LíquidosW - Aníbal Coutinho

Transcrição

LíquidosW - Aníbal Coutinho
# 35
Agosto 2010
líquidos
Visão
Pombal à beira-rio
O município, maior produtor
de Vinho do Porto e do
Douro, e concelho que detém
a maior área classificada
como Património Mundial da
UNESCO, acolhe nos dias
2,3,4 e 5 de Setembro a nova
edição da VINDOURO-Festa
Pombalina | S. João da
Pesqueira 2010. Durante
quatro dias, com entrada livre,
dezenas de produtores de
Vinho do Porto e DOC Douro
estarão reunidos no Parque
de Exposições de S. João da
Pesqueira, dando à prova os
seus vinhos.
por Aníbal Coutinho [email protected]
PRIMEIRA PRENSA
Melhores Enoturismos
com Estadia em 2010
Melhores
Enoturismos
Can Bonastre, Barcelona | Espanha
www.canbonastre.com
Castello Banfi, Toscana | Itália
www.castellobanfiilborgo.com
Chateau Cordeillan Bages, Bordéus |
França
www.cordeillanbages.com
Châteu d’Arche, Sauternes | França
www.chateaudarche-sauternes.com
L’Espérance, Borgonha | França
www.marc-meneau-esperance.com
Marqués de Riscal, Álava | Espanha
www.marquesderiscal.com
Pago del Vicario, Ciudade Real |
Espanha
www.pagodelvicario.com
Rede de Hotéis de Charme em
Adegas
www.winehotelscollection.com
Schloss Reinhartshausen, Rheigau |
Alemanha
www.schloss-hotel.de
Tenuta di Meleto, Toscano | Itália
www.castellomeleto.it
Aroma
Cheio de Graça
Esta Semana realizou-se a II
edição do Concurso de
Vinhos do Algarve,
com o patrocínio da
Direcção Regional
de Agricultura e
Pescas da Fatasul.
A qualidade dos
vinhos em competição surpreendeu o
júri cujo escrutínio
revelou
um
empate para a
atribuição
do
prémio “Melhor
Vinho do Algarve”. Ganharam
Vida
Nova,
Rosé 2009 e o
tinto Marquês
dos
Vales,
Grace, Touriga
Nacional
de
2008.
Boca
ABC do Vinho e da Vinha
Estágio de um Vinho –
Processo de evolução e
estabilização do vinho que
pode decorrer em barricar de
madeira tostada de carvalho,
em depósitos de aço
inoxidável ou de outros
materiais enertes, ou em
garrafa. Esta etapa também
pode constituir a fase de
Conservação.
TOP’5 Norte
1 Herdade dos Grous, Alentejo,
Parte 2 – Europa Tempos houve,
em que no Algarve se produzia
vinho de forma abundante. Desde o
litoral até à serra, passando pela
zona rica e intermédia do barrocal,
muitos produtores tinham belos
vinhedos. Todavia, em meados do
século XX, com o turismo a ganhar o
estatuto de principal indústria, a
região assistiu ao declínio da
produção de vinho. Actualmente, o
processo inverso ganha força:
muitos produtores, com ou sem
história familiar relacionada com o
vinho, apostam na inovação, na
introdução de novas tecnologias e
formas de encarar a produção
vitivinícola e trabalham para que
este sector económico renasça. Na
campanha de 2007/2008, segundo
dados da ViniPortugal, o Algarve foi
mesmo a única região vinícola do
país onde não houve qualquer
quebra na produção. Ao invés, no
que diz respeito à média das três
últimas campanhas, houve um
aumento de 13% no volume de
vinho produzido, quando nas
restantes regiões vitivinícolas do
país o panorama geral é de quebra.
O ressurgimento da produção de
vinho no Algarve vem acompanhado
de uma grande preocupação com a
qualidade. A renovação das castas e
o controlo das vinhas permitiram que
o teor alcoólico dos vinhos baixasse,
melhorando a sua acidez e aroma,
ou seja, o seu equilíbrio e prazer.
Por outro lado, há uma preocupação
significativa com a comercialização
e divulgação dos vinhos de quinta,
numa pequena região que tem muito
para ensinar ao restante país
vi n h a t e i r o . Um d o s p o n t o s
interessantes e diferenciadores tem
a ver com o excelente preço médio
dos vinhos do Algarve, porventura, o
mais alto de Portugal.
O segundo factor interessante de
ser analisado é a sustentabilidade
ambiental da produção algarvia.
Hoje em dia, um produtor de vinho
atento e posicionado em alguns
mercados internacionais já está a
fazer os cálculos relativos à pegada
de carbono dos seus vinhos. Chinês
para si? Ouvirá falar do assunto com
rápida intimidade porque a produção
de dióxido de carbono que um
determinado produto requer, desde
a génese da matéria-prima, à
transformação e, sobretudo ao
transporte até à adega (ou fábrica) e
sua expedição até à prateleira é um
valor que começará a ser publicado
nos rótulos. Os ingleses designam
esta medição por “Carbon Footprint”.
A produção ao lado do consumo é
um dos factores que maior influência
terá na localização de uma nova
vinha e adega e que garante a
menor pegada de carbono de um
vinho. É isso que acontece com a
produção algarvia, vendida na quase
totalidade, no seio da própria região.
Se a sua opção de férias recair
noutros países europeus vinhateiros,
experimente os enoturismos de
referência que lhe proponho e já
sabe: Drink Local!
Branco, 2009
10,20€
2 Cono Sur, Sparkling, Chile,
Espumante
9,85€
3 Vértice, Reserva Bruto, Portugal,
Espumante
12,25€
4 Silverlake, Sauvignon Blanc
Marlborough, Nova Zelândia, Branco
2009
7,95€
5 Symmetria, Alentejo, Tinto, 2006
8,85€
TOP’5 Sul
1 Monte Cascas, Reserva
Alentejo, Tinto, DOC., 2008
9,95€
2 Monte Cascas, Reserva Douro,
Branco, 2008
9,95€
3 Monte Cascas, Reserva Douro,
Tinto, 2008
9,95€
4 Charles Pelletier, GD. Rosé
Brut, França, Espumante
7,50€
5 Aneto, Douro, Branco 2009
9,95€
Nota: Os vinhos classificados
correspondem a vendas Wine
o’Clock na semana de 14 a 20
de Agosto de 2010.
Matosinhos | Aveiro | Lisboa
www.wineoclock.com.pt

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