemeroteca do Curso, a ser encaminhada pela Coordenação). - Que a escolha do professor orientador seja referendada, pelo Colegiado do Curso, atendendo aos interesses do aluno. - Que o professor orientador receba, da Coordenação do Curso, instrumental adequado ao acompanhamento e avaliação das atividades do aluno por ele orientado. - Que, logo após o recebimento dos trabalhos acadêmicos do Projeto Experimental, a Coordenação do Curso elabore e divulgue um calendário contendo data e formação das Bancas Examinadoras, para apresentação dos referidos trabalhos. - Os casos omissos nestas normas poderão serão resolvidos pelo Colegiado do Curso. 51 13. AGÊNCIA JÚNIOR DE PUBLICIDADE E mpresa Júnior é uma associação civil sem fins lucrativos, apartidária, de caráter educacional, constituída por alunos de nível superior com o objetivo de aplicar a teoria ministrada em sala de aula, prestando serviços de consultoria e assessoria e executando projetos a custos reduzidos para pequenos empresários e empreendedores. Têm, portanto, duas vertentes: traçam estratégias e soluções para os empresários e permitem aos alunos exercitarem na prática o conteúdo teórico aprendido na escola. A primeira empresa júnior de que se tem notícia surgiu em Paris, em 1967, na Escola Superior de Ciências Econômicas e Comerciais, quando foi criada a Junior Enterprise, com o objetivo de proporcionar realidade empresarial e prestar serviços de consultoria ao mercado. A idéia tomou conta das escolas de engenharia e administração francesas, sendo logo seguidas por instituições em outros países. O conceito de EJ chegou ao Brasil em 1987 através da Câmara de Comércio FrancoBrasileira. Em 1989 foram criadas as primeiras empresas na Fundação Getúlio Vargas e na FAAP, em São Paulo. Em 1990 as 7 empresas juniores de São Paulo reuniram-se e foi fundada a Federação das Empresas Juniores de São Paulo; em 1993 realizou-se o primeiro encontro nacional de empresas juniores, em São Paulo. Em 1991 o movimento empresa júnior chegou à UFRN, no curso de Administração; em 28 de outubro de 1997 foi criada a Federação Norte-Rio-Grandense de Empresas Júnior. Com a proposta de Estágio Orientado em Publicidade e Propaganda, faz-se necessário a criação de uma Agência Júnior para a prática curricular dos estudantes; os estatutos e normas da referida agência deverão ser objeto de estudos e propostas do colegiado do curso de Comunicação Social no primeiro semestre de funcionamento da habilitação. Em 1996 chegou a ser criada uma Agência Júnior de Comunicação Social, mas que nunca funcionou; cabe, agora, acesso aos documentos legais de sua criação, atualização e entrada em funcionamento. A antiga AJ chegou a distribuir camisetas com uma logomarca, folders com as informações sobre os serviços oferecidos e, sobretudo, seus custos reduzidos. Foi a única atuação da empresa, que logo caiu no esquecimento sem realizar nenhum projeto prático. 52 14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NA REALIZAÇÃO DO PROJETO ALMEIDA, Maria Doninha de (org.) Projeto Político Pedagógico. Coleção Pedagógica 1. Natal, EDUFRN, 2000. _________________________________ tal, EDUFRN, 2000. Currículo como artefato social. Coleção Pedagógica 2. Na- BALDO, Roberta. O rádio no contexto da propaganda nacional. GT História da Mídia Sonora. São Paulo, Congresso Intercom, 2004. CASÉ, Rafael. Programa Casé – o rádio começou aqui. Rio de Janeiro, Mauad, 1995. CASTRO, Maria Helena Steffens de. 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