Ensino Clínico de Enfermagem em Cuidados Continuados

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR (UC)
Ano letivo
2015-2016
Ano/Semestre curricular 1º Semestre
Curso Licenciatura em Enfermagem (1º Ciclo)
Unidade Curricular Ensino Clínico de Enfermagem de Opção II - Ensino Clínico de
[designação e tipo/se é do tipo Enfermagem em Cuidados Continuados
obrigatório ou optativo]
(máx100 caracteres)
Língua de ensino
ECTS - tempo de
trabalho (horas)
Português
ECTS
Total
7 (196)
147
T
TP
PL
S
OT
TC
E
O*
147
T - Teóricas; TP - Teórico-práticas; PL - Prática-laboratorial; S - Seminário; OT - Orientação tutorial; TC - Trabalho
de campo; E – Estágio; O* - Outras horas caraterizadas como Ensino Clínico ao abrigo da Diretiva nº 77/453/CEE
de 27 Junho adaptada pela Diretiva 2005/36/CE;
Docente Helena Maria de Sousa Lopes Reis do Arco - Professora Adjunta
Responsável/Carga (20 horas)
letiva [email protected]
[Nome completo, categoria,
número de horas letivas,
contacto de email]
(máx1000 caracteres)
Outros Docentes e Maria Margarida Lourenço Tomás Cândido Boavida Malcata - Professora Adjunta
respetivas cargas letivas (20 horas)
[Nomes completos, [email protected]
categorias, número de horas
letivas, contacto de email]
(máx1000 caracteres)
Pré-requisitos Enfermagem de Opção II - Enfermagem em Cuidados Continuados
[unidades curriculares que
lhe devem preceder ou
competências à entrada]
ESS.SA.19-Rev.5
Objetivos de O ensino clínico privilegia a interação entre atores (Aluno, profissional(ais) da prática,
aprendizagem/ professor) onde se constroem e reconstroem saberes através da problematização das
[Descrição dos objetivos
gerais e/ou específicos]
[Conhecimentos, aptidões e
competências a desenvolver
pelos estudantes]
(máx1000 carateres)
práticas num processo reflexivo, tornando efetivas a aquisição de competências por parte
dos estudantes, sendo ao mesmo tempo a teoria enriquecida pela prática numa constante
crítica e atualização podendo também configurar-se como momento formativo para os
profissionais que acompanham os estudantes, através da partilha em rede.
Objetivos:

Desenvolver competências de integração na organização, compreendendo a
estrutura e funcionamento das unidades nos contextos de cuidados continuados;

Mobilizar conhecimentos, atitudes e procedimentos que fundamentem a prática
clínica no âmbito do processo de cuidados ao utente e família em contexto de
cuidados continuados;

Desenvolver competências na identificação de problemas de enfermagem, no
planeamento, execução e avaliação dos cuidados prestados ao indivíduo e/ou
família em contexto de cuidados continuados;

Desenvolver competências reveladoras de responsabilidade e promoção do
desenvolvimento pessoal e académico.
Conteúdos Tendo em conta as especificidades inerentes aos cuidados, preconiza-se que os
Programáticos estudantes mobilizem conhecimentos prévios por forma a contribuir para a promoção da
(máx1000 carateres) reflexão na e sobre a ação de acordo com as experiências proporcionadas em contexto
clínico, por forma a desenvolverem as competências e objetivos propostos para esta
unidade curricular.
Além destes, devem ainda mobilizar os conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina
de Enfermagem em Cuidados Continuados:

Cuidados Continuados (missão, valores e objetivos);

Os Cuidados Integrados e o Sistema de Saúde;

Aspetos éticos e legais em Cuidados Continuados;

A equipa multidisciplinar em Cuidados Continuados – Multidisciplinaridade e
Interdisciplinaridade;

Intervenções em Cuidados Continuados (Avaliação, monitorização e intervenção de
enfermagem no controle de sintomas e na melhoria da qualidade de vida do
doente);

A promoção do autocuidado;

A família/cuidador do doente (identificação de problemas de enfermagem,
planeamento, execução e avaliação dos cuidados prestados ao indivíduo e/ou
família em contexto de cuidados continuados).
Demonstração da coerência
entre os conteúdos e os
objetivos da Unidade
Curricular
(máx1000 carateres)
ESS.SA.19-Rev.5
Os conteúdos programáticos estão organizados por forma a que o estudante possa
atingir os resultados esperados para esta UC e em articulação com os objetivos
propostos.
O Ensino Clínico deve representar, para o estudante, um momento de aprendizagem,
implicando a aquisição e reconfiguração de competências que lhes permitam no futuro
enquanto profissionais, prestar cuidados de enfermagem ao doente e família em
articulação com a equipa multidisciplinar. Constitui ao mesmo tempo um momento
privilegiado para que o estudante reflita sobre a possibilidade de posteriormente
aprofundar a sua formação na área dos Cuidados Continuados.
Metodologias de ensino As metodologias de ensino-aprendizagem serão de natureza dinâmica, reflexiva e
(avaliação incluída) interativa, adotando-se uma metodologia expositiva, interrogativa, demonstrativa e ativa.
[indicar os produtos, critérios e Desta forma, as atividades diárias englobam a prestação direta de cuidados sob
pesos de avaliação] orientação, havendo ainda lugar a momentos de análise e reflexão que promovam o
(máx1000 carateres) desenvolvimento de competências de forma sustentada. Aqui o enfermeiro orientador
assume um papel determinante, no sentido de proporcionar as experiências relevantes e
mais significativas, criando oportunidades pedagógicas de desenvolvimento pessoal e
profissional, assim como as condições que contribuam para a reflexão sobre a ação e
sobre os seus resultados.
A avaliação terá por base:
1 - O instrumento de avaliação de Ensino Clínico que deverá ser preenchido pelo
enfermeiro orientador e discutido em reunião com o professor e estudante na última
semana de ensino clínico, contribuindo esta com 80% para a nota final.
2 – Elaboração de duas reflexões, que contribuirão com 20% para a nota final, sendo a
avaliação desta efetuada pelo professor.
CF= (0,8xIAECCP +0,2 REF)
A avaliação final é da responsabilidade do docente.
Demonstração da coerência
entre as metodologias de
ensino com os objetivos de
aprendizagem
(máx3000 carateres)
Bibliografia
[de acordo com as normas
em vigor no IPP/Unidades
Orgânicas]
(máx1000 carateres)
O ensino clínico, enquanto estratégia de aprendizagem desenvolvida em contexto de
trabalho, constitui-se um espaço privilegiado de construção e reconstrução de
competências, valorizando-se o aperfeiçoamento do cuidar, acompanhado pela
reflexão, através da problematização das práticas onde o estudante deverá ter um
papel pró-ativo, articulando-se com os profissionais da equipa de saúde e com o
professor. Assim serão utilizadas metodologias de natureza dinâmica, reflexiva e
interativa que se pretendem aglutinadoras de todos os conteúdos e em coerência com
os objetivos de aprendizagem propostos.
Bibliografía principal
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Berbiglia, V. & Banfield, B. (2011). Teoría del deficit de autocuidado, in
Alligood, M. & Tomey, A. Modelos y teorias em enfermeira (pp.265-285).
Barcelona, Elservier.
Lopes, M.; Escoval, A.; Pereira, D.; Pereira, C.; Carvalho, C.; Fonseca, C.
(2013). Avaliação da funcionalidade e necessidades de cuidados dos idosos.
Revista Latino-Americana de Enfermagem, 21(Spec):[09 telas] jan.-fev.
Organização Mundial de Saúde [OMS] (2012). Active ageing – Good health
adds life to years: Policies and priority interventions for healthy ageing.
Regional Office for Europe. Acedido em 2 de fevereiro de 2013 em
http://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0006/
161637/WHD-Policiesand-Priority-Interventions-for-Healthy-Ageing.pdf
Tavares, J., & Silva, A. (2010). Barriers and solutions in continuing care for the
elderly: Nurses' perceptions. [Portuguese]. Referência: Revista Científica da
Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Domínio de Enfermagem, 3
(1), 17-27.
Delgado-Antolín, J. (2014). Integrating values in the care giving activity from the
professional point of view, Investigación y educación en enfermería, Vol.32(1),
pp.157-164
Bibliografía complementar
ESS.SA.19-Rev.5
Situações especiais
[estudantes com estatuto
especial,
ESS.SA.19-Rev.5