Visualizar - Polis Educacional

Transcrição

Visualizar - Polis Educacional
Francieli Cristiani Pardinho
RA 0520358
INTERFACES PARA DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
Jaguariúna
2006
2
Francieli Cristiani Pardinho
RA 0520358
INTERFACES PARA DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
Trabalho
de
conclusão
de
curso
apresentado à Faculdade de Jaguariúna,
sob a orientação do Prof. Ms. Fernando
Augusto
parcial
Zancheta,
para
como
obtenção
do
exigência
grau
Bacharel em Ciência da Computação.
Jaguariúna
2006
de
3
Pardinho, Francieli Cristiani. Interfaces para desenvolvimento de Sistemas de
Informação. Monografia defendida e aprovada na FAJ em 12 de Dezembro de 2006
pela banca examinadora constituída pelos professores:
Membros da banca examinadora
_________________________________
Professor – Fernando A. Zancheta. - FAJ
Orientador
_________________________________
Professor – Ricardo Menezzes
_________________________________
Professor – José Arnaldo
4
DEDICATÓRIA
A nosso Deus, a minha família...
E a todos que uma forma ou de outra puderam contribuir para o nosso crescimento
profissional.
“Na construção de uma peça teatral, a presença de todos é imprescindível. Não
existirá um cenário, se não houver quem ilumine... Por trás dos bastidores, estão os
grandes responsáveis pela realização e andamento da peça. A cada um de vocês,
meu muito obrigado”.
5
AGRADECIMENTOS
A Deus, autor e consumador de todo projeto de nossas vidas pela força que tu nos
tens sustentado e pelo amor que tem sido presente desde a nossa existência. Também
agradeço aos meus familiares que muito me apoiou nos momentos difíceis, aos meus
amigos pelas horas trocadas e trabalhos desenvolvidos, ao coordenador do curso Peter
Jandl Junior, aos professores do Curso de Ciência da Computação e aos meus
orientadores Gerson Mizuta Weiss e Fernando Zancheta.
Em especial à FAJ, que tornou possível a realização deste trabalho através de
conhecimentos adquiridos.
6
"Ah! Se a sede de ultrapassagem - comum a todos os volantes - levasse volantes e
passageiros a aprenderem a ultrapassar-se." (Dom Hélder Câmara).
7
PARDINHO, Francieli Cristiani. Interfaces para desenvolvimento de Sistemas de
Informação. 2006. Monografia (Ciência da Computação) – Faculdade de Jaguariúna,
Jaguariúna.
RESUMO
Este trabalho irá apresentar aos desenvolvedores de softwares a importância da
usabilidade de interfaces, principalmente quando o mesmo está sendo desenvolvido.
Muitas vezes não é feito nenhum planejamento ou não é adotado nenhum projeto de
interface, por considerar pouco importante ou não se preocuparem com interfaces. Ainda
apresentará também a importância de se adotar um método de avaliação de interface
durante o desenvolvimento do software. Neste trabalho será apresentado o método de
Avaliação Heurística, que é fácil de ser aplicado, rápido e barato, podendo ser aplicado
em todas as etapas de desenvolvimento. Será aplicado este método e o sistema que
será avaliado é site da Faculdade de Jaguariúna – www.faj.br
Palavras-chave: Interface, Usabilidade, Avaliação Heurística e Heurísticas.
8
PARDINHO, Francieli Cristiani. Interfaces para desenvolvimento de Sistemas de
Informação. 2006. Monografia (Ciência da Computação) – Faculdade de Jaguariúna,
Jaguariúna.
ABSTRACT
This work will go to present to the developer of softwares the importance of the usability
of interfaces, mainly when the same he is being developed. Many times are not made no
planning or no project of interface is not adopted, for considering little important or not to
be worried about interfaces. Still it will present also the importance of if adopting a
method of interface evaluation during the development of software. In this work the
method of Heuristical Evaluation will be presented, that is easy of being applied, fast
cheap e, being able to be applied in all the stages of development. This method will be
applied and the system that will be evaluated is site of the College of Jaguariúna www.faj.br
Keywords: Interface, Usability, Heuristical Evaluation and Heuristical.
9
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA ....................................................................................................................4
AGRADECIMENTO .............................................................................................................5
EPÍGRAFE ..........................................................................................................................6
RESUMO.............................................................................................................................7
ABSTRACT .........................................................................................................................8
SUMÁRIO............................................................................................................................9
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .............................................................................11
LISTA DE TABELAS..........................................................................................................12
LISTA DE FIGURAS ..........................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................14
1.1 – Motivação ................................................................................................................... 15
1.2 – Perspectiva de Contribuiição.................................................................................... 15
1.3 – Metodologia................................................................................................................ 16
1.4 – Estrutra do Trabalho ................................................................................................ 16
2. IHC – CONCEITOS TEÓRICOS ....................................................................................18
2.1 – Definição de interface............................................................................... ................ 18
2.2 – Fatores humanos no desenvolvimento da interface ........................................... ....20
2.3 – Evolução da interface e sua conceituação ....................................................... ....... 22
2.3.1 – Composição da interface ....................................................................................... 22
2.3.2 – Como os usários interagem com as interface ...................................................... 23
2.4 – Tipos de interface Humano-Computador ....................................................... ....... 24
3. ENGENHARIA DE USABILILIDADE..............................................................................26
3.1 – O que Usabilidade...................................................................................................... 26
4. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INTERFACE ....................................................... 29
4.1 – Escolha do método de avaliação ............................................................................... 30
4.2 - Características da Avaliação Heurística .................................................................. 30
10
4.2.1 - Exemlos de problemas encontrados na Avaliação Heurística............................. 34
5. APLICANDO A AVALIAÇÃO HEURÍSITCA NO ESTUDO DE CASO ................ 37
5.1 – Visão Geral do Sistema .............................................................................................. 37
5.2 – Funcionalidades do Sistema....................................................................................... 37
5.3 – Avaliação do Sistema.................................................................................................. 39
5.3.1 – Pré-Avaliação ........................................................................................................... 39
5.3.2 – Avaliação .................................................................................................................. 41
5.3.3 – Resultados da Avaliação ......................................................................................... 56
5.3.4 – Sugestões de mudança no software avaliado......................................................... 56
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................................58
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................59
8. ANEXOS........................................................................................................................61
11
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas
CUI -
Character based user interfaces
FAJ -
Faculdade de Jaguariúna
GUI -
Graphical user interface
IHC -
Interface Humano Computador
JCL -
Linguagens de Controle de Serviços
SQL -
Struct Query Language (Linguagem de Consulta estruturada)
PUI -
Pen-based user interface
VRUI -
Virtual reality-based user interface
WEB -
Ambiente da internet
PROE -
Programa de Orientação aos Estudantes
LISTA DE TABELAS
12
Tabela 1 -
Lista original de heurísticas de Nielsen (1989).
Tabela 2 -
Versão atualizada das heurísticas (Nielsen, 1993).
Tabela 3 -
Lista de heurísticas utilizadas para avaliação.
Tabela 4 -
Heurísticas de Nielsen – Sessão de Avaliação.
Tabela 5 -
Lista geral dos problemas identificados na avaliação.
LISTA DE FIGURAS
13
Figura 1 Figura 2 -
Processo de interação humano computador – Adaptado de Oliveira Netto
apud Preece el al, 1994.
Um modelo de atributos de aceitabilidade do sistema, Nielsen (1993).
Figura 3 -
Tela do editor de textos Microsoft Word 2003 – botões modo exibição.
Figura 4 -
Tela do editor de textos Microsoft Word 2003, modo layout de leitura.
Figura 5 -
Tela do site da FAJ, link: www.faj.br/cursos/graduacao.php
Figura 6 -
Tela inicial do site da FAJ.
Figura 7 -
Problema 1 no site www.faj.br
Figura 8 -
Problema 2 no site www.faj.br
Figura 9 -
Problema 3 no site www.faj.br
Figura 10 - Problema 4 no site www.faj.br
Figura 11 - Problema 5 no site www.faj.br
Figura 12 - Problema 6 no site www.faj.br
Figura 13 - Problema 7 no site www.faj.br
Figura 14 - Problema 8 no site www.faj.br
Figura 15 - Problema 9 no site www.faj.br
Figura 16 - Problema 10 no site www.faj.br
Figura 17 - Problema 11 no site www.faj.br
Figura 18 - Problema 12 no site www.faj.br
Figura 19 - Problema 13 no site www.faj.br
Figura 20 - Problema 14 no site www.faj.br
Figura 21 - Problema 15 no site www.faj.br
Figura 22 - Problema 16 no site www.faj.br
Figura 23 - Problema 17 no site www.faj.br
Figura 24 - Problema 18 no site www.faj.br
Figura 25 - Problema 19 no site www.faj.br
Figura 26 - Problema 20 no site www.faj.br
14
Figura 27 - Problema 21 no site www.faj.br
Figura 28 - Problema 22 no site www.faj.br
Figura 29 - Problema 23 no site www.faj.br
Figura 30 - Problema 24 no site www.faj.br
Figura 31 - Problema 25 no site www.faj.br
Figura 32 - Problema 26 no site www.faj.br
Figura 33 - Problema 27 no site www.faj.br
Figura 34 - Problema 28 no site www.faj.br
Figura 35 - Problema 29 no site www.faj.br
Figura 36 - Problema 30 no site www.faj.br
Figura 37 - Problema 31 no site www.faj.br
Figura 38 - Problema 32 no site www.faj.br
Figura 39 - Problema 33 no site www.faj.br
Figura 40 - Problema 34 no site www.faj.br
Figura 41 - Problema 35 no site www.faj.br
Figura 42 - Problema 36 no site www.faj.br
Figura 43 - Problema 37 no site www.faj.br
Figura 44 - Problema 38 no site www.faj.br
Figura 45 - Problema 39 no site www.faj.br
Figura 46 - Problema 40 no site www.faj.br
Figura 47 - Problema 41 no site www.faj.br
Figura 48 - Problema 42 no site www.faj.br
Figura 49 - Problema 43 no site www.faj.br
15
1. INTRODUÇÃO
Com a evolução tecnológica, o desenvolvimento e integração de sistemas
computacionais e a expansão da comercialização dos microcomputadores, houve um
aumento de usuários diversificados, alterando o foco que anteriormente era dos usuários
especialistas. Adicionalmente, essas pessoas tornaram-se dependentes dos sistemas
computacionais, motivo que determinou a importância da interface gráfica na usabilidade
do software.
Atualmente a indústria de software tem enfatizado a interação entre o usuário e o
sistema computacional. Portanto, a interface é considerada um dos principais fatores no
desenvolvimento de sistemas, é necessário que tenha um bom design, facilidade no uso
e eficiência, pois é a parte do software que permite a interação do usuário. A interface
gráfica pode ser um fator determinante na compra de um software. De acordo com
MORAN (1981), interface de usuário deve ser entendida como a parte de um sistema
computacional com a qual uma pessoa entra em contato físico, perceptiva e
conceitualmente.
As interfaces passaram por revoluções, modernização e pouco a pouco foi se
criando padrões, ferramentas e procedimentos que facilitam a vida do usuário final.
Possuir um projeto de interface, que estabeleça as métricas e padrões (mostrar o
caminho até chegar aos objetos), e ainda adotar uma avaliação de usabilidade, são as
melhores formas de apresentar uma interface com bom design e aumentar as
possibilidades de venda de seu produto, para isso existe a engenharia de usabilidade,
que auxilia nos critérios de usabilidade desde a fase de análise de projetos,
implementação e testes finais.
“Avaliação não deve ser vista como uma fase única dentro do processo de design
e muito menos como uma atividade a ser feita somente no final do processo” (OLIVEIRA
NETTO, 2004, p. 104).
Segundo SIGCHI (1992), o objetivo primordial da IHC, além de elaborar análise e
prever fenômenos na relação entre usuário e sistema, é oferecer aos projetistas de
sistemas e pesquisadores resultados práticos para o projeto da interface de usuário, pois
com o estudo teórico dos fenômenos decorrentes dessa interação seria possível saber
de antemão se o sistema a ser criado teria condições de satisfazer todas as
necessidades dos usuários em termos de utilização, aplicação e comunicação.
16
Com base nos princípios de IHC, apresentaremos o conceito de Usabilidade e
Interface. Serão apresentadas também técnicas para auxiliar no processo de
desenvolvimento e avaliação da interface entre eles o método da Avaliação Heurística,
um método de avaliação será escolhido para aplicar a um software, com objetivo de
mostrar a aplicação da avaliação de usabilidade.
Para que tenhamos um software com qualidade, existem vários fatores a serem
observados durante a análise e criação de um sistema e sua interface, entre eles, estão
os estudos do perfil do usuário, restrição da plataforma e outros. Todos esses fatores o
desenvolvedor deverá analisar para atingir uma interface com bom design e de fácil
usabilidade.
1.1 Motivação
Este projeto pode orientar alunos e profissionais da área a melhorar o processo de
desenvolvimento, a planejar e ter consciência sobre a utilização de técnicas de avaliação
de interfaces em sistemas em geral.
Desta forma, tentamos apresentar através de pesquisas, conceitos importantes e
um estudo de campo, a importância do método para avaliação da interface.
Esperamos que ao final da realização deste trabalho, os leitores possam ter aptidão
para avaliar a interface de um sistema, sendo como designers, analistas ou
programadores, aplicar técnicas estudadas e desenvolver um bom projeto de IHC.
1.2 Perspectiva de Contribuição
O projeto tem como objetivo apresentar aos designers e desenvolvedores de
softwares a importância da usabilidade de interfaces, definir conceitos e características
de interface de usuário em sistemas de computação e ainda demonstrar o uso de uma
ferramenta para avaliação de interface.
Para isso serão apresentados os tópicos pesquisados e um estudo de caso, com o
objetivo de mostrar a aplicação da avaliação da usabilidade.
Este projeto é viável, pois os benefícios alcançados por este trabalho contribuirão
para que se alunos (futuros profissionais na área de informática) e outros
desenvolvedores evite gastos durante o projeto de interface e evitará transtornos durante
a avaliação e teste das mesmas.
17
1.3 Metodologia
Para o desenvolvimento do trabalho foi feito um levantamento de bibliografias
relacionadas e pesquisas de outras fontes de dados, logo após, foi elaborada a revisão
bibliográfica e trabalhos relacionados, analisado e descrito tópicos relacionados ao
assunto.
Foi realizado busca de técnicas de usabilidade e avaliações utilizadas no
mercado, feito resumos sobre cada tópico estudado para serem usados posteriormente
na revisão bibliográfica e na descrição dos trabalhos relacionados.
Após levantar dados nas pesquisas, foi feito análise dos métodos de avaliação de
interfaces disponíveis e definido o método de avaliação a ser utilizado no estudo de caso
a ser avaliado.
Assim que foi decidido o método de avaliação a ser aplicado, iniciou-se a
execução do estudo de caso de uma avaliação em um software escolhido, aplicando o
método definido e documentando os resultados obtidos.
Foi realizada também uma entrevista com funcionários do núcleo de informática
da instituição “FAJ” para saber um pouco mais sobre o sistema avaliado no trabalho.
Na finalização do projeto foi feita a revisão, análise dos resultados e
apresentação da monografia.
1.4 Estrutura do trabalho
O capítulo 1 apresenta a introdução, a motivação, às perspectivas de trabalho, a
metodologia utilizada durante o desenvolvimento e a estrutura do trabalho.
O capítulo 2 apresenta uma visão geral sobre interface, conceitos, tipos e
evolução da interface.
O capítulo 3 apresenta conceitos sobre usabilidade, os conceitos de Engenharia
de Usabilidade, especificamente, a definição do conceito e abordagem do termo
“usabilidade” e sua importância na construção do software e os requisitos de usabilidade.
O capítulo 4 apresenta alguns tipos de avaliação de interface utilizados no
mercado, a escolha do método de avaliação Heurística e alguns tópicos importantes
relacionados à Avaliação Heurística.
O capítulo 5 apresenta uma visão geral sobre o site escolhido para ser avaliado, o
site da Faculdade de Jaguariúna, seus objetivos e funcionalidades.
18
O capítulo 6 apresenta a aplicação do método de avaliação de interface estudado
no sistema escolhido no capítulo 5.
O capítulo 7 apresenta as considerações finais deste trabalho.
O capítulo 8 apresenta as referências utilizadas na realização deste trabalho.
O capítulo 9 apresenta os anexos utilizados, nesses anexos, estão as avaliações
feitas no sistema utilizado no estudo de campo.
19
2. IHC - CONCEITO TEÓRICO
O termo IHC surgiu no início dos anos 80 e passou por várias transformações. É
uma área que trata de design de sistemas computacionais que auxiliem as pessoas de
forma a que possam executar suas atividades com produtividade e segurança. Tem
papel no desenvolvimento de todos os tipos de sistemas, variando dos sistemas de
controle aéreo onde segurança é importante, até sistemas de escritório onde a
produtividade é requisito extremamente necessária, ou seja, tem os objetivos de auxiliar
no desenvolvimento de sistemas usáveis, seguros e funcionais.
Quando o conceito de interface apareceu, ele era entendido como o hardware e o
software através do qual um humano e um computador podiam se comunicar, hoje o
conceito de interface evoluiu e incluem também aspectos relativos ao processamento
perceptual, motor, viso-motor e cognitivo do usuário.
De acordo com Oliveira Netto (2004, p. 75),
Em geral uma interface entre Homem e Máquina é a parte de um
dispositivo que, ao interligar dois sistemas, (o homem visto como
um sistema complexo) permite ao usuário administrar e
supervisionar o funcionamento do referido dispositivo, utilizando
para isso dispositivo que sejam visíveis aos seus comandos e
que, ao mesmo tempo, consigam estimular a percepção do
usuário.
Diante disto, pode-se admitir que na relação entre usuário e sistema, a interface faz
referência ao esforço conjugado entre o hardware e o software, possibilitando uma
melhor comunicação entre usuário e a aplicação.
2.1
Definição de Interface
Interface é um conjunto de elementos que possibilitam o relacionamento entre o
computador, o ser humano e o ambiente. Ela vai além da comunicação estabelecida
entre homem, software e hardware. Os aspectos cognitivos e emocionais do usuário são
muito importantes, se não o maior motivo do assunto.
Segundo AURÉLIO (2001), Interface é o Recurso que permite a comunicação ou
a interação entre dois sistemas ou organismos. Ou seja, a superfície de contato que
20
reflete as propriedades físicas das partes que interagem, as funções a serem executadas
e o balanço entre o poder e o controle.
A interface com o usuário final, independente do tipo de software, é um dos
fatores fundamentais para seu sucesso. Para que esta seja mais amigável, existem
algumas técnicas, por exemplo, o uso de janelas, menus, gráficos de alta resolução,
animações, entre outros. De uma forma geral a interface a ser apresentada ao usuário
deve ser de fácil compreensão, com explicações claras e diretas, ou seja, ter
usabilidade.
Existem algumas características que devem ser consideradas ao desenvolver
uma interface:
•
Design que contemple os vários tipos de usuários quanto à familiaridade
com computadores (iniciantes, especialistas, intermitentes);
•
Fatores relacionados aos usuários (papel específico do usuário na
aplicação, nível de conhecimento do domínio da aplicação, a freqüência
que o usuário irá utilizar e alguns contextos sócio-culturais entres
usuários da aplicação, como dialeto culturais e tradições culturais
distintas);
•
Facilidade da interrupção da execução do sistema em determinado ponto
e retoma-la sem que seja necessário fazer todo o processo novamente;
•
Mensagens de erros claras e informativas;
•
Disponibilizar a alteração de certas entradas ao sistema comparando os
resultados obtidos;
•
Possibilitar a captura e armazenagem de telas de execução. A
documentação e a facilidade de explicação são um dos aspectos mais
críticos para isso.
Ao se desenvolver um software, é necessário realizar um projeto de interface. Um
dos maiores fatores que tornam as interfaces difíceis de serem entendidas e utilizadas
pelos usuários é a má concepção dos projetistas, muitas vezes por deixar de se
preocupar com elas somente no momento da implementação.
Uma forma simples de atingir a comunicação com o usuário através de um
sistema, é a utilização de “metáforas de interface”, são as mesmas utilizadas em nossa
língua cotidiana, elas servem para estabelecer um sentido diferente de palavra por
semelhança ou analogia, são muito utilizadas pelas pessoas e facilitam a comunicação
de forma simples.
Em nosso linguajar diário como na comunicação com os computadores,
exemplos de metáforas são os mais variados como: pé de mesa, trânsito engarrafado,
21
cortar e colar, arrastar de um lugar para outro, entre outros. Essas palavras servem para
que o usuário tenham o sentido que estejam fazendo isso fisicamente, como se ele
estivesse transferindo um documento de papel de uma pasta para outra para dentro de
um arquivo. Para usuário com grande conhecimento na área de informática, o real
significado desses tipos de tarefas é comum, mas não para usuários leigos.
Para essas pessoas o simples fato de utilizar o computador para trabalhar é
motivo de medo e rejeição, quanto mais entender como realmente ele funciona, é nessa
dificuldade das pessoas que entra as metáforas de interfaces.
Com todo avanço das interfaces gráficas, é cada vez mais necessário o trabalho
de profissionais de diversas áreas do conhecimento como, por exemplo: a psicologia,
tecnologia, lingüística e educação, na intenção de se desenvolver sistemas com
interfaces fáceis de aprender e utilizar, fáceis de serem relembrados, em fim, atender as
necessidades computacionais dos usuários sem que a comunicação entre eles seja
quebrada.
2.2
Fatores humanos no desenvolvimento da Interface
O ser humano é peça fundamental na concepção de uma interface, é preciso
entender o usuário, suas vontades, seu comportamento, desaprovações, enfim este é
um passo importante para que a interface seja de boa qualidade. O procedimento que
pode ser seguido é o seguinte:
•
Entrevista com usuário: procurar saber questões específicas com
relação à interface de software;
•
Quem será o usuário: buscar saber quem serão os usuários
(funcionários, gerentes, especialistas);
•
Idade dos usuários envolvidos: saber a idade em geral das pessoas
que utilizarão o sistema. Os jovens estão mais acostumados com
sistemas interativos, os mais velhos com tudo metódico;
•
Qual o ambiente de trabalho: identificar os possíveis ambientes em que
os funcionários trabalham, por exemplo: se há muito barulho então nunca
utilizar uma mensagem sonora e sim sinal.
Entre outras questões que podem surgir à necessidade de acordo com o produto
a ser desenvolvido, para moldar o layout da interface. Geralmente o que serve a um
22
usuário, não serve a outro, porém o nível de habilidade do usuário é o fator que
determinará na melhor assimilação da interface.
É preciso conhecer as limitações da capacidade humana e restrições da
tecnologia existente para oferecer ao usuário um meio adequado através do qual eles
podem interagir com os computadores. Um dos fatores relevantes à Interface HumanoComputador é a percepção humana.
A percepção humana ocorre através dos sentidos visual, auditivo e tato. Estes
sentidos possibilitam o usuário de um sistema interativo conceber a informação,
armazena-la e processa-la usando o raciocínio dedutivo ou indutivo. Quase todas as
Interfaces Humano-Computador ocorre através do sentido da visão. Neste caso, o olho e
o cérebro trabalham juntos a fim de receber e interpretar a informação visual baseada no
tamanho, forma, cor, orientação e movimento. Muitos elementos discretos de informação
são apresentados simultaneamente para o homem absorver. Assim, uma especificação
apropriada de comunicação visual é o elemento chave de uma interface amigável.
Existe uma enorme quantidade de interfaces que são difíceis de usar, confusa.
Mesmo que seja gasto muito tempo no desenvolvimento de uma interface, o problema
com interface ocorre. Em um sistema interativo, o termo fatores humanos assumem
diversos significados.
Quando o usuário está em contato com o sistema, ele extrai a informação
armazenando-a para ser lembrada posteriormente, e ainda, o usuário tem que lembrar
de comandos operacionais para o uso. Estas informações são armazenadas na memória
humana composta de duas partes: a memória de curta duração com a capacidade de
armazenamento e tempo de recordação limitado, e a de longa duração, a capacidade de
armazenamento e tempo de recordação é maior, é onde se tem conhecimento do ser
humano. Com isso, se o design desenvolve uma interface que faz solicitações indevidas
dessas duas memórias, o desempenho do usuário do sistema será baixo.
Quando um sistema interativo é bem projetado, esta dificuldade desaparece,
permitindo que o usuário possa se concentrar em seu trabalho com prazer. Um projeto
de interface para usuário não significa apenas projetar telas e ícones, é uma área vital. A
noção do conforto é muito mais complexa do que parece ser a princípio e os itens de
segurança e eficiência são partes importantes deste contexto.
Segundo Oliveira Netto (2004), a interação pode ser definida como um processo
que, em um primeiro momento, o usuário atua sobre a interface de um sistema para,
logo em seguida, receber delas respostas, as quais deverão decodificar.
23
Usuário
Ação
Sistema
Interface
Aplicação
Interpretação
Figura 1 – Processo de interação humano computador – (Adaptado de Oliveira Netto
apud Preece, 1994).
2.3
Evolução da Interface e sua Conceituação
A relação entre computador e homem é uma área que vem sendo bastante
estudada, pois a cada dia que passa os sistemas vão se tornando cada vez mais
complexos e por sua vez a vontade de torná-los mais compreensíveis aos usuários
também é um objetivo a ser alcançado.
Como tudo no mundo da tecnologia sofre mudanças, as interfaces também
tiveram suas evoluções. Podemos abordar o assunto da evolução de 2 formas: uma
seria como a interface era composta, em 4 gerações e a outra como os usuários
interagem com a interface, definido em 5 gerações;
2.3.1 Composição da interface
Pressman (1992), classifica a evolução das interações entre o ser humano e o
computador em apenas quatro gerações:
Primeira Geração – comandos e interfaces de perguntas.
•
A interação entre usuário e computador é puramente textual e feita
através de comandos.
Segunda Geração – menu simples.
•
O usuário tem uma lista de opções para selecionar um item através de
código digitado.
Terceira Geração – orientada a janela, interfaces de apontar e apanhar.
•
São interfaces conhecidas como “WIMP” (Windows, ícons, menu,
pointing devices). Trazem o conceito de mesa de trabalho (Desktop).
Quarta Geração – hipertexto e hipermídia.
•
Nessa geração, ela acrescenta na terceira geração as técnicas de
hipertextos e multitarefa, e está presente na maioria das estações de
trabalho e dos computadores atuais.
24
2.3.2 Como os usuários interagem com as interfaces
De acordo com Walker (1990) a geração dos computadores sob o ponto de vista
de como os usuários interagem com ele é dividido em 5 gerações:
Primeira Geração – painéis com plugues, botões, mostradores e funcionamento
dedicado.
•
Composta pelos sistemas de tabulação e pelo ENIAC;
•
Usuário tinha relação um a um computador;
•
Não havia mediação ou abstração entre o usuário e a máquina, pois ele
era um especialista;
•
Nos anos cinqüenta, o modelo de usuário de computador era o de um
usuário individual, com o tempo totalmente dedicado a máquina.
Segunda Geração – lotes de cartões de dados perfurados e entrada de dados
remota (“RJE”).
•
Já na segunda geração foram introduzidos muitos níveis de mediação e
abstração entre o usuário e o hardware do computador;
•
Autonomia de tempo, pelo processamento em lotes dedicado a operação
do computador, uma vez que o usuário que até então, ficava o tempo todo
em que durava o processamento de um programa.
•
Linguagens de controle de serviços (JCL – “Job Control Languages”)
foram criadas para controlarem as atividades dos computadores sem a
necessária intervenção do usuário.
Terceira Geração – tempo compartilhado via teletipo (“teletype timesharing”).
•
Os sistemas operacionais passaram a executar múltiplos serviços,
compartilhando o computador com usuários de maneira interativa;
•
Foram desenvolvidos sistemas de tempo compartilhados, devido a uma
maior interação convencional do usuário com o computador;
•
Com estes sistemas os usuários podiam executar suas atividades de
maneira interativa, e também monitorar seus processos de forma “on-line”;
•
Um terminal de impressão ou um teletipo com tela ASCII permitia o
desenvolvimento da computação convencional;
25
•
Começou a ser usadas linhas de comandos, o usuário escrevia uma linha
de entrada que o computador imediatamente processava e respondia em
outra linha;
•
Foi permitido o usuário conversar com o computador através de uma
ligação teletipo a teletipo.
Quarta Geração – sistemas de menu.
•
Com
o
desenvolvimento
de
terminais
alfanuméricos,
permitiu
a
apresentação de informações de maneira quase que instantânea,
possibilitando o desenvolvimento de menus de escolhas, onde o usuário
podia selecionar o item desejado pressionando uma ou duas teclas;
•
Esses menus tornaram-se padrões para sistemas de aplicações a serem
operados por pessoas não especialistas em computação.
Quinta Geração – controles gráficos e janelas.
•
Pesquisadores da XEROX perceberam que com as novas tecnologias,
permitia o desenvolvimento de uma nova forma de interação entre
usuários e os computadores, através de telas com gráficos bidimensionais, permitindo uma interatividade aproximada da realidade;
•
Surgiu o “mouse“ que possibilitou a seleção de objetos na tela, e a tela do
computador foi transformado em mesa de trabalho completa com
acessórios e recursos.
2.4
Tipos de Interface Humano – Computador
Existem vários tipos de Interface, porém são quatro os tipos mais comuns
de IHC encontrados atualmente:
•
CUI – São interfaces baseadas em textos e caracteres alfanuméricos,
estão presente na primeira geração de IHC;
•
GUI – São interfaces baseadas em gráficos e desenhos, fazem parte da
Quinta Geração (controles gráficos e janelas) ou da Terceira Geração
(orientada a janela, interface de apontar, apanhar);
•
PUI – São interfaces compostas por um monitor de vídeo em formato de
uma planilha ou bloco de anotações;
26
•
VRUI – São interfaces baseadas no paradigma da realidade virtual,
envolve maior custo e tecnologia.
27
3. ENGENHARIA DA USABLIBIDADE
A Engenharia de Usabilidade é uma metodologia que visa à interação homemcomputador, para isto usa uma abordagem de projeto de sistemas onde são utilizados
vários níveis de usabilidade especificados quantitativamente numa etapa anterior ao seu
desenvolvimento e tendo como objetivo a tomada de decisões de engenharia que vai de
encontro às especificações através de medidas chamadas métricas.
Trata-se, portanto, de uma abordagem metodológica e de natureza científica de
produção que objetiva a entrega de um produto usável ao usuário. Para isso utiliza
métodos para agrupar requerimentos, desenvolver e testar protótipos, avaliar projetos
alternativos, analisar problemas de usabilidade, propor soluções e testes com usuário
(Garner, 2003). Preece (1994) apresenta uma lista de etapas que descreve a seqüência
do processo de engenharia de usabilidade:
•
Definir objetivos de usabilidade utilizando métricas;
•
Especificar níveis de usabilidade planejados que precisam ser alcançados;
•
Analisar o impacto de possíveis soluções de projeto;
•
Incorporar retorno derivado do usuário no processo de projeto;
•
Interar através do ciclo “projeto-avaliação-projeto” até que os níveis
planejados sejam alcançados.
3.1
O que é Usabilidade
Usabilidade é um termo usado para definir a facilidade com que as pessoas podem
empregar uma ferramenta ou objeto a fim de realizar uma tarefa específica. A
usabilidade pode também se referir aos métodos de mensuração da usabilidade e ao
estudo dos princípios por trás da eficiência percebida de um objeto.
Em IHC e na Ciência da Computação, usabilidade normalmente se refere a
simplicidade e facilidade com que uma interface, um programa de computador ou um
website pode ser utilizado. Também é utilizado em contexto de produtos como aparelhos
eletrônicos, em áreas da comunicação e produtos de transferência de conhecimento,
como manuais, documentos e ajudas on-line. Também pode se referir a eficiência do
design de objetos como uma maçaneta ou um martelo.
De acordo com Zancheta (2004), o conceito de usabilidade se enquadra dentro de
um conceito mais amplo, que é a aceitabilidade do sistema pelo usuário. A aceitabilidade
28
global de um sistema é definida por Nielsen (1993) como uma combinação de sua
aceitabilidade social e prática, conforme mostrado na figura 2. A aceitabilidade prática de
um sistema existente pode ser avaliada segundo os critérios de custo, suporte,
confiabilidade e utilidade. Utilidade é o critério que diz se um sistema pode ser usado
para alcançar alguma meta desejada, podendo esse ser quebrado em duas categorias:
funcionalidade e usabilidade. Assim, funcionalidade define os requisitos funcionais que o
software ou componentes do software devem executar e a usabilidade se refere à forma
que o usuário pode usar determinada funcionalidade.
Figura 2 – Um modelo de atributos de aceitabilidade do sistema, Nielsen (1993).
Podemos verificar na figura 2 que o item Usabilidade possui 5 atributos, devemos
atentar para eles ao desenvolver um projeto de IHC:
•
Fácil de aprender - o usuário rapidamente consegue explorar o sistema e realizar
suas tarefas;
•
Eficiente de usar - tendo aprendido a interagir com o sistema, o usuário atinge
níveis altos de produtividade na realização de suas tarefas;
•
Fácil de usar - após um certo período sem utilizá-lo, o usuário não freqüente é
capaz de retornar ao sistema e realizar suas tarefas sem a necessidade de
reaprender como interagir com ele;
•
Poucos erros - o usuário realiza suas tarefas sem maiores transtornos e é capaz
de recuperar erros, caso ocorram;
29
•
Subjetivamente agradável - o usuário considera agradável à interação com o
sistema e se sente subjetivamente satisfeito com ele.
De acordo com Baranauskas (2004), o que se pode depreender dos atributos da
usabilidade é que eles tratam basicamente de dois aspectos: a tarefa e as características
individuais dos usuários. Diante disso podemos confirmar que conhecer o usuário é
fundamental para se fazer um design de um sistema usável.
Segundo Zancheta (2004, apud Nigel, 1991), a usabilidade não é uma propriedade
do sistema, é preciso levar em consideração o contexto em que o sistema está inserido,
as características dos usuários e as características da interação para a realização das
tarefas. O objetivo principal da usabilidade é melhorar a interação humano-computador,
tornando o sistema fácil de usar e aprender. Uma forma de verificar os atributos de
usabilidade, é utilizar os métodos de avaliação de usabilidade.
30
4. Métodos de Avaliação de Interface
Existem vários métodos de avaliação de usabilidade no mercado, algumas são
realizadas com a presença ou auxílio do usuário, outras são realizadas por especialistas
sem a presença dos mesmos. São divididas em inspeção e testes de usabilidade. Nos
métodos de inspeção estão os dois principais: avaliação heurística e percurso cognitivo
são as que apresentam melhores resultados práticos e podem ser aprendidas com
facilidade. E os testes de usabilidade, que segundo Baranuskas (2003), são os mais
tradicionais, são métodos de avaliação centrados no usuário que incluem métodos
experimentais ou empíricos, métodos observacionais e técnicas de questionamento.
Os métodos de inspeção podem ser aplicados em qualquer fase do
desenvolvimento de um sistema (implementado ou não) e o resultado é um relatório
formal com um relatório identificado com recomendações de mudanças. Eles não exigem
muito esforço de quem pretende usa-los e podem ser facilmente integrados aos mais
variados esquemas de produção de software, os resultados são rápidos e fornecem
concretas evidências de quais aspectos da interface devem ser aperfeiçoados.
Os métodos de testes de usabilidade utilizam protótipo, ou seja, para ser
realizada esta avaliação é necessária a existência de uma implementação real do
sistema, que pode ser desde uma simulação da capacidade interativa do sistema, sem
nenhuma funcionalidade, um cenário, ou até a implementação completa.
Para se fazer a escolha do método de avaliação é necessário que se tenha em
vista os recursos disponíveis, eles têm um grande impacto no tipo de avaliação a ser
feita. Selecionar a técnica de avaliação adequada envolve escolher, misturar e adaptar
técnicas a partir do conjunto de recursos disponíveis.
Avaliação por inspeção, como a avaliação heurística é mais rápida, pois envolve
apenas o trabalho interno dos nossos consultores. Um teste de usabilidade, por exigir a
presença do usuário, pode exigir maiores preparativos e um relatório final complexo e
mais demorado. Avaliações heurísticas revelam cerca de 80% dos problemas de uma
interface.
Já o teste de usabilidade revela cerca de 20% dos problemas de uma
interface, mas os piores e mais danosos.
Em orçamentos limitados, é recomendada primeira uma avaliação heurística e,
depois, se for necessário, um teste de usabilidade com usuários reais.
Na verdade, o ideal seria unir as duas técnicas que são realizadas com e sem a
presença do usuário, podendo assim trazer resultados diferentes e em conjunto,
mostrando todas as falhas do sistema.
Neste trabalho será realizada a avaliação heurística.
31
4.1 Escolha do método de Avaliação
Foi realizada a análise dos métodos de avaliação de interfaces disponíveis no
mercado, como (Avaliação Heurística, Percurso Cognitivo e Teste de Usabilidade) e
selecionada a Avaliação Heurística para continuar os demais tópicos da realização deste
trabalho.
A mesma foi selecionada por ser muito utilizada atualmente, trazer bons resultados,
ter uma forma de avaliação com um excelente custo/benefício e poder ser utilizada a
qualquer momento durante o desenvolvimento de uma interface. De acordo com
Baranauskas (2004 apud NIELSEN, 1993) propõe a denominada engenharia ergonômica
de usabilidade com métodos que são baratos, rápidos e fáceis de serem usados. A
Avaliação Heurística é o principal método dessa proposta. Segundo o autor, é fácil (pode
ser ensinada em algumas horas), é rápida (cerca de um dia para a maioria das
avaliações); e tão barato quanto se deseje.
4.2
Características da Avaliação Heurística.
Avaliação heurística, definida por Nielsen (1994), é um método de avaliação de
usabilidade onde um avaliador procura problemas de usabilidade numa interface com o
usuário através da análise e interpretação de um conjunto de princípios ou heurísticas.
Este método de avaliação é baseado no julgamento do avaliador.
De acordo com Baranauskas (2003, p. 170),
“A Avaliação Heurística deve ser vista como parte do processo de
design interativo de uma interface. Ela envolve um pequeno conjunto
de avaliadores examinando e julgando suas características em face de
reconhecidos princípios de usabilidade, denominados heurísticas”.
Como a autora cita, envolve um conjunto de avaliadores, pois de modo geral, é
difícil ser feita por um único avaliador, isso porque uma única pessoa nunca não é capaz
de encontrar os problemas de usabilidade de uma interface. Diferentes usuários podem
encontrar problemas diferentes, e portanto, melhorar significativamente o resultado da
avaliação.
32
De acordo com Baranuskas (2003), a avaliação heurística é feita em um primeiro
momento individualmente, inspecionando os diferentes componentes da interface,
identificando os problemas e relacionando-os com as heurísticas de usabilidade que
foram violadas. Cada avaliador percorre a interface diversas vezes buscando os
problemas e associando com as heurísticas que foram violadas. Depois dessa etapa, as
listas de problemas são concretizadas em uma só.
Uma avaliação heurística consome cerca de duas a quatro horas do avaliador.
Para interfaces mais complicadas ou muito grandes pode durar mais tempo, porém neste
caso é aconselhável que a avaliação seja dividida em seções menores.
Após esta avaliação, obtém-se uma lista de problemas de usabilidade na
interface, referenciados pelos princípios de usabilidade, que na opinião do avaliador está
fora do padrão necessário. Quando o avaliador discorda de algo na interface, ele tem
que fazer esta afirmação fundamentada nos princípios heurísticos ou baseada em outros
resultados heurísticos.
Ainda, é necessário que seja avaliado cada problema de
usabilidade separadamente. Há dois motivos importantes para que seja relatado
separadamente o problema: o primeiro para evitar a repetição de algum aspecto
problemático de um elemento da interface. E o segundo que nem todos os problemas de
interface podem ser resolvidos, porém pode ser possível corrigir alguns problemas se
todos eles forem corrigidos.
Os relatórios individuais serão depois reunidos em um relatório único, contendo:
•
Análise Geral da Interface: Um breve texto, com panorama geral da interface e
um sumário das principais descobertas.
•
Critérios Heurísticos: Lista das heurísticas utilizados para avaliar a interface e
de como foi o desempenho da interface em cada um deles. Inclui breve definição
dos critérios.
•
Problemas de Usabilidade: Lista dos problemas de usabilidade encontrados.
Cada
problema é tratado detalhadamente, com descrição dos critérios
heurísticos que ele viola, seu grau de severidade, o custo para o cliente de não
consertar o problema versus o custo de resolvê-lo.
•
Grau de severidade: Qual o impacto deste erro e a necessidade de correção.
Os especialistas podem avaliar a gravidade em cada problema, segundo
(Baranauskas, 2003) essa informação é importante no momento em que forem
alocados recursos para corrigidos problemas mais sérios e se necessário deixar
os menos graves para uma nova versão.
A gravidade de um problema de usabilidade é uma combinação de três fatores:
33
•
Freqüência: quantas vezes ele ocorre na interface? É comum ou é raro?
•
Impacto: ele é fácil ou difícil de ser superado pelos usuários?
•
Persistência: problema que afeta os usuários somente uma vez (depois
que aprende como resolvê-lo, desaparece) ou é um problema que vai
incomodar os usuários repetidas vezes.
Segundo Nielsen (1993), podemos classificar os problemas em uma escala para
julgar a severidade de um problema de usabilidade:
0. Sem importância: não concordo que isto seja um problema
1. Cosmético: não precisa ser consertado a menos que haja tempo extra.
2. Simples: o conserto deve receber baixa prioridade
3. Grave: importante ser consertado; deve receber alta prioridade.
4. Catastrófico: a solução deste problema deve ser dada prioridade absoluta,
pois ele de fato impede usuários de usar apropriadamente a interface.
As heurísticas são regras gerais que tem por objetivo descrever propriedades
semelhantes entre interfaces, na tabela abaixo podemos observar a lista das heurísticas
de Nielsen:
Tabela 1 - Lista original de heurísticas de Nielsen (1989)
1
2
3
Diálogo simples e natural
•
Simples significa informação irrelevante ou raramente utilizada.
•
Natural refere-se à adequação a tarefa.
Falar na linguagem do usuário
•
Usar conceitos do mundo do usuário.
•
Não usar termos computacionais específicos.
Minimizar a carga de memória do usuário
•
Não fazer com que o usuário tenha que relembrar coisas de uma ação
em uma próxima ação.
•
4
Deixar informação na tela até ela não ser mais necessária.
Ser consciente
•
Seqüência de ações aprendidas em uma parte do sistema deve poder
ser aplicada em outras partes.
5
Prover feedback
•
Dar conhecimento aos usuários do efeito que suas ações têm sobre o
sistema.
34
6
Saídas claramente marcadas
•
Se o usuário entra em uma parte do sistema que não lhe interessa, ele
deve ser capaz de sair rapidamente sem estragar nada.
•
7
Não colocar o usuário em armadilhas.
Prover Shortcuts
•
Auxiliar o usuário experiente a evitar extensos diálogos e mensagens de
informações que ele não quer ler.
8
Mensagens de erro construtivas e precisas
•
9
Informar ao usuário qual foi o problema e como corrigir.
Prevenir erros
•
Sempre que encontrar uma mensagem de erro, verificar se aquele erro
poderia ser evitado.
Tabela 2 – Versão atualizada das heurísticas (Nielsen,1993)
1
Visibilidade do status do sistema
•
Sistema precisa manter os usuários informados sobre o que está
acontecendo, fornecendo um feedback apropriado, em um tempo
razoável.
2
Compatibilidade do sistema com o mundo real
•
O sistema precisa falar a linguagem do usuário, com palavras, frases e
conceitos familiares para ele, ao invés de termos específicos de
sistemas. Seguir convenções do mundo real, fazendo com que a
informação apareça em uma ordem lógica e natural.
3
Controle do usuário e liberdade
•
Usuários freqüentemente escolhem as funções do sistema por engano e
então necessitam de "uma saída de emergência” claramente definida
para sair do estado não desejado sem ter que percorrer um longo
diálogo, ou seja, é necessário suporte a undo e redo.
4
Consistência e padrões
•
Usuários não precisam adivinhar que diferentes situações, palavras ou
ações representando a mesma coisa. A interface deve ter convenções de
plataforma computacional.
5
Prevenção de erros
•
Melhor que uma boa mensagem de erro é um design cuidadoso o qual
previne o erro antes dele acontecer.
6
Reconhecimento ao invés de relembrança
35
•
Tornar objetos, ações, opções visíveis e coerentes. O usuário não deve
ter que lembrar informações de uma parte do diálogo para outra.
Instruções para o uso do sistema devem estar visíveis ou facilmente
recuperáveis quando necessário.
7
Flexibilidade e eficiência de uso
•
Usuários novatos se tornam peritos com o uso. Prover aceleradores de
forma a aumentar a velocidade da interação. Permitir aos usuários
experientes “cortar caminho” em ações freqüentes.
8
Estética e design minimalista
•
Diálogos não devem conter informações irrelevantes ou raramente
necessárias. Qualquer unidade extra de informação em um diálogo irá
competir com unidades relevantes e diminui sua visibilidade relativa.
9
Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e corrigir erros
•
Mensagens de erro devem ser expressas em linguagem natural (sem
códigos), indicando precisamente o problema e construtivamente
sugerindo uma solução.
10
Help e documentação
•
Embora seja melhor um sistema possa ser usado sem documentação, é
necessário fornecer help e documentação. Essas informações devem ser
fáceis de encontrar, focalizadas na tarefa do usuário e não muito
extensas.
4.2.1 Exemplos de problemas encontrados na avaliação
heurística
•
Exemplo 1:
O software Winzip em uma versão gratuita (não registrada) tem uma
tela de abertura onde os botões aparecem em uma ordem aleatória a
cada execução. Arbitrariamente os botões I Agree e Quit aparecem em
ordem trocada, levando o usuário ao erro.
As heurísticas não respeitadas são: consistência de padrões e
prevenção de erros. (Baranauskas, 2003).
36
•
Exemplo 2:
O software Microsoft Word possui no canto inferior esquerdo da tela, 5
botões que servem para selecionar o modo de exibição do texto:
normal, layout da web, layout de impressão, estrutura de tópicos e
layout de leitura. Por meio desses botões, o usuário pode alterar o
modo de exibição de seu documento. Mas quando o modo de layout
de leitura é selecionado, os botões de modo de alteração
desaparecem, e o usuário fica sem saber como voltar ao modo de
exibição anterior. O retorno pode ser feito indo até o menu Exibir e
escolhendo outro modo de exibição. Heurística não respeitada é:
Reconhecimento ao invés de lembrança.
Figura 3 – Tela do editor de textos Microsoft Word – botões modo
exibição.
Figura 4 – Tela do editor de textos Microsoft Word 2003, modo layout de
leitura.
37
•
No
Exemplo 3:
site
da
Faculdade
de
Jaguariúna
-
www.faj.br,
link:
www.faj.br/cursos/graduacao.php, Parte com cursos de graduação
oferecidos pela instituição. No topo do site há um ícone de uma lua
referenciando home, muitos usuários não sabem que este ícone
significa página inicial, acabam fechando a tela, abrindo nova janela
ou utilizando botões do navegador. Heurística não respeitada é:
Compatibilidade do sistema com o Mundo Real.
Figura 5 – Tela do site da FAJ, link: www.faj.br/cursos/graduacao.php
38
5. APLICANDO A AVALIAÇÃO HEURÍSTICA NO ESTUDO DE
CASO
5.1
Visão Geral do Sistema a ser avaliado
O sistema escolhido para ser avaliado foi o site da Faculdade de Jaguariúna –
www.faj.br.
O site surgiu em 2003 quando a faculdade se desmembrou da antiga instituição
mantenedora “Instituto Anhanguera Educacional” e passou a ser “Instituto Educacional
Jaguary”, teve-se a necessidade de divulgação aos alunos e comunidade acadêmica
sobre seus produtos e serviços e manter alunos interados com a faculdade. A própria
Faculdade mantém o site e existem alguns patrocinadores como: Ibmec Tecnologia
Educacional, Faculdade Policamp, Texas A&M University e University of Zurich.
Quando o site surgiu, quem desenvolvia e atualizava era a equipe de informática,
atualmente, o site é desenvolvido pela equipe de marketing da FAJ (um desenvolvedor,
analista de marketing e um diretor de marketing) juntamente com a equipe de imprensa.
As notícias são atualizadas diariamente, a equipe de marketing faz o trabalho de
pesquisa e imprensa divulga, mas há a aprovação da direção para novos conteúdos,
existe uma política de divulgação, todo conteúdo é selecionado cuidadosamente e
previamente aprovado tanto pela direção de marketing, quanto pela direção da
instituição.
O público alvo do site são os alunos e professores da unidade e também outros
usuários que desejam integrar-se ou mesmo informar-se sobre a faculdade.
5.2
Funcionalidades do Sistema
O site possui uma parte informativa, com a função de informar sobre toda infraestrutura da unidade, cursos oferecidos, disciplinas dos cursos, noticias e uma área com
serviços prestados pelo site, com a função de orientar na parte educacional, onde
podemos encontrar: material didático, notas, freqüência, acervo da biblioteca, outros
serviços como agenda, bolsa de estudo, banco de currículos, emails dos coordenadores,
guia acadêmico, fale conosco e também há uma parte destinada ao vestibular e aos
projetos sociais. Através desses serviços, os alunos podem ter interação com os
assuntos que ocorrem na instituição.
39
Com o site, a faculdade procura melhorar o desempenho das aulas, oferecendo a
oportunidade aos professores de disponibilizar os conteúdos com antecedência onde os
alunos podem se preparar melhor para as aulas.
Até o primeiro semestre de 2006 para disponibilizar materiais era utilizado o
sistema Nou-Rau os documentos eram disponibilizados de forma mais lenta e difícil,
necessitava de uma prévia atualização pela equipe de informática antes da
disponibilização dos conteúdos, atualmente é mais dinâmico, os professores tem seu
login e senha para acesso ao novo sistema, o Protheus, onde ele mesmo lança faltas,
notas e conteúdos (sem aprovação da secretaria ou coordenação) lança diretamente
sem a necessidade de atualização dos arquivos enviados por outros integrantes da FAJ.
O site tem uma boa aceitação, possui cores de fonte e background agradáveis,
serviços úteis, como disponibilidade de material didático e agenda.
Figura 6 – Tela do site da FAJ, página inicial: www.faj.br
40
5.3
Avalição do Sistema
Foi observado livremente o site procurando possíveis problemas de usabilidade.
Quando detectado o problema, foi classificado com uma das dez heurísticas de Nielsen,
anotando o problema na tabela 3 e atribuído o grau de severidade (0 até 4) para este
problema. Posteriormente foi recomeçada novamente a busca até não encontrar mais
problemas de usabilidade.
5.3.1 Pré-Avaliação
A tarefa de avaliação requer um conhecimento sobre usabilidade, métodos de
avaliação de interface, para que este possa identificar a não conformidade da interface
com a lista de Heurísticas.
Nesta etapa, foi apresentado o sistema e a especificação do mesmo aos
avaliadores, para que pudessem entender melhor a disposição e interação do usuário
com o site e não considerando suas próprias perspectivas.
Devido os avaliadores não ser especialistas em análise de interface, foi necessária
a apresentação das técnicas de Avaliação Heurística, bem como a lista de heurísticas
utilizada como base para ser realizado a avaliação e o roteiro a ser executado nas
interfaces durante o processo de avaliação.
Para este trabalho foram utilizados 4 avaliadores, a tabela 3, apresentada abaixo
que foi entregue aos avaliadores apresenta o conjunto de heurísticas que resultaram de
uma análise de usabilidade desenvolvida por Nielsen (1993).
Tabela 3 - Lista de heurísticas utilizadas para avaliação (Nielsen, 1993).
1- Visibilidade do status Sistema precisa manter os usuários informados sobre o
do sistema
que
está
acontecendo,
fornecendo
um
feedback
apropriado, em um tempo razoável.
2-
Compatibilidade
do O sistema precisa falar a linguagem do usuário, com
sistema com o mundo palavras, frases e conceitos familiares para ele, ao invés
real
de termos específicos de sistemas. Seguir convenções do
mundo real, fazendo com que a informação apareça em
uma ordem lógica e natural.
3- Controle do usuário e Usuários freqüentemente escolhem as funções do sistema
41
liberdade
por engano e então necessitam de "uma saída de
emergência” claramente definida para sair do estado não
desejado sem ter que percorrer um longo diálogo, ou seja,
é necessário suporte a undo e redo.
4- Consistência e padrões
Usuários não precisam adivinhar que diferentes situações,
palavras ou ações representando a mesma coisa. A
interface
deve
ter
convenções
de
plataforma
computacional.
5- Prevenção de erros
Melhor que uma boa mensagem de erro é um design
cuidadoso o qual previne o erro antes dele acontecer.
6-
Reconhecimento
ao Tornar objetos, ações, opções visíveis e coerentes. O
invés de relembrança
usuário não deve ter que lembrar informações de uma
parte do diálogo para outra. Instruções para o uso do
sistema devem estar visíveis ou facilmente recuperáveis
quando necessário.
7-
Flexibilidade
e Usuários novatos se tornam peritos com o uso. Prover
eficiência de uso
aceleradores de forma a aumentar a velocidade da
interação. Permitir
aos
usuários
experientes
“cortar
caminho” em ações freqüentes.
8-
Estética
e
design Diálogos não devem conter informações irrelevantes ou
minimalista
raramente
necessárias.
Qualquer
unidade
extra
de
informação em um diálogo irá competir com unidades
relevantes e diminui sua visibilidade relativa.
9- Ajudar os usuários a Mensagens de erro devem ser expressas em linguagem
reconhecer, diagnosticar natural (sem códigos), indicando precisamente o problema
e corrigir erros
e construtivamente sugerindo uma solução.
10- Help e documentação
Embora seja melhor um sistema possa ser usado sem
documentação,
é
necessário
fornecer
help
e
documentação. Essas informações devem ser fáceis de
encontrar, focalizadas na tarefa do usuário e não muito
extensas.
42
5.3.2 Avaliação
A tabela 4, logo abaixo, foi o modelo entregue aos avaliadores para que estes
executassem as seções de inspeção de usabilidade da interface do site da FAJ.
Tabela 4 - Heurísticas de Nielsen – Sessão de Avaliação.
Heurística
Problema
Grau
Link da Página:
Assim que os avaliadores receberam as listas, eles foram orientados a percorrerem
todas as telas do site, fazendo uma análise geral de cada tela do site e uma análise mais
criteriosa das mesmas, seguindo as heurísticas da lista de usabilidade.
Os avaliadores gastaram o tempo médio de 2 a 3 horas, sendo que o tempo total
da avaliação durou entre 7 a 8 horas.
Nesta etapa de avaliação o responsável pelo projeto executou análises
quantitativas e qualitativas dos dados coletados na etapa da avaliação. Com base nos
ANEXOS (I, II, III e IV), ou seja, a lista individual que cada avaliador considerou após a
inspeção de usabilidade das telas do site em questão, foi gerada uma lista geral com
todos os problemas de usabilidade identificado nas interfaces do site da FAJ.
Tabela 5 – Lista geral dos problemas identificados na avaliação.
1. Visibilidade do status do
sistema
Ao efetuar o login no sistema o
usuário não recebe feedback
da operação do momento.
Links
43
Figura 7 – Problema 1 no site www.faj.br
Lentidão ao acessar a área de
notas e freqüências quando ha.
vários acessos simultâneos.
Figura 8 – Problema 2 no site www.faj.br
2. Compatibilidade do
sistema e o mundo real
No topo do site há um ícone de
uma lua referenciando home,
muitos usuários não sabem que
este ícone significa página
inicial.
Figura 9 – Problema 3 no site www.faj.br
3. Controle do usuário e
Liberdade
44
O link "Fale Conosco", sem
validação de campos (E-mail,
Telefone, Celular, RA).
Figura 10 – Problema 4 no site www.faj.br
Os campos "Nome, E-mail, UF,
Cidade" sem validação.
Figura 11 – Problema 5 no site www.faj.br
Página sem validação Questionário vestibular.
Figura 12 – Problema 6 no site www.faj.br
45
Em Ouvidoria, campos "Nome,
E-mail e RA" sem validação.
Figura 13 – Problema 7 no site www.faj.br
Ao abrir link Responsabilidade
Social, não se tem a opção
para voltar ao home, também
fica desabilitado botão voltar do
navegador, só fechando a tela
para voltar.
Figura 14 – Problema 8 no site www.faj.br
Em Proe, ao buscar currículos,
não há opção de voltar para o
site.
Figura 15 – Problema 9 no site www.faj.br
4. Consistência e padrões
46
Os links "Consultar" e
"Documentos" fazem
exatamente a mesma coisa
com informações redundantes.
Figura 16 – Problema 10 no site www.faj.br
Na área de inclusão de
Currículo, ao clicar em visualizar
(sem incluir nenhum) é exibida a
seguinte mensagem : "Cada
área de interesse gera um
currículo separadamente. Para
salvar, clique na área desejada
para salvar o respectivo
Currículo”.
Figura 17 – Problema 11 no site www.faj.br
No link Institucional – opção
Fale conosco se não digitar
campos a mensagem é enviada,
somente após envio é solicitado
preenchimento.
Figura 18 – Problema 12 no site www.faj.br
47
No link Ouvidoria se usuário
enviar mensagem de criticas ou
sugestões, mensagem enviada
com sucesso direcionado para
link de Contatos.
Figura 19 – Problema 13 no site www.faj.br
Ícones: e-mail para o professor,
datas específicas e programa de
disciplina não funcionam, user
não identifica que esses ícones
são somente legenda.
Figura 20 – Problema 14 no site www.faj.br
5. Prevenção de erros
No link para fazer inscrição online, figura da FAJ não
funciona.
Figura 21 – Problema 15 no site www.faj.br
48
Erros na exibição de usuários
na área de notas e freqüências,
pois, se um usuário acessar as
suas notas e se deslogar, ao
logar nesta mesma máquina,
nesta mesma sessão e tentar
visualizar as suas notas, será
exibido as notas do usuário
anterior. Quando este último
usuário se deslogar e voltar a
logar o primeiro usuário, ao
acessar os "Dados cadastrais"
será exibido os dados do
usuário anterior.
Figura 22 – Problema 16 no site www.faj.br
No menu Educação Continuada
-> Pós Graduação é possível
fazer o cadastro preenchendo
os campos obrigatórios
somente com um espaço, ou
seja, não há tratamento algum,
há campos como RG, CPF,
data de nascimento que são de
suma importância e seria
necessária a validação. O
campo opção de curso está
descrito como obrigatório e é
possível fazer o cadastro sem o
preenchimento desse campo.
Figura 23 – Problema 17 no site www.faj.br
Na tela principal, onde ficam
passando as noticias, existe o
evento SIMULADO do Exame
de Inglês - IELTS. Participe. Ao
clicar você é direcionado para a
página. e ao tentar retornar
para o site da FAJ, acontece
um erro de URL solicitada não
pode ser recuperada, pois o link
esta direcionado para
http://wwwfaj.br
Figura 24 – Problema 18 no site www.faj.br
49
Em Ouvidoria, se usuário não
digitar nada e clicar em enviar,
o sistema avisa que os campos
são obrigatórios, mas posterior
ao envio.
Figura 25 – Problema 19 no site www.faj.br
Na parte Proe – há uma figura
com um link que não tem
retorno algum, ao clicar nesta
figura gera-se erro 404 – “A
URL requisitada não foi
encontrada neste servidor”
Figura 26 – Problema 20 no site www.faj.br
Na opção alterar senha, não
existe nenhuma mensagem
explicativa sobre a quantidade
de caracteres necessários para
senha.
Figura 27 – Problema 21 no site www.faj.br
6. Reconhecimento ao
invés de lembrança
50
O link para "Sistemas
Distribuídos e Tópicos
Avançados em Computação"
não possui material para
donwload, se clicar no nome do
professor então encontraremos
os materiais.
Figura 28 – Problema 22 no site www.faj.br
Não existe link com nome home
ou página inicial, quando
estamos acessando outro link
na página não consigo voltar
para home, se não souber que
o logo da FAJ é o home preciso
usar botões de navegação do
navegador.
Figura 29 – Problema 23 no site www.faj.br
7. Flexibilidade e eficiência
de uso
Resultado de pesquisa exibido
em página de difícil
visualização e sem ordenação
alfabética.
Figura 30 – Problema 24 no site www.faj.br
51
Não permite consulta em uma
mesma sessão com mais de
um aluno
Figura 31 – Problema 25 no site www.faj.br
Não há nenhum sistema de
busca de informações do
próprio site.
Figura 32 – Problema 26 no site www.faj.br
No menu Educação Continuada
-> Pós Graduação -> Contato,
não há link no e-mail do
professor
Figura 33 – Problema 27 no site www.faj.br
52
No link de Pós-Graduação, o email dos coordenadores dos
cursos não há link.
Figura 34 – Problema 28 no site www.faj.br
Falta link para Teleduc direto
no home, sendo que o Teleduc
é um projeto ligado diretamente
aos alunos.
Figura 35 – Problema 29 no site www.faj.br
No Protheus, se ao aluno não
possui senha para acesso, não
há orientação de como
consegui-la (cadastro de e-mail
antecipado na secretaria).
Figura 37 – Problema 31 no site www.faj.br
User ao verificar gabarito do
vestibular, fica na dúvida sobre
qual a imagem, mensagem no
centro 2 figuras no lado.
53
No cadastro não precisa ter as
opções de campo como data do
vestibular, sendo que só existe
uma, nem de local de prova.
Poderia ser padronizado, pois
só existe uma opção.
No carregamento das páginas
demoradas, poderia ter um
ícone, ou barra de porcentagem
de carregamento, para que o
usuário saiba que terá que
esperar um momento.
Figura 38 – Problema 32 no site www.faj.br
http://portal.faj.br/htmlspor/w_ves_001.apw?valor=900000
>>Link não funcionando no momento, figura com link
indisponível.
Figura 39 – Problema 33 no site www.faj.br
8. Estética e design
minimalista
Link "Tesouraria" e "Secretaria"
sem funcionalidade.
Figura 40 – Problema 34 no site www.faj.br
54
Os links "Sala de Estudos,
Livros, Revistas e Consultas"
está abrindo apenas uma foto
sem funcionalidade alguma.
Figura 41 – Problema 35 no site www.faj.br
Links de ajuda e sobre sem
funcionalidades
Figura 42 – Problema 36 no site www.faj.br
No link de Pós-Graduação há
um link Agenda, esta agenda é
geral da faculdade, usuário
espera agenda relativa ao
curso.
Figura 43 – Problema 37 no site www.faj.br
55
Dentro do item Pós-Graduação
há um link Agenda se clicar em
Voltar não funciona.
Figura 44 – Problema 38 no site www.faj.br
Na página principal há uma foto
com link patrocinador Ibmec TE
que não funciona, a URL
bloqueada ou o link está
incorreto.
Figura 45 – Problema 39 no site www.faj.br
No link Banco de Currículos a
opção inserir/editar currículos
não funciona.
Figura 46 – Problema 40 no site www.faj.br
56
Ao clicar no link da FAJ, volta
para Introdução de consultas
aos cursos.
Figura 47 – Problema 41 no site www.faj.br
9. Auxiliar os usuários a
reconhecer, diagnosticar e
corrigir erros.
Quando ocorre erro de
digitação ou valores inválidos
no portal de notas, deveria ser
descrito o erro e não somente
acesso negado.
Figura 48 – Problema 42 no site www.faj.br
10. Help e documentação
57
O site da FAJ não possui
nenhum sistema de ajuda para
os usuários. Seria necessário
uma ajuda ou mapa do site.
Figura 49 – Problema 43 no site www.faj.br
5.3.3 Resultados da Avaliação
Com base na lista apresentada no tópico 6.2, observou-se que a avaliação
heurística é de fácil aplicação, rápida e facilita muito na inspeção da usabilidade de
softwares. Com o resultado da avaliação do site www.faj.br descobriram-se várias falhas
no design do software, como a falta de validação de campos com máscaras, outros
formulários só eram validados para preenchimento após a tentativa de envio errado dos
campos, links que apontam para lugares inexistentes ou errados, falta de opção de help
aos usuários, ícones que não seguem consistência e padrão, entre outros.
Enfim, o resultado do estudo de caso foi satisfatório, possibilitando ver na prática
o resultado de uma avaliação, e também tudo o que deve ser levado em consideração
quando se vai desenvolver uma tela de software. Colocar o software em prova durante o
seu desenvolvimento (inspeção de usabilidade de telas – interfaces) faz com que no final
tenha uma melhor performance dentro dos padrões de usabilidade esperado por um
software.
5.3.4 Sugestões de mudanças no software avaliado.
Após a avaliação foi possível identificar algumas sugestões de melhoria, essas
sugestões serão enviadas a equipe de marketing do site:
58
•
Parte da secretaria, onde os alunos pudessem fazer matrículas e
solicitar os requerimentos básicos mais utilizados, assim diminuiria
as filas, economizaria trabalho das secretárias e material de
escritório;
•
Parte financeira, onde alunos pudessem consultar parcelas pagas
ou em atrasos, imprimir segunda via de boleto bancário. No
sistema já existe um link tesouraria, porém não foi desenvolvida
ainda;
•
Melhor divulgação do espaço para sugestões, onde os alunos
teriam espaço para opinar sobre infra-estrutura, conteúdos das
aulas e inclusive sugestões para melhoria constante do site;
•
Inserir na página inicial um link direto com o Teleduc (ferramenta
de ensino ligado diretamente com alunos e professores da FAJ);
•
E melhorar problemas encontrados durante a avaliação heurística.
59
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a proliferação de microcomputadores e a diversidade de usuários que
interagem com sistemas computacionais, muitos ainda leigos em informática, surgiram
então os problemas de interação com os sistemas existentes, uma vez que muitos
destes foram desenvolvidos para usuários especialistas. Com isso, a indústria de
tecnologia e informática passou a se preocupar com as interfaces.
Existe uma infinidade de problemas que podemos encontrar nos softwares, mas
muitos deles estão ligados a sua interface. Com o constante aumento do problema da
usabilidade de interfaces, eficiência e facilidade de interação, características necessárias
em um sistema com qualidade e de fácil aceitação entre os usuários, foram
desenvolvidas algumas técnicas de avaliação de interface. Estas técnicas têm o objetivo
de identificar problemas de projeto voltados a interação humano-computador.
A técnica vista neste trabalho foi a Avaliação Heurística, é uma técnica focada na
tarefa do usuário e é realizada sem a presença do mesmo, esta técnica é baseada em
uma lista de heurísticas pré-definidas e realizadas por especialistas em interfaces, além
de ser de fácil aplicação, rápida e de baixo custo.
O estudo de caso possibilitou ver na prática a aplicação da avaliação de
usabilidade e seu resultado.
E constatou-se a eficiência desta técnica, sem a
necessidade do usuário e com pouco investimento, ela tem um retorno satisfatório, e não
foi diferente com o estudo de caso.
Foi apresentando falhas de usabilidade e outros problemas citados no tópico 6.3
que serão encaminhados aos desenvolvedores do site, onde serão revisto pelos
mesmos.
Com isso, posso concluir que o resultado deste trabalho foi satisfatório, pois
mostrou a importância de se adotar um projeto de design de interface e de usabilidade
da mesma e que softwares com fácil usabilidade e de boas interfaces proporcionam a
boa interação entre o usuário e a máquina. Mas o mais importante é que não é fácil
desenvolver um projeto de interface para cada sistema existe um projeto diferente, um
conjunto amplo de ações envolvendo vários agentes. Porém, seguindo um projeto
baseado em fatores como usuários que utilizarão o sistema, cenário que será aplicado,
tecnologia envolvida entre outros, atingi-se no final melhor resultado dos que não adotam
nenhum planejamento ou projeto de interface.
60
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT. Site de Associação Brasileira de Normas Técnicas. Disponível via URL em:
http://www.abnt.org.br/default.asp?resolucao=1024X768. Acesso em 17/05/2006.
AURÉLIO: “O minidicionário da língua portuguesa – Aurélio Buarque de Holanda
Ferreira”, Rio de Janeiro: Nova fronteira, 2001.
BARANAUSKAS, Maria Cecília C. “Design e Avaliação de Interfaces Humano Computador”. Campinas: Nied, 2003.
CÂMARA, D. Hélder. “Página em homenagem à Hélder Câmera”. Disponível via URL
em: http://www.domhelder.com.br/medit2.htm. Acesso em 02/11/06.
CYBIS, W. A. “Engenharia de Usabilidade: Uma abordagem ergonômica”. Universidade
Federal de Santa Catarina, Laboratório de Utilizabilidade de Informática, Maio de 2003.
Disponível via URL em: www.labiutil.inf.ufsc.br/hiperdocumento/conteudo.html. Acesso
em 15/10/2006.
FAJ. Site da Faculdade de Jaguariúna. Disponível via URL em: http://www.faj.br. Acesso
em 11/10/2006.
MAYHEW, DEBORAH J. “The Usability Engineering Lifecycle: a practitioner’s handbook
for user interface design”. San Diego. Academic Press, 1999.
MORAN, T, “He Command Language Grammars: A representation for the User Interface
of Interactive Computer Systems”. International Journal of Man-Machines Studies: CMU
E&S Library, 1981.
______. NEWELL., A., “The Psychology of Human-Computer Interaction”. Hillsdale, New
Jersey, 1983.
NIELSEN, J. “Projetando Websites: A Prática da Simplicidade”. Ed. Campus, 2000.
______. “Usability Engineering”. Boston, MA, Academic Press, 1993.
NIGEL, BERAN. “What is usability?”. S.n.t. 1991.
61
OLIVEIRA NETTO, Alvim Antônio de. “IHC – Interação Humano Computador –
Modelagem e Gerência de Interfaces com o Usuário”. Florianopolis: Visual Books, 2004.
PREECE, J. et al. “Human - Computer Interaction”. Nova Jersey: Addison – Weslwey,
1994.
PRESSMAN, R.S. “Software engineering: a practitioner’s approach”. 3. Ed. New York:
McGraw-Hill, 1992.
SIGCHI, ACM, “Curricula for Human-Computer Interaction”. Technical Report. Nova
York: ACM, 1992.
ZANCHETA, Fernando Augusto. “Requisitos de usabilidade para interfaces homemcomputador destinadas a usuários de chão de fábrica”. Fernando Augusto Zancheta.
São Paulo, 2004. 150 f. Tese (Mestrado em Engenharia de Computação) - Instituto de
Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT, São Paulo.
WALKER, J. “The art of human-computer interface design”. Massachusetts: AddisonWesley Publishing, 1990.
WIKPÉDIA. Site Enciclopédia Livre. “Usabilidade” http://pt.wikipedia.org/wiki/Usabilidade.
Acesso em 01/10/2006.
62
8. ANEXOS
As planilhas abaixo possuem o link da página com erro, porém as heurísticas
relatadas estão acima na lista de problema geral da tabela 5, onde é possível visualizar
os erros nas imagens do tópico 6.2.
ANEXO I
Usabilidade de Interface – Avaliação Heurística
Projeto: Site da Faculdade de Jaguariúna
Avaliador: Rodrigo Carraro
Data: 06/11/06
Heurística
Problema
7
Resultado de pesquisa exibido em
página de difícil visualização e sem
ordenação alfabética.
Link "Tesouraria" e "Secretaria" sem
funcionalidade
2
http://ni.faj.br/biblio/search.
php
2
O link "Fale Conosco", sem validação
de campos (E-mail, Telefone, Celular,
RA).
Link na página inicial do site com a
URL bloqueada ou o link está
incorreto.
O link "Contatos" está aparecendo a
seguinte mensagem ou enviar um email "A query falhou: Acesso negado
para o usuário
'milenaborges@localhost' ao banco
de dados 'vestibular'"
Os links "Sala de Estudos, Livros,
Revistas e Consultas" estão abrindo
apenas uma foto sem funcionalidade
alguma.
Os links "Consulta" e "Documentos"
fazem exatamente a mesma coisa
com informações redundantes.
O link para "Sistemas Distribuídos e
Tópicos Avançados em Computação"
não possui um professor responsável.
2
http://www.faj.br/
><Serviços Acadêmicos
>> Notas/Freqüências<<
Tesouraria - Secretaria
http://www.faj.br/site/guiaa
cademico.php#
Os links "Ajuda e Sobre" sem
funcionalidade.
Os campos "Nome, E-mail, UF,
Cidade" sem validação.
8
3
5
9
8
4
6
8
3.
Grau
Link da Página:
3
http://www.ibmecte.edu.br/
main.asp
3
http://www.faj.br/vestibular/
contato.php
2
http://www.faj.br/biblioteca/
biblioteca.htm
3
http://ni.faj.br/nourau/docu
ment/list.php
2
http://ni.faj.br/nourau/docu
ment/list.php?tid=30&stat=
a
2
http://ni.faj.br/nourau/docu
ment/list.php
http://www.vestibularunific
ado.com/contato.html
2
63
3
Página sem validação.
2
http://portal.faj.br/htmlspor/w_ves_000.apw
3
Página sem validação.
2
http://www.policamp.edu.br
/questionario2006/
3
Campos "Nome, E-mail e RA" sem
validação.
2
http://www.faj.br/ouvidoriaf
aj.php
8
Link em "http://www.faj.br/newsc.
php?id=100049%20&%20cat=02"
porem a página não existe.
Não permite consulta em uma mesma
sessão com mais de um aluno
2
http://www.cienciaparavida
.com.br/Evento.html
4
http://portal.faj.br/htmlspor/login.htm
Ao efetuar o login no sistema o
usuário não recebe feedback da
operação do momento.
Não oferece opção de ajuda ao
usuário
2
http://portal.faj.br/htmlspor/login.htm
3
http://www.faj.br
7
1
10
64
ANEXO II
Usabilidade de Interface – Avaliação Heurística
Projeto: Site da Faculdade de Jaguariúna
Avaliador: Wellington Duarte
Heurística
Problema
1
Lentidão ao acessar a área de notas
e freqüências quando ha. vários
acessos simultâneos.
Erros na exibição de usuários na área
de notas e freqüências, pois, se um
usuário acessar as suas notas e se
deslogar, ao logar nesta mesma
maquina, nesta mesma sessão e
tentar visualizar as suas notas, será
exibido as notas do usuário anterior.
Erros na exibição de usuários na área
de notas e freqüências, pois, se um
usuário acessar as suas notas e se
deslogar, ao logar nesta mesma
maquina, nesta mesma sessão e
tentar visualizar as suas notas, será
exibido as notas do usuário anterior.
Quando este ultimo usuário se
deslogar e voltar a logar o primeiro
usuário, ao acessar os "Dados
cadastrais" será exibidos os dados do
usuário anterior.
Não há nenhum sistema de busca de
informações do próprio site.
No menu Educação Continuada ->
Pós Graduação é possível fazer o
cadastro preenchendo os campos
obrigatórios somente com um espaço,
ou seja, não há tratamento algum, há
campos como RG, CPF, data de
nascimento que são de suma
importância e seriam necessária a
validação. O campo opção de curso
esta descrito como obrigatório e é
possível fazer o cadastro sem o
preenchimento desse campo.
No menu Educação Continuada ->
Pós Graduação -> Contato, não há
link no e-mail do professor
Na tela principal, onde ficam
passando as noticias, existe o evento
SIMULADO do Exame de Inglês IELTS. Participe. Ao clicar você é
direcionado para a página. e ao tentar
retornar para o site da FAJ, acontece
5
5
7
5
7
5
Data: 06/11/06
Grau
4
4
Link da Página:
http://www.faj.br/ >><
Serviços Acadêmicos >>
Notas/Freqüências
http://www.faj.br/>><
Serviços Acadêmicos >>
Notas/Freqüências
4
http://www.faj.br/>><
Serviços Acadêmicos >>
Notas/Freqüências
3
http://www.faj.br/
http://www.faj.br/posgradu
acao/inscricao.php
3
http://www.faj.br/posgradu
acao/contato.php
4
http://www.faj.br/simuladoi
ngles.php
65
4
um erro de URL solicitada não pode
ser recuperada, pois o link esta
direcionado para http://wwwfaj.br
Na área de inclusão de Currículo, ao
clicar em visualizar (sem incluir
nenhum) e exibido o\a seguinte
mensagem de "Ajuda" (Não e claro):
"Cada área de interesse gera um
currículo separadamente. Para salvar,
clique na área desejada para salvar o
respectivo Currículo”.
2
http://ni.faj.br/proe/curricul
o/login.php
66
ANEXO III
Usabilidade de Interface – Avaliação Heurística
Projeto: Site da Faculdade de Jaguariúna
Avaliador: Francieli Cristiani Pardinho
Data: 06/11/06
Heurística
Problema
6
Não existe link com nome home ou
página inicial, quando estamos
acessando outro link na página não
consigo voltar para home, se não
souber que o logo da FAJ é o home
preciso usar botões de navegação do
navegador.
No link Institucional – opção Fale
conosco não tem validação de
nenhum campo, mesmo digitando
campos errados a mensagem é
enviada com sucesso.
No topo do site há um ícone de uma
lua referenciando home, muitos
usuários não sabem que este ícone
significa página inicial.
No link de Pós-Graduação há um link
Agenda, esta agenda é geral da
faculdade, usuário espera agenda
relativa ao curso.
No link de Pós-Graduação, o e-mail
dos coordenadores dos cursos não há
link.
3
http://www.faj.br/biblioteca/
politica.php#topo
3
http://www.faj.br/site/guiaa
cademico.php#
3
http://www.faj.br/index.php
1
http://www.faj.br/agenda.p
hp
2
http://www.faj.br/posgradu
acao/redes/posredescoord
enador.php
Dentro do item Pós-Graduação há um
link Agenda se clicar em Voltar não
funciona.
Na página principal há uma foto com
link patrocinador Ibmec TE que não
funciona.
Os links "Ajuda e Sobre" sem
funcionalidade
No link Ouvidoria se usuário enviar
mensagem de criticas ou sugestões,
não tem aviso se a mensagem foi
enviada corretamente ou se tem erro
no envio.
Em Ouvidoria não há
formatação/validação dos campos é
aceito qualquer caractere e
quantidade ilimitada.
Em Ouvidoria, se usuário não digitar
nada e clicar em enviar, o sistema
avisa que os campos são
obrigatórios, mas posterior ao envio.
3
http://www.faj.br/agenda.p
hp
3
http://www.faj.br/index.php
>> Figura Ibmec TE<<
4
http://ni.faj.br/nourau/docu
ment/list.php
http://www.faj.br/ouvidoriaf
aj.php
4
2
8
7
8
8
8
4
4
5
Grau
3
Link da Página:
3
http://www.faj.br/ouvidoriaf
aj.php
4
http://www.faj.br/ouvidoriaf
aj.php
67
1
3
7
7
7
7
8
4
8
5
3
No link Notas/freqüência abre-se uma
janela para acessar Protheus, se o
usuário quiser voltar para página
inicial, não tem opção.
Ao abrir link Responsabilidade Social,
não se tem a opção para voltar ao
home, também fica desabilitado botão
voltar do navegador, só fechando a
tela para voltar.
Falta link para Teleduc direto no
home, sendo que o Teleduc é um
projeto ligado diretamente aos alunos.
Na consulta a material da biblioteca, o
resultado não está em ordem
alfabética.
A disponibilidade de arquivos no
Protheus, falta a data da
disponibilização.
2
http://portal.faj.br/htmlspor/login.htm
2
http://www.faj.br/responsa
bilidade_social/pagumsoci
al.htm
3
http://www.faj.br/index.php
2
http://ni.faj.br/biblio/search.
php
3
No Protheus, se ao aluno não possui
senha para acesso, não há orientação
de como consegui-la.
Também no Protheus, há dois links,
Tesouraria e Secretaria que não
funcionam.
4
Ícones: e-mail para o professor, datas
específicas e programa de disciplina
não funcionam, user não identifica
que esses ícones são somente
legenda.
No link Banco de Currículos a opção
inserir/editar currículos não funciona.
Na parte Proe – há uma figura com
um link que não tem retorno algum,
ao clicar nesta figura gera-se erro 404
– “A URL requisitada não foi
encontrada neste servidor”
Em Proe, ao buscar currículos, não
há opção de voltar para o site.
2
http://www.faj.br/>><
Serviços Acadêmicos >>
Notas/Freqüências –
Material de Apoio
http://www.faj.br/>><
Serviços Acadêmicos >>
Notas/Freqüências - Login
http://www.faj.br/
><Serviços Acadêmicos
>> Notas/Freqüências<<
Tesouraria - Secretaria
http://www.faj.br/>><
Serviços Acadêmicos >>
Notas/Freqüências –
Horários de aula
4
4
2
2
http://ni.faj.br/proe/curricul
o/home.php?
http://ni.faj.br/proe/curricul
o/login.php
http://ni.faj.br/proe/curricul
o/login.php
68
ANEXO IV
Usabilidade de Interface – Avaliação Heurística
Projeto: Site da Faculdade de Jaguariúna
Avaliador: Suelen Baldasso
Data: 06/11/06
Heurística
Problema
7
Se ao aluno não possui senha, não
existe nenhuma orientação de como
consegui-la (cadastro de email
antecipado na secretaria).
Falta de especificação que os itens
mostrados são somente como forma
de legenda.
4
http://www.faj.br/>><
Serviços Acadêmicos >>
Notas/Freqüências - Login
1
Na opção alterar senha, não existe
nenhuma
mensagem
explicativa
sobre a quantidade de caracteres
necessários para senha.
Em todas as páginas não temos
padronização nas letras (maiúsculas
e minúsculas).
Para inscrição do vestibular, são
aceitos qualquer tipo de dados.
Poderia ter verificação pelo menos do
e-mail do candidato.
O site da FAJ não possui nenhum
sistema de ajuda para os usuários.
Seria necessário uma ajuda ou mapa
do site.
No cadastro não precisa ter as
opções de campo como data do
vestibular, sendo que só existe uma,
nem de local de prova. Poderia ser
padronizado, pois só existe uma
opção.
Quando ocorre erro de digitação ou
valores inválidos no portal de notas,
deveria ser descrito o erro e não
somente acesso negado.
No carregamento das páginas
demoradas, poderia ter um ícone, ou
barra
de
porcentagem
de
carregamento, para que o usuário
saiba que terá que esperar um
momento.
Na
abertura
da
página,
as
informações que ficam no final da
página, estão muito juntas, não se
consegue diferenciar as informações
da apresentação com as informações
da descrição do curso.
3
http://www.faj.br/>><
Serviços Acadêmicos >>
Notas/Freqüências
–
Horários de aula
http://www.faj.br/>><
Serviços Acadêmicos >>
Notas/Freqüências
–
Alteração de senha.
http://portal.faj.br/htmls_po
r/w_wmenu.apw
4
5
4
7
10
7
9
7
8
Grau
1
Link da Página:
4
http://www.vestibularunific
ado.com/contato.html
4
http://www.faj.br/
1
http://portal.faj.br/htmlspor/w_ves_001.apw?valor
=900000
2
http://portal.faj.br/htmlspor/login.htm
1
http://www.faj.br/
2
http://www.faj.br/cursos/co
mp.php
69

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