Edição nº9
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REVISTACARGILL Chocolate com qualidade Cargill Empresa inaugura fábrica para atender o mercado industrial e avança na cadeia produtiva ANO 27 - DEZ. 2007 JAN. 2008 9 Crescimento sustentável 3 I entrevista 4 M Á Lars Grael: história de superação e garra R O mensagem Fórum internacional discute a saúde do planeta 6 S U responsabilidade social Soluções para os produtores de cafés especiais expertise com a palavra Cargill produz chocolate para a indústria consumo Conectividade é a estratégia directions Notícias Cargill destaques Gente eficiente personagens 9 10 14 16 19 Revista Cargill é uma publicação bimestral editada pelo Departamento de Assuntos Corporativos e dirigida aos funcionários, clientes e fornecedores da Cargill – Av. Morumbi, 8.234 – CEP 04703-002 – São Paulo – Tel.: (11) 5099-3311 – www.cargill.com.br – Direção Editorial: Afonso Champi – Coordenação Editorial e Jornalista Responsável: Lúcia Pinheiro (MTb 18.755) – Comitê Editorial: Ana Caiasso, Andrea Anjos, César Infante, Cristine Busato, Débora Sesti, Diógenes Silva, Gerson Beraldo, Lisandra Faria, Luciana Zaneti, Luciane Reis, Marcello Moreira, Neusa Duarte, Renata Holzer, Shirley Lobo, Sônia Matangrano, Tatiana Maranha, Vera Duarte, Valmir Tambelini e Vitor Ideriba – Colaboração: Gabriela Guerra – Projeto Gráfico: Oz Design – www.ozdesign.com.br - Editoração e Direção de Arte: Arco W Comunicação & Design – www.arcow.com.br – Elaboração de Conteúdo: Thear Editora – Edição de Textos: Anna Costa e Letícia Tavares – Reportagem: Fabiana Garbelotto, Renata de Salvi, Renata Rossi e Thais Corrêa – Foto Capa: Mariana de Oliveira, funcionária encarregada de garantia e controle de qualidade da unidade de Porto Ferreira (SP) - Fotógrafo: Ricardo Teles. A Revista Cargill não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em entrevistas. A N O 2 7 - N º - 9 D E Z . 2 0 0 7 / J A N . 2 0 0 8 Crescimento no mercado de aqüicultura 8 Para comentários ou sugestões sobre a Revista, envie seu e-mail para [email protected] ou telefone para (11) 5099-3220. Essas iniciativas, entre outras, são exemplos de como traduzimos nossas estratégias e princípios na perpetuação dos negócios. Boa leitura! Sérgio Rial Presidente 3 E D I S E R M E G A S N E Não menos importantes do que as ações que visam à construção de uma sociedade mais justa e humana são os esforços das diversas Unidades de Negócios da Cargill na busca incansável pela inovação e pela entrega de soluções sob medida aos nossos clientes. Nesse sentido, este final de ano marca a entrada da empresa no segmento de compounds (cobertura sabor chocolate) e chocolates para a indústria alimentícia. Com a nova linha de produção inaugurada na fábrica de Porto Ferreira (SP), a Cargill avança mais um degrau na cadeia produtiva e entrega aos nossos clientes compounds e chocolates já prontos para a indústria. Trata-se de uma novidade para o mercado brasileiro que segue uma receita já conhecida amplamente pelos clientes da Cargill na Europa e nos Estados Unidos. M As páginas desta edição também registram ações que demonstram o compromisso da Cargill com a qualidade de vida de suas equipes e a transformação das comunidades onde atua, como o Projeto Integrar – que abre as portas para profissionais com algum tipo de deficiência para que possam encontrar aqui uma oportunidade de desenvolvimento profissional. Também o projeto social Minha Casa merece menção especial ao visar ao bem-estar e à qualidade de vida dos funcionários da Seara, em Itapiranga (SC), promovendo facilidades no financiamento da casa própria – o sonho de cada um de nós. D O Evidenciamos bons exemplos disso nesta última edição do ano de 2007. Da história emocionante de superação e garra do velejador Lars Grael ao exemplo de um dos funcionários da Seara que venceu as limitações da deficiência auditiva e encontrou no trabalho a força para realizar seus sonhos. P Somos uma empresa global mas com características locais, consciente do nosso papel e de nossa responsabilidade na construção de um presente promissor para o desenvolvimento das futuras gerações. São várias ações que traduzem o compromisso com a ética, a integridade e a sustentabilidade. N T E Foto: Sérgio Zacchi É com grande honra que assino este primeiro editorial da Revista da Cargill, uma das mais importantes empresas do país e líder no agronegócio brasileiro. Em todo o mundo nossa empresa é comprometida em entregar soluções aos parceiros que servimos nos setores agrícola, alimentício e de gerenciamento de risco. Demonstra, ao longo dos anos, o equilíbrio necessário entre o crescimento dos negócios e o trabalho pela preservação do meio ambiente e pelo desenvolvimento das comunidades em que está presente. Foto: Divulgação A T S Ele é um ícone na valorização das diferenças e na arte de se reinventar. Conheça a história de Lars Grael, que diante da adversidade deu a volta por cima e provou que nada é impossível Garra, persistência, determinação e superação são qualidades presentes no dia-a-dia de qualquer atleta. Eles vão em busca de resultados e têm como objetivo melhorar a marca a cada treino. O velejador Lars Schmidt Grael, 43 anos, sabe muito bem o que é isso. Coleciona medalhas olímpicas e títulos de diversas competições ao redor do mundo. É reconhecido internacionalmente e foi considerado o melhor de sua categoria. Revista Cargill - Quais foram as primeiras mudanças depois do acidente? Lars - Depois do susto, eu me vi em dois caminhos. O primeiro era ficar me lamentando, fragilizado, e fugir da realidade. O outro era encarar a situação e assumir a minha nova condição. Na verdade, se eu tivesse pensado logo depois do acidente em tudo de bom que tinha, como a minha própria vida, esposa, filhos, família e as pessoas que sempre torceram por mim, não teria nem cogitado a primeira opção. É mais fácil ficar revoltado, e de fato é exatamente isso o que acontece no primeiro momento. Eu tinha um corpo que considerava escultural. Estava sempre bem preparado fisicamente e cuidava muito da alimentação. Corria todo fim de tarde, e adorava fazer isso. Quando aconteceu o acidente, não foi fácil aceitar meu novo corpo. Precisei entender que perdi um pedaço do meu corpo, mas não minha vida. Hoje, não tenho dúvidas de que sou uma pessoa de sorte. E N T R E V I Um campeão na vida E pôs todas essas qualidades à prova, a maior de sua vida, em 6 de setembro de 1998, na cidade de Vitória, Espírito Santo: sofreu um acidente enquanto aguardava o início de uma competição. Uma lancha atingiu seu veleiro e ele caiu no mar. A hélice cortou sua perna direita, na altura da coxa. O susto foi grande, tanto quanto a vontade de desistir, mas, como todo bom esportista, ele ultrapassou as barreiras e fez com que a experiência trouxesse novo rumo à vida. Pai de três filhos, Trine, Nicholas e Sofia, o velejador tornou-se exemplo para crianças, adultos e idosos de todo o mundo. Lars não pára nunca. Continua com a agenda cheia de compromissos dedicados ao esporte. Até 2006 era Secretário da Juventude, Esportes e Lazer do Estado de São Paulo e, entre 2001 e 2002, ocupou o cargo de Secretário Nacional de Esportes. Revista Cargill - O que fez para aceitar a sua nova condição? Lars - Não foi fácil aceitar que me tornara deficiente físico. No início, senti dificuldades de adaptação a várias coisas. Por exemplo, ainda considerava meu o espaço que antes era ocupado pela minha perna. E, quando alguém se sentava naquele espaço ao meu lado, minha reação era pular. Com o passar do tempo, também comecei a perceber que estava ficando com mais tronco e braços mais fortes por causa do uso das muletas. Eu conversava muito comigo mesmo e buscava lições de pessoas que viveram coisas semelhantes. Aos poucos, fui me aceitando e admirando quem enfrentou situações como a minha e superou os desafios. Depois, passei por outra fase: a transformação do meu próprio corpo. Acabei ganhando muito peso por ficar sem fazer exercícios durante algum tempo, algo Entre os seus feitos está o Projeto Grael – desenvolvido ao lado dos irmãos, Axel e Torben, e do também velejador Marcelo Ferreira –, em que a vela e a natação incentivam crianças carentes, com foco em educação, sociabilização e formação profissional. Como se não bastasse tanta atividade, teve tempo ainda para escrever o livro A Saga de um Campeão (Editora Gente), sobre a batalha diária para ser um vencedor. Entre um compromisso e outro, ele compartilha suas experiências e conta à Revista Cargill sua nova maneira de encarar a vida depois do acidente. 4 cia. Entretanto, basta olhar para pessoas que tiveram uma oportunidade: são heróis anônimos no país, exemplos de superação, eficiência e persistência. E podem mostrar tudo isso por meio do esporte ou por qualquer oportunidade dada, inclusive no mercado de trabalho. que nunca tinha acontecido antes. Aos poucos, fui retomando a atividade física. Ando muito de muleta, subo e desço escadas. Hoje, mantenho a forma com ginástica e continuo velejando. Revista Cargill - Qual foi a transformação notada a partir desse momento? Lars - As maiores transformações foram psicológicas. Como trabalhava em um esporte pouco reconhecido no Brasil, vivia em busca de resultados, me esforçava para me superar e atrair os olhares para o que fazia. Não percebia o valor das pequenas coisas, como a natureza – mesmo que o meu contato com ela fosse constante –, conversas jogadas fora com desconhecidos, e até mesmo o simples ato de navegar sem pensar na disputa em si, apenas por navegar mesmo, pelo prazer. Hoje em dia uma derrota não me deixa tão mal. Sem dúvida alguma, o meu sentimento pela vida mudou muito depois do acidente. Percebi que as pessoas me enxergam como um exemplo de determinação, garra, alguém que deu a volta por cima. Antes eu buscava ser útil para a sociedade através do esporte. Entretanto, hoje, acho que sou muito mais útil. Muita gente se espelha na minha história, e isso gera em mim responsabilidade e autoconfiança. Atualmente, tenho mais capacidade de reconhecer a felicidade. Sinto-me mais feliz hoje. “Pessoas com deficiência que tiveram oportunidade no esporte ou no mercado de trabalho são heróis anônimos. São exemplos de superação, persistência e eficiência” Revista Cargill - Experiências em outros países mostram que qualquer esporte pode ser um grande aliado na luta contra a violência e a favor da inclusão. Quais são os benefícios do esporte para um deficiente físico? Lars - Há poucos meses, assistimos aos feitos heróicos de brasileiros até então semi-anônimos, os atletas Para-Olímpicos. O Rio de Janeiro deu o exemplo ao promover pela primeira vez os Jogos Parapan-americanos concomitantemente com os Jogos Pan-americanos, e tivemos a oportunidade de perceber o quanto o esporte pode mudar a situação de um deficiente. Nas Olimpíadas anteriores, os nossos atletas também conquistaram medalhas, mas quase ninguém viu ou ficou sabendo. Hoje, temos mais informação sobre os feitos dessas pessoas. Entretanto, é preciso fazer mais, e o último Parapan pode ter sido o início de uma caminhada nesse sentido. Lideramos o quadro de medalhas. Foram 228, sendo 83 de ouro, 68 de prata e 77 de bronze. O segundo colocado foi o Canadá e o terceiro lugar ficou com os Estados Unidos. A delegação brasileira, composta por 231 atletas, conquistou medalhas nas dez modalidades do programa Parapan-americano e nossos heróis inauguram, talvez, outra agenda: a da transição do orgulho para a consagração nacional. Talvez com menos autoridades, menos público, menos mídia, mas não com menos brilho e mérito. Revista Cargill - Então velejar, hoje, é diferente? Lars - Sem dúvida, me traz um prazer sem igual. Acho que faço isso muito melhor atualmente porque faço com mais prazer e paixão. Antes eu ficava tão preocupado com os resultados das competições que tinha medo, e de certa forma isso me atrapalhava. Sem contar que vivia o apogeu do sucesso quando chegava ao Brasil com alguma medalha. Isso durava alguns meses, eu ficava eufórico e depois passava. Hoje sou abordado na rua e paro para conversar com a pessoa com prazer. E, quando velejo, aproveito cada momento. Observo a natureza, os pássaros, as nuvens no céu, presto atenção no horizonte, curto a brisa que bate no meu rosto. Por conta disso, acho que velejo melhor do que antes. Revista Cargill - Lidar com o preconceito é ainda um desafio no Brasil? Lars - Muita gente ainda tem dúvidas quanto à capacidade de um deficiente físico e o preconceito se traduz em rejeição e repulsa. A letra “d”, na palavra deficiência, me parece ser mais um preconceito da sociedade e, às vezes, da própria pessoa com deficiên5 O simpósio internacional One World, One Health reuniu governistas, acadêmicos, indústria e o terceiro setor para buscar soluções que preservem o meio ambiente, seres humanos e animais E ntre os dias 2 e 4 de outubro de 2007 especialistas dos mais diversos setores reuniram-se em Brasília (DF) para abordar um tema pouco comum, pelo menos aqui no Brasil: a relação entre a saúde dos seres humanos e animais silvestres e domésticos. O simpósio internacional One World, One Health – na tradução Um Mundo, Uma Saúde – foi promovido pela organização não-governamental norte-americana Wildlife Conservation Society (WCS), que atua na preservação da vida selvagem. “Nossa meta com esse encontro é buscar formas de trabalhar juntos. Queremos unir conhecimento para chegar a soluções que garantam a saúde de todos”, explica Willian Karesh, diretor mundial do programa veterinário da WCS. A expectativa é que outras empresas também se sintam motivadas a investir e, dessa forma, seja possível estimular as pesquisas em setores críticos como doenças emergentes e preservação da vida silvestre”, afirma Dave Harlan, diretor Global de Saúde Animal e Segurança Alimentar da Cargill. Essa é a quarta edição do encontro, que já foi realizado em Nova York (Estados Unidos), Pequim (China) e Bangcoc (Tailândia). Iniciativa pioneira no Brasil, o simpósio apresenta abordagem multidisciplinar para a saúde humana e para o meio ambiente. Segundo Karesh, vivemos no mesmo mundo, portanto temos de nos preocupar com a saúde de forma global, e não apenas local. Foi desse conceito que surgiu o nome: One World, One Health. Para fomentar pesquisas nessa área no Brasil, a WCS anunciou um fundo de investimento inicial de R$ 1,5 milhão. Essa quantia foi angariada por meio de empresas patrocinadoras, sendo a Cargill a principal delas. “Ser uma das colaboradoras é o primeiro passo. O evento traz uma abordagem diferente. “O Ministério da Agricultura identifica nesse tipo de trabalho, que envolve profissionais de áreas diferentes, uma oportunidade interessante de sinergia”, afirma Jorge Caetano R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L Pela sua saúde e a do planeta Os diversos painéis realizados durante o simpósio promoveram ampla discussão em torno dos temas propostos 6 mais. O tema, discutido por representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Chico Mendes e do Ibama, trouxe à tona questões como o impacto do desmatamento e alterações climáticas. Pontos estratégicos O Brasil é o terceiro produtor de carne de frango, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. É líder no ranking de exportações, segundo dados da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frango (Abef), que esteve presente no simpósio. A produção de carne bovina também é um item estratégico na pauta de exportações. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), a exportação do produto nos primeiros oito meses deste ano chegou próximo dos US$ 3 bilhões, o que corresponde a 20% a mais que no ano passado. Fotos: Divulgação Júnior, diretor de programa da Área Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Governo Federal. Já na área de alimentos, Dave Harlan apresentou o conceito do sistema de alimentação global. Segundo ele, o sistema global permite o equilíbrio na produção de alimentos porque é possível produzir nas melhores regiões, evitar produção sazonal e melhorar o valor investido por todas as partes, incluindo os consumidores finais. “Iniciativas como a da WCS nos ajudam a encontrar soluções para problemas que temos de enfrentar, como a saúde animal”, afirma. “Até pouco tempo atrás as empresas acreditavam que doenças eram questão apenas de segurança alimentar. Mas hoje não dá para pensar assim, é preciso utilizar o sistema global, em vez de se preocupar apenas com prevenção local, porque para as doenças não há fronteiras”, conclui. Dessa forma, um dos objetivos do One World, One Health é ampliar a discussão em setores como agricultura e meio ambiente, para levantar questões de impactos ambientais e da produção de alimentos sobre a saúde da fauna silvestre, além de risco de transmissão de doenças entre os animais silvestres, domésticos e seres humanos. Para debater idéias, o encontro contou com a presença de representantes dos Ministérios da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente, de organizações internacionais governamentais e não-governamentais, de cientistas das principais universidades brasileiras e a da indústria de produção de alimentos. O desafio proposto foi definir a saúde sob um novo olhar, levando em consideração impactos econômicos que doenças e alterações no meio ambiente podem ocasionar, e desenvolver formas de trabalhar em conjunto que vão proporcionar um mundo mais saudável para todos. Terreno fértil para novas idéias Da pauta do encontro constavam temas de grande preocupação como a febre aftosa, uma das maiores ameaças à exportação de carne bovina, e as doenças emergentes, em geral transmitidas por animais, como a gripe aviária, que, embora não esteja presente no Brasil, representa risco e deve ser monitorada. “As principais vias de transmissão do vírus da influenza aviária são as aves migratórias, o fluxo de mercadorias e o trânsito de pessoas pelos diversos países. No Brasil, há várias ações já tomadas pelo setor de defesa sanitária oficial e também pela iniciativa privada com o objetivo de diminuir o risco da doença”, explica Paulo Pelissaro, coordenador de Saúde Animal da Seara. Representantes dos Ministérios da Saúde e da Agricultura e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) conduziram as palestras. Iniciativa para preservar a vida selvagem Desde 1895 a WCS, com sede no zoológico do Bronx, em Nova York (EUA), De cima para baixo: Willian Karesh, da WCS, tem colaborado com a causa ambiental. O Juan Lubbroth, da FAO, e objetivo dessa organização não-governa- Dave Harlan, da Cargill mental é preservar a vida silvestre e áreas naturais no mundo todo. Com pesquisa científica, conservação internacional, educação ambiental e manejo do maior sistema de áreas naturais urbanas do planeta, a WCS tem como objetivo modificar as atitudes de pessoas com relação à natureza, para que percebam a possível interação sustentável tanto em escala local quanto em âmbito global. Seu trabalho abrange mais de 50 países e atinge milhões de pessoas. No Brasil, a WCS atua desde a década de 70 com projetos de conservação no Pantanal e na Amazônia. Nas questões ambientais foi abordada a medicina da conservação, um conceito sobre a saúde ecológica, referente a ecossistemas, populações humanas e de ani7 Fotos: Arquivo Arco W/PhotoXpert RF E X P E R T I S E Lavoura produtiva Mais produtividade, qualidade e lucro com os produtos e serviços da Mosaic oferecidos ao cafeicultor Marco Araujo* O mercado gourmet de cafés especiais cresce mundialmente a olhos vistos. No Brasil, as taxas são surpreendentes: aumento de 20% ao ano, contra os 5% do total do mercado de café. Essa demanda é impulsionada basicamente pela alta qualidade e diferenciação dos grãos, que despertam a atenção do consumidor. Para atender a esse novo nicho de mercado o cafeicultor precisa garantir maior produtividade, aumentar a qualidade e o tamanho dos grãos. Atenta ao movimento desse setor, a Mosaic Fertilizantes – empresa formada pela união entre a Cargill Crop Nutrition e a IMC Global, em 2004 – desenvolveu um programa nutricional para a cultura do café, que inclui produtos e serviços. produz e, conseqüentemente, melhor remuneração na comercialização. Entre os outros serviços oferecidos pela Mosaic aos produtores de café está a assistência técnica contínua, realizada pelos agrônomos da companhia. Eles visitam fazendas espalhadas por todo o país, avaliam as lavouras e desenvolvem soluções sob medida para a adubação. Além disso, estão disponíveis ferramentas como agricultura de precisão, não só para café, mas também para grãos e cana-de-açúcar. Nesse processo é criado um mapa de fertilidade das áreas a partir da análise de solos, tratando-se assim, de maneira pontual, as correções e as adubações, com as quantidades certas de fertilizantes e corretivos, e evitando faltas ou excessos, como no método tradicional. Essa consultoria oferece ao produtor maior rentabilidade e melhores condições de gerenciamento de sua lavoura. Faz parte desse programa o fertilizante natural K-Mag, que aumenta em até 40% a receita do cafeicultor. Extraído no Novo México, Estados Unidos, na maior jazida do mineral langbeinita do mundo, o K-Mag potencializa as safras fornecendo nutrientes que ajudam no desenvolvimento da planta, na melhora da qualidade da bebida e maior uniformidade dos grãos. O fertilizante é altamente solúvel e não agride o meio ambiente, características que resultaram na certificação como produto isento de contaminação química e adequado à agricultura orgânica. Na prática, o selo garante ao agricultor o controle de origem do café que O conhecimento da Mosaic na área de fertilizantes faz da companhia uma das líderes mundiais em adubação e nutrição das plantas. Pesquisas são realizadas pela empresa em diversos países, e o resultado está na alta qualidade de seus produtos e na tecnologia de ponta oferecida sob medida para cada tipo de cultura, sempre com o foco na rentabilidade do produtor. * Marco Araujo é gerente de Assuntos Agronômicos da Mosaic 8 Fotos: Divulgação O s oceanos já não são um celeiro inesgotável de alimentos. Muitos pesqueiros naturais atingiram o limite máximo de exploração. E, para garantir a presença de peixes e outros frutos do mar na mesa dos consumidores, a aqüicultura (também chamada aquacultura) está crescendo nos últimos anos. Os diferenciais competitivos da Cargill Nutrição Animal - Purina atraem clientes como Werner Jost, proprietário da Camanor, empresa produtora de camarões marinhos localizada no Rio Grande do Norte. Jost é suíço naturalizado brasileiro. Chegou ao Brasil em 1982 com a idéia de montar uma fazenda de camarão junto com outros quatro suíços residentes em São Paulo. Definida pelo cultivo controlado de organismos aquáticos, como peixes, camarões, moluscos, rãs, entre outras espécies, a aqüicultura se desenvolve com tanta velocidade que tem sido chamada de Revolução Azul, uma referência à alta produtividade de grãos nos anos 50 denominada Revolução Verde. A Revolução Azul começou na China e espalhou-se pelo mundo graças ao aumento do consumo de pescados. Em 1983, a idéia saiu do papel. “Não existia muita tecnologia nessa área e a produção em 1984 foi de 24 toneladas, número mantido no ano seguinte”, conta o criador. A empresa passou por momentos difíceis. Foram dez anos de prejuízos, hoje superados. Segundo o relatório O Estado Mundial da Pesca e da Aqüicultura 2006, divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a produção mundial de aqüicultura passou de 1 milhão de toneladas no início da década de 50 para 59,4 milhões de toneladas em 2004. A Camanor cresceu e, hoje, são três unidades e 650 funcionários. A companhia recebeu o selo de garantia do produto e tem suas instalações freqüentemente vistoriadas por auditores internacionais. Resultado: a conquista do exigente mercado externo. Seus camarões são apreciados nos Estados Unidos e na Europa. “Começamos a comprar ração da Purina nos anos 80 e nunca precisamos nos preocupar com as questões que envolvem a fabricação de ração, pois temos uma parceira de confiança cuidando disso para nós”, explica Jost. O Brasil é um dos países com maior potencial para desenvolver essa atividade, em razão de sua extensa costa litorânea e do grande volume de água doce. Entretanto, o contraste entre seu potencial e o atual nível de produção é acentuado. A Cargill Nutrição Animal - Purina contribui para o desenvolvimento da aqüicultura no país, produzindo alimentos para peixes e camarões desde 1995 e é líder 9 R V A L C O Parceria de qualidade A Hoje, a Purina é a única empresa de rações do país, nessa área, membro do Global Aquaculture Alliance, praticando ações para uma nutrição ambientalmente correta. Além disso, todas as fábricas são certificadas em BPF Avançado (Boas Práticas de Fabricação) e HACCP (Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle). “Entre junho de 2007 e maio de 2008, prevemos crescimento de 28% no negócio de aqüicultura da Cargill Nutrição Animal - Purina, uma verdadeira Revolução Azul”, comemora a gerente. P mundial e nacional no segmento. “Nossos programas são ajustados às necessidades de cada espécie. E aliamos a isso as metas produtivas das fazendas e os desafios ambientais do local de cultivo”, explica Vanice Waldige, gerente de Desenvolvimento de Negócios em Aqüicultura da empresa. A A atividade cresce em ritmo acelerado no mundo todo e faz da Cargill Nutrição Animal - Purina uma fornecedora de peso M Aqüicultura: a Revolução Azul A Crescimento acelerado: a criação controlada de frutos do mar já representa 43% de toda a produção de pescados no mundo C O N S U M O Do cacau ao chocolate Cargill inaugura nova unidade em Porto Ferreira (SP), lança chocolates industriais e compounds para o mercado brasileiro e avança um degrau na cadeia produtiva P Foto: Arquivo Arco W/PhotoXpert RF ara os amantes do chocolate, a Cargill tem uma boa notícia: está produzindo compounds e chocolates para indústria, em sua nova fábrica, em Porto Ferreira, cidade no interior de São Paulo. A novidade brasileira segue uma receita já conhecida pela Cargill na Europa e nos Estados Unidos, onde são produzidos os chocolates Fennema, OCG, Veliche, Peter’s e Wilbur. “Temos knowhow de mais de 100 anos no segmento de compounds e chocolates fora do país, o que nos credencia a oferecer um produto de qualidade comprovada no Brasil”, afirma Saskia Korink Romani, líder da Unidade de Negócio Cacau e Chocolate. De acordo com Saskia, um dos grandes diferenciais da Cargill está no controle das matérias-primas e no fornecimento dos derivados do cacau, como liquor, pó e manteiga de cacau. Todos esses produtos já são comercializados pela Unidade de Negócio no Brasil e, agora, serão utilizados para a produção de compounds e chocolates próprios. “Avançamos um degrau na cadeia e estamos oferecendo um produto com maior valor agregado ao mercado 10 11 O industrial”, ressalta Saskia. O desenvolvimento desse novo segmento é para a Cargill uma questão estratégica. Cacau é uma commodity e para crescer é preciso abrir novas frentes, criar oportunidades. E, nesse sentido, a empresa alia pioneirismo à inovação. “Somos a primeira indústria de derivados de cacau a entrar no mercado de compounds e chocolates”, adianta Saskia. U M Mercado aquecido O foco dos novos produtos é o mercado doméstico. Essa escolha é justificada pelo crescimento significativo do segmento de chocolates, de aproximadamente 12% no Brasil, em 2006, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). “Estima-se que os números de vendas em compounds possam ser ainda mais expressivos em razão do aumento do poder aquisitivo do seu público-alvo, as classes D e E”, analisa Gerson Crisci, gerente de Negócios Compound e Chocolate. C O N S Amostra do chocolate ainda líquido é retirada para análise Entre as vantagens competitivas da Cargill, destacam-se o trabalho de gestão de risco desenvolvido com exclusividade pela companhia e a conectividade com as demais Unidades de Negócios que também produzem ingredientes importantes no processo de fabricação dos compounds e chocolates, como aromas, açúcar e gordura. “Estamos em linha com a Intenção Estratégica 2015, buscando integração e oportunidades de negócio entre as áreas da Cargill”, lembra Gerson. Fotos: Arquivo Cargill/Ricardo Teles Linha de produção das barras de chocolate A assistência técnica oferecida aos clientes e as constantes pesquisas realizadas no Centro de Tecnologia Integrado, localizado em Mairinque (SP), permitem à Tanques para embarque do chocolate a granel A conectividade da fábrica A nova estrutura criada para a produção de compounds e chocolates em Porto Ferreira (SP) está localizada na fábrica da Unidade de Amidos e Adoçantes da Cargill. A escolha pelo local foi estratégica. “Estamos integrados a uma unidade fabril já existente, próximos a grandes clientes e em uma região produtora de açúcar. Isso tudo facilita a conectividade”, diz Gerson. Além das novas linhas de produção, a fábrica de Porto Ferreira possui um laboratório para análises e teste de qualidade dos produtos que estão sendo lançados. A capacidade fabril da nova estrutura é de 10 mil toneladas/ano, com possibilidades de expansão. Os novos produtos serão comercializados a granel, sacos, barras e baldes. 12 Cargill elevar constantemente a qualidade dos produtos e criar soluções inovadoras. Chocolate ou compounds? Também faz parte do foco de atuação da companhia nesse segmento o abastecimento de grandes indústrias que produzem seu próprio compound e chocolate. “Estamos oferecendo a esses clientes um produto completo e de alto valor agregado. Optando pelo chocolate industrial da Cargill, eles ganham mais espaço para novas estratégias de investimento”, acredita Eliana Ianez, gerente Comercial de Cacau. A diferença entre os dois produtos está na quantidade de ingredientes derivados de cacau utilizada no processo de fabricação. Para ser chamado de chocolate, o produto precisa conter no mínimo 25% de matéria-prima proveniente de cacau, como pó, liquor e manteiga. Já o compound não segue essa regra e pode ser produzido com porcentagem menor de ingredientes de cacau, e geralmente possui gordura vegetal em sua formulação. 13 Fotomontagem: Pepe Casals. Fotos - sorvete, chocolataria, biscoitos, confeitaria, balas e barras: Arquivo Cargill Veja aqui as diversas aplicações dos compounds e barras de chocolate da Cargill O jogo das conexões I O N Foto: Arquivo Cargill S Dave Rogers* “C onectividade” é um dos cinco temas-chave da Cargill declarados em sua jornada de Intenção Estratégica rumo ao ano de 2015. Mas o que realmente queremos dizer com conectividade? D I R E C T Penso que seja mais fácil ilustrar isso com uma imagem. Imaginem uma teia de aranha, e seus fios perfeitamente conectados. Há uma simetria, um alinhamento. Há também uma força oculta na totalidade das muitas fibras individuais naquela teia. A criação e união das muitas fibras que existem dentro da Cargill foi a intenção que nos levou a escolher a palavra “conectividade” como nosso tema estratégico. “Imaginem uma teia de aranha, e seus fios perfeitamente conectados” Para trazer à vida essas conexões, podemos começar com um exemplo macro: biocombustíveis. Essa nova plataforma foi estabelecida como parte de uma mudança estrutural na Intenção Estratégica 2015. A sua razão de ser tem a ver com “conectividade”. Essa plataforma visa a unir as sete Unidades de Negócios da Cargill que investem ativamente em biocombustíveis ou os negociam, para assegurar conexões de informações (dados brutos), gestão de riscos, melhores práticas tecnológicas e logística. Essas conexões não são apenas partilhadas, mas alavancadas – internamente entre as Unidades de Negócios e externamente com os clientes. A teia começou a ser tecida. Descemos, assim, um nível, para as Unidades de Negócios e suas funções. A nossa Plataforma de Negócios Grain and Oilseed Supply Chain atende muitos clientes de ração animal, prestando serviços de gestão de risco de preço e de logística ao redor do mundo. Já o nosso negócio de Nutrição Animal detém vastos conhecimentos e habilidades na arte de fornecer nutrição a animais. Ao unirmos esses dois grupos frente a um cliente de ração animal na América Central ou no Oriente Médio, teremos criado algo muito poderoso. Os clientes descobrirão quanto temos a oferecer em termos de maior abrangência, melhor atendimento e idéias valiosas. Eles reconhecem a vantagem dessa conectividade, oferecendo-nos seus negócios, que de outra forma não teríamos. Nossa nova equipe colaborativa de negociação de futuros mostranos como as conexões podem ser transformadas em poderosa alavanca. Ao reunir as operações futuras de 25 Unidades de Negócios junto a 20 bolsas mercantis em 50 localidades em que a Cargill atua, e canalizando todos esses negócios para um ponto central, criaremos algo muito atraente para um banco de investimentos. Isso resultará em consideráveis descontos em custos de operações e taxas de corretagem. Esse é apenas um exemplo da força da nossa rede, criada quando decidimos unir nossas conexões internas. 14 Sinto simpatia pelo novo funcionário. Entrar pela primeira vez nessa ampla e complexa organização que é a Cargill deve ser como tentar orientar-se em um labirinto. Sabe-se que a empresa conta com muitos profissionais diferentes, com toda sorte de conhecimentos e habilidades que seriam de grande valor para o novo funcionário. Contudo, como saber quem são e onde trabalham? Subestimamos o desafio que é navegar nesse labirinto – para novos funcionários e também para os veteranos. É muito importante ajudarmo-nos uns aos outros a encontrar e criar essas conexões; cada vez que isso ocorre, o potencial de extrairmos valor deixa a teoria e transforma-se em prática. conhecimento e mentes de milhares de profissionais ao redor do mundo. Quando conscientemente optamos por assim fazer e nos voltamos aos nossos muitos clientes, liberamos uma grande força que pode lhes oferecer um vasto manancial de idéias, habilidades e serviços. Conectividade é uma vantagem estratégica. Não é fácil de ser criada, mas quando realizada em todo o escopo e profundidade da Cargill dificilmente será alcançada pelos nossos concorrentes. Não é por acaso que escolhemos este tema para a nossa jornada da Intenção Estratégica 2015. Passamos a considerar todos os nossos processos da Cargill como mais uma forma de acionar nossas conexões naturais. Muitas grandes empresas afirmam que são globais. Poucas o são. O fato de ter um punhado de escritórios e fábricas em torno do mundo não torna a empresa global. Uma empresa não pode afirmar ser global se não criar uma ligação entre todos esses pontos. E não bastam conexões por telefone e e-mail. Ser global significa verdadeiramente conectar habilidades, * Dave Rogers é vice-presidente sênior A seção “Directions” traz artigos escritos pela Equipe de Liderança Mundial da Cargill dirigidos aos funcionários da companhia em todo o mundo. Esta seção é publicada bimestralmente na revista Cargill News International, com distribuição para todas as unidades da empresa, nos diversos países em que atua. 15 S D E S T A Q U E S aúde em primeiro lugar. Preocupada com a saúde de seus clientes e consumidores, a Cargill lançou em novembro a nova linha de óleos e gorduras vegetais Mazola Chef. O objetivo é proporcionar ainda mais qualidade de vida, com os novos produtos, que têm zero de gordura trans e a gordura saturada reduzida em 32%. Essa nova linha é aplicada em frituras, panificações e pipocas. P rodutos reconhecidos. A Cargill recebeu pela quinta vez consecutiva o prêmio Top of Five de melhor fornecedor nas categorias Azeites e Óleos Especiais, concedido pela Revista Supermercado Moderno. Em sua 35a edição, o prêmio foi decidido por meio de uma pesquisa de reconhecimento de marca, em que 1.447 supermercadistas do Brasil elegeram os 5 melhores fornecedores em 164 categorias de bens de consumo. A importância dessa premiação é a aceitação dos clientes varejistas, que representam também a preferência do consumidor. A Cargill conquistou o primeiro lugar nas 2 categorias, com índice de preferência de 34% de azeites e 35% de óleos especiais. A umento de produção. A Seara anunciou, no mês de setembro, investimentos na unidade de Sidrolândia (MS) e de Nuporanga (SP), que gerarão mais de 500 empregos em cada uma delas. A ampliação das unidades teve início no mesmo mês e a previsão é de que as obras estejam concluídas ainda no primeiro semestre de 2008. Com esse crescimento, a capacidade de abate de frangos da unidade de Sidrolândia aumentará em 26%, até setembro de 2008, e a de Nuporanga em 75%. E, para atender a essa nova demanda de consumo das granjas, a estrutura de produção de rações também será ampliada. N ovidade tecnológica. A Cargill traz para o Brasil a fabricação de BiOH polióis – substância feita de soja utilizada para produzir espumas de colchões, móveis e com aplicação automotiva. A intenção é atender os clientes da América Latina, e o local escolhido para produzi-lo foi a fábrica da Innovatti, subsidiária da Cargill no ramo de óleos industriais e lubrificantes, em Mairinque (SP). Os BiOH polióis ajudam os fabricantes de poliuretano flexível a amenizar os impactos ambientais, com a redução de 36% nas emissões de gases que provocam o aquecimento global. Com a novidade, o mercado latino sai ganhando – e a natureza agradece! P rodutos de Natal. As festas de fim de ano das famílias brasileiras ficarão ainda mais saborosas. A Seara dispõe de 17 diferentes kits de Natal, todos com os principais produtos para uma boa ceia, para as empresas presentearem seus funcionários e clientes. A inovação deste ano é a embalagem lata térmica (cooler), que pode ser usada em diversas ocasiões durante o ano para armazenar até 18 latas de refrigerante ou cerveja na temperatura certa. Já a Cargill traz o azeite Gallo Novo – Colheita de 2008. O produto é feito da primeira colheita de azeitonas, por isso o sabor é mais marcante, e estará nas prateleiras dos mercados por tempo limitado, do mês de dezembro até a Páscoa de 2008. Uma delícia de novidade! R esponsabilidade Ambiental. A Fundação Cargill, em parceria com a Organização para a Proteção Ambiental (OPA), lançou o livro Manejo Ambiental e Restauração de Áreas Degradadas, em setembro em Uberlândia (MG). Primeira publicação editada pela Fundação em papel reciclado, mostra a realidade ambiental no Brasil e técnicas de manejo elaboradas por renomados pesquisadores. O livro contribui para a conscientização da sociedade sobre os problemas que podem ser causados ao planeta devido à ausência da preocupação ambiental, apresentando, além das técnicas, cases com iniciativas de sucesso de empresas dos mais variados setores da economia. A experiência da Cargill no reaproveitamento de 100% dos resíduos de sua unidade de Compostagem, em Uberlândia (MG), é relatada no livro. 16 N ovo visual. Em novembro, a embalagem de todas as versões do óleo composto Maria aparece de cara nova nas prateleiras dos mercados (da esquerda para a direita, acompanhe a evolução da embalagem). Com o objetivo de rejuvenescer a marca, que existe desde 1942, as embalagens se tornaram mais atrativas. O logo foi aumentado. Há mais figuras, receitas mais elaboradas no verso e a imagem da mulher – ícone da marca – foi aproximada. Fotos: Arquivo Cargill C onsciência ambiental. Para manter o apoio aos programas de Meio Ambiente, 12 voluntários do Terminal Portuário do Guarujá (SP) da Cargill participaram do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, em 22 de setembro. O evento anual é organizado pela Prefeitura Municipal do Guarujá, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) e com apoio de diversas entidades. Esta foi a primeira vez em que a Cargill participou com voluntários e ajuda de custo. Os participantes coletaram lixo no Rio Pouca Saúde, localizado no Bairro Sítio Conceiçãozinha. Foram retiradas 3 toneladas de lixo e o material reciclável foi enviado para uma cooperativa da comunidade local. I ncentivo a projeto social. A Cargill Risk Management patrocinou a préestréia da peça Os Produtores, que arrecadou fundos para dois projetos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP). Um deles é o Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP), que presta assistência médica a 10 mil crianças da região, além de realizar oficinas socioeducativas; e o outro é o Residencial Israelita Albert Einstein, que abriga 150 idosos. O evento foi realizado em setembro, na casa de shows Tom Brasil, na zona sul da capital paulista. N ova campanha Liza. Para construir cumplicidade e maior intimidade com as chamadas “mães malabaristas”, que equilibram os afazeres de casa, o trabalho, o cuidado com os filhos e ainda arrumam tempo para se cuidar, a marca Liza está veiculando desde novembro a nova campanha de Óleos Especiais e Maionese, que tem como tema central Mulheres Surpreendentes. O objetivo é conquistar a confiança das mulheres que são mães e estão sempre na correria. E m busca da qualidade. À Convenção Bienal Nacional do McDonald’s Brasil, a Cargill compareceu com seu estande e mostrou a variedade dos seus ingredientes e produtos presentes nos 550 restaurantes McDonald’s. A Convenção 2007, de 5 a 9 de outubro na Costa do Sauípe (BA), contou com cerca de mil pessoas relacionadas ao McDonald’s, seus franqueados e seus fornecedores. O tema deste ano foi Padrão Ouro de Qualidade e foram reforçadas as estratégias para a manutenção da qualidade McDonald’s. A Cargill fornece para o Sistema McDonald’s gorduras para frituras; gorduras e farinha de trigo para pães, tortas, casquinhas, entre outros; glucose; maltodextrinas para molhos e ketchup; cacau em pó; óleos vegetais; xaropes para milkshakes; e coberturas para sobremesas. 17 C ompromisso com a infância. A Cargill assinou um pacto com o programa Na Mão Certa, que busca a erradicação da exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras. O projeto é uma iniciativa do Instituto WCF – Brasil. Em maio deste ano foi realizado o Primeiro Encontro Empresarial Na Mão Certa, que reuniu representantes de diversas empresas e expôs os sete compromissos assumidos por todos, entre os quais melhorar as condições de trabalho do caminhoneiro e estabelecer relações comerciais com fornecedores da cadeia de serviços de transporte que estejam compromissados com os princípios do pacto. I nclusão em expansão. O Programa Integrar, que oferece às pessoas com deficiência a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho, está chegando a outras unidades. Estima-se que até o fim do ano, 10 novos funcionários estejam atuando no Guarujá, 11 em Mairinque (ambas unidades em São Paulo) e 32 em Uberlândia (MG). O programa também será ampliado para Ilhéus (BA), Paranaguá (PR), Rio Verde (GO), Três Lagoas (MS) e Barreiras (BA). E as novidades não param por aí. No Escritório Central da empresa em São Paulo, pioneiro na implantação do programa, 37 pessoas participaram de um curso de língua brasileira de sinais (libras). Elas se formaram no fim de outubro. A implantação do programa no Escritório Central vem superando as expectativas das equipes da Cargill. Os ganhos em diversidade e integração são significativos e motivam ainda mais as áreas que receberam funcionários por meio dele. 18 O D N U M çante nutritivo, recebeu comprovação do Food and Drug Administration (FDA), órgão governamental dos Estados Unidos, de que não provoca cáries. De acordo com o FDA, a fermentação do isomaltulose não forma uma quantidade de bactérias orais suficiente para levar à perda do esmalte dos dentes e conseqüentes cáries. O produto da Cargill é um energético de fácil digestão e as aplicações incluem doces, confeitos, bebidas e gomas de mascar que não danificam os dentes. O produto proporciona uma onda prolongada de energia, trazendo grandes benefícios à saúde dos consumidores. A Cargill anunciou parceria com a produtora de amido de mandioca PT Budi Acid Jaya Tbk (PT BAJ), da Indonésia, para construção, financiamento e operação de digestores anaeróbicos nas duas fábricas de amido de mandioca da empresa, em Lampung, Ilha de Sumatra. Os digestores serão utilizados no recolhimento e conversão de efluentes da mandioca. O tratamento de efluentes deverá produzir 4.500 toneladas de gás metano ao ano, para a geração de energia elétrica para as plantas. A construção dos digestores deverá reduzir a emissão de gás de efeito estufa na atmosfera equivalente a 950 mil toneladas de dióxido de carbono, em dez anos. A tecnologia aplicada ao projeto será financiada pelo grupo de Financiamento Ambiental da Cargill e gerará créditos de carbono que poderão ser negociados no mercado global. L Globais classificou companhias no mundo todo a partir da avaliação com base em critérios como práticas e liderança, reputação da empresa, cultura e valores da liderança e desempenho no negócio. A Cargill ficou em terceiro lugar entre as cinco finalistas da América Latina. O estudo foi patrocinado pela Hewitt Associates, empresa global de serviços em recursos humanos, em parceria com o Grupo RBL, que se dedica a melhorar a qualidade da liderança de seus clientes e implantar uma agenda estratégica de RH, e a revista Fortune. Segundo o estudo, liderança enraizada na cultura organizacional é um dos pontos que diferem as melhores empresas globais das demais. O O estudo Melhores Empresas para Líderes E S onho da casa própria. O Minha Casa, projeto da Seara gerenciado pela área de Responsabilidade Social Externa da empresa, está a todo o vapor. Os contratos entre a Caixa Econômica Federal e os 105 funcionários selecionados serão assinados até o início de dezembro e o final da construção de todas as casas está previsto para dezembro de 2008, em Itapiranga (SC). Em média, serão construídas oito casas por mês. Os 48 metros quadrados destinados ao projeto já estão com a infra-estrutura quase finalizada (projeto pluvial e calçamento) e iniciada tubulação para a ETE – Estação de Tratamento de Esgoto. O Minha Casa é um projeto de cunho social que visa ao bem-estar e à qualidade de vida dos funcionários, promovendo facilidades no financiamento da casa própria, como a ida da Caixa Econômica Federal à Seara e a captação de recursos por parte da empresa para diminuir o custo final da obra para o funcionário. Foto: Arquivo Cargill Q A T S E D D oação para tribo indígena. Os cerca de 200 índios xavantes de Mato Grosso do Sul receberam da Cargill, no mês de outubro, 300 quilos de macarrão. O pedido veio da Fundação Nacional do Índio (Funai) e, em agradecimento à doação, os índios estiveram na Unidade de Farinhas da Cargill em Goiânia (GO) para fazer uma apresentação típica de dança. Na ocasião, alguns funcionários das áreas administrativas e de produção pararam para assistir à homenagem. O líder da tribo também enviou à Cargill uma carta de agradecimento endereçada à diretoria. O Xtend® isomaltulose da Cargill, ado- P Santarém PARÁ U E S A poio à cultura. A unidade da Cargill em Santarém apoiou a mais antiga manifestação popular da Amazônia, a festa do Sairé, realizada na Vila Alter-do-Chão, em Santarém (PA), em setembro. O evento, que reuniu mais de 100 mil pessoas, é marcado pela união do profano (lenda) e do religioso (crença local) e ocorre há cerca de 300 anos. O apoio da empresa demonstra seu incentivo às tradições culturais locais. “A diversidade enriquece, influencia o desenvolvimento de todos nós e sensibiliza. Eles mostram competência e engajamento”, explica Márcia Baena, gerente de Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos. O Coral Vozes do Silêncio, formado por dez funcionários com deficiência auditiva, é outra demonstração de superação e arte. Enquanto toca uma música, eles interpretam com a língua de sinais e com o teatro. As sensações são extravasadas por meio da expressão corporal. S Na companhia, trabalho com outros dois irmãos com deficiência auditiva, José, de 38 anos, e Francisco, de 55. Estou há mais de cinco anos na Seara. Entro de tarde e fico até de noite. Amo tudo o que faço. Sou casado há 19 anos e tenho dois filhos, a Beatriz, de 15 anos, e o Júnior, com 17. Adoro ficar com eles nos fins de semana e sentar na frente de casa para tomar o tereré (versão gelada do chimarrão). Agora me sinto completo. Pedro Nunes de Assis Filho, de 36 anos, processador de alimentos do setor de embalagens da área de termoprocessados, conta a sua experiência de vida, marcada pela superação. ” 19 O N A G E N Encontrei na Seara um ambiente propício, com outros deficientes auditivos, além de pessoas que entendiam um pouco de libras. Agora, somos 22 funcionários surdos que necessitam da língua de sinais e a empresa também oferece curso de libras aos colaboradores, o que facilitou – e muito – a nossa comunicação. Com esse emprego, consegui comprar um terreno e agora só falta construir a minha casa. S Tive muita dificuldade em conseguir trabalho nessa área. Nas obras nunca haviam intérpretes. Quando soube da vaga na Seara, pensei que não poderia entrar porque era surdo. Mas tive a boa surpresa de que seria aceito, apesar de minha deficiência. Fiquei muito feliz! Afinal, os outros trabalhos da cidade não me interessavam, não queria vender adesivos na rua. Para ingressar na carreira, eles passaram por processo seletivo e foram encaminhados aos setores que não têm equipamentos em movimento, como carrinhos, nem materiais cortantes, para não atrapalhá-los em sua comunicação. Placas de sinalização seguem as orientações do Ministério do Trabalho e avisam que naquele espaço há trabalhadores com deficiência. Coletes amarelos destacam-se em meio ao uniforme branco para avisar sobre os deficientes auditivos. Gestores e demais funcionários são treinados na língua brasileira dos sinais (libras). R Nasci em Glória de Dourados, Mato Grosso do Sul. Quando criança morava com meus pais. Somos em seis filhos, três ouvem e os outros são surdos. Minha infância foi muito pobre. Meu pai não tinha emprego fixo, trabalhava com o que aparecia: guarda, servente, jardineiro. Com seu falecimento, quando eu tinha 16 anos, passei a trabalhar com os meus irmãos. Aprendi a ser pedreiro. E T “ rinta e seis deficientes, 27 deles com deficiência auditiva. Esse é o número de funcionários contratados pela Seara, por meio do Programa Eficiente Novo Irmão, implantado em 2001, na fábrica em Dourados (MS). O compromisso da Seara com a inclusão de deficientes vai além, e atualmente existem 224 funcionários com algum tipo de deficiência sensorial, motora ou mental, distribuídos nas dez fábricas da área de Proteína Animal - Seara, em outros programas. P A inclusão é vivida no dia-a-dia com respeito e olhar agregador. Tudo isso com a ajuda de um programa para portadores de deficiências Pedro de Assis Filho O poder da diversidade ANÚNCIO
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